Cálculo mecânico de linhas de transmissão

23/10/2018
Cálculo Mecânico de Redes e Linhas
Linhas de Transmissão
Cálculo Mecânico
1. Introdução
2. Estudo do Comportamento Mecânico dos Cabos
Condutores
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23/10/2018
Cálculo Mecânico
1. Introdução
Cálculo Mecânico
1. Introdução
Para cada Transmissão de energia elétrica entre dois
pontos, existem numerosas soluções tecnicamente
viáveis. Porém são poucas que propiciam o transporte
da energia a um custo mínimo.
O trabalho de projeto mecânico se inicia somente após os
estudos de otimização, quando a tensão nominal, tipo
e bitola dos condutores e cabos para-raios, tipos de
estruturas e dimensões das estruturas já estão
definidos.
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Cálculo Mecânico
1. Introdução
Linhas de Transmissão:
• Condutores;
• Estruturas de Sustentação.
Cálculo Mecânico
Estruturas:
• Parte passiva da LT, constituída dos isoladores, ferragens e
estruturas que asseguram o afastamento dos cabos do solo e
entre si, sejam estes condutores ou para-raios.
• As estruturas através das fundações devem propiciar a
amarração da LT ao solo.
• Formas e dimensões:
• Disposição dos condutores;
• Distância entre condutores;
• Dimensões e formas dos isoladores;
• Flecha dos condutores;
• Altura de segurança;
• Função Mecânica;
• Forma de resistência;
• Materiais;
• Número de circuitos.
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Cálculo Mecânico
Condutores:
Parte ativa da LT, que serve de guia aos campos elétrico e
magnético agentes de transporte da energia.
Facilidade de manuseio:
• Cabos: encordoamento de fios metálicos
Cálculo Mecânico
Condutores:
Materiais:
• Cobre;
• Alumínio (CA) e Alumínio c/ Alma de Aço (CAA);
• Alumínio Liga (CAL)
• Aço Alumínio;
• Aço Cobre;
• Tubulares e Expandidos;
• Condutores Múltiplos.
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Cálculo Mecânico
Cabos de Alumínio
• Custo muito inferior ao cobre
• Menor resistência Mecânica (compensado pela alma de aço).
• Normas:
• NBR 7270 - Cabos de alumínio nus com alma de aço zincado
para linhas aéreas – Especificação;
• NBR 7271 - Cabos de alumínio nus para linhas aéreas -
Especificação
Cálculo Mecânico
Bibliografia:
Normas:
• ABNT NBR 5422 – Projeto de Linhas aéreas de energia elétrica;
• ABNT NBR 15688 – Redes de distribuição aérea com condutores nus;
• IEC 60826:2017 - OVERHEAD TRANSMISSION LINES – DESIGN CRITERIA
Livro:
• LABEGALINI, P.R., LABEGALINI, J.A., FUCHS R.B., ALMEIDA M.T., Projeto Mecânico
das Linhas de Transmissão, Editora Blucher, 1992.
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Cálculo Mecânico
1. Introdução
2. Estudo do Comportamento Mecânico dos Cabos Condutores
Cálculo Mecânico
2. Estudo do Comportamento Mecânico dos Cabos Condutores
Os pontos de suspensão dos condutores de uma linha aérea podem estar
a uma mesma altura ou, de forma mais frequente, em alturas
diferentes. A análise do comportamento dos cabos nas duas
situações resulta em resultados similares. Desta forma as equações
apresentadas referem-se ao caso de suportes no mesmo nível.
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Cálculo Mecânico
Equações dos cabos em Vãos Ancorados
Para: p= peso do condutor [daN/m]; f = flecha do condutor [m]; To=
tração tangente ao condutor [daN].
y
2
pA
f = [ m] A
8To
f
L= comprimento To
x
do condutor p
H
hs
8f 2
L  A+ [m]
3A
Cálculo Mecânico
Influência do Vento sobre os Condutores
PV = 0,00471V 2 c f
Pv Fv
d
FV = PV .d [daN/m]
p
P
 FV = 4,71  10 −6  V 2  d  c f
Onde:
P= p 2 + FV 2 [daN/m] Pv= pressão do vento [daN/m2];
V= velocidade do vento [km/h];
cf= coeficiente de efetividade (>0,8);
d= diâmetro do condutor [mm].
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Cálculo Mecânico
Influência da Temperatura
Com relação a temperatura, os condutores sofrem a influência do
ambiente, a exposição contínua ao sol e o efeito joule provocado
pela corrente elétrica. Uma variação da temperatura, positiva ou
negativa, provoca dilatação ou contração do condutor devido ao
seu coeficiente de dilatação térmica. Estando os condutores
presos aos suportes, a variação do comprimento é acompanhada
de uma variação de tração, sendo que tal variação obedece a lei
de Hooke.
Cálculo Mecânico
Influência da Temperatura
A equação de mudança de estado que permite avaliar a variação das trações em função da variação
da temperatura é:
 ESP2 A2  ESP2 A2
T23 + T22  2
+ ESc (t
t 2 − t1 ) − T1 =
 24T1  24
Onde:
T1 e T2 são as trações nos estados 1 e 2 respectivamente [daN];
t1 e t2 são as temperaturas nos estados 1 e 2 respectivamente [oC];
E é o módulo de elasticidade do cabo [daN/mm2];
ct o coeficiente de dilatação térmica linear do cabo [/oC];
S a secção do condutor [mm2];
A e P, conforme definido anteriormente.
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Cálculo Mecânico
Influência Simultânea da Temperatura e Vento
 ESP12 A2  ESP22 A2
T23 + T22  2
+ ESct (t 2 − t1 ) − T1 =
 24T1  24
Onde:
P1 e P2 são os pesos resultantes dos condutores nas condições de carga
dos estados 1 e 2 respectivamente [daN/m];
Obs.: Neste caso tanto P1 como P2 podem representar o peso do
condutor ou a resultante com carga de vento, P.
Cálculo Mecânico
Vãos Contínuos
T T T
a1 a2 a3
Nestes casos as forças horizontais praticamente se anulam, atuando

