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Módulo 3 EQ-502/A 10 Semestre de 2000

Módulo 3
Transferência de calor em regime permanente em uma Aleta

O problema deste módulo trata da comparação, em termos de troca térmica, de


se utilizar diferentes formas de aleta para uma transferência de calor mais efetiva. Aletas
são superfícies utilizadas para a dissipação de calor. Os fenômenos de transferência de
calor serão expostos brevemente na seqüência antes de se enunciar o problema.

Primeiramente, podemos falar sobre o calor que recebemos em nosso planeta.


De onde vem esta energia? Sem dúvida todos sabemos que vem do Sol. Enquanto que a
maioria dos processos de transferência de calor necessitam de matéria para que a troca
de calor ocorra, a energia proveniente do sol viaja no vácuo, até atingir a Terra.

O calor chega por radiação, que é um tipo de troca térmica que somente ocorre
de uma maneira significativa à altas temperaturas. O mecanismo exato de transferência
de calor por radiação não é perfeitamente conhecido. O interessante é que a
transferência de calor por radiação é máxima em um vácuo completo. Em termos
práticos, na Engenharia, esta forma de calor tem um significado com temperaturas
acima (ou por volta) de 500 0C. Entretanto, não veremos neste curso este tipo de
transferência de calor.

Imaginemos agora que estamos dentro de um quarto onde uma das paredes
recebe uma alta incidência de energia solar. A medida que a luz do sol ilumina a parede,
calor é adicionado ao sistema e a parede esquenta. Qual é a maior temperatura?

 A face externa da parede recebendo diretamente a luz solar?


 Ou será que é a face interna da parede?
 Podem ambas estar à mesma temperatura?

Não é necessário pensar muito para saber que a face externa possui a maior
temperatura. Existe um gradiente de temperatura entre as faces interna e externa da
parede. Este tipo de troca de calor, que geralmente ocorre em sólidos ou, em alguns
casos particulares, em líquidos escoando em regime laminar, é chamado de calor de
condução. Matematicamente:

dT
QCOND   k.A.
dx

Sendo que:

QCOND= calor por condução;


A= área de troca térmica;
dT/dx =gradiente de temperatura unidimensional;
k= condutividade térmica do material.

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O sinal negativo é porque o calor sempre migra na direção do gradiente de


temperatura negativo. Portanto, o sinal de menos torna o fluxo positivo. É necessário
um gradiente de temperatura para que este fenômeno ocorra.

Considera-se agora uma situação diferente:

Uma chaleira está esquentando água no fogão. À medida que a superfície


metálica se aquece, calor é transmitido para a água até se atingir o ponto de ebulição. O
que se nota na ebulição é que o líquido está a uma temperatura constante. Não existe um
gradiente de temperatura, como é o caso do calor por condução do exemplo anterior.

O único gradiente que existe é entre a superfície da chaleira em contato com a


água e a chaleira propriamente dita. Esta película onde ocorre a transferência de calor é
pequena e depende do processo em consideração. Este tipo de transferência de calor que
ocorre predominantemente com fluidos em contato com uma superfície sólida é
denominado calor por convecção. Matematicamente:

QCONV  h.A.T  h.A. TS  T 

Sendo que:

QCONV= calor por convecção;


h= coeficiente de película ou coeficiente de transferência de calor, que depende
do sistema em consideração. Ele é muitas vezes difícil de ser determinado
experimentalmente.
A= área de troca térmica;
T= diferença de temperatura entre a superfície sólida e a temperatura do fluido;
TS= temperatura da superfície;
T= temperatura do fluido

Passemos então ao exercício deste módulo:

Uma situação hipotética é analisada por um grupo de pesquisa para ver a


eficiência de aletas em função da forma da sua base. A idéia é utilizar aletas que
possuam o volume fixo de 0,01 m3 e um comprimento de 1 m. Deseja-se então analisar
se há diferenças em termos da troca térmica se a base for triangular, quadrada ou
qualquer outro polígono. O trabalho, em sua primeira etapa, deverá analisar as soluções
analíticas aproximadas que serão posteriormente comparadas com um modelo
computacional bidimensional e tridimensional. As primeiras formas de base a serem
estudadas serão a área triangular (triângulo equilátero) e a quadrada. Considere que a
temperatura da parede suportando a aleta é de 5000C. Considere também que a
temperatura do ar afastada da aleta é de 200C. A condutividade térmica da aleta é 100
W/m.0C. O coeficiente de pelicula (ar/superfície da aleta) é assumido como sendo 10
W/m2.0C

Pede-se:

a . Enuncie as hipóteses do modelo;


b. Desenvolva as ED´s para as aletas triangular e quadrada;

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c. Resolva as ED´s e determine as temperaturas no final das aletas;


d. Qual foi a aleta mais eficiente?
e. Você estudaria uma aleta de base circular?
f. Qual é o ganho, em termos de troca térmica, de se utilizar a aleta ao invés de
somente a área da parede correspondente a área da base da aleta?

