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Lição 1

A NOVA VIDA EM CRISTO

O que muda na vida de alguém que aceitou Jesus como seu Senhor e Salvador? O que
muda no relacionamento desta pessoa com Deus? Qual é o passo seguinte? O objetivo desta
lição é trazer a compreensão do que é a nova vida com Jesus, que diferença ela faz para cada um
de nós e o que Deus espera que façamos com este presente dado por ele.

1. O que é a nova vida em Cristo? (2 Coríntios 5.17)


Ao recebermos Jesus como nosso Senhor e Salvador, iniciamos uma nova vida nele.
Entregamos a Deus uma vida fracassada e cheia de frustrações, e recebemos dele uma vida de
comunhão restaurada com Deus. Passamos de um estado de morte espiritual (dominado pelo
sistema maligno do mundo) e renascemos na família de Deus. O Espírito Santo nos restaura e
passa a habitar dentro de nós.
Obviamente, os nossos problemas não desaparecem instantaneamente: A diferença é que
vivendo em Cristo teremos o fortalecimento e a orientação do Senhor para vencermos todas as
nossas dificuldades.

2. Como é a nova vida em Cristo? (João 10.10)


Diferente do que muitos dizem, a vida do cristão não é algo monótono. O fato não viver
entregue aos prazeres e paixões mundanos não significa que o cristão não se divirta ou tenha
alegria. Deus habita dentro do nascido de novo, preenche o seu ser e conduz a uma vida plena e
de realização. Mesmo diante das mais terríveis situações temos a certeza que Jesus está conosco
(Mateus 28.20) e que a boa, agradável e perfeita vontade de Deus está se cumprindo em nós.

3.Que cuidados devemos ter com nossa nova vida ? (1 Pedro 5.6-9)
Se há alguém que não está satisfeito com nossa nova vida, este alguém é o inimigo de
Deus (e nosso!): o diabo. Ele tentará de várias formas lhe afastar do Senhor. Seja por
circunstâncias adversas, pessoas lhe perseguindo, tentações sutis... Por isso devemos estar
sempre buscando a presença de Deus através da oração, e o fortalecimento constante da nossa fé
através do estudo regular e sistemático da Bíblia, além de uma prática comprometida dos
princípios nela revelados por Deus.

4. O que mudou na minha relação com Deus? (Efésios 2.1-10; João 5.24)
Aparentemente, nada faz do renascido alguém diferente das outras. No entanto, no
mundo espiritual acontece uma grande transformação: O ser humano deixa de ser uma mera
criatura de Deus, escrava do pecado e condenada ao inferno para ser tornar um filho de Deus,
livre de todo o jugo e com garantia de vida eterna.

5. É mesmo necessário vir à igreja? (Hebreus 10.24,25)


Algumas das palavras mais usadas na Bíblia para se referir à Igreja (que não é um
edifício, mas cada cristão), são: corpo e irmãos. Corpo remonta à idéia de integração e unidade
celular na qual cada órgão é importante. A Bíblia também se refere a Jesus como o primogênito
entre muitos irmãos. Jesus disse que o que distinguiria seus discípulos das outras pessoas seria o
amor demonstrado pelos outros (João 13.35). Só na convivência da Igreja isto é possível.
Sabemos que no convívio entre irmãos nem todos são o que deveriam ser (há o joio e o trigo),
mesmo assim, é desejo de Deus que estejamos juntos em comunhão.

EXERCÍCIOS
1. Quais as principais mudanças que ocorreram em sua vida depois que você recebeu Jesus
como Salvador e Senhor?
2. Qual deve ser a reação do cristão às dificuldades. Por quê?
3. A vida do cristão é monótona? Por quê?
4. Qual a diferença entre conhecer e praticar a Palavra de Deus? Por que é necessário fazer
as duas coisas?
5. Leia a parábola do joio e do trigo (Mt 13.24-30 e Mt 13.36-43) e explique como ela se
aplica à Igreja.

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Lição 2
A BÍBLIA – PALAVRA DE DEUS

A Bíblia diz a verdade? Como ela chegou até nós? Ela sempre foi do modo como a
conhecemos hoje? Será que ela contém erros? Essas são perguntas comuns, feitas por pessoas
sinceras que precisam ser esclarecidas por Deus. Neste estudo compartilharemos alguns fatos
sobre o que é a Bíblia, suas origens, sua história, estrutura e o seu lugar em nossas vidas.

1. O que é a Bíblia? (2 Timóteo 3.16)


A Bíblia é a Palavra de Deus, toda ela é uma mensagem direta de Deus para cada ser
humano. Por ela vir da mente de Deus, é perfeita e inerrante.

PROVAS 40 ESCRITORES
 Arqueologia (Homens que registraram a verdade)
 História 1 AUTOR
 Fato da não (Deus que a inspirou)
contradição
 Profecias
 Ação do Espírito Conservada por Deus
Santo na vida através dos séculos.
dos seus (Lucas 16.17)
praticantes

2. Como a Bíblia chegou até nós? (Hebreus 4.12)


A Bíblia não foi escrita toda de uma vez: De 1400 a. C. até 100 d. C. (Cerca de 1500
anos) Deus contou com várias pessoas para transmitir sua Palavra. A maioria dessas pessoas
habitava a região do atual Oriente Médio, principalmente Israel. (Por isso, para uma real
compreensão da mensagem bíblica temos que considerar certas limitações históricas e culturais
que, no entanto, não lhe subtraem o valor.) Foram sendo escritos vários livros (O termo Bíblia
significa “coleção de livros”) que seguiram o seguinte caminho até chegarem a nós: O Velho
Testamento foi escrito em hebraico e aramaico e posteriormente traduzido para o grego, língua
em que também foi escrito o Novo Testamento. Posteriormente, foram traduzidos para o latim e
finalmente para as línguas nacionais européias com a Reforma Protestante. Apesar de todo esse
caminho, há documentos antiquíssimos (como os manuscritos do Mar Morto) que mostram que
a Bíblia não foi alterada.

3. Como é a Bíblia? (Salmos 119.50)


BÍBLIA – Coleção de 66 Livros
VELHO TESTAMENTO NOVO TESTAMENTO
39 Livros 27 livros
VELHO TESTAMENTO
Pentateuco Históricos Poéticos Profetas Maiores Profetas Menores
05 12 05 05 12
Gênesis Josué Jó Isaías Oséias
Êxodo Juízes Salmos Jeremias Joel
Levítico Rute Provérbios Lamentações Amós
Números 1 Samuel Eclesiastes Ezequiel Obadias
Deuteronômio 2 Samuel Cantares Daniel Jonas
1 Reis Miquéias
2 Reis Naum
1 Crônicas Habacuque
2 Crônicas Sofonias
Esdras Ageu
Neemias Zacarias
Ester Malaquias
NOVO TESTAMENTO
Evangelhos Histórico Cartas Paulinas Cartas Gerais Profético
04 01 13 08 01
Mateus Atos Romanos Hebreus Apocalipse
Marcos 1 Coríntios Tiago
Lucas 2 Coríntios 1 Pedro
João Gálatas 2 Pedro
Efésios 1 João
Filipenses 2 João
Colossenses 3 João
1 Tessalonicenses Judas
2 Tessalonicenses
1 Timóteo
2 Timóteo
Tito
Filemon

4. Como o cristão deve tratar a Bíblia? (Salmos 119.105)


Só na Bíblia encontramos a verdade acerca de Deus. De conhecer a sua Palavra e
praticá-la depende a nossa vida presente e eterna. Ela é nosso alimento espiritual. Mesmo que
muitas pessoas a questionem, devemos confiar no que Deus fala, e ele fala através da Bíblia.
Portanto, devemos chegar-nos a ele com humildade e reverência, com um coração disposto a
aprender a verdade de Deus e pô-la em prática; jamais com um sentimento de soberba ou para
provar nossas próprias opiniões.

EXERCÍCIOS

1. Há estudiosos que dizem que a Bíblia contém a Palavra de Deus, outros que ela se torna
a Palavra de Deus quando a lemos e ainda outros que afirmam ser ela a Palavra de
Deus. Qual é a sua opinião? Justifique biblicamente sua resposta.
2. Comente pelo menos três provas de que a Bíblia é verdadeira.
3. O que significa dizer que a Bíblia tem 40 escritores e um só autor?
4. Conte com suas palavras como a Bíblia chegou até nós.
5. Cite as principais divisões e subdivisões da Bíblia.
6. Por que não é bom usar a Bíblia para provar as próprias opiniões?

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Lição 3
QUEM É DEUS?
Um ditado comum diz que “religião e política” não se discutem. Apesar disso, todas as
pessoas têm o seu conceito de Deus e pautam suas atitudes segundo tal conceito. Mas afinal,
qual é a verdade acerca de Deus e onde encontrá-la? O que ele quer de cada um de nós? Como
servi-lo? O objetivo deste estudo é mostrar as verdades fundamentais sobre este tema tão
polêmico e importante.

1. Deus existe? (Hebreus 3.4)


Durante os séculos XIX e XX, partiu-se da premissa que nada que não pudesse ser
provado de acordo com os limitados critérios científicos deveria ser tido como falso e
questionável. Atualmente, há uma tendência em reconhecer que existem muitos fatos e
realidades que não se enquadram no reducionismo científico e nem por isso deixam de ser
verdade. Pode-se dizer que é mais difícil provar que Deus não existe do que provar que ele
existe. Podemos, superficialmente, enunciar algumas evidências acerca da existência de Deus:
1. Todo o que existe foi feito por alguém: Quem criou tudo?
2. A ordem do Universo – tudo segue regras e princípios claros. Quem os estabeleceu?
3. A criação animada – A vida, segundo a Biologia, só pode provir de uma vida pré-existente.
Quem é esta fonte primitiva de vida?
4. A consciência humana – Em todos os lugares da Terra, independentemente de cultura, o
homem tem um senso de estética, beleza, de bem e mal e da existência de Deus (ainda que
distorcido). Por quê?
5. Como explicar a vida e os milagres de Jesus?
No entanto, argumentos científicos e filosóficos são inúteis pois a melhor maneira de
conhecer a Deus é tendo um relacionamento pessoal com Ele (João 17.3; Hebreus 11.6).

