Anda di halaman 1dari 68

Faculdade de Engenharia de Alimentos

Departamento de Engenharia de Alimentos


Programa de Pós-Graduação
TP 323 - Fenômenos de Transporte II

Transporte de Massa na Interface

Referência: Transport Phenomena - R.Byron Bird, Warren E.Stewart, Edwin N.


Lightfoot, Capítulo 21.

Prof. Dr. Antonio José de Almeida Meirelles


Prof. Dr. Eduardo Augusto Caldas Batista
Transporte de Massa na Interface
Transferência de massa em processos, na maioria dos casos com
Escoamento Turbulento. É o caso de operações unitárias como
Destilação, Absorção, Secagem, Extração L-L e S-L.
• Definição dos C.T.M em sistemas binários de 1 só fase

Filme líquido
descendente

Admitir baixas taxas


de transferência de
massa Na interface
ou
e

Fluxos locais de transferência


gás ascendente de massa na interface, para
os componentes e na
fase de interesse (gasosa)
Transporte de Massa na Interface
O movimento das espécies A e B perpendicularmente à interface
pode ser tratado como a soma de duas contribuições: uma
contribuição difusional e outra resultante do próprio movimento
total das espécies A e B, na forma já apresentada no cap. 16
mostrada a seguir:

N A0 = x A0 ( N A0 + N B 0 ) − cDAB ∇x A y =0
(16.2 − 2 aplicada em y = 0)
cDAB ∇x A y =0
A contribuição difusional é grosseiramente
proporcional a alguma diferença de composição
característica, ∆xA, entre o fluído na interface e na
corrente principal. Neste caso podemos substituir o
termo difusional pelo produto de um coeficiente de
transferência de massa local, k•x,loc, e da diferença de
composição característica:

*
J Ay = − J By
*
= k x•,loc ⋅ ∆x A
y =0 y =0

Definição dos C.T.M em um


sistema binário
Transporte de Massa na Interface
Podemos ainda expressar os coeficientes da seguinte forma:

N A0 − x A0 ( N A0 + N B 0 ) = k •
x ,loc ∆x A
N B 0 − xB 0 ( N A0 + N B 0 ) = k •
x ,loc ∆xB
Como xA + xB = 1, tanto na interface (xA0 + xB0 = 1) como em qualquer ponto
do perfil de concentração (xA(r) + xB(r) = 1), incluindo as concentrações
médias volumétricas (xAb + xBb = 1), as DUAS EQUAÇÕES ACIMA SE
TRANSFORMAM UMA NA OUTRA.


k x ,loc O sinal • é empregado para lembrar que o próprio
coeficiente de transferência de massa depende das taxas
de transferência de massa das espécies A e B. Este efeito
é o resultado da distorção dos perfís de concentração e
velocidade em função da transferência de massa através
da interface, alterando as condições hidrodinâmicas do
próprio escoamento.
Transporte de Massa na Interface

Em um primeiro momento vamos desprezar este efeito. Isto porque para


BAIXAS TAXAS DE TRANSFERÊNCIA DE MASSA tal efeito é MUITO
PEQUENO. Para este caso definiremos o C.T.M. como indicado abaixo:

 N A0 − x A0 ( N A0 + N B 0 ) 
lim   = k x ,loc
N A 0 →0
N B 0 →0 
∆x A 
As diferenças entre k•x,loc e kx,loc ficam mais evidentes pelas equações
abaixo:
k x,loc D
= f (Re ,Sc,Geometria do Sistema ) D = Dimensão característica do sistema
cDAB µ ν
Sc = = = Número de Schmidt
ρDAB DAB


k x,loc D  N A0 + N B 0 

= f  Re ,Sc, ,Geometria do sistema 
cDAB  k x,loc 
Os fluxos de transferência
interferem em k•x,loc.
Transporte de Massa na Interface

Para superfícies de T.M. com área finita conhecida A, pode-se definir um


coeficiente médio mostrado a seguir:

ω A(m ) − x A0 (ω A(m ) + ω B(m ) ) = k x• A∆x A


e para baixas taxas de T.M:

ω A − x A0 (ω A + ω B
(m ) (m ) (m )
)= k x A ∆x A
Onde:

ω(Am ) e ω(Bm ) são as taxas de transferência de massa de A e B


(moles de A ou B tempo ) ao longo de toda a superfície A.
Em geral k x• ≠ k x•,loc e k x ≠ k x ,loc .
∆x A Diferença de concentração característica.
Às vezes é possível utilizar diferentes definições de ∆xA.
Desta definição depende k•x e kx.
Transporte de Massa na Interface

Para escoamento em torno de objetos:

;
;

Para escoamento confinados:

Mesmo que não seja


superfície contendo soluto , constante, podemos usar a
que mantém uma concentração definição acima com ;
constante do mesmo na
interface, do lado do fluido,
Transporte de Massa na Interface

Para sistemas de área interfacial desconhecida ou de difícil


determinação:

Em termos locais:

dω A = (k x a )loc (x A0 − x Ab ) ⋅ dV + x A0 (dω A + dωB )


Coeficiente volumétrico local,
onde a é a área de
transferência de massa por
unidade de volume.