O que se propõe pode ser traduzido nas Figuras 3.1 e 3.2, que representam
respectivamente a aleta quadrada e a aleta triangular. Nestas figuras estão apresentados
os volumes de controle para os quais se deseja analisar a variação da temperatura. Este
volume de controle está distante tanto da parede (início da aleta) como da extremidade
(final da aleta) que são pontos onde se aplicam as condições de contorno do problema.

TBASE
x x+x

QCONV

QCOND|x QCOND|x+x

QCONV
x x+x

Figura 3.1. Aleta de base quadrada.

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x x+x

QCONV
QCONV

QCOND|x QCOND|x+x

x x+x
QCONV

Figura 3.2. Aleta de base triangular.

Deseja-se um modelo unidimensional para a aleta, de forma que as hipóteses são


listadas abaixo:

1. A temperatura ambiente não varia, pois a energia que vai para o ambiente é
pequena em relação a sua grande quantidade de energia e grande tamanho;
2. Os valores de k e h independem da temperatura;
3. Os efeitos de borda são desprezíveis;
4. A relação comprimento/perímetro >>1. Tal fato indica a validade da
consideração de fluxo unidimensional;
5. Calor por radiação é desprezível, pois tratam-se de temperaturas não superiores a
500 oC, apesar de ser uma condição limite;
6. Não há geração de calor, que poderia existir através da existência de uma reação
química ou de outra forma de energia, como a elétrica, se transformando em calor;
7. Não há acúmulo de energia, uma vez que o foco de estudo está no processo em
regime permanente e não na variação do tempo. Deseja-se conhecer como o processo
funciona depois da fase inicial transiente que será a parcela mais significativa do tempo
de operação.

Um balanço diferencial e genérico de energia tem os mesmos termos que os


balanços de massa apresentados nos módulos anteriores.

Entrada – Saída + Geração = Acúmulo

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Neste caso pelas hipótese 6 e 7 tem-se que:

Entrada = Saída

Estudando os volumes de controle infinitesimais ilustrados nas figuras 3.1 e 3.2,


tem-se que a energia que entra no volume de controle entra por condução, parte desta
energia flui através do material sólido por condução saindo em x+x, enquanto a outra
parte deixa o material sólido por convecção.

É importante então conhecer as dimensões das aletas de diferentes formas.


Consideremos a forma de ambas as aletas em separado. Ambas possuem uma área de
base de 0,01 m2. Portanto, o lado do triângulo equilátero é l 3= 0,152 m e o lado do
quadrado é l4=0,1 m. O perímetro da área triangular é P 3= 0,456 m e o perímetro da área
quadrada é P4= 0,40 m. Confirmem estes valores para calcular os lados destes polígonos
em função da área fixa de 0,01 m2.

 ENTRADA:

Tanto na aleta de base triangular, como na aleta de base quadrada, entra calor por
condução em x. Matematicamente este calor é expresso por:

dT
QCOND  x   k.A.
dx

Sendo:

k= coeficiente de condutividade térmica da aleta (W/(m.0C));


A= área transversal = 0,01 m2. (tanto para a aleta triangular como quadrada)

 SAÍDA:

Calor por condução deixa o volume de controle em x+x e deseja-se saber qual
o seu valor. Entretanto como x é pequeno, pode-se utilizar o Teorema de Taylor para
poder expressar o valor da condução em x+x em função do calor por condução em x.
Por Taylor, conhecendo-se o valor da função em um ponto genérico x 0, bem como as
suas derivadas neste ponto x0, pode-se expressar o valor desta função nas proximidades
deste ponto por:

1
f  x   f  x 0   f '  x 0  . x  x 0   .f "  x 0  . x  x 0 
2!

