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1.1 - INTRODUÇÃO
Nas sociedades mais antigas, o homem já sofria acidentes enquanto trabalhava para prover
as necessidades de sua subsistência. Todavia, esses acidentes só chamaram a atenção dos gover-
nantes quando, em virtude do seu elevado numero, adquiriram as dimensões de um problema social.
Isto ocorreu após a Revolução Industrial resultante das descobertas de novas fontes de força, como o
vapor e a eletricidade, provocando o aparecimento de grandes concentrações de trabalhadores em
torno das empresas que empregavam grandes quantidades de mão-de-obra. Era uma situação bem
diferente daquela que caracterizava a Idade-Média: artesãos realizando trabalho manual dentro de
pequenas oficinas.
Pouco a pouco, a legislação foi se modificando até chegar à teoria do risco social: o acidente
do trabalho é um risco inerente à própria atividade profissional exercida em beneficio de toda a comu-
nidade, devendo esta, por conseguinte, amparar a vitima do acidente. Não se cogita da responsabili-
dade deste ou daquele pelo acontecimento.
Em nosso pais, tudo se passou mais ou menos da mesma maneira. Em 1919 tivemos a pri-
meira lei estabelecendo que o empregado acidentado não precisava obter qualquer prova da culpa do
patrão para ter direito à indenização.
Segurança do trabalho pode ser definida como os conjuntos de medidas que são adotadas
visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade
e a capacidade de trabalho do trabalhador.
zação Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil. A Segurança do Trabalho é exigida por lei e
faz com que a empresa se organize, aumentando a produtividade e a qualidade dos produtos, melho-
rando as relações humanas no trabalho.
A legislação brasileira define acidente do trabalho como todo aquele decorrente do exercício
do trabalho e que provoca, direta ou indiretamente, lesão, perturbação funcional ou doença.
Como se vê, pela lei brasileira, o acidente é confundido com o prejuízo físico sofrido pelo tra-
balhador (lesão, perturbação funcional ou doença).
Do ponto de vista prevencionista, entretanto, essa definição não é satisfatória, pois o acidente
é definido não só em função de suas conseqüências sobre o homem, ou seja, as lesões, perturba-
ções ou doenças, mas também sobre os prejuízos para a empresa.
Visando a sua prevenção, o acidente, que interfere na produção, deve ser definido como
"qualquer ocorrência que interfere no andamento normal do trabalho", pois além do homem, podem
ser envolvidos nos acidentes, outros fatores de produção, como máquinas, ferramentas, equipamen-
tos e tempo.
Assim, as três situações apresentadas são representativas de acidente:
Na primeira, o operário estava transportando manualmente urna caixa contendo certo produ-
to; em certo momento, deixa cair a caixa, o que já é um acidente (queda da caixa), embora não tenha
ocorrido perda material (a caixa não se danificou) ou lesão no trabalhador; nesse caso, ocorreu tão
somente, perda de tempo.
Na segunda, a queda da caixa, embora não tenha ocasionado lesão, é também um exemplo
de acidente, em que ocorreu, além da perda de tempo, perda de material, pois este se danificou.
Do exposto, concluímos que devemos procurar evitar todo e qualquer tipo de acidente. Deve-
remos evitar os acidentes sem lesão porque, se forem eliminados estes, automaticamente, estará a-
fastando a quase totalidade dos outros. Por exemplo, se o trabalhador tivesse evitado que a caixa ca-
ísse no chão, ela não teria atingido o seu pé. Teria sido mais seguro e mais fácil evitar a queda da
caixa, do que tirar o pé na hora em que caísse. Devemos lembrar ainda que estudos realizados no
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Brasil e no exterior, tem revelado que o custo de acidentes leves é igual ao dos acidentes sob o en-
cargo do INSS, em virtude, de como já vimos, aqueles serem muito mais numerosos que estes.
Em outras palavras, qualquer ocorrência não programada que interfira no processo produtivo,
causando perda de tempo, constitui um acidente do trabalho.
Quanto mais especializada a sua função, mais caro se torna substituí-lo. Em síntese, ocorre
uma redução na capacidade produtiva da nação e um aumento dos custos de treinamento da popula-
ção economicamente ativa.
O empregado encontra na empresa inúmeros fatores de risco, que podem criar condições pa-
ra a ocorrência de um acidente e conseqüente lesão.
Equipamentos elétricos, operações de soldagens, manuseio de líquidos combustíveis ou in-
flamáveis, veículos de transporte são exemplos desses riscos. Sua utilização de forma inadequada
pode incapacitar ou até matar o elemento acidentado.
O primeiro passo na prevenção de acidentes é saber o que se entende por acidente do traba-
lho.
Sua definição legal diz que: Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do traba-
lho, a serviço da empresa, ou ainda pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o
trabalho, permanente ou temporária'. Tal definição pode ser encontrada no artigo 131 do "Regula-
mento dos Benefícios da Previdência Social", instituído pelo Decreto n0 2172 de 05 de março de
1997.
Também são igualados, para efeito de lei, os acidentes que ocorrem no local e no horário de
trabalho; as doenças do trabalho, constantes ou não de relações oficiais; os acidentes que ocorrem
fora dos limites da empresa e fora do horário normal de trabalho, estes sob certas condições. Para
a legislação previdenciária, portanto, somente o acidente do trabalho que cause prejuízo físico ou or-
gânico é enquadrado como tal.
Em outras palavras, qualquer ocorrência não programada, que interfira no processo produti-
vo, causando perda de tempo, constitui um acidente do trabalho.
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1. Comportamentos inadequados, entendidos como atitudes inadequadas ou, ainda, atos in-
seguros.
2. Condições inadequadas, inerentes às instalações, como máquinas e equipamentos ou,
comumente chamada condições inseguras.
3. Fator pessoal de segurança, relativo ao comportamento humano, que leva a pratica do ato
inseguro.
Estudos técnicos, principalmente no campo da engenharia, são capazes de, com o tempo, e-
liminar as condições inseguras. Quando se fala, porém, do elemento homem, apenas técnicas não
são suficientes para evitar uma falha nas suas atitudes.
Sob o ponto de vista prevencionista, causa de acidente é qualquer fator que, se removido a
tempo teria evitado o acidente. Os acidentes não são inevitáveis, não surgem por acaso, eles, na
maioria das vezes, são causados, e, portanto possíveis de prevenção, através da eliminação a tempo
de suas causas. Estas podem decorrer de fatores pessoais (dependentes, portanto, do homem) ou
materiais (decorrentes das condições existentes nos locais de trabalho).
Até o presente momento, nenhuma das máquinas construídas, nenhum dos produtos quími-
cos obtidos por síntese e nenhuma das teorias sociais formuladas alterou fundamentalmente a natu-
reza humana. As formas de comportamento, que devem ser levadas em consideração no esforço de
prevenir atos inseguros, deverá ser analisadas de modo bastante abrangente.
A ocorrência de uma única morte, além da perda para a família do trabalhador, representa um
prejuízo para a nação de 20 anos ou 6.000 dias, em média, de trabalho produtivo.
Condição insegura
Condição insegura em um local de trabalho são as falhas físicas que comprometem a segu-
rança do trabalhador, em outras palavras, as falhas, defeitos, irregularidades técnicas, carência de
dispositivos de segurança e outros, que põem em risco a integridade física e/ou a saúde das pesso-
as, e a própria segurança das instalações e dos equipamentos.
Nós não devemos confundir a condição insegura com os riscos inerentes a certas operações
industriais. Por exemplo: a corrente elétrica é um risco inerente aos trabalhos que envolvem eletrici-
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dade, ou instalações elétricas; a eletricidade, no entanto, não pode ser considerada uma condição in-
segura, só por ser perigo. Insta1ações mal feitas ou improvisadas, fios expostos, etc., são condições
inseguras; a energia elétrica em si, não.
A corrente elétrica, quando devidamente isolada do contato com as pessoas, passa a ser um
risco controlado e não constitui uma condição insegura.
Apesar da condição insegura ser possível de neutralização ou correção, ela tem sido conside-
rada responsável por 16% dos acidentes. Exemplos de condições inseguras:
Comportamento inadequado
Comportamento inadequado é a maneira pela qual o trabalhador se expõe, consciente ou in-
conscientemente a riscos de acidentes. Em outras palavras é um certo tipo de comportamento que
leva ao acidente.
Vemos que se trata de uma violação de um procedimento consagrado, vio1ação essa, res-
ponsável pelo acidente.
Segundo estatísticas correntes, cerca de 84% do total dos acidentes do trabalho são oriundos
do próprio trabalhador. Portanto, os atos inseguros no trabalho provocam a grande maioria dos aci-
dentes; não raro o trabalhador se serve de ferramentas inadequadas por estarem mais próximas ou
procura limpar máquinas em movimento por ter preguiça de desligá-las, ou se distrai e desvia sua a-
tenção do local de trabalho, ou opera sem os óculos e aparelhos adequados. Ao se estudar os atos
inseguros praticados, não devem ser consideradas as razões para o comportamento da pessoa que
os cometeu, o que se deve fazer tão somente é relacionar tais atos inseguros. Veremos os mais co-
muns:
É a característica mental ou física que ocasiona o ato inseguro e que em muitos casos, tam-
bém criam condições inseguras ou permitem que elas continuem existindo.
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Na prática, a indicação do fator pessoal pode ser um tanto subjetiva, mas no cômputo geral
das investigações processadas, e para fim de estudo, essas indicações serão sempre úteis.
Os seis fatores relatados são de suma importância na determinação das causas do acidente.
Ocorrem eles em determinada seqüência, para determinar o resultado final.
O melhor método de por em prática a análise das causas de um acidente com a finalidade de
prevenção, reside na utilização dos fatores como guia de análise das condições de trabalho, e deter-
minação das fontes de acidentes, de modo a permitir a adoção de medidas preventivas. Isso pressu-
põe, a identificação de cada agente para o competente levantamento das causas de acidente. Resu-
mindo podemos dizer que na determinação da causa devemos levar em conta: fatores pessoais, que
são dependentes do homem, os quais originam o ato inseguro e fatores materiais que são dependen-
tes das condições existentes nos locais de trabalho e que originam a condição insegura; os dois fato-
res se encadeiam o que nos leva a dizer que o acidente resulta do ato mais condição insegura.
O descuido foi e continua sendo apresentado como a maior causa de acidentes do trabalho.
Em vários levantamentos de acidentes com perda de tempo, examinados, tivemos oportunidade de
constatar que as causas mais freqüentes dos acidentes investigados eram o descuido, a falta de a-
tenção, a distração e outras mais, nenhuma porém, relacionada a condições inseguras.
Sem dúvida, o caminho mais fácil a seguir numa análise de acidentes seria atribuir ao descui-
do do operário a ocorrência do acidente.
Devemos lembrar que como o "descuido" não é uma causa direta de acidentes devemos pro-
curar as causas reais, ou mais diretas, que podem resultar em um ato inseguro.
Em geral iniciamos nossa investigação, pelas conseqüências da lesão, tais como: cortes,
queimaduras, escoriações, fraturas ósseas, choque, etc. Estes são os resultados de acidentes, não
causas. A seguir, passamos para o tipo de acidente, tal como estudamos anteriormente.
Então procuramos quaisquer condições inseguras que possam ter sido inteira ou parcialmen-
te responsáveis pelo acidente. Estas poderiam ser: impropriedade dos anteparos das máquinas ou
transmissões; equipamento defeituoso; arranjo físico perigoso; iluminação deficiente; etc.
Também procuramos quaisquer atos inseguros que possam ter procedido ao acidente, tais
como:
• Falta de uso de equipamento de segurança;
• Uso do equipamento de modo incorreto;
• Execução da tarefa sem autorização;
• Trabalho a uma velocidade insegura;
• Uso de equipamento defeituoso;
• Carregamentos de risco;
• Postura inadequada;
• Conserto ou lubrificação de maquinaria em movimento;
• Brincadeiras;
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Concluímos dizendo que o termo descuido não deve ser empregado com referência à causa
de um ato inseguro ou de um acidente. Devemos procurar a causa real entre as atitudes falhas.
Tendo em vista que as causas de acidentes se devem a falhas humanas e falhas materiais a
prevenção de acidentes deve visar:
Nesse particular, convém lembrarmos da "Regra EDE", relativa aos problemas de segurança
do trabalho:
Como ponto de partida para qualquer estudo de Prevenção de Acidentes, necessário se faz
definir o que seria o acidente do trabalho. Legalmente, a definição é dada pelo Decreto n0. 2.172, de
05 de março de 1997, no "Regulamento dos Benefícios de Previdência Social”.
