ANGICOS-RN
2018
SIRLENO ITAMAR BARBOSA PINHEIRO
ANGICOS-RN
2018
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poderá servir de base literária para novas pesquisas, desde que a obra e seu (a) respectivo (a) autor (a) sejam devidamente citados e
mencionados os seus créditos bibliográficos.
O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográfica para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi desenvolvido pelo Instituto de Ciências
Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e gentilmente cedido para o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal Rural
do Semi-Árido (SISBI-UFERSA), sendo customizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação (SUTIC) sob orientação dos
bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos dos Cursos de Graduação e Programas de Pós-Graduação da Universidade.
SIRLENO ITAMAR BARBOSA PINHEIRO
BANCA EXAMINADORA
ANGICOS/RN
2018
Aos meus pais, esposa, amigos e professores que
me ajudaram e incentivaram na minha caminhada
até aqui. Foram companheiros de todas as horas.
AGRADECIMENTOS
Ao meu bom Deus, primeiramente, por me dar saúde e me fazer capaz de encarar os desafios
que enfrento todos os dias da minha vida.
A minha orientadora e amiga Prof. Dra. Sileide de Oliveira Ramos que me auxiliou durante a
realização do presente trabalho.
Aos professores da UFERSA/Angicos que ajudaram na minha formação acadêmica.
Ao meu pai Severino Aires Pinheiro, minha mãe Maria das Dores Barbosa Pinheiro e minha
esposa Marlízia Adja Lopes de Oliveira Pinheiro que sempre estiveram incentivando e me
trazendo conforto.
Aos meus amigos Martins, Max, Cleiton, Pedro Henrique, Valmir, Leandro Gagal, Leonardo,
Ananyas, Raylan e tantos outros que colaboraram, ajudaram e atravessaram momentos difíceis
durante meu percurso.
Por fim, agradeço aos participantes da banca examinadora que aceitaram o convite para avaliar
o meu trabalho.
RESUMO
NR - Norma Regulamentadora
1. INTRODUÇÃO 10
2. OBJETIVOS 12
2.1 OBJETIVO 12
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 12
3. REFERENCIAL TEÓRICO 13
3.1 DESCRIÇÃO HISTÓRICA E FATORES QUE OFERECEM RISCO AO
COLABORADOR NA PRÁTICA DE SUA ATIVIDADE 13
3.1.1 Breve histórico sobre a segurança no trabalho 13
3.1.2 Fatores que podem oferecer risco ao colaborador na prática da sua atividade 14
3.2 INTRODUÇÃO A NORMA REGULAMENTADORA 35 – TRABALHOS EM ALTURA
3.2.1 Norma Regulamentadora 35 e suas atribuições 16
3.3 SURGIMENTO DA ENERGIA EÓLICA E REALIDADE ATUAL NO BRASIL E
REGISTROS DE ACIDENTES NOS PARQUES EÓLICOS DO MUNDO 20
3.3.1 Origem da energia eólica e seu desenvolvimento 20
3.3.2 Dados de acidentes registrados em documentos no mundo 21
3.4 CONFIGURAÇÃO DE UM PARQUE EÓLICO E NORMATIZAÇÃO APLICADA NOS
PARQUES EÓLICOS 23
3.4.1 Síntese sobre constituição de um parque eólico 23
3.4.2 Normatização utilizada na implementação e funcionamento de aerogeradores em
parques eólicos 26
3.4.3 EPI´s utilizado em aerogeradores 28
4 METODOLOGIA 30
4.1 ÁREA DE ESTUDO 30
4.2 REALIZAÇÃO DA PESQUISA 30
4.3 QUESTÕES ÉTICAS 30
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 31
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 36
REFERÊNCIAS 38
APÊNDICE A - QUESTIONARIO REALIZADO COM O TÉCNICO DE SEGURANÇA
DA EMPRESA 1 42
APÊNDICE B - QUESTIONARIO REALIZADO COM O TÉCNICO DE SEGURANÇA
DA EMPRESA 2 47
10
1 INTRODUÇÃO
A segurança no trabalho, acaba por não ser uma opção a ser seguida pelo colaborador
que pode exercer inúmeras funções em várias áreas distintas. Deve-se haver normas a serem
seguidas para visar a preservação da saúde e bem-estar no ato do exercício de sua função. Para
que haja segurança num ambiente laboral se faz necessário a colaboração do empregador que
tem obrigação de disponibilizar meios adequados para realização de atividades. Também por
parte do empregado que deverá seguir as normas e princípios da empresa em que o mesmo atua.
