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ORIGEM E INSERÇÃO

Membro Superior
 Músculos do pescoço
Músculo Origem Inserção
Esternocleidomastóideo - Manúbrio do Processo mastóide do
esterno osso temporal e metade
- Porção Medial da lateral da linha superior da
clavícula nuca

 Músculos pré-vertebrais
Músculo Origem Inserção
Longo da cabeça Processo transversais das Parte basilar do occipital
vértebras C3 e C6
Longo do pescoço Corpos das 3 primeiras Corpos de vértebras
vértebras torácicas cervicais superiores
Reto anterior da cabeça Processo transverso e Parte basilar do occipital
massa lateral do atlas
Reto lateral da cabeça Processo transverso do Osso occipital,
atlas lateralmente ao côndilo

 Músculos laterais profundos do pescoço


Músculo Origem Inserção
ª
Escaleno Anterior Processos transversos 1 Costela
das vértebras C3 a C6
Escaleno Médio Processos transversos 1ª Costela
das vértebras C1 a C7
Escaleno posterior Processos transversos 2ª costela
das vértebras C4 a C6

 Músculos pós-vertebrais superficiais


Músculo Origem Inserção
Esplênio da cabeça Processos espinhosos Processo mastóide e linha
das vértebras C3a C7 superior da nuca
Esplênio do pescoço Processos espinhosos de Processo transversos de
T1, T2, T3 C2 a C3
Serrátil posterior Superior Parte inferior do ligamento Bordas superiores da 2ª a
da nuca. Processos 4ª costelas
espinhosos de T1 a T2
Serrátil posterior inferior Processos espinhosos de Bordas superiores das 4
T11 e T12 e de L1 e L2 últimas costelas
Eretor da Espinha Sacro Occipital
- iliocostal lombar
- iliocostal torácico
- iliocostal cervical
- longuíssimo do
tórax
- longuíssimo do
pescoço
- longuíssimo da
cabeça

 Músculos pós-vertebrais do grupo médio


Estão localizados abaixo do Eretor da espinha, possuem uma disposição oblíqua,
com origem nos processos transversos e inserção nos processos espinhosos de
vértebras superiores ou no osso occipital. Fazem parte deste grupo: músculos
semiespinhais e o multífico.

 Músculos pós-vertebrais do grupo profundo


Músculo Origem Inserção
Reto posterior maior da Processo espinhoso do Linha inferior da nuca
cabeça áxis
Reto posterior menor da Arco posterior do átlas Linha inferior da nuca
cabeça
Oblíquo superior da Processo transverso do Linha inferior da nuca
cabeça átlas
Oblíquo inferior da cabeça Processo espinhoso do Processo transverso do
áxis átlas

 Músculos do tórax diretamente relacionados com a


respiração
- Intercostal Externo : seus fascículos orientam-se de cima para baixo, de trás
para frente
- Intercostal Interno: Tem fascículos de cima para baixo e da frente para trás
- Esternocostal: origina-se por 4 a 5 cintas aponeuróticas da face posterior do
corpo e do processo xifóide do esterno e se insere na face interna da 2ª a 6ª
cartilagens costais
- Diafragma: Separa as cavidades torácica e abdominal. Origina-se na face
posterior do processo xifóide , na face interna das 6 últimas cartilagens costais,
das quatro últimas costelas e dos processos transversos e dos corpos das
vértebras T1 a L2.

 Músculos da parede Abdominal


Músculo Origem Inserção
Reto do Abdome Apêndice xifóide e da 5ª a Pube
7ª cartilagens costais
Oblíquo Externo Faces externas da 6 Medialmente funde-se
últimas costelas com aponeuroses dos
outros músculos e forma a
linha alba. Inferiormente:
na crista ilíaca e na pube
Oblíquo Interno Processos espinhosos e Três últimas costelas.
transversais de vértebras Bainha do m. reto do
lombares. Crista ilíaca abdome e na pube
Transverso do abdome Vértebras lombares Face interna das últimas
costelas. Bainha do reto.
Crista ilíaca
- De cada lado, a aponeurose do músculo oblíquo interno funde-se com a do
transverso, na borda lateral do reto do abdome, formando a linha semilunar
- As seis aponeuroses dos músculos ânterolaterais misturam sua fibras, na linha
mediana, e formam a linha alba.