“Art. 131 - Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empre-
sa, ou ainda pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou per-
turbação funcional que cause a morte a perda ou redução da capacidade permanente ou temporária”.
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V - o acidente sofrido pelo empregado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou pro-
porcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, seja qual for o meio de locomoção utilizado, inclusive ve-
iculo de propriedade do empregado
d) no percurso da residência para o trabalho ou deste para aquela.
e) no percurso para o local de refeição ou na volta dele, em intervalo do trabalho.
Qualquer acidente, mesmo aquele sem lesão já ocasiona perda de tempo para normalização
das atividades podendo ocasionar ainda, danos materiais. Não existe a necessidade legal de comuni-
cação aos órgãos da Previdência Social quando não há lesão do trabalhador, se este retornar ao tra-
balho no mesmo dia ou no dia seguinte, no horário normal. O acidente sem afastamento seria aquele
que o acidentado, embora tenha sofrido uma lesão, pode retornar ao trabalho no mesmo dia ou no
dia seguinte, em seu horário regulamentar de entrada.
Acidente :
Sem afastamento
Com afastamento
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Incapacidade parcial
É a redução parcial da capacidade de trabalho do acidentado, em caráter permanente:
Exemplos: Perda de um dos olhos. Perda de um dedo.
Incapacidade total
É a perda da capacidade total para o trabalho em caráter permanente.
Exemplo: Perda de uma das mãos e dos dois pés, mesmo que a prótese seja possível.
A comunicação de acidentes será tanto mais complexa quanto mais grave for a sua conse-
qüência. Os acidentes que não ocasionam lesão (como a simples queda de um fardo de algodão da
respectiva pilha) tornam-se importantes pela possibilidade de que, no caso do exemplo citado, ha-
vendo repetição do fato, o fardo pode atingir algum operário. Deverão, portanto , ser estudadas as
causas dessa queda para evitar fatos semelhantes, acionando-se o encarregado do setor, o chefe do
departamento e o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho,
quando houver, ou então a CIPA. No caso de um acidente sem afastamento, com uma lesão leve,
portanto, além dos elementos citados anteriormente também o enfermeiro ou médico será envolvido.
Quando em virtude do acidente ocorre lesão ou perturbação; funcional que cause incapacida-
de temporária total, incapacidade permanente parcial ou total, ou a morte do acidentado, as providên-
cias a serem tomadas quanto à sua comunicação no âmbito da empresa são:
A empresa deverá comunicar ao INSS, em, no máximo, vinte e quatro horas, da ocorrência
do acidente, através do preenchimento da ficha de Comunicação de Acidente do Trabalho.
Art. 134. A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à previdência social até o pri-
meiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente,
sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário-de-contribuição, suces-
sivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada na forma do art. 109 do Regulamento da
Organização e do Custeio da Seguridade Social-ROCSS.
§ 1º Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou seus
dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria.
§ 2º Na falta do cumprimento do disposto no caput, caberá ao setor de benefícios do Instituto
Nacional do Seguro Social-INSS comunicar a ocorrência ao setor de fiscalização, para a aplicação e
cobrança da multa devida.
§ 3º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado,
seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade
pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.
§ 4º A comunicação a que se refere o § 3º não exime a empresa de responsabilidade pela fal-
ta do cumprimento do disposto neste artigo.
§ 5º Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a cobrança,
pela previdência social, das multas previstas neste artigo.
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em:
I - EMITENTE
Empregador
3- CPF 4-NIT
Complemento (continuação) 7- Muni-
Bairro CEP 8-UF 9- Telefone
cípio
Acidentado
10- Nome
25- Nome da ocupação 26- CBO 27- Filiação à Previdência Social 28- Aposenta- 29-Áreas
do?
link 1- Empregado 2- Tra. avulso 7- 1- sim 2- não 1- Urbana 2-
Seg. especial Rural
8- Médico residente
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Acidente ou Doença
30- Data do a- 31- Hora do a- 32-Após quantas horas 34- Houve afasta-
cidente cidente de trabalho? 33- tipo
1-Típico 2- Doença mento?
3- Trajeto 1-sim 2-não
35- Último dia traba- 36- Local do aci- 37 - Especificação do local do 38- CGC/CNPJ 39-
lhado acidente UF
dente
46- Nome
47- Endereço - Rua/Av/nº/comp.
50- Nome
51- Endereço - Rua/Av/nº/comp.
Local e data
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Assinatura e carimbo do emitente
II - ATESTADO MÉDICO
Deve ser preenchido por profissional médico.
Atendimento
54- Unidade de atendimento médico 55-Data 56- Hora
57- Houve interna- 58- Duração provável do 59- Deverá o acidentado afastar-se do trabalho du-
tratamento
ção rante o tratamento?
1-sim 2- não dias 1-sim 2-não
Lesão
Diagnóstico
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63- Observações:
Local e data
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Assinatura e carimbo do médico com CRM
III - INSS
65- Código da Uni- Notas:
64- Recebida em 66-Número do CAT
dade 1- A inexatidão das declarações des-
ta comunicação implicará nas san-
ções previstas nos artigos. 171 e
67- Matricula do servidor 299 do Código Penal.
2- A comunicação de acidente do
_____________________________ trabalho deverá ser feita até o 1° dia
__________ útil após o acidente, sob pena de
Matricula Assinatura do servidor multa, na forma prevista no art. 22
da Lei nº 8.213/91.
A COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE É OBRIGATÓRIA, MESMO NO CASO EM QUE NÃO HAJA
AFASTAMENTO DO TRABALHO
As peculiaridades inerentes a cada industria, tais como espaço físico, produto fabricado, pro-
cesso, tipo de máquinas e equipamentos, características socioeconômicas da região onde se localiza
essa industria, etc., podem criar riscos de acidentes de difícil detecção.
Em casos de acidentes do trabalho, somente uma investigação cuidadosa, isto é, uma verifi-
cação dos dados relativos ao acidentado (comportamento, atividade exercida, tipo de ocupação data
e hora do acidente), possibilita a descoberta de determinados riscos.
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SETOR:____________________________________________________
NOME DO ACIDENTADO: __________________________________________________________
IDADE:__________ TEMPO DE EMPRESA: _______________________
OCUPAÇÃO: ______________ TEMPO NA FUNÇÃO: ________________
SERVIÇO EXECUTADO POR OCASIÃO DO ACIDENTE______________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
O EMPREGADO FOI ORIENTADO ATRAVÉS DA ANÁLISE DE RISCO DO TRABALHO - SIM ( )
NÃO ( )
O EMPREGADO JÁ ACIDENTOU-SE ANTERIORMENTE:
__________________________________________________________
DADOS DO ACIDENTE
LOCAL DA OCORRÊNCIA: __________________________________________________________
TESTEMUNHAS:
NOME __________________________________________________________
NOME __________________________________________________________
DESCRIÇÃO DO ACIDENTE:
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
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INFORMAÇÕES DO RESPONSÁVEL PELO ACIDENTADO:
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_
____________________________
DATA ____/____/____ ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
MEDIDAS RECOMENDDAS:____________________________________________
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A Delegacia Regional do Trabalho - DRT, nos limites de sua jurisdição, é o órgão regional
competente para executar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho, inclu-
sive a Campanha Nacional de Prevenção dos Acidentes do Trabalho - CANPAT, o Programa de Ali-
mentação do Trabalhador - PAT e ainda a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regu-
lamentares sobre segurança e medicina do trabalho.
NR 1 – Disposições Gerais
NR 2 – Inspeção Prévia
NR 3 – Embargo ou Interdição
NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina doTrabalho
NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR 8 – Edificações
NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
NR 10 – Instalações e Serviços em Eletricidade
NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR 12 – Máquinas e Equipamentos
NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão
NR 14 – Fornos
NR 15 – Atividades e Operações Insalubres
NR 16 – Atividades e Operações Perigosas
NR 17 – Ergonomia
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção
NR 19 – Explosivos
NR 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
NR 21 – Trabalho a Céu Aberto
NR 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR 23 – Proteção Contra Incêndios
NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR 25 – Resíduos Industriais
NR 26 – Sinalização de Segurança
NR 27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTE
NR 28 – Fiscalização e Penalidades
NR 29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NR 30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
NR 31 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuá-
ria, Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura
NR 32 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos
de Saúde.
NR 33 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Espaços Confinados.
NORMAS REGULAMENTADORAS RURAIS
NR 1 – Disposições Gerais
NR 2 - Serviço Especializado em Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural – SEPATR
NR 3 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural – CIPATR
NR 4 - Equipamento de Proteção Individual – EPI
NR 5 - Produtos Químicos
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2.1 - INTRODUÇÃO
Podem existir nos locais de trabalho, condições que poderão ocasionar danos à saúde ou à
integridade física do empregado. Estes riscos devem ser neutralizados ou eliminados por meio da uti-
lização dos equipamentos de proteção, que oferecem:
Nota: A empresa é obrigada fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco
e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferece-
rem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do
trabalho;
b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
c) Para atender situação de emergência.
São os que, quando adotados, neutralizam o risco na própria fonte. As proteções em furadei-
ras, serras, prensas; os sistemas de isolamento de operações ruidosas; os exaustores de gases e
vapores; as barreiras de proteção; aterramentos elétricos; os dispositivos de proteção em escadas,
corredores, guindastes e esteiras transportadoras são exemplos de proteção coletivas.
Seleção do EPI
A seleção deve ser feita por pessoal competente, conhecedor não só dos equipamentos co-
mo, também, das condições em que o trabalho é executado.
É preciso conhecer as características, qualidade técnicas e, principalmente, o grau de prote-
ção que o equipamento deverá proporcionar.
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Proteção da Cabeça
Capacete: Protege de impacto de objeto que cai ou é projetado e de impacto contra objeto
imóvel e somente estará completo e em condições adequadas de uso se composto de:
• Casco: é o capacete propriamente dito;
• Carneira: armação plástica, semi-elástica, que separa o casco do couro cabeludo e tem a fi-
nalidade de absorver a energia do impacto;
Para a proteção contra aerodispersóides (poeira), existem os óculos ampla visão, que envol-
vem totalmente a região ocular. Onde se somam os riscos de impacto e intensa presença de aerodis-
persóides (poeira), a afetiva proteção dos olhos se obtém com o uso dos dois EPI - óculos de segu-
rança (óculos basculavel) óculos ampla visão, ao mesmo tempo.
Proteção Facial
Protetor facial: Protege todo o rosto de impacto de materiais projetados e de calor radiante,
podendo ser acoplado ao capacete. É articulado e tem perfil côncavo e tamanho e altura que permi-
tem cobrir todo o rosto, sem tocá-lo, sendo construído em acrílico, alumínio ou tela de aço inox.
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Capuz: Protege as laterais e a parte posterior da cabeça (nuca) de projeção de fagulhas, po-
eiras e similares. Para uso em ambientes de alta temperatura, o capuz é equipado com filtros de luz,
permitindo proteção também contra queimaduras.
Proteção Respiratória
Máscaras: Protegem as vias respiratórias contra gases tóxicos, asfixiantes e contra aerodis-
persóides (poeira). Elas protegem não somente de envenenamento e asfixias, mas, também, da ina-
lação de substâncias que provocam doenças ocupacionais (silicose, siderose, etc.).
Há vários tipos de máscaras para aplicações específicas, com ou sem alimentação de ar res-
pirável.
Protetores de punho, mangas e mangotes: Protegem o braço, inclusive o punho, contra im-
pactos cortantes e perfurantes, queimaduras, choque elétrico, abrasão e radiações ionizantes e não
ionizantes.
Proteção Auditiva
Protetor auricular: Diminui a intensidade da pressão sonora exercida pelo ruído contra o apa-
relho auditivo. Existem em dois tipos básicos:
• Tipo Plug (de borracha macia, espuma, de poliuretano ou PVC), que é introduzido no canal
auditivo.
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• Tipo Concha, que cobre todo o aparelho auditivo e protege também o sistema auxiliar de au-
dição (ósseo).
O protetor auricular não anula o som, mas reduz o ruído (que é o som indesejável) a níveis
compatíveis com a saúde auditiva. Isso significa que, mesmo usando o protetor auricular, ouve-se o
som mais o ruído, sem que este afete o usuário.
Proteção do Tronco
Paletó: Protege troncos e braços de queimaduras, perfurações, projeções de materiais parti-
culados e de abrasão, calor radiante e de frio.
Avental: Protege o tronco frontalmente e parte dos membros inferiores - alguns modelos (tipo
barbeiro) protegem também os membros superiores - contra queimaduras, calor, radiante, perfura-
ções, projeção de materiais particulados, ambos permitindo uma boa mobilidade ao usuário.
