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banco do brasil

conhecimentos bancários
Sistema Financeiro Nacional
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Sistema Financeiro Nacional
Prof. Claudio Zorzo

SUMÁRIO
Sistema Financeiro Nacional..........................................................................5
Composição do SFN................................................................................... 16
Instituições Financeiras Monetárias ............................................................. 16
Instituições Financeiras Não Monetárias........................................................ 18
Autoridades Monetárias CMN/ BACEN/ COPOM .............................................. 25
Conselho Monetário Nacional....................................................................... 25
Banco Central do Brasil.............................................................................. 38
COPOM – Comitê de Política Monetária......................................................... 51
Depósito Compulsório................................................................................ 61
Mercado Aberto......................................................................................... 65
Questões de concurso................................................................................ 77
Gabarito................................................................................................... 90
Gabarito Comentado.................................................................................. 91

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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Sistema Financeiro Nacional
Prof. Claudio Zorzo

CLAUDIO ZORZO
Bacharel em Ciências Contábeis, pós-graduado em Análise Gerencial,
Docência para Nível Superior, Auditoria e Perícia Contábil. É ex-servi-
dor público do Executivo Federal – Ministério do Exército e ex-servidor
público do Legislativo Federal – Assessor Parlamentar. Atualmente, é
professor de Contabilidade e Auditoria Pública e Privada.

Prezado(a), tudo bem com você?

Espero que você esteja com saúde e com muita vontade de estudar.

Sou o professor Claudio Zorzo, ministro aulas de Contabilidade, Auditoria e Mer-

cado Financeiro para concurso público desde o ano 2000, e, em dedicação exclusiva

à docência, deixei o serviço público em 2007.

Sou contador, com cursos de especialização em controladoria, auditoria e análi-

se das demonstrações contábeis, e mestrando em contabilidade.

Neste curso em PDF para o Banco do Brasil, irei trabalhar a disciplina de conhe-

cimentos bancários.

A banca Cesgranrio repetiu o edital do último concurso, dando ênfase nos pro-

dutos que são operacionalizados pelo mercado financeiro como um todo, não se

restringindo aos produtos bancários propriamente ditos, como poupança, cartões e

crédito rural. Assim, iremos estudar também o mercado de capital, o mercado de

câmbio, previdência complementar e títulos de capitalização.

Para atender ao edital, dividi o curso de conhecimentos bancários em 5 aulas,

da seguinte forma:

• Aula 1 – Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: Conselho Monetário Na-

cional; COPOM – Comitê de Política Monetária. Banco Central do Brasil; Co-

missão de Valores Mobiliários.

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• Aula 2 – Produtos Bancários: noções de cartões de crédito e débito, crédito

direto ao consumidor, crédito rural, caderneta de poupança.

• Aula 3 – Capitalização, previdência, investimentos e seguros.

• Aula 4 – Noções de Mercado de capitais.

• Aula 5 – Noções de Mercado Câmbio: instituições autorizadas a operar e

operações básicas.

Muito bem, feita a apresentação, vamos à luta.

Nesta aula, vou tratar sobre os seguintes itens do edital: Estrutura do Sistema

Financeiro Nacional: Conselho Monetário Nacional; COPOM – Comitê de Política Mo-

netária; Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários.

Começarei apresentando o que é o Sistema Financeiro Nacional (SFN) e qual a

sua composição.

Desejo uma ótima aula para você.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Sistema Financeiro Nacional é o conjunto de instituições financeiras ligadas

às atividades econômicas dentro do país, de modo a manter a máquina do governo

funcionando, acompanhando e coordenando todas as atividades financeiras que

acontecem no Brasil.

Primeiro vamos entender o que é sistema financeiro dentro da administração

pública:

Sistema é um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo or-


ganizado, assim, s sistema é um conjunto de componentes e as relações entre eles que
visa atingir um objetivo.
Financeiro é o conjunto de recursos disponíveis circulantes em espécie que serão usa-
dos em transações e negócios com transferência e circulação de dinheiro. O aspecto
financeiro é representado por dinheiro e por papéis/contratos que se transformarão em
dinheiro ou que exigirão dinheiro para sua liquidação.

O Sistema Financeiro Nacional (SFN) se consolidou a partir das reformas estru-

turais iniciadas em 1964. Conhecida como a Lei da reforma do Sistema Financeiro

Nacional, a Lei n. 4.595/1964 foi fundamental para esse desenvolvimento, uma vez

que foram criados o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central do Brasil

(BACEN), além de estabelecer as normas operacionais e os procedimentos a que as

demais instituições deveriam se subordinar, configurando o funcionamento do SFN.

A Constituição Federal, no art. 192, estabelece o seguinte sobre o SFN:

Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desen-


volvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as
partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis
complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas
instituições que o integram.

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A essência do SFN é normatizar, controlar e fiscalizar a intermediação financeira

que ocorre na sociedade brasileira.

A intermediação financeira é o processo pelo qual as pessoas que estão com

sobra de dinheiro transferem esses recursos para aqueles que estão com falta de

dinheiro, por meio de instituições financeiras. É fundamentada nos processos de

captação de recursos e na concessão de créditos.

• Captação junto aos poupadores é uma operação passiva para as instituições

financeiras, pois gera uma obrigação para a instituição e pode ser por meio

de depósito à vista, poupança e depósito a prazo.

Depósito à vista é aquele que é livremente movimentável pela instituição e

pelo correntista, por exemplo, depósito em conta-corrente (conta depósito).

A conta poupança foi criada para estimular a economia popular e permite a

aplicação de pequenos valores que passam a gerar rendimentos mensalmente.

Depósito a prazo é caracterizado pela entrega de dinheiro a uma instituição,

que fica obrigada a restituir o valor aplicado mais os juros no final de um período de

tempo acordado (existe um prazo para resgate), por exemplo, CDB, RDB e fundos

de renda fixa. 

• Operação de crédito junto aos tomadores é uma operação ativa, gera um di-

reito para a instituição e se dá por meio da concessão de empréstimo, finan-

ciamento e investimento.

Empréstimo é o meio pelo qual uma instituição financeira transfere dinheiro

para uma pessoa física ou jurídica sob determinada condição de devolução e juros.

Os recursos emprestados podem ser livremente aplicados pelo tomador.

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Financiamento é uma operação financeira em que a financiadora fornece re-

cursos para outra parte que está sendo financiada, de modo que esta possa exe-

cutar alguma aplicação específica, previamente acordada. Os recursos financiados

não são de livre aplicação pelo tomador.

O empréstimo se diferencia do financiamento na aplicação dos recursos acorda-

dos. No empréstimo, o tomador utiliza o recurso como bem quiser, já no financia-

mento, o financiado é obrigado a utilizar o recurso captado conforme estabelecido

em contrato.

Investimento é a aplicação de recursos próprios ou de terceiros em títulos ne-

gociados no mercado bancário e de capital.

Dentro da dinâmica do mercado financeiro, a diferença entre os juros pagos na

captação e os juros cobrados e ganhos na aplicação é denominado de “SPREAD

BANCÁRIO”.

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A lei que trata do Sistema Financeiro Nacional é a Lei n. 4.595 de 1964. Essa

lei dispõe sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e creditícias, cria

o Conselho Monetário Nacional e dá outras providências. Contudo, como vimos, a

Constituição de 1988 prevê, em seu artigo 192, a elaboração da Lei Complementar

do Sistema Financeiro Nacional, que deverá substituir a Lei n. 4.595/1964 e rede-

finir as atribuições e estrutura do BCB.

Segundo a referida lei, são consideradas instituições financeiras as pessoas jurídicas,

públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a

intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em

moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros.

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Para os efeitos da lei que trata do SFN e da legislação em vigor, equiparam-se às


instituições financeiras as pessoas físicas que exerçam qualquer das atividades do
SFN, de forma permanente ou eventual. Por exemplo, pessoas físicas que exerçam,
por conta própria ou de terceiros, atividade relacionada com a compra e venda de
ações e quaisquer outros títulos.
O Sistema Financeiro Nacional é divido em duas partes distintas: subsistema de
supervisão e subsistema operativo.
O subsistema de supervisão se responsabiliza por fazer regras para que se
definam parâmetros para a operacionalização da intermediação financeira, além
de supervisionar o funcionamento de instituições que executam as atividades de
intermediação monetária. É composto pelos órgãos normativos e pelas entidades
supervisoras.
Os órgãos normativos fazem parte da administração pública direta e são vincu-
lados ao Ministério da Fazenda. Eles estabelecem o que deve ser feito dentro do seu
nicho de mercado. São representados pelo:
• CMN – Conselho Monetário Nacional;
• CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados;
• CNPC – Conselho Nacional de Previdência Complementar.

As entidades supervisoras são autarquias da administração indireta, represen-


tam a descentralização administrativa, são vinculadas a um conselho e têm por
função regulamentar e fiscalizar o que os conselhos decidiram. São representados
pelo(a):
• BACEN – Banco Central;
• CVM – Comissão de Valores Mobiliários;
• SUSEP – Superintendência de Seguros Privados;

• PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar.

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O órgão normativo máximo do SFN é o CMN, e o órgão executivo máximo do SFN

é o Bacen.

No quadro abaixo, apresento a vinculação entre as entidades e os conselhos:

Já o subsistema operativo é composto pelas instituições que atuam no mercado

colocando a “mão na massa”. Esse subsistema que torna possível que as regras de

transferência de recursos definidas pelo subsistema de supervisão sejam possíveis

são denominados de intermediadores financeiros.

Note que, neste concurso, você está concorrendo para trabalhar em uma insti-

tuição do sistema operativo, o Banco do Brasil, e, quando lá estiver, vai “colocar a

mão na massa”, operacionalizando as determinações do CMN/BACEN.

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Alguns exemplos de operadores do sistema:

• bancos em geral;

• sociedades de arrendamento mercantil;

• cooperativas de crédito;

• bolsa de valores;

• corretoras de títulos;

• distribuidoras de títulos;

• seguradoras;

• sociedades de capitalização;

• entidades de previdência complementar.

O Sistema Financeiro Nacional é composto por órgãos normativos, que dizem o

que deve ser feito; por entidades supervisoras, que dizem como deve ser feito e

fiscalizam; e, por fim, pelos operadores do sistema, que executam as atividades

financeiras no país.

Por exemplo, se uma pessoa quiser abrir uma conta-corrente, ela deve procurar

um banco, e este banco deve respeitar algumas normas para garantir a segurança

da operação. Essas normas foram estabelecidas pelo governo, nesse caso, pelo

Conselho Monetário Nacional (CMN), e serão fiscalizadas pelo governo, mais espe-

cificamente pelo Banco Central (BACEN), e serão operadas por um banco que atua

no mercado (BB, Itaú, Bradesco etc.).

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Veja, nos quadros abaixo, a relação entre a sociedade e o sistema financeiro:

Quando a sociedade (pessoa física ou jurídica) quiser aplicar dinheiro no mer-

cado de capital, ou seja, investir em ações de alguma empresa, o processo dentro

do SFN deve respeitar a seguinte formalidade:

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Quando qualquer pessoa da sociedade quiser fazer um seguro, ela também es-

tará sujeita aos ditames do SFN da seguinte forma:

Por fim, se uma empresa decidir formar um fundo de previdência (aposentado-

ria complementar) para seus funcionários, também deverá seguir determinações e

será fiscalizada pelo SFN, nesse caso, os envolvidos são os seguintes:

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Toda movimentação legal de dinheiro no país é normatizada, fiscalizada e operacio-

nalizada pelo Sistema Financeiro Nacional.

Para finalizar o assunto “estrutura do SFN”, apresento um organograma da sua

composição:

1) Conselho Monetário Nacional (órgão normativo).

1.1) Banco Central do Brasil – BCB (entidade supervisora).

1.1.1) Operadores do sistema.

• Agências de fomento;

• Associações de poupança e empréstimo (APEs);

• Bancos comerciais;

• Bancos cooperativos;

• Bancos de desenvolvimento;

• Bancos de investimento;

• Bancos múltiplos;

• Caixa Econômica Federal (CEF);

• Cooperativas de crédito;

• Sociedades de arrendamento mercantil (leasing);

• Sociedades de corretoras de câmbio;

• Sociedades de crédito, financiamento e investimento (CFIs);

• Sociedades de crédito imobiliário.

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1.2) Comissão de Valores Mobiliários – CVM (entidade supervisora).

1.2.1) Operadores do sistema.

• BM&FBOVESPA;

• Corretoras de títulos

• Corretoras de valores mobiliários;

• Distribuidoras de títulos;

• Distribuidoras de valores mobiliários.

2) Conselho Nacional de Seguros Privados (órgão normativo).

2.1 ) Superintendência de Seguros Privados – SUSEP (entidade super-

visora).

2.3) Operadores do sistema.

• Sociedades seguradoras;

• Sociedades resseguradoras;

• Corretores de seguro;

• Sociedades capitalizadoras;

• Entidades abertas de previdências complementar.

3) Conselho Nacional de Previdência Complementar (órgão normativo).

3.1) Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PRE-

VIC (entidade supervisora).

3.2) Operadores do sistema.

• Entidades fechadas de previdência complementar (também conhecidas como

fundos de pensão).

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O CMN é o órgão normativo máximo do SFN e o Bacen é o órgão executivo máximo

do SFN. Em outras palavras, o CMN diz o que deve ser feito, e o Bacen diz como

será feito e fiscaliza a implementação.

Composição do SFN

Como vimos, são consideradas instituições financeiras as pessoas jurídicas, pú-

blicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a

intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em

moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros.

Dentre as instituições, destacam-se as instituições financeiras:

a) monetárias ou bancárias;

b) não monetárias ou não bancárias.

Instituições Financeiras Monetárias

São as instituições que podem captar recursos por meio de depósito em con-

ta-corrente ou poupança. Normalmente são as que a sociedade denomina de

bancos, pois possuem correntistas.

Têm como característica principal o poder de criar dinheiro (moeda escritural)

pela diferença entre o total captado e o total aplicado, emprestado. O poder de criar

moeda é denominado de efeito multiplicador bancário.

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São instituições financeiras monetárias:

• bancos comerciais;

• bancos múltiplos com carteira comercial;

• Caixa Econômica Federal;

• cooperativas de crédito;

• banco comercial cooperativo.

Moeda Escritural é um meio de pagamento não constituído de papel-moeda (di-

nheiro) ou moedas metálicas emitidas pelo Banco Central e em poder do públi-

co. Está relacionada com os depósitos à vista disponíveis no sistema bancário. O

dinheiro depositado é repassado para outras pessoas, criando, assim, um efeito

multiplicador.

Ela é movimentada principalmente por depósitos e transferências eletrônicas

entre contas bancárias, por meio de cheques e de cartões de crédito e débito, na

prática, o dinheiro depositado por um cliente é repassado para outras pessoas,

criando, assim, um efeito multiplicador bancário. Sobre um dinheiro que, normal-

mente, não existe fisicamente, o repasse é por meio de crédito em conta ou crédito

em cartões.

Para evitar emprestar muito dinheiro que não existe, quando entra dinheiro em

conta-corrente, os bancos retêm uma parcela deste dinheiro, como um depósito

obrigatório, para garantir a liquidez e a segurança de suas atividades, no sentido

de poderem atender os fluxos de retiradas de seus clientes (colchão de liquidez).

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As autoridades monetárias exigem um recolhimento compulsório junto ao Ban-


co Central, de acordo com um percentual sobre depósitos à vista, a prazo e sobre
poupança, para controle da política da expansão dos meios de pagamento da eco-
nomia e redução do impacto do efeito multiplicador da moeda escritural.

Instituições Financeiras Não Monetárias

São as instituições que não podem captar dinheiro à vista, dessa forma, elas
não têm correntista e não podem gerar moeda escritural com sua intermediação.
Tipos de instituições não monetárias que, mesmo não tendo correntistas, são
fiscalizadas pelo Bacen:
• agência de fomento;
• associação de poupança e empréstimo;
• banco de câmbio;
• banco de desenvolvimento;
• banco de investimento;
• companhia hipotecária;

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• cooperativa central de crédito;


• sociedade de crédito, financiamento e investimento;
• sociedade de crédito imobiliário.

No SFN existem também os intermediários ou auxiliares financeiros, que estão sob


a supervisão do Bacen e são considerados instituições financeiras, embora não cap-
tem recursos diretamente dos poupadores, são as instituições financeiras auxiliares.
• administradoras de consórcio;
• sociedade de arrendamento mercantil;
• sociedade corretora de câmbio;
• sociedade corretora de títulos e valores mobiliários;
• sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários.

As instituições financeiras somente podem funcionar no Brasil após autorização do


Bacen. Quando for instituição Estrangeira, o funcionamento deve ser autorizado
por decreto pelo Presidente da República (Chefe do Executivo).

O Sistema Financeiro Brasileiro é segmentado em quatro grandes “mercados”,


que são:

Mercado monetário:
É o mercado onde se concentram as operações para controle da oferta de mo-
eda e das taxas de juros de curto prazo com o objetivo de garantir a liquidez da
economia. Nesse mercado o objeto é o dinheiro em circulação, seja dinheiro físico
ou escritural. O Banco Central do Brasil atua nesse mercado praticando a chamada
Política Monetária.

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Mercado de crédito:

Atuam nesse mercado diversas instituições financeiras e não financeiras pres-

tando serviços de intermediação de recursos de curto e médio prazo para agentes

deficitários que necessitam de recursos para consumo ou capital de giro. O Banco

Central do Brasil é o principal órgão responsável pelo controle, normatização e fis-

calização desse mercado.

Mercado de capitais:

Tem como objetivo canalizar recursos de médio e longo prazo para agentes

deficitários, por meio das operações de compra e de venda de títulos e valores mo-

biliários efetuadas entre empresas, investidores e intermediários. A Comissão de

Valores Mobiliários é o principal órgão responsável pelo controle, normatização e

fiscalização desse mercado.

Mercado de câmbio:

Mercado em que são negociadas as trocas de moedas estrangeiras por reais.

O Banco Central do Brasil é o responsável pela administração, fiscalização e controle

das operações de câmbio e da taxa de câmbio, atuando através de sua Política Cambial.

