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Saúde e Segurança

do Trabalho no

Atualizado pelo MOS versão 2.4.02 - Beta, de 20/02/2018


ÍNDICE
Introdução: o objetivo real do eSocial 1
Passivo de SST no Brasil 2
O que o eSocial vai mudar de fato na Segurança do Trabalho 4
Documentos de SST X Eventos/leiautes do eSocial 6
Sequência lógica do envio de informações no eSocial 7
Terceirizados X contratantes no eSocial 8
Cálculo de Multas no eSocial 10
Cálculo e multas de SST 18
Responsabilidade técnica objetiva do profissional de SST no eSocial 20
Responsabilidade objetiva do contador na sonegação de SST 22
A nova forma de fiscalizar SST: IN 99 23
Ação Regressiva Previdenciária e a AGU 24
Os prazos reais de SST no eSocial 27
PPP: a confissão de dívidas das empresas 28
Treinamentos obrigatórios de SST 29
Ordem de Serviço no eSocial X Desvio de Função 30
Porque é impossível fazer a gestão manual de SST ou com ERPs 31
Técnicos de Seg. do Trab.: os profissionais fundamentais do eSocial 32
Documentos de SST “universais” 33
Tabela 23: a ergonomia no centro da gestão de SST 34
SST é assunto para contadores? 35
O que é NTEP? 36
Estudo de casos 37

1 NA PRÁTICA!
INTRODUÇÃO: O OBJETIVO REAL DO eSOCIAL
Apesar do discurso oficial ser que o eSocial foi criado com o objetivo de
facilitar a vida das empresas ao concentrar informações diversas sobre
o trabalhador em uma única plataforma, o eSocial foi criado única e
exclusivamente para fiscalizar efetivamente as empresas e aumentar a
arrecadação previdenciária, em especial aquela gerada pela segurança
do trabalho.

Todas as informações reunidas no eSocial já estavam dentro dos


sistemas de informação do Governo (ainda que por vezes conflitantes),
EXCETO AS INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO E SAÚDE
OCUPACIONAL.

Depois das aposentadorias, os gastos da Previdência com benefícios


derivados dos danos à saúde ou à vida das pessoas em função de suas
atividades laborais (trabalho) são a maior rubrica de desembolso.

Tendo mais de quatro milhões de empresas empregadoras no país e um


baixo número de Auditores Fiscais do Trabalho, inclusive abaixo do que
estabelece a OIT, a FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA passa a ser a grande
aliada do Estado brasileiro na tentativa de equilibrar as contas da
Previdência Social.
Enquanto as diversas reformas da Previdência propostas ao longo do
tempo visam este equilíbrio reduzindo os gastos com o pagamento de
benefícios previdenciários, o eSocial mira diretamente nas empresas.

2 NA PRÁTICA!
PASSIVO DE SST NO BRASIL
Todas as vezes que um trabalhador sofre um acidente ou fica doente
em função de seu trabalho ele gera custos para si, para sua família,
para sua empresa, para o INSS e para a sociedade.
Medicamentos, tratamentos, terapias,
terapias próteses e órteses, menor
produtividade, absenteísmo (faltas
faltas ou afastamento do trabalho),
benefícios previdenciários, pensões e indenizações trabalhistas
compõe o PASSIVO DE SEGURANÇA DO TRABALHO NO BRASIL.
Este PASSIVO também é composto pelo Adicional de Insalubridade não
pago a trabalhadores (ou pago de forma incorreta) e o não
recolhimento da FAE (Financiamento da Aposentadoria Especial),
devida pelas empresas que devem pagar este Adicional.
Boa parte deste PASSIVO é absorvido pelo Estado: é ele quem financia
o SUS e o INSS, mecanismos sociais de amparo ao cidadão.
Por outro lado, parte deste PASSIVO está ou deveria estar no balanço
das empresas: são indenizações trabalhistas e por danos morais às
vitimas de acidentes mutiladores ou fatais (ou a seus herdeiros).
Não existe um número definitivo sobre o quanto a insegurança no
trabalho drena da economia brasileira e nenhum estudo confiável
sobre o tamanho real deste PASSIVO,
PASSIVO mas estima-se que ele chegue a
UM TRILHÃO DE REAIS!
O fato é que este PASSIVO corrói o erário público, e muitas vezes coloca
em dificuldades famílias e empresas.
empresas O eSocial pretende começar a
cobrar parte deste PASSIVO das pessoas jurídicas do país.

3 NA PRÁTICA!
O QUE O eSOCIAL VAI MUDAR DE FATO NA
SEGURANÇA DO TRABALHO
I - Além das obrigações principais já existentes (como ASOs, PPRA etc),
as empresas passam a ter uma OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA, que é realizar
a Escrituração Digital, que tem PRAZOS E MULTAS DIFERENTES das
obrigações principais.

II - O Governo passa a usar os médicos peritos do INSS como fiscais das


condições de segurança do trabalho e saúde ocupacional, algo previsto
há muitos anos na IN 99/INSS mas nunca implementado por falta de
condições práticas e administrativas.
administrativas

III - O risco ocupacional dos trabalhadores passa a ser realmente


individualizado e considerar exposições temporárias. O conceito de
GHE/GES não deixa de existir e vai continuar a ser utilizado, mas de
forma mais comedida. Riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos
e mecânicos e de acidentes são informados junto (Tabela 23).

IV - A análise de riscos ocupacionais deixa de ser superficial. Aquela


casa de câmbio dentro do posto de gasolina não será mais considerada
como tendo “ausência de risco” em função do seu CNAE.

V - O pagamento de adicionais de insalubridade ou periculosidade de


forma incorreta e ilegal deixa de existir. É comum que convenções
coletivas estabeleçam este tipo de adicional sem conformidade com a
legislação, ou que empresas não revisem processos internos e paguem
estes adicionais para quem não tem direito ou deixem de pagar para
quem deveria receber.

4 NA PRÁTICA!
VI - As revisões do PPRA passam a existir de fato, no mínimo pela
necessidade da geração de novos leiautes.
leiautes No entanto a ideia do fim do
PPRA de gaveta, tão propalada, não acaba, porque o eSocial não exige
dados dos planos de ação, apenas dados que não forçam a
implementação deste programa.

VII - DPs e RHs NÃO poderão mais usar a descrição genérica do CBO
para seus empregados. A descrição do cargo precisa indicar e ser
coerente com a efetiva exposição de riscos do trabalhador. Exemplo:
um ASG que limpa vidraças tem uma exposição diferente de um ASG
que limpa banheiros públicos, e na descrição de cargos de ambos isto
deve estar claro.

VIII - Desvios de função se tornarão uma dor de cabeça para as


empresas. Além de configurar uma ilegalidade, caracteriza envio de
informação incorreta, que é passível de multa. O Comitê Gestor do
eSocial e especialistas estimam que tal prática será fortemente coibida
com o advento do eSocial.

