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O PLANO DOS HOMOSSEXUAIS -

PARA TRANSFORMAR A SOCIEDADE

REV. LOUIS P. SHELDON


FUNDADOR E PRESIDENTE DA COALIZÃO DOS VALORES TRADICIONAIS
(THE AGENDA)
O PLANO DOS HOMOSSEXUAIS
PARA TRANSFORMAR A SOCIEDADE

REV. LOUIS P. SHELDON


FUNDADOR E PRESIDENTE DA COALIZÃO DOS VALORES TRADICIONAIS
Copyright 2012 em português por Editora Central Gospel para distribuição internacional, exceto para
Portugal, Angola e Moçambique.
Publicado em inglês por FrontLine, AStrang Company agora Charisma Media/Charisma House Book
Group, 600 Rinehart Road, Lake Mary, Florida, 32746 USA sob o título (The Agenda) Copyright ©
(2005) by Rev. Louis P. Sheidon. Todos os direitos reservados.
Disponível em outras línguas por Charisma Media, 600 Rinehart Road, Lake Mary, FL 32746 USA,
e-mail: charismahouse@charismamedia.com

GERENCIA EDITORIAL Dados Internacionais de Catalogação


E DE PRODUÇÃO na Publicação (CIP)
Gilmar Vieira Chaves

COORDENAÇÃO EDITORIAL SHELDON, Louis P.


Patrícia Nunan
Título em inglês: The Agenda
Título em português: A estratégia - O plano dos hom os­
COORDENAÇÃO DE DESIGN
Marcos Henrique Barboza sexuais para transformar a sociedade
288 páginas
TRADUÇÃO
Clarice Tammerik
ISBN: 978-85-7689-231-1
Ellen Canto
Giuliana Niedhardt 1. Bíblia 2.Vida cristã l. T ítulo II.

1a REVISÃO
Juliana Ramos
Queila Martins
Todos os direitos reservados. Este livro não pode ser
Patrícia Calhau
reproduzido, no todo ou em parte, armazenado em
REVISÃO FINAL sistemas eletrônicos recuperáveis nem transmitido por
Patrícia Calhau nenhuma forma ou meio eletrônico, mecânico ou outros,
Friedrich Gustav Schmid sem a prévia autorização por escrito do editor.

PROJETO GRÁFICO As citações bíblicas utilizadas neste livro foram extraídas


Marcos Henrique Barboza da Versão Almeida Revista e Corrigida (ARC), salvo
indicação específica, e visam incentivar a leitura das
DIAGRAMAÇÃO
Sanderson Santos Sagradas Escrituras.

Este livro está de acordo com as mudanças propostas


IMPRESSÃO E ACABAMENTO
ROTAPLAN pelo novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro
de 2009.

1a edição: Março/2012

Editora Central G ospel Ltda


Estrada do Guerenguê, 1851 - Taquara
Cep: 22.713-001

CENTRAL Rio de Janeiro - RJ


TEL: (21)2187-7000
GOSPEL www.editoracentralgospel.com
índice
r

Introdução —Procura-se uma testemunha fiel ...........................................5


Parte I — Os fatos e a ficção.................................................. 17
Capítulo 1 — As forças destrutivas............................................................19
Capítulo 2 — Uma campanha de engano................................................. 45
Capítulo 3 — Um desastre de saúde pública............................................ 69
Parte II — Mudando a cultura...............................................93
Capítulo 4 — Além da lei e da ordem....................................................... 95
Capítulo 5 — Mudanças no ambiente de trabalho...............................125
Capítulo 6 — Dominando as escolas.......................................................147
Parte III — Protegendo o futuro........................................... 171
Capítulo 7 — Protegendo a família..........................................................173
Capítulo 8 — Despertando a Igreja......................................................... 197
Capítulo 9 — Restaurando os valores tradicionais...............................221
Capítulo 10 — 0 que pode ser feito?...................................................... 245
Referências bibliográficas......................................................................... 269
A homossexualidade está fora de sincronia com
a criação de Deus e é contrária à ordem natural. Um
relacionamento homossexual é exatamente o con­
trário do que Deus ordenou. Pegue qualquer coisa
que tenha sido criada ou projetada para funcionar
de determinada maneira e reverta a sequência da
operação, e o resultado inevitável será a destruição.
Uniões do mesmo sexo agridem a própria imagem
de Deus e a ordem natural. (St a v e r , 2 0 0 4 , p. 102)
Introdução
Procura-se uma
testemunha fiel
É uma cena que você jamais esquecerá, uma realidade que jamais
deveria ter de suportar: uma casa de banhos em São Francisco, num
sábado à noite —uma realidade tão sórdida, tão chocante, tão pecami­
nosa e moralmente repulsiva que você jamais assistirá a tal coisa nos
noticiários noturnos.
As transmissões pornográficas de rádio e televisão de Howard
Stern não chegam nem perto disso, e nem mesmo o sádico marquês de
Sade, que viveu no século 18, poderia imaginar a profunda degradação
e perversão que ocorre em lugares assim regular e virtualmente, sem
parar.
Em meio a todos os posicionamentos e campanhas pelos “direi­
tos iguais” e “direitos civis”, ao lobby homossexual, que afirma que tudo
o que os gays querem são os mesmos privilégios que outras famílias des­
frutam, essas cenas revelam a verdade sórdida e a mentira que sustentam
a estratégia homossexual. E é por isso que você jamais irá vê-las exibidas
nas grandes emissoras. Não é por acaso que a mídia evita essas imagens
como se fossem uma praga: um olhadela no que realmente acontece no
centro do movimento homossexual, e sua campanha de engano teria fim.
Se a classe média acordasse para tudo o que isso realmente signi­
fica, para o que os homossexuais e as lésbicas realmente fazem uns aos
outros e para o que têm em mente para seus filhos e filhas inocentes, a
“causa sagrada” da sodomia estaria perdida para sempre.
Mas, num certo sentido, é exatamente isso o que precisa acontecer.
Ninguém jamais deveria ser exposto a essas cenas de depravação
humana que cauterizam e entorpecem a mente. Contudo, esta nação
está sendo bombardeada hoje, mais do que nunca, e milhões de pessoas
têm assumido uma atitude de negação.
Alguns têm aceitado a ideia de que o homossexualismo é um “estilo
de vida” natural, enquanto outros têm sido intimidados a manter-se ca­
lados pelo alarmismo e pelas palavras de ofensa por parte daqueles que,
A Estratégia (The Agenda)

por trás de uma bandeira da tolerância e da diversidade, buscam silen­


ciar a verdade e abolir o julgamento moral de qualquer espécie.
Fica mais do que evidente agora que não são apenas os terroris­
tas estrangeiros que temos de temer hoje. Os radicais mais perigosos
que ameaçam nosso estilo de vida são aqueles que vivem entre nós.
Eles já têm posições privilegiadas no governo, nos tribunais, em nossas
escolas e faculdades e até mesmo no mundo dos negócios; e você pode
ter certeza de que eles nos destruirão se não tomarmos medidas para
derrotar o movimento radical deles agora.
Os jovens em nossas escolas e faculdades são constantemente
bombardeados com informações falsas e distorcidas, num esforço de
atraí-los para uma conspiração perigosa e mortal. E é com muita tris­
teza que afirmo que, na maioria das vezes, ela está funcionando.
Uma coluna escrita pelo homossexual ativista Michael Swift, pu­
blicada na revista Gay Community News, em fevereiro de 1987, e mais
tarde reimpressa no Congressional Record, uma espécie de registro fei­
to pela imprensa sobre os assuntos tratados no Congresso americano,
revela grande parte dos propósitos obscuros do assim chamado mo­
vimento dos direitos dos gays. Seu discurso violento, longo e obsceno
expressa o crescente ultraje que muitos homossexuais sentem pela so­
ciedade heterossexual. O artigo começa com estas palavras chocantes:
Vamos sodomizar seus filhos, símbolos de sua frágil m asculinida­
de, de seus sonhos superficiais e m entiras vulgares. Vamos seduzi­
dos em suas escolas, em suas repúblicas, em seus ginásios, em seus
vestiários, em suas arenas de esportes, em seus seminários, em seus
grupos de jovens, nos banheiros de seus cinemas, nos alojamentos
de seu exército, nas paradas de seus caminhões, em todos os seus
clubes masculinos, em todas as suas sessões plenárias, em todos os
lugares onde hom ens estejam juntos com outros homens. Seus fi­
lhos se tornarão nossos subordinados e farão tudo o que dissermos.
Serão remodelados à nossa imagem. Eles suplicarão por nós e nos
adorarão.
Esse ataque obsceno prosseguiu por vários parágrafos, descre­
vendo sem nenhum pudor o tipo de perversão e hostilidade que está
por trás da raiz desse perigoso distúrbio emocional.
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Está claro que essas não são palavras de uma minoria reprimida
que está em busca de direitos iguais, mas um discurso violento vindo
das profundezas do inferno.
Homens e mulheres determinados a enfraquecer o estilo de vida
desta nação têm um ódio profundo pelos valores cristãos. Eles não
querem apenas redefinir os conceitos de família e de relação sexual
normal, mas querem também destruir a família tal como a conhece­
mos, e já afirmaram isso.
Os promotores da estratégia, do plano homossexual, são pessoas
cheias de ressentimento e ódio, misturados com autorrejeição e vergo­
nha, e não desistirão até que tenham erradicado cada traço de mora­

Introdução - Procura-se uma testemunha fiel


lidade e auto contenção, a menos que, pela graça de Deus, decidamos
levantar-nos, dizer não e, de certa forma, colocar um ponto final no
seu plano desesperado.

Descobrindo a verdade
Graças a anos de relações públicas sofisticadas, ao apoio dos
maiores jornais da mídia e aos educadores de todos os níveis, des­
de o professor de jardim da infância até os maiores catedráticos, os
ativistas homossexuais têm agido de forma a convencer nossos vizi­
nhos de que o cristianismo — e principalmente o direito cristão — é
o verdadeiro inimigo.
Esse é outro exemplo da maneira como eles viram tudo de cabe­
ça para baixo. Mas não se engane, aqueles que estão trabalhando noite
e dia para abolir nossa capacidade de julgamento moral são o inimigo
que devemos temer. Foi por isso que escrevi este livro: para apresentar
os fatos, expor a hipocrisia e o engano e relembrar a todos que vamos
perder terreno se falharmos em agir de forma a paralisar, de uma vez
por todas, a estratégia homossexual.
Este livro examina a história do movimento homossexual e das
táticas cruéis do movimento do direito dos gays.
Particularmente, mostro como o movimento gay tem invadido
nossas escolas, faculdades, locais de trabalho, igrejas e lares. Desde o ata­
que aos gays ocorrido no bar Stonewall Riots, em 1969, à famosa marcha
de gays e lésbicas em Washington, em 1993, bem como as paradas do
7
A Estratégia (The Agenda)

“orgulho gay”, que têm sido organizadas em muitas cidades hoje, apre­
sento uma retrospectiva de como a ampla aceitação pública do desvio
sexual tem sido utilizada como uma arma contra o cristianismo e os
valores morais tradicionais.
Dedico alguma atenção a como os homossexuais assumiram o
controle da mídia e da cultura popular, e por que a Associação Psiqui­
átrica Americana cedeu aos ativistas homossexuais, que forçaram esses
profissionais médicos a abandonar sua posição oficial, que classificava
a atração pelo mesmo sexo como uma desordem mental. E, é claro,
também incluo uma incursão do que você pode fazer a fim de parar a
transformação radical de nossa cultura, e como você pode apoiar os es­
forços para proteger as futuras gerações de jovens desse mal traiçoeiro.
Pesquisadores médicos e epidemiologistas têm demonstrado
que as práticas homossexuais invariavelmente estão ligadas a doenças
graves e de longa duração. O HIV e a AIDS são os primeiros a apare­
cer entre eles, é claro, mas a cultura simpatizante aos homossexuais
está negando a explosão das doenças sexualmente transmissíveis na
comunidade gay.
Contando com a cumplicidade de muitos da política de esquer­
da, existe um grande esforço dos homossexuais em fazer-nos acreditar
que a homossexualidade é um direito civil, e que a AIDS é uma espécie
de emblema de honra, em vez do flagelo médico e epidemia mundial
que de fato é. Felizmente, a comunidade afro-americana foi rápida em
desafiar essa fraude, tornando claro que a homossexualidade não é ne­
nhum direito civil. Eu também terei contribuído para isto.
Em seu importante livro Homosexuality and the Politics ofTruth
[A homossexualidade e a política da verdade], o Dr. Jeffrey Satinover
ilustra em detalhe gráfico o terrível preço que o corpo humano paga
pelos atos homossexuais. Cito parte dessa informação nestas páginas.
Porém, apesar da autoridade dessas pilhas de informações efetivas
sobre o assunto e de 15 anos de programas educacionais focados em
ensinar rapazes e moças a evitar comportamentos de risco, a comu­
nidade homossexual continua a empurrar seu estilo mortal com mais
agressividade do que nunca. E graças à defesa de Hollywood e à simpa­
tia dos noticiários nas mídias, outros milhões de jovens morrerão como
resultado, e outra geração de crianças inocentes está sendo capturada
por sua vilania e seu engano.
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

O Dr. John R. Diggs, membro do Instituto da Família de Massa-


chusetts e especialista sobre os efeitos do HIV e da AIDS, relata que o
vírus da imunodeficiência humana (HIV) e que a síndrome da imuno­
deficiência adquirida (AIDS) são de longe as principais causas para a
mortalidade precoce dentro da comunidade homossexual.
Os índices do HIV são mais altos entre os homens homossexuais,
quando comparados com o próximo grupo de alto risco, os usuários
de drogas intravenosas, e substancialmente mais altos do que entre ho­
mens e mulheres heterossexuais.
Em algumas comunidades homossexuais, as infecções por HIV
se aproximam dos 50% (C u r r a n , Ciência 239, 05/02/88, p. 610-616).

Introdução - Procura-se uma testemunha fiel


E como o Dr. Diggs aponta: “Comportamentos de alto risco continua­
rão a ser associados a sérias consequências que ameaçam e diminuem
significantemente a expectativa de vida entre homens gays e bissexu­
ais” (G o l d m a n , Clinicai Psychiatry News, out/1994, p. 5). No entanto,
a comunidade homossexual está divulgando esses fatos? Absoluta­
mente não!
Os homens homossexuais enfrentam um risco extremamente
alto de certos tipos de cânceres malignos, incluindo o linfoma e o
câncer anal (K o b l in , American Journal of Epidemiology, nov/1996,
p. 916-923). Mas você também jamais ouvirá essas informações nos
noticiários.
Pesquisas mostram que as infecções pelo vírus do papiloma hu­
mano (HPV) entre homens gays são as principais responsáveis pelo alto
índice de câncer anal (Palefsky , Journal ofAcquired Immune Deficiency
Syndromes, abr/1998, p. 320-326).
A incidência deste câncer entre homens homossexuais excede
agora a de câncer cervical entre mulheres, mas você teria de ser um
detetive para encontrar fatos como esses no altamente carregado am­
biente político do movimento homossexual de hoje. E este é um caso
em que a ignorância não significa felicidade.
De acordo com a pesquisa do Dr. E. L. Goldman [no artigo
Psychological Factors Generate HIV Resurgence in Young Gay Men],
30% dos homens homossexuais que hoje estão na casa dos 20 anos
serão soropositivos ou morrerão de AIDS por volta dos 30.
Igualmente angustiante, o periódico Omega relata que a idade mé­
dia da morte de homens soropositivos é de 39 anos, enquanto a idade
9
A Estratégia (The Agenda)

média de morte de homens homossexuais de todas as outras causas é


de apenas 42 (K ennedy , Todays Conflict, Tomorrows Crisis, 2001).
O problema não é simplesmente o tipo de sexo preferido pelos
homossexuais, mas o estilo de vida que abraçam. Doenças, infecções,
vícios em drogas e álcool, e ferimentos são comuns, e a violência do­
méstica é um grande problema tanto para gays como para lésbicas, ao
menos duas vezes mais do que entre casais heterossexuais (I sland e
L e t e l l ie r , 1991, p .14).
Além disso, a evidência de disfunções sociais e emocionais é
igualmente ater ror izante. Uma pesquisa realizada pelos Drs. Alan Bell
e Martin Weinberg revela que 43% dos homossexuais brancos do sexo
masculino estimam ter tido sexo com 500 parceiros diferentes ou mais,
e 28% relatam ter tido mais de mil parceiros sexuais. Dos entrevista­
dos, 79% admitiram que pelo menos metade de seus parceiros eram
estranhos.
Um estudo realizado no início dos anos 1980 revelou que apenas
cerca de 2% dos homossexuais são monogâmicos ou semimonogâmi-
cos, o que significa que tiveram dez parceiros ou menos ao longo da
vida (B ell e W e in b e r g , 1979).

A raiz do problema
A força do movimento homossexual está firmada em dois fatos
distorcidos. O primeiro seria que os homossexuais nascem gays e
não poderiam mudar. O segundo é o mito de que 10% da população
é homossexual. A origem dessas duas afirmações, que repetidamen­
te têm se mostrado falsas pelos cientistas, foi a pesquisa realizada
pelo Dr. Alfred Kinsey, que chocou o mundo nas décadas de 1940
e de 1950 com estatísticas sobre a sexualidade humana que foram
em grande parte fabricadas, falsificadas e fraudulentas. Faço uma
análise da obra de Kinsey e de suas afirmações ultrajantes ao longo
do capítulo 2.
Na verdade, ninguém nasce gay. Gays, lésbicas, bissexuais e trans-
gêneres, como gostam de ser chamados, são normalmente pessoas que
sofreram algum trauma emocional ou abuso sexual nos primeiros
anos de vida, e para quem a atração pelo mesmo sexo, na maioria dos
10
0 plano dos homossexuais para transform ara sociedade

casos, é na verdade o resultado de mecanismos de defesa misturados


com estimulação erótica inapropriada durante a adolescência.
É claro que há muitos fatores críticos em tal avaliação, mas a
única certeza é que a homossexualidade é uma escolha que pode ser
vencida e revertida, como muitos ex-gays — incluindo alguns cujas
histórias são contadas ao final da seção deste livro — atestarão.
Em média, os relacionamentos homossexuais são altamente ins­
táveis e terrivelmente infelizes. Um estudo realizado em 1982, com
vítimas da AIDS, pelos Centros de Prevenção e de Controle de Doen­
ças nos Estados Unidos, descobriu que 1.100 era a média de parceiros
sexuais para homens gays, com alguns chegando a relatar terem tido
20 mil parceiros ao longo de sua vida ( C a m e r o n , Journal ofthe Family

Introdução - Procura-se uma testemunha fiel


Research Institute, Junho/julho de 2000). Uma vida assim produz medo,
ansiedade, culpa, raiva e outros distúrbios emocionais que podem cau­
sar grandes danos à alma humana.
Soma-se a isso que muitas pesquisas confirmam a mortalida­
de extremamente alta entre os homossexuais, não somente por causa
da AIDS, das DSTs, dos cânceres e das infecções bacteriológicas, mas
também por causa da violência, abuso de álcool e drogas, acidentes,
assassinatos e, com bastente frequência, um alto índice de suicídios.
É estarrecedor imaginar que uma pessoa enredada em circuns­
tâncias assim esteja disposta a defender esse estilo de vida. Se a palavra
gay significa alegre, não consigo ver nada de alegre nisso tudo!
Mas os problemas que surgem desse ambiente altamente sexua-
lizado e patologicamente explorado não estão restritos à comunidade
homossexual. A Associação Nacional de Educação (a sigla em inglês é
NEA) e a Rede de Educação para Héteros, Gays e Lésbicas (a sigla em
inglês é GLSEN) têm se unido para promover a homossexualidade nas
escolas públicas da nação.
Na verdade, o presidente da NEA, Robert Chase, foi indicado
como orador para a conferência anual da GLSEN em outubro de 2000.
Em sua preleção, Chase disse aos membros da organização de profes­
sores homossexuais que a NEA está comprometida em “pôr fim ao
preconceito e à intolerância”1 contra os homossexuais, e acrescentou
que sua associação planeja desenvolver recursos a fim de promover o
homossexualismo entre todos os alunos das escolas da nação.
1. Disponível em: <http:/w w w .g lse n .o rg /cg i-b in /io w a /a ll/e w s/re co rd /1 4 3 >. Acesso em : 12/04/2005.

11
A Estratégia (The Agenda)

É isso o que os pais realmente desejam? É isso o que as escolas


têm de fazer? Você goste ou não, é isso o que as crianças estão apren­
dendo em cada sala de aula neste país, e as coisas ainda vão piorar. A
GLSEN está pedindo espaço físico dentro de mais de 2500 escolas, e o
objetivo de todos esses clubes é dessensibilizar as crianças e seus pais
quanto à perversão da homossexualidade e recrutar a próxima geração
de homossexuais nas salas de aula.
Uma conferência patrocinada pela GLSEN, na Universidade de
Tufts, em Boston, chegou a ensinar aos adolescentes como realizar o
fisting em seus parceiros sexuais, demonstrando a eles como empurrar
a mão em punho e o braço dentro do ânus de outra pessoa. Os instru­
tores também discutiram sobre a copulação oral e o que os adolescen­
tes deveriam saber sobre engolir sêmen e fluidos corporais.2
Felizmente, essa notícia chocante veio a público, e os cidadãos
daquele estado ficaram devidamente indignados, mas muitos inciden­
tes similares continuam sem serem divulgados.
Em outra história, ficamos sabendo do alto índice de abuso de
crianças em escolas públicas e da grande porcentagem de meninos que
são vitimizados por seus professores homossexuais. O mesmo artigo
revelou que meninas molestadas nas salas de aulas, em muitos casos,
acabam desenvolvendo um relacionamento contínuo com seus abusa-
dores ( M o n t e r o , New York Post, 30/07/2001).
A denúncia honesta desses crimes pode ajudar a parar o que está
tornando-se uma epidemia de perversão. Mas tomar uma posição exige
coragem e recursos, particularmente quando o lobby homossexual tem
convencido muitos membros do Congresso, das assembleias legislativas
estaduais, governos locais e até mesmo empresas privadas a aprovarem a
política contra a discriminação ou crimes de ódio, para punirem as pesso­
as que protestam contra esse movimento perturbador com bases morais.
Neste livro, dou uma olhada em como medidas totalitárias estão
sendo pressionadas por senadores, deputados e governadores dos Esta­
dos Unidos, e pelos prefeitos de muitas grandes cidades, a fim de punir
cidadãos honestos que falam aberta e francamente sobre os perigos
inerentes da homossexualidade. E também mostro como os cristãos
estão resistindo.
2. Y o r k , Frank. Brave New Schools: Public Employees Teach Kids 'Gay' Sex. WorldNetDaily, 09/05/2000,

Disponível em: < http://www.worldnetdaily.com/news/article.asp?ARTICLEJD=17490>. Acesso em: 12 de


abril de 2005.

12
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Os crimes de ódio são uma forma legalizada do apartheid — uma


nova forma de segregação em que as pessoas são separadas e desiguais
de acordo com nosso sistema de justiça. A grande maioria não acei­
ta a noção de que a lei deva fornecer proteção legal extra para certos
indivíduos simplesmente por causa da maneira que estes se entregam
ao sexo. Mas é isso o que os politicamente corretos promotores dos
crimes de ódio estão tentando fazer.
O Dr. Daniel Troy, um estudioso e pesquisador do Instituto das
Empresas Americanas, afirma temer que essa nova ênfase na criação
de grupos raciais, religiosos, de gêneros e outros grupos de interesses
especiais possa servir apenas para dividir a nação no futuro.
Em testemunho diante do Congresso, o Dr. Troy citou o histo­

introdução - Procura-se uma testemunha fiel


riador Arthur Schlesinger, que disse que esse tipo de separatismo “ali­
menta o preconceito, amplia as diferenças e incita o antagonismo”3.
E, infelizmente, parece que é exatamente isso o que a estratégia ho­
mossexual está buscando: dividir, iludir e destruir nosso julgamento
moral.

Preservando a história
Ao longo de toda a história registrada, e bem antes disso, sem
dúvida a família tem sido a base da sociedade civilizada. Um pai, uma
mãe e seus filhos — esse é o fundamento e os tijolos da comunidade,
e a pedra fundamental do bem-estar social. Porém, a família agora é o
alvo da estratégia homossexual.
O grande objetivo do lobby homossexual e de seus apoiadores,
como citado em várias partes deste livro, é erradicar a estrutura m o­
ral da sociedade e promover e estabelecer casais promíscuos de todo
tipo inimaginável. O que eles querem não é apenas a legalização, mas
também a legitimização de padrões de comportamento que a Bíblia
(e todas as grandes sociedades) tem chamado de abominação.
Existe alguma chance de parar com esse atentado contra a mora­
lidade? Seja você o juiz.
3. Declaração formal de Daniel E. Troy, advogado e sócio da America Enterprise Institute e parceiro da
Wiley, Rein and Fielding. Violência e crimes de ódio perante o comitê judiciário da Câmara dos Deputados,
106° Congresso, 04/08/1999, p. 70-88. Disponível em: http//:commodocs.house.gov/committees/
judiciary/jud62909.000/hju62909_0f.html. Acesso em: 12/04/2005.

13
A Estratégia ( I he Agenda)

Em novembro de 2004, os Estados Unidos testemunharam o


maior comparecimento às urnas de sua história, e a força motora
por trás daquela monumental exibição foram os 22% de eleitores que
se identificaram, ao deixar as urnas, como defensores dos valores
tradicionais. Eles votaram de forma esmagadora nos candidatos que
apoiavam os valores morais tradicionais. E nos 14 estados onde foram
votadas iniciativas para proibir a união homossexual, cada uma das
medidas passou com níveis jamais vistos antes de apoio por parte dos
votantes. Até mesmo no Oregon, que apoiou o candidato democrata
John Kerry e que é um estado bastante conhecido por sua política libe­
ral, os votantes aprovaram a lei que proíbe o casamento entre pessoas
do mesmo sexo com a tremenda taxa de 57 %.4
Aquela eleição já passou, e o desejo daqueles eleitores que defen­
dem os valores tradicionais precisará ser traduzido em política e leis, e
essa é outra razão para este livro. O que acontecerá nas urnas em 2012
e nas eleições seguintes determinará o destino dos Estados Unidos e
de outras nações.
Nas próximas semanas e meses, teremos um trabalho muito difí­
cil diante de nós, que será lidar com um Supremo Tribunal contencio­
so, com juizes federais incontroláveis, com parlamentares empenhados
em reconstruir o país à sua própria imagem liberal, juntamente com os
políticos liberais em nossas cidades, escolas e universidades. Precisa­
mos de fatos, figuras e informações úteis que nos ajudem a combater
o bom combate.
Como ministro do evangelho de Cristo e presidente da Coali-
são dos Valores Tradicionais, estou profundamente preocupado com
nosso bem-estar moral, e, por esse motivo, eu me preocupo com a
sobrevivência da minha nação. Assim, em várias partes deste livro, falo
sobre os riscos que enfrentamos agora e como outras nações que trans­
grediram a ordem moral de Deus caíram e desapareceram nas areias
do tempo.
Quando começarmos a lidar com os perigos que enfrentamos
nesta hora tardia, caberá a você e a mim, junto com todos aqueles que
se preocupam profundamente com o bem-estar das futuras gerações,
restaurar nosso grande legado. Devemos tomar de volta nossa nação
4. CNN.com Election 2004, Ballot Measures, Disponível em: <http://www .cnn .com/ELECTION/2004/
pages/results/ballot.measures>. Acesso em: 12/04/2005.

14
0 plano dos homossexuais para transform ara sociedade

pela força moral pura, e restaurar os fundamentos da ordem moral


antes que seja tarde demais.
Não é fácil para mim escrever este livro. A estratégia homos­
sexual é um verdadeiro atentado contra tudo o que acreditamos, e é
um ataque a tudo o que nossos pais fundadores esperavam deixar-nos
quando lutaram para estabelecer a nação.
Em várias partes deste livro, você encontrará fatos ou uma lin­
guagem que poderão ser perturbadores. Eu gostaria que a história pu­
desse ser contada de outras maneiras, mas, se quisermos resistir ao que
o lobby homossexual está fazendo, então não poderemos dar-nos ao
luxo de desviar o olhar. Precisamos ter a coragem moral para enfrentar
esses fatos, a fim de conhecer nosso inimigo.

Introdução - Procura-se uma testemunha fiel


Mas a boa notícia é que se formos fortes e resilientes o bastante
nesta batalha, adquirindo o conhecimento que fortalecerá nossa resis­
tência, então estou convencido de que testemunharemos uma tremen­
da vitória e, com a ajuda de Deus, seremos vencedores!
O que você encontrará nos capítulos que se seguem é o teste­
munho de um homem que tem investido grande parte dos últimos 33
anos aprendendo sobre essa perigosa estratégia e colocando-se contra
as táticas de um inimigo. A tarefa não tem sido fácil ou agradável, mas
não posso fazer menos do que isso. Defender os valores e virtudes da­
dos por Deus é o meu chamado, e é nesse espírito que ofereço esta obra
para sua leitura e consideração.
A Parte I, Os fatos e a ficção, oferece um olhar abrangente sobre
o movimento gay e as dramáticas diferenças entre as afirmações frau­
dulentas e a realidade mortal desse devastador estilo de vida.
A Parte II, Mudando a cultura, analisa como o lobby homossexual está
atacando a cultura hoje nos tribunais, nos locais de trabalho e nas escolas.
A Parte III, Protegendo o futuro, explora as áreas em que os cristãos
e outros estão posicionando-se para contra-atacar. Esses capítulos tratam
da proteção da família, do despertamento do poder da Igreja e da restau­
ração do tecido moral da nação. Nos capítulos finais, ofereço uma avalia­
ção e algumas sugestões de maneiras pelas quais você pode envolver-se.
Finalmente, meu objetivo em preparar este trabalho é ajudar
cada leitor a compreender o quanto a estratégia homossexual é verda­
deiramente perniciosa, e convocar milhões de homens e mulheres fiéis
— algo bastante parecido com aqueles 22% que decidiram as eleições
15
A Estratégia (The Agenda)

de novembro de 2004 — a levantar-se em defesa do casamento, da


família e de sua nação, pelos quais os fundadores estavam dispostos a
sacrificar suas vidas, suas fortunas e sua honra sagrada.
Minha oração é que Deus o inspire a fazer parte deste grande
empreendimento e que você renove seu compromisso de restaurar o
julgamento moral em nossa terra!
PARTE I
OS FATOS E A FICÇÃO
0 m ovim ento homossexual tem sido m uito
bem -sucedido em remover a sensibilidade e o es­
tigm a anteriorm ente associados às atrações não-
-heterossexuais. O m ovim ento tod o de liberação se­
xual, tanto o hétero como o homo, tem habilm ente
m anipulado a opinião pública por quase meio sécu­
lo. As pessoas têm tanto medo do não julgueis para
que não sejais julgados, que elas acham que preci­
sam tolerar qualquer coisa. (M arshn er, Free Congress
Foundation, 08/02/2002)
Capítulo 1
A s FORÇAS DESTRUTIVAS
O debate moral a que os políticos e os analistas de pesquisas de
opinião se referem como a guerra cultural na América é uma guerra
verdadeira, no sentido restrito da palavra. Não se trata de um jogo
de palavras inteligentes ou de algum tipo de anotação estenográfica
jornalística, mas de um confronto dinâmico, como o sociólogo James
Davison Hunter afirmou, entre forças com duas visões dramaticamen­
te diferentes para a América. “É uma luta para definir quem somos, em
que acreditamos e como conduziremos nossa vida nesta era moderna”
(H u n te r, 1 9 9 1 ).
De um lado desta guerra, estão aqueles que acreditam nos valo­
res morais tradicionais e padrões bíblicos para definir o que é certo e o
que é errado. Estamos defendendo os princípios morais históricos e lu­
tando para preservar a integridade de nossos lares e famílias. Do outro
lado, estão aqueles que acreditam no vale-tudo. São homens e mulhe­
res que não aceitarão restrições civis ou limites morais à sua liberdade
sexual. O resultado é que estamos engajados em uma luta de vida ou
morte, com batalhas ferozes, baixas verdadeiras e consequências mui­
to reais. Para nós, que abraçamos uma compreensão tradicional de fé,
família e liberdade, o desafio não poderia ser maior.
Num momento em que militares americanos estão combatendo
terroristas do outro lado do mundo, também estamos envolvidos em
um combate mortal em nossa casa. As forças das trevas estão posicio­
nadas contra nós em muitas frentes. Os campos de batalha da cultura
atual são bem conhecidos pela maioria de nós. Eles incluem assuntos
como aborto, eutanásia, educação de nossas crianças, creches, femi­
nismo, multiculturalismo, ativismo judicial, resistência ao preconceito
anticristão e antiamericano da mídia liberal e afastamento das incur­
sões cada vez mais agressivas da política de esquerda contra a liberda­
de religiosa e a interpretação bíblica.
Recentemente, testemunhamos uma série de ataques contro­
versos contra as expressões públicas religiosas, incluindo a tentativa
do promotor ateu Michael Newdow de retirar a expressão debaixo de
A Estratégia (The Agenda)

Deus do Juramento de Lealdade à bandeira americana, seguida por


seus esforços de impedir o presidente George W. Bush de fazer seu ju­
ramento de posse, em janeiro de 2005, com sua mão sobre a Bíblia, um
costume que remete a George Washington (W a r d , Washington Times,
08/01/2005).
Aparentemente, não existe nenhum aspecto da fé ou da m o­
ralidade que a esquerda não atacará, mas não existe uma área de
disputa mais suscetível ou mais importante para o futuro da hum a­
nidade do que o assunto deste livro: a legitimização e normalização
da homossexualidade.
Graças a anos de condicionamento social e ao constante marte­
lar dos ativistas homossexuais, auxiliados por seus aliados da mídia,
muitas pessoas aparentemente aceitaram que a homossexualidade não
é mais um assunto para se preocuparem. Acreditam que os homos­
sexuais têm o direito de fazer o que bem quiserem na privacidade de
suas casas ou, como alguns diriam, “isso não é da conta de ninguém, a
não ser deles mesmos!” Por isso, essas pessoas perguntam: “que direito
temos de impor nossa moral ao restante das pessoas?”
Houve uma época em que a resposta para tais perguntas teria
sido bastante óbvia. Não só havia proibições culturais para comporta­
mentos desse tipo — com uma história de quatro mil anos de desapro­
vação cultural —, mas estatísticas referindo morte, doenças e outras
disfunções sociais associadas ao homossexualismo que eram relevan­
tes demais para serem ignoradas (G a g n o n , 2001).
Esse, contudo, não é mais o caso. Tanto quanto qualquer outro
assunto, o movimento gay tem sido um plano cuidadosamente desen­
volvido para cegar as pessoas comuns para a verdade. Por meio de
mentiras, desinformação, dados falsificados e manipulação das notí­
cias na mídia, ativistas homossexuais têm impedido as massas de te­
rem contato com uma realidade tão óbvia que somente uma nação
moralmente empobrecida poderia falhar em vê-la.
Desde o início, o movimento gay tem sido tão implacável e tão
bem-sucedido em apagar os valores morais de nossa mente e de nossas
políticas públicas, que uma compreensão prática dos riscos do com­
portamento homossexual já não pode ser assumida.
A maior tragédia resultante desse plano são as vidas preciosas
que se perdem todos os dias. Milhares de pessoas estão morrendo por
20
0 plano dos homossexuais para transform ara sociedade

causa de suas más escolhas ou pela ignorância quanto aos perigos ge­
nuínos do “estilo de vida gay”.
A estratégia da esquerda homossexual está fundada sobre uma
conspiração de ignorância, sobrepondo uma sofisticada campanha de
relações públicas desenvolvida por ativistas homossexuais com a fina­
lidade de tornar normal seu estilo de vida e induzir milhões de jovens
a experimentar o homossexualismo — sempre com consequências
mortais.
Mas não importa o quanto eles tentem forçar a classe média a
aceitar a filosofia do viva e deixe viver, nós jamais faremos isso. Por um
motivo: a comunidade gay e lésbica não aceitará a mera tolerância. Eles
têm um plano estratégico para forçar a completa aceitação — e não
apenas a tolerância — e afirmação de seu estilo de vida. Não aceitarão

Capítulo 1 - As forças destrutivas


nada menos do que a derrota total de todos os que se opõem a eles.
Mas a compaixão cristã também nos proíbe de entregar a vitória en­
quanto tantas vidas inocentes estão em perigo. Por isso a luta continua,
e os sinais de guerra estão ao nosso redor.

Defendendo a verdade
Notícias vindas do Canadá e da Europa servem para nos aler­
tar sobre para que campo essa batalha pode dirigir-se caso falhemos
em reagir de forma apropriada. A Comissão de Direitos Humanos
da província canadense de Saskatchewan decidiu, recentemente, que
um anúncio de jornal que citava passagens bíblicas sobre a homosse­
xualidade era uma “ofensa aos direitos humanos” (L a u c i u s , Ottawa
Citizen, 29/06/2001).
Depois, tanto o jornal como a pessoa que pôs o anúncio foram
forçados a pagar a cada um dos três acusadores homossexuais o valor
de mil e quinhentos dólares. Durante o mesmo período, a Suprema
Corte da Colúmbia Britânica confirmou a suspensão, sem pagamento
de salário, de um professor do ensino médio, porque ele escreveu uma
carta ao editor do jornal local declarando sua crença de que “ninguém
nasce homossexual” (LifeSiteNews.com, 16/04/2003)5.
5. Professor suspenso por um mês por ter escrito contra a estratégia homossexual nas escolas.
Disponível em: < http://w w w .lifesite.net/ldn/2003/ apr/03041603.html>. Acesso em: 28/03/2005.

21
A Estratégia (The Agenda)

Infelizmente, casos assim não são isolados. Em todo lugar onde o


homossexualismo for reconhecido como um estilo de vida alternativo vi­
ável, qualquer pessoa que ousar admitir ter um ponto de vista diferente
poderá estar sujeita a penas severas.
Na Inglaterra, por exemplo, o Reverendíssimo Dr. Peter Forster,
bispo anglicano de Chester, foi investigado pela polícia do condado de
Cheshire sob acusação de crime de ódio simplesmente por afirmar que
algumas pessoas podem vencer as inclinações homossexuais e reorien-
tarem-se sexualmente (O t t e w e l l , Manchester News, 11/11/2003).
Em janeiro de 2004, um pastor cristão, na Suécia, foi processado
por discurso de ódio , depois de ter proferido um sermão que incluía re­
ferências bíblicas ao homossexualismo (M o h le r Jr , Alex Jones’ Prison
Planet.com, 06/08/2004).
Na Bélgica, o cardeal Gustaaf Joos foi autuado por comentários
que fez em uma revista local sobre a homossexualidade (CWNews.
com, 26/01/2004). E na Espanha, o cardeal Antonio Varela está enfren­
tando uma ação legal por falar contra a homossexualidade na catedral
de Madri ( GMax News, 06/01/2004)6.
Esses casos são apenas uma amostra do que está por vir sobre
nós se os esforços homossexuais para abolir o julgamento moral
forem bem-sucedidos. Se as coisas continuarem do jeito que estão,
o homossexualismo em breve não será apenas um com portam en­
to tolerado, mas um direito civil, e relacionamentos entre pesso­
as do mesmo sexo serão considerados moralmente superiores aos
relacionamentos heterossexuais. Esse é o objetivo declarado pelos
ativistas gays desde o início (M a r sh a l l e H u n t e r , 1990, p. 146-
147)7. E não é difícil imaginar que, se conseguirem as coisas do
jeito que querem, os “direitos homossexuais” se tornarão uma lei
inquestionável da terra.
Posso afirmar, a partir de minha própria experiência, que há
riscos físicos e emocionais envolvidos na defesa da verdade contra os
promotores da estratégia homossexual. Tenho sido atacado, insultado,
ameaçado e abordado por homossexuais dezenas de vezes ao longo
6. A questão dos casamentos gays levanta discussão na Espanha. Disponível em: < http://www.gm ax.
co.za/look04/01/06-spainmarry.html>. Acesso em: 13/04/2005.
7. O objetivo da estratégia gay é explicado em detalhes sombrios em Kirk Marshall e Madsen Hunter em
After the Bali: How America Will Conquer Its Fear and Hatred o f Gays in the 90s [Depois do baile: como os
Estados Unidos vencerão seu medo e ódio dos gays nos anos 1990], New York: Plume, 1990, p. 146-147.
Este assunto também é discutido mais adiante neste capítulo.

22
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

dos últimos 20 anos, e temi pela segurança de minha esposa e família


por mais de uma vez. Mas não tenho me deixado intimidar por eles
porque sei que a verdade está do nosso lado.
Certa vez, o comentarista liberal Jimmy Breslin tentou apresen­
tar-me como vilão em sua coluna, publicada em 7 de abril de 2004.
Ele disse que eu teria afirmado que “Os homossexuais são perigosos.
Fazem proselitismo. Eles batem à sua porta e, se seu filho atender e
não houver ninguém para impedir, agarrarão seu garoto e fugirão com
ele. Os homossexuais irão sequestrá-lo, levá-lo embora e transformá-
-lo em um homossexual” (B r eslin , Newsday , 07/04/2004).
É claro que eu jamais disse nada parecido com isso, nem me lembro
de ter sido entrevistado pelo colunista autodenominado beberrão. Assim,
entrei em contato com os editores do Newsday, jornal em que a coluna de

Capítulo 1 - As forças destrutivas


Breslin é publicada, e ficamos entre idas e vindas por algum tempo.
Quando a fumaça finalmente se dissipou, o Newsday se retratou
comigo. Breslin afirmou ter conduzido a tal “entrevista” 12 anos antes,
na Convenção Nacional Republicana. Ele não tinha nenhuma nota,
é claro, e tinha pouco mais do que uma vaga lembrança de um breve
encontro em um corredor.
A agência de notícias Associated Press divulgou mais tarde
que o Newsday publicou uma retratação, afirmando que a coluna
de Breslin “não respeitou a política do Newsday de publicar somen­
te citações diretas, que são acuradas e precisas ”(Editor & Publisher,
15/Ü4/2004)8 •
Quando o repórter da AP perguntou a Les Payne, editor do
Newsday, se Breslin seria ou não punido por suas falsas declarações,
Payne simplesmente respondeu: “Obviamente, qualquer ação tomada
será tratada internamente...” Então ele acrescentou: “Ele [Breslin] co­
meteu um erro, e admitiu isso” (Editor & Publisher, 15/04/2004).
Esse fato permanece como uma importante ilustração, para
mim e todos os outros que fazem o trabalho de influência comigo em
Washington, sobre o valor de persistir em sua causa. Embora haja muitos
grupos da mídia conservadora atentos, poucos têm sido capazes de
reconhecer uma injustiça no mesmo nível do episódio Jimmy Breslin/
Newsday.
8. News day publica nota do editor sobre Breslin. Disponível em; < http://www.m ediainfo.com /eandp/
news/article„_display.jsp?vnu_content_id=1000489327>. Acesso em: 13/04/2005.

23
A Estratégia (The Agenda)

Mas também quero afirmar que o solo em que piso é bastante


firme para que eu seja derrotado ou perca a confiança diante da adver­
sidade. Sejam esquadrões da morte homossexuais, ativistas furiosos
ou colunistas irados, não tirarei meus olhos de meu objetivo, porque
a necessidade é grande demais. Sempre haverá muitos desafios para
aqueles que se firmam nos princípios morais, mas há muito que po­
demos fazer a fim de ajudar a mudar a maré se estivermos dispostos a
permanecer em nossos princípios e responder de maneira consciente.
Narrarei outros incidentes nos quais tive de resistir a esses ativistas, e
com mais detalhes, nos capítulos a seguir.

Onde tudo com eçou


Para compreender contra o que estamos posicionando-nos, um
pouco de história é necessário. De acordo com um relato simpatizante
da causa, o movimento homossexual moderno na América começou
como parte da tendência à urbanização, no final do século 19, quando
os trabalhadores começaram a deixar suas famílias no campo e muda­
ram-se para as grandes cidades.
Muitos dos que se separaram de suas famílias, naqueles dias, ar­
rumaram empregos que normalmente eram repulsivos e desumanos,
e, ao longo do caminho, alguns deles sucumbiram à sedução do álcool
e do vício sexual. Em locais como o distrito de Barbary Coast, em São
Francisco, Greenwich Village, em Nova Iorque, e French Quarter, em
Nova Orleans, era muito fácil ver rapazes se envolverem com com­
panhias de moral baixa e poucos escrúpulos, e em pouco tempo uma
subcultura homossexual começou a surgir.
Além dos bordéis e dos saloons da época, vários bares surgiram para
servir principalmente os homossexuais. A fim de evitar investigações e
proteger sua clientela da prisão, os proprietários daqueles estabelecimen­
tos normalmente ofereciam dinheiro para oficiais públicos ou policiais em
troca de proteção, e o vínculo de sigilo que se desenvolveu em torno des­
ses redutos ajudou a criar um senso de unidade (e conspiração) entre os
cidadãos, que contribuiu para o nascimento do movimento homossexual.
Desde o início da fundação dos Estados Unidos até meados da
década de 1960, a penalidade para o comportamento homossexual
24
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

era muito severa. Cada estado tinha suas leis que consideravam o ho­
mossexualismo crime, e um veredicto de culpa levava a pessoa à prisão
ou a alguma instituição para doentes mentais.
Durante a Segunda Guerra Mundial, todavia, mudanças come­
çaram a surgir. Quando milhões de homens foram enviados à frente de
batalha, muitos empregos civis que eram ocupados por homens foram
assumidos por mulheres. Em pouco tempo, a força de trabalho estava
predominantemente constituída por mulheres, e essa nova indepen­
dência, acompanhada por um Acesso em: maior ao álcool e experi­
mentação sexual, também levou a um rompimento com o papel sexual
tradicional das mulheres; a fortaleza histórica de castidade e de recato
feminino começou a ruir.
Quando a guerra terminou, muitos dos que haviam provado os

Capítulo 1 - As forças destrutivas


frutos proibidos — fosse no serviço militar ou na economia durante
a guerra — encontraram as portas, de repente, fechando-se para suas
atividades ilícitas. Mas, como alguém escreveu, “deixaram o gênio da
experimentação lésbica e gay sair da garrafa. As coisas jamais serão
iguais novamente” (W r ig h t , Socialism Today 40, jul/99).
Durante a guerra, as cidades portuárias de Nova Iorque, São
Francisco e Nova Orleans tornaram-se paraísos para todo tipo de ati­
vidades hedonistas. Bares e bordéis eram comuns, e não demorou para
que os enclaves homossexuais também se tornassem comuns.
Por razões diversas, os legisladores da Califórnia aparentemente
foram mais tolerantes em relação a tais vícios, e, nos anos seguintes,
dezenas de milhares de lésbicas e gays se mudaram para aquele esta­
do. Artistas, poetas, músicos e atores, que por longo tempo já estavam
associados ao álcool e abuso de drogas, estavam entre os primeiros a
serem atraídos pela nova atmosfera de rebelião contra a moralidade
tradicional e de promiscuidade sexual que se seguiu.
Depois que o movimento beat se instalou na área da Baía de
São Francisco, popularizado por escritores como Jack Kerouac, Allen
Ginsburg e Gregory Corso, nos anos 1940 e 1950, a região se tornou
conhecida como a capital do movimento homossexual da América.
Mas a década de 1950 também enfrentou um assunto sério, e o
Comitê de Atividades Antiamericanas, liderado pelo senador Joseph
McCarthy, de Wisconsin, logo descobriu que a comunidade homos­
sexual em seu país estava permeada por comunistas. Na verdade, o
25
A Estratégia (The Agenda)

principal líder do então chamado movimento homófilo da época,


Harry Hay, não era apenas um flagrante homossexual, mas também
um membro de longa data do Partido Comunista Americano, ten­
do sido treinado na União Soviética ( M a r k o w i t z , PoliticalAffairs.
net,ArcHIVes—DatesandTopics, abr/2004)9.
Em sujeição aos bolchevistas, durante a década de 1920, os co­
munistas na Rússia haviam sido tolerantes com todo tipo de desvio de
comportamento, e, a certa altura, a descriminalização do homossexu­
alismo foi uma questão da plataforma.
Mais tarde, todavia, quando Joseph Stalin subiu ao poder, os so­
viéticos fizeram uma limpeza dos homossexuais conhecidos, e foi nes­
sa época, em meados dos anos 1950, que Harry Hay deixou o Partido
Comunista para lançar um movimento próprio, chamado Sociedade
Mattachine, dedicado à proteção e promoção da homossexualidade.
Nesse novo papel, Hay clamava por uma cultura ética homossexual
e comparava a situação dos homossexuais com a dos negros, judeus e
méxico-americanos. Ele então organizou o que chamou de grupos de
discussão para promover a estratégia gay e para garantir aos gays e lésbi­
cas que a culpa e o desconforto que sentiam por causa de suas escolhas
sexuais eram resultado de um condicionamento social, e não por causa
de qualquer falha, muito menos de qualquer pecado, em suas vidas.

Conexões com unistas


Não demorou muito, a Sociedade Mattachine desenvolveu uma
rede de células bastante parecida com o estilo do Partido Comunista
Americano, que é disposto em cinco níveis ou ordens. Os líderes do
movimento criaram, sem ser nenhuma surpresa, a quinta ou mais alta
ordem. Aqueles que estavam nos escalões mais baixos recebiam uma
série de tarefas e responsabilidades, incluindo o recrutamento de no­
vos membros, organizando encontros da comunidade, comícios com
ativistas e interagindo com a imprensa.
Ao longo dos anos seguintes, a Sociedade Mattachine experimen­
tou muitos altos e baixos, e súbitas mudanças em sua sorte. Em 1952, a
9. M a r k o w it z , Norman. Harry Hay: The Great Forerunner [Harry Hay: o grande precursor]. Disponível em:

< h ttp :// www.politicalaffairs.net/article/view/119/1/29.> Acesso em: 13/04/2005.

26
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Sociedade conseguiu impedir o julgamento de um homossexual quan­


do íicou claro que este havia sido vítima de uma armação da polícia.
Esse fato se apresentou como uma vitória oportuna para a causa,
mas a ligação do grupo com os comunistas e as profundas convicções
religiosas da maioria dos americanos — combinada com a repulsa na­
tural que a maior parte das pessoas sente com relação ao homossexua­
lismo — fez com que Harry Hay e seus colegas ainda fossem vistos pela
maioria como agitadores perigosos e pervertidos sexuais.
Durante os anos 1950, os membros da Sociedade Mattachine
participaram de marchas pelos direitos civis no sul, não apenas para
comprovar suas credenciais de esquerda, mas para recrutar apoiadores
para sua causa. Um desses homens, Frank Kameny, um funcionário do
governo que foi demitido quando sua homossexualidade foi exposta,

Capítulo 1 - As forças destrutivas


tornou-se um porta-voz do movimento homófilo e declarou-se um ati­
vista em tempo integral pelos direitos dos gays.
Kameny disse que faria pelos homossexuais o que Martin Luther
King Jr. estava fazendo pelos negros, e quando a frase Negro é lindo tor­
nou-se um slogan popular do movimento pelos direitos civis, Kameny
apareceu com a frase Gay é bom. Essas palavras foram menos convin­
centes para a maioria dos americanos, mas outros fatores estavam para
entrar na história e trariam muitas mudanças10.
Apenas pouco mais de uma década após Harry Hay ter lançado
a Sociedade Mattachine, os Estados Unidos se envolveram em uma
profunda revolução cultural e social. Graças aos ensinos radicais de
acadêmicos da ala esquerda, como Herbert Marcuse, Theodor Ador­
no, Antonio Gramsci e outros desta ala, de repente deflagraram-se nos
campus universitários vários protestos contra vários assuntos, como as
bases dos valores americanos até a Guerra do Vietnã.
Desde a Universidade de Colúmbia, no leste, até a Universidade
de Berkeley, no oeste, houve marchas e tumultos, em que os estudantes
cantavam os slogans dos movimentos do poder negro, das mulheres,
do amor livre e muito mais. Em meio a todo esse radicalismo e revol­
ta, o iniciante movimento homossexual de repente saiu do armário e
popularizou-se.
10. A certa altura, Frank Kameny também tentou tirar o nome Coalisão dos Valores Tradicionais de nossa
organização, o que nos levou a providenciar que o nome passasse a ser marca registrada ju n to ao
Escritório de Patentes dos Estados Unidos, a fim de garantir que nem Kameny nem qualquer outro grupo
fizesse mau uso de nosso nome ou enganasse o público quanto à estratégia deles.

27
A Estratégia (The Agenda)

Hoje, ativistas gays podem ser encontrados em qualquer grande


cidade dos Estados Unidos, e qualquer grande universidade (com ra­
ras exceções) oferece a seus estudantes um acompanhamento para gays
e lésbicas. Com o pretexto de lutar contra o preconceito e a discrimina­
ção em relação aos gays e lésbicas, esses ativistas estão constantemente
promovendo o estilo de vida homossexual para nossos filhos e traba­
lhando com elementos da mídia e com os sindicatos nacionais de pro­
fessores para doutrinar crianças com idade entre quatro e cinco anos
para aceitar (e experimentar) comportamentos sexuais perigosos.
Como era de se prever, a causa homossexual foi assumida pela
União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), cujas raízes também
estavam no Partido Comunista Americano, e, de repente, os homosse­
xuais começaram a ganhar causas em tribunais e obter novos converti­
dos em muitos outros segmentos da cultura (P a l m e K r a n n a w i t t e r ,
Claremont Institute, 09/06/2004).11
Mas o maior triunfo do movimento homossexual foi de longe a
coerção sobre a Associação Americana de Psiquiatria (APA), em 1973,
para remover a homossexualidade da lista de distúrbios mentais em
seu Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM).
Essa súbita mudança de política não aconteceu com base em ne­
nhuma nova evidência científica, mas foi simplesmente uma manobra
política, causada por uma implacável campanha de ameaças, intimi­
dações e conivência entre certos membros da APA e o lobby ativista
homossexual.
Por volta de 1968, representantes da esquerda homossexual
abordaram oficiais de diversas organizações psiquiátricas e seus comi­
tês de padronização exigindo que essas organizações reclassificassem
a atração pelo mesmo sexo como uma manifestação normal da sexu­
alidade humana.
Os ativistas logo perceberam na campanha que a única esperan­
ça de ganhar a ampla aceitação pública para suas práticas seria se os
membros da comunidade psiquiátrica mudassem sua política e retiras­
sem o estigma, nada como a velha prática de uma profissão ajudando a
outra, que identificava a homossexualidade como um distúrbio mental.
11. LA. County's Seal and the Real Agenda of the ACLU [O selo do condado de L.A. e a verdadeira
agenda da União Americana pelas Liberdades Civis], Disponível em: < http://www .clarem ont.org/
writings/040609palm_kran.html>. Acesso em: 13/04/2005.

28
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Um com prom isso perigoso


Num esforço de retardar essa iniciativa, que alguns indivíduos
estavam tentando forçar por meio da APA, esta organização concor­
dou em participar de um estudo de três anos sobre o assunto, a fim de
determinar qual deveria ser a futura política da organização sobre a
homossexualidade.
Contudo, desde o início, membros da força-tarefa da APA pela
homossexualidade colaboraram ativamente com organizações homos­
sexuais como a Sociedade Mattachine, a Aliança Ativista Gay e um
grupo de lésbicas conhecido por As Filhas de Bilitis, e, ao mesmo tem­
po, ignoraram qualquer pesquisa ou evidência anedótica que não fosse
favorável ao movimento homossexual.

Capítulo 1 - As forças destrutivas


O Dr. Abram Kardiner, ex-professor de psiquiatria na Universi­
dade de Colúmbia, relatou:
Um poderoso lobby das organizações gays’ fez pressão sobre a Asso­
ciação Americana de Psiquiatria para remover a homossexualidade
da categoria de aberração. Esta é apenas uma faceta da onda de igua-
litarismo e divisão que está varrendo o país... ( S American
o c a r id e s

Journal of Psychotherapy, jul/1978)


Ao longo desse processo de revisão para tirar ou não a homossexu­
alidade da lista de distúrbios mentais, como mais tarde relatado por Paul
Gebhard, que era colega do radical sexologista Alfred Kinsey, qualquer
um que revelasse acreditar que a homossexualidade era uma desordem
mental seria excluído como membro da força-tarefa.
E quem desejasse falar em defesa dos padrões históricos da orga­
nização tinha o direito de falar ou de apresentar documentos escritos
negado. Qualquer psiquiatra ou psicanalista que tentasse apresentar
alguma documentação indicando que a homossexualidade era uma
desordem psicológica era silenciado. Alguns indivíduos foram ataca­
dos fisicamente em fóruns públicos e ameaçados de lesões corporais
em conferências, reuniões e outros eventos profissionais (veja B a y e r ,
1981, p. 101-154 e D a n n e m e y r , 1989, p. 24-39).
Finalmente, os esforços das organizações gays valeram a pena e,
em 1972, a força-tarefa pela homossexualidade do Instituto Nacional
29
A Estratégia (The Agenda)

de Saúde Mental (NIMH) informou que “a exclusiva heterossexuali-


dade e a exclusiva homossexualidade” são “extremos sexuais”, e que
a maioria das pessoas são naturalmente bissexuais. Aquele relatório
certamente influenciou as deliberações da APA.
Todavia, para deixar seu próprio relatório com uma aparência
mais científica, a força-tarefa pela homossexualidade enviou uma car­
ta para todos os seus membros. Essas cartas não perguntavam se os
membros concordavam ou não que a homossexualidade fosse consi­
derada “normal”. Pelo contrário, elas foram assinadas pelos candida­
tos a cargos nas eleições que se seguiriam na APA, pedindo que os
membros “votassem” a favor de que a homossexualidade deveria ser
declarada equivalente às relações heterossexuais e igualmente válida.
Nada nas cartas indicava que tivessem sido escritas e financiadas
pela Força-Tarefa Nacional Gay. Um dos signatários mais tarde con­
fessou que admitir o preconceito sobre os que assinaram a carta teria
sido o beijo da morte para o voto pró-homossexualismo que estavam
buscando.
Mas, graças ao longo caminho de engano e coerção utilizado pe­
las organizações gays, a medida foi aprovada por pouco e, na edição
do Manual de Diagnóstico e Estatística de 1973, a APA informou que
a homossexualidade seria considerada por seus membros como uma
orientação sexual normal e adequada. Todavia, nem todos na APA fo­
ram tão facilmente persuadidos.
O Dr. Henry Reicken foi direto ao cerne da questão numa discor­
dância enfática que foi impressa no Apêndice do relatório da NIMH.
Sua declaração, sob o título Detailed Reservations Regarding the Task
Force Recommenâations on Social Policy [Reservas detalhadas sobre as
recomendações da força-tarefa a respeito da política social], acusou a
força-tarefa de conduta não profissional (senão de antiética). Ele disse:
É como se eles, a força-tarefa, dissesse: “Aqui está um fenômeno so­
bre o qual não sabemos quase nada e sobre o qual existe uma gran­
de questão de ansiedade e preocupação; portanto, sugerimos uma
maior revisão na política pública para lidar com tal fenômeno.” Não
posso deixar de acreditar que esta é uma conclusão bastante razoável
para nos retirarmos do mar de ignorância e de falta de informação
em que nos encontramos. (C lowes , 1998)
30
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

A questão foi que a repentina mudança na posição da APA sobre


a homossexualidade não foi o resultado de um estudo científico, mas
um golpe político crasso realizado por uma gangue de conspiradores
de fora da organização, com o apoio de seus cúmplices de dentro.
Em 1977, quatro anos depois que a APA mudou sua opinião sobre
esse assunto tão crítico, o periódico Medicai Aspects ofHuman Sexuality
[Aspectos médicos da sexualidade humana] divulgou que uma pesquisa
com 2500 psiquiatras acerca de sua visão atual sobre a homossexualidade
surpreendentemente constatou que 69% dos pesquisados concordaram
que a homossexualidade normalmente é uma adaptação patológica em
oposição a uma variação normal. Menos de 20% dos pesquisados ex­
pressaram uma opinião diferente (C l o w e s , 1998 ).

Capítulo 1 - As forças destrutivas


Uma proposta chocante
O Dr. Charles Socarides é um proeminente psiquiatra que não
hesita em falar de forma aberta e honesta com seus pacientes homos­
sexuais, e tem ajudado a registrar a divulgação dos direitos dos gays
nos Estados Unidos nos últimos 40 anos.
A evidência da intransigência de muitos militantes do movimen­
to pode ser encontrada na patologia do distúrbio. Eu me lembro muito
bem do comentário que o Dr. Socarides fez comigo, de que ele tinha a
capacidade de curar 50% de seus pacientes homossexuais; 25% muda­
vam por conta própria, e os outros 25% eram emocionalmente incapa­
zes de vencer o distúrbio.
Socarides também escreveu uma análise firme sobre a decisão da
APA em 1972, na qual ele afirma que a declaração mais arrepiante sobre
a estratégia homossexual que ele jamais ouviu foi escrita em detalhes
em um panfleto chamado After the Bali: How America Will Conquer Its
Fear and Hatred of Gays in the 1990s [Depois do baile: como os Estados
Unidos vencerão seu medo e ódio dos gays nos anos 1990], escrito por
dois sociólogos, Marshall Kirk e Hunter Madsen, formados em Harvard.
Disse Socarides:
Aquele livro acabou virando o modelo que os ativistas gays usariam
em sua campanha para tornar normal o que é anormal, por meio de
31
A Estratégia (The Agenda)

uma variedade de técnicas de lavagem cerebral um a vez catalogadas


por Robert Jay Lifton, em sua obra seminal Thought Reform and the
Psychology ofTotalism: A Study of Brainwashing in China [Reforma
do pensamento e a psicologia do totalitarismo: Um estudo sobre a
lavagem cerebral na China], ( S , America, 18/11/1995)
o c a r id e s

Em seu tratado de perturbadora transparência, Kirk e Madsen


descrevem a doutrinação e as técnicas de lavagem cerebral que usaram
de forma bem-sucedida para transformar a nação da China na revo­
lucionária República Popular durante a famosa Revolução Cultural do
final dos anos 1960. Esse trabalho foi realizado silenciando as críticas,
organizando protestos e motins, e usando todas as ferramentas de in­
timidação e violência para dominar seus críticos.
Kirk e Madsen entenderam como a revolução foi vencida na
China, e eles acreditavam que — com tempo, dinheiro e influência su­
ficientes na mídia e na cultura popular — a comunidade homossexual
poderia forçar seus objetivos (senão seus valores) goela abaixo dos Es­
tados Unidos, quer gostássemos, quer não.
As técnicas que eles prescreveram foram rotuladas de dessen­
sibilização, bloqueio e conversão. Em primeiro lugar, propuseram
que a comunidade homossexual precisaria dessensibilizar o povo
americano sobre o que é a homossexualidade, disseminando a ideia
de que os gays são como qualquer outra pessoa. Segundo, tentariam
envergonhar os resistentes conscientes e os conservadores morais
rotulando-os como homofóbicos e intolerantes. Esse procedimento
é o que chamaram de bloqueio.
Kirk e Madsen afirmaram:
O truque é colocar a pessoa intolerante em uma posição em que sinta
uma pontada de vergonha conflitante [...] Assim, a propaganda na
mídia poderá descrever os intolerantes homofóbicos como tagare­
las grosseiros [...] Ela pode m ostrar gays sendo criticados, odiados e
evitados. Pode apresentar gays experimentando um sofrimento hor­
rível como resultado direto do ódio aos gays — sofrimentos que até
mesmo os mais intolerantes teriam vergonha de causar. ( S ,
o c a r id e s

America, 18/11/1995)
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Quando o processo for efetivado e a resistência estiver efetiva­


mente silenciada, os gays conseguirão o que os autores chamam de
conversão. A estratégia gay poderá ser aplicada com sucesso, eles con­
firmam, mantendo-se uma intensa pressão sobre os cristãos e outros
críticos morais. Eventualmente, com o impacto combinado de todas
essas formas de pressão, haverá uma “mudança no coração” da popu­
lação em geral. Eles escreveram:
A conversão visa exatamente isto, a conversão das emoções, da m en­
te e do desejo habituais do americano por meio de um ataque psico­
lógico planejado na forma de propaganda, alimentado à nação via
mídia. ( S , America, 18/11/1995)
o c a r id e s

Capítulo 1 - As forças destrutivas


Se você acha que a estratégia é ultrajante demais para ser real, só
dê uma olhada no que aconteceu ao longo dos últimos 30 anos. Em
1973, a Associação Americana de Psiquiatria removeu a homossexua­
lidade de sua lista de distúrbios emocionais.
No final dos anos 1970, grupos homossexuais invadiram as maio­
res denominações religiosas do país, enquanto dezenas de comitês de
ação política, formados ao longo da década anterior, continuaram a
agitar as coisas no cenário político, tornando a resistência política à
homossexualidade em todas as áreas da vida uma experiência bastante
desagradável.
Entre 1972 e 1978, pelo menos 40 estados garantiram “direi­
tos civis” aos homossexuais, comparados com os direitos acordados
com as minorias étnicas12. Pelo menos 20 estados revogaram suas
leis de sodomia e, em 2003, a Suprema Corte dos Estados Unidos,
no caso Lawrence versus Texas, considerou inconstitucionais as leis
de sodomia do Texas, forçando, por tabela, todos os 50 estados a
12. De acordo com a legislação federal, aplicada pelos tribunais e agências federais, como a Equal
Opportunity Employment Commission (EEOC) [Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego],
a situação legal da minoria é determinada pela evidência de ser exclusivamente privada de vantagens
culturais por conta de raça, religião, deficiência física e outros critérios únicos. Para atender à definição
legal de uma minoria discreta e isolada, de acordo com a lei americana, as pessoas e os grupos de pessoas
precisam estar em desvantagem social, vocacional, econômica e educacional, e precisa ficar m uito claro
que essas pessoas têm enfrentado restrições e limitações, que têm sido subjugadas a uma história de
tratam ento desigual proposital, e relegadas a uma posição de impotência política em nossa sociedade.
Nenhum dos critérios acima pode ser utilizado para classificar os homossexuais como minoria. Nos
aspectos educacionais, sociais e culturais, os homossexuais estão acima da média nacional e vêm de todos
os segmentos da sociedade. Obviamente, a pressão deles para se enquadrarem na categoria de minoria é
um ardil político sem base nenhuma em fatos. Por exemplo, veja, Regents ofthe University o f Califórnia V.
Bakke [Os regentes da Universidade da Califórnia versus Allan Bakke], 438 U.S. 265 (1978).

33
A Estratégia (The Agenda)

adotarem a mesma posição. Por todo o país, candidatos políticos


gays declarados têm sido eleitos para cargos públicos, desde as câ­
maras municipais até a câmara dos deputados dos Estados Unidos.
E em 2004, o estado de Massachusetts e a cidade de São Francisco,
Califórnia, começaram a emitir licenças para casamentos entre pes­
soas do mesmo sexo. O resultado é que hoje não existe nenhuma
área da sociedade onde os homossexuais não tenham uma presença
altamente visível.

A plataforma dos “direitos dos gays”


A plataforma do movimento dos “direitos dos gays”, de 1972,
alertou os americanos sobre a direção para onde o assunto estava ca­
minhando. A estratégia incluía um programa de mudanças radicais
para todas as instituições básicas da sociedade.
Os objetivos a seguir foram incluídos na lista de exigências anun­
ciada pela força-tarefa dos gays e das lésbicas, durante sua marcha em
Washington, em 1993:
• Implementação do currículo homossexual, bissexual e
transgênero em todos os níveis da educação.
• Redução da idade para consentimento do sexo hétero e
homossexual.
• Legalização de casamentos homossexuais.
• Direito de custódia, adoção e guarda de crianças para ho­
mossexuais, lésbicas e transgêneres.
• Redefinição da família a fim de incluir uma ampla diversi­
dade de todas as estruturas familiares.
• Acesso a todos os programas de escoteiros dos Estados Unidos.
• Ações afirmativas para os homossexuais.
• Inclusão da cirurgia para mudança de sexo no plano de saú­
de universal.
Mais adiante, falarei em detalhes dessa lista de exigências, mas
existe alguma chance de essas ou qualquer outra das 54 exigências dos
ativistas sexuais serem atendidas? Leia as manchetes. Parece que, a
34
0 plano dos homossexuais para transform ara sociedade

cada dia, outra fortaleza dos valores morais tradicionais dos Estados
Unidos enfrenta a bola de demolição, enquanto juizes, júris e legisla­
dores nos dizem que os valores que um dia tomamos como certos já
não podem mais ser invocados. Parece cada vez mais que as virtudes
cristãs estão proibidas, enquanto o hedonismo sexual é exaltado por
toda parte e o comportamento homossexual não pode ser desafiado.
Por quase toda a última década, a mídia liberal tem alardeado a
notícia de que pesquisadores encontraram a prova de que a homosse­
xualidade é inata, genética e um comportamento normal entre uma
considerável porcentagem da população.
Em particular, as descobertas dos pesquisadores Simon LeVay e
Dean Hamer têm sido consideradas como provas irrefutáveis de que a
homossexualidade é inata e herdada. Novos relatos sugerem que essas

Capítulo
novas descobertas apenas confirmam o que os ativistas homossexuais
vêm falando há anos e provam finalmente que aquele que faz objeções
à homossexualidade é preconceituoso, ignorante e um perigo para a

1
- As forças destrutivas
sociedade.
O único problema é que suas descobertas, junto com sua me­
todologia, foram imprecisas, pouco ortodoxas e cheias de falhas. Os
relatórios apresentados à mídia eram enganosos, e as histórias que en­
gendraram foram rapidamente desmascaradas. Logo depois de todo
aquele sensacionalismo, pesquisadores das universidades de Yale,
MIT, Colúmbia, e da Escola de Medicina da Universidade de Washing­
ton apontaram erros nas descobertas de LeVay e Hamer, negando que
qualquer dos dados ou análise do acompanhamento poderia justificar
a existência do tal gene gay. Alguns analistas chegaram a afirmar que
a interpretação correta dos dados poderia levar exatamente à conclu­
são oposta. Mas, como é de se esperar, a evidência que indica que a
homossexualidade é um comportamento aprendido, e não um traço
genético, quase não é mencionada pela mídia13.
Felizmente, palavras politicamente corretas e boa vontade não
são suficientes para alterar os fatos. As táticas propostas por Kirk e
Madsen causaram um grande efeito na cultura, porém os fatos fa­
lam por si mesmos. A homossexualidade é uma desordem emocio­
nal com raízes psicológicas profundas, mas, apesar de argumentos
contrários, é um comportamento aprendido. Os homossexuais, por
13. No capítulo 10, apresento uma discussão completa sobre este assunto.

35
A Estratégia (The Agenda)

décadas, travaram uma campanha implacável a fim de debater os di­


reitos, em vez de o comportamento , mas não conseguiram convencer a
todos ainda.
Na era dos direitos civis, o lobby pelos direitos dos gays percebeu
que suas chances de ganhar a aceitação pública seriam maiores se os
gays e as lésbicas fossem vistos como uma minoria reprimida em vez
dos hedonistas sexuais que são. A última coisa que os homossexuais
querem que os Estados Unidos pensem é no que eles fazem por trás
das portas fechadas.
Mas nem todo mundo está engolindo esse acobertamento. Os
afro-americanos e os hispânicos, que conquistaram direitos civis le­
gítimos desde os anos 1960, têm o direito de serem ofendidos pelas
afirmações do lobby homossexual. O ex-Secretário de Estado america­
no, Colin Powell, que foi contra os esforços do Presidente Clinton de
permitir que gays servissem o exército, destacou:
A cor da pele é uma característica favorável, não ligada ao compor­
tamento. A orientação sexual talvez seja a mais profunda das carac­
terísticas comportamentais humanas. A comparação entre os dois é
um argumento conveniente, mas inválido.14

A questão ficou bem clara: a cor da pele é moralmente neutra


e nada revela sobre o caráter de uma pessoa. Por outro lado, o com­
portamento sexual tem tudo a ver com o caráter e conta-nos muito a
respeito da pessoa. Mas esses são fatos que a comunidade homossexual
deseja que os americanos — principalmente os mais jovens — sim­
plesmente ignorem.

