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Durante a declaração, o contribuinte terá que informar dados como rendimentos tributáveis, bens adquiridos e o saldo

bancário no fim do ano de 2017. Para isso, precisará ter em mãos comprovantes de bancos, do empregador e até mesmo
contratos assinados.
Com a ajuda do tributarista Francisco Arrighi, diretor da Fradema Consultores Tributários, o G1 fez uma lista do que é
necessário para declarar o imposto.
Veja os documentos necessários para a declaração:
Renda
 informes de rendimentos de instituições financeiras inclusive corretora de valores;
 informes de rendimentos de salários, pró labore, distribuição de lucros, aposentadoria, pensão etc.;
 informes de rendimentos de aluguéis de bens móveis e imóveis recebidos de jurídicas;
 informações e documentos de outras rendas percebidas no exercício, tais como rendimento de pensão alimentícia, doações,
heranças recebida no ano, dentre outras;
 resumo mensal do livro caixa com memória de cálculo do carnê-leão; DARFs de carnê-leão.
Bens e direitos
 documentos que comprovem a compra e venda de bens e direitos;
Dívidas e ônus
 informações e documentos de dívida e ônus contraídos e/ou pagos no período.
Renda variável
 controle de compra e venda de ações, inclusive com a apuração mensal de imposto;
 DARFs de renda variável.
Informações gerais
 dados da conta bancária para restituição ou débitos das cotas de imposto apurado, caso haja;
 nome, CPF, grau de parentesco dos dependentes e data de nascimento;
 endereço atualizado;
 cópia da última Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (completa) entregue;
 atividade profissional exercida atualmente.
Pagamentos e doações efetuados
 recibos de pagamentos ou informe de rendimento de plano ou seguro saúde (com CNPJ da empresa emissora e a indicação
do paciente);
 despesas médicas e odontológicas em geral (com CNPJ da empresa emissora ou CPF do profissional, com indicação do
paciente);
 comprovantes de despesas com educação (com CNPJ da empresa emissora com a indicação do aluno);
 comprovante de pagamento de Previdência Social e previdência privada (com CNPJ da empresa emissora);
 recibos de doações efetuadas;
 GPS (ano todo) e cópia da carteira profissional de empregado doméstico;
 comprovantes oficiais de pagamento a candidato político

Veja passo a passo como fazer sua declaração do Imposto de Renda:


*O exemplo do G1 considera uma declaração simples, sem dependentes.
1- Documentação
Separe seus documentos antes de começar. Você precisará ter em mãos informes de rendimentos da empresa em que
trabalha, de instituições financeiras e de outras rendas recebidas no ano passado.
2 - Declaração ou retificação?
Escolha a opção “Declaração de ajuste anual”. A outra opção (retificadora) é para quem vai fazer uma correção em
declaração já enviada.
3 - Dados cadastrais
Preencha primeiro os dados pessoais, como endereço e CPF. Você também precisará informar o número do recibo da
declaração entregue no no passado, o número do título eleitoral e a sua ocupação.
4- Rendimentos
Tudo que é informado pelas fontes pagadoras e instituições financeiras precisa ser declarado. Caso contrário, o contribuinte
corre o risco de cair na malha fina.
Você terá que pegar o informe da sua empresa e do banco e declarar os rendimentos do ano passado. Na ficha
"Rendimentos tributáveis recebidos de PJ pelo Titular", precisam ser informadas todas as fontes pagadoras e todos os
valores recebidos em 2017.
Rendimentos isentos e não tributáveis, como bolsas de estudo e ganhos com a poupança, devem ser informados em ficha
específica.
Já os rendimentos com aplicações financeiras e participação nos lucros e resultados devem ser informados na ficha
"Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva".
5 - Bens e direitos
Aplicações financeiras, saldo em conta corrente e bens como imóveis e veículos devem ser informados na ficha "Bens e
direitos”, com o valor em reais em 31 de dezembro de 2016 e no final de 2017.
6 - Pagamentos efetuados
Os gastos com despesas dedutíveis e que podem ser comprovadas, como pagamentos com saúde e educação, devem ser
declarados na ficha “Pagamentos efetuados”, e precisam ser informados o CNPJ ou CPF da instituição ou do profissional.
7 - Verifique pendências
Existe um botão "verificar pendências". Caso algum campo obrigatório não tenha sido preenchido, o próprio programa fará
o alerta e mostrará o que precisa ser corrigido.
8- Completa ou simplificada
O último passo é escolher o modelo de tributação: por deduções legais, a chamada completa, ou por desconto simplificado.
O próprio programa indica a opção mais vantajosa. Ou seja, que oferece maior valor de restituição ou menor valor de
imposto a pagar.
9 - Conta para restituição
Para os contribuintes com direito à restituição, o sistema pede que seja informado o banco, a agência e conta corrente para
o depósito. Já para quem tiver imposto a pagar, pode optar em parcelar em até 8 quotas.
10 - Entregar
Por fim, basta clicar em “Entregar Declaração”, no canto esquerdo inferior da tela. A declaração é salva automaticamente.
Uma nova caixa aparecerá na tela, pedindo ao contribuinte selecionar a declaração a ser entregue e clicar em OK, e pronto.
Você ficou em dia com o fisco.

