Anda di halaman 1dari 53

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE ANGICOS - CMA


BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

SIRLENO ITAMAR BARBOSA PINHEIRO

AVALIAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS ENVOLVIDOS NO TRABALHO EM


ALTURA: ESTUDO DE CASO DE DOIS PARQUES EÓLICOS LOCALIZADOS NO
RIO GRANDE DO NORTE

ANGICOS-RN
2018
SIRLENO ITAMAR BARBOSA PINHEIRO

AVALIAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS ENVOLVIDOS NO TRABALHO EM


ALTURA: ESTUDO DE CASO DE DOIS PARQUES EÓLICOS LOCALIZADOS NO
RIO GRANDE DO NORTE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


Centro Multidisciplinar de Angicos - CMA da
Universidade Federal Rural do Semi-Árido, como
requisito para graduação e Título de Bacharel em
Ciência e Tecnologia.

ANGICOS-RN
2018
© Todos os direitos estão reservados a Universidade Federal Rural do Semi-Árido. O conteúdo desta obra é de inteira responsabilidade do (a)
autor (a), sendo o mesmo, passível de sanções administrativas ou penais, caso sejam infringidas as leis que regulamentam a Propriedade
Intelectual, respectivamente, Patentes: Lei n° 9.279/1996 e Direitos Autorais: Lei n°
9.610/1998. O conteúdo desta obra tomar-se-á de domínio público após a data de defesa e homologação da sua respectiva ata. A mesma
poderá servir de base literária para novas pesquisas, desde que a obra e seu (a) respectivo (a) autor (a) sejam devidamente citados e
mencionados os seus créditos bibliográficos.

P474a Pinheiro, Sirleno Itamar Barbosa.


AVALIAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS ENVOLVIDOS
NO TRABALHO EM ALTURA: ESTUDO DE CASO DE DOIS
PARQUES EÓLICOS LOCALIZADOS NO RIO GRANDE DO NORTE
/ Sirleno Itamar Barbosa Pinheiro. - 2018.
51 f.: il.

Orientadora: Sileide de Oliveira Ramos.


Monografia (graduação) - Universidade Federal
Rural do Semi-árido, Curso de Ciência e Tecnologia,
2018.

1. Trabalho em altura. 2. Riscos. 3. Norma


Regulamentadora 35. 4. Aerogeradores. 5. Parque
Eólico. I. de Oliveira Ramos, Sileide, orient. II.
Título.

O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográfica para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi desenvolvido pelo Instituto de Ciências
Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e gentilmente cedido para o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal Rural
do Semi-Árido (SISBI-UFERSA), sendo customizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação (SUTIC) sob orientação dos
bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos dos Cursos de Graduação e Programas de Pós-Graduação da Universidade.
SIRLENO ITAMAR BARBOSA PINHEIRO

AVALIAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS ENVOLVIDOS NO TRABALHO EM


ALTURA: ESTUDO DE CASO DE DOIS PARQUES EÓLICOS LOCALIZADOS NO
RIO GRANDE DO NORTE

Trabalho de Conclusão de Curso apreciado pela Banca Examinadora em 17/04/2018

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Centro Multidisciplinar de Angicos - CMA
da Universidade Federal Rural do Semi-Árido,
como requisito para graduação e Título de
Bacharel em Ciência e Tecnologia.

BANCA EXAMINADORA

ANGICOS/RN
2018
Aos meus pais, esposa, amigos e professores que
me ajudaram e incentivaram na minha caminhada
até aqui. Foram companheiros de todas as horas.
AGRADECIMENTOS

Ao meu bom Deus, primeiramente, por me dar saúde e me fazer capaz de encarar os desafios
que enfrento todos os dias da minha vida.
A minha orientadora e amiga Prof. Dra. Sileide de Oliveira Ramos que me auxiliou durante a
realização do presente trabalho.
Aos professores da UFERSA/Angicos que ajudaram na minha formação acadêmica.
Ao meu pai Severino Aires Pinheiro, minha mãe Maria das Dores Barbosa Pinheiro e minha
esposa Marlízia Adja Lopes de Oliveira Pinheiro que sempre estiveram incentivando e me
trazendo conforto.
Aos meus amigos Martins, Max, Cleiton, Pedro Henrique, Valmir, Leandro Gagal, Leonardo,
Ananyas, Raylan e tantos outros que colaboraram, ajudaram e atravessaram momentos difíceis
durante meu percurso.
Por fim, agradeço aos participantes da banca examinadora que aceitaram o convite para avaliar
o meu trabalho.
RESUMO

Os trabalhos realizados em altura deixam os colaboradores sempre expostos a riscos de


acidentes e isso não é recente. Preocupados não só com trabalhos realizados em altura, na época
da pré-história os homens que viveram nesse período já buscavam meios para garantir sua
segurança contra os animais ferozes, fenômenos naturais e também para os riscos de quedas de
alturas que estavam por morarem em cavernas acima do nível da superfície justamente para se
manterem seguros. Com o passar do tempo, veio a Primeira Revolução Industrial que expôs
ainda mais a realidade submetida aos colaboradores nos processos de produção e condições
seguras de trabalho. Diversos riscos foram expostos e vivenciados pelos colaboradores em
várias áreas, assim o presente trabalho, abordará a Norma Regulamentadora 35 – Trabalho em
Altura, focalizando mais especificamente em parques eólicos na construção e manutenção dos
aerogeradores expondo os riscos presentes e as medidas de segurança adotadas para garantir
segurança ao colaborador. Assim a produção do presente trabalho se deu através de uma
pesquisa bibliográfica e por questionários aplicado à Técnicos de Segurança de duas empresas
distintas que atuam na área de construção e manutenção de aerogeradores emparques eólicos
do Rio Grande do Norte. Quanto aos resultados apurados, os mesmos foram obtidos de forma
conclusiva que transmite a ideia da realidade que por haver diariamente em parques eólicos.
Por fim, o trabalho apresenta as respostas dos objetivos geral e específicos expondo os
resultados das análises realizadas com os técnicos de segurança atuantes em parques eólicos,
mostrando a realidade dos colaboradores que trabalham em alturas nos aerogeradores,
identificando os riscos e elencando as medidas tomadas para evitar acidentes.

Palavras-chave: Trabalho em altura. Riscos. Norma Regulamentadora 35. Aerogeradores.


Parque eólico.
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Ancoragem em cima do aerogerador.......................................................................19


Figura 2 – Cinto de segurança para trabalhos em altura...........................................................20
Figura 3 – Casos documentados de acidentes e incidentes relacionados às turbinas
eólicas........................................................................................................................................22
Figura 4 – Aerogerador incendiado localizado entre Praia de Ponta do Mel e Praia de São
Cristovão, Municipio de Areia Branca/RN...............................................................................23
Figura 5 – Componentes de um aerogerador............................................................................24
Figura 6 – Montagem de aerogerador.......................................................................................25
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Especificações obrigatórias para uso de EPI em aerogeradores................................29


LISTA DE SIGLAS

A.C. - Antes de Cristo

APR - Analise Preliminar de Risco

ASO - Atestado de Saúde Ocupacional

CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

DDS - Diálogo Diário de Segurança

EPC - Equipamento de Proteção Coletiva

EPI - Equipamento de Proteção Individual

MTE - Ministério do Trabalho e Emprego

NR - Norma Regulamentadora

PAC - Prevenção de Acidentes

PAE - Plano de Atendimento à Emergência

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

PROINF - Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia Elétrica

PT - Permissão para Trabalho

SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança em Medicina do Trabalho

SIT - Secretaria de Inspeção do Trabalho


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 10
2. OBJETIVOS 12
2.1 OBJETIVO 12
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 12
3. REFERENCIAL TEÓRICO 13
3.1 DESCRIÇÃO HISTÓRICA E FATORES QUE OFERECEM RISCO AO
COLABORADOR NA PRÁTICA DE SUA ATIVIDADE 13
3.1.1 Breve histórico sobre a segurança no trabalho 13
3.1.2 Fatores que podem oferecer risco ao colaborador na prática da sua atividade 14
3.2 INTRODUÇÃO A NORMA REGULAMENTADORA 35 – TRABALHOS EM ALTURA
3.2.1 Norma Regulamentadora 35 e suas atribuições 16
3.3 SURGIMENTO DA ENERGIA EÓLICA E REALIDADE ATUAL NO BRASIL E
REGISTROS DE ACIDENTES NOS PARQUES EÓLICOS DO MUNDO 20
3.3.1 Origem da energia eólica e seu desenvolvimento 20
3.3.2 Dados de acidentes registrados em documentos no mundo 21
3.4 CONFIGURAÇÃO DE UM PARQUE EÓLICO E NORMATIZAÇÃO APLICADA NOS
PARQUES EÓLICOS 23
3.4.1 Síntese sobre constituição de um parque eólico 23
3.4.2 Normatização utilizada na implementação e funcionamento de aerogeradores em
parques eólicos 26
3.4.3 EPI´s utilizado em aerogeradores 28
4 METODOLOGIA 30
4.1 ÁREA DE ESTUDO 30
4.2 REALIZAÇÃO DA PESQUISA 30
4.3 QUESTÕES ÉTICAS 30
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 31
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 36
REFERÊNCIAS 38
APÊNDICE A - QUESTIONARIO REALIZADO COM O TÉCNICO DE SEGURANÇA
DA EMPRESA 1 42
APÊNDICE B - QUESTIONARIO REALIZADO COM O TÉCNICO DE SEGURANÇA
DA EMPRESA 2 47
10

1 INTRODUÇÃO

A segurança no trabalho, acaba por não ser uma opção a ser seguida pelo colaborador
que pode exercer inúmeras funções em várias áreas distintas. Deve-se haver normas a serem
seguidas para visar a preservação da saúde e bem-estar no ato do exercício de sua função. Para
que haja segurança num ambiente laboral se faz necessário a colaboração do empregador que
tem obrigação de disponibilizar meios adequados para realização de atividades. Também por
parte do empregado que deverá seguir as normas e princípios da empresa em que o mesmo atua.
No Brasil existem normas regulamentadoras que estabelece requisitos mínimos para
proteção do colaborador, sendo essas normas, instrumento essencial para que o trabalho
realizado seja feito de forma segura e assim diminuindo o grau de risco que o ambiente possa
oferecer. Podemos dizer que a investigação e o análise de risco em ambientes distintos
possibilita buscar soluções e ferramentas para minimizar o risco de acidente protegendo o
colaborador na prática de sua atividade. Assim, essa investigação para saber quais os riscos que
podem estar presentes nas atividades, são de suma importância para que possa diminuir os
acidentes e por consequência preservar ainda mais a saúde e integridade física e mental dos
colaboradores.
Nos trabalhos realizados em altura, a preocupação com a segurança deve ser redobrada
devido ao fato de que o dano causado por uma queda pode ser fatal. Visto possíveis
consequências com a integridade do colaborador em 2012 foi criada a Norma Regulamentadora
35 – Trabalho em Altura que estabelece requisitos e medidas de proteção para o trabalho
realizado em altura seja em qualquer área ou ramo de atividade onde profissionais atuam nessas
condições. Essa Norma considera trabalho em altura toda e qualquer atividade realizada a partir
de 2 metros de altura. Sendo de responsabilidade atribuída ao empregador, capacitar e
conscientizar o funcionário com treinamentos e cursos, disponibilizando os equipamentos de
proteção individual e coletivo em perfeito estado de uso, além de realizar exames periódicos
para saber como está a saúde mental e física de seu colaborador (BRASIL, 2012).
Buscando um aprofundamento maior nos conhecimentos técnicos quando se fala de
trabalho em altura e seus acidentes, essa pesquisa investigará quais as principais medidas
protetoras quanto a segurança nos trabalhos em altura nos parques de energia eólicas. O que
atraiu o interesse por tal assunto foi o número elevado de acidentes no Brasil se considerado
com os demais acidentes e através de tais indagações será possível identificar as principais
medidas que são tomadas para a eliminação do risco de acidente em parques eólicos quanto ao
11

trabalho em altura, também em relação as medidas de segurança que podem ou são tomadas
para reduzir os riscos de acidentes nos trabalhos realizados em altura, mais precisamente nos
aerogeradores, identificar fatores que contribuem para a ocorrência de acidentes no trabalho em
altura e se os equipamentos inadequados são os responsáveis por acidentes em altura. Assim,
com os resultados adquiridos ser realizado um levantamento sobre o assunto focando no ponto
deficiente que é o ponto crucial de ocorrências que podem ser evitadas.
Portanto, o ponto de partida de investigação desse trabalho será realizado a partir de um
estudo teórico e também uma pesquisa de campo para aprofundamento no que se refere as
políticas de segurança para trabalhos realizados em altura, especificamente nos aero geradores.
12

