Administração Pública
REFERÊNCIA
Rotas de Aprendizagem 1 a 6
Videoaulas 1 a 6, com prof. Nivaldo Lourenço Vieira
LOURENÇO, Nivaldo Vieira. Administração Pública: modelos, conceitos, reformas e avanços para uma nova
gestão. Curitiba: Intersaberes, 2016
Neste breve resumo, destacamos a importancia para seus estudos de alguns temas diretamente
relacionados ao contexto trabalhado nesta disciplina. Os temas sugeridos abrangem o conteudo
programatico da sua disciplina nesta fase e lhe proporcionarao maior fixaçao de tais assuntos,
consequentemente, melhor preparo para o sistema avaliativo adotado pelo Grupo Uninter. Esse
e apenas um material complementar, que juntamente com a Rota de Aprendizagem completa
(livro-base, videoaulas e material vinculado) das aulas compoem o referencial teorico que ira
embasar o seu aprendizado. Utilize-os da melhor maneira possível.
Bons estudos!
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Sumário
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Tema: Modelos de Administração Pública
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Vieira. Administração Pública: modelos, conceitos, reformas e avanços para uma nova
gestão. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 32).
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Podemos entender que a burocracia e a organizaçao eficiente por excelencia e, por isso, sua
analise se inicia pela questao da profissionalizaçao (LOURENÇO, 2016, p. 33). Entre as
principais características do modelo burocratico de Administraçao Publica podemos listar (i) o
controle rígido dos processos administrativos, (ii) o combate a corrupçao e ao nepotismo
patrimonialista, (iii) a profissionalizaçao, (iv) a ideia de carreira, (v) a hierarquia funcional, (vi)
a funçao orçamentaria, (vii) o acesso ao serviço publico por merito, (viii) a criaçao do concurso
publico, (ix) o poder racional-legal e a adoçao de normas e procedimentos universais.
LOURENÇO, Nivaldo Vieira. Administração Pública: modelos, conceitos, reformas e avanços
para uma nova gestão. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 35.
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Com a crise do modelo burocratico aliada aos fatores da globalizaçao da economia, a nova
dinamica de mercado e ao processo de crise fiscal do Estado, surgiu, na segunda metade do
seculo XX, o modelo gerencial (LOURENÇO, 2016, p. 35). Entre as principais características do
modelo gerencial de Administraçao Publica podemos considerar: (i) A administraçao
profissional, autonoma e organizada de carreiras; (ii) uma maior competiçao entre as unidades
administrativas; (iii) a disciplina no uso dos recursos; (iv) a descentralizaçao administrativa;
(v) maior autonomia e capacitaçao gerencial do administrador publico; (vi) a garantia da
autonomia e do contrato; (vii) controle dos resultados; (viii) uso de praticas de gestao
originadas no setor privado; (ix) uso de indicadores de desempenho transparentes.
LOURENÇO, Nivaldo Vieira. Administração Pública: modelos, conceitos, reformas e
avanços para uma nova gestão. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 38.
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No ano de 1936 ocorreu a primeira reforma da Administraçao Publica no Brasil, que teve sua
origem em medidas adotas adotadas a partir de 1935, e tambem por meio da criaçao do
Departamento Administrativo do Serviço Publico (DASP). o nome desta reforma da
Administraçao Publica ocorrida em 1936 no Brasil e reforma burocratica.
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No ano de 1967 surgiu, a partir do Decreto-Lei n° 200, de 25 de fevereiro de 1967, a segunda
reforma administrativa. Duas características que a reforma administrativa de 1967 buscava
atribuir ao Estado eram ser um Estado descentralizado e desburocratizado. LOURENÇO,
Nivaldo Vieira. Administração Pública: modelos, conceitos, reformas e avanços para
uma nova gestão. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 50.
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A partir de 1995, no governo Fernando Henrique Cardoso, surgiu uma oportunidade para a
reforma do Estado. Nesse caso a descentralizaçao deve ser implementada na administraçao
publica direta por meio de agências autônomas e de organizações sociais, controladas por
contratos de gestao. Entao entendemos que o elo entre os dois sistemas apresentados e o
contrato de gestão, que o nucleo estrategico aprende a definir e a controlar, e as agencias e as
organizaçoes sociais, a executar. (LOURENÇO, 2016, p. 54). A proposta de reforma
implementada a partir do primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso parte da existencia
de quatro setores dentro do Estado: 1) Nucleo estrategico do Estado; 2) Atividades exclusivas
do Estado; 3) Serviços nao exclusivos ou de competencia do Estado; e 4) Produçao de bens e
serviços para o mercado. LOURENÇO, Nivaldo Vieira. Administração Pública: modelos,
conceitos, reformas e avanços para uma nova gestão. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 55.
