Apresenta
Livro único
julie kriss
EQUIPE
Sophie
Não consigo tirar Dex Carter da minha cabeça. Ele está
nas telas de TV, anúncios de roupas íntimas e na minha
família. Agora seu mau comportamento o colocou em
dificuldades e aqui está ele em carne e osso, desgraçado.
Dex
Eu tenho um corpo atlético, nasci para vencer, mas no
meu mundo, cheio de falsidades, Sophie é a única coisa real.
Se ela quiser uma noite, eu aceito. Até que eu queira mais.
O locutor dizia:
— É um jogador incrível.
— O que aconteceu?
Dan me perguntou.
Eu balancei a cabeça.
— Não sei.
— Espere!
— Opção B.
— Errei de novo.
— Droga.
— De novo?
— Sim. Novamente.
Eu estremeço.
— Você tem que admitir que a ideia seja boa. — Diz ela.
— Ugh.
— Minha mãe está ligando. Ligo mais tarde. Tenho que ir.
— Mãe.
— Sim, mas Jim só falou com Dex uma vez desde que o
jogo horrível aconteceu e Dex parecia mal. Ele não falou com
nenhum de nós desde então.
— O que funcionou?
— Meu truque.
— Ela é.
— Funcionou.
— Sim.
Ela perguntou.
— Muito traumático?
Ela faz uma pausa. Sabia que ficou surpresa por eu não
saber. Era estranho, desde que comprei esta casa, mas o fato
era que quase nunca passava tempo aqui.
Então éramos só nós dois. Isso era bom para o que tinha
em mente. Joguei meu próprio gelo e coloquei os copos para
baixo, virando e me apoiando no balcão.
— Sim, existe.
— OK.
— Sei que não preciso pedir isso, mas tenho que fazê-lo.
Não conte a ninguém que estou aqui.
Sophie assente.
— Em absoluto?
— Compreendo.
— Mas isso significa que você tem que manter até o fim
este acordo e ficar quieta.
DEX: Uau!
DEX: Pergunta.
DEX: Obrigado.
Todo seu.
— Humm…
— Vire-se.
— O quê?
— Humm.
— Estou perguntando.
Disse, os seus dedos quentes enviando eletricidade sobre
a minha pele. A maneira como pressionava em mim me
envolvendo, inclino-me para trás para o seu corpo enquanto
os seus braços se flexionam e os quadris apertam contra a
minha bunda. O seu pau estava duro e podia sentir o seu
contorno grande e quente através do tecido fino entre nós
dois.
— Não.
— Não.
— Só um pouquinho.
— Sophie?
— Sim?
Respiro fundo.
DEX: Você está querida. É bom ter uma pessoa que não
vê o futebol como o centro de toda a existência. Na verdade, é
um maldito alívio.
Lógico que sabia que não deveria ter feito isto. Mas
quando a vi na cozinha, com apenas uma camiseta fina e
lingerie, perdi o juízo. Os planos para seduzi-la pouco a
pouco viraram fumaça. Queria tocá-la e a toquei, e me
correspondeu. Fui para a cama com o cheiro dela nos meus
dedos e o som dos seus gemidos nos ouvidos. Poderia ter me
masturbado, estava tão duro que doía, mas não considerei
1
Maserati é uma tradicional fabricante de automóveis italiana fundada em Bologna
fazer. Queria o meu pênis duro para ela. Desejava-a. Aprendi
ao longo dos anos que era bom querer algo, porque nos
lembra o porquê de acordar todos os dias. Desejá-la, ter o
meu pau duro para ela me faz lembrar do por que estou vivo.
— Sem comentários.
— Nem prostitutas?
Acertei-o em cheio.
— O quê?
— Como o quê?
— Nem pensar.
— Oi.
— Oi.
— Claro.
— Estou ótimo.
— Bem, eu apenas…
— Desculpas aceitas.
— Você quer saber por que meu encontro foi ruim ontem
à noite?
— O quê?
— Eu?
— Ele saiu comigo para chegar até você. Porque ele é um
grande fã.
Suspirei.
— Sophie.
— Pare de me provocar.
— Não?
Ela parou.
— Dex…
Um ano atrás
— Sim.
Assenti.
— Mostre-me.
— Nenhuma tatuagem.
— Abra as pernas.
Dex fez outro som que era sexo puro e sua mão agarrou
meu quadril, seus dedos apertando. Ele se flexionou abaixo
de mim e balancei de novo, e de novo, um pouco mais forte.
Gostei disso. Foi uma coisa incrível. Dex estava embaixo de
mim, dentro de mim. Era meu.