Um alerta vindo da história


O movimento dos direitos dos gays tem se vangloriado de suas
conquistas, e talvez essa comemoração até seja justa. Eles fizeram o
impossível quando transformaram um pecado passível de morte em
um direito protegido e celebrado, praticamente da noite para o dia.
14. General Colin Powell, chefe do Estado-Maior Conjunto, em carta à congressista Pat Schroeder, como
citado no Salem Statesman Journal, 06/06/1992.

36
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Mas antes que eles celebrem demais, existe um fato preocupante da


história que eles precisam considerar: a ascensão e queda das nações.
Por centenas de anos, os historiadores têm registrado o destino dos
impérios, grandes e pequenos, e as lições são dolorosamente claras.
Os excessos de libertinagem sexual, combinados com a decadência
econômica e social, levaram grandes sociedades ao colapso desde o
início dos tempos. E os Estados Unidos de forma alguma estão imu­
nes a tal destino.
Impérios que uma vez ergueram-se para a grandeza como resulta­
do direto da temperança, automoderação e obediência a padrões éticos e
morais estabelecidos acabaram ruindo em vergonha e humilhação por­
que falharam em manter-se suficientemente firmes às crenças e valores
que os tornaram grandes. O espetáculo é triste, porém verdadeiro.

Capítulo 1 - As forças destrutivas


Será que este também será o destino dos Estados Unidos? Será
que essa nação, que um dia já teve tanto orgulho de si mesma, que é
a mais antiga república constitucional sobrevivente do mundo, e um
farol de liberdade para outras nações há séculos, finalmente sucumbirá
ao excesso da liberdade que tanto acalentamos e defendemos? Se você
tem dúvidas de que isso possa acontecer, então não tem prestado mui­
ta atenção aos acontecimentos.
Em seu livro de 1979, Our Dance Has Turned to Death [Nossa
dança se transformou em morte], o sociólogo cristão Cari Wilson ad­
verte sobre os perigos que ameaçam o casamento tradicional e a famí­
lia na atual cultura cada vez mais sexualizada. Wilson reconhece o que
acontecerá à família se a sociedade americana continuar a ser tolerante
em relação a toda sorte de perversão sexual, e sua análise tem o obje­
tivo de alertar-nos.
A história revela que as nações caem e são exterminadas quando a
imoralidade sexual se torna desenfreada. Se a família tradicional é des­
cartada em favor do sexo grupai, homossexualismo, infidelidade e he­
donismo sexual desmedido, as normas culturais não podem sobreviver.
Naquele estudo de referência, Wilson citou os escritos do grande
antropólogo britânico J. D. Unwin, cujo livro de 1934, Sex and Culture
[O sexo e a cultura], registrou o declínio de dezenas de culturas. Ob­
servando a história de cerca de 86 impérios da humanidade, Unwin
apresentou alguns fatos chocantes, entre os quais está sua descoberta
de que nenhuma nação que rejeitou a castidade sexual pré-marital e a
37
A Estratégia (The Agenda)

monogamia no casamento sobreviveu mais do que uma geração de­


pois de ter abraçado o hedonismo sexual.
Unwin colocou esse fato da seguinte forma:
Nos registros humanos não há nenhum exemplo de uma socieda­
de que tenha conservado sua energia depois que uma nova geração
completa tenha herdado um a tradição que não insista na continência
pré e pós-nupcial. (U n w in , 1934)

O sexo pré-conjugal e o extraconjugal destruirão a vitalidade de


qualquer civilização.
Bastante parecido com o que o historiador britânico Arnold
Toynbee publicou no grande projeto de sua vida, A Study of History
[Um estudo sobre a História], Unwin constatou que as nações que va­
lorizavam o casamento tradicional e a abstinência sexual eram criati­
vas e produtivas. Essas culturas prosperaram. Ele descreveu essa carac­
terística como uma energia cultural que só poderia ser mantida desde
que as atividades sexuais ficassem restritas aos padrões tradicionais de
fidelidade dentro dos sagrados laços do matrimônio.
O sociólogo russo Pitirim Sorokin, que escreveu outra obra clás­
sica sobre o assunto, The American Sex Revolution [A Revolução Sexu­
al Americana] observou as mesmas características. Em sua crítica so­
bre a quebra da tradição que começou no final dos anos 1960, Sorokin
alertou que os Estados Unidos estavam em um processo de suicídio
voluntário por meio da indulgência sexual desenfreada.
Quando as pessoas começaram a envolver-se em relações sexuais
não vinculadas ao casamento, Sorokin previu com notável percepção
que a taxa de nascimento diminuiria e que os Estados Unidos começa­
riam a ser despovoados. Ele também previu o inevitável aumento nos
divórcios, abandono, e uma epidemia de promiscuidade sexual que re­
sultaria no crescimento de nascimentos ilegítimos e abortos. Até onde
sabemos, todas aquelas previsões se mostraram verdadeiras de manei­
ras muito dolorosas, e a sociedade está pagando um terrível preço.
O exaustivo estudo de Sorokin sobre as culturas decadentes o con­
venceu de que uma sociedade saudável só pode sobreviver enquanto fa­
mílias fortes existirem e as atividades sexuais ficarem restritas ao casamen­
to. Séculos de sólida evidência serviram apenas para reforçar a teoria: a
38
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

promiscuidade sexual e a perda de respeito pela santidade do casamento


conduzem inevitavelmente ao declínio cultural e finalmente ao colapso.
Em seu projeto de pesquisa, Cari Wilson descobriu que as cultu­
ras decadentes exibem sete características distintas de mudanças social
e moral:
1. Os homens rejeitam o desenvolvimento espiritual e moral en­
quanto líderes de sua família.
2. Os homens começam a negligenciar sua família em busca de
bens materiais.
3. Os homens começam a envolver-se em relacionamentos adúl­
teros ou homossexuais.
4. As mulheres começam a desvalorizar o papel de mãe e de dona

Capítulo 1 - As forças destrutivas


de casa.
5. Maridos e esposas começam a competir entre si, e as famílias
acabam desintegrando-se.
6. O individualismo egoísta fragmenta a sociedade em facções de
guerra.
7. Os homens e as mulheres perdem sua fé em Deus e rejeitam
toda a autoridade sobre sua vida.
Não é de surpreender que em uma cultura assim a anarquia m o­
ral reine suprema. A perda da fé religiosa significa que virtudes como
a confiança, a honra e o respeito precisam cair, e que os costumes da
castidade e da autonegação já não impedem os piores impulsos da so­
ciedade. Então, uma vez que as famílias começam a ruir, a sociedade
inteira vai atrás. A questão é bastante simples. George Santayana afir­
mou há muito tempo: aqueles que não aprendem com a história estão
condenados a repeti-la. E, uma vez que o declínio cultural inicia, é
quase impossível reverter o processo.

Prom essas a serem cum pridas


Em seu pequeno e persuasivo livro The Broken Hearth [O lar des­
truído], o ex-Secretário da Educação, William Bennett, apresenta uma
dramática avaliação do atual dilema dos Estados Unidos:
39
A Estratégia (The Agenda)

M inha preocupação é que agora estamos embarcando em um ex­


perim ento que viola uma lei social universal: ao tentar criar filhos
sem pai e mãe, estamos presenciando, em escala maciça, o rom pi­
mento voluntário da m enor unidade familiar. É um fato historica­
mente sem precedentes, um a autêntica revolução cultural, e, creio
eu, socialmente calamitoso. Talvez estejamos sob a ilusão de que
podem os animadamente destruir o casamento e então, um dia, de­
cidir recuar da beira do abismo. Mas, como um amigo meu falou,
se você atirar nas luzes, poderá atirar para trazê-las de volta? Como
o longo registro da experiência hum ana atesta, as civilizações, até
mesmo as maiores, são mais frágeis e perecíveis do que im agina­
mos. (B e n n e t t , 2001)

Se nossa sociedade deseja evitar os desastres que advêm des­


se tipo perigoso de mudança na ordem social e moral, precisamos
fortalecer o casamento tradicional e promover os valores das famí­
lias fortes em nossas escolas, igrejas e lares. Precisamos promover a
abstinência antes do casamento e rejeitar as tentativas de enfraque­
cer as leis da natureza humana, redefinindo o casamento com ca­
sais monogâmicos. Fazer menos do que isso seria impensável. Mas,
a fim de capacitar aqueles que estão determinados a posicionar-se
contra a onda do relativismo moral, precisamos de mais e melhores
recursos.
Até mesmo os cidadãos altamente motivados e bem-intenciona­
dos necessitam de encorajamento para se posicionarem contra a maré
da cultura popular. E nós, principalmente, precisamos de apoio para
as visões que temos a respeito do casamento, da família e da sexuali­
dade humana.
Em uma sociedade na qual o clima com a mídia se tornou hostil
em relação à religião cristã e aos valores tradicionais, boas intenções
não são suficientes. Precisamos de motivação e inspiração para capa­
citar cada homem, mulher e criança a resistir às forças destrutivas que
ameaçam a sobrevivência de nossa nação. E isso tudo só acontecerá
mediante um compromisso sólido com a fé.
O bombardeio constante da programação pró-homossexual tor­
na difícil que rapazes e moças escapem da doutrinação. Alunos do en­
sino médio e crianças menores já estão afetados pela desintegração da
40
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

família, pelas imagens eróticas na televisão e nos filmes, pela vulgari­


dade de músicas pelo amplo Acesso em: à internet, e outros recursos da
mídia que contribuem para a confusão da identidade. Algumas crian­
ças vulneráveis estão sendo arremessadas a comportamentos destruti­
vos e desesperadamente infelizes15.
Não é uma coincidência que, desde os primórdios da história, a
homossexualidade tenha sido desencorajada. As sociedades civiliza­
das promovem famílias tradicionais, fundamentadas em um compro­
misso para toda a vida entre um homem e uma mulher, e a geração e/
ou adoção de filhos. O encorajamento da formação familiar tem per­
mitido que as sociedades prosperem, reproduzam-se, evitem as doen­
ças sexualmente transmissíveis e ofereçam criação sadia e treinamento
para as futuras gerações. Dar as costas a esse modelo são e responsável

Capítulo 1 - As forças destrutivas


significa colocar-nos em grande perigo.
Este livro foi escrito como um apelo urgente para retornarmos
a uma compreensão segura, sã e responsável da sexualidade humana.
Meu propósito ao longo destas páginas é despertar cada leitor para
a seriedade do assunto. O ativismo homossexual está no centro de
um debate cultural enorme, e eu desejo deixar claro a necessidade
da renovação da moralidade e da autocontenção, a fim de restaurar
os fundamentos da decência em todo o mundo enquanto ainda há
tempo.
Em muitas ocasiões, os ativistas homossexuais afirmaram que a
única coisa que se coloca entre eles e a plena aceitação do movimento
gay é o ativista cristão, que acredita no evangelho de Cristo e apega-se
aos padrões bíblicos para definir o que é certo e o que é errado. Obvia­
mente, somos o principal alvo de uma maciça campanha de relações
públicas, e, quando nos levantamos contra o que os homossexuais de­
fendem, as coisas realmente começam a esquentar. Mas isso não pode
deter-nos.
15. Para consultar uma análise devastadora da confusão sexual desenfreada entre os adolescentes de hoje,
veja o relatório do Pro-homosexual Sexuality Information and Education Council ofthe United States (SIECUS)
[Conselho pró-homossexual de Educação e Informação Sexual dos Estados Unidos]: Abril/Maio de 2001,
vol. 29, no. 4, in: < http://www.thebody.com/siecus/report/youth_issues.html. Essa análise estatística indica
como as duas décadas de doutrinação pró-homossexual nas salas de aula foram eficazes e trágicas em
causara erosão da moralidade sexual entre as crianças. Este relatório está baseado em estatísticas do estudo
realizado em Minnesota por E. M. Saewyc, L. H. Bearinger, R. W. Blum, e M. D. Resnick, Sexual Intercourse,
Abuse and Pregnancy Among Adolescent Women: Does Sexual Orientation Make a Difference? [Relações
sexuais, abusos e gravidez entre meninas adolescentes: a orientação sexual faz alguma diferença?]. Family
Planning Perspectives 31 [Perspectivas de Planejamento Familiar 31], Maio/Junho 1999, p. 127-131.

41
A Estratégia (The Agenda)

Dizem que o Presidente Abraham Lincoln teria dito a um con­


vidado na Casa Branca em 1865: “É verdade que você pode enganar
todas as pessoas por algum tempo; você pode até enganar algumas
pessoas o tempo todo; mas você não pode enganar todas as pessoas o
tempo todo”.
A moralidade cristã está sob ataque como nunca antes visto,
mas, cedo ou tarde, a verdade estará visível para todos, pois, de fato,
você não pode enganar todas as pessoas o tempo todo. Foi com essa
convicção que preparei este trabalho. Deus está conosco, e nós não
ficaremos calados.
Você pode não tentar convencer as pessoas de
que a homossexualidade é uma coisa boa. No entan­
to, se você apenas conseguir fazê-las pensar que se
trata de mais um assunto sem importância, então
sua batalha pelos direitos sociais e legais estará v irtu ­
almente ganha. E para chegar ao estágio em que as
pessoas considerarão o assunto sem importância, a
classe dos gays precisará deixar de parecer m isterio­
sa, estranha, repugnante e contrária. Uma campanha
de larga escala na mídia será necessária a fim de m u­
dar a imagem dos gays na América. (Kirk & Pill,1987)16

16. Erastes Pill é pseudônimo do sociólogo Hunter Madsen, de Harvard, coautor do livro After the Bali
[Depois do baile], citado anteriormente.
Capítulo 2
Um a cam panha de eng ano
Pelo menos nos últimos dois mil anos, os povos civilizados com­
preenderam a natureza da homossexualidade e os problemas sociais,
físicos e emocionais envolvidos. Toda grande sociedade tem condenado
a homossexualidade, e a Bíblia não deixa nada a cargo da imaginação.
Repetidamente, desde Levítico, no Antigo Testamento, até 1 Corín-
tios, no Novo, somos alertados a respeito do julgamento divino sobre os
pecados sexuais e da condenação sobre pessoas e nações inteiras que ig­
noram tais alertas. É impossível interpretar as palavras do apóstolo Paulo
de outra maneira: aqueles que voluntariamente abraçam atividades se­
xuais hedonistas não têm lugar na perfeita ordem de Deus (1 Co 6.9,10).
As condenações histórica, cultural e religiosa contra a homosse­
xualidade deixam bem claro que simplesmente não há base para a no­
ção de que a prática homossexual é um bem social legitimado, ou que
sequer tenha sido considerada normal em algum momento em nossa
cultura. Como sempre digo quando falo sobre esse tópico: “as partes
do corpo não se encaixam!”. O corpo masculino e o feminino foram
projetados para se complementarem: eles fazem parte de um conjunto
com um propósito dinâmico e criativo.
No livro The Bible and Homosexual Practice [A Bíblia e a prática
homossexual], o autor e estudioso da Bíblia, Dr. Robert A. J. Gag-
non, mostra o que realmente está em jogo no debate homossexual,
e relembra-nos o inegável fato de que “a relação entre duas pessoas
do mesmo sexo constitui uma rebelião inescusável contra o projeto
intencional da ordem criada” (G a g n o n ,2001, p . 37). Confundir a for­
ma e a função de nosso corpo e fazer mau uso deste no intercurso
homossexual não se trata apenas de um abuso físico, mas de um ato
de deliberada rebelião.
O Dr. Gagnon prossegue afirmando que:
O homossexualismo degrada os participantes quando estes desres­
peitam as óbvias indicações da cultura, e resulta em consequências
destrutivas tanto para eles como para a sociedade como um todo.
A Estratégia ( l he Agenda)

Essas consequências incluem questões de saúde (índices catastrófi­


cos de doenças e expectativa de vida diminuída) e morais (padrões
instáveis e desestabilizadores em que relacionamentos de curto pra­
zo e não monogâmicos constituem mais a regra do que a exceção).
(G agnon , 2001, p. 37)

Dá para ser mais claro do que isso? À luz de tanta história e de


evidências tão alarmantes de desordem moral e social, a tentativa de
convencer as pessoas de que a homossexualidade é um estilo de vida
normal e razoável exigiria uma manobra incomparável de engano e
um incalculável nível de sangue-frio inconcebíveis em um mundo ci­
vilizado. No entanto, é exatamente isso o que o movimento pelos di­
reitos dos gays tem feito.
Pela manipulação da opinião pública, pelo alarde feito nas de­
núncias ofensivas de seus apoiadores, e pelas astutas e enganadoras
técnicas de marketing , eles têm sido bem-sucedidos na mudança de
atitudes e hábitos de milhões de pessoas ao redor do mundo. O resul­
tado, com muita tristeza, é um legado de vidas despedaçadas e sonhos
frustrados, tudo isso registrado em detalhes estarrecedores em estatís­
ticas de morte, doenças e disfunções emocionais dentro da comunida­
de homossexual. Como tudo isso aconteceu? Como tantos puderam
ser tão enganados?
De quase todas as maneiras, o século 20 foi o mais sangrento em
toda a história humana. Não somente por causa das guerras e dos ru­
mores delas, mas pelo enorme número de mortos a mando de tiranos,
açougueiros e déspotas de todo tipo. Nesse século testemunhamos as
matanças cometidas por Adolf Hitler, Josef Stalin, Mao Tsé-Tung, Hi-
deki Tojo, Pol Pot, Idi Amin, Nicolae Ceausescu e Saddam Hussein, e
os massacres em Biafra, Ruanda, Sudão e tantos mais. Segundo estima­
tivas, nada menos do que 175 milhões de homens, mulheres e crianças
foram mortos na carnificina desse século.
As consequências moral e espiritual daqueles anos turbulentos
foram profundas. O impacto de duas guerras mundiais, que pratica­
mente foram sequenciais, foi sentido com mais força na Europa, onde
milhões aparentemente desistiram de Deus.
Em alguns locais naquela parte do mundo, a crença em valores
tradicionais parece ter desaparecido junto. Todavia, os Estados Unidos
46
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

também foram afetados, e não devemos esquecer-nos jamais que o sé­


culo 20 também foi o século de Margaret Sanger, a líder e porta-voz do
movimento eugenista, que fundou a Liga Americana de Controle de
Natalidade, e também de Harry Blackmun, o juiz da Suprema Corte
que manipulou a Constituição e a Corte, a fim de criar sem nenhuma
justificativa legal ou moral “o direito de escolha da mulher” de abortar
seu filho. Algumas estimativas apontam que cerca de 45 milhões de
crianças inocentes já morreram nesse holocausto até agora, e o núme­
ro continua a subir.

A maior das mentiras

Capítulo 2 - Uma campanha de engano


O século 20 também foi a era de Alfred Kinsey, o professor de
zoologia da Universidade de Indiana que é celebrado hoje por pornó-
grafos, pederastas e pervertidos de todas as partes do mundo como o
pai da “revolução sexual”.
Quem pode afirmar quantas vidas mais serão perdidas para a
AIDS, para as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), para o cân­
cer, o suicídio e todos os outros horrores de doenças, deficiências e
mortes que a pesquisa fraudulenta de Kinsey a respeito da sexualidade
humana desencadeou sobre a humanidade?
De todos os enganadores que já violaram a ordem social e cor­
romperam o espírito humano, ninguém causou um dano maior do que
Alfred Kinsey. Do início ao fim, a obra da vida de Kinsey foi uma fá­
brica de mentiras: o produto de uma mente amargurada e pervertida,
inventado para satisfazer sua própria luxúria sórdida. Seus métodos de
pesquisa e resultados publicados violaram os padrões mais básicos de
sua própria profissão. Longe de ser objetivo, Kinsey já sabia bem antes
de começar seus estudos o que ele queria que a pesquisa mostrasse;
assim, distorceu as informações para conseguir os resultados exatos
que tinha em mente.
Kinsey e os alunos graduados que o assistiram não utiliza­
ram as técnicas de amostras convencionais. Eles selecionaram in­
formantes para seu estudo que eram (em número exageradamente
grande) agressores sexuais encarcerados, pedófilos, homossexuais
ou prostitutas.
47
A Estratégia (The Agenda)

Clyde Martin, o jovem assistente de Kinsey, admitiu que não


recebeu treinamento para realizar estatísticas e que era, no mínimo,
desqualificado para as tarefas que recebeu. Contudo, quando foi de­
safiado a acrescentar um estatístico qualificado em sua equipe pela
Fundação Ford, que estava financiando o projeto, Kinsey se recusou
veementemente. Mais tarde, ele se recusou a permitir que pesquisa­
dores competentes examinassem os dados coletados, suas técnicas de
entrevista, sua metodologia e sua tabulação. E o motivo está perfei­
tamente claro: Kinsey tinha um plano, e a transparência era a última
coisa que ele queria.
Filho de um ministro metodista, Kinsey rejeitou a religião de seu
pai enquanto criança e foi por toda a vida ateu, homossexual, exibicio-
nista sexual e pedófilo17. Enquanto estudava na Faculdade de Bowdoin,
e mais tarde em Harvard, ele se ofereceu para trabalhar com escotei­
ros, como líder voluntário, a fim de conseguir Acesso em: aos garotos.
Os relatos de suas conquistas, de seus voyeurismos, seu exibicionismo
perverso e sua fascinação com a pornografia e a masturbação — tudo
isso agora fazendo parte do registro público — são sórdidos demais
para serem descritos aqui. Mas esses fatos certamente lançaram uma
sombra sobre a obra de Kinsey, enquanto “cientista”, e ajudam a ex­
plicar por que esses dois livros mais infames causaram tanto choque e
consternação nas décadas de 1940 e 1950.
Eu estava na oitava série quando o primeiro livro de Kinsey apare­
ceu, mas lembro-me muito bem da reação do público quando suas pes­
quisas foram divulgadas. Foi chocante! O livro Sexual Behavior in the Hu-
man Mole [O comportamento sexual do homem], de 1948, foi seguido
pelo Sexual Behavior in the Human Female [O comportamento sexual da
mulher], de 1952, e todos que eu conhecia ficaram escandalizados com os
livros. Ninguém compreendeu de fato o que esse homem estava dizendo,
17. Em um volume sobre a sexualidade feminina, Kinsey faz a declaração: "É difícil de compreender por
que uma criança, exceto por seu condicionamento cultural, deva sentir-se perturbada por ter sua genitália
tocada." Mais tarde, a Dra. Judith Reisman, que havia conduzido a análise mais exaustiva de Kinsey e de
suas afirmações fraudulentas, escreve que, durante uma conferência organizada pela Sociedade Britânica
de Psicologia, "um velho colega do Dr. Alfred Kinsey [...] sussurrou confidencialmente para mim que
Kinsey era pedófilo". Apesar de a Dra. Reisman ter ficado surpresa com essa revelação, ela foi capaz
de confirmar o que o homem disse, bem como a ligação de Kinsey com o grupo Academic Pedophile
Advocates [Defensores Acadêmicos da Pedofilia].

Judith. The APAs: Academic Pedophile Advocates [Defensores Acadêmicos da Pedofilia],


R e is m a n ,

WorldNetDaily, 26/03/1999, Disponível em: < http://www.worldnetdaily.com/news/article.asp7ARTICLE_


ID=16094>. Acesso em: em 15/04/2005.

48
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

entretanto rumores chocantes eram sussurrados nas esquinas, e todos sa­


bíamos que esses livros iriam agitar as coisas.
Entre seus muitos pronunciamentos perturbadores, Kinsey con­
cluiu que 10% da população americana era homossexual o tempo todo
ou parte do tempo. Quando minha mãe leu sobre esses dados no jor­
nal Washington Post, ela me fez sentar numa tarde e disse: “Louis, você
precisa me contar se algum homem se aproximar de você de alguma
maneira inapropriada”. Estava perfeitamente claro que os Estados
Unidos não estavam prontos para aceitar a homossexualidade naque­
la época, mas Kinsey havia aberto a Caixa de Pandora, e todos os ma­
les da humanidade estavam sendo liberados pelo mundo. Em meados
dos anos 1950, ficou claro que algo terrível estava acontecendo com a

Capítulo 2 - Uma campanha de engano


sociedade americana.
Até hoje, o Instituto Kinsey, na Universidade de Indiana, conti­
nua a polir a reputação de seu fundador e a divulgar estudos especiais
sobre a sexualidade humana. O instituto ainda se recusa a revelar suas
fontes de dados ou seus métodos de pesquisas. A primeira regra da
investigação científica é que nenhum estudo pode ser considerado au-
toritativols, a menos que possa ser reproduzido e validado por outros
cientistas trabalhando em um ambiente razoavelmente semelhante.
Todavia, Alfred Kinsey era tão avesso à examinação pública que certa
vez afirmou que destruiria todos os seus arquivos e iria para a cadeia
antes de permitir que estranhos tivessem Acesso em: a qualquer um
deles ( J o n e s , 1989, p. 22-35). E o Instituto Kinsey continua operando
exatamente da mesma maneira.
A afirmação de Kinsey de que 10% da população é homossexual
foi sem dúvida a mais controversa e sem comprovação. Muitos estu­
dos ao longo dos últimos 40 anos não encontraram base alguma para
tal afirmação. As melhores estimativas da atual ocorrência da homos­
sexualidade, seja na população masculina ou feminina, nunca foram
maiores do que 2%19. Mesmo assim, a falsa afirmação de Kinsey se
18. Neologismo filosófico; significa diálogo, conversa, troca de ideias, liberdade crítica. Disponível em:
< http://www.revistabula.com /posts/arquivo/autoritario-ou-autoritativo>.
19. Como relatei em nosso memo Talking Points [Pontos que falam], volume 1, 2a, o liberal Instituto Alan
Guttmacher divuigou em Family Planning Perspectives [As perspectivas do planejamento familiar], de
março/abril de 1993, que menos de 2% dos homens tiveram uma relação homossexual nos últimos 10
anos, e apenas 1% teve exclusivamente relacionamentos homossexuais. Da mesma forma, a pesquisa do
National Research Corporation (NORC) [Corporação Nacional de Pesquisas], da Universidade de Chicago,
relatou a pequena taxa de 0,7% de pessoas que tiveram relacionamentos exclusivamente homossexuais
e de 2,2% que tiveram uma única relação homossexual nos dez anos anteriores. Somando-se ao peso

49
A Estratégia (The Agenda)

tornou o maior argumento do movimento pelos direitos dos gays e


um pilar do movimento de educação sexual nas escolas públicas dos
Estados Unidos.
Gershon Legman, pesquisador que compilou a coleção por­
nográfica de Kinsey, revelou em 1964, em seu livro sobre literatura
erótica, que o único propósito de Kinsey em criar o mito dos 10% foi
“respeitabilizar” a homossexualidade, a fornicação e outras práticas es­
tigmatizadas (L e g m a n , 1964).
A fim de reforçar seus próprios relatórios enganosos e de dimi­
nuir qualquer um que pudesse fazer objeções, Kinsey chegou a afirmar
que a Santa Sé, no Vaticano, mantém o maior arquivo de pornografia
e literatura erótica do mundo. Alguns investigadores rapidamente re­
bateram tais afirmações, entretanto Kinsey se recusou a retratar-se e
continuou a promover sua acusação infundada por anos (J o n es ,1993).
O Dr. Abraham Maslow, psicólogo e pesquisador altamente con­
ceituado da Universidade de Brandeis, bastante conhecido por seu tra­
balho sobre psicologia transpessoal, demonstrou conclusivamente que
o grande número de agressores sexuais — prostitutas e outros volun­
tários que Kinsey havia usado em seu estudo — deturparia os resul­
tados e conduziria a conclusões seriamente errôneas. Mas Kinsey não
apenas ignorou as afirmações de Maslow, como também interrompeu
abruptamente a amizade que ambos tinham de longa data.
Em seu memorável estudo sobre Kinsey e suas afirmações, a Dra.
Judith Reisman e Edward W. Eichel concluíram: “O estudo de Kinsey
sobre a sexualidade humana pode ser o exemplo mais deplorável do
engano científico deste século” (R e i s m a n , 1990).
Na análise de oitos estudos separados, realizados por cientistas so­
ciais confiáveis, esses autores determinaram que a atual incidência de
homossexualidade nos Estados Unidos não é mais do que 1% ou 2%.

A falta com a verdade do jornal The New York Times


Apesar do trabalho de Reisman (Eichel e outros que descobri­
ram os segredos ocultos do mundo do Dr. Kinsey), o dano causado
da evidência, está um relatório do United States Census Bureau [Departamento do Censo dos Estados
Unidos] que atesta que menos de 2% dos homens reportaram comportam ento homossexual incidental.
E o estudo de M orton-Hunt (encomendado pela revista Playboy) descobriu que cerca de 1% dos homens
e 0,5% das mulheres são homossexuais.

50
0 plano dos homossexuais para transform ara sociedade

à cultura já está feito. Ao longo dos últimos 20 anos, têm surgido de­
zenas de livros inovadores, artigos em periódicos e revistas, e relatos
em jornais destacando as falhas do trabalho de Kinsey, incluindo os
horrores de seus experimentos sexuais com crianças e até mesmo com
bebês. Contudo, infelizmente, a mensagem de Kinsey chegou em um
momento quando a cultura dos Estados Unidos estava em transição, e
havia alguns que desejavam nada mais do que uma revolução sexual,
com liberdade sexual irrestrita e repúdio ã moralidade cristã.
Para Hollywood, para a indústria da música e para a grande m í­
dia, a revolução sexual foi um achado. Para muitos naquele mundo, a
homossexualidade não era apenas um assunto de “direitos”, mas uma
cause célèbre. Em vez do tratamento imparcial dos riscos genuínos e

Capítulo 2 - Uma campanha de engano


perigos associados à promiscuidade e ao “estilo de vida gay”, muitos
na mídia liberal defendem agressivamente a liberdade sexual e ata­
cam aqueles que ousam apontar as mentiras e hipocrisia que apoiam
a estratégia deles.
O filme Kinsey, estrelado pelo ator Liam Neeson, foi apenas a
mais recente tentativa de Hollywood de ressuscitar a reputação dessa
figura patética. Pessoas assim ainda usam a pesquisa de Kinsey para
defender a homossexualidade, e, em troca, usam o movimento gay
para forçar a transformação da cultura.
Na sequência do despertar do movimento homossexual, estão
todos os outros movimentos que têm sido construídos sobre o fun­
damento das mentiras. Tudo isso se resume a um fato: homens e mu­
lheres que sentem um profundo ódio por nossas raízes judaico-cristãs
acreditam que, se eles simplesmente puderem acabar com nossa de­
terminação moral sobre o assunto, então as demais coisas se seguirão.
Para verificar como isso ocorre na sociedade contemporânea,
basta prestar atenção ao que aconteceu à mídia nos últimos 20 anos.
Não há exemplo melhor da tendenciosidade da mídia contra os valo­
res morais absolutos do que o caso de Pinch Sulzberger, que se tor­
nou um defensor dos homossexuais desde o dia em que se juntou à
equipe da redação do jornal de seu pai, o New York Times, em 1984.
Todavia, apesar das profundas dúvidas sobre seu jovem herdeiro, Arthur
Sulzberger, o pai, entregou a seu filho, Arthur Junior (cujo apelido era
Pinch), o controle daquela mídia gigante em 1997. E o que aconteceu
desde então?
51
A Estratégia (The Agenda)

Em julho de 2004, em uma confissão sincera, o ouvidor do jornal


teve de admitir que a cobertura sobre a homossexualidade no Times
estava mais para animadora de torcida do que para uma reportagem
objetiva. O que o ouvidor não disse foi que homossexuais agora com­
põem 75% do conselho editorial que decide quais histórias publicar e
como elas são publicadas no Times20.
No novo e poderoso livro Libel by the New York Times [Difamado
pelo New York Times], o advogado J. Edward Pawlick mostra que o Times
“está sendo pessoalmente administrado por seu último presidente, que
está usando seu poder para promover sua estratégia pessoal de imposição
do casamento gay por toda a nação...” (Paw lick , 2003). Dificilmente,
um propósito digno para um periódico renomado como o jornal favorito
dos Estados Unidos. Mas Ed Pawlick sabe do que ele está falando.
Logo após a decisão da Suprema Corte de Massachusetts de 2003
permitindo o casamento gay naquele estado, Ed Pawlick e sua esposa,
Sally, lideraram um grupo de cidadãos que coletou 130 mil assinaturas
pedindo uma emenda para derrubar a escandalosa decisão do tribunal.
Como era de se esperar, o jornal The New York Times e seu associado, o
Boston Globe, opinaram sobre o outro lado da questão e pressionaram
os legisladores a não votarem, silenciando, assim, a voz do povo. E foi
exatamente o que fizeram.
Apesar de o voto ser exigido pela lei de Massachusetts, a inicia­
tiva dos cidadãos foi anulada ali, e a mídia liberal aplaudiu veemente­
mente. Pinch Sulzberger e companhia não estavam preocupados com o
jornalismo objetivo ou com os princípios constitucionais; eles estavam
ocupados demais moldando a forma como os Estados Unidos deveriam
20. Em um pronunciamento aos membros da National Lesbian and Gay Journalism Association (NLGJA)
[Associação Nacional de Jornalistas Gays e Lésbicas], no National Press Club [Clube Nacional de Imprensa],
em 12 de abril de 2000, Richard Berke, um correspondente político nacional do jornal New York Times,
disse: "Foi neste jornal, e não faz tanto tempo assim — quando comecei há 15 anos — eles mantinham
listas. Os chefes de departamentos perguntavam por listas de repórteres gays de diferentes seções para
que estes pudessem ser punidos de diferentes maneiras. As coisas realmente mudaram no jornal. Desde
que entrei aqui, tem havido mudanças dramáticas. Eu me lembro de entrar aqui e ficar perguntando-
me se havia algum repórter gay ou qualquer coisa parecida. Agora é assim: há momentos em que você
olha para as pessoas na reunião para decidir a primeira página e, literalmente, três quartos das pessoas
que decidem o que está na primeira página são homossexuais não tão enrustidos..." A recepção View
from the Top [Visão do alto], da NLGJA, foi patrocinada pela America Online, USA Today, Washington Post
e CBS News. Descrito em Just How 'Gay' Is the New York Times? [O quanto o New York Times é gay?], na
edição de abril/m aio de 2000, de The Lambda Report [O relatório Lambda]. Fonte: Washington Times,
28/07/2000, A2. Veja também The New York Times' Homosexual Culture [A cultura homossexual do The
NewYorkTimes], In: WorldNetDaily.com, 01/10004. Disponível em: < http://www.worldnetdaily.com /news/
article.asp?ARTICLE_ID=40708>. Acesso em: 18/04/2005.

52
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

pensar. O objetivo era derrotar os limites morais sobre a libertinagem


sexual em geral e a homossexualidade em particular. Todavia, a resposta
de Ed Pawlick foi precisa: “O casamento gay simplesmente não acontece
em Massachusetts”, ele escreveu em seu livro. “Ele foi manipulado pelo
Times” (Paw lick , 2003). E este é o objetivo do jornal atualmente: pro­
mover vigorosamente o movimento gay e, então, tripudiar quando re­
ceber prêmios de organizações como a Gay & Lesbian Alliance Against
Defamation (GLAAD) [Aliança Gay & Lésbica contra a difamação],
como esta organização fez recentemente ao elogiar o Times por sua ex-
celente cobertura em geral.

Capítulo 2 - Uma campanha de engano


A m áfia lavanda
Enquanto o jornal Times pode ter o perfil de ser o maior provedor
da propaganda pró-homossexual, ele de modo algum é o único. A con­
ferência nacional da National Lesbian and. Gay Journalists Association
[Associação Nacional de Jornalistas Gays e Lésbicas], conforme divul­
gado em setembro de 2000, foi financiada pelo conglomerado da mídia
como a cadeia de jornais Hearst, Knight-Ridder, CBS News, a Gannett
Foundation, CNN, NBC News, Bloomberg News, Fox News Network, o
Los Angeles Times, New York Daily News, o Dallas Morning News e o San
Francisco Chronicle, entre outros21.
Na conferência, compareceram repórteres bastante influentes e fi­
guras da mídia como Paula Madison, vice-presidente da diversidade da
NBC e diretora de notícias da WNBC, em Nova Iorque, o correspondente
Jeffrey Kofman, da CBS News, e Ramon Escobar, um produtor da MS­
NBC. Durante um painel de discussões, esses “jornalistas objetivos” ar­
gumentaram contra a apresentação de pontos de vista alternativos sobre a
questão da homossexualidade.
Jeffrey Kofman indagou: “Por que constantemente vemos a co­
bertura de assuntos envolvendo gays, lésbicas, bissexuais e transgêne-
ros, e vemos os homofóbicos e os perseguidores de ‘bichas’ citados nas
histórias, quando, é claro, não vemos acontecer o mesmo com judeus,
negros etc?” (Fa r a h , 2000). E Paula Madison contribuiu: “Concordo
21. Inside Homosexual Journalists'Conference [Por dentro da conferência dos jornalistas homossexuais],
D isp o n ível em: WorldNetDaily.com , 13/09/2000. Disponível em: < http://www.worldnetdaily.com /news/
article.asp?ARTICLE_ID=17633>. Acesso em: 18/04/2005.

53
A Estratégia (The Agenda)

com ele. Não sei por que deveríamos procurar o ponto de vista ilógico
e absurdo apenas para obter outro ponto de vista” (Fa r a h , 2000). Isso
contribuiu para uma cobertura justa e equilibrada.
Membros da National Lesbian and Gay Journalists Association
[Associação Nacional de Jornalistas Gays e Lésbicas] mantêm altas
posições em jornais e organizações transmissoras de costa a costa dos
Estados Unidos. Eles censuram agressivamente as notícias do dia para
garantir que um, e somente um ponto de vista receba a cobertura com
a devida credibilidade.
De acordo com o website da associação, grandes participantes
das conferências nacionais anteriores incluíram estrelas im portan­
tes da mídia, como Lesley Stahl, Katie Couric, Dan Rather, Peter
Jennings, Tom Brokaw, George Stephanopoulos, e, sem nenhuma
surpresa, Linda Ellerbee22. São essas as pessoas que determinam o
que você verá e lerá nos principais veículos de notícias. Será que
isso explica por que milhões de americanos estão desligando-se das
grandes redes de comunicação e dando preferência a escutar os pro­
gramas de rádio, os canais de notícias da internet ou outros sites
onde a reportagem objetiva ainda existe?
Como as coisas mudaram! Nos anos 1950 e 1960, tínhamos progra­
mas de televisão que ofereciam retratos positivos da vida familiar e verda­
deiros valores morais. No entanto, pouco a pouco, Hollywood abandonou
a abordagem ética e voltou sua atenção para uma direção muito diferente.
O primeiro programa de televisão a apresentar uma persona­
gem homossexual em um papel contínuo foi a novela One Life to Live
[Uma vida para se viver], em 1992. Por volta de 1999, havia 25 séries
ou novelas com personagens homossexuais. Sem exceção, todas essas
personagens foram retratadas como espirituosas, inteligentes, adorá­
veis e só um pouquinho excêntricas.
Está perfeitamente claro o que os escritores e produtores de
Hollywood estavam fazendo: desgastando a moralidade pública, usando
a comédia como um veículo para vencer a resistência natural dos adul­
tos, e jogando com a curiosidade e credulidade das crianças. Pela per­
sistência, a mídia amiga dos gays tem forçado as pessoas a aceitarem a
homossexualidade como uma escolha normal e natural, quer acreditem
nisso ou não.
22. Inside Homosexual Journalists Conference [Por dentro da conferência dos jornalistas homossexuais]

54
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

A conspiração da mídia para subverter a moral das crianças


tornou-se dolorosamente visível em janeiro de 2005, quando vários
dos maiores programas para crianças uniram-se a We Are Family
Foundation [Fundação Somos uma Família] para promover o movi­
mento gay sob a aparência de ensinar às crianças a tolerância e a di­
versidade. Entre os que participaram, estavam as personagens de TV
favoritas das crianças, como Arthur, Barney, Bob Construtor, Dora, a
Aventureira, e Jimmy Nêutron. Todas as personagens cantaram junto
We Are Family [Somos uma família], e as crianças foram direciona­
das para o site da fundação pró-homossexual We Are Family, que as
ensina a aceitar e celebrar as diferenças de raça, classe social, gênero
e identidade sexual.

Capítulo 2 - Uma campanha de engano


O desenho foi transmitido pelos canais Disney Channel, Nicke-
lodeon e PBS Kids no dia 11 de março de 2005, e deve ter sido exibido
em 61 mil escolas por todo o país. Cada criança recebeu um caderno
desenvolvido pelo bem liberal e pró-homossexual Anti-Defamation
League (ADL) [Liga antidifamação].
Alguém pode afirmar que houve uma lavagem cerebral em re­
lação a isso? Não há dúvidas do que realmente estava acontecendo.
E para completar, as crianças eram desafiadas a visitar um site onde
poderiam assinar o “Compromisso de Tolerância”, no qual elas pro­
metiam respeitar toda pessoa cuja capacidade, crença, cultura, raça,
identidade sexual, ou outras características sejam diferentes das delas.

Os flautistas de Hamelin de Hollywood


Não há limites para a sordidez de algumas dessas organizações,
usando tecnologia, comédia e entretenimento para tirar o controle que
os pais têm sobre a mente e as emoções das crianças.
A emissora infantil Nickelodeon estava promovendo a homosse­
xualidade como uma escolha normal de estilo de vida em 2002, quando
a comentarista liberal Linda Ellerbee apresentou um programa cha­
mado My Family Is Different [Minha família é diferente].
Para promover a aceitabilidade de famílias do mesmo sexo,
Ellerbee apresentou um diretor escolar homossexual, um bom ­
beiro homossexual de Nova Iorque, a apresentadora lésbica Rosie
55
A Estratégia ( I he Agenda)

O’Donnell, e várias crianças que estavam sendo criadas em lares ho­


mossexuais. Das 13 crianças apresentadas no programa, apenas três
adolescentes falaram contra a homossexualidade. Todos os demais
foram a favor.
É claro que o programa foi produzido com a colaboração da Gay,
Lesbian, Straight Education Network (GLSEN) [Rede de educação para
héteros, lésbicas e gays], Gay & Lesbian Alliance Against Defamation
(GLAAD) [Aliança contra a difamação de gays e lésbicas], Parents and
Friends of Lesbians and Gays [Pais e amigos de lésbicas e gays] e outros
grupos pró-homossexuais. Foi algo planejado do início ao fim: um mo­
vimento pró-homossexual enganoso digno de Leni Riefenstahl, a chefe
de propaganda de Adolf Hitler.
Infelizmente, o canal Nickelodeon não é o único a promover a
prática homossexual. Emissoras como PBS Kids, o canal E, a rede de
entretenimento, o Disney Channel, o Home and Garden TV, o Food
Network, A&E [Arte e Entretenimento], e o Discovery Channel— sem
mencionar os canais de rock MTV e VH1 — apresentam homossexu­
ais em papéis positivos. Entre a grande população jovem de hoje é legal
ser gay, e Hollywood está mostrando o caminho.
Já faz vários anos que Hollywood está sob o domínio de um
grupo de escritores, produtores e diretores conhecidos como a
“Máfia Lavanda”, que é uma rede informal de homossexuais e pessoas
de influência simpatizantes dos gays. São essas as pessoas que
produzem muitos dos programas que nossas crianças assistem na TV
e no cinema. Entre esses, estão pessoas como Kevin Williamson, o
produtor da série de TV Dawsons Creek e da série de filmes Pânico;
Jenny Bicks, um gay ativista que escreveu para Sex and the City [O
sexo e a cidade], no canal HBO e Leap of Faith [O salto de fé], na
NBC; Craig Zadan e Neil Meron, que trabalharam em A Trajetória
de Sucesso, com Bette Midler, e então colaboraram com Glenn Close
e Barbra Streisand no filme pró-homossexual Serving in Silence: The
Margarethe Cammermeyer Story [Servindo em silêncio: a história
de Margarethe Cammermeyer], Eles também ajudaram a criar o
programa Do que é feita uma família?, um filme pró-homossexual
para o canal de TV a cabo Lifetime.
David Geffen, sócio da DreamWorks, a companhia produtora
fundada por Steven Spielberg, foi produtor do filme Beleza Americana,
56
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

que apresentava uma imagem sombria de um casamento heterossexual


e um retrato positivo da homossexualidade. Esse filme foi escrito pelo
roteirista homossexual Alan Bali e produzido por Dan Jinks e Bru-
ce Cohen, ambos homossexuais. Contudo, talvez a doutrinação mais
flagrante e perigosa não venha dos filmes com classificação indicativa
e de filmes adultos, mas do lugar que você jamais esperaria: o Maravi­
lhoso Mundo de Disney.

O outro im pério do m al
Walt Disney certa vez disse:

Capítulo 2 - Urna campanha de engano


Para cativar nosso público variado e de todas as idades em todo o
mundo, a natureza e o tratamento do conto de fadas, a lenda, o mito
têm de ser basicamente simples. O bem e o mal, os antagonistas de
todos os grandes dramas, na forma em que aparecem, e precisam ser
personagens convincentes. (D a w e s , SaveDisney.com)23

Mal sabia ele que algum dia essas palavras tomariam forma, não
só nos desenhos e filmes de seu estúdio, mas na sala de reuniões da
organização que criou.
Já não é mais segredo que o império Disney, outrora lendário
produtor de filmes infantis, desenhos animados, parques temáticos,
produtos licenciados e empreendimentos relacionados, está agora sob
o domínio da estratégia homossexual; entretanto, esse é apenas um
dos aspectos mais tristes dessa história.
Michael Eisner, presidente da Disney, e Joe Roth, presidente da
Walt Disney Filmes, fazem parte do conselho de um grupo chamado
Hollywood Supports [Hollywood apoia], que é uma organização que faz
lobbying homossexual, fundada por Barry Diller, do Home Shopping
Network [O canal de compras do lar] e Sid Sheinberg, da MCA/Uni­
versal, para defender os direitos dos homossexuais na indústria cinema­
tográfica e influenciar a opinião pública em todas as áreas em relação à
homossexualidade.
23. D a w e s , Bert. Compilador. Story! Story! Story! Walt Disney Speaks [História! História! História! Walt
Disney fala]. Disponível em: < http://www.savedisney.eom/news/essays/bd043004.1.asp>. Acesso em:
05/042005.

57
A Estratégia (The Agenda)

Elizabeth Birch, uma ativista lésbica e ex-diretora executiva da


Human Rights Campaign [Campanha pelos direitos humanos], rela­
tou aos participantes do Aspen Human Rights Summit [Cúpula dos
direitos humanos de Aspen], no Colorado, uma rápida conversa que
tivera com Michael Eisner. Quando ela encontrou Eisner em uma reu­
nião, disse a ele: “Michael, 30% de seus funcionários são gays”. Ao que
Eisner respondeu: “Você está errada, Elizabeth. São 40%!” ( J a s p e r ,
2003). Obviamente, ele estava muito ciente do que estava acontecen­
do, e estimativas recentes sugerem que o percentual de hoje pode ser
ainda maior.
Há pouco mais de uma década, uma matéria na revista Buzz,
intitulada Disney Comes Out of the Closet [Disney sai do armário],
abordou a conversão da Disney, sob a liderança de Eisner, em uma for­
taleza da cultura gay e na principal promotora da homossexualidade
para as crianças dos Estados Unidos24.
Tom Schumacher, que foi presidente dos Estúdios de Animação
Disney, e o homem que supervisionou a produção do desenho O Rei
Leão, é um porta-voz homossexual.
Outra executiva gay na Disney, Lauren Lloyd, produziu o fil­
me Boys Town [Os meninos da cidade], uma produção da Disney
que tratava do assassinato de um homossexual na parte oeste de
Hollywood.
Por que uma organização voltada para crianças como a Disney
vai tão longe para apoiar a prática gay? Como diz o velho ditado, “siga
o dinheiro”. Certo analista afirmou: “Os homossexuais são ricos e um
grupo consumidor consciente de sua identidade, e a Disney sabe disso”
(VlTAGLIANO, 1997).
O grande número de filmes, desenhos, livros, apresentações de
televisão e parques temáticos espetaculares com temas e personagens
gays tem trazido a essa companhia gananciosa uma quantidade mas-
siva de seguidores da comunidade gay. Alguns estudos mostram que
é três vezes mais provável que os homossexuais assistam a dois ou três
filmes por mês do que a população comum, por isso a influência deles
nos Estúdios Disney é imensa.
24. Disney Comes Out o f the Closet [Disney sai do armário]. Revista Buzz, mai/1995, citado em Disney
Boycott [Boicote a Disney], Disponível em: < http://www.geocities.com / Heartland/7547/disney.html,
Acesso em: 05/04/2005.
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Essa resposta dos homossexuais é de grande interesse financeiro


para a Disney, é claro. E o ambiente aberto e acolhedor da Disneylân-
dia, somado a outros parques temáticos que apresentam o Gay and
Lesbian Day [Dia das lésbicas e dos gays] a cada ano apenas ajudam a
aumentar a lealdade entre a multidão homossexual. Não importa que
esse fato também aliene milhões de famílias cristãs e contribua para a
deterioração dos valores morais para todos. Os magnatas da Disney
acreditam que podem vencer a resistência de pais e oponentes mo­
rais da comunidade por meio da poderosa propaganda direcionada às
crianças, e, ao que tudo indica, o plano está funcionando muito bem.
No entanto, o lixo tóxico lançado pela Disney não para por aí. Ou­
tra subsidiária da Disney, a Hyperion Press [Editora Hyperion], promo­

Capítulo 2 - Uma campanha de engano


ve a homossexualidade nas livrarias dos Estados Unidos com publica­
ções voltadas para os filhos homossexuais de pais heterossexuais.
Outro exemplo foi a publicação da Hyperion, em 1995, Growing
Up Gay [Crescendo gay], escrito pelos comediantes Jaffe Cohen, Danny
McWilliams e Bob Smith, e desenvolvido para ajudar crianças a ajusta­
rem-se à homossexualidade. A Hyperion também publicou a auto­
biografia de um travesti chamado RuPaul e uma série de guias de
autoajuda para os pais e seus adolescentes problemáticos.
No livro intitulado Tinker Belles and Evil Queens [As sininhos e as
rainhas malvadas], o autor Sean Griffin registra a transformação da orga­
nização Disney ao descrever como a visão da companhia mudou após a
morte de seu fundador, Walt Disney. Griffin começa falando dos primór­
dios da instituição e como a conexão homossexual teve início; então exa­
mina em que grau a cultura gay agora impregna tudo o que a Disney faz.
Apesar de o autor falar dessas mudanças em termos gerais de
forma favorável, ele revela como os homossexuais alteraram as perso­
nagens de desenhos, filmes, parques temáticos e outros produtos Dis­
ney para seus próprios propósitos, e como manipularam as imagens
do camundongo Mickey e do Reino Mágico para insinuar a homosse­
xualidade dentro de cada lar (G r i f f i n , 2000).

Viva e deixe viver?


Alguns podem argumentar que a transformação de Hollywood
e os noticiários na mídia que acabei de descrever são coisas boas.
59
A Estratégia (The Agenda)

Aqueles que são a favor da ideia do “viva e deixe viver” podem até
acreditar que nada é mais justo do que incluir e encorajar os gays e as
lésbicas, e dar-lhes cargos em organizações como a Disney e outras
instituições em que possam trazer contribuições positivas.
Apesar da boa intenção, essa opinião foge totalmente do foco da
questão. A estratégia homossexual não tem nada de positivo a con­
tribuir. Além do mais, os ativistas gays nunca se contentarão com a
posição “viva e deixe viver”. O objetivo deles é impor a aceitação e a le­
gitimação de seu estilo de vida, dominar e subjugar pela força absoluta
qualquer um que se atreva a permanecer em seu caminho.
Alguém tem dúvidas disso? Então dê uma olhada no que os ho­
mossexuais disseram sobre sua própria estratégia de jogo. Os ativistas
gays têm um plano de marketing para promover a homossexualidade
e transformar seus inimigos em vilões. Esse plano foi publicado na re­
vista Guide, em novembro de 1987, e é uma leitura que ajuda bastante
a abrir os olhos.
Em The Overhauling of Straight América [A revisão da América
heterossexual], os ativistas homossexuais Marshall Kirk e Erastes Pill
descrevem várias estratégias que os homossexuais podem usar para
forçar seu caminho e ser o centro das atenções. Por exemplo:
Fale sobre os gays e sobre ser gay o mais alto e com a m aior frequ­
ência possível. Retrate os gays como vítimas, não como adversá­
rios agressivos. Forneça protetores para um a causa justa. Faça os
gays parecerem bons. Faça os opositores parecerem maus. (K i r k
& P i l l , 1987)

Para fazer com que aqueles que têm objeções contra o estilo de
vida homossexual pareçam maus, os defensores da causa gay dizem
que os homossexuais devem usar palavras, imagens e difamações a fim
de comparar os oponentes aos nazistas, membros da Ku Klux Klan e
a homofóbicos ignorantes. O objetivo não é convencer ou persuadir,
mas destruir seus oponentes ligando-os a racistas e doidos da extrema
direita.
Uma publicação que produzimos na Traditional Values Coali­
tion [Coalizão dos valores tradicionais], chamada Homosexual Pro­
paganda Campaign Based on Hitler’s ‘B ig Lie Technique, [Campanha
60
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

da propaganda hom ossexual baseada na técnica da grande m entira de


H itler], explica detalhadam ente esse tipo de cam panha e com o o dis­
curso de ódio é usado contra cristãos e outros que se opõem à n o rm a­
lização da sodom ia.
É sobre tudo isto que estam os falando: engano, desorientação,
coerção e força bruta, quando necessário; e, acim a de tudo, perpetuar
a grande m entira de que a hom ossexualidade é u m estilo de vida al­
ternativo natural, e que aqueles que se opõem a esse estilo deverão ser
rotulados de fanáticos intolerantes.
C om o M arshall K irk e Erastes Pill prescrevem :

Retratem os gays como vítimas, não como adversários agressivos.

Capítulo
Em qualquer campanha para conquistar o público, os gays preci­
sam aparecer como vítimas que precisam de proteção, para que os
héteros, por reflexo, inclinem-se a assumir o papel de protetores...

2 - Uma campanha de engano


Os espectadores héteros precisam ser capazes de identificar os gays
como vítimas. Homens e mulheres não podem mais ser desculpados
por afirmar que eles não são como nós... Nossa campanha não pedirá
apoio direto para as práticas homossexuais, porém usará a indiscri-
minação como seu tema... (K ir k & P i l l , 1987).
Você pode estar certo de que não se trata sim plesm ente de u m a
cam panha passiva de resistência. É acim a de tudo um a cam panha
agressiva para dem onizar os oponentes da prática gay. Sobre o caso em
questão, K irk e Pill escreveram :

Faça os opositores parecerem maus [...] O público precisa ver ima­


gens de homofóbicos protestando cujas características e crenças
secundárias causem repugnância na América de classe média. Tais
imagens podem incluir: a Ku Klux Klan queimando gays vivos ou
castrando-os; ministros fanáticos do sul histéricos babando de ódio
de um jeito que tanto pareça cômico como perturbador; valentões
ameaçadores, assassinos e condenados falando friamente sobre as
bichas que mataram ou gostariam de matar; uma visita aos campos
de concentração nazistas onde os homossexuais eram torturados e
enviados às câmaras de gás. (K ir k & P il l , 1987)

61
A Estratégia ( J he Agenda)

Não há nada de benigno aqui, nenhuma discordância razoável,


nenhum respeito pelas opiniões ou reservas morais daqueles que ex­
pressaram sua preocupação pelo desmantelamento de nossa cultura.
Pelo contrário, o que está sendo apresentado aqui é um plano para
combater e conquistar uma nação.
Em um relatório intitulado Special Class Protections for Self-
-Alleged Gays: A Question of ‘Orientation and Consequences [Pro­
teções de classe especial para os autodenominados gays: uma questão
de orientação e consequências], o fundador de Colorado for Family
Values [O estado do Colorado pelos valores da família], Anton V. Mar­
co, faz a conexão lógica entre as palavras dos paníletistas e de seus
precursores ainda mais sinistros que planejaram as tiranias do século
passado. As palavras, táticas e atitudes expressas no manifesto escrito
por Kirk e Pill, afirma Marco, carregam uma semelhança impressio­
nante com os da diretiva do Partido Comunista dos Estados Unidos,
que foi citado no Report of the House of Representatives Committee
on Un-American Activities [Relatório do Comitê de Atividades Antia-
mericanas], em 1956, que dizia em parte:
Os membros e as organizações de fachada devem continuamente en­
vergonhar, desacreditar e degradar os nossos críticos [...] Quando os
obstrucionistas se tornarem irritantes demais, rotulem-nos de fascis­
tas, nazistas ou antissemitas [...] Associem constantemente aqueles
que se opõem a nós com esses nomes que já não cheiram bem. A
associação, depois da suficiente repetição, irá tornar-se fato para o
público. (Volume I, p. 347)25
A mensagem de ambos os documentos é semelhante. Além do
mais, as táticas são as mesmas. E os ativistas gays aprenderam muito
bem essa lição, como ilustrado por um incidente no estado do Colora­
do, citado por Marco.
No início dos anos 1990, os cristãos e outros cidadãos preo­
cupados foram aconselhados a ficar longe no dia da parada gay da
25. Citado em Tony Marco. Gay Rights'Strategies Involve Conscious Deception and Wholesale Manipulation
o f Public Opinion [As estratégias dos direitos dos gays envolvem o engano e a maciça manipulação da
opinião pública], Special Class Protections forSelf-Alleged Gays: A Question o f Orientation and Consequences:
A Public Policy Analysis [Proteções de classe especial para os autodenominados gays: uma questão de
orientação e consequências: uma análise da política pública]. Disponível em: < http://www.leaderu.com /
marco/special/spc15.html.> Acesso em: 19/04/2005.

62
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

cidade. Foram aconselhados a boicotar o dia gay. Ao mesmo tempo, os


promotores do evento homossexual assumiram uma posição bastante
agressiva na mídia, alertando sobre a possibilidade de haver violência
por parte dos extremistas de direita.
A grande maioria da população local, de fato, ficou longe do
evento, e os manifestantes acabaram marchando pelas ruas vazias, sem
nenhuma evidência de protesto ou resistência de qualquer tipo. Con­
tudo, as ruas vazias fizeram calar as afirmações dos ativistas homosse­
xuais de que foram vítimas de violência? Claro que não!
Apesar da total ausência da chamada violência contra os gays
ou da dissensão na parada ou em qualquer outro lugar nesse dia, o
porta-voz do evento relatou à simpática mídia que foram vítimas de

Capítulo 2 - Uma campanha de engano


monges do ódio do Colorado, de membros da KKK, neonazistas e
outros fanáticos da extrema direita. Eles não estavam interessados
em falar a verdade ou em proteger-se. O objetivo deles era retrata­
rem-se como vítimas, como Kirk e Pill prescreveram, e demonizar
seus oponentes.

Além de todos os lim ites morais


A realidade do que as táticas de intimidação desejavam realizar
foi revelada em um artigo publicado no tabloide gay Washington Blade
[A lâmina de Washington] pouco tempo depois. Em um artigo escrito
por Eric Pollard, que foi o fundador do grupo homossexual de con­
frontação ACT UP / DC, encontramos a seguinte confissão:
Ajudei a criar um a verdadeira organização fascista [...] A decisão
de criar a ACT U P / DC foi concebida quando eu e outro m em ­
bro iniciante participam os de um out rally. Eu tinha tom ado um a
grande quantidade de LSD. Ficamos impressionados com a ener­
gia e com a raiva hipócrita da multidão. Nós conspiramos para
trazer à existência um grupo ativista que pudesse explorar com
eficácia a mídia para seus próprios fins, e que trabalharia secreta­
mente e violaria a lei impunem ente [...] Sob a influência de drogas
poderosas e ilícitas, aquilo realmente parecia ser um a boa ideia.
(P o l l a r d , 1992,p. 39)

63
A Estratégia (The Agenda)

Além disso, Pollard revelou:


[O grupo adotara] modos subversivos, largamente extraídos do vo­
lumoso livro Mein Kampf [Minha Luta] — livro escrito por Adolf
Hitler que descreve como ele se aproveitou do poder na Alemanha
nos anos de 1930 —, que alguns de nós estudaram como um modelo
de trabalho. Conforme a ACT U P / DC cresceu, atacamos intensa e
cirurgicamente qualquer instituição que acreditássemos colocar-se
em nosso caminho. (P o l l a r d , 1992, p.39)
Então, a certa altura do artigo, Pollard admitiu: “Eu saí da ACT
UP; para ser mais preciso, eles me mandaram embora por eu insistir
na viabilidade da dissidência individual” (P o lla r d , 1992,p.39).
Essas admissões são estranhas, como Tony Marco alerta, pois o
movimento homossexual tem sobrevivido à custa de acusar os opo­
nentes morais de usarem táticas nazistas. Todavia, relembrando, isso
tudo faz parte do que Hitler chamou de a grande mentira. Se você con­
tar uma grande mentira, falar nela sempre, e repeti-la com a ousadia
necessária, as pessoas começarão a acreditar nela — e quanto maior a
mentira, melhor.
O que interessa ao propagandista é que sua tática permitirá que
ele esmague e derrote o oponente. A verdade não é a questão dessa
campanha de engano; pelo contrário, ela é também o inimigo.
Hitler escreveu: “A propaganda não deve apenas servir à verda­
de, principalmente se houver a possibilidade de ela trazer algo de fa­
vorável ao oponente”. E foi obviamente por isso que Eric Pollard e seus
companheiros da ACT UP acharam o conselho de Hitler tão útil para
seus próprios esforços. A ideia é mudar o foco do debate, humilhar e
colocar em descrédito o adversário, e criar uma nova realidade total­
mente baseada em mentiras.
Mais uma vez, as palavras de Hitler expressam isso muito bem:
Por meio da aplicação constante e inteligente da propaganda é pos­
sível fazer com que as pessoas vejam o paraíso como o inferno, e
também podemos fazer o contrário, fazê-las acharem que a vida mais
miserável é o paraíso. (H it l e r , 1935)
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Serei o primeiro a afirmar que essas descrições do plano homos­


sexual e que a importância renovada de oferecermos resistência a ele
nem sempre são uma mensagem fácil de entregar, mas é algo que não
posso de forma alguma falhar em fazer nesta hora crítica da história
dos Estados Unidos. Quando tudo estiver dito e feito, não quero ser
acusado do pecado da omissão; e estou convencido de que Deus nos
chamará para prestarmos conta se não tivermos coragem de levantar-
-nos e desafiar a grande mentira , de levantar nossa voz contra e resistir
fisicamente á iniquidade que está invadindo nossa cultura.

Enfrentando os fatos

Capítulo 2 - Urna campanha de engano


As táticas de engano que descrevo neste livro fazem parte de um
processo gradual de abrandamento planejado para baixar a resistência
natural das pessoas comuns. No entanto, além disso, essas táticas fazem
parte de uma sofisticada campanha social e política que ameaça danificar
imensuravelmente nossa sociedade se falharmos em tomar nossa posição.
O que realmente está em risco ao permitir que a homossexuali­
dade se torne um “estilo de vida alternativo viável”, como os ativistas
gays costumam dizer, é que a prática homossexual é uma negação do
que Deus estabeleceu ao criar o homem e a mulher; é uma rejeição da
verdade óbvia de Gênesis 1 e 2. Quando você nega a doutrina original
da criação e a obra maravilhosa que foi feita ali pelo Criador, o resto das
Escrituras também pode ser tomado com ironia. Se Gênesis 1.26 — que
Deus nos fez macho e fêmea à Sua imagem e semelhança— não é um
fato, então nada mais é verdadeiro, e todos estamos com problemas.
Negar o relato da criação e seu significado, a fim de manter uma
sociedade ordenada e moral, é como negar o plano da redenção sim­
plesmente para satisfazer alguma noção de exatidão política sendo for­
çada pela comunidade homossexual; e isso seria impensável.
Durante grande parte do século passado, os ativistas homossexu­
ais e seus amigos forçaram a ideia de que a homossexualidade é uma
escolha de estilo de vida normal e até mesmo desejável. Seus jornais e
revistas dizem que eles “nasceram desse jeito”, porém não há comprova­
ção científica segura que apoie tal afirmação. Na verdade, a maioria dos
homossexuais não acredita que sua orientação seja genética e inata.
65
A Estratégia (The Agenda)

Sobre esse assunto, é justo consultarmos a pesquisa administrada


por Alfred Kinsey, em 1970, baseada em um questionário aplicado a um
grupo de 979 homossexuais sobre essa questão. Até mesmo Kinsey che­
gou mais perto da verdade do que os propagandistas de hoje. O que ele
encontrou naquele estudo foi que menos de 10% dos pesquisados acredi­
tavam ter “nascido desse jeito”. E mais de 80% atribuíam sua orientação a
traumas de infância ou outras influências ambientais. Eis a conclusão da
pesquisa:
Ta b e l a i

Razões apresentadas para a orientação homossexual


Porcentagem

Experiência homossexual precoce com adultos ou pares 22%


Estar rodeado por muitos homossexuais ou ter muitos amigos 16%
homossexuais
Relacionamento distante com a mãe 15%
Relacionamento distante com o pai 14%
Desenvolvimento sexual incomum (rotulado de “mariquinha”, de 15%
moleque” etc.)
Parceiros heterossexuais não disponíveis 12%
Falta de habilidade social 9%
“Nasceu desse jeito” 9%

(B ell , 1973; C a m e r o n , 1984)

O que a comunidade médica está descobrindo sobre a homosse­


xualidade é que a incidência de doenças e morte prematura entre gays
e lésbicas oferece um contraste sombrio com as imagens impostas pelo
lobby homossexual. Contudo, toda essa propaganda exagerada e dis­
torcida não pode mudar o fato de que, mesmo havendo fatores psico­
lógicos e emocionais genuínos envolvidos, a homossexualidade é um
comportamento aprendido, e no final das contas, é uma escolha, e não
uma condição biológica inata. Os próprios homossexuais sabem disso.
Esse é apenas mais um exemplo de sua campanha de engano.
Doença debilitante, doença crônica, problemas
psicológicos e morte prematura sofrida por homos­
sexuais são o legado desse ativismo tragicam en­
te equivocado, o que coloca o aprofundam ento de
uma "estratégia" acima da salvação daqueles cujos
interesses eles pretendem representar. Aqueles que
defendem a plena aceitação do com portam ento ho­
mossexual escolhem minimizar a crescente e incon­
testável evidência sobre a gravidade, o risco de vida
e os efeitos maléficos de saúde associados com o es­
tilo de vida homossexual. (Dailey, 2001).
Capítulo 3
U m d e s a s t r e d e sa ú d e
PÚBLICA
0 que o amor tem a ver com isso? Quando Tina Turner gravou
uma música com esse título [Whaús lovegot to do with it?], em 1984, ela
estava apenas verbalizando o que muitos jovens americanos aparente­
mente já haviam concluído. Com base nos valores morais decadentes
e nas vidas destruídas por uma cultura que prega que um divórcio sem
culpa vale muito, o amor é uma emoção secundária.
Em sua canção, Tina Turner disse que, se houvesse o risco de
partir o coração, então a pessoa acabaria com todas as formalidades e
encontraria prazer em qualquer lugar — hedonismo autoindulgente e
“ficadas” com baixo risco eram a resposta.
Essa foi a ética de uma geração magoada e agredida. Antes disso,
quando os Estados Unidos entravam na onda dos anos 70, Stephen
Stills colocou mais brutalidade na canção Love The One Youre With
[Ame a pessoa que está com você], que mandava os ouvintes amarem
quem estivesse com eles, se não pudessem estar com a pessoa que
amavam.
Que triste epitáfio para uma civilização moderna. Na ordem per­
feita de Deus, a intimidade sexual sempre foi reservada ao casamento.
A união entre marido e mulher produz vida. É uma expressão da uni­
dade divina. Marido e mulher se tornam uma só carne, e a consumação
do amor humano deve incluir um compromisso eterno de amor, fide­
lidade e responsabilidade. Contudo, quando a ordem natural de Deus
é deixada de lado, prevalecendo o puro hedonismo e a libertinagem, o
caos é inevitável. É uma lei da natureza: assim como raios e trovões, a
promiscuidade e a infidelidade conduzem ao quebrantamento, à infe­
licidade, ao sofrimento e à morte.
Quando se analisa as estatísticas desde o movimento de “amor
livre” nos anos 60 até hoje, percebe-se que é uma crônica de gente fe­
rida, doenças mortais e um nível de confusão cultural e de desespero
emocional sem precedentes na história. Nenhum ingrediente desta
A Estratégia (The Agenda)

quebra na ordem moral é mais conspícuo ou mais perigoso ao nosso


futuro que a dissipação irrestrita da imprudência sexual aberrante do
movimento homossexual.

Os fatos não m entem


Eis aqui alguns dados médicos perturbadores.
Em 1993 e 1994, o Dr. Paul Cameron conduziu um importante
estudo das taxas de mortalidade entre homossexuais. Ele registrou a
idade em que os homossexuais morriam, de acordo com o relato de
mortes em 18 jornais gays durante um período de 11 anos, e descobriu
que a idade média de óbito entre eles era antes dos 40 anos para os que
contraíam AIDS. Para aqueles que não portavam o vírus da AIDS, a
média era um pouco maior, aos 40 e poucos anos. As estatísticas para
lésbicas indicavam um tempo de vida inferior a 30 anos. Ao fim do
estudo, Cameron concluiu:
Nossos estudos sugerem que a AIDS reduziu o tempo de vida em
cerca de três a cinco anos, tornando a apreciação do homossexualis­
mo mais perigosa hoje que no passado [se considerarmos uma m é­
dia de 42 antes da AIDS, logo a síndrome está associada a 7% a 12%
da redução do tempo de vida], (C a m e r o n , P l a y fa ir & W e l l u m ,
1992— 1993).

