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CUIDADO COM SEU “PONTO FORTE”

No objetivo de cobrir as possibilidades de fracasso, há uma preocupação, por parte do ser


humano, em identificar e proteger o seu “ponto fraco”. Apropriando-se da ideia do “calcanhar de
Aquiles”, muitas pessoas fazem um grande empenho para, de uma forma ou outra, resguardarem as
áreas de suas vidas mais expostas as fragilidades.
Na vida cristã observa-se também muitos crentes com demasiadas preocupações nalgumas
áreas as quais julgam ser o ponto fraco. Contudo, quando examinamos as Escrituras, notamos
curiosamente que alguns dos principais personagens bíblicos caíram exatamente naquilo que sabiam
fazer de melhor, ou seja, em seu ponto forte. Vamos nos apropriar de alguns exemplos conforme a
cronologia bíblica.
Moisés, escolhido de Deus para tirar seu povo do Egito e levá-lo a Canaã, foi chamado de
homem manso (Nm 12.3); mais do que todos os homens que havia sobre a terra. Contudo, é
exatamente na falta de mansidão onde ele, por parte da pressão popular, acaba prevaricando contra
o Senhor, num ato de impaciência, ferindo a rocha (Nm 20.21), ao invés de apenas ordená-la a dar a
sua água.
Sansão, nazireu deste a sua concepção – homem forte e hábil que chegou a enfrentar mil
homens com apenas um maxilar fresco de jumento (Jz 15.14-16), foi confrontado e vencido por
apenas uma mulher, de nome Dalila, onde aninhava-se no seu colo ao chegar os filisteus (Jz 16.4-
21).
Davi, eleito e ungido do Senhor, considerado como o “homem segundo o coração de Deus”
(At 13.2), o qual buscava a Deus constantemente nas mais lindas orações e cânticos, quebra o 6.º e
7.º mandamentos (2 Sm 11.1-26).
Salomão, o homem que pediu sabedoria a Deus para governar o povo (1 Rs 3.3-12) e a
recebeu com fartura (1 Rs 4.29-34), teve sua maior queda na loucura da idolatria a deuses estranhos
(1 Rs 11.1-8), edificando inclusive, santuários a deuses estranhos (Camos e Moloque).
Desta forma, contemplando os exemplos citados, devemos tomar cuidado com a ilusão do
“ponto forte”, da seguinte forma: 1) não concluir que por nossas forças estamos inteiramente
seguros e em pé (1 Co 10.12); 2) ter a certeza de que quando nos sentimos fracos e dependentes de
Deus é aí que estamos verdadeiramente fortes.

“Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades,
nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo.
Porque quando estou fraco então sou forte.”
(2 Co 12.10)

Rev. César Rocha Lima

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