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NORMATÉCNICA
Origem: Projeto02:002.41-003:1994
CB-02- Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:002.41 - Comissão de Estudo de Telhas de Concreto
NBR 13858-2 - Concrete tile - Part 2: Requirement
s and test methods
Copyright © 1997, Descriptors: Roofing. Concrete tile
ABNT–Associação
de Normas TécnicasBrasileira
Printed in Brazil/
Válida a partir de 30.05.1997
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Palavras-chave: Telhado. Telha de concreto 10 páginas
A NBR 13858 consiste nas seguintes partes, sob o título Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes de-
geral de telhas de concreto: finições.
. parte 1: Projeto e execução de telhados; 3.1 telha de concreto: Componente para cobertura com
forma retangular e perfil geralmente ondulado, composto de
. parte 2: Requisitos e métodos de ensaio. cimento, agregado e água, aditivos ou adição, fornecido na
Cópia não autorizada
2 NBR 13858-2:1997
cor natural ou colorido pela adição de pigmento à massa ou 4.2 Aspecto visual
pela aplicação de uma camada superficial.
A telha não deve apresentar defeitos sistemáticos, tais como
3.2 aditivos: Produtos que são adicionados em pequenas fissuras na superfície que resulta exposta às intempéries,
quantidades referidas à massa do cimento antes ou durante bolhas, esfoliações, desagregações, quebras e rebarbas.
o processo de mistura, causando modificações em suas
propriedades.
NOTAS
3.3 adições:Material fino ou dividido que podeer
s adicionado
ao concreto, a fim de melhorar as suas propriedades. 1 A superfície exposta das telhas e peças complementares deve
propiciar uma aparência harmoniosa ao telhado, quando pronto;
3.4 empenamento: Deflexão ou torção apresentada por entretanto, pequenas variações nas cores podem ocorrer como
uma telha, em relação ao plano que tangencia sua face conseqüência do processo produtivo.
inferior.
2 Fissuras superficiais não contínuas, na face inferior da telha ou
3.5 desagregação: Defeito que se manifesta na forma de peça complementar, as quais são resultantes do método de pro-
escamação ou desintegração da massa em partes da telha. dução, como também riscos e abrasões causados por embalagem,
carga e descarga, transporte, são aceitáveis desde que não preju-
3.6 fissura: Abertura estreita que atravessa, total ou diquem os demais requisitos de qualidade.
parcialmente, o corpo da telha, na direção desua espessura.
3 Sob a influência de exposição às intempéries ou alterações nos
3.7 rebarba: Sobra de material presente nas bordas de
agregados ou cimento podem suscitar mudanças na aparência e
uma telha, prejudicando seu encaixe.
na cor ocorrerão.
3.8 forma: Projeção ortogonal no plano horizontal e corte
vertical na seção transversal. 4 As telhase peças complementarespodem mostrar tênue eflores-
cência, a qual não altera os demais requisitos de qualidade.
3.9 encaixe lateral:Dispositivo com a finalidade de propiciar
encaixes seguros nas sobreposições longitudinais e impedir 4.3 Dimensional e geométrico
a entrada de água.
A telha deve obedecer aos valores indicados nas tabelas 1
3.10 garras de fixação: Dispositivos necessários para ga- e 2.
rantir encaixes nos apoios e alinhamento.
3.11 nervura dupla ou pingadeira:Dispositivo com a fina- Independentemente do perfil, a telha de concretodeve estar
lidade de formar uma circulação de ar turbulenta, impedindo provida dos seguintes detalhes construtivos, conforme es-
assim o retorno de água para dentro do telhado. quema mostrado na figura 1, a saber:
3.12 partida:Conjunto de telhas do mesmo tipo, qualidade a) encaixe lateral e nervura dupla, previstos na sobre-
e marca, fabricadas essencialmente nas mesmas condições posição lateral (ver figura 1-a)) e transversal (ver figu-
e constituintes de um único pedido de fornecimento. ra 1-b));
3.13 lote: Subconjunto de telhas de uma partida, estabe- b) garras de fixação nos apoios e alinhamentos (ver
lecido para efeito de amostragem. figura 1-c));
4 Requisitos
c) pré-furos para amarração e fixação de acordo com
4.1 Fabricação
detalhe de 4.1.