Veja abaixo as informações mais esquecidas pelos contribuintes ao fazer a declaração do IR:
1. Rendimentos próprios
Geralmente o contribuinte se preocupa em lançar as despesas de determinado dependente e acaba esquecendo de
relacionar seus próprios rendimentos. "Muitos prestam serviços para diversas pessoas jurídicas e se esquecem de solicitar
os informes de rendimentos para incluí-los na declaração", afirma Arrighi.
2. Rendimentos de dependentes
Quando o contribuinte coloca dependentes na declaração, é preciso lembrar de incluir todos os seus rendimentos no ano
correspondente. Filhos que estão fazendo estágio ou iniciando a vida profissional, e já tenham rendimentos, se informados
em sua declaração como dependentes, devem também ter seus rendimentos adicionados na declaração do pai ou mãe.
Neste caso é recomendável fazer a simulação da declaração com e sem o dependente para saber se ainda vale a pena
mente-lo como dependente.
3. Mudança de emprego
Segundo Arrighi, também é comum que a pessoa que mudou de emprego em 2015 esqueça de informar os rendimentos
das duas empresas nas quais trabalhou, informando por descuido apenas os rendimentos do último emprego. Quem deixar
de informar este rendimento pode facilmente cair no pente fino da Receita.
5. Valores bancários
O informe de rendimentos que os bancos enviam para todos seus correntistas mostra diversos valores que devem ser
lançados em locais diferentes da declaração. Conta poupança e corrente, por exemplo, devem ser informadas
separadamente. É comum que o declarante só transfira parte do conteúdo do informe, com menos informações do que
deveria. Cada banco utiliza um modelo de informe diferente. Como não há padronização, o risco de o contribuinte
esquecer algo é grande.
6. Dívidas
É muito comum esquecer de informar o saldo devedor de um imóvel ou veículo que ainda está sendo pago. Imóveis
financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), ou um automóvel ou motocicleta dados como garantia (caso de
hipoteca, consórcio, penhor ou alienação fiduciária) devem ser declarados com o valor já pago na ficha "bens e direitos", e
nunca em "dívidas e ônus reais", onde deve ser informado o saldo devedor – o que falta para pagar.
7. Indenizações de ações
De acordo com Arrighi, da Fradema Consultores Tributários, também é frequente esquecer de informar rendimentos
recebidos acumuladamente de ações judiciais, geralmente de ações trabalhistas. Isso também pode levar o contribuinte à
malha fina.
8. Doações
Quando se faz uma doação de bens ou dinheiro a pessoas físicas, mesmo que não haja imposto a pagar, é preciso declarar
essa informação à Receita. As doações são isentas de IR, porém pagam um imposto estadual chamado ITCMD (Imposto
sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos). É comum esquecer de lançar a doação, ou
informá-la sem ter pago o ITCMD. Os Fiscos dos estados recebem a informação das doações pela Receita Federal e
cobram o imposto dos declarantes.
9. Ganho de capital
Quem vendeu um imóvel ou outro bem de valor por um preço maior do que comprou teve ganho de capital. É preciso
pagar imposto sobre esse lucro e informar na declaração. Após a venda do bem, é comum as pessoas simplesmente
retirarem o bem da declaração, sem preencher o anexo de ganho de capital. O imposto devido deve ser recolhido no último
dia do mês seguinte ao da venda do bem.

Imposto de Renda 2018: quais documentos e arquivos preciso guardar após o envio da declaração?

om o avanço digital, boa parte da papelada necessária para o preenchimento da declaração do Imposto de Renda
desapareceu. Mas os contribuintes devem ficar atentos para não jogar fora comprovantes, documentos e arquivos que
podem ser solicitados em casos de questionamentos da Receita Federal no futuro.
A recomendação é que os principais documentos, incluindo a cópia do arquivo enviado à Receita sejam guardados por
pelo menos 5 anos. Este é o prazo fixado pelo Fisco para o contribuinte fazer uma eventual declaração retificadora.
"Toda a documentação utilizada para a elaboração da declaração deverá ser arquivada por um prazo de pelo menos 5 anos.
Isso inclui os arquivos de envio, pois nesse período a Receita Federal pode questionar alguma informação e será muito
importante que o contribuinte possua o arquivo para eventuais retificações", explica Daniel Nogueira, especialista em
Imposto de Renda da Crowe Horwath.
Os principais documentos a serem arquivados são os informes de rendimentos, documentos referentes às despesas
declaradas para fim de abatimentos como gastos com saúde e educação, escrituras de imóveis, documentos relativos a
veículos e comprovantes de eventuais operações de dependentes.
Já o arquivamento da declaração enviada à Receita, incluindo o programa de preenchimento e cópia completa impressa
com o número de recibo da entrega, costuma facilitar as declarações dos anos seguintes. Vale lembrar que é comum
também este documento ser solicitado em outras situações do dia a dia como contratos de aluguel e financiamento.
A entrega da declaração do Imposto de Renda começou no dia 1º de março e vai até o dia 30 de abril.
Veja os documentos necessários para a declaração
Renda
 informes de rendimentos de instituições financeiras inclusive corretora de valores;
 informes de rendimentos de salários, pró labore, distribuição de lucros, aposentadoria, pensão etc.;
 informes de rendimentos de aluguéis de bens móveis e imóveis recebidos de jurídicas;
 informações e documentos de outras rendas percebidas no exercício, tais como rendimento de pensão alimentícia, doações,
heranças recebida no ano, dentre outras;
 resumo mensal do livro caixa com memória de cálculo do carnê-leão; DARFs de carnê-leão.
Bens e direitos
 documentos que comprovem a compra e venda de bens e direitos;
Dívidas e ônus
 informações e documentos de dívida e ônus contraídos e/ou pagos no período.
Renda variável
 controle de compra e venda de ações, inclusive com a apuração mensal de imposto;
 DARFs de renda variável.
Informações gerais
 dados da conta bancária para restituição ou débitos das cotas de imposto apurado, caso haja;
 nome, CPF, grau de parentesco dos dependentes e data de nascimento;
 endereço atualizado;
 cópia da última Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (completa) entregue;
 atividade profissional exercida atualmente.
Pagamentos e doações efetuados
 recibos de pagamentos ou informe de rendimento de plano ou seguro saúde (com CNPJ da empresa emissora e a indicação
do paciente);
 despesas médicas e odontológicas em geral (com CNPJ da empresa emissora ou CPF do profissional, com indicação do
paciente);
 comprovantes de despesas com educação (com CNPJ da empresa emissora com a indicação do aluno);
 comprovante de pagamento de Previdência Social e previdência privada (com CNPJ da empresa emissora);
 recibos de doações efetuadas;
 GPS (ano todo) e cópia da carteira profissional de empregado doméstico;
 comprovantes oficiais de pagamento a candidato político