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Avaliar os riscos ocupacionais envolvidos nos trabalhos em altura em dois parques


eólicos localizados no litoral do Estado do Rio Grande do Norte.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Investigar quais os principais riscos ocupacionais das atividades realizadas em altura;


 Diagnosticar as práticas realizadas de segurança para capacitação do colaborador;
 Realizar uma breve avaliação da eficiência das medidas mitigadoras utilizadas no
ambiente laboral.
13

3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 DESCRIÇÃO HISTÓRICA E FATORES QUE OFERECEM RISCO AO


COLABORADOR NA PRÁTICA DE SUA ATIVIDADE

3.1.1 Breve histórico sobre a segurança no trabalho


A segurança e a saúde no ambiente de trabalho surgiu há muito tempo, na época da pré-
história quando os homens que viviam da caça, pesca e agricultura buscavam meios de se
protegerem contra animais ferozes e também contra fenômenos que pudessem atingi-los de
alguma forma. Os riscos eram presentes diariamente, onde até para seu próprio recolhimento
ao local de moradia já era um risco, pois como moravam em cavernas o risco de quedas, de
serem picados por animais peçonhentos e até serem atingidos por rochas soltas eram motivos
que poderia acontecer a qualquer momento (MONTEIRO; LIMA; SOUZA, 2005).
Oliveira (2009, p. 1), relata que “De um modo geral, a preocupação com a segurança
já existia bem antes de Cristo, haja vista que grandes obras foram realizadas anteriormente ao
seu nascimento, como as pirâmides, por exemplo”. Porém pode-se levantar uma dúvida quanto
a preocupação dos soberanos quanto a segurança de seus escravos.
Em meados do século XVIII, com o surgimento da Primeira Revolução Industrial na
Inglaterra, algumas transformações fora acontecendo diante da sociedade. Colaboradores da
época eram expostos a jornadas de trabalho desumana além de exercer as atividades em
ambientes desprovidos de fatores essenciais como segurança, alimentação, higiene, iluminação,
etc. Tudo isso fez com que os colaboradores fossem vistos com outros olhos e que a partir
daquele momento, se via a necessidade de mudar aquele quadro terrível que viviam diariamente
os colaboradores (PEREIRA, 2001).
Com o passar do tempo, os riscos continuaram presentes diariamente e se viu a
necessidade de criação de normas para amenizar os riscos e também os efeitos causados pelos
esforços das atividades realizadas. Assim, em 1802 foi criada na Inglaterra a primeira lei que
tinha como objetivo priorizar a segurança do homem no seu trabalho que estabelecia o limite
de 12 horas de trabalho diário, restringia algumas atividades noturnas e tornava uma obrigação
o ambiente ser ventilado. A lei chamada de “Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes”, não foi tão
eficaz ao ponto de evitar o número elevado de acidentes e os mesmos continuaram ocorrendo
com frequência (SCHIMANOSKI, 2015).
Ainda na Inglaterra, foi contratado em 1834 um inspetor-médico de fábricas que era
responsável por realizar exames e avaliações periódicas com intuito de controlar e monitorar a
14

saúde mental e física do colaborador (PEREIRA, 2001). O tempo foi passando e novas leis
foram criadas pelo mundo, afim de melhorar a situação do colaborador no seu ambiente laboral.
Os avanços e melhorias não se limitaram e a cada dia que se passa, novos mecanismos
são criados afim de proteger o colaborador, seja qual for a atividade realizada. Assim Pereira
(2001, p. 10) afirma:
“Todo esse processo teve como propósito assegurar a proteção e saúde física e mental
do trabalhador a partir das transformações ocorridas com a Revolução Industrial,
através da implantação de leis e normas que visam garantir os direitos dos
trabalhadores em caso de acidentes de trabalho, assim como oferecendo-lhes
condições materiais e espaço físico adequados ao bom desempenho de suas atividades
profissionais. É fundamental ressaltar a importância das conquistas alcançadas pela
classe trabalhadora no que se refere a sua saúde e proteção ao longo de todos esses
anos e a regulamentação de seus direitos enquanto trabalhador e cidadão. ”
(PEREIRA, 2001, p. 10).

Seguindo a mesma linha de pensamento quanto as condições de trabalho, Oliveira


(2009, p. 8), afirma que: “Nos dias atuais, a conscientização sobre o acidente de trabalho e
seus malefícios para o trabalhador e para o empregador permite o aumento dessa própria
conscientização, sendo, inclusive, item importante na certificação de empresas”.
Indispensável no entendimento dos riscos que colaboradores tendem a estar expostos
quando exercem quaisquer atividades e em diferentes ramos a segurança se torna um fator
imprescindível e no trabalho em altura dentre tantas atividades, os riscos podem chegar a
ocasionar fatalidades.
.
3.1.2 Fatores que podem oferecer risco ao colaborador na prática da sua atividade.

Quando se fala em segurança do colaborador no ambiente de trabalho, vem em mente


os cuidados relacionados a saúde física e mental. Por isso, nos dias atuais existem áreas de
estudos específicos que buscam solucionar os problemas que rondam o colaborador na prática
de suas atividades, com finalidade de proporcionar a sensação de segurança e assim acarretar
num bom andamento das atividades realizadas. Em meio as pesquisas realizadas para suprir a
necessidade de informação e conscientização, acidentes de trabalho acontecem com frequência
em todas as áreas e suas causas podem estar relacionadas as condições e atos inseguros.
As condições inseguras e irregularidades no processo de execução influenciam
diretamente no resultado final e consequentemente acaba por prejudicar o homem e sua saúde.
O ato inseguro também pode expor ao colaborador à riscos resultantes da sua conduta pelo
simples fato de falta de instrução e conscientização. Até mesmo problemas fora do ambiente de
trabalho podem influenciar nos atos do colaborador perante aos seus companheiros de trabalho.
15

Para que haja a eliminação do acidente no ambiente de trabalho, se faz necessário conhecer o
que pode provocar e com isso neutralizar impedindo assim que acidentes aconteçam. Assim,
atos e condutas inseguras podem ser extintas começando a partir do empregador e as condições
oferecidas por ele e também pela escolha certa e o treinamento que capacite o colaborador a
realizar seu serviço de forma correta e segura (SCHIMANOSKI, 2015).
Podem ser considerados acidentes de trabalho tudo o que acontece com o colaborador
quando o mesmo está praticando atividades provenientes da empresa contratante. Podemos citar
como exemplos de possíveis acidentes de trabalho quando: o colaborador está executando
serviço por ordem da empresa; viagens à serviço da empresa, independentemente do veículo
utilizado; no percurso residência-trabalho indo e voltando pelo caminho de costume sem que
haja mudança de rota; acidentes relacionados ao serviço realizado causando algum tipo de dano
físico ou psicológico que impeça o colaborador de exercer sua função; contaminação na área
de trabalho; e até em atividades de lazer, quando o empregado encontra-se defendendo a
empresa em campeonatos esportivos (PEREIRA, 2001).
Para Schimanoski (2015, p. 30), “Para a eliminação de acidentes ou neutralização é
necessário conhecer suas causas, isso é possível por meio de estudos, facilitando aplicação de
medidas preventivas, impedindo assim que os acidentes ocorram. ”. Já não é considerado
acidente de trabalho as ocorrências que acontecem ao colaborador fora das dependências da
empresa ou praticando alguma atividade que não seja relacionada a mesma (BRASIL, 2018).
É de inteira responsabilidade da empresa no ato de contratação do empregado, prezar
pela sua integridade oferecendo ao mesmo, condições de trabalho necessárias para trabalhar
além, de submeter o empregado a exames médicos em determinados períodos. Existe assim, a
necessidade de conscientizar o funcionário quanto aos riscos existentes e também fazer com
que o mesmo use sempre os equipamentos de proteção disponibilizados ao mesmo. O
treinamento do colaborador e a integração no meio físico que trará resultados satisfatórios desde
que o mesmo siga à risca os procedimentos corretos e não procurar improvisar ferramentas para
fazer serviços de forma imprudente pois são atos inseguros como esses um dos fatores que
facilitam a ocorrência de acidentes (PEREIRA, 2001).
Com o mesmo pensamento, Pereira (2001, p. 12), afirma que:

[...] “a Segurança do Trabalho surgiu como profissão e função voltada para prevenir
e controlar os acidentes ocorridos no local de trabalho, mas apesar de toda a estrutura
montada pela empresa para reduzir ou eliminar os riscos de acidentes, o erro humano
continua prevalecendo para a ocorrência de acidentes. Compreendemos portanto, que
a prevenção de acidentes é necessária e importante para garantir a segurança e a
16

qualidade de vida do trabalhador, a partir da eliminação dos fatores determinantes do


acidente de trabalho.” (PEREIRA, 2001, p. 12).

A presença de profissionais especializados para cuidar da saúde mental e física do


colaborador é indispensável no quadro administrativos das empresas pois são os mesmos que
serão encarregados de dar o primeiro passo quanto ao treinamento e conscientização do
colaborador. Mas não só profissionais como médicos do trabalho são responsáveis pela
eliminação dos riscos e por isso as empresas são obrigadas a criar e implantar uma Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes – (CIPA), que é configurada e composta por funcionários
escolhidos através de eleições dentro da empresa onde qualquer funcionário de qualquer setor,
possa se candidatar. O papel da CIPA é observar áreas que são realizadas os trabalhos, observar
os possíveis riscos e consequentemente relatar afim de encontrar soluções para que melhore as
condições de trabalho. Também é papel da mesma observar máquinas e equipamentos que possa
colocar em perigo a integridade física e psicológica do colaborador (BRASIL, 1978).
Existem outras ferramentas que englobam assuntos relacionados a segurança do
trabalho, não somente a CIPA mais outras tantas que serão abordadas no presente trabalho. E
por fim, no referido trabalho será considerado a Norma Regulamentadora 35 que trata dos
trabalhos realizados em altura. Assim, a finalidade será compreender a dinâmica das atividades
realizadas em altura nos parques eólicos afim de investigar as principais medidas de segurança
tomadas e também as causas de acidentes em altura.
Se faz necessário o entendimento quanto as normas a serem seguidas nos trabalhos
realizados em altura e uma sintetização da Norma Regulamentadora 35 – Trabalhos em altura,
irá expor sua aplicabilidade no ambiente de trabalho, além das responsabilidades do
empregador e colaborador no ato de suas atividades.