No nosso caso , onde queremos aplicar Taylor para se achar o calor de condução
em x+x, sabemos que o nosso ponto x 0 conhecido são os valores da função e suas
derivadas em x. O ponto x+x que não conhecemos, corresponde ao x da fórmula
anterior. Desta forma, substituindo:

Q' 'COND  x 
QCOND  x  x   QCOND  x   Q'COND  x . x  x  x   . x  x  x  2  ....
2!
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Ou:

dT dT d  dT  d2  dT   x  2
 k.A.   k.A.    k.A. .  x     k.A. .  ....
dx x  x dx x dx  dx x  dx 2  dx x  2!

Tanto a aleta quadrada como a triangular perdem calor por convecção nas suas
áreas laterais. Entretanto, um problema tem que ser resolvido em relação a escolha de
temperatura. Matematicamente:

QCONV  h.A L . T * TAR 

h= coeficiente de película ou coeficiente de transmissão de calor;


AL= área lateral;
T*= temperatura da superfície perdendo calor por convecção;
TAR= temperatura do fluido circulando a aleta.

O problema é que a temperatura da superfície T* vale T em x e vale:

dT 1 d 2T
T x   .x  . .x 2  ....
dx x 2! dx 2
x

em x+x
.
Não se pode dizer que existe uma área associada à convecção em x , ou mesmo
em x+x visto que, nestes pontos isoladamente, existe somente o perímetro associado,
cuja área é nula.

Qual valor deve ser utilizado? Uma boa escolha seria o valor médio:

T  x   T x  x  1 dT 1 d 2T
T*   T x   . .x  . .x 2  ....
2 2 dx x 4 dx 2
x

No limite x0 estas temperaturas seriam iguais.

Desta forma:

 1 dT 1 d 2T 
QCONV  h.A L . T  x   . .x  . .x 2  ....  TAR 
 2 dx x 4 dx 2 
 x 

A área lateral para a base triangular é dada por:

Perímetro.x = 3.l3. x

Sendo l3 o lado do triângulo equilátero.

A área lateral para a base quadrada é dada por:

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Perímetro.x = 4.l4. x

Sendo l4 o lado do quadrado.

Como não há acúmulo nem geração de calor:

dT dT d  dT  d2  dT   x  2
 k.A T .   k.A T .   k.A T . .  x    k.A T . .  ... 
dx x dx x dx  dx x  dx 2  dx x  2
 dT x d 2T x 
h.P.x. T    ...  TAR 
 dx 2 2
dx 4 
 

d  dT  d2  dT   x  2
0  k.A T . .  x    k.A T . .  ...
dx  dx x  dx 2  dx x  2
 dT x d 2T x 2 
 h.P.x. T    ...  TAR 
 dx 2 dx 2 4 
 
Colocando x em evidência:

d 2T d 3T x  dT x d 2T x 2 
0   k.A T .  k.A T . .  ...  h.P. T    ...  TAR 
dx 2 dx 3 2  dx 2 dx 2 4 
 

Fazendo x0:

d 2T
 k.A T .  h.P. T  TAR   0
dx 2

Ou:

d 2T h.P
 . T  TAR   0
2 k.A T .
dx

A equação anterior é válida tanto para a aleta de base triangular como para a de
base quadrada.

c. Resolução das ED´s:

O balanço de energia levou a uma equação diferencial ordinária de segunda


ordem, com coeficientes constantes. Neste caso a equação é do tipo:

P.y ' ' Q.y' R.y   x 

Onde P, Q e R são constantes.


Pode-se então dizer que:

P.y ' ' Q.y' R.y  0

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É a equação homogênea e (x) é o termo particular da equação.

A solução geral será dada pela soma das soluções homogêneas e particular.

T=TP+TH

Sendo:
TH= solução homogênea;
TP= solução particular.

A resolução da homogênea acima sugere a solução do tipo:

y  e x

Na qual  é uma constante.