2. Quem é Deus? (Êxodo 3.14,15)


Podemos conhecer a Deus de três formas: Através da criação, da revelação bíblica e de
Jesus Cristo. A beleza e simultânea complexidade e simplicidade da natureza revelam Deus a
todos os seres humanos (Romanos 1.18-21). Deus também se revela através de sua Palavra (2
Pedro 3.5) e de Jesus (João 17.3; Mateus 11.27), que é Deus que se fez homem (João 14.8,9 e
1.14).
Deus não é uma força, apesar de ter todo o poder; ele não é um ídolo (Isaías 37.19); Ele
é único (Isaías 43.10) e criador de todas as coisas (que não pode ser confundido com a natureza
que é mera obra de suas mãos). A Bíblia diz que ele é espírito (João 4.24), isto quer dizer que
ele é um ser pessoal (com consciência de si mesmo, vontade e sentimentos). Ainda que não
possamos defini-lo (Isaías 55.9), podemos descrevê-lo como Espírito eterno e imutável no qual
todas as coisas têm o seu início e finalidade (Colossenses 1.16,17).

3. Que tipo de pessoa Deus é? (Isaías 43.10-13)


Podemos encontrar na Palavra várias características (atributos) que descrevem que tipo
de pessoa Deus é. Os atributos de Deus podem ser classificados em naturais (inerentes a sua
relação com o Universo) e morais (inerentes à sua relação com os seres criados).
ATRIBUTOS NATURAIS
 Eternidade – Deus não está limitado a tempo ou espaço
 Soberania – Deus controla todas as coisas
 Onisciência – Deus conhece e sabe todas as coisas
 Onipresença – Deus está em todos os lugares
 Onipotência – Deus pode todas as coisas
 Auto-existência – Deus sempre existiu, não foi criado por ninguém
 Imutabilidade – Deus é o mesmo onde, hoje e sempre
 Infinidade – Deus transcende tudo o que existe, é infinito
ATRIBUTOS MORAIS
 Perfeição – Não há defeitos, falhas ou confusão em Deus
 Santidade – excelência moral, pureza e separação de Deus em relação à criação, que nos
faz percebê-lo como padrão absoluto de tudo.
 Justiça – retidão, probidade e eqüidade, fazer as coisas certas, da maneira certa e com as
razões certas.
 Amor – Senso infinito de auto-doação – Deus é amor (1 João 4.7,8).
 Misericórdia – bondade, favor (ainda que não merecido), cuidado para com os seres criados.
4. O que é a Trindade? (Mateus 28.19,20)
A Trindade é o conceito que diz respeito ao modo como Deus subsiste. Ele é um ser
pessoal que subsiste em três pessoas: O Pai (YHWH), o Filho (Jesus Cristo) e o Espírito Santo
que em conjunto constituem o único Deus. Mesmo tendo personalidades distintas, eles são
iguais e compartilham a mesma essência e estão simbioticamente direcionados aos mesmos
propósitos. Na sua estrutura, dizemos que o Filho é eternamente gerado do Pai (Salmos 2.7; Hb
1.5; 5.5) e o Espírito Santo procede do Pai e do Filho (João 15.26; 16.13,14). Portanto, há um
único Deus que se apresenta na forma de Trindade. Apesar das muitas polêmicas que existem
em redor do assunto, ela é uma doutrina que está por toda a Bíblia (Genesis 1.3; 1.26; Pv 8.22-
31, Jó 28.23-27; Êxodo 31.3, Números 11.25; Juízes 3.10; 2 Samuel 24.16, 1 Reis 19.5, 2 Reis
19.35; Joel 2.28, Isaías 32.15, Ezequiel 36.26,27, Lucas 1.35; João 5.19,20, 1 João 5.7), sendo
sua evidência mais comum a bênção apostólica (2 Cor 13.13). Os erros mais comuns, e que
devemos evitar, acerca da doutrina da Trindade são: Sibelianismos (afirma que há três
manifestações de uma só pessoa), swedenborgianismo (que afirma haver três pedaços de um
mesmo Deus), o triteísmo (que afirma que há três deuses) e o unitarismo (que afirma só ser
Deus, o Pai e rebaixam tanto a condição de Jesus como a do Espírito Santo).

5. O que Deus quer de cada um de nós? (Efésios 1.3 a 15)


Deus, em sua infinita soberania, conhece todos os atos e pensamentos humanos (isso é o
que denominamos presciência) e embora nos tenha dotado de livre-arbítrio, Ele nos criou para
vivermos em harmonia e comunhão eterna com ele. Embora o homem tenha pecado, e isto
tenha exigido o sacrifício de Jesus e trazido como conseqüência todos os males presentes no
mundo, o propósito de Deus permanece o mesmo: Isto é, que todo aquele que crer tenha uma
vida de comunhão com ele, desde o tempo presente até a eternidade.

EXERCÍCIOS
1. Cite três argumentos que atestam a existência de Deus.
2. Cite as três formas pelas quais Deus se revela.
3. Enumere cinco atributos de Deus.
4. Transcreva uma referência bíblica que prova a veracidade da Trindade.
5. Qual é o plano de Deus para cada ser humano?

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Lição 4
SALVAÇÃO
É correto o cristão dizer que é salvo? O que é a salvação? Que diferença faz para alguém ser
ou deixar de ser salvo? Que parte cabe a Deus na salvação? E a homem? Pode o homem salvar-
se por si mesmo? Que aspectos envolvem a salvação?

1. O que é salvação? (Efésios 2.1-10)


Deus ama o ser humano e o criou para uma vida de comunhão com ele e em sua presença. No
entanto, o homem pecou e separou-se de Deus – esta condição foi transmitida a toda a
humanidade (Romanos 3.23). Assim, estão todos os seres humanos, potencialmente, condenados
ao inferno. No entanto, desde a eternidade Deus nos elegeu e predestinou para a salvação
(Efésios 1.3-6). Podemos ver portanto, que a salvação parte de uma iniciativa soberana e
unilateral de Deus para salvar homem. Por isso, a salvação é pela graça, ou seja, é um favor não
merecido, um presente da parte de Deus para a humanidade. Ela se processa através do
sacrifício que Jesus Cristo fez, entregando-se na cruz em nosso lugar assumindo todas as nossas
mazelas e pecados presentes, passados e futuros (Isaías 53.6).
Apesar de a salvação partir de uma iniciativa soberana de Deus, o homem tem liberdade para
aceitá-la ou não. Isto é, mesmo que seja vontade de Deus que todos os homens se salvem (1
Timóteo 2.3-5), nem todos serão salvos porque escolherão a condenação. Ou seja, há um
aspecto que cabe ao homem na salvação que é o de crer ou não em Jesus Cristo (Efésios 2.8), já
que por si mesmo o homem não pode salvar-se (Efésios 2.9).

2. Como se processa a salvação?


Quando o ser humano entra em contanto com o Evangelho, o Espírito Santo passa atuar a
fim de convencê-lo (João 16.7-11). A partir daí ocorre o arrependimento e a fé pelo lado
humano e a regeneração por ação de Deus, a qual é evidenciada na conversão.
Paralelamente,ocorre também a justificação e inicia-se o processo de santificação, que
culminará na glorificação. Vejamos o significado de cada um destes termos importantes na
doutrina da salvação:
a) Arrependimento - O homem que não se arrependeu dos seus pecados permanece no mais
lastimável estado de separação de Deus, e está sujeito ao inferno (João 3.36). O desejo de Deus
é que cada um de nós, individualmente, se arrependa dos seus pecados e creia no Evangelho.
Isso é essencial para que tenhamos comunhão com Ele (Mateus 4.17). O verdadeiro
arrependimento consiste em sentir tão grande tristeza pelo pecado a ponto de abandoná-lo
diferentemente do remorso onde alguém se entristece momentaneamente e volta à pratica do
erro.
A confissão é o ato fundamental do verdadeiro arrependimento. O abandono do pecado
confesso é a atitude daquele que se arrependeu de forma verdadeira: A prova do verdadeiro
arrependimento é uma real mudança de atitude com relação a ele evidenciada na tristeza e ódio
ao pecado (Provérbios 28.13). Por nós mesmos somos incapazes de nos convertermos de
nossos erros. O Espírito Santo é quem nos convence a fim de que nos arrependamos e
recebamos o perdão gratuito que Jesus nos deu. Ao nos arrependermos e nos entregarmos a
Cristo de fato, passa a habitar dentro em nós o Espírito Santo de Deus que nos conduz a toda a
verdade. Ele efetua dentro de nós uma mudança radical de princípios e nos dirige a procurar
cumprir a vontade de Deus e agradá-lo (Atos 2.38). A natureza pecaminosa ainda está em nós,
portanto, estamos sujeitos a pecar. Se isto acontecer devemos confessar o nosso erro e
abandoná-lo. Veja I João 1.09 pois quando tentamos ocultar os nossos erros de Deus e dos
homens, a mão de Deus pesa sobre nós e o pecado passa a agir em nossas vidas como um
câncer: tudo começa a dar errado e passamos a sofrer muito, mesmo que usemos a máscara da
hipocrisia, Deus sonda o nosso coração (Salmos 32.3,4)..
b) Fé - Ter fé é mais que acreditar, é confiar plenamente nas promessas de Deus e estar seguro
de tudo o que Ele disse e prometeu se cumprirá ainda que a situação seja a mais adversa
possível, a tal ponto que não se hesite em nenhum momento em seguir aquilo que Ele diz
(Hebreus 11.01). É necessário que todos tenhamos fé (Hebreus 11.06) e esta se evidencia em
nossas ações (Tiago 2.17) A nossa salvação depende exclusivamente de reconhecermos o
sacrifício que Jesus fez na cruz e não de boas ações, ou seja, somos salvos por meio da fé que
depositamos em Jesus Cristo (Efésios 2.8,9). Além disso, para o nosso viver diário também é
preciso fé (Romanos 1.17). Podemos classificar a fé em natural (aquela possuída por todas as
pessoas e insuficiente para um relacionamento com Deus) e fé espiritual (que é a confiança em
Deus possuída por aqueles que tiveram uma experiência pessoal com ele e que cresce à medida
que há uma busca do conhecimento e prática da Palavra).

c) Regeneração - É a ação espiritual pela qual o Espírito de Deus atua em nosso Espírito
comunicando-lhe vida, nos arrancando do poder das trevas e nos fazendo nascer na família de
Deus (João 3.1-8; Tito 3.5; Colossenses 1.13). É importante lembrar que a regeneração não é
uma mudança de hábitos mas uma ação sobrenatural de Deus naqueles que crêem e se
arrependem. A regeneração é indispensável a todos os homens pois só assim eles podem ter uma
nova vida em Cristo (2 Coríntios 5.17). O meio que o Espírito usa para efetuar a regeneração é a
Palavra (1 Pedro 1.23, palavra=água) e o resultado é uma mudança radical na vida (lembrando
que ela é um ato e não um processo).

d) Conversão – o significado literal do terno é “mudança de direção”, e consiste na atitude do


pecador em abandonar o pecado e aproximar-se de Deus (Atos 3.26), é a evidência externa de
que Deus já operou no homem. Geralmente usada para descrever a experiência inicial com
Cristo, a conversão deve acontecer todas as vezes que o homem pecar.

e) Justificação – é o ato em que o Pai, como juiz, contemplando o sacrifício de Jesus, nos
declara justos (Romanos 8.23,24). A base para isso não está em nossas “qualidades” ou retidão,
tampouco se dá pelas obras da Lei (Romanos 3.20) mas vem, unicamente, da graça de Deus
(Romanos 3.24). O meio usado para a nossa justificação é a fé depositada em Cristo que
assumiu toda a culpa em nosso lugar. A justificação é um ato único que nos livra da culpa e da
condenação dos pecados passados e futuros e que resulta na nossa toda liberdade de
incriminação, na reconciliação com Deus e na certeza da glorificação futura e é evidenciada
pelas atitudes (Tiago 2.24).

f) Santificação – o termo “santo” significa “separado ou dedicado exclusivamente para Deus”.


