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Obesidade

Obesidade
Agravo Multifatorial

Balanço Energético positivo

Acúmulo Excessivo de Gordura

Definida em termos de excesso de peso

ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)

BRASIL (2014); BRESSAN & HERMSODRFF (2008); CARVALHO et al (2009) .


Fatores de Risco para a
Obesidade
Etiologia da Obesidade

Genéticos

Comportamentais Sociais

Metabólicos Culturais

BRASIL (2003; 2011; 2014)


Classificação Etiológica da
Obesidade
Obesidade genética Obesidade causada por inatividade
Autossômica recessiva física
Autossômica dominante Inatividade forçada
Ligada ao cromossoma X Inatividade do envelhecimento

Obesidade neuroendócrina
Hipotireoidismo Obesidade causada por desequilíbrio
nutricional
Síndrome de ovários policísticos
Dieta hiperlipídica -gordura saturada
Deficiência do hormônio do
crescimento Dieta de confeitaria - carboidratos /fast
food
Obesidade iatrogênica Tamanho e número de porções
Drogas (psicotrópicos e corticóides)
Cirurgia hipotalâmica

BRESSAN & HERMSDORFF (2008)


Obesidade e os ciclos da vida
* Baixo peso ao nascer: associação com o desenvolvimento de hiperfagia,
obesidade, resistência insulínica , HAS e DCV Expressão gênica
alterada na deficiência nutricional durante a vida uterina;

*Primeiro ano de vida : crescimento do tamanho dos adipócitos


(Hipertofria), com pouco aumento do número de células (Hiperplasia)
Parece não predispor decisivamente à obesidade na vida adulta

* A partir do primeiro ano de vida: forte correlação entre obesidade


infantil e na vida adulta.

* Idoso: alterações fisiológicas próprias do processo de envelhecimento:


da massa magra e da massa gorda;

Hábitos alimentares e o estilo de vida mantidos ao longo da vida 


Principais preditores de
obesidade e comorbidades na fase adulta e na idosa.
BRESSAN & HERMSDORFF (2008)
Idade Adulta
Fatores Associados
* Ganho de peso gestacional
* Número de filhos
* Duração da amamentação
* Menopausa
* Casamento, Viuvez, Separação
* Determinadas situações de violência
* Fatores psicológicos (estresse, ansiedade, depressão e compulsão
alimentar
* Alguns tratamentos medicamentosos (psicofármacos e corticóides)
* Suspensão do hábito de fumar
* Redução drástica de atividade física

BRASIL (2006)
Diagnóstico
Nutricional
Avaliação do indivíduo com obesidade
Anamnese: Atenção no registro dos detalhes
deve conter as seguintes informações:
 Identificação do paciente: nome, sexo, idade, estado
civil, etnia, profissão, residência, e telefone;
 Queixa principal: motivo pelo qual procurou
assistência;
 História da doença atual: idade de início do excesso
de peso tentativas prévias de redução ponderal;
 Doenças preexistentes e medicamentos em uso;
 Identificação de hábitos de vida: atividade física,
tabagismo, etc;
 Avaliação do consumo alimentar habitual.

BRASIL (2006); CARVALHO et al (2009)


Avaliação Clínica e Bioquímica
• Verificação de sinais de deficiência de micronutrientes;
• Avaliação dos resultados de exames bioquímicos, se necessários:
 Hemograma completo
 Glicemia de jejum
 Colesterol total e frações
 Triglicérides
 TSH e T4
 Creatinina
 Ureia
 Ácido úrico

Atenção:
Atenção: NemNem todos
todos os os exames
exames acima
acima citados
citados devem
devem serser
solicitados
solicitados aa todas
todas as
as pessoas
pessoas com
com obesidade.
obesidade. AA solicitação
solicitação de
de
exames
exames específicos
específicos vai vai depender
depender da da presença
presença de de outras
outras
comorbidades
comorbidadeseedo dohistórico
históricoclínico
clínicoda
dapessoa
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comobesidade.
obesidade.

