Olá! Como você passou a virada do ano? Espero que não tenha
“enfiado o pé na jaca” e esteja aí bem disposto para começar 2013 com todo o
gás.
Na aula de hoje, vamos estudar sintaxe de concordância. Essa
expressão nada mais significa do que a relação estabelecida, como regra geral,
entre o verbo da oração e o sujeito dela; entre o artigo, o adjetivo, o numeral
adjetivo, o pronome adjetivo e o substantivo a que se referem. O primeiro tipo
de relação é mais conhecido nos manuais de gramática e nas salas de aula
como concordância verbal; o segundo, como concordância nominal.
Existem muitas regras específicas, detalhes, exceções envolvendo
esse assunto. Aqui, tentarei abordar um número suficiente de casos.
Começarei pelos casos de concordância verbal. Vamos a eles!
[...]
[...]
[...]
[...]
Comentário – Você entendeu o que leu? Notou que a banca disse “correção
gramatical”? Então, nada de “viajar na maionese”! Analise apenas a correção
gramatical.
Qual o sujeito da locução verbal “têm sido”? É todo o trecho
“Meios de comunicação de massa financiados por dinheiro público e livres do
controle privado comercial”. Qual é o núcleo desse sujeito? O termo “Meios”,
no plural. É por isso que o verbo “têm” recebeu acento. Portanto a troca pela
forma verbal “são” – também no plural – está correta, respeita a concordância,
não prejudica a correção gramatical.
Resposta – Item errado.
[...]
[...]
[...]
Caíram uma flor e duas folhas. (ou “Caiu”, para concordar apenas
com “uma flor”)
Choveu muito.
Verbos que indicam
Deve nevar muito naquelas regiões. fenômenos naturais
[...]
A declaração, marcadamente humanista e sociopolítica, não
25 imaginou o neoliberalismo deste fim de século, com sua “des-
historicização” do tempo, com sua despolitização da vida, com
seu messianismo consumista, com a entronização da economia
28 de mercado como uma “fatalidade” natural, irreversível, fora da
qual não há possibilidades, com um laissez faire que significa
exclusão.
Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem. In: Francisco Alencar (Org.).
Direitos mais humanos. Brasília: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptações).
[...]
que fragiliza e subordina economias nacionais. Não é
admissível que grupos privados transnacionais — não mais do
19 que três centenas —, com negócios que vão do setor produtivo
industrial ao setor financeiro, passando pela publicidade e pelas
comunicações, sejam, na verdade, o verdadeiro governo do
22 mundo, hegemonizando governos e nações, derrubando
restrições alfandegárias, impondo seus interesses particulares.
[...]
Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem. In: Francisco Alencar (Org.).
Direitos mais humanos. Brasília: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptações).
[...]
[...]
[...] Além
16 disso, cada uma das ideologias em que se fundamentam essas
teorias políticas e econômicas constitui uma visão dos
fenômenos sociais e individuais que pretende firmar-se em uma
19 descrição verdadeira da natureza biológica, psicológica ou
espiritual do humano.
Humberto Maturana. Biologia do fenômeno social: a
ontologia da realidade. Miriam Graciano (Trad.). Belo
Horizonte: UFMG, 2002, p. 195 (com adaptações).
[...]
22 engenharia, como entendida atualmente. Pode-se dizer que a
engenharia científica só teve início quando se chegou a um
consenso de que tudo aquilo que se fazia em bases empíricas
25 e intuitivas era, na realidade, regido por leis físicas e
matemáticas, que importava descobrir e estudar. Leonardo da
Vinci e Galileu, nos séculos XV e XVII, podem ser
28 considerados os precursores da engenharia científica.
Pedro Carlos da Silva Telles. História da engenharia no
Brasil. Internet: <www.ebah.com.br> (com adaptações).
Um e outro insultaram-se.
22. Sujeitos ligados por com o verbo fica no plural, dando ênfase a todos
os sujeitos.
23. Haja vista essa expressão, no singular, está sempre certa; porém
pode variar se o seu referente estiver no plural:
Prof. Albert Iglésia www.pontodosconcursos.com.br 26
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS – TÉCNICO JUDICIÁRIO –
ÁREA ADMINISTRATIVA – CNJ
PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA
Quem és tu?
Tudo são flores.
ATENÇÃO! No segundo caso, quando o sujeito é representado pelos pronomes
tudo, nada, isto, isso, aquilo, considera-se possível também a
concordância com o pronome.
Tudo é flores.
Uma vez que a regra geral de concordância com o verbo ser estabelece
que ele deve concordar com o sujeito, a forma verbal “foram” poderia ser
alterada para foi, em concordância com “O maior destaque”.
[...]
[...]
[...]
Levantai-vos dessas mesas,
saí de vossas molduras,
19 vede que masmorras negras,
que fortalezas seguras,
que duro peso de algemas,
22 que profundas sepulturas
nascidas de vossas penas,
de vossas assinaturas!
[...]
Cecília Meireles. Romanceiro da Inconfidência.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p. 267-8.
É proibida a entrada.
É proibido entrada.
Água é bom para a saúde.
Esta água é boa para a saúde.
sapato branco
camisas amarelas
sapatos cinza
camisas rosa
blusas verde-limão
calças azul-piscina
Albert Iglésia
[...]
[...]
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[...]
A declaração, marcadamente humanista e sociopolítica, não
25 imaginou o neoliberalismo deste fim de século, com sua “des-
historicização” do tempo, com sua despolitização da vida, com
seu messianismo consumista, com a entronização da economia
28 de mercado como uma “fatalidade” natural, irreversível, fora da
qual não há possibilidades, com um laissez faire que significa
exclusão.
Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem. In: Francisco Alencar (Org.).
Direitos mais humanos. Brasília: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptações).
[...]
que fragiliza e subordina economias nacionais. Não é
admissível que grupos privados transnacionais — não mais do
19 que três centenas —, com negócios que vão do setor produtivo
industrial ao setor financeiro, passando pela publicidade e pelas
comunicações, sejam, na verdade, o verdadeiro governo do
22 mundo, hegemonizando governos e nações, derrubando
restrições alfandegárias, impondo seus interesses particulares.
[...]
Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem. In: Francisco Alencar (Org.).
Direitos mais humanos. Brasília: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptações).
[...]
[...]
[...] Além
16 disso, cada uma das ideologias em que se fundamentam essas
teorias políticas e econômicas constitui uma visão dos
fenômenos sociais e individuais que pretende firmar-se em uma
19 descrição verdadeira da natureza biológica, psicológica ou
espiritual do humano.
[...]
22 engenharia, como entendida atualmente. Pode-se dizer que a
engenharia científica só teve início quando se chegou a um
consenso de que tudo aquilo que se fazia em bases empíricas
25 e intuitivas era, na realidade, regido por leis físicas e
matemáticas, que importava descobrir e estudar. Leonardo da
Vinci e Galileu, nos séculos XV e XVII, podem ser
28 considerados os precursores da engenharia científica.
Pedro Carlos da Silva Telles. História da engenharia no
Brasil. Internet: <www.ebah.com.br> (com adaptações).
Uma vez que a regra geral de concordância com o verbo ser estabelece
que ele deve concordar com o sujeito, a forma verbal “foram” poderia ser
alterada para foi, em concordância com “O maior destaque”.
[...]
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Levantai-vos dessas mesas,
saí de vossas molduras,
19 vede que masmorras negras,
que fortalezas seguras,
que duro peso de algemas,
22 que profundas sepulturas
nascidas de vossas penas,
de vossas assinaturas!
[...]
Cecília Meireles. Romanceiro da Inconfidência.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p. 267-8.