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Crise chega à vida real, e estados


pressionam governo por ajuda
Há escolas sem aula, alunos sem merenda e servidores com salários atrasados

Professores não voltaram às escolas em Goiás com proposta de pagamento parcelado. Estado decretou calamidade financeira Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

Manoel Ventura e Marcello Corrêa


27/01/2019 - 04:30 / Atualizado em 27/01/2019 - 08:27

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INÍCIO BRASÍLIA - Escolas fechadas,


crianças sem merenda e transporte,
01 SEM RECEBER, PROFESSORES DEIXAM
ALUNOS SEM AULAS
salários de servidores atrasados. A
02 PACIENTES COM DOENÇAS GRAVES
dura realidade da crise fiscal fez
FICAM SEM MEDICAMENTOS
novos governadores intensificarem
03 EMPRESÁRIOS GAÚCHOS DECIDEM a busca por socorro federal, a
BANCAR ARMAS DA POLÍCIA
maioria sem sucesso. Ao menos
seis estados — Goiás, Roraima,
Minas Gerais, Rio Grande do
Norte, Rio Grande do Sul e Mato Grosso — querem entrar no programa
do governo que alivia o pagamento de dívidas por até seis anos com a
União. Até agora, só o Rio de Janeiro entrou.

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Sem se enquadrar nos critérios estabelecidos pela lei, a estratégia dos


governadores é aumentar a pressão sobre o governo federal para mudar
as regras do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que consideram muito
duros. Uma das sugestões é um alívio mais curto que o do programa.

Novas conversas acontecem esta semana, mas integrantes da equipe


econômica descartam alterações no RRF e não veem formas de ajudar
financeiramente os estados sem um ajuste fiscal regional.

O principal problema dos governadores é a


folha de pagamento dos servidores. Nisso, a
SAIBA MAIS
União não pode ajudar, já que a Constituição
Governo de Goiás decreta estado de não permite ao governo federal emprestar
calamidade financeira
dinheiro para estados pagarem funcionários.
Quando tentou fazer isso com o Rio Grande
do Norte, foi impedido pelo Tribunal de
Tesouro deveria flexibilizar
critérios para o Programa de Contas da União (TCU). Mas o Tesouro tem
Recuperação Fiscal, diz secretária
enviado missões técnicas aos estados para
ajudar a mapear a situação e encontrar
Governador de Goiás defende alternativas.
mudar Lei de Recuperação Fiscal
dos estados
Com as demandas e as contas agravadas pela

União precisou honrar R$ 4,8 migração de venezuelanos, Roraima sofreu


bilhões em empréstimos não pagos intervenção federal no fim do ano passado
por estados
para receber dinheiro e pagar servidores. A
folha foi quitada, mas a situação não
melhorou muito. A despesa total do estado é maior que sua arrecadação.
Será preciso cortar gastos. Uma das alternativas é fechar escolas.

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— Um dos objetivos é aderir ao RRF. Porém, a lei estabelece critérios que


se manifestam muito duros, mesmo para estados quebrados — disse o
secretário estadual de Planejamento, Marcos Jorge.

Mato Grosso, que decretou calamidade financeira este ano, deve a


fornecedores e prestadores de serviços, o que afeta, principalmente, a
área de segurança. E não tem pago salários em dia. A folha de dezembro
não foi quitada. O pagamento de horas extras a servidores, exceto os de
saúde e educação, foi suspenso.

Minas vê adesão até julho

Para técnicos do governo, a resistência de muitos estados a incluir gastos


com inativos na conta de despesas com pessoal fez a situação piorar sem
que isso ficasse claro nos relatórios fiscais. Por isso, medidas para conter
os gastos são consideradas fundamentais.

O RRF concede redução temporária do pagamento de dívidas com a


União em troca de uma série de medidas de ajuste fiscal e de um plano
que comprove a retomada do equilíbrio fiscal em até seis anos. Para ser
elegível ao RRF, o estado deve ter dívida consolidada maior que a receita
corrente líquida (RCL, o caixa disponível), gastos obrigatórios (como os
de pessoal) acima de 70% da RCL e obrigações contratadas superiores aos
recursos disponíveis.

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Estado com uma das piores situações, Minas se prepara para apresentar
relatório com números suficientes para se enquadrar no RRF. A intenção
do secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa, é assinar a adesão ao acordo
até julho. Para isso, será preciso vender sua principal estatal, a Cemig. O
relatório, com dados de 2018, irá apontar que o estado gasta cerca de 79%
de sua receita com pessoal ativo e inativo. Enquanto isso, o atraso nos
repasses estaduais levou 300 cidades mineiras a adiar o início do ano
letivo nas escolas. Para o governo federal, a situação de Minas é tão grave
que já superou a do Rio, primeiro a entrar no regime.