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1. (FGV/BNB/ANALISTA BANCÁRIO/2014) O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é

composto por um conjunto de instituições que se dedica a manter o fluxo de re-

cursos entre unidades superavitárias (poupadoras) e unidades deficitárias (toma-

doras/investidoras). O SFN mantém a ordem no mercado financeiro por meio de

normas e procedimentos. O SFN é composto por um sistema normativo, além dos

agentes que o operam, tais como instituições (especiais e auxiliares) e intermediá-

rios financeiros – monetários e não monetários.

Considerando as diferenças entre esses agentes, é correto afirmar que:

a) intermediários financeiros captam recursos junto ao público e investem na Bol-

sa de Valores; as instituições auxiliares, embora também captem junto ao público,

investem no mercado imobiliário;

b) intermediários financeiros monetários captam recursos junto ao público e em-

prestam esses recursos, criando moeda escritural; as instituições auxiliares colo-

cam em contato poupadores e investidores e não criam moeda escritural;

c) intermediários financeiros monetários captam recursos junto ao público e

emprestam esses recursos, criando moeda escritural; as instituições auxilia-

res colocam em contato poupadores e investidores, criando também moeda

escritural;

d) intermediários financeiros não monetários captam depósitos à vista e as insti-

tuições especiais não captam depósitos à vista;

e) instituições especiais fazem empréstimos especiais, enquanto as instituições

auxiliares auxiliam o Banco Central a regular o sistema.

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Letra b.

Intermediários financeiros são os operadores do SFN, eles podem ser bancários/

monetários quando captam depósito à vista, por meio de conta-corrente, e, assim,

criam a moeda escritural, como também podem ser não bancários/não monetários

quando não possuem correntistas e atuam como intermediadores auxiliares do SFN.

2. (FGV/BNB/ANALISTA BANCÁRIO/2014) As Instituições Financeiras podem ser

classificadas em monetárias e não monetárias. Entre as instituições financeiras

monetárias, encontram-se:

a) Bancos Comerciais e Bancos de Investimento;

b) Bancos de Investimento e Bancos de Desenvolvimento;

c) Bancos Comerciais e Bancos de Desenvolvimento;

d) Bancos de Investimento e Caixas Econômicas;

e) Bancos Comerciais e Caixas Econômicas.

Letra e.

Instituições financeiras monetárias são as instituições que podem captar recursos

por meio de depósito em conta-corrente ou poupança. Normalmente são as que a

sociedade denomina de bancos, pois possuem correntistas.

Têm como característica principal o poder de criar dinheiro (moeda escritural) pela

diferença entre o total captado e o total aplicado, emprestado. O poder de criar

moeda é denominado de efeito multiplicador bancário.

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São instituições financeiras monetárias:

• bancos comerciais;

• bancos múltiplos com carteira comercial;

• Caixa Econômica Federal;

• cooperativas de crédito;

• banco comercial cooperativo.

3. (INAZ DO PARÁ/BANPARÁ/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) É um órgão deliberativo

máximo do Sistema Financeiro Nacional.

a) Banco Central do Brasil

b) Conselho Monetário Nacional

c) Comissão de Valores mobiliários

d) Conselho Nacional de Seguros Privados

e) Banco do Brasil

Letra b.

Vimos que o órgão deliberativo máximo do SFN é o CMN – Conselho Monetário Na-

cional.

4. (IDECAN/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) O Sistema Financeiro Nacional

é formado pelo subsistema normativo e pelo subsistema de intermediação. Com-

põem o subsistema normativo

a) Caixa Econômica Federal, BNDES e Banco do Brasil.

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b) Banco Central, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

c) Conselho Monetário Nacional, Banco Central e Banco do Brasil.

d) Conselho Monetário Nacional, Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários.

e) Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários e BM&FBOVESPA.

Letra d.

O Sistema Financeiro Nacional é divido em duas partes distintas: subsistema de

supervisão e subsistema operativo.

O subsistema de supervisão se responsabiliza por fazer regras para que se defi-

nam parâmetros para a operacionalização da intermediação financeira e também

supervisiona o funcionamento de instituições que executam as atividades de in-

termediação monetária. É composto pelos órgãos normativos e pelas entidades

supervisoras.

Os órgãos normativos fazem parte da administração pública direta e são vincula-

dos ao ministério da Fazenda; eles estabelecem o que deve ser feito dentro do seu

nicho de mercado, são representados pelo:

• CMN – Conselho Monetário Nacional;

• CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados;

• CNPC – Conselho Nacional de Previdência Complementar.

As entidades supervisoras são autarquias da administração indireta, representam

a descentralização administrativa, são vinculadas a um conselho e têm por função

regulamentar e fiscalizar o que os conselhos decidiram, são representados pelo(a):

• BACEN – Banco Central;

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• CVM – Comissão de Valores Mobiliários;

• SUSEP – Superintendência de Seguros Privados;

• PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar.

O órgão normativo máximo do SFN é o CMN, e o órgão executivo máximo do SFN

é o Bacen.

Autoridades Monetárias CMN/ BACEN/ COPOM

As autoridades monetárias representam o conjunto de instituições e organi-

zações que estabelecem normas e as executam no sentido de controlar o volume

de moeda em circulação, de meios de pagamento e as condições de crédito e de

financiamento na economia.

As autoridades monetárias no Brasil são constituídas pelo Conselho Monetário

Nacional (CMN), o Banco Central do Brasil (BC) e o COPOM.

O Comitê de Política Monetária (COPOM) é um órgão do Banco Central que controla

a política monetária.

Conselho Monetário Nacional

Criado em 1964 pela Lei n. 4.595/1964, o Conselho Monetário Nacional (CMN)

é o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional. Segundo a referida

lei, compete ao CMN:

a) estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia;

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b) regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das ins-

tituições financeiras e disciplinar os instrumentos de política monetária e cambial;

c) autorizar a emissão de papel moeda.

Órgão deliberativo é aquele que discute um assunto e decide sobre ele.

Basicamente, o CMN tem a responsabilidade de formular e regular a política da

moeda e do crédito, visando a estabilidade da moeda (dinheiro em circulação) e o

desenvolvimento econômico e social do País, com o objetivo de:

• adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da econo-

mia nacional e seu processo de desenvolvimento;

• regular o valor interno da moeda, para tanto, prevenindo ou corrigindo os sur-

tos inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa, as depres-

sões econômicas e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais;

• regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do

país, tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira;

• orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas,

quer privadas, tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do país, condi-

ções favoráveis ao desenvolvimento harmônico da economia nacional;

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• propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com

vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos;

• zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;

• coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida

pública, interna e externa;

• autorizar emissões de papel moeda;

• aprovar orçamentos monetários preparados pelo Banco Central do Brasil.

Atualmente, o Conselho é constituído pelo Ministro de Estado da Fazenda (Presi-

dente), pelo Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e pelo

Presidente do Banco Central do Brasil.

Os seus membros reúnem-se uma vez por mês para deliberarem sobre assuntos

relacionados com as competências do CMN. Em casos extraordinários, pode aconte-

cer mais de uma reunião por mês, sendo que o Banco Central do Brasil operaciona-

lizará os serviços de secretaria executiva dessas reuniões e divulgará as decisões.

Assim, compete ao Banco Central organizar e assessorar as sessões delibera-

tivas (preparar, assessorar e dar suporte durante as reuniões, elaborar as atas e

manter seu arquivo histórico) sendo que as matérias aprovadas são regulamenta-

das por meio de Resoluções, normativo de caráter público, sempre divulgado no

Diário Oficial da União e na página de normativos do Banco Central do Brasil.

A composição do CMN está prevista na Lei n. 9.069 de 1995, em seu artigo 8º,

da seguinte forma:

Art. 8º O Conselho Monetário Nacional, criado pela Lei n. 4.595, de 31 de dezembro de


1964, passa a ser integrado pelos seguintes membros:
I – Ministro de Estado da Fazenda, na qualidade de Presidente;
II – Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão;
III – Presidente do Banco Central do Brasil.

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Contudo, no dia 29 de setembro de 2016, foi apresentada a Lei n. 13.341/2016,

que tratou da reorganização da Administração Pública Direta e Indireta. Essa lei

trouxe novidades que envolvem assuntos vinculados à disciplina de conhecimentos

bancários.

Uma das alterações foi a mudança da denominação de alguns ministérios, onde

o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior passou a ser deno-

minado de Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Note que o MDIC

passou a ser denominado de MICES.

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão passou a ser denominado de

Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Note que o MPOG passou

a ser denominado de MPDG.

Mas, na minha visão, a parte mais importante da lei foi a transferência da PRE-

VIC para a estrutura do Ministério da Fazenda – ela era vinculada ao Ministério da

Previdência e Assistência Social; e a transferência do BNDES para o agora Minis-

tério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – que era MPOG (Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão).

Assim, para fins de prova em concurso, a carteira de desenvolvimento público saiu

do MDIC e foi para o Ministério do Planejamento e levou, além do nome, o BNDES.

A Lei n. 9.069/1995 também trata dos seguintes assuntos relacionados ao CMN:

§ 1º O Conselho deliberará mediante resoluções, por maioria de votos, cabendo ao


Presidente a prerrogativa de deliberar, nos casos de urgência e relevante interesse, ad
referendum dos demais membros.
§ 2º Quando deliberar ad referendum do Conselho, o Presidente submeterá a decisão ao
colegiado na primeira reunião que se seguir àquela deliberação.
§ 3º O Presidente do Conselho poderá convidar Ministros de Estado, bem como repre-
sentantes de entidades públicas ou privadas, para participar das reuniões, não lhes
sendo permitido o direito de voto.
§ 4º O Conselho reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, e, extraordinariamente,
sempre que for convocado por seu Presidente.

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§ 5º O Banco Central do Brasil funcionará como secretaria-executiva do Conselho.


§ 6º O regimento interno do Conselho Monetário Nacional será aprovado por decreto do
Presidente da República, no prazo máximo de trinta dias, contados da publicação desta Lei.
§ 7º A partir de 30 de junho de 1994, ficam extintos os mandatos de membros do Con-
selho Monetário Nacional nomeados até aquela data.
Art. 9º É criada junto ao Conselho Monetário Nacional a Comissão Técnica da Moeda e
do Crédito, composta dos seguintes membros:
I – Presidente e quatro Diretores do Banco Central do Brasil;
II – Presidente da Comissão de Valores Mobiliários;
III – Secretário-Executivo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; (Reda-
ção dada pela Medida Provisória n. 2216-37, de 2001)
IV – Secretário-Executivo e Secretários do Tesouro Nacional e de Política Econômica do
Ministério da Fazenda.
§ 1º A Comissão será coordenada pelo Presidente do Banco Central do Brasil.
Art. 10. Compete à Comissão Técnica da Moeda e do Crédito:
I – propor a regulamentação das matérias tratadas na presente Lei, de competência do
Conselho Monetário Nacional;
II – manifestar-se, na forma prevista em seu regimento interno, previamente, sobre as
matérias de competência do Conselho Monetário Nacional, especialmente aquelas cons-
tantes da Lei n. 4.595, de 31 de dezembro de 1964;
III – outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Conselho Monetário Nacional.
Art. 11. Funcionarão, também, junto ao Conselho Monetário Nacional, as seguintes
Comissões Consultivas:
I – de Normas e Organização do Sistema Financeiro;
II – de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros;
III – de Crédito Rural;
IV – de Crédito Industrial;
V – de Crédito Habitacional, e para Saneamento e Infraestrutura Urbana;
VI – de Endividamento Público;
VII – de Política Monetária e Cambial.

Como vimos, por determinação da supracitada lei, junto ao CMN funciona a

Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc), composta pelo Presidente do

Banco Central, na qualidade de Coordenador, pelo Presidente da Comissão de Va-

lores Mobiliários (CVM), pelo Secretário Executivo do Ministério do Planejamento e

Orçamento, pelo Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, pelo Secretário de

Política Econômica do Ministério da Fazenda, pelo Secretário do Tesouro Nacional do

Ministério da Fazenda e por quatro diretores do Bacen, indicados por seu Presidente.

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A Comoc funciona como um órgão de assessoramento técnico na formulação

da política da moeda e do crédito do país. Ela se manifesta previamente sobre os

assuntos de competência do CMN.

Além da Comoc, a lei prevê o funcionamento de mais sete comissões consultivas:

• Comissões consultivas de Normas e Organização do Sistema Financeiro;

• Comissão de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros;

• Comissão de Crédito Rural;

• Comissão de Crédito Industrial;

• Comissão de Crédito Habitacional e para Saneamento e Infraestrutura Urbana;

• Comissão de Endividamento Público; e

• Comissão de Política Monetária e Cambial.

Antes de o CMN decidir um assunto, ele foi discutido por uma comissão consultiva

e, posteriormente, analisado pela COMOC.

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Conforme previsto na Lei n. 6.045 de 1974, no seu art. 4º, compete ao Conse-

lho Monetário Nacional:

I – Autorizar as emissões de papel-moeda as quais ficarão na prévia dependência de au-


torização legislativa quando se destinarem ao financiamento direto pelo Banco Central
da República do Brasil, das operações de crédito com o Tesouro Nacional, nos termos do
artigo 49 desta Lei.

O Conselho Monetário Nacional pode ainda autorizar o Banco Central da Repú-

blica do Brasil a emitir, anualmente, até o limite de 10% (dez por cento) dos meios

de pagamentos existentes a 31 de dezembro do ano anterior, para atender às exi-

gências das atividades produtivas e da circulação da riqueza do país, devendo, po-

rém, solicitar autorização do Poder Legislativo, mediante Mensagem do Presidente

da República, para as emissões que, justificadamente, tornarem-se necessárias

além daquele limite.

Quando necessidades urgentes e imprevistas para o financiamento dessas ativi-

dades o determinarem, pode o Conselho Monetário Nacional autorizar as emissões

que se fizerem indispensáveis, solicitando, imediatamente, por meio de Mensagem

do Presidente da República, homologação do Poder Legislativo para as emissões

assim realizadas:

II – estabelecer condições para que o Banco Central da República do Brasil emita mo-
eda-papel de curso forçado, nos termos e limites decorrentes desta Lei, bem como as
normas reguladoras do meio circulante;
III – aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central da República
do Brasil, por meio dos quais se estimarão as necessidades globais de moeda e crédito;
IV – determinar as características gerais das cédulas e das moedas;
V – fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e venda
de ouro e quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangeira;
VI – disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em
todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de quaisquer garantias por
parte das instituições financeiras;

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VII – coordenar a política de que trata o art. 3º desta Lei com a de investimentos do
Governo Federal;
VIII – regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem atividades
subordinadas a esta lei, bem como a aplicação das penalidades previstas;
IX – limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos comissões e qualquer
outra forma de remuneração de operações e serviços bancários ou financeiros, inclusive
os prestados pelo Banco Central da República do Brasil, assegurando taxas favorecidas
aos financiamentos que se destinem a promover:
• recuperação e fertilização do solo;
• reflorestamento;
• combate a epizootias e pragas, nas atividades rurais;
• eletrificação rural;
• mecanização;
• irrigação;
• investimento indispensáveis às atividades agropecuárias;
X – determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras po-
derão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;
XI – estipular índices e outras condições técnicas sobre encaixes, mobilizações e outras
relações patrimoniais a serem observadas pelas instituições financeiras;
XII – expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas
instituições financeiras;
XIII – delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos o capital mínimo das institui-
ções financeiras privadas, levando em conta sua natureza, bem como a localização de
suas sedes e agências ou filiais;
XIV – determinar recolhimento de até 60% (sessenta por cento) do total dos depósitos
e/ou outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de subscrição de
letras ou obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública Fede-
ral, seja através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues ao Banco
Central do Brasil, na forma e condições que o Conselho Monetário Nacional determinar,
podendo este:
a) adotar percentagens diferentes em função;
• das regiões geoeconômicas;
• das prioridades que atribuir às aplicações;
• da natureza das instituições financeiras;
b) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido reaplicados
em financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições fixadas pelo
Conselho Monetário Nacional.
XV – estabelecer para as instituições financeiras públicas, a dedução dos depósitos de
pessoas jurídicas de direito público que lhes detenham o controle acionário, bem como
dos das respectivas autarquias e sociedades de economia mista, no cálculo a que se
refere o inciso anterior;

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XVI – enviar obrigatoriamente ao Congresso Nacional, até o último dia do mês subse-
quente, relatório e mapas demonstrativos da aplicação dos recolhimentos compulsórios.
XVII  – regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as operações de re-
desconto e de empréstimo, efetuadas com quaisquer instituições financeiras públicas e
privadas de natureza bancária;
XVIII – outorgar ao Banco Central da República do Brasil o monopólio das operações de
câmbio quando ocorrer grave desequilíbrio no balanço de pagamentos ou houver sérias
razões para prever a iminência de tal situação;
XIX – estabelecer normas a serem observadas pelo Banco Central da República do Brasil
em suas transações com títulos públicos e de entidades de que participe o Estado;
XX – autoriza o Banco Central da República do Brasil e as instituições financeiras públi-
cas federais a efetuar a subscrição, compra e venda de ações e outros papéis emitidos
ou de responsabilidade das sociedades de economia mista e empresas do Estado;
XXI – disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de fundos públicos;
XXII  – estatuir normas para as operações das instituições financeiras públicas, para
preservar sua solidez e adequar seu funcionamento aos objetivos desta lei;
XXIII – fixar, até quinze (15) vezes a soma do capital realizado e reservas livres, o limite
além do qual os excedentes dos depósitos das instituições financeiras serão recolhidos
ao Banco Central da República do Brasil ou aplicados de acordo com as normas que o
Conselho estabelecer;
XXIV – decidir de sua própria organização; elaborando seu regimento interno no prazo
máximo de trinta (30) dias;
XXV – decidir da estrutura técnica e administrativa do Banco Central da República do
Brasil e fixar seu quadro de pessoal, bem como estabelecer os vencimentos e vantagens
de seus funcionários, servidores e diretores, cabendo ao Presidente deste apresentar as
respectivas propostas;
XXVI – conhecer dos recursos de decisões do Banco Central da República do Brasil;
XXVII – aprovar o regimento interno e as contas do Banco Central do Brasil e decidir
sobre seu orçamento e sobre seus sistemas de contabilidade, bem como sobre a forma
e prazo de transferência de seus resultados para o Tesouro Nacional, sem prejuízo da
competência do Tribunal de Contas da União;
XXVIII – aplicar aos bancos estrangeiros que funcionem no País as mesmas vedações ou
restrições equivalentes, que vigorem nas praças de suas matrizes, em relação a bancos
brasileiros ali instalados ou que nelas desejem estabelecer-se;
XXIX – colaborar com o Senado Federal, na instrução dos processos de empréstimos ex-
ternos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, para cumprimento do disposto
no art. 63, n. II, da Constituição Federal;
XXX – expedir normas e regulamentação para as designações e demais efeitos do art.
7º desta lei;
XXXI – baixar normas que regulem as operações de câmbio, inclusive swaps, fixando
limites, taxas, prazos e outras condições;
XXXII  – regular os depósitos a prazo de instituições financeiras e demais sociedades
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, inclusive entre aquelas sujeitas ao
mesmo controle acionário ou coligadas.