Assim, a palavra santificação contempla, simultaneamente, o ato pelo qual Deus age em nós e
nos separa para si (2 Tessalonicenses), o processo pelo qual através da prática da palavra nos
afastamos do pecado e nos aproximamos do padrão moral em que a santidade de Deus é
refletida em nosso caráter (João 17.17; Gálatas 6.14, Romanos 12.1-3), e a sua consumação
quando da vinda de Cristo (Filipenses 3.10-15). É importante frisar que a santificação tem
tanto um aspecto divino (Deus separa) e também humano (nós nos dedicamos) e é
imprescindível para a salvação (Hebreus 12.14).

f) Glorificação – é o estágio final da salvação e diz respeito ao estado final dos crentes em
Cristo Jesus (Romanos 8.18,19; 1 Coríntios 2.9)

Exercícios
1. Por que os homens precisam ser salvos?
2. O que significa dizer que a salvação é pela graça?
3. Qual é a parte que cabe ao homem na salvação?
4. Podem alguém por seus próprios esforços salvar-se? Explique.
5. É correto o crente dizer que é salvo? Por que?
6. Dê sua definição de:
a) Arrependimento
b) Fé
c) Regeneração
d) Conversão
e) Justificação
f) Santificação
7. Pode alguém se regenerar? Por quê?
8. Qual a diferença entre arrependimento e remorso?
9. Quais os três significados do termo santificação?
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Lição 5
O VERDADEIRO CRISTÃO
Qual a diferença entre crente e evangélico? E protestante? E cristão? E porque os espíritas e
católicos também se denominam cristãos? Estas e outras perguntas são comuns na mente de
muitas pessoas. Existem verdadeiros e falsos cristãos. Nesse estudo veremos as características
de cada um a fim de podermos identificá-los e sobretudo, viver como um verdadeiro cristão.

1. O que é ser um verdadeiro cristão? (Atos 11.26; Mateus 7.21-23)


Apesar de muitos se dizerem cristãos, os verdadeiros são aqueles que crêem em Jesus e
seguem seus passos. Crer em Jesus implica na aceitação de algumas verdades sobre ele, como
segue:
 Seu nascimento de uma virgem (Mateus 1.18)
 Sua divindade e simultânea humanidade (Fp 2.5-11)
 Seu sacrifício eterno como único e suficiente para nossa salvação (Hebreus 9.14,15 e
Efésios 2.8-10).
Há muitos que afirmam ser cristãos e não aceitam estas verdades fundamentais, o que torna
este cristão, no mínimo, questionável. Além disso, seguir ao Senhor implica em renunciar às
próprias inclinações e desejos a fim de glorificar a Deus com a própria vida (Lucas 9.23 e
Mateus 7.21-23)

2. Quais as características do verdadeiro cristão? (Mateus 7.20; João 15.1-6)


O cristão verdadeiro tem a vida transformada por Cristo e o Espírito Santo é quem o guia.
Ele deixa de ser servo do diabo e dos desejos e passa a exaltar a Deus em seu modo de viver.
Não devemos julgar os outros (Rm 14.10) mas podemos perceber na vida do verdadeiro cristão
a evidência do fruto do Espírito e a ausência das obras da carne (Gálatas 5.16-26), que é a maior
evidência de quem é realmente cristão nascido de novo. Assim sendo, mesmo que alguém opere
milagres em nossa frente, a comunhão de tal indivíduo com Deus é duvidosa se não apresenta
estas características.

3. Quais as características do falso cristão? (Judas 3-23)


Assim como o fruto do Espírito identifica o verdadeiro cristão, a Palavra também nos
mostra formas de identificar os falsos cristãos. É muito importante estarmos atentos a isto, pois
os falsos cristãos agem dentro da Igreja destruindo a fé de alguns (Atos 20.28-32) e afastando
muitos do Senhor. Cuidados com pessoas com as seguintes características:
 Convertem a graça em dissolução (v4) – usam a graça de Deus como pretexto para orgias,
pecado e zombaria.
 Negam a Deus e a Cristo (v5)
 Prostituem-se (v8,19) – isso inclui qualquer prática sexual fora do casamento.
 São insubmissos (v8) – não respeitam lideranças ou autoridades
 Falam mal das autoridades e rebelam-se (v9,19)
 Pecam voluntariamente (v10) – sabem que estão pecando e não se incomodam
 São cheios de si (v12)
 São encrenqueiros (v13)
 Murmuradores (v16)
 Cheios de cobiça (v16)
 Arrogantes (v16)
 Escarnecedores (v17) – alegram-se em zombar dos outros

4. O que determina o estilo de vida do verdadeiro cristão? (2 Coríntios 3.3,4)


A vida de um cristão é norteada por dois princípios básicos. O primeiro é a Palavra de Deus
(Mateus 7.24-27) e o segundo é o amor ao Senhor e aos outros (Lucas 10.27, Mateus 7.12). O
verdadeiro cristão tem consciência de que existe para glorificar a Deus (Efésios 1.6) e por isso
não se embaraça com coisas terrenas a fim de satisfazer ao Senhor (2 Timóteo 2.4-6). Ele está
disposto a entregar a própria vida por amor do Senhor (Apocalipse 2.10). Sua mente está nos
céus (Cl 3.1-3) e seus pensamentos ocupados com as coisas do Senhor (Fp 4.8) e suas atitudes
são um testemunho da fé em Cristo (2 Tim 4.12,13 e 2 Cor 3.18)

Exercícios
1. Quais as principais verdades que acreditam aqueles que crêem em Jesus?
2. O que é seguir a Jesus?
3. De acordo com Gl 5.16-25, enumere os aspectos do fruto do Espírito.
4. O fato de alguém operar milagres prova que ele é cristão verdadeiro? Justifique.
5. Enumere cinco características dos falsos cristãos.
6. Que fatores influenciam o estilo de vida do verdadeiro cristão?
7. O que você deseja para sua vida como cristão?
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Lição 6
VITÓRIA ATRAVÉS DA ORAÇÃO

Você ora diariamente? Por quê? Qual a importância da oração para sua vida? Você costuma
ter suas orações respondidas? Se Deus sabe de tudo, por que precisamos orar? Qual a diferença
entre orar e rezar? O presente estudo traz lições importantes sobre esta prática essencial no
relacionamento do cristão com Deus.

1. O que é oração? (Filipenses 4.6)


A oração é, antes de tudo, um ato de humilhação diante de Deus, no qual reconhecemos
a nossa dependência dele. Ela consiste de um momento especial em que qualquer filho de Deus
pode falar e ouvir o Senhor. Como é um momento de “diálogo”, orar não é o mesmo que rezar
(cujo significado literal é repetir) e além das palavras (audíveis ou não), requer também a fé
daquele que ora (Hebreus 11.6).

2. Quais os elementos da oração? (Mateus 6.5-14)


Jesus nos deixou um modelo para a oração nos quais ele esclarece algumas condições
para uma oração ser ouvida e o conteúdo que ela deve ter.
CONDIÇÕES
 Sinceridade e humildade (v5)
 Comunhão e intimidade com Deus (v6)
 Simplicidade e dependência de Deus (v7,8)
ELEMENTOS
 Dirigida ao Pai (v9a)
 Reverência e santidade (v9b)
 Fé (v10a)
 Disposição para fazer a vontade de Deus (v10b)
 Pedidos específicos e intercessão (colocar-se diante de Deus em favor de outrem (V11)
 Recebimento e liberação de perdão (v12)
 Louvor (agradecer pelo que Deus faz) e adoração (exaltar a Deus pelo que Ele é) - (v13)
 Em nome de Jesus (João 14.13)
3. Por que eu preciso orar? (1 Tessalonicenses 5.17,18)
Dentre as muitas razões que existem para orarmos, a principal motivo é que a vontade
de Deus é que o estejamos buscando em oração, a fim de termos comunhão com ele (Gn 3.8).
Jesus foi um grande exemplo disso pois ele sempre estava buscando ao Pai em oração (Lucas
6.12;9.28;11.1;21.37). Vejamos alguns outros motivos pelos quais devemos orar:
 Para que Deus nos dê suas bênçãos (Mateus 7.7; Sl 37.4)
 Para nos fortalecermos e resistirmos às tentações (Lucas 22.40)
 Para vencermos os poderes das trevas (Mateus 17.20,21)
 Para transformar a realidade ao nosso redor (Tiago 5.14-18)
 Para ter paz (Filipenses 4.6,7)
 Para crescer em santidade (Provérbios 28.13)
4. Quando eu devo orar? (Lucas 18.1-7)
Sabendo que a oração é um elemento poderoso na vida de qualquer cristão, faz-se
desnecessário dizer que o Inimigo usará de muitas artimanhas para impedir que você tenha uma
vida de oração constante. É normal que, em muitas circunstâncias, você não tenha vontade ou
ânimo para orar. Procure disciplinar-se (Sl 55.17, Daniel 6.10) e ter momentos de “encontro
com Deus” durante o seu dia. Além disso você deve ter momentos especiais de oração com os
irmãos (At 3.1), nos momentos de uma grande dificuldade (Sl 91.15) e em todos os instantes de
nossa vida, conforme vimos em 1 Tessalonicense 5.17. Sobretudo, persevere pois, no momento
certo Deus irá agir (Daniel 3.16-25). Além disso, devemos estar cientes que orações permeadas
de pecado, soberba ou egoísmo não serão atendidas por Deus (Sl 66.18, Tg 4.2,3).