Em termos médios, do equipamento:

ω A = (k x a )m ∆x AV + x A0 (ω A + ω B )
Coeficiente volumétrico médio
Transporte de Massa na Interface
Correlação p/ Coeficientes de Transferência de Massa Binários:
Escoamento Laminar, Tangencial à placa plana, com Propriedades Físicas
Constantes (
ν ,α , D AB )

EQUAÇÕES
∂vx ∂v y
Equação da Continuidade: + =0
∂x ∂y
∂v x ∂v x ∂ 2vx
Equação da Quantidade de Movimento: vx + vy =ν
∂x ∂y ∂y 2
∂T ∂T ∂ 2T
Equação da Energia: vx + vy =α 2
∂x ∂y ∂y
∂c A ∂c A ∂ 2c A
Equação da Continuidade de A: vx + vy = D AB
∂x ∂y ∂y 2
Transporte de Massa na Interface

VARIÁVEIS ADIMENSIONAIS
vx
Velocidade Vx* =
v∞
T − To
Temperatura T* =
T∞ − To
c −c
Concentração c *A = A A0
c A ∞ − c A0
CONDIÇÕES DE CONTORNO
para y=0
Velocidade
para y=∞
para y=0
Temperatura
para y = ∞
para y=0
Concentração
para y = ∞
Transporte de Massa na Interface

Quando (ν = α = DAB ) As 3 ultimas equações diferenciais são iguais. A


solução de 1 delas é também solução das outras.

cP µ ν
Pr = =
k α Quando as propriedades de transporte são iguais,
µ ν Pr e Sc = 1.
Sc = =
ρD AB D AB

Solução (BLASIUS) p/ camada limite sobre uma placa:

*
dV δx
x
= 0,332 onde Vx* =
vx
η= y
v∞
= 5
dη y =0
v∞ ν⋅x x Rex
Transporte de Massa na Interface

Logo, p/ Pr = 1 e Sc = 1:

dT * dc*A
= 0,332 ; = 0,332
dη η =0 dη η =0

e p/ Pr ≠ 1 e Sc ≠ 1:

dT * 1 dc*A 1
= 0,332. Pr 3 ; = 0,332.Sc 3
dη η =0 dη η =0
Transporte de Massa na Interface

Coeficiente de Transferência de Calor e Massa:

hloc =
dQ dA
; k x ,loc =
[dω A0 − x A0 (dω A0 + dωB 0 )] dA
(T0 − T∞ ) x A0 − x A∞
v∞
Como η = y tem-se:
ν ⋅x
1
1) ∂T * dT * ∂η v∞
= ⋅ = 0 ,332 ⋅ Pr ⋅
3
∂y y =0
dη η=0
∂y ν⋅x
1
∂T ∂T *
⋅ (T∞ − T0 ) = 0 ,332 ⋅ (T∞ − T0 )
v∞
= ⋅ Pr 3 ⋅
∂y y =0
∂y y =0
ν⋅x

2)
∂c A
1
= 0,332 ⋅ (c A∞ − c A0 ) ⋅ Sc ⋅
3
v∞
∂y y =0
ν ⋅x
Transporte de Massa na Interface

As transferências de calor e massa na interface Sólido – Fluído ocorrem


por difusão e condução. Logo:

dQ  dT 
= − k   → Lei de Fourier
dA  dy  y =0
[dωA0 − x A0 (dωA0 + dωB 0 )] = − D  dc A 
→ Lei de Fick
AB 
 dy 
dA   y =0
Substituindo as equações anteriores nas equações dos coeficientes
obtém-se:
1
v∞
hloc = 0 ,332 ⋅ Pr 3 ⋅ k ⋅
ν⋅x
1
v∞
k x,loc = 0 ,332 ⋅ c ⋅ D AB ⋅ Sc 3 ⋅
ν⋅x
Transporte de Massa na Interface

Definindo-se:
hloc ⋅ x
Número de Nusselt local Nu loc =
k
k x ,loc ⋅ x
Número de Sherwood (Sh) p/ Transferência de Massa Shloc =
c ⋅ D AB
1 1
Tem-se:
hloc ⋅ x
Nuloc = = 0 ,332 ⋅ Pr 3 ⋅ Reloc
2
k
k x,loc ⋅ x
1 1
Shloc = = 0 ,332 ⋅ Sc 3 ⋅ Reloc
2
cDAB
Para um mesmo fluido, Pr e Sc são constantes; para condições
operacionais iguais, v∞, T∞, cA∞, T0 e cA0 são iguais. Neste caso:
1

hlocal = Constante 1 ⋅ x 2

1

k x ,loc = Constante 2 ⋅ x 2
Transporte de Massa na Interface

Logo:
1
L L − L = Comprimento da placa
∫ k x ,loc dx Constante 2 ⋅ ∫ x 2 dx ou da região com
escoamento laminar
k x ,m = 0
= 0
L L
1

k x ,m = 2 c L 2 = 2 k x ,loc x= L

k x ,m L 2 ⋅ k x ,loc x = L ⋅L
Shm = = = 2 ⋅ Sh x = L
cDAB cDAB
1 1
Portanto: Shm = 0 ,664 ⋅ ReL2 ⋅ Sc 3
e da mesma forma:
1 1
hm ⋅ L v∞ ⋅ L
Nu m = = 0,664 ⋅ ReL2 ⋅ Pr 3 onde Re =
k ν
Transporte de Massa na Interface
Analogia de Chilton – Colburn:
1 1
hloc ⋅ x
Nuloc = = 0 ,332 ⋅ Reloc
2 ⋅ Pr 3
k
2 1
Nuloc hloc −
= ⋅ Pr 3 = J = 0 ,332 ⋅ Re 2
ρ ⋅ c p ⋅ v∞
1 H loc

Pr 3 ⋅ Reloc
Fator de Colburn
2 1
Shloc k x ,loc −
= ⋅ Sc 3 = JD = 0 ,332 ⋅ Reloc2
1
c ⋅ v∞
Sc 3 ⋅ Reloc