Veja quando é preciso declarar sem ter pago imposto:


1. Os contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma
tenha sido superior a R$ 40 mil;
2. Quem tiver a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terreno não construído, de valor total superior a R$
300 mil;
3. Quem recebeu rendimento abaixo de R$ 28.123,91, mas que em algum dos meses do ano, teve IRRF - Imposto de
Renda Retido na Fonte;
4. Quem optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais,
cujo produto da venda seja destinado à aplicação na aquisição de imóveis residenciais localizados no país.

Imposto de Renda 2018: completa ou simplificada? Veja qual é a melhor opção de declaração
Completa costuma compensar para quem tem muitos gastos dedutíveis. Programa da Receita informa
automaticamente a melhor escolha.

Optar pelo modelo completo pode garantir mais abatimentos e, consequentemente, diminuir o valor do imposto a pagar ou
aumentar o valor da restituição. Esta modalidade, entretanto, só costuma valer a pena para quem tem gastos expressivos
com gastos dedutíveis como educação e despesas médicas, por exemplo.
"A opção pelo modelo completo é recomendada para os casos em que o contribuinte possui despesas dedutíveis
comprovadas superiores a 20% dos rendimentos tributáveis recebidos em 2018 ou quando tais despesas excedam o limite
do desconto simplificado (R$ 16.754,34)", explica Leonardo Azevedo Ventura, sócio de TozziniFreire Advogados.
Ele lembra ainda que, a exemplo dos anos anteriores, o programa do IR 2018 informa automaticamente a melhor escolha.
"O próprio programa do IR 2018 auxilia o contribuinte na escolha da melhor opção, já que fornece uma comparação entre
os resultados obtidos com a utilização do modelo completo e do simplificado", explica.
Limite de deduções
Confira a seguir as principais deduções que o contribuinte tem direito ao optar pelo modelo completo:
 Dependentes: valor de R$ 2.275,08 por dependente, lembrando que dependentes com 8 anos ou mais, completados até
31/12/2017, devem ter seu próprio CPF;
 Educação: nas despesas com educação (ensino infantil, fundamental, médio, técnico e superior, o que engloba graduação e
pós-graduação), o limite de dedução permaneceu em R$ 3.561,50 por dependente;
 Despesas médicas: sem limites; entre as despesas incluídas aqui estão pagamentos a médicos, dentistas, psicólogos,
fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, hospitais, além de exames laboratoriais, serviços radiológicos,
aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias;
 Pagamentos de previdência privada e de pensões alimentícias, desde que atendidas as condições da lei. O limite de
abatimento da contribuição incidente sobre a remuneração do empregado doméstico neste ano é de R$ 1.171,84;
 Dedução referente à contratação de 1 (um) empregado doméstico, respeitado o limite legal. Doações ao ECA, Incentivo à
Cultura, à Atividade Audiovisual, ao Desporto e ao Estatuto do Idoso: 6% do imposto devido.
Obrigatoriedade e fim do prazo
Neste ano, o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda termina em 30 de abril. A expectativa é de que 28,8
milhões de contribuintes entreguem a declaração, 340 mil a mais do que o registrado no ano passado.
Deve declarar IR neste ano o contribuinte que recebeu em 2017 rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 ou que
tenha recebido rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a
R$ 40 mil no ano passado. De acordo com a Receita Federal, também estão obrigados os contribuintes que teve posse ou
propriedade de bens ou direitos, em 31.12.2017, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil, entre outros.
Principais novidades e o que muda no IR 2018
A declaração do IR 2018 possui algumas novidades, como a exigência de informar o CPF dos dependentes que possuem
idade de 8 anos ou mais, completados até 31/12/2017. A declaração do ano passado exigia o CPF dos dependentes com 12
anos ou mais.
Além disso, foram incluídos novos campos para preenchimento de informações complementares relacionadas a alguns
bens. Assim, por exemplo, ao declarar bens imóveis, o contribuinte encontrará campos para informar a data de aquisição,
área do imóvel, registro de IPTU/ITR e registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Já para veículos, aeronaves e embarcações, haverá espaço destinado para informar o número do RENAVAM ou do
registro no órgão fiscalizador responsável, enquanto para contas correntes/aplicações financeiras o contribuinte encontrará
área destinada ao CNPJ da instituição financeira. Estas informações, segundo divulgado pela Receita, serão facultativas
para a declaração a ser entregue neste ano, sendo obrigatórias a partir da declaração de 2019.
Imposto de Renda 2018: Veja como declarar aposentadoria e pensão