Evidentemente, uma vida longa não é um fator no estilo de vida


homossexual, mas o que torna esses resultados mais perturbadores é o
fato de que a longevidade da população em geral aumentou nos Esta­
dos Unidos ao longo do século passado. A expectativa de vida para os
homens aumentou de 40 anos em meados do século 19 para mais de 75
anos atualmente. Para mulheres, a expectativa de vida é de pelo menos
79 anos para quem possui um estilo de vida normal e saudável, e ainda
maior se a pessoa já alcançou a meia-idade ( A r i a s , 2002).
Em qualquer medida, gays e lésbicas possuem uma expectativa
de vida mais curta que a de heterossexuais.
Outro estudo lançado em 2004 sugere que rapazes envolvidos em
relações homossexuais antes dos 20 anos têm poucas chances de chegar
70
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

à aposentadoria (H o gg et al,1997). A incidência não só de AIDS e


HIV, mas também de mais de 30 doenças altamente infecciosas neste
grupo reduziu a expectativa de vida em cerca de 30 anos. E qualidade
de vida para a prática homossexual é praticamente inexistente a partir
do momento em que os sintomas das doenças são detectados.
Um estudo publicado no International Journal of Epidemiology so­
bre as taxas de mortalidade dos homossexuais no Canadá, por exem­
plo, concluiu que a expectativa de vida para homens gays e bissexuais
é de 8 a 30 anos menor que para outros homens. Se os padrões atuais
continuarem, dizem as pesquisas:
Estimamos que quase a metade dos homens gays e bissexuais que

Capítulo 3 - Um desastre de saúde pública


hoje estão com 20 anos não vai completar 60 anos. Mesmo com as
suposições mais liberais, homens gays e bissexuais neste centro urba­
no possuem uma expectativa de vida semelhante a todos os homens
canadenses em 1871. (H ogg , 1997)

O que tudo isso nos mostra é que apenas 2 % dos homens ho­
mossexuais vão chegar à terceira idade. Mesmo quando não há AIDS,
menos de 12% vão alcançar a velhice. Até a pesquisa de Alfred Kinsey
nos anos 30 e 40, embora ele apoiasse fortemente os relacionamentos
homossexuais, indicava que pelo menos 1 % dos homossexuais vive­
riam até os 65 anos (C a m e r o n , P layfair & W ellum ,1994).
Os estudos de Paul Cameron sobre a expectativa de vida entre
homossexuais revelam que a média de vida entre lésbicas é um pouco
maior que a de homens gays. A expectativa de vida para lésbicas é de
aproximadamente 50 anos para as não portadoras de HIV ou AIDS, e
de 45 anos para as portadoras. Porém, deve-se observar que a longevi­
dade não deve ser a única coisa que atrapalha os promotores do estilo
de vida homossexual.
As relações homossexuais também são altamente instáveis e
carregadas emocionalmente. O abuso físico é pelo menos duas vezes
maior entre gays que entre casais heterossexuais. Porém, esses fatos
são ignorados pela mídia e pela cultura homossexual.
Eu já disse muitas vezes que homossexuais não são apenas ho­
mens e mulheres que preferem o mesmo sexo, mas são “pansexuais”.
Em outras palavras, são pessoas que procuram gratificação sexual em
71
A Estratégia (The Agenda)

qualquer lugar e com os meios disponíveis para satisfazer seus desejos


eróticos. São hedonistas no sentido literal da palavra, e um relaciona­
mento duradouro e monogâmico é a última coisa que um homossexu­
al quer. Esse é apenas um dos motivos pelos quais o casamento gay é
uma fraude.
Em 1978, um estudo revelou que 28% dos homens homossexuais
já tiveram uma infinidade de parceiros sexuais. Cerca de 7 9% dos entre­
vistados disseram que mais da metade de seus parceiros sexuais eram
desconhecidos. Menos de 50% de homens brancos homossexuais disse­
ram ter tido menos de 500 parceiros sexuais ( B e l l & W e in b e r g ,1 9 7 8 ).
Outro estudo das vítimas de AIDS no Centro para Controle de
Doenças dos Estados Unidos (CDC) revelou que a maioria dos ho­
mossexuais mantinha uma média de 1.100 parceiros sexuais, enquan­
to alguns homens estimavam ter 20 mil parceiros ao longo da vida
(c a m e ro N jP la y fa ir & w e l l u m ,1 9 7 9 ). Esses números são escaloná­
veis, mas isso ainda não é o pior.
Desde que a primeira pessoa foi diagnosticada com AIDS em
1985, a taxa de infecção deslanchou para mais de 16 mil novos casos
em todos os dias do ano26. Se você não sabe como isso é possível, basta
considerar o que acontece atualmente na cultura homossexual.
O paciente zero da epidemia mundial de AIDS, de acordo com
as descobertas de epidemiologistas, foi um comissário de bordo cana­
dense chamado Gaètan Dugas que fazia quase exclusivamente viagens
internacionais. Como homossexual promíscuo, Dugas transmitiu o
vírus da AIDS a parceiros anônimos ao redor do globo. Não seria exa­
gero dizer que todo homem ou mulher que se envolveu em relações
homossexuais nos últimos 30 anos está, pelo menos implicitamente,
conectado de uma forma assustadora a Gaétan Dugas.
O que tudo isso nos mostra é que não existe nada de “alegre” no
estilo gay. Tentar persuadir as pessoas de que esse estilo de morte é
digno de proteção e de promoção é uma fraude de trágicas proporções
e, francamente, é a campanha mais diabólica de decepção que posso
imaginar.
2 6 .0 Relatório das Nações Unidas, UNAIDS, estima que 5,3 milhões de novas infecções pelo HIV ocorreram
em 2000. Isso representa quase 16 mil novos casos por dia. Estima-se que 3,0 milhões de adultos e crianças
morreram de HIV / AIDS em 2000. Para mais detalhes, consulte o Relatório de vigilância de HIV DCD /
AIDS e da UNAIDS AIDS Epidemic Update. Para um relatório estatístico da incidência global de AIDS e HIV,
procure on-line por Família Prática em < http://www .fpnotebook.com /HIV11,htm >.

72
0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade

Um passado conturbado
A história do m ovim ento hom ossexual é um caso longo e sem gló­
ria. Com o indiquei no prim eiro capítulo, existem grupos de hom ossexu­
ais nos Estados U nidos desde o século 18, m otivados em parte pelo es­
pírito do Ilum inism o, que eclodiu na Europa durante os séculos 17 e 18.
M uitos ativistas dos m ovim entos m odernos de direitos dos hom os­
sexuais, contudo, consideram o início do m ovim ento em 27 de junho de
1969, quando estourou um m otim em um bar gay em Greenwich Village
cham ado Stonewall Inn. O bar com eçou um a tem pestade de fogo no Bai­
xo M anhattan que durou quase um a sem ana, m as as im plicações do que
aconteceu ali continuam até os dias de hoje.

Capítulo 3 - Um desastre de saúde pública


H avia alguns pon to s de encontro entre hom ossexuais na
C h risto p h er Street no Baixo M anhattan, m as naquele dia de verão o
D ep artam en to de Polícia de N ova Iorque recebeu u m a queixa de que
u m grupo de gays estava p ratican d o sodom ia e cópula oral ab erta­
m ente dentro e nos arredores do Stonew all Inn. Três ou quatro h o ­
m ens estavam sendo algem ados e m an d ad o s p ara a cadeia, quando,
de repente, u m grupo de bêbados e desordeiros com eçou a atirar-
-lhes ovos, espectadores jogavam bebidas, copos e até cadeiras nos
policiais. Reforços foram solicitados e pouco tem po depois havia
u m a rebelião com pleta.
Os rum ores se espalharam rapidam ente, e no dia seguinte a Re­
belião de Stonewall estava em todos os jornais dos Estados U nidos. Os
nova-iorquinos ficaram escandalizados com o que estava acontecendo,
m as nos anos 60 era fácil transform ar u m pequeno distúrbio em um
acontecim ento nacional para os m eios de com unicação.
N os cinco dias seguintes, a polícia se viu no m eio de um a b a ­
talha não apenas com os hom ossexuais e outros pensadores livres de
G reenw ich Village, m as contra m anifestantes de toda a C osta Leste,
m archando pela “liberação hom ossexual”. É claro que existe m uito
m ais nessa história, m uita coisa aconteceu antes e depois, m as m uitos
hom ossexuais se referem a esta sem ana com o a criação do m ovim ento
e início da cam panha dos direitos hom ossexuais ( W r i g h t , 2005).
Para alguns esquerdistas, Stonewall foi u m a grande vitória. Foi
um a causa pela qual lutar e até m orrer. A gora essa atitude se infiltrou
na cultura dom inante.
73
A Estratégia (The Agenda)

Em dezembro de 1999, durante a campanha para as eleições


presidenciais, o vice-presidente Al Gore prometeu que, se fosse eleito,
eliminaria “esta forma inaceitável de discriminação” contra homosse­
xuais. Como muitos em seu partido, Gore acreditava que era politica­
mente oportuno referir-se à homossexualidade como a última frontei­
ra de discriminação nos Estados Unidos.
Infelizmente, essa visão entra dramaticamente em conflito tanto
com a ciência como com a psicologia, e, em resposta, a Coalizão de Va­
lores Tradicionais lançou uma campanha massiva no estado de origem
de Al Gore, Tennessee, no outono de 1999, mostrando aos eleitores
a proposta do candidato, assim como os fatos sobre o estilo de vida
homossexual em nosso vídeo Gay Rights, Special Rights [Direitos ho­
mossexuais, direitos especiais]. Os eleitores entenderam a mensagem
e, como a história registra, Al Gore perdeu aquela eleição histórica,
porque não conseguiu ganhar em Tennessee.
Ao longo dos anos, essa luta teve muitas vitórias e muitas der­
rotas. Enquanto tribunais, legislaturas e outros corpos de governo de
Massachusetts a Califórnia e até a Suprema Corte se manifestaram
favoravelmente ao casamento homossexual (e contra a santidade da
família composta por pai e mãe), a batalha para preservar a santidade
do lar parece esquentar cada vez mais. E às vezes parece que nossos
amigos estão olhando para o lado oposto.
Em 13 de outubro de 2004, no último debate presidencial da
campanha de 2004, foi feita uma pergunta: “Você acha que a homosse­
xualidade é uma escolha?”. O senador John Kerry disse apenas: “Não,
não é uma escolha”. Já o presidente Bush, que deveria saber bem, res­
pondeu: “Eu não sei”.
Assim como o senador Kerry, testemunhamos o mesmo tipo de
desinformação por parte dos esquerdistas, que fingem que a homosse­
xualidade é natural e inata. Porém, por outro lado, vemos uma recusa
à verdade por causa do potencial controverso que pode surgir no meio
de uma campanha política. O que nenhum candidato admite é que não
existem provas que sugerem que a homossexualidade seja uma desor­
dem emocional.
Nenhum instituto de pesquisa, nenhuma faculdade ou revista de
medicina, nem mesmo as grandes organizações terapêuticas — como
a Associação Americana de Psiquiatria, a Associação Americana de
74
0 plano dos homossexuais para transform ara sociedade

Psicologia ou a Academia Nacional de Ciências — descobriram um


gene homossexual. É porque esse gene não existe. Não existe um estu­
do científico conclusivo que mostre alguma correlação, mas isso não
impediu que a comunidade homossexual fizesse falsas alegações.
Os pesquisadores Dean Hamer, Simon LeVay, Michael Bailey e
Richard Pillar conduziram projetos de estudo, a fim de provar a natu­
reza inata da homossexualidade. Mas, em revisão de pares e experiên­
cias laboratoriais, nenhum desses estudos foi replicado com sucesso.
Isso significa que os dados, a princípio, foram manipulados ou que os
parâmetros dos experimentos eram insatisfatórios, porque os resulta­
dos dessas experiências não poderiam ser duplicados em condições la­
boratoriais controladas. A menos que a pesquisa dessa natureza possa

Capítulo 3 - Um desastre de saúde pública


ser aprovada e confirmada por meio da revisão de pares e que as pes­
soas competentes nos estudos genéticos sejam capazes de reproduzir
as descobertas dos estudos iniciais, a evidência não é confiável.
Talvez o melhor exemplo disso seja a alegação do Dr. Simon
LeVay, que exumou 41 cadáveres, cerca de metade dos quais eram
homossexuais e que morreram de AIDS. Após o estudo, LeVay re­
latou que o hipotálamo (parte do cérebro que regula os processos
metabólicos relacionados à resposta sexual) era menor nos corpos
de homens homossexuais que em heterossexuais (L e Vay, 1993).
Mais uma vez, previsivelmente, a imprensa pegou essa infor­
mação e disse: “Ah! É genético!”, pois, segundo a lógica de LeVay, os
homossexuais simplesmente não teriam a capacidade de sentirem-se
atraídos pelo sexo oposto. Assim, muitos concluíram que a homosse­
xualidade é normal.
Mas a festa de LeVay durou pouco tempo. O estudo foi logo ras­
gado por pesquisadores responsáveis que disseram que uma análise
apropriada do hipotálamo deveria levar mais tempo.
Conduzir um estudo em homens mortos de 35-40 anos não se­
ria suficiente. Seria necessário fazer uma análise desses indivíduos aos
12 anos de idade, quando estariam entrando na puberdade, enquanto
adolescentes com capacidade de reprodução, após os 30 anos e assim
por diante, por um período de tempo mais longo.
Além disso, os analistas perguntaram: se o hipotálamo não fun­
cionava corretamente, então por que esses indivíduos tinham algu­
ma atração sexual? Por que se sentiam atraídos pelo mesmo sexo se
75
A Estratégia (The Agenda)

seu órgão era defeituoso? No fim das contas, a pesquisa de LeVay foi
repudiada.
A evidência prova que os estudos conduzidos por LeVay, Hamer
e os outros eram incorretos. Essa história precisa ser contada, pois os
meios de comunicação dominantes continuaram citando os dados de
LeVay como fatos. Na verdade, não existem evidências médicas que
comprovem a alegação dos homossexuais sobre as bases biológicas
de sua condição. As autoridades — inclusive o presidente dos Estados
Unidos e legisladores da capital e dos 50 estados — precisam ter essa
informação e a coragem moral de transmiti-la.

O im pacto da AIDS e do HIV


Houve muita discussão sobre assistência médica, benefícios de
medicamentos prescritos e programas governamentais de saúde du­
rante as eleições de 2004 nos Estados Unidos. Porém, quase nada foi
dito sobre o custo potencial da nação quando os contribuintes são
obrigados a pagar pelo tratamento médico de doenças associadas à
homossexualidade.
Esse é um problema para os reformistas sociais de esquerda, que
anseiam em forçar todos os cidadãos americanos a pagar pelos erros
de poucos. Mas, se os contribuintes são forçados a pagar a conta do
tratamento completo para todos os que contraíram AIDS, HIV, ou as
dezenas de DSTs associadas às práticas homossexuais, o preço vai m u­
tilar a economia federal.
A maioria dos americanos entende que a AIDS é uma doença
muito cara encontrada principalmente entre homossexuais, usuários
de drogas, prostitutas, esposas de homens promíscuos, receptores de
sangue contaminado e alguns outros.
Mais da metade de todas as pessoas diagnosticadas com AIDS
nos Estados Unidos e 56% de novos infectados por HIV são homosse­
xuais do sexo masculino27. Como foi indicado anteriormente, a AIDS
foi diagnosticada primeiro como uma doença homossexual. Ela se
27. Casos de infecção pelo HIV e AIDS nos Estados Unidos, 2002. HIV/AIDS relatório de Vigilância 14
(2002), in: Centros de Controle e Prevenção de Doenças. Citado em HIV / AIDS Estatísticas, Fatos e Números.
National Institutes o f Health. Disponível em: < http://www.niaid.nih.gov/factsheets/aidsstat.htm >. Acesso
em: 19/04/2005.

76
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

e s p a lh o u p o r m e io d e le s e e s tu d o s e m lo n g o p ra z o c o n firm a m q u e
c a d a v e z m a is é u m a “d o e n ç a g a y ” ( C a m e r o n , 2o o 4 ).
Mais da metade dos pacientes portadores de AIDS nos Estados
Unidos são homossexuais, com idade média de 20 a 30 anos28.
O tratamento de doenças debilitantes em homens jovens ou de
meia-idade consome uma parcela muito maior de recursos públicos.
Diferente dos idosos, que recebem assistência subsidiada porque a
maioria pagou pelo tratamento durante décadas de contribuições à
previdência social, jovens beneficiários da assistência pública de saúde
estão utilizando o sistema quando deveriam estar fazendo suas maio­
res contribuições.
Uma reportagem publicada no jornal Los Angeles Times em 1995

Capítulo 3 - Um desastre de saúde pública


examinou documentos do governo relativos aos gastos com pacien­
tes de AIDS e HIV, e concluiu que o impacto dos cuidados com essas
pessoas consumiria aproximadamente 1% de todo o Produto Interno
Bruto (PIB) dos Estados Unidos (O l d h a m ,1995).
De acordo com outra matéria, do The Wall Street Journal em
fevereiro de 2004, 3% dos homens nova-iorquinos são portadores de
HIV. Nas prisões do país, a média de infectados é 17% maior que no
restante da população. A maioria não é idosa. São homens que, apesar
das más escolhas, são cidadãos atuantes que contribuem e produzem
na sociedade. Agora sua assistência médica tem sido paga pelo contri­
buinte americano, e este débito cresce cada vez mais.
Políticos e intelectuais falam sobre a necessidade de compaixão
pelas pessoas contaminadas com DSTs, cânceres genitais e todo tipo
de doença causada pela promiscuidade homossexual, e isso é verdade.
Devemos cuidar e ajudar à medida que pudermos, mas pouco se fala
sobre cuidados ou preocupações em relação aos atos que transmitem
essas doenças. Em vez disso, a mídia glorifica o estilo de vida gay e
lésbico apresentando imagens de homossexuais felizes, inteligentes,
despreocupados, desafiando qualquer um a apontar os defeitos dessas
pessoas.
Os meios de comunicação raramente associarão as doenças aos
comportamentos que as transmitem, e esse é o verdadeiro problema.
28. HIV e AIDS nos Estados Unidos, 1981-2001 .In: Relatório semanal de morbidade e mortalidade (MMWR)
50 (2001): 430-434. Citado em HIV/AIDS Estatísticas, Fatos e Números, National Institutes o f Health.
Disponível em: < http://www.niaid.nih.gov/factsheets/AIDSstat.htm>. Acesso em: 19/04/2005.

77
A Estratégia (The Agenda)

Pelo menos 43% dos homens homossexuais estimam ter, no mínimo,


500 parceiros sexuais ao longo da vida. O resultado de tanta devassi­
dão sexual é que os homossexuais são responsáveis por pelo menos
80% das doenças sexuais mais sérias nos Estados Unidos (B ell 8c
W e in b e r g ,1978).
Jovens que praticam atos homossexuais são 33 vezes mais pro­
pensos a contrair doenças sexualmente transmissíveis que os estrita­
mente heterossexuais29. Os homossexuais masculinos têm 14 vezes
mais probabilidade de contrair sífilis que heterossexuais e são milhares
de vezes mais suscetíveis à AIDS (N avarro , 1992). A conclusão óbvia é
que o homossexualismo não é um estilo de vida. É um estilo de morte!
Mas os meios de comunicação dominantes não dizem isso, a esquerda
política não fala sobre, e os custos com assistência médica para quem
sofre com essa doença estão fora de controle.

O alto preço da negação


Médicos pesquisadores estimam que haja 90 mil novos casos de
AIDS nos Estados Unidos todos os anos. Calcula-se que uma em cada
250 pessoas seja soropositiva, com mais de dez milhões de casos no
mundo. O custo acumulado do tratamento da população infectada
com o HIV passa de 13 bilhões de dólares, e o custo médio anual do
tratamento de pessoas com AIDS é de, no mínimo, 38 mil dólares. O
tratamento ao longo da vida de um paciente soropositivo custa mais
de 130 mil dólares30.
Segundo cálculos, o custo do tratamento de AIDS para a econo­
mia global chegou a 514 bilhões de dólares no ano 2000 e abrange mais
de 1,4% do PIB mundial. O custo para os Estados Unidos foi estimado
entre 81 bilhões e 107 bilhões de dólares (O ld h a m , 1995 ).
O impacto do HIV/AIDS sobre a economia e a indústria da saú­
de é enorme. Um relatório de meados dos anos 90 calculou que cada
paciente aidético custava aos hospitais 260 mil dólares.
Em alguns hospitais, segundo o Instituto Nacional de Saúde Pú­
blica e Hospitais, os pacientes de AIDS ocupam mais de 7% dos leitos.
29. Adolescentes americanos: Como eles são saudáveis? Associação Médica Americana (AMA), 1990, p. 31.
30. Informações Preliminares, in: Relatório de John Li, MD, para oThinkQuestLibrary, 1996. D isp o n íve l em:
< http://library.thinkquest.org/10631/PHYSICIAN/backgrou.htm>. Acesso em: 20/04/2005.

78
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

A permanência média de um paciente soropositivo nos hospitais é de


12 dias, comparados aos 7,2 dias de uma internação normal.
O relatório também sugere que a economia deve esperar a queda
no crescimento, porque cerca de 90% dos pacientes infectados com
HIV nos hospitais públicos dependem do Medicaid, do Medicare ou
de fundos de caridade para apoiar seu tratamento. E o Journal of the
American Medicai Association relatou que o custo médio de uma uni­
dade de tratamento intensivo e a hospitalização de pacientes de AIDS
é de 174.781 dólares por ano a cada vida salva31.
As infecções causadas pela AIDS e pelo HIV podem ser as preo­
cupações da área da saúde mais perniciosas para os epidemiologistas
hoje em dia, mas o aumento das DSTs também é perigoso para a so­

Capítulo 3 - Um desastre de saúde pública


ciedade. Exceto pelos casais heterossexuais monogâmicos que evitam
qualquer outra forma de conduta sexual, não existe sexo seguro.
Um relatório no Journal of Infectious Diseases em 15 de dezem­
bro de 2004 revela que homens homossexuais estão contraindo doen­
ças que antes eram encontradas apenas em mulheres. Por exemplo, o
papilomavírus humano (HPV, do inglês human papillomavirus), rela­
cionado ao câncer cervical em mulheres, foi encontrado em 57% dos
homossexuais que participaram do estudo e está relacionado ao câncer
anal nos homens (P alefsky , 1998; C h in -H o n g , 2004).
O mesmo estudo relatou que as taxas de infecção por HPV são
maiores em certas cidades. Entre os participantes de São Francisco,
61% estavam infectados; em Boston, 57%; 60% em Nova Iorque; e 49%
em Denver. Um dos fatores que mais contribuíram para a transmissão
do HPV, dizem os pesquisadores, foi o número de diferentes parceiros
sexuais que o participante da pesquisa teve durante os seis meses ante­
riores (Palefsky , 1998; C h in -H o n g , 2004).
De acordo com os pesquisadores Dr. Brandon Bankowski e Susan
Bankowski, pelo menos uma em cada quatro pessoas vai ser contami­
nada por alguma DST em algum momento da vida. Mais de 12 milhões
de americanos, inclusive mais de três milhões de adolescentes, são in­
fectados com DSTs todos os anos. Cerca de 56 milhões de americanos
adultos e adolescentes devem sofrer de alguma doença incurável. Os
pesquisadores dizem que:
31. Pacientes Infectados com AIDS: Custo aos Hospitais de até 260 m il dólares p o r ano, diz estudo.
In: BaltimoreSun, 01/06/ 1995,16A

79
A Estratégia (The Agenda)

Muitas DSTs ocorrem sem sintomas, são mais severas em mulheres e


não são detectadas até surgir algum dano permanente. Se não forem
tratadas, podem levar a complicações em longo prazo, inclusive do­
res muito fortes, infertilidade, defeitos de nascença, vários cânceres,
outras doenças e até a morte. Jovens adultos correm mais risco de
contrair DSTs por causa de um grande número de parceiros sexuais,
parceiros que estão mais propensos a ter alguma infecção e ao baixo
uso de contraceptivos. Além disso, os custos públicos e privados com
as DSTs são imensos. Conservadores estimam que o total de gastos
seja em torno de US$ 10 bilhões nos Estados Unidos, chegando a
US$ 17 bilhões quando se incluem os casos de HIV. ( B a n k o w s k i &
B a n k o w s k i , 1999).

AIDS, HIV e DSTs já pesam sobre o bem-estar público, e certa­


mente a vida de gays e lésbicas tem sido devastada por doenças, mas
o problema não acaba aqui. Um relatório sobre o suicídio nos Estados
Unidos, preparado pelo Centro Nacional para Prevenção e Controle
de Injúrias, revela que mais pessoas morrem por suicídio a cada ano
que por homicídio. No ano 2000, houve 29.350 suicídios, número 1,7
vez superior ao de homicídios. Hoje, o suicídio é a décima primeira
causa de morte entre pessoas de 15 a 24 anos32.
Dados referentes a doenças catastróficas, suicídios e mortes en­
tre jovens são os mais preocupantes e não estão restritos a pessoas
marginalizadas.
O Centro para Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC)
e a American College Health Association [no estudo Prevalecimento
do Vírus da Imunodeficiência Humana entre os estudantes universi­
tários] calculam que um a cada cinco estudantes universitários está
infectado com HIV (New England Journal of Medicine 323, 1990, p.
1538-1541). Esse cálculo é baseado nos resultados de um estudo defi­
ciente realizado em 19 universidades dos Estados Unidos.
Outro estudo [Taxa de H IV em faculdades se mantém estável,
mas o risco de exposição permanece elevado, do Centro de Controle
e Prevenção de Doenças] para o acompanhamento em 24 faculdades
32. As 11 causas principais de morte nos Estados Unidos, 2002 (WISQARS), in Centro nacional de Controle
e Prevenção de Lesões, Centro para controle e Prevenção de Doenças. Disponível em <http://webappa.cdc.
g ov/ cgi-bin/broker.exe>. Acesso em: 20/05/2005.
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

detectou 0,2 % de alunos infectados, sendo coerente com o estudo an­


terior. Se essa porcentagem de estudantes parece alta, considere que
o CDC estima que o total de americanos contaminados, em todas as
faixas etárias, aumente para uma a cada 250 pessoas (AIDS Alert 9,
nov./1994, p. 153-156). Além disso, há pelo menos 1.500 casos de sui­
cídio a cada ano nos campi universitários, demonstrando que a moda
do sexo, drogas e rock and roll, aliada ao status da celebrada homosse­
xualidade, é uma combinação letal33.
Homens são quatro vezes mais propensos a suicidarem-se do
que as mulheres, mas elas são as que mais tentam suicídio, e a taxa de
homicídio entre homens homossexuais é ainda maior34.
De acordo com uma avaliação dessa crise pelo Centro Nacional

Capítulo 3 - Um desastre de saúde pública


de Estatística em Saúde dos Estados Unidos, só no ano de 1993 houve
pelo menos 4.960 suicídios entre jovens de 15 a 24 anos. Na verdade,
esses números podem aumentar bastante, porque algumas mortes são
incorretamente classificadas como acidentais35.
Durante 43 anos, entre 1952 e 1995, os suicídios entre adoles­
centes e jovens adultos quase triplicaram. De 1980 a 1997, a taxa de
suicídio entre pessoas de 15 a 19 anos aumentou 11%. Entre jovens de
10 a 14 anos, o índice de suicídio aumentou 109%, enquanto entre os
adolescentes negros aumentou 105%. Em 1999, morreram mais ado­
lescentes e jovens adultos de suicídio que de câncer, doenças do cora­
ção, AIDS, defeitos de nascença, derrame e doenças pulmonares crô­
nicas. Indícios incidentais deixam claro que o principal motivo para a
epidemia de suicídios é o sentimento de ser sobrecarregado pela vida,
pela falta de conexão com pais e seus semelhantes e pelo vazio da vida
saturada por sexo e drogas36.

Atirando no m ensageiro
A epidemia mundial de AIDS é consideravelmente pior do que se
relata. Dados internacionais distribuídos pelas Nações Unidas indicam
33. Ficha de suicídio. Centro Nacional de Prevenção e Controle de Lesões. Disponível em: < http://www.cdc.
gov/ncipc/factsheets/suifacts.htm>. Acesso em: 20/05/2005. Veja também: A r e n s o n , Karen W. Faculdades
Preocupadas em intensificar os esforços contra o suicídio. New York Times, 03/12/2004,1 A .
34. idem
35. Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. Centro Nacional de Estatísticas de
Saúde, apresentado na M onthly Vital Statistics, 11/10/1994.
36. idem

81
A Estratégia (The Agenda)

que um em cada mil adultos sexualmente ativos está infectado com


HIV. Desses, porém, apenas um em cada dez sabe que contraiu o vírus.
Se as estimativas sobre as taxas atuais são confiáveis, deve haver no
mundo 40 milhões de casos de AIDS e HIV, diagnosticados ou não. E
se você traçar os grupos mais afetados pelo surto,verá de onde surge o
problema.
Mais uma vez, vamos aos fatos: a fonte de 77% da transmissão
de AIDS/HIV está entre homens brancos homossexuais. Entre negros,
49% da transmissão de AIDS/HIV é por homens homossexuais e essas
altas porcentagens cruzam as barreiras raciais e étnicas37.
Os meios de comunicação dominantes e nossas elites culturais
estão fazendo “hora extra” para nos alertar dos perigos do cigarro,
do abuso de álcool, da poluição ambiental, da obesidade e até dos
raios ultravioleta. Dizem que tudo isso reduz a expectativa de vida.
De longe, nada reduz tanto a expectativa de vida quanto o estilo de
vida homossexual.
Durante séculos sabemos que existe apenas uma forma de sexu­
alidade saudável e apenas uma maneira de evitar doenças sexualmen­
te transmissíveis: reservar a intimidade sexual ao leito matrimonial e
permanecerem, marido e mulher, monogâmicos e fiéis um ao outro
para sempre. Mas essa não é mensagem que os meios de comunicação
e as elites culturais querem que você escute. Eles estão ocupados de­
mais promovendo um plano que vai destruir a vida de milhões.
Em 1985, o estado da Califórnia aprovou uma lei que multava
profissionais da medicina em US$10 mil e os ameaçava a um ano de
prisão por violarem a confidencialidade de pacientes diagnosticados
com AIDS/HIV. Mesmo que essa nova lei possa prevenir o constran­
gimento às pessoas interessadas, também significava que médicos e
enfermeiras não poderiam alertar membros da equipe médica sobre
os riscos de contágio durante a cirurgia. E isso significava que os fun­
cionários, e até seus cônjuges, seriam privados de uma informação im­
portante que poderia salvar a vida delas.
T a b e laNúmero estimado e percentual de pessoas com AIDS/
2:

HIV diagnosticadas por raça/etnia, sexo e categoria de transmissão


37. Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade,
03/12/2004, p. 1.108. Usado com permissão

82
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

- 32 estados, 2000-2003. Fonte: Centro para Controle e Prevenção


de Doenças (CDC). Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade,
03/12/2004, p. 1.108.
Asiáticos/ índios
Brancos, não Negros, não H ispânicos americanos/
Categoria de hispânicos hispânicos habitantes da nativos do
transm issão O ceania Alasca
N° (%) N° (%) N° (%) N° (%) N° (%)
H om ens
Homens que
fazem sexo com 25.842 (76,6) 19.535 (48,5) 9.047 (60,9) 399
outros homens (64,8) 308 (60,9)
(HSH)
Usam drogas 3.264 (9,7) , 7.372 (18,3) 2.362 (15,9) 74 (12,0) 76 (1,51)

Capítulo 3 - Um desastre de saúde pública


injetáveis (UDI)
HSH e UDI 2.251 (6,7) 2.018 (5,0) 753 (5,1) 25 (4,0) 55 (11,0)
Têm contato
heterossexual de 2.071 (6,1) 10.815 (26,8) 2.527 (17,0) 106 (17.3) 62 (12,2)
alto risco*
Outros5 310 (0,9) 537 (1,3) 162 (1,1) 12 (1,9) 4 (0,8)
Total 33.738 (100,0) 40.278 (100,0) 14.851 (100,0) 616 (100,0) 505 (100,0)
M ulheres
UDI 1.999 (30,4) 4.060 (16,7) 674 (17,8) 21 (11,4) 61 (29,1)
Contato
heterossexual de 4.390 (67,1) 19.510 (80,4) 2.982 (78,7) 153 (83,6) 146 (69,3)
alto risco*
O utros5 166 (2,5) 685 (2,8) 136 (3,6) 9 (5,0) 3 (1.6)
T o ta l** 6.545 (100,0) 24.254 (100,0) 3.792 (100,0) 183 (100,0) 210 (100,0)

* Estados com relatórios confidenciais sobre HIV: Alabama, Alasca, Arizona, Arkansas, Ca-
rolina do Norte, Carolina do Sul, Colorado, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Flórida, Idaho,
Indiana, Iowa, Kansas, Louisiana, Michigan, Minnesota, Mississipi, Missouri, Nebraska, Ne­
vada, Nova Jersey, Novo México, Tennessee, Texas, Utah, Virgínia, Wisconsin e Wyoming.
t Hispânicos de qualquer raça.
§ Contato sexual com alguém do sexo oposto com a ciência de que a pessoa é portadora
de AIDS/HIV ou pelo menos possui um dos seguintes fatores de risco: HSH, UDI ou
hemofilia.
f Exposição de mãe para filho, recepção de sangue, componentes do sangue ou deriva­
dos contaminados, recepção de órgãos ou transplante, inseminação artificial ou exposi­
ção não intencional a sangue humano ou a fluidos corporais.
** O total inclui uma pessoa de sexo desconhecido e também pode diferir das somas
aparentes por causa do arredondamento das estimativas resultantes dos ajustes no atraso
do relatório e na ausência de fatores de risco.

83
A Estratégia (The Agenda)

Assim como a homossexualidade, a epidemia de AIDS se tornou


uma grande indústria dedicada à negação, subterfúgio e desinforma­
ção com o objetivo de evitar que o público em geral entendam o ho­
mossexualismo como a principal causa de AIDS e HIV.
Isso não apenas limita as possibilidades de um tratamento ade­
quado como também é um atentado à prevenção e aos diagnósticos
precoces que podem levar às doenças. Em vez de ser tratada como a
pandemia que é, a AIDS recebeu o status de “direito civil” e uma me­
dalha de honra entre muitos homossexuais e seus apoiadores.
Grande parte da comunidade homossexual nega as consequ­
ências de seu comportamento, mas ignorar a ligação entre o ho­
mossexualismo e doenças ameaçadoras é uma fórmula certa para o
desastre.
Segundo um relatório do WorldNetDaily, em 2 de junho de 2005,
médicos no Canadá e nos Estados Unidos começaram a relatar o au­
mento surpreendente de uma DST altamente contagiosa que alguns
chamam de “nova AIDS”.
De acordo com o relatório no Canadian Medicai Association
Journal, o linfogranuloma venéreo, ou LGV, tem crescido entre ho­
mens homossexuais e o CDC relata casos confirmados em São Fran­
cisco, Atlanta e na Cidade de Nova Iorque. O LGV é uma forma de
clamídia e, se não for tratado, causa inchaço nos genitais e no reto.
Pode levar à meningite, encefalite e à morte ( WorldNetDaily.com,
02/06/2005)38.
E o que é ainda mais trágico, médicos agora relatam um surto
de casos em que homens gays procuraram contrair AIDS deliberada­
mente, a fim de participar dessa “campanha heróica”. Com certeza esse
fenômeno deve ser a expressão de um desejo de morte e uma reação
psicótica a uma epidemia que piora cada vez mais por causa da nega­
ção e da ilusão na comunidade homossexual.
Há esperança?
Permita-me dizer novamente: a atração pelo mesmo sexo não
é inata nem permanente, mas sim uma escolha emocional. Os psicó­
logos nos dizem que em muitos casos algo geralmente traumático
38. Nova AIDS Espalhada entre homossexuais. Disponível em: < http://www.worldnetdaily.com /News/
article.asp? ARTICLEJD = 44561 >. Acesso em: 02/06/2005.

84
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

aconteceu na vida de quem criou um “conflito de identidade de gêne­


ro”. Isso, por sua vez, abriga uma desordem emocional que pode levar
à homossexualidade.
Contudo, a ciência e a psicologia têm demonstrado que até a ho­
mossexualidade em longo prazo pode ser curada e as histórias que ouvi
de inúmeras pessoas que renunciaram ao estilo de vida gay são real­
mente inspiradoras. Vou compartilhar algumas no próximo capítulo.
Assim como na recuperação da dependência do álcool e das
drogas, libertar-se do homossexualismo não é um processo fácil. Mas,
com Deus, todas as coisas são possíveis.
Ao expor os mitos transmitidos pela comunidade homossexual
e conceder argumentos fortes para defender padrões bíblicos e histó­

Capítulo 3 - Um desastre de saúde púbüca


ricos, meu objetivo não é brutalizar ou estigmatizar os homossexuais.
Há claros indícios de que eles já estão em uma luta contra seus pró­
prios desejos e a realidade física de sua condição. Porém, neste livro
estou determinado a reunir argumentos e provas que podem ajudar a
combater a decadência de nossa cultura rumo ao caos e anarquia se­
xuais. Os dados sobre morte, doenças e disfunções neste capítulo são
sombrios e podem ser desoladores. Mas acredito que, com a ajuda de
Deus, há esperança.
A doença pode ser controlada ou moderada em muitos casos,
e os homossexuais podem mudar. Sei que Deus é grande o suficiente
para conter o avanço da defesa homossexual em nossos lares e esco­
las. E estou convencido de que, com Sua ajuda, podemos ganhar essa
batalha, mas isso requer coragem e união. Nesse sentido, falo por ex­
periência própria.
Esquadrões de ataque homossexuais picharam minha casa e
gritaram comigo e com meus colegas em muitos lugares. Isso acon­
teceu em lugares públicos e em igrejas. Na verdade, durante muito
tempo, algumas igrejas não me convidavam para pregar, porque ti­
nham medo dos ataques de homossexuais. Mas Deus me preservou
e a mensagem continua viva. O fato é que Deus quer que Sua palavra
seja divulgada e quando tudo já estiver dito e feito, sei que Deus nos
fará responsáveis se não tivermos coragem de tomar uma posição.
Basta você ligar a tevê e assistir a prova da maldade invadindo as
culturas e corrompendo a juventude. Então, não importa o preço,
estarei na minha posição.
85
A Estratégia (The Agenda)

Do outro lado da questão, sei por experiência própria que po­


demos vencer esse debate se ousarmos tomar uma posição e falarmos
quando for necessário. Por exemplo, em 1993, a Comissão de Opor­
tunidade de Igualdade de Emprego (em inglês, EEOC) dos Estados
Unidos anunciou que estava propondo um novo regulamento chama­
do “local de trabalho sem religião”. Isso, é claro, surpreendeu cristãos
e outros religiosos do país. Então consultei minha equipe e decidimos
alertar nossos amigos e patrocinadores. Depois, falei com líderes de
diversas organizações cristãs e nas semanas seguintes pegamos o te­
lefone e conversamos com diversas pessoas de todo o país. Em pouco
tempo, mais de 100 mil cartas inundaram os escritórios a EEOC pe­
dindo que retirassem a odiosa proposta.
Em seguida, marcamos uma reunião na sede da EEOC com três
membros do departamento jurídico deles. Quando sentei com Gary
Bauer, Beverly LaHaye, Ralph Reed e representantes da EEOC, percebi
que a advogada principal era lésbica, e eu precisava levantar a questão
da diversidade sexual.
Por coincidência, aproximava-se a Marcha homossexual de
Washington em 1993, primeiro ano de Bill Clinton na presidência.
Chegou uma hora em que eu falei: “Você levou em consideração a
questão da diversidade sexual de forma que isso afetasse sua deci­
são?” Foi como se eu estivesse enfiado um garfo quente em sua boca!
Ela deu um pulo e se desequilibrou.
Um amigo que estava na sala comentou depois: “Lou, achei que
você fosse precisar ir até lá e exorcizá-la!” Bem, foi um dia pesado e
acalorado, mas valeu o esforço.
As 100 mil cartas causaram um grande impacto em parte porque
eles precisaram de medidas incomuns para processar tantas respostas dos
cidadãos. A EEOC precisou alugar um galpão e até contratar mais funcio­
nários para registrar todos os nomes. Consequentemente, o departamen­
to estourou o orçamento tentando processar toda essa informação e isso
causou um grande impacto na decisão final. Depois, encontrei-me com o
senador Howell Heflin, do Alabama, e ele decidiu convocar uma audiên­
cia especial sobre esse caso. Aquela audiência, por sua vez, ajudou a frear
a disseminação do movimento gay no ambiente de trabalho durante anos.
Em uma semana das reuniões, uma das comissárias da EEOC
que havia participado do primeiro governo do presidente Bush me
86
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

ligou e disse: “Cara, você acabou com aquela advogada! Como conse­
quência da sua visita ao escritório, estamos rejeitando as questões re­
ligiosas daquele estatuto. Todos os assuntos relacionados ao ambiente
de trabalho sem religião’ acabaram”.
Esse foi apenas um exemplo dos tipos de vitória que testemunha­
mos. É a prova da guerra espiritual em que estamos e existem muitas
histórias como essa.

Virando a m esa
Se cristãos e outros religiosos que entendem as consequências

Capítulo 3 - Um desastre de saúde pública


do plano gay lutam contra estatísticas como as que apresentei ante­
riormente, veremos mudança e estou certo de que obteremos vitórias
nos meses seguintes. Porém, isso não significa que a luta acabou. O
hedonismo sexual ainda está no ar e os “Howards Stern” e “Michaels
Eisner” do mundo não vão embora sem lutar.
Tenho de admitir que, em alguns sentidos, a música de Tina
Tuner que mencionei no início do capítulo estava correta. A subcul-
tura homossexual não tem nada a ver com amor, casamento ou rela­
cionamentos vitalícios. Como muitos gays admitem, a monogamia é
a última coisa que querem. O que eles desejam é a permissão sexual
irrestrita com liberdade absoluta para fazer sexo com quem quiserem,
sempre que tiverem vontade. Mas, como muita gente sã deve perceber,
essa é uma fórmula para o desastre absoluto e é por isso que o desastre
de saúde pública para homossexuais está fora de controle.
Impedir o avanço do estilo de morte homossexual e restaurar
os fundamentos morais de nossa cultura deve ser uma de nossas prin­
cipais preocupações como cristãos.
Como o antropólogo J. D. Unwin deixou claro em sua impor­
tante obra sobre sexualidade e cultura, a nação que rejeita a mono­
gamia no casamento e a castidade pré-marital não deve durar nem
uma geração após aderir à libertinagem (U n w in , 1933). Portanto, se
não tivermos mudança, renovação e avivamento espiritual, junto com
compromisso aos valores que antes exaltavam e enobreciam nossa so­
ciedade, nossa civilização vai afundar cada vez mais para a dissipação,
negação e desastre.
87
A Estratégia (The Agenda)

Logo, o avivamento espiritual é muito importante para a sobrevi­


vência de nossa sociedade. Não precisamos de legislação pura, de ati-
vismo puro nem de mudança pura, mas de um autêntico avivamento
espiritual bravo e abrangente para restaurar a esperança e o vigor de
nossa nação.
Sim, precisamos de uma emenda constitucional que proteja o
casamento integralmente. Precisamos de leis no Congresso, legisla­
ções estaduais e municipais que defendam a importância da família
tradicional, composta por marido e mulher, pai e mãe. Mas também
devemos ter um comprometimento renovado com aquilo que é mo­
ralmente correto e socialmente responsável, para que possamos virar
o jogo desse prognóstico de derrota.
A homossexualidade cresce a partir de uma desordem social,
complicada por vários outros fatores. Essa descoberta não é minha,
mas sim uma constatação de incontáveis psicólogos e estudiosos. Em
geral, a homossexualidade [associada à libertinagem] raramente é um
fator que contribui para que pais eduquem os filhos de modo a tor-
narem-se cidadãos responsáveis e membros produtivos na sociedade.
Em contrapartida, quando mães ensinam suas filhas a serem moral­
mente corretas, quando as organizações da comunidade cooperam
para apoiar e defender a família e outras forças da cultura dominante
começam a celebrar e a aplaudir comportamentos moralmente res­
ponsáveis, nossos filhos têm uma visão saudável de sua sexualidade e
de seu papel na sociedade.
Mas, antes que eu dê a impressão de que todos os problemas são
causados pelo homossexualismo ou pela cultura secular, permita-me
dizer que a Igreja e, principalmente, seus líderes têm muito a explicar.
Como muitos deles tentam evitar essa questão e recusam-se a divulgar
versículos bíblicos [que condenem a prática homossexual] e que indi­
quem o que está em jogo aqui, tornam-se parceiros dessa conspiração
que leva à trágica perda de virtude. E sua falta de julgamento moral
está afetando-nos tanto que não apenas sentimos a fumaça, mas tam ­
bém vemos as chamas pelos corredores.
Às vezes acho que a Igreja se tornou conivente com essa cultura
corrompida, como um alcoólatra que quer acabar com o vício, mas
não consegue largar seus hábitos. De alguma forma precisamos acor­
dar o espírito profético e o imenso poder da Igreja para ela influenciar a
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

cultura de uma forma mais dinâmica. Precisamos reunir nossas forças


e nossa coragem moral, a fim de ajudar a construir uma nova forma­
ção moral e a colocar um freio nas ameaças aos nossos lares, às nossas
famílias e à nossa sociedade.
As vitórias dos eleitores de valor ajudaram, mas ainda há muito
que fazer. A Igreja precisa ser Igreja novamente. Há tempos ela tem
negligenciado sua autoridade moral, mas há um avivamento ocorren­
do. Os cristãos estão requisitando sua autoridade outorgada por Deus,
para que se tornem o que Cristo ordenou que fossem como Igreja.

De volta à base

Capítulo 3 - Um desastre de saúde pública


Ouvimos pessoas dizendo há anos: “Não se deve misturar polí­
tica com religião! Igreja e Estado devem permanecer completamente
separados”. Mas essa filosofia simplesmente não funciona, e George
Washington, o Pai Fundador dos Estados Unidos, expressou o motivo:
“De todas as disposições e hábitos que levam à prosperidade política,
a religião e a moralidade são suportes indispensáveis”. Segundo ele,
aqueles são “os maiores pilares da felicidade humana” e são absoluta­
mente indispensáveis para nossa sociedade funcionar da forma como
foi concebida.
A separação entre Igreja e Estado é uma mentira, mas a boa
notícia é que hoje, mais que nunca, católicos, protestantes, judeus e
muitos outros cidadãos estão dando as mãos nessa luta para ajudar a
restaurar as bases de nossa civilização.
A perda de autoridade moral nos últimos 40 anos nos machu­
cou muito, mas devemos comemorar o fato de que há um movimento
surgindo em nosso meio como uma fênix renascendo das cinzas. É
um movimento bíblico, santificado e profundamente comprometido à
reconstrução dos muros — como os erguidos por Neemias, no Antigo
Testamento — que cercam aquilo que nossos ancestrais chamavam a
Nova Jerusalém.
Quando eu era menino, em Washington, no Distrito de Co-
lúmbia, nunca tivemos uma Convenção da Associação de Editores
Cristãos. Não tínhamos emissoras religiosas nacionais. Mas hoje te­
mos essas tremendas organizações que estão sendo mobilizadas para
89
A Estratégia (The Agenda)

mudar a cultura. O que temos é uma recriação, um esclarecimento e


uma reforma de onde estamos.
O que vejo com frequência hoje em dia são pentecostais sofisti­
cados, protestantes evangelicalistas e católicos romanos fervorosos que
começam a encontrar um terreno em comum. É o que começamos a
ver acerca dessas questões sociais e não poderíamos estar mais felizes
em relação a isso.
Na Coalizão de Valores Sociais, dizemos que existem cinco prer­
rogativas morais que nos foram tiradas pela cultura secular e que de­
vemos recuperar. Isso faz parte de uma batalha que emergiu durante
a campanha presidencial de 2004, quando as pessoas motivadas por
valores compareceram às urnas em número recorde, mesmo o voto
não sendo obrigatório nos Estados Unidos. Deixe-me listar essas prer­
rogativas, porque acho que o fato de cristãos e outros conservadores
morais concordarem com isso é um passo monumental. São elas:
1. O direito à vida, inclusive à santidade da vida, com a prolife­
ração de práticas contrárias à vida como eutanásia, pesquisas
com células-tronco, etc.
2. [O direito à sanidade moral.] Pornografia e obscenidade ame­
açam o ser humano e nossa sociedade. Como limitar seus im­
pactos sobre as famílias?
3. O direto dos pais de direcionarem seus filhos (em todos os as­
pectos de educação e do ensino domiciliar).
4. O direito da família de combater a estratégia homossexual, pri­
mar pela defesa do casamento heterossexual e evitar a doutri­
nação de nossos filhos nas escolas e faculdades.
5. A liberdade religiosa, de modo que o Estado não interfira na
Igreja.
Essas são as questões. São prerrogativas que precisamos definir
à luz da Bíblia e defendê-las. São estandartes de ouro; assuntos que
deveriam nortear as esperanças e orações de cada cristão. O preço da
batata, da carne de porco ou outras mercadorias não são nosso proble­
ma. Mas a Palavra de Deus e as questões morais e culturais que surgem
a partir dela nos dizem respeito. A santidade da vida e prosperidade da
família são a nossa preocupação.
90
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Em 1977, a talentosa atriz e cantora Anita Bryant foi convidada


a Virgínia Beach por Pat Robertson depois que ela ajudou a derrotar a
principal iniciativa gay da Flórida. Eu estava na plataforma quando ela
falou e usou a palavra “homossexual”. Os ativistas gays se levantaram e
começaram a gritar e a causar perturbação. Foi a primeira vez que vi
algo assim em lugar público. Essa foi a tática deles e continua sendo. Já
que a comunidade gay não é capaz de lidar com a verdade e não conse­
gue argumentar contra as estatísticas neste capítulo de forma racional,
tentando intimidar quem discorda de sua prática.
Essa táticas são fascistas. Não são novas. Hitler as utilizou, e o
efeito foi diabólico. Infelizmente, elas ainda são usadas hoje em dia.
Mas há um clima no ar. Com a ajuda de Deus, vamos espalhar a men­

Capítulo 3 - Um desastre de saúde pública


sagem neste livro e ganhar esse debate. Vamos conquistar nosso terre­
no, porque quando os homossexuais mentem, as pessoas morrem; por
isso, esta é uma batalha que o povo de Deus deve lutar e vencer!
PARTE II
MUDANDO A CULTURA
A única base para uma Constituição livre é a
pura virtude e, se esta não puder ser inspirada em
nosso povo, em uma medida maior que aquela que
temos agora, então ele pode mudar seus governan­
tes e as formas de governo, mas não conseguirá a li­
berdade duradoura. Não temos um governo m unido
de poder suficiente para lutar contra as paixões hu­
manas desenfreadas pela moralidade e religião. [...]
Nossa constituição foi feita apenas para pessoas m o­
rais e religiosas. É com pletam ente inadequada para o
governo de qualquer outro povo.
— JohnAdams
11 d e outu b ro de 1798
Capítulo 4
A lém da lei e da ordem
Em Cupertino, na Califórnia, um professor do quinto ano do en­
sino fundamental foi proibido de dar aula sobre documentos cruciais
da história americana pela diretora da escola, porque seria uma viola­
ção da separação entre Igreja e Estado.
Patricia Vidmar, diretora da Stevens Creek Elementary School,
exigiu que Stephen Williams submetesse todos os seus planos de aula
e o material complementar para que ela os supervisionasse e estipulou
que não deveriam ser utilizados documentos que mencionassem Deus
ou a Bíblia. Entre os itens censurados pela escola estavam a Declaração
da Independência, os diários de George Washington e de John Adams,
escritos de William Penn e as constituições das 13 colônias39.
Não, esta não é uma cena de Admirável mundo novo. Isso acon­
teceu de verdade em novembro de 2004 e com total apoio do distrito
escolar da cidade. Mas agora com o intenso escrutínio dos meios de
comunicação dando atenção a esse caso, há alguma chance da decisão
da diretora ser mantida? Em declaração à imprensa, o advogado de
William na Alliance Defense Fund, Gary McCaleb disse:
O distrito está apenas tentando limpar todas as referências à religião cris­
tã da história de nossa nação e querem afastar Williams por tratamento
discriminatório. Essa ação é inaceitável para a lei da Califórnia e do país.40

Mas o que é a lei? E de que tipo de defesa nós precisamos para


manter os valores e crenças cristãos? Incidentes envolvendo a supressão
de discursos religiosos, até muito piores que esse, acontecem diaria­
mente. De fato, a maior parte não é relatada. Mas, à luz das leis anticris-
tãs dos últimos 30 anos, inclusive as questões discutidas nestas páginas,
temos de pensar se ainda existem lei e ordem nos Estados Unidos.
39. Declaration Banned from Classoroom [Declaração banida da sala de aula]. Alliance Defense Fund
Press Release, 23/11/2004. Disponível em: <http://www.alliancedefensefund.org/news/default.
aspx?mid=800&cid=3218>. Acesso em: 08/04/2005.
40. U.S. History Documents Banned Because They Mention God [Documentos banidos da história dos EUA porque
eles mencionam Deus], Christianity Examiner on the Web. Disponível em: < http://w ww .christianexam iner.com /Articies/
Articles%20Jan05/Art_Jan05_06.html>. Acesso em: 08/042005.
A Estratégia (The Agenda)

Juizes, advogados e ativistas liberais estão sendo lenientes com o


descumprimento da lei e da ordem há anos. A ideia da separação entre
Igreja e lei, traçada pela Suprema Corte em 1947, no caso Everson,
tem servido de aríete para destruir o cristianismo em praça pública41.
Desde aquela época, todo tipo de perversão se arrastou para as escolas
e qualquer menção ao nome de Jesus Cristo ou à Bíblia podia levar a
processos e à total perseguição dos cristãos.
Em alguns lugares, as pessoas são processadas por “crimes de
ódio”, que muitas vezes equivale a pouco mais que xingamentos. No
Canadá e na Europa Ocidental, essas leis estão virando um verdadeiro
agouro. Recentemente, a campanha para destruir a liberdade religiosa
ganhou força no Canadá com uma estátua carregada ao Parlamento
canadense por ativistas homossexuais. Esta lei, conhecida como Lei
C-250, inclui a discriminação devido à escolha da orientação sexual
nos crimes de ódio no Canadá.
No dia em que essa lei foi aprovada, um ativista homossexu­
al chamado Mark Hanlon, da Memorial University na província de
Newfoundland, enviou um e-mail dizendo:
Esses conservadores de direita estão ensinando essas mesmas m en­
sagens a seus filhos pelo bem da sociedade e pelo bem da ética e
da moral. Vamos esclarecer uma coisa a todos os grupos conser­
vadores: as atitudes dos seus filhos, caso eles herdem essas crenças
de vocês, serão uma m inoria. Vocês estão traçando um caminho
perigoso de intolerância e ódio. Parem com esse caminho, antes
que o m undo de am anhã os julgue e, graças a essa lei, prenda-os
ou os penalize. Crimes de ódio contra a com unidade LGBT serão
tratados em igualdade com crimes de ódio antissemitas e contra
afro-canadenses. (LifeSite Relatório Especial, 03/05/2004)42

Com certeza, se os ativistas homossexuais abrirem caminho


nos Estados Unidos, vamos ter o mesmo tipo de intimidação, aliado
a uma mobilização cada vez maior contra o cristianismo e os valores
41. Nessa decisão controversa da Justiça, Hugh Black escreveu a opinião da maioria: "A primeira emenda ergueu um
m uro entre Igreja e Estado. Essa parede deve ser m antida alta e inexpugnável. Nós não poderíamos aprovar a menor
violação". (Everson x Conselho de Educação, 330 U.S. 1 (1947).
42. LifeSiteNews.com e Grupo Pró-família sujeito a intimidações dos líderes dos direitos homossexuais. Disponível em:
< http://w ww .lifesite.net/ldn/2004/m ay/040503a.htm l>. Acesso em: 20/04/2005.
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

morais por parte da Esquerda. O mesmo povo que grita por “tolerân­
cia” e “diversidade” é o primeiro a perseguir cristãos e os que resistem
à estratégia e à legalização do casamento homossexual.
Existem alguns sinais de repercussão no Canadá e em outros
lugares, esforços para impedirem ameaças desse tipo. Mas, se pensar­
mos por um minuto no fato de que o mesmo tipo de controle mental
fascista não pode acontecer nos Estados Unidos, então não teremos
prestado a devida atenção a isso.

Injustiça suprema
Pode ser que não haja melhor influência para a estratégia homos­

Capítulo 4 - Além da lei e da ordem


sexual do que a guerra travada sobre o julgamento moral que a vitória
concedida a homossexuais e seus apoiadores pela Suprema Corte no
caso Lawrence contra Texas (2003). Nesse caso controverso, a Supre­
ma Corte derrubou sua decisão anterior em Bowers contra Hardwick
(1986), que defendia como constitucionais as leis estaduais que proi­
biam a sodomia.
Em Bowers, a Corte defendeu que essas leis eram estaduais; por­
tanto, de base estadual, não federal. Mas quando as estimadas justiças
trataram do caso Lawrence 20 anos depois, as coisas mudaram. O mo­
vimento gay havia feito seu trabalho, e a Corte feriu não apenas a lei do
Texas, que proibia a sodomia homossexual, mas também leis similares
em 30 estados.
O caso, acompanhado de perto pela comunidade homosse­
xual, foi uma grande vitória para o movimento gay. Grupos como a
Campanha pelos Direitos Humanos, a Força-Tarefa Nacional de Lés­
bicas e Gays e a Aliança de Gays e Lésbicas contra a difamação come­
moraram bastante, enviando representantes para todos os veículos de
comunicação.
A Corte nunca comenta sobre essas legislações, logo não comen­
taria nesse caso. Mas, após receber uma apelação para barrar uma lei
da Suprema Corte de Massachusetts, que permitia o casamento ho­
mossexual, a Suprema Corte dos Estados Unidos se recusou a ouvir o
caso, declarando efetivamente que os casamentos homossexuais deve­
riam ser permitidos.
97
A Estratégia (The Agenda)

Como consequência do ativismo gay no Legislativo e Judiciário


em Massachusetts, não apenas o casamento homossexual seria permiti­
do no estado, mas também a cláusula constitucional de “plena fé e crédi­
to” seria invocada, para sancionar uniões civis e casamentos entre pesso­
as do mesmo sexo, os quais haviam sido promulgados pela legislatura de
Vermont em 1999 e pelos prefeitos de São Francisco e New Paltz, estado
de Nova Iorque, em fevereiro e março de 2004, entre outros.
O que aconteceu entre 1986 e 2003 para mudar a visão da Corte
a respeito da sodomia? De acordo com o repórter de uma famosa pu­
blicação homossexual, “Os órgãos de justiça gastaram um tempo sem
precedentes com gays e lésbicas e até especularam sobre a orientação
sexual de um deles, David Souter” (B u l l , 2003)43.
Se um membro da Corte não for homossexual ou simpatizante
da causa, nomearão homossexuais para a equipe da Suprema Corte.
Consequentemente, a mudança de pensamento entre os órgãos de
justiça não é apenas ideológica, mas também prática — uma questão
moldada de acordo com a realidade cotidiana do seu ambiente de
trabalho.
Contudo, nem todas as pessoas da Corte estavam completamen­
te cegas ao que acontecia na decisão do caso Lawrence. O juiz Antonin
Scalia puniu um dissidente no caso Lawrence, o que deixou mais claro
que havia algo por trás da decisão equivocada. No julgamento, o juiz
Scalia declarou:
A opinião de hoje é o produto de uma Corte que é fruto de uma cul­
tura de profissão de lei amplamente comprometida com o chamado
movimento homossexual, pelo que quero dizer que a estratégia pro­
movida por alguns ativistas homossexuais tem levado à eliminação do
opróbrio moral tradicionalmente atrelado à conduta homossexual.44

Ele disse que a Suprema Corte não foi objetiva nesse caso e, com
a cooperação do juiz Clarence Thomas, o juiz Scalia permitiu que a
43. No mesmo artigo, o repórter revela:"Alguns têm especulado que reflexões particulares de juizes sobre
a orientação sexual de Souter têm elevado o nível de debate sobre os direitos dos homossexuais, e David
Souter não é gay [...], mas há especulações suficientes sobre ele que seus companheiros juizes têm de ser
um pouco mais cuidadosos sobre o que dizem, pelo menos na sua presença", diz um observador veterano
da corte que não quis ser citado pelo nome. Não há imprecisão suficiente sobre ele como um solteiro a
este respeito para elevar o nível do debate..."
44. Lawrence vs Texas, 539 U.S. 558,2003. Disponível em: <http://caselaw.lp.findlaw.com/scripts/getcase.
pl?court=US&vol=000&invol=02-102#opinion1 >. Acesso em: 20/04/2005.
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Corte e a nação soubessem que a falta de honestidade e objetividade


seriam percebidas pelo povo americano. Em suas longas observações,
o juiz afirma:
Está claro que a Corte assum iu lados diferentes na guerra cultu­
ral, partindo de seu papel de garantir, como observador neutro,
que as dem ocráticas regras de engajam ento sejam cum pridas.
M uitos am ericanos não querem que pessoas abertam ente enga­
jadas na conduta hom ossexual sejam seus colegas de trabalho,
m estres escoteiros dos seus filhos, professores nas escolas das
crianças ou como inquilinos em suas casas. A visão deles é pro ­
teger suas fam ílias de um estilo de vida que acreditam ser im oral
e destrutivo.45

Capítulo 4 - Além da lei e da ordem


A Suprema Corte vê qualquer esforço dos cidadãos em resistir à
doutrina homossexual como discriminação.
Scalia comentou algo que os membros da Corte aparentemente
acreditam que são capazes de eliminar. O juiz Scalia disse:
A Corte está tão imbuída com os ofícios de leis contra a cultura anti-
-homossexual, que aparentemente não tem consciência de que as ati­
tudes daquela cultura não são “dominantes”; de que na maioria dos
estados o que a Corte chama de “discriminação” contra as pessoas
envolvidas em atos homossexuais é perfeitamente legal.46
Não há dúvidas de que os meios de comunicação dominantes e
os políticos de esquerda ficaram nervosos com essas palavras, mas esse
homem de consciência não se deixou levar. Ele deixou claro que não
estava apenas sendo tacanho e preconceituoso em sua visão mas, em
vez disso, ele diz:
Deixe-me esclarecer que não tenho nada contra homossexuais ou qual­
quer outro grupo ao defender suas reivindicações por intermédio dos
meios democráticos normais. As percepções sociais sobre sexualidade
e moralidade mudam ao longo do tempo e todo grupo tem o direito de
45. idem
46. idem

99
A Estratégia (The Agenda)

persuadir seus companheiros cidadãos de que sua visão sobre a questão


é a melhor. A prova de que os homossexuais tiveram algum sucesso na
empreitada é o fato de que o Texas ainda é um dos poucos estados que
criminalizam atos homossexuais privados e consensuais.47

Segundo o juiz, utilizar o poder de conscientização é uma coisa,


mas a Suprema Corte impor seu viés liberal sobre a nação e criar polí­
ticas de ordem judicial que nunca deverão ser aprovadas pelos eleito­
res não é justiça, e sim totalitarismo.
Scalia disse:
Aquilo que o Texas escolher fazer é bom que esteja dentro do escopo
da ação democrática tradicional, e sua mão não deveria ser utilizada
na invenção de outro direito constitucional pela Corte que é intole­
rante com a mudança democrática.48
O que é ridículo não foi o estatuto do Texas de 143 anos ser feri­
do pela Corte, mas o abuso de poder e a atitude de seis órgãos de jus­
tiça que sentiram que sua ideologia pessoal poderia burlar a lei consti­
tucional e a vontade do povo. Afinal, conforme o juiz Scalia concluiu:
“É a premissa de nosso sistema de que os julgamentos sejam feitos pelo
povo, e não impostos por uma casta do governo”49.

Tomando partido com o inimigo


Em estado após estado, e agora até mesmo na Suprema Corte
dos Estados Unidos, estamos vendo o quanto o lobby homossexual e
suas legiões têm conseguido convencer o sistema judiciário a aceitar
suas reivindicações. Por meio de táticas aprendidas com o manifesto
de Hitler, Mein Kampf (Minha luta), e outras formas de coerção e in­
timidação mais apropriadas aos gulags soviéticos, os esquadrões ho­
mossexuais não estão apenas respondendo a uma simples provocação.
Eles não estão se defendendo; estão atacando todo sinal de resistência
a seu plano de batalha pela conquista do julgamento moral.
47. Idem
48. Idem
49. idem

100
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Como se a decisão do caso Lawrence não fosse ruim por si só, o


mau julgamento da Corte abriu portas para outras leis ruins em outras
jurisdições. Em fevereiro de 2005, um juiz federal na Pensilvânia ficou
tão comovido pela decisão Lawrence que declarou que as leis federais
de obscenidade eram inconstitucionais.
Em um dos casos mais ultrajantes que já vi, o juiz Gary Lancaster
declarou que a “moralidade pública não é um estado de interesse legí­
timo o suficiente para justificar a transgressão de condutas sexuais de
adultos, privadas e consensuais, mesmo que essa conduta seja ofensiva
ao senso público geral de moralidade” (Tapper, 2005).
De acordo com Lancaster e seu senso deformado de justiça, a
Constituição garante o “direito à privacidade sexual que abrange o di­
reito de possuir e assistir material sexualmente explícito na privacida­

Capítulo 4 - Além da lei e da ordem


de do lar da pessoa”. Especificamente, ele estava referindo-se ao caso
de um grupo de pornógrafos chamados Extreme Associates, que filma
mulheres sendo agredidas, estupradas, torturadas e até assassinadas.
Em sua publicidade, as pessoas que coordenavam essa operação alega­
vam explorar “as profundezas da depravação humana”. Porém, o juiz
Lancaster não viu maldade e inocentou os pornógrafos de qualquer
crime. Mas nós previmos isso. É onde uma lei ruim como a decisão do
caso Lawrence pode levar.
Outro exemplo de uma situação em que a aplicação de uma lei
foi mal interpretada foi no caso em que 11 cristãos foram presos em 10
de outubro de 2004, em uma parada gay na Filadélfia. Quando os ati­
vistas homossexuais identificaram esse pequeno grupo de cristãos, que
estava apenas orando, cantando e lendo a Palavra em uma calçada da
cidade, eles soaram um alarme e chamaram uma gangue de vigilantes
homossexuais conhecidos como The Pink Angels (Os anjos de rosa),
que faziam tudo que se possa imaginar para obstruir, impedir e preve­
nir os cristãos de falarem livremente em um fórum público 50
Os homossexuais xingaram e ameaçaram os cristãos nas ruas
e depois levantaram grandes pedaços de cartolina para que os tran­
seuntes não lessem os cartazes que os protestantes seguravam. Mas
esses homossexuais agressivos não foram detidos nem mesmo adver­
tidos pela polícia. Em vez disso, os melhores policiais da Filadélfia
5 0 .The Philadelphia Five [O Cinco da Filadélfia]. In: AFA Online. Disponível em: < http://www .afa.net/clp/
Philly5.asp>. Acesso em: 08/04/2005

101
A Estratégia (The Agenda)

algemaram e prenderam os 11 membros do grupo cristão Arrependei-


-vos, América, de 17 a 72 anos de idade. Mais tarde, cinco deles, in­
clusive o fundador do grupo Michael Marcavage, com Mark Diener,
James, Cruse, Dennis Green e um adolescente de 17 anos, foram sub­
metidos ajúri.
Apelidados pela imprensa de Cinco da Filadélfia, eram apenas
cristãos dedicados à resistência pacífica de demonstrações públicas de
perversão. Ao cantar, orar e compartilhar o evangelho com os ouvin­
tes, eles estavam tentando criar um ponto de vista alternativo. Mas os
homossexuais não aceitaram nada daquilo e as acusações arquivadas
contra os cristãos incluíam conspiração criminal, intimidação étnica e
incitação à desordem e mais cinco pequenos delitos.
Se condenados, os cinco cristãos crentes na Bíblia teriam de
cumprir até 47 anos de prisão e pagar multas de US$90 mil. Como
as notícias dessa afronta foram transmitidas por todo o país, tenho
certeza de que muita gente estaria se perguntando: “Onde esse mundo
vai parar quando cristãos honestos podem ser ameaçados a 47 anos de
prisão por falar contra o pecado, enquanto uma multidão enfurecida
de homossexuais recebe tratamento VIP?”
O juiz William Austin Meehan da Corte Municipal da Filadélfia
acusou os cristãos após assistir a uma fita do incidente. Você precisa
imaginar o que ele viu. Mas o que mais me perturbou nisso tudo foi a
notícia de que procuradores do Departamento de Justiça dos Estados
Unidos (em inglês, DOJ) estavam presentes na cena e aparentemen­
te aconselharam os policiais a prender apenas os cristãos. Mais tarde,
uma fonte confidencial do DOJ disse ao WorldNetDaily, um famoso
portal de notícias, o que havia acontecido (St o r m , 2005).

Saltando para a briga


Assim que eu soube do envolvimento do governo, imediata­
mente entrei em contato com o Departamento de Justiça (DOJ) em
Washington para descobrir o que estava acontecendo. Fiquei sur­
preso por saber que procuradores federais aconselharam policiais
da Filadélfia a prender cristãos inocentes que estavam, na verdade,
sendo ameaçados por uma mobilização gay. Logo depois, soubemos
102
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

que os organizadores haviam planejado com antecedência confron­


tar e atacar qualquer protestante cristão que encontrassem.
Como presidente da Coalizão de Valores Tradicionais, pedi uma
investigação sobre o problema e, se descobrissem que os advogados
do DOJ estavam realmente envolvidos, então deveriam ser tomadas as
providências necessárias. No mínimo, o governo federal seria acusado
de violar direitos civis e seria processado em um tribunal federal. Mais
tarde, um juiz da Corte de Causas Comuns do Condado da Filadélfia
retirou as acusações, acusando implicitamente os cristãos de usarem
táticas da Ku Klux Klan e dos nazistas.
Mas o procurador sênior do Centro de Lei e Política da Asso­
ciação da Família Americana, Brian Fahling, não deixaria esse fiasco
passar despercebido. Em vez disso, ele registrou queixas na corte fede­

Capítulo 4 - Além da lei e da ordem


ral em favor dos 11 cristãos da Filadélfia e convocou uma investigação
pelo Departamento de Justiça sobre a corrupção e o abuso de poder
dos policiais da corte na “cidade do amor fraternal”51.
Esse é apenas um exemplo do quão longe pode chegar o lobby
homossexual para silenciar seus críticos. Mas não cometa erro algum: a
sociedade não poderá sobreviver se o cumprimento da lei não enxergar
a hostilidade e a intimidação em relação à maioria cristã por parte dos
homossexuais e permitir que os culpados por atingirem cidadãos que
têm garantido o direito da Primeira Emenda de expor suas ideias em
fórum público. E mais importante, não podemos dizer que somos uma
república constitucional quando advogados do Departamento de Justi­
ça estão agindo contra valores morais e em favor de depravados sexuais.
No depoimento, Knight indicou que essas novas leis politica­
mente corretas contra o ódio não são cumpridas da mesma forma.
Ele citou o exemplo do pastor Ralph Ovadal, fundador da Wisconsin
Christians United, em Madison, que foi atacado fisicamente em 1996
enquanto protestava contra uma foto pró-homossexualidade em uma
escola pública. O pastor Ovadal e um amigo apenas seguravam carta­
zes que diziam A homossexualidade é errada e Homossexuais: arrepen-
dam-se ou pereçam.
Mas, de repente, um gay enfurecido na multidão pegou um dos
cartazes e saiu correndo. Quando o pastor Ovadal o confrontou, o
51. Enquanto a mídia divulgou o F/Ve Philadelphia durante o processo real, as 11 pessoas inicialmente
haviam sido presas e levadas sob custódia pela polícia. Quando contra-acusações foram arquivadas, todos
os 11 indivíduos foram incluídos no processo.