Proteção da Pele
Luva química: Creme que protege a pele, membros superiores, contra a ação dos solventes,
lubrificantes e outros produtos agressivos.
Cinto de segurança: Cinturões antiquedas que protegem o homem nas atividades exercidas
em locais com altura igual ou superior a 2 (dois) metros, composto de cinturão, propriamente dito, e
de talabarte, extensão de corda (polietileno, nylon, aço,
etc.) com que se fixa o cinturão à estrutura firme.
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Guarda do EPI
Conservação do EPI
Muitos acidentes e doenças do trabalho ocorrem devido à não observância do uso de EPI. A
eficácia de um EPI depende do uso correto e constante no trabalho onde exista o risco.
O uso de equipamento de proteção individual, além da indicação técnica para operações lo-
cais e empregados determinados, é exigência constante de textos legais. A Seção IV, do Capítulo V
da CLT cuida do Equipamento de Proteção Individual em dois artigos, a saber:
“Art. 167 - O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indica-
ção do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho - CA. Por outro lado, a regulamentação de
segurança e medicina do trabalho em sua Norma Regulamentadora 1 - item 1.8, cuida minuciosa-
mente do Equipamento de Proteção Individual, mencionando, entre outras coisas, as obrigações do
empregado, que incluem o dever de utilizar a proteção fornecida pela empresa”.
3 - RISCOS AMBIENTAIS
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soal. Chamam-se, esses fatores, riscos ambientais. Os riscos ambientais exigem a observação de
certos cuidados e a tomada de medidas corretivas nos ambientes, se pretende evitar o aparecimento
das chamadas doenças do trabalho.
Segue-se uma série de informações básicas relativas aos Riscos Ambientais, com enumera-
ção dos principais fatores, das condições possíveis de risco para a saúde e das medidas gerais para
o controle desses fatores nos ambientes de trabalho.
Os riscos ambientais estão divididos em três grupos: riscos físicos, riscos químicos e riscos
biológicos, porém acrescentaremos ainda os riscos ergonômicos e riscos de acidentes, em função da
obrigatoriedade da CIPA em elaborar o Mapa de Riscos.
São representados por fatores do ambiente de trabalho que podem causar danos à saúde,
sendo os principais: o calor, o ruído ou barulho, as radiações, o trabalho com pressões anormais, a
vibração e a má iluminação.
São representados por um grande número de substâncias que podem contaminar o ambiente
de trabalho.
São representados por uma variedade de microrganismos com os quais o empregado pode
entrar em contato, segundo o seu tipo de atividade, e que podem causar doenças.
Fatores que colaboram para que os Produtos ou Agentes causem danos à Saúde. Nem todo
produto ou agente, presente no ambiente, irá causar obrigatoriamente um dano à saúde. Para que is-
so ocorra, é preciso que haja uma inter-relação entre os fatores que serão expostos a seguir:
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O tempo de exposição
Quanto maior o tempo de exposição, de contato, maior são as possibilidades de se desenvol-
ver um dano à saúde e vice-versa.
Por inalação
Quando se está num ambiente contaminado, pode-se absorver uma substância nociva por i-
nalação, isto é, pela respiração.
A pele pode absorver certas substâncias se houver contato, mesmo que por poucos instan-
tes. Dessa forma, o tóxico pode atingir o sangue e causar dano à saúde.
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Por ingestão
Ou seja, ao se engolir, acidentalmente, o tóxico Isso acontece muito quando são comidos ou
bebidos alimentos que estão contaminados com quantidades não visíveis de substâncias nocivas. É
por essa razão que nunca se deve fazer as refeições no próprio posto de trabalho. E, também, não se
deve ir para o refeitório ou para casa sem antes efetuar um perfeito asseio pessoal: lavar as mãos e
rosto com sabão e bastante água.
Riscos Físicos
Há fatores no ambiente do trabalho cuja presença, tendendo aos limites de excesso ou falta,
podem tornar-se responsáveis por variadas alterações na saúde do empregado.
Calor
Ruído ou barulho
Radiação infravermelho
É o calor radiante cujos efeitos são, justamente, os mencionados acima em "calor". Onde há
corpos aquecidos, há calor radiante que é emitido em todas as direções.
Radiação ultravioleta
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É um tipo de radiação que está presente principalmente nas seguintes operações: solda elé-
trica, fusão de metais a temperatura muito alta, nas lâmpadas germicidas, nos geradores de ozona.
Seus efeitos são térmicos, causando queimaduras, eritemas (vermelhidão) na pele, e, também, infla-
mação nos olhos (conjuntivite). Os efeitos são retardados, aparecendo com maior força 6 a 12 horas
após a exposição.
Radiações ionizantes
Vibrações
Riscos Químicos
As substâncias químicas podem estar na forma de gases, vapores, líquidos, fumos, poeiras e
névoas ou neblinas. Por exemplo:
Vapores
Gases
Líquidos
Que podem ser corrosivos, como os ácidos e a soda cáustica, ou irritantes, causando doen-
ças da pele. Muitos líquidos também podem ser absorvidos pela pele, causando prejuízo à saúde.
Névoas ou neblinas
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Fumos
Nos banhos de metais fundidos como o chumbo. Os fumos são pequenas partículas de metal
ou de seus compostos, provenientes do banho que ficam suspensos no ar.
Poeiras ou pós
Dentre os efeitos dos riscos químicos no organismo, destacam-se, como principais, os se-
guintes:
Irritação
Asfixia
Seja, a falta de oxigênio no organismo. Exemplos: monóxido de carbono (CO), gás carbônico
(CO2), acetileno.
Anestesia
Isto é, uma ação sobre o sistema nervoso central, causando estado de sonolência ou tontu-
ras. Geralmente, as substâncias anestésicas estão no estado de gás ou vapor. Exemplos: vapores de
éter etílico, acetona.
Intoxicação
Pode ser causada tanto por inalação como por contato com a pele ou ingestão acidental do
tóxico, que pode estar na forma sólida, líquida ou gasosa.
Exemplos: benzol, toluol, tricloroetileno, metanol, gasolina, inseticidas, fumos de chumbo, pó
de chumbo (nas tipografias).
Pneumoconiose
Isto é, uma alteração da capacidade respiratória devido a uma alteração no pulmão da pes-
soa. As substâncias que causam esse tipo de doença estão na forma de poeira. Exemplos: poeira de
sílica livre cristalizada, contida no pó de mármore, areia, carepa de fundição (areia), poeira de amian-
to ou asbesto, pós de algodão.
Riscos Biológicos
São os microrganismos presentes no ambiente de trabalho que podem trazer doenças de na-
tureza moderada e, mesmo, grave. Eles se apresentam invisíveis a olho nu, sendo visíveis somente
ao microscópio. Exemplos: as bactérias, bacilos, vírus, fungos, parasitas, protozoários e outros.
Todos estão sujeitos à contaminação por esses agentes, seja em decorrência de ferimentos e
machucaduras, seja pela presença de colegas doentes ou por contaminação alimentar.
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Exemplo: Nos ferimentos e machucaduras, pode ocorrer, entre outras, a infecção por tétano
que pode até matar o empregado. Os colegas podem trazer ao ambiente de trabalho os micróbios
que causam hepatite, tuberculose, micose das unhas e da pele.
Se o pessoal da copa e cozinha não tiver higiene e asseio, pode ocorrer contaminação das
refeições, tendo como possível conseqüência as diarréias.
Para prevenção, usam-se as seguintes medidas:
Vacinação;
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O produto tóxico pode ser substituído por outro produto menos tóxico ou inofensivo. Esta é a
medida ideal, desde que o substituto tenha qualidades próximas às do original. Também, deve-se to-
mar cuidado para não se criar um risco maior, substituindo um produto tóxico por outro menos tóxico,
mas altamente inflamável. Exemplos de substituições corretas: benzeno substituído pelo tolueno;
substituição de tintas à base de chumbo por tintas à base de zinco; jateamento com areia substituído
por jateamento de óxido de alumínio, etc.
Certas modificações em processos ou equipamentos podem reduzir muito os riscos ou, até,
eliminá-los. Exemplos: pintura a imersão ao invés de pintura a pistola (diminuindo-se a formação de
vapores dos solventes); rebitagem substituída por solda (menor barulho).
Enclausuramento ou confinamento
Ventilação
Umidificação
Onde há poeiras, o risco de exposição pode ser eliminado ou diminuído pela aplicação de á-
gua ou neblina. Muitas operações, feitas a úmido, oferecem um risco bem menor à saúde. Exemplos:
mistura de areias de fundição, varredura a úmido.
Segregação
Segregação quer dizer separação. Nesta medida de controle, separa-se a operação ou equi-
pamento do restante, seja no tempo seja no espaço. Separar no tempo quer dizer fazer a operação
fora do horário normal do resto do pessoal; separar no espaço significa colocar a operação a distân-
cia, longe dos demais. O número de pessoas expostas ficará bastante reduzido e aqueles que devem
ficar junto à operação irão receber proteção especial.
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Ordem e limpeza
Boas condições de ordem e limpeza e asseio geral ocupam um lugar-chave nos sistemas de
proteção ambiental. O pó, em bancadas, rodapés e pisos, que se deposita nas horas calmas, pode
rapidamente ser redispersado, no ar da sala, por correntes de ar, movimento de pessoas ou funcio-
namento de equipamentos. O asseio é sempre importante e onde há materiais tóxicos é importantís-
simo, é primordial. A limpeza imediata de qualquer derramamento de produtos tóxicos é importante
medida de controle. Para a limpeza de poeira, deve ser preferida a aspiração a vácuo; nunca o pó
deve ser soprado com bicos de ar comprimido, para efeito de limpeza. É impossível manter um bom
programa de prevenção de riscos ambientais sem uma preocupação constante nos aspectos de or-
dem e limpeza.
O equipamento de proteção individual deve ser sempre considerado como uma segunda linha
de defesa, após serem tentadas medidas relativas ao ambiente de trabalho. Nas situações onde não
são eficientes medidas gerais e coletivas relativas ao ambiente, a critério técnico, o EPI é a forma de
proteção, aliada à limitação da exposição.
O uso correto do EPI por parte do empregado, o conhecimento das suas limitações e vanta-
gens, são aspectos que todo empregado deve conhecer através de treinamento específico, coorde-
nado pelo pessoal especializado em Segurança e Medicina do Trabalho.
Especial cuidado deve ser tomado na conservação da eficiência do EPI, sob pena de o mes-
mo se tornar uma arma de dois gumes, fornecendo ao empregado confiança numa proteção inexis-
tente.
Limitação de exposição
A redução dos períodos de trabalho tornam-se importante medida de controle onde e quando
todas as outras forem impraticáveis por motivos técnicos, locais (físicos) ou econômicos, não se con-
seguindo reduzir ou eliminar o risco. Assim, a limitação da exposição, dentro de critérios bem defini-
dos tecnicamente, pode tornar-se uma solução eficiente em muitos casos. Exemplos: controle do
tempo de exposição ao calor. às pressões anormais, às radiações ionizantes.
Controle Médico
A APR é utilizada portanto para uma análise inicial "qualitativa", desenvolvida na fase de
projeto e desenvolvimento de qualquer processo, produto ou sistema, tendo especial importância na
investigação de sistemas novos de alta inovação e/ou pouco conhecidos, ou seja, quando a
experiência em riscos na sua operação é deficiente. Apesar das características básicas de análise
inicial, é muito útil de se utilizar como uma ferramenta de revisão geral de segurança em sistemas já
operacionais, revelando aspectos que às vezes passariam desapercebidos.
A APR não é uma técnica profunda de análise de riscos e geralmente precede a aplicação de
outras técnicas mais detalhadas de análise, já que seu objetivo principal é determinar os riscos e as
medidas preventivas antes da fase operacional.
No estágio em que é aplicada pode ocorrer de existir ainda outros detalhes finais de projeto e,
neste caso, a falta de informações quanto aos procedimentos será ainda maior, já que os mesmos
são geralmente definidos posteriormente.
A priorização das ações é determinada pela caracterização dos riscos, ou seja, quanto mais
prejudicial ou maior for o risco, mais rapidamente deve ser solucionado.
APR tem sua importância maior no que se refere à determinação de uma série de medidas de
controle e prevenção de riscos, desde o início operacional do sistema, permitindo revisões de projeto
em tempo hábil, com maior segurança, além de definir responsabilidades no que se refere ao controle
de riscos:
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A APR tem grande utilidade no seu campo de atuação, porém, como já foi colocado,
necessita as vezes de ser complementada por técnicas mais detalhadas e apuradas. Em sistemas
que sejam já bastante conhecidos, cuja experiência acumulada conduz a um grande número de
informações sobre riscos, esta técnica pode ser utilizada de modo auxiliar.