Rendimentos com pensão e aposentadoria são tributáveis e devem ser declarados no campo específico para isso do
programa da Receita Federal.
1. Como funciona a declaração do IR para aposentados e pensionistas?
Aposentados e pensionistas também são obrigados a apresentar a declaração do Imposto de Renda 2018 à Receita Federal.
Os rendimentos pagos a título de pensão e aposentadoria são tributados pela fonte pagadora, ou seja, o imposto é retido na
fonte segundo a tabela progressiva mensal do Imposto de Renda.
Além disso, tais rendimentos estão sujeitos à tributação na Declaração de Ajuste Anual, devendo ser declarados de acordo
com o informe de rendimentos fornecido pela fonte pagadora.
2. Em qual campo devem ser lançados os rendimentos com pensão e aposentadoria?
Os valores recebidos deverão ser informados na ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica (PJ) ”, de
acordo com o informe de rendimentos. É preciso constar na declaração o nome e o número do CNPJ da fonte pagadora, o
valor dos rendimentos e do imposto retido, além do valor recebido de 13º salário e respectivo imposto retido.
3. Em qual campo devem ser declarados os benefícios em casos de isenção?
Os rendimentos isentos deverão ser informados na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis” na linha específica,
como “10 - Parcela isenta de proventos de aposentadoria, reserva remunerada, reforma e pensão de declarante com 65 anos
ou mais “ ou “11 - Pensão, proventos de aposentadoria ou reforma por moléstia grave ou aposentadoria ou reforma por
acidente em serviço”.
É preciso informar o nome e o número do CNPJ, além do valor recebido, tudo de acordo com o informe de rendimentos.
Vale lembrar que benefícios e deduções somente são aceitos para quem opta por fazer a declaração completa (e não a
simplificada, com o desconto automático de 20%).
4. Qual o valor limite de isenção para aposentados ou pensionistas com mais de 65 anos?
A partir do mês em que o aposentado ou pensionista completar 65 anos de idade, os valores recebidos mensalmente serão
isentos desde que não excedam a quantia de R$ 1.903,98 por mês.
Os valores excedentes estarão sujeitos à retenção de imposto na fonte e deverão ser informados na ficha “Rendimentos
Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica (PJ)”.
Essa mesma regra se aplica quando o contribuinte receber rendimentos de mais de uma fonte pagadora.
5. Quem paga pensão alimentícia deve informar o valor em qual campo?
Os valores pagos de pensão alimentícia são dedutíveis, mas é importante lembrar que somente serão dedutíveis os valores
pagos em cumprimento de decisão judicial ou escritura pública.
Eles devem ser declarados na aba “Pagamentos Efetuados” usando o código “30 - Pensão alimentícia judicial paga a
residente no Brasil” ou “33 - Pensão alimentícia - separação/divórcio por escritura pública paga a residente no Brasil”. Os
gastos serão deduzidos automaticamente pelo programa/sistema.
Os dados do alimentando deverão ser informados na ficha “Alimentandos”, onde serão informados se a residência é no
Brasil ou no exterior, o nome, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e a data de nascimento do
alimentando.
Tabela de códigos
30 - Pensão alimentícia judicial paga a residente no Brasil
31 - Pensão alimentícia judicial paga a não residente no Brasil
33 - Pensão alimentícia - separação/divórcio por escritura pública paga a residente no Brasil
34 - Pensão alimentícia - separação/divórcio por escritura pública paga a não residente no Brasil.
Fonte: Choaib, Paiva e Justo Advogados Associados
6. Rendimentos por aposentadoria por acidente de trabalho são tributáveis?
Os valores recebidos por indenização decorrente de acidente de trabalho são isentos e deverão constar da ficha
“Rendimentos Isentos e Não Tributáveis” e linha “11 - Pensão, proventos de aposentadoria ou reforma por moléstia grave
ou aposentadoria ou reforma por acidente em serviço”, com os respectivos dados que estiverem no informe de rendimentos
fornecido pela fonte pagadora.
7. Como é a tributação de pensões recebidas por portadores de doenças graves?
Os valores recebidos por portadores de doenças graves a título de pensão são considerados como rendimentos isentos. Mas
é importante lembrar que a doença deverá ser comprovada por laudo pericial emitido por serviço médico oficial, além de
constar em lei.
É o caso de contribuintes com AIDS, alienação mental, cardiopatia grave, cegueira (inclusive monocular), contaminação
por radiação, doença de Paget em estados avançados (osteíte deformante), doença de Parkinson, esclerose múltipla,
espondiloartrose anquilosante, fibrose cística (mucoviscidose), hanseníase, nefropatia grave, hepatopatia grave, neoplasia
maligna, paralisia irreversível e incapacitante e tuberculose ativa.

Comprei um imóvel à vista. Como declaro?


