Palavras-chave:
• Jurisdição;
• Ação e suas teorias.
Continuando
comum.
• Procedimentos Especiais.
Ex:
Tutela provisória.
a. Poderes do juiz: Não depende de provocação, ou seja, de ofício. Art. 139, VI do NCPC.
Art. 139 (...) VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de
prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do
direito;
A flexibilização pode ser trabalhada por meio de um negócio jurídico processual celebrado pelas
partes. Esse negócio pode ser típico cujo objeto está especificamente previsto em lei, por exemplo,
cláusula de eleição de foro, suspensão do processo, escolher o perito pelas partes. A novidade do
NCPC é a previsão dos negócios atípicos, vide art. 190 (cláusula geral dos negócios jurídicos
processuais).
• Acordo a respeito das situações jurídicas das partes. Podem ser convencionados o ônus,
poderes, faculdades e deveres das partes.
Significa dizer que poderá ser antes do processo o que aproxima de uma arbitragem, pois
poderá fazê-lo através de uma cláusula contratual ou por instrumento próprio com somente está
finalidade.
Durante o processo: Com ou sem o juiz as partes podem celebrar este acordo.
• Validade:
O controle de validade e feito como todo negócio jurídico exigindo vide art. 190 do NCPC:
i. Agente capaz (peculiaridade => parte absolutamente capaz). Não sendo possível para
agente relativamente incapaz.
ii. Objeto lícito (direitos que admitam autocomposição). Direitos indisponíveis podem ser
objeto de autocomposição. Ex: TAC.
Obs. Existem duas limitações não expressas em lei que decorrem do sistema. Não podem ser
objeto as normas fundamentais processo, hipótese de restringir a boa-fé, bem como modular a
publicidade do processo. Também não podem ser objeto as normas cogentes.
Ex:
Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos
atos processuais, quando for o caso.
É a tutela concedida mediante a cognição sumária (parcela dos elementos de convicção), Juízo
de probabilidade. Será substituída pela tutela definitiva. Não faz coisa julgada material.
Da evidência.
Concedida em cognição exauriente. Ideia do órgão julgador ter tido acesso a todos os
elementos de convicção. Juízo de certeza se contrapondo aquele de probabilidade. A tutela definitiva
produz coisa julgada material.
AÇÃO
1.1-Teoria Imanentista (Civilista) => Entende que o direito material estaria no estado estático
enquanto permanece sendo respeitado. A partir do momento em que é violado ou sofre ameaça de
violação o próprio direito material se torna direito de ação, ou seja, seria o direito civil reagindo.
Concluindo-se que sem direito material não existe direito de ação.
Percebeu que o direito material é diferente do direito de ação. Todavia, pontuou que sem o
direito material inexiste o direito de ação.
Críticas a teoria:
Parte da premissa que direito material é diferente de direito de ação e que esse existe sem o
direito material.
Esta teoria entende que o direito de ação não pode ter nenhuma influência da relação jurídica
de direito material. Nenhum aspecto, ainda que reflexamente, da relação jurídica matéria condiciona
o direito de ação.
Problemas (condições da ação). Pois se analisa com base na relação jurídica alegada pelo
autor.
Os defensores desta teoria negam a existência das condições da ação. Logo que se a questão
for processual será pressuposto processual se referindo à relação jurídica material será concernente
ao mérito.
Entendem que o direito de ação é na verdade um direito ao julgamento do mérito e este depende
das condições da ação.
Na hipótese de carência de ação (decisão terminativa) que direito o autor exerceu para chegar
a este resultado? Direito de petição ≠ do direito de ação.
Prof. Barbosa Moreira entendia que o direito de petição pertencia ao direito administrativo.
Neste sentido, nomeou tal como direito constitucional de ação e o direito de ação chamou de direito
processual de ação.
Obs. Para defensores desta teoria a carência de ação pode ser reconhecida a qualquer tempo
independendo do grau de cognição judicial.
Ante a as alegações do autor, se o juiz verificar a ausência das condições da ação o juiz
extingue por fundamento na carência de ação Art. 485, VI do NCPC.
O CPC/73 havia adotado a teoria eclética. O STJ passou aplicar também a teoria da Asserção.
No tocante ao NPC há quem entenda que este consagrou a teoria eclética, porém, é
controvertido. Verdade é que da Asserção não será.
2-Condições da Ação
O que era possibilidade jurídica do pedido passou a ser tratado como matéria de mérito,
segundo a doutrina majoritária.
Obs. Haverá casos, como demanda cobrando dívida de jogo que ao invés de julgar
improcedente será pela ausência de interesse de agir, pois a dívida pode existir, mas não pode ser
cobrada em juízo.