A telha de concreto é fabricada com cimento, agregado e Tabela 1 - Características geométricas gerais
água, conformada por compactação ou extrusão.
Características Valoreselimites
Além destes materiais básicos, a telha de concreto pode mm
conter pigmentos, aditivos ou adições.
Projeçãohorizontal 420x330
NOTA - As pinturas superficiais são permitidas, desde que para fi-
nalidades estéticas. Comprimento útil 320 +1
-2
Característicastransversais Valoreselimites
mm
Altura Em
fun ção do tipo de perfil
+2
Largura
total 330 -2
a) Encaixe lateral
c) Garras de fixação
Figura 1
4.4 Físicos c) formação dos lotes em função da programação de
entregas;
4.4.1 Sonoridade
d) definição do laboratório encarregado da execução
Quando suspensa por uma extremidade e devidamente per-
dos ensaios.
cutida, a telha deve apresentar somsemelhante ao metálico.
4.4.2 Empenamento 5.2 Formação dos lotes
Quando apoiada sobre um plano horizontal, com sua face Toda partida deve ser dividida em lotes de 40 000 telhas.
inferior voltada para baixo, o afastamento entre o plano e
qualquer ponto de contato ãno deve exceder 3 mm, conforme Caso o resto da divisão da partida em lotes resulte em n ú-
o anexo A. mero inferior a 20 000 telhas, ele deve ser repartido igual-
mente pelos lotes já constituídos; caso contrário, o resto
4.4.3 Absorção de água constitui outro lote.
A absorção de água da telha n ão deve ser superior a 10%, 5.3 Inspeção geral
quando ensaiada conforme o anexo B.
5.3.1A inspeção dos requisitos de 4.1, 4.2, 4.3 e4.4.1 deve
4.4.4 Permeabilidade
ser efetuada em todas as telhas de uma partida, independen
-
A telha não deve apresentar vazamentos ou formação de temente do número de telhas que a constitui.
gotas em sua face inferior, sendo por ém tolerado o apa-
recimento de manchas de umidade, quando submetida ao 5.3.2 A fim de facilitar esta inspe ção, pode-se, a partir de
ensaio para verificação da permeabilidade, conforme o ane- acordos entre fornecedor e consumidor, transform á-la em
xo C. dupla amostragem, sendo cada amostra constituída por
50 telhas extraídas aleatoriamente de cada um dos lotes
4.4.5 Carga de ruptura à flexão constituídos de acordo com 5.2; nestas condições, partidas
com número inferior a 20 000 telhas são consideradas como
A carga de rupturaà flexão não deve ser inferior a 2 500 N um lote, devendo-se substituir previamente as telhas que-
(250 kgf), quando ensaiada conforme o anexo D. bradas.
4.4.6 Massa
5.4 Inspeção por ensaios
A massa da telha secaé função do perfil adotado, podendo
5.4.1 A inspeção por ensaios é efetuada em amostras ex-
variar de 4,3 kg a 5,0 kg, quando ensaiada confor
me o ane-
traídas de acordo com 5.4.2, considerando-se já satisfeitas
xo B.
as exigências de 5.3
5 Amostragem, inspeção e critérios de aceitação
e rejeição NOTA - Normalmente partidas inferiores a 20 000 telhasãno são
5.5 Critérios de aceitação e rejeição 5.5.7O lote deve ser rejeitado na primeira amostragem (5.5.3
ou 5.5.5) se o n úmero de unidades defeituosas, para cada
5.5.1 Quebras de até 2% ocorridas durante o transporte, um dos ensaios ou verificações consideradas, for igual ou
não constituem evidência de não conformidade do produto superior ao primeiro número de rejeição.
aos requisitos desta Norma.
5.5.2As telhas que forem rejeitadas na inspeção geral (ver 5.5.8Caso o número de unidades defeituosas (5.5.3 ou 5.5.5),
5.3.), qualquer que seja o n úmero delas, devem ser substi- para cada um dos ensaios ou verifica ções consideradas,
tuídas às expensas do fornecedor. resulte maior que o primeiro n úmero de aceitação e menor
que o primeiro número de rejeição, devem ser repetidos os
5.5.3No caso de ser adotada inspeção expedita por dupla ensaios ou verificações que impossibilitam a aprovação do
amostragem, conforme previsto em 5.3.2, a aceita ção ou lote, empregando-se as unidades constituintes da segunda
rejeição do lote fica condicionada ao disposto na tabela 4. amostragem.
