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DESENVOLVIMENTO

Primeiros passos

O que ocorre no corpo do bebê quando começa a andar

Patrícia Cerqueira

Nenhuma criança anda por acaso. Caminhar é uma


conseqüência do aprimoramento das várias etapas do
desenvolvimento infantil no primeiro ano de vida,
provocado pelo amadurecimento do sistema neurológico.
Por isso, o aprendizado da marcha se dá aos poucos. "Em
geral, vai dos 9 aos 15 meses", explica Luiz Celso
Vilanova, professor de neurologia infantil da Unifesp. E,
possivelmente, só aos 3 anos seu filho vai dominar a
habilidade com galhardia e segurança. Entenda o que é
preciso acontecer no corpo do seu bebê para que comece a
andar.

Cabeça
Todo bebê só fica em pé se tem controle motor do corpo, ou seja, se cabeça,
tronco, abdome e pernas estão firmes. Quando o recém-nascido força a
cabeça para erguê-la, está começando esse amadurecimento.

Olhos
O bebê precisa ter a noção exata do que está ao seu redor. "Essa habilidade
ainda não está amadurecida porque, geralmente, a criança de 1 ano tem
hipermetropia e uma visão limitada, que dificulta a avaliação das
distâncias", explica o pediatra Albert Bousso.

Ouvidos
Quando o bebê começa a andar, a informação visual se une à auditiva no
cérebro e isso traz equilíbrio. "Dentro do ouvido fica o labirinto, que ajuda a
criança a ficar em pé porque
lhe dá noção espacial", diz Bousso.

Braços
Nos primeiros passos, eles ficam dobrados perto do corpo para ajudar no
equilíbrio. Conforme vai aprimorando a habilidade, o bebê consegue relaxar
e manter os braços na lateral do corpo.

Tronco
Quando o bebê fica sentado, endurece o corpo na tentativa de erguer-se.
Dessa forma, começa a controlar os músculos do tronco.

Pernas
As etapas anteriores (rastejar, engatinhar, erguer-se, ficar em pé e andar se
apoiando) aperfeiçoam a musculatura que segura articulações e ossos,
permitindo ao bebê movimentar as pernas ao mesmo tempo que mantém o
equilíbrio e a postura ereta.

Pés
Bebês têm um andar com jeitão de pato, com os pés abertos - para, de novo,
ajudar no equilíbrio. Toda criança deve aprender a caminhar descalça
porque os dedos dos pés se firmam no chão e criam curvatura.

A hora do parto

Aqui vai uma ajudinha para você visualizar como costumam ser as salas de
parto. Quem é quem e o que faz cada um nesses minutos tão especiais

Cristiane Rogerio

1- Circulante de sala
É um técnico de enfermagem que ajuda em qualquer procedimento que a
equipe precise fazer
2- Pai
Ele ocupa o lugar em que pode ficar qualquer acompanhante escolhido pela
paciente. Está lá para dar apoio e viver a emoção junto com a mãe do bebê
3- Grávida
Deitada na mesa cirúrgica, ela fica na posição do parto, com as pernas sobre
o apoio, à espera das orientações da equipe
4- Obstetra
Responsável pelo parto, é ele quem opera procedimentos principais
5- Obstetra-auxiliar
Fica ao lado do médico, dando toda a assistência necessária, como passar os
instrumentos e materiais cirúrgicos que estão na mesa auxiliar
6- Enfermeira obstétrica
Ela organiza e coordena a sala para que tudo esteja funcionando de forma
adequada. É quem apresenta o local e a equipe, acalma e orienta a paciente
(e o pai!) sobre todos os detalhes
7- Anestesista
Outro médico na sala, ele fica geralmente na cabeceira da paciente, pronto
para a analgesia (que é a medicação para modular a dor) ou para anestesiar a
paciente se necessário. É ele também quem monitora os sinais vitais da
gestante.
8- No berço aquecido de transporte, o bebê fica em uma temperatura
semelhante à do útero para que não estranhe o novo ambiente. É lá que
todos os primeiros cuidados ocorrem e há hospitais em que o berço fica em
uma sala separada
9- A régua de gases medicinais contém saídas de oxigênio e ar
comprimido, além do aspirador do líquido amniótico
10- À mão do anestesista, está o carro de anestesia, com todo o material
que ele possa precisar (dos medicamentos e anestésicos aos equipamentos
necessários para reanimação de urgência). Também contém o monitor
multiparâmetro que controla os sinais vitais da paciente, como a pressão
arterial, pulsação e temperatura
11- Pediatra
Com especialidade em neonatologia, é quem aguarda o bebê e realiza os
exames iniciais para verificar a saúde dele
12- Chamado de eletrocautério, o bisturi elétrico permite que o médico
corte e cauterize veias e artérias ao mesmo tempo, agilizando o parto e
diminuindo o risco de sangramento
13- Ao lado da mesa cirúrgica está o hamper, local em que é descartado o
material usado, como compressas sujas e pedaços de fios cirúrgicos usados

Se for preciso cesárea


Em caso de cirurgia, a gestante fica deitada na posição horizontal e, ao lado
dela, haverá duas braçadeiras para que apóie os braços. Na altura do peito
da gestante, será armado um arco para ser montada uma espécie de cortina,
formada com o lençol esterilizado. Isola o bebê de contaminações e impede
a visão da mãe. A equipe muda de lugar: fica um obstetra de cada lado da
paciente, e o pai e o anestesista permanecem atrás do campo, na altura dela.

Ilustração Glair Arruda / Agradecimento ao Hospital Santa Helena e


Hospital Albert Einstein
Fontes: Wladimir Taborda, coordenador de Ginecologia e Obstetrícia do
Hospital Albert Einstein; Priscila Navarro Riera Laranjeira, coordenadora
do Centro Obstétrico e Maternidade do Hospital Santa Helena

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