— Quando o estado está em situação de insolvência financeira, é a mesma


situação de uma empresa: precisa negociar com os credores para arrumar
a casa. Vamos ter um fôlego de R$ 25 bilhões, que é fundamental para
tirar Minas dessa situação. Não temos plano B — disse Barbosa.

Em Goiás, que decretou estado de calamidade financeira na semana


passada, os critérios não são alcançados por pouco. O estado gasta quase
83% da receita com pessoal, tem só R$ 11 milhões em caixa para fazer
frente a R$ 3,4 bilhões em obrigações, mas esbarra no critério da dívida
consolidada, que é de R$ 19,6 bilhões para receita de R$ 21,3 bilhões. A
secretária de Fazenda do estado, Cristiane Alkmin, avalia que é possível
negociar a forma de calcular a dívida consolidada para que o estado se
torne elegível ao RRF. Caso isso não seja possível, sugere programa
alternativo, com prazo menor, de um ano e meio:

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— A gente já está fazendo o dever de casa, como a contenção de 20% no


custeio e análise de ativos. Sem ajuda, o ajuste vai ser mais lento.

O Rio Grande do Norte também não se enquadra no RRF. No entanto,


mesmo que atingisse os critérios, o programa não traria alívio para o
estado, que tem endividamento baixo. A ajuda esperada é a flexibilização
de acesso a crédito para pagar débitos com servidores e fornecedores,
estimados em R$ 2,6 bilhões.

— Não existe programa federal que nos atenda — afirma o secretário de


Planejamento e Finanças, Aldemir Freire.

Medidas estruturais

O Rio Grande do Sul diz que ainda avalia o que fazer. O estado tenta, há
meses, ingressar no RRF, mas a negociação está travada pela resistência
do governo em privatizar o Banrisul, banco estatal. Outro impasse é a
mudança de metodologia de gasto com pessoal.

Para o economista José Roberto Afonso, pesquisador do Ibre/FGV, os


programas de recuperação são insuficientes:

— No gasto, a folha de inativos vai se tornar maior que a de ativos, logo,


precisa mais que reforma previdenciária e mais que exigir aportes
extraordinários dos servidores. Ao invés de recuperar, urge reinventar.

Já o economista André Luiz Marques, pesquisador do Insper, diz que é


preciso cautela:

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— No limite, pode piorar o futuro, empurrando o problema. Pode ser até


melhor não ter acesso a crédito para forçar que outras medidas
estruturais sejam tomadas.

Sem receber, professores deixam


alunos sem aulas
Ano letivo não começou em mais de cem escolas de Goiás. No Rio Grande do
Sul, atrasos nos repasses pressionam a saúde

Com pagamentos atrasados, Colégio Estadual Vasco dos Reis Goncalves, em Goiás, aderiu à greve Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

Daniel Gullino e Patrícia Comunello*

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LUZIÂNIA E PORTO ALEGRE -


Com o caixa desidratado, Goiás não
pagou o salário de boa parte do
funcionalismo público em
dezembro. O novo governador,
Ronaldo Caiado (DEM), decretou
calamidade financeira na última
segunda-feira, mas a conta chegou
para alguns alunos da rede estadual
de ensino, que não voltaram às aulas na semana passada como previsto.

Insatisfeitos com a proposta de parcelamento dos vencimentos feita pelo


novo governo, muitos professores decidiram não retornar ao trabalho até
que a situação seja resolvida. Nesta semana, eles avaliam se entram em
greve.

De acordo com a secretaria de Educação,


Cultura e Esporte de Goiás, 124 escolas
SAIBA MAIS
estaduais estavam paralisadas na última
Seis estados tentam entrar no sexta-feira, sendo 18 de forma parcial, de um
Regime de Recuperação Fiscal para
sanar a crise total de 1.044.

Paulo Guedes: 'Brasil foi O estudante Jean Santos da Silva, de 17 anos,


corrompido pelo excesso de gastos' que cursa o 1º ano do Ensino Médio,
considera as reivindicações dos professores
justas, mas lamenta que os principais
Banco Mundial reduz previsão de
crescimento global e do Brasil prejudicados sejam os alunos, que terão de
repor as aulas depois.

Governo mobiliza governadores — Bastante gente é prejudicada porque quer


eleitos para aprovar reforma da
Previdência voltar a estudar e não pode. Poderia ter aula,
mesmo com esses transtornos. Depois,
vamos ter que estudar no sábado para poder
retomar os dias perdidos — diz Jean, que reclama da falta de
comunicação sobre a volta ou não às aulas. — Ninguém avisa nada, não
tem contato. Tenho que ficar vindo ao colégio todo dia de ônibus para
saber se tem professor.