Desta forma os valores da primeira e segunda derivada são, respectivamente,


y’=.e e y’=2.ex. Substituindo na equação diferencial proposta:
x

P.2  Q.  R .ex  0


Ou seja:

P.2  Q.  R  0

Visto que ex0. Desta forma:

Q Q 2  4.P.R
i   i  1,2
2.P

Se 12:

y  A1.e1x  A 2 .e 2 x

Se 1=2:

y   A1  A 2 .x .ex

Se i=ai.b:

y  e ax . A. cos bx   B. cos bx  

No nosso caso notamos que as equações diferenciais e as respectivas soluções


homogêneas são dadas por:

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 Aleta de base quadrada:

d2T
 4.T  80
dx 2

 Aleta de base triangular:

d2T
 4,56.T  91,2
dx 2

A solução homogênea é:

 Aleta de base triangular:

 i  2,135

Portanto:

Th 3  A1 .e 2 ,135 x  A2 .e 2,135 x

 Aleta de base quadrada:

 i  2,0

Portanto:

Th 4  B1 .e 2. x  B 2 .e 2. x

Tanto para a aleta quadrada como a aleta triangular existe um termo particular.
No caso da aleta triangular, 3(x)= -91,2; e para a aleta quadrada, 4(x)=-80.

Para a resolução desta equação particular utilizaremos o Método dos


Coeficientes Indeterminados, que será apresentado fazendo-se um parênteses ao
desenvolvimento do exercício.

Método dos Coeficientes Indeterminados

Este método requer que se faça uma suposição inicial quanto à forma da solução.
Se por exemplo (x) for uma constante, então a solução particular yp também é uma
constante, cujo valor não sabemos a princípio. Se (x) for um polinômio de grau n,
então a solução particular yp será também um polinômio, cujos coeficientes são
determinados a partir da equação diferencial original. Se o termo particular for uma
função senoidal, então a particular sempre terá a forma senoidal-cossenoidal.

O método, infelizmente, não é geral e, conforme falado anteriormente, sempre


depende da forma de (x).

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Exemplos:

1. Constante c:

 (x)= c

Assim sendo:

c
yP 
R

2. Polinômio:

N
( x)  PN ( x)    i .x i N
i 0

Neste caso os i são determinados a partir da equação diferencial.

Supondo y’’-4.y’+4y=4.x+8.x3. Neste caso a solução particular y P é um


polinômio cúbico:

y P  3.x 3   2 .x 2  1.x   0  y P '  3.3.x 2  2. 2 .x  1 


 y P ' '  6.3.x  2. 2

Substituindo na equação diferencial:

  
4x  8.x 3   6.3.x  2. 2   4. 3.3.x 2  2. 2 .x  1  4 3.x 3   2 .x 2  1.x   0 
Analisando-se todos os coeficientes multiplicados x0, x1, x2 e x3 e igualando-se
os dois lados da igualdade:

 4.3  8  0  3  2
 12.3  4. 2  0   2  6
6.3  8. 2  4.1  4  0  1  10
2. 2  4.1  4. 0  0   0  7
y P  7  10.x  6.x 2  2.x 3

A solução é y=yH+yP:

y   A  B.x .e 2 x  7  10.x  6.x 2  2.x 3

(Notem que as constantes a serem determinadas apenas aparecem na solução


homogênea)

3. (x)=a.exp(r.x) , sendo a e r constantes. Sendo assim: y P=.exp(r.x), que


substituído na equação diferencial produz:

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 P.r 2

 Q.r  k . .e rx  a.e rx   
a
P.r  Q.r  k
2

4. (x) na forma a.sen(nx)+b.cos(nx) com n0:

Então neste caso:

y P  . sen(nx)  . cos(nx )  y P '  .n. cos(nx )  .n.sen(nx ) 


 y P ' '  .n 2 .sen(nx)  .n 2 . cos(nx )

Substituindo na equação diferencial:

R. . sen(nx )  . cos(nx )  Q. .n. cos(nx )  .n. sen(nx ) 


 
P.  .n 2 .sen(nx )  .n 2 . cos(nx )  a. sen nx   b. cos nx 

Resolvendo:


 R  n .P .a  n.Q.b     R  n .P .b  n.Q.a
2 2

 R  n .P    n.Q 
2 2 2
 R  n .P    n.Q 
2 2 2

Dificuldades que surgem:

O procedimento é modificado quando um termo da solução particular duplica


um termo da solução complementar (ou homogênea).