Estudo dirijido:
Com base nos conceitos legais de Análise de riscos formem grupos de 4 pessoas e elaborem
uma análise de risco contendo as seguintes abordagens:
Atividade a ser realizada descrevendo-a passo a passo.
Responsáveis.
Riscos identificados.
Medidas de controle dos riscos.
Sendo que essa atividade deve ser descrita em no minimo de dez passos e cada passo
associado a cada risco e cada risco a sua medida de controle.
a) as características do fogo;
b) as propriedades de risco dos materiais;
c) as causas de incêndios;
d) o estudo dos combustíveis.
Quando, apesar da prevenção, ocorre um princípio de incêndio, é importante que ele seja
combatido de forma eficiente, para que sejam minimizadas suas conseqüências. A fim de que esse
combate seja eficaz, deve-se, ainda:
Pode-se definir o fogo como a conseqüência de uma reação química, denominada combus-
tão, que produz calor ou calor e luz.
Para que ocorra essa reação química, dever-se-á ter, no mínimo, dois reagentes que, a partir
da existência de uma circunstância favorável, poderão combinar-se.
Combustível
Em síntese, combustível é todo material, toda substância que possui a propriedade de quei-
mar, de entrar em combustão.
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Comburente
Observe que a chama diminuirá gradativamente até a extinção do fogo; isso porque o oxigê-
nio existente no recipiente vai sendo consumido na reação, até atingir uma quantidade insuficiente
para mantê-la.
Calor
É o elemento que fornece a energia de ativação necessária para iniciar a reação entre o
combustível e o comburente, mantendo e propagando a combustão, como a chama de um palito de
fósforos.
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a) elevação da temperatura;
b) aumento do volume dos corpos;
c) mudança no estado físico das substâncias.
Há casos de materiais em que a própria temperatura ambiente já serve como fonte de calor,
como o magnésio, por exemplo.
Se uma pessoa trabalha em um escritório iluminado com uma lâmpada incandescente de 100
watts e, além disso, ela fuma, haverá no ambiente:
Neste caso, o calor do cigarro aquecerá o papel e este começará a liberar vapores que, em
contato com a fonte de calor (brasa do cigarro), se combinará com o oxigênio do ar e entrará em
combustão.
Importante: Somente quando o combustível se apresentar sob a forma de vapor (ou gás), ele
poderá, normalmente, entrar em ignição. Se esse combustível estiver no estado sólido ou líquido, ha-
verá necessidade de que seja aquecido, para que comece a liberar vapores ou gases.
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aquecimento
Exemplo: Papel
Exemplo: Parafina
Exemplo: Acetileno
Reação em Cadeia
Toda reação química envolve troca de energia. Na combustão, parte da energia desprendida
é dissipada no ambiente, provocando os efeitos térmicos derivados do incêndio; o restante continua a
aquecer o combustível, fornecendo a energia (fonte de calor)) necessária para que o processo conti-
nue.
Didaticamente, representa-se a reação química da seguinte forma:
Triângulo do Fogo
Os três elementos básicos para que um fogo se inicie são, portanto, o material combustível, o
comburente e a fonte de ignição ou fonte de calor. A representação gráfica desse conjunto é tradicio-
nalmente chamada de Triângulo do Fogo.
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Classificação
Oxidação lenta - A energia despendida na reação é dissipada no meio ambiente sem criar um
aumento de temperatura na área atingida (não ocorre a reação em cadeia). É o que ocorre com a fer-
rugem (oxidação do ferro) ou com o papel, quando fica amarelecido. A propagação ocorre lentamen-
te, com velocidade praticamente nula.
Deflagração - A velocidade de propagação é superior a 1 m/s, mas inferior a 400 m/s. Surge o
fenômeno de elevação da pressão com valores limitados entre 1 e 10 vezes a pressão inicial. Ocorre
a deflagração com a pólvora, misturas de pós combustíveis e vapores líquidos inflamáveis.
Detonação - A velocidade de propagação é superior a 400 m/s. Pela descontinuidade das on-
das de pressão geradas, cria-se uma onda de choque que pode atingir até 100 vezes a pressão inici-
al.
Explosão - O termo pode ser aplicado genericamente aos fenômenos onde o surgimento de
ondas de pressão produzem efeitos destrutivos, quando o ambiente onde ocorre a reação não pode
suportar a pressão gerada.
Comportamento do Combustível
Pelos efeitos possíveis de uma combustão em função da velocidade de propagação, fica evi-
dente a necessidade de se conhecerem os fatores que influem na velocidade de propagação, para
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que o técnico prevencionista possa calcular os riscos oriundos de determinada mistura combustível-
comburente.
Estado Físico
Para avaliação do risco de incêndio, o estado físico do combustível é o primeiro aspecto a ser
analisado:
Teoria da Hidroxilização
Os hidrocarbonetos pulverizados são decompostos, quando sob a ação do oxigênio e do ca-
lor, em compostos hidroxilados (tipo aldeído) de cadeia menor. A ação contínua do calor e do oxigê-
nio acaba por transformar estes compostos em espécies químicas mais simples, como monóxido de
carbono e hidrogênio, que sofrerão nova combustão, produzindo, finalmente, dióxido de carbono e
água. Assim, a chama azul produzida no Bico de Bunsem, indicativa de combustão de monóxido de
carbono e hidrogênio, teria explicação através desta teoria, pois no interior do Bico teríamos um gra-
diente de temperatura e a conseqüente formação de compostos hidroxilados complexos.
Teoria do "Craking"
Os hidrocarbonetos pulverizados, em mistura com o ar, ao serem submetidos a um aqueci-
mento brusco, cindem, produzindo diretamente carbono e hidrogênio, que reagirão com o oxigênio,
resultando dióxido de carbono e água como produtos finais.
Esta teoria pode ser explicada através da queima de uma vela, pois a parafina liqüefeita, ao
se vaporizar no pavio, cinde diretamente em carbono e hidrogênio, quando em contato com a chama.
A presença do carbono pode ser facilmente detectada por meio de introdução de uma superfície fria
no interior da chama, o que implicará um deposito de fuligem (carbono) sobre aquela.
Convém notar que na prática, esses dois processos ocorrem simultaneamente, com predomi-
nância de um ou outro, dependendo do caso.
Pelas teorias apresentadas, conclui-se que o combustível sólido ou líquido entra em combus-
tão somente após a vaporização ou produção de gás, a partir de sua decomposição, resultante da
ação do calor e do oxigênio.
No entanto, há substâncias que são excluídas da regra geral, como o carvão vegetal e os me-
tais piróforos, que, expostos ao oxigênio, entram espontaneamente em combustão.
Temperatura
Todo material possui certas propriedades que o diferenciam de outros, em relação ao nível de
combustibilidade. Por exemplo, pode-se incendiar a gasolina com a chama de um isqueiro, não ocor-
rendo o mesmo em relação ao carvão coque. Isso porque o calor gerado pela chama do isqueiro não
seria suficiente para levar o carvão coque à temperatura necessária para que ele liberasse vapores
combustíveis.
Cada material, dependendo da temperatura a que estiver submetido, liberará maior ou menor
quantidade de vapores. Para melhor compreensão do fenômeno, definem-se algumas variáveis, de-
nominadas:
• ponto de fulgor;
• ponto de combustão;
• temperatura de ignição.
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Uma substância só queima quando atinge, pelo menos, o ponto de combustão. Quando ela
alcançar a temperatura de ignição, bastará que seus gases entrem em contacto com o oxigênio para
pegar fogo, não havendo necessidade de chama ou de outra fonte de calor para provocá-lo. Convém
lembrar que, mesmo que o combustível esteja no ponto de combustão, se não houver chama ou outra
fonte de calor não se verificará o fogo.
Grande parte dos materiais sólidos orgânicos, líquidos e gases combustíveis contêm grandes
quantidades de carbono e/ou de hidrogênio. Citamos como exemplo o gás propano, cujas porcenta-
gens em petracloreto de carbono, considerado não combustível, tem aproximadamente, 82% de car-
bono e 18% de hidrogênio. O tetracloreto de carbono, considerado não combustível, tem aproxima-
damente, em peso, 8% de carbono e 92% de cloro.
Ventilação
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Quanto mais ventilado for o local onde ocorre a combustão, mais viva ela será, pois haverá
renovação do ar com a entrada de mais oxigênio, permitindo manter a reação em cadeia.
É por esse motivo que se recomenda à pessoa cujas roupas estejam em chamas, que não
corra, pois, dessa forma, aumentará a ventilação e, conseqüentemente, as chamas. A pessoa deve
deitar-se e rolar pelo chão até abafarem-se as chamas.
Forma física
Quanto mais subdividido estiver o material, mais rapidamente entrará em combustão. A figura
mostra um exemplo clássico, pois a velocidade de propagação é muito maior na serragem do que na
madeira maciça, embora a composição seja a mesma.
Na figura seguinte a queima será muito mais rápida e intensa no 2º caso, embora a quantida-
de de líquido seja a mesma.
Comportamento do Comburente
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Há substâncias que liberam oxigênio em certas condições, como o cloreto de potássio. Ou-
tras podem funcionar como comburentes: por exemplo, uma atmosfera contendo cloro. Tais casos
são mais esporádicos e seu estudo envolveria uma complementação de conhecimentos.
Em condições normais, a maior fonte de comburente é ao próprio ar atmosférico que em sua
composição, possui cerca de 21% de oxigênio.
Com a presença de oxigênio numa proporção entre 8 e 16%, não haverá labaredas, e numa
proporção ainda menor, praticamente não haverá combustão.
Em ambientes hospitalares ou industriais, onde se manipule oxigênio puro (100%), deve ser
feita uma análise de riscos mais severa.
Na presença de gases combustíveis, como propano, butano, metano, o limite inferior de con-
centração de oxigênio necessário para a combustão está próximo a 12%, e para o hidrogênio esse
limite está próximo a 5%.
• a chama de um fósforo;
• a brasa de um cigarro aceso;
• uma lâmpada;
• a chama de um maçarico, etc.
Condução
A propagação do calor é feita de molécula para molécula do corpo, por movimento vibratório.
A taxa de condução do calor vai depender basicamente da condutividade térmica do material, bem
como de sua superfície e espessura. É importante destacar a necessidade da existência de um meio
físico.
Convecção
É uma forma característica dos fluídos. Pelo aquecimento, as moléculas expandem-se e ten-
dem a elevar-se, criando correntes ascendentes a essas moléculas e correntes descendentes às mo-
léculas mais frias. É um fenômeno bastante comum em edifícios, pois através de aberturas, como ja-
nelas, poços de elevadores, vãos de escadas, podem ser atingidos andares superiores.
Radiação
É a transmissão do calor por meio de ondas. Todo corpo quente emite radiações que vão a-
tingir os corpos frios. O calor do sol é transmitido por esse processo. São radiações de calor as que
as pessoas sentem quando se aproximam de um forno quente.
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Classes de Incêndio
Os incêndios em seu início são muito mais fáceis de serem controlados e extintos. Quanto
mais rápido for a ataque às chamas, maiores serão as possibilidades de reduzi-las, de eliminá-las. E
a principal preocupação, no ataque, consiste em desfazer, em romper o triângulo do fogo. Mas que ti-
po de ataque se faz ao fogo em seu início? Qual a solução que deve ser tentada? Como os incêndios
são de diversos tipos, as soluções serão diferentes e os equipamentos de combate também serão de
tipos diversos.
É preciso conhecer, identificar bem o incêndio que se vai combater, para escolher o equipa-
mento correto. Um erro na escolha de um extintor pode tornar inútil o esforço de combater as chamas
ou pode piorar a situação, aumentando as chamas, espalhando-as ou criando novas causas de fogo
(curtos-circuitos). Os incêndios são divididos em quatro (4) classes:
Classe A - Fogo em materiais sólidos de fácil combustão, como tecidos, madeira, papel, fi-
bras, etc., que têm a propriedade de queimar em sua superfície e profundidade, e que deixam resí-
duos.
Classe B - Fogo em líquidos combustíveis e inflamáveis, como óleos, graxas, vernizes, tintas,
gasolina, etc., que queimam somente em sua superfície, não deixando resíduos.
Atualmente, não são considerados como classe de incêndio pelas normas de alguns países,
exigindo-se apenas que substâncias extintoras que conduzam eletricidade não sejam utilizadas em
instalações elétricas.
Riscos Inerentes
A avaliação dos riscos deve considerar ainda características inerentes a cada substância. As
principais são:
Limite de Inflamabilidade ou Explosividade
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São concentrações de vapor ou gás em ar, abaixo ou acima das quais a propagação da cha-
ma não ocorre, quando em presença de fonte de ignição. O limite inferior é a concentração mínima,
abaixo da qual a quantidade de vapor combustível é muito pequena (mistura pobre) para queimar ou
explodir. O limite superior é a concentração máxima acima da qual a quantidade de vapor combustí-
vel é muito grande (mistura rica) para queimar ou explodir).