Professores endividados

A professora Aldete de Albuquerque Oliveira, que trabalha em Luziânia, a


190 quilômetros de Goiânia, conta que muitos colegas não têm dinheiro
nem para pagar passagem. Ela ressalta que uma das maiores
preocupações é com as dívidas contraídas.

— A gente acaba que não vê o dinheiro. Os juros, de aluguel, de cartão se


acumulam. Hoje em dia, as pessoas parcelam tudo. E os juros não
perdoam. Tem muito profissional que está em situação de pedir
empréstimo.

No Rio Grande do Sul, estado que vive crise mais longa, as deficiências
em serviços essenciais se espalham pelas cidades do interior por causa do
atraso nos repasses estaduais. Segundo a Federação das Associações dos
Municípios (Famurs), os recursos atrasados para 497 prefeituras gaúchas
somam R$ 670 milhões. Outros R$ 200 milhões são devidos somente a
hospitais.

A saúde é um dos serviços mais prejudicados no Rio Grande do Sul.


Segundo Darci Lauermann, coordenador geral da federação, os prefeitos
têm usado recursos de outras fontes, como educação e obras, para manter
o atendimento essencial em unidades de saúde. Enquanto busca
administrar cobranças, o governador Eduardo Leite (PSDB) baixou
decretos para tentar reduzir ainda mais as despesas. A meta é cortar R$
300 milhões por ano. ( *Especial para O GLOBO )

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Pacientes com doenças graves


ficam sem medicamentos
Em Minas Gerais, estão em falta 62 remédios cujo fornecimento é de
responsabilidade do governo estadual

Apreensão. Jucicleide e o filho David, de 13 anos, que precisa de medicamentos caros para evitar as convulsões causadas pela hidrocefalia: em falta no estado Foto: Washington Alves / Light Press

Alessandra Mendes*

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BELO HORIZONTE - Em meio ao


colapso de serviços públicos
provocado pela prolongada crise
financeira de Minas, pacientes com
doenças graves vivem a aflição de
não poder contar regularmente
com medicamentos essenciais para
seus tratamentos. Estão em falta 62 remédios cujo fornecimento gratuito
é uma atribuição do governo estadual por meio do programa Farmácia de
Todos, que atende mais de 300 pessoas por dia só em Belo Horizonte.
Alguns itens não são encontrados há mais de seis meses. A situação se
estende ao tratamento de pacientes com câncer em hospitais.

— Não estamos falando de números, estamos falando de vidas — desabafa


a professora aposentada Eunice de Araújo, de 57 anos, que sofre com a
falta de medicamentos para o filho, Samuel, de 20 anos.

Em 2016, quando Minas decretou calamidade financeira, a vida de Eunice


mudou radicalmente. Samuel foi diagnosticado com a doença de
Hodgking, um tipo de câncer que atinge o sistema linfático. Desde então,
a família batalha pelo tratamento. Ele faz quimioterapia no hospital do
Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas (Ipsemg) e se
prepara para um transplante de medula, mas vive um drama a mais: o
remédio necessário para passar por esse processo, o quimioterápico
Nivolumab, não está disponível na rede estadual.

— Ele precisa tomar quatro doses antes do transplante. Cada uma custa
R$ 21 mil. Até o momento, tomou duas. A terceira deveria ser dada na
próxima terça-feira, mas o medicamento está em falta — diz Eunice, que,
com a aposentadoria parcelada pelo governo estadual, não tem condições
de pagar o tratamento. — Sem o remédio, meu filho não pode fazer o
transplante. Isso não deveria acontecer, já que a saúde é um direito de
todos.

Drama semelhante vive a dona de casa Jucileide dos Santos Justo, de 45


anos. O filho dela, David, de 13 anos, tem hidrocefalia e não recebe do
governo o medicamento para controle de convulsões desde agosto do ano
passado. O pai, pintor, passou a trabalhar dobrado para custear os cerca
de R$ 1 mil da medicação.

— Se a gente não se virar para comprar, perde ele. É um absurdo isso que
está acontecendo. E ninguém fala nada sobre resolver esse problema.

O Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte, que acompanha a


situação dos pacientes, realizou na última semana uma reunião para
discutir o assunto, mas o governo estadual não mandou representantes. A
entidade planeja um protesto em frente à sede do governo na quinta-
feira.

Início das aulas adiado

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas informou que a atual


gestão encontrou um cenário de grave desabastecimento de
medicamentos essenciais e que estão em curso “ações prioritárias”, como
a negociação e a regularização de pagamentos a fornecedores para
normalizar estoques. Minas também solicita participação em atas de
compras da União e de outros estados. O Ipsemg disse que finalizou a
compra do Nivolumab e que os pacientes em tratamento terão
fornecimento normalizado no fim da semana.