3.2. INTRODUÇÃO A NORMA REGULAMENTADORA 35 – TRABALHOS EM ALTURA

3.2.1 Norma regulamentadora 35 e suas atribuições

Quedas de colaboradores de diferentes níveis podem gerar acidentes graves e fatais pois
o risco iminente de acidentes está presente em diversos tipos de atividades. Diante do cenário
onde possivelmente ocorre-se o sinistro, viu-se a necessidade de criação de uma ferramenta
ampla que possibilitasse realizar atividades em altura mais segura. A criação da Norma
Regulamentadora 35 – Trabalhos em Altura – foi criada com intuito de impor exigências tanto
para o empregador quanto para o colaborador no ato de sua atividade (BRASIL, 2016).
17

Lançada em março de 2012 pela Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012, a Norma
Regulamentadora 35 – Trabalhos em Altura, passou por anos de estudos, avaliações e
comissões antes de ser aprovada e sancionada pelo Presidente da República, para assim ser
obrigatória sua atuação nos ramos de atividades que põe seus colaboradores em riscos de quedas
(WALDHELM NETO, 2017).
Cada área ou ramo de atividade possui uma logística onde são utilizadas ferramentas e
equipamentos necessários para produzir trabalho de acordo com a variada gama de atividades
que podem ser exemplificadas como os ramos de transporte de cargas, transmissão e
distribuição de energia elétrica, movimentação de cargas suspensas, dentre outros. Cada ramo
de atividade tem suas particularidades e peculiaridades e assim, por mais detalhada que seja a
Norma Regulamentadora 35, a mesma nem sempre terá atribuições para se fazer a determinadas
práticas porem, tal norma busca o melhoramento dos aspectos de segurança e saúde do trabalho
para qualquer que seja a atividade praticada acima de 2 metros de altura que já pode ser
classificada como trabalhos em altura (BRASIL, 2012).
O princípio básico da Norma Regulamentadora 35, dispõe da ideia de que toda atividade
realizada em altura deve ser primeiramente planejada para que sejam adotadas medidas com
intuito de minimização ou eliminação dos riscos de quedas, assim como prever e antecipar os
riscos com medidas adequadas, baseando-se na Análise Preliminar de Risco (APR) e em
seguida na aquisição das Permissões de Trabalho (PT) (BRASIL, 2012).
Tomando como base o Guia Trabalhista do Ministério do Trabalho, podemos expor as
atribuições e competências da Norma regulamentadora 35 – Trabalhos em Altura, começando
pelo seu objetivo e campo de aplicação. No campo de aplicação pode-se estabelecer requisitos
mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a
organização e a execução, garantindo a segurança e a saúde dos trabalhadores na realização de
atividades seja qual for a área de atuação (BRASIL, 2016).
Quanto as responsabilidades expressas nessa Norma Regulamentadora que cabem ao
empregador, implementar medidas de proteção, assegurando as Análises de riscos e emissões
de Permissões de Trabalho, além de desenvolver e promover procedimentos operacionais
garantindo avaliações prévias das condições dos locais de trabalho em altura, assim como
tomando providências para que as medidas de proteção impostas pela empresa de acordo com
a lei sejam também executadas pelas empresas contratadas. O empregador também deve
garantir aos colaboradores atualizações pertinentes sobre riscos e medidas de controle e também
assegurar a suspensão de trabalho quando existir a condição de risco não prevista durante a
Análise de Riscos até que tal risco seja neutralizado ou eliminado. Por último, cabe também ao
18

empregador garantir a supervisão quando estiver sendo executado algum trabalho em altura de
acordo com o grau de risco da atividade exercida (BRASIL, 2016).
Por outro lado, cabe aos colaboradores cumprir as normas e regulamentos impostos pelas
Norma Regulamentadora 35 sobre trabalho em altura, atendendo os procedimentos dispostos
pelo empregador, tendo também autonomia de interromper atividades exercendo o direito de
recusa, assim que for detectado riscos graves e iminentes em desfavor da segurança e saúde sua
ou de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior que tomará as medidas
cabíveis. Também é de responsabilidade dos colaboradores, zelar pela sua própria segurança e
saúde e também a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no
trabalho (BRASIL, 2016).
Presente na Norma Regulamentadora 35 que como o nome já diz, regulamenta
atividades em altura com suas regras a serem seguidas, existem o parágrafo que expõem que
deve existir capacitação e Treinamento dos colaboradores à realização de trabalho em altura.
Definindo como colaborador capacitado a exercer trabalhos em altura aquele que foi treinado
teoricamente e também na prática com carga horária definida de no mínimo 8 horas além
também de passar por exames onde são admitidos aqueles que não constatam nada de anormal.
A capacitação e treinamento acarretará em um colaborador capaz de identificar riscos potenciais
e assim tomar medidas de prevenção e controle, não só apenas no local onde está exercendo
sua função mais também ao seu redor, nas máquinas, equipamentos, EPI´s e EPC´s (BRASIL,
2016).
Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura devem ser escolhidos de
acordo com a situação a ser encarada, onde os próprios equipamentos devem ser inspecionados
conservados, limitados e também excluídos assim que apresentarem algum dano que infrinja a
norma. Os EPI´s, e EPC´s devem ser especificados de acordo como vem explicito na Norma
Regulamentadora 6 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção
Coletiva (EPC) – onde a seleção do equipamento deve considerar todos os potenciais riscos
diretos e indiretos (BRASIL, 1978).
Nos trabalhos em altura o sistema de ancoragem do colaborador é um fator muito
importante e decisivo para a não ocorrência de acidentes, pois se o equipamento estiver em
condições aceitáveis para uso e o sistema de ancoragem apresentar falhas, consequentemente
ocorrerá o sinistro que pode ocasionar lesões gravíssimas e até a fatalidade do colaborador. Por
esse motivo, deve-se sempre inspecionar o cinto que para trabalho em altura deve ser do tipo
paraquedista para sistemas de ancoragem que também deve ser estabelecido pela Análise de
Riscos (BRASIL, 2016).
19

Figura 1 – Ancoragem em cima do aerogerador

FONTE: Cardoso (2018).

Preso ao cinto paraquedista pode haver dependendo da atividade exercida o talabarte ou


trava-quedas, estando fixados acima do nível da cintura do trabalhador minimizando a
possibilidade de choque com nível inferior. Já o observador nos trabalhos em altura se faz
necessário quando o fator de queda for superior a 1, o talabarte for maior que 90 cm e também
em trabalhos confinados como é o caso da parte interna dos aerogeradores (NUNES, 2017).
Para melhor explicação sobre o cinto de segurança podemos defini-lo como equipamento
que visa a segurança do colaborador constituído por uma série de componentes que auxiliam
numa maior segurança. Tais componentes que auxiliam no combate ao sinistro e estão
conectados ao cinto, podemos citar os talabartes que são dispositivos individuais que servem
de elo entre o cinto e o dispositivo de ancoragem. Os talabartes podem ser simples quando não
existe a necessidade de movimentação constante de um ponto ao outro. Existe o talabarte duplo
que é utilizado quando não há linha de vida e é necessário a mudança de posicionamento.
Existem também o talabarte de posicionamento que permite que o colaborador fique com suas
mãos livre para realização dos trabalhos (NUNES, 2017).
Outro componente do cinto paraquedista é o trava-quedas que é responsável pela
segurança do colaborador quando há movimentação vertical e horizontal. Esse dispositivo é
acionado automaticamente sobre a linha de ancoragem em caso de queda. O trava-quedas pode
ser ancorado em cordas específicas e cabos de aços e sua duração vai de acordo com as normas
de inspeção (NUNES, 2017).
20

Figura 2 – Cinto de segurança para trabalhos em altura.

FONTE: NASCIMENTO (2018).

Visto as competências da Norma Regulamentadora 35 – Trabalho em Altura, a seguir,


o próximo tópico discorrerá sobre a origem da energia eólica no mundo e como a mesma foi
inserida no Brasil, caracterizando sua realidade atual no país.

3.3 SURGIMENTO DA ENERGIA EÓLICA E REALIDADE ATUAL NO BRASIL E


REGISTROS DE ACIDENTES NOS PARQUES EÓLICOS DO MUNDO.

3.3.1 Origem da energia eólica e seu desenvolvimento.

A Energia Eólica é uma das energias renováveis mais importantes da atualidade por ser
uma energia limpa e de fonte inesgotável proveniente dos ventos. Isso chama atenção em todo
o mundo e muitas nações estão trabalhando com força total na construção e produção de energia
limpa. Esse tipo de produção de energia não é novidade exclusiva dos últimos anos no mundo
pois desde a antiguidade a humanidade já buscava métodos de dominar e utilizar o vento para
a produção e facilitar a vida de quem necessitava de ajuda para pular etapas do trabalho.
Exemplo a ser citado são os moinhos de vento utilizados na moagem dos cereais e também para
bombear água na antiga Pérsia por volta de 200 a.C (BRITO, 2008).
21

A partir do momento em que há o surgimento da eletricidade no final do século XIX,


foram criados os primeiros modelos de teste de turbinas eólicas um pouco mais moderna,
utilizando como modelo baseado no tradicional moinho de vento. Desde então, a energia eólica
começou a ganhar destaque como um método de produção de energia economicamente viável
por ser limpa, porém, cara em relação aos insumos. Já no século XX, as turbinas eólicas
construídas entre anos 70 e 80 foram utilizadas essencialmente para criação de energia
ecologicamente corretas más eram extremamente dispendiosas. Entretanto, seria solução
quanto a crise do petróleo e também ao seu favor havia movimentos contra a produção de
energia nuclear. Daí se viu a importância de estudar a possibilidade de criação de novos
métodos mais baratos e mais produtivos de criação de energia, o que fez governos abrirem os
bolsos para que houvessem investigações a fundo (AMMONIT, 2017).
Institutos Alemães e Dinamarqueses, assim como vários programas de investigação e
cooperação internacionais no setor da energia eólica, contribuíram para os avanços industriais
e tecnológicos dos pioneiros da energia eólica. E com o desenvolvimento dos estudos na área,
houve também o desenvolvimento da estação de energia eólica de 55 kW, em 1981, reduzindo
os custos da energia eólica drasticamente. Atualmente, a energia eólica é uma das fontes
energéticas menos dispendiosas, se for observado pelo ponto de vista de danos ambientais.
Assim, com a modernidade cada vez maior das estações de energia eólica a produção está cada
vez maior em todo o mundo (AMMONIT, 2017).
No Brasil, a primeira turbina de energia eólica foi instalada em Fernando de Noronha e
quando o país passou por uma grande crise energética devido as secas que quase deixou os
sistemas de abastecimentos quase zerados, houve a necessidade de buscar soluções para outro
possível evento ocorrido. Em 2002, o governo criou o PROINFA, (Programa de Incentivo às
Fontes Alternativas de Energia Elétrica), com intuito de incentivar a utilização de fontes de
energia limpa e renováveis lançando em 2009 o primeiro leilão de energia eólica, buscando
diversificar sua matriz energética (EVOLUÇÃO ENERGIA EÓLICA, 2017).
Atualmente, o Brasil é o maior gerador de energia eólica da América Latina e ocupa a
5ª colocação no ranking mundial de capacidade instalada de energia eólica, tendo o Nordeste
como principal produtora do País e o Rio Grande Do Norte como principal produtora no ano
de 2016, chegando a um total de 920 MW (PORTAL BRASIL, 2017).

