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Instituto de Física

Universidade de Brasília

Experimento 1 – Medidas Elétricas e Leis de Kirchoff

O presente ensaio tem como objetivo desenvolver habilidades básicas para a


montagem de análise de um circuito elétrico elementar. Espera-se que o estudante crie uma
familiaridade com importantes instrumentos de medidas elétricas, a saber, o amperímetro, o
voltímetro e o ohmímetro. Busque na internet informações sobre o princípio básico de
funcionamento destes aparelhos, lembrando-se sempre de citar a fonte em seus relatórios.
Lembrem-se: utilizaremos medidores digitais (do modelo multímetro) e não analógicos. A
aplicação desses conhecimentos será utilizada para se verificar as duas leis de Kirchoff,
fundamentais em toda a análise de circuitos.

MATERIAIS correta de se inserir um voltímetro é


• 2 multímetros sempre em paralelo em relação ao
• 1 fonte controlada de tensão/corrente elemento sobre o qual se deseja obter a
• 1 resistor 390Ω e 5,0W queda de tensão (Por quê??). Já o

• 1 resistor de 1,0KΩ e 5,0W amperímetro deverá ser sempre


posicionado em série, no ramo onde se
• 1 resistor de 1,0MΩ e 2,0W
deseja obter a corrente (Por quê?).

ATENÇÃO!!!
Comece todas as medidas com o
maior fundo de escala disponível no
aparelho. De posse do valor estimado para
tensão e corrente aumente a precisão da
medida aos poucos até obter a escala Figura 1 – Esquema do circuito a ser montado. Os
círculos representam o amperímetro (A) e o voltímetro
correta. Lembre-se de que na função (V) e seu correto posicionamento no circuito.
amperímetro a conexão tem que ser refeita
• Utilize os resistores de 390Ω, 1KΩ e
ao passar da escala de Ampéres para
1MΩ, alternadamente.
miliAmpéres.
• Para cada resistor varie a tensão de 0 a
20V com passos 4V. ATENÇÃO: o
1 – VOLTÍMETRO E
aluno já deve, a este ponto, ser
AMPERÍMETRO
capaz de determinar o intervalo de
A Figura 1 mostra como o circuito
medida (2V em 2V, 4V em 4V, etc)
deve ser montado. Note que a maneira
para obter pontos suficientes e
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realizar um bom gráfico. Os roteiros Monte o circuito indicado na Figura


seguintes não conterão informações 2 com dois resistores em série, o de 390Ω e
acerca dos intervalos de medida, de 1,0kΩ. É importante ressaltar que a
devendo esses ser definidos pelo figura representa apenas a posição de
grupo antecipadamente visando um montagem do voltímetro, devendo ser
bom conjunto de dados trocada após a análise do valor de tensão
experimentais. de forma que seja necessário apenas um
• Anote o valor da corrente lida no aparelho.
amperímetro e da tensão lida no
voltímetro.
• Construa uma tabela relacionando
tensão e corrente.
• Faça um gráfico I vs. V para cada
Figura 2 – Circuito com dois resistores em série. Apenas
valor de resistência. ATENÇÃO: o um multímetro na função voltímetro será utilizado,
devendo este ser alternado entre as diferentes
aluno já deve, a este ponto, ser posições no circuito de acordo com a tensão que se
deseje medir.
capaz de determinar como melhor
representar graficamente os dados • Para uma dada tensão da fonte

obtidos experimentalmente. Os posicione o multímetro sobre o resistor

roteiros seguintes não fornecerão R1 e anote o valor registrado VR1.

informações acerca de que tipo de • Retire o multímetro dessa resistência e


gráfico construir. Discuta posicione-o sobre o resistor R2 e anote
antecipadamente com o grupo qual VR2.
a melhor maneira de passar a • Compare os valores obtidos com aquele
informação obtida graficamente. fornecido pela fonte (nesse caso pode-se
ligar o multímetro em paralelo com a
2 – LEI DAS MALHAS fonte).
Agora que já temos familiaridade • Repita o procedimento para outro valor
com o uso de multímetros nas funções de tensão da fonte e note que tal tensão
voltímetro e amperímetro, podemos usar é igual à soma das quedas de tensão
esse conhecimento para se verificar a medidas nos resistores para ambos
segunda lei de Kirchoff para um caso valores de tensão da fonte. Lembre-se
simples de dois resistores. de levar em conta a precisão dos
instrumentos ao fazer a comparação.

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3 – RESISTÊNCIA EQUIVALENTE 4 – LEI DOS NÓS


EM SÉRIE Da mesma forma que aplicamos o
Em muitos aspectos da teoria de conhecimento de medida em um voltímetro
análise de circuitos é útil trocar um para a análise de malhas, nesta etapa
conjunto de resistores por um único utilizamos o amperímetro para verificar a
resistor que produza o mesmo efeito. Esta primeira lei de Kirchoff.
etapa se presta a estudar como tal Monte o circuito conforme a Figura 4.
associação é feita para resistores em série.
Utilizando o circuito da Figura 2,
reposicione o voltímetro de acordo com a
Figura 3.

Figura 4 – Montagem de um circuito com 2 resistores


em paralelo. O multímetro na função amperímetro
deve ser alternado entre as três posições indicadas.

• Utilize uma tensão de 10 V e os


resistores de 390Ω e 1,0kΩ.
Figura 3 – Substituição de um conjunto de resistências
por uma resistência equivalente. • Meça a corrente de saída da fonte.
• Alternadamente meça as correntes em
• Aplique uma tensão de 10 V na fonte.
cada ramo dos resistores.
• Meça a queda de tensão entre os
• Compare os valores medidos com
terminais da associação entre os
aquele do ramo da fonte.
resistores R1 e R2.
• Anote também o valor da corrente na
5 – RESISTÊNCIA EQUIVALENTE
malha do circuito.
PARALELO
• Usando a expressão    . 
Esta etapa se dedica à investigação
determine o valor que Req deve
da resistência equivalente para um circuito
assumir na presente situação.
paralelo. Utilizando o circuito da Figura 4,
• Compare o valor anterior com a soma
siga os passos abaixo.
dos valores dos resistores utilizados.
• Aplique uma tensão inicial de 10V e
• Repita o procedimento para outro
meça a corrente no terminal da fonte.
valor de tensão e observe o ocorrido.
• Meça agora, alternadamente, a
corrente que flui pelos ramos dos
resistores R1 e R2.