IX - A análise ergonômica, que já era obrigatória e prevista na NR 17,


agora será realmente cobrada porque a maior parte dos afastamentos
de trabalhadores está ligado a este tema (ex.: lombalgia). Profissionais
não habilitados a fazer este tipo de análise e que insistem em realizá-
las correm o risco de serem processados e responderem a processos
éticos em seus conselhos profissionais.
profissionais

5 NA PRÁTICA!
X - O Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP), já existente,
sai do campo puramente estatístico e entra no campo fático, a partir
de provas produzidas pela própria empresa.
empresa Veja mais na página 36.
XI - Ações Regressivas Previdenciárias em função de doenças
ocupacionais serão cada vez mais comuns.
comuns A AGU ainda propõe um
número baixo de ações acidentárias, mas corre contra o tempo para se
estruturar e cobrar os prejuízos ao erário da área de SST.
XII - A fiscalização de SST terá o padrão da Receita Federal:
Notificação, Justificação, Multa e Recurso.
Recurso O INSS, toda vez que um
trabalhador requerer Aposentadoria Especial, vai notificar a empresa a
apresentar o LTCAT ou LTIP; não apresentando ou apresentando de
forma insatisfatória a multa é emitida.
emitida Só então haveria recurso para se
validar documentos como PPRA.
XIII - O LTCAT se torna o documento base de SST, uma vez que será o
INSS a iniciar a maior parte dos questionamentos às empresas, e, ainda
que outras demonstrações ambientais sejam equivalentes, este será o
primeiro documento exigido (somente nos recursos serão admitidos
documentos como PPRA etc.).
XIV - O PPP ganha status de "confissão de dívida" da empresa. Como
para o mesmo vínculo haverá o PPP pré eSocial e pós eSocial, se
houverem dados divergentes entre eles poderá haver cobrança
retroativa da FAE e estes documentos servirão de prova em Ações
Trabalhistas. Uma auditoria do Passivo de SST é indicada em TODAS as
empresas, independente do porte.

6 NA PRÁTICA!
DOCUMENTOS DE SST X EVENTOS/LEIAUTES
DO eSOCIAL
EVENTO S-1160 (Tabela de Ambientes de Trabalho) – Este evento
relaciona TODOS os riscos existentes em determinado
ambiente/empresa. Os dados saem do PPRA/LTCAT. Ligado à NR 9.

EVENTO S-2210 (Comunicação de Acidente de Trabalho) – Este evento


substituirá a CAT atual.

EVENTO S-2220 (Monitoramento da Saúde do Trabalhador) – Inclui os


ASOs e os resultados do monitoramento da saúde ocupacional. Os
dados saem do PCMSO, ASOs e exames complementares (NR 7).

EVENTO S-2230 (Afastamento Temporário) – Em geral será usado em


caso de acidentes ou doenças, mas este evento não inclui apenas
situações de segurança do trabalho.
trabalho É preciso ficar atento para as
mudanças do motivo do afastamento, já que inicialmente pode ter um
motivo não ligado à segurança do trabalho, mas mudar posteriormente.

EVENTO S-2240 (Condições Ambientais do Trabalho – Fatores de Risco)


– Genericamente podemos dizer que este evento equivale ao GHE/GES,
mas incluindo os riscos ergonômicos elencados no MOS (Manual de
Orientação do eSocial). Os dados são gerados a partir do PPRA, do
LTCAT e da AET. Ligado às NR 9 , NR 15 e NR 17.

EVENTO S-2241 (Insalubridade, Periculosidade, Aposentadoria Especial)


– Dados saem do PPRA, do LTCAT e do LTIP. Ligado às NR 15 e NR 16.

7 NA PRÁTICA!
SEQUÊNCIA LÓGICA DO ENVIO DE
INFORMAÇÕES DE SST NO eSOCIAL
1 – CADASTRO DO EVENTO S-1060 (Tabela de Ambiente de Trabalho).
Neste evento são cadastrados os riscos da empresa, considerando-se a
Tabela 23. AQUI NÃO EXISTE ASSOCIAÇÃO DE TRABALHADORES AOS
RISCOS.

1.1 – Alterações no evento S-1060. Acontecem sempre que


existirem na empresa/ambiente novos riscos elencados na NR 9 ou
riscos ergonômicos indicados no Manual de Orientação do eSocial, ou
ainda, quando Ambientes de Trabalho previamente cadastrados
deixarem de existir. Atualmente o MOS não é explícito quanto ao
prazo do envio deste tipo de alteração, mas seguindo-se a lógica dos
outros eventos, o envio seria até o dia 7 do mês seguinte, ou o dia útil
anterior.

1.2 – Cadastro/alteração do evento S-1060 para empresas


terceirizadas. É importante que a empresa terceirizada consulte a
contratante para que ambas não cadastrem Ambientes de Trabalho
conflitantes. Por outro lado, é possível que apenas a terceirizada ou a
contratante tenha determinado Ambiente de Trabalho. Um exemplo
simples seria a existência de um ASG terceirizado que faz a limpeza de
banheiros públicos ou de uso coletivo, não existindo nenhum
empregado da contratante realizando a mesma tarefa/exposto ao
mesmo risco.

8 NA PRÁTICA!
1.3 – Cadastro/alteração do evento S-1060 para empresas
terceirizadas QUANDO SEUS EMPREGADOS NÃO ESTIVEREM
EXPOSTOS AOS MESMOS RISCOS DA CONTRATANTE. Uma situação
muito comum é a de trabalhadores terceirizados que estão alocados ou
frequentam empresas/ambientes onde existam riscos aos quais não
estariam expostos diretamente EM FUNÇÃO DA NATUREZA DE SUAS
ATIVIDADES LABORAIS/TAREFAS. Estes casos devem ser observados
com atenção, e havendo a possibilidade da exposição, MESMO QUE
EVENTUAL, INTERMITENTE, DE FORMA ATENUADA, NEUTRALIZADA OU
ABAIXO DO LIMITE DE TOLERÂNCIA, deve ser feito o registro do Evento
S-1060 e a posterior informação precisa no Evento S-2240. Esta medida
visa proteger a terceirizada e a contrante de possíveis ações
trabalhistas e regressivas previdenciárias, seja por má fé do
empregado, seja por não ter havido a correta antecipação/avaliação
dos riscos.
2 – CADASTRO DO EVENTO S-2240 2240 (Fatores de Risco). Este evento
associa cada trabalhador da empresa a um Ambiente de Trabalho
(riscos). Cada trabalhador pode estar associado a mais de um Ambiente
de Trabalho (risco). NESTE EVENTO EXISTE A ASSOCIAÇÃO INDIVIDUAL
DOS TRABALHADORES AOS RISCOS AMBIENTAIS, com o detalhamento
das informações individuais.
3 – CADASTRO DO EVENTO S-2241 2241, caso a exposição aos fatores de
risco descritos na tabela S-2240 seja fato gerador dos adicionais de
insalubridade ou periculosidade ou se for condição especial que enseje
o pagamento do adicional do SAT para o financiamento da
aposentadoria especial. A existência concomitante das condições de
insalubridade e periculosidade deve ser informada. Essa condição não
implica incidência de mais de um adicional sobre a remuneração.

9 NA PRÁTICA!
TERCEIRIZADAS X CONTRATANTES NO eSOCIAL
É relativamente comum que grandes empresas fiscalizem o
cumprimento das normas de segurança do trabalho e saúde
ocupacional de suas terceirizadas.
terceirizadas Isto porque a contratante
invariavelmente figura no polo passivo das ações trabalhistas, e poderá
figurar no polo passivo das ações regressivas previdenciárias.
Com o advento do eSocial esta fiscalização precisa ser mais detalhada e
colaborativa. Uma vez que ambas as empresas passam a ter suas
informações em uma base pública e comparável, se torna mais fácil a
responsabilização de ambas, e os dados constantes no eSocial podem
constituir o conjunto probatório contra elas.
Deve-se ter cuidado tanto com os Ambientes de Trabalho cadastrados
por terceirizadas e contratantes (que nem sempre são iguais), assim
como a EXPOSIÇÃO EVENTUAL, INTERMITENTE, DE FORMA ATENUADA,
NEUTRALIZADA OU ABAIXO DO LIMITE DE TOLERÂNCIA de
trabalhadores terceirizados.
O ARTIGO 291, PÁGRAFO TERCEIRO, INCISO I, DA IN 971, determina
que a empresa contratante de serviços de terceiros intramuros é
responsável por fornecer cópias de seus documentos (PPRA e LTCAT)
de maneira que permita a contratada prestar as informações
necessárias a respeito dos riscos a que seus trabalhadores estão
expostos. ISTO NÃO SIGNIFICA DISPENSA PARA A CONFECÇÃO DESTES
MESMOS DOCUMENTOS POR PARTE DA CONTRATADA.

10 NA PRÁTICA!
CÁLCULOS DE MULTAS DO eSOCIAL
É muito comum que se diga que as multas do eSocial são as mesmas da
CLT, da Previdência ou das NRs. Circulam várias artes na internet com
esta informação. Mas isto é incoerente e ilegal.

O eSocial é ESCRITURAÇÃO ELETRÔNICA,


ELETRÔNICA e tecnicamente definido
como OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA. Um exemplo para explicar melhor: se
uma empresa contrata um empregado, ela precisa fazer um Contrato
de Trabalho e o registro no Livro de Registro de Empregados. Isto é a
OBRIGAÇÃO PRINCIPAL prevista na CLT.
CLT Informar ao eSocial que isto foi
feito é uma OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA.
ACESSÓRIA Isto porque a empresa pode ter
cumprido as obrigações de contrato e registro, mas não ter
REGISTRADO isto na plataforma eletrônica do governo (a tal
escrituração eletrônica).

E QUAL A MULTA APLICÁVEL PARA QUEM NÃO INFORMOU AO


eSOCIAL O CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES PRINCIPAIS OU ENVIOU
DE FORMA INCORRETA/INCOMPLETA?

Este assunto é controverso em função da profusão da legislação


aplicável ao tema, já que a legislação específica do eSocial não
estabeleceu novas multas nem esclareceu este ponto. Abaixo
apresentamos três hipóteses, sendo difícil prever qual entendimento
prevalecerá para a aplicação das multas.
multas

11 NA PRÁTICA!
A primeira hipótese é que se aplique a MP 2158-35, que já foi
mencionada pelo Comitê Gestor do eSocial e tem a seguinte redação:

Art. 57. O sujeito passivo que deixar de cumprir as obrigações


acessórias exigidas nos termos do art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de
janeiro de 1999, ou que as cumprir com incorreções ou omissões será
intimado para cumpri-las ou para prestar esclarecimentos relativos a
elas nos prazos estipulados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil
e sujeitar-se-á às seguintes multas:
I - por apresentação extemporânea:
a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário ou fração,
relativamente às pessoas jurídicas que estiverem em início de atividade
ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última declaração
apresentada, tenham apurado lucro presumido ou pelo Simples
Nacional;
b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês-calendário ou fração,
relativamente às demais pessoas jurídicas;
jurídicas

Lei 9.779/99:
Art. 16. Compete à Secretaria da Receita Federal dispor sobre as
obrigações acessórias relativas aos impostos e contribuições por ela
administrados, estabelecendo, inclusive, forma, prazo e condições para
o seu cumprimento e o respectivo responsável.
responsável

12 NA PRÁTICA!
CÁLCULO DAS MULTAS PELA MP 2158-35
2158
(500 X tempo) X número de funcionários atingidos X infrações

Exemplo 1: Empresa com dois empregados envia ao eSocial com atraso


de dois meses o evento S-2220 2220 (monitoramento da saúde do
trabalhador – ASOs). A multa será ((500
(( X 2 (meses)) X 2 (funcionários)
X 1 (infração) = R$ 2.000,00.

Exemplo 2: Empresa com três empregados envia ao eSocial com atraso


de 45 dias os eventos S-1060 (Tabela de Ambientes de Trabalho), S-2220
(monitoramento da saúde do trabalhador – ASOs) e S-2240 (fatores
riscos do ambiente do trabalho – sai do PPRA/AET). A multa será ((500 X
1,5 (meses)) x 1 (infração evento S--1060)) + ((500 X 1,5 (meses)) X 3
(funcionários) X 2 (infrações do evento S-2220 e S-2240, que são
individualizados)) = R$ 5.250,00.

Exemplo 3: Empresa com quatro empregados envia ao eSocial o evento


S-2240 (fatores riscos do ambiente do trabalho – sai do PPRA/AET) de
forma incorreta, pois todos os empregados estão expostos a dois riscos
e só foi informado um. Cinco meses depois a fiscalização identifica a
incorreção. A multa será (500 X 5 (meses)) X 1 (infração) X 4
(empregados) = R$ 10.000,00.

13 NA PRÁTICA!
A segunda hipótese é que se aplique o disposto no Decreto 3.048/99
(Regulamento da Previdência Social), que dispõe:

Art. 283. Por infração a qualquer dispositivo das Leis nos 8.212 e 8.213,
ambas de 1991, e 10.666, de 8 de maio de 2003, para a qual não haja
penalidade expressamente cominada neste Regulamento, fica o
responsável sujeito a multa variável de R$ 636,17 (seiscentos e trinta e
seis reais e dezessete centavos) a R$R 63.617,35 (sessenta e três mil,
seiscentos e dezessete reais e trinta e cinco centavos), conforme a
gravidade da infração, aplicando-se--lhe o disposto nos arts. 290 a 292,
e de acordo com os seguintes valores:
valores

II - a partir de R$ 6.361,73 (seis mil trezentos e sessenta e um reais e


setenta e três centavos) nas seguintes infrações:

a) (...)

b) deixar a empresa de apresentar ao Instituto Nacional do Seguro


Social e à Secretaria da Receita Federal os documentos que contenham
as informações cadastrais, financeiras e contábeis de interesse dos
mesmos, na forma por eles estabelecida, ou os esclarecimentos
necessários à fiscalização;

14 NA PRÁTICA!
CÁLCULO DAS MULTAS PELO DECRETO 3.048/99, ART. 283

A partir de R$ 6.361,73

Exemplo 1: Empresa com dois funcionários envia ao eSocial com atraso


de dois meses o evento S-2220 2220 (monitoramento da saúde do
trabalhador – ASOs). A multa será a partir de R$ 6.361,73 ou a partir de
R$ 12.723,46 (se for considerada uma infração para cada empregado).