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sobreesse
esseassunto,
assunto,consulte
consulteoocaso
casoJoana!
Joana!
BRASIL (2006); CARVALHO et al. (2009)
Avaliação Antropométrica
Quadro 1. Classificação do estado nutricional de adultos segundo o
índice de massa Corporal (IMC)

IMC (KG/m²) Classificação


< 16 Magreza grau III
16 a 16,9 Magreza grau II
Fórmula
FórmulaIMC:
IMC:
Peso
Peso
17 a 18,4 Magreza grau I
(altura)²
(altura)² 18,5 a 24,9 Eutrofia
25 a 29,9 Pré-obeso
30 a 39,9 Obesidade grau I
35 a 39,9 Obesidade grau II
≥ 40 Obesidade grau III

Fonte: SISVAN (2004)


Avaliação Antropométrica
Quadro 2. Classificação do estado nutricional de idosos
segundo o índice de massa Corporal (IMC).

Índice de Massa Corporal (Kg/m²) Classificação


<22 Magreza
22 a 27 Eutrofia
>27 Sobrepeso

Fórmula
FórmulaIMC:
IMC:
Peso
Peso
(altura)²
(altura)²

Fonte: SISVAN(2004)
Vantagens/Desvantagens IMC
Vantagens Desvantagens

Baixa correlação com a massa


Praticidade corporal magra

Não fornece informações


Simplicidade de aplicação e sobre composição corporal e
interpretação distribuição de gordura
corporal

Modificações que ocorrem na


Boa correlação com medidas estatura e composição corporal
de morbidade e mortalidade no envelhecimento podem
comprometer sua aplicabilidade

GIGANTE et al (2008) DUCHINI et al (2010)


Distribuição da gordura corporal
Circunferência Medida antropométrica melhor
da Cintura relacionada à quantidade de tecido
(CC) adiposo visceral
(OLINTO et al. 2006)

Aferição na menor curvatura localizada entre as costelas e


a crista ilíaca (SISVAN, 2004)

Quadro 4. Classificação do risco de complicações metabólicas associadas


à obesidade em adultos de acordo com a circunferência da cintura (CC).

Risco de complicações metabólicas associadas à obesidade


Elevado Muito elevado
Homem ≥ 94 cm ≥ 102 cm
Mulher ≥ 80 cm ≥ 88 cm
Como medir?
1. Tire a camisa e afrouxe o cinto
2. Posicione a fita métrica entre a borda inferior
das costelas e a borda superior do osso do
quadril
3. Relaxe o abdômen e
expire no momento
de medir
4. Registre a medida
Avaliação Antropométrica
Inexiste um único método de avaliação nutricional capaz de diagnosticar
com precisão, isoladamente, alterações do estado nutricional

Necessária a realização conjunta de diferentes procedimentos para sua análise

Grau de excesso de peso IMC


Distribuição da gordura corporal Percentual de gordura corporal Dobras cutâneas

Apesar de o IMC não ser bem correlacionado ao percentual de


gordura corporal, é o indicador com melhor custo efetividade
para avaliar obesidade.
DUCHINI et al (2010)
Obesidade e outras
Doenças Crônicas
Excesso de peso e Doenças
Crônicas
5° maior fator
de risco de
mortalidade

44% da
23% da Excesso carga
carga de de Peso global de
DIC ¹
Diabetes
Entre 7 e 41 %
da carga de
Câncer

1. Doença isquêmica do coração


Obesidade e Doenças Crônicas
Acidente Vascular
Apnéia do sono Cerebral

Cálculos biliares aterotrombose

Esteatose hepática Refluxo gastroesofágico

Hipertensão arterial
Diabetes Mellitus sistêmica
Infarto agudo do
miocárdio
Osteoartrose
Problemas
circulatórios
Gota
Obesidade e Saúde Mental