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Quanto estas determinações da lei, não há outra ferramenta que não seja a lei-

tura. É um decoreba. Contudo guarde o seguinte:

5. (EXATUS/BANPARÁ/CONTADOR/2015) É o órgão responsável por expedir dire-

trizes gerais para o bom funcionamento do SFN. E Integram este órgão: o Ministro

da Fazenda (Presidente), o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e o

Presidente do Banco Central do Brasil. Dentre suas funções estão: adaptar o volu-

me dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; regular o valor

interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos; orientar a

aplicação dos recursos das instituições financeiras; propiciar o aperfeiçoamento

das instituições e dos instrumentos financeiros; zelar pela liquidez e solvência das

instituições financeiras; coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária

e da dívida pública interna e externa:

a) CMN – Conselho Monetário Nacional.

b) BMF – Bolsa de Mercadorias e Futuros.

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c) CVM – Comissão de Valores Mobiliários.

d) BACEN – Banco Central do Brasil.

e) CEF – Caixa Econômica Federal.

Letra a.

O enunciado da questão é uma aula sobre o CMN, contudo, não esqueça que atu-

almente o Conselho é constituído pelo Ministro de Estado da Fazenda (Presidente),

pelo Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e pelo Presi-

dente do Banco Central do Brasil, não é mais MPOG.

6. (FGV/BNB/ANALISTA BANCÁRIO/2014) O Conselho Monetário Nacional (CMN) é

o órgão responsável pela fixação das diretrizes das políticas monetária, creditícia e

cambial do país. Não cabem ao CMN funções executivas.

O número de membros do CMN foi variável desde a sua criação (31/12/1964), de

acordo com as exigências políticas e econômicas de cada Governo. Em razão da Lei

n. 9.069/1995, em vigor, o CMN passou a ser integrado por:

a) 11 (onze) membros;

b) 10 (dez) membros;

c) 8 (oito) membros;

d) 4 (quatro) membros;

e) 3 (três) membros.

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Letra e.

Atualmente o Conselho é constituído por 3 autoridades, são elas o Ministro de Es-

tado da Fazenda (Presidente), o Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvi-

mento e Gestão e o Presidente do Banco Central do Brasil.

7. (FGV/BNB/ANALISTA BANCÁRIO/2014) Conselho Monetário Nacional (CMN) é o

órgão superior do Sistema Financeiro. A política do CMN objetiva:

a) regular o valor interno e externo da moeda;

b) controlar exclusivamente o fluxo de capitais estrangeiros;

c) realizar operações de redesconto e empréstimos, como instrumento de política

monetária como auxílio a problemas de liquidez;

d) fiscalizar a interferência de outras sociedades nos mercados financeiros e de

capitais;

e) emitir papel moeda e moeda metálica.

Letra a.

Basicamente, o CMN tem a responsabilidade de formular e regular a política da mo-

eda e do crédito, regulando o valor interno e externo do dinheiro nacional, visando

a estabilidade da moeda (dinheiro em circulação) e o desenvolvimento econômico

e social do país.

As letras “b”, “c”, “d” e “e” são competências exclusivas do Bacen, como veremos

a seguir.

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8. (IDECAN/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2012) A política do Conselho Monetá-


rio Nacional objetivará, EXCETO:
a) Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia
nacional e seu processo de desenvolvimento.
b) Efetuar o controle dos capitais estrangeiros.
c) Regular o valor interno da moeda.
d) Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pú-
blica, interna e externa.
e) Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros.

Letra b.
Segundo determinação da Lei n. 4.595/1964:

Art. 3º A política do Conselho Monetário Nacional objetivará:


I – adaptar o volume dos meios de pagamento ás reais necessidades da economia na-
cional e seu processo de desenvolvimento;
II – regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou corrigindo os surtos
inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa, as depressões econômicas
e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais;
III – regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do País,
tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira;
IV – orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer
privadas; tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do País, condições favoráveis
ao desenvolvimento harmônico da economia nacional;
V  – propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com
vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos;
VI – zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
VII – coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida públi-
ca, interna e externa.

Quem efetua o controle do fluxo de capital estrangeiro por meio da política cambial

é o Bacen.

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Banco Central do Brasil

O Banco Central do Brasil (BACEN) é uma autarquia vinculada ao Ministério da

Fazenda, constituindo-se no principal executor das diretrizes do Conselho Monetá-

rio Nacional, sendo responsável por assegurar o poder de compra da moeda nacio-

nal e a estabilidade do sistema financeiro.

O Banco Central do Brasil foi criado pela Lei n. 4.595, de 31 de dezembro de

1964. É a autoridade monetária do país e o principal executor das orientações do

Conselho Monetário Nacional, sendo o responsável por garantir o poder de compra

da moeda nacional e tem por objetivos:

• controlar a inflação (manter o poder de compra da moeda);

• zelar pela adequada liquidez da economia (controlar a situação financeira dos

bancos);

• manter as reservas internacionais em nível adequado (manter um colchão de

reserva);

• estimular a formação de poupança (fortalecer a economia empresarial);

• zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema

financeiro (evitar a quebra de instituições financeiras).

O Bacen possui autonomia de atuação, ou seja, suas decisões não podem ser

alteradas por outra autoridade e é administrado por um colegiado formado por 9

pessoas:

• Presidente;

• Diretor de Administração – Dirad;

• Diretor de Política Econômica – Dipec;

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• Diretor de Política Monetária – Dipom;


• Diretor de Regulação – Dinor; 
• Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania – Direc;
• Diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos – Direx;
• Diretor de Fiscalização – Difis;
• Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do
Crédito Rural – Diorf.

Entre suas atribuições estão:


• Emitir papel-moeda e moeda metálica;
Somente o BCB emite moeda (a Casa da moeda apenas fabrica o numerário).
Os conceitos econômicos de emissão/recolhimento monetário referem-se,
respectivamente, a colocar/retirar dinheiro em circulação, aumentando/dimi-
nuindo os meios de pagamento.

• Executar os serviços do meio circulante;


A execução dos serviços do meio circulante consiste: no atendimento à
demanda de dinheiro; na substituição e destruição do numerário desgastado,
inservível para circulação (saneamento do meio circulante); e no estudo,
pesquisa, elaboração e aprovação de projetos de novas cédulas e moedas,
visando aperfeiçoá-las e minimizar os riscos de falsificação.

• Receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras


e bancárias;
Recolhimentos compulsórios são obrigatórios e determinados por legislação;
já os voluntários são denominados de encaixe técnico e são feitos a critério

da instituição financeira.

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• Realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras;

Essa função, que é um instrumento de política monetária, tem por objetivo

auxiliar as instituições financeiras a regular o seu fluxo de caixa, de forma que

não falte dinheiro para seus correntistas.

• Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis;

O Bacen regula o serviço que será executado pelo Banco do Brasil.

• Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais;

A Constituição Federal de 1988 proibiu o BCB de conceder direta ou indire-

tamente empréstimos ao Tesouro Nacional. Posteriormente, o artigo 34 da

Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 101/2000) impediu a

emissão de títulos da dívida pública pelo BCB para fins de política monetária,

a partir de maio de 2002.

Assim, o Banco Central somente poderá comprar e vender títulos de emissão

do Tesouro Nacional das instituições financeiras e com o objetivo de regular a

oferta de moeda ou a taxa de juros.

• Autorizar o funcionamento das instituições financeiras;

Atenção, a autorização das “Ifs” estrangeiras é dada pelo Presidente da Repú-

blica. O Bacen somente autoriza as instituições brasileiras.

• Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais;

Quando uma empresa atua no mercado de capitais ou financeiro sem ter auto-

rização para isso, o Bacen aciona a Justiça para que tal ação seja proibida.

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• Estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas

instituições financeiras;

• Exercer o controle de crédito;

• Exercer a fiscalização das instituições financeiras;

• Controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país.

Sua sede fica em Brasília, capital do país, entretanto, tem representações nas

capitais dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas

Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará.

Antes da criação do Banco Central, o papel de autoridade monetária era desem-

penhado pela Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), pelo Banco do

Brasil e pelo Tesouro Nacional.

A SUMOC, criada em 1945, com a finalidade de exercer o controle monetário

e preparar a organização de um Banco Central, tinha a responsabilidade de fixar

os percentuais de reservas obrigatórias dos bancos comerciais, as taxas do redes-

conto e da assistência financeira de liquidez, bem como os juros sobre depósitos

bancários. Além disso, supervisionava a atuação dos bancos comerciais, orientava

a política cambial e representava o país junto a organismos internacionais.

O Banco do Brasil desempenhava as funções de banco do governo, mediante o

controle das operações de comércio exterior, o recebimento dos depósitos compul-

sórios e voluntários dos bancos comerciais e a execução de operações de câmbio

em nome de empresas públicas e do Tesouro Nacional, de acordo com as normas

estabelecidas pela SUMOC e pelo Banco de Crédito Agrícola, Comercial e Industrial.

O Tesouro Nacional era o órgão emissor de papel-moeda.

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Após a criação do Banco Central buscou-se dotar a instituição de mecanismos

voltados para o desempenho do papel de “banco dos bancos”, ou seja, o Bacen irá

controlar e auxiliar todos os bancos. Em 1985, foi promovido o reordenamento fi-

nanceiro governamental com a separação das contas e das funções do Banco Cen-

tral, Banco do Brasil e Tesouro Nacional.

Atualmente, a missão do BCB é assegurar a estabilidade do poder de compra

da moeda (evitar a inflação) e manter um sistema financeiro sólido e eficiente. No

exercício das suas diversas funções, o BCB, por sua atuação autônoma, pela quali-

dade dos seus produtos e serviços e pela competência dos seus servidores, é uma

instituição essencial à estabilidade econômica e financeira, indispensável ao desen-

volvimento sustentável e à melhor distribuição de renda no Brasil.

A Constituição Federal de 1988 estabeleceu dispositivos importantes para a

atuação do Banco Central, dentre os quais destacam-se o exercício exclusivo

da competência da União para emitir moeda e a exigência de aprovação prévia

pelo Senado Federal, em votação secreta, após arguição pública, dos nomes

indicados pelo Presidente da República para os cargos de presidente e diretores

da instituição.

Como vimos, o Banco Central funciona como o “banco dos bancos”, pois ele foi

criado para atuar como órgão executivo central do Sistema Financeiro Nacional

(SFN), sendo o responsável pela formulação, a execução e o controle das políticas

monetária, cambial, de crédito e de relações financeiras com o exterior. O Bacen

também é o responsável pela organização, disciplina e fiscalização do Sistema Fi-

nanceiro Nacional, e pela gestão do Sistema de Pagamentos Brasileiro e dos servi-

ços do meio circulante. Cabe ainda ao Banco Central a administração das reservas

internacionais.

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As principais características do Bacen são:

• banco dos bancos;

• executor da política monetária;

• executor do SFN;

• banco do governo;

• banco gestor da política cambial;

• banco emissor de moeda.

a) Banco dos bancos

Na função de “banco dos bancos” o BCB recebe os depósitos (reservas) dos

bancos, é prestamista de última instância, regula, monitora e fornece sistemas de

transferência de fundos e de liquidações de obrigações.

Na sua relação com as instituições financeiras, o BCB presta serviços e realiza

operações tais como:

• manter contas nas quais são depositadas as reservas voluntárias e compulsó-

rias do sistema bancário (Contas de Reservas Bancárias);

• fornecer crédito a instituições com necessidades transitórias de liquidez;

• intervir, em casos de problemas maiores, como prestamista de última instância;

• administrar câmaras de compensação; e

• supervisionar e gerir sistemas de pagamentos.

b) Executor do SFN

Normatiza o sistema financeiro, permite o funcionamento, fiscaliza e determina

a intervenção nas instituições financeiras.

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A estabilidade, a eficiência e o desenvolvimento do sistema financeiro requerem

esquemas de normas e procedimentos apropriados e sua observância. Em muitos

casos, a supervisão das instituições financeiras é responsabilidade direta e exclu-

siva do Banco Central; em outros casos, pertence à alçada de organismos inde-

pendentes. Não obstante, em nenhum caso, a fiscalização é totalmente exógena

ao Banco Central, a quem cabe elaborar normas para o funcionamento do sistema

financeiro e ser o prestamista de última instância.

A atividade de supervisão desenvolve-se de modo direto – vistoria nas institui-

ções para verificar sua solidez e observância dos aspectos legais e regulamentares

das operações, registros e controles – e de modo indireto – quando ocorre interna-

mente, com uso das informações prestadas pelas instituições ao BCB, utilizando-se

da fixação prévia de parâmetros operacionais e de desempenho.

A regulação do sistema financeiro se inicia, geralmente, pela limitação do nú-

mero de participantes. As restrições nesse sentido vão desde requisitos quanto à

qualidade da administração, passam por montantes mínimos de capital e chegam

até a aplicação de critérios de “necessidade” ou “conveniência” econômica, com

os quais se pretende evitar um número exagerado de instituições ou concentração

excessiva.

c) Executor da política monetária

Controla os meios de pagamentos no Brasil e a circulação do dinheiro, evitando

a alta da inflação e mantendo a liquidez do sistema financeiro.

Esta função é a que define o sentido mais amplo do Banco Central e que, em

última instância, engloba as demais.

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A política monetária é executada por meio do Copom e influencia a evolução

dos meios de pagamento e controla o processo de criação da moeda e do crédito,

mediante os seguintes instrumentos clássicos dos bancos centrais:

• encaixe legal (depósito compulsório);

• redesconto; e

• operações de mercado aberto.

d) Banco do governo

Administra dívida pública, depositário das reservas nacionais e representante

internacional.

Essa função guarda em suas origens estreita relação com o direito de emissão

do Banco Central, pois os governos concediam-no a instituições que, em muitos

casos, assumiam o compromisso de conceder-lhes empréstimos. O Banco Central

atualmente continua como o principal banqueiro do governo, pois detém suas con-

tas mais importantes, participa ativamente do manejo do seu fluxo de fundos, e é

o depositário e administrador das reservas internacionais do país.

A concentração de boa parte das operações bancárias governamentais no Banco

Central é fundamental pela estreita relação que existe entre os orçamentos públi-

cos, seu fluxo de fundos e o mercado de capitais. O governo é o agente econômico

com maiores receitas e despesas, consequentemente, suas operações financeiras

dão lugar a movimentos sazonais que podem alterar significativamente o volume

das disponibilidades bancárias e do crédito. Nessas condições, o manejo das contas

do tesouro pelo Banco Central é fundamental para regular o crédito e os agregados

monetários.

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No passado, antes do desenvolvimento do mercado de títulos da dívida pública,

o ajuste da disponibilidade de recursos do governo aos seus compromissos de pa-

gamento se dava mediante a concessão de créditos de curto prazo pelo Banco Cen-

tral a título de antecipação de receitas futuras de impostos. Modernamente esse

ajuste é feito via colocação de títulos pelos tesouros. Outro avanço institucional foi

a proibição do financiamento de deficits fiscais dos tesouros pelos bancos centrais,

dados seus efeitos deletérios sobre o controle monetário, a estabilidade de preços

e o equilíbrio do balanço de pagamentos.

Enquanto depositário e administrador dos ativos internacionais do país, o Banco

Central deve zelar para que a estrutura das moedas e prazos, bem como o equi-

líbrio entre rendimentos, risco e incerteza seja compatível com a natureza desses

recursos. A concentração das divisas no Banco Central permite-lhe comprar e ven-

der divisas para reduzir a volatilidade e a especulação no mercado cambial. Isso é

especialmente importante nos países altamente endividados, em que as transações

vinculadas aos serviços de amortização da dívida externa podem desequilibrar o

mercado cambial. Além disso, em vários países, os bancos centrais administram,

por conta do governo, acordos de comércio por compensação e fundos de estabili-

zação cambial.

e) Banco emissor de moeda

É o Bacen quem emite as moedas/dinheiro no país. Contudo, a autorização é

dada pelo CMN e as moedas são fabricadas pela Casa da Moeda.

A Casa da Moeda do Brasil (CMB), que é empresa pública, produz com exclusi-

vidade o dinheiro brasileiro a partir de 1969, conforme definido em lei. O BCB re-

laciona-se com a CMB por meio de contrato de fornecimento de cédulas e moedas.

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A Casa da Moeda não faz parte do SFN, ela somente presta serviço para o Bacen.

No caso de lançamento de novas cédulas e moedas, o projeto é desenvolvido

em conjunto com a Casa da Moeda, levando em conta aspectos decorrentes das

exigências de circulação, custos, segurança contra a ação de falsificadores e valo-

res semânticos, isto é, a carga de informação de natureza cultural que o dinheiro

possa veicular. Assim, são adotadas linhas temáticas que confiram identidade na-

cional às cédulas e moedas.

O projeto é submetido à Diretoria Colegiada do BCB e ao Conselho Monetário

Nacional (CMN), a quem cabe a aprovação final. É importante registrar que somen-

te o BCB emite moeda (a CMB apenas fabrica o numerário).