No quadro “bens e direitos”, você deve incluir um item referente a este imóvel, com toda a descrição do bem adquirido,
deixando o valor zerado na coluna de 31/12/2016, e informando o valor total pago na coluna 31/12/2017, segundo
Francisco Arrighi, diretor da Fradema Consultores Tributários.
Não terminei de pagar meu imóvel. Como faço?
Na hipótese de ter comprado em 2016 um imóvel financiado, você deve informar na declaração de “bens e direitos” o
novo imóvel, informando na coluna de 31/12/2016 o valor zero, uma vez que o bem não era seu naquele ano, e informar na
coluna 31/12/2017 o total de pagamentos feitos em 2017, considerando entrada, mais a soma de todas as prestações pagas
do financiamento – inclusive com o FGTS. O declarante deve adicionar a cada ano os valores das prestações pagas.
Como devo informar os juros do financiamento?
O valor do imóvel já leva os juros do financiamento, demonstrando o quanto foi pago pelo bem. O declarante não deve
informar o saldo devedor no quadro de “dívidas e ônus reais”, pois neste formato estamos apenas informando o valor
efetivamente pago a cada ano. O contribuinte também pode adicionar ao valor do imóvel todas as benfeitorias feitas por ele
a cada ano e que fiquem incorporadas ao imóvel. Para isto, deve guardar todos os comprovantes fiscais destas benfeitorias.
Como declaro o imóvel que comprei junto com outra pessoa?
Cada um dos coproprietários, seja um casal ou pai e filho por exemplo, deve informar em sua declaração os valores
efetivamente pagos por ele com seus recursos. Ao somar a declaração de cada um deles, o total deve ser igual ao total pago
pela compra do imóvel. Ou seja, cada um informa em sua declaração aquilo que efetivamente foi pago por ele em cada
ano.
Meu imóvel já foi quitado. Preciso declarar?
Arrighi lembra que qualquer pessoa com total de bens superior a R$ 300 mil precisa declarar. Todos os imóveis, quitados
ou não, devem ser informados na declaração pelo seu valor de compra. Não se coloca na declaração o valor de mercado,
apenas a soma dos valores efetivamente pagos pelo bem.
Como declarar o lucro na venda de um imóvel?
Quando um imóvel é vendido, é preciso apurar o ganho de capital, que não deve ser apurado momento da venda, e não ao
fazer a declaração. O programa de apuração de ganho de capital pode ser baixado no site da Receita Federal, onde é feito o
cálculo do imposto a pagar.
O ganho de capital é o lucro que o contribuinte teve com a venda do bem. Se o valor de venda for maior que o de compra,
há imposto a recolher, com uma alíquota de 15% sobre o ganho. Este valor deve ser pago até o último dia útil do mês
seguinte ao da venda.
É preciso pagar IR sobre todo ganho de capital com imóvel?
Nem sempre o ganho de capital resulta em imposto de renda a pagar. Estão isentos:
 A alienação, por valor igual ou inferior a R$ 440.000, do único bem imóvel que o titular possua, individualmente, em
condomínio ou em comunhão, desde que não tenha efetuado, nos últimos cinco anos, outra alienação de imóvel a qualquer
título;
 O ganho apurado na alienação de imóveis adquiridos até 1969;
 O ganho auferido por pessoa física residente no Brasil na venda de imóveis residenciais, desde que o vendedor, no prazo de
180 dias contado da celebração do contrato, aplique o valor recebido na aquisição de imóveis residenciais localizados no
país. Vale lembrar que a aplicação parcial do valor implica em tributação do ganho proporcionalmente ao valor da parcela
não aplicada. O contribuinte somente pode usufruir do benefício de que trata este item 1vez a cada 5 anos;
É possível ter desconto no valor do imposto?
O contribuinte tem direito a um desconto no valor do imposto a pagar conforme mais tempo ele ficar com o imóvel.
Imóveis adquiridos até 1969, por exemplo, ficam até isentos do imposto. Este cálculo é feito com o aplicativo gratuito da
Receita Federal.
Ao fazer a declaração, o contribuinte deve importar no programa da declaração o cálculo feito no outro aplicativo.
Como declarar o lucro na venda de um imóvel?
Conforme explicado acima, sempre que vender um imóvel, independente de ter lucro ou não, o contribuinte deve
preencher o anexo de ganho de capital, utilizando-se do aplicativo de cálculo disponibilizado gratuitamente pela Receita
Federal. No momento da declaração, ele importa os cálculos que demonstram que ele não teve lucro, e zera o valor do bem
na coluna de 31/12/2016.
Meu imóvel valorizou. Posso atualizar este valor?
A valorização de mercado do imóvel não muda o valor de custo histórico do bem que deve estar na declaração. O
valor do imóvel só é alterado caso sejam feitas benfeitorias, comprovadas com documentos fiscais, que se incorporem ao
imóvel (móveis e objetos também não podem ser usados para valorizar o imóvel).
Onde informar o FGTS sacado
Edilson Junior explica que os saques do FGTS inativo devem constar no campo Rendimentos Isentos e Não Tributáveis,
na linha 4 (indenizações por rescisão de contrato de trabalho, inclusive a título de PDV, e por acidente de trabalho; e
FGTS).
Na seção, também será necessário incluir o nome da Caixa Econômica Federal como a fonte pagadora, informando o
CNPJ da instituição, correspondente ao número 00.360.305/0001-04.
Para os casos de imóveis adquiridos com o uso de recursos do FGTS, o contribuinte deverá informar no campo