∂v x
µ⋅ µ .v∞ .0,332
v∞
τ0 ∂y y =0 
ν ⋅x = Fator de  −
1
f loc = 2
= 2
= 
 atrito local  = 0, 644 ⋅ Re 2
loc
v v v∞2  
ρ⋅ ∞
2
ρ⋅ ∞
2
ρ⋅ 2
Transporte de Massa na Interface
Assim:
f loc Válido quando não há
≅ JH = JD descolamento da camada limite
2
Ainda assim, quando há descolamento da camada limite, permanece
válida a analogia mais limitada:

J H = J D = f (Re, Geometria )
• Escoamento turbulento tangencial à placa plana:

k x ,m ⋅ L
1
Shm = = 0,036 ⋅ Sc 3 ⋅ ReL0 ,8
cDAB
• Escoamento em torno de uma esfera: D ⋅ v∞ ⋅ ρ f
Re f =
k x ,m ⋅ D
1 µf
Shm = = 2,0 + 0,6 ⋅ Sc 3f ⋅ Re 0f ,5 T0 + T∞
c f D AB f Propriedades em T f =
2
 µ 
Sc f =  
 ρ ⋅ D AB  f
Transporte de Massa na Interface
COEFICIENTES GLOBAIS DE TRANSFERÊNCIA DE MASSA
Gráfico 1 Interface

Molar de A
Fase Líquida Fase Gasosa

Fração
• Compostos A + C
• C não é volátil
y Ab
y A0
x A0
x Ab • Compostos A + B
• B é não solúvel em C

distância da interface
Transporte de Massa na Interface

yA Gráfico 2
x Ab , y Ab composições médias das fases
y Ab
y Ab − y A0 x Ae , y Ab
Fração Molar de A no Gás

mx

x A0 − x Ab
x A0 , y A0
composições da interface
(EQUILÍBRIO)
x Ab , y Ae my

x Ab xA
Fração Molar de A no Líquido
Transporte de Massa na Interface

1 − x A0 dω Al 1 − y A0 dω Ag
⋅ = x A0 − x Ab ⋅ = y A0 − y Ab
kx dA ky dA

Líquido Gás

dω Al dω Ag
Como: = N Al 0 = − N Ag 0 = −
dA dA

y Ab − y A0 k x (1 − x A0 )
=−
k y (1 − y A0 )
Obtém-se:
x Ab − x A0
+
y A0 = f (x A0 ) → Curva de Equilíbrio
+
dω Al dω Ag
x Ab , y Ab , k x , k y → Encontra − se x A0 e y A0 ⇒ ou
dA dA
Transporte de Massa na Interface
Em analogia aos coeficientes para uma única fase, pode-se
1 − x Ae dω Al
escrever:
⋅ = x Ae − x Ab
Kx dA
Onde: Kx = Coeficiente Global de T.M com base nas
concentrações da FASE LÌQUIDA.

y Ab = f ( x Ae )
xAe é a concentração do líquido que estaria
em equilíbrio com o gás de concentração
yAb.
Ou:
1 − y Ae dω Ag
⋅ = y Ae − y Ab
Ky dA
Onde: Ky = Coeficiente Global de T.M com base nas
concentrações da FASE GASOSA.

y Ae = f ( x Ab )
yAe é a concentração do gás que estaria em
equilíbrio com xAb.
Transporte de Massa na Interface

yA

y Ab
y A0
y Ae x Ae
x A0
x Ab

( y Ae − y Ab ) = ( y Ae − y A0 ) + ( y A0 − y Ab ) xA

( y Ae − y Ab ) = m y (x Ab − x A0 ) + ( y A0 − y Ab )
Vide gráfico 1 e gráfico 2
Transporte de Massa na Interface

1 − y Ae m y (1 − x A0 ) 1 − y A0
= +
Ky kx ky

Para kx:

1 − x Ae (1 − x A0 ) 1 − y A0
= +
Kx kx mx ⋅ k y
Se a curva de Equilíbrio é uma reta → my = mx = m, temos:

1 − y Ae
= m⋅
(1 − x Ae )
Ky Kx
Transporte de Massa na Interface

Exemplo 21.
21.2-1: Evaporação de uma gota cai livremente
Uma gota esférica de água, de 0,05 cm de diâmetro, cai com uma
velocidade de 215 cm/s num meio de ar seco em repouso a 1 atm.
Estimar a taxa instantânea de evaporação na gota se a superfície dela
está a 70ºF (21,1ºC) e o ar está a 140ºF (60ºC). A pressão de vapor
d’água a 70ºF é 0,0247 atm. Supor condições de pseudo-estado
estacionário.

Ts = 70º F = T0 • Estimar a taxa instantânea de


evaporação na superfície da gota ω A0
• Assumir estado pseudo-
D = 0,05 cm estacionário.

N A0 − x A0 (N A0 + N B 0 ) = k xm ⋅ ∆x A
v = 215 cm / s
ω A0
N A0 = e A = π ⋅ D2
Gota esférica de água A

Ar é pouco solúvel em água N B0 ≅ 0 e ωB0 ≅ 0


Transporte de Massa na Interface
x A0
umidade de
x A∞
umidade do ar
∆x A = x A0 − x A∞
equilíbrio longe da gota
x A∞ Umidade do ar longe da gota
x A0 Umidade de equilíbrio

x A0 − x A∞
gota de água ω A0 = k xm ⋅ πD ⋅2
A
1 − x A0
ar seco ((B)
Escoamento em torno de uma esfera:
1
Nu f = 2 + 0,60 ⋅ Re ⋅ Pr f 3
0,5
f
Calor
temperatura da temperatura do
gota ar seco 1
T0 T∞ Sh f = 2 + 0,60 ⋅ Re ⋅ Sc f 3
0,5
f
Massa

k xm ⋅ D
Sh f = Onde f é a temperatura e/ou
c f ⋅ D AB concentração média do filme
Transporte de Massa na Interface

