Objetivo
Introdução
Justificativa
Métodos
Conclusão
O quadríceps é composto pelos músculos vasto intermédio (VI), vasto lateral (VL),
vasto medial longo (VML), vasto medial oblíquo (VMO) e reto femoral (RF). O vasto
medial é dividido em duas porções, uma proximal denominada de vasto medial longo
(VML) e outra distal, o vasto medial obliquo (VMO). Essas porções apresentam
diferenças anatômicas, funcionais, histoquímicas e também no padrão de inervação(6).
Objetivo
Métodos
Avaliação da instabilidade femoro patelar
Avaliação do paciente com luxação recidivante da patela deve ser feita através da
história clínica detalhada, exame físico minucioso (estático e dinâmico) e exames
complementares.
A avaliação radiográfica deverá ser feita com incidências antero posterior com carga,
perfil a 30º e axial da patela a 45º, sendo estimada a altura patelar através do método
de Caton Deschamps e o tipo de patela segundo Wiberg. Contudo, a indicação cirúrgica
baseia-se somente nas queixas clínicas.
Concluem que o “ângulo do sulco” mais aberto pode influenciar negativamente nos
resultados obtidos, pois a contenção da patela é mais efetiva se o sulco é mais
pronunciado e a variação do “ângulo de congruência”, para casos normais, é grande e
as pequenas mudanças que possam ocorrer na incidência radiográfica ou nos graus de
flexão do joelho alteram sua medição (7).
Justificativa
Tratamento
O tratamento cirúrgico com mais de 100 técnicas diferentes descritas demonstra não
haver consenso em como abordar esta patologia. O alto índice de resultados
insatisfatórios, principalmente a longo prazo, e o grande potencial iatrogênico fazem
do tratamento conservador uma alternativa promissora.
Dos exercícios recomendados, o step está indicado nas fases intermediária e final da
reabilitação, pois simulam atividades funcionais e permitem a co-contração muscular,
resultando em maior e somente o trabalho de Cabral e Monteiro-Pedro (por Pulzatto e
col.) controlou a altura do step com o joelho flexionado a 75º, os autores avaliaram a
atividade elétrica dos músculos VMO, VLL e VLO nos exercícios de subida e descida,
tanto anterior quanto posterior em 18 indivíduos portadores de SDFP, os resultados
mostraram que o músculo VMO foi mais ativo que o VLO e o VLL em todos os
exercícios.
Essa mudança na atividade do VMO pode ser resultante de uma assimetria localizada
no músculo Quadríceps, Spencer e outros (por Felder et al) reportaram que são
necessários 20 á 30 ml de líquido para inibir o VMO enquanto 50 ou 60 ml de fluido
são necessários para inibir a atividade do VL. Esta assimetria resulta no arrastamento
lateral da rótula que é a causa comum da dor patelo-femura l(3).
Morrish e Woledge (por Grossi e col.), que também analisaram o músculo VMO no
ângulo de 20º de flexão do joelho em cadeia cinética aberta e, não encontraram
diferenças significativas na atividade destes músculos que foi praticamente sincrônica,
sugerindo uma atividade recíproca no controle patelar.
Além disso, segundo Boucher (por Grossi e col.), na angulação de 90º, as forças
compressivas são maximizadas e a força de cisalhamento é minimizada facilitando não
somente a atividade do músculo VMO, mas aumentando o contato articular e
favorecendo a nutrição articular (6).
Com isso, o tendão patelar será também tracionado juntamente com a patela,
aumentando a pressão contra o fêmur. Portanto, o alongamento da musculatura
posterior deverá trazer algum alívio. O encurtamento do quadríceps também acarreta
aumento da pressão femoropatelar e esta pressão será tanto maior quanto maior for o
encurtamento do músculo (2, 10).
Biofeedback (EMG)
O biofeedback (EMG) é usado para demonstrar o desbalanceamento muscular ao
paciente. A ênfase no tratamento está em melhorar o tempo de contração do VMO. O
treinamento muscular é relacionado com uma posição específica da perna, o ângulo da
junção e a velocidade, tipo e força da contração.
A meta do treinamento é adquirir uma nova capacidade motora que será incorporada
dentro das atividades funcionais. O treinamento específico habilita a uma mudança na
relação extensão/tensão entre o agonista (VMO) e o antagonista (VL). Durante o
treinamento o paciente pode usar um eletromiógrafo (EMG) portátil para ajudá-lo a
monitorar as contrações do VMO e do VL.
Ele é usado tanto situação clínica como parte do tratamento doméstico encorajado no
plano de tratamento patelo-femural. A medida que o controle do VMO melhora o
treinamento progride e inclui atividades funcionais tais como: subir escadas, andar,
atividades vocacionais e esportivas conseguidas sem dor (5).
O eletrodo deve ser posicionado sobre o ventre do músculo VMO numa inclinação de
55o,ou seja, aproximadamente 4 cm acima da borda súpero-medial da patela. Os
eletrodos serão fixados sobre a pele, previamente tricotomizada e realizada a limpeza
com álcool 70%, a fim de reduzir a impedância e eliminar eventuais interferências (6).
Conclusão
De acordo com a revisão descrita, concluímos que os exercícios mais indicados param
tratamento da instabilidade femoro-patelar são: Alongamento de isquitibiais,
gastrocnemios, quadríceps, retinacula lateral da patela. Exercícios de Step posterior a
45º, Step anterior a 75º, extensão isométrica de joelho a 90º.
Referências bibliográficas