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• Usando a expressão    .  • Variando a tensão da fonte conforme


determine o valor que Req deve feito na primeira etapa, meça a tensão
assumir na presente situação. nos terminais da associação resistor de
• Compare o recíproco do valor obtido 1,0MΩ e amperímetro.
com a soma dos recíprocos das • Para cada um dos valores de tensão
resistências utilizadas. ATENÇÃO: o medidos, anote a corrente na malha do
aluno já deve, a este ponto, ser circuito de forma a se levantar a curva
capaz de estabelecer o de carga deste sistema.
comportamento teórico esperado • Compare esta curva com a obtida na
para o sistema. Busque informar-se primeira etapa do experimento.
acerca do problema abordado no
experimento em livros textos,
internet, com monitores ou com seu
professor antes da aula, para chegar
preparado para realizar o
experimento. Roteiros seguintes não
trarão informações acerca da teoria
a ser verificada, salvo em casos
específicos.

6 – RESISTÊNCIA INTERNA
Nesta etapa deseja-se investigar a
influência das resistências internas dos
dispositivos utilizados sobre as medidas
obtidas.
Construa o circuito da Figura 5.

Figura 5 – Verificação da influência da resistência


interna do multímetro nas funções Amperímetro e
Voltímetro.

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Experimento 2 – Resistência Elétrica e Lei de Ohm

Desejamos, neste experimento, entender a definição e realizar medidas acerca da importante grandeza

física denominada resistência elétrica. A partir desse conceito, analisaremos o comportamento de

componentes elétricos lineares e não lineares, verificando para o primeiro caso a chamada “Lei de Ohm”. Os

objetivos do presente experimento serão atingidos por meio do levantamento das curvas de carga de cada

dispositivo.

ATENÇÃO!!

É parte integrante do experimento a utilização de resistores de proteção para que os elementos


estudados não se danifiquem. Cada dispositivo possui uma potência nominal a ser dissipada e a potência
entregue pela fonte ao dispositivo não pode exceder apreciavelmente este valor. A resistência de proteção, por
segurança, deve sempre ser calculada a partir da tensão máxima que a fonte pode entregar. Leia os manuais
acerca da tensão máxima entregue pela fonte utilizada nos experimentos. Atenção também à correta ligação do
diodo. Observe a faixa de indicação de polaridade do dispositivo para as diferentes regiões de operação do

dispositivo (corte e condução).

MATERIAIS Monte o circuito conforme apresentado na


figura1.
1 fonte controlada de tensão/corrente.
2 multímetros;
1 lâmpada com Vmax = 6,3 V e imax = 150 mA.
1 resistor de 1kΩ, 0,25W.
1 diodo retificador de 1 A e 1V.
1 resistor de proteção.
2 potenciômetros de 0 a 100.

1 – RESISTOR
Resistores são, por definição, dispositivos
passivos que apresentam uma resistência
constante, ou aproximadamente constante. Para • Calcule a resistência de proteção necessária a
esses dispositivos, a corrente no dispositivo varia se manter a integridade do resistor e verifique se o
de maneira constante com a tensão aplicada no
resistor de proteção utilizado é adequado.
circuito e este dispositivo segue a Lei de Ohm.
• Varie a tensão fornecida pela fonte de 0V a
Apesar de terem como única resposta a uma
20V, medindo a cada valor a tensão VR nos
aplicação de tensão a dissipação de energia por
terminais do resistor.
efeito Joule, os resistores possuem inúmeras
• Para cada tensão medida, anote os valores de
aplicações na eletrônica moderna.
corrente no circuito, relacionando-os em uma
tabela. Lâmpadas incandescentes são compostas por um
• Usando a definição de resistência, obtenha o filamento metálico cuja luminosidade é resultado
valor dessa grandeza para cada ponto medido. do aquecimento do filamento. A energia fornecida
• Faça o gráfico dos dados obtidos e obtenha a pelo potencial elétrico é dissipada na forma de
resistência do dispositivo por meio de análise calor e luz.
gráfica. Lembre-se de que qualquer ajuste Monte o circuito da figura 3.
realizado nos dados experimentais deve ter
fundamentação teórica.

2 – RESISTÊNCIA DE PROTEÇÃO

Os resistores de proteção são elementos passivos


cuja função é manter a corrente baixa o suficiente
para que a dissipação de potência no elemento em
estudo ocorra dentro dos limites adequados.
Monte o circuito da figura 2. Será utilizado um
voltímetro apenas, alternando-o nos terminais de
cada resistor.

• Conforme as especificações da lâmpada,


calcule o valor necessário da resistência de
proteção, lembrando-se do valor máximo de
tensão fornecido pela fonte.

• Utilize o ohmímetro para ajustar o


potenciômetro ao valor de resistência calculada.
Esse valor fixo será utilizado como resistência de
proteção.

• Varie a tensão fornecida pela fonte de -10V a


• Para uma dada tensão positiva da fonte, meça 10V registrando, a cada valor, a tensão nos
a corrente na malha.
terminais da lâmpada e a corrente no circuito.
Meça sucessivamente a tensão em cada um
dos resistores.
• Represente, graficamente, os resultados
• Calcule a potência dissipada em cada resistor. obtidos.

• Compare esse valor com a potência entregue


pela fonte e com o valor de potência permitido • Calcule o valor da resistência da lâmpada em
para o resistor R1. cada ponto.
• Compare a presente situação com aquela da
• Leve em consideração o erro instrumental em etapa 1.
sua comparação.
• Repita o procedimento para um valor negativo – DIODO
de tensão. Diodos são dispositivos não lineares criados a
partir da junção entre um semicondutor com
3 – LÂMPADA INCANDESCENTE
dopagem do tipo n e outro com dopagem do tipo
p. O equilíbrio entre difusão e deriva nesses
dispositivos da origem à chamada região de
depleção, onde não há carga livre. Dependendo da
polaridade a que é submetida, tal região aumenta
suas dimensões, impedindo a passagem de
corrente, ou diminui, possibilitando o fluxo.
Monte o circuito da figura 4.

• Conforme as especificações do diodo, calcule


o valor necessário da resistência de proteção tendo
em mente a tensão máxima fornecida pela fonte.