3.3.2 Dados de acidentes registrados em documentos no mundo


Quanto ao número de acidentes registrados e documentados relacionados aos
aerogeradores a partir de sua fase inicial de montagem até o dia 30 de setembro de 2017 é
22

consideravelmente elevado por ventura de que com o passar dos anos os meios utilizados para
garantir a integridade física e mental do colaborador. A figura 3, mostra os números de
acidentes registrados em documentos entre 1996 e 2017:

FIGURA 3 - Casos documentados de acidentes e incidentes relacionados às turbinas eólicas

FONTE: (CAITHNESS WINDFARM INFORMATION FORUM, 2017).1

Esses dados provenientes de atividades em aerogeradores nos parques eólicos do mundo


até setembro de 2017 totalizaram-se em 2159 acidentes e desse total 136 foram acidentes fatais.
Esse número pode ter sido maior, porém não registrados o que dificulta a obtenção de dados
mais precisos para serem expostos (CAITHNESS WINDFARM INFORMATION FORUM,
2017).

1
Disponível em: http://www.caithnesswindfarms.co.uk/accidentstatistics.htm
23

Figura 4 - Aerogerador incendiado localizado entre Praia de Ponta do Mel e Praia de São Cristovão,
Municipio de Areia Branca/RN

FONTE: IMAGEM DO AUTOR (2017).

A seguir, será apresentado a configuração básica de um parque eólico.

3.4 CONFIGURAÇÃO DO AEROGERADOR E NORMATIZAÇÃO APLICADA NOS


PARQUES EÓLICOS.

3.4.1 Síntese sobre constituição de um parque eólico

Parque eólico é um conjunto de turbinas eólicas instaladas em uma determinada região


onde em sua composição, há uma subestação conectadas numa linha de transmissão com
destino as centrais de distribuição de energia elétrica. Para entender o funcionamento de uma
usina eólica se faz necessário saber como é configurado um parque eólico. Composto por
aerogeradores, um parque eólico também necessita possuir elementos estruturais como vias de
acesso, plataformas de apoio, redes de cabos, edifício de comando de subestações e mastros
meteorológicos (ENERGIA INTELIGENTE UFJF, 2018).
Os aerogeradores mais comuns e mais vistos nos parques eólicos são os de eixo
horizontal, por serem capazes de produzir mais energia que os demais. Quando as hélices giram
24

sob o efeito das forças do vento, a potência liberada é mais elevada que a própria velocidade
dos ventos. Movidos por forças de sustentação, os aerogeradores devem conter mecanismos
capazes de fazer com que as pás (hélices), sempre se posicionem automaticamente de acordo
com a direção em que o vento está chegando acarretando na não perda de potência (RECAPE
Vale do Chão, 2011).
Um aerogerador é constituído por três partes que são: rotor, cabina (nacelle) e torre.
Figura 5 – Componentes de um aerogerador.

FONTE: (MERLIN, 2018)

O rotor é constituído por pás (hélices) que são interligadas entre si através do cubo onde
as mais utilizadas para produção de energia são as de eixo horizontal contendo duas ou três pás.
Quanto maior o número de pás, maior será o custo, porém a eficiência na produção de energia
será melhor e mais eficaz. As pás são produzidas com materiais leves e resistentes como fibra
de vidro ou fibra de carbono e até de madeira afim de facilitar ao máximo o giro. O cubo por
sua vez é um componente único e de material metálico de aço ou liga altamente resistente que
não precisa ser montado após sair do seu processo de produção. É interligado a um eixo que
possibilita a acoplagem ao gerador (FARIAS, 2016).
A cabina (Nacelle), é o componente onde se encontra diversos equipamentos que
permite a produção e conversão de energia tais como o gerador, sistema de orientação
direcional, entre outros. A cabina é ligada a torre tendo o mecanismo de rotação para possibilitar
25

o giro em torno do seu centro de acordo com a direção de incidência dos ventos. Já a torre é o
componente responsável por sustentar a cabina e o rotor e também posicionar o próprio rotor a
altura proporcional ao vento. É um item de grande porte que é montado no local de instalação
que podem ser de metal tubular ou concreto sustentadas ou não por cabos (FARIAS, 2016).

Figura 6 - Montagem de aerogerador.

FONTE: IMAGEM DO AUTOR (2018).

Se faz necessário as vias de acesso com raio de curvatura entre 20 e 35 metros


dependendo do projeto e com a terraplenagem executada. Sendo necessário desde o início da
obra para montagem e manutenção dos aerogeradores assim como o transporte de componentes
com distância considerável dos aerogeradores para que não haja risco ao colaborador. As
plataformas de apoio servem para auxiliar as gruas na montagem das torres eólicas e seu
tamanho deve ser compatível com o tamanho das gruas de montagem. As redes de cabos podem
ser enterradas em valas ou podem ser em linhas de transmissão interligadas ao edifício de
comando de subestação que é o local onde acontece a conversão de energia e mudança de fase
para ser inserida na rede de transmissão (GOUVEIA, 2013).
Pela complexidade de configuração de um parque eólico, seguir normas é de
fundamental importância para um bom funcionamento e é isso que o próximo tópico abordará.
26

3.4.2 Normatização utilizada na implementação e funcionamento de aerogeradores em


parques eólicos.
A energia eólica pode ser caracterizada como uma energia limpa, que causa o mínimo
dano possível ao meio ambiente, porém é causadora de alguns impactos ambientais. Tal energia,
utiliza-se da energia cinética existentes no ar que se mantém constantes que em contato com as
pás das turbinas, faz as mesmas girarem e assim acarreta na geração de energia mecânica,
acionando o rotor que produz a eletricidade. A exploração da energia limpa proveniente dos
parques eólicos visa atender as necessidades das pessoas quando estão se vendo ameaçado
quanto a possível escassez de recursos naturais degradados pelo uso de recursos fósseis que ao
longo prazo, estão colaborando para o aquecimento climático devido ao consumo desenfreado
de tal recurso (SOARES, 2010).
Parques eólicos para serem construídos passam por uma série de diretrizes e métodos
que devem ser implementados durante todo o processo de construção dos mesmos. Sendo
assim, quando voltado para a área de segurança e saúde do colaborador no espaço físico de uma
obra, se vê a necessidade de seguir normas que são impostas pelos clientes que contratam para
trabalharem nas construções dos aerogeradores (SOARES, 2010).
Quando se inicia um projeto para construção de um parque eólico, se vê de início a
necessidade da implantação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), que visa
a preservação da saúde e integridade dos colaboradores no ambiente de trabalho, reconhecendo
e expondo uma avaliação dos controles de riscos ambientais que possivelmente possa haver no
ambiente laboral, tendo como prioridade também a proteção do meio ambiente e dos recursos
naturais (NR-9, 1978). Para a implementação de um PPRA na obra, existem etapas a serem
desempenhadas por parte dos empregadores nas quais podem ser listadas da seguinte forma:
 Antecipação e reconhecimentos dos riscos;
 Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
 Avaliação dos riscos e da exposição dos colaboradores;
 Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
 Monitoramento da exposição aos riscos;
 Registro e divulgação dos dados.

Os riscos listados no PPRA podem ser denominados como físicos (ruídos, vibrações,
pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, e etc); Químicos (produtos que
possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas,
neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato
ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão); E biológicos (bactérias,
27

fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros). O PPRA integra um conjunto mais
amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos
colaboradores, onde o mesmo está relacionado com as demais NR, em especial com o Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na Norma Regulamentadora 7
(BRASIL, 1978a).
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (Norma
Regulamentadora 7), impõe ao empregador a elaboração e implementação de tal programa,
objetivando sempre a saúde dos colaboradores. Se por acaso houver a contratação de uma
empresa terceirizada para fazer parte de uma dada etapa da construção do parque eólico ou de
qualquer que seja o ramo de atividade, caberá a contratante informar a empresa contratada dos
riscos existentes e auxiliar na elaboração e implementação do PCMSO nos locais de trabalho
onde os serviços estão sendo prestados. O PCMSO leva em consideração, questões incidentes
sobre o individual e coletivo de colaboradores, dando atenção especial aos instrumentos clínico-
epidemiológico na relação entre saúde e o trabalho. O mesmo deverá prevenir, rastrear,
diagnosticar os possíveis agravos relacionados a saúde dos colaboradores na execução de suas
atividades e para isso é necessário um planejamento e implantação com base dos riscos nos
parques eólicos ou em qualquer outro setor de atividade (BRASIL, 1978a).
Em qualquer ramo de atividade, a postura é importante para a saúde do colaborador
assim como o transporte de qualquer carga. Nos parques eólicos, as longas escadarias dificultam
o acesso dos colaboradores ao topo dos aerogeradores pois a altura pode fadigar músculos e
também a mente quando o mesmo possivelmente sofrer de alguma doença física, mental ou
psicológica (doenças psicossociais). A Norma Regulamentadora 17, regulariza o que deve ser
feito para minimizar o dano ao colaborador, visando seu bem-estar e evitando possíveis danos
à saúde. Ergonomicamente falando, compete ao empregador adequar o ambiente de trabalho de
acordo com a necessidade e também o grau de esforço que será realizado pelo mesmo, seja na
confecção de cadeiras, acessos, ruídos entre outros. Essa NR que trata da ergonomia é uma
norma indispensável no processo de construção e execução de aerogeradores, desde o início do
processo ao funcionamento que fará com que sejam implementadas novas medidas de
segurança (ANTÔNIO, 2016).
A Norma Regulamentadora 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria
da Construção, aborda as Medidas de Proteção contra Quedas de Altura, porém devido a nova
adequação nas áreas que apresentam riscos de queda de altura, foi elaborada a Norma
Regulamentadora 35 (Segurança e Saúde no Trabalho em Altura). A mesma foi desenvolvida
e aprovada objetivando reaver as medidas de proteção contra queda de altura, incluindo diversas
28

empresas e setores industriais como as de construção civil quanto qualquer outra que trabalhe
em altura. Nos parques eólicos, se vê indispensável a utilização da Norma Regulamentadora 35
(Trabalho em Altura), além da Norma Regulamentadora 10 (Segurança em Instalações e
Serviços em Eletricidade), desde que as mesmas serão relacionadas entre si, na implementação
de um parque de Energia Eólica (KULKAMP; DA SILVA, 2014).