É a relação entre os pesos de iguais volumes de um gás ou vapor puro e o ar seco, nas
mesmas condições de temperatura e pressão.
Combustão Expontânea
Reação exotérmica que ocorre com algumas substâncias como os metais piróforos ou pirofó-
ricos, ao entrarem em contato com o oxigênio do ar ou com agentes oxidantes. Por um processo de
aquecimento espontâneo, ao atingir a sua temperatura de ignição, entram em combustão.
Esse aquecimento, na maioria dos casos, processa-se lentamente, como, por exemplo, em
estopas embebidas em graxa. O controle de elevação da temperatura e a armazenagem em recipien-
tes de segurança são medidas recomendadas.
Combate à Incêndio
Quando, por qualquer motivo, a prevenção falha, os trabalhadores devem estar preparados
para o combate ao princípio de incêndio o mais rápido possível, pois quanto mais tempo durar o in-
cêndio, maiores serão as conseqüências.
Capacidade de Extinção.
O tipo de queima que interessa a este estudo é o que apresenta chamas e/ou brasas.
Métodos de Extinção
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De tudo isso, conclui-se que, impedindo-se a ligação dos pontos do triângulo, ou seja, dos e-
lementos essenciais, indispensáveis para o fogo, este não surgirá, ou deixará de existir, se já tiver
começado.
Quando num poço de petróleo que está em chamas é provocada uma explosão para comba-
ter o incêndio, o que se deseja é afastar momentaneamente o oxigênio, que é o comburente, um dos
elementos do triângulo do fogo, para que o incêndio acabe, se extinga.
Em lugares onde há material combustível o oxigênio, lê-se um aviso de que é proibido fumar;
com isso, pretende-se evitar a formação do triângulo do fogo, isto é, combustível, comburente e calor.
O calor, neste caso, é a brasa do cigarro. Sem este calor, o combustível e o comburente não poderão
transformar-se em fogo.
Basicamente, a extinção de um incêndio é feita por uma ação de resfriamento ou abafamento,
ou por uma união das duas ações.
Dependendo do tipo de agente extintor, ou da forma como alguns deles são empregados, ou-
tros efeitos podem ser conseguidos, como a diluição de um líquido combustível em água ou a interfe-
rência na reação química.
A retirada do material combustível (o que está queimando ou o que esteja próximo) evita a
propagação do incêndio, sem a necessidade de se utilizar um agente extintor.
Agentes Extintores
São considerados agentes extintores, em virtude da sua atuação sobre o fogo, conforme os
métodos expostos anteriormente, as seguintes substâncias:
• água;
• espuma;
• pó químico seco;
• gás carbônico;
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A espuma pode ser química, quando resultante da mistura de duas substâncias (p. ex., bicar-
bonato de sódio e sulfato de alumínio, ambos em solução aquosa) ou mecânica (extrato adicionado à
água, com posterior agitação da solução para formação da espuma). Sua ação principal é de abafa-
mento, criando uma barreira entre o material combustível e o oxigênio (comburente).
Outro agente que atua por abafamento é o gás carbônico, também conhecido por dióxido de
carbono ou CO2. É mais pesado que o ar; no entanto, não é eficiente em locais abertos e ventilados.
É mais pesado que o ar; no entanto, não é eficiente
em locais abertos e ventilados.
O pó químico seco comum (bicarbonato de sódio) atua por abafamento; é preferível ao CO2
em locais abertos. Quando se trata de pós especiais, utilizados na chamada "classe D", eles se fun-
dem em contato com o metal pirofórico, formando uma "camada protetora" que isola o oxigênio, inter-
rompendo a combustão.
• extintores;
• hidrantes.
Tipos de Extintor
É preciso conhecer muito bem cada tipo de extintor, pois para cada classe de incêndio há um
agente extintor mais indicado.
Extintor de espuma
Funciona a partir da reação química entre duas substâncias: o sulfato de alumínio e o bicar-
bonato de sódio dissolvidos em água.
A figura mostra, de modo simplificado, esse extintor. Dentro do aparelho estão o bicarbonato
de sódio e um agente estabilizador de espuma, normalmente o alcaçuz; num cilindro menor, é carre-
gado o sulfato de alumínio. Ao ser virado o extintor, as duas misturas vão encontrar-se, acontecendo
a reação química.
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Ataca o fogo de classe A dirigindo o jato para a sua base, e o fogo de classe B, dirigindo o ja-
to para a parede do recipiente.
Quando o agente estabilizador não é colocado, a espuma formada pela reação rapidamente
se dissolve, perdendo o seu efeito de abafamento. Esse tipo de extintor é utilizado apenas em incên-
dios classe A, denominando-se "carga líquida".
No comércio, são vendidos extintores de 10 litros ou carretas de 50, 75, 100 e 150 litros. Em-
bora simples, o extintor de espuma necessita de uma série de cuidados para que, quando houver ne-
cessidade, ele possa ser eficazmente usado:
A cada 5 anos, deverá sofrer um teste hidrostático, em firma idônea. É um teste em que é u-
sada a pressão da água para verificação da resistência do extintor à pressão da água para verifica-
ção da resistência do extintor à pressão que se forma dentro dele, quando em uso;
É um extintor relativamente barato e dá boa cobertura, evitando que, num fogo já dominado,
recomece a ignição, ou seja, que voltem as chamas.
Extintor de água
O agente extintor é a água. Há dois tipos comerciais:
Pressurizado
É um cilindro com água sob pressão. O gás que dá a pressão, que impulsiona a água, geral-
mente é o gás carbônico ou o nitrogênio. Existem alguns a ar.
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Pressurizar
Há uma ampola de gás e, uma vez aberto o registro da ampola, o gás é liberado, pressionan-
do a água. A ampola pode ser interna ou externa ao cilindro que contém a água.
Sua manutenção é mais simples que a do anterior; porém devem ser tomados os seguintes
cuidados:
Revisão e teste hidrostático a cada 5 anos;
Anualmente, deve ser descarregado.
Como há possibilidade de vazamentos, este extintor deverá ser pesado a cada 3 (três) me-
ses, e toda vez que houver perda de mais de 10% (dez por cento) no peso, deverá ser descarregado
e recarregado novamente (a norma técnica estabelece o prazo de 6 (seis) meses para a pesagem).
Como não deixa resíduo, é ideal para equipamentos elétricos comuns. São fornecidos extinto-
res portáteis de 1 kg até carretas de 50 kg ou mais.
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Utiliza bicarbonato de sódio não higroscópico (que não absorve umidade) e um agente pro-
pulsor que fornece a pressão, que pode ser o gás carbônico ou o nitrogênio. É fornecido para uso
manual ou em carretas, e pode ser sob pressão permanente (pó químico seco pressurizado) ou com
pressão injetada (pó químico seco a pressurizar).
Estes extintores são mais eficientes que os de gás carbônico, tendo seu controle feito pelo
manômetro e, quando a pressão baixa devem ser recarregados. São semelhantes, no aspecto, aos
extintores de água.
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A pressurizar
Há outros tipos de extintores de pó químico seco, que podem ser utilizados com eficiência
nos incêndios classe A. São chamados extintores de pó tipo ABC ou Monex.
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NOTA: Variante para Classe "D": usar o método de abafamento por meio de areia seca ou li-
malha de ferro fundido.
* Não é utilizada como jato pleno, porém pode ser usada sob a forma de neblina.
** Pode ser usado em seu início.
*** Existem pós químicos especiais (tipo ABC)
Hidrantes
Além da tubulação 1 1/2" ou 2 1/2"), dos registros e das mangueiras (30 m ou 15 m), devem-
se escolher requintes que possibilitem a utilização da água em jato ou sob a forma de neblina (requin-
te tipo universal).
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1) novas sugestões;
2) alertas acerca de outros riscos.
3) certeza de que o programa de segurança é confiável e efetivo.
A analise de risco de trabalho, como uma técnica de solução de problemas, pode ajudar-nos
a:
Identificar problemas reais que possam ter sido ignorados durante a seleção de equipamen-
tos ou na elaboração do layout do local de trabalho.
Encontrar problemas potenciais que podem resultar em mudanças no produto produzido ou
etapas do processo.
Avaliar possíveis maneiras para prevenir acidentes, paradas de produção, deficiências na
qualidade e reduções no valor do produto.
Conhecer técnicas ocultas de produtividade e qualidade praticadas por operadores.
Identificar abusos cometidos no processo produtivo, de qualidade e segurança cometidos por
empregados;
Usar todas as informações disponíveis em treinamento para empregados novos, transferidos.
PORQUE ELABORAR ANALISES DE RISCO DE TRABALHO?
Para a empresa ser economicamente saudável, devemos ser eficientes.
Para fazermos as coisas da maneira correta, sem erro, na primeira vez.
Para termos um aproveitamento total das pessoas, equipamentos e do local de trabalho.
Para proteger os empregados e ter o local de trabalho livre de riscos desconhecidos.
Resumindo, uma ART é uma maneira sistemática para o reconhecimento de:
Exposições a riscos ou acidentes.
Possíveis problemas e incluindo produção, qualidade ou desperdício.
Desenvolver maneiras corretas para realização das tarefas de forma que atos inseguros,
condições inseguras, acidentes, falhas, retrabalhos e desperdícios não ocorram.
Fazer da maneira certa sem perdas de qualquer espécie.
Elaboração
Esclareça que a ART é apenas quanto à tarefa em si, não colocando em jogo o desempenho
de trabalho do empregado.
Uma vez que uma tarefa tenha sido escolhida para análise, explique ao trabalhador o propósi-
to da ART e discuta o processo de trabalho com o empregado que desempenha a tarefa.
Todas as atividades deverão ser analisadas nos seus detalhes, porém deve-se ter como crité-
rio básico para a análise os seguintes fatores:
Análise do processo;
Atividades que poderão gerar lesões, esmagamento, cortes, queimaduras, decepamentos de
membros, etc., ou até a morte;
Atividades que geram acidentes com freqüência;
Atividades com produtos químicos;
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Riscos ergonômicos;
Arrumação e limpeza;
Uso de equipamentos de proteção individual;
Treinamentos;
Outros.
Etapas do trabalho:
Divida o trabalho discriminando suas etapas básicas. O que é feito primeiro, o que é feito em
seguida e o que é feito depois e como fazer corretamente.
Você pode fazer isto:
Implementação
1 - A aprovação final para a Análise de Risco do Trabalho deve ser dada somente após revi-
sada pelo gerente, supervisor, empregado e outros responsáveis pela designação do procedimento
de trabalho.
2 - Para implementar a Analise de Risco do Trabalho aprovada, o supervisor deve treinar aos
empregados envolvidos.
3 - A Análise de Risco do Trabalho deve ser revisada periodicamente com os empregados
envolvidos de forma que estes saibam como deve ser executados os trabalhos em qualquer tipo de
acidentes.
4 - A qualquer tempo que a Análise de Risco de Trabalho venha a ser revisada, deve ser pro-
videnciado treinamento dos novos métodos de trabalho ou medidas protetoras para todos os empre-
gados afetados pela mudança.
5 - A Análise de Risco de Trabalho também deve ser utilizada para treinar novos empregados
quanto ao processo produtivo e prevenção de acidentes.
6 - Documente o envolvimento de todos os participantes ao encerrar o treinamento.
7 - Coloque uma cópia da análise, quanto o trabalho for em máquinas, próximo do operador
para consultas ou fiscalizações.
8 - Encaminhe uma cópia da análise de risco do trabalho e o documento assinado por cada
trabalhador treinado para ser arquivado em seu departamento, ao setor de segurança do trabalho em
seus respectivos prontuários, no departamento pessoal.
9 - A análise deverá ser revista sempre que ocorrer alterações no processo, no maquinário,
layout ou equipamento.
Procedimentos corretos
Para cada trabalho analisado, pergunte a você mesmo: qual é o melhor procedimento para
que o operador execute sua função sem erros e sem riscos e com qualidade?
Você poderá responder:
Observando melhor a seqüência do trabalho.
Discutindo com o operador ou com outros trabalhadores mais experientes na função.
Aplicando todo seu conhecimento e experiência.
Pesquisando algum acidente ocorrido na atividade para reforçar sua conclusão.
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Seja claro ao estabelecer os procedimentos para execução da tarefa, não procure sofistica-
ção, mas processos rápidos, simples, racionais e eficientes.