103
A Estratégia (The Agenda)

homem se virou e deu-lhe um soco, fazendo Ovadal cair ao chão. Um


relatório médico arquivado posteriormente mostrava que a agressão
causou escoriações, contusões e um tornozelo machucado. Contudo,
mais uma vez, a polícia ficou do outro lado na disputa. O homossexual
não foi acusado de crime de ódio, mesmo que as leis para crimes de
ódio fossem fortes em Madison. Em vez disso, o agressor foi capaz de
barganhar uma acusação menos grave, tão severa quanto uma multa
de trânsito.
Em outro caso em 1991, a casa do Dr. Charles Mcllhenny foi
bombardeada por homossexuais que ficaram ofendidos com sua po­
sição contra o movimento gay naquela comunidade. Quando a igreja
dele foi atacada, ele chamou a unidade municipal de crimes de ódio e
disseram-lhe que “os cristãos têm um ponto de vista e os homossexu­
ais têm o ponto de vista deles”. Assim, “eles se anulam mutuamente”, e
nenhuma queixa pode ser registrada. É isso que acontece com a lei e
ordem quando os homossexuais mandam.
Apesar da destruição de propriedade, agressão física de um pas­
tor e de seus obreiros e a interrupção de um culto — uma clara viola­
ção da lei estadual da Califórnia —, a polícia, neste caso, recusou-se a
ajudar, mas, sobre esse assunto, direi mais em seguida. Mas, citando
as palavras de Robert Knight diante do Senado dos Estados Unidos,
“aparentemente, algumas vítimas de crime de ódio são mais importan­
tes que as outras”. É por isso que as leis para crimes de ódio sempre são
uma má ideia.

Táticas repugnantes
Para alguns alunos e professores de uma escola bíblica em Ohio, a
oposição à homossexualidade teve uma consequência assustadora quando
um ativista homossexual telefonou para eles com uma ameaça de bomba.
Nesse incidente, o pastor da St. Paul Lutheran Church and School,
em Westlake, Ohio, recebeu a ligação de uma pessoa que exigia que o
pastor fosse ao canal de tevê local para anunciar que tinha mudado sua
opinião sobre o casamento homossexual.
Se a exigência não fosse cumprida em uma hora, um dispositivo
explosivo que estava escondido na igreja seria explodido. O diretor da
104
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

escola Jim Krupski disse, mais tarde, que a pessoa que telefonou estava
furiosa com a postura do Sínodo das Igrejas Luteranas de Missouri
sobre a homossexualidade: “É tudo o que sabemos, de modo que dei­
xamos nas mãos de Deus para que ele toque no coração dessa pessoa e
ela se arrependa do que fez...” (B r o w n , 2003).
A polícia de Westlake foi acionada e eles rapidamente retiraram
todos os 280 alunos e a equipe do prédio, mas não encontraram ne­
nhuma bomba. Porém, a igreja de St. Paul não foi o único grupo cris­
tão atingido por homossexuais em retaliação por homossexuais na ci­
dade. Alguns anos mais tarde, um zelador de outra igreja foi agredido
por causa de uma pregação sobre o pecado da homossexualidade.
Perturbador? Sim. Incomum? Não! E a cada ano que passa fica
menos incomum. E isso vai continuar acontecendo em todo lugar se

Capítulo 4 - Além da lei e da ordem


a tendência atual continuar. O fascismo homossexual é uma realidade
agora no Canadá e é só uma questão de tempo até que a agressão ao
cristianismo e aos valores morais invadam todas as cidades, a menos
que, pela misericórdia de Deus, a justiça seja restaurada de alguma
forma.
Há milhares de anos sabemos quais são as consequências do pe­
cado, e a Bíblia oferece um guia seguro para a manutenção de uma
sociedade vibrante. Mas como as coisas mudaram ao longo dos sécu­
los? O rei Davi trouxe a questão há muito tempo: Na verdade, que já os
fundamentos se transtornam; que pode fazer o justo? (SI 11.3).
Hoje, ainda tentamos responder essa pergunta e lidar com as
consequências de nossas escolhas. No versículo anterior, o salmista
diz: Porque eis que os ímpios armam o arco, põem as flechas na corda,
para com elas atirarem, às ocultas, aos retos de coração (Sl 11.2).
A tecnologia mudou desde os tempos de Davi, mas não há dúvi­
da de que os homens maus ainda atacam os justos. Só que atualmente
eles podem contar com a defesa dos maiores escritórios da terra.
É senso comum que as leis para crimes de ódio punem a liberdade
religiosa e tentem controlar os pensamentos e as crenças particulares,
ainda que em maio de 2003 o senador Ted Kennedy tenha reapresen-
tado o que ele chama de Ato de Aprimoramento para Aplicação de Lei
Local (S. 966), para tentar mais uma vez criar uma iniciativa federal
para crimes de ódio. Como se pode constatar, essa é uma alta priorida­
de para os homossexuais ativistas.
105
A Estratégia (The Agenda)

Kennedy submeteu praticamente a mesma legislação em 1997,


1999, 2001 e novamente em 2003 a aprovação. A última versão incluía
o termo “gênero”, palavra-chave para crossdressers, travestis e transexu­
ais. Kennedy insiste que a lei é necessária por causa de uma epidemia de
crimes de ódio contra minorias e homossexuais. Quando reapresentou
o projeto de lei em 2003, ele disse: “Crimes de ódio baseados em orien­
tação sexual ainda são um perigo sério, constituindo 14% de todos os
crimes de ódio reportados”. Mas essas estatísticas são ilusórias.
Um estudo feito pelo Comitê Republicano do Senado, publica­
do nos meses seguintes à proposta de Kennedy, relatava que o projeto
enfraqueceria seriamente os esforços para a aplicação das leis locais.
Com o projeto de Kennedy, todo crime considerado “crime de ódio”
seria federalizado, ou seja, os procuradores federais participariam de
casos locais. O estudo dizia:
Na prática, todo crime interracial com vítimas de minorias será auto­
maticamente considerado crime de ódio quando a vítima for hom os­
sexual, transexual, travesti, deficiente ou membro de religião conhe­
cida. Esta consideração será estendida à maior parte dos crimes em
que a vítima for um a mulher. O projeto de lei incentiva a polícia a
tratar as vítimas de forma diferente dependendo da categoria criada
pelo Congresso em que se enquadrem.

O projeto de lei de Kennedy estabeleceu a criminalização das


crenças de milhões de americanos que criticam a homossexualidade
e incluiu qualquer crítica dos comportamentos sexuais anormais na
mesma categoria do racismo, da misoginia e do antissemitismo. A de­
claração final do relatório republicano coloca essas questões na devida
perspectiva. Nele, o Senador Jon Kyl assinala que:
As objeções morais e religiosas que muitos milhões de americanos
têm em relação ao com portam ento homossexual, transexual, tra­
vesti não devem ser comparadas com os pontos de vista m arginali­
zados e ódio de uns poucos sobre questões de raça. Mas se o C on­
gresso realmente procura tal extensão das leis de direitos civis para
alcançar homossexuais, travestis e transexuais, deverá fazê-lo por
meio de legislação apropriada, que prevê a exibição integral desse
106
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

debate. Ao incluir esses grupos na legislação de “crime de ódio”, os


defensores procuram uma discreta adição à legislação de “classes
protegidas” pelas leis de direitos civis.52

O projeto de lei de Kennedy, na verdade, diz que a desaprova­


ção moral é inapropriada e inaceitável. Além disso, condena as crenças
dos cristãos, judeus e muçulmanos que mantêm fortes reservas sobre
o homossexualismo, comparando-os a nazistas e a membros da Ku
Klux Klan.

Epidem ia de com bate a crim es de ódio

Capítuio 4 - Além da lei e da ordem


O relatório de 160 páginas do FBI que resume os crimes de ódio
registrados por agências de aplicação da lei do país inteiro informa que
houve 8.715 ofensas, 9.100 vítimas e 6.934 agressões envolvidas em
crimes de ódio em 2003. Destas, 52,4% foram motivadas racialmen­
te; 17,9% tiveram motivos religiosos; apenas 16,6% foram atribuídas à
orientação sexual; e 13,7% envolviam a etnia ou a origem nacional da
vítima. Além disso, 0,4% dos casos envolviam pessoas com deficiência
física ou mental.
Nenhum desses crimes é aceitável, é claro. Atacar uma pessoa por
causa de sua raça, religião, nacionalidade ou aparência pessoal é ofensi­
vo e deve ser punido. Mas vamos observar mais de perto. Por exemplo,
como esses números se comparam à taxa geral de crimes em nosso país?
De acordo com estatísticas do FBI e do DOJ, havia 16.500 assassinos nos
Estados Unidos em 2003, o que chega a quase seis assassinos para cada
residente dos Estados Unidos. Ainda, houve 413.402 roubos naquele
ano, o que corresponde a 142,2 roubos a cada 100 mil residentes53.
Um relatório mais antigo do FBI revela que dos 18.097 assas­
sinatos cometidos em 1997, 13 eram crimes de ódio. As vítimas e os
52. Senado dos Estados Unidos: comitê da política republicana. Senador Jon Kyi, Chairman. "The Kennedy
'Hate Crimes' Bill: An Unwise Proposal" [O projeto Kennedy 'Crimes de ódio': uma proposta imprudente].
In: United Estates Government Printing Office. 15 de ju lh o de 2003.
53. Departamento de Justiça dos Estados Unidos, Escritório Federal de Investigação, relatório de crime
uniforme. Crime in the United States 2003 [Crime nos Estados Unidos em 2003], 27/10/2004. Disponível
em: <http://www .fbi.gov/ucr/03cius.htm >.

Veja também: ANDERSON, Curt. FBI Says Murders Up for 4th Straight Year [FBI d izque há mais assassinatos
em quatro anos consecutivos], in: Associated Press, 26/10/2004.

107
A Estratégia (The Agenda)

perpetradores eram todos homens. Exatamente três vítimas nestes


casos eram homossexuais. Das 16.914 vítimas em 1998, os registros
do FBI demonstram que quatro deles poderiam ser considerados
contra homossexuais. Dos 1.317 crimes registrados contra homosse­
xuais em 1999, todos envolviam uma simples agressão. Intimidação
física ou xingamento. E de um total de 11,6 milhões de crimes re­
portados ao FBI em 2000, apenas 1.517 envolviam orientação sexual.
É um pouco mais que um milésimo de 1%. Difícil considerar como
epidemia54.
O que deve preocupar-nos não é uma monte de insultos ro­
tulados como crimes de ódio, mas situações em que há verdadeiras
infrações, como incêndio culposo, agressão e espancamento, assalto,
delitos com drogas, violência de gangues, assassinato, estupro, violên­
cia e coisas dessa natureza. Todos esses crimes já estão registrados.
Não precisam ser inventados. Além disso, são crimes que as socieda­
des civilizadas sempre puniram e elas nunca deram direitos especiais a
certos grupos privilegiados. Todos os cidadãos devem ser protegidos,
como pretende a lei.
O profeta Isaías advertiu:
Naquele dia, serão as suas cidades fortes como os lugares aban­
donados no bosque ou sobre o cume das montanhas, os quais
foram abandonados ante os filhos de Israel; e haverá assolação.
Isaías 17.9
As leis de uma nação justa e virtuosa devem corrigir os com­
portamentos errôneos, e não policiar o que as pessoas devem pensar
durante um ato violento. O trabalho de Deus é julgar o coração; a lei
pode julgar apenas ações e comportamentos e esse é um conceito que
os Pais Fundadores certamente entendiam.
Quando a Carta de Direitos foi escrita e incluída na Constituição
dos Estados Unidos, os Pais Fundadores queriam proteger os cida­
dãos de agressões pela aplicação da lei sobre a privacidade dos cida­
dãos. A Quarta Emenda constitucional assegura:
54. Departamento de Justiça dos Estados Unidos, Escritório Federal de Investigação, relatório de crime
uniforme, Hate Crimes Statistics 2000 [Estatísticas de crimes em 2000], in: <http://www.fbi.gov/ucr/cius_00/
hate00.pdf. A catalog ofhate crimes reporting sincepassage ofthe 1990 Hate Crimes Act [Um catálogo de crimes
de ódio relatados desde a aprovação da Lei 1990 Crimes de Ódio] Disponível em: <http://www.firstgov.gov>.

108
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

O direito de as pessoas estarem seguras em sua integridade pessoal,


suas casas, seus papéis e os efeitos contra buscas e apreensões ilegíti­
mas não deve ser violado, não podendo ser emitidos mandados para
tal, a não ser por causa provável, apoiada por juramento ou afirma­
ção [de testemunhas] e [os mandados] devem descrever particulari­
dades do local a ser objeto de busca e as pessoas ou coisas a serem
apreendidos.

Da mesma forma, a Primeira Emenda, redigida especificamen­


te por James Madison e Thomas Jefferson para proteger a liberdade
individual, diz que:
O Congresso não deve aprovar nenhum a lei em respeito ao estabe­

Capítulo 4 - Além da lei e da ordem


lecimento da religião nem em proibição ao livre exercício dela, tam ­
pouco cerceando a liberdade de expressão ou de imprensa, o direito
do povo de reunir-se pacificamente e de apresentar uma petição ao
governo para uma reparação de injustiça.

Liberdade é isso. Todos os cidadãos têm o direito de falar o que


pensam em local público, desde que não incitem a violência ou preju­
diquem fisicamente outra pessoa.
O livre exercício da religião, por certo, significa que temos o
direito de ler a Bíblia, cantar hinos e proclamar o evangelho sem te­
mer as intimidações por parte de agentes do governo. Nem o Con­
gresso nem qualquer agência de aplicação da lei podem mudar o
que diz a Constituição. Mas, como estamos descobrindo, algumas
pessoas com altos cargos preferem ignorar ou interpretá-la de outra
forma.

Violência dom éstica entre hom ossexuais


Se funcionários públicos querem realmente combater o ódio e
a violência contra os homossexuais, devem começar lendo um livro
chamado Men Who Beat the Men Who Love Them (Homens que ba­
tem nos homens que os amam), de David Island e Patrick Letellier.
Esses autores, que são editores do boletim da National Lesbian & Gay
109
A Estratégia (The Agenda)

Domestic Violence NetWork, dizem que deve haver cerca de 650 mil
incidentes de violência doméstica entre parceiros do mesmo sexo a
cada ano. “A probabilidade de a violência ocorrer entre um casal gay
é matematicamente o dobro da probabilidade em um casal hétero...”
(ISLAND &LeTELLIER, 1991).
À luz do escrutínio da mídia seguindo esse comentário altamen­
te publicado, os autores recuaram um pouco nos cálculos. Mas em
todo caso, a taxa de violência nos lares homossexuais excede em muito
a de casais héteros.
Um estudo publicado na Valparaiso University mostra que de 50
mil a 100 mil lésbicas e 500 mil homossexuais são espancados a cada
ano no país (M urph y ,1995). Outro estudo, publicado em 1998 pela
American Bar Association, calculou que a violência doméstica entre
gays e lésbicas é uma das maiores preocupações de 25% a 33% de todos
os casais do mesmo sexo que coabitam lares ( B a r n e s , 1998). Então,
onde está o ódio?
Claramente, o problema não está principalmente nos lares tradi­
cionais ou nos casais heterossexuais. Mas, graças às intensas pressões
da comunidade homossexual, a polícia e forças da lei estão buscando
formas de punir quem resiste ao movimento homossexual. Se conse­
guirem, será uma questão de tempo até que os crimes de ódio sejam
usados contra pastores e outros que pregam contra o homossexualis­
mo no púlpito.
O pastor Kristopher Okwedy, de Port Richmond, Nova Iorque,
tem um caso para exemplificar. Em 2000, ele colocou dois outdoors
com frases do livro Levítico sobre a homossexualidade. Ele foi forçado
a remover as frases alguns dias depois, porque elas violavam o decreto
municipal contra a discriminação de homossexuais.
Em Madison, Wisconsin, um bombeiro cristão Ron Greet per­
deu seu emprego por distribuir um panfleto intitulado A verdade sobre
a homossexualidade aos seus colegas do Corpo de Bombeiros. Meu
querido amigo — que era um talentoso orador, ex-candidato ao con­
gresso e porta-voz da comunidade negra naquela cidade — foi suspen­
so e mandado a um treinamento sobre diversidade por violar o código
antidiscriminação de Madison.
Em faculdades de todo o país, estudantes são forçados a partici­
par de um “treinamento de sensibilidade”, para reforçar a aceitação do
110
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

homossexualismo e muitas grandes corporações agora insistem que


os funcionários mantenham uma cultura receptiva aos homossexuais.
Esses são apenas alguns exemplos de como os crimes de ódio
podem ser usados para silenciar aqueles que têm objeções legítimas
à homossexualidade com fundamentos bíblicos e muitos outros. Os
esforços dos lobbies homossexuais para criar uma nova categoria de
crime na verdade são esforços para punir quem não segue a ortodoxia
do politicamente correto. Patrões e funcionários perderão a liberda­
de de expressão e de religião daqueles que, como o senador Kennedy
citado anteriormente, abrirem caminho. Tipicamente, crimes de ódio
proíbem intimidação e coerção. Dependendo da pessoa que está acu­
sando, pode ser apenas a citação de um versículo bíblico a um colega
de trabalho ou deixar um folheto sobre a mesa de alguém.

Capítulo 4 - Além da lei e da ordem


Um artigo [A política do ódio] publicado no Wall Street Journal
apontou a tirania das leis contra crimes de ódio. Como todas as res­
trições à liberdade de expressão, dizem os escritores, toda proibição a
discursos racistas ou homofóbicos deslizarão ladeira abaixo. A maioria
das denominações cristãs acredita que o homossexualismo é um peca­
do. Então essas pessoas devem ser silenciadas pela lei porque sua visão
é inaceitável aos gays?
Talvez não tenhamos chegado a esse ponto ainda, mas quando
pessoas passarem um tempo maior na cadeia devido ao que pensam
do que passariam por terem cometido um crime, teremos chegado a
leis de “política do pensamento”. Muita gente boa, segundo os repórte­
res, inclusive os que apoiam leis para crimes de ódio, podem encontrar
“resultados odiosos” (Wall Stret Journal, 02/04/2001).
O cientista político Ronald J. Pestritto, que leciona na St. Vincent
College, na Pensilvânia, e trabalha como membro adjunto do Clare-
mont Institute, observou recentemente que leis sobre crimes de ódio
são um capricho político que quer “criminalizar todos os sentimentos,
pensamentos ou atitudes que são contrários às tendências de hoje”. Em
seu artigo The ideology ofhate crimes [A ideologia dos crimes de ódio],
o professor Pestritto afirmou que as leis contra crimes de ódio partem
do ponto em que “existem crimes mais sérios que assassinato ou tirar
a vida de alguém” ( P e s t r i t t o , 1998).
Os defensores de uma legislação que puna crimes de ódio acredi­
tam que:
111
A Estratégia ( I he Agenda)

Crimes motivados pela animosidade em relação aos homossexuais de­


vem ser considerados os mais odiosos. Portanto, vemos que o assas­
sinato de um homossexual é considerado pior que outros tipos de as­
sassinato, mais do que bater em um ser humano inconsciente com um
tijolo e depois dançar com alegria (como desordeiros fizeram ao vivo
na televisão há alguns anos). [Este tipo de manifestação] Dificilmente
seria considerado um crime por ter sido motivado pela raiva contra
o veredito do julgamento do racista Rodney King. ( P e s t r i t t o , 1998)

No livro Hate Crimes: Criminal Law & Identity Politics [Crimes


de ódio: políticas de lei criminal e identidade], James B. Jacobs e Kim-
berly Potter dizem que as leis contra “crimes de ódio” estão focadas em
criminalizar opiniões pessoais e crenças. O termo “crimes de ódio”, se­
gundo eles, não tem nada a ver com ódio, mas sobre o que uma pessoa
acredita ser certo ou errado. Eles afirmam:
Ao relacionar proibições ao discurso de ódio a leis genéricas de cri­
me, muitos grupos de defesa e políticos bem-intencionados tentam
combater todo tipo de ideias, opiniões e personalidades degeneradas
que o “pensamento de direita” abomina. Porém, devemos pensar se o
fato de os crimes motivados por crenças politicamente impopulares
serem mais graves que os crimes motivados por outros fatores viola
as tradições de nossa Primeira Emenda. ( J a c o b s , 1998)

Sim, isso deveria estar no topo da lista. Por que alguém que ma­
tasse um homossexual receberia uma sentença mais dura do que uma
pessoa que espancou uma mulher até a morte, para roubar a bolsa
dela? É razoável assumir que os dois assassinos foram motivados por
violência e ódio. Nenhum assassino demonstrou respeito pela vítima,
o que é uma questão central em todas as leis, inclusive nas sobre cri­
mes de ódio.
Francamente, sou bastante pressionado a entender que tipo de
legisladores está criando as leis. Não existe nenhuma maneira menos
drástica de espancar uma pessoa até a morte. Ainda assim, os defenso­
res de uma legislação específica para os crimes de ódio teriam prazer
em incluir uma penalidade ainda mais severa para certas condenações
relacionadas à motivação do criminoso ao cometer o crime.
112
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Um preço a pagar
Não existe epidemia de crimes de ódio na América, e essas leis
são apenas uma tentativa de criminalizar os pensamentos de alguém.
Além disso, elas violam a liberdade de expressão e criam uma classe
especial de vítimas com direitos especiais não compartilhados por ou­
tros cidadãos.
Crimes de ódio geralmente incluem discurso de ódio e/ou ações
que possam ser percebidas como odiosas por alguns. Contudo, a lei não
deve ser usada como arma para proteger práticas devassas às quais mi­
lhões de pessoas se opõem. E é por isso que devemos opor-nos a elas.
Há um preço a pagar por defender nossas crenças e resistir
àqueles que tentam destruir nossos valores? Sim, há, mas não é um

Capítulo 4 - Além da lei e da ordem


preço muito alto se entendermos o que realmente está em jogo.
Durante os últimos 30 anos, fui atacado verbal e fisicamente por
pelo menos 27 vezes por causa de minha opinião sobre o “movimen­
to gay”. Esses ataques aconteceram em aviões, aeroportos, na rua, em
hotéis, igrejas, no meu escritório e até na minha casa, quando ativistas
gays invadiram nosso local de trabalho gritando profanidades e amea­
çando-nos fisicamente. Eles entraram na minha casa na Califórnia, e a
polícia teve de intervir no escritório e em casa, para impedir as agres­
sões. Além disso, um boneco com minhas feições foi “malhado” duas
vezes, uma vez em São Francisco, e outra em Sacramento, Califórnia.
Para defender minha opinião, deixe-me descrever nas próximas
páginas o slogan “viva e deixe viver” que os homossexuais usaram para
me rechaçar. Essas são apenas algumas das vezes em que fui ataca­
do por combater o homossexualismo. A primeira foi na primavera de
1998. Eu estava no corredor da administração em Santa Ana, sede do
condado de Orange County, Califórnia. Jeff LeTourneau era o líder do
grupo ACT UP naquela área, e eles literalmente me atacaram quando
cheguei. Eu precisei testemunhar contra uma política relativa a benefí­
cios de parceria doméstica, e os homossexuais acharam que poderiam
silenciar-me, mas não conseguiram.
Certa vez, um grande grupo de homossexuais veio aos nossos
escritórios em Anaheim e tentou espalhar estrume. Dois ativistas gays
tentaram arrombar nossa sala. A polícia veio, mas não os prendeu.
Meu filho, Stephen, que estudava direito na Western School of Law,
113
A Estratégia (The Agenda)

enfrentou dois deles e forçou-os a sair do escritório. Enquanto isso, a


polícia não fez absolutamente nada.
Outra noite, quando eu estava num programa de televisão em
San Diego, homossexuais, sabendo da minha presença ali, foram até
minha casa para vandalizá-la. Felizmente, um amigo próximo viu o
que acontecia e chamou a polícia.
No último minuto, a rede de TV de San Diego viu que minha
participação causava muito tumulto, então arrumou outro local para
eu gravar as entrevistas. Isso foi bom, com certeza, porque outro grupo
de homossexuais apareceu na emissora para tentar nos calar.
Em outra ocasião, eu estava em Redding, no norte da Califórnia,
na North Valley Baptist Church, quando ativistas gays tentaram per­
turbar o culto. Mas felizmente o xerife de Shasta County, que frequen­
ta aquela igreja, encontrava-se no santuário naquela hora e combateu
aquele absurdo. Ele imediatamente expulsou todos eles.
Posteriormente, eu estava na igreja Echoes of Faith em Ontário,
Califórnia, quando outro grupo de ativistas gays tentou perturbar o
culto. E mais uma vez na Power Community Church, onde o deputado
californiano Gil Ferguson falava em prol de uma aliança política, eles
tentaram impedir essas reuniões, mas não conseguiram.

Batalha de vontades
Quando presidimos uma conferência sobre terapia reparadora, alu­
gamos um hotel em Anaheim, para um seminário de dois dias no qual o
Dr. Joseph Nicolosi, líder da Associação Nacional para Pesquisa e Terapia
da Fíomossexualidade (em inglês, NARTH), estava prestes a falar, junto
ao congressista Bill Dannemeyer e o Dr. Jeífrey Satinover. Centenas de
“convidados” apareceram de repente e tentaram subir ao palco. Conse­
guimos impedir a tentativa. Contudo, durante a noite, eles conseguiram
jogar bombas de mau cheiro nas salas de conferência e, em pouco tem­
po, o hotel ficou empestado com uma fumaça desagradável, que passava
pelo sistema de ventilação. Foi a primeira vez que ativistas gays realmente
conseguiram interromper um de nossos eventos, mas também foi uma
amostra concreta das ações deles dadas aos membros de nossa conferên­
cia; e o ocorrido só fortaleceu a posição destes de combatê-los.
114
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Um tempo depois, em 1989, anunciamos um seminário sobre


como a Igreja deve responder às ameaças de homossexuais. Um grupo
de desordeiros foi ao hotel antes de nossa reunião para bloquear a en­
trada. A polícia veio e expulsou-os. Depois, no fim de semana do Dia
do Trabalho55 de 1990, ativistas homossexuais apareceram em minha
casa, em Anaheim, no sábado. Um grupo de Los Angeles e condados
próximos cercaram a rua sem saída onde moramos. Os vizinhos vi­
ram, socorreram-nos e chamaram a polícia.
Um ano depois, em outubro de 1991, gangues de homossexuais
invadiaram nosso escritório em Sacramento. O governador Pete Wilson
tinha acabado de assumir o cargo e havia vetado um projeto de lei con­
cedendo direitos especiais aos homossexuais. A Coalizão de Valores Tra­
dicionais levantara uma grande conscientização sobre o assunto junto a

Capítulo 4 - Além da lei e da ordem


população. Então, assim que os jornais noticiaram o fracasso do projeto
de lei, nossos escritórios foram invadidos por ativistas gays. A polícia foi
chamada, e teve de tirar-nos pela saída de incêndio. Descemos do quinto
andar por uma escada velha. Foi um desafio, mas saímos ilesos.
No outono de 1992, homossexuais puxaram nossa casa escre­
vendo todo tipo de palavras vulgares. Alguns dias após a Marcha em
Washington, em abril de 1993, minha esposa e eu planejávamos sair
na terça de manhã, a fim de voltar para casa. Escolhemos aquele dia,
porque achávamos que todos teriam ido embora até lá, mas estáva­
mos errados. Quando estávamos na fila para pegar nossos cartões de
embarque, ouvi alguns assobios atrás de mim, e sabia quem era. Era
um grupo de homossexuais que havia permanecido. Nós o ignoramos,
pegamos nossos cartões de embarque e nos dirigimos ao portão. Foi
quando percebi que aquelas pessoas estariam no mesmo avião, pri­
meiro até Chicago, depois até o aeroporto John Wayne, em Orange
County.
Eu e Beverly embarcamos no avião e sentamo-nos na fileira do
meio. Nós nos acomodamos, e o avião decolou. Enquanto eu lia o
jornal, um homossexual veio até mim e rasgou o tablóide ao meio com
o punho. Ele colocou o dedo no meu queixo e disse: “estou morrendo
de AIDS, e você vai morrer também”. Entendi isso como uma ameaça
pessoal; então, tirei o cinto de segurança, e fui imediatamente à pri­
meira classe, para falar com uma comissária de bordo. Eu lhe disse:
55. O Dia do Trabalho é comemorado na primeira segunda-feira de setembro nos Estados Unidos

115
A Estratégia (The Agenda)

“Minha vida está ameaçada”, e ela apenas riu para mim. Não sabia do
que eu estava falando.
Outra comissária, que sabia quem eu era, interveio. Ela havia me
visto no programa de tevê de John McLaughlin em que eu debati com
o congressista Barney Frank — e, honestamente, deixei-o para trás.
Aquela comissária foi falar imediatamente com o capitão. Ele saiu da
cabine, vestiu o quepe e a jaqueta, apertou o nó da gravata e foi até a
classe econômica.
Os ativistas gays estavam batendo o pé e gritando: “Vergonha!
Vergonha”. Bem, uma coisa que não se faz é bater o pé no avião a 30
mil pés de altura, então o capitão disse no alto-falante: “Caso vocês não
saibam, sou a lei aqui, e minhas instruções aos passageiros e membros
da tripulação nesta aeronave são a lei. Se vocês, que estão causando
perturbação, não pararem imediatamente o que estão fazendo, vou
pousar o avião em Pittsburgh, para que sejam presos pela polícia do
aeroporto”. Alguns agiram como se não fossem parar, mas outros os
convenceram a parar por enquanto.
Nesse momento, o capitão nos colocou na primeira classe. Era
a primeira vez que eu voava na primeira classe. E, quando chegamos
a Chicago, ele chamou as autoridades. Então, quando pousamos, um
oficial da American Airlines foi ao avião, com um policial de Chicago,
muitos policiais à paisana e a segurança do aeroporto. Eles escoltaram
Beverly e eu para fora do avião.
Contudo, logo que saímos da Jetway, outro homossexual come­
çou a insultar-nos. Então, rapidamente, um dos policiais abriu o casa­
co, colocou a mão na arma e disse: “Se você não deixar essas pessoas
em paz, vai parar no hospital!” O homossexual ficou surpreso, e come­
çou a gritar: “Primeira Emenda”, e todas aquelas coisas. Os funcioná­
rios do aeroporto nos levaram para uma área de espera, onde ficamos
até as coisas se acalmarem.
Quando embarcamos para Orange County, fomos colocados no­
vamente na primeira classe, e tudo correu bem até pousarmos. Mas,
ao chegarmos ao terminal da Califórnia, percebi que o avião estava
muito lento. Quando aterrissamos, olhei pela janela, e vi muitos carros
na pista, até que o piloto anunciou: “Quero que todos permaneçam em
suas poltronas com o cinto de segurança afivelado. Esta aeronave está
sob restrição”.
116
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Quando abriram a porta do avião, policiais entraram a bordo e


pediram que eu e Beverly saíssemos primeiro. Então, perguntei a um
deles: “Por que o senhor está fazendo isso?” E ele respondeu: ’’Seus
amigos na parte traseira do avião telefonaram, e há 300 homossexuais
lá fora querendo acabar com você”. Então, descemos por uma escada
móvel, e fomos transportados em carros separados até um local segu­
ro. Devo confessar que este foi o momento mais assustador que tive­
mos, mas não seria o último.

Táticas hom ofascistas


Algum tempo depois houve um encontro no Aeroporto de

Capítulo 4 - Além da lei e da ordem


Oakland, quando estiva lá para pregar. Alguns homossexuais estavam
à minha frente em um voo da Southwest Airlines. Era domingo de
manhã bem cedo e eu pregaria às 10h em uma igreja da comunidade
afro-americana. Esse grupo de homossexuais fez a mesma coisa que os
outros: usaram os telefones a bordo e, quando aterrissamos, um grupo
deles estava esperando por mim. Eu simplesmente passei por eles. Gri­
tavam e berravam. As outras pessoas no terminal não entendiam para
quem os homossexuais estavam gritando. Eles estavam a um metro
e meio atrás de mim e continuaram até a esteira de bagagem, quando
um policial pediu que parassem ou saíssem, e acabou por ali.
Em outra ocasião em Santa Ana, Califórnia, os homossexuais que­
riam fazer uma parada gay no Dia dos Pais. Então fomos até a Câmara
Municipal de Santa Ana com pessoas de 40 ou 50 igrejas locais e conse­
guimos impedir. Mas, quando a reunião acabou, os homossexuais nos
confrontaram no corredor com centenas de partidários. Eles fizeram
uma algazarra e nos apertaram contra a parede. A reunião precisou ser
cancelada. Foi uma experiência terrível, mas ninguém se machucou.
O Dia do Trabalho estava sendo comemorado em um parque
de Santa Ana. Como havíamos convencido a câmara municipal a im ­
pedir a parada, os desordeiros homossexuais quiseram vir até nós.
Pegamos o mesmo grupo de pastores e líderes que estiveram conosco
na prefeitura e fizemos uma reunião do outro lado do parque. Ficamos
naquele lugar, mas os homossexuais vieram para perto de nós e, mais
uma vez, começaram a gritar e a fazer tumulto.
117
A Estratégia (The Agenda)

A polícia nos protegeu m uito bem. No dia seguinte, que era d o ­


m ingo, os gays fizeram uma parada no parque, e um grupo que eu
chamaria de “cristãos radicais” (que não apoiamos de modo algum)
apareceu com sacolas cheias de fraldas sujas. Eles confrontaram os
homossexuais, e começaram a jogar as fraldas em seus carros. Como
você pode imaginar, criou-se um motim.
Não apoiamos essas táticas e não concordamos em fazer algo que
humilhe ou machuque outra pessoa, não importa o quanto discorda­
mos de suas palavras ou atitudes. Mas, quando o jornal local publicou
a matéria sobre o confronto, tive de dar risada. O repórter disse: “O re­
verendo Sheldon não foi encontrado”, como se eu tivesse orquestrado
o contraprotesto e fugido. Eles não encontraram o reverendo Sheldon,
porque eu estava em Modesto participando de outro evento.
Eu não queria participar do que havia acontecido e nem apoio
essas táticas, mas isso não impediu o outro lado de usar métodos tão
repugnantes. Por exemplo, em certa ocasião estávamos em um semi­
nário de ministros tratando da estratégia homossexual em Sacramen­
to, e cerca de 50 ativistas homossexuais vieram pela entrada de serviço
do Hyatt Hotel e invadiram a reunião, como fizeram em outras ocasi­
ões. Infelizmente, o hotel teve medo de detê-los naqueles dias e nossa
reunião também foi fechada.
Esses são exemplos das táticas homofascistas que os ativistas
gays aprenderam com Adolf Hitler: quando você não tem argumentos
válidos e não consegue persuadir somente com a razão, usa-se a vio­
lência para intimidar. Os eventos daquele dia ilustram de forma gráfica
o quanto esses esquadrões de homossexuais podem ser perigosos e
nossos apoiadores não eram as únicas testemunhas. Cada vez mais o
público reconhece do que trata o plano homossexual. Já vimos essas
táticas anteriormente e sabemos aonde elas levam. Com o tempo, eu
acredito, o próprio comportamento deles os condenará.

Tempo para lembrar


O ataque mais surpreendente aconteceu em setembro de 1993,
quando eu estava pregando na Hamilton Square Baptist Church, em
São Francisco. Durante o culto, um grande grupo de homossexuais se
118
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

reuniu do lado de fora da igreja e tentou impedir as pessoas de entrar.


Como sempre, a frequência nos cultos de domingo era muito boa na­
quela igreja e os cristãos abriam caminho para entrar.
Eu havia sido convidado para pregar naquela noite. Quando m i­
nha esposa e eu entramos na igreja, havia de 15 a 20 militantes homos­
sexuais na calçada segurando cartazes e cantando. Enquanto falávamos
com o pastor, Dr. David Innes, antes do culto, percebemos que a mul­
tidão aumentara para quase cem pessoas. Naquele momento, os rebel­
des começaram a destruir a propriedade da igreja, quebrando bancos
de cimento do pátio e destruindo os jardins de flores. Eles abaixaram
a bandeira americana e a cristã, hasteando a bandeira multicolorida,
símbolo do movimento gay, no lugar. Quando olhamos pela janela,
víamos os membros da igreja sendo barrados enquanto chegavam. Em

Capítulo 4 - Além da lei e da ordem


muitos casos, a Bíblia era arrancada das mãos dos evangélicos ali, e as
portas eram bloqueadas por homossexuais raivosos. Tivemos de res­
gatar muita gente, puxando nossos irmãos por uma barreira humana,
inclusive nosso amigo, o pastor Charles Mcllhenny, e sua esposa.
A polícia foi chamada, e pedimos que ela impedisse a destruição
da igreja e o assédio aos membros. Mas, com o espírito quebrantado,
ouvimos os policiais dizerem que não podiam interferir na investida
homossexual contra nós por ordem do governo de São Francisco. Re­
centemente, disseram eles, um policial entrou em licença administra­
tiva por impedir homossexuais de cometerem atos sexuais em público,
mesmo havendo leis contra isso na cidade. O sargento me disse: “Se eu
impedir essas pessoas, a diretoria vai supender-me”.
Quando começamos o culto, ainda ouvíamos os gays cantando
do lado de fora. Depois do momento de louvor e adoração na igreja,
fui apresentado e subi ao púlpito para pregar. Naquele momento, outro
grupo de homossexuais entrou por outro lado do templo, onde havia
grandes portas duplas, e começou a bater com força. Parecia que aque­
les homossexuais estavam usando um aríete para quebrar as portas.
Tudo isso ficou registrado na gravação do culto.
Percebi naquele momento que, se as portas fossem quebradas,
o único objeto da ira deles seria eu. Então, desci do púlpito, achei um
telefone e liguei para a emergência. Quando fui atendido, disseram-
-me que já haviam enviado quatro ou cinco policiais para a igreja. Eu
respondi: “Minha senhora, é melhor mandar a tropa de choque, ou
119
A Estratégia (The Agenda)

poderá escorrer sangue até o palácio da prefeitura!” Com isso, a polícia


finalmente mandou a tropa de choque, e os policiais conseguiram re­
tirar os homossexuais dali, da igreja, e fazer com que recuassem para a
calçada. Infelizmente, isso não os impediu de gritarem coisas profanas
nem de ameaçar-nos com “cânticos de guerra”.
Eles continuaram hostilizando-nos com as palavras mais vulga­
res que se pode imaginar, o que também é contra a lei da Califórnia,
que proíbe protestos e impõe uma distância de até 450 metros entre
os queixosos e o alvo de seus protestos. (Na verdade, essa foi a lei que
eu impedi de ser revogada muitos anos antes.) Conseguimos terminar
o culto, quando a Polícia nos dividiu em três grupos, e escoltou-nos a
seus carros por caminhos diferentes.
Beverly e eu fomos os últimos a sair. Os homossexuais ainda es­
tavam lá, mas a polícia usou escudos de plástico a fim de abrir cami­
nho para nós e ajudar-nos a entrar na van. Havia policiais no telhado
da igreja e um helicóptero sobrevoando, para garantir que as coisas
não saíssem do controle. Eles nos levaram ao Aeroporto de Oakland, e
pegamos o avião naquela noite. Mas esse foi apenas o começo do que
logo se tornaria uma sensação na imprensa.
Felizmente, o sistema de gravação da igreja estava funcionando,
e todos esses sons e conversas foram captados em tempo real. Quando
percebemos que estava tudo gravado, Dr. Innes enviou uma cópia da
fita para o Dr. James Dobson, que a transmitiu em seu programa de
rádio Focus on the Family (Foco na família), que alcança mais de seis
milhões de ouvintes em 1.500 estações por todo o país, cinco dias por
semana.
Na manhã em que o VT foi transmitido, recebi um telefonema
da minha filha, Andrea Lafferty, dizendo que ela acordou ao som das
portas batendo em São Francisco. O rádio relógio dela estava progra­
mado para ligar na hora do programa de Dobson. Ao ouvir meu nome,
ela me disse mais tarde, que ficou surpresa e assustada. Eu garanti a ela
que estava tudo bem, mas foi uma experiência terrível para todos nós.
Se havia alguma dúvida de que estávamos em uma guerra espiritual,
essa foi a prova.
Seis semanas depois, quando Dr. Innes nos chamou para uma
manifestação pela liberdade religiosa na igreja Hamilton Square
Church, cerca de 400 ministros do país compareceram. Fui para o
120
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

culto, durante o dia, e em seguida saí em direção à prefeitura. Nin­


guém tocou em mim pelo caminho.
Os homossexuais não foram à igreja, mas apareceram no prédio
da prefeitura, e bloquearam as portas da frente. De repente, homens
fortes que estavam comigo me levantaram pelos cotovelos e criaram
barreiras na escadaria até a porta. Quando os homossexuais me viram
chegando, acreditem, “deram no pé”.
Mais tarde, o jornal gay local disse que tínhamos lançado uma
maldição sobre o povo na porta, e eu tive que rir. O profeta Isaías diz:
Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! (Is 5.20), e foi exata­
mente isso que fizeram. Para eles, nossos esforços em favor do bem
eram mal vistos. Mas sabíamos que Deus estava trabalhando naquele
dia e continua trabalhando até hoje.

Capítulo 4 - Além da lei e da ordem


Quando entramos no prédio da prefeitura, fomos ao segundo an­
dar, onde a diretoria faz suas reuniões, mas os homossexuais já haviam
pegado a maioria dos lugares. Depois de ter visto o que vi naquele dia,
tomei o meu lugar e pensei: “O teto deve estar vazando”. Ao olhar em
volta, vi um homossexual enorme — deveria ter uns 150 kg —, que esta­
va com um copo na mão jogando água em mim.
No instante em que perceberam a situação, os guarda-costas que
estavam comigo pegaram o grandalhão e derrubaram-no. Em seguida,
pediram ajuda da polícia. A sala já estava cheia de policiais, que viram
o que aconteceu e prenderam o homossexual. No dia seguinte, a m an­
chete no jornal de São Francisco dizia: “Homossexuais brigam com
cristãos e perdem”. Uma matéria e tanto!
A lição aqui é: quando você decide lutar contra o mal, precisa
estar certo do grau de seu comprometimento. Conheci, ao longo dos
anos, muita gente que entrou na luta, e desistiu. As coisas podem es­
quentar muito quando você luta por algo importante, então é preciso
ter a coragem moral de permanecer firme. Você precisa ter convicção,
não ter sombra de dúvida, de que está lutando contra o mal e que ele
deve ser impedido.
Sociedades civilizadas são aquelas que mantêm a lei e a or­
dem, que têm altos padrões de liberdade pessoal e religiosa e esta­
belecem uma estrutura moral, permitindo que as famílias sobrevi­
vam e prosperem. Até recentemente, essa descrição se encaixaria
na sociedade americana e em seu modelo de justiça, mas, com o
121
A Estratégia (The Agenda)

fanatismo antirreligioso e ideologias politicamente corretas que co­


meçaram a se espalhar por nossa cultura, estamos em risco e em
guerra com as pessoas que odeiam nossos valores.
A única forma de vencer essa guerra é permanecermos firmes
e lutar por aquilo em que acreditamos. Precisamos confiar na lei e na
ordem para nos apoiar e defender sempre que possível, mas nossa me­
lhor esperança deve ser depositada sobre Aquele que está cima da lei
e da ordem.
0 movimento pelos direitos homossexuais é
como um trem desgovernado passando pelo meio da
montanha. [...] Se você chegar mais perto, consegui­
rá ouvir o trem se aproximando. [...] Silenciosamente,
a revolução cultural dos homossexuais tem invadido
nossos locais de trabalho à medida que uma empresa
após outra se adapta às mudanças culturais. [...] Como
a política das empresas do Fortune 50056 invariavel­
mente "respinga" nas menores, o efeito social das m u­
danças no ambiente de trabalho pode ser enorme.
—JayAían Sekulow
Centro Americano para Lei e Justiça

56. Ranking anual com as 500 maiores empresas dos Estados Unidos
Capítulo 5
M u d a n ç a s n o a m b ie n t e
DE TRABALHO
Uma emenda aos Atos dos Direitos Humanos de Illinois, que
trata da “proteção antidiscriminação com base na orientação sexual”,
foi proposta para a legislação estadual em janeiro de 2005 pela União
Americana pelas Liberdades Civis (ACLU). A medida assinada recen­
temente pelo governador de Illinois, Rod Blagojevich, não faz exce­
ções quanto a igrejas ou outras organizações que aderem ao ensino
tradicional acerca de sodomia, adultério, incesto, homossexualidade e
outros tipos de pecados sexuais. A linguagem do estatuto, na verdade,
deixa claro que os autores do projeto de lei pretendiam que não hou­
vesse limites nem exceções na aplicação da nova lei.
A emenda ficou parada na assembleia geral durante anos até se
tornar a peça central de uma grande investida da ACLU em 2004. De
acordo com o relatório anual deles, o diretor de Projetos para os Di­
reitos de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros — John Knight —
trabalhou com a diretora legislativa da ACLU — Mary Dixon — a fim
de promover a ideia ao legislativo. Graças às suas táticas de pressão, o
projeto foi aprovado em assembleia com votos de 98 dos 115 democra­
tas, 11 republicanos, um independente e três senadores republicanos
('WorldNetDaily.com , 26/01/ 2005)57.
Contudo, como era previsto, a aprovação da lei criou imediata­
mente uma controvérsia entre os líderes da igreja e outros interessa­
dos no impacto que essa lei teria sobre os valores familiares. O Insti­
tuto de Família de Illinois, grupo sem fins lucrativos filiado à Foco na
Família, uniu-se a representantes do Conselho de Pesquisa Familiar
e ao Fundo de Defesa Aliança para tornar conhecida a oposição às
ações do governo.
Segundo eles, a medida inclui orientação sexual a uma lei estadual
que proíbe a discriminação baseada em raça, religião e nacionalidade.
57. ACLU Behindlllinois'ForcedHiringof'Gays'[Por trás da contratação forçada de gays em Illinois]. Disponível
em: < http://www.worldnetdaily.com/news/article.asp?ARTICLE_ID=42563>. Acesso em: 20/4/2005.
A Estratégia (The Agenda)

Os cidadãos já possuem oportunidades iguais de habitação e emprego,


mas o governador não se importou com os argumentos da oposição.
Em sua declaração à imprensa, Blagojevich disse que “O que fazemos
hoje é mais antigo que a Bíblia: Amar ao próximo. Foi isso que Jesus
disse no Sermão da Montanha: ‘Faça pelos outros o que fariam a voce ”
( WorldNetDaily.com , 26/01/ 2005).
Até hoje, Illinois é o 15° estado a proibir a discriminação quanto
à orientação sexual. Mas o diretor do Instituto de Família de Illinois,
Peter LaBarbera, citou as palavras da principal apoiadora da lei, a se­
nadora Carol Ronen, de Chicago, que insistiu na aplicação universal
da lei. Ou seja, nem igrejas nem organizações religiosas poderiam re­
cusar dar emprego para um gay ou uma lésbica com base na orientação
sexual. “Se este é o objetivo deles, discriminar o povo gay, esta lei não
permitirá. Mas não acredito que a Igreja Católica queira ou defenda
isso”, disse Ronen ( WorldNetDaily.com , 26/01/ 2005).
Aparentemente, conforme sugeriu LaBarbera, a legislatura de
Illinois e o governador Blagojevich devem acreditar que os “direitos
dos gays são mais importantes que as liberdades religiosas”. Certa­
mente não demonstraram respeito pelos valores da maioria dos ci­
dadãos religiosos de Illinois. Há motivos para esperar que o projeto
de lei — aprovado no último dia de uma sessão após uma completa
blitz realizada pela ACLU e pelo lobby mais atuante de homossexu­
ais, Equality Illinois —, seja derrubado pelos tribunais. Mas também
há uma esperança, considerando que a direção das cortes naquele
estado (como em todo lugar) tem seguido a direção contrária algu­
mas vezes.

Exigências irracionais
Menos de 2% da população dos Estados Unidos são homosse­
xuais ativistas, embora nenhum outro grupo exerça tanta pressão ou
reivindique tanto poder sobre as instituições culturais da nação. Esse
tem sido o objetivo deles desde os anos 1970 e querem usar esse poder
para compelir o governo federal, legislaturas estaduais e os tribunais,
a fim de aprovar e vigorar leis que dão direitos especiais a casais do
mesmo sexo e outros na comunidade de lésbicas, gays, bissexuais e
126
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

transgêneros. E nquanto eles pregam tolerância, são a favor de leis que


p u nem as pessoas que se opõem ao m ovim ento gay.
Como vimos no último capítulo, uma frente fundamental na in­
vestida homossexual sobre o julgamento moral é o esforço para aprovar
leis sobre crimes de ódio, que inclui leis antidiscriminação que garan­
tam proteção a homossexuais e deem a eles equivalência legal e moral
a minorias étnicas e raciais. Isso é uma fraude. Contudo, há anos os de­
fensores dos homossexuais no congresso tentam empurrar um projeto
de lei ao Senado — o Ato de Não Discriminação no Trabalho (ENDA)
— que não apenas torna a “orientação sexual” um direito civil protegi­
do, como também pune qualquer pessoa em ambiente de trabalho que

Capítulo 5 - Mudanças no ambiente de trabalho


interfira com um gay ou uma lésbica em serviço. Essas leis também
podem forçar igrejas a contratar candidatos homossexuais a empregos
e a punir funcionários que pregam sua fé no ambiente de trabalho.
Os problemas com esse tipo de lei são numerosos demais para
mencionar, mas até agora nenhuma delas sobreviveu ao voto em qual­
quer uma das casas, e por um bom motivo. Apesar dos alertas de todos
os segmentos da população, um comitê aprovou o projeto de lei para
ser considerado por todo o Senado, mas só chegou até aí. Felizmente,
mentes mais sábias prevaleceram.
Como minha amiga Connie Mackey, vice-presidente para ques­
tões governamentais do Conselho de Pesquisa Familiar, comentou na
ocasião: “A ENDA vai exigir que americanos contratem pessoas que
acreditam cometer atos imorais, precisamente porque eles cometem
esses atos” (S h e p a r d , 2002). Além de irracional, é absurdo. Porém,
o absurdo nunca impediu a Esquerda de tentar empurrar projetos de
lei ruins ou voltar a tempo várias e várias vezes com as mesmas ques­
tões, esperando que o eleitorado ou as preocupações sociais mudem.
Como a legislação para crimes de ódio que o senador Ted Kennedy
tentou forçar, sem sucesso, desde 1997, o Ato de Não Discriminação
no Trabalho foi reapresentado na Câmara dos Deputados em outubro
de 2003, com apoio do congressista Chris Shays, de Connecticut, e
Barney Frank, de Massachusetts.
Com pequenas mudanças na redação, o projeto de lei revisado
tenta legislar direitos especiais para os homossexuais, transgêneros,
crossdressers e outros. Assim, o projeto de lei retorna à mesma premis­
sa culposa de seus antecedentes, de que a orientação sexual é inata e
127
A Estratégia (The Agenda)

imutável. E isso é uma tentativa de atribuir a comportamentos sexuais


que não são naturais uma importância equivalente ao que já é garanti­
do por lei a minorias legitimadas.
Uma pesquisa realizada com a comunidade homossexual reve­
lou que, em meados dos anos 90, a renda anual de um lar homossexual
era 41% maior que a média nacional. Além disso, em quase metade
de todos os lares homossexuais havia pessoas empregadas em cargos
profissionais ou de gerência. A revista Business Week informou que os
homossexuais são cinco vezes mais propensos que o americano médio
a ganhar salários anuais superiores a US$100 mil por ano. Logo, onde
está a discriminação no ambiente de trabalho?38
Em uma pesquisa realizada pela Sociedade para Gestão de Re­
cursos Humanos (em inglês, SHRM) em 1996 descobriu que 43% das
empresas que atualmente oferecem benefícios para o cônjuge ofere­
cem tanto para casais heterossexuais quanto homossexuais. Eles des­
cobriram que 26% oferecem benefícios somente para casais de sexo
oposto e outros 21% beneficiam apenas casais do mesmo sexo. Tudo
isso mostra que a batalha pela não discriminação é quase inteiramen­
te cosmética, uma tentativa de manter as questões homossexuais na
mídia e na mente do público. Por quê? Para triturar a resistência e
inculcar a noção de que a homossexualidade é um comportamento
protegido, que deseja ser reconhecido e aceito por todas as pessoas.

H om ossexualidade dominante
Não há dúvida de que a tentativa de empurrar a ENDA e leis se­
melhantes para o Congresso seja uma estratégia inteligente. Ninguém
quer ser acusado de intolerância e discriminação. Mas as táticas usadas
pelos homossexuais para tentar difundir a aceitação de seu estilo de
vida são enganosas.
58. De acordo com Simmons Market Research Bureau, uma empresa de rastreamento do consumidor,
o homossexual em média é mais bem educado e tem uma renda maior à do heterossexual típico. Um
estudo de Simmons, em 1990, constatou que 53% dos homossexuais têm empregos profissionais ou de
gestão (a média nacional é de 34% da população); 61% deles têm graduação (contra 24% da população
a nível nacional); a renda familiar média do homossexual é de 53 mil dólares (a da população em geral
é de 35 mil, em nível nacional). Veja: P h il b in , Mareia. Branching Out [Ramificações para fora], M ia m iDaily
Business Review, 06/10/2000, A13 e A l s o p , Ronald. Are Gay People More AffluentThan Others? [As pessoas
homossexuais são mais ricas que as outras?]. Wall Street Journal, 30/12/1999.
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Em uma discussão entusiasmada na revista Touchstone, Mark


Tooley, pesquisador do Instituto sobre Religião e Democracia, comen­
ta que a ENDA e iniciativas similares têm muito pouco a ver com preo­
cupações legítimas sobre a discriminação no ambiente de trabalho. Ele
diz que fazem parte de uma grande campanha de relações públicas, a
fim de mudar a maneira como pensamos. Tooley escreve:
Além das organizações militares e da igreja, onde mais os hom os­
sexuais encontram barreiras? Pesquisas de mercado mostram que
homossexuais, em média, apresentam rendas mais altas que a média
geral. O verdadeiro objetivo das leis de direitos iguais para homosse­

Capítulo 5 - Mudanças no ambiente de trabalho


xuais é deixar poucas barreiras em nossa sociedade para a aceitação
total do comportamento de homossexuais e outras práticas sexuais
não tradicionais. (T o o l e y , 1999)

Nenhuma sociedade civilizada considerou a maneira como essas


pessoas se relacionam sexualmente como um estilo de vida. A verda­
deira sexualidade humana envolve emoções poderosas e sensibilidade,
e as escolhas sexuais podem trazer consequências sérias e em longo
prazo. Mas, como Mark Tooley destacou:
A história demonstra que a completa liberação sexual, isenta de
qualquer tabu, não leva à liberdade, mas à anarquia [...] Uma política
nacional que trata a prática sexual sem diferi-la da identidade étnica
poderia castrar as limitações da moral tradicional em relação à sexu­
alidade” ( T o o l e y , 1999).

Nesse sentido, a ENDA é mais um pretexto para punir quem resiste


à doutrina homossexual do que um meio para proteger os homossexuais.
Usar a lei para forçar os americanos a aceitar o comportamento
homossexual pode ser o objetivo do lobby homossexual, mas nenhum
tipo de pressão pode forçar as pessoas a mudar sua forma de pensar
de maneira tão radical. E nenhuma lei dará ao homossexualismo o
“status” de direito, com a plena magnitude dos direitos da Primeira
Emenda. A liberdade de religião, de expressão, de imprensa e de reu­
nião são todos direitos costurados ao tecido nacional. Fazem parte de
um aparato emocional de todo cidadão.
129
A Estratégia (The Agenda)

Os Pais Fundadores deixaram claro que esses “direitos” são ga­


rantidos pelo próprio Deus e não podem ser reinventados, redefini­
dos ou eliminados por qualquer pessoa ou movimento, não importa
o quanto eles sejam determinados ou bem financiados. John Kennedy
parafraseou esta ideia muito bem em seu discurso inaugural quando
disse que os “direitos do homem não vêm da generosidade do Estado,
mas das mãos de Deus”. É nisso que a maioria dos americanos acredita.
Ativistas dos direitos gays, contudo, têm pressionado a inclusão
da orientação sexual nas leis de direitos civis há pelo menos três déca­
das. A Lei de Direitos Civis de 1964 torna crime qualquer discrimina­
ção com base em raça, religião, sexo e origem. Desde aquele tempo, os
ativistas homossexuais tentam forçar legisladores estaduais e federais a
incluir “orientação sexual” na lista como categoria protegida. Até agora
eles não conseguiram, mas isso não quer dizer que a pressão não irá
continuar ou que o clima político não mude. Mas quem não está en­
volvido com o movimento gay consegue ver as diferenças e é por isso
que legisladores de visão continuam resistindo.
Um esforço para legitimar a homossexualidade como direito ci­
vil protegido pelas leis antidiscriminação foi apresentado à Câmara da
cidade de Nova Iorque em 1972. A medida perdeu na votação, mas, se
fosse aprovada, seria a primeira cidade a criar esse direito.
Mais tarde, no mesmo ano, a primeira cidade a aprovar uma polí­
tica de não discriminação para homossexuais foi East Lansing, em Mi-
chigan. São Francisco foi a segunda cidade a aprovar esse projeto e o
esforço para ampliar os direitos com base na orientação sexual foi sub­
metido pela primeira vez à Câmara dos Deputados por Bella Abzug de
Nova Iorque. O Projeto de Lei dos Direitos Civis de Gays e Lésbicas de
1974 foi sabiamente rejeitado pelo Congresso, mas ainda há um fluxo
constante de propostas similares desde então (B u t t o n , 1997).

Um exam e interno
Quando repórteres da revista World entrevistaram os porta-vozes
da maioria das 28 empresas listadas na Fortune 500, identificadas pelos
grupos homossexuais defensores da Campanha pelos Direitos Huma­
nos como fornecedoras de benefícios para parceiros domésticos, ficaram
130
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

surpresos com a popularidade dessas políticas (World, 26/04/1997, p.


16,17). O que eles descobriram foi que a maioria delas tinha adotado a
política somente nos dois ou três anos anteriores, que era uma indicação
da crescente pressão e do ímpeto por trás dos benefícios.
Dois terços das empresas com esses programas estavam localiza­
das na Califórnia e em Nova Iorque, onde há uma grande concentração
de tecnologia de ponta, meios de comunicação e empresas de entrete­
nimento. Aproximadamente a metade dos entrevistados proporcionava
benefícios a casais heterossexuais e homossexuais. Somente uma empre­
sa oferecia o benefício exclusivamente para casais do mesmo sexo.
As empresas costumavam basear a elegibilidade em uma decla­

Capítulo 5 - Mudanças no ambiente de trabalho


ração juramentada, que incluía expressões como “relacionamento es­
tável”, “residência comum” e “independência financeira”. Como essas
expressões podem aplicar-se igualmente a um funcionário ou a um
familiar, alguns especificavam que os parceiros deveriam ter “relação
conjugal” ou que não poderia ser parente do funcionário. Os editores
da revista World perceberam que ao mesmo tempo em que essa lin­
guagem pode limitar a confiabilidade financeira da empresa, era difícil
negar que eles estavam, de fato, promovendo o pecado sexual.
Duas das empresas pesquisadas pelos jornalistas tentaram sair
pela tangente nessa questão. O Principal Financial Group, sediado em
Des Moines, Iowa, referiu-se à sua política de benefícios como “para
adulto dependente não tradicional”, porque incluía pais idosos e outros
tipos de dependentes morando na mesma casa. A Xerox apenas dava
dinheiro para que os funcionários pagassem o plano de saúde para os
membros da família que normalmente não são cobertos por seu plano.
Apesar das alegações de homossexuais ativistas de que os gays e
lésbicas representam 10% da população, e mesmo com sua insistência
de que muitos trabalhadores estão reivindicando benefícios para seus
parceiros, praticamente todas as equipes de recursos humanos entre­
vistadas pelos jornalistas da revista World disseram que não mais de
1% de sua força de trabalho solicitou esses benefícios.
Falando em nome do grupo homossexual Galaxe, Brent Lay-
mon, da Xerox, disse: “O principal motivo parece ser o reconhecimen­
to e não uma necessidade de assistência médica”.
De acordo com a Sociedade de Gestão de Recursos Humanos, os
três motivos principais de quem não opta pelos benefícios são:
131
A Estratégia (The Agenda)

1. Funcionários não apresentam interesse: 56%;


2. Preocupação com aumento dos custos com assistência médica:
30%;
3. Objeções morais: 21%.
A maioria dos porta-vozes amenizou qualquer pista de con­
trovérsia associada à decisão da empresa de fornecer benefícios para
parceiros domésticos. Joe Fuentes, da Adolph Coors Company, disse:
“Tivemos de seis a dez telefonemas de funcionários protestando.” Ele
também contou que um ministro de Topeka, no Kansas, apareceu para
um piquete com outras seis pessoas e foi embora. O porta-voz de Walt
Disney se recusou a falar sobre boicotes por batistas do sul e pela Asso­
ciação da Família Americana. E após perguntar sobre a linha editorial
e público leitor da World, o executivo da Disney terminou a entrevista
rapidamente.
Os repórteres perceberam que muitos dos que responderam as
perguntas pareciam ter lido o mesmo texto quando explicavam por
que suas empresas haviam instituído a política de benefícios para par­
ceiros domésticos.
A resposta dada pelo representante da St. Paul Companies foi
típica: “Esta política é coerente com objetivos de diversidade corpo­
rativa de nossa administração, que é manter um ambiente que pro­
porcione uma força de trabalho comprometida e adaptável em que to­
dos contribuam ao máximo.” Palavras como “inclusão”, “diversidade”,
“equidade” e “não discriminação” foram usadas com a alegação de que
seria necessária uma política a fim de que a empresa continuasse com­
petitiva (World, 26/04/1997, p. 16,17).

Persistência diabólica
Graças ao constante alarde do ativismo homossexual feito pelos
principais meios de comunicação, não há nada nessas histórias que
seja muito surpreendente. Porém, talvez a descoberta mais reveladora
dessas entrevistas, segundo os jornalistas da revista World, foram os
quatro passos aos quais cada uma dessas empresas teve de aderir e que
antes teriam sido impensáveis.
132
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Primeiro, advogados da empresa deveriam reunir um grupo de


funcionários homossexuais e gay friendly59, a fim de ganhar reconheci­
mento oficial de gerenciamento do grupo. Vale destacar que uma aborda­
gem similar foi usada por ativistas dos direitos civis nos anos 70 e 80. Os
repórteres da World descobriram que grupos como a Campanha pelos
Direitos Humanos se dispuseram a dar treinamento para a criação desses
ativistas, o que também ajuda a explicar a similaridade de seus métodos.
Segundo, os ativistas deveriam solicitar à administração que in­
cluísse orientação sexual nas políticas de não discriminação. Uma vez
que esse objetivo fosse atingido, seria considerado irracional barrar a
concessão de benefícios a parceiros domésticos por causa de questões

Capítulo 5 - Mudanças no ambiente de trabalho


morais. Se os gestores demorassem a concordar, os funcionários ho­
mossexuais poderiam dizer que era uma questão de “equidade”.
O que eles conseguiram? De acordo com informações da Cam­
panha de Direitos Humanos, mais da metade de todas as empresas da
Fortune 500 adotaram políticas de não discriminação, com 165 cida­
des e condados, 67 das 100 grandes firmas de advocacia e 64 senadores
dos Estados Unidos, inclusive 23 republicanos.
O terceiro passo no plano para funcionários eram as “sessões de
sensibilização” aplicadas pelos grupos de interesses especiais aos cole­
gas de trabalho. Se o ambiente de trabalho ainda não fosse gay friendly,
os grupos de ativistas deveriam tentar outras táticas, como relacionar
questões homossexuais às das mulheres e de minorias raciais no am­
biente de trabalho. Incluir a orientação sexual e a linguagem de não
discriminação na política corporativa seria uma questão de insistir em
eventos como “treinamento de diversidade” ou de “sensibilização” for­
necidos pela empresa e obrigatórios a todos os funcionários.
O último passo, então, seria aplicar políticas de parceiros domés­
ticos. Muitas vezes a implementação ocorria a partir de benefícios me­
nores não relacionados à saúde.
O diretor de benefícios em Pacific Gas and Electric disse à World
que sua companhia apenas ampliava o benefício de parceiros domés­
ticos a quem reivindicasse licença por luto. Mas eles estavam conside­
rando ampliar os benefícios.
59. Gay Friendly refere-se aos lugares, às políticas, às pessoas ou instituições que estão abertos e receptivos a
homossexuais (a todos os membros da comunidade LGBT), para criar um am biente que dê suporte a homossexuais
e seus relacionamentos, respeitando todas as pessoas, tratando todas igualmente, e sem julgam ento. (Fonte: c h ttp ://
en.wikipedia.org/wiki/G ay_friendly>.

133
A Estratégia (The Agenda)

Cuidadoso, metódico e sempre destacando a questão da “equida­


de”, o feito foi atingido. Durante o tempo de empresa, os funcionários
homossexuais tiveram de confiar no poder de persuasão para atingir seus
objetivos, mas não precisa ser assim. Na verdade, se a Campanha de Di­
reitos Humanos e outros grupos lobistas abrirem caminho, as políticas
de não discriminação baseadas em orientação sexual serão lei na terra.
A ENDA, que serviria para isso, ficou a um voto de ser aprovada
pelo senado dos Estados Unidos em 1996 e foi levada ao congresso
desse país a cada 18 meses desde então, e você pode ter certeza de que,
de um jeito ou de outro, ela voltará. Então, você deve saber como seus
representantes vão votar.
Se a lei for modificada para garantir aos homossexuais o status
de um grupo protegido, as empresas sem uma política de benefícios
para parceiros domésticos serão minoria e muitas se tornarão alvo de
ameaças e intimidação pelo lobby homossexual.
Há pouco tempo, ativistas gays alegaram que o que acontece por
trás de portas fechadas entre adultos consentindo não é da conta de
ninguém. Hoje, como os editores e repórteres da revista World desco­
briram, o comportamento sexual é da conta de todo mundo (World,
26/04/1997, p. 16,17).

Sem tolerância para a diversidade


O que você deve entender é que o esforço para legislar direitos
especiais para os gays e lésbicas não tem nada a ver com a proteção de
homossexuais no ambiente de trabalho. Os homossexuais já são prote­
gidos pela lei, como qualquer pessoa. A pressão por direitos especiais
é, na realidade, nada mais que um esforço para legitimar e “respeitabi-
lizar” (usando o neologismo de Gershon Legman) o estilo de vida ho­
mossexual. Mas fazer isso mudaria a natureza dos direitos civis e natu­
rais, colocando os gays em uma classe própria e é por isso que devemos
resistir a qualquer tentativa do governo de aprovar qualquer legislação
desse tipo. Recompensar pessoas com direitos a partir de práticas sexu­
ais que não são naturais seria uma chacota sobre a lei e a justiça.
Sempre que governos, corporações ou prefeituras promulgam
medidas que garantem direitos especiais aos gays, pessoas que mantêm
134
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

os valores morais tradicionais e as crenças cristãs são sujeitas a discri­


minação, abuso físico e emocional, multas, treinamentos e, em alguns
casos, até a prisão.
Não se engane, pois os direitos civis dos homossexuais são uma
via de mão única: “liberdade para mim, não para ti”. E quando o ho­
mossexualismo for promovido na sociedade, os cristãos e outros con­
servadores não poderão mais expressar suas crenças em público. Se esse
dia chegar, nenhum cidadão estará salvo, seja em casa ou no trabalho.
A história de Richard Peterson, funcionário da Hewlett-Packard
que trabalhou na filial de Boise, em Idaho, tem uma perspectiva inte­
ressante sobre essas questões60. Durante seus.21 anos de carreira na HP,

Capítulo 5 - Mudanças no ambiente de trabalho


Peterson, assim como outros funcionários, foi chamado para assistir
aulas sobre o ambiente de trabalho gay friendly. Queriam que ele lesse
folhetos no quadro de avisos da empresa sobre eventos e conferências
homossexuais e a ser sensível com homossexuais e com a forma como
eram tratados no trabalho.
Peterson, um cristão conservador, ressentiu-se com essas coisas,
como era direito dele. Ele acreditava que aquilo era uma violação de sua
consciência, de sua liberdade de expressão e de seus valores, por isso
resistiu à doutrina e descobriu o quão “mente aberta” era a política de
diversidade da HP - ele postou alguns cartazes dentro de seu cubículo.
As mensagens eram grandes o suficiente para que quem passasse conse­
guisse ler e havia várias fotos de empregados com legendas como “negro”,
“loira”, “velho”, “gay” ou “hispânico”, ao lado do slogan da empresa: A di­
versidade é nossa força. Além disso, ele colocou dois grandes versículos
sobre o pecado da homossexualidade nos escaninhos acima de sua mesa.
Nem preciso dizer que a HP não tolerou a liberdade de expressão de Rich
Peterson.
Um dos versículos bíblicos que ele havia postado em sua parede era
Levítico 20.13: Quando também um homem se deitar com outro homem
como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o
seu sangue é sobre eles. Quando confrontado pela equipe de recursos hu­
manos sobre os cartazes, Peterson lembrou-os das políticas da empresa
60. Peterson vs. Hewlett-Packard Co., 358 F.3d 599 (9o Cir.Ct., abril de 2004). Veja também: W a t s o n , David.
Ninth Circuit Upholds Firing for Posting Anti-Gay Messages: Court Rejects Worker's Claim of Discrimination
Based on Religious Beliefs [Nono circuito confirma aquecimento para lançamento de mensagens contra
homossexuais: Tribunal rejeita a alegação do trabalhador de discriminação baseada em crenças religiosas.]
Metropolitan News-Enterprise. Los Angeles, 07/01/2004, p.1.

135
A Estratégia (The Agenda)

quanto a de liberdade de expressão e de religião e disse que seu dever


religioso era “expor a maldade quando confrontado com o pecado”. Se a
HP falava a verdade sobre a diversidade no ambiente de trabalho, então
ele era livre para expressar sua visão sem medo de censura.
Os gestores fizeram uma sessão de aconselhamento na qual eles
alertaram Peterson de que seus cartazes violavam a política da empre­
sa que fala sobre “comentários ou conduta relacionada a raça, gêne­
ro, religião, deficiência, idade, orientação sexual ou origem étnica que
desrespeitam a dignidade e o sentimento da pessoa”. Mas Peterson se
recusou a retirar os cartazes e a empresa o demitiu. Ele entrou com
um processo, alegando discriminação religiosa, mas perdeu a causa
em primeira instância e levou o caso ao 9o Circuito de Apelação em
São Francisco.
Quanto o julgamento no tribunal de apelação foi divulgado em
janeiro de 2004, o juiz Stephen Reinhardt “cujo nome apareceu recen­
temente quando ele e outros dois juizes do 9o Circuito julgaram in­
constitucional o Juramento de Lealdade” concordou com a decisão da
corte de Idaho em negar a reivindicação de Peterson sobre discrimina­
ção religiosa com base no capítulo 7 da Lei de Direitos Civis de 1964.
Peterson admitiu sua intenção de constranger e envergonhar os
funcionários homossexuais da Hewlett-Packard com as mensagens
penduradas em seu cubículo. O objetivo, segundo ele, era incentivá-
-los a se arrependerem e convertê-los a Cristo. O juiz disse que aquilo
violava a política da empresa e assim julgou.
Reinhardt observou que os empregadores de Peterson não se
opuseram à carta que o ex-funcionário escreveu ao Idaho Statesman
na qual ele dizia que a campanha de diversidade era uma plataforma
de promoção da agenda homossexual. Também não tentaram impedi-
-lo de estacionar na empresa, mesmo com o adesivo em seu carro que
dizia: Sodomia não é um valor familiar. Mas Reinhardt disse que a em­
presa tinha o direito de demitir Peterson por criar um ambiente de
trabalho hostil e intolerante e porque ele foi insubordinado aos seus
superiores61.
O advogado Chris Troupis, que defendeu Peterson na apelação,
admitiu que não houve surpresa no julgamento:
61. Peterson vs. Hewlett-Packard Co., 358 F.3d 599 (9o Cir.Ct., abril de 2004).