sobre as estruturas apenas as forças verticais próximas do peso
próprio do cabo: VP.am onde am = vão médio [m]
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Cálculo Mecânico
Vãos Contínuos
Nos itens anteriores foram considerados os condutores fixados em
seus suportes, de maneira rígida, não sofrendo estes qualquer
deformação.
No entanto, os condutores de uma rede, são estendidos para
posterior tensionamento e amarração, sendo necessário que os
mesmos sejam suspensos provisoriamente por meio de
dispositivos que apresentem um mínimo de resistência ao atrito
(roldanas). Considerando este fato, uma seção de tensionamento
de uma rede, composta por n vãos em série, pode ser considerada
como um todo, para fins de cálculo das trações e flechas, desde
que as expressões reflitam esta condição.
Para que isso ocorra, as flechas dos cabos devem ser calculadas em
função da tração de um vão equivalente, o qual recebe o nome de
vão regulador e que será constante para todos os vãos da seção.
Cálculo Mecânico
Vão Regulador (AR)
É um vão fictício (ancorado) que representa
mecanicamente a secção de tensionamento e pode ser
calculado por:
a1 + a2 + ... + an
3 3 3
AR = [ m]
a1 + a2 + ... + an
Quando a distribuição de vãos é uniforme pode-se
usar:
AR = am + 2
3
(am áx − am )[m]
Onde: am e amáx são os vãos médio e máximo
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Cálculo Mecânico
Flechas para Vãos Contínuos
Através da equação abaixo pode-se calcular o valor das flechas para todos os vãos, bastando
para isto saber a flecha de um deles.
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a 
fi = f j  i  [m]
a 
 j 
Cálculo Mecânico
Variação do Módulo de Elasticidade
Nas equações apresentadas o módulo de elasticidade foi considerado
constante, porém, na realidade o módulo de elasticidade varia. Nos cabos
verifica-se nitidamente a existência de 2 módulos de elasticidade, um
módulo inicial, variável, existente enquanto o cabo não sofrer
tracionamentos consideráveis, e outro módulo final, constante, existente
a partir do primeiro tracionamento.
A este fenômeno descrito, sobrepõe-se outro, o qual é conhecido por
CREEP, que é definido como sendo o escoamento do material, que ocorre
com o tempo, sob carga. Isso significa dizer que o cabo sofre uma
elongação adicional e que também é consequência da tração aplicada.
Para valores elevados de tração a deformação ocorre em um período curto
de tempo, enquanto que para valores baixos esta deformação ocorrerá
num espaço de tempo consideravelmente maior.
A ocorrência destes fenômenos, cria na prática um problema para os
projetistas, pois com o aumento dos valores de flechas, o qual é
provocado por estes fenômenos, as distâncias de segurança podem ser
comprometidas.
A fim de evitar este problema, nos trabalhos de construção de rede, deve
ser usada a técnica conhecida como pré tensionamento.
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Cálculo Mecânico
Pré Tensionamento
Esta técnica consiste em manter os cabos sob tração igual ou
levemente superior à tração admitida como máxima admissível, para
aquela situação, por um período de aproximadamente duas horas, o
que é suficiente para provocar a deformação permanente máxima.
Neste caso o projetista deve usar o módulo de elasticidade final no
cálculo das trações e flechas.
Cálculo Mecânico
Hipóteses de Cálculo
Condições de Cálculo LT (NBR 5422)