No Brasil existem normas regulamentadoras que estabelece requisitos mínimos para
proteção do colaborador, sendo essas normas, instrumento essencial para que o trabalho
realizado seja feito de forma segura e assim diminuindo o grau de risco que o ambiente possa
oferecer. Podemos dizer que a investigação e o análise de risco em ambientes distintos
possibilita buscar soluções e ferramentas para minimizar o risco de acidente protegendo o
colaborador na prática de sua atividade. Assim, essa investigação para saber quais os riscos que
podem estar presentes nas atividades, são de suma importância para que possa diminuir os
acidentes e por consequência preservar ainda mais a saúde e integridade física e mental dos
colaboradores.
Nos trabalhos realizados em altura, a preocupação com a segurança deve ser redobrada
devido ao fato de que o dano causado por uma queda pode ser fatal. Visto possíveis
consequências com a integridade do colaborador em 2012 foi criada a Norma Regulamentadora
35 – Trabalho em Altura que estabelece requisitos e medidas de proteção para o trabalho
realizado em altura seja em qualquer área ou ramo de atividade onde profissionais atuam nessas
condições. Essa Norma considera trabalho em altura toda e qualquer atividade realizada a partir
de 2 metros de altura. Sendo de responsabilidade atribuída ao empregador, capacitar e
conscientizar o funcionário com treinamentos e cursos, disponibilizando os equipamentos de
proteção individual e coletivo em perfeito estado de uso, além de realizar exames periódicos
para saber como está a saúde mental e física de seu colaborador (BRASIL, 2012).
Buscando um aprofundamento maior nos conhecimentos técnicos quando se fala de
trabalho em altura e seus acidentes, essa pesquisa investigará quais as principais medidas
protetoras quanto a segurança nos trabalhos em altura nos parques de energia eólicas. O que
atraiu o interesse por tal assunto foi o número elevado de acidentes no Brasil se considerado
com os demais acidentes e através de tais indagações será possível identificar as principais
medidas que são tomadas para a eliminação do risco de acidente em parques eólicos quanto ao
11
trabalho em altura, também em relação as medidas de segurança que podem ou são tomadas
para reduzir os riscos de acidentes nos trabalhos realizados em altura, mais precisamente nos
aerogeradores, identificar fatores que contribuem para a ocorrência de acidentes no trabalho em
altura e se os equipamentos inadequados são os responsáveis por acidentes em altura. Assim,
com os resultados adquiridos ser realizado um levantamento sobre o assunto focando no ponto
deficiente que é o ponto crucial de ocorrências que podem ser evitadas.
Portanto, o ponto de partida de investigação desse trabalho será realizado a partir de um
estudo teórico e também uma pesquisa de campo para aprofundamento no que se refere as
políticas de segurança para trabalhos realizados em altura, especificamente nos aero geradores.
12
2 OBJETIVOS
3 REFERENCIAL TEÓRICO
saúde mental e física do colaborador (PEREIRA, 2001). O tempo foi passando e novas leis
foram criadas pelo mundo, afim de melhorar a situação do colaborador no seu ambiente laboral.
Os avanços e melhorias não se limitaram e a cada dia que se passa, novos mecanismos
são criados afim de proteger o colaborador, seja qual for a atividade realizada. Assim Pereira
(2001, p. 10) afirma:
“Todo esse processo teve como propósito assegurar a proteção e saúde física e mental
do trabalhador a partir das transformações ocorridas com a Revolução Industrial,
através da implantação de leis e normas que visam garantir os direitos dos
trabalhadores em caso de acidentes de trabalho, assim como oferecendo-lhes
condições materiais e espaço físico adequados ao bom desempenho de suas atividades
profissionais. É fundamental ressaltar a importância das conquistas alcançadas pela
classe trabalhadora no que se refere a sua saúde e proteção ao longo de todos esses
anos e a regulamentação de seus direitos enquanto trabalhador e cidadão. ”
(PEREIRA, 2001, p. 10).
Para que haja a eliminação do acidente no ambiente de trabalho, se faz necessário conhecer o
que pode provocar e com isso neutralizar impedindo assim que acidentes aconteçam. Assim,
atos e condutas inseguras podem ser extintas começando a partir do empregador e as condições
oferecidas por ele e também pela escolha certa e o treinamento que capacite o colaborador a
realizar seu serviço de forma correta e segura (SCHIMANOSKI, 2015).
Podem ser considerados acidentes de trabalho tudo o que acontece com o colaborador
quando o mesmo está praticando atividades provenientes da empresa contratante. Podemos citar
como exemplos de possíveis acidentes de trabalho quando: o colaborador está executando
serviço por ordem da empresa; viagens à serviço da empresa, independentemente do veículo
utilizado; no percurso residência-trabalho indo e voltando pelo caminho de costume sem que
haja mudança de rota; acidentes relacionados ao serviço realizado causando algum tipo de dano
físico ou psicológico que impeça o colaborador de exercer sua função; contaminação na área
de trabalho; e até em atividades de lazer, quando o empregado encontra-se defendendo a
empresa em campeonatos esportivos (PEREIRA, 2001).