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“Podemos verificar que as mudanças no perfil do Estado ocasionaram imediatas alteraçoes nas
entidades e nos orgaos publicos, nos agentes do Estado, na natureza jurídica e operacional das
administraçoes direta e indireta, no controle dos atos da administraçao e nos servidores
publicos (LOURENÇO, 2016, p. 53). Os objetivos da reforma gerencial do Estado iniciada em
1995 eram (i) apresentar medidas para flexibilizar as formas de organizaçao e administraçao
dos serviços publicos, (ii) flexibilizar a estabilidade do regime jurídico unico, e (iii) superar o
modelo burocratico.
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E possível encontrar diversas teorias sobre a reforma do Estado, apesar de nao existir um
consenso do que seria essa reforma e suas respectivas etapas de realizaçao (LOURENÇO, 2016,
p. 57-58). Tendo em mente os pontos em comum entre as teorias sobre a reforma do Estado e
nova Gestao Publica, podemos citar: 1) a descentralizaçao; 2) o aumento da eficiencia para
alcançar a eficacia nos orgaos do Estado; 3) a transferencia de instrumentos da gestao privada
para a Administraçao Publica; 4) a transparencia na aplicaçao dos recursos e dos seus
resultados; 5) a melhor elaboraçao nas decisoes estrategias de governo; 6) a etica e o
profissionalismo dos servidores publicos; 7) a competitividade; 8) o enfoque no cidadao; 9) os
treinamentos e cursos para os funcionarios do governo.
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E possível perceber que a nova Gestao Publica enfatiza os objetivos no cidadao e que as
reformas implantadas por meio da Emenda Constitucional n. 19, de 4 de junho de 1998
trouxeram desenvolvimento ao processo de administrar o que e publico (LOURENÇO, 2016,
p. 57). No contexto dos pontos em comum entre a nova gestao publica e as teorias sobre a
reforma do Estado, a diferença entre o nível estrategico e o nível operacional e que o nível
estrategico e de responsabilidade dos representantes políticos, que dao diretrizes do que
fazer, ao passo que o nível operacional fica a cargo da administraçao, ou seja, da mao de obra
tecnica e especializada.
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O governo de Juscelino Kubitschek e marcado pelo conhecido Plano de Metas. O Plano de
Metas tinha como ideal o projeto desenvolvimentista. JK tambem se notabilizou pela
construçao da nova capital federal, Brasília, inaugurada em 21 de abril de 1960. Percebemos
que a política adotada por JK e parte do processo político de apresentar a naçao brasileira uma
diferente maneira de administrar. (LOURENÇO, 2016, p. 74). O slogan do Plano de Metas do
governo de Kubitschek e “cinquenta anos em cinco”.
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O primeiro Presidente do período militar foi Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco,
no qual em outubro de 1964, foi constituída a Comissao Especial de Estudos da Reforma
Administrativa e Economica (Comestra), sob a presidencia do Ministro Extraordinario para o
Planejamento e Coordenaçao, Roberto Campos. Esta Reforma Administrativa e Economica
propos medidas como a valorizaçao da funçao publica, a profissionalizaçao do funcionario, e a
remuneraçao satisfatoria do servidor publico. LOURENÇO, Nivaldo Vieira. Administração
Pública: modelos, conceitos, reformas e avanços para uma nova gestão. Curitiba:
Intersaberes, 2016, p. 76
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Para estudar a Administraçao Publica e preciso ter noçao de alguns termos utilizados no Direito.
No Art. 37 da Constituiçao de 1988 pode-se consultar alguns princípios sobre a Administraçao
Publica no Brasil.
Brasil. [Constituiçao (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil [recurso
eletronico] : 49. ed. – Brasília : Camara dos Deputados, Ediçoes Camara, 2016. Disponível em:
<http://www2.camara.leg.br/documentos-e-pesquisa/edicoes/paginas-individuais-dos-
livros/constituicao-da-republica-federativa-do-brasil-2>. Conforme o Art. 37 da Constituiçao
de 1988 a administraçao publica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Uniao, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecera aos princípios de Legalidade,
Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiencia.