Os conceitos econômicos de emissão/recolhimento monetário referem-se, res-

pectivamente, a colocar/retirar dinheiro em circulação, aumentando/diminuindo os

meios de pagamento.

9. (FCC/MANUSPREV/ECONOMISTA/2015) O Banco Central do Brasil

a) controla a inflação por meio de uma política fiscal rigorosa, garantindo o equilí-

brio das contas do governo e mantendo o endividamento público dentro de limites

sustentáveis.

b) representa a autoridade monetária do país e é independente do poder executivo

federal, devendo prestar contas apenas ao poder legislativo federal.

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c) tem como uma das principais tarefas de política econômica garantir uma taxa

de câmbio real que atenda aos interesses de exportadores, para a manutenção de

uma balança comercial positiva.

d) segue, conforme o programa de estabilização macroeconômica, em sua política

monetária atual, o regime de metas de produto interno bruto nominal, de forma

a evitar as taxas de sacrifício de um maior desemprego, mesmo que ao custo de

maior inflação.

e) tem por principais funções a emissão de papel-moeda, o controle do crédito

bancário, a regulação do risco sistêmico do sistema financeiro nacional, custo dian-

te das reservas internacionais, ofertante de empréstimos de última instância ao

sistema bancário, bem como o banco oficial das contas do governo federal e gestor

e executor da política monetária.

Letra e.

O Banco Central do Brasil (BACEN) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fa-

zenda, constituindo-se no principal executor das diretrizes do Conselho Monetário

Nacional, sendo responsável por assegurar o poder de compra da moeda nacional

e a estabilidade do sistema financeiro.

É a autoridade monetária do país e o principal executor das orientações do Con-

selho Monetário Nacional, sendo o responsável por garantir o poder de compra da

moeda nacional, tem por objetivos:

• controlar a inflação (manter o poder de compra da moeda);

• zelar pela adequada liquidez da economia (controlar a situação financeira dos

bancos);

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• manter as reservas internacionais em nível adequado (manter um colchão de

reserva);

• estimular a formação de poupança (fortalecer a economia empresarial);

• zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema

financeiro (evitar a quebra de instituições financeiras).

10. (FCC/TCE-PR/ANALISTA DE CONTROLE/2012) NÃO constitui uma função típica

do Banco Central de um país:

a) depositário das reservas internacionais do país.

b) banqueiro dos bancos comerciais.

c) supridor de crédito subsidiado para pequenas e médias empresas.

d) emissor de papel-moeda.

e) banqueiro do Tesouro Nacional.

Letra c.

As principais características do Bacen são:

• banco dos bancos;

• executor da política monetária;

• executor do SFN;

• banco do governo;

• banco gestor da política cambial;

• banco emissor de moeda.

O Bacen não é supridor de crédito, pois isso é função do sistema operativo, em

especial do BNDES.

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11. (FUNDATEC/BRDE/ANALISTA DE PROJETOS/2015) O Banco Central do Brasil

possui natureza de:

a) Entidade privada sem fins lucrativos, integrante do Sistema Financeiro Nacional.

b) Fundação pública integrante do Sistema Financeiro Nacional.

c) Autarquia federal, integrante do Sistema Financeiro Nacional.

d) Empresa pública federal, integrante do Conselho Monetário Nacional.

e) Empresa pública federal, dotada de autonomia patrimonial e integrante da Ad-

ministração Direta.

Letra c.

O Banco Central do Brasil (BACEN) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fa-

zenda, constituindo-se no principal executor das diretrizes do Conselho Monetário

Nacional, sendo responsável por assegurar o poder de compra da moeda nacional

e a estabilidade do sistema financeiro.

12. (FGV/BNB/ANALISTA BANCÁRIO/2015) O Banco Central do Brasil (BC ou BA-

CEN) foi criado pela lei n. 4.595, de 31/12/1964, para atuar como órgão executi-

vo central do sistema financeiro, tendo como funções cumprir e fazer cumprir as

disposições que regulam o funcionamento do sistema e as normas expedidas pelo

CMN (Conselho Monetário Nacional). Entre as atribuições do Banco Central estão:

a) emitir papel-moeda, exercer o controle do crédito e exercer a fiscalização das

instituições financeiras, punindo-as quando necessário;

b) determinar as taxas de recolhimento compulsório, autorizar as emissões de pa-

pel-moeda e estabelecer metas de inflação;

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c) regulamentar as operações de redesconto de liquidez, coordenar as políticas

monetárias creditícia e cambial e estabelecer metas de inflação;

d) regular o valor interno da moeda, regular o valor externo da moeda e zelar pela

liquidez e solvência das instituições financeiras;

e) determinar as taxas de recolhimento compulsório, regular o valor interno e ex-

terno da moeda e autorizar as emissões de papel-moeda.

Letra a.

Dentro do SFN, o CMN tem o poder decisório e o Bacen o poder implementador e

fiscalizador.

As letras b, c, d e e são competências do CMN.

COPOM – Comitê de Política Monetária

O Comitê de Política Monetária (Copom) é um órgão criado pelo Banco Central,

em 20 de junho de 1996, por meio da circular 2.698, e tem como objetivo estabe-

lecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa básica de juros. Ainda tem

a competência específica de manipular a liquidez econômica, por meio dos instru-

mentos de política monetária.

Política monetária é o instrumento utilizado pelo BACEN-COPOM para controlar a quan-


tidade de moeda que circula no País visando proteger o poder de compra da moeda
(controlar a inflação). Ela atua sobre os meios de pagamento, títulos públicos e taxas de
juros, modificando o custo e o nível de oferta do crédito, por meio do controle da base
monetária.

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O Comitê de Política Monetária, ou Copom, é o órgão decisório da política mone-

tária do BCB, responsável por estabelecer a meta para a taxa Selic, cujo principal

objetivo é o alcance das metas de inflação estabelecidas pelo CMN.

Desde 01/07/1999, a política monetária no BACEN é conduzida sob o regime de

metas para a inflação. Esse regime monetário é caracterizado pelo comprometi-

mento do BCB em atuar de forma a garantir que a inflação observada esteja em

linha com uma meta preestabelecida, anunciada publicamente.

O objetivo das mudanças nos juros é manter a inflação sob controle, ou seja,

cumprir a meta de inflação para o ano, sendo que a decisão do BC/COMPOM sobre

os juros é soberana e não precisa de aprovação do Presidente da República nem do

Ministro da Fazenda.

A meta para inflação é estabelecida pelo CMN, e a taxa de juros básica para con-

trolar a inflação é estabelecida pelo BACEN/COPOM.

A Resolução n. 4.582, de 29 de junho de 2017, fixou a meta para a inflação e

seu intervalo de tolerância para os anos de 2019 e 2020 da seguinte forma:

O Banco Central do Brasil, na forma do art. 9º da Lei n. 4.595, de 31 de dezembro de


1964, torna público que o Conselho Monetário Nacional, em sessão extraordinária reali-
zada em 29 de junho de 2017, tendo em vista o disposto no § 2º do art. 1º do Decreto
n. 3.088, de 21 de junho de 1999,

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RESOLVEU:
Art. 1º Ficam estabelecidas as seguintes metas para a inflação, juntamente com os
seus intervalos de tolerância:
I – para o ano de 2019, meta para a inflação de 4,25% (quatro inteiros e vinte e cinco
centésimos por cento), com intervalo de tolerância de menos 1,50% (um e meio ponto
percentual) e de mais 1,50% (um e meio ponto percentual); e
II – para o ano de 2020, meta para a inflação de 4,00% (quatro por cento), com inter-
valo de tolerância de menos 1,50% (um e meio ponto percentual) e de mais 1,50% (um
e meio ponto percentual).

Para alcançar a meta estabelecida, o BC/COPOM deve utilizar todos os instru-

mentos possíveis, como a taxa de juros, o crescimento da base monetária ou a taxa

de câmbio.

Caso a inflação ultrapasse a meta estipulada, o presidente do BACEN deve ex-

plicar o motivo do não cumprimento da meta ao Ministro da Fazenda, por meio de

uma carta aberta. A carta deverá conter:

I – descrição detalhada das causas do descumprimento;


II – providências para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos; e
III – o prazo no qual se espera que as providências produzam efeito.

O COPOM é composto pelos membros da diretoria colegiada do Banco Central

e é presidido pelo presidente da autoridade monetária (Banco central). Também

integram o grupo de discussões os chefes de departamentos, consultores, o secre-

tário-executivo da diretoria, o coordenador do grupo de comunicação institucional

e o assessor de imprensa.

O COPOM foi instituído em 20 de junho de 1996, com o objetivo de estabelecer

as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros básica do País.

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A criação do Comitê buscou proporcionar maior transparência e ritual adequado

ao processo decisório, a exemplo do que já era adotado pelo Federal Open Market

Committee (FOMC) do Banco Central dos Estados Unidos e pelo Central Bank Cou-

ncil, do Banco Central da Alemanha. Em junho de 1998, o Banco da Inglaterra tam-

bém instituiu o seu Monetary Policy Committee (MPC), assim como o Banco Central

Europeu, desde a criação da moeda única em janeiro de 1999. Atualmente, uma

vasta gama de autoridades monetárias em todo o mundo adota prática semelhan-

te, facilitando o processo decisório, a transparência e a comunicação com o público

em geral.

Desde 1996, o regulamento do COPOM sofreu uma série de alterações no que

se refere ao seu objetivo, à periodicidade das reuniões, à composição, e às atri-

buições e competências de seus integrantes. Essas alterações visaram não apenas

aperfeiçoar o processo decisório no âmbito do Comitê, como também refletiram as

mudanças de regime monetário.

Destaca-se a adoção, pelo Decreto n. 3.088, de 21 de junho de 1999, da siste-

mática de “metas para a inflação” como diretriz de política monetária. Desde então,

as decisões do COPOM passaram a ter como objetivo cumprir as metas para a in-

flação definidas pelo Conselho Monetário Nacional.

Segundo o mesmo Decreto, se as metas não forem atingidas, cabe ao presiden-

te do Banco Central divulgar, em Carta Aberta ao Ministro da Fazenda, os motivos

do descumprimento, bem como as providências e prazo para o retorno da taxa de

inflação aos limites estabelecidos.

Na prática, os objetivos do COPOM são “implementar a política monetária, definir a

meta da Taxa Selic e seu eventual viés, e elaborar e analisar o ‘Relatório de Inflação’”.

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A taxa de juros fixada na reunião do COPOM é a meta para a taxa de juros bá-

sica, ou TAXA SELIC, a qual vigora por todo o período entre as reuniões ordinárias

do Comitê, normalmente a cada 45 dias.

Essa taxa tem este nome pois é estabelecida no Sistema Especial de Liquida-

ção e Custódia (SELIC) considerando a taxa de juros média que incide sobre os

financiamentos diários com prazo de um dia útil (overnight), lastreados por títulos

públicos, por isso é a base das taxas de juros do sistema bancário.

Se for o caso, o Copom também pode definir um viés para mais ou para me-

nos na taxa. Esse viés é a prerrogativa dada ao presidente do Banco Central para

alterar, na direção do viés, a meta para a Taxa Selic a qualquer momento entre as

reuniões ordinárias.

Por exemplo, o Copom fixa a taxa Selic em 5% ao ano, com viés de 0,5% para

cima. Isso quer dizer que, se for necessário, o presidente do Bacen pode aumentar

a taxa em 0,5% sem que tenha uma nova reunião do comitê.

O número de reuniões ordinárias (normais) do Copom foi reduzido para oito ao

ano a partir de 2006, assim, o Copom reúne-se a cada 45 dias, sempre às terças

e quartas-feiras, sendo o calendário anual divulgado até o fim de outubro do ano

anterior.

Nas suas reuniões e deliberações o Copom analisa especialmente as seguintes

informações:

• Conjuntura geral: análise da situação econômica, as finanças públicas e ou-

tros indicadores.

• Mercado: análise da situação financeira dos mercados bancário e de capital.

• Mercado cambial: análise do mercado internacional.

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No primeiro dia das reuniões, às terças-feiras, os chefes de departamento e o

gerente-executivo apresentam uma análise da conjuntura doméstica, abrangendo

inflação, nível de atividade, evolução dos agregados monetários, finanças públicas,

balanço de pagamentos, economia internacional, mercado de câmbio, reservas in-

ternacionais, mercado monetário, operações de mercado aberto, avaliação pros-

pectiva das tendências da inflação e expectativas gerais para variáveis macroeco-

nômicas.

No segundo dia da reunião, às quartas-feiras, do qual participam apenas os

membros do Comitê e o chefe do Depep, sem direito a voto, os diretores de Políti-

ca Monetária e de Política Econômica, após análise das projeções atualizadas para

a inflação, apresentam alternativas para a taxa de juros de curto prazo e fazem

recomendações acerca da política monetária. Em seguida, os demais membros do

Copom fazem suas ponderações e apresentam eventuais propostas alternativas.

Ao final, procede-se à votação das propostas, buscando-se, sempre que possível,

o consenso.

A decisão final – a meta para a Taxa Selic e o viés, se houver – é imediatamente

divulgada à imprensa, ao mesmo tempo em que é expedido comunicado por meio

do Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen).

Veja como foi a divulgação da última reunião do Copom, realizada no dia

07/02/18:

Copom reduz a taxa Selic para 6,75% ao ano

​O Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para
6,75% a.a.
A atualização do cenário básico do Copom pode ser descrita com as seguintes obser-
vações:

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O conjunto dos indicadores de atividade econômica divulgados desde a última reunião


do Copom mostra recuperação consistente da economia brasileira;
O cenário externo tem se mostrado favorável, na medida em que a atividade econômi-
ca cresce globalmente. Isso tem contribuído até o momento para manter o apetite ao
risco em relação a economias emergentes, apesar da volatilidade recente das condições
financeiras nas economias avançadas;
O Comitê julga que o cenário básico para a inflação tem evoluído, em boa medida, con-
forme o esperado. O comportamento da inflação permanece favorável, com diversas
medidas de inflação subjacente em níveis confortáveis ou baixos, inclusive os compo-
nentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária;
As expectativas de inflação para 2018 apuradas pela pesquisa Focus encontram-se em
torno de 3,9%. As projeções para 2019 e 2020 mantiveram-se em torno de 4,25% e
4,0%, respectivamente; e
No cenário com trajetórias para as taxas de juros e câmbio extraídas da pesquisa Focus,
as projeções do Copom situam-se em torno de 4,2% para 2018 e 2019. Esse cenário
supõe trajetória de juros que encerra 2018 em 6,75% e 2019 em 8,0%.
O Comitê ressalta que seu cenário básico para a inflação envolve fatores de risco em
ambas as direções. Por um lado, a combinação de (i) possíveis efeitos secundários do
choque favorável nos preços de alimentos e da inflação de bens industriais em níveis
correntes baixos e da (ii) possível propagação, por mecanismos inerciais, do nível baixo
de inflação pode produzir trajetória prospectiva abaixo do esperado. Por outro lado, (iii)
uma frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessá-
rios na economia brasileira pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação
no horizonte relevante para a política monetária. Esse risco se intensifica no caso de
(iv) reversão do corrente cenário externo favorável para economias emergentes.
Considerando o cenário básico, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações
disponíveis, o Copom decidiu, por unanimidade, pela redução da taxa básica de juros
em 0,25 ponto percentual, para 6,75% a.a. O Comitê entende que esse movimento é
compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante para a
condução da política monetária, que inclui os anos-calendário de 2018 e, com peso me-
nor e gradualmente crescente, de 2019.
O Copom entende que a conjuntura econômica prescreve política monetária estimulati-
va, ou seja, com taxas de juros abaixo da taxa estrutural.
O Comitê enfatiza que o processo de reformas e ajustes necessários na economia bra-
sileira contribui para a queda da sua taxa de juros estrutural. As estimativas dessa taxa
serão continuamente reavaliadas pelo Comitê.
A evolução do cenário básico, em linha com o esperado, e o estágio do ciclo de flexibili-
zação tornaram adequada a redução da taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual
nesta reunião. Para a próxima reunião, caso o cenário básico evolua conforme esperado,
o Comitê vê, neste momento, como mais adequada a interrupção do processo de flexi-
bilização monetária. Essa visão para a próxima reunião pode se alterar e levar a uma
flexibilização monetária moderada adicional, caso haja mudanças na evolução do cená-

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rio básico e do balanço de riscos. O Copom ressalta que os próximos passos da política
monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de
riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e
expectativas de inflação.
Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Ilan Goldfajn (Presidente),
Carlos Viana de Carvalho, Isaac Sidney Menezes Ferreira, Maurício Costa de Moura,
Otávio Ribeiro Damaso, Paulo Sérgio Neves de Souza, Reinaldo Le Grazie, Sidnei Corrêa
Marques e Tiago Couto Berriel.

Como a decisão do Comitê impacta diretamente na valorização dos títulos públi-

cos negociados e, por consequência, nos juros cobrados pelas instituições financei-

ras, o mercado também tem interesse em saber o que foi discutido e quais foram

as posições e propostas dos membros do comitê, por isso as atas das reuniões

também serão divulgadas.

As atas em português das reuniões do Copom são divulgadas às 8h30min da

quinta-feira da semana posterior a cada reunião, dentro do prazo regulamentar de

seis dias úteis, sendo publicadas na página do Banco Central na internet (“Notas da

Reunião do Copom”) e para a imprensa. A versão em inglês é divulgada com uma

pequena defasagem de cerca de 24 horas.

Outro documento de muita importância emitido ao final de cada trimestre civil

(março, junho, setembro e dezembro), em português e em inglês, pelo Copom é

o “Relatório de Inflação”, que analisa detalhadamente a conjuntura econômica e

financeira do país, bem como apresenta suas projeções para a taxa de inflação e

servirá de base para a implementação da política monetária no País.

Política Monetária é o conjunto de ações que visa controlar a oferta de dinheiro

em circulação, no sentido de que sejam atingidos os objetivos da política econô-

mica global do governo. No Brasil, ela é operada por meio das contas de reserva

bancária.