Para Schimanoski (2015, p. 30), “Para a eliminação de acidentes ou neutralização é
necessário conhecer suas causas, isso é possível por meio de estudos, facilitando aplicação de
medidas preventivas, impedindo assim que os acidentes ocorram. ”. Já não é considerado
acidente de trabalho as ocorrências que acontecem ao colaborador fora das dependências da
empresa ou praticando alguma atividade que não seja relacionada a mesma (BRASIL, 2018).
É de inteira responsabilidade da empresa no ato de contratação do empregado, prezar
pela sua integridade oferecendo ao mesmo, condições de trabalho necessárias para trabalhar
além, de submeter o empregado a exames médicos em determinados períodos. Existe assim, a
necessidade de conscientizar o funcionário quanto aos riscos existentes e também fazer com
que o mesmo use sempre os equipamentos de proteção disponibilizados ao mesmo. O
treinamento do colaborador e a integração no meio físico que trará resultados satisfatórios desde
que o mesmo siga à risca os procedimentos corretos e não procurar improvisar ferramentas para
fazer serviços de forma imprudente pois são atos inseguros como esses um dos fatores que
facilitam a ocorrência de acidentes (PEREIRA, 2001).
Com o mesmo pensamento, Pereira (2001, p. 12), afirma que:
[...] “a Segurança do Trabalho surgiu como profissão e função voltada para prevenir
e controlar os acidentes ocorridos no local de trabalho, mas apesar de toda a estrutura
montada pela empresa para reduzir ou eliminar os riscos de acidentes, o erro humano
continua prevalecendo para a ocorrência de acidentes. Compreendemos portanto, que
a prevenção de acidentes é necessária e importante para garantir a segurança e a
16
Quedas de colaboradores de diferentes níveis podem gerar acidentes graves e fatais pois
o risco iminente de acidentes está presente em diversos tipos de atividades. Diante do cenário
onde possivelmente ocorre-se o sinistro, viu-se a necessidade de criação de uma ferramenta
ampla que possibilitasse realizar atividades em altura mais segura. A criação da Norma
Regulamentadora 35 – Trabalhos em Altura – foi criada com intuito de impor exigências tanto
para o empregador quanto para o colaborador no ato de sua atividade (BRASIL, 2016).
17
Lançada em março de 2012 pela Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012, a Norma
Regulamentadora 35 – Trabalhos em Altura, passou por anos de estudos, avaliações e
comissões antes de ser aprovada e sancionada pelo Presidente da República, para assim ser
obrigatória sua atuação nos ramos de atividades que põe seus colaboradores em riscos de quedas
(WALDHELM NETO, 2017).
Cada área ou ramo de atividade possui uma logística onde são utilizadas ferramentas e
equipamentos necessários para produzir trabalho de acordo com a variada gama de atividades
que podem ser exemplificadas como os ramos de transporte de cargas, transmissão e
distribuição de energia elétrica, movimentação de cargas suspensas, dentre outros. Cada ramo
de atividade tem suas particularidades e peculiaridades e assim, por mais detalhada que seja a
Norma Regulamentadora 35, a mesma nem sempre terá atribuições para se fazer a determinadas
práticas porem, tal norma busca o melhoramento dos aspectos de segurança e saúde do trabalho
para qualquer que seja a atividade praticada acima de 2 metros de altura que já pode ser
classificada como trabalhos em altura (BRASIL, 2012).
O princípio básico da Norma Regulamentadora 35, dispõe da ideia de que toda atividade
realizada em altura deve ser primeiramente planejada para que sejam adotadas medidas com
intuito de minimização ou eliminação dos riscos de quedas, assim como prever e antecipar os
riscos com medidas adequadas, baseando-se na Análise Preliminar de Risco (APR) e em
seguida na aquisição das Permissões de Trabalho (PT) (BRASIL, 2012).
Tomando como base o Guia Trabalhista do Ministério do Trabalho, podemos expor as
atribuições e competências da Norma regulamentadora 35 – Trabalhos em Altura, começando
pelo seu objetivo e campo de aplicação. No campo de aplicação pode-se estabelecer requisitos
mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a
organização e a execução, garantindo a segurança e a saúde dos trabalhadores na realização de
atividades seja qual for a área de atuação (BRASIL, 2016).
Quanto as responsabilidades expressas nessa Norma Regulamentadora que cabem ao
empregador, implementar medidas de proteção, assegurando as Análises de riscos e emissões
de Permissões de Trabalho, além de desenvolver e promover procedimentos operacionais
garantindo avaliações prévias das condições dos locais de trabalho em altura, assim como
tomando providências para que as medidas de proteção impostas pela empresa de acordo com
a lei sejam também executadas pelas empresas contratadas. O empregador também deve
garantir aos colaboradores atualizações pertinentes sobre riscos e medidas de controle e também
assegurar a suspensão de trabalho quando existir a condição de risco não prevista durante a
Análise de Riscos até que tal risco seja neutralizado ou eliminado. Por último, cabe também ao
18
empregador garantir a supervisão quando estiver sendo executado algum trabalho em altura de
acordo com o grau de risco da atividade exercida (BRASIL, 2016).