“Discriminação” da ficha de Bens e Direitos que na aquisição ou quitação do imóvel foi usado o dinheiro do benefício,
especificando o valor.
Se o contribuinte se enquadra em alguma das situações abaixo que obrigam a fazer a declaração, ele deve informar o FGTS
inativo sacado.
 Recebeu mais de R$ 28.559,70 de renda tributável no ano (salário, por exemplo)
 Ganhou mais de R$ 40 mil isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte;
 Comprou ou vendeu ações em bolsa de valores;
 Recebeu mais de R$ 142.798,50 em atividade rural (agricultura, por exemplo) ou tem prejuízo rural a ser compensado no
ano calendário de 2017 ou nos próximos anos;
 Teve a posse ou propriedade, em 31/12/17, de bens e direitos superior a R$ 300 mil;
 Passou a morar no Brasil em qualquer mês, mantendo-se nessa condição até 31 de dezembro de 2017;
 Obteve ganho de capital na venda de bens móveis e imóveis, mesmo que tenha adquirido outro imóvel num prazo de 180
dias usando isenção de IR do ganho da venda na compra de outro imóvel.
"Caso o contribuinte opte em não declarar o FGTS inativo, ele deve estar ciente de que poderá ter problema futuro em
justificar a variação patrimonial ou a compra de algum bem com o dinheiro das contas inativas", diz o contador.
Para saber o valor
Caso o contribuinte tenha esquecido o valor exato sacado da conta inativa do FGTS, ele pode acessar a informação pela
internet, no site da Caixa Econômica Federal, com o número do PIS/Pasep e senha.
Caso não tenha a senha, é possível cadastrá-la, desde que esteja com o Cartão do Cidadão, CPF, RG e título de eleitor. Em
caso de precisar dos comprovantes, ele deverá se dirigir à agência.
1. Quais investimentos devem ser declarados?
Se o contribuinte for obrigado a declarar o imposto de renda, todos os seus investimentos e aplicações deverão ser
informados à Receita – ou seja, entram na declaração uma aplicação na poupança, em renda fixa, ouro, ações, fundos de
investimentos, VGBL etc.
2. Como incluir investimentos na declaração?
Eles devem ser reportados na ficha de “Bens e Direitos” da declaração. É preciso selecionar o código de acordo com o tipo
de investimento. O contribuinte terá várias opções:
Declaração de investimentos
41 - Caderneta de poupança
45 - Aplicação de renda fixa (CDB, RDB e outros)
46 - Ouro, ativo financeiro
47 - Mercados futuros, de opções e a termo
49 - Outras aplicações e investimentos
71 - Fundo de Curto Prazo
72 - Fundo de Longo Prazo e Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC)
73 - Fundo de Investimento Imobiliário
74 - Fundo de Ações, Fundos Mútuos de Privatização, Fundos de Investimento em Empresas Emergentes,
Fundos de Investimento em Participação e Fundos de Investimentos de Índice de Mercado
79 - Outros fundos
Fonte: Choaib, Paiva e Justo Advogados Associados
É preciso descrever, de forma detalhada, o nome do investimento, o nome e o CNPJ da instituição financeira, além de, se
for o caso, a quantidade de cotas detidas.
3. É obrigatório declarar investimentos a partir de qual valor?
É obrigado a declarar reportar os seguintes bens ou valores existentes em 31 de dezembro de 2017:
 saldos de contas correntes bancárias e demais aplicações financeiras cujo valor unitário seja a partir de R$ 140;
 bens móveis e direitos cujo valor unitário de aquisição seja a partir de R$ 5 mil, exceto veículos automotores, embarcações
e aeronaves;
 conjunto de ações e quotas de uma mesma empresa negociadas ou não em bolsa de valores, e o ouro ativo financeiro, cujo
valor de constituição ou de aquisição seja a partir de R$ 1 mil.
4. Quais são os documentos necessários para declarar investimentos?
Os bancos e operadoras fornecem um documento chamado “Informe de Rendimentos”, com os valores discriminados por
tipo de investimento. É preciso declarar os saldos em 31 de dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2017.
5. Como declarar investimentos feitos em outros países?
Eles devem ser reportados na ficha de “Bens e Direitos” da declaração, indicando código do país onde o investimento foi
realizado. Para detalhá-los, as informações desses investimentos podem ser encontradas nos extratos e posições financeiras
das instituições financeiras estrangeiras.
Para a conversão em moeda nacional (real), é preciso converter primeiro o valor para dólares dos Estados Unidos
utilizando a cotação do dia da aquisição segundo a taxa “PTAX” divulgada pelo Banco Central do Brasil (BC). É preciso
considerar o valor de venda.
O contribuinte também não pode se esquecer de informar na descrição do investimento a origem dos recursos, utilizando
termos como “rendimentos originariamente auferidos em moeda nacional”, ‘rendimentos originariamente auferidos em
moeda estrangeira” ou “rendimentos originariamente auferidos parte em reais parte em moeda estrangeira”.
6. Como declarar investimentos em criptomoedas, como bitcoin?
Esses ativos, classificados como moedas virtuais, são equiparados a um ativo financeiro, devendo ser declarados pelo valor
de aquisição na declaração de bens e direitos com o código “99 - Outros bens e direitos”. O lucro que o investidor possa ter
recebido ao vender esse ativo será tributado como ganho de capital, com as alíquotas de 15% a 22,5% dependendo do
valor.

