Símbolos Matemáticos
lim limite
| tal que
log logaritmo
∀ todo, qualquer
ln logaritmo natural (neperiano)
⇒ implica (se então)
números naturais
⇔ equivale (se e somente se)
números inteiros
∪ união de conjuntos
números racionais
∩ interseção de conjuntos
números reais
∅ Conjunto vazio
∨ ou
∧ e
~ negação (lógica)
Propriedades das desigualdades:
Valor Absoluto
a , se a ≥ 0
a =
− a , se a < 0
• a ≥0 e a =0 ⇔ a =0
2
• a2 = a
• a2 = a
• a < b, b > 0 ⇔ - b < a < b
a a
• Se a, b ∈ R , b ≠ 0 ⇒ =
b b
• Se a, b ∈ R ⇒ | a + b | ≤ | a | + | b | (Desigualdade Triangular)
• Se a, b ∈ R ⇒ | a | - | b | ≤ | a - b | ≤ | a | + | b |
O CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS
Introdução
Tudo que será desenvolvido está baseado nas propriedades dos números reais.
Acreditamos ser imprescindível que você tenha essas propriedades bem conhecidas.
O conjunto dos números naturais ( ) é formado pelos números 0,1,2,...
= { 0,1,2,3,...}.
O conjunto dos números inteiros ( ) é formado pelos números naturais acrescido dos
números - 1,-2,-3,... .
= { .....,-3,-2,-1,0,1,2,3,....}
O conjunto dos números racionais ( ) é formado pelos números na forma a/b, onde a e
b são inteiros com b ≠ 0.
1 1
= { .....,-3,-2,-1, − ,0, ,1,2,3,....}
2 2
Utilizando o elemento genérico, podemos escrever, de modo mais simples ,
a
= | a ∈ Z e b ∈ Z*
b
O conjunto dos números irracionais ( I ) é formado pelos números cuja representação
decimal infinita não é periódica. Ex:
2 = 1,4142136...
3 = 1,7320508...
π = 3,1415926...
O conjunto dos números reais ( ) é formado pelos números racionais e pelos números
irracionais.
= Q U I , sendo Q I I = ∅
Regras Básicas
• Propriedade associativa
Quaisquer que sejam os números reais a, b e c, tem-se
(a + b) + c = a + ( b + c) (ab)c = a(bc)
• Elemento Neutro
Existem únicos números reais, indicados por 0 e 1, tais que, para qualquer número real a,
tem-se:
a+0=a a.1=a
Cancelamento se a + b = a + c então b = c
se ab = ac e a ≠ 0 então b = c
Divisão
b
O quociente de b por a, onde a ≠ 0, indicado por , onde b é o numerador e a o
a
b
denominador. Também é chamado fração .
a
Soma de frações:
a b a ±b
± = (c ≠ 0)
c c c
a c ad ± bc
± = (b ≠ 0, d ≠ 0)
b d bd
Produto de frações:
a c ac
⋅ = (b ≠ 0, d ≠ 0)
b d bd
Quociente de frações:
a
b = a ⋅ d (b ≠ 0, d ≠ 0 e c ≠ 0)
c b c
d
Bibliografia:
1) Iezzi G, Dolce O, Gegenszain D, Périgo R. Matemática. Volume único. Atual editora. São
Paulo, 2002.
2) Iezzi G. Fundamentos da Matemática Elementar- vol. 1. Atual editora. São Paulo, 2000.
EXERCÍCIOS SOBRE CONJUNTOS NUMÉRICOS
3) Efetue:
a) (-4)(-3)=..........
b) (2)(-4)(3) =..............
c) (-3)6 =...............
5) Efetue:
1 7 8 4 −2
a) + = e) ⋅ =
3 3 5 3 h) 3 =
2
2 3 1 6
b) − = f) − ⋅ − = 7
5 7 3 8
a a
2 1 i) Sendo bcd ≠ 0 , − =
c) -2 + = 12 bc cd
3 4
g) 10 =
2 3 1 3
d) − + = 8
3 4 5
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS SOBRE CONJUNTOS NUMÈRICOS
INTRODUÇÃO:
1)a) V b) V c) V d) V e) V f) V
PROPRIEDADES
2) a) 45.32 b) 5.2 + 5.3 c) 0 + 7 = 7 d) 1
EFETUE
3) a) 12 b) – 24 c) – 18
REGRA DE SINAL
4) a) F b) V c) V
EFETUE
8 40 − 45 + 12 52 − 45 7 12 3 12 8 16
5) a) d) = = g) ÷ = . =
3 60 60 60 10 8 10 3 5
14 − 15 1 32 2 2 2 7 7
b) =− e) h) − ÷ =− . =−
35 35 15 3 7 3 2 3
8 1 −32 + 3 29 1 ad − ab a (d − b )
c) − + = =− f) i) =
3 4 12 12 4 bcd bcd
POTENCIAÇÃO
Propriedades
Se m e n são números naturais (N) e a e b reais (R), então:
§ am . an = am+n § (am )n = am.n
am § (ab)n = an bn
§ =a , (a ≠ 0)
m-n
n
an a an
§ = , (b ≠ 0)
b bn
Potência com Expoente Inteiro Negativo:
Sendo a um número real (R) diferente de zero e n um inteiro não negativo, definimos:
1
a −n = a −1 =
1
an a
RADICIAÇÃO
natural diferente de zero chamado índice, lê-se raiz enésima de a e defini-se n a como sendo
um número real b, tal que:
n
a = b ⇔ a = bn
Propriedades
Se a ∈ R+, b ∈ R+, m ∈ Z, n ∈ N* e p ∈ N*, então
(n a )m = n am
n m np mp
a = a
n a.b = n a .n b
n
a na
= , (b ≠ 0)
b nb
mn
a = mn a
p
Sendo um número real a > 0 (chamado base) e um número racional (Q) positivo, onde q ≠ 0
q
p
q p q
(chamado expoente), lê-se potência de expoente fracionário de a, como sendo a =a .
p
−
q
b) EXPOENTE FRACIONÁRIO NEGATIVO: a
p
Sendo a um número real positivo e um racional (Q) não negativo, onde q ≠ 0 ,como sendo
q
p
−
q 1 1
a = = .
p q p
q
a
a
Bibliografia:
1) Iezzi G, Dolce O, Gegenszain D, Périgo R. Matemática. Volume único. Atual editora. São
Paulo, 2002.
2) Iezzi G. Fundamentos da Matemática Elementar- vol. 2. Atual editora. São Paulo, 2000.
Exercícios sobre potenciação e radiciação
1) Efetue:
a) x4 . x5 = d) x4 y5: x3 =
b) [(3c 3)2]2 = 2
3c
3
c) (-x ): (x )= 2 e) =
5
2) Calcule:
−1 2
x 3
a) c) a 7
y 2
2
b)
4
a 9 d) 8 3
e) 50 − 3 98 + 128
1) a) x9
b) 3 4c12 = 81c12
c) -x
d) x y5
9c 2
e)
25
y2
2) a)
x
8 9
b) a = a8 a
c) 3 a14 = a 4 3 a 2
3 2
d) 8 = 3 64 = 4
e) - 8 2
FUNÇÕES
As principais definições, teorias e propriedades sobre funções podem ser encontradas em seu
livro-texto (Stewart, vol1); Assim, não vamos aqui nos alongar na teoria que pode ser
encontrada lá. O intuito desta seção é apresentar as formas e gráficos de algumas funções
importantes.
