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ENTIDADES

Alguém timidamente disse acerca do destino que a ideia de felicidade é desimportante para os
deuses tendo em vista que sua arquitetura, repleta de toldos e redes, esconde, no seu interior,
um terreno baldio. A plenitude para nós é uma doçura e, quando a sentimos na boca, desmancha
os átomos como se, afinal, descobríssemos a última condição: nada guarda sua segurança nos
sentidos. Esta contradição, entretanto, é, acertadamente, a planta desse projeto babélico em
“Pobre Diabo...”; alguém aí está confortável em sorrir com a ambiguidade da expressão, tão
distante entre o Castigador antigo e tão próximo de nós, que somos herdeiros dessa particular
pobreza. Ah, pobres diabos? Debaixo dos nossos pés estão assentados os alicerces que
verticalizam – ou seja, escrevem e enrijecem, materializam e pagam nossos corpos. Não há
nenhum matiz que dê ao cenário a vivacidade que a própria divindade negou; bastou, pois, o
sinal negativo converter-se em símbolo e, este, por sua vez, alimentar as idolatrias. O perigo é o
entorpecimento.

Nossa crença está no par origem e fim; um homem irresoluto diria que o par é outra maneira de
atendermos nossas incorreções; mas não se pode desconsiderar a unidade, fruto de
empreendimentos engenhosos; a outra instância incita seu ensinamento; rebaixa os deuses, isto
é, rebaixa a palavra; porém, a convergência original entre falo e violência é a linha dura duma
série de questões que encontra na palavra “literatura” sua redenção; o que equivale dizer: a
hemorragia; que, para nós, demonstra-se como artefato na consciência. Os nossos maestros por
certo concordam que o jogo em estabelecimento faz a cobertura disso: “con-“, junto de, próximo
de, a algaravia de qualquer intimidade e, ao mesmo tempo, de um receio sobre o íntimo;

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