bancário no fim do ano de 2017. Para isso, precisará ter em mãos comprovantes de bancos, do empregador e até mesmo
contratos assinados.
Com a ajuda do tributarista Francisco Arrighi, diretor da Fradema Consultores Tributários, o G1 fez uma lista do que é
necessário para declarar o imposto.
Veja os documentos necessários para a declaração:
Renda
informes de rendimentos de instituições financeiras inclusive corretora de valores;
informes de rendimentos de salários, pró labore, distribuição de lucros, aposentadoria, pensão etc.;
informes de rendimentos de aluguéis de bens móveis e imóveis recebidos de jurídicas;
informações e documentos de outras rendas percebidas no exercício, tais como rendimento de pensão alimentícia, doações,
heranças recebida no ano, dentre outras;
resumo mensal do livro caixa com memória de cálculo do carnê-leão; DARFs de carnê-leão.
Bens e direitos
documentos que comprovem a compra e venda de bens e direitos;
Dívidas e ônus
informações e documentos de dívida e ônus contraídos e/ou pagos no período.
Renda variável
controle de compra e venda de ações, inclusive com a apuração mensal de imposto;
DARFs de renda variável.
Informações gerais
dados da conta bancária para restituição ou débitos das cotas de imposto apurado, caso haja;
nome, CPF, grau de parentesco dos dependentes e data de nascimento;
endereço atualizado;
cópia da última Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (completa) entregue;
atividade profissional exercida atualmente.
Pagamentos e doações efetuados
recibos de pagamentos ou informe de rendimento de plano ou seguro saúde (com CNPJ da empresa emissora e a indicação
do paciente);
despesas médicas e odontológicas em geral (com CNPJ da empresa emissora ou CPF do profissional, com indicação do
paciente);
comprovantes de despesas com educação (com CNPJ da empresa emissora com a indicação do aluno);
comprovante de pagamento de Previdência Social e previdência privada (com CNPJ da empresa emissora);
recibos de doações efetuadas;
GPS (ano todo) e cópia da carteira profissional de empregado doméstico;
comprovantes oficiais de pagamento a candidato político
Veja abaixo as informações mais esquecidas pelos contribuintes ao fazer a declaração do IR:
1. Rendimentos próprios
Geralmente o contribuinte se preocupa em lançar as despesas de determinado dependente e acaba esquecendo de
relacionar seus próprios rendimentos. "Muitos prestam serviços para diversas pessoas jurídicas e se esquecem de solicitar
os informes de rendimentos para incluí-los na declaração", afirma Arrighi.
2. Rendimentos de dependentes
Quando o contribuinte coloca dependentes na declaração, é preciso lembrar de incluir todos os seus rendimentos no ano
correspondente. Filhos que estão fazendo estágio ou iniciando a vida profissional, e já tenham rendimentos, se informados
em sua declaração como dependentes, devem também ter seus rendimentos adicionados na declaração do pai ou mãe.
Neste caso é recomendável fazer a simulação da declaração com e sem o dependente para saber se ainda vale a pena
mente-lo como dependente.
3. Mudança de emprego
Segundo Arrighi, também é comum que a pessoa que mudou de emprego em 2015 esqueça de informar os rendimentos
das duas empresas nas quais trabalhou, informando por descuido apenas os rendimentos do último emprego. Quem deixar
de informar este rendimento pode facilmente cair no pente fino da Receita.
5. Valores bancários
O informe de rendimentos que os bancos enviam para todos seus correntistas mostra diversos valores que devem ser
lançados em locais diferentes da declaração. Conta poupança e corrente, por exemplo, devem ser informadas
separadamente. É comum que o declarante só transfira parte do conteúdo do informe, com menos informações do que
deveria. Cada banco utiliza um modelo de informe diferente. Como não há padronização, o risco de o contribuinte
esquecer algo é grande.
6. Dívidas
É muito comum esquecer de informar o saldo devedor de um imóvel ou veículo que ainda está sendo pago. Imóveis
financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), ou um automóvel ou motocicleta dados como garantia (caso de
hipoteca, consórcio, penhor ou alienação fiduciária) devem ser declarados com o valor já pago na ficha "bens e direitos", e
nunca em "dívidas e ônus reais", onde deve ser informado o saldo devedor – o que falta para pagar.
7. Indenizações de ações
De acordo com Arrighi, da Fradema Consultores Tributários, também é frequente esquecer de informar rendimentos
recebidos acumuladamente de ações judiciais, geralmente de ações trabalhistas. Isso também pode levar o contribuinte à
malha fina.
