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Alguns autores tendem a responder a esta questão com a CRP, como
critério que pode esclarecer dúvidas acerca do facto de uma determinada
realidade dever ser ou não elevada á categoria de bem jurídico
fundamental.
→Se nós não conseguirmos demonstrar que a pena é um bem, que não é
apenas a restrição da liberdade, que é necessária para salvaguardar
outros direitos fundamentais, não é legítima a pena de prisão, porque é
inconstitucional (art.º 18.º nº 2 da CRP).
↗ Especial
↘ GERAL
↘positivo
A ideia “olho por olho, dente por dente” não é legitima nos termos do
artigo 18.º n.º 2 da CRP, porque as penas de retribuição têm que ser
justificadas de outra forma.
ESPECIA
Mas há depois aquelas que não são nem ressocializáveis, corrigíveis nem
intimidáveis.
Não se pode continuar a dizer (art. 40º e 43ºdo CP) que a aplicação das
penas visa a reintegração do agente na sociedade.
Mas, este argumento não é decisivo, porque o artigo 71º diz que na definição
da pena concreta, devemos atender à função da culpa e isso não faz com
que se retire um argumento decisivo no sentido de que a pena visa retribuir
a culpa. Ele apenas diz que se tem atender à culpa e isso também o diz o
art. 40º n2 CP
Prévia
Stricta
Certa
Scripta (escrita)
Assim podemos dizer que: (não pode haver crime sem lei)
Influencia o problema das fontes de Dto. Penal, para que se possa falar
em crime este terá de estar previsto no Dto. Penal
Em matéria de aplicação retroactiva das leis penais desfavoráveis ao
arguido.
1- Normas incriminadoras
2- Normas favoráveis
SUMA:
QUANTO Á ANALOGIA:
a) A lei (escrita)
Aqui está a tal decorrência do princípio da legalidade “nullo crimen
nulla poena sihe lege scripta “ (art.165º CRP)
b)Costume
c) Jurisprudência
d) Doutrina
São fontes do Dto. Penal, tal como a lei, porque depois de todo o
processo de assinatura, aprovação, ratificação, eles entram na ordem
jurídica nacional como lei escrita.
4º. Se estivermos perante uma lei intermédia esta só deverá ser aplicada
se tiver conteúdo mais favorável ao arguido, devido ao princípio da
igualdade (art.2º nº.2)
5º. Lei Temporária São as leis que marcam à partida (art.2º nº.3) o
seu prazo de vigência, são as normas que se destinam a vigorar durante
um determinado período de tempo prefixado Para o Prof. Taipas de
Carvalho só é lei temporária se se verificar 2 pressupostos:
»»» Press material: que lei delimite que a própria lei e temporária
Quando uma lei revogatória despenaliza certo acto e que tipifica tal acto,
será necessário que esta lei tenha uma indicação do Dto. Transitório, ou
seja uma indicação sobre a sua aplicação da lei no tempo.
Terá de ter uma disposição que diga em que casos são que a lei é
retroactiva (decisão do Supremo Tribunal).
Esta disposição derroga o art.2º do Dec-lei 433/82. Contudo, só com a
autorização da ASS. República é que a lei de disposição pode derrogar o
art. 2º da lei 433/82.
Esta lei não é considerada válida se não existir esta autorização da ASS.
Rep.
5º - Ter em atenção o art.6º nº.3 no qual refere que este art.6º nº.2 não
se aplicará quando estivermos perante a alínea a) e d). Pois há um acordo
pacífico que os casos esclarecidos na alínea d) não se aplicam, isto para
que não haja incompatibilidade de normas.
• CONCURSO EFECTIVO
OU
• CONCURSO APARANTE
OU
CONCURSO DE NORMAS· Uma vez que a conduta do agente só
formalmente preenche vários tipos de crimes afasta a aplicação de
outro ou outras de que o agente tenha também preenchido os
elementos típicos.
1) RELAÇÃO DE ESPECIALIDADE
2) RELAÇÂO DE SUBSIDIARIEDADE
3) RELAÇÃO DE CONSUNÇÃO
Quando um certo tipo legal de crime faça parte não por definição do
código, mas por uma forma característica, a realização de outros tipos de
crime, ou seja, quando tem uma definição típica suficientemente ampla
que abrange os elementos da descrição típica da outra norma (matar à
paulada).
Art.200º ou deve ser tida c/acção activa (art.10º nº.1 + art 1º)
Isto coloca alguns dos problemas mais complicados do Dto. Penal, por ex.:
o problema da Imputação objectiva.
® Tipificado na lei
® Dever de cuidado
® Poder/capacidade individual do agente respeitar o dever objectivo de
cuidado.
(Resp. Criminal)
(Resp. criminal)
Neste erro pune-se sempre em concurso entre a tentativa e o crime
negligente consumado. (se se verificar os elementos da tentativa e os
elementos do crime).
Se o desvio é Essencial
Previsível
(ex:A atira B ao rio, mas B não morre afogado, mas sim comido pelo
tubarão).
A é punido pela tentativa de homicídio porque este tipo de morte não era
previsível. Não é previsível que haja tubarões nos rios.