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ENZIMAS

Pasteur (1850) – fermentação do açúcar até etanol por leveduras;

Eduard Buchner (1897) – enzimas funcionam mesmo quando removidas da célula viva;

James Sunner (1926) – “Todas as proteínas são enzimas”

A maior parte das enzimas são proteínas, existem moléculas de RNA que têm actividade
catalítica (Riboenzimas).

Estrutura enzimática:

As coenzimas não estão ligadas á enzima mas a sua presença é essencial para o funcionamento
da enzima (ex: vitaminas). As enzimas classificam-se de acordo com as reacções que catalisam
em 6 classes:

- Oxi-redutases (reações de oxidação-redução ou transferência de electrões);

- Transferases (transferem grupos funcionais entre moléculas);

- Hidrolases (reações de hidrólise);

- Liases (catalisam a quebra de ligações covalentes e remoção de água, amónia e dióxido de


carbono);

- Isomerase (transferência de grupos dentro da mesma molécula para formar isómeros);

- Ligases (catalisam reações de formação de novas moléculas a partir da ligação entre duas
pré-existentes, sempre à custa de energia);
As enzimas catalisam reacções químicas com velocidades compatíveis com a vida. Quatro
características das enzimas são: o poder catalítico (capacidade de aumentar a velocidade da
reacção); especificidade (só atuam em determinados isómeros); requerem condições médias;
a regulação (processa as reacções apenas quando necessário).

As enzimas alteram a velocidade das reacções mas não o equilíbrio da reacção.

O estado de transição não é uma forma química


com alguma estabilidade significativa e não deve
ser confundido com os intermediários da reação
(como ES ou EP). A diferença entre os níveis
energéticos do estado basal e do estado de
transição é a energia de activação. Os catalisadores
aumentam a velocidade das reações por diminuírem as energias de activação.

Como é que as enzimas diminuem a energia de activação? Através da energia libertada da


formação do complexo enzima-substrato. As ligações que intervêm na formação deste
complexo são ligações fracas (o mesmo tipo de ligações existentes nas diferentes estruturas
das proteínas).

Comparação de uma reacção catalisada por uma enzima e uma não catalisada:

Não é necessária uma complementaridade perfeita entre a enzima e o substrato, mas sim
interacções que induzam um estado de interacção perfeita apenas no estado de transição
(interacções são optimizadas no estado de transição). Enzimas são estruturas flexíveis que ao
interagirem com o substrato alteram a sua conformação (induced fit).

Na ligação enzima-substrato: Vai haver redução da entropia; cada aminoácido ao interagir


com a enzima vai ficar devidamente próximo e orientado para formar ligações peptídicas com
outros aminoácidos; fragilidade das ligações do substrato com a enzima que vai facilitar a
formação do produto (distorção do substrato); em meio aquoso vai ocorrer uma dessolvatação
(afastamento das moléculas de água do substrato para ele se puder ligar à enzima).
LOCAL ATIVO

Porção pequena da enzima onde ocorre a catálise enzimática, microambiente único,


constituído por aminoácidos específicos. A função das cadeias laterias do aminoácido (suas
características) é fazer com que eles fiquem num local específico par a ligação com o substrato
(dependo do arranjo dos átomos no local ativo).

As enzimas são normalmente moléculas muito grandes de estrutura quaternária, então é


mais fácil haver um microambiente onde decorre a reacção enzimática, o local ativo, onde
estão aminoácidos como: arginina, glutamato, lisinas, cisteína, histidinas, tirosinas, serinas e
ácido aspártico.

Mecanismos catalíticos adicionais utilizados pelas enzimas incluem a catálise geral


acidobásica, a catálise covalente e a catálise por iões metálicos. A catálise geralmente envolve
interações covalentes transitórias entre o substrato e a enzima, ou a transferência de grupo da
enzima ou para a enzima, de modo a proporcionar um caminho novo e com menor energia de
ativação para as reações. Em qualquer dos casos, as enzimas retornam ao estado não ligado
uma vez que a reacção se tenha completado.