3.4.3 EPI´s utilizado em aerogeradores

Durante a construção de um parque eólico os riscos aumentam consideravelmente em


relação ao mesmo, quando já está concluído. Com o fluxo de carros, transportes de cargas,
execução de construção dos aerogeradores, picadas de animais peçonhentos entre outros a
atenção é redobrada o que não é garantia de que não ocorrerá acidentes. Os principais riscos em
que o colaborador está exposto na hora da montagem, são o transporte e manuseio de cargas
devido as peças serem içadas por guindastes em até 130 metros de altura que cai além da altura
de uma torre quando encaixam a nacele. Também há riscos no encaixe das hélices e rotor, além
dos riscos ergonômicos por fazerem trabalhos repetitivos e fadigas por terem que subir e descer
escadas com 80 metros de altura repetidas vezes num espaço confinado, quando não existem
elevadores que estão presentes nas máquinas mais modernas (AZEVEDO, 2017).
Nos parques eólicos, os colaboradores estão expostos a riscos de qualquer natureza
como do clima com ventos, raios, chuvas e também da falta de equipamento adequado de
segurança. Após a concretização de uma construção de um parque, a queda em altura de pessoas
e cargas é a mais comum de acontecer devido aos espaços projetados com limitações onde o
colaborador deve analisar meios de como pode transportar ferramentas e até para locomoção
própria. Um aerogerador possui entrada e saída limitada com ventilação quase que escassa o
que prejudica a absolvição de oxigênio por parte do colaborador. Quando se faz necessário a
manutenção dos aerogeradores, apenas 2 colaboradores são responsáveis por um número
considerável de aerogeradores, variando entre 20 e 30 máquinas, com manutenção constituída
de limpeza, substituição e reparo de peças e componentes quando há a defeito em alguma delas.
(AZEVEDO, 2017).
A segurança em obras é fundamental para o sucesso da mesma, onde a empresa tem a
responsabilidade de garantir que todos os locais de trabalho estejam em conformidade com a
atividade a ser executada, além de que todo e qualquer equipamento de proteção individual ou
coletivo tem que ser vistoriado em busca de imperfeições para que possa ser substituído
(SANTOS, 2012).
29

A tabela a seguir, apresentará os equipamentos de proteção que devem ser usados em


atividades pertinentes aos aerogeradores:
Tabela 1 – Especificações obrigatórias para uso de EPI em aerogeradores

FONTE: VDMA (2014)

A justificativa para pelo qual o colaborador está exposto aos riscos é devido à natureza
do trabalho onde se faz necessário trabalharem altura acima de 2 metros e por isso, todos os
riscos devem ser analisados para que na hora do planejamento e execução, os meios adotados
para garantir a segurança do colaborador forneçam total controle eliminando a possível
incidência de sinistro (NUNES, 2017).
Para se aprofundar quanto a segurança do colaborador em todo o processo de execução
e implementação de um parque eólico é necessário um estudo mais concreto que será executado
no andamento do presente projeto.
30

4 METODOLOGIA

4.1 ÁREA DE ESTUDO


O referido estudo buscará analisar aspectos relacionados à segurança e bem-estar do
colaborador que atua em dois parque eólicos do Estado do Rio Grande do Norte. A proposta de
pesquisa é identificar quais medidas de segurança que contribuem para diminuição de
incidência de acidentes em trabalho em altura.
4.2 REALIZAÇÃO DA PESQUISA
Diante do que foi exposto, a presente pesquisa foi realizada em duas partes. Sendo a
uma delas caracterizada como pesquisa bibliográfica que é elaborada a partir de material
publicado, podendo ser: livros, revistas, publicações em periódicos e artigos científicos, jornais,
boletins, monografias, dissertações, teses, material cartográfico, internet (PRODANNOV;
FREITAS, 2013). A segunda parte da pesquisa realizada foi a pesquisa por meio de
questionários realizados com dois Técnicos de Segurança que atuam em dois parques eólicos
no Rio Grande do Norte e aplicam a Norma Regulamentadora 35 – Trabalhos em Altura, afim
de obter dados para análises e consequentemente expor no presente trabalho. Esses métodos
foram os mais adequados para obtenção de dados pois não houve autorização de realização de
uma visita técnica.
4.3 QUESTÕES ÉTICAS
A visitação e identificação dos parques eólicos não foi possível devido à dificuldade de
liberação de informações por parte das empresas atuantes, onde só concordaram em responder
aos questionários se houvesse sigilo e que não houvessem citações de nomes dos colaboradores
no presente trabalho. Passível de processo judicial caso expuséssemos os nomes das empresas
e de seus respectivos técnicos, denominaremos as empresas como Empresa 1 e Empresa 2 e
seus respectivos técnicos de segurança do trabalho. O questionário foi enviado por e-mail e o
mesmo devolvido respondido por tal ferramenta da internet.
Através do questionário foram obtidas informações relacionadas à segurança do trabalho
na montagem e manutenção dos aerogeradores. Assim sendo, de início serão expostas as
informações fornecidas pelos dois técnicos de segurança e em seguida a análise das mesmas
com intuito de responder os questionamentos especificados no trabalho.
31

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os questionários foram aplicados com perguntas referentes ao tema do presente trabalho


acarretando em informações importantes mostrando a realidade atual dos colaboradores que
atuam na montagem e manutenção dos parques eólicos.
Questionados sobre as exigências para contratação dos colaboradores onde se era
necessário possuir Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), constando exame de
Eletroencefalograma 1 , emitido pelo médico coordenador do PCMSO acusando que o
trabalhador esteja apto para executar trabalhos em altura, os dois entrevistados responderam
positivamente onde o Técnico de Segurança 2 afirmou que fica a critério do médico
coordenador do PCMSO listar quais os exames serão necessários, como por exemplo solicitar
eletrocardiograma e outros.
Pode-se perceber que tomar conhecimento da saúde física e mental do colaborador se
faz necessário para que o mesmo seja contratado e possa exercer sua função de forma correta.
Cabe também ao médico do trabalho, definir quais exames devem ser exigidos no ato da
contratação podendo haver tanto a realização de exames exigidos por lei como existe a
possibilidade da ausência de algum exame e que o mesmo passe despercebido.
Sobre a validade do ASO para trabalho em altura, quando questionados sobre a validade
da mesma e a anotação de “apto” para altura se deveria constar no crachá do funcionário, os
técnicos de segurança responderam igualmente, informando que não existe prazo de validade e
que não se faz necessário constar no crachá se o funcionário está apto a realizar trabalhos em
altura. O Técnico 1 fez uma ressalva sobre a ASO, afirmando que o prazo de validade pode ser
definido pelo coordenador do PCMSO, podendo ser anual o prazo, dependendo da própria
avalição do coordenador do PCMSO.
Devido à falta de informação sobre o curso no crachá, nos leva a crê que pode haver risco
de um colaborador que não possui o ASO, afirmar que fez o curso e praticar atividade sem o
preparo necessário, trazendo riscos a si mesmo como também aos seus companheiros de
trabalho. Cabe a empresa reavaliar suas políticas internas que se aplicam aos colaboradores e
colocar o máximo de informação possível seja no crachá, no capacete e até mesmo no uniforme,
facilitando a identificação do profissional preparado, evitando possíveis sinistros.
Indagados sobre a especialização, capacitação e familiarização do colaborador com a
atividade e equipamentos utilizados na prática de atividades, se os mesmos passavam por

1
Eletroencefalograma é um exame que poderá detectar anormalidades nas ondas cerebrais do examinado o que o
torna inapto a exercer atividades em altura (ELETROENCEFALOGRAMA, 2018)
32

cursos, treinamentos e testes para poderem atuar, os dois técnicos responderam de forma
positiva onde o Técnico 1 informou que acontece um treinamento teórico e prático, com carga
horaria mínima de 8 horas e emitido certificado, além de afirmar que os treinamentos de
trabalho em altura tem a periocidade bienal ou em eventos que se identifique a necessidade. já
o técnico 2, informou que a capacitação dos colaboradores para trabalharem em aerogeradores
é ministrada pela empresa fabricante dos aerogeradores através de treinamentos específicos
para trabalhar em sua máquina e que os treinamentos vão de acordo com o cronograma do
PPRA, ficando à critério de quem o elaborou ou por solicitação da empresa contratante dos
serviços, como por exemplo: resgate em turbinas, evacuação rápida do aerogerador, verificação
de pontos de ancoragem entre outros.
Podemos perceber que existem treinamentos que preparam o colaborador para atuação e
que não se deve possuir apenas o treinamento da Norma Regulamentadora 35 mais também o
curso para espaço confinado (Norma Regulamentadora 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos
em Espaços confinados), pois tanto a torre quanto a cabina podem ser classificados como
espaço confinados. Além disso, se faz necessário o curso e treinamento da Norma
Regulamentadora 7 – Treinamento de Primeiros Socorros, caso haja necessidade de haver um
resgate.
Sobre a certeza de aptidão do colaborador poder exercer trabalhos em altura o Técnico 1
informou que o colaborador quando capacitado, e realizado todos os exames que avalia as
patologias, se não houver nenhuma anomalia o mesmo é considerando apto para realizar
atividades e recebe anuência formal de autorização da empresa além da identificação no crachá.
Já o Técnico 2 afirmou que antes de executar o trabalho em altura, todo trabalhador passa pelo
setor de enfermagem para aferir a pressão arterial e verificar outros sinais que possam ser
impeditivos de trabalhar, como embriagues, tontura ou mal-estar.
Visto que nem todas as empresas não possuem as mesmas regras implementadas,
existem semelhanças visíveis que busca identificar alguma deficiência no colaborador. Sabendo
que o colaborador passa por analise antes de se prestar ao serviço diminui a possibilidade de
ocorrência de sinistro e assim a integridade física e mental do colaborador se mantem intacta.
Porém, é de fundamental importância que haja conscientização por parte dos colaboradores que
fiscalizam seus companheiros para que não se passe despercebido.
Em relação ao número mínimo de colaboradores na montagem e manutenção de
aerogeradores os técnicos responderam de forma diferente. O técnico 1 informou que não existe
número definido, já o técnico 2 afirmou que no mínimo dois colaboradores são necessários para
montagem e manutenção.
33

