Revisão:
Pessoa Natural:
1. Introdução
Boécio (Séc. VI) foi o primeiro a teorizar o conceito de pessoa. Ele coloca pessoa como “per-
sonare”, ou seja, pessoa como máscara. Pessoa desempenharia um papel, faz-se ouvir
perante os outros. Há então, uma fundamentação de pessoa como um ser social que
desempenha um papel social.
Tomás de Aquino cria novo conceito de pessoa, colocando-a como aquilo que há de mais
digno (percebe-se aqui um componente divino) na natureza. Aquino faz analogia e pensa na
pessoa humana. Para ele existiriam dois componentes:
Existe também um conceito secularizado de pessoa. Nesse conceito a pessoa possui quatro
elementos:
O Artigo 1º do Código Civil (Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na
ordem civil.) permite concluir que ser pessoa é ser dotada de personalidade, ou seja, ser sujeito
de direitos1.
O início da pessoa está descrito no artigo 2º do C.C. (Art. 2o A personalidade civil da
pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos
do nascituro.). A Lei de Registros Públicos (6.015/73) define o que é nascimento com vida
como visto no seguinte artigo:
1
É importante diferenciar sujeito de direitos de objetos tutelados. O objeto não possui deveres, já o
sujeito possuía uma postura ativa no ordenamento jurídico, produzindo e vivenciando as normas.
1
O fim da vida está no artigo 6º do C.C.: (Art. 6 o A existência da pessoa natural termina
com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a
abertura de sucessão definitiva.). O término da vida é definido pela resolução 1480/97
(CONSIDERANDO que a parada total e irreversível das funções encefálicas equivale à morte,
conforme critérios já bem estabelecidos pela comunidade científica mundial ;) do CFM.
3. Capacidade de Fato
2
Aula de Bens
2) Conceito de bens:
a) Sentido filosófico: bens seriam tudo que correspondem ao interesse humano.
b) Sentido econômico: seriam necessidades humanas.
c) Sentido jurídico:
a. Bem é aquilo que não é pessoa.
b. É objeto de direitos e obrigações (de uma relação jurídica)
Relação Jurídica (exemplo de venda de uma casa):
Objeto imediato: dar, fazer a não fazer (prestação)
Objeto mediato: casa; dinheiro. É corpóreo.
Obs: há uma discussão sobre qual critério se utiliza para classificar os animais,
eles são mais que coisas. Mas, por enquanto estão na classificação de bens
móveis.
c.
i. Fungíveis: que podem ser substituídos (desde que seja do mesmo
gênero, qualidade, quantidade). Exemplo: dinheiro (se empresta uma
nota de 50 reais, devolve-se só com notas diferentes.)
ii. Infungíveis: que não podem ser substituídos. Os bens imóveis são
sempre infungíveis. Os bens móveis podem ser fungíveis e infungíveis.
d.
3
i. Consumíveis – definidos pelo artigo 862.
ii. Não consumíveis.
e.
i. Divisíveis – definidos pelo artigo 873
ii. Indivisíveis.
Obs: alguns objetos, se divididos, perderiam seu valor econômico, são, então,
bens indivisíveis. Sobre a indivisibilidade:
2
Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância, sendo também
considerados tais os destinados à alienação.
3
Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de
valor, ou prejuízo do uso a que se destinam.
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Art. 89. São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais.
5
Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário
resultar do título ou das circunstâncias do caso.
6
Art. 287. Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito abrangem-se todos os seus acessórios.
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Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto
às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o
direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.
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Art. 1.220. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de
retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.
4
1. De uso comum: o povo pode utilizar.
2. De uso especial: utilizado pelas pessoas jurídicas.
3. Dominicais: integram o patrimônio da pessoa jurídica, mas
podem ser alterados.
ii. Particulares: conceito por exclusão.
i.
i. Disponíveis: podem ser alienados.
ii. Indisponíveis: não pode ser comercializado. Exemplo: públicos de uso
comum e especial.
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Do fato ao negócio jurídico
1. Fatos
Fatos são acontecimentos que provocam mudanças nas esferas objetiva, subjetiva e
intersubjetiva. São exemplos: a chuva, a respiração, o incêndio, a fala. Eles ocorrem no espaço
e no tempo (todo fenômeno é contextualizado). Uma norma jurídica é um ato de linguagem, de
fala.