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Nos estudos da Administraçao Publica dois ramos do Direito Publico sao abordados: o Direito
Constitucional e o Direito Administrativo. Para um melhor entendimento e preciso saber a
definiçao de alguns princípios. Neste contexto a definiçao de “princípio jurídico” indica que
esse e uma “Disposiçao fundamental que se irradia sobre diferentes normas compondo-lhes o
espírito e servindo de criterio para sua exata compreensao e inteligencia, exatamente para
definir a logica e a racionalidade do sistema normativo, no que lhe confere a tonica e lhe da
sentido harmonico”
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Como se le no livro base da disciplina, “Percebemos que os princípios que regem a legislaçao,
sejam os princípios constitucionais, sejam os princípios do direito administrativo, assim como
das demais partes do direito, refletem o momento político em que vive a sociedade (…)
(LOURENÇO, 2016, p. 107). Ha tres princípios norteadores do direito administrativo:
Princípio da supremacia do interesse publico sobre o interesse privado. Princípio do
planejamento. Princípio da coordenaçao. LOURENÇO, Nivaldo Vieira. Administração
Pública: modelos, conceitos, reformas e avanços para uma nova gestão. Curitiba:
Intersaberes, 2016, p. 107.
“Ao estudarmos as principais funçoes do administrador, temos de citar Henry Ford, o principal
pensador da teoria classica da administraçao. O estudioso frances criou um centro de estudo
administrativo com o objetivo de reunir executivos para discutirem as diversas doutrinas
administrativas” (LOURENÇO, 2016, p. 109). Dentro da linha proposta por Fayol, os autores
classicos e neoclassicos adotam o processo administrativo como nucleo dos estudos. Assim,
com uma visao mais atualizada, podemos afirmar que as quatro funçoes do administrador sao:
planejamento, organizaçao, direçao e controle (PODC).
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“Os estudiosos apresentam diversas razoes para o sucesso de descentralizaçao das políticas
publicas, pois a ela pode ser vista como um ajuste institucional entre o Estado e a sociedade”
LOURENÇO, Nivaldo Vieira. Administração Pública: modelos, conceitos, reformas e
avanços para uma nova gestão. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 123. Entre as razoes que
justificam o processo de descentralizaçao no Brasil podemos considerar: 1) aproximar a
administraçao publica do cidadao; 2) neutralizar os movimentos separatistas; 3) limitar o
poder do governo central; 4) legitimar o Estado; 5) privatizar funçoes que sao exercidas pelo
Estado; 6) racionalizar os investimentos publicos; 7) facilitar o desenvolvimento regional; 8)
melhorar a administraçao do Estado; 9) envolver outros setores em tarefas a cargos do
governo.
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“As organizaçoes do terceiro setor se diferenciam das do primeiro por nao serem
governamentais e das do segundo por nao terem fins lucrativos. Assim, esse setor da
sociedade e composto por um amplo conjunto de organizaçoes e instituiçoes, como as
organizaçoes nao governamentais (ONGs) e as Oscips” LOURENÇO, Nivaldo Vieira.
Administração Pública: modelos, conceitos, reformas e avanços para uma nova gestão.
Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 126. O terceiro setor atua como uma complementaçao e um
auxílio na resoluçao de tantos problemas presentes na sociedade. Entre os atributos
estruturais das associaçoes do terceiro setor podemos considerar: Nao sao ligadas
institucionalmente a governos (E nao governamental); Nao sao controladas externamente
(realiza sua propria gestao); Nao buscam lucro e, caso tenham excedentes financeiros estes
sao reinvestidos integralmente na organizaçao (nao tem fins lucrativos); Sao
institucionalizadas, com uma formalizaçao de regras e procedimentos (e formalmente
constituído). LOURENÇO, Nivaldo Vieira. Administração Pública: modelos, conceitos,
reformas e avanços para uma nova gestão. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 127.
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“Pessoa jurídica criada com base na uniao de ideias com um unico objetivo e que nao tenha
finalidade lucrativa, ou seja, existe quando nao ha lucro ou intençao de divisao de resultado,
embora ela tenha patrimonio formado por contribuiçoes de seus membros para obtençao de
açoes culturais, esportivas, educacionais, recreativas, entre outras” (LOURENÇO, 2016, p. 127).
Uma das formas jurídicas para a organizaçao das instituiçoes do terceiro setor, caracterizada
com entidade sem fins lucrativos, de acordo com a definiçao acima e a “associaçao”.
LOURENÇO, Nivaldo Vieira. Administração Pública: modelos, conceitos, reformas e
avanços para uma nova gestão. Curitiba: Intersaberes, 2016.
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“Conforme o Codigo Civil, perseguem o bem comum na medida em que as finalidades sao
religiosas, morais, culturais ou assistenciais. Sao destinadas a servir sem o intuito de lucro”
(LOURENÇO, 2016, p. 127). Uma das formas jurídicas para a organizaçao das instituiçoes do
terceiro setor, caracterizada com entidade sem fins lucrativos, de acordo com a definiçao
acima sao as fundaçoes. LOURENÇO, Nivaldo Vieira. Administração Pública: modelos,
conceitos, reformas e avanços para uma nova gestão. Curitiba: Intersaberes, 2016.