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As reservas bancárias são como contas-correntes abertas pelos bancos no Ban-

co Central. Cada banco tem sua própria conta de reserva e a movimenta conforme

necessidade ou determinação do Bacen, note que, nesse caso, os bancos são cor-

rentistas do Banco Central.

A titularidade da conta Reservas Bancárias é obrigatória para os bancos co-

merciais, bancos múltiplos com carteira comercial e caixas econômicas. A conta

é facultativa para os bancos de investimento, os bancos de câmbio, os bancos de

desenvolvimento e os bancos múltiplos sem carteira comercial.

Base Monetária é o total de cédulas e moedas em circulação e os recursos da

conta Reservas Bancárias. É o conjunto dos meios de pagamento no sistema finan-

ceiro.

No Brasil, o Bacen divide os meios de pagamento em quatro Bases (grupos):

M1, M2, M3 e M4. O Bacen estabeleceu que os conceitos de meios de pagamento

passam a definir os agregados por seus sistemas emissores.

• M1 refere-se à base monetária representada pela soma das cédulas e moedas

em poder do público e em depósitos à vista no sistema bancário.

• M2 refere-se à base monetária, M1, adicionada aos depósitos especiais remu-

nerados + depósitos de poupança + títulos emitidos por instituições deposi-

tárias.

• M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas re-

gistradas no Selic.

• M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez.

Para controlar a política monetária, existem mecanismos de criação e de des-

truição da base monetária, em especial a M1, que é de livre movimentação.

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Entenda que a criação ou a destruição de meio de pagamento é feita pelo Banco


Central e pelas instituições financeiras com carteira comercial, ou seja, aquelas que
podem captar depósitos à vista (têm conta-corrente), por meio do controle de suas
bases monetárias (dinheiro em circulação).
A regra básica da política monetária é: se a inflação está subindo, o Bacen dimi-
nui o dinheiro em circulação; se a inflação está caindo, o Bacen aumenta o dinheiro
em circulação.
Os demais intermediários financeiros que não possuem conta-corrente (Ifs não
bancárias), como bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, bancos de
câmbio, financeiras, arrendadoras e consórcios, não criam nem destroem moeda.
Há a criação de moeda quando o saldo (M1) aumenta e há destruição de moe-
da quando o saldo dos meios de pagamentos (M1) diminui, correspondendo a um
aumento ou queda da oferta de moeda na base monetária (dinheiro em conta-cor-
rente e em circulação).
Criação de Moeda:
• saque da poupança;
• resgate de aplicação financeira para a conta-corrente;
• exportadores recebendo em conta-corrente o dinheiro do exterior (câmbio);
• resgate de investimento em títulos públicos.

Destruição de Moeda:
• aplicação em poupança;
• aplicação em títulos públicos e privados, como CDB, RDB e letras financeiras
e do tesouro;
• importadores pagando suas compras no exterior (câmbio);
• pagamentos de empréstimos pelo setor privado – diminui o dinheiro na con-

ta-corrente.

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Os depósitos e os saques em conta-corrente não criam, nem destroem meios de

pagamentos, pois o dinheiro continua em circulação.

Note que, conforme for a necessidade de atuação do Bacen, a Política monetária

pode ser restritiva ou expansiva.

• Na política restritiva, o dinheiro em circulação é diminuído ou estabilizado

para desaquecer a economia e manter os preços no mercado.

• Na política expansionista, o dinheiro em circulação aumenta de quantidade

para aquecer a economia e o crescimento econômico do país.

O Banco Central administra a política monetária por intermédio dos seguintes

instrumentos clássicos de controle monetário:

• depósitos compulsórios;

• operações de mercado aberto – open market;

• redesconto bancário e empréstimos de liquidez.

Depósito Compulsório

Os recolhimentos compulsórios representam o percentual incidente sobre os

depósitos captados pelos bancos (bancos comerciais, múltiplos com carteira co-

mercial e caixas econômicas) que devem ser colocados à disposição do Banco

Central.

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Incide sobre os depósitos à vista e sobre os diferentes tipos de depósitos a pra-

zo, assim, é um instrumento de controle monetário bastante eficiente, já que atua

diretamente sobre os meios de pagamento existentes, por meio do controle do

efeito multiplicador bancário.

As alíquotas dos recolhimentos compulsórios guardam relação inversa com a

capacidade do sistema bancário de expandir o crédito e a oferta monetária. Maiores

alíquotas de recolhimentos compulsórios implicam menor capacidade dos bancos

comerciais para conceder crédito e multiplicar a moeda com empréstimos ou inves-

timentos. A regra é:

• Maior o recolhimento compulsório, menor o volume de dinheiro disponível na

economia e maior é a taxa de juros cobrada pelos bancos nos empréstimos.

Política restritiva.

• Recolhimento compulsório menor, liberação de mais recursos na economia,

elevando a oferta do dinheiro e reduzindo, em consequência, a taxa de juros

cobrada. Política expansiva.

Hoje, existem no Brasil as seguintes modalidades de recolhimentos incidindo

sobre diferentes tipos de instituições financeiras:

• sobre depósitos à vista;

• sobre recursos de depósitos de poupança;

• recolhimento compulsório sobre recursos de depósitos a prazo.

A legislação autoriza o BACEN a instituir recolhimento compulsório de até 100%

sobre os depósitos à vista, e o CMN até 60% sobre as demais operações passivas

das instituições financeiras (depósitos a prazo).

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Os recolhimentos compulsórios são instrumentos de política monetária que têm

como objetivos:

1) Influenciar o multiplicador monetário e controlar a expansão da base mo-

netária;

Ao conceder crédito, uma instituição financeira cria meios de pagamento que,

ao serem utilizados pelo tomador, geram depósitos em outra instituição financeira.

Criando o efeito multiplicador monetário. Por meio dos compulsórios o BCB reduz

essa capacidade.

2) Criar demanda previsível por reservas bancárias, assegurando maior eficiência;

Conforme parâmetros predeterminados, as instituições financeiras mantêm uma

quantidade de recursos recolhida ao BCB.

Esse montante é recalculado, o que pode ocasionar a necessidade de recolhi-

mento adicional ou liberação de parte do valor recolhido. Essa dinâmica, ao influen-

ciar a oferta e a demanda por reservas bancárias, agrega maior previsibilidade ao

mercado.

3) Formar um “colchão de liquidez” para o sistema financeiro.

Em momentos de liquidez restrita, o BCB pode reduzir o montante dos recolhi-

mentos compulsórios de modo a liberar recursos para as instituições financeiras.

Redesconto Bancário

Redesconto bancário é uma linha de crédito que visa dar assistência financeira

às instituições financeiras, buscando equilibrar suas necessidades de caixa diante

de um aumento mais acentuado de demanda por recursos de seus depositantes.

Demanda por recursos é o mesmo que necessidade de dinheiro.

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Por seu intermédio o Banco Central provê liquidez, no exercício de sua função

básica de prestamista de última instância, para a instituição financeira que, em

razão de desequilíbrios imprevistos nas suas operações diárias e descasamentos

inesperados de fluxo de caixa, venha a necessitar pontualmente de recursos finan-

ceiros.

O acesso ao Redesconto do Banco Central é facultado às instituições financeiras

titulares de conta Reservas Bancárias ou de Conta de Liquidação.

O acesso das instituições financeiras titulares de Conta de Liquidação ao Re-

desconto do Banco Central é restrito às operações na modalidade de compra com

compromisso de revenda, intradia e de um dia útil, de títulos públicos federais re-

gistrados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).

Atualmente, o redesconto bancário no Brasil pode ser dividido em duas moda-

lidades: o redesconto seletivo e o de liquidez.

O redesconto seletivo consiste em uma operação de refinanciamento por meio

do desconto de títulos de crédito por instituição financeira junto ao Banco Central

do Brasil (BACEN).

A modalidade, denominada redesconto de liquidez ou assistência financeira de

emergência é uma linha de crédito colocada à disposição dos bancos.

Os empréstimos de assistência são utilizados pelos bancos comerciais somente

quando existe uma insuficiência de caixa (fluxo de caixa), ou seja, quando a de-

manda de recursos depositados não cobre suas necessidades.

As operações de Redesconto do Banco Central podem ser:

I – intradia, destinadas a atender necessidades de liquidez de instituição financeira, ao


longo do dia;
II – de um dia útil, destinadas a satisfazer necessidades de liquidez decorrentes de des-
casamento de curtíssimo prazo no fluxo de caixa de instituição financeira;

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III – de até quinze dias úteis, podendo ser recontratadas desde que o prazo total não
ultrapasse quarenta e cinco dias úteis, destinadas a satisfazer necessidades de liquidez
provocadas pelo descasamento de curto prazo no fluxo de caixa de instituição financeira
e que não caracterizem desequilíbrio estrutural; e
IV – de até noventa dias corridos, podendo ser recontratadas desde que o prazo total
não ultrapasse cento e oitenta dias corridos, destinadas a viabilizar o ajuste patrimonial
de instituição financeira com desequilíbrio estrutural.

Operações intradia são operações compromissadas com títulos públicos fede-


rais. A instituição que necessita de recursos pode vendê-los ao Bacen com o com-
promisso de recomprá-los no mesmo dia da contratação, ao mesmo valor da venda.
A definição da taxa de redesconto afeta, ao mesmo tempo, o nível da liquidez
monetária e as taxas de juros de curto prazo praticadas pelos bancos.
• Ao elevar a taxa de redesconto, o Bacen espera reduzir a oferta de crédito
no mercado, incentivando um aumento das taxas de juros. Política restritiva.
• Se a taxa cobrada no redesconto for inferior àquela adotada pelo mercado,
as instituições financeiras são incentivadas a elevar a oferta de crédito, dimi-
nuindo os juros cobrados dos clientes. Política expansiva.

Mercado Aberto

As operações de mercado aberto (open market) são as negociações (compra e


venda) de títulos da dívida pública no mercado feitas pelo Bacen por meio de seus
operadores.
O open market funciona como um instrumento bastante ágil de política monetá-
ria a fim de melhor regular o fluxo de dinheiro da economia e influenciar os níveis
das taxas de juros no curto prazo.
• Quando deseja aumentar a base monetária da economia, de forma a elevar
sua liquidez e reduzir as taxas de juros, o Bacen intervém no mercado, res-

gatando (adquirindo) títulos públicos. Política expansiva.

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• Quando deseja limitar a oferta monetária (reduzir a liquidez do mercado) e,

ao mesmo tempo, elevar as taxas de juros vigentes no curto prazo, a postura

assumida é de vender títulos da dívida pública. Política restritiva.

A compra ou venda realizada pelo BCB dá-se por meio dos leilões informais,

restritos aos dealers, ou dos leilões formais (ofertas públicas), dos quais podem

participar todas as instituições financeiras com conta no Selic.

O BCB opera nos leilões formais com títulos do Tesouro que fazem parte de sua

carteira e, portanto, já têm prazo decorrido.

Dealer  é um intermediário financeiro autorizado, que faz a gestão de  títu-

los ou moedas por iniciativa própria, auferindo uma comissão sobre o montante da

transação. Os dealers são escolhidos dentre os bancos e corretoras mais ativos no

mercado.

Essas instituições dão apoio ao Banco Central na condução das operações de

mercado aberto, assumindo responsabilidades na manutenção da liquidez e na ca-

nalização das novas emissões de títulos para os investidores.

Efeitos da política monetária no mercado:

• Elevação do compulsório; retira dinheiro do mercado e aumenta os juros;

restritiva.

• Diminuição do compulsório; aumenta dinheiro no mercado e diminui os juros;

expansiva.

• Bacen compra títulos dos bancos; coloca dinheiro no mercado e diminui os

juros; expansiva.

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• Bacen vende títulos para os bancos; retira dinheiro do mercado e aumenta os

juros; restritiva;

• Juros do redesconto altos; reduz dinheiro no mercado e aumenta os juros,

restritiva.

• Juros do redesconto baixo; aumenta dinheiro no mercado e diminui os juros,

expansiva.

13. (CESPE/FUNPRESP-JUD/ANALISTA/2016) A respeito de política monetária, jul-

gue o próximo item.

As atribuições do Comitê de Política Monetária (COPOM) incluem a definição da

meta para a inflação.

Errado.

Quem fixa a meta para a inflação é o CMN, o Bacen, por meio do Copom, encarre-

ga-se de manter a inflação dentro da meta fixada. Sendo que uma das ferramen-

tas de controle da inflação é a fixação da meta para a taxa Selic.

14. (INAZ DO PARÁ/BANPARÁ/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) Qual o órgão responsá-

vel pela definição da taxa Selic e seu ocasional viés:

a) CVM

b) COPOM

c) CMN

d) AMBID

e) ANBIMA

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Letra b.

O Copom é um órgão do Bacen que foi criado para controlar a inflação. Reúne-se a

cada 45 dias, às terças e quartas-feiras, para estabelecer a meta para a taxa básica

de juros, a taxa Selic.

15. (FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2013) O Comitê de Política Monetária (COPOM), ins-

tituído pelo Banco Central do Brasil em 1996 e composto por membros daquela

instituição, toma decisões

a) sobre a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

b) a respeito dos depósitos compulsórios dos bancos comerciais.

c) de acordo com a maioria dos participantes nas reuniões periódicas de dois dias.

d) a serem ratificadas pelo Ministro da Fazenda.

e) conforme os votos da Diretoria Colegiada.

Letra e.

Os objetivos do Copom são: implementar a política monetária; definir a taxa Selic

e seu eventual viés; e elaborar e analisar o relatório da inflação (trimestral).

É composto pelos membros da diretoria colegiada do BACEN, que se reúnem a cada

45 dias, às terças e quartas-feiras, sendo que, na quarta-feira, o Copom deliberará

e decidirá por maioria simples de votos da diretoria colegiada, a serem proferidos

oralmente, cabendo, se for o caso, ao Presidente, o voto de qualidade (voto miner-

va) sobre qual será a nova taxa Selic.

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Comissão de Valores Mobiliários

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma autarquia vinculada ao Mi-

nistério da Fazenda do Brasil, instituída pela Lei n. 6.385, de 7 de dezembro de

1976. Com sede na cidade do Rio de Janeiro, é uma instituição governamental, da

administração indireta, destinada exclusivamente a regulamentar e desenvolver o

mercado de capitais, fiscalizar as bolsas de valores, as companhias abertas e os

operadores no mercado de capital.

Valores mobiliários são títulos ou contratos (papéis) vendidos no mercado pelas em-
presas que de investimento coletivo que gerem direito de participação, de parceria ou
remuneração sobre os lucros da empresa emitente, inclusive resultante da prestação de
serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros, que
são negociados por meio de oferta pública, ou seja, qualquer pessoa pode comprar.

A Lei n. 10.303/2001 incorporou esse conceito ao artigo 2º da Lei n. 6.385/1976,

em que, atualmente, vigora com a seguinte redação:

Art. 2º São valores mobiliários sujeitos ao regime desta Lei:


I – as ações, debêntures e bônus de subscrição;
II – os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos
aos valores mobiliários referidos no inciso II;
III – os certificados de depósito de valores mobiliários;
IV – as cédulas de debêntures;
V – as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investi-
mento em quaisquer ativos;
VI – as notas comerciais;
VII – os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes se-
jam valores mobiliários;
VIII – outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes; e
IX – quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de inves-
timento coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração,
inclusive resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do
empreendedor ou de terceiros.

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Em seu parágrafo primeiro, a lei destaca que não são considerados valores mo-

biliários:

I – os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal;


II – os títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira, exceto as debên-
tures.

É importante destacar que a lei expressamente retira da lista de valores mobiliários

os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal e os títulos cambiais de

responsabilidade das instituições financeiras, exceto as debêntures.

Quanto à sua estrutura de governança, a CVM é administrada por um Presidente

e quatro Diretores nomeados pelo Presidente da República, sendo que o Presidente

e a Diretoria constituem o Colegiado, que define políticas e estabelece práticas a

serem implantadas e desenvolvidas pelo corpo de Superintendentes, a instância

executiva da CVM.

A CVM é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade

jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente,

ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigen-

tes, e autonomia financeira e orçamentária.

A estrutura executiva da CVM é completada pela Superintendência Regional de

Brasília e a Coordenação Administrativa Regional de São Paulo.

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A autarquia é responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscali-

zar o mercado de valores mobiliários do país. Para esse fim, exerce as funções

de:

• estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários;

• promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de

ações e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social de

companhias abertas sob controle de capitais privados nacionais;

• assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de

balcão;

• proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado

contra emissões irregulares de valores mobiliários, contra atos ilegais de ad-

ministradores e acionistas das companhias abertas, ou de administradores

de carteira de valores mobiliários e contra o uso de informação relevante não

divulgada no mercado de valores mobiliários;

• evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar Sis-

tema Financeiro Nacional condições artificiais de demanda, oferta ou preço

dos valores mobiliários negociados no mercado;

• assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários ne-

gociados e as companhias que os tenham emitido;

• assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de

valores mobiliários; e

• assegurar a observância no mercado, das condições de utilização de crédito

fixadas pelo Conselho Monetário Nacional.

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A lei que criou a CVM (Lei n. 6.385/1976) e a Lei das Sociedades por Ações (Lei

n. 6.404/1976) disciplinaram o funcionamento do mercado de valores mobiliários

e a atuação de seus protagonistas, assim classificados, as companhias abertas, os

intermediários financeiros e os investidores, além de outros cuja atividade gira em

torno desse universo principal.

O mercado de valores mobiliários é normatizado e controlado pela CVM. Nesse

mercado atuam as sociedades anônimas, vendendo seus papéis, e como operado-

res, comprando, vendendo e custodiando os títulos para os investidores, os bancos

de investimento, as sociedades corretoras e distribuidores de valores mobiliários.

Os participantes do mercado de capitais são:

• bolsa de valores e mercado de balcão;

• sociedades anônimas de capital aberto;

• fundos de investimento e clubes de investimentos;

• bancos de investimento;

• sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários;

• auditores independentes credenciados junto a CVM;

• sistema de compensação e liquidação de títulos e valores mobiliários.