Nos procedimentos que o operador deverá seguir, não omita nenhum detalhes da atividade,
do maquinário, de ferramentas, de postura, do próprio processo, de saúde, etc.
Ao orientar o trabalhador quanto ao procedimento correto e cuidados ao ter ao efetuar a ope-
ração, evite generalizar frases como "seja cauteloso", "esteja atento", "tome cuidado", etc.
Exemplo: Use luvas de raspa ao invés de "Tomar Cuidado" com a chapa metálica, devido ela
ser cortante.
Riscos de Acidentes·
Estude cada etapa de um trabalho separadamente. Pergunte a você mesmo que acidente
poderia acontecer em cada etapa de trabalho. Você poderá responder:
Observando o trabalho
Conversando com o operador
Analisando acidentes ocorridos.
Quando você analisar cada etapa de um trabalho deverá dar atenção aos seguintes agentes
que causam acidentes:
1 - Área de trabalho
Pisos e passagens - irregulares, obstruídas, escorregadias, com saliência ou buracos.
Arrumação ou limpeza inadequada.
Falta de espaço.
Pilhas inseguras ou materiais sobre a cabeça.
Exposição a poeiras, fumos e substâncias químicas.
2 – Materiais
Pesados - de difícil manejo, cortante, quente, corrosivo, tóxico, inflamável, perfurante.
3 - Máquinas ou equipamentos
Partes móveis, correias, correntes, engrenagens e roldanas desprotegidos.
Pontos de operação que permitem o acesso do operador.
4 - Ferramentas
Adaptadas, falta de manutenção, inadequadas ao trabalho, gastas, usadas de formas incorre-
tas.
6 – Ergonomia
Postura incorreta, repetitividade de movimentos, levantamento de peso, monotonia,
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“Quem cria o perigo, ainda que não tenha culpa, tem o dever de eliminá-lo”
“Se assim é, para quem cria o perigo, mesmo que não tenha culpa, com muito maior razão
haverá de ser responsabilizado quem cria ou mantém em tráfego, em movimento, irradiação ou esco-
amento, algo que seja fonte de perigo”
Histórico
art 6. - São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a SEGURANÇA, a previdência
social, a proteção à maternidade, à infância e à assistência aos desamparados, na forma desta Cons-
tituição.
art 7. - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem a melhoria
de sua condição social.
XXII - Redução de riscos inerentes ao trabalho, por meio de Normas de Saúde, Higiene e Se-
gurança.
XXVIII - Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a
que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.
§.1 “A empresa é responsável pela adoção e uso de medidas coletivas e individuais de prote-
ção e segurança da saúde do trabalhador”.
§. 2º“Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as Nor-
mas de Segurança e Higiene do Trabalho”.
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6. 1 - DEFINIÇÕES LEGAIS
Obrigação jurídica de responder, alguém, pelos próprios atos de outrem, em virtude de de-
terminação de lei ou obrigação a qual se vinculou voluntariamente, quando estes atos não implicam
em danos a terceiros ou a uma violação da ordem jurídica.
Responsabilidade Solidária
Culpa
No direito penal é a omissão voluntária de diligência ou cuidado, falta ou demora no prevenir ou obs-
tar um dano.
Nada mais grave é do que a violação de um dever pré-existente em que o agente procede ou
com imprudência, imperícia ou negligência.
Imprudência
Consiste em praticar uma ação sem as necessárias precauções, isto é, agir com precipitação,
consideração, ou inconstância.
Imperícia
Negligência
Graus de Culpa:
Grave
Se dá quando o sujeito ativo pratica a conduta com a intenção dolosa, ou por negligência, imprudên-
cia ou imperícia, consideradas impróprias ao comum dos homens.
Leve
Levíssima
Modalidade de Culpa
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Culpa in eligendo
Culpa in vigilando
É a que origina da inexistência de fiscalização por parte do patrão sobre a atividade de seus
empregados ou prepostos.
Responsabilidade do encarregado de obras, por acidente causado por seu funcionário, por
falta de fiscalização.
Culpa in omitendo
Responsabilidade decorrente da não proibição do início da construção de uma aleta, não ha-
vendo materiais para escoramento.
Culpa in custodiendo
É a que emana da falta de cautela ou atenção do agente a respeito de algo que encontra-se
sob a sua responsabilidade e cuidados.
Culpa in comitendo
Excesso de velocidade.
Objetivo
Previsível é um resultado quando da ocorrência de seu evento que pode ser exigido do ho-
mem comum e normal, da sua atenção pessoal e diligências ordinárias. Em outras palavras, é aquilo
que se poderia exigir da maioria das pessoas.
Permitir que o empregado permaneça em lugar com risco de queda com diferença de nível.
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Subjetivo
Não aceita o parâmetro do homem médio, que é abstração, e recomenda que se deve levar em con-
sideração a personalidade do indivíduo, quer dizer, suas condições personalíssimas (idade, sexo,
grau de cultura, etc,).
Ato ilícito
Sua definição foi dada pelo próprio legislador ao dizer que “Aquele que por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência, violar direito ou causar prejuízos a outrem, fica obrigado a re-
parar o dano”.
Espécie de dolo
Dolo direto
Quando o agente ativo quis o resultado. (art. 18, inciso I - Código Penal).
Ex.: Furto.
Dolo indireto
Quando o sujeito ativo assumiu o risco de produzí-lo. (art. 18, inciso I - Código Penal). O dolo
indireto comporta duas formas ou seja:
Dolo alternativo
Quando o sujeito quer um dos eventos que sua ação pode causar.
Ex.: Agente desfere tiros contra a vítima, na intenção de matá-la esta, porém, apenas fere.
Dolo eventual
Quando o agente prevê o resultado e, embora não seja esta a razão de sua conduta, aceita-
o.
Ex.: Motorista que em desabalada corrida, para chegar a um ponto, aceita de antemão o re-
sultado de atropelar uma pessoa.
a) Responsabilidade da empresa
- Responsabilidade acidentária;
- Responsabilidade trabalhista;
-Responsabilidade administrativa perante o Ministério do Trabalho (multas);
- Responsabilidade civil por danos pessoais, materiais e morais (indenizações civis);
- Responsabilidade perante a coletividade (direitos difusos).
Tem por móvel assegurar uma fonte alternativa de renda ao acidentado, distribuindo a cober-
tura do risco empresarial por toda a sociedade.
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Responsabilidade trabalhista
Uma vez ocorrido o sinistro, abre-se ao empregado a possibilidade de, após o retorno da alta
médica e desde que tenha permanecido ao menos 16 dias em gozo de auxílio doença acidentário, in-
dependentemente de seqüelas posteriores deduzir em juízo a estabilidade contida no art. 118 da lei
8213/91, que confere doze meses de emprego e salário, contados da comunicação da alta médica.
Para fins de indenização, o empregado da empresa que sofrer acidente do trabalho é equipa-
rado a terceiro e pode pleitear indenização civil se o acidente decorreu de culpa que possa ser impu-
tada à empresa. (art. 6 - inciso XXVIII da Constituição Federal).
Em muitos casos, pode-se concluir pela culpa recíproca ou concorrente envolvendo a própria
vítima ou terceiros.
Entre os danos pessoais, incluem-se também o dano estético, que é devido ao acidentado,
quando do acidente resulte deformidade ou aleijão.
- Ação Popular;
- Ação Civil Pública.
art. 5 Todos são iguais perante a lei, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes;
inciso LXXIII
Qualquer cidadão é parte legítima para propor AÇÃO POPULAR que vise anular ato lesivo ao
patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má fé, isento de cus-
tas judiciais e do ônus da sucumbência.
inciso III
Promover o inquérito CIVIL e a AÇÃO POPULAR para proteção do patrimônio público e soci-
al, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.
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A responsabilidade criminal é individual, não se transfere nem pode ser assumida pelo patrão,
como no caso da responsabilidade civil.
“Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegu-
rados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”, o causador fica sujei-
to a:
- de ofício;
- pela requisição da autoridade judiciária;
- pela requisição da autoridade do Ministério Público;
- a requerimento do ofendido os seus familiares;
- por qualquer pessoa do povo que poderá promover a iniciativa do Ministério Público.
1º - Até 2 horas:
Dos Funcionários;
2º - De 2 até 48 horas:
3º - De 3 até 7 dias:
4º - Mais de 7 dias:
Da Direção da Empresa.
Aumento da pena de 1/3 se o crime foi resultante de inobservância de regra técnica inerente
a profissão.
Elaborar e Implementar um Programa de Proteção Radiológica, para cada tipo de material ra-
dioativo existente na unidade;
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ESTUDO DIRIGIDO
6. EXPLIQUE O QUASE-ACIDENTE?
( ) PISO ESBURACADO.
( ) VÍRUS ( ) VIBRAÇÕES
( ) GASES ( ) RUÍDO
( ) BACTÉRIAS ( ) VAPORES
( ) FUNGOS ( ) PROTOZOÁRIOS
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( ) REPETITIVIDADE ( ) VIBRAÇÕES
( ) BACTÉRIAS ( ) VAPORES
( ) VAPORES ( ) RUÍDO
14. CITE UMA SITUAÇÃO EM QUE A EMPRESA É OBRIGADA A FORNECER O EPI E O TRA-
BALHADOR É OBRIGADO A USÁ-LO?
ABAFA-MENTO
TV, COMPU-
TADOR
D
NÃO TEM
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7 – MEIO AMBIENTE
Podemos definir meio ambiente como o planeta Terra. O lugar onde vivemos, onde moramos. É a
nossa casa, nosso bairro, a praia, o local de trabalho, enfim, é o lugar em que estamos. Esse lugar
abriga seres com vida, como homens, os outros animais e as plantas, e o espaço físico que ocupa-
mos que contém ar, água, terra e outros componentes.
De forma intuitiva e simplificada, podemos dizer que Meio Ambiente é o lugar em que vivemos.
Mas, como delimitar este espaço? Poderíamos considerar como meio ambiente o próprio universo, no
referencial mais macro, sendo que este referencial pode ir se limitando de acordo com a ordem apre-
sentada na figura a seguir:
A figura acima permite expressar a visão atual que o ser humano tem do meio ambiente. Já
temos consciência de que nós somos parte integrante do meio ambiente, e que qualquer modificação
na dinâmica ambiental afeta todos os seus elementos, inclusive nós mesmos. Os seres humanos não
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ocupam o centro e nem o topo do meio ambiente, eles e os outros elementos constituem as malhas
do tecido da vida.
Segundo a ISO 14.000, Meio Ambiente é a circunvizinhança em que uma organização opera,
incluindo ar, água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações.
Nota: neste contexto, circunvizinhança estende-se do interior das instalações para o sistema glo-
bal.
7.2 ÁGUA
Bebida e alimento;
Higiene;
Fonte de energia;
Matéria prima;
Via de transporte;
Atividades recreativas;
Abastecimento público;
Irrigação;
Preservação da vida. Sabemos que todos os seres humanos dependem da água para sobreviver,
e em função da importância desse produto, são necessários o estudo e controle do ciclo desse recur-
so natural estratégico para o consumo humano. Do total existente no mundo, cerca de 97,17% são de
água salgada. A água doce responde pelos 2,83% restantes, que se dividem em 2,15% nas geleiras
e apenas 0,68% nos rios, lagos e lençóis subterrâneos.
A partir desses dados, notamos que é preciso conhecer bem as fontes disponíveis de água, moni-
torando suas formas de utilização e sua qualidade, além de racionalizar sua utilização de forma a evi-
tar futuros problemas. Somente a partir de uma utilização mais controlada e responsável é que os re-
cursos hídricos terão sua renovação garantida e estarão disponíveis no futuro.
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Verificamos a qualidade da água através de amostras, que deverão estar dentro de um pa-
drão estabelecido pela legislação ambiental. Devemos tomar muito cuidados, pois nem toda água
límpida visualmente é de qualidade.
º
A Resolução do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) n 20 de 1986 estabelece
os critérios de qualidade.
A água evapora dos mares, oceanos, lagos, rios e plantas pela ação da luz solar. O vapor é
condensado, ou seja, transforma-se em líquido e volta a Terra em forma de chuva. Estas águas po-
dem sofrer escoamento superficial no solo, infiltração, escoamento subterrâneo ou evaporação,
quando retornam de novo para a atmosfera.
É interessante salientar que somente conhecendo como funciona o ciclo conseguimos enten-
der a poluição de aqüíferos subterrâneos.