 Músculos da parede posterior


Músculo Origem Inserção
Psoas Vértebras lombares Trocânter menor do fêmur
Ilíaco Fossa ilíaca Junto com o ilíaco, no
Trocânter menor
formando o m. Ilio-psoas
Quadrado lombar Crista ilíaca 12ª costela

 Músculos da região Peitoral


Músculo Origem Inserção
Peitoral maior 2/3 mediais da clavícula, Crista do tubérculo maior
esterno e seis primeiras do úmero
cartilagens costais,
aponeurose do m. oblíquo
externo do abdome
Peitoral menor Da 2ª a 5ª costelas, Borda medial do processo
próximo á cartilagem coracóide
costal
Subclávio Cartilagem costal da 1ª Sulco na face inferior da
costela clavícula
Serrátil Anterior Digitações na face externa Face costal da borda
das 8 costelas superiores medial, do ângulo inferior
da escápula

 Músculos Superficiais do dorso


Músculo Origem Inserção
Trapézio Linha Nucal Superior Terço lateral da clavícula,
protuberância occipital acrômio e espinha da
externa, ligamento nucal, escápula
processos espinhosos de
todas as vértebras
torácicas
Grande Dorsal Processos espinhosos Crista do tubérculo menor
das 6 últimas vértebras e assoalho do sulco
torácicas, crista ilíaca, e intertubercular
fáscia tóraco-lombar
Rombóide Menor e maior Processos Espinhosos da Borda medial da escapula
7ª cervical e 5 primeiras abaixo da espinha
torácicas
Levantador da Escápula Tubérculos posteriores Borda medial da escapula
dos processos da espinha até o ângulo
transversos das 4 superior
primeiras cervicais

 Músculos da região do Ombro


Músculo Origem Inserção
Deltóide Espinha da escápula, Tubérculo deltoidea do
acrômio e terço lateral da úmero
clavícula
Supraespinhal Fossa supraespinhal da Tubérculo maior do úmero
escapula
Infraespinhal Fossa infraespinhal da Tubérculo maior do úmero
escapula
Redondo Menor Borda lateral da escápula Tubérculo maior do úmero
( 2/3 superior )
Redondo Maior Borda lateral da escápula Crista do tubérculo menor
( 1/3 inferior ) do úmero
Subescapular Face costal da escápula Tubérculo menor do
úmero

 Músculos da região anterior do braço


Músculo Origem Inserção
Bíceps braquial - Cabeça Longa: Tuberosidade do rádio e
Tubérculo através da aponeurose do
supraglenóidal bíceps na fáscia do
- Cabeça Curta: antebraço
processo coracóide da
escápula
Braquial 2/3 distais da face anterior Tuberosidade da ulna
do úmero
Córaco-braquial Processo coracóide da Terço médio do úmero,
escápula medialmente

 Músculos da região posterior do braço


- Tríceps Braquial
Músculo Origem Inserção
Porção Longa Tubérculo infraglenoidal
da escápula
Porção lateral Face posterior do úmero, Face posterior do
acima do sulco para o olécrano da ulna
nervo radial
Porção Medial Face posterior do úmero
abaixo do sulco para o
nervo radial

 Músculos da região anterior do antebraço


A - Grupo Superficial
Músculo Origem Inserção
Pronador redondo - Cabeça umeral: crista Terço médio da face
supra-condilar medial lateral do rádio
do úmero
- Cabeça ulnar:
processo coronóide da
ulna
Flexor radial do carpo Epicôndilo medial pelo Base do 2º e 3º meta-
tendão flexor comum cárpicos
Palmar longo Epicôndilo medial pelo Aponeurose palmar
tendão flexor comum
Flexor ulnar do carpo Epicôndilo medial pelo Osso pisiforme
tendão flexor comum e
olécrano
Flexor superficial dos - Cabeça úmero-ulnar: Por 4 tendões na base da
dedos Pelo tendão flexor falange média do II ao V
comum no epicôndilo dedos
medial Face medial do
processo coronóide
- Cabeça radial: parte
proximal da borda
anterior do rádio