A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diver-

sos integrantes do mercado. Seu poder normatizador abrange todas as matérias

referentes ao mercado de valores mobiliários, contudo, as normas baixadas pela

CVM estão, inicialmente, vinculadas a uma política de regulação prévia e claramen-

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te explicitada ao mercado. As normas, além disso, não são baixadas sem que o

mercado tenha a oportunidade de sobre elas se manifestar e, inclusive, participar

de sua elaboração.

Segundo a Lei n. 6.385/1976, cabe à CVM, entre outras, disciplinar as seguintes

matérias:

• registro de companhias abertas;

• registro de distribuições de valores mobiliários;

• credenciamento de auditores independentes e administradores de carteiras

de valores mobiliários;

• organização, funcionamento e operações das bolsas de valores;

• negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;

• administração de carteiras e a custódia de valores mobiliários;

• suspensão ou cancelamento de registros, credenciamentos ou autorizações;

• suspensão de emissão, distribuição ou negociação de determinado valor mo-

biliário ou decretar recesso de bolsa de valores.

A CVM não exerce julgamento de valor em relação a qualquer informação divulgada

pelas companhias. Zela, entretanto, pela sua regularidade e confiabilidade e, para

tanto, normatiza e persegue a sua padronização.

A lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir irregularidades even-

tualmente cometidas no mercado. Diante de qualquer suspeita, a CVM pode iniciar

um inquérito administrativo, por meio do qual recolhe informações, toma depoi-

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mentos e reúne provas com vistas a identificar claramente o responsável por práti-

cas ilegais, oferecendo-lhe, a partir da acusação, amplo direito de defesa. Entre as

principais competências atribuídas pela lei à CVM, estão as seguintes:

• regulamentar as matérias expressamente previstas nas Leis n. 6.385/1976

(Lei da CVM) e n. 6.404/1976 (Lei da Sociedade por Ações);

• realizar atividades de credenciamento, registro e fiscalização de auditores in-

dependentes, administradores de carteiras, analistas e consultores de valores

mobiliários, agentes autônomos, entre outros;

• exigir que os emissores se constituam sob a forma de sociedade anônima e

que suas demonstrações financeiras e as informações sobre o empreendi-

mento ou projeto, sejam auditadas por auditor independente nela registrado;

• fiscalizar e inspecionar as companhias abertas, os fundos de investimento e

demais atividades e serviços do mercado de valores mobiliários;

• apurar, mediante inquérito administrativo, atos ilegais e práticas não equita-

tivas de administradores de companhias abertas e de quaisquer participan-

tes do mercado de valores mobiliários, aplicando as penalidades previstas

em lei.

Note que a CVM possui os meios materiais e institucionais necessários ao cum-

primento de sua missão, notadamente: o poder normativo, por meio do qual a CVM

regula a atuação dos diversos agentes do mercado; e o poder punitivo, por meio

do qual, assegurado o direito de ampla defesa, permite a penalização de quem

descumpre as normas baixadas pelo órgão ou de quem pratica atos fraudulentos

no mercado.

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As penalidades possíveis de serem aplicadas pelo Colegiado da CVM, após cons-

tatada, em inquérito administrativo, a prática de irregularidades, correspondem à

advertência, multa, suspensão ou inabilitação para o exercício do cargo e suspen-

são ou cassação da autorização ou do registro, além da proibição temporária por

prazo determinado, não só para a prática de atividades ou operações por parte dos

integrantes do sistema de distribuição, como também para atuar como investidor,

direta e indiretamente, no mercado.

É importante destacar que a CVM não tem competência para determinar o ressar-

cimento de eventuais prejuízos sofridos pelos investidores em decorrência da ação

ou omissão de agentes do mercado. Nesse caso, o prejudicado deverá exigir seus

direitos por via judicial.

A CVM mantém, ainda, uma estrutura especificamente destinada a prestar

orientação aos investidores ou acolher denúncias e sugestões por eles formu-

ladas.

Quando solicitada, a CVM pode atuar em qualquer processo judicial que en-

volva o mercado de valores mobiliários, oferecendo provas ou juntando parece-

res. Nesses casos, a CVM atua como amicus curiae, assessorando a decisão da

Justiça.

Em termos de política de atuação, a Comissão persegue seus objetivos pela

indução de comportamento, pela autorregulação e pela autodisciplina, intervindo

efetivamente nas atividades de mercado quando esse tipo de procedimento não se

mostrar eficaz.

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No que diz respeito à definição de políticas ou normas voltadas para o desenvol-

vimento dos negócios com valores mobiliários, a CVM procura, junto a instituições de

mercado, do governo ou entidades de classe, suscitar a discussão de problemas, pro-

mover o estudo de alternativas e adotar iniciativas, de forma que qualquer alteração

das práticas vigentes seja feita com suficiente embasamento técnico e, institucional-

mente, possa ser assimilada com facilidade, como expressão de um desejo comum.

A atividade de fiscalização da CVM realiza-se pelo acompanhamento da veicu-

lação de informações relativas ao mercado, às pessoas que dele participam e aos

valores mobiliários negociados. Dessa forma, podem ser efetuadas inspeções des-

tinadas à apuração de fatos específicos sobre o desempenho das empresas e dos

negócios com valores mobiliários.

Nas suas relações internacionais, a CVM participa das atividades de inúmeras

organizações que congregam reguladores de valores mobiliários, como a IOSCO –

International Organization of Securities Commissions, o COSRA – Conselho de Re-

guladores de Valores das Américas, e o IIMV – Instituto Ibero-americano de Merca-

dos de Valores. Participa também das atividades de outras entidades internacionais,

como o MERCOSUL e o Enlarged Contact Group on the Supervision of Collective

Investment Funds – ECG, entre outros.

Prezado(a), separei 30 questões de provas para você verificar como as ban-

cas têm trabalhado em seus concursos os assuntos vistos na aula. Em sua grande

maioria, as questões são da banca Cesgranrio.

Meus comentários são objetivos e diretos, pois pretendo, com isso, ajudá-lo(a)

a fixar o assunto, e não dar uma aula em cada questão.

A identificação das questões é na seguinte ordem: banca, órgão, cargo e ano

do concurso.

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QUESTÕES DE CONCURSO

1. (CESPE/FUNPRESPE-JUD/ANALISTA DE CONTROLE INTERNO/2016) A respeito

das competências e atribuições do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco

Central do Brasil (BCB), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Superinten-

dência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) e da Superintendência de

Seguros Privados (SUSEP), julgue o próximo item.

A PREVIC é responsável por autorizar a movimentação e liberação de bens e valo-

res obrigatoriamente inscritos em garantia das reservas técnicas e do capital vin-

culado das sociedades seguradoras.

2. (CESPE/FUNPRESPE-JUD/ANALISTA DE CONTROLE INTERNO/2016) A respeito

das competências e atribuições do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco

Central do Brasil (BCB), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Superinten-

dência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) e da Superintendência de

Seguros Privados (SUSEP), julgue o próximo item.

A CVM tem a responsabilidade de expedir normas para que demonstrações financei-

ras de emissores de ações sejam auditadas por auditor independente nela registrado.

3. (CESPE/FUNPRESPE-JUD/ANALISTA DE CONTROLE INTERNO/2016) A respeito

das competências e atribuições do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco

Central do Brasil (BCB), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Superinten-

dência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) e da Superintendência de

Seguros Privados (SUSEP), julgue o próximo item.

À SUSEP compete decretar a intervenção e liquidação extrajudicial de entidade fe-

chada de previdência complementar, bem como nomear interventor ou liquidante.

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4. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) O SFN é composto por um conjunto de


órgãos e instituições que regulamenta, supervisiona e realiza operações necessá-
rias à circulação de moeda e de crédito na economia.
São órgãos normativos do Sistema Financeiro Nacional:
a) Conselho Monetário Nacional; Conselho Nacional de Seguros Privados; Comitê
de Política Monetária (Copom)
b) Conselho Nacional de Seguros Privados; Banco Central do Brasil; Conselho Mo-
netário Nacional
c) Superintendência de Seguros Privados; Comitê de Política Monetária (Copom);
Conselho Federal de Valores Mobiliários
d) Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários; Conselho Monetário
Nacional
e) Conselho Nacional de Seguros Privados; Conselho Nacional de Previdência Com-
plementar; Conselho Monetário Nacional

5. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) Admita que um empresário brasileiro,


acionista majoritário de uma empresa em situação pré-falimentar, venha a ser acu-
sado pelos acionistas minoritários de uso de informação privilegiada e manipulação
de preços das ações negociadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São
Paulo (BM&F Bovespa).
O órgão responsável pelo eventual julgamento do processo administrativo contra o
empresário é o(a)
a) Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)
b) Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F Bovespa)
c) Supremo Tribunal Federal (STF)
d) Supremo Tribunal de Justiça (STJ)
e) Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

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6. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) O Banco Central do Brasil tem por ob-

jetivo zelar pela liquidez da economia. A liquidez é um atributo de um ativo que

deve, em maior ou menor grau, conservar valor ao longo do tempo e ser capaz de

liquidar dívidas.

Sendo a moeda um ativo líquido, o Banco Central do Brasil interfere na liquidez da

economia quando

a) as reservas monetárias estão baixas.

b) os empréstimos excedem as reservas bancárias.

c) a inflação está acima do esperado.

d) o balanço comercial está equilibrado.

e) os empréstimos excedem os depósitos à vista.

7. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) O Banco Cen-

tral do Brasil tem como missão institucional a estabilidade do poder de compra da

moeda e a solidez do sistema financeiro nacional.

Nesse sentido, é uma função do Banco Central

a) atuar como depositário das reservas em moeda estrangeira, lastreadas na dívi-

da externa.

b) emitir papel-moeda e responsabilizar-se pela liquidez.

c) supervisionar apenas as instituições bancárias.

d) definir políticas e diretrizes para propiciar o aperfeiçoamento das instituições

financeiras.

e) conceder liquidez aos bancos de câmbio e instituições financeiras em dificul-

dade.

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8. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) Periodicamente, o Banco Central do

Brasil determina, nas reuniões de seu Comitê de Política Monetária (Copom), o(a)

a) valor máximo do volume de operações de compra e venda de títulos públicos

pelo sistema bancário brasileiro.

b) quantidade de papel moeda e moeda metálica em circulação, dentro dos limites

autorizados pelo Conselho Monetário Nacional.

c) valor máximo de todas as formas de crédito no país.

d) valor máximo do fluxo de entrada no país de capitais financeiros vindo do exterior.

e) taxa de juros de referência para as operações de um dia com títulos públicos.

9. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) A(s) institui-

ção(ões) auxiliar(es) que faz(em) parte do sistema financeiro nacional e que, dentre

outras atividades, administra(m) carteiras e custodia(m) valores mobiliários é(são)

a) as sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários

b) os bancos comerciais

c) o Banco Central do Brasil

d) a comissão de valores mobiliários – CVM

e) as sociedades de crédito imobiliário

10. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) A Comissão de Valores Mobiliários

(CVM) é um órgão que regula e fiscaliza o mercado de capitais no Brasil, sendo

a) subordinada ao Banco Central do Brasil

b) subordinada ao Banco do Brasil

c) subordinada à Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA)

d) independente do poder público

e) vinculada ao poder executivo (Ministério da Fazenda)

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11. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) O Banco Central do Brasil é um ór-

gão do Subsistema Normativo do Sistema Financeiro Nacional.

Ele determina, periodicamente, a taxa de juros de referência para as operações de

um dia com títulos públicos, via atuação de seu(sua)

a) Comitê de Estabilidade Financeira (COMEF)

b) Comitê de Política Monetária (COPOM)

c) Conselho Monetário Nacional (CMN)

d) Conselho de Administração

e) Câmara de Compensação de cheques e outros papéis

12. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/CONHECIMENTOS BÁSICOS/2014) Atu-

almente, o Sistema Financeiro Nacional é composto por órgãos normativos, entida-

des supervisoras e por operadores.

Um dos órgãos normativos que compõe o Sistema Financeiro Nacional é o(a):

a) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES

b) Banco Comercial

c) Conselho Monetário Nacional

d) Bolsa de Valores

e) Superintendência de Seguros Privados – SUSEP

13. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/CONHECIMENTOS BÁSICOS/2014) A

Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma entidade que compõe o sistema fi-

nanceiro nacional, além de ser uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda.

A CVM é responsável por:

a) realizar transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários, em mer-

cado livre e aberto.

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b) regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliá-

rios do país.

c) controlar e fiscalizar o mercado de seguro, a previdência privada aberta e a ca-

pitalização.

d) negociar contratos de títulos de capitalização.

e) garantir o poder de compra da moeda nacional.

14. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2014) No Brasil, a condução e a operação

diárias da política monetária, com o objetivo de estabilizar a economia, atingindo

a meta de inflação e mantendo o sistema financeiro funcionando adequadamente,

são uma responsabilidade do(a).

a) Caixa Econômica Federal

b) Comissão de Valores Mobiliários

c) Banco do Brasil

d) Banco Central do Brasil

e) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

15. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2014) Conselho Monetário Nacional (CMN)

é a entidade máxima do sistema financeiro brasileiro, ao qual cabe.

a) intervir diretamente nas instituições financeiras ilíquidas

b) apurar e anunciar mensalmente a taxa de inflação oficial.

c) autorizar a emissão de papel-moeda.

d) fixar periodicamente a taxa de juros interbancária.

e) aprovar o orçamento do setor público federal.

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16. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2014) O Comitê de Política Monetária (Co-

pom) do Banco Central do Brasil estabelece as ações que definem a política mone-

tária do governo.

O Copom

a) administra as reservas em divisas internacionais do Brasil.

b) determina periodicamente a taxa de juros interbancários de referência, a taxa

Selic.

c) é presidido pelo Ministro da Fazenda.

d) impõe limites mínimos de capitalização aos bancos comerciais.

e) impede a entrada de capitais financeiros especulativos no país.

17. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2014) O poder regulatório e fiscalizador da

Comissão de Valores Mobiliários (CVM) se estende a várias entidades e atividades.

NÃO constituem uma dessas entidades ou atividades.

a) os Sistemas de Compensação de Títulos Públicos Federais – Selic.

b) os Mercados de Balcão Organizados de Valores Mobiliários

c) as Bolsas de Mercadorias e Futuros

d) as Auditorias de Companhias Abertas

e) as Entidades de Compensação e Liquidação de Valores Mobiliários

18. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2014) Nos termos da Lei de regência, cabe

ao Conselho Monetário Nacional determinar recolhimento de determinado percen-

tual do total dos depósitos e/ou outros títulos contábeis das instituições financeiras,

seja na forma de subscrição de letras ou obrigações do Tesouro Nacional, seja na

compra de títulos da Dívida Pública Federal, ou ainda, através de recolhimento em

espécie.

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Esse percentual corresponderá a até.

a) 60%

b) 50%

c) 20%

d) 30%

e) 40%

19. (CESGRANRIO/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) Atualmente, o Conselho Mone-

tário Nacional é composto por três representantes.

O presidente do Conselho é o

a) ministro da Fazenda

b) ministro do Planejamento

c) presidente do BNDES

d) presidente da República

e) presidente do Banco Central

20. (CESGRANRIO/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) O Sistema Financeiro Nacional

é um conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros.

O órgão normativo que processa todo o controle do sistema financeiro é o(a)

a) Banco Central do Brasil

b) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

c) Conselho Monetário Nacional

d) Comissão de Valores Mobiliários

e) Superintendência de Seguros Privados

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21. (CESGRANRIO/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) Na composição do Sistema Fi-

nanceiro Nacional, cada entidade possui uma finalidade específica e importante

para o bom funcionamento do sistema como um todo.

A entidade responsável por regular e assegurar o funcionamento eficiente do mer-

cado de Bolsa de Valores é a

a) Cetip

b) Bovespa&BMF

c) Corretora de Valores Mobiliários

d) Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

e) Superintendência de Seguros Privados (Susep)

22. (CESGRANRIO/BNDES/TÉCNICO DE ARQUIVO/2012) De acordo com a legis-

lação brasileira, as instituições financeiras estrangeiras podem funcionar no Brasil

desde que autorizadas por

a) ordem do Conselho Monetário Nacional

b) resolução do Banco Central do Brasil

c) resolução do Banco do Brasil

d) decreto do Banco Central do Brasil

e) decreto do Presidente da República

23. (FCC/DPE-RS/ECONOMISTA/2017) Compete ao Conselho Monetário Nacional

a) receber os recolhimentos compulsórios das instituições financeiras.

b) realizar operações de redesconto e empréstimos à instituições financeiras ban-

cárias.

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c) exercer o controle do crédito sob todas as suas formas.

d) regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de instituições financeiras.

e) exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades pre-

vistas.

24. (FCC/DPE-RS/ECONOMISTA/2017) Relacione a função de um Banco Central

com sua respectiva característica.

1) Banco dos bancos

2) Depositário das reservas internacionais do país

3) Emissor de papel-moeda

4) Banqueiro do governo

 (  ) Zelar pela estabilidade do Sistema Financeiro Nacional

 (  ) Realizar empréstimos aos entes subnacionais

 (  ) Intervenção no câmbio

 (  ) Papel-moeda emitido consta em seu passivo

A associação correta é:

a) 1, 2, 3 e 4;

b) 1, 4, 2 e 3;

c) 1, 4, 3 e 2;

d) 3, 1, 2 e 4;

e) 4, 1, 2 e 3.

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25. (FCC/PGE-MT/ECONOMISTA/2016) Ao Conselho Monetário Nacional compete

uma série de atribuições, EXCETO

a) delimitar o capital mínimo das instituições financeiras privadas.

b) emitir moeda-papel e moeda metálica.

c) fixar as diretrizes e normas da política cambial.

d) disciplinar o crédito e as operações creditícias.

e) regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as operações de re-

desconto.

26. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/ADMINISTRADOR/2015)

A Supervisão do Sistema Financeiro Nacional é exercida pelos órgãos normativos

e pelas entidades supervisoras. Assinale a alternativa que apresenta corretamente

um órgão normativo e uma entidade supervisora.

a) Conselho Monetário Nacional (CMN); Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

b) Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); Conselho Nacional de Seguros

Privados (CNSP).

c) Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); Conselho de Gestão da Previ-

dência Complementar(CGPC).

d) Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Banco Central do Brasil (BACEN).

e) Banco Central do Brasil (BACEN); Superintendência de Seguros Privados (SU-

SEP).

27. (FCC/PREFEITURA DE TERESINA-PI/TÉCNICO DE ORÇAMENTO/2016) A respei-

to dos chamados intermediários financeiros, é INCORRETO afirmar:

a) o Banco Central, por ser caracterizado como “banco dos bancos”, atua da mes-

ma forma que os demais intermediários financeiros.

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b) sua função de intermediação financeira é a de fazer a ponte entre poupadores

e tomadores de recursos.

c) a diferenciação entre os vários instrumentos financeiros está calcada em carac-

terísticas variáveis de risco, liquidez, rentabilidade e emitente.

d) a diferença básica entre um intermediário financeiro bancário e um intermedi-

ário financeiro não-bancário consiste em que estes não captam recursos por meio

de depósitos à vista.

e) bancos de investimentos, as chamadas financeiras (sociedades de crédito, fi-

nanciamento e investimento) e as firmas de leasing (sociedades de arrendamento

mercantil) são exemplos de intermediários financeiros não bancários.

28. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) As institui-

ções financeiras não bancárias são aquelas que não podem criar moeda escritural,

mas são relevantes no sistema financeiro nacional.

Entre elas, encontram-se as seguintes:

a) Sociedade de Fomento Mercantil e Banco de Câmbio

b) Companhias Hipotecárias e Banco de Desenvolvimento

c) Cooperativas de Crédito e Bancos de Investimentos

d) Banco de Investimento e Caixa Econômica

e) Sociedade de Arrendamento Mercantil e Sociedades Seguradoras e de Capitalização

29. (FCC/MANAUSPREV/ECONOMISTA/2015) Integram o Conselho Monetário Na-

cional − CMN:

a) o Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, o Ministro do Pla-

nejamento, Orçamento e Gestão, o Presidente do Banco Central do Brasil, o Presi-

dente da Caixa Econômica Federal (Presidente) e o Presidente do Banco do Brasil.

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b) o Ministro-Chefe da Casa Civil, o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão

(Presidente), o Presidente do Banco Central do Brasil e o Presidente do Banco do

Brasil.

c) o Ministro da Integração Nacional, o Ministro do Planejamento, Orçamento e

Gestão e o Presidente do Banco do Brasil (Presidente).

d) o Ministro da Fazenda (Presidente), o Ministro do Planejamento, Orçamento e

Gestão e o Presidente do Banco Central do Brasil.

e) o Ministro da Fazenda, o Presidente do Banco Central do Brasil e o Presidente do

Banco do Brasil (Presidente).

30. (INAZ DO PARÁ/BANPARÁ/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) Compete a ele fixar as

metas de inflação e os respectivos intervalos de tolerância de acordo com a estra-

tégia governamental:

a) CMN

b) BACEN

c) COPOM

d) SFN

e) CETIP

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GABARITO

1. E 16. b

2. C 17. a

3. E 18. a

4. e 19. a

5. e 20. c

6. c 21. d

7. b 22. e

8. e 23. d

9. a 24. b

10. e 25. b

11. b 26. a

12. c 27. a

13. b 28. b

14. d 29. d

15. c 30. a

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GABARITO COMENTADO

1. (CESPE/FUNPRESPE-JUD/ANALISTA DE CONTROLE INTERNO/2016) A respeito

das competências e atribuições do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco

Central do Brasil (BCB), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Superinten-

dência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) e da Superintendência de

Seguros Privados (SUSEP), julgue o próximo item.

A PREVIC é responsável por autorizar a movimentação e liberação de bens e valo-

res obrigatoriamente inscritos em garantia das reservas técnicas e do capital vin-

culado das sociedades seguradoras.

Errado.

Qualquer assunto vinculado à legislação de seguros é de responsabilidade da Su-

sep, e não da Previc. A Previc trata da normatização dos fundos de pensão.

2. (CESPE/FUNPRESPE-JUD/ANALISTA DE CONTROLE INTERNO/2016) A respeito

das competências e atribuições do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco

Central do Brasil (BCB), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Superinten-

dência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) e da Superintendência de

Seguros Privados (SUSEP), julgue o próximo item.

A CVM tem a responsabilidade de expedir normas para que demonstrações financei-

ras de emissores de ações sejam auditadas por auditor independente nela registrado.

Certo.

Nos assuntos que se relacionam com o mercado de capitais, a CVM é a autarquia

responsável.

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Entre as principais competências atribuídas pela lei à CVM estão as seguintes:

• regulamentar as matérias expressamente previstas nas Leis n. 6.385/1976

(Lei da CVM) e n. 6.404/1976 (Lei da Sociedade por Ações);

• realizar atividades de credenciamento, registro e fiscalização de auditores in-

dependentes, administradores de carteiras, analistas e consultores de valores

mobiliários, agentes autônomos, entre outros;

• exigir que os emissores se constituam sob a forma de sociedade anônima e

que suas demonstrações financeiras e as informações sobre o empreendi-

mento ou projeto, sejam auditadas por auditor independente nela registrado;

• fiscalizar e inspecionar as companhias abertas, os fundos de investimento e

demais atividades e serviços do mercado de valores mobiliários;

• apurar, mediante inquérito administrativo, atos ilegais e práticas não equita-

tivas de administradores de companhias abertas e de quaisquer participantes

do mercado de valores mobiliários, aplicando as penalidades previstas em lei.

3. (CESPE/FUNPRESPE-JUD/ANALISTA DE CONTROLE INTERNO/2016) A respeito

das competências e atribuições do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco

Central do Brasil (BCB), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Superinten-

dência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) e da Superintendência de

Seguros Privados (SUSEP), julgue o próximo item.

À SUSEP compete decretar a intervenção e liquidação extrajudicial de entidade fe-

chada de previdência complementar, bem como nomear interventor ou liquidante.

Errado.

Qualquer assunto relacionado com previdência complementar ou fundo de pensão

é normatizado pela Previc.

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4. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) O SFN é composto por um conjunto de

órgãos e instituições que regulamenta, supervisiona e realiza operações necessá-

rias à circulação de moeda e de crédito na economia.

São órgãos normativos do Sistema Financeiro Nacional:

a) Conselho Monetário Nacional; Conselho Nacional de Seguros Privados; Comitê

de Política Monetária (Copom)

b) Conselho Nacional de Seguros Privados; Banco Central do Brasil; Conselho Mo-

netário Nacional

c) Superintendência de Seguros Privados; Comitê de Política Monetária (Copom);

Conselho Federal de Valores Mobiliários

d) Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários; Conselho Monetário

Nacional

e) Conselho Nacional de Seguros Privados; Conselho Nacional de Previdência Com-

plementar; Conselho Monetário Nacional

Letra e.

O Sistema Financeiro Nacional é divido em duas partes distintas: subsistema de

supervisão e subsistema operativo.

O subsistema de supervisão se responsabiliza por fazer regras para que se defi-

nam parâmetros para a operacionalização da intermediação financeira e também

supervisiona o funcionamento de instituições que executam as atividades de in-

termediação monetária. É composto pelos órgãos normativos e pelas entidades

supervisoras.

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Os órgãos normativos fazem parte da administração pública direta e são vinculados

ao Ministério da Fazenda. Eles estabelecem o que deve ser feito dentro do seu nicho

de mercado e são representados pelo:

• CMN – Conselho Monetário Nacional;

• CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados;

• CNPC – Conselho Nacional de Previdência Complementar.

5. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) Admita que um empresário brasileiro,

acionista majoritário de uma empresa em situação pré-falimentar, venha a ser acu-

sado pelos acionistas minoritários de uso de informação privilegiada e manipulação

de preços das ações negociadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São

Paulo (BM&F Bovespa).

O órgão responsável pelo eventual julgamento do processo administrativo contra o

empresário é o(a)

a) Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)

b) Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F Bovespa)

c) Supremo Tribunal Federal (STF)

d) Supremo Tribunal de Justiça (STJ)

e) Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

Letra e.

Vimos na aula que faz parte do rol de competências da CVM fiscalizar e inspecionar

as companhias abertas, os fundos de investimento e demais atividades e serviços

do mercado de valores mobiliários, e apurar, mediante inquérito administrativo,

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atos ilegais e práticas não equitativas de administradores de companhias abertas e

de quaisquer participantes do mercado de valores mobiliários, aplicando as pena-

lidades previstas em lei.

6. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) O Banco Central do Brasil tem por ob-

jetivo zelar pela liquidez da economia. A liquidez é um atributo de um ativo que

deve, em maior ou menor grau, conservar valor ao longo do tempo e ser capaz de

liquidar dívidas.

Sendo a moeda um ativo líquido, o Banco Central do Brasil interfere na liquidez da

economia quando

a) as reservas monetárias estão baixas.

b) os empréstimos excedem as reservas bancárias.

c) a inflação está acima do esperado.

d) o balanço comercial está equilibrado.

e) os empréstimos excedem os depósitos à vista.

Letra c.

O Bacen atua no mercado, com sua política monetária, por meio do COPOM, para

controlar a liquidez das instituições, evitando a perda do poder aquisitivo da moeda

causada pelo aumento descontrolado da inflação.

O Banco Central do Brasil foi criado pela Lei n. 4.595, de 31 de dezembro de 1964,

ele é o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e res-

ponsável por garantir o poder de compra da moeda nacional. Tem por objetivos:

• controlar a inflação (manter o poder de compra da moeda);

• zelar pela adequada liquidez da economia (controlar a situação financeira dos

bancos);

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• manter as reservas internacionais em nível adequado (manter um colchão de

reserva);

• estimular a formação de poupança (fortalecer a economia empresarial);

• zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema

financeiro (evitar a quebra de instituições financeiras).

7. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) O Banco Cen-

tral do Brasil tem como missão institucional a estabilidade do poder de compra da

moeda e a solidez do sistema financeiro nacional.

Nesse sentido, é uma função do Banco Central

a) atuar como depositário das reservas em moeda estrangeira, lastreadas na dívi-

da externa.

b) emitir papel-moeda e responsabilizar-se pela liquidez.

c) supervisionar apenas as instituições bancárias.

d) definir políticas e diretrizes para propiciar o aperfeiçoamento das instituições

financeiras.

e) conceder liquidez aos bancos de câmbio e instituições financeiras em dificuldade.

Letra b.

As finalidades dos Bacen são:

• emitir papel-moeda e moeda metálica;

• executar os serviços do meio circulante;

• receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras

e bancárias;

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• realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras;

• regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis;

• efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais;

• exercer o controle de crédito;

• exercer a fiscalização das instituições financeiras;

• autorizar o funcionamento das instituições financeiras;

• estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas

instituições financeiras;

• vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capi-

tais e controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país.

A letra a está errada, pois a reserva em moeda estrangeira não é lastreada na

dívida externa. A Lei n. 4.595/1964 atribui ao Banco Central do Brasil a função de

depositário das reservas internacionais. Posteriormente, a Resolução do Senado

n. 82, de 18/12/1990, em seu art. 3º, parágrafo único, definiu o piso mínimo de

reservas internacionais, correspondente a quatro vezes a média mensal de impor-

tações dos últimos doze meses. Disposições internas do Banco Central definiram

as operações que podem ser realizadas com ativos de reservas, impondo limites à

administração desses ativos. O grau de confidencialidade das informações é deter-

minado internamente.

8. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) Periodicamente, o Banco Central do

Brasil determina, nas reuniões de seu Comitê de Política Monetária (Copom), o(a)

a) valor máximo do volume de operações de compra e venda de títulos públicos

pelo sistema bancário brasileiro.

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b) quantidade de papel moeda e moeda metálica em circulação, dentro dos limites

autorizados pelo Conselho Monetário Nacional.

c) valor máximo de todas as formas de crédito no país.

d) valor máximo do fluxo de entrada no país de capitais financeiros vindo do ex-

terior.

e) taxa de juros de referência para as operações de um dia com títulos públicos.

Letra e.

O COPOM é um órgão da estrutura do Bacen e tem por objetivo primário manipular

o mercado financeiro para controlar a inflação, para isso, utiliza suas ferramentas e

uma delas é estabelecer a taxa de juros básica, denominada de taxa Selic.

A taxa Selic é calculada a cada 45 dias, considerando as operações diárias com tí-

tulos públicos negociados no sistema Selic.

9. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) A(s) institui-

ção(ões) auxiliar(es) que faz(em) parte do sistema financeiro nacional e que, den-

tre outras atividades, administra(m) carteiras e custodia(m) valores mobiliários

é(são)

a) as sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários

b) os bancos comerciais

c) o Banco Central do Brasil

d) a comissão de valores mobiliários – CVM

e) as sociedades de crédito imobiliário

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Letra a.

O mercado de valores mobiliários é normatizado e controlado pela CVM. Nesse

mercado atuam como operadores, comprando, vendendo e custodiando os títulos,

os bancos de investimento, as sociedades corretoras e distribuidores de valores

mobiliários.

Assim, as entidades que administram os valores mobiliários são sociedades corre-

toras de títulos e valores mobiliários.

10. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) A Comissão de Valores Mobiliários

(CVM) é um órgão que regula e fiscaliza o mercado de capitais no Brasil, sendo

a) subordinada ao Banco Central do Brasil

b) subordinada ao Banco do Brasil

c) subordinada à Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA)

d) independente do poder público

e) vinculada ao poder executivo (Ministério da Fazenda)

Letra e.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma autarquia vinculada ao Ministério

da Fazenda do Brasil, instituída pela Lei n. 6.385, de 7 de dezembro de 1976. Com

sede na cidade do Rio de Janeiro, é uma instituição governamental, da administra-

ção indireta, destinada exclusivamente a regulamentar e desenvolver o mercado

de capitais, fiscalizar as bolsas de valores, as companhias abertas e os operadores

no mercado de capital.

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11. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) O Banco Central do Brasil é um ór-

gão do Subsistema Normativo do Sistema Financeiro Nacional.

Ele determina, periodicamente, a taxa de juros de referência para as operações de

um dia com títulos públicos, via atuação de seu(sua)

a) Comitê de Estabilidade Financeira (COMEF)

b) Comitê de Política Monetária (COPOM)

c) Conselho Monetário Nacional (CMN)

d) Conselho de Administração

e) Câmara de Compensação de cheques e outros papéis

Letra b.

O Comitê de Política Monetária (Copom) é um órgão criado pelo Banco Central, em

20 de junho de 1996, por meio da circular n. 2.698, e tem como objetivo estabele-

cer as diretrizes da política monetária e definir a taxa básica de juros, a taxa SELIC.

Ainda tem a competência específica de manipular a liquidez econômica, por meio

dos instrumentos de política monetária.

12. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/CONHECIMENTOS BÁSICOS/2014) Atu-

almente, o Sistema Financeiro Nacional é composto por órgãos normativos, entida-

des supervisoras e por operadores.

Um dos órgãos normativos que compõe o Sistema Financeiro Nacional é o(a):

a) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES

b) Banco Comercial

c) Conselho Monetário Nacional

d) Bolsa de Valores

e) Superintendência de Seguros Privados – SUSEP

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Letra c.

O Sistema Financeiro Nacional é divido em duas partes distintas: subsistema de

supervisão e subsistema operativo.

O subsistema de supervisão se responsabiliza por fazer regras para que se defi-

nam parâmetros para a operacionalização da intermediação financeira, além de

supervisionar o funcionamento de instituições que executam as atividades de in-

termediação monetária. É composto pelos órgãos normativos e pelas entidades

supervisoras.

Os órgãos normativos fazem parte da administração pública direta e são vinculados

ao Ministério da Fazenda. Eles estabelecem o que deve ser feito dentro do seu nicho

de mercado e são representados pelo:

• CMN – Conselho Monetário Nacional;

• CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados;

• CNPC – Conselho Nacional de Previdência Complementar.

13. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/CONHECIMENTOS BÁSICOS/2014) A

Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma entidade que compõe o sistema fi-

nanceiro nacional, além de ser uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda.

A CVM é responsável por:

a) realizar transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários, em mer-

cado livre e aberto.

b) regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliá-

rios do país.

c) controlar e fiscalizar o mercado de seguro, a previdência privada aberta e a ca-

pitalização.

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d) negociar contratos de títulos de capitalização.

e) garantir o poder de compra da moeda nacional.

Letra b.

A CVM é a autarquia responsável pelo mercado de capitais, contudo, ela não

negocia nenhum título e, no mercado, sua missão institucional é a de, exclusiva-

mente, regulamentar e desenvolver o mercado de capitais, além de controlar e

fiscalizar as bolsas de valores, as companhias abertas e os operadores no merca-

do de capital.

14. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2014) No Brasil, a condução e a operação

diárias da política monetária, com o objetivo de estabilizar a economia, atingindo

a meta de inflação e mantendo o sistema financeiro funcionando adequadamente,

são uma responsabilidade do(a).

a) Caixa Econômica Federal

b) Comissão de Valores Mobiliários

c) Banco do Brasil

d) Banco Central do Brasil

e) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

Letra d.

O mercado monetário é o controlado pelo Bacen, que especificamente criou o

COPOM.

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15. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2014) Conselho Monetário Nacional (CMN)

é a entidade máxima do sistema financeiro brasileiro, ao qual cabe.

a) intervir diretamente nas instituições financeiras ilíquidas

b) apurar e anunciar mensalmente a taxa de inflação oficial.

c) autorizar a emissão de papel-moeda.

d) fixar periodicamente a taxa de juros interbancária.

e) aprovar o orçamento do setor público federal.

Letra c.

O CMN é o órgão máximo do Sistema Financeiro Nacional, ele decide e determina

ao Bacen que implemente, regulamente e fiscalize suas decisões.

Assim, nas provas, é contumaz a banca misturar competências do CMN com as do

Bacen. Por exemplo, as assertivas “a” e “d” são competências do Bacen; já apura-

ção da inflação é competência do IBGE.