Imposto de Renda 2018: veja como fazer a declaração de bens


Imóveis, veículos, saldos em contas e ações devem ser declarados; contribuinte deve reunir documentos como informes
bancários e contratos de compra e venda de imóveis.
esmo que não tenha rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 e nem rendimentos isentos superiores a R$ 40.000, o
contribuinte que possuir conjunto de bens e direitos que somados ultrapassem R$ 300 mil terá de entregar a declaração do
Imposto de Renda 2018.
Já quem se encaixa nos demais requisitos que tornam obrigatória a declaração devem informar todos os seus bens. O prazo
para a entrega da declaração do Imposto de Renda termina no dia 30 de abril.
São considerados bens e direitos itens como:
 imóveis (terrenos, casas, apartamentos, chácaras, sítios, lojas, salas comerciais);
 veículos (carros, motocicletas, caminhões),
 barcos;
 aeronaves;
 obras de arte;
 joias;
 saldos em contas bancárias e em aplicações financeiras;
 ações e participações societárias;
 dinheiro em espécie;
 fundo de previdência privada (VGBL);
 títulos de clubes.
SAIBA TUDO SOBRE O IMPOSTO DE RENDA 2018

Imposto de Renda no G1 (Foto: Ilustração: Karina Almeida/G1)


Como declarar
O contribuinte deverá demonstrar o seu patrimônio em duas datas específicas: 31/12/2016 e 31/12/2017. Segundo Elvira,
as aquisições ou vendas que ocorreram a partir de 01/01/2018 não serão informadas na declaração.
Segundo ela, a Receita Federal não admite nem reconhece o valor dos bens por avaliação de preço de mercado. Portanto,
todos os bens deverão ser informados pelo custo de aquisição, sem atualização monetária.
"Antes de finalizar a declaração, o contribuinte deverá analisar se a variação patrimonial, ou seja, a diferença entre o valor
de bens em 31/12/2017 e 31/12/2016, é compatível com os rendimentos declarados no período", ressalta.
Servirão de base para o preenchimento da ficha de bens e direitos documentos como informes de rendimentos bancários
que consolidam os dados necessários para inclusão de contas correntes e saldos em investimentos, além de contratos de
compra e venda de imóveis.
Elvira recomenda manter os dados dos vendedores dos bens, datas das transações, valores e formas de pagamento, pois
isso facilita o preenchimento da declaração.
As descrições dos bens devem ser objetivas, porém completas, com informações relevantes sobre o patrimônio e forma de
aquisição para facilitar levantamentos em caso de fiscalização ou retenção em malha fina.
Cruzamento de informações
A Receita, no intuito de confrontar as informações de bens de seus contribuintes, faz cruzamento de dados com outras
declarações prestadas por outras fontes como cartórios de registros de imóveis e por construtoras, incorporadoras e
administradoras de imóveis que anualmente declaram contratos de compras e recebimentos oriundos da venda e
intermediação de negócios imobiliários, incluindo também o recebimento de aluguéis
A consultora alerta ainda que a Receita também tem se utilizado de mecanismos como o monitoramento de redes sociais
para avaliar possíveis evasões e sonegação fiscal, assim como omissão de bens.
Elvira salienta que sempre que o contribuinte perceber algum erro ou omissão de informações em declarações já entregues
é recomendada a retificação da declaração do ano em que ocorreu a falha para evitar penalizações por parte da Receita
Federal.
Veja abaixo as respostas da consultora para as principais dúvidas sobre o assunto:
A partir de que valor de aquisição o bem deve ser declarado?
A Receita dispensa da obrigação de preenchimento na declaração os bens móveis cujo valor unitário de aquisição seja
inferior a R$ 5.000. Os veículos automotores, embarcações e aeronaves devem ser declarados, independente do valor da
aquisição. O valor total dos bens (móveis e imóveis) que obriga o cidadão a declarar o IR é de R$ 300 mil.
Portanto, se o contribuinte possuir um imóvel que custa, por exemplo, R$ 250 mil, e não tiver outra renda que o obrigue a
fazer a declaração, esse imóvel não precisa constar na declaração.
Saldos em conta corrente, poupança e demais aplicações devem ser informados?
A Receita dispensa da obrigação de preenchimento na declaração os saldos de contas correntes bancárias e demais
aplicações financeiras cujo valor unitário não exceda R$ 140.
Como funciona a declaração de ações, ouro e outros ativos financeiros?
A Receita dispensa da obrigatoriedade de preenchimento na declaração o conjunto de ações e quotas de uma mesma
empresa, negociadas ou não em Bolsa de Valores, bem como ouro e outros ativos, cujo valor de constituição ou de
aquisição seja inferior a R$ 1.000; e as dívidas e ônus reais, cujo valor seja igual ou inferior a R$ 5.000.
Qual é o procedimento em relação a participações societárias?
De acordo com as orientações do Fisco, somente a participação societária com valor superior a R$ 1.000 deve ser
informada, no entanto, considerando haver o recebimento de rendimentos dessa participação, a recomendação é informar a
participação independentemente do valor da participação societária.
Como funcionam as vendas e compras de bens?
Os bens que foram comprados e vendidos dentro do mesmo período (01/01/2017 a 31/12/2017) não farão parte das fichas
de declaração de bens.
Porém, essas operações deverão ser demonstradas no anexo Ganhos de Capital realizado em programa auxiliar a ser
importado para o programa da declaração. Estão dispensados dessa obrigação os bens móveis e imóveis cujo valor de
venda não ultrapasse R$ 35.000.
Como declaro troca de carro ou imóvel?
A transação de venda ou torna, bem como as informações da nova aquisição, devem ser declaradas em caso de bens
móveis ou imóveis.
As informações relacionadas ao bem alienado ou dado em torna durante o ano-calendário de 2017 devem ser reportadas na