136
0 plano dos homossexuais para transform ara sociedade

A corte foi extremamente hostil à nossa posição de liberdade de ex­


pressão no ambiente de trabalho. Eles disseram que as palavras usa­
das na Bíblia eram ofensivas e, por isso, proibidas, e que seus pensa­
mentos eram ofensivos, e por isso proibidos. São a própria polícia do
pensamento ou estão proibindo a expressão religiosa no ambiente de
trabalho. ( M o r a h a n , 2001)
E talvez seja essa a questão. No ambiente de trabalho multicultu­
ral de hoje em dia, a única coisa que você não pode expressar são as for­
tes crenças cristãs ou resistir à doutrina de empregadores com base em
sua fé religiosa. Muitos relatórios em periódicos como Wall Street Jour­

Capítulo 5 - Mudanças no ambiente de trabalho


nal, Business Week, Forbes, entre outros, revelaram que o esforço para
doutrinar empregados com atitudes e crenças que apoiam os “direitos
homossexuais” é um fato da vida corporativa62. Insistir nos valores tra­
dicionais e nas crenças bíblicas é um direito cada vez menos protegido.
O ritmo acelerado das mudanças no ambiente de trabalho foi es­
tabelecido em meados da década de 1990, quando corporações como
IBM, Microsoft, Apple Computers, Hewlett-Packard, Eastman Kodak,
Xerox, o New York Times, Time Warner, as empresas Disney e muitas
outras começaram a aplicar políticas gayfriendly para seus funcionários.
Hoje não existe santuário para quem resiste a essas políticas. Mi­
lhares de empresas estão seguindo essas diretrizes traçadas por ho­
mossexuais e ordenadas pelas leis estaduais e municipais para reforçar
a “tolerância” e a “diversidade” para gays, ao mesmo tempo em que
restringe a liberdade de expressão de crenças morais e religiosas.

Atropelando direitos religiosos


Como exemplo do quanto essas leis podem ser autoritárias, a Câ­
mara de Deputados de Illinois aprovou um projeto de lei em janeiro de
2005 proibindo a discriminação contra homossexuais e transgêneros
no ambiente de trabalho. Ao anunciar o novo estatuto, o governador
Rod Blagojevich disse: “A legislação é uma clara mensagem de que
nossos cidadãos não serão discriminados” (J o n e s , 2005).
62. O l s o n , Walter. When Sensitivy Training Is the Law [Quando o treinam ento é sensível à Lei], in: Wall
Street Journal, 20/01/1993 e L u b o v e , Seth. Damned If You Do, Damned If You Don't [Condenado se fizer
isso, condenado se não fizer], in: Forbes 160,15/12/1997,p. 122.

137
A Estratégia (The Agenda)

Os grupos de defesa dos homossexuais elogiaram o governador


e a legislatura pela aprovação do projeto de lei, enquanto a oposição
dizia que a nova lei atropelaria as liberdades de outras pessoas princi­
palmente as pessoas de fé que se opõem à homossexualidade e ã con­
fusão de gêneros.
Peter LaBarbera, diretor executivo do Instituto de Família de
Illinois destacou que a nova legislação dava sinal verde para a pro­
moção do homossexualismo em Illinois. Conforme ele disse aos re­
pórteres: “A isenção religiosa da lei é tão grande que daria para passar
um trator entre eles. Além disso, o projeto abre um precedente para a
criação de direitos civis baseados no comportamento de homossexuais
e transgêneros” (J o n e s , 2005).
Ao incluir a orientação sexual às leis estaduais antidiscrimina-
ção, disse LaBarbera, um novo projeto criaria novas ações legais contra
igrejas e grupos como os escoteiros, que se opõem à homossexualida­
de. Em pouco tempo a lei exigiria que o estado criasse proteções legais
especialmente para travestis e transexuais, uma vez que a definição de
“orientação sexual” no projeto de lei também garante a proteção para
“identidade de gênero” para quem se veste e comporta-se como uma
pessoa do sexo oposto.
Nesses patamares, juizes liberais serão capazes de reforçar a le­
galização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e uniões civis,
como aconteceu em Massachusetts. Além disso, a nova lei significaria
a permissão para o ensino da doutrina homossexual nas escolas pú­
blicas e não haveria forma de defender as igrejas e outras organiza­
ções religiosas do litígio de homossexuais que alegam discriminação
de emprego.
Como previsto, a Força Tarefa Nacional de Gays e Lésbicas exul­
tou com o anúncio do governador. O diretor executivo do grupo, Matt
Foreman, disse: “Esta vitória mais uma vez nos mostra que o trabalho
obstinado dos líderes estaduais e locais e dos ativistas pode superar as
probabilidades, e é um verdadeiro remédio para a comunidade ainda
ferida pelos resultados de 2 de novembro”. A reeleição do presidente
Bush e uma maioria expandida no Congresso foram vistas pelo lobby
homossexual como retrocesso. Mas Foreman e seus amigos reconhe­
ceram a nova lei de Illinois como “um grande avanço para o povo
transgênero, tanto em Illinois como no resto do país”. Illinois se une
138
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

a o s o u tr o s 14 e s ta d o s a m e ric a n o s c o m leis q u e p r o íb e m a “d is c r im in a ­
ç ã o c o n tr a h o m o s s e x u a is ” (J o n e s , 2 0 0 5 ).
Mas quem realmente faz a política e o que garante que nossos
representantes eleitorais apoiem e defendam os valores do povo que os
elegeu? A Casa Branca de Bush, no início de 2005, afirmou uma políti­
ca estabelecida pela administração de Clinton que incluía “orientação
sexual” como minoria, a fim de proteger funcionários federais.
O chefe do Escritório do Conselho Especial da Casa Branca,
Scott Bloch, foi atacado por grupos defensores dos direitos homos­
sexuais por sua decisão de reverter a política de Clinton. Ele disse aos
jornalistas que seria ilegal tornar a orientação sexual uma classe pro­

Capítulo 5 - Mudanças no ambiente de trabalho


tegida, pois ela não faz parte de nenhuma lei de direitos civis. Além
disso, a medida havia sido imposta por membros da equipe de Clinton
para ganhar crédito com organizações homossexuais e o bem financia­
do lobby gay de Washington.
Bloch disse e fez a coisa certa, mas seus esforços para reverter
uma política ilegal foram censurados em 31 de março de 2004, pelo
porta-voz da Casa Branca Ken Lisaius, que disse aos repórteres: “O
presidente Bush espera que as agências federais reforcem sua política
e garantam que todos os funcionários federais estejam protegidos de
discriminação injusta no trabalho”. Em outras palavras, pressionada
por um eleitorado homossexual barulhento e agressivo e seus defenso­
res na mídia, a Casa Branca voltou atrás e deixou que fosse aprovada
uma lei ruim (L o c h h e a d , 2004).
Se há um argumento para os cristãos tomarem uma posição e
se defenderem é esse. Mesmo com um chefe executivo cristão e uma
maioria fortemente conservadora no poder, muitas vezes a política pú­
blica é feita por quem tem o maior megafone.
Até agora, o lobby homossexual tem conseguido intimidar os
líderes nos Estados Unidos, de modo que novamente vemos a Casa
Branca ceder às pressões. É por isso que precisamos mobilizar nosso
povo, que é muito maior que a oposição, para falar de assuntos que
muito nos preocupam. É por isso que criei a Coalizão de Valores Fa­
miliares há 25 anos, para ajudar a mobilizar e informar esse eleitorado
poderoso.
Para a sociedade secular, essas questões são puramente prag­
máticas e quase sempre a tendência é ir para o lado menos resistente
139
A Estratégia (The Agenda)

quando duas opções difíceis são confrontadas. Q uanto m ais b aru lh en ­


to e m ais ofensivo o lobby hom ossexual é, m ais fácil se to rn a para eles
pressionar funcionários e gestores sem princípios a aceitarem as m ed i­
das que os hom ossexuais querem que sejam aceitas.
De acordo com u m relatório recente na revista Workforce M ana­
gem ent, a transform ação da A m érica corporativa em um a cultura gay
friendly é percebida por m uita gente com o um passo em direção à paz
e à harm onia no am biente de trabalho. Eles escrevem que:

Gradualmente, as políticas para a força de trabalho estão tratando a


orientação sexual no mesmo patam ar de outras dimensões da diver­
sidade, como cor da pele. Algumas empresas adotam o treinamento
gay por causa de suas crenças filosóficas na igualdade. Outros veem
isso como uma forma de nutrir o trabalho em equipe, aumentar a
produtividade ou de agradar clientes gays. Os 15 milhões de gays e
lésbicas nos Estados Unidos abrangem um mercado de US$15 m i­
lhões, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado Packaged
Facts e empresa de marketing Witeck-Combs Communications.
(H e n n e m a n , 2004)

Para onde fomos direcionados


Se o dinheiro é o seu deus e se você não reconhece outra autori­
dade moral além da satisfação de seus próprios interesses e necessida­
des, então o que fazer para que você não entre no caminho da menor
resistência? As empresas que valorizam mais os lucros que o equilíbrio
moral naturalmente seguirão rumo à política que enche seus cofres.
O problema que eu tentei apresentar ao longo dessas páginas é que há
mais que isso envolvido. Em primeiro lugar, o estilo de vida homos­
sexual não respeita as pessoas. Ele vai destruir qualquer um que tocar
nele ou que tentar coexistir amigavelmente.
Esse “estilo de morte” não é a forma como a ordem criada por
Deus foi projetada para funcionar. Mas, além das preocupações políticas
e dos aspectos puramente funcionais do movimento gay, também somos
ensinados pela Bíblia, pela tradição e por dois mil anos de civilização
judaico-cristã que o pecado sexual devasta qualquer nação. Nada pode
140
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

ser mais claro. Desafiar a vontade de Deus por causa de um compro­


misso casual com um estilo de vida que é contrário não apenas à teolo­
gia, mas também ao bom senso é uma proposta mortal, de fato. E essa
é minha maior preocupação.
Em um volume abrangente chamado The Bible and Homosexua-
lity [A Bíblia e a homossexualidade], Dr. Robert A. J. Gagnon examina
com incrível profundidade o embasamento bíblico para essa questão.
Nessa obra, ele analisa o arcabouço de literatura exegética, incluindo
centenas de textos e documentos relacionados ao entendimento da se­
xualidade humana pela sociedade. Ele também trata de forma clara e
convincente sobre a santidade do casamento, como uma união entre

Capítulo 5 - Mudanças no ambiente de trabalho


homem e mulher e a importância de se preservar nosso entendimento
e obediência à ordem criada por Deus.
Em uma entrevista com os editores de um site evangélico, pos­
tado na Internet, Gagnon falou sobre suas análises a respeito dessas
questões com um discernimento do arrocho da sociedade nessa oca­
sião. Seus comentários, baseados em sua pesquisa acadêmica e nas li­
ções da história e da tradição em relação à sexualidade e aos valores
sociais, são poderosos e precisos. Que tipo de futuro o intelectual en­
xerga para a América se o movimento gay continuar nesse ritmo? Ele
respondeu:
Para a macrocultura, a aprovação do comportamento homossexual
vai apenas promover a normalização dos elementos mais bizarros do
movimento homossexual - transexualismo, travestismo aum en­
tando assim a confusão de identidade de gênero entre os jovens. De
fato, podemos esperar a diminuição da aversão a vários relaciona­
mentos sexuais observados até aqui como perversões sexuais - por
exemplo, ménage a trois, “relacionamentos abertos” e “sexo adulto”
consensual entre consanguíneos - graças a um completo abandono
do modelo de expressão sexual aceitável sancionado divinamente e
naturalmente embutido. (G a g n o n , 2002)

Em resumo, a menos que estejamos de acordo com a devas­


tação criada pelos comportamentos sexuais ilícitos ou a menos que a
pandemia de AIDS force a sociedade a parar e reavaliar as consequên­
cias desse “estilo de vida”, as coisas só podem piorar. O lar, a escola, o
141
A Estratégia (The Agenda)

trabalho, nossas igrejas: nada m ais será sagrado. X enhum lugar estará
a salvo. E um a proliferação de im agens obscenas vai engolir nossa cul­
tu ra com o um a onda gigante - a ponto de som ente a m isericórdia de
D eus p o d er nos salvar.
U m dos docum entos m ais antigos do m ovim ento hom ossexu­
al foi u m a publicação cham ada W aging Peace, que ilustra a natureza
subversiva do m ovim ento gay. C om o m uitos dos artigos, folhetos e
livretos publicados em m eados dos anos 80 p or M arshall K irk e H un-
ter M adsen, este, distribuído sob a bandeira da Força Tarefa N acional
de Gays e Lésbicas, falava sobre a necessidade de esconder o que a
hom ossexualidade realm ente é a fim de ganhar adeptos pela repetição,
dessensibilização e ilusão. No docum ento, os autores dizem :

A prim eira ordem dos negócios é a dessensibilização do público


americano em relação aos gays e aos direitos homossexuais. Des-
sensibilizar o público é ajudar a enxergar a homossexualidade com
indiferença e não com emoção aguda. Quase todo comportamento
começa a parecer norm al quando você fica exposto a ele por tempo
suficiente. A m aneira de amortecer as sensibilidades cruas a respeito
da homossexualidade é fazer com que muitas pessoas falem muitas
coisas sobre o assunto de um a m aneira neutra ou engajada. C on­
versas frequentes constroem a impressão de que a opinião do pú­
blico está, no mínimo, dividida sobre o assunto e que um segmento
considerável aceita ou até pratica o homossexualismo. (American
Enterprise Online, Jun/2001)63
Isso ainda acontece. A riqueza e o privilégio social desfruta­
do pelos hom ossexuais fazem com que eles não sejam vítim as. E as
leis que reforçam benefícios e plena aceitação dos hom ossexuais no
am biente de trabalho são táticas m eram ente projetadas para jogar o
“estilo de vida gay” em nossa cara. Os hom ossexuais são, com o um
analista descreveu, “jogadores de prim eira em um a sociedade capita­
lista”. A riqueza traz poder; seus altos níveis de educação indicam que
os hom ossexuais têm conhecim ento, Acesso em: e p o d er para ganhar
um a parcela ainda m aior dos bens da sociedade (R o n d e a u , 2002).
63. L il e k s , James; G a l l a g h e r , Chris & T r u s s e l , Tait. Scan: Short News and Commentary [Exame atento:
Notícias curtas e comentários], American Enterprise Online, Jun/2001. Disponível em: < http://w w w .
taemag.com/issues/articlelD. 15516/article_detail.asp>. Acesso em: 21/04 2005.

142
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

As consequências da negação
Graças à glorificação da homossexualidade por Hollywood, pela
televisão e pela imprensa, os homossexuais conseguiram um Acesso
em: ao poder sem precedentes em todos os níveis. Mas mesmo com a
campanha ilusória que tenta difundir a mensagem de que o homosse­
xual é como você e eu, a realidade mostra um quadro muito diferente.
As estatísticas do Centro para Controle de Doenças e Instituo Nacio­
nal de Saúde Mental mostram que homens e mulheres da comunidade
homossexual apresentam:

Capítulo 5 - Mudanças no ambiente de trabalho


• Taxas mais altas de depressão, desordem de ansiedade gene­
ralizada e abuso de substâncias entre jovens gays e lésbicas;
• Taxas mais altas de depressão recorrente em homens gays;
• Taxas mais altas de ansiedade, distúrbios de humor e abuso
de substâncias entre pessoas de 15 a 24 anos com parceiros
de mesmo sexo;
• Maior uso de serviços de saúde em homens e mulheres com
parceiros do mesmo sexo. ( D e A n g e l i s , 2002)
Apesar da campanha massiva de educação para informar ho­
mens e mulheres dessa comunidade sobre o “sexo seguro”, e apesar dos
anos de pesquisas relacionadas às consequências mortais da AIDS/
HIV, infecções bacterianas, cânceres e todas as principais doenças e
DSTs associadas principalmente ao estilo de vida homossexual, não há
prova de mudanças.
Em 1999, um estudo descobriu que a principal razão do sexo
não seguro entre homossexuais eram “as fracas intenções de utilizar
[camisinha] e normas fracas [em insistir no uso da camisinha]” ( R o ­
s á r io , 1999).
Somente usuários de drogas possuem um risco comparável de
contrair HIV e AIDS, ainda que essas práticas de alto risco continuem
altas. Que resultados todos os programas educacionais nas escolas e
empresas trouxeram na conscientização sobre os riscos de se contrair
doenças sérias por meio das práticas homossexuais? Estatísticas do go­
verno mostram que hoje há mais pessoas se envolvendo em atividades
sexuais perigosas e em idades menores, mais do que nunca.
143
A Estratégia (The Agenda)

Imagens espalhadas pela mídia, o sistema de educação, gover­


nos e tribunais, todos promovendo o movimento homossexual, estão
mudando a cultura dos Estados Unidos de uma forma surpreenden­
te. Nunca somos expostos a cenas de jovens definhando em enferma­
rias escuras, morrendo de AIDS e de câncer de colo retal. Não vemos
imagens de adolescentes viciados em drogas que foram destruídos
por experimentarem o “estilo de vida gay”. Em vez disso, vemos o que
Hollywood quer que vejamos: astros de cinema, celebridades e “socia-
lites” que aderem ao movimento gay e transformam em vilão quem
ousar dizer que não é o que parece.
Em muitos lugares, a liberdade de expressão virou “expressão de
ódio”. As universidades são centros de intolerância e doutrina; o am­
biente de trabalho corre o risco de virar uma área isenta de verdade. Os
direitos homossexuais, no fim das contas, estão relacionados ao poder.
É uma batalha travada no mercado da imprensa por meio do marke­
ting inteligente e da doutrina. Há um preço a pagar por defender o
que é certo, como vimos ao longo destas páginas. Quem resistir será
perseguido. Será caçado no local de trabalho, enquanto gays e lésbicas
recebem tratamento VIP. Será perseguido por expressar sua visão e se
recusar a fazer parte de um treinamento. Mas o preço do comprome­
timento é muito maior.
Deb Price, uma colunista e ativista lésbica, fala em nome de
muitas pessoas do movimento que acham que as convicções religiosas
e os padrões bíblicos não têm valor. Ao argumentar contra a Lei de
Proteção à Liberdade Religiosa, ela disse: “A religião não deveria ser
como um cartão de ‘saída livre da prisão’ que permite que as pesso­
as escolham que leis devem obedecer” ( P r i c e , 2003). Ativistas como
Deb Price acreditam que a fé é irrelevante. Garantias constitucionais
de liberdade religiosa, segundo ela, devem ser ignoradas se as crenças
entram em conflito com o interesse homossexual. E sinto muito ao
dizer que ela não é a única. A visão de Price é compartilhada por uma
população cada vez maior, inclusive muitos de seus representantes no
Congresso dos Estados Unidos.
Até mesmo o governador republicano da Califórnia, Arnold
Schwarzenegger, parece concordar. Em entrevista no canal ABC, ele
disse que “a religião não possui efeitos políticos”. Isso para mim é com­
pletamente enigmático, ainda mais para um homem que demonstrou
144
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

interesse em concorrer à presidência um dia. Como pode alguém,


principalmente líder do governo, tomar decisões quando não têm em­
basamento em crenças morais? Afinal, foi nosso primeiro presidente
George Washington quem disse: “De todas as disposições e hábitos que
levam à prosperidade política, religião e moral são apoios indispensá­
veis. Em vão um homem alegaria o tributo de patriotismo, que deveria
trabalhar para subverter esses grandes pilares da felicidade humana,
esses adereços mais firmes dos deveres dos homens e dos cidadãos.”
O presidente Ronald Reagan certa vez levantou uma importante
questão a um grupo de dignitários que participavam de um café da
manhã ecumênico no fim de seu primeiro mandato. Ele disse: “A coi­

Capítulo 5 - Mudanças no ambiente de trabalho


sa mais frustrante é que aqueles que estão atacando a religião alegam
que o estão fazendo em nome da liberdade e da mentalidade aberta.
Pergunta: não é verdade que eles são intolerantes à religião? Que se
recusam a tolerar sua importância em nossa vida?” (R e a g a n , 1 9 84 ).
Essa é uma pergunta importante e ainda estamos esperando a
resposta. Até que quem promove as políticas de não discriminação no
local de trabalho (e em todos os lugares da sociedade americana) abra­
ce o verdadeiro significado de “liberdade e justiça para todos”, não será
possível haver justiça. E é por isso que lutamos.

145
0 m ovim ento homossexual é realmente um
produto da [...] revolução humanística mais ampla
que já dom inou este país a ponto de ninguém mais
poder dizer o que é certo ou errado: tudo é guiado
pela tolerância e não existe verdade. Você pode pro­
curar pela verdade, mas não pode encontrá-la, senão
você será acusado de tacanho e fanático. É o próprio
jog o final do liberalismo que diz que o indivíduo é a
autoridade soberana, e não Deus.
Robert Knight
Homossexuality in an Age of Consent
Capítulo 6
D o m in a n d o a s esc o las
Era apenas uma questão de tempo até que a cruzada para seduzir
a moralidade e banir o domínio próprio neste país invadisse as escolas.
Os arquitetos da campanha pela ilusão e intimidação homossexual fa­
zem planos desde 1 972. O sexto item da infame plataforma de “direitos
homossexuais” daquele ano apelava para “o incentivo federal e o apoio
para cursos de educação sexual, preparados e ensinados por homens
e mulheres homossexuais, apresentando a homossexualidade como
uma preferência válida e saudável de estilo de vida e uma alternativa
viável à heterossexualidade” (K n i g h t ,1 9 9 9 ).
Quando li isso pela primeira vez, pensei: “O que eles querem?
A ideia em si já é absurda!” Homossexuais — que baniram as práticas
religiosas em todas as sociedades conhecidas pelo homem cuja expec­
tativa de vida é correspondente à metade da de um heterossexual; que
contraem e propagam doenças contagiosas que têm devastado nações
inteiras; que são sexualmente imaturos, moralmente irresponsáveis e
emocionalmente instáveis; que são infiéis a seus parceiros; que come­
tem atos sexuais aberrantes com pelo menos 500 parceiros em uma
vida curta; que buscam constantemente aventuras eróticas; que insul­
tam minorias legítimas falando em direitos civis; e que disseminam
ódio e violência em nome da “tolerância” e da “diversidade” — querem
que o governo federal “incentive” e “apoie” o ensino sobre seu estilo
de vida às crianças dos Estados Unidos. Quem eles querem enganar?
Sim, é uma ideia perversa. Que tipo de pessoa permitiria uma
coisa dessas? Mas o que é ainda mais perverso é que, por intimidação,
persistência e cumplicidade dos administradores das escolas públicas
e dos sindicatos de professores de extrema esquerda, o lobby homosse­
xual atingiu seu objetivo, invadindo as escolas públicas diante de nos­
sos olhos. Por consequência, hoje as escolas públicas estão transfor­
mando-se em centros de recrutamento e doutrina homossexual.
As mesmas escolas que falharam completamente em preparar
crianças academicamente para a vida em um mundo exigente e com­
plexo, que ficam nas últimas posições quando comparadas a escolas de
A Estratégia (The Agenda)

outros países industrializados, agora transform aram a hom ossexuali­


dade na peça-chave de sua visão de m undo pecam inosa. E, d iariam en ­
te, as crianças estão recebendo um a lavagem cerebral sobre a com pleta
aceitação de um “estilo de vida” que vai destruir a vida delas e am eaçar
o futuro de nossa sociedade.

Sem fim
Não há novidade na tentativa de apresentar uma falsidade estranha
como verdade absoluta. A “grande mentira” de Adolf Hitler foi exata­
mente essa. Foi um blefe ultrajante baseado em uma proposição muito
simples. Se você quer que as pessoas acreditem em algo falso, duas coisas
são necessárias. A primeira é criar uma mentira bem grande. A segunda
é contá-la sempre. Quanto maior e mais audaciosa ela for, mais ela será
engolida, acreditada, comprada. Foi assim que os nazistas conseguiram
exterminar seis milhões de judeus sem despertar o alarme da sociedade
alemã. É como o Grande Irmão, do clássico 1984, de George Orwell, foi
capaz de vender a ideia de que guerra é paz, liberdade é escravidão e ig­
norância é força. E foi como a ACLU conseguiu interpretar erroneamente
a Primeira Emenda a fim de erguer um “muro de separação entre Igreja e
Estado”.
A grande mentira da agenda homossexual é que os gays e lésbicas
são como todo mundo, com as mesmas esperanças, sonhos e desejos.
Esse é o argumento por trás de uniões civis e casamento entre pessoas do
mesmo sexo. Homossexuais são apenas pessoas comuns com famílias um
pouco diferentes. A não ser por isso, são pessoas como nós. Bibliotecas de
escolas primárias têm pilhas de livros como Heather Has Two Mommies
[Heather tem duas mães] e Daddys Roommate [O colega de quarto do
papai] que tentam normalizar a homossexualidade na mente das crianças,
a fim de evitar que elas vejam ou saibam o que acontece na maioria dos re­
lacionamentos homossexuais. E o filme Its Elementary [Isso é elementar]
foi forçado nas escolas pela Associação Nacional de Educação (em inglês,
NEA) e outros grupos pró-homossexuais. Os distritos escolares locais co­
meçam a lutar contra essa doutrina forçada pelo lobby homossexual, mas
ainda há muito a ser feito e a guerra está longe de acabar64.
64. Lesea Newman escreveu Heather Has Two Mommies (Heather tem duas mães), e também My Lover Is

148
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Se muitas pessoas atravessarem a cortina de fumaça das mentiras


e ilusões impostas pelo lobby homossexual, a mentira será exposta e
todo o castelo de cartas cairá em cima deles. Acredite, a clareza moral
é a última coisa que os gays querem e é por isso que querem lutar até a
morte para garantir que sua mentira nunca seja descoberta.
Ao propagar a desinformação e acolher um eleitorado liberal, os
homossexuais alcançaram a posição de vitimas65. Quase todo aluno de
hoje aprende que as igrejas são criadoras de maldade. Os escoteiros
que se comprometem a ser “fisicamente fortes, mentalmente dispostos
e moralmente retos” são inimigos número um, assim como quem diz
que a homossexualidade é anormal e indesejável. Essas pessoas são
rotuladas como racistas, homofóbicas e um perigo para a sociedade.
O “mantra” do movimento homossexual é de que o sexo é para todos,

Capítulo 6 - Dominando as escolas


jovens e velhos, e todo tipo de restrição é arcaico e perigoso. Você deve
tomar cuidado com os cristãos de direita e os extremistas religiosos.
Pelo menos é o que estão dizendo para os seus filhos.
A NEA publica guias e folhetos para os professores com técnicas
para incorporar tópicos homossexuais nos planos de aula. Um des­
ses guias possui uma lista com 20 recomendações sobre como tratar
os assuntos de gays e lésbicas na educação. Essa e outras publicações
incentivam professores a convidar gays e lésbicas para visitarem suas
escolas, a garantir que pais do mesmo sexo estão incluídos em todas as
discussões sobre família e a manter aberta aos jovens, do maternal ao
ensino médio, a conversa sobre sexualidade e identidade sexual.
Além da pilha de livros que os professores têm de ler para pode­
rem dar aula, há centenas de sites homossexuais direcionados a crian­
ças em idade escolar, e os professores precisam incentivar os alunos
a visitarem essas páginas. O que eles encontram lá? O youth.org, por
exemplo, é um site de recrutamento para crianças e adolescentes. Os
recursos oferecidos na página ajudam as crianças a lidar com ques­
tões do tipo: “Acho que sou gay; o que devo fazer?” e “Pornografia
a Woman (Meu amante é uma mulher) e Gloria Goes to GayPride (Glória vai ao Orgulho Gay), sobre o dia
de uma menina em uma Parada do Orgulho Gay e de como isto afeta sua compreensão da vida com suas
duas mães, uma trabalha como enfermeira e a outra como mecânico.
65. As organizações liberais na vanguarda do m ovim ento que promove agressivamente a agenda
homossexual incluem grupos tais como a Associação Nacional de Educação (NEA), a ACLU, Pessoas
pelo Jeito Norte-americano, e a sopa de letras de organizações de lésbicas, homossexuais, bissexuais
e transexuais, que agora igualmente inclui um assim chamado grupo "indeciso", que é realmente um
estratagema de recrutamento usado nas escolas. Muitas escolas públicas têm agora uma "aliança lésbica,
homossexual e heterossexual", ou um grupo de LGBTQ, organizado para alistar conversos.

149
A Estratégia (The Agenda)

na internet e sua relação com a juventude gay”. Como se pode prever,


todos os conselhos dados favorecem a experimentação da sexualida­
de e isentam os jovens da culpa que naturalmente sentiriam por seus
comportamentos promíscuos.
Muitas editoras que trabalham exclusivamente com homosse­
xuais disponibilizam catálogos e recursos eletrônicos para membros
dos principais sindicatos de professores, como o NEA e a Federação
Americana de Professores (em inglês, AFT). Além disso, os administra­
dores, diretores e professores recebem esses materiais periodicamente.
Com certeza, não são apenas as crianças que estão sendo doutrinadas:
existe uma rede de recrutamento para professores e administradores
nas escolas e livros de propagandistas como Kevin Jennings, fundador
da Rede de Educação para Gays, Lésbicas e Heterossexuais (em inglês,
HLSEN), para auxiliar na formalização da doutrina. Incluí um breve
exemplo no final deste capítulo.

O que está em jogo


Quando o escritor e pesquisador Tony Marco analisou o escopo
da invasão homossexual na cultura americana, ele preparou uma lista
com as seis coisas que os pais devem esperar se os ativistas gays atingi­
rem seus objetivos. Eis o que ele apurou:
1. As escolas serão forçadas a contratar professores homos­
sexuais assumidos e ensinar, em todas as disciplinas, que o
homossexualismo é um comportamento normal e atraente;
2. Trabalhadores serão forçados a “valorizar” o comportamen­
to homossexual ou perderão emprego;
3. Estudantes universitários serão forçadas a “valorizar” o com­
portamento homossexual — ou serão suspensos;
4. Senhorios serão forçados a alugar para homossexuais, assim,
protegendo e subsidiando comportamentos que os senho­
rios consideram insalubres e perversos;
5. Ministros de igrejas e organizações religiosas serão forçados,
contra as crenças que defendem fortemente, a contratar ho­
mossexuais praticantes. Além disso, eles serão ameaçados
150
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

com ação criminal e perderão a isenção dos impostos por


pregar contra o comportamento homossexual. Isto, com
certeza, já acontece em muitos lugares;
6. Contribuintes e consumidores serão forçados a pagar a
conta por benefícios de “parceiros domésticos” — inclusive
desconto em impostos e assistência médica não apenas para
doenças mas também para cirurgias de mudança de sexo.
(R o t o n d i , Criticai Issues)

Há dúvida de que todas essas coisas já estão acontecendo? Até


agora o lobby homossexual ainda não é capaz de impor todas as suas
exigências com o apoio da lei, mas esse dia não está muito longe se as
pessoas não acordarem e agirem adequadamente.

Capítulo 6 - Dominando as escolas


Para ver como os homossexuais reagem a divergências racionais,
considere o caso de Janie Hill e um grupo de cristãos em Wichita Falis,
Texas, que escreveu à prefeitura daquela cidade sobre a presença de
livros como Daddys Roomate e Heather Has Two Mommies na seção
infantil da biblioteca pública. Esses livros, que criam uma figura li­
sonjeira sobre os lares homossexuais, são ilusórios e dissimulados, le­
vando os jovens sem conhecimento sobre esse tipo de coisa a aceitar
proposições sobre sexualidade e relacionamentos familiares que são
moralmente erradas e contra os interesses e desejos de uma sociedade
civilizada. Mas, é claro, essas coisas são o santo graal para os defenso­
res do “estilo de vida” homossexual.
Quando Sra. Hill e o grupo tiveram permissão para falar, eles
destacaram que os livros em questão não apenas promoviam o homos­
sexualismo para as crianças mas também violavam a lei do Texas. Em
seguida, o conselho votou na ideia de criar uma área de Acesso em:
restrito para livros infantis controversos. Porém, Dan Shine e outros
três membros do conselho não aprovaram a ideia. Então, a Sra. Hill
pediu que os votantes destituíssem Shine e companhia nas eleições
municipais e substituíssem-nos por gente de caráter moral mais forte.
À luz da controvérsia, o conselho disse que Sra. Hill poderia co­
lher as assinaturas de 300 usuários da biblioteca que achavam que os li­
vros deveriam ser movidos para uma área de adultos e eles ordenariam
a mudança. E foi aí que o bicho começou a pegar. Gritos e protestos
foram ouvidos na câmara por dias. Pouco tempo depois, a ACLU e os
151
A Estratégia (The Agenda)

Americanos Unidos pela Separação entre Igreja e Estado (em inglês,


AU)entraram na briga. A ACLU ameaçou entrar com uma ação contra
a cidade, condenando a resolução que permitia que o povo decidisse.
O conselho municipal acabou cedendo e Heather Has Two Mommies e
Daddys Roomate voltaram para as prateleiras da seção infantil (Times
Record News, 13/02/1999)66.
Esse é um triste exemplo do que aconteceu com o julgamento
moral em nossas cidades, mas não é novidade. Os nomes podem mu­
dar, mas as circunstâncias são as mesmas. Muitas mães e pais trabalha­
dores que querem manter padrões morais e criar seus filhos em uma
ambiente sadio e seguro são derrotados por um lobby anticristão bem
financiado que aderiu à estratégia homossexual. E o que torna essas
histórias mais tristes é o fato de que as crianças são o prêmio. É isto
que a esquerda procura: doutrinar e recrutar a próxima geração de
crianças para o “estilo de morte” gay.

Uma guerra travada


Existem muitas histórias parecidas, mas um incidente ocorrido
em 1984 me ajudou a ver, em primeira mão, o que estava acontecendo
em algumas escolas.
No outono daquele ano, li uma matéria no Los Angeles Times
anunciando um novo programa chamado Project 10 na Faifax High
School em Los Angeles. Era um plano para atingir alunos que estavam
“tendo problemas por causa de sua orientação sexual”. A professora/
conselheira, segundo eles, lera a Virginia Uribe. Todos os dias, na hora
do almoço, ela atuava como moderadora de fóruns abertos nas mesas
do pátio. Fiquei surpreso ao ver aquela história impressa, porque sei o
quanto essas pessoas tendem a ser sutis.
Eu, imediatamente, liguei para o diretor da escola e discuti com
ele sobre a estratégia homossexual. Ele me disse que não concordava
necessariamente com a professora Uribe, mas que as reuniões acon­
teciam no horário de almoço e ela apenas estava conversando sobre
orientação sexual. Perguntei mais alguma coisa que li na matéria, um
66. Shine Draws Attack: Janie Hill Wants Councilman Removed [Shine Draws ataca: Janie Hill quer o
conselheiro removido]. Trechos das histórias de Mrs. Hill relatadas em Le Templar.

152
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

centro de pesquisa no terceiro andar. Para minha surpresa, ele disse:


“Não sei nada sobre isso. Nunca estive lá em cima, mas é aberto ao pú­
blico”. Então eu disse: “Você não acha que está na hora de descobrir?”
Assim que desliguei, peguei o carro fui até a Fairfax High Scho-
ol. Naquele tempo, você não precisava apresentar-se na administração,
então subi para o “centro de pesquisa” e comecei a olhar em volta.
Uma das coisas que encontrei foi um livro chamado One Tee-
nager in Ten [Um adolescente a cada dez], Ele dizia que um em cada
dez adolescentes é homossexual e trazia vários depoimentos de pesso­
as que haviam tido a primeira experiência homossexual quando eram
adolescentes ou jovens e gostaram.
Não passava de uma propaganda, mas eu fiquei pasmo com a his­
tória de uma menina que foi seduzida pela professora na aula de dança.

Capítulo 6 - Dominando as escolas


A história descrevia com detalhes revoltantes como a professora havia a
despido e começou a fazer sexo com ela. Eu pensei: “Isso é assédio! Este
livro defende relações homossexuais entre crianças e seus professores”. En­
tão, coloquei o livro no local de onde eu o havia tirado e voltei para meu
escritório. Telefonei para alguns de nossos apoiadores e igrejas ativistas.
Depois de consultá-los, decidi que a melhor coisa a fazer era pe­
gar uma cópia do livro e comparecer à reunião do conselho escolar. Foi
o que fiz e, quando chegou minha vez de falar, comecei a ler o capítulo
em que a professora seduz a aluna de 14 anos.
Enquanto eu lia, alguns diretores ficaram indignados e gritaram:
“Reverendo Sheldon, isto é pornografia. Como o senhor ousa ler isto
para nós?” Quando eles me censuraram, abaixei o livro e disse: “Obri­
gado por expressarem minha opinião. Este livro pode ser encontrado
no centro de pesquisa organizado por Virginia Uribe na Fairfax High
School, aqui nesta cidade”.
Eu também disse a eles que precisavam trazer a professora Uri­
be ao conselho escolar para descobrirem o que mais ela tinha em m en­
te. E foi o que eles fizeram.
Aquele incidente foi apenas o começo de uma longa briga entre
mim e Virginia Uribe. A batalha continua. Agora existem até clubes
homossexuais em colégios de Los Angeles. Mas aquele também foi o
primeiro despertamento de muitas igrejas, pastores e pais interessados
na guerra pelas almas de nossas crianças, que está tomando o grande
distrito escolar de Los Angeles.
153
A Estratégia (The Agenda)

Predadores em sala de aula


O fato é que as crianças têm sido um grande alvo dos ativistas
homossexuais. O motivo para a existência da GLSEN é recrutar crian­
ças ao seu estilo de vida.
Desde quando a organização foi criada em 1990, a GLSEN fun­
dou mais de 2.500 clubes da Aliança de Gays e Héteros (em inglês,
GSA), em escolas de ensino médio por todo o país. O fundador do
grupo, Kevin Jennings, é um ex-professor de história que saiu do ar­
mário enquanto ainda era aluno da Concord Academy, uma seleta es­
cola preparatória nos subúrbios de Boston. Ele anunciou sua homos­
sexualidade em um discurso na capela e, mais tarde, criou o primeiro
clube para homossexuais da escola.
Não se engane, a GLSEN existe para recrutar crianças ao esti­
lo de vida homossexual. O colunista e escritor Hans Zeiger, aluno do
Hillsdale College em Michigan e veterano na guerra da esquerda con­
tra os escoteiros, explica isso muito bem:
A GLSEN é uma organização cultural terrorista e, como o ex-secre­
tário de Educação, Rod Paige, percebeu em fevereiro, a NEA é uma
organização educacional terrorista. (Z e ig e r , 2004)
Incapazes de atingir pelo legítimo poder de persuasão, esses gru­
po forçam o país intimidando e aterrorizando seus oponentes — tá­
ticas aprendidas com a ACLU, que foram aprendidas com o Partido
Comunista dos Estados Unidos.
Zeiger escreveu:
Desde 1996, a GLSEN organiza anualmente o Dia de Silêncio Ho­
mossexual nas escolas para aumentar a consciência de homossexu­
ais assumidos ou enrustidos que supostamente não poderiam falar
por medo da homofobia. Em abril, milhares de escolas reconhe­
ceram o Dia de Silêncio Homossexual, muitos com apoio da ad­
ministração e dos professores. A GLSEN apoia os Pink Proms em
centenas de escolas para alunos de orientação sexual alternativa.
(Z e i g e r , 2 0 0 4 )
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Além disso, ativistas transgêneros, em cooperação com a GLSEN


e outras organizações, promovem ativamente o crossdressing [“traves-
timento”] e as operações de mudança de sexo para crianças nas escolas
públicas.
Grupos como a GLSEN forçam seu caminho nas escolas alegan­
do que os alunos homossexuais e transsexuais precisam sentir-se se­
guros e que os grupos de apoio a homossexuais são a resposta. Eles
alegam que os adolescentes homossexuais apresentam altas taxas de
suicídio graças à pressão que sentem por parte dos pais conservadores,
o que facilita na hora de convencer a diretoria e os pais relutantes sobre
a necessidade desses grupos67. Mas, quando as táticas de pressão fa­
lham, a GLSEN não hesita em buscar ação legal contra qualquer escola
que não permita o recrutamento.

Capítulo 6 - Dominando as escolas


Como previsto, a União Americana pelas Liberdades Civis (em
inglês, ACLU) se voluntariou para reforçar o exército da GLSEN. Em
janeiro de 2004, uma coalizão ACLU-GLSEN teve uma grande vitória
contra o distrito escolar independente de Morgan Hill, Califórnia. O
processo alegava que o distrito escolar não havia protegido seis estu­
dantes homossexuais de agressão. Como parte de uma decisão milio­
nária, os funcionários do distrito foram forçados a participar de aulas
de treinamento de sensibilidade pró-homossexual. E, no início do ano
escolar de 2004/2005, as escolas de Morgan Hill deveriam instruir to­
dos os alunos da nona série a terem “atitudes positivas em relação à
homossexualidade” (ACLU of Northern Califórnia, 06/01/2004)68.
Como parte de uma campanha para recrutar adolescentes sexual­
mente confusos, a GLSEN recruta os que estão “em questionamento” e
a “juventude transgênero”. Mais recentemente, a GLSEN e outros ativis­
tas homossexuais tentaram empurrar a ideia de que deformidades ge­
nitais encontradas em recém-nascidos são a prova de um terceiro sexo
— e não uma anomalia de nascença. Relatórios que produzimos na
Coalizão de Valores Tradicionais sobre essas questões explicam o que
acontece e esclarecem as tentativas de confundir e desconstruir as rea­
lidades biológicas do gênero masculino e feminino (S h e l d o n , 2004).
67. Esta explicação dada pelo lobby homossexual para a elevada taxa de suicídio entre adolescentes é uma total
invenção. O fato é que os adolescentes não são maduros o suficiente para lidar com as emoções conflitantes e a óbvia e
prejudicai im oralidade de um estilo de vida que eles sabem instintivam ente ser errado.
6 8 . Case Background: Flores v. M organ Hill Unified School D istrict [Fundo do caso: Flores i/s. Morgan Hill, Distrito escolar
unificado], in: Disponível em: < http://w ww .aclunc.org/students/040106-floresbkg.htm l>. Acesso em: 11/04/2005

155
A Estratégia (The Agenda)

O que você aprendeu hoje, Joãozinho?


Recrutar crianças inocentes para o estilo de vida homossexual
é pérfido, mas recrutar e preparar professores como agentes e reforça-
dores de sua agenda é uma maldade de nível muito maior. Isso é, de
fato, a missão de outro grupo chamado Rede de Educação para Gays,
Lésbicas e Heterossexuais (em inglês, GLSTN). O objetivo dessa orga­
nização é influenciar a política educacional em todos os níveis. Com
mais de quatro mil professores, alunos e pais em seu rol de membros,
a GLSTN empurra uma forte mensagem pró-homossexual e oferece
seminários sobre o desenvolvimento de um currículo gay friendly.
No começo de cada ano escolar, a GLSTN promove a Campanha
Volta às Aulas, que incentiva homossexuais nas empresas, no ambien­
te acadêmico e nos escritórios de profissionais liberais a participar de
uma campanha agressiva de cartas para mudar o coração e a mente de
líderes que controlam nossas escolas. Em outras palavras, pedem para
homossexuais escreverem para seus ex-diretores, falam com eles sobre
suas lutas e os exortam a serem mais abertos, tolerantes e receptivos à
homossexualidade na sala de aula.
Além disso, a GLSTN distribui vídeos de recrutamento, como
Teaching Respect for Ali [Ensinando respeito a todos] e It’s Elemen-
tary: Talking about Gay Issues in School [Isto é elementar: Falando
de temas gays na escola], a professores e administradores em todo o
país.
O filme Its Elementary deve estar entre os mais doutrinários já
produzidos. Alguns pesquisadores profissionais comparam-no à obra
da cineasta documentarista de Adolf Hitler, Leni Riefenstahl, em que
crianças arianas loiras de olhos azuis eram usadas para criar a noção
de uma raça superior destinada a dominar o mundo. Do começo ao
fim, Its Elementary foi criado para recrutar e dessensibilizar professo­
res a respeito da homossexualidade e para apresentar homossexuais
como vítimas do Direito Religioso.
O documentário de longa-metragem incita o que chama de “edu­
cação multicultural” e abre uma janela através da qual os professores
podem encontrar formas de ensinar as crianças sobre as questões gays
em escolas de ensino fundamental. Mas o filme vai além, incluindo
sessões em que homossexuais falam abertamente sobre serem vítimas
156
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

de cristãos e conservadores morais. O propósito é criar uma imagem


do homossexual como vítima e retratar qualquer pessoa que não quei­
ra aceitar os gays como intolerante e homofóbica.
O que os pais e as autoridades escolares precisam entender é
que os organizadores desses grupos veem nossas crianças como sua
propriedade. Eles acreditam que têm justificativa para mudar os pen­
samentos e hábitos de crianças, forçando-as a lidar com complicadas
questões sociais, sexuais e morais que, na maioria dos casos, estão anos
à frente de sua compreensão. O objetivo é fazer com que as crianças
simpatizem com a causa homossexual e tornem-se defensoras dos “di­
reitos homossexuais”.
Ao inventarem uma nova categoria de “juventude questionado-
ra”, eles querem tirar vantagem da ingenuidade e inocência de crianças

Capítulo 6 - Dominando as escolas


que, tão jovens, não têm certeza do que sentem em relação à sexuali­
dade ou à própria identidade sexual. Por isso, as crianças são jogadas
ao estilo de vida, acreditando que experimentar a homossexualidade é
apenas outra forma de descobrir quem você é.
Não há dúvida de que a tolerância a diferenças de opinião
é uma coisa boa, mas a tolerância ao mal é pérfida e, neste caso,
potencialmente mortal. É por isso que dois mil anos de tradição
judaico-cristã proíbem a homossexualidade e alertam que quem
ultrapassa a ordem de Deus está pisando em um terreno perigoso.
Quem menospreza essas antigas proibições bíblica traz desespero e
doença sobre si e sobre os outros; as nações coniventes com o peca­
do sexual estão condenadas. Esta aula de história é, como eu disse
antes, muito clara. Mesmo assim, milhões preferem ignorar essas
verdades.
Permita-me dizer outra vez. Nunca a Associação Americana de
Psicologia (em inglês, APA) ou qualquer outro periódico ou facul­
dade de medicina, ou a Academia de Ciências Nacionais (em inglês,
NAS) disse ter encontrado um “gene gay”. E, é claro, nunca encontra­
rão, porque simplesmente não existe. Não há prova científica de uma
base genética para o comportamento homossexual. A Associação
Nacional para Pesquisa e Terapia da Homossexualidade (em inglês,
NARTH), liderada pelo Dr. Joseph Nicolosi, oferece informações sa­
dias sobre o mito do “gay nato”, e é isto que professores e administra­
dores devem ensinar às crianças ( N i c o l o s i , 1997).
157
A Estratégia (The Agenda)

Não é pecado sentir compaixão por alguém que luta com sua
identidade sexual ou que tem experimentado o homossexualismo. Mas
permitir que a pessoa continue com esse estilo de vida, sem alertá-lo
de forma justa, científica e bíblica das consequências a longo prazo de
seu envolvimento com tal estilo de vida, é condená-la a uma vida de
miséria e morte prematura.

Táticas da Gestapo
Ativistas homossexuais deixam claro, desde a década de 1970,
que planejam transpor a sociedade heterossexual e impor sua própria
marca de moralidade em nossa cultura. Em uma entrevista franca para
um site homossexual, o ativista Matt Foreman disse a um repórter que,
como diretor executivo da Força Tarefa Nacional de Gays e Lésbicas,
seu objetivo não era persuadir críticos a seu ponto de vista, mas der­
rotar os defensores da moralidade tradicional com todos os meios ne­
cessários. Ele confessou na entrevista:
Também estou interessado em buscar, politicamente, legisladores e lí­
deres que lançaram iniciativas antigays. “Nós os derrotamos, e agora
vamos voltar e puni-los” — as pessoas que lançam essas coisas, para
que elas entendam que, além de não vencerem, haverá consequências.
Podemos criar um comitê e assombrá-los com um grande desafio. [...]
Vamos entrar, por um pequeno investimento de dinheiro, e torturar
essas pessoas, o que me daria infinita satisfação. E as palavras sairiam
facilmente: “Quem saber? Isto nem vale a pena”. (W ockner , 2003)
É desnecessário dizer que táticas e intimidações desse tipo pos­
sibilitaram que Foreman e seus colegas homossexuais obtivessem vi­
tórias por todos os Estados Unidos nos últimos 30 anos. Na Califór­
nia, uma legislatura pró-homossexuais aprovou dezenas de projetos de
lei que davam ajuda e amparo à comunidade homossexual do estado,
ameaçando claramente o discurso, a religião e os direitos de livre asso­
ciação das outras pessoas.
Ativistas gays fizeram lobby para um projeto de lei em favor
do casamento homossexual; um projeto de lei antidiscriminação que
158
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

causaria um efeito corrosivo nos negócios; um projeto de lei para cri­


mes de ódio, que comprometeria a liberdade de expressão; e um pro­
jeto de lei que exige que as empresas forneçam benefícios de saúde a
parceiros domésticos. E, com ameaças e intimidação, eles conseguiram
aprovar todos.
Mais perturbadoras, contudo, são as leis aprovadas pela legis­
latura exigindo que as escolas públicas da Califórnia promovam a
homossexualidade como estilo de vida positivo. Uma das primeiras
iniciativas do governador Gray Davis foi assinar uma nova lei expan­
dindo os direitos homossexuais no estado. Um desses projetos de lei
foi o AB1785, que exigia que todas as escolas públicas promovessem a
diversidade e desenvolvessem programas de tolerância.
Uma força-tarefa indicada pelo superintendente de instrução

Capítulo 6 - Dominando as escolas


pública do estado distribuiu as orientações para a aplicação dessas po­
líticas. Essas diretrizes consistiam em:
1. Acomodar estudantes transgêneros em vestiários de escolas
públicas;
2. Pôr fim ao direito que os pais têm de excluir os filhos de pes­
quisas sobre práticas sexuais;
3. Exigir que os professores recebessem um treinamento sobre
“diversidade” para que fossem certificados;
4. Criar grupos homossexuais de apoio e “czares da diversida­
de” em todas as escolas públicas. (F o s t e r , 2000)
Não foi surpresa quando Davis não conseguiu reeleger-se pelos
eleitores da Califórnia em 2004. Mas esses são apenas alguns exemplos
das táticas cada vez mais agressivas da multidão dos direitos homos­
sexuais e seus lacaios. O objetivo é dominar o governo e aprovar leis
desse tipo que não seriam aprovadas pelo povo.
Em vez de apenas defender as vítimas, como eles alegam, os ati­
vistas homossexuais querem destruir as instituições históricas e va­
lores de nossa cultura. Essa não é apenas a minha opinião, mas o ob­
jetivo claro de muitas pessoas daquele lado da questão. “Nós somos
essencialmente um movimento radical e, enquanto pudermos, vamos
romper com a hegemonia de certos valores tradicionais”, admite um
dos ativistas dos direitos homossexuais. Sua declaração impressa no
159
A Estratégia (The Agenda)

jornal gay NYNative vai além, alegando que os ativistas homossexuais


“precisam defender nossas minorias, sejam pederastas, travestis ou sa-
domasoquistas”, por causa da importância que o rompimento com os
limites morais tem na estratégia deles (Lileks, 2001).
Se você alguma vez duvidou, há uma prova de que a comunidade
homossexual travou uma guerra contra o nosso país e que, aparente­
mente, não há limite para sua campanha agressiva.
Em 2004, descobrimos que a ACLU havia alcançado um acordo
com o Pentágono para proibir as bases militares de patrocinar tropas
dos escoteiros. Por quê? Porque os escoteiros não aceitaram a admis­
são de líderes escoteiros homossexuais. Lojas da rede Target proibiram
sineiros do Exército de Salvação e os impediram de arrecadar doações
para ajudar os pobres e necessitados na frente de suas lojas. Por quê?
Porque o Exército de Salvação não quis oferecer planos de saúde para
parceiros domésticos69. E um juiz federal decidiu que as universidade
podem proibir recrutadores militares nos campus. Por quê? Por as or­
ganizações militares, em vez de aceitarem candidatos homossexuais
assumidos, querem instituir a política não pergunte, não responda para
homossexuais.

A guerra travada nas escolas


Se a discrição e o engano falham, os vingadores homossexuais
adotam uma abordagem direta. Uma dessas abordagens é o que os or­
ganizadores da GLSEN chamam de Dia do Silêncio nas escolas pú­
blicas. Esse evento deveria dar aos estudantes uma chance de protes­
tar contra a discriminação aos estudantes homossexuais, bissexuais e
trasngêneros em escolas de ensino médio.
Na verdade, o evento é projetado para intimidar e silenciar a
oposição à estratégia homossexual e promover as iniciativas de gru­
pos como a GLSEN nas escolas. Quem se opõe à agenda é rotulado
de intolerante e acusado de promover o ódio e a violência contra ho­
mossexuais. Simultaneamente, eles colocam restrições à liberdade de
expressão nas escolas e tentam empurrar leis que proíbem todo tipo
69. Critics Target Discount Chain for Banning Salvation Army [Críticos da rede de descontos Target para banir o Exército
de Salvação]. CNSNews.com. Disponível em: <http://www.townhall.com /news/politics/200412/NAT20041217a.shtm l>.
Acesso em: 21/04/2005.

160
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

de crítica ao homossexualismo. Mais uma vez, as mesmas pessoas que


gritam mais alto em qualquer tentativa de limitar a conduta homosse­
xual estão apenas tentando censurar, silenciar e transformar seus opo­
nentes em vilões70.
Crianças de escolas americanas têm um desejo instintivo de
defender os rejeitados e os direitos daqueles que não têm um trata­
mento justo. É natural e compreensível, mas os ativistas homossexu­
ais descobriram que podem tirar vantagem desse instinto alegando
o status de vítima e apresentando uma forma de protestar aos es­
tudantes. Outro exemplo disso é a Semana sem Xingamentos, um
pseudoevento criado pela GLSEN com a ajuda de um gigante das
publicações de Nova Iorque.
A primeira Semana sem Xingamentos aconteceu de 1 a 5 de mar­

Capítulo 6 - Dominando as escolas


ço de 2004. O evento foi inspirado pelo lançamento, em 2003, de um
livro da editora Simon & Schuster chamado The Misfits [Os desajusta­
dos], escrito pelo homossexual James Howe. O livro conta uma histó­
ria fictícia sobre os conflitos de um estudante de ensino fundamental
com a homossexualidade. O evento promove não apenas um produto
comercial, mas também defende inquestionavelmente o estilo de vida
homossexual entre crianças que, como dizem médicos especialistas,
são imaturas e despreparadas para as questões morais envolvidas71.
Contudo, a exploração de jovens nas escolas infelizmente não
para por aqui. Outro programa imposto pela GLSEN é um plano
de aulas para professores sobre “crossdressing” e “roupas para não-
-conformados com o gênero”. A lição tem como título “E esse vestido,
Jack?” e é centrada na história de uma tribo indiana que incentiva as
crianças a usarem as roupas que as vestem melhor e brincar das coisas
que mais gostam, sem os limites dos papeis de gêneros tradicionais72.
A lição, para crianças do jardim de infância ao sexto ano, inclui
questões que incentivam os alunos a não aceitarem as ideias da socieda­
de sobre os papeis dos gêneros, mas a encontrarem os seus próprios. Por
exemplo, uma pergunta que os professores devem fazer aos alunos é: “O
que faz vocês pensarem que certas roupas, atividades e coisas são apenas
70. veja: < http://www.dayofsilence.org
71. Disponível em: < http://www.educationnews.org/no-name-caiiing-week-coalition.htmi; < h ttp ://
www.gisen.org/cgi-bin/iowa/all/iibrary/record/1731 ,htm l>.
72. Mais informações sobre esses programas em: <http://www.gisenia.jeffmo.com/html/iesson_plans_48.
h tm lx

161
A Estratégia (The Agenda)

para meninos ou meninas?” Outro diz: “Somos homens capazes de usar


vestidos no passado, mas hoje em dia não?” E as crianças aprendem o
termo indígena para homem homossexual: “que tem dois espíritos”.
Caso algum distrito escolar decida não utilizar esses materiais
para confundir seus alunos sobre gênero e sexo, o Centro Nacional
para Direitos das Lésbicas (em inglês, NCLR), com a ajuda da GLSEN,
publicou um livreto para dar aos administradores outro motivo para
exigirem que todos os professores afirmem sua homossexualidade. O
livro, chamado Fifteen Expensive Reasons Why Safe Schools Legislation
is inYour States Best Interest [Quinze motivos caros pelos quais a legis­
lação de escolas seguras está no melhor interesse de seu estado], lista
casos julgados, como o de Morgan City, Califórnia, em que a ACLU
ganhou grandes decisões e os juizes favoreceram a divulgação da ho­
mossexualidade nas escolas.

Sexo com crianças


Gerald Hannon é um homossexual pedófilo que defende aber­
tamente a abolição das leis sobre idade de consentimento. Enquanto
essas leis variam de país a país, todas elas determinam uma idade m í­
nima, abaixo da qual um adulto é proibido de ter contato sexual com
uma criança. Mas Hannon e seus aliados querem descriminalizar o
sexo com crianças. Como parte de sua campanha, ele está impondo
programas de recrutamento em escolas públicas.
Em um livro perturbador publicado pela New York University
Press, Lavender Culture [Cultura lavanda], Hannon revela o que real­
mente busca: baixar a idade de consentimento para que homossexuais
possam fazer sexo com crianças. Homossexuais precisam de adoles­
centes em seu movimento, segundo ele, e aonde vão chegar? “A res­
posta é converter”, diz Hannon. “Atrair jovens ao movimento gay em
grande número deve ser o desafio da próxima fase do movimento. É
um desafio que criamos” (Ja y & Young,1994).
Hannon segue descrevendo a importância de criar clubes ho­
mossexuais com conselheiros adultos e mentores para iniciar crianças
no estilo de vida homossexual. As crianças serão seduzidas e doutrina­
das a acreditar que os pais são uma “fonte constante de exasperação e de
162
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

diversão”. Para que a tarefa dê certo, os adultos homossexuais devem


separar as crianças dos pais, fazer com que elas questionem os valores
que aprenderam em casa. E com tudo isso feito, graças ao NEA e aos
administradores das escolas, às custas do contribuinte.
Então, como devemos reagir a essas notícias? Os pais precisam
levantar-se e exigir um fim ao recrutamento homossexual nas esco­
las públicas. Além disso, eles têm de exigir a prestação de contas dos
impostos que pagaram. Também devem exigir um fim a todos os pro­
gramas de escolas, professores e seus sindicatos que destroem a auto­
ridade paterna e os valores morais que eles tentam ensinar aos filhos
em casa.
Pessoas como Gerald Hannon têm apenas desprezo pela auto­
ridade paternal. Em uma grande pesquisa realizada sobre Hannon e

Capítulo 6 - Dominando as escolas


suas táticas, Dra. Judith Reisman, autora de livros impressionantes so­
bre Alfred Kinsey, citado no capítulo dois, escreveu:
Como o movimento há muito tempo reivindica o fim das leis sobre
idade de consentimento, quem está familiarizado com a literatura do
movimento percebe que os medos em relação a pederastas e pedófi-
los usando a escola para recrutar crianças ao sexo, sentido pelos pais,
é real. (R e i s m a n , 1998)

Ela diz que é absolutamente certo que, quanto mais os homos­


sexuais abrirem caminho nas escolas públicas, mais crianças serão
molestadas e iniciadas no mundo do homossexualismo. Em seu tra­
balho, a Dra. Reiman se refere a uma pesquisa realizada pelo Dr. Gene
Abel, que comparou a taxa de assédio sexual de homossexuais com a
de heterossexuais e descobriu que, numa amostra de 153 pederastas
homossexuais autoconfessos, eles tinham violentado 22.981 vítimas
— ou aproximadamente 150 meninos por agressor. Dos violentado-
res heterossexuais que molestaram meninas, com um total de 4.435
ocorrências, a média era de apenas 20 vítimas por pedófilo. De acordo
com o estudo do Dr. Abel, a incidência de molestamento entre vio-
lentadores homossexuais é cinco vezes maior que a de violentadores
heterossexuais (R e i s m a n , 1998).
Não existem limites para o que os homossexuais fazem para sus­
tentar sua luxúria? Só é possível imaginar o quão longe se pode ir antes
163
A Estratégia (The Agenda)

que todos os americanos reconheçam o mal legítimo desse movimen­


to. Scott Whiteman, que trabalha na Comissão de Direitos dos Pais
no estado de Massachusetts, quis descobrir aonde as coisas poderiam
chegar e inscreveu-se para o Teach out promovido pela GLSEN na Tufs
Universitity em março de 2000. Na conferência, Whiteman secreta­
mente gravou algumas palestras e o que ele ouviu foi, no mínimo, para
abrir os olhos.
Uma das palestras tinha o nome O que eles não contam a você
sobre sexo e sexualidade gay na aula de saúde: uma palestra somente
para jovens de 14 a 21 anos. Na sessão, Whiteman ouviu duas lésbicas
e um gay ensinarem as crianças a fazerem o “fisting” homossexual, que
envolve a introdução do punho e do braço no ânus do parceiro sexual.
Os instrutores discutiram os prós e contras de engolir o sêmen após o
sexo oral, e mesas do lado de fora estavam cheias de literatura perversa
e de manuais.
Uma palestra era sobre a distribuição de “kits sexuais de bolso”
para adolescentes. Cada kit vinha com duas camisinhas, dois lenços
umedecidos antissépticos e seis curativos. Segundo o adolescente que
estava entregando os kits, os curativos eram para quando o sexo ficasse
muito brutal. Depois que um site conservador em Massachusetts reve­
lou detalhes do que Scott Whiteman viu naquele dia, o famoso site de
notícias WorldNetDaily pegou a história, que logo virou manchete no
mundo inteiro (Yo r k , 2000).
A partir daí, o líder do Departamento de Educação de Massa­
chusetts demitiu uma instrutora lésbica, aceitou a demissão de outra e
aboliu a posição de instrutor de HIV. Como recompensa por expor a
verdade à luz do dia, Scott Whiteman e Brian Carmenker, da Coalizão
de Direitos dos Pais, foram processados por uma instrutora lésbica e
um adolescente da conferência que alegaram terem seus direitos de
privacidade violados. Os queixosos perderam a ação e não receberam
indenizações. Felizmente, o juiz impôs uma lei de silêncio sobre o caso
a todos os envolvidos, para evitar distorções futuras. Mas as verdadei­
ras perguntas devem ser: E os direitos de privacidade das crianças? E
a sanidade moral da sala de aula? E por que a escola pública se tornou
um local em que recrutadores homossexuais impõem sua estratégia
sórdida?
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Virando o jogo
O que aconteceu em lugares com o os estados norte-am ericanos
da Califórnia e de M assachusetts são apenas um pequeno exemplo do
que está acontecendo atualm ente em todo o país, m esm o em lugares em
que você não im agina que essa fraude e m anobra política tenham efeito.
U m a vez Kevin Jennings descreveu as táticas que ele e os colegas
da GLSEN usaram com u m grupo de hom ossexuais na C onferência de
Líderes da C am panha de D ireitos H um anos em 1995. Em suas decla­
rações, ele disse:
Se a direita radical conseguir retratar-nos atacando as crianças, va­
mos perder. A linguagem deles — “promover a homossexualidade”,
por exemplo — está atrelada de forma sutil e não sutil à insinuação

Capítulo 6- Dominando as escolas


de que estamos “atrás das crianças”. Devemos aprender com a guerra
do aborto, em que o uso sábio do termo “pró-vida” permitiu que
pessoas opostas ao aborto elevassem seus argumentos a uma posição
de vantagem, para garantir que não seremos mal vistos antes de o
debate começar. (Massachusetts News, dez/2000)73
Jennings prosseguiu dizendo que, em M assachusetts, o en q u a­
dram ento da questão foi a chave do sucesso em persuadir a C om issão
de Jovens Gays e Lésbicas a ficar do lado dos defensores hom ossexuais.
Ele disse:

Nós imediatamente nos apropriamos do cartão de visita — por se­


gurança — e explicamos como a homofobia representa uma amea­
ça à segurança dos estudantes por criar um clima em que violência,
xingamentos, problemas de saúde e suicídios são comuns.
Ao intitular nosso relatório de Tornando as escolas seguras para jo­
vens gays e lésbicas, automaticamente jogamos nossos oponentes na
defensiva e roubamos sua melhor linha de ataque. Essa concepção
vai de encontro aos argumentos deles e vai fazê-los retroceder à
estaca zero. Encontrar um conceito eficaz para a nossa comunidade
é a chave da vitória. Ele deve estar relacionado com valores univer­
sais que todos da comunidade têm em comum. Em Massachusetts,
73. Governor's Commission for Gay Youth Retreats to 'Safety' and 'Suicide' [Comissão governam ental para retiros da
ju ventude gay sobre segurança e suicídio], in: <http://www.massnews.com/past_issues/2000/12_Dec/1200first3.htm.
Acesso em: 22/04/2005.

165
A Estratégia (The Agenda)

ninguém se oporia à nossa posição e diria “Sim, eu acho que os


estudantes devem se matar”. Nós podemos estabelecer os termos do
debate. (Massachusetts News, dez/2000)
No mundo em a maioria de nós vive, essas táticas são conheci­
das como vender gato por lebre. O Jennings e companhia combina­
ram prometer algo — a segurança dos alunos — e entregaram uma
coisa completamente diferente: recrutamento homossexual, assédio
e intimidação.
Os homossexuais promoveram a questão da segurança para ado­
lescentes gays e impuseram a noção de que os adolescentes homossexu­
ais estavam batendo recorde em suicídio. Para isso, usaram estatísticas
falsas criadas por um assistente social gay de São Frascisco.
O estudo O suicídio de jovens gays e lésbicas, de Paul Gibson, foi
incluído como anexo em relatório de 1989 sobre o suicídio de jovens,
publicado pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Esta­
dos Unidos ( G i b s o n , 1989). Eu tive uma longa reunião com o Dr. Lou-
is Sullivan, secretário de Saúde e Serviços Humanos à época, e ele logo
repudiou o exagerado relatório de Gibson74. Além disso, o Dr. David
Shaífer, analista da Universidade de Columbia, concluiu que os dados
de Gibson eram “mais magia do que matemática”. Todavia, o tempo
e lugar não poderiam ser melhores para os promotores da estratégia
homossexual75.
Se há uma coisa que precisamos aprender com essa triste ladainha
sobre como o movimento gay dominou as escolas públicas dos Estados
Unidos, é que não podemos retirar-nos desta luta antes de vencer a ba­
talha. As crianças são preciosas demais para nós e o futuro dos Estados
Unidos para as entregarmos às forças destrutivas das escolas públicas.
Devemos fazer o que estiver ao nosso alcance para impedir essa estra­
tégia e ir adiante para derrotar os inimigos da moralidade e da verdade.
Se uma questão exige uma forte resposta, é esta. Se houve um tempo em
que precisamos do clamor de pais e de seus defensores e representantes
nos cargos mais altos do governo, a hora é esta, e esta é a questão.
74. Dr. Louis W. Sullivan MD, Secretário de saúde e recursos humanos, em carta ao deputado William
E. Dannemeyer, em outubro de 1989, citado em L a B a r b e r a , Peter. The Gay Youth Suicide Myth [O m ito
do suicídio de jovens gays]. Disponível em: < http://www.leaderu.com /jhs/labarbera.htm l>. Acesso em:
25/04/2005.
Peter. The Gay Youth Suicide Myth [O m ito do suicídio de jovens gays]. Disponível em:
7 5 . L a B ar ber a ,
< http://www.leaderu.com /jhs/labarbera.htm l>. Acesso em: 25/04/2005

166
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

O com bate nas escolas


Pode ser feito. Alguns anos atrás, na cidade de Nova Iorque, uma
avó mal-humorada, Mary Cummins, estava tão cheia da moda cur­
ricular de “Crianças Arco-Íris” imposta pelas elites educacionais do
Conselho Escolar de Manhattan, que ligou para nosso escritório. Mar­
camos uma reunião em Nova Iorque para orientar sua argumentação.
Depois do encontro, Mary pegou o telefone e convocou milhares de
pais à sua causa. Ela pisou firme, bateu o pé e teve a imprensa e as igre­
jas atrás dela. Aquela honesta mulher não apenas impediu o currículo,
mas também fez com que o conselheiro das escolas de Nova Iorque
deixasse o cargo76.
Na Pensilvânia, Peg Luksik liderou uma campanha que combatia

Capítulo 6 - Dominando as escolas


e impôs uma legislação que dava aos poderes municipais a autorida­
de de eliminar a “educação baseada em receita” das escolas públicas
(C l o w e s ,1 9 9 8 ).
E, no Colorado, pais ultrajados e eleitores interessados demiti­
ram quase toda a diretoria de uma escola em Littleton e substituíram-
-na por líderes pró-família, pró-Estados Unidos e pró-educação que
estavam comprometidos em restaurar o caráter e a integridade das es­
colas77. E, com a ajuda de Deus, podemos fazer tudo isso e muito mais.
No manifesto homossexual de Marshall Kirk e Erastes Pill (co­
nhecido com Hunter Madsen), A revisão da América heterossexual, os
autores nos dizem o que estamos prestes a presenciar.
Nas prim eiras fases da cam panha para atingir a Am érica hete­
rossexual, as massas não devem ser chocadas nem repelidas pela
exposição prem atura do com portam ento hom ossexual em si. Em
vez disso, as imagens de sexo devem ser discretas e os direitos ho­
mossexuais devem ser reduzidos a um a questão social mais abs­
trata possível. Prim eiro, deixe o camelo colocar o nariz dentro da
tenda — e som ente depois entrar com seu corpo disforme! (K i r k
& M a d s e n , 1989)
76. Homosexuality and the Schools [Homossexualidade e as escolas], The Christian Activist [O ativista
cristão] Disponível em: < http://www.thechristianactivist.com/vol3/HomosexualityAndSchools1 ,htm l>.
Acesso em: 11/04/2005.
7 7 . S r in g e r , Phil. Outcome-Based Education [Educação baseada em resultado], IndependentAmerican Party

Online. Disponível em: < http://www.usiap.org/Viewpoints/Society/Education/OutcomeBasedEducation.


h tm l>. Acesso em: 25/04/2005.