• Distúrbios psicológicos Associados ao excesso de


peso

• Depressão
• Distúrbios alimentares Prevalência de ansiedade e
• de depressão é três a
Imagem corporal distorcida quatro vezes maior entre
• Baixa autoestima indivíduos obesos

ATLANTIS & BAKER (2008); CAVALCANTI et al (2011)


Terapia Nutricional
na Obesidade
Aconselhamento em saúde
 Relação de confiança
entre os interlocutores
Aconselhamento
em Saúde
 Possibilita que o
paciente se reconheça
como sujeito de sua
própria saúde.
Estimular
Estimularaa
autonomia
autonomia
Fomentar
Fomentar Identificar
Identificar
reflexões
reflexões barreiras
barreiras

Mudanças
Mudançasde
de
comportamento
comportamento

BASSICHETTO & REA (20078) GUIDON et al (2009) ; SIQUEIRA et al (2009)


Aconselhamento nutricional
Aconselhamento nutricional

• Análise do problema alimentar em seu


contexto biopscossociocultural

• Enfrentamento das dificuldades

Mudanças
Mudançaspermanentes
permanenteseeefetivas
efetivasnos
nos
hábitos
hábitosde
devida
vida
RODRIGUES et al (2005)
Aconselhamento nutricional
Efetividade do aconselhamento
nutricional

Duração
Duração Suporte
Suporte Condições
Condições
Intensidade
Intensidade Social
Social Financeiras
Financeiras

Tempo
Tempode de Presteza
Prestezada
da
Infraestrutura
Infraestrutura espera
espera equipe
equipe

Aspectos potencialmente limitantes


SANTOS et al ; RODRIGUES & BOOG (2006)
Diagnóstico Nutricional
Deve ser realizado com base na análise conjunta de todas as informações
escritas anteriormente

Identificar, junto com o usuário, os aspectos passíveis de modificações e


as estratégias necessárias para promoção de sua saúde;

Abordagem inicial: princípios e orientações básicas

As metas de emagrecimento devem ser pactuadas junto com o usuário, e


o profissional deve reforçar o apoio ao autocuidado.
Objetivos do tratamento Nutricional

• Promover balanço energético negativo;


• Para indivíduos com o IMC > 30 kg/m²:
redução ponderal de 10% do peso atual;

Redução de no máximo 0,5 kg por semana


(WHO 1996, 2004)

• Diminuir os depósitos de gordura abdominal;


• Reduzir o risco de comorbidades associadas
ou se já presentes, obter sua estabilização;

BRASIL (2006) ; CARVALHO et al (2009)


Objetivos do tratamento Nutricional

• A redução de 1 kg de massa corporal leva à redução de


1,2 a 1,6 mmHg na pressão arterial sistólica e de 1,0 a
1,3 mmHg na pressão arterial diastólica;

• Promoção de hábitos alimentares saudáveis (redução


do consumo total de gorduras, de açucares simples e
sódio; e aumentar a ingestão de vitaminas, minerais e
fibras);

• Incentivo à prática de atividade física;

Brasil (2006); ABESO (2009); Carvalho et al (2009).


ÁCIDOS GRAXOS DA DIETA
• Ácidos Graxos Saturados (AGS)
– Aumentam o risco de doença cardiovasculares,
incluindo doenças coronarianas e AVC;
– Aumenta a lipogênese hepática;
– Aumenta o risco de desenvolvimento de
dislipidemias;

• Ácidos Graxos (AG) Trans


– Em comparação com os AGS acarretam maior
risco para DCV;
– Também provocam queda de HDL;
• Ácidos Graxos monoinsaturados (AGM)
– Melhoria dos níveis de TG;
– Queda do colesterol total;

Fontes:
Fontes:óleos
óleosvegetais
vegetais(oliva
(olivaeecanola);
canola);azeitona,
azeitona,abacate,
abacate,
oleaginosas
oleaginosas(amendoim,
(amendoim,castanhas,
castanhas,nozes,
nozes,amêndoas)
amêndoas)

• Ácidos Graxos Poliinsaturados (AGP)