— Dex...
Indesculpável.
Onde está Dex Carter e por que ele não está falando?
Fotos de mim naquele campo na Copa do Mundo, dando
aquele soco em Santos. Eu estava preparado, movendo-me
rápido, meus olhos frios, minha expressão nada além de foco
gelado. Eu não me reconheci.
— Sophie!
Era Chris, o advogado júnior de Wells e Anderson, que
participara da conversa no refeitório. Estava vestindo calça
jeans e uma camisa de botão, seus óculos de sol apoiados na
cabeça. Estava apenas pegando seu café. Ele sorriu para
mim.
— Hum, não.
Eu sorri.
— Não, desculpe.
— Talvez.
— Dex. — disse.
Queria dizer algo mais, mas sua atenção foi atraída para
a TV novamente, os jogadores no campo.
Isso não parecia certo para mim. Mas era assim que ele
era, o jeito que precisava estar em ordem, para ser o melhor.
Ainda assim, não gostei disso. Inclinei-me e pressionei meus
lábios nos dele, suavemente, persuadindo-o, saboreando-o.
— Sim.
— Sim.
— Sim. — Respondi.
Abri o botão.
CAPÍTULO DEZESSEIS
Algumas horas depois, estávamos no andar de cima,
esparramados no sofá da sala assistindo TV, completamente
felizes. Este foi o melhor sábado da minha vida.
— O quê?
— Acho que sim, mas não sei como seria isso. E não sei
como me manteria nesse meio tempo. Quero sair daqui e
conseguir meu próprio lugar até o final do verão.
— Não.
— Não entendo.
— É inaceitável.
CAPÍTULO DEZESSETE
Durante quatro anos sendo o centro das atenções,
aprendi que nunca devo subestimar a imprensa e quando
você é tão importante como sou, a coisa mais idiota a dizer é
Com certeza ninguém estará aqui agora tirando fotos minhas,
pois alguém sempre estará. Eram negócios, eles faziam o
trabalho deles e eu fazia o meu. Tanto faz.
— Por quê?
— Tudo bem.
— Tudo bem.
Ela corou, a visão era tão bonita que não pude falar por
um momento.
— Eu sei.
Seu carro estava na garagem. Sophie entrou no banco do
motorista e eu me deitei no banco de trás, fora de vista.
Apertou o botão para abrir a porta da garagem e desceu a
rampa de acesso.
— Apenas ignore-os.
Sophie gemeu.
— Oh! Deus, por favor não faça isso. Sem mais socos,
ok?
— Não.
— Acho que você tem que ir ser Dex Carter agora, hein?
Hoje
— Jesetta Bibliona.
Novamente?
— Sim.
— O lançamento? — Perguntei.
— Se você diz.
Fora uma droga. Muito. Mas agora que acabou, senti que
havia algo certo sobre isso e não por causa da estratégia.
Realmente devia a todos um pedido de desculpas. A final da
Copa do Mundo foi disputada ontem à noite e como havia
previsto, a Argentina venceu. Acabou e meu time estava
acabado, até porque acho que estraguei tudo. Eles não
mereciam isso.
— Vamos ver.
Agora ele estava tão perto, que podia sentir a tensão
saindo dele. Parecia relaxado, mas seus músculos estavam
flexionados como aço e suas frases estavam cortadas. Ele não
queria estar aqui e não estava à vontade. De repente, fiquei
feliz por ter vindo e desejei poder tocá-lo.
— Eu sabia. Eu te disse.
Siga os orgasmos, Sophie. Isso foi o que ele quis dizer.
Coloquei a mão em um quadril e olhei para ele.
Sim, por favor, meu corpo gritou alto. Sim, por favor,
gostaria de fazer isso agora. Vamos. Mas consegui dizer:
— Sou eu.
— Venha aqui.
— Dex ...
— Vire-se.
— Eu também.
— OK.
Jim assentiu.
— Ligue-me amanhã.
Sorri um pouco.
— O quê? Eric?
Ele assentiu.
— Por quê?
— Sophie.
Ele se afastou.
— Sim.
— Sim.
— Sophie.
— Sirva-se. — Disse.
Sophie sentou-se à minha frente e nós comemos. Do lado
de fora da janela, a cidade se estendia, linhas de luzes
piscando na escuridão. Quando estávamos no meio da
refeição, ela olhou para mim por cima do copo de água e
disse:
— Não sei. Vou lidar com uma coisa de cada vez. Uma
vez que não for mais banido e estiver jogando de novo, as
outras coisas podem se encaixar.