O orçamento nacional é aprovado pelo Poder Legislativo.

Cabe ao CMN autorizar a emissão de papel-moeda, que será emitido pelo Bacen e

fabricado pela Casa da Moeda.

Segundo o art. 4º da Lei n. 4.595/1964, compete ao Conselho Monetário Nacional,

segundo diretrizes estabelecidas pelo Presidente da República:

I – autorizar as emissões de papel-moeda (Vetado) as quais ficarão na prévia depen-


dência de autorização legislativa quando se destinarem ao financiamento direto pelo
Banco Central da República do Brasil, das operações de crédito com o Tesouro Nacional,
nos termos do artigo 49 desta Lei.

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16. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2014) O Comitê de Política Monetária (Co-

pom) do Banco Central do Brasil estabelece as ações que definem a política mone-

tária do governo.

O Copom

a) administra as reservas em divisas internacionais do Brasil.

b) determina periodicamente a taxa de juros interbancários de referência, a taxa

Selic.

c) é presidido pelo Ministro da Fazenda.

d) impõe limites mínimos de capitalização aos bancos comerciais.

e) impede a entrada de capitais financeiros especulativos no país.

Letra b.

O COPOM é um órgão do BACEN, administrado pela sua diretoria executiva e pre-

sidido pelo Presidente do Bacen, que, na prática, tem como objetivos implementar

a política monetária, definir a meta da Taxa Selic e seu eventual viés, e elaborar e

analisar o “Relatório de Inflação”.

A taxa de juros fixada na reunião do COPOM é a meta para a Taxa de juros básica,

ou TAXA SELIC, a qual vigora por todo o período entre as reuniões ordinárias do

Comitê, normalmente a cada 45 dias.

Essa taxa tem esse nome, pois é estabelecida no Sistema Especial de Liquidação e

Custódia (SELIC), considerando a taxa de juros média que incide sobre os financia-

mentos diários com prazo de um dia útil (overnight), lastreados por títulos públi-

cos, por isso, é a base das taxas de juros do sistema bancário.

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17. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2014) O poder regulatório e fiscalizador da

Comissão de Valores Mobiliários (CVM) se estende a várias entidades e atividades.

NÃO constituem uma dessas entidades ou atividades.

a) os Sistemas de Compensação de Títulos Públicos Federais – Selic.

b) os Mercados de Balcão Organizados de Valores Mobiliários

c) as Bolsas de Mercadorias e Futuros

d) as Auditorias de Companhias Abertas

e) as Entidades de Compensação e Liquidação de Valores Mobiliários

Letra a.

Vimos na aula que a CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a

atuação dos diversos integrantes do mercado de capital, sendo assim, seu poder

normatizador abrange todas as matérias referentes ao mercado de valores mo-

biliários.

Os participantes do mercado de capitais são:

• bolsa de valores e mercado de balcão;

• sociedades anônimas de capital aberto;

• fundos de investimento e clubes de investimentos;

• bancos de investimento;

• sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários;

• auditores independentes credenciados junto à CVM;

• sistema de compensação e liquidação de títulos e valores mobiliários.

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18. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2014) Nos termos da Lei de regência, cabe

ao Conselho Monetário Nacional determinar recolhimento de determinado percentual

do total dos depósitos e/ou outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja

na forma de subscrição de letras ou obrigações do Tesouro Nacional, seja na compra

de títulos da Dívida Pública Federal, ou ainda, através de recolhimento em espécie.

Esse percentual corresponderá a até.

a) 60%

b) 50%

c) 20%

d) 30%

e) 40%

Letra a.

A questão está tratando sobre a taxa máxima de recolhimento compulsório sobre

os depósitos a prazo que o CMN pode determinar.

Para responder à questão, devemos nos lembrar das competências legais do CMN,

destacando o item XIV da Lei n. 4.595/1964:

XIV – determinar recolhimento de até 60% (sessenta por cento) do total dos depósitos
e/ou outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de subscrição de
letras ou obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública Fede-
ral, seja através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues ao Banco
Central do Brasil, na forma e condições que o Conselho Monetário Nacional determinar,
podendo este:
a) adotar percentagens diferentes em função;
• das regiões geoeconômicas;
• das prioridades que atribuir às aplicações;
• da natureza das instituições financeiras;
b) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido reaplicados
em financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições fixadas pelo
Conselho Monetário Nacional.

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Guarde o seguinte: depósito compulsório de depósitos à vista, até 100%, de depo-

sito a prazo, até 60%.

19. (CESGRANRIO/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) Atualmente, o Conselho Mone-

tário Nacional é composto por três representantes.

O presidente do Conselho é o

a) ministro da Fazenda

b) ministro do Planejamento

c) presidente do BNDES

d) presidente da República

e) presidente do Banco Central

Letra a.

Atualmente, o Conselho Monetário Nacional é constituído pelo Ministro de Estado

da Fazenda (Presidente), pelo Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvi-

mento e Gestão e pelo Presidente do Banco Central do Brasil.

20. (CESGRANRIO/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) O Sistema Financeiro Nacional

é um conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros.

O órgão normativo que processa todo o controle do sistema financeiro é o(a)

a) Banco Central do Brasil

b) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

c) Conselho Monetário Nacional

d) Comissão de Valores Mobiliários

e) Superintendência de Seguros Privados

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Letra c.

O Sistema Financeiro Nacional é divido em duas partes distintas: subsistema de

supervisão e subsistema operativo.

O subsistema de supervisão se responsabiliza por fazer regras para que se defi-

nam parâmetros para a operacionalização da intermediação financeira e também

supervisiona o funcionamento de instituições que executam as atividades de in-

termediação monetária. É composto pelos órgãos normativos e pelas entidades

supervisoras.

Os órgãos normativos fazem parte da administração pública direta e são vinculados

ao Ministério da Fazenda. Eles estabelecem o que deve ser feito dentro do seu nicho

de mercado. São representados pelo:

• CMN – Conselho Monetário Nacional;

• CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados;

• CNPC – Conselho Nacional de Previdência Complementar.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema Financeiro

Nacional e tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito, ob-

jetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do país.

21. (CESGRANRIO/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) Na composição do Sistema Fi-

nanceiro Nacional, cada entidade possui uma finalidade específica e importante

para o bom funcionamento do sistema como um todo.

A entidade responsável por regular e assegurar o funcionamento eficiente do mer-

cado de Bolsa de Valores é a

a) Cetip

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b) Bovespa&BMF

c) Corretora de Valores Mobiliários

d) Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

e) Superintendência de Seguros Privados (Susep)

Letra d.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma autarquia vinculada ao Ministério da

Fazenda do Brasil, instituída pela Lei n. 6.385, de 7 de dezembro de 1976. Com sede na

cidade do Rio de Janeiro, é uma instituição governamental, da administração indireta,

destinada exclusivamente a regulamentar e desenvolver o mercado de capitais, fiscali-

zar as bolsas de valores, as companhias abertas e os operadores no mercado de capital.

22. (CESGRANRIO/BNDES/TÉCNICO DE ARQUIVO/2012) De acordo com a legis-

lação brasileira, as instituições financeiras estrangeiras podem funcionar no Brasil

desde que autorizadas por

a) ordem do Conselho Monetário Nacional

b) resolução do Banco Central do Brasil

c) resolução do Banco do Brasil

d) decreto do Banco Central do Brasil

e) decreto do Presidente da República

Letra e.

As instituições financeiras NACIONAIS somente poderão funcionar após autoriza-

ção, por meio de resolução, do BACEN, entretanto, as instituições financeiras IN-

TERNACIONAIS somente poderão funcionar depois de autorizado pelo PRESIDENTE

DA REPÚBLICA, que é o chefe do Poder Executivo, por meio de um decreto.

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A determinação está prevista no artigo 18 da Lei n. 4.595/1964, da seguinte forma:

Art. 18. As instituições financeiras somente poderão funcionar no País mediante prévia
autorização do Banco Central do Brasil ou decreto do Poder Executivo, quando forem
estrangeiras.

23. (FCC/DPE-RS/ECONOMISTA/2017) Compete ao Conselho Monetário Nacional

a) receber os recolhimentos compulsórios das instituições financeiras.

b) realizar operações de redesconto e empréstimos à instituições financeiras ban-

cárias.

c) exercer o controle do crédito sob todas as suas formas.

d) regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de instituições finan-

ceiras.

e) exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades pre-

vistas.

Letra d.

O CMN é o órgão máximo do Sistema Financeiro Nacional, ele decide e determina

ao Bacen que implemente, regulamente e fiscalize suas decisões.

Assim, nas provas, é contumaz a banca misturar competências do CMN com as do

Bacen. Por exemplo, as assertivas “a”, “b” “c” e “e” são competências do Bacen.

O CMN tem a competência de regular a constituição, funcionamento e fiscalização

dos que exercerem atividades subordinadas à Lei n. 4.595/1964, bem como a apli-

cação das penalidades previstas.

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24. (FCC/DPE-RS/ECONOMISTA/2017) Relacione a função de um Banco Central


com sua respectiva característica.
1) Banco dos bancos
2) Depositário das reservas internacionais do país
3) Emissor de papel-moeda
4) Banqueiro do governo

 (  ) Zelar pela estabilidade do Sistema Financeiro Nacional


 (  ) Realizar empréstimos aos entes subnacionais
 (  ) Intervenção no câmbio
 (  ) Papel-moeda emitido consta em seu passivo

A associação correta é:
a) 1, 2, 3 e 4;
b) 1, 4, 2 e 3;
c) 1, 4, 3 e 2;
d) 3, 1, 2 e 4;
e) 4, 1, 2 e 3.

Letra b.
O Bacen é o órgão executivo máximo do SFN, as suas principais características são:
• banco dos bancos;
• executor da política monetária;
• executor do SFN;
• banco do governo;
• banco gestor da política cambial;

• banco emissor de moeda.

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Zelar pela estabilidade do Sistema Financeiro Nacional é uma função exercida como

“Banco dos Bancos”. Realizar empréstimos aos entes subnacionais é uma função de

“banco do governo”. Intervenção no câmbio é uma função de gestor de “depositário

de reservas internacionais”. Papel-moeda emitido consta em seu passivo, é uma

função de “emissor de moedas”.

25. (FCC/PGE-MT/ECONOMISTA/2016) Ao Conselho Monetário Nacional compete

uma série de atribuições, EXCETO

a) delimitar o capital mínimo das instituições financeiras privadas.

b) emitir moeda-papel e moeda metálica.

c) fixar as diretrizes e normas da política cambial.

d) disciplinar o crédito e as operações creditícias.

e) regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as operações de re-

desconto.

Letra b.

O CMN exerce inúmeras atribuições, todas relacionadas com regulamentar e dis-

ciplinar o mercado financeiro, de capital e de câmbio. Ele disciplina e o Bacen nor-

matiza e fiscaliza.

Nesta questão, basta saber que quem emite o papel-moeda é o Bacen. O CMN au-

toriza a emissão. Dessa forma, a única errada é a letra b.

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26. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/ADMINISTRADOR/2015)

A Supervisão do Sistema Financeiro Nacional é exercida pelos órgãos normativos

e pelas entidades supervisoras. Assinale a alternativa que apresenta corretamente

um órgão normativo e uma entidade supervisora.

a) Conselho Monetário Nacional (CMN); Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

b) Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); Conselho Nacional de Seguros

Privados (CNSP).

c) Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); Conselho de Gestão da Previ-

dência Complementar(CGPC).

d) Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Banco Central do Brasil (BACEN).

e) Banco Central do Brasil (BACEN); Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

Letra a.

O Sistema Financeiro Nacional é divido em duas partes distintas: subsistema de

supervisão e subsistema operativo.

O subsistema de supervisão se responsabiliza por fazer regras para que se definam

parâmetros para a operacionalização da intermediação financeira e também super-

visiona o funcionamento de instituições que executam as atividades de intermedia-

ção monetária. É composto pelos órgãos normativos e pelas entidades supervisoras.

Os órgãos normativos fazem parte da administração pública direta e são vincula-

dos ao ministério da Fazenda. Eles estabelecem o que deve ser feito dentro do seu

nicho de mercado. São representados pelo:

• CMN – Conselho Monetário Nacional;

• CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados;

• CNPC – Conselho Nacional de Previdência Complementar.

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As entidades supervisoras são autarquias da administração indireta, representam

a descentralização administrativa, são vinculadas a um conselho e têm por fun-

ção regulamentar e fiscalizar o que os conselhos decidiram. São representados

pelo(a):

• BACEN – Banco Central;

• CVM – Comissão de Valores Mobiliários;

• SUSEP – Superintendência de Seguros privados;

• PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar.

27. (FCC/PREFEITURA DE TERESINA-PI/TÉCNICO DE ORÇAMENTO/2016) A respei-

to dos chamados intermediários financeiros, é INCORRETO afirmar:

a) o Banco Central, por ser caracterizado como “banco dos bancos”, atua da mes-

ma forma que os demais intermediários financeiros.

b) sua função de intermediação financeira é a de fazer a ponte entre poupadores

e tomadores de recursos.

c) a diferenciação entre os vários instrumentos financeiros está calcada em carac-

terísticas variáveis de risco, liquidez, rentabilidade e emitente.

d) a diferença básica entre um intermediário financeiro bancário e um intermedi-

ário financeiro não-bancário consiste em que estes não captam recursos por meio

de depósitos à vista.

e) bancos de investimentos, as chamadas financeiras (sociedades de crédito, fi-

nanciamento e investimento) e as firmas de leasing (sociedades de arrendamento

mercantil) são exemplos de intermediários financeiros não bancários.

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Letra a.

O Bacen é caracterizado como “banco dos bancos”, pois ele tem como função au-

xiliar os bancos quando necessário, bem como fiscalizar a liquidez e promover a

estabilidade do sistema bancário.

O Bacen não atua como operador do mercado, assim, não atua da mesma forma

que os demais intermediadores financeiros.

28. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) As institui-

ções financeiras não bancárias são aquelas que não podem criar moeda escritural,

mas são relevantes no sistema financeiro nacional.

Entre elas, encontram-se as seguintes:

a) Sociedade de Fomento Mercantil e Banco de Câmbio

b) Companhias Hipotecárias e Banco de Desenvolvimento

c) Cooperativas de Crédito e Bancos de Investimentos

d) Banco de Investimento e Caixa Econômica

e) Sociedade de Arrendamento Mercantil e Sociedades Seguradoras e de Capitali-

zação

Letra b.

Companhias Hipotecárias: é uma instituição financeira que não capta depósitos à

vista. Banco de Desenvolvimento: é uma instituição financeira que não capta de-

pósitos à vista.

Instituições financeiras não bancárias são aquelas que não captam depósitos à vis-

ta, ou seja, não possuem conta-corrente.

Vou aproveitar a questão e classificar cada entidade:

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a) Errada. Sociedade de Fomento Mercantil: são factoring, essas empresas não

fazem parte do SFN. Banco de Câmbio: é uma instituição financeira que não capta

depósitos à vista.

c) Errada. Cooperativa de Crédito: é uma instituição que possui correntista, assim,

capta depósitos à vista e é instituição bancária (errado). Bancos de Investimentos:

é uma instituição financeira que não capta depósitos à vista, é não bancária (certo).

d) Errada. Banco de Investimento: é uma instituição financeira que não capta de-

pósitos à vista, é não bancária (certo). Caixa Econômica: é uma empresa pública

que exerce as atividades de banco comercial, possui correntista, assim, é uma ins-

tituição bancária (errado).

e) Errada. Sociedade de Arrendamento Mercantil: é considerada uma instituição

não financeira, faz parte das instituições auxiliares do SFN (errado). Sociedades

Seguradoras e de Capitalização: também é considerada uma instituição não finan-

ceira, faz parte das instituições auxiliares do SFN (errado).

29. (FCC/MANAUSPREV/ECONOMISTA/2015) Integram o Conselho Monetário Na-

cional − CMN:

a) o Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, o Ministro do Pla-

nejamento, Orçamento e Gestão, o Presidente do Banco Central do Brasil, o Presi-

dente da Caixa Econômica Federal (Presidente) e o Presidente do Banco do Brasil.

b) o Ministro-Chefe da Casa Civil, o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão

(Presidente), o Presidente do Banco Central do Brasil e o Presidente do Banco do

Brasil.

c) o Ministro da Integração Nacional, o Ministro do Planejamento, Orçamento e

Gestão e o Presidente do Banco do Brasil (Presidente).

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d) o Ministro da Fazenda (Presidente), o Ministro do Planejamento, Orçamento e

Gestão e o Presidente do Banco Central do Brasil.

e) o Ministro da Fazenda, o Presidente do Banco Central do Brasil e o Presidente do

Banco do Brasil (Presidente).

Letra d.

A composição do CMN está prevista na Lei n. 9.069/1995, em seu artigo 8º, da

seguinte forma:

Art. 8º O Conselho Monetário Nacional, criado pela Lei n. 4.595, de 31 de dezembro de


1964, passa a ser integrado pelos seguintes membros:
I – Ministro de Estado da Fazenda, na qualidade de Presidente;
II – Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão;
III – Presidente do Banco Central do Brasil.

Contudo, em 29 de setembro de 2016, foi apresentada a Lei n. 13.341/2016, que

tratou da reorganização da Administração Pública Direta e Indireta. Essa Lei trouxe

novidades que envolvem assuntos vinculados à disciplina de conhecimentos ban-

cários.

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, passou a ser denominado de

Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Note que o MPOG passou

a ser denominado de MPDG.

Atualmente, o Conselho é constituído pelo Ministro de Estado da Fazenda (Presi-

dente), pelo Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e pelo

Presidente do Banco Central do Brasil.

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30. (INAZ DO PARÁ/BANPARÁ/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) Compete a ele fixar as

metas de inflação e os respectivos intervalos de tolerância de acordo com a estra-

tégia governamental:

a) CMN

b) BACEN

c) COPOM

d) SFN

e) CETIP

Letra a.

Não esqueça: a meta para inflação é estabelecida pelo CMN e a taxa de juros básica

para controlar a inflação é estabelecida pelo BACEN/COPOM.

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