Termo duplicado (x) multiplicar por x:

y P  x. x 

Se ainda duplica a solução, multiplicar mais uma vez por x, até que esta
duplicação deixe de ocorrer:

y P  x 2 . x   .....  y P  x n . x 

Exemplo 3.y’’-6.y’=18:

Solução homogênea:

3.2  6.  0  1  0   2  2

y H  A  B.e 2 x

(x)=18=constante (repete o termo A)

Solução particular:

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yP= c não pode, mas: yP=c.x OK


y’P= c e y’’P=0

Substituindo 3.0-6.c=18  c=-3:

y= yH+yP = A+B.e2x-3.x

Voltando ao exercício notamos que a nossa solução particular é uma constante.

 x  c
yP  
R R

Assim sendo, TP= 20 0C; tanto para a aleta de base triangular, como para a de
base quadrada. Portanto a solução final será:

 Aleta de base triangular:

T  A1 .e 2,135. x  A2 .e 2,135. x  20

 Aleta de base quadrada:

T  B1 .e 2. x  A2 .e 2. x  20

Necessitamos entretanto determinar os valores das constantes A1, A2, B1 e B2.


Será mostrado a seguir a forma de obtenção das constantes A 1 e A2 para a aleta
triangular.

 Aleta de base triangular

quando x=0  T=500 0C  500=A1+A2+20  A1+A2 = 480


quando x=1 m:

dT
 k.A.  h.A. TF  TAR 
dx x 1

Sendo:
TF= temperatura final da aleta.

Como as áreas são iguais e no valor de 0,01 m2, então:

dT
 k.  h. TF  20 
dx x 1

O valor de TF é o valor da temperatura para x=1, logo:

TF  A1 .e 2,135  A2 .e 2,135  20

A função dT/dx é dada por:

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 2,135. A1 .e 2 ,135. x  A2 .e  2,135. x 


dT
dx

Substituindo os valores de k, h juntamente com a função dt/dx em x=1 :

k= 100 W/(m.0C) e h= 10 W/(m2.0C)

  
 100.2,135. A 1.e 2,135  A 2 .e 2,135  10. A 1.e 2,135  A 2 .e 2,135 
Resolvendo o sistema encontra-se que A1=6,029 e A2=473,971. Portanto:

T  6,029.e 2,135. x  473,971.e 2,135. x  20

A temperatura no final da aleta é TF=127,030 0C.

 Para a aleta quadrada, de maneira análoga:

T  7,825.e 2. x  472,175.e 2. x  20

A temperatura no final da aleta é TF=141,718 0C.

Conforme esperado a temperatura no final da aleta de base triangular é menor,


visto que a área lateral desta aleta é maior, ou seja, o perímetro do triângulo equilátero é
maior que o perímetro do quadrado.

d. A aleta de base triangular é mais eficiente visto que dissipou mais calor para o
mesmo volume de aleta.

e. Não, visto que a circunferência é um polígono de infinitos lados e, portanto,


dentre todos os polígonos com a mesma área da base, é a que possui o menor perímetro
e, consequentemente, a menor dissipação de energia. Fica como exercício a conferência
deste resultado por se resolver o modelo para a aleta circular. A equação final da
temperatura na aleta é:

T  9,7891.e 1,8828. x  470,211 .e 1,8828. x  20

Neste caso, a temperatura no final da aleta é TF=155,882 0C.

f. Se tivéssemos apenas a parede, a troca de calor com o ambiente seria:

QCONV  h.A.T  10.0,01. 500  20  4,8 W

Este é o valor que independe da geometria da aleta para a qual se pretende


comparar, pois o problema fixa a área da base como sendo 0,01 m2.

O calor dissipado pela aleta pode ser determinado fazendo um balanço global na
aleta ( que corresponde ao calor dissipado pela sua área lateral mais o calor dissipado na

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sua extremidade ser igual ao calor que entra em x=0). Portanto pode-se calcular o calor
dissipado pelo calor de condução que entra em x=0.

Calor que sai pela lateral

Calor que Calor que sai


entra em na ponta
x=0 x=1 m

Calor que sai pela lateral

Figura 3.3. Ilustração para mostrar que todo o calor dissipado passa por x=0.

Calor que entra = Calor que sai

dT
Calor que entra   k.A.  calor dissipado total
dx x  0
 Para a aleta de base triangular:

QDISSIPADO= 999,25 W

 Para a aleta de base quadrada:

QDISSIPADO= 928,70 W

Nota-se que a aleta triangular dissipa aproximadamente 20 vezes mais calor do


que a parede. Esta análise nos traz uma importante informação em engenharia química.
Devemos sempre procurar aumentar a área superficial de volumes nos quais desejamos
aumentar a capacidade de troca térmica.

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