167
A Estratégia (The Agenda)

Hoje, podemos ver muito bem seu corpo disforme e é tempo de


chutar o camelo para fora da tenda. E que motivação melhor podería­
mos ter que a batalha para salvar as crianças do nosso país?
Aqui está uma pequena amostra da lista disponibilizada na Inter­
net de livros de diversas livrarias, editoras e distribuidores que promo­
vem a homossexualidade nas escolas e as sinopses que eles fornecem78:
• Becoming Visible: A Render in Gay and Lesbian History fo r
High School and College [Tornando-se visível: Um leitor na
história de gays e lésbicas de ensino médio e superior], de
Kevin Jennings, por S9.95. Pronto para uso imediato em sala
de aula e utilizando fontes primárias e secundárias, esta leitu­
ra cobre mais de dois mil anos de história e um amplo escopo
de culturas. Cada seleção acompanha perguntas que podem
ser feitas a estudantes e sugestões para atividades em aula. As
leituras são voltadas a alunos do Ensino Médio à faculdade,
mas o livro também é voltado para leitores gerais, que bus­
cam informações sobre histórias de gays e lésbicas.
• Corning O ut o f the Classroom Closet: Gay and Lesbian Stu-
dents, Teachers and Curricula (Saindo do armário da sala de
aula — estudantes, professors e currículos gays e lésbicos),
de Karen Harbeck, por $14.95. Vê mais de perto as questões
acerca da homossexualidade nas escolas. Inclui a história
do tratamento de homossexuais nas escolas, direitos de lés­
bicas e gays, efeitos da homofobia internalizada, percepções
de gays e lésbicas e imagens de homossexuais em livros-tex-
to. Leitura obrigatória a todos os interessados em continuar
proporcionando uma educação de qualidade.
• Lesbian Teachers: A n Invisible Presence [Professoras lésbi­
cas, uma presença invisível], de Madiha Didi Khayatt, por
$21.95. Usando uma análise que combina conceitos femi­
nistas de patriarcalismo com a noção de Gramsci sobre he­
gemonia, este livro é uma etnografia institucional que parte
da opinião de professoras lésbicas, mas, ao mesmo tempo,
78. As referências citadas aqui são organizadas por ThePerson Project [O projeto pessoal]. Disponível em:
<http://www.personproject.org/Resources/Books/education-books.html. Acesso em: 01/032005

168
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

localiza suas experiências na organização social de onde sa­


íram e que lhes dão significado.
• One Teacher in Ten: Gay and Lesbian Educators Tell Their
Stories [Um professor em dez —■Educadores gays e lésbi­
cas contam suas histórias], de Kevin Jennings, por $9.95.
Professores gays e lésbicas, tradicionalmente, ficam presos
no armário. Mas um número cada vez maior de jovens tem
aula com professores assumidos e orgulhosos. Aqui, pela
primeira vez, educadores de todas as regiões contam suas
lutas e vitórias enquanto colocavam a carreira em risco por
lutarem pela justiça.

Capítulo 6 - Dominando as escolas


• SchooVs Out: Impact of Gay and Lesbian Issues on Américas
Schools [Expulsos da escola: Impacto de questões gays e lés­
bicas nas escolas dos EUA], de Dan Woog, por $11.95. Este
livro explora a vida e o mundo de centenas de milhares de
gays e lésbicas, alunos, professores, diretores, treinadores,
conselheiros e seus aliados. Questões homossexuais estão
entre as mais importantes hoje em dia. Este livro está cheio
de histórias verdadeiras, algumas inspiradoras, outras as­
sustadoras.
• Tilting the Tower: Lesbians Teaching Queer Subjects [Torre
da inclinação: Lésbicas ensinando de disciplinas homos­
sexuais], de Linda Garber, por $15,95. Explora a posição
de lésbicas e de estudos sobre lésbicas no ensino médio e
nas universidades. Reunindo professoras do ensino médio,
professoras de faculdades e universidades, estudantes de
graduação e diretoras, a obra documenta as vozes, experi­
ências pessoais, estratégias de ensino e iniciativas ativistas
para diversificar o currículo, a sala de aula e o campus.
• Twenty-First Century Challenge: Lesbians and Gays in Edu-
cation Bridging the Gap [Desafio do Século 21: Lésbicas e
Gays na educação construindo ponte sobre o abismo], de
Sue McConnel-Celi, por $17,95. Mais de trinta educadores
169
A Estratégia (The Agenda)

homossexuais apresentam suas histórias sobre esconder


ou assumir sua sexualidade no ambiente educacional. Esta
fascinante antologia inclui artigos, tiras de quadrinhos, fo­
tografias e ficção. Algumas contribuições foram feitas por
jovens gays do ensino médio.
O tom das sinopses e o conteúdo desses livros é de arrepiar, mas
o objetivo é claro e não precisamos comentar mais nada.
PARTE III
PROTEGENDO O FUTURO
Ser gay é mais do que ter uma casa, dorm ir com
uma pessoa do mesmo gênero e buscar aprovação
do governo para fazer isso. [...] Ser gay significa forçar
os parâmetros do sexo, da sexualidade e da família,
e, com isso, transformar o tecido social. [...] Devemos
manter nosso olhar nos objetivos de proporcionar as
verdadeiras alternativas ao casamento e de reorgani­
zar, de forma radical, a visão social da realidade.

— Paula L Ettelbrick
Professora de Direito, Barnard College
Capítulo 7
P ro teg end o a f a m íl ia
Desde a época de Adão e Eva, as sociedades civilizadas enten­
dem que a família consiste em uma mãe, um pai e os filhos. Mas, por
incrível que pareça, algumas pessoas querem que acreditemos que tal
definição sensata e lógica precisa ser atualizada.
Pessoas como Paula Ettelbrick, por exemplo, diretora executiva da
Comissão Internacional de Direitos Humanos de Gays e Lésbicas em
Nova York e professora adjunta de direito na faculdade de Barnard, quer
fazer-nos acreditar que o conceito de família é flexível e instável, que pode
mudar a fim de contemplar praticamente qualquer variedade de indivídu­
os. Obviamente, ela está errada, e os dez mil anos de história humana são
as melhores testemunhas contra ela. Todavia, isso não impediu radicais
como Ettelbrick de corromperem as leis da natureza, que são sacrossantas.
Indiferentes perante séculos de realidade biológica, os ativistas
homossexuais estão ávidos demais para abandonar as realidades so­
ciais fundamentais, a fim de promover sua própria ideia. Não é preciso
ser um gênio para compreender que são necessárias duas pessoas para
a procriação. É assim que o sistema funciona. E essas pessoas têm de
ser homem e mulher.
Feministas tentaram provar que os embriões podem ser criados
por outros meios além do tradicional — o processo de acasalamento e
a união do óvulo com o espermatozóide — mas nem mesmo todos os
malabarismos biomédicos do mundo podem mudar o fato de que os
seres humanos e outros seres viventes passam a existir por meio da re­
produção. Adulterar o desígnio primitivo de Deus é brincar com fogo.
No entanto, brincar com fogo é uma prática comum para muitos
envolvidos no movimento homossexual. Georgi Somers e Sandy Gast
são duas pessoas que mostram um cenário sombrio do que está por vir
para o conceito de família se os transexuais conseguirem o que querem.
Somers e Gast são ambos transexuais nascidos homens que ainda
estão em transição. Ambos possuem características sexuais masculinas
e femininas e acham que devem ter o direito de casar-se entre si. Ambos
sofrem de um problema mental chamado Transtorno de Identidade de
A Estratégia (The Agenda)

Gênero (TIG). Porém, em vez de procurar um psiquiatra para ajudá-


-los a superar os sentimentos anormais de pertencer ao sexo oposto,
eles encontraram um cirurgião disposto a mutilar seus corpos e trans­
formá-los em mulheres falsificadas.
Em fevereiro de 2004, Sandy Gast preencheu um requerimento para
obter uma certidão de casamento no município de Leavenworth, no es­
tado do Kansas, no qual indicou ser uma mulher. Ele tinha carteira de
motorista, cartão de previdência social e certidão de nascimento alterados
para retratar sua nova identidade sexual. Ele e Georgi Somers, outro tran­
sexual, estavam planejando casar-se. A filha de Somers, entretanto, ficou
horrorizada com o que estava acontecendo e chamou as autoridades de
Kansas, informando-os de que Somers, na verdade, era pai dela, não uma
mulher. Os documentos do casamento eram ilegais, e Sandy Gast foi preso
por dar declarações falsas no requerimento de sua certidão de casamento.
O promotor do município de Leavenworth, Frank Kohl, disse
aos repórteres: “A alteração da carteira de motorista e a alteração do
nome, mesmo que feitas por meios legais, não mudam o gênero. O gê­
nero com que se nasce é o gênero com que se permanece durante toda
a vida”. Então, ele citou uma pauta do Supremo Tribunal de Kansas,
de 2002, envolvendo um transexual que se casara com um milionário
chamado Marshall Gardiner em 1998. Quando Gardiner morreu, me­
nos de um ano depois, seu parceiro, o transexual, }’Noel, tentou rece­
ber a herança como se fosse a esposa. Porém, o Supremo Tribunal de
Kansas determinou que J’Noel não poderia receber a herança porque,
perante a lei estadual, ele era um homem. O Supremo Tribunal acres­
centou: “Um transexual nascido homem e submetido a cirurgia não se
encaixa na definição comum de mulher”79.
Tudo está invertido
Infelizmente, os mesmos tipos de confusão existentes na comu­
nidade homossexual estão infiltrando-se no restante da cultura. De
79. Transgender Marriage Is Corning [O casamento transexual está chegando]. Traditional Values
Coalition Special Report [Relatório especial da Coalizão dos Valores Tradicionais]. Disponível em: < h ttp ://
traditionalvalues.org/pdf_files/TransgenderMarriage.pdf>. Acesso em: 11/04/2005.

P a r is h , Connie. Couple Tries to Move on After Arrest [Casais tentam mover-se após impedimento].

Leavenworth Times, 21/03/2004. Disponível em: < http://www.leavenworthtim es.com /articles/2004/03/21/


news/news01.txt>. Acesso em: 25/04/2005.

174
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

acordo com a U.S. Census Bureau (órgão governamental encarrega­


da do censo nos Estados Unidos), até 1998, somente 25% dos lares
norte-americanos se encaixavam na definição tradicional de pai, mãe
e filhos. Entre 1994 e 1998, o número de lares com casais legalmente
casados nos Estados Unidos aumentou em 2%, enquanto o número de
lares com casais não casados legalmente aumentou em 11%. Portanto,
além de um aumento desolador do número de divórcios — com me­
tade de todos os primeiros casamentos e aproximadamente dois terços
de todos os segundos casamentos chegando ao fim —, também esta­
mos vendo um aumento de uniões estáveis e um índice de casamentos
que fica atrás de qualquer época de nossa história80.
Também de acordo com o U.S. Census Bureau, o número de la­
res constituídos por casais não casados hoje cresceu em 800% desde

Capítulo 7 - Protegendo a família


1970. Um total de 49% de mulheres com idade entre 30 e 34 anos afir­
maram ter morado com um homem antes do casamento81. Muitas de­
las acreditam que morar com o parceiro melhora as chances de terem
um casamento feliz e duradouro, mas este não é o caso. Uma pesquisa
conduzida por pesquisadores da Universidade Estadual de Washing­
ton mostra que mulheres que vivem com o parceiro são, no mínimo,
duas vezes mais suscetíveis a tornarem-se vítimas de violência domés­
tica (St e t s ,1991, p. 669-680). E um estudo independente do Instituto
Norte-Americano de Saúde Mental revela que mulheres que moram
com o parceiro sem serem casadas são três vezes mais suscetíveis a
sofrer de depressão e ansiedade do que as demais82.
Além disso, pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los
Angeles descobriram que a falta do compromisso genuíno oferecido
pelo casamento interfere na satisfação sexual. Casais que viveram jun­
tos primeiro e casaram-se depois relataram menos satisfação em seu
casamento do que casais que não haviam morado juntos antes, de acor­
do com o Instituto Norte-Americano de Pesquisa sobre Saúde. E mais
importante, um estudo da Universidade de Denver mostrou que casais
80. P o p o n o e , David & W h it e h e a d , Barbara D. The State of Our Unions: The Social Health of Marriage in
America, 2000 [O estado de nossas uniões: A saúde social do casamento nos EUA, 2000]. Rutgers University,
The national marriage project. Disponível em: < http://marriage.rutgers.edu/Publications/SOOU/SOOU.
h trr» . Acesso em: 25/04/2005
81. idem
82. Psychological Reasons Not to Live Together [Razões psicológicas para não morar ju n to antes do
casamento]. Ali About Cohabiting Before Marriage [Tudo sobre a convivência antes do casamento].
Disponível em: <http://www.leaderu.com /critical/cohabitation-psycho.htm l>. Acesso em: 25/04/2005

175
A Estratégia (The Agenda)

casados que viveram juntos antes do casamento apresentam um índice


consideravelmente maior de divórcio do que aqueles que não viveram
juntos primeiro (S t a n l e y , 1998). O que todos esses estudos revelam é
que as redefinições modernas dos princípios divinos de formação de
família simplesmente não funcionam e que jogar com a ordem criativa
de Deus em nome da tolerância e diversidade é brincar com fogo.
Dr. Charles Socarides é autor de mais de 80 livros e artigos aca­
dêmicos sobre as sérias consequências médicas e sociológicas do ho­
mossexualismo. Em seu livro intitulado Homosexuality: A Freedom
Too Far [Homossexualidade, uma liberdade que foi longe demais], o
ilustre psicanalista responde a “mil perguntas sobre causas e curas e o
impacto do movimento a favor dos direitos gays na sociedade norte-
-americana”. Um dos problemas discutidos nas páginas desse livro é
a confusão gerada pelo mau uso deliberado de termos como “diversi­
dade” e “democracia” pela esquerda homossexual (S o c a r i d e s , 1995).
Ele afirma que muitas pessoas, nos departamentos de ciência e em
outros locais das universidades, adotaram a ideia de diversidade a qual­
quer preço. Elas sustentam que a diversidade traz o consenso e a unidade
em questões sociais complexas quando, na verdade, ela faz justamente o
oposto. “A diversidade implica divisão”, diz Socarides. Os sociólogos in­
vertem tudo e estão virando séculos de civilização de cabeça para baixo
ao tentar institucionalizar o sexo entre pessoas do mesmo sexo.
Ativistas homossexuais são a favor do colapso da família tradi­
cional composta por um pai e uma mãe, bem como da “diversidade”
e “tolerância”, as quais, conforme Charles Socarides destaca, são con­
ceitos que “destruirão a civilização que construímos sob a antiga teoria
da miscigenação, uma teoria que não negava as diferenças trazidas à
América de lugares longínquos, mas que optava sabiamente por não
aplicar o dinheiro dos contribuintes em estruturas que acentuariam
essas diferenças (S o c a r i d e s , 1995).
No entanto, não é apenas o abuso ao contribuinte que deve pre­
ocupar-nos. Nossas escolas e faculdades estão sendo tomadas pela epi­
demia da diversidade, e ela vem acompanhada de uma guerra genera­
lizada para forçar o apoio dos estudantes à homossexualidade em salas
de aula e dormitórios de um canto ao outro do país.
De acordo com um relatório da Força Tarefa Norte-Americana
de Gays e Lésbicas, mais de 45 faculdades e universidades nos Estados
176
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Unidos já oferecem pelo menos um curso sobre questões gays e lésbi­


cas em seus departamentos de literatura, história, sociologia e psicolo­
gia (S o c a r i d e s ,1 9 9 5 ).
A Universidade da Cidade de Nova York, por exemplo, abriu seu
centro de pesquisa sobre gays e lésbicas há mais de uma década, em
1991.
A Universidade Estadual de São Francisco se tornou a primeira
universidade do país com graduações de duração de quatro anos a ofe­
recer um programa acadêmico formal de cursos sobre a cultura gay,
lésbica e bissexual. Esses são apenas alguns exemplos.
Cursos sobre literatura lésbica, identidade sexual e homossexua­
lidade em filmes são típicos. Somente em um ambiente como esse você
é capaz de encontrar um curso, como Inglês 317 , na Universidade de

Capítulo 7 - Protegendo a família


Michigan, com o título Como Ser Gay: Homossexualidade masculina e
iniciação ou o curso Temas selecionados da literatura lésbica, gay e bis­
sexual na Universidade de Maryland. Como era de se esperar, os pro­
fessores desses programas fazem da epidemia da AIDS não um motivo
para alerta ou restauração do discernimento moral sólido entre os alu­
nos, mas exatamente o oposto. Eles transformaram o HIV e a AIDS em
medalhas de honra e consideram culpados por essas doenças não suas
próprias escolhas erradas, mas os cristãos e outros que os alertaram
sobre as consequências fatais do homossexualismo.

Um alerta profético
O típico campus universitário de hoje em dia é uma frente para a
promoção do estilo de vida gay a rapazes e moças. Isso pode soar como
uma surpresa para os pais que estão investindo suas economias de vida
na educação de seus filhos, mas isso é um fato, e quase nada tem sido
feito para refrear essa realidade.
O objetivo e a intenção da grande maioria dos membros do cor­
po docente em muitos dos campi universitários mais respeitados da
nação não são mais educar e preparar a próxima geração de jovens
para a liderança, mas, em vez disso, “criar a consciência gay” entre os
alunos — apenas mais uma evidência de que a educação superior foi
politizada praticamente de forma irremediável.
177
A Estratégia (The Agenda)

Qual é o plano no campus? “Mais propaganda do que ciência”,


diz Socarides. Os docentes dos departamentos de estudo sobre gays
e lésbicas realmente acreditam que a homossexualidade concede-lhes
uma distinção especial. Que engano! Os homossexuais podem ser li­
bertos da atração por pessoas do mesmo sexo, conforme mostrarei no
devido tempo, e a ideia de que esse “estilo de morte” é algo de que se
orgulhar é, de fato, trágica. Além disso, o fato de que ela está sendo
promovida em meio a uma epidemia que matará milhões antes que o
contágio termine é um crime e uma maldição em nosso país.
O profeta Isaías estava falando de pessoas assim quando escre­
veu: Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da
escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce,
amargo! (Is 5.20). Tudo na cultura homossexual está virado de cabeça
para baixo, e os homens e as mulheres que adotam esse estilo de vida,
seja por qual razão for, estão sujeitos a todos os tipos de males. Eles
estão morrendo de doenças terríveis em números recordes e, mesmo
assim, recusam-se a admitir ou até mesmo a reconhecer o que os está
matando.
Quando a notícia sobre um novo “supervírus” da AIDS surgiu
nas manchetes no início de 2005, líderes da comunidade homossexual
entraram em pânico. Uma longa reportagem no New York Times dizia:
Enquanto muitos estão exigindo um comprometimento renovado
com as iniciativas de prevenção e preservativos gratuitos, alguns ve­
teranos da guerra contra a AIDS estão defendendo um a abordagem
totalmente nova [...]. Eles querem rastrear aqueles que se envolvem
conscientemente em comportamentos arriscados e detê-los antes
que possam infectar outros.

O autor do livro The Gay Metropolis [A capital gay], Charles Kai­


ser, chegou a dizer que “homens gays não têm o direito de espalhar
uma doença debilitante e frequentemente fatal” e acrescentou: “Uma
pessoa HIV positiva não tem o direito de manter relações sexuais sem
proteção da mesma maneira que não tem o direito de atirar na cabeça
de alguém” (Ja c o b s , 2005).
Até mesmo o ativista homossexual Larry Kramer, que tem AIDS,
sentiu-se obrigado a confrontar a comunidade homossexual em um
178
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

discurso na Cooper Union em Nova York, criticando os homens gays


por seu comportamento promíscuo indiscriminado. “Vocês ainda es­
tão assassinando uns aos outros”, disse-lhes. “Por favor, parem com to­
das as generalizações e desculpas que os gays têm usado desde o início
para fugir da responsabilidade por esse fato.” O público escutou suas
palavras, mas será que alguém estava realmente ouvindo?
Mal os alertas de Kramer e Kaiser foram publicados pelos princi­
pais meios de comunicação e pela mídia homossexual, muitos grupos
ativistas homossexuais começaram a emitir alertas a respeito dos pe­
rigos de permitir-se a fiscalização dos comportamentos homossexuais
pelo sistema público de saúde. A despeito de sua própria morte e da pos­
sibilidade de uma pandemia catastrófica que poderia acabar atingindo
muito além dos membros de sua própria comunidade, esses hedonistas

Capítulo 7 - Protegendo a família


sexuais se recusaram a limitar seus comportamentos excessivos ou mes­
mo a exigir mudanças razoáveis em seus comportamentos eróticos.
Essa é a crise da nossa época. É a própria face do maligno.
Desde campi de faculdades até os centros da mídia em Nova York e
Hollywood, as pessoas — que, em princípio, deveriam ter mais discer­
nimento — estão envolvendo-se com uma ideia que pode destruir-nos,
e estão fazendo isso em grande escala. Elas não estão preocupadas com
a segurança dos outros e recusam-se a respeitar limites razoáveis em
seu comportamento.
A indústria televisiva e cinematográfica promove ativamente o ho­
mossexualismo às nossas crianças sem qualquer preocupação com as con­
sequências. Muito poucos jovens hoje em dia entendem os riscos do estilo
de vida gay, e, nas escolas e faculdades, eles estão sendo incentivados a
serem defensores expressivos dos homossexuais e desse estilo de vida.

Consequências da confusão
Em uma pesquisa com indivíduos que tentaram deixar o estilo
de vida homossexual, o Dr. Jeffrey Satinover revelou que 52% daqueles
que participaram de um programa de terapia foi capaz de superar a
atração por pessoas do mesmo sexo (S a t i n o v e r , 1996, p. 186).
O grupo de pesquisa de Masters e Johnson relatou, há mais de 20
anos, um índice de sucesso de 65% após um acompanhamento de cinco
179
A Estratégia (The Agenda)

anos, e alguns terapeutas relataram índices de sucesso na mudança de


até 70% (M asters & S c h w a r tz ,1984, p.173-181). Quando a fé é um
fator na terapia, essas mudanças não são apenas duradouras, mas tam ­
bém verdadeiramente milagrosas.
O verdadeiro problema é que muitas pessoas acham que podem
brincar com fogo sem sofrer as consequências. Elas querem experi­
mentar a excitação do prazer sexual sem seguir as regras estabelecidas
pelo Criador.
Em seu livro The Bible and Homosexuality [A Bíblia e a homosse­
xualidade], Robert Gagnon escreve:
O poderoso instinto de acasalamento inserido na espécie humana,
com seu enorme potencial tanto para o prazer como para a dor,
consome uma quantidade extraordinária de nosso tempo e ener­
gia ao tentarmos entender como satisfazê-lo e domesticá-lo, com
quem e quando, a fim de maximizar o prazer e minimizar a dor
a nós mesmos e aos outros. O instinto de acasalamento pode ser
aproveitado para construir famílias, contribuir para uma socieda­
de estável e madura de forma geral e promover a felicidade, mas
ele também pode destruir esses bens sociais. Consequentemente,
muito está em jogo em quase qualquer questão que envolva ética
sexual. (G agnon , 2002, p.25-26)
O alerta não é à toa. O prazer imoral e sem escrúpulos — seja em
relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo ou entre homem e m u­
lher — é um empreendimento perigoso e frequentemente desastroso.
Quantos milhões de lares foram destruídos? Quantas vidas fo­
ram arruinadas? Talvez nunca saibamos, mas o custo humano é enor­
me, e não são apenas os envolvidos que sofrem os danos. Às vezes,
as crianças inocentes que aprendem pela observação o que seus pais
ou outras pessoas estão fazendo são as vítimas marcadas com isso e
atraídas a comportamentos para os quais simplesmente não estão pre­
paradas.
Considere, por exemplo, uma história relatada por Joseph Farah
no website WorldNetDaily sobre uma roda de crianças em uma peque­
na cidade na Pensilvânia, algumas delas com, no máximo, sete anos de
idade, que foram pegas ensinando umas às outras a fazer sexo.
180
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

O grande grupo de crianças do ensino primário e fundamental


escondia suas atividades sexuais dos pais e professores, mas admiti­
ram-nas prontamente quando confrontadas pela polícia. O chefe de
polícia do distrito de Newberry, Bill Myers, que preparou as acusações
mandando seis desses jovens para o tribunal de menores, disse que a
ousadia e a falta de vergonha por parte das crianças foi o aspecto mais
perturbador do caso.
“As crianças sabiam que o que estavam fazendo não era certo”,
disse ele, “mas elas não sabiam que era tão ruim. Houve uma inge­
nuidade em relação às consequências legais e morais”. As acusações
feitas contra seis dos jovens incluíam estupro, relação sexual irregular
involuntária e abuso sexual. “Por que as crianças não conheciam a gra­
vidade daquilo?” perguntou o colunista e autor Joseph Farah, “Pelo

Capítulo 7 - Protegendo a família


mesmo motivo que a maioria das crianças hoje em dia não sabe: nun­
ca lhes disseram. Pelo menos não de forma impositiva e significativa”
(Fa r a h ,1999).
Graças a Hollywood, à TV e às letras de canções de rock e rap —
que preenchem todo o tempo das crianças —, a mensagem principal
que elas recebem hoje em dia é que sexo, de qualquer tipo, é sempre
legal.
Os programas de educação sexual, conforme eu disse no capítulo
anterior, não visam a proteger as crianças dos danos, mas a atraí-las
para os danos, como se os preservativos fossem a resposta para todos
os problemas.
Nossos filhos não estão mais aprendendo a lição dos três R (razão,
responsabilidade e riscos), mas estão recebendo a mensagem de que
sexo é divertido — então devem fazer. Crianças com idade de cinco ou
seis anos aprendem a colocar preservativos em bananas. Pouco resta à
imaginação na maioria dos entretenimentos que nossos filhos conso­
mem. Então por que ficamos chocados ao descobrir que eles promo­
vem festas sexuais intensas depois da aula? Essas crianças aprendem a
fazer isso desde o jardim de infância. E aprenderam a lição muito bem.
Os programas de televisão mais populares da atualidade forçam
a temática do sexo no horário nobre. Com base no grande número
de seriados que apresentam personagens nitidamente gays, é preciso
acreditar que o tipo de sexualidade mais favorecido e protegido é o
homossexualismo.
181
A Estratégia (The Agenda)

Os homossexuais são invariavelmente retratados como pessoas


engraçadas, sensíveis e atenciosas. Ao mesmo tempo, aqueles que cri­
ticam o homossexualismo são retratados como homofóbicos fanáti­
cos e ignorantes que precisam aprender a aceitar a homossexualidade
como uma escolha válida de estilo de vida. Os roteiristas de televisão e
cinema agregaram com tanto êxito a linguagem dos direitos civis, que
transformaram um pecado que a Bíblia chama de abominação em um
direito civil protegido.
Programas como Will and Grace, Queer as Folk, Queer Eye
for the Straight Guy e determinados episódios de desenhos anima­
dos como Os Simpsons incorporam temas homossexuais e colocam
as personagens homossexuais na posição de heróis. Um drama de
sucesso do canal Showtime chamado The L Word resume-se a rela­
cionamentos entre lésbicas e a peculiaridades que acontecem em um
grupo de mulheres homossexuais. Esses programas são destinados
a dessensibilizar o público quanto aos verdadeiros riscos do movi­
mento homossexual. Com frequência, isso é feito à força, a ponto de
organizações como a Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação (em
inglês, GLAAD) terem poder de veto sobre muitos desses roteiros e
terem, literalmente, o poder de forçar diretores e produtores a rees­
crever diálogos que projetem uma luz desfavorável sobre os homosse­
xuais (Freydkin,1999). E então nós nos perguntamos por que alguns
de nossos filhos estão confusos!

Revendo a instituição casam ento


Nos últimos anos, a luta a favor do casamento entre pessoas do
mesmo sexo tornou-se a peça central do movimento homossexual. Os
homossexuais afirmam querer o direito de casar-se e de ter uma vida
normal como qualquer casal heterossexual, mas isso é uma mentira.
À primeira vista, casamento parece ser uma demanda muito na­
tural e inocente. Quem poderia argumentar contra isso? Porém, essa
é outra parte da enganação dos homossexuais. O que eles realmente
querem é forçar o casamento entre pessoas do mesmo sexo como parte
de uma estratégia muito maior de destruir o conceito de casamento
como um todo.
182
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Se isso parece exagero, considere as palavras de um deles. Ao


escrever na revista Out!, o ativista homossexual Michelangelo Signo-
rile torna esse aspecto do movimento perfeitamente claro. No artigo,
ele insta seus colegas homossexuais a “lutarem pelo casamento entre
pessoas do mesmo sexo e pelos benefícios dele e, uma vez alcançados
esses objetivos, redefinirem completamente a instituição do casamen­
to [...]. Derrubarem um mito e alterar radicalmente uma instituição
arcaica [...]. A ação mais subversiva que gays e lésbicas podem realizar
— e a ação que talvez beneficie toda a sociedade — é transformar a
noção de “família” como um todo” (S ig n o r il e ,1994). Aí está: a missão
não é de participação, mas de “subversão”.
De forma muito semelhante à advogada e ativista Paula Ettel-
brick, mencionada anteriormente, o objetivo de Signorile é destruir a

Capítulo 7 - Protegendo a família


barreira moral e invalidar as restrições culturais ao hedonismo sexual
em todas as suas formas. No fim, os ativistas querem liberdade para
satisfazer-se em atividades — conforme expressas pela mais nova pala­
vra do momento do estilo de vida homossexual, “poliamor” que é sexo
grupai — que destruirão qualquer definição significativa de família.
Alguns, como Signorile, agora admitem o que eu tenho dito há anos: o
objetivo deles é abolir todas as proibições contra o sexo com múltiplos
parceiros. Em outras palavras, vale tudo!
Quando o Supremo Tribunal de Justiça de Massachusetts emitiu
um decreto em novembro de 2003, não houve dúvidas de que o verda­
deiro objetivo era legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo
não somente nesse estado, mas também em todas as demais unidades
federativas dos Estados Unidos.
Devido aos perigos implícitos nesse acórdão, há esforços em an­
damento em alguns distritos para bloquear a ação do tribunal e insti­
tuir a legislação da Defesa do Casamento (DOMA). Porém, é incerto
o que os cidadãos de Massachusetts, Vermont, Califórnia, Nova Jersey,
Connecticut e outros estados onde essa questão surgiu realmente farão
ou que tipo de restrições apoiarão.
De acordo com uma pesquisa recente, 68% do povo norte-ameri-
cano são a favor da preservação do casamento conforme sua definição
em todo o registro da história, a saber, a união de um homem e uma mu-
lher em santo matrimônio83. Mas será que essa vasta maioria persuadirá
83. Poli Shows Most Americans Oppose Same-Sex Marriage [Pesquisa de opinião mostra que a maioria
dos americanos se opõe ao casamento em pessoas do mesmo sexo]. ReligionJournal.com. Disponível em:
< http://www.religioonjournal.com/showarticle.asp?id=2163>. Acesso em: 25/04/2005.
183
A Estratégia (The Agenda)

os tribunais? Se o casamento for redefinido para incluir uniões entre


pessoas do mesmo sexo, muito provavelmente será porque alguns juizes
sem princípios, prostrados perante os homossexuais e seus defensores,
estão determinados a forçar sua ideia de casamento e família contra a
vontade da população.
Quando o Congresso norte-americano aprovou a Lei de Defesa do
Casamento em 1996, foi com o apoio de 68% do povo norte-americano.
Os votos da casa foram impressionantes 342 contra 67 e, no Senado,
foram igualmente surpreendentes, com 85 contra 14. O projeto de lei
foi assinado pelo então presidente Bill Clinton, mas ele o fez no meio da
noite para se certificar de haver pouca ou nenhuma oportunidade de a
mídia fazer reportagens sobre esse fato importante. Essa lei reconhecia
a definição tradicional de casamento como sendo a união legal de um
homem com uma mulher. Ela também garantia que nenhum estado po­
deria ser forçado a aceitar a definição de casamento de outro estado se
ela incluísse união civil ou casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Em seguida, 43 estados aprovaram emendas e decretos cons­
titucionais de diversos tipos a fim de proteger a instituição do casa­
mento da redefinição pelo lobby homossexual. Porém, essa legislação
enfrenta, atualmente, novos desafios nos estados da Flórida, Califór­
nia e Nebraska.
Em 12 de maio de 2005, um único juiz federal de Omaha, Ne­
braska, decidiu que uma emenda da constituição estadual, que bania o
casamento homossexual, era inconstitucional. A despeito do fato de a
emenda ter sido aprovada por um número impressionante de 70% dos
eleitores de Nebraska, o juiz Joseph Battalion teve a audácia de tomar
partido da ACLU (União Norte-Americana pelas Liberdades Civis) e
contrariar os desejos do eleitorado.
As más decisões do juiz Battalion são apenas mais um sinal das
coisas que estão por vir caso o povo norte-americano não se levan­
te e diga: “Basta!” Nossos Pais Fundadores projetaram um sistema de
freios e contrapesos, a fim de proteger-nos de tais coisas, e nenhum
juiz federal deveria ter autoridade para contrariar a vontade do povo.
No entanto, é nessa situação que nós nos encontramos nos dias de hoje
com muita frequência.
Desde que a lei da DOMA foi assinada, uma longa lista de
acadêmicos, ativistas e seus respectivos advogados introduziram
184
0 piano dos homossexuais para transform ar a sociedade

desafios legais afirmando que as leis federais e estaduais eram in­


constitucionais. Porém, o povo dos Estados Unidos afirma o con­
trário. Fica claro, pesquisa após pesquisa, que o povo norte-am e­
ricano quer preservar a santidade do casamento. Ele quer proteger
a família. Mas, a menos que sejamos capazes de convencer nossos
representantes no Congresso e nas câmaras legislativas estaduais
por toda a nação a lutar pelos nossos valores, decisões como a de
Massachusetts poderiam facilmente se tornar um pretexto para a
introdução de emendas relacionadas ao casamento entre pessoas
do mesmo sexo nas leis de todos os estados. Contudo, se o casa­
mento entre pessoas do mesmo sexo for reconhecido nas leis esta­
duais, os resultados serão catastróficos.
Em seu livro Same-Sex Marriage: PuttingEvery Household at Risk

Capítulo 7 Protegendo a família


(Casamento entre pessoas do mesmo sexo: Colocando todos os lares
em risco), Matthew Staver tratou exatamente desse assunto:
Se o casamento entre pessoas do mesmo sexo for reconhecido, 95%
da estratégia homossexual terão sido conquistados. Será apenas uma
questão de tempo até que a estratégia se infiltre e debilite todas as
partes da cultura, desde a sala de aula até os tribunais, desde o Con­
gresso até as prefeituras, desde assuntos particulares até negócios,
desde a família até as nossas liberdades fundamentais. Certamente,
não há base constitucional, histórica ou lógica para o casamento en­
tre pessoas do mesmo sexo. (S ta v er , 2004, p. 64)

Em última análise, a única maneira pela qual o governo federal


e os governos estaduais podem proteger-nos desse tipo de abuso é a
aprovação, por parte do Congresso dos Estados Unidos, de uma emen­
da constitucional que declare ser o casamento legal neste país apenas
a união legal de um homem com uma mulher. Para que se torne lei,
tal emenda exigiria os votos de dois terços de ambas as câmaras do
Congresso, seguido pela homologação por três quartos das legislaturas
estaduais.
Esse é o único processo já usado nos Estados Unidos com suces­
so. Isso significa que precisamos dos votos de 290 membros da Câmara
dos Representantes e de 67 senadores para fazer com que essa medida
chegue à mesa do presidente, onde poderá ser transformada em lei.
185
A Estratégia (The Agenda)

Não é fácil, mas, se os cristãos e outros que se importam com a santi­


dade da família aceitarem o desafio, contatando seus representantes,
acredito que isso pode ser feito. Eu também acredito que essa é a única
maneira de refrear a revisão da heterossexualidade norte-americana.

Porta de entrada para Gomorra


Em seu artigo Beyond Gay Marriage [Por trás do casamento gay],
publicado na revista Weekly Standard, Stanley Kurtz disse:
Dentre os efeitos mais prováveis do casamento gay, está o de ser­
mos levados por uma ladeira escorregadia em direção à poligamia
legalizada e ao “poliamor” (casamento grupai). O casamento será
transformado em uma variedade de contratos de relacionamento,
unindo dois, três ou mais indivíduos (mesmo que de forma fraca e
temporária) em todas as combinações imagináveis entre homens e
mulheres. Esse é um cenário improvável? Dificilmente. O fim dessa
ladeira é visível de onde estamos. O apoio à legalização da poligamia
está crescendo.
O casamento, conforme Kurtz e outros reiteraram, é um contrato
social vital e um bloco de construção fundamental da sociedade. Não
apenas as famílias dependem do casamento para ter força e estabilida­
de, como a própria sociedade depende da preservação e proteção de
famílias estáveis compostas por um pai e uma mãe.
Segundo Kurtz:
Até agora, com todas as mudanças no casamento, a única coisa de
que temos certeza é que o casamento significa monogamia. Porém, o
casamento gay romperá essa conexão. Ele fará isso por si e também
ao ocasionar a poligamia e o poliamor. O que está por trás do casa­
mento gay é a ausência completa do casamento. (Kurtz , 2003)
Uma evidência a favor desse importante argumento pode ser vista
na controvérsia surgida em São Francisco, quando o prefeito recém-eleito,
Gavin Newsom, decidiu conceder certidões de casamento a casais de
186
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

pessoas do mesmo sexo. Quando juizes liberais e funcionários eleitos


— primeiro em São Francisco e, depois, em Vermont, Massachusetts
e Oregon — começaram a desprezar a lei, emitindo certidões de nas­
cimento a homossexuais, Newsom decidiu que era sua vez de ditar o
ritmo da desregulamentação moral. No entanto, durante o processo,
ele violou as leis da Califórnia e dos Estados Unidos e provocou uma
batalha pública que ainda está acontecendo.
Em 11 de março de 2004, o Supremo Tribunal da Califórnia
determinou que as atividades de Newsom eram ilegais e pôs termo à
concessão de certidões. Foi uma vitória para os conservadores daquele
estado. Ao mesmo tempo, um tribunal de apelação do estado de Ore­
gon concedeu uma proposta para impedir a emissão de certidões de
casamento a homossexuais nesse estado também.

Capítulo 7 - Protegendo a família


As pesquisas continuam a mostrar que uma maioria estável de
norte-americanos se opõe à ideia do casamento homossexual, mas al­
guns deles afirmam não haver problema em uniões civis. No entanto,
isso é uma lição importante para todos os norte-americanos. Casa­
mento homossexual e união civil homossexual são a mesma coisa na
prática, porque são, na verdade, a legitimação de uma união sexual
imoral que enfraquece toda a ordem social.
Após as eleições de 2004, Newsom foi culpado pelos políticos da
esquerda por ter ajudado a provocar a repercussão conservadora nas
pesquisas, em que os eleitores de 11 estados na eleição de novembro e
outros três estados em eleições primárias estaduais rejeitaram, com ín­
dices esmagadores, a legalização do casamento gay e depuseram titula­
res liberais que haviam apoiado o casamento entre pessoas do mesmo
sexo. Líderes da Força Tarefa Norte-Americana de Gays e Lésbicas,
entre eles, destacaram o fato de que 17 estados estavam em processo de
aprovar uma legislação que asseguraria a permanência do casamento
como um direito reservado a casais heterossexuais. E, ainda por cima,
muitos desses estados haviam proibido as uniões civis (L e f t , 2005).
O prefeito Newsom pode até ter sido repreendido pelo Tribunal
e por alguns de seus amigos, mas não se arrependeu e deixou claro que
não havia desistido de sua estratégia.
Em 12 de fevereiro de 2005, Newsom deu uma grande festa para
três mil homossexuais na escadaria da prefeitura de São Francisco,
aparentemente a fim de ridicularizar a lei e os cidadãos da Califórnia.
187
A Estratégia (The Agenda)

Ao reconhecer todos aqueles que haviam recebido certidões de nasci­


mento falsas na cidade, Newsom provou que não se intimidara com
nenhum contratempo. Ele disse, em seu discurso à multidão: “Essa
porta está aberta, e nada que o presidente dos Estados Unidos possa
fazer jamais a fechará” (M a r e c h , 2005).
Todavia, nem todos caíram na retórica do prefeito. Ben Lopez,
um de nossos brilhantes lobistas jovens da Coalizão dos Valores Tra­
dicionais, respondeu à afronta de Newsom, dizendo: “Você possui três
mil pessoas com o mesmo ideal, mas que estão muito equivocadas; três
mil pessoas que não apoiam a verdade e que não aprenderam com a
eleição que tivemos em novembro. Elas estão do lado dos perdedores”
(M a r e c h , 2005).
Os comentários de Ben, citados em uma notícia da Associated
Press, deixaram perfeitamente claro (conforme sugerido pela própria
manchete da AP) o seguinte: “o povo da Califórnia está do nosso lado,
e ele é a maioria silenciosa”.

Fazendo falsas alegações


Tanto faz chamarmos de “casamento entre pessoas do mesmo
sexo” ou “uniões civis”, qualquer tentativa de legalizar e legitimar uni­
ões homossexuais é um passo gigante em direção a uma ladeira muito
escorregadia. Em um primeiro momento, essas coisas podem parecer
inocentes e insignificantes. Afinal de contas, somos pessoas razoáveis,
e é natural conceder aos homossexuais algum tipo de clareza em seus
relacionamentos. Contudo, esse é um argumento falso e intencional­
mente enganador.
O fato é que todos os 50 estados dos Estados Unidos têm leis re­
lacionadas a procurações e, com um documento de procuração, os ho­
mossexuais não precisam de outro título, como união civil, para legiti­
mar seu relacionamento. Se dois homens ou duas mulheres quiserem
deixar seu patrimônio para o parceiro ou transmitir algum tipo de direi­
to legal para o outro em relação à assistência médica, eles já têm o direito
de fazê-lo por meio de procuração. O Estado concede a qualquer pessoa
autorizada o direito de agir em nome de outra, especialmente quando
esta não for capaz ou competente para agir em seu próprio nome.
188
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Casamento civil é outro termo frequentemente confundido com


uniões civis. Muitas pessoas se casaram por união civis, o que significa
dizer que um juiz de paz, um juiz ou algum outro funcionário juramen­
tado celebrou uma cerimônia legal de casamento. Elas tiveram um casa­
mento civil em lugar de um casamento religioso, com a presença de um
pastor. Porém, nós não deveríamos nos confundir com o termo, porque
casamento civil, que é legal, nada tem a ver com união civil, que não é
legal. Uniões civis são homens ou mulheres do mesmo sexo pedindo os
mesmos benefícios que marido e esposa recebem quando sua certidão
de casamento legal é registrada pelo funcionário público local.
Uniões civis são, definitivamente, uma ladeira escorregadia. Nós
não queremos que o governo crie uniões civis, porque isso apenas
aumentaria a confusão para os tribunais. É por isso que precisamos

Capítulo 7 - Protegendo a família


de uma emenda constitucional que proíba não somente o casamento
entre pessoas do mesmo sexo, como também qualquer outro arranjo
sexual que receba os mesmos benefícios concedidos pelo Estado ao
marido e à mulher em um casamento lícito.
Quando falamos sobre essas questões, nós realmente precisamos
entender o que a Bíblia tem a dizer sobre o pecado da promiscuidade
sexual. Há algumas coisas que são tão prejudiciais e perigosas em si
mesmas que nós precisamos ser alertados contra elas desde os primei­
ros anos de vida. Um fogão quente, por exemplo, pode ser algo perigo­
so, e as crianças devem ser ensinadas, desde a infância, a não tocar em
um fogão — caso contrário, podem queimar as mãos. É a mesma coisa
com a moral. A moral é claramente definida pela Bíblia, e nós devemos
ensinar aos nossos filhos o que a Palavra de Deus tem a dizer acerca
dos perigos do pecado sexual.
Se nós optamos por não obedecer a Deus e recusarmo-nos a dar
ouvidos aos alertas da Palavra de Deus, colocamos a nós mesmos e
nossa família em grande risco pessoal. Nós não apenas nos prejudi­
camos, como colocamos em perigo aqueles que nos cercam. Se des­
prezarmos os alertas das Escrituras e deixarmos de obedecer às leis de
Deus em relação "à moral sexual, seremos como crianças que ignoram
intencionalmente as instruções dos pais, e, para nosso próprio sofri­
mento e grande dor, tocamos no fogão quente.
Sempre que falo sobre promiscuidade, percebo que as pessoas
se animam. Quando falo sobre fornicação, adultério ou hedonismo
189
A Estratégia (The Agenda)

sexual — que é pornografia e obscenidade—, elas percebem que são


coisas reais. Mas, às vezes, eu me pergunto: “Será que elas realmente
prestam atenção a esses alertas?” Nas igrejas hoje em dia, de modo ge­
ral, jovens adolescentes costumam vestir roupas que expõem demais o
corpo. Eu já vi moças que nitidamente nunca receberam instrução so­
bre as regras mais básicas da discrição pessoal e aparecem no domingo
com metade do corpo exposto.
Naturalmente, isso estimula os rapazes na congregação, e não
é esse o propósito da igreja. Quando vamos à praia, vemos pessoas
de todas as formas e tamanhos, grandes e pequenas, em trajes de ba­
nho, e isso não é nada demais, porque o ambiente é adequado. Porém,
na igreja, nossa mente deve estar nas coisas de Deus, e, se as pessoas
comparecem como se estivessem prontas para ir à praia, elas distraem
o próximo e estão sendo inadequadas. Esse é um motivo por que os
judeus ortodoxos colocam os homens em um lado da sinagoga e as
mulheres no outro, para que ambos possam concentrar-se nas coisas
de Deus, e não uns nos outros.

Reformando a Constituição
As doenças associadas ao homossexualismo são complicadas,
preocupantes e causam estragos na ordem natural. Os atos sexuais
com os quais os homossexuais se envolvem deixam-nos suscetíveis a
riscos de saúde inacreditáveis. A diferença entre a relação sexual natu­
ral e a relação sexual antinatural anal é enorme e fatal.
A maioria das pessoas fica desconfortável em falar sobre tais coi­
sas, mas, embora esse assunto seja repulsivo para a maioria dos públi­
cos, é essencial que falemos aberta e honestamente sobre ele. Nós não
estamos acostumados com esse tipo de assunto, mas evitá-lo apenas
permite que os perigos do estilo de vida homossexual escondam-se
por baixo de um manto de silêncio, e nós podemos ver a consequên­
cia disso em clínicas especializadas em AIDS e hospitais por todos os
Estados Unidos, bem como nas terríveis estatísticas de mortalidade
homossexual. Portanto, é preciso honestidade em todas essas áreas.
A fim de lidar aberta e honestamente com os riscos da estratégia
homossexual, a Coalizão dos Valores Tradicionais se uniu a um grupo
190
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

de legisladores, a organizações de política da família e a ativistas cristãos


para ajudar a promover uma nova emenda constitucional com o intui­
to de proteger a santidade do casamento — sem uniões civis. Na verda­
de, o ponto forte dessa nova proposta é que ela contém duas emendas,
a serem consideradas simultaneamente, que oferecem garantias extras
para o casamento tradicional.
A emenda XXVIII diz: “O casamento nos Estados Unidos con­
siste apenas na união entre um homem e uma mulher”. A segunda
emenda, a XXIX, diz: “Nem os Estados Unidos nem qualquer estado
isoladamente deverão reconhecer ou conceder a qualquer pessoa não
casada, ou a uma união sem ser o casamento entre um homem e uma
mulher, os direitos legais concedidos a cônjuges casados”. Isso signi­
fica a ausência de “uniões civis.” As questões devem ser votadas pelo

Capítulo 7 - Protegendo
Congresso. Quando forem aprovadas por ambas as câmaras, elas serão
enviadas aos estados, onde serão consideradas pelos eleitores e, quan­
do aprovadas por três quartos dos estados, acabará por ser adicionada
à própria Constituição.
Essas emendas foram, na verdade, esboçadas rigorosamente de
acordo com as políticas prescritas pela Constituição. Quando as pri­
meiras dez emendas à Constituição foram enviadas aos estados em

a família
1791, as convenções estaduais foram solicitadas a considerar 12 emen­
das ao mesmo tempo. Portanto, há precedentes no envio de mais de
uma emenda ao mesmo tempo para a consideração dos estados.
Quando as emendas são votadas pelos estados, não se trata de
uma convenção constitucional de nível estadual, mas de uma conven­
ção de homologação. Isso significa que os políticos de nível estadual e
local não podem alterar a linguagem das emendas propostas, mas ape­
nas homologar ou não, com “Sim” ou “Não”, essas duas emendas. As
pessoas de cada estado têm direito a um voto, não apenas a legislatura,
e essa é a principal diferença entre essa iniciativa e outras apresentadas
no século 20.
Ninguém espera que as emendas possam ser aprovadas sem briga.
Chris Crain, editOr-executivo do jornal para homossexuais Washington
Blade, diz que os ativistas homossexuais devem lutar pela legalização
do casamento entre pessoas do mesmo sexo como meio de abrir passa­
gem para o que realmente querem: leis federais antidiscriminatórias que
concedam proteções federais a esse estilo de vida. Em outras palavras,
191
A Estratégia (The Agenda)

os homossexuais querem declarar guerra a qualquer tentativa de pro­


teção ao casamento tradicional, porque querem forçar a homossexua­
lidade no restante da população. O que eles buscam é mais leis contra
crimes de ódio e discriminação para punir aqueles que se recusam a
reconhecer e defender a estratégia homossexual.
Nessa publicação, Crain disse: “Qualquer líder de qualquer or­
ganização a favor dos direitos dos gays que não esteja preparado para
colocar todos os seus esforços agora na luta pelo casamento está des­
perdiçando recursos e não merece a posição” (C r a in , 2003).
Evan Wolfson, diretor de um grupo de homossexuais chamado
Liberdade para casar, disse: “Fazer a lei fingir que há apenas um mode­
lo de família que funciona (ou mesmo que existe) não é uma mentira?
[...] O casamento não se resume à procriação. Na verdade, não é neces­
sária qualquer procriação” (G a l l a g h e r ,2003).
Claramente, criar uma unidade de família que contribua para
o bem da sociedade nada tem a ver com o que os homossexuais real­
mente querem. Mitchel Raphael, editor da revista canadense para ho­
mossexuais Fab, admite:
Ambiguidade é uma boa palavra para descrever o sentimento dos
gays acerca do casamento. Eu seria a favor do casamento se acredi­
tasse que os gays desafiariam e mudariam a instituição, e não que
adotassem, para sempre, o significado tradicional da monogamia
“até que a morte nos separe”. Nós devemos ser como Oscar Wilde, e
não como todos os demais que assistem à peça. (K rauss, 2003)
Tudo isso significa que aqueles de nós que se importam com a
preservação do casamento tradicional devem estar preparados para
defendê-lo com uma avidez semelhante.

A voz do povo
Como se pode esperar que alguém que lê os comentários gros­
seiros e premeditados de ativistas homossexuais como os citados aci­
ma possa mostrar respeito pela estratégia deles? O estilo de vida ho­
mossexual é, no mínimo, vulgar e repugnante.
192
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

A única maneira pela qual os norte-americanos foram persua­


didos a tolerar os homossexuais em seu meio foi o “mantra”: “O que
eles fazem a portas fechadas não é da conta de ninguém”. No momento
em que os homossexuais saírem dessas portas fechadas e começarem
a invadir a praça pública com seus comportamentos depravados, a to­
lerância e a aceitação desaparecerão rapidamente. A última coisa que
os homossexuais querem é que os conservadores norte-americanos
sejam lembrados do que a comunidade homossexual está fazendo de
fato. Nada há de “civil” ou de “correto” nisso.
Conforme o colunista Kelly Boggs destaca em editorial recente,
“Imagens evocam emoções, que, por sua vez, permitem que o obser­
vador rejeite ou identifique-se com um produto, uma pessoa ou uma
ideia” (B o g g s , 2004). Imagens positivas, como todo publicitário sabe,

Capítulo 7 - Protegendo a família


atraem a atenção e conquistam apoio. Imagens negativas, entretanto,
repelem e levam à desaprovação.
Os políticos certamente aprenderam essa lição. Mas, desde que
Gavin Newsom e sua laia da costa Leste e Oeste começaram a apelar
para o direito dos homossexuais de realizar “casamento entre pessoas
do mesmo sexo”, a maioria das imagens que o mundo vê de casais ho­
mossexuais declarando seu amor entre si tem sido qualquer coisa me­
nos atraente. O único efeito que essas fotos produzem é a lembrança
do motivo por que o casamento homossexual é uma má ideia.
Os principais meios de comunicação apoiam os “direitos homos­
sexuais” e o “casamento gay”, e os canais de televisão e revistas não me­
dem esforços para retratar a homossexualidade de maneira positiva.
Contudo, apesar de todo esse apoio jornalístico, as pesquisas com con­
sumidores continuam a mostrar que a maioria dos norte-americanos
— em algumas pesquisas, chega até mesmo a 70% — é contra a ideia
do casamento homossexual. Mesmo nos estados onde certidões de
casamento foram emitidas, incluindo Massachusetts, Califórnia, Ore-
gon, Novo México, Nova York e Illinois, os cidadãos são, em maioria
esmagadora, contra o casamento gay.
Conforme disse Kelly Boggs: “A exibição diária de noivos beijando
noivos e noivas abraçando noivas pode ser demais para o povo norte -
-americano” (B o g g s , 2004). Creio que seja o caso. Os norte-americanos
tendem a ter mente aberta em relação às escolhas de outras pessoas. Nós
nem sempre queremos ser os responsáveis pela moral de nosso irmão, e
193
A Estratégia (The Agenda)

é possível que a tendência dos comportamentos politicamente corretos


tenha persuadido muitos a acreditar que quem pertence à maioridade
moral não tem o direito de corrigir os demais, que desafiam as normas
sociais. Nós estamos dispostos a “viver e deixar viver” até certo ponto.
Contudo, pode bem ser que, com o homossexualismo sendo exposto
quase todos os dias, muitas pessoas estejam prontas para rebelar-se.
Evidências desse tipo de repercussão podem ser vistas nos resul­
tados da eleição geral de 2004, na qual “eleitores a favor dos valores”
pronunciaram-se com uma voz retumbante e unificada.
De acordo com pesquisas de boca de urna, conservadores bran­
cos religiosos — que representavam aproximadamente 17% do eleito­
rado em 1996, e apenas 14% em 2000 — representavam mais de 23%
de todos os eleitores na eleição de 2004. Um total de 78% dessas pes­
soas votou em George W. Bush e no partido republicano. Vale destacar
que os eleitores católicos apoiaram Bush mais do que seu oponente
católico, John Kerry, em uma margem de 52% a 47% (O s t l in g , 2004).
Essa é uma inclinação nova e importante.
No Sul, que costumava ser um reduto democrata, os eleitores dis­
seram aos pesquisadores que estavam preocupados com o ataque ao
casamento vindo da comunidade homossexual. Os sulistas acreditam
em famílias fortes, em laços comunitários fortes e em leis que os prote­
jam de políticos liberais que querem controlar a vida deles a partir de
Washington. Essas pessoas disseram que queriam proteger seus filhos
da doutrinação nas escolas e da educação sexual, que expõem as crian­
ças a riscos ainda maiores. Eles eram contra o colapso dos costumes
sexuais e avessos às políticas liberais da Associação Norte-Americana
de Educação, que apoia a distribuição de preservativos e o fácil Acesso
em: ao aborto. Eles querem que se promulguem leis de “consentimen­
to dos pais” e desejam a retirada de políticas esquerdistas das salas de
aula e da vida deles em geral.
Por acreditarem que George W. Bush falava a língua deles e que
ele era um homem de fortes convicções religiosas, esses eleitores pró-
-valores deram ao presidente 51% de seus votos em toda a nação, e
um total de 58% no Sul. Os candidatos republicanos ganharam todas
as cinco vagas no Senado no Sul, bem como aquelas em Oklahoma e
em Dakota do Sul, totalizando um ganho líquido de quatro vagas no
Senado. Um deles disse aos democratas por que isso se deu. Quando
194
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Zell Miller se levantou para desafiar a direção de seu partido, ele falou
pela nação. A estratégia liberal dos democratas hoje, disse ele, é alheia
aos valores da maioria dos norte-americanos.
Em seu best-seller A National Party No More: The Conscience of
a Conservative Democrat [Sem mais partido nacional: A consciência
de um democrata conservador], o senador Miller deixou claro que os
homossexuais e outros grupos de interesse especial praticamente des­
truíram seu partido e o condenaram à obscuridade. E esse foi um im ­
portante papel da revolta deles em novembro de 2004.
O que os eleitores a favor dos valores disseram aos Estados Uni­
dos foi que ainda se importam profundamente com a preservação do
casamento e com a proteção da família. Eles se importam em proteger
seus filhos de entretenimentos violentos e vulgares e querem certificar-

Capítulo 7 - Protegendo a família


-se de que eles aprendam, na sala de aula, os mesmos valores que apren­
dem em casa. Os eleitores a favor dos valores acreditam nos padrões
morais que tornaram os Estados Unidos um grande país e acreditam
que a homossexualidade não tem lugar nessa visão de mundo. Se mais
americanos despertassem para essa realidade, creio que veríamos uma
renovação da cultura, uma renovação da sociedade e uma explosão de
fé — algo pelo qual tenho orado por muitos anos.
A solução para essa bagunça não será fácil. Dor­
mir é fácil, mas a vigilância tem um preço. Fundamen­
talmente, se a Igreja não quiser ser pega dormindo
de novo, nós precisamos priorizar nossas atividades
e dedicar mais recursos tanto para a educação como
para o ativismo em defesa da vida. Esse trabalho não
poderá ser apenas um hohby; ele requererá tudo de
nós. No entanto, isso deve soar familiar aos cristãos.
— Pe Frank Pavo
Priests for Life (Padres Pró-vida)
Capítulo 8
D espertand o a I g r e ja
Não consigo lembrar-me de uma época em minha vida na qual
a Igreja tenha sofrido uma pressão tão intensa por parte da cultura ao
seu redor como agora. Nós estamos sendo ameaçados pelos tribunais,
pela mídia, pelas escolas e faculdades, pelas elites culturais e até mes­
mo por separações e divisões dentro da própria Igreja. Nós estamos
testemunhando um colapso da moral pública e sinais de desrespeito
generalizado pelo evangelho e pela mensagem da redenção.
Historicamente, a Igreja sempre se fortaleceu na adversidade,
e o grande ponto forte do corpo de Cristo é sua habilidade de supor­
tar a perseguição. Retornando às nossas raízes, a Igreja foi capaz de
expandir seu ministério e transformar a vida das pessoas em todas as
esferas. Mas será que nós ainda somos capazes de fazer isso? Será que
nós ainda cremos no poder da renovação? Ao entrarmos neste novo
milênio com controvérsias bramando ao nosso redor, será que os cris­
tãos ainda têm a capacidade de ser sal e luz para este mundo sofrido?
Em 2 de março de 2005, a Suprema Corte dos Estados Unidos
determinou que a pena de morte não poderia ser administrada, por
qualquer tribunal, a réus criminais com menos de 18 anos de idade.
Independentemente das circunstâncias, do grau de premeditação, de
antecedentes criminais ou da brutalidade do crime em questão, cinco
juizes, que consultaram leis estrangeiras e acordos internacionais para
justificar sua determinação, fizeram suas próprias leis que ignoravam
a Constituição dos Estados Unidos e os estatutos de todos os estados
onde a pena de morte foi declarada como uma opção válida para cri­
mes capitais cometidos por jovens84.
No mesmo dia, a Suprema Corte começou a ouvir argumen­
tos para determinar se os Dez Mandamentos poderiam ser exibidos
em propriedade pública. O ponto de discórdia era um monumento de
granito com 1,80 m de altura, que está na propriedade do Capitólio do
Estado do Texas desde 1961, e outros dois monumentos de um tribu­
nal de Kentucky85. Vereditos de tribunais inferiores ficaram divididos
84. Roper v. Simmons 112 S.W. 3d 397 (2005).
85. Van Orden v. Perry (03-1500) e McCreary County v. ACLU ofKY (03-1693) (em revisão)
A Estratégia (The Agenda)

quanto ao assunto, então a Suprema Corte decidiu levar o caso à União


Norte-Americana pelas Liberdades Civis. A última vez em que a Supre­
ma Corte considerou um caso comparável foi em Stone v. Graham, em
1980, em que cinco juizes feriram a lei de Kentucky, permitindo que os
Dez Mandamentos fossem exibidos em salas de aula de escolas públicas.
A administração Bush pediu que a Suprema Corte concedesse
permissão aos cidadãos desses estados para decidirem tais questões
sozinhos, ao passo que, de outro lado, a União Norte-Americana pelas
Liberdades Civis reuniu os suspeitos habituais para unirem-se no pe­
dido de remoção.
Onde isso nos deixa? Porventura a Casa Branca tem chances re­
ais de enfrentar a poderosa ACLU? Será que a Igreja se levantará e fará
com que sua voz seja ouvida? Será que o povo norte-americano está
pronto para defender suas liberdades garantidas constitucionalmente?
Também devo perguntar se o sol nascerá amanhã no oeste. Nós já esti­
vemos nessa situação muitas vezes antes, e a ACLU sabe disso.
O fato é que o povo norte-americano apoia, em peso, a ideia de
exibir os dez mandamentos em lugares públicos, seja em tribunais, salas
de aula ou parques. Pesquisas mostram, há décadas, que, apesar de as
pessoas acreditarem em uma separação da Igreja e do Estado de maneira
geral, elas não têm nada contra honrar a herança religiosa da nação ou
em reconhecer a base bíblica da Constituição e das leis norte-americanas.
Contudo, se isso é verdade, por que nos encontramos constante­
mente lutando contra grupos como a ACLU em tribunais e por todos
os Estados Unidos? E por que nos encontramos perdendo essas bata­
lhas uma após a outra? A pesquisa Gallup anual sobre religião entre
os norte-americanos mostrou, de forma conclusiva, por mais de 40
anos, que um número acima de 85% dos norte-americanos se identi­
fica como cristão. Então, que diferença isso faz? Se é verdade, e se os
cristãos constituem a grande maioria em todas as pesquisas, por que
são os ímpios que parecem fazer todas as regras?

Se as bases forem destruídas


George Gallup Jr. e Timothy Jones escreveram um livro, há al­
guns anos, sobre a situação da religião nos Estados Unidos chamado
198
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

The Next American Spirituality: Finding God in the Twenty-first Cen-


tury [A próxima espiritualidade norte-americana: Encontrando Deus
no século 21]. Com base nas descobertas de pesquisas extensas reali­
zadas pelo instituto Gallup sobre esse assunto durante muitos anos, os
autores ressaltam a ênfase crescente sobre a espiritualidade na cultura
moderna. Todavia, eles alertam sobre o fato de que, tanto dentro como
fora da comunidade cristã, o nível de espiritualidade é baixo e despro­
vido de raízes saudáveis. Em uma observação especial reproduzida por
eles: “Os norte-americanos enfrentam a tentação constante de ignorar
a sabedoria dos antigos em favor do guru do mês” (G a l l u p , 2000).
Esses autores nos alertaram de que, durante grande parte do sécu­
lo 20, a maioria dos norte-americanos praticava sua fé em um molde ju-
daico-cristão tradicional. Na verdade, a maioria permaneceu nas tradi­

Capítulo 8 - Despertando a Igreja


ções religiosas nas quais foram criados e estavam confortáveis com elas.
Hoje, entretanto, a Igreja é muito menos importante como instituição,
e especialmente os jovens são muito mais inclinados a procurar direção
espiritual em livros de autoajuda ou no programa da Oprah Winfrey do
que no aconselhamento de um pastor ou professor da Bíblia.
Além disso, livros que vão desde os favoritos da Nova Era, como
Envolvido pela luz e A profecia celestina, ocupam lugar nas mesmas
prateleiras que títulos cristãos, como A oração de Jabez, Uma vida com
propósitos e a série Deixados para trás. Aqueles títulos alcançam o topo
das listas de best-sellers, mas muitos leitores não enxergam a diferença
entre eles e os clássicos cristãos. Aos seus olhos, todos eles falam de
espiritualidade.
A agitada onda de interesse em relação aos anjos nos anos 1990
é um bom exemplo disso. Os anjos certamente são um assunto bíbli­
co, mas muitas pessoas que aderiram a essa mania também tinham
grande interesse em cartas de tarô, horóscopo e ocultismo. O nível de
discernimento espiritual é surpreendentemente baixo na cultura atual,
e a consequência disso é que muitas pessoas não estão preparadas o
suficiente para lidar com as complexidades da vida moderna. Então,
onde colocamos a culpa por essa situação?
O Dr. D. A. Carson, um professor de teologia de Deerfield, Illinois,
escreveu um livro importante chamado The Gagging of God [O amor­
daçar de Deus], que analisa o impacto do pluralismo e do relativismo
moral na cultura contemporânea. Em especial, ele observa a maneira
199
A Estratégia (The Agenda)

com que o pós-modernismo, o desconstrucionismo e outras tendên­


cias da filosofia afetaram a Igreja durante os últimos 40 anos. No livro,
Carson ressalta:
Em muitas partes do país, nós não podemos presumir qualquer nível
de conhecimento bíblico por parte dos ouvintes. As histórias mais
elementares da Bíblia são completamente desconhecidas. E, além
disso, a situação está piorando! ( C
ar so n, 1996).

Nós sabemos que isso é verdade, mas seria culpa da Associação


Norte-Americana de Educação? Devemos culpar a União Norte-Ame­
ricana pelas Liberdades Civis ou a Suprema Corte? Ou, em lugar disso,
deveríamos olhar-nos no espelho?
Uma pesquisa recente, realizada pelo grupo Barna, sugere que a
tendência para o futuro previsível é que a cultura popular exerça mui­
to mais influência sobre a sociedade norte-americana do que a Igreja
cristã. O nome Jesus Cristo pouco significa para muitos jovens hoje, e
o cristianismo evangélico não está mais classificado entre os primeiros
dez “agentes de mudança” em nossa sociedade. O motivo para essa
situação, de acordo com o relatório de Barna, não é somente o ataque
vindo de fora da Igreja, mas a ignorância dentro dela. Essa situação é
devida, em grande parte, a uma ausência vergonhosa de entendimento
espiritual e conhecimento bíblico e à falta de fidelidade no cumpri­
mento da ordem bíblica de influenciarmos a cultura.
Mesmo se tais acusações forem exageradas, a maioria de nós
teria de admitir que há um elemento de verdade nelas. Nossas igre­
jas se tornaram grandes e confortáveis. Temos programações espe­
ciais. Temos planos de expansão. Temos competições de beisebol e
refeições coletivas. Temos professores e preletores talentosos, m en­
sagens em DVD e TV, revistas coloridas que reluzem nas vitrines.
Mas e quanto aos homens e às mulheres que ocupam os bancos da
igreja? Eles entendem a ordem de Cristo para trabalhar antes que
a noite chegue, quando ninguém mais poderá trabalhar? Eles estão
preocupados com o extermínio de nossa herança divina nas escolas
e tribunais? Eles entendem o que está acontecendo aos seus filhos e
ao mundo que habitam? Ou será que estão ocupados demais para
perceber essas coisas?
200
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

O Espírito Santo deseja que reajamos e derrotemos o mal com


o bem, mas, com muita frequência, a carne é fraca, e muitos simples­
mente deixam de reagir aos desafios que estão bem na nossa frente.
Admito que há assuntos aos quais eu preferiria não reagir. Pode ser
intimidador envolver-se em algum deles onde haja muita hostilidade
e aborrecimento. Porém, eu também sei que, a menos que eu defenda
o que entendo ser propósito e plano de Deus, deverei culpar apenas a
mim quando coisas ruins acontecerem.
Isso é especialmente verdade em relação ao assunto da homosse­
xualidade, em que praticamente toda a cultura secular está declarando
guerra contra a resistência cristã. Conforme vimos diversas vezes nes­
tas páginas, a estratégia do lobby homossexual está baseada na ideia
de que a melhor maneira de silenciar as críticas é reagindo de forma

Capítulo 8 - Despertando a Igreja


imediata, espalhafatosa e passional, a fim de aterrorizar e desmoralizar
a oposição. Trata-se de uma tática vinda diretamente da cartilha do
próprio Adolf Hitler, e ela funciona. Sabendo o que sabemos agora,
cederemos a essas táticas, com tanto em jogo?
Conforme vimos no veredito da Suprema Corte no caso Roper
v. Simmons (citado anteriormente), podemos esperar que juizes in­
justos continuem a declarar guerra contra a responsabilidade moral.
Podemos esperar que os defensores da liberdade de expressão a por-
nógrafos e ateus continuem a atacar nossa liberdade de religião ga­
rantida constitucionalmente. No entanto, há um grande e poderoso
consenso entre os eleitores a favor dos valores cristãos, pois a maioria
concorda que as coisas foram longe demais. Estamos em um momen­
to divisor de águas e, se nos levantarmos para defender nossas crenças
e valores históricos concedidos por Deus, milagres podem aconte­
cer. Se os conhecedores da verdade aceitarem o desafio, nada poderá
deter-nos.
Eu ouso até mesmo dizer que nossa vitória está garantida em
muitos dos assuntos mais críticos se a Igreja decidir encarregar-se do
inimigo presente em nossa cultura e começar a trabalhar pelo que sa­
bemos ser certcr. Uma maneira é aprovando leis a favor de uma emen­
da constitucional que afirme ser o casamento a união legal entre um
homem e uma mulher, sem uniões civis. Para isso, precisamos apenas
que 290 dos 435 membros da Câmara dos Representantes e 67 senado­
res votem pelos nossos interesses. Isso pode ser feito com um esforço
201
A Estratégia (The Agenda)

lobista inflexível, reforçado pelo envolvimento ativo e por orações fiéis


do povo de Deus. No entanto, significa que os crentes terão de estar
dispostos a pôr a mão na massa e dedicar tempo, energia e dinheiro
a essa questão vital. Assim, tenho de perguntar: você está disposto a
fazer isso? Você fará isso?