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7.2.3 Autodepuração
7.2.4 Eutrofização
Um outro fenômeno que ocorre na água é a fertilização desta por nutrientes. Este fenômeno
chamado de Eutrofização é similar à fertilização que fazemos no solo para aumentar a produtividade
das colheitas. Os nutrientes, basicamente sais de nitrogênio e fósforo (nitratos e fosfatos respectiva-
mente) alcançam os corpos d’água através do escoamento superficial (principalmente pela erosão) e
aumentam a “produtividade” da água. O aumento dos seres aquáticos, principalmente as algas, cau-
sam uma queda na concentração de oxigênio livre da água, matando os seres que necessitam de o-
xigênio para sobreviver. Este excesso de vida também aumenta a carga orgânica da água acima do
nível normal, alterando o equilíbrio deste ecossistema. Além disso, quando estas águas com excesso
de algas são usadas para abastecimento público, ocorre entupimento das tubulações de águas, e,
dependendo dos tipos de algas, odor e gosto desagradáveis na água.
Para que a água possa ser utilizada com segurança pelo ser humano muitas vezes precisa-
mos realizar um tratamento prévio desta água. Este tratamento físico-químico é realizado em várias
etapas que são estipuladas dependendo do fim para o qual a água se destina. Este tratamento é rea-
lizado em Estações de Tratamento de Água, chamadas abreviadamente de ETAs.
7.3.1 Definições
Resíduo
Material resultante das atividades de uma organização que não apresenta aplicação
técnica ou economicamente viável.
Co-produto
Material resultante das atividades de uma organização que apresenta aplicação técnica e e-
conomicamente viável.
Os parâmetros para classificação dos resíduos sólidos industriais de acordo com seu grau de
periculosidade são definidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas através da Norma NBR
10.004/2004- Classificação de Resíduos.
De acordo com a NBR 10.004:2004, Resíduos Sólidos são “resíduos no estado sólido e se-
mi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, agrícola, de serviços
e de varrição, incluindo os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água e gerados em e-
quipamentos e instalações de controle de poluição. Também são incluídos líquidos cujas particulari-
dades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgoto ou corpos de água”.
Segundo esta Norma, os resíduos são classificados como:
Classe I – perigosos
Classe II – não perigosos
Classe IIA – inertes
Classe IIB – Não inertes
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PROBLEMAS AMBIENTAIS
7.4 POLUIÇÃO
Qualquer substância ou energia que quando introduzido num corpo d’água, venha alterar as
propriedades desta água, afetando ou podendo afetar a saúde da biota e/ou modificando as proprie-
dades das espécies minerais que dependem ou tenham contato com esta água.
Quando um rio está tão poluído que não tem mais peixes ou plantas, dizemos que é um rio
morto.
A poluição da água pode ser causada pelos dejetos humanos (fezes), quando erradamente
conduzidos às águas dos reservatórios, por substâncias que causam cor e por existência de areia.
Rios e lagos podem ser contaminados quando esgotos domésticos são lançados sem trata-
mento prévio. Isso porque o excesso de material particulado acumula-se na superfície da água dos ri-
os e lagos, impedindo a entrada de luz. Os vegetais ficam impedidos de realizar fotossíntese e, con-
seqüentemente, de produzir oxigênio. Depois de algum tempo essas algas e alguns animais que elas
alimentam morrem, e assim sucessivamente, perecem todos animais, sobrevivendo apenas as bacté-
rias anaeróbias.
Os sólidos suspensos podem também causar obstrução de vias respiratórias dos peixes, as
brânquias, e o material sedimentável pode soterrar muitos organismos causando a sua morte.
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Quando grande quantidade de esgoto é despejada num rio, os dejetos servem de alimen-
tos para certas bactérias que ali vivem, facilitando sua multiplicação. Essas bactérias, para respi-
rar, passam então a consumir enorme quantidade de oxigênio dissolvido na água. Como conse-
qüência, o oxigênio fica insuficiente para os peixes respirarem e eles morrerem.
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Os detergentes não biodegradáveis também podem causar a morte de um rio. Eles formam
um grande volume de espuma sobre a superfície da água, impedindo a penetração de luz e a produ-
ção de oxigênio através da fotossíntese. Com isso, morrem as plantas, os animais e os microorga-
nismos que dependem dele para sobreviver.
Além disso, o detergente se infiltra no solo e chega aos lençóis subterrâneo de onde vem à
água que muitas pessoas bebem. Essa água poluída pode causar problemas intestinais.
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Mudanças significativas de temperatura nos corpos d’água podem ser causadas por despejos
industriais. A elevação da temperatura da água reduz a concentração de oxigênio nela dissolvido, di-
ficultando a vida de determinadas espécies aquáticas. A Resolução do CONAMA 20/86 limita a tem-
o
peratura máxima que um despejo em 40 C, alertando ao fato de que a temperatura do corpo receptor
o
não deverá variar em mais de 3 C.
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Também se pode matar um rio jogando na água substâncias tóxicas ou água muito quente.
Por exemplo: Uma indústria se instala perto do rio e usa sua água para aquecer nas caldeiras
e depois devolve a água quente ao rio. Com aquecimento da água, o gás carbônico que estava dis-
solvido nela diminui. Diminuindo o gás carbônico, muitas plantas não podem fazer fotossíntese e mor-
rem. Com menos plantas, há menos oxigênio na água. Com isso, os animais vão também desapare-
cendo. Essa indústria, aquecendo a água do rio, acaba com sua vida animal e vegetal.
O óleo forma em pouco tempo uma fina camada sobre a superfície, bloqueando a passagem
de ar e luz e impedindo a fotossíntese e a respiração no meio aquático. Ele também contém metais e
componentes altamente tóxicos, comprometendo a saúde e a vida dos seres aquáticos e dos que se
abastecem dessa água. Ex. Apenas um litro de óleo é capaz de esgotar o oxigênio de 1.000.000 de li-
tros de água, quando despejado em recursos hídricos.
O oxigênio necessário para renovar a atmosfera é produzido principalmente pelas algas mari-
nhas. Se o mar for poluído a ponto de matar essas algas, o oxigênio da Terra pode diminuir tanto,
que a vida se tornará impossível. E é o que vai acontecer, se o homem continuar transformando os
mares em enormes lixeiras.
Os resíduos industriais tóxicos, os esgotos sem tratamento, o petróleo e seus derivados po-
dem matar as algas marinhas. Além de produzirem o oxigênio, elas também podem ser extremamen-
te úteis como futura fonte de alimento para toda a humanidade.
Uma outra conseqüência da poluição dos mares é redução da vida animal, como o extermínio
de peixes, crustáceos e moluscos que são largamente utilizadas como alimento pelo homem.
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7.4.2 Poluição do ar
Poluente atmosférico
O fenômeno da inversão térmica ocorre em dias frios. É uma condição climática que agrava o
problema da poluição do ar.
Normalmente, o ar que se acha em contato com o solo é mais quente que as camadas supe-
riores, tendendo a subir e a dispersar os poluentes.
No inverno, as frentes frias podem fazer com que haja um rápido resfriamento do ar junto ao
solo. Nessas condições, esse ar mais baixo permanece mais frio e mais denso que o da camada su-
perior. Sendo mais denso, ele não tende a subir e, sem a movimentação do ar, os poluentes acabam
por se concentrar na camada mais próxima ao solo.
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A inversão térmica nas grandes cidades pode levar as autoridades a decretar o estado de a-
lerta ou estado de emergência, proibindo o funcionamento de indústrias e a circulação de veículos au-
tomotores.
As chuvas ácidas, provocadas pela concentração dos gases tóxicos lançados diariamente da
atmosfera, são decorrentes, principalmente, da queima incompleta de combustíveis fósseis como o
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petróleo e o carvão mineral. Esta queima produz, além do gás carbônico, outros gases como as for-
mas oxidadas do nitrogênio e do enxofre, que são liberadas para a atmosfera. Uma delas, o dióxido
de enxofre, ao se combinar com o vapor d’água, forma o ácido sulfúrico, que é o principal responsável
pela chuva ácida. As gotas de chuva ou de neblina atravessam o ar poluído com os ácidos nítrico e
sulfúrico, absorvendo-os e precipitando-os a seguir sobre o solo.
A partir de 1979 e 1980, constatou-se que inúmeros lagos em todo o mundo tinham se torna-
do ácidos. Na maioria deles não se encontra qualquer forma de vida. Inicialmente, as reservas de
carbonato de cálcio que os lagos possuem neutralizam os ácidos contidos nas gotas de chuva. Con-
tudo, quando estas reservas se esgotam, os lagos se tornam subitamente ácidos. Como a maioria
dos seres aquáticos vive em águas neutras, a acidez determina o desaparecimento das espécies.
O mesmo efeito pode ser observado em relação à cobertura vegetal. Um exemplo é o que
ocorre na cidade de Cubatão em São Paulo. Nessa região, as indústrias químicas e siderúrgicas lan-
çam excessos de dióxido de enxofre na atmosfera. Em conseqüência, a vegetação da Mata Atlântica,
nas encostas da Serra do Mar, recebe chuvas ácidas. Nesse local, observa-se principalmente a morte
das árvores de maior porte, cujas folhas de grande tamanho estão mais expostas aos ácidos trazidos
pela chuva ou pela neblina, muito freqüente na região. Como as raízes dessas árvores fixam o solo,
com a sua morte verificam-se deslizamentos que põem em risco a vida das populações que vivem
nas encostas ou próximas a elas.
As chuvas ácidas têm afetado também importantes patrimônios culturais da humanidade. Ao
cair sobre templos, pedras, esculturas e outras obras de arte expostas ao ar atmosférico, causando-
lhes danos. Um exemplo são os danos causados em obras-primas feitas em mármore por escultores
e arquitetos gregos na Acrópole ateniense.
Um sério agravante à chuva ácida é que ela atinge locais diferentes daqueles onde as emis-
sões foram geradas. As nuvens poluídas, levadas pelos ventos, acabam atingindo regiões distantes.
A chuva ácida tem sido responsável por grandes danos ao meio ambiente ocasionando:
Morte da vegetação;
Destruição das lavouras;
Acidificação e morte dos cursos d’água;
Descaracterização dos edifícios e monumentos históricos.
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O sol emite para a Terra uma radiação por volta de 700 cal/cm², em média, durante o dia.
Desta quantidade, cerca de 300 calorias chegam ao solo, 300 são refletidas e 100 são absorvidas e
armazenadas pelas moléculas do CO2, H2O, e outras contidas no ar, mantendo na superfície da Terra
uma temperatura média de 14ºC. Essa energia armazenada durante o dia aquece a Terra durante a
noite e é indispensável para a vida no planeta. A esse mecanismo damos o nome de “Efeito Estufa”.
É válido ressaltar que a presença do gás carbônico, em níveis normais (305 a 470 ppm), é in-
dispensável à existência da vida no planeta; sem ele, a temperatura média da Terra seria 30ºC mais
fria. Entretanto, com o crescimento da utilização de fontes de energia resultantes da queima de com-
bustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo, o efeito estufa passou a ser um problema. A partir do
momento em que o homem aumentou demasiadamente a quantidade de gás carbônico existente no
ar, aumentou também a temperatura do planeta. A cada ano são lançadas na atmosfera 24 bilhões
de toneladas de gás carbônico – a maior parte (19,2 bilhões), pelos países industrializados do Hemis-
fério Norte. A América Latina e o Brasil contribuem com uma parte ainda pequena – 3,5 bilhões; 4/5
desse total provêm da queima de petróleo; o resto resulta da queima das florestas.
O aquecimento do planeta acarreta vários problemas ambientais, como por exemplo:
O degelo das calotas polares resulta no aumento do nível das águas dos oceanos. O nível
dos oceanos já aumentou 20cm nos últimos cem anos e deverá continuar aumentando, po-
dendo atingir um metro no final do próximo século. O aumento de 1 metro no nível dos mares
alagaria 10% do território de Bangladesh, na Índia, deixando sem terra cerca de oito milhões
de habitantes;
A modificação na taxa de crescimento das plantas e dos animais;
Aumento no número de dias quentes e diminuição do número de noites frias;
Intensificação da violência das tempestades e ocorrência de mais terremotos.
Para contornar estes problemas devemos limitar as emissões de gases estufa, como o CO2, substituir
fontes de energia fósseis por energias alternativas, como a eólica e a solar que não resultam em e-
missões desses gases, e promover reflorestamento de áreas degradadas.
corrente da própria dinâmica da atmosfera. Outros acham que ele se deve à liberação na atmosfera
de um composto químico, o clorofluorcarbono (CFC). Conhecido como gás freon, o CFC é utilizado
em larga escala em inseticidas, tintas, cosméticos, produtos de limpeza; ou como refrigerador em ge-
ladeiras e aparelhos de ar condicionado; ou ainda como propelente em sprays enlatados etc.