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Tema: Parcerias público-privadas (PPP)
“As agencias reguladoras foram criadas para fiscalizar a prestaçao de serviços publicos
praticados pela iniciativa privada. Alem de controlar a qualidade na prestaçao do serviço,
estabelecem regras para o setor. Atualmente, existem dez agencias reguladoras. A regulaçao
envolve medidas e açoes do Governo que envolvem a criaçao de normas, o controle e a
fiscalizaçao de segmentos de mercado explorados por empresas para assegurar o interesse
publico.” Fonte: Portal Brasil. Disponível em:
<http://www.brasil.gov.br/governo/2009/11/agencias-reguladoras>.
Tomando como exemplo de agencias reguladoras podemos considerar: 1)Agencia Nacional de
Energia Eletrica (Aneel); 2)Agencia Nacional de Telecomunicaçoes (Anatel); 3)Agencia
Nacional de Petroleo (ANP); 4)Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria (Anvisa); 5)Agencia
Nacional de Saude Suplementar (ANS); 6)Agencia Nacional de Aguas (ANA); 7)Agencia
Nacional de Transportes Aquaviarios (Antaq); 8)Agencia Nacional dos Transportes Terrestres
(ANTT); 9)Agencia Nacional do Cinema (Ancine); 10)Agencia Nacional de Aviaçao Civil (Anac).
LOURENÇO, Nivaldo Vieira. Administração Pública: modelos, conceitos, reformas e
avanços para uma nova gestão. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 149.
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As metas definidas para o processo de início da reforma administrativa no Brasil, nos anos de
1990, sao: a maior eficiencia no desempenho das atividades da Administraçao Publica, a maior
transparencia das açoes, a maior capacidade gerencial, e a maior aproximaçao com a sociedade,
assim, o Estado redimensionou sua atuaçao como agente normativo, criando as agencias
reguladoras. Em uma definiçao expressa de Agencias Reguladoras podemos considerar afirmar
que Agências reguladoras são autarquias em regime especial, criadas para disciplinar e controlar
atividades determinadas, e foram instituídas em razão do fim do monopólio estatal. Sao
responsaveis pela regulamentaçao, pelo controle e pela fiscalizaçao de serviços publicos,
atividades e bens transferidos ao setor privado. Alem disso, podemos afirmar que “as agencias
reguladoras foram criadas para fiscalizar a prestaçao de serviços publicos praticados pela
iniciativa privada. Alem de controlar a qualidade na prestaçao do serviço, estabelecem regras
para o setor. Atualmente, existem dez agencias reguladoras. A regulaçao envolve medidas e
açoes do Governo que envolvem a criaçao de normas, o controle e a fiscalizaçao de segmentos
de mercado explorados por empresas para assegurar o interesse publico.” (Fonte: Portal Brasil).
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Art. 174. “Como agente normativo e regulador da atividade economica, o Estado exercera, na
forma da lei, as funçoes de fiscalizaçao, incentivo e planejamento, sendo este determinante para
o setor publico e indicativo para o setor privado.”
Brasil. [Constituiçao (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil [recurso
eletronico] : 49. ed. – Brasília : Camara dos Deputados, Ediçoes Camara, 2016. Disponível em:
<http://www2.camara.leg.br/documentos-e-pesquisa/edicoes/paginas-individuais-dos-
livros/constituicao-da-republica-federativa-do-brasil-2>. Tendo em mente o momento e o
motivo pelo qual surgiram as agencias reguladoras podemos afirmar que no Brasil o surgimento
das agencias reguladoras ocorreu a partir de 1990, quando o país passou por uma revisao
quanto ao seu papel social e economico. O Estado como agente economico forçou a reduçao
desse papel ao optar por atuar como agente normativo e regulador da atividade economica.
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Agencias reguladoras sao autarquias em regime especial e agencias executivas sao autarquias
ou fundaçoes publicas que dispoe sobre a organizaçao da Presidencia da Republica e seus
ministerios (LOURENÇO, 2016, p. 155-156). Se considerarmos as diferenças elementares
entre agencias reguladoras e as agencias executivas afirmaríamos que as agencias executivas
sao diferentes das agencias reguladoras porque estas tem como funçao precípua exercer
controle sobre os particulares, o que nao e o caso de agencias executivas, que se destinam a
exercer atividade estatal.
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