Exercícios
1. Explique o que é orar, interceder e rezar.
2. Se Deus sabe tudo o que precisamos, por que temos que orar?
3. Quais os elementos da oração? Defina cada um com suas palavras.
4. A que circunstâncias fica sujeita a pessoa que não tem uma vida regular de oração?
5. Descreva como você pretende organizar sua vida de oração.
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Lição 7
BATISMO E CEIA

Jesus Cristo deixou duas ordenanças que são praticadas por sua Igreja desde os tempos
apostólicos: o batismo e a ceia do Senhor. Você sabe o que elas significam? Por que são
importantes para a Igreja e o cristão? Há mais de um batismo? Esse é o assunto do nosso estudo.

1. O que é o batismo? (Colossenses 2.11-15)


O batismo é uma cerimônia em que aquele que dela participa afirma publica e
formalmente a fé que depositou em Cristo Jesus. O significado literal do termo batismo é
imergir, sepultar, isto é, ele representa a morte e o sepultamento do velho homem e o
renascimento para uma nova vida com Deus. Por si só, o batismo não possui nenhum efeito
regenerador ou salvífico, ele é apenas um memorial da união que já temos com o Senhor.

2. Qual o modo correto de ser batizado? (At 8.37,38; Mt 28.19,20 e Mc 16.16)


No decorrer da história tem havido muitas controvérsias acerca de quando e como
alguém deve ser batizado. Atualmente, existem três formas comuns de batismo: Imersão (aquele
que é batizado tem seu corpo inteiramente submerso), aspersão (um pouco de água é aspergido
sobre a cabeça do que está sendo batizado) e efusão (aquele que é batizado fica parcialmente
imerso e é banhado em água). De acordo com os textos bíblicos acima, cremos que a forma
mais coerente com a Palavra é a imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
conforme dito por Jesus e não somente em nome dele conforme alguns falsos cristãos tentam
distorcer usando alguns textos isolados.
O fato mais importante que queremos destacar porém, é que a condição única e
essencial para que alguém seja batizado é que este creia em Jesus, daí o fato de considerarmos
inadequado o batismo de crianças.

3. Qual o significado do batismo? (Gálatas 3.27,28)


O batismo possui vários significados espirituais para o cristão, dentre os quais podemos
destacar:
a) Morte para o sistema do mundo e dedicação da vida a Deus (Rm 6.4)
b) A unidade do cristão com o corpo de Cristo – A Igreja (Ef 4.1-6)
c) Uma expressão de fé (Atos 8.3)
d) A unidade do cristão com Cristo (Gal 3.27)

4. O que é a ceia do Senhor? (1 Coríntios 11.23-25)


É a segunda cerimônia instituída por Jesus para sua Igreja (Marcos 14.22-26), que é um
memorial do sacrifício por ele feito na cruz, a fim de trazer salvação a cada um de nós. Assim
como acerca do batismo, tem havido, no decorrer da história muitas controvérsias acerca da
Ceia do Senhor, por isso, desde já queremos esclarecer alguns fatos:
 O pão e o vinho não são literalmente o corpo e o sangue de Jesus mas apenas uma
representação deste;
 A oração de não transforma o pão e o vinho em corpo espiritual de Jesus Cristo, como dito,
os elementos são unicamente um símbolo;
 Não encontramos na Bíblia para a transubstanciação (doutrina segundo a qual os dois
elementos se transformam em um só – a hóstia)

5. Qual o significado da Ceia do Senhor?


Ao participarmos da Ceia do Senhor estamos afirmando importantes verdades espirituais,
como segue:
 Que temos em memória o sacrifício de Jesus (Lc 22.19; 1 Cor 11.26)
 Fazemos parte da nova aliança e temos a redenção perfeita e eterna de nossos pecados (Mt
26.27,28; Hb 9.11-22)
 Esperamos morar nos céus com Cristo (Mt 26.29)
 Morremos com Cristo e vivemos para cumprir a vontade de Deus (Gl 2.19,20)
 Fazemos parte de um só corpo em Cristo (1 Cor 12.13; At 2.42-47)
Pelo que foi acima referido, podemos notar que é de grande importância a nossa
participação na ceia do Senhor. Devemos ter cuidado para não participarmos dela
indignadamente (1 Cor 11.27-30). Algo que deve-se ter claro em mente, porém, é que não
devemos deixar de participar da Ceia por termos cometido algum pecado, devemos sim
abandonar os pecados que, porventura, estejam nos tirando da presença de Deus (1 João 1.8,9).

Exercícios
1. Dê sua definição do que seja batismo e ceia.
2. Qual o modo correto de ser batizado? Justifique sua resposta.
3. O batismo salva ou transforma quem é batizado? Justifique.
4. Na ceia, o pão e o vinho são o corpo literal ou espiritual de Cristo? Justifique sua resposta.
5. Que verdades espirituais o cristão afirma ao participar do batismo e da Ceia?
6. Você acha correto alguém deixar de participar da Ceia porque brigou com um irmão?
Justifique sua resposta.
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Lição 8
MORDOMIA CRISTÃ

Você já refletiu no fato de que Deus está atento a cada instante de sua vida? Que Ele
contempla cada passo seu e, que em cada atitude você pode estar cumprindo os propósitos de
Deus ou entristecendo o Espírito Santo? Estudaremos hoje a mordomia cristã que consiste no
modo como administramos tudo aquilo que Deus nos deu a fim de aprendermos como glorificar
ao Senhor com tudo o que ele nos concedeu, especialmente no uso que fazemos de nosso corpo,
nosso dinheiro e nossos talentos.

1. O que é ser um mordomo de Deus? (1 Coríntios 6.19)


Apesar de não merecermos, Deus tomou a forma humana, padeceu, morreu e ressuscitou a
fim de nos resgatar da condenação que seria o nosso destino natural. Pelo seu sangue, Cristo nos
comprou para si mesmo e neste sentido somos servos dele (1 Cor 7.23). Seguindo este
raciocínio, deduzimos que nada do que temos ou venhamos a ser ou ter nos pertence, mas ao
Senhor que é nosso dono. Dessa verdade, decorrem alguns fatos os quais devem estar
constantemente em nossa mente:
 Todos os nossos planos e projetos devem estar direcionados a glorificar a Deus (1 Cor
10.31).
 De modo algum devemos estar apegados a bens, dinheiro ou qualquer coisa material, mas
ao Senhor (Mat 6.19-21)
 A nossa vida deve estar inteiramente ao dispor do Senhor para tudo o que ele pretender (Gal
2.19-20; Atos 20.24)

2. Qual deve ser a postura do cristão acerca de próprio corpo? (1 Cor. 6.18-20)
Vivemos uma época em que uma sociedade hedonista (que busca incessantemente o prazer)
transpira sensualidade e sexualidade, de todas as formas e de todos os meios possíveis e
imagináveis – e a Palavra é clara acerca deste padrão de comportamento (Romanos 1.24-27). A
Bíblia também é clara acerca da postura dos verdadeiros servos do Senhor (Mateus 5.14-16).
Embora convivamos no meio de uma geração corrompida, que anda longe dos princípios de
Deus, devemos glorificá-lo com os nossos corpos físicos e isso implica em alguns postulados
importantes:
 O padrão de culto à forma física e despertamento de desejo pela exposição do corpo é
maligno e deve ser combatido pelos cristãos (1 Tessalonicenses 4.3-7);
 A prática sexual do cristão deve enquadrar-se dentro dos padrões definidos pela Palavra de
Deus: Heterossexual (entre um homem e uma mulher) e unicamente dentro do casamento (1
Coríntios 7.1-5)
 Atitudes como o comum “ficar” são abomináveis ao Senhor.
 Toda a sorte de pornografia deve ser evitada e combatida pelo cristão (palavras, gestos,
escrita, imagens, fotos, figuras e pensamentos)

3. Como o cristão deve usar seu dinheiro? (1 Timóteo 6.7-10)


Quando compreendemos que somos mordomos do Senhor e estendemos este entendimento
às nossas finanças somos abençoados e abençoamos o Reino de Deus. O padrão normal da
sociedade é um apego desenfreado ao dinheiro que traz consigo muitos males, e é classificado
na Palavra como idolatria (Colossenses 3.5) devemos ter uma postura oposta a esta: Devemos
reconhecer que Deus é quem nos dá tudo e devolver 10% de tudo o que ele nos dá conforme
está escrito em sua Palavra (Deuteronômio 14.22; Malaquias 3.7-12) além disso devemos
liberalmente trazer nossas ofertas (2 Coríntios 9.7) e usar nossos bens para abençoar o reino de
Deus.

4. Como o cristão deve usar seus talentos? (Mateus 25.14-30)


Ao nos honrar com seu Espírito, Deus nos designou importantes funções na consolidação do
seu Reino (João 15.16) e nos a cada um pelo menos um dom ou talento para que possamos
auxiliar na edificação do seu corpo – a Igreja. E mais uma vez o padrão comum da sociedade é
de egoísmo e individualismo mas , como Igreja, devemos desenvolver e usar os nossos dons no
ministério do Senhor (1 Coríntios 14.12).

Exercícios
1. Explique o que é ser servo e quais as implicações desse conceito no nosso relacionamento
com Deus.
2. Quais as três verdades que devem estar constantemente na mente daqueles que são
mordomos de Cristo.
3. É pecado “ficar”? Justifique biblicamente.
4. Em que circunstâncias o sexo é uma bênção? Quando ele se torna maldição?
5. Como o cristão deve reagir ao padrão de sensualidade do mundo atual? Justifique
biblicamente sua resposta.
6. Explique o que você entendeu dos versículos de 1 Timóteo 6.7 a 10 ?
7. É correto dizimar? Justifique sua resposta.
8. Leia Mateus 25.14 a 30 e explique o que esta parábola tem a ver com os dons que Deus deu
à sua Igreja.
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Lição 9
VENCENDO AS DIFICULDADES

O Senhor Jesus disse que passaríamos por aflições (João 16.33) e, apesar de todos
estarmos, constantemente, enfrentando dificuldades, muitas vezes procedemos mal e deixamos
de ser abençoados. Mas afinal, por que passamos por dificuldades? Qual é a melhor maneira de
reagir a elas? É o que veremos adiante.