B - Grupo Profundo
Músculo Origem Inserção
Flexor longo do polegar 1/3 médio da face anterior Falange distal do polegar
do rádio e membrana
interóssea
Pronador quadrado Face anterior da ulna Face anterior do rádio
Flexor profundo dos 2/3 proximais das faces Por 4 tendões na base da
dedos anteriores e mediais da falange distal do II ao V
ulna e membrana dedos
interóssea

 Músculos da região posterior do antebraço


A - Grupo Superficial
Músculo Origem Inserção
Braquioradial Crista supracondilar Face lateral do rádio logo
lateral do úmero acima do processo
estilóide
Extensor radial longo do Crista supracondilar Base do 2º metacárpico
carpo lateral do úmero
Extensor radial curto do Epicôndilo lateral do Base do 3º metacárpico
carpo úmero pelo tendão
extensor comum
Extensor Ulnar do carpo Epicôndilo lateral, pelo Base do 5º metacárpico
tendão extensor comum e
borda posterior da ulna
Extensor do dedos Epicôndilo lateral do Falanges média e distal
mínimo tendão Extensor comum do 5º dedo
Extensor dos dedos Epicôndilo lateral, pelo Falanges média e distal
tendão extensor comum do 2º ao 5º dedo
Ancôneo Face posterior do Face lateral do olécrano
epicôndilo lateral

B - Grupo Profundo
Músculo Origem Inserção
Supinador Epicôndilo lateral do Face lateral do rádio
úmero, ligamentos
colateral e anular do rádio
e crista do supinador da
ulna
Abdutor longo do polegar Faces posteriores da ulna Face lateral da base do 1º
e do rádio e membrana metacárpico. Em geral é
interróssea bi ou tricaudado
Extensor curto do polegar Rádio, distalmente ao Falange proximal do
abdutor longo do polegar polegar
e membrana interóssea
Extensor longo do polegar 1/3 distal da face posterior Falange distal do polegar
da ulna e membrana
interóssea
Extensor do indicador Terço distal da face Através da cinta extensora
posterior da ulna nas falanges média e
distal do indicador
 Músculos da mão
A - Músculos tenares
Músculo Origem Inserção
Abdutor Curto do polegar Retináculo dos flexores, Base da falange proximal
trapézio e escafóide do polegar
Flexor curto do polegar Retináculo dos flexores, Base da falange proximal
trapézio e escafóide do polegar
Oponente do polegar Profundamente do Borda lateral do 1º
retináculo dos flexores e metacárpico
trapézio
Adutor do polegar - Cabeça oblíqua: Base Base da falange proximal
do 2º metacárpico, do polegar ( medialmente
trapezóide e capitato )
- Cabeça transversa:
Face anterior do 3º
metacárpico

B - Músculos hipotenares
Músculo Origem Inserção
Abdutor do dedo mínimo Osso pisiforme Falange proximal do 5º
dedo
Flexor curto do dedo Osso hamato e retináculo Funde-se com o abdutor
mínimo dos flexores do dedo mínimo
Oponente do dedo mínimo Osso hamato e retináculo Corpo do 5º metacárpico
dos flexores

C - Músculos Lumbricais
Músculo Origem Inserção
1 - 4 ( lateral para medial Tendões do m. flexor Aponeurose dorsal dos 4
) profundo dos dedos dedos mediais

D - Músculos Interósseos dorsais


Músculo Origem Inserção
1 - 4 ( lateral para medial Por duas cabeças das Base da falange proximal,
) diásfises dos ossos anteriormente ao centro
metacárpicos adjacentes da articulação
metacarpofalângica e na
aponeurose dorsal

E - Músculos Interósseos palmares


Músculo Origem Inserção
1 - 3 ( lateral para medial 1 - Lado Ulnar do 2º Aponeurose extensora do
) metacápico mesmo dedos que teve
2 e 3 - Lado radial do 4º origem
e 5º metacárpico
Músculo Dedos
I Lumbrical Indicador
I Interósseo dorsal
I Interósseo palmar
II Lumbrical Médio
II e III Interósseo dorsais
III lumbrical Anular
IV Interósseo dorsal
II interósseo palmar
IV Lumbricais Mínimo
III Interósseo palmar

Membro Inferior
 Músculos da região glútea
Músculo Origem Inserção
Glúteo Máximo No ílio, posteriormente à Tuberosidade glútea e
linha glútea posterior, no tracto iliotibial
sacro e ligamento
sacrotuberal
Glúteo Médio No ílio, entre as linhas Trocânter maior
glúteas posterior e
anterior
Glúteo mínimo No ílio, entre as linhas Trocânter maior
glúteas anterior e inferior
Obturatório Interno Contorno interno do Face medial do trocânter
forame obturado e maior
membrana obturadora
Obturatório Externo Contorno externo do Fossa trocantérica
forame obturado e
membrana obturadora
Gêmeo Superior Espinha isquiática Tendão do m. obturatório
interno
Gêmeo Inferior Tuberosidade isquiática Tendão do m. obturatório
interno
Piriforme Face pélvica do sacro Trocânter maior
Quadrado da coxa Borda lateral da Crista intertrocantérica
tuberosidade isquiática
Tensor da fáscia lata Espinha ilíaca ântero- Tracto ílio-tibial
superior e crista ilíaca
adjacente
 Músculos da região posterior da coxa
Músculo Origem Inserção
Semitendinoso Tuberosidade isquiática Face medial do corpo da
tíbia
Semimembranoso Tuberosidade isquiática Côndilo medial da tíbia
póstero-medial
Bíceps da Coxa - Porção longa : Cabeça da fíbula
Tuberosidade
Isquiática
- Porção Curta: linha
áspera do fêmur

 Músculos anteriores da coxa


Músculo Origem Inserção
Sartório Espinha ilíaca ântero- Borda medial da
superior tuberosidade da tíbia
Ilíaco Fossa ilíaca Trocânter menor , junto
com o m. psoas
Psoas Processos transversos Trocânter menor, junto
corpos e discos com o m. ilíaco
intervertebrais das
vértebras lombares
Reto da Coxa Espinha ilíaca, ântero-
inferior e contorno
póstero-superior do
acetábulo
Vasto Medial Linha Intertrocantérica e Base da patela e
lábio medial da linha indiretamente à
áspera tuberosidade da tíbia pelo
ligamento patelar
Vasto Lateral Face anterior do trocânter
maior e lábio lateral da
linha áspera
Vasto Intermédio Faces anterior e lateral do
corpo do fêmur

 Músculos da região medial da coxa


Músculo Origem Inserção
Pectíneo Linha pectínea do púbis Linha pectínea do fêmur
Adutor longo Corpo do Púbis Lábio medial da linha
áspera do fêmur
Adutor Curto Corpo e ramo inferior do Linha áspera do fêmur
púbis
Adutor Magno: Porção Ramo Inferior do Púbis Linha áspera
Adutora
Adutor Magno: Porção Tuberosidade Isquiática Linha supracondilar
extensora medial e tubérculo adutor
Grácil Corpo e ramo inferior do Face medial da porção
púbis proximal do corpo da tíbia

 Músculos da região anterior da perna


Músculo Origem Inserção
Tibial Anterior Côndilo lateral e 2/3 Base do 1º metatársico e
proximais da tíbia face medial do cuneiforme
medial
Extensor longo do hálux 1/3 proximais da fíbula, Base da falange distal do
membrana inteóssea hálux
Extensor longo dos dedos 3/4 proximais da fíbula, Por 4 tendões: Um para
côndilo lateral da tíbia e cada um dos 4 dedos
membrana interóssea laterais, na base das
falanges média e distal
Fibular terceiro 1/3 inferior da fíbula Base do 4º ou 5º
metatársico

 Músculos da região lateral da perna


Músculo Origem Inserção
Fibular longo Cabeça da fíbula e 2/3 Cuneiforme medial e base
proximais da fíbula do 1º metatársico
Fibular Curto 2/3 distais da fíbula Base do 5º matatársico

 Músculos da região posterior da perna


Músculo Origem Inserção
Gastrocnêmio Medial Côndilo medial do fêmur
Gastrocnêmio lateral Côndilo lateral do fêmur Tuberosidade do calcâneo
através do tendão de
Aquiles ou tendão
calcanear
Sóleo Parte proximal da fíbula e
linha solear da tíbia