Por outro lado, cabe aos colaboradores cumprir as normas e regulamentos impostos pelas
Norma Regulamentadora 35 sobre trabalho em altura, atendendo os procedimentos dispostos
pelo empregador, tendo também autonomia de interromper atividades exercendo o direito de
recusa, assim que for detectado riscos graves e iminentes em desfavor da segurança e saúde sua
ou de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior que tomará as medidas
cabíveis. Também é de responsabilidade dos colaboradores, zelar pela sua própria segurança e
saúde e também a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no
trabalho (BRASIL, 2016).
Presente na Norma Regulamentadora 35 que como o nome já diz, regulamenta
atividades em altura com suas regras a serem seguidas, existem o parágrafo que expõem que
deve existir capacitação e Treinamento dos colaboradores à realização de trabalho em altura.
Definindo como colaborador capacitado a exercer trabalhos em altura aquele que foi treinado
teoricamente e também na prática com carga horária definida de no mínimo 8 horas além
também de passar por exames onde são admitidos aqueles que não constatam nada de anormal.
A capacitação e treinamento acarretará em um colaborador capaz de identificar riscos potenciais
e assim tomar medidas de prevenção e controle, não só apenas no local onde está exercendo
sua função mais também ao seu redor, nas máquinas, equipamentos, EPI´s e EPC´s (BRASIL,
2016).
Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura devem ser escolhidos de
acordo com a situação a ser encarada, onde os próprios equipamentos devem ser inspecionados
conservados, limitados e também excluídos assim que apresentarem algum dano que infrinja a
norma. Os EPI´s, e EPC´s devem ser especificados de acordo como vem explicito na Norma
Regulamentadora 6 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção
Coletiva (EPC) – onde a seleção do equipamento deve considerar todos os potenciais riscos
diretos e indiretos (BRASIL, 1978).
Nos trabalhos em altura o sistema de ancoragem do colaborador é um fator muito
importante e decisivo para a não ocorrência de acidentes, pois se o equipamento estiver em
condições aceitáveis para uso e o sistema de ancoragem apresentar falhas, consequentemente
ocorrerá o sinistro que pode ocasionar lesões gravíssimas e até a fatalidade do colaborador. Por
esse motivo, deve-se sempre inspecionar o cinto que para trabalho em altura deve ser do tipo
paraquedista para sistemas de ancoragem que também deve ser estabelecido pela Análise de
Riscos (BRASIL, 2016).
19
A Energia Eólica é uma das energias renováveis mais importantes da atualidade por ser
uma energia limpa e de fonte inesgotável proveniente dos ventos. Isso chama atenção em todo
o mundo e muitas nações estão trabalhando com força total na construção e produção de energia
limpa. Esse tipo de produção de energia não é novidade exclusiva dos últimos anos no mundo
pois desde a antiguidade a humanidade já buscava métodos de dominar e utilizar o vento para
a produção e facilitar a vida de quem necessitava de ajuda para pular etapas do trabalho.
Exemplo a ser citado são os moinhos de vento utilizados na moagem dos cereais e também para
bombear água na antiga Pérsia por volta de 200 a.C (BRITO, 2008).
21
consideravelmente elevado por ventura de que com o passar dos anos os meios utilizados para
garantir a integridade física e mental do colaborador. A figura 3, mostra os números de
acidentes registrados em documentos entre 1996 e 2017:
1
Disponível em: http://www.caithnesswindfarms.co.uk/accidentstatistics.htm
23
Figura 4 - Aerogerador incendiado localizado entre Praia de Ponta do Mel e Praia de São Cristovão,
Municipio de Areia Branca/RN
sob o efeito das forças do vento, a potência liberada é mais elevada que a própria velocidade
dos ventos. Movidos por forças de sustentação, os aerogeradores devem conter mecanismos
capazes de fazer com que as pás (hélices), sempre se posicionem automaticamente de acordo
com a direção em que o vento está chegando acarretando na não perda de potência (RECAPE
Vale do Chão, 2011).
Um aerogerador é constituído por três partes que são: rotor, cabina (nacelle) e torre.
Figura 5 – Componentes de um aerogerador.
O rotor é constituído por pás (hélices) que são interligadas entre si através do cubo onde
as mais utilizadas para produção de energia são as de eixo horizontal contendo duas ou três pás.