O gás freon é quimicamente inerte, isto é, não reage com outras substâncias. Assim, quando
liberado na atmosfera, atinge intacto as grandes altitudes, sendo quebrado apenas pela radiação ul-
travioleta do sol. Nessa quebra, há liberação dos átomos de cloro, que reagem com o oxigênio do o-
zônio. Este é então decomposto, formando-se assim o buraco.
Sem esse escudo protetor, a radiação ultravioleta atinge diretamente a Terra, podendo alterar
a composição de moléculas, inclusive aquelas que constituem os seres vivos. A Academia de Ciên-
cias dos Estados Unidos estima que a redução de 1% da camada de ozônio pode provocar 10 mil ca-
sos de câncer de pele por ano, só naquele país. Além disso, a redução da camada de ozônio contri-
bui para o efeito estufa.
Sabe-se que os CFC’s demoram de 10 a 20 anos e, segundo alguns autores, até 50 anos pa-
ra serem transportados até a estratosfera, a partir do momento em que são emitidos. Isso significa
que se pararmos hoje de liberar CFC’s na atmosfera, cinqüenta anos depois ainda estaremos sofren-
do as conseqüências.
A destruição da camada de ozônio acarreta vários problemas ambientais, como por exemplo:
Danos à saúde humana: câncer de pele; enfraquecimento do sistema imunológico do orga-
nismo; incidência de catarata;
Danos às plantas; redução do crescimento, maior susceptibilidade as pragas, doenças e pes-
tes; qualidade inferior das sementes.
Em 1987, representantes de 57 países, incluindo os maiores representantes, assinaram no
Canadá o Protocolo de Montreal, contendo o compromisso de reduzir a produção pela meta-
de até 1999.
O Brasil produziu 10 mil toneladas de CFC’s em 1988 e 8,6 mil toneladas em 1990. Já a pro-
dução dos E.U.A. foi de 280 mil toneladas em 1985, quando se constatou a existência de um buraco
na camada de ozônio sobre a Antártida, ou seja, uma redução de 40% na camada de ozônio. Em
1987, redução de 60% em alguns pontos da Antártida.
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Alteração do solo por qualquer um dos inúmeros poluentes derivados da agricultura, da mine-
ração, das atividades urbanas e industriais, dos dejetos animais, do uso de herbicidas ou dos proces-
sos de erosão.
São áreas que sofrem alterações em intensidade tão grande que comprometem o ecossiste-
ma local, oferecendo ameaça à continuidade de vida sadia e equilibrada no seu interior e entorno.
Podem ainda facilitar a transferência de sua contaminação para outros locais. Há autores que fazem
distinção entre áreas degradadas e áreas contaminadas, considerando degradada aquela que foi a-
bandonada e contaminada aquela que ainda está sendo utilizada pelo agente.
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A disposição em lixões é prática condenada, devido aos inúmeros problemas que acarreta
como: propagação de pragas (insetos e roedores) e de doenças que eles transmitem, mau cheiro,
contaminação do meio ambiente (emanações gasosas, infiltração de substâncias tóxicas no solo,
contaminação de córregos e de lençóis de água subterrâneos) e, como se não bastasse, a sustenta-
ção de um submundo de miséria com pessoas disputando com urubus, roedores e insetos os restos
de comida existentes no lixão!
Para se ter uma idéia da gravidade do problema, basta dizer que das cerca de 240.000 tone-
ladas de lixo que o Brasil produz por dia, 75% é destinado a lixões a céu aberto!
O gráfico seguinte fornece as porcentagens relativas aos diferentes encaminhamentos dados
ao lixo no Brasil.
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O aterro controlado, apesar de não configurar uma situação de total abandono como os li-
xões, também não é uma solução adequada para a destinação do lixo.
O fato mais preocupante é que a população mundial está crescendo em ritmo acelerado, es-
perando-se que duplique nos próximos vinte ou trinta anos. Isso implica na expansão automática da
industrialização, pois, maiores quantidades de alimentos e bens de consumo serão necessários para
atender a essa nova e surpreendente demanda, o que irá gerar inevitavelmente consideráveis volu-
mes de resíduos.
Esta inevitável geração de resíduos é um dos maiores problemas que estamos enfrentando
nos dias atuais. Se observarmos e fizermos uma comparação com alguns anos atrás, notaremos que
o homem passou a viver na era dos descartáveis, em que a maior parte dos produtos são inutiliza-
dos e jogados fora com enorme rapidez. Como as áreas disponíveis para colocar esse lixo se torna-
ram escassas, a sujeira acumulada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas e piorou as
condições de saúde das populações em todo o mundo, especialmente nas regiões menos desenvol-
vidas.
Os resíduos sólidos, nos últimos 20 anos, mudaram tragicamente sua composição. Hoje, os
resíduos sólidos veiculam, além dos microrganismos causadores de doenças substâncias tóxicas e
perigosas (resinas, tintas, pesticidas, microrganismos resistentes, metais pesados, etc.).
Segundo BARROS (1993) resíduos são partes significativas dos ciclos da natureza e da eco-
nomia, há sempre uma perda de matéria ou energia. Devido à industrialização, no entanto, as quanti-
dades de resíduos aumentaram consideravelmente fazendo com que a natureza não mais suportasse
todos os resíduos em seu ciclo natural. Além disso, a industrialização modifica também os resíduos
domésticos: antes era quase tudo exclusivamente orgânico, agora outros componentes mais inorgâ-
nicos tornam difícil o trabalho natural de reciclagem.
Falando em industrialização, observamos que dependendo do grau de desenvolvimento de
cada país há variação na quantidade de resíduo produzido por habitante, como verificamos no quadro
abaixo.
Apesar da comprovada importância sanitária e ambiental da gestão dos resíduos sólidos, ob-
serva-se que estas atividades no Brasil estão muito aquém do satisfatório. Veja na tabela abaixo da-
dos referentes apenas à coleta de lixo no Brasil:
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Muitas cidades possuem um sistema eficaz de coleta e transporte dos resíduos sólidos, po-
rém despejam estes resíduos a céu aberto ou em áreas alagadas, sem nenhum critério técnico. A po-
pulação, por sua vez, exige apenas que haja coleta do resíduo em sua porta, pois não se incomoda
ou não se interessa pelo destino final do resíduo sólido produzido se este estiver longe de suas vistas
(NUNESMAIA,1997).
Entre estas embalagens devem ser citadas as de plástico, cujo consumo cresceu intensa-
mente neste período, principalmente devido à substituição das garrafas de vidro por garrafas plásti-
cas. A lata de alumínio, somente em 1989 começou a ser produzida no Brasil. Surgiram também nes-
ta época as cartonadas “tipo longa vida”, o isopor e várias outras mesclando materiais diversos como
plástico e cartão (CALDERONI, 1998).
Atualmente as pessoas têm uma facilidade maior na aquisição de bens de consumo adquirin-
do produtos descartáveis e principalmente produtos prontos. Devido ao pouco tempo disponível para
realizar as suas refeições em casa, as pessoas freqüentam restaurantes “fast food” onde o uso de
embalagens é grande. Na compra de uma simples camiseta levamos para casa o dobro do volume
desta em papel, é o caso do excesso de embalagens, do papel que embrulha a camiseta, que está
dentro de uma caixa, que está dentro de uma sacola. Nesse novo estilo de vida a população acaba
gerando um volume muito maior de resíduos domiciliares.
No entanto, com o passar do tempo, as questões relacionadas a soluções derivadas dos pro-
blemas causados pelo mau gerenciamento dos resíduos sólidos, tanto urbanos quanto industriais,
tornaram-se inadiáveis, pois não podemos ser inconscientes do significado da periculosidade do mau
gerenciamento dos resíduos sólidos que geramos. Se pararmos para pensar veremos que a geração
de resíduos sólidos é inevitável em nossas vidas e que por isto necessitamos saber gerenciá-los de
forma a contribuir para o desenvolvimento sustentável.
PEREIRA NETO et al (1993) também afirma que a política de gestão dos resíduos é bastante
recente. Suas características basicamente orgânicas, de antigamente, não constituíam uma preocu-
pação ou um perigo. Entretanto, hoje em dia, preocupa-se muito em como eliminar os resíduos de
uma forma eco-compatível. Muitas alternativas surgiram, como os aterros - em princípio lixões - de-
pois sanitários ou controlados, mas ainda assim com muitos inconvenientes, a incineração também
tem suas limitações devido à poluição do ar e altíssimos custos.
A gestão dos resíduos sólidos envolve todo o controle técnico e administrativo de sua coleta,
transporte e tratamento, bem como a disposição final adequada e segura do que sobra deste trata-
mento.
Segundo PINTO (1979), os problemas de disposição de resíduos se resumem num só: devol-
ver ao meio-ambiente, com o mínimo de perturbação e inconveniência, as substâncias dele tomadas
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por empréstimo, por prazo mais ou menos longo, para atender às necessidades impostas pela tarefa
de viver.
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Em seguida, deu-se mais um passo; sabendo como evitar as infecções, aprendeu-se a com-
batê-las. Antes, os pacientes que chegavam aos hospitais com ferimentos infeccionados estavam
condenados. Com Fleming, vieram os antibióticos, e, a partir de então, os ferimentos eram cobertos
por um milagroso pó branco: a penicilina. As infecções passaram a ser combatidas com enorme efi-
cácia.
Cada vida salva era uma vitória. Cada pessoa que tinha sua morte adiada permanecia na po-
pulação. Vivos geram outros vivos. A população não só deixava de diminuir, mas também aumentava.
E em progressão geométrica! Quantos milhares de pessoas estão vivos agora porque duas ou três no
passado tiveram sua vida preservada por mais tempo? Com boa probabilidade, algumas das que es-
tão lendo esta frase. E quantas existem porque milhares viveram mais tempo?
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Todos esses resíduos requerem medidas que eliminem ou diminuam seu efeito sobre o meio
ambiente e seus componentes: o ar, a água, o solo e os seres vivos.
Assim, os efluentes líquidos devem ser tratados antes de seu descarte em córregos, rios ou
no mar. Cuidado idêntico deve ser destinado às emissões atmosféricas, que devem ser recolhidas por
sistemas adequados, filtradas e tratadas antes de sua liberação para o ambiente externo, e aos resí-
duos sólidos, para evitar a contaminação de solos e de lençóis de água subterrâneos.
O objetivo da Prevenção da Poluição é atender nossa necessidade de produtos de forma sus-
tentável, isto é, usando com eficiência materiais e energias renováveis e não-nocivos, conservando
ao mesmo tempo a biodiversidade. Os sistemas de Prevenção da poluição são circulares e usam
menor número de materiais, menos água e energia. Os recursos fluem pelo ciclo de produção e con-
sumo em ritmo mais lento. Em primeiro lugar, os princípios da Produção Limpa questionam a neces-
sidade real do produto ou procuram outras formas pelas quais essa necessidade poderia ser satisfeita
ou reduzida.
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Poluentes são controlados por filtros e métodos Poluentes são evitados na origem, através
de tratamento do lixo de medidas integradas
Controles de poluição e avanços ambientais são Poluição e rejeitos são considerados recur-
sempre considerados fatores de custo pelas em- sos potenciais e podem ser transformados
presas em produtos úteis e subprodutos desde que
não tóxicos
Desafios para avanços ambientais devem ser ad- Desafios para avanços ambientais deveriam
ministrados por peritos ambientais tais como es- ser de responsabilidade geral na empresa,
pecialistas em rejeitos inclusive de trabalhadores, designers e en-
genheiros de produto e de processo
Avanços ambientais serão obtidos com técnicas e Avanços ambientais incluem abordagens
tecnologia técnicas e não técnicas
Qualidade é definida como ‘atender as necessida- Qualidade total significa a produção de bens
des dos usuários’ que atendam às necessidades dos usuários
e que tenham impactos mínimos sobre a sa-
úde e o ambiente
ESTUDO DIRIGIDO
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( ) É a circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo, re-
cursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações.
( ) 0,008%
( ) 97%
( ) 2,3%
( ) 0,7%
( ) VAZAMENTO DE ESGOTO
5. AUTODEPURAÇÃO É?
( ) CARGA ORGÂNICA
6. RESÍDUO É?
( ) Material resultante das atividades de uma organização que apresenta aplicação técnica
e economicamente viável.
( ) Material resultante das atividades de uma organização que não apresenta aplicação
técnica ou economicamente viável.
8. POLUENTE HÍDRICO É:
( ) Qualquer substância ou energia que quando introduzido num corpo d’água, venha alte-
rar as propriedades desta água, afetando ou podendo afetar a saúde da biota e/ou modifican-
do as propriedades das espécies minerais que dependem ou tenham contato com esta água.
( ) SO2
( ) O3
( ) CO2
( ) CFC
( ) O3
( ) CO2
( ) CFC
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8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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