Plantar Face poplítea do fêmur Tendâo Calcanear ou


acima do côndilo lateral medialmente no calcâneo
Poplíteo Dentro da cápsula fibrosa Face posterior proximal da
da articulação do joelho, tíbia, acima da linha do
superfície lateral do sóleo
côndilo lateral do fêmur e
menisco lateral
Flexor longo dos dedos 1/3 médio da face Base da falange distal do
posterior da tíbia II ao V dedos
Flexor longo do Hálux 2/3 póstero-inferior da Base da falange distal do
fíbula hálux
Tibial posterior 2/3 proximais da face Tuberosidade do
posterior da tíbia e fíbula e navicular e todos
membrana interóssea cuneiformes e base do II
ao V metatársico

MEMBRO SUPERIOR
Ezequiel Rubinstein
Joaquim E. G. Gomes
Márcio A. Cardoso
Humberto J. Alves

1 – OSSOS DA CINTURA ESCAPULAR E DO MEMBRO SUPERIOR

Faça uma leitura atenta do livro-texto observando suas figuras, bem como as do atlas e identifique,
na peça óssea, os elementos citados na tabela 1. Procure sempre estudar o osso em sua posição
anatômica. Para isso é necessário determinar a qual lado ele pertence. Não use lápis ou caneta
para apontar os acidentes ósseos, evitando, assim, danifica-los. Utilize um estilete ou um palito.

2 – ARTICULAÇÕES DO MEMBRO SUPERIOR

Antes de iniciar o estudo das articulações do membro inferior, lembre-se que elas estão fixadas
pelo formol, o que reduz a sua amplitude de movimentos em comparação com o vivente. Assim,
não force as peças e observe em você mesmo ou em um colega a amplitude “in vivo “.

Não se limite a identificar as estruturas relacionadas na tabela 2. Analise a forma das superfícies
articulares, pense sobre o grau de congruência destas e sobre os mecanismos de estabilização.
Faça sempre as classificações morfológica e funcional das articulações estudadas.

O principal mecanismo de estabilização da articulação escápulo-umeral é chamado de “manguito


rotador”. O que é e quais são seus componentes?

Porque o ligamento colateral radial não se prende ao rádio? O que é supinação e pronação?

As demais articulações do membro superior serão objeto somente de estudo teórico

3 – MÚSCULOS DO MEMBRO SUPERIOR

Ao iniciar o estudo dos músculos do membro inferior, lembre-se de:

• procurar ter uma visão global da peça de sua mesa


• identificar no esqueleto articulado as origens e inserções de cada músculo estudado
• com o auxílio de um barbante simule, no esqueleto articulado, o trajeto e as principais
ações do músculo estudado
• observe sempre as peças dos outros grupos e compare-as com as da sua mesa
• manipule as peças sempre com cuidado

3.1 – FÁSCIA DO MEMBRO SUPERIOR

Cada músculo possui sua fáscia de revestimento. No membro superior, além destas fáscias
individuais, toda a massa muscular está envolvida por um invólucro fascial, que a subdivide em
grupos funcionais. Esta fáscia do membro é contínua com a da cintura escapular e com a da região
peitoral.

Nas peças disponíveis, a fáscia do membro superior foi retirada, em sua maior extensão, para
expor estruturas a ela subjacentes. Seu estudo, portanto, é mais teórico que prático.

Na maioria das peças os retináculos flexor e extensor estão presentes e devem ser identificados

3.2 – MÚSCULOS DO OMBRO E MÚSCULOS DO DORSO RELACIONADOS AO MEMBRO


SUPERIOR

A peça do seu grupo pode não ter preservado todas as relações anatômicas e/ou não apresentar
em sua totalidade os músculos trapézio, grande dorsal, serrátil anterior, rombóides maior e menor
e levantador da escápula. Estude-os teoricamente e veja-os na mesa neutra. Também na mesa
neutra, observe a peça com o músculo trapézio rebatido e veja como o músculo grande dorsal se
insere na face medial do úmero.

Estude agora o músculo deltóide, que está rebatido parcialmente. Identifique suas porções e veja
como ele determina o contorno do ombro. Profundamente ao músculo deltóide estão os músculos
supra-espinhal, infra-espinhal, redondo menor e redondo maior (observe como o tendão de
inserção do músculo redondo maior situa-se próximo ao tendão de inserção do músculo grande
dorsal).

Os músculo m. redondos maior e menor juntamente com o úmero delimitam um espaço de formato
triangular, o qual é subdividido pela cabeça longa do músculo tríceps braquial em espaços
quadrangular (mais lateral) e triangular (mais medial). Quais são as estruturas contidas nestes
espaços?