– Queda da massa de gordura e da hipertrofia
dos adipócitos;
– Efeitos positivos sobre CT, LDL e TG;
Fontes:
Fontes:óleos
óleosvegetais
vegetais(soja,
(soja,canola
canolaeelinhaça),
linhaça),peixes
peixesde
de
águas
águasfrias
frias(cavala,
(cavala,sardinha,
sardinha,salmão,
salmão,arenque).
arenque).
SBC, 2001; SBC, 2007; FAGHERAZZI et al, 2008.
Outras Recomendações
• Realizar pelo menos 3 refeições e 2 lanches saudáveis
diariamente;
• Consumir diariamente 3 porções de vegetais;
• Acrescentar leguminosas às refeições;
• Consumir todos os dias 3 porções do grupo do leite 
preferir desnatado;
• Consumir diariamente 1 porção de carnes, aves, peixes ou
ovos;
• Evitar alimentos ricos em açúcar, sal, gorduras saturas e
trans;
• Ingerir 2 litros ou mais de água por dia
• Consumir peixes de 1 a 2 vezes por semana  Reduz o risco
de morte coronária em 36%;

(BRASIL, 2006)
Outras recomendações
• Orientar os usuários com relação ao planejamento da
alimentação cotidiana;
 Exemplos de cardápios;
 Receitas saudáveis;
 Orientação de compra, armazenamento e preparo dos
alimentos;
• Podem também ser utilizados nas consultas individuais
e nos grupos alguns materiais educativos;
• Finalização da consulta: pequeno resumo do que foi
conversado e pactuado
– Momento apropriado para convidar o usuário a
participar de atividades em grupo;
– Caso seja necessário apoio especializado, referenciar
para outros profissionais. BRASIL, 2006
Cirurgia Bariátrica
Cirurgia bariátrica
Indicações
•Indivíduos que apresentem IMC ≥50 Kg/m²;
•Indivíduos que apresentem IMC ≥40 Kg/m², com ou sem
comorbidades, sem sucesso em tratamento clínico realizado na
Atenção Básica e/ou na Atenção Ambulatorial Especializada durante
dois anos;
•Indivíduos com IMC > 35 kg/m2 e afetado por comorbidades (doenças
agravadas pela obesidade e que melhoram quando a mesma é tratada
de forma eficaz) que ameacem a vida, tais como Diabetes Mellitus tipo
2, apneia do sono, Hipertensão Arterial Sistêmica de difícil controle,
dislipidemia grave, doença coronariana, doenças articulares
degenerativas, sem sucesso no tratamento clínico durante pelo menos
dois anos.
(BRASIL, 2013)
Cirurgia bariátrica
Pós-operatório manutenção de dietas com
restrição calórica Podendo levar a distúrbios
metabólicos como:

• Desidratação;
• Desequilíbrio hidroeletrolítico;
• Hipotensão ortostática;
• Aumento da concentração de ácido úrico;
• Carências vitamínicas-minerais;
• Até desnutrição energética-protéica.

(FARIAS et al., 2006)


Contra indicações para cirurgia bariátrica
•Presença de quadros psicóticos ou demências graves ou
moderadas;
•Uso de drogas ilícitas ou alcoolismo;
•Pacientes com depressão grave e com história recente de tentativa
de suicídio,
•Quadros bulímicos que não estejam em acompanhamento;
•Pacientes com doença cardiopulmonar grave e descompensada
que influenciem a relação risco-benefício;
•Pacientes com hipertensão portal, com varizes esofagogástricas;
doenças imunológicas ou inflamatórias do trato digestivo superior
que venham a predispor o indivíduo a sangramento digestivo ou
outras condições de risco;
•Portadores de doença endócrina (Síndrome de Cushing decorrente
de hiperplasia na suprarrenal não tratada e tumores secretores);

(BRASIL, 2013)
DIFICULDADES NO TRATAMENTO DA
OBESIDADE
Indivíduo Sofrimento
obeso Psicológico

Características
Preconceito do seu
social comportamento
alimentar
Discriminação
contra
obesidade

(BERNARDI et al., 2005)


• Indivíduos obesos  subestimam a quantidade
de energia ingerida  70% dos obesos
informam valores fisiologicamente improváveis
de energia ingerida;

• Mulheres  sub-relato com ocorre com maior


freqüência  maiores pressões culturais e
sociais;

• Soluções disponíveis para combater a


obesidade são limitadas.

