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DISCIPLINA: TGP / Conhecimento

PROFESSOR: Daniel Assumpção


MATÉRIA: Jurisdição / Ação

Leis e artigos importantes:


• NCPC

Palavras-chave:
• Jurisdição;
• Ação e suas teorias.

TEMA: Jurisdição / Ação

PROFESSOR: Daniel Assumpção

Continuando

6.4-Técnicas procedimentais o Tutela Comum: É aquela concedida mediante um procedimento

comum.

Obs. No CPC/73 o procedimento comum eram o ordinário e o sumário. Considerando o direito


intertemporal do art. 1.046 ainda há procedimentos em trâmite pelo rito sumário.

o Tutela diferenciada: Trabalha com adequação do procedimento para atender as


exigências do caso concreto.

• Procedimentos Especiais.

• Procedimento comum com aplicação de técnicas diferenciadas, pois obviamente não


existirão procedimentos especiais para atender todas as demandas.

Ex:

Julgamento liminar improcedência;

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Julgamento Antecipado do mérito;

Tutela provisória.

• Flexibilização Procedimental: É a flexibilização no caso concreto do procedimento (comum


ou especial).

No NCPC a flexibilização pode ser observada nos seguintes tópicos:

a. Poderes do juiz: Não depende de provocação, ou seja, de ofício. Art. 139, VI do NCPC.

Art. 139 (...) VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de
prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do
direito;

Enunciado 35 da ENFAM=> 35) Além das situações em que a flexibilização do procedimento é


autorizada pelo art. 139, VI, do CPC/2015, pode o juiz, de ofício, preservada a previsibilidade do rito,
adaptá-lo às especificidades da causa, observadas as garantias fundamentais do processo.

b. Convenção processual bilateral.

A flexibilização pode ser trabalhada por meio de um negócio jurídico processual celebrado pelas
partes. Esse negócio pode ser típico cujo objeto está especificamente previsto em lei, por exemplo,
cláusula de eleição de foro, suspensão do processo, escolher o perito pelas partes. A novidade do
NCPC é a previsão dos negócios atípicos, vide art. 190 (cláusula geral dos negócios jurídicos
processuais).

O negócio processual atípico possui como objeto:

• Procedimento. Podendo as partes adaptar o procedimento ao caso concreto, alterando


a ordem dos atos, supressão de atos, inclusão de atos, criação de atos processuais.

• Acordo a respeito das situações jurídicas das partes. Podem ser convencionados o ônus,
poderes, faculdades e deveres das partes.

• Momento=> A qualquer tempo.

Significa dizer que poderá ser antes do processo o que aproxima de uma arbitragem, pois
poderá fazê-lo através de uma cláusula contratual ou por instrumento próprio com somente está
finalidade.

Durante o processo: Com ou sem o juiz as partes podem celebrar este acordo.

• Validade:

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O juiz não participa no negócio jurídico processual. Desta forma, não haverá homologação
judicial, vide art. 200 caput do NCPC, pois o ato gera efeito imediatamente. O juiz apenas fará um
controle de validade. A exceção será a desistência. Art. 200 § único.

O controle de validade e feito como todo negócio jurídico exigindo vide art. 190 do NCPC:

i. Agente capaz (peculiaridade => parte absolutamente capaz). Não sendo possível para
agente relativamente incapaz.

ii. Objeto lícito (direitos que admitam autocomposição). Direitos indisponíveis podem ser
objeto de autocomposição. Ex: TAC.

iii. Forma legal. Nos termos do enunciado 39 da ENFAM.

iv. Vícios do consentimento;

v. Não se admite negócio jurídico processual simulado;

vi. Abuso do direito;

vii. Inserção abusiva em contrato de adesão.

=> Vulnerabilidade como causa de anulação do negócio jurídico processual. A vulnerabilidade


trata-se de uma limitação pessoal involuntária permanente ou temporária presente no ato da
celebração do negócio decorrendo de diversos fatores, em especial, de saúde, de ordem econômica,
informacional, técnica e organizacional.

Obs. Existem duas limitações não expressas em lei que decorrem do sistema. Não podem ser
objeto as normas fundamentais processo, hipótese de restringir a boa-fé, bem como modular a
publicidade do processo. Também não podem ser objeto as normas cogentes.

c. Negócio Jurídico plurilateral.

Trabalha com negócio que envolve as partes e o juiz.

Ex:

Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos
atos processuais, quando for o caso.

§ 1o O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão


modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

§ 2o Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização


de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.