Hipótese 1 Condição de maior duração: temperatura média, sem vento, To  20%TR
Hipótese 2 Condição de flecha máxima: temperatura máxima, sem vento (Vento máx.: 1m/s)
Hipótese 3 Condição de flecha mínima: temperatura mínima, sem vento, To  33% TR
Hipótese 4 Condição de vento máximo: temperatura coincidente (15 oC), To  50%TR
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Cálculo Mecânico
Hipóteses de Cálculo
Redes de Distribuição
Hipótese 1 Hipótese 2 Hipótese 3

Temperatura Vão
Tração Tempera Tração Tempera Tração
Tipo Máxima Temperatura Vento Vento Vento Máximo
o o
Máxima tura Máxima tura Máxima
[ C] [ C] [km/h] [km/h] [km/h] [m]
[%TR] [oC] [%TR] [oC] [%TR]
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Rede Urbana 50 20 0 20,00% -5 0 14,29% 15 60 20,00% 80
Rede Rural Leve 50 20 0 20,00% -5 0 33,00% 15 80 40,00% 1200
Rede Rural Média 50 20 0 20,00% -5 0 33,00% 15 100 40,00% 1200
Rede Rural Pesada 50 20 0 20,00% -10 0 33,00% 15 120 40,00% 1200
Cabo Básico: Menor Cabo Padronizado
Cálculo Mecânico
Locação de Estruturas:
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Cálculo Mecânico
• Executada em perfis altimétricos dos eixos longitudinais
das linhas.
• Escalas diferentes:
• Vertical: 1:200 ou 1:500;
• Horizontal: 1:2000, 1:5000.
• Processo: Gráfico (manual) ou Computacional.
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Cálculo Mecânico
• Gabarito:
• Chapa de material transparente que reproduz em escala (mesma
do levantamento altimétrico) a curva dos cabos suspensos.
• Considerando que existem vãos maiores que o vão regulador, o
gabarito deve ser de 2 a 4 vezes o vão regulador.
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Cálculo Mecânico
• Arrancamento:
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Cálculo Mecânico
Cabo Básico: menor cabo da série padronizada.
Cálculo Mecânico
Cabo Básico: menor cabo da série padronizada.
• Cálculo das trações e flechas do cabo básico;
Cabo da Série:
• Cálculo das trações a partir das flechas do cabo básico.
• Condição inicial: flecha máxima.
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Cálculo Mecânico
Estruturas:
• Cargas mecânicas nas estruturas:
• Longitudinal
• Esforços dos cabos, estaiamento e ação dos ventos nos
suportes.
• Vertical
• Peso próprio de condutores, estrutura e equipamentos;
• Estaiamento;
• Sobrecargas de montagem e manutenção.
• Esforços de tração devido a ângulos verticais;
• Transversal
• Ação do vento nos condutores, suportes e acessórios;
• Esforços de tração devido a ângulos de deflexão;
• Esforços devido estaiamento
Fx
Tp
Fy
-Fz Tp
Fx
−b /2)
Tp cos(α Tp c −g
o s(α/
-Fz
2)
Fx
α/2
os(b
) Tp c
α/2 o s(g)
Tp c Fy
FZ = T p cos( / 2)(sin( b ) + sin( g ) )