(BERNARDI et al., 2005; NONINO-BORGES et al., 2006)


Dislipidemias
Dislipidemias
Dislipidemias

Modificações
Modificaçõesnonometabolismo
metabolismolipídico
lipídico desencadeiam
desencadeiam
alterações
alteraçõesnas
nasconcentrações
concentraçõesdas
daslipoproteínas
lipoproteínasplasmáticas
plasmáticas

Elevação
Elevaçãodos
dosníveis
níveisde
delipoproteína
lipoproteínaaterogênicas
aterogênicas (LDL,
(LDL,IDL,
IDL,
VLDL,
VLDL, remanescentes
remanescentesde dequilomícrons)
quilomícrons)

e/ou
e/ou

Níveis
Níveis sanguíneos
sanguíneosaumentados
aumentadosde
detriglicérides
triglicérides

e/ou
e/ou

Níveis
Níveis sanguíneos
sanguíneosreduzidos
reduzidosde
deHDL
HDL
Obesidade e Dislipidemias

Crianças:
Crianças:Associação
Associaçãopositiva
positivaentre
entreincidência
incidênciade
deobesidade
obesidadeeede
de
dislipidemias
dislipidemias

Prevalência
Prevalênciade
dedislipidemias
dislipidemiasem
emturno
turnode
de50%
50%ememcrianças
crianças
com
comIMC/
IMC/idade
idademaior
maiorque
quepercentil
percentil99
99

Adultos:
Adultos:indivíduos
indivíduosobesos
obesosapresentam
apresentam1.5 1.5vezes
vezesmais
maispropensão
propensão
ao
aodesenvolvimento
desenvolvimentode dehipercolesterolemia
hipercolesterolemiaeehipertrigliceridemia
hipertrigliceridemia
em
emcomparação
comparaçãocomcomindivíduos
indivíduoseutróficos.
eutróficos.

BRASIL (2006)
Lipídeos sanguíneos
Formam
Formam aaestrutura
estruturabásica
básicadas
dasmembranas
membranascelulares
celulares
Fosfolípides Juntamente
Juntamente com
comoocolesterol
colesterol livre
livreeeas
asapolipoproteínas
apolipoproteínas
conferem
conferem aasolubilidade
solubilidadeàs
àsparticulas
particulastransporte
transporte

Precursor
Precursordos
doshormônios
hormôniosesteróides
esteróides dos
dosácidos
ácidosbrilhantes
brilhantesee
Colesterol
da
davitamina
vitaminaDD
Constituintes
Constituintesdas
dasmembranas
membranas––fluidez
fluidezeeativação
ativaçãode
deenzimas
enzimas

Três
Trêsácidos
ácidosgraxos
graxosligados
ligadosaauma
uma molécula
moléculade
deglicerol
glicerol
Triglicérides
Importantes
Importantesforma
formadedearmazenamento
armazenamento energético
energéticotecido
tecido
adiposo
adiposoeemuscular
muscular

Saturados
Saturados, ,Monoinsaturados
Monoinsaturados ou ouPoliinsaturados
Poliinsaturados
Ácidos
graxos Participam
Participam nanaativação
ativaçãoou
ouna
nainibição
inibiçãogênica
gênica
Ligação
Ligaçãoaafatores
fatoresde
detranscrição
transcrição

DUPLUS et al (2000); SBC (2007).


