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O USO DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS NA CARACTERIZAÇÃO

MORFOMÉTRICA DA MICROBACIA DO RIO SÃO BARTOLOMEU, CAVALCANTE-GO


Paulo E. M. Lima (eliardo@uft.edu.br); Bolsista (UEG) do PPGSS em Recursos Naturais do Cerrado-RENAC/UEG;
Leovigildo A. C. Santos (eng.leovigildo@gmail.com); Bolsista (CAPES) do PPGSS em Recursos Naturais do Cerrado-RENAC/UEG

INTRODUÇÃO RESULTADOS E DISCUSSÃO


A Bacia Hidrográfica (BH) é a unidade geográfica A microbacia do rio São Bartolomeu (figura 1) está localizada na
de referência na gestão de Recursos Hídricos. microrregião da Chapada dos Veadeiros, entre as latitudes -13º79' e -
13º97', e as longitudes -47º42' e -47º52'.
Constitui área delimitada por topografia, com
Características morfométricas Valor Unidade
vertentes e canais que drenam a água para um Área de drenagem (A) 110,39 km²
Perímetro (P) 72,25 Km
único exultório (Brooks; Ffolliott; Magner, 2013). Aspectos
da
Comprimento axial (Laxial)) 21,7 Km
Coeficiente de compacidade (Kc) 1,92 -
Geometria
Sua caracterização é importante para diagnóstico Fator de forma (Kf) 0,23 -
Índice de circularidade (Ic) 0,27 -
e gestão ambientais. Os Sistemas de Informações Comprimento do canal principal (Cc) 28,2 km
Aspectos Densidade de drenagem (Dd) 1,3 km-1
Geográficas (SIGs) são úteis nesse procedimento da Extensão do percurso superficial (Eps) 0,38 km
Hidrologia Índice de sinuosidade (Is) 25,6 %
(Souza et al., 2017). Coeficiente de Manutenção (Cm) 769,23 m
Aspectos Amplitude altimétrica (Hm) 876 m
do Razão de relevo (Rr) 0,04 m m-1

OBJETIVOS Relevo Índice de Rugosidade (Ir) 1,14 -

Figura 1: Delimitação da BH do rio São Bartolomeu, rede de drenagem e hipsometria; Tabela 1:


 Produzir dados morfométricos da microbacia do Características morfométricas da BH do rio São Bartolomeu; Fonte: elaborado pelos autores.

rio São Bartolomeu, referentes aos aspectos de:  A morfometria (tabela 1) demonstra uma BH de 4ª ordem, segundo
Geometria, Hidrografia e Relevo. classificação de Strahler (1964) citada por Chow, Maidment e Mays
(1988), com drenagem abundante em canais de 1ª ordem (nascentes).
 Utilizar os SIGs, com licenças livres, como
ferramentas para diagnóstico ambiental.  A geometria indica uma bacia pouco suscetível a eventos de grandes
enchentes, devido ao formato alongado e irregular (Souza et al., 2017).
 Quanto à hidrologia, possui densidade de drenagem média-baixa
MATERIAIS E MÉTODOS (Villela e Mattos, 1975) e índice de sinuosidade do canal principal em
 Delimitação da BH, com uso o programa QGIS 25,6%, considerado reto, favorece deflúvio de sedimentos (Christofoletti,
2.14 e algoritmos do GRASS GIS. 1981).
 A razão de relevo é considerada baixa, de acordo com Rossi e Pfeifer
 Base de dados matriciais (MDEs) do site Earth
(1999), com estabilidade no escoamento e baixa declividade no sentido
Explorer, resolução espacial de 30m,
longitudinal, favorecendo uma drenagem mais lenta em picos de cheia.
fundamentais ao trabalho.
 Produtos primários: rede de drenagem, direção CONSIDERAÇÕES FINAIS
de fluxo e perímetro da microbacia, são base para
calcular outros aspectos (Villela e Mattos, 1975). O uso do QGIS e GRASS GIS mostra-se favorável na análise morfométrica
de Bacias Hidrográficas. Também devem ser utilizados mapas
 Com esses dados, se obtém a morfometria
complementares, como os de uso e ocupação do solo, de geologia etc.
básica da BH, dividida em:
Os SIGs livres são boas ferramentas para levantamentos e diagnósticos
a) Aspectos da Geometria: Coeficiente de com enfoque na gestão ambiental, práticos e de baixo custo.
Compacidade (Kc); Fator de Forma (Kf);
Índice de circularidade (Ic); Para maior consistência, complementam-se os estudos com visitas in situ.

b) Aspectos da Hidrografia: Densidade de REFERÊNCIAS


Drenagem (Dd); Extensão do Percurso
BROOKS, K. N.; FFOLLIOT, P. F.; MAGNER, J. A. Hydrology and the management of watersheds. 4th ed. New Jersey:
Supercial; Índice de Sinuoside (Is); John Wiley & Sons, Inc. 2013.
Coeficiente de Manutenção; CHOW, V. T.; MAIDMENT, D. R.; MAYS, L. W. Applied Hydrology. New York: McGraw-Hill Book Company, 1964.
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 2ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1981.
c) Aspectos do Relevo: Amplitude Altimétrica
ROSSI, M.; PFEIFER, R. M. Remoção de material erodido dos solos de pequenas bacias hidrográficas no Parque Estadual
(Hm); Razão de relevo (Rr); e Índice de da Serra do Mar em Cubatão (SP). Bragantina, Campinas, v. 58, n. 1, p. 141-156, 1999.
Rugosidade (Ir). SOUZA, C. F.; PERTILLE, C. T.; CORRÊA, B. J. S.; VIEIRA, F. S. Caracterização Morfométrica da Bacia Hidrográfica do Rio
Ivaí-Paraná. Revista Eletrônica do Curso de Geologia - UFG/REJ, Jataí, GO, n. 29, jul.-dez. 2017.
VILLELA, S. M.; MATTOS, A. Hidrologia Aplicada. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1975.

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