1. Por que passamos por dificuldades? (João 16.33)


Dificuldades existem, e cedo ou tarde iremos passar por elas. Não existe uma causa
única para a sua origem, basicamente, ela pode vir de quatro fontes:
 Deus – Com o propósito de nos aperfeiçoar e lapidar nosso caráter Deus nos permite passar
por situações adversas (Romanos 8.28)
 O Inimigo – Há uma guerra na dimensão espiritual que muitas vezes se reflete em nosso
mundo (1 Pedro 5.8,9)
 O homem – Inúmeras vezes o homem padece em conseqüência de suas decisões e atitudes
erradas (Gálatas 6.7,8)
 O corrupção do mundo – Desde que Adão pecou, a terra se tornou amaldiçoada e tudo
tende ao caos. Existe uma “essência” do mal fazendo gemer toda a criação. (1 João 5.19;
Gênesis 3.17; Romanos 8.22)

2. Que tipo de dificuldades estamos sujeitos a passar?


Podemos, a grosso modo, categorizar as dificuldades que enfrentamos em quatro grupos
principais:
 Dor e perda, física ou emocional, é o grupo de dificuldades mais comum e difícil de ser
enfrentado. (João 11.35)
 Decepções nos relacionamentos (Salmos 41.9)
 Perseguição – Dentro e fora da Igreja (Mateus 5.10,11)
 Luta interior (Gálatas 5.16,17)
3. O que devemos fazer nas dificuldades?
Podemos encontrar na Bíblia várias orientações acerca do que devemos fazer nas
situações adversas de nossas vidas. Algumas delas são:
 Perseverar (Hebreus 12.1-3) – A nossa fé deve permanecer inabalável, independentemente
das circunstâncias, devemos estar firmes no Senhor.
 Crer no cuidado do Senhor (1 Pedro 5.6,7) – Deus está atento a cada instante de nossas
vidas. Devemos sempre crer e lembrar disso em todas as situações.
 Orar incessantemente (Tiago 5.13)
 Esperar no agir do Senhor (Romanos 8.28)
 Alegrar-se como co-participante do sofrimento de Jesus Cristo (1 Pedro 3.14-17)
4. O que não devemos fazer nas dificuldades?
A Bíblia nos fornece diversos exemplos de pessoas que enfrentaram dificuldades e não
souberam reagir e perderam suas bênçãos. Fique atento para NÃO tomar as seguintes atitudes:
 Murmurar (reclamar) ou desesperar-se (Números 14.1,2 e 23)
 Culpar a Deus e afastar-se dele (Romanos 12.2)
 Olhar para as circunstâncias e esquecer-se das promessas de Deus (Mateus 14.29-32 e
Hebreus 11.24-26)

Exercícios
1. Tudo de ruim que nos acontece é culpa do diabo? Justifique sua resposta.
2. Cite três exemplos em que as dificuldades são culpa das decisões humanas.
3. Enumere os tipos de dificuldade a que estamos sujeitos, explicando cada uma com suas
palavras.
5. Explique como o cristão deve agir nas dificuldades.
6. Como é possível ter alegria diante da dificuldade?
7. O que é murmurar e por que não devemos praticar tal coisa?
8. Que atitudes o cristão não deve ter diante das dificuldades e por quê.
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Lição 10
VITÓRIA SOBRE A TENTAÇÃO

Há uma triste realidade nos dias atuais. Cristãos que querem servir ao Senhor
mas continuam escravizados pelo pecado. Por que somos tentados? O que fazer quando somos
tentados? E se cairmos? Resposta para estas e outras perguntas e o que veremos a partir de
agora.

1. O que é a tentação? (Tiago 1.14, 15)


Podemos definir a tentação como sendo a possibilidade de usar a liberdade dada por
Deus para fazer uma escolha contrária à nossa condição de filho que é amado e ama o seu Pai.
Ela se desenvolve em quatro estágios:
a) Cobiça – nesse ponto ainda não é pecado – é a atração que o objeto da tentação exerce sobre
os sentidos (especialmente os olhos).
b) Maquinação – neste estágio o pecado não está sendo “concebido” – a imaginação ganha
“asas” e a tentação permeia a mente.
c) Pecado – o pecado é consumado – houve queda diante da tentação.
d) Morte – é o resultado de todo pecado (Romanos 6.23)

2. A quem a tentação alcança? (Hebreus 12.4; 1 Coríntios 10.13; Mateus)


Nenhum ser humano está imune à tentação. Ser tentado não é pecado, mas o modo
como se reage à tentação pode ou não tornar-se pecado. O próprio Senhor Jesus foi tentado,
contudo não pecou. Nós somos tentados em todo o tempo mas a Bíblia nos assegura que Deus
só permite que sejamos tentados até onde podemos resistir, por isso, não há desculpas para se
pecar. Devemos antes estar vigilantes para não cedermos às tentações que vêm através de nossas
necessidades naturais, de nossas necessidades de reconhecimento e do fascínio exercido pelo
mundo.

3. Por que somos tentados? (Tiago 1.12,13)


Podemos perceber a tentação como uma estratégia maligna para nos afastar de Deus –
essa é uma de suas causas. Sabemos também que, desde que Adão pecou, a semente pecaminosa
faz parte da natureza humana, portanto há uma tendência natural ao pecado, que se processa
pela tentação. No entanto, ainda resta a questão: Por que Deus permite que sejamos tentados? A
qual a Palavra responde mostrando que Deus fez o homem livre para escolher entre o bem e o
mal. Além disso, toda tentação é uma oportunidade de fortalecer o relacionamento do cristão
com Deus (ao vencer a tentação), assim, tentações são úteis para forjar nosso caráter e nos
lembrar que devemos sempre estar buscando ao Senhor.
4. Como vencer a tentação?
Podemos encontrar na Palavra várias orientações acerca de como resistir às tentações e
ao pecado, devemos praticá-las conjuntamente a fim de permanecer firme na presença do
Senhor. São elas:
 Reconhecer que existe a tentação e que estamos sujeitos a ser tentados
 Reconhecer a tentação como uma oportunidade de fortalecer a comunhão com Deus (Tiago
1.12)
 Ter sempre em mente os benefícios e o amor do Senhor (Salmos 103.2-5)
 Reconhecer as próprias limitações e incapacidade de vencer as tentações por si mesmo e
buscar auxílio no Senhor (Romanos 7.21-25)
 Deixar-se guiar pelo Espírito (Romanos 8.12-15)
 Fugir se preciso (1 Timóteo 6.11)
 Buscar a presença de Deus (Hebreus 12.1,2)
5. E se eu já caí? (1 João 1.9 a 2.2)
Todos nós estamos sujeitos à tentação e, vez por outra, mesmo diante de tudo o que
Deus tem feito para nós, acabamos pecando. Nessas circunstâncias, cabe-nos pedir perdão e
prosseguir o nosso caminho. No entanto, é importante lembrar que a prática constante do
pecado não é algo comum na vida do verdadeiro cristão (1 João 3.5-8). Devemos lembrar
também que traz dano a si mesmo aquele que encobre seus próprios pecados (Salmos 32.1-5).
Em vez disso o que deve haver é a confissão e o arrependimento (Provérbios 28.13). E
sobretudo, mesmo que haja perdão, todo pecado trará conseqüências.

Exercícios
1. O que tentação?
2. Quais os estágios da tentação?
3. Ser tentado é pecado? Por quê?
4. Quais os níveis da tentação?
5. Por que Deus permite que sejamos tentados?
6. Cite três atitudes que devemos tomar para vencer a tentação?
7. Explique o que você entende de Provérbios 28.13 e 1João 3.5 a 8.

Lição 11
RELACIONAMENTOS FRUTÍFEROS

Já diz o mote comum “nenhum ser humano é uma ilha”. De fato, uma das primeiras
constatações expressas acerca do homem é “não é bom que ele esteja só”. Deus nos criou seres
sociais e, na sua Palavra, orienta o modo como devemos nos relacionar. Só para ilustrar este
fato, 6 dos 10 mandamentos dizem respeito aos nossos relacionamentos com os outros seres
humanos. Mas afinal, qual é o propósito de Deus para os nossos relacionamentos? Ele tem
alguma coisa a ver com nossos pais, amigos e relações afetivas? Veremos respostas para estes e
outros questionamentos neste estudo.

1. Qual o ponto principal dos relacionamentos de um cristão? (João 13.35)


Podemos ver na Palavra de Deus que a premissa básica para todos os relacionamentos entre
seres humanos é o amor, na seguinte lógica: Deus nos ama e, quando o recebemos como nosso
Senhor, nos enche de seu amor. A partir de então passamos a derramar deste amor sobre a vida
das pessoas que estão ao nosso redor a fim de que o nome de nosso Deus seja glorificado.
Percebe-se, portanto, que para o cristão não são regra utilitarismo, egocentrismo e
individualismo (valores tão comuns de nossa sociedade) mas o amor de Deus a todos e a
glorificação do nome dele através de nossas atitudes nos relacionamentos. Deve, então, o
cristão sempre perguntar, diante de sua interação com os outros: Esta atitude está expressando o
amor de Deus que há em mim e glorificando o nome dele?

2. Quais as orientações específicas de Deus para nossos relacionamentos interpessoais?


(Efésios 5.22 a 6.9 e Mateus 7.12)
A regra geral é o dar antes de receber e só querer para os outros aquilo que esperamos para
nós mesmos. No entanto há, conforme os textos acima mencionados orientações específicas
para:
 Esposas – devem confiar em seus maridos e serem a eles obedientes e honrá-los
(submissão)
 Maridos – devem amar tão intensamente suas esposas de modo a dar até a própria vida por
elas.
 Filhos – devem não apenas obedecer mas também respeitar e dar honra aos seus
progenitores.
 Pais – devem orientar e disciplinar os seus filhos, ensinando-lhes o caminho do Senhor
tomando o cuidado de não os “sufocarem” com seus cuidados e ordens.
 Empregados – devem fazer seu trabalho não como para seu patrão mas como para o próprio
Deus.
 Patrões – devem cuidar de seus empregados, pagando-lhes o que é justo e tratando-os bem,
sabendo que diante de Deus são exatamente iguais a eles.