• Utilize o ohmímetro para ajustar o


potenciômetro ao valor de resistência calculada.
Esse valor fixo será utilizado como resistência de
proteção.

• O procedimento é análogo ao da etapa 1. Varie


a tensão aplicada pela fonte nos terminais do
diodo utilizando valores adequados. Sugere-se
uma varredura de sondagem para diferentes
valores de tensão, observando-se a corrente no
circuito, para só então escolher intervalos de
tensão aplicada que forneçam dados de interesse.
Nesta etapa disponha uma maior quantidade de
pontos para tensões positivas perto da origem do
gráfico de forma a visualizar melhor a curva.

• Esta curva de carga é usualmente invertida em


relação às demais, ou seja, deve-se fazer a curva V
vs. i.

• Estime a tensão de ativação do diodo,


definindo sua região de operação conforme a
tensão aplicada.
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Experimento 3 – Força Eletromotriz


O objetivo deste experimento é determinar a variação da tensão fornecida por
diferentes fontes de tensão contínua em função da carga (resistência) no circuito. A resistência
interna das fontes será determinada e sua influência na tensão analisada.
Fontes de força eletromotriz (f.e.m.) são caracterizadas pela curva de regulação, que
relaciona a variação da tensão fornecida em função da corrente no circuito. A regulação é
dada pela expressão:

onde é a tensão da fonte sem nenhuma carga resistiva (em aberto) e a tensão
fornecida no ponto onde se deseja calcular a regulação.

MATERIAIS ATENÇÃO!!
 2 multímetros; Caso a pilha seja conectada em
 1 pilha 1,2 V, 100mA; curto circuito, ela descarrega. Utilize
 1 fonte estabilizada 0 – 30 V; sempre uma resistência diferente de zero

 1 fonte de alimentação comercial; no circuito.

 1 reostato até 100 Ω; Monte o circuito da Figura 1


usando como fonte de alimentação a pilha.
 Fios.
 Verifique se a pilha está carregada

1 – PILHA utilizando o voltímetro e anote a

As pilhas fornecem força tensão ;

eletromotriz (fem) através de reações  Posicione o reostato em 10Ω;

químicas que ocorrem em seu interior.  Meça a corrente no circuito e a tensão


Pilhas têm resistência interna, não na pilha;
correspondendo, portanto, a uma fonte  Repita o procedimento anterior
ideal de fem. A curva de regulação de variando a resistência no reostato aos
fontes de eletromotrizes relaciona a tensão poucos, até de atingir a resistência
fornecida pela fonte com a corrente no máxima do reostato (100);
circuito. À medida que a corrente  Apresente os valores obtidos de V e i
aumenta, a tensão fornecida diminui. em um gráfico;
 A partir deste gráfico, estime a
resistência interna da pilha;

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 Faça um gráfico da curva de  Gire os botões de tensão até o zero e


regulação da pilha. pronto. A fonte está limitada e pode
ser usada normalmente.
 NÃO toque nos botões de corrente,
pois a limitação será perdida.
Monte o circuito da Figura 1
usando como fonte de alimentação a fonte
estabilizada.
 Limite a corrente na fonte em
500 mA;
 Meça a tensão na fonte e a corrente
Figura 1 – Montagem do circuito para medir a curva de
no circuito;
regulação da pilha, onde está representada a
resistência interna da fem. O reostato é um resistor de  Varie a resistência do reostato e anote
resistência variável.
os novos valores de V e i. Repita esse
2 – FONTE DE TENSÃO
procedimento, obtendo vários pontos
ESTABILIZADA
antes de atingir a resistência máxima
Como o próprio nome já diz, a
do reostato;
fonte de tensão estabilizada fornece o
 Represente a dependência da tensão
mesmo valor de tensão, independente da
aplicada em função da corrente;
corrente, até um valor limite. Para tanto, é
 Compare com os resultados obtidos
necessário inicialmente limitar a corrente
para a pilha.
na fonte.
Limitando a corrente na fonte
3 – FONTE DE ALIMENTAÇÃO
estabilizada:
Os aparelhos que utilizamos em
 Gire os botões de tensão e corrente
nosso dia a dia funcionam com corrente
até o valor mínimo;
contínua, enquanto que a tensão da rede é
 Conecte as saídas da fonte em
alternada. Para utilizá-la, então,
curto-circuito;
recorremos a fontes de alimentação
 Gire os botões de tensão até o
comerciais. Essas fontes também têm uma
máximo;
curva de regulação característica.
 Lentamente, aumente a corrente Monte o circuito da Figura 1,
até o valor desejado; usando como fonte de alimentação a fonte
de alimentação comercial.

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 Calcule o valor mínimo de resistência


que deve ser colocada do reostato
segundo as especificações limites da
fonte. Posicione o reostato nesse
valor;
 Meça a tensão da fonte e a corrente
no circuito;
 Varie a resistência do reostato e anote
a tensão e a corrente;
 Repita esse procedimento até atingir a
resistência máxima do reostato;
 Represente a dependência da tensão
aplicada em função da corrente;
 Faça um gráfico da curva de
regulação da fonte;
 Determine sua resistência interna.

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Experimento 4 – Ponte de Wheatstone e Campos Eletrostáticos

Este experimento está dividido em duas partes. Na primeira, desenvolveremos o


aparato proposto por Charles Wheatstone para, por considerações de equilíbrio de tensões,
verificar o valor de uma dada resistência elétrica. Na segunda etapa, utilizaremos o conceito
de ponte de Wheatstone para a visualização de equipotenciais e linhas de campos
eletrostáticos.
ATENÇÃO!!
Devido as limitações no número de equipamentos, os grupos de 1 e 4 deverão iniciar o
experimento pela etapa 1 enquanto os demais utilizarão as duas primeira horas da aula para
executar a etapa 2. Nas duas horas restantes. A situação é invertida de forma que ambas as
etapas sejam concluídas. Cuidado para não exceder o tempo de cada ensaio para não
prejudicar os demais alunos.

1 – PONTE DE WHEATSTONE
Nesta etapa, utilizamos o aparato de Wheatstone em sua versão resistiva para verificar
o valor de uma determinada resistência Rx.

MATERIAIS
 1 multímetro;
 1 fonte controladora de tensão/corrente;
 1 resistor de proteção 1KΩ, 15W;
 1 placa com diversos resistores de resistência desconhecida;
 Resistores com valores de resistência a serem verificados;
 1 régua graduada de 1000 mm com fio e contato móvel;
 Fios.