Definição: Dizemos que y é uma função de x se para cada valor atribuído a x existe em único
valor correspondente para y. Neste caso, denotamos y = f ( x ) . O conjunto de valores que
podem ser atribuídos a x é chamado domínio da função e é denotado por Dom f ou por Df. O
conjunto formado pelos valores que y assume em correspondência a algum valor x é chamado
de imagem da função e é denotado por Im f ou If.
a : coeficient e angular
FUNÇÃO AFIM: y = ax+b
b : coeficient e linear
a<0
a=0
a>0
a>0
a<0
Observações: ∆ = b 2 − 4 ac
∆ = Discriminante de f
x, se x ≥ 0
f (x ) = x =
− x, se x < 0
Exemplos:
1) Resolver |3x – 2| = 2:
3x - 1 = 2 ⇒ x = 1 ou
• | 3x - 1 | = 2 ⇒ 3x - 1 = − 2 ⇒ x = - 1 Resposta: S = {1, -1/3}
3
2) Resolver: |2x – 1| = |x + 3|
2x - 1 = x + 3 ⇒ x = 4 ou
• | 2x - 1 | = | x + 3 | ⇒ -2 Resposta: S = {4, -2/3}
2x - 1 = - (x + 3) ⇒ x =
3
FUNÇÃO RAIZ N-ÉSIMA
y (x) = n x
1
ou
y(x ) = x n
n par
Dom f=[0;+∞)
Im f=[0;+∞)
n ímpar
Dom f= R
Im f=R
GRÁFICOS DE y = x n
DOMÍNIO D,
FUNÇÃO f GRÁFICO SIMETRIA
IMAGEM I
D = [0,∞)
f ( x) = x não há
I = [0,∞)
D = IR
eixo y
f ( x) = x 2
(função par)
I = [0,∞)
D = IR
origem
f ( x) = x 3 (função ímpar)
I = IR
D = IR
eixo y
f ( x ) = x 2/ 3
(função par)
I = [0,∞)
D = IR
origem
f ( x) = x 1/ 3
(função ímpar)
I = IR
D = IR
eixo y
f ( x) = x
(função par)
I = [0,∞)
1 D = IR – {0}
origem
f (x)=
x (função ímpar)
I = IR – {0}
FUNÇÃO EXPONENCIAL
Definição: Dado um número real a, tal que a >0 e a ≠ 1, chamamos função exponencial de
base “a” a função f de IR → IR que associa a cada x real o número ax .
d) f ( x ) = e − x =
x e
1
b) f(x) =
2 e) f(x) = 10x
c) f(x) = ex
Dizemos, ainda, que a função f(x) = ax , corta o eixo y no ponto (0, 1).
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
Para cada número real positivo b ≠ 1 , definimos a função logarítmica, na base b, como sendo
a função f : ( 0, ∞ ) → IR , que a cada número real positivo x associa o número real f (x ) = log b X .
b>1 0<b<1
As três principais funções trigonométricas são as funções seno, cosseno e tangente, cujos
gráficos estão abaixo.
Função Seno
Função Cosseno
Função Tangente
Tipos importantes de funções:
Função par: Se f ( x ) = f ( −x ) , para todo x ∈ Domf então dizemos que a função f(x) é uma
função par. (note que o gráfico é uma curva simétrica pelo eixo y).
Função ímpar: Se f ( x ) = −f ( −x ) , para todo x ∈ Domf então dizemos que a função f(x) é uma
função ímpar. (note que o gráfico é uma curva simétrica pela origem).
f ( x 1 ) = f ( 2) = 22 = 4 = ( −2) 2 = f ( −2) = f ( x 2 ) .
Função sobrejetora: é aquela em que sua imagem coincide com seu contra-domínio.
Exemplos:
Se f ( x ) = x 2 + 3 e g( x) = sen( x ) então f o g( x ) = f (g( x )) = f (sen( x ) ) = (sen( x ) ) + 3 .
2
g( x) = sen( x ) então ( ) (
g o f ( x ) = g(f ( x )) = g x 2 + 3 = sen x 2 + 3 ) e
( )
f o g( x ) = (sen( x )) + 3 ≠ sen x 2 + 3 = g o f ( x ) .
2
Função inversa: Se y = f ( x ) é uma função bijetora então a função g(y) tal que
g( y ) = x ⇔ y = f ( x ) é a função inversa de f(x). Muitas vezes denotamos a função inversa de f
por f-1.
Exemplos:
seja, uma forma alternativa para verificar se duas funções são inversas é verificar se as
compostas dão as funções identidades.
Exemplos: Se f ( x ) = x + 1 e ( )
f −1( x) = x − 1 então f f −1 ( x ) = f ( x − 1) = ( x − 1) + 1 = x e
( )
f −1 (f ( x) ) = f −1 (x + 1) = ( x + 1) − 1 = x . Assim, como f f −1 ( x ) = f −1 (f ( x ) ) = x então f(x) e f-1(x) são
inversas.
Ou seja,
Bibliografia:
1) Iezzi G, Dolce O, Gegenszain D, Périgo R. Matemática. Volume único. Atual editora. São
Paulo, 2002.
2) Iezzi G. Fundamentos da Matemática Elementar – vol.1. Atual editora. São Paulo, 2000.
3) Guidorizzi HL. Um curso de Cálculo – vol 1. FTD editora. 5ª edição. Rio de Janeiro, 2001.
4) Stewart J. Cálculo – vol 1.Pioneira editora. São Paulo, 2001.
EXERCÍCIOS SOBRE FUNÇÕES
a) y = x c) y = x +3
b) y = x +3 d) y = 4 x
a) ( ) (x + y ) = x 2 + y 2
2
e) ( ) log 3 (x + y ) = log 3 x + log 3 y, x.y > 0
) (x.y ) = x 2 .y 2 x y x+y
2
b) ( f) ( ) + = , x.y ≠ 0
y x y+x
c) ( ) x 2 + y2 = x + y
g) ( ) x2 = x
d) ( ) (x + y )2 =x+y
9) Construa o gráfico (um período completo) das seguintes funções, explicitando o domínio, a
imagem e o período:
a) y = 3 sen x b) y = 2 - sen x
π x
c) y = sen x − d) y = 2 sen
2 4
a) f ( x ) = x + 10 e g ( x) = sen ( x )
b) f ( x ) = x 2 + 3x e g ( x ) = 2 x − 7
f (x + h ) − f (x )
11) Simplifique a expressão onde
h
a) f ( x ) = x 2 − 3x
1
b) f ( x ) =
x
c) f ( x ) = ( x + 2) 2
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS SOBRE FUNÇÕES
1)
y = X+2 4.0 y = -x+1 4.0 y = 2x 4.0
−4.0 −3.0 −2.0 −1.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 −4.0 −3.0 −2.0 −1.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 −4.0 −3.0 −2.0 −1.0 1.0 2.0 3.0
−1.0 −1.0 −1.0
3.0 3.0
2.0 2.0
1.0 1.0
−4.0 −3.0 −2.0 −1.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 −4.0 −3.0 −2.0 −1.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0
−1.0 −1.0
−2.0 −2.0
−3.0 −3.0
−4.0 −4.0
2)
y = 2*x^2 4.0 y = -x^2+3x 4.0 y = 4x-x^2 4.0 y = 2x^2-10x+7
6.0
3.0 3.0 3.0 5.0
4.0
2.0 2.0 2.0 3.0
2.0
1.0 1.0 1.0
1.0
−4.0 −3.0 −2.0 −1.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 −4.0 −3.0 −2.0 −1.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 −4.0 −3.0 −2.0 −1.0 1.0 2.0 3.0 4.0 −6.0−5.0 −4.0−3.0−2.0−1.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0
−1.0
−1.0 −1.0 −1.0
−2.0
−4.0 −6.0
−4.0 −4.0
−7.0
3) 4
c) S= ,4
9 11
a) S= − ,3
5 5 7
d) S = x ∈ R | < x <
2 8 2 2
b) S= ,
5 9 e) S = {x ∈ R | x ≥ −2 ou x ≤ −5}
4)
a) y = | x | +2 c) y = x2 - 4
b) y = | x +2| d) y = |x 2 – 4|
5)
a) y = x c) y = x +3
b) y = x +3 d) y = 4 x
6)
a) F exemplo: (5 + 3) 2 ≠ 5 2 + 3 2 e) F O correto é
32 + 42 ≠ 3 + 4 2 1 2 +1
c) F exemplo: f) F exemplo: + ≠
1 2 1+ 2
d) F exemplo: (− 2 + 1)2 ≠ −2 + 1 g) V
7)
a) f(x) = 2x c) h(x) = 2x + 2 e) g(x) = 3.2x Observação:
3.2x ≠ 6x
x
1
b) g( x) = x
2 1
d) f(x) = - 3
x
2 f) h(x) = 2
8)
9)
a) c)
b)
d)
10) a) f o g( x ) = sen ( x) + 10
g o f ( x ) = sen ( x + 10 )
f o f (x ) = x + 10 + 10
g o g ( x ) = sen( sen ( x))
b) f o g( x ) = ( 2 x − 7) 2 + 3( 2 x − 7)
g o f ( x ) = 2( x 2 + 3x ) − 7
f o f ( x) = ( x 2 + 3x ) 2 + 3( x 2 + 3 x)
g o g ( x ) = 2( 2x − 7) − 7
11) a) 2x-3+h
−1
b)
x ( x + h)
c) 2x+4+h
FUNÇÃO EXPONENCIAL
Definição: Dado um número real a, com a > 0 e a ≠ 1 , chamamos função exponencial de base
a a função f de R → R que associa a cada x real o número ax .