Desfazendo um a fraude
É importante educar a Igreja, claro. A maioria das pessoas não
gosta muito de lidar com essas questões, e os homossexuais tornaram
esse assunto especialmente desagradável. Contudo, nós temos de ficar
à vontade ao falar dessas coisas. Quando nós, em número suficien­
te, nos levantamos e clamamos e simplesmente nos recusamos a ser
transigentes em questões de vida e morte, nossas batalhas podem ser
ganhas.
Em seu importante livro The Naked Public Square [A praça pú­
blica despida], Richard lohn Neuhaus mostra como a marginalização
da fé religiosa nos assuntos governamentais e públicos criou proble­
mas sociais, políticos e morais na cultura norte-americana.
Com exemplos da mídia e dos círculos acadêmicos, Neuhaus ar­
gumenta que os esforços para banir todas as expressões de fé religio­
sa da visão pública geraram não apenas uma “praça pública despida”,
como também abusos por parte do governo e outras instituições se­
culares em sua busca pelo preenchimento do vazio ético deixado pela
ausência de religião e valores morais.
Neuhaus escreve que “é amplamente aceita a ideia de que a reli­
gião é algo entre um indivíduo e seu Deus”, e muitos norte-americanos
foram convencidos de que “a religião é assunto da igreja e do lar, não
tendo lugar no espaço público”. No entanto, isso é essencialmente falso
e está longe dos princípios do governo autônomo republicano, prescri­
tos pela Constituição.
Além disso, Neuhaus previu que haveria mais declínios na de­
mocracia norte-americana se os cidadãos deixassem de reconhecer
o que perderam e de dar passos em direção à restauração dos efeitos
civilizadores da religião na sociedade. Nós temos o dever cristão de
envolvermo-nos no debate de ideias, e qualquer outra privatização
202
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

da religião em praça pública causará apenas mais dano à cultura


(N e u h a u s , 1984).
Em 1954, o senador Lyndon Johnson impôs um projeto de lei
restritivo ao Congresso a fim de evitar que grupos cristãos falassem li­
vremente sobre assuntos morais e políticos, incluindo, especialmente,
o aval de candidatos políticos. Antes de 1954, pastores e igrejas tinham
o direito de falar abertamente sobre tais coisas, sem medo de perder a
isenção fiscal. Porém, por motivos pessoais e, creio eu, profundamente
imorais, a lei foi alterada para punir os cristãos que haviam questionado
a legalidade da campanha senatorial de Lyndon Johnson naquele ano.
A proibição da Receita Federal foi forjada por Johnson como
uma maneira de vingar-se de dois grupos sem fins lucrativos em seu
estado natal, o Texas, que atuaram como lobistas contra sua reelei­

Capítulo 8 - Despertando a Igreja


ção. A história dessa atitude vergonhosa faz parte do registro público
agora e é certamente bem conhecida por aqueles que acompanharam
a ascensão corrupta de Johnson ao poder. O livro A Texan Looks at
Lyndon: A Study in Illegitimate Power [O olhar de um texano sobre
Lyndon — um estudo sobre o poder ilegal], de J. Evetts Haley, examina
a ética do antigo senador e as táticas questionáveis utilizadas por ele
para conquistar seu cargo no Senado em 1948.
A Coalizão dos Valores Tradicionais está trabalhando na legisla­
ção há muitos anos a fim de tentar corrigir essa injustiça histórica ao
restaurar a liberdade de expressão aos pastores e ao permitir que os
líderes das igrejas, que possuem todo o direito de debater o conteúdo
moral de nossas leis, falem livremente sobre a posição de candidatos
locais, estaduais e federais nas questões morais.
Chamamos essa legislação de projeto de lei Bright Line (Clare­
za). Ela deverá anular completamente o texto que Lyndon Johnson
esboçou em 1954. Com ela, nós queremos dizer que sim, as igrejas
podem envolver-se na atividade política, contanto que não excedam
determinada quantia. Isso seria interpretado como 20% de sua renda
bruta, instalações, programas, carga horária da equipe e similares.
Por que um pastor não deveria ter permissão para falar sobre
questões de interesse local ou nacional? Por que os membros da igreja
não deveriam ter permissão para ter um quadro de avisos pedindo
nosso apoio a este ou aquele candidato para um cargo público ou ex­
pondo nossa preocupação com este ou aquele assunto?
203
A Estratégia (The Agenda)

Eles podem dizer que se preocupam muito com determinado


assunto e indicar algum material de leitura para que o consideremos
em oração. O comitê de assuntos públicos da igreja pode colocar, no
quadro, fotos e informações biográficas dos candidatos ou elogiar seus
representantes no governo municipal, na legislatura estadual ou no
Congresso dos Estados Unidos. É só isso que estamos pedindo.

Perm anecendo nos princípios


A base bíblica para que a Igreja exerça sua autoridade moral em
um governo secular tem sido bem fundamentada desde a época pré-
-revolucionária nos Estados Unidos. Já em meados de 1600, nós tínha­
mos documentos, como Fundamental Orders of Connecticut [Ordens
Fundamentais de Connecticut], uma constituição esboçada por Tho­
mas Hooker e Roger Ludlow, que deixava perfeitamente claro que a
Palavra de Deus prevaleceria na política pública. O documento come­
ça com as seguintes palavras:
Uma vez que aprouve ao Deus todo-poderoso a disposição sá­
bia de Sua prudência divina na ordem e disposição das coisas,
nós, habitantes e moradores de Windsor, Hartford e Wethers­
field, agora coabitamos e habitamos sobre o rio de Connecticut
e terras a ele adjacentes, bem sabendo que, onde um povo está
reunido, a Palavra de Deus exige que, a fim de manter a paz e
a união de tal povo, deve haver um Governo ordenado e decen­
te estabelecido de acordo com Deus, para organizar e dispor os
assuntos do povo em todo o tempo que a situação exigir. En­
tão, associemo-nos e convoquemo-nos a ser como um Estado
público ou nação e, por nós mesmos, por nossos sucessores e
por aqueles que se unirão a nós em qualquer momento daqui
por diante, unamo-nos em acordo e confederação para manter e
preservar a liberdade e a pureza do Evangelho de nosso Senhor
Jesus que agora professamos, bem como a disciplina das igrejas,
que, de acordo com a verdade do Evangelho citado, é praticada
atualmente entre nós, e também em nossas questões civis, a se­
rem guiadas e governadas de acordo com tais leis, regras, ordens
204
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

e decretos, conform e serão estipulados, ordenados e decretados


a seguir86. — Ênfase acrescentada.87

A partir daí, o documento prossegue. Extremamente piedoso,


profundamente sério, mas absolutamente certo de que a manutenção
de uma sociedade civil ordenada pode apenas ser realizada mediante
um governo sob a vontade e a providência de Deus. O que ele diz acer­
ca dos Dez Mandamentos? Porventura alguém acha que esses homens
e essas mulheres teriam pensado que a antiga lei era um “estabeleci­
mento ilegal de religião?”
Pare e pense no que aqueles homens e aquelas mulheres ha­
viam encontrado em sua viagem ao Novo Mundo. Eles haviam dei­
xado seu lar na Europa e abandonado tudo o que conheciam. Eles

Capítulo 8 - Despertando a Igreja


atravessaram um mar extenso e hostil em minúsculos barcos de
madeira. Então, quando os Peregrinos avistaram a terra em 1620,
eles se desviaram completamente da rota, em cerca de 800 km. Eles
deveriam ter desembarcado no norte do estado de Virgínia, mas
acabaram desembarcando na baía de Massachusetts. O rei lhes
havia concedido o direito de desembarcar em Virgínia, e então,
quando perceberam que não tinham autorização para ingressar no
território da baía de Massachusetts, eles se reuniram a bordo do
barco e redigiram o documento que conhecemos hoje como Pacto
de Mayflower, que diz:
Em nom e de Deus, amém. Nós, cujos nomes estão assinados abai­
xo, leais súditos de nosso soberano e temível Senhor Tiago, pela
graça de Deus, rei da Inglaterra, da França e da Irlanda, defensor
da fé [...] Tendo realizado, para a glória de Deus, a difusão da fé
cristã e a honra de nosso rei e de nosso país, um a viagem para
estabelecer a prim eira colônia na região norte da Virgínia. Pelos
presentes, realizam os solene e m utuam ente, diante de Deus e de
cada um de nós, um a aliança e união para a constituição de um
corpo político civil...88
86. The Fundamental Orders of Connecticut, 01/14/1639 [Ordens Fundamentais de Connecticut,
14/01/1639]. University o f Oklahoma Law Center. Disponível em: < http://www.law.ou.edu/hist/orders.
h tm lx Acesso em: 11/04/2005.
87. idem
88. The Mayflower Compact, 1620 [Pacto de Mayflower, 1620], In: University o f Oklahoma Law Center.
Disponível em: < http://w ww.law.ou.edu/hist/m ayflow.htm l>. Acesso em: 11/04/2005.
A Estratégia (The Agenda)

Eles concluíram esse pacto histórico com as palavras:


Em testemunho de que assinamos nosso nome em Cape Cod, em
11 de novembro, no reino de nosso soberano Senhor Tiago, décimo
oitavo rei da Inglaterra, da França e da Irlanda, e o quinquagésimo
quarto rei da Escócia. Anno Domini 1620.89
Foi uma elegante declaração do objetivo deles e um nítido es­
forço para conseguir um acordo mútuo e legal. Porém, de maneira al­
guma deixe de perceber o que eles conquistaram, em última análise,
com aquelas palavras. No documento, os Pais Peregrinos dizem quatro
coisas-chave que agora fazem parte de nossa herança cristã:
1. “Em nome de Deus, amém”. Essa foi a primeira coisa que
disseram.
2. “Nós viajamos até esta costa para a glória de Deus”.
3. “Nós viemos até esta costa para difundir o evangelho de
lesus Cristo”.
4. “Nós realizamos uma aliança e união para a constituição de
um corpo político”.
E a motivação para essas coisas foi a “nossa melhor organização
e preservação, e apoio aos objetivos supracitados”. Em outras palavras,
os cidadãos da baía de Massachusetts eram a autoridade legal da ter­
ra. Eles também eram a Igreja. A Igreja era a lei, e a Bíblia era o texto.
Havia 102 passageiros no MayfLower, incluindo os 41 puritanos que
assinaram esse documento histórico. Cada homem tinha uma opinião
e um voto, e era nítido que a intenção deles era que esse fosse o método
para a administração da lei e dos negócios na comunidade.
Para esses homens e essas mulheres, o corpo de cristãos era o ver­
dadeiro e inquestionável corpo político. Eles haviam feito uma aliança
com Deus. Havia não cristãos naquele barco? Sim, havia marinheiros,
naturalmente, e alguns outros. Contudo, o Pacto de Mayflower se tor­
nou um modelo para o governo da Nova Inglaterra, e a verdade que
clama a nós hoje é de que não havia separação entre a Igreja e o Estado.
89. idem

206
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Todos os governantes que assumiam um cargo nas colônias eram re­


cebidos com um sermão. Eles juravam cumprir seu dever, colocando a
mão direita na Bíblia e fazendo o juramento do cargo perante o Deus
todo-poderoso.
Um legado de fraude
A tradição de jurar pela Bíblia continua até os dias de hoje. Há
muitos lugares onde vemos o relacionamento natural entre Deus e o go­
verno. Mas, é claro, tudo isso é contrário aos objetivos dos ateus, liber­
tários civis e, em especial, promotores da estratégia homossexual. É por
isso que, quando pressionados contra a parede uma agenda imoral, na
eleição de 2004, os 22% dos eleitores, agora identificados como “elei­

Capítulo 8 - Despertando a Igreja


tores a favor dos valores”, levantaram-se para expressar sua visão com
firmeza. Portanto, agora, quando vemos pessoas em todo o mundo indo
por outro caminho — como aquelas na Nova Zelândia, que anunciaram,
recentemente, estar prestes a aprovar uma medida de uniões civis — fica
claro que devemos ser firmes e decididos frente à forte oposição.
Se a estratégia homossexual fosse completamente cumprida
algum dia, ela destruiria todo o plano criativo funcional de Deus.
E, ao mesmo tempo, destruiria toda a base da redenção, porque a
salvação exige arrependimento e perdão. Se o mal for chamado de
“bem”, e, se não houver confissão de pecado, não pode haver remis­
são de pecados.
Quando considerei essas coisas, isso me fez pensar no seguinte:
Se o anticristo estivesse procurando um meio para ser sua principal
arma contra o poder e o domínio de Deus neste mundo, que arma
melhor do que essa ele poderia encontrar?
A estratégia homossexual seria um meio perfeito para o anticris­
to. Primeiro, ele tiraria vantagem da preguiça da Igreja. Segundo, ele
se beneficiaria da doutrina amplamente divulgada, chamada de “com­
portamentos politicamente corretos”, que invadiu as escolas, os tribu­
nais, o mundó dos negócios e muitos outros lugares em nossa socieda­
de. Veja o que aconteceu à estrutura moral da cultura norte-americana
apenas no último quarto de século!
Em 2 Tessalonicenses 2, nós lemos acerca de uma força de reten­
ção que resiste ao poder do mal no mundo. Nós temos a segurança de
207
A Estratégia (The Agenda)

que, contanto que essa força de retenção esteja ativa, o mal se afastará.
Porém, se a coibição se tornar passiva, o mal acabará dominando.
Não há como ser mais claro. Nós sabemos quem coíbe e o que tem
de ser feito. O Espírito Santo está chamando-nos para assumir a posi­
ção de agentes de Cristo nesta terra. Esse é o nosso dever solene. Então,
quem deve opor-se às ameaças do grande mal oriundo do sistema anti-
cristão? A Igreja. Em outras palavras, se eu e você, seguidores de Jesus
Cristo, deixarmos de tomar uma posição e de resistir às forças das trevas
neste mundo, nossa indolência e incompetência serão nossa ruína.
Tenho certeza de que palavras como essas soarão imprudentes
ou extremistas para alguns leitores. Eu sei que elas soarão revoltantes
para os nossos inimigos que as lerão também. Contudo, façamos um
balanço por um momento. Há forças no mundo que desejam extinguir
nosso legado de fé? Há pessoas que ficariam felizes em desfazer-se de
documentos como as Ordens Fundamentais de Connecticut, o Pacto
de Mayflower, a Lei Noroeste e outros que proclamam as crenças re­
ligiosas dos Pais Fundadores e que são profundamente mantidas? Há
pessoas que insistem que essa nunca foi uma nação cristã? Você sabe
a resposta.
Em um artigo recente intitulado Américas Communist Lawyers
Union [União Comunista de Advogados dos Estados Unidos]90, o au­
tor e colunista Jack Kinsella (2004) fez uma análise crítica das táti­
cas da ACLU e das batalhas que ela ganhou nos últimos anos. Sob o
pretexto de “proteger os direitos civis norte-americanos”, disse ele, a
ACLU entrou com ações judiciais para:
•Proibir os cânticos de Natal em locais públicos;
• Negar a isenção fiscal às igrejas;
• Livrar-se de todas as capelanias militares;
• Remover todos os símbolos cristãos das propriedades pú­
blicas;
• Proibir a leitura da Bíblia em salas de aula, mesmo durante
o tempo livre;
• Remover as palavras In God We Trust (Em Deus Confiamos)
de nossas moedas;
• Remover as palavras under God (perante Deus) do juramento;
90. Omega Letter, 02/12/2004.

208
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

• Negar financiamento federal aos escoteiros até que admitam


gays e ateus na liderança.
A ACLU é, nitidamente, a defensora mais poderosa da estratégia
homossexual e também foi a principal adepta da terrível decisão da
Suprema Corte do caso Roe v. Wade em 1973.
Quatro anos mais tarde, a ACLU lançou um “Projeto de Liber­
dade Reprodutiva’, promovendo abortos irrestritos sob demanda com
um financiamento de mais de dois milhões de dólares.
Em 1986, a ACLU deu início ao seu “Projeto de Direitos para Gays
e Lésbicas”, parte do qual defendia o direito de pacientes homossexuais
aidéticos manterem sua doença em segredo, o que significava que não
apenas seus parceiros sexuais como também os médicos seriam manti­

Capítulo 8 - Despertando a Igreja


dos no escuro e expostos, desnecessariamente, a essa doença fatal.
Em maio de 2000, a governadora do Arizona, Jane Hull, emi­
tiu uma promulgação celebrando o nascimento de Buda, com apoio
público da ACLU. Dois anos antes, entretanto, quando a governadora
Hull emitiu uma promulgação declarando a Semana da Bíblia naquele
estado, a ACLU a processou, porque, conforme afirmaram na época,
havia sido uma violação à separação da Igreja e do Estado (K in s e l l a ,
2004). Tanto trabalho para se ter consistência, e tanto engano! Mas,
por fim, não deve passar despercebido o fato de que, em 1981, o então
presidente, Jimmy Carter, recompensou o fundador da ACLU, Roger
Baldwin, com a Medalha Presidencial da Liberdade, referindo-se ao
ateu e antigo organizador comunista como “um campeão dos direitos
humanos e civis”.

O despertar dos Estados Unidos


Ninguém jamais diria que a vitória, em tal guerra, será fácil, mas
posso afirmar que ela nunca será ganha até que a Igreja desperte de seu
sono e torne-se"a expressão visível de Jesus Cristo, ressurreto dentre os
mortos no poder do Espírito Santo, neste mundo caído. A estratégia
dos homossexuais nunca será derrotada por meras leis. Tais pessoas
são desregradas. Além disso, o plano de doutrinar e violar as crianças
nunca será impedido pela adoção da estratégia “viva e deixe viver”,
1
A Estratégia (The Agenda)

dos pacifistas espiritualmente enganados em nosso meio. Essa guerra


será ganha apenas levando a batalha ao inimigo e tomando de volta o
território que perdemos. Como sei disso? Permita-me dar a você um
bom exemplo.
O deputado Don Dwyer é um legislador no estado de Maryland
que tomou conhecimento de minha obra e da missão da Coalizão dos
Valores Tradicionais por intermédio de nosso vídeo Gay Rights, Special
Rights [Direitos gays, direitos especiais]. Quando nos encontramos
pela primeira vez em Washington, ele me disse que o homossexualis­
mo não era uma questão com que queria envolver-se. Esse não era um
assunto confortável para ele, além de ser intensamente oneroso na po­
lítica, fazendo com que ele preferisse colocar outra pessoa na batalha.
No entanto, após ver o filme e entender o que aquilo significava, sua
consciência não lhe permitiu fechar os olhos.
Devido à importância desse assunto e ao que o político Dwyer
descobriu e passou a realizar, eu gostaria de relatar, em pormenores,
suas palavras em uma entrevista recente. Não tenho um exemplo me­
lhor do que eu gostaria de dizer a você neste capítulo como ilustração
da importância de despertar a Igreja para sua missão de renovação. Per­
guntei como ele passou a interessar-se por essa obra, e ele me contou:
Um pastor me deu um exemplar do filme Gay Rights, Special Rights,
perguntou se eu já tinha assistido, e eu lhe disse que não. Eu conhecia
a Coalizão dos Valores Tradicionais e sabia que você era um dos fortes
líderes na batalha para impedir o movimento homossexual, mas não
sabia muito mais do que isso. Então, assisti ao filme, e tive a reação
que, creio, muitas pessoas têm: percebi que eu não entendia o plano dos
homossexuais. Eu nunca entendera o que de fato estava acontecendo,
até aquele momento. Porém, aquele filme, em apenas 38 minutos, mos­
trou-me quão grave o problema realmente é, e, pela primeira vez, en­
tendi que a estratégia homossexual é direcionada para os nossos filhos.
Isso me despertou. Mas, então, percebi que tinha de fazer algo a res­
peito com o que aprendera, e cheguei à conclusão de que eu precisava
mostrar aquele filme a pastores, líderes de igrejas e a homens e mu­
lheres de influência em todo o meu estado o mais rápido possível, a
fim de despertar o gigante adormecido neste país. Despertar a Igreja
é despertar um gigante adormecido, e esse era o meu objetivo.
210
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Por causa da minha posição como legislador no estado de Maryland,


achei que provavelmente poderia fazer com que as pessoas ouvissem.
E, durante os últimos vários meses, tenho visto isso acontecer. Eu
diria, com segurança, que entre 500 e 700 pastores já viram o filme
e ouviram-me falar sobre a questão do homossexualismo em nosso
estado. Minha opinião é que o casamento entre pessoas do mesmo
sexo é antiética em relação à visão norte-americana de lei e governo.
Eu creio, como nossos Pais Fundadores, que há um Deus Criador.
Nossos direitos vêm dele, e o propósito do governo é proteger e de­
fender esses direitos concedidos por Deus.
Eu já viajei por todo o estado falando sobre essas coisas. Meu esque­
ma é: eu mostro o filme e, depois, imediatamente em seguida, dirijo-
-me aos líderes da igreja, pastores, diáconos e outros, expressando

Capítulo 8 - Despertando a Igreja


minha dor profunda pelo fato de que, durante os últimos 40 anos, a
Igreja permaneceu em silêncio em relação a assuntos que fomos le­
vados a acreditar ser de natureza política, mas os quais sabemos ser,
na verdade, a essência daquilo que a Igreja é solicitada a confrontar
por Deus.
Em minhas conversas, eu bato na tecla do que aconteceu a este país
depois que a oração e a leitura da Bíblia foram removidas das esco­
las. Isso foi uma tragédia nacional, e a Igreja, em sua maior parte,
ficou em silêncio. Muitas pessoas uniram suas mãos e oraram. Elas
se questionaram como aquilo poderia ter acontecido nos Estados
Unidos, mas era tarde demais. O Tribunal já havia determinado, e,
quando a Igreja decidiu dizer algo, já estava tudo acabado.
Dez anos depois, os cristãos ficaram sentados em casa quando o Su­
premo Tribunal, meros homens, declararam que assassinato não era
mais assassinato. Agora temos, em nossas mãos, o sangue inocente
de milhões e milhões de crianças inocentes que não chegaram a nas­
cer. (Maryland State House, 16/02/2005)

Q uem é a culpado?
Devido à urgência do assunto, o legislador Dwyer me disse
que tem precisado ser muito direto e, às vezes, confrontador em sua
abordagem.
211
A Estratégia (The Agenda)

Tenho condenado a Igreja e seus líderes e expressado minha ofensa


por eles terem sido ludibriados a ponto de ficar em silêncio perante
essas questões morais, acreditando na mentira de serem exclusiva­
mente políticas, e, portanto, achando que a Igreja não tem direito de
envolver-se com elas. Em suma, a Igreja foi ludibriada a ficar em si­
lêncio. Mas hoje — agora que podemos ver quão longe o movimento
foi — as coisas estão começando a mudar.
Eu acredito estar testemunhando um milagre da modernidade ao
reunir pastores de todas as denominações, de todas as origens ét­
nicas e raciais e de todas as partes do estado. Protestantes, católicos,
negros, brancos, hispânicos, coreanos, chineses, todos nos unindo
sob o mesmo teto devido à nossa preocupação com nossos filhos e
netos. Agora nós sabemos o que está em jogo se o casamento entre
pessoas do mesmo sexo tornar-se a lei do país. (Maryland State House,
16/02/2005)
Eu perguntei se ele recebia críticas das pessoas de opinião opos­
ta, e ele fez uma pausa de vários segundos.
Sim. Fui acusado de querer cristianizar o estado. Na verdade, o pre­
sidente da Câmara na legislatura de Maryland escreveu uma colu­
na em um jornal acusando-me de querer cristianizar o estado. Seria
uma grande honra, mas não foi exatamente meu objetivo. Não é mi­
nha função cristianizar o estado: é função de Deus. Porém, é minha
função falar a verdade sobre assuntos morais, que também são as­
suntos cristãos. E é minha função falar sobre a herança e a base cristã
de nosso grande estado. (Maryland State House, 16/02/2005)
O legislador narrou um pouco da história de seu estado, reme­
tendo ao alvará de Lord Baltimore recebido pelo rei, e disse-me:
Este estado possui uma rica história cristã, pois foi fundado por ca­
tólicos. Ele era chamado de Estado Livre e foi estabelecido como
refúgio para aqueles que haviam enfrentado perseguição religiosa
por conta de diferenças doutrinárias. É possível ler a respeito disso
na história registrada do estado de Maryland, desde a escritura de
Maryland de 1632, em que está claramente declarado que Maryland
212
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

foi estabelecida como uma colônia cristã. O território foi concedido


pelo rei porque o primeiro governador, Lord Baltimore, estava ani­
mado com um zelo louvável e piedoso pela difusão da religião cristã.
Conforme fui a encontros em igrejas de diversas partes do estado,
testemunhei o arrependimento de pastores após ouvirem essa men­
sagem. Com isso, fui encorajado, mas também humilhado. Fui hu­
milhado porque isso nada tem a ver comigo pessoalmente, mas com
o que Deus está dizendo a nós sobre esses assuntos. Eu não sou um
pastor. Sou um homem comum, cujo coração foi convencido por
Deus a falar sobre as coisas que sabemos serem verdade, coisas que
sabemos estar fundadas no entendimento cristão de salvação e jul­
gamento eterno. Não é que eu queira fazer isso, mas eu não posso
não fazer isso. Eu tenho de falar a verdade independentemente das

Capítulo 8 - Despertando a Igreja


possíveis consequências políticas ou de outras naturezas. Qualquer
um que está na vida cristã sabe que, quando Deus chama, não se
pode dizer não, pois Ele insiste em fazer-nos dar meia-volta até que
façamos aquilo a que Ele nos chamou e preparou. (Maryland State
House, 16/02/2005)

Difundindo a m ensagem
Eu comecei transmitindo essa mensagem a pastores e líderes de igre­
jas, mas, um dia, um pastor me chamou e perguntou se eu poderia
falar à sua congregação. Ele queria reunir todos os membros adul­
tos para ouvi-la. Eu disse que iria, mas fiquei preocupado. Eu não
sabia qual seria a reação das pessoas ou como lidaríamos com elas.
Ele disse: “Eu acho que os membros de minha igreja precisam ouvir
isso”. Então eu concordei e fizemos o combinado. Havia cerca de 120
pessoas no templo aquele dia, todos membros da igreja, e eram de
todas as idades: idosos, pessoas de meia-idade e jovens adultos, mas
nenhuma criança estava presente.
Quando terminamos de exibir o filme, e quando eu terminei de re­
provar a igreja por sua complacência, houve um silêncio surreal no
salão. Por fim, o pastor me disse: “Acho que precisamos cancelar o
resto da programação de hoje”. Ele planejara outra coisa, mas disse:
“Acho que precisamos apenas orar”. Quando ele começou a orar, os
A Estratégia (The Agenda)

homens choraram abertamente por causa da dor que sentiam no co­


ração pelo que haviam acabado de ver. O vil pecado da homossexu­
alidade fora revelado à Igreja de Cristo, e seu coração ficou partido.
Foi uma experiência muito emocionante ver as lágrimas de dor e as
orações fervorosas de arrependimento. Nós oramos pedindo que o
povo de Deus despertasse e se posicionasse corajosamente nas linhas
de frente nesse assunto. Foi encorajador para mim. Experiências como
essas me dão força para continuar quando as pressões se amontoam
contra mim e contra o que estou fazendo. Como você pode imaginar,
a opinião nas ruas é de que estou cheio de ódio e espalhando ódio e
medo entre as igrejas. OK, sou culpado da acusação. Estou espalhando
o ódio dos ativistas homossexuais e meu próprio medo do que acon­
tecerá a esta nação se o povo de Deus não se posicionar agora. Sou
culpado de espalhar ódio e medo, mas é o ódio deles e o meu medo.
Antes de eu ser eleito para o cargo público, uma das coisas que percebi
foi que há muita tentação neste lugar. Eu também sabia, entretanto,
que tenho um coração cristão e que faria tudo o que pudesse para
permanecer no caminho de Deus. Mesmo assim, a primeira coisa que
fiz foi montar um grupo de prestação de contas composto por seis
homens santos que prometeram dar-me uma surra caso eu saísse al­
guma vez do caminho de Deus. Um desses homens é meu próprio
irmão. Todas as vezes que me encontro com pastores, eu peço a eles
que me peçam contas. Sei que Satanás tentará fazer-me tropeçar e que
sou feito de carne humana. Essas batalhas são as que deixam Satanás
mais bravo. Portanto, não peço para prestar contas apenas por vaida­
de. Peço isso com sinceridade. (Maryland State House, 16/02/2005)
Quando nos aproximamos do fim da conversa, ficamos em pé e
oramos, e eu agradeci a esse homem valente por sua coragem e convic­
ção. Ele sorriu e disse:
Eu agradeço pelo seu incentivo, Reverendo Lou, porque não basta ape­
nas ser cristão quando se ocupa um cargo público como eu. É preciso
ser comprometido e protegido. Há pessoas por todo o país que oram
por mim, e é gratificante receber bilhetes, como às vezes recebemos,
de pessoas de Oregon, Califórnia ou de outras partes do país dizen­
do: “Dwyer, nós estamos orando por você, amamos você e queremos
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

incentivá-lo a continuar fazendo a obra para o Senhor”. Isso é um in­


centivo muito grande, especialmente para minha esposa. Quando re­
cebemos ligações, e-mails e cartas cheios de ódio, como acontece com
frequência, é muito bom para ela saber que há santos espalhados por aí
que estão do nosso lado. Maryland State House, 16/02/2005)91
Eu assegurei o legislador Dwyer de que ele também estaria conti­
nuamente em nossas orações e que nós éramos gratos por seu exemplo
de não apenas falar, mas fazer.

Um chamado à retidão

Capítulo 8 - Despertando a igreja


Nem todos podem fazer o que Don Dwyer está fazendo. Não são
muitos os que possuem dons ou paixão semelhantes para compartilhar
essa importante mensagem. Mas a verdade é que todos nós podemos fa­
zer algo, e muitos de nós simplesmente não estamos fazendo o suficiente.
O que tentei dizer neste capítulo não é que a Igreja é inútil ou que
deixou de colaborar em muitas maneiras importantes. A maior parte de
nossas igrejas, inclusive aquelas onde a chama da justiça está tremulan­
do ou já se apagou, pode servir de maneiras úteis, mesmo que apenas
oferecendo um senso de comunidade para os filhos de Deus que estão
famintos e exaustos. O que estou dizendo é que a pecaminosidade e a
corrupção presentes no mundo atualmente poderiam nunca ter surgido
se a Igreja tivesse estado completamente alerta, desperta e posicionada.
Quando olho ao redor neste país (eu viajo constantemente), vejo
muitas igrejas vibrantes, animadas e transformadoras, onde milagres
acontecem e vidas são mudadas. Há milhares de igrejas na família da
Coalizão dos Valores Tradicionais que entendem o seu chamado de ser
sal e luz no mundo, e muitas delas estão totalmente envolvidas nessa
questão. No entanto, lamento dizer que também vejo outras igrejas
gordas, preguiçosas e triunfalistas, e muitas delas estão tão repletas de
valores mundanos que não representam uma ameaça às forças das tre­
vas que nos rodeiam.
Eu tenho uma palavra de alerta para essas igrejas. Se a sua igre­
ja não superar o vício da vida fácil acumulando riquezas no mundo
91. Entrevista do autor com o deputado Don Dwyer, in: Maryland State House, 16/02/2005.

215
A Estratégia (The Agenda)

material e ignorando os sinais da decadência debilitante que se mos­


tram em todo o nosso redor, pode ser que seus filhos não tenham um
futuro que valha a pena defender. Durante os últimos 50 anos, mui­
tos líderes de igreja fugiram da responsabilidade de preparar soldados
cristãos para o combate espiritual, e o resultado foi a ruína dos Estados
Unidos, que costumava ser uma nação cristã. Nossos lares, nossas es­
colas e nossos locais de trabalho estão em desordem. Os homossexuais
estão corrompendo nossa mocidade. E nós nos perguntamos quem foi
que nos fez isso. A resposta é muito clara: nós fizemos isso a nós mes­
mos. Quando a Igreja deixa de ser Igreja, ela deixa de cumprir a ordem
do próprio Cristo de buscar e salvar os que estão perdidos, incluindo
muitos daqueles que se sentam nos bancos todos os domingos.
Essa é a minha mensagem, mas fico feliz em poder afirmar que
não sou o único a dizer essas coisas. O talentoso padre e expositor re-
nomado da Bíblia, John Corapi, chamou a apatia da Igreja de desgraça
moral e concorda que já passou da hora de despertarmos esse gigante
adormecido. O padre Corapi disse:
A moral não é uma construção subjetiva. Pelo contrário, ela está re­
gistrada no coração e na mente de todas as pessoas. É nosso dever
aceitar nosso destino nobre e santo de seres humanos e agir de acor­
do com a natureza, e não nos rebelarmos contra ela. Hoje em nosso
país, que costumava ser amplamente cristão, nós corremos o risco de
cair em um a categoria de idólatras a qual Paulo condenou amarga­
mente por terem se recusado a adorar a Deus e aceitar Seu ensina­
mento, apesar de terem conhecimento sobre Ele (veja Rm 1.20-27).92
É importante que os crentes entendam o que este teólogo está
dizendo. Nós somos chamados a agir de acordo com a nossa natureza
e a sensibilidade que Cristo implantou em nosso coração. Quando nós
nos rebelamos contra o nosso chamado ao tentar ignorar o pecado e o
mal ao nosso redor ou simplesmente ao tolerar as corrupções do m un­
do, nós nos tornamos inimigos de Deus.
Muitos se recordarão daquela passagem dramática em que o
apóstolo Paulo apresenta as acusações contra aqueles que toleram o
mal desta forma. Ele escreve:
92. C o r a p i , John. The Laity in the Church: A Sleeping Giant [Os leigos na igreja, um gigante adormecido],
In: < http://dalessio.topcities.com/corapi/jc15.html. Acesso em: 25/04/2005.

216
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos tra­
balhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos, ava­
rentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais
e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis,
caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os
bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos delei­
tes do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas
negando a eficácia dela.
2 Timóteo 3.1-5
O apóstolo nos diz: Destes afasta-te. Em outro lugar, ele indaga:
Que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz
com as trevas? (2 Co 6.14). Que ironia trágica a dos cristãos que têm a

Capítulo 8 - Despertando a Igreja


palavra da verdade, mas que são afastados pelos enganos deste mundo.
Conforme John Corapi ressaltou:
Nós não devemos ser confundidos por retóricas vazias e pela falácia
do que é politicamente correto, em especial quando isso for deter­
minado, em grande parte, pela mente de uma cultura que cairá na
história como sendo grandemente tecnológica, mas singularmente
irracional; capaz de viajar para longe no espaço sideral, mas incri­
velmente deficiente em sua capacidade de viajar para dentro de si a
fim de estar em contato com as exigências elevadas e sublimes de sua
própria natureza moral. Nós deveríamos ser extremamente descon­
fiados de uma cultura, com razão descrita como uma cultura de mor­
te, que procura dizer-nos como viver, impondo leis que são ilícitas e
costumes que são imorais.93
É minha esperança e oração fervorosa que, antes que seja tar­
de demais e a estratégia da morte e destruição nos tenha dominado
completamente, o povo de Deus se levante. Esse trabalho não pode ser
apenas um hobby.
Meu querido amigo e grande defensor dos que ainda não nasce­
ram, o padre Frank Pavone, entende a urgência do momento, e suas
palavras, as quais eu citei na epígrafe deste capítulo, são poderosas e
93. C o r a p i , John. The Laity in the Church: A Sleeping Giant [Os leigos na igreja, um gigante adormecido].
Disponível em: < http://dalessio.topcities.com/corapi/jc15.html>. Acesso em: 25/04/2005.

217
A Estratégia (The Agenda)

verdadeiras. “Dormir é fácil, mas a vigilância tem um preço.” Nossa


tarefa nesta hora tardia é nos opor às hostes do mal nos lugares celes­
tiais e declarar guerra contra o mal, que corromperia e destruiria com
alegria tudo o que é santo e bom.
Nós não podemos agir como se isso fosse apenas um hobby. Essa
atitude exigirá todos os gramas de fibra moral e determinação que
pudermos reunir. Você está disposto a isso? Bem de acordo com as
palavras acima do padre Pavone, Thomas Jefferson disse: “O preço da
liberdade é a eterna vigilância”. Você pode ter certeza de que aqueles
que não defendem a liberdade estão destinados a perdê-la. Será que a
Igreja despertará de seu sono e se levantará para esse desafio? Eu oro a
Deus para que ela o faça.
Há riscos em mantermo-nos resolutos e tam ­
bém há grandes oportunidades se estivermos dis­
postos a aceitar os desafios que estão diante de nós.
Porém, isso significa que todos os crentes devem
comprometer-se a combater o bom combate. Nós
precisamos chamar os Estados Unidos de volta para
os valores consagrados em nossa grande Constitui­
ção norte-americana e precisamos orar para que m i­
lhões se levantem para uma época como esta.

— Rev. Louis P. Sheldon


Capitulo 9
R e s t a u r a n d o o s v a lo r e s
TRADICIONAIS
A ideia de uma separação entre a Igreja e o Estado teve seu início,
conforme a maioria das pessoas agora sabe, em uma carta do então
presidente, Thomas Jefferson, a um grupo de batistas em Danbury,
Connecticut, assegurando-os de que o governo nunca violaria sua li­
berdade de culto.
Aqueles de nós que estão lutando para restaurar o equilíbrio mo­
ral neste país estão bem cientes desse documento, escrito em 1802. No
entanto, há um aspecto menos conhecido da história: foi, na verdade,
um esforço maligno anticatólico neste país nos anos 30 e 40 que levou
à determinação no caso Everson vs. Conselho de Educação de 1947
pela Suprema Corte, e isso nos deixou realmente no limite.
As primeiras grandes ondas de imigração italiana, irlandesa e
de outros países católicos começaram a chegar aos nossos litorais em
meados de 1830, quando Andrew Jackson era presidente. A liberdade
religiosa já era um princípio estabelecido por lei, garantida pela Pri­
meira Emenda, mas havia grupos como os Know-Nothings, que viam
a invasão de católicos europeus como uma ameaça. Eles diziam: “Não
podemos aceitar esses católicos vindo aqui e mudando as coisas, por­
que eles são comprometidos com o Papa!” Isso criou uma onda de
sentimentos negativos que continuariam por décadas.
Durante os 40 anos seguintes, essa atitude injusta levou à apro­
vação de leis injustas, como as Emendas Blaine, que limitavam o apoio
do governo a escolas paroquiais em diversos estados e aceleravam a
ideia de uma “separação entre a Igreja e o Estado”. Porém, isso ficou
mais pernicioso em 1947, na declaração revoltante do juiz Hugo Black
no caso Everson, dizendo que os Pais Fundadores haviam erigido uma
“parede de separação” imaginária que deveria ser mantida “de pé e ina­
balável”, e isso impediria que as pessoas de fé tivessem influência nos
assuntos do governo. No mínimo, isso foi uma interpretação inacre­
ditavelmente errada da Constituição, que, com grande probabilidade,
A Estratégia (The Agenda)

envolvia grandes injustiças por parte de indivíduos que tinham influ­


ência indevida na Suprema Corte naquela época. Contudo, como o
professor Daniel Dreisbach destaca em seu importante livro sobre esse
assunto, a atitude anticatólica do próprio juiz Black também foi um
importante fator naquela decisão negativa ( D r e i s b a c h , 2002).
A má notícia é que a separação entre a moral e a vida pública
devastou os Estados Unidos desde então. A atitude da Suprema Corte
de arrancar a leitura da Bíblia e a oração das escolas nos anos 1960 foi
apenas o começo, e, durante os últimos 50 anos, a corrupção corroeu a
estrutura moral das escolas. Hoje nós estamos vendo um colapso da lei
e da ordem em todos os aspectos da vida pública, um agravamento da
violência e da indecência, e um nível de ódio contra cristãos e outros
que acreditam nos valores tradicionais que teria escandalizado nossos
Pais Fundadores.
A notícia boa, entretanto, é que, pelo fato de as coisas terem ido
tão longe na direção errada, nós também estamos vendo o início de
uma contrarrevolução juntamente com a reconciliação entre pessoas
de crenças e origens diversas como nunca vimos antes. É o raiar de um
novo dia nos Estados Unidos. Existe um novo nível de entendimento
e cooperação entre protestantes, católicos e judeus ortodoxos, devido,
em grande parte, à intensidade dos ataques da esquerda antirreligiosa,
e essa nova unidade está mudando o cenário cultural nas mais surpre­
endentes formas.
Alexis de Tocqueville escreveu em seu livro, Democracy in Am e­
rica [A democracia na América]:
Eu não sei se todos os americanos têm fé em sua religião (quem co­
nhece os segredos do coração?), mas tenho certeza de que eles a con­
sideram necessária para a manutenção das instituições republicanas.
Essa não é a visão de uma classe ou de um partido entre os cidadãos,
mas de toda a nação. Ela pode ser encontrada em todas as classes.
(T o c q u e v il l e , 1988, p. 293)

Quando lhe perguntaram o que fazia a sociedade norte-ame­


ricana funcionar, o estadista francês não hesitou em dizer que era a
“força evangélica”, e o que estamos vendo emergir hoje é tão pode­
roso quanto o que ele via naquela época. Muito embora tenhamos
222
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

enfrentado tempos difíceis neste país e pessoas de fé ainda estejam


sendo atacadas em várias frentes, essa força ainda vive. Nossa tarefa
agora é reacender a chama dos valores morais tradicionais e desper­
tar o gigante adormecido.

Reacendendo a cham a
Acho importante ser muito claro em relação à importância da
liderança moral no governo. Conforme meu amigo Rev. William J.
Murray ressaltou, “o governo não é Deus”, e o governo nunca poderá

Capítulo 9 - Restaurando os valores tradicionais


ser todas as coisas para todas as pessoas, como muitos da esquerda
prefeririam. Além disso, se roubarmos todas as referências a Deus e
à moral divina das leis de nossa nação, o governo, por definição, será
ateu, e as leis promulgadas por homens e mulheres no Congresso e
pelas legislaturas dos 50 estados serão ímpias e autodestrutivas.
Nossos Pais Fundadores entenderam isso e o previram. William
Penn disse: “Essas pessoas que não serão governadas por Deus serão
governadas por tiranos”. Noah Webster, o grande autor e educador que
nos deu o primeiro dicionário norte-americano, disse:
Os princípios e preceitos morais contidos nas Escrituras devem
formar a base de todas as nossas constituições e leis civis. Todas as
desgraças e homens maus que sofrem com vícios, crimes, ambições,
injustiças, opressões, escravidões e guerras assim o são por consequ­
ência de seu desprezo ou negligência em relação aos preceitos conti­
dos na Bíblia.
E John Jay, primeiro presidente do Supremo Tribunal, disse: “A
Providência divina deu ao nosso povo o poder de escolha de seus go­
vernantes, e é tanto dever quanto privilégio e interesse de nossa nação
cristã a escolha e preferência de cristãos para o cargo de governantes”.
Poderíamos ter alertas mais claros? Contudo, sob o engano de
que a Igreja e o Estado não podem coexistir e cooperar na tarefa de
deter o mal e construir uma sociedade civil, nós testemunhamos o au­
mento do mal mais inimaginável de nossa época. Nenhum outro fator
explica tão bem o aumento da homossexualidade como um direito
223
A Estratégia (The Agenda)

civil garantido, a legalização do aborto, que tem gerado uma cultura


de morte, ou o ataque ao discernimento moral nas escolas e faculdades
da nação. Os jovens nos Estados Unidos hoje sabem tudo sobre sexo,
drogas e rock and roll, mas quase nada sabem acerca da verdadeira
história desta nação ou dos grandes preceitos morais e religiosos pres­
critos pelos nossos Pais Fundadores.
Com a ajuda de grupos como ACLU, People for the American
Way (Pessoas a favor do modo norte-americano de vida) e outros si­
milares, a esquerda promoveu um ataque implacável ao discernimento
moral durante os últimos cem anos. Nós, da Igreja, entretanto, não
estamos completamente livres da culpa.
Do ponto de vista político, muitos cristãos têm estado com a
mão levantada esperando o “momento certo” para se manifestar. Bem,
em primeiro lugar, permita-me dizer que nunca é cedo demais para
defender os princípios morais, mas nunca houve uma época melhor
para que as pessoas de fé se levantassem e se manifestassem a favor do
que acreditamos.
Eu recebi um memorando, não faz muito tempo, de Richard Vi-
guerie, o padrinho da mala direta dos negócios e um amigo de longa
data, dizendo que, na esteira das eleições gerais de 2004, as pessoas à
esquerda no âmbito político viram-se, subitamente, encurraladas. Se
não fossem para a direita e adotassem os valores morais, seriam força­
das a ser minoria por uma geração. Caso fossem de fato para a direita,
entretanto, privariam de direitos sua base radical de esquerda e, mais
uma vez, seriam forçadas a ser minoria por uma geração. Considero
essa análise muito perceptiva.
O alerta, porém, é que os republicanos e outros eleitores conser­
vadores devem deixar claro que estão comprometidos com a defesa
dos valores tradicionais judaico-cristãos.
Richard Viguerie disse em um memorando: “Desde a Casa Bran­
ca até os tribunais, nada se ganha ao menosprezar os valores morais”.
Eu concordo, mas essa visão não é mais apenas a opinião daqueles de
nós que fazem parte da direita religiosa.
Em um artigo de opinião para o jornal San Diego Union, publica­
do apenas cinco dias após a vitória republicana em novembro de 2004,
o antigo presidente da Câmara, Newt Gingrich, escreveu que a maioria
dos eleitores americanos percebeu que está “profundamente alienada
224
O piano dos homossexuais para transform ar a sociedade

da esquerda estabelecida, que consiste na principal mídia nacional,


na elite liberal, nos advogados de defesa, em Hollywood, nas uniões e
nos políticos étnicos de esquerda, que fazem, coletivamente, o alarde”
(G in g r ic h , 2004).
O motivo para essa separação de sensibilidades, diz ele, é porque
a esquerda perdeu contato com aquilo em que os norte-americanos
realmente acreditam. O súbito surgimento dos “eleitores a favor dos
valores” é uma evidência de “um país que está tentando inculcar em
seus filhos os valores morais que a esquerda estabelecida rejeitou”. E,
até que a esquerda mude de atitude, não pode haver transigência.
Um sinal dessa mudança de atitude foi a derrota do líder da mi­

Capítulo 9 - Restaurando os valores tradicionais


noria do Senado, o senador Tom Daschle, em sua corrida contra meu
bom amigo e antigo congressista John Thune, de Dakota do Sul. Gin­
grich simplesmente disse que Daschle foi derrotado porque os eleitores
de seu estado perceberam “que ele tinha mais em comum com Michael
Moore, que passou a personificar o pior da esquerda de Hollywood, do
que com os fazendeiros rurais”.

Restaurando a sociedade da aliança


Essas são ideias poderosas, e estão realmente se popularizando.
Em janeiro de 2005, o Sr. Gingrich foi entrevistado no programa The
700 Club a respeito de seu novo livro Winning the Future [Ganhan­
do o futuro], e Pat Robertson perguntou ao antigo presidente se ele
achava, à luz da vitória republicana em novembro, que os conservado­
res estariam dispostos a levantar-se e lutar pelo que nós acreditamos.
Gingrich disse que sim e que incidentes como o ataque de Michael
Newdow no juramento podem ser o suficiente para despertar até os
norte-americanos mais complacentes e confortáveis de suas poltronas.
Gingrich prosseguiu dizendo:
Tenho a esperança de que isso desperte as pessoas de fé, pessoas
que entendem que existe um Criador, para que voltem a esta luta
e digam: “Olhe, nossa Declaração de Independência é muito clara.
Nós recebemos certos direitos inalienáveis de nosso Criador. Então,
ou isso é um fato que constitui a base dos Estados Unidos, ou nós
225
A Estratégia (The Agenda)

somos apenas um protoplasma agrupado aleatoriamente com um


relacionamento contratual”. Eu acho que nós somos uma sociedade
de aliança, e que parte da mensagem tem de ser para nossos funcio­
nários públicos eleitos dizendo que esperamos que o Congresso e o
presidente enfrentem os juizes que não entendem os Estados Unidos.
(The 700 Club, 14/01/2005)94
Quando solicitado a explicar o que quis dizer quando afirmou
que o presidente deveria enfrentar os juizes, o Sr. Gingrich lembrou
o público de que, em certa altura, os presidentes Thomas JeíFerson e
James Madison, usando sua autoridade constitucional, simplesmente
eliminaram as magistraturas de um grupo de juizes que estava promo­
vendo guerra contra a Casa Branca a partir de suas bancadas. Esses
juizes tentaram recorrer de sua demissão, mas nenhum outro juiz quis
pegar o caso com medo de perder o emprego também. Após explicar
esse assunto, Gingrich disse:
E, no caso dos dois juizes do tribunal de apelação do Nono Circuito
de Apelações que disseram que iriam proibir as pessoas de dizerem
“uma nação perante Deus” no juramento, minha posição seria a de
Thomas Jefferson: a anulação do emprego dos dois. Deixe-os voltar
para o setor privado, porque está claro que esses dois juizes não en­
tendem os Estados Unidos e não deveriam estar sentados na bancada
federal. (The 700 Club, 14/01/2005)95
Essas foram palavras fortes e um conselho muito bom. Mas,
mesmo que fosse improvável que o presidente do Congresso estivesse
disposto a tomar medidas tão drásticas, não deixa de ser importante a
lembrança de que todos os juizes, desde a Suprema Corte até os juizes
de paz locais, devem servir a favor do povo e de seus representantes
eleitos.
O 3o artigo da Constituição dos Estados Unidos diz: “O poder
judicial dos Estados Unidos deverá ser investido em um supremo
94. Entrevista com Pat Robterson. Gingrich Outlines Steps to Win the Future o f America [Gingrich esboça
etapas para ganhar o futuro da América], Disponível em: < http://www.cbn.com /cbnnews/news/050114a.
asp>. Acesso em: 26/04/2005.
95. Entrevista com Pat Robterson. Gingrich Outlines Steps to Win the Future o f America [Gingrich esboça
etapas para ganhar o futuro da América], Disponível em: < http://www.cbn.com /cbnnews/news/050114a,
asp.> Acesso em: 26/04/2005,

226
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

tribunal e em tribunais inferiores para que o Congresso possa, de tem­


pos em tempos, ordenar e empossar”. O que o Congresso pode fazer, o
Congresso pode desfazer, e isso deve ser um alerta claro aos juizes que
pensam ter o poder de passar por cima do desejo do povo e legislar
negativamente da bancada.
Também me senti encorajado pelo comentário do presidente
a respeito de sermos uma sociedade de aliança. Como ex-professor
de história, o Sr. Gingrich entende o que os Peregrinos que desem­
barcaram em Plymouth em 1620 estavam realmente dizendo quando
redigiram o Pacto de Mayflower como uma aliança de boa-fé entre
os colonizadores e uma aliança de fé religiosa profunda em um Deus

Capítulo 9 - Restaurando os valores tradicionais


Criador benevolente.
O motivo por que a esquerda luta tão intensamente, e o motivo
por que uma Europa pós-cristã voltou-se contra os Estados Unidos
nos últimos anos são justamente porque somos um povo de aliança.
Essa aliança significa que nós nos importamos uns com os outros e que
estamos determinados a resistir a políticas e práticas que coloquem os
norte-americanos em risco. Ela também significa que queremos hon­
rar a Deus em tudo o que fazemos a fim de que Sua mão de bênçãos
permaneça sobre esta nação para sempre.

Verdades fundam entais


Aqueles que desejam abolir os padrões morais, entretanto, estão
indignados com essas ideias. Os homossexuais, em especial, enxergam
tal linguagem como uma ameaça a seu estilo de vida, e esse é outro
motivo por que lutam contra qualquer expressão de julgamento moral
na arena pública.
A ideia da aliança, conforme escrita na Declaração de Indepen­
dência, expressa o entendimento dos Pais Fundadores de que o governo
é dado a nós por Deus para que possamos governar a nós mesmos. E o
autogoverno é a chave para um bom governo. Se nada aprendemos com
a eleição de 2004, que fique pelo menos isto: eleitores a favor dos valores
são pessoas que acreditam que a liberdade organizada exige um padrão
moral, e eles não mais colocarão sua confiança em candidatos que se
recusam a honrar nossos valores e nossas crenças fundamentais.
227
A Estratégia (The Agenda)

O homossexualismo surge a partir da desordem social na família


juntamente com diversos outros fatores. Psicólogos que se especiali­
zam no tratamento de homens e mulheres com atração por pessoas do
mesmo sexo nos dizem que a homossexualidade raramente é um fator
em famílias onde há um pai que ensina seus filhos e filhas de modo
moralmente responsável e uma mãe que apoia padrões de respeito e
decência em casa. Esses são valores fundamentais para a sociedade e,
além disso, são valores que ajudam a unir pessoas de todos os grupos
raciais e étnicos dos Estados Unidos.
Negros, brancos, pardos e todas as variações de raça e origem
nacionais: estamos todos unidos em nosso desejo de ver nossos filhos
crescerem fortes, saudáveis e com boas habilidades sociais. E eu creio
que esta é a verdadeira esperança de reconciliação para este país. No en­
tanto, também é importante dizer que as causas do homossexualismo
são complexas e instáveis e não podem ser diagnosticadas por meio de
fórmulas simples. É por isso que grupos como a Associação Nacional
para Pesquisa e Terapia da Homossexualidade (em inglês, NARTH) e o
Exodus Internacional96 proporcionam um serviço tão valioso.
Em uma coluna para o jornal Boston Globe publicada em março
de 2004, Jeff Jacoby destacou que os afro-americanos realmente as­
sumiram a posição de defensores da moral bíblica. Os homossexuais
tentaram cooptar a linguagem dos direitos civis para convencer os
norte-americanos de que eles são uma minoria oprimida. Conforme já
indiquei, essa é uma analogia falsa e perigosamente enganadora, mas
os líderes cristãos na comunidade negra não estão permitindo que essa
fraude passe incontestada.
Conforme Jacoby ressalta em sua coluna, quando Ezell Blair,
David Richmond, Joseph McNeil e Franklin McCain se reuniram na
lanchonete de Greensboro em 1960, eles não estavam tentando im ­
por uma mudança revolucionária à nação. Eles não estavam tentan­
do legalizar comportamentos que haviam sido considerados ilegais e
imorais em toda a história da humanidade. Eles estavam simplesmente
96. O autor Joe Dallas, presidente da Exodus International, adverte que as causas da homossexualidade são
demasiadamente complexas e variáveis de pessoa para pessoa para render uma análise geral. Entretanto, diz,
na maioria dos casos, tem observado, ao longo de muitos anos, que a homossexualidade se desenvolve cedo
na vida e envolve (1) percepção da criança de seu relacionamento com os pais ou outras pessoas significativas,
(2) sua resposta emocional a essas percepções e respostas e (3) necessidades emocionais. Para um exame mais
detalhado destas edições, veja: D a l l a s , Joe. Desires in Conflict: Answeríng the Struggle for Sexual Identity [Desejos
em conflito: Respondendo ao esforço por identidade sexual], Eugene, OU: Harvest House, 1991. p. 91 -94.

228
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

pedindo o mesmo respeito e os mesmos direitos de que os brancos já


desfrutavam: o direito de serem servidos com um almoço decente e
de pagarem por isso com seu próprio dinheiro, como todos os outros.
Conforme Jacob tão bem observou,
[Os homossexuais] mascaram suas exigências na linguagem dos
direitos civis porque isso soa muito melhor do que a verdade. Eles
não querem aceitar ou rejeitar o casamento sob as mesmas condi­
ções oferecidas aos demais. Eles o querem sob condições totalmente
novas. Querem que ele receba um significado que nunca teve an­
tes e preferem que isso seja feito de forma não democrática — por

Capítulo 9 - Restaurando os valores tradicionais


decretos judiciais, por exemplo, ou por intermédio de prefeitos que
desprezam a lei. Seja o que for, isso não é direito civil. ( J a c o b y , 2004)
Quando um grupo de importantes clérigos negros se manifestou
e desafiou os legisladores em Massachusetts a rejeitar as falsas alega­
ções do lobby homossexual e a apoiar a definição histórica de casa­
mento como união entre “um homem e uma mulher”, o lobby homos­
sexual ficou muito nervoso.
Um vereador da esquerda pulou da cadeira e exclamou: “Martin
Luther King está revirando-se no túmulo com uma declaração des­
sas!”. Naturalmente, nada poderia estar mais longe da verdade.
Conforme Jeff Jacoby disse:
Se algo fez Martin Luther King se revirar no túmulo foi a vergonha de
explorarem seu nome por uma causa que ele nunca apoiou. O movimento
pelos direitos civis a favor do qual ele viveu e morreu estava fundamen­
tado em uma verdade essencial: de que todos nós fomos criados iguais.
O movimento a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo, pelo
contrário, está fundamentado na negação de uma verdade fundamental: o
Criador, que nos criou iguais, nos fez homens e mulheres. ( J a c o b y , 2004)

Um encontro de pastores negros


No outono de 2004, quando parecia que os tribunais e diversas
legislaturas estaduais estavam preparados para impor o casamento
229
A Estratégia (The Agenda)

entre pessoas do mesmo sexo ao povo dos Estados Unidos contra a


sua vontade, a Coalizão dos Valores Tradicionais reuniu um grupo de
160 bispos, pastores, reverendos, evangelistas e líderes religiosos afro-
-americanos em Washington para apelar ao Congresso que tomasse
uma posição a favor do casamento tradicional e demonstrasse apoio à
família negra (e todas as outras) aprovando uma emenda constitucio­
nal que resolvesse o problema para sempre. Eles queriam uma emenda
garantindo que os juizes federais liberais e funcionários públicos locais
não pudessem forçar seus valores na população.
Ao final do encontro, os pastores convidaram os membros do
Bloco Parlamentar Negro (em inglês, CBC) para reunirem-se com eles
a fim de que pudessem compartilhar sua visão de casamento. Quando
discursaram ao CBC, grupo este que deveria ser um aliado natural nessa
causa, os pastores destacaram que mais ataques à família negra deveriam
ser a última coisa a se desejar, principalmente porque 74% da comunida­
de afro-americana afirmaram querer proteger o conceito de casamento
tradicional como sendo a união entre um homem e uma mulher.
Em um documento submetido ao CBC, os líderes das igrejas
disseram:
Não é segredo que as famílias negras têm sido atacadas nos últi­
mos anos. Divórcios, gravidez na adolescência, lares sem pai e um
número descomunal de casos de AIDS são todos aspectos nada
atraentes do cenário da família negra. Além disso, novas pesquisas
mostram que já existem sinais claros de ruína conjugal em longo
prazo nas famílias negras [...] dois a cada três negros recém-nasci­
dos entram no mundo com uma mãe não casada e sem uma figura
paterna sólida.
A conclusão óbvia, de acordo com eles, é que “o prosseguimento
na desestabilização do casamento tradicional deve ser evitado a todo
custo” (Traditional Values Coalition , 08/09/2004)97.
Infelizmente, os apelos desses líderes enérgicos caíram em ouvi­
dos indiferentes, e os membros do Congresso, que deveriam ter sido
97. Statement and Request to the Congressional Black Caucus From the National Summit of African-American
Pastors, Washington D.C. [Indicação e pedido da Cúpula Nacional de Pastores Afro-americanos ao Comitê
do Congresso Negro, Washington D.C.]. Traditional Values Coalition, 08/09/2004, Disponível em: < http://
traditionalvalues.org/pdf_files_SummitDocument.pdf>. Acesso em: 11/04/2005

230
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

os mais compreensivos com essa preocupações, os receberam mal e


dispensaram-nos de mãos vazias.
O representante John Lewis, um democrata da Geórgia e mem­
bro do CBC, manifestou-se dizendo:
Quero deixar as coisas claras. Alguns desses chamados pastores ne­
gros e líderes de direitos civis nunca apoiaram os direitos civis. Eles
nunca fizeram uma marcha sequer. Eles nunca se entregaram pelos
direitos civis. Coretta Scott King, a viúva de Martin Luther King Jr., é
contra essa emenda. (Traditional Values Coalition)9S

Capítuío 9 - Restaurando os valores tradicionais


Por fim, seis membros do CBC votaram a favor da proteção do
casamento como resultado direto de nossos esforços lobistas em seus
distritos. Isso também foi resultado da Cúpula dos Reverendos e Pas­
tores realizada pela Coalizão dos Valores Tradicionais para alcançar
os líderes da igreja afro-americana. O representante Harold Ford, de
Memphis, Tennessee, recebeu mais de 4.000 ligações; o representante
William Jefferson, de Nova Orleans, recebeu quase 450 ligações. Isso
fez a diferença.
Em relação ao partido da esquerda, a política tomou o lugar da
moral, e o poder do lobby homossexual aparentemente significava
mais do que o poder daqueles que faziam parte daquele lugar — ne­
gros, brancos e pardos. Contudo, o clamor da comunidade cristã não
foi em vão. Três grandes denominações do clero negro da grande Bos­
ton se reuniram e anunciaram sua oposição à emenda constitucional
homossexual que derrubara a constituição estadual de Massachusetts.
Por todo o país, a comunidade negra da Igreja tem sido direta nesse
assunto. Ela está cansada de ver os homossexuais usando, para fins
morais, a conversa de “direitos civis” duramente conquistados.
Em 17 de maio de 2004, o dia em que o estado de Massachu­
setts começou a emitir certidões de casamento para homossexuais, a
Coalizão dos Valores Tradicionais trouxe um grupo de 80 pastores ne­
gros para Washington. A coalizão patrocinou outro evento em Mem­
phis pouco depois disso para 300 pastores. Outros 300 pastores negros
compareceram a um evento em Atlanta, e, depois, nós organizamos
98. Congressional Black Caucus Member Attacks African-American Pastors [Comitê do Congresso Negro
ataca pastores afro-americanos]. Traditional Values Coalition. Disponível em: < http://traditionalvalues.org/
modules.php?sid=1949>. Acesso em: 11 /04/2005.

231
A Estratégia (The Agenda)

uma cúpula de 24 horas de duração em Washington nos dias 8 e 9 de


setembro com cerca de 200 pastores afro-americanos que se reuniram
em oração e comunhão e, depois, manifestaram-se a favor do casa­
mento tradicional na Colina do Capitólio.
Juntos, nós influenciamos o Bloco Parlamentar Negro e con­
quistamos aqueles seis votos. Mais tarde, em 20 de setembro, nós
nos encontramos com 500 pastores, de maioria hispânica, no leste
do Condado de Los Angeles. Em fevereiro de 2005, o Rev. Frederick
K. C. Price, pastor do Centro Cristão Crenshaw, uma grande igre­
ja dinâmica em Los Angeles, patrocinou uma conferência em suas
instalações para unir a comunidade afro-americana em favor desse
assunto importante.
Isso é apenas um sinal do dinamismo que está se construindo ao
redor dessa questão. Os pastores negros são muito importantes para
a causa, mas não é só um grupo, uma denominação ou uma tradição
que estão envolvidos. O que nós estamos vendo é um reagrupamento
extraordinário de cristãos evangélicos, católicos apostólicos romanos
conservadores e judeus ortodoxos, sendo que todos esses comparti­
lham uma preocupação comum pelo estado deplorável da cultura
contemporânea e, pela primeira vez de que se tem lembrança, estão
unidos em seus esforços para deter o avanço da imoralidade e devolver
os Estados Unidos às suas raízes. O que poderia ser mais animador do
que isso?
Há uma reforma acontecendo, e as amarras antigas não dão mais
conta. Existe um realinhamento novo e animador dentro do cristianis­
mo, e a crise que as principais igrejas — incluindo a Igreja Episcopal, a
Igreja Metodista e a Igreja Presbiteriana (Estados Unidos) — estão en­
frentando hoje é apenas a dor de parto de um despertar explosivo que
está prestes a acontecer. O que nós estamos vivendo agora, desde o ou­
tono de 2004, é a dor de parto de um novo e extraordinário movimento
de fé e discernimento moral que incluirá certamente (como Alexis de
Tocqueville com certeza aclamaria) um despertar da força evangélica.
Pegando o jeito
Mal consigo começar a dizer-lhes o quão feliz fico ao ver esses
sinais de renovação vindos de todas as partes do país. Eu me recordo
232
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

vividamente do dia em 1972 quando meu amigo e colega Dr. Walter


Martin entrou em meu escritório e disse: “Lou, os homossexuais estão
ficando populares!”
Para ser honesto, eu não consegui imaginar do que Walter estava
falando naquela época. Não havia qualquer movimento de tamanho
notável a favor dos direitos dos gays em 1972. Eu não estivera prestan­
do atenção ao assunto e preocupei-me, de verdade, com a possibilida­
de de Walter estar assistindo a muitos filmes tarde da noite na TV.
Porém, quando levantei meu olhar, Walter disse: “Eles estão
preparando-se para anular as leis da sodomia”. Eu pensei: “O que isso
significa?” Então lhe perguntei: “Lei da sodomia? O que é lei da so­

Capítulo 9 - Restaurando
domia, Walter?” Eu era ingênuo a esse ponto naquela época. Durante
aproximadamente uma hora, ele me contou tudo a respeito e disse,
profeticamente: “Se eles revogarem as leis da sodomia, será legal que
se ensine e apresente o estilo de vida homossexual como um estilo de
vida alternativo viável. A essa altura, não haverá nada que os impeça”.
Essa conversa aconteceu há mais de 33 anos, e foi então que eu
passei a envolver-me no esforço de deter a estratégia homossexual.

os
Pat Boone, o grande artista que agora lidera várias fundações e orga­

valores tradicionais
nizações importantes de obra cristã, também tinha interesse por esse
assunto, e nós nos tornamos bons amigos naquela época. Nós nos reu­
níamos para comparar anotações sobre as coisas que Walter Martin
havia descoberto e decidimos começar a entrar em contato com pesso­
as na legislatura da Califórnia a fim de encorajá-las a enfrentar o lobby
homossexual.
O problema era que, a todo lugar que íamos, havia uma igno­
rância quase total do assunto. A comunidade homossexual estava bem
armada e já muito ativa. A Igreja, por sua vez, estava despreocupada, e
não havia fortes defensores dos valores tradicionais nessa batalha. Pior
ainda, a Igreja não era apenas ignorante em relação ao envolvimento
político, como muitos líderes de igreja eram totalmente contra qualquer
tipo de discurso sobre essas importantes questões sociais e políticas.
Muitas vezes, líderes cristãos bem-intencionados nos alertavam contra
o envolvimento na política, dizendo que isso era antibíblico e perigoso.
A certa altura, após ter ficado claro para mim que a política to­
maria uma parte maior do meu ministério, meu próprio pastor veio até
mim e disse: “Lou, se você se envolver na política, perderá sua unção”.
A Estratégia { I he Agenda)

Eu o ouvi, claro, e refleti profundamente sobre aquela objeção, mas


sabia que aquilo não poderia ser verdade. Nós estávamos em 1972. A
separação entre a Igreja e o Estado era um fato relativamente novo na
vida, mas essa doutrina pérfida já havia deixado sua marca. O nível de
ignorância entre muitos evangélicos na época era tão espesso quanto
neblina em Londres. Portanto, orei muito seriamente e logo percebi
que, se eu não me envolvesse na política, era aí que eu perderia minha
unção.
Foi então que eu realmente comecei. Nós fomos a Sacramento
falar com a legislatura a fim de tentar impedir uma medida que estava
sendo imposta pela multidão de Hollywood e pela mídia liberal con­
cedendo direitos especiais aos homossexuais. Nós tentamos impedi-la,
mas ela foi aprovada por ambas as câmaras. Tentamos anulá-la, mas
também não conseguimos. Então, em 1977, enquanto eu estava tra­
balhando com Pat Robertson nessas questões, a atriz e cantora Anita
Bryant, que era uma oponente declarada da estratégia gay, chamou o
senador estadual John Briggs e o incentivou a levar-me até Sacramento
a fim de ajudar com uma nova iniciativa de votos para as eleições vin­
douras. O objetivo desta vez era impedir que o homossexualismo fosse
ensinado nas escolas públicas.
O senador Briggs me ligou, e eu fui até seu escritório. Ele disse:
“Lou, nós temos apenas uma tentativa para impedir isso. Nós preci­
samos conseguir 600.000 assinaturas em uma petição para inserir a
medida nas votações, e temos um ano para isso”. Bem, foi esse o meu
desafio, e eu comecei a ir a igrejas por todo o estado e a falar com pes­
soas na rua ou onde fosse possível, tentando produzir alguma dinâmi­
ca para a iniciativa.
Durante o ano seguinte, nós gastamos cerca de 300 mil dólares
nisso, mas conseguimos as assinaturas e inserimos a iniciativa nas vo­
tações. Foi um grande trabalho de equipe, e esse se tornou nosso m o­
delo para tornar cristãos ativos no processo político. Como foi possível
perceber, nós estávamos à frente de nosso tempo.
Nós fizemos tudo o que podíamos e chegamos muito perto de
impedir esse projeto de lei prejudicial. Porém, Ronald Reagan, um an­
tigo ator de Hollywood que ainda tinha amigos na comunidade ho­
mossexual, era governador da Califórnia na época e não estava pronto
para entrar nessa batalha.
234
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

No fim, ele acabou passando para o outro lado. Ele disse “viva
e deixe viver”, e os republicanos na legislatura estadual não estavam
preparados para lutar contra o lobby homossexual e contra o gover­
nador. O voto decisivo foi dado por Merv Dymally, um membro da
legislatura da Califórnia, e o governador Reagen não o vetou. Então,
as coisas terminaram assim, e as crianças da Califórnia ainda estão
pagando o preço.

Duras realidades

Capítulo 9 - Restaurando os valores tradicionais


A Califórnia, onde eu moro e passo meu tempo quando não es­
tou trabalhando na Colina do Capitólio, é um lugar interessante, prin­
cipalmente porque costuma ser um precursor das tendências nacio­
nais. Há uma base conservadora forte no estado que é, com frequência,
sobrepujada pela enorme e persuasiva cultura da mídia que, infeliz­
mente, também está ali.
Nós temos a tendência de reparar nos valores que estão em voga
em Hollywood e no estilo de vida de pessoas ricas e indecentes em lu­
gares como São Francisco e Los Angeles em vez de reparar nos valores
de todos os pais e mães trabalhadores que estão tentando criar famílias
decentes. Nesse ambiente, até mesmo nossas vitórias políticas costu­
mam ser consideradas derrotas.
Por exemplo, em dezembro de 2004, o governador Arnold
Schwarzenegger, eleito para substituir o governador extremamente
liberal Gray Davis — afastado e demitido por plebiscito popular —,
fez uma viagem para a Alemanha. Nessa viagem, o governador disse
a um jornal alemão que o Partido Republicano que o elegera preci­
sava “atravessar a linha central” e deslocar-se mais para a esquerda
na política.
Esse comentário, como eu disse em um editorial no jornal Los
Angeles Times na época, deixou claro que Schwarzenegger, de alguma
forma, não entendera a mensagem da eleição de novembro, na qual os
republicanos conquistaram a Casa Branca e cargos tanto na Câmara
quanto no Senado (S h e l d o n , 2004).
Schwarzenegger, conservador fiscal e liberal social, certa­
mente não estava prestando atenção quando 14 estados aprovaram
235
A hstratégia (The Agenda)

iniciativas banindo o casamento gay. Em vez disso, é possível que


ele estivesse ouvindo à sua esposa, Maria Shriver, e ao tio dela, o
senador democrata de Massachusetts, Ted Kennedy, os quais, sem
dúvida, estavam tensos devido ao surgimento súbito dos “eleitores
a favor dos valores” nas pesquisas e ao que consideraram como ex­
tremismo da “direita religiosa”. Afinal, essas são as mesmas pessoas
que haviam previsto a maioria de votos para Kerry e a guerra civil
no Partido Republicano.
No entanto, Schwarzenegger disse ao repórter alemão: “Eu gos­
taria que o partido republicano atravessasse essa linha central”. Isso
indica que ele defende a tomada de posições mais liberais nas ques­
tões sociais. Ele previu que os republicanos poderiam conseguir pelo
menos 5% a mais de votos se fossem mais parecidos com os demo­
cratas. Bem, falando de uma maneira gentil, essa não foi a mensagem
que a maior parte de nós entendeu em novembro e também não foi
essa a mensagem que a vasta maioria dos eleitores a favor dos valores
entendeu.
Se a eleição tivesse terminado com a rejeição dos valores tradi­
cionais, o argumento de Schwarzenegger poderia ter feito mais senti­
do. Mas o fato é que os valores tradicionais ganharam, e o governador
entendeu exatamente o oposto. Os democratas inteligentes estão fa­
zendo tudo o que podem para se parecer mais com os republicanos a
fim de atrair mais eleitores e contribuições para a campanha. No fim, o
leopardo não pode mudar suas manchas, e, embora muitos da esquer­
da possam adotar o subterfúgio dos liberais fingindo apoiar os valores
morais — como, por exemplo, Howard Dean e Hillary Clinton estão
tentando fazer — o registro está lá para que todos vejam, e o que essas
pessoas pretendem está perfeitamente claro.
Caso você queira ver o que o apoio à estratégia homossexual e a
outras políticas esquerdistas pode fazer quando infringe uma organi­
zação, dê uma olhada no que aconteceu às principais denominações
liberais. A Igreja Episcopal norte-americana tem se desviado para a
esquerda há décadas e tolerou a ordenação do Rev. V. Eugene Robin-
son, um homossexual declarado, como bispo de Nova Hampshire em
agosto de 2003.
Desde 1965, o número de episcopais caiu de 3,6 milhões para me­
nos de 2,3 milhões em 2002. Destes, apenas cerca de 850.000 frequentam
236
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

de fato os cultos na maioria dos domingos. Recentemente, 18 arcebis­


pos anglicanos de países do terceiro mundo apelaram à Igreja Episco­
pal norte-americana para arrepender-se de suas políticas a favor do
homossexualismo e exortaram-na a anular a ordenação de Gene Ro-
binson. Porém, o clero dessa igreja não estava disposto a isso, e, como
consequência, a denominação continua a perder membros a uma ve­
locidade impressionante.
A Igreja Metodista Unida, denominação principal que mais sim­
patiza com o homossexualismo, perdeu mais da metade de sua mem-
bresia desde o final dos anos 1950. A Igreja Presbiteriana norte-ameri­
cana perdeu uma porcentagem comparável, incluindo cerca de 41.812

Capítulo 9 - Restaurando os valores tradicionais


membros só em 2002.
Concluí meu mestrado em Divindade no Seminário Teológico
de Princeton em 1960 e fui ordenado na Igreja Presbiteriana Unida.
Durante os 25 anos seguintes, essa denominação passou por algumas
mudanças muito preocupantes, e eu decidi que precisava fazer algu­
mas mudanças também. Fui ordenado pastor na conservadora Igreja
Presbiteriana na América em 1989, onde estou desde então.
Desde o início do declínio na Igreja Presbiteriana norte-ameri­
cana em meados dos anos 1960, a membresia diminuiu de 4,2 milhões
para apenas 2,4 milhões hoje. Contudo, há boas novas: outras igrejas
bíblicas evangélicas, carismáticas, pentecostais e independentes estão
crescendo em um ritmo recorde desde meados dos anos 1970, em
grande parte às custas das denominações principais que abandonaram
às inerrância bíblica e voltaram-se para a aceitação e a afirmação da
homossexualidade — mesmo entre o clero.
Quatro das 25 principais denominações hoje, de acordo com o
anuário do Conselho Norte-Americano de Igrejas, são pentecostais,
e sete das 25 maiores denominações do país são predominantemente
afro-americanas, nas quais a doutrina bíblica e o ensinamento con­
servador ainda são enfatizados. Duas dessas denominações, a Con­
venção Batista Nacional dos Estados Unidos e a Convenção Batista
Nacional (EUA), têm, juntas, 8,5 milhões de membros. Então, o fato
não é que ninguém está mais indo à igreja, mas sim que as pessoas
não estão perdendo tempo em igrejas que não atentam para a Palavra
de Deus.