8. Doações
Quando se faz uma doação de bens ou dinheiro a pessoas físicas, mesmo que não haja imposto a pagar, é preciso declarar
essa informação à Receita. As doações são isentas de IR, porém pagam um imposto estadual chamado ITCMD (Imposto
sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos). É comum esquecer de lançar a doação, ou
informá-la sem ter pago o ITCMD. Os Fiscos dos estados recebem a informação das doações pela Receita Federal e
cobram o imposto dos declarantes.
9. Ganho de capital
Quem vendeu um imóvel ou outro bem de valor por um preço maior do que comprou teve ganho de capital. É preciso
pagar imposto sobre esse lucro e informar na declaração. Após a venda do bem, é comum as pessoas simplesmente
retirarem o bem da declaração, sem preencher o anexo de ganho de capital. O imposto devido deve ser recolhido no último
dia do mês seguinte ao da venda do bem.
Imposto de Renda 2018: quais documentos e arquivos preciso guardar após o envio da declaração?
om o avanço digital, boa parte da papelada necessária para o preenchimento da declaração do Imposto de Renda
desapareceu. Mas os contribuintes devem ficar atentos para não jogar fora comprovantes, documentos e arquivos que
podem ser solicitados em casos de questionamentos da Receita Federal no futuro.
A recomendação é que os principais documentos, incluindo a cópia do arquivo enviado à Receita sejam guardados por
pelo menos 5 anos. Este é o prazo fixado pelo Fisco para o contribuinte fazer uma eventual declaração retificadora.
"Toda a documentação utilizada para a elaboração da declaração deverá ser arquivada por um prazo de pelo menos 5 anos.
Isso inclui os arquivos de envio, pois nesse período a Receita Federal pode questionar alguma informação e será muito
importante que o contribuinte possua o arquivo para eventuais retificações", explica Daniel Nogueira, especialista em
Imposto de Renda da Crowe Horwath.
Os principais documentos a serem arquivados são os informes de rendimentos, documentos referentes às despesas
declaradas para fim de abatimentos como gastos com saúde e educação, escrituras de imóveis, documentos relativos a
veículos e comprovantes de eventuais operações de dependentes.
Já o arquivamento da declaração enviada à Receita, incluindo o programa de preenchimento e cópia completa impressa
com o número de recibo da entrega, costuma facilitar as declarações dos anos seguintes. Vale lembrar que é comum
também este documento ser solicitado em outras situações do dia a dia como contratos de aluguel e financiamento.
A entrega da declaração do Imposto de Renda começou no dia 1º de março e vai até o dia 30 de abril.
Veja os documentos necessários para a declaração
Renda
informes de rendimentos de instituições financeiras inclusive corretora de valores;
informes de rendimentos de salários, pró labore, distribuição de lucros, aposentadoria, pensão etc.;
informes de rendimentos de aluguéis de bens móveis e imóveis recebidos de jurídicas;
informações e documentos de outras rendas percebidas no exercício, tais como rendimento de pensão alimentícia, doações,
heranças recebida no ano, dentre outras;
resumo mensal do livro caixa com memória de cálculo do carnê-leão; DARFs de carnê-leão.
Bens e direitos
documentos que comprovem a compra e venda de bens e direitos;
Dívidas e ônus
informações e documentos de dívida e ônus contraídos e/ou pagos no período.
Renda variável
controle de compra e venda de ações, inclusive com a apuração mensal de imposto;
DARFs de renda variável.
Informações gerais
dados da conta bancária para restituição ou débitos das cotas de imposto apurado, caso haja;
nome, CPF, grau de parentesco dos dependentes e data de nascimento;
endereço atualizado;
cópia da última Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (completa) entregue;
atividade profissional exercida atualmente.
Pagamentos e doações efetuados
recibos de pagamentos ou informe de rendimento de plano ou seguro saúde (com CNPJ da empresa emissora e a indicação
do paciente);
despesas médicas e odontológicas em geral (com CNPJ da empresa emissora ou CPF do profissional, com indicação do
paciente);
comprovantes de despesas com educação (com CNPJ da empresa emissora com a indicação do aluno);
comprovante de pagamento de Previdência Social e previdência privada (com CNPJ da empresa emissora);
recibos de doações efetuadas;
GPS (ano todo) e cópia da carteira profissional de empregado doméstico;
comprovantes oficiais de pagamento a candidato político
Imposto de Renda 2018: completa ou simplificada? Veja qual é a melhor opção de declaração
Completa costuma compensar para quem tem muitos gastos dedutíveis. Programa da Receita informa
automaticamente a melhor escolha.