Etiologia das Dislipidemias
Primárias

Classificação genotípica Classificação Fenotípica

Monogênicas poligênicas

a
ia

i st
ia

M
m

Hi lada ride
Causas: Defeitos na síntese de LDL, no

Hi lada role

ia

o
m

aix
Iso lice
transporte do retículo plasmático e

de
Iso este

LB
ig

pi
complexo de Golgi, na ligação ao

rtr

HD
ol

rl i
rc

pe

pe
receptor, internalização e dissociação pe
da LDL.
Hi

Causas: Hipotireoidismo, Obesidade, DM, Síndrome


Secundárias nefrótica, insuficiência renal crônica, sedentarismo, uso
indiscriminado de determinados medicamentos
SBC,2001; SBC, 2007.
Outros Fatores de risco para as Dislipidemias
Hábitos
Hábitos
alimentares
alimentares
inadequados
inadequados

Sexo
Sexo Idade
Idade

Dislipidemias
Dislipidemias

Ingestão excessiva de gorduras e carboidratos


simples

Maior prevalência entre as mulheres

Aumento da prevalência progressiva com a idade

AHA (2001); RIQUE et al (2002) OLIVEIRA & MANCINI FILHO (2005)


Uso
Uso de
de medicação
medicação na
na
dislipidemia
dislipidemia
Dislipidemia é um fator de risco
• Dislipidemia não deve ser abordada
isoladamente, exceto em casos genéticos
raros e hipertrigliceridemia isolada acima
de 1000 mg/dL
• Dislipidemia é um fator de risco, assim
como hipertensão, obesidade e tabagismo
– Precisa calcular o Risco Cardiovascular (
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/ca
pgs 43 a 47)
Metas a serem alcançadas
• Alto risco
– LDL < 100
– CT / HDL < 4
• Risco intermediário
– LDL < 130
– CT / HDL < 5
• Risco baixo
– LDL < 160
– CT / HDL < 6

Caderno de Atenção Básica nº 29 – Ratreamento (2010).


Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_primaria_29_rastreamento.pdf
Qual remédio iniciar?
• Única estatina disponível na Farmácia
Básica é a Sinvastatina
– Sinvastatina 10-40 mg/dia
• A dose de 80 mg/dia não é recomendada devido
ao risco de miopatia and rabdomiólise (American
College of Cardiology/American Heart Association)

– Administrar à noite (devido à biossíntese do


colesterol)
– Sempre orientar mudança de estilo de vida
associada à medicação
• http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/V_Diretriz_Brasileira_de_Dislipidemias.pdf
Quando iniciar?
• ≤ 75 anos com doença cardiovascular aterosclerótica (história de
infarto do miocárdio, síndrome coronariana aguda, angina estável
ou instável, revascularização coronariana, AVE, ataque isquêmico
transitório e doença arterial periférica) Grau de recomendação (GR) A, nível de
evidência I
• Pacientes com LDL ≥ 190 mg/dL GR A, nível I
• entre 40-75 anos com diabetes diabetes (tipo 1 ou 2) e LDL ≥ 70
mg/dL GR A, nível I
• entre 40-75 com risco cardiovascular ≥ 7.5% e LDL ≥ 70 mg/dL
(calcular: risco CV AHA) GR A, nível I

• Stone et al. 2013 ACC/AHA guideline


Quando iniciar?
• Prevenção primária para doença cardiovascular
– adultos que tenham risco de desenvolver doença cardíaca ≥
10% . Calcule aqui: QRISK2
• Prevenção secundária para doença cardiovascular
– Não se deve demorar para iniciar estatina
– Iniciar com atorvastatina 80 mg/dia ou sinvastatina 40 mg/dia
• Doses menores podem ser iniciadas se:
– possíveis interações medicamentosas
– alto risco de efeitos adversos (hepatopatias, hipotireoidismo,
doenças autoimunes, transplantados)
– preferência do paciente