A régua graduada é munida de um fio com seção reta uniforme e resistividade


constante. O contato móvel define, portanto, duas resistências que podem assumir valores
variáveis conforme mudamos sua posição na régua, ou seja, o comprimento representado na
figura 1.
Monte o circuito representado da figura 1.

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Os resistores R1 e R2 são definidos de uma das extremidades do fio até a posição do


contato móvel. A situação deste experimento nos permite modelar essas resistências R1 e R2
como

Figura 1 Ponte de Wheatstone Resistiva

onde “l” é o comprimento variável do fio e “A” sua seção reta, suposta constante. Dessa
forma, mudar a posição do cursor móvel equivale a alterar as resistências R1 e R2.
O resistor R3 é escolhido na placa e tem seu valor fixado, enquanto o resistor Rx deve
ter seu valor verificado por meio do procedimento que segue.
 Escolha os valores adequados de R3 e Rx conforme a limitação da régua;
 Ligue o amperímetro entre os nós “b” e “c” conforme figura 1;
 Escolha uma tensão fixa de alimentação da fonte;
 Feche a chave “S” e verifique o valor apontado no amperímetro “G”;
 Ajuste o cursor móvel no nó “b” até que a corrente no amperímetro se anule;
 A partir do equilíbrio de tensões que a corrente nula implica, e usando o
modelo de resistência supracitado, determine o valor experimental da
resistência Rx;
 Repita o procedimento para outros valores de Rx.

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Figura 2 Imagem da montagem do Experimento Ponte de Wheatstone. R1, R2, R3 são resistores de resistências conhecidas.
Rx é o resistor de resistência desconhecida, e Rp é o resistor de proteção. G é o amperímetro e ε é a fonte de tensão.

2 – CAMPOS ELETROSTÁTICOS
Apresente etapa se presta à verificação experimental das superfícies equipotenciais e,
conseqüentemente, das linhas de campo elétrico numa região composta de eletrólito (água não
pura) entre um par de eletrodos.

Figura 3: (1) Cuba Eletrolítica, (2) Fonte estabilizada, “C” Reostato e “d” é o contato elétrico.

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MATERIAIS
 1 reostato com ajuste de 0 a 100Ω;
 1 cuba eletrolítica;
 1 fonte controladora de tensão/corrente;
 1 multímetro;
 2 pares de eletrodos com geometria distinta;
 1 suporte com contato e marcador;
 1 folha de papel milimetrado;
 Fios.

O sistema a ser montado nesta etapa corresponde a uma ponte de Wheatstone onde
dois resistores são os diferentes terminais ativos do reostato e os outros dois são definidos
pela impedância da região entre o primeiro eletrodo e a ponta de prova do aparato e entre a
ponta de prova e o segundo eletrodo, conforme mostra o esquema nas figura 2, a ser montado.

Após a verificação da montagem proceda da seguinte forma:


 Encha a cuba com água da torneira;
 Utilize o multímetro como amperímetro entre os pontos “c” e “d” (vide figura 3);
 Ajuste a fonte de tensão para fornecer 20V de saída;
 Escolha um ponto de partida para a ponta de prova “d” perto de um dos eletrodos.
Neste ponto, ajuste o reostato até obter corrente zero no amperímetro;
 Marque esse ponto com a caneta do suporto num papel colocado sobre a mesa;
 Procure variando a posição da ponta de prova, outros pontos cuja corrente seja nula e
desenhe sua primeira equipotencial com essa família de pontos;
 Escolha novos pontos de partida e repita o procedimento a cada vez de forma a obter
outras equipotenciais;
 Com esta família de curvas desenhe as linhas de campo;
 Repita o procedimento para o par de eletros semicirculares;
 Como sugestão, verifique o que ocorre caso haja algum obstáculo no eletrólito.

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Experimento 5 – Força Magnética

Neste experimento analisamos a força de interação entre um campo magnético e um


segmento de fio conduzindo corrente elétrica constante no tempo. Alterando diversos
parâmetros no sistema podemos verificar quais grandezas influem, e de que forma o fazem, na
força magnética.
CUIDADOS PRELIMINARES
ATENÇÃO!!
Apesar dos kits estarem montados desta vez, eles, possivelmente, não estão calibrados!
Uma parte do kit que precisa estar calibrada é uma balança que vai nos informar um valor de
massa aparente. Dependendo da força magnética que surge quando o campo magnético
atravessa o seguimento de fio, poderemos medir valores de massa aparente. Por isso, antes de
qualquer coisa, certifique-se que o “zero” desta balança esteja bem calibrado quando não há
corrente nos fios.
ENTENDA COMO ESTA INFORMAÇÃO LHE INFORMARÁ O VALOR DA
FORÇA MAGNÉTICA ANTES DE INICIAR O EXPERIMENTO.

LEITURA DE MASSA:

Figura 1 Leitura da balança

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A leitura da massa aparente na balança é a muito semelhante a que usamos quando


usamos um micrômetro. Veja o exemplo acima: Gire o dial para que até que a balança esteja
no “zero” em (5). Lê-se assim: Em (1) temos 20g. Em (3) temos 1,3 g, que é a marcação do
risco (zero) que está em (2), portanto, já temos 20+1,3=21,3 g. Finalmente, o último
algarismo de precisão é obtido pela primeira coincidência entre os traços da escala assinalada
em (2). Neste caso, a coincidência surge em (4), nos dando o valor de 0,05 g. Portanto, o valor
da massa obtido é de 20+1,3+0,05=21,35 g. (Qual o erro associado?)

OUTRAS VERIFICAÇÕES

Verifique também todo o circuito e veja se o campo magnético gerado está orientado
corretamente. Alinhe a espira na direção desejada e cuidado com o sentido da corrente.
Ajuste o tripé do distribuidor de tensão de forma que o peso das fitas metálicas não influa na
medida. Por fim, tenha muito cuidado para que as fitas não se toquem, pois elas não possuem
isolamento próprio (Figura 2).

MATERIAL
 Núcleo de ferro em forma de U;
 1 par de blocos polares retangulares;
 2 bobinas (máximo 4A);
 1 balança;
 4 espiras retangulares de lados 12,5; 15; 50 e 100mm;
 2 fitas metálicas;
 2 fontes de tensão/corrente (máximo 5A);
 2 amperímetros;
 2 tripés;
 1 teslâmetro com sonda Hall;
 Cabos para conexão;
 Régua e transferidor.

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Figura 2 Montagem atual do experimento: 1) Teslâmetro. 2) Sonda Hall. 3) Fonte para as bobinas. 4) Fonte para o
segmento retilíneo de corrente. 5) Bobinas e Núcleo de ferro em U. 6) Amperímetro.7)Balança.

1 – RESPOSTA DO CAMPO À CORRENTE DE ENROLAMENTO.


Nesta etapa o objetivo é mapear qual valor de campo magnético (B) corresponde a
cada corrente no circuito de enrolamento (ib) das bobinas, que geram o campo magnético.
Conhecendo a curva ib vs B, poderemos nas outras etapas nos referir a valores de corrente
como se de campo fossem, fato que muito simplificará a análise.
 Considere, nesta etapa, apenas o circuito de enrolamento de campo;
 Posicione os blocos polares na distância mútua mínima (aproximadamente 1
cm);
 Ligue o teslâmetro e ajuste o valor de campo magnético até zero longe de
qualquer fonte externa;

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 Ligue a fonte de corrente nas bobinas e posicione a sonda Hall na região entre
os blocos;
 Varie o valor de corrente no enrolamento de 0 a 2A, anotando o valor de
campo medido no teslâmetro;
 Construa um gráfico ib vs B para essa situação, e obtenha uma equação para a
curva resultante;
 Repita o procedimento para os blocos polares distando de aproximadamente 4
cm, comparando e discutindo os resultados.

2 – FORÇA MAGNÉTICA E CORRENTE NA ESPIRA


O objetivo agora é verificar como, para um valor de campo magnético fixo (ou
alternativamente ib fixa), a força magnética é alterada conforme variamos tanto o
comprimento (L) do segmento da espira imerso no campo quanto o valor de corrente (i L) que
ela transporta.
 Coloque a primeira espira na balança e meça seu peso para ib e iL iguais a zero;
 Ajuste a corrente de enrolamento de campo para fornecer o valor fixo de 2A;
 Varie a corrente iL de 0 a 5A, anotando para cada caso o valor do peso aparente
medido;
 Construa o gráfico iL vs F e, novamente, verifique a relação funcional daí
obtida;
 Repita o procedimento para todas as outras espiras e construa um gráfico L vs
F para alguns poucos valores de corrente iL.

3 – FORÇA MAGNÉTICA E CAMPO MAGNÉTICO


Agora que sabemos mensurar valores de campo magnético a partir da quantidade
medida no amperímetro do enrolamento de campo, podemos verificar o comportamento da
força magnética com o módulo do campo magnético, simplesmente medindo a corrente no
enrolamento de campo.
 Meça o peso da espira com L=100mm na ausência de quaisquer correntes;
 Fixe a corrente na espira (iL) em um valor adequado e varie ib de 0 a 2A,
medindo o peso aparente em cada interação;
 Construa um gráfico F vs ib e daí estime o comportamento com relação a B;
 Repita o experimento para outro valor de L (e mesma corrente iL).
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4 – DEPENDÊNCIA ANGULAR
Finalmente desejamos verificar como a força magnética se comporta em função do
seno do ângulo entre o vetor campo magnético e o vetor na direção definida pelo segmento da
espira imerso no campo.
PLANEJE E REFLITA A FORMA COMO VC POSICIONARÁ A ESPIRA EM
RELAÇÃO À MARCAÇÃO DE ÂNGULO PARA GARANTIR A CORRETA
AFERIÇÃO DO ÂNGULO (Θ) ENTRE A ESPIRA E O CAMPO.
 Posicione os blocos polares com afastamento mútuo de aproximadamente 4
cm;
 Considere a espira de L=25 mm;
 Fixe a corrente na espira em 5A e a corrente de enrolamento de campo em 2A;
 Meça a variação do peso aparente enquanto se rotaciona o núcleo de ferro em
torno de seu próprio eixo de zero a 90°;
 Construa um gráfico da força magnética (que você, a essa altura, já deve saber
deduzir a partir do peso aparente) em função do seno do ângulo de rotação
(senθ vs F).

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Experimento 6 – Deflexão elétrica e magnética de elétrons


Os tubos de raios catódicos (tubos de Crokes) são dispositivos que geram
imagens a partir da incidência de um feixe de elétrons (raios catódicos) numa tela
recoberta de fósforo. O feixe de elétrons pode ser defletido por campos elétricos ou
magnéticos, o que possibilita que ele se movimente e trace imagens na tela.
ESTUDE O FUNCIONAMENTO DE UM TUBO DE RAIOS
CATÓDICOS.
Neste experimento analisaremos o que ocorre com um feixe de elétrons ao serem
acelerados em direção a uma tela fosforescente, gerando aí um ponto luminoso.

MATERIAL
 Um tubo de raios catódicos;
 3 fontes tensão/corrente;
 2 bobinas (máximo 4A);
 2 tripés;
 2 placas de apoio;
 Régua;
 Cabos para conexão.

Na figura 1 apresentamos a conexão dos cabos entre as fontes e o tubo de raios


catódicos. Verifique se tudo está conectado de maneira correta, caso o experimento já
esteja montado. Em 2 podemos observar o circuito do tubo de raios catódicos. Na figura
3 vê-se a base do tubo de raios catódicos.

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Figura 1 Montagem das conexões elétricas do sistema. A figura 3 apresenta as conexões elétricas do sistema,
apresentando os valores nominais de tensão.

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Figura 2 Detalhe da base do tubo de raios catódicos. Detalhes do circuitos podem ser observados na figura 3.

Figura 3 Circuito do Tubo de raios catódicos. As tensões podem ser variadas dependendo do procedimento a ser
adotado.

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1 – CAMPO ELÉTRICO

O objetivo consiste em construir um gráfico da deflexão que os elétrons sofrem


ao passar por duas placas defletoras que produzem um campo elétrico. Veja figura 3.

 Observe a formação de ponto verde que deve está aproximadamente no


centro do tubo;
 Coloque a régua em cima do tubo e marque a posição do feixe (ponto
verde);
 Para a tensão no cátodo Va = 300, 400, 500 e 600 V varie a tensão Vpp’
(tensão entre os defletores esquerdo e direito) de -60 a 60 V;
 Percebam que mexendo o experimento o ponto se desloca. Por que isso
ocorre?
 Faça o gráfico D x Vpp’.

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2 – CAMPO MAGNÉTICO

Figura 4: Arranjo experimental da etapa do experimento com campo magnético. Note que a única
diferença no arranjo experimental é que retiramos os conectores dos plugs “left” e “right” (defletores) e
os conectamos da fonte direita diretamente às bobinas. (1) Fonte, (2) Tubo de raios catódicos, (3)
Bobinas e (4) Fonte PHYWE.

Se uma carga elétrica (feixe de elétrons) estiver se movimentando dentro de um


campo magnético, o campo gerado por ela irá interagir com o campo existente, ficando
a carga sujeita a uma força magnética. É o que ocorre quando aproximamos um par de
bobinas externas ao tubo produzindo um campo magnético perpendicular ao feixe. O
feixe de elétrons dentro do tubo é desviado da posição original.
 Conecte as bobinas em série com a fonte;
 Se a polaridade do campo magnético estiver correta um feixe curvo e
luminescente estará visível;
 Variando a corrente nas bobinas, ou seja, variando a intensidade do
campo magnético, obtenha o gráfico da deflexão do feixe em função da
corrente.
 Obtenha um gráfico da deflexão do feixe em função da tensão de
aceleração do elétron.

5
Experimento 7 - Bobinas de Helmholtz e Razão e/m do Elétron

Neste experimento, utilizaremos o dispositivo denominado Bobina de Helmoltz para


criar campos magnéticos quase perfeitamente uniformes. Submetendo um tubo de raios
catódicos ao campo magnético oriundo de tal configuração, impondo uma trajetória
circular e medindo os valores de tensão e campo magnético, podemos obter uma
excelente estimativa para a massa específica do elétron.

MATERIAIS

• 1 Tubo de raios catódicos.


• Bobinas de Helmholtz.
• Fonte dc 0..18V e fonte dc CONSTANTER 0..50V, 0..150V, 0..300V e 6,3V.
• Teslâmetro digital com sonda Hall.
• Multímetros e réguas.
• Braçadeira de ângulo reto e base para suporte.

Figura 1 Arranjo experimental – (1) Teslâmetro. (2) Sonda Hall. (3)Amperímetro. (4) Fonte.
(5)Bobina de Helmholz.

 
1 - CAMPO MAGNÉTICO DE UMA BOBINA

• Esta etapa tem como objetivo caracterizar o campo magnético produzido por
uma única bobina a ser posteriormente usada na configuração de Helmholtz.
• Utilizando apenas uma bobina alimentada com corrente de 3A, meça o
campo magnético ao longo de seu eixo “z” a partir do centro z=0. A partir de
uma análise gráfica, compare seu resultado com a expressão teórica
• Argumente acerca das diferenças observadas e em que regiões elas se tornam
mais relevantes.

2 - CAMPO MAGNÉTICO DAS BOBINAS DE HELMHOLTZ

• Agora, usaremos um par de bobinas dispostas na configuração proposta por


Helmholtz para gerar campos magnéticos quase uniformes.
• Disponha as bobinas a uma distância mútua igual ao raio médio das bobinas.
• Conecte as bobinas de modo que exatamente a mesma corrente seja percorrida
em cada uma, observando a orientação das correntes de forma que os campos se
somem. (Vide figura 1).
• Alimente as bobinas com uma fonte de corrente, conectando o amperímetro na
saída da fonte.
• Meça o campo magnético no ponto equidistante das bobinas sobre o eixo central
para vários valores de corrente. Utilizando análise gráfica, compare seu
resultado com o teórico.
• Meça o campo em função da distância ao longo do eixo de simetria e da direção
perpendicular a ele.
• Faça gráficos e observe o comportamento próximo ao centro.
3 – RAZÃO e/m DO ELÉTRON

Figura 2: Arranjo experimental da etapa razão e/m do elétron

Figura 3: Esquema de conexão do tubo de raios catódicos filiformes

• Nesta etapa, utilizaremos o dispositivo mostrado na figura 2 para medir a massa


específica do elétron.
• Este procedimento deverá ser realizado preferencialmente com as luzes
apagadas.
• Ajuste as tensões de aceleração e de enrolamento até obter uma forma visível no
tubo.
• Gire o tubo em torno do seu próprio eixo cilíndrico até obter uma curva fechada.
• Varie a corrente de enrolamento e a tensão de aceleração e observe o ocorrido.
Explique a tendência de cada uma dessas ações.
• Mantendo constante a tensão de aceleração, varie a corrente de enrolamento de
forma a obter circunferências de diferentes raios.
• Para cada caso, anote a corrente i e determine o valor do campo B.
• Encontre a razão e/m em função das grandezas envolvidas no experimento e
compare com valores tabelados.
• Gire novamente o tubo em torno do seu eixo e explique o ocorrido.
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Experimento 8 – Carga e Descarga de Capacitores

Em um experimento de carga e descarga de capacitor, o circuito é formado de uma


associação em série do capacitor (C) com uma resistência elétrica (R), alimentado por uma
fonte que produz uma corrente contínua. Esse experimento tem por objetivo verificar a
constante de tempo na carga e descarga de um capacitor, familiarizando com o uso do
osciloscópio na observação de fenômenos característicos.
O tempo de meia-vida de um capacitor (t1/2), ou seja, o tempo que leva para um
capacitor ser carregado/descarregado pela metade pode ser obtido graficamente. Do mesmo
modo a constante de tempo (τ) também pode ser obtida graficamente.

Figura 2: t1/2 tempo de meia-vida de descarga de um capacitor e sua constante de tempo


τ.Vg representa a tensão do sinal de onda quadrada fornecida pelo gerador e Vc é a tensão
no capacitor. Fonte: http://www.if.ufrj.br/~fisexp3/Roteiros/Aula4.pdf (em 14/01/2013)

MATERIAL

 1 gerador de sinal
 1 osciloscópio
 1 capacitor (C = 0,47 µF)
 1 resistor (R = 1 KΩ)
 1 protoboard
 Fios de ligação
 Cabos para conexão

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1 – OSCILOSCÓPIO E GERADOR DE SINAIS

Esta primeira etapa consiste na familiarização com o osciloscópio e o gerador de


sinais.
 Ligue o osciloscópio e o gerador de sinais;
 Conecte o cabo com a ponta de prova no osciloscópio e o outro cabo garra
jacaré no gerador de sinais;
 Ligue o osciloscópio e observe a onda quadrada do próprio osciloscópio
utilizando a ponta de prova;
 Conecte os cabos do osciloscópio com os do gerador de sinal;
 Varie a freqüência, amplitude e/ou simetria no gerador de sinais e veja o que
ocorre com a onda no osciloscópio.