Quanto maior o número de pás, maior será o custo, porém a eficiência na produção de energia
será melhor e mais eficaz. As pás são produzidas com materiais leves e resistentes como fibra
de vidro ou fibra de carbono e até de madeira afim de facilitar ao máximo o giro. O cubo por
sua vez é um componente único e de material metálico de aço ou liga altamente resistente que
não precisa ser montado após sair do seu processo de produção. É interligado a um eixo que
possibilita a acoplagem ao gerador (FARIAS, 2016).
A cabina (Nacelle), é o componente onde se encontra diversos equipamentos que
permite a produção e conversão de energia tais como o gerador, sistema de orientação
direcional, entre outros. A cabina é ligada a torre tendo o mecanismo de rotação para possibilitar
25
o giro em torno do seu centro de acordo com a direção de incidência dos ventos. Já a torre é o
componente responsável por sustentar a cabina e o rotor e também posicionar o próprio rotor a
altura proporcional ao vento. É um item de grande porte que é montado no local de instalação
que podem ser de metal tubular ou concreto sustentadas ou não por cabos (FARIAS, 2016).
Os riscos listados no PPRA podem ser denominados como físicos (ruídos, vibrações,
pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, e etc); Químicos (produtos que
possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas,
neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato
ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão); E biológicos (bactérias,
27
fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros). O PPRA integra um conjunto mais
amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos
colaboradores, onde o mesmo está relacionado com as demais NR, em especial com o Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na Norma Regulamentadora 7
(BRASIL, 1978a).
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (Norma
Regulamentadora 7), impõe ao empregador a elaboração e implementação de tal programa,
objetivando sempre a saúde dos colaboradores. Se por acaso houver a contratação de uma
empresa terceirizada para fazer parte de uma dada etapa da construção do parque eólico ou de
qualquer que seja o ramo de atividade, caberá a contratante informar a empresa contratada dos
riscos existentes e auxiliar na elaboração e implementação do PCMSO nos locais de trabalho
onde os serviços estão sendo prestados. O PCMSO leva em consideração, questões incidentes
sobre o individual e coletivo de colaboradores, dando atenção especial aos instrumentos clínico-
epidemiológico na relação entre saúde e o trabalho. O mesmo deverá prevenir, rastrear,
diagnosticar os possíveis agravos relacionados a saúde dos colaboradores na execução de suas
atividades e para isso é necessário um planejamento e implantação com base dos riscos nos
parques eólicos ou em qualquer outro setor de atividade (BRASIL, 1978a).
Em qualquer ramo de atividade, a postura é importante para a saúde do colaborador
assim como o transporte de qualquer carga. Nos parques eólicos, as longas escadarias dificultam
o acesso dos colaboradores ao topo dos aerogeradores pois a altura pode fadigar músculos e
também a mente quando o mesmo possivelmente sofrer de alguma doença física, mental ou
psicológica (doenças psicossociais). A Norma Regulamentadora 17, regulariza o que deve ser
feito para minimizar o dano ao colaborador, visando seu bem-estar e evitando possíveis danos
à saúde. Ergonomicamente falando, compete ao empregador adequar o ambiente de trabalho de
acordo com a necessidade e também o grau de esforço que será realizado pelo mesmo, seja na
confecção de cadeiras, acessos, ruídos entre outros. Essa NR que trata da ergonomia é uma
norma indispensável no processo de construção e execução de aerogeradores, desde o início do
processo ao funcionamento que fará com que sejam implementadas novas medidas de
segurança (ANTÔNIO, 2016).
A Norma Regulamentadora 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria
da Construção, aborda as Medidas de Proteção contra Quedas de Altura, porém devido a nova
adequação nas áreas que apresentam riscos de queda de altura, foi elaborada a Norma
Regulamentadora 35 (Segurança e Saúde no Trabalho em Altura). A mesma foi desenvolvida
e aprovada objetivando reaver as medidas de proteção contra queda de altura, incluindo diversas
28
empresas e setores industriais como as de construção civil quanto qualquer outra que trabalhe
em altura. Nos parques eólicos, se vê indispensável a utilização da Norma Regulamentadora 35
(Trabalho em Altura), além da Norma Regulamentadora 10 (Segurança em Instalações e
Serviços em Eletricidade), desde que as mesmas serão relacionadas entre si, na implementação
de um parque de Energia Eólica (KULKAMP; DA SILVA, 2014).
A justificativa para pelo qual o colaborador está exposto aos riscos é devido à natureza
do trabalho onde se faz necessário trabalharem altura acima de 2 metros e por isso, todos os
riscos devem ser analisados para que na hora do planejamento e execução, os meios adotados
para garantir a segurança do colaborador forneçam total controle eliminando a possível
incidência de sinistro (NUNES, 2017).
Para se aprofundar quanto a segurança do colaborador em todo o processo de execução
e implementação de um parque eólico é necessário um estudo mais concreto que será executado
no andamento do presente projeto.