Dizemos, ainda, que a função f(x) = ax , corta o eixo y no ponto (0, 1).
Equações exponenciais
Exemplos
a) 2x = 64
b) ( 3 )x = 3 81
c) 4x – 2x = 2
Para resolvermos essas equações, devemos reduzir ambos os membros em potências de
mesma base, usando para isso as propriedades de potência.
Pelo fato da função exponencial f(x) = ax ser injetora, podemos concluir que potências iguais e
de mesma base têm os expoentes iguais, ou seja:
ab = ac ⇔ b = c (a > 0 e a ≠ 1 )
Exemplos
a) 2x = 64 b) ( 3 )x = 3 81 c) 4x – 2x = 2
2x = 26 (3 )
1 /2 x
= (81)1 / 3 22x – 2x – 2 = 0
1 1
x
4 3
x=6 32 = (3 ) fazendo 2x = t
1 4
x
V = {6} 3 2 = 33 t2 – t – 2 = 0
1 4
x= temos que t = – 1 ou t = 2
2 3
8
x= 2x = – 1 ou 2x = 2
3
8
V={ } ∃/ x / 2x = – 1
3
2x = 21
x=1
V = {1}
LOGARITMOS
existe um único número real y tal que x = b y . Este número y é chamado logaritmo do
Exemplos:
1) Calcule log 3 9 .
y = log 3 9 ⇔ 9 = 3 y ⇔ 3 2 = 3 y ⇔ y = 2 .
Logo, log 3 9 = 2
2) Calcule log 4 2 .
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
Para cada número real positivo b ≠ 1 , definimos a função logarítmica, na base b, como sendo a
função f : ( 0, + ∞ ) → R , que a cada número real positivo x associa o número real f (x ) = log b x
Gráficos
A função logaritmo de x na base b, pode ser representada graficamente de duas maneiras
diferentes, dependendo do valor de b, como figura abaixo:
b>1 0<b<1
Propriedades
Sejam b > 0 e b ≠ 1 , M > 0, N > 0 e r números reais, então:
M e) log b 1 = 0
b) log b = log b M − log b N
N
Exemplo
xy 2
Solução: log 6 x + 2 log 6 y − 3 log 6 z = log 6 x + log 6 y 2 − log 6 z 3 = log 6
z3
Logaritmos especiais
Dois logaritmos possuem notações próprias que são:
As funções f (x ) = log b x e g( y ) = b y são funções inversas, uma da outra, pois pela própria
( )
f (g( y )) = f b y = log b (b y ) = y
Exemplo
Durante quanto tempo devemos investir R$ 900,00 a uma taxa de 10% ao ano, no sistema de
juros compostos, para resgatar R$ 1.500,00?
Solução:
3
6) Sendo ln a = 2, ln b = 5, ln = −0,51 , calcule.
5
3b 2
a) ln(ab ) b) ln ab c) ln(a 2 b3 ) d) ln( )
3
5 a
7) Resolva as seguintes equações:
a) ln x + ln 3 = ln 9 c) ln x − ln( x − 1) = ln 2 + ln( 3 − x )
b) ln (x − 2x 2 ) + ln 4 = 0 d) ln x 2 − ln x − ln 4 = 0
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS DO CÁLCULO ZERO
EXPONENCIAL
LOGARTIMOS
1
3) a) 2; b) 3; c) ; d) –6; e) 0; f) 1; g) –3; h) –4.
2
4) a) D f = {x ∈ R / x > 0} b) D f = {x ∈ R / x > 0}
c) D f = {x ∈ R / x > −1} d) D f = {x ∈ R / x > 2}
e) D f = {x ∈ R / x < 0} f) D f = {x ∈ R / x > 0}
x3 2y
5) a) log( x 4 y ) ; b) ln( x 5 3 y 2 ) ; c) log b ; d) log 36 x .
b 9 3
z
7
6) a) 7; b) ; c) 19; d) 6,49.
2
3
7) a) 3; b) não existe; c) 2 ou ; d) 4.
2
POLINÔMIOS
Definição: Um polinômio de grau n é uma função que pode ser escrita na forma
n
P( x ) = a0 + a1x + a 2 x 2 + a3 x 3 + ... + an xn = ∑ ai xi em que cada a i é um número complexo (ou
i=0
real) tal que n é um número natural e an ≠ 0. Os números ai são denominados coeficientes do
polinômio P(x). O termo a0 é chamado coeficiente constante ou termo independente.
Exemplos:
1) P(x) = x3+2 x2 - 3x + 10 é um polinômio de grau 3. Note que segundo a notação acima
temos a0=10, a1 = -3, a2 = 2 e a3 = 1.
2) Q(x) = x2 + 1 é um polinômio de grau 2 tal que a0 = 1, a1 = 0 e a2 = 1.
3) R(x) = 7 é um polinômio de grau zero tal que a0=7.
Definição: Dado o número complexo (ou real) a, o número P(a) é chamado valor numérico do
polinômio P(x) em x = a. Além disso, se P(a) = 0 então dizemos que a é uma raiz do
polinômio P(x).
Exemplos:
Exemplo: Já vimos que x = 1 é raiz do polinômio P(x) = x2 -3x + 2 então P(x) pode ser reescrito
por P( x ) = ( x − 1)Q( x ) . No caso, o polinômio Q(x) é dado por Q( x ) = x − 2 , já que
P( x ) = x 2 − 3 x + 2 = ( x − 1)( x − 2) .
Observe que o polinômio Q(x) pode ser encontrado fazendo-se a divisão do polinômio P(x) pelo
P( x ) x 2 − 3x + 2
polinômio x–a, ou seja, Q( x ) = . No exemplo acima, Q( x ) = = x −2.
x−a x −1
Observe ainda que, neste caso, o grau de Q(x) é um a menos do que o grau de P(x).
Existem algumas técnicas para dividirmos polinômios. Uma das mais utilizadas é o algoritmo de
Briot-Ruffini. Esta é uma técnica prática, mas que só deve ser utilizada para efetuarmos a
divisão do polinômio P(x) por um binômio da forma x–a. A explicação do algoritmo será feita
através de um exemplo.
Exemplo:
Determine o quociente e o resto da divisão do polinômio P(x) = x2 –3x + 2 pelo polinômio
D( x ) = x − 1 .
Multiplique a raiz de D(x) (ou seja, 1) por este coeficiente que foi copiado (ou seja, 1) e adicione
ao segundo coeficiente de P(x) (ou seja, -3). Coloque o resultado na segunda linha, abaixo do
segundo coeficiente de P(x).
Temos: 1⋅ 1 + ( −3) = 1 − 3 = −2 e na tabela:
1 1 -3 2
1 -2
Repita o procedimento para o próximo número: multiplique a raiz de D(x) (ou seja, 1) pelo novo
número que foi colocado na segunda linha (ou seja, -2) e adicione ao terceiro coeficiente de
P(x) (ou seja, 2). Coloque o resultado na segunda linha, abaixo do terceiro coeficiente de P(x).