5.5.4No caso de haver rejeição do lote na inspeção expedita
por dupla amostragem, mediante acordo entre fornec edor e 5.5.9 Para que o lote seja aceito na segunda amostragem
o consumidor, pode ser procedida a inspe ção de todas as (5.5.3 ou 5.5.5),é necessário que a soma das unidades de-
telhas do lote, comprometendo-se o fornecedor a repor as feituosas da primeira e da segunda amostragens seja igual
telhas defeituosas. ou inferior ao segundo número de aceitação; caso esta soma
resulte superior ao segundo número de rejeição, para qual-
5.5.5 Na inspeção por ensaios (ver 5.4), a aceitação ou quer um dos ensaios ou verificações executados, o lote é
rejeição do lote fica condicionada ao disposto na tabela 5. definitivamente rejeitado.
Número de telhas
Verificações
Primeira amostragem Segunda amostragem
6 6 4.3,
4.4.2,
4.4.3
4.4.6
e
6 6 4.4.4
4.4.5
e
Númerodetelhasconstituintesdaamostra Unidadesdefeituosas
Primeiraamostragem Segundaamostragem
Primeira amostragem Segunda amostragem
Primeiro número Primeiro n úmero Segundo número Segundo n úmero
de aceitação derejei ção deaceita ção derejei ção
50 50 3 7 8 9
Tabela 5 - Número de aceitação e número de rejeição, na inspeção por ensaios, para cada uma das verificações
realizadas (dimensões, empenamento, massa, absorção de água, permeabilidade e carga de ruptura à
flexão)
Númerodetelhasconstituintesdaamostra Unidadesdefeituosas
Primeiraamostragem Segundaamostragem
Primeira amostragem Segunda amostragem
Primeiro número Primeiro n úmero Segundo número Segundo n úmero
de aceitação derejei ção deaceita ção derejei ção
6 6 1 3 3 4
/ANEXO A
Cópia não autorizada
6 NBR 13858-2:1997
Anexo A (normativo)
Verificação do empenamento
ície plana,
a) colocar o corpo-de-prova sobre uma superf c) se a lâmina passou ou não passou;
com as garras de fixação conforme indicado na figu-
ra A.1; d) data do ensaio.
Figura A.1
/ANEXO B
Cópia não autorizada
NBR 13858-2:1997 7
Anexo B (normativo)
Determinação da absorção de água
B.3 Aparelhagem Mu - M s
A = x 100
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a se- Ms
guinte:
onde:
a) balança de 10 kg com resolução de 1 g;
Mu é a massa da amostra inicialúmida, em quilogramas;
b) reservatório de água;
Ms é a massa da amostra seca, em quilogramas.
c) estufa com temperatura ajustável a (105 ± 5)°C.
NOTA - O valor de M , referido a uma telha, deve ser adotado para
B.4 Procedimento s
determinar a massa da telha no estado seco.
/ANEXO C
Cópia não autorizada
8 NBR 13858-2:1997
Anexo C (normativo)
Verificação da permeabilidade
ção horizontal;
a) colocar o corpo-de-prova em posi c) temperatura e umidade relativa do ar da sala de en-
saios;
b) apoiar uma das extremidades do tubo sobre a telha,
na região do canal da superfície que fica exposta às
intempéries; d) descrição dos fatos ocorridos;
Dimensões em milímetros
Figura C.1
/ANEXO D
Cópia não autorizada
NBR 13858-2:1997 9
Anexo D (normativo)
Determinação da carga de ruptura à flexão
a) prensa ou opcionalmente outro dispositivo que pos- A carga de ruptura deve ser expressa em newtons, e as es-
pessuras em milímetros com uma casa decimal.
sibilite
sem a aplica
golpes, ção depossuir
devendo carga dinam
de modo progressivo
ômetro e
com reso-
lução igual a 10 N (1 kgf) e precisão de 2%; D.6 Relatório do ensaio
Dimensões em milímetros
Figura D.1
Figura D.2