30
4 METODOLOGIA
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
1
Eletroencefalograma é um exame que poderá detectar anormalidades nas ondas cerebrais do examinado o que o
torna inapto a exercer atividades em altura (ELETROENCEFALOGRAMA, 2018)
32
cursos, treinamentos e testes para poderem atuar, os dois técnicos responderam de forma
positiva onde o Técnico 1 informou que acontece um treinamento teórico e prático, com carga
horaria mínima de 8 horas e emitido certificado, além de afirmar que os treinamentos de
trabalho em altura tem a periocidade bienal ou em eventos que se identifique a necessidade. já
o técnico 2, informou que a capacitação dos colaboradores para trabalharem em aerogeradores
é ministrada pela empresa fabricante dos aerogeradores através de treinamentos específicos
para trabalhar em sua máquina e que os treinamentos vão de acordo com o cronograma do
PPRA, ficando à critério de quem o elaborou ou por solicitação da empresa contratante dos
serviços, como por exemplo: resgate em turbinas, evacuação rápida do aerogerador, verificação
de pontos de ancoragem entre outros.
Podemos perceber que existem treinamentos que preparam o colaborador para atuação e
que não se deve possuir apenas o treinamento da Norma Regulamentadora 35 mais também o
curso para espaço confinado (Norma Regulamentadora 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos
em Espaços confinados), pois tanto a torre quanto a cabina podem ser classificados como
espaço confinados. Além disso, se faz necessário o curso e treinamento da Norma
Regulamentadora 7 – Treinamento de Primeiros Socorros, caso haja necessidade de haver um
resgate.
Sobre a certeza de aptidão do colaborador poder exercer trabalhos em altura o Técnico 1
informou que o colaborador quando capacitado, e realizado todos os exames que avalia as
patologias, se não houver nenhuma anomalia o mesmo é considerando apto para realizar
atividades e recebe anuência formal de autorização da empresa além da identificação no crachá.
Já o Técnico 2 afirmou que antes de executar o trabalho em altura, todo trabalhador passa pelo
setor de enfermagem para aferir a pressão arterial e verificar outros sinais que possam ser
impeditivos de trabalhar, como embriagues, tontura ou mal-estar.
Visto que nem todas as empresas não possuem as mesmas regras implementadas,
existem semelhanças visíveis que busca identificar alguma deficiência no colaborador. Sabendo
que o colaborador passa por analise antes de se prestar ao serviço diminui a possibilidade de
ocorrência de sinistro e assim a integridade física e mental do colaborador se mantem intacta.
Porém, é de fundamental importância que haja conscientização por parte dos colaboradores que
fiscalizam seus companheiros para que não se passe despercebido.
Em relação ao número mínimo de colaboradores na montagem e manutenção de
aerogeradores os técnicos responderam de forma diferente. O técnico 1 informou que não existe
número definido, já o técnico 2 afirmou que no mínimo dois colaboradores são necessários para
montagem e manutenção.
33
É importante saber o número mínimo de colaboradores que executem tais tarefas, porém
se for analisado de forma sucinta, para maior segurança o número de colaboradores deve ser
considerável pois existem diversos fatores que possam trazer riscos na prática de atividade e
que o número reduzido acarrete numa maior dificuldade de resgate caso ocorra algum sinistro.
Na execução do trabalho em altura, foi questionado se existe inspeção por parte dos
responsáveis em geral pela segurança do colaborador afim de identificar qualquer possibilidade
de ocorrência de acidentes e obtivemos como resposta positiva de que existe sim uma
fiscalização e que as atividades só são liberadas para serem executadas após a liberação da
Permissão de Trabalho (PT), emitidas pelos encarregados ou técnicos de segurança. Respostas
praticamente iguais, respondidas por ambos os Técnicos de Segurança.
Nota-se que é rigorosa a fiscalização em ambos os parques e que as atividades só são
liberadas com o parecer dos responsáveis onde se faz necessário observar se o colaborador está
apto para desenvolver o exercício de sua função e também se os materiais e equipamentos que
serão utilizados é compatível com o tipo de serviço a ser realizado.
Quanto a sinalização onde serão realizadas a montagem e manutenção dos
aerogeradores, feitas com placas indicativas e cones além do isolamento afim de proteger a área
e também quem transita em torno da área de ação é feita rigorosamente em ambos os parques
eólicos só sendo liberado transitar apenas pessoas autorizadas sendo que é proibido a realização
de trabalhos simultâneos tanto na área de montagem quanto em suas proximidades. Isso mostra
que as empresas buscam eliminar os riscos de acidentes tanto na área de atividades quanto nos
contornos pois a distração pode levar a falhas humanas e também no manuseio de equipamentos
podendo ocasionar um sinistro e assim atrasar o andamento da obra.