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A crise de Minas atinge a população particularmente por meio dos atrasos


nos repasses do governo estadual para prefeituras, responsáveis por
serviços como a educação fundamental. Com atrasos em parcelas do
ICMS e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica
(Fundeb), mais de 300 cidades mineiras resolveram adiar, de fevereiro
para 11 de março, o início das aulas nas escolas públicas. A Associação
Mineira de Municípios (AMM), que referendou a decisão em assembleia
na última segunda-feira, não tem um cálculo preciso, mas estima
milhares de alunos e professores afetados.

— É ruim para os profissionais, que terão que se adaptar a um novo


calendário, mas também para as famílias, que se planejam para o retorno
às aulas no início de fevereiro e não têm com quem deixar os filhos —
observa o coordenador do Sindicato Único dos Trabalhadores em
Educação de Minas, Luiz Fernando Oliveira.

Na última quinta, o governador Romeu Zema (Novo) chegou a pedir aos


prefeitos para não adiarem a volta às aulas. Mesmo com a crise, as escolas
estaduais mantiveram o início do ano letivo em 7 de fevereiro. Em
encontro com prefeitos no Sul de Minas, ele prometeu que os repasses
serão regularizados em até dez dias. A dívida do estado com municípios
chega a R$ 12,7 bilhões, segundo a AMM, sendo R$ 430,5 milhões
referentes a 2019. ( *Especial para O GLOBO )

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Empresários gaúchos decidem


bancar armas da polícia
Movimento começou com ‘vaquinha’ entre amigos. Nova lei permite abater as
doações do pagamento de parte dos impostos

Solenidade de doações de armas pelo Instituto Cultural Floresta à Brigada Militar, no Rio Grande do Sul Foto: Karine Viana/Palácio Piratini / Divulgação

Patricia Comunello*

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Na tarde do dia 5 de março de


2017, o empresário Leonardo
Fração, que foi dono de uma das
maiores transportadoras do Rio
Grande do Sul e hoje gerencia
investimentos da família, brincava
com a filha quando pensou em
como poderia minimizar os efeitos, para a população, da crise financeira
gaúcha. Preocupado com a capacidade de a polícia investir no combate à
criminalidade, ligou para o então secretário de Segurança Pública de
Porto Alegre, Kleber Senisse. A prefeitura tentava ajudar o governo
estadual, e o empresário perguntou como poderia auxiliar. A resposta foi
direta:

— Ajude a consertar viaturas da Brigada Militar (BM).

Ao menos 120 carros da BM, a polícia militar gaúcha, estavam parados


em vez de vigiar ruas de Porto Alegre. Há anos em crise financeira
crônica, o governo estadual não tinha dinheiro nem para consertos, muito
menos para compras. Fração acionou amigos e fez uma “vaquinha”:
juntos, pagaram peças e reparos e devolveram os carros às ruas. Muitas
oficinas doaram os serviços.

Mesmo assim, as dificuldades do governo continuaram em áreas como


combate ao crime organizado. Assaltos a bancos cresceram 20% entre
2017 e 2018. As quadrilhas atacam pequenas localidades, que muitas
vezes têm um único policial militar. Estima-se que haja déficit de 30% no
efetivo da PM gaúcha.

Em dezembro, Três Palmeiras, na região norte gaúcha, sofreu o segundo


ataque de assaltantes de banco em oito meses. Os bandidos formaram um
cordão humano com reféns para impedir a ação da PM. Fração decidiu
recorrer aos amigos novamente:

— Meu plano era juntar 20 empresários e convencer cada um a doar para


comprar armas e equipar a BM.

Ele conseguiu mobilizar 50 pessoas e arrecadar R$ 14 milhões, que se


transformaram em mais de 2.700 armas, entre pistolas e fuzis, 46
viaturas e outros equipamentos, todos doados em dezembro de 2018 à
polícia gaúcha.

O empresário diz que, este ano, o grupo de empresários que lidera tenta
arrecadar R$ 100 milhões para bancar mais equipamentos. Para a
mobilização, foi criado, em 2018, o Instituto Cultural Floresta, que
conseguiu convencer o então governador José Ivo Sartori (MDB) a propor
uma lei que permita abater do pagamento de impostos, no limite de 5%, o
valor das doações. Assim, os empresários adiantam recursos ao governo e
garantem a aplicação em segurança.

A proposta foi aprovada pelo Legislativo estadual e está regulamentada.


Já há conversas entre o governador Eduardo Leite (PSDB) e o instituto
sobre a adesão de empresas. Para Fração, a ajuda dos empresários já
contribui para melhorar estatísticas, como o recuo de 20,9% no total de
homicídios na capital gaúcha em 2018.

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— Não queremos substituir o estado. Segurança é tarefa do governo, mas


precisamos fazer algo. Fazemos isso para andar na rua tranquilos. (
*Especial para O GLOBO )

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