Quimiotripsina é uma enzima da digestão, constituída por 3 cadeias polipeptídicas com 2


pontes dissulfureto (forma ativa) causa a hidrólise ligações peptídicas adjacentes a grupos
aromáticos; fenilalanina, metionina, triptofano; Catálise ácido-base e covalente; Possui uma
tríade catalítica: serina, aspartato e histidina. A tripsina hidrolisa ligações químicas adjacentes
à arginina e tirosina, AA com carga positiva.

Nota: A célula sintetiza enzimas inicialmente inactivas.

CINÉTICA ENZIMÁTICA

Diz respeito à velocidade das reacções enzimáticas. A sua importância deve-se ao facto de:

• Perceber o mecanismo da reacção enzimática;


• Compreender o papel da enzima no processo metabólico geral;´
• Ensaios enzimáticos baseiam-se nos estudos cinéticos da enzima e avaliação da
velocidade máxima catalítica de uma enzima;

Factores que influenciam a velocidade das reacções catalisadas por enzimas são: o pH,
temperatura, [enzima], [substrato], presença de inibidores e activadores.
pH: Curva em forma de sino. O estado de ionização dos resíduos de aminoácidos (protonados
ou desprotonados) necessários à catálise enzimática justifica a curva. O pH em que a enzima
atua está relacionado com o local onde ela atua. A papaína constitui uma situação rara pois
tem uma gama de pH alargada onde a actividade é constante e máxima.

Temperatura: Ao avaliar a temperatura um fator muito importante é o tempo. O aumento da


temperatura causa uma maior agitação das moléculas (a reacção dá-se mais facilmente).
Passado algum tempo a uma dada temperatura a enzima começa a perder a sua actividade.

De modo geral acima dos 55ºC há uma desnaturação da proteína.

[enzima]: A velocidade aumenta se aumentar a [enzima], desde que esta não se encontre em
excesso.

[substrato]: Inicialmente a velocidade da reacção


varia linearmente com a concentração do
substrato. A certo ponto deixa de se verificar a
linearidade havendo um momento em que a
velocidade está praticamente constante. Neste
momento dizemos que toda a enzima está na
forma de complexo enzima-substrato/ a enzima
está saturada.

Formulação da equação de Michaelis-Menten

- O complexo ES está numa situação de steady-state

- Em condições saturantes toda a enzima está na forma ES

- Se toda a enzima está na forma ES, então a velocidade de


formação de produto é máxima

Nem todas as enzimas têm este comportamento: vão


desempenhar papéis especiais na célula.
𝑉𝑚á𝑥
Com Km = [S], V=
2

𝑉𝑚𝑎𝑥 [𝑆]
Com [S]<<Km, V=
𝐾𝑚

Com [S] >> Km, V= Vmáx

Nota: Uma enzima que catalisa uma reacção com dois substratos diferentes tem 2 Km
diferentes.

Outro significado de km: traduzir a afinidade entre substrato e enzima. normalmente o K2 é


menor que K1, como consequência disse um Km pequeno traduz uma maior afinidade entre a
enzima e o substrato. Por outro lado um Km grande indica-nos que enzima e o substrato têm
uma afinidade pequena.

Kcat ou turnover number: ou actividade molecular indica o número de moléculas formadas


por molécula de enzima por unidade de tempo.

Para o cálculo da Vmáx e do Km com um maior rigor utiliza-se um gráfico de duplos inversos:
REACÇÕES QUE ENVOLVEM DOIS SUBSTRATOS

Conforme a ligação do substrato à enzima podem ser: Simples ou sequenciais (ordenado ou ao


acaso) e Ping-pong.

Sequencial ordenado: este mecanismo funciona de forma ordenada porque primeiro liga-se a
coenzima (NADH) e só depois o substrato (piruvato). A enzima liberta primeiro o lactato e só
depois o NAD+. Coenzimas atuam como verdadeiros substratos.

Sequencial ao acaso: pode ligar-se 1º um substrato ou outro, é sequencial mas não existe uma
ordem específica.

Ping-Pong: Enzima liga-se ao 1º substrato, sofre alteração e depois liga-se ao outro substrato.
Existe uma alteração intermediária o que não acontece nas outras situações.