Temos: 1⋅ ( −2) + 2 = −2 + 2 = 0 e na tabela:
1 1 -3 2
1 -2 0
Para ler o resultado obtido, temos que separar o último número calculado (ou seja, 0). Este é o
resto da divisão. Assim, R(x) = 0.
Os outros números calculados são os coeficientes do quociente Q(x) da divisão, na ordem em
que aparecem.
Note que como o grau de Q(x) é um a menos que o grau de P(x), então Q(x) é um polinômio de
grau 1, pois P(x) é de grau 2.
No exemplo acima, os coeficientes do quociente são 1 e -2, ou seja, o quociente é o polinômio
Q(x) = 1x + (-2) = x – 2.
Assim, ao dividirmos P(x) = x2 -3x + 2 pelo binômio D(x) = x – 1, vamos obter o quociente
Q( x ) = x − 2 e o resto R(x) = 0. De modo que P( x ) = D( x ) ⋅ Q( x ) + R( x ) é
x 2 − 3 x + 2 = ( x − 1)( x − 2) + 0 .
Exemplo:
Determine o quociente e o resto da divisão do polinômio P(x) = – 4x3 + 2x + 10 pelo binômio
D( x ) = x + 2 .
Note que
A raiz do binômio D(x) é x = -2.
Os coeficientes ordenados e completos do polinômio P(x) = -4x3 +2x + 10 = -4x3 + 0x2 + 2x + 10
são -4, 0, 2 e 10 (lembre de considerar o coeficiente de x2).
-2 -4 0 2 10
-4 8 -14 38
Assim, ao dividirmos P(x) = -4x3 +2x + 10 pelo binômio D(x) = x + 2, vamos obter o
quociente Q(x) = -4x2 + 8x – 14 e o resto R(x) = 38.
De modo que P( x ) = D( x ) ⋅ Q( x ) + R( x ) é − 4 x 3 + 2x + 10 = ( x + 2)( −4 x 2 + 8 x − 14 ) + 38 .
Exemplo:
Determine o quociente e o resto da divisão do polinômio P(x) = x4 - 1 pelo polinômio
D( x ) = x 2 − 1 .
Note que não podemos aplicar diretamente o dispositivo de Briott-Ruffini, já que o polinômio
D(x) = x2 -1 não é da forma x-a. Mas, sabemos que D(x)=x2 –1=(x+1)(x–1), e então para dividir
do polinômio P(x) = x4 - 1 pelo polinômio D(x) = x2 –1, basta dividir P(x) = x4 –1 pelo polinômio
x + 1, e em seguida dividir o resultado obtido por x – 1.
x4 −1
Ou seja, = x 3 − x 2 + x − 1 , e o resto da divisão foi zero.
x +1
O próximo passo é dividir x3 - x2 + x - 1 por x – 1:
1 1 -1 1 -1
1 0 1 0
x3 − x2 + x −1
Ou seja, = x 2 + 1 e o resto da divisão foi zero.
x −1
x4 −1 x4 −1 x3 − x2 + x −1
Portanto = = = x 2 + 1.
x − 1 ( x + 1)( x − 1)
2
x −1
Divisão de polinômios - Divisão pelo método das chaves
Muitas vezes, não podemos aplicar o dispositivo acima, ou sua aplicação passa a ser
trabalhosa. Nesses casos, podemos optar por usar o método básico da divisão (método das
chaves) que se parece bastante com a divisão algébrica.
em que, se dividirmos P(x) por D(x) (o divisor), vamos obter dois novos polinômios Q(x) (o
quociente) e R(x) (o resto), de modo que P( x ) = D( x ) ⋅ Q( x ) + R( x ) .
Exemplo:
Divida P(x) = 3x3 – 9x2 + 9x - 3 por D(x) = x2 – 2x + 1.
3x 3
Divida o termo de maior grau de P(x) pelo de maior grau de D(x): = 3 x , obtendo-se o
x2
primeiro termo de Q(x).
Em seguida, multiplica-se o quociente obtido (3x) por D(x). O resultado é colocado, com o sinal
trocado, sob os termos semelhantes de P(x).
3x3 -9x2 + 9x - 3 x2 - 2x + 1
-3x3 +6x2 - 3x 3x
− 3x2
grau de D(x): = −3 , obtendo-se o segundo termo de Q(x).
x2
Em seguida, multiplica-se o quociente obtido (-3) por D(x). O resultado é colocado, com o sinal
trocado, sob os termos semelhantes de –3x2+6x–3, para então somarmos os termos
semelhantes.
3x3 -9x2 + 9x - 3 x2 - 2x + 1
-3x3 +6x2 - 3x 3x -3
-3x2 +6x -3
3x2 +6x -3
0
Assim, pelo procedimento acima, temos que o resto da divisão de P(x)=3x3 -9x2 + 9x – 3 por
D(x)=x2 - 2x + 1 é zero (R(x)=0) e o quociente é Q(x)=3x -3.
Portanto, escrevendo, como antes, na forma P( x ) = D( x ) ⋅ Q( x ) + R( x ) , temos
3x3 –9x2 + 9x – 3 = (x2 - 2x + 1)( 3x -3)+0, ou seja, 3x3 -9x2 + 9x – 3 = (x2 - 2x + 1)( 3x -3).
Note que neste caso, ao dividirmos 3x3 – 9x2 + 9x – 3 por x2 - 2x + 1, obtemos 3x –3, ou seja,
3x 3 - 9x 2 + 9x + 3
= 3x − 3 .
x 2 - 2x + 1
Exemplo:
Divida 6x3 – x + 10 por 2x2 – 3x:
6x3 – x + 10 2x2 – 3x
O procedimento é análogo ao exemplo anterior, lembrando que para somar polinômios temos
que somar os coeficientes dos termos com o mesmo grau, isto é, somar x3 com x3, x2 com x2...
6 x3 +0x2 – x + 10 2x2 – 3x
-6x3+9x2 3x
9x2 –x +10
E, então:
6 x3 +0x2 – x + 10 2x2 – 3x
-6x3+9x2 3x + 4,5
2
9x – x +10
2
-9x + 13,5x
12,5 x +10
Como o grau de 12,5 x +10 é menor do que o grau de 2x2 – 3x então a divisão está terminada e
temos que 6x3 – x + 10 = (2x2 – 3x)( 3x + 4,5) + 12,5 x +10.
PRODUTOS NOTÁVEIS
Observe a figura ABCD formada por dois quadrados e dois retângulos. O quadrado
ABCD tem 5cm de lado e sua área é:
A B
52 = 25cm2
C D
Escrevemos:
( a + b )2 = a2 + 2ab + b2
Exemplos:
( x + 1) 2 = x 2 + 2 ⋅ x ⋅ 1 + 1 = x 2 + 2x + 1
Assim, 4 x 2 + 4 x + 1 = ( 2x + 1) 2 .
Escrevemos:
( a – b)2 = a2 – 2ab + b2
Exemplos:
( x − 4) 2 = x 2 − 2 ⋅ x ⋅ 4 + 4 2 = x 2 − 8 x + 16
(2y − 3) 2 = (2y ) 2 − 2 ⋅ 2y ⋅ 3 + 3 2 = 4 y 2 − 12 y + 9
O produto da soma pela diferença de dois termos (a+b) . (a-b) é igual ao quadrado do
primeiro termo (a2) menos o quadrado do segundo termo (-b2).
Escrevemos:
(a+b) (a –b) = a2 – b2
Note que expressão acima é verdadeira visto que se fizermos a distributiva de ( a – b)(a + b)
obteremos (a − b)(a + b) = a 2 − ab + ab − b 2 = a 2 − b 2 .
Exemplos:
(x-2). (x+2)= x2 - 22 = x2 – 4
(x-y) (x+y)=x2 – y2
( x 2 − 1)( x 2 + 1) = ( x 2 )2 − 1 = x 4 − 12
O cubo da soma de dois termos (a+b)3 é igual ao cubo do primeiro termo (a3), mais três
vezes o produto do quadrado do primeiro termo pelo segundo (+3 a2b), mais três vezes o
produto do primeiro termo pelo quadrado do segundo (+3 ab2), mais o cubo do segundo
termo (+b3).