Fx = T p cos( / 2)(cos(g ) − cos(b ) )
Fy = T p sin( / 2)(cos(g ) + cos(b ) )
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Cálculo Mecânico
Estruturas:
• Carga Mecânica Transversal (Fy):
• Esforços de tração devido a ângulos de deflexão (Fz=0);
• Caso 1: Estruturas tangentes
Vão Médio
Pv Pv Pv Pv Pv Pv Pv Pv Pv
Vão a Vão b
Fvc = Pv  Sc = Pv  d  a [daN]
Pv = 0,00471 V 2 [daN/m 2 ]
d = diâmetro do condutor [m];
a = valor médio dos vãos adjacentes [m]
Obs.: Fórmulas por fase
TEE 61009
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• Caso 2: Estruturas em ângulo
Pv
Pv Pv
Pv Pv
Pv
Tp
Tp
Pv
Pv Fc
Tp
Pv
Tp
Pv
Fc Vã o
a
Vã o b
Tp
Tp
Fc
Fc = 2TP sin  ( 2 )[daN]

FV = 0,00471V 2  d  c f  am  cos  ( 2)
FT = FC  FV
TEE 61009
Pv Pv Pv Pv Pv Pv Pv Pv Pv Pv Pv
Tp Tp
Tp Tp
Vão Vão
Tp Tp
FV = 0,00471V 2  d  c f  am
Fc = T p [daN]
FT = FC  FV [daN]
TEE 61009
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Pv Pv Pv Pv Pv Pv
Tp
Tp
Vão
Tp
a
FV = 0,00471V 2  d  c f 
2
Fc = T p [daN]
TEE 61009
Fx
Tp
Fy
-Fz Tp
FZ = T p cos( / 2)(sin( b ) + sin(g ) )
Fx = T p cos( / 2)(cos(g ) − cos( b ) )
Fy = T p sin( / 2)(cos(g ) + cos( b ) )
Fx
−b α/2) FR = Fx2 + Fy2 + Fz2
Tp cos( Tp c −g
o s(α/
-Fz
2)
Fx
α/2
α/2 os( b) Tp c
o s(g)
Tp c Fy
TEE 61009
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Cálculo Mecânico
Força do Vento sobre o Poste
DT Fvp = Pv  S p [daN]
Pv = 0,00471 V 2 [daN/m 2 ] = superfícies cilindrica s

Pv = 0,00754 V 2 [daN/m 2 ] = superfícies planas
V – vento máximo (km/h);
FV Sp – secção livre do poste acima do solo, normal ao
L
sentido de ação do vento (m2);

hv
 Dt + Ds   D − DT 
Sp =   ( L − e) DS = DT +  B (L − e ) [m]
Solo Ds  2   L 
 2 D + DS  ( L − e)
e
hv =  T  [m]
 DT + DS
DB
 3
TEE 61009
Exemplo de Cálculo:
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Cálculo Mecânico
Levantamento:
Planimétrico Altimétrico
y (m) Z (m)
800
-250,0
795
Ângulo b
-200,0 790
112,2
785
-150,0
Ângulo g
780
-100,0 70,2
775
Ângulo α
-50,0
770
80,2
0,0 765
0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0
760
x (m) 0,000 50,000 100,000 150,000 200,000 250,000 300,000
L (m)
Cálculo Mecânico
Levantamento:
Planimétrico
y (m)
-250,0
19,1o
-200,0
112,2
-150,0
-27o
-100,0 70,2
-50,0
80,2
0,0
0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0
x (m)
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Cálculo Mecânico
Levantamento:
Z (m)
Altimétrico
800
795
790 g1=-2,9o
b2=-1,6o
785
b1=2,9o g2=1,6o
780
775
770
765
760
0,000 50,000 100,000 150,000 200,000 250,000 300,000
L (m)
Cálculo Mecânico
Levantamento:
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Cálculo Mecânico
Dados:
Condutores:
• Alumínio, 125mm2 com alma (4/0 CAA– Penguim)
Tensão Nominal:
• 34,5kV;
Estruturas:
• postes de concreto
Cálculo Mecânico
Dados:
Condições de Cálculo:
Tempera Hipótese 1 Hipótese 2 Hipótese 3