De acordo com a Norma Regulamentadora 35, norma essa, referente aos trabalhos em
altura é de responsabilidade do empregador fornecer equipamentos de segurança e treinamentos
capacitando os colaboradores a trabalharem em altura de forma segura. Um dos equipamentos
de segurança imprescindíveis é o cinto de segurança do tipo paraquedista. Nos questionários
aplicados foi perguntado se o tipo de cinto era de tal tipo e a resposta obtida foi positiva em
ambos os questionários. Além dos cintos foram frisados que todo e qualquer tipo de EPI ou
EPC são disponibilizados para os colaboradores em perfeitas condições a serem utilizadas e
que sendo detectadas quaisquer irregularidades ou danos, o equipamento é substituído podendo
ser paralisada a operação se não houver equipamento disponível para ser trocado. Existe
também as regras quanto o transporte e organização de materiais e ferramentas nas montagens
e manutenção de aerogeradores, onde o meio utilizado de transporte se faz por cordas e cestos.
Podemos perceber que é iminente o risco de acidentes, pois há possibilidade de rompimento da
34
para produzir, eles acabam não respeitando as orientações de segurança. Na Empresa 2, ocorre
diariamente a Diálogo Diário de Segurança (DDS), que tem por objetivo alertar sobre os riscos
e também as prevenções que se deve tomar no ato de suas atividades.
Podemos notar que as empresas entrevistadas procuram fazer a sensibilização diária dos
colaboradores pois se faz necessário a prevenção e orientação constantemente perante aos
colaboradores pois os mesmos estão sob riscos constantes sejam qual for a atividade em que
estarão aptos a realizarem.
Quanto aos riscos existentes nos trabalhos em altura (Aerogeradores) foram expostos
pelos técnicos de ambas as empresas os riscos de queda com diferença de nível, queda de
material, mal súbito. E as medidas tomadas na ocorrência de acidente adotadas pelas empresas
são semelhantes. Na Empresa 1 na ocorrência de acidentes, é acionado o Plano de Atendimento
a Emergência (PAE), prestados os primeiros socorros e encaminhado ao hospital, em caso de
óbitos é isolado a área e comunicado a polícia, sindicato e ao MTE. E na empresa 2 é acionado
imediatamente a equipe de primeiros socorros e setor de segurança do trabalho. Nos parques
eólicos onde estão atuando, os técnicos informaram que os suportes disponíveis em caso de
acidentes são compostos por ambulância, primeiros socorros, assistência no hospital,
assistência a família, fornecer os medicamentos, tratamento médico e custeamento de exames
e medicamentos.
As medidas tomadas pelas empresas em questão são cabíveis na ocorrência de acidentes,
mostrando que as mesmas são responsáveis pela saúde e integridade dos colaboradores, visto
que se houvesse a negligencia e abandono do colaborador, caberá ao mesmo denunciar no
Ministério do Trabalho o ocorrido e o mesmo investigaria a fundo o que possivelmente poderia
ter ocorrido, acarretando em multas e penalidades as empresas.
36
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A eficiência das medidas mitigadoras tem que ser fiscalizada periodicamente após sua
implementação pois num ambiente em que se trabalha em altura, as vezes confinados quando
estão trabalhando internamente nos aerogeradores, a importância de se ter o controle dos
possíveis riscos de forma detalhada para o colaborador já ir ciente do que poderá acontecer se
por acaso ele cometa algum erro que gere um risco e consequentemente, um acidente. Em caso
de ocorrência de sinistro, o responsável da empresa no momento do ocorrido seja ele técnico
de segurança, encarregado ou até os próprios colaboradores presentes reportam o ocorrido ao
setor responsável indicando condições inseguras relacionados aos trabalhos em altura nos
aerogeradores e também para que possa ser implantada medidas corretivas consequentemente
comunicadas aos demais colaboradores para serem estudadas e aprendidas para usarem
diariamente.
Conclui-se que o colaborador deve estar sempre ciente dos riscos que o mesmo estará
exposto nos trabalhos realizados em altura, mais precisamente nos aerogeradores, sempre
baseados na Norma Regulamentadora 35. Com o conhecimento adquirido nos treinamentos e
seguindo os mesmos de forma direta o colaborador desempenhará sua função de forma segura
e responsável gerando um trabalho seguro e de melhor qualidade.
38
REFERÊNCIAS
ENERGIA INTELIGENTE UFJF. Como funciona: energia eólica. Disponível em: <
http://energiainteligenteufjf.com/como-funciona/como-funciona-energia-eolica/> Acesso em:
10 abr. 2018.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos e pesquisas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MONTEIRO, Luciano Fernandes; LIMA, Hugo Leonardo Moreira; SOUZA, Marcia Luciana
Paiva de. A importância da saúde e segurança no trabalho nos processos logísticos. In:
SIMPEP, XII. 2005, Bauru – SP. P. 1 – 10.