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Art. 357 (...) § 2o As partes podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação
consensual das questões de fato e de direito a que se referem os incisos II e IV, a qual, se
homologada, vincula as partes e o juiz.

6.5-Cognição Vertical (Cognição na sua profundidade)

=> Tutela provisória (urgência e evidência)

É a tutela concedida mediante a cognição sumária (parcela dos elementos de convicção), Juízo
de probabilidade. Será substituída pela tutela definitiva. Não faz coisa julgada material.

o Urgência (cautelar e antecipada) o

Da evidência.

=> Tutela definitiva.

Concedida em cognição exauriente. Ideia do órgão julgador ter tido acesso a todos os
elementos de convicção. Juízo de certeza se contrapondo aquele de probabilidade. A tutela definitiva
produz coisa julgada material.

AÇÃO

1-Teorias do direito de ação.

1.1-Teoria Imanentista (Civilista) => Entende que o direito material estaria no estado estático
enquanto permanece sendo respeitado. A partir do momento em que é violado ou sofre ameaça de
violação o próprio direito material se torna direito de ação, ou seja, seria o direito civil reagindo.
Concluindo-se que sem direito material não existe direito de ação.

Eventos acadêmicos que contra-argumentaram a teoria.

• Windsheid e Muther (Action Romana);

• Oskar Von Bulow, Livro sobre pressupostos processuais.

1.2-Teoria do direito concreto de ação.

Percebeu que o direito material é diferente do direito de ação. Todavia, pontuou que sem o
direito material inexiste o direito de ação.

Críticas a teoria:

• 1ª dizia respeito à sentença de improcedência. Tal sentença declara a


inexistência do direito material alegado pelo autor.

• 2ª dizia a respeito da sentença de procedência em ação declaratória negativa.


Declara a inexistência do direito material.

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1.3-Teoria do direito abstrato de ação. (Ovidio Baptista, Didier)

Parte da premissa que direito material é diferente de direito de ação e que esse existe sem o
direito material.

Esta teoria entende que o direito de ação não pode ter nenhuma influência da relação jurídica
de direito material. Nenhum aspecto, ainda que reflexamente, da relação jurídica matéria condiciona
o direito de ação.

Problemas (condições da ação). Pois se analisa com base na relação jurídica alegada pelo
autor.

Os defensores desta teoria negam a existência das condições da ação. Logo que se a questão
for processual será pressuposto processual se referindo à relação jurídica material será concernente
ao mérito.

1.4-Teoria Eclética (Liebman / Dinamarco)

Entendem que o direito de ação é na verdade um direito ao julgamento do mérito e este depende
das condições da ação.

Na hipótese de carência de ação (decisão terminativa) que direito o autor exerceu para chegar
a este resultado? Direito de petição ≠ do direito de ação.

Prof. Barbosa Moreira entendia que o direito de petição pertencia ao direito administrativo.
Neste sentido, nomeou tal como direito constitucional de ação e o direito de ação chamou de direito
processual de ação.

Obs. Para defensores desta teoria a carência de ação pode ser reconhecida a qualquer tempo
independendo do grau de cognição judicial.

1.5-Teoria da Asserção (Araken de Assis / Marinoni)

Reconhecem a existência das condições da ação.

Ante a as alegações do autor, se o juiz verificar a ausência das condições da ação o juiz
extingue por fundamento na carência de ação Art. 485, VI do NCPC.

Se a verificação da ausência depender de aprofundamento da cognição o que era entendido


como condição da ação passa a ser analisado como matéria de mérito gerando improcedência do
pedido.

O CPC/73 havia adotado a teoria eclética. O STJ passou aplicar também a teoria da Asserção.

No tocante ao NPC há quem entenda que este consagrou a teoria eclética, porém, é
controvertido. Verdade é que da Asserção não será.

2-Condições da Ação

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2.1-Introdução

CPC/73 => Condições de ação (Possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir,


legitimidade)

NCPC=> Não há previsão da possibilidade jurídica do pedido.

O que era possibilidade jurídica do pedido passou a ser tratado como matéria de mérito,
segundo a doutrina majoritária.

Obs. Haverá casos, como demanda cobrando dívida de jogo que ao invés de julgar
improcedente será pela ausência de interesse de agir, pois a dívida pode existir, mas não pode ser
cobrada em juízo.

Conclusão: Se a impossibilidade for do pedido tratar-se-á como mérito, se da causa de pedir


será tratado como interesse de agir (condição da ação).

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