Optar pelo modelo completo pode garantir mais abatimentos e, consequentemente, diminuir o valor do imposto a pagar ou
aumentar o valor da restituição. Esta modalidade, entretanto, só costuma valer a pena para quem tem gastos expressivos
com gastos dedutíveis como educação e despesas médicas, por exemplo.
"A opção pelo modelo completo é recomendada para os casos em que o contribuinte possui despesas dedutíveis
comprovadas superiores a 20% dos rendimentos tributáveis recebidos em 2018 ou quando tais despesas excedam o limite
do desconto simplificado (R$ 16.754,34)", explica Leonardo Azevedo Ventura, sócio de TozziniFreire Advogados.
Ele lembra ainda que, a exemplo dos anos anteriores, o programa do IR 2018 informa automaticamente a melhor escolha.
"O próprio programa do IR 2018 auxilia o contribuinte na escolha da melhor opção, já que fornece uma comparação entre
os resultados obtidos com a utilização do modelo completo e do simplificado", explica.
Limite de deduções
Confira a seguir as principais deduções que o contribuinte tem direito ao optar pelo modelo completo:
Dependentes: valor de R$ 2.275,08 por dependente, lembrando que dependentes com 8 anos ou mais, completados até
31/12/2017, devem ter seu próprio CPF;
Educação: nas despesas com educação (ensino infantil, fundamental, médio, técnico e superior, o que engloba graduação e
pós-graduação), o limite de dedução permaneceu em R$ 3.561,50 por dependente;
Despesas médicas: sem limites; entre as despesas incluídas aqui estão pagamentos a médicos, dentistas, psicólogos,
fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, hospitais, além de exames laboratoriais, serviços radiológicos,
aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias;
Pagamentos de previdência privada e de pensões alimentícias, desde que atendidas as condições da lei. O limite de
abatimento da contribuição incidente sobre a remuneração do empregado doméstico neste ano é de R$ 1.171,84;
Dedução referente à contratação de 1 (um) empregado doméstico, respeitado o limite legal. Doações ao ECA, Incentivo à
Cultura, à Atividade Audiovisual, ao Desporto e ao Estatuto do Idoso: 6% do imposto devido.
Obrigatoriedade e fim do prazo
Neste ano, o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda termina em 30 de abril. A expectativa é de que 28,8
milhões de contribuintes entreguem a declaração, 340 mil a mais do que o registrado no ano passado.
Deve declarar IR neste ano o contribuinte que recebeu em 2017 rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 ou que
tenha recebido rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a
R$ 40 mil no ano passado. De acordo com a Receita Federal, também estão obrigados os contribuintes que teve posse ou
propriedade de bens ou direitos, em 31.12.2017, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil, entre outros.
Principais novidades e o que muda no IR 2018
A declaração do IR 2018 possui algumas novidades, como a exigência de informar o CPF dos dependentes que possuem
idade de 8 anos ou mais, completados até 31/12/2017. A declaração do ano passado exigia o CPF dos dependentes com 12
anos ou mais.
Além disso, foram incluídos novos campos para preenchimento de informações complementares relacionadas a alguns
bens. Assim, por exemplo, ao declarar bens imóveis, o contribuinte encontrará campos para informar a data de aquisição,
área do imóvel, registro de IPTU/ITR e registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Já para veículos, aeronaves e embarcações, haverá espaço destinado para informar o número do RENAVAM ou do
registro no órgão fiscalizador responsável, enquanto para contas correntes/aplicações financeiras o contribuinte encontrará
área destinada ao CNPJ da instituição financeira. Estas informações, segundo divulgado pela Receita, serão facultativas
para a declaração a ser entregue neste ano, sendo obrigatórias a partir da declaração de 2019.
Imposto de Renda 2018: Veja como declarar aposentadoria e pensão
Rendimentos com pensão e aposentadoria são tributáveis e devem ser declarados no campo específico para isso do
programa da Receita Federal.
1. Como funciona a declaração do IR para aposentados e pensionistas?
Aposentados e pensionistas também são obrigados a apresentar a declaração do Imposto de Renda 2018 à Receita Federal.
Os rendimentos pagos a título de pensão e aposentadoria são tributados pela fonte pagadora, ou seja, o imposto é retido na
fonte segundo a tabela progressiva mensal do Imposto de Renda.
Além disso, tais rendimentos estão sujeitos à tributação na Declaração de Ajuste Anual, devendo ser declarados de acordo
com o informe de rendimentos fornecido pela fonte pagadora.
2. Em qual campo devem ser lançados os rendimentos com pensão e aposentadoria?
Os valores recebidos deverão ser informados na ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica (PJ) ”, de
acordo com o informe de rendimentos. É preciso constar na declaração o nome e o número do CNPJ da fonte pagadora, o
valor dos rendimentos e do imposto retido, além do valor recebido de 13º salário e respectivo imposto retido.
3. Em qual campo devem ser declarados os benefícios em casos de isenção?
Os rendimentos isentos deverão ser informados na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis” na linha específica,
como “10 - Parcela isenta de proventos de aposentadoria, reserva remunerada, reforma e pensão de declarante com 65 anos
ou mais “ ou “11 - Pensão, proventos de aposentadoria ou reforma por moléstia grave ou aposentadoria ou reforma por
acidente em serviço”.
É preciso informar o nome e o número do CNPJ, além do valor recebido, tudo de acordo com o informe de rendimentos.
Vale lembrar que benefícios e deduções somente são aceitos para quem opta por fazer a declaração completa (e não a
simplificada, com o desconto automático de 20%).
4. Qual o valor limite de isenção para aposentados ou pensionistas com mais de 65 anos?
A partir do mês em que o aposentado ou pensionista completar 65 anos de idade, os valores recebidos mensalmente serão
isentos desde que não excedam a quantia de R$ 1.903,98 por mês.
Os valores excedentes estarão sujeitos à retenção de imposto na fonte e deverão ser informados na ficha “Rendimentos
Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica (PJ)”.
Essa mesma regra se aplica quando o contribuinte receber rendimentos de mais de uma fonte pagadora.
5. Quem paga pensão alimentícia deve informar o valor em qual campo?
Os valores pagos de pensão alimentícia são dedutíveis, mas é importante lembrar que somente serão dedutíveis os valores
pagos em cumprimento de decisão judicial ou escritura pública.
Eles devem ser declarados na aba “Pagamentos Efetuados” usando o código “30 - Pensão alimentícia judicial paga a
residente no Brasil” ou “33 - Pensão alimentícia - separação/divórcio por escritura pública paga a residente no Brasil”. Os
gastos serão deduzidos automaticamente pelo programa/sistema.
Os dados do alimentando deverão ser informados na ficha “Alimentandos”, onde serão informados se a residência é no
Brasil ou no exterior, o nome, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e a data de nascimento do
alimentando.
Tabela de códigos
30 - Pensão alimentícia judicial paga a residente no Brasil
31 - Pensão alimentícia judicial paga a não residente no Brasil
33 - Pensão alimentícia - separação/divórcio por escritura pública paga a residente no Brasil
34 - Pensão alimentícia - separação/divórcio por escritura pública paga a não residente no Brasil.
Fonte: Choaib, Paiva e Justo Advogados Associados
6. Rendimentos por aposentadoria por acidente de trabalho são tributáveis?
Os valores recebidos por indenização decorrente de acidente de trabalho são isentos e deverão constar da ficha
“Rendimentos Isentos e Não Tributáveis” e linha “11 - Pensão, proventos de aposentadoria ou reforma por moléstia grave
ou aposentadoria ou reforma por acidente em serviço”, com os respectivos dados que estiverem no informe de rendimentos
fornecido pela fonte pagadora.
7. Como é a tributação de pensões recebidas por portadores de doenças graves?
Os valores recebidos por portadores de doenças graves a título de pensão são considerados como rendimentos isentos. Mas
é importante lembrar que a doença deverá ser comprovada por laudo pericial emitido por serviço médico oficial, além de
constar em lei.
É o caso de contribuintes com AIDS, alienação mental, cardiopatia grave, cegueira (inclusive monocular), contaminação
por radiação, doença de Paget em estados avançados (osteíte deformante), doença de Parkinson, esclerose múltipla,
espondiloartrose anquilosante, fibrose cística (mucoviscidose), hanseníase, nefropatia grave, hepatopatia grave, neoplasia
maligna, paralisia irreversível e incapacitante e tuberculose ativa.