Interferência
Física Geral IV, F 428
Princípio de Huygens
2
Princípio de Huygens
• Todos os pontos de uma frente de onda se comportam como fontes
pontuais para ondas secundárias.
http://www.colorado.edu/physics/2000/index.pl 3
Difração: o princípio de Huygens
4
(onda + obstáculo = difração)
A refração e a Lei de Snell
e
1
1
h 1 c
2
2
g
2
5
A lei da refração
Definição índice de refração:
No nosso caso:
ou
Lei de Snell 6
Refração e Lei de Snell
ni sin i nt sin t
onde:
c c
ni ou: vi
t
vi ni
7
Frequência e Comprimento de Onda
na Refração
Temos:
4 t
ni sin t AD
nt sin i
4 i
AD
ni i i
logo:
t i
nt
t
se ni = 1 (vácuo):
t
nt 8
Quanto à frequência ( f ) ,...
ft vt t vt i c nt / ni ni n t
1
fi vi i vi t c ni / nt n t ni
<< a <a a
10
Lembrando:
Interferência superposição
Interferência construtiva
Interferência destrutiva
12
Diferença de caminho óptico
n2 N é o número de comprimentos de onda
naquele meio que cabem em L
n1
13
Diferença de caminho óptico
n2
n1
n2 > n1
14
L
Diferença de caminho óptico
n2
N é o número de comprimentos de onda
naquele meio que cabem em L
n1
Interferência destrutiva ( )
Interferência construtiva (2 ) 15
Coerência
A maior parte das fontes luminosas é apenas
parcialmente coerente ou então incoerente.
17
O Experimento de Young (1801)
Interferência :
O experimento das
duas fendas
S1 e S2 atuam como
fontes coerentes
e em fase 18
Visão tridimensional da montagem:
19
http://vsg.quasihome.com/interf.htm 20
Temos a formação de franjas devido à diferença de
percursos ópticos das ondas provenientes de cada fenda:
R a meia distância
Ondas em Fase: Interferência Construtiva entre P e Q 21
Figuras não estão em escala!!!
Localização das Franjas:
L >> d
= r2 –r1 d sen
23
Cuidado: tan ~ sen vale para ângulos pequenos (<5°); a aproximação ~ sen vale
somente para expresso em radianos!!!!
Posições no Anteparo
Para ângulos pequenos temos: tan sen
Para os máximos mais centrais:
d sen m
d tan m
ym
d m
L
L
ym m
d
Analogamente, para os 1 L
ym m
mínimos mais centrais: 2 d 24
Posições no Anteparo
L L
ym m ym 1 m 1
d d
O espaçamento entre as franjas será :
L
y ym 1 ym
d
Se d e são pequenos, a distância
entre as franjas independe de m !
25
Um exemplo: Uma luz de um laser ilumina um anteparo
com duas fendas. A distância entre as fendas é de 0,03
mm e as franjas de interferência são observadas em um
anteparo a 1,2 m. A franja brilhante de 2ª ordem está a
5,1 cm da linha central.
A)Qual é o comprimento de onda do laser?
B) Qual é a distância entre as franjas brilhantes
adjacentes?
A) tan = 5,1 10-2/1,2=0,0425
onde:
2 d
sen
28
• Os máximos de intensidade ocorrem em: ( m = 0, 1, 2,..)
1 d
m sen m d sen m
2
1 2 d
I 4 I 0 cos 2 sen
2
2
k L L
29
• Os máximos de intensidade ocorrem em: ( m = 0, 1, 2,..)
1 d
m sen m d sen m
2
• Os mínimos em:
1 1 d sen m 1
m 2
2 2
1 2 d
I 4 I 0 cos 2 sen
2
2
k L L
30
Demonstração da Equação para a Intensidade das Franjas:
Interferência
Geral
r1
r2
No caso do experimento de
Young temos:
E01 E02
Assim, os campos elétricos
só diferem na fase. 31
Intensidade das franjas de interferência
No ponto P:
E1 E0 sen t
E2 E0 sen t
fonte
E1 E0 sen t
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Unfasor.gif
Combinando campos: fasores
= E
2 = (ang. ext.)
FASORES
E1 r , t E01 cos k r1 t E 2 E0 cos 2 E0 cos 12
E2 r , t E02 cos k r2 t
k . r1 r2 k.
I 4 I 0 cos 2 1
2
35
Como:
Onde:
Então:
Ou:
Mínimos em:
Ou:
I
4I0
5 3 0 3 5
2 1 0 1 2 m máx.
2 1 0 0 1 2 m mín.
2,5 2 1,5 1 0,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 L/
com o incidente; n2 L
ii) Incidência de 2 para 1, onde
n2>n1 ; o raio refletido não sofre
mudança de fase e o raio
refratado está em fase com o
incidente. 39
Mudanças de fase causadas por reflexão:
analogia com o caso das ondas em cordas
Na refração a fase não muda.
Na reflexão a fase pode mudar ou não!
antes
depois
antes
depois
No caso da luz:
Reflexão mudança de fase
Meio com n menor 0
Meio com n maior
Temos os seguintes casos (similares* ): n2 n1 ou n2 n1
Interferência construtiva:
* *
1 1
2L m 2 m ;
2 2 n2
n1
n
2 2 n
1 1 (ar ~ vácuo)
n2 L
1
2n2 L m
2 m 0,1, 2,....
Interferência destrutiva: 2L m 2 m
n2
2n2 L m m 0, 1, 2,....
41
n2
Se n1 1 (não ar) e n21
n1
2 2 n n
1 1 (ar )
Interferência construtiva n1
1 n1 1 n2 L
2L m 1 2n21L m 1 ;
2 n2 2
Interferência destrutiva
n1
2L m 2 m 1 2n21L m 1 ;
n2
• Se L devemos considerar apenas
a defasagem devida à reflexão. Teremos:
n2 n1 Interferência destrutiva
n2 n1 42
Interferômetro de Michelson
43
Interferômetro de Michelson
44
Interferômetro de Michelson
E1 (espelho)
Diferença de
caminho óptico:
2 Lm 2 L f
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Resumo da aula:
• Princípio de Huygens
• Comprimento de onda e índice de refração
• Coerência
• Experimento de Young da dupla fenda
• Intensidade de franjas de interferência
• Interferência em filmes finos
• Interferômetro de Michelson
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