OLIVEIRA, Claudio Antônio Dias de. Manual prático de saúde e segurança do trabalho.
São Caetano do Sul – SP: Yendis Editora, 2009.
PORTAL BRASIL. Brasil é o maior gerador de energia eólica da américa latina. Disponível
em: <http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2017/03/brasil-e-o-maior-gerador-deenergia-
eolica-da-america-latina#wrapper>. Acesso em: 26 julho. 2017.
SANTOS, Zelãene Dos. NR-6 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC).
Segurança no trabalho e meio ambiente, [S.L], jan. 2012. Disponível em:
<http://www.if.ufrgs.br/~mittmann/NR-6_BLOG.pdf>. Acesso em: 24 abril. 2017.
O Colaborador tem que ser especializado no trabalho em que for executar, bem como
estar familiarizado com os equipamentos inerentes ao serviço?
Sim ( x )
Não ( )
Outro:
O local da atividade é sinalizado através de placas indicativas e/ou cones, deverá ser feito
um isolamento para prevenir acidentes com transeuntes ou pessoas que estejam
trabalhando embaixo?
Sim ( X )
Não ( )
Outro: É isolada a área e não é permitido trabalhos simutaneos
É obrigatório o uso do cinto de segurança tipo pára-quedista com dois talabartes, para
trabalhos em altura nos aerogeradores?
Sim ( X )
Não ( )
Outro:
O transporte de materiais para cima ou para baixo nos trabalhos realizados nos
aerogeradores deverá ser feito preferencialmente com a utilização de cordas em cestos
especiais ou de forma mais adequada?
Sim ( X )
Não ( )
Outro:
Todo trabalho em altura nos aerogeradores deverá ser previamente autorizado pela área
de Prevenção de Acidentes (PAC), através da emissão de Autorização para Trabalho em
Altura?
Sim ( X )
Não ( )
45
Não há conscientização ( )
Houve algum ou alguns trabalhadores que após a demissão, retornou para reclamar de
alguma doença ocupacional advinda dos trabalhos realizados em alturas?
Sim ( )
Qual o motivo?
Não ( X )
Quais medidas tomadas na ocorrência de um acidente (Queda ou ser atingido por algo no
ato de realização do trabalho)?
Não ( )
Outros:
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PS.: Se puder enviar imagens de colaboradores trabalhando nos aerogeradores tanto interno
quanto externo (trabalhando em altura), seria de bom grado.
Att.:
Sirleno Pinheiro
Bacharel em Ciência Econômica/Tec. Seg do Trabalho/Concluindo Ciência e Tecnologia
47
O Colaborador tem que ser especializado no trabalho em que for executar, bem como
estar familiarizado com os equipamentos inerentes ao serviço?
Sim ( X )
Não ( )
Outro:
Não ( )
O local da atividade é sinalizado através de placas indicativas e/ou cones, deverá ser feito
um isolamento para prevenir acidentes com transeuntes ou pessoas que estejam
trabalhando embaixo?
Sim ( X )
Não ( )
Outro: A área de montagem dos AEG são sinalizadas e isoladas podendo permanecer no local
apenas o pessoal autorizado.
É obrigatório o uso do cinto de segurança tipo paraquedista com dois talabartes, para
trabalhos em altura nos aerogeradores?
Sim ( X )
Não ( )
Outro:
O transporte de materiais para cima ou para baixo nos trabalhos realizados nos
aerogeradores deverá ser feito preferencialmente com a utilização de cordas em cestos
especiais ou de forma mais adequada?
Sim ( X )
Não ( )
Outro: Pode ser através de cordas ou equipamento de içar material como guincho ou similar.
Todo trabalho em altura nos aerogeradores deverá ser previamente autorizado pela área
de Prevenção de Acidentes (PAC), através da emissão de Autorização para Trabalho em
Altura?
Sim ( X )
Não ( )
Outro:
Não ( )
Não há conscientização ( )
Houve algum ou alguns trabalhadores que após a demissão, retornou para reclamar de
alguma doença ocupacional advinda dos trabalhos realizados em alturas?
Sim ( )
Qual o motivo?
Não ( X )
Quais medidas tomadas na ocorrência de um acidente (Queda ou ser atingido por algo no
ato de realização do trabalho)?
Acionar imediatamente a equipe de primeiros socorros e setor de segurança do trabalho.
Não ( )
51
Outros:
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PS.: Se puder enviar imagens de colaboradores trabalhando nos aerogeradores tanto interno
quanto externo (trabalhando em altura), seria de bom grado.
Att.:
Sirleno Pinheiro
Bacharel em Ciência Econômica/Tec. Seg do Trabalho/Concluindo Ciência e Tecnologia