Identifique os músculos subescapular, serrátil anterior, peitoral maior e peitoral menor. Estes
músculos, devido à dissecação, não tiveram preservadas suas relações com a parede torácica. Na
peça da mesa neutra tais relações são mais facilmente visualizadas.

3.3 – MÚSCULOS DO BRAÇO. FOSSA CUBITAL


Identifique, anteriormente, os seguintes músculos:

• m. bíceps braquial
• m. braquial
• m. coracobraquial

Examine as cabeças do músculo bíceps braquial e determine qual é a longa e qual é a curta. O
tendão de inserção do músculo bíceps braquial é recoberto anteriormente por um espessamento
da fáscia muscular, a aponeurose bicipital, que está ausente da sua peça, mas pode ser vista na
mesa neutra.

Na região posterior do braço, o único músculo existente é o músculo tríceps braquial. Identifique
suas três cabeças (longa, lateral e medial).

Coloque a peça novamente em visão anterior. Reconheça a fossa cubital e identifique os músculos
pronador redondo e braquiorradial, que formam os limites medial e lateral da fossa. Observe que o
músculo pronador redondo foi seccionado, próximo à sua inserção radial, para mostrar como o
nervo mediano o divide em duas porções, uma superficial e outra profunda.

3.4 – MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO

A identificação dos músculos do antebraço deve ser feita pelos seus tendões de inserção, já que
grande número destes músculos possui uma origem comum, o que torna difícil a identificação
inicial pelo ventre. Após identificar o tendão, tente identificar o ventre muscular correspondente.

Na região anterior do antebraço identifique os seguintes músculos:

• m. flexor radial do carpo


• m. palmar longo
• m. flexor ulnar do carpo
• m. flexor superficial dos dedos (sua porção radial pode estar seccionada)
• m. flexor profundo dos dedos
• m. flexor longo do polegar
• m. pronador quadrado

Observe como diversos destes músculos tem origem na membrana interóssea. Qual outra função
pode ser atribuída a ela?

Na região posterior do antebraço identifique os seguintes músculos:

• m. extensor radial longo do carpo


• m. extensor radial curto do carpo
• m. extensor dos dedos
• m. extensor do dedo mínimo
• m. extensor ulnar do carpo
• m. abdutor longo do polegar
• m. extensor curto do polegar
• m. extensor longo do polegar
• m. extensor do indicador

Identifique a tabaqueira anatômica. Quais são seus limites?

Na mesa neutra existem peças nas quais estão preservados os músculos intrínsecos da mão.

4 – VASOS DO MEMBRO SUPERIOR

Na peça de sua mesa estão visíveis somente as artérias do membro superior, já que as veias,
exceto as superficiais, dão satélites às artérias e, sabendo-se o trajeto destas, sabe-se,
automaticamente, o trajeto das outras. A figura 4 é um exercício de revisão que deverá ser feito
após o estudo prático das artérias do membro superior.

As veias superficiais foram dissecadas e podem ser vistas na mesa neutra. Além de observá-las
estude-as teoricamente. Após tal estudo, você deverá entender, pelo menos, o seguinte:

• conceitos de sistema superficial e profundo


• mecanismos do retorno venoso
• importância das válvulas venosas e das veias comunicantes

O estudo dos vasos linfáticos do membro superior é teórico. Após tal estudo, você deverá
entender, pelo menos, o seguinte:

• trajeto dos vasos linfáticos superficiais e profundos


• importância dos linfonodos axilares, seus grupos e áreas de drenagem
• drenagem linfática da mama

4.1 – ARTÉRIAS DO MEMBRO SUPERIOR

A aorta emite, ao nível de seu arco, o tronco braquiocefálico e as artérias carótida comum
esquerda e subclávia esquerda. Do tronco braquiocefálico partem as artérias carótida comum
direita e subclávia direita. As artérias carótidas são responsáveis por parte da irrigação da cabeça
e do pescoço, enquanto que as artérias subclávias, além de contribuírem para a irrigação da
cabeça e do pescoço, irrigam os membros superiores, seja através de alguns de seus ramos
colaterais ou de sua continuação direta, a artéria axilar.