descrição. As informações desejadas pelo Fisco são o nome e nº do CPF/CNPJ do comprador, a data da transação, o valor
e as condições do pagamento/recebimento. O saldo do bem alienado será "zero" na situação em 31/12/2016. Se o valor do
bem alienado for superior ao valor de aquisição, pode haver pagamento do imposto sobre o ganho de capital.
Com relação à aquisição, as informações desejadas pelo Fisco são o nome e nº do CPF/CNPJ do vendedor, a data da
aquisição, o valor e as condições do pagamento. Se a aquisição foi a prazo ou mediante financiamento, somente o valor
efetivamente pago deve ser informado na situação em 31/12/2017. O saldo em 31/12/2016 será "zero", pois o bem foi
adquirido após a data.
Vendi imóvel em 2017. Como declaro?
Não se paga imposto de renda na aquisição de imóveis. Quem vende a propriedade é quem recolhe o tributo, e a alíquota
de 15% sobre o lucro – a diferença entre o preço que paga na compra e o preço de venda – deve ser paga já no mês
seguinte ao negócio.
Antes de declarar, quem vende tem de preencher o programa da Receita que calcula o lucro no negócio. No GCAP
(Programa Ganhos de Capital), o vendedor informa os dados de quem negociou, do imóvel, dos custos de aquisição e a
forma de pagamento e descobre se houve lucro ou prejuízo. Esses dados deverão ser importados para a Declaração de
Imposto de Renda do ano seguinte.
Há casos em que o contribuinte que vende o imóvel é isento do pagamento de IR. São eles: quando compra outro imóvel
residencial em até 6 meses após a venda; quando o imóvel foi adquirido anteriormente a 1969; ou se for o único imóvel
que o contribuinte possua há mais de 5 anos de valor até R$ 440 mil.
Como declaro reformas no imóvel?
É recomendado que, na descrição do imóvel, seja informado o valor da benfeitoria realizada no ano-calendário da efetiva
despesa. O valor deverá ser somado ao da aquisição e passará a compor o custo de aquisição do imóvel.
A Receita poderá, a qualquer momento, solicitar os recibos e/ou notas fiscais referentes aos valores gastos com materiais e
mão de obra necessários às benfeitorias realizadas no imóvel.
Os juros das parcelas devem ser declarados no caso de bens financiados?
Sim, os juros decorrentes do financiamento do imóvel devem ser integrados ao custo de aquisição do imóvel, bem como os
impostos e demais taxas necessárias para a aquisição do imóvel, desde que assumidos pelo comprador.
Os valores dos bens adquiridos mediante financiamento devem ser informados de acordo com os pagamentos efetivamente
realizados e, se adquiridos em anos anteriores, o somatório dos pagamentos realizados durante o ano calendário devem ser
somados ao saldo de 31/12 do ano anterior, compondo assim, o saldo em 31/12 do ano-calendário.
Como funciona a declaração no caso de casais que vivem em matrimônio ou união estável?
Existem três formas de declarar o patrimônio dos cônjuges:
1. Lançando os bens adquiridos após a união na proporcionalidade de 50% do valor em cada declaração separada;
2. Escolhendo apenas um dos CPFs para incluir 100% dos valores dos bens mesmo que a declaração seja em separado;
3. Lançando 100% dos bens na declaração principal com o cônjuge como dependente, desde que os rendimentos do
dependente também sejam incluídos na declaração.
Residentes no Brasil precisam declarar bens no exterior?
Sim, é necessário declarar sempre pelo custo de aquisição, convertendo o valor em moeda estrangeira pela taxa de câmbio
da data da compra.
Novidades no preenchimento
De acordo com Elvira de Carvalho, consultora tributária da King Contabilidade, a Receita Federal anunciou que pedirá
neste ano mais informações sobre os bens, como endereço, número de matrícula e data de aquisição, além do número do
Renavam de veículos.
Ela lembra que, para a declaração deste ano, não é necessário o preenchimento desses campos, mas para a do ano que vem
essas informações serão obrigatórias. “Neste ano, a ausência das informações será considerada como aviso, e a declaração
será transmitida. Já no ano que vem, será considerada como erro, o que impedirá o envio”, diz.
No caso dos bens relacionados nos códigos:
01 - Prédio residencial
02 - Prédio comercial
03 - Galpão
11 - Apartamento
12 - Casa
13 - Terreno
14 - Imóvel rural
15 - Sala ou conjunto
18 - Loja
19 - Outros bens imóveis
Deverão ser preenchidos os seguintes campos:
 Inscrição municipal - está no carnê do IPTU
 Data de aquisição - está no contrato de compra e venda ou da escritura
 Endereço completo - é indicado confirmar no carnê do IPTU
 Área total do imóvel – a informação atualizada pode ser obtida no carne do IPTU 2018, na escritura ou na Matrícula
 Unidade – informe se a metragem é em m² ou he
 Registrado no Cartório de Registro de Imóveis - Responder sim ou não. Se a resposta for sim, é preciso informar também o
número da Matrícula e o Cartório de Registro de Imóveis.
No caso de bens relacionados nos códigos:
16 - Construção
17 - Benfeitorias
Deverão ser preenchidos os seguintes campos:
 Logradouro (endereço completo)
 Área total do imóvel
 Unidade
No caso de bens relacionados nos códigos:
21 - Veículos
 Informar o nº do Renavam
22 - Aeronave
 Informar o número de registro
23 - Embarcação
 Informar o número de registro
No caso do bens e direitos relacionados nos códigos:
31, 32, 39, 45, 53, 54, 59, 69, 71, 72, 73, 74, 79, 95, 96 e 97
 Informar o nº do CNPJ do banco e/ou corretora
No caso dos bens e direitos relacionados nos códigos:
51 - Crédito decorrente de empréstimo
52 - Crédito decorrente de alienação
 Informar o nº do CPF e ou CNPJ do devedor
Nos casos dos bens e direitos relacionados nos códigos:
41 - Caderneta de poupança
61 - Depósito bancário
 Informar CNPJ do banco
 Informar agencia e número da conta corrente e do dígito (dv)

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