tura Tempera Tração Tempera Tração Tempera Tração
Tipo Vento Vento Vento
Máxima tura Máxima tura Máxima tura Máxima
[km/h] [km/h] [km/h]
[oC] [oC] [%TR] [oC] [%TR] [oC] [%TR]
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Rede Rural Pesada 50 20 0 20,00% -10 0 33,00% 15 120 40,00%
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23/10/2018
Cálculo Mecânico
Passo 1: Vão Regulador
a1 + a2 + ... + an
3 3 3
AR = [ m] 93m
a1 + a2 + ... + an
AR = am + 2
3
(am áx − am )[m] 104m
Cálculo Mecânico
Passo 2 – Cálculo das Trações e Flechas
Análise das Condições de Cálculo
 ESP12 A2  ESP22 A2
T23 + T22  2
+ ESc (t
t 2 − t1 ) − T1 =
 24T1  24
FV = 4,7110 −6  V 2  d  c f
A=104m
Formação Seção (mm2) Diâmetr Massa Massa Massa Ruptura Ruptura

Bitola Diâmetro
Item Tipo Alumínio (Al) Aço o Al Aço Cabo A B
MCM Al Cabo (mm)
N.o Fios f(mm) N.o Fios f(mm) Alma (kg/km (kg/k (kg/km (daN) (daN)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 (mm)
11 )
12 m)
13 )
14 15 16
10 4/0 Penguin 6 4,77 1 4,77 107,22 125,1 14,3 294,2 139 433,2 3784 3661
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Cálculo Mecânico
Módulo de Elasticidade Final e Dilatação Linear
daN/mm2 = 0,1MPa
Cálculo Mecânico
S E Ct
Bitola d P TR
Tipo Nome 2 [/oC]
[AWG/MCM] [mm] [mm ] [daN/km] [daN/mm2] [daN]
2 2
4/0
Linha CAA 4/0 Penguin 14,30 125,10 433,20 7.900 19,1E-06 3.661
28
23/10/2018
Cálculo Mecânico
Hipótese 1: T1=20% TR; t1=20oC; P1=P (V=0)

Trações (daN)
Condutor Temperatura (oC)
Vão (m)
(AWG/MCM) -10 50,0 15 20
4/0 104 0,2 x 3.661=732,2
Hipótese 2: T1=33% TR; t1=-10oC; P1=P (V=0)
Trações (daN)
Vão (m)
(AWG/MCM) 20 50,0 15,0 -10
4/0 104 0,33x3.661=1208,13
Hipótese 3: T1=40% TR; t1=15oC; P1=PR (V=Vmáx)
Trações (daN) - Hipótese 3
Vão (m)
(AWG/MCM) -10 20 50,0 15
4/0 104 0,4x3.661=1464,4
Cálculo Mecânico
• Hipótese 1:
S E Ct
Bitola d P TR
Tipo Nome 2 [/oC]
[AWG/MCM] [mm] [mm ] [daN/km] [daN/mm2] [daN]
2 2
4/0
Linha CAA 4/0 Penguin 14,30 125,10 433,20 7.900 19,1E-06 3.661
 ESP12 A2  ESP22 A2
T23 + T22  2
+ ESct (t 2 − t1 ) − T1  =
 24T 1  24
 7.900  125,1 0,433 2 104 2  7.900  125,1 P 2 104 2

T23 + T22  ( )
+ 7.900  125,1 19,110 −6  (t 2 − 20 ) − 732,2 = 2
 24  (732 , 2 )2
 24
P/ condição s/ vento: P2=P1 P/ vento máximo: P2= P
FV = 4,7110 −6  V 2  d  c f = 4,7110 −6 1202 14,3  1 = 0,97[daN/m] P= p 2 + FV 2 = 0,433 2 + 0,97 2 = 1,062[daN/ m]
29
23/10/2018
Cálculo Mecânico

Trações (daN)
Vão (m)
(AWG/MCM) -10 50,0 15 20
4/0 104 1201 441 1092 732
Trações (daN)
Vão (m)
(AWG/MCM) 20 50,0 15,0 -10
4/0 104 738 443 1097 1208
Vão (m)
(AWG/MCM) -10 20 50,0 15
4/0 104 1730 1194 727 1464
Cálculo Mecânico