2 – MEDIÇÃO DE CARGA E DESCARGA NO CAPACITOR

Para realização desta etapa monte na protoboard o circuito conforme Figura 3.

Figura 3: Circuito RC a ser usado na observação de carga e descarga.

 Varie a freqüência no gerador de sinal até obter uma onda simétrica no


osciloscópio;
 Observe a onda formada no osciloscópio e meça o tempo de meia-vida de
carga e descarga experimentalmente;
 Obtenha o tempo de meia-vida e compare-o com o obtido experimentalmente.

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Experimento 9 – Corrente Alternada
O objetivo do experimento é apresentar circuitos de corrente alternada e realizar
medidas para se adquirir familiaridade com grandezas fasoriais, que são naturais neste
tipo de sistema físico. A partir de medidas simples de tensão entre os terminais dos
dispositivos seremos capazes de proceder à análise completa dos circuitos propostos.
Vale ressaltar que o formalismo proposto neste ensaio é suficiente para realizar a análise
de qualquer circuito elétrico com elementos passivos e lineares.

ATENÇÃO!

Neste experimento utilizaremos o osciloscópio no lugar do multímetro para as


medidas de tensão e, indiretamente, de corrente. Para tanto, utilizaremos os dois canais
do osciloscópio simultaneamente. É importante que, quando das medidas, não
provoquemos um curto entre os canais do osciloscópio. Isso pode ser prevenido ligando
sempre a ponta jacaré de um canal no mesmo nó da do outro, se necessário for. O
multímetro servirá para conferirmos os valores de capacitância e resistência dos
elementos utilizados. Para efeito de cálculos e comparação com o experimental, utilize
sempre os valores medidos.

MATERIAL
1 gerador de sinal.
1 osciloscópio e 1 multímetro
1 capacitor de 0,47 μF.
1 resistor de 100Ω.
1 indutor de 330μH.
Protoboard e fios de ligação.

1 –Circuito RC

Monte, na protoboard, o circuito

Como sabemos, um sinal de corrente está sempre em fase com o sinal de tensão num
circuito puramente resistivo. Uma vez que trabalhamos com única, a corrente da malha
pode ser obtida através da medida do valor de tensão nos terminais do resistor (a ser
medida no osciloscópio) dividido pelo valor da resistência. Utilize deste artifício em
todas as etapas.

Especificamente para o circuito RC faça como se segue.


Alimente o circuito com a tensão V1=10 Vpp e onda senoidal de 10KHz.
Utilize um resistor de 100Ω e um capacitor de 0,47 μF.
Meça a tensão fornecida pela fonte. Compare a freqüência e amplitude observadas
pela forma da onda.
Usando o canal 1 do osciloscópio, meça a queda de tensão entre os terminais do
resistor e, em seguida, calcule a corrente na malha.
Simultaneamente, utilize o canal 2 para medir a queda de tensão do capacitor.
Esboce as curvas obtidas, e determine a diferença de fase apresentada, comparando
com o valor teórico esperado.
Calcule a reatância capacitiva e a impedância do circuito (lembre última é um número
complexo).

2 –Circuito RL

Considere, agora, o seguinte circuito RL:

Novamente, proceda como se segue.


Alimente o circuito com a tensão V1=10 Vpp e onda senoidal de 10KHz.
Utilize um resistor de 100Ω e um indutor de 330 μH.
Confira o valor da resistência e decida se este valor deve ou não ser levado em conta
em sua análise.
Meça a tensão fornecida pela fonte. Compare a freqüência e amplitude observadas
pela forma da onda,
Usando o canal 1 do osciloscópio, meça a queda de tensão entre os terminais do
resistor e, em seguida, calcule a corrente na malha.
Simultaneamente, utilize o canal 2 para medir a queda de tensão nos terminais do
indutor.
Esboce as curvas obtidas, e determine a diferença de fase apresentada, comparando
com o valor teórico esperado.
Compare a figura obtida nesta etapa com aquela da etapa anterior, particularmente no
que diz respeito ao posicionamento relativo entre as curvas de tensão do resistor e do
indutor.
Calcule a reatância indutiva.
3 –Circuito RLC
Finalmente, monte o circuito RLC em série

Siga os seguintes passos.


Alimente o circuito com a tensão V1=10 Vpp e onda senoidal de 10KHz.
Utilize um resistor de 100Ω , um indutor de 330 μH e um capacitor de 0,47 μF.
Confira o valor da resistência elétrica do indutor e decida se tal valor deve ou
não ser levado em conta em sua análise.
Meça a tensão fornecida pela fonte. Compare a freqüência e amplitude, observadas
pela forma da onda, com os valores nominais selecionados.
Usando o canal 1 do osciloscópio, meça a queda de tensão entre os terminais do
resistor e, em seguida, calcule a corrente na malha.
Com o canal 2, meça primeiramente a queda de tensão nos terminais do capacitor e
em seguida nos terminais do indutor.
Esboce as curvas obtidas, e determine a diferença de fase observada.
Utilize, agora, um dos canais do osciloscópio nos terminais do indutor e o outro nos
terminais do capacitor. Esboce a figura obtida, explicando-a.
Calcule a reatância capacitiva, a reatância indutiva e a impedância do circuito.
Obtenha o ângulo de fase do circuito.
Experimento 10 – Ressonância

O objetivo deste experimento é estudar a dependência da resposta de um circuito RLC


em função da frequência do sinal senoidal aplicado. A impedância depende da frequência do
sinal e possui um mínimo. A frequência para a qual a impedância é mínima é chamada
frequência de ressonância ωo e depende da capacitância e da indutância dos elementos
utilizados. O ângulo de fase Φ, determinado no experimento anterior, também depende da
frequência.

1 – Encontre a expressão para a frequência de ressonância em função de C e L.

2 – Encontre a dependência do ângulo de fase da frequência do sinal.