Exemplo 2: Empresa com três empregados envia ao eSocial com atraso


de 45 dias os eventos S-1060 (Tabela de Ambientes de Trabalho), S-2220
(monitoramento da saúde do trabalhador – ASOs) e S-2240 (fatores
riscos do ambiente do trabalho – sai do PPRA/AET). A multa será a
partir de R$ 6.361,73 ou a partir de R$ 44.532,11 (se for considerada
uma infração para o Evento S-10601060 e infrações individuais para os
eventos S-2220 e S-2240).

Exemplo 3: Empresa com quatro empregados envia ao eSocial o evento


S-2240 (fatores riscos do ambiente do trabalho – sai do PPRA/AET) de
forma incorreta, pois todos os empregados estão expostos a dois riscos
e só foi informado um. Cinco meses depois a fiscalização identifica a
incorreção. A multa será a partir de R$ 6.361,73 (se for considerada
como uma única infração/incorreção, o que é improvável) ou a partir
de R$ 25.446,92 (considerando-se cinco infrações).

15 NA PRÁTICA!
A terceira hipótese, hoje considerada a mais provável pelos Auditores
da Receita Federal, é que se aplique o disposto na Portaria MF 15, de
16/01/2018, que dispõe:

Art. 8º: A partir de 1º de janeiro de 2018:


2018

IV - o valor da multa pela infração a qualquer dispositivo do RPS, para a


qual não haja penalidade expressamente cominada no art. 283 do RPS,
varia, conforme a gravidade da infração, de R$ 2.331,32 (dois mil
trezentos e trinta e um reais e trinta e dois centavos) a R$ 233.130,50
(duzentos e trinta e três mil cento e trinta reais e cinquenta centavos);

Esta é a hipótese mais provável porque os auditores consideram que as


infrações ao eSocial não tem “penalidade expressamente cominada no
art. 283 do RPS”, ainda que alguns profissionais considerem que este
entendimento conflite com o disposto no próprio artigo 283 do RPS,
conforme vimos acima. Neste caso os auditores consideram a infração
por empregado.

SUGERIMOS QUE TODAS AS SIMULAÇÕES REALIZADAS PELOS SESMTs


OU POR CONSULTORIAS USEM A PORTARIA MF 15/2018 COMO BASE.
ISTO PORQUE ELA É DE FÁCIL ENTENDIMENTO, NÃO TEM O VALOR
MAIS ALTO NEM MAIS BAIXO (ENTRE AS HIPÓTESES POSSÍVEIS), E
AINDA É DE AMPLO CONHECIMENTO POR PARTE DOS CONTADORES,
QUE TÊM INTERESSE DIRETO E DOMÍNIO DA LEGISLAÇÃO FISCAL E DAS
QUESTÕES DE MULTAS.

16 NA PRÁTICA!
CÁLCULO DAS MULTAS PELA PORTARIA MF 15/2018
Entre R$ 2.331,32 e R$ 233.130,50 POR EMPREGADO

Exemplo 1: Empresa com dois funcionários envia ao eSocial com atraso


de dois meses o evento S-2220 2220 (monitoramento da saúde do
trabalhador – ASOs). A multa será a partir de R$ 4.662,64.

Exemplo 2: Empresa com três empregados envia ao eSocial com atraso


de 45 dias os eventos S-1060 (Tabela de Ambientes de Trabalho), S-2220
(monitoramento da saúde do trabalhador – ASOs) e S-2240 (fatores
riscos do ambiente do trabalho – sai do PPRA/AET). Neste caso poderia
ser considerada uma única infração no Evento S-1060 (que não é
individual), três infrações para o Evento S-2220 e mais três infrações
para o Evento S-2240. A multa será a partir de R$ 16.319,24.

Exemplo 3: Empresa com quatro empregados envia ao eSocial o evento


S-2240 (fatores riscos do ambiente do trabalho – sai do PPRA/AET) de
forma incorreta, pois todos os empregados estão expostos a dois riscos
e só foi informado um. Cinco meses depois a fiscalização identifica a
incorreção. A multa será a partir de R$
R 9.325,28.

17 NA PRÁTICA!
CÁLCULO DE MULTAS DE SST
Uma das questões mais importantes com a chegada do eSocial,
que permite a fiscalização eletrônica das obrigações trabalhistas e
previdenciárias, é o valor das multas que podem ser aplicadas pelo
descumprimento das Normas de Segurança do Trabalho. ESTAS
MULTAS NÃO SE CONFUNDEM COM AS MULTAS APLICADAS EM CASO
DO NÃO ENVIO DAS INFORMAÇÕES AO eSOCIAL.

Abaixo vamos explicar como se fazem os cálculos. O primeiro ponto que


deve ser entendido é que existem as multas referentes ao
descumprimento das normas previdenciárias e multas referentes ao
descumprimento das normas de SST. Nas previdenciárias podemos citar
a falta de LTCAT para todas as empresas, e nas de SST a falta de PPRA,
PCMSO e AET.

Vamos usar um exemplo de algo pouco conhecido, a AET - Análise


Ergonômica do Trabalho, constante na NR 17, que diz:

17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às


características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao
empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a
mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme
estabelecido nesta Norma Regulamentadora.
Regulamentadora

Qual a importância de se cumprir esta imposição para o eSocial? No


Evento S-2240 JÁ DEVE SER INFORMADO O RISCO ESGONÔMICO, QUE
É TIRADO JUSTAMENTE DESTA ANÁLISE!

18 NA PRÁTICA!
A primeira coisa que devemos fazer é ir lá no Anexo II da NR 28,
verificar se este item 17.1.2 consta no quadro de multas. É o primeiro
item! (veja em http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR
br/images/Documentos/SST/NR/NR-
28.pdf, na página 16).

E a ausência da AET na empresa é classificada como infração de grau 4.


Com isto em mente, voltamos para o Anexo I da mesma NR 28 para
descobrir quantas UFIRs podem ser aplicadas para este caso
(http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR
br/images/Documentos/SST/NR/NR-28.pdf, página
3).

Lá vemos que para uma empresa entre 01 e 10 funcionários, uma


infração de grau 4 pode gerar uma multa entre 2.252 e 2.792 UFIRs
(primeira linha da tabela, no Quadro Segurança do Trabalho).

CALCULANDO:
2.252 X R$ 1,0641 (valor da UFIR) = R$ 2.396,35 (multa mínima)
2.792 X R$ 1,0641 (valor da UFIR) = R$ 2.970,96 (multa máxima)

Pronto! Acabamos de descobrir que a não realização da Análise


Ergonômica do Trabalho, mesmo para um MEI com um único
funcionário, pode gerar uma multa entre DOIS MIL E QUATROCENTOS
e TRÊS MIL REAIS!

19 NA PRÁTICA!
RESPONSABILIDADE TÉCNICA OBJETIVA DO
PROFISSIONAL DE SST NO eSOCIAL
A fiscalização do eSocial, além de propor ações regressivas
previdenciárias contra os empregadores, também poderá
responsabilizar os profissionais de Saúde Ocupacional e Segurança do
Trabalho responsáveis pela documentação.
documentação Veja abaixo.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 99, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2003


(http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/38/INSS
(http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/38/INSS-DC/2003/99.htm)

Art. 152. As condições de trabalho, que dão ou não direito à


aposentadoria especial, deverão ser comprovadas pelas
demonstrações ambientais, que fazem parte das obrigações acessórias
dispostas na legislação previdenciária e trabalhista.

Parágrafo Único. As demonstrações ambientais de que trata o caput,


constituem-se, entre outros, nos seguintes documentos:

I - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA;


II – Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR;
III – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria
da Construção-PCMAT;
IV – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO;
V – Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT;
VI – Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP;
VII – Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT.

20 NA PRÁTICA!
Art. 186. Em análise médico-pericial,
pericial, inclusive a relativa a benefício por
incapacidade, além das outras providências cabíveis, o MPPS emitirá:

I - (...)

II - Representação Administrativa - RA, aos Conselhos Regionais das


categorias profissionais, com cópia para o MPT competente, sempre
que a confrontação da documentação apresentada com os ambientes
de trabalho revelar indícios de irregularidades, fraudes ou imperícia
dos responsáveis técnicos pelas demonstrações ambientais de que
trata o artigo 152;

ATENÇÃO!!!!!!
Esta representação profissional prevista no artigo 186 NÃO impede a
empresa (cliente) de propor ação regressiva cível contra o
profissional, pedindo ressarcimento de qualquer prejuízo ou dano que
tenha tido em função das irregularidades, fraudes ou imperícia
encontradas nos documentos!

Também é preciso lembrar que os leiautes do eSocial nos eventos de


SST EXIGEM que se informe o NIT do responsável técnico pelas
informações, e será justamente esta informação que possibilitará a
responsabilização.

21 NA PRÁTICA!
RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO CONTADOR
NA SONEGAÇÃO/ELISÃO FISCAL RELATIVA À
INSALUBRIDADE NAS EMPRESAS
Lei 8.137/90, artigo 1:º: Constitui crime contra a ordem tributária
suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social, e qualquer
acessório, mediante as seguintes condutas:
condutas
I - Omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades
fazendárias;
II - Fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou
omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro
exigido pela lei fiscal;
O artigo 11 também diz que “Quem,
Quem, de qualquer modo, concorre para
os crimes definidos nesta lei, incide nas penas a este cominadas, na
medida de sua culpabilidade”.
A jurisprudência estabelece a necessidade da responsabilidade
objetiva, ou seja, no caso do contador não se admite este crime na
forma culposa, apenas dolosa.
A questão que se coloca é: se a empresa cliente do contador omite a
insalubridade existe e sonega o FAE, em que medida o contador
poderá ser responsabilizado?
Existe a tendência que a Receita Federal, de forma educativa, comece a
chamar os contadores a prestar esclarecimentos.
esclarecimentos

22 NA PRÁTICA!
A NOVA FORMA DE FISCALIZAR SST: IN 99
Com o eSocial teremos uma mudança radical na fiscalização de SST,
baseada no artigo 186 da IN 99/2003.
99 Esta instrução normativa
transforma, na prática, peritos do INSS em fiscais de SST, uma vez que
eles têm acesso direto às informações prestadas pelas
empresas/empregadores.

VEJA O FLUXO DESTA NOVA FISCALIZAÇÃO:


FISCALIZAÇÃO

23 NA PRÁTICA!
AÇÃO REGRESSIVA PREVIDENCIÁRIA E A AGU
O descumprimento das normas de Segurança do Trabalho e Saúde
Ocupacional não ensejam apenas multas, também possibilita que o
INSS proponha Ação Regressiva Previdenciária contra as empresas.

Ainda que as empresas paguem mensalmente um seguro


previdenciário obrigatório, isto não as isenta da responsabilidade sobre
a saúde e a segurança de seus trabalhadores, e sobre os danos
causados em função de suas atividades laborais.

A Ação Regressiva Previdenciária cobra da empresas prejuízos


financeiros causados pelas doenças ocupacionais e pelos acidentes de
trabalho. Atualmente a AGU tem cerca de 5.000 ações do tipo
tramitando, onde se cobra mais de um bilhão de reais de empresas
grandes e pequenas.

São ações “acidentárias”, ligadas a acidentes de trabalho, facilmente


comprováveis. Com o eSocial o nexo causal entre a atividade laboral e a
patologia do beneficiário da previdência (segurado/trabalhador) será
facilmente comprovado, E HÁ FORTE TENDÊNCIA QUE SE INICIE UMA
NOVA ONDA DE AÇÕES REGRESSIVAS PREVIDENCIÁRIAS.

Para entendermos como se dará a análise do nexo causal no contexto


do eSocial precisamos conhecer o Nexo Técnico Epidemiológico
Previdenciário (NTEP) e novamente recorrer à IN 99/2003.

24 NA PRÁTICA!
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 99, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2003
(http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/38/INSS
(http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/38/INSS-DC/2003/99.htm)

Art. 186. Em análise médico-pericial


pericial, inclusive a relativa a benefício por
incapacidade, além das outras providências cabíveis, o MPPS emitirá:

I - Representação Administrativa - RA ao Ministério Público do


Trabalho - MPT competente e ao Serviço de Segurança e Saúde do
Trabalho - SSST da Delegacia Regional do Trabalho - DRT do MTE,
sempre que, em tese, ocorrer desrespeito às normas de segurança e
saúde do trabalho que reduzem os riscos inerentes ao trabalho ou às
normas previdenciárias relativas aos documentos LTCAT, CAT, PPP e
GFIP, quando relacionadas ao gerenciamento dos riscos ocupacionais;

II - (...)

III - Representação para Fins Penais - RFP, ao Ministério Público Federal


ou Estadual competente, sempre que as irregularidades previstas nesta
Subseção ensejarem a ocorrência, em tese, de crime ou contravenção
penal; (Observação do autor: empregadores, chefias e profissionais de
SST podem ser processados por crimes como homicídio CULPOSO, lesão
corporal CULPOSA, ou outros, sempre que não cumprirem/exigirem o
cumprimento das normas de segurança do trabalho. Entende-se que
estariam assumindo o risco de causar danos ou mesmo a morte de seus
empregados/subordinados/supervisionados Acidentes com mortes
empregados/subordinados/supervisionados.
dificilmente não levam os envolvidos ao banco dos réus.)

25 NA PRÁTICA!
IV - Informação Médico Pericial - IMP, à Procuradoria Federal
Especializada junto ao INSS na Gerência-Executiva a que está
vinculado o MPPS, para fins de ajuizamento de ação regressiva contra
os empregadores ou subempregadores, quando identificar indícios de
dolo ou culpa destes, em relação aos acidentes ou às doenças
ocupacionais, incluindo o gerenciamento ineficaz dos riscos
ambientais, ergonômicos e mecânicos ou outras irregularidades afins.

§ 1º (...)

§ 2º O Serviço ou Seção de Gerenciamento de Benefícios por


Incapacidade deverá enviar cópia da representação de que trata este
artigo ao Serviço ou Seção de Fiscalização e à Procuradoria Federal
Especializada junto ao INSS, bem como remeter um comunicado,
constante no Anexo XVIII, sobre sua emissão para o sindicato da
categoria do trabalhador.

§ 3º (...)

§ 4º A Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS deverá


auxiliar e orientar a elaboração das representações de que trata este
artigo, sempre que solicitado. (Observação do autor: a Procuradoria
Federal Especializada é formada por membros da Advocacia Geral da
União – AGU que cuidam exclusivamente do INSS. Em 2016 se
apresentou na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal e
apontou as ações regressivas previdenciárias como uma das medidas
prioritárias para conter as perdas do erário público, apontando uma
série de articulações com outros órgão para elevar o número de ações.)

26 NA PRÁTICA!
OS PRAZOS REAIS DE SST NO eSOCIAL
O prazo final de SST no eSocial, tanto para grandes como para
pequenos empregadores é em janeiro de 2019, certo? ERRADO!
SST afeta diretamente a Folha de Pagamento das empresas no
Adicional de Insalubridade (10%, 20%
20 ou 40% do salário mínimo), no
Adicional de Periculosidade (30% do salário base) e no recolhimento da
FAE (Financiamento da Aposentadoria Especial - 6%, 9% ou 12% da
folha do Trabalhador afetado).
O faseamento prevê que grandes empresas coloquem sua Folha no
eSocial em maio (Folha de abril) e os outros empregadores em
novembro (Folha de outubro). E O EVENTO S-1010, QUE REALCIONA AS
RUBRICAS DA FOLHA DE PAGAMENTO, DEVE SER ENVIADO EM
SETEMBRO.
Ou seja, EM SETEMBRO os empregadores JÁ TEM QUE ESTAR COM
SEUS ESTUDOS DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E
APOSENTADORIA ESPECIAL PRONTOS, PRINCIPALMENTE AQUELES QUE
POSSUEM ALGUM RISCO DA NR 15 OU DA IN 77, para que estas
informações sejam confrontadas em janeiro de 2019 quando os
eventos de SST forem enviados.
Isto mesmo! Em janeiro de 2019 se informa o “como chegamos aqui”,
mas é bem antes que se informa o “onde estamos”.

27 NA PRÁTICA!
PPP: A CONFISSÃO DE DÍVIDA DAS EMPRESAS
Ainda que diversas informações de SST só devam ser disponibilizadas a
partir da vigência do eSocial, é necessário notar que o PPP caracterizará
a situação de SST anterior da empresa.
empresa
O Perfil Profissiográfico Pessoal – PPP será emitido pela própria
plataforma do eSocial a partir de sua vigência, e continuará sendo
emitido pela empresa para o período anterior. E este pode ser um
grave problema para empresas que descumprem as normas de SST E
TÊM EM SEUS QUADROS TRABALHADORES COM DIREITO A ADICIONAL
DE INSALUBRIDADE OU PERICULOSIDADE, HAVENDO O PAGAMENTO
INCORRETO OU NÃO HAVENDO O PAGAMENTO DESTAS VERBAS.
Tais empresas terão a seguinte situação: se caracterizarem a
insalubridade e/ou a periculosidade a partir do eSocial, estarão
CONFIGURANDO O PASSIVO TRABALHISTA DO PERÍODO ANTERIOR, E
A SONEGAÇÃO DO FINANCIAMENTO DA APOSENTADORIA ESPECIAL
(NO CASO DA INSALUBRIDADE), ambos podendo ser cobrados pelo
período dos cinco anos anteriores. Se não caracterizarem, mas houver
a insalubridade/periculosidade, ficam expostas a multas e à mesma
cobrança.
É indicado a TODAS as empresas que possuam fatores de risco
elencados nas NRs 9 e 15 que FAÇAM UM ESTUDO PRÉVIO À
CONFECÇÃO DOS DOCUMENTOS E ENVIO DAS INFORMAÇÕES AO
eSOCIAL, INDEPENDENTE DE SEU PORTE!

28 NA PRÁTICA!
TREINAMENTOS OBRIGATÓRIOS DE SST
No leiaute atual (2.4.02 – Beta, de 20/02/2018), no Evento S-2240
Condições Ambientais do Trabalho - Fatores de Risco, ou outros
Eventos, NÃO existe campo para que possa ser informado
periodicamente a realização de cursos e treinamentos aplicados.
Mas as empresas e os profissionais de SST devem estar preparados
para esta exigência, que em algum momento pode ser incluída no
leiaute ou ser cobrada pela fiscalização.
fiscalização Devemos lembrar que o eSocial
é ESCRITURAÇÃO ELETRÔNICA, ou seja, apenas registra dados, e que o
cumprimento das normas legais referentes à Segurança do Trabalho
continua exatamente como sempre foi. Não seria razoável o
descumprimento de algum item legal porque tal informação não
necessita ser inserida no eSocial.
NR 5 - CIPA (“designado” para a empregador desobrigado a ter CIPA)
NR 6 - Uso de EPIs
NR 7 - Primeiros Socorros
NR 9 - Exposição Ocupacional ao Benzeno em Postos Revendedores de
Combustíveis (ATENÇÃO: legislação sobre benzeno entrando em vigor)
NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade
NR 11 - Transporte e Movimentação de Cargas
NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR 13 - Operação de Caldeiras e Comprovação de Estágio Prático
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trab. na Ind. da Construção
NR 20 - Combustíveis e Inflamáveis
NR 23 - Brigada de Incêndio
NR 33 - Espaço Confinado
NR 35 - Trabalho em Altura

29 NA PRÁTICA!
ORDEM DE SERVIÇO X DESVIO DE FUNÇÃO
O Artigo 157, item II, da CLT diz que é obrigação da empresa:
– instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou
doenças ocupacionais;
O item 7 da NR 1 diz que "Cabe ao empregador:
empregador
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho,
dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios
eletrônicos."
Não tem sentido associar um trabalhador a determinado risco mas ele
requerer Benefício Previdenciário por doença ocupacional associada a
um risco absolutamente diferente.
O TÉCNICO, ENGENHEIRO, ERGONOMISTA OU MÉDICO só devem
emitir pareceres, laudos, AETs e os programas BASEADO NAS OSs da
empresa, ou seja, naquilo que o empregador disse que o trabalhador
faz. E DEVE TER UM ARQUIVO PESSOAL DELAS.
Pode haver DESVIO DE FUNÇÃO, e mesmo assim a empresa alegar que
não tomou medidas mitigadoras, orientou o trabalhador ou eliminou o
risco PORQUE O PROFISSIONAL RESPONSÁVEL NÃO INDICOU
EXATAMENTE O QUE DEVIA SER FEITO.
FEITO
Assim como a empresa pode sofrer uma Ação Regressiva
Previdenciária, o profissional pode sofrer uma Ação Regressiva (por
parte da empresa) para arcar com os custos dos Benefícios
Previdenciários.

