O princípio de transmissão
Todos os computadores de uma rede Ethernet estão conectados a uma mesma linha de
transmissão e a comunicação é feita pelo protocolo CSMA/CD. Com este protocolo,
qualquer máquina está autorizada a transmitir pela linha a qualquer momento e sem
nenhuma prioridade entre elas.
Esta comunicação é feita de maneira bem simples. Cada máquina verifica se não há
nenhuma comunicação na linha antes de transmitir. Se duas máquinas transmitirem
simultaneamente, haverá uma colisão (ou seja, várias tramas de dados encontram-se na
linha ao mesmo tempo). As duas máquinas interrompem a sua comunicação e esperam um
prazo aleatório. Em seguida, a primeira que ultrapassar este prazo poderá transmitir
novamente. Este princípio tem várias restrições, ou seja, os pacotes de dados devem ter
uma dimensão máxima e é preciso haver um tempo de espera entre duas transmissões.
O tempo de espera varia de acordo com a frequência das colisões, ou seja, após a primeira
colisão uma máquina espera uma unidade de tempo, após a segunda colisão a máquina
espera duas unidades de tempo, após a terceira colisão a máquina espera quatro unidades
de tempo e assim sucessivamente.
Tecnologias Ethernet
Distinguem-se diferentes alternativas de tecnologias Ethernet, segundo o tipo e o diâmetro
dos cabos utilizados, que podem ser divididos conforme as velocidades admitidas:
10Mb/s (Rede ethernet mais antiga)
100Mb/s (Fast Ethernet)
1Gb/s (Giga Ethernet)
10Gb/s (Rede ethernet mais nova, ainda pouco utilizada)
Rede ethernet (10Mb/s)
Rede de baixa velocidade que utilizava inicialmente cabos coaxiais para comunicação dos
equipamentos. Embora seja de fácil instalação, não é mais empregada devido a sua baixa
capacidade de fluxo de dados.
Possui como tipos de ligação:
10Base2: o cabo utilizado é um cabo coaxial fino de fraco diâmetro chamado thin Ethernet
10Base5: o cabo utilizado é um cabo coaxial de grande diâmetro chamado thick Ethernet
10Base-T: o cabo utilizado é um par trançado com débito atingido de cerca de 10 Mbps
Mais simples, redes e dispositivos desse tipo custam menos, já que cabos, portas e
aparelhos com suporte restrito à essa tecnologia também são mais baratos. Uma porta
Gigabit Ethernet em um roteador custa, em média, quatro vezes mais que um conector Fast
Ethernet.
Além dos preços, outra vantagem a favor do padrão Fast Ethernet é a relativa facilidade de
instalação, já que o padrão normalmente não exige procedimentos de configuração mais
elaborados, como é o caso das redes Gigabit.
100Base-FX: permite obter débito de 100 Mbps utilizando uma fibra ótica multimodo
100Base-TX: como o 10Base-T, mas com débito 10 vezes maior (100 Mbps)
O novo padrão fecha o abismo existente entre a ethernet de 1 Gbps, que é atualmente o
padrão mais rápido que pode ser alcançado com cabeamento comum Cat 5e e Cat 6, e a
ethernet de 10 Gbps, que pode chegar a esta velocidade com cabos especiais Cat 6a e 7.
Um exemplo disso são os cabos de par trançado categoria 5, que foram desenvolvidos para
o uso em redes de 100 megabits, mas que acabaram tendo sua vida útil estendida com o
padrão 1000BASE-T graças à adoção de um sistema mais sofisticado de modulação e ao
uso dos quatro pares do cabo.