237
A Estratégia (The Agenda)

O ataque à religião
Não há como se enganar a respeito do que a Bíblia tem a dizer
sobre o pecado da homossexualidade sem que haja uma interpretação
extremamente equivocada daquilo que está escrito com clareza. Mas,
naturalmente, é bem isso que os homossexuais e seus apoiadores têm
tentado fazer há anos. Igrejas da Comunidade Metropolitana, que aten­
dem principalmente a homossexuais e lésbicas, e as chamadas “igrejas
permissivas” em diversas denominações precisam re-imaginar, das ma­
neiras mais ultrajantes possíveis, o que Deus disse e o que os profe­
tas e apóstolos revelaram no Antigo e no Novo Testamento, a fim de
convencer seus seguidores de que a homossexualidade não é, como a
Bíblia diz, uma abominação (Lv 18.22).
No entanto, os homossexuais estão determinados não somente a
impor seu estilo de vida em nós, como também planejam fazê-lo usan­
do o governo e os tribunais para silenciar a oposição. É por isso que
as leis “antidiscriminatórias” e a legislação contra o “discurso de ódio”
são um tema tão recorrente.
O senador Kennedy e o representante e ativista homossexual
Barney Frank estão propondo, há anos, leis que caracterizariam as ob-
jeções religiosas ao homossexualismo como discurso de ódio. A tragé­
dia reside nisto: o ato de alertar que a homossexualidade é uma atitude
pecaminosa, perigosa e potencialmente fatal pode salvar vidas. Essa é
a mensagem que tenho tentado passar por 33 anos, mas, se esses ho­
mens poderosos conseguirem organizar as coisas do seu jeito, o alerta
às pessoas contra esses riscos será, algum dia, ilegal.
Conforme já vimos no Canadá e em certas partes da Europa, o
simples ato de pregar o evangelho e citar passagens bíblicas que aler­
tam contra o pecado da homossexualidade pode tornar-se crime de
ódio um dia nos Estados Unidos. Leis desse tipo poderiam ser usadas
para silenciar outros tipos de discursos religiosos — não apenas rela­
cionados à homossexualidade, mas a muitas outras coisas.
Em março de 2004, quando o grandioso filme de Mel Gibson
The Passion ofthe Christ [A Paixão de Cristo] foi lançado nos cinemas
dos Estados Unidos, grupos anticristãos pediram ao procurador-geral
John Ashcroft e ao Departamento de Justiça que censurassem o filme
porque ele incitaria violência contra judeus e outros não cristãos.
238
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Mas os ativistas não param aí. Desde o início dos anos 1970,
eles vêm obtendo muito sucesso ao impor sua estratégia nas escolas
e faculdades com programas como os projetos de “escolas seguras”, os
quais alegam tornar as escolas mais receptivas a alunos homossexu­
ais e transexuais. Isso inclui a criação de “ambientes seguros”, onde os
alunos sexualmente confusos ou “em dúvida” podem reunir-se e, de
forma natural, envolver-se ainda mais no estilo de vida homossexual.
Se essas coisas continuarem, e se uma geração inteira de jovens
norte-americanos for convencida de que a homossexualidade é algo
bom, natural e normal, os cristãos que creem na Bíblia logo descobri­
rão que perderam seus filhos para uma cultura opressiva e sexualizada

Capítulo 9 - Restaurando os valores tradicionais


que não consegue deixar de corromper-se em anarquia e totalitarismo.
A liberdade de expressão será coisa do passado, e a liberdade
religiosa será restrita ou banida. As crianças serão sujeitas a doutrina­
ção homossexual, e os direitos dos pais serão subvertidos. E a situação
ficará ainda pior. Hoje, o lobby homossexual está trabalhando com as
Nações Unidas para transformar a “orientação sexual” em um “direito
humano universal” que deve ser protegido pela ONU e pelo Tribunal
Internacional de Justiça com punições draconianas e medidas de exe­
cução para aqueles que resistirem.
Em março de 2004, uma proposta exatamente igual a essa foi
retirada por um grupo de homossexuais brasileiros por ser inoportu­
na, imagino, mas com a certeza de que ela voltará, com o Canadá e a
União Europeia na liderança. Hoje, a Coalizão dos Valores Tradicio­
nais está monitorando essas tendências, mas a situação é grave, e nosso
trabalho já está definido.

O que você pode fazer


Obviamente, eu não posso lutar nesta batalha sozinho, e é por
isso que sou tão grato por Deus ter abençoado este ministério e ter-
-nos colocado em uma posição da qual podemos falar com os crentes
comprometidos, e a favor deles, em todos os Estados Unidos.
É uma honra para nós ter a oportunidade de empenhar-nos a
favor dos valores cristãos na capital da nação. Escuto, todos os dias
do ano, cristãos profundamente preocupados com esses assuntos.
239
A Estratégia (The Agenda)

Nosso escritório em Washington recebe centenas de ligações, cartas,


fax e e-mails com palavras de incentivo e diversos tipos de apoio es­
piritual e financeiro. É isso que nos faz seguir em frente.
Quando as pessoas apoiam a obra da Coalizão dos Valores Tra­
dicionais na luta contra a agenda totalitária do lobby homossexual, elas
estão tomando uma posição a favor dos valores morais e ajudando a pre­
servar o tipo de nação que os Pais Fundadores queriam que tivéssemos.
Além do nosso site — www.traditionalvalues.org —, produzimos
um periódico incisivo e um boletim semanal via e-mail que alcança
centenas de milhares de lares e escritórios, levando novidades sobre o
que está acontecendo no cenário nacional. Esses boletins estão dispo­
níveis para todos os nossos mantenedores e amigos.
Além disso, sentimo-nos honrados por saber que há uma rede
crescente de homens e mulheres dispostos a escrever cartas, enviar e-
-mails e entrar em contato com seus legisladores federais e estaduais e
com os funcionários públicos locais a fim de encorajá-los a apoiar os
valores tradicionais e defender a garantia de liberdade de expressão
e liberdade religiosa prescrita pela primeira emenda à Constituição
norte-americana.
Posso garantir que uma carta pessoal manuscrita enviada a um
deputado ou senador tem muito peso. E, mesmo quanto àqueles legis­
ladores que talvez não concordem conosco a respeito dessas questões,
separar um tempo para expressar nossos sentimentos acerca dos perigos
da estratégia homossexual pode ser uma arma poderosa para o bem.
Também peço aos nossos mantenedores e amigos que se dispo­
nham a escrever cartas ao editor do jornal local, a responder a artigos
que promovam o estilo de vida homossexual e também a certificar-se
de que seus amigos, família e membros da igreja saibam o que eles sen­
tem em relação às ameaças à liberdade religiosa oriundas da estratégia
homossexual. Se nós não nos manifestarmos, ninguém o fará por nós.
Portanto, nós precisamos instruir nossos funcionários públicos das es­
colas locais sobre os esforços dos homossexuais para recrutar crianças
e debilitar a estrutura moral da sociedade norte-americana.
Lamento dizer que, às vezes, a tarefa mais difícil é fazer com que
pastores e líderes de igrejas se manifestem no tocante a essas questões.
A cultura secular convenceu muitos deles de que falar audaciosamen­
te sobre o pecado do homossexualismo é deixar de mostrar amor ou
240
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

tolerância. Essa é uma mentira de Satanás, e incomoda-me o fato de


tantos homens e mulheres, que deveriam ter mais discernimento, se­
rem transigentes com isso. Contudo, é sempre uma boa ideia abrir o
coração com essas pessoas e manter um testemunho firme da verdade.
Incentive seu pastor a estabelecer um representante de assuntos
públicos em sua igreja para controlar o impacto da estratégia homos­
sexual em suas escolas e comunidade. Incentive-o também a pregar
sobre os perigos do ativismo homossexual em nosso estilo de vida.
Nós produzimos um filme abrangente de 38 minutos de duração cha­
mado Gay Rights, Special Rights, que faz uma declaração pujante sobre
esse assunto. Esse filme pode ser uma ótima maneira de fazer com que

Capítulo 9 - Restaurando os valores tradicionais


as classes de adultos e grupos de estudo bíblico se concentrem com
mais seriedade nos riscos do estilo de vida homossexual.
Nós vivemos em uma nova era de mídia interativa, com muito
mais ferramentas para influenciar a cultura do que jamais tivemos an­
tes. Consequentemente, também incentivo nossos apoiadores a parti­
cipar de mesas-redondas conservadoras e cristãs quando o assunto da
homossexualidade estiver sendo discutido.
Agora pode não ser a hora de começar a citar as Escrituras, mas,
certamente, é uma boa hora para falar sobre as consequências trágicas
do homossexualismo: a expectativa de vida diminuída, as estatísticas
de doenças e mortes e outros fatores que existem, por desígnio de Deus,
para manter as pessoas afastadas de tais comportamentos destrutivos.
E, é claro, a internet é um ótimo meio para divulgar essas ideias às pes­
soas que precisam saber mais sobre o que está acontecendo.

Dando um passo de fé
Para algumas pessoas que estão lendo este livro, eleger-se para
cargos públicos pode ser uma opção muito real e lógica. Faça o teste
em sua comunidade. Há cargos no governo municipal que possam es­
tar de acordo com seu conhecimento e suas habilidades? Há eleições
para o conselho tutelar ou outros lugares em que suas ideias poderiam
fazer a diferença?
Alguns podem ser qualificados para serem juizes, prefeitos, le­
gisladores estaduais ou, talvez, membros do congresso ou do senado.
241
A Estratégia (The Agenda)

Nenhum desses cargos é fácil de ser conquistado, e, em alguns deles,


podem ser exigidos talentos e habilidades especiais. Porém, a menos
que homens e mulheres com fortes valores morais e disposição para
servir tomem uma posição, outras pessoas com valores muito dife­
rentes ficarão mais do que felizes em fazê-lo. Portanto, seja corajoso e
encontre um lugar para servir.
Não menos importante nesta lista de coisas que você pode fazer
está também meu incentivo para que você se mantenha informado so­
bre o que está acontecendo nessa arena, que preste atenção às notícias
de última hora que afetarão você e sua família e que entre em contato
com seus representantes no congresso e no senado do seu país e com
seus legisladores estaduais quando os envolvidos no lobby homossexu­
al tentarem enfraquecer nossos valores e crenças. Também espero que
você cultive o hábito de visitar o site da Coalizão dos Valores Tradi­
cionais (www.tradicionalvalues.org), o qual mantemos atualizado com
notícias importantes sobre e outras áreas relacionadas.
Nossa equipe em Washington e em outras partes do país estão
vigiando o tempo todo, mas não somos capazes de fazer tudo sozi­
nhos. Nós dependemos de sua contribuição, não apenas levando a
mensagem à sua comunidade e amigos, como também sendo nossos
olhos e ouvidos nas linhas de frente. As cartas que recebo de amigos
e mantenedores são extremamente encorajadoras para mim e me dão
a certeza de que, com a ajuda de Deus, estamos juntos nesta batalha.
Enquanto estiver envolvido nisso, por favor incentive seus ami­
gos, vizinhos e colegas de trabalho a tomarem atitudes também. Você
pode mantê-los informados enviando-lhes notícias de nosso site por
e-mail ou encaminhando-lhes nosso boletim eletrônico que lida com
a estratégia homossexual e outros assuntos culturais. As pessoas do
outro lado da questão não estão perdendo tempo. Grupos como a
Campanha dos Direitos Humanos e a Aliança Gay e Lésbica Contra
Difamação possuem equipes grandes e orçamentos enormes e estão
trabalhando sem parar para impor seus valores à nossa mente. Não há
tempo a perder, e o trabalho é exigente.
Indo direto ao ponto, eu e você somos aqueles que decidirão se
a estratégia homossexual obterá sucesso no mundo. Nós podemos ou
lutar a favor do discernimento moral e da verdade bíblica, ou recuar
e esperar que outra pessoa cuide disso. Porém, a menos que tomemos
242
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

uma posição firme, o outro lado ficará mais do que feliz em reque­
rer o prêmio que realmente busca: apresentar a mais uma geração de
crianças um modo de vida que as destruirá. Não há meio-termo nessa
batalha. Portanto, agora é a hora de lutar.
Um motivo por que nos encontramos em uma situação tão difí­
cil neste momento é muitos norte-americanos ficarem paralisados por
essa questão. Eles têm medo de pronunciar-se sobre esse assunto, que
possui muita carga política, e isso precisa mudar. É por isso que eu
tenho o compromisso de dedicar meu tempo e toda a minha energia a
esta obra, chamando o povo de Deus de volta à ação. Se nós deixarmos
esses assuntos àqueles que não têm problemas com o colapso moral da

Capítulo 9 - Restaurando os valores tradicionais


sociedade, nada mudará. O mundo continuará a descer cada vez mais
essa ladeira escorregadia. Os homossexuais invadirão nossos locais de
trabalho, nossas escolas, nossas igrejas e até mesmo nossos lares, e, em
breve, não haverá mais lugar para vivermos.
Há riscos em defender nossa posição, mas também há grandes
oportunidades se estivermos dispostos a aceitar os desafios perante nós.
No entanto, isso significa que todos os crentes devem ter o compro­
misso de combater o bom combate. Nós precisamos chamar o mundo
de volta aos valores consagrados e também precisamos orar para que
milhões se levantem para se manisfestar em uma época como esta.
Conforme eu disse ao longo destas páginas, as nações definham
e morrem quando viram as costas para a lei moral de Deus. Todavia,
se pudermos trabalhar juntos para restaurar os valores tradicionais da
nossa sociedade e se renovarmos nosso compromisso de servir a Deus,
que nos deu liberdade e vida, não haverá qualquer força na terra que
possa deter-nos. Então, pelo que você está esperando?

243
Eu repreendo e costigo a todos quantos amo; sê,
pois, zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato;
se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei
em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo. Ao que ven­
cer, lhe concederei que se assente comigo no meu tro­
no, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no
seu trono. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz
às igrejas.
— Apocalipse 3.19-22
Capítulo 10
O QUE PODE SER FEITO?
Neste livro, falei enfaticamente contra a estratégia homossexual
e direcionei meus comentários de forma especial para os ativistas ho­
mossexuais, os organizadores e os que apoiam o movimento que têm
adotado a terminologia e as táticas de guerra para silenciar e intimidar
seus adversários. Não tenho nenhuma simpatia por aqueles que, ple­
namente cientes de que o estilo de vida homossexual está destruindo
vidas a cada minuto do dia e condenando milhões não apenas a uma
vida infernal, mas, também, à condenação eterna, continuam a lutar
contra o julgamento moral e as virtudes cristãs. Suas táticas são per­
versas e suas práticas são desprezíveis. De alguma forma, em nome de
Deus, essas pessoas precisam ser impedidas.
Mas deixem-me ser rápido em afirmar que absolutamente não
odeio os homossexuais, e que sei que há muitos homens e mulheres
bons e bem-intencionados presos na armadilha do estilo de vida homos­
sexual e que dariam qualquer coisa para libertarem-se dessa armadilha.
Sei que há filhos e filhas que oram diariamente pedindo liber­
tação e perdão, mas que não conseguem romper com seus hábitos e
vícios. Também sei que alguns, na verdade, rompem com esse esti­
lo de vida apenas por algum tempo, para depois terem uma recaída;
para eles, o homossexualismo não é nada divertido, mas tornou-se um
pesadelo sem fim. Todos esses homens e mulheres têm minha mais
profunda compaixão e orações; assim, desejo que minhas palavras
neste livro, mesmo não sendo nada apologéticas ao retratar o pecado
do homossexualismo, não enfraqueçam o espírito daqueles que estão
em vias de transformação, mas que ajudem a inflamar o compromisso
renovado e uma resolução ainda maior para buscar a rota de escape.

O caso Shepard
A fim de ajudar a colocar todas as afirmações acima no contex­
to, deixe-me contar-lhe sobre um incidente que aconteceu há poucos
A Estratégia (The Agenda)

anos em meio ao furor do caso do assassinato de Matthew Shepard. Ele


era um universitário homossexual que se aproximou de dois homens
em um bar, aparentemente em busca de sexo. Em seguida, dependen­
do da versão que você escutar, os homens foram com ele até um tre­
cho desolado da estrada, onde assassinaram o jovem a sangue frio, e
deixaram-no pendurado em um cerca de arame farpado.
Aquele foi um ato hediondo e brutal, para o qual a lei justificada -
mente não encontra uma desculpa. Mas a comunidade homossexual, é
claro, deitou e rolou em cima do caso como um exemplo dos tipos de
“perseguição gay” que os homossexuais enfrentam. O fato é que casos
assim são bastante raros, mas são exatamente o tipo de coisa que os
ativistas procuram para ajudá-los na batalha na mídia.
Em poucos dias, a Polícia prendeu os assassinos e, oportuna­
mente, o caso foi a julgamento no tribunal estadual de Laramie, em
Wyoming. Mesmo sendo uma situação excepcional, eu sabia que de­
veria ir a fim de testemunhar no processo. Assim, em novembro de
1998, voei até Laramie como observador, acompanhado de meu colega
James Lafferty, que também é meu genro e consultor de comunicação.
O fato de Shepard ser um homossexual ganhou repercussão na
mídia nacional, e os ativistas compareceram em peso. Graças à presen­
ça maciça dos ativistas, junto com o frenesi dos repórteres, fotógrafos
e equipes das emissoras que apareceram no julgamento, o evento se
transformou em um grande circo na mídia.
Quando chegamos ao tribunal de Laramie, Jim e eu vimos o que
parecia duas gangues rivais alinhadas como exércitos no campo de bata­
lha. De um lado, estavam os ativistas homossexuais, que cercaram todo
o gramado do tribunal, usando fantasias de anjos, com asas e tudo.
Desafiando e proferindo insultos na cara deles, estavam as forças
do Reverendo Fred Phelps e os que o apoiavam, da Igreja Batista de
Westboro em Topeka, Kansas. Phelps se tornou conhecido nos últimos
anos por participar de comícios homossexuais de todos os tipos, exi­
bindo cartazes provocativos dizendo coisas como “Deus odeia os gays”.
Neste caso, Phelps e seus amigos foram além para provocar os homos­
sexuais ao criar um site com um gráfico em que Matthew Shepard está
ardendo nas chamas do inferno.
Tudo isso estava acontecendo quando chegamos. Os homossexu­
ais estavam gritando e fazendo uma grande cena, enquanto Phelps e seu
246
0 piano dos homossexuais para transform ar a sociedade

pessoal competiam a cada decibel, e ambos os lados estavam com a voz


muito boa naquele dia. Enquanto nos dirigíamos ao tribunal, Jim e eu
vimos uma multidão de pelo menos 50 profissionais da imprensa, todos
com seus equipamentos — notebooks, microfones e câmeras — registran­
do aquela cena ultrajante. Mas, tão logo me viu, praticamente o grupo
todo veio em minha direção, para saber o que a Bíblia tinha a dizer sobre
pessoas como o reverendo Phelps e as acusações que ele estava fazendo.
Eu revelei àquelas pessoas que eu estava bastante preocupado
com a má impressão que Phelps estava causando com seus ataques se­
veros, afirmando que os homossexuais não podem ser salvos. Eu disse
aos repórteres: “Como qualquer outra pessoa que peca, os homosse­
xuais podem ser salvos, uma vez que se arrependam e aceitem Jesus
Cristo como seu Salvador”. Expliquei-lhes que Jesus Cristo morreu na

Capítulo 10 - O que pode ser feito?


cruz por todos nós e que não há pecado, incluindo o homossexualis­
mo, que seja grande a ponto de Deus não poder perdoar o pecador se
este sinceramente se arrepender.
O caso realmente era grave, e estávamos todos preocupados so­
bre como as notícias transmitidas seriam recebidas naquele dia, mas
era realmente cômico observar aqueles repórteres da CNN, da CBS,
do New York Times e de outras grandes emissoras correndo de um
lado para o outro, entre os lugares em que Jim e eu estávamos e onde o
reverendo Phelps estava acampado.
Jim disse que aquilo parecia uma partida de tênis em Wimble-
don! Por várias vezes, o reverendo Phelps citava de forma incorreta
a Bíblia para provar seu ponto de vista, ou usava algum texto fora do
contexto, e então eu tinha de explicar a passagem bíblica aos repórte­
res, dizendo o que o texto realmente significava.
Mais tarde, quando fui convidado a participar do programa de
televisão Court T V (no Brasil, pela TV a cabo truT V ), pude fazer um
resumo do debate que havia acontecido naquele dia entre Phelps e eu.
A certa altura, Jim me perguntou, “Em algum momento você imagi­
nou que ao decidir vir até aqui estaria falando sobre as Escrituras e que
todos esses repórteres estariam tomando nota de tudo?”
Simplesmente sorri para Jim e disse: “Houve um motivo para vir­
mos aqui hoje”. Eu sabia que havia nos dado a chance de demonstrar
que os cristãos não são instrumentos de ódio. Sim, precisamos ser
honestos sobre o pecado da homossexualidade, mas não precisamos
247
A Estratégia (The Agenda)

esquecer-nos de que Cristo veio para salvar o perdido — até mesmo


aqueles homens perversos com asas de anjos. E, naquele dia, pudemos
entregar aquela mensagem em alta voz e de forma clara.
Existe esperança e, ao longo dos anos, tenho encontrado muitos
ex-gays que, com toda coragem, levantam-se para testemunhar o mila­
gre do amor de Deus que lhes permitiu que vencessem a escravidão do
pecado. Mas o que também precisamos compreender é que os promo­
tores do movimento homossexual não querem permitir que nenhum
desses cativos fuja.
A força deles, acreditam, está nos números, e é por esse motivo
que oferecem tanta resistência, e porque recrutam nossas crianças
nas escolas, nos playgrounds e nos shoppings. É por isso que os de­
fensores da estratégia homossexual desprezam grupos como o dos
escoteiros, que não permitem que eles tenham Acesso em: a jovens
comprometidos a honrar a Deus e seu país, e a permanecer moral­
mente retos.
Além disso, é por isso que construíram um império monumen­
tal, com prédios de centenas de andares e complexos de escritórios
com capacidade de expansão nos maiores centros urbanos, como a
sede nacional da Campanha dos Direitos Humanos em Washington
DC, local onde podem reunir-se para arquitetar seus ataques bem fi­
nanciados contra a moralidade, a decência e a lei.
Nunca perderei a esperança de que Deus pode salvar alguns de­
les e tirá-los desse estilo de vida. Mas, por outro lado, enquanto esses
enormes grupos ativistas bem financiados prosperarem, eles continu­
arão sendo uma ameaça ao nosso estilo de vida. Enquanto consegui­
rem recrutar nossos filhos, eles precisarão ser considerados inimigos
na terra. Essa é a triste realidade.

Expondo a mentira
Durante décadas, esses ativistas têm afirmado que a atração pelo
mesmo sexo é inata, arraigada e não pode ser alterada. Mais recen­
temente, todavia, alguns ativistas da “comunidade transgênere”, que
significa os que trocam de roupa e assumem as características do sexo
oposto, têm afirmado que a orientação sexual é fluida, e que ela pode
248
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

ir e vir. Em outras palavras, uma pessoa pode ser um gay hoje, e um


travesti no outro dia. Eu poderia falar mais a respeito do assunto, mas
vamos limitar-nos a dizer que as mensagens sobre essas misturas di­
zem muito sobre a hipocrisia do movimento.
Antigamente, os homossexuais se referiam a seu estilo de vida
como “preferência sexual”. Há pouco tempo, todavia, mudaram a ter­
minologia, porque reconheceram que a maioria das pessoas percebe­
ria que uma “preferência”, na verdade, é uma “escolha”. Assim, o novo
termo passou a ser “orientação sexual”, que era moralmente neutro e
sugeria que havia uma predisposição inata envolvida.
Em dois estudos amplos e esclarecedores sobre a rede homosse­
xual e os desastres na saúde pública que a homossexualidade tem cau­
sado, Enrique T. Rueda expõe a postura e a pretensão que estão por trás

Capítulo 10-0
das reivindicações homossexuais. Ele demonstra como a campanha pela
desinformação implementada pelo lobby homossexual tem sido bem-
-sucedida em mudar nossas leis e em corromper toda fábrica social da
cultura americana. Esses livros não proporcionam uma leitura leve, de

que pode ser feito?


forma alguma, mas estão entre as obras mais poderosas e conceituadas
que já vi sobre esse assunto ( R u e d a , 2004; R u e d a & Sc h w a rtz ,1987).
O argumento de que alguém “nasce gay” talvez seja a mentira
mais perniciosa divulgada hoje. Um grupo de lobbying homossexu­
al da Universidade de Washington, chamado de Comissão dos gays,
bissexuais, lésbicas e transgêneros tem afirmado que “a homossexua­
lidade não é uma escolha, da mesma forma que ser canhoto, ter olhos
azuis ou ser heterossexual também não é. É uma orientação, faz parte
do que você é. A escolha está na decisão de como viver sua vida”99.
Como já repetimos inúmeras vezes, não há absolutamente indí­
cio científico algum que apoie tal afirmação. Mas, é claro, aqueles que
estão predispostos a receber a mensagem estão prontos para aceitar o
que lhes soa como ciência, vindo de uma grande universidade, e usá-la
para silenciar racionalmente os que discordam.
A Associação de Educação Nacional e a Associação de Psicologia
Americana, por exemplo, foram ligeiras ao agarrarem-se ao mito de
que alguém “nasce gay”, e divulgaram isso em um panfleto chamado
“Somente os fatos”, o qual foi enviado para cada diretor em cada escola
99. Sexual Orientation: Fixed or Changeable [Orientação sexual: Definida ou variável]. Traditional Values
Coalition. Disponível em: < http://traditionalvaiues.org/pdf_files/SexuaiOrientation.pdf>. Acesso em:
11/04/2005.

249
A Estratégia (The Agenda)

pública dos Estados Unidos. No panfleto, eles citavam a pesquisa que


supostamente demonstrava que “a orientação sexual é um componente
da identidade da pessoa, que é formada de muitos outros componentes
como cultura, etnia, gênero e traços da personalidade”100. Essa fraude
logo foi amplamente divulgada como prova da conexão biológica com
o comportamento homossexual.
O propósito de declarações e panfletos como esses não é de sim­
plesmente defender o comportamento homossexual, mas de evitar que
grupos como o NARTH, chefiado pelo meu bom amigo, o Dr. Joseph
Nicolosi, rebatam a mensagem deles com sólidos indícios de que o
vício homossexual pode ser vencido.
Ativistas homossexuais e seus aliados no NEA e na APA afir­
maram que a “orientação sexual” é desenvolvida. Os políticos pró-ho-
mossexuais e os lobistas de Washington continuam a afirmar que não
temos o direito de discriminar os homossexuais e que o Congresso
precisa estabelecer “direitos especiais” a fim de proteger aquela gente
inocente do ataque. Mas a pesquisa é inequívoca: não existe o tal do
“gene gay”. Não existe nenhuma condição biológica inata que faça com
que alguns homens adotem a sodomia e que algumas mulheres se tor­
nem lésbicas.
Grupos como o NARTH e o Exodus International têm publicado
dezenas de relatos na primeira pessoa de ex-gays cujas vidas foram
transformadas e renovadas, ao abandonarem aquele estilo de vida pe­
caminoso101. No entanto, depois de ter sido confrontado pela evidência
de que não há provas da existência de um gene gay e de ter de enfrentar
o fato de que sua pesquisa fora desacreditada por cientistas dos maio­
res centros de pesquisas, até o pesquisador homossexual Dean Hamer
teve de admitir:
Não existe u m g en e p rin c ip a l q u e faça as pessoas serem gays [...] Não
acred ito q u e a lg u m d ia serem o s capazes d e d e te rm in a r q u em será
gay. (B y r d , Cox & R o b in s o n , 2001)
100. Just the Facts About Sexual Orientation & Youth: A Primer for Principais, Educators and School
Personnel [Apenas os fatos sobre a orientação sexual & a juventude: Um guia para diretores, educadores
e funcionários da escola]. APA Online, Disponível em: < http://www .apa.org/pi/lgbc/publications/
ju stthefacts.htm lx Acesso em: 11/04/2005
101. Gay-to-Straight Research Published in APA Journal [De gay a hétero, pesquisa publicada no jornal da
APA], NARTH. Disponível em: < http://narth.com /docs/throckarticle.htm l>. Acesso em: 26/04/2005.

250
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Ao mesmo tempo, o Dr. Simon LeVay, pesquisador homossexual


que estudou as diferenças entre as glândulas do hipotálamo de gays e
héteros, teve de admitir:
É importante ressaltar o que não encontrei. Não provei que a homos­
sexualidade é genética, nem encontrei uma causa genética para ser
gay. Não demonstrei que os gays nasceram daquele jeito, que é o erro
mais comum que as pessoas cometem ao interpretar meu trabalho.
(B y r d , Cox & R o b in s o n , 2001)

Debati com o Dr. LeVay no rádio e na televisão, e já falei com ele


em muitas ocasiões. Ele continua a defender a causa homossexual, mas
já não pode fazê-lo com base na ciência.

Capítulo 10-0 que pode ser feito?


Até mesmo a autora lésbica e ativista Dra. Camille Paglia ousou
dizer:
A homossexualidade não é normal. Pelo contrário, é um desafio à
norma [...] A natureza existe, quer os acadêmicos gostem dela ou
não. E, na natureza, a procriação é a única regra implacável. Essa é a
norma. Nossos corpos sexuais foram designados para a reprodução
[... ] Ninguém nasce gay. Essa ideia é ridícula [... ] a homossexuali­
dade é uma adaptação, não uma característica inata. (P a g l ia , 1994)

Para onde o desvio leva


Uma das principais razões que tornam essas confissões tão im­
portantes é que elas ajudam a lançar luz sobre a natureza do desvio
de comportamento, e deixam claro que tais práticas não são inerentes
nem inocentes. Pelo contrário, estão associadas a algum tipo de per­
turbação emocional na infância, como abuso emocional ou sexual, e à
experiência sexual prematura, que imprime imagens e emoções eróti­
cas impróprias na mente de jovens meninos e meninas.
A fim de compreender onde essas emoções podem terminar se
não forem tratadas apropriada e imediatamente, precisamos apenas
considerar rapidamente algumas das maneiras como a sexualidade
tem sido explorada por aqueles que sentem esses desejos não naturais.
251
A Estratégia (The Agenda)

Existem dezenas de condições emocionais, psicológicas e socio­


lógicas que resultam em comportamentos sexuais bizarros, e até exis­
tem associações e grupos formados para promover suas perversões
particulares. Talvez, o grupo mais conhecido dentre esses seja a As­
sociação Americana pelo Amor entre Homens e Meninos (em inglês,
NAMBLA), que advoga em favor da legalização da pedofilia.
Além de revistas, sites, salas de bate-papo e outras meios de co­
municação e expressão dessa perversão sórdida, a NAMBLA organiza
“turismo sexual” para seus membros, normalmente para países em de­
senvolvimento, onde podem praticar livremente relações sexuais com
crianças entre cinco e seis anos de idade.
Os povos civilizados ficam revoltados com coisas desse tipo, e é
por isso que nossas leis costumam condenar essas práticas e o governo
persegue de forma ativa e processa aqueles que são pegos participando
de eventos dessa natureza.
Certa prisão ocorreu recentemente, quando o renomado den­
tista familiar Phillip Todd Calvin, de 43 anos, e seus dois compa­
nheiros, David Cory Mayer, 49 anos, e Paul Ernest Zipszer, 39 anos,
foram presos pelo FBI na Harbor Island, em San Diego. Os homens,
que estavam aguardando por um bote para levá-los para o México,
foram acusados de conspiração por participarem de viagens interes­
taduais e ao exterior com a finalidade de engajarem-se em conduta
sexual ilegal.
Acontece que a coisa toda era uma manobra envolvendo o FBI,
o departamento de polícia de San Diego e outras agências policiais
em uma operação de âmbito nacional sobre o turismo sexual. Havia
agentes que trouxeram informações detalhadas sobre o trio, de modo
a tornar a prisão daqueles homens possível. Felizmente, cada homem
enfrentará a condenação a 30 anos de prisão, mas esse fato não repre­
senta o fim do problema.
Quando a notícia da operação veio a público, porta-vozes do FBI
aconselharam os pais das crianças a terem uma conversa franca com
elas sobre a possibilidade de serem alvos de pessoas como aqueles três
homens, que poderiam tentar atraí-las para tirar vantagens delas.
Crianças que usam salas de bate-papo da internet são especial­
mente vulneráveis [aos pedófilos], alertaram os especialistas (News
252
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

Release, 01/03/2005)102. Quando a curiosidade natural das crianças


é somada ao fato de que elas terem sido estimuladas por anos pelas
imagens sexuais evocadas nas músicas de rock, nos programas de
televisão e filmes, os riscos [de ela tornar-se vítima da pedofilia] são
potencializados.
Além disso, nem sempre fica claro em quem as crianças podem
confiar. Num caso recente bastante perturbador, descobriu-se que um
ministro da cidade de Brea, Califórnia, era um predador sexual e pe-
dófilo de longa data. E mesmo com alguns de seus membros sendo
pegos no flagra, a NAMBLA não está recuando.
A batalha pelos direitos dos gays tem incentivado seus líderes
a lutarem contra o sistema. Se o casamento entre pessoas do mesmo
sexo for legalizado, como Antonin Scalia, juiz da Suprema Corte aler­

Capítulo 10-0 que pode ser feito?


tou, nada impedirá que os pervertidos sexuais tragam à luz os tipos
inimagináveis de comportamentos, desafiando a força da lei.
Suspeito que a poligamia será a primeira [na lista de perversões
e contravenções], já que centenas de fundamentalistas mórmons, no
estado de Utah e do Arizona, já praticam o que eles chamam de “casa­
mentos múltiplos”, e a lei tem feito vista grossa ao fato. Depois, virão
casamentos entre três e quatro pessoas, e agrupamentos que confun­
dirão a cabeça.
Por mais que nós achemos que pedofilia, incesto, poligamia e
bestialidade são coisas terríveis, essas são apenas as perversões mais
conhecidas que o movimento gay tem desencadeado.
Existem dezenas de condições mentais conhecidas como pa-
rafilias (ou fetichismo) que têm ludibriado vítimas incontáveis. No
meio dessas desordens estão a pederastia (gays que gostam de fazer
sexo com meninos), sadomasoquismo (pessoas que obtêm prazer
por serem maltratadas e/ou infligir dor em outros) e necrofilia (pes­
soas que se sentem sexualmente estimuladas por ver ou ter sexo com
cadáveres). Detesto até mesmo apontar essas coisas, mas ao menos
estou sendo bastante explícito a respeito delas, e algumas pessoas
podem chamar-me de exagerado; bem que eu gostaria que esse fosse
o caso.
102. Office o f the United States Attorney [Gabinete da Promotoria Pública dos Estados Unidos], Southern
District o f California [Distrito Sul da Califórnia], San Diego, California. Disponível em: < http://www.usdoj.
gov/usao/cas/pr/cas50301,2.pdf>. Acesso em: 11/04/2005.

253
A Estratégia (The Agenda)

Além de todos os lim ites m orais


Outras perversões incluem práticas como a coprofagia (pessoas
que têm satisfação sexual comendo fezes), clismafilia (pessoas que são
estimuladas sexualmente por enemasJ03 introduzidos nos ânus) e fe­
tiches com fraldas (em que os adultos obtêm prazer sexual por vestir
fraldas e urinarem-se). Se a terminologia do lobby homossexual for
aceita, então qualquer um desses comportamentos poderá um dia ser
rotulado como uma “orientação sexual” legítima, pois qualquer pessoa
envolvida com essas práticas deseja que seu comportamento sexual
seja declarado normal pela comunidade de conselheiros [de Estado].
Em um simpósio da Associação Americana de Psiquiatria em
São Francisco, em 2003, dois psiquiatras apresentaram um documento
solicitando a legitimação da pedofilia, do sadomasoquismo e de outras
desordens similares. De acordo com um editorial no Washington Ti­
mes, o psiquiatra Charles Moses e a PhD Peggy Kleinplatz apresenta­
ram um documento numa conferência da APA intitulada DSM-IV-TR
and the Paraphilias: An Argument for Removal [Manual Diagnóstico
e Estatístico de Transtornos Mentais e As Parafilias: Um argumento
para sua retirada do manual], que alegava que pessoas com desvios
de comportamentos sexuais não deveriam ser rotuladas como doentes
mentais e que os valores culturais e religiosos não são bons parâmetros
para definir o que é um comportamento sexual sadio.
Aqueles profissionais afirmaram que a psiquiatria não tem um
modelo que “constitua uma sexualidade normal e sadia com a qual se
poderiam comparar pessoas cujos interesses sexuais as conduzam a
crianças ou ao sadomasoquismo”. Em outras palavras, eles disseram
que “qualquer interesse sexual pode ser saudável e enriquecedor para a
vida”. Felizmente, os membros da APA votaram contra a proposta, mas
o assunto ainda não foi descartado ( N ic o l o s o , 2004).
Os sociólogos se referem a grupos que se envolvem em práticas
sexuais bizarras como subculturas degeneradas. O sucesso obtido pelos
103. Enema, enteroclisma, chuca ou clister, são nomenclaturas que designam a introdução de líquido no ânus
para lavagem, purgação ou administração de medicamentos. O uso do enema é muito difundido entre os
praticantes de sexo anal, sejam hétero ou homossexuais. Em geral, adeptos da prática fazem uso do enema
(vulgarmente conhecido como "arroz com mel") alguns minutos antes do início do intercurso anal. Em termos
médicos, o uso constante do enema é desaconselhável devido à possibilidade de redução da flora intestinal,
o que tornaria seu usuário sujeito a infecções. Isso, somado à prática constante de sexo anal poderia trazer
complicações mais sérias. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Enema>. Acesso em: 30/12/2011

254
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

homossexuais e transexuais em organizar grupos de pressão a fim de


normalizar seus comportamentos tem encorajado esses outros grupos
a fazerem o mesmo. Os pedófilos, por exemplo, têm encontrado alia­
dos no meio acadêmico que apoiam o sexo entre adultos e crianças.
Em 1999, a imprensa da Universidade de Minnesota publicou o
livro de Judith Levine, Harmful to Minors [Nocivo para os menores],
que argumenta que o sexo entre adulto e criança não é necessariamente
uma coisa ruim. O prefácio de seu livro, escrito pela ex-cirurgiã geral
Joycelyn Elders, conclamava os americanos a terem uma mente mais
aberta quanto ao sexo entre adultos e crianças.
Repito, se os homossexuais alcançarem o que desejam, chegará
o tempo em que será praticamente impossível defender a sociedade de
pessoas assim!

Capítulo 10-0 que pode ser feito?


Até mesmo a atual juíza da Suprema Corte, Ruth Bader Gins-
burg, certa vez argumentou que a idade para o consentimento de sexo
com ou entre menores deveria ser diminuída para 12 anos. Ela tam ­
bém tem sido uma inflexível defensora do aborto, e suas ações na ban­
cada são pró-homossexuais. Uma mentalidade assim só pode vir de
alguém que tem uma afinidade com a visão do lobby homossexual e,
particularmente no caso de Ginsburg, de seu ex-papel como conse­
lheira geral da ACLU.
Num artigo avaliando a nova tendência chamada “A pedofilia
chique”, a Dra. Mary Eberstadt descreveu para os leitores da revista
Weekly Standard a relação próxima entre a comunidade homossexual
e o crescimento da pedofilia. Eberstadt afirma que a razão por que o
sexo com meninos está sendo debatido de forma tão aberta neste país
hoje é porque tem sido impulsionado por “certas alas do movimento
em prol dos direitos gays. Quanto mais esse movimento for considera­
do convencional, mais a “questão” da pedofilia deixará para trás aquele
reino distante e ocupará as ruas” (E b e r s t a d t , 2001). Todos esses ma­
les brotam da mesma raiz.
De acordo com um escritor homossexual, o termo “parcerias do­
mésticas” foi usado pela primeira vez na Califórnia em 1989. A ideia de­
morou a popularizar-se e resultou em poucos benefícios tangíveis. Par­
ceiros do mesmo sexo desejavam ter o direito de fazer visitas no hospital.
Obtiveram êxito, então certas organizações públicas e comerciais começa­
ram a oferecer benefícios aos parceiros domésticos de seus empregados.
255
A estratégia (The Agenda)

Com o passar do tempo, os homossexuais no Poder Legislativo co­


meçaram a falar sobre benefícios das uniões civis e do casamento entre
pessoas do mesmo sexo. No momento em que o prefeito Gavin Newsom
concedeu três mil licenças de casamentos a homossexuais em São Fran­
cisco, o caminho foi aberto. As discussões sobre casamentos entre pesso­
as do mesmo sexo que acontecem hoje fazem parte da mesma estratégia
que começou lá trás, migrou para o Havaí em 1993, para Vermont em
1999, para Massachusetts em 2003 e para Connecticut em 2005. E a
história ainda não acabou.
O que está acontecendo hoje é um processo que a comunidade
gay chama de “incrementalismo”. É um processo de dessensibilização
e familiarização gradual [à causa gay], que vai rompendo a resistên­
cia natural do público [tradicional] para o que realmente está en­
volvido nos relacionamentos homossexuais. Esse processo é também
uma forma de coagir os legisladores e outros funcionários públicos a
fazerem concessões em larga escala ao movimento pelos direitos dos
gays, que tem convencido muitas pessoas de que o homossexualismo
é um “direito civil”.
A posição da Coalizão dos Valores Tradicionais é que casamen­
to entre pessoas do mesmo sexo, parcerias domésticas, uniões civis
(ou qualquer outro sinônimo usado para descrever a união de duas
pessoas do mesmo sexo em qualquer tipo de casamento forjado) deve
permanecer ilegal e inaceitável neste país.
Estou lutando agora nos corredores do Congresso por uma
emenda constitucional, para garantir que o casamento seja definido
como a união legal entre um homem e uma mulher. Nós somente
apoiaremos uma emenda constitucional que proteje plenamente o
casamento sem “uniões civis” oü qualquer outro tipo de arranjo que
permita que homossexuais se casem. O casamento é uma instituição
ordenada por Deus no Éden, ou seja, já existia antes da fundação dos
Estados Unidos, e a santidade do casamento e da família precisa ser
protegida e preservada pela lei.
Uma rota de fuga
O Dr. Warren Throckmorton é um especialista no estudo e tra­
tamento da homossexualidade. Ele é alguém que acredita que existem
256
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

maneiras de se escapar dessa doença psicoemocional causadora de de­


bilidade social.
No filme que ele produziu, chamado I Do Exist [Eu realmente
existo], o Dr. Throckmorton nos dá um vislumbre da vida de cinco
ex-homossexuais que encontraram seu caminho de volta para a saúde
emocional e sexual. No filme, ele também responde muitas pergun­
tas sobre as perspectivas de mudança. Desenvolvido como um docu­
mentário, o filme descreve como no início as pessoas se identificavam
como gays e, depois, como elas se tornam capazes de fazer a transição
para uma nova vida como heterossexuais.
Esse filme é apenas um dos recursos que recomendo àqueles que
desejam uma visão mais clara do que acontece com pessoas que levam
esse estilo de vida e como pessoas corajosas agem para romper com o

Capítulo 10-0 que pode ser feito?


homossexualismo.
Os homens e mulheres que contam suas histórias nesse filme
descrevem o processo de reorientação de seus desejos e comporta­
mentos sexuais por meio do desenvolvimento da autoconsciência e de
um senso renovado de satisfação em sua vida.
O fato mais comovente nesse filme é a história de Noé Gutierrez,
que havia sido entrevistado no filme pró-homossexual It’s Elementary
[É elementar], anos antes, quando estava na escola de ensino funda­
mental. Hoje, ele é heterossexual e, olhando para a experiência ante­
rior, sob um novo ângulo, Gutierrez se arrepende de ter contribuído
com um documentário que agressivamente influenciou crianças para a
experimentação homossexual, dizendo a elas que, se de alguma forma
se sentissem diferentes, é porque poderiam ser gays.
Acompanhado de comentários profissionais e pessoais de um
grupo de cientistas e pesquisadores de destaque, I Do Exist [Eu real­
mente existo] deixa claro que a mudança é possível e que os homosse­
xuais que estão determinados a encontrar um caminho melhor podem
realmente fugir desse estilo de vida e da sentença de morte que ele
traz104.
A possibilidade de mudança é a mensagem que pessoas como
Diane Mattingly e Michael Lumberger estão levando agora às pessoas
por todo o país. Diane é uma ex-lésbica que cresceu em um lar onde
104. I Do Exist: Is a Changed Life Possiblel [Eu realmente existo. É possível uma mudança de vida?].
Documentário produzido porW arrenThrockm orton (2004). Disponível em < h ttp ://w w w .drthrockmorton.
com/idoexist.asp>. Acesso em: 11/04/2005.

257
A Estratégia (The Agenda)

todo amor e atenção do pai e da mãe eram direcionados ao seu irmão


mais velho. Ele era bonito, um atleta popular e um bom aluno. “Dizem
que as crianças são ótimas para registrar as informações, mas péssimas
para interpretá-las,” diz Diane. “Eu interpretei esse favoritismo como o
fato de que meu irmão — e não eu — era quem deveria ser bem-suce-
dido. À medida que observava meus pais colocarem suas esperanças e
sonhos nele, eu me sentia excluída (M a t t in g l y , 2005).
Há muitas reviravoltas na história de Diane, e muitas foram
quando ela se sentia não amada e excluída. A psicóloga Mary Beth
Patton, que trabalha com a afiliada de Portland, da Exodus Internatio­
nal, uma organização cristã interdenominacional e sem fins lucrativos
de ex-gays, observou:
Mulheres que lidam com a atração pelo mesmo sexo normalmente
possuem uma história de falta de identificação com a mãe, e con­
sequentemente com sua própria feminilidade. Essa falta de identifi­
cação leva a um anseio pela conexão com o feminino, que se torna
sexualizada na adolescência.
Lendo essas palavras hoje, Diane reconhece que foi isso o que
aconteceu a ela. Sem o amor ou respeito do pai ou da mãe, começou a
procurar amor por todos os lugares errados, e o encontrou.
Entre os curtos e longos relacionamentos que teve com outras
mulheres, Diane saía com homens, até que ficou grávida de um deles.
Por um momento, ela imaginou que a gravidez poderia ser a resposta
à sua necessidade, mas o pai da criança não quis tomar conhecimento
da situação, e ela decidiu pelo caminho mais fácil, e abortou o bebê.
Depois de muitas noites escuras examinando sua própria consciência,
com crises de agonia profunda e ódio por si mesma, Diane finalmente
clamou a Deus por ajuda, e encontrou duas organizações em Virgínia,
seu estado natal, que tinham as respostas de que necessitava.
“O máximo que eu poderia esperar conseguir por minhas pró­
prias forças,” confessa Diane, “era manter-me afastada de sofrer ainda
mais. Abandonada aos meus próprios esforços, eu teria de contentar-
-me em sobreviver, em vez de viver. E eu queria viver”.
Diane não teve outra escolha a não ser confiar em Deus para
obter a cura. Ele começou um processo na vida dela que finalmente fez
258
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

sentido, e Diane tomou a difícil decisão de afastar-se de sua velha vida


de dores, a fim de encontrar uma vida melhor em Cristo.
“Tive de fazer a escolha de manter-me presente no imenso Corpo
de Cristo e estar disposta a entrar em relacionamentos transparentes
com pessoas. A cura vem pela vida em comunidade e por estarmos em
comunhão com Cristo e com outros crentes. O isolamento é um dos
maiores inimigos da alma” —afirmou Diane.
Quando ela entrou em um programa de aconselhamento e par­
ticipação chamado Águas Vivas, administrado pelo Ministério da Re­
generação, da Virgínia do Norte, que faz parte da organização Exodus
International, sua restauração começou.
[Diane testemunhou:] “Deixei de lado os rótulos de vítima, lésbi­
ca e traída. Eu tive de colocar-me à disposição, para que Deus me defi­

Capítulo 10-0 que pode ser feito?


nisse como uma mulher e para mostrar a mim mesma como sentir-me
confortável com minha verdadeira feminilidade” (M a t t in g l y , 2005).

Uma prova de fogo


Para Michael Lumberger, o caminho para o homossexualismo
começou quando ele tinha apenas quatro anos de idade e foi abusado
sexualmente por um irmão mais velho. Por causa das ameaças de vio­
lência, ele manteve o silêncio, e o abuso continuou.
Quando Michael entrou no primeiro grau, no início de sua pu­
berdade, ele se sentia “diferente”. Seus pais eram frios e inexpressivos.
Era uma família que não tinha o hábito de abraçar-se ou de tocar-se;
assim, a necessidade natural dele por afeto o direcionou para outros
meninos, já que essa era a única intimidade que ele havia conhecido.
Quando Michael saiu de casa para cursar a faculdade, ele com­
partilhou o quarto com dois outros jovens, um dos quais era homosse­
xual. Durante os dois primeiros anos lá, Michael fez sexo com homens
e mulheres. Ele era um jovem afro-americano, de boa aparência, e sa­
bia muito bem o que estava fazendo.
Foi somente quando um colega de classe descobriu que Mi­
chael estava tendo relações sexuais com seu companheiro de quarto
que seu estilo de vida, de repente, assumiu uma dimensão bem mais
dramática.
259
à Estratégia (The Agenda)

Michael contou: “É claro que neguei tudo, mas por dentro eu já


estava correndo. Em uma semana, fiz minhas malas, e abandonei a fa­
culdade. Fiquei apavorado com a ideia de que as pessoas pudessem des­
cobrir o que eu estava fazendo em segredo. Voltei para casa, e trabalhei
com minha família por alguns meses. Então, decidi que, se eu tinha
relações homossexuais, então seria gay o tempo todo”. Foi, então, que
ele se precipitou no estilo de vida homossexual.
“Quando fiquei sem dinheiro para comprar comida e drogas, até
aprendi a vender meu corpo nas ruas. Mas, depois de alguns meses,
comecei a ficar cansado do homossexualismo”, disse Michael.
Por fim, Michael voltou para casa, e conseguiu um emprego de
verdade. Depois de algum tempo, ele conheceu uma mulher de quem
começou a gostar, então se casaram, e tiveram três filhos. Mas a mente
dele ainda estava confusa, e não demorou para que Michael perdesse
todos os indicativos de uma vida normal.
Quando Michael voltou para seus velhos hábitos, sua esposa o
deixou e levou as crianças. Em profundo desespero, Deus ouviu seu
grito de socorro silencioso. Michael encontrou seu caminho para uma
igreja que forneceu algumas das respostas para seus questionamentos,
mas, por causa do pecado secreto na vida de certos membros da igreja,
Michael quase teve uma recaída para seu velho estilo de vida.
Sabiamente, Michael se mudou para uma nova igreja, que ensi­
nava a verdadeira Palavra de Deus. Mais uma vez, Deus ouviu as ora­
ções dele e falou ao seu coração, dizendo: “É nesta igreja que libertarei
você do homossexualismo”.
Quando o processo começou, Michael, mais uma vez, ouviu a
dica silenciosa em seu espírito, e novamente se sentiu atraído por uma
mulher que despertou seu interesse. Michael, porém, sentiu-se insegu­
ro até o dia em que o Senhor lhe disse: “Essa mulher será sua esposa”.
Michael confiou naquela voz, apresentou-se à mulher que havia admi­
rado de longe e, nove meses depois, estavam casados.
A cura de Michael do homossexualismo e da confusão de identi­
dade não foi imediata. Ele lutou com o pecado, e, a certa altura, recebeu
o diagnóstico de AIDS em estágio avançado. Essa notícia mudou tudo.
Ele passou uma noite solitária com um ex-parceiro homossexual que
morreu em seus braços, e, em meio a lágrimas e sentindo-se confuso,
Michael implorou que Deus o curasse e o colocasse na estrada para
260
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

a liberdade. Mais uma vez, a voz lhe reassegurou de que tudo ficaria
bem.
Michael testemunhou: “Várias semanas depois, meu pastor me
pediu para começar a liderar o grupo de apoio, quando o líder anterior
renunciou. Após orar a respeito da decisão que eu deveria tomar, Deus
me disse: ‘É este o ministério que tenho preparado para você’. Desde
aquela época, cerca de 500 ou 600 homens e mulheres têm passado
pelo grupo. Alguns retornaram ao homossexualismo, mas a grande
maioria deles não; eles hoje são líderes de igrejas. Alguns estão casados
e constituíram família. E tudo isso aconteceu porque eu disse sim para
o que Deus me chamou para fazer”.
E o mais surpreendente de tudo, disse Michael, hoje ele está to­
talmente livre do vírus da AIDS105.

Capítulo 10-0 que pode ser feito?


A intervenção consciente necessária
O estilo de vida gay, como essas histórias revelam, é um caso
triste e torturoso. Na melhor das hipóteses, os homossexuais estão
lidando com a dor profunda, ansiedade e insegurança. Suas tentati­
vas de encontrar amor e aceitação são, na maioria das vezes, inefica­
zes, e os horrores das doenças e a incapacidade que enfrentam como
jftesultado direto de seus hábitos não naturais são tristes e terríveis.
Não há nada de atraente em uma lésbica que erradicou sua femini­
lidade a fim de tornar-se um pseudo-homem. Não há nada de char­
moso em um gay de 23 anos carregando uma bolsa de colostomia
ao seu lado.
O estilo de vida é assassino, e a condenação nas Escrituras é cla­
ra. Mas também é importante destacar, como vou fazer agora, que não
devemos reagir tão rapidamente ou de forma tão moralista com rela­
ção à estratégia homossexual a ponto de odiarmos não apenas o peca­
do, mas também o pecador.
Jesus ensinou que devemos repreender o pecador, mas que tam­
bém devemos perdoá-lo se este se arrepender sinceramente e der as cos­
tas ao seu pecado. Jesus disse: Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar
105. Lumberger, Michael. Waiking in the Light [Caminhando na luz], Exodus International. Disponível em:
< http://www.exodus-international.org/testimonialsJeft _homosexuality_45.shtml>. Acesso em: 26/04/2005.

261
A Estratégia (The Agenda)

contra ti, repreende-o; e, se ele se arrepender, perdoa-lhe (Lc 17.3). Sim, a


pessoa pode ser fraca e até ter uma recaída e reincidir no mesmo pecado,
mas, se ela se arrepender genuinamente, devemos perdoá-la. E o perdão
também é uma parte de nossa missão de recuperação e restauração.
Em meu ministério com a Coalizão pelos Valores Tradicionais, em
Washington DC, lidando com o Congresso dos Estados Unidos e mui­
tas organizações governamentais e não governamentais sobre importan­
tes assuntos de ética e moralidade, tenho um relacionamento de trabalho
bastante próximo com pessoas que estão do outro lado desses assuntos.
Houve um caso em que um ex-congressista republicano “saiu
do armário”. Em outros casos, trabalhei com membros do Congresso
dos Estados Unidos que olhavam problemas assim de forma bastante
diferente da minha, mas que estavam dispostos a discutir e debater
esses temas comigo.
É importante saber que não precisamos odiar nossos oponen­
tes e que é possível até ter uma amizade com alguns deles. A questão é
tentar encontrar a base comum para que a mudança construtiva possa
ser feita. Além disso, precisamos compartilhar o evangelho, mesmo
quando isso exigir que nos coloquemos frontalmente contra as forças
das trevas, pois Cristo não quer que ninguém pereça, mas que todos os
pecadores se arrependam e sejam salvos (2 Pe 3.9).
Precisamos garantir que todos os que ouçam essa admoestação
tenham a oportunidade de experimentar a redenção transformadora
de vida do amor de Cristo. A maneira eficaz de combater o movimento
gay antes que as consequências se agravem é garantindo que tenhamos
um mínimo de prevenção na arena pública — principalmente nas es­
colas públicas. Precisamos garantir que as crianças tenham pais e mães
que sejam modelos em seus papeis; garantir os padrões de estabilidade
— famílias com um pai e uma mãe —, e não baixar esses padrões.
Como sabemos, a educação nas escolas públicas é uma área
muito perigosa, e a NEA e outros tentaram implementar dentro delas
um clima moral neutro. Pais, igrejas e líderes de comunidades pre­
cisam estar sensíveis a cada criança e às atitudes e valores aos quais
nossos filhos estão expostos.
Precisamos demonstrar uma particular preocupação por aque­
les que não têm um pai em casa ou não têm um modelo adequado. Tal
preocupação deveria ser um ministério dentro das igrejas: criar uma
262
0 plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

atmosfera onde cada criança possa sentir a segurança de um adulto do


sexo masculino que não seja sexualmente motivado, mas que se im­
porte com a saúde emocional da criança. E precisamos envolver-nos
em locais onde mudanças radicais estão acontecendo. Certamente, o
debate homossexual é uma área em que uma intervenção responsável,
bem informada e consciente é necessária. E há muito a ser feito.

Vencendo nossos m edos


Estou convencido de que nosso maior problema hoje é a timidez
que tem silenciado a voz profética da Igreja. O apóstolo Paulo nos asse­
gura que Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de

Capítulo 10 - O que pode ser feito?


amor, e de moderação. Então, ele exorta: Portanto, não te envergonhes do
testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes,
participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus (2 Tm 1.7,8).
Da mesma forma que um médico não pode afastar-se de seu
paciente doente e machucado, não podemos afastar-nos do homem ou
da mulher que estejam presos na armadilha do pecado do homosse­
xualismo. Para sermos fiéis ao nosso chamado, precisamos auxiliar os
cristãos de modo que a homossexualidade não seja repulsiva a eles [a
ponto de não pregarem para os gays].
O que o movimento gay chama de homofobia é, na realidade,
a resposta natural do ego humano aos comportamentos que são ine­
rentemente repulsivos para nós. Mas, quando compreendemos a de­
sordem social do homossexual e as circunstâncias que o podem ter
conduzido àquele estilo de vida, então nossa compaixão tem de ser
direcionada para ajudá-los a encontrar seu caminho de saída do m un­
do das trevas.
Precisamos estar aptos a falar sobre o homossexualismo de uma
maneira bastante clínica, dizendo o que ele é e por que existe de modo
bastante claro e direto, bem como esclarecer o que prática representa
— atividades danosas e potencialmente fatais — ao contrariar o que
Deus planejou.
A organização Centros de Prevenção e Controle de Doenças (em
inglês, CD C) chama as práticas homossexuais de “comportamento de
alto risco”, e é exatamente isso o que são.
263
A Estratégia (The Agenda)

Muitos garotos fogem de casa por um único motivo — a rebelião —,


e acabam encontrando um homem que age como um pai, oferecendo certa
liberdade para fazerem o que bem entendem, e terminam envolvendo-se
em um relacionamento homossexual. A intenção deles não era tornarem-
-se homossexuais, mas foi para onde a rebelião os levou. E muitas garotas
acabam na prostituição exatamente da mesma maneira.
É trágico observar esses jovens— prostitutos de ambos os sexos,
às vezes com idade entre 14 e 15 anos — [expostos como mercadoria]
nas ruas de Los Angeles, Greenwich Village ou Las Vegas. O único m o­
tivo para se prostituírem, em muitos casos, é não conseguiram ganhar
dinheiro de outra forma. Mas é igualmente verdade que muitos deles
estarão mortos antes de atingirem a idade adulta, por causa de doen­
ças, acidentes ou crimes violentos.
Infelizmente, muitos homens ficam paralisados verbalmente
pelo medo de falar sobre a nomossexualidade/o homossexualismo.
As mulheres já não têm a mesma reação que a maioria dos homens
tem com relação aos homossexuais por um motivo bastante simples. A
gravidez e o parto são experiências naturais no contexto do casamento
e da família, e a maioria das mulheres não acha isso estranho ou in­
cômodo. Os homens, todavia, normalmente, encontram-se no papel
de observadores perplexos, que podem apenas olhar com espanto e
admiração. Assim, quando uma mulher encontra um homossexual em
seu local de trabalho, ela se sente segura de sua própria sexualidade,
enquanto a maioria dos homens se sente bastante incomodada nessa
situação. Os homens têm de aprender a interpretar o que sentem e a
expressar verbalmente por que a homossexualidade é errada.
Precisamos falar rápida e continuamente sobre o alto preço que
nossa sociedade pagará se permanecermos cegos e mudos quanto ao
que está acontecendo. Se permanecermos calados e decidirmos não
buscar mais conhecimentos e não falarmos com a justa indignação,
então serão nossos filhos, os amigos deles e toda a próxima geração
que serão destruídos pelo homossexualilismo.
É sobre esse perigo que J. D. Unwin fala em seu livro. Se uma única
geração se recusar a obedecer e a manter os princípios da monogamia
no casamento num padrão digno e honroso, sem relações extramatri-
moniais, então a próxima geração ficará submersa em promiscuidade e
licensiosidade, e é nessa hora que a sociedade perde sua energia cultural.
264
O plano dos homossexuais para transform ar a sociedade

A hora da ação
Alguns sociólogos defendem que, se algo está profunda e moral­
mente errado na sociedade, tal fato acabará ficando claro para todos e as
mudanças serão feitas. Nós diremos que a escravidão era algo cultural­
mente errado que, graças a homens como William Wilberforce, na Ingla­
terra e de aos abolicionistas, na América, acabou sendo vencido. Nossas
políticas e leis foram mudadas, e nossas atitudes sobre a prática perversa
da escravidão foram alteradas, mas não antes de milhares de vidas se per­
derem e de termos enfrentado uma trágica guerra civil neste país que
derramou sangue precioso dos dois lados da linha Mason-Dixon.
Às vezes, as sociedades fazem mudanças dessa magnitude, mas
pode levar gerações até que elas aconteçam. Se o governo aprova uma

Capítulo 10-0 que pode ser feito?


lei injusta e ninguém reage para revogá-la, ela acabará destruindo a si
mesma e às pessoas a quem deveria ajudar.
O público pode acabar caindo em si e rejeitar a lei injusta, mas,
quando uma lei moral básica é transgredida, pode haver milhares se­
não milhões de vidas perdidas até que os cidadãos acordem e retor­
nem para um padrão moral mais elevado.
Estou convencido de que um dia nossa sociedade será forçada
a reconhecer e admitir que a homossexualidade foi um erro terrível
e trágico, mas estamos dispostos a esperar até que a próxima geração
esteja perdida? Podemos ir mais além na direção errada antes de tomar
alguma atitude para parar com isso? Não podemos esperar e, de minha
parte, não estou preparado para ficar assistindo a lenta devastação da
sociedade dessa maneira.
O livro de Gênesis nos fala que a ordem criativa de Deus foi per­
feita no início. Em Gênesis 1.26, lemos que Deus criou o homem à Sua
própria imagem. Em Gênesis 2.18, lemos que Deus viu que não era
bom para o homem ficar sozinho, sem uma fêmea. Por isso, Ele diz,
far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele. Então você tem a
história da criação repetida com mais detalhes.
Se continuar no capítulo 11 de Gênesis e ler o chamado de Deus
para Abraão, você verá que este é tirado pelo Senhor da região de Ur,
dos Caldeus, que é o atual Iraque. E aquela antiga sociedade estava
absolutamente saturada, não com os núcleos familiares, mas com a
promiscuidade e todo tipo de vício sexual. O homossexualismo estava
265
A Estratégia (The Agenda)

fora de controle e os sacrifícios de crianças eram comuns. Por isso,


Deus tirou Abraão daquele cenário de lhe disse: “Você será o pai de
muitas nações”.
Aquele era o plano de Deus. Foi Sua ordem criativa. Mas, é cla­
ro, que Abraão estragou tudo antes de tornar-se completamente obe­
diente. Ele teve um filho com Agar, a serva de sua esposa, Sara, e deu
origem a uma geração de pessoas que hoje estão em desacordo com
tudo o que tem a ver com Jesus Cristo e o cristianismo. Mas, quando
Abraão colocou as coisas de volta nos trilhos, Deus o perdoou e o resto
da história você já conhece.
Aqui está a questão: Deus não quis estabelecer uma nação num
cenário que estava saturado pela perversão sexual e pela homos­
sexualidade. Assim, lá estava aquela pequena tribo, monogâmica
e heterossexual, movendo-se pela Mesopotâmia, em uma área que
estava submersa em pedofilia, bissexualidade e todo tipo de im ora­
lidade. E Deus os tirou de lá.

Nós vencerem os!


Como eu disse em muitas partes neste livro, os fundadores dos Es­
tados Unidos acreditavam que esta era uma nação especial, um povo es­
colhido, uma cidade reluzente no alto da colina. Alguns a chamavam de
Nova Jerusalém, e acreditavam que a América deveria ser uma civilização
construída no modelo épico de Israel, como Abraão havia visualizado.
Não importa se hoje você seja um judeu, um muçulmano ou um
cristão. Foi sobre essa premissa que nossa nação foi fundada. Foi esse
o modelo sobre o qual nossa cultura foi construída. É um pacto com
Deus, e é por isso que está tão claro que fornicação, adultério e homos­
sexualidade e todas as doenças que foram citadas nestas páginas estão
absolutamente contrários à ordem e à felicidade que Deus planejou
para a humanidade.
Precisamos lembrar as palavras de Benjamin Franklin para
aquela mulher no meio da multidão, quando ele estava deixando a
Convenção Constitucional da Filadélfia, em 1789. Ela perguntou:
“Doutor, o que o senhor tem para nós?” Ao que o velho cavalheiro
266
0 plano dos homossexuais para transform ara sociedade

respondeu: “Uma república, se a senhora for capaz de mantê-la”105.


Aquele desafio ainda permanece. Mas, com essas imagens em mente,
gostaria de pedir a você que fizesse o quadro do contraste de onde
realmente nos encontramos hoje, ameaçados por extremistas não
apenas vindos do exterior, mas por radicais extremistas que estão em
nosso meio.
Não se engane, a estratégia homossexual é um plano tático para a
guerra. Não se trata de uma reunião política pública ou de uma estra­
tégia de marketing: a estratégia que tem sido disseminada pelo lobby
homossexual é uma de natureza militar, um mapa de campanha de
uma guerra para a morte, travada por homens astutos contra uma na­
ção passiva e autoindulgente.
A mídia e as elites culturais já se renderam. As crianças em nos­

Capítulo 10 - O que pode ser feito?


sas escolas e faculdades estão sendo jogadas contra nós neste exato
momento. Para vencermos essa terrível campanha, necessitaremos de
uma soberana direção e de nervos de aço. As dificuldades não pode­
riam ser maiores, mas temos um Amigo e Defensor benevolente ao
nosso lado.
Não estou exagerando quando afirmo que essa prova de fogo de­
terminará a sobrevivência de nossa cultura e o destino da civilização
tal qual a conhecemos. Esta não é uma batalha contra inimigos estran­
geiros ou extremistas dos países em desenvolvimento, mas contra um
inimigo ainda maior: as forças das trevas e legiões de gays e lésbicas
furiosos determinados a abolir a virtude cristã e o julgamento moral
em qualquer forma. Precisamos agir com cautela e seguir em frente
com as mãos abertas.
Devemos prestar atenção à ameaça da homossexualidade em
nossas igrejas. A batalha pode ser vencida, mas apenas se trabalhar­
mos juntos para reprimirmos as trevas da ignorância, da apatia e das
concessões. Agora que temos uma melhor compreensão do que é a es­
tratégia, precisamos continuar soando o alarme até que toda a comu­
nidade cristã seja acordada e se engaje totalmente. Não podemos des­
cansar até que esta batalha esteja vencida, mas, com a ajuda de Deus,
vamos vencer!
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286
1 ESTRATÉGIA
Desde o início, a família tem sido a base de uma sociedade civilizada.
Pai, mãe e filhos — essa é a pedra angular do bem-estar social. Porém, a
família nas últimas décadas não tem sofrido apenas com o aumento do
divórcio e das crises internas, ela tem sido implodida pela estratégia gay,
que visa erradicar a estrutura moral da sociedade e promover relações
promíscuas. O que os homossexuais e seus apoiadores querem não é apenas
tolerância ao homossexualismo, o respeito e a legalização do casamento
entre pessoas do mesmo sexo. Eles desejam a legitimização de padrões
de comportamento que a Palavra de Deus e a lei moral com que o Criador
nos dotou identificam como abominação. E cabe aos cristãos, como sal da
terra e luz do mundo, denunciar o pecado e combater esse plano diabólico
para destruir o ser humano, feito à imagem e semelhança de Deus.
O reverendo Louis P. Sheldon há 33 anos vem pesquisando o assunto e
denunciando a estratégia gay. Ele reuniu neste livro as informações necessárias
para conscientizá-lo sobre o que os homossexuais têm feito para manipular a
opinião pública e sobrepor-se aos direitos dos demais cidadãos, contribuindo
para que você e sua família não caiam nessa armadilha. A Parte I — Os fatos e
a ficção — oferece um olhar abrangente sobre o movimento gay e as dramáticas
diferenças entre as afirmações fraudulentas dos homossexuais e a realidade
mortal de seu devastador estilo de vida. A Parte II — Mudando a cultura —
analisa como o lobby homossexual vem atacando os valores tradicionais nos
tribunais, nos locais de trabalho e nas escolas. A Parte III — Protegendo o futuro
— fala sobre como cristãos e outros cidadãos podem posicionar-se para contra-
atacar o movimento gay, assegurar proteção à família e restaurar o tecido moral
da sociedade. Nos capítulos finais, há as considerações do autor e algumas
sugestões dele para o despertamento da Igreja em defesa do casamento, da
família e dos valores éticos e morais.

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