T0 + T∞ 70 + 140 cf =
P
= 3,88 ⋅10 −5 gmol / cm 3
Tf = = = 105 º F R ⋅ T f (em K )
2 2
Camada de Ar saturada com vapor d’água
na temperatura da gota (T0 = 70ºC) e
Pressão do sistema (P = 1 atm)

A T0 = 70 º F → Pvapor = 0,0247 atm


água

0,0247 atm
então x A0 = → x A0 = 0,0247
gota de água 1 atm
A
O Ar longe da superfície da gota esta
seco. Então:
x A∞ = 0
x A0 + x A∞ 0,0247 + 0
x Af = = = 0,0124
2 2
Transporte de Massa na Interface

A T f = 105 º F ρ f = 1,12 ⋅10 −3 g / cm3


Obter Propriedades
e x f = 0,0124 Físicas µ f = 1,91⋅10 − 4 g / (cm ⋅ s )
D AB = 0,292 cm 2 / s
 µ  D ⋅ v∞ ⋅ ρ f
Sc f =   = 0,58 Re f = = 63
 ρD AB  f µf

1
Sh f = 2 + 0,60 ⋅ Re f ⋅ Sc f → Sh f = 5,96
0,5
3

k xm ⋅ D −3 gmol
Sh f = → k xm = 1,35 ⋅10
c f ⋅ D AB s ⋅ cm 2 ⋅ ∆x A
Taxa de evaporação:
x A0 − x A∞ 2 0,0247 − 0
ω A0 = k xm ⋅ A ⋅ = 1,35 ⋅10 −3 ⋅ π (0,05) ⋅
1 − x A0 1 − 0,0247
gmol
ω A0 = ω A = 2,70 ⋅10 −7

s
Transporte de Massa na Interface

Exemplo 21
21..2-2 - Psicrômetro:
Psicrômetro: Termômetro de bulbo úmido e
seco

T∞, xA∞, v∞

Líquido a
T0, xA0

• Desenvolver uma
equação para a umidade
do ar em termos do T0
(Bulbo úmido) e T∞
(Bulbo seco)
Transporte de Massa na Interface

• Efeitos de radiação e condução de


pés pés calor <<< convecção de calor.
30 ≤ v∞ ≤ 100
s s • Aquecimento por dissipação viscosa
é insignificante.
• Início: Processo Transiente

ω A ⋅ ∆H A,vaporização > hm ⋅ π ⋅ D ⋅ L ⋅ (T∞ − TSuperfície )


~

Calor latente em Tsuperfície é função do


unidade molar tempo → o bulbo úmido
se resfria para garantir a
energia para a
evaporação.
• Algum tempo depois: Regime permanente

ω A ⋅ ∆H A ,vaporização = hm ⋅ π ⋅ D ⋅ L ⋅ (T∞ − T0 )
~

T0 = Temperatura de Bulbo úmido Situação permanece enquanto tiver


água para EVAPORAR.
Transporte de Massa na Interface

 x A0 − x A∞ 
ω A = k x ,m ⋅ π ⋅ D ⋅ L ⋅  
 1 − x A0 
Q = hm ⋅ π ⋅ D ⋅ L ⋅ (T∞ − T0 )
~
ω A ⋅ ∆H A,vap = Q
• Combinando as 3 equações acima temos:

(x A0 − x A∞ ) = hm
(T∞ − T0 )(1 − x A0 ) k x,m ⋅ ∆H A,vap
~

JH = JD

hm k x ,m
⋅ Pr f =
23
⋅ Sc 2f 3
ρ f ⋅ Ĉ p f ⋅ v∞ c f ⋅ v∞
Transporte de Massa na Interface
~
• Note que ρ ⋅ CP = c ⋅ CP
ˆ
Unidade mássica Unidade molar

2
hm ~  Sc  3
= Cpf  
k x,m  Pr  f
~ 2
(x A0 − x A∞ ) = C p f  Sc  3
 
(T∞ − T0 )(1 − x A0 ) ∆H A,vap
~
 Pr  f
• Na interface há equilíbrio x A0 = x A (P ,T0 )
PA ,vap → Pressão de vapor de A
x A0 =
Camada de ar junto à P → Pressão Total
superfície úmida do
termômetro está saturada Umidade Relativa = UR = 100%
Transporte de Massa na Interface
A Equação anterior pode ser utilizada para obter a
umidade do ar que incide em torno do termômetro, xA∞.

1. Mede − se T0 e T∞
2. T0 → PA,vap (Pr essão de vapor de A a T0 )
PA,vap
x A0 =
P
~
3. T0 → ∆H A,vap
T0 + T∞ ~
4. a T f = → Pr f , Sc f e C Pf
2
5. Calcula − se x A∞
Exemplo:
T0 = 70 º F e T∞ = 140 º F

~ Btu
T f = 105 º C C Pf = 6,98 Sc f = 0,58 Pr f = 0,74
lbmol ⋅ F
Transporte de Massa na Interface

~ Btu
T0 = 70 º F → ∆H A,vap = 18900
lbmol

2
(0,0247 − x A∞ ) = 6,98  0,58  3
 
(140 − 70)(1 − 0,0247 ) 18900  0,74 

x A∞ = 0,0033
Transporte de Massa na Interface
COEFICIENTES DE TRANSFERÊNCIA DE MASSA A ALTAS
TAXAS DE TRANSFERÊNCIAS (Cap. 21.5 e 21.6).

1. Teoria do Filme

Perfil de Perfil de Perfil de • Escoamento de uma


Velocidade Temperatura Concentração mistura fluida binária
ao longo de uma
placa plana.
Transferências de
Quantidade de
Movimento, de Calor e
de Massa em Regime
Permanente.
Transporte de Massa na Interface

Simplificações:

• Assume-se que a pressão p, velocidade vx, temperatura


T e composição xA dependem SOMENTE da distância y
da parede e tornam-se constantes quando y excede a
correspondente “espessura do filme” δv, δT e δAB.
• Assume-se que cada uma das espessuras (δv, δT e δAB)
é constante ao longo de toda a parede e independente
da taxa de Transferência de Massa.
• O escoamento no filme é laminar e as propriedades de
transporte, µ, k e cDAB são constantes.
• Reações químicas, dissipação viscosa, absorção ou
emissão de energia por radiação no fluido são
negligenciáveis.
Transporte de Massa na Interface

Além das propriedades físicas, as seguintes condições são


conhecidas:
N Ay N A0
y=0 → v x = 0, T = T0 , x A = x A0 e =
N By N B0
y = δv → v x = v∞
y = δT → T = T∞
y = δ AB → x A = x A∞
dφ yx
Eq. da Q.M. =0 ( p / y ≤ δv )
dy
onde φ = Fluxo de Q. M . = ρ ⋅ v ⋅ v + π
π = τ + pδ

τ = Parte viscosa do fluxo de Q.M. (associado a tensão de cisalhamento)


p = Pressão estática
δ = Tensor unitário
Transporte de Massa na Interface
de y
Eq. da Energia =0 ( p / y ≤ δT )
dy
n
onde e = Fluxo de Energia = − k ⋅ ∇T + ∑ N i H i
i =1
dN Ay
Eq. da continuidade =0 ( p / y ≤ δ AB )
dy
dN By
=0 ( p / y ≤ δ AB )
dy
=0 =0 =0
∂c A ∂N Ax ∂N Ay ∂N Az
=0

+ + + = RA
∂t ∂x ∂y ∂z

Integrando as equações de quantidade de movimento, energia e


continuidade temos:
Transporte de Massa na Interface
dv x
Q. M . → φ yx = cte = ρ ⋅ v y ⋅ v x − µ
dy
dT
Energia → e y = cte = N Ay H A + N By H B − k
dy

Continuidade → N Ay = cte = x A (N Ay + N By ) − cDAB


dx A
dy
N By = cte
Como NAy e NBy são constantes, seus valores são:

N Ay = N A0 e N By = N B 0
Além disso:

ρv y = n Ay + nBy = N Ay M A + N By M B → ρv y = N A0 M A + N B 0 M B
Transporte de Massa na Interface

• Por fim, admitir que não há calor de mistura e que os valores de calor
específico são constantes (não dependem da temperatura).

( ~ ~
N Ay H A + N By H B = N A0C pA + N B 0C pB ⋅ T )
Assim obtém-se:

→ v x ( N A0 M A + N B 0 M B ) − µ
dv x
Q.M . = cte
dy

Energia
~
( ~
→ T N A0C pA + N B 0C pB − k
dT
dy
)
= cte

Continuidade → x A (N A0 + N B 0 ) − cDAB
dx A
= cte
dy
Transporte de Massa na Interface
O valor de cada uma das constantes são os fluxos na interface:

Q.M . → v x (N A0 M A + N B 0 M B ) − µ = 0(N A0 M A + N B 0 M B ) − µ x
dv x dv
dy dy y =0

vx =0 dv x
y =0 µ = −τ yx = τ0
dy y =0
y =0
(vx − 0)(N A0 M A + N B 0 M B ) − µ = −τ0
dv x
dy
~
( ~
Energia → T N A0C pA + N B 0C pB − k
dT
dy
) ~
(
~
= T0 N A0C pA + N B 0C pB − k
dT
dy
)
y =0

( ~ ~
)
(T − T0 ) N A0C pA + N B 0C pB − k = q0
dT
dy
k
dT
dy
= −q y
y =0
= − q0
y =0

Continuidade → x A ( N A0 + N B 0 ) − cDAB
dx A
= N A0
dy
Subtraindo ambos os lados por x A0 ( N A0 + N B 0 )

(x A − x A0 )(N A0 + N B 0 ) − cDAB dx A = N A0 − x A0 ( N A0 + N B 0 )
dy
Transporte de Massa na Interface
A última equação também pode ser obtida pelo mesmo procedimento
das anteriores:

x A (N A0 + N B 0 ) − cDAB = x A0 ( N A0 + N B 0 ) − cDAB
dx A dx A
dy dy y =0
− J Ay
*
y =0

(x A − x A0 )(N A0 + N B 0 ) − cDAB dx A
= + J *Ay
y =0
dy
Mas:
*
J Ay = N A0 − x A0 ( N A0 + N B 0 )
y =0

Logo: (x A − x A0 )(N A0 + N B 0 ) − cDAB dx A


= N A0 − x A0 ( N A0 + N B 0 )
dy

Considerando que τ0 , q0 , N A0 , N B 0 , x A0 , T0 e propriedades físicas são constantes,


as três equações anteriores tem como variável INDEPENDENTE y e como variá -
vel DEPENDENTE v x , T ou x A
Transporte de Massa na Interface
Fazendo a integração somente da equação da continuidade:

(x A − x A0 )(N A0 + N B 0 ) − cDAB dx A
= N A0 − x A0 ( N A0 + N B 0 )
dy
xA
1 y
−1
∫ N − x (N + N ) dx A = ∫ cD dy
x A0 A0 A A0 B0 0 AB

 N A0 − x A ( N A0 + N B 0 )  ( N A0 + N B 0 ) y
ln  =
 N A0 − x A0 ( N A0 + N B 0 )  cDAB

Somando e subtraindo xA0 (NA0 + NB0) no numerador do colchete do ln:

1+
( x A0 − x A )( N A0 + N B 0 )  ( N A0 + N B 0 ) y 
= exp  
N A0 − x A0 ( N A0 + N B 0 )  cDAB 
Perfil de concentração → xA = xA(y)

Ou fazendo a integração até o limite superior y = δAB com xA = xA∞ :


Transporte de Massa na Interface

1+
( x A0 − x A∞ )(N A0 + N B 0 )  (N A0 + N B 0 )δ AB 
= exp  
N A0 − x A0 ( N A0 + N B 0 )  cD AB 
N A0
Neste caso, conhecidos x A0 , x A∞ , e δ AB , pode - se obter N A0 e N B 0
N B0

 δ 
1 − x A∞ 1 + B 0  1 + N B 0
N
N   N A0  N  AB 
 A0 
= exp   A0 

1 − x A0 1 + B 0 
N  cDAB 

 N A0   
Da mesma forma, fazendo a integração da Equação da Energia entre 0

( ) = exp(N
e δ T:
(T0 − T∞ ) N A0CPA + N B 0CPB
~ ~
1+ 
~
)
~ δT 
A 0 C PA + N B 0 C PB
k 
q0 
Conhecidos N A0 , N B 0 , T0 , T∞ e δT pode - se obter q0
Transporte de Massa na Interface

Ou integrando-se a Equação da Energia entre 0 e y qualquer:

1+
(
(T0 − T ) N A0CPA + N B 0CPB
~ ~
) = exp(N ~
)
~ y
 A 0 C PA + N B 0 C PB
q0  k 
Perfil de Temperatura. Conhecido q0 pode - se obter T = T ( y ).
Fazendo a integração da Equação da Quantidade de Movimento entre y
= 0 e y = δv:

(v∞ − 0)( N A0 M A + N B 0 M B ) 
= exp ( N
δv 
1+  A0 M A + N B 0 M B )
τ0  µ 
Conhecidos N A0 , N B 0 , v∞ e δv pode - se obter τ0
Integrando entre y = 0 e y = y:

(v x − 0)( N A0 M A + N B 0 M B ) 
= exp ( N
y
1+  A0 M A + N B 0 M B )
τ0  µ 
Perfil de Velocidades. Conhecido τ0 pode - se obter v x = v x ( y ).
Transporte de Massa na Interface
• Vamos, agora, desenvolver estas equações em termos de coeficientes
de transferência, usando como exemplo os COEFICIENTES DE
TRANSFERÊNCIA DE MASSA:
• Teoria do Filme:

1+
( x A0 − x A∞ )(N A0 + N B 0 )  (N A0 + N B 0 )δ AB 
= exp  
N A0 − x A0 ( N A0 + N B 0 )  cD AB 
• Definição do Coeficiente de T.M. a altas taxas de transferências:

N A0 − x A0 ( N A0 + N B 0 ) = k x•,loc (x A0 − x A∞ )
• Combinando as duas equações anteriores temos:

1+
( N A0 + N B 0 )
= exp
 (N A0 + N B 0 )δ AB 
•  
k x,loc  cDAB 
• Sabendo-se que: •
k x ,loc = lim k x ,loc
N A0 → 0
NB0 → 0
Transporte de Massa na Interface
• Para obter esse limite é necessário desenvolver a equação anterior
em série de Taylor truncada no 2º termo:
 ( N A + N B )δ AB 
Para f ( z ) = exp  
 cDAB 
 ( N A0 + N B 0 )δ AB  [( N A + N B ) − (N A0 + N B 0 )]  ( N A0 + N B 0 )δ AB  δ AB
f (z ) z = exp  + exp   + ...
0 =0 cD 1! cD cD
 AB   AB  AB

Como NA0 + NB0 = 0 f (z ) z = 1+


( N A + N B )δ AB
0 =0 cDAB
(N A + N B )
• Fazendo o mesmo para f (z ) = 1 + obtém-se:
k x•,loc

f (z ) z = 1+
( N A + NB ) Coeficiente a baixas
0 =0 taxas de transferência
k x ,loc de massa

Série de Taylor → z = NA + NB e z0 = NA0 + NB0

f (z ) para z em = f ( z0 ) +
( z − z0 ) '
f ( z0 ) +
( z − z0 )
2
f '' (z0 ) + Κ
torno de z0 1! 2!
Transporte de Massa na Interface
• Igualando as duas equações de f (z ) z
0 =0

1+
( N A + NB )
= 1+
( N A + N B )δ AB k x,loc =
cDAB
k x,loc cDAB δ AB
Assim obtém-se:
1+
( N A0 + N B 0 )
= exp
 ( N A0 + N B 0 ) 
•  
k x ,loc  k x ,loc 

Vamos definir algumas variáveis auxiliares:

RAB =
( N A0 + N B 0 ) (x A0 − x A∞ )(N A0 + N B 0 )
= =
(x A0 − x A∞ )

k x ,loc N A0 − x A0 ( N A0 + N B 0 ) N A0
− x A0
N A0 + N B 0

Φ AB =
( N A0 + N B 0 )
k x ,loc
Transporte de Massa na Interface

1 + RAB = e Φ AB
Φ AB = ln (1 + RAB )
Portanto:

Definindo um fator de correção para os Coeficientes de T. M. :


(N A0 + N B 0 )
k Φ AB kx
θ AB = x
= =
k x RAB (N A0 + N B 0 )
k x•
ln(1 + RAB )
Logo:
Φ AB
θ AB = θ AB = Φ AB
RAB e −1
Observe que:
1. Φ AB > 0 → θ AB < 1
2. Φ AB < 0 → θ AB > 1
N A0 + N B 0 x A0 − x A∞ Conhecendo-se NA0/NB0,
3. RAB = •
= conhece-se NA0/(NA0 + NB0),
k x ,loc N A0
− x A0 mesmo sem conhecer NA0 e
N A0 + N B 0 NB0 separadamente.
Transporte de Massa na Interface
• Resultados similares são obtidos para Energia e Quantidade de
Movimento :

( )
Energia:
Energia ~ ~ ~ ~
N A0C PA + N B 0C PB  N A 0C P + N B 0C P
1+ •
= exp  A B

hloc  hloc 
• q0 k
h = e hloc =
T0 − T∞ δT
loc

Quantidade de Movimento

 
N A0 M A + N B 0 M B  ( N A0 M A + N B 0 M B ) 
1+ = exp  
1 1
ρ ⋅ v∞ ⋅ f loc

 ρ ⋅ v∞ ⋅ f loc 
2  2 
• τ0 µ 1
f loc = e f loc =
1
ρ ⋅ v∞ (v∞ − 0) δ V
1
ρ ⋅ v∞
2 2
Transporte de Massa na Interface

-1,2 -0,8 -0,4


2,0

1,6 θ k x•
θ=
kx
1,2
Φ
Φ 0,8 N A0 + N B 0
Φ=
kx
θ 0,4

0,0
0,0 0,4 0,8 1,2

Transferência de Massa Transferência de Massa


para fora da fase para o interior da fase
Transporte de Massa na Interface
Exemplo 21.
21.5-2 – Cheque os resultados do Exemplo 21.2-1 quanto ao
efeito ou não das taxas de T.M. sobre os coeficientes de T.M.

k x• ln (RAB + 1)
θ= θ=
kx RAB
x A0 − x A∞
RAB = = 0,0253 → θ = 0,987
N A0
− x A0
N A0 + N B 0
N B0 = 0 x A0 = 0,0247 x A∞ = 0
x A0 − x A∞ 2 x A 0 − x A∞
ωA = k A•
= θ AB k x ⋅ πD
1 − x A0 1 − x A0
x

=2,70.10-7 gmol/s

ω A = 0,987 ⋅ 2,70 ⋅10 −7 → ω A = 2,66 ⋅10 −7 gmol / s


Transporte de Massa na Interface

1. TEORIA DA PENETRAÇÃO
Transporte de Massa na Interface
Hipóteses:
1 – Perfil de velocidade próximo à superfície é plano, ou seja, não há
gradiente expressivo de velocidade, de forma que vx (vx(z)) ≈ vmáximo para
z próximo à interface. → válido principalmente (exclusivamente) para
sistemas Gás-Líquido.
2 – Escoamento laminar sem ondulações na interface.
3 – Tempos curtos de exposição:
δ (espessura do filme ) → ∞
x Az z =∞
= x A∞ Conc. Inicial (tloc = 0) homogênea
do elemento de volume

4 – Propriedades físicas c e DAB são consideradas constantes.


N A0
5 – Relação dos Fluxos na interface é constante: = cte
N B0
Eq. da continuidade:
=0 =0
∂c A ∂ ∂ =0 ∂
+ N Ax + N Ay + N Az = RA
∂t ∂x ∂y ∂z
∂c A ∂
= − N Az
∂t ∂z
Transporte de Massa na Interface
∂cB ∂
E da mesmaforma : = − N Bz
∂t ∂z
Somando-se as Equações:

∂ (c A + cB ) ∂ ∂c ∂
= − ( N Az + N Bz ) → = − ( N Az + N Bz )
∂t ∂z ∂t ∂z
Como c = constante, por hipótese do problema (válida para gases
ideais) ∂c
=0 ∂
∂t
∂t (N Az + N Bz ) = 0
Portanto: ∂z
N Az + N Bz = cte = N A0 + N B 0
Para qualquer posição de z:
∂x A
N Az = x A ( N Az + N Bz ) − cDAB
∂z
∂x A
N Az = x A ( N A0 + N B 0 ) − cDAB
∂z
Transporte de Massa na Interface
Substituindo o fluxo NAz na equação diferencial original, temos:

∂c A ∂N Az
=−
∂t ∂z
∂c A ∂x A ∂ 2 xA
=− ( N A0 + N B 0 ) + cDAB 2
∂t ∂z ∂z
Dividindo por c :

∂x A ∂ x A  N A0 + N B 0  ∂x A
2
= D AB − 
∂t ∂z 2
 c  ∂z
Com as seguintes condições inicial e de contorno:

t =0 → x A = x A∞
z=0 → x A = x A0 , p / ∀ t > 0
z=∞ → x A = x A∞
Transporte de Massa na Interface
• Solução por COMBINAÇÃO DE VARIÁVEIS, empregando as seguintes
variáveis adimensionais:
x A − x A∞ z
X AB = e Z=
x A0 − x A∞ 4 DAB t
Adimensionalizando a equação:

2
d X AB   N A0 + N B 0  t  dX AB
2
+ 2Z −    =0
dZ   c  D AB  dZ

X ''
AB + 2(Z − ϕ )X '
AB =0
sendo:
É uma constante, entretanto, NA0 + NB0
 N A0 + N B 0  t
ϕ =  varia com t -1/2
 c  DAB
Transporte de Massa na Interface

As novas condições de contorno são:

Z =0 → X AB = 1
Z =∞ → X AB = 0 p / z = ∞ ou t = 0
Solução da Equação:

1 − erf (Z − ϕ )
X AB =
1 + erf (ϕ )
• Os coeficientes de T.M. a altas taxas de transferência:

 N A0 + N B 0  t
ϕ = 
 c  DAB
Transporte de Massa na Interface

Sabendo-se que:
∂x A
N A0 = x A0 ( N A0 + N B 0 ) − cDAB
∂z z =0

N A0 + N B 0  N A0 ∂x A  1
=  + DAB 
x
c  c ∂z z =0  A0

Substituindo a expressão destacada na Equação anterior, temos:

 N A0 ∂x A  1 t
ϕ =  + DAB 
 c ∂z z =0  x A0 DAB
x A − x A∞ z
Adimensionalizando: X AB = e Z=
x A0 − x A∞ 4 D AB t

∂x A Z
= [x A0 − x A∞ ]
dX AB
∂z z dZ
Transporte de Massa na Interface

 N A0 + N B 0  t N A0 N A0 t
ϕ =  ⋅ϕ =
 c  DAB ( N A0 + N B 0 ) c DAB

Substituindo as duas ultimas expressões destacadas nas equações


anteriores:

1  1
ϕ =  (x A0 − x A∞ )
dX AB N A0
+ ϕ
2 dZ Z =0 ( N A0 + N B 0 )  x A0
Obtendo dX AB , substituindo na equação anterior e rearranjando:
dZ Z =0

( x A 0 − x A∞ ) = (1 + erf (ϕ )) ⋅ ϕ ⋅ exp ϕ ⋅ π( ) 2
N A0
− x A0
N A0 + N B 0
Transporte de Massa na Interface
Mas:
• N A0 − x A0 ( N A0 + N B 0 )
k =
x A0 − x A∞
x ,loc

Logo:

N A0 + N B 0

k x ,loc
= π ⋅ ϕ ⋅ (1 + erf (ϕ )) ⋅ exp ϕ 2
( )
Tem-se ainda que:
N A0 + N B 0 t
k x ,loc = lim k •
x ,loc e ϕ=
N A 0 →0 c DAB
N B 0 →0

Substituindo na Eq. anterior:

N A0 + N B 0  N A0 + N B 0 

k x ,loc
= π ⋅ 
c
t
D AB  ( )
 ⋅ (1 + erf (ϕ )) ⋅ exp ϕ 2
 
Transporte de Massa na Interface

DAB
c

= π ⋅t
k x,loc
(1 + erf (ϕ )) ⋅ exp ϕ 2 ( )
• DAB
k x,loc = lim k =c
π ⋅t
x,loc
N A 0 →0 
= ϑ →0
N B 0 →0 

D AB k x•,loc 1
=c =
(1 + erf (ϕ )) ⋅ exp(ϕ )
k x,loc
π ⋅ tloc k x ,loc 2

• Empregando os mesmos adimensionais da teoria do filme:

N A0 + N B 0 x A0 − x A∞
RAB = •
=
k x ,loc N A0
− x A0
N A0 + N B 0
Transporte de Massa na Interface

N A0 + N B 0 Esta expressão foi obtida


φ AB = =ϕ⋅ π substituindo-se as expressões de
kx,loc e NA0 + NB0 a partir da
k x ,loc expressão de ϕ

k x•,loc
θ AB =
k x ,loc
Empregando estes adimensionais podemos reescrever as Equações anteriores.
Por exemplo:
Sabendo-se que:
k x•,loc 1 k x•,loc φ AB
=
k x ,loc (1 + erf (ϕ )) ⋅ exp(ϕ 2
) θ AB =
k x ,loc
ϕ=
π

−1
 φ AB   φ AB
2

θ AB = 1 + erf  ⋅ exp − 
 π  π 
Transporte de Massa na Interface

COMO USAR ESTAS EQUAÇÕES?

ϕ RAB =
x A0 − x A∞
N A0
N A0 + N B 0
− x A0 θ AB =
k x•,loc
k x ,loc
0 0 1

0,05 0,09385 0,94427

0,10 0,19916 0,88996

0,20 0,451126 ●


● ● ●
● ● ●
● ●
Como calcular as variáveis da tabela

Dado um valor de φ, calcular θAB

Conhecendo RAB, calcular θAB pela equação abaixo:


Transporte de Massa na Interface

Exemplo análogo aos exemplos 21.


21.2-1 (p
(p.. 648
648)) e 21.
21.5-2 (p
(p..667
667))

NA0 Gota esférica de um líquido


volátil, com temperatura de
superfície = 25 ºC e Pvp (25 ºC) =
65,,208 mmHg
65
v

Ar puro
P = 760 mmHg
• Estimar a taxa de evaporação instantânea, admitindo-se condições
pseudo – estacionárias:

65,208
x A0 = = 0,0858 x A∞ = 0 N B0 = 0
760
x A0 − x A∞ 0,0858
= = 0,09385 → Da tabela anterior → ϕ = 0,05
− x A0 1 − 0,0858
N A0
N A0 + N B 0
Transporte de Massa na Interface

Para ϕ = 0,05 temos da mesma tabela que :


k x•,loc k x•,m
θ= = 0,94427 =
k x ,loc k x ,m

N A0 = x A0 ( N A0 + N B 0 ) + k •
x ,loc (x A0 − x A∞ )

k x ,m

Conheço : N B 0 = 0 , x A0 e x A∞
Obtenho : k x ,m de uma equação adimensional

k x ,m ⋅ D
Sh f = = 2 + 0,60 ⋅ Re1f 2 ⋅ Sc1f 3
c f D AB

Corrijo k x ,m em função do efeito das altas taxas. Com k x•,m obtenho N A0


Transporte de Massa na Interface
• Teoria do Filme:
ln (RAB + 1)
RAB = 0,09385 → θ AB = = 0,9558
RAB
As duas teorias corrigem na mesma direção, mas a teoria do filme
prevê efeitos menores das altas taxas de transferência de massa.

Anda mungkin juga menyukai