A artéria axilar tem início ao nível da borda externa da 1a costela e termina ao nível da borda
inferior do músculo redondo maior, passando a ser denominada de artéria braquial.

Identifique dentre os ramos da artéria axilar os seguintes:

• artéria subescapular e seus ramos terminais, as artérias circunflexa da escápula e


toracodorsal
• artéria circunflexa posterior do úmero
Qual a relação entre o músculo peitoral menor e a artéria axilar? Qual nervo acompanha a artéria
circunflexa posterior do úmero? Para onde este nervo e a artéria se dirigem? Para onde se dirige a
artéria circunflexa da escápula?

A artéria braquial, que começa ao nível da borda inferior do músculo redondo maior, vai até a fossa
cubital, onde emite seus ramos terminais, as artérias ulnar e radial. Este é o padrão
estatisticamente mais freqüente, sendo que a bifurcação da artéria braquial pode ocorrer em
qualquer nível, desde sua origem até a fossa cubital.

A artéria braquial emite vários ramos colaterais. Alguns são ramos musculares, sem nome e
variáveis no número e no calibre, enquanto outros três, mais importantes, recebem nomes próprios
e são as artérias colaterais ulnares superior e inferior e a artéria profunda do braço (só esta deve
ser identificada na peça).

Qual a relação, na fossa cubital, entre o tendão do músculo bíceps braquial, a artéria braquial e o
nervo mediano? Qual nervo acompanha a artéria profunda do braço?

Reconheça a artéria ulnar e, dos seus ramos, identifique os seguintes:

• artéria recorrente ulnar


• artéria interóssea comum e seus ramos, as artérias interósseas anterior e posterior

Reconheça a artéria radial e note sua posição lateral ao tendão do músculo flexor radial do carpo.

As artérias radial e ulnar emitem ramos musculares, inominados e variáveis no número e no


calibre. Qual a relação da artéria radial com a tabaqueira anatômica? Quais as referências para a
palpação das artérias radial e ulnar ao nível do pulso?

As artérias radial, ulnar e interósseas participam da formação da ampla rede arterial do punho e da
mão. Faça o estudo teórico deste arranjo, bem como das artérias intrínsecas da mão.

5 – NERVOS DO MEMBRO SUPERIOR

Antes de iniciar o estudo prático, reveja seus conhecimentos sobre a formação, distribuição e
arranjo em plexos dos nervos espinhais.

5.1 – PLEXO BRAQUIAL

O plexo braquial, responsável por quase toda a inervação do membro superior, está parcialmente
situado no pescoço e parcialmente na axila, sendo formado pela união dos ramos ventrais de C5,
C6, C7, C8 e T1 (podendo variar para C4 a C8 ou C6 a T2).

Ainda a nível cervical os ramos ventrais dos nervos espinhais se unem para formar os troncos do
plexo braquial. O padrão estatisticamente mais comum é o seguinte:
• C5 e C6 formam o tronco superior
• C7 forma o tronco médio
• C8 e T1 formam o tronco inferior

Cada tronco apresenta uma divisão anterior e uma posterior, que se organizam em fascículos, da
seguinte forma:

• as divisões anteriores dos troncos superior e médio formam o fascículo lateral


• a divisão anterior do tronco inferior forma o fascículo medial
• as três divisões posteriores formam o fascículo posterior

De uma forma geral, os fascículos lateral e medial, derivados das divisões anteriores, suprem a
face anterior do membro superior, enquanto o fascículo posterior, derivado das divisões
posteriores, supre a face posterior do membro superior.

Os troncos e fascículos do plexo braquial emitem ramos. Os ramos dos fascículos que devem ser
identificados estão listados na tabela 3. Observe e complete a figura 5.

Após identificar os nervos supracitados em sua origem no plexo braquial, acompanhe-os em seu
trajeto pelo membro superior e note que:

• o nervo mediano não emite ramos no braço. No antebraço identifique o nervo interósseo
anterior e os ramos para os músculos pronador redondo, flexor radial do carpo, palmar
longo e flexor superficial dos dedos, bem como os nervos digitais palmares e o ramo
recorrente, para a musculatura tenar. Note a relação do nervo mediano com o canal
cárpico.
• o nervo ulnar também não emite ramos no braço. No antebraço reconheça os ramos para
os músculos flexor profundo dos dedos e flexor ulnar do carpo, bem como o ramo dorsal.
No punho identifique os ramos superficial e profundo.
• o nervo musculocutâneo é o responsável pela inervação dos músculos anteriores do braço.
Note seus ramos para os músculos bíceps braquial, braquial e coracobraquial. Entre os
dois primeiros ele se torna superficial, com o nome de nervo cutâneo lateral do antebraço,
visível na mesa neutra.
• o nervo radial acompanha a artéria profunda do braço para a região posterior do braço.
Note seus ramos para as três cabeças do músculo tríceps braquial e, a seguir, sua divisão
em ramos superficial e profundo, no sulco entre os músculos braquial e braquiorradial. O
ramo profundo continua-se como nervo interósseo posterior, acompanhando a artéria
interóssea posterior. Observe, na mão, os ramos digitais dorsais.
• O nervo axilar acompanha a artéria circunflexa posterior do úmero no espaço quadrangular
e inerva os músculos deltóide e redondo menor.

O que há de especial entre o nervo ulnar e o epicôndilo medial do úmero? Porque uma fratura do
terço médio do úmero pode lesar o nervo radial?

TABELA 1 - ESTRUTURAS A SEREM IDENTIFICADAS NO ESTUDO DOS OSSOS DO MEMBRO


SUPERIOR
CLAVÍCULA Tubérculos maior e menor Face posterior
Face superior Sulco intertubercular Cabeça
Extremidade esternal Colo cirúrgico Processo estilóide
Extremidade acromial Crista do tubérculo maior Circunferência articular
Face inferior Crista do tubérculo menor RÁDIO
Sulco do músculo subclávio Face ântero-medial Cabeça
Tubérculo conóide Face ântero-lateral Circunferência articular
Linha trapezóide Face posterior Colo
Impressão do ligamento Margem medial Tuberosidade do rádio
costoclavicular Margem lateral Margem anterior -
ESCÁPULA Tuberosidade deltóidea Margem posterior
Espinha da escápula Sulco do nervo radial Margem interóssea
Acrômio Cristas supracondilares Face anterior
Processo coracóide medial e lateral Face lateral
Face costal Capítulo Face posterior
Margem lateral Tróclea Processo estilóide
Margem medial Fossa radial Incisura ulnar
Margem superior Fossa coronóide Face articular carpal
Ângulos superior e inferior Fossa do olécrano MÃO ARTICULADA
Cabeça da escápula ULNA Escafóide
Colo Olécrano Piramidal
Cavidade glenóidea Processo coronóide Trapézio
Tubérculos infra e Incisura troclear Capitato (grande osso)
supraglenoidais Tuberosidade Metacárpicos
Fossa infra-espinhal Incisura radial Semilunar
Fossa supra-espinhal Margem interóssea Pisiforme
Incisura da escápula Margem anterior Trapezóide
ÚMERO Margem posterior uncinado
Cabeça do úmero Face medial
Colo anatômico Face anterior

TABELA 2 - ESTRUTURAS A SEREM IDENTIFICADAS NO ESTUDO DAS ARTICULAÇÕES


ESCÁPULO-UMERAL, DO COTOVELO E RÁDIO-ULNAR SUPERIOR

ARTICULAÇÃO ESCÁPULO-UMERAL ARTICULAÇÕES DO COTOVELO E RÁDIO-


ULNAR SUPERIOR
Cápsula articular
Cápsula articular
Ligamento córaco-acromial
Ligamento colateral ulnar
Ligamento córaco-umeral
Ligamento colateral radial
Ligamentos gleno-umerais superior, médio e
inferior Ligamento anular
Tendão de origem da cabeça longa do Membrana interóssea
músculo bíceps braquial
Lábio glenoidal
TABELA 3 - RAMOS DOS FASCÍCULOS DO PLEXO BRAQUIAL QUE DEVEM SER
IDENTIFICADOS

FASCÍCULO MEDIAL raiz lateral do nervo mediano


n. ulnar raiz lateral do nervo ulnar (nem sempre
n. cutâneo medial do braço existe)
n. cutâneo medial do antebraço FASCÍCULO POSTERIOR
raiz medial do nervo mediano n. radial
FASCÍCULO LATERAL n. axilar
n. musculocutâneo n.n. subescapulares superiores e inferiores
n. toracodorsal

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