3. O que Deus ensina acerca de nossas relações afetivas? (Gênesis 2.18,24)


Não poucos cristãos têm tropeçado na área afetiva e destruído suas vidas e famílias,
embalados pelos valores utilitaristas e hedonistas da sociedade ocidental moderna. A Bíblia traz
orientações específicas acerca desta área de vital importância. A principal delas é que, o
relacionamento com um homem ou uma mulher nunca deve sobrepujar o relacionamento com
Deus (Mateus 6.33). O Senhor deve ser o maior amor de nossas vidas e não podemos permitir a
nada ou ninguém competir com esse amor. Outras orientações são específicas:
a) Para os solteiros e viúvos:
 Devem buscar um relacionamento unicamente com a intenção, mesmo que incipiente, de
casamento (1 Tessalonicenses 4.4-6), mantendo-se, se possível, no estado em que estão (1
Coríntios 7.8,9)
 Devem relacionar-se unicamente com pessoas que compartilham a mesma fé (2 Coríntios
6.14-1,5)
 Dado o caráter de compromisso são imprescindíveis o amor e é importante a aprovação das
famílias.
 Desde o início do relacionamento devem ser estabelecidos regras e limites para as carícias
a fim de evitar a exposição voluntárias às tentações sexuais, as quais devem ser plenamente
cumpridas durante todo o relacionamento (1 Coríntios 6.18-20), lembrando que todo
relacionamento sexual fora do casamento é pecado e traz maldição para a vida daqueles
que se dão a tal prática.

b) Para os casados:
 Deve haver um empenho dos cônjuges em satisfazer um ao outro (inclusive sexualmente) e
isto se processa através do diálogo, companheirismo, compreensão mútua e divisão e
estabelecimento de responsabilidades (1 Coríntios 7.3-5)
 A regra de ouro (Mateus 7.12) também vale para o casamento, com o adicional de não dar
direito a exigir-se a retribuição do que se haja feito (1 Coríntios 13)
 As responsabilidades com o cônjuge, família, trabalho e Igreja são importantes mas devem
ser, sobriamente relacionadas a fim de se não priorizar uma em detrimento das demais (1
Timóteo 5.8).
 Devem evitar, de todas as formas, o divórcio (1 Coríntios 7.10,11).

4. Qual o lugar do perdão em nossos relacionamentos ? (Mateus 18.32-35)


Todos os seres humanos têm defeitos e virtudes. Contudo, há uma facilidade muito grande
em percebermos os defeitos (dos outros) e ignorarmos as virtudes. Essa perspectiva traz consigo
a ira, inveja, os ciúmes, as brigas, contendas e intrigas. Por esse motivo, Deus ordena
expressamente em sua Palavra que devemos perdoar os outros quantas vezes forem necessárias,
condicionando, inclusive, o seu próprio perdão de nossos pecados a nossa atitude perdoadora
para com os nossos semelhantes. Além disso não devemos deixar sentimentos como mágoa ou
rancor serem os dimensionadores de nossas relações. O que Deus estabelece como base para os
nossos relacionamentos é o perdão (que deve ser claro e expresso).

5. Em que circunstâncias devemos abandonar os nossos relacionamentos? (Atos 20.28-30)


A Bíblia nos orienta a, se possível, manter a paz com todos (Romanos 13.18) a amar até
mesmo os nossos inimigos (Mateus 5.44). Contudo, ainda que não nutramos sentimentos
negativos, devemos evitar nos relacionar mais aprofundadamente com pessoas aproveitadoras,
ímpias e que tentam perverter a Lei do Senhor (Mateus 18.15-17), o que não significa que
deixemos de ser cordiais ou prestativos mas que devemos estar atentos para que não sejamos
influenciados por seus conceitos perversos ou prejudicados por negócios que beneficiam outros
através de prejuízo nosso.

Exercícios

1. Qual o objetivo principal dos relacionamentos de um cristão?


2. Explique com suas palavras Mateus 7.12.
3. Descreve como deve ser a postura do cristão em seus diversos papéis sociais de acordo
com Efésios 5.22 a 6.9)
4. Quais as orientações de Deus para os solteiros e viúvos em seus relacionamentos
afetivos?
5. Quais as orientações para os casados?
6. Por que o cristão deve perdoar?
7. Em que circunstâncias o cristão deve perdoar?
8. Em quais circunstâncias o cristão deve deixar de se relacionar e por quê?

Lição 12
COMPROMISSO COM DEUS
Quantos comerciais de TV você viu esta semana? Quantas propagandas você leu? Com quantas
pessoas você conversou durante os últimos 15 dias? De quantas marcas de bebida você
consegue lembrar em 15 segundos? Vivemos em uma sociedade em que a mídia, em pesados e
ousados programas de marketing tende a formar nossa opinião e a imprimir em nossas mentes
determinadas marcas e conceitos. O problema é que a maioria destes conceitos está
diametralmente oposta aos padrões de Deus para seus servos. No estudo de hoje estaremos
aprendendo a como conviver na atual sociedade sem abandonar os padrões de Deus para as
nossas vidas.

1. O que Deus espera de nós? (Lucas 9.23-26; 2 Coríntios 5.20)


Ao recebermos Cristo como Salvador e Senhor de nossas vidas recebemos muitas bênçãos
tais como a garantia de vida eterna, o perdão dos pecados, o consolo e orientação do Espírito
Santo dentre outras. Também recebemos a importante missão de anunciar a Cristo e cooperar
com Deus na salvação da humanidade e no estabelecimento do seu reino. Assim sendo, não
podemos nos ater aos nossos propósitos mesquinhos e egoístas mas precisamos renunciar aos
desejos de nossa carne e à nossa própria vida a fim de glorificarmos a Deus como representantes
dele, embaixadores de seu reino. Por isso, Deus não admite que aqueles que se dizem servos
seus vivam uma vida dúbia, cheia de pecados ou dúvidas (Apocalipse 3.14-16).

2. Que influência os padrões do mundo devem exercer em nossas vidas? (Tiago 4.4; João
17.14-17)
Estamos expostos à influência da sociedade em que vivemos, contudo, não devemos
compartilhar os valores e padrões que são comuns a ela mas que contrariam a Palavra de Deus:
Ainda que inocente, essa atitude é inimizade contra Deus. E Jesus é muito claro ao afirmar que,
apesar de estarmos no mundo, não fazemos parte deste sistema Maligno, antes representamos o
reino dos céus; daí ele pedir que nos santifiquemos no verdadeiro e único padrão: a palavra.
Portanto devemos estar vigilantes, estudando a Palavra e praticando-a, buscando a Deus em
oração e vivendo em sua presença a fim de que a influência do mundo não predomine em nossas
vidas. Foi assim que servos como José, Moisés e Daniel foram bênção nas mãos do Senhor
apesar de viverem em um ambiente totalmente corrompido.

3. Quais valores norteiam a vida do servo comprometido com o Senhor? (1 Coríntios 2.14-
16)
O cristão vive numa realidade espiritual: é renascido espiritualmente, guiado pelo Espírito de
Deus, representante de um reino espiritual e comprometido com um Deus que é Espírito. Assim
sendo, todos os aspectos de sua vida (na Igreja ou fora dela) devem ser norteados por valores
espirituais tais como: fé, amor, justiça, santidade, verdade, dependência de Deus, obediência à
Palavra, temor ao Senhor e vigilância. E essa vigilância diz respeito a muitos pensamentos
filosóficos que norteiam a vida social moderna e que não devem estar exercendo controle sobre
a vida do cristão. Dentre eles destacamos:
- Relativismo (Esse padrão mundano diz que não existe uma verdade absoluta mas verdades,
tudo depende dos “olhos de quem vê”)
- Materialismo/ Consumismo – Esse padrão tão comum nos dias atuais enfatiza um apego
exagerado aos bens materiais, valendo quaisquer sacrifícios para obtê-los, havendo uma
confusão entre ser alguém com ter algo.
- Hedonismo – diz respeito à busca incessante e desenfreada do prazer a qualquer custo
associado quase sempre à sensualidade e perversões sexuais;
- Utilitarismo – é o valor do mundo atual que iguala coisas e pessoas numa patamar em que
devem ser descartadas assim que deixarem de ser úteis aos interesses próprios.
- Religiosidade – para satisfazer à consciência, é comum à sociedade contemporânea cumprir
muitos rituais e atividades religiosas sem, contudo, servir a Deus. É comparável às situações
narradas na Bíblia em que o povo multiplicava sacrifícios sem, no entanto, obedecer a Deus.
- Humanismo e egocentrismo – o humanismo diz respeito ao homem buscar a solução para os
seus problemas e do mundo dentro de si mesmo e pelos seus próprios esforços, conseqüência
disto é o egocentrismo que diz respeito ao indivíduo achar que o mundo gira em torno de si e
condicionar tudo mais aos seus interesses pessoais.
- Pecado – finalmente, característica comum dos nossos dias é o pecado institucionalizado e
aceito por todos. Frisamos mais uma vez que o cristão comprometido com Deus não se deixará
guiar por estes padrões.

4. Que influências o cristão deve exercer sobre o mundo? (Mateus 5.13-16)


Apesar de todo o desenvolvimento científico e tecnológico, o mundo jaz em imensas e
profundas trevas e tem cego o seu entendimento para Deus e para sua condição lastimável.
Neste sentido, a Igreja precisa ser luz, resplandecendo sobre as trevas e afugentando-as
mostrando à humanidade seu estado e o caminho para ela retornar a Deus. Neste sentido, a
Igreja não deve se embriagar com as ferramentas digitais ou as técnicas e ferramentas
amparadas na alta tecnologia, mas deve beber da verdadeira sabedoria (Provérbios 3) a fim de
guiar os homens a um relacionamento com o Senhor o qual é o único meio de resolver os
problemas humanos e atender às suas verdadeiras necessidades. Além disso, a Igreja também é
sal, que figura como instrumento de conservação e cura numa sociedade doente e que apodrece,
daí a necessidade de não ser insípido (influenciado por seus padrões) mas com forte sabor
(evidenciando os padrões de Deus) a fim transformar a realidade.

Exercícios
1. O que significa ser embaixador de Cristo?
2. Explique, segundo sua compreensão, Lucas 9.23-26.
3. Que padrões devem determinar a vida do cristão? Por quê?
4. Qual a diferença entre o homem natural e o espiritual?
5. Cite cinco valores sociais do mundo que devemos evitar e explique com suas palavras o
que é cada um deles.
6. Explique o que significa ser sal da terra e luz do mundo.
7. Por que o cristão verdadeiro deve estar comprometido com Deus?

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Lição 13
O CRISTÃO E O DINHEIRO

O que você ganha hoje é o que você gostaria de estar ganhando? De quanto dinheiro
você precisaria por mais para estar plenamente satisfeito com seu padrão de vida? Deus se
importa com o dinheiro? Que lugar o dinheiro deve ter na vida de um cristão? Esse estudo visa
dar uma noção de quais posturas devemos tomar em relação ao dinheiro.

1. Qual a relação entre Deus e o dinheiro? (Mateus 6.21,24)


A Bíblia não é indiferente às nossas finanças: Centenas de versículos da Bíblia tratam de
assuntos relacionados a dinheiro e riqueza. No decorrer da história foram tecidas várias
teologias acerca do dinheiro, das quais podemos identificar três:
a) TEOLOGIA DA MISÉRIA – Segundo a qual o dinheiro e os bens materiais são amaldiçoados
e devemos nos desfazer deles e viver uma vida de “fé” (mendicância);
b) TEOLOGIA DA PROSPERIDADE – Segundo esta corrente teológica aqueles que são filhos
de Deus (dono do ouro e da prata) têm, necessariamente, que ter bens e riquezas que são um
sinal da bênção de Deus sobre aquela vida. Se alguém, segundo tal teoria, enfrenta dificuldades
ou doenças é porque não tem fé, não está tomando posse (exigindo seus direitos de Deus) ou
está em pecado.
c) TEOLOGIA DA MORDOMIA – é a que tem maior fidelidade e adequação aos princípios
bíblicos e, segundo esta, tudo o que venhamos a ter provém de Deus que nos concede, se quiser,
bens ou recursos a fim de que possamos abençoar o seu reino e glorificar seu nome, sendo que
nós somos apenas “mordomos” das coisas de Deus. É nessa perspectiva que podemos perceber
que há uma relação antagônica entre Deus e as riquezas (que também é um deus – falso – que
exige culto e devoção) e que só é possível colocar o coração e as esperanças em um deles,
independentemente do que se possa dizer ou da vida religiosa que se possa ter.

2. O dinheiro é amaldiçoado? (1 Timóteo 6.9,10)


Por si só o dinheiro não é bom nem ruim. No entanto, o amor ao dinheiro é a raiz de toda a
sorte de males. A avareza, que a Bíblia classifica como idolatria (Col 3.5) juntamente com a
cobiça levam os homens que por elas se deixam levar à prática de toda a sorte de maldade.
Assim sendo, a postura do cristão ante ao dinheiro deve ser de neutralidade, utilizando para
manter-se (2 Tessalonicenses 3.10-12) através do próprio trabalho; e de serviço ao Senhor caso
ele nos abençoe com bens ou riquezas (1 Timóteo 6.17-19), compartilhando com os outros e
usando seus bens para abençoar o reino de Deus. Jamais, portanto, o cristão deve fazer do
“ganhar dinheiro” a finalidade se sua vida, nem deve confundir o “ser alguém” ou o “estar
seguro” com o fato de possuir alguns bens (Lucas 12.15-21).

3. Eu sou obrigado a dar o dízimo? (Gênesis 15.18-20)


Deus dá liberdade ao homem de servi-lo ou não, portanto, ele não vai obrigá-lo a dizimar.
Contudo, se você o ama e crê em sua Palavra, será um dizimista fiel. A palavra dízimo significa
“décima parte”, o ato de dizimar, portanto, consiste na devolução (não sendo assim, pagamento
ou doação) de dez por cento de tudo aquilo que ele nos deu. Desde os primórdios da
humanidade Deus requer que seus servos mostrem sua fidelidade e um amor a ele maior que ao
dinheiro através do ato de dizimar (Levítico 27.30; Deuteronômio 14.22, Malaquias 3.8-10,
Mateus 23.23). Vejamos alguns fatos sobre o ato de dizimar:
 O dízimo deve ser dado de todo o ganho bruto que for auferido pelo servo de Deus.
 O dízimo dever ser dado para a manutenção da congregação da qual ele faz parte. Portanto,
independentemente do valor, ele deve ser depositado no altar da Igreja local de que o cristão
participa.
 É importante ressaltar que é um ato de fidelidade a Deus e que o que os administradores
terão de prestar contas a Deus acerca do que fazem com os recursos auferidos, o que
portanto não é desculpa para deixar de dizimar.
 O dízimo é santo e deve ser depositado no altar do Senhor, o que significa que o cristão não
tem autorização para administrar o dízimo como bem entender.
 O dízimo deve ser dado das primícias (a primeira parte) – Provérbios 3.9,10.
 A Bíblia classifica a negligência para com o dízimo de pecado, roubo e infidelidade.
Quando não dizimamos retiramos Deus de nossa vida financeira e ficamos à mercê do
devorador que sempre destrói muito mais que o dízimo que negligenciamos.
 O ato de dizimar traz sobre nós a bênção sem medida do Senhor, impede que o devorador
atue sobre as nossas finanças e confirma o testemunho de que Deus é mais importante para
nós que o dinheiro.

4. Qual a diferença entre dizimar e ofertar? (2 Coríntios 9. 6-8)


Enquanto o dízimo tem como característica principal a devolução de algo santo, a décima
parte que pertence a Deus, as ofertas têm como característica o fato de serem voluntárias e são o
parâmetro que medem até que ponto estamos apegados aos bens e valores do sistema mundano
e até que ponto amamos a Deus e queremos investir no seu reino. Há dois tipos de ofertas: As
voluntárias (dadas a Deus ou a um pobre como a Deus) e as ofertas alçadas (com uma finalidade
específica no reino de Deus). Não há percentual específico para ofertas, o que vale para elas é a
“Lei da Sementeira” mencionada no texto acima e que é enfatizada por Jesus em Lucas 6.38 e
também e mostrada em Atos 20.35. Comum em toda a Bíblia as ofertas não eram só em dinheiro
mas, principalmente, de animais, produtos agrícolas e materiais preciosos. Houve momentos em
que o povo foi tão generoso que se lhe foi proibido trazer ofertas (Êxodo 36.6,7).
Diferentemente dos dízimos, as ofertas não têm que ser dadas, necessariamente, na Igreja local
mas também devem ser trazidas conforme a disposição que cada um tem de abençoar à Igreja do
Senhor, jamais com pena, tristeza ou por interesse ou pressão de alguém. Elas são ao Senhor e,
portanto, também são santas (Malaquias 1.6-8). Obviamente não devem ser dadas como um
meio de promoção pessoal, mas de glorificação ao Senhor (Mateus 6.1-4).

Exercícios
1. Por que não se pode servir a Deus e às riquezas?
2. O que significa “servir às riquezas”? Dê exemplos.
3. Explique a diferença entre a teologia da miséria, a teologia da prosperidade e a teologia
da mordomia. Qual delas está de acordo com a Bíblia como um todo?
4. Leia 2 Tessalonicenses 3.10 a 12 e explique com suas palavras.
5. O cristão pode ser avarento? Por quê?
6. Por que o cristão deve dizimar?
7. É correto dizer “vou pagar meu dízimo”? Por quê?
8. Descreva o modo como o cristão deve dizimar?
9. O que é a Lei da Sementeira?
10. Explique o que é ofertar.
11. Podemos dizer que dizimar e ofertar são um culto a Deus? Justifique sua resposta.
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Lição 14
A PREGAÇÃO DA PALAVRA

Você costuma evangelizar com qual freqüência? Será que é preciso realmente estar
“incomodando as pessoas” para falar da Bíblia? Há pessoas que têm um ministério específico
para a evangelização ou todos os cristãos devem pregar o Evangelho? Caso eu resolva pregar, o
que é que eu vou dizer? Essas e muitas outras perguntas estão na mente daqueles que têm um
compromisso com o Senhor. Pretendemos responder a estas e outras questões neste estudo.

1. Por que evangelizar?


Há várias pessoas que radicalizam a predestinação e afirmam que não é necessário
evangelizar porque Deus há de salvar quem ele predestinou, não havendo necessidade de
esforço humano. Há cristãos que até aceitam o fato de ser missão da Igreja anunciar o
Evangelho mas dizem possuir outro “dom” ou “ministério” e se negam a anunciar a Palavra. A
Bíblia apresenta pelo menos quatro razões contundentes para se pregar o Evangelho:
a)É a razão de existir da Igreja (1 Pedro 2.9)
b)É um mandamento expresso do Senhor Jesus (Mateus 28.19,20), e não uma opção ou
ministério específico.
c) Porque as pessoas precisam ouvir (Mateus 9.35-38)
d) Porque se as pessoas não ouvirem, nem crerem no Senhor, irão para o inferno (João 3.18)

2. O que é evangelizar? (Marcos 16.15-20)


A palavra “evangelho” tem a origem nos vocábulos gregos que significam literalmente “boa
nova” ou “boa mensagem”. Evangelizar consiste em anunciar a boa nova ou boa mensagem de
Jesus Cristo. E que boa mensagem é esta? É a mensagem de que Cristo se fez homem, sofreu
em nosso lugar numa cruz, pagou por nossos pecados e desta forma nos deu perdão e comunhão
com Deus nos garantindo vida eterna. A mensagem é simples e para todas as pessoas.
O principal intento do diabo é impedir que as pessoas ouçam e creiam no Evangelho. Assim,
além de desencorajar muitos cristãos, desde os primórdios da Igreja têm procurado distorcer a
mensagem do Evangelho a fim de que as pessoas pensem que estão evangelizando, por isso é
importante saber que evangelizar não é:
a) Fazer prosélitos – trazer crentes de outras denominações para a sua;
b) Inscrever membros – muitas Igrejas têm aberto mão da mensagem para se “contextualizar” e
aumentar seu número de membros que, nunca têm uma real experiência com Cristo – isso é
corrupção da mensagem.
c) Emocionar as pessoas
d) Propagar uma religião – evangelizar não é adaptar as pessoas à cultura evangélica mas ser
instrumento do poder de Deus (Romanos 1.16)
e) Ganhar debates – provar que está com a razão pode até parecer bom mas perder as vidas é
algo muito normal quando você se envolve numa acalorada discussão.
f) Convencer – Sua única função é anunciar o Evangelho e cabe ao Espírito Santo tocar o
coração do homem (João 16.8)
g) Cumprir uma obrigação – entregar simplesmente um folheto ou dizer apenas Jesus te ama
constituem uma evangelização irresponsável quando se abandona as pessoas à sua própria
mercê, a evangelização deve ser integral, ou seja, deve haver um acompanhamento.