30 NA PRÁTICA!
PORQUE É IMPOSSÍVEL FAZER A GESTÃO
MANUAL DE SST OU COM ERPs NO eSOCIAL
A plataforma o eSocial permite que se insira os dados de forma direta.
Com isto houve uma preocupação em se divulgar que não é necessário
a aquisição e uso de um software de gestão de SST, até para diferenciar
o eSocial (SPED trabalhista) da Nota Fiscal Eletrônica (SPED fiscal), que
obriga o contribuinte a adquirir softwares.
softwares
No entanto quando se examina o volume de informação a ser enviado,
e a possibilidade de multas PELA PERDA DE PRAZOS, nota-se a
inviabilidade de se atender as exigências sem um software de gestão de
SST. As grandes empresas precisariam criar departamentos apenas
para atender estas exigências, e as pequenas têm sua folha de
pagamento em geral controladas por escritórios de contabilidade, que
ficariam na mesma situação das grandes empresas.
Algumas empresas usam softwares de gestão, os ERPs, que estão
habilitados para gerar os leiautes. No entanto ainda não há no mercado
nenhum ERP capaz de fazer a gestão de TODOS os itens de SST exigidos
no eSocial, como TREINAMENTOS, EPCs, EPIs, ASOs, EXAMES ETC., ao
mesmo tempo que gera o PPRA, o PCMSO, o LTCAT e a AET, os
documentos de onde saem os dados do eSocial. Isto faz com que a
tentativa de se usar ERPs para fazer a gestão de SST e gerar os leiautes
gere RETRABALHO, INEFICIÊNCIA E EXPOSIÇÃO DA EMPRESA.

31 NA PRÁTICA!
TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO: OS
PROFISSIONAIS FUNDAMENTAIS DO eSOCIAL
O Brasil possui uma extensa e avançada legislação sobre Segurança do
Trabalho e Saúde Ocupacional. A profissão de Técnico de Segurança do
Trabalho é regulamentada e exige o registro do profissional no
Ministério do Trabalho e Emprego.

Em um país onde cerca de 90% das empresas são micro ou pequenas,


serão estes profissionais que poderão dar suporte no dia a dia para que
se cumpram as regras estabelecidas na legislação.

Ainda que as empresas não possam abrir mão de engenheiros de


segurança do trabalho, médicos do trabalho e ergonomistas, é a figura
do TST que realmente vai ser capaz de atuar dentro dos pequenos
empreendimentos e garantir efetividade nas ações.

Pequenos negócios não têm fôlego financeiro para montar equipes


multidisciplinares que coloquem profissionais de nível superior
coordenando planos de ação, controlando prazos ou gerando os
leiautes.

Sem os TSTs o eSocial não teria a menor possibilidade de vingar.

32 NA PRÁTICA!
DOCUMENTOS DE SST “UNIVERSAIS”
OITO documentos de SST podem ser considerados UNIVERSAIS: seja em
um MEI, em uma micro, média ou grande empresa, eles SEMPRE
precisam estar presentes SOB PENA DE MULTA.
PPRA – O Programa de Prevenção aos Riscos Ambientes é a “cola” de
todos os outros documentos de SST. É regulado na NR 9.
PCMSO – O Programa de Controle de Medicina e Saúde Ocupacional é
o que “confere” se as atividades do trabalhador estão afetando sua
saúde e se as medidas protetivas/mitigadoras são eficazes. NR 7.
AET – A Análise Ergonômica do Trabalho (que só pode ser feita por
profissional HABILITADO, nunca por engenheiros ou TSTs sem curso
específico) que vai indicar as conseqüências do desconforto e da carga
de esforço do trabalho para cada um.
um Está na NR 17.
OS – A Ordem de Serviço descreve com exatidão as tarefas de cada
trabalhador, assim como os riscos e as medidas de segurança. Sempre
deve estar de acordo com a realidade, com o CBO e com os outros
documentos de SST. Está descrita na NR 1 e prevista na CLT, Artigo 157.
CIPA – Algumas empresas precisam ter CIPA constituída, mas aquelas
que estão desobrigadas (MESMO COM UM EMPREGADO!), precisam
ter um DESIGNADO, que deve fazer um curso obrigatório. NR 5.
LTCAT – O Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho é um
documento exigido pelo INSS e que demonstra a efetiva exposição do
trabalhador a agentes nocivos. Previsto na Lei 8.213/91, Art. 1º.

33 NA PRÁTICA!
TABELA 23: A ERGONOMIA NO CENTRO DA
SEGURANÇA DO TRABALHO
TODOS OS ENVOLVIDOS NO Esocial devem conhecer a Tabela 23 do
eSocial.– Fatores de Risco do Meio Ambiente do Trabalho.

É a tabela usada para o Evento S-1060


1060, aquele onde a empresa registra
todos os riscos presentes em seu ambiente de trabalho.
Esta tabela tem uma peculiaridade:
peculiaridade nela constam os riscos FÍSICOS,
QUÍMICOS, BIOLÓGICOS, ERGONÔMICOS, MECÂNICOS/ACIDENTES,
PERICULOSOS e PENOSOS, além de relacionar dois riscos específicos de
MINERAÇÃO.
Mas o ponto central desta Tabela é que ela lança outro olhar sobre o
RISCO OCUPACIONAL, o que certamente causará estranheza, pois de
fato OBRIGA o empregador a considerar riscos geralmente ignorados,
através de itens muito específicos. Veja alguns exemplos:
- Ausência de pausas para descanso ou não cumprimento destas
durante a jornada
- 04.03.005 Ausência de um plano de capacitação, habilitação,
reciclagem e atualização dos empregados
- 05.01.007 Máquinas e equipamentos sem proteção
-05.01.008 Máquinas e equipamentos com proteção inadequada
SUGERIMOS UMA LEITURA ATENTA POR PARTE DE TODOS OS
ENVOLVIDOS PARA QUE SE CRIEM ESTRATÉGIAS DE GESTÃO E DE
PROTEJA AS EMPRESAS DE MULTAS E AÇÕES JUDICIAIS.

34 NA PRÁTICA!
SST É ASSUNTO PARA CONTADORES?
A princípio podemos pensar que não que apenas técnicos, engenheiros
e médicos do trabalho devem tratar do tema.
Mas SST sempre deságua no Dreito Trabalhista, nas ações judiciais e no
Direito Tributário.
Muitos profissionais não percebem que suas ações têm
consequências jurídicas, tributárias, trabalhistas e financeiras para as
empresas, que muitas vezes demoram anos para aparecer.
É um laudo não realizado, uma medição mal feita, um adicional
incorreto... Tudo acaba nas páginas de um processo judicial ou em um
processo tributário da Receita Federal.
Federal
E são os calculistas e contadores que, muitas vezes, dão subsídios para
os advogados: em uma reclamação trabalhista o Reclamante
(trabalhador) apresenta seus cálculos, e a Reclamada (empresa),
ATRAVÉS DE UM CALCULISTA/CONTADOR, os refaz e questiona ou
acata. Aí que o domínio da legislação pelo calculista /contador faz toda
diferença.
SST é assunto para higienistas. E para o DP, para o RH, para o financeiro,
para o CONTADOR, para o especialista tributário, para o advogado
trabalhista., para calculistas.
O eSocial e a fiscalização que finalmente vai chegar nas empresas
mostrará isto claramente. SAI NA FRENTE QUEM ENTENDER ISTO.