A curva de ressonância é uma curva que representa a corrente no circuito em função da


frequência do sinal aplicado. Ela é caracterizada pela frequência de ressonância e também pelo
fator de qualidade.

3 – Encontre referências acerca do fator de qualidade e uma expressão que o relacione a


características do circuito.

Atenção: nesse experimento poderão ser utilizados capacitores eletrolíticos.

Atenção para a polarização dos mesmos!!

Materiais

 1 gerador de sinais
 1 osciloscópio
 1 resistor de 100W
 1 resistor de 1,0kW
 1 capacitor de 0,47μF
 1 indutor de 44mH
 fios

1 – Circuito RLC

 Monte um circuito com um resistor de 100W, um capacitor e um indutor, em série,


utilizando o gerador de sinais como fonte.
 Verifique qual a resistência do indutor. Ela tem que ser levada em conta para o cálculo
da impedância?
 Ajuste a tensão de saída da fonte em 4,0Vp-p, sinal senoidal.
 Com o canal 1 do osciloscópio conectado no resistor, varie a frequência da fonte até
atingir a
 condição de ressonância.
 Ajuste novamente a tensão da fonte para 4,0Vp-p.
 Compare o valor da frequência encontrada com o valor que minimiza a impedância do
circuito.
 Anote a tensão medida em cada elemento de circuito e a corrente para a frequência de
ressonância.
 Escolha valores de frequência entre 30 e 12000Hz e faça medidas da corrente no
circuito em função da frequência (curva de ressonância).
 Lembre-se de ajustar a tensão na fonte em 4,0Vp-p a cada novo valor de frequência
antes de realizar as medidas.
 Faça um gráfico com a curva de ressonância do circuito.
 Determine o fator de qualidade do circuito.
 Faça um gráfico do ângulo de fase em função da frequência.
 Repita esses procedimentos para a resistência de 1,0kW
Experimento 11
1 – Retificadores
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Oss equipamentos que normalmente utilizamos – televisão, telefones, umidificadores, dentre


outros – funcionam alimentados por corrente contínua. A tomada, entretanto, fornece
corrente alternada numa frequência de 60Hz. Esses equipamentos contem retificadores, que
transformam o sinal alternado em sinal contínuo. Isso é feito utilizandoutilizando-se
se diodos e
experimento,, que deverá ser
capacitores, a explicação para esse circuito está no roteiro para o experimento
prática..
estudado com atenção antes da realização da prática
O objetivo do experimento é mostrar como, a partir da tensão alternada da rede, podemos
podemos
obter sinais aproximadamente contínuos de potencial. Propomos a montagem de três tipos
distintos de retificador, bem como a análise do sinal de saída de cada um em comparação com
AC.
o sinal de entrada da rede AC

Materiais:
- Resistência 100Ω e outras
Resistência de 100Ω
- Multímetro
- Diodos Si
- Capacitores eletrolíticos 4,7µF,
µF, 47µF e
470µF
470µ
- Oscil
Oscilosc pio
scópio
- Fonte de onda • Discuta o formato do sinal da fonte e
cone ão
- Cabos para conexão o sinal no resistor. A duração do pulso
- Protoboard que passa no resistor vale metade do
período da onda de entrada?
1. Retificador de meia onda Justifique as diferenças nos sinais
observados.
Monte o circuito abaixo. Lembre-se
Lembre se que o • Coloque outro resistor e discuta o que
diodo possui também polaridade, portanto muda no sinal observado.
tenha atenção ao conectá lo. A faixa cinza
conectá-lo.
indica o sentido no qual ele permite a 2. Retificador de meia onda com filtro
passagem de corrente. Logo, a faixa cinza capacitivo
deve ser conectada no negativo do circuito.
Uma forma
forma de melhorar o caráter
pulsante
ulsante da tensão DC obtida da
retificação consiste em utilizar como
carga a associação de um capacitor em
série com o resistor.

• Fonte: o
onda senoidal
nda senoi dal,, f=60Hz e 6,0
,0Vp-p
p .
• Coloque um dos canais do
osciloscópio na fonte (Vf) e outr
outro o na ATENÇÃO: não conecte o capacitor
resistência de 100Ω (VR).. eletrolítico com a polaridade invertida pois
queimar-se.
ele poderá queimar se.
• Conecte o capacitor de 4,7 4,7µFF em grupo no Experimento II – Resistência
paralelo com a resistência e observe o Elétrica, que contem a curva
sinal VR. Houve alguma mudança? característica de diodos, justifique a
• Conecte o capacitor de 47 47µFF em tensão nula.
paralelo com a resistência e observe o • Conecte o capacitor de 4,7µF em
sinal VR. Comente. paralelo com a resistência e observe o
• Conecte agora o capacitor de 470 µF e sinal VR. Houve alguma mudança?
comente a curva observada. LEMBRE--SE
LEMBRE SE de verificar a polaridade
• Meça a di diferença
ferença de potencial pico a do circuito antes de conectar o
pico da curva obtida. Meça também a capacitor.
capacitor
tensão de corrente contínua fornecida • Conecte o capacitor de 47µF em
pelo retificador, isto é, quantos volts paralelo com a resistência e observe o
acima do zero a onda se encontra. sinal VR. Comente.
• Conecte agora o capacitor de 470 µF e
3. Retificador de onda completa comente a curva observada.
• Meça a diferença de potencial pico a
Utilizaremos agora a ponte de diodos da pico da curva obtida. Meça também a
abaixo. Atenção ao montar a ponte,
figura abaixo. tensão de corrente contínua fornecida
pois todos os diodos devem estar na pelo retificador, isto é, quantos volts
direção correta, conforme indicado na acima do zero a onda se encontra.
figura.

• Entenda e represente em sua ata o


Entenda
percurso da corrente ao passar por
cada segmento da ponte.
• Coloque agora uma carga (resistência)
na saída do circuito. No osciloscópio,
compare o sinal da fonte (Vf) com o
sinal na resis
resistência
tência VR. Qual a
diferença entre os sinais observados?
• Por que há uma região em que a
tensão na resistência é nula? Meça o
tempo de duração da região de tensão
nula. Descubra agora qual o tempo
gasto pela fonte para que a tensão da
onda senoidal atinja 1,1,4V.
4V. Compare-
Compare
os. Utilizando o relatório feito pelo

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