Balancei a cabeça.
— Nada. Estava apenas pensando, isso é tudo. —
Precisava colocar minha cabeça de volta no jogo. O futebol
era a única coisa que fazia desde os quinze anos. Foi a minha
vida. Para onde estava indo, se não de volta à minha vida?
— Você quer que eu diga a minha mãe que nós fizemos ...
Isso? — Acenou com a mão na direção do quarto.
Ela corou.
— Ok, obrigado.
— Trabalhando em um sábado?
— Sim senhor.
Suspirei interiormente.
— Claro.
— Não senhor.
— Sim, senhor.
Estamos bem.
Olhei para as palavras, zangada com a sua falta e
aliviada ao mesmo tempo. Quis dizer eles, eu sabia. Dex quis
dizer que o que quer que tenha acontecido entre nós, ainda
existia um nós. Talvez não seja o mesmo de antes, ele
precisava de alguma distância, e disse a ele que também
precisava. Mas ele ainda estava lá, do outro lado do telefone.
Dex ainda estava lá. Nós ainda éramos amigos, talvez.
— Sophie Breen.
— É Sebastian Santos.
— O que?
Soltei um suspiro.
— Obrigado.
— Você tem bolas, Sexy Sophie. Vou te dar isso. Ele não
te merece.
Foram bons.
Olhei para as pilhas de papelada que ainda estavam na
minha frente, esperando para ser feito.
— Sophie?
— Isso mesmo. Sua meia-irmã gostosa me ligou.
Enganou à sua maneira meu agente e chegou até a mim.
Apresentou um bom argumento. Ela me contou como Eric
queria me tirar do jogo para você voltar. Nunca gostei dele.
O que ele disse. Não faz sentido. O que diabos ele acha
que estou fazendo em Paris, implorando para jogar
novamente, se quisesse sair?
— Não, idiota, sou um cara que faz terapia para lidar com
meus problemas. Tenho problemas, cara. Só estou dizendo o
que sei. Sofro a mesma pressão que você e luto com a mesma
droga. A diferença é que faço terapia e você não. É por isso
que mantenho a calma e você acaba com o seu punho na
minha cara, e não faz ideia do porquê fez isso.
— Isso é ridículo.
Por que fez isso? Ela queria provar alguma coisa? Essa
não era Sophie, não precisava provar nada. Esse não era o
modo que agia. Fez isso porque se importava?
— Dex.
— O quê?
Precisava ligar para ele. Só uma vez, mas não podia fazer
a ligação com Jim e Patty no quarto, então fui para o meu
quarto, fechei a porta e me inclinei contra ela, afundando-me
no chão. Agora que estava sozinha, as lágrimas começaram a
cair livremente pelo meu rosto. Estava tão envergonhada, tão
humilhada que não conseguia respirar.
— O quê?
— Sophie.
Já era tempo.
Hora do jogo.
Novamente.
Nem todos eles. Dex não jogou todos os jogos desde que
voltou ao campo. Mas assisti ao seu último jogo um dia antes
do comercial do relógio ir ao ar, logo antes de tudo acontecer.
Sentada no sofá da sala de estar do apartamento que
compartilhava com uma colega de quarto, que neste
momento aquecia algo no micro-ondas. Nossa TV era antiga,
e não era HD ou qualquer outra coisa, mas não precisava ser
HD para assistir Dex em ação.
— Sim.
— Já sei. — respondi.
Dex estava feliz? Não sabia dizer. Seu rosto estava sério,
com propósito e brutal. Não havia sinal do Dex que
sussurrou algo tolo em italiano no meu ouvido enquanto seu
corpo tremia de tanto rir contra o meu. Nenhum sinal do Dex
deitado no banco de trás do meu carro, desajeitado,
procurando uma maneira de me pedir para não fazer sexo
com mais ninguém enquanto estivesse fora. Nenhum sinal do
Dex que sussurrou coisas indecentes e carinhosas antes de
tirar minha virgindade, doce e sujo prazer mútuo.
Adorei, disse.
— É Dex.
O mundo parou.
— O que aconteceu?
Meu Deus.
— Quanto?
Ela disse meu nome. Virei minha cabeça para olhar para
ela.
— Não sinta.
— Você iria?
— Para que?
— Baby.
— Sim.
— Venha aqui.
— Se deite.
— Mostre-me.
— Sim.
— Você promete?
Estava tão quente agora que ele poderia ter me feito gozar
com um único toque.
— Prometo.
— O meu também.
FIM