Escrevemos:
(a + b )3 = a3 + 3 a2b + 3 ab2 + b3
Exemplos:
(2 + x )3 = 2 3 + 3 ⋅ 2 2 ⋅ x + 3 ⋅ 2 ⋅ x 2 + x 3 = 8 + 12 x + 6 x 2 + x 3
3 2 3
1 2 1 1 1 x 1
x + = x + 3⋅ x ⋅ + 3⋅ x ⋅ + = x + x + +
3 3 2
3 3 3 3 3 9
Escrevemos:
(a – b)3 = a3 – 3 a2b + 3 ab2 - b3
Exemplos:
( y − 2) 3 = y 3 − 3 ⋅ y 2 ⋅ 2 + 3 ⋅ y ⋅ 2 2 − 2 3 = y 3 − 6 y 2 + 12y − 8
(1 − b)3 = 13 − 3 ⋅ 12 ⋅ b + 3 ⋅ 1⋅ b 2 − b 3 = 1 − 3b + 3b 2 − b 3
FATORAÇÃO
Em geral, quando se é pedido para “fatorar” uma expressão, queremos que a expressão seja
reescrita como produto de fatores os mais simples possíveis.
Temos algumas regras muito utilizadas para fatorar polinômios e que merecem destaque.
Fator Comum
ax + bx = (a+b) x
Ex: 2x2 + 4x – 6xy = 2x(x + 2 - 3y)
(fator comum = 2x)
Agrupamento
ax + bx + ay + by = (a+b) x + (a+b) y = (a+b) (x+y)
Ex: 2ay2 + bx + 2by2 + ax = 2y2(a + b) + x(b + a) = (a + b)(2y2 + x)
a 2 + 2ab + b 2 = (a + b )
2
a 2 − 2ab + b 2 = (a − b )
2
Ex: x 2 + 6 x + 9 = x 2 + 2 ⋅ x ⋅ 3 + 3 2 = ( x + 3) 2
4 x 2 − 4 x + 1 = (2x ) 2 − 2 ⋅ 2x ⋅ 1 + 12 = (2x − 1) 2
Trinômio do Segundo Grau
Sejam x1 e x2 raízes da equação do 2º grau ax2 + bx + c = 0 (a ≠ 0), com ∆ ≥ 0 .
A soma S dessas raízes é S = x1 + x2 = – b/a
O produto P dessas raízes é P = x1.x2 = c/a
Observando esses resultados, podemos escrever a equação do 2º grau citada:
ax2 + bx + c = 0 (dividindo por a)
x2 + b/a x + c/a = 0
Assim: x2 – Sx + P = 0
Ex: x 2 + 5 x + 6 = ( x + 2)( x + 3) , já que 5 = 2 + 3 e 6 = 2 ⋅ 3 .
Ex: x 2 − 49 = x 2 − 7 2 = ( x + 7)( x − 7)
9 x 2 − 1 = (3 x ) 2 − 12 = (3 x + 1)(3 x − 1)
( )
8 x 3 − 27 = (2x )3 − 3 3 = (2x − 3) (2x ) 2 + 2x ⋅ 3 + 3 2 = (2x − 3)( 4 x 2 + 6 x + 9)
Cubo Perfeito
x 3 + 3 x 2 y + 3 xy 2 + y 3 = (x + y )
3
x 3 − 3 x 2 y + 3 xy 2 − y 3 = (x − y )
3
Ex: x 3 + 3 x 2 + 3 x + 1 = x 3 + 3 ⋅ x 2 ⋅ 1 + 3 ⋅ x ⋅ 12 + 13 = ( x + 1) 3
x 3 − 6 x 2 + 12 x − 8 = x 3 − 3 ⋅ x 2 ⋅ 2 + 3 ⋅ x ⋅ 2 2 − 2 3 = ( x − 2)3
− b ± b 2 − 4ac
r= .
2a
Ex: Como r1 = 2 e r2 = 3 são raízes do polinômio x 2 − 5 x + 6 então
x 2 − 5 x + 6 = ( x − 2)( x − 3) .
Como r1 = −1 e r2 = 4 são raízes do polinômio x 2 − 3 x − 4 então
x 2 − 3 x − 4 = ( x − ( −1))( x − 4) = ( x + 1)( x − 4) .
SIMPLIFICAÇÔES DE EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
MDC (máximo divisor comum) é dado pelo produto dos fatores com os menores expoentes.
MMC (mínimo múltiplo comum) é dado pelo produto dos fatores comuns tomados com os
maiores expoentes.
Exemplo:
Simplificar, efetuando as operações indicadas:
x
+
y 2xy
+ 2
x + y x − y x − y2
= (
MMC = (x + y )(x − y ) = x 2 − y 2 )
x( x − y ) y( x + y ) x 2 − xy + xy + y 2 + 2xy (x + y )
2
2xy
= + + = = 2 =
x2 − y2 x2 − y2 x2 − y2 x2 − y2 x − y2
=
(x + y )(x + y ) = x + y
(x − y )(x + y ) x − y
CERTO ERRADO
(a − b )2 = a 2 − 2ab + b 2
(a − b ) 2
(a − b )2 = a2 − b2
(a − b )(a + b ) = a 2
−b 2
(a + b )2 (a + b )2 = a 2 + 2ab + b 2 (a + b )2 = a2 + b2
− (a + b ) − (a + b ) = −a − b − (a + b ) = −a + b
− (a − b ) − (a − b ) = −a + b − (a − b ) = −a − b
a + b = (a + b )
12
a+b a+b = a + b
Bibliografia:
1) Iezzi G, Dolce O, Gegenszain D, Périgo R. Matemática. Volume único. Atual editora. São
Paulo, 2002.
2) Iezzi G. Fundamentos da Matemática Elementar – vol.6. Atual editora. São Paulo, 2000.
EXERCÍCIOS SOBRE POLINÔMIOS
b) G( x ) = x 3 − 2x 2 + x
c) F( x ) = x 2 − 3 x + 2
a) P( x ) = x 3 + 2x 2 − 4 x + 1 e D( x ) = x − 1
b) P( x ) = x 4 − 3 x 2 − 4 e D( x ) = x + 2
c) P( x ) = x 3 − x 2 + 3 x − 2 e D( x ) = x 2 − 2x + 3
d) P( x ) = x 4 + x 3 − 2 e D( x ) = x 2 − x + 5
a) x 2 z − 2 x 3z 2 − 5 x 2 zy + 3x 2 z2
e) (9x 2
+1) 2
( )
− 12x 9x 2 + 1 + 36 x 2
f) 6 x 3n + x 2n
a 2x 2
g) − 3abxy + 36b 2 y 2
16
a2 − x 2 bx
x +y x −y c) ÷
x
−
− y x + y 2x 2 + 2y 2
a 2b 2 a2 + x 2
a) .