2. Fatos jurídicos
Em uma perspectiva silogística colocamos a Lei como premissa maior e o fato com
premissa maior, o juízo seria a conclusão. Entretanto não é de tamanho simplismo. As normas
são um contexto linguístico. Dessa maneira, elas são interpretadas sob a perspectiva dos fatos
(ocorrem no espaço e no tempo), prova-se aí a faticidade constante. Na perspectiva
hermenêutica fatos e formas se auto-influenciam.
Fatos Normas
A norma será analisada por uma juridicidade, e os fatos serão filtrados sob a
luz da normatividade, realizando aí um ciclo. Dentre os fatos jurídicos o que nos
interessa é a esfera subjetiva, que possui a participação da pessoa, esses então são
denominados atos jurídicos.
3. Atos jurídicos
Fatos
não voluntários
(são os fatos Voluntários e
jurídicos em stricto involuntários
sensu)
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Obs.: Não voluntário ≠ involuntário. O involuntário possui traços de vontade,
enquanto no não voluntário inexistem tais traços. São exemplos de atos jurídicos os
artigos 12509, 125210 e 128411.
3. Negócios Jurídicos
a) Caio Mário:
“Atos de autonomia privada,/ que põem em vigor uma regulamentação jurídica para os
autores,/ com o conteúdo que eles quiserem,/ nos limites da autonomia privada.”
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idade do agente. A autonomia plena é impossível. Autonomia é diferencia de
auto-suficiência. Autonomia privada é co-originada da autonomia pública.
b) “(...) que põem em vigor uma regulamentação jurídica para os autores (...)”.
Todos seriam legisladores. Há uma vontade finalística, deseja-se assumir um
status.
c) “(...) com o conteúdo que eles quiserem(...)”
A autonomia é variável, a liberdade de celebração é diferente da liberdade de
estipulação de conteúdo.
d) “(...) dentro dos limites da autonomia privada.”
Tanto do ordenamento jurídico quanto da esfera fenomeológica.
Podemos exemplificar com: Art. 104 caput e inciso II – contrato só vale dentro
da licitude e possibilidade; art. 421 – função social do contrato; art. 422 guardar
parâmetros éticos; art. 6º do Código de Defesa do Consumidor; e os art. 1º e 2º
da lei de arbitragem.
Exemplo (1):
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Art. 497. Sob pena de nulidade, não podem ser comprados, ainda que em
hasta pública:
I - pelos tutores, curadores, testamenteiros e administradores, os bens
confiados à sua guarda ou administração;
Nesse artigo vemos que representantes não podem comprar de seu
representado, visando não favorecimento do comprador.
5. O objeto
Nesse caso, o objeto do negócio jurídico é a ação. Seja ela, o dar, fazer ou não
fazer. A ação é o objeto imediato. Os bens é o objeto mediato. O que é
valorado acerca da ilicitude é a cão, não o bem.
Determinável: por mais que a coisa seja incerta, pelo artigo 243, ela de deve
ser determinada em gênero e quantidade. Para os contratos futuros, os artigos
458 a 461 são utilizados.
6. Forma do negócio jurídico
São aceitas duas concepções aceitas na palavra forma. A primeira diz sobre a
projeção ambiental da vontade, ela é requisito de validade. A segunda diz
sobre a forma como formalidade, revestimento jurídico da vontade, solenidades
impostas por lei para manifestação da vontade. Podemos classificar, os
negócios jurídicos, tendo como base a forma:
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Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem
à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o
maior salário mínimo vigente no País.
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Art. 819. A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva.
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Art. 1.535. Presentes os contraentes, em pessoa ou por procurador especial, juntamente com as testemunhas e o
oficial do registro, o presidente do ato, ouvida aos nubentes a afirmação de que pretendem casar por livre e
espontânea vontade, declarará efetuado o casamento, nestes termos:"De acordo com a vontade que ambos acabais
de afirmar perante mim, de vos receberdes por marido e mulher, eu, em nome da lei, vos declaro casados."