3. Como evangelizar?
A Bíblia não é sistemática acerca de quais métodos utilizar para evangelizar e em quais
circunstâncias aplicá-los. No entanto, podemos identificar duas classes de métodos
evangelísticos: os não-diretivos e os diretivos. Os métodos não-diretivos são aqueles que dizem
respeito à atitude interior e da vida do cristão e servem de base para a prática dos métodos
diretivos. São eles:
a) Testemunho – o modo como um cristão se comporta no seu dia a dia diz muito mais de Cristo
aos outros que suas palavras (1 Coríntios 3.18)
b) Amor – O amor pelas outras vidas faz com que você direcione todas as suas atitudes para
com elas na direção de Deus (João 13.35)
c) Oração - Interceder por outrem é uma grande forma de mover o Espírito a convencer àquele
coração (Tiago 5.16)
Os métodos diretivos de evangelização dizem respeito a uma ação “ofensiva” e podem ser:
a) Proclamação verbal – é quando você aborda a pessoa e testifica-lhe pessoalmente do
Evangelho;
b) Epístola – consiste no envio de cartas pessoais anunciando Jesus
c) Outras mídias – Você pode utilizar música, literaturas impressas, livros e outros materiais que
falem da mensagem do Evangelho
d) Trazer à sua Igreja – Expor a pessoa ao Evangelho pode ser uma excelente forma de
evangelização.
É importante lembrar, no entanto, que deve haver uma dependência de Deus com relação a
como abordar as pessoas (Mateus 10.19) e que em nem todas as ocasiões devemos estar
anunciando o Evangelho (Mateus 7.6).
O momento certo para se evangelizar é aquele em que existir uma oportunidade e o local
certo para evangelizar é aquele em que exista alguém que ainda não conhece a Cristo (Mateus
10)

4. O que é o Plano de Salvação?


O Plano de Salvação é uma forma de apresentar o Evangelho de Jesus Cristo que se
fundamenta nas seguintes verdades:
a) Deus ama o homem e tem um plano maravilhoso para a vida dele (Romanos 5.8; 1 João 4.10)
b) O homem pecou e este pecado faz separação entre Deus e o homem (Romanos 6.23;
Romanos 3.23)
c) Jesus Cristo pagou o preço dos pecados e dá gratuitamente a vida eterna (João 3.16; João
14.6; Romanos 3.24,25)
d) É preciso receber a Cristo (Mateus 11.28-30; Atos 3.19; Apocalipse 3.20).

Exercícios
1. Cite as razões que a Bíblia dá para evangelizarmos.
2. Existe o ministério de evangelização? Justifique sua resposta.
3. O que é o Evangelho?
4. O que não é o Evangelho?
5. Quais os métodos não-diretivos de evangelização? E os diretivos?
6. Leia Mateus 10 e comente pelo menos três das orientações de Jesus para a
evangelização.
7. Cite os quatro passos básicos do Plano de Salvação.

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Lição 15
O FUTURO

Um dos assuntos que desperta mais fascínio ser humano é tentar descobrir ou prever o
futuro (há alguns que se entregam a práticas condenadas pela Bíblia neste ínterim – Dt 18.10-
12). Mas afinal, qual é o seu futuro? E o da humanidade? Quando é que Jesus voltará? Por que
existem tantas profecias na Bíblia? Veremos hoje um pouco de escatologia que é o estudo das
coisas futuras.

1. Estamos perto do fim do mundo? (1João 2.18)


Há quase vinte séculos, o apóstolo João já mencionava estarmos na última hora. Pedro diz
que, para o Senhor, um dia é como mil anos e mil anos como um dia (2 Pedro 3.8). Muitos se
frustrarão na tentativa de determinar com exatidão a “consumação dos séculos”. No entanto, há
uma série de textos proféticos na Bíblia que denotam que estamos vivendo “o princípio das
dores” e que o “fim está próximo”. Vejamos alguns deles:
 Mateus 24.1 a 25.46
 Marcos 13.1-13
 2 Timóteo 3.1-13
 2 Pedro 3.1 a 14.
O objetivo das profecias não é construirmos uma exata predição das seqüências de fatos e
datas de acontecimentos mas mostrar que devemos estar vigilantes acerca da volta do Senhor
(Atos 1.7,8)

2. Como será o fim?


De acordo com a análise conjunta das profecias bíblicas é possível traçar um “roteiro”
básico de como será o desencadear da História. Contudo, frisamos mais uma vez, não dever
haver um intuito de prever o fim mas apenas alertar a Igreja a estar vigilante e atuante no Reino
do Senhor. Vejamos este quadro:
 Morte de Cristo – Por volta do ano 30 A.D., Jesus morreu e consolidou a nossa vitória na
Cruz.
 Atuação da Igreja na Terra – Daquela época até a presente, a Igreja de Cristo vem
proclamando o Evangelho. Temos presenciado também o que Jesus chama de princípio das
dores, os sinais de que o fim está próximo (Mateus 24).
 Grande Tribulação – Em um futuro próximo, haverá um período de tribulação igual ao qual
nunca houve na História. Este período durará 7 anos, divididos em duas fases. Nos
primeiros três anos e meio haverá o domínio do anticristo, que dominará num império
mundial de aparente paz e prosperidade. Nos três anos e meio restantes, Deus executará
juízo sobre a Terra derramando sobre ela todas as pragas descritas no Apocalipse. Há uma
divergência entre os cristãos acerca do fato de Cristo chamar sua Igreja para si antes da
tribulação (pré-tribulacionismo) ou depois da tribulação (pós-tribulacionismo). Para ambas
as correntes há textos bíblicos que as respaldam (Marcos 13.14-23; Daniel 9.27)
 2ª Vinda de Cristo – Após a grande tribulação, Jesus voltará, com sua Igreja, de forma
visível a todos os homens, vencerá o exército das nações, lançando a besta e o falso profeta
no lago de fogo e enxofre e inaugurará um reino milenar com sua Igreja. (Apocalipse 16,19;
Mateus 24, )
 O Milênio – durante um período de mil anos, Cristo reinará na Terra com a sua Igreja (Os
vivos transformados e os mortos ressuscitados). Enquanto isso, o diabo estará encarcerado.
Após este período, ele será novamente solto e ajuntará as nações para a batalha final onde
será definitivamente derrotado (Apocalipse 20.1-13). Há uma concordância quase unânime
entre os cristãos de que a 2ª Vinda se dará antes do milênio, embora, haja uma corrente que
afirme que ele virá depois do milênio (pós-milenismo) ou que ele é apenas um símbolo
(amilenismo).
 Juízo Final – Após isso, haverá um julgamento de todos os homens em que, dependendo de
estarem ou não inscritos no livro da vida, serão lançados no lago de fogo e enxofre (que é a
2ª morte) – Apocalipse 20.11-15.
 Eternidade – Finalmente, os servos de Deus viverão eternamente com ele no novo céu e na
nova terra (Apocalipse 21,22).
Estes são, em linhas gerais, os fatos que se desencadearão nos últimos dias.

3. E aqueles que já morreram?


A Palavra afirma que aqueles que estiverem vivos quando da volta do Senhor, serão
transformados, recebendo corpos glorificados (1 Coríntios 15.51-54). Os que morrerem em
Cristo serão vivificados, no momento da sua vinda, recebendo também corpos glorificados e
terão suas obras julgadas para galardão (1 Coríntios 3.11-15) e estarão com Cristo por toda a
eternidade. Os que morreram sem Cristo só ressurgirão para o juízo final (Hebreus 9.27;
Apocalipse 20.11-13).
Atualmente, enquanto o corpo dos mortos está no pó da terra, a alma e o espírito daqueles que
receberam Jesus como Senhor e Salvador estão em um lugar de descanso denominado por Jesus
de “seio de Abraão” enquanto aqueles que não creram estão num lugar de tormento denominado
“hades” (Lucas 16.22) aguardando o juízo final. É importante ressaltar que doutrinas como a do
purgatório, a reencarnação ou as histórias de almas ou fantasmas são totalmente contrárias à
Palavra de Deus. Também é importante lembrar que a salvação só pode ser efetuada enquanto
alguém está vivo, não havendo a possibilidade de arrependimento após a morte.

4. O que o cristão deve fazer diante de todas estas verdades?


“Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. Por isso, ficai vós
também apercebidos; porque , à hora em que menos cuidais, o Filho do homem virá”. (Mt
24.42,44) Esteja atento e buscando mais e mais ao Senhor para que o diabo, não lhe engane. A
vinde do Senhor é certa, portanto, vigie! Confira Mt 25.1 a 30. “E por se multiplicar a
iniqüidade o amor esfriará de quase todos. Aquele porém, que perseverar até o fim, será salvo”.
(Mt 24.12) A palavra nos mostra que muitos abandonarão a sua fé em Cristo e seguirão as
mentiras deste mundo. Permaneça e persevere nos caminhos de Jesus e não deixe as tristezas
desta vida lhe separarem dele. “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo sendo
imundo; o justo continue na prática da justiça e o santo continue a santificar-se. E eis que venho
sem demora, e comigo esta o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas
obras”. (Ap 22.11,12) Guarde estas verdades no seu coração e não deixe o Inimigo lhe envolver
em discussões de especulações humanas. Cuide de sua saúde espiritual e dedique-se à obra do
Senhor.

Exercícios
1. Cite alguns sinais do “princípio das dores”.
2. Explique o que será a “Grande Tribulação”.
3. De que forma se dará a Segunda Vinda de Jesus Cristo de acordo com Apocalipse 1.7?
4. O que é o Milênio?
5. Qual a diferença entre o hades e o lago de fogo?
6. É possível alguém ser salvo depois de morto?
7. Por que a doutrina da reencarnação é contrária à Palavra de Deus?
8. Se as almas dos mortos não podem contactar os vivos, o que é que as pessoas realmente
contemplam quando dizem ter tido uma “visagem” ou um contato mediúnico?
9. Explique qual o destino dos mortos e m Cristo e sem ele.
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