x +y x −y xy 1 1
+ +
x −y x +y a ab 3
d)
1
x x 2x 2 4x 2y 2 x2 −y2 b −1 +
b) + + + . b
x −y x + y x 2 + y 2 x 4 −y 4 4x 2
2) a) Q( x ) = x 2 + 3 x − 1 ; R( x ) = 0 portanto, (
x 3 + 2x 2 − 4 x + 1 = (x − 1) x 2 + 3 x − 1 + 0 )
b) Q( x ) = x 3 − 2x 2 + x − 2 ; R( x ) = 0 portanto, (
x 4 − 3 x 2 − 4 = (x + 2) x 3 − 2x 2 + x − 2 + 0 )
c) Q( x ) = x + 1; R( x ) = 2x − 5 portanto, ( )
x 3 − x 2 + 3 x − 2 = x 2 − 2x + 3 (x + 1) + 2x − 5
d) Q( x ) = x 2 + 2x − 3 ; R( x ) = −13 x + 13 portanto,
( )( )
x 4 + x 3 − 2 = x 2 − x + 5 x 2 + 2 x − 3 − 13 x + 13
3)
a) x2 + 2x + 1 x2 xy y2 x3 x 2s xs 2 s3
k) − + s) + + +
b) a2 + 10a + 25 4 3 9 8 4 6 27
4 2 4 2 2 4
c) a + 2 a + 1 l) a – 2a b + b t) 8c + 36c d + 54cd2 + 27d3
3 2
5)a)
x +y x −y ( x + y )2 − ( x − y )2
−
x − y x + y 2 x 2 + 2y 2 (x + y )(x − y ) 2(x 2 + y 2 ) x 2 + 2xy + y 2 − x 2 + 2xy − y 2 2(x 2 + y 2 )
. = . = . =
x +y x −y xy ( x + y ) 2 + (x − y )2 xy x 2 + 2xy + y 2 + x 2 − 2xy + y 2 xy
+
x −y x +y (x + y )(x − y )
4 xy 2(x 2 + y 2 )
. =4
2(x 2 + y 2 ) xy
x x 2x 2 4x 2y 2 x2 −y2
( + + + ). =
x −y x +y x2 +y2 x4 −y4 4x 2
x 4 + x 2 y 2 + x 3y + xy 3 + x 4 + x 2 y 2 − x 3y − xy 3 + 2x 4 − 2x 2 y 2 + 4 x 2 y 2 1
=( ). =
2 2
x +y 4x 2
4x 4 + 4x 2y 2 1 4 x 2 (x 2 + y 2 ) 1
=( ). = . =1
2 2 2 2 2
x +y 4x x +y 4x 2
a2 − x 2 bx a2 − x 2 a2 + x 2 a4 − x 4
c) ÷ = . =
a 2b 2 a2 + x 2 a 2b 2 bx a 2b 3 x
1 1 b3 + 1
+
a ab 3 = ab 3 b3 +1 b (b + 1)(b 2 − b + 1) b + 1
d) = . = =
1 b2 − b +1 ab 3 b 2 − b + 1 ab 2 (b 2 − b + 1) ab 2
b −1 +
b b
TRIGONOMETRIA
Num triângulo ABC, retângulo em A, indicaremos por B̂ e por Ĉ as medidas dos ângulos
internos, respectivamente nos vértices B e C.
TEOREMA DE PITÁGORAS: Em todo triângulo retângulo, a soma dos quadrados das medidas
dos catetos é igual ao quadrado da medida da hipotenusa.
a2 b2 c 2
Definições:
1. Em todo triângulo retângulo, o seno de um ângulo agudo é a razão entre a medida do
cateto oposto a esse ângulo e a medida da hipotenusa.
cateto oposto ao ângulo B̂ b
sen B̂
hipotenusa a
Observação:
b
b sen B̂
Note que tg B̂ a .
c c cos B̂
a
sen x
Em geral, utilizaremos tg x , para o ângulo x.
cos x
VALORES NOTÁVEIS
a a 3 a
sen(30 ) 21 cos(30 ) 2 3
tg(30 ) 2 1 3
a 2 a 2 a 3 3 3
2
a 3 a a 3
3 21
sen(60 ) 2 cos(60 ) tg(60 ) 2 3
a 2 a 2 a
2
2) Considere o quadrado de medida de lado a.
a 1 2 a 1 2 a
sen( 45 ) cos( 45 ) tg( 45 ) 1
a 2 2 2 a 2 2 2 a
Resumindo:
Cosseno 3 2 1
2 2 2
Tangente 3 1 3
3
ARCOS DE CIRCUNFERÊNCIA
Dados dois pontos distintos A e B sobre uma circunferência, esta fica dividida em duas partes,
RADIANO: é um arco unitário cujo comprimento é igual ao raio da circunferência que contém o
arco a ser medido. ( 1radiano 57 o )
CICLO TRIGONOMÉTRICO
Existe uma diferença muito importante para se graduar uma reta e uma circunferência: enquanto
que na reta cada ponto corresponde a um único número real, na circunferência cada ponto
corresponde a uma infinidade de números reais e todos diferem de múltiplos inteiros de 2 .
A figura a seguir ilustra a graduação, em radianos, de uma circunferência de raio 1.
xp yp
cos x p ; sen y p ; x p2 y p2 1 obtendo-se cos 2 sen 2 1
1 1
A figura acima mostra que no eixo x temos o valor do cosseno e no eixo y, temos o seno,
definindo o chamado ciclo trigonométrico.
Para os pontos A, B, C e D podemos obter os seguintes valores:
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Estudaremos as funções seno, cosseno, tangente, cotangente, secante e cossecante, nos ciclos
trigonométricos.
Definição: Uma função f é periódica se existir um número real p > 0 tal que f(x+p) = f(x),
x Dom f . Neste caso, o menor valor de p que satisfaz tal condição é chamado período de f.
Observação: o gráfico de uma função periódica é caracterizado por ter seu “desenho” se
repetindo. Assim, para desenharmos a curva toda, basta desenharmos a parte correspondente a
um período e copiar à direita e à esquerda infinitas cópias da parte desenhada.
2
Generalizando: y = a sen(kx) e y = a cos(kx) p=
k
Generalizando: y = a tg(kx) p=
k
Exemplos:
1) Determine o período de cada função:
a). y = 3 sen(x) p = 2
2
b) y = 3 sen(2x) p=
2
2
c). y = 2 sen(x/2) p= 4
1/ 2
2
d) y = 3 cos(2x) p=
2
2 10
e) y = cos(3x/5) p=
3/5 3
b) Img =
c) Período =
d) tg (-x) = -tg (x)
RELAÇÕES FUNDAMENTAIS
Exemplos
1) Calcule
a) cos(15 )
Solução:
b) sen(15 )
Solução:
b) tg(15 )
Solução:
3 3 3
1
tg( 45 ) tg(30 ) 3 3
tg(15 ) tg( 45 30 ) 3 3
1 tg( 45 ) tg(30 ) 1 1 3 3 3 3 3
3 3
3 3 3 3 32 2 3 3 3
2
9 6 3 3 12 6 3 6 2 3
2 3
3 3 3 3 2
3 3
2
93 6 6
FÓRMULAS DE MULTIPLICAÇÃO: ARCO DUPLO (2a)
Exemplos
1
1) Sabendo que tg( x ) , calcule tg(2x).
3
Solução
1 2
2
2 tg x 3 2 9 3
tg(2x) = 3
2
1 tg x. 1 1 8 3 8 4
9 9
3 2 4 2 ( 2) 9 16 25
35 1 5
x 2k ou x 2k
35 4 2 6 6
sen( x ) ou
4 35
2 não existe x
4
5
Conjunto solução: S x R x 2k ou x 2k , k Z
6 6
FÓRMULAS DE BISSECÇÃO
1 cos( 2b) a
cos( 2b) 1 2sen 2b 2sen 2 b 1 cos( 2b) sen 2 b e, se considerarmos b= ,
2 2
a 1 cos a
obtemos sen 2 .
2 2
a 1 cos a
sen 2
2 2
a 1 cos a
cos 2
2 2
a 1 cos a
tg 2
2 1 cos a
RELAÇÕES DE PROSTAFÉRESE
pq
a b p a 2
Fazendo , ou seja, e substituindo nas fórmulas de adição e subtração,
a b q b p q
2
obtemos as relações de prostaférese dadas por
pq pq
sen p + sen q = 2 sen cos
2 2
pq pq
sen p - sen q = 2 sen cos
2 2
pq pq
cos p + cos q = 2 cos cos
2 2
pq pq
cos p - cos q = 2 sen sen
2 2
sen(p q)
tg p + tg q =
cos(p ). cos( q)
sen(p q)
tg p - tg q =
cos(p ). cos( q)
Para solucionarmos esta questão, temos que estudar as funções trigonométricas inversas.
1) Calcule
a) y = arcsen(1/2)
Solução
y = arcsen(1/2) sen y = 1/2 . Lembrando que y , , temos y = /6, ou seja,
2 2
1
arcsen .