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Art. 401. A prova exclusivamente testemunhal só se admite nos contratos cujo valor não exceda o décuplo do
maior salário mínimo vigente no país, ao tempo em que foram celebrados.
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Por autor, como já dito, é dotado de capacidade de direito, é o titular do
direito-obrigação sobre as consequências do negócio jurídico. Agente
detém além da capacidade de direito, a capacidade de fato, é quem
manifesta diretamente a vontade do negócio. Parte é o núcleo de
interesses, é vetor (possui direção) de vontade. Dessa maneira, as pessoas
reunidas em uma parte, fazem uma mesma declaração de vontade, em um
mesmo sentido. O número de autores ou agentes não influi no número de
partes. Por mais que tenhamos 5 autores e 3 agentes em uma relação de
compra e venda, ela será bilateral, visto que ela nela existem 2 núcleos
volitivos, o que quer vender e o que quer comprar.
Vamos à classificação. Unilateral é o negócio em que é necessário só 1
parte para se concretizar. Podemos exemplificar: O artigo 854 (promessa
de recompensa), nele só uma parte se compromete; o artigo 1857,
testamento, só cria obrigações para o testamenteiro; e o art. 62 – instituição
de fundações; nela só existe 1 instituidor.
Bilateral é o negócio que possuem 2 partes, os contratos são bilaterais.
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Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.
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Art. 854. Aquele que, por anúncios públicos, se comprometer a recompensar, ou gratificar, a quem preencha certa
condição, ou desempenhe certo serviço, contrai obrigação de cumprir o prometido.
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Art. 855. Quem quer que, nos termos do artigo antecedente, fizer o serviço, ou satisfizer a condição, ainda que não
pelo interesse da promessa, poderá exigir a recompensa estipulada.
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V. Obrigacionais e reais
a) Obrigacional resulta as partes a uma obrigação (dar, fazer, não fazer),
deve seguir certo comportamento prescrito. Exemplo é a compra e
venda que no artigo 48124 diz: “se obriga”.
b) Real: se materializa com a tradição (entrega da coisa). Exemplo é o
comodato (art. 57925) que se efetua na entrega.
VI. Administração e Disposição
a) Administração: se mantém intocável a substância (utilidade,
funcionalidade) do bem. São atos de conservação dos bens. Ocorre
quando se gere patrimônio alheio. São exemplos: art. 661 26; 1747, III27;
e 178228.
b) Disposição: atingem a substância do bem. Exemplo: compra e venda.
Representação
I. Introdução:
É um instituto jurídico. A representação possui duas características básicas.
a. Exercício jurídico em nome de outrem.
b. Esse exercício possui imputação jurídica na esfera do representado.
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Art. 115. Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado.
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Art. 861. Aquele que, sem autorização do interessado, intervém na gestão de negócio alheio, dirigi-lo-á segundo o
interesse e a vontade presumível de seu dono, ficando responsável a este e às pessoas com que tratar.
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Art. 862. Se a gestão foi iniciada contra a vontade manifesta ou presumível do interessado, responderá o gestor até
pelos casos fortuitos, não provando que teriam sobrevindo, ainda quando se houvesse abatido.
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Art. 118. O representante é obrigado a provar às pessoas, com quem tratar em nome do representado, a sua
qualidade e a extensão de seus poderes, sob pena de, não o fazendo, responder pelos atos que a estes excederem.
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Art. 653. Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome, praticar atos ou
administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
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Art. 654. Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá
desde que tenha a assinatura do outorgante.
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Art. 119. É anulável o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado, se tal fato
era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou.
Parágrafo único. É de cento e oitenta dias, a contar da conclusão do negócio ou da cessação da incapacidade, o prazo
de decadência para pleitear-se a anulação prevista neste artigo.
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V. Negócio jurídico consigo mesmo (auto-contrato)
Vamos ao exemplo:
João é representante da Marina para vender um apartamento. João, como
representante, vende para si próprio o apartamento. Nesse exemplo existe
conflito de interesses, pela regra (art. 11735), é anulável.
São apostos do negócio jurídico que não fazem parte dos requisitos de
validade.