• National Institute for Health and Care Excellence (NICE). 2014 guideline.
Cuidados durante o uso
• Solicitar transaminases hepáticas (AST,
ALT)
– Antes do início da medicação
– 6 a 12 semanas após o início
– Quando aumentar a dose
• Solicitar creatinoquinase (CK)
– Apenas em caso de sintomas de mialgia
• http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/V_Diretriz_Brasileira_de_Dislipidemias.pdf
Quando suspender a
medicação?
• Valores de AST e ALT maiores que 3x os
valores basais
• Hepatites agudas
• Valor de CK maior que 10x o valor basal,
ou elevado e associado à mialgia
• Obs: não suspender em casos de
esteatose hepática isolada.
• http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/V_Diretriz_Brasileira_de_Dislipidemias.pdf
Terapia
Terapia nutricional
nutricional
da
da dislipidemia
dislipidemia
Hipercolesterolemia
• Reduzir o consumo de alimentos fontes de
gorduras saturadas:
– Carnes gordurosas
– Pele de aves
– Leite e derivados integrais;
– Alguns óleos vegetais como de coco e dendê;
• Reduzir o consumo de alimentos ricos em
colesterol:
– Frios e embutidos;
– Frutos do mar
– Pele de aves;
– Leite e derivados integrais;
SBC (2007)
Hipertrigliceridemia
• TERAPÊUTICA NUTRICIONAL
• Dieta hipocalórica Redução ponderal

Terapia
Terapiamais
maiseficaz
eficazna
naredução
reduçãodos
dos
lipídios
lipídioseedas
daslipoproteínas
lipoproteínasplasmáticas;
plasmáticas;
• Adequação no consumo de carboidratos e
gorduras
Indivíduos
Indivíduoscom
comníveis
níveismuito
muitoelevados
elevadosde
de
triglicérides
triglicérides devem
devemingerir
ingerirno
nomáximo
máximo15%
15%do do
VET
VETnanaforma
formadedegordura
gordura
Restringir
Restringir oo consumo
consumo de de açúcares
açúcares simples
simples aa 5%
5%
do
doVET
VET
SBC (2007)
Hipertrigliceridemia

• Controle da hiperglicemia;
• Restrição total do consumo de álcool;
• Incentivo à prática de exercícios físicos;

SBC (2007)
Proteínas da soja
• Ingestão de 25 gramas/dia pode reduzir o
colesterol plasmático (-6% do LDL-C).
• Dados disponíveis são contraditórios quanto aos
efeitos do TG e HDL;
• Principais fontes de soja na alimentação são:
••Queijo
Queijode
desoja
soja(Tofu);
(Tofu);
••Leite
Leitede
desoja;
soja;
••Feijão
Feijãode
desoja
soja(Grãos);
(Grãos);
••Concentrado
Concentradoprotéico
protéicodedesoja
soja
••Proteína
Proteínatexturizada
texturizadadedesoja
soja(PTS)
(PTS)

SBC (2007)
Antioxidantes
• Podem potencialmente estar envolvidos na
prevenção da aterosclerose por inibirem a oxidação
da LDL, reduzindo sua aterogenecidade;

• Não há evidências de que a suplementação de


antioxidantes previnam manifestações clínicas da
aterosclerose, portanto não são recomendadas.

AAalimentação
alimentaçãorica
ricaem
emfrutas
frutas eevegetais
vegetais
diversificados
diversificadosfornece
fornecedoses
dosesapropriadas
apropriadas dede
substâncias
substânciasantioxidantes.
antioxidantes.
SBC (2007)
Considerações finais
• Embora o tema abordado seja discutido amplamente,
ainda persistem muitos desafios à prevenção e ao
controle da obesidade e dislipidemias, assim como
de suas complicações em todo o mundo;
• É preciso que o conhecimento se reflita em educação
e ação de modo que a questão seja trabalhada de
forma ampla e resolutiva;
• Para isso a atualização dos profissionais é essencial,
bem como a abordagem multidisciplinar do paciente,
o qual deve ser considerado em seu contexto
biopsicossocialcultural.
Referências Bibliográficas
• Associação Brasileira Para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica - Abeso. Diretriz
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