2 6
b) y = arcsen(0)
Solução
y = arcsen(0) sen y = 0 . Lembrando que y , , temos y = 0, ou seja, arcsen0 0 .
2 2
c) y = arcsen(-1/2)
Solução
y = arcsen(-1/2) sen y = -1/2 . Lembrando que y , , temos y = /6, ou seja,
2 2
1
arcsen .
2 6
d) y = arcsen(1)
Solução
y = arcsen(1) sen y = 1 . Lembrando que y , , temos y = /2, ou seja, arcsen1 .
2 2 2
2) Função arco-cosseno (arccos)
A cada x [–1,1] associa-se um único y 0, tais que cos y = x.
Exemplos
1) Calcule
a) y = arccos(1/2)
Solução
1
y = arccos(1/2) cos y = 1/2 . Lembrando que y 0, , temos y = /3, ou seja, arccos .
2 3
b) y = arccos(0)
Solução
y = arccos(0) cos y = 0 . Lembrando que y 0, , temos y = /2, ou seja, arccos0 .
2
c) y = arccos(-1/2)
Solução
y = arccos(-1/2) cos y = -1/2. Lembrando que y 0, temos y = 2 /3, ou seja,
1 2
arccos .
2 3
d) y = arccos(1)
Solução
y = arccos(1) cos y = 1 . Lembrando que y 0, temos y = , ou seja, arccos1 .
3) Função arco-tangente (arctg)
A cada x [–1,1] associa-se um único y , tais que tg y = x.
2 2
Exemplos
1) Calcule
a) y = arctg(1)
Solução
y = arctg(1) tg y = 1 . Lembrando que y , , temos y = /4, ou seja, arctg1 .
2 2 4
b) y = arcsen( 3 )
Solução
y = arctg( 3 ) tg y = 3 . Lembrando que y , , temos y = /3, ou seja,
2 2
arctg 3 3 .
c) y = arctg(-1)
Solução
y = arctg(-1) tg y = -1 . Lembrando que y , , temos y = /4, ou seja, arctg 1 .
2 2 4
EXERCÍCIOS SOBRE TRIGONOMETRIA
1) Em cada um dos casos, calcule o seno, o cosseno, a tangente do ângulo agudo assinalado:
2) Um barco deveria sair do porto da cidade A e ir até o porto da cidade B em uma linha reta, (no
sentido norte-sul). Entretanto, uma correnteza fez com que o barco sofresse um desvio de na
direção leste. Ultrapassando o trecho de correnteza o capitão necessitou efetuar uma correção no
rumo no barco de 45º para a esquerda, de tal forma que ao reencontrar a rota original é possível
traçar um triângulo retângulo.
(norte) A
(sul) B
3) A lua é satélite natural da Terra e faz uma revolução em torno do sol em aproximadamente 28
dias.
a) De quantos radianos é o movimento da lua em um dia?
b) Qual a distância percorrida pela lua em uma revolução completa? (adote a distância da terra à
lua de 385.000km).
4) Reduza os arcos à primeira volta, represente-os graficamente e calcule o valor de seu seno,
cosseno e tangente.
25 5
a)1470º b) –1020º c) d)
4 2
5) Determine o valor de
(a) sen 1620º (b) sen (-990º)
6) Sendo sen a = 1/2 e cos b = -1/2, sabendo que a e b são arcos do 2º quadrante, calcule:
a) sen (a+b) b) cos(a-b) c) tg (a+b)
7) Resolva a expressão matemática
a) x = sen (/6)- cos (2/3)-3*sen()
b) y = tg(/4)+2*sen(5/6) – [sen (/3)-cos(/6)]
9) Simplifique as expressões:
a) sen(9 x ) sen (5 x ) b) sen (x-900º) + cos (x-540º)
10) Construa o gráfico (dois períodos completos) das seguintes funções, explicitando o domínio, a
imagem e o período:
a) y = 4 sen x b) y=1 - sen x c) y = 2 sen x/4
11) Calcule :
a) sen (9/4) e cos (9/4)
b) sen (-2/3) e sen (-2/3)
c) sen 8 e cos8
12. Encontre os valores do ângulo no intervalo [0, 2) que satisfaça as equações:
a) sen =1; cos =-1; tg =1; sec =1;
b) sen =0; cos =0; tg =0; sec =0;
c) sen = -1/2; cos = 1/2; tg = -1; sec =2.
14. Simplifique a expressão sen( ) sen( ) sen cos .
2
15. Sabendo-se que sen = -1/3, calcule:
a) sen ( - ) b) sen ( + ) c) cos (/2 - )
1 cos 2
18. Mostre que cos 2 .
2 2
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS DO CÁLCULO ZERO - TRIGONOMETRIA
5 2 5 1 3 4 3
1) a) sen , cos , tg b) sen , cos , tg
5 5 2 5 5 4
2) 5 2
3) a) /14 rad b) 770.000 km
b) – 920 º equivale a 60º portando sen 60º = 3 /2 , cos 60º =1/2 e tg 60º = 3
5) a) zero b) 1
6) a) 1 b) 3 /2 c)indefinido
7) a) -1 b) 2
8) e
9) a) 2 sen x b) -sen x - cos x
10) a) Dom = , Im = [-4, 4], p=2 b) ) Dom = , Im = [0, 1], p=2
11) a) 2 /2 e 2 /2 b) - 3 /2 e -1/2 c) 0 e 1
16) a) - 3 /2 b) 6 2 /4 c) - 3 /2
MATRIZES
Definição
Chama-se matriz do tipo m x n (m ∈ IN* e n ∈ IN*) a toda tabela M formada por números reais
distribuídos em m linhas e n colunas.
Exemplos:
− 1 sen 90 o π −5 0
3 −1
M = M= 3 2 4 2 e
0 2 / 5 6 1 0 6 − 8
é uma matriz 2 x 2 é uma matriz 3 x 5
Podemos representar os elementos de uma matriz entre parênteses ou entre colchetes.
Adição de matrizes
Chama-se soma de duas matrizes Am x n e Bm x n a matriz Cm x n , cujos elementos são iguais à
soma dos elementos correspondentes de A e B.
Exemplo:
+ =
− 1 9 3 5 − 1 0 4 8 3
0 6 − 2 + 8 1 2 = 8 7 0
3 −1 3 − 1 15 − 5
Exemplo: Se A = e k = 5, então k.A = 5 . =
0 2 / 5 0 2 / 5 0 2
Multiplicação de matrizes
Dadas duas matrizes Am x n e Bn x p, chama-se produto, que se indica por A.B, a matriz Cm x p tal
que cada elemento da matriz C é calculado da seguinte maneira
c ij = ai1 . b1j + ai2 . b2j + ai3 . b3j + ai4 . b 4j + ... + ain . bnj
=
Exemplo:
1
1 0 1 0 obtenha A.B e B.A, se existirem.
Dadas as matrizes A = eB=
− 1 2 5 2
Visualização da multiplicação:
1 0 1 1.1 + 0.0 + 1.2 3
A= (−1).1 + 2.0 + 5.2 = A.B Logo A.B =
− 1 2 5 9
1
B = 0
2
DETERMINANTES
Exemplo
M = [6] ⇒ det M = 6 .
2º. Se M é de ordem n = 2, então det M é o produto dos elementos da diagonal principal
menos o produto dos elementos da diagonal secundária.
a a12 a a12
M = 11 ⇒ det M = 11 = a11a 22 − a12 a 21
a 21 a 22 a 21 a 22
Exemplos
M = 3 − 1 ⇒ det M = 3 − 1 = 3 ⋅ 2 − (− 1) ⋅ 4 = 10
4 2 4 2
Exemplo:
1 2 3
4 5 6 = 1 ⋅ 5 ⋅ 9 + 2 ⋅ 6 ⋅ 7 + 3 ⋅ 4 ⋅ 8 − 3 ⋅ 5 ⋅ 7 − 1⋅ 6 ⋅ 8 − 2 ⋅ 4 ⋅ 9 = 0
7 8 9
Definição: Seja M uma matriz quadrada de ordem n. O cofator do elemento aij da matriz M é
i+ j
dado por A ij = ( −1) ⋅ D ij , onde Dij é o determinante da matriz M quando excluímos sua linha i
e sua coluna j.