Gráfico de duplos inversos: no caso de um mecanismo sequencial as retas têm declives


diferentes; No mecanismo de ping-pong as retas têm todas o mesmo declive.
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA

Inibidor: reduz a velocidade ou inibe a reacção espontânea. Podem ser irreversíveis,


quando há uma ligação covalente muito forte à enzima, e reversíveis em que o inibidor
dissocia-se muito facilmente da enzima, ligações fracas. Mais de 50% dos fármacos são
inibidores enzimáticos. O inibidor é uma molécula análoga ao substrato para se ligar ao sítio
activo da enzima. Os inibidores reversíveis podem ser competitivos, não competitivos e
incompetitivos ou acompetitivos.

Competitivo: Como o substrato e o inibidor competem pelo mesmo sítio activo da enzima
chama-se inibição competitiva. Não existe mistura de enzima-substrato-inibidor, apenas SE e
EI. O declive aumenta e Vmáx não se altera, km aumenta com a [I] a aumentar. K1 mais
pequeno, maior afinidade entre enzima-inibidor. Facilidade de ligação do inibidor em
deterimento do substrato.

Incompetitiva: Ligação da enzima ao substrato, a enzima sofre modificação conformacional


e ficam expostos os locais de ligação do inibidor, ligando-se ficando então a enzima inactiva. O
inibidor não se liga ao local activo da enzima pois este está ocupado com o substrato. Na
presença do inibidor a Vmáx diminui com o aumento do inibidor.
Não competitiva: A enzima pode estar livre, ES, EI ou ESI. A velocidade máxima não é atingida

Gráficos de duplos inversos:

Inibição irreversível: Ligação covalente, ou não covalente mas particularmente estável


entre enzima e substratoUma classe especial de inibidores irreversíveis é formada pelos
inativadores suicidas. Esses compostos são relativamente não reativos até que se liguem ao
sítio ativo de uma enzima específica. Um inativador suicida passa pelas primeiras etapas
químicas de uma reação enzimática, mas em vez de ser transformado no produto normal, é
convertido em um composto muito reativo que se combina irreversivelmente com a enzima.
Esses compostos também são denominados inativadores com base no mecanismo, pois
sequestram o mecanismo normal da reação para inativar a enzima. Os inativadores suicidas
desempenham um papel significativo no planejamento racional de fármacos
CONTROLO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA

Mecanismos de resposta lenta: Controlo genético.

Mecanismos de resposta rápida: Controlo alóstereo, modificação covalente reversível,


clivagem proteolítica, e isoenzimas.

A atividade das vias metabólicas nas células é regulada pelo controle da atividade de
determinadas enzimas.A atividade das enzimas alostéricas é ajustada pela ligação reversível de
um modulador em um sítio regulatório. O modulador pode ser o próprio substrato ou algum
outro metabólito, sendo que os efeitos do modulador podem ser inibitórios ou estimulatórios.
O comportamento cinético das enzimas alostéricas reflete interações cooperativas entre as
subunidades da enzima. Outras enzimas regulatórias são moduladas por modificações
covalentes de grupos funcionais específicosque são necessários para a atividade. A fosforilação
de resíduos de determinados aminoácidos é uma maneira muito comum de regular a atividade
de enzimas. Muitas enzimas proteolíticas são sintetizadas como precursores inativos
denominados zimogênios, que são ativados por hidrólise, a qual remove pequenos fragmentos
peptídicos. As enzimas em pontos de cruzamento importantes de vias metabólicas podem ser
reguladas por combinações complexas de efetores, permitindo a coordenação das atividades
de vias interconectadas.

Isoenzimas ou Isozimas são proteínas geneticamente independentes (forma citosólica e


mitocondrial) que diferem na sequência de AA mas catalisam a mesma reação química

Podem diferir: Propriedades enzimáticas (inibidores, KM); Propriedades físicas (estabilidade


ou calor, pH); Propriedades bioquímicas (composição diferente em AA e reatividade
imunológica)

Exemplo: A lactato desidrogenase tem 5 endoenzimas da mesma enzima.

VITAMINAS

Provém da dieta e são percursoras das coenzimas. Não permanecem ligadas depois da
catálise. NAD e FAD – exemplos de coenzimas que derivam de vitaminas. Podem ser solúveis
em gordura e solúveis em água.

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