1. Condição:
I. Introdução
Termo técnico, acidental do negócio jurídico bastante específico, sua
definição se encontra no art. 121.
Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da
vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e
incerto.
São três os elementos que caracterizam a condição:
1. Ela deriva da vontade das partes, e não da lei;
2. Subordina a eficácia do negócio jurídico;
3. Evento futuro e incerto.
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Art. 117. Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídico que o representante, no seu
interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo.
Parágrafo único. Para esse efeito, tem-se como celebrado pelo representante o negócio realizado por aquele em quem
os poderes houverem sido subestabelecidos.
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Art. 663. Sempre que o mandatário estipular negócios expressamente em nome do mandante, será este o único
responsável; ficará, porém, o mandatário pessoalmente obrigado, se agir no seu próprio nome, ainda que o negócio
seja de conta do mandante.
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São hipóteses sobre a certeza da ocorrência de um evento:
a) Condição suspensiva:
Suspende a eficácia do negócio jurídico; suspende a aquisição de direito. É
uma expectativa de direito. É transmissível.
Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva,
enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.
Vamos ao exemplo: João vende para José um boi reprodutor, a venda
ocorrerá, somente se José se casar com a filha de João. O evento da
venda é incerto, pois depende da vontade da filha para que essa se
concretize. José tem o direito de exigir o recebimento do bem e João tem o
direito de exigir o pagamento. José também tem o direito de pagar.
Pelo artigo 13037, o titular do direito eventual pode praticar atos do bem que
por ventura vier a ter. São as benfeitorias necessárias, talvez as úteis. No
exemplo, se o boi morrer, o negócio não se concretiza. Se João matar o
boi, ele responde a todos os prejuízos a José. Se o boi é transmitido,
transmite-se também a condição suspensiva.
b) Condição resolutiva:
Aquisição e exercício de direito. Havendo implemento da condição, desfaz-
se o negócio.
Exemplo:
João doa a José uma casa, desde que José esteja casado com Maria. A
condição, nesse caso, é permanecer casado. Desfeito o casamento o bem
volta para João. Art. 127. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não
realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste
o direito por ele estabelecido.
Se João vender a casa, e o implemento correr, a casa retorna a João.
III. Condições causais e potestativas
a) Causais:
Não há a menor participação da vontade das partes no implemento
da condição. Exemplo: um terremoto.
b) Potestavias:
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Art. 127. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio
jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.
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Há uma certa participação da vontade no implemento da condição.
Exemplo: permanecer casado.
* Uma condição meramente potestativa, é aquela que está sobre o
arbítrio de uma só das partes, não há incerteza, então, não é
condição.
Pelo artigo 1613, não se pode reconhecer um filho por condição.
a) Lícitas:
Não são contrárias às leis. Não são contrárias à ordem pública. Não
são contrárias aos bons costumes.
b) Ilícitas:
Por exclusão da definição do que lícitas.
V. Condições proibidas:
São meramente potestativas. Privam de todo efeito o negócio jurídico.
2. Termo
Subordina a eficácia do negócio jurídico a evento futuro e certo. O termo se
diferencia da condição, porque existe a certeza do evento. Prazo é lapso
temporal, p. e. 30 dias. Termo é momento exato, p. e. 21/09/2010.
Classificações:
a) Termo certo:
Data conhecida: 21/10/2010.
b) Termo incerto:
Certo que ocorrerá, incerto quando. Exemplo: quando o professor morrer.
a) Termo inicial:
Suspende a eficácia do negócio.
Art. 131. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.
b) Termo final:
Põe fim à eficácia do negócio.
3. Encargo (modo).
É um ônus imposto a uma liberdade. Exemplo: Doa-se uma fazenda para “A”, com o
encargo de construir uma creche. Não é contra-prestação. Se o encargo não é feito,
não se desfaz o negócio, não atinge o direito.
Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando
expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.
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Art. 592. Não se tendo convencionado expressamente, o prazo do mútuo será:
I - até a próxima colheita, se o mútuo for de produtos agrícolas, assim para o consumo, como para
semeadura;
II - de trinta dias, pelo menos, se for de dinheiro;
III - do espaço de tempo que declarar o mutuante, se for de qualquer outra coisa fungível.
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