35 NA PRÁTICA!
O QUE É NTEP?
O Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário é descrito pelo INSS
assim: “O NTEP, a partir do cruzamento das informações de código da
Classificação Internacional de Doenças – CID-10 e do código da
Classificação Nacional de Atividade Econômica – CNAE aponta a
existência de uma relação entre a lesão ou agravo e a atividade
desenvolvida pelo trabalhador. A indicação de NTEP está embasada em
estudos científicos alinhados com os fundamentos da estatística e
epidemiologia. A partir dessa referência, a medicina pericial do INSS
ganha mais uma importante ferramenta-auxiliar
ferramenta em suas análises para
conclusão sobre a natureza da incapacidade ao trabalho apresentada,
se de natureza previdenciária ou acidentária.
acidentária
O NTEP foi implementado nos sistemas informatizados do INSS, para
concessão de benefícios, em abril de 2007 e de imediato provocou uma
mudança radical no perfil da concessão de auxílios-doença de natureza
acidentária: houve um incremento da ordem de 148%. Este valor
permite considerar a hipótese que havia um mascaramento na
notificação de acidentes e doenças do trabalho.”
Em resumo, podemos dizer que há mais de uma década o INSS já tem
dados estatísticos relacionando a atividade econômica e a doença
ocupacional. MAS SERÁ COM O eSOCIAL QUE O GOVERNO PODERÁ
ESTABELECER O NEXO CAUSAL FÁTICO (NÃO MAIS ESTATÍSTICO) E O
CONJUNTO PROBATÓRIO PARA RESPONSABILIZAR A EMPRESA, A
PARTIR DOS DADOS QUE A PRÓPRIA EMPRESA ENVIARÁ.
Se implementado em sua totalidade o eSocial revolucionará a
Previdência e a gestão de saúde nas empresas.

36 NA PRÁTICA!
ESTUDO DE CASOS
O objetivo deste estudo é que você seja capaz, ao final, de calcular as
multas do eSocial, definir os principais documentos de SST e saber
quais dados serão enviados.

Lembre que 3.2 milhões de micro e pequenas empresas contratarão


serviços de consultoria de segurança do trabalho por causa do eSocial,
e é exatamente isto que que você precisará fazer como profissional de
SST.

DÊ UM PARECER SOBRE CADA CASO, INFORME A BASE LEGAL E


IMAGINE QUE ESTE DOCUMENTO SERÁ APRESENTADO A UM
EMPRESÁRIO.

USAMOS A PORTARIA MF 15/2018 PARA CÁLCULO DAS MULTAS, MAS


VOCÊ PODERÁ USAR UMA DAS OUTRAS DUAS POSSIBILIDADES
INDICADAS AQUI NESTE EBOOK SE PREFERIR. O IMPORTANTE É VOCÊ
COMPREENDER O RACIOCÍNIO PARA O CÁLLCULO DAS MULTAS E NÃO
CONFUNDÍ-LAS COM AS MULTAS DA NR 28.

ENVIE SUAS RESPOSTAS PARA benneffit@yahoo.com.br


benneffit@yahoo E RECEBA
CORREÇÕES E COMENTÁRIOS.

BOM ESTUDO!

37 NA PRÁTICA!
CASO #1
Limpcert: pequenas empresas, grandes problemas
O senhor José, após muito esforço, realizou seu sonho: montou sua
empresa, a Limpcert, especializada em limpeza de caixas d’água e
cisternas.

O negócio ainda é pequeno, mas já conta com três empregados: dois


rapazes da vizinhança que fazem os serviços e uma telefonista, que
trabalha em horário integral realizando ligações para ofertar os serviços
e atendendo as ligações dos clientes e interessados.

a) Calcule as multas que a Limpcert estará sujeita caso não envie as


informações de SST para o eSocial em janeiro de 2019.

b) Liste TODOS os documentos de SST que a Limpcert deve ter a


disposição da fiscalização HOJE.

c) Calcule as multas da NR 28 caso a Limpcert não realize NENHUM


procedimento de SST.

38 NA PRÁTICA!
CASO #2
Altos & Baixos: subindo em direção aos riscos
A Altos & Baixos é uma empresa especializada em colocar letreiros no
comércio de uma pequena cidade.

Seu dono, muito habilidoso em comunicação visual, desenha os


letreiros e encomenda das fábricas da região ou da capital: ele não
recusa nenhum tipo de trabalho, usa qualquer material e consegue
resolver todo tipo de dificuldade para que a fachada de seus clientes
fique sempre do jeito que eles sonharam.
sonharam

O negócio está indo muito bem, e a Altos & Baixos já conta com um
montador e um ajudante, além de uma auxiliar administrativa e um
estagiário do curso de Design Industrial da faculdade da cidade, que
está adorando aprender as mais variadas técnicas para se desenhar
letreiros atraentes e inovadores.

a) Calcule as multas que a Altos & Baixos estará sujeita caso não envie
as informações de SST para o eSocial em janeiro de 2019.

b) Liste TODOS os documentos de SST que a Altos & Baixos deve ter a
disposição da fiscalização HOJE.

c) Calcule as multas da NR 28 caso a Altos & Baixos não realize


NENHUM procedimento de SST.

39 NA PRÁTICA!
CASO #3
Gostosuras & Travessuras: o sabor amargo da insalubridade
Se tem um estabelecimento comercial que é orgulho no bairro é a
padaria Gostosuras & Travessuras. Todos concordam que ela tem os
pães mais gostosos da região, e dizem até que tem gente que não se
muda dali só para poder sentir o cheiro da última fornada e correr para
comprar.

E a padaria, mesmo pequena, é mesmo movimentada: tem dois


padeiros, dois ajudantes de padeiro, quatro balconistas e três caixas. O
gerente até se tornou sócio: ganhou cinco por cento de participação no
negócio.

Com certeza a Gostosuras & Travessuras vai acabar abrindo filiais: não
tem como um negócio tão bom não dar certo!

a) Calcule as multas que a Gostosuras & Travessuras estará sujeita caso


não envie as informações de SST para o eSocial em janeiro de 2019.

b) Liste TODOS os documentos de SST que a Gostosuras & Travessuras


deve ter a disposição da fiscalização HOJE.

c) Calcule as multas da NR 28 caso a Gostosuras & Travessuras tenha


como documentos de SST apenas o PPRA, o PCMSO e os ASOs
atualizados de seus empregados. Inclua a multa do LTCAT.

40 NA PRÁTICA!

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