É importante saber o número mínimo de colaboradores que executem tais tarefas, porém
se for analisado de forma sucinta, para maior segurança o número de colaboradores deve ser
considerável pois existem diversos fatores que possam trazer riscos na prática de atividade e
que o número reduzido acarrete numa maior dificuldade de resgate caso ocorra algum sinistro.
Na execução do trabalho em altura, foi questionado se existe inspeção por parte dos
responsáveis em geral pela segurança do colaborador afim de identificar qualquer possibilidade
de ocorrência de acidentes e obtivemos como resposta positiva de que existe sim uma
fiscalização e que as atividades só são liberadas para serem executadas após a liberação da
Permissão de Trabalho (PT), emitidas pelos encarregados ou técnicos de segurança. Respostas
praticamente iguais, respondidas por ambos os Técnicos de Segurança.
Nota-se que é rigorosa a fiscalização em ambos os parques e que as atividades só são
liberadas com o parecer dos responsáveis onde se faz necessário observar se o colaborador está
apto para desenvolver o exercício de sua função e também se os materiais e equipamentos que
serão utilizados é compatível com o tipo de serviço a ser realizado.
Quanto a sinalização onde serão realizadas a montagem e manutenção dos
aerogeradores, feitas com placas indicativas e cones além do isolamento afim de proteger a área
e também quem transita em torno da área de ação é feita rigorosamente em ambos os parques
eólicos só sendo liberado transitar apenas pessoas autorizadas sendo que é proibido a realização
de trabalhos simultâneos tanto na área de montagem quanto em suas proximidades. Isso mostra
que as empresas buscam eliminar os riscos de acidentes tanto na área de atividades quanto nos
contornos pois a distração pode levar a falhas humanas e também no manuseio de equipamentos
podendo ocasionar um sinistro e assim atrasar o andamento da obra.
De acordo com a Norma Regulamentadora 35, norma essa, referente aos trabalhos em
altura é de responsabilidade do empregador fornecer equipamentos de segurança e treinamentos
capacitando os colaboradores a trabalharem em altura de forma segura. Um dos equipamentos
de segurança imprescindíveis é o cinto de segurança do tipo paraquedista. Nos questionários
aplicados foi perguntado se o tipo de cinto era de tal tipo e a resposta obtida foi positiva em
ambos os questionários. Além dos cintos foram frisados que todo e qualquer tipo de EPI ou
EPC são disponibilizados para os colaboradores em perfeitas condições a serem utilizadas e
que sendo detectadas quaisquer irregularidades ou danos, o equipamento é substituído podendo
ser paralisada a operação se não houver equipamento disponível para ser trocado. Existe
também as regras quanto o transporte e organização de materiais e ferramentas nas montagens
e manutenção de aerogeradores, onde o meio utilizado de transporte se faz por cordas e cestos.
Podemos perceber que é iminente o risco de acidentes, pois há possibilidade de rompimento da
34

corda, do rompimento do conector da corda e cesto além também de possuir um mecanismo


automatizado (guincho ou similar) para transporte dos equipamentos pode haver a falha humana
e assim acarretar num descuido ocasionando o acidente.
Materiais e ferramentas são ordenados em solo preferencialmente nos locais onde serão
realizadas as montagens dos aerogeradores e na ausência de cestos e cordas para transporte,
porém enquanto que na Empresa 1 é possível transportar equipamentos em bolsos, sacolas e
cintos apropriados, na Empresa 2, tal ação é proibida sendo utilizada somente a utilização de
cordas e cestos. Cabe aos técnicos, observar se as bolsas de transportes utilizadas pela Empresa
1 são próprias para transportes seguros dos materiais e equipamentos de uso para que não haja
riscos de incidentes ou acidentes com maiores gravidades. Como a política de cada empresa se
difere das demais mesmo sendo na mesma área de atuação, cabe ao colaborador ficar sempre
atento as regras e normas impostas quando o mesmo sai de sua empresa com suas normas
definidas e passa a atuar em outras que por mais que seja da mesma área, as regras possam ser
diferentes. Para isso, se faz necessário o treinamento e capacitação que é dada pela própria
empresa no ato da contratação por meio da chamada integração que abordará todas as regras e
ações dispostas pela empresa.
O trabalho realizado em altura nos aerogeradores deverá ser previamente autorizado
pela área de Prevenção de Acidentes (PAC), onde somente serão possibilitados de atuarem nos
aerogeradores o colaborador que possuir o treinamento necessário além também de possuírem
a permissão de trabalho (PT), com as assinaturas dos participantes, assinatura de autorização
do encarregado da frente de serviço e assinatura de reavaliação da equipe do SESMT. Tais
exigências estão presentes nas duas empresas questionadas sobre o assunto.
Sejam qual o ramo de atividade o colaborador sempre estará exposto a riscos e por isso,
nos trabalhos em altura não é diferente das demais. Perguntados se já ocorreram acidentes nos
aerogeradores enquanto você estava em alguma obra, as respostas foram positivas. O técnico
de segurança 1 informou que o colaborador estava na escada acima do elevador de transporte
de pessoas e matérias, que em movimento e prensou o pé da vítima contra a estrutura da escada.
Já o técnico 2 informou que um colaborador deixou cair suas ferramentas atingindo quem estava
no patamar abaixo. Daí se faz necessário a conscientização dos colaboradores pois quando se
trata de pessoas, vem aquele pensamento de que nunca acontecerá nada com os mesmos
deixando-os mais displicentes facilitando a ocorrência de acidentes de qualquer gravidade.
Devido a essas possibilidades a conscientização dos riscos perante os colaboradores se
faz extremamente necessária, porém na Empresa 1 apesar de saberem os riscos que estão
expostos, a falta de cobranças dos Encarregados/Engenheiro de Produção também da pressão
35

para produzir, eles acabam não respeitando as orientações de segurança. Na Empresa 2, ocorre
diariamente a Diálogo Diário de Segurança (DDS), que tem por objetivo alertar sobre os riscos
e também as prevenções que se deve tomar no ato de suas atividades.
Podemos notar que as empresas entrevistadas procuram fazer a sensibilização diária dos
colaboradores pois se faz necessário a prevenção e orientação constantemente perante aos
colaboradores pois os mesmos estão sob riscos constantes sejam qual for a atividade em que
estarão aptos a realizarem.
Quanto aos riscos existentes nos trabalhos em altura (Aerogeradores) foram expostos
pelos técnicos de ambas as empresas os riscos de queda com diferença de nível, queda de
material, mal súbito. E as medidas tomadas na ocorrência de acidente adotadas pelas empresas
são semelhantes. Na Empresa 1 na ocorrência de acidentes, é acionado o Plano de Atendimento
a Emergência (PAE), prestados os primeiros socorros e encaminhado ao hospital, em caso de
óbitos é isolado a área e comunicado a polícia, sindicato e ao MTE. E na empresa 2 é acionado
imediatamente a equipe de primeiros socorros e setor de segurança do trabalho. Nos parques
eólicos onde estão atuando, os técnicos informaram que os suportes disponíveis em caso de
acidentes são compostos por ambulância, primeiros socorros, assistência no hospital,
assistência a família, fornecer os medicamentos, tratamento médico e custeamento de exames
e medicamentos.
As medidas tomadas pelas empresas em questão são cabíveis na ocorrência de acidentes,
mostrando que as mesmas são responsáveis pela saúde e integridade dos colaboradores, visto
que se houvesse a negligencia e abandono do colaborador, caberá ao mesmo denunciar no
Ministério do Trabalho o ocorrido e o mesmo investigaria a fundo o que possivelmente poderia
ter ocorrido, acarretando em multas e penalidades as empresas.
36

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho identificou riscos e analisou possíveis soluções para a diminuição


de acidentes nos trabalhos realizados em parques eólicos, mais precisamente nos aerogeradores.
Através dos resultados obtidos pela aplicação dos questionários junto aos técnicos de segurança
de duas empresas, foi possível obter informações pertinentes as medidas de prevenção quanto
a segurança dos colaboradores no ambiente de trabalho.
Podemos considerar que as normas de segurança são respeitadas e aplicadas atendendo
todos os requisitos e especificações, cabendo ao colaborador procurar inserir o que foi
repassado em forma de treinamento, inserir no seu dia-dia, apresentando conduta correta e
segura afim de proporcionar um grau de segurança melhor não só a si mesmo quanto aos demais
que trabalhar no ambiente de trabalho. O colaborador em conformidade com os padrões de
segurança exigido se faz mais competente pois a realização do seu trabalho terá melhor
qualidade no produto final e maior satisfação para consigo mesmo levando em consideração se
o colaborador recebeu treinamento adequado e específico para a atividade que será realizada.
Nos parques eólicos, a avaliação de perigos para qualquer que seja a atividade tem que estar
disponível, onde nos aerogeradores, devesse haver atenção redobrada onde medidas
mitigadoras adequadas de riscos devem ser apropriadas para os perigos que ali foram
identificados.
Os acidentes que ocorrem em parques eólicos são causados pela falha de materiais que
podem não estar em perfeitas condições ou até mesmo por não usar o material específico nas
atividades a serem realizadas. A falha humana também é um dos motivos que levam a
ocorrência de sinistros pois pela falta de treinamento, preparo e obediência à teimosia do
colaborador pode pôr em risco tanto ele quanto os demais que trabalham no mesmo ambiente.
Quando se está trabalhando em altura nos aerogeradores é essencial que haja mais de uma
pessoa no local para que um possa vigiar o outro e alertar quando necessário, tanto na subida e
ancoragem dos talabartes quanto no manuseio e transporte de material. Quaisquer avarias
apresentadas pelos equipamentos de segurança utilizados em altura, os mesmos são substituídos
por outro com a mesma finalidade. Já em relação à segurança no ambiente de trabalho que tem
como base leis de acordo com a política adotada por cada empresa, as responsabilidades do
empregador e empregado podem sofrer divergências devido ao fato de que a falta de cobrança
e também a pressão para se ter a obra concluída faz com que o colaborador não siga as
orientações de segurança tornando o mesmo suscetível a riscos de acidentes.
37

A eficiência das medidas mitigadoras tem que ser fiscalizada periodicamente após sua
implementação pois num ambiente em que se trabalha em altura, as vezes confinados quando
estão trabalhando internamente nos aerogeradores, a importância de se ter o controle dos
possíveis riscos de forma detalhada para o colaborador já ir ciente do que poderá acontecer se
por acaso ele cometa algum erro que gere um risco e consequentemente, um acidente. Em caso
de ocorrência de sinistro, o responsável da empresa no momento do ocorrido seja ele técnico
de segurança, encarregado ou até os próprios colaboradores presentes reportam o ocorrido ao
setor responsável indicando condições inseguras relacionados aos trabalhos em altura nos
aerogeradores e também para que possa ser implantada medidas corretivas consequentemente
comunicadas aos demais colaboradores para serem estudadas e aprendidas para usarem
diariamente.
Conclui-se que o colaborador deve estar sempre ciente dos riscos que o mesmo estará
exposto nos trabalhos realizados em altura, mais precisamente nos aerogeradores, sempre
baseados na Norma Regulamentadora 35. Com o conhecimento adquirido nos treinamentos e
seguindo os mesmos de forma direta o colaborador desempenhará sua função de forma segura
e responsável gerando um trabalho seguro e de melhor qualidade.
38

REFERÊNCIAS

AMMONIT. Energia eólica - conhecimentos necessários para uma campanha de medição


eficaz. Disponível em: <http://www.ammonit.com/pt/energia-eolica/energia-eolica>. Acesso
em 26 jul. 2017.

/ANTÔNIO, 2016. NR 17 – ergonomia. Disponível em:


<http://www.segurancadotrabalhoacz.com.br/resumo-nr-17/>. Acesso em: 11 jun. 2017.

AZEVEDO, Pedro Henrique Medeiros de. Segurança nos trabalhos em altura em


conformidade com a nr-35 - na construção e manutenção das torres eólicas na região de João
Câmara/RN / Pedro Henrique Medeiros de Azevedo. - 2017. 17 f.: il.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Manual de auxílio na interpretação e aplicação


da norma regulamentadora n.º 35 - trabalhos em altura. Brasília: Ministério do Trabalho e
Emprego, 2012. Disponível em: <http://www.internetsul.com.br/wp-
content/uploads/2016/03/publicacoes_manual-nr35-comentado.pdf >. Acesso em: 20 out.
2017.

___BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 7: Programa de controle médico de


saúde ocupacional. Portaria GM nº 3.214. Brasília, 1978a. Disponível
em:<http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm>. Acesso em: 11 jun. 2017.

___BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 10: Segurança em instalações e serviços em


eletricidade. Portaria GM nº 3.214. Brasília, 1978b. Disponível
em:<http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr10.htm>. Acesso em: 11 jun. 2017.

___BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 18: Condições e meio ambiente de trabalho na


indústria da construção. Portaria nº 597. Brasília. 2015. Disponível em:
<http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr18.htm>. Acesso em: 11 jun. 2017.

___BRASIL. Ministério do Trabalho e emprego. NR 35 – Trabalho em altura. Portaria MTb


n.º 1.113, Brasília. 2016. Disponível em:
<http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr35.htm>. Acesso em: 01 setembro 2017.

___BRASIL. Ministério do Trabalho e emprego. Situações equiparadas a acidente do


trabalho. Disponível em:
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/situacoes_acidentetrabalho.htm. Brasília. 2017.
Acesso em: 10 abril. 2018.

BRITO, Sergio de Salvo. Energia Eólica: Princípios e tecnologias. Disponível em:


<https://www.portal-energia.com/downloads/energia-eolica-principios-tecnologias.pdf>.
Acesso em: 28 jul. 2017.

CAITHNESS WINDFARM INFORMATION FORUM. (United Kingdom) (Comp.).


Summary of Wind Turbine Accident data to 31 March 2017. 2017. Disponível em: Acesso em:
01 fevereiro. 2018.
39

CARDOSO, Raira. Segurança e saúde no trabalho em parques eólicos : reflexões sobre o


cenário atual. Edição 11/2016 ? p.45-59. Disponível em:
<https://wp.ufpel.edu.br/labserg/seguranca-e-saude-no-trabalho-em-parques-eolicos-
reflexoes-sobre-o-cenario-atual/>. Acesso em: 10 abr. 2018.

ELETROENCEFALOGRAMA COM LAUDO: Como agilizar diagnósticos. Disponível em:


<http://portaltelemedicina.com.br/eletroencefalograma-com-laudo-como-agilizar-
diagnosticos/>. Acesso em: 03 mar. 2018.

ENERGIA INTELIGENTE UFJF. Como funciona: energia eólica. Disponível em: <
http://energiainteligenteufjf.com/como-funciona/como-funciona-energia-eolica/> Acesso em:
10 abr. 2018.

FARIAS, Gustavo Monteiro. Metodologia para o dimensionamento de rotores eólicos. 2016.


78 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Mecânica)- FACULDADE
DE ENGENHARIA MECÂNICA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, Belém/PA,
2016. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/295703338_Metodologia_para_o_dimensionament
o_de_rotores_eolicos>. Acesso em: 06 set. 2017.

GOUVEIA, Yesmary Carolina da Silva. Construção de um Parque Eólico Industrial . 2013.


123 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil na Área de Especialização de Edificações)-
Área Departamental de Engenharia Civil, INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE
LISBOA, [S.l.], 2013. Disponível em:
<https://repositorio.ipl.pt/bitstream/10400.21/3566/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o.pdf>.
Acesso em: 06 set. 2017.

EVOLUÇÃO ENERGIA EÓLICA. Energia eólica no Brasil. Disponível


em:<https://evolucaoenergiaeolica.wordpress.com/energia-eolica-no-brasil/>. Acesso em: 25
jul. 2017.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos e pesquisas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

KULKAMP, Indianara Cardoso; DA SILVA, Edson Luiz. Segurança no Trabalho em Altura e


Montagem de estruturas pré-moldadas – Estudo de Caso. UNESC, Rio Grande do Sul, 2014.
Disponível em:
http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/2961/1/INDIANARA%20C.%20KULKAMP%20%20
Prof%20Edson%20Luiz.pdf. Acesso em: 10 junho. 2017.

MERLIN, Victor Luiz. GENERALIDADES SOBRE ENERGIA EÓLICA. Disponível


em:<http://engenheirosassociados.com.br/home/index.php/2017/05/10/generalidades-sobre-
energia-eolica/>. Acesso em: 20 fev. 2018.

MONTEIRO, Luciano Fernandes; LIMA, Hugo Leonardo Moreira; SOUZA, Marcia Luciana
Paiva de. A importância da saúde e segurança no trabalho nos processos logísticos. In:
SIMPEP, XII. 2005, Bauru – SP. P. 1 – 10.

NASCIMENTO, Johnathan Sarmento de Oliveira. Eletricista de distribuição e transmissão


: Cinto de segurança. Disponível em: <http://eletricistablog.blogspot.com.br/2012/12/cinto-de-
seguranca.html>. Acesso em: 10 abr. 2018.
40

NETO, Nestor Waldhelm. Nr 35 comentada. Disponível em:


<https://segurancadotrabalhonwn.com/nr-35-comentada/>. Acesso em: 21 nov. 2017.

NR 9 - Programa de prevenção de riscos ambientais. Disponível em:


<http://www.feg.unesp.br/Home/cipa998/norma-regulamentadora-9.pdf>. Acesso em: 11 jun.
2017.

NR-35 Trabalho em altura. Disponível em:


<http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/NRs/NR_35.html>. Acesso em: 11
junior. 2017.

NUNES, Edvaldo. Manual do Supervisor de Trabalho em Altura . João Pessoa: IMPRELL,


2017. 138 p.

OLIVEIRA, Claudio Antônio Dias de. Manual prático de saúde e segurança do trabalho.
São Caetano do Sul – SP: Yendis Editora, 2009.

PEREIRA, Vandilce Trindade. A relevância da prevenção do acidente de trabalho para o


crescimento organizacional. 2001. 23 p. Acadêmico (Serviço Social)- UNAMA,
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA, Belém/PA, 2001. Disponível
em:<http://www.segurancaetrabalho.com.br/download/prevvandilce.pdf>. Acesso em: 29
abril. 2017.

PORTAL BRASIL. Brasil é o maior gerador de energia eólica da américa latina. Disponível
em: <http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2017/03/brasil-e-o-maior-gerador-deenergia-
eolica-da-america-latina#wrapper>. Acesso em: 26 julho. 2017.

PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar De. Metodologia do trabalho


científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2ª edição ed. Novo
Hamburgo - Rio Grande do Sul - Brasil: Associação Pró-Ensino Superior em Novo Hamburgo
- ASPEUR Universidade Feevale, 2013. 277 p.

RAMPAZZO, L. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2009.

RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL. Projecto de execução do parque


eólico de picos: Vale do Chão (RECAPE), 2011. Relatório final. Disponível em: <
http://siaia.apambiente.pt/AIADOC/AIA2161/RECAPE.pdf>. Acesso em: 01 setembro 2017.

SANTOS, Zelãene Dos. NR-6 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC).
Segurança no trabalho e meio ambiente, [S.L], jan. 2012. Disponível em:
<http://www.if.ufrgs.br/~mittmann/NR-6_BLOG.pdf>. Acesso em: 24 abril. 2017.

SCHIMANOSKI, Caroline Jacoboski. Verificação da aplicação da


Norma regulamentadora 35 no município de ijuí. 2015. 80 p. TCC (Engenharia Civil) -
UNIJUI, UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE
DO SUL, Rio Grande do Sul, 2015. Disponível em:
<http://www.projetos.unijui.edu.br/petegc/wpcontent/uploads/tccs/2015/TCC%20Caroline%2
0Jacoboski%20Schimanoski.pdf>. Acesso em: 01 maio 2017.
41

SOARES, Luciane Teixeira. Planejamento e implantação de um parque eólico. 2010. 76 p.


Monografia (PLANEJAMENTO E IMPLANTAÇÃO DE UM PARQUE EÓLICO) -
ENGENHARIA ELÉTRICA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, CENTRO DE
TECNOLOGIA - Fortaleza, 2010. Disponível em:
<http://www.dee.ufc.br/anexos/TCCs/2010.1/LUCIANE%20TEIXEIRA%20SOARES.p df>.
Acesso em: 10 junho. 2017.

VDMA - Wind industry safety culture. Alemanha, 2014. Disponivel em:<


https://www.vdma.org/documents/106078/913186/VDMA+Wind+Industry+Safety+Culture+
Flyer+PT/757e2bec-c7c6-45f2-b2bc-746bff1d4212>. Acesso em 25 fevereiro 2018.
42

APÊNDICE A – QUESTIONARIO REALIZADO COM O TÉCNICO DE


SEGURANÇA DA EMPRESA 1
43

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO – CAMPUS ANGICOS


CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE ANGICOS-CMA
BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
TEMA: PRINCÍPIOS BÁSICOS E PREVENÇÃO DE ACIDENTES CONFORME A
NORMA REGULAMENTADORA 35 NOS PARQUES DE ENERGIA EÓLICA
ORIENTADORA: SILEIDE DE OLIVEIRA RAMOS
ORIENTANDO: SIRLENO PINHEIRO

O trabalhador deverá possuir Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), constando exame


de Eletroencefalograma, emitido pelo médico coordenador do PCMSO acusando que o
trabalhador esteja apto para executar trabalhos em altura?
Sim ( x )
Não ( )
Outro:

A validade do ASO para trabalho em altura será de 6 meses. A data do vencimento do


ASO e anotação de “apto” para altura deverá constar no crachá do funcionário?
Sim ( )
Não ( x )
Outro: Pode ser anual dependendo da avalição do coordenador do PCMSO.

O Colaborador tem que ser especializado no trabalho em que for executar, bem como
estar familiarizado com os equipamentos inerentes ao serviço?
Sim ( x )
Não ( )
Outro:

Como é feita a capacitação dos trabalhadores para trabalharem em aerogeradores?


Treinamento teórico e pratico, com carga horaria mínima de 8 horas e emitido certificado.

Existem treinamentos periódicos para trabalho em altura nos aerogeradores?


Sim( x ) Quais?
Os treinamentos de trabalho em altura tem a periocidade bienal ou em eventos que se identifique
a necessidade.
Não ( )

Como saber se o colaborador está ápto para realizar a atividade em alturas?


Quando o colaborador foi capacitado, com os exames que avalia as patologias considerando
aptos para realizar atividades e anuência formal de autorização da empresa. Além da
identificação no crachá.

Existe número máximo ou mínimo de colaboradores na montagem dos aerogeradores?


Sim ( não tenho definição ) Quantos?
Não ( )
44

Existe número máximo ou mínimo de colaboradores na manutenção dos aerogeradores?


Sim ( não tenho definição ) Quantos?
Não ( )

Antes do início da realização de qualquer trabalho em altura é feita previamente, rigorosa


inspeção pelo encarregado do setor onde vão ser realizados os trabalhos, pelo responsável
dos trabalhos e pela Segurança do Trabalho PAC?
Sim ( X)
Não ( )
Outro: É realizado a analise de risco da atividade e permissão de trabalho

O local da atividade é sinalizado através de placas indicativas e/ou cones, deverá ser feito
um isolamento para prevenir acidentes com transeuntes ou pessoas que estejam
trabalhando embaixo?
Sim ( X )
Não ( )
Outro: É isolada a área e não é permitido trabalhos simutaneos

É obrigatório o uso do cinto de segurança tipo pára-quedista com dois talabartes, para
trabalhos em altura nos aerogeradores?
Sim ( X )
Não ( )
Outro:

O transporte de materiais para cima ou para baixo nos trabalhos realizados nos
aerogeradores deverá ser feito preferencialmente com a utilização de cordas em cestos
especiais ou de forma mais adequada?
Sim ( X )
Não ( )
Outro:

Materiais e ferramentas podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho


sobre plataformas ou qualquer estrutura elevada, para evitar acidentes com pessoas que
estejam trabalhando ou transitando sob as mesmas?
Sim ( )
Não ( x )
Outro: Preferencialmente os matérias devem ser deixados ordenados no solo, eliminando o risco
de quedas

As ferramentas podem ser transportadas em bolsos; utilizar sacolas especiais ou cintos


apropriados?
Sim ( X )
Não ( )
Outro: Em bolsas de transporte de ferramentas ou amarradas para evitar o risco de quedas.

Todo trabalho em altura nos aerogeradores deverá ser previamente autorizado pela área
de Prevenção de Acidentes (PAC), através da emissão de Autorização para Trabalho em
Altura?
Sim ( X )
Não ( )
45

Outro: E realizado a emissão de permissão de trabalho ( PT ), com as assinaturas dos


participantes, assinatura de autorização do encarregado da frente de serviço e assinatura de
reavaliação da equipe do SESMT.

Somente poderão trabalhar em alturas nos aerogeradores os empregados que possuírem


a Autorização para o referido trabalho?
Sim ( X )
Não ( )
Outro:

Já ocorreram acidentes nos aerogeradores enquanto você estava em alguma obra?


Sim ( X )
Como ocorreu? O colaborador estava na escada acima do elevador de transporte de pessoas e
matérias, que em movimento e prensou o pé da vitima contra a estrutura da escada.
Não ( )

Como é a conscientização dos riscos perante os colaboradores?


Eles sabem dos riscos que estão expostos, mas por falta de cobranças dos ( Encarregados /
Engenheiro de Produção) e pressão para produzir, eles acabam não respeitando as orientações
de segurança.

Não há conscientização ( )

Houve algum ou alguns trabalhadores que após a demissão, retornou para reclamar de
alguma doença ocupacional advinda dos trabalhos realizados em alturas?
Sim ( )
Qual o motivo?
Não ( X )

Os EPI´s e EPC´s, são disponibilizados pela empresa em condições de serem utilizadas?


Sim ( X )
Não ( )
Outro:

Quais os principais riscos oferecidos nos trabalhos em alturas (Aerogeradores)?


Risco de queda com diferença de nível, queda de material, mal súbito

Quais medidas tomadas na ocorrência de um acidente (Queda ou ser atingido por algo no
ato de realização do trabalho)?

É Acionado o PAE ( PALNO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA), prestados os primeiros


socorros e encaminhado ao hospital, em caso de óbitos é isolado a área e comunicado a policia,
sindicato e ao MTE.

Quando acidentado nos aerogeradores ou em qualquer parte do parque eólico, a empresa


fica responsável de dar todo suporte e assistência ao colaborador?
Sim ( X )
Quais?
Ambulância, primeiros socorros, assistência no hospital, assistência a família, fornecer os
medicamentos.
46

Não ( )
Outros:

OBSERVAÇÃO: O presente questionário tem por objetivo responder os seguintes objetivos


do trabalho de conclusão de curso:

OBJETIVO GERAL

Analisar, buscar e identificar as principais medidas de ao colaborador nos trabalhos em


alturas como também, a causa do número elevado de acidentes de trabalho advindos de
atividades realizados em alturas, em empresas da cidade residente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Investigar se os equipamentos de proteção individual e coletiva estão disponíveis para


os colaboradores em perfeito estado de uso;
• Informar se há treinamentos periódicos com os colaboradores;
• Verificar se existe responsabilidade no ambiente laboral por parte do empregador e
empregado de modo que as normas de segurança sejam seguidas de forma correta.

Assim, não se faz necessário a identificação do Profissional de Segurança, tampouco a


empresa em que o mesmo trabalha ou trabalhou, eliminando assim a possibilidade de processo
jurídico.

PS.: Se puder enviar imagens de colaboradores trabalhando nos aerogeradores tanto interno
quanto externo (trabalhando em altura), seria de bom grado.

Att.:

Sirleno Pinheiro
Bacharel em Ciência Econômica/Tec. Seg do Trabalho/Concluindo Ciência e Tecnologia
47

APÊNDICE B – QUESTIONARIO REALIZADO COM O TÉCNICO DE


SEGURANÇA DA EMPRESA 2
48

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO – CAMPUS ANGICOS


CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE ANGICOS
BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
TEMA: PRINCÍPIOS BÁSICOS E PREVENÇÃO DE ACIDENTES CONFORME A
NORMA REGULAMENTADORA 35 NOS PARQUES DE ENERGIA EÓLICA
ORIENTADORA: SILEIDE DE OLIVEIRA RAMOS
ORIENTANDO: SIRLENO PINHEIRO

O trabalhador deverá possuir Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), constando exame


de Eletroencefalograma, emitido pelo médico coordenador do PCMSO acusando que o
trabalhador esteja apto para executar trabalhos em altura?
Sim ( X )
Não ( )
Outro: Fica a critério do médico coordenador do PCMSO listar quais os exames serão
necessários, como por exemplo solicitar eletrocardiograma e outros.

A validade do ASO para trabalho em altura será de 6 meses. A data do vencimento do


ASO e anotação de “apto” para altura deverá constar no crachá do funcionário?
Sim ( )
Não ( X )
Outro:

O Colaborador tem que ser especializado no trabalho em que for executar, bem como
estar familiarizado com os equipamentos inerentes ao serviço?
Sim ( X )
Não ( )
Outro:

Como é feita a capacitação dos trabalhadores para trabalharem em aerogeradores?


A capacitação é ministrada pela empresa fabricante dos aerogeradores através de treinamentos
específicos para trabalhar em sua máquina.

Existem treinamentos periódicos para trabalho em altura nos aerogeradores?


Sim( X ) Quais?
Os treinamentos vão de acordo com o cronograma do PPRA, fica à critério de quem o elaborou
ou por solicitação da empresa contratante dos serviços, como por exemplo: Resgate em
turbinas, evacuação rápida do aerogerador, verificação de pontos de ancoragem entre outros.
Não ( )

Como saber se o colaborador está ápto para realizar a atividade em alturas?


Antes de executar o trabalho em altura todo trabalhador passa pelo setor de enfermagem para
aferir a pressão arterial e verificar outros sinais que possam ser impeditivos de trabalhar, como
embriagues, tontura ou mal estar.

Existe número máximo ou mínimo de colaboradores na montagem dos aerogeradores?


Sim (X) Quantos? Mínimo de 02 colaboradores
49

Não ( )

Existe número máximo ou mínimo de colaboradores na manutenção dos aerogeradores?


Sim ( X ) Quantos? Mínimo de 02 colaboradores.
Não ( )

Antes do início da realização de qualquer trabalho em altura é feita previamente, rigorosa


inspeção pelo encarregado do setor onde vão ser realizados os trabalhos, pelo responsável
dos trabalhos e pela Segurança do Trabalho PAC?
Sim ( X )
Não ( )
Outro: As atividades só são autorizadas para início depois da liberação da PT – permissão de
trabalho, onde os encarregados e o técnico de segurança fazem a inspeção prévia.

O local da atividade é sinalizado através de placas indicativas e/ou cones, deverá ser feito
um isolamento para prevenir acidentes com transeuntes ou pessoas que estejam
trabalhando embaixo?
Sim ( X )
Não ( )
Outro: A área de montagem dos AEG são sinalizadas e isoladas podendo permanecer no local
apenas o pessoal autorizado.

É obrigatório o uso do cinto de segurança tipo paraquedista com dois talabartes, para
trabalhos em altura nos aerogeradores?
Sim ( X )
Não ( )
Outro:

O transporte de materiais para cima ou para baixo nos trabalhos realizados nos
aerogeradores deverá ser feito preferencialmente com a utilização de cordas em cestos
especiais ou de forma mais adequada?
Sim ( X )
Não ( )
Outro: Pode ser através de cordas ou equipamento de içar material como guincho ou similar.

Materiais e ferramentas podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho


sobre plataformas ou qualquer estrutura elevada, para evitar acidentes com pessoas que
estejam trabalhando ou transitando sob as mesmas?
Sim ( )
Não ( X )
Outro: MELHORAR A PERGUNTA!

As ferramentas podem ser transportadas em bolsos; utilizar sacolas especiais ou cintos


apropriados?
Sim ( )
Não ( X )
Outro: Não podem ser transportadas nos bolsos!
50

Todo trabalho em altura nos aerogeradores deverá ser previamente autorizado pela área
de Prevenção de Acidentes (PAC), através da emissão de Autorização para Trabalho em
Altura?
Sim ( X )
Não ( )
Outro:

Somente poderão trabalhar em alturas nos aerogeradores os empregados que possuírem


a Autorização para o referido trabalho?
Sim ( X )
Não ( )
Outro:

Já ocorreram acidentes nos aerogeradores enquanto você estava em alguma obra?


Sim ( X )
Como ocorreu?
Um colaborador deixou cair suas ferramentas atingindo quem estava no patamar abaixo.

Não ( )

Como é a conscientização dos riscos perante os colaboradores?


Diária através de DDS

Não há conscientização ( )

Houve algum ou alguns trabalhadores que após a demissão, retornou para reclamar de
alguma doença ocupacional advinda dos trabalhos realizados em alturas?
Sim ( )
Qual o motivo?
Não ( X )

Os EPI´s e EPC´s, são disponibilizados pela empresa em condições de serem utilizadas?


Sim ( X )
Não ( )
Outro: _____________________________________________________________________

Quais os principais riscos oferecidos nos trabalhos em alturas (Aerogeradores)?


Queda de pessoas e queda de materiais.

Quais medidas tomadas na ocorrência de um acidente (Queda ou ser atingido por algo no
ato de realização do trabalho)?
Acionar imediatamente a equipe de primeiros socorros e setor de segurança do trabalho.

Quando acidentado nos aerogeradores ou em qualquer parte do parque eólico, a empresa


fica responsável de dar todo suporte e assistência ao colaborador?
Sim ( X )
Quais?
Fornecer tratamento médico, custear medicamentos e exames.

Não ( )
51

Outros:

OBSERVAÇÃO: O presente questionário tem por objetivo responder os seguintes objetivos


do trabalho de conclusão de curso:

OBJETIVO GERAL

Analisar, buscar e identificar as principais medidas de ao colaborador nos trabalhos em


alturas como também, a causa do número elevado de acidentes de trabalho advindos de
atividades realizados em alturas, em empresas da cidade residente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Investigar se os equipamentos de proteção individual e coletiva estão disponíveis para


os colaboradores em perfeito estado de uso;
• Informar se há treinamentos periódicos com os colaboradores;
• Verificar se existe responsabilidade no ambiente laboral por parte do empregador e
empregado de modo que as normas de segurança sejam seguidas de forma correta.

Assim, não se faz necessário a identificação do Profissional de Segurança, tampouco a


empresa em que o mesmo trabalha ou trabalhou, eliminando assim a possibilidade de processo
jurídico.

PS.: Se puder enviar imagens de colaboradores trabalhando nos aerogeradores tanto interno
quanto externo (trabalhando em altura), seria de bom grado.

Att.:

Sirleno Pinheiro
Bacharel em Ciência Econômica/Tec. Seg do Trabalho/Concluindo Ciência e Tecnologia

Anda mungkin juga menyukai