Trações (daN)
Vão (m)
(AWG/MCM) -10 50,0 15 20
4/0 104 32,8% 12,0% 29,8% 20,0%
Trações (daN)
Vão (m)
(AWG/MCM) 20 50,0 15,0 -10
4/0 104 20,2% 12,1% 30,0% 33,0%
Vão (m)
(AWG/MCM) -10 20 50,0 15
4/0 104 47,3% 32,6% 19,9% 40,0%
30
23/10/2018
Cálculo Mecânico
Flechas Máximas
pA2 8f 2
f = [ m] L  A+ [m]
8To 3A
Condutor: CAA 125mm2 (4/0 AWG)

o
Temperatura ( C)
Vão (m)
-10 20 50
Trações (daN)
104 1201 732 441
Flechas (m)
104 0,488 0,800 1,329
31
23/10/2018
Cálculo Mecânico
Flechas Máximas
a 
2 Vão (m) f (m) L(m)
fi = f j  i  [m] 80,188 0,79 80,209
a 
 j  70,163 0,61 70,176
112,225 1,55 112,282
Trações (daN)
Vão (m)
(AWG/MCM) -10 50,0 15 20
4/0 104 1201 441 1092 732
Tração de projeto
Cálculo Mecânico
Gabarito:
• De 2 a 4 vezes o vão regulador.
32
23/10/2018
Flechas (m) Vão (m)

0
-120 -110 -100 -90 -80 -70 -60 -50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
-0,2
-0,4
fmín
-0,6
-0,8
-1
-1,2
fmáx
-1,4
Pv
Pv Pv
Pv Pv
Pv
Tp
Tp
Pv
Pv Fc
Tp
Pv
Tp
Pv
Fc Vã o
a
Vã o b
α
Tp
Tp
Fc
Fc = 2TPsin  ( 2)[daN]
FV = 0,00471V 2  d  c f  am  cos  ( 2)
FT = FC  FV
TEE 61009
33
23/10/2018
Pv Pv Pv Pv Pv Pv
Tp
Tp
Vão
Tp
FV = 0,00471 V 2  d  c f  a
2
Fc = T p [daN]
TEE 61009
Cálculo Mecânico
Cálculo da Estrutura:
Tp V dc Estruturas
1.201 120 14,30 4,00
Estrutura Vão (m) f (m) α (o) b (o) g (o ) Fyv Fyc FyT Fx Fz
1 0,0 0,0 0,0 0,0 -2,9 116,66 0,00 116,66 3601,76 -179,44
2 80,2 0,8 -27,0 2,9 1,6 194,82 1682,67 1877,49 2,92694 274,254
3 70,2 0,6 19,1 -1,6 0,0 250,79 1192,82 1443,61 1,44222 -101,21
4 112,2 1,5 0,0 0,0 0,0 163,27 0,00 163,27 3601,76 0
FT = FC  ( FV C + FVP )
34

Cálculo mecânico de linhas de transmissão

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23/10/2018

Cálculo Mecânico de Redes e Linhas

Nestes casos as forças horizontais praticamente se anulam, atuando

Condições de Cálculo LT (NBR 5422)

Hipótese 1 Hipótese 2 Hipótese 3

Cabo Básico: Menor Cabo Padronizado

FZ = T p cos( / 2)(sin( b ) + sin( g ) )

• Caso 1: Estruturas tangentes

Obs.: Fórmulas por fase

• Caso 2: Estruturas em ângulo

Fc = 2TP sin  ( 2 )[daN]

Obs.: Fórmulas por fase

Obs.: Fórmulas por fase

Obs.: Fórmulas por fase

Obs.: Fórmulas por fase

Pv = 0,00471 V 2 [daN/m 2 ] = superfícies cilindrica s

sentido de ação do vento (m2);

Tempera Hipótese 1 Hipótese 2 Hipótese 3

Formação Seção (mm2) Diâmetr Massa Massa Massa Ruptura Ruptura

Hipótese 1: T1=20% TR; t1=20oC; P1=P (V=0)

 7.900  125,1 0,433 2 104 2  7.900  125,1 P 2 104 2

P/ condição s/ vento: P2=P1 P/ vento máximo: P2= P

FV = 4,7110 −6  V 2  d  c f = 4,7110 −6 1202 14,3  1 = 0,97[daN/m] P= p 2 + FV 2 = 0,433 2 + 0,97 2 = 1,062[daN/ m]

Hipótese 1: T1=20% TR; t1=20oC; P1=P (V=0)

Hipótese 1: T1=20% TR; t1=20oC; P1=P (V=0)

Condutor: CAA 125mm2 (4/0 AWG)

Flechas (m) Vão (m)

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