Exemplo:
2 0 7
Três dos cofatores da matriz M = 1 5 − 2 são:
− 3 − 1 6
det M = a 11 ⋅ A 11 + a 12 ⋅ A 12 + a 13 ⋅ A 13 =
a 22 a23 a a 23 a a 22
= a 11 ⋅ ( −1)1+1 ⋅ + a 12 ⋅ ( −1)1+2 ⋅ 21 + a13 ⋅ ( −1)1+1 ⋅ 21 =
a 32 a33 a 31 a 33 a 31 a 32
a 22 a 23 a a 23 a a 22
= a 11 ⋅ − a 12 ⋅ 21 + a13 ⋅ 21
a 32 a 33 a 31 a 33 a 31 a 32
Exemplo:
1 4 2
2 0 5 = 1⋅ 0
1
5 − 4 ⋅ 2 5 + 2 ⋅ 2 0 = 1⋅ ( −5) − 4 ⋅ ( −1) + 2 ⋅ 2 = −5 + 4 + 4 = 3
7 3 7 3 1
3 1 7
Bibliografia:
1) Iezzi G, Dolce O, Gegenszain D, Périgo R. Matemática. Volume único. Atual editora. São
Paulo, 2002.
2) Iezzi G. Fundamentos da Matemática Elementar- vol. 4. Atual editora. São Paulo, 2000.
Exercícios sobre matrizes
1) Calcule 2A + 3B para:
1 4 1 − 1
1 3 − 1 0
a) A = e B = b) A = 3 7 e B = 3 2
5 4 2 3 2 − 1 4 − 3
1 2
10 1 − 7
c) A = 3 5 e B =
− 1 3 −1 0 3
3 6 1 x
2) Dada a matriz A = − 1 4 , escreva A na forma A = λ B, com B = y z e na forma
5 7 t w
a b
A = α C, com C = c d .
1 f
3) Calcule os seguintes produtos:
0 2
1
a) .[0 − 2 1 5] b) (2 9 1). 1 3
− 3 − 1 0
cos 15 o
− sen15o
4) Sendo A = , calcule 2(A.A).
sen15 o cos 15o
2 5 7 1 0 3 a b c i j k
a) 3 − 1 2 b) 3 2 1 c) 2 1 3 d) 2 1 1
4 7 5 −1 4 7 3 1 4 −1 0 3
MATRIZES
5 5
−1 6
1) a) b) 15 20 c) Não é possível realizar a operação 2A + 3B, pois
16 17 16 − 11
as matrizes A3 x 2 e B2 x 3 não são de mesmo tipo.
1 2 3 / 5 6 /5
2) A = 3 − 1 / 3 4 / 3 A = 5 − 1 / 5 4 / 5
5 / 3 7 / 3 1 7 / 5
0 − 2 1 5
3) a) b) (8 31)
0 6 − 3 − 15
3 − 1
4)
1 3
DETERMINANTES
1) a) 9 b)-5a-b c) 32 d) -11.
2) a = 0 ou b = 2/3
4) a) 102
b) 52
a b c
c) 2 1 3 = a1
1
3 − b2 3 + c 2 1 = a + b − c
4 3 4 3 1
3 1 4
i j k
1 1 2 1 2 1
d) 2 1 1 =i⋅ − j⋅ + k⋅ = 3i − 7 j + k
0 3 −1 3 −1 0
−1 0 3
GEOMETRIA ANALÍTICA
A Geometria Analítica teve como principal idealizador o francês René Descartes (1596 – 1650).
Com o auxílio de um sistema de eixos associados a um plano, faz-se corresponder a cada ponto
do plano um par ordenado e vice-versa.
Quando os eixos desse sistema são perpendiculares entre si, em um ponto O (origem), essa
correspondência determina um sistema cartesiano ortogonal (ou plano cartesiano).
2º quadrante 1º quadrante
x
O
4º quadrante
3º quadrante
Dados os pontos A = (xA, yA) e B = (xB, yB), calcula-se a distância entre eles, aplicando o teorema
de Pitágoras no triângulo ABC,
d= ( x B − x A )2 + ( y B − y A ) 2
Ponto médio
xA + xB y A + yB
P= ,
2 2
Se três pontos A = (xA, yA), B = (xB , yB) e C = (xC , yC ) estão alinhados, então:
xA yA 1
xB yB 1 = 0
xC yC 1
3) Num triângulo ABC, sendo A = (4,3), B = (0,3) e C um ponto pertencente ao eixo Ox com
AC = BC. O ponto C tem como coordenadas:
a) (2,0)
b) (-2,0)
c) (0,2)
d) (0,-2)
e) (2,-2)
a) 7
b) 3
c) 2
d) 2 7
e) 5
5) O valor de x para que os pontos A = (x, 5), B = (-2,3) e C = (4,1) sejam alinhados é:
a) 8
b) 6
c) -5
d) -8
e) 7
6) Os pontos A = (0,0), B = (3,7) e C = (5, -1) são vértices de um triângulo. O comprimento da
mediana AM é:
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7
8) A equação da reta que passa pelo ponto (-1,-2) e tem coeficiente angular -1 é:
a) x + y -1 = 0
b) x + y +1 = 0
c) x + y -3 = 0
d) x + y +3 = 0
e) x – y + 3 = 0
• Retângulo
P = 2h + 2b
h A = b.h
• Quadrado
P = 4a
a A = a2
• Paralelogramo
P = 2a + 2b
h a A = b.h
b
• Triângulo
Exemplo:
a
P=a+b+c
b.h b
c A=
2
hb
P = a + b + c (perímetro)
p = (a + b + c)/2 (semiperímetro)
a
A= p.(p − a).( p − b ).( p − c )
b
c
a
r b A = p.r
c
3. Em função dos lados e do raio R da circunferência circunscrita
a
R b a.b.c
A=
4R
c
• Trapézio
P=a+b+c+B
a c h
(b + B).h
A=
2
B
• Losango
a a
P = 4a
D d.D
A=
2
a a
d
• Alguns polígonos regulares
Triângulo eqüilátero
3
h=a
2
a Logo
2
h a 3
A = a. = 4
2
Hexágono
a2 3
A = 6. 4
• Circunferência
P = 2πR
R
A = πR2
ALGUNS SÓLIDOS
Indicaremos o volume de um sólido por V e sua área superficial total por Atotal.
• Paralelepípedo
V = a.b.c
Atotal = 2(a.b + b.c + a.c)
a
c
b
• Cubo
V = a3
Atotal = 6a2
a
a
a
V = Ab .h
Altura do prisma (h)
Atotal = 2Ab + Alateral
1
h V= Abase.h
3
Atotal = 3Atriângulo + Abase
2. Base retangular
1
V= Abase.h
h 3
Atotal = 4Atriângulo + Abase
Base retangular
• Cilindro
Lembre-se: A base de um
cilindro circular é um círculo.
V = Abase.h = π.R2.h
R Alateral = 2.π.R.h
Atotal = 2.Abase + Alateral
• Cone
g
h
1 1
V= Abase.h = π.R2.h
3 3
R
Alateral = π.R.g
2 2
a
3) Determine a área da região sombreada, sabendo que o raio de cada circunferência mede 2
cm.
4) Calcule a área total e o volume do cilindro circular da figura abaixo, sabendo que o raio da
esfera inscrita mede 3 cm.
5) Calcule a área lateral, a área total e o volume de uma pirâmide de base quadrangular cujas
medidas dos lados da base e das faces laterais medem 5 cm.
1) 16 m 2
27 3
2)
2
3) 4 ( 4 - π )
4) A = 54π cm 2
V = 108π cm 3
5) AL = 25 3
AT = 25(1 + 3 )
125 2
V=
6