Para abordarmos as Introduções do Hinário nº5 que apresentam maior grau de dificuldade, a tabela
a seguir foi cuidadosamente elaborada, indicando os pontos de dificuldade e possíveis orientações nestes
poucos compassos que exercem importantes funções durante os Santos Cultos.
Fornecer ideia da melodia para a irmandade, bem como a altura do hino e seu andamento;
Favorecer a comunhão, conforme as palavras do hino e sua expressão;
Indicar o ponto de entrada para a entrada da Orquestra, etc.
Por estas razões o trabalho coma as introduções deve ser realizado com muito cuidado, capricho e bastante
treino.
Não é correto tocar a última nota com contralto ou fazer rallentando no final da introdução. Devemos fazer
um prolongamento somente na última nota, como se tivesse ali, uma fermata imaginaria, finalizando com
suavidade a introdução.
Quanto às notas repetidas que aparecem no Tenor ou Baixo, devemos articular nas seguintes situações:
Anacruse – repete-se o tenor para ressaltar o primeiro tempo, que é Forte (ex; H.296).
Baixo – notas ligadas (ex; H.132 / 5º compasso).
Tenor – respostas (ex; H.190 - Coro).
Tenor – no 3º Tempo (ex; H.252 / 3º compasso).
Colcheias – início com três colcheias (ex; H.70).
Estas repetições são importantes por permitirem aparecer o Canto presente em cada voz. Porém, como a
execução das melodias do Hinário deve ser SEMPRE a mais ligada possível, devemos treinar a articulação
sutil (Leve) destras notas repetidas, ou seja, movimentar menos os dedos, quase nem tira-los das teclas.
Quanto à utilização da nota DÓ da pedaleira – ATENTAR para a diferença entre o Dó Grave e o Dó Agudo:
não se trata de uma questão de escolha ou hábito. Devemos tocar conforme está escrito, pois, esta nota
complementa o acorde conforme as regras de Harmonia, ou conforme a proximidade das outras notas.
Tonalidade
Fórmula de Compasso
Posição das mãos (Altura)
Leitura da melodia
HINOS PONTOS DE MAIOR DIFICULDADE NA INTRODUÇÃO ORIENTAÇÃO
Repetir Tenor (anacruse) Prender a semínima pontuada do
02 tenor no 3º compasso (a maioria
prende o baixo)
Atenção à respiração (não havia no Hinário nº 4) Circular a lápis
04
1º compasso – repetir o tenor no 4º movimento Leitura
05 2º compasso – repetir o baixo na 4º movimento
06 Valorizar bem a pontuada do início da introdução Contagem
09 Fazer o contraste dos diferentes GRUPOS de pontuadas Contagem
10 Grupos de pontuadas seguidos de colcheias simples (sem ponto) Contagem
11 Grupos de pontuadas seguidos de colcheias simples (sem ponto) Contagem
Muita igualdade nos grupos de Quialtéras NÃO acentuar a primeira nota da
12 tercina
14 Última nota da introdução – Atenção! NÃO esquecer (bemol) Leitura
Repetição do Tenor – anacruse + 3º tempo; Dedilhado
16 Movimentação na Clave de SOL e de FÁ, em movimento Treino de Articulação
contrário no 4º compasso – atenção às passagens.
20 Início com 2 colcheias simples – cuidado! Não pontuar Contagem
21 Sol b do tenor é passagem Leitura
Cuidado: NÃO confundir o grupo de Mínima seguida de duas Contagem
24 colcheias com Semínima pontuada seguida de colcheia
Contagem
25 Atenção ao andamento... Não correr
Atenção ao início: valor exato da colcheia – não confundir com Contagem
29 semicolcheia
32 1º compasso – tenor: Ré b ( Não confundir com Mi b) Leitura
2º compasso – repetir a nota Sol do Tenor Essa prática dá mais segurança para
33 tocar os próximos acordes.
Atenção à colcheia que inicia a 2ª semifrase... Dar valor exato. Muitas vezes essa figura acaba
34 ficando igual semínima
35 Não tratar a respiração como uma pausa na 1ª semifrase Legato na voz do Baixo
Não deixar o acorde da mão esquerda aparecer sozinho na Treino de Articulação
37 vírgula no final do 1º sistema.
Não respirar no tenor e baixo... Apenas no soprano.
Diferenciar grupos de Semínima pontuada seguida de colcheia e Contagem
43 colcheia pontuada seguida de semicolcheia: