Presidente:
Des. Leopoldo de Arruda Raposo
Primeiro Vice-Presidente:
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Segundo Vice-Presidente:
Des. Antônio Fernando Araújo Martins
Composição do TJPE
Des. Jones Figueirêdo Alves Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Des. José Fernandes de Lemos Des. Francisco Eduardo Gonçalves Sertório Canto
Des. Bartolomeu Bueno de Freitas Morais Des. José Ivo de Paula Guimarães
Des. Jovaldo Nunes Gomes Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Des. Fernando Eduardo de Miranda Ferreira Des. Agenor Ferreira de Lima Filho
Des. Frederico Ricardo de Almeida Neves Des. Itabira de Brito Filho
Des. Eduardo Augusto Paurá Peres Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Des. Leopoldo de Arruda Raposo Des. Roberto da Silva Maia
Des. Marco Antônio Cabral Maggi Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Des. Adalberto de Oliveira Melo Des. Erik de Sousa Dantas Simões
Des. Fernando Cerqueira Norberto dos Santos Des. Stênio José de Sousa Neiva Coêlho
Des. Luiz Carlos de Barros Figueiredo Des. André Oliveira da Silva Guimarães
Des. Alberto Nogueira Virgínio Des. Odilon de Oliveira Neto
Des. Antônio Fernando Araújo Martins Des. Rafael Machado da Cunha Cavalcanti
Des. Ricardo de Oliveira Paes Barreto Des. Itamar Pereira da Silva Júnior
Des. Cândido José da Fonte Saraiva de Moraes Des. Evandro Sérgio Netto de Magalhães Melo
Des. Antônio de Melo e Lima Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Des. Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello Des. Eudes dos Prazeres França
Des. Antenor Cardoso Soares Júnior Des. Carlos Frederico Gonçalves de Moraes
Des. José Carlos Patriota Malta Des. Fábio Eugênio Dantas de Oliveira Lima
Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
Des. Eurico de Barros Correia Filho Des. Humberto Costa Vasconcelos Júnior
Des. Mauro Alencar de Barros Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
Des. Fausto de Castro Campos Des. José Viana Ulisses Filho
Des. Francisco Manoel Tenório dos Santos Des. Sílvio Neves Baptista Filho
Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio Des. Demócrito Ramos Reinaldo Filho
Coordenação e Gerenciamento:
Ângela Carolina Porto Camarotti
Palácio da Justiça - Praça da República, s/n Carlos Gonçalves da Silva
Santo Antônio - Recife - PE
CEP: 50010-040 Diretoria de Documentação Judiciária:
Telefones: (81) 3182-0100 / 3182-0234 André Fabiano Oliveira Santos
Site: www.tjpe.jus.br Maria José Alves
Produção e Editoração:
Marcia Maria Ramalho da Silva
PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................................... 6
Núcleo de Precatórios ......................................................................................................................................................................19
1ª VICE-PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................... 23
2ª VICE-PRESIDÊNCIA ..................................................................................................................................................................... 124
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA ........................................................................................................................................... 198
Corregedoria Auxiliar para os Serviços Extrajudiciais ................................................................................................................... 201
Corregedoria Auxiliar - 1ª Entrância .............................................................................................................................................. 203
ÓRGÃO ESPECIAL ........................................................................................................................................................................... 204
TURMA ESTADUAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA ............................................................................................... 237
DIRETORIA GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ........................................................................................................................... 242
CONSELHO DA MAGISTRATURA .................................................................................................................................................... 244
SECRETARIA JUDICIÁRIA ................................................................................................................................................................ 245
SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS ...................................................................................................................................... 249
CARTRIS ............................................................................................................................................................................................ 252
DIRETORIA DE DOCUMENTAÇÃO JUDICIÁRIA ............................................................................................................................. 309
2ª Turma - 1ª Câmara Regional - Sede Caruaru ........................................................................................................................... 440
DIRETORIA CÍVEL .............................................................................................................................................................................460
Seção Cível ....................................................................................................................................................................................460
Seção de Direito Público ................................................................................................................................................................462
1ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 465
2ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 472
3ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 508
4ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 526
5ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 531
1ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................542
3ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................553
4ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................554
2ª Câmara Extraordinária Cível ..................................................................................................................................................... 556
2ª Câmara Extraordinária de Direito Público ................................................................................................................................. 576
Diretoria das Varas de Família e Registro Civil da Capital ............................................................................................................ 578
Diretoria Cível Regional do Agreste .............................................................................................................................................. 579
DIRETORIA CRIMINAL ...................................................................................................................................................................... 581
2ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 581
4ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 588
1ª Câmara Extraordinária Criminal ................................................................................................................................................ 593
Seção Criminal ...............................................................................................................................................................................596
CÂMARAS REGIONAIS ..................................................................................................................................................................... 602
1ª Turma - 1ª Câmara Regional - Sede Caruaru ........................................................................................................................... 602
COORDENADORIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS ............................................................................................................................622
Colégio Recursal Cível - Capital .................................................................................................................................................... 622
COORDENADORIA GERAL DO SISTEMA DE RESOLUÇÃO CONSENSUAL E ARBITRAL DE CONFLITOS .............................. 650
Central de Conciliação e Mediação do Tribunal de Justiça ........................................................................................................... 650
Capital - Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem ............................................................................................................. 659
Caruaru - Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem ........................................................................................................... 667
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS - CAPITAL ....................................................................................................................................... 690
Capital - I Juizado Especial do Torcedor ....................................................................................................................................... 690
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU ...................................................................................................................................................... 692
CAPITAL ............................................................................................................................................................................................. 693
Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição Judiciária ......................................................................................... 693
Capital - 1ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 697
Capital - 2ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 702
Capital - 3ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 704
Capital - 5ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 713
Capital - 6ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 720
Capital - 6ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 733
Capital - 7ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 734
Capital - 7ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 739
Capital - 8ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 742
Capital - 9ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 744
Capital - 9ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 748
Capital - 10ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 753
Capital - 11ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 760
Capital - 11ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 765
Capital - 13ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 768
Capital - 13ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 769
Capital - 14ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 772
Capital - 14ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 774
Capital - 15ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 782
Capital - 17ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 785
Capital - 18ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 798
Capital - 19ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 800
Capital - 20ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 806
Capital - 20ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 810
Capital - 21ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 814
Capital - 22ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 818
Capital - 24ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 822
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PRESIDÊNCIA
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete da Presidência
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO EM EXERCÍCIO, DES. ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO, EXAROU EM
DATA DE 27/10/2017 A SEGUINTE DECISÃO:
Considerando que a formação e o aperfeiçoamento de seus membros e de servidores constituem objetivos estratégicos do Poder Judiciário de
Pernambuco, conforme Plano Estratégico Decenal 2010/2019;
Considerando que o Curso solicitado pela Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação está vinculado às áreas de interesse e aos
objetivos estratégicos deste Tribunal, conforme estabelece a Portaria 05/2014, da Escola Judicial deste Poder;
Considerando que há correlação do conteúdo programático do curso com as atribuições do cargo e com as atividades desempenhadas pelos
servidores;
Considerando o comando contido no art. 25, II, c/c art. 13, VI, da Lei nº 8.666/1993, que autoriza a contratação direta, por inexigibilidade de
licitação, quando caracterizada a inviabilidade de competição, nos seguintes termos:
Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:
VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;”
Considerando que os documentos encartados aos autos revelam que a hipótese tratada neste processado se enquadra no supracitado comando
legal,
Acolho, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer nº 70/2017 - CPL, às fls 28/32, e o Parecer nº 1284/2017, exarado pela Consultoria
Jurídica, consubstanciados às fls. 34/36v. , para autorizar a contratação da empresa DARYUS CENTRO EDUCACIONAL E PROCESSAMENTO
DE DADOS LTDA- ME, CNPJ Nº. 02.453.000/0001-72, com fundamento no art. 25, inciso II, combinado com o artigo 13, inciso VI, da Lei nº
8.666/93 e alterações, objetivando a participação de 02(dois) servidores no Curso de ISMAS- SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO AVANÇADO (ISO
27002), na modalidade tele presencial, no período de 06 a 08/11/2017, pelo valor total de R$ 3.168,00 (três mil cento e sessenta e oito reais).
Publique-se. Determino que sejam adotados os procedimentos legais cabíveis à conclusão do presente procedimento.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
O EXMO. SR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE, EM EXERCÍCIO, DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO
DE SUAS ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº 1186/17-SEJU – Designar o Exmo. Dr. João Paulo Barbosa Lima , Juiz Substituto com exercício na Comarca de São José do Belmonte ,
Matrícula nº 187.554-0, para responder, cumulativamente, de 06 a 10.11.17 pela Coordenação do Polo de Audiência de Custódia – 13 – Com sede
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na Comarca de Serra Talhada, em virtude do afastamento institucional autorizado pelo Conselho da Magistratura, em sessão do dia 19.10.2017,
do Exmo. Dr. Augusto César de Sousa Arruda.
Nº 1187/17-SEJU – Designar a Exma. Dra. Alyne Dionísio Barbosa Padilha , Juíza de Direito da Comarca de Correntes, Matrícula nº 187.022-0,
para responder, cumulativamente, de 06 a 10.11.17 pela Comarca de Calçado, em virtude do afastamento institucional autorizado pelo Conselho
da Magistratura, em sessão do dia 19.10.2017, do Exmo. Dr. Rafael Sampaio Leite.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
CONSIDERANDO os termos do requerimento datado de 26 de outubro de 2017, do Exmo. Dr. Carlos Fernando Carneiro Valença Filho,
RESOLVE:
I – Designar os Magistrados abaixo relacionados para integrarem o Polo de Audiência de Custódia - 1, com sede na Comarca de Jaboatão dos
Guararapes, juntamente com Exmo. Dr. Carlos Fernando Carneiro Valença Filho, Juiz Coordenador, no mês de novembro:
NOVEMBRO/2017 :
Exma. Dra. Mirna dos Anjos Tenório de Melo Gusmão
Exma. Dra. Luciana Marinho Pereira de Carvalho.
II – Publique-se e cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
CONSIDERANDO os termos do Parecer (Nota Técnica), publicado no DJe de 27/09/2016, que limita em três juízes o recebimento da verba por
exercício cumulativo no Polo de Audiência de Custódia – 2, Comarca sede de Olinda;
RESOLVE:
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I – Designar os Magistrados abaixo relacionados para, em regime cumulativo, integrarem o Polo de Audiência de Custódia - 2, com sede na
Comarca de Olinda, juntamente com a Exma. Dra. Patrícia Caiaffo de Freitas Arroxelas Galvão, no mês de novembro/17:
NOVEMBRO/2017 :
Exma. Dra. Célia Gomes de Morais (até 22/11/2017);
Exmo. Dr. Gustavo Valença Genú;
Exmo. Dr. Leonardo Romeiro Asfora;
II – Determinar a permanência da Exma. Dra. Patrícia Caiaffo de Freitas Arroxelas Galvão na Coordenadoria do referido Polo, sem percepção
de verba indenizatória pelo exercício cumulativo;
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
O EXMO. SR. PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES,
RESOLVE:
Nº 1190/17 - SEJU - Designar o Exmo. Dr. Ícaro Nobre Fonseca, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Itambé, Matrícula nº 187.061-0
, para responder, cumulativamente, pela Vara Única da Comarca de Vicência, no dia 03 de novembro de 2017, em virtude da compensação do
plantão judiciário da Exma. Dra. Mariana Vieira Sarmento, Juíza de Direito da Vara da Comarca de Condado, em exercício cumulativo
junto à Vara Única da Comarca de Vicência , conforme Resolução TJPE nº 372, de 30 de setembro de 2014.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
O EXMO. SR. PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES,
RESOLVE:
Nº 1191/17 - SEJU - Designar o Exmo. Dr. Rômulo Macedo Bastos, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Saloá, Matrícula nº
185.136-5 , para responder, cumulativamente, pela Vara Única da Comarca de Iati, no dia 03 de novembro de 2017, em virtude da compensação
do plantão judiciário do Exmo. Dr. Torricelli Lopes Lira, Juiz Substituto com exercício na Comarca de Iati , conforme Resolução TJPE nº
372, de 30 de setembro de 2014.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
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O EXMO. SR. PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES,
RESOLVE:
Nº 1192/17 - SEJU - Designar o Exmo. Dr. João Maurício Guedes Alcoforado, Juiz de Direito da 4ª Vara de Família e Registro Civil da
Comarca da Capital, Matrícula nº 170.296-3, para responder, cumulativamente, pela 3ª Vara de Família e Registro Civil da mesma Comarca,
no dia 03 de novembro de 2017 , em virtude da compensação do plantão judiciário da Exma. Dra. Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo, Juíza
de Direito da 3ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca da Capital , conforme Resolução TJPE nº 372, de 30 de setembro de 2014.
AVISO
I - O Plantão Judiciário Permanente do 2º grau funcionará no Núcleo de Distribuição e Informação Processual, localizado no térreo
do Palácio da Justiça, tendo por telefone oficial o número 3182-0228.
II – Nos dias 02, 04 e 05 de novembro de 2017 , o Plantão Judiciário será exercido, em matéria Cível e Criminal , respectivamente,
pelos eminentes Desembargadores:
DESEMBARGADORES
DATAS
CÍVEL CRIMINAL
Antenor Cardoso Soares Júnior Waldemir Tavares de Albuquerque Filho 02/NOV/2017
Francisco Eduardo Gonçalves Sertório Canto Sílvio Neves Baptista Filho 04 e 05/NOV/2017
O EXMO. DES. ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO, PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE
PERNAMBUCO, EXAROU NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA DE 26.10.2017 , O SEGUINTE DESPACHO:
Ofício nº 75/2017-GDJFL (Datado de 26.10.2017) – Exmo. Des. José Fernandes de Lemos – ref. comunica sob o permissivo do Art. 14,
RITJPE, exercerá cumulativamente atribuições na 1ª Vice-Presidência com as da 5ª Câmara Cível, durante convocação: “Ciente. Registre-se.”
O EXMO. DESEMBARGADOR ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO , PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DE PERNAMBUCO, EXAROU, NA DATA DE 27/10/2017, O SEGUINTE DESPACHO:
Ofício nº 32/2017-GAB/AFLF datado de 23/10/2017 e Expediente SEI nº 0022616-33.2017.8.17.8017 – Requerente: Exmo. Des. Agenor
Ferreira de Lima Filho – Ref. 01 (um) dia de férias antigas/mais Compensação de plantão judiciário no período de 06 a 10/11/2017 , ficando
os plantões judiciários de 13 e 14/06/2015 e 30 e 31/12/2015 compensados com os expedientes forenses do período de 07 a 10/11/2017 .
DESPACHO: “Autorizo”.
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EMENTA: Torna pública a abertura de prazo para que os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco manifestem opção
pela lotação na 1ª Vara Cível, 2ª Vara Cível e Vara Criminal da Comarca de Araripina.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, e
CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
RESOLVE :
I - TORNAR PÚBLICO que, durante o período de 27 de outubro de 2017 a 10 de novembro de 2017 , os servidores efetivos ativos do Poder
Judiciário de Pernambuco, lotados em todo Estado, ocupantes dos cargos de Oficial de Justiça, Auxiliar Judiciário, Técnico Judiciário e Analista
Judiciário, exceto os de apoio especializado, poderão manifestar opção pela lotação na 1ª Vara Cível, na 2ª Vara Cível ou na Vara Criminal da
Comarca de Araripina, desde que tenham a anuência, por escrito, do gestor maior da unidade organizatório-funcional em que estiver
lotado, conforme modelo contido no Anexo II.
a) a manifestação de que trata este Edital não vincula a Administração, que escolherá, dentre os optantes, o que será efetivamente lotado na
Vara Criminal da Comarca de Araripina, à luz do critério do menor prejuízo para o serviço judiciário, consideradas a proporcionalidade entre a
distribuição da força de trabalho e a demanda de processos, quando se tratar de optante lotado em unidade judiciária, inclusive nas hipóteses de
optante lotado em Polo diverso que ainda não conte com 3 (três) anos de exercício (art. 7º, última parte da Instrução Normativa 6 de 11.09.2012,
publicada no DJe de 12.09.2012). Quanto aos optantes lotados nas Unidades Administrativas, a análise também será feita observando-se a
essencialidade das atividades desempenhadas pelo servidor;
b) a manifestação da opção pela lotação na Vara Criminal da Comarca de Araripina, deverá ser enviada exclusivamente do e-mail funcional do
servidor para o e-mail sgp.ddh.selecao2@tjpe.jus.br , conforme Modelo de Manifestação constante do Anexo I do presente Edital;
c) para participar da Seleção o optante deverá informar: (1) nome completo; (2) cargo efetivo que ocupa; (3) número da matrícula; (4) unidade na
qual está lotado; (5) data de exercício; (6) telefones para contato; (7) formação acadêmica; (8) experiência profissional no TJPE (9) anuência do
Gestor da unidade em que atua e se é ou não condicionada à lotação de outro servidor, em substituição ao interessado (ANEXO II);
III. DA SELEÇÃO:
IV. DO RESULTADO:
O resultado dos (a) candidatos (a) selecionados (a) será publicado até a terceira semana do mês de novembro de 2017.
V. DISPOSIÇÕES GERAIS:
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a) Considerando a impossibilidade da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP em proceder com a reposição, o candidato só deverá se
inscrever desde que tenha a anuência do magistrado da unidade judiciária a que esteja vinculado ;
d) Local : Fórum Dr. Francisco Muniz Arraes - Rua Ana Ramos Lacerda, s/n - Centro - CEP: 56280000 – Telefone : (087) 3873.8437
(087) 3873.8442
e) O Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06, de 11 de setembro de 2012 ;
f) Eventuais omissões serão decididas pela Secretaria de Gestão de Pessoas e a Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
ANEXO I
CURRICULO SIMPLIFICADO
Formação: ____________________________________________________________
____________________________________
Assinatura
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ANEXO II
ANUÊNCIA
ANUÊNCIA DO GESTOR DA UNIDADE, PARA O SERVIDOR PARTICIPAR DA SELEÇÃO INTERNA, PARA LOTAÇÃO NA VARA CRIMINAL
DA COMARCA DE ARARIPINA.
NOME DO SERVIDOR:
CARGO:
MATRÍCULA:
LOTAÇÃO:
TELEFONE:
ANUÊNCIA DO GESTOR (Assinatura e carimbo)
Observação:
Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou de Remoção não
poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em tais situações, requerer diretamente
ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”
ABERTURA DE INSCRIÇÕES PARA A SELEÇAO INTERNA VISANDO A LOTAÇÃO DE SERVIDORES NO 1º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
E DAS RELAÇÕES DE CONSUMO DA COMARCA DE PAULISTA
CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da Republica, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
TORNA PÚBLICA a abertura das inscrições visando a lotação de servidores no 2º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da
Comarca de Paulista , consoante condições adiante especificadas:
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1.1. Público alvo : Servidores efetivos ativos do Poder Judiciário de Pernambuco, exceto: Apoio Especializado e Oficial de Justiça, desde que:
1.1.1. Tenham a anuência, por escrito, do gestor maior da unidade organizatório-funcional em que estiver lotado, conforme modelo contido
no Anexo I;
1.3. Local de atuação : Fórum Dr. Irajá D´Almeida Lins , R Senador Salgado Filho, s/n - Centro - CEP: 53401440 - Paulista - PE – Telefone
(81) 3181-9030
2. DAS INSCRIÇÕES:
2.1. As inscrições serão efetuadas exclusivamente pelo e-mail funcional do servidor interessado, dirigido ao e-mail
sgp.ddh.selecao12@tjpe.jus.br , e deverão conter as informações, conforme Anexo II;
2.2. Serão válidas as inscrições enviadas do dia 27 de outubro de 2017 a 06 de novembro de 2017.
3. DA SELEÇÃO:
4. DISPOSIÇÕES GERAIS:
4.1. C onsiderando a impossibilidade da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP em proceder com a reposição, o candidato só deverá se
inscrever desde que tenha a anuência do magistrado da unidade judiciária a que esteja vinculado ;
4.2. Serão canceladas imediatamente as inscrições que não atenderem às exigências constantes deste Edital;
4.3. Os eventuais pedidos de desistência deverão ser comunicados no mesmo endereço eletrônico constante do item 2.1 deste Edital;
4.4. O Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06, de 11 de setembro de 2012 ;
4.5. A Portaria de lotação será expedida pelo Secretário de Gestão de Pessoas, após o encerramento da seleção.
ANEXO I
CARGO: MATRÍCULA:
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LOTAÇÃO: TELEFONE:
Observação:
Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou
de Remoção não poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em
tais situações, requerer diretamente ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”
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Recife,___________de______________________de 2017
ANEXO II
MATRÍCULA: ____________________________________________________________
CURSO:
LOTAÇÃO: ______________________________________________________________
E-MAIL: _________________________________________________________________
CAPACITAÇÕES
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ABERTURA DE INSCRIÇÕES PARA A SELEÇAO INTERNA VISANDO A LOTAÇÃO DE SERVIDORES NO 2º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
E DAS RELAÇÕES DE CONSUMO DA COMARCA DE PAULISTA
CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da Republica, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
TORNA PÚBLICA a abertura das inscrições visando a lotação de servidores no 2º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da
Comarca de Paulista , consoante condições adiante especificadas:
1.1. Público alvo : Servidores efetivos ativos do Poder Judiciário de Pernambuco, exceto: Apoio Especializado e Oficial de Justiça, desde que:
1.1.1. Tenham a anuência, por escrito, do gestor maior da unidade organizatório-funcional em que estiver lotado, conforme modelo contido
no Anexo I;
1.3. Local de atuação : Fórum Dr. Irajá D´Almeida Lins , R Senador Salgado Filho, s/n - Centro - CEP: 53401440 - Paulista - PE – Telefone
(81) 3181-9030
2. DAS INSCRIÇÕES:
2.1. As inscrições serão efetuadas exclusivamente pelo e-mail funcional do servidor interessado, dirigido ao e-mail
sgp.ddh.selecao6@tjpe.jus.br , e deverão conter as informações, conforme Anexo II;
2.2. Serão válidas as inscrições enviadas do dia 27 de outubro de 2017 a 06 de novembro de 2017.
3. DA SELEÇÃO:
4. DISPOSIÇÕES GERAIS:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
4.1. C onsiderando a impossibilidade da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP em proceder com a reposição, o candidato só deverá se
inscrever desde que tenha a anuência do magistrado da unidade judiciária a que esteja vinculado ;
4.2. Serão canceladas imediatamente as inscrições que não atenderem às exigências constantes deste Edital;
4.3. Os eventuais pedidos de desistência deverão ser comunicados no mesmo endereço eletrônico constante do item 2.1 deste Edital;
4.4. O Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06, de 11 de setembro de 2012 ;
4.5. A Portaria de lotação será expedida pelo Secretário de Gestão de Pessoas, após o encerramento da seleção.
ANEXO I
CARGO: MATRÍCULA:
LOTAÇÃO: TELEFONE:
Observação:
Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou
de Remoção não poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em
tais situações, requerer diretamente ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”
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Recife,___________de______________________de 2017
ANEXO II
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
MATRÍCULA: ____________________________________________________________
CURSO:
LOTAÇÃO: ______________________________________________________________
E-MAIL: _________________________________________________________________
CAPACITAÇÕES
O EXMO. DESEMBARGADOR ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO , PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DE PERNAMBUCO, EXAROU, NA DATA DE 27/10/2017, O SEGUINTE DESPACHO:
Expediente SEI nº 0022337-47.2017.8.17.8017 – Requerente: Exmo. Des. Fausto de Castro Campos – DESPACHO: “À SEJU. Considerando
a informação acima e com fundamento no art. 1º da Resolução nº 372, de 30 de setembro de 2014, autorizo a compensação requerida pelo
Exmo. Des. Fausto de Castro Campos , ficando os plantões judiciários de 04 e 05/02/2017, 25/06/2017 e 07 e 08/10/2017 compensados com
os expedientes forenses do período de 06 a 10/11/2017 ”.
SEI nº 0021707-88.2017.8.17.8017
Assunto : Pagamento de verba remuneratória pelo exercício da função de Ouvidor Geral da Justiça do Estado de Pernambuco.
DECISÃO
Trata-se de requerimento formulado pelo Desembargador José Ivo de Paula Guimarães, no qual solicita o pagamento de verba remuneratória
pelo exercício da função de Ouvidor Geral da Justiça do Estado de Pernambuco.
Argumenta que foi nomeado Ouvidor Judiciário na gestão do Des. Frederico Ricardo de Almeida Neves, biênio 2014/2016, pelo Ato nº 137/2014,
publicado no DOJ de 17/02/2014.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Prossegue aduzindo que permaneceu na função até 15/02/2016, quando foi nomeado o Des. Francisco Manoel Tenório dos Santos, em sua
substituição.
Alega o requerente que o Des. Francisco Tenório requereu administrativamente o pagamento de verba pelo exercício da função de ouvidor,
decidindo o Órgão Especial ser devida pelo exercício da função, por força da Lei Complementar nº 100, de 21 de novembro de 2007.
É o relatório. Decido.
O pleito versa sobre a possibilidade de pagamento de verba remuneratória pelo exercício da função de Ouvidor Geral da Justiça do Estado de
Pernambuco.
A Lei Complementar nº 100/2007, Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco - COJE, ao vedar o acréscimo de qualquer
gratificação ao subsídio mensal dos magistrados, ressalva a possibilidade de percepção de verba decorrente do exercício de ouvidor judiciário.
Vejamos:
Art. 142. O subsídio mensal dos magistrados constitui-se exclusivamente de parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação,
adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, de qualquer origem.
Art. 144. Não estão abrangidas pelo subsídio as seguintes verbas:
XII - exercício da função de Ouvidor Judiciário ;
§2º As verbas de que tratam os incisos IV, V, VI, VII, VIII, X, XI, XII, XIII, XIV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX e XXIII têm natureza indenizatória, não se
incorporando , a qualquer título, dado o seu caráter excepcional e temporário ou transitório, ao subsídio mensal do magistrado .
Em que pese a Resolução nº 13/2006, editada pelo Conselho Nacional de Justiça, proibir, no seu art. 4º, inciso II, alínea “g”, o acréscimo de
qualquer gratificação ao subsídio mensal do magistrado, deve o referido dispositivo ser conjuntamente apreciado com a regra disposta no art.
5º, inciso II, alínea “c” da mesma Resolução nº 13/2006 – CNJ, a qual consagra a possibilidade de percepção de verba de caráter temporário,
decorrente de exercício cumulativo de atribuições, caso dos autos.
EMENTA. RECURSO ADMINISTRATIVO. DESEMBARGADOR. VERBA REMUNERATÓRIA PELO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE OUVIDOR
JUDICIÁRIO. PREVISÃO NO CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO. RECURSO PROVIDO.
1. A Lei Complementar nº 100, de 21 de novembro de 2007, que dispõe sobre o Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco,
prevê verba remuneratória, no percentual de 10% (dez por cento) do subsídio, pelo exercício da função de Ouvidor Judiciário (artigo 144, XII,
§2º c/c o art. 146, V).
2. A vedação prevista no art. 4º, II, alínea g, da Resolução nº 13, de 21 de março de 2006, que disciplina o subsídio mensal dos membros
da magistratura, não impede o pagamento de verba remuneratória pelo exercício cumulativo das funções inerentes à desembargadoria com a
função temporária e especial de Ouvidor Judiciário, na medida em que o artigo 5º, inciso II, alínea c, da Resolução em referência reconhece,
expressamente, a possibilidade de convivência entre o regime do subsídio e a verba pelo exercício cumulativo de atribuições.
3. Recurso provido para conceder a verba remuneratória pelo exercício cumulativo da função de Ouvidor Judiciário, firme no que dispõe o artigo
144, XII, §2º c/c o art. 146, V, ambos do Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco, desde a posse do recorrente, nos termos
do ato nº 187/2016 de 16/02/2016. (Órgão Especial; RECURSO NO PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 020/2016 (R.P. nº 44768/2016); Relator
P/ Acordão: Desembargador Fábio Eugênio Oliveira Lima)
Ante o exposto, DEFIRO o pedido formulado pelo Des. José Ivo de Paula Guimarães para autorizar o pagamento de verba remuneratória de
10% (dez por cento) do subsídio correspondente ao cargo de Desembargador pelo exercício da função de Ouvidor Geral da Justiça do Estado
de Pernambuco no período de 17/02/2014 a 15/02/2016.
Publique-se.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Núcleo de Precatórios
O EXCELENTÍSSIMO JUIZ JOÃO JOSÉ ROCHA TARGINO , ASSESSOR ESPECIAL DA PRESIDÊNCIA, NO USO DOS PODERES
CONFERIDOS POR DELEGAÇÃO DA PRESIDÊNCIA, EXAROU OS SEGUINTES DESPACHOS:
DESPACHO
Por meio da petição de fls. 512/516, requer, a parte credora, reconsideração do despacho de fls. 508/509, que determinou o cancelamento do
presente precatório.
Aduz, em apertada síntese, que não há que se falar em falta de decisão na ação de embargos à execução a obstar o pagamento do presente
precatório, bem como, que há o trânsito em julgado do decisum, o que torna legal o pagamento do valor tido como incontroverso e requisitado
pelo juízo de origem.
Esclareça-se, que a questão levantada por esta assessoria não se arrima ao fato de existir ou não existir decisão determinando o pagamento de
parcela incontroversa, mas sim, da possibilidade de, em sede de recurso de apelação, ser apreciada as alegações arguidas pelo ente devedor
nos Embargos à Execução, no tocante a alegação de prescrição, visto que, conforme já ressaltado, não foram estes definitivamente julgados até
a presente data, bem como, pelo entendimento do Superior Tribunal de Justiça, de que não há valor incontroverso quando, em sede de embargos
à execução, consta alegação de prescrição e inexigibilidade do título executivo.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DESPACHO
1. Por meio da petição de fl. 36, a parte credora cumpre com a diligência determinada quanto a juntada de documentos para instruir o presente
precatório, nos termos dos artigos 7º e 8º, §2 da Resolução nº 392/2016 do TJPE.
Estando o presente precatório com a documentação necessária devidamente acostada, remetam-se os autos ao setor de contas para
cumprimento do despacho de fl. 16, dentro da ordem de pagamento dos créditos preferenciais.
Ademais, constato que no despacho de fl. 16 determinou-se, ao final, a expedição de alvará em caso de inexistência de impugnação das partes,
após a intimação das contas elaboradas pela contadoria.
Ocorre que, nos termos do art. 42 da Resolução 392/2016, § 2º, decorrido o prazo da intimação das partes sobre os cálculos, com ou sem
manifestação, será produzido um parecer jurídico, após o qual deverão os autos seguir conclusos para decisão. Nessa fase, será verificada a
regularidade das etapas do processamento para então ser determinada a ordem de pagamento.
Diante disso, chamo o feito a ordem e revogo a determinação de expedição de alvará, contida no despacho supramencionado.
Por fim, com ou sem manifestação, após a intimação das partes para manifestação sobre os cálculos, voltem-me os autos conclusos para
elaboração de parecer jurídico, após o qual deverão os autos seguir conclusos para decisão
9909511-1 Precatório
Protocolo : 2005.00103607
Data de Autuação : 25/02/2005
Natureza : Administrativo
Comarca : Recife
Vara : 6ª Vara da Fazenda Pública
Ação Originária : 95/0083986-9 - Ação Ordinária
Órgão Julgador : Precatório
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DESPACHO
Considerando o total adimplemento do crédito, conforme certidão de fl. 219, remetam-se os autos ao Setor de Cálculos para que proceda com
baixa na listagem de precatórios inscritos contra o Estado de Pernambuco.
Publique-se. Intimem-se.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
1ª VICE-PRESIDÊNCIA
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
RECURSO CRIMINAL
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
DESPACHO
Certifique o CARTRIS se o advogado Emerson Davis Leônidas Gomes, OAB/PE 8.385, manifestou-se acerca da publicação do despacho de
fl. 2.936.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Publique-se.
Intime-se.
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
RECURSO CRIMINAL
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
Cuida-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão
prolatado em sede de apelação criminal.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Aduz a defesa que o recorrente foi julgado perante o Tribunal do Júri da Comarca de Afogados da Ingazeira em razão de lhe haver sido imputada a
prática do crime tipificado no art. 121, caput, do CPB, ocasião em que o Corpo de Jurados proferiu veredicto condenatório, sendo certo que lhe foi
imposta a pena de 06 (seis) anos de reclusão. Sustenta que a decisão da Corte local, ao negar provimento ao recurso da defesa, teria afrontado
os artigos 23 e 25 do CPB em virtude de ter ficado provado nos autos que o recorrente, ao praticar a ação delituosa descrita na denúncia, agiu
sob o palio da legítima defesa própria. Alega que, no dia dos fatos, a vítima foi à procura do réu e tentou agredi-lo com um golpe de faca-peixeira,
não restando alternativa ao recorrente senão a de reagir à injusta agressão.
1. Da ausência de prequestionamento.
Compulsando os autos, verifica-se que os artigos 23 e 25 do CPB, não foram enfrentados, sequer de forma implícita, pela Corte de origem. Em
casos tais, incide o óbice constante da Súmula 211/STJ.
Como é cediço, a configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão prévios pelo colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o
tema relativo aos requisitos da denúncia. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato veiculado nas razões
recursais, inviabilizada fica a análise sobre a violação dos preceitos evocados pelo recorrente1. Confira-se:
PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ART. 33, § 4º DA LEI Nº
11.343/2006. TRÁFICO DE DROGAS. CAUSA DE DIMINUIÇÃO DA PENA. (I) AÇÕES PENAIS EM CURSO E DEDICAÇÃO À ATIVIDADE
CRIMINOSA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282/STF E 356/STF. (II) AFASTAMENTO DA REDUÇÃO DA REPRIMENDA.
REEXAME FÁTICO E PROBATÓRIO. INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1.
É condição sine qua non ao conhecimento do especial que tenham sido ventilados, no contexto do acórdão objurgado, os dispositivos legais
indicados como malferidos na formulação recursal, emitindo-se, sobre cada um deles, juízo de valor, interpretando-se-lhes o sentido e a
compreensão, em atenção ao disposto no artigo 105, inciso III, da Constituição Federal, que exige o prequestionamento por meio da apreciação
da questão federal pelo Tribunal a quo, de modo a se evitar a supressão de instância. Súmulas 282/STF e 356/STF. (...) 3. Agravo regimental
a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1012701/BA, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em
02/02/2017, DJe 09/02/2017) (grifei)
Como é cediço, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida, não cabendo, em sede de recurso
especial, fazer juízo sobre os fatos da causa ou sobre a sua prova. Concluir contrariamente aos fatos consignados no acórdão recorrido, como
pretende o recorrente, demandaria a reinterpretação do quadro probatório, incabível na angusta via dos recursos excepcionais.
Compulsando os autos, verifica-se que o Tribunal de origem, com fulcro no exame da provas angariadas aos autos, concluiu que o veredicto
condenatório exarado pelo Conselho de Sentença não foi emitido em dissonância com as provas dos autos, visto haver lastro probatório para
chancelar a versão esgrimida pelo Ministério Público.
Para infirmar este entendimento, de molde a fazer prevalecer a tese da defesa de que o recorrente agiu sob o manto da excludente de
antijuridicidade da legítima defesa própria, seria necessário reinterpretar o quadro probatório, providência que esbarra no óbice constante da
súmula 7/STJ, visto que demandaria o revolvimento do acervo fático. Confira-se:
PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. JÚRI. HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO E TENTATIVA
DE HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADA. APELAÇÃO. ALEGAÇÃO DE DECISÃO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS
AUTOS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 7 DO STJ QUANTO ÀS ALEGAÇÕES DE: NECESSIDADE DE AFASTAMENTO DAS QUALIFICADORAS,
RECONHECIMENTO DE QUE O RÉU TENHA AGIDO EM LEGÍTIMA DEFESA OU SOB VIOLENTA EMOÇÃO E OCORRÊNCIA DE ABERRATIO
ICTUS QUANTO AO HOMICÍDIO TENTADO. CONTINUIDADE DELITIVA. AUSÊNCIA DO REQUISITO SUBJETIVO E INCIDÊNCIA DA SÚMULA
N. 7 DO STJ. EXECUÇÃO IMEDIATA DA PENA. POSSIBILIDADE. ESGOTAMENTO DAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. AGRAVO REGIMENTAL
NÃO PROVIDO. [...] 2. "Mantida a decisão do Conselho de Sentença, por estar amparada em uma das versões discutidas em plenário, a
desconstituição das premissas fáticas assentadas no acórdão, para concluir que o réu agiu em legítima defesa, encontra óbice na Súmula 7/
STJ" (AgRg no AREsp n. 844.357/PE, Rel. Ministro Nefi Cordeiro, 6ª T., DJe 7/12/2016). [...] 6. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp
372.202/SC, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 16/05/2017, DJe 24/05/2017) (grifei)
Publique-se.
1º Vice-presidente
1 AgRg no AREsp 730.777/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/08/2015, DJe 01/09/2015
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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DESPACHO
Trata-se de Recurso Especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal, interposto em face de acórdão
em sede de apelação criminal.
Recurso tempestivo.
Verifico, entretanto, a presença de irregularidade na representação processual da parte recorrente, uma vez que o substabelecimento que
concedeu poderes ad judicia à advogada Adma Crystine Gonçalves da Silva, OAB/PE 31.041, subscritora da peça recursal foi preenchido com
assinatura digitalizada (fl. 236).
Com efeito, tem-se como vedada a prática de qualquer ato processual, seja a interposição de um recurso ou a juntada de um instrumento de
procuração ou substabelecimento com assinatura digitalizada, obtida através de escaneamento.
Nessas hipóteses, como a assinatura não foi aposta de próprio punho, inexiste a necessária segurança jurídica apta a demonstrar que os
substabelecentes realmente teriam concedido poderes à advogada subscritora das razões recursais.
O STJ já sinalizou que "A assinatura ELETRÔNICA é válida, podendo ser aposta nas petições em geral e nos recursos, estando regulamentada
pela Lei n.º 11.419/2006. A assinatura DIGITALIZADA ("escaneada") NÃO é válida. Se for aposta no recurso, este não será conhecido, sendo
reputado inexistente." (STJ- 4ª T., AgInt no AREsp 543508 / PE, Rel. Min. Antonio Carlos Ferreira, j. 28.06.16, DJe 01.07.16).
Bem por isso, com fundamento nos artigos 932 e 1.007, § 2º, do CPC/2015, assino à parte recorrente o prazo de 05 (cinco) dias para que
junte procuração válida, sob pena de não conhecimento do recurso.
Intime-se.
Publique-se.
26
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
1º Vice-Presidente
DESPACHO
Trata-se de Recurso Extraordinário, com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, interposto em face de acórdão
em sede de apelação criminal.
Recurso tempestivo.
Verifico, entretanto, a presença de irregularidade na representação processual da parte recorrente, uma vez que o substabelecimento que
concedeu poderes ad judicia à advogada Adma Crystine Gonçalves da Silva, OAB/PE 31.041, subscritora da peça recursal, foi preenchido com
assinatura digitalizada (fl. 269).
Com efeito, tem-se como vedada a prática de qualquer ato processual, seja a interposição de um recurso ou a juntada de um instrumento de
procuração ou substabelecimento com assinatura digitalizada, obtida através de escaneamento.
Nessas hipóteses, como a assinatura não foi aposta de próprio punho, inexiste a necessária segurança jurídica apta a demonstrar que os
substabelecentes realmente teriam concedido poderes à advogada subscritora das razões recursais.
Bem por isso, com fundamento nos artigos 932 e 1.007, § 2º, do CPC/2015, assino à parte recorrente o prazo de 05 (cinco) dias para que
junte procuração válida, sob pena de não conhecimento do recurso.
Intime-se.
Publique-se.
1º Vice-Presidente
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 1ª Vice-Presidência
27
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Cuida-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão
prolatado em sede de apelação criminal.
Segundo a defesa, o acórdão recorrido violou os artigos 1º e 157 do CPB. Aduz a defesa que o recorrente foi preso em face de lhe haver sido
imputada a prática do crime de roubo na forma tentada. Afirma que o recorrente foi denunciado, por equívoco, como incurso nas sanções do art.
157, § 2º, incisos I e II, e na primeira parte do § 3º, do CPB. Sustenta, em síntese, que o crime imputado ao recorrente se deu de forma tentada,
visto que o acusado não o consumou por circunstâncias alheias a sua vontade.
1. Da ausência de prequestionamento.
Compulsando os autos, verifica-se que o art. 1º do CPP, não foi enfrentado, sequer de forma implícita, pela Corte de origem. Em casos tais,
incide o óbice constante da Súmula 211/STJ.
Tenha-se presente, por outro lado, que a tese esgrimida pela defesa em sede de recurso especial de que o crime imputado ao recorrente teria sido
praticado em sua forma tentada, e não consumada, também não foi objeto de deliberação pelo Tribunal de origem, visto que sequer foi aventada
por ocasião do oferecimento das razões de apelação, cuidando, pois, de evidente inovação recursal. Com efeito, a Corte local desproveu o
recurso de apelação interposto pela defesa ao argumento de que existiam provas suficientes da autoria delitiva.
Como é cediço, a configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão prévios pelo colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o
tema relativo aos requisitos da denúncia. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato veiculado nas razões
recursais, inviabilizada fica a análise sobre a violação dos preceitos evocados pelo recorrente1. Confira-se:
PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ART. 33, § 4º DA LEI Nº
11.343/2006. TRÁFICO DE DROGAS. CAUSA DE DIMINUIÇÃO DA PENA. (I) AÇÕES PENAIS EM CURSO E DEDICAÇÃO À ATIVIDADE
CRIMINOSA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282/STF E 356/STF. (II) AFASTAMENTO DA REDUÇÃO DA REPRIMENDA.
REEXAME FÁTICO E PROBATÓRIO. INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1.
É condição sine qua non ao conhecimento do especial que tenham sido ventilados, no contexto do acórdão objurgado, os dispositivos legais
indicados como malferidos na formulação recursal, emitindo-se, sobre cada um deles, juízo de valor, interpretando-se-lhes o sentido e a
compreensão, em atenção ao disposto no artigo 105, inciso III, da Constituição Federal, que exige o prequestionamento por meio da apreciação
da questão federal pelo Tribunal a quo, de modo a se evitar a supressão de instância. Súmulas 282/STF e 356/STF. (...) 3. Agravo regimental
a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1012701/BA, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em
02/02/2017, DJe 09/02/2017) (grifei)
Cumpre registrar, por outro lado, que o recurso especial é por natureza técnico, devendo observar o disposto no art. 1.029 do CPC/2015, o qual
exige que a petição contenha a exposição do fato e do direito, a demonstração do cabimento do recurso e as razões do pedido de reforma da
decisão recorrida. Não basta, portanto, uma argumentação superficial, resultante de um resumo dos acontecimentos e notadamente baseada
num inconformismo quanto à condenação.
Em sendo assim, é imprescindível que no recurso excepcional reste evidenciada, a partir de fundamentação clara e consistente, a efetiva violação
à lei federal, sob pena de incidir a censura do enunciado nº 284 da súmula do STF, que por analogia também é aplicável em sede de recurso
especial.
Compulsando os autos, verifica-se que os dispositivos ventilados, tido por contrariados pelo recorrente, não apresentam conteúdo normativo
suficiente para fundamentar a tese esposada no presente apelo raro.
A tese esgrimida nas razões recursais, de que o recorrente não consumou o crime descrito na denúncia, não se coaduna com o teor dos
dispositivos de lei federal suscitados pela defesa.
A ausência de correlação entre as razões recursais e o conteúdo do dispositivo tido por violado não permite a exata compreensão da controvérsia
em face da deficiência da fundamentação, hipótese em que o processamento do recurso encontra óbice na Súmula 284/STF. A respeito:
PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. CONDENAÇÃO.
ARGUMENTAÇÃO RECURSAL DISSOCIADA DOS ARTIGOS APONTADOS. SÚMULA 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF. TESE
DE DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA. INOCORRÊNCIA. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO E AFASTAMENTO DA QUALIFICADORA RECONHECIDA
PELO JÚRI. NECESSIDADE DE EXAME DA PROVA. SÚMULA 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ. AGRAVO INTERNO
DESPROVIDO. 1. Estando as razões recursais dissociadas dos artigos de lei tidos por violados, incide na espécie a Súmula 284/STF. (...)
Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp 490.477/GO, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 09/08/2016, DJe
19/08/2016) (grifei)
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Como é cediço, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida, não cabendo, em sede de recurso
especial, fazer juízo sobre os fatos da causa ou sobre a sua prova. Concluir contrariamente aos fatos consignados no acórdão recorrido, como
pretende o recorrente, demandaria a reinterpretação do quadro probatório, incabível na angusta via dos recursos excepcionais.
Compulsando os autos, verifica-se que a Corte estadual deixou assentado que, consoante as provas carreadas aos autos, o recorrente praticou
o crime tipificado no art. 157, § 3º (primeira parte), do CPB na sua forma consumada. Para infirmar esta conclusão, seria necessário revolver
o acervo de fatos e provas, providência que esbarra no óbice constante da súmula 7/STJ, visto que demandaria o revolvimento do quadro
probatório. Confira-se:
PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL. NÃO CABIMENTO. ROUBO MAJORADO.
CONCURSO DE AGENTES. AFASTAMENTO DA MAJORANTE E RECONHECIMENTO DA TENTATIVA. REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO.
IMPOSSIBILIDADE. DOSIMETRIA. PENA-BASE FIXADA NO MÍNIMO LEGAL. REDUÇÃO DA PENA AQUÉM DO MÍNIMO EM RAZÃO DAS
ATENUANTES DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA, MENORIDADE RELATIVA E ATENUANTES GENÉRICAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 231/
STJ. WRIT NÃO CONHECIDO. I - [...]
III - O eg. Tribunal de origem, apoiado nos elementos de prova produzidos nos autos, concluiu pela "[...] condenação pelo crime de roubo majorado
por concurso de agentes [...]" (fl. 99). Rever esse entendimento no sentido de acolher a tese de crime tentado, bem como para afastar a majorante
pelo concurso de agentes, demandaria, impreterivelmente, revolvimento de matéria fático-probatória, inviável na via eleita (precedentes). [...]
Habeas corpus não conhecido. (HC 343.265/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 17/03/2016, DJe 11/04/2016) (grifei)
Publique-se.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão
proferido em sede de apelação criminal.
O recorrente foi condenado pela prática do crime previsto no art. 217-A, c/c art. 71 e 218-B, § 2º, I, todos do CP. Todavia, alega contrariedade ao
art. 20 do CP e art. 386, III, do Código de Processo Penal, requerendo a reforma da decisão no sentido de absolver o acusado, sob a alegação
de erro de tipo e ausência de provas que justifiquem a condenação.
Recurso tempestivo, bem processado e com a devida intimação para apresentação de contrarrazões.
Contudo, observo que a alegada violação ao art. 20 do CP não foi devidamente prequestionada, uma vez que a matéria não foi debatida pelo
Tribunal de origem em sede de recurso de apelação.
No Superior Tribunal de Justiça é pacífico o entendimento de que "a configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão prévios
pelo Colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato jurígeno
veiculado nas razões recursais, inviabilizada fica a análise sobre a violação do preceito evocado pelo recorrente." (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp
218932/RJ, rel. Min. Humberto Martins, DJe 10/10/2012).
Logo, não havendo que se falar em prequestionamento dos dispositivos federais, resta configurado o impedimento à admissibilidade deste
recurso, em face da incidência do enunciado da Súmula 211, do STJ.
2. Aplicação da Súmula 07
No tocante à hipótese de não caracterização dos crimes de estupro e de exploração sexual de adolescentes, constata-se que o acórdão emanado
não ostenta flagrante ilegalidade a ensejar a sua reforma, bem como que a pretensão recursal de que a Corte Superior, debruçando-se sobre
as provas constantes dos autos, chegue a uma conclusão diversa daquela encontrada pela Corte de origem, substancia questões próprias do
mérito da causa e requisitam, para o seu deslinde, o revolvimento do conteúdo fático-probatório, estranho ao âmbito de cabimento do recurso
especial, tornando-se evidente a incidência do óbice representado pela súmula 7/STJ.
"PENAL. PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL.
INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA. INOCORRÊNCIA. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO. NECESSIDADE DE REEXAME DE PROVAS. SÚMULAS 7/
STJ E 279/STJ. RECURSO INTERPOSTO PELA ALÍNEA C DO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE COTEJO ANALÍTICO E
SIMILITUDE FÁTICA NOS MOLDES LEGAIS E REGIMENTAIS. REGIME INICIAL MAIS GRAVOSO. PENA-BASE ACIMA DO MÍNIMO LEGAL.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. OBSERVÂNCIA DO DISPOSTO NO ART. 33, § 3º, DO CP. I - O recurso especial não será
cabível quando a análise da pretensão recursal exigir o reexame do quadro fático-probatório, sendo vedada a modificação das premissas fáticas
firmadas nas instâncias ordinárias no âmbito dos recursos extraordinários. (Súmula 07/STJ e Súmula 279/STF).(...)". (STJ - 5ªT, AgRg no AREsp
674.442/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, DJe 03/08/2015), (grifei).
"PROCESSUAL PENAL. RECURSO ESPECIAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. ART. 217-A DO CP. ELEMENTAR DO TIPO. FATOS
CONTROVERSOS. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO PROBATÓRIO. SÚMULA 7/STJ. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. A existência de
controvérsia fática em relação a uma das elementares do tipo penal impede o acolhimento da pretensão condenatória, exigindo revolvimento
aprofundado da prova, o que encontra óbice na Súmula 7/STJ. 2. Recurso especial não conhecido." (REsp 1661569/AC, Rel. Ministro ROGERIO
SCHIETTI CRUZ, Rel. p/ Acórdão Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 16/05/2017, DJe 05/06/2017) (grifei).
"PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 171 DO CP E 386,
III E VII, DO CPP. ABSOLVIÇÃO POR ATIPICIDADE DA CONDUTA OU POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS PARA A CONDENAÇÃO. REEXAME
DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.1. É
assente que cabe ao aplicador da lei, em instância ordinária, fazer um cotejo fático e probatório a fim de analisar a tipicidade da conduta descrita,
bem como proceder à análise da existência de provas suficientes a embasar o decreto condenatório ou a ensejar a absolvição, porquanto é
vedado na instância especial o reexame do caderno fático probatório dos autos. Incidência da Súmula 07 do STJ.2. Agravo regimental a que
se nega provimento.(AgRg no AREsp 452.867/DF, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 01/04/2014,
DJe 14/04/2014).
Por fim, verifico que o recorrente não procedeu ao necessário cotejo analítico, nos moldes exigidos pelo art. 1.029, § 1º, do CPC/2015, e art.
255 do RI/STJ.
Tenho que para a configuração de divergência jurisprudencial faz-se mister que sejam apresentados julgados com entendimentos diversos daquele
esposado no acórdão recorrido, com demonstração do cotejo analítico. Ademais, imprescindível ainda a comprovação da similitude fático-jurídica
entre as decisões, não sendo suficiente a mera transcrição de ementas ou a breve menção sobre apenas um aspecto do acórdão indicado como
paradigma e a decisão guerreada, sem qualquer referência aos respectivos relatórios, a fim de que se possa identificar a existência de similitude
dos casos confrontados.
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Nos termos do Colendo STJ: "O conhecimento do recurso especial interposto com fundamento na alínea "c" do permissivo constitucional exige
a indicação do dispositivo legal objeto de interpretação divergente, a demonstração da divergência, mediante a verificação das circunstâncias
que assemelhem ou identifiquem os casos confrontados, e a realização do cotejo analítico entre elas, nos moldes exigidos pelos arts. 255, §§
1º e 2º, do RISTJ e 541, parágrafo único, do CPC/1973.". (AgRg no AREsp 170.433/SP, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA
TURMA, julgado em 19/05/2016, DJe 27/05/2016)
Publique-se.
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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De início, informo que a decisão em tela se pautará pelas regras e princípios trazidos pela lei 13.105/15 (denominado novo Código de Processo
Civil - CPC/15). Isso porque, nos termos do Enunciado Administrativo nº 2 do STJ, os recursos excepcionais interpostos a partir de 18/03/16,
devem ser apreciados na forma do CPC/15.
Ato contínuo, observo que o presente recurso extraordinário não merece provimento, diante da sua manifesta intempestividade.
Da publicação do acórdão atacado em data de 30/05/2017 (fl. 195) até a interposição do presente recurso - em 22/06/17 (fl. 205), excedeu-se
a quinzena legal (em dias úteis) para a interposição do recurso em comento (Artigos 219, 944, VI e 1.003, § 5º, do CPC/15), razão pela qual
é intempestivo.
Cumpre mencionar que no dia 16 de junho não houve expediente forense em face da transferência do feriado de Corpus Christi (Ato nº 1473/2016),
de modo que o prazo recursal teve início em 31 de maio (quarta-feira) e findou-se em 21 de junho de 2017 (sexta-feira), em observância às
regras do Novo Código de Processo Civil.
Nestas dobras, em que pese a identificação do sobredito vício formal de admissibilidade recursal, a partir de uma leitura conjunta do art. 1036, §
2º, do CPC/15 e do disposto no art. 1.029, § 3º, do CPC/15, oportunizo ao recorrente que se manifeste sobre a intempestividade de seu recurso
extraordinário - em atenção aos princípios do contraditório e da não surpresa.
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Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em sede
de embargos de declaração, opostos em sede de agravo legal, interposto em sede de apelação.
Na espécie, constato que: (i) estão atendidos os três requisitos extrínsecos e, quanto aos intrínsecos, os da legitimação, interesse
e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer, compreendendo o esgotamento das vias ordinárias; (ii) a controvérsia que
subsidia a pretensão recursal não configura hipótese que reclama retenção do apelo excepcional; (iii) a análise dessa controvérsia prescinde
de reexame de prova; e, afinal, (iv) restou demonstrado, por meio do satisfatório cotejo analítico, o pressuposto do dissenso - pautado pela
atualidade das teses jurídicas opostas - entre o acórdão recorrido e o paradigma, ambos versando casos, senão idênticos, lastreados em bases
fáticas semelhantes.
Ante o exposto, admito o recurso pelo fundamento constitucional da alínea "c" e determino a remessa dos autos ao Superior
Tribunal de Justiça.
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 1ª Vice-Presidência
Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, em face de acórdão proferido em sede de
embargos de declaração na apelação.
Segundo a parte recorrente que o acórdão proferido pela 1ª Câmara Cível violou o artigo 186 do Código Civil Brasileiro, alegando que o
descumprimento contratual narrado nos autos enseja o pagamento de indenização por danos morais.
Recurso interposto na vigência do CPC/15, tempestivo, com regular recolhimento de preparo e apresentação de contrarrazões.
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No mérito, a gênese recursal reside na insurgência da parte recorrida, contra decisão colegiada deste TJPE, segundo a qual existe nos autos
"Termo de Reembolso de Despesas e Quitação", atestando a quitação de todas as despesas prévias da implantação da franquia. Quanto
aos supostos danos morais, consignou que "a simples discussão acerca do descumprimento contratual, a rigor, não gera danos morais,
sendo necessária para a sua caracterização a comprovação de mácula à honra objetiva da pessoa jurídica, tal como lesão ao bom nome da
empresa" (voto do Relator - fl. 250).
Da leitura das razões recursais percebe-se que a pretensão da parte recorrente é rediscutir, por via transversa, a matéria de fato já analisada
no processo, de modo a ocasionar um novo juízo de convicção.
Predomina, nestes casos o entendimento segundo o qual, em regra, inexiste dano moral em decorrência do simples inadimplemento contratual.
Caberia, portanto, ao recorrente demonstrá-los concretamente nas instâncias inferiores, sabendo-se que as instâncias superiores julgam o
processo conforme o recebem, em face das restrições à análise de provas materializada pelo Enunciado de Súmula n. 07 do STJ, conforme
aresto abaixo:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO (ART. 544 DO CPC/73) - AÇÃO INDENIZATÓRIA - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO
AO RECLAMO. IRRESIGNAÇÃO DA CONSTRUTORA.
1. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de que o simples inadimplemento contratual, em regra, não configura dano moral indenizável,
devendo haver consequências fáticas capazes de ensejar o sofrimento psicológico.
2. No caso sub judice, o Tribunal de origem consignou expressamente estar comprovada a presença dos requisitos necessários à
responsabilização da construtora ao pagamento dos danos morais decorrentes do atraso na entrega do imóvel e a aflição suportada pelo
promitente-comprador.
3. Para rever tal conclusão seria imprescindível a incursão na seara probatória dos autos, o que não é permitido nesta instância especial, nos
termos da Súmula 7 do STJ.
4. A indenização por danos morais fixada em quantum sintonizado aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade não enseja a possibilidade
de interposição do recurso especial, dada a necessidade de exame de elementos de ordem fática, cabendo sua revisão apenas em casos de
manifesta excessividade ou irrisoriedade do valor arbitrado, o que não se evidencia no presente caso. Incidência da Súmula 7 do STJ.
5. Agravo interno desprovido.
(AgInt no AREsp 507.537/RJ, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 23/05/2017, DJe 01/06/2017)
Assim, uma vez que o acórdão recorrido está em consonância com o posicionamento adotado pelo STJ, não há que se falar em violação ao
dispositivo apontado, incidindo, portanto, o teor da Súmula 83/STJ.
Publique-se.
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Trata-se de Recurso Especial interposto na vigência do CPC/15, com fundamento no art. 105, III, "a, da Constituição Federal, em face de acórdão
proferido em sede de embargos de declaração nos embargos de declaração na apelação.
Compulsando os autos, observo que o recorrente, no ato da interposição do recurso, comprovou o recolhimento das custas devidas apenas ao
STJ. Assim, deixou de comprovar no protocolo da petição (conforme estipulado expressamente no artigo 1.007 do CPC) o pagamento do valor
devido ao TJ-PE.
Outrossim, para viabilizar a prestação jurisdicional e com o intuito de garantir o acesso à justiça, o novo CPC permite o recolhimento de custas
não pagas, desde que o valor seja recolhido em dobro (Art. 1.007, §4º do NCPC).
Logo, em que pese a identificação do sobredito vício formal, a partir da leitura do disposto no art. 1.029, § 3º do CPC/15, assinalo prazo de 05
dias para que os Recorrentes comprovem o recolhimento das custas devidas ao TJ-PE e decorrentes da interposição do recurso especial, em
dobro, sob pena de seu não conhecimento.
Após o prazo, os autos devem ser devolvidos à 1ª Vice-Presidência para análise do recurso excepcional interposto.
Publique-se.
Emitida em 27/10/2017
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Trata-se de Recurso Extraordinário, interposto em face de acórdão proferido em sede de agravo de instrumento.
De início, informo que a decisão em tela se pautará pelas regras e princípios trazidos pela lei 13.105/15 (denominado novo Código de Processo
Civil - CPC/15). Isso porque, nos termos do Enunciado Administrativo nº 2 do STJ, os recursos excepcionais interpostos a partir de 18/03/16,
devem ser apreciados na forma do CPC/15.
Ato contínuo, observo que o presente recurso extraordinário não merece provimento, diante da sua manifesta intempestividade.
Da publicação do acórdão atacado em data de 30/05/2017 (fl. 195) até a interposição do presente recurso - em 22/06/17 (fl. 205), excedeu-se
a quinzena legal (em dias úteis) para a interposição do recurso em comento (Artigos 219, 944, VI e 1.003, § 5º, do CPC/15), razão pela qual
é intempestivo.
Cumpre mencionar que no dia 16 de junho não houve expediente forense em face da transferência do feriado de Corpus Christi (Ato nº 1473/2016),
de modo que o prazo recursal teve início em 31 de maio (quarta-feira) e findou-se em 21 de junho de 2017 (sexta-feira), em observância às
regras do Novo Código de Processo Civil.
Nestas dobras, em que pese a identificação do sobredito vício formal de admissibilidade recursal, a partir de uma leitura conjunta do art. 1036, §
2º, do CPC/15 e do disposto no art. 1.029, § 3º, do CPC/15, oportunizo ao recorrente que se manifeste sobre a intempestividade de seu recurso
extraordinário - em atenção aos princípios do contraditório e da não surpresa.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em sede
de embargos de declaração, opostos em sede de agravo legal, interposto em sede de apelação.
Na espécie, constato que: (i) estão atendidos os três requisitos extrínsecos e, quanto aos intrínsecos, os da legitimação, interesse
e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer, compreendendo o esgotamento das vias ordinárias; (ii) a controvérsia que
subsidia a pretensão recursal não configura hipótese que reclama retenção do apelo excepcional; (iii) a análise dessa controvérsia prescinde
de reexame de prova; e, afinal, (iv) restou demonstrado, por meio do satisfatório cotejo analítico, o pressuposto do dissenso - pautado pela
atualidade das teses jurídicas opostas - entre o acórdão recorrido e o paradigma, ambos versando casos, senão idênticos, lastreados em bases
fáticas semelhantes.
Ante o exposto, admito o recurso pelo fundamento constitucional da alínea "c" e determino a remessa dos autos ao Superior
Tribunal de Justiça.
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 1ª Vice-Presidência
Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, em face de acórdão proferido em sede de
embargos de declaração na apelação.
Segundo a parte recorrente que o acórdão proferido pela 1ª Câmara Cível violou o artigo 186 do Código Civil Brasileiro, alegando que o
descumprimento contratual narrado nos autos enseja o pagamento de indenização por danos morais.
Recurso interposto na vigência do CPC/15, tempestivo, com regular recolhimento de preparo e apresentação de contrarrazões.
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No mérito, a gênese recursal reside na insurgência da parte recorrida, contra decisão colegiada deste TJPE, segundo a qual existe nos autos
"Termo de Reembolso de Despesas e Quitação", atestando a quitação de todas as despesas prévias da implantação da franquia. Quanto
aos supostos danos morais, consignou que "a simples discussão acerca do descumprimento contratual, a rigor, não gera danos morais,
sendo necessária para a sua caracterização a comprovação de mácula à honra objetiva da pessoa jurídica, tal como lesão ao bom nome da
empresa" (voto do Relator - fl. 250).
Da leitura das razões recursais percebe-se que a pretensão da parte recorrente é rediscutir, por via transversa, a matéria de fato já analisada
no processo, de modo a ocasionar um novo juízo de convicção.
Predomina, nestes casos o entendimento segundo o qual, em regra, inexiste dano moral em decorrência do simples inadimplemento contratual.
Caberia, portanto, ao recorrente demonstrá-los concretamente nas instâncias inferiores, sabendo-se que as instâncias superiores julgam o
processo conforme o recebem, em face das restrições à análise de provas materializada pelo Enunciado de Súmula n. 07 do STJ, conforme
aresto abaixo:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO (ART. 544 DO CPC/73) - AÇÃO INDENIZATÓRIA - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO
AO RECLAMO. IRRESIGNAÇÃO DA CONSTRUTORA.
1. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de que o simples inadimplemento contratual, em regra, não configura dano moral indenizável,
devendo haver consequências fáticas capazes de ensejar o sofrimento psicológico.
2. No caso sub judice, o Tribunal de origem consignou expressamente estar comprovada a presença dos requisitos necessários à
responsabilização da construtora ao pagamento dos danos morais decorrentes do atraso na entrega do imóvel e a aflição suportada pelo
promitente-comprador.
3. Para rever tal conclusão seria imprescindível a incursão na seara probatória dos autos, o que não é permitido nesta instância especial, nos
termos da Súmula 7 do STJ.
4. A indenização por danos morais fixada em quantum sintonizado aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade não enseja a possibilidade
de interposição do recurso especial, dada a necessidade de exame de elementos de ordem fática, cabendo sua revisão apenas em casos de
manifesta excessividade ou irrisoriedade do valor arbitrado, o que não se evidencia no presente caso. Incidência da Súmula 7 do STJ.
5. Agravo interno desprovido.
(AgInt no AREsp 507.537/RJ, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 23/05/2017, DJe 01/06/2017)
Assim, uma vez que o acórdão recorrido está em consonância com o posicionamento adotado pelo STJ, não há que se falar em violação ao
dispositivo apontado, incidindo, portanto, o teor da Súmula 83/STJ.
Publique-se.
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Trata-se de Recurso Especial interposto na vigência do CPC/15, com fundamento no art. 105, III, "a, da Constituição Federal, em face de acórdão
proferido em sede de embargos de declaração nos embargos de declaração na apelação.
Compulsando os autos, observo que o recorrente, no ato da interposição do recurso, comprovou o recolhimento das custas devidas apenas ao
STJ. Assim, deixou de comprovar no protocolo da petição (conforme estipulado expressamente no artigo 1.007 do CPC) o pagamento do valor
devido ao TJ-PE.
Outrossim, para viabilizar a prestação jurisdicional e com o intuito de garantir o acesso à justiça, o novo CPC permite o recolhimento de custas
não pagas, desde que o valor seja recolhido em dobro (Art. 1.007, §4º do NCPC).
Logo, em que pese a identificação do sobredito vício formal, a partir da leitura do disposto no art. 1.029, § 3º do CPC/15, assinalo prazo de 05
dias para que os Recorrentes comprovem o recolhimento das custas devidas ao TJ-PE e decorrentes da interposição do recurso especial, em
dobro, sob pena de seu não conhecimento.
Após o prazo, os autos devem ser devolvidos à 1ª Vice-Presidência para análise do recurso excepcional interposto.
Publique-se.
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Trata-se de recurso especial interposto na vigência do CPC/15 sem indicação de fundamento constitucional, manejado em face de acórdão
proferido em sede de apelação.
Observo, num primeiro momento, a ocorrência de intempestividade no presente recurso, obstando o seu conhecimento. Isso porque, conforme
se depreende dos autos, o acórdão atacado foi publicado em 24.04.2017 (fl. 274). Logo, o termo final do prazo recursal ocorreu em 16.05.2017.
O protocolo da petição ocorreu em 17.05.2017 (fl. 277), excedendo-se então a quinzena legal (em dias úteis) para a interposição do recurso em
comento (art. Artigos 219, 944, VI e 1.003, § 5º, do CPC/15), razão pela qual é intempestivo
Em que pese a identificação do sobredito vício formal de admissibilidade recursal, a partir de uma leitura conjunta do art. 1036, § 2º, do CPC/15
e do disposto no art. 1.029, § 3º, do CPC/15, oportunizo ao recorrente que se manifeste sobre a intempestividade de seu recurso especial - em
atenção aos princípios do contraditório e da não surpresa, no prazo de 05 (cinco) dias.
Após o prazo, os autos devem ser devolvidos à 1ª Vice-Presidência para análise do recurso excepcional interposto.
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
1ª Vice-Presidência
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 1ª Vice-Presidência
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Compulsando os autos, verifico que a parte recorrida, Cooperativa Habitacional Sete de Setembro, constituiu novo advogado às fls. 218, e em
sede de contrarrazões em embargos de declaração requereu que todas as intimações fossem veiculadas em nome dos patronos George Cláudio
Cavalcanti Mariano OAB/PE 14.825 e Bruna Porto Barreto, OAB/PE 28.531.
Todavia, a intimação para apresentar contrarrazões aos recursos especial e extraordinário interpostos às fls. 248/267 e 269/283, respectivamente,
foi dirigida ao antigo advogado do recorrido, desconstituído a partir da nova procuração acostada às fls. 218.
Assim, intimem-se a parte recorrida por meio de seu advogado habilitado, para, querendo, apresentar contrarrazões aos recursos especial e
extraordinário interpostos.
Outrossim, intime-se o CARTRIS a fim de que corrija o nome do advogado do recorrido na capa do processo e no sistema Judwin.
Ao CARTRIS para adoção das medidas cabíveis.
Publique-se.
Recife, 28 de setembro de 2017.
Cuida-se de Recurso Especial interposto pela OI, com fundamento no artigo 105, III, a, da, CF, em face de acórdão que rejeitou preliminar de
ilegitimidade passiva, para negar provimento ao apelo, reconhecendo a ausência de prova da data da apuração do VPA, presumindo o prejuízo
arguido na inicial (f. 228).
Nas razões recursais, a empresa arguiu: 1) genericamente, violação aos artigos 165, 320, 357, I, 394, 400 e 434 do CPC; 6°, VIII, do CDC; 93,
IX, da CF; 19, VI e XI, da Lei 9.472/97; e à Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas); 2) impossibilidade de inversão do ônus da prova, sob
pena de negar-se vigência ao art. 333, I, do CPC, e princípios constitucionais do contraditório e ampla defesa, contidos no art. 5°, LV, da CF; 3)
que o Contrato de Participação Financeira e documento que demonstre a condição de acionista da parte autora, deveriam ser produzidos pela
mesma, nos moldes dos arts. 320, 373, I, e 434 do CPC; 4) inaplicabilidade do CDC à hipótese, sendo relação de natureza societária, consoante
Súmula 389 do STJ e art. 100, § 1°, da Lei S/A, por ausência de prova do pagamento do "custo do serviço".
Recurso bem processado, com as custas satisfeitas e com a devida intimação para as contrarrazões.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Observo, inicialmente, a inobservância de requisitos essenciais para interposição do apelo extremo, no que tange à fundamentação de violação
às normas dispostas no primeiro ponto: artigos 165, 320, 357, I, 394 e 400 do CPC; 93, IX, da CF; 19, VI e XI, da Lei 9.472/97; e à Lei 6.404/76
(Lei das Sociedades Anônimas).
Como é consabido, o recurso especial tem natureza técnica, restringe-se à análise de violação a norma constitucional ou infra-constitucional,
devendo observar, além do seu dispositivo constitucional, o disposto no art. 1.029 e seguintes do CPC/15, o qual exige que a petição contenha
a exposição do fato e do direito, a demonstração do cabimento do recurso e as razões do pedido de reforma da decisão recorrida, indicando,
de forma clara, as disposições normativas violadas.
Faz-se necessária não só a expressa e correta indicação dos dispositivos legais eventualmente afrontados pela decisão recorrida e a indicação
precisa dos parágrafos e/ou alíneas, como também a salutar obrigação de realizar a clara e detida fundamentação, indicando de que modo
consistiram as tais ofensas, sob pena de ser incabível a admissibilidade do recurso, em decorrência da deficiência na sua fundamentação.
Nesse sentido:
Súmula 284 do STF: "É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão
da controvérsia."
Verifico, ainda, ausente o prequestionamento de dispositivos legais, ora invocados, inexistindo, portanto, a devida deliberação pela Câmara deste
Tribunal local quanto tal matéria, de modo que a pretensão da recorrente esbarra no óbice da súmula nº 211 do STJ, in verbis: "inadmissível
recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo tribunal a quo".
Outrossim, o reexame do acervo fático-probatório dos autos mostra-se necessários para os fins que persegue a empresa recorrente, sendo
inadmissível em sede de Recurso Especial, ante a incidência do enunciado da Súmula 7 do STJ.
Observa-se, na verdade, inconformismo da parte recorrente, que, indubitavelmente, perquire utilizar esta instância excepcional para buscar uma
revisão da questão fática dos autos, reavaliando a interpretação que foi dada ao direito com base nas provas existentes. Ora, como é consabido,
as instâncias ordinárias são soberanas quanto ao exame fático e, uma vez definido esse contorno, a interpretação de direito deve ser apenas uma.
Inadmissível, também, interposição deste recurso excepcional com indicação de violação a Portarias e enunciados de súmulas, uma vez que
o recurso especial não constitui via adequada para análise de eventual contrariedade a atos normativos e enunciado sumular, por não estar
compreendido na expressão lei federal, constante do art. 105, III, a, da CF, fazendo incidir, portanto, a inteligência da Súmula 518/STJ.
No mais, não obstante tenha fundamentado este especial em suposta violação ao artigos 5° e 93 da Carta Maior, não interpôs recurso
extraordinário para manifestar seu inconformismo, pelo que incide, no caso, a hipótese retratada na Súmula 126 do STJ: "É inadmissível recurso
especial, quando o acórdão recorrido assenta em fundamentos constitucional e infraconstitucional, qualquer deles suficiente, por si só, para
mantê-lo, e a parte vencida não manifesta recurso extraordinário".
Bem por isso, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Recife, 28 de setembro de 2017.
Cuida-se de Recurso Especial interposto pelo segurado Afonso Vinícius Seabra Carneiro da Silva, em face de acórdão que acolheu parcialmente
Agravo de Instrumento da empresa, ora recorrida, ratificando decisão interlocutória a quo que não concedeu antecipação de tutela de fornecimento
de prótese, de finalidade estética, juntamente à cobertura de intervenção cirúrgica (f.177).
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Através da petição de f. 248, a seguradora informou a superveniência de sentença, na ação originária do Agravo de Instrumento, julgando
improcedentes os pedidos do autor, ora recorrido.
Concluo, portanto, pela perda de objeto recursal, eis que, através do julgamento do presente recurso, o Judiciário reexaminaria a questão,
possibilitando, inclusive, decisões divergentes e incompatíveis.
Neste sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA EM AÇÃO
DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ATO JUDICIAL. PEDIDO INDEFERIDO. AÇÃO ORIGINÁRIA. SENTENÇA SUPERVENIENTE. PERDA
SUPERVENIENTE DE OBJETO. ENTENDIMENTO EM CONSONÂNCIA COM O EARESP 488.188/SP, REL. MIN. LUIS FELIPE SALOMÃO,
CORTE ESPECIAL, DJE 19/11/2015. AGRAVO DESPROVIDO. (STJ- 3ª T., AgRg no AREsp 633.620/SP, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino,
j. 26.04.16, DJe 02.05.16)
Ante o exposto, não conheço do presente Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 28 de setembro de 2017.
DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
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Recurso especial com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em sede de
embargos de declaração na apelação.
Alega a parte recorrente que o Acórdão da 4ª Câmara Cível, além de violar legislação federal (muito embora não especifique qual), encontra-
se em divergência com decisões proferidas por outros Tribunais brasileiros, consubstanciada em não ter reconhecido seu direito à ter mantido o
fornecimento da medicação remicade, o contrato de plano de saúde firmado entre as partes, a indenizar pelos danos morais sofridos, pagamento
integral das custas judiciais e honorários advocatícios.
Recurso interposto na vigência do CPC/15, tempestivo, dispensado da apresentação de preparo em virtude do deferimento dos auspícios da
justiça gratuita em 1º grau e com apresentação de contrarrazões.
Inicialmente, constato que a parte recorrente não embasou o recurso excepcional como devido, porquanto não há indicação expressa de artigo
infraconstitucional supostamente violado ou inobservado.
Ora, como é consabido, o recurso especial tem natureza técnica, devendo observar, além do seu dispositivo constitucional, o disposto no art.
1.029 e seguintes do CPC, o qual exige que a petição contenha a exposição do fato e do direito, a demonstração do cabimento do recurso e
as razões do pedido de reforma da decisão recorrida.
Verifico insofismável ausência de fundamento recursal que demonstre a forma pela qual a legislação infraconstitucional tenha sido violada ou
não observada.
Faz-se necessária não só a expressa e correta indicação dos dispositivos legais eventualmente afrontados pela decisão recorrida, como também
a indicação precisa dos parágrafos e/ou alíneas, a fim de que se possa identificar clara e fundamentadamente as razões da irresignação, e de que
modo consistiram as tais ofensas, sob pena de ser incabível a admissibilidade do recurso, em decorrência da deficiência na sua fundamentação.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO LEGAL
VIOLADO. SÚMULA N. 284 DO STF. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA N. 211 DO STJ. NOTA PROMISSÓRIA. DATA DA EMISSÃO.
REQUISITO EXTRÍNSECO ESSENCIAL PARA A EXEQUIBILIDADE DO TÍTULO. DECISÃO MANTIDA.
1. O conhecimento do recurso especial exige a indicação dos dispositivos legais supostamente violados. Ausente tal requisito, incide a Súmula
n. 284/STF.
2. Ausente o exame da matéria pelo Tribunal de origem, inviável a análise da questão em recurso especial, por faltar o requisito do
prequestionamento (Súmula n. 211/STJ).
3. Consoante jurisprudência consolidada esta Corte, a data de emissão da nota promissória é requisito essencial para a exequibilidade do título.
4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 473.371/MG, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 25/10/2016, DJe 03/11/2016) (grifei)
Vejo incidir o enunciado nº 284 da súmula do STF, plenamente aplicável, por analogia, em sede de recurso especial. Incide a mesma Súmula
quanto ao pleito de fornecimento do medicamento remicade, que não foi pedido na peça inicial ou objeto de deliberação em nenhuma instância.
Ato contínuo, observo que a gênese recursal reside na insurgência da parte recorrida, contra decisão colegiada deste TJPE, que deu parcial
provimento ao apelo dos ora recorrentes, determinando à Hapvida o oferecimento de plano de saúde individual nas mesmas condições do anterior,
porém indeferindo o pedido de indenização por danos morais e determinando sucumbência recíproca para as partes.
Logo, percebe-se, claramente, da leitura das razões recursais, que, quanto à suposta divergência pretoriana indicada acima, a pretensão da parte
recorrente é rediscutir, por via transversa, a matéria de fato já analisada no processo, de modo a ocasionar um novo juízo de convicção.
Nesses casos, o STJ já decidiu ser vedada a análise dos requisitos para concessão e arbitramento de indenização por danos morais na instância
superior, sob pena de violação aos Enunciados de Súmula n. 07 daquela Corte, conforme aresto abaixo:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DO ART. 1.022 DO CPC/15. PLANO DE SAÚDE.
MIGRAÇÃO DE PLANO COLETIVO PARA INDIVIDUAL. VALOR DA MENSALIDADE. SÚMULAS 5 E 7 DO STJ. INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. REVISÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. SÚMULA 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
(..) 2. É vedado, em sede de recurso especial, a revisão das premissas firmadas pela Corte de origem, tendo em vista o enunciado da Súmula
7/STJ, assim como a interpretação de clausula contratual (Súmula 5/STJ).
3. O acolhimento da pretensão recursal, a fim de afastar as conclusões do aresto estadual no tocante aos danos morais sofridos pela parte
agravada, demandaria incursão no conjunto fático-probatório dos autos, o que esbarra na Súmula n. 7 do STJ.
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4. A revisão da indenização por dano moral apenas é possível quando o quantum arbitrado nas instâncias originárias se revelar irrisório ou
exorbitante. Não estando configurada uma dessas hipóteses, não cabe examinar a justiça do valor fixado na indenização, uma vez que tal análise
demanda incursão à seara fático-probatória dos autos, atraindo a incidência da Súmula 7/STJ.
5. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1031449/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 08/08/2017, DJe 15/08/2017)
Assim, uma vez que o acórdão recorrido está em consonância com o posicionamento adotado pelo STJ, não há que se falar em violação ao
dispositivo apontado, incidindo, portanto, o teor da Súmula 83/STJ.
Por fim, verifico que a recorrente não procedeu ao necessário cotejo analítico, nos moldes exigidos pelo art. 1.029, §1º, CPC (artigo 541, parágrafo
único, do CPC/1973), e art. 255 do RI/STJ.
Sobre a necessidade de realizar cotejo analítico, para admissão do recurso especial com base na alínea "c" do artigo 105, III, da Constituição
Federal, disse o STJ:
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL.
EXCLUSÃO DA MULTA DO ARTIGO 538, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973. DISSÍDIO NÃO
CARACTERIZADO.
1. A divergência jurisprudencial, nos termos do artigo 266, § 1º, c/c o artigo 255, §§ 1º e 2º, do RISTJ, exige comprovação e demonstração, esta
com a transcrição dos trechos dos julgados que configurem o dissídio, mencionando-se as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os
casos confrontados. Assim, se não realizado o cotejo analítico ou se ausente a similitude de base fática entre os arestos comparados, não há
como se caracterizar a divergência jurisprudencial.
2. Agravo interno não provido.
(AgInt nos EAREsp 672.620/RJ, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 26/10/2016, DJe 03/11/2016).
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
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Compulsando os autos, verifico que o recorrido ainda não foi intimado para contrarrazoar o recurso especial de fls. 319/336.
Bem por isso, determino a intimação da parte Emiliano José de Moura, através de publicação no DJe em nome de seus Procuradores, para,
querendo, apresentar as contrarrazões ao presente recurso especial, no prazo legal.
Publique-se. Cumpra-se.
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Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no art. 105, III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, em face de acórdão proferido
em apelação que confirmou a sentença de primeiro grau, a qual julgou procedente a impugnação de pedido de gratuidade da justiça.
De início, informo que a decisão em tela se pautará pelas regras e princípios trazidos pela Lei 13.105/15 (Novo Código de Processo Civil -
CPC/15). Isso porque, nos termos do Enunciado Administrativo nº 2 do STJ, os recursos excepcionais interpostos a partir de 18/03/16, devem
ser apreciados na forma do CPC/15.
Alega a parte recorrente, em síntese, que a decisão atacada violou o disposto no arts. 98 e 99 do NCPC e art. 4º da Lei nº 1.060/50, na medida
em que não possui condições financeiras de arcar com as custas do processo. Outrossim, alega a ocorrência de dissídio jurisprudencial.
Recurso tempestivo e com intimação para apresentação de contrarrazões.
1. Aplicação da Súmula 07 do STJ
No que tange à alegação de que a decisão vergastada violou os artigos mencionados, a pretensão do recorrente esbarra na Súmula 07 do
Superior Tribunal de Justiça.
Apesar de apontar ofensa aos dispositivos supracitados, percebe-se, claramente, da leitura das razões recursais, que a pretensão da parte
recorrente é rediscutir, por via transversa, a matéria de fato já analisada na sentença e no julgamento dos recursos, na medida em que alega
insuficiência financeira.
Observa-se, todavia, que já foi decidido anteriormente, quando do julgamento do recurso oferecido e após a análise das provas produzidas nos
autos, que as provas coligidas são suficientes a caracterizar que a recorrente possui condições financeiras de arcar com as custas do processo.
Constata-se, de pronto, que concluir contrariamente ao que ficou decidido pelo acórdão recorrido demandaria o revolvimento do conteúdo fático-
probatório, o que é vedado pela Súmula nº 07/STJ.
Verifico que o Tribunal de piso expressamente dirimiu o desiderato, em seu decisório, assim veja-se:
"Como bem observado pelo juízo de piso, a recorrente não adquiriu um modelo de automóvel compatível com quem necessita das benesses ora
em discussão, tendo, inclusive, realizado doação de valor considerável para candidato nas eleições do ano de 2012.
Não que há que se falar, portanto, ao meu humilde sentir, em insuficiência de recursos financeiros da impugnada/apelante, a qual não pode ser
considerada pobre sobre a forma sob a concepção jurídica.
Saliento que cumpre ao magistrado apurar com cautela os casos de cabimento da concessão da assistência judiciária gratuita, a fim de evitar
a ocorrência de prejuízos ao erário
E, no caso presente, em razão de não ter sido suficientemente demonstrada a efetiva impossibilidade de custeio das verbas de sucumbência,
correta a revogação da assistência judiciária gratuita." (voto do relator - fls. 84)
Como se sabe, em instância excepcional é inadmissível realizar uma nova interpretação da norma diante dos fatos (reexame), e, no presente
caso, concluir contrariamente aos fatos consignados no acórdão recorrido. Em outras palavras: a violação da lei federal, nos termos em que é
invocada no recurso especial, pressupõe o revolvimento do conjunto fático-probatório, levado em expressa e clara consideração pelo Tribunal de
origem para chegar à conclusão tida por insatisfatória pelo recorrente, não se faz possível à admissão do recurso.
A parte perquire indubitavelmente utilizar esta instância excepcional para buscar uma revisão da questão fática dos autos, reavaliando a
interpretação que foi dada ao direito com base nas provas existentes. Ora, como é consabido, as instâncias ordinárias são soberanas quanto ao
exame fático e, uma vez definido esse contorno, a interpretação de direito deve ser apenas uma.
Em outras palavras: para um mesmo fato, uma única interpretação deve ser realizada. É esta a razão pela qual não é dado aos Tribunais
Superiores rever a interpretação do Direito se, para tanto, for necessário reexaminar o fato.
2. Ausência do cotejo analítico.
Quanto ao dissídio jurisprudencial, observo que o recurso não deve ser conhecido, visto que o recorrente não comprovou a similitude fática
entre os casos confrontados, não obedecendo às normas contidas nos artigos 1.029, § 1º, do CPC/2015, e art. 255 do RI/STJ. Além disso, a
configuração do dissídio é mesmo inviável diante da incidência da Súmula 07 do STJ.
Diante do exposto, inadmito o recurso.
Publique-se.
Recife, 25 de setembro de 2017.
DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Trata-se de Recurso Especial interposto pela Sul América Companhia Nacional de Seguros com fundamento no art. 105, III, "a" e "c", da
Constituição Federal contra acórdão proferido em embargos de declaração em apelação.
Nas razões do nobre apelo (fls. 1.503/1.538), o ora recorrente debate os seguintes temas: a) violação aos artigos 1º e 1ª-A da Lei n. 12.409/2011,
alterados pela Lei n. 13.000/14; b) divergência jurisprudencial no que diz respeito à necessidade de ingresso da Caixa Econômica Federal (CEF)
na lide, na condição de gestora do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), com a consequente remessa dos autos à Justiça
Federal; c) Ilegitimidade passiva da seguradora; d) prescrição ânua; e) Ilegitimidade ativa dos autores com contrato de financiamento quitado; f)
da impossibilidade de fiscalização pela seguradora; g) da ausência de cobertura para vícios construtivos; h) da necessidade de limitação do valor
da indenização ao capital segurado; i) da falta de interesse de agir; j) da inaplicabilidade do CDC ao presente caso e, por fim, k) Ser indevida
a condenação da recorrente na multa decendial.
Recurso bem processado, com preparo satisfeito e com apresentação das contrarrazões pelos autores às fls. 1.641/1.691.
Quanto à suposta contrariedade aos arts. 1º e 1ª-A da Lei n. 12.409/2011, alterados pela Lei 13.000/14, e ao dissídio pretoriano apontado, o
colendo Superior Tribunal de Justiça já definiu a questão legal sub examine, ao julgar o REsp n° 1.091.363/SC, da relatoria da Minª. MARIA ISABEL
GALLOTTI, publicado em 25/05/2009, integrado pelo acórdão de Embargos Declaratórios em Embargos Declaratórios, julgado em 10/10/2012,
recurso representativo da controvérsia e processado pela sistemática prevista no artigo 543-C do CPC/73 (arts. 1.036 c/c 1.040, I, CPC/2015).
No mencionado julgamento, que deu ensejo aos Temas 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, restou decidido que "em ações versando sobre
seguros de mútuo habitacional contratados no período compreendido entre 02.12.1998 e 29.12.2009, por envolver discussão entre seguradora
e mutuário, e não estando afetado o FCVS, não há interesse da instituição financeira a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário,
cabendo, então, à Justiça Estadual o julgamento do feito, conforme se infere do referido julgado".
"Fica, pois, consolidado o entendimento de que, nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do SFH, a CEF detém interesse
jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 - período compreendido
entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao FCVS (apólices públicas,
ramo 66). Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a
CEF carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Ademais, o ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu
interesse jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco
efetivo de exaurimento da reserva técnica do FESA, colhendo o processo no estado em que este se encontrar no instante em que houver a efetiva
comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
Outrossim, evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá
a CEF se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC.
(Informação atualizada em 18/08/2016 com transcrição do trecho do voto vencedor proferido pela Min. Nancy Andrighi no julgamento dos segundos
embargos declaratórios em que Sua Excelência estabelece a tese jurídica repetitiva - página 10 - REsp 1091363/SC - DJe de 14/12/2012)."
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SFH. SEGURO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. INTERESSE. INTERVENÇÃO.
LIMITES E CONDIÇÕES. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC
1. Nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro Habitacional - SFH, a Caixa Econômica Federal -
CEF - detém interesse jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 -
período compreendido entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao Fundo
de Compensação de Variações Salariais - FCVS (apólices públicas, ramo 66).
2. Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a CEF
carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
3. O ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu interesse
jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco efetivo de
exaurimento da reserva técnica do Fundo de Equalização de Sinistralidade da Apólice - FESA, colhendo o processo no estado em que este se
encontrar no instante em que houver a efetiva comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
4. Evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá a CEF
se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC.
5. Na hipótese específica dos autos, tendo sido reconhecida a ausência de vinculação dos contratos de seguro ao FCVS, inexiste interesse
jurídico da CEF para integrar a lide.
6. Embargos de declaração parcialmente acolhidos, sem efeitos infringentes. (2ª Seção, rela. Mina. Nancy Andrighi, DJe de 14-12-2012) (sem
grifo no original).
Na presente hipótese, quando do julgamento da apelação pelo Órgão Fracionário, não restou assentado o comprometimento do FCVS, com risco
de exaurimento da reserva técnica do FESA, de modo que a competência para processar a presente demanda é da Justiça Estadual, estando
a decisão em harmonia com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
Não custa enfatizar, ainda, que a edição da Medida Provisória n. 633/2013, convertida na Lei n. 13.000/2014, em nada altera a orientação emanada
do colendo Superior Tribunal de Justiça, porquanto a regra criada pelo artigo 1º-A, § 1º, da Lei n. 12.409/11 continua a exigir a demonstração de
risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS ou às suas subcontas, prova esta inexistente nos presentes autos.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIOS DA
FUNGIBILIDADE, CELERIDADE E ECONOMIA PROCESSUAL. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. FCVS. CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL. LITISCONSÓRCIO. INEXISTÊNCIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. MEDIDA PROVISÓRIA 633/13. NECESSIDADE DE
DEMONSTRAÇÃO DE COMPROMETIMENTO DO FCVS. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, ao julgar os recursos sujeitos aos efeitos do artigo 543-C do CPC (repetitivos), REsp
1.091.363/SC, DJe de 25/05/2009, consolidou o entendimento no sentido de não existir interesse da Caixa Econômica Federal a justificar a
formação de litisconsórcio passivo necessário nas causas cujo objeto seja a pretensão resistida à cobertura securitária dos danos oriundos dos
vícios de construção do imóvel financiado mediante contrato de mútuo submetido ao Sistema Financeiro da Habitação, quando não afetar o FCVS
(Fundo de Compensação de Variações Salariais), sendo, portanto, da Justiça Estadual a competência para processar e julgar o feito.
2. A alteração introduzida pela Medida Provisória 633 de 2013, convertida na Lei 13.000 de 2014, tem por objetivo autorizar a Caixa Econômica
Federal (CEF) a representar judicial e extrajudicialmente os interesses do FCVS, sendo que a CEF intervirá, em face do interesse jurídico, nas
ações judiciais que representem risco ao FCVS ou às suas subcontas. Se não há prova de risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS,
a inovação legislativa não traz nenhuma repercussão prática. 3. Embargos de declaração recebidos com agravo regimental ao qual se nega
provimento. (Quarta Turma, EDcl no AREsp 606.445/SC, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, j. 18.12.2014, DJe 02.02.2015) (sem grifo no original).
Seguindo o procedimento estabelecido para os recursos repetitivos, como a decisão recorrida coincide com o julgamento de mérito do paradigma,
o recurso especial deve, neste ponto, ter seu seguimento negado com base no art. 1.030, I, 'b', do CPC/2015.
Destarte, por não estar comprovada a possibilidade de comprometimento de recursos do FCVS, não se vislumbra interesse jurídico da CEF para
intervir na condição de assistente, tampouco se justifica a remessa dos autos à Justiça Federal.
Ademais, a jurisprudência do STJ assenta-se no sentido de que, para fins de aplicação do art. 1.040 do CPC/15, é desnecessário que o recurso
especial representativo de matéria repetitiva tenha transitado em julgado. Senão vejamos:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Não é preciso aguardar o trânsito em julgado do acórdão que julga o recurso representativo da controvérsia para a tomada das medidas previstas
neste dispositivo (STJ-4ª T., REsp 1.240.821-EDcl, Min. Luis Felipe, j. 5.12.13, DJ 10.12.13; STJ-3ªT., REsp 1.327.498-AgRg, Min. Nancy Andrighi,
j. 11.3.14, DJ 18.3.14); basta sua publicação ou até mesmo a "proclamação do resultado do julgamento na medida em que o teor do voto vencedor
obviamente é do conhecimento de todos" (STJ-2ª Seção, REsp 1.061.530, Min. Nancy Andrighi, j. 22.10.08, DJ 10.3.09).
Desta forma, deve-se permanecer com a aplicação da orientação constante nos Temas nº 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, oriundos do
julgamento dos Recursos Especiais nº 1.091.363/SC e 1.091.393/SC, afetados à sistemática dos recursos repetitivos, considerando indispensável
a demonstração do comprometimento em debate.
De igual modo, quanto à alegação de ilegitimidade ativa dos segurados e de ilegitimidade passiva da seguradora, não haveria como albergar a
argumentação recursal sem o readentramento na seara fático-probatória, o que importaria em total desconsideração dos fundamentos da Câmara
transcritos linhas volvidas, em sentido contrário.
Ora, o reexame de tal motivação da Turma Julgadora não é possível na instância que se pretende ver inaugurada, porque os fatos devem ser
considerados na versão do acórdão (cf., AgRg no REsp 1017005/BA, rel. min. RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, DJe de 22/10/2013). Incide,
pois, novamente, o teor do verbete sumular n° 07 do STJ.
E o apelo novamente não pode ser admitido, a teor do disposto nas Súmulas 5 e 7 do STJ, isto relativamente à inexistência de cobertura de
vícios construtivos pela apólice habitacional, bem como quanto à necessidade de limitação do valor da indenização ao capital segurado e quanto
à impossibilidade de fiscalização da obra pela seguradora.
Observa-se que a conclusão alcançada pelo Colegiado - de que a modalidade de risco de danos decorrentes de vícios construtivos possui
cobertura securitária - não prescindiu da análise das cláusulas do contrato de seguro habitacional e do acervo fático-probatório da demanda, cujo
reexame é sabidamente vedado nesta via excepcional. Outra não é a orientação do STJ:
- AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SISTEMA FINANCEIRO HABITACIONAL. NÃO COMPROMETIMENTO DO
FUNDO DE COMPENSAÇÃO DE VARIAÇÕES SALARIAIS (FCVS). PRECEDENTES. MARCO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL. DANOS
CONTÍNUOS E PERMANENTES. SÚMULA 07/STJ. INCIDÊNCIA. SEGURO OBRIGATÓRIO. LEGITIMIDADE PASSIVA DA SEGURADORA.
AUSÊNCIA DE COBERTURA SECURITÁRIA PARA OS VÍCIOS DE CONSTRUÇÃO VERIFICADOS. SÚMULAS 05 E 07/STJ. AGRAVO
REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
[...]
4. Quanto à extensão dos riscos cobertos pela apólice, a pretensão recursal esbarra no óbice contido nos enunciados sumulares n. 05 e 07/STJ.
(4ª Turma, AgRg no AREsp 274.494/SC, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, DJe de 25-3-2014) (sem grifo no original).
- AGRAVO REGIMENTAL. SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO. AÇÃO AJUIZADA CONTRA SEGURADORA. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA
ESTADUAL. SÚMULA 7/STJ. MULTA CONTRATUAL. SÚMULAS 5 E 7/STJ. LEGITIMIDADE ATIVA DO MUTUÁRIO. COBERTURA
SECURITÁRIA. SÚMULAS 5 E 7/STJ. CDC. APLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO. SÚMULA 7/STJ. DECISÃO AGRAVADA MANUTENÇÃO.
[...]
3.- O Tribunal de origem, interpretando as cláusulas do contrato, concluiu que os vícios de construção verificados estavam cobertos pela apólice.
Nessa medida, apenas a análise do contrato e dos vícios apresentados poderia apontar em sentido contrário, o que é defeso a esta Corte por
aplicação das Súmulas 5 e 7/STJ. (3ª Turma, AgRg no AREsp 244.430/SC, Rel. Min. Sidnei Beneti, DJe de 1º-3-2013) (sem grifo no original).
No que diz respeito aos tópicos intitulados "Da falta de interesse de agir", "Da não aplicação do CDC ao caso" e "Da indevida a condenação da
recorrente na multa decendial", o reclamo igualmente não merece ascender ante o óbice da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal, aplicada
de forma análoga, porque deficitária sua fundamentação. Na situação vertente, a recorrente deixou de indicar, de forma clara e precisa, qualquer
dispositivo de lei federal que teria sido ofendido pelo acórdão combatido - a tanto não se prestam as simples referências a dispositivos legais
-, o que inviabiliza a exata compreensão da controvérsia.
- [...] 4. Tendo sido interposto à moda de apelação, ou seja, deixando de indicar especificamente qual dispositivo legal teria sido violado pelo
acórdão recorrido ou qual seria a divergência jurisprudencial existente, o recurso especial encontra-se inviabilizado nesta instância especial, a
teor da Súmula nº 284 do Supremo Tribunal Federal. (Terceira Turma, AgRg no AREsp 393.367/RS, Rel. Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva,
DJe de 2-12-2013).
- [...] Com efeito, o recurso especial não pode ser conhecido, pois não há, na fundamentação do recurso, a indicação adequada da questão
federal controvertida, tendo deixado o recorrente de apontar os dispositivos de lei federal tidos por violados, bem como de informar de que modo
a legislação federal foi violada ou teve negada sua aplicação, incidindo, na espécie, o óbice da Súmula 284 do STF.
Ressalto que tal óbice aplica-se tanto para a interposição do recurso com fundamento na alínea a do permissivo constitucional, quanto para a
interposição com base em divergência jurisprudencial, tendo em vista que o recorrente também não apontou dispositivo legal que teria obtido
interpretação diversa da que foi dada por outro Tribunal (AgRg nos EREsp 382.756/SC, Corte Especial, Rel. Min. Laurita Vaz, DJe de 17/12/2009).
(Decisão monocrática, AREsp 448.980/SC, Rel. Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, DJe de 14-5-2014).
- [...] 4. Tendo sido interposto à moda de apelação, ou seja, deixando de indicar especificamente qual dispositivo legal teria sido violado pelo
acórdão recorrido ou qual seria a divergência jurisprudencial existente, o recurso especial encontra-se inviabilizado nesta instância especial, a
teor da Súmula nº 284 do Supremo Tribunal Federal. (Terceira Turma, AgRg no AREsp 393.367/RS, Rel. Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva,
DJe de 2-12-2013).
Por fim, quanto à alegação de prescrição e suposta contrariedade ao art. 206, §1º, II, do Código Civil, a pretensão da recorrente também esbarra
na análise do conjunto fático-probatório constante dos autos, pois não restou delimitado o momento da ocorrência do sinistro. Logo, para averiguar
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o início do prazo prescricional, faz-se necessário reexaminar provas, o que é vedado na estreita via deste apelo especial, aplicando-se novamente
a Súmula nº 7 do STJ.
Com relação à alegada violação ao artigo 1.022 do NCPC, verifico que, com clareza e harmonia entre suas proposições, o acórdão recorrido
contém motivação suficiente para justificar o decidido, evidenciando o enfrentamento das questões relevantes para o deslinde da controvérsia
agitadas na causa. Não verifico, pois, omissão no acórdão recorrido.
No mesmo sentido, não há como admitir o seguimento da insurgência com base na suposta desobediência ao art. 109, I da Constituição Federal.
Na via especial, cabe ao Superior Tribunal de Justiça uniformizar a interpretação das leis federais infraconstitucionais, conforme prevê o art. 105,
III da Carta Magna, sendo defeso analisar violações a normas constitucionais.
Por fim, vale registrar a impossibilidade de interpor recurso especial por afronta a verbete sumular, sendo inadequada a assertiva de violação à
Súmula nº 150 do Superior Tribunal de Justiça para fundamentar a presente insurgência.
Diante do exposto, nego seguimento ao recurso especial, nos termos do art. 1.030, I, "b" do CPC/15, em consonância com os Temas 50, 51 e
520 do Superior Tribunal de Justiça, e, no restante, não o admito.
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 1ª Vice-Presidência
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Recurso especial interposto com fundamento no art. 105, inciso III, alínea "c", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em sede de
apelação.
Inicialmente, cumpre registrar que em razão de o acórdão fustigado haver sido publicado em 10/07/2017 (fl. 414), deve o exame de admissibilidade
deste especial se orientar pelo que dispõe o Enunciado Administrativo nº 3, do STJ, segundo o qual, "Aos recursos interpostos com fundamento
no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma
do novo CPC".
Ato contínuo, alega o recorrente a ocorrência de divergência jurisprudencial do acórdão recorrido com a jurisprudência do STJ.
No entanto, verifico que o recorrente não procedeu ao necessário cotejo analítico, nos moldes exigidos pelo art. 1.029, § 1º, do CPC/2015, e
art. 255 do RI/STJ.
É que, como cediço, "não há falar em comprovação do dissídio pretoriano, na forma exigida pelos artigos 541, parágrafo único, do CPC e 255,
§§ 1º e 2º, do RISTJ, se o cotejo analítico é realizado de modo deficiente, com mera transcrições de ementas dos acórdãos indicados como
paradigmas, deixando sem evidência a similitude fática entre os casos confrontados e a divergência jurídica de interpretações" (AgRg no Ag
911166/MG, rel. Min. VASCO DELLA GIUSTINA (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS), DJe 28/06/2011).
Ressalto, ainda, que, nos termos dos precedentes do STJ, "a divergência jurisprudencial deve ser comprovada, cabendo a quem recorre
demonstrar as circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados, com indicação da similitude fática e jurídica entre eles.
Indispensável a transcrição de trechos do relatório e do voto dos acórdãos recorrido e paradigma, realizando-se o cotejo analítico entre ambos,
com o intuito de bem caracterizar a interpretação legal divergente. O desrespeito a esses requisitos legais e regimentais (art. 541, parágrafo
único, do CPC e art. 255 do RI/STJ) impede o conhecimento do Recurso Especial, com base na alínea 'c' do inciso III do art. 105 da Constituição
Federal." (STJ-2ª T., AgRg no Ag 1222961 - SP, rel. Min. Herman Benjamin, DJe de 24.02.2010).
Publique-se.
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Poder Judiciário
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Gabinete da 1ª Vice-Presidência
Compulsando os autos, verifico que se encontra pendente de apreciação petição acostada às fls. 247/248, interposta pelo recorrente e dirigida
ao Desembargador Relator do recurso de Apelação.
Desse modo, remetam-se os autos ao Desembargador Relator a fim de que proceda à análise da petição mencionada.
Em seguida sejam os autos devolvidos a esta 1ª Vice-Presidência para exame de admissibilidade do recurso especial interposto às fls. 343/420.
Ao CARTRIS para adoção das medidas cabíveis.
Publique-se.
Recife, 02 de outubro de 2017.
Trata-se de Recurso Especial apresentado contra decisão proferida em embargos de declaração opostos em face de agravo interno em agravo
de instrumento.
De início, cabe informar que a decisão em tela se pautará pelas regras e princípios trazidos pela Lei nº 13.105/15 (denominado novo Código de
Processo Civil - CPC/15). Isso porque, nos termos do Enunciado Administrativo nº 3 do STJ, os recursos excepcionais interpostos em face de
decisões publicadas a partir de 18/03/16, devem ser apreciados na forma do CPC/15.
Inicialmente, verifico que o recurso é intempestivo, portanto, incognoscível.
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É que, conforme verifico, o recurso de embargos de declaração não foi conhecido. Essa realidade circunstante implicou a fluidez normal, isto é,
sem interrupção nem suspensão, do prazo recursal na espécie, consoante pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sublinhada neste
trecho da ementa conferida a um de seus muitos precedentes: "A jurisprudência deste Tribunal firmou o entendimento de que os embargos de
declaração não conhecidos pelo Tribunal de origem não suspendem ou interrompem o prazo para a interposição do recurso extraordinário" (STF-2ª
T., AI 762123 AgR/MG, rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe de 31.03.2011).
No mesmo sentido, foi sedimentado o entendimento do Superior Tribunal de Justiça em recente decisão sobre a matéria, conforme ementa abaixo.
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. APELAÇÃO EXTEMPORÂNEA.
NÃO REITERAÇÃO DO RECURSO. SÚMULA 418 STJ.
(...)
2. O recurso de embargos de declaração só tem o condão de interromper o prazo recursal quando ultrapassada a barreira da admissibilidade,
não devendo ser conhecidos quando intempestivos ou manifestamente incabíveis.
(...)
4. Agravo regimental não provido.
(AgRg no REsp 1476689 / GO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL
2014/0098180-0, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgamento: 05/05/2015, DJe 13/05/2015)
Com efeito, a publicação oficial do acórdão contra o qual foi interposto os aclaratórios se deu em 06/04/2017 (certidão de fl. 355), enquanto este
recurso foi aviado em 19/06/2017 (fl. 380) - muito tempo depois de esgotado o prazo de que o recorrente dispunha para sua interposição.
Todavia, em que pese a identificação do sobredito vício formal de admissibilidade recursal, a partir de uma leitura conjunta do art. 1036, § 2º,
do CPC/15 e do disposto no art. 1.029, § 3º, do CPC/15, oportunizo ao recorrente que se manifeste sobre a intempestividade de seu recurso
especial - em atenção aos princípios do contraditório e da não surpresa.
Ratifico, por derradeiro, que o STJ já se posicionou no sentido de que o rol do art. 1.030 do CPC/15 inclui, de forma implícita, a inadmissão do
recurso especial por intempestividade.
Bem por isso, determino que o recorrente, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifeste sobre a intempestividade alvitrada.
Após o prazo, os autos devem ser devolvidos à 1ª Vice-Presidência para análise do recurso excepcional interposto.
Publique-se.
Recife, 28 de setembro de 2017.
Poder Judiciário
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DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Trata-se de petição interposta pelo recorrido em recurso especial, Condomínio Boa Viagem Medical Center, às fls. 1.051/1.053, em que alega que
o recurso especial inadmitido é, na verdade, intempestivo, assim requer que sejam providos os embargos de declaração opostos pelo peticionante
e, assim, não seja conhecido o agravo interposto pela parte recorrente em recurso especial, HAL S/A - Assistência Médica e Hospitalar.
Observo, inicialmente, que em exame de admissibilidade do recurso especial foi constatada a sua tempestividade.
Outrossim, os embargos de declaração interpostos em face de decisão de admissibilidade desta 1ª Vice-Presidência são manifestamente
incabíveis por apresentar erro grosseiro. De modo que em nada interferem na análise do agravo interposto pela parte contrária.
Isto posto, não conheço da presente petição.
Intime-se. Publique-se.
Recife, 02 de outubro de 2017.
Embargos de declaração, de fls. 1.018/1.022, opostos contra decisão desta 1ª Vice-Presidência, que inadmitiu o recurso especial interposto pela
embargada.
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Com efeito, de acordo com o entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, o único recurso cabível
contra decisão que nega trânsito a apelo excepcional (i) com fundamento nos artigos 543-B ou 543-C do Código de Processo Civil é o agravo
regimental (v.g.: STF-Pleno, Rcl 7569, rel. Min. Ellen Gracie, DJe de 11.12.2009; STJ-6ª T., AgRg no Ag nº 1.384.544/SC, rel. Min. Convocada
Alderita Ramos de Oliveira, DJe de 18.10.2012), e, (ii) com fundamento nuclear diverso, é o agravo nos próprios autos, cf. redação dada pela
Lei 12.322/2010 ao art. 544 do CPC (v.g.: STF-1ª T., AI 578079 AgR/GO, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 08.05.2009; STJ-2ª T., AgRg no AREsp
19182/RJ, rel. Min. Humberto Martins, DJe de 04.10.2011), "motivo pelo qual qualquer outro recurso que venha a ser interposto apresenta-
se incabível e, por consequência, não interrompe o prazo recursal" (STJ-5ª T. AgRg no Ag 913562/SP, rel. Min. Napoleão Nunes Maia, DJe
08.09.2009 - trecho da ementa).
Desta forma, a interposição de qualquer outra espécie recursal revela-se manifestamente incabível, constituindo em erro grosseiro da parte.
Na verdade, os Embargos de Declaração opostos não são hábeis sequer para interromper ou suspender o prazo para o manejo do recurso
processualmente admissível.
Corroborando esse entendimento, as seguintes ementas de decisões judiciais:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO - DECISÃO DA PRESIDÊNCIA DO ÓRGÃO JUDICIÁRIO
DE ORIGEM QUE NÃO ADMITIU O RECURSO EXTRAORDINÁRIO - OPOSIÇÃO, EM FACE DESSE ATO DECISÓRIO, DE EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO - RECURSO INADMISSÍVEL - INAPTIDÃO PARA INTERROMPER OU PARA SUSPENDER A FLUÊNCIA DO PRAZO
RECURSAL - CONSEQUENTE INTEMPESTIVIDADE DO AGRAVO POSTERIORMENTE INTERPOSTO - PRECEDENTES DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL - RECURSO IMPROVIDO. - Revela-se absolutamente inadmissível a oposição de "embargos de declaração" em face de
decisão que, proferida em sede de controle prévio de admissibilidade de recurso extraordinário, nega trânsito ao apelo extremo. - A utilização de
espécie recursal evidentemente inadequada não tem aptidão sequer para interromper ou para suspender a fluência do prazo legal para efeito
de oportuna interposição do recurso processualmente admissível. Precedentes. (STF - ARE 685912 ED, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO,
Segunda Turma, julgado em 25/09/2012, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-211 DIVULG 25-10-2012 PUBLIC 26-10-2012). Grifei.
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Trata-se de Recurso Especial interposto pela Caixa Econômica Federal - CAIXA com fundamento no art. 105, III, "a" e "c" da Constituição Federal
contra acórdão proferido em sede de agravo de instrumento.
A recorrente alega que a decisão vergastada contrariou o disposto no art. 1º- A da Lei nº 12.409/11, modificado pela Lei nº 13.000/2014, e art.
2º do Decreto-Lei nº 2.406/88. Outrossim, alega violação à Lei nº 7.682/88, além da Súmula nº 150 do Superior Tribunal de Justiça e ao art.
109, I da Constituição Federal (fls. 346/365).
Recurso bem processado, com preparo satisfeito e sem apresentação de contrarrazões pelos mutuários.
Quanto à suposta contrariedade aos arts. 1º e 1ª-A da Lei n. 12.409/2011, alterados pela Lei 13.000/14, e ao dissídio pretoriano apontado, o
colendo Superior Tribunal de Justiça já definiu a questão legal sub examine, ao julgar o REsp n° 1.091.363/SC, da relatoria da Minª. MARIA ISABEL
GALLOTTI, publicado em 25/05/2009, integrado pelo acórdão de Embargos Declaratórios em Embargos Declaratórios, julgado em 10/10/2012,
recurso representativo da controvérsia e processado pela sistemática prevista no artigo 543-C do CPC/73 (art. 1.040, I, CPC/2015).
No mencionado julgamento, que deu ensejo aos Temas 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, restou decidido que "em ações versando sobre
seguros de mútuo habitacional contratados no período compreendido entre 02.12.1998 e 29.12.2009, por envolver discussão entre seguradora
e mutuário, e não estando afetado o FCVS, não há interesse da instituição financeira a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário,
cabendo, então, à Justiça Estadual o julgamento do feito, conforme se infere do referido julgado".
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SFH. SEGURO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. INTERESSE. INTERVENÇÃO.
LIMITES E CONDIÇÕES. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC.
1. Nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro Habitacional - SFH, a Caixa Econômica Federal -
CEF - detém interesse jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 -
período compreendido entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao Fundo
de Compensação de Variações Salariais - FCVS (apólices públicas, ramo 66).
2. Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a CEF
carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
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3. O ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu interesse
jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco efetivo de
exaurimento da reserva técnica do Fundo de Equalização de Sinistralidade da Apólice - FESA, colhendo o processo no estado em que este se
encontrar no instante em que houver a efetiva comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
4. Evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá a CEF
se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC.
5. Na hipótese específica dos autos, tendo sido reconhecida a ausência de vinculação dos contratos de seguro ao FCVS, inexiste interesse
jurídico da CEF para integrar a lide.
6. Embargos de declaração parcialmente acolhidos, sem efeitos infringentes. (STJ - EDcl nos EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 1.091.363 - SC.
Rel. p/ acórdão: MINISTRA NANCY ANDRIGHI, Segunda Seção, 14/12/2012). Grifei.
Na presente hipótese, quando do julgamento da questão pelo Órgão Fracionário, não restou assentado o comprometimento do FCVS, com risco
de exaurimento da reserva técnica do FESA, de modo que a competência para processar a presente demanda é da Justiça Estadual, estando
a decisão em harmonia com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
Com efeito, tratando-se de hipótese relativa a seguro habitacional no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação - SFH, à míngua de comprovação
da natureza pública da apólice e do risco de comprometimento do FCVS, não há dúvida de que a competência para processar a presente demanda
é da Justiça Estadual, estando a decisão em harmonia com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
Frise-se que a edição da Lei nº 13.000/2014, suscitada como fato jurídico novo, não retirou a exigência de demonstrar a afetação das reservas
do FCVS/FESA, pois somente assim restaria evidenciado o risco ou impacto jurídico ou econômico, nos termos da novel redação do art. 1º-A,
§ 1º da Lei nº 12.409/11.
Seguindo o procedimento estabelecido para os recursos repetitivos, como a decisão recorrida coincide com o julgamento de mérito do paradigma,
o recurso especial deve, neste ponto, ter seu seguimento negado com base no art. 1.030, inciso I, alínea 'b', do CPC/15.
Ademais, a jurisprudência do STJ assenta-se no sentido de que, para fins de aplicação do art. 1.040 do CPC/15, é desnecessário que o recurso
especial representativo de matéria repetitiva tenha transitado em julgado.
Senão vejamos:
Não é preciso aguardar o trânsito em julgado do acórdão que julga o recurso representativo da controvérsia para a tomada das medidas previstas
neste dispositivo (STJ-4ª T., REsp 1.240.821-EDcl, Min. Luis Felipe, j. 5.12.13, DJ 10.12.13; STJ-3ªT., REsp 1.327.498-AgRg, Min. Nancy Andrighi,
j. 11.3.14, DJ 18.3.14); basta sua publicação ou até mesmo a "proclamação do resultado do julgamento na medida em que o teor do voto vencedor
obviamente é do conhecimento de todos" (STJ-2ª Seção, REsp 1.061.530, Min. Nancy Andrighi, j. 22.10.08, DJ 10.3.09).
De outra parte, verifico que a suposta violação ao art. 2º do Decreto-Lei nº 2.406/88 não foi objeto de debate no acórdão recorrido, o que atrai
a aplicação da súmula nº 211 do STJ, in verbis: Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos
declaratórios, não foi apreciada pelo tribunal "a quo".
Já quanto à alegada contrariedade à Lei nº 7.682/88, a parte não indica especificamente o dispositivo que teria sido violado pela decisão recorrida,
não havendo como admitir o prosseguimento do feito, nos termos da Súmula nº 284 do STF, plenamente aplicável por analogia ao presente caso.
No mesmo sentido, não há como admitir o seguimento da insurgência com base na suposta desobediência ao art. 109, I da Constituição Federal.
Na via especial, cabe ao Superior Tribunal de Justiça uniformizar a interpretação das leis federais infraconstitucionais, conforme prevê o art. 105,
III da Carta Magna, sendo defeso analisar violações a normas constitucionais.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. ALEGAÇÃO
GENÉRICA. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 284/STF. RECURSO ESPECIAL. OFENSA A NORMA CONSTITUCIONAL.
IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE. AÇÃO RESCISÓRIA. MATÉRIA DE NATUREZA CONSTITUCIONAL. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 343/
STF. PRECEDENTES. 1. É deficiente a fundamentação do recurso especial em que a alegação de ofensa ao art. 535 do CPC se faz de forma
genérica. Incide, na hipótese, a Súmula 284/STF. 2. Não se admite a invocação, em recurso especial, de violação a norma constitucional, sob
pena de usurpação da competência do STF. 3. A jurisprudência desta Corte Superior firmou-se no sentido de ser inaplicável a Súmula 343/STF
aos casos em que a matéria versada na ação rescisória possuir natureza constitucional. Neste sentido: REsp 1277080/MG, Rel. Ministro Herman
Benjamin, Segunda Turma, DJe 17/10/2011 e REsp 1208008/RJ, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 14/12/2010. 4.
Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ - AgRg no AREsp: 160718 DF 2012/0075992-9, Relator: Ministro SÉRGIO KUKINA, Data de
Julgamento: 16/05/2013, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 22/05/2013). Grifei.
Vale registrar, por oportuno, a impossibilidade de interpor recurso especial por afronta a verbete sumular, sendo inadequada a assertiva de
violação à Súmula nº 150 do Superior Tribunal de Justiça para fundamentar a presente insurgência.
Desta forma, deve-se permanecer com a aplicação da orientação constante nos Temas nº 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, oriundos do
julgamento dos Recursos Especiais nº 1.091.363/SC e 1.091.393/SC, afetados à sistemática dos recursos repetitivos, considerando indispensável
a demonstração do comprometimento em debate.
Publique-se.
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Trata-se de Recurso Especial interposto pela Sul América Companhia Nacional de Seguros com fundamento no art. 105, III, "a" e "c", da
Constituição Federal contra acórdão proferido em sede de agravo de instrumento.
Nas razões do recurso especial (fls. 431/451v), o ora agravante debate os seguintes temas: a) violação aos artigos 1º e 1ª-A da Lei n. 12.409/2011,
alterados pela Lei n. 13.000/14; b) divergência jurisprudencial no que diz respeito à necessidade de ingresso da Caixa Econômica Federal (CEF)
na lide, na condição de gestora do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), com a consequente remessa dos autos à Justiça
Federal; c) infração ao art. 109, I, da CF e à súmula 150 do STJ e, por fim, d) Ilegitimidade passiva da seguradora.
Recurso bem processado, com preparo satisfeito e com apresentação de contrarrazões por parte dos autores, às fls. 540/552.
Quanto à suposta contrariedade aos arts. 1º e 1ª-A da Lei n. 12.409/2011, alterados pela Lei 13.000/14, e ao dissídio pretoriano apontado, o
colendo Superior Tribunal de Justiça já definiu a questão legal sub examine, ao julgar o REsp n° 1.091.363/SC, da relatoria da Minª. MARIA ISABEL
GALLOTTI, publicado em 25/05/2009, integrado pelo acórdão de Embargos Declaratórios em Embargos Declaratórios, julgado em 10/10/2012,
recurso representativo da controvérsia e processado pela sistemática prevista no artigo 543-C do CPC/73 (arts. 1.036 c/c 1.040, I, CPC/2015).
No mencionado julgamento, que deu ensejo aos Temas 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, restou decidido que "em ações versando sobre
seguros de mútuo habitacional contratados no período compreendido entre 02.12.1998 e 29.12.2009, por envolver discussão entre seguradora
e mutuário, e não estando afetado o FCVS, não há interesse da instituição financeira a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário,
cabendo, então, à Justiça Estadual o julgamento do feito, conforme se infere do referido julgado".
"Fica, pois, consolidado o entendimento de que, nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do SFH, a CEF detém interesse
jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 - período compreendido
entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao FCVS (apólices públicas,
ramo 66). Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a
CEF carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
Ademais, o ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu
interesse jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco
efetivo de exaurimento da reserva técnica do FESA, colhendo o processo no estado em que este se encontrar no instante em que houver a efetiva
comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
Outrossim, evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá
a CEF se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC.
(Informação atualizada em 18/08/2016 com transcrição do trecho do voto vencedor proferido pela Min. Nancy Andrighi no julgamento dos segundos
embargos declaratórios em que Sua Excelência estabelece a tese jurídica repetitiva - página 10 - REsp 1091363/SC - DJe de 14/12/2012)."
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SFH. SEGURO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. INTERESSE. INTERVENÇÃO.
LIMITES E CONDIÇÕES. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC
1. Nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro Habitacional - SFH, a Caixa Econômica Federal -
CEF - detém interesse jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 -
período compreendido entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao Fundo
de Compensação de Variações Salariais - FCVS (apólices públicas, ramo 66).
2. Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a CEF
carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
3. O ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu interesse
jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco efetivo de
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exaurimento da reserva técnica do Fundo de Equalização de Sinistralidade da Apólice - FESA, colhendo o processo no estado em que este se
encontrar no instante em que houver a efetiva comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
4. Evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá a CEF
se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC.
5. Na hipótese específica dos autos, tendo sido reconhecida a ausência de vinculação dos contratos de seguro ao FCVS, inexiste interesse
jurídico da CEF para integrar a lide.
6. Embargos de declaração parcialmente acolhidos, sem efeitos infringentes. (2ª Seção, rela. Mina. Nancy Andrighi, DJe de 14-12-2012) (sem
grifo no original).
Na presente hipótese, quando do julgamento da questão pelo Órgão Fracionário, não restou assentado o comprometimento do FCVS, com risco
de exaurimento da reserva técnica do FESA, de modo que a competência para processar a presente demanda é da Justiça Estadual, estando
a decisão em harmonia com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
Não custa enfatizar, ainda, que a edição da Medida Provisória n. 633/2013, convertida na Lei n. 13.000/2014, em nada altera a orientação emanada
do colendo Superior Tribunal de Justiça, porquanto a regra criada pelo artigo 1º-A, § 1º, da Lei n. 12.409/11 continua a exigir a demonstração de
risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS ou às suas subcontas, prova esta inexistente nos presentes autos.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIOS DA
FUNGIBILIDADE, CELERIDADE E ECONOMIA PROCESSUAL. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. FCVS. CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL. LITISCONSÓRCIO. INEXISTÊNCIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. MEDIDA PROVISÓRIA 633/13. NECESSIDADE DE
DEMONSTRAÇÃO DE COMPROMETIMENTO DO FCVS. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, ao julgar os recursos sujeitos aos efeitos do artigo 543-C do CPC (repetitivos), REsp
1.091.363/SC, DJe de 25/05/2009, consolidou o entendimento no sentido de não existir interesse da Caixa Econômica Federal a justificar a
formação de litisconsórcio passivo necessário nas causas cujo objeto seja a pretensão resistida à cobertura securitária dos danos oriundos dos
vícios de construção do imóvel financiado mediante contrato de mútuo submetido ao Sistema Financeiro da Habitação, quando não afetar o FCVS
(Fundo de Compensação de Variações Salariais), sendo, portanto, da Justiça Estadual a competência para processar e julgar o feito.
2. A alteração introduzida pela Medida Provisória 633 de 2013, convertida na Lei 13.000 de 2014, tem por objetivo autorizar a Caixa Econômica
Federal (CEF) a representar judicial e extrajudicialmente os interesses do FCVS, sendo que a CEF intervirá, em face do interesse jurídico, nas
ações judiciais que representem risco ao FCVS ou às suas subcontas. Se não há prova de risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS,
a inovação legislativa não traz nenhuma repercussão prática. 3. Embargos de declaração recebidos com agravo regimental ao qual se nega
provimento. (Quarta Turma, EDcl no AREsp 606.445/SC, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, j. 18.12.2014, DJe 02.02.2015) (sem grifo no original).
Seguindo o procedimento estabelecido para os recursos repetitivos, como a decisão recorrida coincide com o julgamento de mérito do paradigma,
o recurso especial deve, neste ponto, ter seu seguimento negado com base no art. 1.030, I, 'b', do CPC/2015.
Destarte, por não estar comprovada a possibilidade de comprometimento de recursos do FCVS, não se vislumbra interesse jurídico da CEF para
intervir na condição de assistente, tampouco se justifica a remessa dos autos à Justiça Federal.
Ademais, a jurisprudência do STJ assenta-se no sentido de que, para fins de aplicação do art. 1.040 do CPC/15, é desnecessário que o recurso
especial representativo de matéria repetitiva tenha transitado em julgado.
Senão vejamos:
Não é preciso aguardar o trânsito em julgado do acórdão que julga o recurso representativo da controvérsia para a tomada das medidas previstas
neste dispositivo (STJ-4ª T., REsp 1.240.821-EDcl, Min. Luis Felipe, j. 5.12.13, DJ 10.12.13; STJ-3ªT., REsp 1.327.498-AgRg, Min. Nancy Andrighi,
j. 11.3.14, DJ 18.3.14); basta sua publicação ou até mesmo a "proclamação do resultado do julgamento na medida em que o teor do voto vencedor
obviamente é do conhecimento de todos" (STJ-2ª Seção, REsp 1.061.530, Min. Nancy Andrighi, j. 22.10.08, DJ 10.3.09).
Desta forma, deve-se permanecer com a aplicação da orientação constante nos Temas nº 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, oriundos do
julgamento dos Recursos Especiais nº 1.091.363/SC e 1.091.393/SC, afetados à sistemática dos recursos repetitivos, considerando indispensável
a demonstração do comprometimento em debate.
De igual modo, quanto à alegação de ilegitimidade passiva da seguradora, não haveria como albergar a argumentação recursal sem o
readentramento na seara fático-probatória, o que importaria em total desconsideração dos fundamentos da Câmara transcritos linhas volvidas,
em sentido contrário.
Ora, o reexame de tal motivação da Turma Julgadora não é possível na instância que se pretende ver inaugurada, porque os fatos devem ser
considerados na versão do acórdão (cf., AgRg no REsp 1017005/BA, rel. min. RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, DJe de 22/10/2013). Incide,
pois, o teor do verbete sumular n° 07 do STJ.
No mesmo sentido, não há como admitir o seguimento da insurgência com base na suposta desobediência ao art. 109, I da Constituição Federal.
Na via especial, cabe ao Superior Tribunal de Justiça uniformizar a interpretação das leis federais infraconstitucionais, conforme prevê o art. 105,
III da Carta Magna, sendo defeso analisar violações a normas constitucionais.
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Por fim, vale registrar a impossibilidade de interpor recurso especial por afronta a verbete sumular, sendo inadequada a assertiva de violação à
Súmula nº 150 do Superior Tribunal de Justiça para fundamentar a presente insurgência.
Diante do exposto, nego seguimento ao recurso especial, nos termos do art. 1.030, I, "b" do CPC/15, em consonância com os Temas 50 e 51
do Superior Tribunal de Justiça, e, no restante, não o admito.
Publique-se.
DESPACHOS e DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, "a" e "c" da Carta Magna.
Inicialmente, cumpre anotar que, em razão de o acórdão fustigado haver sido publicado em 06.07.2017 (fl. 332), deve o exame de admissibilidade
deste especial se orientar pelo que dispõem os Enunciados Administrativos nºs 03 e 06 do STJ, segundo os quais, respectivamente, "Aos recursos
interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de
admissibilidade recursal na forma do novo CPC" e "Nos recursos tempestivos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões
publicadas a partir de 18 de março de 2016), somente será concedido o prazo previsto no art. 932, parágrafo único, c/c o art. 1.029, § 3º, do
novo CPC para que a parte sane vício estritamente formal.".
Compulsando os autos, observo que o Recurso Especial, às fs. 335/349, foi interposto através da advogada, Brunna de Arruda Quinteiro, OAB/
PE 27.263, que não se encontra habilitada no processo, conforme procuração às fs. 261, a qual apresenta o prazo estabelecido expirado.
Destarte, intime-se a recorrente para que sane a referida irregularidade, no prazo de 05 (cinco) dias, com fulcro no parágrafo único do art. 932
do CPC/2015 sob pena de não conhecimento do recurso.
Publique-se.
Trata-se de Recurso Especial interposto na vigência do CPC/15, com fundamento no art. 105, III, "a" e "c" da Constituição Federal, em face de
acórdão proferido em sede de embargos de declaração no agravo de instrumento.
Inicialmente, observo vício de representação a obstar a análise do mérito recursal. Isso pois a recorrente veiculou a presente
pretensão através de uma petição assinada pelo advogado André Luiz Galindo de Carvalho (OAB-PE n. 30.965) (fl. 444).
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Malgrado, é de se ver que há duas procurações conferindo poderes de representação ao advogado, constantes às fls. 33 e 34/35 dos autos. A
primeira, assinada por quem, efetivamente, não dispunha de prerrogativa para tanto, conforme se infere do documento de fls 235/239, enquanto
a segunda foi firmada através de assinatura visivelmente digitalizada.
Com efeito, impende ratificar às partes ser vedada a prática de qualquer ato processual, seja a interposição de um recurso, ou de uma mera
petição, por advogado sem poderes para tanto, ou através de assinatura digitalizada, obtida através de escaneamento. Nessas hipóteses, como
a assinatura não foi aposta de próprio punho, inexiste a necessária segurança jurídica apta a demonstrar que o signatário realmente teria
confeccionado o arrazoado (STJ - REsp 1.442.887/BA, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 6/5/2014, DJe de 14/5/2014).
Vale destacar que não se cuida de cópia com assinatura de próprio punho, mas sim de assinatura digitalizada. Por esse motivo, não há como
assegurar a participação do referido advogado na aposição da referida assinatura.
Em que pese a identificação do sobredito vício formal de admissibilidade recursal, a partir da leitura do disposto no art. 1.029, § 3º, do CPC/15,
determino a regularização da representação processual da parte recorrente, no prazo de 05 (cinco) dias.
Após o prazo, os autos devem ser devolvidos à 1ª Vice-Presidência para análise do recurso excepcional interposto.
Publique-se.
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, em face de acórdão proferido
em embargos de declaração opostos em apelação cível.
De início, cabe informar que a decisão em tela se pautará pelas regras e princípios trazidos pela Lei nº 13.105/15 (denominado novo Código de
Processo Civil - CPC/15). Isso porque, nos termos do Enunciado Administrativo nº 3 do STJ, os recursos excepcionais interpostos em face de
decisões publicadas a partir de 18/03/16, devem ser apreciados na forma do CPC/15.
Recurso tempestivo e com contrarrazões apresentadas.
Compulsando os autos, constata-se que embora tenha efetuado o pagamento das custas do Superior Tribunal de Justiça (fls. 263), o recorrente
deixou de comprovar o recolhimento do valor referente às custas recursais do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
No entanto, para viabilizar a prestação jurisdicional e com o intuito de garantir o acesso à justiça, o novo CPC, em seu artigo 1.007, § 4º, permitiu
o recolhimento em dobro do valor referente às custas cujos pagamentos não forem comprovados.
Bem por isso, concedo o prazo de 5 (cinco) dias para que o recorrente realize o preparo das custas do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em
dobro, sob pena de deserção, com fundamento no art. 1.007, §4º do CPC/2015.
Publique-se.
Recife, 03 de outubro de 2017.
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Alega a parte recorrente que o acórdão vergastado incorreu em afronta ao princípio da isonomia consubstanciado no art. 5º da Constituição
Federal, uma vez que diverge de outras decisões proferidas pelo próprio Tribunal de Justiça de Pernambuco. Todavia, a parte recorrente não
apontou que dispositivo de lei federal foi violado no caso.
O recurso é tempestivo, a representação processual é regular e o benefício da justiça gratuita é alvitrado.
1. Impossibilidade de análise de afronta a dispositivo constitucional em sede de recurso especial
De início ressalte-se que, no tocante à afronta ao dispositivo constitucional ventilado, é impossível a interposição de recurso especial, tendo em
vista que a análise de tais dispositivos é reservada ao Supremo Tribunal Federal.
Neste sentido:
"2. A violação de preceitos, de dispositivos ou de princípios constitucionais revela-se quaestio afeta à competência do Supremo Tribunal Federal,
provocado pela via do extraordinário; motivo pelo qual não se pode conhecer do recurso especial nesse aspecto, em função do disposto no art.
105, III, da Constituição Federal" - 6ª T., REsp 1329484 / SP, rel. Min. Sebastião Reis Júnior, DJe 25/04/2013, trecho da ementa).
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da Vice-Presidência
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Recurso especial com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em sede de
apelação.
Alega a parte recorrente que o Acórdão da 2ª Turma da 1ª Câmara Regional de Caruaru, além de violar legislação federal (muito embora não
especifique qual), encontra-se em divergência com decisões proferidas por outros Tribunais brasileiros, consubstanciada em não ter reconhecido
seu direito à indenização por danos morais em face de suposta falha na prestação de serviço de telefonia móvel.
Recurso interposto na vigência do CPC/15, tempestivo, dispensado da apresentação de preparo em virtude do deferimento dos auspícios da
justiça gratuita em 1º grau e com apresentação de contrarrazões.
Inicialmente, constato que a parte recorrente não embasou o recurso excepcional como devido, porquanto não há indicação expressa de artigo
infraconstitucional supostamente violado ou inobservado.
Ora, como é consabido, o recurso especial tem natureza técnica, devendo observar, além do seu dispositivo constitucional, o disposto no art.
1.029 e seguintes do CPC, o qual exige que a petição contenha a exposição do fato e do direito, a demonstração do cabimento do recurso e
as razões do pedido de reforma da decisão recorrida.
Verifico insofismável ausência de fundamento recursal que demonstre a forma pela qual a legislação infraconstitucional tenha sido violada ou
não observada.
Faz-se necessária não só a expressa e correta indicação dos dispositivos legais eventualmente afrontados pela decisão recorrida, como também
a indicação precisa dos parágrafos e/ou alíneas, a fim de que se possa identificar clara e fundamentadamente as razões da irresignação, e de que
modo consistiram as tais ofensas, sob pena de ser incabível a admissibilidade do recurso, em decorrência da deficiência na sua fundamentação.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO LEGAL
VIOLADO. SÚMULA N. 284 DO STF. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA N. 211 DO STJ. NOTA PROMISSÓRIA. DATA DA EMISSÃO.
REQUISITO EXTRÍNSECO ESSENCIAL PARA A EXEQUIBILIDADE DO TÍTULO. DECISÃO MANTIDA.
1. O conhecimento do recurso especial exige a indicação dos dispositivos legais supostamente violados. Ausente tal requisito, incide a Súmula
n. 284/STF.
2. Ausente o exame da matéria pelo Tribunal de origem, inviável a análise da questão em recurso especial, por faltar o requisito do
prequestionamento (Súmula n. 211/STJ).
3. Consoante jurisprudência consolidada esta Corte, a data de emissão da nota promissória é requisito essencial para a exequibilidade do título.
4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 473.371/MG, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 25/10/2016, DJe 03/11/2016) (grifei)
Vejo incidir o enunciado nº 284 da súmula do STF, plenamente aplicável, por analogia, em sede de recurso especial.
Ato contínuo, observo que a gênese recursal reside na insurgência da parte recorrida, contra decisão colegiada deste TJPE, que assim
fundamentou: "a visão de que a falha na prestação em serviço essencial gera dano moral e consequente indenização, não tem caráter absoluto
muito menos automático" (voto do Relator - fl. 98v).
Logo, percebe-se, claramente, da leitura das razões recursais, que, quanto à suposta divergência pretoriana indicada acima, a pretensão da parte
recorrente é rediscutir, por via transversa, a matéria de fato já analisada no processo, de modo a ocasionar um novo juízo de convicção.
Nesses casos, o STJ já decidiu ser vedada a análise dos requisitos para concessão e arbitramento de indenização por danos morais na instância
superior, sob pena de violação aos Enunciados de Súmula n. 07 daquela Corte, conforme aresto abaixo:
CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A ÉGIDE DO
CPC/73. AÇÃO DECLARATÓRIA DE RESCISÃO CONTRATUAL CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. OFENSA AO ART.
535 DO CPC/73 NÃO CONFIGURADA. DEFICIÊNCIA DE SERVIÇO DE TELEFONIA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO. NECESSIDADE DE
REEXAME DOS FATOS DA CAUSA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 7 DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
1. Inaplicabilidade do NCPC a este julgamento ante os termos do Enunciado Administrativo nº 2 aprovado pelo Plenário do STJ na sessão de
9/3/2016: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/1973 (relativos a decisões publicadas até 17 de março de 2016) devem ser exigidos
os requisitos de admissibilidade na forma nele prevista, com as interpretações dadas até então pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
2. Não fica caracterizada ofensa ao art. 535 do CPC/73 pelo fato de o acórdão ter decidido de forma contrária aos interesses da parte, desde que
apresente, como no caso concreto, os fundamentos fáticos e jurídicos que nortearam suas conclusões.
3. Para ultrapassar a conclusão a que chegou o Tribunal estadual no sentido de que não ficou comprovada a falha dos serviços contratados a
possibilitar a rescisão antecipada do contrato sem aplicação da multa e o arbitramento do dano moral, seria necessária a revisão do contexto
fático-probatório dos autos, inviável no âmbito do recurso especial conforme a Súmula nº 7 do STJ.
4. Agravo regimental não provido.
(AgRg no AREsp 760.498/RS, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 27/09/2016, DJe 07/10/2016) (grifei)
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Assim, uma vez que o acórdão recorrido está em consonância com o posicionamento adotado pelo STJ, não há que se falar em violação ao
dispositivo apontado, incidindo, portanto, o teor da Súmula 83/STJ.
Por fim, verifico que a recorrente não procedeu ao necessário cotejo analítico, nos moldes exigidos pelo art. 1.029, §1º, CPC (artigo 541, parágrafo
único, do CPC/1973), e art. 255 do RI/STJ.
Sobre a necessidade de realizar cotejo analítico, para admissão do recurso especial com base na alínea "c" do artigo 105, III, da Constituição
Federal, disse o STJ:
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL.
EXCLUSÃO DA MULTA DO ARTIGO 538, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973. DISSÍDIO NÃO
CARACTERIZADO.
1. A divergência jurisprudencial, nos termos do artigo 266, § 1º, c/c o artigo 255, §§ 1º e 2º, do RISTJ, exige comprovação e demonstração, esta
com a transcrição dos trechos dos julgados que configurem o dissídio, mencionando-se as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os
casos confrontados. Assim, se não realizado o cotejo analítico ou se ausente a similitude de base fática entre os arestos comparados, não há
como se caracterizar a divergência jurisprudencial.
2. Agravo interno não provido.
(AgInt nos EAREsp 672.620/RJ, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 26/10/2016, DJe 03/11/2016).
Publique-se.
Trata-se de Recurso Especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a" da Constituição Federal, interposto em face de acórdão proferido
em sede de embargos de declaração no agravo no agravo de instrumento.
a) os artigos 186, 187 e 927 do Código Civil e art. 6º, I e VI e 14 do Código de Defesa do Consumidor o art. 6º da Lei n. 9.656/98, discordando da
imposição, em sede de antecipação de tutela mantida pelo órgão fracionário, da obrigação de custear diversos tratamentos médicos em benefício
do Recorrido, e;
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b) artigo 461, §6º, do Código de Processo Civil de 1973, aduzindo excessivo o valor arbitrado a título de multa diária por descumprimento da
obrigação detalhada acima.
Recurso interposto na vigência do CPC/15, tempestivo, com regular recolhimento de preparo e apresentação de contrarrazões.
No mérito recursal, o acórdão da decisão colegiada guerreada considerou: "vez que é inquestionável o estado de saúde do recorrido, que
apresenta dependência funcional, incapacidade de deambular, incontinência urinária e necessidade de auxílio para a execução de atividades
básicas diárias, não se revela prudente afastar, de início, a determinação de custeio pela seguradora de acompanhamento dp autor por 03
cuidadores em sistema de revezamento em sua residência, além de sessões semanais de fisioterapia respiratória, motora, fonoterapia e
psicologia, e duas sessões semanais de terapia ocupacional. Isto porque a garantia do tratamento necessário ao ator deve prevalecer até a
efetiva verificação dos limites da responsabilidade do nosocômio demandado acerca da piora no quadro clínico apresentado pelo paciente" (voto
do Relator - fls. 478).
Em contraponto, a recorrente - não atentando para o fato de o Acórdão recorrido analisar apenas os requisitos para a concessão de antecipação
de tutela, sem adentrar no mérito da lide - deixou de impugnar, especificamente, o fundamento do acórdão guerreado, qual seja, o reconhecimento,
nas instâncias ordinárias, da existência dos requisitos previstos no artigo 273 do CPC-73, vigente à época da prolação da decisão interlocutória
desafiada pela via do agravo.
É dizer, não se manifestou o órgão fracionário acerca da ocorrência de conduta, resultado e nexo de causalidade aptos a ensejar existência de
dano moral e, por conseguinte, infirmar potencialmente os artigos indicados na alínea "a" acima, e nem poderia, em homenagem ao princípio
do juiz natural. Apenas manteve in totum decisão proferida na 1ª Instância que reconheceu a plausibilidade do direito da parte recorrida, assim
como o perigo da demora, ambos necessários para concessão de tutela antecipatória.
Ante o exposto, as razões do recurso especial estão dissociadas do que foi decidido no acórdão vergastado, o que configura deficiência de
fundamentação do apelo raro, atraindo, por analogia, o óbice da Súmula 284 do eg. Supremo Tribunal Federal.
AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO. CÉDULA DE CRÉDITO INDUSTRIAL. CITAÇÃO. INTIMAÇÃO. VÍCIOS.
PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULAS N. 282/STF E 211/STJ. DISPOSITIVOS LEGAIS. SIMPLES MENÇÃO. SÚMULA N. 284/STF.
NÃO PROVIMENTO.
(...) 2. Na instância extraordinária não se aplica o princípio segundo o qual o juiz sabe o direito, de modo que não é suficiente a simples menção
a dispositivo legal sem a demonstração de sua efetiva violação, cuja falta atrai as disposições do enunciado n. 284 da Súmula do Supremo
Tribunal Federal.
3. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 225.513/SC, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 20/10/2016, DJe 04/11/2016). (grifei)
Por fim, quanto à irresignação em face do arbitramento de multa diária em caso de descumprimento da antecipação de tutela, a pretensão da parte
recorrente claramente é rediscutir, por via transversa, a matéria de fato já analisada no processo, de modo a ocasionar um novo juízo de convicção.
Nesses casos (fixação de multa diária, e o valor total das astreintes), o STJ já decidiu que sua redução, na instância superior, é vedada sob pena
de violação ao Enunciado de Súmula n. 07 daquela Corte, conforme aresto abaixo:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CIVIL. PLANO DE SAÚDE. ASTREINTES. REEXAME DE PROVA.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7 DO STJ. AGRAVO IMPROVIDO.
1. No tocante ao valor da multa por descumprimento de ordem judicial, prevista no art. 461 do CPC/73, esta Corte já se manifestou no sentido
de que incide o óbice da Súmula n. 7/STJ, sendo lícita a revisão das astreintes, nesta instância, apenas nos casos em que o valor for irrisório ou
exorbitante, o que não ocorre no presente caso, em que a multa diária foi fixada no valor de R$ 1.000,00 (mil reais). Precedentes.
2. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 913.599/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 27/09/2016, DJe 18/10/2016)
Uma vez que o acórdão recorrido está em consonância com o posicionamento adotado pelo STJ, não há que se falar em violação ao dispositivo
apontado, incidindo, portanto, o teor da Súmula 83/STJ.
Publique-se.
Emitida em 27/10/2017
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CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Trata-se de Recurso Especial interposto pela Sul América Companhia Nacional de Seguros S/A com fundamento no art. 105, III, "a" e "c", da
Constituição Federal contra acórdão proferido em sede de embargos de declaração em apelação.
Nas razões do nobre apelo (fls. 2.011/2.035), o ora recorrente debate os seguintes temas: a) violação aos artigos 1º e 1ª-A da Lei n. 12.409/2011,
alterados pela Lei n. 13.000/14; b) divergência jurisprudencial no que diz respeito à necessidade de ingresso da Caixa Econômica Federal (CEF)
na lide, na condição de gestora do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), com a consequente remessa dos autos à Justiça
Federal; c) Ilegitimidade passiva da seguradora; d) prescrição ânua; e) Ilegitimidade ativa dos autores com contrato de financiamento quitado; f)
que deve prevalecer a cláusula contratual de exclusão de cobertura para vícios de construção; g) inépcia da inicial; h) falta de interesse de agir; i)
ausência de comunicação do sinistro/de requerimento administrativo prévio; j) da denunciação da lide à construtora do imóvel; k) Inaplicabilidade
do CDC ao presente caso.
Recurso bem processado, com preparo satisfeito e apresentação das contrarrazões pelos autores, ora recorridos às fls. 2.141/2.184.
Quanto à suposta contrariedade aos arts. 1º e 1ª-A da Lei n. 12.409/2011, alterados pela Lei 13.000/14, e ao dissídio pretoriano apontado, o
colendo Superior Tribunal de Justiça já definiu a questão legal sub examine, ao julgar o REsp n° 1.091.363/SC, da relatoria da Minª. MARIA ISABEL
GALLOTTI, publicado em 25/05/2009, integrado pelo acórdão de Embargos Declaratórios em Embargos Declaratórios, julgado em 10/10/2012,
recurso representativo da controvérsia e processado pela sistemática prevista no artigo 543-C do CPC/73 (arts. 1.036 c/c 1.040, I, CPC/2015).
No mencionado julgamento, que deu ensejo aos Temas 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, restou decidido que "em ações versando sobre
seguros de mútuo habitacional contratados no período compreendido entre 02.12.1998 e 29.12.2009, por envolver discussão entre seguradora
e mutuário, e não estando afetado o FCVS, não há interesse da instituição financeira a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário,
cabendo, então, à Justiça Estadual o julgamento do feito, conforme se infere do referido julgado".
O STJ mantém o entendimento do repetitivo, sob esse mesmo fundamento, vejamos:
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SFH. SEGURO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. INTERESSE. INTERVENÇÃO.
LIMITES E CONDIÇÕES. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC
1. Nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro Habitacional - SFH, a Caixa Econômica Federal -
CEF - detém interesse jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 -
período compreendido entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao Fundo
de Compensação de Variações Salariais - FCVS (apólices públicas, ramo 66).
2. Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a CEF
carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
3. O ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu interesse
jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco efetivo de
exaurimento da reserva técnica do Fundo de Equalização de Sinistralidade da Apólice - FESA, colhendo o processo no estado em que este se
encontrar no instante em que houver a efetiva comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
4. Evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá a CEF
se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC.
5. Na hipótese específica dos autos, tendo sido reconhecida a ausência de vinculação dos contratos de seguro ao FCVS, inexiste interesse
jurídico da CEF para integrar a lide.
6. Embargos de declaração parcialmente acolhidos, sem efeitos infringentes. (2ª Seção, rela. Mina. Nancy Andrighi, DJe de 14-12-2012) (sem
grifo no original).
Na presente hipótese, quando do julgamento da apelação pelo Órgão Fracionário, não restou assentado o comprometimento do FCVS, com risco
de exaurimento da reserva técnica do FESA, de modo que a competência para processar a presente demanda é da Justiça Estadual, estando
a decisão em harmonia com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
Não custa enfatizar, ainda, que a edição da Medida Provisória n. 633/2013, convertida na Lei n. 13.000/2014, em nada altera a orientação emanada
do colendo Superior Tribunal de Justiça, porquanto a regra criada pelo artigo 1º-A, § 1º, da Lei n. 12.409/11 continua a exigir a demonstração de
risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS ou às suas subcontas, prova esta inexistente nos presentes autos.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIOS DA
FUNGIBILIDADE, CELERIDADE E ECONOMIA PROCESSUAL. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. FCVS. CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL. LITISCONSÓRCIO. INEXISTÊNCIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. MEDIDA PROVISÓRIA 633/13. NECESSIDADE DE
DEMONSTRAÇÃO DE COMPROMETIMENTO DO FCVS. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, ao julgar os recursos sujeitos aos efeitos do artigo 543-C do CPC (repetitivos), REsp
1.091.363/SC, DJe de 25/05/2009, consolidou o entendimento no sentido de não existir interesse da Caixa Econômica Federal a justificar a
formação de litisconsórcio passivo necessário nas causas cujo objeto seja a pretensão resistida à cobertura securitária dos danos oriundos dos
vícios de construção do imóvel financiado mediante contrato de mútuo submetido ao Sistema Financeiro da Habitação, quando não afetar o FCVS
(Fundo de Compensação de Variações Salariais), sendo, portanto, da Justiça Estadual a competência para processar e julgar o feito.
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2. A alteração introduzida pela Medida Provisória 633 de 2013, convertida na Lei 13.000 de 2014, tem por objetivo autorizar a Caixa Econômica
Federal (CEF) a representar judicial e extrajudicialmente os interesses do FCVS, sendo que a CEF intervirá, em face do interesse jurídico, nas
ações judiciais que representem risco ao FCVS ou às suas subcontas. Se não há prova de risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS,
a inovação legislativa não traz nenhuma repercussão prática. 3. Embargos de declaração recebidos com agravo regimental ao qual se nega
provimento. (Quarta Turma, EDcl no AREsp 606.445/SC, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, j. 18.12.2014, DJe 02.02.2015) (sem grifo no original).
Seguindo o procedimento estabelecido para os recursos repetitivos, como a decisão recorrida coincide com o julgamento de mérito do paradigma,
o recurso especial deve, neste ponto, ter seu seguimento negado com base no art. 1.030, I, 'b', do CPC/2015 (correspondente ao art. 543-C,
§ 7º, I do CPC/1973).
Destarte, por não estar comprovada a possibilidade de comprometimento de recursos do FCVS, não se vislumbra interesse jurídico da CEF para
intervir na condição de assistente, tampouco se justifica a remessa dos autos à Justiça Federal.
Destaca-se, ainda, que "a jurisprudência do STJ assenta-se no sentido de que, para fins de aplicação do art. 543-C do CPC, é desnecessário
que o recurso especial representativo de matéria repetitiva tenha transitado em julgado". (2ª Turma, AgRg no REsp 1.422.349/SP, Rel. Ministro
Humberto Martins, j. 04.02.2014).
Desta forma, deve-se permanecer com a aplicação da orientação constante nos Temas nº 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, oriundos do
julgamento dos Recursos Especiais nº 1.091.363/SC e 1.091.393/SC, afetados à sistemática dos recursos repetitivos, considerando indispensável
a demonstração do comprometimento em debate.
De igual modo, quanto à alegação de ilegitimidade ativa dos segurados, bem como quanto à alegação de ilegitimidade passiva da seguradora,
não haveria como albergar a argumentação recursal sem o readentramento na seara fático-probatória, o que importaria em total desconsideração
dos fundamentos da Câmara transcritos linhas volvidas, em sentido contrário.
Ora, o reexame de tal motivação da Turma Julgadora não é possível na instância que se pretende ver inaugurada, porque os fatos devem ser
considerados na versão do acórdão (cf., AgRg no REsp 1017005/BA, rel. min. RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, DJe de 22/10/2013). Incide,
pois, novamente, o teor do verbete sumular n° 07 do STJ.
E o apelo novamente não pode ser admitido, a teor do disposto nas Súmulas 5 e 7 do STJ, isto relativamente à sustentada afronta à divergência
jurisprudencial acerca da inexistência de cobertura de vícios construtivos pela apólice habitacional.
Observa-se que a conclusão alcançada pelo Colegiado - de que a modalidade de risco de danos decorrentes de vícios construtivos possui
cobertura securitária - não prescindiu da análise das cláusulas do contrato de seguro habitacional e do acervo fático-probatório da demanda, cujo
reexame é sabidamente vedado nesta via excepcional. Outra não é a orientação do STJ:
- AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SISTEMA FINANCEIRO HABITACIONAL. NÃO COMPROMETIMENTO DO
FUNDO DE COMPENSAÇÃO DE VARIAÇÕES SALARIAIS (FCVS). PRECEDENTES. MARCO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL. DANOS
CONTÍNUOS E PERMANENTES. SÚMULA 07/STJ. INCIDÊNCIA. SEGURO OBRIGATÓRIO. LEGITIMIDADE PASSIVA DA SEGURADORA.
AUSÊNCIA DE COBERTURA SECURITÁRIA PARA OS VÍCIOS DE CONSTRUÇÃO VERIFICADOS. SÚMULAS 05 E 07/STJ. AGRAVO
REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
[...]
4. Quanto à extensão dos riscos cobertos pela apólice, a pretensão recursal esbarra no óbice contido nos enunciados sumulares n. 05 e 07/STJ.
(4ª Turma, AgRg no AREsp 274.494/SC, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, DJe de 25-3-2014) (sem grifo no original).
- AGRAVO REGIMENTAL. SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO. AÇÃO AJUIZADA CONTRA SEGURADORA. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA
ESTADUAL. SÚMULA 7/STJ. MULTA CONTRATUAL. SÚMULAS 5 E 7/STJ. LEGITIMIDADE ATIVA DO MUTUÁRIO. COBERTURA
SECURITÁRIA. SÚMULAS 5 E 7/STJ. CDC. APLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO. SÚMULA 7/STJ. DECISÃO AGRAVADA MANUTENÇÃO.
[...]
3.- O Tribunal de origem, interpretando as cláusulas do contrato, concluiu que os vícios de construção verificados estavam cobertos pela apólice.
Nessa medida, apenas a análise do contrato e dos vícios apresentados poderia apontar em sentido contrário, o que é defeso a esta Corte por
aplicação das Súmulas 5 e 7/STJ. (3ª Turma, AgRg no AREsp 244.430/SC, Rel. Min. Sidnei Beneti, DJe de 1º-3-2013) (sem grifo no original).
No que diz respeito aos tópicos intitulados "Da falta de interesse de agir", "Ausência de Comunicação do sinistro/de requerimento administrativo
prévio", "Da denunciação da lide à construtora do imóvel", "Da multa Decendial" o reclamo igualmente não merece ascender ante o óbice da
Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal, aplicada de forma análoga, porque deficitária sua fundamentação. Na situação vertente, a recorrente
deixou de indicar, de forma clara e precisa, qualquer dispositivo de lei federal que teria sido ofendido pelo acórdão combatido - a tanto não se
prestam as simples referências a dispositivos legais -, o que inviabiliza a exata compreensão da controvérsia.
- [...] 4. Tendo sido interposto à moda de apelação, ou seja, deixando de indicar especificamente qual dispositivo legal teria sido violado pelo
acórdão recorrido ou qual seria a divergência jurisprudencial existente, o recurso especial encontra-se inviabilizado nesta instância especial, a
teor da Súmula nº 284 do Supremo Tribunal Federal. (Terceira Turma, AgRg no AREsp 393.367/RS, Rel. Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva,
DJe de 2-12-2013).
- [...] Com efeito, o recurso especial não pode ser conhecido, pois não há, na fundamentação do recurso, a indicação adequada da questão
federal controvertida, tendo deixado o recorrente de apontar os dispositivos de lei federal tidos por violados, bem como de informar de que modo
a legislação federal foi violada ou teve negada sua aplicação, incidindo, na espécie, o óbice da Súmula 284 do STF.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Ressalto que tal óbice aplica-se tanto para a interposição do recurso com fundamento na alínea a do permissivo constitucional, quanto para a
interposição com base em divergência jurisprudencial, tendo em vista que o recorrente também não apontou dispositivo legal que teria obtido
interpretação diversa da que foi dada por outro Tribunal (AgRg nos EREsp 382.756/SC, Corte Especial, Rel. Min. Laurita Vaz, DJe de 17/12/2009).
(Decisão monocrática, AREsp 448.980/SC, Rel. Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, DJe de 14-5-2014).
- [...] 4. Tendo sido interposto à moda de apelação, ou seja, deixando de indicar especificamente qual dispositivo legal teria sido violado pelo
acórdão recorrido ou qual seria a divergência jurisprudencial existente, o recurso especial encontra-se inviabilizado nesta instância especial, a
teor da Súmula nº 284 do Supremo Tribunal Federal. (Terceira Turma, AgRg no AREsp 393.367/RS, Rel. Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva,
DJe de 2-12-2013).
Com relação à alegação de prescrição e suposta contrariedade ao art. 206 do Código Civil, bem como em relação à divergência na aplicação do
Código de Defesa do Consumidor e a inversão do ônus da prova, tais pretensões esbarram na análise do conjunto fático-probatório constante
dos autos, pois não restou delimitado o momento da ocorrência do sinistro.
Logo, para averiguar o início do prazo prescricional, faz-se necessário reexaminar provas, o que é vedado na estreita via deste apelo especial,
aplicando-se novamente a Súmula nº 7 do STJ.
Pelo exposto, nego seguimento ao recurso especial, nos termos do art. 1.030,I, "b" do CPC/15 (equivalente ao art. 543-C , § 7º, I, do CPC/73),
em consonância com os Temas 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, e, no restante, não o admito.
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 1ª Vice-Presidência
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em embargos
de declaração, opostos em sede de embargos de declaração, opostos, por sua vez, em sede de apelação.
Alega o recorrente, em síntese, que o acórdão recorrido violou o disposto nos artigos 1.022, do CPC/2015, e 186 e 927, do CC.
Inicialmente, cumpre registrar que em razão de o acórdão fustigado haver sido publicado em 30/03/2017 (fl. 1.099), deve o exame de
admissibilidade deste especial se orientar pelo que dispõe o Enunciado Administrativo nº 3, do STJ, segundo o qual, "Aos recursos interpostos
com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade
recursal na forma do novo CPC".
Ato contínuo, não vislumbro afronta a quaisquer dos incisos do artigo 1.022 do Novo Código de Processo Civil eis que, com clareza e harmonia
entre suas proposições, o acórdão recorrido contém motivação suficiente para justificar o decidido, evidenciando enfrentamento das questões
relevantes para o deslinde da controvérsia agitadas na causa.
Ademais, com relação à alegada violação aos demais dispositivos supramencionados, percebe-se, claramente, que a pretensão da parte
recorrente é rediscutir, por via transversa, a matéria de fato já analisada no julgamento dos recursos apreciados anteriormente na causa.
Verifico, de pronto, que o exame da matéria implica o revolvimento do conteúdo fático-probatório, uma vez que já foi decidido, por meio da análise
das provas produzidas nos autos - inclusive por perícia judicial, quando do julgamento dos recursos anteriores, que não houve ocorrência de ato
ilícito capaz de gerar o direito de indenização ao recorrente de quantia necessária à recuperação dos bens imóveis e que, inclusive, todas as
questões já haviam sido devidamente respondidas e resolvidas (fls. 1.028/1.029).
Percebe-se, portanto, que o acórdão recorrido utilizou-se de todas as provas produzidas no processo classificadas como legais e legítimas para
fundamentar a decisão.
Sendo assim, é notória a intenção do recorrente em reexaminar as provas e rediscutir matéria fática já decidida anteriormente, o que é vedado
na via especial, atraindo a incidência da Súmula nº 07 do STJ.
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Publique-se.
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PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 5 E 7 DO STJ.REVISÃO DO DANO MORAL. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DOS ARTIGOS
LEGAIS SUPOSTAMENTE VIOLADOS. SÚMULA N. 284 DO STF. DECISÃO MANTIDA.
O conhecimento do recurso especial exige a indicação dos dispositivos legais supostamente violados. Ausente tal requisito, incide a Súmula
n. 284/STF. (...) 4. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 391.250/MG, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 24/02/2015, DJe 03/03/2015)
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
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Trata-se de Recurso Especial interposto pela Sul América Companhia Nacional de Seguros com fundamento no art. 105, III, "a" e "c", da
Constituição Federal contra acórdão proferido em sede de agravo de instrumento.
Nas razões do recurso especial (fls. 1.405/1.436), o ora agravante debate os seguintes temas: a) violação aos artigos 1º e 1ª-A da Lei n.
12.409/2011, alterados pela Lei n. 13.000/14; b) divergência jurisprudencial no que diz respeito à necessidade de ingresso da Caixa Econômica
Federal (CEF) na lide, na condição de gestora do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), com a consequente remessa dos autos
à Justiça Federal; c) infração ao art. 109, I, da CF e à súmula 150 do STJ e, por fim, d) Ilegitimidade passiva da seguradora.
Recurso bem processado, com preparo satisfeito e com apresentação de contrarrazões por parte dos autores, às fls. 1.521/1.532.
Quanto à suposta contrariedade aos arts. 1º e 1ª-A da Lei n. 12.409/2011, alterados pela Lei 13.000/14, e ao dissídio pretoriano apontado, o
colendo Superior Tribunal de Justiça já definiu a questão legal sub examine, ao julgar o REsp n° 1.091.363/SC, da relatoria da Minª. MARIA ISABEL
GALLOTTI, publicado em 25/05/2009, integrado pelo acórdão de Embargos Declaratórios em Embargos Declaratórios, julgado em 10/10/2012,
recurso representativo da controvérsia e processado pela sistemática prevista no artigo 543-C do CPC/73 (arts. 1.036 c/c 1.040, I, CPC/2015).
No mencionado julgamento, que deu ensejo aos Temas 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, restou decidido que "em ações versando sobre
seguros de mútuo habitacional contratados no período compreendido entre 02.12.1998 e 29.12.2009, por envolver discussão entre seguradora
e mutuário, e não estando afetado o FCVS, não há interesse da instituição financeira a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário,
cabendo, então, à Justiça Estadual o julgamento do feito, conforme se infere do referido julgado".
"Fica, pois, consolidado o entendimento de que, nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do SFH, a CEF detém interesse
jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 - período compreendido
entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao FCVS (apólices públicas,
ramo 66). Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a
CEF carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
Ademais, o ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu
interesse jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco
efetivo de exaurimento da reserva técnica do FESA, colhendo o processo no estado em que este se encontrar no instante em que houver a efetiva
comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
Outrossim, evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá
a CEF se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC.
(Informação atualizada em 18/08/2016 com transcrição do trecho do voto vencedor proferido pela Min. Nancy Andrighi no julgamento dos segundos
embargos declaratórios em que Sua Excelência estabelece a tese jurídica repetitiva - página 10 - REsp 1091363/SC - DJe de 14/12/2012)."
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SFH. SEGURO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. INTERESSE. INTERVENÇÃO.
LIMITES E CONDIÇÕES. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC
1. Nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro Habitacional - SFH, a Caixa Econômica Federal -
CEF - detém interesse jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 -
período compreendido entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao Fundo
de Compensação de Variações Salariais - FCVS (apólices públicas, ramo 66).
2. Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a CEF
carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
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3. O ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu interesse
jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco efetivo de
exaurimento da reserva técnica do Fundo de Equalização de Sinistralidade da Apólice - FESA, colhendo o processo no estado em que este se
encontrar no instante em que houver a efetiva comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
4. Evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá a CEF
se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC.
5. Na hipótese específica dos autos, tendo sido reconhecida a ausência de vinculação dos contratos de seguro ao FCVS, inexiste interesse
jurídico da CEF para integrar a lide.
6. Embargos de declaração parcialmente acolhidos, sem efeitos infringentes. (2ª Seção, rela. Mina. Nancy Andrighi, DJe de 14-12-2012) (sem
grifo no original).
Na presente hipótese, quando do julgamento da questão pelo Órgão Fracionário, não restou assentado o comprometimento do FCVS, com risco
de exaurimento da reserva técnica do FESA, de modo que a competência para processar a presente demanda é da Justiça Estadual, estando
a decisão em harmonia com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
Não custa enfatizar, ainda, que a edição da Medida Provisória n. 633/2013, convertida na Lei n. 13.000/2014, em nada altera a orientação emanada
do colendo Superior Tribunal de Justiça, porquanto a regra criada pelo artigo 1º-A, § 1º, da Lei n. 12.409/11 continua a exigir a demonstração de
risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS ou às suas subcontas, prova esta inexistente nos presentes autos.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIOS DA
FUNGIBILIDADE, CELERIDADE E ECONOMIA PROCESSUAL. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. FCVS. CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL. LITISCONSÓRCIO. INEXISTÊNCIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. MEDIDA PROVISÓRIA 633/13. NECESSIDADE DE
DEMONSTRAÇÃO DE COMPROMETIMENTO DO FCVS. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, ao julgar os recursos sujeitos aos efeitos do artigo 543-C do CPC (repetitivos), REsp
1.091.363/SC, DJe de 25/05/2009, consolidou o entendimento no sentido de não existir interesse da Caixa Econômica Federal a justificar a
formação de litisconsórcio passivo necessário nas causas cujo objeto seja a pretensão resistida à cobertura securitária dos danos oriundos dos
vícios de construção do imóvel financiado mediante contrato de mútuo submetido ao Sistema Financeiro da Habitação, quando não afetar o FCVS
(Fundo de Compensação de Variações Salariais), sendo, portanto, da Justiça Estadual a competência para processar e julgar o feito.
2. A alteração introduzida pela Medida Provisória 633 de 2013, convertida na Lei 13.000 de 2014, tem por objetivo autorizar a Caixa Econômica
Federal (CEF) a representar judicial e extrajudicialmente os interesses do FCVS, sendo que a CEF intervirá, em face do interesse jurídico, nas
ações judiciais que representem risco ao FCVS ou às suas subcontas. Se não há prova de risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS,
a inovação legislativa não traz nenhuma repercussão prática. 3. Embargos de declaração recebidos com agravo regimental ao qual se nega
provimento. (Quarta Turma, EDcl no AREsp 606.445/SC, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, j. 18.12.2014, DJe 02.02.2015) (sem grifo no original).
Seguindo o procedimento estabelecido para os recursos repetitivos, como a decisão recorrida coincide com o julgamento de mérito do paradigma,
o recurso especial deve, neste ponto, ter seu seguimento negado com base no art. 1.030, I, 'b', do CPC/2015.
Destarte, por não estar comprovada a possibilidade de comprometimento de recursos do FCVS, não se vislumbra interesse jurídico da CEF para
intervir na condição de assistente, tampouco se justifica a remessa dos autos à Justiça Federal.
Ademais, a jurisprudência do STJ assenta-se no sentido de que, para fins de aplicação do art. 1.040 do CPC/15, é desnecessário que o recurso
especial representativo de matéria repetitiva tenha transitado em julgado.
Senão vejamos:
Não é preciso aguardar o trânsito em julgado do acórdão que julga o recurso representativo da controvérsia para a tomada das medidas previstas
neste dispositivo (STJ-4ª T., REsp 1.240.821-EDcl, Min. Luis Felipe, j. 5.12.13, DJ 10.12.13; STJ-3ªT., REsp 1.327.498-AgRg, Min. Nancy Andrighi,
j. 11.3.14, DJ 18.3.14); basta sua publicação ou até mesmo a "proclamação do resultado do julgamento na medida em que o teor do voto vencedor
obviamente é do conhecimento de todos" (STJ-2ª Seção, REsp 1.061.530, Min. Nancy Andrighi, j. 22.10.08, DJ 10.3.09).
Desta forma, deve-se permanecer com a aplicação da orientação constante nos Temas nº 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, oriundos do
julgamento dos Recursos Especiais nº 1.091.363/SC e 1.091.393/SC, afetados à sistemática dos recursos repetitivos, considerando indispensável
a demonstração do comprometimento em debate.
De igual modo, quanto à alegação de ilegitimidade passiva da seguradora, não haveria como albergar a argumentação recursal sem o
readentramento na seara fático-probatória, o que importaria em total desconsideração dos fundamentos da Câmara transcritos linhas volvidas,
em sentido contrário.
Ora, o reexame de tal motivação da Turma Julgadora não é possível na instância que se pretende ver inaugurada, porque os fatos devem ser
considerados na versão do acórdão (cf., AgRg no REsp 1017005/BA, rel. min. RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, DJe de 22/10/2013). Incide,
pois, o teor do verbete sumular n° 07 do STJ.
No mesmo sentido, não há como admitir o seguimento da insurgência com base na suposta desobediência ao art. 109, I da Constituição Federal.
Na via especial, cabe ao Superior Tribunal de Justiça uniformizar a interpretação das leis federais infraconstitucionais, conforme prevê o art. 105,
III da Carta Magna, sendo defeso analisar violações a normas constitucionais.
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Por fim, vale registrar a impossibilidade de interpor recurso especial por afronta a verbete sumular, sendo inadequada a assertiva de violação à
Súmula nº 150 do Superior Tribunal de Justiça para fundamentar a presente insurgência.
Diante do exposto, nego seguimento ao recurso especial, nos termos do art. 1.030, I, "b" do CPC/15, em consonância com os Temas 50 e 51
do Superior Tribunal de Justiça, e, no restante, não o admito.
Publique-se.
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Recurso Especial interposto, com fulcro no art. 105, inciso III, alíneas "a" e "b" da Constituição Federal, contra acórdão proferido em sede de
apelação cível.
De início, informo que a decisão em tela se pautará pelas regras e princípios trazidos pela Lei 13.105/15 (denominado novo Código de Processo
Civil - CPC/15). Isso porque, nos termos do Enunciado Administrativo nº 3 do STJ, os recursos excepcionais interpostos em face de decisões
publicadas a partir de 18/03/16, devem ser apreciados na forma do CPC/15.
Alega a parte recorrente que a rescisão unilateral do contrato foi legal, pois observou os arts. 472 e 473 do CC, além de que se trata de relação
entre duas empresas, não sendo aplicável, portanto o art. 17 da Lei 9.656/98. Aponta, ainda, afronta ao art. 537, §1º, inciso I do NCPC e art. 884
do CC, tendo em vista que o valor fixado a título de astreintes foi excessivo. Aduz que o valor fixado a título de honorários não pode considerar
em sua base de cálculo o valor das astreintes, todavia neste ponto não apontou o dispositivo legal violando, aduzindo a ocorrência de dissídio
jurisprudencial. Por fim, requer que seja concedido efeito suspensivo ao recurso.
O recurso é tempestivo, a representação processual é regular e as custas foram satisfeitas.
1. Aplicação das Súmulas 07 e 83 do STJ.
Com relação aos artigos supramencionados, constato que a tese sustentada pelo recorrente encontra óbice no enunciado da Súmula nº 07 do
STJ, eis que a pretensão, em verdade, é rediscutir, por via transversa, a matéria de fato já analisada na sentença e no julgamento dos recursos
anteriores.
Como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida. Se a violação e /ou a negativa
de vigência da Lei Federal, nos termos em que é invocada no recurso especial, pressupõe o revolvimento do conjunto fático-probatório, levado
em expressa e clara consideração pelo Tribunal de origem para chegar à conclusão tida por insatisfatória pelo recorrente, não se faz possível
a admissão do recurso.
No que concerne à alegação de legalidade da rescisão contratual, observa-se que a parte recorrente deseja na verdade um novo julgamento
do mérito. O Tribunal de Justiça de Pernambuco ao julgar o caso em questão concluiu que o descredenciamento da recorrente não observou
as leis que regem o tema. Assim veja-se:
"Ocorre que, a ré apelante/apelada alega em sua defesa que não praticou nenhuma ilegalidade ao efetivar a resilição contratual na forma que
como fez, pois entende ter exercido o seu direito de realizar o distrato na forma realizada, aduzindo primeiramente que, o fez por possuir uma
ampla rede credenciada que presta Os mesmos serviços médicos. Posteriormente, afirma que assim procedeu para redimensionar o atendimento
com clínicas de exames e diagnósticos para melhorar o seu atendimento perante os clientes. Ora, se essa foi a sua intenção não a concluiu de
forma satisfatória, informando aos usuários e a ANS a sua louvável intenção, vez que não ficou provado nos autos e, ainda, ficou evidenciado
o descumprimento da legislação vigente.
Como é cediço, a Lei permite a substituição das unidades de serviços médico-hospitalares, fixando regras para tal desiderato. Para que haja
a possibilidade de substituição é necessária a ocorrência de três fatores: equivalência das entidades médico-hospitalares, comunicação aos
consumidores com antecedência mínima de trinta dias e comunicação a ANS no mesmo prazo.
Evidente, pois, a nulidade das cláusulas contratuais que permite ao contratante alterar de forma unilateral os serviços oferecidos, a teor do art.
51, inciso XIII, do CDC."
Com relação ao valor das astreintes, revisar o valor atribuído faria incidir a Súmula nº 07/STJ. Ainda, ressalte-se que a revisão do "quantum
debeatur", é possível quando ditos valores forem fixados de maneira exorbitante, o que não ocorre no presente caso.
Nesse sentido:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FORNECIMENTO DE
MEDICAMENTO. VIOLAÇÃO DO ART. 535, II, DO CPC. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ.
ACÓRDÃO FUNDADO EM INTERPRETAÇÃO EMINENTEMENTE CONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE EM SEDE DE
RECURSO ESPECIAL. MULTA DIÁRIA. REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ.
(...)
4. A revisão do valor arbitrado a título de multa exige, em regra, o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que não é possível em sede
de recurso especial, em face do óbice da Súmula 7/STJ. Tal situação, no entanto, pode ser excepcionada quando o referido valor se mostrar
exorbitante ou irrisório, situação não verificada no caso dos autos.
5. Agravo regimental não provido.
(AgRg no AREsp 844.841/PE, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/04/2016, DJe 15/04/2016)
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. LOTEAMENTO IRREGULAR. PRAZO PARA CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO RAZOÁVEL E
ADEQUADO. MULTA ESTIPULADA DE FORMA COMPATÍVEL. REDUÇÃO DO VALOR FIXADO EM ASTREINTES. REEXAME DO CONTEXTO
FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 7/STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. ALÍNEA "C". NÃO DEMONSTRAÇÃO DA DIVERGÊNCIA.
1. Hipótese em que o Tribunal local consignou que "o prazo para cumprimento da obrigação - um ano para as apelantes - se mostra adequado
e razoável, seja porque suficiente ao cumprimento da obrigação, seja porque há que preservar o direito daqueles que adquiriram os lotes e se
encontram desprovidos das mínimas condições de habitação" (fl. 945, e-STJ) e que o valor da multa diária fixada em R$ 1.000,00 (mil reais) não
merece redução "na medida que oportuna, visando compelir o devedor a adimplir com sua obrigação" (fl. 946, e-STJ).
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
2. O acórdão recorrido está em sintonia com a jurisprudência do STJ no sentido de que o Município responde solidariamente pela regularização
do loteamento.
3. Com relação ao dissídio jurisprudencial, a divergência deve ser comprovada, cabendo a quem recorre demonstrar as circunstâncias que
identificam ou assemelham os casos confrontados, com indicação da similitude fática e jurídica entre eles.
4. A jurisprudência do STJ pacificou o entendimento de que a apreciação dos critérios previstos na fixação de astreintes implica o reexame de
matéria fático-probatória, o que encontra óbice na Súmula 7 desta Corte. Excepcionam-se apenas as hipóteses de valor irrisório ou exorbitante,
o que não se configura neste caso.
5. Recurso Especial não provido.
(REsp 1656415/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/04/2017, DJe 02/05/2017)
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. DANO MORAL. REQUISITOS CONFIGURADORES. PRETENSÃO DE AFASTAMENTO. MULTA DIÁRIA
(ASTREINTE). REDUÇÃO DE VALOR. NECESSIDADE DE REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 7/STJ. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.
SÚMULA 211/STJ.
1. A apontada ofensa aos 186 do Código Civil e 333, I, do Código de Processo Civil não pode ser analisada, pois o Tribunal de origem
não expressou juízo de valor sobre tais dispositivos, o que impossibilita a apreciação do Recurso Especial nesse ponto, por ausência de
prequestionamento, nos termos da Súmula 211/STJ: "Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos
declaratórios, não foi apreciada pelo tribunal a quo."
2. No que se refere ao valor fixado em decorrência de danos morais e ao da multa diária (astreinte) por atraso no cumprimento de decisão judicial,
é pacífico o entendimento do STJ de que, em regra, não é possível, em Recurso Especial, rever tais valores, uma vez que essa providência exige
reavaliação de fatos e provas. Excetuam-se apenas as hipóteses de valores irrisórios ou exorbitantes, o que não ocorre aqui.
3. O Juízo de primeira instância havia arbitrado a referida multa (astreinte) em R$ 2.000,00 (dois mil reais), a qual foi reduzida à metade (R$
1.000,00) pela Corte de origem. Assim, no presente caso, a apreciação dos critérios previstos no art. 461 do CPC para a fixação de seu valor
demanda o reexame de matéria fático-probatória, o que encontra óbice na Súmula 7 do STJ: "A pretensão de simples reexame de prova não
enseja Recurso Especial." 5. Recurso Especial de que não se conhece.
(REsp 1650794/PE, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 09/03/2017, DJe 20/04/2017)
Incide, in casu, o teor do disposto na Súmula 83 do STJ, que dispõe: "Não se conhece do Recurso Especial pela divergência, quando a orientação
do tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida."
2. Aplicação da Súmula 284 do STF
Verifico que a parte recorrente interpôs o presente recurso especial sem, contudo, mencionar qual o artigo de lei em relação ao qual se deu o
dissídio jurisprudencial. Desse modo, resta inviabilizada a compreensão da controvérsia em face da deficiência da fundamentação do apelo raro,
nos termos do enunciado nº 284 do STF, aplicável de forma análoga à hipótese sob apreciação.
Nesse sentido, o seguinte julgado do STJ:
PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO DE LEI FEDERAL SOBRE
O QUAL SE ALEGA INTERPRETAÇÃO DIVERGENTE. SÚMULA 284/STF.
1. A ausência de indicação do dispositivo de lei federal supostamente contrariado na instância ordinária, ainda que o recurso seja interposto pela
alínea "c" do permissivo constitucional, caracteriza deficiência na fundamentação, atraindo a incidência da Súmula n. 284 do STF. Precedentes:
AgRg no REsp 1.286.832/RJ, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Turma, DJe 28/03/2016; AgRg no AREsp 733.353/RS, Rel. Min.
Rogério Schietti, Sexta Turma, REsp 1.557.802/RS, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 02/02/2016; AgRg no AREsp 570.294/
RS, Rel. Min. Assusete Magalhães, Segunda Turma, DJe 18/09/2015.
2. Agravo interno não provido.
(AgInt no REsp 1576110/SC, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 27/09/2016, DJe 07/10/2016)
3. Ausência do cotejo analítico.
Por fim, cabe ressaltar que o recorrente não procedeu ao necessário cotejo analítico, nos moldes exigidos pelo art. 1.029, § 1º, do CPC/2015,
e art. 255 do RI/STJ.
Tenho que para a configuração de divergência jurisprudencial faz-se mister que sejam apresentados julgados com entendimentos diversos daquele
esposado no acórdão recorrido, com demonstração do cotejo analítico. Ademais, imprescindível ainda a comprovação da similitude fático-jurídica
entre as decisões, não sendo suficiente a mera transcrição de ementas ou a breve menção sobre apenas um aspecto do acórdão indicado como
paradigma e a decisão guerreada, sem qualquer referência aos respectivos relatórios, a fim de que se possa identificar a existência de similitude
dos casos confrontados.
Nos termos do Colendo STJ: "O conhecimento do recurso especial interposto com fundamento na alínea "c" do permissivo constitucional exige
a indicação do dispositivo legal objeto de interpretação divergente, a demonstração da divergência, mediante a verificação das circunstâncias
que assemelhem ou identifiquem os casos confrontados, e a realização do cotejo analítico entre elas, nos moldes exigidos pelos arts. 255, §§
1º e 2º, do RISTJ e 541, parágrafo único, do CPC/1973.". (AgRg no AREsp 170.433/SP, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA
TURMA, julgado em 19/05/2016, DJe 27/05/2016)
Por derradeiro, ante a inadmissibilidade do recurso perde objeto o pedido de recebimento do recurso com efeito suspensivo.
Ante o exposto, inadmito o recurso.
Publique-se.
Recife, 02 de outubro de 2017.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
1º Vice-Presidente
Trata-se de Recurso Especial com fundamento no artigo 105, inciso III, "a" e "c" da Carta Magna.
Verifico, de logo, que o recorrente não cumpriu totalmente o teor da decisão de fs. 621/621v, vez que protocolou, em 22/06/2017,
intempestivamente, a petição de fs. 626, que se refere à regularização da representação processual.
Acrescento, outrossim, que a petição de fs. 655, apesar de tempestiva, encontra-se irregular, vez que o substabelecente Leonardo Lima Clerier,
OAB/PE 1.408-A, não detinha poder para tal ato.
Destarte, sendo a representação um dos pressupostos objetivos da admissibilidade recursal, impõe-se, no caso, o não conhecimento do presente
Recurso Especial.
Publique-se.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Despacho : Despacho
Última Devolução : 18/10/2017 15:54 Local: CARTRIS
Cuida-se de tempestivo recurso especial interposto com lastro no art. 105, inciso III, alíneas "a" e "c" da CF/88, em face do acórdão que julgou
os Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 436.256-3.
Observo que as peças recursais (fls. 298 e 316) foram firmadas apenas pelo advogado Bruno Souza, OAB/PE 30169, que somente passou a
atuar no feito a partir da interposição do especial, supostamente legitimado pelo substabelecimento de fl. 317.
Ocorre que no substabelecimento a assinatura foi nitidamente aposta por meio eletrônico de digitalização ou escaneamento, que por se tratar
de mera inserção de imagem em documento, não se confunde com a assinatura digital válida, baseada em certificado emitido por autoridade
certificadora credenciada, nos termos do que dispõe o art. 1º, § 2º, III, "a", da Lei 11.419/2006.
Constato também que ao tentar comprovar o recolhimento do preparo, no que se refere às custas devidas ao STJ, a entidade recorrente fez
juntar comprovante de pagamento da despesa ilegível, principalmente com relação à numeração correspondente ao código de barras da guia de
recolhimento, inviabilizando, por conseguinte, a conferência desses dados.
Diante do exposto, determino a intimação da recorrente, na pessoa do patrono devidamente constituído, para promover a correção dos vícios,
no prazo de cinco dias, mediante a juntada de documento válido que legitime a atuação do seu patrono, bem como de comprovante de
pagamento da referida despesa, legível, ou, na impossibilidade, de documentos que comprovem o recolhimento da despesa em dobro, sob pena
de inadmissibilidade do recurso especial (art. 932, parágrafo único c/c art. 1.007, §§ 2º e 4º do CPC/2015).
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Trata-se de Recurso Especial interposto pela Sul América Companhia Nacional de Seguros com fundamento no art. 105, III, "a" e "c", da
Constituição Federal contra acórdão proferido em sede de agravo de instrumento.
Nas razões do recurso especial (fls. 274/294), o ora agravante debate os seguintes temas: a) violação aos artigos 1º e 1ª-A da Lei n. 12.409/2011,
alterados pela Lei n. 13.000/14; b) divergência jurisprudencial no que diz respeito à necessidade de ingresso da Caixa Econômica Federal (CEF)
na lide, na condição de gestora do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), com a consequente remessa dos autos à Justiça
Federal; c) infração ao art. 109, I, da CF e à súmula 150 do STJ.
Recurso bem processado, com preparo satisfeito e apresentação de contrarrazões por parte dos autores, às fls. 447/469.
Quanto à suposta contrariedade aos arts. 1º e 1ª-A da Lei n. 12.409/2011, alterados pela Lei 13.000/14, e ao dissídio pretoriano apontado, o
colendo Superior Tribunal de Justiça já definiu a questão legal sub examine, ao julgar o REsp n° 1.091.363/SC, da relatoria da Minª. MARIA ISABEL
GALLOTTI, publicado em 25/05/2009, integrado pelo acórdão de Embargos Declaratórios em Embargos Declaratórios, julgado em 10/10/2012,
recurso representativo da controvérsia e processado pela sistemática prevista no artigo 543-C do CPC/73 (arts. 1.036 c/c 1.040, I, CPC/2015).
No mencionado julgamento, que deu ensejo aos Temas 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, restou decidido que "em ações versando sobre
seguros de mútuo habitacional contratados no período compreendido entre 02.12.1998 e 29.12.2009, por envolver discussão entre seguradora
e mutuário, e não estando afetado o FCVS, não há interesse da instituição financeira a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário,
cabendo, então, à Justiça Estadual o julgamento do feito, conforme se infere do referido julgado".
"Fica, pois, consolidado o entendimento de que, nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do SFH, a CEF detém interesse
jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 - período compreendido
entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao FCVS (apólices públicas,
ramo 66). Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a
CEF carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
Ademais, o ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu
interesse jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco
efetivo de exaurimento da reserva técnica do FESA, colhendo o processo no estado em que este se encontrar no instante em que houver a efetiva
comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
Outrossim, evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá
a CEF se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC.
(Informação atualizada em 18/08/2016 com transcrição do trecho do voto vencedor proferido pela Min. Nancy Andrighi no julgamento dos segundos
embargos declaratórios em que Sua Excelência estabelece a tese jurídica repetitiva - página 10 - REsp 1091363/SC - DJe de 14/12/2012)."
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SFH. SEGURO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. INTERESSE. INTERVENÇÃO.
LIMITES E CONDIÇÕES. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC
1. Nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro Habitacional - SFH, a Caixa Econômica Federal -
CEF - detém interesse jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 -
período compreendido entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao Fundo
de Compensação de Variações Salariais - FCVS (apólices públicas, ramo 66).
2. Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a CEF
carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
3. O ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu interesse
jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco efetivo de
exaurimento da reserva técnica do Fundo de Equalização de Sinistralidade da Apólice - FESA, colhendo o processo no estado em que este se
encontrar no instante em que houver a efetiva comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
4. Evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá a CEF
se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC.
5. Na hipótese específica dos autos, tendo sido reconhecida a ausência de vinculação dos contratos de seguro ao FCVS, inexiste interesse
jurídico da CEF para integrar a lide.
6. Embargos de declaração parcialmente acolhidos, sem efeitos infringentes. (2ª Seção, rela. Mina. Nancy Andrighi, DJe de 14-12-2012) (sem
grifo no original).
Na presente hipótese, quando do julgamento da questão pelo Órgão Fracionário , não restou assentado o comprometimento do FCVS, com risco
de exaurimento da reserva técnica do FESA, de modo que a competência para processar a presente demanda é da Justiça Estadual, estando
a decisão em harmonia com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
Não custa enfatizar, ainda, que a edição da Medida Provisória n. 633/2013, convertida na Lei n. 13.000/2014, em nada altera a orientação emanada
do colendo Superior Tribunal de Justiça, porquanto a regra criada pelo artigo 1º-A, § 1º, da Lei n. 12.409/11 continua a exigir a demonstração de
risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS ou às suas subcontas, prova esta inexistente nos presentes autos.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIOS DA
FUNGIBILIDADE, CELERIDADE E ECONOMIA PROCESSUAL. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. FCVS. CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL. LITISCONSÓRCIO. INEXISTÊNCIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. MEDIDA PROVISÓRIA 633/13. NECESSIDADE DE
DEMONSTRAÇÃO DE COMPROMETIMENTO DO FCVS. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, ao julgar os recursos sujeitos aos efeitos do artigo 543-C do CPC (repetitivos), REsp
1.091.363/SC, DJe de 25/05/2009, consolidou o entendimento no sentido de não existir interesse da Caixa Econômica Federal a justificar a
formação de litisconsórcio passivo necessário nas causas cujo objeto seja a pretensão resistida à cobertura securitária dos danos oriundos dos
vícios de construção do imóvel financiado mediante contrato de mútuo submetido ao Sistema Financeiro da Habitação, quando não afetar o FCVS
(Fundo de Compensação de Variações Salariais), sendo, portanto, da Justiça Estadual a competência para processar e julgar o feito.
2. A alteração introduzida pela Medida Provisória 633 de 2013, convertida na Lei 13.000 de 2014, tem por objetivo autorizar a Caixa Econômica
Federal (CEF) a representar judicial e extrajudicialmente os interesses do FCVS, sendo que a CEF intervirá, em face do interesse jurídico, nas
ações judiciais que representem risco ao FCVS ou às suas subcontas. Se não há prova de risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS,
a inovação legislativa não traz nenhuma repercussão prática. 3. Embargos de declaração recebidos com agravo regimental ao qual se nega
provimento. (Quarta Turma, EDcl no AREsp 606.445/SC, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, j. 18.12.2014, DJe 02.02.2015) (sem grifo no original).
Seguindo o procedimento estabelecido para os recursos repetitivos, como a decisão recorrida coincide com o julgamento de mérito do paradigma,
o recurso especial deve, neste ponto, ter seu seguimento negado com base no art. 1.030, I, 'b', do CPC/2015.
Destarte, por não estar comprovada a possibilidade de comprometimento de recursos do FCVS, não se vislumbra interesse jurídico da CEF para
intervir na condição de assistente, tampouco se justifica a remessa dos autos à Justiça Federal.
Ademais, a jurisprudência do STJ assenta-se no sentido de que, para fins de aplicação do art. 1.040 do CPC/15, é desnecessário que o recurso
especial representativo de matéria repetitiva tenha transitado em julgado.
Senão vejamos:
Não é preciso aguardar o trânsito em julgado do acórdão que julga o recurso representativo da controvérsia para a tomada das medidas previstas
neste dispositivo (STJ-4ª T., REsp 1.240.821-EDcl, Min. Luis Felipe, j. 5.12.13, DJ 10.12.13; STJ-3ªT., REsp 1.327.498-AgRg, Min. Nancy Andrighi,
j. 11.3.14, DJ 18.3.14); basta sua publicação ou até mesmo a "proclamação do resultado do julgamento na medida em que o teor do voto vencedor
obviamente é do conhecimento de todos" (STJ-2ª Seção, REsp 1.061.530, Min. Nancy Andrighi, j. 22.10.08, DJ 10.3.09).
Desta forma, deve-se permanecer com a aplicação da orientação constante nos Temas nº 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, oriundos do
julgamento dos Recursos Especiais nº 1.091.363/SC e 1.091.393/SC, afetados à sistemática dos recursos repetitivos, considerando indispensável
a demonstração do comprometimento em debate.
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No mesmo sentido, não há como admitir o seguimento da insurgência com base na suposta desobediência ao art. 109, I da Constituição Federal.
Na via especial, cabe ao Superior Tribunal de Justiça uniformizar a interpretação das leis federais infraconstitucionais, conforme prevê o art. 105,
III da Carta Magna, sendo defeso analisar violações a normas constitucionais.
Por fim, vale registrar a impossibilidade de interpor recurso especial por afronta a verbete sumular, sendo inadequada a assertiva de violação à
Súmula nº 150 do Superior Tribunal de Justiça para fundamentar a presente insurgência.
Diante do exposto, nego seguimento ao recurso especial, nos termos do art. 1.030, I, "b" do CPC/15, em consonância com os Temas 50 e 51
do Superior Tribunal de Justiça, e, no restante, não o admito.
Publique-se.
Trata-se de Recurso Especial interposto pela Caixa Econômica Federal - CEF com fundamento no art. 105, III, "a" e "c", da Constituição Federal
contra acórdão proferido em agravo de instrumento.
A recorrente alega que a decisão vergastada contrariou o disposto no art. 1º- A da Lei nº 12.409/11, modificado pela Lei nº 13.000/2014, e art.
2º do Decreto-Lei nº 2.406/88. Outrossim, alega violação à Lei nº 7.682/88, além da Súmula nº 150 do Superior Tribunal de Justiça e ao art.
109, I da Constituição Federal.
Recurso bem processado, com preparo satisfeito e apresentação de Contraminuta pela Sul América Cia Nacional de Seguros às fls. 418/436.
Quanto à suposta contrariedade aos arts. 1º e 1ª-A da Lei n. 12.409/2011, alterados pela Lei 13.000/14, e ao dissídio pretoriano apontado, o
colendo Superior Tribunal de Justiça já definiu a questão legal sub examine, ao julgar o REsp n° 1.091.363/SC, da relatoria da Minª. MARIA ISABEL
GALLOTTI, publicado em 25/05/2009, integrado pelo acórdão de Embargos Declaratórios em Embargos Declaratórios, julgado em 10/10/2012,
recurso representativo da controvérsia e processado pela sistemática prevista no artigo 543-C do CPC/73 (arts. 1.036 c/c 1.040, I, CPC/2015).
No mencionado julgamento, que deu ensejo aos Temas 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, restou decidido que "em ações versando sobre
seguros de mútuo habitacional contratados no período compreendido entre 02.12.1998 e 29.12.2009, por envolver discussão entre seguradora
e mutuário, e não estando afetado o FCVS, não há interesse da instituição financeira a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário,
cabendo, então, à Justiça Estadual o julgamento do feito, conforme se infere do referido julgado".
"Fica, pois, consolidado o entendimento de que, nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do SFH, a CEF detém interesse
jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 - período compreendido
entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao FCVS (apólices públicas,
ramo 66). Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a
CEF carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
Ademais, o ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu
interesse jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco
efetivo de exaurimento da reserva técnica do FESA, colhendo o processo no estado em que este se encontrar no instante em que houver a efetiva
comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
Outrossim, evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá
a CEF se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC.
(Informação atualizada em 18/08/2016 com transcrição do trecho do voto vencedor proferido pela Min. Nancy Andrighi no julgamento dos segundos
embargos declaratórios em que Sua Excelência estabelece a tese jurídica repetitiva - página 10 - REsp 1091363/SC - DJe de 14/12/2012)."
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SFH. SEGURO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. INTERESSE. INTERVENÇÃO.
LIMITES E CONDIÇÕES. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC
1. Nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro Habitacional - SFH, a Caixa Econômica Federal -
CEF - detém interesse jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 -
período compreendido entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao Fundo
de Compensação de Variações Salariais - FCVS (apólices públicas, ramo 66).
2. Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a CEF
carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
3. O ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu interesse
jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco efetivo de
exaurimento da reserva técnica do Fundo de Equalização de Sinistralidade da Apólice - FESA, colhendo o processo no estado em que este se
encontrar no instante em que houver a efetiva comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
4. Evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá a CEF
se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC.
5. Na hipótese específica dos autos, tendo sido reconhecida a ausência de vinculação dos contratos de seguro ao FCVS, inexiste interesse
jurídico da CEF para integrar a lide.
6. Embargos de declaração parcialmente acolhidos, sem efeitos infringentes. (2ª Seção, rela. Mina. Nancy Andrighi, DJe de 14-12-2012) (sem
grifo no original).
Na presente hipótese, quando do julgamento da questão pelo Órgão Fracionário, não restou assentado o comprometimento do FCVS, com risco
de exaurimento da reserva técnica do FESA, de modo que a competência para processar a presente demanda é da Justiça Estadual, estando
a decisão em harmonia com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
Não custa enfatizar, ainda, que a edição da Medida Provisória n. 633/2013, convertida na Lei n. 13.000/2014, em nada altera a orientação emanada
do colendo Superior Tribunal de Justiça, porquanto a regra criada pelo artigo 1º-A, § 1º, da Lei n. 12.409/11 continua a exigir a demonstração de
risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS ou às suas subcontas, prova esta inexistente nos presentes autos.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIOS DA
FUNGIBILIDADE, CELERIDADE E ECONOMIA PROCESSUAL. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. FCVS. CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL. LITISCONSÓRCIO. INEXISTÊNCIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. MEDIDA PROVISÓRIA 633/13. NECESSIDADE DE
DEMONSTRAÇÃO DE COMPROMETIMENTO DO FCVS. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, ao julgar os recursos sujeitos aos efeitos do artigo 543-C do CPC (repetitivos), REsp
1.091.363/SC, DJe de 25/05/2009, consolidou o entendimento no sentido de não existir interesse da Caixa Econômica Federal a justificar a
formação de litisconsórcio passivo necessário nas causas cujo objeto seja a pretensão resistida à cobertura securitária dos danos oriundos dos
vícios de construção do imóvel financiado mediante contrato de mútuo submetido ao Sistema Financeiro da Habitação, quando não afetar o FCVS
(Fundo de Compensação de Variações Salariais), sendo, portanto, da Justiça Estadual a competência para processar e julgar o feito.
2. A alteração introduzida pela Medida Provisória 633 de 2013, convertida na Lei 13.000 de 2014, tem por objetivo autorizar a Caixa Econômica
Federal (CEF) a representar judicial e extrajudicialmente os interesses do FCVS, sendo que a CEF intervirá, em face do interesse jurídico, nas
ações judiciais que representem risco ao FCVS ou às suas subcontas. Se não há prova de risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS,
a inovação legislativa não traz nenhuma repercussão prática. 3. Embargos de declaração recebidos com agravo regimental ao qual se nega
provimento. (Quarta Turma, EDcl no AREsp 606.445/SC, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, j. 18.12.2014, DJe 02.02.2015) (sem grifo no original).
Seguindo o procedimento estabelecido para os recursos repetitivos, como a decisão recorrida coincide com o julgamento de mérito do paradigma,
o recurso especial deve, neste ponto, ter seu seguimento negado com base no art. 1.030, I, 'b', do CPC/2015.
Destarte, por não estar comprovada a possibilidade de comprometimento de recursos do FCVS, não se vislumbra interesse jurídico da CEF para
intervir na condição de assistente, tampouco se justifica a remessa dos autos à Justiça Federal.
Ademais, a jurisprudência do STJ assenta-se no sentido de que, para fins de aplicação do art. 1.040 do CPC/15, é desnecessário que o recurso
especial representativo de matéria repetitiva tenha transitado em julgado.
Senão vejamos:
Não é preciso aguardar o trânsito em julgado do acórdão que julga o recurso representativo da controvérsia para a tomada das medidas previstas
neste dispositivo (STJ-4ª T., REsp 1.240.821-EDcl, Min. Luis Felipe, j. 5.12.13, DJ 10.12.13; STJ-3ªT., REsp 1.327.498-AgRg, Min. Nancy Andrighi,
j. 11.3.14, DJ 18.3.14); basta sua publicação ou até mesmo a "proclamação do resultado do julgamento na medida em que o teor do voto vencedor
obviamente é do conhecimento de todos" (STJ-2ª Seção, REsp 1.061.530, Min. Nancy Andrighi, j. 22.10.08, DJ 10.3.09).
Desta forma, deve-se permanecer com a aplicação da orientação constante nos Temas nº 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, oriundos do
julgamento dos Recursos Especiais nº 1.091.363/SC e 1.091.393/SC, afetados à sistemática dos recursos repetitivos, considerando indispensável
a demonstração do comprometimento em debate.
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No mesmo sentido, não há como admitir o seguimento da insurgência com base na suposta desobediência ao art. 109, I da Constituição Federal.
Na via especial, cabe ao Superior Tribunal de Justiça uniformizar a interpretação das leis federais infraconstitucionais, conforme prevê o art. 105,
III da Carta Magna, sendo defeso analisar violações a normas constitucionais.
Por fim, vale registrar a impossibilidade de interpor recurso especial por afronta a verbete sumular, sendo inadequada a assertiva de violação à
Súmula nº 150 do Superior Tribunal de Justiça para fundamentar a presente insurgência.
Diante do exposto, nego seguimento ao recurso especial, nos termos do art. 1.030, I, "b" do CPC/15, em consonância com os Temas 50 e 51
do Superior Tribunal de Justiça, e, no restante, não o admito.
Publique-se.
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão em sede de
embargos declaratórios em apelação.
a) os artigos 186, 403, 884, 886, 927, 944 e 946 do Código Civil, julgando alto o valor global da condenação estipulado no presente caso, e;
b) artigo 1.026, §2º, CPC/15, insurgindo-se em face da cominação da multa prevista em face da interposição de embargos de declaração
protelatórios.
Recurso interposto na vigência do CPC/15, bem processado, com preparo satisfeito e contrarrazões apresentadas.
No mérito, observo que a gênese recursal reside na insurgência da parte recorrida, contra decisão colegiada deste TJPE, que fundamentou a
condenação ao pagamento de danos morais na falha na prestação do serviço de transporte aéreo, à luz dos elementos probatórios constantes
nos autos.
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Desta feita, a pretensão da recorrente em minorar o valor arbitrado simplesmente por julgá-lo excessivo esbarra no óbice do enunciado nº 07
da súmula do STJ, pois se baseia no conjunto fático-probatório constante dos autos para alterar a decisão cognitiva do Órgão Colegiado. Ora,
como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida, não cabendo, em recurso especial,
fazer juízo sobre os fatos da causa ou sobre a sua prova.
Ademais, percebe-se, claramente, da leitura das razões recursais, que, quanto à suposta violação aos artigos 186, 403, 884, 886, 927, 944 e
946 do Código Civil, a pretensão da parte recorrente é rediscutir, por via transversa, a matéria de fato já analisada no processo, de modo a
ocasionar um novo juízo de convicção.
Nesses casos, o STJ já decidiu caber-lhe a revisão do valor arbitrado apenas quando este se revelar insignificante ou excessivo, o que não é
o caso dos autos. Colaciono aresto representativo do entendimento da Corte, ao rever julgado que fixara a indenização em valor superior ao
dos presentes autos:
CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A ÉGIDE DO
CPC/73. TRANSPORTE AÉREO. ATRASO DE VOO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANOS MORAIS E MATERIAIS. INDENIZAÇÕES
FIXADA COM PROPORCIONALIDADE. REVISÃO OBSTADA. SÚMULA N. 7/STJ. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MAJORAÇÃO VEDADA.
SÚMULA Nº 7 DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
(...) 2. Nos termos da consolidada jurisprudência desta Corte, a Súmula nº 7 do STJ impede a alteração da indenização fixada a título de danos
morais e materiais que se mostre razoável e proporcional, tendo em vista a conclusão do Tribunal de origem resultar da análise dos elementos
fático-probatórios dos autos.
(...) 4. Agravo regimental não provido.
(AgRg no AREsp 840.612/SP, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 23/06/2016, DJe 01/07/2016)
Por fim, quanto à irresignação delineada na alínea "b" acima, anoto que o Superior Tribunal de Justiça já decidiu, em análise pautada no artigo
em questão, pela possibilidade de cominação de multa pela interposição de embargos declaratórios que se resuma a buscar a rediscussão
de matérias decididas e fundamentadas anteriormente Tal posicionamento, inclusive, fora confirmado em decisão recentíssima, cuja ementa
transcrevo abaixo:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARA-ÇÃO. INEXISTÊNCIA DE QUAISQUER DOS VÍCIOS DO ART. 1.022 DO
CPC/2015. REDISCUSSÃO DE QUESTÕES DECIDIDAS. IMPOSSIBILIDADE. CARÁTER PROTELATÓRIO EVIDENCIADO. MULTA DO ART.
1.026, § 2º, DO CPC/15.
1. De acordo com a norma prevista no art. 1.022 do CPC/15, são cabíveis embargos de declaração nas hipóteses de obscuridade, contradição,
omissão ou correção de erro material da decisão recorrida.
2. Não merece prosperar o recurso integrativo cujos argumentos tão somente reiteram a pretensão veiculada nos primeiros aclaratórios,
envolvendo matéria já examinada e decidida pelo colegiado.
3. Embargos de declaração rejeitados com aplicação de multa.
(EDcl no REsp 1607786/SC, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 16/05/2017, DJe 22/05/2017)
Assim, uma vez que, em ambos os casos, o acórdão recorrido está em consonância com o posicionamento adotado pelo STJ, não há que se
falar em divergência apta a forçar análise da matéria pelo tribunal superior, incidindo, portanto, o teor da Súmula 83/STJ.
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 1ª Vice-Presidência
90
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Trata-se de Recurso Especial com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a" da Carta Magna.
Inicialmente, cumpre anotar que, em razão de o acórdão fustigado haver sido publicado em 24.05.2017 (fl. 267), deve o exame de admissibilidade
deste especial se orientar pelo que dispõem os Enunciados Administrativos nºs 03 e 06 do STJ, segundo os quais, respectivamente, "Aos recursos
interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de
admissibilidade recursal na forma do novo CPC" e "Nos recursos tempestivos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões
publicadas a partir de 18 de março de 2016), somente será concedido o prazo previsto no art. 932, parágrafo único, c/c o art. 1.029, § 3º, do
novo CPC para que a parte sane vício estritamente formal.".
Compulsando os autos, observo que a procuração (fs. 248/249) anexada aos autos se encontra com o prazo estabelecido expirado.
Destarte, intime-se a parte recorrente para que sane a referida irregularidade no prazo de 05 (cinco) dias, com fulcro no parágrafo único do art.
932 do CPC/2015, sob pena de não conhecimento do recurso.
Publique-se.
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em sede
de apelação.
Inicialmente, cumpre registrar que em razão de o acórdão fustigado haver sido publicado em 20/04/2017 (fl. 283), deve o exame de admissibilidade
deste especial se orientar pelo que dispõe o Enunciado Administrativo nº 3, do STJ, segundo o qual, "Aos recursos interpostos com fundamento
no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma
do novo CPC".
Compulsando os autos, constata-se que a peça recursal detém a assinatura original da advogada Talita Valença Cavalcanti de Sá - OAB/PE nº
1.866-A. Todavia, a procuradora recebeu poderes de representação por meio de substabelecimento com assinatura digitalizada da advogada
Andrea Freire Tynan - OAB/BA nº 10.699 (fl. 1554).
Assim, por irregularidade na representação processual do recorrente, concedo o prazo de 5 (cinco) dias para que seja apresentada procuração
válida, habilitando a advogada subscritora das razões do recurso especial interposto, na forma disposta no artigo 932, parágrafo único, do novo
CPC.
Após, voltem-me conclusos os autos para a devida análise de admissibilidade do referido recurso especial.
Publique-se.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Exsurge dos autos que a decisão que negou seguimento a este recurso especial, foi publicada em 04/08/2017 (fls. 226/227).
Na mesma data, o recorrente protocolou petição endereçada ao relator do caso na segunda instância, pugnando pela "reunião com os demais
processos continentes anteriormente proposto", mencionando os números de autuação dos respectivos autos, vindo em seguida os autos
conclusos (fls. 229/241 e 242).
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Todavia, diante de decisão que nega seguimento a recurso especial ou extraordinário, ou interessado se insurge por meio da via recursal própria,
ou, no silêncio deste, ocorre o trânsito em julgado da decisão, ficando a cargo do juízo natural da causa a apreciação de eventual pedido posterior
à configuração da coisa julgada.
Desse modo, determino a remessa dos autos ao CARTRIS para certificar acerca da eventual interposição de recurso contra aquela decisão, e
na hipótese negativa, promover a baixa dos autos ao juízo de origem, independentemente de nova conclusão.
Publique-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
1ª VICE-PRESIDÊNCIA
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c" da Constituição Federal, contra acórdão
proferido em sede de embargos de declaração, opostos em sede de apelação.
De início, cabe informar que a decisão em tela se pautará pelas regras e princípios trazidos pela Lei nº 13.105/15 (denominado novo Código de
Processo Civil - CPC/15). Isso porque, nos termos do Enunciado Administrativo nº 3 do STJ, os recursos excepcionais interpostos em face de
decisões publicadas a partir de 18/03/16, devem ser apreciados na forma do CPC/15.
Além de apontar a ocorrência de dissídio jurisprudencial, o recorrente argumenta que o acórdão atacado ofendeu o artigo 4º da Lei 1.060/50
e artigos 98 e seguintes do CPC/15 sob a alegação de que a recorrida não demonstrou insuficiência de recursos a ensejar a concessão da
justiça gratuita. Aponta, ainda, afronta ao artigo 485, IV e VI do CPC/15, na medida em que a empresa recorrida é parte ilegítima para figurar
no polo ativo da demanda. Por fim, aponta violação ao artigo 360, I e III do CC, sob a justificativa de que o Tribunal de origem não observou
que ocorreu novação da dívida.
Recurso tempestivo, com representação processual regular e a gratuidade da justiça é alvitrada.
1. Aplicação da Súmula 211 do STJ
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No que tange à alegação de afronta ao artigo 4º da Lei 1.060/50 e artigos 98 e seguintes do CPC/15 sob a alegação de que a recorrida não
demonstrou insuficiência de recursos a ensejar a concessão da justiça gratuita, observo que, apesar de o acórdão recorrido ter tratado da
concessão de justiça gratuita, analisou-a tão somente em relação à possibilidade de concessão para a recorrente. Nada foi mencionado a respeito
do acerto da decisão anterior que concedera a justiça gratuita à parte recorrida.
No Superior Tribunal de Justiça é pacífico o entendimento de que "a configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão prévios
pelo Colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato jurígeno
veiculado nas razões recursais, inviabilizada fica a análise sobre a violação do preceito evocado pelo recorrente." (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp
218932/RJ, rel. Min. Humberto Martins, DJe 10/10/2012).
Logo, não havendo que se falar em prequestionamento do dispositivo, resta configurado o impedimento à admissibilidade deste recurso, em face
da incidência do enunciado da Súmula 211, do STJ.
Ademais, em relação à alegação de afronta ao artigo 360, I e III do CC, observo que os referidos dispositivos também não foram devidamente
prequestionados.
É que, no presente caso, a recorrente tenta prequestionar o dispositivo mencionado apenas em sede de embargos de declaração, sem, no
entanto, apontar afronta ao artigo 1.022 do CPC/2015 quando da interposição do presente recurso especial.
Cumpre asseverar, ainda, que no recurso de apelação tal dispositivo não foi mencionado pela recorrente, surgindo como tese apenas em sede
de embargos de declaração. Desse modo, considerando a ausência de omissão no acórdão embargado, o Tribunal de Origem não apreciou
a matéria.
Ressalte-se que, não tendo o órgão julgador de segundo grau proferido decisão à luz dos preceitos legais apontados como violados no recurso
especial, deveria a recorrente veicular, necessariamente, ofensa à regra processual do art. 1.022, do CPC/2015, no bojo do recurso especial,
após a oposição dos embargos de declaração. Há caminho, por conseguinte, para a perfeita aplicação da Súmula 211 do STJ.
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO EM RECURSO ESPECIAL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - DECISÃO MONOCRÁTICA NEGANDO PROVIMENTO AO
RECLAMO - INSURGÊNCIA RECURSAL DA REQUERIDA.
1. A pretensa violação ao artigo 6º da Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro não pode ser analisada nesta Casa sob pena de usurpação
de competência do Supremo Tribunal Federal. Precedentes.
2. As questões trazidas à discussão foram dirimidas pelo Tribunal de origem de forma ampla, fundamentada e sem omissões ou contradições,
devendo ser afastada a alegada violação ao artigo 535 do Código de Processo Civil de 1973.
3. A ausência de enfrentamento da questão objeto da controvérsia pelo Tribunal de origem, não obstante a oposição de embargos de declaração,
impede o acesso à instância especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do prequestionamento, nos termos da Súmula 211
do STJ.
4. O Tribunal a quo foi categórico ao afirmar que fora comprovada a exclusividade da representação e que a prova pericial demonstrou claramente
não ter havido justo motivo para ensejar a rescisão contratual. A alteração de tais conclusões, como pretendida, demandaria a análise do acervo
fático-probatório dos autos, o que é vedado pela Súmula 7 do STJ. Precedentes.
5. A verificação da ocorrência de cerceamento de defesa demanda o revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, procedimento vedado
em recurso especial, nos termos da Súmula 7 do STJ.
6. Agravo interno desprovido.
(STJ, Quarta Turma, AgInt no REsp nº 1276016/PR, Rel. Min. Marco Buzzi, DJe 23/09/2016).
"AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. REVISÃO NO STJ. IMPOSSIBILIDADE.
PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA N. 211/STJ. RECUPERAÇÃO JUDICIAL. EXECUÇÃO. COOBRIGADO. SUSPENSÃO.
IMPOSSIBILIDADE. NOVAÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. ARTIGO 59 DA LEI 11.101/2005. NÃO PROVIMENTO.
1. O recurso especial não é a sede própria para a discussão de matéria de índole constitucional, sob pena de usurpação da competência exclusiva
do STF.
2. Incide o enunciado 211 da Súmula do STJ quanto à alegada violação de dispositivos de lei federal, por ausência de prequestionamento, nada
obstante a oposição dos embargos de declaração, não encontrando, assim, condições de análise na instância especial, mormente porque não
levantada a negativa de vigência do art. 535 do CPC.
3. Tratando-se de dívida da empresa em recuperação direcionada a coobrigado não há suspensão da execução em decorrência da aprovação
do plano de recuperação judicial. Precedentes.
4. Agravo regimental a que se nega provimento."
(STJ, Quarta Turma, AgRg no AREsp nº 190.790/SP, Rel. Min. Maria Isabel Gallotti, DJe 13/08/2015).
2. Aplicação da Súmula 07 do STJ
No que tange à alegação de afronta ao artigo 485, IV e VI do CPC/15, na medida em que a empresa recorrida é parte ilegítima para figurar no
polo ativo da demanda, observo que o recorrente deseja, na verdade, um novo julgamento da causa, tendo em vista que o Tribunal já analisou
a matéria de fato concluindo que no caso concreto não havia ilegitimidade de parte, assim veja-se:
"Quanto à ilegitimidade ativa, verifico que andou bem o juízo de primeiro grau em afastá-la ao considerar a relação jurídica real, e não ficções
jurídicas trazidas pelos contratantes. Ademais, verifico que tal questão já foi enfrentada em decisão transitada em julgado como apontado na
sentença recorrida." (Voto do relator, fls. 1505v)
Assim, apesar de apontar ofensa aos referidos dispositivos legais, percebe-se, claramente, da leitura das razões recursais, que a pretensão da
parte recorrente é rediscutir, por via transversa, a matéria de fato já analisada no julgamento dos recursos.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Como se sabe, em instância excepcional é inadmissível realizar uma nova interpretação da norma diante dos fatos (reexame), e, no presente
caso, concluir contrariamente aos fatos consignados no acórdão recorrido. Em outras palavras: a violação da lei federal, nos termos em que é
invocada no recurso especial, pressupõe o revolvimento do conjunto fático-probatório, levado em expressa e clara consideração pelo Tribunal de
origem para chegar à conclusão tida por insatisfatória pelo recorrente, não se faz possível à admissão do recurso.
A parte perquire indubitavelmente utilizar esta instância excepcional para buscar uma revisão da questão fática dos autos, reavaliando a
interpretação que foi dada ao direito com base nas provas existentes. Ora, como é consabido, as instâncias ordinárias são soberanas quanto ao
exame fático e, uma vez definido esse contorno, a interpretação de direito deve ser apenas uma.
Em outras palavras: para um mesmo fato, uma única interpretação deve ser realizada. É esta a razão pela qual não é dado aos Tribunais
Superiores rever a interpretação do Direito se, para tanto, for necessário reexaminar o fato.
3. Ausência de cotejo analítico
Quanto ao dissídio jurisprudencial, observo que o recurso não deve ser conhecido, visto que o recorrente não comprovou a similitude fática
entre os casos confrontados, não obedecendo às normas contidas nos artigos 1.029, § 1º, do CPC/2015, e art. 255 do RI/STJ. Além disso, a
configuração do dissídio é mesmo inviável diante da incidência da Súmula 07 do STJ.
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Recife, 05 de outubro de 2017.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
1ª Vice-Presidência
Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no art. 105, III, a e c, da Constituição Federal contra acórdão que negou provimento ao
apelo da concessionária, mantendo condenação por negativação indevida (f. 243).
Intimada a parte recorrente para se manifestar quanto a irregularidades constantes no recurso especial interposto (f. 281), a empresa manteve-
se silente, consoante certidão de f. 283.
O presente recurso não deve ser conhecido por ser intempestivo.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Isso porque, conforme o despacho retro, o termo a quo para interposição do presente recurso foi no dia 09.02.17. Contando-se os quinze
dias corridos, em conformidade ao código processual ora vigente, o termo final se deu no dia 07.03.17, excedendo-se a quinzena legal para
a interposição do recurso em comento (art. 1.003, §5°, do CPC/15), na medida em que o mesmo fora protocolado, nos correios, apenas em
08.03.17, e, diga-se, sem comprovação do preparo recursal.
Portanto, à luz de tais fundamentos, e com fulcro no art. 932 do CPC/15, não conheço o presente recurso.
Publique-se.
Recife, 05 de outubro de 2017.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 1ª Vice-Presidência
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 1ª Vice-Presidência
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Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em sede
de embargos de declaração opostos em apelação cível.
De início, cabe informar que a decisão em tela se pautará pelas regras e princípios trazidos pela Lei nº 13.105/15 (denominado novo Código de
Processo Civil - CPC/15). Isso porque, nos termos do Enunciado Administrativo nº 3 do STJ, os recursos excepcionais interpostos em face de
decisões publicadas a partir de 18/03/16, devem ser apreciados na forma do CPC/15.
Aduz a parte recorrente, em síntese, que a decisão recorrida violou o disposto nos artigos 186, 403, 884, 886, 927, 944 e 946 do Código Civil,
sob a alegação de que o quantum fixado a título de danos morais é excessivo e desproporcional.
O recurso é tempestivo, está devidamente preparado e a representação processual é regular.
1. Aplicação da Súmula 07 do STJ
Deveras, apesar de apontar ofensa aos nos artigos supracitados, percebe-se, claramente, da leitura das razões recursais, que a pretensão da
parte recorrente é rediscutir, por via transversa, a matéria de fato já analisada na sentença e no julgamento do recurso, na medida em que
argumenta que a condenação a título de danos morais foi exacerbada.
Já foi decidido anteriormente, quando do julgamento dos recursos oferecidos e após a análise das provas produzidas nos autos, que a condenação
no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para cada autor, a título de danos morais, era adequada no caso em tela.
Como se sabe, em instância excepcional é inadmissível realizar uma nova interpretação da norma diante dos fatos (reexame), e, no presente
caso, concluir contrariamente aos fatos consignados no acórdão recorrido. Em outras palavras: a violação da lei federal, nos termos em que é
invocada no recurso especial, pressupõe o revolvimento do conjunto fático-probatório, levado em expressa e clara consideração pelo Tribunal de
origem para chegar à conclusão tida por insatisfatória pelo recorrente, não se faz possível à admissão do recurso.
A parte perquire indubitavelmente utilizar esta instância excepcional para buscar uma revisão da questão fática dos autos, reavaliando a
interpretação que foi dada ao direito com base nas provas existentes. Ora, como é consabido, as instâncias ordinárias são soberanas quanto ao
exame fático e, uma vez definido esse contorno, a interpretação de direito deve ser apenas uma.
Em outras palavras: para um mesmo fato, uma única interpretação deve ser realizada. É esta a razão pela qual não é dado aos Tribunais
Superiores rever a interpretação do Direito se, para tanto, for necessário reexaminar o fato.
Além disso, é por demais conhecido o entendimento do Superior Tribunal de Justiça de que "a revisão de indenização por danos morais só é
viável em recurso especial quando o valor fixado nas instâncias locais for exorbitante ou ínfimo" (AgRg no AREsp 453.912/MS, Relator o Ministro
João Otávio de Noronha, DJe de 25/8/2014), sob pena de incidência do enunciado nº 07 da Súmula da Corte, desproporcionalidade esta que
não se constata na hipótese.
Nesse sentido:
ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL
DO ESTADO. ABORDAGEM POLICIAL VIOLENTA. DANOS MORAIS. REVISÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. REEXAME DE MATÉRIA
FÁTICA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA. IMPROVIMENTO.
1. Em regra, não é cabível, na via especial, a revisão do montante indenizatório fixado pela instância de origem, ante a impossibilidade de análise
de fatos e provas, conforme a Súmula 7/STJ. Contudo, a jurisprudência desta Corte admite, em caráter excepcional, a alteração do quantum
arbitrado, caso se mostre irrisório ou exorbitante, em clara afronta aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, o que não ocorreu
no caso concreto.
2. Agravo regimental a que se nega provimento (Original sem destaques - AgRg no AREsp 765.486/PI, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 15/09/2015, DJe 24/09/2015).
2. Aplicação da Súmula 83 do STJ
Ainda em relação ao quantum debeatur fixado, a título de indenização por danos morais, constato que a decisão guerreada estabeleceu valores
indenizatórios absolutamente convergentes com os fixados pela mais atual jurisprudência do Colendo STJ, atraindo, nestas dobras, a incidência
da Súmula 83 do STJ:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO (ART. 544 DO CPC) - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - TRANSPORTE AÉREO - CANCELAMENTO DE VOO
- EXTRAVIO DE BAGAGEM - QUANTUM INDENIZATÓRIO - VALOR ARBITRADO COM RAZOABILIDADE - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE
CONHECEU DO AGRAVO PARA DAR PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL.
INSURGÊNCIA DA COMPANHIA AÉREA.
1. A empresa aérea responde pela indenização de danos materiais e morais experimentados objetivamente pelos passageiros decorrente do
extravio de sua bagagem.
2. Não existem critérios fixos para a quantificação do dano moral, devendo o órgão julgador ater-se às peculiaridades de cada caso concreto, de
modo que a reparação seja estabelecida em montante que desestimule o ofensor a repetir a falta, sem constituir, de outro lado, enriquecimento
sem causa. Assim, não há necessidade de alterar o quantum indenizatório no caso concreto, em face da razoável quantia, fixada por esta Corte
Superior em R$ 10.000,00 (dez mil reais).
3. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AREsp 261.339/RS, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 17/11/2015, DJe 24/11/2015)
Incide, in casu, o teor do disposto na Súmula 83 do STJ, que dispõe: "Não se conhece do Recurso Especial pela divergência, quando a orientação
do tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida."
Diante de tais considerações, inadmito ao recurso.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
1ª Vice-Presidência
PRAÇA DA REPÚBLICA, S/N - SANTO ANTÔNIO -, 2° andar - Recife - PE
CEP: 50010-040- fone: (81) 3419-3215
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Trata-se de Recurso Especial interposto pela Caixa Econômica Federal - CAIXA com fundamento no art. 105, III, "a" e "c" da Constituição Federal
contra acórdão proferido em sede de agravo de instrumento.
A recorrente alega que a decisão vergastada contrariou o disposto no art. 1º- A da Lei nº 12.409/11, modificado pela Lei nº 13.000/2014, e art.
2º do Decreto-Lei nº 2.406/88. Outrossim, alega violação à Lei nº 7.682/88, além da Súmula nº 150 do Superior Tribunal de Justiça e ao art.
109, I da Constituição Federal (fls. 593/612).
Recurso bem processado, com preparo satisfeito e sem apresentação de contrarrazões pelos mutuários.
Quanto à suposta contrariedade aos arts. 1º e 1ª-A da Lei n. 12.409/2011, alterados pela Lei 13.000/14, e ao dissídio pretoriano apontado, o
colendo Superior Tribunal de Justiça já definiu a questão legal sub examine, ao julgar o REsp n° 1.091.363/SC, da relatoria da Minª. MARIA ISABEL
GALLOTTI, publicado em 25/05/2009, integrado pelo acórdão de Embargos Declaratórios em Embargos Declaratórios, julgado em 10/10/2012,
recurso representativo da controvérsia e processado pela sistemática prevista no artigo 543-C do CPC/73 (art. 1.040, I, CPC/2015).
No mencionado julgamento, que deu ensejo aos Temas 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, restou decidido que "em ações versando sobre
seguros de mútuo habitacional contratados no período compreendido entre 02.12.1998 e 29.12.2009, por envolver discussão entre seguradora
e mutuário, e não estando afetado o FCVS, não há interesse da instituição financeira a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário,
cabendo, então, à Justiça Estadual o julgamento do feito, conforme se infere do referido julgado".
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SFH. SEGURO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. INTERESSE. INTERVENÇÃO.
LIMITES E CONDIÇÕES. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC.
1. Nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro Habitacional - SFH, a Caixa Econômica Federal -
CEF - detém interesse jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 -
período compreendido entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao Fundo
de Compensação de Variações Salariais - FCVS (apólices públicas, ramo 66).
2. Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a CEF
carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
3. O ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu interesse
jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco efetivo de
exaurimento da reserva técnica do Fundo de Equalização de Sinistralidade da Apólice - FESA, colhendo o processo no estado em que este se
encontrar no instante em que houver a efetiva comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
4. Evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá a CEF
se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC.
5. Na hipótese específica dos autos, tendo sido reconhecida a ausência de vinculação dos contratos de seguro ao FCVS, inexiste interesse
jurídico da CEF para integrar a lide.
6. Embargos de declaração parcialmente acolhidos, sem efeitos infringentes. (STJ - EDcl nos EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 1.091.363 - SC.
Rel. p/ acórdão: MINISTRA NANCY ANDRIGHI, Segunda Seção, 14/12/2012). Grifei.
Na presente hipótese, quando do julgamento da questão pelo Órgão Fracionário, não restou assentado o comprometimento do FCVS, com risco
de exaurimento da reserva técnica do FESA, de modo que a competência para processar a presente demanda é da Justiça Estadual, estando
a decisão em harmonia com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Com efeito, tratando-se de hipótese relativa a seguro habitacional no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação - SFH, à míngua de comprovação
da natureza pública da apólice e do risco de comprometimento do FCVS, não há dúvida de que a competência para processar a presente demanda
é da Justiça Estadual, estando a decisão em harmonia com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
Frise-se que a edição da Lei nº 13.000/2014, suscitada como fato jurídico novo, não retirou a exigência de demonstrar a afetação das reservas
do FCVS/FESA, pois somente assim restaria evidenciado o risco ou impacto jurídico ou econômico, nos termos da novel redação do art. 1º-A,
§ 1º da Lei nº 12.409/11.
Seguindo o procedimento estabelecido para os recursos repetitivos, como a decisão recorrida coincide com o julgamento de mérito do paradigma,
o recurso especial deve, neste ponto, ter seu seguimento negado com base no art. 1.030, inciso I, alínea 'b', do CPC/15.
Ademais, a jurisprudência do STJ assenta-se no sentido de que, para fins de aplicação do art. 1.040 do CPC/15, é desnecessário que o recurso
especial representativo de matéria repetitiva tenha transitado em julgado.
Senão vejamos:
Não é preciso aguardar o trânsito em julgado do acórdão que julga o recurso representativo da controvérsia para a tomada das medidas previstas
neste dispositivo (STJ-4ª T., REsp 1.240.821-EDcl, Min. Luis Felipe, j. 5.12.13, DJ 10.12.13; STJ-3ªT., REsp 1.327.498-AgRg, Min. Nancy Andrighi,
j. 11.3.14, DJ 18.3.14); basta sua publicação ou até mesmo a "proclamação do resultado do julgamento na medida em que o teor do voto vencedor
obviamente é do conhecimento de todos" (STJ-2ª Seção, REsp 1.061.530, Min. Nancy Andrighi, j. 22.10.08, DJ 10.3.09).
De outra parte, verifico que a suposta violação ao art. 2º do Decreto-Lei nº 2.406/88 não foi objeto de debate no acórdão recorrido, o que atrai
a aplicação da súmula nº 211 do STJ, in verbis: Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos
declaratórios, não foi apreciada pelo tribunal "a quo".
Já quanto à alegada contrariedade à Lei nº 7.682/88, a parte não indica especificamente o dispositivo que teria sido violado pela decisão recorrida,
não havendo como admitir o prosseguimento do feito, nos termos da Súmula nº 284 do STF, plenamente aplicável por analogia ao presente caso.
No mesmo sentido, não há como admitir o seguimento da insurgência com base na suposta desobediência ao art. 109, I da Constituição Federal.
Na via especial, cabe ao Superior Tribunal de Justiça uniformizar a interpretação das leis federais infraconstitucionais, conforme prevê o art. 105,
III da Carta Magna, sendo defeso analisar violações a normas constitucionais.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. ALEGAÇÃO
GENÉRICA. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 284/STF. RECURSO ESPECIAL. OFENSA A NORMA CONSTITUCIONAL.
IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE. AÇÃO RESCISÓRIA. MATÉRIA DE NATUREZA CONSTITUCIONAL. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 343/
STF. PRECEDENTES. 1. É deficiente a fundamentação do recurso especial em que a alegação de ofensa ao art. 535 do CPC se faz de forma
genérica. Incide, na hipótese, a Súmula 284/STF. 2 . Não se admite a invocação, em recurso especial, de violação a norma constitucional,
sob pena de usurpação da competência do STF. 3. A jurisprudência desta Corte Superior firmou-se no sentido de ser inaplicável a Súmula
343/STF aos casos em que a matéria versada na ação rescisória possuir natureza constitucional. Neste sentido: REsp 1277080/MG, Rel.
Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 17/10/2011 e REsp 1208008/RJ, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe
14/12/2010. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ - AgRg no AREsp: 160718 DF 2012/0075992-9, Relator: Ministro SÉRGIO
KUKINA, Data de Julgamento: 16/05/2013, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 22/05/2013). Grifei.
Vale registrar, por oportuno, a impossibilidade de interpor recurso especial por afronta a verbete sumular, sendo inadequada a assertiva de
violação à Súmula nº 150 do Superior Tribunal de Justiça para fundamentar a presente insurgência.
Desta forma, deve-se permanecer com a aplicação da orientação constante nos Temas nº 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, oriundos do
julgamento dos Recursos Especiais nº 1.091.363/SC e 1.091.393/SC, afetados à sistemática dos recursos repetitivos, considerando indispensável
a demonstração do comprometimento em debate.
Publique-se.
Trata-se de Recurso Especial interposto pela Sul América Companhia Nacional de Seguros com fundamento no art. 105, III, "a" e "c", da
Constituição Federal contra acórdão proferido em sede de agravo de instrumento.
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Nas razões do recurso especial (fls. 649/669), o ora agravante debate os seguintes temas: a) violação aos artigos 1º e 1ª-A da Lei n. 12.409/2011,
alterados pela Lei n. 13.000/14; b) divergência jurisprudencial no que diz respeito à necessidade de ingresso da Caixa Econômica Federal (CEF)
na lide, na condição de gestora do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), com a consequente remessa dos autos à Justiça
Federal; c) infração ao art. 109, I, da CF e à súmula 150 do STJ e, por fim, d) Ilegitimidade passiva da seguradora.
Recurso bem processado, com preparo satisfeito e com apresentação de contrarrazões por parte dos autores, às fls. 759/790.
Quanto à suposta contrariedade aos arts. 1º e 1ª-A da Lei n. 12.409/2011, alterados pela Lei 13.000/14, e ao dissídio pretoriano apontado, o
colendo Superior Tribunal de Justiça já definiu a questão legal sub examine, ao julgar o REsp n° 1.091.363/SC, da relatoria da Minª. MARIA ISABEL
GALLOTTI, publicado em 25/05/2009, integrado pelo acórdão de Embargos Declaratórios em Embargos Declaratórios, julgado em 10/10/2012,
recurso representativo da controvérsia e processado pela sistemática prevista no artigo 543-C do CPC/73 (arts. 1.036 c/c 1.040, I, CPC/2015).
No mencionado julgamento, que deu ensejo aos Temas 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, restou decidido que "em ações versando sobre
seguros de mútuo habitacional contratados no período compreendido entre 02.12.1998 e 29.12.2009, por envolver discussão entre seguradora
e mutuário, e não estando afetado o FCVS, não há interesse da instituição financeira a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário,
cabendo, então, à Justiça Estadual o julgamento do feito, conforme se infere do referido julgado".
"Fica, pois, consolidado o entendimento de que, nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do SFH, a CEF detém interesse
jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 - período compreendido
entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao FCVS (apólices públicas,
ramo 66). Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a
CEF carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
Ademais, o ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu
interesse jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco
efetivo de exaurimento da reserva técnica do FESA, colhendo o processo no estado em que este se encontrar no instante em que houver a efetiva
comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
Outrossim, evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá
a CEF se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC.
(Informação atualizada em 18/08/2016 com transcrição do trecho do voto vencedor proferido pela Min. Nancy Andrighi no julgamento dos segundos
embargos declaratórios em que Sua Excelência estabelece a tese jurídica repetitiva - página 10 - REsp 1091363/SC - DJe de 14/12/2012)."
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SFH. SEGURO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. INTERESSE. INTERVENÇÃO.
LIMITES E CONDIÇÕES. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC
1. Nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro Habitacional - SFH, a Caixa Econômica Federal -
CEF - detém interesse jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 -
período compreendido entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao Fundo
de Compensação de Variações Salariais - FCVS (apólices públicas, ramo 66).
2. Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a CEF
carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
3. O ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu interesse
jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco efetivo de
exaurimento da reserva técnica do Fundo de Equalização de Sinistralidade da Apólice - FESA, colhendo o processo no estado em que este se
encontrar no instante em que houver a efetiva comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
4. Evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá a CEF
se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC.
5. Na hipótese específica dos autos, tendo sido reconhecida a ausência de vinculação dos contratos de seguro ao FCVS, inexiste interesse
jurídico da CEF para integrar a lide.
6. Embargos de declaração parcialmente acolhidos, sem efeitos infringentes. (2ª Seção, rela. Mina. Nancy Andrighi, DJe de 14-12-2012) (sem
grifo no original).
Na presente hipótese, quando do julgamento da questão pelo Órgão Fracionário, não restou assentado o comprometimento do FCVS, com risco
de exaurimento da reserva técnica do FESA, de modo que a competência para processar a presente demanda é da Justiça Estadual, estando
a decisão em harmonia com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
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Não custa enfatizar, ainda, que a edição da Medida Provisória n. 633/2013, convertida na Lei n. 13.000/2014, em nada altera a orientação emanada
do colendo Superior Tribunal de Justiça, porquanto a regra criada pelo artigo 1º-A, § 1º, da Lei n. 12.409/11 continua a exigir a demonstração de
risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS ou às suas subcontas, prova esta inexistente nos presentes autos.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIOS DA
FUNGIBILIDADE, CELERIDADE E ECONOMIA PROCESSUAL. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. FCVS. CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL. LITISCONSÓRCIO. INEXISTÊNCIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. MEDIDA PROVISÓRIA 633/13. NECESSIDADE DE
DEMONSTRAÇÃO DE COMPROMETIMENTO DO FCVS. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, ao julgar os recursos sujeitos aos efeitos do artigo 543-C do CPC (repetitivos), REsp
1.091.363/SC, DJe de 25/05/2009, consolidou o entendimento no sentido de não existir interesse da Caixa Econômica Federal a justificar a
formação de litisconsórcio passivo necessário nas causas cujo objeto seja a pretensão resistida à cobertura securitária dos danos oriundos dos
vícios de construção do imóvel financiado mediante contrato de mútuo submetido ao Sistema Financeiro da Habitação, quando não afetar o FCVS
(Fundo de Compensação de Variações Salariais), sendo, portanto, da Justiça Estadual a competência para processar e julgar o feito.
2. A alteração introduzida pela Medida Provisória 633 de 2013, convertida na Lei 13.000 de 2014, tem por objetivo autorizar a Caixa Econômica
Federal (CEF) a representar judicial e extrajudicialmente os interesses do FCVS, sendo que a CEF intervirá, em face do interesse jurídico, nas
ações judiciais que representem risco ao FCVS ou às suas subcontas. Se não há prova de risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS,
a inovação legislativa não traz nenhuma repercussão prática. 3. Embargos de declaração recebidos com agravo regimental ao qual se nega
provimento. (Quarta Turma, EDcl no AREsp 606.445/SC, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, j. 18.12.2014, DJe 02.02.2015) (sem grifo no original).
Seguindo o procedimento estabelecido para os recursos repetitivos, como a decisão recorrida coincide com o julgamento de mérito do paradigma,
o recurso especial deve, neste ponto, ter seu seguimento negado com base no art. 1.030, I, 'b', do CPC/2015.
Destarte, por não estar comprovada a possibilidade de comprometimento de recursos do FCVS, não se vislumbra interesse jurídico da CEF para
intervir na condição de assistente, tampouco se justifica a remessa dos autos à Justiça Federal.
Ademais, a jurisprudência do STJ assenta-se no sentido de que, para fins de aplicação do art. 1.040 do CPC/15, é desnecessário que o recurso
especial representativo de matéria repetitiva tenha transitado em julgado.
Senão vejamos:
Não é preciso aguardar o trânsito em julgado do acórdão que julga o recurso representativo da controvérsia para a tomada das medidas previstas
neste dispositivo (STJ-4ª T., REsp 1.240.821-EDcl, Min. Luis Felipe, j. 5.12.13, DJ 10.12.13; STJ-3ªT., REsp 1.327.498-AgRg, Min. Nancy Andrighi,
j. 11.3.14, DJ 18.3.14); basta sua publicação ou até mesmo a "proclamação do resultado do julgamento na medida em que o teor do voto vencedor
obviamente é do conhecimento de todos" (STJ-2ª Seção, REsp 1.061.530, Min. Nancy Andrighi, j. 22.10.08, DJ 10.3.09).
Desta forma, deve-se permanecer com a aplicação da orientação constante nos Temas nº 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, oriundos do
julgamento dos Recursos Especiais nº 1.091.363/SC e 1.091.393/SC, afetados à sistemática dos recursos repetitivos, considerando indispensável
a demonstração do comprometimento em debate.
De igual modo, quanto à alegação de ilegitimidade passiva da seguradora, não haveria como albergar a argumentação recursal sem o
readentramento na seara fático-probatória, o que importaria em total desconsideração dos fundamentos da Câmara transcritos linhas volvidas,
em sentido contrário.
Ora, o reexame de tal motivação da Turma Julgadora não é possível na instância que se pretende ver inaugurada, porque os fatos devem ser
considerados na versão do acórdão (cf., AgRg no REsp 1017005/BA, rel. min. RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, DJe de 22/10/2013). Incide,
pois, o teor do verbete sumular n° 07 do STJ.
No mesmo sentido, não há como admitir o seguimento da insurgência com base na suposta desobediência ao art. 109, I da Constituição Federal.
Na via especial, cabe ao Superior Tribunal de Justiça uniformizar a interpretação das leis federais infraconstitucionais, conforme prevê o art. 105,
III da Carta Magna, sendo defeso analisar violações a normas constitucionais.
Por fim, vale registrar a impossibilidade de interpor recurso especial por afronta a verbete sumular, sendo inadequada a assertiva de violação à
Súmula nº 150 do Superior Tribunal de Justiça para fundamentar a presente insurgência.
Diante do exposto, nego seguimento ao recurso especial, nos termos do art. 1.030, I, "b" do CPC/15, em consonância com os Temas 50 e 51
do Superior Tribunal de Justiça, e, no restante, não o admito.
Publique-se.
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(0446806-6)
Protocolo : 2016/117850
Comarca : Recife
Vara : Oitava Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : OI MOVEL S/A (nova denominação da TNL PCS S/A)
Advog : Erik Limongi Sial(PE015178)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Silvana Rabelo da Silva
Advog : Tarcila Fernanda de Andrade(PE001658A)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : OI MOVEL S/A (nova denominação da TNL PCS S/A)
Advog : Erik Limongi Sial(PE015178)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : Silvana Rabelo da Silva
Advog : Tarcila Fernanda de Andrade(PE001658A)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Jones Figueirêdo
Proc. Orig. : 0103564-95.2010.8.17.0001 (446806-6)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 18/10/2017 15:54 Local: CARTRIS
Cuida-se de recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido
em sede de embargos de declaração opostos em apelação cível.
Alega a recorrente que a decisão em testilha contrariou os artigos 371, 373, I e II, 320 c/c 434, 489, do NCPC; artigos 160, I, 177, 188, I, 206,
§3º, IV e V, do Código Civil de 2002; artigo 27 do CDC; artigos 5º, II, XXXV, LIV e LV, 37, Caput, e 93, IX, da CF/88, bem como violou as Leis
Federais 6.404/76 e 10.303/01.
Em síntese, defende sua ilegitimidade passiva; a inaplicabilidade do CDC ao caso, por se tratar de relação societária; a legalidade da emissão
das ações, que teria se dado em conformidade com as portarias ministeriais vigentes à época e não teria contrariado a Súmula 371 do STJ.
Inicialmente, cumpre registrar que, em razão de o acórdão fustigado haver sido publicado em 14/03/2017 (fl. 404), deve o exame de admissibilidade
deste especial se orientar pelo que dispõe o Enunciado Administrativo nº 3, do STJ, segundo o qual, "Aos recursos interpostos com fundamento
no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma
do novo CPC".
Pois bem.
No que tange à afronta aos dispositivos constitucionais ventilados pela recorrente, registro que a competência do STJ "restringe-se à interpretação
e à uniformização do direito infraconstitucional, não sendo possível o exame de violação a dispositivos constitucionais, ainda que para fins
de prequestionamento, sob pena de usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal." (AgRg no REsp 1455782/RS, Rel. Ministro
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 16/02/2016, DJe 26/02/2016).
Em relação à suposta ofensa ao disposto nos artigos 371 e 489 do NCPC, descabida a alegada ofensa, vez que a decisão encontra-se
devidamente fundamentada.
Acrescente-se que, conforme reiteradas decisões do STJ, "o julgador não está obrigado a rebater, um a um, os argumentos invocados pelas
partes, quando tenha encontrado motivação satisfatória para dirimir o litígio." (AgRg no AREsp 763.334/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO
BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/12/2015, DJe 03/02/2016).
No tocante aos artigos 373, I e II, e 320 c/c 434, do NCPC; artigos 160, I, 177, 188, I, e 206, §3º, IV e V, do código civil de 2002; e artigo 27 do
CDC, observo que a recorrente não explica de que modo teriam sido violados, o que representa óbice ao conhecimento do recurso nesse ponto,
nos termos da Súmula nº 284 do STF, aplicável, por analogia, à sistemática do recurso especial.
Da mesma forma, não indica quais dispositivos das Leis nº 6.404/76 e 10.303/01 teriam sido violados, pois, embora faça menção, nas razões
recursais, a alguns artigos, não explicita de que modo teria havido a afronta direta aos mesmos, configurando-se a deficiência de fundamentação.
A seu turno, o acórdão recorrido, ao reconhecer que a Oi Móvel S/A possui legitimidade para figurar no polo passivo da ação, assim o fez com base
nos elementos fático-probatórios delineados nos autos. Rever tal posicionamento demanda inegável reexame desses elementos, providência
vedada em sede especial, a teor dos óbices contidos nas Súmulas 5 e 7 do STJ.
De outro giro, impende observar que o acórdão recorrido entendeu pela aplicação do CDC à relação jurídica firmada entre as partes, o que
encontra amplo respaldo na jurisprudência do STJ ("Nos contratos de participação financeira de serviço de telefonia são aplicáveis as regras do
CDC." - AgRg no AREsp 536.870/SP, DJe 12/12/2014. Ainda: AgRg no AREsp 481.566/PB, DJe 04/09/2014; AgRg no REsp 1432968/PR, DJe
01/04/2014; (AgRg nos EDcl no Ag 1372063/RJ, DJe 25/06/2012), aplicando-se, assim, a Súmula 83 da Corte Superior.
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Por fim, no que concerne ao critério de apuração do VPA, destaco que a posição da 4ª Câmara Cível deste TJPE foi adotada com base no
julgamento do Tema 46 do Superior Tribunal de Justiça, segundo o qual "nos contratos de participação financeira para a aquisição de linha
telefônica, o Valor Patrimonial da Ação (VPA) é apurado com base no balancete do mês da integralização".
Ressalto o poder vinculante dos temas repetitivos, cuja redação do art. 1.040, I, do Código de Processo Civil/15 prevê a necessidade de aplicação
imediata das orientações firmadas pelo STJ.
Observa-se, na verdade, inconformismo da parte recorrente, que, indubitavelmente, perquire utilizar esta instância excepcional para buscar uma
revisão da questão fática dos autos, reavaliando a interpretação que foi dada ao direito com base nas provas existentes. Ora, como é consabido,
as instâncias ordinárias são soberanas quanto ao exame fático e, uma vez definido esse contorno, a interpretação de direito deve ser apenas uma.
Com efeito, alterar tal conclusão implicaria em reanálise do acervo fático-probatório, o que encontra óbice da Súmula 7 do STJ.
Assim, considerando que a decisão recorrida coincide com o julgamento de mérito do paradigma, o recurso especial deve ter seu seguimento
negado com esteio no art. 1.030, I, "b", do NCPC (art. 543-C, § 7º, I do CPC/73).
Com tais considerações, nego seguimento ao recurso especial, o que faço com base no art. 1.030, I, "b" do NCPC, no tocante ao critério de
apuração do VPA, e, quanto aos demais assuntos, com fulcro nos outros argumentos expostos ao longo da presente decisão.
Publique-se.
Cuida-se de recurso especial interposto com arrimo no art. 105, III, alínea "a" da CF/88, em face do acórdão que julgou a Apelação Cível nº
451.422-3.
Observo que ao interpor este recurso a entidade recorrente promoveu a juntada dos documentos que comprovam o recolhimento das custas
devidas ao STJ (fls. 234/235), mas não o fez com relação às custas devidas a esta Corte, o que configura o vício de insuficiência do preparo
recursal.
Constato ainda que nas peças recursais em exame constam a assinatura digitalizada ou escaneada do advogado Marco R. C. Macedo, OAB/BA
16021 e OAB/PE 1508-A, e a assinatura de próprio punho do advogado Ritchelly P. de Lima, OAB/PE 35042 (fls. 225 e 232), que passou a atuar
no feito a partir da oposição dos declaratórios de fls. 159/165, supostamente legitimado pelo substabelecimento de fl. 152.
105
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Ocorre que no referido substabelecimento, a assinatura foi aposta por meio de digitalização ou escaneamento, que por se tratar de mera
inserção de imagem em documento não se confunde com a assinatura digital válida, baseada em certificado emitido por autoridade certificadora
credenciada, nos termos do que dispõe o art. 1º, § 2º, III, "a", da Lei 11.419/2006.
Por fim, saliento que ao ratificar os termos do recurso especial após o julgamento dos embargos opostos pela parte adversa, a recorrente o fez
em petição contendo o mesmo vício de assinatura acima referido (fl. 249).
Por essas razões, determino a intimação da recorrente, através do patrono regularmente habilitado, para promover a correção dos vícios acima
constatados, no prazo de cinco dias, observando, quanto ao vício de insuficiência do preparo, o que dispõe o art. 1.007, §§ 2º e 4º do CPC
(recolhimento em dobro), sob pena de inadmissibilidade do recurso especial (art. 932, parágrafo único do CPC).
Ao CARTRIS, para adotar as providências cabíveis.
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
1ª Vice-Presidência
PRAÇA DA REPÚBLICA, S/N - SANTO ANTÔNIO -, 2° andar - Recife - PE
CEP: 50010-040- fone: (81) 3419-3215
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
106
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Compulsando os autos, verifico que o agravado não foi devidamente intimado para apresentar contrarrazões ao Agravo de fls. 1.337/1.353.
Assim, intime-se a parte agravada através de seu advogado habilitado, para apresentar contrarrazões ao recurso de Agravo interposto.
Publique-se.
107
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Trata-se de Recurso Especial interposto pela Sul América Companhia Nacional de Seguros com fundamento no art. 105, III, "a" e "c", da
Constituição Federal contra acórdão proferido em sede de agravo em agravo de instrumento.
Nas razões do recurso especial (fls. 696/711), o ora agravante debate os seguintes temas: a) violação aos artigos 1º e 1ª-A da Lei n. 12.409/2011,
alterados pela Lei n. 13.000/14; b) divergência jurisprudencial no que diz respeito à necessidade de ingresso da Caixa Econômica Federal (CEF)
na lide, na condição de gestora do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), com a consequente remessa dos autos à Justiça
Federal; c) infração ao art. 109, I, da CF e à súmula 150 do STJ.
Recurso bem processado, com preparo satisfeito e apresentação de contrarrazões por parte dos autores, às fls. 764/775.
Quanto à suposta contrariedade aos arts. 1º e 1ª-A da Lei n. 12.409/2011, alterados pela Lei 13.000/14, e ao dissídio pretoriano apontado, o
colendo Superior Tribunal de Justiça já definiu a questão legal sub examine, ao julgar o REsp n° 1.091.363/SC, da relatoria da Minª. MARIA ISABEL
GALLOTTI, publicado em 25/05/2009, integrado pelo acórdão de Embargos Declaratórios em Embargos Declaratórios, julgado em 10/10/2012,
recurso representativo da controvérsia e processado pela sistemática prevista no artigo 543-C do CPC/73 (arts. 1.036 c/c 1.040, I, CPC/2015).
No mencionado julgamento, que deu ensejo aos Temas 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, restou decidido que "em ações versando sobre
seguros de mútuo habitacional contratados no período compreendido entre 02.12.1998 e 29.12.2009, por envolver discussão entre seguradora
e mutuário, e não estando afetado o FCVS, não há interesse da instituição financeira a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário,
cabendo, então, à Justiça Estadual o julgamento do feito, conforme se infere do referido julgado".
"Fica, pois, consolidado o entendimento de que, nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do SFH, a CEF detém interesse
jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 - período compreendido
entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao FCVS (apólices públicas,
ramo 66). Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a
CEF carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
Ademais, o ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu
interesse jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco
efetivo de exaurimento da reserva técnica do FESA, colhendo o processo no estado em que este se encontrar no instante em que houver a efetiva
comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
Outrossim, evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá
a CEF se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC.
(Informação atualizada em 18/08/2016 com transcrição do trecho do voto vencedor proferido pela Min. Nancy Andrighi no julgamento dos segundos
embargos declaratórios em que Sua Excelência estabelece a tese jurídica repetitiva - página 10 - REsp 1091363/SC - DJe de 14/12/2012)."
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SFH. SEGURO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. INTERESSE. INTERVENÇÃO.
LIMITES E CONDIÇÕES. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC
1. Nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro Habitacional - SFH, a Caixa Econômica Federal -
CEF - detém interesse jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 -
período compreendido entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao Fundo
de Compensação de Variações Salariais - FCVS (apólices públicas, ramo 66).
2. Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a CEF
carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
3. O ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu interesse
jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco efetivo de
exaurimento da reserva técnica do Fundo de Equalização de Sinistralidade da Apólice - FESA, colhendo o processo no estado em que este se
encontrar no instante em que houver a efetiva comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
4. Evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá a CEF
se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC.
5. Na hipótese específica dos autos, tendo sido reconhecida a ausência de vinculação dos contratos de seguro ao FCVS, inexiste interesse
jurídico da CEF para integrar a lide.
6. Embargos de declaração parcialmente acolhidos, sem efeitos infringentes. (2ª Seção, rela. Mina. Nancy Andrighi, DJe de 14-12-2012) (sem
grifo no original).
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Na presente hipótese, quando do julgamento da questão pelo Órgão Fracionário , não restou assentado o comprometimento do FCVS, com risco
de exaurimento da reserva técnica do FESA, de modo que a competência para processar a presente demanda é da Justiça Estadual, estando
a decisão em harmonia com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
Não custa enfatizar, ainda, que a edição da Medida Provisória n. 633/2013, convertida na Lei n. 13.000/2014, em nada altera a orientação emanada
do colendo Superior Tribunal de Justiça, porquanto a regra criada pelo artigo 1º-A, § 1º, da Lei n. 12.409/11 continua a exigir a demonstração de
risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS ou às suas subcontas, prova esta inexistente nos presentes autos.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIOS DA
FUNGIBILIDADE, CELERIDADE E ECONOMIA PROCESSUAL. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. FCVS. CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL. LITISCONSÓRCIO. INEXISTÊNCIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. MEDIDA PROVISÓRIA 633/13. NECESSIDADE DE
DEMONSTRAÇÃO DE COMPROMETIMENTO DO FCVS. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, ao julgar os recursos sujeitos aos efeitos do artigo 543-C do CPC (repetitivos), REsp
1.091.363/SC, DJe de 25/05/2009, consolidou o entendimento no sentido de não existir interesse da Caixa Econômica Federal a justificar a
formação de litisconsórcio passivo necessário nas causas cujo objeto seja a pretensão resistida à cobertura securitária dos danos oriundos dos
vícios de construção do imóvel financiado mediante contrato de mútuo submetido ao Sistema Financeiro da Habitação, quando não afetar o FCVS
(Fundo de Compensação de Variações Salariais), sendo, portanto, da Justiça Estadual a competência para processar e julgar o feito.
2. A alteração introduzida pela Medida Provisória 633 de 2013, convertida na Lei 13.000 de 2014, tem por objetivo autorizar a Caixa Econômica
Federal (CEF) a representar judicial e extrajudicialmente os interesses do FCVS, sendo que a CEF intervirá, em face do interesse jurídico, nas
ações judiciais que representem risco ao FCVS ou às suas subcontas. Se não há prova de risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS,
a inovação legislativa não traz nenhuma repercussão prática. 3. Embargos de declaração recebidos com agravo regimental ao qual se nega
provimento. (Quarta Turma, EDcl no AREsp 606.445/SC, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, j. 18.12.2014, DJe 02.02.2015) (sem grifo no original).
Seguindo o procedimento estabelecido para os recursos repetitivos, como a decisão recorrida coincide com o julgamento de mérito do paradigma,
o recurso especial deve, neste ponto, ter seu seguimento negado com base no art. 1.030, I, 'b', do CPC/2015.
Destarte, por não estar comprovada a possibilidade de comprometimento de recursos do FCVS, não se vislumbra interesse jurídico da CEF para
intervir na condição de assistente, tampouco se justifica a remessa dos autos à Justiça Federal.
Ademais, a jurisprudência do STJ assenta-se no sentido de que, para fins de aplicação do art. 1.040 do CPC/15, é desnecessário que o recurso
especial representativo de matéria repetitiva tenha transitado em julgado.
Senão vejamos:
Não é preciso aguardar o trânsito em julgado do acórdão que julga o recurso representativo da controvérsia para a tomada das medidas previstas
neste dispositivo (STJ-4ª T., REsp 1.240.821-EDcl, Min. Luis Felipe, j. 5.12.13, DJ 10.12.13; STJ-3ªT., REsp 1.327.498-AgRg, Min. Nancy Andrighi,
j. 11.3.14, DJ 18.3.14); basta sua publicação ou até mesmo a "proclamação do resultado do julgamento na medida em que o teor do voto vencedor
obviamente é do conhecimento de todos" (STJ-2ª Seção, REsp 1.061.530, Min. Nancy Andrighi, j. 22.10.08, DJ 10.3.09).
Desta forma, deve-se permanecer com a aplicação da orientação constante nos Temas nº 50 e 51 do Superior Tribunal de Justiça, oriundos do
julgamento dos Recursos Especiais nº 1.091.363/SC e 1.091.393/SC, afetados à sistemática dos recursos repetitivos, considerando indispensável
a demonstração do comprometimento em debate.
No mesmo sentido, não há como admitir o seguimento da insurgência com base na suposta desobediência ao art. 109, I da Constituição Federal.
Na via especial, cabe ao Superior Tribunal de Justiça uniformizar a interpretação das leis federais infraconstitucionais, conforme prevê o art. 105,
III da Carta Magna, sendo defeso analisar violações a normas constitucionais.
Por fim, vale registrar a impossibilidade de interpor recurso especial por afronta a verbete sumular, sendo inadequada a assertiva de violação à
Súmula nº 150 do Superior Tribunal de Justiça para fundamentar a presente insurgência.
Diante do exposto, nego seguimento ao recurso especial, nos termos do art. 1.030, I, "b" do CPC/15, em consonância com os Temas 50 e 51
do Superior Tribunal de Justiça, e, no restante, não o admito.
Publique-se.
DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
109
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Trata-se de Recurso Especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, interposto em face de acórdão que
entendendo pela não obrigatoriedade de intervenção do parquet em ação revisional, afastou preliminar de nulidade e negou provimento ao apelo
do Ministério Público (f. 1.094).
Nas razões recursais, a instituição financeira recorrente arguiu violação aos artigos 181 e 279 do CPC/15 e 4° da Lei 10.101/05, que preveem
a nulidade processual em caso de não acompanhamento do feito pelo MP, notadamente na presente hipótese, onde identifica tentativa de burla
a créditos e à lei.
Recurso tempestivo, com adequado preparo recursal e a devida intimação para contrarrazões.
Eis o acórdão combatido:
Direito Civil e Processual. Ação Ordinária de Revisão de Cláusulas de Negócio Jurídico com Pedido de Declaração de Nulidade de Práticas
Abusivas. Pedidos julgados parcialmente procedentes. Anulações de Cláusulas. Apelação do Ministério Público. Alegação de nulidade do
processo por ausência de intervenção obrigatória. Preliminar de Mérito de Ilegitimidade Recursal do Parquet. Ação de natureza privada. Recurso
Adesivo da parte demandada. Recurso acessório. Acolhimento da prejudicial de mérito. Não conhecimento da Apelação intentada pelo Ministério
Público e, por consequência, do Recurso Adesivo. Decisão unânime. - O Ministério Público tem legitimidade para recorrer assim no processo
em que é parte, como naqueles em que oficiou como fiscal da lei, sendo certo que nas ações revisionais que discutem ajustes cíveis, o Parquet
não atua como fiscal da lei, haja vista a inexistência de previsão legal que reclame a sua intervenção nesses feitos; - O recurso adesivo segue
a sorte do principal, porquanto, o não conhecimento deste implica no não conhecimento do adesivo (Exegese do artigo 500, III, do CPC/1973
e 997, §2º, III, do CPC/2015). - Precedentes.
Observo, de antemão, que a parte deixou de apresentar aclaratórios contra o decisum colegiado, restando ausente o necessário
prequestionamento dos dispositivos legais ora invocados, inexistindo, portanto, a devida deliberação pela Câmara deste Tribunal local quanto à
matéria prevista, de modo que a pretensão da recorrente esbarra no óbice da súmula nº 211 do STJ, in verbis: "inadmissível recurso especial
quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo tribunal a quo".
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Observe-se que a competência dos tribunais superiores restringe-se à análise de violação a norma constitucional ou infra-constitucional, um juízo
estritamente de direito que afasta a possibilidade de avaliação de qualquer matéria fático-probatória contida nos autos.
Como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida. Não cabe, em recurso especial, fazer
juízo sobre a documentação constante no processo. Concluir contrariamente aos fatos consignados no acórdão recorrido, para concluir violação
àquele dispositivo, como pretende a parte recorrente, depende da reanálise dos documentos processuais.
O reexame do acervo fático-probatório dos autos é inadmissível em sede de Recurso Especial, ante a incidência do enunciado da Súmula 7
do STJ.
No mais, a decisão recorrida encontra-se em consonância à jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, senão, vejamos:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO - PEDIDO DE RESTITUIÇÃO EM FALÊNCIA - AFASTAMENTO DA ALEGAÇÃO DE
NULIDADE POR AUSÊNCIA DE INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NÃO CONHECEU DE AGRAVO
INTERPOSTO CONTRA DECISÃO DE INADMISSIBILIDADE DE RECURSO ESPECIAL. INSURGÊNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO. 1. O art.
4º da Lei nº 11.101/2005, que previa ampla participação do Parquet nos processos de falência e recuperação de empresas, foi vetado pela
Presidência da República. Assim, prevalece o entendimento de que, na vigência da atual legislação falimentar, a intervenção do Ministério Público
só é obrigatória quando expressamente prevista na lei, não sendo plausível o argumento de que toda falência envolve interesse público a exigir a
atuação ministerial em todas as suas fases e em qualquer de seus incidentes. Precedentes.[...] (AgRg no Ag 1328934/GO, Rel. Ministro MARCO
BUZZI, 4ª T., j. 04.11.14, DJe 14.11.14)
Ante o exposto, nego seguimento ao recurso especial.
Recife, 10 de outubro de 2017.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 1ª Vice-Presidência
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
Advogado#Ordem Processo
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
111
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Trata-se de Recurso Especial interposto tempestivamente (fs. 245) com fundamento no art. 105, III, "a" da Carta Magna e preparo dispensado
devido ao benefício da Justiça Gratuita.
"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. ESPERA EM FILA DE BANCO. MERO ABORRECIMENTO.
PRECEDENTES DO STJ. DANO MORAL QUE DEPENDE DE PROVA EFETIVA. RECURSO DESPROVIDO.
1. O Apelante restringiu-se a relatar que foi submetido a quase duas horas de espera para ser atendido pela instituição financeira Demandada.
2. Para fazer jus à indenização por danos morais, o Requerente deve alegar e comprovar que esta ineficiência da instituição financeira o colocou
numa situação que ultrapassa o mero aborrecimento cotidiano. Precedentes do STJ.
3. As cópias da senha de atendimento e do comprovante de pagamento anexados pela Apelante não se prestam, por si só, a provar a efetiva
existência de abalo psicológico ou ofensa à dignidade.
4. Provar que a espera deixou-lhe psicologicamente abalado, tal como orienta a jurisprudência, era tarefa que lhe cabia, à luz do que disciplina
o art. 333, I do CPC. O Autor não fez prova nesse sentido, nem sequer invocou eventual cerceamento do seu direito de defesa em razão do
julgamento antecipado da lide.
5. A jurisprudência pátria reconhece o dever do consumidor de produzir prova mínima do direito alegado, a despeito de existir em seu favor a
garantia da inversão do ônus da prova, sobretudo quando o dano moral não se revela presumido, como é no caso sob exame. Precedentes.
6. Recurso desprovido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação nº 0472374-2, em que figura como Apelante Matheus Nikyson Nascimento Silva e como
Apelado Banco do Brasil S/A, acordam os Desembargadores integrantes da 1ª Turma da Câmara Regional do Tribunal de Justiça de Pernambuco,
à unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator."
Necessário registrar que em razão da publicação haver sido em 29/05/2017 (fs. 243v), o exame de admissibilidade deste recurso especial se
orientará pelo que dispõe o Enunciado Administrativo nº 03 do STJ, segundo o qual, "Aos recursos interpostos no CPC/2015 (relativos a decisões
publicadas a partir de 18 de março de 2016) devem ser exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma do novo CPC".
Em suas razões (fs. 247/279), alega que não há dúvida concernente ao péssimo serviço prestado pelo recorrido, violando os direitos do cidadão
consumidor, conforme julgados de nºs: 289030-2/PE e 230521-7/PE; afirma que qualquer dano, porventura, ocorrido, independentemente do
recorrido agir com culpa se justifica a reparação pelas ofensas moral e material aos consumidores; o banco descumpriu a lei local em razão da
sua certeza de impunidade, consoante entendimento do STJ e julgados de nºs: 1503232/PR, 1480365/SE e 1487666/PE.
Nas contrarrazões (fs. 286/290), alega o óbice pela Súmula 07 do STJ; afirma que a matéria não foi tratada no acórdão recorrido, ausente o
requesito de prequestionamento, conforme julgado de nº: 0133672-5.
Verifico, de logo, que a parte recorrente visa, claramente, ao reexame do mérito da questão, o que é vedado em sede de Recurso Especial,
consoante o teor da Súmula 07 do STJ, (A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial), senão, vejamos:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ESPERA EM FILA DE BANCO POR MAIS DE UMA HORA. TEMPO SUPERIOR AO FIXADO POR LEGISLAÇÃO
LOCAL. INSUFICIÊNCIA DA SÓ INVOCAÇÃO LEGISLATIVA ALUDIDA. PADECIMENTO MORAL, CONTUDO, EXPRESSAMENTE
ASSINALADO PELA SENTENÇA E PELO ACÓRDÃO, CONSTITUINDO FUNDAMENTO FÁTICO INALTERÁVEL POR ESTA CORTE (SÚMULA
7/STJ). INDENIZAÇÃO DE R$ 3.000,00, CORRIGIDA DESDE A DATA DO ATO DANOSO (SÚMULA 54/STJ).
1.- A espera por atendimento em fila de banco quando excessiva ou associada a outros constrangimentos, e reconhecida faticamente como
provocadora de sofrimento moral, enseja condenação por dano moral.
2.- A só invocação de legislação municipal ou estadual que estabelece tempo máximo de espera em fila de banco não é suficiente para desejar
o direito à indenização, pois dirige a sanções administrativas, que podem ser provocadas pelo usuário.
112
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
3.- Reconhecidas, pela sentença e pelo Acórdão, as circunstâncias fáticas do padecimento moral, prevalece o julgamento da origem (Súmula
7/STJ).
4.- [...]
5.- Recurso Especial improvido. (Ministro SIDNEI BENETI (1137), DJe 17/09/2012, REsp 1218497 / MT)
Assim, por se tratar de rediscussão, por via transversa, de matéria já analisada no julgamento, não se faz possível a admissão
do REsp.
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 1ª Vice-Presidência
Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em sede de
embargos de declaração no agravo regimental na apelação cível.
Na origem, cuida-se de ação de guarda do menor G. S. C., movida pelo recorrente em face da recorrida.
O feito foi julgado improcedente e consequentemente foi deferida a guarda do menor G. S. C. à sua genitora, ora recorrida.
Irresignada, a parte recorrente interpôs o recurso de apelação que foi julgado improvido.
Inconformada, a parte recorrente interpôs o recurso agravo regimental que também foi julgado improvido.
A parte recorrente ainda interpôs o recurso de embargos de declaração que foi provido, sanando a omissão apontada em seus embargos de
declaração.
113
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Insatisfeita com o acórdão recorrido, a parte recorrente interpõe o presente recurso especial, alegando que o acórdão recorrido violou o artigo
5º, LIV e LV, da CF/88; artigo 131 do CPC/73; e artigo 371 do NCPC.
Recurso tempestivo, interposto por advogado habilitado nos autos, com custas satisfeitas e sem contrarrazões, conforme certidão de (fl. 930).
Cumpre registrar que em razão de o acórdão fustigado haver sido publicado em 26/08/2016 (fl. 952), deve o exame de admissibilidade deste
especial se orientar pelo que dispõe o Enunciado Administrativo nº 3, do STJ, segundo o qual, "Aos recursos interpostos com fundamento no
CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma
do novo CPC".
Pois bem.
No que toca à denúncia de suposta violação ao dispositivo constitucional (Art. 5º, LIV e LV), tenho que, em sede de recurso especial, o Superior
Tribunal de Justiça não possui competência para a sua análise, nem mesmo para fins de prequestionamento, sob pena de ser usurpada a
competência do Supremo Tribunal Federal.
Quanto à suposta violação ao disposto nos artigos 131 do CPC/73 e 371 do NCPC, descabida a alegada ofensa, vez que a decisão encontra-
se devidamente fundamentada.
Acrescente-se que, conforme reiteradas decisões do STJ, "o julgador não está obrigado a rebater, um a um, os argumentos invocados pelas
partes, quando tenha encontrado motivação satisfatória para dirimir o litígio." (AgRg no AREsp 763.334/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO
BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/12/2015, DJe 03/02/2016).
Ademais, verifico que o órgão fracionário concluiu que a guarda do menor G. S. C fosse mantida com a genitora, ora recorrida. O reexame da
questão esbarra no óbice de que trata o verbete n. 7 da Súmula do STJ.
Publique-se.
Exsurge dos autos que ao interpor este recurso especial a recorrente fez referência à juntada de documentos que comprovariam o recolhimento
do preparo recursal, mas não promoveu a efetiva juntada desses documentos.
Por essa razão, determino a intimação da recorrente para promoverem a correção do vício no prazo de cinco dias, mediante a juntada dos
documentos que comprovem o recolhimento das despesas que compõem o preparo, em dobro, sob pena de inadmissibilidade do recurso especial
(art. 1.007, §4º do CPC/2015).
Publique-se.
114
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão que negou provimento
ao recurso de apelação interposto pela parte recorrente, para manter todos os termos da sentença exarada em sede de ação ordinária que
julgou procedente a pretensão autoral no sentido de compelir a seguradora a dar continuidade ao vínculo contratual com a parte recorrida e seus
dependentes, nas mesmas condições que gozavam quando da vigência do contrato de trabalho, arcando a parte recorrida com o pagamento
integral das mensalidades.
Alega a parte recorrente que o acórdão recorrido violou os artigos 13, 30 e 31 da Lei 9.656/98 (que dispõe sobre os planos e seguros privados
de assistência à saúde).
Recurso bem processado, no entanto, totalmente inapropriado, na medida em que deixa de observar os requisitos de admissibilidade.
115
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Como é consabido, o recurso especial tem natureza técnica, o qual exige que a petição contenha a exposição do fato e do direito, a demonstração
do cabimento do recurso e as razões do pedido de reforma da decisão recorrida, indicando, de forma clara, as disposições normativas violadas.
Faz-se necessária não só a expressa e correta indicação dos dispositivos legais eventualmente afrontados pela decisão recorrida e a indicação
precisa dos parágrafos e/ou alíneas, como também a salutar obrigação de realizar a clara e detida fundamentação, indicando de que modo
consistiram as tais ofensas, sob pena de ser incabível a admissibilidade do recurso, em decorrência da deficiência na sua fundamentação.
Nesse exato sentido encontra-se o enunciado de súmula do STF, aplicável de forma análoga à hipótese sob apreciação:
Súmula 284 do STF: "É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão
da controvérsia."
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da Vice-Presidência
116
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Recurso especial interposto com fundamento no art. 105, III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em sede de
embargos de declaração na apelação Cível.
Em suas razões, o recorrente arguiu, além da divergência jurisprudencial, violação aos artigos 1º, 2º, 113 e 422 do Código Civil; artigo 373 do
NCPC; e artigo 5º da CF/88.
"Direito Civil e Processo Civil. Procuração Pública para quitação de dívida. Dolo direto e dolo eventual. Anulação. Compra e Venda simulada.
Nulidade. Danos morais configurados. Verba honorária majorada. Apelo de Fabiano da Silva Martins não provido. Apelo de Eribaldo Bezerra da
Silva e Maria das Mercedes Torres da Silva provido parcialmente. Decisão unânime."
"Direito Civil e Processo Civil. Embargos de declaração. Alegação de omissão e contradição. Pedido de prequestionamento. Inexistência de vício.
Intuito de modificação do julgado. Via inadequada. Embargos rejeitados. Decisão unânime."
Em relação à suposta violação ao disposto nos artigos 1º, 2º, 113 e 422 do Código Civil, verifico que o órgão fracionário concluiu pela existência
de vício de consentimento e pela anulação dos dois últimos negócios jurídicos, ou seja, anulou a procuração pública e a compra e venda dos
lotes nº 5, 06 e 07. O reexame da questão esbarra no óbice de que trata o verbete n. 7 da Súmula do STJ.
Quanto à suposta ofensa ao disposto no artigo 373 do NCPC, não há como aferir a violação do art. 373 do NCPC, sem adentrar no acervo fático-
probatório dos autos. O reexame da questão esbarra também no óbice de que trata o verbete n. 7 da Súmula do STJ.
No que tange à afronta ao dispositivo constitucional ventilado pelo recorrente, registro que a competência do STJ "restringe-se à interpretação
e à uniformização do direito infraconstitucional, não sendo possível o exame de violação a dispositivos constitucionais, ainda que para fins
de prequestionamento, sob pena de usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal." (AgRg no REsp 1455782/RS, Rel. Ministro
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 16/02/2016, DJe 26/02/2016).
Por fim, verifico que o recorrente não procedeu ao necessário cotejo analítico, nos moldes exigidos pelo art. 1.029, §1º, do NCPC, e art. 255
do RI/STJ.
Publique-se.
Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em
sede de embargos de declaração, na apelação.
Na hipótese dos autos, defende a parte recorrente, em síntese, que deve se presumir a boa-fé e não a má-fé do terceiro adquirente; a validade
do negócio jurídico firmado com procuração pública; que não deve ser responsabilizado solidariamente pelos danos morais suportados pelos
recorridos; que não deve ser condenado a título de dano moral; e que, caso não seja acolhido o pedido anterior, seja minorado o valor da
condenação em danos morais, a patamar razoável, que não ultrapasse 20 (vinte) salários mínimos.
Defende, ainda, que o acórdão recorrido não observou a tese firmada no julgamento de recurso especial repetitivo (tema 243), alegando que se
presume a boa-fé e não a má-fé do terceiro adquirente.
Pois bem.
Verifico que a parte recorrente, embora mencione alguns artigos de lei em suas razões, não aponta quais artigos foram efetivamente violados.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
É sabido que o recurso especial possui natureza técnica, exigindo que a petição contenha a exposição do fato e do direito, a demonstração do
cabimento do recurso e as razões do pedido de reforma da decisão recorrida.
É necessária, portanto, a expressa e correta indicação dos dispositivos legais eventualmente violados pela decisão combatida, a fim de que se
possa identificar clara e fundamentadamente as razões da irresignação e em que consistiram tais ofensas, sob pena de inadmissível o recurso,
por deficiência de fundamentação.
Na hipótese dos autos, embora mencione alguns artigos de lei em suas razões, a recorrente não aponta a violação aos dispositivos.
Destarte, aplica-se, por analogia, o óbice contido na Súmula nº 284/STF, a inviabilizar o conhecimento do recurso.
Ademais, percebe-se, claramente, da leitura das razões recursais, que a pretensão da parte recorrente é rediscutir, por via transversa, a matéria
de fato já analisada no processo, de modo a ocasionar um novo juízo de convicção, embora o órgão colegiado deste TJPE já tenha concluído
pela existência de vício de consentimento e pela anulação dos dois últimos negócios jurídicos, ou seja, pela anulação da procuração pública e da
compra e venda dos lotes nº 5, 06 e 07, bem como pela condenação solidária a título de danos morais dos demandados Fabiano da Silva Martins,
João Bosco da Silva e Alexander Pereira Rios Pires. O reexame da questão esbarra no óbice de que trata o verbete n. 7 da Súmula do STJ.
De outro giro, verifico que o caso dos autos é distinto do paradigma repetitivo invocado pelo recorrente.
Explico:
A demanda envolve relação obrigacional relativa à alienação de imóveis, lastreada por negócio jurídico realizado com vício de consentimento.
Já o precedente invocado trata da questão referente aos requisitos necessários à caracterização da fraude de execução envolvendo bens imóveis,
excetuadas as execuções de natureza fiscal.
1.2. O reconhecimento da fraude de execução depende do registro da penhora do bem alienado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente
(Súmula n. 375/STJ).
1.3. A presunção de boa-fé é princípio geral de direito universalmente aceito, sendo milenar parêmia: a boa-fé se presume; a má-fé se prova.
1.4. Inexistindo registro da penhora na matrícula do imóvel, é do credor o ônus da prova de que o terceiro adquirente tinha conhecimento de
demanda capaz de levar o alienante à insolvência, sob pena de torna-se letra morta o disposto no art. 659, § 4º, do CPC.
1.5. Conforme previsto no § 3º do art. 615-A do CPC, presume-se em fraude de execução a alienação ou oneração de bens realizada após
averbação referida no dispositivo.
Portanto, a tese firmada no paradigma repetitivo não deve ser aplicada ao presente caso.
Ademais, verifico que o órgão fracionário concluiu pela ocorrência de simulação (má-fé) na celebração da compra e venda dos lotes nº 5, 06 e
07, localizados na quadra "C", do loteamento Parque São Paulo, em Petrolina-PE, após a análise das provas produzidas nos autos. O reexame
da questão esbarra no óbice de que trata o verbete n. 7 da Súmula do STJ.
Por fim, verifico que o recorrente não procedeu ao necessário cotejo analítico, nos moldes exigidos pelo art. 1.029, §1º, do NCPC, e art. 255
do RI/STJ.
Publique-se.
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em sede
de agravo de instrumento.
Inicialmente, compulsando os autos, constata-se que, embora tenha efetuado o pagamento das custas do Superior Tribunal de Justiça (fls. 86/87),
o recorrente deixou de recolher o valor referente às custas estaduais.
No entanto, para viabilizar a prestação jurisdicional e com o intuito de garantir o acesso à justiça, o novo CPC, em seu artigo 1.007, § 4º, e o STJ,
permitiram a complementação de custas não pagas nos casos de preparos insuficientes. Nesse sentido:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. PRELIMINAR DE DESERÇÃO. RECOLHIMENTO DO PORTE DE REMESSA E RETORNO
E AUSÊNCIA DE PAGAMENTO DAS CUSTAS LOCAIS. COMPLEMENTAÇÃO DE PREPARO EFETUADA. EXECUÇÃO POR TÍTULO
EXTRAJUDICIAL. SISTEMÁTICA ANTERIOR À LEI N. 11.382/2006. CONVERSÃO DA EXECUÇÃO PARA ENTREGA DE COISA EM
EXECUÇÃO DE QUANTIA CERTA. EXECUÇÃO DA OBRIGAÇÃO SUBSTITUTIVA. NECESSIDADE DE NOVA CITAÇÃO DO EXECUTADO,
SENDO-LHE FACULTADA, APÓS A GARANTIA DO JUÍZO, O OFERECIMENTO DE EMBARGOS, OS QUAIS PODEM DISCUTIR INCLUSIVE A
ORIGEM DA DÍVIDA (ART. 745 DO CPC, NA REDAÇÃO ANTERIOR). RECURSO ESPECIAL PROVIDO. PRECEDENTES. 1. O preparo recursal
compreende o recolhimento de todas as verbas previstas em norma legal, indispensáveis ao processamento do recurso (custas, taxas, porte de
remessa e retorno etc.). Nesse contexto, admite-se a "complementação do preparo", mesmo em período anterior à edição da Lei n. 9.756/1998
- que acrescentou o § 2º ao art. 511 do CPC -, quando recolhida, ainda que parcialmente, alguma das verbas que compõem o preparo e não
recolhidas integralmente as demais. 2. No caso concreto, recolhido integralmente o "porte de remessa e retorno" e ausente o pagamento das
"custas judiciais" devidas na origem para o processamento do recurso especial, tem-se como correto o posterior recolhimento das referidas custas
a título de complementação de preparo, na forma do art. 511, § 2º, do CPC, o qual se aplica, também, aos recursos dirigidos ao Superior Tribunal
de Justiça. Precedentes do STJ e do STF. 3. Anteriormente à Lei n. 11.382/2006, que alterou o art. 736 e revogou o art. 737, II, do CPC, os
embargos à execução de entrega de coisa certa ou incerta eram cabíveis apenas depois de efetuado o depósito da coisa pelo executado. 4. Na
execução por título extrajudicial para a entrega de coisa, uma vez frustrada a entrega ou o depósito do bem, podia o exequente requerer sua
conversão em execução por quantia certa, caracterizando o que a doutrina denomina de "execução de obrigação substitutiva", na forma do art.
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627, caput, do CPC. 5. Após garantido o juízo na execução por quantia certa (execução de obrigação substitutiva), permite-se o oferecimento de
embargos de devedor, nos quais é possível discutir qualquer matéria que seria lícito ao executado deduzir como defesa, inclusive a origem do
débito do qual decorreu a frustrada execução para a entrega de coisa. Inteligência do art. 745 do CPC, na redação anterior à Lei n. 11.382/2006. 6.
O Tribunal a quo, ao limitar a amplitude dos embargos apenas ao excesso de execução, cerceou o exercício do contraditório e da ampla defesa.
7. Preliminar de deserção afastada e recurso especial provido.
(REsp 844440/MS, Rel. Ministro Antonio Carlos Ferreira)
Bem por isso, determino que o recorrente, no prazo de 05 (cinco) dias, complemente o preparo das custas do Tribunal de Justiça de Pernambuco,
em dobro, sob pena de deserção.
Após o referido prazo, retornem-me conclusos os autos para que seja realizado o devido exame de admissibilidade do recurso especial interposto.
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 1ª Vice-Presidência
Trata-se de recurso especial interposto pelo banco com fundamento no artigo 105, III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, em face de
acórdão que deu provimento a apelação civil da seguradora, entendendo pela impossibilidade de reajuste de benefício de aposentadoria com
superávit apenas em um exercício financeiro (f. 233).
Nas razões recursais, a parte recorrente arguiu violação aos artigos 42 e 46 da Lei 6.435/77 e 21 e 34 do Dec. 81.240/78, na medida em que
teria havido confusão de reajuste com revisão, este sim com obrigatoriedade de cumprimento de mais requisitos.
Recurso tempestivo, com preparo recursal dispensado.
Contrarrazões às fs. 265/281.
Conheço do presente recurso com fundamento na alínea "a", por suposta violação ao dispositivos supramencionados, pelo que constato: (i) estão
atendidos os três requisitos extrínsecos e, quanto aos intrínsecos, os da legitimação, interesse e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do
poder de recorrer, compreendendo o esgotamento das vias ordinárias; (ii) a controvérsia que subsidia a pretensão recursal não configura hipótese
que reclama retenção ou sobrestamento do apelo excepcional; (iii) a análise dessa controvérsia prescinde de reexame de prova; e, afinal, (iv)
constato que foi prequestionado o thema decidendum, atinente à contrariedade ou negativa de vigência a dispositivo de lei federal pelo acórdão
recorrido, no caso, o artigos 42 e 46 da Lei 6.435/77 e 21 e 34 do Dec. 81.240/78.
Conheço, também, este recurso com base na alínea "c" do inciso III do artigo 105 da CF, relativo a dissídio jurisprudencial, conquanto percebe-
se suficiente demonstração do cotejo analítico, possibilitando a identificação da similitude dos casos confrontados e a respectiva controvérsia
nos julgados.
Ante o exposto, admito o recurso pelo referido fundamento constitucional e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça.
Publique-se.
Recife, 06 de outubro de 2017.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em embargos
de declaração, opostos em sede de apelação.
Inicialmente, cumpre registrar que em razão de o acórdão fustigado haver sido publicado em 24/07/2017 (fl. 394), deve o exame de admissibilidade
deste especial se orientar pelo que dispõe o Enunciado Administrativo nº 3, do STJ, segundo o qual, "Aos recursos interpostos com fundamento
no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma
do novo CPC".
Ato contínuo, alega a parte recorrente que a decisão recorrida contrariou o disposto nos artigos 2º, 371, 373, I e II, 165 c/c 489, II, e 1.022,
II, do NCPC, 160, I, 177, 188, I, e 206, § 3º, IV e V, do CC, 27, do CDC, 5º, II, XXXV, LIV e LV, 37, caput, e 93, IX, da CF/88, bem como as
leis nºs 6.404/76 e 10.303/2001, na medida em que a Câmara julgadora reconheceu o direito do recorrido em receber a quantidade de ações
correspondentes ao valor patrimonial da ação (VPA) com base no balancete do mês da integralização.
Prosseguindo, aduz que o recorrido não teria direito ao suposto recebimento de resíduo acionário decorrente do contrato de subscrição de ações,
o qual foi devidamente cumprido, consoante a Lei que rege a Sociedade por Ações, sem incidência de qualquer ilegalidade, sendo uma relação
jurídica de natureza puramente societária, sem aplicação do Código de Defesa do Consumidor.
De início, não vislumbro afronta a quaisquer dos incisos do artigo 1.022 do Novo Código de Processo Civil eis que, com clareza e harmonia
entre suas proposições, o acórdão recorrido contém motivação suficiente para justificar o decidido, evidenciando enfrentamento das questões
relevantes para o deslinde das controvérsias agitadas na causa.
Ademais, nas demandas que envolvem discussão sobre a subscrição das ações decorrente da celebração de contrato de participação financeira,
o Superior Tribunal de Justiça aplica o entendimento firmado no Resp nº 1.033.241 - RS (Tema 46) afetado à sistemática do art. 1.036 do
CPC/2015, o qual deu origem à Súmula 371. Senão vejamos:
Seguindo o procedimento estabelecido para os recursos repetitivos, como a decisão recorrida coincide com o julgamento de mérito do paradigma,
o recurso especial deve ter seu seguimento negado com base no art. 1.040, I, do CPC/2015.
Por fim, quanto à denúncia de suposta violação aos artigos da Constituição Federal supracitados, ressalte-se que, em sede de recurso especial, o
Superior Tribunal de Justiça não possui competência para a sua análise ("4. Não cabe ao STJ, em recurso especial, a análise de suposta violação
de dispositivos constitucionais, mesmo com a finalidade de prequestionamento, sob pena de usurpação da competência do STF." - STJ - 2ª T.,
REsp: 1320434 RN 2012/0087734-1, Relator: Ministra ELIANA CALMON, DJe 20/05/2013, trecho da ementa).
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Publique-se.
Cuida-se de Recurso Especial interposto pela OI, com fundamento no artigo 105, III, a, da, CF, em face de acórdão que negou provimento ao
apelo da parte demandante, ora recorrente, mantendo sentença que não acolheu pedido de indenização decorrente de corte no fornecimento de
energia elétrica, tendo em vista a notificação para regularização de situação da unidade (f. 148).
Nas razões recursais, a parte recorrente reiterou suas razões recursais, realizando longa explanação sobre direitos contidos no Código Civil e no
Código de Defesa do Consumidor, reputando abusiva a conduta da CELPE, e pedindo a reforma do julgado.
Recurso tempestivo, com dispensa no recolhimento das custas (fs. 35/36) e com a devida intimação para as contrarrazões.
Eis o acordão combatido:
RECURSO DE AGRAVO CONTRA DECISÃO TERMINATIVA MONOCRÁTICA PROFERIDA EM SEDE DE APELAÇÃO. ENERGIA ELÉTRICA.
DEFEITOS NAS INSTALAÇÕES. RISCOS AO USUÁRIO. NOTIFICAÇÃO PARA ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES NA UNIDADE
CONSUMIDORA PARA EVITAR FATORES DE RISCO SOB PENA DE SUSPENSÃO DO PRODUTO. NÃO REGULARIZAÇÃO. ENERGIA
ELÉTRICA SUSPENSA. EXERCÍCIO REGULAR DE UM DIREITO. INEXISTÊNCIA DE ATO ILÍCITO. NÃO CONFIGURAÇÃO DE DANO MORAL.
DECISÃO AGRAVADA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DE AGRAVO. IMPROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.
a)- Comprovado a existência de irregularidade nas instalações elétricas a cargo do consumidor é lícita a notificação para correção dos defeitos,
sob pena de suspensão do fornecimento do produto, inclusive para evitar fatores de risco. b) - Agindo dessa forma, a concessionária agiu no
exercício regular do seu direito. c)- Inexistência de ato ilícito e ausência do dever de indenizar d)- Pedido de indenização negado. e)- Recurso
improvido. Decisão unânime.
Mostra-se, no entanto, inapropriado o presente recurso, na medida em que deixa de observar os requisitos de admissibilidade.
Como é consabido, o recurso especial tem natureza técnica, restringe-se à análise de violação a norma constitucional ou infra-constitucional,
devendo observar, além do seu dispositivo constitucional, o disposto no art. 1.029 e seguintes do CPC/15, o qual exige que a petição contenha
a exposição do fato e do direito, a demonstração do cabimento do recurso e as razões do pedido de reforma da decisão recorrida, indicando,
de forma clara, as disposições normativas violadas.
Faz-se necessária não só a expressa e correta indicação dos dispositivos legais eventualmente afrontados pela decisão recorrida e a indicação
precisa dos parágrafos e/ou alíneas, como também a salutar obrigação de realizar a clara e detida fundamentação, indicando de que modo
consistiram as tais ofensas, sob pena de ser incabível a admissibilidade do recurso, em decorrência da deficiência na sua fundamentação.
Nesse sentido:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Súmula 284 do STF: "É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão
da controvérsia."
In casu, a parte recorrente não se desincumbiu de demonstrar a forma como o julgamento teria violado disposições normativas federais, apenas
reiterando seu inconformismo, reproduzindo o direito invocado para embasar um suposto dano decorrente de abuso de direito.
Na espécie, destarte, o que se percebe é o inconformismo do recorrente quanto ao afastamento de sua tese pelo acórdão recorrido, não sendo
possível utilizar-se do recurso excepcional para rediscutir os fatos. Assim, não merece seguimento o presente recurso especial, pois pretende a
parte recorrente, em verdade, o reexame da matéria fático-probatória e a obtenção de um novo julgamento da demanda (Sum 7 do STJ).
Ante o exposto, nego seguimento ao recurso especial.
Recife, 05 de outubro de 2017.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 1ª Vice-Presidência
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2ª VICE-PRESIDÊNCIA
2ª Vice presidência
Despachos/ Decisões
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Verifico que, através das petições de fls. 1.068/1.070 e 1.077, as partes manifestam os termos de autocomposição com vistas à utilização do
montante depositado nos autos para a quitação dos créditos tributários discutidos, bem como honorários advocatícios, em favor do Estado de
Pernambuco, na forma da Lei Complementar Estadual nº 362/2017, que instituiu programa de recuperação de créditos tributários. Para tanto,
manifesta o particular a desistência da ação, com a renúncia ao direito em que esta se fundamenta bem como a eventuais verbas sucumbenciais.
Por seu turno, o Estado de Pernambuco renuncia aos recursos especial e extraordinário pendentes nos autos. Requerem, assim, as partes, a
remessa dos autos ao Juízo a quo para que sejam ultimadas as providências hábeis a materializar o pactuado, renunciando, ainda, ao prazo
recursal.
Nesta instância ordinária compete ao 2º Vice-Presidente "decidir nas hipóteses versadas nos arts. 1.029, § 5º, III, 1.030, 1.035, §§ 6º e 8º, 1.036,
§§ 1º e 2º, 1.037, III e § 1º, 1.040, I, 1.041, § 2º, e 1.042, § 2º, do Código de Processo Civil, relativamente a recursos destinados ao Supremo
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de Justiça interpostos em processos julgados pelo Órgão Especial, pela Seção de Direito Público, pelas
Câmaras de Direito Público e, nas causas da Fazenda Pública, por Turma de Câmara Regional" (RITJPE, 32, IV. Grifos acrescidos).
Tudo isso considerado, reputo a tempo e modo manifestada a renúncia do Estado recorrente, a implicar, à luz da melhor doutrina, a proclamação
da inexistência dos recursos excepcionais mencionados, nos seguintes termos:
"Desistência do recurso é o ato pelo qual o recorrente manifesta ao órgão judicial a vontade de que não seja julgado, e portanto não continue a
ser processado, o recurso que interpusera. Vale pela revogação da interposição.
[...]
Ato que não depende da anuência dos litisconsortes nem da outra parte (art. 501), mas que o procurador há de ter poder especial para praticar
(arg. 'ex' art. 38), pode a desistência ocorrer desde a interposição do recurso até o instante imediatamente anterior ao julgamento ('a qualquer
tempo', segundo a fórmula legal). É desnecessária, em qualquer caso, a lavratura de termo. Nem sequer exige o Código que a desistência
do recurso seja homologada, conforme resulta do disposto no art. 158, 'caput': a exceção contemplada no parágrafo único apenas concerne à
desistência do recurso e verificando-lhe a validade, simplesmente declarará extinto o procedimento recursal.
A desistência não torna inadmissível o recurso: torna-o inexistente. Faz, com isso, transitar em julgado a decisão recorrida, caso o único obstáculo
ao trânsito em julgado fosse o recurso do desistente". (José Carlos Barbosa Moreira, em "O Novo Processo Civil Brasileiro", Forense, 22ª ed./2002,
p. 126 - sem os destaques).
Assim, dita desistência opera seu efeito tão somente pela declaração de vontade (art. 200, caput, do NCPC) e, como tal, independe de
homologação.
Ante o exposto, declaro extinto o procedimento recursal.
Quanto ao mais, determino de imediato a remessa dos presentes autos ao juízo que processou a causa.
Publique-se.
Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a" da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de apelação.
Alega o recorrente que o acórdão vergastado violou o disposto no artigo 86 da Lei nº 8.213/91, bem como o disposto nos artigos 125, I, 145,
422, 436 e 437 do CPC/1973 (correspondente aos arts. 139, I, 156, 466, 479 e 480 do CPC/15), quando "(...) concedeu o benefício pretendido
desconsiderando o laudo médico do perito judicial (...)" (fl. 303). Aduz, ainda afronta à Resolução 233 do CNJ, de 13/07/2016, a Resolução
1.851/2008 do CFM (Conselho Federal de Medicina) e ao art.120 do Código de Ética Médica, bem como a Recomendação 01 do CNJ, de
15/12/2015.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
De proêmio, observo que a parte recorrente aponta violação à Resolução CNJ nº 233/2016, a Recomendação 01/2015 do CNJ, a Resolução
1.851/2008 do CFM (Conselho Federal de Medicina) e ao art.120 do Código de Ética Médica (Resolução CFM nº 1246/88). Ocorre que, consoante
o que disciplina o art. 105 da Constituição Federal, compete ao STJ uniformizar a interpretação da legislação federal, não se enquadrando no
conceito de lei federal resoluções, regimentos internos, normativos etc, incluindo Códigos de Ética.
"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. CURSO SUPLETIVO.IDADE MÍNIMA. VIOLAÇÃO A DISPOSITIVO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
EXAME VIA APELO ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE. ART. 24, V, "C", DA LEI 9.394/1996 DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA
284/STF. ARTS. 3º, I E II, 4º, V, E 37 DA LEI 9.394/1996. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ. CONTRARIEDADE A
RESOLUÇÃO. APRECIAÇÃO INVIÁVEL. ALÍNEA "C". NÃO DEMONSTRAÇÃO DA DIVERGÊNCIA.
1. O exame da violação de dispositivo constitucional (arts. 1º, IV, 3º, II, 205 e 208, V, da Constituição Federal) é de competência exclusiva do
Supremo Tribunal Federal, conforme dispõe o art. 102, III, da Constituição Federal.
2. Não se conhece de Recurso Especial no que se refere à violação ao art. 24, V, "c", da Lei 9.394/1996 quando a parte não aponta, de forma
clara, o vício em que teria incorrido o acórdão impugnado. Aplicação, por analogia, da
Súmula 284/STF.
3. A alegação de afronta aos arts. 3º, I e II, 4º, V, e 37 da Lei 9.394/1996, a despeito da oposição de Embargos Declaratórios, não foi apreciada
pelo Tribunal a quo. Incide a Súmula 211/STJ porque, para que se tenha por atendido o requisito do prequestionamento, é indispensável também
a emissão de juízo de valor sobre a matéria.
4. O Recurso Especial não constitui via adequada para análise de eventual contrariedade a Resolução, por não estar esta compreendida na
expressão "lei federal", constante da alínea "a" do inciso III do art. 105 da Constituição Federal.
5. [...]
6. Agravo Interno não provido"
(STJ - AgInt no REsp 1577522/DF Rel.:Min. Herman Benjamim; 2ª T, DJe 14/10/2016 - grifo nosso).
PROCESSUAL CIVIL - AGRAVOS REGIMENTAIS - RECURSOS ESPECIAIS - SEGUIMENTO NEGADO - ARTS. 37, DA LEI Nº 5.250/57, 165
E 458 DO CPC, 2º E 15 DA LEI Nº 3.268/57 - PREQUESTIONAMENTO INEXISTENTE - CORRETA APLICAÇÃO DAS SÚMULAS 282/STF E
211/STJ - NECESSIDADE DA OBSERVÂNCIA DE REQUISITOS RECURSAIS FORMAIS - AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC -
DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADO - CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA - DIPLOMA INFRALEGAL - RESPONSABILIDADE SOBRE
MATÉRIA JORNALÍSTICA - SÚMULA 07/STJ - DESPROVIMENTO DOS AGRAVOS.
1. Correta é a decisão que negou seguimento aos recursos especiais, sob o entendimento de que não houve o devido prequestionamento da
questão federal suscitada (arts. 37, da Lei nº 5.250/57, 165 e 458 do CPC, 2º e 15 da Lei nº 3.268/57). Súmulas 282/STF e 211/STJ.
2. A mera transcrição de ementas não é suficiente para a exata compreensão do dissídio apontado, sendo necessário o confronto analítico da
divergência (CPC, art. 541; RISTJ, art. 255).
3. O acesso à tutela jurisdicional implica em necessário atendimento a requisitos formais, decorrência do devido processo legal.
4. O Tribunal de origem julgou fundamentadamente a lide, não havendo violação ao art. 535 do CPC. Outrossim, o órgão julgador não é obrigado
a se pronunciar sobre todos os argumentos levantados pelas partes quando adotar fundamentos suficientes para dirimir a controvérsia.
5. O Código de Ética Médica (Resolução CFM nº 1246/88) não se insere no conceito de "lei federal" que viabilizaria a interposição de recurso
com base na alínea "a" do permissivo constitucional. (Grifos)
6. A reapreciação da responsabilidade sobre matéria jornalística é inviável em sede de recurso especial, pois demandaria reexame de provas.
Súmula 07/STJ.
7. Agravos regimentais desprovidos.
(STJ- 1º-T; AgRg no REsp 354.510/MG, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, julgado em 27/04/2004, DJ 24/05/2004, p. 156)
Ademais, verifico ter o acórdão atacado sido ementado nos seguintes termos:
"EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. ACIDENTE DE TRABALHO. PRELIMINARES DE CERCEAMENTO DE DEFESA
E AGRAVO RETIDO. REJEITADAS. HÉRNIA DE DISCO. REDUÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA HABITUAL. LAUDOS CONFLITANTES.
ADOÇÃO DO PRINCÍPIO IN DÚBIO PRO MÍSERO. IMPLANTAÇÃO DE AUXÍLIO ACIDENTE MAIS ABONO ANUAL. PAGAMENTO DAS
PARCELAS ATRASADAS. DEVIDO. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. ENUNCIADOS N° 10, 14, 19 E 25, DO GCDP/TJPE. ARBITRAMENTO
DE HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS. 10% (DEZ POR CENTO) DO VALOR DA CONDENAÇÃO. APELO PROVIDO PARCIALMENTE. DECISÃO
POR UNANIMIDADE DE VOTOS.
1. Preliminares de cerceamento de defesa e agravo retido, rejeitadas.
2. Observa-se, de início, que o autor laborava na empresa Musashi do Brasil Ltda., exercendo a função de operador de produção, tendo a autarquia
previdenciária concedido o auxílio-doença, espécie 31 (fls. 23, 25 e 26) desconsiderando o CAT, de fls. 42/44, emitido quando o demandante fora
acometido de transtornos de discos lombares e de outros discos intervertebrais com radiculopatia, além de lombalgia.
3. O recorrente foi acometido, dentre outras enfermidades, de: Hérnia discal C3-C4, C4-C5, C6-C7; protrusão discal difusa com lesão no anel
fibroso L5-S1, L4-L5, L3-L4; tendinite do punho direito; epicondilite lateral do cotovelo direito; Síndrome cervicobraquial; cervicalgia; lumbago
com ciática; transtorno de discos vertebrais, cervicais e lombares com radiculopatia; neurite cervical e lombar; radiculite braquial e entesopatia.
Patologias codificadas nos seguintes CIDs: 10, M50.1, M51.0, M51.1, M53.1, M54.1, M54.2, M54.4, M65, M75, e M77.
4. Documentos comprobatórios do direito: exames e laudos médicos, de fls. 27, 28, 30/32, 34/38, 54/62, 64, 65, 148/152; laudos periciais do
INSS, de fls. 82/88 e 166, os quais fazem referência à realização de reabilitação profissional e a incapacidade parcial do segurado. Logo, houve
redução da sua capacidade laborativa. O Relatório do Perito Judicial, do TRT, da 6ª Região (fls. 09/19) atestou a incapacidade, do trabalhador,
para exercer atividades com forte impacto ergonômico, movimentos repetitivos e carga de esforço físico.
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5. Havendo divergências entre laudos periciais, em face da natureza eminentemente social da Lei de Infortunística, deve ser aproveitado aquele
que mais beneficie o trabalhador, isso em homenagem ao princípio do in dubio pro misero.
6. Concessão de auxílio acidente mais abono anual. Devido o pagamento das parcelas atrasadas.
Inocorrência de danos morais.
7. Correção monetária e juros moratórios, segundo o disposto nos Enunciados 19, 25, 10 e 14, do Grupo de Câmaras de Direito Público do TJPE.
8. Diante da inversão da sucumbência e dos parâmetros esposados no anterior Diploma, arbitrados os honorários advocatícios no percentual de
10% (dez por cento) do valor da condenação, nos moldes do art. 20, §§ 3º e 4º, do CPC/73.
9. Apelo parcialmente provido.
10. Decisão unânime.
Desta feita, observo que a pretensão recursal demanda, invariavelmente, o revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, esse vedado
pela Súmula nº 07 do STJ, uma vez que a parte se insurge contra o convencimento pelo órgão fracionário deste TJPE no tocante ao preenchimento
dos requisitos necessários ao recebimento do auxílio-acidente pelo recorrido (suposta violação ao artigo 86 da Lei nº 8.213/91 e 125, I, 145,
422, 436 e 437 do CPC/1973).
Ora, como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida. Diz o STJ "II - In casu, rever
a conclusão do Tribunal de origem, quanto ao preenchimento de todos os requisitos legais para a concessão do auxílio-acidente, em especial
da capacidade laborativa para a atividade habitual, demandaria necessário revolvimento de matéria fática e probatória, o que é inviável em sede
de recurso especial, à luz do óbice contido na Súmula n. 07/STJ" (STJ-1ª T., AgRg no Ag 1432615/ES, Rel. Min. Regina Helena Costa, julgado
em 18/06/2015, DJe 29/06/2015).
Lado outro, "nos termos do artigo 436 do CPC, não fica o juiz adstrito ao laudo pericial, podendo formar sua convicção com base em outros
elementos ou fatos provados nos autos" (STJ - 3ª T., AgRg no AREsp 189300 / SP, rel. Min. Sidnei Beneti, DJe 05/09/2012, trecho da ementa).
Bem por isso, com fulcro no art. 1030, V, do CPC, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
DES.FERNANDO MARTINS
2°VICE-PRESIDENTE
DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de apelação/
reexame necessário.
Alega a parte recorrente que o acórdão vergastado ofendeu o art. 2º, §§ 1º e 4º, da Lei Federal nº 11.738/2008, na medida em que o município
recorrido não estaria cumprindo o piso salarial previsto na referida norma, tampouco garantindo às recorrentes a realização de 1/3 (um terço)
de atividades extraclasses, as quais não se confundiriam com formação continuada e nem poderiam ser substituídas por pagamento de abono
pecuniário.
Nas suas razões recursais, a parte recorrente, inconformada com o que restou decidido pelo órgão fracionário, afirma que "resta devidamente
comprovado que as Recorrentes fazem jus ao pagamento retroativo das 28 (vinte e oito) horas-aulas (nos valores referentes ao abono pecuniário)
de todos os meses vencidos, desde a vigência da Lei Federal nº 11.738/2008, até o mês de julho de 2013 (mês anterior ao pagamento do abono
pecuniário), bem como, o pagamento retroativo da diferença salarial pelo não pagamento integral do valor do piso salarial nacional no valor de
R$ 950,00 (novecentos e cinquenta reais), além das horas extras e seus respectivos reflexos" (fl. 565).
À partida, cabe consignar que a despeito de um dos tópicos do recurso ter por objeto de debate a questão do piso salarial nacional para os
professores da educação básica - art. 2º, § 1º da Lei 11.738/2008 - não é o caso de incidência do Tema 911 da sistemática dos recursos repetitivos.
Isto porque a tese que aqui se agita diz respeito tão somente ao pagamento, ao profissional do magistério público da educação básica, do piso
salarial em valor proporcional à jornada de trabalho, ou seja, à jornada de trabalho tomada como base para o cálculo do piso salarial nacional,
no que tange à possibilidade de estabelecer o piso salarial proporcional a carga horária trabalhada (art.2º, §3º, da Lei 11.738/2008).
Por outro lado, a tese firmada no repetitivo não abarca esta questão da proporcionalidade do piso quando a carga horária do profissional for inferior
a 40 horas semanais, tendo se limitado a estabelecer que o vencimento inicial das carreiras do magistério público da educação básica, com carga
horária de 40 horas semanais, deve corresponder ao piso salarial profissional nacional, sendo vedada a fixação do vencimento básico em valor
inferior, não havendo determinação de incidência automática em toda a carreira e reflexo imediato sobre as demais vantagens e gratificações, o
que somente ocorrerá se estas determinações estiverem previstas nas legislações locais.
Feito este registro, passo ao exercício do juízo de admissibilidade prelibatório.
Verifica-se dos autos que o acórdão combatido asseverou o seguinte:
"EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. MUNICÍPIO DO RECIFE. PISO SALARIAL DO MAGISTÉRIO PÚBLICO DA EDUCAÇÃO
BÁSICA. ALEGAÇÃO DE PAGAMENTO REALIZADO EM DESRESPEITO AO PISO SALARIAL NACIONAL. IMPROCEDÊNCIA. PAGAMENTO
DE DIFERENÇA INDEVIDO. RESPEITO AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA MORALIDADE E ISONOMIA. HORAS EXTRAS. PROVA.
AUSÊNCIA. AULA ATIVIDADE INTEGRA A JORNADA DE TRABALHO. LEIS MUNICIPAIS N.º 17.893/2013, N.º 17.998/2014 E N.º 18.033/2014.
COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL MUNICIPAL PARA REGULAMENTAR A MATÉRIA. REEXAME NECESSÁRIO PROVIDO, PREJUDICADO
O APELO DA MUNICIPALIDADE. DECISÃO UNÂNIME.
1. É assegurado aos profissionais do magistério público da educação básica, a partir de abril de 2011, o piso nacional instituído pela Lei Federal
nº 11.738/2008, com base no vencimento e/ou provento de acordo com a proporcionalidade das horas/aula semanais efetivamente cumpridas e/
ou em que se deu a aposentadoria, tendo como parâmetro a jornada máxima de 40h/semanais.
2. Não prospera a tese autoral no sentido de que, independentemente da carga horária, os profissionais do Magistério Público da Educação
Básica não poderão receber remuneração inferior ao teto previsto na legislação de regência, sob pena de afronta aos princípios constitucionais
da moralidade e isonomia.
3. Inexistindo diferença entre o valor do subsídio percebido pelas recorrentes e o piso salarial do Magistério, a improcedência do pedido é de rigor.
4. Em face da impossibilidade de implantação imediata das 28 horas de aula atividade, o Município do Recife assegurou o respectivo direito dos
docentes, através do adimplemento de 15 horas a título de abono especial e mais 13 horas a título de formação continuada, totalizando as 28
horas devidas, adequando-se assim aos preceitos contidos na Lei Federal 11.738/2008.
5. Reexame necessário provido, julgando improcedente o pleito autoral. Prejudicado o apelo da municipalidade. Decisão Unânime.
6. Inversão do ônus da Sucumbência" (fls. 541/542 - grifos nossos).
Vê-se, portanto, que a pretensão das recorrentes esbarra na Súmula nº 7 do STJ, posto que a análise das razões recursais e a reforma do
acórdão recorrido, com a desconstituição de suas premissas como pretendido neste apelo excepcional, demandaria a análise do conjunto fático-
probatório da causa.
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Como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida. Diz o STJ que: "3. É vedado em
recurso especial o reexame das circunstâncias fáticas da causa, ante o disposto no enunciado n. 7 da Súmula do STJ: "A pretensão de simples
reexame de provas não enseja recurso especial." (AgInt no AREsp 983.653/MG, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA,
julgado em 01/12/2016, DJe 09/12/2016)
Ademais, tenho que a decisão recorrida está fundamentada na Lei Federal nº 11.738/2008, bem como nas Leis municipais nºs 17.893/2013,
17.998/2014 e 18.033/2014. Entretanto, convém lembrar que "não cabe ao Superior Tribunal de Justiça, no Recurso Especial, rever acórdão
que demanda interpretação de direito local, à luz do óbice contido na Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal." (STJ - AgRg no AREsp:
323435 SP 2013/0097382-0, Relator: Ministra REGINA HELENA COSTA, Data de Julgamento: 09/06/2015, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de
Publicação: DJe 17/06/2015).
Incide, portanto, na espécie, o óbice contido na mencionada Súmula nº 280 do STF, aplicável ao caso por analogia.
Por todo o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Cuida-se de Agravo nos próprios autos, versado no art. 1.042, do CPC/2015, contra decisão que em juízo de admissibilidade implicou negativa
de seguimento a recurso excepcional.
Remetidos os autos ao Supremo Tribunal Federal, onde foram autuados como ARE 1.059.461 - PE, a Corte Constitucional os devolveu com
despacho à fl. 383, na qual vincula o objeto da controvérsia aos temas 812 e 882.
Alega a parte recorrente que o acórdão local violou o disposto no art. 5º, XXXV, LIV e LV, todos da Constituição Federal.
Sendo assim, verifico, à partida, que uma das controvérsias suscitada nas razões recursais foi submetida à sistemática procedimental versada no
art. 1.036 do CPC/2015, para cujo desate o STF elegeu o Recurso Extraordinário nº 751.526 (tema nº 812) como recurso paradigma representativo
da controvérsia, julgando pela inexistência de Repercussão Geral da matéria relacionada a base de cálculo dos honorários advocatícios nas
ações previdenciárias, notadamente em face da Súmula 111 do Superior Tribunal de Justiça, que afasta a incidência de verba honorária sobre
as prestações vencidas após a sentença, conforme acórdão assim ementado, devidamente publicado em 25.05.2015:
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Assim, logo se vê que inexiste repercussão geral neste ponto levantado pelo recorrente.
De igual modo, verifica-se que no julgamento do ARE nº 948.645 (tema nº 882), Rel. Teori Zavascki, DJE de 05.04.2016, a Suprema Corte decidiu
igualmente pela inexistência de repercussão geral sobre a natureza, se geral ou propter laborem, da Gratificação de Risco de Policiamento
Ostensivo prevista na Lei Complementar 59/2004 do Estado de Pernambuco, com acórdão assim ementado:
"PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA RESERVA DE PLENÁRIO.
INOCORRÊNCIA. ESTADO DE PERNAMBUCO. POLICIAIS MILITARES. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO.
NATUREZA JURÍDICA. EXTENSÃO AOS INATIVOS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
1. A controvérsia relativa à natureza jurídica da Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, se geral ou propter laborem, fundada na
interpretação da Lei Complementar 59/04 do Estado de Pernambuco, é de cunho infraconstitucional.
2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou
quando eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma indireta ou reflexa (RE 584.608-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/3/2009).
3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC. (STF - Pleno, ARE 948.645, Min. Rel. Teori Zavascki,
DJe 05.04.2016)
Bem por isso, tendo em vista o reconhecimento pelo STF da inexistência de Repercussão Geral nas matérias supracitadas, nego seguimento
ao presente recurso, com fundamento no art. 328-A, caput e § 1º, do RISTF c/c os arts. 1.030, inciso I, alínea "a", primeira parte, e 1.042, §
2º, do CPC/2015.
Publique-se.
Recife, 03 de outubro de 2017.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da Vice-Presidência
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Recurso especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a" da Constituição Federal, em face de acórdão prolatado em sede de apelação.
Verifico que o presente apelo excepcional foi intentado pela parte recorrente sem que houvesse, nas respectivas razões recursais, indicação
expressa dos dispositivos de lei federal que supostamente restaram contrariados pelo acórdão recorrido.
A jurisprudência do STJ é firme no sentido de que "(...) a ausência de indicação de dispositivo de lei federal que teria sido violado pelo
acórdão recorrido ou interpretado de forma divergente pelos tribunais, torna o recurso especial interposto com base nas alíneas "a" e "c" do
permissivo constitucional deficiente em sua fundamentação. Incidência, por analogia, da Súmula 284/STF. (...)" (AgRg no REsp n° 635592 SP
2014/0321414-7 (STJ) Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Segunda Turma, Dje 02/03/2015). E ainda: "a falta de indicação dos artigos
de lei infraconstitucional, supostamente inobservados, obsta o conhecimento do recurso especial" (STJ-5ª T., AgRg no REsp 1.263.582/AM, rel.
Min. Laurita Vaz, DJe de 19.11.2013, trecho da ementa).
Assim, ante a deficiência na fundamentação recursal, incide a Súmula nº 284/STF, por analogia.
Lado outro, constato que a decisão recorrida está fundamentada na Lei Complementar Estadual nº 03/90, conforme se observa do acórdão
recorrido:
"EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. ARGUIÇÃO DE PRESCRIÇÃO DO PRÓPRIO FUNDO DE DIREITO.
REJEITADA. POLICIAL MILITAR DA RESERVA. GRATIFICAÇÃO DE LOCALIDADE ESPECIAL - GLE. ESTABILIDADE FINANCEIRA. NÃO MAIS
RECEBIDA QUANDO DO ADVENTO DA LCE Nº. 03/90. APLICAÇÃO RETROATIVA DA LEI. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO IMPROVIDO.
DECISÃO POR UNANIMIDADE DE VOTOS. 1. Inexistência de prescrição do fundo de direito na espécie, porquanto, sendo de trato sucessivo
a relação existente entre as partes litigantes, ocorre apenas prescrição das parcelas vencidas no período anterior ao quinquênio antecedente à
propositura da ação, conforme dispõe a Súmula nº 85 do STJ.2. A LCE nº 03/90, ao possibilitar a incorporação função gratificada ou da comissão
que tenha percebido o servidor, não pode ser aplicada às situações anteriores à sua entrada em vigor, salvo se houver previsão legal expressa
neste sentido, sob pena de violação ao princípio da irretroatividade da lei, que é a regra em nosso ordenamento jurídico.3. No caso em análise, o
apelante percebera GLE, de forma contínua, no período compreendido entre 13 de maio de 1994 a fevereiro de 1990, ou seja, antes do advento
da Lei Complementar nº 03/90, a qual instituiu a vantagem denominada estabilidade financeira, que não pode ter aplicação retroativa, por não ter
havido expressa alusão a este efeito excepcional no texto legal.4. Apelação improvida. Decisão, por unanimidade de votos." (fl. 138) (grifo nosso).
Entretanto, convém lembrar que "não cabe ao Superior Tribunal de Justiça, no Recurso Especial, rever acórdão que demanda interpretação de
direito local, à luz do óbice contido na Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal." (STJ - AgRg no AREsp: 323435 SP 2013/0097382-0, Relator:
Ministra REGINA HELENA COSTA, Data de Julgamento: 09/06/2015, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 17/06/2015).
Incide, portanto, na espécie, o óbice contido na mencionada Súmula nº 280 do STF, aplicável ao caso por analogia.
Por fim, a pretensão do recorrente, da forma como posta, demanda o revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, especificamente no
que concerne ao preenchimento dos requisitos necessários à percepção da Gratificação de Localidade Especial, o que atrai o enunciado da
Súmula 7/STJ.
Nesse sentido:
ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. GRATIFICAÇÕES. LEIS COMPLEMENTARES ESTADUAIS N.871/00 (GASS), N. 873/00 (GAP), N.
874/00 (GASA) E N.899/01 (GSAP). PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 7/STJ. LEI LOCAL. SÚMULA
280/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADO.
1. O Tribunal de origem decidiu a questão com base nas provas dos autos e nas leis estaduais que tratam da concessão das gratificações
perseguidas; rever a decisão recorrida importaria em reexaminar o conjunto fático-probatório dos autos, o que encontra óbice na Súmula 7/STJ e,
ainda, no exame da legislação local, o que não é viável na via estreita do recurso especial, consoante a Súmula 280;STF. (...) Agravo Regimental
improvido". (STJ - 2ª T., AgRg no REsp 1311094/SP, rel Min. Humberto Martins, DJe 15/05/2012).
Posto isso, nego seguimento ao presente recurso com fulcro no art. 1.030, V do CPC.
Publique-se.
Recife, 13 de outubro de 2017.
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
131
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Cuido de agravo versado no art. 544 do Código de Processo Civil de 1973, tirado contra decisão que, em juízo de admissibilidade, negou
seguimento a recurso especial.
Após o comando de remessa dos autos à corte excepcional de destino, o presente caderno processual foi devolvido a este sodalício para que
aqui se observe a sistemática dos recursos repetitivos nos moldes definidos no artigo 1.040 do CPC/15, acerca da "possibilidade de imposição de
astreintes (art. 461, §4º, do CPC/1973) aos entes estatais no caso de descumprimento de obrigação de fornecer medicamentos a pessoas carentes
(...), tendo sido escolhido o Resp n. 1.474.665, de relatoria do em. Ministro Benedito Gonçalves, como representativo da controvérsia." (fl. 406).
Ocorre que a tese que aqui se agita diz respeito à desproporcionalidade do valor fixado a título de multa diária, requerendo o recorrente, tão
somente, a sua redução, enquanto que no recurso repetitivo se discute a possibilidade do cabimento de multa diária.
Nesse ser assim, constato que a questão de direito nuclear da controvérsia posta nestes autos não se enquadra na sistemática procedimental
versada no artigo 1.040 do CPC/15, para cujo desate o STJ elegeu como recurso paradigma o REsp nº 1.474.665/RS. Na oportunidade, o então
Ministro Benedito Gonçalves assim registrou: "Trata-se de recurso especial admitido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul
como representativo de controvérsia, nos termos do art. 543-C, § 1º, do CPC, a qual respeita à possibilidade de ser imposta a multa a que alude
o art. 461 do CPC, nos casos de descumprimento da obrigação de fornecer medicamentos, imposta a ente estatal."
Como se vê, o recurso apontado como representativo do problema jurídico em liça não guarda similitude com a realidade circunstante dos
autos. Com efeito, o pedido exposto nas razões recursais do Estado recorrente no que tange à multa diária aplicada insurge-se apenas à
sua desproporcionalidade: "(...) a astreinte fixada em valor correspondente a R$ 30.000,00 (TRINTA MIL REAIS) ao mês é evidentemente e
excessivamente onerosa ao recorrente (...) não se pode desconsiderar que há determinação legal, impressa no §4º do art. 461 do CPC, de que a
fixação da mesma DEVE SER COMPATÍVEL COM A OBRIGAÇÃO, e não configurar ônus excessivo como ocorre no presente caso" ( fl. 245v).
Com tais considerações, determino nova remessa deste recurso ao STJ, autuado à época como Agravo em Recurso Especial nº 1.014.455/PE,
para as providências que entender cabíveis.
Publique-se.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Protocolo : 2015/113501
Comarca : Garanhuns
Vara : Vara da Fazenda Pública
Agravte : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : FAGNER CÉSAR LOBO MONTEIRO
Agravdo : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Embargante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Sabrina Pinheiro dos Praseres
Procdor : FAGNER CÉSAR LOBO MONTEIRO
Embargado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Rafael Machado da Cunha Cavalcanti
Proc. Orig. : 0002285-84.2013.8.17.0640 (350710-2)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 17/10/2017 16:04 Local: CARTRIS
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Conforme decisão do STJ às fls. 300v/302 dos presentes autos, "(...) se há, nos autos, Recurso Extraordinário pendente de julgamento, em que
tratada a questão com repercussão geral reconhecida no âmbito do STF (caso dos autos), é possível ao Ministro Relator determinar, no STJ,
determinar que o Recurso Especial seja apreciado apenas após exercido o juízo de retratação ou declarado prejudicado o recurso extraordinário,
na forma do art. 1.039 do CPC/2015 (...) Ante o exposto, nos termos do art. 1.036, caput, e parágrafos, do CPC/20105, determino a devolução
dos autos ao Tribunal de origem, com a devida baixa nesta Corte, para que o Agravo em Recurso Especial seja apreciado apenas após exercido
o juízo de retratação ou declarado prejudicado o Recurso Extraordinário, na forma do art. 1.040 do CPC/2015"
Em face de tal decisão, reservo-me para a reapreciação do presente agravo em recurso especial após o pronunciamento definitivo do STF no
recurso extraordinário paradigma nº 566.471/RN (Tema 6).
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
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Tribunal de Justiça de Pernambuco
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Cuido de agravo versado no art. 1042 do Código de Processo Civil de 2015, tirado contra decisão que, em juízo de admissibilidade, negou
seguimento a recurso especial.
Após o comando de remessa dos autos à corte excepcional de destino, o presente caderno processual foi devolvido a este sodalício para que
aqui se observe a sistemática dos recursos repetitivos nos moldes definidos no artigo 1.040 do CPC/15, acerca da "possibilidade de imposição de
astreintes (art. 461, §4º, do CPC/1973) aos entes estatais no caso de descumprimento de obrigação de fornecer medicamentos a pessoas carentes
(...), tendo sido escolhido o Resp n. 1.474.665, de relatoria do em. Ministro Benedito Gonçalves, como representativo da controvérsia." (fl. 270v).
Ocorre que a tese que aqui se agita diz respeito à desproporcionalidade do valor fixado a título de multa diária, requerendo o recorrente, tão
somente, a sua redução, enquanto que no recurso repetitivo se discute a possibilidade do cabimento de multa diária.
Nesse ser assim, constato que a questão de direito nuclear da controvérsia posta nestes autos não se enquadra na sistemática procedimental
versada no artigo 1.040 do CPC/15, para cujo desate o STJ elegeu como recurso paradigma o REsp nº 1.474.665/RS. Na oportunidade, o então
Ministro Benedito Gonçalves assim registrou: "Trata-se de recurso especial admitido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul
como representativo de controvérsia, nos termos do art. 543-C, § 1º, do CPC, a qual respeita à possibilidade de ser imposta a multa a que alude
o art. 461 do CPC, nos casos de descumprimento da obrigação de fornecer medicamentos, imposta a ente estatal."
Como se vê, o recurso apontado como representativo do problema jurídico em liça não guarda similitude com a realidade circunstante dos
autos. Com efeito, o pedido exposto nas razões recursais do Estado recorrente no que tange à multa diária aplicada insurge-se apenas à sua
desproporcionalidade: "(...) Em que pese a astreinte ter caráter coibitivo de atraso no cumprimento, ou mesmo descumprimento, da ordem judicial,
não se pode desconsiderar que há determinação legal, impressa no §4º do art. 461 do CPC (art. 537 NCPC), de que a fixação dela DEVE SER
COMPATÍVEL COM A OBRIGAÇÃO, e não configurar como ônus excessivo, até o infinito, como ocorre no presente caso". ( fl. 256)
Com tais considerações, determino nova remessa deste recurso ao STJ, autuado à época como Agravo em Recurso Especial nº 1.051.497/PE,
para as providências que entender cabíveis.
Publique-se.
Recurso especial com fundamento no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão exarado em sede de agravo de instrumento.
Sustenta, o recorrente, que o acórdão recorrido violou o art. 537 do CPC/2015 ao fixar astreintes em valor excessivo, bem como os arts. 460,
293 e 128 do CPC/73 art. 8º da Lei Federal 10.216/2011, na medida em que fixou prazo mínimo para internação em unidade de tratamento de
drogadição específica.
À partida, verifica-se que a decisão recorrida foi proferida em sede de agravo de instrumento, tratando-se de acórdão que manteve o deferimento
de liminar nos autos de Ação de Internação Compulsória com Pedido de Liminar. Desta feita, incide, in casu, o impedimento previsto no enunciado
da Súmula nº 735 do STF, aplicável por analogia, pois "não cabe o apelo extremo contra decisão que concede ou indefere provimentos liminares.
Incidência da Súmula STF 735" (STF- 2ª T., AI 765066 AgR, rel: Min. Ellen Gracie, DJe de 18.08.2011).
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
"[...] 2. O STJ, em sintonia com o disposto na Súmula 735 do STF, entende que, "via de regra, não é cabível recurso especial para reexaminar
decisão que defere ou indefere liminar ou antecipação de tutela, em razão da natureza precária da decisão, sujeita à modificação a qualquer
tempo, devendo ser confirmada ou revogada pela sentença de mérito. Apenas violação direta ao dispositivo legal que disciplina o deferimento
da medida autorizaria o cabimento do recurso especial, no qual não é possível decidir a respeito da interpretação dos preceitos legais que dizem
respeito ao mérito da causa" (AgInt no AREsp 886.909/RJ, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 17/11/2016,
DJe de 28/11/2016). [...] (AgRg no AREsp 377706/PR; Rel. Ministro Marco Buzzi; QUARTA TURMA; julgado em 29.08.2017, DJe 04.09.2017)
Sendo assim, nego seguimento ao presente recurso, com fulcro no art. 1.030, V do CPC/2015.
Publique-se.
Recife, 05 de outubro de 2017.
Trata-se de recurso extraordinário, com fundamento no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal, em face de acórdão proferido em sede de
agravo de instrumento.
Alega o recorrente que o acórdão vergastado contrariou o disposto nos artigos 2° (separação dos poderes), 5°, caput (princípio da isonomia), 37,
caput (princípio da legalidade), XXI (exigência de licitação), 100, §2º e 196 (política pública de saúde); todos da Constituição Federal, porquanto
manteve decisão que deferiu liminar para internamento compulsório em unidade de tratamento de drogadição específica.
Entretanto, por se estar impugnando acórdão que deferiu liminar, incide, no caso, o óbice previsto no verbete sumular nº 735 do STF, pois "não
cabe o apelo extremo contra decisão que concede ou indefere provimentos liminares. Incidência da Súmula STF 735" (STF- 2ª T., AI 765066
AgR, rel: Min. Ellen Gracie,DJe de 18.08.2011).
Nesta esteira, colho os seguintes julgados:
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AÇÃO RESCISÓRIA. RECURSO INTERPOSTO CONTRA
ACÓRDÃO QUE CONFIRMARA O INDERIMENTO DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. SÚMULA 735/STF. Nos termos da jurisprudência da Corte,
não cabe recurso extraordinário contra acórdão que aprecia os requisitos necessários para concessão das tutelas de urgência, na medida em que
tais provimentos não se revestem do caráter definitivo exigido para a abertura da via extraordinária. Mostra-se aplicável ao caso a Súmula 735/
STF. Agravo regimental a que nega provimento. (STF - ARE: 706759 AM, Relator: Min. ROBERTO BARROSO, Data de Julgamento: 10/02/2015,
Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-041 DIVULG 03-03-2015 PUBLIC 04-03-2015)
AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO CAUTELAR. PEDIDO DE DESTRANCAMENTO E CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO A RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. APELO EXTREMO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO QUE MANTEVE O DEFERIMENTO DA ANTECIPAÇÃO DOS
EFEITOS DA TUTELA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 735/STF. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. (STF - AC: 3474
RJ, Relator: Min. LUIZ FUX, Data de Julgamento: 09/12/2014, Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-025 DIVULG 05-02-2015 PUBLIC
06-02-2015)
Por tal motivo, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, nego seguimento ao presente recurso.
Publique-se.
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Trata-se de recurso extraordinário, com fundamento no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal, em face de acórdão proferido em sede de
apelação/reexame necessário.
Alega o recorrente que o acórdão vergastado contrariou o disposto nos artigos 2° (separação dos poderes), 5°, caput (princípio da isonomia),
37, caput (princípio da legalidade), XXI (exigência de licitação) e 196 (política pública de saúde); todos da Constituição Federal, porquanto o
condenou ao fornecimento de espessante alimentar de marca determinada.
De início, cumpre afastar a identidade entre a matéria discutida nos presentes autos e àquela tratada no RE nº 566.471/RN, paradigma do Tema
nº 06 da repercussão geral. Isso porque a questão a ser decidida mediante a sistemática de recursos múltiplos restringe-se à existência do dever
estatal de fornecer medicamento de alto custo, não abarcando situações, como a destes autos, nas quais a parte recorrente demanda a entrega
pelo ente público de gênero diverso, ainda que relacionado à manutenção da sua saúde e do seu bem-estar. Nesse sentido, a jurisprudência
do Supremo: STF - 2ª T., RE 902378 AgR-segundo-AgR, rel. Min. Dias Toffoli, Dje de 11/05/2016; STF - 1ª T., AI 810864 AgR, rel. Min. Roberto
Barroso, DJe 02/02/2015; STF - 1ª T., ARE 741566 AGR/RS, rel. Min. Rosa Weber, DJe de 15/08/2013.
Pontuado isto, é importante frisar que "inclui-se no âmbito do juízo de admissibilidade - seja na origem, seja no Supremo Tribunal - verificar se o
recorrente, em preliminar do recurso extraordinário, desenvolveu fundamentação especificamente voltada para a demonstração, no caso concreto,
da existência de repercussão geral" (STF, AI 664.567/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 06/09/2007). Portanto, deve a parte recorrente
demonstrar que a controvérsia discutida nos autos possui repercussão geral.
No caso presente, em que pese constar da peça recursal preliminar de repercussão geral, o recorrente não demonstrou, com a devida
fundamentação, a razão de a matéria discutida nos autos extrapolar os interesses subjetivos da causa, possuindo relevância do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico.
Consequentemente, inexistente a devida fundamentação relacionada com a repercussão geral, a inadmissão do recurso extraordinário
se impõe, nos termos da jurisprudência do STF (RE/615990, Rel. Min. Luiz Fux, DJ n. 65 do dia 06/04/2011).
Ademais, a suposta afronta aos citados dispositivos indicados nas razões do recurso, se porventura ocorrente, revelar-se-ia por via
oblíqua ou reflexa. Sucede que a orientação do STF é iterativa em não admitir o recurso extraordinário sob a alegação de ofensa indireta à
Carta da República.
Friso que o manejo do recurso extraordinário, sob o fundamento da alínea "a", do permissivo constitucional, só é liberado a partir de
um histórico de afronta direta à Constituição, e não de maneira indireta, reflexa ou oblíqua, como ocorre no caso em apreço.
Especificamente quanto ao malferimento do princípio da legalidade, aplica-se à espécie o enunciado nº 636 da Súmula do STF, segundo
o qual encontra óbice instransponível o recurso extraordinário cujo fundamento seja a contrariedade ao princípio constitucional da legalidade,
quando para que se a verifique seja também necessário rever a interpretação dada às normas infraconstitucionais pela decisão recorrida.
Ademais, ainda que superado o citado obstáculo ao prosseguimento do recurso extraordinário ora em análise, verifico que a pretensão recursal
de modificar os termos do julgado ora atacado, apenas seria possível com nova visita ao conjunto fático-probatório dos autos, pois, com efeito,
restou consignado no acórdão recorrido (fl. 176) que: "(...) Para esse tipo de enfermidade o médico assistente prescreveu o espessante alimentar
NUTILIS (laudo médico de fls. 131). A respeito da matéria, eis o que dispõe a súmula 18 deste egrégio TJPE: Súmula nº 18 - É dever do Estado-
membro fornecer ao cidadão carente, sem ônus para este, medicamento essencial ao tratamento de moléstia grave, ainda que não previsto em
lista oficial. Desta forma, tenho que milita em favor da pretensão do autor, a imprescindibilidade do medicamento, pelo que urge se mantenha a
decisão combatida, em homenagem ao direito constitucional à vida, de máxima expressão e guarida no ordenamento pátrio. ..."
Destarte, aplica-se, na espécie, o Enunciado nº 279 da Súmula do STF.
Por fim, no que tange à suposta violação do art. 2º da CRFB, registre-se o que diz a jurisprudência reiterada do STF: "O Poder Judiciário, em
situações excepcionais, pode determinar que a Administração pública adote medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos
como essenciais, sem que isso configure violação do princípio da separação dos poderes, inserto no art. 2º da Constituição Federal." (STF - 2ª
T., RE 827.662 AgReg, rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 05/10/2016).
Por todo o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, nego seguimento ao presente recurso.
Publique-se.
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CARTRIS / DECISÕES / DESPACHOS
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Cuida-se de Agravo nos próprios autos, versado no art. 544 do CPC/1973 (correspondente ao art. 1.042 do CPC/2015) contra decisão que em
juízo de admissibilidade implicou negativa de seguimento a recurso excepcional (fls. 178/179).
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Remetidos os autos ao Supremo Tribunal Federal, essa Corte Constitucional devolveu os presentes autos a este Tribunal, com vinculação ao
tema 882, consoante despacho à fl. 228.
Pois bem. Verifico que a controvérsia objeto dos presentes autos foi submetida à sistemática procedimental versada no art. 543-B do CPC/1973
(correspondente ao art. 1.036 do CPC/2015), para cujo desate o STF elegeu o Recurso Extraordinário com Agravo nº 948.645/PE (tema nº 882)
como recurso paradigma representativo da referida controvérsia, julgando pela inexistência de Repercussão Geral na matéria, conforme acórdão
assim ementado:
"PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA RESERVA DE PLENÁRIO.
INOCORRÊNCIA. ESTADO DE PERNAMBUCO. POLICIAIS MILITARES. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO.
NATUREZA JURÍDICA. EXTENSÃO AOS INATIVOS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
1. A controvérsia relativa à natureza jurídica da Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, se geral ou propter laborem, fundada na
interpretação da Lei Complementar 59/04 do Estado de Pernambuco, é de cunho infraconstitucional.
2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou
quando eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma indireta ou reflexa (RE 584.608-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/3/2009).
3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC." (STF - Pleno, ARE 948.645 RG/PE, rel. Min. Teori
Zavascki, DJe 06/04/2016). (grifos propositais)
Bem por isso, tendo em vista o reconhecimento pelo STF da inexistência de Repercussão Geral na matéria, nego seguimento ao presente recurso,
com base no art. 328-A, caput e § 1º, do RISTF c/c os arts. 1.030, inciso I, alínea "a", primeira parte, e 1.042, § 2º, do CPC/2015.
Publique-se.
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Cuida-se de Agravo nos próprios autos, versado no art. 544 do CPC/1973 (correspondente ao art. 1.042 do CPC/2015) contra decisão que em
juízo de admissibilidade implicou negativa de seguimento a recurso excepcional (fls. 278/279).
Remetidos os autos ao Supremo Tribunal Federal, essa Corte Constitucional devolveu os presentes autos a este Tribunal, com vinculação ao
tema 882, consoante despacho à fl. 325.
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Pois bem. Verifico que a controvérsia objeto dos presentes autos foi submetida à sistemática procedimental versada no art. 543-B do CPC/1973
(correspondente ao art. 1.036 do CPC/2015), para cujo desate o STF elegeu o Recurso Extraordinário com Agravo nº 948.645/PE (tema nº 882)
como recurso paradigma representativo da referida controvérsia, julgando pela inexistência de Repercussão Geral na matéria, conforme acórdão
assim ementado:
"PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA RESERVA DE PLENÁRIO.
INOCORRÊNCIA. ESTADO DE PERNAMBUCO. POLICIAIS MILITARES. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO.
NATUREZA JURÍDICA. EXTENSÃO AOS INATIVOS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
1. A controvérsia relativa à natureza jurídica da Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, se geral ou propter laborem, fundada na
interpretação da Lei Complementar 59/04 do Estado de Pernambuco, é de cunho infraconstitucional.
2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou
quando eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma indireta ou reflexa (RE 584.608-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/3/2009).
3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC." (STF - Pleno, ARE 948.645 RG/PE, rel. Min. Teori
Zavascki, DJe 06/04/2016). (grifos propositais)
Bem por isso, tendo em vista o reconhecimento pelo STF da inexistência de Repercussão Geral na matéria, nego seguimento ao presente recurso,
com base no art. 328-A, caput e § 1º, do RISTF c/c os arts. 1.030, inciso I, alínea "a", primeira parte, e 1.042, § 2º, do CPC/2015.
Publique-se.
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Cuida-se de Agravo nos próprios autos, versado no art. 544 do Código de Processo Civil de 1973 (correspondente ao art. 1.042 do CPC/2015)
contra decisão que em juízo de admissibilidade implicou negativa de seguimento a recurso excepcional.
Remetidos os autos ao Supremo Tribunal Federal, onde foram autuados como ARE 1.026.725/PE, a Corte Constitucional os devolveu com a
decisão à fl. 272, na qual vincula o objeto da controvérsia ao tema 882.
Sendo assim, verifico que a controvérsia foi submetida à sistemática procedimental versada no art. 543-B do CPC/1973 (correspondente ao art.
1.036 do CPC/2015), para cujo desate o STF elegeu o Recurso Extraordinário com Agravo nº 948.645/PE (tema nº 882) como recurso paradigma
representativo da controvérsia, julgando pela inexistência de Repercussão Geral na matéria, conforme acórdão assim ementado:
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"PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA RESERVA DE PLENÁRIO.
INOCORRÊNCIA. ESTADO DE PERNAMBUCO. POLICIAIS MILITARES. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO.
NATUREZA JURÍDICA. EXTENSÃO AOS INATIVOS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
1. A controvérsia relativa à natureza jurídica da Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, se geral ou propter laborem, fundada na
interpretação da Lei Complementar 59/04 do Estado de Pernambuco, é de cunho infraconstitucional.
2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou
quando eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma indireta ou reflexa (RE 584.608-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/3/2009).
3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC.
(STF - Pleno, ARE 948.645 RG/PE, rel. Min. Teori Zavascki, DJe 06/04/2016).
Bem por isso, tendo em vista o reconhecimento pelo STF da inexistência de Repercussão Geral na matéria, nego seguimento ao presente recurso,
com base no art. 328-A, caput e § 1º, do RISTF c/c os arts. 1.030, inciso I, alínea "a", primeira parte, e 1.042, § 2º, do CPC/2015.
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Cuida-se de Agravo nos próprios autos, versado no art. 544 do CPC/1973 (correspondente ao art. 1.042 do CPC/2015) contra decisão que em
juízo de admissibilidade implicou negativa de seguimento a recurso excepcional.
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Remetidos os autos ao Supremo Tribunal Federal, essa Corte Constitucional devolveu os presentes autos a este Tribunal, com vinculação ao
tema 882, consoante despacho à fl. 248.
Verifico que a controvérsia objeto dos presentes autos foi submetida à sistemática procedimental versada no art. 543-B do CPC/1973
(correspondente ao art. 1.036 do CPC/2015), para cujo desate o STF elegeu o Recurso Extraordinário com Agravo nº 948.645/PE (tema nº 882)
como recurso paradigma representativo da referida controvérsia, julgando pela inexistência de Repercussão Geral na matéria, conforme acórdão
assim ementado:
"PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA RESERVA DE PLENÁRIO.
INOCORRÊNCIA. ESTADO DE PERNAMBUCO. POLICIAIS MILITARES. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO.
NATUREZA JURÍDICA. EXTENSÃO AOS INATIVOS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
1. A controvérsia relativa à natureza jurídica da Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, se geral ou propter laborem, fundada na
interpretação da Lei Complementar 59/04 do Estado de Pernambuco, é de cunho infraconstitucional.
2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou
quando eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma indireta ou reflexa (RE 584.608-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/3/2009).
3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC." (STF - Pleno, ARE 948.645 RG/PE, rel. Min. Teori
Zavascki, DJe 06/04/2016)
Bem por isso, tendo em vista o reconhecimento pelo STF da inexistência de Repercussão Geral na matéria, nego seguimento ao presente recurso,
com base no art. 328-A, caput e § 1º, do RISTF c/c os arts. 1.030, inciso I, alínea "a", primeira parte, e 1.042, § 2º, do CPC/2015.
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em sede de apelação/
reexame necessário.
Alega o recorrente que o acórdão vergastado contrariou o disposto no art. 537 do CPC/2015, sob o fundamento de que a multa diária
seria "descabida, vez que se trata de medicamentos não contemplados nos Programas de saúde preconizados pelo SUS e SES/PE, então,
evidentemente, não se encontra o mesmo à disposição e em estoque, demandando procedimentos licitatórios para a sua aquisição." (fl. 673).
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Sustenta que "ainda que fosse possível a imposição da multa na espécie, a fixação das astreintes em R$ 30.000,00 (trinta mil reais) ao mês é
bastante demasiada e não observa a noção de equidade que devem pautar as decisões judiciais (JTJ 260/321)." (fl. 674)
Segue asseverando, ainda, que "a imposição de multa diária no caso mostra-se ineficaz, acabando por penalizar ainda mais o combalido erário
estadual, mormente no atual momento de crise econômica." (fl. 675).
Tendo em vista que uma parte da referida controvérsia - possibilidade da imposição de multa diária - foi submetida à sistemática procedimental
versada no art. 1.036 do CPC/2015, para cujo desate o STJ elegeu o REsp nº 1.474.665/RS (tema nº 98) como recurso representativo da
controvérsia, realizo o juízo de conformidade do presente recurso.
O recurso apontado pelo STJ como representativo do problema jurídico em liça já foi julgado em 26/04/2017, havendo o Tribunal, no mérito, por
unanimidade, dado provimento ao recurso especial, decisão publicada no DJe/STJ em 22/06/2017. Veja a ementa:
"PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC/1973. AÇÃO ORDINÁRIA
DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO PARA O TRATAMENTO DE MOLÉSTIA. IMPOSIÇÃO DE MULTA
DIÁRIA (ASTREINTES) COMO MEIO DE COMPELIR O DEVEDOR A ADIMPLIR A OBRIGAÇÃO. FAZENDA PÚBLICA. POSSIBILIDADE.
INTERPRETAÇÃO DO CONTEÚDO NORMATIVO INSERTO NO § 5º DO ART. 461 DO CPC/1973. DIREITO À SAÚDE E À VIDA. 1. Para os fins
de aplicação do art. 543-C do CPC/1973, é mister delimitar o âmbito da tese a ser sufragada neste recurso especial representativo de controvérsia:
possibilidade de imposição de multa diária (astreintes) a ente público, para compeli-lo a fornecer medicamento à pessoa desprovida de recursos
financeiros. 2. A função das astreintes é justamente no sentido de superar a recalcitrância do devedor em cumprir a obrigação de fazer ou de
não fazer que lhe foi imposta, incidindo esse ônus a partir da ciência do obrigado e da sua negativa de adimplir a obrigação voluntariamente. 3. A
particularidade de impor obrigação de fazer ou de não fazer à Fazenda Pública não ostenta a propriedade de mitigar, em caso de descumprimento,
a sanção de pagar multa diária, conforme prescreve o § 5º do art. 461 do CPC/1973. E, em se tratando do direito à saúde, com maior razão
deve ser aplicado, em desfavor do ente público devedor, o preceito cominatório, sob pena de ser subvertida garantia fundamental. Em outras
palavras, é o direito-meio que assegura o bem maior: a vida. Precedentes: AgRg no AREsp 283.130/MS, Relator Ministro Napoleão Nunes Maia
Filho, Primeira Turma, DJe 8/4/2014; REsp 1.062.564/RS, Relator Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJ de 23/10/2008; REsp 1.062.564/
RS, Relator Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJ de 23/10/2008; REsp 1.063.902/SC, Relator Ministro Francisco Falcão, Primeira Turma,
DJ de 1/9/2008; e AgRg no REsp 963.416/RS, Relatora Ministra Denise Arruda, Primeira Turma, DJ de 11/6/2008. 4. À luz do § 5º do art. 461
do CPC/1973, a recalcitrância do devedor permite ao juiz que, diante do caso concreto, adote qualquer medida que se revele necessária à
satisfação do bem da vida almejado pelo jurisdicionado. Trata-se do "poder geral de efetivação", concedido ao juiz para dotar de efetividade as
suas decisões. 5. A eventual exorbitância na fixação do valor das astreintes aciona mecanismo de proteção ao devedor: como a cominação de
multa para o cumprimento de obrigação de fazer ou de não fazer tão somente constitui método de coerção, obviamente não faz coisa julgada
material, e pode, a requerimento da parte ou ex officio pelo magistrado, ser reduzida ou até mesmo suprimida, nesta última hipótese, caso a sua
imposição não se mostrar mais necessária. Precedentes: AgRg no AgRg no AREsp 596.562/RJ, Relator Ministro Moura Ribeiro, Terceira Turma,
DJe 24/8/2015; e AgRg no REsp 1.491.088/SP, Relator Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, DJe 12/5/2015. 6. No caso em foco,
autora, ora recorrente, requer a condenação do Estado do Rio Grande do Sul na obrigação de fornecer (fazer) o medicamento Lumigan, 0,03%,
de uso contínuo, para o tratamento de glaucoma primário de ângulo aberto (C.I.D. H 40.1). Logo, é mister acolher a pretensão recursal, a fim de
restabelecer a multa imposta pelo Juízo de primeiro grau (fls. 51-53). 7. Recurso especial conhecido e provido, para declarar a possibilidade de
imposição de multa diária à Fazenda Pública. Acórdão submetido à sistemática do § 7º do artigo 543-C do Código de Processo Civil de 1973 e dos
arts. 5º, II, e 6º, da Resolução STJ n. 08/2008. (STJ - Primeira Seção, REsp Nº 1.474.665, rel. Min. Benedito Gonçalves, DJe de 22/06/2017) (grifei).
"EMENTA: AGRAVO INTERNO. PROCESSO CIVIL E CONSTITUCIONAL. DECISÃO QUE SE MANTÉM PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.
OBRIGAÇÃO DE FAZER. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. DIREITO HUMANO À SAÚDE. DEVER CONSTITUCIONAL DO PODER
PÚBLICO. PACIENTE PORTADORA DE COLITE IRRITATIVA. SÚMULA 18 TJPE. COMINAÇÃO DE MULTA DIÁRIA CONTRA A FAZENDA
PÚBLICA. POSSIBILIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS MANTIDOS. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.1. À vista de
sua íntima ligação com o direito à vida e com a dignidade da pessoa humana, a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado
prover condições indispensáveis ao seu pleno exercício (art. 2º da Lei 8.080/1990). O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos
e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui
o Sistema Único de Saúde - SUS.2. A norma constitucional do art. 196, ainda que se entendesse de caráter programático, transcorridas mais de
duas décadas da vigência da Constituição da República e havendo estruturação legal e administrativa para o custeio, tem por destinatários todos
os entes políticos que compõem no plano institucional a organização federativa do Estado brasileiro e, portanto, não admite a indiferença ao
problema da saúde da população sob pena de incidir, ainda que por censurável omissão, em grave comportamento inconstitucional.3. A respeito
da matéria, o Tribunal de Justiça de Pernambuco formulou o enunciado de Súmula nº. 18, segundo o qual "é dever do Estado-membro fornecer
ao cidadão carente, sem ônus para este, medicamento essencial ao tratamento de moléstia grave, ainda que não previsto em lista oficial". Na
hipótese vertente, a autora requer o fornecimento da substância necessária ao tratamento da enfermidade que lhe acomete.4. A eficácia/urgência
do fornecimento dos fármacos indicados pelo médico especialista, e a ocorrência de risco à saúde da Sra. Renata Correia de Oliveira restam
evidenciadas pela apreciação dos laudos médicos, subscritos por médicos especialistas, cujo conteúdo não foi contraditado pelo agravante.5.
No tocante à fixação da multa diária, não há que se falar em qualquer abusividade ou desproporcionalidade, considerando a importância do bem
da vida protegido pela decisão recorrida, circunstância que exige uma atuação enérgica do Poder Judiciário para compelir a Administração a
prestar efetiva proteção ao direito fundamental tutelado.6. Por fim, quanto a fixação dos honorários advocatícios no valor de R$ 1.000,00 (mil
reais), entendo adequadamente estabelecidos em observância ao §4º do art. 20 do CPC/73, tendo em vista o grau de zelo do profissional, o
lugar de prestação do serviço, a natureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.7.
À unanimidade, Agravo Interno não provido." (fls. 611/612).
Verifica-se, portanto, que o Superior Tribunal de Justiça, na análise do Recurso representativo da controvérsia, decidiu, em julgamento de mérito,
pela possibilidade de imposição de multa diária (astreintes) a ente público, para compeli-lo a fornecer medicamento à pessoa desprovida de
recursos financeiros, tendo sido o acórdão local decidido de acordo com os mesmos parâmetros norteadores do Superior Tribunal de Justiça.
No ponto, nego seguimento ao recurso excepcional, com esteio no art. 1.030, I, b, do CPC/2015.
Lado outro, quanto à alegação de violação ao art. 537, do CPC/2015, observo que a análise acerca da fixação do quantum da multa diária
em desfavor do ora recorrente por descumprimento da obrigação, quanto aos parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade, implica, como
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consequência inevitável, o revolvimento do conteúdo fático-probatório dos autos, o que é vedado expressamente nesta estreita via de recurso
especial, em decorrência da exegese da súmula nº 07 do STJ.
Neste sentido, colaciono recente julgado do Superior Tribunal:
"ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO À SAÚDE.
FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. ALEGADA OFENSA AO ART. 535 DO CPC/73. INEXISTÊNCIA. RAZÕES DO AGRAVO QUE NÃO
IMPUGNAM, ESPECIFICAMENTE, A DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA 182/STJ. ASTREINTES. REDUÇÃO DO VALOR. REEXAME DE
PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. PRECEDENTES DO STJ. AGRAVO INTERNO PARCIALMENTE CONHECIDO, E, NESSA
PARTE, IMPROVIDO.I. Agravo interno aviado contra decisão publicada em 02/02/2017, que, por sua vez, julgara recursos interpostos contra
acórdão e decisão publicados na vigência do CPC/73. II. Em 1º Grau, o Estado de Pernambuco foi condenado, em sede de ação civil pública,
a fornecer os medicamentos Insulina Glargina (Lantus) e Insulina ultra-rápida (Humalog ou Novorapid) à adolescente Rayanny Karyny Santana
Pereira. O Tribunal de origem deu parcial provimento à Apelação do Estado de Pernambuco, apenas para determinar que o fornecimento do
medicamento seja condicionado à apresentação de receita médica, que deverá ser atualizada a cada seis meses, mantido o valor da multa
diária fixada, em caso de descumprimento da condenação. III. (...). IV. Consoante a jurisprudência do STJ, "rever o entendimento do Tribunal de
origem, que consignou pela manutenção da multa cominatória fixada pelo Juízo de 1º Grau por descumprimento da decisão de fornecimento de
medicamento, demandaria necessário revolvimento de matéria fática, o que é inviável em sede de recurso especial, à luz do óbice contido na
Súmula n. 7/STJ" (STJ, AgInt no AREsp 728.833/PE, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, DJe de 09/06/2016). (grifos
nossos)
Na mesma linha:
"A revisão do valor arbitrado a título de multa exige, em regra, o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que não é possível em
sede de recurso especial, em face do óbice da Súmula 7/STJ. Tal situação, no entanto, pode ser excepcionada quando o referido valor se
mostrar exorbitante ou irrisório, situação não verificada no caso dos autos" (STJ, AgRg no AREsp 844.841/PE, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe de 15/04/2016). V. No caso, o Tribunal a quo, diante do quadro fático delineado nos autos, manteve o valor
das astreintes em R$ 1.000,00 (mil reais), por dia de descumprimento da obrigação, concluindo que "o valor arbitrado é razoável se posto em
cotejo com a relevância do bem jurídico em discussão". Tal contexto não autoriza a redução pretendida, de maneira que não há como acolher
a pretensão do recorrente de redução do valor da multa, em face da Súmula 7/STJ. VI. Agravo interno parcialmente conhecido, e, nessa parte,
improvido.(AgInt no AREsp 1020781/PE, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/05/2017, DJe 09/06/2017)"
Deste modo, tendo em vista a conformidade do acórdão recorrido com o julgamento de mérito do recurso paradigma REsp nº 1.474.665/RS
(tema nº 98), nego seguimento ao presente recurso, com base no disposto no art. 1.030, I, "b", do CPC/2015, e, no mais, inadmito o recurso
com fundamento no art. 1.030, V, do CPC/2015.
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2º Vice-Presidente
Trata-se de Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em
sede de apelação.
Alega a parte recorrente que a decisão atacada contrariou o disposto no artigo 461, §4º, do CPC/73 (correspondente ao art. 537 do NCPC).
Sustenta, neste aspecto, que sua insurgência não diz respeito à questão da possibilidade de impor multa cominatória contra o ente público, mas
sim à desproporcionalidade do valor da penalidade, bem como ao prazo exíguo para o cumprimento da obrigação.
Levanta, ainda, o apelante a contrariedade ao art. 20, §4º, do CPC/73, na medida em que a condenação em verba honorária em torno de R$
4.000,00 (quatro mil reais), revelar-se-ia, em seu entender, exorbitante, uma vez que a única atuação do causídico, até o mento, teria sido para
apresentação da petição inicial.
No tangente à alegação de violação ao artigo 461, §4º, do CPC/73 (correspondente ao artigo 537 do CPC/2015), verifico que, analisar se a
multa diária aplicada ao ora recorrente pelo descumprimento da obrigação (fixada, in casu, em R$ 1.000,00) se mostra, ou não, dentro dos
parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade implica o revolvimento do conteúdo fático-probatório dos autos, o que é vedado nesta estreita
via excepcional, ante a incidência da súmula nº 07 do STJ.
Nesse sentido:
"ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FORNECIMENTO DE
MEDICAMENTOS. IMPOSIÇÃO DE MULTA DIÁRIA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA POR DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER.
VALOR FIXADO COM RAZOABILIDADE (R$ 2.000,00). AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. A apreciação dos critérios previstos no art. 461 do CPC para rever a fixação da astreintes, ensejaria o reexame de matéria fático-probatória,
o que encontra óbice na Súmula 7 desta Corte. Excepcionam-se apenas as hipóteses de valor irrisório ou exorbitante, o que não se configura
neste caso (R$ 2.000,00).
3. Agravo Regimental do Estado do Amapá desprovido." (STJ-1ª T., AgRg no AREsp 335.859/AP, rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJe
21/05/2014) (grifei).
Pela mesma razão, não merece respaldo a alegação de ofensa ao artigo 20, §4º, do Código de Processo Civil de 1973. Nota-se que o acórdão
recorrido, mantido em sede de aclaratórios, foi explícito ao afirmar que a fixação da verba honorária em 10% sobre o valor da causa atendeu
aos critérios estabelecidos no art. 20, §4º, do CPC/73 (fl. 156). Para rever tal conclusão, igualmente, se faz necessário adentrar na seara fático-
probatória dos autos, o que, também, é vedado pela súmula nº 07 do STJ.
Sobre o tema, colho o seguinte julgado:
"PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO DO CONTRIBUINTE. PREJUDICIALIDADE DO
ESPECIAL DO ENTE PÚBLICO. EQUIVOCIDADE. OMISSÃO ATINENTE À MAJORAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA. REEXAME PROBATÓRIO.
SÚMULA 7/STJ. 1. Persistindo o interesse recursal do ente público no tocante à ofensa ao art. 20, §§ 3º e 4º, do CPC, devem-se ser acolhidos
os aclaratórios para sanar o equívoco na proclamação do resultado. 2. No mérito, a revisão dos honorários fixados demanda, em regra, dilação
fática e probatória, providência incompatível com a natureza do recurso especial, salvo nos casos de irrisoriedade ou exorbitância, o que não
ocorre no caso dos autos. 3. Embargos de declaração acolhidos, sem efeitos infringentes." (STJ-2ª T., EDcl no REsp 1164574/MG, rel. Min. Og
Fernandes, julgado em 18/12/2014, DJe 04/02/2015)
Com tais considerações, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, nego seguimento ao presente recurso.
Publique-se.
Recife, 03 de outubro de 2017.
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CARTRIS / DECISÕES / DESPACHOS
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de agravo
de instrumento.
Constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica à que informa o RESP nº 1.143.677/
RS, submetido à sistemática peculiar ao instituto dos recursos repetitivos (Temas nº 291 e 292), versada no art. 1.036 do CPC/2015.
Registro que tal recurso paradigma foi julgado e teve acórdão devidamente publicado. Ocorre, contudo, que no dia 06/08/2015 o processo foi
suspenso no STJ em virtude do Recurso Extraordinário nº 579.431 com repercussão geral (Tema nº 96).
Daí, e na medida em que dita controvérsia ainda não foi solucionada no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, impõe-se na espécie a observância
da inteligência que deflui do disposto no art. 1.030, III, do CPC/2015.
Pelo exposto, determino o sobrestamento deste recurso excepcional até o pronunciamento definitivo do STJ na matéria.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
Recife, 04 de setembro de 2017.
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Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a" da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de apelação.
Alega o recorrente que o acórdão vergastado violou o disposto no artigo 86 da Lei nº 8.213/91, bem como o disposto nos artigos 125, I, 145,
422, 436 e 437 do CPC/1973 (correspondente aos arts. 139, I, 156, 466, 479 e 480 do CPC/15), quando "(...) concedeu o benefício pretendido
desconsiderando o laudo médico do perito judicial (...)" (fl. 146). Aduz, ainda afronta à Resolução 233 do CNJ, de 13/07/2016, a Resolução
1.851/2008 do CFM (Conselho Federal de Medicina) e ao art.120 do Código de Ética Médica, bem como a Recomendação 01 do CNJ, de
15/12/2015.
De proêmio, observo que a parte recorrente aponta violação à Resolução CNJ nº 233/2016, a Recomendação 01/2015 do CNJ, a Resolução
1.851/2008 do CFM (Conselho Federal de Medicina) e ao art.120 do Código de Ética Médica (Resolução CFM nº 1246/88). Ocorre que, consoante
o que disciplina o art. 105 da Constituição Federal, compete ao STJ uniformizar a interpretação da legislação federal, não se enquadrando no
conceito de lei federal resoluções, regimentos internos, normativos etc, incluindo Códigos de Ética.
"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. CURSO SUPLETIVO.IDADE MÍNIMA. VIOLAÇÃO A DISPOSITIVO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
EXAME VIA APELO ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE. ART. 24, V, "C", DA LEI 9.394/1996 DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA
284/STF. ARTS. 3º, I E II, 4º, V, E 37 DA LEI 9.394/1996. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ. CONTRARIEDADE A
RESOLUÇÃO. APRECIAÇÃO INVIÁVEL. ALÍNEA "C". NÃO DEMONSTRAÇÃO DA DIVERGÊNCIA.
1. O exame da violação de dispositivo constitucional (arts. 1º, IV, 3º, II, 205 e 208, V, da Constituição Federal) é de competência exclusiva do
Supremo Tribunal Federal, conforme dispõe o art. 102, III, da Constituição Federal.
2. Não se conhece de Recurso Especial no que se refere à violação ao art. 24, V, "c", da Lei 9.394/1996 quando a parte não aponta, de forma
clara, o vício em que teria incorrido o acórdão impugnado. Aplicação, por analogia, da
Súmula 284/STF.
3. A alegação de afronta aos arts. 3º, I e II, 4º, V, e 37 da Lei 9.394/1996, a despeito da oposição de Embargos Declaratórios, não foi apreciada
pelo Tribunal a quo. Incide a Súmula 211/STJ porque, para que se tenha por atendido o requisito do prequestionamento, é indispensável também
a emissão de juízo de valor sobre a matéria.
4. O Recurso Especial não constitui via adequada para análise de eventual contrariedade a Resolução, por não estar esta compreendida na
expressão "lei federal", constante da alínea "a" do inciso III do art. 105 da Constituição Federal.
5. [...]
6. Agravo Interno não provido"
(STJ - AgInt no REsp 1577522/DF Rel.:Min. Herman Benjamim; 2ª T, DJe 14/10/2016 - grifo nosso).
PROCESSUAL CIVIL - AGRAVOS REGIMENTAIS - RECURSOS ESPECIAIS - SEGUIMENTO NEGADO - ARTS. 37, DA LEI Nº 5.250/57, 165
E 458 DO CPC, 2º E 15 DA LEI Nº 3.268/57 - PREQUESTIONAMENTO INEXISTENTE - CORRETA APLICAÇÃO DAS SÚMULAS 282/STF E
211/STJ - NECESSIDADE DA OBSERVÂNCIA DE REQUISITOS RECURSAIS FORMAIS - AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC -
DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADO - CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA - DIPLOMA INFRALEGAL - RESPONSABILIDADE SOBRE
MATÉRIA JORNALÍSTICA - SÚMULA 07/STJ - DESPROVIMENTO DOS AGRAVOS.
1. Correta é a decisão que negou seguimento aos recursos especiais, sob o entendimento de que não houve o devido prequestionamento da
questão federal suscitada (arts. 37, da Lei nº 5.250/57, 165 e 458 do CPC, 2º e 15 da Lei nº 3.268/57). Súmulas 282/STF e 211/STJ.
2. A mera transcrição de ementas não é suficiente para a exata compreensão do dissídio apontado, sendo necessário o confronto analítico da
divergência (CPC, art. 541; RISTJ, art. 255).
3. O acesso à tutela jurisdicional implica em necessário atendimento a requisitos formais, decorrência do devido processo legal.
4. O Tribunal de origem julgou fundamentadamente a lide, não havendo violação ao art. 535 do CPC. Outrossim, o órgão julgador não é obrigado
a se pronunciar sobre todos os argumentos levantados pelas partes quando adotar fundamentos suficientes para dirimir a controvérsia.
5. O Código de Ética Médica (Resolução CFM nº 1246/88) não se insere no conceito de "lei federal" que viabilizaria a interposição de recurso
com base na alínea "a" do permissivo constitucional. (Grifos)
6. A reapreciação da responsabilidade sobre matéria jornalística é inviável em sede de recurso especial, pois demandaria reexame de provas.
Súmula 07/STJ.
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Ademais, verifico ter o acórdão atacado sido ementado nos seguintes termos:
"EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO ACIDENTÁRIA. CONSTATAÇÃO DA REDUÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA. DIREITO AO
AUXÍLIO-ACIDENTE. APELO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. 1. Na hipótese em apreço, não há controvérsia a respeito da ocorrência do
acidente de trabalho, nem quanto à extensão da lesão sofrida pelo segurado/autor. 2. Trata-se de caso em que o segurado, exercendo a função
de vendedor em loja de calçados, teve o seu 4º dedo (anelar) da mão esquerda integralmente amputado por conta de um acidente sofrido no
ambiente de trabalho. 3. A amputação de dedo(s) corporifica, em linha de princípio, lesão suscetível de prejudicar o regular funcionamento da(s)
mão(s), consubstanciando perturbação funcional de caráter definitivo, que implica redução da capacidade laborativa, sendo devida, portanto, a
correspondente indenização ao segurado. Precedentes deste TJPE. 4. Na espécie, o médico que acompanhou o segurado logo após o acidente
anotou que a amputação provocou uma deficiência física mínima (10%). 5. Bem a propósito, note-se que o Superior Tribunal de Justiça decidiu,
em recurso representativo da controvérsia, que o nível do dano e, em consequência, o grau do maior esforço não interferem na concessão do
auxílio-acidente, que será devido ainda que mínima a lesão (REsp 1.109.591/SC, 3ª Seção, DJe de 08/09/2010). 6. Em síntese conclusiva, não
deve prevalecer, neste caso concreto, o laudo médico judicial, posto que a lesão sofrida pelo autor resultou na redução, em caráter permanente,
da sua capacidade para o trabalho, fazendo jus, para efeito de indenização, ao auxílio-acidente. 7. Apelação provida, para julgar procedente o
pedido do autor, condenando-se o INSS ao pagamento do auxílio-acidente, bem assim de honorários sucumbenciais, arbitrados em 10% (dez
por cento) do valor da condenação. (fl.101)
Desta feita, observo que a pretensão recursal demanda, invariavelmente, o revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, esse vedado
pela Súmula nº 07 do STJ, uma vez que a parte se insurge contra o convencimento pelo órgão fracionário deste TJPE no tocante ao preenchimento
dos requisitos necessários ao recebimento do auxílio-acidente pelo recorrido (suposta violação ao artigo 86 da Lei nº 8.213/91 e 125, I, 145,
422, 436 e 437 do CPC/1973).
Ora, como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida. Diz o STJ "II - In casu, rever
a conclusão do Tribunal de origem, quanto ao preenchimento de todos os requisitos legais para a concessão do auxílio-acidente, em especial
da capacidade laborativa para a atividade habitual, demandaria necessário revolvimento de matéria fática e probatória, o que é inviável em sede
de recurso especial, à luz do óbice contido na Súmula n. 07/STJ" (STJ-1ª T., AgRg no Ag 1432615/ES, Rel. Min. Regina Helena Costa, julgado
em 18/06/2015, DJe 29/06/2015).
Lado outro, "nos termos do artigo 436 do CPC, não fica o juiz adstrito ao laudo pericial, podendo formar sua convicção com base em outros
elementos ou fatos provados nos autos" (STJ - 3ª T., AgRg no AREsp 189300 / SP, rel. Min. Sidnei Beneti, DJe 05/09/2012, trecho da ementa).
Bem por isso, com fulcro no art. 1030, V, do CPC, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
DES.FERNANDO MARTINS
2°VICE-PRESIDENTE
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
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Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, III, "a" da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de apelação.
Sustenta, o recorrente, que o acórdão combatido violou os arts. 1º, 5º e 9º do Decreto nº 20.910/32; art. 3º do Decreto-Lei nº 4.597/42 e arts. 262
e 794, I do CPC/73, na medida em que não reconheceu a ocorrência da prescrição intercorrente, no caso, considerando necessária a intimação
pessoal da parte para contagem do termo inicial da prescrição.
Observa-se, na espécie, que o acórdão recorrido encontra-se em plena sintonia com a jurisprudência firmada pela Corte Superior, senão vejamos:
O acórdão prolatado por esta Corte local, assim dispôs:
"EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO. ARGUIÇÃO DE PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE DESÍDIA
E DE INTIMAÇÃO PESSOAL DO EXEQUENTE PARA DILIGENCIAR NOS AUTOS. PRECEDENTES DO STJ. REDISCUSSÃO VEDADA.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.
1) A questão dirimida na decisão ora embargada resumiu-se a decidir se, na hipótese, a pretensão executória se encontraria ou não fulminada
pela prescrição intercorrente.
2) No período de 2001 a 2009, o exequente não promoveu atos e diligências necessárias ao andamento do processo, o que importaria em perda
do interesse no prosseguimento da ação, autorizando, pois, a consumação da prescrição intercorrente.
3) Ocorre, porém, que segundo o magistério jurisprudencial do STJ, o reconhecimento da prescrição intercorrente só é possível se a parte,
intimada para dar andamento ao feito, não o fizer no prazo estabelecido. Precedente: STJ - AgInt nos EDcl no AREsp 921.986/PR, Rel. Min.
Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, DJe 08.11.2016.
4) No caso, o exequente não foi pessoalmente intimado a respeito da necessidade de dar efetivo prosseguimento ao feito, não dando ensejo,
portanto, à deflagração da prescrição intercorrente. Precedente: STJ - REsp 774.034/MT, Rel. Min. Raul Araújo, Quarta Turma, DJe 03.08.2015.
5) Ao não se refletir no acórdão embargado o alegado vício de omissão a ser sanado na presente via, a oposição revela a nítida intenção do
embargante de criticar e rediscutir a matéria já decidida pelo órgão colegiado, função para a qual não se prestam os embargos declaratórios.
6) O art. 1025 do NCPC/2015 considera atendida a exigência do prequestionamento com a simples oposição dos embargos de declaração.
7) Embargos de declaração rejeitados. Decisão unânime."
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. INTIMAÇÃO. AUSÊNCIA. APLICAÇÃO
DA SÚMULA 83/STJ.
1. A jurisprudência desta Corte entende que, para reconhecimento da prescrição intercorrente, é imprescindível a comprovação da inércia do
exequente, bem como sua intimação pessoal para diligenciar nos autos, o que não ocorreu no presente caso.
2. Agravo regimental a que se nega provimento.
(AgRg no REsp 1.521.490/SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, DJe 19/05/2015).
Desta feita, incide, no caso, a súmula nº 83 do STJ como óbice à admissibilidade do recurso ora aviado, assim como a súmula nº 07 do STJ,
porquanto a revisão do entendimento adotado pelo órgão fracionário deste Tribunal, demanda a análise do conteúdo fático-probatório dos autos.
Por tais motivos, nego seguimento ao presente recurso, com arrimo no art. 1.030, V, do CPC/2015.
Publique-se.
Recife, 29 de setembro de 2017.
Poder Judiciário
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de
apelação.
Constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica à que informa o RESP nº 1.143.677/
RS, submetido à sistemática peculiar ao instituto dos recursos repetitivos (Temas nº 291 e 292), versada no art. 1.036 do CPC/2015.
Registro que tal recurso paradigma foi julgado e teve acórdão devidamente publicado. Ocorre, contudo, que no dia 06/08/2015 o processo foi
suspenso no STJ em virtude do Recurso Extraordinário nº 579.431 com repercussão geral (Tema nº 96).
Daí, e na medida em que dita controvérsia ainda não foi solucionada no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, impõe-se na espécie a observância
da inteligência que deflui do disposto no art. 1.030, III, do CPC/2015.
Pelo exposto, determino o sobrestamento deste recurso excepcional até o pronunciamento definitivo do STJ na matéria.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
Recife, 03 de outubro de 2017
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
CARTRIS / DECISÕES / DESPACHOS
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em apelação.
Sustenta a parte recorrente, além da divergência jurisprudencial, que o aresto combatido violou os artigos 489, §1º, inciso IV, e 86, do CPC/2015,
na medida em que não enfrentou todos os argumentos por ela trazidos, bem como deixou de observar os princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade, ao condená-la em honorários advocatícios. Ao final, busca também pela condenação do município, ora recorrido, à indenização
por danos morais e perdas e danos decorrentes de inadimplemento contratual.
De imediato, percebo, no caso vertente, que esta Corte Estadual, de forma fundamentada, emitiu juízo acerca das questões relevantes ao deslinde
da controvérsia, conforme se depreende do acórdão adiante colacionado:
"EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA. EXISTÊNCIA DE PROVA DA CONCLUSÃO DOS
SERVIÇOS CONTRATADOS. PAGAMENTO DEVIDO. DANOS MATERIAIS E MORAIS NÃO PROVADOS. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA.
CORREÇÃO DE OFÍCIO DO VALOR DA CAUSA.
1. O Município de Olinda, conforme se verifica a partir da Carta Contrato n° 10/96, contratou uma pessoa jurídica, para realizar serviços de
consultoria, visando ao levantamento em campo de serviços referentes à pavimentação e restauração em diversas ruas do referido Município.
2. O Relatório de Levantamento de Campo dos serviços executados pela construtora autora da ação, apresentado pela empresa de consultoria,
concluiu que a construtora efetivamente realizou os serviços para os quais foi contratada.
3. Observa-se que a elaboração desse documento foi, igualmente, objeto de um negócio jurídico, por meio do qual o município, às suas
expensas, contratou uma empresa para obter informação técnica acerca da conclusão das obras. Dessa forma, não vislumbro qualquer razão
para desconsiderar tal prova, que, por si só, é capaz de elucidar o caso.
4. Não há prova nos autos de que o abalo de crédito, por qual passou a empresa apelante, foi diretamente decorrente do não pagamento por
parte do Município.
5. Para que haja condenação em danos morais e materiais, o nexo de causalidade entre o dano e o suposto ato deve ser evidente, o que não é
o caso dos autos. Isso porque passar por dificuldade financeira e contrair empréstimos para honrar suas obrigações podem ter diversas causas,
as quais, no caso em epígrafe, não restaram claras o suficiente para ensejar uma condenação.
6. Fixação dos honorários advocatícios em 5% (cinco por cento) do valor da condenação, de acordo com o CPC/73.
7. Alteração do valor da causa, de ofício, para fixá-lo no montante equivalente a R$ 2.334.731,61 (dois milhões trezentos e trinta e quatro mil,
setecentos e trinta e um reais e sessenta e um centavos), haja vista ser esse o valor de origem da dívida cobrada na demanda.
6. Apelação do particular parcialmente provida, ficando prejudicado o apelo do Município, para condenar a Edilidade ao pagamento do valor de R
$ 2.334.731,61 (dois milhões trezentos e trinta e quatro mil, setecentos e trinta e um reais e sessenta e um centavos), correspondente ao serviço
prestado pela empresa apelante, objeto do contrato, com juros e correção monetária, nos termos dos Enunciados Administrativos n° 7, 12, 16
e 21, do Grupo de Câmaras de Direito Público." (fls. 422/423)
Deste modo, resta evidente que a irresignação da recorrente constitui mero inconformismo com os termos do acórdão atacado. Sobre o assunto,
veja o posicionamento do Superior Tribunal:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Lado outro, pretende a recorrente a condenação do município em indenização por danos morais e perdas e danos decorrentes de inadimplemento
contratual. Ocorre que, o próprio tribunal a quo já desincumbiu de esclarecer tal ponto. Veja trecho colhido do voto do relator:
"4. Não há prova nos autos de que o abalo de crédito, por qual passou a empresa apelante, foi diretamente decorrente do não pagamento por
parte do Município. 5. Para que haja condenação em danos morais e materiais, o nexo de causalidade entre o dano e o suposto ato deve ser
evidente, o que não é o caso dos autos. Isso porque passar por dificuldade financeira e contrair empréstimos para honrar suas obrigações podem
ter diversas causas, as quais, no caso em epígrafe, não restaram claras o suficiente para ensejar uma condenação" (fl. 422).
Ora, como se vê, a pretensão da recorrente, da maneira como posta, esbarra no óbice do enunciado nº 7 da súmula do STJ, pois analisar a
existência de nexo de causalidade e a consequente condenação em danos morais exige uma reapreciação do conjunto fático-probatório constante
dos autos.
A instância excepcional recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida, não cabendo, em recurso extraordinário, fazer
juízo sobre os fatos da causa ou sobre a sua prova, e, no presente caso, concluir contrariamente aos fatos consignados no acórdão recorrido,
no tocante à existência de nexo causal e à configuração de dano moral, com consequente indenização, demandaria reexame de todo o conjunto
probatório.
Decerto, pois, o STJ tem assim se pronunciado:
"AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. SEGURO DE VIDA EM GRUPO. RECUSA DE PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO.
DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. DANOS MORAIS. INEXISTÊNCIA. ALTERAÇÃO DO CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO.
1. Nos termos da orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça, o simples inadimplemento contratual não gera, em regra, danos
morais, por caracterizar mero aborrecimento, dissabor, envolvendo controvérsia possível de surgir em qualquer relação negocial, sendo fato
comum e previsível na vida social, embora não desejável nos negócios contratados.
2. No caso dos autos, a Corte de origem, ao dirimir a controvérsia, constatou que, embora devido o pagamento do seguro de vida, não ficou
configurada nenhuma circunstância fática que tenha agravado a situação da autora, não sendo o caso de reconhecer o direito a indenização
por danos morais.
3. Infirmar as conclusões do julgado, alterando as premissas fáticas nele delineadas para reconhecer a configuração dos danos morais pleiteados,
demandaria o revolvimento do suporte fático-probatório dos autos, o que encontra óbice na Súmula 7 do Superior Tribunal de Justiça.
4. Agravo interno a que se nega provimento"
(STJ-4ª T., AgInt no REsp 1553703/SP, Rel. Min. Raul Araújo, julgado em 15/12/2016, DJe 07/02/2017 - grifos nossos).
Ainda que assim não fosse, no tocante ao ônus da sucumbência, tal pretensão não merece prosperar por ausência de interesse recursal.
Pleiteia-se, no recurso excepcional em apreço, a reforma do acórdão recorrido face à condenação em igual proporção do ônus da sucumbência,
por se mostrar equivocada.
Ocorre que, no presente caso, ao contrário do que imagina a parte recorrente, a 1ª Câmara de Direito Público deste TJPE decidiu pela fixação
dos honorários advocatícios em 5% (cinco por cento) do valor da condenação em favor da recorrente, conforme ementa de fls. 422/423.
Não apresenta a empresa recorrente, portanto, qualquer interesse a justificar o exercício recursal nesse ponto, na medida em que o provimento
jurisdicional que ora persegue já foi, por ele, obtido com a condenação do município, ora recorrido, aos honorários advocatícios.
Ora, o interesse de recorrer é mensurado à luz do benefício prático que o recurso pode proporcionar ao recorrente. É dizer, é preciso que haja
utilidade no provimento recursal, ou, nas palavras de Didier e Cunha, que haja para o recorrente, em tese, no julgamento do recurso "situação
mais vantajosa, do ponto de vista prático, de que aquela em que o haja posto a decisão impugnada" (Curso de Direito Processual Civil, v. 3,
7ª edição, Ed. JusPodivm, p. 51).
Por derradeiro, ante o reconhecimento da aplicabilidade da súmula obstativa de seguimento supramencionada e a decorrente negativa de
seguimento a este recurso, resta prejudicado o exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. É firme
nesse ponto a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, para a qual "fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando a tese
sustentada já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea "a" do permissivo constitucional." (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp 615.053/
RJ, rel. Min. Herman Benjamin, DJe de 06.04.2015 - trecho da ementa)
Forte nestas considerações, nego seguimento ao presente recurso com fulcro no art. 1.030, V do CPC/2015.
Publique-se.
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2º VICE-PRESIDENTE
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
A questão central posta a análise cinge-se a equacionar o procedimento a ser adotado quanto à forma de intimação pessoal dos procuradores
municipais, em atendimento ao preconizado nos dispositivos do NCPC, levando-se em conta, concomitantemente, a realidade circunstante.
Verifica-se, à partida, que a Municipalidade foi cientificada, por meio de publicação no DJE nº 94 do dia 22.05.2017, para apresentar contrarrazões
ao agravo regimental interposto (fls.352/366) porém, apesar de ultrapassado lapso temporal de 30 (trinta) dias, não compareceu ao CARTRIS
para realizar a carga, do mesmo modo que não se tem notícia de que tenha providenciado o cadastro eletrônico junto ao TJPE, ocasionando,
com tal comportamento, a paralisação dos feitos.
Por outro lado, ante o alto custo da operação e a atual realidade nacional, não é razoável exigir que o Poder Judiciário Estadual assuma a
incumbência, com todos os ônus e riscos, de transportar os autos até os procuradores das Fazendas Públicas Municipais.
Acresça-se a tudo isto que, até o momento, não foi editado qualquer ato normativo disciplinando a questão no âmbito local, de modo
que a conjuntura descortinada impõe a adoção de medida que possibilite a regular marcha processual, em atendimento aos princípios da
instrumentalidade das formas, impulso oficial e interpretação sistêmica das regras do NCPC, lançando mão da analogia.
Pois bem.
Prescreve o art. 183, §1º, do CPC/2015:
Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo
em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.
§ 1o A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.
Do dispositivo, depreende-se ser a intimação pessoal a regra, sendo esta operacionalizada por carga, remessa ou meio eletrônico.
Em uma interpretação sistemática do NCPC, apreende-se uma valorização pela intimação eletrônica. Neste sentido, colaciono alguns dispositivos
do codex:
Art. 246. A citação será feita:
(...)
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
§ 1o Com exceção das microempresas e das empresas de pequeno porte, as empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro nos
sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas preferencialmente
por esse meio.
§ 2o O disposto no § 1o aplica-se à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e às entidades da administração indireta.
Art. 269. Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e dos termos do processo.
(...)
§ 3o A intimação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e fundações de direito público será
realizada perante o órgão de Advocacia Pública responsável por sua representação judicial.
Art. 270. As intimações realizam-se, sempre que possível, por meio eletrônico, na forma da lei.
Parágrafo único. Aplica-se ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Advocacia Pública o disposto no § 1o do art. 246.
Para além disso, em observância as outras modalidades de intimação pessoal prevista no art.183 do NCPC, destaco ser a "carga" tipo de
intimação que requer a manifestação voluntária da Fazenda Pública, responsável por buscar os autos do processo, tornando, pois, o ato de
intimação pessoal dependente de atuação da própria Fazenda.
Na "remessa", por outro lado, em se tratando especialmente das Fazendas Municipais, considerando a quantidade dos municípios, tem-se uma
forma de intimação a ensejar tanto um risco operacional à integridade física dos processos, quanto despesas excessivas às custas do Poder
Judiciário, quer fossem os autos remetidos pelo sistema postal brasileiro, quer fossem remetidos por transporte próprio deste Poder.
Em síntese, uma vez que não desempenha a Fazenda Pública o seu papel de manter seu cadastro eletrônico atualizado (propiciando uma
intimação eletrônica), tampouco providencia a carga dos autos, não pode exigir que a máquina judiciária avoque para si o ônus de fazer chegar
o processo ao representante da Fazenda Púbica.
Contudo, a luz do princípio da instrumentalidade das formas, com fito de garantir o regular andamento do feito, nos casos em que for ausente
o cadastro eletrônico, ou a manifestação do município para fins da carga do processo, aplico, por analogia, o art.273, II,1 do NCPC, no que
pertinente, para determinar que o CARTRIS proceda a intimação da Fazenda Pública Municipal, para apresentar contrarrazões, no prazo legal,
assim procedendo por meio de carta registrada com aviso de recebimento, endereçada, pessoalmente, ao respectivo patrono, acompanhada
deste despacho, bem como das respectivas razões de fls. 352/366.
Publique-se.
Recife, 10 de outubro de 2017
1 Art. 273. Se inviável a intimação por meio eletrônico e não houver na localidade publicação em órgão oficial, incumbirá ao escrivão ou chefe
de secretaria intimar de todos os atos do processo os advogados das partes:
I-
II - por carta registrada, com aviso de recebimento, quando forem domiciliados fora do juízo.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Poder Judiciário
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Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, III, alíneas "a", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede
de apelação.
De logo, verifico que o recorrente requer no corpo do recurso os benefícios da justiça gratuita. Todavia, trata-se de reiteração de pedido alhures
deferido, conforme se observa da sentença à fl. 40.
Alega, o recorrente, que o acórdão recorrido foi omisso com relação ao artigo 1022 do CPC/2015, por vulnerar reflexamente o artigo 5º, XXXV,
da CF/88 (Controle do Judiciário); art. 37, caput, da CF/88, Princípio da Razoabilidade, da Publicidade, ao pedido de antecipação de tutela e,
consequentemente, ao devido processo legal (art. 5º, inciso LIV, da CF/88).
No caso concreto, não se divisa, na espécie, afronta ao art. 1022 do CPC/2015, eis que com clareza e harmonia entre suas proposições o acórdão
recorrido contém motivação suficiente para justificar o decidido, evidenciando enfrentamento exaustivo das questões relevantes para o deslinde
- com segurança jurídica - da controvérsia agitada na causa.
Convém lembrar, quanto à omissão como defeito do julgado suprível na via dos declaratórios, que doutrina e jurisprudência o vislumbram
configurado quando o fundamento adotado não basta para justificar o concluído na decisão, em regra por não ter sido analisado elemento do
processo (tese, prova ou circunstância) que, (i) tendo sido a tempo e modo agitado pela parte e (ii) sendo efetivamente relevante para o desate
da vexata quaestio com segurança jurídica, sobre ele o Estado-juiz deve se pronunciar. Não configura o pressuposto, então, a pretensão da parte
em fazer prevalecer qualquer daqueles elementos do processo.
Por isso que está sedimentado o entendimento de não haver omissão no acórdão que, com fundamentação suficiente, ainda que não exatamente
a invocada pela parte, decide de modo integral a controvérsia posta.
De omissão, portanto, não há que se falar.
Nesse sentido, colaciono recente julgado da Corte da Cidadania:
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE QUAISQUER DOS VÍCIOS DO ART. 1.022 DO
NOVO CPC/2015. 1. De acordo com a norma prevista no artigo 1.022 do Novo CPC/2015, são cabíveis embargos de declaração nas hipóteses
de obscuridade, contradição, omissão da decisão recorrida ou erro material. 2. No caso, não se verifica a existência de quaisquer das deficiências
em questão, pois o acórdão embargado enfrentou e decidiu, de maneira integral e com fundamentação suficiente, toda a controvérsia posta
no recurso. 3. Quanto aos temas inéditos, agitados tão-somente em sede de embargos de declaração e não suscitados oportunamente sob o
enfoque ora pretendido, resta caracterizada a existência de inovação recursal. 4. Embargos de declaração rejeitados.
(EAARESP 201502919912, SÉRGIO KUKINA, STJ - PRIMEIRA TURMA, DJE DATA:25/05/2016).
Quanto à contradição como vício de expressão de que pode padecer uma decisão judicial, doutrina e jurisprudência definem que esse vício, para
autorizar bem sucedido manejo dos declaratórios, precisa ocorrer entre proposições da própria decisão embargada, vale dizer, do julgado com
ele mesmo, e não sua eventual incoerência ou desconformidade com a lei, com outros julgados ou com tese defendida pela parte.
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Na espécie, porém, o que constato é o inconformismo do recorrente quanto ao desprestígio proporcionado pelo acórdão recorrido a tese que
fomenta sua defesa na lide.
De contradição, portanto, não há falar.
Ademais, quanto à obscuridade que pode exigir a reexpressão de um pronunciamento judicial, a doutrina de Luiz Fux, emoldurada por sua
autoridade de Ministro formador de opinião no âmbito do Supremo Tribunal Federal, define que esse pecado ocorre quando de plano não é
possível se aferir o alcance do julgado mercê de pouca clareza da manifestação jurisdicional na qual ele se contém. Não se furtando de sublinhar,
porém, esta realidade lógico-jurídica circunstante:
"Destarte, considerando a finalidade dos embargos de declaração, é inadmissível formular pedido novo, com efeito modificativo.
Em suma, os embargos declaratórios são apelos de integração - não de substituição, na expressão do Ministro Humberto Gomes de Barros.
A obscuridade verifica-se pela impossibilidade 'prima facie' de se extrair o alcance do julgado, como, v.g., quando a decisão estabelece a
desocupação do imóvel sem indicar o seu prazo" (FUX, 2004, p. 1159 - grifo do texto).
Outrossim, cumpre esclarecer que a afronta a princípios constitucionais indicados como malferidos não pode ser objeto de análise através do
recurso especial, porque a competência para tanto é reservada ao STF. Nesta senda, já decidiu o STJ que: "Não compete ao Superior Tribunal
de Justiça, em sede de recurso especial, analisar eventual contrariedade a preceito contido na CF/88, nem tampouco uniformizar a interpretação
de matéria constitucional" (STJ, 2ª T., AgRg no REsp 1475160/SC, Min. Rel. Mauro Campbell Marques, DJe 15/12/2014 - trecho da ementa).
Acrescente-se, ainda, que a questão controvertida neste apelo especial versa sobre a interpretação das cláusulas do edital do processo seletivo
interno (Edital disciplinado pela Portaria nº 033/2010) para o ingresso no Curso de Formação de Sargentos da Polícia Militar do Estado de
Pernambuco. Desta feita, evidencia-se que o exame da matéria de fundo demanda a interpretação do referido ato administrativo, bem como das
provas insertas nos autos, providências estas vedadas nesta via excepcional, a teor das súmulas nº 05 e 07 do STJ.
Nesse sentido:
DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SELEÇÃO INTERNA
PARA CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE PERNAMBUCO. INTERPRETAÇÃO DE ITENS DO
EDITAL DO CERTAME. PONTO DE CORTE. ELIMINAÇÃO DOS CANDIDATOS. PONTO DE CORTE DEFINIDO PARA CADA DISCIPLINA E
NÃO PARA O GRUPO DE DISCIPLINAS. O ATO ADMINISTRATIVO PODE SER OBJETO DO CONTROLE JURISDICIONAL QUANDO FERIR
O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. EXCEPICIONALIDADE NÃO VERIFICADA NO CASO DOS AUTOS. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. Por força do art. 102, III da Carta Maior, a análise de violação a dispositivos constitucionais é exclusiva da Suprema Corte, sendo, portanto,
vedado a este Superior Tribunal de Justiça conhecer da suposta infringência, ainda que para fins de prequestionamento.
2. No tocante à suposta interpretação equivocada dos itens do edital do certame, bem como acerca do aludido desrespeito aos princípios da
independência e harmonia entre os Poderes e da legalidade, não se pode conhecer do recurso, antes a ausência de indicação do dispositivo
considerado violado atrai a aplicação analógica da Súmula 284 do STF.
3. Ademais, ainda que assim não fosse o Tribunal de origem reconheceu a legitimidade da desclassificação dos candidatos, ao fundamento de
que o edital do certame previra nota mínima de 40% em cada uma das provas, além de nota mínima de 5,0, contudo, consignou que os autores
não enquadram-se nesses requisitos de classificação, o acolhimento da tese recursal demandaria, inquestionavelmente, o edital do certame, o
que torna inviável o acolhimento do Recurso Especial, tendo em vista o disposto na Súmula 7/STJ.
4. É firme a orientação desta Corte de que o ato administrativo pode ser objeto do controle jurisdicional quando ferir o princípio da legalidade,
contudo, não verifica-se qualquer ilegalidade a ser reparado no caso dos autos.
5. Agravo Regimental desprovido. AgRg no AREsp 632708 / PE; Rel. Min. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO; PRIMEIRA TURMA; Data do
Julgamento: 24/03/2015; Data da Publicação: DJe 06/04/2015
Isto posto, com fundamento no artigo 1030, V, do NCPC, nego seguimento do recurso.
Publique-se.
DES.FERNANDO MARTINS
2º VICE-PRESIDENTE
Trata-se de recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão em
sede de apelação.
De logo, verifico que o recorrente requer no corpo do recurso os benefícios da justiça gratuita. Todavia, trata-se de reiteração de pedido alhures
deferido, conforme se observa da sentença à fl. 40.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Alega a parte recorrente que o aresto vergastado contrariou o disposto nos artigos 5º, inciso XXXV, art. 37 caput da Constituição federal (princípio
da legalidade), bem como o princípio da razoabilidade e da isonomia e o princípio da publicidade.
Inicialmente, cabe frisar que "inclui-se no âmbito do juízo de admissibilidade - seja na origem, seja no Supremo Tribunal - verificar se o
recorrente, em preliminar do recurso extraordinário, desenvolveu fundamentação especificamente voltada para a demonstração, no caso concreto,
da existência de repercussão geral" (STF, AI 664.567/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 06/09/2007). Portanto, deve a parte recorrente
demonstrar que a controvérsia discutida nos autos possui repercussão geral.
No caso presente, em que pese constar da peça recursal preliminar de repercussão geral, a parte recorrente não demonstrou, com a devida
fundamentação, a razão de a matéria discutida nos autos extrapolar os interesses subjetivos da causa, possuindo relevância do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico.
Consequentemente, inexistente a devida fundamentação relacionada com a repercussão geral, a inadmissão do recurso extraordinário se impõe,
nos termos da jurisprudência do STF (RE/615990, Rel. Min. Luiz Fux, DJ n. 65 do dia 06/04/2011).
Para além disso, tem-se o acórdão recorrido consignando que:
EMENTA: PROCESSO CIVIL. ADMINISTRATIVO. DUAS APELAÇÕES. CONCURSO. MILITAR. REPROVAÇÃO EM EXAME INTELECTUAL.
PONTO DE CORTE. NOTA MINIMA. DISCRICIONARIEDADE. AUSENCIA DE VIOLAÇÃO AO PRINCIPIO DA IGUALDADE. APELAÇÃO DO
ESTADO PROVIDA. APELAÇAO DO AUTOR PREJUDICADA. AUSENCIA DE INTERESSE RECURSAL. DECISÃO UNÂNIME.
Tratam-se de Recursos de Apelação em face de sentença proferida pelo MM Juiz de Direito da 2ª Vara da Fazenda Publica da Capital que nos
autos da ação ordinária NPU nº 0000917-46.2015.8.17.0001, julgou procedente o pedido autoral.
Aduz o autor apelante que a sentença merece reforma para dar provimento total ao pedido permitindo o recorrente a estar no rol dos aprovados
no processo seletivo para Sargento PMPE, participar do curso de formação e com aproveitamento, ser promovido a 3º Sargento. Requereu ainda
gratuidade de justiça. O Estado apelante alega: litispendência; ausência de prova da aprovação dos candidatos dentro do numero de vagas;
ausência de ilegalidade administrativa na correção das questões do certame.
Analiso o apelo do Estado apelante. De logo me pronunciou sobre a argüida litispendência. Alega o Estado recorrente existência de outra demanda
idêntica ajuizada pelos autores. Entretanto resta improvado nos autos sobre a alegação. Assim, rejeito a preliminar. O caso dos autos se refere,
em síntese, acerca da reprovação de candidatos em seleção interna da Polícia Militar do Estado de Pernambuco, em decorrência da ausência de
alcance da nota mínima no exame intelectual. De acordo com os autos, os apelados não teriam atingido a nota mínima necessária para continuar
no certame - a qual seria 40% (quarenta por cento) em cada uma das disciplinas constantes do quadro de provas do exame intelectual (item
3.1.8 do edital de abertura do concurso em tela).
O cerne da questão diz respeito à interpretação das normas do edital para saber como se aplica o percentual mínimo da nota para a classificação.
A dúvida reside se o percentual mínimo seria de 40%(quarenta por cento) de cada prova ou de cada disciplina. A interpretação dada pelo Estado
apelante, esclarecida pelo ofício n.º 127/2010 GGAIIC/GICAP, é que a nota de corte seria de 40% de cada matéria da parte geral e da parte
especial e não de cada grupo de matérias - 40% da parte geral e 40% da parte específica, como sendo cada prova. Inicialmente, deve-se atentar
que a escolha de critérios de avaliação dos candidatos é questão de mérito administrativo e em relação ao qual não cabe ao Poder Judiciário
interferir, a não ser em caso de controle de legalidade, o que não é necessário no presente caso. A interpretação dada pela Administração, além
de razoável, foi indistintamente aplicada, de forma generalizada, a todos os candidatos, mostrando-se irretorquível a conduta da banca. Entender
diferentemente viola o princípio da tripartição de poderes. Não há ilegalidade do citado ofício nº 127/2010 GGAIIC/GICAP, intitulado como "nota de
esclarecimento", ou incompetência da autoridade que o expediu, porquanto objetivou o Gestor de Capacitação tão somente aclarar os comandos
do edital, a fim de dirimir eventual dúvida quanto a forma de correção das provas, que, frise-se, sequer haviam sido corrigidas, não alterando,
em absoluto, a sua essência, ou inovando no edital. (Grifos) Por lado, se afiguraria ilógico e contrário à busca da excelência no serviço público
permitir aos demandantes "zerarem" em algumas disciplinas (provas) e pontuar o máximo permitido em outras, a fim de "compensar" a pontuação.
Tratou-se de mera interpretação, esclarecimento da forma de avaliar e não uma mudança no edital, como alegado pelo apelante. Acresce-se a
isso, o fato de que nenhum candidato foi privilegiado, haja vista que a regra foi aplicada a todos que se submeteram ao certame.
À latere, ainda que se adotasse o critério de que o percentual de 40% deveria ser sobre as partes geral e específica, conforme quer fazer crer
os apelados, o edital ainda previa outros requisitos cumulativos, tal como a nota mínima de 5,0, bem como ficar entre o número de vagas. Em
casos análogos é essa a posição adotada por este Tribunal, conforme o julgado a seguir colacionado:
EMENTA: ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. REPROVAÇÃO DOS AGRAVADOS NO EXAME INTELECTUAL. NOTA MÍNIMA
AVERIGUADA POR DISCIPLINA. RECURSO PROVIDO. 1. Processo seletivo interno para o preenchimento das vagas disponibilizadas para o
Curso de Formação de Sargentos, não logrando os agravados êxito no exame intelectual. 2. O candidato, para ser aprovado no exame intelectual,
deve obter um número de acertos mínimo equivalente a 40% (quarenta por cento) em cada disciplina, estando elas dentro das suas respectivas
áreas de conhecimento, conforme entendimento manifestado pela própria Comissão do certame. 3. O mesmo critério de correção fora aplicada
aos demais candidatos no certame em apreço. 4. Agravo de instrumento unanimemente provido. (Agravo de Instrumento n.º 0217244-7, Rel.
Des. Francisco Bandeira de Mello, DOE 25/05/2011) Ademais, o Egrégio Superior Tribunal de Justiça (STJ) já manifestou entendimento no
sentido de reconhecer a legalidade do ponto de corte supramencionado, quando do julgamento do Agravo em Recurso Especial no 173.305 - PE
(2012/0089587-0) de relatoria do Ministro Herman Benjamin, in verbis: "Trata-se de Agravo de decisão que inadmitiu Recurso Especial (art. 105, III,
"a" da CF) interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco cuja ementa e a seguinte: ADMINISTRATIVO. CONCURSO
PUBLICO. REPROVACAO DOS AGRAVADOS NO EXAME INTELECTUAL. NOTA MINIMA AVERIGUADA POR DISCIPLINA. AGRAVO DE
INSTRUMENTO PROVIDO. 1. Processo seletivo interno para o preenchimento das vagas disponibilizadas para o Curso de Formação de
Sargentos, não logrando os agravados êxito no exame intelectual. 2. O candidato, para ser aprovado no exame intelectual, deve obter um numero
de acertos mínimo equivalente a 40% (quarenta por cento) em cada disciplina, estando elas dentro das suas respectivas áreas de conhecimento,
conforme entendimento manifestado pela própria Comissão do certame. 3. O mesmo critério de correção fora aplicada aos demais candidatos
no certame em apreço. 4. Agravo de instrumento unanimemente provido (fl. 126, e - STJ).
Nota-se ter sido o caso em tela dirimido com base em interpretação de edital e através da análise de provas. Uma vez ser a Câmara julgadora
soberana na análise de fatos e provas, o revolvimento do conjunto fático-probatório é vedado em sede de recurso extraordinário, impondo-se a
aplicabilidade das Súmulas nº 279 e 454 do STF. Neste sentido, segue recente julgado da Corte Suprema:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INTERPOSIÇÃO EM 23.8.2016. DIREITO
ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. PROVA OBJETIVA. NOTA DE CORTE. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS DO EDITAL. REEXAME
DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. MAJORAÇÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. IMPOSIÇÃO DE
MULTA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. Para se chegar a conclusão diversa daquela a que chegou o Tribunal de origem, seria
necessário o reexame dos fatos e provas dos autos, além do exame das regras editalícias nas quais se baseou o Tribunal a quo. Incidência das
Súmulas 279 e 454 do STF. 2. Agravo regimental a que se nega provimento, com majoração de honorários advocatícios, com base no art. 85, §
11, do CPC, e aplicação de multa, nos termos do art. 1.021, §4º, do CPC. (ARE 970239 AgR, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, Primeira Turma,
julgado em 09/11/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-248 DIVULG 21-11-2016 PUBLIC 22-11-2016)
Além disso, no tocante à suposta ofensa aos princípios do art. 5º e do artigo 37 do Texto Maior, tenho que o recurso extraordinário não é admitido
quando seu fundamento tiver por base alegação de contrariedade a princípios constitucionais. É que somente é possível a análise do recurso
quando a ofensa for direta e frontal a dispositivo da Constituição Federal. Nesse sentido é o enunciado da Súmula nº 636/STF.
Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Recife, 25 de setembro de 2017.
DES.FERNANDO MARTINS
2º VICE-PRESIDENTE
Cuida-se de agravo em recurso extraordinário devolvido a este sodalício conforme decisão de fl. 559 do Supremo Tribunal Federal, com vinculação
ao AI nº 759.421/RJ (tema 188), representativo da controvérsia em que se discute "em que se discute, à luz dos artigos. 5º, II, XXXV e LXXIV, da
Constituição Federal, a legalidade, ou não, de denegação do benefício da justiça gratuita, prevista na Lei nº 1.060/50, não obstante a existência
de declaração do interessado, atestando a sua impossibilidade de arcar com as despesas do processo sem prejuízo de seu sustento ou de sua
família"; bem como com vinculação ao ARE nº 694.450/PE (tema 601), em que se discute a fixação de soldo em valor inferior a vencimento
básico de referência.
Sendo assim, verifica-se que as controvérsias foram submetidas à sistemática procedimental versada no art. 543-B do CPC/1973 (correspondente
ao art. 1.036 do CPC/2015), para cujo desate o STF elegeu os recursos paradigmas supracitados, julgando pela inexistência de Repercussão
Geral na matéria, conforme acórdãos assim ementados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
"EMENTA: RECURSO. Extraordinário. Incognoscibilidade. Gratuidade de justiça. Declaração de hipossuficiência. Questão infraconstitucional.
Precedentes. Ausência de repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral o recurso extraordinário
que, tendo por objeto questão relativa à declaração de hipossuficiência, para obtenção de gratuidade de justiça, versa sobre matéria
infraconstitucional." (AI 759.421/RJ, Relator(a): Min. Cezar Peluso, DJe 13.11.2009)
Na manifestação pela inexistência de repercussão geral nos leading cases colacionados, a Corte Suprema decidiu carecer do atributo da
repercussão geral, a matéria neles versada, a qual identificou como objeto do presente feito.
Posto isso, tendo em vista o reconhecimento pelo STF da inexistência de Repercussão Geral na matéria, nego seguimento ao presente recurso,
com base no art. 328-A, caput e § 1º, do RISTF c/c os arts. 1.030, I, "a", primeira parte, e 1.042, § 2º, do CPC/2015.
Publique-se.
Recife, 03 de outubro de 2017.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Cuido de agravo versado no art. 544 do Código de Processo Civil de 1973, tirado contra decisão que, em juízo de admissibilidade, negou
seguimento a recurso especial.
Após o comando de remessa dos autos à corte excepcional de destino, o presente caderno processual foi devolvido a este sodalício para que
aqui se observe a sistemática dos recursos repetitivos nos moldes definidos no artigo 1.040 do CPC/15, acerca da "possibilidade de imposição de
astreintes (art. 461, §4º, do CPC/1973) aos entes estatais no caso de descumprimento de obrigação de fornecer medicamentos a pessoas carentes
(...), tendo sido escolhido o Resp n. 1.474.665, de relatoria do em. Ministro Benedito Gonçalves, como representativo da controvérsia." (fl. 406).
Ocorre que a tese que aqui se agita diz respeito à desproporcionalidade do valor fixado a título de multa diária, requerendo o recorrente, tão
somente, a sua redução, enquanto que no recurso repetitivo se discute a possibilidade do cabimento de multa diária.
Nesse ser assim, constato que a questão de direito nuclear da controvérsia posta nestes autos não se enquadra na sistemática procedimental
versada no artigo 1.040 do CPC/15, para cujo desate o STJ elegeu como recurso paradigma o REsp nº 1.474.665/RS. Na oportunidade, o então
Ministro Benedito Gonçalves assim registrou: "Trata-se de recurso especial admitido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul
como representativo de controvérsia, nos termos do art. 543-C, § 1º, do CPC, a qual respeita à possibilidade de ser imposta a multa a que alude
o art. 461 do CPC, nos casos de descumprimento da obrigação de fornecer medicamentos, imposta a ente estatal."
Como se vê, o recurso apontado como representativo do problema jurídico em liça não guarda similitude com a realidade circunstante dos
autos. Com efeito, o pedido exposto nas razões recursais do Estado recorrente no que tange à multa diária aplicada insurge-se apenas à sua
desproporcionalidade: "(...) No que tange à multa diária, fixada em R$ 500,00 por dia, houve frontal violação ao art. 461, §4º do CPC, uma vez
que houve desproporcionalidade entre a astreinte fixada R$ 15.000 (quinze mil reais) e o valor da obrigação principal". ( fl. 339)
Com tais considerações, determino nova remessa deste recurso ao STJ, autuado à época como Agravo em Recurso Especial nº 996.238/PE,
para as providências que entender cabíveis.
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
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Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em sede de apelação/
reexame necessário.
Sustenta, o recorrente, que o acórdão combatido ofendeu o art. 537 do CPC/2015, porquanto "no que pertine à multa diária fixada na sentença
recorrida, revela-se a mesma descabida, vez que se trata de medicamentos já disponibilizados pelo SUS e que momentaneamente poderá
haver falta em estoque, afinal, algumas vezes, o procedimento licitatório necessário para aquisição dele pela Administração sofre atrasos na sua
conclusão, tanto por falta de licitantes quanto por apresentação de recursos dos interessados contra algum ato praticado no procedimento." (fl.
128). Insurge-se, também, contra o valor fixado das astreintes, aduzindo ser incompatível com a obrigação que lhe foi imposta.
Ocorre, contudo, uma das controvérsias versadas no presente recurso, tocante à possibilidade de ser cominada a multa a que alude o art. 461 do
CPC, nos casos de descumprimento da obrigação de fornecer medicamentos imposta ao ente estatal, foi submetida à sistemática procedimental
versada no art. 1.036 do CPC/2015, para cujo desate o STJ elegeu o REsp nº 1.474.665/RS (tema nº 98) como recurso representativo da
controvérsia.
O referido recurso paradigma da questão em liça foi julgado em 26/04/2017, havendo o Tribunal, no mérito, por unanimidade, dado provimento
ao recurso especial, através de decisão publicada no DJe/STJ em 22/06/2017.
Confira-se o acórdão:
"PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC/1973. AÇÃO ORDINÁRIA
DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO PARA O TRATAMENTO DE MOLÉSTIA. IMPOSIÇÃO DE MULTA
DIÁRIA (ASTREINTES) COMO MEIO DE COMPELIR O DEVEDOR A ADIMPLIR A OBRIGAÇÃO. FAZENDA PÚBLICA. POSSIBILIDADE.
INTERPRETAÇÃO DO CONTEÚDO NORMATIVO INSERTO NO § 5º DO ART. 461 DO CPC/1973. DIREITO À SAÚDE E À VIDA. 1. Para os fins
de aplicação do art. 543-C do CPC/1973, é mister delimitar o âmbito da tese a ser sufragada neste recurso especial representativo de controvérsia:
possibilidade de imposição de multa diária (astreintes) a ente público, para compeli-lo a fornecer medicamento à pessoa desprovida de recursos
financeiros. 2. A função das astreintes é justamente no sentido de superar a recalcitrância do devedor em cumprir a obrigação de fazer ou de
não fazer que lhe foi imposta, incidindo esse ônus a partir da ciência do obrigado e da sua negativa de adimplir a obrigação voluntariamente. 3. A
particularidade de impor obrigação de fazer ou de não fazer à Fazenda Pública não ostenta a propriedade de mitigar, em caso de descumprimento,
a sanção de pagar multa diária, conforme prescreve o § 5º do art. 461 do CPC/1973. E, em se tratando do direito à saúde, com maior razão
deve ser aplicado, em desfavor do ente público devedor, o preceito cominatório, sob pena de ser subvertida garantia fundamental. Em outras
palavras, é o direito-meio que assegura o bem maior: a vida. Precedentes: AgRg no AREsp 283.130/MS, Relator Ministro Napoleão Nunes Maia
Filho, Primeira Turma, DJe 8/4/2014; REsp 1.062.564/RS, Relator Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJ de 23/10/2008; REsp 1.062.564/
RS, Relator Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJ de 23/10/2008; REsp 1.063.902/SC, Relator Ministro Francisco Falcão, Primeira Turma,
DJ de 1/9/2008; e AgRg no REsp 963.416/RS, Relatora Ministra Denise Arruda, Primeira Turma, DJ de 11/6/2008. 4. À luz do § 5º do art. 461
do CPC/1973, a recalcitrância do devedor permite ao juiz que, diante do caso concreto, adote qualquer medida que se revele necessária à
satisfação do bem da vida almejado pelo jurisdicionado. Trata-se do "poder geral de efetivação", concedido ao juiz para dotar de efetividade as
suas decisões. 5. A eventual exorbitância na fixação do valor das astreintes aciona mecanismo de proteção ao devedor: como a cominação de
multa para o cumprimento de obrigação de fazer ou de não fazer tão somente constitui método de coerção, obviamente não faz coisa julgada
material, e pode, a requerimento da parte ou ex officio pelo magistrado, ser reduzida ou até mesmo suprimida, nesta última hipótese, caso a sua
imposição não se mostrar mais necessária. Precedentes: AgRg no AgRg no AREsp 596.562/RJ, Relator Ministro Moura Ribeiro, Terceira Turma,
DJe 24/8/2015; e AgRg no REsp 1.491.088/SP, Relator Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, DJe 12/5/2015. 6. No caso em foco,
autora, ora recorrente, requer a condenação do Estado do Rio Grande do Sul na obrigação de fornecer (fazer) o medicamento Lumigan, 0,03%,
de uso contínuo, para o tratamento de glaucoma primário de ângulo aberto (C.I.D. H 40.1). Logo, é mister acolher a pretensão recursal, a fim de
restabelecer a multa imposta pelo Juízo de primeiro grau (fls. 51-53). 7. Recurso especial conhecido e provido, para declarar a possibilidade de
imposição de multa diária à Fazenda Pública. Acórdão submetido à sistemática do § 7º do artigo 543-C do Código de Processo Civil de 1973 e dos
arts. 5º, II, e 6º, da Resolução STJ n. 08/2008. (STJ - Primeira Seção, REsp Nº 1.474.665, rel. Min. Benedito Gonçalves, DJe de 22/06/2017) (grifei).
O acórdão ora recorrido, por sua vez, expôs que (fl. 97/97v): "EMENTA: CONSTITUCIONAL E DIREITO PROCESSUAL CIVIL. PRELIMINAR DE
ILEGITIMIDADE PASSIVA REJEITADA. AGRAVO RETIDO PREJUDICADO. MÉRITO: FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. INSUFICIÊNCIA
RENAL CRÔNICA. DEVER DO ESTADO EM FORNECER MEDICAMENTO. DIREITO HUMANO À VIDA E À SAÚDE. MULTA. FIXAÇÃO.
MANUTENÇÃO DO SEU VALOR. APELAÇÃO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. UNANIMIDADE.1. Preliminar de ilegitimidade do estado de
Pernambuco rejeitada.2. Apreciação do Agravo Retido prejudicada por se confundir com o mérito da demanda.3. Versa a presente lide acerca
do custeio de tratamento de saúde de pessoa acometida de Insuficiência renal crônica (CID- 10 N1 80), que além de tratamento medicamentoso,
precisa se submeter, semanalmente, a sessões de hemodiálise. Inicialmente, o tratamento foi feito com medicamentos disponibilizados pelo SUS,
entretanto, não obtiveram a eficácia esperada. O médico que assiste a paciente, diante do relativo insucesso com as medicações comumente
utilizadas, prescreveu Mimpara. Laudo médico às fls. 11/13, dando conta da situação clínica da paciente. 4. Declaração peremptória, integrante
do conjunto probatório, é robusta o bastante para infirmar o argumento recursal do Apelante em torno da falta de verossimilhança da alegação
e de prova inequívoca da necessidade de utilização desse medicamento, vinda de um profissional habilitado, não é aleatória, mas consentânea
com realizações científicas prévias indicativas de êxito da profilaxia nessas condições. 5. Esperar uma declaração literal garantindo 100% de
certeza de sucesso do procedimento - como parece pretender o Estado - seria, no mínimo, antiético, além de juridicamente insustentável, posto
que a obrigação do profissional da saúde é de meio, não de fim. A postura do médico, no caso, foi irrepreensível: prescreveu o tratamento que,
no atual estágio da ciência, é aquele que tem se mostrado eficaz, acrescido ao fato de que o tratamento regular fornecido pelo SUS não teve o
resultado esperado na autora. 6. Por outro lado, o Estado de Pernambuco, nas suas razões recursais, afirma que o medicamento CINACALCETE
foi incorporado ao Sistema único de Saúde, inclusive para a patologia da autora, consoante Portaria nº 48/2015, de 29/09/2015, publicada no
D.O.U. de 30/09/2015. Diante de tal fato, não existe mais óbice para o seu fornecimento e assim não há que se falar em lide, posto que não há
negativa em fornecê-los. Houve, pois, perda de interesse de agir superveniente o que, acarretaria, a extinção do processo sem julgamento de
mérito. 7. Não obstante tais argumentos, o apelante limita-se tão somente em afirmá-los, sem trazer aos autos qualquer prova de que tais fármacos
estão disponíveis e aonde se pode retirá-los. Ao contrário, ás fls. 76 informa que a licitação deflagrada foi deserta e que seria necessário outro
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processo licitatório. Se não existe estoque do medicamento pleiteado, existe, sim, uma pretensão resistida por parte do Estado de Pernambuco.
8. Ora, é ônus do réu demonstrar a ocorrência de fatos modificativos, impeditivos e extintivos do direito do autor. No direito, dizer e não provar
é não dizer. Não pode o Estado de Pernambuco querer se esquivar do fornecimento de medicamento sob o simples argumento de que ele foi
incorporado à listagem do Sistema Único de Saúde. É preciso maiores elementos de que ele vem efetivando o direito constitucional à saúde e,
consequente, à vida dos seus cidadãos. 9. Discute-se, pois, sobre a premência do direito à vida, garantia fundamental que assiste a todas as
pessoas e dever indissociável do Estado, diante da comprovada necessidade do tratamento e a falta de condições de custeá-lo. Com a entrada
em vigor da Constituição de 1988, o direito à saúde foi elevado à categoria de direito subjetivo público, reconhecendo-se o sujeito como detentor
do direito e o Estado o seu devedor, pressupondo o art. 196 da CF a adoção de políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de
doenças e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde para a sua promoção, proteção e recuperação. A execução de ditas
políticas sociais e econômicas protetivas da saúde vincula-se aos planos e programas que devem assegurar ao indivíduo e à coletividade tudo
aquilo que possa ser considerado essencial para a satisfação da saúde física, mental, psicológica, moral e social, aí inseridos o fornecimento
gratuito de medicamentos e a disponibilização de leitos em hospitais.10. Por outro lado, insurge-se o Estado de Pernambuco quanto à fixação
de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), que segundo ele é desproporcional e irrazoável, não existindo fundamento legal para a sua
fixação. 11. O artigo 461, §4º do CPC/1973, vigente quando da prolatação da sentença, nos casos de obrigações de fazer, permite a fixação de
multa para compelir o devedor ao seu adimplemento.12. No presente caso, o valor de R$ 1.000,00 (mil reais) a título de multa para o Estado
de Pernambuco, entendo que não é desproporcional, ainda mais quando se está em discussão o direito à saúde de paciente que é portadora
de insuficiência renal crônica e que precisa de medicamento contínuo para continuar assegurando uma vida digna.13.À unanimidade negou-se
provimento ao Reexame Necessário, prejudicado recurso de Apelação."
Verifica-se, portanto, que o entendimento deste Tribunal encontra-se em plena sintonia com àquele adotado pelo Superior Tribunal de Justiça, na
análise do Recurso representativo da controvérsia, no qual foi decidido, conforme o acórdão acima colacionado, pela possibilidade de imposição
de multa diária (astreintes) a ente público, para compeli-lo a fornecer medicamento à pessoa desprovida de recursos financeiros.
Deste modo, exercendo o juízo de conformidade, nego seguimento ao recurso excepcional, com esteio no art. 1.030, I, b, do CPC/2015.
Lado outro, quanto à alegação de violação ao art. 537 do CPC/2015 por exorbitância do valor das astreintes fixadas, tenho que a análise da fixação
do quantum da multa diária quanto aos parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade, implica, como consequência inevitável, o revolvimento
do conteúdo fático-probatório dos autos, o que é vedado expressamente nesta estreita via especial, em decorrência da exegese da súmula nº
07 do STJ.
Neste sentido, colaciono recente julgado do Superior Tribunal:
"ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO À SAÚDE.
FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. ALEGADA OFENSA AO ART. 535 DO CPC/73. INEXISTÊNCIA. RAZÕES DO AGRAVO QUE NÃO
IMPUGNAM, ESPECIFICAMENTE, A DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA 182/STJ. ASTREINTES. REDUÇÃO DO VALOR. REEXAME DE
PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. PRECEDENTES DO STJ. AGRAVO INTERNO PARCIALMENTE CONHECIDO, E, NESSA
PARTE, IMPROVIDO.I. Agravo interno aviado contra decisão publicada em 02/02/2017, que, por sua vez, julgara recursos interpostos contra
acórdão e decisão publicados na vigência do CPC/73. II. Em 1º Grau, o Estado de Pernambuco foi condenado, em sede de ação civil pública,
a fornecer os medicamentos Insulina Glargina (Lantus) e Insulina ultra-rápida (Humalog ou Novorapid) à adolescente Rayanny Karyny Santana
Pereira. O Tribunal de origem deu parcial provimento à Apelação do Estado de Pernambuco, apenas para determinar que o fornecimento do
medicamento seja condicionado à apresentação de receita médica, que deverá ser atualizada a cada seis meses, mantido o valor da multa
diária fixada, em caso de descumprimento da condenação. III. (...). IV. Consoante a jurisprudência do STJ, "rever o entendimento do Tribunal de
origem, que consignou pela manutenção da multa cominatória fixada pelo Juízo de 1º Grau por descumprimento da decisão de fornecimento de
medicamento, demandaria necessário revolvimento de matéria fática, o que é inviável em sede de recurso especial, à luz do óbice contido na
Súmula n. 7/STJ" (STJ, AgInt no AREsp 728.833/PE, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, DJe de 09/06/2016). (grifos
nossos)
Na mesma linha:
"A revisão do valor arbitrado a título de multa exige, em regra, o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que não é possível em
sede de recurso especial, em face do óbice da Súmula 7/STJ. Tal situação, no entanto, pode ser excepcionada quando o referido valor se
mostrar exorbitante ou irrisório, situação não verificada no caso dos autos" (STJ, AgRg no AREsp 844.841/PE, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe de 15/04/2016). V. No caso, o Tribunal a quo, diante do quadro fático delineado nos autos, manteve o valor
das astreintes em R$ 1.000,00 (mil reais), por dia de descumprimento da obrigação, concluindo que "o valor arbitrado é razoável se posto em
cotejo com a relevância do bem jurídico em discussão". Tal contexto não autoriza a redução pretendida, de maneira que não há como acolher
a pretensão do recorrente de redução do valor da multa, em face da Súmula 7/STJ. VI. Agravo interno parcialmente conhecido, e, nessa parte,
improvido.(AgInt no AREsp 1020781/PE, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/05/2017, DJe 09/06/2017)"
Posto tudo isso, tendo em vista a conformidade do acórdão recorrido com o julgamento de mérito do recurso paradigma REsp nº 1.474.665/
RS (tema nº 98), nego seguimento ao presente recurso, com base no disposto no art. 1.030, I, "b", do CPC/2015, ao tempo em que inadmito-
o, quanto ao mais, com fulcro no art. 1.030, V, do CPC/2015.
Recife, 11 de outubro de 2017.
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Gabinete da 2ª Vice-Presidência
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DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
164
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal, em face de acórdão exarado em sede de Apelação Cível.
Alega a parte recorrente que o acórdão vergastado violou o disposto no artigo 535, II, do CPC/73 (correspondente ao art. 1.022, II, do CPC/15),
na medida em que teria deixado de se pronunciar acerca da desnecessidade/exorbitância da multa diária e prazo exíguo para o cumprimento da
decisão, afrontando diretamente o art. 461, §4º, do CPC/73 (correspondente ao art. 537 do CPC/15).
De início, não vislumbro afronta ao artigo 535, II, do Código de Processo Civil/73 (correspondente ao art. 1.022, II, do CPC/15), eis que, com clareza
e harmonia entre suas proposições, o acórdão recorrido contém motivação suficiente para justificar o decidido, evidenciando enfrentamento
exaustivo das questões relevantes para o deslinde da controvérsia agitada na causa.
Convém lembrar, especificamente quanto à omissão como defeito do julgado suprível na via dos embargos declaratórios, que doutrina e
jurisprudência o vislumbram configurado quando o fundamento adotado não basta para justificar o concluído na decisão; em regra, por não ter
sido analisado pelo Estado-Juiz elemento do processo (tese, prova ou circunstância) que, tendo sido a tempo e modo esgrimido pela parte,
mostrava-se efetivamente relevante para o desate da vexata quaestio com segurança jurídica. Não configura o pressuposto, então, a pretensão
da parte em fazer prevalecer qualquer daqueles elementos do processo.
"Destaca-se, ainda, que, tendo encontrado motivação suficiente para fundar a decisão, não fica o órgão julgador obrigado a responder, um a um,
todos os questionamentos suscitados pelas partes, mormente se notório seu caráter de infringência do julgado." (AgRg no AREsp 384.301/DF,
Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 10/11/2015, DJe 26/11/2015).
No tocante à alegada ofensa ao art. 537 do CPC/2015, fundamentada em suposto deferimento de prazo exíguo para o cumprimento da decisão,
verifica-se que a questão não foi objeto de apreciação por este tribunal local, notadamente, porque não foi, inclusive, ventilada, no bojo do recurso
de apelação ofertado pelo recorrente, restando, por conseguinte, impossibilitado o seu exame por consistir em inovação recursal. A matéria, nesta
senda, não foi, destarte, devolvida ao conhecimento do órgão julgador em sede de apelação.
Nesse sentido, o STJ reiteradamente assentou que: "... a alegada violação ao aludido dispositivo legal não foi sequer objeto das razões da
Apelação, nem do Agravo Regimental, em 2º Grau, somente tendo sido suscitada, pelo ora recorrente, nas razões do Recurso Especial, em
indevida inovação recursal. ... (AgInt no REsp 1635322 / MG; Rel. Min. ASSUSETE MAGALHÃES; SEGUNDA TURMA; Data da Publicação:
04/05/2017).
Desta forma, resta evidente que se ergue, no referido ponto, como óbice ao recebimento do presente recurso, a inovação recursal.
Lado outro, no tangente à alegação de violação ao artigo 537 do NCPC, sob o fundamento de exorbitância da multa aplicada, verifico que, analisar
se a multa diária, fixada em R$ 500,00 (quinhentos reais) para o descumprimento da obrigação, se mostra, ou não, dentro dos parâmetros de
razoabilidade e proporcionalidade implica o revolvimento do conteúdo fático-probatório dos autos, o que é vedado nesta estreita via excepcional,
ante a incidência da súmula nº 07 do STJ.
Nesse sentido:
"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO À SAÚDE. IMPOSIÇÃO
DE MULTA DIÁRIA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA POR DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. POSSIBILIDADE. ASTREINTES
FIXADAS EM R$ 5.000,00. REVISÃO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7 DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O entendimento adotado
pela Corte de origem não destoa da jurisprudência do STJ, segundo a qual é cabível a cominação de multa contra a Fazenda Pública por
descumprimento de obrigação de fazer. No caso em tela, a apreciação dos critérios previstos no art. 461 do CPC para a fixação de seu valor
demandaria o reexame de matéria fático-probatória, o que encontra óbice na Súmula 7 desta Corte. Excepcionam-se apenas as hipóteses de
valor irrisório ou exorbitante. 2. Na hipótese, o montante de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), não se mostra excessivo, a ensejar a sua revisão por
esta Corte Superior, especialmente por se tratar de hipótese de fornecimento de medicamentos e tratamento de saúde. 3. Agravo Regimental
desprovido." (STJ - AgRg no AREsp: 542200 PE 2014/0163358-9, Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Data de Julgamento:
12/05/2015, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 21/05/2015) (grifei).
Com tais considerações, com fundamento no art. 1.030, V, do CPC/2015, nego seguimento ao presente recurso.
Publique-se.
Recife, 11 de outubro de 2017.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Determino, destarte, o sobrestamento deste recurso até o pronunciamento definitivo da Corte Suprema.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
Recife, 11 de outubro de 2017.
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Recurso especial com fundamento no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão exarado em sede de mandado de segurança.
Sustenta, o recorrente, que o acórdão recorrido violou os arts. 536 e 537 do CPC/2015.
À partida, verifica-se que o recorrente não teceu qualquer fundamentação no intuito de demonstrar de que forma o acórdão prolatado por esta
Corte teria malferido a norma inserta no art. 536 do NCPC.
O inconformismo sistemático exposto em recurso que não demonstre como o acórdão recorrido ofendeu à legislação infraconstitucional e que
não enseje à compreensão necessária ao desate da vexata quaestio, não atende aos pressupostos de regularidade formal dos recursos de
natureza excepcional.
Deste modo, incide, no caso, a Súmula nº 284 do STF por aplicação analógica, in verbis: "É inadmissível o recurso extraordinário, quando a
deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia."
Outrossim, a análise acerca da fixação da multa diária (art. 537 do NCPC) em desfavor do ora recorrente por descumprimento da obrigação,
quanto aos parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade, implica o revolvimento do conteúdo fático-probatório dos autos, que é vedado
expressamente nesta estreita via de recurso especial, pelo teor da súmula nº 07 do STJ.
Nesse sentido:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Por tais motivos, nego seguimento ao presente recurso, com arrimo no art. 1.030, V do CPC/2015.
Publique-se.
Recife, 13 de outubro de 2017.
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167
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Recurso especial com fundamento no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão exarado em sede de apelação/reexame
necessário.
Sustenta, o recorrente, que o acórdão recorrido violou o art. 535, II do CPC/73 por não ter suprimido omissão relativa ao normatizado pelo art. 537
do CPC/2015 e negado provimento aos embargos declaratórios opostos para tanto. Aduz, ainda, que também houve contrariedade ao referido
dispositivo (art. 537 do CPC/2015).
À partida, não se vislumbra afronta ao inciso II do artigo 535 do CPC/73, porquanto o acórdão combatido apreciou com clareza, harmonia
e completude a matéria posta a deslinde perante a Corte, evidenciando o enfrentamento das questões relevantes ao julgamento do caso e
observando a segurança jurídica.
No que tange à omissão como vício do julgado suprível via embargos declaratórios, doutrina e jurisprudência o vislumbram configurado quando
o fundamento adotado não basta para justificar o concluído na decisão, em regra por não ter sido analisado elemento do processo (tese, prova
ou circunstância) que, (i) tendo sido a tempo e modo agitado pela parte e (ii) sendo efetivamente relevante para o desate da vexata quaestio com
segurança jurídica, sobre ele o Estado-juiz deveria ter se pronunciado.
Deste modo, não configura o pressuposto, a mera pretensão da parte de fazer prevalecer qualquer daqueles elementos do processo.
Por esta razão está sedimentado o entendimento de não haver omissão no acórdão, que com fundamentação suficiente, ainda que não
exatamente a invocada pela parte, decide de modo integral a controvérsia posta a exame (v.g.: STJ-2ª T., EDcl no AgRg no Ag 492.969/RS, rel.
Min. Herman Benjamin, DJ de 14.02.2007; STJ-1ª T., AgRg no Ag 776.179/SP, rel. Min. José Delgado, DJ de 12.02.2007).
Outrossim, vê-se que, de forma expressa, a Corte decidiu (fl. 157) que: "(...) quanto à exorbitância do valor multa diária aplicada, cerca de R$
500,00, em meu sentir, as alegações não podem prevalecer eis que visão à preservação da autoridade de que devem se revestir as decisões
judiciais, tendo o magistrado se pautado pelos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, mormente se levarmos em consideração o direito
à saúde e à vida, previsto para todo e qualquer cidadão, sem qualquer distinção. (...)".
Ademais, a análise acerca da fixação da multa diária (art. 537 do NCPC) em desfavor do ora recorrente por descumprimento da obrigação,
quanto aos parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade, implica o revolvimento do conteúdo fático-probatório dos autos, que é vedado
expressamente nesta estreita via de recurso especial, pelo teor da súmula nº 07 do STJ.
Nesse sentido:
"ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FORNECIMENTO DE
MEDICAMENTOS. IMPOSIÇÃO DE MULTA DIÁRIA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA POR DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER.
VALOR FIXADO COM RAZOABILIDADE (R$ 2.000,00). AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. A apreciação dos critérios previstos no art. 461 do CPC para rever a fixação da astreintes, ensejaria o reexame de matéria fático-probatória,
o que encontra óbice na Súmula 7 desta Corte. Excepcionam-se apenas as hipóteses de valor irrisório ou exorbitante, o que não se configura
neste caso (R$ 2.000,00).
3. Agravo Regimental do Estado do Amapá desprovido."
(STJ-1ª T., AgRg no AREsp 335.859/AP, rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJe 21/05/2014).
Deste modo, nego seguimento ao presente recurso especial, com fulcro no art. 1.030, V do CPC/2015.
Publique-se.
Recife, 11 de outubro de 2017.
168
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Determino, pois, o sobrestamento do presente recurso até o pronunciamento definitivo da Corte Suprema.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
Recife, 11 de outubro de 2017.
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fvss
Recurso especial com fundamento no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão exarado em sede de apelação/reexame
necessário.
Sustenta, o recorrente, que o acórdão recorrido violou os arts. 536 e 537 do CPC/2015.
À partida, verifica-se que o recorrente não teceu qualquer fundamentação no intuito de demonstrar de que forma o acórdão prolatado por esta
Corte teria malferido a norma inserta no art. 536 do NCPC.
O inconformismo sistemático exposto em recurso que não demonstre como o acórdão recorrido ofendeu à legislação infraconstitucional e que
não enseje à compreensão necessária ao desate da vexata quaestio, não atende aos pressupostos de regularidade formal dos recursos de
natureza excepcional.
Deste modo, incide, no caso, a Súmula nº 284 do STF por aplicação analógica, in verbis: "É inadmissível o recurso extraordinário, quando a
deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia."
Outrossim, a análise acerca da fixação da multa diária (art. 537 do NCPC) em desfavor do ora recorrente por descumprimento da obrigação,
quanto aos parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade, implica o revolvimento do conteúdo fático-probatório dos autos, que é vedado
expressamente nesta estreita via de recurso especial, pelo teor da súmula nº 07 do STJ.
Nesse sentido:
"ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FORNECIMENTO DE
MEDICAMENTOS. IMPOSIÇÃO DE MULTA DIÁRIA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA POR DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER.
VALOR FIXADO COM RAZOABILIDADE (R$ 2.000,00). AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. A apreciação dos critérios previstos no art. 461 do CPC para rever a fixação da astreintes, ensejaria o reexame de matéria fático-probatória,
o que encontra óbice na Súmula 7 desta Corte. Excepcionam-se apenas as hipóteses de valor irrisório ou exorbitante, o que não se configura
neste caso (R$ 2.000,00).
3. Agravo Regimental do Estado do Amapá desprovido."
(STJ-1ª T., AgRg no AREsp 335.859/AP, rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJe 21/05/2014).
169
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Por tais motivos, nego seguimento ao presente recurso, com arrimo no art. 1.030, V do CPC/2015.
Publique-se.
Recife, 11 de outubro de 2017.
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170
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Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de Mandado de
Segurança.
Alega o recorrente que esse acórdão violou os artigos 1º e 10º da lei 12016/2009, em razão da necessidade de dilação probatória a implicar a
ausência de liquidez e certeza do direito afirmado.
Quanto aos argumentos de contrariedade aos artigos tidos por violados pelo Recorrente, percebo da análise nas razões recursais que o recorrente
pretende, em verdade, o reexame da matéria fático-probatória e a obtenção de um novo julgamento, uma vez que a insurgência implica em
reapreciar os motivos conclusivos do colegiado, vale dizer, reapreciar os fatos e as provas constantes dos autos.
Entretanto, como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida. Se a suposta contrariedade
ou a negativa de vigência da lei federal, nos termos em que invocada no recurso especial, pressupõe o revolvimento do conjunto fático probatório,
levado em expressa e clara consideração pelo Tribunal de origem para chegar à conclusão tida por insatisfatória pela parte recorrente, impõe-se
a aplicação da Súmula nº 07 do STJ. Na espécie, merece destaque os seguintes julgados do STJ:
"PROCESSUAL CIVIL. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO DE ALTO CUSTO. MANDADO DE SEGURANÇA. PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA
ATESTADA PELA CORTE DE ORIGEM. DIREITO LÍQUIDO E CERTO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ.
1. Verifica-se que o Tribunal de origem, após análise do acervo probatório dos autos, concluiu que as provas constantes da petição inicial são
suficientes para a concessão do direito pleiteado pelo autor, que, portanto, faz jus ao medicamento de alto custo pleiteado, cumprindo, assim,
os requisitos autorizadores do mandamus.
2. "No tocante às alegações de que a via do mandado de segurança é inadequada para pleitear que o Estado forneça o medicamento em face da
ausência de prova pré-constituída, frisa-se que revisar o entendimento do Tribunal a quo, que entendeu pela existência de direito líquido e certo
a autorizar a concessão da segurança, sem a necessidade de maiores produções de prova, demanda o reexame do contexto fático-probatório
dos autos, inviável em sede de recurso especial, conforme dispõe a Súmula 7/STJ." (AgRg no AREsp 261.664/CE, Rel. Ministro Mauro Campbell
Marques, Segunda Turma, julgado em 7/3/2013, DJe 13/3/2013.) Agravo regimental improvido." (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp 558.215/PE, rel.
Min. Humberto Martins, DJe de 13.10.2014)
Bem por isso, nego seguimento ao recurso, com fundamento no art. 1030, V, do CPC/2015.
Publique-se.
Recife, 16 de outubro de 2017.
171
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Cuida-se de Agravo nos próprios autos, versado no art. 544 do CPC/1973 (correspondente ao art. 1.042 do CPC/2015) contra decisão que em
juízo de admissibilidade implicou negativa de seguimento a recurso excepcional (fls. 315/316).
Remetidos os autos ao Supremo Tribunal Federal, essa Corte Constitucional devolveu os presentes autos a este Tribunal, com vinculação ao
tema 882, consoante despacho à fl. 375.
172
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pois bem. Verifico que a controvérsia objeto dos presentes autos foi submetida à sistemática procedimental versada no art. 543-B do CPC/1973
(correspondente ao art. 1.036 do CPC/2015), para cujo desate o STF elegeu o Recurso Extraordinário com Agravo nº 948.645/PE (tema nº 882)
como recurso paradigma representativo da referida controvérsia, julgando pela inexistência de Repercussão Geral na matéria, conforme acórdão
assim ementado:
"PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA RESERVA DE PLENÁRIO.
INOCORRÊNCIA. ESTADO DE PERNAMBUCO. POLICIAIS MILITARES. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO.
NATUREZA JURÍDICA. EXTENSÃO AOS INATIVOS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
1. A controvérsia relativa à natureza jurídica da Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, se geral ou propter laborem, fundada na
interpretação da Lei Complementar 59/04 do Estado de Pernambuco, é de cunho infraconstitucional.
2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou
quando eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma indireta ou reflexa (RE 584.608-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/3/2009).
3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC." (STF - Pleno, ARE 948.645 RG/PE, rel. Min. Teori
Zavascki, DJe 06/04/2016). (grifos propositais)
Bem por isso, tendo em vista o reconhecimento pelo STF da inexistência de Repercussão Geral na matéria, nego seguimento ao presente recurso,
com base no art. 328-A, caput e § 1º, do RISTF c/c os arts. 1.030, inciso I, alínea "a", primeira parte, e 1.042, § 2º, do CPC/2015.
Publique-se.
Recife, 17 de outubro de 2017.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Cuida-se de Agravo nos próprios autos, versado no art. 544 do CPC/1973 (correspondente ao art. 1.042 do CPC/2015) contra decisão que em
juízo de admissibilidade implicou negativa de seguimento a recurso excepcional (fls. 290/291).
173
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Remetidos os autos ao Supremo Tribunal Federal, essa Corte Constitucional devolveu os presentes autos a este Tribunal, com vinculação ao
tema 882, consoante despacho à fl. 343.
Pois bem. Verifico que a controvérsia objeto dos presentes autos foi submetida à sistemática procedimental versada no art. 543-B do CPC/1973
(correspondente ao art. 1.036 do CPC/2015), para cujo desate o STF elegeu o Recurso Extraordinário com Agravo nº 948.645/PE (tema nº 882)
como recurso paradigma representativo da referida controvérsia, julgando pela inexistência de Repercussão Geral na matéria, conforme acórdão
assim ementado:
"PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA RESERVA DE PLENÁRIO.
INOCORRÊNCIA. ESTADO DE PERNAMBUCO. POLICIAIS MILITARES. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO.
NATUREZA JURÍDICA. EXTENSÃO AOS INATIVOS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
1. A controvérsia relativa à natureza jurídica da Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, se geral ou propter laborem, fundada na
interpretação da Lei Complementar 59/04 do Estado de Pernambuco, é de cunho infraconstitucional.
2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou
quando eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma indireta ou reflexa (RE 584.608-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/3/2009).
3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC." (STF - Pleno, ARE 948.645 RG/PE, rel. Min. Teori
Zavascki, DJe 06/04/2016). (grifos propositais)
Bem por isso, tendo em vista o reconhecimento pelo STF da inexistência de Repercussão Geral na matéria, nego seguimento ao presente recurso,
com base no art. 328-A, caput e § 1º, do RISTF c/c os arts. 1.030, inciso I, alínea "a", primeira parte, e 1.042, § 2º, do CPC/2015.
Publique-se.
Recife, 17 de outubro de 2017.
Recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal, em face de acórdão exarado em sede de Apelação Cível/
Reexame Necessário.
Alega a parte recorrente que o acórdão vergastado violou o disposto no artigo 537 do CPC/15, sob o fundamento de que a fixação das astreintes
em R$ 500,00 (quinhentos reais) ao dia seria totalmente desproporcional à obrigação imposta.
Não obstante as alegações do recorrente, verifico que, analisar se a multa diária aplicada para a hipótese de descumprimento da obrigação se
mostra, ou não, dentro dos parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade implica o revolvimento do conteúdo fático-probatório dos autos, o
que é vedado nesta estreita via excepcional, ante a incidência da súmula nº 07 do STJ.
Nesse sentido:
"ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FORNECIMENTO DE
MEDICAMENTOS. IMPOSIÇÃO DE MULTA DIÁRIA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA POR DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER.
VALOR FIXADO COM RAZOABILIDADE (R$ 2.000,00). AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. A apreciação dos critérios previstos no art. 461 do CPC para rever a fixação da astreintes, ensejaria o reexame de matéria fático-probatória,
o que encontra óbice na Súmula 7 desta Corte. Excepcionam-se apenas as hipóteses de valor irrisório ou exorbitante, o que não se configura
174
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
neste caso (R$ 2.000,00). 3. Agravo Regimental do Estado do Amapá desprovido." (STJ-1ª T., AgRg no AREsp 335.859/AP, rel. Min. Napoleão
Nunes Maia Filho, DJe 21/05/2014)
Deste modo, nego seguimento ao presente recurso, com fundamento no art. 1.030, V, do CPC/2015.
Publique-se.
Recife, 10 de outubro de 2017.
Trata-se de recurso extraordinário em face de acórdão exarado em sede de Apelação Cível/ Reexame Necessário.
Constato que a controvérsia que subsidia a pretensão recursal tem fundamento em questão de direito idêntica àquela que informa o RE nº
566.471/RN (Tema 6), submetido à sistemática peculiar do instituto da repercussão geral, versada no art. 1.036, caput, do Código de Processo
Civil de 2015.
Daí, e na medida em que dita controvérsia ainda não foi solucionada no âmbito do Supremo Tribunal Federal, impõe-se, na espécie, a observância
do disposto no art. 1.030, inciso III, do CPC/2015.
Determino, destarte, o sobrestamento deste recurso até o pronunciamento definitivo da Corte Suprema.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
Recife, 17 de outubro de 2017.
Recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, "a", da Constituição Federal, em face de acórdão exarado em sede de apelação.
Alega a parte recorrente que o acórdão atacado violou o disposto no artigo 461, §4º, do CPC/73, na medida em que a multa diária, correspondendo
ao valor mensal de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), seria desarrazoada, bem como o prazo fixado para cumprimento (72 horas) não seria
condizente com a complexidade do procedimento.
Sustenta, ainda, violação ao art. 20, §4º, do CPC/73.
175
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
No tangente à alegação de violação ao artigo 461, § 4º, do CPC/73, sob o fundamento de incompatibilidade da multa diária arbitrada, verifico
que, analisar se a penalidade aplicada ao ora recorrente pelo descumprimento da obrigação se mostra, ou não, dentro dos parâmetros de
razoabilidade e proporcionalidade implica o revolvimento do conteúdo fático-probatório dos autos, o que é vedado nesta estreita via excepcional,
ante a incidência da súmula nº 07 do STJ.
Nesse sentido:
"ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FORNECIMENTO DE
MEDICAMENTOS. IMPOSIÇÃO DE MULTA DIÁRIA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA POR DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER.
VALOR FIXADO COM RAZOABILIDADE (R$ 2.000,00). AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. A apreciação dos critérios previstos no art. 461 do CPC para rever a fixação da astreintes, ensejaria o reexame de matéria fático-probatória,
o que encontra óbice na Súmula 7 desta Corte. Excepcionam-se apenas as hipóteses de valor irrisório ou exorbitante, o que não se configura
neste caso (R$ 2.000,00).
3. Agravo Regimental do Estado do Amapá desprovido." (STJ-1ª T., AgRg no AREsp 335.859/AP, rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJe
21/05/2014)
Ademais, não se encontram evidenciadas as hipóteses de exceção - exorbitância ou valor irrisório da multa - até porque foi fixada no valor diário
de R$500,00 (quinhentos reais), e, considerando-se os parâmetros adotados nos julgados da Corte superior de Uniformização Infraconstitucional
em casos semelhantes a este, de fornecimento de medicamentos, o valor fixado pelo Tribunal de origem, a título de astreintes, não se mostra
excessivo.
Igualmente, no que tangente à insurgência contra o prazo fixado para cumprimento da obrigação, verifico que analisar se o prazo de 05 dias
revela-se razoável para a hipótese em questão implica o revolvimento do conteúdo fático-probatório dos autos, o que é vedado nesta estreita
via excepcional, ante a incidência da súmula nº 07 do STJ.
Neste sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. DISCUSSÃO SOBRE A
CONCESSÃO DE PRAZO RAZOÁVEL PARA CUMPRIMENTO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. INEXISTÊNCIA. APLICAÇÃO
DA SÚMULA 7/STJ. 1. Deve ser afastada a alegada ofensa ao art. 535 do Código de Processo Civil se a questão trazida à discussão foi dirimida,
pelo Tribunal de origem, de forma suficiente e fundamentada. 2. A adoção de entendimento diverso por esta Corte quanto à razoabilidade do
prazo concedido para cumprimento da obrigação de fazer, na forma propugnada, encontra óbice no teor do enunciado n. 7 da Súmula do STJ.
3. Agravo interno a que se nega provimento. (AgRg no Ag 1246053/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em
29/08/2017, DJe 04/09/2017) (grifei)
Por fim, verifico que a alegada violação ao art. 20, §4º, do CPC/73, não foi objeto de apreciação por este tribunal local, notadamente, porque não
foi, inclusive, ventilada, no bojo do recurso de apelação interposto pelo ora recorrente, restando, por conseguinte, impossibilitado o seu exame,
por consistir inovação recursal. A matéria, nesta senda, não foi devolvida ao conhecimento do órgão julgador em sede de apelação.
Reconhecendo a inovação recursal o STJ reiteradamente tem decidido:
RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. OFENSA AO ART. 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. CONTRATO ADMINISTRATIVO.
REAJUSTE. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
INOVAÇÃO RECURSAL. DIVERGÊNCIA NÃO DEMONSTRADA. ARTS. 421, 422 E 884 DO CC/2002. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.
1.(...) 4. Com relação à citada afronta ao art. 20, § 4º, do CPC/1973, a tese suscitada pelo recorrente foi deduzida somente no Recurso
Especial, caracterizando-se, por isso, intolerável inovação recursal 7. Recurso Especial parcialmente conhecido e, nessa parte, não provido.
(REsp 1667630/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/06/2017, DJe 20/06/2017) (grifei)
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MATÉRIA NÃO
TRAZIDA NO APELO ESPECIAL. INOVAÇÃO RECURSAL. 1. A matéria referente aos honorários advocatícios não foi objeto do apelo especial,
circunstância que impossibilita, no ponto, o conhecimento da matéria. A insurgência somente em embargos de declaração e nesta via recursal
caracteriza inovação recursal. 2. Agravo interno não provido. (AgInt nos EDcl no REsp 1279546/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 18/05/2017, DJe 23/05/2017) (grifei)
Com tais considerações, nego seguimento ao presente recurso, com esteio no art. 1.030, V, do CPC/2015.
Publique-se.
Recife, 16 de outubro de 2017.
176
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
177
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
1. De início, verifico que, por imposição do STJ às fls. 392/393v, no bojo destes autos foi proferido despacho à fl. 396 determinando o sobrestamento
do agravo no recurso especial interposto, em atendimento à regra preconizada no art. 543-C do CPC/1973 (art. 1.036 do CPC/2015), porquanto
à época havia sido selecionado pelo Superior Tribunal de Justiça como recurso representativo da controvérsia o REsp nº 1.336.026/PE (tema nº
880), paradigma em que se viria a discutir o prazo prescricional de execução de sentença em caso de demora no fornecimento de documentação
requerida a ente público.
Acontece que o recurso apontado pelo STJ como representativo do problema jurídico em liça foi julgado em 28.06.2017, no qual o Tribunal, no
mérito, por unanimidade, negou provimento ao recurso especial.
Bem por isso, passo ao exame do recurso excepcional devolvido em sede de agravo a este TJPE para a realização do correspondente juízo
de conformidade.
2. Recurso especial, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em sede de apelação.
Alega a parte recorrente ter o acórdão combatido violado os artigos 267, IV; 329; 475-B, caput e §§ 1º e 2º; 475-J, § 5º; 535, I e II; 598; 614;
617; 741, II e V, todos do CPC; bem como os artigos 1º e 2º do Decreto Federal n. 20.910/1932, na medida em que o órgão fracionário, no caso
concreto, não reconheceu a ocorrência da prescrição da pretensão executiva no caso em liça.
Observo que a controvérsia objeto dos presentes autos foi submetida à sistemática procedimental versada no art. 543-C do CPC/1973
(correspondente ao art. 1.036 do CPC/2015), para cujo desate o STJ elegeu o REsp nº 1.336.026/PE (tema nº 880) como recurso paradigma
representativo da referida controvérsia. O acórdão oriundo do julgamento do referido julgado restou publicado no DJe/STJ em 30.06.2017, nos
seguintes termos:
"EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO - PENSÃO DECORRENTE DO FALECIMENTO DO CÔNJUGE SERVIDOR - PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO EXECUTIVA - INOCORRÊNCIA - INEXISTÊNCIA DE INÉRCIA DA PARTE - DECISÃO MANTIDA.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
1 -Tratando-se de ação contra o Estado de Pernambuco, é certo que incide no caso o disposto no art. 1º, do Decreto Federal nº 20.910/32, que
estabelece o prazo de 05 (cinco) anos, para a propositura da ação, sob pena de prescrição, regra essa igualmente aplicável à ação executiva
de título judicial, conforme jurisprudência do egrégio Supremo Tribunal Federal, consolidada através da súmula 150 ("prescreve a execução no
mesmo prazo de prescrição da ação").
2 - No entanto, a prescrição caracteriza-se pela inércia da parte, in casu, transitada em julgado a sentença em 15.05.2002, as exeqüentes, visando
à liquidação da sentença, requereram a apresentação da documentação necessária pela executada, o que apenas foi atendido no ano de 2006
e em 2008 (vide, respectivamente, fls. 384 e 444 dos autos principais) quando trazidos os elementos de cálculos por elas requeridos.
3 - "A prescrição configura-se pela inércia da parte; tendo a exeqüente, após o trânsito em julgado da sentença, diligenciado para promoção da
sua liquidação, inocorrente a prescrição da pretensão executiva''.
4 - Apelo a que se nega provimento à unanimidade." (fl. 257)
Ante o acima disposto, verifica-se que o entendimento externado pela 5ª Vara da Fazenda Pública está em aparente desconformidade com a
instância superior, posto que ao reconhecer a inocorrência de prescrição da pretensão executiva no caso concreto não considerou o fato de, a
partir da vigência do diploma apontado na tese firmada, não ser mais "imprescindível, para acertamento de cálculos, a juntada de documentos
pela parte executada ou por terceiros, reputando-se correta a conta apresentada pelo exequente, quando a requisição judicial de tais documentos
deixar de ser atendida, injustificadamente, depois de transcorrido o prazo legal".
Por isso que, atento ao disposto no art. 1.040, II, do Código de Processo Civil de 2015, determino a remessa dos autos à 3ª Câmara de Direito
Público, a fim de que o órgão possa exercer o juízo de retratação ou reafirmar o julgado.
Publique-se.
Recife, 17 de outubro de 2017.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
CVS
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
Com a finalidade de dar cumprimento ao art. 183, § 1º, da Lei nº 13.105/2015 (Código de Processo Civil), a Gerência do
Cartório de Recursos para Tribunais Superiores - CARTRIS informa que os autos dos processos judiciais abaixo listados
estão disponíveis para a realização de carga pelos Procuradores dos respectivos Municípios, bem como pelos advogados
especificados por nome e número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil:
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
179
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Recurso especial interposto em 02.08.2017, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em
sede de apelação cível/reexame necessário julgado em sessão realizada em 01.10.2016.
Alega a parte recorrente que a decisão vergastada contrariou o disposto no art.373, I, do NCPC. Condenado a pagar a recorrida remuneração
correspondente ao salario do mês de outubro de 2003 à agosto de 2005 e 13º e 1/3 de férias, do mesmo período, afirma não ter a requerida
comprovado, nos autos, a devida constituição dos refridos créditos a seu favor.
O acórdão proferido por este tribunal encontra-se assim ementado:
REEXAME NECESSÁRIO. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL.
PAGAMENTO DE SALÁRIO E DÉCIMO-TERCEIRO SALÁRIO REFERENTES AO ANO DE 2012. SENTENÇA. PROCEDÊNCIA. PRELIMINAR.
CARÊNCIA DE AÇÃO. EXISTÊNCIA DE TAC ABRAGENDO A VERBA PLEITEADA. MÉRITO. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DO DIREITO
ALEGADO. JULGAMENTO. PREJUDICIAL DE MÉRITO. A EXISTÊNCIA DE TAC-TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA, QUANDO NÃO
HONRADO, NÃO VINCULA O DIREITO. REJEITADA. MÉRITO. COMPROVADA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, FAZ JUS O SERVIDOR
AO RECEBIMENTO DE VERBA ALIMENTAR. PRECEDENTES. REEXAME NECESSÁRIO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. DECISÃO
UNÂNIME. 1. Inicialmente, deve-se registrar desnecessária a remessa dos autos à Procuradoria de Justiça, tendo em vista que a matéria em
discussão se trata de direitos patrimoniais individuais, concernentes à cobrança de verbas salariais, e, por isso, sendo desnecessária a intervenção
do Ministério Público. 2. Ademais, cumpre observar que não se aplica ao caso a prescrição trienal do inciso V, §3° do art. 206, do Código Civil de
2002, vez que deve ser aplicar às ações movidas contra a Fazenda Pública o prazo quinquenal previsto no artigo 1º do Decreto n° 20.910/32. 3.
Tem-se que a referência encontrada no Código Civil atinge as prestações alimentares de natureza civil e privada. A presente ação dá-se em face
da Fazenda Pública Municipal, portanto, aplica-se ao presente caso, a prescrição quinquenal prevista no artigo 1° do Decreto n° 20.910/1932.
4. Em referência a existência de um TAC, cumpre considerar que o referido compromisso não foi honrado pelo ente municipal, consoante se
verifica pelo registro do andamento processual, não havendo aqui vinculação de direito, tendo em vista que inexiste a boa-fé, in casu, que
possibilitaria cabimento à pretensão de evitar um dano ao erário municipal. De mais a mais, como já verificado, tratando-se de ações judiciais
distintas não há como evidenciar razão de procedência ao pleito de suspensividade da presente ação. 5. No mérito, a lide trata de servidora
pública, do Município de Aliança que visa o recebimento da sua remuneração correspondente ao salário do mês de dezembro de 2012 e do 13º
salário de 2012. Sabe-se que o salário do servidor público tem caráter alimentar e à Administração Pública, quando apontada como inadimplente,
no cumprimento desta obrigação, cabe o ônus de demonstrar e fazer prova inequívoca do pagamento da verba perseguida. 6. Tem-se que a
Municipalidade tem a facilidade administrativa e operacional para trazer aos autos documentos que comprovem suas alegações. Contudo, nenhum
documento hábil a atestar a quitação dos salários pleiteados foi colacionado ao processo. O Tribunal de Justiça de Pernambuco já pacificou
entendimento sobre a matéria ora em debate, ou seja, a cobrança de salários atrasados e não pagos de servidores públicos, estando a relação
laboral perfeitamente comprovada. 7. Faz-se direito do servidor o recebimento de seus vencimentos correspondentes, vez que a remuneração
dos servidores públicos se encontra, devidamente, tutelada pela Carta Magna, ex vi artigo 39, § 3º c/c artigo 7º, incisos IV, VII. Nesse sentido,
incabível admitir o enriquecimento ilícito da Administração Pública Municipal em detrimento de seus servidores que prestaram serviços e não
receberam a contraprestação correspondente. 8. Reexame necessário improvido. Sentença mantida. Decisão unânime. (Destaquei)
Verifico que rever o entendimento a qual chegou o órgão julgador demandaria revolvimento fático-probatório, desafiando, pois, o enunciado nº
07 da Súmula do STJ.
Posto isto, com fundamento no art.1.030, V, do CPC, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Recife, 17 de outubro de 2017.
180
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Vara : 2ª Vara
Apelante : Dagoberto de Andrade Moura e outro e outro
Advog : Evandro de Paiva Barbosa(PE015859)
Advog : Osíris de Aguiar Augusto da Silva(PE032475)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Observação : Alt. conf. Pet. 2017/902349.
Embargante : Dagoberto de Andrade Moura
Advog : Evandro de Paiva Barbosa(PE015859)
Embargado : MUNICIPIO DE TIMBAÚBA
Advog : Eduardo Henrique Teixeira Neves(PE030630)
Advog : Osíris de Aguiar Augusto da Silva(PE032475)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. André Oliveira da Silva Guimarães
Proc. Orig. : 0002029-80.2012.8.17.1480 (373345-3)
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 25/10/2017 17:29 Local: CARTRIS
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Trata-se de recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão em sede de apelação
e reexame necessário.
Alega a parte recorrente que o aresto combatido negou vigência ao artigo 922, todos do CPC/73.
Verifico que a parte recorrente interpôs este recurso especial, sem, contudo, explicar, de forma clara e objetiva, por que e de que forma os
supracitados artigos teriam sido afrontados pelo acórdão recorrido, de modo que se observa claramente a deficiência na fundamentação do
recurso, atraindo a incidência do enunciado nº 284 da súmula do STF, também aplicável em sede de recurso especial.
Com efeito: "não merece prosperar o recurso se a parte não demonstra, de forma analítica e articulada, de que maneira teria o acórdão recorrido
violado as normas invocadas nas razões do especial" (STJ-4ª T., AgRg no AREsp 106.617/MG, rel. Min. Maria Isabel Gallotti, DJe de 18/04/2012,
trecho da ementa).
Outrossim, tenho que a análise de admissibilidade do presente recurso encontra empecilho na súmula obstativa de seguimento nº 07, do STJ,
eis que a reforma da decisão impugnada, como pretende a parte recorrente, implicará a necessidade de reapreciação do acervo fático-probatório
contido nos autos.
Confira-se o acórdão impugnado, ipsis litteris:
"REEXAME NECESSÁRIO. AÇÃO DE NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA. CONSTRUÇÃO PARTICULAR QUE VISAVA ATERRAR O ESCOAMENTO
DAS ÁGUAS PLUVIAIS E DO ESGOTO DE TODO O BAIRRO DE SAPUCAIA, TIMBAÚBA/PE. DIREITO DE SERVIDÃO DE ÁGUAS (ART.
84, DECRETO Nº 24.643/34). ÔNUS DO PROPRIETÁRIO DE SUPORTAR O CURSO DE PASSAGEM DAS ÁGUAS NO SEU TERRENO, JÁ
QUE O INTERESSE PÚBLICO PREVALECE SOBRE O INTERESSE PARTICULAR. INDEFERIMENTO DA PROVA PERICIAL COM BASE NOS
ARTS. 130, 131 DO CPC/73. INCABÍVEL PEDIDO CONTRAPOSTO EM AÇÃO DE NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA. PRECEDENTES. REEXAME
NECESSÁRIO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. PREJUDICADO O EXAME DO APELO VOLUNTÁRIO. ACÓRDÃO: Vistos, relatados e
discutidos estes autos de recurso de reexame necessário/apelação, em que são partes as acima indicadas, decidem os Desembargadores
componentes da Quarta Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao recurso de apelação e
declarar prejudicado o exame do apelo voluntário, nos termos do voto do Desembargador relator." (fls. 172)
Ora, concluir contrariamente ao que decidiu a Corte local demandaria o reexame dos fatos, o que não cabe em sede de apelo especial.
Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Recife, 17 de Outubro de 2017.
181
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Trata-se de recurso extraordinário, com fundamento no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal, em face de acórdão proferido em sede de
agravo de instrumento.
Alega o recorrente que o acórdão vergastado contrariou o art. 1º da Lei Federal nº 8.437/1992; art. 1º e 2º da Lei Federal nº 9.494/1997; e art.
7º, §2º da Lei Federal nº 12.016/2009.
Entretanto, por se estar impugnando acórdão que deferiu antecipação de tutela, incide, no caso, por analogia, o óbice previsto no verbete sumular
nº 735 do STF, pois "não cabe o apelo extremo contra decisão que concede ou indefere provimentos liminares. Incidência da Súmula STF
735" (STF- 2ª T., AI 765066 AgR, rel: Min. Ellen Gracie, DJe de 18.08.2011).
Nesta esteira, colho os seguintes julgados:
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AÇÃO RESCISÓRIA. RECURSO INTERPOSTO CONTRA
ACÓRDÃO QUE CONFIRMARA O INDERIMENTO DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. SÚMULA 735/STF. Nos termos da jurisprudência da Corte,
não cabe recurso extraordinário contra acórdão que aprecia os requisitos necessários para concessão das tutelas de urgência, na medida em que
tais provimentos não se revestem do caráter definitivo exigido para a abertura da via extraordinária. Mostra-se aplicável ao caso a Súmula 735/
STF. Agravo regimental a que nega provimento. (STF - ARE: 706759 AM, Relator: Min. ROBERTO BARROSO, Data de Julgamento: 10/02/2015,
Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-041 DIVULG 03-03-2015 PUBLIC 04-03-2015)
AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO CAUTELAR. PEDIDO DE DESTRANCAMENTO E CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO A RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. APELO EXTREMO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO QUE MANTEVE O DEFERIMENTO DA ANTECIPAÇÃO DOS
EFEITOS DA TUTELA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 735/STF. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. (STF - AC: 3474
RJ, Relator: Min. LUIZ FUX, Data de Julgamento: 09/12/2014, Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-025 DIVULG 05-02-2015 PUBLIC
06-02-2015)
Por tal motivo, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, nego seguimento ao presente recurso.
Publique-se.
Recife, 11 de outubro de 2017.
182
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão em sede de agravo
de instrumento.
Alega a parte recorrente que "a medida adotada na decisão, como solução para a controvérsia, na medida em que não corresponde à pretensão
deduzida no recurso, implica em contrariedade aos artigos 141 e 492 do CPC/2015" (fl. 339).
Quanto à alegação de que a causa foi decidida fora dos contornos da lide recursal anteriormente delineada, observo ter o acórdão recorrido
consignado que: "Para resolver a discussão trazida a este Tribunal pela estreita via do agravo de instrumento, este colegiado deixou de determinar
a proibição pretendida pelo Ministério Público, mas houve por bem explicitar - advertindo os interessados na causa - a circunstância de que o
imóvel em questão está sob litígio, de sorte que qualquer atividade de construção que nele vier a ser realizada correrá à exclusiva conta, risco e
responsabilidade do donatário, ficando este ciente de que a situação de fato e de direito subjacente à lide poderá ser revertida, se reconhecida,
após cognição exauriente, a invalidade da doação. 2. Ademais disso, considerando a hipótese de a empresa já estar instalada e em funcionamento
no imóvel, o voto condutor do acórdão embargado consignou que não seria razoável decidir pela sua paralisação, cujas consequências sociais
e econômicas seriam mais prejudiciais que a preservação (ainda que de modo não definitivo) dos vínculos empresariais e empregatícios dela
derivados. 3. Não há, portanto, nenhuma omissão ou contradição na decisão impugnada. Muito embora não tenha deferido a principal pretensão
do Ministério Público no agravo de instrumento, este colegiado resolveu enfatizar a responsabilidade do donatário do imóvel diante da eventual
invalidação, após cognição judicial exauriente, da doação em comento. 4. Embargos declaratórios desprovidos, ficando registrada a inocorrência
de qualquer violação aos arts. 141 e 492 do CPC/2015" (fl. 328).
Ocorre que a tese recursal de que houve julgamento extra petita contrapõe-se às conclusões do acórdão, cuja modificação demandaria
incursão na seara fática dos autos o que atrai o intransponível óbice da súmula nº 7 do STJ.
Nesse sentido: "[...] 2. Quanto à alegação de julgamento extra petita, verifica-se que o acórdão recorrido está embasado no contexto fático-
probatório dos autos, o que importa dizer que, para infirmar as conclusões a que chegaram as instâncias ordinárias, no sentido de que não
houve julgamento fora do pedido, seria necessário o reexame do acervo fático e probatório, o que encontra óbice na Súmula 7/STJ. Precedentes.
[...]" (STJ, 2ª-T., AgInt no AREsp 900.727/RS, rel. Min. Humberto Martins,DJe 30/08/2016).
Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Recife, 02 de outubro de 2017.
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Trata-se de Recurso Especial, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão exarado em sede
apelação/reexame necessário.
Alega a parte recorrente que o acórdão vergastado violou o disposto nos artigos 125, I (correspondente ao artigo 139, I, do NCPC), 145
(correspondente ao artigo 156 do NCPC), 422 (correspondente ao artigo 466 do NCPC), 436 (correspondente ao artigo 479 do NCPC) e 437
(correspondente ao artigo 480 do NCPC) todos do CPC/73 e no artigo 86, da Lei nº 8.213/91. Aduz, ainda, violação as resoluções nº 233 do
CNJ e a 1.851/2008 do CFM, bem como ao artigo 120 do Código de Ética Médica e a Recomendação 01 do CNJ, de 15.12.2015, ao conceder o
beneficio pretendido desconsiderando o laudo médico do perito judicial que constatou ausência de redução da capacidade laborativa.
De início, verifico ter o acórdão atacado sido ementado nos seguintes termos:
"EMENTA: PREVIDENCIARIO. PROCESSO CIVIL. REMESSA NECESSARIA E APELAÇÃO. AUXÍLIO DOENÇA ACIDENTÁRIO. SUFICIÊNCIA
DE PROVA PLAUSÍVEL DA PERMANÊNCIA DE SEQUELAS QUE IMPLIQUEM REDUÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA. NEXO
CAUSAL. LAUDOS ACORDES EM REABILITAÇÃO PROFISSIONAL. AUTARQUIA ADMITINDO O AUXILIO DOENÇA ACIDENTARIO. NEXO
ETIOLÓGICO ENTRE O ACIDENTE DE TRABALHO E A LESÃO SOFRIDA. CONCESSAO DE AUXILIO ACIDENTARIO. APELO E REMESSA
NECESSARIA IMPROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
1 - Trata-se de Reexame Necessário e Apelação Cível interposta contra sentença que, nos autos da Ação Acidentária nº
0179532-63.2012.8.17.0001, condenou o INSS a conceder ao segurado SILVIO JAYRO FERREIRA FREIRE o benefício previdenciário auxílio-
acidente, mais abono anual, além de pagar os valores atrasados desde a cessação do auxílio-doença, acrescido de juros e correção monetária.
2 - Em suas razões recursais, o réu apelante pede pelo conhecimento e provimento de seu apelo alegando que inexiste incapacidade laborativa
do autor apelado para a concessão do benefício de auxílio-acidente. Sustenta que o perito judicial atesta de forma taxativa que o recorrido não
apresenta lesão capaz de ter sido ocasionada em acidente de trabalho.
3 - Devidamente reabilitado e aproveitado na função de AGENTE DE CORREIOS, o autor/apelado continuou a sentir dores, não podendo executar
tarefas de esforço repetitivo, já que é portador também de SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO. Requereu o benefício previdenciário auxílio-
acidente no percentual de 50%(cinqüenta por cento) do salário-benefício, a partir do final do auxílio-doença ocorrido em 02.03.2011.
4 - O Auxílio-acidente, tem caráter indenizatório, concedido ao segurado quando, após a alta do auxílio doença acidentário, for constatado que o
mesmo é portador de lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, do qual resultam seqüelas permanentes que impliquem em redução
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da capacidade para o exercício do trabalho que habitualmente exercia, sendo devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio doença.
O valor mensal do auxílio acidente corresponderá a 50% (cinqüenta por cento) do salário de benefício e inexiste qualquer impedimento legal para
que o auxílio acidente seja pago juntamente com o salário mensal auferido em decorrência do exercício do emprego. O direito ao recebimento do
benefício de auxílio-acidente, não cessa, portanto, com o retorno do segurado ao trabalho, se modo que ele poderá retornar às suas atividades
cumulando seu salário com o recebimento do benefício.
5 - Assim, para que o segurado faça jus à obtenção do aludido benefício, necessário se faz que fique comprovado o nexo etiológico entre o
acidente de trabalho e a lesão sofrida, bem como que referida lesão tenha implicado em redução definitiva de sua capacidade para o desempenho
das atividades que habitualmente exercia. A análise dos documentos acostados aos autos, especialmente o constante às fls.29, revela que a
autarquia previdenciária reconheceu o nexo de causalidade entre a patologia que acomete o recorrido e a sua atividade laboral, bem como que
não apresentava condições de retornar para a atividade habitual(fls.35/37). Tenho que a atividade desempenhada pelo apelado ficou prejudicada
pelas seqüelas do acidente laboral, restando comprovado o nexo causal. Ainda, na medida em que o réu apelante inclui o demandante recorrente
no programa de reabilitação, reconhece a redução de sua capacidade laborativa.
6 - Acresço que o juiz deve, dentro do contexto fático e probatório, formar o seu convencimento pelo conjunto probatório dos autos, o que faz ,
considerar que a sentença não merece reforma no sentido posto o autor apelante preencher os requisitos em receber o Auxílio acidente. Em
que pese o perito nomeado pelo juízo haver concluído pela inexistência de nexo de causalidade entre a doença do reclamante e o trabalho que
desempenhava na empresa, bem como que não existe incapacidade funcional, entendo, por outro lado, que existem nos autos provas outras
que dão conta de que o segurado, em virtude de doença ocupacional, apresenta limitação física que o incapacita para o exercício das atividades
profissionais que habitualmente exercia.
7 - Desta feita, podemos então entender que a hipótese dos autos se enquadra como um acidente ligado ao trabalho que contribuiu diretamente
para a redução da capacidade do segurado para o trabalho, e produziu lesão que lhe incapacita para o exercício das mesmas funções antes
desempenhadas.
8 - Em razão da decisão revisanda ter sido publicada antes de 18.03.2016, entendo aplicar o Enunciado Administrativo número 7 do STJ, para
que não haja condenação em honorários sucumbenciais recursais.
9 -Recurso de Apelação e remessa necessária improvidos. Decisão unânime." (fls. 183/184)
No tocante a alegada violação das resoluções nº 233 do CNJ e a 1.851/2008 do CFM, bem com do artigo 120 do Código de Ética Médica e da
Recomendação 01 do CNJ, de 15.12.2015, o STJ pacificou o seu entendimento de que "I. É inviável recurso especial para análise de violação a
atos normativos infralegais tais como resoluções e portarias, pois não se enquadram no conceito de lei federal nos termos do art. 105, inciso III
da Constituição Federal/1988." (AgInt no AREsp 908.829/SP, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/11/2016,
DJe 09/12/2016 - trecho da ementa)
Portanto, aplica-se, por analogia, o disposto na Súmula 518 do STJ.
Nesse sentido:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973. APLICABILIDADE. OFENSA À RESOLUÇÃO.
CONCEITO DE TRATADO OU LEI FEDERAL. NÃO ENQUADRAMENTO. INCIDÊNCIA, POR ANALOGIA, DA SÚMULA N.518/STJ. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ART. 522 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973. PEÇAS NECESSÁRIAS. SÚMULA N. 7/STJ. AUSÊNCIA DE COMBATE
A FUNDAMENTOS AUTÔNOMOS DO ACÓRDÃO. APLICAÇÃO DA SÚMULA N. 283/STF. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. SUSPENSÃO
DA EXECUÇÃO. AÇÃO DECLARATÓRIA. DESCABIMENTO. PROPÓSITO PROTELATÓRIO. CARACTERIZAÇÃO. EFEITO SUSPENSIVO
PREJUDICADO.
I - Por primeiro, consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal será determinado pela
data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. Assim sendo, in casu, aplica-se o Código de Processo Civil de 1973.
II - Consoante pacífica jurisprudência desta Corte, o conceito de tratado ou lei federal, previsto no art. 105, inciso III, a, da Constituição da
República, deve ser considerado em seu sentido estrito, não compreendendo súmulas de tribunais, bem como atos administrativos normativos.
Incidência, por analogia, da Súmula n.518 do Superior Tribunal de Justiça.
III - Caso em que o Tribunal de origem considerou suficiente à compreensão da controvérsia a instrução do agravo de instrumento, regido pelo
art. 522 do Código de Processo Civil.
IV - A falta de combate a fundamento suficiente para manter o acórdão recorrido justifica a aplicação, por analogia, da Súmula n.283 do Supremo
Tribunal Federal.
V - Ação de cunho declaratório ajuizada com objetivo de desconstituir sentença transitada em julgado e em fase de execução, arguindo questões
próprias à fase de liquidação do julgado. Nítido propósito protelatório do Recorrente em dar cumprimento ao julgado. Não configuração das
hipóteses do art. 4º do Código de Processo Civil. Ausência de violação ao art. 265, IV, b e c, do mesmo diploma legal.
VI - Pedido de concessão de efeito suspensivo ao Recurso Especial prejudicado.
VII - Recurso especial improvido.
(REsp 1560945/MG, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/05/2016, DJe 31/05/2016)
Outrossim, observo que a pretensão recursal demanda, invariavelmente, o revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, esse vedado pela
Súmula nº 07 do STJ, uma vez que a parte se insurge contra o convencimento pelo órgão fracionário deste TJPE no tocante ao preenchimento dos
requisitos necessários ao recebimento do benefício previdenciário pleiteado pelo recorrido (suposta violação aos artigos 125, I (correspondente
ao artigo 139, I, do NCPC), 145 (correspondente ao artigo 156 do NCPC), 422 (correspondente ao artigo 466 do NCPC), 436 (correspondente
ao artigo 479 do NCPC) e 437 (correspondente ao artigo 480 do NCPC) todos do CPC/73 e do artigo 86, da Lei nº 8.213/91.
Entretanto, como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida.
Nesse sentido: "3. Rever o entendimento do Tribunal de origem quanto ao preenchimento dos requisitos para a concessão do auxílio-acidente
requer o revolvimento de provas. Desse modo, verifica-se que a análise da controvérsia demanda o reexame do contexto fático-probatório, o
que é inviável no Superior Tribunal de Justiça, ante o óbice da Súmula 7/STJ: "A pretensão de simples reexame de prova não enseja Recurso
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Especial."" (REsp 1666334/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/06/2017, DJe 19/06/2017 - Trecho da
Ementa)
Isto posto, com fundamento no artigo 1030, V, do NCPC, nego seguimento ao presente recurso.
Publique-se.
Recife, 16 de outubro de 2017.
Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a" da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de apelação/
reexame necessário.
Alega a recorrente que o acórdão vergastado violou o disposto nos artigos 19, caput, 20 e 86 da Lei nº 8.213/91, bem como o disposto nos artigos
145, 422, 436 e 437 do CPC/73 (correspondente aos arts. 156, 466, 479 e 480 do CPC/2015) quando "(...) concedeu o benefício pretendido
desconsiderando o laudo médico do perito judicial (...)" (fl. 233).
De início, verifico ter o acórdão atacado sido ementado nos seguintes termos:
"EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO E PROCESSO CIVIL. ACIDENTE DE TRABALHO. COMPROVAÇÃO
DA REDUÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE HABITUAL. ANÁLISE DOS DOCUMENTOS
ACOSTADOS. NÃO VINCULAÇÃO À PROVA PERICIAL. TERMO INICIAL DO BENEFÍCIO. QUESTÃO ENFRENTADA EXAUSTIVAMENTE.
PREQUESTIONAMENTO. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. ACLARATÓRIOS REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. Conforme estabelece o artigo 1.022 do Novo CPC, prestam-se os embargos de declaração para sanar obscuridade, contradição, omissão ou
erro material da sentença ou do acórdão, sobre o qual deveria o juiz ou tribunal se pronunciar e não o fez.
2. No caso em epígrafe, a questão deduzida no recurso não condiz com quaisquer das hipóteses previstas no artigo 1.022 do Novo CPC/2015,
pois o embargante pretende apenas a rediscussão da matéria sub judice, restando inviável a pretensão de prequestionamento.
3. A autarquia embargante argumenta que a decisão recorrida foi omissa quanto à violação dos artigos 125 (estabelece a igualdade de tratamento
entre as partes); 145 (possibilidade de assistência de perito ao juiz); 422 (cumprimento do múnus pelo perito); 436 (não adstrição do juiz ao laudo
pericial); 437 (possibilidade de o juiz requisitar nova perícia em caso de dúvida), todos do CPC/73, com a citação dos dispositivos correspondentes
no Novo Código de Processo Civil. O INSS também argumentou a falta de pronunciamento sobre o artigo 86 (requisitos para o auxílio-acidente)
previsto na Lei nº 8.213/91.
4. A fundamentação do embargante, todavia, não procede, uma vez que a decisão embargada confrontou todos os documentos colacionados
aos autos, inclusive a perícia judicial, com os requisitos legais de concessão dos benefícios previdenciários previstos na Lei dos Benefícios
Previdenciários. Ao final, concluiu pela existência de nexo etiológico e incapacidade consolidada, a ponto de justificar a concessão do auxílio-
acidente de origem acidentária.
5. Observa-se, claramente, que o Relator citou o artigo 86 da Lei nº 8.213/91 e o órgão colegiado analisou a presença dos requisitos para a
concessão do benefício auxílio- acidente.
6. No tocante à perícia médica, restou consignado, expressamente, que, embora seja uma prova técnica de suma importância para as ações
acidentárias, o juiz não está adstrito às conclusões periciais. É preciso analisar as provas juntadas por ambas as partes. Neste caso, a conclusão
levantada pelo perito judicial não se encontra amparada pelo conjunto probatório.
7. No que pertine à omissão na aplicação dos art. 23 c/c art. 86 da Lei nº 8.213/91, a fixação do termo inicial para a percepção do benefício foi
questão devidamente tratada no item 8 do acórdão acima transcrito e está de acordo com legislação positivada sobre o assunto, consoante se
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depreende do contido no artigo 86, §2º, verbis: "§ 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença,
independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria
8. Verifica-se que, na verdade, o julgamento enfrentou todas as questões suscitadas, apenas não atendeu a tese defendida pelo embargante.
9. Insta destacar, outrossim, que, com relação à matéria prequestionada, o surgimento jurisprudencial da necessidade de prequestionamento não
criou nova espécie de recurso, estando subordinado às hipóteses legais de cabimento descritas no artigo 1.022 do CPC/2015.
10. Ademais, a nova sistemática processual consagrou a possibilidade de prequestionamento ficto, segundo previsto no artigo 1.025 do CPC/2015:
"Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de
declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade". Desta
forma, não decorre qualquer prejuízo ao embargante pela rejeição do aclaratório.
11. Embargos declaratórios conhecidos e rejeitados.
12. Decisão unânime. (fl.215/217)
Desta feita, observo que a pretensão recursal demanda, invariavelmente, o revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, esse vedado
pela Súmula nº 07 do STJ, uma vez que a parte se insurge contra o convencimento pelo órgão fracionário deste TJPE no tocante ao preenchimento
dos requisitos necessários ao recebimento do auxílio-acidente pela recorrida (suposta violação aos artigos 86 da Lei nº 8.213/91 e 156, 466, 479
e 480 do CPC/1973) e à constatação do nexo causal entre a atividade laborativa remunerada e a doença incapacitante da segurado (suposta
violação aos artigos 19, caput e 20 da Lei nº 8.213/91).
Ora, como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida. Diz o STJ "II - In casu, rever
a conclusão do Tribunal de origem, quanto ao preenchimento de todos os requisitos legais para a concessão do auxílio-acidente, em especial
da capacidade laborativa para a atividade habitual, demandaria necessário revolvimento de matéria fática e probatória, o que é inviável em sede
de recurso especial, à luz do óbice contido na Súmula n. 07/STJ" (STJ-1ª T., AgRg no Ag 1432615/ES, Rel. Min. Regina Helena Costa, julgado
em 18/06/2015, DJe 29/06/2015).
Ademais, "nos termos do art. 436 do CPC, o juiz não está adstrito à conclusões do laudo pericial, uma vez que pode formar suas convicções
com base em outros elementos ou fatos existentes nos autos, o que ocorreu na espécie" (AgRg no AREsp 480.046/ES, Rel. Ministro SÉRGIO
KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/03/2015, trecho da ementa). Frise-se, neste ponto, que tal dispositivo tem correspondência ao atual
artigo 479 do NCPC.
Bem por isso, com fulcro no art. 1030, V, do CPC, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Recife, 03 de outubro de 2017.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
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Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a" da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de apelação/
reexame necessário.
Alega o recorrente que o acórdão vergastado violou o disposto no artigo 86 da Lei nº 8.213/91, bem como o disposto nos artigos 125, I, 145,
422, 436 e 437 do CPC/1973 (correspondente aos arts. 139, I, 156, 466, 479 e 480 do CPC/15), quando "(...) concedeu o benefício pretendido
desconsiderando o laudo médico do perito judicial (...)" (fl. 407). Aduz, ainda afronta à Resolução 233 do CNJ, de 13/07/2016, a Resolução
1.851/2008 do CFM (Conselho Federal de Medicina) e ao art.120 do Código de Ética Médica, bem como a Recomendação 01 do CNJ, de
15/12/2015.
De proêmio, observo que a parte recorrente aponta violação à Resolução CNJ nº 233/2016, a Recomendação 01/2015 do CNJ, a Resolução
1.851/2008 do CFM (Conselho Federal de Medicina) e ao art.120 do Código de Ética Médica (Resolução CFM nº 1246/88). Ocorre que, consoante
o que disciplina o art. 105 da Constituição Federal, compete ao STJ uniformizar a interpretação da legislação federal, não se enquadrando no
conceito de lei federal resoluções, regimentos internos, normativos etc, incluindo Códigos de Ética.
"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. CURSO SUPLETIVO.IDADE MÍNIMA. VIOLAÇÃO A DISPOSITIVO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
EXAME VIA APELO ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE. ART. 24, V, "C", DA LEI 9.394/1996 DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA
284/STF. ARTS. 3º, I E II, 4º, V, E 37 DA LEI 9.394/1996. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ. CONTRARIEDADE A
RESOLUÇÃO. APRECIAÇÃO INVIÁVEL. ALÍNEA "C". NÃO DEMONSTRAÇÃO DA DIVERGÊNCIA.
1. O exame da violação de dispositivo constitucional (arts. 1º, IV, 3º, II, 205 e 208, V, da Constituição Federal) é de competência exclusiva do
Supremo Tribunal Federal, conforme dispõe o art. 102, III, da Constituição Federal.
2. Não se conhece de Recurso Especial no que se refere à violação ao art. 24, V, "c", da Lei 9.394/1996 quando a parte não aponta, de forma
clara, o vício em que teria incorrido o acórdão impugnado. Aplicação, por analogia, da
Súmula 284/STF.
3. A alegação de afronta aos arts. 3º, I e II, 4º, V, e 37 da Lei 9.394/1996, a despeito da oposição de Embargos Declaratórios, não foi apreciada
pelo Tribunal a quo. Incide a Súmula 211/STJ porque, para que se tenha por atendido o requisito do prequestionamento, é indispensável também
a emissão de juízo de valor sobre a matéria.
4. O Recurso Especial não constitui via adequada para análise de eventual contrariedade a Resolução, por não estar esta compreendida na
expressão "lei federal", constante da alínea "a" do inciso III do art. 105 da Constituição Federal.
5. [...]
6. Agravo Interno não provido"
(STJ - AgInt no REsp 1577522/DF Rel.:Min. Herman Benjamim; 2ª T, DJe 14/10/2016 - grifo nosso).
PROCESSUAL CIVIL - AGRAVOS REGIMENTAIS - RECURSOS ESPECIAIS - SEGUIMENTO NEGADO - ARTS. 37, DA LEI Nº 5.250/57, 165
E 458 DO CPC, 2º E 15 DA LEI Nº 3.268/57 - PREQUESTIONAMENTO INEXISTENTE - CORRETA APLICAÇÃO DAS SÚMULAS 282/STF E
211/STJ - NECESSIDADE DA OBSERVÂNCIA DE REQUISITOS RECURSAIS FORMAIS - AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC -
DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADO - CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA - DIPLOMA INFRALEGAL - RESPONSABILIDADE SOBRE
MATÉRIA JORNALÍSTICA - SÚMULA 07/STJ - DESPROVIMENTO DOS AGRAVOS.
1. Correta é a decisão que negou seguimento aos recursos especiais, sob o entendimento de que não houve o devido prequestionamento da
questão federal suscitada (arts. 37, da Lei nº 5.250/57, 165 e 458 do CPC, 2º e 15 da Lei nº 3.268/57). Súmulas 282/STF e 211/STJ.
2. A mera transcrição de ementas não é suficiente para a exata compreensão do dissídio apontado, sendo necessário o confronto analítico da
divergência (CPC, art. 541; RISTJ, art. 255).
3. O acesso à tutela jurisdicional implica em necessário atendimento a requisitos formais, decorrência do devido processo legal.
4. O Tribunal de origem julgou fundamentadamente a lide, não havendo violação ao art. 535 do CPC. Outrossim, o órgão julgador não é obrigado
a se pronunciar sobre todos os argumentos levantados pelas partes quando adotar fundamentos suficientes para dirimir a controvérsia.
5. O Código de Ética Médica (Resolução CFM nº 1246/88) não se insere no conceito de "lei federal" que viabilizaria a interposição de recurso
com base na alínea "a" do permissivo constitucional. (Grifos)
6. A reapreciação da responsabilidade sobre matéria jornalística é inviável em sede de recurso especial, pois demandaria reexame de provas.
Súmula 07/STJ.
7. Agravos regimentais desprovidos.
(STJ- 1º-T; AgRg no REsp 354.510/MG, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, julgado em 27/04/2004, DJ 24/05/2004, p. 156)
Ademais, verifico ter o acórdão atacado sido ementado nos seguintes termos:
"EMENTA: PROCESSO CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. ACIDENTE DE TRABALHO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. PEDIDO JULGADO
PARCIALMENTE PROCEDENTE. CONCESSÃO DE AUXÍLIO-ACIDENTE. REDUÇÃO DA CAPACIDADE LABORAL. ART. 86 DA LEI Nº
8.213/91. REQUISITOS PREENCHIDOS. REEXAME NECESSÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO. ALTERAÇÃO DA ATUALIZAÇÃO DAS
PARCELAS EM ATRASO.
1. Trata-se de Reexame Necessário e Apelações Cíveis interpostas em face de sentença proferida pela Juíza da 2ª Vara de Acidentes do
Trabalho da Capital, Dra. Maria Segunda Gomes de Lima, que, nos autos da Ação Acidentária nº 0054333-02.2010.17.0001, julgou parcialmente
procedente o pedido, condenando o INSS ao pagamento do auxílio-acidente e abono anual e extinguiu o feito com resolução do mérito, nos
termos do então vigente art. 269, I do CPC/73.
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2. Não resta dúvida quanto à ocorrência do acidente de trabalho, tendo em vista a própria autarquia previdenciária ter-lhe concedido o benefício
do auxílio-doença acidentário, por duas vezes, o que configura a existência do nexo etiológico exigido para a concessão do benefício. Com isso,
o INSS reconheceu que as lesões ocasionadas no segurado decorreram de acidente de trabalho, caracterizando a doença ocupacional.
3. Segundo a própria definição legal (art. 19 da Lei nº 8.213/91), considera-se acidente do trabalho aquele que ocorre pelo exercício do trabalho
a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução
permanente ou temporária da capacidade para o trabalho, referindo-se este artigo, assim, a lesões ou perturbações funcionais.
4. O perito judicial constatou, em seu laudo (fls. 83/91), a ausência de nexo causal, bem como a de incapacidade para o trabalho, sendo contrariado
por outros elementos trazidos aos autos que comprovam a redução da capacidade laboral do segurado, principalmente o laudo pericial extraído de
reclamação trabalhista nº 0001120-27.2012.5.06.0144 (fls. 218/232) - enfatizando que o acidentado apresenta manifesta necessidade de maior
esforço para as suas tarefas habituais, pois a doença já se encontra instalada e o não afastamento das condições agressivas tornará o autor
totalmente incapaz para ao trabalho, sem mencionar, que poderá culminar com a aposentadoria precoce, razão por que faz jus ao benefício do
auxílio-acidente. Ainda, o laudo do assistente do autor confirmando a incapacidade do obreiro para realizar sua atividade habitual (fls. 53), bem
como o laudo médico atualizado e assinado pelo Dr. Carlos Alberto Agra, CRMPE 8543 (fls. 264/265).
5. O perito judicial fez constar do laudo, ainda, que as doenças apresentadas pelo segurado têm origem degenerativa. No entanto, ficou
comprovado que a atividade desenvolvida pelo autor envolve desgaste físico, o que teria agravado ainda mais seu quadro clínico, agindo como
uma concausa no agravamento das referidas doenças. Conquanto o perito judicial não tenha visualizado o nexo de etiológico, é sabido que as
doenças degenerativas se enquadram como uma concausalidade.
6. Considera-se acidente do trabalho, na forma do art. 21, I da Lei nº 8.213/91, a doença ou o fato que, embora não tenha sido a causa determinante
e específica do surgimento da patologia, indubitavelmente contribuiu para o agravamento da lesão. A doutrina e a jurisprudência dominante do
STJ e deste e. Tribunal de Justiça, consideram tais doenças ou fatos como uma 'concausa', equiparando-os ao acidente do trabalho, sendo capaz
de originar o benefício acidentário correspondente à condição laborativa do segurado. Logo, as doenças que tenham origem degenerativa, podem
ser agravadas pelo exercício da função laborativa, enquadrando-se como uma concausalidade, ou seja, como acidente ligado ao trabalho que,
embora não tenha sido causa única, contribuiu diretamente para a redução ou perda da capacidade do segurado para o trabalho ou produziu
lesão que exige atenção médica para a sua recuperação.
7. Ademais, reconhecida a doença ocupacional, desde a concessão do auxílio-doença acidentário, perdurando o segurado, por anos, no gozo do
benefício, sendo, inclusive, indicada a modificação da sua função habitual pelo INSS (fls. 141), fica comprovada a redução da capacidade laboral.
8. Presta-se o laudo pericial oficial como prova técnica hábil ao convencimento do juiz e não como opinião soberana que a ele vincule. O art. 131
do CPC/73 previa o "princípio do livre convencimento do juiz", segundo o qual, o magistrado apreciava livremente a prova, atendendo aos fatos
e circunstâncias dos autos, ainda que não alegados pelas partes, mas sempre indicando os fundamentos na sentença.
9. Em que pese a sentença ora vergastada ter sido proferida sob a vigência da Lei Adjetiva Civil de 1973, vale aqui ressaltar que a nova
processualística civil aboliu o referido princípio, devendo o magistrado, conforme o disposto no art. 371 do CPC/2015, apreciar as provas constante
dos autos de forma independente, mas vinculado às alegações das partes que as produziram.
10. Não há como negar a moléstia profissional que deixou sequelas no segurado, devendo fazer jus à indenização prevista para a redução da
capacidade laborativa em relação à atividade anteriormente exercida.
11. Se por um lado não há lesão que o incapacite totalmente para o exercício do labor, o que lhe garantiria a concessão do benefício da
aposentação, por outro, resta caracterizado o nexo causal entre a moléstia que foi acometida e a atividade por ele desempenhada, culminando
com a sequela caracterizadora da redução da capacidade laboral, o que gera o direito à percepção do auxílio-acidente.
12. A jurisprudência da Corte Superior de Justiça é uníssona quando condiciona a concessão do auxílio-acidente à verificação do nexo causal
entre a lesão ou moléstia e a atividade exercida cumulada com a redução da capacidade para a referida função. Conforme visto linhas acima
na Jurisprudência do STJ, a lesão ocupacional redutora da capacidade laboral, mesmo que em grau mínimo, enseja a percepção do benefício
acidentário, desde que comprovado o nexo etiológico entre o infortúnio e a atividade laborativa, o que efetivamente ocorreu no caso concreto.
13. No tocante ao pedido referente à determinação para que o INSS promova a reabilitação profissional do segurado, ficou demonstrado, nos
autos, que já houve a submissão do demandante ao referido programa, conforme consta do encaminhamento do trabalhador para exercício de
função diversa (fls. 141).
14. Quanto aos honorários advocatícios de sucumbência, estipulados em R$ 2.000,00 (dois mil reais), verifico a sua adequação aos critérios
estabelecidos no Código de Processo Civil de 1973, vigente à época da decisão monocrática, bem como à jurisprudência reiterada desta Corte
de Justiça, conforme observado nos casos similares.
15. No que diz respeito aos consectários legais de atualização das parcelas vencidas, a sentença deve ser complementada para se adequar à
jurisprudência deste Egrégio Tribunal de Justiça, nos termos dos Enunciados nº 10, 14, 19 e 25 do GCDP.
16. Reexame Necessário provido parcialmente, prejudicados o apelo do segurado e o voluntário do INSS. (fl. 339/342)
Desta feita, observo que a pretensão recursal demanda, invariavelmente, o revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, esse vedado
pela Súmula nº 07 do STJ, uma vez que a parte se insurge contra o convencimento pelo órgão fracionário deste TJPE no tocante ao preenchimento
dos requisitos necessários ao recebimento do auxílio-acidente pelo recorrido (suposta violação ao artigo 86 da Lei nº 8.213/91 e 125, I, 145,
422, 436 e 437 do CPC/1973).
Ora, como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida. Diz o STJ "II - In casu, rever
a conclusão do Tribunal de origem, quanto ao preenchimento de todos os requisitos legais para a concessão do auxílio-acidente, em especial
da capacidade laborativa para a atividade habitual, demandaria necessário revolvimento de matéria fática e probatória, o que é inviável em sede
de recurso especial, à luz do óbice contido na Súmula n. 07/STJ" (STJ-1ª T., AgRg no Ag 1432615/ES, Rel. Min. Regina Helena Costa, julgado
em 18/06/2015, DJe 29/06/2015).
Lado outro, "nos termos do artigo 436 do CPC, não fica o juiz adstrito ao laudo pericial, podendo formar sua convicção com base em outros
elementos ou fatos provados nos autos" (STJ - 3ª T., AgRg no AREsp 189300 / SP, rel. Min. Sidnei Beneti, DJe 05/09/2012, trecho da ementa).
Bem por isso, com fulcro no art. 1030, V, do CPC, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
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DES.FERNANDO MARTINS
2°VICE-PRESIDENTE
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
O Município do Recife vem aos autos, através da petição de fl. 111, requerer a extinção da execução fiscal diante do reconhecimento da prescrição,
conforme parecer aprovado na esfera administrativa.
Ocorre que o feito já fora extinto por sentença às fls. 05 e ss., a qual restou mantida no julgamento do recurso de apelação às fls. 50 e ss. Por
fim, o recurso especial manejado pela municipalidade foi inadmitido às fls. 71-72-v., decisão esta mantida pelo acórdão de fls. 100 e ss., em
sede de julgamento de agravo interno.
De tudo se vê que, diante (1) do esgotamento das instâncias recursais ordinárias, (2) do transcurso do prazo após a publicação/intimação do
acórdão de fls. 100 e ss. e (3) da prática, pelo Município recorrente, de ato incompatível com eventual direito de recorrer à fl. 111, é forçoso
reconhecer o trânsito em julgado da decisão.
Ante o exposto, certifique-se o transito em julgado.
Ao final, remetem-se os presentes autos ao juízo que processou a causa.
Publique-se.
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Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, tirado contra acórdão em sede de apelação.
Alega a parte recorrente que o acórdão vergastado ofendeu o art. 2º, §§ 1º e 4º, da Lei Federal nº 11.738/2008, na medida em que o município
recorrido não estaria cumprindo o piso salarial previsto na referida norma, tampouco garantindo às recorrentes a realização de 1/3 (um terço)
de atividades extraclasses, as quais não se confundiriam com formação continuada e nem poderiam ser substituídas por pagamento de abono
pecuniário.
Nas suas razões recursais, a parte recorrente, inconformada com o que restou decidido pelo órgão fracionário, afirma que "resta devidamente
comprovado que as Recorrentes fazem jus ao pagamento retroativo das 28 (vinte e oito) horas-aulas (nos valores referentes ao abono pecuniário)
de todos os meses vencidos, desde a vigência da Lei Federal nº 11.738/2008, até o mês de julho de 2013 (mês anterior ao pagamento do abono
pecuniário), bem como, o pagamento retroativo da diferença salarial pelo não pagamento integral do valor do piso salarial nacional no valor de
R$ 950,00 (novecentos e cinquenta reais), além das horas extras e seus respectivos reflexos." (fl. 351).
À partida, cabe consignar que a despeito de um dos tópicos do recurso ter por objeto de debate a questão do piso salarial nacional para os
professores da educação básica - art. 2º, § 1º da Lei 11.738/2008 - não é o caso de incidência do Tema 911 da sistemática dos recursos repetitivos.
Isto porque a tese que aqui se agita diz respeito tão somente ao pagamento, ao profissional do magistério público da educação básica, do piso
salarial em valor proporcional à jornada de trabalho, ou seja, à jornada de trabalho tomada como base para o cálculo do piso salarial nacional,
no que tange à possibilidade de estabelecer o piso salarial proporcional a carga horária trabalhada (art.2º, §3º, da Lei 11.738/2008).
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Por outro lado, a tese firmada no repetitivo não abarca esta questão da proporcionalidade do piso quando a carga horária do profissional for inferior
a 40 horas semanais, tendo se limitado a estabelecer que o vencimento inicial das carreiras do magistério público da educação básica, com carga
horária de 40 horas semanais, deve corresponder ao piso salarial profissional nacional, sendo vedada a fixação do vencimento básico em valor
inferior, não havendo determinação de incidência automática em toda a carreira e reflexo imediato sobre as demais vantagens e gratificações, o
que somente ocorrerá se estas determinações estiverem previstas nas legislações locais.
Feito este registro, passo ao exercício do juízo de admissibilidade prelibatório.
Verifica-se dos autos que o acórdão combatido asseverou o seguinte:
"EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO - MUNICÍPIO DO RECIFE - PISO SALARIAL DO MAGISTÉRIO PÚBLICO DA EDUCAÇÃO
BÁSICA - ALEGAÇÃO DE PAGAMENTO REALIZADO EM DESRESPEITO AO PISO SALARIAL NACIONAL - IMPROCEDÊNCIA - PAGAMENTO
DE DIFERENÇA INDEVIDO - RESPEITO AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA MORALIDADE E ISONOMIA - HORAS EXTRAS - PROVA -
AUSÊNCIA - AULA ATIVIDADE INTEGRA A JORNADA DE TRABALHO - LEIS MUNICIPAIS N.º 17.893/2013, N.º 17.998/2014 E N.º 18.033/2014
- COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL MUNICIPAL PARA REGULAMENTAR A MATÉRIA - APELAÇÃO CÍVEL NÃO PROVIDA - DECISÃO
UNÂNIME.
1. É assegurado aos profissionais do magistério público da educação básica, a partir de abril de 2011, o piso nacional instituído pela Lei Federal
nº 11.738/2008, com base no vencimento e/ou provento de acordo com a proporcionalidade das horas/aula semanais efetivamente cumpridas e/
ou em que se deu a aposentadoria, tendo como parâmetro a jornada máxima de 40h/semanais.
2. O professor submetido a jornada inferior ou superior a quarenta horas semanais faz jus a um piso proporcional às horas trabalhadas, tomando-se
como referência o valor nominal insculpido no caput do art. 2° daquela Lei, atualizado na forma legal (art. 5°), para uma jornada de quarenta horas.
3. Analisando o conjunto probatório constantes dos autos, tem-se que o Município vem efetuando o pagamento dos vencimentos das autoras
sempre em conformidade com o piso salarial nacional do magistério público.
4. Não prospera a tese autoral no sentido de que, independentemente da carga horária, os profissionais do Magistério Público da Educação
Básica não poderão receber remuneração inferior ao teto previsto na legislação de regência, sob pena de afronta aos princípios constitucionais
da moralidade e isonomia.
5. Não há qualquer comprovação nos autos de que as apelantes laboraram além das horas previstas na legislação municipal. Ônus da prova que
cabia as recorrentes, nos termos do art. 373, I do vigente Código de Ritos.
6. Inexistindo diferença entre o valor do subsídio percebido pelas recorrentes e o piso salarial do Magistério, a improcedência do pedido é de rigor.
7. Em face da impossibilidade de implantação imediata das 28 horas de aula atividade, o Município do Recife assegurou o respectivo direito dos
docentes, através do adimplemento de 15 horas a título de abono especial e mais 13 horas a título de formação continuada, totalizando às 28
horas devidas, adequando-se assim aos preceitos contidos na Lei Federal 11.738/2008.
8. A concessão dos benefícios da justiça gratuita não induz à isenção da condenação nas verbas de sucumbência, mas, apenas, à suspensão da
respectiva exigibilidade, enquanto perdurar a situação de pobreza do beneficiário, pelo prazo máximo de cinco anos, findo o qual estará prescrita
a obrigação, a teor do disposto no artigo 98, § 3º do CPC/2015.
9. Apelo NÃO PROVIDO. Decisão Unânime."
Vê-se, portanto, que a pretensão das recorrentes esbarra na Súmula nº 7 do STJ, posto que a análise das razões recursais e a reforma do
acórdão recorrido, com a desconstituição de suas premissas como pretendido neste apelo excepcional, demandaria a análise do conjunto fático-
probatório da causa.
Como se sabe, a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida. Diz o STJ que: "3. É vedado em
recurso especial o reexame das circunstâncias fáticas da causa, ante o disposto no enunciado n. 7 da Súmula do STJ: "A pretensão de simples
reexame de provas não enseja recurso especial."" (AgInt no AREsp 983.653/MG, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA,
julgado em 01/12/2016, DJe 09/12/2016)
Ademais, tenho que a decisão recorrida está fundamentada na Lei Federal nº 11.738/2008, bem como nas Leis municipais nºs 16.520/1999 e
17.903/2013. Entretanto, convém lembrar que "não cabe ao Superior Tribunal de Justiça, no Recurso Especial, rever acórdão que demanda
interpretação de direito local, à luz do óbice contido na Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal." (STJ - AgRg no AREsp: 323435 SP
2013/0097382-0, Relator: Ministra REGINA HELENA COSTA, Data de Julgamento: 09/06/2015, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação:
DJe 17/06/2015).
Incide, portanto, na espécie, o óbice contido na mencionada Súmula nº 280 do STF, aplicável ao caso por analogia.
Por todo o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
192
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ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Trata-se de recurso extraordinário em face de acórdão exarado em sede de Apelação Cível/Reexame Necessário admitido por esta 2ª
Vice-Presidência conforme se verifica na decisão às fls. 97/98.
Sucede que, remetidos os autos ao STF, onde foram autuados como RE 994952/PE, o Ministro Relator devolveu os presentes autos com
vinculação ao tema nº 933 (ARE 875.958), conforme decisão às fls. 145/146.
Na medida em que dita controvérsia ainda não foi solucionada no âmbito do Supremo Tribunal Federal (paradigma ARE 875958), impõe-se na
espécie a observância do disposto no artigo 1.030, III, do CPC/2015.
Destarte, determino o sobrestamento deste recurso até o pronunciamento definitivo da Corte Suprema.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
193
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
rslc
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
npsc
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Trata-se de Agravo em Recurso Especial interposto em face de decisão que negou seguimento a recurso especial, às fls. 164/165.
Remetidos os autos ao STJ, onde foram autuados como AREsp 1.103.039/PE, a Corte da Cidadania os devolveu com a decisão de fls. 203/204,
determinando a baixa e devolução dos autos ao Tribunal de origem com vinculação ao tema 106, para que, "após a publicação do acórdão
representativo da controvérsia, realize um novo juízo de admissibilidade, nos termos do art. 1.040 do CPC/2015".
Assim, e na medida em que dita controvérsia ainda não foi solucionada no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (paradigma - REsp nº 1.657.156/
RJ, tema 106), impõe-se na espécie a observância do disposto no art. 1.030, III, do Código de Processo Civil/2015.
Posto isso, determino o sobrestamento do presente recurso até o pronunciamento definitivo da Corte Superior.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
Recife, 06 de outubro de 2017.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
rslc
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
2º Vice-Presidente
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DECISÃO DE ARQUIVAMENTO/OFÍCIO Nº
Cuida-se de Ofício nº (...), de 13.09.2017, enviado a este Órgão Censor pela Exma Sra Juíza em exercício na (...) – Seção Cível – (...), Dra. (...),
solicitando o cumprimento e a devolução da Carta Precatória extraída do Processo nº (...) (ID 0067677).
Instado por este Órgão Censor, o Exmo Sr Juiz da Vara Única da Comarca de (...) presta esclarecimentos e aclara que a referida deprecata foi
devolvida ao Juízo de origem por meio de Malote Digital - Código de Rastreabilidade (...), em 28.09.2017 (ID 0070865).
Certidão certifica a devolução da Carta Precatória nº (...), em 28.09.2017, ao Juízo Requerente (ID 0070865, fl. 02).
É o relatório. Decido.
Compulsando os autos e as informações consignadas se verifica que foi cumprida a finalidade da deprecata.
Infere-se, assim, da análise dos elementos de prova coligidos nos autos, o reconhecimento da perda superveniente do objeto desta reclamação
em sintonia com a jurisprudência do Conselho Nacional da Justiça - CNJ, verbis:
EMENTA: REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO Nº-354 – (...) Trata-se de representação por excesso de prazo protocolizada no
Conselho Nacional de Justiça pela Procuradora Regional da República, Drª Ana Lúcia Amaral, na qual alega morosidade no julgamento da
Apelação Cível nº 2001.61.04.000992-5, da relatoria do Desembargador (...), no Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Ocorre que, à vista da
consulta anexa, realizada no sítio eletrônico oficial do referido tribunal (www.trf3.gov.br), verifica-se que o processo em questão foi julgado no dia
02 de maio de 2006, encontrando-se os autos conclusos ao relator para lavratura do acórdão. Em razão disto, tendo a presente representação
perdido o objeto, determino seu ARQUIVAMENTO (RICNJ art. 80, § 3º). Cientifiquem-se as partes. Publique-se. Brasília, 14 de junho de 2006.
Ministro ANTÔNIO DE PÁDUA RIBEIRO Corregedor Nacional de Justiça" (grifei).
Ante o exposto, determino o arquivamento da presente solicitação com envio de ID 0070865 ao Requerente.
Ato contínuo, arquive-se o referido Sei.
Publique-se, com supressão dos nomes e Juízo de atuação dos envolvidos, dando-se conhecimento aos interessados acerca do conteúdo da
presente decisão.
Cópia do presente servirá como ofício.
DECISÃO
Trata-se de Processo Administrativo Disciplinar instaurado em desfavor da Servidora Maria Elisa de Almeida Arraes Lima
(matrícula nº 158.111-2) , para apuração de responsabilidade funcional pela não apresentação da declaração de bens e valores referente aos
anos-exercícios 2009, 2010 e 2011.
De início, verifica-se que a Servidora Processada, antes mesmo de ser notificada para prestar informações, esclareceu, via
contato telefônico mantido com a Corregedoria Auxiliar da 2ª Entrância, que está lotada no Superior Tribunal de Justiça desde o dia 03/09/1997
e que envia sua declaração de bens anualmente àquela Corte de Justiça.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
À f. 12 foi acostada declaração assinada pelo Sr. Álvaro Luíz Fugaro – Chefe da Seção de Registros Funcionais do STJ,
informando que a Processada atualmente, exerce o cargo em comissão de Chefe de Gabinete da Ministra Nancy Andrighi e que entregou todas
as declarações de bens, de 1997 a 2011, ao Superior Tribunal de Justiça.
Mediante parecer de fls. 13/13v, a comissão processante responsável pela condução do Processo opinou pelo arquivamento
do feito em face da perda do objeto.
A Corregedoria Geral de Justiça, depois de minucioso levantamento realizado em parceria com a Secretaria de Gestão de
Pessoas - SGP, identificou vários servidores com pendência na declaração de bens e valores exigida pela Instrução Normativa nº 8/2009.
Com efeito, embora exaustivamente oportunizada a chance de regularização por parte dos servidores, resolveu esse órgão
censor, a fim de garantir a ampla defesa e o contraditório, instaurar o competente Processo Administrativo Disciplinar, no qual cada um poderia
justificar o motivo da não apresentação tempestiva da aludida declaração.
É obvio que, sendo o PAD o instrumento disponível para que a Administração, com observância do devido processo legal,
possa apurar e combater as irregularidades funcionais, não se pode concluir pelo seu automático arquivamento com a simples regularização do
fato. É preciso apurar se, além da normalização da situação que lhe deu ensejo, deve haver também a responsabilização do servidor, já que a
indisponibilidade do interesse público exige a repressão pronta e imediata de comportamentos funcionais desajustados.
Ora, o poder disciplinar representa igualmente um dever para a Administração Pública, que não pode ser condescendente
com faltas e irregularidades que, além de atingir a esfera individual dos usuários do serviço público, acabam por violar princípios que regem a
atividade administrativa. Nesse contexto, é bom deixar claro que, se é possível falar em discricionariedade na escolha da sanção a ser aplicada
ao servidor, o mesmo não se pode dizer com relação à necessidade de punição. O interesse na apuração e repreensão é, repita-se, indisponível.
Isso não quer dizer, por outro lado, que a identificação do fato e da sua autoria devam levar, inexoravelmente, à punição.
De modo nenhum. A necessidade de punição no ordenamento jurídico deve ser analisada à luz do caso concreto, sendo certo que, mesmo no
âmbito do Direito Penal, no qual, em tese, se protegem os bens e interesses mais relevantes da sociedade, é possível que a melhor solução seja
no sentido de não aplicar ao réu qualquer penalidade, ainda que provadas a materialidade e autoria delitivas.
Imperiosa, portanto, a análise de uma série de circunstâncias para se concluir pela necessidade ou não de punição da
Servidora, a exemplo da expressão da lesão provocada, do histórico funcional positivo, do contexto em que foi praticado o fato e a postura
adotada pelo servidor.
Na hipótese dos autos, entendo que a pronta regularização do fato é suficiente para encerrar o Processo Administrativo,
porquanto, por tudo que restou demonstrado, não se afigura razoável a imposição de qualquer punição. Explico.
Observa-se da informação de f. 11 que, antes mesmo da notificação, a Processada entrou em contato telefônico com a
Corregedoria Auxiliar da 2ª Entrância para noticiar que remete, anualmente, sua declaração de bens ao Superior Tribunal de Justiça, órgão onde
exerce suas funções desde 1997. Tal assertiva restou corroborada pela declaração acostada à f. 12, na qual o Chefe da Seção de Registros
Funcionais daquela Corte de Justiça ressaltou que a Servidora entregou as declarações referentes aos anos-base de 1997 a 2011. Ressaltou,
ainda, que no dia 03/08/2016, a Processada entregou a autorização de acesso aos dados de bens e rendas, conforme disposto no artigo 3º da
Portaria nº 217, de 27/07/2011 e no artigo 1º da Portaria nº 328, de 24/05/2013.
Deste modo, DETERMINO o arquivamento do Processo Administrativo Disciplinar instaurado contra a Servidora
Maria Elisa de Almeida Arraes Lima (matrícula nº 158.111-2), em face da não apresentação da declaração de bens e valores relativos
aos anos-exercício 2009, 2010 e 2011.
Cumpra-se. Publique-se.
Intimações necessárias.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pedido de prorrogação do prazo para investidura – exigências do artigo 43 do CNCGJPE – Dilação do prazo nos termos do 37 das
normas de serviço do estado – Artigos 14 e 15, resolução 81 CNJ – Inaplicabilidade do prazo previsto no artigo 44 do CNCGJPE, por
colidir com o disposto em ato normativo de hierarquia superior
Pedido de prorrogação de prazo apresentado pela candidata Heloisa Rodrigues Dourado, CPF 647.653.937-04, aprovada no concurso público
para outorga de delegações de serventias extrajudiciais do estado de Pernambuco, edital 01/2012. A causa de pedir da presente solicitação
decorre do fato de que a investidura na titularidade de serviço notarial ou de registro fica condicionada à aprovação do plano de trabalho e de
viabilidade de recursos para a instalação da serventia, pelo Corregedor Geral da Justiça, além da apresentação de outros documentos elencados
no artigo 43 das normas de serviço do estado.
No intento de possibilitar que os candidatos aprovados satisfaçam as exigências trazidas no artigo 43; compatibilizando com
os termos dos artigos 37 e 38, relativamente a investidura e exercício na atividade notarial e de registro; e ao disposto nos artigos 40 a 52 do
Código de Normas do Estado de Pernambuco; e com base no que estabelecem os artigos 14 e 15 da Resolução CNJ n° 81, de 9 de junho de
2009, no que se refere a investidura e exercício na atividade notarial e de registro; OPINO no seguinte sentido:
DEFERIR o pedido de prorrogação do prazo nos termos do artigo 37 das normas de serviço, o qual encontra simetria com o entendimento
do CNJ, artigos 14 e 15 da Resolução 81, resolvendo a antinomia entre os artigos 37 e 44 do provimento 20/09 TJPE no sentido de afastar
os prazos previstos no artigo 44, vez que este não pode prevalecer sobre ato normativo de hierarquia superior;
ESTABELECER que a prorrogação da investidura será fixada no prazo de 30 dias, prorrogáveis uma única vez por igual período, a contar
da publicação do ato de outorga, que se iniciou em 09 de outubro e findará em 07 de novembro do ano em curso, devendo ser obedecida
a ordem de apresentação. Com a prorrogação, os prazos ficam estendidos para o período compreendido entre 08/11/2017 a 07/12/2017.
Sub censura.
Recife, 23 de outubro de 2017.
CONCLUSÃO
Aprovo o parecer do MM. Juiz Auxiliar da Corregedoria, por seus fundamentos, os quais adoto.
P.R. I.
Recife, 23 de outubro de 2017.
Pedido de prorrogação do prazo para investidura – exigências do artigo 43 do CNCGJPE – Dilação do prazo nos termos do 37 das
normas de serviço do estado – Artigos 14 e 15, resolução 81 CNJ – Inaplicabilidade do prazo previsto no artigo 44 do CNCGJPE, por
colidir com o disposto em ato normativo de hierarquia superior
200
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pedido de prorrogação de prazo apresentado pelo candidato Franklin da Silva Nogueira, CPF 041.637.504-95, aprovado
no concurso público para outorga de delegações de serventias extrajudiciais do estado de Pernambuco, edital 01/2012. A causa de pedir da
presente solicitação decorre do fato de que a investidura na titularidade de serviço notarial ou de registro fica condicionada à aprovação do
plano de trabalho e de viabilidade de recursos para a instalação da serventia, pelo Corregedor Geral da Justiça, além da apresentação de outros
documentos elencados no artigo 43 das normas de serviço do estado.
No intento de possibilitar que os candidatos aprovados satisfaçam as exigências trazidas no artigo 43; compatibilizando com
os termos dos artigos 37 e 38, relativamente a investidura e exercício na atividade notarial e de registro; e ao disposto nos artigos 40 a 52 do
Código de Normas do Estado de Pernambuco; e com base no que estabelecem os artigos 14 e 15 da Resolução CNJ n° 81, de 9 de junho de
2009, no que se refere a investidura e exercício na atividade notarial e de registro; OPINO no seguinte sentido:
DEFERIR o pedido de prorrogação do prazo nos termos do artigo 37 das normas de serviço, o qual encontra simetria com o entendimento
do CNJ, artigos 14 e 15 da Resolução 81, resolvendo a antinomia entre os artigos 37 e 44 do provimento 20/09 TJPE no sentido de afastar
os prazos previstos no artigo 44, vez que este não pode prevalecer sobre ato normativo de hierarquia superior;
ESTABELECER que a prorrogação da investidura será fixada no prazo de 30 dias, prorrogáveis uma única vez por igual período, a contar
da publicação do ato de outorga, que se iniciou em 09 de outubro e findará em 07 de novembro do ano em curso, devendo ser obedecida
a ordem de apresentação. Com a prorrogação, os prazos ficam estendidos para o período compreendido entre 08/11/2017 a 07/12/2017.
Sub censura.
Recife, 23 de outubro de 2017.
CONCLUSÃO
Aprovo o parecer do MM. Juiz Auxiliar da Corregedoria, por seus fundamentos, os quais adoto.
P.R. I.
Recife, 23 de outubro de 2017.
EDITAL DE PROCLAMAS
Eu, Rosana Pecorelli Pimentel Magalhães Bastos - Oficial em exercício do Cartório do Registro Civil e Casamento do 3º Distrito Judiciário
de São José – Recife – Pernambuco, faço saber que estão de se habilitando para casar-se por este Cartório os seguintes contraentes:
Ivaldo Manoel de Araújo e Arlene da Silva; José Marcos do Nascimento e Fatima Cristina Rodrigues de Aguiar; Paulo Caiano de Lima e Edjane
Maria Silva Ribeiro; Eguinaldo de Almeida Macena e Jacilene Ferriera de Melo; Jeferson Ramiro de Araújo Pereira e Ana Grazihelly Alves da
Silva; Marcelo Regis Carneiro de Albuquerque e Lidiane Carlos da Paixão; Everson Marcos da Silva e Tharcia Conceição Espirito Santo Rocha;
Leandro da Silva Alves e Islania Alice da Silva; Luciano Manoel da Silva e Josenclaudia Alice de Farias; Wellington Xavier de Oliveira e Rosineide
Maria da Silva; Moises Lima da Silva e Alexsandra da Rocha Barbosa; Marlon do Nascimento Vasconcelos e vanessa Ruth Lima de Souza;
Thyago Noberto Gonçalves Coutinho e Leidiane Lima da Silva; Rene Carneiro da Silva e Marinalva Maria da Silva; Josinaldo da Silva Gomes
e Daiane Silvania da Silva; Allan Christian Jose Beserra da Silva e Giselli Lima de Araújo; Carlos Antonio Alves Matias e Mirtes dos Santos
Nascimento; Edemilson Quirino da Silva e Edna Maria Alves; Carlos Antonio de Jesus e Marinalva Maria de Oliveira; Manoel Caetano da Silva
e Gessica Viana da Silva; Richardson Alves da Silva e Maria de Fatima Santos Duque; Luan Henrique da Silva Lira e Jeane Ketlylen Conrado
Gomes da Silva; Sidney Gabriel da Silva e Jessica Alves Gomes da Silva; Cassiano Jose de Andrade Silva e Bianca Alessandra Alves de Melo;
Marcone Prado de Miranda e Marines Alcides da Costa; Wanderson Ivson de Souza Cavalcanti e Elizama de Lima Borges; Carlos Alexandre do
Nascimento e Rilma Bezerra Silva; Rafael Aguiar da Silva e Juliana Isis de Souza; Walisson Jorge da Silva e Valmere Pereira da Silva; Girmax
Lima Martins da Silva e Monick Carla de França e Silva; Claudio Guilherme da Silva e Jessica Carla Carneiro; Carlos Antonio Barbosa da Silva
e Ruth Monteiro de Araújo; Caio Vagner Melo da Silva e Thalana Machado Brandão; Thiago Moura da Silva da Silva e Leticia Cristina da Silva
Gonçalves; Fabio Costa dos Santos e Angela Maria Alves da Silva.
Se alguém souber de algum impedimento, acuse-o para fins de direito no prazo da lei, datado e passado nesta Cidade do Recife 27
de outubro de 2017.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
FICA INTIMADO com a publicação do presente Edital, na forma do artigo 370, § 1 o , do CPP, o Dr. JOÃO HENRIQUE ALVES DE ALENCAR,
inscrito na OAB – PE nº 26.270, advogado da Sra. Polliana Cavalcanti de Albuquerque Nunes Peron , nos autos do Processo Administrativo
Disciplinar nº 689/2017( Tramitação nº 700/2017) , em trâmite perante esta Corregedoria Auxiliar da 1ª Entrância, Tribunal de Justiça de
Pernambuco, localizada no 5º Andar, do Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley, Recife – PE, atento ao princípio da razoabilidade, concede-
se, excepcionalmente, prazo de 05 (cinco) dias para que a reclamada sane a irregularidade constatada, trazendo aos autos a declaração de
bens concernente ao ano de 2010, época em que a processada em epígrafe pertencia ao quadro do TJPE. Evitando-se, dessa forma, o envio da
notícia criminis ao Ministério Público do Estado de Pernambuco para adoção das providências inerentes à sua competência. Dado e passado
nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, aos 27 (Vinte e sete) dias do mês de outubro do ano de 2017. E para constar, eu,
Maria Raquel Melo Monteiro, Técnica Judiciária-TPJ, digitei o presente edital.
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ÓRGÃO ESPECIAL
Sob a presidência do Exmo. Des. Adalberto Melo, estando presentes os Excelentíssimos Senhores
Desembargadores Jones Figueirêdo, José Fernandes de Lemos, Bartolomeu Bueno, Jovaldo Nunes, Frederico
Neves, Eduardo Paurá, Marco Maggi, Alberto Virgínio (subst. o Exmo. Des. Fernando Ferreira), Fernando
Martins, Antônio de Melo e Lima, Francisco Bandeira, Tenório dos Santos, José Ivo Guimarães, André
Guimarães, Evandro Magalhães, Eudes França, Carlos Moraes e Fábio Eugênio Dantas; presente, ainda, o
Procurador de Justiça, Exmo. Dr. Clênio Valença Avelino de Andrade, representando a Procuradoria Geral de
Justiça; ausente, Justificadamente, o Exmo. Des. Leopoldo Raposo; realizou-se em 23 de outubro de 2017
mais uma Sessão Extraordinária e Ordinária do Órgão Especial, secretariada pelo Bel. Carlos Gonçalves da
Silva, dando-se os seguintes julgamentos:
_________________________________________________________________________________________
Mandado de Injunção
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Mandado de Segurança
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Mandado de Segurança
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Conflito de Competência
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Mandado de Segurança
Mandado de Segurança
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Mandado de Segurança
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Mandado de Injunção
Agravo na Apelação
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Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara dos Executivos Fiscais Municipais
Agravte : O MUNICÍPIO DO RECIFE
Procdor : OSWALDO NAVES VIEIRA JÚNIOR - e outro
Agravdo : Manoel de Oliveira Silva
Agravte : Município do Recife
Procdor : Herman Milanez Dantas Neto
Agravdo : Manoel de Oliveira Silva
Relator : Des. Fernando Martins - 2º Vice-Presidente
Proc. Orig. : 0055310-14.1998.8.17.0001 (381097-7)
Adiado : PROCESSO EXPRESSAMENTE ADIADO PARA A SESSÃO A SER REALIZADA NO
DIA 30.10.2017.
Mandado de Segurança
Procedimento Ordinário
Mandado de Segurança
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Mandado de Segurança
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Mandado de Segurança
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Mandado de Segurança
Mandado de Segurança
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Procedimento Ordinário
Agravo de Instrumento
Mandado de Segurança
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Mandado de Segurança
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: RICARDO LABANCA(RJ077661)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : ANTONIO NUNES PEREIRA e outros
Advog : ROBSON ALVES FREITAS(PE029613)
: Carlos Henrique Laurindo da Silva(PE027718)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravte : SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : ANTONIO NUNES PEREIRA e outros
Advog : ROBSON ALVES FREITAS(PE029613)
: Carlos Henrique Laurindo da Silva(PE027718)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Agravte : CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Advog : Antônio Xavier de Moraes Primo(PE023412)
Relator : Des. Adalberto Melo - 1º Vice-Presidente
Decisão : "À UNANIMIDADE DE VOTOS, NEGOU-SE PROVIMENTO AO RECURSO,
NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, EXMO. DES. ADALBERTO MELO
(1º VICE-PRESIDENTE). AUSENTES, JUSTIFICADAMENTE, OS EXMOS.
DESEMBARGADORES EDUARDO PAURÁ, BARTOLOMEU BUENO E LEOPOLDO
RAPOSO (PRESIDENTE)".
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Emitida em 27/10/2017
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
ÓRGÃO ESPECIAL
DESPACHO
Trata-se de Incidente de Assunção de Competência nº 0439037-0 (0005871-07.2016.8.17.0000), previsto no art. 947 do Novo Código de
Processo Civil, proposto pela 5ª Câmara Cível, por iniciativa do e. Des. Agenor Ferreira de Lima Filho, no Conflito de Competência nº 0433638-3
(0004388-39.2016.8.17.0000) - processo em anexo.
O Órgão Especial (atual denominação da antiga Corte Especial), em 15.08.2016, deferiu o processamento do Incidente de Assunção de
Competência, consoante se verifica no Termo de Julgamento de fl. 41 e Acórdão de fl. 43 e já houve manifestação pela Procuradoria de Justiça,
conforme se depreende do parecer de fls. 68/74, de lavra da Drª. Lúcia de Assis
Conforme consta no Termo de Julgamento de fl. 41, ficou decidido, ainda, que "enquanto perdurar o incidente ficará o juiz de família com jurisdição
temporária, devolvendo-se os autos ao juiz de 1º grau caso tenham sido remetidos."
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Ocorre que, com a vigência do novo Regimento Interno deste Tribunal de Justiça (Resolução nº 395, de 30 de março 2017), compete ao Órgão
Especial processar e julgar somente os incidentes de assunção de competência que sejam referentes à matéria de competência não exclusiva a
uma seção especializada, assim como os conflitos de competência entre as seções do Tribunal (criminal e cível, por exemplo) ou entre os órgãos
fracionários vinculados a seções diversas, in verbis:
Por outro lado, compete à Seção Cível (e às demais Seções - Seção de Direito Público e Seção Criminal) processar e julgar os incidentes de
assunção de competência que envolvam relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem repetição de múltiplos processos e
os conflitos de competência entre as Câmaras Cíveis e entre Câmara Cível e Turma de Câmara Regional, conforme se verifica abaixo:
Como se vê, com a elaboração do novo Regimento Interno desta Egrégia Corte de Justiça, alterou-se a competência do Órgão Especial em
relação ao processamento e julgamento dos incidentes de assunção de competência, devendo as modificações normativas terem incidência
imediata aos feitos em curso.
No caso em tela, verifica-se que a divergência objeto do incidente de assunção de competência é entre as Câmaras Cíveis desta Corte de Justiça.
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Os julgados desta Corte de Justiça pela competência da Vara Cível, já que a partilha teria natureza jurídica de divisão de condomínio e não mais
existiria vínculo conjugal, possuem as seguintes ementas:
"Conflito de competência - partilha de bens após o divórcio- conflito entre vara de família e vara cível - competência da vara cível - extinção de
condomínio de coisa comum - questão patrimonial envolvendo tão-somente o direito real das partes. 1. No caso, a discussão é sobre o juízo
competente para processar e julgar ação de partilha de bens após o trânsito em julgado do divórcio dos cônjuges. 2. O conflito de competência foi
estabelecido entre uma Vara Cível (Juízo suscitado) e a Vara de Família e Registro Civil que julgou a ação de divórcio pretérita (Juízo suscitante).
3. A pretensão se reveste de natureza eminentemente cível, possuindo efeitos meramente patrimoniais, não havendo que se falar em conexão
ou outra forma de atração da competência da Vara de Família. 4. Esgotada a competência do Juízo de Família, ante a conclusão do divórcio e
seu trânsito em julgado, a questão remanescente, extinção de condomínio de coisa comum, há de ser enfrentada com base exclusivamente no
direito real de cada um dos coproprietários, sendo irrelevante o fato de terem sido cônjuges. 4.Conflito de competência conhecido para declarar
o Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca do Recife, Juízo suscitado, competente para processar e julgar o processo autuado sob o n.
89273-85.2013.8.17.0001." (TJPE. Conflito de Competência nº 0323829-9. 3ª Câmara Cível, Relator: Des. Francisco Eduardo Goncalves Sertorio
Canto, Data de Julgamento: 29.05.2014, Data de Publicação: 02.06.2014)
"CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO ORDINÁRIA DE INVENTÁRIO EM FORMA DE ARROLAMENTO C/C PARTILHA DE
BENS POSTERIORES AO DIVÓRCIO, PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA TUTELA, ANULAÇÃO DE TITULARIDADE DOMINIAL. QUESTÃO
PATRIMONIAL. COMPETÊNCIA DO JUÍZO CÍVEL. I- Segundo determina o Art. 78 do Código de Organização Judiciária de Pernambuco, é da
competência do Juízo da Vara Cível o julgamento das ações de natureza cível, salvo as de competência de varas especializadas. II-Na hipótese
vertente, no entanto, não há nada capaz de enquadrar a presente contenda na natureza especializada da Vara de Família, que detém competência
para processar e julgar os feitos elencados no Art. 81 do COJE/PE. III-É patente que a pretensão da Autora versa sobre questão exclusivamente
patrimonial e, portanto, prejudicial à nova partilha pretendida, visto que somente se julgado procedente o pedido de anulação de titularidade
dominial, é que se permitirá eventual partilha dos bens imóveis ora discutidos, não contemplados na partilha anteriormente perpetrada. IV- Com
efeito, a questão prejudicial a ser dirimida é de natureza dominial, ou seja, concernente ao título de propriedade dos bens imóveis discutidos, a
qual não está afeta à competência do Juízo de Família, que se encontra delimitada pelo Art. 81 do COJE/PE. V-Conflito conhecido, para declarar
competente o Juízo da 32ª Vara Cível da Capital." (TJPE. Conflito de Competência nº 0286874-2. 3ª Câmara Cível, Relator: Des. Bartolomeu
Bueno, Data de Julgamento: 10.01.2013, Data de Publicação: 15.01.2013)
Em sentido oposto, pela competência da Vara Especializada de Família, são os seguintes julgados:
"Conflito de competência. Sobrepartilha de divórcio consensual. Acessoriedade. Competência do juízo que homologou o divórcio. 1. Para a ação
de partilha de bens do casal divorciado, é competente o Juízo que homologou o divórcio, tendo em vista que dita partilha é consequência e
acessório da dissolução do vínculo matrimonial.; 2. Conflito de Competência conhecido para declarar a competência do Juízo da 1ª Vara de
Família e Registro Civil da Comarca de Paulista, suscitante do conflito; 3. Considerados válidos eventuais atos anteriores a esta decisão, nos
termos do artigo 122 do CPC." (TJPE. Conflito de Competência nº 0413845-2. 3ª Câmara Cível, Relator: Des. Francisco Eduardo Goncalves
Sertorio Canto, Data de Julgamento: 21.01.2016, Data de Publicação: 03.02.2016) (g.n.)
"CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO DE PARTILHA DE BENS POSTERIOR AO DIVÓRCIO. EFEITO CONSEQUENTE DA
DISSOLUÇÃO DO VÍNCULO MATRIMONIAL. PREVISÃO DO COJE. COMPETÊNCIA DA VARA ESPECIALIZADA DE FAMÍLIA. 1. A ação de
partilha de bens deverá ser processada e julgada perante o Juízo que decretou o divórcio. 2. A divisão dos bens do casal não se resume a
uma questão patrimonial tão somente, e decorre da dissolução do vínculo matrimonial, atraindo a demanda para o juízo especializado. 3. O
Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco prevê que ações de que tratem do regime de bens do casal divorciando tenham
processamento e julgamento pela vara de família (art. 81, I, "g", LCE nº 100/2007). O desdobramento da demanda de partilha poderá incorrer
de debates a respeito da submissão dos bens arrolados ao regime do matrimônio do casal, motivo a mais para que a demanda tenha trâmite
na vara especializada. 4. Conflito de Negativo de Competência conhecido e julgado improcedente, declarando-se o Juízo Suscitante, a rigor do
que preconiza o art. 122 do CPC, o competente para julgar a ação de partilha de bens. Decisão unânime. Vistos, relatados e discutidos estes
autos de Conflito de Competência nº 407668-8, da Comarca de Paulista, em que figuram como Suscitante o Juízo de Direito da 1ª Vara de
Família e Registro Civil da Comarca de Paulista/PE, e como Suscitado o Juízo de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Paulista/PE," (TJPE.
Conflito de Competência nº 0407668-8. 4ª Câmara Cível, Relator: Des. Eurico de Barros Correia Filho, Data de Julgamento: 07.01.2016, Data
de Publicação: 26.01.2016) (g.n.)
"CONFLITO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO DE PARTILHA DE BENS POSTERIOR AO DIVÓRCIO. CONFLITO ENTRE AS VARAS CÍVEL E DE
FAMÍLIA. COMPETÊNCIA DA VARA DE FAMÍLIA. A ação de partilha deve ser julgada pelo Juízo que decretou o divórcio, tendo em vista que a
partilha de bens do ex-casal é consequência da dissolução do vínculo matrimonial." (TJPE. Conflito de Competência nº 0381476-8. 6ª Câmara
Cível, Relator: Des. Antônio Fernando de Araújo Martins, Data de Julgamento: 18.08.2015, Data de Publicação: 28.08.2015) (g.n.)
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decidida a causa no primeiro grau de jurisdição. 2. Não havendo conflito entre as partes, a execução da partilha de bens homologada perante
a ação de divórcio consensual se revestirá de meras formalidades, competindo ao Juízo de Família, prolator da decisão, processar e julgar o
incidente de cumprimento de sentença. Conflito de Negativo de Competência conhecido para declarar competente o Juízo Suscitado. Decisão
unânime." (TJPE. Conflito de Competência nº 0331347-7. 4ª Câmara Cível, Relator: Des. Eurico de Barros Correia Filho, Data de Julgamento:
24.04.2014, Data de Publicação: 02.05.2014) (g.n.)
"PROCESSUAL CIVIL - CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA - AÇÃO ANULATÓRIA DE PARTILHA - COMPETÊNCIA DO JUÍZO DA
VARA DE FAMÍLIA - JULGAMENTO UNÂNIME. I - A ação versa sobre fatos referentes à suposta sonegação de bens integrantes da partilha
homologada quando da decretação do divórcio consensual das partes, atingindo, portanto, a meação, de sorte que a causa de pedir da lide está
ligada ao desfazimento da sociedade conjugal e ao regime de bens do casamento, matérias atinentes ao direito de família. II - É competente
o Juízo de Família para processar e julgar os casos de anulação de negócio jurídico, homologado em ação de divórcio, em que se pretende a
invalidação do acordo em virtude de dolo. Exegese dos arts. 78 e 81, I, "a" e "g" do Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco
(LC 101/2007).III - À unanimidade de votos, conheceu-se do conflito de competência, para declarar competente o Juízo da 10ª Vara de Família
e Registro Civil da Capital. À unanimidade de votos, conheceu-se do Conflito de Competência, declarando competente o Juízo da 10ª Vara Cível
de Família e Registro Civil da Capital, nos termos do voto do Relator." (TJPE. Conflito de Competência nº 0390021-2. 2ª Câmara Cível, Relator:
Des. Adalberto de Oliveira Melo, Data de Julgamento: 12.08.2015, Data de Publicação: 28.08.2015) (g.n.)
"CONFLITO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO ANULATÓRIA DE PARTILHA C/C DECLARATÓRIA DE EXISTÊNCIA DE UNIÃO ESTÁVEL E
REINVIDICAÇÃO DE BENS. COMPETÊNCIA DO JUÍZO DA VARA DE FAMÍLIA. DECISÃO UNÂNIME. 1. Conflito de competência suscitado
pelo Juízo de Direito da 1ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Caruaru. 2. É competente o Juízo de Família para processar os casos
de anulação de negócio jurídico, homologado em ação de divórcio, em que se pretende a invalidação do acordo em virtude de erro, sobretudo
quando o feito é cumulado com a declaração de existência de união estável. 3. À unanimidade de votos, conheceu-se do conflito de competência,
para declarar competente o Juízo da 1ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Caruaru." (TJPE. Conflito de Competência nº 0295417-6.
4ª Câmara Cível, Relator: Des. Jones Figueirêdo, Data de Julgamento: 24.01.2013, Data de Publicação: 22.02.2013) (g.n.)
Pelos julgados acima, está evidenciada a discrepância de entendimento entre as Câmaras Cíveis deste Tribunal. As Câmaras Cíveis são
vinculadas a uma única seção especializada, qual seja, a Seção Cível, não se ajustando, pois, à hipótese constante do inciso II e do inciso V
do parágrafo único do artigo 29 do novo Regimento Interno desta Corte de Justiça, razão pela qual devo declinar da competência deste Órgão
Especial, encaminhando o presente feito à Seção Cível, com as anotações de estilo.
Assim sendo, determino a redistribuição aleatória do Incidente de Assunção de Competência nº 0439037-0 (0005871-07.2016.8.17.0000) e do
Conflito de Competência nº 0433638-3 (0004388-39.2016.8.17.0000) a qualquer dos membros integrantes da Seção Cível desta Corte de Justiça,
nos termos do artigo 68, inciso I, alíneas "g" e "i" do novo Regimento Interno deste Tribunal de Justiça (Resolução nº 395, de 30 de março 2017).
ÓRGÃO ESPECIAL
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DESPACHO
Trata-se de Incidente de Assunção de Competência nº 0446162-9 (0008474-53.2016.8.17.0000), previsto no art. 947 do Novo Código de
Processo Civil, proposto pela 5ª Câmara Cível, por iniciativa do e. Des. Agenor Ferreira de Lima Filho, no Conflito de Competência nº 0442570-5
(0007085-33.2016.8.17.0000) - processo em anexo.
A 5ª Câmara Cível, órgão competente para análise do Conflito de Competência, acolheu, em 10.08.2016, a proposição, encaminhando ao Órgão
Especial (atual denominação da antiga Corte Especial) todo o expediente do Conflito de Competência, consoante Certidão de fl. 25, "a fim de
que seja definida pelo órgão competente se após a conversão da ação de busca e apreensão em ação executiva, prevista no art. 4º do Decreto
Lei nº 911/69, modifica ou não a competência das Varas Cíveis." (fl. 24-v).
A divergência consiste, portanto, em saber se após a conversão da ação de busca e apreensão em ação executiva, prevista nos arts. 4º e 5º do
Decreto Lei nº 911/69, deve ser modificada ou não a competência da Vara Cível para a Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais.
Ocorre que, com a vigência do novo Regimento Interno deste Tribunal de Justiça (Resolução nº 395, de 30 de março 2017), compete ao Órgão
Especial processar e julgar somente os incidentes de assunção de competência que sejam referentes à matéria de competência não exclusiva a
uma seção especializada, assim como os conflitos de competência entre as seções do Tribunal (criminal e cível, por exemplo) ou entre os órgãos
fracionários vinculados a seções diversas, in verbis:
Por outro lado, compete à Seção Cível (e às demais Seções - Seção de Direito Público e Seção Criminal) processar e julgar os incidentes de
assunção de competência que envolvam relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem repetição de múltiplos processos e
os conflitos de competência entre as Câmaras Cíveis e entre Câmara Cível e Turma de Câmara Regional, conforme se verifica abaixo:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Como se vê, com a elaboração do novo Regimento Interno desta Egrégia Corte de Justiça, alterou-se a competência do Órgão Especial em
relação ao processamento e julgamento dos incidentes de assunção de competência, devendo as modificações normativas terem incidência
imediata aos feitos em curso.
No caso em tela, verifica-se que a divergência objeto do incidente de assunção de competência é entre as Câmaras Cíveis desta Corte de Justiça,
consoante se depreende dos julgados abaixo relacionados:
"Processo Civil. Conflito negativo de competência. Ação de busca e apreensão convertida em ação de execução. Inteligência do art. 4º do Decreto
Lei 911/69, alterado pela lei 13.043/2014. Contrato de alienação fiduciária sem assinatura de duas testemunhas não é título executivo extrajudicial
nos termos do art. 585 do CPC. Competência Juízo da 3ª Vara Cível da Comarca do Recife - Seção A, suscitado. 1 - As Varas de Execução
de Títulos Extrajudiciais têm competência para julgar ações de execuções baseadas em títulos executivos extrajudiciais nos termos do art. 78-
A da Lei Complementar n.100/2007 - COJE. 2 - O contrato de financiamento de bens e/ou serviços - pessoa física, não possui a assinatura de
duas testemunhas, não se enquadrando em nenhuma das hipóteses do art. 585 do CPC. 3 - A possibilidade de conversão da ação de busca e
apreensão em ação executiva, prevista no 4º do Decreto Lei nº 911/69, não modifica a competência, mas, tão somente altera o rito pelo qual será
processada a ação, ou seja, a ação de busca e apreensão, não se transforma em ação de execução de título extrajudicial, ela continua sendo uma
busca e apreensão com a adoção do rito executivo. 4 - O Juízo da 3ª Vara Cível da Comarca do Recife - Seção A (juízo suscitado) é o competente
para processar e julgar ação de busca e apreensão convertida em ação de execução, por não se tratar de execução de título extrajudicial prevista
no art. 78-A da Lei Complementar n.100/2007 - COJE. 5 - Conflito de competência conhecido para declarar o Juízo da 3ª Vara Cível da Comarca
do Recife - Seção A, ora suscitado, competente para julgar a ação de exibição de documentos." (TJPE. CC 3898431 PE. 3ª Câmara Cível. Relator:
Des. Francisco Eduardo Goncalves Sertorio Canto. Data de Julgamento: 10.12.2015. Data de Publicação: 06.01.2016) (g.n.)
"CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO CONVERTIDA EM AÇÃO
DE EXECUÇÃO. INTELIGÊNCIA DO ART. 4º DO DECRETO LEI 911/69, ALTERADO PELA LEI 13.043/2014. CONTRATO DE ALIENAÇÃO
FIDUCIÁRIA SEM ASSINATURA DE DUAS TESTEMUNHAS NÃO É TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. COMPETÊNCIA ESPECIALIZADA
DA VARA DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. ROL DO ART. 585, CPC. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA
PROVIDO. 1. Como a Vara de Execução de Título Extrajudicial, ora juízo suscitante, tem competência privativa para executar os títulos
relacionados no artigo 585, do CPC, e os assim considerados por lei, não haveria como se enquadrar o presente contrato de alienação fiduciária
como tal, uma vez que o mesmo não possui a assinatura de duas testemunhas, sendo competente o juízo comum da vara cível; 2. A alteração do
artigo 4º do Decreto Lei nº 911/69, não menciona a questão da competência, o que reflete o objetivo do legislador em somente alterar o rito pelo
qual será processada a ação, ou seja, a ação de busca e apreensão não se transforma em ação de execução de título extrajudicial, ela continua
sendo uma busca e apreensão, mas com a adoção do rito executivo; 3. Conflito de Competência provido para declarar como competente para
apreciar e julgar a ação de busca e apreensão o Juízo Suscitado da 20ª Vara Cível da Capital;" (TJPE. CC 3854884 PE. 4ª Câmara Cível. Relator:
Des. Francisco Manoel Tenório dos Santos. Data de Julgamento: 20.08.2015. Data de Publicação: 31.08.2015) (g.n.)
"PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA ENTRE O JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES DE TÍTULOS
EXTRAJUDICIAIS E O DA 5ª VARA CÍVEL DA CAPITAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. BEM NÃO LOCALIZADO. CONVERSÃO EM
AÇÃO EXECUTIVA. COMPETENCIA ABSOLUTA DA VARA ESPECIALIZADA. COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITANTE. 1. Se o bem alienado
fiduciariamente não for encontrado ou não se achar na posse do devedor, fica facultado ao credor requerer, nos mesmos autos, a conversão do
pedido de busca e apreensão em ação executiva; 2. Compete às Varas de Execução de Títulos Extrajudiciais: I - processar e julgar as ações
de execução de títulos extrajudiciais de natureza cível, salvo as de competência de varas especializadas; II - processar e julgar os embargos do
devedor, embargos de terceiro, cautelares, processos incidentes e incidentes processuais relacionados às execuções de títulos extrajudiciais de
sua competência; 3. Conflito de competência julgado improcedente. Competência do juízo suscitante." (TJPE. CC 4409389 PE. 6ª Câmara Cível.
Relator: Des. Stênio José de Sousa Neiva Coêlho. Data de Julgamento: 21.06.2016. Data de Publicação: 13.07.2016) (g.n.)
"CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊCIA. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO CONVERTIDA EM AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO
EXTRAJUDICIAL ANTES DA CITAÇÃO. POSSIBILIDADE. ARTS. 3º, 4º E 5º, TODOS DO DECRETO LEI Nº 911/69 E ART. 294 DO CÓDIGO
DE PROCESSO CIVIL. JUÍZO SUSCITANTE QUE DETERMINOU A REDISTRUBUIÇÃO DA AÇÃO PARA UMA DAS VARAS DE EXECUÇÃO
DE TÍTULOS EXTRAJUDICIAIS COM FULCRO NOS TERMOS DO ART. 78-A, INCISO I, DO CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
- COJE/PE. PRESENTE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL, NOS TERMOS DO ART. 585, II, DO CPC, ÀS FLS. 13/14. ALTERAÇÃO
DA COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA. POSSIBILIDADE. PREVISÃO EXPRESSA NO ART. 87 DO CPC. OFENSA AO PRINCÍPIO
DA PERPETUAÇÃO DA JURISDIÇÃO. INEXISTENTE. JUÍZO DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO DE TÍTULOS EXTRAJUDICIAIS DA CAPITAL,
SUSCITANTE, COMPETENTE PARA PROCESSAR E JULGAR A AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO CONVERTIDA EM AÇÃO DE EXECUÇÃO
DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL." (TJPE. CC 3849412 PE. 1ª Câmara Cível. Relator: Des. Roberto da Silva Maia. Data de Julgamento: 13.10.2015.
Data de Publicação: 26.10.2015) (g.n.)
"CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA - VARA CÍVEL E VARA DE EXECUÇÃO DE TÍTULOS
EXTRAJUDICIAIS - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO CONVERTIDA EM EXECUÇÃO - POSSIBILIDADE (ARTIGOS 4º e 5º, DECRETO-LEI
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Nº 911/69)- FORMAÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL - MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA PARA AS VARAS DE EXECUÇÃO
DE TÍTULOS EXTRAJUDIAIS (artigo 78-A, COJE/TJPE) - COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA - DECISÃO UNÂNIME. 1. A ação de busca
e apreensão de veículos convertida em execução deve ter o amparo legal do processo de execução de título extrajudicial, nos termos dos artigos
4º e 5º, Decreto-Lei nº 911/69. 2. Modificação da competência em razão da matéria (artigo 87 e 91, do Código de Processo Civil), transferindo
o exercício do poder de julgar para a Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais (artigo 78-A, do COJE/TJPE c/c Ato nº 770, de 11/09/2014 -
DJE 16/09/2014).3. Julgado improcedente o pedido do conflito e declarada a competência do juízo suscitante para apreciar e julgar o feito de
origem, nos termos do artigo 122 do Código de Processo Civil." (TJPE. CC 3849676 PE. 6ª Câmara Cível. Relator: Des. Evandro Sérgio Netto
de Magalhães Melo. Data de Julgamento: 06.10.2015. Data de Publicação: 21.10.2015) (g.n.)
"CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA - VARA CÍVEL E VARA DE EXECUÇÃO DE TÍTULOS
EXTRAJUDICIAIS - REINTEGRAÇÃO DE POSSE CONVERTIDA EM EXECUÇÃO - POSSIBILIDADE (ARTIGOS 4º e 5º, DECRETO-LEI Nº
911/69) - FORMAÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL - MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA PARA AS VARAS DE EXECUÇÃO
DE TÍTULOS EXTRAJUDIAIS (artigo 78-A, COJE/TJPE) - COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA - DECISÃO UNÂNIME. 1. O Decreto-Lei
nº 911/69 tem aplicação analógica aos casos envolvendo reintegração de posse de veículos (precedentes STJ); 2. A ação de reintegração de
posse de veículos convertida em execução deve ter o amparo legal do processo de execução de título extrajudicial, nos termos dos artigos 4º
e 5º, Decreto-Lei nº 911/69; 3. Modificação da competência em razão da matéria (artigo 87 e 91, do Código de Processo Civil), transferindo o
exercício do poder de julgar para a Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais (artigo 78-A, do COJE/TJPE c/c Ato nº 770, de 11/09/2014 - DJE
16/09/2014); 4. Julgado improcedente o conflito e declarada a competência do juízo suscitante para apreciar e julgar o feito de origem, nos termos
do artigo 122, do Código de Processo Civil. Decisão unânime." (TJPE. CC 3854935 PE. 6ª Câmara Cível. Relator: Des. Evandro Sérgio Netto de
Magalhães Melo. Data de Julgamento: 07.07.2015. Data de Publicação: 23.07.2015) (g.n.)
Pelos julgados acima, está evidenciada a discrepância de entendimento entre as Câmaras Cíveis deste Tribunal. As Câmaras Cíveis são
vinculadas a uma única seção especializada, qual seja, a Seção Cível, não se ajustando, pois, à hipótese constante do inciso II e do inciso V
do parágrafo único do artigo 29 do novo Regimento Interno desta Corte de Justiça, razão pela qual devo declinar da competência deste Órgão
Especial, encaminhando o presente feito à Seção Cível, com as anotações de estilo.
Assim sendo, determino a redistribuição aleatória do Incidente de Assunção de Competência nº 0446162-9 (0008474-53.2016.8.17.0000) e do
Conflito de Competência nº 0442570-5 (0007085-33.2016.8.17.0000) a qualquer dos membros integrantes da Seção Cível desta Corte de Justiça,
nos termos do artigo 68, inciso I, alíneas "g" e "i" do novo Regimento Interno deste Tribunal de Justiça (Resolução nº 395, de 30 de março 2017).
Emitida em 27/10/2017
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Despacho : Despacho
Última Devolução : 26/10/2017 15:09 Local: Diretoria Cível
ÓRGÃO ESPECIAL
MANDADO DE SEGURANÇA Nº 488933-8 (NPU 0004781-27.2017.8.17.0000)
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por Monica Maria Ferreira, Analista em Gestão Socioeducativa com exercício na unidade FUNASE
(Fundação de Atendimento Socioeducativo), na cidade de Caruaru, em face do Governador do Estado de Pernambuco e da Diretora Presidente
da FUNASE.
A impetrante argumenta que, não obstante a Lei n. 6.123/68, em seu art. 85, estipular jornada de trabalho de 6 horas diárias e, portanto, 30 horas
semanais, cumpre expediente de 8h diárias, motivo pelo qual requer a redução da sua jornada de trabalho.
Além disso, pleiteia pagamento do adicional de risco, previsto no art. 14 da Lei n. 11.126/95, vez que trabalha em instituição perigosa, a qual já
foi palco de diversas rebeliões promovidas pelos internos.
Entretanto, a autora, em seu petitório, não apontou qualquer ato coator, seja comissivo ou omissivo, praticado pelas autoridades. Assim, a
impetrante não indicou, de modo específico, qual conduta administrativa das autoridades haveria violado direito seu.
Salienta-se ainda que, dentre os documentos que instruem a inicial, também não se encontra prova documental de existência de ato coator,
restringindo-se aqueles a cópias de documentos pessoais, contracheques, notícias de rebeliões em unidade da Funase e transcrições de leis
estaduais.
Dessa forma, verifica-se uma possível ausência do pressuposto processual de cabimento do presente remédio constitucional, de modo a obstar
o conhecimento da presente ação. Em outras palavras, vislumbra-se provável equívoco na via eleita para apresentar as pretensões da autora.
Ademais, a ausência de individualização do ato coator impede a verificação da tempestividade da ação, nos moldes do art. 23 da Lei n.
12.016/2009.
Em atendimento ao princípio da não surpresa, positivado no art. 10 do CPC/20151, determino à Diretoria Cível que intime a impetrante para se
manifestar, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre a ausência do pressuposto processual de cabimento e sobre a tempestividade.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 26 de outubro de 2017.
1 Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes
oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
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De Ordem do Desembargador Jones Figueiredo Alves, Presidente da Turma Estadual de Uniformização de Jurisprudência dos
Juizados Especiais do Estado de Pernambuco , no uso de suas atribuições legais e regimentais, nos termos da Lei Federal nº 12.153, de 22
de dezembro de 2009 e da Resolução nº 03/2016 do Superior Tribunal de Justiça, a Secretária da Turma de Uniformização de Jurisprudência
INTIMA os senhores advogados dos Acórdãos proferidos pela Turma Estadual de Uniformização de Jurisprudência, nos Processos abaixo:
NPU: 0002925-98.2011.8.17.9001
PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
Origem: 10º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Capital
Origem: 1º Colégio Recursal – Capital. 7ª Turma Recursal.
Requerente: EDSON BRAZ MENDES
Advogada: Roseane Batista Silva Braz
Requerido: BOMPREÇO SUPERMERCADOS DO NORDESTE S/A
Advogado: Paulo Henrique M Barros
Requerido: SONY BRASIL LTDA
Advogada: Priscila Julião.
Relator: Juiz José Marcelon Luiz e Silva.
VOTO DE VISTAS: Juiz Ailton Alfredo de Souza.
SÍNTESE DO CASO:
Cuida-se de Pedido de Uniformização de Jurisprudência, manejado pela parte, que, após vencida no Recurso Ordinário e nos Embargos de
Declaração, requereu a instauração do incidente por vislumbrar divergências na aplicação do direito material entre os julgados das turmas
recursais 3ª, 6ª e 7ª, do 1º Colégio Recursal.
A celeuma consiste na configuração ou não de dano moral indenizável, ao se reconhecer descaso no atendimento ao consumidor, na hipótese
de aquisição de produto com vício, independentemente da opção, pelo consumidor, das hipóteses previstas no Art. 18, Código de Defesa do
Consumidor.
O substancioso voto do Relator foi pelo parcial provimento ao Pedido de Uniformização para fixar a seguinte tese: “na hipótese de aquisição
de produto com vício, sem prejuízo do exercício das opções previstas no art. 18 do Código de Defesa do Consumidor, o descaso para com o
consumidor enseja reparação por dano moral.” E dando efeitos ao caso concreto, votou para “aplicar a tese ao caso dos autos e reformar o r.
Acórdão da 7ª Turma Recursal, condenando a fabricante do produto, SONY BRASIL LTDA, a reparar dano moral com pagamento de R$ 4.000,00
(quatro mil reais) corrigidos pela tabela ENCOGE a partir desta decisão, incidindo juros de 1% ao mês a partir da citação.”
Na Sessão de Julgamento do Pedido de Uniformização, após o voto do relator, o MM. Juiz Raimundo Nonato de Souza B. Filho, suscitou questão
de ordem, sustentando a impossibilidade de reforma do Acórdão, pois ensejaria constituir-se a Turma de Uniformização nova instância recursal. O
Relator se posicionou pela rejeição da questão de ordem e seguiu-se acalorados debates, oportunidade em que este Juiz, pediu vistas dos autos.
Por fim, é bom registrar que depois dessa sessão, mesmo depois de várias tentativas de reunir quórum para finalizar o julgamento do incidente
e de outros, não se conseguiu reunir todos os juízes que compunham a Turma de Uniformização (todos os Presidentes de Turmas Recursais
do Estado).
FUNDAMENTOS DO VOTO:
Duas questões integram o núcleo do Pedido de Uniformização de Jurisprudência: a primeira reside no efeito corretivo direto imposto no voto
do Relator, fazendo aplicar a tese jurídica ao caso concreto, como se o incidente fora, na verdade, um recurso; a segunda questão, prende-se
a viabilidade da fixação de tese jurídica em termo vago e incerto, a saber: “o descaso para com o consumidor enseja reparação por dano
moral” (realce meu)
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No que atine à primeira questão, vejo que Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, alterou a Resolução nº 318 de 31 de outubro de 2011, por
meio da Resolução nº 394 de 07 de fevereiro de 2017, mudando a competência e o procedimento da Turma de Uniformização de Jurisprudência.
Destaco, nesta primeira análise, os artigos 3º e 12 e seu Parágrafo único:
Art. 3º Compete à Turma Estadual de Uniformização processar e julgar pedido de uniformização de interpretação de lei, quando houver
divergência entre decisões proferidas por Turmas Recursais sobre questões de direito material ou processual, e as Reclamações destinadas a
dirimir divergências entre acórdão prolatado por Turmas Recursais e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, consolidada em incidente
de assunção de competência e de resolução de demandas repetitivas e em enunciados e súmulas do STJ, nas hipóteses do art. 988, IV, do
Código de Processo Civil.
NOTA: Nova redação dada pela Resolução nº394, de 07/02/2017 (DJE 17/02/2017 ) Redação anterior : Art. 3º- Compete à Turma Estadual de
Uniformização julgar pedido de uniformização de interpretação de lei, quando houver divergência entre decisões proferidas por Turmas Recursais
sobre questões de direito material.
Art. 12 . Julgado o mérito do Pedido de Uniformização, os demais pedidos sobrestados serão apreciados pelas Turmas Recursais, que poderão
exercer juízo de retratação ou de prejudicialidade, se veicularem tese não acolhida pela Turma Estadual de Uniformização.
Parágrafo único . Mantida a decisão pela Turma Recursal, poderá a Turma Estadual de Uniformização, mediante provocação do interessado,
cassar ou reformar, liminarmente, o acórdão contrário à orientação firmada.
A referência vinculativa à Lei nº 12.153/2009, que dispõe sobre os Juizados da Fazenda Pública, aponta para duas vertentes: a composição e
presidência (Art. 18, § 1º) e a competência e os efeitos das decisões das turmas de uniformização (Art. 19). Por outro lado, a legislação sugere que
a referida lei, criou um regime próprio de solução de divergência, nos mencionados artigos, que não se confunde, por exemplo com o julgamento
do recurso especial repetitivo, de que trata o Código de Processo Civil/2015, nos artigos 1.036 e seguintes, com destaque para os artigos 1.040
e 1.041. Dispositivos correlatos já existiam no CPC/73, no seu artigo 543-C.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco, amparado no vigente Código de Organização Judiciária, criou a Turma Estadual de Uniformização como
um regime próprio de solução de divergência no âmbito dos juizados especiais cíveis, criminais e fazendários do Estado de Pernambuco, que
não se confunde com o que seria turma recursal de 3ª instância no âmbito dos juizados ou instância recursal revisora das decisões das turmas
recursais. Aliás, essa pretensão esbarraria em óbice constitucional, pois o Art. 98, I, da Constituição da República, prevê, no âmbito do sistema
de juizados especiais, o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau.
Por outro lado, no que se refere à admissibilidade do pedido de uniformização não há discrepância. Mas, o procedimento de julgamento previsto na
Resolução 318/211, mesmo com alteração da Resolução 394/2017, contraria a Lei nº 12.153/2009, que determina que o Pedido de Uniformização
seja julgado em reunião conjunta das turmas em conflito; ao revés, a Resolução 318/2011, disciplina a composição da turma de uniformização
de maneira diversa, conforme se ver no Art. 2º, § 2º.
Art. 18. Caberá pedido de uniformização de interpretação de lei quando houver divergência entre decisões proferidas por Turmas Recursais sobre
questões de direito material.
§ 1 o O pedido fundado em divergência entre Turmas do mesmo Estado será julgado em reunião conjunta das Turmas em conflito, sob a
presidência de desembargador indicado pelo Tribunal de Justiça.
Ora, essa composição ampla da Resolução 318/2011, que replica o § 2º do art. 56 do Código de Organização Judiciária do Estado, com a redação
da Lei Complementar Estadual nº 163, de 17 de dezembro de 2010, além de inviabilizar ou dificultar o quórum da Turma de Uniformização, implica
na competência para o julgamento dos incidentes, porquanto a Lei Federal diz que o incidente será julgado pelas turmas em conflito e não pela
representação presidencial da totalidade das turmas recursais.
Ultrapassada essa questão ao respeito da composição do órgão julgador dos incidentes de uniformização, exsurge o que preceitua o Art. 12,
Parágrafo único, da Resolução nº 318/2011. É que o dispositivo dá efeito corretivo e não meramente preventivo ao incidente de uniformização.
Com apoio na legislação correlata, Leis 10.259/2001 e 12.153/2009 e por isso admitindo-se esse efeito corretivo no âmbito do sistema de juizados,
é de se perquirir se o mesmo pode ser direto, como diz o voto do relator.
Chamo, aqui, de efeito corretivo direto, a possibilidade estampada no voto do relator, de a Turma de Uniformização, ao decidir o pedido de
Uniformização, reapreciar, diretamente, o pedido do requerente, sem oportunizar à Turma Recursal, o juízo de retratação ou prejudicialidade.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Eis aqui, portanto, a primeira divergência que abro em relação ao r. voto do relator. É que admitido o pedido de uniformização, fixada a tese
jurídica, caberia, em primeiro lugar, à Turma prolatora do Acórdão usar do que lhe faculta o Art. 12, parágrafo único, da Resolução nº 318/2011,
com a nova redação que lhe emprestou a Resolução nº 394/2017.
Mesmo antes da alteração da Resolução nº 394/2017, que assim se expressa no Art. 12, parágrafo único, as leis federais 10.259/2001 e
12.153/2009 que cuidam, respectivamente, dos Juizados Especiais Federais e dos Juizados da Fazenda Pública, caminharam neste sentido.
Lei nº 10.259/2001 Art. 14. § 9 o Publicado o acórdão respectivo, os pedidos retidos referidos no § 6 o serão apreciados pelas Turmas Recursais,
que poderão exercer juízo de retratação ou declará-los prejudicados, se veicularem tese não acolhida pelo Superior Tribunal de Justiça .
Lei nº 12.153/2009. Art. 19. Quando a orientação acolhida pelas Turmas de Uniformização de que trata o § 1 o do art. 18 contrariar súmula do
Superior Tribunal de Justiça, a parte interessada poderá provocar a manifestação deste, que dirimirá a divergência.
§ 6 o Publicado o acórdão respectivo, os pedidos retidos referidos no § 1 o serão apreciados pelas Turmas Recursais, que poderão exercer
juízo de retratação ou os declararão prejudicados, se veicularem tese não acolhida pelo Superior Tribunal de Justiça.
Note-se, por oportuno, que a Turma Recursal pode se retratar ou declarar a prejudicialidade, caso entenda que a decisão da Turma de
Uniformização veicule tese não acolhida pelo Superior Tribunal de Justiça. A manter-se o voto do relator essas duas possibilidades teriam sido
amputadas das Turmas Recursais, suprimindo-se, assim, a instância recursal própria.
Na verdade, somente caso venha a ser mantida a decisão pela Turma Recursal, contrária à tese fixada no incidente, poderá a Turma Estadual
de Uniformização, mediante provocação do interessado, cassar ou reformar, liminarmente, o acórdão contrário à orientação firmada.
Partindo, agora, para a segunda questão nuclear do Pedido de Uniformização, a qual, como disse no exórdio, prende-se a viabilidade da
fixação da tese jurídica em termo vago e incerto, a saber: “o descaso para com o consumidor enseja reparação por dano moral”, tenho a
mesma, com a devida vênia, como vaga e ambígua, o torna inviável dar-lhe o caráter de generalidade normativa, como se objetiva. Penso, ao
contrário, que a tese jurídica, assim fixada, pode gerar mais confusão do que esclarecimento. O que seria considerado descaso com o consumidor,
concreta e objetivamente falando? Ora, desde um mero aborrecimento do cotidiano, como um aviso de dívida já paga, à uma inscrição indevida no
cadastro de inadimplentes, por exemplo, podem ser considerados descaso em relação ao consumidor. A questão não é semântica, mas sintática.
A tese veicula mensagem que opera sistemicamente, reunindo casos concretos numa hipótese normativa, fruto de exegese coletiva e definidora
de sentido único para todos os casos que se amoldem à hipótese.
Vejamos o caso concreto. Cuidaram os autos de apurar responsabilidade por vício do produto, sem que tenha havido conserto pela assistência
técnica ou restituição do valor da compra. A sentença e acordão vergastados entenderam não haver dano moral indenizável, mas, apenas danos
materiais. O consumidor, ao fundamentar o seu pedido de danos morais, lembrou que por mais de um ano não pode registrar seus momentos
com a família.... Ao que parece, o voto do relator prendeu-se à noção de descaso pela narrativa do consumidor e prova dos autos, de que o
mesmo teria enfrentado uma verdadeira via crucis para tentar resolver o problema de sua máquina fotográfica. O tempo e o modo de resposta
dos requeridos, portanto, foram fatores preponderantes para a fixação da tese de “descaso” com o consumidor.
A Lei nº 8.078/1990, Art. 18, ao regular a responsabilidade por vício do produto, estabelece as três opções do consumidor que adquiriu o produto
com vício de qualidade, caso dos autos, e fixa prazo inicial, objetivo, de 30 dias, caso o vício não seja sanado. Adiante, no § 2º, assevera que as
partes poderão convencionar a redução ou ampliação desse prazo e fixa como limite máximo, o prazo de 180 dias.
Forçoso é admitir-se, portanto, desídia do fornecedor/produtor, quando extrapolado esse prazo máximo em que as partes poderiam convencionar
a dilação, sem que o vício tenha sido sanado ou o mesmo tenha o consumidor conseguido êxito por meio de uma das três opções do § 1º. Essa
desídia ou inadimplemento voluntário descamba do mero aborrecimento do cotidiano e invade a esfera moral do consumidor, pois essa desídia
se traduz em omissão civilmente relevante, pois implica em impor ao consumidor percalços indesejáveis e insuportáveis, a exemplo de longo
tempo de espera, embaraços de comunicação, deslocamentos infrutíferos etc...
A Teoria da Perda do Tempo Útil se amolda à hipótese aqui discutida, pois defende a configuração de danos morais pela perda do tempo útil. A
longa demora suportada pelo consumidor para que visse sanado o vício do produto por ele adquirido, ensejou, como se ver nos autos, uma série
de percalços o seu dia a dia, com idas e vindas, ligações diversas que tomaram o tempo útil do consumidor, que o obrigou a sair de sua rotina e
perder seu tempo livre para se debruçar na solução do problema criado pelo fornecedor/produtor, ao não sanarem o vício do produto em tempo
hábil. Trago à lume, Acórdão do E. Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, que apontam nessa direção:
CIVIL E DIREITO DO CONSUMIDOR. FILA DE BANCO. DEMORA INJUSTIFICADA NO ATENDIMENTO. ESPERA SUPERIOR AO
TEMPO ESTIPULADO NAS LEGISLAÇÕES REGULADORAS DA MATÉRIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS JULGADA
IMPROCEDENTE. APELO PROVIDO. ATO ILÍCITO CONFIGURADO. RESPONSABILIDADE CIVIL PELA TEORIA DA PERDA DO TEMPO
ÚTIL/LIVRE. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO COM BASE NA
RAZOABILIDADE E NA PROPORCIONALIDADE. DECISÃO POR MAIORIA DE VOTOS. 1. Consta dos autos que a instituição financeira ré,
sem qualquer justificativa plausível, demorou para atender a autora, forçando-a a permanecer na fila bancária por mais de 1 (uma) hora. 2. A
responsabilidade civil do banco réu restou caracterizada com base na teoria da perda do tempo útil/livre na medida em que o fornecedor/prestador
de serviços impôs ao consumidor/cliente a perda de considerável parcela do seu tempo na solução de uma demanda de consumo, configurando
assim falha na prestação do serviço ensejadora do dever de indenizar. Precedentes Jurisprudenciais. 3. O valor da indenização deve proporcionar
à vítima satisfação na justa medida do abalo sofrido, produzindo no agente causador do ilícito impacto suficiente para dissuadi-lo de cometer
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novamente o mesmo ato, forçando-o a agir sempre com cautela e prudência. 4. Indenização arbitrada com base nos princípios da razoabilidade
e da proporcionalidade. 5. Apelo provido. Decisão por maioria de votos.
(TJ-PE - APL: 4034771 PE, Relator: Agenor Ferreira de Lima Filho, Data de Julgamento: 06/01/2016, 5ª Câmara Cível, Data de Publicação:
27/01/2016)
O Desembargador Jones Figueiredo Alves, ao proferir seu voto no julgamento da Apelação Cível n°. 230521-7 (4ª Câmara Cível; Data:
18/08/2011), “esclareceu a importância do tempo desde a visão eclesiástica, trazendo a ideia de que o tempo não para, e com base nesse
fundamento, condenou o fornecedor ao pagamento de dano moral pela perda do tempo útil, em razão do tamanho descaso, destacando ainda que:
A questão é de extrema gravidade e não se pode admiti-la, por retóricas de tolerância ou de condescendência, que sejam os transtornos do
cotidiano que nos submetam a esse vilipêndio de tempo subtraído de vida, em face de uma sociedade tecnológica e massificada, impessoal e
disforme, onde nela as pessoas possam perder a sua própria individualidade, consideradas que se tornem apenas em usuários numerados em
bancos informatizados de dados”, conforme registro em http://www.anspnet.org.br/site/opiniao-academica/a-responsabilidade-civil-pela-perda-
do-tempo-util-nas-relacoes-de-consumo/
Nessa linha de raciocínio, tenho que, a fixação da tese jurídica, ao meu sentir, requer dado de objetividade tal, que se permita conhecê-la pela
dedução lógica e não por indução. Cuidando-se de divergência de direito material, creio que o fato e o tempo são elementos decisivos para a
fixação de tese que esclareça, à prima facie, o alcance e sentido da mesma. Não se trata de mera formalidade ou problema de redação, mas
de fixação de termos seguros e menos vulneráveis às interpretações desconformes com a decisão do incidente de uniformização, ainda que
tomadas sob a invocação deste.
DISPOSITIVO:
Em sede de conclusão, o voto de vista é no sentido de acolher, parcialmente, o Pedido de Uniformização, para, sem dar efeito direto e imediato
ao caso concreto, fixar a seguinte tese: vício do produto ou do serviço não sanado no prazo legal, sem prejuízo do exercício das opções
previstas no art. 18 do Código de Defesa do Consumidor, importa em perda do tempo útil do consumidor ensejadora de reparação por dano moral.
NPU: 0002925-98.2011.8.17.9001
PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
Origem: 10º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Capital
Origem: 1º Colégio Recursal – Capital. 7ª Turma Recursal.
Requerente: EDSON BRAZ MENDES
Advogada: Roseane Batista Silva Braz
Requerido: BOMPREÇO SUPERMERCADOS DO NORDESTE S/A
Advogado: Paulo Henrique M Barros
Requerido: SONY BRASIL LTDA
Advogada: Priscila Julião.
Relator: Juiz José Marcelon Luiz e Silva.
Prolator do Voto Vista: Juiz Ailton Alfredo de Souza.
ACÓRDÃO
Realizado o julgamento do Pedido de Uniformização de Jurisprudência em que são partes Edson Braz Mendes, na condição de requerente e
Bompreço Supermercados do Nordeste S/A e Sony Brasil Ltda, na condição de requeridos, na 5ª Sessão da Turma Estadual de Uniformização
de Jurisprudência, realizada em 30 de maio de 2017, às 10:30, na Sala de Sessões da Turma Estadual de Uniformização de Jurisprudência,
sob a Presidência do Desembargador Jones Figueirêdo Alves e, estando presentes os juízes convocados: Fernanda P. Chuay de Paula, Ailton
Alfredo de Souza, Raimundo Nonato de S. B. Filho, Marcos Antonio Nery de Azevedo, Maria Rosa Vieira Magalhães, Edmilson Cruz Júnior e
Adriano Mariano de Oliveira, após relatados e discutidos, inclusive o voto de vistas dissidente, na conformidade da Ata de Julgamento, decidiu-
se, por maioria de votos, conhecer o pedido de uniformização, sem efeito direto e imediato ao caso concreto, fixando a tese no sentido de que
o vício não sanado no prazo legal, sem as opções do art. 18 do CDC, importa na perda de tempo útil do consumidor, ensejadora de reparação
por dano moral, nos termos do voto de vista dissidente.
Recife, Sala das Sessões, 26 de outubro de 2017.
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O DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, RICARDO MENDES LINS, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
Nº2630/17-SGP - designar FERNANDO FELIX DA SILVA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1844733, para exercer a função gratificada
de APOIO ATIVID JURISD 1º GRAU/FAP-AJ1G, do(a) DIRETORIA DAS VARAS DE FAMILIA.
Nº2631/17-SGP - designar WEBER PINTO CAMPOS, TECNICO JUD -TPJ/PROGRAMADOR, matrícula 1844423, para exercer a função
gratificada de CHEFE DE UNIDADE/FGJ-2, do(a) UNIDADE DE ENGENHARIA DE SOFTWARE - GESTAO DO CONHECIMENTO E
ADMINISTRATIVO.
Nº2632/17-SGP - dispensar JONATHAS BENVENUTO DANTAS, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1828894, da função gratificada de
CHEFE DE UNIDADE/FGJ-2, do(a) UNIDADE DE ENGENHARIA DE SOFTWARE - GESTAO DO CONHECIMENTO E ADMINISTRATIVO.
Nº2633/17-SGP - designar KARLLA ADRIANA RODRIGUES BARBOSA CAMPELO, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1760335, para
exercer a função gratificada de APOIO ATIVID JURISD 1º GRAU/FAP-AJ1G, do(a) DIRETORIA DAS VARAS DE FAMILIA.
Nº2634/17-SGP - designar PRISCILA OLIVEIRA CAVALCANTI DE ALMEIDA, ANALISTA JUD/FUNCAO JUD - APJ, matrícula 1807811, para
perceber a REPRESENTACAO DE GABINETE/RG-3, do(a) GABINETE DO DESEMBARGADOR JORGE AMERICO PEREIRA DE LIRA, a partir
de 20/11/201.
Nº2635/17-SGP - dispensar NATÁLIA CURSINO FARIAS DE ARRUDA, Técnico Judiciário TPJ, matrícula 1864300, da percepção da
REPRESENTAÇÃO DE GABINETE/RG-3, do GABINETE DO DESEMBARGADOR JORGE AMÉRICO PEREIRA DE LIRA, a partir de 18/09/2017.
Nº2636/17-SGP - designar TIAGO ALVAREZ DE PONTES MOURA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1865650, para responder pela
função gratificada de CH SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, do(a) 14ª V CIV CAPITAL, SEÇÃO A, no(s) período(s) de 08/11/2017
a 07/12/2017, em virtude de licença prêmio do titular.
Nº2637/17-SGP - designar MARIA EMILIA VILELA TENORIO, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1870483, para responder pela função
gratificada de ASSESSOR MAGISTRADO/FGAM, do(a) 9ª V CIV CAPITAL, SEÇÃO B, no(s) período(s) de 04/10/2017 a 31/01/2018, em virtude
de licença para curso de formação do titular.
Nº2638/17-SGP - designar LILIA MARIA VILA NOVA DE AZEVEDO, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1823035, para responder pela
função gratificada de CH SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, do(a) 2ª V CRIM CRIAN ADOL CAPITAL, no(s) período(s) de 23/11/2017
a 22/12/2017, em virtude de férias do titular.
Nº2639/17-SGP - retificar o Ato nº 2495/17-SGP, publicado no DJe do dia 11/10/2017, referente a dispensar THIAGO BERNARDO BARBOSA,
matrícula 1858416, para onde se lê: dispensar leia-se: dispensar, a ártir de 06/10/2017.
O ILMO. SR. RICARDO MENDES LINS, DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, CONFORME
DELEGAÇÃO CONFERIDA PELA PORTARIA Nº 57/2016, EXAROU, NA DATA DE 27/10/2017, OS SEGUINTES DESPACHOS:
Expediente SEI nº 0021229-80.2017.8.17.8017 – Requerente: Exma. Dra. Mariana Vieira Sarmento, Juíza de Direito da Vara da Comarca
de Condado – DESPACHO: “À SEJU. Considerando a informação acima e com fundamento no art. 1º da Resolução nº 372, de 30 de setembro
de 2014, autorizo a compensação requerida pela Exma. Dra. Mariana Vieira Sarmento, Juíza de Direito da Vara da Comarca de Condado,
ficando o plantão judiciário de 01/07/2017 compensado com o expediente forense do dia 03/11/2017 ".
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Expediente SEI nº 0022804-26.2017.8.17.8017 – Requerente: Exmo. Dr. Torricelli Lopes Lira, Juiz Substituto com exercício na Comarca
de Iati – DESPACHO: “À SEJU. Considerando a informação acima e com fundamento no art. 1º da Resolução nº 372, de 30 de setembro de
2014, autorizo a compensação requerida pelo Exmo. Dr. Torricelli Lopes Lira, Juiz Substituto com exercício na Comarca de Iati , ficando
o plantão judiciário de 14/11/2016 compensado com o expediente forense do dia 03/11/2017 ".
Expediente SEI nº 0021771-98.2017.8.17.8017 – Requerente: Exma. Dra. Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo, Juíza de Direito da 3ª Vara
de Família e Registro Civil da Comarca da Capital – DESPACHO: “À SEJU. Considerando a informação acima e com fundamento no art. 1º
da Resolução nº 372, de 30 de setembro de 2014, autorizo a compensação requerida pela Exma. Dra. Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo,
Juíza de Direito da 3ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca da Capital , ficando o plantão judiciário de 17/07/2016 compensado
com o expediente forense do dia 03/11/2017 ".
Expediente SEI nº 0021772-83.2017.8.17.8017 – Requerente: Exmo. Dr. João Paulo Barbosa Lima, Juiz Substituto com exercício na
Comarca de São José do Belmonte – DESPACHO: “À SEJU. Considerando a informação acima e com fundamento no art. 1º da Resolução nº
372, de 30 de setembro de 2014, autorizo a compensação requerida pelo Exmo. Dr. João Paulo Barbosa Lima, Juiz Substituto com exercício
na Comarca de São José do Belmonte , ficando o plantão judiciário de 12/10/2017 compensado com o expediente forense do dia 03/11/2017 ".
Expediente SEI nº 0022326-18.2017.8.17.8017 – Requerente: Exmo. Dr. Gerson Barbosa da Silva Júnior, Juiz de Direito Substituto da 2ª
Entrância – DESPACHO: “À SEJU. Considerando a informação acima e com fundamento no art. 1º da Resolução nº 372, de 30 de setembro
de 2014, autorizo a compensação requerida pelo Exmo. Dr. Gerson Barbosa da Silva Júnior, Juiz de Direito Substituto da 2ª Entrância ,
ficando o plantão judiciário de 17/05/2016 compensado com o expediente forense do dia 03/11/2017 ".
Expediente SEI nº 0022341-84.2017.8.17.8017 – Requerente: Exmo. Dr. Altamir Cléreb de Vasconcelos Santos , Juiz Substituto, Matrícula
nº 181.373-0 – DESPACHO: “À SEJU. Considerando a informação acima e com fundamento no art. 1º da Resolução nº 372, de 30 de setembro
de 2014, autorizo a compensação requerida pelo Exmo. Dr. Altamir Cléreb de Vasconcelos Santos , Juiz Substituto, Matrícula nº 181.373-0
, ficando o plantão judiciário de 29/01/2017 compensado com o expediente forense do dia 03/11/2017 ".
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CONSELHO DA MAGISTRATURA
CONSELHO DA MAGISTRATURA
PERNAMBUCO
SOB A PRESIDÊNCIA DO EXMº SR. DES. LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO (PRESIDENTE), REALIZOU-SE NO DIA 24 (VINTE E
QUATRO) DE AGOSTO DE 2017, A SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DA MAGISTRATURA, NO 3º ANDAR DO PALÁCIO DA
JUSTIÇA, PRESENTES OS EXMºS. SRS. DES. ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO (1º VICE-PRESIDENTE), ANTÔNIO DE MELO E LIMA
(CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA), JOSÉ FERNANDES DE LEMOS (SUPLENTE DO DECANO), CÂNDIDO JOSÉ DA FONTE SARAIVA
DE MORAES, JOVALDO NUNES GOMES (SUPLENTE), ITAMAR PEREIRA DA SILVA JÚNIOR E FÁBIO EUGÊNIO DANTAS DE OLIVEIRA
LIMA.
AUSENTES, JUSTIFICADAMENTE, OS EXMºS. SRS. DESEMBARGADORES ANTÔNIO FERNANDO DE ARAÚJO MARTINS (2ª VICE-
PRESIDENTE), JONES FIGUEIRÊDO ALVES (DECANO), E RICARDO DE OLIVEIRA PAES BARRETO, QUE SE ENCONTRA EXERCENDO
A FUNÇÃO DE JUIZ INSTRUTOR JUNTO AO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ).
EXPEDIENTE
ASSUNTO: DIVERSOS
1-) Ofício nº 2017.0125.003581 , de 14 de agosto de 2017, do Exmº Sr. Dr. Ernesto Bezerra Cavalcanti , Juiz de Direito da 1ª Vara do
Tribunal do Júri da Comarca da Capital. INFORMA que não foi realizada a audiência do dia 09 de agosto de 2017, às 14h, nos autos do
Processo nº ... , em virtude da ausência de Membro do Ministério Público . Redesignada nova audiência para o dia 27/02/2018, às 14h. “O
Conselho da Magistratura registrou preocupação com o fato ressaltando, entretanto, que a solução do problema extrapola o âmbito de
sua competência: Decidiu, à unanimidade, oficiar ao Procurador Geral da Justiça , ao Corregedor Geral do Ministério Público Estadual,
ao Coordenador Estadual do Pacto pela Vida e ao Governador do Estado, solicitando adoção de providências urgentes e efetivas, na
esfera de suas competências, para superar a deficiência apontada, garantindo à população o direito constitucional à jurisdição”.
8-) Ofício nº 2017.0125.003583 , de 14 de agosto de 2017, do Exmº Sr. Dr. Ernesto Bezerra Cavalcanti , Juiz de Direito da 1ª Vara do Tribunal do
Júri da Comarca da Capital. INFORMA que não foi realizada a audiência do dia 09 de agosto de 2017, às 15h, nos autos do Processo nº ... , em
virtude da ausência de Membro do Ministério Público , conforme cópia anexa. Remarcada nova audiência para o dia 27/02/2018, às 14h30. “O
Conselho da Magistratura registrou preocupação com o fato ressaltando, entretanto, que a solução do problema extrapola o âmbito de
sua competência: Decidiu, à unanimidade, oficiar ao Procurador Geral da Justiça , ao Corregedor Geral do Ministério Público Estadual,
ao Coordenador Estadual do Pacto pela Vida e ao Governador do Estado, solicitando adoção de providências urgentes e efetivas, na
esfera de suas competências, para superar a deficiência apontada, garantindo à população o direito constitucional à jurisdição”.
22-) E-mail de 22 de agosto de 2017, da Exmª Srª Drª Naiana Lima Cunha , Juíza de Direito da Comarca de São Caetano. Em atenção à
decisão exarada na Sessão do dia 25.05.2017, em razão do ofício nº ... , oriundo daquela Comarca de São Caetano, INFORMA que a Sessão do
Júri referente ao processo nº ... , ocorreu no dia 25.07.2017, sendo que a defesa do acusado foi promovida pela Drª Mirella Wanderley, Defensora
Pública. “ Decidiu o Conselho, à unanimidade, tomar conhecimento do presente expediente e determinar o seu arquivamento”.
OBS.: REPUBLICADA POR HAVER SAÍDO COM INCORREÇÃO NO DJe DO DIA 30 DE AGOSTO DE 2017.
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SECRETARIA JUDICIÁRIA
O SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições e nos termos da
Resolução nº 267/2009 e do Convênio celebrado entre este Tribunal, o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Governo do Estado de
Pernambuco, AVISA que houve substituição no Plantão Judiciário Integrado do 1º Grau , conforme e-mail de 27/10/17, na (s) sede(s) abaixo
especificada(s):
GARANHUNS
Área de Abrangência: Águas Belas, Angelim, Bom Conselho, Brejão, Caetés,
Calçado, Canhotinho, Capoeiras, Correntes, Iati, Jucati, Jupi, Lagoa do Ouro,
Lajedo, Palmeirina, Paranatama, Saloá, São Bento do Una, São João e Terezinha.
DATA SEDE MAGISTRADO
28/10 /17 Garanhuns Daniel Silva Paiva
Secretaria Plantonista : 2ª Vara de Família
e Registro Civil da comarca de Garanhuns
AVISO
A SECRETÁRIA JUDICIÁRIA ADJUNTA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO , no uso de suas atribuições e nos
termos da Resolução nº 267/2009 e do Convênio celebrado entre este Tribunal, o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Secretaria de
Defesa Social do Estado de Pernambuco, AVISA que :
I - O Plantão Judiciário Permanente do 1º grau funcionará, no horário das 13:00 às 17:00 horas;
II - A escala de plantão de servidores será elaborada pela Secretaria Judiciária, no segundo grau, e pelas Diretorias do Foro, no primeiro grau,
incumbindo-lhes, ainda, dar o apoio logístico necessário ao seu funcionamento;
III - O Plantão ficará a cargo da Secretaria plantonista, sendo esta responsável pelo controle e lavratura da ata, bem como pelo encaminhamento
dos feitos ao Juízo competente ou Distribuição do expediente a seu cargo.
IV– Nos dias 02, 04 e 05 de novembro de 2017 , o Plantão Judiciário será exercido pelos eminentes Magistrados, nos Fóruns das Sedes
abaixo indicadas:
OLINDA
Área de Abrangência: Abreu e Lima, Araçoiaba, Igarassu,
Itamaracá, Itapissuma, Paulista.
DATA SEDE MAGISTRADO
02/11/17 Olinda Maria das Graças Serafim Costa
04/11/17 Olinda Maria Adelaide Monteiro de Abreu L Melquíades
05/11/17 Olinda Patrícia Caiaffo de Freitas A. Galvão
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NAZARÉ DA MATA
Área de Abrangência:
Aliança, Buenos Aires, Camutanga, Carpina, Condado, Ferreiros, Goiana,
Itambé, Itaquitinga, Lagoa do Carro, Lagoa de Itaenga, Macaparana,
Paudalho, Timbaúba, Tracunhaém e Vicência.
DATA SEDE MAGISTRADO
02/11/17 Nazaré da Mata José Gilberto de Sousa
04/11/17 Nazaré da Mata Ícaro Nobre Fonseca
05/11/17 Nazaré da Mata Verônica Gomes Lourenço
LIMOEIRO
Área de Abrangência: Bom Jardim, Casinhas, Cumaru, Feira Nova, Frei Miguelinho, João Alfredo,
Machados, Orobó, Passira, Salgadinho, São Vicente Ferrer, Surubim, Vertente do Lério e Vertentes.
DATA SEDE MAGISTRADO
02/11/17 Limoeiro Evandro de Melo Cabral
04/11/17 Limoeiro Paulo César Oliveira de Amorim
05/11/17 Limoeiro Joaquim Francisco Barbosa
PALMARES
Área de Abrangência: Água Preta, Barreiros, Belém de Maria, Catende, Cortês, Gameleira, Jaqueira,
Joaquim Nabuco, Maraial, Quipapá, Ribeirão, São Benedito do Sul, São José da Coroa Grande e Xexéu.
DATA SEDE MAGISTRADO
02/11/17 Palmares Hydia Virgínia Christino de Landim Farias
04/11/17 Palmares Rodrigo Ramos Melgaço
05/11/17 Palmares Fábio Corrêa Barbosa
CARUARU
Área de Abrangência:
Agrestina, Altinho, Barra de Guabiraba, Belo Jardim, Bezerros, Bonito, Brejo da Madre de
Deus, Cachoeirinha, Camocim de São Félix, Cupira, Ibirajuba, Jataúba, Jurema, Lagoa dos
Gatos, Panelas, Riacho das Almas, Sairé, Sanharó, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do
Cambucá, São Caetano, São Joaquim do Monte, Tacaimbó, Taquaritinga do Norte e Toritama.
DATA SEDE MAGISTRADO
02/11/17 Caruaru Pierre Souto Maior C. de Amorim
04/11/17 Caruaru Orleide Rosélia Nascimento Silva
05/11/17 Caruaru Danilo Félix Azevedo
GARANHUNS
Área de Abrangência: Águas Belas, Angelim, Bom Conselho, Brejão, Caetés,
Calçado, Canhotinho, Capoeiras, Correntes, Iati, Jucati, Jupi, Lagoa do Ouro,
Lajedo, Palmeirina, Paranatama, Saloá, São Bento do Una, São João e Terezinha.
DATA SEDE MAGISTRADO
02/11/17 Garanhuns Torricelli Lopes Lira
04/11/17 Garanhuns Rodrigo Caldas do Valle Viana
05/11/17 Garanhuns Maurício Santos Gusmão Júnior
ARCOVERDE
Área de Abrangência:
Arcoverde, Alagoinha, Buique, Custódia, Ibimirim, Inajá, Itaíba,
Manari, Pedra, Pesqueira, Poção, Sertânia, Tupanatinga e Venturosa.
DATA SEDE MAGISTRADO
02/11/17 Arcoverde Leonardo Batista Peixoto
04/11/17 Arcoverde Caio Neto Jomael de O. Freire
05/11/17 Arcoverde Thiago Meirelles Silva dos Santos
AFOGADOS DA INGAZEIRA
Área de Abrangência: Afogados da Ingazeira, Brejinho, Carnaíba, Iguaraci, Ingazeira, Itapetim, Quixaba, Santa
Terezinha, São José do Egito, Solidão, Tabira, Tuparetama.
DATA SEDE MAGISTRADO
02/11/17 Afogados da Ingazeira Pablo de Oliveira Santos
04/11/17 Afogados da Ingazeira Pablo de Oliveira Santos
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SERRA TALHADA
Área de Abrangência:
Belém de São Francisco, Betânia, Calumbi, Carnaubeira da Penha, Flores,
Floresta, Itacuruba, Jatobá, Mirandiba, Petrolândia, Salgueiro, Santa Cruz
da Baixa Verde, São José do Belmonte, Tacaratu, Triunfo e Verdejante.
DATA SEDE MAGISTRADO
02/11/17 Serra Talhada Carlos Ferreira de Aguiar
04/11/17 Serra Talhada Carlos Ferreira de Aguiar
05/11/17 Serra Talhada Carlos Ferreira de Aguiar
OURICURI
Área de Abrangência: Araripina, Bodocó, Exu, Granito, Ipubi, Moreilândia,
Parnamirim, Santa Cruz, Santa Filomena, Serrita, Terra Nova e Trindade.
DATA SEDE MAGISTRADO
02/11/17 Ouricuri Matheus de Carvalho Melo Lopes
04/11/17 Ouricuri Matheus de Carvalho Melo Lopes
05/11/17 Ouricuri Matheus de Carvalho Melo Lopes
PETROLINA
Área de Abrangência: Afrânio, Cabrobó, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó e Santa Maria da Boa Vista.
DATA SEDE MAGISTRADO
02/11/17 Petrolina Neider Moreira Reis Junior
04/11/17 Petrolina Neider Moreira Reis Junior
05/11/17 Petrolina Vallerie Maia Esmeraldo de Oliveira
O BEL. CARLOS GONÇALVES DA SILVA, SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,
EXAROU NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA DE 27.10.2017 OS SEGUINTES DESPACHOS :
Processo SEI nº 0022416-26.2017.8.17.8017 – Exmo. Dr. Emiliano César Costa Galvão de França – Juiz Substituto com exercício na Vara
Única da Comarca de Rio Formoso – ref. férias: “Ante informação do Núcleo de Movimentação de Magistrados, defiro o pedido na forma requerida.
Registre-se e Arquive-se."
Processo SEI nº 0022543-61.2017.8.17.8017 – Exmo. Dr. Carlos Neves da Franca Neto Júnior – Juiz de Direito da Vara Única da Comarca
de Aliança – ref. férias: “Ante informação do Núcleo de Controle Funcional de Magistrados, defiro o pedido. Registre-se, em seguida, arquive-se."
Requerimento – (Processo SEI nº 0021586-60.2017.8.17.8017) – Exma. Dra. Simone Cristina Barros – ref. férias: “Realmente há conflito de
datas. Portanto, defiro integralmente os termos do pedido datado de 24/10/2017, anexo ao SEI nº 0021586-60.2017.8.17.8017, ou seja, ficam
adiadas para gozo oportuno o saldo das férias previstas para dezembro/2017, mantida as férias de 30 dias, cujo termo inicial ocorrerá a partir
de 13/11/2017. Registre-se. Arquive-se”.
E-mail – (Processo SEI nº 0022724-62.2017.8.17.8017) – Exmo. Dr. Carlos Eduardo das Neves Mathias – ref. licença médica: “Anote-se a
licença médica por 30 dias, no período de 23/10 a 21/11/17, nos termos do atestado anexo. Ao NCFM para os devidos fins, após, arquive-se ” .
Requerimento – (Processo SEI nº 0022552-23.2017.8.17.8017) – Exma. Dra . Célia Gomes de Morais – ref. férias: “Considerando o estoque
de férias informado pelo NCFM, defiro o pedido. Registre-se e Arquive-se.
Requerimento – (Processo SEI nº 0022483-88.2017.8.17.8017) – Exmo. Dr. Francisco Josafá Moreira – ref. férias: “Defiro o pedido, observada
a anuência da Exma. Dra. Elisama de Sousa Alves para a substituição necessária. Ao NCFM para os devidos fins, após, arquive-se”.
247
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Requerimento – (Processo SEI nº 0019685-57.2017.8.17.8017) – Exma. Dra . Edina Maria Brandão de Barros Correia – ref. prorrogação de
licença médica: “Anote-se a prorrogação de licença médica, em favor da Exma. Dra. Edina Maria Brandão de Barros Correia , no período
de 02/10 a 31/10/2017, nos termos do Laudo Médico emitido pela Junta Médica deste TJ. Ao Núcleo de Controle Funcional de Magistrados para
o registro e arquivamento”.
Requerimento – (Processo SEI nº 0021894-96.2017.8.17.8017) – Exma. Dra. Paula Maria Malta Teixeira do Rêgo – ref. licença médica:
“Anote-se a licença médica , por 04 (quatro) dias, no período de 20 a 23/10/2017, nos termos do atestado médico anexo. Ao Núcleo de Controle
Funcional de Magistrados para as providências, em seguida, arquive-se.
Ofício nº 2017.0655.549 – (Processo SEI nº 0022281-14.2017.8.17.8017) – Exma. Dra. Cíntia Daniela Bezerra de Albuquerque – ref. férias:
“Defiro, nos termos do pedido. Ao Núcleo de Controle Funcional de Magistrados para providências, após arquive-se”.
Ofício nº 0076636/2017 – (Processo SEI nº 0021045-27.2017.8.17.8017) – Exmo. Dr. José Raimundo dos Santos Costa – ref. afastamento
para curso: “Com as informações prestadas pelo Núcleo de Movimentação de Magistrados da 3ª Entrância, devolva-se à Assessoria Técnica
Presidencial”.
Requerimento – (Processo SEI nº 0022615-48.2017.8.17.8017) – Exma. Dra. Nalva Cristina Barbosa Campello Santos – ref. férias:
“Considerando as razões apresentadas e que o substituto legal estará em pleno exercício, defiro o pedido. Registre-se e arquive-se”.
Requerimento – (Processo SEI nº 0022885-72.2017.8.17.8017) – Exmo. Dr. Walmir Ferreira Leite – ref. licença nojo: “Anote-se a licença nojo
pelo período de 08 dias (de 17 a 24/10/2017), nos registros funcionais do Exmo. Dr. Walmir Ferreira Leite, conforme certidão anexa. Ao
Núcleo de Controle Funcional de Magistrados para as providências devidas.
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O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº895/17-SGP - lotar WEBER PINTO CAMPOS, TECNICO JUD -TPJ/PROGRAMADOR, matrícula 1844423, no(a) UNIDADE DE ENGENHARIA
DE SOFTWARE - GESTAO DO CONHECIMENTO E ADMINISTRATIVO.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº896/17 – lotar DANIELA MORONI RIBEIRO QUIRINO, Analista Judiciário – APJ/ Psicólogo, matrícula 1867423, anteriormente lotada na
Diretoria de Saúde, na Gerência de Apoio e Serviços Especializados.
Nº897/17 – lotar MARIA ADRIANA CHAVES REMIGIO DE OLIVEIRA, Analista Judiciário – APJ/ Psicólogo, matrícula 1814605, anteriormente
lotada na Diretoria de Saúde, na Gerência de Apoio e Serviços Especializados.
Nº898/17 – lotar PATRICIA RIOS PINTO DA SILVA REGO, Analista Judiciário – APJ/ MEDICO OFTALMOLOGISTA, matrícula 1819577,
anteriormente lotada na Diretoria de Saúde, na Gerência de Apoio Médico.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº899/17 – lotar RAQUEL DA SILVA GONDIM, Técnico Judiciário – TPJ, matrícula 1864050, no 21º Juizado Especial Cível e das Relações de
Consumo.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº 900 /17 – retificar as Portarias nº888/17 e 889/17, de 24/10/2017, publicadas no DJE de 25/10/2017, referente as servidoras Kerlly Teixeira
Moreno, matrícula 1819569 e Dalvanei Santos do Nascimento, matrícula 1538543, para onde se lê: na Unidade de Gestão Documental, leia-
se: Unidade de Gestão de Documentos.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº 901 /17 – lotar ALEXANDRE JOSE CAVALCANTI DE MOURA, Técnico Judiciário TPJ, matrícula 1760343, anteriormente lotado no Gabinete
do Corregedor Geral, na Corregedoria Auxiliar Para o Serviço Extrajudicial, da Corregedoria Geral da Justiça, sem prejuízo do recebimento da
respectiva função gratificada de Chefe de Unidade /FGJ- 2.
Nº 902 /17 – lotar ANA PAULA DINIZ MENDES DE ARAÚJO, Analista Judiciário/Função Administrativa APJ, matrícula 1657500, anteriormente
lotada na Seção de Apoio a Atividade Correicional da 2ª Entrância, na Seção de Protocolo e Expedição, da Corregedoria Geral da Justiça.
Nº 903 /17 – lotar CLAUDIA MASCARENHAS LEITE, Técnico Judiciário TPJ, matrícula 1675400, anteriormente lotada no Gabinete do Corregedor
Geral, na Assessoria Especial da Corregedoria Geral da Justiça, sem prejuízo da percepção da Representação de Gabinete/RG-3.
Nº 904 /17 – lotar JAIME BARBOSA DA FONSECA, Técnico Judiciário TPJ, matrícula 1675400, anteriormente lotada no Gabinete do Corregedor
Geral, na Corregedoria Auxiliar da 1ª Entrância, sem prejuízo da percepção da Representação de Gabinete/RG-3.
Nº 905 /17 – lotar MARIA EMILIA NUNES DA SILVA VASCONCELOS, Técnico Judiciário TPJ, matrícula 1776436, anteriormente lotada na
Corregedoria Geral da Justiça, na Seção de Apoio ao Corregedor, sem prejuízo do recebimento da respectiva função gratificada de Chefe de
Unidade /FGJ- 2 .
Nº 906 /17 – lotar JAQUELINE MACHADO DE AGUIAR, Técnico Judiciário TPJ, matrícula 1661337, anteriormente lotada na Assessoria Especial
da Corregedoria Geral da Justiça, na Secretaria Judiciária da Corregedoria Geral da Justiça.
Nº 907/17 – lotar MARCIA LORENA OLIVEIRA DA SILVA, Técnico Judiciário TPJ, matrícula 1853309, anteriormente lotada na Corregedoria
Geral da Justiça, na Secretaria Judiciária da Corregedoria Geral da Justiça.
Nº908 /17 – lotar CÍCERO PÉRICLES SALATIEL ARRAES, Assessor Técnico da Corregedoria Auxiliar, matrícula 1875418, na Secretaria
Judiciária da Corregedoria Geral da Justiça.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº909/17 – lotar DEANE SOARES FIGUEIREDO, Analista Judiciário – APJ/ Assistente Social, matrícula 1760416, anteriormente lotada no
Memorial de Justiça, na Gerência de Jurisprudência e Publicações, da Diretoria de Documentação Judiciária.
Nº 910/17 – retificar a Portaria Nº 870/17, publicada no Dje de 20/10/2017, para onde se lê: publicada no DJe de 17/10/2017, leia-se: publicada
no DJe de 19/10/2017.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº 911 /17 – lotar JAILTON CLEMENTE DE BARROS , Técnico Judiciário/TPJ , matrícula 1859048 , com exercício desde 05/08/2016, na
Distribuição do Foro da Comarca de Nazaré da Mata.
Nº 912 /17 – lotar SEVERINA VENCESLAU DO NASCIMENTO BARBOSA , Técnico Judiciário/TPJ , matrícula 1769561 , na Vara Única da
Comarca de Nazaré da Mata.
250
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº915/17 – lotar ANGELO FABIO DA SILVA, Analista Judiciário / Função Adm - TPJ, matrícula 1786369 , na Vara dos Executivos Fiscais Municipais
da Capital.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº 913/17 - lotar VIVIANE COSTA DE SOUZA DE ALBUQUERQUE , ANALISTA JUDICIÁRIO/APJ - PEDAGOGO , matrícula 186668-0 , na
Vara Regional da Infância e Juventude da Comarca de Caruaru.
Nº914/17- retificar a Portaria nº879/17, de 24/10/2017, publicada no DJe de 25/10/2017, para onde se lê: FELIPE DA FRANÇA CORDEIRO;
leia-se: FELIPE DA FRANCA CORDEIRO.
251
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
CARTRIS
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 23/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
252
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
253
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 23/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
254
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
255
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 23/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
256
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 23/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
257
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 24/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
258
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 24/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
259
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
260
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 24/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
261
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
262
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 24/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
263
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 24/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
264
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
265
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Protocolo : 2016/115013
Comarca : Recife
Vara : 5ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : MUNICIPIO DE RECIFE e outro e outro
Apelado : AIRTON ZEFERINO DE SOUZA LEAL
Apelado : AULENIRA ARGEMIRA DE SOUZA LEAL e outros e outros
Advog : Roberto Borba Gomes de Melo(PE005103)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : MUNICIPIO DE RECIFE
Procdor : Camila Amblard
Procdor : Henrique Eugênio de Souza Antunes
Embargado : AIRTON ZEFERINO DE SOUZA LEAL
Embargado : AULENIRA ARGEMIRA DE SOUZA LEAL
Embargado : ALBANITA DE SOUZA LEAL
Embargado : JOÃO JOSE BATISTA DE SOUZA LEAL
Advog : Roberto Borba Gomes de Melo(PE005103)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Erik de Sousa Dantas Simões
Proc. Orig. : 0022590-03.2012.8.17.0001 (439040-7)
Motivo : apresentar contrarrazões
Vista Advogado : Roberto Borba Gomes de Melo (PE005103 )
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 24/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
266
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
267
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Emitida em 25/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
268
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 25/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
269
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
(0416775-7)
Protocolo : 2017/100291
Comarca : Recife
Vara : 5ª Vara da Fazenda Pública
Autor : Estado de Pernambuco
Procdor : CATARINA DE SA GUIMARAES RIBEIRO
Réu : RODOLFO CLENDISON DA SILVA
Advog : PAULO ROBERTO DE SOUZA JUNIOR(PE030472)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Reprte : MATILDE BATISTA DE SANTANA
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : SABRINA PINHEIRO DOS PRASERES
Embargado : RODOLFO CLENDISON DA SILVA
Advog : PAULO ROBERTO DE SOUZA JUNIOR(PE030472)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Reprte : MATILDE BATISTA DE SANTANA
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Proc. Orig. : 0064414-05.2013.8.17.0001 (416775-7)
Motivo : Apresentar contrarrazões ao agravo em recurso especial e extraordinário
Vista Advogado : PAULO ROBERTO DE SOUZA JUNIOR (PE030472 )
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 25/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
270
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
271
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 25/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
272
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 25/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 25/10/2017
273
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
274
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 25/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
275
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 25/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
276
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Comarca : Itamaracá
Vara : Vara Unica da Comarca de Itamaracá
Apelante : Tânia Maria da Silva
Advog : Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : MUNICÍPIO DE ITAMARACÁ - PE ou Município da Ilha de Itamaracá - PE ou
Município da Ilha de Itamaracá - PE
Advog : Pedro Leonardo Chiappetta de Lacerda(PE030987)
Advog : José Taveira de Souza(PE009128)
Advog : Rafhael Nascimnto Costa(PE036818)
Advog : KHALIL GIBRAN LEÇA NEJAIM(PE030374)
Observação : procuradores do municipio alterados conforme procuração às fls 251
Agravte : Tânia Maria da Silva
Advog : Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : MUNICÍPIO DE ITAMARACÁ - PE ou Município da Ilha de Itamaracá - PE
Advog : Pedro Leonardo Chiappetta de Lacerda(PE030987)
Advog : José Taveira de Souza(PE009128)
Advog : Rafhael Nascimnto Costa(PE036818)
Advog : KHALIL GIBRAN LEÇA NEJAIM(PE030374)
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Itamar Pereira Da Silva Junior
Proc. Orig. : 0000601-55.2013.8.17.0760 (342228-4)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : Pedro Leonardo Chiappetta de Lacerda (PE030987 )
277
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 25/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
278
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 26/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
279
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 26/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
280
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 26/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
281
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 26/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
282
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 24/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
283
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
284
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 26/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
285
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Protocolo : 2017/112175
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 5ª Vara Cível
Agravte : KLEBER TONY DOS SANTOS SILVA
Advog : Natália Santos Cavalcanti Guerra(PE027932)
Advog : MARILIA GABRIELA RIBEIRO DE ARRUDA(PE030777)
Agravdo : SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Cláudia Virginia Carvalho Pereira de Melo(PE020670)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Advog : Antônio Xavier de Moraes Primo(PE023412)
Agravte : SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Cláudia Virginia Carvalho Pereira de Melo(PE020670)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Agravdo : KLEBER TONY DOS SANTOS SILVA
Advog : Natália Santos Cavalcanti Guerra(PE027932)
Advog : MARILIA GABRIELA RIBEIRO DE ARRUDA(PE030777)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Interes. : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
Advog : Antônio Xavier de Moraes Primo(PE023412)
Órgão Julgador : Vice-Presidência
Relator : Des. 1º Vice-Presidente
Proc. Orig. : 0013545-36.2016.8.17.0000 (459520-6)
Motivo : APRESENTAREM CONTRARRAZÕES AO AGRAVO INTERNO
Vista Advogado : Antônio Xavier de Moraes Primo (PE023412 )
Vista Advogado : Natália Santos Cavalcanti Guerra (PE027932 )
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 26/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
286
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 26/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
287
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
(0439253-4)
Protocolo : 2016/105582
Comarca : Bodocó
Vara : Vara Única
Observação : ASSUNTO CNJ 10671. ANEXO PESQUISA JUDWIN
Apelante : BV FINANCEIRA S. A. - C. F. I.
Advog : Aílon Fábio Fernandes de Oliveira(PE031530)
Apelado : ERICE ROSÂNGELA MORENO BEZERRA
Apelado : SIZENANDO NETO MORENO BEZERRA
Apelado : JOHON KENNEDY MORENO BEZERRA
Apelado : ERBERT CLEBER MORENO BEZERRA
Apelado : PEDRO FELIPE MORENO BEZERRA
Apelado : JACKELINE ROSE MORENO BEZERRA
Advog : José Ricaom Vieira Soares(PE001306A)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Democrito Ramos Reinaldo Filho
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : José Ricaom Vieira Soares (PE001306A)
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 26/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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288
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Protocolo : 2017/102502
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara de Acidentes do Tabalho da Capital
Autor : INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL
Procdor : Eurico Paulino da Silva Neto
Autor : MARCONDES GOMES XAVIER
Advog : Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto(PE025410)
Réu : MARCONDES GOMES XAVIER
Advog : Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto(PE025410)
Réu : INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL
Procdor : Luciano Marinho Filho
Embargante : INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL
Procdor : RISONEIDE GONÇALVES DE ANDRADE
Embargado : MARCONDES GOMES XAVIER
Advog : Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto(PE025410)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Proc. Orig. : 0051886-07.2011.8.17.0001 (454998-4)
Motivo : apresentar contrarrazões ao agravo em recurso especial
Vista Advogado : Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto (PE025410 )
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 26/10/2017
CARTRIS
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289
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290
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Emitida em 26/10/2017
CARTRIS
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291
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292
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Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
RECURSO CRIMINAL
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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293
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CARTRIS
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294
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VISTAS AO ADVOGADO
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CARTRIS
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296
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297
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VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
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VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
298
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299
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VISTAS AO ADVOGADO
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300
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301
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VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
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302
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VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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303
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VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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304
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VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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305
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
306
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VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 27/10/2017
CARTRIS
307
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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308
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
A GERÊNCIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES INFORMA, A QUEM INTERESSAR POSSA, QUE FORAM PUBLICADOS NESTA
DATA, OS ACÓRDÃOS REFERENTES AOS SEGUINTES FEITOS:
ACÓRDÃOS CRIMINAIS
1ª CÂMARA CRIMINAL
Emitida em 27/10/2017
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
EMENTA: PROCESSUAL PENAL. EMBARGOS DECLARATÓRIOS EM APELAÇÃO. CONTRADIÇÃO E OMISSÃO INEXISTENTES. ART. 619,
CPP. TENTATIVA DE REDISCUSSÃO DE MÁTERIA. IMPOSSIBILIDADE. ACLARATÓRIOS REJEITADOS.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO nº 0352893-4 em que figuram como partes as acima
referidas, acordam os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, nesta
data, por unanimidade, em REJEITAR OS PRESENTES ACLARATÓRIOS, tudo conforme consta do relatório e do voto digitados anexos, que
passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2017
309
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Relator
EMENTA: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. POLICIAL MILITAR. ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. SEQUESTRO. EXTORSÃO. PRISÃO
PREVENTIVA. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. SÚMULA 86 DO TJPE. PLURALIDADE DE RÉUS. FEITO COMPLEXO. FORTES
INDÍCIOS DE AUTORIA. ORDEM DENEGADA.
1. Fortes indícios de envolvimento do acusado em organização criminosa.
2. A segregação cautelar se faz necessária diante da gravidade do crime em tela, que traz inúmeros transtornos à sociedade, bem como no
intuito de acautelar o meio social.
3. Alegação de condições pessoais favoráveis. Aplicação da Súmula 86 deste Tribunal.
5. Habeas Corpus denegado por unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0484934-9, em que figuram como partes as acima referidas, acordam, por
unanimidade de votos, os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em
DENEGAR A ORDEM, na conformidade do relatório, da ementa, do voto do relator e dos demais votos anexos, que fazem parte desta decisão.
Recife, de de 2017.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO. ROUBO SIMPLES. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. PEDIDO DE
REDUÇÃO DA REPRIMENDA. POSSIBILIDADE. RECUPERAÇÃO DA RES FURTIVA COM PREJUÍZO À VÍTIMA VISTO CARRO DEVOLVIDO
SEM ANTENA, SEM RÁDIO E TODO AMASSADO JUSTIFICAM CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS AO APELANTE.
MODIFICAÇÃO DE REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA PARA O SEMIABERTO EX OFICIO. APELO QUE SE DÁ PROVIMENTO. DECISÃO
UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da APELAÇÃO Nº 0478835-4, em que figuram como partes as acima nominadas. ACORDAM
os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em sessão
realizada nesta data, em DAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do relatório, voto e demais peças que integram o julgado.
Recife, de de 2017.
310
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Relator
ACÓRDÃOS CRIMINAIS
Emitida em 27/10/2017
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 14 DA LEI Nº 10.826/2003. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. MANUTENÇÃO DA CONDENAÇÃO.
DOSIMETRIA DA PENA. COMPENSAÇÃO DA REINCIDÊNCIA COM A CONFISSÃO. IMPOSSIBILIDADE. REFORMATIO IN PEJUS.
MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. IMPROVIMENTO DO RECURSO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Materialidade comprovada pelo auto de apresentação e apreensão de fls. 17 e pelo exame pericial em arma de fogo de fls. 53/54.
2. O réu confessou a autoria em juízo, o que foi confirmado pela prova testemunhal - policial responsável pela sua prisão e seu colega, que
também foi abordado pela polícia. Não há razões para afastar o depoimento de policiais, ainda mais porque seu teor está em conformidade com
a própria confissão do acusado.
3. Assim é que deve ser mantida a condenação quanto ao crime de porte ilegal de arma de fogo.
4. No que se refere à dosimetria da pena, o magistrado compensou a atenuante da confissão com a agravante da reincidência. Não há
possibilidade de compensação entre a atenuante da confissão espontânea com a agravante da reincidência, posto que esta se trata de
circunstância preponderante à confissão, nos exatos termos do art. 67, do CP. Entrementes, deixa-se de proceder com o aumento respectivo da
pena em função do princípio da non reformatio in pejus.
5. No tocante ao regime inicial de cumprimento da pena, o magistrado, fundamentadamente, fixou o regime semiaberto, em razão da reincidência,
justificando também, pelo mesmo motivo, a não substituição por penas restritivas de direitos, por não ser a medida socialmente recomendável.
6. Assim é que nada há que ser alterado na sentença hostilizada, porquanto a mesma se acha adequadamente fundamentada em todos os
seus termos.
7. À unanimidade, negou-se provimento ao recurso.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de apelação criminal nº 0398823-3, em que figuram, como apelante, Diego Gomes Campos Silva
e, como apelado, o Ministério Público Estadual, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Extraordinária Criminal do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo consoante consta do relatório e votos
anexos, que passam a fazer parte do julgado.
311
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Relator
ACÓRDÃOS CRIMINAIS
3ª CÂMARA CRIMINAL
Emitida em 27/10/2017
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. JÚRI. CONDENAÇÃO. PEDIDO DE
ANULAÇÃO DA DECISÃO DOS JURADOS, POR MANIFESTA CONTRARIEDADE ÀS PROVAS DOS AUTOS. NÃO OCORRÊNCIA.
VEROSSIMILHANÇA DA VERSÃO ACOLHIDA E ADEQUAÇÃO ÀS PROVAS PRODUZIDAS. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. DECISÃO UNÂNIME.
1. É sólida a carga probatória que justifica a condenação dos ora Apelantes, pois os depoimentos prestados, na fase inquisitorial e em juízo, se
coadunam com a tese esposada pela acusação de modo a encorpar a versão adotada pelo júri.
2. Diante da regra constitucional da soberania dos veredictos, os jurados decidem de acordo com as suas íntimas convicções, inclusive não
estando obrigados a exteriorizar as razões que os levaram a tomar a decisão, ao contrário do que ocorre com o juiz singular.
3. Ao confrontar-se com as duas teses, optou o Conselho de Sentença por aquela que lhe pareceu mais convincente. E, sendo verossímil a
versão acusatória, não há falar em julgamento manifestamente contrário às provas dos autos.
4. Apelação não provida por unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação Criminal nº 0001921-64.2004.8.17.0370 (0341358-3), em que figuram, como Apelante,
Humberto José Fernandes Júnior e, como Apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores
Desembargadores da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento
à apelação, tudo de conformidade com o relatório e votos constantes das notas taquigráficas anexas, devidamente rubricadas, que passam a
integrar o presente aresto, devidamente assinado.
ACÓRDÃOS CRIMINAIS
312
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
1ª CÂMARA CRIMINAL
Emitida em 27/10/2017
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. PENAL E PROCESSUAL PENAL. ESTELIONATO (ARTS. 171, CAPUT, C/C 71, AMBOS DO CÓDIGO
PENAL). AFASTAMENTO DO PAGAMENTO A TÍTULO DE REPARAÇÃO DE DANOS. ACOLHIMENTO. AUSÊNCIA DE PEDIDO FORMAL DA
VÍTIMA OU DO MINISTÉRIO PÚBLICO. ABSOLVIÇÃO. NÃO-ACOLHIMENTO. CONDENAÇÃO JUSTIFICADA POR AMPLA COMPROVAÇÃO
DA AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVAS. REDIMENSIONAMENTO DA PENA. NÃO-ACOLHIMENTO. PRESENÇA DE CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS QUE AUTORIZAM A FIXAÇÃO DA PENA ACIMA DO PATAMAR MÍNIMO LEGAL. APELO PROVIDO
RELATIVAMENTE AO PRIMEIRO APELANTE. APELO NÃO PROVIDO RELATIVAMENTE AO SEGUNDO APELANTE. DECISÃO UNÂNIME.
1. No que tange ao pleito do primeiro apelante, referente ao afastamento do pagamento a título de reparação dos danos causados pela
infração, verifica-se que o referido pagamento apenas poderia ser estabelecido caso houvesse pedido formal da vítima ou do Ministério Público,
oportunizando ao acusado todos os meios de defesa a ele assegurados constitucionalmente, notadamente, quanto ao ônus financeiro a ser
suportado, o que não se vislumbra nos autos, razão pela qual se faz mister o acolhimento do pedido do recorrente.
2. No que diz respeito ao apelo do segundo recorrente, em análise detida dos autos, tem-se que as provas deles constantes comprovam,
suficientemente, a materialidade do crime e a autoria delitiva deste, não merecendo guarida a tese de absolvição defensiva.
3. Considerando a existência de 02 (duas) circunstâncias judiciais desfavoráveis ao segundo apelante, entende-se ter sido razoável a fixação
da pena-base operada pela magistrada sentenciante, qual seja, em 03 (três) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 60 (sessenta) dias-multa,
pelo que deve ser mantida.
4. Ausentes agravantes, atenuantes e causas de diminuição de pena, observa-se que a juíza sentenciante aplicou, em patamar mínimo (um
sexto), a majorante referente à continuidade delitiva, restando a pena definitivamente fixada em 04 (quatro) anos e 01 (um) mês de reclusão e
60 (sessenta) dias-multa, cada um à razão de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato.
5. Recurso provido quanto ao apelante José Gomes Neto. Recurso improvido quanto ao apelante Ivanildo José da Silva. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0398464-9, em que figuram como partes as acima nominadas.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade,
em sessão realizada nesta data, em DAR PROVIMENTO ao apelo relativo ao primeiro recorrente e NEGAR PROVIMENTO ao apelo relativo ao
segundo, nos termos do relatório, voto e demais peças que integram o julgado.
Recife, de de 2017.
313
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. PRELIMINAR DE NULIDADE POR INVERSÃO DA ORDEM DE QUESITAÇÃO FORMULADA
AO CONSELHO DE SENTENÇA. PRELIMINAR PRECLUIDA E AUSENTE DE COMPROVAÇÃO DE PREJUÍZO. PRECEDENTES DO STJ.
APELAÇÃO INTERPOSTA PELA DEFESA. HOMICÍDIO QUALIFICADO. TESE DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA HOMICIDIO CULPOSO.
ANULAÇÃO DO JULGAMENTO COM BASE NO ART. 583, INCISO III ALINEAS "D" E "C", DO CPP. IMPOSSIBILIDADE. SOBERANIA
DA DECISÃO DO CONSELHO DE SENTENÇA. REDUÇÃO DA PENA BASE DO CONDENADO. MANUTENÇÃO DO REGIME INICIAL DE
CUMPRIMENTO DE PENA. APELO QUE SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da APELAÇÃO Nº 0418046-9, em que figuram como partes as acima nominadas. ACORDAM os
Desembargadores componentes da Primeira Câmara Extraordinária Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade,
em sessão realizada nesta data, para REJEITAR A PRELIMINAR e no mérito DAR PARCIAL PROVIMENTO AO APELO, nos termos do relatório,
voto e demais peças que integram o julgado.
Recife,
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 27/10/2017
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
314
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS. ALEGAÇÃO DE CONTRADIÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE ACOLHIDO PARA EXLUIR DO
ACÓRDÃO A EXPRESSÃO "FIXADO NA SENTENÇA".
1. Analisando os autos, vê-se que a 1ª Turma da Câmara Regional de Caruaru julgou a apelação do embargado com base nos elementos de
convicção postos nos autos, tendo concluído que a ausência de descontos das parcelas do empréstimo consignado firmado contratado pelo autor
- em virtude da suposta ausência de margem consignável - caracterizou falha na prestação do serviço que culminou na indevida negativação do
demandante nos órgãos restritivos de crédito pela suposta inadimplência.
2. Portanto, não houve análise de objeto diferente do contratado como alega o embargante, tendo o recurso sido decidido com base no acervo
fático-probatório, não havendo, assim, a contradição apontada.
3. A sentença julgou improcedente o pedido.
4. Ao decidir o apelo, conquanto o relator, em seu voto (fl., 115), tenha dito que "[...] entendo adequado o valor de R$ 5.000,00 [...]", foi colocado,
no acórdão, que este valor havia sido "[...[ fixado na sentença a título de danos morais [...]", quando o juiz julgou improcedente o pedido.
5. Portanto, nesse particular (indicação no acórdão de que o valor de R$ 5.000,00 havia sido estabelecido na sentença), os embargos devem ser
acolhidos para, suprindo a apontada contradição existente entre o voto do relator e o acórdão, determinar a retirada, no acórdão, da expressão
"[...] fixado na sentença [...]" (item 4 - fl. 103), ficando a frase redigida da seguinte forma: "O valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a título de
danos morais atende aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade.
6. Aclaratórios parcialmente acolhidos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a 2ª Câmara Extraordinária
Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, POR UNANIMIDADE DE VOTOS, em ACOLHER PARCIALMENTE OS EMBARGOS,
na conformidade do incluso voto que passa a integrar este julgado.
315
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Julgado em : 11/10/2017
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a SEGUNDA CÂMARA
EXTRAORDINÁRIA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, POR UNANIMIDADE DE VOTOS, em NEGAR PROVIMENTO ao
recurso interposto, na conformidade do incluso voto, que passa a integrar este julgado.
EMENTA. PROCESSO CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA. PESSOA JURÍDICA. JUSTIÇA
GRATUITA INDEFERIDA. INTIMAÇÃO PARA PAGAR CUSTAS. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRELIMINAR DE INTEMPESTIVIDADE.
NÃO ACOLHIMENTO. MÉRITO. INCAPACIDADE FINANCEIRA DEMONSTRADA. GRATUIDADE DA JUSTIÇA DEFERIDA. AGRAVO DE
INSTRUMENTO PROVIDO À UNANIMIDADE.
1. A tempestividade do recurso interposto nos Correios deve ser aferida com base na data de postagem do mesmo, tendo realizado o protocolo
do recurso nos correios dentro prazo legal, a tempestividade da insurgência se impõe.
2. "Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os
encargos processuais" (Súmula 481, STJ).
3. Tratando-se de pessoa jurídica e havendo comprovação de escassez de recursos para arcar com o custo processual, merece ser concedido
o benefício da justiça gratuita, a qual pode oportunamente ser revogada, provando a parte contrária a inexistência ou o desaparecimento dos
requisitos essenciais à concessão.
4. Agravo de instrumento provido à unanimidade para, em reformando a decisão agravada, conceder a justiça gratuita pleiteada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a SEGUNDA CÂMARA
EXTRAORDINÁRIA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, POR UNANIMIDADE DE VOTOS, em DAR PROVIMENTO ao
recurso interposto, na conformidade do incluso voto, que passa a integrar este julgado.
.
316
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO C/C ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO.
DESACOLHIMENTO INTEGRAL DO PEDIDO POR AUSÊNCIA DE PROVAS. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO
CONFIGURADO. REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS, INCLUSIVE EXISTINDO REQUERIMENTO EXPRESSO DO MAGISTRADO PARA
PRODUÇÃO DE PROVAS. ALEGAÇÃO DE AGIOTAGEM. NECESSIDADE DE PROVA ROBUSTA E CABAL. NÃO COMPROVADA. SENTENÇA
MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO.
I - Tendo o magistrado observado o procedimento natural do processo de apuração probatória através da fase de instrução, com a realização de
audiências tanto preliminar, como de instrução, inclusive com oitiva de depoimento testemunhal, não há que se falar em cerceamento de defesa,
vez que resta clarividente o atendimento ao princípio da ampla defesa.
II - Apesar da testemunha ouvida na audiência de instrução ter afirmado que o demandado é agiota, tal prova não se sustenta diante da falta
de apresentação de documento que prove a existência de empréstimo e a cobrança excessiva de juros alegada. Inclusive porque mesmo que
tal alegação seja verídica, ela não é suficiente para evidenciar a prática da agiotagem. O reconhecimento da agiotagem depende de produção
de provas robustas e cabal a demonstrar este ilícito, inclusive conforme entendimento firmado pela jurisprudência pátria, o que não ocorreu no
presente caso.
III - O autor não comprovou os fatos constitutivos do seu direito, ônus processual que lhe cabia por força do art. 333, I, do CPC/73 (atual art.
373, I, NCPC), vigente à época, mesmo após a realização da regular instrução processual, com o expresso requerimento do magistrado para a
produção probatória, razão pela qual o recurso não merece provimento.
IV - Sentença mantida. Recurso não provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 444798-1, em que figuram como Apelante REGINALDO AMORIM DOS PASSOS
e como parte Apelada MAURILIO DE ALENCAR PEREIRA. Acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Extraordinária Cível,
unanimemente, em NEGAR PROVIMENTO ao presente Recurso, mantendo a sentença vergastada incólume, nos termos do voto do relator.
Recife,11-10-2017.
EMENTA. APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. PRELIMINARES DE COISA JULGADA E DE INCOMPETÊNCIA DA
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
JUSTIÇA ESTADUAL. INTERESSE PARTICULAR DO INDÍGENA. NÃO REPERCUSSÃO NA COMUNIDADE. PRELIMINARES REJEITADAS.
MEDIDOR INDIVIDUAL INSTALADO. TÉCNICOS DA CELPE IMPEDIDOS DE INGRESSAR NA COMUNIDADE PARA AFERIR O CONSUMO.
COBRANÇAS POR ESTIMATIVA. VALORES MÓDICOS. INADIMPLEMENTO. INSCRIÇÃO DEVIDA DO NOME DA AUTORA EM CADASTRO
DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. PRECEDENTES DO TJPE. PROVIMENTO DO RECURSO. DECISÃO UNÂNIME.
1. No caso em voga, a autora pleiteia indenização por danos morais em razão de inscrição supostamente indevida do seu nome nos cadastros
de restrição ao crédito, divergindo da hipótese tratada na ação civil pública julgada na Justiça Federal (restituição do fornecimento de energia
elétrica pela CELPE na comunidade indígena TRUKÁ). Assim, considerando os objetos jurídicos distintos, inexiste a alegada coisa julgada.
2. Em que pese a demandante fazer parte de comunidade indígena, o caso trazido a pretório envolve interesse particular da autora e versa
exclusivamente sobre relação de consumo, sem nenhuma repercussão na comunidade, competente, portanto, o juízo Estadual para processar
e julgar o feito.
3. Diante dos indícios de que os próprios consumidores impossibilitam a aferição do consumo de energia de suas residências, legítima a emissão
de cobranças por estimativa. Arbitramento realizado em valores módicos, o que descaracteriza o abuso na conduta da Celpe.
4. Considerando que há a contraprestação do serviço efetivamente contratado pela autora e que não há a comprovação do respectivo
adimplemento, conclui-se que a concessionária agiu no seu exercício regular do direito ao inserir o nome autoral nos órgãos restritivos de crédito,
razão pela qual não há que se falar em dano moral.
5. Apelo provido. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da
2a Câmara Extraordinária Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, POR UNANIMIDADE DE VOTOS, em DAR PROVIMENTO ao
recurso interposto, na conformidade do incluso voto, que passa a integrar este julgado.
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 27/10/2017
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PUBLICAÇÃO
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. VIGIA. PROBLEMAS PSICOLÓGICOS. NEXO CAUSAL RECONHECIDO PELO INSS. INCAPACIDADE
LABORATIVA VERIFICADA. AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO (B91) ATÉ A CONCLUSÃO DA REABILITAÇÃO PROFISSIONAL. ARTIGOS
59 E 62 DA LEI Nº 8.213/91. POSTERIOR CONVERSÃO EM AUXÍLIO-ACIDENTÁRIO (B94) OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
ACIDNETÁRIA. LAUDO PERICIAL. NÃO VINCULAÇÃO. LIVRE CONVENCIMENTO FUNDADO EM OUTROS MEIOS DE PROVA.
POSSIBILIDADE. ART. 371 CPC/15 E SÚMULA 118/TJPE. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA CONFORME ENUNCIADOS DO GRUPO
DE CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO DESSE EGRÉGIO TJPE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART. 85, §4º, II, DO CPC/15. SÚMULA Nº
111 DO STJ. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Denota-se dos fólios, que o autor/recorrido laborava como VIGIA (fls.
23) e depois como ASSISTENTE TÉCNICO na CBTU - Companhia Brasileira de Trens Urbanos, tendo sido diagnosticado com PROBLEMAS
PSICOLÓGICOS, conforme informado pela CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho (fls. 39), o que ensejou a concessão do auxílio-doença
acidentário - espécie 91 em 07.04.2010 até 06.12.2011 (fls. 54). 2. Nexo causal reconhecido pela própria Autarquia Previdenciária. 3. Embora o
laudo elaborado pelo EXPERT JUDICIAL (fls. 321/328 - datado de 21.01.2013), tenha concluído que "NO MOMENTO AUTOR NECESSITA DE
ACOMPANHAMENTO PSIQUIÁTRICO E PSICOTERAPÊUTICO,", entendeu não haver impedimento de exercer atividades laborais. 3. Todavia,
após a realização do supracitado laudo, o MÉDICO DO TRABALHO da empresa em que trabalhava (CBTU - Companhia Brasileira de Trens
Urbanos) encaminhou o demandante para hospitalização em psiquiatria, ante o quadro de SURTO DE AGITAÇÃO PSICOMOTORA, conforme se
verifica do atestado de fls. 1274 - datado de 02.09.2016). 4. Tendo, assim, sido internado no SANATÓRIO PSIQUIÁTRICO DE RECUPERAÇAO,
na data de 02.09.2016 até 01.10.2016 (fls. 1313), conforme declaração de fls. 1275 e guia de internação de fls. 1276 - datados de 2016. 5.
Verifica-se, ainda, existirem outros LAUDOS RECENTES atestando a existência das limitações funcionais e a necessidade de afastamento
das funções funcionais para tratamento e recuperação (fls. 1282 - datado de 2016 e fls. 1312 - datado de 22.04.2017). 6. É evidente que as
suas peculiares condições de trabalho contribuíram para o AGRAVAMENTO dessas lesões, caracterizando-se, portanto, como CONCAUSAS
da condição atual do demandante - nos termos dos artigos 20 e 21 da Lei nº 8.213/91. 7. Nesse contexto, após a análise das questões de
fato e de direito debatidas nos presentes autos, resta incontroverso ter o autor/recorrido adquirido doença ocupacional - DEPRESSÃO GRAVE -
CIDF32.2 - (cujo nexo causal foi reconhecido pelo INSS - fl. 54), a qual ainda perdura, necessitando de AFASTAMENTO PARA TRATAMENTO
DE SAÚDE, fazendo jus ao recebimento do auxílio-doença acidentário (B91), com base nos artigos 59 e 62, da Lei 8.213/91. 8. Não obstante
o laudo judicial colacionado detenha caráter público, gozando, assim, das presunções de veracidade e legitimidade, na hipótese em tela, tenho
que o mesmo deve ser desconsiderado, ante a existência de provas robustas em sentido contrário. 9. Além disso, o magistrado não se vincula ao
laudo técnico, podendo decidir no sentido contrário, sempre quando houver outros elementos nos autos que o convençam do direito vindicado,
nos termos do art. 371 CPC/15 e da Súmula nº 118/TJPE. 10. Pelo exposto, faz jus o obreiro ao RESTABELECIMENTO DO AUXÍLIO-DOENÇA
ACIDENTÁRIO (B91), desde a revogação da antecipação de tutela, que fez cessar o referido benefício, até a CONCLUSÃO DA REABILITAÇÃO
PROFISSIONAL, que deverá ser promovida pelo INSS, com base no art. 62, da Lei nº 8.213/91 (com aplicação de juros e correção monetária em
consonância com os Enunciados nºs 10, 14, 19 e 25 do Grupo de Câmaras de Direito Público deste Sodalício) e, após tal conclusão, deverá ser
convertido em AUXÍLIO-ACIDENTE (B94), no percentual de 50%, mais o abono anual. 11. Todavia, se ficar constatado que o obreiro é INCAPAZ
E INSUSCEPTÍVEL DE REABILITAÇÃO, deverá o referido benefício ser convertido em aposentadoria por invalidez acidentária, nos termos do
art. 42, da Lei nº 8.213/91. 12. Honorários advocatícios com fulcro no art. 85, §4º, II, do CPC/15 e na Súmula nº 111 do STJ. 13. Agravo Interno
improvido. 14. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo Interno na Apelação Cível nº 0464045-1, acima referenciados, ACORDAM os
Desembargadores integrantes da 4ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, em sessão desta data, e à unanimidade, em negar-
lhes provimento, nos termos da ementa supra, do voto e da resenha em anexo, que fazem parte integrante do julgado.
P.R.I.
Recife, 20 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: DIREITO TRIBUTÁRIO. DESCREDENCIAMENTO DE BENEFÍCIO FISCAL. NÃO PREENCHIMENTO DAS CONDIÇÕES. DISTINÇÃO
JURISPRUDENCIAL. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO. 1. O cerne da questão reside unicamente na suposta ilegalidade do descredenciamento
da empresa recorrente. 2. Há se ter em mente ser o credenciamento benefício outorgado pelo Fisco Estadual - de diferimento do pagamento
do imposto - aos contribuintes que preenchem determinadas condições, dentre as quais a inexistência de quaisquer débitos pendentes de
regularização perante à SEFAZ. 3. Desta feita, não pode o sujeito passivo tributário em débito para com suas obrigações tributárias se beneficiar da
sistemática instituída pela Lei nº 12.431/03, sob pena de violação aos princípios constitucionais da isonomia, da capacidade contributiva, do livre
exercício de qualquer atividade (arts. 5º, XIII e 170, par. único da CF/88), da proporcionalidade, da livre concorrência. 4. Ademais, notadamente,
os precedentes do STF invocados pela parte ora agravante traduzem entendimento exclusivamente quanto a cobrança antecipada de débito fiscal
de ICMS, conduta a qual redunda em forma obliqua de cobrança do tributo, porquanto não aplicáveis ao caso vertente. 5. Restou observado nos
presentes autos (fls. 303/310), através de Certidão de Regularidade Fiscal e publicação de edital de descredenciamento, a presença de enumeras
irregularidades, consistentes em não cumprimento de obrigações acessórias, aliado à inadimplência. 6. Tais inconsistências são suficientes para
obstacularizar a sua permanência no gozo do benefício do de recolhimento diferido do ICMS, resplandecendo a higidez do descredenciamento
da empresa ora recorrente. 7. Agravo interno improvido. 8. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo Interno na Apelação Cível nº 0469257-1, acima referenciados, ACORDAM os
Desembargadores integrantes da 4ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, em sessão desta data, e à unanimidade, em negar-
lhes provimento, nos termos da ementa supra, do voto e da resenha em anexo, que fazem parte integrante do julgado.
P.R.I.
Recife, 20 de outubro de 2017.
EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO. SUAPE. COMPLEXO DOTADO DE INTERESSE PÚBLICO. ÁREAS
QUE SERVIRÃO À SUA FINALIDADE, DELIMITADAS ATRAVÉS DE DECRETOS, SÃO CONSIDERADAS, PARA TODOS OS EFEITOS, BENS
PÚBLICOS. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. AUSÊNCIA DE DIREITO DE RETENÇÃO PELOS DETENTORES. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.
1. A matéria em análise já foi enfrentada por este Sodalício em diversas oportunidades, porquanto tramitam várias ações de reintegração de
posse interpostas pela Empresa SUAPE em face dos diversos outros ocupantes das suas terras. 2. O Complexo Industrial Portuário Governador
Eraldo Gueiros - SUAPE foi criado através de Lei Estadual nº 7.763, dotado de personalidade jurídica de direito privado e com a finalidade
precípua de implantar o Complexo Industrial Portuário do Estado de Pernambuco. 3. A área pública afetada com a finalidade de construção do
Complexo Industrial é de grande interesse público, porquanto visa desenvolver a Indústria local e o crescimento econômico do Estado, gerando
milhares de empregos. Sendo tal complexo dotado de interesse público, as áreas que servirão à sua finalidade, delimitadas através de decretos,
se tornarão afetadas por tal múnus de interesse ou finalidade pública, sendo, portanto, considerado bem público para todos os efeitos legais,
inclusive quanto à não sujeição à usucapião (Art. 102 do Código Civil1). 4. Precedentes deste Sodalício. 5. O Superior Tribunal de Justiça também
já entendeu que os bens pertencentes às empresas públicas, criadas sob o regime jurídico de direito privado, que estejam afetadas pelo interesse
público, são considerados bens públicos (AgRg no REsp 1159702/SC). 6. Sendo o bem em questão considerado público, não há que se falar
em posse, mas em mera detenção. Sendo assim, muito embora tenha sido reconhecido o direito da agravante ao recebimento de indenização,
pelas benfeitorias promovidas no local, em virtude das peculiaridades do caso - matéria esta que não é objeto do presente agravo interno -,
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
não há que se falar, in casu, do direito de retenção da parte apelada, nos termos do entendimento reiterado deste Sodalício. 7. Agravo Interno
improvido. 8. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo Interno na Apelação Cível nº 0471621-2, acima referenciados, ACORDAM os
Desembargadores integrantes da 4ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, em sessão desta data, à unanimidade, em negar-lhe
provimento, nos termos da ementa supra, do voto e da resenha em anexo, que fazem parte integrante do julgado.
P.R.I.
Recife, 20 de outubro de 2017
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 27/10/2017
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA. AGRAVO INTERNO CONTRA DECISÃO QUE DEU PROVIMENTO A RECURSO DE APELAÇÃO, REFORMOU A DECISÃO DO 1º
GRAU E JULGOU IMPROCEDENTE AÇÃO OBJETIVANDO INDENIZAÇÃO FACE ACIDENTE DE VEÍCULO. DPVAT. PAGAMENTO DEVIDO
REALIZADO NA VIA ADMINISTRATIVA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Verifica-se que a demandante/apelante tem direito a receber indenização securitária DPVAT no valor total de R$ 1.687,50. Como já havia
recebido, na via administrativa, a importância de R$ 2.362,50, não faz jus à percepção de nenhuma quantia complementar posto que já recebera
montante até superior (R$ 2.362,50) àquele que, de direito, deveria perceber.
3. O decisum hostilizado, portanto, encontra-se em perfeita consonância com o ordenamento jurídico e merece ser mantido por seus próprios
fundamentos, sendo desnecessário repetir toda a argumentação desenvolvida na decisão terminativa ora vergastada.
4. Agravo interno desprovido. Decisão agravada mantida. Aplicação da multa de 1% (Hum por cento) sobre o valor atualizado da causa, nos
termos do disposto no § 4º do artigo 1.021 do CPC.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a 2ª Câmara Extraordinária
Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, POR UNANIMIDADE DE VOTOS, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto, na
conformidade do incluso voto que passa a integrar este julgado.
EMENTA. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ALEGAÇÃO DE PROTESTOS
INDEVIDOS DE DUPLICATAS (2). PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. DOIS APELOS. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
E DA EMPRESA DE FACTORING. REJEIÇÃO. RECURSOS DESPROVIDOS. SENTENÇA MANTIDA. AÇÃO PROCEDENTE. DECISÃO
UNÂNIME
1. Embora não tenha sido a factoring a emissora dos títulos de crédito (ora, a atividade desse tipo de pessoa jurídica consiste justamente em
adquirir títulos emitidos por outrem), a responsabilidade pela cobrança indevida de tais duplicatas também recai solidariamente sobre ambas
as demandadas, faturizado e faturizador. Ademais, é inerente ao risco da atividade realizada pela factoring a responsabilidade pela cobrança
indevida de títulos por esta adquiridos.
2. Conquanto a instituição financeira tenha figurado como mera apresentante do título, configurando, assim, o endosso - mandato, deveria, antes
de levar os títulos a protesto, ter tomado o cuidado, a cautela e a prudência necessários e exigidos no sentido de investigar a regularidade formal
e material dos títulos que lhe foram entregues para cobrança vez que a gravidade e os prejuízos decorrentes do eventual protesto indevido são
públicos, notórios e irreparáveis.
3. Como é cediço, para que seja válida a emissão de uma duplicata é mister que tenha havido prestação de serviços por parte do sacador ou
compra e venda mercantil firmada entre a parte sacadora e a sacada.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
4. No caso dos autos, observo que a autora recebeu mercadorias da empresa Claudina Indústria de Calçados mas as devolveu por não concordar
com o prazo de pagamento dos títulos, razão pela qual se conclui não ter sido concluída a compra e venda mercantil, sendo indevidos, portanto,
os protestos das duplicatas (2) emitidas em desfavor da autora ante a inexistência de causa debendi que justificasse sua emissão, conforme
comprova a documentação existente nos autos (fls. 29/43).
5. Incide, in casu, o disposto na Súmula 131 do TJPE.
6. Indenização por danos morais mantida em R$ 10.000,00.
7. Recursos ao quais se nega provimento para confirmar a sentença recorrida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Egrégia 2ª Câmara
Extraordinária Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em rejeitar as preliminares de ilegitimidade
passiva e, no mérito, também à unanimidade, em negar provimento aos recursos nos termos do incluso voto, que passa a integrar este julgado.
EMENTA: RECURSO DE AGRAVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DA COMPROVAÇÃO DO PAGAMENTO DAS CUSTAS
RECURSAIS EM DOBRO. DESERÇÃO. AGRAVO INTERNO. JUNTADA POSTERIOR DO COMPROVANTE DE PAGAMENTO DAS CUSTAS.
IMPOSSIBILIDADE. PRECLUSÃO CONSUMATIVA. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. APLICAÇÃO DA MULTA DE 1% SOBRE
O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA (ART. 1.021, § 4º DO CPC).
1. O comprovante de pagamento das custas recursais não foi anexado no ato da interposição do recurso sendo, assim oportunizado o pagamento
em dobro (art. 1007, § 4º do CPC).
2. O agravo de instrumento foi considerado deserto, em razão da ausência de comprovação do pagamento.
3. O Banco do Brasil S.A. afirma ter recolhido, tempestivamente, os valores corretos do preparo recursal e junta novos comprovantes.
4.. "[...] Não é possível a comprovação posterior do preparo, ainda que o pagamento das custas tenha se dado dentro do prazo recursal, ante a
ocorrência da preclusão consumativa [...]" (AgRg no AREsp n. 435478/SC, Rel. Min. Marco Buzzi, DJe 27.3.2015)
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a SEGUNDA CÂMARA
EXTRAORDINÁRIA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, POR UNANIMIDADE DE VOTOS, em NEGAR PROVIMENTO ao
recurso interposto, na conformidade do incluso voto que passa a integrar este julgado.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. PROCEDÊNCIA. DECLARAÇÃO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE FINANCIAMENTO. APELO
DO BANCO. INSURGÊNCIA EM RELAÇÃO À DECLARAÇÃO DE RESCISÃO DO CONTRATO. PROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Efetivada a busca e apreensão do bem objeto da lide e efetuada a citação do devedor, uma vez não apresentada contestação, nem efetuado
o pagamento da dívida, a procedência da ação, com a consolidadação da propriedade e da posse plena do bem em favor do credor fiduciário, é
a medida inerente. Contudo, isto não enseja a rescisão do contrato. As obrigações decorrentes do pacto continuam vigentes.
2. O credor poderá vender o bem apreendido, salvo expressa disposição contratual em contrário, devendo aplicar o valor obtido para a satisfação
do seu crédito, entregando ao devedor o saldo apurado, se houver, nos moldes do art. 2º do Decreto-Lei nº 911/1969. Todavia, se o valor da
venda do bem for insuficiente para satisfazer a dívida, permanece o débito remanescente, que poderá ser objeto de cobrança em sede própria.
3. Recurso provido para, em reformando a sentença, afastar a declaração de rescisão do contrato de financiamento firmado entre as partes.
Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Egrégia SEGUNDA CÂMARA
EXTRAORDINÁRIA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO ao recurso nos
termos do incluso voto, que passa a integrar este julgado.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS. DEMORA NO CONSERTO
DE VEÍCULO. PROCEDÊNCIA. PEDIDO DE RECONVENÇÃO. IMPROCEDÊNCIA. APELO. DESPROVIMENTO. SENTENÇA MANTIDA. AÇÃO
PROCEDENTE. DECISÃO UNâNIME.
1. Inicialmente, quanto à reconvenção apresentada pela apelante em desfavor do autor (fls. 66/73), objetivando sua condenação ao pagamento
de multa e indenização pela suposta litigância de má-fé, observa-se que o juiz, na sentença e de modo fundamentado, apreciou-o e julgou
improcedente o pedido reconvencional, não merecendo a sentença nenhum retoque quanto a este ponto.
2. Quanto à alegação de que o autor se valeu de prova falsa para comprovar suas alegações, vê-se que a demandada/recorrente não se
desincumbiu do ônus de demonstrar tal falsidade documental, restringindo-se a afirmar que a documentação acostada aos autos pelo autor era
inverídica e havia sido adulterada/rasurada. Além de não ter feito comprovado em que consistira a suposta falsidade documental, a ré trouxe aos
autos cópia do mesmo documento (fls. 56/58) - autorização de conserto enviado pela seguradora Azul -, afirmando ser ele original.
3. Superadas essas questões, verifica-se que as demandadas falharam na prestação do serviço na medida em que extrapolaram o prazo
convencionado com o cliente (15 dias) para lhe fazer a devolução do veículo após a realização de conserto, o que fez com que o autor ficasse
privado de utilizar o seu automóvel, deixando, com isso, de ir a consultas médicas, de realizar trabalhos e resolver questões de cunho pessoal,
o que, sem sombra de dúvidas, configura situação que ultrapassa os meros contratempos e dissabores do cotidiano, caracterizando o ato ilícito
indenizável, considerando que o veículo ficou cerca de 40 dias na concessionária ré aguardando conserto quando o prazo estipulado era de
15 (quinze) dias.
4. Dano moral mantido em R$ 1.000,00 (hum mil reais) para cada uma das duas demandadas.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Egrégia 2ª CÂMARA
EXTRAORDINÁRIA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso
nos termos do incluso voto, que passa a integrar este julgado.
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ATO ILÍCITO. COBRANÇA DE VALOR INDEVIDO. NEGATIVAÇÃO
DO NOME DO CONSUMIDOR NOS CADASTROS DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO PARA DECLARAR A
INEXISTÊNCIA DA DÍVIDA COBRADA EM EXCESSO. ANULAÇÃO DA NEGATIVAÇÃO. CONDENAÇÃO DA PARTE RÉ EM INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. APELO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Verifica-se que a empresa apelante cobrou, indevidamente, por serviço já incluído no contrato pactuado entre as partes.
2. Em decorrência da cobrança indevida (débito excedente), o autor teve o seu nome negativado nos órgãos de restrição ao crédito, incidindo,
in casu, a Súmula 137 deste Tribunal, que diz: "A negativação indevida gera dano moral in re ipsa".
3. No tocante ao quantum indenizatório, o valor da indenização na proporção de dez salários mínimos (R$ 7.880,00) é justo e proporcional,
considerando as particularidades do caso sub judice, indo ao encontro do entendimento jurisprudencial pátrio.
4. Apelo improvido, mantendo-se os termos o decisum combatido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Egrégia 2ª Câmara
Extraordinária Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso nos termos
do incluso voto, que passa a integrar este julgado.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a 2A CÂMARA
EXTRAORDINÁRIA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, POR UNANIMIDADE DE VOTOS, em CONHECER e REJEITAR
OS EMBARGOS, na conformidade do incluso voto que passa a integrar este julgado.
EMENTA. PROCESSO CIVIL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE RESOLUÇÃO CONTRATUAL COM RESTITUIÇÃO DE BEM SEMOVENTE,
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. ANIMAL ADQUIRIDO EM LEILÃO. TUTELA DE URGÊNCIA DEFERIDA. PRESENÇA
DOS PRESSUPOSTOS AUTORIZADORES DO ARTIGO 300, CAPUT, DO CPC. AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO IMPROVIDO À
UNANIMIDADE.
1) A probabilidade do direito do autor se verifica na existência do vínculo contratual entre as partes, bem como na alegação do próprio recorrente
de que, para adquirir o animal (carneiro), o agravado "atuou neste negócio como criador pessoa física", devendo ser mantido, ao menos neste
momento processual, o entendimento que levou a aplicação da regra do art. 49 do Código de Defesa do Consumidor (direito ao arrependimento),
que somente poderá ser elidida no curso da ação principal e não na via estreita deste recurso instrumental.
2) O perigo do dano ou o risco do resultado útil ao processo também se encontram presentes, na medida em que a parte autora/agravada, poderá
vir a sofrer prejuízo de difícil ou de impossível reparação, caso só venha a obter o provimento somente no fim do processo, sobretudo pelo fato
de que o bem adquirido no leilão se trata de semovente.
3) A possibilidade de reversão dos efeitos do provimento antecipatório também resta evidenciada, já que a decisão combatida poderá ser
modificada a qualquer tempo, inclusive, no corpo da sentença.
4) A prudência exige a manutenção da decisão impugnada, sobretudo pelo fato de que na ação principal já foi realizada perícia, tendo as partes,
inclusive, sido intimadas para falar sobe os esclarecimentos prestados pela Perita Judicial.
5) Agravo de Instrumento que se nega provimento para manter a decisão hostilizada. Decisão unânime.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a QUINTA CÂMARA CÍVEL
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, POR UNANIMIDADE DE VOTOS, em NEGAR PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento
interposto, na conformidade do voto do Relator, que passa a integrar este julgado.
EMENTA: CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR ATO ILÍCITO. PROCEDÊNCIA. COMPRA FRAUDULENTA EM DETRIMENTO DA PARTE
AUTORA. DÉBITO INEXISTENTE. ILEGÍTIMA INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE INADIMPLENTES. ATO ILÍCITO CARACTERIZADO. DANO
MORAL IN RE IPSA. QUANTUM INDENIZATÓRIO JUSTO E RAZOÁVEL. RECURSOS NÃO PROVIDOS. DECISÂO UNÂNIME.
1. Ainda que o estabelecimento comercial réu tenha, de fato, sido vítima de fraude perpetrada por terceiros, tal situação não isenta a loja da
responsabilidade civil pela indevida restrição creditícia operada em desfavor do consumidor posto que antes de negativar o nome da demandante
tinha o dever de tomar as cautelas necessárias no sentido de verificar a autenticidade da cobrança e do gravame posto que sua atividade é de
risco, além de responder objetivamente pelos danos causados aos seus clientes, principalmente em decorrência da negligência na cobrança do
débito ilegitimamente imputado ao demandante.
2. O dano moral sofrido em virtude de indevida negativação do nome independe de comprovação, operando, portanto, in re ipsa.
3. No caso em voga, a quantia de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais), arbitrada pelo Juízo a quo configura-se dentro dos parâmetros da
razoabilidade e de acordo com os precedentes deste Tribunal de Justiça, motivo pelo qual deve ser mantida.
4. Apelações cíveis não providas, mantendo inalterada a sentença recorrida. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Egrégia SEGUNDA CÂMARA
EXTRAORDINÁRIA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO aos recursos
interpostos nos termos do incluso voto, que passa a integrar este julgado.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: EXECUÇÃO DE PRESTAÇÃO ALIMENTÍCIA. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ADIMPLEMENTO INTEGRAL DA
OBRIGAÇÃO. AUSÊNCIA DE APELO DA PARTE EXEQUENTE. APELAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. ALEGAÇÃO DE ERROR
IN PROCEDENDO. INTERVENÇÃO OBRIGATÓRIA DO PARQUET. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO PARA O MENOR. PRINCÍPIO PAS DE NULLITÉ
SANS GRIEF. CELERIDADE E EFETIVIDADE PROCESSUAL. PRECEDENTE DO STJ. PARACER DA PROCURADORIA DE JUSTIÇA PELO
IMPROVIMENTO DO RECURSO. SENTENÇA MANTIDA. DECISÃO UNÂNIME.
1- À luz do princípio pas de nullité sans grief, o STJ possui o entendimento no sentido de que: "(...) até mesmo nas causas em que a intervenção
do Parquet é obrigatória em face a interesse de menor, é necessária a demonstração de prejuízo deste para que se reconheça a referida nulidade
(AgRg no REsp. nº 1.196.311 - DF / 2010/0100970-0).
2- In casu, não consta nas razões do apelo qualquer passagem acerca da possível existência de prejuízo para o menor e, como dito, não se
declara a nulidade sem demonstração do prejuízo.
3- Parecer da Procuradoria de Justiça pelo improvimento do recuso.
4- Sentença mantida. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a SEGUNDA CÂMARA
EXTRAORDINÁRIA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao Apelo
interposto, na conformidade do voto do relator, que passa a integrar este julgado.
EMENTA: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. APELO. DETERMINAÇÃO DE COMPLEMENTAÇÃO DAS CUSTAS
RECURSAIS. DECURSO DO PRAZO SEM CUMPRIMENTO DA DILIGÊNCIA. PETIÇÃO PROTOCOLADA NA VARA DE ORIGEM. ERRO
GROSSEIRO. DESERÇÃO. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS DO ART. 1022 DO CPC. PRETENSÃO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO NÃO ACOLHIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. In casu, verifica-se que o embargante efetuou o complemento do preparo recursal. No entanto, juntou a petição comprobatória das custas
recursais no 1º Grau (Vara Única da Comarca de Petrolândia) - fl. 148 e não nesse Tribunal de 2º Grau, o que seria o correto.
2. Com efeito, entende a jurisprudência pátria que a falha no endereçamento da petição com o comprovante do pagamento das custas é um erro
grosseiro, haja vista que as intimações nesta instância recursal devem ser atendidas perante ela e não em instância diferente.
3. Assim, considerando que o recorrente praticou erro grosseiro ao não protocolar a aludida petição (com o comprovante do pagamento das
custas recursais) nesta instancia recursal, deve ser mantida a decisão apelada, confirmando-se, portanto, a deserção recursal.
4. Inexiste qualquer contradição ou omissão no acórdão embargado, estando o mesmo sem quaisquer dos vícios do artigo 1.022 do CPC a
ensejar o cabimento dos presentes aclaratórios.
5. Na verdade, o que se observa é que a embargante pretende tão-somente demonstrar o seu inconformismo com a decisão colegiada embargada,
o que não é viável em sede de embargos, os quais não servem ao rejulgamento (rediscussão) da matéria.
6. A jurisprudência pátria tem entendimento pacificado no sentido de que os aclaratórios somente devem ser acolhidos para fins de
prequestionamento quando existentes no decisum embargado algum dos vícios elencados no artigo 1.022 do CPC (omissão, contradição,
obscuridade ou erro material), o que não se configura no caso em tela.
7. Aclaratórios conhecidos porém rejeitados.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a 2ª CÂMARA
EXTRAORDINÁRIA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, POR UNANIMIDADE DE VOTOS, em CONHECER e REJEITAR
os embargos de declaração opostos,, na conformidade do incluso voto que passa a integrar este julgado.
APELAÇÃO CÍVEL. CONSUMIDOR. AÇÃO INDENIZATÓRIA. CONTRATO DE ARRENDAMENTO DE VEÍCULO. ENVIO DE PARCELAS
EM NÚMERO SUPERIOR AO CONTRATADO. ADIMPLEMENTO DAS PARCELAS. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE EFETIVA LESÃO À DIGNIDADE HUMANA. MERO ABORRECIMENTO. RECURSO NÃO PROVIDO.
I - O envio com o subsequente pagamento de parcelas em número maior ao contratado, sem que tenha ocorrido efetiva cobrança do banco, não
comprova a ocorrência de dano extrapatrimonial indenizável.
II - A indenização por danos morais é devida quando há a comprovação de lesão à dignidade humana do indivíduo, que fuja à normalidade e
seja capaz de interferir intensamente no seu bem estar. O simples aborrecimento ou dissabor não são suficientes, por si sós, para legitimar a
referida indenização.
III - Sentença mantida. Recurso não provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 453403-6, em que figuram como parte Apelante CLEITSON ANTÔNIO ALVES
DE CARVALHO, e como apelado BANCO ITAULEASING S.A, acordam os desembargadores integrantes da
2ª Câmara Extraordinária Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade da ata de julgamento, por unanimidade, em
NEGAR PROVIMENTO à apelação, nos termos do voto Relator.
Recife, 11-10-2017.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXTINÇÃO DO PROCESSO POR ABANDONO (ART. 267, III, CPC). INTIMAÇÃO DO PATRONO MEDIANTE
DIÁRIO OFICIAL, BEM COMO PESSOAL DA PARTE. NÃO PROVIMENTO. SENTENÇA MANTIDA.
1. Na hipótese de extinção do processo por abandono da causa, com fundamento no art. 267, III, do CPC/1973 (art. 485, III, CPC/2015), é
imprescindível a intimação pessoal da parte e a prévia intimação do seu advogado (§ 1º do art. 267 do CPC/1973 - art. 485, § 1º, do CPC/2015).
Precedentes do STJ.
2. Restou constatada a realização de 02 (duas) intimações, do autor pessoalmente e de seu patrono, de modo que se observou o procedimento
exigido pela legislação processual.
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ACÓRDÃO:
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n. 473662-1, em que figuram como partes as acima indicadas, ACORDAM os
Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Extraordinária Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por unanimidade, NEGAR
PROVIMENTO ao recurso de apelação interposto, mantendo a sentença, na conformidade do relatório, voto, ementa e notas taquigráficas que
integram este julgado.
Recife, 11-10-2017.
EMENTA. SERVIDÃO ADMINISTRATIVA. LINHA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. LIMINAR DE IMISSÃO DE POSSE
MEDIANTE PRÉVIO DEPÓSITO DO VALOR OFERTADO PELA CONCESSIONÁRIA. AVALIAÇÃO UNILATERAL. POSSIBILIDADE. AGRAVO
DE INSTRUMENTO. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Deve ser mantida a concessão de imissão na posse para constituição de servidão administrativa, mediante o depósito prévio do valor ofertado
pela concessionária (R$ 43.728,70), não havendo necessidade de prévia avaliação judicial dos imóveis por ela afetados, uma vez que se trata
de mera limitação ao exercício da posse e da propriedade dos imóveis servientes, não da perda destes direitos.
2. O quantum indenizatório previamente depositado não é definitivo, poderá ser alterado durante a instrução processual, mediante contraditório
e ampla defesa.
3. Entender de modo diverso (não concedendo a imissão na posse) implicaria na prevalência do interesse privado sobre o interesse público, uma
vez que a instalação da linha de transmissão irá beneficiar a população dos municípios envolvidos.
4. Negado provimento ao recurso. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a SEGUNDA CÂMARA
EXTRAORDINÁRIA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, POR UNANIMIDADE DE VOTOS, em NEGAR PROVIMENTO ao
recurso interposto, na conformidade do incluso voto, que passa a integrar este julgado.
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 27/10/2017
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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EMENTA: DUPLO GRAU OBRIGATÓRIO DE JURISDIÇÃO E APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO ACIDENTÁRIA. BANCÁRIO. LER/DORT.
CONSTATAÇÃO DA REDUÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA. DIREITO AO AUXÍLIO-ACIDENTE. HIPÓTESE EM QUE O BENEFÍCIO DEVE
SER IMPLANTADO DESDE LOGO. REEXAME NECESSÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO (PREJUDICADO O APELO VOLUNTÁRIO). 1. Trata-
se de reexame necessário e apelação cível em face de sentença por meio da qual o Juízo de origem decidiu pela procedência da demanda, "com
a condenação do INSS ao pagamento do auxílio-acidente acidentário e abono anual, bem como a proceder com a reabilitação profissional da
parte autora". 2. No caso dos autos, o autor trabalhava no Bandepe/Santander (desde 06/12/2004), exercendo a função de Subgerente, quando,
em 10/01/2012, o Sindicato dos Bancários emitiu Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT, informando que o segurado havia sofrido lesão
em braço (entre o punho e o ombro), em virtude da realização de movimentos repetitivos (LER/DORT), com diagnóstico de "Síndrome de colisão
do ombro" (CID 10 - M75.4), "Tendinite calcificante do ombro" (CID 10 - M75.3) e "Sinovite e tenossinovite" (CID 10 - M65). 3. Na espécie - para
além de ter sido emitida CAT, sucedida da concessão do auxílio-doença acidentário na via administrativa -, o médico perito judicial, nas respostas
que apresentou aos quesitos que lhe foram formulados, foi conclusivo no sentido de que se está diante de doença ocupacional (doença do
trabalho), causada por atividades com movimentos repetitivos, sendo certo que a lesão resultou na redução da capacidade laborativa do segurado/
periciando, o qual, no entanto, poderá ser reabilitado para outras atividades que não exijam esforços repetitivos com os membros superiores. 4.
Diante dessas conclusões, impende reconhecer que as lesões sofridas pelo segurado resultaram na redução, em caráter permanente, da sua
capacidade para o trabalho habitual, fazendo jus, para efeito de indenização, ao auxílio-acidente. 5. Por outro lado, não há nos autos indício de que
o INSS esteja se recusando a incluir o autor em programa de reabilitação profissional, sendo certo, ademais, que os poderes da Autarquia estão
limitados à disponibilização do referido serviço, na medida em que a decisão pela efetiva submissão ao programa de reabilitação cabe somente ao
próprio segurado (trata-se, portanto, de direito potestativo). 6. Dessa forma, não é razoável conceder o auxílio-doença acidentário (no percentual
de 91% sobre o salário de benefício) - benefício previdenciário reservado para casos de incapacidade total e que tem natureza essencialmente
temporária - por tempo indeterminado, atribuindo exclusivamente ao segurado a decisão de se submeter, ou não, a programa de reabilitação
profissional e passar a receber, na sequência, benefício de menor valor (como é cediço, o auxílio-acidente por acidente de trabalho é devido no
percentual de 50% sobre o salário de benefício). 7. Levada a situação retratada ao extremo, seria possível vislumbrar até mesmo o caso de o
segurado optar por continuar recebendo, ad aeternum, o auxílio-doença acidentário, gerando para o INSS o ônus de suportar, indefinidamente
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(neste caso concreto, o recebimento do auxílio-doença está assegurado por decisão judicial desde 23/10/2012, há cerca de cinco anos, portanto),
os custos de um benefício mais dispendioso do que aquele efetivamente devido ao segurado, o que, a toda evidência, não encontra guarida na
legislação previdenciária. 8. Reexame necessário parcialmente provido - prejudicada a apelação do INSS -, para determinar que o INSS implante,
desde logo, o auxílio-acidente por acidente de trabalho (espécie 94) em favor do segurado, ficando excluído o capítulo da sentença por meio do
qual a Autarquia foi condenada à obrigação de fazer consistente em submeter o autor a programa reabilitação profissional. 9. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Processo nº 0436325-3, acima referenciado, acordam os Desembargadores integrantes da
2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em dar provimento parcial ao reexame necessário (prejudicado o apelo
voluntário), nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 0472637-4, acima
referenciado, acordam os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em conhecer
dos aclaratórios, porém negar-lhes provimento, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
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EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. INVIABILIDADE DE REEXAME DO JULGADO.
RECURSO IMPROVIDO. 1. Cuida-se embargos de declaração opostos pelo INSS, nos quais a autarquia alega, basicamente, que o aresto
recorrido teria sido omisso quanto ao fato de que contra o acórdão de julgamento do RE 579431 foram opostos embargos de declaração, o
que, a seu ver, impediria que este Colegiado utilizasse o novel entendimento fixado pelo STF, tendo em vista que todos os processos pendentes
alusivos ao referido tema deveriam ter permanecido sobrestados, nos termos do art. 1.035, §5º, do CPC/2015. 2. Como se sabe, os embargos
de declaração constituem recurso de correção e não de revisão. Destinam-se, pois, a suprir omissão, sanar contradição e expungir ambiguidade
ou obscuridade de provimentos jurisdicionais, de modo a possibilitar a sua melhor inteligência/interpretação. 3. Dentro dessa perspectiva, não
merecem guarida as presentes razões recursais, vez que pretendem obter apenas a reforma do julgado, finalidade a que não se presta a via
aclaratória. 4. Conforme bem apontado pelo INSS em suas próprias razões recursais, apresenta-se desnecessário o trânsito em julgado do recurso
paradigma, ou mesmo a publicação da decisão nele proferida, para a sua utilização como precedente. 5. Aguardar uma suposta modulação de
efeitos ou ainda uma possível atribuição de efeito infringente seria atuar contra a finalidade do sistema processual de racionalizar o julgamento
de recursos e incentivar a atuação protelatória da parte derrotada. 6. Ademais, ainda que o caso fosse de não aplicação da tese definida no RE
579431, anota-se que esse Colegiado possuía entendimento consolidado no sentido de que as expressões "data da elaboração da conta" e "data
de elaboração dos cálculos", a que se reportam o Recurso Especial nº 1.143.677/RS, tinham de ser adequadamente contextualizadas e assim
interpretadas de modo sistemático, em ordem a significar a data que a conta se tornar definitiva para ambas as partes. Precedentes. 7. O acórdão
embargado é claro e suficiente por seus próprios termos, havendo apreciado a matéria debatida nos autos e tendo o julgador decidido a questão
em conformidade com a legislação e jurisprudência que entendeu aplicável à matéria. 8. Embargos declaratórios improvidos, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Ap n.º 0477409-0, acima referenciados, acordam os
Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, em negar-lhes provimento,
nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 0465912-1, acima
referenciados, acordam os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em negar-
lhes provimento, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 0465912-1, acima
referenciados, acordam os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em negar-
lhes provimento, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
tem natureza de trato sucessivo, eis que tal obrigação se renova mês a mês. 7. Desse modo, a indenização pretendida em contrapartida ao
aumento de carga horária é correlata à prestação estatal de trato sucessivo, consistente no pagamento, mês a mês, dos vencimentos próprios dos
cargos titularizados pelos autores, e, como tal, está sujeita apenas à prescrição das parcelas anteriores ao quinquênio antecedente à propositura
da ação. 8. Nessa ordem de ideias, foi afastada a prescrição do fundo do direito, porém apenas no que concerne ao pedido de pagamento em
pecúnia de contrapartida remuneratória correspondente ao aumento de carga horária. 9. Sendo assim, inexiste a apontada violação ao disposto
no art. 1º do Decreto nº 20.910/32. 10. Em verdade, as razões recursais denotam o inconformismo dos embargantes com a decisão recorrida,
corporificando pretensão de reexame da causa, propósito a que não se presta a via aclaratória. 11. Aclaratórios improvidos, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 0434901-5, acima
referenciados, acordam os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em negar-
lhes provimento, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
ACÓRDÃO
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 0434901-5, acima
referenciados, acordam os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em negar-
lhes provimento, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO ACIDENTÁRIA. SENTENÇA CONCESSIVA DE APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ. HIPÓTESE EM QUE NÃO FICOU DEMONSTRADA A INCAPACIDADE, TOTAL E PERMANENTE, DO SEGURADO/AUTOR
PARA TODA E QUALQUER ATIVIDADE PROFISSIONAL (INCAPACIDADE LABORATIVA "OMNIPROFISSIONAL"). REEXAME NECESSÁRIO
PROVIDO (PREJUDICADA A APELAÇÃO DO INSS). DECISÃO UNÂNIME. 1. Na espécie, não se controverte sobre a existência de nexo
etiológico entre o acidente de trabalho descrito nos autos (acidente de percurso, com automóvel, no trajeto trabalho-casa) e as lesões
traumatológicas/ortopédicas (atualmente, consolidadas) sofridas pelo segurado/autor. 2. Tanto é assim que o próprio INSS concedeu, na via
administrativa, o auxílio-doença acidentário, convertendo-o, depois, em auxílio-acidente. 3. Nada obstante, do acervo probatório coligido ao
processo, não é possível extrair a conclusão de que o autor está incapacitado para o exercício de toda e qualquer atividade profissional
(incapacidade laborativa "omniprofissional"). 4. Em primeiro plano, note-se que, durante o tempo em que recebeu o auxílio-doença acidentário e
esteve afastado do trabalho para recuperar-se das lesões, o segurado participou de Programa de Reabilitação Profissional, ficando recomendado
para o exercício de atividades administrativas. 5. É certo também que o segurado concluiu Curso de Atendente Administrativo junto ao Centro de
Qualificação Profissional São José, instituição vinculada à Secretaria de Educação, Esporte e Lazer do Município do Recife. 6. Para além disso,
o médico perito judicial, respondendo aos quesitos que lhe foram encaminhados, registrou que "Após consolidação das lesões o autor apresenta
uma restrição definitiva para trabalhar como repositor pleno", mas "poderá exercer atividades administrativas". 7. Diante desse panorama, enfatize-
se que - constatada a existência de sequela definitiva que reduza, em caráter permanente, a capacidade laborativa do trabalhador (mas não o
impeça de exercer, depois de reabilitado, outra atividade profissional - o segurado fará jus, para efeito de indenização, ao auxílio-acidente. 8.
É que a aposentadoria por invalidez somente é devida em casos de incapacidade total e permanente para todas as profissões (incapacidade
"omniprofissional"). 9. O autor - que conta, atualmente, com 43 (quarenta e três) anos de idade, ainda jovem, portanto, considerada a atual
expectativa de vida da população - não se encaixa nessa situação, não havendo nos autos detalhes a respeito de elementos subjetivos (aspectos
socioeconômicos, profissionais e culturais do segurado) que autorizem a concessão da pretendida aposentadoria por invalidez. 10. Reexame
necessário provido (prejudicada a apelação do INSS), para, reformando a sentença, julgar improcedente a demanda, reconduzindo as partes à
situação antecedente à lide, cabendo ao INSS, portanto, restabelecer o auxílio-acidente que já havia concedido administrativamente.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Recurso nº 0484333-2, acima referenciado, acordam os Desembargadores integrantes da
2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em dar provimento ao reexame necessário - prejudicada a apelação do
INSS -, para julgar improcedente a demanda, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. PARTES VENCIDAS E VENCEDORAS. DISTRIBUIÇÃO DO ÔNUS
SUCUMBENCIAL. OMISSÃO QUE SE RECONHECE. EMBARGOS CONHECIDOS E PROVIDOS PARA SUPIR A OMISSÃO. DIVISÃO DA
SUCUMBÊNCIA.
1. O embargante alega que a decisão foi omissa uma vez que, embora tenha dado parcial provimento ao recurso da Ré, quedou-se silente acerca
da necessária redistribuição do ônus sucumbenciais.
2. Omissão ocorre quando o órgão julgador deixa de se pronunciar acerca de algum ponto essencial ao deslinde da lide, o que, na presente
demanda, efetivamente ocorreu, visto há omissão a ser sanada no que concerne a redistribuição do ônus sucumbencial.
3. O autor obteve apenas um dos dois pedidos que pleiteou. Houve sucumbência recíproca, incidindo, no caso em tela, o teor da Súmula nº
306 do STJ.
4. Aclaratórios conhecidos e acolhidos para determinar a redistribuição do ônus sucumbencial ante a ocorrência da sucumbência recíproca.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a 2A CÂMARA
EXTRAORDINÁRIA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, POR UNANIMIDADE DE VOTOS, em CONHECER e ACOLHER
OS EMBARGOS, na conformidade do incluso voto que passa a integrar este julgado.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
7. Não se trata de prestação jurisdicional invasiva da seara administrativa, eis que a ordem deferida em primeiro grau apenas determina o
cumprimento de obrigação já adrede imposta pela própria Constituição da República. 8. Destarte, é de ser reduzida a multa diária fixada/majorada
pelo juízo de primeiro grau (para
R$ 3.000,00 (três mil reais) por dia de descumprimento), embora não interesse à parte apelada o recebimento da multa, mas sim o cumprimento
efetivo, a tempo e modo, da obrigação de fazer (consistente no fornecimento do medicamento solicitado). 9. Isso porque o preceito cominatório
é de ser fixado em patamar suficiente para desestimular um eventual inadimplemento (e não em patamar exorbitante). 10. Por isso, reduziu-se
as astreintes para o valor de R$ 1.000,00 (mil reais) por dia de descumprimento. 11. Ademais, é de se manter a condenação ao pagamento da
verba honorária fixada em primeiro grau, eis que efetuada com base em apreciação equitativa do Juízo, tal como previsto no §8º do art. 85, do
CPC/2015, observados, bem assim, os critérios do respectivo §2º, tendo em conta, exatamente, a simplicidade da matéria.
12. Reexame necessário parcialmente provido, prejudicado o apelo voluntário, tão somente para reduzir a R$ 1.000,00 (mil reais) o valor do
preceito cominatório, mantidos os demais termos da sentença de primeiro grau.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 0478820-3, acima referenciada, acordam
os Desembargadores integrantes da
2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em dar provimento parcial ao reexame necessário, prejudicado o apelo
voluntário, nos termos do voto do relator, que integra o acórdão.
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 27/10/2017
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DO CARGO DE SOLDADO DA PMPE, EDITAL DE 2009. 1. O pleito
dos apelantes consiste na realização das fases posteriores aos exames objetivos do concurso público para ingresso no cargo de soldado da
Polícia Militar, edital de 2009, cujo prazo de validade findou em fevereiro de 2015. 2. O edital do certame em apreço previu a existência de 2.100
vagas para o cargo de soldado da Polícia Militar, conforme disposto em seu item 1.
3. Dito edital estabeleceu a cláusula de barreira constante de seu item 5.1., verbis: 5.1. Participarão dos Exames de Aptidão Física que
serão realizados exclusivamente na Cidade do Recife, os candidatos aprovados no Exame de Conhecimentos e cujas notas nesse exame
classifiquem-se entre as 6.300 (seis mil e trezentas) mais altas. 4. Os mapas de resultados, colacionados às fls. 212/219, consignam que os
apelantes obtiveram, respectivamente as seguintes notas/classificações: 50,00/17115º; 54,00/12532º; 52,00/14381º, 52,00/13797º; 50,00/19013º;
54,00/10808º; 54,00/12593º e 54,00/11191º. 5. Ou seja, as colocações obtidas pelos apelantes estão muito além do número estabelecido na
cláusula de barreira (6.300), ficando ainda fora do quantitativo previsto pela convocação realizada em 2014, pela qual foram chamados mais
3.500 candidatos. 6. De fato, segundo dados constantes no sítio eletrônico do IAUPE, na convocação realizada no ano de 2014, por meio da
qual foram chamados mais 3.500 candidatos, os candidatos com menores notas possuíam 56,00 pontos, ou seja, 2,00 pontos acima da nota
dos apelantes melhor classificados. 7. O acervo probatório dos autos não evidencia, sequer minimamente, a existência de violação a direito dos
apelantes ou à ordem de classificação do certame. 8. Nesse contexto, não resta demonstrada a existência de violação à Súmula 15 do Supremo
Tribunal Federal ou ao art. 37, II, da Constituição Federal. 9. Apelo improvido, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do processo nº 0475626-3, acima referenciado, acordam os Desembargadores integrantes da
2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em negar provimento ao apelo, nos termos do voto relator, que integra
o acórdão.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ACIDENTÁRIA. CARTEIRO. ATROPELAMENTO. LESÕES CONSOLIDADAS. REDUÇÃO DA
CAPACIDADE PARA O TRABALHO HABITUAL. CONCESSÃO DO AUXÍLIO-ACIDENTE. APELO PROVIDO. 1. A solução da controvérsia
consiste em definir se o segurado faz jus, ou não, ao benefício de auxílio-acidente por acidente de trabalho (espécie 94). 2. In casu, o segurado
(atualmente com 44 anos de idade) afirma que foi contratado para exercer a função de carteiro em 03/09/2004 e que, em 03/03/2008, sofreu um
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acidente de trabalho (atropelamento) durante o percurso casa-trabalho. 3. Os autos noticiam que o referido acidente atingiu o braço esquerdo, o
joelho esquerdo e o ombro esquerdo do segurado, razão pela qual o segurado foi submetido a um procedimento cirúrgico, bem como a tratamento
medicamentoso e fisioterápico. 4. Nesse contexto, observa-se que os laudos médicos particulares constantes dos autos contraindicaram o retorno
do segurado à função de carteiro e sugeriram o seu encaminhamento à reabilitação profissional, o que foi expressamente acolhido pela autarquia
previdenciária. 5. De fato, a autarquia previdenciária reconhece que o segurado passou pelo setor de Reabilitação Profissional, tendo havido
contato com o empregador e adaptação do segurado em função compatível com a sua patologia, de modo que as mais recentes perícias do INSS
já indicam a nova ocupação do segurado (recepcionista). 6. Desse modo, constata-se que a própria autarquia previdenciária admite que a lesão
sofrida pelo segurado em virtude do atropelamento em lume restou consolidada, implicando na redução da sua capacidade para o trabalho que
habitualmente exercia (carteiro). 7. Em verdade, vê-se que, apesar de concluir no sentido de que inexiste incapacidade laborativa no caso em tela,
o perito judicial também constatou que o ombro esquerdo do segurado apresentava limitações de mobilidade. 8. Assim, sendo certo que o juiz
não está vinculado às conclusões oferecidas pelo perito judicial (cuja negativa genérica não encontra respaldo no conjunto probatório em apreço),
e constatando-se a readaptação do segurado em função diversa daquela que anteriormente exercia, resta evidente o nexo de causalidade na
hipótese dos autos. 9. Sob essa perspectiva, é forçoso concluir pela reforma da sentença vergastada, para o fim de julgar procedente o pedido
autoral, condenando o INSS ao pagamento de auxílio-acidente por acidente de trabalho (espécie 94), mais abono anual, em favor do segurado.
10. Apelo provido, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 0482042-8, acima referenciada, acordam os Desembargadores integrantes
da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator, que
integra o acórdão.
EMENTA: DIREITO TRIBUTÁRIO. REEXAME E APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. ILEGITIMIDADE DA PARTE EXECUTADA.
EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO FISCAL. REEXAME NECESSÁRIO IMPROVIDO. APELO ESTATAL PREJUDICADO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A jurisprudência do STJ impede a substituição da CDA para modificação do sujeito passivo, nos termos da Súmula nº 392, segundo a qual a
Fazenda Pública pode substituir a CDA até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada
a modificação do sujeito passivo da execução, na medida em que o lançamento constitui a obrigação tributária e cria o vínculo obrigacional entre
os sujeitos ativo e passivo. 2. No caso concreto, fora afastada nos autos da cautelar fiscal nº 0133476-16.2005.8.17.0001 (com trânsito em julgado
09/09/2014), eventual responsabilidade da executada, afastando a responsabilidade da mesma pela sucessão empresarial.
3. Reexame necessário improvido à unanimidade, para manter a integralidade da sentença recorrida, declarando-se prejudicado o apelo estatal.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do reexame necessário e apelação cível nº 407931-6, acima mencionado, ACORDAM os
Desembargadores integrantes da
2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em negar provimento ao reexame necessário, declarando-se prejudicado
o apelo, nos termos do voto, da ementa e da resenha de julgamento em anexo, que fazem parte integrante deste julgado.
P. R. I.
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do processo nº 0315344-6, acima referenciado, acordam os
Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade dos votos, em dar provimento ao
agravo de instrumento, nos termos do voto do relator, que integra o acórdão.
EMENTA: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO
(QUINQUENIOS). JABOATÃO DOS GUARARAPES. PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO DO FUNDO DO DIREITO REJEITADA. MÉRITO.
REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO APENAS EM 2007 (LEI N° 154/2007). REMESSA NECESSÁRIA PARCIALMENTE PROVIDA. APELAÇÃO CÍVEL
PREJUDICADA. DECISÃO UNÂNIME. 1. Não há de se falar em prescrição do fundo de direito, restando prescritas exclusivamente as parcelas
remuneratórias pretensamente inadimplidas referentes a períodos anteriores aos cinco anos que antecedem o ajuizamento da demanda, uma
vez que se trata de relação jurídica de trato sucessivo (súmula 85 do STJ). Precedentes. 2. A Lei Ordinária Municipal n.º 224 de 1996, teve o seu
parágrafo único revogado pelo artigo 4º da Lei n.º 218, de 2003, mas continuou a prever a concessão da gratificação por tempo de serviço em seu
caput. Esse benefício foi efetivamente revogado somente pela Lei Municipal nº 154/2007. 3. Os servidores recorridos têm sim direito à percepção
dos quinquênios ora questionados, pois essa gratificação pôde ser adquirida até junho de 2007, quando foi editada a Lei Municipal n.º 154. 4.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Precedentes desta Corte Estadual. 5. Em relação ao critério a ser utilizado para a fixação dos juros moratórios e da correção monetária nas
condenações impostas à Fazenda Pública, devem ser fixados conforme estabelecido nos Enunciados 08, 11, 15 e 20 do Grupo de Câmaras de
Direito Público, aprovados na Sessão Administrativa realizada em 07 de outubro de 2015. 6. Remessa Necessária a que se dá parcial provimento,
apenas para adequar os juros moratórios e correção monetária aos termos postos nos Enunciados 08, 11,15 e 20 do Grupo de Câmaras de
Direito Público deste TJPE. Apelação Cível prejudicada. Decisão por unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do reexame necessário e apelação cível nº 458068-7, ACORDAM os Desembargadores
integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, em sessão desta data e, por unanimidade, em dar parcial provimento ao
reexame necessário, prejudicado o apelo, nos termos da ementa supra, do voto e da resenha em anexo, que fazem parte integrante deste julgado.
P. R. I.
Recife, 28 de setembro de 2017
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO DE TÍTULO DE EXTRAJUDICIAL CONTRA A FAZENDA PÚBLICA.
DUPLICATA. AUSÊNCIA DA VIA ORIGINAL. OFENSA AO PRINCÍPIO DA CARTULARIDADE. INEXISTÊNCIA. APRESENTAÇÃO DA NOTA
FISCAL, COMPROVANTE DE RECEBIMENTO DAS MERCADORIAS E DO INSTRUMENTO DE PROTESTO. RECURSO IMPROVIDO. 1. De
proêmio, deve ser rejeitada a preliminar de inépcia da execução movida por PERMATE - Pernambuco Materiais Elétricos Ltda. - EPP pela não
apresentação do título (duplicata) em sua via original, tendo em vista que a petição inicial do feito executivo foi instruída com a nota fiscal original,
na qual consta o recebimento das mercadorias por agente do Município de Condado, e o instrumento de protesto da duplicata não aceita, em
obséquio ao comando inserto no artigo 15, II, "a", "b" e "c" da Lei nº 5.474/68. Precedentes. 2. No mérito, observa-se que o recurso também não
merece acolhimento, pois, diante da presunção de certeza e liquidez do título executado, cumpriria ao Município apelante/embargante provar
a inexistência da dívida ou o seu efetivo pagamento, o que, entretanto, não foi feito. 3. Por fim, registra-se que os honorários advocatícios não
foram arbitrados em patamar excessivo (R$ 200,00). 4. Recurso de apelação improvido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 0484288-2, acima referenciada, acordam os Desembargadores integrantes
da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça em negar-lhe provimento, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 0446820-6, acima
referenciados, acordam os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em negar-
lhes provimento, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 0446820-6, acima
referenciados, acordam os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em negar-
lhes provimento, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração (dois) no AI n.º 0461839-1, acima referenciados, acordam
os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, em negar-lhes provimento,
nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 0470831-4,
acima referenciados, acordam os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em
negar-lhes provimento, nos termos do voto do relator, que integra o acórdão.
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 27/10/2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. DIREITO TRIBUTÁRIO. APELAÇÃO. ISS. FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO. PREPODERÂNCIA
DO SERVIÇO OU MERCADORIA. IRRELEVÂNCIA. LISTA DE SERVIÇOS. INCIDÊNCIA EXCLUSIVA DO TRIBUTO MUNICIPAL. RECURSO
IMPROVIDO.
A solução da controvérsia declaratória consiste em definir se o fornecimento de medicamentos manipulados sofre a incidência do ICMS ou, se
ao contrário, consubstancia hipótese de incidência do ISS.
Ao consultar o sistema normativo pertinente ao tema (art. 155, II, § 2º, IX, b e 156, III da CF, art. 2º, IV da LC nº 87/96 e art. 1º, § 2º da LC nº
116/03), verifica-se que, sobre operações "mistas" (assim entendidas as que agregam mercadorias e serviços), incide o ISSQN sempre que o
serviço agregado estiver compreendido na lista de que trata a LC nº 116/03 e, por outro lado, incide ICMS sempre que o serviço agregado não
estiver previsto na referida lista.
No caso dos autos, tem-se que a lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116/2003 prevê, em seu item 4.07, que os serviços farmacêuticos
estão sujeitos à incidência do ISSQN, não havendo, por outro lado, qualquer exceção a essa tributação no bojo desse diploma legal.
Desse modo, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça tem considerado que a manipulação de medicamentos consubstancia um serviço
privativo de profissionais farmacêuticos, e, por essa razão, tal atividade está abrangida pela expressão serviços farmacêuticos, constante do item
4.07 da lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116/2003.
Sendo assim, observa-se que o entendimento pacífico firmado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça define que a prestação do serviço de
manipulação de medicamentos não está sujeita ao ICMS, mas sim ao ISSQN.
Nesse contexto, considerando, de um lado, a jurisprudência pacífica do Superior Tribunal de Justiça sobre a matéria, e, de outro lado, que é
incontroverso, no caso dos autos, que o contribuinte desempenha a atividade de manipulação de medicamentos, constata-se que a prestação
do serviço em apreço submete-se à incidência de ISSQN (e não de ICMS).
No que tange aos pedidos de restituição do tributo e majoração da verba honorária realizados pelo apelado nas contrarrazões são completamente
inadmissíveis. Não pode o apelado utilizar as contrarrazões com o objetivo de recorrer.
Por unanimidade, foi negado provimento à apelação.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da apelação/reexame necessário nº 338593-7, em que figuram como apelante Estado de Pernambuco
e como apelado Laboratório Magistral LTDA,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, unanimemente, em NEGAR PROVIMENTO à apelação, na conformidade do voto do Relator, que devidamente revisto e rubricado,
passa a integrar este julgado.
Recife,
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: DIREITO PREVIDENCIÁRIO. REEXAME NECESSÁRIO. APELAÇÕES CÍVEIS. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. CONTRIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA PATRONAL. INCIDÊNCIA SOBRE O TERÇO DE FÉRIAS. IMPOSSIBILDIADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
SUCUMBENCIAIS CONDIZENTES COM AS CIRCUNSTÂNCIAS DA CAUSA. FAZENDA PÚBLICA. JUÍZO DE EQUIDADE. INTELIGÊNCIA DO
ART. 20, §4º, DO CPC/73. MANUTENÇÃO DO ATO SENTENCIAL. REEXAME NECESSÁRIO IMPROVIDO. RECURSO DE APELAÇÃO DO
MUNICÍPIO DE PETROLINA IMPROVIDO. PREJUDICADO O APELO VOLUNTÁRIO DO INSTITUTO PREVIDENCIÁRIO.
1. Cuida-se de Reexame Necessário e Apelações cíveis interpostas em face de sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da Vara da Fazenda
Pública da Comarca do Petrolina/PE que, nos autos da Ação Ordinária n° 0001727-97.2013.8.17.1130, julgou procedente o pedido formulado na
exordial, para condenar o Instituto da Gestão Previdenciária do Município de Petrolina-IGEPREV a se abster de efetuar qualquer cobrança em
face do Município de Petrolina a título de incidência de contribuição previdenciária sobre o adicional de férias dos servidores municipais e a restituir
ao requerente os valores descontados indevidamente do adicional de férias dos referidos servidores, não atingidos pela prescrição quinquenal,
contada da data de interposição da demanda, atualizados de acordo com a tabela deste TJPE. Condenou ainda o requerido ao pagamento das
custas processuais e honorários advocatícios, arbitrados em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), ao teor do que dispõe o art. 20 do CPC de 1973.
2. O cerne da questão posta em debate consiste em verificar se a contribuição previdenciária patronal, custeada pelo município de Petrolina na
qualidade de empregador (cuja alíquota é de 14,30% a teor do que dispõe o art. 57, inciso III da Lei Municipal nº1.990/2007, alterada pela Lei
Municipal nº 2007/2007) deve incidir sobre o terço constitucional de férias dos servidores do município de Petrolina/PE.
3. O tema em análise não compõe maiores controvérsias, tendo em vista a sua pacificação pela jurisprudência do Pretório Excelso e da Colenda
Corte Superior de Justiça que sedimentou o entendimento no sentido de que o adicional de 1/3 de férias não é passível de incidência de
contribuição previdenciária, dada a sua natureza indenizatória. Vejamos: (STF - AI 712880 AgR, Relator Ministro RICARDO LEWANDOWSKI. J,
26/05/2009. Primeira Turma. P. 19.06.2009)); (STJ - AgRg no REsp: 1353974 RN 2012/0241967-8, Relator: Ministra ASSUSETE MAGALHÃES,
Data de Julgamento: 06/11/2014, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 21/11/2014).
4. Logo, configurado nos autos que houve descontos impróprios da contribuição previdenciária patronal sobre o terço de férias dos servidores
municipais por parte do Instituto réu, dúvida não há de que as referidas cobranças devem ser suspensas, bem como que o demandante faz jus
à restituição dos valores pagos indevidamente, respeitada a prescrição quinquenal, não havendo reparo a ser feito na sentença do juízo a quo
nesse sentido, pois está em total sintonia com o atual entendimento das Cortes Superiores.
5. Recorre o município de Petrolina tão somente do valor fixado pelo Juízo a quo a título de honorários advocatícios sucumbenciais, arbitrados
em R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
6. Com efeito, tratando-se de sucumbência processual da Fazenda Pública antes da vigência da novel Lei Adjetiva Civil, aplica-se de fato o
comando do §4, do art. 20, do CPC/73, sendo imprescindível a realização de juízo de equidade para estipular a verba honorária, observados os
parâmetros do art. 20, §3º, alíneas a, b e c: o grau de zelo do profissional; o lugar de prestação do serviço; a natureza e importância da causa,
o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu exercício.
7. Justamente por considerar as balizas de referência dispostas nas alíneas acima referidas, esta 3ª Câmara de Direito Público entende que a
estipulação do quantum dos honorários é absolutamente condizente com as circunstâncias da demanda, tendo o julgador de primeira instância
corretamente utilizado do senso de justiça ao fixá-la. Vislumbro que a Ação Ordinária n. 0001727-97.2013.8.17.1130 teve seu trâmite processual
sem maiores percalços e que o trabalho desempenhado pela procuradoria do Município, a despeito de ter cumprido seu mister com competência,
não foi de alta complexidade, tendo transcorrido impassivelmente, sem maiores transtornos.
8. À unanimidade de votos, negou-se provimento ao reexame necessário e ao recurso de apelação interposto pelo Município de Petrolina,
prejudicado o apelo voluntário do instituto previdenciário.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº. 0342518-3, em que figuram como autor INSTITUTO DA
GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO MUNICÍPIO DE PETROLINA - IGEPREV E OUTRO e como réu MUNICÍPIO DE PETROLINA E OUTRO,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, unanimemente, em NEGAR PROVIMENTO ao reexame necessário e ao apelo do município de Petrolina, prejudicado o apelo
voluntário do Instituto Previdenciário, na conformidade do voto do Relator, que devidamente revisto e rubricado, passa a integrar este julgado.
Recife, de de 2017.
348
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Relator
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 27/10/2017
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. INVIABILIDADE DE REEXAME DO JULGADO.
RECURSO IMPROVIDO. 1. Como se sabe, os embargos de declaração constituem recurso de correção e não de revisão. Destinam-se, pois, a
suprir omissão, sanar contradição ou erro material e expungir ambiguidade ou obscuridade de provimentos jurisdicionais, de modo a possibilitar
a sua melhor inteligência/interpretação. 2. Dentro dessa perspectiva, não merecem guarida as presentes razões recursais. 3. O artigo 3º da
Lei nº 5.869/73 foi implicitamente enfrentado no seguinte trecho do acórdão embargado: "1. De proêmio, rejeitou-se a alegação preliminar de
ilegitimidade passiva ad causam do Município de Vitória de Santo Antão, uma vez que é justamente em razão do caráter solidário da obrigação de
prestação de serviços públicos de saúde (na qual se inclui o fornecimento de medicamentos/tratamentos essenciais) que podem ser demandados
quaisquer dos devedores co-obrigados, à escolha do credor." 4. Consoante se depreende do aresto recorrido, este Colegiado assentou, de forma
clara, suficiente e fundamentada, a responsabilidade solidária do Município de Vitória de Santo Antão pelo fornecimento do leite NAN SOY ao
embargado (substituído). 5. Sendo assim, resta perfeitamente delineada a legitimidade do Município embargante para ocupar o polo passivo
da lide, não havendo que falar em omissão ou vulneração ao artigo 3º da Lei nº 5.869/1973. 6. Em verdade, pretende o embargante rediscutir
matéria já examinada, o que é manifestamente inviável em face dos estreitos limites desta via recursal. 7. Embargos declaratórios conhecidos,
porém improvidos, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 0479801-2,
acima referenciado, acordam os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de
votos, em negar-lhes provimento, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO ORDINÁRIA. "ESTABILIDADE FINANCEIRA". EXTINÇÃO DO CARGO
COMISSIONADO OCUPADO PELO SERVIDOR. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DA CORRELAÇÃO COM NOVOS CARGOS CRIADOS
NA ESTRUTURA DO MUNICÍPIO. ÔNUS DA PROVA QUE CABIA AO AUTOR. PRETENSÃO IMPROCEDENTE. REEXAME NECESSÁRIO
PROVIDO (PREJUDICADO O RECURSO VOLUNTÁRIO). 1. Discute-se nos presentes autos o suposto direito do servidor demandante em ver
majorada a parcela a ele concedida a título de "estabilidade financeira", em equiparação aos novos cargos-paradigma criados na estrutura do
Município de Vicência, quais sejam Gerente de Serviços Públicos ou Gerente Administrativo Financeiro. 2. Ocorre que não está demonstrada a
correlação com os cargos mencionados como paradigmas pelo autor, de modo que a sua "estabilidade financeira" deve ser paga com base no
padrão remuneratório estabelecido para o extinto cargo por ele ocupado (Chefe de Divisão de Feiras, Mercados e Matadouros). 3. Na espécie,
o ônus da prova cabia ao autor. Não há nos autos nenhum documento descritivo das atribuições do extinto cargo de Chefe de Divisão de
Feiras, Mercados e Matadouros, assim como não há em relação aos novéis cargos de Gerente de Serviços Públicos e de Gerente Administrativo
Financeiro. 4. Presente o princípio da legalidade, não há espaço para presumir a equivalência entre tais cargos, daí resultando a conclusão
de que o valor da parcela recebida pelo agora servidor inativo deve corresponder ao valor da retribuição que ele recebeu pelo exercício do
extinto cargo (não há demonstração de diferença entre o valor outrora recebido e o que passou a integrar os proventos de aposentadoria), sendo
inviável - sob pena de violação à Súmula Vinculante nº 37/STF - modificar esse padrão remuneratório se não existe cargo correlato na atual
estrutura administrativa do Município. 5. Reexame necessário provido - prejudicada a apelação do Município -, para, reformando a sentença,
julgar improcedente a demanda.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 0470972-0, acima referenciada, acordam os Desembargadores integrantes
da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em dar provimento ao reexame necessário (prejudicada a apelação
do Município), nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
350
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. CONCURSO PÚBLICO. CANDIDATO APROVADO FORA DO NÚMERO DE VAGAS. 1. A apelante foi aprovada
fora do número de vagas no concurso para provimento do cargo de professor de 1º a 5º ano, posto que o edital previu a existência de 100
(cem) vagas, sendo 7 (sete) reservadas para os portadores de necessidades especiais, e a mesma logrou a 373ª posição. 2. A Corte Excelsa
assentou, com repercussão geral, que os candidatos aprovados fora do número de vagas previstas no edital do concurso não têm direito
subjetivo à nomeação. 3. O direito subjetivo à nomeação surge apenas quando, comprovada a existência de cargos de provimento efetivo vagos,
reste demonstrada a ocorrência de preterição arbitrária e imotivada à ordem de classificação por parte da administração, caracterizadas por
comportamento tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de
validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. (RE 837311). 4. Ademais disso, "A contratação temporária fundamentada
no art. 37, IX, da Constituição da República não implica necessariamente o reconhecimento de haver cargos efetivos disponíveis. Nesses casos, a
admissão no serviço ocorre, não para assumir um cargo ou emprego público, mas para exercer uma função pública marcada pela transitoriedade
e excepcionalidade, devidamente justificada pelo interesse público" (STJ - AgRg no RMS 33.569/MA, DJe de 12/03/2012). 5. A apelante, aprovada
fora do número de vagas, não demonstrou (i) efetiva preterição ou a (ii) existência de cargos efetivos disponíveis para o cargo em disputa. 6.
Com efeito, a contratação temporária, só por si não configura prova cabal da existência de cargos efetivos vagos ou de preterição na ordem de
classificação, uma vez que, nos termos adrede assentados, os temporários não ocupam cargo público, mas função pública temporária. 7. Nesse
panorama, não há evidência de que a apelante, aprovada na 373ª colocação no concurso público para o cargo de professor de 1º a 5º ano, tenha
sido preterida em função de contratações temporárias. 8. Apelo desprovido, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 0482586-5, acima referenciada, acordam
os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em negar provimento ao apelo, nos
termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
EMENTA: TRIBUTÁRIO. APREENSÃO DE MERCADORIAS. MEIO COERCITIVO DE COBRANÇA. ILEGALIDADE. REEXAME NECESSÁRIO
IMPROVIDO. 1. O contribuinte/impetrante alega que a Fazenda Estadual/impetrada teria promovido indevida apreensão das mercadorias por
ele adquiridas em operações interestaduais, como forma de compeli-lo a promover o pagamento de débitos fiscais de sua responsabilidade. 2.
No tema, deve-se observar que, ainda que o contribuinte/impetrante tenha sido legitimamente descredenciado (por possuir débitos tributários
351
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pendentes), da sistemática que lhe permitia recolher pelo regime normal de apuração o ICMS decorrente da venda futura das mercadorias por ele
adquiridos em operações interestaduais, este fato não enseja à Fazenda Estadual o direito de apreender essas mercadorias quando do respectivo
ingresso no Estado de Pernambuco. 3. A apreensão de mercadorias por ausência de pagamento de imposto antecipado relativo a operações
futuras configura pura e simples arbitrariedade fiscal, tal e qual a prática de apreensões de mercadorias como meio coercitivo de cobrança de
imposto referente a operações anteriores ou diversas, da qual derivou a reprimenda jurisprudencial objeto da Súmula 323 do STF. 4. Ora, se o
contribuinte/impetrante está sujeito ao regime de pagamento antecipado (visto que descredenciado do regime de apuração normal), cumpre à
Fazenda Estadual/impetrada, quando do ingresso das mercadorias adquiridas pelo contribuinte/impetrante nas fronteiras do Estado, apenas e
tão somente lançar o imposto respectivo. 5. Para tanto, basta que se faça a adequada e competente conferência da carga e das respectivas notas
fiscais, o que é de ser efetuado sem qualquer demora desnecessária ou desproporcional a essa atividade específica, e à vista do responsável
pela carga. 6. Assim, diante do conjunto probatório constante dos autos, é forçoso concluir que o pedido de liberação das aludidas mercadorias
e documentos merece acolhida, conforme restou reconhecido em primeiro grau de jurisdição. 7. Reexame necessário improvido, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Reexame Necessário nº 0483045-3, acima referenciados, acordam os Desembargadores
integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em negar provimento ao reexame necessário, nos termos
do voto do Relator, que integra o acórdão.
EMENTA: DUPLO GRAU OBRIGATÓRIO DE JURISDIÇÃO E APELAÇÕES CÍVEIS EM AÇÃO ACIDENTÁRIA. LER/DORT. CONSTATAÇÃO DA
REDUÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA SEGURADO. DIREITO AO AUXÍLIO-ACIDENTE. HIPÓTESE EM QUE O BENEFÍCIO DEVE SER
IMPLANTADO DESDE LOGO. APELAÇÃO DO AUTOR DESPROVIDA. REEXAME NECESSÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO (PREJUDICADO
O APELO DO INSS). DECISÃO UNÂNIME.
1. O Juízo sentenciante decidiu pela procedência desta demanda, com o reconhecimento do direito ao auxílio-acidente por acidente de trabalho,
que, nos termos da sentença, "só deverá ser implantado após a conclusão de Programa de Reabilitação Profissional, ao qual o Instituto
demandado deverá submeter o obreiro". 2. No caso dos autos, o segurado trabalhava na empresa Musashi do Brasil Ltda., exercendo a função
de Auxiliar de Ferramentaria, quando, em 21/02/2008 (data do acidente), acusou a ocorrência de lesão no seu ombro, causada pela realização
de esforços repetitivos (LER/DORT), com diagnóstico de "Sinovite e tenossinovite não especificadas" - CID 10 - M65.9 (cf. CAT). 3. Na espécie,
tem-se por evidenciada a existência de nexo etiológico entre o trabalho desempenhado pelo segurado e as doenças referenciadas nos autos. 4.
Nesse sentido, observe-se que foram emitidas CAT sucessivas vezes, sempre sucedidas por concessões, pelo INSS, na via administrativa, de
auxílios-doença acidentários. 5. Nas respostas às perguntas que lhe foram formuladas, o médico perito judicial consignou que: (i) "O periciando
apresenta redução da força nos ombros principalmente à direita, onde foi realizada a cirurgia para reconstrução do supraespinhal e tenodese do
bíceps braquial. Mesmo após a cirurgia, não foi possível restaurar a força completa do ombro direito. Tem passado de cirurgia para tratamento
de neuropatia compressiva do nervo mediano, sendo duas à esquerda e uma à direita. Permanece com disfunção sensitiva de tal nervo,
principalmente à esquerda"; (ii) "O ombro direito provavelmente não terá a mesma força que apresentava antes da lesão do supraespinhal e
bíceps braquial, mesmo após tratamento cirúrgico"; (iii) "Após reabilitação e recuperado das lesões pode exercer atividades que não exijam
movimentos repetitivos, giratórios e que requeiram esforço excessivo do ombro direito". 6. Diante desse panorama, impende reconhecer que as
lesões sofridas pelo segurado resultaram na redução, em caráter permanente, da sua capacidade para o trabalho habitual, fazendo jus, para
efeito de indenização, ao auxílio-acidente. 7. Já foram contempladas na sentença as eventuais parcelas vencidas entre a data da cessação do
último auxílio-doença acidentário concedido na via administrativa e a data da implantação do auxílio-acidente, excluídos, por óbvio, o período em
que o autor recebeu o auxílio-doença por força da decisão antecipatória dos efeitos da tutela e da própria sentença proferidas nestes autos. 8.
Os honorários advocatícios sucumbenciais foram arbitrados em valor certo, fixo, a saber
R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), não havendo que se questionar, como sugere o autor/apelante, a suposta aplicação da Súmula nº 111/
STJ. 9. Por derradeiro, não há nos autos indício de que o INSS esteja se recusando a incluir o autor em programa de reabilitação profissional (pelo
contrário, o acervo probatório coligido ao processo demonstra que o INSS concluiu pelo encaminhamento do segurado à reabilitação profissional),
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sendo certo, ademais, que os poderes da Autarquia estão limitados à disponibilização do referido serviço, na medida em que a decisão pela
efetiva submissão ao programa de reabilitação cabe somente ao próprio segurado (trata-se, portanto, de direito potestativo). 10. Dessa forma, não
é razoável conceder o auxílio-doença acidentário (no percentual de 91% sobre o salário de benefício) - benefício previdenciário reservado para
casos de incapacidade total e que tem natureza essencialmente temporária - por tempo indeterminado, atribuindo exclusivamente ao segurado
a decisão de se submeter, ou não, a programa de reabilitação profissional e passar a receber, na sequência, benefício de menor valor (como é
cediço, o auxílio-acidente por acidente de trabalho é devido no percentual de 50% sobre o salário de benefício). 11. Levada a situação retratada
ao extremo, seria possível vislumbrar até mesmo o caso de o segurado optar por continuar recebendo, ad aeternum, o auxílio-doença acidentário,
gerando para o INSS o ônus de suportar, indefinidamente (neste caso concreto, o auxílio-doença está assegurado por decisão judicial desde
agosto de 2011, há mais de seis anos, portanto), os custos de um benefício mais dispendioso do que aquele efetivamente devido ao segurado,
o que, a toda evidência, não encontra guarida na legislação previdenciária.
12. Apelação do autor desprovida. 13. Reexame necessário parcialmente provido (prejudicada a apelação do INSS), para determinar que o INSS
implante, desde logo, o auxílio-acidente por acidente de trabalho (espécie 94) em favor do segurado, ficando excluído o capítulo da sentença
por meio do qual a Autarquia foi condenada à obrigação de fazer consistente em submeter o autor a programa reabilitação profissional. 14.
Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Processo nº 0470053-0, acima referenciado, acordam os Desembargadores integrantes da
2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em (i) negar provimento à apelação do autor e (ii) dar provimento parcial
ao reexame necessário (prejudicada a apelação do INSS), nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Ap n.º 0356799-7, acima referenciados, acordam os
Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, em negar-lhes provimento,
nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
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Relator
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO INTERPOSTO CONTRA ACÓRDÃO. 1. A decisão agravada é colegiada,
conforme se infere do Termo de Julgamento da sessão da 2ª Câmara de Direito Público e do Acórdão lançado nos autos. 2. Como cediço, nos
termos do art. 1.021 e parágrafos do CPC/2015, o agravo interno deve ser interposto contra decisão monocrática do Relator e não contra decisão
proferida pelo colegiado. 3. Agravo Interno não conhecido, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo Interno na Apelação Cível nº 0474203-6, acima referenciado,
acordam os Desembargadores integrantes da
2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em não conhecer o recurso, nos termos do voto do Relator, que integra
o acórdão.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO ACIDENTÁRIA. CONSTATAÇÃO DA REDUÇÃO DA CAPACIDADE PARA O TRABALHO HABITUAL.
CONCESSÃO DO AUXÍLIO-ACIDENTE. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Na espécie, o Juízo de primeiro grau decidiu pela procedência
da demanda acidentária, embasando-se para tanto no laudo produzido pelo assistente técnico do autor, que, examinando-o, concluiu no sentido
de que a enfermidade que o acometeu tinha caráter ocupacional e o tornava inválido por prazo indeterminado. 2. O segurado exercia a função de
bancário desde 1999, tendo seu primeiro afastamento ocorrido em 2005, por força de "síndrome do manguito rotador", quando lhe foi concedido
auxílio-doença acidentário (espécie B 91), a partir de 25/12/2004 (cf. fl. 32). 3. Após aproximadamente cinco meses o segurado retornou às
atividades laborais, mas houve recidiva, de modo que, reaberta a CAT, o INSS reconheceu a persistência da incapacidade e continuou pagando-
lhe o auxílio-doença (de maio a agosto de 2006). 4. Tendo o apelado retornado ao trabalho, foi ele novamente afastado, sendo-lhe concedido
auxílio-doença, desta vez por força de "episódio depressivo moderado" (de 10/09/2007 a 05/05/2008).
5. Posteriormente, o INSS novamente reconheceu a necessidade de afastamento do autor, bem como o caráter ocupacional da enfermidade,
concedendo-lhe auxílio-doença acidentário, código 91. Este último benefício teve início em 28/07/2008, cessando em 31/05/2009. 6. Os laudos
médicos trazidos pelo autor ao processo demonstram que, à época da cessação do benefício (31/05/2009), ainda havia incapacidade para
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o trabalho, circunstância verificada por pelo menos três médicos diferentes. 7. À época em que realizada a perícia judicial (10/08/2010), os
problemas, diagnosticados novamente por médicos diferentes, persistiam.
8. O perito do Juízo chegou, no entanto, a conclusões diversas, assentando que "os dados clínicos não são compatíveis com doença em atividade
ou incapacitante". 9. Todavia, o laudo judicial produzido neste caso concreto, além de divergir dos demais laudos particulares apresentados pelo
autor, não se coaduna com as conclusões dos médicos. 10. Evidencia-se, pois, que as lesões sofridas pelo segurado/autor - decorrentes da sua
exposição a fatores de risco relativamente ao desenvolvimento de LER/DORT (prática de movimentos repetitivos) - se consolidaram, acarretando
a redução permanente da sua capacidade de trabalho, sendo-lhe devido, a título de benefício previdenciário, o auxílio-acidente.
11. Por outro lado, o acervo probatório coligido aos autos não é suficiente para demonstrar que o autor não tem condições de exercer nenhuma
atividade laboral, de modo que pudesse fazer jus, assim, à aposentaria por invalidez acidentária. 12. De acordo com a Norma Técnica sobre
LER/DORT aprovada pela IN nº 98/2003, do Ministério da Previdência Social, a aposentadoria por invalidez acidentária "Será concedida somente
para os casos irrecuperáveis e com incapacidade total e permanente para todas as profissões (omniprofissional) e insuscetível de reabilitação
profissional, geralmente representados por casos gravíssimos e irreversíveis, com repercussão anatômica e funcional importante que se apresenta
com atrofias musculares ou neuropatia periférica e com importante diminuição da força muscular ou perda do controle de movimentos no segmento
afetado, o que caracteriza, sem dúvida, impotência funcional severa". 13. O autor não se encaixa nessa situação. 14. Assim, é de se reformar
em parte a sentença a quo, em ordem a condenar o INSS a pagar o benefício de auxílio-acidente, no percentual de 50%, devido a partir do dia
seguinte ao da cessação do auxílio-doença. 15. Apelação parcialmente provida, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 0313716-4, acima referenciada, acordam os Desembargadores integrantes
da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em dar provimento parcial ao apelo, nos termos do voto do Relator,
que integra o acórdão.
EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. POLICIAIS MILITARES INATIVOS.
GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO INSTITUÍDA PELA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 59/04. EXTENSÃO
AOS INATIVOS E PENSIONISTAS. REEXAME NECESSÁRIO IMPROVIDO. 1. A controvérsia dos autos diz respeito à possibilidade de percepção,
pelos autores/apelados remanescentes, em seus proventos, da Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, instituída pela Lei Complementar
Estadual nº 59/04. 2. A Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, criada pela Lei Estadual nº 59/04, é uma vantagem com caráter de
generalidade, extensível a todos os policiais militares que desenvolvam as atividades previstas no art. 2º da referida lei, "e que, cumulativamente,
estejam lotados nas Unidades Operacionais da Corporação (Batalhões e Companhias Independentes) e nos órgãos de Direção Executiva
(Comandos de Policiamento), mediante ato de designação específico, cumprindo escala permanente de policiamento ostensivo". 3. Nesse
contexto, observou-se que as atividades previstas no art. 2º da lei em comento, abrangem "as ações de segurança pública preventivas e
repressivas, com vista à preservação da ordem pública interna, compreendendo o policiamento de radiopatrulha, o policiamento de guarda dos
estabelecimentos prisionais, das sedes dos Poderes Estaduais e dos estabelecimentos públicos, o policiamento de trânsito urbano e rodoviário,
o policiamento de choque e demais modalidades previstas no artigo 24 da Lei 11.328/96", compreendendo, a meu ver, todos os tipos de atividade
policial, configurando o seu caráter de generalidade. 4. Deveras, não obstante a vedação expressa no art. 14 da Lei Complementar 59/04, quanto
à incorporação de tal gratificação "aos proventos ou pensões dos referidos militares", observa-se que a mesma constitui, em essência, vantagem
de caráter geral, paga em decorrência do exercício de atribuições próprias do cargo, mediante prestação de serviço em condições normais, não
sendo, ao reverso, condicionada nem a aspectos individuais nem a circunstâncias peculiares do trabalho dos servidores que a percebem na
ativa. 5. Nessa linha, observe-se que, enquanto o art. 8º da LC 59/04 cuidou de instituir a Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, os
artigos 9º, 10 e 11 criaram, respectivamente, as Gratificações de Apoio Operacional, de Apoio Administrativo e Gratificação Assistencial e de
Saúde (com valores distintos, porém da mesma ordem de grandeza). 6. É certo que todas essas gratificações são inacumuláveis entre si. 7. Mas,
é simples inferir que, quem não estiver no Policiamento Ostensivo, estará no Apoio Operacional, no Apoio Administrativo ou na área de Saúde. 8.
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Assim, pelo mero exercício de funções normais, em trabalho interno ou externo, em atividade-fim (senso estrito) ou em atividade-meio, todo PM
da ativa termina por fazer jus a uma das gratificações mencionadas (artificialmente apontadas como propter laborem, com o evidente propósito
de frustrar o regime constitucional da paridade). 9. Ora, para fins de parâmetro de fixação dos proventos dos inativos, há de se considerar a
remuneração atribuída, na ativa, para o desempenho normal da atividade própria do cargo, que, no caso dos policiais militares, é exatamente
o conjunto de ações designadas como de policiamento ostensivo. 10. Por isso, atendendo à regra constitucional da vinculação remuneratória
entre ativos, inativos e pensionistas (à luz do princípio 'tempus regit actum'), impõe-se a inclusão das vantagens de caráter geral, a exemplo
da Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, na base de cálculo dos proventos e pensões, respeitado o regime constitucional vigente à
época do fato gerador. 11. Neste contexto, não há que se falar na necessidade de lei específica para a fixação ou alteração da remuneração dos
servidores públicos, eis que é a própria Constituição Federal - em seu art. 40, §§ 7º e 8º, com redação anterior à EC nº 41/2003 - que ampara o
direito à paridade dos proventos dos autores/apelados. 12. Também, não há que se falar em violação ao princípio da legalidade estrita, eis que
não se trata de aumento de remuneração de inativos ou pensionistas de servidores públicos (conforme preceitua o art. 37, X, da CF/88), mas sim
de atender a regra constitucional da paridade remuneratória entre ativos, inativos e pensionistas (à luz do princípio 'tempus regit actum'), regra
esta considerada auto-aplicável pela jurisprudência pacífica do STF. 13. Ademais, cumpre assinalar que não é possível cogitar, na espécie, de
ofensa aos arts. 158, § 1º, da Constituição do Estado de Pernambuco e 195, § 5º da Constituição Federal, eis que o Poder Judiciário não está
concedendo aumento a servidores, mas determinando o pagamento conforme a LC nº 59/2004 (sendo evidente que os valores pretéritos devidos
desde a aposentação dos militares hão de ser satisfeitos pela via de precatório, na forma do art. 100 da CF). 14. Desse modo, o reconhecimento
do caráter geral da gratificação de risco de policiamento ostensivo é suficiente só por si (por força da auto-aplicabilidade da regra constitucional)
para implicar no deferimento do pedido. 15. Reexame necessário improvido, prejudicado o apelo voluntário.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 0483257-3, acima referenciada, acordam
os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, em negar provimento ao
reexame necessário, prejudicado o apelo voluntário, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
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de 1999, os mesmos já preenchiam as condições necessárias para a sua aposentadoria, de modo a permitir a invocação, em tese, de eventual
direito adquirido à percepção do adicional de inatividade, quando da subseqüente formalização da inativação. 9. Em verdade, a tese esposada
pelos autores não parte do princípio de que tenham eles, em 05 de junho de 1999, satisfeitos as condições necessárias para a transferência à
inatividade. 10. Da leitura da exordial, verifica-se que os autores sequer alegam que tenham preenchido os requisitos legais para a concessão
da sua aposentadoria antes do advento da EC nº 16/99. 11. A tese autoral é a de que, quando da sua respectiva transferência à inatividade,
deveria incidir a regra constante do art. 91, I e II, da Lei 10.426/90 (atualmente revogado), por força das disposições da Emenda Constitucional
Estadual de nº 24/2005.
12. Deveras, com a edição da Emenda Constitucional Estadual nº 24/2005, restou revogada - no que tange aos servidores militares -, a vedação
expressa então constante do art. 171, §§ 2º e 3º, da Constituição do Estado de Pernambuco, que estendeu aos servidores militares as vedações
aplicadas aos servidores públicos civis, determinando que os proventos de aposentadoria, por ocasião de sua concessão, não poderiam exceder
a remuneração do respectivo servidor (civil ou militar), no cargo efetivo em que se deu o ato de aposentação. 13. Contudo, é cediço que o direito
brasileiro só admite o fenômeno jurídico da repristinação se houver expressa previsão legal nesse sentido, conforme preceitua o art. 2º, § 3º, da
Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (antiga LICC), o que não se verifica do teor da Emenda Constitucional nº 24/05.
14. Apelação cível improvida, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 0483720-1, acima referenciado, acordam
os Desembargadores integrantes da
2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em negar provimento à apelação cível, nos termos do voto do Relator,
que integra o acórdão.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL EM MANDADO DE SEGURANÇA. DILAÇÃO PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO IMPROVIDO. 1. O
mandado de segurança constitui remédio constitucional cabível apenas na hipótese da existência de "direito líquido e certo", devendo a violação
a tal direito ser demonstrada de plano, não sendo possível a dilação probatória nesta sede. 2. Pretendendo a impetrante obter o enquadramento
pela via mandamental, deveria carrear aos fólios processuais provas dos elementos que lastreiam sua tese, o que não foi feito na espécie. 3.
Não constando dos autos os documentos necessários à análise do pleito e diante da restrição de produção probatória em sede de mandado de
segurança, é de rigor a improcedência do pedido. 4. Apelação Cível improvida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 0313662-1, acima referenciados, acordam
os Desembargadores integrantes da
2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em negar-lhe provimento, nos termos do voto do Relator, que integra
o acórdão.
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EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CONSTITUCIONAL. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA DOS ENTES DA FEDERAÇÃO DE
PROMOVER OS ATOS INDISPENSÁVEIS À CONCRETIZAÇÃO DO DIREITO À SAÚDE DO CIDADÃO. FORNECIMENTO DE TRANSPORTE
POR MUNICÍPIO. NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO DO PARTICULAR AOS HORÁRIOS ESTABELECIDOS. RECURSO PROVIDO EM PARTE.
1. De proêmio, registra-se que o Supremo Tribunal Federal possui entendimento consolidado no sentido que é obrigação solidária dos entes
da Federação promover os atos indispensáveis à concretização do direito à saúde do cidadão, podendo qualquer um deles, União, Estados,
Distrito Federal ou Municípios figurar no polo passivo de eventual demanda intentada com esse fito. Precedentes. 2. Ainda de início, observa-
se que a autora/agravada ajuizou ação ordinária, com pedido de liminar, em desfavor do Estado de Pernambuco e do Município do Cabo de
Santo Agostinho com vistas a obter, daquele, tratamento para Hemangioma Congênito Gigante, e deste, fornecimento de transporte para o local
onde o tratamento for realizado. 3. O Juízo a quo, observando a existência de probabilidade do direito alegado e a urgência na consecução do
tratamento solicitado, deferiu a liminar perseguida.
4. Especificamente em relação ao Município do Cabo de Santo Agostinho, o magistrado determinou que este conduzisse a autora de imediato à
equipe médica do Hospital IMIP ou a outras instituições hospitalares, em horários e local por ela informado, se necessário. 5. Quanto a isso, o
Município, tanto em sua peça de bloqueio quanto em suas razões recursais, alegou que a autora careceria de interesse de agir, tendo em vista que
saem diariamente para o Recife, "veículos tipo vans, em três horários, sendo eles às 05:00 da manhã, 10:00 e 13:00, sendo alguns passageiros
pegos em suas residências, inclusive". 6. Com efeito, o caso não impõe o reconhecimento de ausência de interesse de agir, haja vista que a
autora/agravada depende de transporte a ser fornecido pelo Município do Cabo para realizar seu tratamento de saúde no Recife. 7. Entretanto,
impõe-se que ela se adeque aos horários de saída do transporte fornecido pelo Município do Cabo de Santo Agostinho para a universalidade
de seus munícipes, salvo em situações de urgência devidamente comprovadas, sob pena de ofensa ao princípio da isonomia. 8. Conforme
cediço, a própria Constituição Federal reconhece, em seu artigo 196, que a saúde, apesar de ser direito de todos, deve observar o princípio do
"acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação". 9. Agravo de Instrumento parcialmente provido,
à unanimidade, em ordem a determinar que a autora/agravada se adeque aos horários do transporte já usualmente fornecido pelo Município do
Cabo de Santo Agostinho para o Município do Recife, excetuadas as situações de urgência, devidamente comprovadas.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo de Instrumento nº 0451948-2, acima referenciado,
acordam os Desembargadores integrantes da
2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade dos votos, em dar-lhe provimento parcial, nos termos do voto do relator,
que integra o acórdão.
EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. DEMISSÃO DE SERVIDOR PÚBLICO
NÃO ESTÁVEL. INOBSERVÂNCIA DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. REINTEGRAÇÃO AO CARGO. PRECEDENTES. HIPÓTESE EM
QUE NÃO CABE REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS OU RECEBIMENTO DE REMUNERAÇÃO CORRESPONDENTE AO PERÍODO DE
AFASTAMENTO. REEXAME NECESSÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO (PREJUDICADO O RECURSO VOLUNTÁRIO). DECISÃO UNÂNIME.
1. O ato combatido nesta ação consistiu na exoneração do autor (servidor público concursado do Município de Amaraji, muito embora ainda em
estágio probatório, à época do ato), sem o devido processo legal administrativo (sem contraditório ou ampla defesa, portanto), tudo a pretexto de
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o Município adequar-se à Lei de Responsabilidade Fiscal. 2. Tem sido iterativa a jurisprudência dos Tribunais Superiores no sentido de que "A
demissão de servidor público, mesmo que não estável, deve ser precedida por processo administrativo, em que sejam assegurados o contraditório
e a ampla defesa" (STF - RE 594.040 AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, julgado em 06/04/2010). 3. Por outro lado, não há razão
para manter a condenação do Município nem ao pagamento das remunerações vencidas - ressalvado o período efetivamente trabalhado pelo
servidor -, nem ao pagamento de indenização por danos morais.
4. Na espécie, note-se que o ato questionado pelo autor dirigiu-se, não especificamente a ele, mas a todos os candidatos aprovados no concurso
referenciado nos autos. 5. Por essa razão, somada ao fato de que o autor não permaneceu sequer 02 (dois) meses no cargo, não cabe, no
caso, nenhuma reparação a título de danos morais, valendo salientar que, apesar de os fatos remontarem ao início do ano de 2005, esta ação
somente foi proposta em 09/02/2007.
6. Ao lado disso, aplica-se à hipótese a orientação do STF na linha de que "o pagamento de remuneração a servidor público, assim como o
reconhecimento dos correspondentes efeitos funcionais, demandam o efetivo exercício do cargo, sob pena de enriquecimento sem causa" (STF
- ARE 771.774 AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 2ª Turma, julgado em 06/05/2014).
7. Reexame necessário parcialmente provido (prejudicado o recurso voluntário), em ordem a reformar a sentença recorrida, para afastar a
condenação do Município ao pagamento: (i) das remunerações correspondentes ao período em que o servidor/autor esteve afastado - devendo
ser pagas apenas as parcelas compreendidas entre a sua nomeação (em 19/11/2004) e a edição do ato administrativo impugnado (expedido em
janeiro de 2005); e (ii) da indenização por danos morais. 8. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Recurso nº 0466210-6, acima referenciado, acordam os Desembargadores integrantes da
2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em dar provimento parcial ao reexame necessário (prejudicado o recurso
voluntário), nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. DECLARAÇÃO DE
INCAPACIDADE DE ARCAR COM AS CUSTAS PROCESSUAIS. PRESUNÇÃO IURIS TANTUM. EXEGESE DO ART. 4º FS LEI Nº 1.060/50.
PRESENTES OS REQUISITOS DO ART. 300 DO CPC PARA CONCESSÃO DO EFEITO SUSPENSIVO. RECURSO PROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME. 1. Nos termos do § 1º, do art. 4º, da Lei n° 1.060/50, os benefícios da justiça gratuita são concedidos mediante simples afirmação
da parte de não estar em condições de pagar as custas do processo e os honorários advocatícios, sem prejuízo próprio ou da família, sendo
admissível prova em contrário. 2. Necessário salientar que a agravante é professora municipal, e que o objeto da ação originária em face Município
agravado é obter o restabelecimento de 2 (dois) quinquênios, evidenciando o estado de dificuldade econômica da mesma a justificar o pedido
de gratuidade judiciária requerido.
3. Precedentes do STJ citados. 4. Agravo de instrumento provido à unanimidade, para deferir a gratuidade da justiça na forma requerida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do agravo de instrumento nº 463531-8, acima mencionado, ACORDAM os Desembargadores
integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em dar-lhe provimento, nos termos do voto, da ementa e
da resenha de julgamento em anexo, que fazem parte integrante deste julgado.
P. R. I.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Desembargador substituto
EMENTA: PROCESSO CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. PERDA DE PATENTE COMO PENA ACESSÓRIA. CRIME DE
ROUBO COMETIDO CONTRA CIVIL. NATUREZA CRIMINAL. MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO DO PRESIDENTE DA 5ª COMISSÃO
PERMANENTE DE DISCIPLINA POLICIAL MILITAR DA POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO. ATO ATACADO NO MANDAMUS NÃO SE
ENQUADRA COMO ATO DE TRANSGRESSÃO PROPRIAMENTE MILITAR. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM. COMPETENTE O JUÍZO
SUSCITADO PARA PROCESSAR E JULGAR O FEITO. DECISÃO UNÂNIME. 1. A competência cível da Justiça Militar estadual está prevista
no §4º do art. 125 da Constituição Federal.
2. O referido dispositivo constitucional dispõe que, §4º: "Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo
ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças." 3. De maneira expressa, o dispositivo
constitucional estabelece que a competência civil da Justiça Militar é restrita às ações judiciais propostas contra atos disciplinares militares.
4. Os atos disciplinares a que se refere a Constituição são atos administrativos que possuem natureza peculiar, e não se pode entender que
qualquer ato administrativo que envolva um militar seja, por si só, de natureza disciplinar. 5. O sistema normativo permite concluir que os
atos disciplinares militares são aqueles que envolvem a preservação da disciplina militar que a Constituição da República define como pilar
organizacional das instituições militares em seu art. 42. 6. Desta forma, o controle da legalidade dos atos da Administração não se confunde com
o controle da disciplina dos militares no exercício de suas funções. 7. No caso em tela, o impetrante se insurge contra ato do Presidente da 5ª
Comissão Permanente de Disciplina Policial Militar que designou dia e hora para a realização de audiência formal de qualificação e interrogatório
do autor/impetrante nos autos do processo disciplinar instaurado pela Portaria do Comandante Geral da PMPE nº 432, de 28 de agosto de 2015.
8. Importante ressaltar também, o que deu ensejo a ação criminal e ao início do procedimento de expulsão do impetrante das fileiras militares não
ocorreu no âmbito do exercício de suas funções ou contra superior hierárquico, mas sim, na sua vida privada repercutindo no âmbito castrense.
9. Portanto, o ato atacado no mandamus não se enquadra como ato de transgressão propriamente militar. 10. Competente o Juízo da 7ª Vara da
Fazenda Pública da Capital para processar e julgar o mandado de segurança nº 0000589-62.2017.8.17.2001. 11. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do conflito de competência nº 473155-1, acima referenciado, ACORDAM os Desembargadores
integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, em sessão desta data e à unanimidade, em reconhecer o conflito de
competência e declarar competente o Juízo da 7ª Vara da Fazenda Pública da Capital, nos termos da ementa supra, dos votos e da resenha
em anexo, que fazem parte integrante deste julgado.
P. R. I.
ACÓRDÃOS CIVEIS
4ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 27/10/2017
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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Ementa: Direito Civil, Processual e Consumerista. Ação de Danos Morais e Materiais. Empresa de Turismo. Pacote de Viagem. Excursão.
Relocação em outros voos. Condenação. Danos Morais. Danos Materiais residente na devolução do valor pago. Apelação. Alegação ausência de
prova do valor pago e dos danos morais. Responsabilidade objetiva. Danos materiais não comprovados. Prova quanto ao fato constitutivo de seu
direito. Ônus do autor. Não comprovação. Danos morais mantidos. Sentença reformada para afastar a condenação em danos materiais. Pedido de
inversão da sucumbência. Impossibilidade. Inexistência de fixação do ônus sucumbencial no primeiro grau. Embargos de Declaração. Ausência.
Recurso parcialmente provido. Decisão unânime. Embargos Declaração. Ausência de Vícios no Acórdão. Pretensão de prequestionamento.
Matéria exaustivamente discutida no julgamento. Rediscussão. Impossibilidade. Falta de pressuposto de embargabilidade. Caráter protelatório
do recurso. Multa. Recurso rejeitado à unanimidade.
- Os embargos de declaração destinam-se a esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual
devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; e, corrigir erro material, que se registrem, porventura, no Acórdão, revelando-se incabíveis
quando inexistentes os vícios que dão azo à constituição dos pressupostos de embargabilidade (NCPC, artigo 1.022), e não se prestam a
rediscussão da matéria julgada, possuindo meramente caráter integrativo;
- Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o juiz ou o tribunal, em decisão fundamentada, condenará o embargante a
pagar ao embargado multa não excedente a dois por cento sobre o valor atualizado da causa (§2º, do artigo 1.026, do NCPC);
- Precedentes
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 462100-9, tendo como Embargante SEVAGTUR e
Embargado Guilherme de Moura Ferraz e outros, ACORDAM os Excelentíssimos Desembargadores componentes da Quarta Câmara Cível
do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em rejeitar os Embargos de Declaração opostos, ante a ausência de qualquer dos
pressupostos de embargabilidade autorizadores do manejo da presente insurgência recursal (NCPC, artigo 1.022); e, diante do manifesto caráter
protelatório do recurso, condenar a Embargante a pagar a Embargada multa correspondente a 2% (dois por cento) sobre o valor atualizado da
causa, na forma preconizada no §2º, do artigo 1.026, do NCPC, tudo nos termos do relatório e votos da Turma.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. ENTRADA E PERMANÊNCIA DE MENORES EM FESTA
NOTURNA, SEM A PRESENÇA DOS SEUS RESPONSÁVEIS. INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA. ART. 258 DO ECA. VALOR DA MULTA
FIXADO EM OBEDIENCIA AO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE PASSIVA, INÉPCIA DA INICIAL E
CERCEAMENTO DE DEFESA REJEITADAS. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 27 DO TJPE. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Existindo nos autos provas documentais suficientes para o deslinde da questão, não procede à alegação de cerceamento de defesa. 2. A
nulidade por faltar o nome do apelante no auto de infração apenas invalidaria uma condenação acaso esta decorresse unicamente do referido
auto de infração, não sendo este o caso dos autos. 3. "O locador ou cedente de estabelecimento onde venha a realizar-se shows ou bailes
dançantes é responsável solidariamente pela infração administrativa do art. 258 da nº 8.069/90, sendo, portanto, parte legítima a figurar no polo
passivo da representação". 4.O ilícito administrativo descrito no art. 258 do ECA dispensa, para sua configuração, a caracterização do dolo ou
culpa do infrator, contentando-se apenas com a voluntariedade da sua conduta omissiva. 5. Demonstrada a ocorrência do ilícito administrativo,
consubstanciado na permissão de acesso e permanência de adolescentes no evento, ferindo dispositivos do ECA, correta é a aplicação da multa,
fixada no valor de em 3 (três) salários mínimos, de forma razoável, sem que tenha se mostrado insuficiente ou abusivo.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 478180-4, acordam os Desembargadores da 4ª Câmara Cível deste Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais peças processuais que integram este
julgado, por unanimidade, rejeitar as preliminares de ilegitimidade passiva, inépcia da inicial e cerceamento de defesa. Também sem discrepância,
negar provimento aos recursos apelatórios, com a manutenção da decisão hostilizada.
Recife, 05 out 2017.
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Ementa: Direito Civil, Processual e Decreto Lei 911/69. Contrato de Financiamento com Alienação Fiduciária. Ação de Busca e Apreensão.
Liminar concedida. Veículo apreendido. Falta de citação. Morte do devedor antes do envio da notificação para constituição em mora. Extinção
do processo sem resolução de mérito. Ausência dos pressupostos de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo e condições
da ação. Apelação. Recurso improvido à unanimidade. Embargos de Declaração. Omissão. Inexistência. Pretensão de aplicação de princípios
inerentes ao Novo Código de Processo Civil, não ventilados na Apelação. Inovação recursal. Embargos rejeitados sem discrepância.
- O aproveitamento dos atos processuais em homenagem aos princípios da economia processual, da cooperação e da primazia do julgamento
de mérito, propalados no CPC/2015, se constitui em inovação recursal, já tais princípios não foram ventilados na Apelação e o novo pergaminho
processual ainda não estava em vigor à época de sua interposição;
- No caso de morte do devedor fiduciante, o Espólio não pode assumir o polo passivo da Ação de Busca e Apreensão, pois a obrigação assumida
pelo devedor é personalíssima, incabível, portanto, a utilização do Decreto Lei 911/69, para buscar o crédito, que deverá ser objeto de ação
ordinária;
- Precedentes
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 378250-9, tendo como Embargante Banco Volkswagen
S/A, e Embargado Luiz Ângelo de Farias, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da Quarta Câmara
Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em rejeitar os Embargos de Declaração, ante a ausência dos pressupostos de
embargabilidade previstos no artigo 1.022, do NCPC, nos termos do relatório e votos da Turma.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE AGRAVO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO TERMINATIVA EM SEDE DE APELAÇÃO
CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA SECURITÁRIA. DPVAT. AUSÊNCIA DE CONDENAÇÃO DA AGRAVANTE. OMISSÃO. NÃO CONHECIMENTO
DO APELO. FALTA DE INTERESSE RECURSAL. CONDENAÇÃO QUE NÃO SE PRESSUPÕE. DECISÃO TERMINATIVA DE NÃO
CONHECIMENTO DO APELO MANTIDA. RECURSO DE AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
1.Considerando a ausência de condenação específica da agravante, por não constar no relatório, na fundamentação ou na parte dispositiva da
sentença, não há que se falar em condenação solidária, observando-se a falta de interesse recursal, por ausência de sucumbência.
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2.Não infirmando a agravante os argumentos ou acrescentando fundamentos que tenham o condão de modificar o entendimento explicitado na
decisão terminativa ora agravada, impõe-se sua manutenção.
3.Recurso de Agravo a que se nega provimento por unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Recurso de Agravo nº 0445732-7, ACORDAM os Desembargadores que compõem a 4ª Câmara
Cível deste Tribunal, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso de agravo, na conformidade do relatório, do voto e demais peças
que integram este julgado.
Recife,19 out 2017
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PUBLICO. AUSENCIA
DE VARAS ESPECIALIZADAS. COMPETENCIA COMUM E CUMULATIVA. Onde inexiste Vara Especializada a competência desponta
cumulativa. DECISÃO UNÂNIME. 1. Conflito improcedente. Votação unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Conflito de Competência nº 0467017-9, em que figura como suscitante Juízo de Direito da 21ª
Vara Cível da Capital Seção A e, como Suscitado Juízo de Direito da 2ª Vara Fazenda Pública da Capital, acordam os Excelentíssimos
Desembargadores que compõem o 4º Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em julgar
improcedente o conflito entre o juízo suscitante Juízo de Direito da 21ª Vara Cível da Capital Seção A e, como Suscitado Juízo de Direito da 2ª
Vara Fazenda Pública da Capital, devendo o presente feito ser processado e julgado na 1ª Vara Cível da Comarca de Serra Talhada, tudo em
conformidade com o Relatório, Votos, Ata de Julgamento e demais peças processuais que passam a integrar o presente julgamento.
Recife, 19 de out de 2017 .
EMENTA: DIREITO CIVIL, PROCESSUAL E DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO.
SENTENÇA LIMINAR DE IMPROCEDÊNCIA. ART. 285-A DO CPC/73. MATERIA UNICAMENTE DE DIREITO. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA
DOS REQUISITOS DO ART. 285-A DO CPC/73. DEMONSTRADO. CERCEAMENTO DE DEFESA. CARACTERIZADO. 1. A controvérsia em
foco demanda a análise de aspectos de cunho fático, não sendo aplicável à espécie as disposições constantes do art. 285-A do CPC/73. 2. O STJ
entende que "A demanda de revisão de contratos bancários, em regra, também versa sobre questões de fato, o que, por si, afasta a possibilidade
de aplicação do art. 285-A da legislação processual civil". (REsp 1201357/AC, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado
em 08/09/2015, DJe 29/09/2015). 3. Recurso de apelação a que dá provimento por unanimidade de votos.
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Recurso de Apelação nº 0323283-3, ACORDAM os Desembargadores que compõem a 4ª Câmara
Cível deste Tribunal, por unanimidade, em DAR PROVIMENTO ao presente recurso, na conformidade do relatório, do voto, notas taquigráficas
e demais peças processuais que integram este julgado.
Recife,05 out 2017.
Tenório dos Santos
Des. Relator
PROCESSO CIVIL. AÇÃO CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. DETERMINAÇÃO JUDICIAL DE EMENDA À INICIAL. NÃO
ATENDIMENTO. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART. 267, I DO CPC/73.
QUESTIONAMENTO ACERCA DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA. MATÉRIA PRECLUSA. APELO NÃO PROVIDO.
1. Oportunizado à parte prazo para a emenda da inicial, sua inércia acarretará o indeferimento da petição inicial e a consequente extinção do
processo sem julgamento do mérito.
2. Discordando a parte autora acerca da necessidade da documentação exigida, não manejado o recurso cabível, opera-se a preclusão, não
podendo se insurgir contra os termos da determinação em sede de apelação, consoante norma insculpida no art. 473 do CPC/73, e repetida
no art. 507 do CPC/2015.
3. Apelação Não Provida.
4. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos a Apelação Cível nº 0419002-1, ACORDAM os Desembargadores que compõem a 4ª Câmara Cível do Tribunal de
Justiça, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso de Apelação Cível, na conformidade do relatório, do voto, notas taquigráficas
e demais peças processuais que integram este julgado.
Recife,05 out 2017.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. SISTEMA
FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. SEGURO HABITACIONAL. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO DE DISPOSITIVOS LEGAIS PERTINENTES AO
SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO. TEMAS JÁ EXAUSTIVAMENTE TRATADOS NO ARESTO EMBARGADO. ACLARATÓRIOS
CONHECIDOS APENAS PARA FINS PREQUESTIONADORES. MANUTENÇÃO DA DECISÃO À UNÂNIMIDADE DE VOTOS.
1 - Considerando que a fundamentação do aresto atacado se mostra clara, satisfatória e congruente com o enfrentamento das questões suscitadas
pelo embargante, inexiste qualquer omissão ou contradição a ser sanada;
2 - A ausência de indicação específica quanto ao dispositivo legal invocado com o fundamento da convicção do julgador não implica,
necessariamente, em omissão apta a ensejar o provimento de embargos de declaração;
3 - O recurso de embargos de declaração possui estreita via de conhecimento, devidamente estabelecida no art. 1.022 do CPC, cingindo-se a
ocorrência de omissão, contradição, obscuridade ou corrigir um erro material. Inexistência de quaisquer das hipóteses no caso em apreço.
4 - Recurso conhecido para fins de prequestionamento, contudo, negado provimento.
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Egrégia Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO aos embargos de declaração opostos pela Sul América Companhia Nacional de
Seguros S/A, conhecendo-os, porém, para fins prequestionadores, tudo conforme relatório e votos em anexo, devidamente revistos e rubricados,
que passam a integrar este julgado.
Recife, 27 de julho de 2017.
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA.
ILEGITIMIDADE ATIVA. DIREITO ALHEIO EM NOME PRÓPRIO. INEXISTÊNCIA DOS VÍCIOS PREVISTOS NO ART. 1.022 DO CPC/2015.
OBJETIVO EXCLUSIVO DE REDISCUTIR O JULGADO. EMBARGOS REJEITADOS POR UNANIMIDADE.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
1. Evidenciado pleitear a embargante direito alheio em nome próprio, impõe-se a manutenção da sua ilegitimidade ativa.
2. A matéria já foi decidida e suficientemente fundamentada, de modo que não configurada qualquer das hipóteses descritas no art. 1.022 do
CPC/2015, é inviável a utilização da via dos embargos para rediscutir matéria já apreciada.
3. Embargos Rejeitados.
4. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 0343550-5, ACORDAM os Desembargadores que compõem
a 4ª Câmara Cível desta Corte, à unanimidade, em REJEITAR os aclaratórios, tudo de acordo com o voto, notas taquigráficas e demais peças
processuais que integram este julgado.
Recife,05 out 2017.
ACÓRDÃOS CIVEIS
4ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 27/10/2017
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇAO. APELAÇÃO. SEGURO SAÚDE. REEMBOLSO. OMISSÃO. NÃO OCORRENCIA.
EMBARGOS IMPROVIDOS. 1. A contradição a que alude o Código de Processo Civil, por óbvio, é a interna, dentro da própria decisão embargada,
e jamais em face de expedientes exteriores. 2. Mesmo nos embargos de declaração opostos com fim de prequestionamento devem ser observados
os limites traçados nas restritas hipóteses dos incisos I, II e III, do art. 1022 do novo CPC. 3. Os embargos de declaração não têm a função de
reexame da decisão recorrida ou de rediscussão da matéria. 4. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração nº 0468888-2, em que figura como Embargante Bradesco Seguros S/A e,
como Embargado Espólio de José Guitcis, acordam os Excelentíssimos Desembargadores que compõem a 4ª Câmara Cível do Egrégio Tribunal
de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em negar provimento aos embargos de declaração, tudo em conformidade com o Relatório,
Votos, Notas Taquigráficas, Ata de Julgamento e demais peças processuais que passam a integrar o presente julgado.
Recife, 19 de out de 2017 .
EMENTA: APELAÇÃO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. INDEFERIMENTO DA INICIAL. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
INTIMAÇÃO PARA EMENDAR INICIAL. SEM MANIFESTAÇÃO DA PARTE AUTORA. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
- Tendo sido a parte autora intimada para emendar a inicial no tocante ao valor da causa e no pagamento das custas complementares, deixou o
prazo transcorrer sem manifestação. Não o fazendo, comporta a extinção do feito sem resolução do mérito.
- Recurso de Apelação improvido, por unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os Autos de Apelação Cível nº 0476333-7, em que é Apelante Banco Itaucard Ltda e Apelado Cícero Sebastião
da Silva, ACORDAM os Desembargadores que compõem a 4ª Câmara Cível, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo, mantendo
a sentença de piso em todos os termos, na conformidade do relatório, do voto, notas taquigráficas e demais peças processuais que integram
este julgado.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: CIVIL. EMPRESARIAL. APELAÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS, C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO.
CREDENCIAMENTO A SISTEMA DE VENDAS POR CARTÃO DE CRÉDITO. COMPRAS IMPUGNADAS. CAUTELA NECESSÁRIA DO
ESTABELECIMENTO. REVERSÃO DO DÉBITO. DANO MORAL CARACTERIZADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO. RECURSO
IMPROVIDO.
1. A utilização do cartão de crédito envolve riscos para aqueles que desenvolvem atividades empresariais no mercado sendo elemento essencial
o estrito cumprimento das regras legais e contratuais instituídas para dificultar a atuação de fraudadores, que tentam se aproveitar de eventuais
fragilidades do sistema.
2. Comprovado que a empresa autora agiu com o dever de cuidado e a cautela necessária no momento que recebeu o pagamento através de
cartão de crédito, autorizado pela administradora do cartão, indevido imputar-lhe a obrigação de suportar o prejuízo decorrente do inadimplemento
da compra realizada e não reconhecida pelo titular do cartão.
3. Súmula 479/STJ dispõe que "as instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes
e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias".
4. Considerando que os transtornos experimentados pela parte autora, no caso concreto, não podem ser qualificados como meros aborrecimentos,
a configuração do dano moral resta absoluta, sendo perfeitamente cabível a indenização pretendida. Quantum indenizatório mantido.
5. Recurso Improvido.
6. Majoração dos honorários advocatícios, art. 85, §11, CPC/2015.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 0441864-8, ACORDAM os Desembargadores que compõem a 4ª Câmara Cível do
Tribunal de Justiça, por unanimidade, NEGAR PROVIMENTO ao recurso de apelação, majorando os honorários advocatícios para 15% (quinze
por cento) do valor da condenação, na conformidade do relatório, do voto, notas taquigráficas e demais peças processuais que integram este
julgado.
Recife, 19 out 2017.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO INDENIZATÓRIA.
SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. SEGURO HABITACIONAL. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO DE DISPOSITIVOS LEGAIS PERTINENTES
AO SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO. TEMAS JÁ EXAUSTIVAMENTE TRATADOS NO ARESTO EMBARGADO. ACLARATÓRIOS
CONHECIDOS APENAS PARA FINS PREQUESTIONADORES. MANUTENÇÃO DA DECISÃO À UNÂNIMIDADE DE VOTOS.
1 - Considerando que a fundamentação do aresto atacado se mostra clara, satisfatória e congruente com o enfrentamento das questões suscitadas
pelo embargante, inexiste qualquer omissão ou contradição a ser sanada;
2 - A ausência de indicação específica quanto ao dispositivo legal invocado com o fundamento da convicção do julgador não implica,
necessariamente, em omissão apta a ensejar o provimento de embargos de declaração;
3 - O recurso de embargos de declaração possui estreita via de conhecimento, devidamente estabelecida no art. 1.022 do CPC, cingindo-se a
ocorrência de omissão, contradição, obscuridade ou corrigir um erro material. Inexistência de quaisquer das hipóteses no caso em apreço.
4 - Recurso conhecido para fins de prequestionamento, contudo, negado provimento.
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Egrégia Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO aos embargos de declaração opostos pela Sul América Companhia Nacional de
Seguros S/A, conhecendo-os, porém, para fins prequestionadores, tudo conforme relatório e votos em anexo, devidamente revistos e rubricados,
que passam a integrar este julgado.
Recife, 27 de julho de 2017.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO.
EXECUÇÃO POR TÍTULO EXTRAJUDICIAL. CONTRATO BANCÁRIO. CÉDULA DE CRÉDITO COMERCIAL E NOTAS DE CRÉDITO
COMERCIAL. NÃO INCIDÊNCIA DAS NORMAS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA JULGADA EM RECURSO
REPETITIVO (RESP. 1061530/RS). INADMISSIBILIDADE. PREQUESTIONAMENTO. REDISCUSSÃO DE QUESTÕES JÁ RESOLVIDAS
NA DECISÃO EMBARGADA. MERO INCONFORMISMO. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO NA DECISÃO
EMBARGADA. EMBARGOS IMPROVIDOS. CONHECIMENTO PARA FINS PREQUESTIONADORES. DECISÃO UNÂNIME.
1. Os contratos bancários celebrados através de Cédulas de Crédito Rural, Industrial, Bancária e Comercial não estão subordinados ao
Código de Defesa do Consumidor. Financiamento destinado à implementação da atividade econômica de sociedade empresária. Matéria julgada
com repercussão geral em sede recurso repetititvo (REsp. 1061530/RS).
2. Características da operação de crédito que demonstram a captação de recursos para fins de implementação ou fomento de atividade econômica,
tais como o objeto do contrato ("desembolso para aaquisição de bens e/ou reralização de serviços, empregados na atividade econômica dos
mutuários); volume de recursos emprestado (R$ 1.061.862,50 - hum milhão, sessenta e um mil, oitocentos e sessenta e dois reais e cinquenta
centavos); natureza da garantia (imóvel comercial hipotecado); recursos oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE),
decorrentes da política pública de índole constitucional de fomento ao desenvolvimento nacional e de promoção da redução das desigualdades
regionais; e juros subsidiados e com carência mais vantajosa.
2. A rediscussão, através de Embargos de Declaração, de questões de mérito já resolvidas configura pedido de alteração do resultado do decisum,
traduzindo mero inconformismo com o teor da decisão embargada. Nesses casos, a jurisprudência desta Corte de Justiça é pacífica no sentido
de que os embargos não merecem prosperar.
3. Admite-se a pretensão recursal quanto ao prequestionamento da matéria, em relação a dispositivos constitucionais e
infraconstitucionais, ainda que destituída de impugnação quanto a omissão, contradição ou obscuridade na decisão embargada. Incidência da
Súmula nº 98 do STJ e precedentes.
4. Embargos improcedentes e conhecidos para fins de prequestionamento. Decisão por unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos acordam os desembargadores integrantes da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, na conformidade da ata de julgamento, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO aos presentes Embargos de
Declaração, conforme relatório e votos em anexo, devidamente revistos e rubricados, que passam a integrar este julgado.
Recife, 27 de julho de 2017.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes Flávio Severino da Silva e Seguradora Líder dos Consórcios de seguros
DPVAT, como apelante e apelado, respectivamente, as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes da 4ª Câmara Cível do
Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade NEGAR PROVIMENTO ao recurso de apelação.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes Embargos de Declaração n° 0427127-8, ACORDAM os Desembargadores que compõem a 4º Câmara
Cível, em conhecer do recurso para NEGAR-LHE provimento, unanimemente, tudo de acordo com o voto, notas taquigráficas e demais peças
processuais que integram este julgado.
Recife,05 out 2017.
372
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AUSÊNCIA DE QUALQUER DOS PRESSUPOSTOS DO ART. 1.022 E
INCISOS DO CPC/2015. EMBARGOS DESPROVIDOS.
1. A via estreita dos embargos de declaração é para tão somente sanar a incidência de omissão, contradição ou obscuridade no julgado.
2. As alegações formuladas pela parte embargante consistem, na realidade, numa tentativa de rediscutir o mérito da demanda, o que é
inadmissível em sede de embargos declaratórios.
3. No julgamento embargado, o colegiado concluiu, em consonância com o Superior Tribunal de Justiça, pela impossibilidade de extinção do
processo sem permitir à parte a regularização da representação processual, nos termos do art. 13 do CPC.
3. Embargos de declaração desprovidos por unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração nas Apelações Cíveis nº 0419986-2, ACORDAM os Desembargadores
que compõem a 4º Câmara Cível, em NEGAR PROVIMENTO aos embargos de declaração, de forma unânime, tudo de acordo com o voto, notas
taquigráficas e demais peças processuais que integram este julgado.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO EMPRESARIAL. CERCEAMENTO DE DEFESA. OITIVA TESTEMUNHA. PRELIMINAR REJEITADA.
REPRESENTAÇÃO COMERCIAL. EXISTÊNCIA DE CONTRATO VERBAL RECONHECIDA. RESCISÃO INJUSTIFICADA. INDENIZAÇÃO E
AVISO PRÉVIO PREVISTOS NO ART. 27, 'J', E 34 DA LEI Nº 4.886/65. ALTERAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO. REFORMA PARCIAL DA
SENTENÇA. APELO PARCIALMENTE PROVIDO.
1. Não ocorreu o alegado cerceamento de defesa, pois o Juízo analisou e sopesou os elementos probatórios contidos nos autos e chegou à
conclusão de que havia consistência conclusiva para o julgamento, sem necessidade de abrir ensejo à produção da prova testemunhal. Preliminar
rejeitada.
2. Demonstrado que as partes firmaram contrato de representação comercial sem que tivessem firmado contrato escrito revela-se fato não serve
de óbice para o reconhecimento de sua atuação como representante comercial.
3. Ocorrendo a rescisão sem motivo justo pelo representante contratante, o representante contratado fará jus ao aviso prévio e indenização na
forma da lei, (§3º do art. 42 da lei nº 4.886/65).
4. Alteração da base de cálculo do valor indenizatório por o laudo pericial evidenciar ausência de comprovação do pagamento e da prestação
de serviço das apontadas notas fiscais.
5. Apelo parcialmente provido.
ACÓRDÃO
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 0450720-0, ACORDAM os Desembargadores que compõem a 4ª Câmara Cível do
Tribunal de Justiça, por unanimidade, REJEITAR a preliminar de nulidade da sentença por cerceamento de defesa e DAR PARCIAL PROVIMENTO
ao recurso de apelação para tão somente para reduzir o valor da indenização a título de aviso prévio e por rescisão contratual imotivada para a
importância de R$ 369.414,11 (trezentos e sessenta e nove reais e onze centavos) e majorar os honorários anteriormente fixados em favor do
patrono da apelante para 11% (onze por cento) do valor da condenação, em conformidade do relatório, do voto, notas taquigráficas e demais
peças processuais que integram este julgado.
Recife, 05 out 2017.
ACÓRDÃOS CIVEIS
1ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 27/10/2017
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes aclaratórios tombados sob o nº 0422149-4, acordam os desembargadores integrantes da Primeira Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade da ata de julgamento, à unanimidade de votos, em negar provimento
ao recurso, tudo de conformidade com a ementa, o relatório e o voto, que passam a integrar este aresto.
Recife,
EMENTA
375
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Recife, de de 2017.
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ART. 1022 DO CPC EM VIGOR. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO.
AUSÊNCIA. TENTATIVA DE REDISCUTIR A QUESTÃO DA APLICAÇÃO DE JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA SOB OUTRO PRISMA
JURÍDICO. APLICAÇÃO DA MULTA DO 1.026, §2°, DO NCPC. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO IMPROVIDOS. DECISÃO
UNÂNIME.
1. A omissão, com vistas ao cabimento dos embargos de declaração deve residir sobre ponto fundamental do litígio, não cabendo ao juiz ou
tribunal analiticamente revolver todas as teses suscitadas pelas partes, mas sim externar os motivos pelos quais reputa convencido, situação
ocorrida na hipótese. Orientação do Superior Tribunal de Justiça em julgado sob a égide do Novo CPC (EDcl no MS 21.315/DF, Rel. Ministra
DIVA MALERBI, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 08/06/2016, DJe 15/06/20160)
2. O não enfrentamento específico de precedente jurisprudencial, insuficiente, por si só, para modificar o viés decisório da corte e afastar a
conclusão do acórdão, não revela omissão de julgamento.
3. Inexiste dever legal de o juiz ou tribunal se ater a temas trazidos pela parte quando já tenha encontrado motivos suficientes para exarar a
decisão.
4. Sobre a multa do art. 1.026, §2º, do NCPC, saliente-se que o presente recurso não é protelatório nem temerário, mas, apenas, improcedente.
Portanto, entendo pela não aplicação da supracitada multa.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que figuram como partes as acima indicadas, ACORDAM os Desembargadores
do Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco, que compõem a 1ª Câmara Cível (sessão realizada em 24 de outubro de 2017), unanimemente,
em NEGAR PROVIMENTO aos embargos de declaração, na conformidade do voto do relator.
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO DE COBRANÇA SECURITÁRIA - DPVAT -AUSÊNCIA DE PROVAS - ARTIGO 373, INCISO I, CÓDIGO
DE PROCESSO CIVIL - RECURSO DE APELAÇÃO IMPROVIDO EM DECISÃO UNÂNIME.
1. A indenização do seguro DPVAT em caso de invalidez parcial do beneficiário será paga de forma proporcional ao grau de invalidez.
2. Oportunizado ao ora recorrente o seu comparecimento ao Mutirão de Conciliação DPVAT, donde, em não havendo possibilidade de conciliação,
haveria a realização da Perícia, assim não procedeu. Nesse sentido, é a certidão de fls. 63 e petições de fls.85/87 dos autos.
3. Sendo assim, no caso em apreço, o autor não comprovou que o grau de invalidez que lhe acomete, foi diverso daquele considerado pela
seguradora, e em quantitativo maior ao que lhe foi pago administrativamente.
4. Necessidade, pois, in casu, de laudo pericial conclusivo, de que o percentual de invalidez existente é maior ao apurado administrativamente.
5. À unanimidade, negou-se provimento ao recurso de apelação.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão realizada em 24 de outubro de 2017, à unanimidade de votos, negar
provimento ao recurso de apelação, na forma do voto do relator.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - RECURSO DE APELAÇÃO - AÇÃO CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS - AUSÊNCIA
DE PEDIDO PRÉVIO EXTRAJUDICIAL DE EXIBIÇÃO - NECESSIDADE - PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE - RESPONSABILIDADE DA PARTE
AUTORA - INEXISTÊNCIA DE LITÍGIO - FALTA DE INTERESSE DE AGIR E INADEQUAÇÃO DA VIA PROCESSUAL ELEITA - PROCESSO
EXTINTO SEM ANÁLISE DO MÉRITO (ART. 485, I e VI, DO NCPC) - ENTENDIMENTO DO STJ FIRMADO EM RECURSO ESPECIAL
REPETITIVO - ART. 543-C DO CPC - RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO - DECISÃO UNANIME.
1. O STJ, no julgamento do Recurso Especial nº 1.349.453-MS, representativo de controvérsia, passou a entender necessária a comprovação
de prévio pedido extrajudicial como requisito para a propositura de ação cautelar de exibição de documentos. No caso sub judice, não tendo o
requerente comprovado que sua pretensão de ver exibidos os documentos não foi atendida, na esfera extrajudicial, a extinção do processo com
base no art. 485, I e VI, do NCPC, é medida que se impõe.
2. Negado provimento ao Recurso de Apelação à unanimidade de votos.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que figuram como partes as acima indicadas, acordam os desembargadores
integrantes da 1ª Câmara Cível do TJPE, em sessão realizada em 24 de outubro de 2017, à unanimidade de votos, negar provimento ao recurso
de apelação na conformidade do voto do relator.
__________________________________
Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Relator
EMENTA: PROCESSO CIVIL - AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANO MATERIAL E MORAL - PESSOA JURÍDICA - ROUBO DE CARGA
DURANTE O TRANSPORTE - ASSALTO A MÃO ARMADA - RISCO PREVISÍVEL - CASO FORTUITO DESCARACTERIZADO DIANTE
DA PREVISIBILIDADE DO EVENTO OBJETO DE CONTRATAÇÃO DE SEGURO POR PARTE DA PRÓPRIA TRANSPORTADORA -
RESPONSABILIDADE É DE NATUREZA OBJETIVA, DE RESULTADO, DECORRENTE DO RISCO ASSUMIDO, ADVINDO DO CONTRATO
DE TRANSPORTE - COMPROVADO O ROUBO DA CARGA A QUE SE OBRIGOU CONTRATUALMENTE, NÃO RESTARÁ CONFIGURADA
FORÇA MAIOR OU EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE - DANOS MORAIS - NÃO CABIMENTO - PREJUÍZO À IMAGEM DA EMPRESA
NÃO DEMONSTRADO - NÃO SÃO INDENIZÁVEIS OS PREJUÍZOS IMPROVADOS - APELO JULGADO PARCIALMENTE PROCEDENTE
- REFORMA DA SENTENÇA PARA CONDENAR A TRANSPORTADORA APELADA A RESSARCIR O PREJUÍZO REFERENTE A CARGA
ROUBADA - SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA, SEM COMPENSAÇÃO - ART. 86 DO NCPC - DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão realizada em 24 de outubro de 2017, à unanimidade de votos, DAR
PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO DE APELAÇÃO, nos termos do voto do relator.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
APELAÇÃO. DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA. COMPLEMENTAÇÃO DPVAT. INVALIDEZ PARCIAL. PAGAMENTO
DE VERBA INDENIZATÓRIA CONFORME TABELA. 10% DO VALOR MÁXIMO. PROPORCIONAL. RECURSO NEGADO PROVIMETO.
UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Primeira Câmara Cível
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO à Apelação Cível interposta Alcidário
de Lima Silva, na conformidade do incluso voto, que passa a integrar este julgado.
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - CONTRATO DE FINANCIAMENTO GARANTIDO POR
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA - DECRETO LEI 911/69 - AUSÊNCIA DE CITAÇÃO VÁLIDA - NÃO COMPROVAÇÃO DA MORA - SÚMULA 72
DO STJ - DESCUMPRIMENTO - PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO - AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE CONSTITUIÇÃO E
DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO - ART. 485, IV, NCPC - PRINCÍPIO DA RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO -
CORRETA EXTINÇÃO - INTIMAÇÃO PESSOAL DO AUTOR - DESNECESSIDADE - FALTA DE ARGUMENTO CAPAZ DE ENSEJAR A REVISÃO
DA DECISÃO RECORRIDA - SENTENÇA MANTIDA - DECISÃO UNÂNIME.
1. A citação é pressuposto para o desenvolvimento válido e regular do processo conforme o artigo 240, §§ 2º e 3º, do NCPC , e, por meio dela,
garante-se ao requerido o direito de contraditório e ampla defesa.
2. A falta de citação válida da parte demandada impõe a extinção do feito com fundamento no art. 485, inc. IV, do NCPC, ou seja, pela ausência
de pressuposto processual de constituição e desenvolvimento válido do processo.
3. A intimação pessoal do § 1º do artigo 485, do NCPC, só é cabível nos casos dos incisos II e III, sendo desnecessária a intimação pessoal
quando o processo é extinto com base no inciso IV. Se a parte e o advogado são intimados via diário oficial, correta é a sentença que extingue
o processo por falta de pressuposto para o desenvolvimento válido e regular do processo.
4. Extingui-se o processo sem julgamento do mérito, quando a parte autora, intimada a informar o endereço atualizado do réu, que possibilite
estabelecer a angularização da relação processual, limita-se a reiterar diligências já indeferidas, caracterizando, dessa forma, a ausência de
interesse na solução da lide. Caso dos autos.
5. Súmula nº. 72 do STJ: "A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente.
6. Recurso de Apelação a que se nega provimento. À unanimidade de votos.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que figuram como partes as acima indicadas, acordam os desembargadores
integrantes da 1ª Câmara Cível do TJPE, em sessão realizada em 24 de outubro de 2017, à unanimidade de votos, negar provimento ao recurso
de apelação na conformidade do voto do relator.
_______________________________
Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Relator
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DE FAMÍLIA. AÇÃO DE HOMOLOGAÇÃO DE CASAMENTO NUNCUPATIVO. ART. 1.540 DO CÓDIGO
CIVIL. IMINENTE RISCO DE VIDA. INOBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS LEGAIS DO ART. 1.541 PARA HOMOLOGAÇÃO DO ATO. AUSÊNCIA
DE ELEMENTOS MÍNIMOS DE PROVA. ÔNUS DA APELANTE EM COMPROVAR FATO CONTITUTIVO DE SEU DIREITO. MANUTENÇÃO
DO ÉDITO JUDICIAL. DECISÃO UNÂNIME.
1. O casamento nuncupativo, ou in extremis vitae momentis, é aquele que se realiza quando um dos contraentes se acha em iminente perigo de
vida, não havendo tempo para que sejam cumpridas as formalidades exigidas para o enlace matrimonial (art. 1.540 do CC).
2. Outrossim, para ser considerado válido, o casamento nuncupativo deve preencher os requisitos previstos no art. 1.541 do CC, sob pena de
não existir juridicamente (Precedente: TJSP, AP com revisão n. 504.155.4/6-00/São Vicente, 8ª Câm. de Direito Privado, rel. Silvio Marques Neto,
j. 05.11.2008, DJESP 14.11.2008);
3. Não obstante as afirmações apresentadas na exordial, não cuidou a recorrente de comprovar o fato constitutivo de seu direito, porquanto
ausentes dos autos elementos mínimos de prova hábeis a dar veracidade a suas ilações, (art. 373, I, do NCPC).
4. Decisão correta, na forma e no conteúdo, que integralmente se mantém.
5. Recurso conhecido e desprovido.
6. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos e relatos estes autos, decidiram os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco, à unanimidade, DESPROVER o apelo da autora/apelante, em ordem a manter a sentença guerreada, tudo nos termos
do voto do Relator, e das notas taquigráficas que passam a integrar o presente julgado.
Recife,
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão realizada em 24 de outubro de 2017, à unanimidade de votos, NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO DE APELAÇÃO, nos termos do voto do relator.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. MANUTENÇÃO INDEVIDA DE NOME EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. OBRIGAÇÃO DO CREDOR DE PROVIDENCIAR
A RETIRADA. DANO MORAL CARACTERIZADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Ante o efetivo pagamento do débito, devidamente demonstrado nos autos, mostra-se irregular a manutenção do nome do devedor nos cadastros
de proteção ao crédito.
2. A responsabilidade pela baixa no registro negativo é daquele que determina a anotação (v. Súmula 548 do STJ).
3. O prazo razoável para exclusão da negativação é de "05 (cinco) dias, a contar do primeiro dia útil subsequente à completa disponibilização do
numerário necessário à quitação do débito vencido" (STJ, REsp 1.424.792/BA).
4. A permanência da restrição indevida empreendida nos cadastros de inadimplentes produz efeitos deletérios no conceito creditício de quem
os sofre. Em casos do tipo, a responsabilização resulta da singela circunstância de o fato contundir com direito da personalidade do lesado
(damnum in re ipsa).
5. O abalo moral não pode ser negado, pelo que se impõe a manutenção do dever de indenizar (an debeatur), na mesma extensão imposta
no ato judicial atacado.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 457535-9, acordam os Desembargadores componentes da Primeira Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade da ata de julgamento, à unanimidade de votos, em negar provimento
ao apelo, tudo nos termos do voto do Relator.
Recife,
EMENTA: CIVIL E PROCESSO CIVIL. AÇÃO ORDINÁRIA DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS
MORAIS E MATERIAIS. PRELIMINAR DE DECADÊNCIA REJEITADA. COMPRA E VENDA DE VEÍCULO USADO- RELAÇÃO DE CONSUMO-
DEFEITO OCULTO- OCORRÊNCIA DO DANO MATERIAL E MORAL.
1- In casu, deve incidir a norma prevista no art 27 do CDC tratando-se de fato do serviço, o prazo prescricional para o ajuizamento de ação de
reparação dos danos é de 5 anos.
2- Restou evidenciado que o veículo foi vendido ao apelado com defeito na embreagem não perceptível no momento da aquisição pelo apelado.
Este defeito deveria ter sido sanado antes de repassar o automóvel para o consumidor.
3- As idas e vindas do apelado à oficina na tentativa de solucionar os problemas apresentados pelo automóvel ultrapassam os aborrecimentos
que se podem considerar toleráveis nessa espécie de negócio, razão pela qual emerge a necessidade de compensar o abalo moral vivenciado
pelo consumidor.
4- Verifico que a quantia estabelecida pelo Magistrado a quo de R$ 8.000,00 (oito mil reais) fixada a título de dano moral é razoável e proporcional
ao presente caso.
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5- Majoro os honorários fixados na sentença para o patamar de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação, nos termos do art .85§2
do NCPC.
6- NEGOU-SE PROVIMENTO AO RECURSO DE APELAÇÃO.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão realizada em 24 de outubro de 2017, à unanimidade de votos, negar
provimento ao apelo, tudo nos termos do voto do relator.
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - RECURSO DE APELAÇÃO - AÇÃO DE COBRANÇA SECURITÁRIA DPVAT - ACIDENTE DE
TRÂNSITO - CORREÇÃO MONETÁRIA - TERMO INICIAL - DATA DO ACIDENTE - O VALOR DA INDENIZAÇÃO SERÁ CORRIGIDO
MONETARIAMENTE DESDE A DATA DA OCORRÊNCIA DO EVENTO DANOSO ATÉ EFETIVO PAGAMENTO DA QUANTIA - HONORÁRIOS
RECURSAIS - MAJORAÇÃO - ART. 85 , § 11 , CPC/2015 - APLICABILIDADE - PUBLICAÇÃO DA DECISÃO RECORRIDA POSTERIOR À
VIGÊNCIA DA LEI 13.105 /15 - RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO - DECISÃO UNANIME.
1. A função da correção monetária é apenas de preservar o valor da moeda, não constituindo um plus, um acréscimo, mas um minus que se
evita, pois quem paga com correção não paga mais do que deve, e sim rigorosamente o montante devido.
2. É cabível a majoração de verba honorária recursal, em observância ao disposto no art. 85 , § 11 , do Código de Processo Civil de 2015.
Percentual somado ao fixado anteriormente na sentença apelada.
3. Negado provimento ao Recurso de Apelação a unanimidade de votos.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que figuram como partes as acima indicadas, acordam os desembargadores
integrantes da 1ª Câmara Cível do TJPE, em sessão realizada em 24 de outubro de 2017, à unanimidade de votos, negar provimento ao recurso
de apelação na conformidade do voto do relator.
_______________________________
Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Relator
EMENTA: PROCESSO CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - PLANO DE SAÚDE - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C PEDIDO DE
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - APLICAÇÃO DO CDC - RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
CONTRA DECISÃO QUE CONCEDEU A TUTELA DE URGÊNCIA E DETERMINOU A AUTORIZAÇÃO IMEDIATA DO TRATAMENTO OCULAR
QUIMIOTERÁPICO COM ANTIANGIOGÊNICO, SOB PENA DE MULTA DIÁRIA - O AUTOR APRESENTA GRAVES PROBLEMAS DE
SAÚDE, CONSISTENTE NA DEGENERAÇÃO MACULAR EM AMBOS OS OLHOS. EM VIRTUDE DESSA PATOLOGIA, É NECESSÁRIA A
REALIZAÇÃO DO TRATAMENTO RECOMENDADO, EM LAUDO MÉDICO, SOB PENA DE PERDA DA VISÃO - NEGATIVA DE AUTORIZAÇÃO
POR ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE COBERTURA CONTRATUAL - É IMPERIOSO ESCLARECER QUE AS TABELAS DA AUTARQUIA
REGULADORA NÃO TEM NATUREZA TAXATIVA, APENAS ESTABELECEM A COBERTURA MÍNIMA OBRIGATÓRIA QUE OS PLANOS DE
SAÚDE DEVEM OFERECER AOS BENEFICIÁRIOS - A PRESERVAÇÃO DA INTEGRIDADE FÍSICA DOS SEGURADOS É A ESSÊNCIA DO
CONTRATO FIRMADO ENTRE AS PARTES, RAZÃO PELA QUAL NÃO PODE A SEGURADORA RECURSAR-SE A REALIZAR DETERMINADO
TRATAMENTO QUANDO NECESSÁRIO E INDICADO PELO MÉDICO - CLÁUSULAS RESTRITIVAS DE DIREITOS DO CONSUMIDOR
CONSIDERADAS ABUSIVAS DEVEM SER CONSIDERADAS COMO NÃO ESCRITAS, INCAPAZES DE PRODUZIR EFEITOS - PROTEÇÃO
DO SEGURADO - NEGATIVA DE COBERTURA - DESCABIMENTO - CO-PARTICIPAÇÃO - AFASTAMENTO - RECURSO NÃO PROVIDO POR
UNAMIMIDADE.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão realizada em 24 de outubro de 2017, à unanimidade de votos, NEGAR
PROVIMENTO ao recurso de Agravo de Instrumento, nos termos do voto do relator.
PROCESSO CIVIL. RECURSO DE APELAÇÃO APRESENTADO POR CARLOS FELIPE. PRELIMINAR DE LEGITIMIDADE PASSIVA QUANTO
A CONFIARE. MERA PRESTADORA DE SERVIÇOS CREDENCIADA AO PLANO DE SAÚDE. PRELIMINAR REJEITADA. INTERRUPÇÃO NO
FORNECIMENTO DE DIETA ENTERAL, MEDICAMENTOS E MATERIAIS DE TRATAMENTO HOME CARE. DANO MORAL CONFIGURADO.
OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR. RECURSO DE APELAÇÃO DA GOLDEN CROSS. PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA REJEITADA.
ASTREINTES. DESCUMPRIMENTO. CABIMENTO. NÃO INCIDÊNCIA DE JUROS DE MORA SOB PENA DE BIS IN IDEM. INCIDÊNCIA DE
CORREÇÃO MONETÁRIA.
1. Não verifico plausibilidade na tese apresentada pelo apelante Carlos Felipe, de que a Confiare também é responsável pela demora no
tratamento de home care do paciente, tendo em vista que a Confiare é apenas mera prestadora de serviços credenciada junto ao plano de saúde
Golden Cross - Assistência Internacional de Saúde Ltda., que é quem, de fato, tem relação contratual com o apelante, sendo responsável apenas
pelo tratamento de home care quando autorizado pela referida empresa de plano de saúde, responsável pelo pagamento dos serviços a serem
prestados, rejeito, assim, a preliminar de legitimidade passiva.
2. No mérito, é sabido que o atendimento em regime de "home care" consiste na efetiva transferência de todo aparato hospitalar para a residência
do doente, reproduzindo-se, a rigor, o ambiente de internação.
3. No caso em tela, atento à natureza da emergencialidade da hipótese trazida a juízo, não resta dúvida que a interrupção do fornecimento da
dieta enteral e demais insumos necessários para o tratamento e cuidados para com o paciente, primeiro apelante, implica em patente óbice à
prestação contratual imposta à ré.
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4. Desta forma, o caso compreende a condenação da ré à indenização por danos morais, ao passo que a interrupção parcial dos serviços de home-
care, além de constituir óbice à necessidade imediata da prestação dos serviços, gerou extremo desgaste e riscos ao autor, o que não se admite.
5. Para tanto, fundado nos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, fixo a indenização por danos morais, no importe de R$ 10.000,00 (dez
mil reais), estes devidamente atualizados com juros de mora a partir da citação e correção monetária a partir deste arbitramento (súmula 362/STJ).
7. A apelante Golden Cross arguiu cerceamento de defesa, sob a alegação de que não houve despacho saneador oportunizando às partes a
manifestar-se acerca do interesse na produção de provas, no entanto, não merece prosperar a tal argumento, uma vez que o apelante foi intimado
(fls. 263) para informar o interesse de produzir outras provas e permaneceu inerte.
8. Quanto as atreintes, verifica-se que houve descumprimento de decisões judiciais, havendo necessidade de majoração da multa cominatória
por diversas vezes para que estas viessem a ser cumpridas. Desta forma, cabível a aplicação das astreintes, que já foram devidamente reduzidas
na sentença pelo juízo a quo, observados os princípios da razoabilidade e proporcionalidade.
9. Não incidem juros de mora sobre a multa imposta pelo descumprimento de obrigação de fazer, sob pena de configurar bis in idem.
10. Já a correção monetária incide sobre qualquer débito resultante de decisão judicial.
11. RECURSO DE APELAÇÃO DE CARLOS FELIPE PARCIALMENTE PROVIDO, para condenar a Golden Cross ao pagamento da quantia de
R$ 10.000,00 (dez mil reais) a título de indenização por danos morais, estes devidamente atualizados com juros de mora a partir da citação e
correção monetária a partir deste arbitramento (súmula 362/STJ).
12. RECURSO DE APELAÇÃO DA GOLDEN CROSS PARCIALMENTE PROVIDO apenas para excluir da condenação a incidência de juros de
mora sobre as astreintes, em virtude de tal prática configurar evidente bis in idem.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que figuram como partes as acima indicadas, acordam os desembargadores
integrantes da 1ª Câmara Cível do TJPE, em sessão realizada em 24 de outubro de 2017, à unanimidade de votos, dar parcial provimento aos
Recursos de Apelação interpostos por Carlos Felipe e pela Golden Cross - Assistência Internacional de Saúde Ltda. na conformidade do voto
do relator.
ACÓRDÃOS CIVEIS
1ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 27/10/2017
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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EMENTA: DIREITO CIVIL. SEGURO HABITACIONAL. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. RISCO DE DESABAMENTO. INDENIZAÇÃO
SECURITÁRIA. APELAÇÃO DA SEGURADORA DEMANDANTE. PRELIMINARES. INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL.
ILEGITIMIDADE ATIVA. INÉPCIA DA INICIAL. ILEGITIMIDADE PASSIVA. CARÊNCIA DE AÇÃO. REJEITADAS. PREJUDICIAL DE MÉRITO.
PRESCRIÇÃO. REJEITADA. DA COBERTURA CONTRATUAL. CULPA CONCORRENTE DOS MORADORES. INEXISTÊNCIA. APLICAÇÃO
DO CDC. MULTA DECENDIAL. TERMO INICIAL DOS JUROS MORATÓRIOS E DA CORREÇÃO MONETÁRIA. REFORMA. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. REDUÇÃO AO MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
1. Incompetência da Justiça Estadual. É da Justiça Comum Estadual a competência para processar e julgar as ações de indenização securitária
relativas ao Sistema Financeiro de Habitação nos contratos que não possuam os requisitos cumulativos estabelecidos pelo STJ para que a
competência seja da Justiça Federal - Resp. 1.091.363/SC; Súmulas nº 94 e 112 do TJPE.
2. Ilegitimidade passiva. Independentemente de a seguradora não participar mais do Sistema Financeiro da Habitação, pode ser demandada na
ação de responsabilidade obrigacional securitária, visto que, durante o período do contrato de mútuo, foi uma das beneficiárias do recolhimento
dos prêmios na época de exteriorização furtiva e progressiva dos danos. Ilegitimidade passiva rejeitada.
3. Inépcia da Petição Inicial. A descrição realizada na petição inicial mostra-se suficiente, uma vez que a especificação e extensão dos danos
construtivos, bem como o valor da indenização, dependem da realização da prova pericial, conforme entendimento consolidado nesta Corte.
4. Ilegitimidade Ativa. Quanto à legitimidade ativa para o feito, este E. Tribunal já tem entendimento sumulado de que o cessionário de contrato
de gaveta tem legitimidade para pleitear o seguro habitacional, assim como os dependentes e sucessores do mutuário (Súmulas 56 e 59, TJPE).
Outrossim, jurisprudência firme no sentido de que, ainda que o contrato de financiamento esteja quitado, os sinistros ocorridos durante sua
vigência são passíveis de indenização. Legítimo para a demanda, portanto, aquele que já possui o contrato quitado.
5. Prescrição. Tratando-se de dano gradual e progressivo, decorrente de vícios de construção não verificáveis de imediato, não há como precisar
a data da ocorrência do sinistro, pois o agravamento da situação do imóvel pertencente aos autores inaugura, diariamente, um novo lapso
prescricional. Súmula nº 111 do TJPE.
6. Aplicação do CDC. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é pacífica no sentido de que são regidas pelo Código de Defesa do
Consumidor as relações oriundas dos contratos de seguro habitacional adjetos ao Sistema Financeiro Habitacional.
7. Da Cobertura Contratual. A Súmula nº 58 deste Egrégio Tribunal de Justiça reproduz o entendimento já sedimentado na jurisprudência ao
estabelecer que "a existência de vício de construção não afasta a cobertura securitária decorrente de contrato de seguro habitacional".
8. Culpa Concorrente dos Moradores. Considerando que a manutenção preventiva antes da correção dos vícios de construção apontados não
obstaria a ocorrência dos danos, não há que se falar em exclusão da responsabilidade da seguradora, em culpa concorrente dos autores ou
em enriquecimento sem causa
9. Multa Decendial. Os mutuários-segurados são legítimos a pleitearem o recebimento da multa junto com o adimplemento da obrigação, quando
presentes vícios decorrentes da construção. Súmula 101 do TJPE: "é válida a multa decendial prevista no contrato de seguro habitacional para
o atraso do pagamento da indenização, limitada ao valor da obrigação principal. "
10. Termo Inicial dos Juros e da Correção Monetária. Os juros moratórios incidem a partir da citação, enquanto que a correção monetária tem
como termo inicial a data de realização do laudo pericial, devendo a sentença ser reformada nesse ponto.
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11. Honorários advocatícios. De acordo com o parágrafo 4º do artigo 20 do Código de Processo Civil, a fixação dos honorários advocatícios
deve levar em consideração: (i) o grau de zelo do profissional; (ii) o lugar de prestação do serviço; (iii) a natureza e importância da causa, o
trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. Do histórico processual, tenho que o valor fixado a título de honorários
advocatícios não se mostra excessivo.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da apelação cível nº 0382362-3, onde figura como apelante Sul América Companhia Nacional de Seguros S/
A, e apelados Diego Alves de Melo e outro, acordam os Desembargadores integrantes da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco,
na conformidade da ata de julgamento, à unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso, tudo de conformidade com a ementa, o
relatório e o voto, que passam a integrar este aresto.
Recife,
EMENTA
AGRAVO INTERNO. AÇÃO ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. PLANO DE SAÚDE. CUSTEIO DE CIRURGIA PARA RECONSTRUÇÃO
PARCIAL DA MANDÍBULA, COM ENXERTO ÓSSEO. DECISÃO MONOCRÁTICA NEGANDO SEGUIMENTO AO APELO. OFENSA AO
PRINCÍPIO RECURSAL DA DIALETICIDADE. IRRESIGNAÇÃO DA OPERADORA DE PLANO DE SAÚDE. RECURSO DESPROVIDO.
DECISÃO UNÂNIME.
1. Conforme consignado na decisão recorrida, o apelo não impugnou, de forma específica, os fundamentos da sentença. Como ensina
o magistério jurisprudencial, "da mesma forma que se faz necessária a impugnação específica na contestação, deve o apelante impugnar ponto
por ponto da sentença, sob pena de não se transferir ao juízo 'ad quem' o conhecimento da matéria em discussão ("tantum devolutum quantum
appellatum') (STJ, 4ª Turma, REsp nº 50.036-PE, Rel. Min. Sálvio de Figueiredo, julgado em 8/5/96, DJU de 3/6/96). Desta feita, não existe razão
comprometida com a lógica do razoável que justifique a pretendida reforma da decisão guerreada.
2. Recurso improvido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo Interno nº 469905-2, acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade da ata de julgamento, à unanimidade de votos, negar provimento ao recurso.
Recife,
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Comarca : Recife
Vara : Terceira Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A
Advog : Rostand Inacio dos Santos(PE022718)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Luiz José da Silva
Advog : Paulo Antônio Coelho Castor(PE020832)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A
Advog : Rostand Inacio dos Santos(PE022718)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : Luiz José da Silva
Advog : Paulo Antônio Coelho Castor(PE020832)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 1ª Câmara Cível
Relator : Des. Frederico Ricardo de Almeida Neves
Proc. Orig. : 0048015-61.2014.8.17.0001 (469681-7)
Julgado em : 17/10/2017
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes aclaratórios tombados sob o nº 0469681-7, acordam os desembargadores integrantes da Primeira Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade da ata de julgamento, à unanimidade de votos, em negar provimento
ao recurso, tudo de conformidade com a ementa, o relatório e o voto, que passam a integrar este aresto.
Recife,
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS. PLANO
DE SAÚDE. NEGATIVA DE COBERTURA. IMPLANTE DE PRÓTESE PENIANA INFLÁVEL 03 VOLUMES 700 CX - A.M.S. EXCLUSÃO
CONTRATUAL. ILEGALIDADE. PLANO DE SAÚDE NÃO PODE LIMITAR O TIPO DE TRATAMENTO. DEVER DA OPERADORA DE SAÚDE EM
CUSTEAR O TRATAMENTO. DANO MORAL CARACTERIZADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO EM R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS).
HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS MANTIDOS EM 20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO. RECURSO DE APELAÇÃO IMPROVIDO. À
UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que figuram como partes as acima indicadas, acordam os desembargadores
integrantes da 1ª Câmara Cível do TJPE, em sessão realizada em 24 de outubro de 2017, à unanimidade de votos, negar provimento ao recurso
de apelação na conformidade do voto do relator.
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EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. APELAÇÃO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
SEGURO. PLANO DE SAÚDE. INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA. COBERTURA CONTRATUAL INTEGRAL. PREVISÃO CONTRATUAL DE
COPARTICIPAÇÃO. PERCENTUAL DE 50% (CINQUENTA POR CENTO) DAS DESPESAS MÉDICAS E HOSPITALARES. CASO CONCRETO.
POSSIBILIDADE. PRECEDENTES DO STJ. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. SENTENÇA REFORMADA. APELO PARCIALMENTE
PROCEDENTE. DECISÃO UNÂNIME.
1. Conquanto o tempo de internação do segurado para tratamento psiquiátrico não possa ser limitado pelo contrato de plano de saúde, em
observância ao disposto no art. 12, II, "a", da Lei 9.656/98, do art. 51, IV, do Código de Defesa do Consumidor e da Súmula 302 do STJ, não há
abusividade na cláusula contratual que impõe coparticipação do contratante à razão de 50% (cinquenta por cento) do valor das despesas, após
o período de 30 (trinta) dias de internação para tratamento psiquiátrico.
2. No caso concreto, o apelado foi diagnosticado portador de Transtorno Mental Grave CID 10 (F12.2 + F12.5), tendo sido internado em clínica
psiquiátrica para tratamento de urgência, ao buscar autorização da Bradesco Saúde obteve a informação de que a partir do 31º dia de tratamento
a cobertura seria sob o regime de coparticipação, ficando o segurado responsável por 50% das despesas médico-hospitalares.
3. Com efeito, a orientação atual e especifica sobre o tema assentada pelo Superior Tribunal de Justiça é no sentido de reconhecer a não ser
abusividade da cláusula que estabelece o sistema de coparticipação, após o 30º dia de internação do segurado em clínica especializada para
tratamento psiquiátrico.
4. Não se trata de limitação do tempo de internação do segurado para tratamento psiquiátrico, situação que restaria ilegal por afronta ao disposto
no art. 12, II, "a", da Lei 9.656/98, do artigo 51, IV, do CDC e da Súmula 302 do STJ. A restrição aqui diz respeito à cobertura securitária com
o compartilhamento do custeio das despesas a partir de determinado prazo de internação e percentual previamente definidos, de maneira a
promover o equilíbrio das prestações e contraprestações e contemplar as legítimas expectativas de ambos os contratantes
5. Nessas circunstâncias em que não houve recusa injustificada de cobertura integral do tratamento requerido, não há que se falar em ato ilícito
praticado pela apelante e, por consequência, danos morais a indenizar.
6. A sentença recorrida merece reforma parcial, para limitar a cobertura securitária integral ao período de 30 dias previstos no contrato, adotando
a partir daí o sistema de coparticipação expressamente contratada na base de 50% (cinquenta por cento) do valor das despesas decorrentes do
tratamento, afastando a condenação de indenização por danos morais.
7. Como cada litigante restou, em parte, vencido e vencedor, condena-se autor e réu a arcar proporcionalmente com o pagamento das custas
processuais na razão de 50% (cinquenta por cento), bem como suportar os honorários advocatícios do patrono da parte adversa, fixado por
equidade no importe de R$ 1.000,00 (mil reais).
8. Recurso de parcialmente provido. À unanimidade de votos.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os autos, em que figuram como partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão realizada em 24 de outubro de 2017 , à unanimidade de votos, dar parcial
provimento a apelação, para alterar a sentença, a fim de limitar o período de cobertura integral do tratamento psiquiátrico a 30 (trinta) dias,
passando, no período que exceder, ao sistema de coparticipação, por parte do apelado, correspondente a 50% (cinquenta por cento) do valor
das despesas médicas e hospitalares, na forma prevista no contrato entabulado entre os litigantes.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DANOS MORAIS E MATERIAIS. DESCONTOS INDEVIDOS NO BENEFÍCIO PERVIDENCIÁRIO DO APELADO.
NEGÓCIO JURÍDICO BANCÁRIO. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 297 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. INTELIGÊNCIA DO
ARTIGO SEXTO, INCISO VIII DO CDC. FATOS ALEGADOS E NÃO PROVADOS PELA INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. INCIDÊNCIA DO BROCARDO
ALLEGATIO ET NON PROBATIO QUASE NON ALLEGATIO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. INCIDÊNCIA DO ARTIGO QUATORZE DA
NORMA CONSUMEIRISTA. RESSARCIMENTO DO VALOR CONSIGNADO. CABIMENTO. DANOS MORAIS. QUANTUM INDENIZATÓRIO -
RAZOABILIDADE E PROPROCIONALIDADE. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. IMPOSSIBILIDADE. VERBA FIXADA EM
PATAMAR MÁXIMO NA ORIGEM. APLICAÇÃO DO ARTIGO OITENTA E CINCO, PARÁGRAFO SEGUNDO DO NCPC.
1 - Constitui relação de consumo as relações jurídicas bancárias, sendo aplicados, portanto, a tais situações os princípios de especial e
diferenciada proteção ao consumidor (CDC, art. 3º, § 2º). Este entendimento está em consonância com a posição firmada pelo C. Superior
Tribunal de Justiça - STJ, no verbete sumular n. 297.
2 - A responsabilidade civil decorrente da atividade bancária é objetiva (CDC, art. 14, caput), já que o art. 2º do art. 3º da lei consumerista inclui
essa atividade no conceito de serviço.
3 - As alegações do apelante se apresentam despidas de elementos comprobatórios que possam lhes sustentar. Incidência da parêmia: allegatio
et non probatio quasi non allegatio. (Precedentes: TJPE: Agv n. 2660417 - PE. Órgão Julgador: 1ª Câmara de Direito Público. Relator: Jorge
Américo Pereira de Lira. Publicação: 13/04/2015; TJPE - Agv 2852039 - PE. Órgão Julgador: 1ª Câmara Cível. Relator: Josué Antônio Fonseca
de Sena. Julg. 13 de novembro de 2012).
3 - É medida de rigor, o dever que se impõe ao apelante em ressarcir o valor referente ao empréstimo consignado (R$ 855,98), vez que não
demonstrou de forma suficiente haver repassado a verba para conta de titularidade do autor/apelado, existindo, por isso, falha/defeito na prestação
do serviço.
4 - Doutra banda restou suficiente demonstrado que a instituição financeira ré/apelante efetuou descontos indevidos no benefício previdenciário
do autor/apelado (de natureza alimentar), pelo que, diante dos critérios de fixação e parâmetros estabelecidos e as consequências causadas,
notadamente por ser pessoa idosa e hipossuficiente, razoável e proporcional é a fixação do quantum moral indenizatório, tal como indicado na
origem.
5 - Embora o comando contido no art. 85, § 11, do NCPC, obrigue a majoração da verba honorária advocatícia, fixada na origem, em sede recursal
- em vista do trabalho adicional do advogado do recorrido, desenvolvido em razão do recurso interposto - há de se registrar que o percentual já
foi fixado em patamar máximo, qual seja, de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação. Bem por isso, preservam-se os honorários, tal
como fixados na sentença, nos termos do art. 85, § 2º, do NCPC.
6 - Recurso conhecido e não provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n.º 0462797-2, acordam os Desembargadores componentes da Primeira Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade da ata de julgamento, à unanimidade de votos, NEGAR provimento
ao recurso, nos termos do voto do Relator.
Recife,
389
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA
PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. TUTELA PARA COMPELIR AO CUSTEIO DE TRATAMENTO HOME CARE DE ALTA
COMPLEXIDADE. SÚMULA 007 TJPE. DECISÃO COM ANÁLISE DO MÉRITO NO PISO. PERDA DE OBJETO DO AGRAVO. RECURSO NÃO
CONHECIDO.
1. Trata-se de lide envolvendo plano de saúde, que resistiu a comando judicial para custeio de tratamento home care de alta complexidade em
paciente com estado grave de saúde, cuja comprovação se fez patente através de documentação anexa.
2. Feito originário foi definitivamente julgado através de sentença que aplicou a súmula 007 deste E. TJPE e precedentes da jurisprudência
nacional.
3. Patente a perda superveniente do objeto do presente recurso, especialmente diante da manifestação oportuna da parte, na vara de origem,
ao noticiar o cumprimento das obrigações confirmadas pela sentença final, encerrando a fase de cumprimento.
4. Recurso não conhecido.
Recife, de de 2017.
EMENTA. PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. REDISCUSSÃO
DA MATÉRIA APRECIADA PELO TRIBUNAL. IMPOSSIBILIDADE. INTENÇÃO PROTELATÓRIA. MULTA. INTELIGÊNCIA DO ART. 1.026, § 2º,
DO NCPC. RECURSO DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Os embargos de declaração destinam-se, precipuamente, a desfazer obscuridades, eliminar contradições, suprir omissões e corrigir erros
materiais eventualmente presentes no julgado. O seu manejo descabido, com a única finalidade de rediscutir matéria já enfrentada no ato judicial
embargado, sem o mínimo de razoabilidade argumentativa quanto à existência de vícios de embargabilidade, ao tempo em que cria sério obstáculo
à resolução definitiva da causa, revela, bem por isso, intenção protelatória, e dá ensanchas à condenação do embargante ao pagamento da multa
de 2% (dois) por cento sobre o valor atualizado da causa, tudo de acordo com o artigo 1.026, § 2º, do NCPC.
2. No caso em comento, não há ocorrência de irregularidades no acórdão, quando a matéria que serviu de base à oposição do recurso foi
devidamente apreciada, com fundamentos claros e nítidos, enfrentando as questões suscitadas ao longo do voto, tudo em perfeita consonância
com os ditames da legislação e jurisprudência consolidada. No caso dos autos, foi realizada uma análise minuciosa dos argumentos trazidos pelas
partes, do contrato firmado, da Lei n° 4.591/64 (dispõe sobre o condomínio em edificações e as incorporações imobiliárias) e das deliberações
ocorridas em Assembleia no Condomínio Edf. Allure's Village.
3. Recurso desprovido. Decisão recorrida mantida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes aclaratórios tombados sob o nº 0452490-5, acordam os desembargadores integrantes da Primeira Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade da ata de julgamento, à unanimidade de votos, em negar provimento
ao recurso, tudo de conformidade com a ementa, o relatório e o voto, que passam a integrar este aresto.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Recife,
EMENTA: PROCESSO CIVIL. CDC. RECURSO DE APELAÇÃO CIVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA
INDEVIDA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. DANO MORAL CONFIGURADO. NEGAR PROVIMENTO. UNANIMIDADE.
1-Tratando-se de relação de consumo, impõe-se ao fornecedor produzir provas que elidam os fatos constitutivos deduzidos na inicial. Dessa
forma, e tendo em conta a verossimilhança dos fatos alegados na exordial, competia à operadora apelante provar que a linha telefônica da
apelante foi contratada na modalidade de pagamento pós-pago, ônus do qual, porém, não se desincumbiu.
2-A inscrição indevida em cadastros de restrição ao crédito enseja indenização a título de dano moral.
3- O quantum indenizatório arbitrado em 1º grau - R$15.000,00 - está em consonância com o princípio da razoabilidade e com o que
vem entendendo a jurisprudência desta Egrégia Corte.
4- No que se refere ao dano moral, a correção monetária deve incidir a partir da fixação (Súmula 362 STJ), e o juros de mora a partir da citação.
5- Apelação a que se nega provimento. Unanimidade.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão realizada em 24 de outubro de 2017, à unanimidade de votos, em NEGAR
PROVIMENTO ao apelo, tudo nos termos do voto do relator.
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO DE COBRANÇA SECURITÁRIA SEGURO DPVAT - PAGAMENTO ADMINISTRATIVO A MENOR
- MEMBRO INFERIOR DIREITO - LAUDO TRAMAUTOLÓGICO DO IML INCLONCUSIVO - VIGÊNCIA DA LEI Nº. 11.945/2009 - INEXISTÊNCIA
DE CRITÉRIOS PARA A GRADAÇÃO - NOVA PERÍCIA MÉDICA - NECESSIDADE -- SENTENÇA ANULADA - RETORNO DOS AUTOS À
ORIGEM - RECURSO DE APELAÇÃO PROVIDO EM DECISÃO UNÂNIME.
1. Se, em sede de ação de cobrança de seguro obrigatório (DPVAT), o laudo traumatológico produzido pelo IML é inconclusivo a respeito
das lesões decorrentes do acidente, e, bem assim, de sua real extensão, revela-se necessária a realização de prova pericial para o perfeito
enquadramento segundo o disposto na novel Lei n. 11.945/09, qual seja, o caráter permanente e definitivo da invalidez, cuja extensão deve ser
devidamente quantificada.
2. Recurso de apelação de apelação provido a unanimidade de votos.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que figuram como partes às acima indicadas, acordam os desembargadores
integrantes da 1ª Câmara Cível do TJPE, em sessão realizada em 24 de outubro de 2017, à unanimidade de votos, dar provimento ao recurso
de apelação na conformidade do voto do relator.
__________________________________
Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Relator
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 27/10/2017
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA. APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. PRELIMINARES DE COISA JULGADA E DE
INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. INTERESSE PARTICULAR DO INDÍGENA. NÃO REPERCUSSÃO NA COMUNIDADE.
PRELIMINARES REJEITADAS. MEDIDOR INDIVIDUAL INSTALADO. TÉCNICOS DA CELPE IMPEDIDOS DE INGRESSAR NA COMUNIDADE
PARA AFERIR O CONSUMO. COBRANÇAS POR ESTIMATIVA. VALORES MÓDICOS. INADIMPLEMENTO. INSCRIÇÃO DEVIDA DO NOME
DA AUTORA EM CADASTRO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. PRECEDENTES DO TJPE. PROVIMENTO DO RECURSO. DECISÃO UNÂNIME.
1. No caso em voga, a autora pleiteia indenização por danos morais e materiais em razão de inscrição supostamente indevida do seu nome nos
cadastros de restrição ao crédito, divergindo da hipótese tratada na ação civil pública julgada na Justiça Federal (restituição do fornecimento
de energia elétrica pela CELPE na comunidade indígena TRUKÁ). Assim, considerando os objetos jurídicos distintos, inexiste a alegada coisa
julgada.
2. Em que pese a demandante fazer parte de comunidade indígena, o caso trazido a pretório envolve interesse particular da autora e versa
exclusivamente sobre relação de consumo, sem nenhuma repercussão na comunidade, competente, portanto, o juízo Estadual para processar
e julgar o feito.
3. Diante dos indícios de que os próprios consumidores impossibilitam a aferição do consumo de energia de suas residências, legítima a emissão
de cobranças por estimativa. Arbitramento realizado em valores módicos, o que descaracteriza o abuso na conduta da Celpe.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
4. Considerando que há a contraprestação do serviço efetivamente contratado pela autora e que não há a comprovação do respectivo
adimplemento, conclui-se que a concessionária agiu no seu exercício regular do direito ao inserir o nome autoral nos órgãos restritivos de crédito,
razão pela qual não há que se falar em dano moral.
5. Apelo provido. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da
2a Câmara Extraordinária Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, POR UNANIMIDADE DE VOTOS, em DAR PROVIMENTO ao
recurso interposto, na conformidade do incluso voto, que passa a integrar este julgado.
ACÓRDÃOS CIVEIS
3ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 27/10/2017
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA:
APELAÇÕES CÍVEIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. PLANO DE SAÚDE. INTERNAMENTO DE URGÊNCIA. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA.
RISCO DE MORTE. PRESCRIÇÃO MÉDICA. NEGATIVA DE COBERTURA. DEVER DE CUSTEIO PELA SEGURADORA. DANO MORAL.
QUEBRA DE CONFIANÇA. AGRAVAMENTO DO ABALO PSICOLÓGICO. RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. DANOS MATERIAIS
CORRESPONDENTES AO VALOR DO INTERNAMENTO PROCEDIDO. JUROS DO MORA INCIDENTES DESDE A CITAÇÃO POR SE
TRATAR DE RESPONSABILIDADE CONTRATUAL. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. RECURSO DA SEGURADORA
IMPROVIDO. RECURSO DOS SUCESSORES DO ESPÓLIO DO SEGURADO PARCIALMENTE PROVIDO TÃO SOMENTE PARA MAJORAR
OS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. À UNANIMIDADE.
- Aplicável o Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.78/90), eis que a lide está amparada pelas normas consumeristas, segundo as quais
são desprezadas as cláusulas contratuais que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou
a eqüidade (Art. 51, IV).
- A seguradora defende que não poderia ser obrigada a arcar com os custos de internamento pleiteados, eis que existiria previsão contratual que
estabeleceria o prazo de carência para tratamento de doenças pré-existentes, o qual não tinha sido cumprido.
- O segurado deu entrado em hospital, com hipossuficiência cardíaca descompensada, com a necessidade de internamento com uso de
medicação intravenosa, em caráter de urgência, para proteção da vida do paciente, conforme laudo médico.
- Não poderia o Apelado, o qual estava pagando regularmente sua contraprestação mensal, ver-se desamparado no momento em que mais
precisa de atendimento a sua saúde, pelo simples fato de que, em que pese a gravidade da patologia e urgência no internamento e tratamento,
estaria sob prazo de carência.
- Julgar a solicitação médica em questão, de caráter de urgência, como "qualquer" tratamento, acaba por impor à relação jurídica, de natureza
indubitavelmente consumerista, um desequilíbrio injustificado, eis que coloca o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis
com a boa-fé ou a eqüidade.
- Uma vez existente a urgência/emergência, não devem ser observados os prazos de carência contratuais, configurando-se totalmente abusiva
a estipulação do prazo carencial de 24 meses para tratamento de doenças pré-existentes, em tais casos.
- Dano moral configurado, decorrentes do descumprimento de obrigação e da quebra de confiança da cliente na empresa contratada.
- Agravamento da situação de aflição do segurado quando, ao buscar a autorização para a realização do tratamento, depara-se com resposta
negativa da seguradora quanto aos procedimentos requeridos.
- Verba indenizatória fixada em consonância com os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.
- A seguradora não pode se abster de pagar a integralidade do custeio do tratamento de urgência requisitado, eis que com amparo nas disposições
do Código de Defesa do Consumidor, a pretensão em juízo é a de compelir a seguradora a cobrir as despesas incorridas com o tratamento do
segurado, na forma despendida no período de internação.
394
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- A condenação foi gerada pelo descumprimento de obrigação contratual, razão por que não vislumbro que o fato tenha saído da esfera da
responsabilidade contratual, razão por que a incidência dos juros moratórios deve se dar a partir da citação, conforme aplicado na sentença
combatida
- Considerando a participação despendida, o grau de zelo e o valor da condenação, sobre o qual incidirá o percentual estabelecido, tenho que
devem ser majorados, com fulcro no Art. 85, §2º, do CPC, para o percentual de 20% (vinte por cento) sobre a condenação.
- Apelo interposto pela Camed Operadora de Plano de Saúde LTDA Improvido, e apelo apresentado pelos sucessores do Espólio de Josesito de
Moura do Amaral Padilha parcialmente provido, tão somente a fim de majorar o percentual fixado a título de honorários advocatícios para 20%
(vinte por cento) sobre o valor da condenação, mas mantendo a sentença proferida em seus demais termos. À unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0483883-3, figurando como Apelantes a CAMED OPERADORA DE PLANO DE SAÚDE
LTDA (CAMED VIDA) E OUTROS e como Apelados MARIA IRACI LIMA MOURA PADILHA E OUTROS; ACORDAM os Desembargadores desta
TERCEIRA CÂMARA CÍVEL, à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo interposto pela Camed Operadora de Plano de Saúde
LTDA, e DAR PROVIMENTO PARCIAL ao apelo apresentado pelos sucessores do Espólio de Josesito de Moura do Amaral Padilha, tão somente
a fim de majorar o percentual fixado a título de honorários advocatícios para 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação, mas mantendo
a sentença proferida em seus demais termos, tudo em conformidade com o Termo de Julgamento e voto do Relator, que revisto e rubricado,
passa a integrar o julgado.
Recife,19-10-2017
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração nº 0438161-7, em que figura como parte Embargantes ALEXANDRE
UMBELINO RIBEIRO GOMES E OUTRO e como Embargado MARIA DA CONCEIÇÃO EVANGELISTA DA SILVA, acordam os Exmos. Srs.
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em REJEITAR os
presentes Embargos de Declaração, tudo na forma do relatório, votos e das notas taquigráficas, anexos que passam a integrar o presente julgado.
Recife,
19-10-2017 Des. ITABIRA DE BRITO FILHO
- Relator -
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EMENTA:
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração nº 0473130-4, em que figuram como partes como Embargante SUL
AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS e como Embargado ELIETE ANTÔNIA RIBEIRO DE OLIVEIRA, acordam os Exmos. Srs.
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em REJEITAR os
presentes Embargos de Declaração, tudo na forma do relatório, votos e das notas taquigráficas, anexos que passam a integrar o presente julgado.
Recife,
19-10-2017
Des. ITABIRA DE BRITO FILHO
- Relator -
EMENTA
396
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PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DE
CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO CONTRATUAL C/C REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS. AFASTAMENTO DA DECADÊNCIA.
INAPLICABILIDADE DO ART. 26 DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. PRAZO QUINQUENAL. VÍCIOS OCULTOS NÃO
SOLUCIONADOS. INTELIGÊNCIA DO ART. 27 DO CDC. RESPONSABILIDADE CIVIL. VÍCIOS EM MAQUINÁRIO. DEFEITOS NÃO
SOLUCIONADOS. OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR. COMANDO DO ART. 932 DO CÓDIGO CIVIL, QUE DETERMINA QUE "AQUELE QUE, POR
ATO ILÍCITO ( ARTS. 186 e 187 ), CAUSAR DANO A OUTREM, FICA OBRIGADO A REPARÁ-LO". MANUTENÇÃO DA SENTENÇA QUE
SE IMPÕE. DEU-SE PROVIMENTO AO AGRAVO INTERNO, PARA TORNAR SEM EFEITO A DECISÃO MONOCRÁTICA, PARA AFASTAR A
PREJUDICIAL DE MÉRITO PERTINENTE À DECADÊNCIA DO DIREITO AUTORAL, E, VIA DE CONSEQUÊNCIA, NEGOU-SE PROVIMENTO
AO RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL, PARA MANTER A SENTENÇA DE 1º GRAU.
I - O prazo decadencial e mesmo o de garantia contratual emprestada ao maquinário fica suspenso, desde a data da reclamação
comprovadamente feita pelo consumidor, até a data em que o produto seja efetivamente consertado, o que afasta definitivamente a imputação
de decadência do direito autoral sub-judice..
II - Não há de se ter dúvidas em face dos diversos problemas apresentados pelo maquinário, bem como todos os percalços enfrentados pelo
vícios ocultos apresentados pela máquina, problemas esses que não só não foram resolvidos, como também criaram sérios prejuízos materiais
( danos emergentes e lucros cessantes ), autorizando assim o pleito indenizatório.
III - À unanimidade de votos, deu-se provimento ao Agravo Interno, para tornar sem efeito a decisão monocrática, para afastar a prejudicial de
mérito relativo à decadência do direito autoral, e, via de consequência, negou-se provimento ao Recurso de Apelação Cível.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo Interno em Embargos de Declaração em Apelação Cível, nº 0401823-5, figurando como
Agravante, ART PRINT SERVIÇOS INFORMATIZADOS LTDA ANCO SANTANDER S/A, e, como Agravada, RICOH DO BRASIL S/A; Acordam os
Desembargadores que compõem a TERCEIRA CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO
ao recurso, tudo conforme o relatório, votos e notas taquigráficas anexos, que passam a integrar o presente julgado.
Recife, 19-10-2017
EMENTA
PROCESSO CIVIL. AVENÇAS ENTRE EMPRESA DE EVENTOS, NA QUALIDADE DE CONTRATANTE, E HOTEL. INADIMPLÊNCIA
CONTRATUAL SUPORTADA PELA CONTRATANTE. IMPOSSIBILIDADE DE CONDENAÇÃO SUBSIDIÁRIA DE TERCEIRO À FALTA DE
DISPOSITIVO CONTRATUAL EXPRESSO OU NORMA OBRIGATÓRIA. TERCEIRO PAGOU À CONTRATANTE OS VALORES COBRADOS
PELO HOTEL. DESCABIDA A COBRANÇA À AJUFER. DUPLICIDADE GERARIA INSEGURANÇA JURÍDICA.ACOLHIDA A PRELIMINAR DE
ILEGITIMIDADE AD CAUSA PASSIVA. PROVIMENTO DA APELAÇÃO PARA AFASTAR A RECORRENTE DO POLO PASSIVO DA LIDE.
INVERSÃO DA CONDENAÇÃO DOS HONORÁRIOS. À UNANIMIDADE.
1. A responsabilidade pelo pagamento ficou bem esclarecida na Cláusula Segunda das avenças, 2.1, que dispõe: "pela prestação de serviços do
contratado (ENOTEL RESORTS) em benefício da contratante (TF TOLDOS E EVENTOS LTDA-BLA EVENTOS), esta pagará a importância de
R$ 335.210,00 em quatro prestações, dispondo também sobre eventuais despesas extras".
2. Não há dúvida, que a responsabilidade subsidiária só poderia ser resultado da manifestação de vontade das partes, expressamente ou por
texto legal, o que aqui evidentemente não aconteceu.
3.Clara a ilegitimidade ad causam passiva, que motiva o afastamento da apelante do polo passivo.
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ACÓRDÃO
Vistos relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível de n.0484817-3, que tem como Recorrente AJUFER ASSOCIAÇÃO DOS JUÍZES
FEDERAIS DA 1ª REGIÃO e Apelado ENOTEL OTELS & RESORTS S/A, acordam os Exmos. Desembargadores que compõem a 3ª Câmara
Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em acolher a Preliminar de ilegitimidade ad causam passiva afastando a apelante
do polo passivo, dando PROVIMENTO à apelação, invertendo a sucumbência dos honorários advocatícios, na forma do relatório, votos e das
notas taquigráficas, anexos que passam a integrar o presente julgado.
Recife, 19-10-2017
EMENTA:
APELAÇÃO. CDC. PLANO DE SAÚDE. AUSÊNCIA DE COBERTURA. TRANSFERÊNCIA DE HOSPITAL CREDENCIADO PARA HOSPITAL
PÚBLICO. ABUSIVIDADE. DANO MORAL CARACTERIZADO. QUEBRA DE CONFIANÇA. AGRAVAMENTO DO ABALO PSICOLÓGICO.
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. APELO IMPROVIDO. À UNANIMIDADE.
- Os internamentos solicitados, se revelaram como medida indispensável para tratar a infecção respiratória dentre outras mazelas que acometeu
o segurado.
- Presunção do direito do segurado Apelado pelas provas acostadas, haja vista que deu entrada em Hospital Particular e dois dias depois
transferido para Hospital Público, ainda cheio de enfermidades, necessitando de internamento, mesmo sendo titular de plano de saúde que lhe
garantia a cobertura particular.
- As provas acostadas aos autos demonstram que a seguradora deixou de prestar seus serviços na forma contratada.
- Essa atitude caracteriza prática ilícita, decorrente do inadimplemento injustificado da prestação devida, atitude abusiva na qual a seguradora
assumiu o risco de causar lesão ao segurado, mesmo de ordem extrapatrimonial, daí ensejando o dever de indenizar.
- Dano moral configurado, decorrentes do descumprimento de obrigação e da quebra de confiança da cliente na empresa contratada.
- Agravamento da situação de aflição do segurado quando, ao buscar a autorização para a realização do tratamento, depara-se com resposta
negativa por parte da seguradora.
- Verba indenizatória que atende aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, bem como com vistas no caráter pedagógico da
condenação.
- Apelo improvido. À unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação nº 0485418-4, em que figura como parte Apelante HAPVIDA ASSISTÊNCIA
MÉDICA LTDA e como parte Apelada JOSÉ FERREIRA BASTOS, ACORDAM os Desembargadores desta Terceira Câmara Cível, à unanimidade
de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO APELO, mantendo a sentença proferida, em conformidade com o Termo de Julgamento e voto do
Relator, que revisto e rubricado, passa a integrar o julgado.
Recife, 19-10-2017
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EMENTA:
APELAÇÃO. CDC. PLANO DE SAÚDE. AUSÊNCIA DE COBERTURA DE PROCEDIMENTO DE FERTILIZAÇÃO IN VITRO PARA TRATAMENTO
DE INFERTILIDADE TUBÁRIA. LEGISLAÇÃO PREVÊ A POSSIBILIDADE DE EXCLUSÃO CONTRATUAL. EXPRESSA EXCLUSÃO
CONTRATUAL. AUSÊNCIA DE ABUSIVIDADE. APELO IMPROVIDO. À UNANIMIDADE.
- Ausência de cobertura securitária pela seguradora Apelada, quanto ao procedimento de reprodução assistida - fertilização in vitro, meio indicado
pela médica assistente da segurada Apelante para constituição de família, eis que seria portadora de infertilidade de origem tubária, o que
impediria a geração de prole espontaneamente.
- O Art. 10, III, da Lei nº 9.656/98, permite a exclusão da inseminação artificial dos contratos de assistência à saúde, na qual se enquadra a
fertilização in vitro.
- Em que pese o Art. 35-C, III, da Lei nº 9.656/98, assegure a cobertura nos casos de planejamento familiar, a Resolução Normativa nº 192, da
ANS, que regulamenta o tema, estabelece que tratamento como o ora analisado não seria de cobertura obrigatória.
- O contrato firmado entre as partes previu, em sua cláusula 33, XIV, a exclusão da cobertura de fertilização in vitro.
- Mesmo havendo a indicação médica para o tratamento em pauta, a previsão contratual de exclusão não pode ser considerada abusiva, eis que
está eivada de legalidade, em conformidade com a legislação que trata do assunto.
- Apelo Improvido. À Unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação nº 0410749-3, em que figura como parte Apelante JUSCINEIDE BARBOSA
DE AMORIM e como parte Apelada CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL - CASSI, ACORDAM os
Desembargadores desta Terceira Câmara Cível, à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo, mantendo a sentença prolatada
em todos os seus termos, em conformidade com o Termo de Julgamento e voto do Relator, que revisto e rubricado, passa a integrar o julgado.
Recife, 19-10-2017
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EMENTA:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM FACE DO ACÓRDÃO PROLATADO POR ESTA CÂMARA QUE, À UNANIMIDADE,
DEU PROVIMENTO AO RECURSO DE APELAÇÃO MANEJADO PELA PARTE ORA EMBARGADA. IRRESIGNAÇÃO COM O MÉRITO JÁ
JULGADO NA APELAÇÃO. ALEGAÇÃO DE CONFLITO DE JURISPRUDÊNCIA - INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DO ART.
1022 DO CPC. PREQUESTIONAMENTO. EMBARGOS CONHECIDOS, MAS REJEITADOS À UNANIMIDADE.
- Inexistência de "erros" processuais contidos na decisão pretérita, isto é, não há enfermidade constante no art. 1.022 do CPC;
- Alegação de existência de suposto conflito jurisprudencial, para tanto, alicerçou a alegação em decisão dos Tribunais de São Paulo e do
Maranhão. Tal "conflito" não embasa a interposição de um Embargos de Declaração, inclusive, sequer é um conflito interno desta Corte ou deste
Tribunal com os Superiores;
- Embargos rejeitados.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração nº 0452313-3, em que figura como parte Embargante 4.D.D.T.L. e como
parte Embargada C.E.S.M.B.F os Exmos. Srs. Desembargadores componentes da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à
unanimidade de votos, CONHECER E REJEITAR os EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, tudo na forma do relatório, votos e das notas taquigráficas,
anexos que passam a integrar o presente julgado.
Recife, 19-10-2017
EMENTA:
RECURSO DE APELAÇÃO. ART. 485, IV, DO NCPC. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. PRÉVIA
OPORTUNIZAÇÃO DE EMENDA DA INICIAL. VÍCIO NÃO SANADO. RECURSO IMPROVIDO.
- Determinada a emenda da petição inicial por ter sido protocolada sem documento indispensável à propositura da ação e permanecendo inerte
a parte, cabe o seu indeferimento.
- Verificando o juiz que a petição inicial não preenche os requisitos exigidos nos arts. 319 e 320, ou que apresenta defeitos e irregularidades
capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende ou a complete no prazo de 15 (quinze) dias. Parágrafo único.
Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
- Recurso não provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Apelação nº 0485541-8, em que é Apelante BRADESCO FINANCIAMENTO S/A e
Apelado RENATO HENRIQUE SOUZA RAMOS, acordam os Exmos. Srs. Desembargadores que compõem a Terceira Câmara Cível do Tribunal
de Justiça de Pernambuco, a unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO, na forma do relatório, votos e das notas taquigráficas, anexos que
passam a integrar o presente julgado.
400
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Recife,19-10-2017
ACÓRDÃOS CIVEIS
2ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 27/10/2017
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
401
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
A questão suscitada pelo recorrente não corresponde a qualquer omissão no acórdão objeto dos presentes embargos de declaração, ao revés,
trata-se de insatisfação da parte embargante pelo não acolhimento da sua tese.
Vislumbrando-se o inconformismo do embargante com o resultado do julgamento que lhe foi adverso, percebe-se o desvio da essência do instituto
com fins nitidamente de revisão do julgado, hipótese inconcebível na estreita via dos aclaratórios, a teor do que dispõe o art. 1.022, I e II do
CPC/2015.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de embargos de declaração no agravo de instrumento nº 0283859-3, em que são partes as acima
nominadas, acordam os Desembargadores que integram a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade, em negar provimento ao
recurso, nos termos do voto do Relator.
Ausência de qualquer vício a ser sanado, buscando a parte embargante tão somente a reforma do acórdão embargado por estar contrário aos
seus interesses.
O inconformismo da parte embargante limita-se com o resultado do julgamento que lhe foi adverso, percebendo-se o desvio da essência do
instituto com fins nitidamente de revisão do julgado, hipótese inconcebível na estreita via dos aclaratórios, a teor do que dispõe o art. 1.022, I
e II do CPC/2015.
402
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de embargos de declaração na apelação nº 0198832-3, em que são partes as acima nominadas,
acordam os Desembargadores que integram a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade, em negar provimento ao recurso, nos
termos do voto do Relator.
APELAÇÃO CÍVEL. IRREGULARIDADE PROCURAÇÃO. NULIDADE DOS ATOS PROCESSUAIS. PRELIMINARES REJEITADAS.
CONTRATOS BILATERAIS. SINALAGMA. SENTENÇA. MANUTENÇÃO.
É de se rejeitar a preliminar de irregularidade da procuração, pois além de não ter concedido mandato com prazo determinado, a empresa apelada,
em momento algum, revogou os poderes concedidos por meio do instrumento procuratório por meio do qual outorga poderes aos seus advogados.
Também é de se rejeitar a preliminar de nulidade dos atos processuais praticados, já que a pessoa jurídica Santo Inácio S/A - Agropecurária,
integra a formação societária da Cardoso Empreendimentos Ltda., como sócia majoritária.
Não há como reconhecer que a empresa recorrida deu causa ao cancelamento do contrato de locação, ao alugar o imóvel com instalações
defeituosas. Se o imóvel locado estava, de fato, com vícios, não podia o embargante/apelante, unilateralmente, deixar de efetuar o pagamento
do aluguel, sendo certo que a essência dos contratos bilaterais é o sinalagma e a dependência recíproca das obrigações.
Por outro lado, apesar de afirmar que chamou uma equipe da empresa Quebecor World Recife Ltda., oportunidade em que recebeu a
recomendação de que seria o caso de tirar toda a sua mercadoria do galpão locado, a fim de evitar danos às mesmas, a parte apelante, em
nenhum momento, comprova suas alegações.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0154881-8, em que são partes as acima nominadas, acordam os Desembargadores
que compõem a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade, em rejeitar a preliminar de irregularidade da procuração e de nulidade
dos atos processuais, e, no mérito, em negar provimento ao recurso, na conformidade do voto do relator e do termo de julgamento que integram
o presente aresto.
403
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE EXECUÇÃO. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART. 267, IV, CPC/1973. SENTENÇA MANTIDA.
NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO.
O Poder Judiciário empreendeu esforços para que a apelante desse o impulsionamento necessário ao feito, tendo a falta de andamento processual
decorrido exclusivamente da ineficiência do ora apelante.
Não tendo o autor/apelante declinado o novo endereço dos réus/apelados, mesmo depois de todas as tentativas acima mencionadas, a intimação
pessoal da parte torna-se despicienda para a extinção do processo sem resolução de mérito, na medida em que resta configurada a ausência
de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo, nos termos do art. 267, IV, do CPC/1973, que corresponde ao
art. 485, IV do CPC/2015.
O caso reclama a aplicação do enunciado n° 170 da Súmula deste TJPE, segundo a qual "A falta de citação do réu, pela não indicação de
endereço correto após a intimação, configura ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo, ensejando
sua extinção sem resolução de mérito, hipótese que independe de prévia intimação pessoal do autor, bastando a intimação do seu advogado,
nos termos do art. 485, IV, do CPC de 2015".
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0166214-8, em que são partes as acima nominadas, acordam os Desembargadores
que compõem a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade, negar provimento ao recurso, na conformidade do voto do Relator e do
termo de julgamento que integram o presente aresto.
404
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: AGRAVO NA APELAÇÃO. MANUTENÇÃO INDEVIDA DO NOME DA PARTE AUTORA EM CADASTROS DE INADIMPLENTES.
DANO IN RE IPSA.
QUANTUM FIXADO A TÍTULO DE DANOS MORAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. RAZOABILIDADE. RECURSO IMPROCEDENTE.
A empresa apelante manteve o nome da demandante no cadastro de órgão de proteção ao crédito (SERASA), mesmo depois do pagamento do
titulo em questão, gerando inequívoco dever de indenizar.
A manutenção da restrição creditícia configura-se hipótese de dano moral in re ipsa, prescindindo de prova da efetiva existência de dano,
porquanto presumíveis suas conseqüências danosas.
Considerando as condições socioeconômicas das partes, as circunstâncias da lide e a repercussão do dano sofrido pela parte autora, mostra-se
razoável condenar a empresa apelante no pagamento de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em favor da autora, posto encontrar-se condizente com
o que vêm aplicando esta Egrégia Corte de Justiça em casos assemelhados.
A fixação dos honorários advocatícios deve ser procedida de forma equitativa, devendo o trabalho do advogado ser recompensado de maneira
digna e justa, de acordo com as circunstâncias fáticas do processo sub judice.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do agravo na apelação nº 0274189-7, em que são partes as acima nominadas, acordam os
Desembargadores que integram a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto
do Relator.
405
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DO ART. 1.022 DO CPC. OMISSÃO
INOCORRENTE. REDISCUSSÃO DE MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE. REJEIÇÃO.
- Imprescindível a ocorrência de omissão, contradição, obscuridade ou erro na decisão, para a atribuição de efeitos infringentes aos Embargos
de Declaração.
- A controvérsia foi dirimida com clareza, objetividade e precisão, inocorrendo omissão no acórdão guerreado.
- Observa-se, na verdade, o intuito da Embargante em rediscutir o mérito da demanda, o que é vedado na estreita via dos aclaratórios.
- Não preenchidos quaisquer dos requisitos do art. 1.022, I, II e III do CPC/2015, os embargos devem ser rejeitados.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima nominadas, ACORDAM os Senhores Desembargadores integrantes deste
órgão fracionário, em REJEITAR O RECURSO, de conformidade com o Termo do Julgamento e o voto do Relator que, revisto e rubricado, passa
a integrar o julgado.
Sala de Sessões, em
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO (ART. 1.021, CAPUT, NCPC) EM APELAÇÃO. SENTENÇA PROFERIDA COM
BASE NO ART. 285-A DO CPC/73. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO. ALEGAÇÃO DE COBRANÇA DE ENCARGOS
ABUSIVOS. INAPLICABILIDADE DO DISPOSITIVO LEGAL. SENTENÇA PARCIALMENTE CONTRÁRIA À ORIENTAÇÃO DESTE TRIBUNAL
E DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. NULIDADE. IMPROCEDÊNCIA DO AGRAVO INTERNO.
- O art. 285-A do Código de Processo Civil anterior permitia o julgamento imediato das demandas repetitivas que versassem sobre questão
unicamente de direito, antes mesmo da citação do Réu, desde que houvesse i) existência de sentença anterior no Juízo, ii) a prescindibilidade
da dilação probatória e iii) a improcedência total dos pedidos;
- Além disso, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça impunha como requisito o alinhamento entre o entendimento do Juízo sentenciante
e o posicionamento dominante no Tribunal local e nos Tribunais Superiores;
- No caso concreto, em algumas das matérias submetidas à sua apreciação, a linha de entendimento adotada pelo Juízo de origem diverge da
jurisprudência majoritária tanto do Superior Tribunal de Justiça quanto deste Tribunal de Justiça, redundando na inaplicabilidade da técnica de
julgamento da improcedência liminar do pedido;
- Recurso improcedente.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Senhores Desembargadores integrantes deste órgão fracionário em JULGAR
IMPROCEDENTE O AGRAVO INTERNO, de conformidade com o Termo de Julgamento e o voto do Relator que, revisto e rubricado, passa a
integrar o julgado.
Sala de Sessões, em
406
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO. PRELIMINAR DE
ILEGITIMIDADE ATIVA ACOLHIDA. APELO PROVIDO.
- Conquanto não se discuta a representatividade do condomínio para atuar e defender os interesses coletivos e individuais homogêneos dos
moradores, tais poderes não podem ser ampliados para abarcar fase anterior a sua constituição - construção do empreendimento.
Ora, durante a sua edificação, a fiscalização dos interesses dos adquirentes ficou ao encargo da comissão de representantes e/ou dos próprios
contratantes, os quais seriam os responsáveis jurídicos pelo adimplemento das obrigações relacionadas à construção - aqui incluídos os créditos
e débitos auferidos nesta fase. Assim, dada a indubitável distinção entre as figuras do condomínio ora apelado e do condomínio civil, este instituído
para a consecução do empreendimento, é de ser reconhecida a ilegitimidade ativa suscitada pela Apelante.
- Recurso provido para acolher a preliminar encimada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Magistrados integrantes deste órgão fracionário em DAR PROVIMENTO AO RECURSO,
de conformidade com o Termo de Julgamento e o voto do Relator que, revisto e rubricado, passa a integrar o julgado.
Sala de Sessões, em
ACÓRDÃOS CIVEIS
5ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 27/10/2017
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
407
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: APELAÇÃO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. CARTÃO DE CRÉDITO.
PARCELAMENTO DE DÉBITO SEM AQUIESCÊNCIA DO AUTOR. COBRANÇA INDEVIDA DE ENCARGOS FINANCEIROS. DEVOLUÇÃO EM
DOBRO. DANO MORAL. NÃO CONFIGURAÇÃO. MERO ABORRECIMENTO. FATO QUE NÃO VIOLOU A DIGNIDADE DO CONSUMIDOR.
RESPONSABILIDADE CONTRATUAL. JUROS DE MORA. CITAÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA.
COMPENSAÇÃO. ART. 21 DO CPC/73. RECURSO A QUE NEGA PROVIMENTO
1. Verifica-se que não restou configurado o dano moral, porquanto a conduta da ré não foi capaz de invadir a esfera individual do autor, prejudicando
sua imagem e nem o colocando em situação vexatória, tampouco sem ofensa à sua dignidade, de modo a determinar a condenação por eventual
prejuízo imaterial, mormente porque o infortúnio fora resolvido logo em seguida administrativamente pela administradora de cartões de crédito.
2. Vê-se que, não obstante a conduta da apelada/ré tenha sido indevida - porquanto sem a autorização do autor quando do parcelamento de
débito - o fato permaneceu restrito ao conhecimento das partes.
3. Ademais, observa-se que, in casu, sequer houve negativação do nome do autor nos cadastros de inadimplentes que ensejasse o pagamento
de indenização por danos morais, tratando-se apenas de mero aborrecimento e/ou dissabores do cotidiano.
4. No caso dos autos, por se tratar de responsabilidade contratual, os juros de mora deverão incidir a partir da citação, conforme preceitua o
artigo 405 do CC e a jurisprudência do STJ (EDcl nos EREsp 903.258/RS).
5. Considerando que o magistrado a quo deixou de condenar as partes em honorários advocatícios, aplicando-se o caput do artigo 21 do CPC/73,
em que, à época, se permitia a compensação dos honorários ante a sucumbência recíproca, é de manter a sentença;
6. Recurso a que se nega provimento.
ACÓRDÂO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Quinta Câmara Cível do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, NEGAR PROVIMENTO à apelação cível, na conformidade do incluso
voto e notas taquigráficas, que passam a integrar este julgado.
P. R. I.
Recife, 18/10/2017
ACÓRDÃOS CIVEIS
5ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 27/10/2017
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA. PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. AGRAVO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO QUE SE RESERVOU PARA
APRECIAR A TUTELA DE URGÊNCIA APÓS O DECURSO DO PRAZO DE DEFESA. PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE INTERESSE DE
AGIR. REJEIÇÃO. ABSTENÇÃO DE EXIBIÇÃO, NO BUSCADOR DE INTERNET DA RÉ, DE NOTÍCIAS TIDAS COMO OFENSIVAS E
DESABONADORAS. PRESENÇA DOS PRESSUPOSTOS AUTORIZADORES DO ART. 300, CAPUT, DO CPC. DIVERGÊNCIA. JULGAMENTO
ESTENDIDO (ARTIGO 942 DO CPC). RECURSO AO QUAL SE DÁ PROVIMENTO PARA REFORMAR A DECISÃO AGRAVADA. DECISÃO
POR MAIORIA.
1. Deve ser rejeitada a preliminar de ausência de interesse de agir porque, independentemente do fato de a agravada ser ou não a detentora dos
endereços virtuais onde foram publicadas as notícias desabonadoras relacionadas ao autor, a Google possui total ingerência sobre o seu site,
tendo totais condições de excluir, das pesquisas realizadas em seu buscador de internet, os links (URL´s) contendo as informações alusivas ao
demandante, o qual possui, portanto, interesse de agir no sentido de ver excluídas tais matérias
2. O deferimento da tutela de urgência requer, de acordo com o novo diploma processual civil, a presença dos requisitos da probabilidade do
direito e do perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (art. 300, caput).
3. In casu, presente a prova inequívoca do direito pretendido (fumaça do bom direito), na medida em que não é justo que o nome do autor seja
associado a acusações já tidas como indevidas, o que, sem sombra de dúvidas, ofende a honra, a personalidade, bem como a dignidade do
agravante na medida em que qualquer pessoa, ao inserir o nome do magistrado recorrente nos locais de busca do provedor de internet réu,
deparar-se-á com informações denegritórias do seu nome como se ele houvesse, de fato, praticado algum ato ilícito.
4. Igualmente, resta presente o pressuposto do perigo da demora posto que a manutenção do conteúdo das inverídicas acusações em detrimento
do agravante no site de busca do agravado, além de macular a honra do autor, pode manchar a imagem do Judiciário Pernambucano do qual ele
é integrante, razão pela qual não é prudente aguardar o decurso do prazo de resposta do réu para que somente então seja analisado o pedido
liminar formulado na ação originária.
5. Após a realização do julgamento estendido a que se refere o artigo 942 do CPC, deu-se provimento ao Agravo de Instrumento para, confirmando
as decisões monocráticas proferidas pelo relator, reformar a decisão do 1º grau a fim de que a agravada se abstenha de exibir, nas pesquisas
realizadas em seu buscador de internet, as notícias constantes dos links discriminados nos autos.
6. Vencido o Des. José Fernandes de Lemos que votava pelo não provimento do recurso.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Egrégia QUINTA CÂMARA
CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por maioria de votos, em rejeitar a preliminar de ausência do interesse de agir e, no
mérito, também por maioria, em dar provimento ao agravo de instrumento nos termos do incluso voto que passa a integrar este julgado.
O Diretor informa, a quem interessar possa, que foram publicados nesta data e encaminhados à Diretoria das Câmaras Regionais de
Caruaru os seguintes feitos:
ACÓRDÃOS
Emitida em 27/10/2017
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ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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ACÓRDÃO
APELAÇÃO CRIMINAL. AUTORIA E MATERIALIDADE DO DELITO COMPROVADAS. DOSIMETRIA DA PENA. PROPORCIONAL E
RAZOÁVEL. MAJORAÇÃO JUSTIFICADA. TEMPO DE PRISÃO PROVISÓRIA. DESCONTO PARA FINS DE FIXAÇÃO DE REGIME. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO.
1. A materialidade e a autoria do delito se evidenciam a partir dos elementos de prova colhidos, tais como o Inquérito Policial, destacando-se o Auto
de Prisão em Flagrante Delito, Boletim de Ocorrência, Auto de Apresentação e Apreensão, Laudo de Constatação Preliminar de Arma de Fogo e
os depoimentos prestados em Juízo, estando a sentença condenatória devidamente fundamentada e amparada pelo acervo probatório dos autos.
2. Os relatos testemunhais confirmam a autoria do Apelante, uma vez que ele foi preso em flagrante juntamente com os outros corréus na direção
do veículo Fiat/Palio - que foi reconhecido por testemunhas como sendo o veículo no qual entraram os demais denunciados após a prática do
roubo -, bem como teve sua participação confirmada pelos depoimentos extrajudiciais dos Réus.
3. Apesar da fundamentação da dosimetria não ser a mais adequada - pois o juízo negativo da personalidade e dos motivos do crime restam
deslegitimados diante da carência de fundamentação concreta e o comportamento da vítima não pode ser utilizado para majorar a pena - as
circunstâncias do crime e a culpabilidade do Réu são suficientes para justificar a majoração da pena-base acima do mínimo.
4. Em obediência ao disposto no art. 387, §2º, do Código de Processo Penal, deve ser descontado o tempo de prisão provisória para fins de
determinação do regime inicial para cumprimento da pena privativa de liberdade.
5. Por unanimidade, deu-se parcial provimento ao presente recurso, apenas para fixar o regime inicial semiaberto para o cumprimento da pena
privativa de liberdade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal nº 0418215-4, em que figuram, como apelante, José Pereira de Assunção,
como apelado, o Ministério Público de Pernambuco acordam os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional
de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento à apelação criminal, tudo
consoante consta do relatório e votos anexos, que passam a fazer parte do julgado.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. SUPOSTA
AUSÊNCIA DE REQUISITOS DA CUSTÓDIA CAUTELAR. INOCORRÊNCIA. PERICULOSIDADE CONCRETA. IMPRESCINDIBILIDADE
DA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE PREDICATIVOS FAVORÁVEIS.
EXCESSO DE PRAZO. INEXISTÊNCIA. DENEGAÇÃO DA ORDEM. DECISÃO UNÂNIME.
1. Da análise dos motivos que ratificaram a custódia cautelar, observo, ao revés do que atroa o impetrante, a imprescindibilidade da garantia da
ordem pública aferida pela gravidade em concreto da conduta do paciente, vez que os acusados na ação penal originária, quando da abordagem
policial, efetuaram disparos em via pública, em horário de grande movimento de pessoas, objetivando empreender fuga, o que corrobora a real
periculosidade do paciente.
2. O paciente confessou, em sede inquisitorial, que estaria na cidade de Bezerros para praticar homicídio, em virtude de débito relacionado ao
tráfico de drogas, estando acertado o édito prisional no ponto em que ressalta a garantia da ordem pública, não como fator abstrato, ou entendida
somente como a repercussão do delito ou credibilidade1 da justiça, mas devidamente arrimado na visão hodierna, que delimita ordem pública
como a necessidade de acautelar o meio social de novos ilícitos.
3. As condições pessoais favoráveis ao acusado, por si sós, não asseguram o direito à liberdade provisória, se presentes os motivos para a
prisão preventiva, súmula 86/TJPE.
4. Conforme informações prestadas pela autoridade coatora e em consonância com o sistema de acompanhamento processual do primeiro grau,
verifico a regularidade da marcha processual, ante as particularidades do caso e os fatores externos que causaram a não concretização imediata
de determinados atos processuais.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Habeas Corpus nº 2282-70.2017.8.17.0000 (0476131-3), acordam os Desembargadores da 2ª Turma
da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais
peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em conhecer da ordem para, ao final, DENEGÁ-LA, nos termos do voto do
Relator Desembargador Humberto Costa Vasconcelos Junior.
Caruaru, de de 2017.
1 EMENTA: HABEAS CORPUS. CRIME HEDIONDO. PRISÃO PREVENTIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E DA INSTRUÇÃO CRIMINAL.
CREDIBILIDADE DA JUSTIÇA E CLAMOR PÚBLICO. TENTATIVAS CONCRETAS DE INFLUENCIAR NA COLETA DA PROVA TESTEMUNHAL.
ORDEM DENEGADA. (...) 2. É certo que, para condenar penalmente alguém, o órgão julgador tem de olhar para trás e ver em que medida os fatos
delituosos e suas coordenadas dão conta da culpabilidade do acusado. Já no tocante à decretação da prisão preventiva, se também é certo que
o juiz valora esses mesmos fatos e vetores, ele o faz na perspectiva da aferição da periculosidade do agente. Não propriamente da culpabilidade.
Pelo que o quantum da pena está para a culpabilidade do agente assim como o decreto de prisão preventiva está para a periculosidade, pois é tal
periculosidade que pode colocar em risco o meio social alusivo à possibilidade de reiteração delitiva (cuidando-se, claro, de prisão preventiva com
fundamento na garantia da ordem pública). 3. Não se acha devidamente motivado o decreto de prisão que, quanto à ordem pública, sustenta risco
à credibilidade da justiça e faz do clamor público fundamento da custódia preventiva. É que tais fundamentos não se amoldam ao balizamento
constitucional da matéria. 4. Na concreta situação dos autos, esse ponto de fragilidade não se estende, porém, ao segundo fundamento do decreto
de prisão preventiva. É falar: a segregação cautelar para o resguardo da instrução criminal não é de ser afastada pela carência de fundamentação
idônea. Isso porque, no ponto, o decreto de prisão preventiva está assentado em manobras operadas pelo paciente para tentar alterar depoimentos
de testemunhas. O que é suficiente para preencher a finalidade do art. 312 do Código de Processo Penal, no ponto em que autoriza a prisão
preventiva para a preservação da instrução criminal, mormente nos casos de crimes dolosos contra a vida. Crimes cujo julgamento é timbrado
pela previsão de atos instrutórios também em Plenário do Júri (arts. 473 a 475 do CPP). 5. Ordem denegada. (HC 102065, Relator(a): Min. AYRES
BRITTO, Segunda Turma, julgado em 23/11/2010, DJe-030 DIVULG 14-02-2011 PUBLIC 15-02-2011 EMENT VOL-02464-02 PP-00366)
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EMENTA APELAÇÃO. ECA. ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME DE LATROCÍNIO. TRIPLO LATROCÍNIO CONSUMADO E UM
TENTADO. CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO CONCRETO. MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO. ADEQUAÇÃO.
A medida de internação mostra-se a mais adequada quando os atos infracionais são de natureza gravíssima, cometidos mediante violência e
grave ameaça à pessoa (triplo latrocínio consumado e um latrocínio tentado), com fundamento no art. 122, I, do ECA.
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação Criminal nº 0001722-46.2017.8.17.0480 (0476949-5), acordam os Desembargadores da
2ª Turma da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas
e demais peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do voto do Relator
Desembargador Demócrito Reinaldo Filho.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. EXCESSO DE PRAZO. INEXISTÊNCIA. ORDEM
DENEGADA.
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1. Conforme informações prestadas pela autoridade coatora e em consonância com o sistema de acompanhamento processual do
primeiro grau, verifico a regularidade da marcha processual, ante as particularidades do caso e os fatores externos que causaram a não
concretização de determinados atos processuais.
2. O excesso de prazo que transmuda a custódia para a seara da ilegalidade não deve ser considerado, tão somente à luz da soma
aritmética dos prazos processuais, mas, sobretudo, em cotejo com os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, conforme registra a
jurisprudência desta própria Corte de Justiça.
3. A pronuncia do réu (realizada em 25.04.17) acarretou a preclusão de possíveis retardamentos acontecidos da fase anterior.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Habeas Corpus nº 0002431-66.2017.8.17.0000 (0477018-9), acordam os Desembargadores da 2ª
Turma da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e
demais peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em conhecer da ordem para, ao final, DENEGÁ-LA, nos termos do voto
do Relator Desembargador Humberto Costa Vasconcelos Junior.
Caruaru, de de 2017.
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. ALIENAÇÃO DE BENS
COMPONENTES DO ESPÓLIO ANTES DA PARTILHA. AUSÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. INVIABILIDADE. POSSE REINTEGRADA.
INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. RECURSO REJEITADO.
1. Os Embargos de Declaração configuram-se como um recurso integrativo e são admitidos, unicamente, quando presentes omissão, contradição
ou obscuridade na decisão desafiada, a teor do que dispõe o artigo 1.022, do Código de Processo Civil.
2. No caso concreto, essa Corte entendeu pelo não acolhimento das preliminares suscitadas, por ausência de correlação legal, e, no mérito,
julgou que uma vez assinado o termo de compromisso, cabe ao inventariante a administração da herança até a homologação da partilha (art.
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1.991, CC), cabendo a este, inclusive, a gestão sobre a alienação de quaisquer bens, mediante autorização judicial (art. 992, I, CPC/1973), de
modo a ser ineficaz a disposição de bens componentes da herança, por um herdeiro, quando pendente a indivisibilidade (art. 1.793, §3º, CC).
3. Pela simples análise de tais fundamentos, verifica-se que inexistiu qualquer omissão, contradição ou obscuridade no acórdão prolatado, uma
vez que a tese do julgado foi apresentada de forma clara e exauriente. Com efeito, o julgador não se vincula a todos os fundamentos apresentados
pela parte, devendo se ater à causa de pedir e o pedido para solucionar a questão apresentada. Sendo nítida a pretensão de rediscussão da
matéria apreciada, o que, pela via recursal eleita, se mostra inviável, a rejeição do recurso é medida que se impõe.
4. Embargos de Declaração a que se nega provimento.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Embargos de Declaração no Agravo de Instrumento n. 0429472-6, em que figuram como parte
recorrente José Anísio Teles da Silva e parte recorrida Espólio de José Galdino Alves.
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Egrégia Primeira Turma da Primeira Câmara Regional do Tribunal de
Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo de conformidade com a ementa, o relatório
e o voto, que passam a integrar este aresto.
Caruaru,
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. José Viana Ulisses Filho
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02
EMENTA:
HABEAS CORPUS. HOMICIDIO QUALIFICADO. EXCESSO DE PRAZO. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. INEXISTÊNCIA. ORDEM
DENEGADA.
1. A realidade forense brasileira, revela, na maioria das vezes, a impossibilidade material da observação dos prazos legais destinados à formação
de culpa, o STJ tem firme entendimento de que: "A questão do excesso de prazo na formação da culpa não se esgota na simples verificação
aritmética dos prazos previstos na lei processual, devendo ser analisada à luz do princípio da razoabilidade, segundo as circunstâncias detalhadas
de cada caso concreto."
2. Ordem denegada.
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Habeas Corpus nº 0478415-2, acordam os Desembargadores da 2ª Turma da Câmara Regional
de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais peças processuais que
integram este julgado, por unanimidade, em DENEGAR A ORDEM, nos termos do voto do Relator Desembargador Demócrito Reinaldo Filho.
Caruaru,
1
mvqf
PENAL E PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO. ACLAMADA INEXISTÊNCIA DE INDÍCIOS DE
AUTORIA VIA ESTREITA. IMPOSSIBILDADE DE ACENTUADO REVOLVIMENTO DO CONTEÚDO PROBATÓRIO. SUPOSTA FALTA DE JUSTA
CAUSA. PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA. AUSÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS LEGAIS. PERICULOSIDADE CONCRETA DO PACIENTE.
CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. EXCESSO DE PRAZO. NÃO CONFIGURADO. ORDEM DENEGADA. DECISÃO
UNÂNIME.
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2. Demais disso, mesmo que o paciente tivesse condições pessoais favoráveis, isso não representaria, por si só, autorização para que ele
respondesse ao processo em liberdade.
3. Restou verificada a regularidade da marcha processual, ante as particularidades do caso, estando designada audiência de instrução para o
corrente mês.
4. Ordem denegada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Habeas Corpus n° 0002993-75.2017.8.17.0000 (0479223-8), acordam os Desembargadores da 2ª
Turma da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e
demais peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em conhecer da ordem para, ao final, DENEGÁ-LA, nos termos do voto
do Relator Desembargador Humberto Vasconcelos Junior.
Caruaru, de de 2017 .
ACÓRDÃO
PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO NA FORMAÇÃO DA CULPA. AUSÊNCIA DE
CONSTRANGIMENTO ILEGAL. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. FEITO COM PLURALIDADE DE RÉUS. NECESSIDADE DE EXPEDIÇÃO
DE CARTAS PRECATÓRIAS. REGULARIDADE NAS MOVIMENTAÇÕES PROCESSUAIS. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
1. Verifica-se não restar configurado o alegado excesso de prazo, pois não se evidencia mora processual decorrente de inércia imputável ao
aparato judicial ou à acusação. Estamos diante de um feito com pluralidade de réus e advogados diversos constituídos, além da necessidade
de expedição de cartas precatórias, o que, por si, já justifica algum possível atraso na instrução. Não restou comprovada qualquer desídia do
magistrado, passível de configurar irrazoável dilação do processo, concluindo-se pelo trâmite regular da ação penal em comento, pelo que inexiste,
nestes autos, qualquer excesso de prazo passível de configurar constrangimento ilegal.
2. O excesso de prazo não pode ser contado de forma aritmética, mas, deve ser analisado sob a ótica do princípio da razoabilidade, observando
as peculiaridades do caso concreto, conforme posicionamento dos Tribunais Superiores.
3. Ordem denegada. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de habeas corpus nº 0479224-5, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Garanhuns, em que figura,
como impetrante Defensoria Pública de PE e, como paciente, Cícero José de Lima Junior, acordam os Desembargadores componentes da 2ª
Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em denegar a
ordem do presente habeas corpus, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ACÓRDÃO
PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO NA FORMAÇÃO DA CULPA. AUSÊNCIA DE
CONSTRANGIMENTO ILEGAL. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. FEITO COM PLURALIDADE DE RÉUS. NECESSIDADE DE EXPEDIÇÃO
DE CARTAS PRECATÓRIAS. REGULARIDADE NAS MOVIMENTAÇÕES PROCESSUAIS. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
4. Verifica-se não restar configurado o alegado excesso de prazo, pois não se evidencia mora processual decorrente de inércia imputável ao
aparato judicial ou à acusação. Estamos diante de um feito com pluralidade de réus e advogados diversos constituídos, além da necessidade
de expedição de cartas precatórias, o que, por si, já justifica algum possível atraso na instrução. Não restou comprovada qualquer desídia do
magistrado, passível de configurar irrazoável dilação do processo, concluindo-se pelo trâmite regular da ação penal em comento, pelo que inexiste,
nestes autos, qualquer excesso de prazo passível de configurar constrangimento ilegal.
5. O excesso de prazo não pode ser contado de forma aritmética, mas, deve ser analisado sob a ótica do princípio da razoabilidade, observando
as peculiaridades do caso concreto, conforme posicionamento dos Tribunais Superiores.
6. Ordem denegada. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de habeas corpus nº 0479224-5, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Garanhuns, em que figura,
como impetrante Defensoria Pública de PE e, como paciente, Cícero José de Lima Junior, acordam os Desembargadores componentes da 2ª
Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em denegar a
ordem do presente habeas corpus, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
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Julgado em : 17/08/2017
ACÓRDÃO
PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO. PRISÃO PREVENTIVA. RÉU REINCIDENTE.
GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. FUNDADO RECEIO DE REITERAÇÃO DELITIVA. INSUFICIÊNCIA DAS MEDIDAS CAUTELARES
ALTERNATIVAS. EXCESSO DE PRAZO NA CONCLUSÃO DO INQUÉRITO. SUPERADO. DENÚNCIA RECEBIDA. ORDEM DENEGADA.
1. Não se vislumbra qualquer ilegalidade na decisão que decretou a prisão preventiva do Paciente, proferida em audiência de custódia, bem
como na que indeferiu o pleito de revogação da prisão, pois se encontram devidamente fundamentadas e calcadas na necessidade de garantia
da ordem pública pelo fundado temor de reiteração delitiva, uma vez que o Paciente foi preso 28 dias após ter sido posto em liberdade provisória
mediante fiança.
2. Embora o crime de porte ilegal de arma de fogo possua a pena máxima de quatro anos, a prisão preventiva do Réu enquadra-se na hipótese
prevista no art. 313, II do Código de Processo Penal, uma vez que o mesmo foi condenado, em sentenças transitadas em julgado, por outros
crimes dolosos.
3. A alegação de que o Paciente já cumpriu as penas impostas não descaracteriza a reincidência delitiva, pois a pena relativa as suas primeiras
condenações apenas foi considerada cumprida em 02/08/2016. E quanto a sua terceira condenação, ainda não há registro quanto à extinção
da punibilidade por cumprimento da pena.
4. Não deve prosperar o alegado excesso de prazo para a conclusão do inquérito policial, bem pelo oferecimento tardio da denúncia, uma vez
que conforme dicção da Súmula n.º 78 deste Eg. Tribunal de Justiça, "oferecida a denúncia, fica superada a alegação de constrangimento ilegal
por excesso de prazo para conclusão do inquérito policial".
5. Ordem denegada. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Habeas Corpus nº 0477576-6, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Turma da
1ª Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em denegar a ordem do presente
habeas corpus, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
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EMENTA: ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA. SALÁRIO DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2012 NÃO PAGO. PAGAMENTO
DE 13º DE 2012 ATRASADO. SERVIDOR ESTATUTÁRIO. ÔNUS DO MUNICÍPIO. ART. 373, II, DO CPC/2015. INEXISTÊNCIA. DIREITO
COSTITUCIONALMENTE PREVISTO. MINORAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1 - É assente a jurisprudência que nos casos de ação de cobrança de verbas salariais é ônus do Município provar a ocorrência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo que afaste o direito do servidor ao recebimento das verbas salariais pleiteadas, como determina o art. 373, II do CPC/15.
2 - Cabia ao município apontado como inadimplente, demonstrar nos autos o pagamento dos valores cobrados, a fim de se desincumbir da
obrigação. Vale dizer, a teor do art. 373, II, do CPC/15 é ônus do réu constituir prova dos fatos impeditivos, modificativos e extintivos do direito
do autor, e, não o tendo feito, deve arcar com o pagamento das verbas salariais reclamadas, em face do reconhecimento da procedência do
pedido inaugural.
3 - O não pagamento dos vencimentos de dezembro de 2012 importa em evidente afronta aos princípios da dignidade da pessoa humana e da
moralidade administrativa, e não possui qualquer respaldo no ordenamento jurídico. Entendimento diverso significaria admitir que a municipalidade
se locupletasse indevidamente da força de trabalho de seus servidores, em evidente enriquecimento ilícito.
4 - Uma ficha financeira produzida sem assinatura de servidor responsável, não se presta como meio hábil a comprovar o adimplemento de
salário de servidor, eis que não representa prova evidente do pagamento.
5 - A parte autora afirma que somente recebeu o 13º referente ao ano de 2012 em 12/09/2013, o que faz incidir as regras sobre correção monetária
e juros de mora aplicáveis à Fazenda Pública quanto ao pagamento de verbas remuneratórias.
6 - Quanto ao pedido de minoração dos honorários advocatícios, não assiste razão ao Município, porquanto a verba honorária fixada na sentença
mostra-se razoável à natureza e à importância da causa.
7 - Recurso a que se nega provimento. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos do Recurso de Apelação, ACORDAM os Excelentíssimos Desembargadores componentes da Segunda
Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao
presente Recurso. Tudo nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas, que passam a fazer parte deste aresto.
Poder Judiciário
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
2
W11 Apelação 0478216-9
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Gabinete do Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
1
W11 Apelação 0478216-9
HABEAS CORPUS Nº
0477742-0 Segredo de Justiça
COMARCA DE ORIGEM:
VARA ÚNICA DA COMARCA DE CUPIRA
IMPETRANTE:
MARCELLO DA CONCEIÇÃO
PACIENTE:
J. R. S
RELATOR:
DES. WALDEMIR TAVARES DE ALBUQUERQUE FILHO
ÓRGÃO JULGADOR:
1ª CÂMARA REGIONAL DE CARUARU - 2ª TURMA
PROCURADOR DE JUSTIÇA:
MARIA DA GLÓRIA GONÇALVES SANTOS
ACÓRDÃO
PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO NA FORMAÇÃO DA CULPA. AUSÊNCIA DE
CONSTRANGIMENTO ILEGAL. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. FEITO COM PLURALIDADE DE RÉUS. NECESSIDADE DE EXPEDIÇÃO
DE CARTAS PRECATÓRIAS. REGULARIDADE NAS MOVIMENTAÇÕES PROCESSUAIS. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
1. Compulsando os autos, verifica-se não restar configurado o alegado excesso de prazo, pois não se evidencia mora processual decorrente de
inércia imputável ao aparato judicial ou à acusação. Estamos diante de um feito com pluralidade de réus e advogados diversos constituídos, além
da necessidade de expedição de cartas precatórias, o que, por si, já justifica algum possível atraso na instrução.
2. Conforme precedentes de Tribunais Superiores, o excesso de prazo não pode ser contado de forma aritmética, mas, deve ser analisado sob
a ótica do princípio da razoabilidade, observando as peculiaridades do caso concreto.
3. Ordem denegada. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
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Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de habeas corpus nº 0477742-0, da Vara Criminal da Comarca de Cupira, em que figura, como
impetrante Marcello da Conceição e, como paciente, José Roberto de Souza, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Turma da
Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em denegar a ordem do
presente habeas corpus, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
COMARCA: Caruaru/PE
EMENTA: EXECUÇÃO PENAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO. INDULTO. DECRETO PRESIDENCIAL 8615/2015. EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE.
POSTULADA REFORMA DA DECISÃO QUE CONCEDEU A BENESSE. PRETENDIDA INTERPRETAÇÃO DO TERMO PENA
REMANESCENTE CONTIDA NO ART. 1º, XVI DO DECRETO PRESIDENCIAL 8615/2015 PARA DESCONSIDERAR SANÇÃO PENAL
ORIGINALMENTE INFERIOR A OITO ANOS. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTE DO STF. RECURSO A QUE SE NEGA PROCIMENTO. 1. A
expressão pena remanescente contida no decreto art. 1º, Inc. XVI do decreto presidencial 8615/2015 deve ser considerada como a sobra da
sanção penal independentemente do quantum estabelecido inicialmente na sentença penal condenatória. Precedente do STF.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso de Agravo em Execução Penal nº 0473072-7, em que figura como agravante Ministério
Público Estadual, e como agravado Adjailson Aprígio da Silva; Acordam os Desembargadores que compõem a 1ª Câmara Regional de Caruaru
- 2ª Turma, à unanimidade de votos, em conhecer do recurso para, ao final, negar-lhe provimento, tudo nos termos do voto do Relator e notas
taquigráficas, que ficam fazendo parte integrante deste aresto.
Caruaru, de de 2017.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ACÓRDÃO
PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. EXCESSO DE PRAZO. NÃO CONFIGURADO. ALEGAÇÕES
FINAIS. INSTRUÇÃO ENCERRADA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 52 STJ. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. PERICULOSIDADE CONCRETA.
TEMOR DE REITERAÇÃO DELITIVA. PROCESSOS CRIMINAIS EM CURSO. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
1. No caso dos autos, ao que se verifica, não restou evidenciado o constrangimento ilegal por excesso de prazo na formação da culpa por
desídia do órgão acusador ou do magistrado, a instrução obedeceu aos padrões de razoabilidade, ante as peculiaridades do caso, mantendo-se
a regularidade nas movimentações processuais, tratando-se de feito com pluralidade de réus e necessidade de expedição de carta precatória.
2. Em consulta ao Judwin do 1º grau, consta despacho do magistrado a quo, datado de 19 de junho de 2017, intimando as partes para apresentação
de alegações finais, bem como juntada, em 20/7/2017, de memoriais escritos pelo Ministério Público.
3. Desse modo, não há que se falar em eventual excesso de prazo na formação da culpa, conforme estabelece Súmula 52 do Superior Tribunal
de Justiça, in verbis: Encerrada a instrução criminal , fica superada a alegação de constrangimento ilegal por excesso de prazo.
4. No que tange ao pleito de uma possível substituição da custódia preventiva por cautelares diversas da prisão, não merece guarida, visto que,
da análise da decisão que manteve a prisão preventiva do paciente não se evidencia constrangimento ilegal, pois esta se encontra devidamente
fundamentada e calcada nos requisitos expostos no art. 312, do CPP, ante a necessidade da garantia da ordem pública, pois as circunstâncias
do fato criminoso demonstram a sua gravidade concreta.
5. Outrossim, militam indícios de periculum libertatis, que evidenciam a necessidade da segregação cautelar pela fundada reiteração
delitiva, vez que, o paciente responde à outras Ações Penais: 00015290-48.2016.8.17.0001 (6ª Vara Criminal da Comarca do Recife) e
0024876-46.2015.8.17.0001 (12ª Vara Criminal da Comarca da Capital), sendo nesta última, denunciado pela prática da infração, em tese, do
art. 155, § 4º, I e IV e art. 29 c/c art. 14, II, todos do CP.
6. Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Habeas Corpus nº 0477734-8 acordam os Desembargadores componentes da 2ª Turma da
Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em denegar a ordem, tudo
consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL. DIREITOS HUMANOS. DIREITO À VIDA E À SAÚDE. TRATAMENTO DOMICILIAR - HOME CARE.
SÚMULA 18, TJPE. APELO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.
1- A autora é portadora de doença de Alzheimer avançada, Diabetes Mellitus tipo 2, hipertensão arterial sistêmica evoluindo com restrição
no leito e perda da capacidade de manter funções fisiológicas de forma voluntária e, segundo atestado médico (fls. 21), a paciente necessita de
Home Care. Sendo ela pessoa carente, não pode o Estado negar e ainda indicar o tratamento que lhe seria mais adequado.
2- O Estado não pode negar o tratamento com base em uma portaria, alegando que a paciente não se encaixa nos requisitos para
internamento domiciliar se o médico assistente assim prescreveu e entende como o mais adequado para o caso.
3- A saúde constitui dever do Estado, portanto não deve ser mitigado por portarias ou outras normas, eis que deve ser tutelado o bem
de maior relevância assim considerado pelo ordenamento jurídico.
4- Não pode Estado de Pernambuco quedar com sua obrigação de custear o tratamento médico requestado, uma vez que, como cediço,
de acordo com a norma programática inscrita no art. 196, da CF/88, constitui dever do Poder Público, em qualquer de suas esferas, assegurar a
todas as pessoas o direito à manutenção da saúde, consequência constitucional indissociável do direito à vida.
5- Não há violação à separação dos poderes quando o Judiciário intervém em questões de mérito administrativo com a intenção de
garantir a observância ao princípio da legalidade.
6- Argumentos de indisponibilidade financeira não elidem a responsabilidade imputada pelos termos constitucionais, de modo que as
alegações sustentadas pelo Estado, sobretudo quando não comprovadas, são insuficientes para reformar a sentença vergastada.
7- Dúvida não há de que, à luz do princípio da dignidade da pessoa humana, comprovada a necessidade do tratamento e a falta de
condições de adquiri-lo, legitimado está o direito do cidadão prejudicado em buscar a tutela jurisdicional, impondo-se ao Estado a obrigação de
disponibilizar os meios necessários ao tratamento adequado ao caso.
8- Multa arbitrada: Não há motivos para sua modificação, por ser uma maneira coercitiva da busca pela efetividade do provimento
jurisdicional, não se mostrando desproporcional, sem falar que pode o Juiz, de ofício ou a pedido da parte, a qualquer tempo, alterar o seu valor
quando se tornar insuficiente ou excessiva.
9- Apelo a que se nega provimento.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam os Desembargadores que integram a 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de
Caruaru do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em NEGAR provimento ao apelo, tudo na conformidade dos votos e
do Relatório proferidos neste julgamento.
Caruaru, de de 2017.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA:
HABEAS CORPUS. ROUBO QUALIFICADO. CORRUPÇÃO DE MENORES. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE REQUISITOS À DECRETAÇÃO
DA MEDIDA PREVENTIVA. EXCESSO DE PRAZO. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. INEXISTÊNCIA. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS.
INEXISTÊNCIA. ORDEM DENEGADA.
1. Presentes os elementos autorizadores do artigo 312 do CPP, quais sejam a prova de existência do crime, indícios suficientes de autoria e
garantia da ordem pública, pode ser decretada a custódia cautelar preventiva.
2. A realidade forense brasileira, revela, na maioria das vezes, a impossibilidade material da observação dos prazos legais destinados à formação
de culpa, o STJ tem firme entendimento de que: "A questão do excesso de prazo na formação da culpa não se esgota na simples verificação
aritmética dos prazos previstos na lei processual, devendo ser analisada à luz do princípio da razoabilidade, segundo as circunstâncias detalhadas
de cada caso concreto."
3. As condições pessoais do paciente, por si sós, não tem o condão necessário para concessão da ordem, quando presentes os elementos
autorizadores da preventiva.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Habeas Corpus nº 0478413-8, acordam os Desembargadores da 2ª Turma da Câmara Regional
de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais peças processuais que
integram este julgado, por unanimidade, em DENEGAR A ORDEM, nos termos do voto do Relator Desembargador Demócrito Reinaldo Filho.
Caruaru,
2
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA
EXECUÇÃO PENAL - HABEAS CORPUS - CONSTRAGIMENTO ILEGAL - AUSÊNCIA DE GUIA DE RECOLHIMENTO - SENTENÇA
CONDENATÓRIA NÃO TRANSITADA EM JULGADO - EXPEDIÇÃO DA CARTA DE GUIA PROVISÓRIA - OBRIGATORIEDADE -
PRECEDENTES DO STJ - CONCESSÃO DA LIBERDADE ATÉ A EFETIVA EXPEDIÇÃO DA CARTA DE GUIA - IMPOSSIBILIDADE - ORDEM
CONCEDIDA EM PARTE.
1. Na esteira dos Tribunais Superiores, a emissão de guia de recolhimento é um direito do réu, até mesmo na hipótese de estar pendente de
julgamento recurso de apelação.
2.Não há razão que justifique a não expedição de carta de guia quando presentes os requisitos autorizadores, razão pela qual a medida
administrativa pleiteada se impõe.
3. Inviável conceder a liberdade pleiteada ao paciente até a expedição da carta de guia, vez que sanada a irregularidade nesta instância, não se
vislumbra, prima facie, qualquer benefício da execução penal, mesmo já considerada a detração penal.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Habeas Corpus nº 0467162-9, acordam os Desembargadores da 2ª Turma da Câmara Regional
de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais peças processuais que
integram este julgado, por unanimidade, em CONCEDER PARCIALMENTE A ORDEM, para que se expeça a competente Carta de Guia de
Recolhimento Provisório, nos termos do voto do Relator Desembargador Demócrito Reinaldo Filho.
Caruaru,
Demócrito Reinaldo Filho
Desembargador Relator
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. PARTE DAS RAZÕES RECURSAIS COMO MERA CÓPIA (REPETIÇÃO) DA CONTESTAÇÃO. NÃO
CONHECIMENTO, DE OFÍCIO. AUSÊNCIA DE REQUISITO EXTRÍNSECO DE ADMISSIBILIDADE. OFENSA AO ARTIGO 1.010, II, DO CPC.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. VALOR FIXADO NOS TERMOS DO § 2º DO ART. 85 DO CPC. RECURSO CONHECIDO EM PARTE. NÃO
PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1 - O Princípio da Dialeticidade ou Congruência Recursal exige que o recorrente enfrente os fundamentos específicos da decisão recorrida, sob
pena de o recurso ser considerado inepto e inadmissível.
2 - Dispõe o artigo 1.010, II, do Código de Processo Civil, que a apelação interposta deverá apresentar os fundamentos de fato e de direito pelos
quais se pretende demonstrar o desacerto da decisão, que leva ao pedido de reforma parcial ou total da mesma.
3 - Verifica-se, no presente processo, que as razões de apelação são cópias dos termos da contestação, o que não se admite, na medida em que
a apelante busca, através de seu recurso, a reforma da decisão de Primeiro Grau (sistemática lógica da processualística); e para que alcance
tal resultado deve, por óbvio, indicar o erro da sentença.
4 - No caso o apelante não se preocupou em rebater a fundamentação exposta na decisão impugnada, não traçando qualquer comentário que
seja sobre o que foi ali exposto. Como se vê, as razões recursais não atacam os fatos e fundamentos jurídicos da sentença, sendo que, nos
moldes em que interposto, o apelo inviabiliza a prestação jurisdicional e viola o Princípio da Dialeticidade.
5 - Desta forma, verifica-se irregularidade na apelação, que não trouxe a este Tribunal qualquer alegação de equívoco a justificar a reforma da
sentença.
6 - Quanto à alegação de que os honorários foram fixados em quantum excessivo, não assiste razão ao apelante, pois há dispositivo legal (CPC,
art. 85, § 2º) estabelecendo que, nas causas onde for vencida a Fazenda Pública, utiliza-se a equidade como referência para fixação dessa verba,
atendidas as normas das alíneas a, b e c do § 3º do citado artigo.
7 - Recurso não conhecido em parte. Não provimento ao pedido de redução dos honorários advocatícios, nos termos do art. 85, § 2º do CPC,
mantendo-se inalterada a sentença vergastada.
8 - Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos o presente recurso, Acordam os Excelentíssimos Desembargadores integrantes da 1ª Câmara Regional Segunda
Turma do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em NÃO CONHECER EM PARTE DO RECURSO,
BEM COMO NEGAR PROVIMENTO AO PEDIDO DE REDUÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, tudo nos termos do voto do Relator e
Notas Taquigráficas, que passam a fazer parte integrante do presente aresto.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA______________________________________________________________
APELAÇÃO. DIREITO CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. RELAÇÃO DE CONSUMO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS.
DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO. CONTRATO DEVIDAMENTE ASSINADO APRESENTADO PELO BANCO. AUSÊNCIA DE INDÍCIOS
DE FRAUDE.RECURSO PROVIDO.
1. No caso em tela, o autor ajuizou a presente ação sustentando que o banco demandado vem efetuando descontos em seu salário/beneficio,
muito embora não tenha celebrado nenhum Contrato com a instituição.
2.. Tendo o apelado comprovado através de contrato devidamente assinado - a regular transação havida, ônus que lhe é atribuído pelo disposto
no art. 373, II, do NCPC - e, por outro lado não havendo o apelante comprovado o fato constitutivo de seu direito, bem como inexistindo indícios
de fraude ou falsificação, impõe-se a manutenção da avença, ante o seu regular procedimento.
3. Decisão Unânime.
.
ACÓRDÃO____________________________________________________________
Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº 0481807-5, ACORDAM os Desembargadores integrantes da 1ª Turma da Primeira Câmara
Regional de Caruaru, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator, da ementa e das notas taquigráficas
em anexo, que fazem parte integrante do julgado.
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
428
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
PENAL E PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. ROUBO DE CARGA. SEQUESTRO. ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA. SUPOSTA INEXISTÊNCIA
DE JUSTA CAUSA. PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA. AUSÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS LEGAIS. ACLAMADA INEXISTÊNCIA
DE INDÍCIOS DE AUTORIA. VIA ESTREITA. IMPOSSIBILDADE DE ACENTUADO REVOLVIMENTO DO CONTEÚDO PROBATÓRIO.
PERICULOSIDADE CONCRETA DO PACIENTE. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. ORDEM DENEGADA. DECISÃO
UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Habeas Corpus n° 0002978-09.2017.8.17.0000 (0479201-2), acordam os Desembargadores da 2ª
Turma da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e
demais peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em conhecer da ordem para, ao final, DENEGÁ-LA, nos termos do voto
do Relator Desembargador Humberto Costa Vasconcelos Junior.
Caruaru, de de 2017 .
APELAÇÃO Nº 0481694-8
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA
APELAÇÃO CÍVEL. BUSCA E APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. AUSÊNCIA DE
INDICAÇÃO DE FIEL DEPOSITÁRIO. ERROR IN JUDICANDO. DEPOSITÁRIO FIEL INDICADO PELA PARTE AUTORA. DESNECESSIDADE
DE APRESENTAÇÃO DO DEPOSITÁRIO EM JUÍZO. REQUISITO NÃO PREVISTO NO DL 911/69 E NA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 09/2006
DO TJPE. PROVIMENTO DO APELO.
1. Trata-se ação de busca e apreensão julgada extinta sem resolução de mérito, por ausência de indicação e apresentação em juízo do fiel
depositário do bem.
2. O Decreto-Lei n° 911/69 sequer exige como requisito essencial da petição inicial de busca e apreensão a indicação do fiel depositário, tampouco
a sua apresentação em juízo, sendo incabível a extinção do feito sem resolução de mérito com base neste fundamento.
3. Ademais, a Instrução Normativa nº 09/2006 também não impõe como requisito para a expedição do mandado de busca e apreensão, a
apresentação prévia do depositário fiel em juízo.
3. Diante da ausência de previsão legal, se revela a insubsistência do fundamento que lastreou a extinção do feito.
4. Recurso provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação nº 0481694-8, em que figura como Apelante Administradora de Consórcio Nacional Honda
Ltda e como Apelado Ricardo Luiz dos Santos, acordam os Desembargadores integrantes da 1ª Turma da Câmara Regional do Tribunal de
Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em dar provimento ao apelo, nos termos do voto do Relator.
Caruaru, de de 2017.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Des. Sílvio Neves Baptista Filho
2
Cód. 06
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. QUALIFICAÇÃO INCOMPLETA DAS PARTES. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE ENDEREÇO ELETRÔNICO.
INDEFERIMENTO DA INICIAL. IMPOSSIBILIDADE. ART. 319, II, DO CPC. 1. A qualificação incompleta das partes não enseja a extinção do feito
se, a despeito das lacunas, for possível a individualização das partes e a citação do réu. Exegese do art. 319, inciso II, do CPC. 2. Recurso provido
para desconstituir a sentença e determinar o retorno dos autos ao Juízo de origem, para o seu regular processamento. 3. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº 0481698-6, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Primeira Turma da Primeira Câmara
Regional de Caruaru, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator, da ementa e das notas taquigráficas
em anexo, que fazem parte integrante do julgado.
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO. CAPÍTULO FUNDAMENTADO EM SÚMULA. MEDICAMENTOS. PACIENTE GRAVE. DEVER
DE FORNECIMENTO PELO ESTADO. AGRAVO RETIDO NÃO CONHECIDO. AGRAVO INTERNO CONHCEIDO E NÃO PROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME.
1 - A decisão terminativa em um de seus capítulos, adotou a tese firmada na Súmula 18 deste E. Tribunal de Justiça que consigna ser dever
do Estado-membro fornecer ao cidadão carente, sem ônus para este, medicamento essencial ao tratamento de moléstia grave, ainda que não
previsto em lista oficial.
2 - Causa estranheza, inclusive, a alegação de que a moléstia do recorrido não se enquadra em moléstia grave, o substituído processual é
portador de constipação intestinal, e, portanto, perfeitamente aplicável ao enunciado da súmula n. 18 deste E. Tribunal.
3 - Assim, do cotejo da situação posta foi possível verificar que o caso presente se amoldava perfeitamente ao previsto na supracitada súmula,
e, portanto, passível de aplicação do art. 932, IV do Código de Processo Civil.
4 - Por fim, apesar de afirmar que existe tratamento para a moléstia do substituído processual não há qualquer laudo médico, ficha técnica com
informações sobre o medicamento disponibilizado ou indicação de uso pela Anvisa, de modo que não há como modificar o tratamento pleiteado
pelo recorrido.
5 - Adotando as interpretações sobre o referido recurso tenho que não se conhece de agravo retido interposto em face de decisão que antecipou
a tutela em razão da superveniência de sentença que a confirma.
6 - Recurso conhecido e não provido. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos do Recurso de Apelação, ACORDAM os Excelentíssimos Desembargadores componentes da Segunda
Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao
presente Recurso. Tudo nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas, que passam a fazer parte deste aresto.
ACÓRDÃO
PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PORTE ILEGAL DE ARMA DE USO PERMITIDO. PORTE DE DROGA PARA USO
PESSOAL. PRISÃO EM FLAGRANTE CONVERTIDA EM PREVENTIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. PENA MÁXIMA ABSTRATA NÃO
SUPERIOR A QUATRO ANOS. PACIENTE NÃO REINCIDENTE EM CRIME DOLOSO. CRIME NÃO ENVOLVE MEDIDA PROTETIVA EM
432
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. PRISÃO PREVENTIVA NÃO ADMISSÍVEL. DESNECESSIDADE DA MEDIDA EXTREMA. AUSÊNCIA
DE PERIGO À ORDEM PÚBLICA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL CARACTERIZADO. ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA. DECISÃO
UNÂNIME.
1. Com a reforma processual de 2011, ficou determinado que a prisão preventiva, medida excepcional, só é cabível, nos termos do inciso I do
art. 313 do CPP, "nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos" (grifei), logo, este fato, por si
só já afasta a possibilidade de medida constritiva extrema, no caso dos autos.
2. Outrossim, para os crimes dolosos apenados com pena máxima inferior ou igual a 04 (quatro) anos, apenas se admite a prisão preventiva
quando o agente for reincidente em crime doloso com condenação transitada em julgado; quando o crime envolver a garantia da execução de
medidas protetivas em situação de violência doméstica, ou, se houver dúvida sobre a identidade do acusado.
3. No caso dos autos, ainda que o Réu de fato tenha sido condenado, a sentença condenatória não transitou em julgado, inadmissível a prisão
preventiva no caso concreto.
4. Sendo assim, não se evidencia a necessidade da segregação cautelar, eis que não restou calcada nos requisitos expostos no art. 312, do
CPP, restando configurado o constrangimento ilegal.
5. Ademais, em observância ao princípio da homogeneidade não se justifica impor a prisão cautelar, quando, ao final da instrução, em caso de
condenação nos termos da denúncia, há grandes possibilidades de que seja estabelecido o regime aberto para cumprimento da pena privativa
de liberdade, ou, ainda, que a mesma seja substituída por restritiva de direitos.
6. Ordem parcialmente concedida para revogar a prisão preventiva do paciente, aplicando-se as medidas cautelares alternativas à prisão previstas
no art. 319, I (comparecimento mensal em Juízo), IV (proibição de ausentar-se da comarca) e V (recolhimento domiciliar no período noturno e
dias de folga) do Código de Processo Penal.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de habeas corpus nº 0477374-2, em que figuram, como impetrante Ewerton Nazareno Pereira
do Nascimento e, como paciente, Roseildo Feitosa da Silva, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Turma da 1ª Câmara Regional
de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em conceder parcialmente a ordem do presente habeas
corpus, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
Caruaru, 17 de agosto de 2017.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ACÓRDÃO
PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. EXCESSO DE PRAZO. NÃO CONFIGURADO. RAZOABILIDADE. TRÂMITAÇÃO
REGULAR. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL.ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
1. Apesar do tempo de encarceramento do Paciente, não resta configurado o alegado excesso de prazo, pois não se evidencia mora processual
decorrente de inércia imputável ao magistrado. Conforme informações prestadas pelo Juízo a quo os autos apresentam tramitação regular, dentro
dos padrões de razoabilidade, tendo sido mantida a regularidade nas movimentações processuais.
2. Da análise das peculiaridades do caso concreto evidencia-se que apesar de ter sido necessária a remarcação das audiências de instrução,
os adiamentos foram esclarecidos e justificadas pela autoridade apontada coatora, pois se deram por circunstâncias externas à vontade do
magistrado, que não deixou de impulsionar o feito.
3. Dessa forma, não restando comprovada desídia do magistrado passível de configurar irrazoável dilação do processo, conclui-se pelo trâmite
regular da Ação Penal em comento, pelo que inexiste, nestes autos, qualquer excesso de prazo passível de configurar constrangimento ilegal.
4. Ordem denegada. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Habeas Corpus nº 0479145-9, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Turma da
1ª Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em denegar a ordem do presente
habeas corpus, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
Caruaru,17 de agosto de 2017.
Waldemir Tavares de Albuquerque
Desembargador Relator
ACÓRDÃO
PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. EXCESSO DE PRAZO. DOIS ANOS E OITO MESES. INSTRUÇÃO NÃO ENCERRADA.
DILIGÊNCIAS REQUERIDAS NA DENÚNCIA NÃO CUMPRIDAS. INÉRCIA DO APARATO JUDICIAL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. MEDIDAS
ALTERNATIVAS À PRISÃO. ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA.
1. O Paciente encontra-se preso há mais de 02 (dois) anos e 08 (oito) meses, sem que tenha sido concluída a Ação Penal, fato que revela a
ocorrência de injustificável excesso de prazo, não podendo o mesmo ser penalizado pela demora decorrente da própria máquina estatal.
2. Ademais, a instrução processual sequer restou encerrada, pois as diligências requeridas pelo Parquet na apresentação da denúncia, e
reiteradas em duas outras ocasiões, ainda não foram cumpridas pela secretaria do Juízo a quo, apesar de já haver determinação neste sentido.
3. Em razão da necessidade de uma interpretação harmonizada com os princípios fundamentais do Estado Democrático de Direito, mormente
o da garantia da razoável duração do processo, prevista no artigo 5º, inciso LXXVIII da Constituição, não há como se legitimar a permanência
da segregação do Paciente, manter a constrição cautelar do mesmo é convalidar a ilegalidade configurada, em frontal violação aos seus direitos
constitucionais, principalmente porque, pelo que foi apontado nos autos, sua defesa não deu causa ao atraso.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
4. Ordem parcialmente concedida da ordem para revogar a prisão preventiva do Paciente, aplicando-se as medidas cautelares alternativas
previstas no art. 319, I (comparecimento mensal no Juízo da Comarca em que reside, para informar e justificar atividades), IV (proibição de
ausentar-se da Comarca em que reside), V (recolhimento domiciliar no período noturno e dias de folga) e IX (monitoração eletrônica) do Código
de Processo Penal.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de habeas corpus nº 0478732-8, em que figuram, como impetrante José Alberto Danda e Outro
e, como Paciente, José Nunes da Silva, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Turma da Primeira Câmara Regional de Caruaru do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em conceder parcialmente a ordem, tudo consoante consta do relatório
e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
Caruaru, 17 de agosto de 2017.
CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL. MUNICÍPIO DE SÃO JOAQUIM DO MONTE. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL.
RECEBIMENTO DO SALÁRIO DE DEZEMBRO DE 2012 E DIFERENÇAS DO 13º SALÁRIO. INCIDÊNCIA DE JUROS E CORREÇÃO
MONETÁRIA. RECONHECIMENTO DA SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. DESCABIMENTO DO PEDIDO DE REDUÇÃO DOS HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS FIXADOS NA SENTENÇA. INEXISTÊNCIA DE LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. APELAÇÃO A QUAL SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO.
DECISÃO UNÂNIME.
1. Cinge-se a controvérsia à análise do direito do autor, servidor público municipal, ao recebimento do salário do mês de dezembro de 2012, bem
como da diferença do 13º salário respectivo, a título de juros e correção monetária, uma vez que fora pago em atraso pelo município réu.
2. No caso dos autos, constata-se que após o depósito do salário do mês de novembro de 2012, ocorrido em 05/12/2012, o município apenas
efetuou o pagamento dos proventos do mês de janeiro de 2013, que se deu ao final do mês, mais precisamente no dia 31, não havendo registro,
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
portanto, do pagamento dos proventos do recorrido do mês de dezembro de 2012, tampouco do 13º salário respectivo. Sobre o 13º salário em
questão, o autor requer apenas o recebimento dos juros e correção monetária devidos, em face do seu pagamento atrasado pela edilidade.
3. Assim, cabia ao município apontado como inadimplente, demonstrar nos autos o pagamento do valor cobrado, a fim de se desincumbir da
obrigação. A teor do art. 373, inciso II, do CPC/2015 é ônus do réu constituir prova dos fatos impeditivos, modificativos e extintivos do direito do
autor, e, não o tendo feito, deve arcar com o pagamento das verbas remuneratórias reclamadas.
4. Quanto à alegação do município recorrente de que não cabe a aplicação de juros e correção monetária sobre os débitos fazendários, não há
que prosperar. "Ao contrário do que afirma o Município, os juros e a correção monetária atuam sobre o débito dos entes públicos, e a Súmula
Vinculante nº 17 suscitada na sua apelação apenas é aplicada em caso de precatório, o que não se observa no presente caso, já que não há
ordem de pagamento expedida para constar na ordem dos precatórios, o que ocorrerá, se for o caso, após o trânsito em julgado da demanda".
(TJPE, Apelação 441657-3, 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma, Waldemir Tavares de Albuquerque Filho, data da publicação: 22/02/2017)
5. Sobre o pedido de reconhecimento da sucumbência recíproca, assiste razão ao apelante, pois o apelado sucumbiu em relação ao pedido de
recebimento de indenização pelos danos morais sofridos.
6. Por fim, não se vislumbra no caso em análise dolo processual apto a ensejar litigância de má-fé, sendo que os atos praticados pelo município
apelante se enquadram no regular exercício do direito de defesa de seus interesses, que considera legítimos, cuja tese invocada não evidencia
qualquer propósito de prejudicar o andamento do feito ou o direito do apelado estar em juízo, não estando atingida a dignidade da Justiça.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível, acordam os Desembargadores que integram a 2ª Turma da Primeira Câmara
Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso acima descrito, dando-lhe
parcial provimento, tudo na conformidade dos votos e do relatório proferidos neste julgamento.
P. I.
Caruaru, de de 2017.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ACÓRDÃO
APELAÇÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. SOBERANIA DA DECISÃO DO JURI. PROVAS IDÔNEAS DA AUTORIA E
MATERIALIDADE. DOSIMETRIA DA PENA. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA. NEUTRA. AGRAVANTE NÃO NARRADA ANTERIORMENTE.
AFASTAMENTO NECESSÁRIO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A decisão do Tribunal do Júri é soberana, somente podendo ser reformada nas situações excepcionais previstas no art. 593, III, do Código
de Processo Penal, dentre as quais, se for a decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos, ou seja, quando se evidencia
absolutamente alheia aos elementos de convicção constantes do processo.
2. A materialidade do crime restou comprovada através da Perícia Tanatoscópica e Certidão de Óbito e, de igual forma, a autoria do delito encontra-
se embasada nas provas coletadas no Inquérito Policial, inclusive as declarações testemunhais, bem como os depoimentos das Testemunhas
em Juízo.
3. Na dosimetria da pena-base, é certo que o comportamento da vítima é circunstância judicial que nunca será avaliada desfavoravelmente. Ou
será positiva, quando a vítima contribui para a prática do delito, pois enfraqueceu a determinação do agente em agir conforme o Direito, ou será
neutra, quando não houver interferência do ofendido no cometimento do crime.
4. Deve ser afastada a agravante prevista no art. 61, II, "c" do Código Penal, pois não foi trazida anteriormente aos autos, seja por ocasião da
denúncia, da sentença de pronúncia ou da quesitação feita aos jurados, violando o princípio da correlação entre a denúncia e a sentença.
5. À unanimidade, deu-se parcial provimento ao presente recurso para reduzir a pena definitiva aplicada ao Apelante para 18 (dezoito) anos e
09 (nove) meses de reclusão.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação criminal nº 0418491-4, em que figuram, como apelante, Rodrigo Silva Santos
do Nascimento, como apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Turma da
Primeira Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento
à apelação criminal, tudo consoante relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Caruaru, de de 2016.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Julgado em : 25/05/2017
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO TENTADO PRONÚNCIA. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. AUSÊNCIA
DE FUNDAMENTAÇÃO DA PRONÚNCIA. PREJUDICIALIDADE DOS PLEITOS ANTE A ANULAÇÃO DA DECISÃO DE PRONÚNCIA CARENTE
DE FUNDAMENTAÇÃO. RECURSO CONHECIDO PARA FINS DE ANULAR A DECISÃO DE PRONÚNCIA. 1. A pronúncia, não obstante ensejar
mero Juízo de admissibilidade, não desobriga a edição de decisão fundamentada, pois há de serem apontados os elementos mínimos que
indicam a autoria delitiva nos termos do art. 413 do CPP. 2. No caso dos autos, infere-se da decisão vergastada apenas expressões vazias e
destituídas de cotejo analítico dos elementos de prova, inservíveis para arrimar, sob o crivo da persuasão racional, quais os elementos concretos
que ensejaram as conclusões do Juízo de piso para pronunciar os réus. 3. Destarte, devem os autos retornar ao Juízo a quo com o fito de debelar
os pontos controvertidos nos autos, sob pena deste Sodalício incidir em supressão de instância, caso prosseguisse na análise da controvérsia
posta no recurso.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos deste recurso, acordam os Desembargadores que compõem a 1ª Câmara Regional de Caruaru
- 2ª Turma, à unanimidade de votos, em conhecer do recurso para fins de anular a decisão de pronúncia, tudo nos termos do voto do Relator e
notas taquigráficas, que ficam fazendo parte integrante deste aresto.
Caruaru, de de 2017.
438
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E POR DANOS MORAIS. MERCADORIA
ADQUIRIDA NA INTERNET. DESISTÊNCIA DA COMPRA. ESTORNO DO VALOR DO PRODUTO NÃO REALIZADO. MERCADORIA NÃO
ENTREGUE. VÍCIO DO SERVIÇO. DANO MORAL RECONHECIDO NA SENTENÇA. MAJORAÇÃO. INDEFERIMENTO. RECURSO A QUE SE
NEGA PROVIMENTO.
1. Apelante que adquiriu produto na página da apelada na internet, que desistiu da compra no dia seguinte e continuou a ser cobrado na fatura
do cartão de crédito, mesmo sem ter recebido a mercadoria.
2. Sentença que reconheceu o direito do recorrente à restituição do valor efetivamente pago, em dobro, e à indenização por dano moral.
3. Recurso interposto visando à majoração da indenização por dano moral.
4. Entendimento do STJ, seguido por esta Turma, de que a situação caracteriza mero aborrecimento do cotidiano e não configura dano moral.
5. Indenização mantida em razão da proibição da reformatio in pejus. Indeferimento do pedido de majoração.
6. Apelação não provida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de apelação nº 0004963-04.2015.8.17.0640 (0481738-5), acordam os Desembargadores da 1ª Turma
da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais
peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator, Des. Sílvio
Neves Baptista Filho.
Caruaru/PE, de de 2017.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Sílvio Neves Baptista Filho
1
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EMENTA: CONSUMIDOR. INEXISTÊNCIA DE DÉBITO. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. VIOLAÇÃO DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. DANO
MORAL IN RE IPSA. INDENIZAÇÃO FIXADA EM R$ 6.000,00. PRECEDENTES DESTA TURMA. APELAÇÃO DESPROVIDA.
1. Apelação que discute a não ocorrência de ato ilícito e de dano, diante de inscrição indevida do consumidor nos cadastros de devedores.
2. A negativação indevida viola os direitos da personalidade do inscrito, de modo a atentar contra seu patrimônio moral, exigindo a reparação do
dano. Sobre o assunto, o STJ posiciona-se no sentido de que havendo negativação indevida, estar-se-á diante de dano moral in re ipsa.
3. Valor da indenização fixada em R$ 6.000,00 mostra-se aquém do que vem sendo adotado por esta Turma, contudo, deve ser mantido em
razão da non reformatio in pejus.
4. Tendo em vista o resultado do recurso, os honorários advocatícios, fixados inicialmente em 10% sobre o valor da condenação, devem ser
majorados para 15% sobre o valor da condenação, nos termos do art. 85, §2º do CPC/2015.
5. Apelação desprovida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de apelação nº 0000132-54.2016.8.17.1390 (0481046-2), acordam os Desembargadores da 1ª Turma
da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais
peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em negar provimento à apelação, nos termos do voto do relator, Des. Sílvio
Neves Baptista Filho.
Caruaru, de de 2017.
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Desembargador Sílvio Neves Baptista Filho
Autos nº 0481046-2 1
03
Emitida em 27/10/2017
Diretoria de Caruaru
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
440
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de embargos de declaração opostos pela zelosa Procuradoria de Justiça, onde se alega, em suma, a contradição existente entre as
conclusões do julgamento e o resultado plasmado no acórdão.
De fato, assiste razão à Douta Procuradoria de Justiça. Como bem salientando neste recurso, as conclusões apostas na ementa e no voto
condutor não remanescem espelhadas coerentemente no acórdão.
No entanto, restando claro que o caso retrata mero erro material, passível de saneamento monocrático na forma do art. 376 do regimento
deste Sodalício1, integro o acórdão hostilizado para fins de expungir a expressão "dar parcial provimento ao recurso", alocando em seu lugar o
resultado oficial do julgamento, qual seja: "desprover o recurso".
Ante o exposto, DOU PROVIMENTO MONOCRÁTICO AOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS, alterando o acórdão na forma acima estabelecida.
1 Art. 376. O relator poderá julgar, liminarmente, os embargos de declaração quando o motivo da oposição decorrer de erro material ou for em
opostos contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal proferida em tribunal.
441
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Compulsando os autos em sessão realizada no dia 14.09.2017, verifiquei que o Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva compôs a 2ª Turma na
sessão originária de julgamento deste processo (fl. 735), havendo, naquela oportunidade, votado a prejudicial de mérito concernente à prescrição.
Ocorre que os autos foram retirados de pauta pelo Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho para melhor apreciar o feito, havendo a
modificação de competência das Turmas desta Egrégia Corte Regional, nos moldes do novel RITJPE.
Destarte, quando de sua nova inclusão em pauta para julgamento, a composição desta 2ª Turma já não se mantinha a mesma, de modo que
o Des. Demócrito Reinaldo Filho participou do julgamento das demais preliminar invocadas no apelo, conforme se depreende às fls. 757, o que
viola o artigo 102 do Regimento Interno desta Casa, cujo teor passo a transcrever:
Artigo 102 - O juiz que julgar qualquer questão preliminar ou prejudicial, participará, obrigatoriamente, do julgamento do mérito, se houver.
Assim sendo, iniciado o julgamento e tendo Des. Márcio Aguiar proferido decisão a respeito de questão preliminar, queda-se vinculado
às demais questões suscitadas no recurso, de forma a afastar a atuação do Des. Demócrito Reinaldo Filho, nos presentes autos, sob pena de
violação ao principio do juiz natural.
Com isso, chamo o feito à ordem para anular o julgamento dos presentes autos, cuja sessão ocorreu em 27 de julho de 2017, bem como
para determinar a convocação do Des. Márcio Aguiar para comparecer à sessão respectiva, a fim de dar continuidade ao presente julgamento,
dando, pois, por saneada a questão.
Publique-se. Cumpra-se.
Caruaru, 21 de Setembro de 2017.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Humberto Vasconcelos Júnior
PR
443
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Compulsando os autos, observo que sobreveio petição de fls. 375/377 manejada por Maria Valdenice de Lemos Silva, dita proprietária da
motocicleta apreendida quando da prisão em flagrante dos acusados.
Requer a peticionante, assim, a liberação do veículo, por não haver ligação com o fato criminoso ora apurado.
Considerando a brevidade para que seja julgado o apelo constante nos autos, reservo-me a apreciar o pedido formulado por ocasião do respectivo
julgamento, mormente quando é preciso uma apuração mais rigorosa, a fim de avaliar a relação do bem com a conduta criminosa, fato este que
não resta cristalino à primeira vista.
Em relação a isso, aliás, o Supremo Tribunal Federal, por meio do recurso Extraordinário representativo de controvérsia nº 638491/PR dispõe que:
"É possível o confisco de todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico de drogas, sem a necessidade de se
perquirir a habitualidade, reiteração do uso do bem para tal finalidade, a sua modificação para dificultar a descoberta do local do acondicionamento
da droga ou qualquer outro requisito além daqueles previstos expressamente no art. 243, parágrafo único, da Constituição Federal" (RE 638491/
PR, Relator: Min. Luiz Fux, DJ: 23/08/2017)
Deste modo, indefiro o pedido formulado. Após a devida publicação e respectivo decurso de prazo, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se. Cumpra-se.
Caruaru, 06 de 10 de 2017.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DESPACHO
À vista do caráter infringente dos presentes embargos de declaração (fl. 371-), INTIME-SE a parte embargada para, querendo, no prazo de 5
dias, manifestar-se sobre o recurso apresentado.
Após o decurso do prazo, com ou sem manifestação, voltem-me os autos conclusos.
Caruaru,
rc
445
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DESPACHO.
Intime-se o embargado para manifestar-se no prazo de 10 (dez) dias úteis sobre os embargos de declaração1.
Caruaru, de de 2017.
1 CPC/2015
Art. 1.023, § 2º. O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu
eventual acolhimento implique a modificação da decisão embargada.
Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo
em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Gabinete do Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
W2 1 de 1
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Gabinete do Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
1
W6
DESPACHOS
Emitida em 27/10/2017
Diretoria de Caruaru
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
446
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA/OFÍCIO.
Cuida-se de Agravo de Instrumento hostilizando a Decisão interlocutória de fls. 63 que indeferiu o pedido liminar de bloqueio
imediato do percentual de 60% (sessenta por cento) sobre o valor que será repassado pela União ao Município de Jucati.
Alegam os agravantes que fazem jus a parcelas de receitas provenientes do FUNDEB que não foram repassadas adequadamente pela
União, omissão esta reconhecida judicialmente pelo Juízo Federal da 23ª Vara da Seção Judiciária de Pernambuco (decisão transitada
em julgado) e que será efetivamente disponibilizada ao Município. Os agravantes alegam que houve a inobservância dos mandamentos
legais insculpidos nos artigos 7º e 22 da Lei nº 9.424/1996.
Os agravantes postulam o bloqueio imediato do percentual de 60% (sessenta por cento) sobre o valor que será repassado pela União
ao Município de Jucati e que serão liberados pela Justiça Federal.
Entre os poderes atribuídos ao relator pelo art. 1.019 do CPC/2015 está o de atribuir, ou não, o efeito suspensivo recursal, com
aplicação analógica do art. 1.012, §4º do CPC/2015.
CPC/2015, art. 1.012, §4º: "Nas hipóteses do § 1º, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante
demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de
difícil reparação".
"O agravo não tem, em regra, efeito suspensivo. Pode o relator, contudo, suspender liminarmente a decisão recorrida, atribuindo efeito
suspensivo ao recurso até ulterior julgamento (art. 1.019, I, CPC). Os requisitos para concessão de efeito suspensivo são aqueles
mencionados no art. 1.012, § 4, CPC - analogicamente aplicável. (...)"1
Nos termos do art. 300, caput do CPC/2015: "A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem
a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo".
447
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pelo dispositivo legal acima, para o caso em tela de tutela satisfativa, pode-se perceber que a tutela de urgência reclama a
aglutinação dos seguintes requisitos: a probabilidade do direito e o perigo de danos.
Elpídio Donizetti
"A probabilidade do direito deve estar evidenciada por prova suficiente, de forma que possa levar o juiz a acreditar que a parte é
titular do direito material disputado. Trata-se de um juízo provisório. Basta que, no momento da análise do pedido, todos os elementos
convirjam no sentido de aparentar a probabilidade das alegações. Essa análise pode ser feita liminarmente (antes da citação) ou em
qualquer outro momento do processo. Pode ser que no limiar da ação os elementos constantes dos autos ainda não permitam formar
um juízo de probabilidade suficiente para o deferimento da tutela provisória. Contudo, depois da instrução, a probabilidade pode restar
evidenciada, enseja a concessão da tutela requerida.
(...)
Quanto ao perigo na demora da prestação jurisdicional (periculum in mora), ou seja, o perigo de dano ou o risco de que a não concessão
da medida acarretará à utilidade do processo, trata-se de requisito que pode ser definido como o fundado receio de que o direito
afirmado pela parte, cuja existência é apenas provável, sofra dano irreparável ou de difícil reparação. Esse dano pode se referir ao
objeto das ações ressarcitórias ou inibitórias. O dano ao direito substancial em si ou ao resultado útil do processo acaba por ter como
referibilidade o direito material, uma vez que o processo tem como escopo principal a certificação e/ou a realização desse direito.
Saliente-se que não basta a mera alegação, sendo indispensável que o autor aponte fato concreto e objetivo que leve o juiz a concluir
pelo perigo de lesão.(...)".2
"(...) A probabilidade que autoriza o emprego da técnica antecipatória para a tutela dos direitos é a probabilidade lógica- que é aquela que
surge da confrontação das alegações e das provas com os elementos disponíveis nos autos, sendo provável a hipótese que encontra
maior grau de confirmação e menor grau de refutação nesses elementos. O juiz tem que se convencer de que o direito é provável para
conceder tutela provisória".3
Não restou comprovado o caráter de perigo da demora e a fumaça do bom direito sustentada pelos agravantes diante de
atitude tão drástica que é o bloqueio de verbas públicas quando não se tem notícia de insolvência do agravado para honrar seus
compromissos financeiros.
Oficie-se, com urgência, ao Juízo da causa para conhecimento da presente decisão. Em nome da celeridade processual, cópia
da presente decisão servirá como ofício.
448
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
1 Novo código de processo civil comentado. Luiz Guilherme Marinoni. São Paulo: Ed. RT, 2015, p. 949/950.
2 Curso didático de direito processual civil / Elpídio Donizetti. - 19. ed. São Paulo: Atlas, 2016. Pág. 491/492.
3 Novo código de processo civil comentado. Luiz Guilherme Marinoni. São Paulo: Ed. RT, 2015, p. 312.
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Gabinete do Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Gabinete do Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
1
W6
DESPACHO
449
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Por ordem do Desembargador Márcio Fernando de Aguiar Silva, intime-se a parte Embargada para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se
sobre os embargos opostos, conforme regra do art. 1.023, § 2º., do CPC., tendo em vista o eventual efeito infringente pretendido pelo Embargante.
1. PORTARIA N° 03, DE 01 DE DEZEMBRO DE 2016- GAB-MFAS Art.1º - Delegar aos Assessores Técnicos Judiciários, LISANGELA DE SOUSA
SANTOS, matricula nº 176.179-0, ADILSON PINHEIRO FREIRE FILHO, matricula n° 187.238-9, MILTON CORREIA DA SILVA, matricula n°
136.957.1, HEITOR MEDEIROS VANDERLEI, matricula n° 177.970-2, a pratica de atos processuais ordinatórios nos feitos distribuídos para
este Gabinete. Art.2º - Os Assessores Técnicos judiciários designados ficam autorizados a assinar os atos ordinatórios, no qual conste que os
mesmos são praticados em cumprimento a esta Portaria. Art.3º - A presente Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário da
Justiça Eletrônico. Art.4º - Revogam-se as disposições em contrário. Encaminha-se cópia da presente Portaria ao Conselho da Magistratura e a
Corregedoria Geral de Justiça de Pernambuco, para conhecimento e registro. Publique-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
DESPACHOS
Emitida em 27/10/2017
Diretoria de Caruaru
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Processo nº 0438922-0
450
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Compulsando os autos, verifico que o presente feito não mais integra a competência desta Eg. 2ª Turma da Câmara Regional, a quem
compete processar e julgar apenas os feitos de natureza criminal e do âmbito da Fazenda Pública, conforme estabelece o art. 79 da
Resolução nº 395, de 29 de março de 2017, que instituiu o novo Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco.
In verbis:
Art. 79. Compete à 1ª Turma processar e julgar os feitos originários e em grau de recurso especificados no art. 75 e à 2ª Turma processar
e julgar os feitos originários e em grau de recurso especificados nos arts. 76 e 77, ressalvados o mandado de segurança contra ato do
Conselho de Justiça Militar ou seu auditor e o habeas corpus em causa de natureza cível ou penal, quando a autoridade coatora for
Secretário de Estado, Chefe da Polícia Civil, Comandante Geral da Polícia Militar, Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar,
Prefeito da Cidade do Recife, Procurador-Geral da Justiça, Colégio de Procuradores de Justiça, Corregedor-Geral do Ministério Público
ou Procurador-Geral do Estado.
Desta maneira, considerando que o art. 532 da referida Resolução impõe a redistribuição imediata dos processos em razão da
modificação de competência das Turmas da Câmara Regional, determino que se proceda a redistribuição imediata deste feito ao
Desembargador competente, integrante da 1ª Turma desta Eg. Câmara Regional.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Gabinete do Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
DESPACHOS
Emitida em 27/10/2017
Diretoria de Caruaru
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
451
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
De acordo com a exordial, o paciente se encontra preso por força de édito prisional cautelar desde o dia 03.07.2017, acusado da prática do crime
tipificado nos artigos 157, §2º I e II, art. 288 e art. 311 do Código Penal.
Argui a Defesa a ausência de qualquer elemento de prova que conduza à imputação da participação do Paciente no delito em epígrafe, razão
pela qual clama pela concessão da liminar, com a consequente expedição de alvará de soltura.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
O deferimento de medida liminar em sede da via estreita do Habeas Corpus é medida que somente se justifica em caso de flagrante
ilegalidade, desde que demonstrados os requisitos da probabilidade do direito e do perigo de dano. Neste mesmo compasso, destaca o art. 304
do Regimento Interno deste Tribunal ao exigir fundamento relevante que justifique a restituição imediata da liberdade.
Todavia, no vertente caso, pelo menos em Juízo de cognição sumária, não restam evidenciados os requisitos ensejadores da medida
de contracautela imediata requerida pela impetrante no writ, porquanto vislumbro indícios de participação por meio das fl. 58, que serviu de
fundamentação para a segregação do acusado.
É que quando da apreensão do veículo que, pelo que narra a denuncia, serviria como objeto de fuga, restou identificada adulteração
da placa traseira, além de relato de testemunha que também foi alvo de assaltos e que teria identificado a mesma compleição física do Paciente
como o autor do delito a seu estabelecimento (fl. 97).
Com isso, resta patente a fragilidade da probabilidade do direito em sede de cognição preambular, pelo que reputo indispensável a
ouvida do magistrado singular que poderá informar as nuances necessárias ao satisfatório desenlace da lide, além de informar o atual estágio
do processo.
Oficie-se a autoridade coatora, solicitando-lhe, no prazo de cinco dias, as informações que entender pertinentes ao julgamento deste
feito.
Com a chegada informações, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça para a competente manifestação.
Publique-se. Intimem-se.
Caruaru, 18 de 10 de 2017.
452
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DESPACHO
Compulsando os autos, vislumbro que não há pedido de liminar no presente Habeas Corpus.
Sendo assim, oficie-se ao Juízo de origem, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de 2017), solicitando a
juntada do decreto da preventiva e da denúncia, bem como, demais informações que entender necessárias, no prazo de 02 (dois) dias.
Cumpra-se.
Caruaru,
453
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de Habeas Corpus com pedido liminar, impetrado em favor de FÁBIO DE SANTANA SILVA, sob o fundamento principal de ausência
de requisitos necessários à decretação da medida preventiva por ato do Juiz de Direito da Vara Única da Feira Nova-PE, no âmbito da Ação
Penal nº. 0000214-12.2006.8.17.0590.
Alega o impetrante que o paciente foi preso no Estado de São Paulo-SP, acusado do cometimento de assassinato na cidade de Feira Nova-PE.
Aduz que não existem depoimentos que apontem à participação do paciente no cometimento do delito, bem como que o decreto da preventiva
não está devidamente fundamentado, haja vista que o paciente não se evadiu do distrito da culpa, pois não sabia que estava sendo acusado de
nada, bem como, que ele é primário, de bons antecedentes e com residência fixa no na cidade de Itaquaquecetuba-SP. Ao final, pede que seja
concedida liminarmente a ordem para cessar o presente constrangimento ilegal.
A concessão de liminar em habeas corpus somente se justifica em hipótese de flagrante ilegalidade ou constrangimento à liberdade de locomoção.
Analisando os autos, tem-se que os elementos de convicção trazidos à colação não permitem um juízo conclusivo quanto à abusividade da
manutenção da prisão do paciente. Razão pela qual, pelo menos nesse momento, não me parece razoável conceder a ordem liberatória.
Oficie-se ao Juízo de origem, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de 2017), solicitando as informações
que entender necessárias, no prazo de 02 (dois) dias.
Cumpra-se.
Caruaru,
DESPACHO
Compulsando os autos, vislumbro que não há pedido de liminar no presente Habeas Corpus.
454
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Sendo assim, oficie-se ao Juízo de origem, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de 2017), solicitando que
sejam enviadas: cópia da denúncia, decreto da preventiva, informações acerca da primariedade do paciente, bem como, demais informações
que entender necessárias, no prazo de 02 (dois) dias.
Cumpra-se.
Caruaru,
1
mvqf
DESPACHO
Compulsando os autos, vislumbro que não há pedido de liminar no presente Habeas Corpus.
Sendo assim, oficie-se ao Juízo de origem, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de 2017), solicitando a
juntada da denúncia, bem como, demais informações que entender necessárias, no prazo de 02 (dois) dias.
Cumpra-se.
455
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Caruaru,
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de Habeas Corpus, com pedido liminar, impetrado em favor de Georgia Maria Santos Mateus em face de suposto constrangimento
ilegal praticado pelo Juízo de Direito do Pólo de Audiência de Custódia 04, com sede em Vitória de Santo Antão-PE.
Alega o impetrante, em síntese, que a paciente responde processo por crimes previstos nos arts. 33 e 35 da lei 11.343/06, juntamente com
uma terceira pessoa. Aduz ainda que, através de uma prisão em flagrante efetivada por agentes da polícia, foi encaminhada para audiência de
custódia, realizada na Comarca de Vitória de Santo Antão-PE. Pede, em sede de liminar, que seja expedido alvará se soltura, ou, conversão da
preventiva em domiciliar, com possibilidades de deslocamentos até o IMIP, localizado em Recife-PE, quando se tratar de procedimento médico
imprescindível, haja vista que sua filha, menor com 03 (três) anos e (11) onze meses está acometida de sérias doenças renais, necessitando
fazer hemodiálise.
O impetrante fez a juntada de atestados para comprovação dos problemas médicos ao qual a menor está acometida (fls. 26/46).
Pois bem.
Analisando os autos, tem-se que os laudos médicos trazidos à baila, em um primeiro momento, comprovam os problemas de saúde enfrentados
pela filha do paciente. Porém, entendo que não há como se fazer juízo conclusivo quanto à abusividade da manutenção de sua prisão, pois outros
fatores devem ser levados em consideração, como o fato da paciente ter sido presa em flagrante, bem como, a quantidade de droga apreendida
e, a alta quantia em espécie encontrada em sua residência.
Além disso, consta nos autos que, após sua prisão, a paciente disse que tinha dois filhos menores, sendo um deles com necessidades especiais
(Hemodiálise), e que estes ficariam sob a guarda de sua comadre Joselma.
Portanto, depreende-se das informações trazidas que, apesar do sério problema de saúde, a menor está sob os cuidados de sua madrinha, razão
pela qual, pelo menos nesse momento, não me parece razoável conceder a ordem liberatória, reservando-me a decidir acerca do mérito após o
recebimento das informações da autoridade coatora, bem como, do parecer da Procuradoria de Justiça.
Oficie-se ao Juízo de origem, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de 2017), solicitando cópia da denúncia,
bem como, demais informações que entender necessárias, no prazo de 02 (dois) dias.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Em seguida, enviem-se os autos ao setor de distribuição para retificação da autoridade coatora na capa do processo.
Feitas as devidas alterações, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça para emissão de parecer.
Caruaru,
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de Habeas Corpus com pedido liminar, impetrado em favor de CÍCERO HENRIQUE SOARES DE ANDRADE, sob o fundamento principal
de ausência de requisitos necessários à decretação da medida preventiva, por ato do Juiz de Direito da 1° Vara Criminal da Comarca de Caruaru-
PE, no âmbito da Ação Penal nº. 0005673-48.2017.8.17.0480.
Alega o impetrante, no tópico que fala sobre a tutela de urgência, que o paciente é carecedor da medida liminar, pois está detido desde o dia
11 de outubro sem que com ele tenha sido encontrado objeto ou arma do delito, bem como que é pessoa idônea, que nunca foi condenado a
qualquer delito, possuindo bons antecedentes e endereço fixo. Ao final, pugna que o paciente seja posto em liberdade, expedindo em seu favor
o competente alvará de soltura, bem como afirma, que não se faz necessário que sejam solicitadas informações à autoridade coatora, uma vez
que o processo encontra-se devidamente acostado ao habeas corpus.
A concessão de liminar em habeas corpus somente se justifica em hipótese de flagrante ilegalidade ou constrangimento à liberdade de locomoção.
Analisando os autos, tem-se que os elementos de convicção trazidos à colação não permitem um juízo conclusivo quanto à abusividade da
manutenção da prisão do paciente. Portanto, pelo menos nesse momento, não me parece razoável conceder a ordem liberatória.
No que concerne ao pedido de que não sejam solicitadas informações ao juízo coator, entendo que não há razão para prosperar, na medida
em que essa é a oportunidade em que a autoridade coatora poderá trazer elementos novos que possam auxiliar no julgamento definitivo do
habeas corpus.
Sendo assim, oficie-se ao Juízo de origem, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de 2017), solicitando as
informações que entender necessárias, no prazo de 02 (dois) dias.
Cumpra-se.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Caruaru,
3
mvqf
Trata-se de habeas corpus liberatório impetrado por Inayara Rianelle de Aguiar Costa em favor de Josivânio Manoel dos Santos, no qual é
apontado como autoridade coatora o MM. Juiz da 1ª Vara da Comarca de Surubim, objetivando a concessão da ordem para deferimento do
benefício de aguardar em liberdade o decurso do feito.
Aduz a impetrante que o Paciente foi denunciado pela suposta prática do crime previsto no art. 157, §2º, I do Código Penal, sob acusação de ter
participado de um roubo contra as vítimas Rosineide das Chagas Coelho e Valdemir das Chagas Coelho.
Sustenta o impetrante a falta de justa causa para a prisão preventiva, articulando ser o Paciente primário, com residência fixa e trabalho lícito.
Aduz, ainda, o excesso de prazo para formação da culpa, pois o mesmos encontra-se preso desde o dia 26/03/2017, estando a audiência
designada apenas para dezembro de 2017.
É o Relatório.
DECIDO.
Neste juízo de cognição sumária, não vislumbro a verossimilhança das alegações contidas na exordial, pois não foram colacionadas cópias
do Processo originário, sendo necessários maiores esclarecimentos por parte do juiz processante, próximo da causa e que poderá trazer mais
elementos para a apreciação do pedido que ora se apresenta.
Ademais, o excesso de prazo na constrição cautelar deve ser analisado sob a ótica do princípio da razoabilidade, observando-se as peculiaridades
do caso concreto, razão pela qual demanda uma análise pormenorizada da situação processual do Réu, inviável neste juízo de cognição sumária.
Destaque-se, ainda, que as condições pessoais favoráveis, de per si, não impõem a concessão da liberdade, se existirem fundamentos para a
prisão cautelar, os quais se encontram presentes no caso em tela, ante o teor da decisão prolatada pelo Juízo a quo.
Dessa forma, não restando demonstrado de forma clara e inequívoca o constrangimento ilegal mencionado, o exame mais detalhado dos
elementos de convicção ocorrerá por ocasião do julgamento definitivo.
Assim, nego o pedido de liminar.
458
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Oficie-se à autoridade impetrada, para que no prazo de 72h (setenta e duas horas), preste as informações atualizadas do Processo n.º
0000346-48.2017.8.17.1410.
Cópia desta decisão deverá servir como ofício, devendo as informações serem encaminhadas, preferencialmente, através do e-mail
gabdes.waldemir.tavares@tjpe.jus.br.
Em seguida, remetam-se os autos à Douta Procuradoria de Justiça Criminal para emissão de parecer.
Publique-se. Cumpra-se.
Caruaru, 24 de outubro de 2017.
2
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DIRETORIA CÍVEL
Seção Cível
DESPACHO - SEÇÃO CÍVEL
Emitida em 27/10/2017
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Vistos...
Compulsando os presentes autos, a parte autora não instruiu a inicial da ação rescisória com os documentos indispensáveis à sua propositura,
deixando de acostar a cópia da certidão de trânsito em julgado do acórdão que pretende rescindir, bem como a procuração outorgada ao advogado
que subscreve a peça inicial.
Assim sendo, intime-se a parte Autora para suprir as irregularidades apontadas, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento da
petição inicial, nos termos do art. 321 do CPC.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, de outubro de 2017.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Agenor Ferreira de Lima Filho
AR
460
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
461
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária da Seção de Direito Público convocada para o dia 08 de novembro de 2017, às 14:00 horas na sala
de Sessões do Primeiro andar.
462
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
463
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
464
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
1ª Câmara Cível
DESPACHOS – 1ª CC
Emitida em 27/10/2017
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Cuida-se, na origem, de ação de obrigação de fazer com pedido de dano moral, proposta por Washington Nunes Vieira em face do Laboratório
CERPE- Instituto de Endocrinologia e Medicina Nuclear do Recife e do IPAD - Instituto de Planejamento e Apoio ao Desenvolvimento Técnico
e Cientifico.
Em Sessão realizada no dia 26 de setembro de 2017, a E. Primeira Câmara Cível deu provimento parcial a ambos os recursos, nos termos do
voto do Desembargador Relator (v.fl.181).
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
À fl. 205, consta expediente do autor/ Apelante Washington Nunes Vieira, requerendo "a expedição do mandado para reintegração, e a devida
notificação ao IPAD - INST. DE ENDOC. E MED. NUCLEAR DO RECIFE S/A por intermédio do oficial de justiça, afim de que tome ciência, para
aceleração do procedimento. "
Acontece que, a ´publicação do Acórdão respectivo só ocorreu em 05/10/2017 (v. fl. 202), encontrando-se em curso o prazo para a interposição
de recurso.
Posto isso, deferido parcialmente o pedido de fl.205, tão somente para determinar a intimação do IPAD-Instituto de Planejamento e Apoio ao
Desenvolvimento Técnico e Científico, através de oficial de justiça, para ciência do Julgado.
Publique-se. Intime-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Fernando Ferreira
Apelação nº 0487998-5
Apelante: Fábio Henrique de Araújo - ME
Apelada: Redecard S/A e outro
Relator: Des. Fernando Ferreira
Relator Convocado: Des. Bartolomeu Bueno
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Nesta primeira fase de exercício do juízo de admissibilidade desta apelação e, assim, antes mesmo de empreender a leitura de sua respectiva
petição, constato vício de natureza formal em elemento periférico necessário à sua regular interposição, cuja falta de suprimento a tempo e modo
implicará o decreto ope legis de incognoscibilidade do recurso.
2. É que pela inteligência que deflui do diálogo entre o art. 1º da Lei (Estadual) nº 11.404/96 e o art. 1º da Lei (Federal) nº 6.899/81, é exigível
a atualização do valor da causa para efeito de cobrança de custas judiciais (v.g.: STJ-5ª T., AgRg no REsp 95708/SP, rel. Min. José Arnaldo
da Fonseca, DJ 24.02.1997).
466
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
A parte apelante Fábio Henrique de Araújo - ME, porém, efetuou o preparo recursal com base no valor histórico atribuído à causa, sem ter levado
em conta, destarte, a correção monetária desse valor básico desde o momento de sua definição até, inclusive, a data de pagamento.
3. A petição recursal da Redecard S/A não foi validamente subscrita pelo ilustre patrono da parte apelada, Dr. Vanildo Araújo Filho (OAB/PE
19.674). Isso porque, a olhos vistos, a assinatura que essa peça ostenta é mera imagem digitalizada ou escaneada nela inserida. Não se trata,
assim, de assinatura de próprio punho e nem de assinatura digital certificada.
Nesse contexto, é bom lembrar, a jurisprudência dos Tribunais Superiores não destoa quanto à orientação de ser incognoscível peça processual
que, ao invés de assinada de próprio punho pelo advogado, ou que contenha sua assinatura digital com certificação, ostente essa assinatura por
cópia reprográfica ou por inserção de imagem digitalizada ou escaneada.
Confirmo:
"PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DECISÃO RECORRIDA PUBLICADA NA VIGÊNCIA
DO CPC/1973. ADVOGADO SUBSTABELECENTE. ASSINATURA DIGITALIZADA OU ESCANEADA. IMPOSSIBILIDADE. DECISÃO MANTIDA.
1. A assinatura digitalizada ou escaneada, por se tratar de mera inserção de imagem em documento, não se confunde com a assinatura digital
baseada em cerificado digital emitido por autoridade certificadora credenciada, prevista no art. 1º, § 2º, III, a, da Lei n.
2. Agravo regimental a que se nega provimento" (STJ-4ª T., Agint no AREsp 830706/ES, rel. Min. Antonio Carlos Ferreira, DJe 20.05.2016).
No mesmo sentido: STF-2ª T., AI 576018 AgR/RJ, rel. Min. Eros Grau, DJe 19.12.2008;STF-1ªT., AI nº 564765/RJ, rel. Min. Sepúlveda Pertence,
DJ 17.03.2006; STJ-3ª T., AREsp nº 807688/RO, decisão monocrática do Min. Marco Aurélio Bellizze, DJe 08.06.2016.
(1) o apelante Fábio Henrique de Araújo - ME complementar o insuficiente preparo recursal, sob pena de deserção (CPC, 1.007, § 2º);
(2) a apelada Redecard S/A providenciar a assinatura válida do Dr. Vanildo Araújo Filho (OAB/PE 19.674) na petição de contrarrazões (e, assim,
não de outro, eis que, malgrado viciado, o ato foi por ele praticado exclusivamente), sob pena de incognoscibilidade dessa peça.
dbb-fjmz
Poder Judiciário
467
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Apelação nº 0488035-7
Apelante: José Edilson Custódio
Apelado: Banco Itaúcard S/A
Relator: Des. Fernando Ferreira
Relator Convocado: Des. Bartolomeu Bueno
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Nesta primeira fase de exercício do juízo de admissibilidade desta apelação e, assim, antes mesmo de empreender a leitura de sua
petição, constato vícios de natureza formal nessa peça recursal, cuja falta de suprimento a tempo e modo implicará o decreto ope legis de
incognoscibilidade do recurso.
É que referida petição do apelo não foi validamente subscrita pela única advogada indicada patrono da parte recorrente quando da prática do
ato, isto é, Dra Ivânia Florêncio de Moura Leite (OAB/PE 32.354). Isso porque, a olhos vistos, a assinatura que essa peça ostenta é mera imagem
digitalizada ou escaneada nela inserida. Não é, assim, assinatura de próprio punho e nem assinatura digital certificada.
Nesse contexto, é bom lembrar, a jurisprudência dos Tribunais Superiores não destoa quanto à orientação de ser incognoscível peça processual
que, ao invés de assinada de próprio punho pelo advogado, ou que contenha sua assinatura digital com certificação, ostente essa assinatura por
cópia reprográfica ou por inserção de imagem digitalizada ou escaneada.
Confirmo:
"PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DECISÃO RECORRIDA PUBLICADA NA VIGÊNCIA
DO CPC/1973. ADVOGADO SUBSTABELECENTE. ASSINATURA DIGITALIZADA OU ESCANEADA. IMPOSSIBILIDADE. DECISÃO MANTIDA.
1. A assinatura digitalizada ou escaneada, por se tratar de mera inserção de imagem em documento, não se confunde com a assinatura digital
baseada em cerificado digital emitido por autoridade certificadora credenciada, prevista no art. 1º, § 2º, III, a, da Lei n.
2. Agravo regimental a que se nega provimento" (STJ-4ª T., AgInt no AREsp 830706/ES, rel. Min. Antonio Carlos Ferreira, DJe 20.05.2016).
No mesmo sentido: STF-2ª T., AI 576018 AgR/RJ, rel. Min. Eros Grau, DJe 19.12.2008; STF-1ª T., AI 564765/RJ, rel. Min. Sepúlveda Pertence,
DJ 17.03.2006; STJ-3ª T., AREsp 807688/RO, decisão monocrática do Min. Marco Aurélio Bellizze, DJe 08.06.2016.
Bem por isso, assino ao apelante o prazo de 05 (cinco dias) para providenciar a assinatura válida de seu mencionado patrono Dra Ivânia Florêncio
de Moura Leite (OAB/PE 32.354) na petição recursal (e, assim, não de outro, eis que, malgrado viciado, o ato foi praticado por ele exclusivamente),
sob pena de incidir na hipótese prevista na primeira figura do nº III do art. 932 do CPC.
dbb fjmz
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Fernando Ferreira
Apelação nº 0488127-0
Apelante: Companhia Usina Bulhões
Apelado: Genival Xavier da Silva
Relator: Des. Fernando Ferreira
Relator Convocado: Des. Bartolomeu Bueno
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Nesta primeira fase de exercício do juízo de admissibilidade desta apelação e, assim, antes mesmo de empreender a leitura de sua respectiva
petição, constato vício de natureza formal em elemento periférico necessário à sua regular interposição, cuja falta de suprimento a tempo e modo
implicará o decreto ope legis de incognoscibilidade do recurso.
É que pela inteligência que deflui do diálogo entre o art. 1º da Lei (Estadual) nº 11.404/96 e o art. 1º da Lei (Federal) nº 6.899/81, é exigível a
atualização do valor da causa para efeito de cobrança de custas judiciais (v.g.: STJ-5ª T., AgRg no REsp 95708/SP, rel. Min. José Arnaldo da
Fonseca, DJ 24.02.1997).
A parte apelante Companhia Usina Bulhões, porém, efetuou o preparo recursal com base no valor histórico atribuído à causa, sem ter levado em
conta, destarte, a correção monetária desse valor básico desde o momento de sua definição até, inclusive, a data de pagamento.
Ante o exposto, assino à apelante Amplitude Corretora de Seguros Ltda o prazo de 05 (cinco) dias para que complemente o insuficiente preparo
recursal, sob pena de deserção (CPC, 1.007, § 2º).
dbb /fjmz
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Apelado : D. S. R. D.
Advog : PEDRO AUGUSTO DO EGITO RAMALHO(PE033483)
Advog : PAULO CÉSA DO EGITO RAMALHO(PE029575)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Cível
Relator : Des. Fernando Ferreira
Relator Convocado : Des. Bartolomeu Bueno
Despacho : Despacho
Última Devolução : 26/10/2017 15:13 Local: Diretoria Cível
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Fernando Ferreira
Apelação nº 0488867-9
Apelante: Uyraquitan Barbosa Gomes
Apelado: Damião dos Santos Ribeiro Dantas
Relator: Des. Fernando Ferreira
Relator Convocado: Des. Bartolomeu Bueno
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Nesta primeira fase de exercício do juízo de admissibilidade desta apelação e, assim, antes mesmo de empreender a leitura de sua petição,
constato vícios de natureza formal em elementos periféricos necessários à sua regular interposição, cuja falta de suprimento a tempo e modo
implicará o decreto ope legis de incognoscibilidade do recurso.
A petição recursal não foi validamente subscrita pelo ilustre patrono da parte apelante, Dr. Felix Santos (OAB/PE 16.956). Isso porque, a olhos
vistos, a assinatura que essa peça ostenta é mera imagem digitalizada ou escaneada nela inserida. Não se trata, assim, de assinatura de próprio
punho e nem de assinatura digital certificada.
Nesse contexto, é bom lembrar, a jurisprudência dos Tribunais Superiores não destoa quanto à orientação de ser incognoscível peça processual
que, ao invés de assinada de próprio punho pelo advogado, ou que contenha sua assinatura digital com certificação, ostente essa assinatura por
cópia reprográfica ou por inserção de imagem digitalizada ou escaneada.
Confirmo:
"PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DECISÃO RECORRIDA PUBLICADA NA VIGÊNCIA
DO CPC/1973. ADVOGADO SUBSTABELECENTE. ASSINATURA DIGITALIZADA OU ESCANEADA. IMPOSSIBILIDADE. DECISÃO MANTIDA.
1. A assinatura digitalizada ou escaneada, por se tratar de mera inserção de imagem em documento, não se confunde com a assinatura digital
baseada em cerificado digital emitido por autoridade certificadora credenciada, prevista no art. 1º, § 2º, III, a, da Lei n.
2. Agravo regimental a que se nega provimento" (STJ-4ª T., Agint no AREsp 830706/ES, rel. Min. Antonio Carlos Ferreira, DJe 20.05.2016).
No mesmo sentido: STF-2ª T., AI 576018 AgR/RJ, rel. Min. Eros Grau, DJe 19.12.2008;STF-1ªT., AI nº 564765/RJ, rel. Min. Sepúlveda Pertence,
DJ 17.03.2006; STJ-3ª T., AREsp nº 807688/RO, decisão monocrática do Min. Marco Aurélio Bellizze, DJe 08.06.2016.
Ante o exposto, assino à parte apelante o prazo de 05 (cinco dias) para, simultaneamente:
(1) recolher o preparo recursal "em dobro, sob pena de deserção" (CPC, art. 1.007, § 4º), levando em consideração, naturalmente, o valor
atualizado da causa (v.g.: STJ-5ª T., AgRg no REsp 95708/SP, rel. Min. José Arnaldo da Fonseca, DJ 24.02.1997);
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(2) suprir a ausência de assinatura válida de seu patrono na petição recursal, sob pena de sua incognoscibilidade (CPC, 932, III, e par. único).
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2ª Câmara Cível
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária da 2ª Câmara Cível convocada para o dia 8 de novembro de 2017, às 14:00 horas, na sala de Sessões
do Primeiro andar - Anexo.
Adiados
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Apelado : M. P. P.
Procurador : Geraldo dos Anjos Netto de Mendonça Júnior
Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Adiado : Em 27/09/2017 a requerimento de Des. Cândido José da Fonte Saraiva de Moraes
Observação : "Após voto do Relator, negando provimento ao recurso, pediu vista o Des. Cândido
Saraiva, o Des. Roberto Maia aguardará voto-vista".
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PAUTA DE JULGAMENTO
DIRETORIA CÍVEL
PAUTA DE JULGAMENTO ELETRÔNICA DO DIA 08/11/2017
SESSÃO ORDINÁRIA - 2ª CÂMARA CÍVEL
O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publica-
de-processos . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de
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Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária ELETRÔNICA da 2ª Câmara Cível convocada para o dia 08 de novembro de 2017, às 14:00
horas, na sala de Sessões do Primeiro andar - Anexo.
DECISÕES TERMINATIVAS E
INTERLOCUTÓRIA – 2ª CC
Emitida em 27/10/2017
Diretoria Cível
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ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO TERMINATIVA
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Trata-se de Recurso de Apelação interposto por ROGÉRIO FERRAZ GONÇALVES, em face da sentença de fls. 33/34, proferida pelo Juízo
da 1ª Vara Cível da Comarca de Serra Talhada/PE, em sede de AÇÃO DECLARATÓRIA DE NEGATIVA DE PATERNIDADE, processo nº
0000114-16.2004.8.17.1370, em que julgou procedente o pedido inicial, extinguindo o processo com julgamento do mérito, nos termos do art.
269, I, CPC/73.
Inconformado, o apelante apresentou a petição de fl. 36, recorrendo ao juízo ad quem, requerendo que o recurso seja preparado e depois
endereçado ao Egrégio TJPE.
Parecer da Promotoria de Justiça do 1º grau (fls. 39/40), pelo não conhecimento do recurso.
Devidamente intimado o apelante para regularizar as custas do recurso (fl. 37/37-v), este deixou transcorrer o prazo sem qualquer manifestação,
conforme certidão de fl. 38.
Sem contrarrazões (fl. 50-v).
Parecer da Procuradoria de Justiça, de fls. 63/65, pelo não conhecimento do recurso.
É o que havia para relatar.
DECIDO.
Observa-se da petição de fls. 36 que, apesar de ter sido intentada como recurso de apelação, a mesma não possui os requisitos necessários
ao seu conhecimento.
Nos termos do art. 514, do CPC/73, vigente à época da decisão, a petição da apelação deveria conter:
Art. 514. A apelação, interposta por petição dirigida ao juiz, conterá:
I - os nomes e a qualificação das partes;
II - os fundamentos de fato e de direito;
III - o pedido de nova decisão.
Outrossim, é cediço que, a teoria dos recursos é informada por uma série de princípios e dentre eles, figurando como um dos mais importantes,
temos o princípio da dialeticidade, segundo o qual o recorrente deve confrontar os fundamentos utilizados na decisão impugnada, deixando
explícito seu interesse recursal, manifestado pelo combate à tese pronunciada no decisum vergastado.
Sobre tal princípio é oportuno transcrever a citação de Nelson Nery Junior trazida por Fredie Didier Jr. e Leonardo José Carneiro da Cunha:
"Princípio da dialeticidade. De acordo com este princípio, exige-se que todo recurso seja formulado por meio de petição na qual a parte, não
apenas manifeste sua inconformidade com ato judicial impugnado, mas, também e necessariamente, indique os motivos de fato e de direito
pelos quais requer o novo julgamento da questão nele cogitada. Na verdade, trata-se de princípio ínsito a todo processo, que é essencialmente
dialético". (Curso de Direito Processual Civil. 4. ed. - Salvador: Podium, 2007, v. 3, p.55).
No caso em tela, verifica-se que a referida petição de apelo, encontra-se destituída do devido preparo recursal, tampouco há pedido de gratuidade,
bem como não foram apresentados os fundamentos de fato e de direito, nem pedido de nova decisão.
Outrssom, o recorrente não demonstrou o equívoco da decisão atacada, não combatendo os termos nela constantes.
A regularidade formal é requisito de admissibilidade da apelação. Cabe ao recorrente o ônus de apontar os fundamentos de fato e de direito pelos
quais impugna a sentença recorrida, sob pena de não conhecimento do recurso.
Dessa forma, como a impugnação da fundamentação da decisão é exigida, inclusive para que o Tribunal tenha condições de examinar as razões
de decidir e confrontá-las com as razões expostas no recurso, visando ou não infirmá-las, padece o presente recurso de regularidade formal, um
dos pressupostos de admissibilidade recursal contido no inciso III do artigo 1.010 do CPC/2015.
Em face de todo o exposto, com fulcro no art. 932, III, do CPC/2015, não conheço do presente recurso de apelação, por ser manifestamente
inadmissível.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife, 26/10/17
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
GABINETE DO DES. ROBERTO DA SILVA MAIA
Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley, 4° andar - fone: (81) 3182-0820
Av. Martins de Barros, 593, São José, Recife - PE - CEP: 50.010-230
3
022977-5 (011)
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DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de recurso de apelação interposto contra sentença proferida pelo Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Jaboatão dos Guararapes/PE,
que, nos autos da Ação de Busca e Apreensão, tombada sob o nº 0014308-37.2013.8.17.0810 e proposta pelo ora apelante, julgou o processo
extinto sem resolução do mérito, por ausência de pressuposto essencial à constituição válida e regular da relação processual, em razão do não
cumprimento do disposto no art. 2º, § 2º, do Decreto-Lei nº 911/69.
É o que importa relatar para fins do presente decisum.
DECIDO.
Inicialmente, impende frisar que, de acordo com recente entendimento do Superior Tribunal de Justiça (Enunciados nº 2 e 5 - direito intertemporal),
aos recursos interpostos com fundamento no CPC/1973 (relativos a decisões publicadas até 17 de março de 2016) devem ser exigidos os
requisitos de admissibilidade na forma nele prevista, com as interpretações dadas, até então, pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça,
não cabendo a esses a abertura de prazos previstos no NCPC para sanar vício formal.
Nessa esteira, para fins de análise da admissibilidade do presente recurso, interposto contra decisão publicada no dia 02/08/2013, como é cediço,
o art. 511 do Código de Processo Civil de 1973 determina que, no ato de interposição do recurso, o recorrente deverá comprovar o respectivo
preparo quando exigido pela legislação pertinente, sob pena de deserção (art. 511 do CPC/73).
Outrossim, ao tempo do recurso, era entendimento firme na jurisprudência do Egrégio Superior Tribunal de Justiça (v.g. STJ AgRg no Resp nº
970601) que a falta de número do processo na guia juntada aos autos enseja a pena de deserção, uma vez que não é possível a identificação
de a qual processo se destina o recolhimento do preparo.
Na Guia de Recolhimento, acostada às fls. 53, constata-se que o campo relativo ao número do processo ao qual a guia é vinculada foi deixado
em branco.
Dessa forma, trata-se de documento que pode ser utilizado indistintamente em qualquer processo e, além disso, pode servir, para a "comprovação"
de preparo em mais de um processo, concomitantemente.
Não estou, aqui, afirmando, que essa é a hipótese dos autos, mas faço apenas uma elucubração a fim de fundamentar meu juízo.
Nesse norte, a Corte Superior é taxativa ao entender, pacificamente, que o não preenchimento ou o preenchimento irregular do campo relativo
ao número do processo na Guia de Recolhimento enseja a sua imediata deserção, sem necessidade de oportunizar o saneamento do vício, em
virtude da preclusão consumativa. Vejamos o seguinte excerto:
AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. PREPARO. NÚMERO DE REFERÊNCIA DO
PROCESSO. IRREGULARIDADE. NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA ÀS RESOLUÇÕES DO STJ. MOMENTO PARA COMPROVAÇÃO DO
PREPARO. ART. 511 DO CPC. PRECEDENTES.
1. A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça orienta-se no sentido de que, "a partir da edição da Resolução n° 20/2004, além do recolhimento
dos valores relativos ao porte de remessa e retorno em rede bancária, mediante preenchimento da Guia de Recolhimento da União (GRU) ou
de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), com a anotação do respectivo código de receita e a juntada do comprovante nos
autos, passou a ser necessária a indicação do número do processo respectivo" (AgRg no REsp n° 924.942/SP, de relatoria do Ministro Mauro
Campbell Marques, julgado na sessão de 3/2/2010 e publicado no DJe de 18/3/2010).
2. Mesmo juntadas guias de recolhimento e comprovantes de pagamento aos autos, a falta de indicação do número correto do processo a que
tais documentos se referem enseja a aplicação da pena de deserção. Precedentes.
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3. O momento da comprovação do recolhimento das custas e do porte de remessa e retorno dos autos, com o correto preenchimento das guias,
é no ato da interposição do recurso especial, sob pena de preclusão consumativa.
4. Agravo regimental não provido (STJ - AgRg no AREsp 225202/RJ - Terceira Turma - Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva - Julg. 11.12.2012
- DJe 17.12.2012).
Pois bem. Este Egrégio TJPE assim já decidiu:
RECURSO DE AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. DESERÇÃO. GUIA DE RECOLHIMENTO. NÚMERO DO PROCESSO PREENCHIDO COM
CANETA ESFEROGRÁFICA. RASURA. AUSÊNCIA DE ARGUMENTO NOVO. RECURSO IMPROVIDO. - É dever do recorrente demonstrar, no
instante da interposição do recurso, que os documentos legais foram juntados adequadamente, legíveis e aptos a comprovar o preparo recursal;
- A Agravante acostou, junto com seu recurso de Apelação, a guia de recolhimento e o comprovante de pagamento de custas judiciais, sendo,
contudo, preenchido com caneta esferográfica o número que seria relativo ao processo em pauta;- Rasura que enseja a deserção, eis que surge
a possibilidade de fraude;- Recurso improvido à unanimidade. (TJ-PE - AGV: 3943946 PE, Relator: Itabira de Brito Filho, Data de Julgamento:
01/10/2015, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 14/10/2015)
Com base nos fundamentos supra, procedeu o Conselho da Magistratura deste Tribunal de Justiça com a exaração da Circular de nº 004/2015,
a qual, por entender que a ausência do número do recurso e do nome da parte recorrida impedem a identificação do feito a que se refere a guia,
gerando a deserção, deliberou no sentido de: "determinar que os chefes de secretaria de varas e de unidades judiciárias de 2º grau, certifiquem,
com diligência imediata, por ato de recepção dos recursos, a ocorrência de tais fatos, para os devidos fins legais de análise, pelos magistrados
competentes, de aplicação da pena de deserção, sem prejuízo de outras medidas administrativas".
Diante de todo o exposto, em consonância com entendimento adotado pelo Superior Tribunal de Justiça (Enunciados Administrativos nº 2 e 5 -
direito intertemporal), declaro deserto o presente recurso, consoante o art. 511 do CPC/73, vigente quando de sua interposição, motivo pelo qual
não conheço do presente recurso, nos termos do art. 932, III, do CPC, c/c com o art. 74, inciso XIII, do Regimento Interno deste TJPE.
Após o trânsito em julgado, remetam-se os autos ao Juízo de Primeira Instância.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife,
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
GABINETE DO DES. ROBERTO DA SILVA MAIA
Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley, 4° andar - fone: (81) 3419-3640
Av. Martins de Barros, 593, São José, Recife - PE - CEP: 50.010-230
0336569-3 (013)
DECISÃOTERMINATIVA
Nesta instância ad quem, restou evidenciada a existência de vício na representação processual do Apelante, diante da ausência de procuração
outorgada pela citada parte ao advogado subscritor do apelo - Leonardo de Paiva Pinheiro (OAB-PE 24.936).
Conquanto o citado causídico tenha sido intimado para sanar a aludida irregularidade, sob pena de não conhecimento do recurso (fls. 185),
permanecera silente, conforme certidão de decurso de prazo (fls. 189).
Ressalto, inclusive, que quando da publicação da supracitada decisão que determinou a intimação outrora explicitada (fls. 186), além do advogado
subscritor do apelo, constou o nome de causídico habilitado nos autos (Claudio Kazuyoshi Kawasaki - OAB/PE 1616-A), o qual também não se
manifestara sobre o indigitado vício.
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Em assim sendo, ausente pressuposto processual de validade (art. 104, §2º DO CPC1), pois o advogado signatário do apelo não possui poderes
para representar o Apelante, o recurso não deve ser conhecido.
Como é cediço, os arts. 76, §2º, I e 932, III e parágrafo único2, ambos do CPC, atribuem competência ao Relator para negar conhecimento a
recurso eivado de vício de representação processual não sanado, razão pela qual NÃO CONHEÇO DO APELO.
Após o trânsito em julgado, remetam-se os autos à vara de origem, com baixa na distribuição.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 26 de outubro de 2017.
1 Art. 104. O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para
praticar ato considerado urgente.
§ 2o O ato não ratificado será considerado ineficaz relativamente àquele em cujo nome foi praticado, respondendo o advogado pelas despesas
e por perdas e danos.
2 Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo
razoável para que seja sanado o vício.
§ 2o Descumprida a determinação em fase recursal perante tribunal de justiça, tribunal regional federal ou tribunal superior, o relator:
I - não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente;
Art. 932. Incumbe ao relator:
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado
vício ou complementada a documentação exigível.
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DECISÃO TERMINATIVA
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Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão proferida pelo Juízo da 23ª Vara Cível da Capital/PE - SEÇÃO A, nos autos da Ação
Ordinária tombada sob o nº. 0012013-38.2016.8.17.2001.
Ocorre que as partes, pessoalmente e devidamente representadas pelos seus procuradores, informam que celebraram termo de transação
extrajudicial, com desistência do feito e pedidos de extinção da ação sem resolução de mérito, realizados no primeiro grau, com fulcro no art.
485, VIII, do CPC, e de homologação do referido acordo.
Dessa forma, através da petição de fls. 226, a agravante requer o não conhecimento do presente recurso por perda superveniente de seu objeto.
É o que importa relatar.
DECIDO.
Nos termos relatados, tem-se que o presente recurso de Agravo de Instrumento nº. 0448894-4, bem como o agravo interno de fls. 205/210,
encontram-se prejudicados pela perda superveniente de seus objetos e falta de interesse recursal.
Ademais, com sucedâneo no art. 998 do CPC, faculta-se ao recorrente desistir do recurso, a qualquer tempo, ainda que sem anuência do recorrido.
Assim, em consonância com o que está previsto no artigo 932, III, do Código de Processo Civil, e no art. 74, inciso VIII, do Regimento Interno do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, tranco o seguimento do presente recurso por entendê-lo prejudicado, determinando o arquivamento
dos autos tão logo este pronunciamento esteja albergado pelo manto da preclusão.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 24 de outubro de 2017.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
GABINETE DO DES. ROBERTO DA SILVA MAIA
Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley,4° andar - fone: (81) 3419-3640
Av. Martins de Barros, 593, São José, Recife - PE - CEP: 50.010-230
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0448894-4 (016)
DECISÃO TERMINATIVA
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Cuida-se de Apelação Cível interposta por CÍCERO MIGUEL DOS ANJOS em face da sentença de fls. 48, em que o magistrado da Vara Única
da Comarca de Tamandaré/PE, nos autos da Ação Cautelar de Exibição de Documentos, processo nº 0000283-68.2015.8.17.1450, indeferiu a
petição inicial e extinguiu o processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 321, parágrafo único e art. 924, I do NCPC.
Em suas razões recursais (fls. 52/61), o Apelante traz os já conhecidos argumentos no sentido de que a comprovação da prévia solicitação
administrativa dos contratos de empréstimo consignado não configura requisito indispensável ao ajuizamento da cautelar em questão.
Contrarrazões de fls. 66/70.
É o que importa relatar.
DECIDO.
Inicialmente, observo que consta no relatório da sentença que a gratuidade fora deferida a autor.
Considerando a matéria em debate nos presentes autos, entendo que não merece reproche a sentença vergastada, uma vez que está consolidado
na jurisprudência o entendimento de que a ação cautelar de exibição de documento exige, para ser processada, o preenchimento dos seguintes
requisitos: a) a demonstração da existência de relação jurídica entre as partes; b) a comprovação de prévio pedido à instituição financeira não
atendido em prazo razoável; e c) o pagamento do custo do serviço conforme previsão contratual e normatização da autoridade monetária.
Essa foi a tese firmada no C. STJ ao julgar o Recurso Especial nº 1.349.453/MS, precedente de natureza vinculante, porquanto julgado sob a
sistemática do recurso especial repetitivo, prevista no art. 543-C, do CPC/1973.
Senão, veja-se a ementa do referido julgado:
PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS EM
CADERNETA DE POUPANÇA. EXIBIÇÃO DE EXTRATOS BANCÁRIOS. AÇÃO CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. INTERESSE
DE AGIR. PEDIDO PRÉVIO À INSTITUIÇÃO FINANCEIRA E PAGAMENTO DO CUSTO DO SERVIÇO. NECESSIDADE.
1. Para efeitos do art. 543-C do CPC, firma-se a seguinte tese: A propositura de ação cautelar de exibição de documentos bancários (cópias e
segunda via de documentos) é cabível como medida preparatória a fim de instruir a ação principal, bastando a demonstração da existência de
relação jurídica entre as partes, a comprovação de prévio pedido à instituição financeira não atendido em prazo razoável, e o pagamento do custo
do serviço conforme previsão contratual e normatização da autoridade monetária.
2. No caso concreto, recurso especial provido.
(REsp 1349453/MS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 10/12/2014, DJe 02/02/2015)
Na ratio decidendi do precedente acima restou assentado que caso não seja comprovada a existência da relação jurídica com o réu, nem a
realização do prévio requerimento administrativo de exibição do documento pretendido, deve ser declarada a ausência de interesse de agir do
autor.
A hipótese dos autos claramente se amolda à tese firmada pela Corte Superior, dado que o Apelante, ao defender a desnecessidade do prévio
requerimento administrativo, por consectário lógico, demonstra que não requereram a exibição dos contratos na via administrativa.
Em situações tais quais a que ora se apresenta, uma das regras do chamado microssistema de tutela de causas repetitivas é a que permite
ao relator de recurso decidi-lo monocraticamente, caso a irresignação formulada vá de encontro ao entendimento firmado em sede de recurso
especial repetitivo.
É o que se lê no art. 932, IV, "b", do CPC/2015:
Art. 932. Incumbe ao relator:
(...)
IV - negar provimento a recurso que for contrário a:
(...)
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
Com relação a condenação do requerente ao pagamento das custas e despesas do processo, por se tratar de matéria de ordem pública, esclareço
que é decorrente da Lei. Assim, nos termos do Art. 98, §3º do NCPC (Art. 12 da Lei nº 1.060/50), sendo o beneficiário da justiça gratuita vencido,
as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5
(cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência
de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.
Esse, aliás, é o entendimento do Colendo Superior Tribunal de Justiça, a exemplo do aresto abaixo colacionado:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. DECISÃO RECORRIDA PUBLICADA NA VIGÊNCIA DO CPC/1973.
CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE VEÍCULO E CONTRATO DE FINANCIAMENTO. VÍCIO DO PRODUTO. INEXISTÊNCIA DE
ACESSORIEDADE ENTRE OS CONTRATOS. PARTE BENEFICIÁRIA DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA. CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO PAGAMENTO. DECISÃO MANTIDA. 1. Omissis. 2. "A parte beneficiária
da justiça gratuita também está sujeita aos ônus de sucumbência, não se desonerando, dessa forma, das verbas dela decorrentes, quando
vencida. Apenas a exigibilidade do pagamento respectivo deve ficar suspensa, nos termos do art. 12 da Lei n.º 1.060/50. Precedentes" (AgRg na
SEC 9.437/EX, Relatora Ministra LAURITA VAZ, CORTE ESPECIAL, julgado em 6/4/2016, DJe 6/5/2016.) 3. Agravo regimental a que se nega
provimento. (STJ, AgRg no REsp 1252879/RJ, Quarta Turma, Relator: Min. Antônio Carlos Ferreira, Julgado em 02/06/2016, DJe 09/06/2016).
[sem grifos no original]
Desta feita, por estar em evidente confronto com o precedente firmado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recurso
especial repetitivo, nego provimento ao recurso de Apelação interposto, com arrimo no art. 932, IV, "b", do CPC/2015.
Publique-se. Intime-se.
Recife/PE,
493
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0474066-3 (011)
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de embargos de declaração interposto contra decisão terminativa monocrática desta relatoria, às fls. 377/378, que não conheceu do
Agravo de Instrumento nº. 0365069-3, nos termos do art. 932, III, do CPC, em razão de sua manifesta inadmissibilidade, por ausência de
documento obrigatório indispensável, qual seja: certidão de intimação da decisão agravada.
Em suas razões recursais, às fls. 381/385, a embargante defende o cabimento do presente recurso para fins de prequestionamento do artigo
241, I e II, do CPC de 1973, vigente à época de interposição do instrumental, e do art. 5º, XXXV, da Constituição Federal, argumentando que
sua observância teria o condão de reformar a decisão a agravada.
Nesses termos, requer o provimento destes aclaratórios para, sanando a omissão supra, conhecer do Agravo de Instrumento e, ao final, dá-
lhe provimento.
Do contrário, requer a admissão dos aclaratórios para fins de prequestionamento, com expressa manifestação acerca dos dispositivos legal e
constitucional acima citados.
Contrarrazões às fls. 417/423.
É o que importa relatar.
DECIDO.
494
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De acordo com o art. 1.022 do CPC/2015, os embargos de declaração têm como objetivo sanar eventual obscuridade, contradição ou omissão
existente na decisão recorrida, e, ainda, corrigir erro material, não se prestando, contudo, a revisar entendimento materializado de forma clara
e coerente como ocorrido na espécie.
Conforme relatado, a parte embargante defende o cabimento do presente recurso para fins de prequestionamento do artigo 241, I e II, do CPC
de 1973, vigente à época de interposição do instrumental, e do art. 5º, XXXV, da Constituição Federal, argumentando que suas observâncias
teriam o condão de reformar a decisão a agravada.
Nessa esteira, impende transcrever os dispositivos em referência:
Art. 241. Começa a correr o prazo:
I - quando a citação ou intimação for pelo correio, da data de juntada aos autos do aviso de recebimento;
II - quando a citação ou intimação for por oficial de justiça, da data de juntada aos autos do mandado cumprido;
Em relação ao art. 241, I e II, do CPC/73, a embargante suscita-o para afastar a necessidade de certidão de intimação, defendendo que a análise
da tempestividade do Agravo de Instrumento nº. 0365069-3 deveria se ater à juntada aos autos do Aviso de Recebimento.
Contudo, ao contrário do que alega a embargante, a decisão embargada afastou a aplicabilidade do art. 241 do CPC/73, expressa e
suficientemente, em razão da especificidade dos autos originários, no qual houve comparecimento espontâneo nos autos, nos seguintes termos:
"Nessa esteira, examinando os autos do presente agravo, observo que não fora acostada pela agravante certidão de intimação válida da decisão
recorrida, nos termos preceituado no inc. I do art. 525 do Código de Processo Civil/73, vigente quando da interposição do recurso, protocolado
no dia 27/11/2014.
Em que pese o entendimento do Superior Tribunal de Justiça de que sendo possível comprovar a tempestividade do recurso, através de outros
meios que não a certidão cartorária, estes devem ser admitidos sob pena de se prejudicar a parte por mero formalismo, não existe nos autos
meios aptos a comprovar a referida tempestividade através de um juízo de certeza, motivo pelo qual se faz imprescindível a certidão de intimação,
cuja ausência acarreta no não conhecimento do recurso.
Isso porque, considerando que a agravante realizou a juntada do instrumento de procuração nos autos anteriormente à prolação da decisão
agravada, quando da contestação do feito, a tempestividade do presente recurso contar-se-ia de eventual publicação da decisão agravada, e
não da juntada do AR à fl. 363.
(...)
Por fim, a título de esclarecimento, saliente-se que, de acordo com entendimento do Superior Tribunal de Justiça (Enunciados nº 2 e 5 - Direito
Intertemporal - Novo Código de Processo Civil), aos recursos interpostos com fundamento no CPC/1973 (relativos a decisões publicadas até 17
de março de 2016) devem ser exigidos os requisitos de admissibilidade na forma nele prevista, com as interpretações dadas, até então, pela
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, razão pela qual inaplicável, in casu, a previsão insculpida no art. 1.017, §3º, do novel CPC.
Ante todo o exposto, considerando que o presente agravo de instrumento não foi devidamente instruído com os documentos obrigatórios, nos
termos do art. 525, I, do CPC/73, não conheço do presente recurso em face de sua manifesta inadmissibilidade, com fulcro no artigo 932, I, do
Código de Processo Civil."
Isso porque o comparecimento espontâneo aos autos, através de procurador devidamente habilitado, efetiva a citação válida. Assim, no presente
caso, a intimação/ciência da decisão agravada proferida pelo juízo a quo após a apresentação da contestação, que tem o condão de iniciar o prazo
recursal, pode ter-se iniciado quando da sua publicação, o que deve ser comprovado através da respectiva certidão de intimação, documento
obrigatório então previsto no art. 525, I, do CPC/73, e não de forma inconteste a partir da juntada aos autos do AR da citação, como intenta
a ora embargante.
Por fim, não há como se entender existente omissão na decisão embargada em razão de ausência de referência expressa ao art. 5º, XXXV, da
CF, posto que o presente caso não se trata de exclusão por lei de apreciação pelo Poder Judiciário de lesão ou ameaça a direito, mas sim de
observância aos requisitos processuais inerentes ao procedimento jurisdicional, que visam, em verdade, a efetivação da jurisdição tendo como
norte a normatividade constitucional e infraconstitucional, fazendo-se uso de uma análise sistemática do Ordenamento Jurídico na colisão de
princípios e regras.
Registre-se, ademais, que é dominante na jurisprudência do STJ o entendimento de que o julgador não está obrigado a tecer considerações a
respeito de todas as regras jurídicas, pontos e argumentos invocados pelas partes, mas a julgar a questão posta a exame, de acordo com o tema,
os entendimentos jurisprudenciais e doutrinários e com a legislação que entender pertinente ao caso concreto. Nesse sentido:
O órgão julgador, para expressar sua convicção, não está obrigado a aduzir comentários a respeito de todos os argumentos levantados pelas
partes, quando decidir a causa com fundamentos capazes de sustentar sua conclusão. Precedentes. (STJ, EDcl no MS 4116 / DF, Embargos de
Declaração no Mandado de Segurança 1995/0030865-7, Rel. Minª. Laurita Vaz, 3ª Seção, j. 11/10/2006, DJ 30/10/2006, p. 236).
Dessa forma, resta patente a inexistência de qualquer omissão, obscuridade ou contradição no acórdão embargado, tampouco erro material,
requisitos do recurso de embargos de declaração. Portanto, não havendo qualquer dos requisitos do art. 1.022 do CPC, nem ocorrência de erro
material, não são cabíveis os presentes embargos declaratórios, ainda que fosse para fins exclusivos de prequestionamento.
O Excelso Supremo Tribunal Federal, acerca da matéria, pontuou:
495
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
"São incabíveis embargos de declaração utilizados 'com finalidade de instaurar uma nova discussão sobre controvérsia jurídica já apreciada' pelo
julgador" (RTJ 164/793, apud Theotônio Negrão, in "Código de Processo Civil e legislação processual em vigor", 34ª. Edição, pág.591).
Ainda mais, perante o STJ:
"Mesmo nos embargos de declaração com fim de prequestionamento, devem-se observar os lindes traçados no art. 535 do CPC (obscuridade,
dúvida, contradição, omissão e, por construção pretoriana integrativa, a hipótese de erro material). Esse recurso não é meio hábil ao reexame
da causa". (Idem, ibidem)
Outrossim, ratificando a necessidade de existência dos requisitos dos aclaratórios, na instância superior, para fins de prequestionamento, o art.
1.025 do Novel Código de Processo Civil considera incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, ainda que os embargos de
declaração tenham sido inadmitidos ou rejeitados, apenas caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade
na decisão embargada, o que não se verifica no presente caso.
Ante todo o exposto, rejeito os presentes embargos de declaração nos termos do art. 1.024, §2º, do CPC, mantendo a decisão embargada por
seus próprios termos.
Após o trânsito em julgado, remetam-se os autos ao juízo da causa.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife/PE, 25 de outubro de 2017.
Poder Judiciário
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0365069-3 (016)
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EMBARGANTE:
GERSON PERESTRELLO RAMOS
ADVOGADO:
Flávia Rodrigues Ramos (OAB/PE 31.681
EMBARGADO:
PAME - ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA EM SAÚDE
ADVOGADO:
Renato César Nunes de Sá Almeida Santana (OAB/PE 39.454)
RELATOR:
DES. ALBERTO NOGUEIRA VIRGÍNIO
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Tratam-se de Embargos Declaratórios opostos por GERSON PERESTRELLO RAMOS, em face da decisão interlocutória de fls. 598/298v, que
determinou o sobrestamento do feito até o julgamento do recurso repetitivo (REsp 1.528.244/RJ) representativo da controvérsia.
Alega a embargante, nas suas razões de fls. 601/604, que o decisum se encontra contraditório em razão de o STJ ter esclarecido que o
sobrestamento não abarca os feitos que tratam de contrato coletivo, a exemplo do processo ora analisado, corroborado pelos documentos de
fls. 605/606.
Por fim, requereu o acolhimento dos Embargos de Declaração para que seja suprida a contradição e determinado o regular processamento do
feito.
Contrarrazões às fls.
É o relatório.
Decido.
O art. 1.022 do CPC/2015 dispõe que "Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I- esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição; II- suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III- corrigir erro material".
O embargante questiona o sobrestamento da presente apelação, defendendo haver contradição no decisum recorrido, ao considerar que o
julgamento do recurso repetitivo (REsp 1.528.244/RJ) representativo da controvérsia, somente alcança os processos que versem sobre validade
da cláusula contratual de plano de saúde que prevê o aumento da mensalidade conforme a mudança de faixa etária do usuário, no limite dos
contratos de modalidade individual ou familiar.
Razão assiste ao recorrente.
Compulsando os autos, verifico que o contrato firmado entre as partes, de fato, figura-se como plano coletivo (por adesão) a par dos documentos
colacionados (fl. 37, fl.41, fl.45).
Diante de todo o exposto, exerço o juízo de retratação para declarar sem efeito o decisum recorrido de fls. 598/598v e, em consequência, ACOLHO
os presentes embargos declaratórios para suprir a contradição suscitada.
Após, voltem-me os autos conclusos para julgamento do recurso apelação de fls. 532/555.
Publique-se. Intime-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Desembargador Alberto Nogueira Virgínio
497
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
1
01 - ED na AP 044577-2
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Tratam-se de Embargos Declaratórios opostos por GERSON PERESTRELLO RAMOS, em face da decisão interlocutória de fls. 598/298v, que
determinou o sobrestamento do feito até o julgamento do recurso repetitivo (REsp 1.528.244/RJ) representativo da controvérsia.
Alega a embargante, nas suas razões de fls. 601/604, que o decisum se encontra contraditório em razão de o STJ ter esclarecido que o
sobrestamento não abarca os feitos que tratam de contrato coletivo, a exemplo do processo ora analisado, corroborado pelos documentos de
fls. 605/606.
Por fim, requereu o acolhimento dos Embargos de Declaração para que seja suprida a contradição e determinado o regular processamento do
feito.
Contrarrazões às fls.
É o relatório.
Decido.
O art. 1.022 do CPC/2015 dispõe que "Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I- esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição; II- suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III- corrigir erro material".
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
O embargante questiona o sobrestamento da presente apelação, defendendo haver contradição no decisum recorrido, ao considerar que o
julgamento do recurso repetitivo (REsp 1.528.244/RJ) representativo da controvérsia, somente alcança os processos que versem sobre validade
da cláusula contratual de plano de saúde que prevê o aumento da mensalidade conforme a mudança de faixa etária do usuário, no limite dos
contratos de modalidade individual ou familiar.
Razão assiste ao recorrente.
Compulsando os autos, verifico que o contrato firmado entre as partes, de fato, figura-se como plano coletivo (por adesão) a par dos documentos
colacionados (fl. 37, fl.41, fl.45).
Diante de todo o exposto, exerço o juízo de retratação para declarar sem efeito o decisum recorrido de fls. 598/598v e, em consequência, ACOLHO
os presentes embargos declaratórios para suprir a contradição suscitada.
Após, voltem-me os autos conclusos para julgamento do recurso apelação de fls. 532/555.
Publique-se. Intime-se.
Poder Judiciário
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Gabinete do Desembargador Alberto Nogueira Virgínio
1
01 - ED na AP 044577-2
DESPACHOS – 2ª CC
Emitida em 27/10/2017
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
499
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
A petição de fls. 164/165 noticia o advento de composição amigável entre as partes, estando o acordo subscrito apenas pela procuradora do
ITAÚ UNIBANCO S/A e pela autora GLAUCILENE SILVA LAZAROTTO - esta sem capacidade postulatória, como exige o art. 103 do CPC1.
Desta forma, tendo em vista a ausência de assinatura do patrono da autora no termo transacional, determino sua intimação para falar sobre o
pedido de homologação de acordo, no prazo de 05 (cinco) dias; e, se for o caso, apresentar procuração especial com poderes para transigir (art.
105, caput, do CPC2), este ausente do instrumento de fls. 07.
Publique-se. Intime-se.
Recife, 26 de outubro de 2017.
1 Art. 103. A parte será representada em juízo por advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.
Parágrafo único. É lícito à parte postular em causa própria quando tiver habilitação legal.
2 Art. 105. A procuração geral para o foro, outorgada por instrumento público ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar
todos os atos do processo, exceto receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre
o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência econômica, que devem constar de
cláusula específica.
---------------
------------------------------------------------------------
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------------------------------------------------------------
500
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DESPACHO
Diante da inércia da parte apelada no cumprimento da determinação de fl. 164, desentranhe-se as contrarrazões de fls. 144/152. Em seguida,
voltem-me os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife, 25 de outubro de 2017.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
GABINETE DO DES. ROBERTO DA SILVA MAIA
Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley, 2° andar - fone: (81) 3182-0820
Av. Martins de Barros, 593, São José, Recife - PE - CEP: 50.010-230
1
AC 0364293-5 (019)
DESPACHO
É cediço que o preparo deve ter por base o valor da causa atualizado, conforme jurisprudência mansa e pacífica deste Tribunal (AC 178.202-9
- 3ª Câmara de Direito Público - Rel. Des. Luis Carlos de Barros Figueiredo - Julg. 12.06.2014 - DJe 17.06.2014; AgR 295.564-0 - 4ª Câmara
Cível - Rel. Des. Jones Figueiredo - Julg. 29.04.2014 - DJe 07.05.2014).
Observo que o apelante efetuou o pagamento das custas tomando por base o valor histórico dado à causa, e não o seu valor corrigido pela
tabela do ENCOGE.
501
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Assim sendo, intime-se o apelante para complementar as custas do preparo recursal de fl. 30, no prazo de 05 (cinco dias), sob pena de deserção
do recurso.
Publique-se. Intime-se.
Recife, 25 de outubro de 2017.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
GABINETE DO DES. ROBERTO DA SILVA MAIA
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Av. Martins de Barros, 593, São José, Recife - PE - CEP: 50.010-230
0369632-2 (013)
DESPACHO
É cediço que o preparo deve ter por base o valor da causa atualizado, conforme jurisprudência mansa e pacífica deste Tribunal (AC 178.202-9
- 3ª Câmara de Direito Público - Rel. Des. Luis Carlos de Barros Figueiredo - Julg. 12.06.2014 - DJe 17.06.2014; AgR 295.564-0 - 4ª Câmara
Cível - Rel. Des. Jones Figueiredo - Julg. 29.04.2014 - DJe 07.05.2014).
Sabe-se, ainda, que as custas judiciais, cobradas em virtude da prática de atos processuais, a que se atribui o status jurídico de fato gerador,
guardam a natureza de verba tributária (taxa), motivo pelo qual não podem ser dispensadas pelo julgador, sponte propria, sem que haja autorização
legal neste sentido (STJ - REsp 1.097.307/RS - Primeira Turma - Rel. Min. Francisco Falcão - Julg. 10.03.2009 - DJe 18.03.2009).
Diante do exposto, intime-se o apelante AYMORE CRED FINANC INVESTIMENTO S/A para complementar o valor das custas, no prazo de 05
(dias), aplicando como base de cálculo o valor atualizado da causa, sob pena de deserção, nos termos do art. 1.007, §2º, do CPC.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife,
JUÍZA WILKA PINTO VILELA
Desembargadora Substituta
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502
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
0449104-9 (011)
ADVOGADO:
Emília Moreira Belo OAB/PE 23.548
AGRAVADO:
PAULO FERNDANDO VIEIRA BELO ALVES
ADVOGADO:
Clóvis Pereira de Lucena OAB/PE 21.691
RELATOR:
DES. ALBERTO NOGUEIRA VIRGÍNIO
DESPACHO
Trata-se de recurso de agravo de instrumento interposto por MARIA NAIR DE ANDRADE LIMA em face da decisão (fl. 15), proferida nos
autos da AÇÃO DE DESPEJO FUNDADA EM DENÚNICA VAZIA COM PEDIDO DE LIMINAR DE DESOCUPAÇÃO DO IMÓVEL processo nº
0010904-75.2016.8.17.0000
Nas contrarrazões (fls. 87-122), aduz o agravado que todas as causas de pedir e pedidos da presente ação já foram apreciadas na
ação de nº 0091644-22.2013.8.17.0001 devendo o processo ser extinto.
A alegação de coisa julgada não foi realizada no primeiro grau. Deste modo, não houve oportunidade da parte agravante se pronunciar
sobre tal matéria.
Em atenção ao princípio do contraditório, que é reflexo do princípio democrático no processo, faz-se necessária a intimação da parte
agravante para se pronunciar sobre a alegação de coisa julgada.
O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de
se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
503
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pelo exposto, DETERMINO a intimação da agravante para manifestar-se sobre a alegação de coisa julgada
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Desembargador Alberto Nogueira Virgínio
2
05; - AI nº 0452774-6
DESPACHO
Compulsando atentamente os autos, observo que o preparo recursal do apelante, à fl. 111, foi efetuado com base no valor de R$ 100.000,00
(cem mil reais), ou seja, no valor da causa tal como atribuído na petição inicial (fl. 04).
Contudo, é cediço que o preparo deve ter por base o valor da causa atualizado, conforme jurisprudência mansa e pacífica deste Tribunal (AC
178.202-9 - 3ª Câmara de Direito Público - Rel. Des. Luis Carlos de Barros Figueiredo - Julg. 12.06.2014 - DJe 17.06.2014; AgR 295.564-0 - 4ª
Câmara Cível - Rel. Des. Jones Figueiredo - Julg. 29.04.2014 - DJe 07.05.2014).
Sabe-se, ainda, que as custas judiciais, cobradas em virtude da prática de atos processuais, a que se atribui o status jurídico de fato gerador,
guardam a natureza de verba tributária (taxa), motivo pelo qual não podem ser dispensadas pelo julgador, sponte propria, sem que haja autorização
legal neste sentido (STJ - REsp 1.097.307/RS - Primeira Turma - Rel. Min. Francisco Falcão - Julg. 10.03.2009 - DJe 18.03.2009).
Diante do exposto, intimem-se o apelante COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS - CBTU para complementar o valor das custas
recursais, no prazo de 05 (dias), aplicando como base de cálculo o valor atualizado da causa, sob pena de deserção, nos termos do art. 1.007,
§2º, do CPC.
504
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
GABINETE DO DES. ROBERTO DA SILVA MAIA
Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley, 4° andar - fone: (81) 3182-0820
Av. Martins de Barros, 593, São José, Recife - PE - CEP: 50.010-230
0485821-1 (011)
Advogado:
Wilson Sales Belchior - PE0001259A e outros, conforme RITJPE
APELADO:
MARIA ROSANGELA ALVES RIBEIRO
Advogado:
Thaís Morais - PE029087 e outros, conforme RITJPE
RELATOR:
DES. ALBERTO NOGUEIRA VIRGINIO
DESPACHO
Em juízo de admissibilidade da apelação de fls. 137/148 interposto pela SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A,
verifico que, ao gerar o DARJ (fl. 149), o recorrente recolheu as custas com base no valor atribuído à causa (R$ 13.500,00 - treze mil e quinhentos
reais, fl. 17), sem a devida atualização.
505
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Ante o exposto e tendo em vista se tratar de nulidade sanável, DETERMINO a intimação da SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO
SEGURO DPVAT S/A para proceder à complementação do preparo recursal, desta feita considerando o valor da causa atualizado, bem como a
inclusão do percentual relativo à da taxa judiciária, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de deserção, na forma do Art. 1.007, §2º1 do CPC.
1 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 2o A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará
deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Desembargador Alberto Nogueira Virgínio
07 1
506
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DESPACHO
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
GABINETE DO DES. ROBERTO DA SILVA MAIA
Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley, 4° andar - fone: (81) 3182-0820
Av. Martins de Barros, 593, São José, Recife - PE - CEP: 50.010-230
1
AI 0299833-6 (019)
507
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3ª Câmara Cível
PAUTA DE JULGAMENTO ELETRÔNICO
DIRETORIA CÍVEL
PAUTA DE JULGAMENTO ELETRÔNICA DO DIA 09.11.2017
SESSÃO ORDINÁRIA - 3ª CÂMARA CÍVEL
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/
advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-
publica-de-processos . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização
de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária ELETRÔNICA da 3ª CÂMARA CÍVEL, convocada para o dia 09 de novembro de 2017, às 14:00
horas, na sala de Sessões do Primeiro andar.
RELAÇÃO DE JULGAMENTO
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09 - 0006080-21.2015.8.17.2001 (APELAÇÃO)
Data de Autuação: 08/09/2017
Polo Ativo: ARNAUD SANTOS GUSMAO
Advogado(s) do Polo Ativo: PAULIANNE ALEXANDRE TENORIO(PE2007000A)
Polo Passivo: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A
Advogado(s) do Polo Passivo: PAULO HENRIQUE MAGALHAES BARROS(PE1513100A
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
10 - 0005503-27.2017.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 07/06/2017
Polo Ativo: BANCO DO BRASIL SA
Advogado(s) do Polo Ativo: RAFAEL SGANZERLA DURAND(SP2116480A)
Polo Passivo: JOSE SOARES DA SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo: JOSE GILBERTO DA SILVA(PE17370)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
11 - 0007663-25.2017.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 10/08/2017
Polo Ativo: BANCO BRADESCO S.A
Advogado(s) do Polo Ativo: CRISTINA PINHEIRO DA SILVA(PE3230000S-B)
Polo Passivo: SILVIO BARBOSA DE MOURA
Advogado(s) do Polo Passivo: LUIZ FABIO GONÇALVES DA SILVA(PE2836200A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO:
13 - 0018617-15.2016.8.17.2001 (APELAÇÃO)
Data de Autuação: 29/03/2017
Polo Ativo: NAELHA MARIA TENORIO
Advogado(s) do Polo Ativo: DIANA PATRICIA LOPES CAMARA(PE2486300A)
Polo Passivo: UNIMED RECIFE COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Advogado(s) do Polo Passivo: ROMULO MARINHO FALCAO(PE2042700A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
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510
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
23 -0021656-83.2017.8.17.2001 (APELAÇÃO)
Data de Autuação: 05/09/2017
Polo Ativo: BANCO BRADESCO CARTOES S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo: ANDRE NIETO MOYA(SP2357380A)
Polo Passivo: IMPERATRIZ GESTAO DE ATIVOS E SERVICOS ESPECIALIZADOS EIRELI - EPP
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
24 -0003784-10.2017.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 25/04/2017
Polo Ativo: FIPEL - FRIGORIFICO INDUSTRIAL PERNAMBUCANO LTDA / MARCO ANTONIO
LOUREIRO PORTO CARREIRO FILHO / MARIA EDUARDA GONCALVES GUERRA PORTO CARREIRO
Advogado(s) do Polo Ativo: MARIA BEATRIZ PIMENTEL CARDOSO(PEA3615000)
Polo Passivo: BANCO DO BRASIL SA
Advogado(s) do Polo Passivo: PAULO ALVES DA SILVA(PE08883)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
511
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Emitida em 27/10/2017
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
512
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
3ª CÂMARA CÍVEL
APELAÇÃO CÍVEL Nº 413582-0 (NPU Nº15-64.2013.8.17.0001)
APELANTE:UNIMED CAMPINA GRANDE COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA
APELADO:ANGELO ROCANLLI FURTADO DE HOLANDA
RELATOR:DESEMBARGADOR BARTOLOMEU BUENO
DESPACHO
Compulsando os autos, observa-se ter sido atravessado petitório de fls.382/391, por terceiro interessado, ASSOCIAÇÃO CLÍNICA TERAPÊUTICA
NOVA ALIANÇA, requerendo sua habilitação nos presentes autos, na qualidade de assistente da parte Autora, com esteio no Art. 119 do CPC.
Em observância ao princípio da não surpresa(Art.10 do CPC), e ao previsto no Art. 120 do NCPC, DETERMINO a intimação das partes ora
litigantes para se manifestarem, no prazo de 15(quinze) dias, acerca do supracitado pedido.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife,25/10/2017
513
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DESPACHO
Por meio da petição de fls. 145/152, a herdeira Anita Percinio da Silva informa o falecimento de sua irmã, ora recorrida, bem como requer sua
habilitação no feito.
Assim, diante do óbito noticiado, com fundamento nos arts. 689 e 690 do CPC/2015, determino a suspensão dos presentes autos e a citação do
Banco Santander (Brasil) S/A para, no prazo de 5 dias úteis, pronunciar-se sobre o pedido de habilitação formulado às fls.145/152.
Transcorrido o prazo assinalado, com ou sem a manifestação requerida, voltem-me conclusos os autos.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 25.10.17
3° CÂMARA CÍVEL
Apelação Cível nº 0447095-7 (NPU Nº 0068694-87.2011.8.17.0001)
Apelante:VERA LÚCIA DE SOUZA SILVA E OUTROS
Apelado:ESPÓLIO DE JOSÉ DUQUE CAVALCANTE LIMA E OUTRO
Relator:Des. Bartolomeu Bueno
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de pedido de tutela de urgência em caráter incidental, proposto pelos apelantes, solicitando a sustação de "qualquer ordem de
reintegração de posse do espólio no imóvel 1105-A e nos seus anexos, até o julgamento da ação de usucapião".
Os recorrentes argumentam que a sentença que concedeu a reintegração de posse em favor do espólio, ora recorrido, não individualizou o imóvel
objeto da lide, apesar de existirem, no local, não apenas o imóvel 1105, mas também o 1105-A, onde residem os apelantes.
O novo Código de Processo Civil de 2015 trouxe um novo arranjo para o regime da tutela provisória, dividindo-a em tutela de urgência e tutela de
evidência. A primeira, por sua vez, subdivide-se em tutela de urgência antecipada e tutela de urgência cautelar, sendo esta última a pretendida
pelos recorrentes.
O art. 300 do NCPC1 traz como requisitos para a concessão da tutela de urgência, independente da sua espécie, a probabilidade do direito e
o perigo de dano, os quais não se encontram presente no momento.
Isso porque os apelantes, ora requerentes da tutela de urgência, se esquivam de cumprir a sentença do juiz de 1° grau, a qual foi proferida de
acordo com uma cognição exauriente. Conceder a presente tutela cautelar pretendida seria coroar a desobediência dos apelantes que perdura
por anos, com base em um argumento, por ora, frágil, visto que a ação de usucapião que se baseiam ainda está pendente.
514
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Se os apelantes não se encontravam satisfeitos com a sentença prolatada pelo juiz de 1° grau, deveriam utilizar dos meios processuais cabíveis
para se insurgirem contra a decisão e esperar o deslinde de sua impugnação e não a descumprir.
Quanto ao argumento de que a sentença somente se referiu a apenas um imóvel, tal alegação será oportunamente analisada quando da análise
da apelação cível.
Isto posto, com base no art. 1019, I do CPC de 2015, INDEFIRO a tutela de urgência pretendida pelos apelantes.
Recife, 26/10/2017
1 Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo.
DESPACHO
Em respeito ao princípio do contraditório e ao art. 10 do CPC/15, determino a intimação da parte apelada para, no prazo de 5 dias úteis, se
manifestar sobre a petição atravessada pela parte apelante (fls. 548/552).
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 25.10.17
515
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Compulsando os autos do recurso em epígrafe, percebe-se ter este sido distribuído a esta Relatoria livremente no dia 20/04/2017 (fls. 537/538).
Contudo, em consulta ao Sistema PJE de 2º grau, percebe-se a existência do agravo de instrumento n. 0002434-84.2017.8.17.9000, distribuído
em 16/03/2017, ao Des. Jovaldo Nunes Gomes, integrante da 5ª Câmara Cível deste Tribunal, manejado em face de decisão interlocutória
proferida nos presentes autos.
Pois bem. O parágrafo único do art. 930 do CPC/2015 dispõe que o "primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para
eventual recurso subsequente interposto no mesmo processo ou em processo conexo" - negritei.
A respeito do aludido dispositivo legal, lecionam Fredie Didier Jr e Leonardo José Carneiro da Cunha:
"O parágrafo único do art. 930 do CPC, dispositivo que não tem correspondente no CPC-1973, está assim redigido: "O primeiro recurso protocolado
no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente interposto no mesmo processo ou em processo conexo". A prevenção
atribui ao relator a competência funcional - e, portanto, absoluta - para julgar futuros recursos.
(...)
O protocolo do primeiro recurso no tribunal - a data do protocolo é a data do registro (art. 929, CPC) - torna prevento o respectivo relator para
futuro recurso proveniente do mesmo processo ou em processo conexo. A regra estende-se à fase de execução.
(...)
O regimento interno do tribunal poderá criar outras regras de prevenção, desde que observadas as normas fundamentais do processo civil,
sobretudo o princípio do juiz natural.
Quando houver prevenção, a causa nova deve ser encaminhada ao relator prevento, sendo-lhe distribuída por dependência" (in Curso de Direito
Processual Civil, v. 3, 14ª Ed., Salvador: Editora JusPodivm, 2017, pp. 44/45) (original sem destaques).
Por sua vez, o art. 141 do RITJPE, ao disciplinar essa questão, estabelece que "[a] distribuição de ação de competência originária do Tribunal,
de recurso, de reexame necessário e de conflito de competência, torna preventa a competência do relator para todos os recursos e pedidos
posteriores, tanto na ação quanto na execução referente ao mesmo processo ou a processo conexo" - negritei.
Assim, levando-se em consideração que, tanto a data da distribuição do presente recurso (20/04/2017) como a da distribuição do agravo
de instrumento n. 0002434-84.2017.8.17.9000 (16/03/2017) deram-se já na vigência do CPC/2015, acredito não ser possível a superação do
comando inserido no art. 930, parágrafo único, desse diploma legal, bem como do disposto no art. 141 do RITJPE, motivo pelo qual é inegável
se encontrar prevento o Relator daqueles autos para conhecer do presente recurso.
Ante o exposto, declino, ex officio, da competência para processar e julgar o presente recurso e, em consequência, determino a redistribuição
dos autos à 5ª Câmara Cível deste Tribunal, para o Des. Jovaldo Nunes Gomes, competente por prevenção, nos termos dos arts. 930, parágrafo
único, do CPC/2015 e 141 do RITJPE.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Cumpra-se.
Recife, 25.10.17
DESPACHO
Verifico ter o apelante trazido aos autos petição requerendo a juntada de documento (fl. 128).
É evidente, portanto, a necessidade de se aplicar no caso em tela o disposto no §1º do art. 437 do CPC/2015, in verbis:
§ 1º Sempre que uma das partes requerer a juntada de documento aos autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, a outra parte, que disporá do prazo
de 15 (quinze) dias para adotar qualquer das posturas indicadas no art. 436."
Trata-se de concretização no campo específico da prova documental do direito fundamental ao contraditório (art. 5º, LV, CRFB). A regra tem
aplicação tanto no primeiro como no segundo grau de jurisdição: o que interessa é que tenha havido a juntada de documento, fato que impõe
a oitiva da parte contrária sobre a eventual admissão como meio de prova e/ou sobre o valor que deva merecer no conjunto probatório dos
autos. (MARINONI, Luiz Guilherme. Cóidigo de Processo Civil Comentado artigo por artigo- Luiz Guilherme Marinoni, Daniel Mitidiero. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2008).
Pela mesma via, pronuncia-se o STJ, consoante se infere pela análise do julgado abaixo transcrito:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. JUNTADA DE DOCUMENTOS APÓS CONTRA-RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO DA PARTE CONTRÁRIA. NULIDADE. CERCEAMENTO DE DEFESA CONFIGURADO.
VIOLAÇÃO DO ART. 398 DO CPC. APLICAÇÃO DA REGRA EM SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.
1. A juntada de documentos, após as contra-razões do agravo de instrumento, que influenciam no julgamento do recurso, sem a intimação da
parte contrária para se manifestar, impõe o reconhecimento da nulidade do julgado por cerceamento de defesa.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
2. A regra prevista no art. 398 do Código de Processo Civil tem aplicação em sede recursal, conforme lição de Pontes de Miranda sobre o tema
(Comentários ao Código de Processo Civil, Tomo IV-Arts. 282 a 443, Ed. Forense, 1974, pág. 385): "Se os documentos foram juntados na segunda
instância, a regra jurídica do art. 398 incide: tal regra jurídica é relativa às provas, e não à primeira instância; está no Livro I, que é sobre o processo
de cognição, em geral. Se o tribunal ou algum juiz que funcione na superior instância e possa admitir documento o admite, necessariamente tem
de dar vista à outra parte com prazo de cinco dias." 3. Provimento do recurso especial.
(REsp 601309/SC, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 12/12/2006, DJ 01/02/2007 p. 394)
Assim, tendo em vista a ausência de manifestação da parte contrária acerca do documento de fl. 128 dos autos, é imperativa a oportunização
por esse juízo de prazo para tal finalidade.
Dessa forma, com base no §1º art. 437 do CPC/2015 determino a intimação da apelada CMH Engenharia Ltda. para, querendo, manifestar-se
sobre a aludida documentação, no prazo de 15 dias.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 25.10.2017
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA:
O Apelante, por meio do petitório de fls. 302/310, requereu a reconsideração da decisão Terminativa acostada aos autos às fls. 298/299, pela
qual não conheceu do recurso, em face de sua deserção.
Em suas razões, alega que, conforme documento acostado aos autos teria providenciado o recolhimento da guia para complementação, juntando-
a por mero equívoco na Vara de origem (9ª Vara Cível da Capital), local em que tramitou os autos em primeira instância.
Desta forma, demonstrado o recolhimento das custas recursal tempestivamente, que motivou o não conhecimento da apelação, requer que a
decisão ora agravada seja reformada.
No entanto, não há que se falar em cumprimento tempestivo do despacho de emenda (exarado por esta relatoria), visto que o protocolo errôneo
da petição de complementação de custas no juízo de primeiro grau mostra-se como erro grosseiro, sendo inviável suprir a aludida deserção.
Logo, não há como superar o óbice reconhecido no presente recurso, no tocante à ausência de prova tempestiva do devido preparo, sendo o
reconhecimento da deserção medida que se impõe.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
RECURSO DE AGRAVO. APELAÇÃO CÍVEL. PREPARO. OPORTUNIZAÇÃO PARA COMPLEMENTAÇÃO DAS CUSTAS. PROTOCOLO
ERRÔNEO. DESERÇÃO. AGRAVO IMPROVIDO. RECURSO UNÂNIME. 1. O preparo regular é um dos requisitos de admissibilidade do recurso
de apelação, ou seja, se não for efetuado na forma e prazo legais, não poderá ser conhecido o apelo, devendo o mesmo ser julgado deserto. 2.
No caso dos autos, houve despacho para complementação do valor do preparo, uma vez que o recolhimento das custas recurais foi calculado
apenas sobre o valor da causa (fls. 10). 3. Às fls. 121, consta certificado da Diretoria Cível, no sentido de que decorreu o prazo legal sem que
o apelante se pronunciasse sobre o despacho retro. 4. Verifico que o agravante protocolou a petição de complementação de custas recursais
erroneamente, ao invés de ser protocolado neste Tribunal, o que é considerado erro grosseiro. 5. Agravo improvido. Decisão unânime." (TJ-PE
- AGV: 3779360 PE , Relator: Jones Figueirêdo, Data de Julgamento: 28/05/2015, 4ª Câmara Cível, Data de Publicação: 09/06/2015).
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 20 de outubro de 2017.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DESPACHO
Intime-se a Sul América para que comprove que efetuou o pagamento do auxílio moradia referente aos meses de agosto e setembro de 2017,
conforme requerimento de fls. 1.298.
DESPACHO
Ao ser intimado para emitir parecer, o Ministério Púlico requereu a intimação da parte apelante para pronunciar-se sobre os documentos de fls.
171/203 juntados pela parte apelada (fls 214/216).
É evidente, portanto, a necessidade de se aplicar no caso em tela o disposto no §1º do art. 437 do CPC/2015, in verbis:
"art. 437 O réu manifestar-se-á na contestação sobre os documentos anexados à inicial, e o autor manifestar-se-á na réplica sobre os documentos
anexados à contestação.
§ 1º Sempre que uma das partes requerer a juntada de documento aos autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, a outra parte, que disporá do prazo
de 15 (quinze) dias para adotar qualquer das posturas indicadas no art. 436." (original sem destaques)
Trata-se de concretização no campo específico da prova documental do direito fundamental ao contraditório (art. 5º, LV, CRFB). A regra tem
aplicação tanto no primeiro como no segundo grau de jurisdição: o que interessa é que tenha havido a juntada de documento, fato que impõe a
oitiva da parte contrária sobre a eventual admissão como meio de prova e/ou sobre o valor que deva merecer no conjunto probatório dos autos.
(MARINONI, Luiz Guilherme. Código de Processo Civil Comentado artigo por artigo- Luiz Guilherme Marinoni, Daniel Mitidiero. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2008) (original sem destaques)
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Assim, diante da ausência de manifestação da parte contrária acerca dos documentos de fls. 171/213 dos autos, é imperativa a oportunização
de prazo para tal finalidade.
Dessa forma, com base no art. 437, §1º do CPC/2015 determino a intimação da apelante J.M.R.F para, querendo, manifestar-se sobre a aludida
documentação, no prazo de 15 dias úteis.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 25.10.17
DESPACHO
Conforme estabelece a Lei Estadual n. 11.404/1996 c/c o parecer n. 34/2003 de 19/09/2003 da Assessoria Jurídica da CGJ/TJPE, as custas
recursais devem ser recolhidas sobre o valor atualizado da causa.
À fl. 11 dos autos, constato a atribuição à causa, em 27/4/2014, do valor de R$ 5.000,00, (cinco mil reais).
Via comprovante de recolhimento de custas recursais de fl. 111, observo ter a Vitória Indústria de Piscinas, ora apelante, recolhido as custas com
base no valor dado à causa na petição inicial, sem a devida atualização.
Por tais razões, nos termos do disposto no art. 1.007, § 2º, do CPC/2015, determino a intimação da Vitória Indústria de Piscinas para, no prazo
de 5 (cinco) dias úteis, complementar o valor das custas do seu recurso, levando-se em consideração o valor atualizado da causa, sob pena
de deserção.
Publique-se.
Recife, 25.10.17
521
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DECISÃO TERMINATIVA
Catarina Maria propôs ação visando à correção da reserva de poupança recebida mediante o término do contrato de previdência privada,
acrescidos dos expurgos inflacionários decorrentes dos planos econômicos indicados na inicial contra a BANDREPREV - Bandepe Previdência
Social e Banco ABN AMRO Real S/A.
Sentença (fls. 262/263v): reconheceu a ilegitimidade passiva do Banco Santander, sucessor do Banco ABN AMRO, e extinguiu o processo,
com resolução de mérito, decretando a prescrição da pretensão do autor, nos termos do art. 269, IV do CPC/73, em relação ao BANDEPREV,
consignando a aplicação da prescrição quinquenal por versar sobre cobrança de expurgos inflacionários, omitidos na devolução dos planos de
previdência privada. Ao final, condenou o autor ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes fixados em R$ 800,00
para o advogado de cada um dos réus, cuja exigibilidade restou suspensa em razão do benefício da assistência judiciária gratuita concedido
nos autos.
Apelação (fls. 266/286): sem preliminares. No mérito, alegou, em síntese, deva incidir, no presente caso, a prescrição vintenária prevista pelo art.
177 do CC/16. Com base nisso, repete as razões contidas na petição inicial, defendendo a necessidade de aplicação dos expurgos inflacionários
sob o pagamento da reserva de poupança.
A matéria envolvida no presente litígio diz respeito à cobrança de valores relativos às contribuições feitas, durante a vigência do contrato de
trabalho, para a previdência privada gerida pela BANDEPREV.
Pretende o apelante receber os valores relativos à sua reserva de poupança corrigida com os índices dos expurgos inflacionários dos planos
econômicos indicados na inicial.
O magistrado de primeiro grau extinguiu o processo com resolução de mérito reconhecendo a prescrição quinquenal da pretensão autoral.
Com efeito, conforme se verifica no documento acostado à fl. 66 dos presentes autos, o Apelante resgatou a reserva de poupança em junho
de 1996.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Assim, o marco inicial para o início do prazo prescricional operou-se a partir deste momento, e, segundo preceitua o entendimento pacificado do
STJ, o prazo prescricional para a dita ação é de 5 (cinco) anos.
Desse modo, tendo em vista a data da propositura da presente ação em abril de 2009, forçoso reconhecer a ocorrência da prescrição, pois
transcorrido mais de 10 anos do recebimento a menor da reserva de poupança.
O STJ já editou súmula no tocante a matéria em epígrafe, conforme se verifica em seu enunciado nº 291:
"A ação de cobrança de parcelas de complementação de aposentadoria pela previdência privada prescreve em cinco anos".
Registre-se, por relevante, que a prescrição quinquenal prevista na Súmula do STJ/291 incide não apenas na cobrança de parcelas de
complementação de aposentadoria, mas também, por aplicação analógica, na pretensão a diferenças de correção monetária incidentes sobre
restituição da reserva de poupança, cujo termo inicial é a data em que houver a devolução a menor das contribuições pessoais recolhidas pelo
associado ao plano previdência.
Esse entendimento foi, inclusive, sufragado em sede de julgamento de recurso especial repetitivo, submetido ao rito do art. 543-C do CPC,
quando a Segunda Seção do STJ promoveu o julgamento do REsp 1111973/SP, de Relatoria do Min. Sidnei Beneti. Referido julgado restou
assim ementado:
AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PREVIDÊNCIA PRIVADA. RESTITUIÇÃO DE RESERVA DE POUPANÇA.
EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. TERMO INICIAL. DEVOLUÇÃO A MENOR. RECURSO REPETITIVO. 543-C.
PERCENTUAL DOS EXPURGOS. INOVAÇÃO RECURSAL.
1. A prescrição quinquenal prevista na Súmula do STJ/291 incide não apenas na cobrança de parcelas de complementação de aposentadoria,
mas, também, por aplicação analógica, na pretensão a diferenças de correção monetária incidentes sobre restituição da reserva de poupança, cujo
termo inicial é a data em que houver a devolução a menor das contribuições pessoais recolhidas pelo associado ao plano previdenciário." (Segunda
Seção, REsp n. 1.111.973/SP, submetido à sistemática dos recursos repetitivos, DJe de 6/11/2009).
(...)
3. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AREsp 90.544/MG, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 03/03/2015, DJe 10/03/2015) (original
sem destaques)
E mais:
AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. CIVIL. PREVIDÊNCIA PRIVADA. EX-
PARTICIPANTE. RESTITUIÇÃO A MENOR DE RESERVA DE POUPANÇA. DIFERENÇAS DE CORREÇÃO MONETÁRIA (EXPURGOS
INFLACIONÁRIOS). PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO. PRAZO QUINQUENAL.
1. A Segunda Seção desta Corte Superior já decidiu que a ação de cobrança de diferenças de complementação de aposentadoria ou de diferenças
de restituição de contribuição (reserva de poupança) de participante de entidade de previdência privada que se desliga do plano prescreve em
cinco anos, contados a partir da data da devolução a menor (Súmulas n°s 291 e 427/STJ).
2. O prazo prescricional da pretensão que discute direitos advindos de previdência complementar é quinquenal, mesmo na égide do Código Civil
de 1916, e não vintenária, sendo inaplicável à hipótese o art. 177 do CC/1916. Isso porque incidem as normas dos arts. 178, § 10, II, do CC/1916
e 103 da Lei nº 8.213/1991, c/c 36 da Lei nº 6.435/1977 ou art. 75 da Lei Complementar nº 109/2001.
(...)
4. Agravo regimental não provido.
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(AgRg nos EDcl no REsp 1360016/PB, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/11/2014, DJe
07/11/2014) (original sem destaques)
Como visto, o prazo prescricional da pretensão que discute direitos advindos de previdência complementar é quinquenal, mesmo na égide do
Código Civil de 1916, e não vintenária, sendo inaplicável à hipótese o art. 177 do CC/1916.
Posto isso, constata-se que a decisão ora recorrida se encontra em total consonância com entendimento consolidado do STJ, em sede de recurso
repetitivo e da Súmula 291.
Diante do acima exposto, utilizando a previsão do art. 932, IV, "a" e "b" do CPC/15, NEGO PROVIMENTO ao presente recurso de apelação.
Publique-se.
Recife, 25.10.17
DESPACHO
Nos termos do art. 1.023, § 2º, do CPC/2015, intime-se a parte embargada, para, querendo, manifestar-se sobre os embargos declaratórios
opostos (fls. 89/90), no prazo de 5 (cinco) dias.
Publique-se.
Recife, 26/10/2017
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4ª Câmara Cível
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Secretaria Judiciária Emitido em 27-10-2017
Diretoria Cível
Resenha de Julgamento do dia 24/10/2017
1ª Sessão Extraordinária - 4ª Câmara Cível
Agravo de Instrumento
Agravo de Instrumento
Agravo de Instrumento
526
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Agravo de Instrumento
Agravo de Instrumento
Agravo de Instrumento
Agravo de Instrumento
527
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DESPACHOS – 4ªCC
Emitida em 27/10/2017
Diretoria Cível
528
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ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
ÓRGÃO ESPECIAL
NPU 0001404-48.2017.8.17.0000
Ação Declaratória de Ilegalidade de Movimento Grevista nº 472.202-1
Autor: Município de Gameleira e outro
Réu: Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Gameleira-PE
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO
Tendo em vista que o Município de Gameleira não tem órgão oficial para publicação dos atos judiciais, renova-se o despacho de fls. 196, devendo
o Município ser intimado de seu teor, por carta registrada, com aviso de recebimento, consoante dispõe o art. 273, II, do CPC/2015.
Intime-se. Cumpra-se.
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4ª CÂMARA CÍVEL
EDCL no RA no EDCL no Agravo de Instrumento nº 418109-1
Embargante:
Transnordestina Logística S/A
Embargada:
Sena Segurança de Valores Ltda e outro
Relator:
Des. Eurico de Barros Correia Filho
DESPACHO
Considerando os efeitos infringentes da pretensão recursal, intime-se o embargado na forma do § 2º do art. 1.023 do Código de Processo Civil
de 2015 para, querendo, apresentar contrarrazões no prazo de 5 (cinco) dias.
Publique-se.
Recife, 25 de outubro de 2017.
530
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
5ª Câmara Cível
DECISÕES TERMINATIVAS - 5ª CÂMARA CÍVEL
Emitida em 27/10/2017
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Recurso de Apelação interposto pelo autor Luiz do Nascimento Veras Junior, em face de sentença que julgou improcedente a Ação de
Exoneração de Alimentos nº 0070511-21.2013.8.17.0001, mantendo o pensionamento à sua ex esposa Darla Mendes de Almeida, ora apelada.
Contrarrazões às fls. 174/177, pugnando pela manutenção da sentença.
Sobreveio Petição do Autor/Apelante informando que as partes firmaram acordo extrajudicial onde a apelada (ex esposa) desiste dos alimentos
vencidos e renuncia aos alimentos vincendos.
É o relatório. DECIDO.
Indefiro o pedido de homologação do acordo que visa as renúncias pela apelada (ex esposa) dos alimentos pretéritos e vincendos, por serem
irrenunciáveis, conforme a teor do art. 1.707 do Código Civil.
Art. 1.707. Pode o credor não exercer, porém lhe é vedado renunciar o direito a alimentos, sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão,
compensação ou penhora.
Demais disso, não consta a assinatura do advogado da apelada que a acompanha desde à contestação, tendo inclusive, oferecido contrarrazões
no sentido de confirmar a sentença que manteve os alimentos.
De outra banda, é flagrante o desinteresse recursal do apelante ao praticar tal ato, eis que incompatível com o direito de recorrer, configurando
a desistência tácita ensejadora da perda superveniente do interesse recursal.
O art. 998 do CPC é expresso no sentido de que "o recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes,
desistir do recurso", sendo, portanto, ato de disposição da parte.
Face ao exposto, homologo o pedido de desistência recursal, com fulcro no art. 998 do CPC c/c o art. 74, inciso XIII, do RITJPE, e, de
conseqüência, com arrimo no caput do art. 1.011, I, do CPC, nego seguimento ao presente Recurso de Apelação.
Transcorrido o prazo recursal, remetam-se os autos ao juízo de origem.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Publique-se.
Recife, 04 de outubro de 2017.
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Apelação Cível, interposta por José Tadeu Soares Veras às fls. 200/205 contra sentença (fls. 195/197) que, nos autos da Ação de
cobrança que move contra Itau Unibanco S.A, processo nº 0041063-13.2007.8.17.0001, extinguiu o processo sem resolução do mérito.
Contrarrazões às fls. 208/241.
Sobreveio termo de transação extrajudicial firmada pelos litigantes (fls. 251/252), requerendo a sua homologação.
É o Relatório. DECIDO.
O art. 932, I, do CPC prevê a possibilidade de o Relator homologar auto composição das partes do processo de natureza patrimonial,
hipótese do presente caso.
No caso, diante da concretização do acordo celebrado pelas próprias partes, só resta ao Relator homologá-lo, convalidando, assim, um ato
legítimo e espontâneo, resultante do exercício regular de um direito.
Face ao exposto, com base no art. 932, I, do CPC, homologo o acordo celebrado pelas partes, nos termos da transação de fls. 251/252 para que
surta seus jurídicos e legais efeitos, extinguindo a ação com resolução do mérito, com fulcro no art. 487, III, b) do CPC e, por consectário lógico,
nego seguimento ao presente apelo, com base no art. 932, I, c/c do CPC.
Decorrido o prazo recursal, remeta-se os autos ao juízo de origem.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 25 de outubro de 2017.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Agenor Ferreira de Lima Filho
532
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Recurso de Apelação (fls. 39/50) interposto pelo autor Aymoré Crédito Financiamento e Investimento S.A., em face de sentença
(fls.37/38) que extinguiu a Ação de Busca e Apreensão nº 000190-92.2016.8.17.3480 sem resolução do mérito, com arrimo nos arts. 485, VI
do CPC.
Sem contrarrazões, ante a ausência de triangularização processual.
Através de malote digital (fls.76/77v), a vara de origem encaminhou para os presentes autos, petição do Autor/Apelante, requerendo a desistência
da ação.
É o relatório. DECIDO.
No presente caso é flagrante o desinteresse recursal do apelante ao praticar o pedido de desistência da ação, eis que incompatível com o direito
de recorrer, configurando a desistência tácita ensejadora da perda superveniente do interesse recursal.
A procuração de fls. 08/10 c/c o substabelecimento de fls. 14/15, confere ao autor o direito de desistir.
O art. 998 do CPC é expresso no sentido de que "o recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes,
desistir do recurso", sendo, portanto, ato de disposição da parte.
Face ao exposto, homologo o pedido de desistência recursal, com fulcro no art. 998 do CPC, c/c o art. 74, inciso XIII, do RITJPE, e, de
consequência, com arrimo no art. 932, III, nego seguimento ao presente Recurso de Apelação.
Transcorrido o prazo recursal, remetam-se os autos ao juízo de origem.
Publique-se.
Recife, de outubro de 2017.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Agenor Ferreira de Lima Filho
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de apelo contra sentença proferida nos autos dos Embargos à Execução propostos pela USINA PUMATY S.A. - EM RECUPERAÇÃO
JUDICIAL, contra a COMERCIAL AÇÚCAR E ÁLCOOL ARAGUAIA LTDA., sentença essa que extinguiu o feito sem resolução do mérito por
considerar que a ação proposta foi intempestiva, uma vez que a contagem do prazo de 15 (quinze) dias para a interposição dos embargos (art.
738, CPC/1973) teve início no dia 06/10/2015 (terça-feira) e terminou no dia 20/10/2015 (terça-feira), enquanto que a petição dos embargos à
execução só foi protocolada no dia 21/10/2015 (fl. 02).
533
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Em aqui chegando, determinei a intimação da parte apelante para comprovar que não tinha condição de efetuar o pagamento das custas recursais,
conforme pedido de fls. 33/36. Não fez essa comprovação no prazo determinado (fl. 78) e não efetuou o pagamento das custas (fl. 80).
Setenta e três (73) dias após o decurso do prazo e o indeferimento da pretensão formulada, a apelante apresentou a petição de fls. 86/88,
requerendo a reconsideração do pedido indeferitório de assistência judiciária.
Justificou o novo pedido dizendo que, por equívoco, comprovou a necessidade da concessão do benefício da gratuidade judiciária no Juízo do
1º Grau, conforme se verifica nos documentos de fls. 90/108.
Relatei. Decido.
A hipótese em análise é a de que o apelante foi intimado para comprovar a sua incapacidade de efetuar o pagamento das custas processuais e
apresentou as suas alegações por meio de petição juntada no Juízo de origem, e não nesta instância recursal da qual emanou a determinação
que lhe foi endereçada.
Além de ter peticionado em Juízo diverso, o recorrente só pretendeu corrigir o seu equívoco após o decurso do prazo que foi inicialmente
assinalado, razão pela qual sequer lhe favorece a circunstância de haver protocolado tempestivamente as suas justificativas para a obtenção
da gratuidade da justiça, já que o fez no 1º Grau.
"PROCESSUAL CIVIL. PROTOCOLO DA PETIÇÃO DE AGRAVO EM TRIBUNAL DIVERSO. IRRELEVÂNCIA. NÃO CONHECIMENTO. 1. A
decisão do Tribunal de origem está em consonância com a jurisprudência do STJ, segundo a qual a tempestividade é aferida na data do protocolo
no juízo ou tribunal correto, não aproveitando à parte recorrente a circunstância de haver protocolado o recurso dentro do prazo, mas em juízo
diverso, se o equívoco somente é corrigido após o decurso do prazo. 2. Recurso Especial não provido." (REsp 1676241/RJ, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/09/2017, DJe 13/09/2017) (grifei)
Ademais, para o STJ comete erro grosseiro e inescusável quem protocola petição perante juízo diverso daquele onde deveria ter ser sido
apresentado o pedido:
"AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO. RECURSO. PROTOCOLO EM ÓRGÃO DIVERSO DE QUE DEVERIA SER APRESENTADO. ERRO
GROSSEIRO. PRECEDENTES. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA. IMPROVIMENTO. 1.- O protocolo de petição perante juízo diverso de onde
deveria ser sido apresentado o recurso trata-se de erro grosseiro, sendo inescusável portanto. 2.- A agravante não trouxe qualquer argumento
capaz de modificar a conclusão do julgado, o qual se mantém por seus próprios fundamentos. 3.- Agravo Regimental improvido." (AgRg no AREsp
3.189/RS, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/06/2011, DJe 28/06/2011) (grifei)
A Egrégia 5ª Câmara Cível deste Tribunal, em processo de minha relatoria, também assim já decidiu:
"PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO JULGADA PARCIALMENTE PROCEDENTE. APELAÇÃO. COMPLEMENTAÇÃO DAS
CUSTAS RECURSAIS. DECURSO DO PRAZO. PETIÇÃO PROTOCALADA NA VARA DE ORIGEM. ERRO GROSSEIRO. DESERÇÃO.
RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Após a determinação de complementação das custas recursais, a petição com o comprovante
do recolhimento foi protocolada na Vara de Origem, ao invés de ser neste Tribunal, o que é considerado erro grosseiro. 2. Ademais, a parte
recorrente não comprovou que recolheu as custas recursais em tempo hábil; primeiro porque não acostou a referida petição que teria sido
equivocadamente endereçada ao Juízo Primevo; segundo porque o código de barras constante no comprovante de pagamento acostado aos
autos não corresponde com o da guia de recolhimento, de modo que não se pode considerar cumprida a determinação de complementação das
custas recursais. 3. Recurso improvido. Decisão Unânime." (Agravo 441336-9. Data de Julgamento: 08/03/2017. Data da Publicação: 23/03/2017)
(grifei)
Para além disso, o apelante foi intimado para, no prazo de 05 (cinco) dias, realizar e comprovar o pagamento do preparo recursal em dobro (art.
1.0007, § 4º, CPC/2015), sob pena de deserção.
Esse despacho (fl. 83) foi publicado no DJe nº 140, de 03/08/2017 (fl. 84) e o recorrente limitou-se apenas a formular pedido de reconsideração
(fls. 86/88) que, segundo a jurisprudência do STJ "não tem o condão de interromper o prazo para interposição do competente recurso" (AgRg no
AREsp 773.564/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, Segunda Turma, julgado em 19/11/2015, DJe 04/02/2016).
Portanto, o não atendimento do disposto no art. 1.007, § 4º, do CPC/2015, impõe reconhecer que o recurso é deserto e, por esse motivo, não
deve ser conhecido por se encontrar prejudicado.
Ante o exposto, por restar prejudicado o apelo interposto dele NÃO CONHEÇO, nos termos do artigo 932, inciso III, do CPC/2015.
PODER JUDICIÁRIO
534
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Emitida em 27/10/2017
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Ato meramente ordinatório praticado no uso das atribuições delegadas pela Portaria nº 001/2017 - GDJN, de 17/01/2017, publicada no DJe nº
14, de 19/01/2017.
A apelante requereu a gratuidade da justiça sem comprovar, os motivos pelos quais faz jus a tal benefício.
535
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
O entendimento consolidado na Súmula nº 481 do STJ é de que "faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins
lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais".
Assim, intime-se a recorrente, na pessoa de seu advogado, para, no prazo de 5 (cinco) dias, comprovar que não tem condições de efetuar o
pagamento do preparo recursal.
Publique-se.
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Gabinete Des. Jovaldo Nunes Gomes
______________________________________________________________________
Praça da República, s/n, 2º andar, Stº Antônio, Recife/PE, CEP 50.010-040 - Fone: (81) 3182-0176
DESPACHO
Verifico que o preparo recursal (fl. 161) foi recolhido em valor insuficiente, ou seja, calculado sem considerar o valor da causa devidamente
atualizado¹, tendo em vista que o valor declarado no DARJ (R$ 6.622,64) para a base de cálculos, em dezembro de 2016, é o mesmo do valor
dado à causa na petição inicial, apesar desta ter sido distribuída em janeiro de 2010.
Esclareço que a atualização monetária deve considerar o período compreendido entre a propositura da ação e a data do pagamento complementar
do preparo.
Isto posto, intime-se o Apelante acima referido para regularizar o valor do preparo, bem como comprovar a devida complementação, no prazo de
05 (cinco) dias, sob pena de deserção, conforme dicção do art. 1.007, § 2º, do Novo CPC.
Publique-se.
Recife, 04 de outubro de 2017.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Agenor Ferreira de Lima Filho
536
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
1 Precedente: TJPE, AC nº 331563-1, Terceira Câmara Cível, Rel. Des. Eduardo Sertório, d.j. 13/05/15, DJE 21/05/15.
RHC - 13
DESPACHO
Verifico que o preparo recursal (fls. 116) foi recolhido em valor insuficiente, ou seja, calculado sem considerar o valor da causa devidamente
atualizado¹, tendo em vista que o valor declarado no DARJ (R$ 7.941,36) para a base de cálculos, em julho de 2017, é o mesmo do valor dado
à causa na petição inicial, apesar desta ter sido distribuída em dezembro de 2014.
Esclareço que a atualização monetária deve considerar o período compreendido entre a propositura da ação e a data do pagamento complementar
do preparo.
Isto posto, intime-se o Apelante acima referido para regularizar o valor do preparo, bem como comprovar a devida complementação, no prazo de
05 (cinco) dias, sob pena de deserção, conforme dicção do art. 1.007, § 2º, do Novo CPC.
Publique-se.
Recife, 05 de outubro de 2017.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Agenor Ferreira de Lima Filho
RHC - 13
1 Precedente: TJPE, AC nº 331563-1, Terceira Câmara Cível, Rel. Des. Eduardo Sertório, d.j. 13/05/15, DJE 21/05/15.
DESPACHO
537
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Verifico que o preparo recursal (fl. 606), foi recolhido em valor insuficiente, ou seja, calculado sem considerar o valor da causa devidamente
atualizado¹, tendo em vista que o valor declarado no DARJ (R$ 7.604,23) para a base de cálculos, em agosto de 2017, é o mesmo do valor dado
à causa na petição inicial, apesar desta ter sido distribuída em novembro de 1996.
Esclareço que a atualização monetária deve considerar o período compreendido entre a propositura da ação e a data do pagamento complementar
do preparo.
Isto posto, intime-se o Apelante acima referido para regularizar o valor do preparo, bem como comprovar a devida complementação, no prazo de
05 (cinco) dias, sob pena de deserção, conforme dicção do art. 1.007, § 2º, do Novo CPC.
Publique-se.
Recife, 20 de outubro de 2017.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Agenor Ferreira de Lima Filho
1 Precedente: TJPE, AC nº 331563-1, Terceira Câmara Cível, Rel. Des. Eduardo Sertório, d.j. 13/05/15, DJE 21/05/15.
RHC - 13
DESPACHO
Ato meramente ordinatório praticado no uso das atribuições delegadas pela Portaria nº 001/2017 - GDJN, de 17/01/2017, publicada em
19/01/2017.
Trata-se de apelação interposta contra sentença (fls. 124/128v) proferida na Ação de Indenização por Perdas e Danos, proposta por José
Eguinaldo da Costa contra Berkley Internacional do Brasil Seguros S.A.
Da análise dos autos, verifica-se que a quantia paga a título de custas recursais pela apelante Berkley Internacional do Brasil Seguros S.A.
está em desacordo com os preceitos legais, eis que o recolhimento do preparo recursal foi efetuado com base no valor original da causa (R$
220.000,00 - fl. 146), sem a devida atualização. Contudo, conforme já decidido neste Tribunal "o valor do preparo deve ter por base a importância,
atualizada, indicada no valor da causa, conforme entendimento deste Egrégio TJPE." (ED 415151-3, rel. Des. Josué Antônio Fonseca de Sena,
1ª Câmara Cível, DJe de 16/05/2016).
Assim, nos termos do artigo 1.007, § 2º do CPC, fica a recorrente Berkley Internacional do Brasil Seguros S.A., intimada, na pessoa do seu
advogado, para, no prazo de 05 (cinco) dias, complementar o preparo recursal sob pena de deserção.
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Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Gabinete Des. Jovaldo Nunes Gomes
______________________________________________________________________
Praça da República, s/n - CEP 50010-040 - Recife-PE. Fone: (81) 3182-0176
Emitida em 27/10/2017
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de incidente processual (fls.248/250) em que a autora/apelada Maria Rejane Ferreira da Silva impugna o acordo celebrado (fls.233/236)
entre a sua advogada, a Dra. Fabiana Cézar Veras e a apelante Sul América Cia Seguro Saúde, no qual ficou ajustado o reconhecimento da
Sul América quanto à sua obrigação de fazer nos autos da ação nº 34348-47.2010.8.17.0001, qual seja, realização de mastectomia na apelada,
bem como o pagamento de R$ 7.000,00 (sete mil reais) à título de danos morais e o pagamento de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) à título de
honorários advocatícios, depositados na conta do advogado Marconi Barreto Júnior.
Em suas razões, a apelada sustenta que não foi informada sobre a pretensão de se fazer acordo, ou mesmo ficou sabendo da realização de sua
celebração, a não ser através da intimação expedida por esta relatoria, não tendo anuído ou mesmo dele se beneficiado.
Aduz, ainda, que no termo de acordo consta a apelada como ausente mas representada por sua advogada, Dra. Fabiana Cézar Veras, e pelo
advogado Dr. Marconi Barreto Júnior, o qual, sequer foi habilitado para essa representação postulatória.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pugna pela nulidade do referido acordo com o prosseguimento do julgamento da apelação. Requer, ainda, a substituição de sua advogada para
o causídico constante na procuração de fl. 251.
Em sua manifestação às fls. 256/259, a advogada Fabiana Veras rebate todos os argumentos trazidos no incidente, sustentando, em síntese,
que celebrou acordo com a apelante Sul América, em razão de existência do contrato de mandato outorgado pela apelada conferindo-lhe plenos
poderes, inclusive para transacionar, substabelecer sem reservas, dentre outros, e que nessa ocasião ficou acertado que a apelada pagaria a
título de honorários advocatícios, o percentual de 20% sobre o benefício patrimonial alcançado pelo êxito da ação, na ordem de R$ 100.000,00
(cem mil reais) e por isso possui um crédito perante a apelada de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
Informa que notificou a apelada através de AR, (carta anexa, fls. 261/262) comunicando sobre o valor atualizado da causa acima dos R$
100.000,00.
Persevera que agiu dentro da legalidade, não havendo que se falar em invalidade do acordo, falta de informação e ausência de poderes.
Requer a manutenção do acordo, ora impugnado.
Juntou documentos (fls. 260/285).
Já o advogado Marconi Barreto Júnior, às fls.296, reiterou todos os termos da petição protocolada pela advogada Fabiana Veras, às fls. 256/259.
Devidamente intimada para falar sobre o referido incidente, a Apelante Sul América deixou transcorrer in albis o prazo concedido, sem
manifestação, conforme certifica a Diretoria Cível, às fls. 292 e 304.
É o que importa relatar, DECIDO.
Cinge-se, então, o debate do presente incidente, quanto a validade do acordo celebrado entre a advogada da apelada e a apelante Sul América,
o pagamento de R$ 7.000,00 (sete mil reais) à título de danos morais e o pagamento de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) à título de honorários
advocatícios, depositados na conta do advogado Marconi Barreto Júnior, sem que houvesse a anuência da Sra. Maria Rejane Ferreira da Silva,
ora apelada.
De uma detida análise dos autos, observo a existência de procuração (fls. 24), em que a Sra. Maria Rejane Ferreira da Silva nomeia e constitui
a Dra. Fabiana Cesar Veras como sua única advogada para representá-la na presente ação, conferindo-lhe dentre outros poderes, o de transigir
e o de substabelecer.
Entretanto, ainda que tenha mandato outorgando direitos especiais, o advogado não pode estabelecer os termos e condições de um acordo
sem a autorização expressa do cliente. Isso porque esses poderes são concedidos sob o ponto de vista formal, não significando em hipótese
alguma que o causídico tem liberdade para estabelecer os termos e condições do acordo. Assim o fazendo, rompe com os princípios da boa-
fé e confiança na relação firmada.
Ressalto, ainda, que a transação constitui negócio bilateral, através do qual as partes interessadas, mediante concessões mútuas previnam ou
ponham fim em litígios, o que significa dizer ser indispensável a manifestação expressa dos transigentes.
Como ser possível que alguém fique obrigado a um acordo com o qual não anuiu, não subscreveu e sequer ratificou?
Deste modo, não poderia a advogada Fabiana Cesar Veras ter celebrado acordo sem a autorização expressa de sua cliente, Maria Rejane
Ferreira da Silva.
Ressalto que as manifestações dos advogados, ora requeridos (fls.256/259 e 296) se resumem a um suposto crédito que detém em relação à
apelada, ora requerente, à título de honorários advocatícios, no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), presumindo-se que celebraram o referido
acordo como forma de receber parte da suposta dívida.
Sendo assim, tal atitude há de ser repelida, visto não ser o meio idôneo e pertinente para receber a mencionada dívida, ou melhor, agindo assim,
resta caracterizada a ausência de probidade e boa fé, pilares de qualquer relação contratual.
Como não bastasse, verifico a participação do advogado Marconi Barreto representando a apelada na audiência de conciliação on line, inclusive
sendo o beneficiário do depósito de todo o valor acordado, sem que detivesse poderes de representatividade, uma vez que o mesmo não possui
procuração da autora/apelada ou substabelecimento nos autos.
E o que é pior, ao ser perguntada pelo conciliador se o Dr. Marconi possuía procuração nos autos, a Dra. Fabiana Veras respondeu positivamente
(fls.234v), faltando, então, com a verdade naquela ocasião, configurando-se outro vício que impossibilita a homologação do acordo.
Por fim, não procede o argumento de ter comunicado à apelada através de correspondência por AR (fls. 261/262) acerca da sua dívida relativa
aos honorários advocatícios contratados, pois a postagem nos correios só ocorreu em 02/02/2017 (fls.261v), ou seja, após a irresignação da
apelada ao acordo celebrado, datada de 27/01/2017 (fls.248). Ainda que assim não fosse, tal comunicação não resulta efeito jurídico abonador
da sua má conduta.
Destarte, forte nesses fundamentos acolho o incidente de impugnação (fls.248/250) decretando a nulidade do acordo extrajudicial de fls. 233/236,
celebrado entre a advogada da apelada, a dra. Fabiana Cesar Veras e a Sul América Companhia de Seguro Saúde, ao tempo que determino
o regular processamento da apelação.
Publique-se.
Recife, de outubro de 2017.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Agenor Ferreira de Lima Filho
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Emitida em 27/10/2017
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, recebo a presente Apelação, no duplo efeito.
Remetam-se os autos ao Ministério Público.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 16 de outubro de 2017.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DESPACHO
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, recebo a presente Apelação, no duplo efeito.
Remetam-se os autos ao Ministério Público.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 19 de outubro de 2017.
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DESPACHOS
Emitida em 27/10/2017
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DESPACHO
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, recebo a presente Apelação, no duplo efeito.
Remetam-se os autos ao Ministério Público.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 19 de outubro de 2017.
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VISTAS AO ADVOGADO
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Emitida em 27/10/2017
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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DE ORDEM DO EXMO. SR. DES. LUIZ CARLOS FIGUEIRÊDO, PRESIDENTE DA TERCEIRA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO DO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, FICA CANCELADA A SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DO DIA 22 (VINTE E DOIS) DE
NOVEMBRO DE 2017, ÀS 09:00H (NOVE HORAS).
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Emitida em 27/10/2017
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO/OFÍCIO Nº 61/2017-GDAG
O impetrante, através da petição de fls. 314/317, a par de informar o não cumprimento pelo impetrado da decisão liminar e apresentar três
orçamentos, requer seja determinado o bloqueio de valor suficiente à aquisição do medicamento NEBIDO, não fornecido pelo SUS, durante o
período de um ano, de acordo com a prescrição médica, necessário ao controle da doença.
De logo, esclareço que a decisão proferida pelo STJ no REsp 1657156/RJ não se aplica a este feito, porquanto se está a tratar da execução
de decisão liminar confirmada no acórdão de fls. 87.
Pois bem.
A jurisprudência do STJ, em análise de recurso repetitivo, firmou posição no sentido de admitir, excepcionalmente, o bloqueio de verba pública
como meio apto a tornar efetiva a decisão que determina o fornecimento de medicamento.
Confira-se o precedente:
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. ADOÇÃO DE MEDIDA NECESSÁRIA À EFETIVAÇÃO DA TUTELA
ESPECÍFICA OU À OBTENÇÃO DO RESULTADO PRÁTICO EQUIVALENTE. ART. 461, § 5o. DO CPC. BLOQUEIO DE VERBAS PÚBLICAS.
POSSIBILIDADE CONFERIDA AO JULGADOR, DE OFÍCIO OU A REQUERIMENTO DA PARTE. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. ACÓRDÃO
SUBMETIDO AO RITO DO ART. 543-C DO CPC E DA RESOLUÇÃO 08/2008 DO STJ.
1. Tratando-se de fornecimento de medicamentos, cabe ao Juiz adotar medidas eficazes à efetivação de suas decisões, podendo, se necessário,
determinar até mesmo, o sequestro de valores do devedor (bloqueio), segundo o seu prudente arbítrio, e sempre com adequada fundamentação.
2. Recurso Especial provido. Acórdão submetido ao regime do art.543-C do CPC e da Resolução 08/2008 do STJ.
(REsp 1069810/RS, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 23/10/2013, DJe 06/11/2013)
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Na hipótese, a inércia do Estado justifica o bloqueio da verba necessária para adquirir o medicamento NEBIDO, conforme prescrito no laudo
médico de fls. 318.
Forte nestas razões, determino o bloqueio judicial do valor de R$ 1.826,20 (mil oitocentos e vinte e seis reais e vinte centavos), correspondente ao
menor orçamento apresentado (Ultrafarma - fls. 322) para compra do fármaco referido, em quantidade suficiente para quatro ciclos de três meses,
em conta movimentada pelo Estado de Pernambuco - CNPJ nº 35.329.242/0001-08, ficando referido valor à disposição da Seção de Direito
Público do TJPE (Gabinete do Desembargador André Oliveira da Silva Guimarães), e posterior expedição de alvará em favor do impetrante.
Ressalto que deverá o impetrante colacionar aos autos Nota Fiscal comprobatória do emprego do montante depositado em juízo na aquisição
do referido medicamento.
Outrossim, deverá trazer aos autos laudo médico recomendando a continuidade do tratamento, se desejar postular novo bloqueio.
Oficie-se à Caixa Economia Federal, Agência Teatro Marrocos para, no prazo de 03 (três) dias, informar sobre o cumprimento do presente
comando judicial.
Intimem-se.
Cumpra-se.
Publique-se.
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. André Oliveira da Silva Guimarães
MS 330525-7 (02)
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PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária do 2ª Câmara Extraordinária Cível convocada para o dia 8 de novembro de 2017, às 14:00 horas na
sala Des.Alexandre Aquino - 2º andar-Anexo (Plenarinho).
Adiados
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Comarca : Parnamirim
Vara : Vara Única
Apelante : MARIA DOS ANJOS DA SILVA
Advog : LUIZ VALDEMIRO SOARES
COSTA(PE001602A)
: Karla Fabiana
Sousa(PE024932)
Apelado : BANCO MERCANTIL DO
BRASIL S.A
Advog : NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES
Relator : Des. Josué Antônio Fonseca de
Sena
Adiado : Em 25/10/2017
Observação : "ADIADO para a sessão do dia
08.01.2017, por motivo superior
da ausência do Desembargador
Relator."
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: HELDER CARDOSO
FERREIRA(BA026587)
Relator : Des. Jovaldo Nunes Gomes
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Comarca : Cabrobó
Vara : Vara Única
Apelante : Telemar - Norte Leste S/A
Advog : Erik Limongi Sial(PE015178)
Apelado : FRANCISCO QUIRINO DE SÁ
Advog : João Lindolfo Gomes de
Andrade(PE022235)
Relator : Des. Jovaldo Nunes Gomes
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Emitida em 27/10/2017
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Apelação n° 0460048-6
Apelante: Erivaldo José da Silva e outros
Advogado(a): Raphael Parente Oliveira
Apelado(a): Ministério Público do Estado
DESPACHO
Trata-se de apelação em face de sentença proferida nos autos da Ação Civil Pública de improbidade administrativa, pela procedência do pedido.
O Recurso de Apelação Cível, na nova sistemática processual brasileira, está previsto nos artigos 1.009 e seguintes. A sua admissibilidade é de
competência exclusiva deste Sodalício, conforme dispõe o § 3°, do art. 1.010, do Novo Código de Processo Civil.
Sendo assim, observando a satisfação dos requisitos legais/formais, dos artigos 1.009, 1.010, 1.012 e 1.013 do NCPC:
i) Recebo o(s) presente(s) recurso(s) no efeito devolutivo, para o(s) seu(s) processamento(s);
ii) Encaminhem-se os autos ao representante do Ministério Público.
iii) Após, retorne-me o feito para a análise e julgamento do mérito.
P. I.
Cumpra-se.
Recife, 26/10/2017.
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2016.8.17.2480.
Demandante (s) : Maria Cristina Oliveira
ADVOGADO OAB/PE N° 26.552 - Luiz Ferreira Tôrres Neto
Demandado (a/s) : Alexsandro Rogério da Silva
JUIZ SENTENCIANTE : EDINALDO AURELIANO DE LACERDA
S E N T E N Ç A EMENTA : RESPONSABILIDADE CIVIL. INEXECUÇÃO CONTRATUAL. DANOS MATERIAIS E MORAIS. PROCEDÊNCIA. I –
R E L A T Ó R I O : Trata-se de Ação proposta por MARIA CRISTINA OLIVEIRA em face de ALEXSANDRO ROGÉRIO DA SILVA , devidamente
qualificados nos autos. Na Petição Inicial, a Autora declarou que : 1. A Sra. Maria Cristina, autora da presente demanda, pretendendo realizar
o sonho de sua filha Gabrielly Cristina O. S. Nascimento e, ademais o fato da mesma estar concluindo o terceiro ano do ensino médio, decidiu
presentear-lhe com uma viagem para Gramado, Rio Grande do Sul. 2. Pois bem. 3. A mencionada acionante, buscando proporcionar tal evento
e, tomando todas as cautelas possíveis para assegurar a melhor experiência possível, com relação a tal sonho, foi ao encontro da supracitada
requerida e firmou contrato de prestação de serviço com esta (DOC 01). 4. Conforme estabelecido no mencionado contrato de prestação de
serviço, houvera se estipulado o comprometimento por parte da empresa/requerida ESTRELA TURISMO, representada por ALEXSANDRO
ROGÉRIO DA SILVA, de organizar a excursão para cidade de Gramado, do estado do Rio Grande do Sul, no período que compreende os dias 23
à 31 de Julho de 2015. Em contraprestação ao comprometimento da requerida, a Sr.ª Maria Cristina efetuou o pagamento a mesma no valor de R
$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais) (DOC 02). 5. Ocorre que referido contrato, mormente integralmente cumprido pela Sr.ª Maria, não restou
satisfeito pela requerida, já que esta não cumpriu com a sua parte na obrigação. 6. Em um primeiro momento, mais especificamente na data acima
informada, a qual seria realizada a excursão programada, houvera sido cancelada por motivos de fortes chuvas e temporais no sul do Brasil;
deste modo, a insistência na continuidade da viagem poderia colocar em risco tanto a vida da filha da requerente quanto também a dos demais
passageiros. 7. Após mencionado embrulho, tal viagem fora remarcada para o dia 04 de dezembro de 2015, tendo sido NOVAMENTE cancelada
e agora sem qualquer motivação que ensejasse tal ocorrência.6. Vale salientar que a autora se sentiu ofendida e envergonhada perante sua filha,
tendo em vista tamanha frustração pelas expectativas criadas na realização da viagem, mesmo que não tenha dado motivo para tal. 7. Indignada,
a autora, não mais desejando o cumprimento da mencionada prestação, entrou em contato com a ré, objetivando a resilição contratual de forma
a serem restituídos os valores pagos, o que, de fato, fora acordado em reunião realizada em 11 de dezembro de 2015. (DOC 03) 8. Diante da
inércia, quanto a resposta acima esperada, mais uma vez a Sr.ª Maria procurou o demandado com o propósito de buscar a devolução das quantias
pagas e a resolução contratual. No raro e novel contato, o que existia era sempre a tentativa, por parte da demandada, de desvencilhar-se de
suas obrigações. 10. Enfim, o acordo amigável não logrou êxito e o requerido não adimpliu com o que fora estabelecido, não pagando, sequer,
a primeira das seis parcelas pré-determinadas no Termo de Acordo para Devolução de Valores, as quais se fixaram cada um delas, no valor
de R$ 460,00 (quatrocentos e sessenta reais). (DOC 03) 11. Outrossim, importante ressaltar que, além das despesas ordinárias da viagem, a
requerente deu ao requerido importância de R$ 359,00 (trezentos e cinquenta e nove reais), a título de custear as despesas quer seriam realizada
na cidade de Gramado-RS. (DOC 04) Requereu condenação do Demandado ao pagamento dos valores de R$ 3799,46 e R$ 359,00, em razão
dos prejuízos materiais, e R$ 10.000,00 (dez mil reais), a título de dano moral. Juntou documentos. Pela Certidão de Id 14609549, foi juntado o
aviso de recebimento, devidamente assinado (Id 14609550). A Audiência foi designada para o dia 11/10/2016, não sendo realizada em razão da
ausência do Demandado – Ata de Id 14614236. Certidão de Id 15780006, atestando decurso de prazo sem oferecimento de Contestação. Vieram-
me os autos conclusos. É, no essencial, o Relatório. Passo a D E C I D I R : II – F U N D A M E N T A Ç Ã O : A priori , cumpre observar, que
a Parte Demandada, regularmente citada, não apresentou qualquer resposta, ensejando decretação de sua revelia, e, atribuindo-se veracidade
aos fatos articulados pela Parte Demandante (CPC, Art. 344), considerando que a lide versa sobre questões referentes à direitos patrimoniais
disponíveis –, além de autorizar, ainda, julgamento antecipado da lide (CPC, Art. 355, inc. II). Ademais, a revelia da Parte Ré, que não tem
procurador constituído nos autos, permite fluência dos prazos, a partir de publicação de cada ato decisório, a teor o Art. 346 do CPC. Trata-se de
demanda fundada na inexecução contratual, tendo em vista, que o Demandado descumpriu sua obrigação, considerando que, após a remarcação
da viagem, anteriormente prevista para 23 a 31/07/2015, para 04/12/2015, a Demandante informou que houve cancelamento sem qualquer
justificativa, a despeito de o preço acertado pelo serviço ter sido pago. Com efeito, diante do estado de revelia do Demandado, e considerando os
documentos, que foram juntados, observa-se, em cognição exauriente, que, ante a inexecução contratual, exsurge o dever indenizar pelas perdas
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e danos, ex vi dos Arts. 389 e 402 do Código Civil. O Demandado, apesar de haver formalizado acordo para devolução dos valores recebidos
(doc. Id 12809605), não honrou com essa avença, devendo, pois, indenizar a Demandante pelos prejuízos emergentes, consistente no valor
pago pelo pacote de turismo, a saber : R$ 2.700,00 (dois mil, setecentos reais). Ademais, a prova de Id 12809623 evidencia que o Demandado
assumiu compromisso de devolver a quantia de R$ 359,00 (trezentos e cinquenta e nove reais), sendo que se verifica, também, nesse prejuízo o
nexo de causalidade. No que concerne à pretensão de reparação por dano moral, trata-se de pedido fundado em inexecução contratual, a qual,
via de regra, não enseja reconhecimento de violação de ordem extrapatrimonial ( v.g. , STJ, AgRg no AREsp No. 362.136/SP, Rel. Min. Marco
Buzzi, Quarta Turma, julgado em 03/03/2016, DJe 14/03/2016) ; no entanto, entendo que a situação experimentada pela Demandada, importou
na existência manifesta do dano moral, considerando o elevado aborrecimento em razão do cancelamento unilateral da viagem programada para
sua filha, mas, também, pelo descumprimento do acordo de devolução dos valores pagos. Como cediço, o ano moral se traduz na violação dos
direitos da personalidade, tais como, o nome, imagem, vida, integridade física, o que configura o dano moral objetivo ; no entanto, a jurisprudência
reconhece existência de dano moral, numa vertente de índole subjetiva, em razão de situação de aflição, sofrimento, humilhação, etc. ( v.g. STJ,
AgRg no AREsp 395.426/DF, Rel. p/ Acórdão, Min. Marco Buzzi, Quarta Turma, julgado em 15/10/2015, DJe 17/12/2015). Destarte, na situação
em análise, vislumbro ocorrência de dano moral. Agora, passo à fixação do valor indenizatório, devendo ser arbitrado pelo Magistrado, com
bastante prudência, levando-se consideração os dados objetivos e/ou subjetivos do Processo, com o escopo de se evitar o enriquecimento sem
causa, estabelecendo quantum, que não implique em indenização desproporcional em face das condições socioeconômicas dos litigantes,
mas que, por outro lado, sirva de ressarcimento à vítima, sem olvidar o caráter pedagógico. Desse modo, a indenização deve ser suficiente
para compensar a Vítima em razão do dano sofrido, além de sancionar o causador do prejuízo, de modo a evitar a reiteração do comportamento
lesivo, considerando as peculiaridades da situação específica quanto ao grau de intensidade da culpa do ofensor, a condição socioeconômica da
vítima e capacidade de o réu suportar o valor indenizatório ( v.g. , TJPE, Apelação No. 269.606-0, 5ª Câmara Cível, Rel. Des. Stênio José de
Sousa Neiva Coelho, julgado em 08/05/2013). Na Petição Inicial, a Autora requereu indenização no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).
A conduta da Parte Demandada significou violação ao direito da personalidade da Demandante, já que, da inexecução contratual, houve
exacerbado aborrecimento, logo, reputo ser razoável indenização no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), ressaltando que esse quantum
respeita a extensão do dano, e, também, os efeitos pedagógicos e sancionadores da indenização, com ponderação da situação econômica das
partes. Com efeito, sob a vigência do CPC/1973, era pacífico o entendimento de que era prescindível indicação do valor pretendido pelo dano
moral, pois, era possível se requerer arbitramento judicial. Inobstante, com a vigência do Novo CPC, é imprescindível indicação do valor do dano
moral pretendido, na forma do Art. 292, inc. V, razão pela qual, poder-se-ia considerar, que houve revogação tácita da Súmula No. 326 do STJ,
segundo a qual : “Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial não implica sucumbência
recíproca”. A questão, ainda, não foi apreciada pelo STJ, a quem cabe declarar revogação da referida Súmula, de acordo com o § 4º do Art. 927
do Novo CPC, de modo que, em razão do caráter vinculante desta Súmula, ex vi do inciso IV do referido dispositivo, não se verifica sucumbência
recíproca. III – C O N C L U S Ã O : Ante o exposto, nos termos da fundamentação, que integra este dispositivo, com fulcro no Art. 487, inc.
I, do Novo Código de Processo Civil, JULGO PROCEDENTE a pretensão deduzida na Inicial, para compelir o Demandado ao pagamento
de indenizações de: a) R$ 2.700,00 (dois mil, setecentos reais), a título de dano material, com correção monetária, por índice estabelecido na
Tabela Encoge, e juros legais de 1% ao mês, ambos a partir do pagamento. b) R$ 359,00 (trezentos e cinquenta e nove reais), a título de dano
material, com correção monetária, por índice estabelecido na Tabela Encoge, e juros legais de 1% ao mês, ambos a partir do pagamento. c)
R$ 4.000,00 (quatro mil reais), a título de dano moral, atualizado pela Tabela Encoge, a partir desta data (STJ, Súmula 362), além de juros
legais de 1% ao mês, devidos da citação. Em razão de sua sucumbência, arcará a Parte Ré com os honorários advocatícios, para os quais,
considerando os critérios legais (CPC, Art. 85, § 2º, I ao IV), prefixo o percentual de 15% sobre o valor da condenação, na forma do Art. 85,
§ 2º, da Lei Adjetiva Civil. Por fim, taxa judiciária e custas processuais de responsabilidade do Demandado, calculadas de acordo com as Leis
Estaduais Nrs. 10.852/1992 e 11.404/1996. Publique-se no DJe (NCPC, Art. 346). Registre-se. Intimem-se. Comarca de Caruaru, 16 05 2017.
EDINALDO AURELIANO DE LACERDA JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0000952-67.2017.8.17.2480
AUTOR: BRADESCO
ADVOGADO: MARCIO PEREZ DE REZENDE OAB/PE 1063-A
RÉU: ACR DE MACEDO CONFECÇÕES LTDA - EPP
S E N T E N Ç A Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, cujo Pedido Liminar foi deferido, sendo cumprida medida, conforme Auto de busca
e apreensão inserto nos autos, com efetivação da citação da Parte Ré. Pela Certidão de Id 20840909, a Secretaria certificou decurso de prazo,
sem pagamento da integralidade do débito ou oferecimento de contestação. É, no essencial, o Relatório, passo a D E C I D I R : A priori ,
cumpre observar que, na forma do Art. 344 do NCPC, decreto a revelia da Parte Demandada, visto que, conforme se depreende dos autos, houve
decurso do prazo sem apresentação de contestação. Destarte, impõe-se presunção de veracidade dos fatos alegados na Inicial, até porque,
houve comprovação do estabelecimento de contrato de financiamento, com cláusula de alienação fiduciária, sendo que, também foi comprovada a
constituição da mora, de modo que o Art. 3º Decreto-Lei No. 911/1969 oferece fundamento jurídico à pretensão deduzida. Bem assim, a notificação
da parte devedora restou comprovada. Ao exposto, com fulcro no Art. 487, inc. I, do NCPC, JULGO PROCEDENTE o Pedido formulado na
Exordial, para consolidar a posse do Veículo, devidamente descrito nos autos, em favor do Autor, tornando definitiva a Medida Liminar, além de
compelir a Parte Ré ao pagamento das custas processuais e de honorários advocatícios, que arbitro em 10% sobre o valor do débito. Custas
processuais e taxa judiciária satisfeitas. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. P.R.I. Comarca de Caruaru, 03 07 2017. EDINALDO
AURELIANO DE LACERDA JUIZ DE DIREITO
580
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DIRETORIA CRIMINAL
2ª Câmara Criminal
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Secretaria Judiciária Emitido em 27-10-2017
Diretoria Criminal
Resenha de Julgamento do dia 25/10/2017
Sessão Ordinária - 2ª Câmara Criminal
Sob a presidência do Exmo. Sr. Des. Mauro Alencar de barros, presentes, os Exmos. Srs. Des. Antonio Carlos
Alves da Silva e Fábio Eugênio Dantas de Oliveira Lima, presente, ainda, a Exma. Sra. Dra. André Karla
Maranhão Condé Freire, Procuradora de Justiça, realizou-se em 25.10.2017, mais uma sessão ordinária da 2ª
Câmara Criminal, secretariada por Juraci correia de Menezes, dando-se os seguintes julgamentos:
__________________________________________________________________________________________
Habeas Corpus
Habeas Corpus
581
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Habeas Corpus
Habeas Corpus
Habeas Corpus
Habeas Corpus
582
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Habeas Corpus
Habeas Corpus
Apelação
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Apelação
Apelação
Apelação
Apelação
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Apelação
Apelação
Apelação
585
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Apelação
Apelação
Apelação
586
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Apelação
Apelação
Apelação
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4ª Câmara Criminal
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA/DESPACHO
4ª CCr
Emitida em 27/10/2017
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Em atenção a Cota Ministerial de fls. 20, intime-se a defesa de Lyferson Barbosa da Silva para apresentar as razões do Agravo de Execução.
Apresentada às razões remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça para providenciar a apresentação de contrarrazões ao recurso da defesa,
e em seguida parecer.
Após, voltem-me os autos conclusos.
588
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Hamilton Felix Rosal , Verônica Carneiro de Andrade, advogados qualificados às fls. 02, impetraram o presente Habeas Corpus, com pedido
liminar em favor de Erivan Felipe dos Santos apontando como autoridade coatora o Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Vitória
de Santo Antão.
Relata na exordial o seguinte: a paciente encontra-se preso desde 08/09/2017 em virtude de flagrante pela suposta prática do delito previsto no
art. 129, § 9º do Código Penal; teve indeferido pelo juiz a quo o pedido de liberdade provisória; é primário, sem antecedentes criminais; requer
a concessão da ordem para responder o processo em liberdade.
Examino:
A concessão de liminar em sede de pedido de habeas corpus é medida excepcional, admitida, tão somente, pela doutrina e jurisprudência se
preenchidos os requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora.
Da análise preliminar dos autos, verifico que não restou demonstrada a plausibilidade do direito alegado, bem como a presença dos requisitos
necessários à concessão do provimento urgencial pleiteado.
A cognição que se faz por ocasião do exame de pedido liminar é sumária. O exame detido e aprofundado do presente Habeas Corpus só poderá
ser efetuado após as informações da indigitada autoridade coatora.
Publique-se.
Oficie-se à indigitada autoridade coatora, solicitando, as informações necessárias ao deslinde da causa, com urgência.
589
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DECISÃO
O advogado José Roberto Pinto Lapa Filho impetra a presente ordem de habeas corpus liberatório, com pedido de liminar, em favor de THIAGO
MENDES DOS SANTOS, no qual aponta como autoridade coatora o MM juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Igarassu-PE.
Argumenta o impetrante que o paciente encontra-se recolhido, no COTEL, desde 07 de setembro de 2017, à disposição da então autoridade
coatora nos autos do processo de nº 0004219-55.2017.8.17.0990, quando teve sua prisão preventiva decretada na Audiência de Custódia, sob
a acusação do suposto delito tipificado no art. 157, § 2º, I e II, c/c art. 14, II, todos do Código Penal.
Defende o advogado que o paciente tem residência fixa, é primário e com bons antencedentes, e assim sustenta que o mesmo teria direito a
liberdade provisória, ou outras medidas cautelares diversas da prisão, conforme estabelece o art. 319 do Código de Processo Penal, acrescenta
ainda que não resta demonstrada a necessidade da custódia excepcional contra o paciente.
Com esses argumentos, requer que se conceda liminarmente a presente ordem, com a revogação da prisão preventiva, com a expedição do
competente alvará de soltura em favor do paciente e alternativamente que seja aplicada as medidas cautelares diversas da prisão.
Como se sabe, a concessão de liminar em habeas corpus é medida de extrema exceção, não prevista em dispositivo legal, somente admissível
pela doutrina e jurisprudência como forma de sanar ilegalidades inquestionáveis, nos casos em que reste demonstrada, de plano, a plausibilidade
do direito indicado, hipóteses que não vislumbro, nesse momento de conhecimento superficial, apesar do acervo documental carreados aos
autos, capazes de ensejar a concessão liminar da ordem.
No caso alegado não se evidencia com a nitidez exigida para a concessão in limine da ordem, sendo necessário um exame mais detalhado dos
elementos de convicção dos autos, o que ocorrerá por ocasião do julgamento definitivo.
Solicitem-se as informações a autoridade apontada coatora, o mais breve possível, sobre as alegações constantes da inicial, via Malote Digital,
conforme Provimento (CM nº 01 de 09/02/2017).
Publique-se.
590
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Emitida em 27/10/2017
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Ítalo Francisco da Silva, inconformado com a sentença condenatória, através do advogado Brunnus César Barros Souza Rêgo OAB/PE
32884, interpôs recurso de apelação em petição de fls. 94, requerendo, entretanto, a apresentação das razões recursais perante este
tribunal, conforme o art. 600, §4º do CPP. Às fls. 119 foi aberto vistas ao causídico para apresentar as razões do apelo. Decorrido o prazo
legal as razões recursais não foram apresentadas, conforme Certidão de fls. 111.
Sendo assim, determino nova intimação do advogado Brunnus César Barros Souza Rêgo OAB/PE 32884, para apresentar as razões do
Recurso de Apelação no prazo de 08 (oito) dias, sob pena de multa a ser fixada por esta Relatoria, nos termos do art. 2651 c/c art. 32
ambos do CP c/c art. 1123 CPC e art. 5, § 3º da lei 8.906/944.
Após, voltem-me os autos conclusos.
Recife, 24 de outubro de 2017
591
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Relator
Emitida em 27/10/2017
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
592
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Sob a presidência do Exmo. Sr. Des. Fausto de Castro Campos, presentes os Exmos. Srs. Des. Antônio Carlos
Alves da Silva e Odilon de Oliveira Neto, presente ainda a Exma. Sra. Dra. Marilea de Souza Correia Andrade,
Procuradora de Justiça, realizou-se em 18/10/2017 mais uma sessão ordinária da 1º Câmara Extraordinária
Criminal, secretariada por Emerson Gregorio Alves , dando-se os seguintes julgamentos:
__________________________________________________________________________________________
Apelação
Apelação
Apelação
Apelação
593
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Apelação
Apelação
Apelação
Apelação
594
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
595
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Seção Criminal
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Secretaria Judiciária Emitido em 26-10-2017
Diretoria Criminal
Resenha de Julgamento do dia 19/10/2017
Sessão Ordinária - Seção Criminal
Sob a presidência do Exmo. Sr. Des. Marco Antônio Cabral Maggi, presentes os Exmos. Srs. Des. Alexandre
Guedes Alcoforado Assunção, Mauro Alencar de Barros, Fausto de Castro Campos, Antonio Carlos Alves da
Silva, Evandro Sérgio Neto de Magalhães Melo, Daisy Maria de Andrade Costa Pereira, Eudes dos Prazeres
França, Carlos Frederico Gonçalves de Moraes e Fábio Eugênio Dantas de Oliveira Lima, presente ainda
a Exma. Sra. Dra. Patrícia de Fátima O. Torres, Procuradora de Justiça, realizou-se em 19/10/17 mais uma
sessão ordinária da Sessão Criminal, secretariada por Rita Maria da Conceição Silva, dando-se os seguintes
julgamentos:
__________________________________________________________________________________________
Habeas Corpus
Revisão Criminal
596
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Conflito de Jurisdição
Conflito de Jurisdição
Sob a presidência do Exmo. Sr. Des. Marco Antônio Cabral Maggi, presentes os Exmos. Srs. Des. Alexandre
Guedes Alcoforado Assunção, Mauro Alencar de Barros, Fausto de Castro Campos, Antonio Carlos Alves
da Silva, Evandro Sérgio Neto de Magalhães Melo, Daisy Maria de Andrade Costa Pereira, Carlos Frederico
Gonçalves de Moraes e Fábio Eugênio Dantas de Oliveira Lima, presente ainda a Exma. Sra. Dra. Patrícia
de Fátima O. Torres, Procuradora de Justiça, realizou-se em 26/10/17 mais uma sessão ordinária da Sessão
Criminal, secretariada por Rita Maria da Conceição Silva, dando-se os seguintes julgamentos:
597
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
__________________________________________________________________________________________
Revisão Criminal
Revisão Criminal
Revisão Criminal
Revisão Criminal
598
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Representação Criminal
Revisão Criminal
Revisão Criminal
599
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DECISÃO
Seção Criminal
Emitida em 27/10/2017
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
O Ministério Público do Estado de Pernambuco ofereceu denúncia contra JOSÉ GENALDI FERREIRA ZUMBA, Prefeito Municipal de São João-
PE, como incurso nas sanções do art.306 do CTB por ter sido preso em flagrante delito, no dia 09/03/2011, por volta das 17h, no Km 85 da BR-423,
no Município de São João-PE, conduzindo, sob a influência de álcool, a caminhonete Fiat Strada, placa NXW-1402, o que foi comprovado após
o acusado realizar voluntariamente o teste do etilômetro, cujo resultado indicou a concentração de 0,43 mg/l de álcool expelido pelos pulmões,
índice superior ao permitido do em lei.
600
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
A denúncia foi recebida pela juíza a quo em 11/04/2011, oportunizando-se à defesa a apresentação de resposta, apresentada às fls.44/50, na
qual requereu, preliminarmente, a suspensão condicional do processo.
A audiência para proposta de suspensão condicional do processo foi adiada por diversas vezes e nesse ínterim, o acusado assumiu o cargo
de prefeito de São João-PE, passando a gozar de foro por prerrogativa de função, nos termos do art.29, X, da CF, passando a competência
para julgá-lo a este Tribunal.
Após a manifestação do Mistério Público(fls.87/89), determinei a remessa dos autos à vara de origem para designação de audiência conforme
o art.89 da lei nº9.0900/95.
Em audiência realizada no dia 22 de novembro de 2016 na Vara Única de São João, o denunciado JOSÉ GENALDI FERREIRA ZUMBA, Prefeito
de São João, aceitou a proposta da Promotora de Justiça de suspensão condicional do processo pelo período de 02 (dois) anos submetendo-
se as seguintes condições, além daquelas estipuladas no §1º do art.89 da lei nº9.099/95: pagamento de prestação pecuniária no valor de R
$5.000,00(cinco mil reais), quantia esta que será destinada à entidade beneficente a ser especificada posteriormente pelo Juízo.
Assim, considerando a anuência do denunciado JOSÉ GENALDI FERREIRA ZUMBA, com a proposta feita pelo Ministério Público,
comprometendo-se a cumpri-las, conforme Termo de Audiência de fl. 75, HOMOLOGO o pedido de suspensão formulado pelo Parquet, pelo
período de dois anos, tudo de acordo com o que ficou pactuado na referida audiência.
Remetam-se os autos ao Juiz de Direito da Comarca de São João, a fim de que seja procedido o acompanhamento das execuções das condições
estabelecidas no presente acordo.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, de de 2017.
601
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
CÂMARAS REGIONAIS
1ª Turma - 1ª Câmara Regional - Sede Caruaru
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento dos Processos Judiciais Eletrônicos (PJe) da 39ª Sessão Ordinária da 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma, convocada
para o dia 08 de novembro de 2017, às 09:00 horas, na sala única de Caruaru.
602
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da 39ª Sessão Ordinária do 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma convocada para o dia 8 de novembro de 2017,
às 09:00 horas na sala única de Caruaru.
Adiados
603
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
604
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
605
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
606
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Comarca : Itaíba
Vara : Vara Única
Apelante : MARIA JOSÉ DE ANDRADE FERNANDES
Advog : Tércio Soares Belarmino(PE017158)
Apelado : PAULO DE OLIVEIRA MAGALHÃES
: LENILVE CAVALCANTI ARAÚJO MAGALHÃES
Advog : PEDRO MACIEIRA RIBEIRO DE PAIVA(PE029583)
Relator : Des. Sílvio Neves Baptista Filho
607
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
608
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
609
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
610
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
611
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
612
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
613
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614
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615
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616
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617
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618
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
619
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
620
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Comarca : Pesqueira
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Pesqueira
Apelante : Alessandro Xavier Leite da Silva
Advog : Ricardo F. do A. França(PE021160)
Apelado : BANDO DO BRASIL S/A
Advog : Marcos Caldas Martins Chagas(PE001930A)
Relator : Des. Sílvio Neves Baptista Filho
621
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
CANCELAMENTO DA SESSÃO
Venho por meio deste, informar(ao processos listados abaixo) que a 29ª sessão da 6ª Turma Cível Recursal convocada para dia 31/10/2017,
publicada no DJE do dia 27/10/17(págs. 502/507) foi cancelada, aos Drs. Advogados, aguardar nova convocação;
Sexta Turma Recursal/1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sexta Turma Recursal
RecIno 0041426-23.2016.8.17.8201 - Indenização por Dano Material
Polo ativo
ALUISIO DE ANDRADE LIMA FILHO - CPF: 190.068.454-34 (RECORRENTE)
CELIA MARIA DA SILVA - CPF: 113.360.304-10 (ADVOGADO)
Polo passivo
CLARO S.A. - CNPJ: 40.432.544/0001-47 (RECORRIDO)
MARIANA MATOS DE OLIVEIRA - CPF: 567.057.945-34 (ADVOGADO)
GLEIDSON RODRIGO DA ROCHA CHARAO - CPF: 819.946.725-87 (ADVOGADO)
Sexta Turma Recursal/1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sexta Turma Recursal
RecIno 0014792-87.2016.8.17.8201 - Acidente de Trânsito
Polo ativo
PAULO ROBERTO FERNANDES CAMPELO BAIA - CPF: 149.931.474-49 (RECORRENTE)
ERIC FELIPE BAIA BITTENCOURT - CPF: 048.026.004-45 (ADVOGADO)
Polo passivo
PAULO MAURICIO MUNIZ DA CRUZ - CPF: 165.241.524-68 (RECORRIDO)
EDUARDO VASCONCELOS DOS SANTOS DANTAS - CPF: 856.404.094-87 (ADVOGADO)
Sexta Turma Recursal/1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sexta Turma Recursal
RecIno 0016527-24.2017.8.17.8201 - Fornecimento de Energia Elétrica
Polo ativo
JOSEFA GUILHERMINA DE MELO - CPF: 172.720.764-53 (RECORRENTE)
Bruno de Albuquerque Baptista - CPF: 922.284.704-06 (ADVOGADO)
Polo passivo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.835.932/000108 (RECORRIDO)
DANIELLE DE SOUZA MATOS PIRES - CPF: 053.623.824-38 (ADVOGADO)
Sexta Turma Recursal/1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sexta Turma Recursal
RecIno 0012309-50.2017.8.17.8201 - Indenização por Dano Material
Polo ativo
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. - CNPJ: 90400888000142 (RECORRENTE)
Polo passivo
CELIO XAVIER ATAIDE GUEIROS - CPF: 014.358.412-04 (RECORRIDO)
PEDRO ROSADO HENRIQUES PIMENTEL - CPF: 022.408.444-50 (ADVOGADO)
Sexta Turma Recursal/1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sexta Turma Recursal
Rcl 0019935-62.2013.8.17.8201 - Hospitais e Outras Unidades de Saúde
Polo ativo
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RecIno 0008698-89.2017.8.17.8201 - Fornecimento de Água
Polo ativo
CLOVIS FREIRE LIMA - CPF: 073.733.334-00 (RECORRENTE)
ROBERTO DE ABREU FERRAZ JUNIOR - CPF: 061.145.174-31 (ADVOGADO)
Polo passivo
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - CNPJ: 09.769.035/0001-64 (RECORRIDO)
MARIZZE FERNANDA LIMA MARTINEZ DE SOUZA - CPF: 039.103.954-73 (ADVOGADO)
Sexta Turma Recursal/1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sexta Turma Recursal
RecIno 0001443-15.2016.8.17.8234 - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Polo ativo
ROSALIA DA SILVA LIMA - CPF: 013.911.564-12 (RECORRENTE)
ANDRE JULIANO CARVALHO NUNES DE BARROS - CPF: 061.145.014-38 (ADVOGADO)
TACIANA MARIA COSTA MAGALHAES SANTANA - CPF: 743.741.254-34 (ADVOGADO)
Polo passivo
TIM NORDESTE S/A - CNPJ: 01.009.686/0001-44 (RECORRIDO)
MAURICIO SILVA LEAHY - CPF: 863.236.955-53 (ADVOGADO)
Sexta Turma Recursal/1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sexta Turma Recursal
RecIno 0051429-37.2016.8.17.8201 - Perdas e Danos
Polo ativo
BANCO SANTANDER S/A - CNPJ: 90.400.888/1732-41 (RECORRENTE)
PAULO ROBERTO TEIXEIRA TRINO JUNIOR - CPF: 022.531.417-71 (ADVOGADO)
Polo passivo
VICTOR PAULO ALVES DO AMARAL - CPF: 038.579.794-02 (RECORRIDO)
BRUNA FLAVIA QUEIROZ FERREIRA NOBREGA - CPF: 035.239.944-97 (ADVOGADO)
Sexta Turma Recursal/1º Gabineteda Sexta TurmaRecursal - JECRC/Juiz de Direito da Sexta Turma Recursal
RecIno 0002128-22.2016.8.17.8234 - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Polo ativo
LINDALVA RODRIGUES TEIXEIRA - CPF: 053.092.354-85 (RECORRENTE)
DERMEVAL BEZERRA DE BRITO FILHO - CPF: 074.340.444-03 (ADVOGADO)
Polo passivo
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. - CNPJ: 03.012.230/0002-40 (RECORRIDO)
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RecIno 0001342-67.2014.8.17.8227 - Direito de Imagem
Polo ativo
ELISANGELA BATISTA DA SILVA - CPF: 026.215.124-37 (RECORRENTE)
CÁSSIA MARIA GUERRA DE SANTANA LOPEZ - CPF: 058.693.254-20 (ADVOGADO)
Polo passivo
CLINICA DE FISIOTERAPIA E REABILITACAO FABIO PONTES LTDA - ME - CNPJ: 12.167.067/0001-02 (RECORRIDO)
LUCIENE MARTINS DA ROCHA - CPF: 156.327.333-00 (ADVOGADO)
Sexta Turma Recursal/1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sexta Turma Recursal
RecIno 0002541-69.2015.8.17.8234 - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Polo ativo
MARIANA TAMIRYS NASCIMENTO E SOUZA - CPF: 092.282.604-83 (RECORRENTE)
ANDRE JULIANO CARVALHO NUNES DE BARROS - CPF: 061.145.014-38 (ADVOGADO)
TACIANA MARIA COSTA MAGALHAES SANTANA - CPF: 743.741.254-34 (ADVOGADO)
Polo passivo
PAQUETA CALCADOS LTDA. - CNPJ: 01.084.522/0001-81 (RECORRIDO)
Sexta Turma Recursal/1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sexta Turma Recursal
RecIno 0036704-77.2015.8.17.8201 - Contratos Bancários
Polo ativo
BV FINANCEIRA - CNPJ: 01.858.774/0001-10 (RECORRENTE)
ROBERTA DA CAMARA LIMA CAVALCANTI - CPF: 035.887.914-00 (ADVOGADO)
Polo passivo
MARCO AURELIO MARINHO DANTAS - CPF: 375.437.684-53 (RECORRIDO)
LEONARDO FRANKLIN BATISTA DE MELO - CPF: 060.510.994-09 (ADVOGADO)
Sexta Turma Recursal/1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sexta Turma Recursal
RecIno 0004083-61.2015.8.17.8222 - Fornecimento de Energia Elétrica
Polo ativo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.835.932/000108 (RECORRENTE)
DANIELA PINTO LUBAMBO DE OLIVEIRA - CPF: 037.055.714-00 (ADVOGADO)
Polo passivo
ADENIZIO MANOEL DOS SANTOS - CPF: 849.807.454-15 (RECORRIDO)
MARIO FERREIRA DA SILVA - CPF: 149.357.244-04 (ADVOGADO)
Sexta Turma Recursal/1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sexta Turma Recursal
RecIno 0001764-57.2014.8.17.8222 - Abatimento proporcional do preço
Polo ativo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.835.932/000108 (RECORRENTE)
THAISA GABRIELLE DA SILVA OLIVEIRA - CPF: 048.134.294-08 (ADVOGADO)
Polo passivo
DANIELE SANTANA DE ALMEIDA - CPF: 042.324.694-19 (RECORRIDO)
JANAINA FERREIRA ALVES - CPF: 047.730.974-77 (ADVOGADO)
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RecIno 0018392-87.2014.8.17.8201 - Abatimento proporcional do preço
Polo ativo
GERALUCIA SILVA RODRIGUES DE OLIVEIRA - CPF: 375.479.684-49 (RECORRENTE)
RADAMEZ DANILO BEZERRA DA SILVA - CPF: 061.614.354-03 (ADVOGADO)
FBL COMERCIO DE COLCHOES LTDA - ME - CNPJ: 10.363.214/0001-86 (RECORRENTE)
CLEIDSON DE CARVALHO NUNES - CPF: 657.159.694-68 (ADVOGADO)
BANCO DO BRASIL S/A (RECORRENTE)
MARCOS ANTONIO SAMPAIO DE MACEDO - CPF: 817.189.343-00 (ADVOGADO)
OLINDA INDUSTRIA E COMERCIO DE COLCHOES LTDA - CNPJ: 02.748.323/0001-93 (RECORRENTE)
MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI - CPF: 026.429.439-41 (ADVOGADO)
Mauro Henrique de Lima Vieira - CPF: 067.978.014-94 (ADVOGADO)
Polo passivo
FBL COMERCIO DE COLCHOES LTDA - ME - CNPJ: 10.363.214/0001-86 (RECORRIDO)
CLEIDSON DE CARVALHO NUNES - CPF: 657.159.694-68 (ADVOGADO)
BANCO DO BRASIL S/A (RECORRIDO)
MARCOS ANTONIO SAMPAIO DE MACEDO - CPF: 817.189.343-00 (ADVOGADO)
OLINDA INDUSTRIA E COMERCIO DE COLCHOES LTDA - CNPJ: 02.748.323/0001-93 (RECORRIDO)
MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI - CPF: 026.429.439-41 (ADVOGADO)
Mauro Henrique de Lima Vieira - CPF: 067.978.014-94 (ADVOGADO)
GERALUCIA SILVA RODRIGUES DE OLIVEIRA - CPF: 375.479.684-49 (RECORRIDO)
RADAMEZ DANILO BEZERRA DA SILVA - CPF: 061.614.354-03 (ADVOGADO)
Sexta Turma Recursal/1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sexta Turma Recursal
RecIno 0007756-57.2017.8.17.8201 - Substituição do Produto
Polo ativo
FATIMA MARIA REGIS COMERCIO DE MOVEIS ME - CNPJ: 11.712.459/0001-34 (RECORRENTE)
MARCO JACOME VALOIS TAFUR - CPF: 021.661.494-56 (ADVOGADO)
Polo passivo
MARCELO VIEIRA DE SOUSA CESAR - CPF: 027.797.864-50 (RECORRIDO)
EDILMA FERREIRA ALVES MACIEL - CPF: 028.818.904-31 (ADVOGADO)
Sexta Turma Recursal/1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sexta Turma Recursal
RecIno 0002841-33.2015.8.17.8201 - Direito de Imagem
Polo ativo
CREDIMOVEIS NOVOLAR LTDA - CNPJ: 09.930.165/0088-98 (RECORRENTE)
RAFAELA LEONCIO ALMEIDA SILVA - CPF: 068.021.994-32 (ADVOGADO)
MOROZINI MAQUINAS E FERRAMENTAS LTDA - ME - CNPJ: 12.039.680/0001-36 (RECORRENTE)
Polo passivo
CARLOS ALBERTO SOUZA - CPF: 835.589.934-20 (RECORRIDO)
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
1º COLEGIO RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CIVEIS
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CONVOCAÇÃO
Ficam cientes as partes e intimados seus advogados para a 28ª Sessão de julgamentos da 5a. TURMA RECURSAL do 1º COLÉGIO RECURSAL
DOS JUIZADOS ESPECIAIS CIVEIS, a realizar-se no PRIMEIRO dia do mês de NOVEMBRO de dois mil dezessete, a partir das 08:30 horas,
na sala de sessões Colégio Recursal, na AV MASCARENHAS DE MORAIS, 1919 - IMBIRIBEIRA - RECIFE-PE FORUM BENILDES DE SOUZA
RIBEIRO - Fone (81)3183-1552, na qual serão julgados os feitos abaixo indicados. Ficam ainda cientes os advogados das partes que o prazo
para a interposição de eventuais recursos em face de acórdão lavrado em própria Sessão de julgamento, será contado a partir da data de sua
realização, qual seja, do dia 01/11/2017.
Quinta Turma Recursal/1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATORA: DRA DILZA CHRISTINE LUNDGREN DE BARROS JECRC/Juiz
de Direito da Quinta Turma Recursal
RecIno 0014352-91.2016.8.17.8201 - Direito de Imagem
MARIA LUZINETE DA SILVA X ASSOC BRASIL DE APOIO AOS APOSENTADOS PENSION E SERV PUBLIC - ASBP
Polo ativo
MARIA LUZINETE DA SILVA - CPF: 084.958.824-34 (RECORRENTE)
Polo passivo
ASSOC BRASIL DE APOIO AOS APOSENTADOS PENSION E SERV PUBLIC - ASBP - CNPJ: 11.384.309/0001-49 (RECORRIDO)
Matheus Romário de Barros Pôrto - CPF: 086.125.934-33 (ADVOGADO)
Quinta Turma Recursal/1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATORA: DRA DILZA CHRISTINE LUNDGREN DE BARROS JECRC/Juiz
de Direito da Quinta Turma Recursal
Rcl 0045380-77.2016.8.17.8201 - Perdas e Danos
ISMAEL CAMPELO DE MOURA X BANCO SANTANDER
Polo ativo
ISMAEL CAMPELO DE MOURA - CPF: 021.697.114-49 (RECLAMANTE)
JANAINA MORAIS DO NASCIMENTO PESSOA - CPF: 052.886.364-94 (ADVOGADO)
César Sousa Pessoa - CPF: 034.147.204-26 (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO SANTANDER (RECLAMADO)
ELISIA HELENA DE MELO MARTINI - CPF: 379.386.064-72 (ADVOGADO)
Quinta Turma Recursal/1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATORA: DRA DILZA CHRISTINE LUNDGREN DE BARROS JECRC/Juiz
de Direito da Quinta Turma Recursal
RecIno 0053899-41.2016.8.17.8201 - Transporte de Pessoas
CLAUDIO JEAN NOGUEIRA VIRGINIO X TAM LINHAS AEREAS S/A.
Polo ativo
CLAUDIO JEAN NOGUEIRA VIRGINIO - CPF: 185.584.454-00 (RECORRENTE)
EDUARDO CARNEIRO DA CUNHA GALINDO - CPF: 046.359.044-90 (ADVOGADO)
MARCO ANTONIO FRAZAO NEGROMONTE - CPF: 071.816.344-37 (ADVOGADO)
Polo passivo
TAM LINHAS AEREAS S/A. - CNPJ: 020128620001-60 (RECORRIDO)
FABIO RIVELLI - CPF: 126.097.608-41 (ADVOGADO)
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Quinta Turma Recursal/1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATORA: DRA DILZA CHRISTINE LUNDGREN DE BARROS JECRC/Juiz
de Direito da Quinta Turma Recursal
RecIno 0036952-09.2016.8.17.8201 - Perdas e Danos
JOAO BOSCO DE LIMA X COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
Polo ativo
JOAO BOSCO DE LIMA - CPF: 038.999.934-20 (RECORRENTE)
Polo passivo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.835.932/000108 (RECORRIDO)
JULIANA FELICIANO DE FRANÇA - CPF: 073.956.354-85 (ADVOGADO)
Quinta Turma Recursal/1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATORA: DRA DILZA CHRISTINE LUNDGREN DE BARROS JECRC/Juiz
de Direito da Quinta Turma Recursal
ED 0016267-44.2017.8.17.8201 - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
EDITE ALVES DA SILVA e outros (1) X COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO e outros (1)
Polo ativo
EDITE ALVES DA SILVA - CPF: 150.267.104-25 (EMBARGANTE)
KEILER AUGUSTO DE FRANÇA - CPF: 049.830.664-03 (ADVOGADO)
Andre Luiz Gouveia de Oliveira - CPF: 041.044.384-05 (ADVOGADO)
RODRIGO LAPA DE ARAUJO SILVA - CPF: 047.281.414-11 (ADVOGADO)
Quinta Turma Recursal/2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATORA: DRA KATHYA GOMES VELÔSOJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
ED 0021947-15.2014.8.17.8201 - Perdas e Danos
GLAURIA MARIA COSTA LEITE X TELEMAR NORTE LESTE S/A - OI
Polo ativo
GLAURIA MARIA COSTA LEITE - CPF: 141.367.914-53 (EMBARGANTE)
RAYSSA GALVAO DO NASCIMENTO AQUINO - CPF: 089.630.094-32 (ADVOGADO)
Polo passivo
TELEMAR NORTE LESTE S/A - OI (EMBARGADO)
PRICILLA BARROS DE OLIVEIRA FALCÃO - CPF: 030.120.924-39 (ADVOGADO)
Quinta Turma Recursal/2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATORA: DRA KATHYA GOMES VELÔSOJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
RecIno 0046638-59.2015.8.17.8201 - Atraso de vôo
TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA X FIDELISSIMO DA SILVA SPINELLI e outros (1)
Polo ativo
TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA - CNPJ: 33136896000190 (RECORRENTE)
JOAO ROBERTO LEITAO DE ALBUQUERQUE MELO - CPF: 832.342.094-72 (ADVOGADO)
Polo passivo
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Quinta Turma Recursal/2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATORA: DRA KATHYA GOMES VELÔSOJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
RecIno 0032018-42.2015.8.17.8201 - Rescisão do contrato e devolução do dinheiro
CARMELITA SIMONE LUDGERO X BANCO ITAÚ
Polo ativo
CARMELITA SIMONE LUDGERO - CPF: 868.447.764-20 (RECORRENTE)
alan mitchell araújo lima - CPF: 729.206.454-04 (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO ITAÚ (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR - CPF: 629.286.943-15 (ADVOGADO)
Quinta Turma Recursal/2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATORA: DRA KATHYA GOMES VELÔSOJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
RecIno 0017671-33.2017.8.17.8201 - Obrigação de Fazer / Não Fazer
WANDSON MONTEIRO DE OLIVEIRA FRANCA FILHO e outros (1) X COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO e outros (1)
Polo ativo
WANDSON MONTEIRO DE OLIVEIRA FRANCA FILHO - CPF: 079.206.694-48 (RECORRENTE)
ROBERTO DE ABREU FERRAZ JUNIOR - CPF: 061.145.174-31 (ADVOGADO)
Quinta Turma Recursal/2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATORA: DRA KATHYA GOMES VELÔSOJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
RecIno 0024009-91.2015.8.17.8201 - Cartão de Crédito
ROSANGELA ANDRADE DE FREITAS X BANCO DO BRASIL SA e outros (1)
Polo ativo
ROSANGELA ANDRADE DE FREITAS - CPF: 545.017.764-04 (RECORRENTE)
JAIRO FERREIRA CAVALCANTI - CPF: 084.735.284-68 (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO DO BRASIL SA - CNPJ: 00.000.000/0001-91 (RECORRIDO)
MARCOS CALDAS MARTINS CHAGAS - CPF: 721.540.986-49 (ADVOGADO)
Melissa Abramovici Pilotto - CPF: 018.366.089-77 (ADVOGADO)
PAGSEGURO INTERNET LTDA - CNPJ: 08.561.701/0001-01 (RECORRIDO)
ROSELY CRISTINA MARQUES CRUZ - CPF: 264.024.048-02 (ADVOGADO)
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Quinta Turma Recursal/2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATORA: DRA KATHYA GOMES VELÔSOJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
RecIno 0010320-09.2017.8.17.8201 - Abatimento proporcional do preço
AMERICANAS.COM S.A.-COMERCIO ELETRONICO X GILBERTO DAZEVEDO BARROS
Polo ativo
AMERICANAS.COM S.A.-COMERCIO ELETRONICO - CNPJ: 02.866.535/0001-75 (RECORRENTE)
THIAGO MAHFUZ VEZZI - CPF: 181.442.388-50 (ADVOGADO)
Polo passivo
GILBERTO DAZEVEDO BARROS - CPF: 046.796.404-13 (RECORRIDO)
GISELE MACIEL PERES CALVAO - CPF: 074.769.417-64 (ADVOGADO)
PRISCILLA VERONICA SARMENTO TENORIO GALLINDO - CPF: 013.751.944-37 (ADVOGADO)
RONALDO JOSE BEZERRA DE ALBUQUERQUE FILHO - CPF: 046.336.894-01 (ADVOGADO)
Quinta Turma Recursal/2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATORA: DRA KATHYA GOMES VELÔSOJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
RecIno 0003752-42.2016.8.17.8223 - Contratos Bancários
JOSE LUIZ DA SILVA X BANCO DO BRASIL SA
Polo ativo
JOSE LUIZ DA SILVA - CPF: 127.964.177-00 (RECORRENTE)
ROBERTO DE ACIOLI ROMA - CPF: 933.755.144-68 (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO DO BRASIL SA - CNPJ: 00.000.000/2743-05 (RECORRIDO)
MARCOS CALDAS MARTINS CHAGAS - CPF: 721.540.986-49 (ADVOGADO)
Quinta Turma Recursal/2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATORA: DRA KATHYA GOMES VELÔSOJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
RecIno 0030784-59.2014.8.17.8201 - Perdas e Danos
HUMBERTO FRAGA FERNANDES X CONSTRUTORA SAINT ENTON LTDA e outros Polo ativo
HUMBERTO FRAGA FERNANDES - CPF: 062.999.494-30 (RECORRENTE)
ANA ESTER ARAUJO VERAS DE MELO - CPF: 066.838.474-36 (ADVOGADO)
Polo passivo
CONSTRUTORA SAINT ENTON LTDA - CNPJ: 11.561.313/0001-35 (RECORRIDO)
LUCIO ROBERTO DE QUEIROZ PEREIRA - CPF: 058.405.224-30 (ADVOGADO)
Imobiliária Eduardo Feitosa (RECORRIDO)
ANDRE OLIVEIRA SANTIAGO - CPF: 104.651.894-15 (ADVOGADO)
Quinta Turma Recursal/2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATORA: DRA KATHYA GOMES VELÔSOJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
RecIno 0001583-52.2016.8.17.8233 - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
ANTONIO RODRIGUES DA SILVA X ITAPEVA II MULTICARTEIRA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAO-
PADRONIZADOS
Polo ativo
ANTONIO RODRIGUES DA SILVA - CPF: 048.088.534-69 (RECORRENTE)
JOAO BOSCO LAURINDO FILHO - CPF: 045.184.914-08 (ADVOGADO)
Polo passivo
ITAPEVA II MULTICARTEIRA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAO-PADRONIZADOS - CNPJ: 10.308.464/0001-13
(RECORRIDO)
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Quinta Turma Recursal/2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATORA: DRA KATHYA GOMES VELÔSOJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
RecIno 0002560-75.2015.8.17.8234 - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
FABIO NERIS DOS SANTOS X TIM NORDESTE S/A
Polo ativo
FABIO NERIS DOS SANTOS - CPF: 087.407.104-67 (RECORRENTE)
ANDRE JULIANO CARVALHO NUNES DE BARROS - CPF: 061.145.014-38 (ADVOGADO)
TACIANA MARIA COSTA MAGALHAES SANTANA - CPF: 743.741.254-34 (ADVOGADO)
Polo passivo
TIM NORDESTE S/A - CNPJ: 01.009.686/0001-44 (RECORRIDO)
MAURICIO SILVA LEAHY - CPF: 863.236.955-53 (ADVOGADO)
Quinta Turma Recursal/2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATORA: DRA KATHYA GOMES VELÔSOJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
RecIno 0001980-03.2014.8.17.8227 - Acidente de Trânsito
EDMILSON CABRAL DE LIMA X THIAGO ALBERTO RAMOS TEIXEIRA e outros Polo ativo
EDMILSON CABRAL DE LIMA - CPF: 796.663.964-91 (RECORRENTE)
HOMERO CABRAL DE SOUZA - CPF: 624.950.624-15 (ADVOGADO)
Polo passivo
THIAGO ALBERTO RAMOS TEIXEIRA (RECORRIDO)
CUNHA PNEUS (RECORRIDO)
AILSON GONÇALVES GOMES - CPF: 030.402.874-60 (ADVOGADO)
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Turma Recursal
RecIno 0052374-24.2016.8.17.8201 - Fornecimento de Energia Elétrica
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO X JACINTA MARIA DE ARAUJO GONCALVES RAMOS
Polo ativo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.835.932/000108 (RECORRENTE)
BRUNO NOVAES BEZERRA CAVALCANTI - CPF: 032.027.264-80 (ADVOGADO)
Polo passivo
JACINTA MARIA DE ARAUJO GONCALVES RAMOS - CPF: 536.150.694-04 (RECORRIDO)
CLARISSA FERRAZ MONTEIRO - CPF: 089.582.824-36 (ADVOGADO)
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Turma Recursal
RecIno 0000052-43.2016.8.17.8228 - Obrigação de Fazer / Não Fazer
FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS NPL I X JANDILSON MUNIZ DOS SANTOS
Polo ativo
FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS NPL I - CNPJ: 09.263.012/0001-83 (RECORRENTE)
GIZA HELENA COELHO - CPF: 147.349.028-60 (ADVOGADO)
Polo passivo
JANDILSON MUNIZ DOS SANTOS - CPF: 007.619.084-63 (RECORRIDO)
ANA PAULA PEDROSA COELHO - CPF: 047.730.214-97 (ADVOGADO)
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Turma Recursal
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Turma Recursal
RecIno 0000083-45.2016.8.17.8234 - Fornecimento de Energia Elétrica
EDNALDO JOSE DO NASCIMENTO X COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
Polo ativo
EDNALDO JOSE DO NASCIMENTO - CPF: 278.509.514-68 (RECORRENTE)
JOSENILDO MARQUES DA SILVA - CPF: 491.539.944-34 (ADVOGADO)
Polo passivo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.835.932/000108 (RECORRIDO)
Luciana Pereira Gomes Browne - CPF: 893.800.964-53 (ADVOGADO)
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Turma Recursal
RecIno 0001218-29.2015.8.17.8234 - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
VANUSA MARIA DO NASCIMENTO X PAQUETA CALCADOS LTDA.
Polo ativo
VANUSA MARIA DO NASCIMENTO - CPF: 080.754.614-36 (RECORRENTE)
TACIANA MARIA COSTA MAGALHAES SANTANA - CPF: 743.741.254-34 (ADVOGADO)
ANDRE JULIANO CARVALHO NUNES DE BARROS - CPF: 061.145.014-38 (ADVOGADO)
Polo passivo
PAQUETA CALCADOS LTDA. - CNPJ: 01.084.522/0001-81 (RECORRIDO)
CLARICE TERESINHA STRASSBURGER - CPF: 667.668.930-87 (ADVOGADO)
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Turma Recursal
RecIno 0026347-04.2016.8.17.8201 - Cartão de Crédito
GENERINO TEIXEIRA DA SILVA X PERNAMBUCRED-COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO MUTUO DOS SERV. PUBLICOS DOS
PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO, JUDICIARIO E DO MINISTERIO PUBLICO EM PE
Polo ativo
GENERINO TEIXEIRA DA SILVA - CPF: 148.729.194-91 (RECORRENTE)
MARIA SUZANA TEIXEIRA DA SILVA - CPF: 046.916.354-24 (ADVOGADO)
Polo passivo
PERNAMBUCRED-COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO MUTUO DOS SERV. PUBLICOS DOS PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO,
JUDICIARIO E DO MINISTERIO PUBLICO EM PE - CNPJ: 04.146.333/0001-84 (RECORRIDO)
ROBERTO FERREIRA CAMPOS - CPF: 687.024.264-04 (ADVOGADO)
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Turma Recursal
RecIno 0000422-07.2016.8.17.8233 - Fornecimento de Energia Elétrica
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO X JOSEFA FRANCISCA DA SILVA
Polo ativo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.835.932/000108 (RECORRENTE)
Luciana Pereira Gomes Browne - CPF: 893.800.964-53 (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSEFA FRANCISCA DA SILVA - CPF: 044.346.264-00 (RECORRIDO)
JOAO LAURINDO DA SILVA NETO - CPF: 034.362.714-03 (ADVOGADO)
Quinta Turma Recursal/3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATOR: DR. SÉRGIO JOSÉ VIEIRA LOPESJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
RecIno 0042521-88.2016.8.17.8201 - Rescisão do contrato e devolução do dinheiro
WMB COMERCIO ELETRONICO LTDA X JOAO FELIX DA HORA
Polo ativo
WMB COMERCIO ELETRONICO LTDA - CNPJ: 14.314.050/0002-39 (RECORRENTE)
ANDRE DE ALMEIDA RODRIGUES - CPF: 752.627.206-25 (ADVOGADO)
Polo passivo
JOAO FELIX DA HORA - CPF: 153.210.884-20 (RECORRIDO)
Quinta Turma Recursal/3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATOR: DR. SÉRGIO JOSÉ VIEIRA LOPESJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
RecIno 0006811-70.2017.8.17.8201 - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO X MARLENE DE SANTANA NASCIMENTO
Polo ativo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.835.932/000108 (RECORRENTE)
Luciana Pereira Gomes Browne - CPF: 893.800.964-53 (ADVOGADO)
Polo passivo
MARLENE DE SANTANA NASCIMENTO - CPF: 290.512.074-68 (RECORRIDO)
Andre Luiz Gouveia de Oliveira - CPF: 041.044.384-05 (ADVOGADO)
RODRIGO LAPA DE ARAUJO SILVA - CPF: 047.281.414-11 (ADVOGADO)
KEILER AUGUSTO DE FRANÇA - CPF: 049.830.664-03 (ADVOGADO)
Quinta Turma Recursal/3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATOR: DR. SÉRGIO JOSÉ VIEIRA LOPESJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
RecIno 0004394-47.2017.8.17.8201 - Abatimento proporcional do preço
ROBERTO PAES BARRETO JUNIOR X AMIL ASSISTENCIA MEDICA INTERNACIONAL S.A. e outros (1)
Polo ativo
ROBERTO PAES BARRETO JUNIOR - CPF: 922.323.294-53 (RECORRENTE)
ROBERTO PAES BARRETO JUNIOR - CPF: 922.323.294-53 (ADVOGADO)
Polo passivo
AMIL ASSISTENCIA MEDICA INTERNACIONAL S.A. - CNPJ: 29.309.127/0001-79 (RECORRIDO)
LEONARDO LIMA CLERIER - CPF: 079.259.207-77 (ADVOGADO)
UNIFOCUS ADMINISTRADORA DE BENEFICIOS S.A. - CNPJ: 07.674.593/0001-10 (RECORRIDO)
PATRICIA SHIMA - CPF: 085.468.087-08 (ADVOGADO)
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Turma Recursal
RecIno 0001176-42.2017.8.17.8223 - Direito de Imagem
PEIXINHOS AUTO E MOTO PECAS LTDA - ME X JOSEMARIO SILVA DE SANTANA
Polo ativo
PEIXINHOS AUTO E MOTO PECAS LTDA - ME - CNPJ: 07.529.417/0001-95 (RECORRENTE)
VERA LUCIA DONATO MEDEIROS DO NASCIMENTO - CPF: 621.489.074-68 (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSEMARIO SILVA DE SANTANA - CPF: 060.489.984-06 (RECORRIDO)
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Turma Recursal
RecIno 0000668-33.2016.8.17.8223 - Protesto Indevido de Título
AMÉRICA VEÍCULOS LTDA e outros (1) X AMAURY MARCOS PEREIRA DE ARRUDA
Polo ativo
AMÉRICA VEÍCULOS LTDA - CNPJ: 05.054.878/0001-23 (RECORRENTE)
FILIPE DE SOUZA LEÃO ARAÚJO - CPF: 988.877.424-72 (ADVOGADO)
Quinta Turma Recursal/3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATOR: DR. SÉRGIO JOSÉ VIEIRA LOPESJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
ED 0001237-04.2016.8.17.8233 - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
ECRESIO DE ALMEIDA BATISTA - ME X MARIA DE FATIMA DA SILVA
Polo ativo
ECRESIO DE ALMEIDA BATISTA - ME - CNPJ: 10.823.781/0001-78 (EMBARGANTE)
BRENO HENRIQUE MATIAS ESMERALDO - CPF: 059.421.903-56 (ADVOGADO)
Polo passivo
MARIA DE FATIMA DA SILVA - CPF: 090.932.424-74 (EMBARGADO)
GEYSON CARDOSO CORREA GONDIM - CPF: 074.785.554-46 (ADVOGADO)
Quinta Turma Recursal/3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATOR: DR. SÉRGIO JOSÉ VIEIRA LOPESJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
ED 0014318-19.2016.8.17.8201 - Perdas e Danos
PATRIMONIAL INCORPORACAO DE BENS LTDA X PAULO DE TARSO SOUZA DE GOUVEA VIEIRA
Polo ativo
PATRIMONIAL INCORPORACAO DE BENS LTDA - CNPJ: 05.313.801/0001-20 (EMBARGANTE)
fernando petrucio friedheim junior - CPF: 010.135.244-11 (ADVOGADO)
Polo passivo
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Turma Recursal
ED 0001260-50.2016.8.17.8232 - Indenização por Dano Material
EDSON DA SILVA OLIVEIRA e outros (1) X BANCO ITAUCAR S.A. e outros Polo ativo
EDSON DA SILVA OLIVEIRA - CPF: 093.571.224-00 (EMBARGANTE)
SEVERINO FRANCISCO MONTEIRO - CPF: 080.279.004-68 (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO ITAUCAR S.A. (EMBARGADO)
TALITA VALENCA CAVALCANTI DE SA - CPF: 022.698.165-79 (ADVOGADO)
EDSON DA SILVA OLIVEIRA - CPF: 093.571.224-00 (EMBARGADO)
SEVERINO FRANCISCO MONTEIRO - CPF: 080.279.004-68 (ADVOGADO)
Quinta Turma Recursal/3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATOR: DR. SÉRGIO JOSÉ VIEIRA LOPESJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
RecIno 0008173-10.2017.8.17.8201 - Abatimento proporcional do preço
SUL AMERICA SEGURO SAUDE S.A. X MARCELO MARLASCA DO LIVRAMENTO
Polo ativo
SUL AMERICA SEGURO SAUDE S.A. - CNPJ: 86.878.469/0001-43 (RECORRENTE)
THIAGO PESSOA ROCHA - CPF: 071.558.174-06 (ADVOGADO)
Polo passivo
MARCELO MARLASCA DO LIVRAMENTO - CPF: 791.762.597-49 (RECORRIDO)
CAROLINA DANTAS SALGUEIRO PONTES QUEIROZ - CPF: 033.099.824-24 (ADVOGADO)
Quinta Turma Recursal/3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATOR: DR. SÉRGIO JOSÉ VIEIRA LOPESJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
ED 0021838-30.2016.8.17.8201 - Fornecimento de Energia Elétrica
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO X CONDOMINIO DO EDIFICIO ALIANCA COLONIAL
Polo ativo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.835.932/000108 (EMBARGANTE)
Luciana Pereira Gomes Browne - CPF: 893.800.964-53 (ADVOGADO)
Polo passivo
CONDOMINIO DO EDIFICIO ALIANCA COLONIAL - CNPJ: 15.015.963/0001-36 (EMBARGADO)
ANDRE CABRAL NOVAES - CPF: 058.245.714-90 (ADVOGADO)
Quinta Turma Recursal/3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATOR: DR. SÉRGIO JOSÉ VIEIRA LOPESJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
ED 0045295-91.2016.8.17.8201 - Indenização por Dano Material
FERNANDEZ ALVES E OLIVEIRA X Banco Itaúcard S.A.
Polo ativo
FERNANDEZ ALVES E OLIVEIRA - CPF: 049.160.844-62 (EMBARGANTE)
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Quinta Turma Recursal/3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATOR: DR. SÉRGIO JOSÉ VIEIRA LOPESJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
ED 0001952-79.2016.8.17.8222 - Promessa de Compra e Venda
ALEXANDRE HENRIQUE ROCHA GOMES e outros (1) X PERNAMBUCO CONSTRUTORA EMPREENDIMENTOS LTDA
Polo ativo
ALEXANDRE HENRIQUE ROCHA GOMES - CPF: 008.771.704-28 (EMBARGANTE)
LUIZ CLAUDIO CARDONA PEREIRA - CPF: 089.618.904-09 (ADVOGADO)
MARIA DE LOURDES UCHOA WANDERLEY - CPF: 085.465.134-90 (ADVOGADO)
Quinta Turma Recursal/3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - RELATOR: DR. SÉRGIO JOSÉ VIEIRA LOPESJECRC/Juiz de Direito da Quinta
Turma Recursal
ED 0006938-73.2016.8.17.8223 - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
BANCO BRADESCO CARTOES S.A. X ELIZEU ELIAS DA SILVA
Polo ativo
BANCO BRADESCO CARTOES S.A. - CNPJ: 59.438.325/0001-01 (EMBARGANTE)
ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA - CPF: 034.327.514-78 (ADVOGADO)
Polo passivo
ELIZEU ELIAS DA SILVA - CPF: 075.347.344-52 (EMBARGADO)
HUMBERTO BARBOSA DE SOUSA JUNIOR - CPF: 075.035.884-03 (ADVOGADO)
_________________________________
Secretário(a) do Colégio Recursal
A DRA. Dilza Christine Lundgren de Barros, JUÍZA PRESIDENTE DA 5a. TURMA RECURSAL DO 1º COLÉGIO RECURSAL DOS JUIZADOS
ESPECIAIS CIVEIS, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇOES LEGAIS E REGIMENTAIS ETC...
AVISA a todos os interessados que foi convocada a 28ª sessão de julgamento da 5a. TURMA RECURSAL deste colegiado para o próximo
PRIMEIRO dia do mês de novembro de dois mil dezessete a partir das 08:30horas, a realizar-se no endereço: AV MASCARENHAS DE MORAIS,
1919 - IMBIRIBEIRA - RECIFE-PE FORUM BENILDES DE SOUZA RIBEIRO - Fone (81)3183-1552, nos termos do Regimento Interno do Colégio
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado de Pernambuco.
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JUÍZA PRESIDENTE
Ficam cientes as partes e intimados seus advogados para a 48ª sessão de julgamento da 7a. Turma Recursal do 1º Colégio Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis, a realizar-se no PRIMEIRO dia do mês de NOVEMBRO de dois mil e dezessete, a partir das 9h, na sala de sessões Colégio
Recursal, na AV MASCARENHAS DE MORAIS, 1919 - IMBIRIBEIRA - RECIFE-PE FORUM BENILDES DE SOUZA RIBEIRO, na qual serão
julgados os feitos abaixo indicados. Ficam ainda cientes os advogados das partes que o prazo para a interposição de eventuais recursos em face
de acórdão lavrado em própria sessão de julgamento, será contado a partir da data de sua realização, qual seja, do dia 01/11/2017.
Sétima Turma Recursal/1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
[Prioritário]
RecIno 0001630-57.2015.8.17.8234 - Indenização por Dano Material
MARIA SOARES CORREIA DA SILVA X BANCO BONSUCESSO S.A
Polo ativo
MARIA SOARES CORREIA DA SILVA - CPF: 624.647.364-49 (RECORRENTE)
PAULO FERNANDO DE ALMEIDA - CPF: 172.875.704-59 (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO BONSUCESSO S.A - CNPJ: 71.027.866/0001-34 (RECORRIDO)
Leonardo Nascimento Gonçalves Drumond - CPF: 855.246.036-04 (ADVOGADO)
Sétima Turma Recursal/1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
ED 0035701-92.2012.8.17.8201 - Adequação da Ação / Procedimento
VALMIR VALDEMIR DA SILVA X BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Polo ativo
VALMIR VALDEMIR DA SILVA - CPF: 048.502.534-58 (EMBARGANTE)
GIVALDO CANDIDO DOS SANTOS - CPF: 153.380.024-34 (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO VOLKSWAGEN S.A. - CNPJ: 59.109.165/0001-49 (EMBARGADO)
CAMILA DE ANDRADE LIMA - CPF: 025.595.245-70 (ADVOGADO)
ALDENIRA GOMES DINIZ - CPF: 188.899.214-04 (ADVOGADO)
Sétima Turma Recursal/1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
RecIno 0001803-57.2014.8.17.8221 - Fornecimento de Energia Elétrica
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO X SILVANIA FAUSTINO CORDEIRO GOMES
Polo ativo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.835.932/000108 (RECORRENTE)
BRUNO NOVAES BEZERRA CAVALCANTI - CPF: 032.027.264-80 (ADVOGADO)
Polo passivo
SILVANIA FAUSTINO CORDEIRO GOMES - CPF: 022.412.114-60 (RECORRIDO)
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Sétima Turma Recursal/1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
RecIno 0000492-21.2016.8.17.8234 - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
MARCIO JOSE DA SILVA SANCHO X TELEMAR NORTE LESTE S/A
Polo ativo
MARCIO JOSE DA SILVA SANCHO - CPF: 009.989.164-63 (RECORRENTE)
JUCELINO FERREIRA - CPF: 687.416.854-15 (ADVOGADO)
Polo passivo
TELEMAR NORTE LESTE S/A - CNPJ: 33.000.118/0013-02 (RECORRIDO)
PRICILLA BARROS DE OLIVEIRA FALCÃO - CPF: 030.120.924-39 (ADVOGADO)
Sétima Turma Recursal/1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
RecIno 0000108-88.2016.8.17.8224 - Perdas e Danos
GERALDO DE AZEVEDO MAIA NETO e outros (1) X BANCO DO BRASIL SA e outros (1)
Polo ativo
GERALDO DE AZEVEDO MAIA NETO - CPF: 092.396.294-83 (RECORRENTE)
OSMAR CORREIA SANTANA DE LIMA JUNIOR - CPF: 061.485.274-99 (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO DO BRASIL SA - CNPJ: 00.000.000/0233-02 (RECORRIDO)
MARCOS CALDAS MARTINS CHAGAS - CPF: 721.540.986-49 (ADVOGADO)
GERALDO DE AZEVEDO MAIA NETO - CPF: 092.396.294-83 (RECORRIDO)
OSMAR CORREIA SANTANA DE LIMA JUNIOR - CPF: 061.485.274-99 (ADVOGADO)
Sétima Turma Recursal/1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
RecIno 0045888-23.2016.8.17.8201 - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO X EDUARDO PAULINO DA SILVA
Polo ativo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.835.932/000108 (RECORRENTE)
Luciana Pereira Gomes Browne - CPF: 893.800.964-53 (ADVOGADO)
Polo passivo
EDUARDO PAULINO DA SILVA - CPF: 455.877.444-34 (RECORRIDO)
KEILER AUGUSTO DE FRANÇA - CPF: 049.830.664-03 (ADVOGADO)
Andre Luiz Gouveia de Oliveira - CPF: 041.044.384-05 (ADVOGADO)
RODRIGO LAPA DE ARAUJO SILVA - CPF: 047.281.414-11 (ADVOGADO)
Sétima Turma Recursal/1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
RecIno 0002179-35.2016.8.17.8201 - Indenização por Dano Material
JOSE ALEXANDRE DA SILVA FILHO X HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A.
Polo ativo
JOSE ALEXANDRE DA SILVA FILHO - CPF: 074.425.634-81 (RECORRENTE)
FERNANDO RIBEIRO DA COSTA - CPF: 658.999.544-34 (ADVOGADO)
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Polo passivo
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. - CNPJ: 03.012.230/0002-40 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR - CPF: 629.286.943-15 (ADVOGADO)
Sétima Turma Recursal/1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
RecIno 0011408-58.2012.8.17.8201 - Arrendamento Mercantil
JOAO PAULO DA SILVA X BANCO DIBENS S/A
Polo ativo
JOAO PAULO DA SILVA - CPF: 223.378.868-08 (RECORRENTE)
alexandre campos gouveia - CPF: 053.204.544-06 (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO DIBENS S/A - CNPJ: 61.199.881/0001-06 (RECORRIDO)
MARIA CLARA DE ARAÚJO MARINHO ALVES DE LIMA - CPF: 055.754.774-10 (ADVOGADO)
Sétima Turma Recursal/1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
ED 0000065-45.2016.8.17.9003 - Obrigação de Fazer / Não Fazer
PATRICK KAISER BROSSELIN X Juiz do 15º JEC
Polo ativo
PATRICK KAISER BROSSELIN - CPF: 248.237.378-65 (EMBARGANTE)
PATRICK KAISER BROSSELIN - CPF: 248.237.378-65 (ADVOGADO)
Polo passivo
Juiz do 15º JEC (EMBARGADO)
Sétima Turma Recursal/1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
ED 0024933-68.2016.8.17.8201 - Cancelamento de vôo
POLIANE ALVES DA SILVA X GOL LINHAS AÉREAS S/A.
Polo ativo
POLIANE ALVES DA SILVA - CPF: 081.048.824-81 (EMBARGANTE)
RAPHAEL MIGUEL MOURA DA SILVA - CPF: 010.531.314-96 (ADVOGADO)
pietro duarte de sousa - CPF: 042.036.604-08 (ADVOGADO)
Polo passivo
GOL LINHAS AÉREAS S/A. (EMBARGADO)
MARIA ANTONIA CAMILA LAPENDA NAZARIO COUTINHO - CPF: 053.002.344-00 (ADVOGADO)
MARIANA VELLOSO BORGES BEZERRA DE CARVALHO - CPF: 024.498.154-06 (ADVOGADO)
Sétima Turma Recursal/2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
[Prioritário]
ED 0035972-62.2016.8.17.8201 - Cartão de Crédito
BANCO CITIBANK S A X FAUSTO VICENTE GOMES FILHO
Polo ativo
BANCO CITIBANK S A - CNPJ: 33.479.023/0001-80 (EMBARGANTE)
PAULO EDUARDO PRADO - CPF: 130.886.688-70 (ADVOGADO)
638
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Polo passivo
FAUSTO VICENTE GOMES FILHO - CPF: 093.641.024-87 (EMBARGADO)
KILIANE HENRIQUES DE MIRANDA - CPF: 037.722.704-84 (ADVOGADO)
Sétima Turma Recursal/2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
RecIno 0007395-40.2017.8.17.8201 - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO X LEA GABRIELA DA SILVA
Polo ativo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.835.932/000108 (RECORRENTE)
Luciana Pereira Gomes Browne - CPF: 893.800.964-53 (ADVOGADO)
Polo passivo
LEA GABRIELA DA SILVA - CPF: 989.047.284-87 (RECORRIDO)
Andre Luiz Gouveia de Oliveira - CPF: 041.044.384-05 (ADVOGADO)
RODRIGO LAPA DE ARAUJO SILVA - CPF: 047.281.414-11 (ADVOGADO)
KEILER AUGUSTO DE FRANÇA - CPF: 049.830.664-03 (ADVOGADO)
Sétima Turma Recursal/2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
RecIno 0002749-53.2015.8.17.8234 - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
ELZO JOSE DA SILVA X RENOVA COMPANHIA SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS S.A.
Polo ativo
ELZO JOSE DA SILVA - CPF: 317.916.464-68 (RECORRENTE)
JOSENILDO VIANA DE LIMA - CPF: 571.010.004-87 (ADVOGADO)
Polo passivo
RENOVA COMPANHIA SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS S.A. - CNPJ: 19133012000112 (RECORRIDO)
GIZA HELENA COELHO - CPF: 147.349.028-60 (ADVOGADO)
Sétima Turma Recursal/2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
RecIno 0005774-32.2014.8.17.8227 - Fornecimento de Energia Elétrica
ANA CAROLINA ANDRADE XAVIER X COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
Polo ativo
ANA CAROLINA ANDRADE XAVIER - CPF: 060.591.344-75 (RECORRENTE)
JULIO CESAR PEREIRA - CPF: 857.088.104-59 (ADVOGADO)
Polo passivo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.835.932/000108 (RECORRIDO)
DANIELA PINTO LUBAMBO DE OLIVEIRA - CPF: 037.055.714-00 (ADVOGADO)
Sétima Turma Recursal/2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
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RecIno 0004431-98.2014.8.17.8227 - Perdas e Danos
JOSE JOAO DA SILVA X BANCO PANAMERICANO SA
Polo ativo
JOSE JOAO DA SILVA - CPF: 217.252.334-87 (RECORRENTE)
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Polo passivo
BANCO PANAMERICANO SA - CNPJ: 59.285.411/0001-13 (RECORRIDO)
FELICIANO LYRA MOURA - CPF: 026.383.794-76 (ADVOGADO)
Sétima Turma Recursal/2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
RecIno 0005749-92.2017.8.17.8201 - Perdas e Danos
CLAUDIVANIO JOSE DOS SANTOS X EDUARDO COSTA NOGUEIRA
Polo ativo
CLAUDIVANIO JOSE DOS SANTOS (RECORRENTE)
CLEONICE MARIA DE SOUZA - CPF: 124.360.704-15 (ADVOGADO)
Polo passivo
EDUARDO COSTA NOGUEIRA - CPF: 417.445.194-04 (RECORRIDO)
Sétima Turma Recursal/2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
RecIno 0001806-09.2013.8.17.8201 - Indenização por Dano Material
ATACADO DOS PRESENTES LTDA X GIVANILDO ERON ALVES
Polo ativo
ATACADO DOS PRESENTES LTDA - CNPJ: 09.515.628/0005-28 (RECORRENTE)
SHEYLA CANUTO BARBOSA FREIRE - CPF: 037.237.094-27 (ADVOGADO)
CEDRIC JOHN BLACK DE CARVALHO BEZERRA - CPF: 614.473.824-04 (ADVOGADO)
Polo passivo
GIVANILDO ERON ALVES - CPF: 962.086.864-15 (RECORRIDO)
Sétima Turma Recursal/2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
RecIno 0027035-68.2013.8.17.8201 - Abatimento proporcional do preço
LIVRARIA COLEGIAL e outros (1) X KLEBER GOMES DA SILVA
Polo ativo
LIVRARIA COLEGIAL (RECORRENTE)
Polo passivo
KLEBER GOMES DA SILVA - CPF: 021.647.194-09 (RECORRIDO)
VIVIANE ALEXANDRE DO NASCIMENTO - CPF: 041.909.484-97 (ADVOGADO)
Sétima Turma Recursal/2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
RecIno 0001198-59.2015.8.17.8227 - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
SERGIO ALEXANDRE DA SILVA X EMBRATEL TVSAT TELECOMUNICACOES SA
Polo ativo
SERGIO ALEXANDRE DA SILVA - CPF: 735.224.064-00 (RECORRENTE)
BRUNO ALEXANDRE SOUSA - CPF: 389.130.544-34 (ADVOGADO)
Polo passivo
EMBRATEL TVSAT TELECOMUNICACOES SA - CNPJ: 09.132.659/0001-76 (RECORRIDO)
640
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Sétima Turma Recursal/2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Sétima Turma Recursal
RecIno 0013728-08.2017.8.17.8201 - Cancelamento de vôo
FERNANDA TOLEDO DE CERQUEIRA CLARK X LATAM AIRLINES GROUP S/A
Polo ativo
FERNANDA TOLEDO DE CERQUEIRA CLARK - CPF: 073.496.914-75 (RECORRENTE)
pietro duarte de sousa - CPF: 042.036.604-08 (ADVOGADO)
Polo passivo
LATAM AIRLINES GROUP S/A - CNPJ: 33.937.681/0001-78 (RECORRIDO)
FABIO RIVELLI - CPF: 126.097.608-41 (ADVOGADO)
O JUIZ MARCONE JOSÉ FRAGA DO NASCIMENTO, O PRESIDENTE DA 7a. TURMA RECURSAL DO 1º COLÉGIO RECURSAL DOS
JUIZADOS ESPECIAIS CIVEIS, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇOES LEGAIS E REGIMENTAIS ETC... AVISA a todos os interessados que foi
convocada a 50ª sessão de julgamento da 7a. TURMA RECURSAL deste colegiado para o próximo 01° dia do mês de NOVEMBRO de 2017 a
partir das 9h, a realizar-se no endereço: AV MASCARENHAS DE MORAIS, 1919 – IMBIRIBEIRA - RECIFE-PE FORUM BENILDES DE SOUZA
RIBEIRO, nos termos do Regimento Interno do Colégio Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado de Pernambuco.
Ficam cientes as partes e intimados seus advogados para a 34ª sessão de julgamento da 8a. Turma Recursal do 1º Colégio Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis, a realizar-se no PRIMEIRO dia DO MÊS DE NOVEMBRO de dois mil e dezessete, a partir das 14:00 horas, na sala de sessões
Colégio Recursal, na AV MASCARENHAS DE MORAIS, 1919 - IMBIRIBEIRA - RECIFE-PE FORUM BENILDES DE SOUZA RIBEIRO, na qual
serão julgados os feitos abaixo indicados. Ficam ainda cientes os advogados das partes que o prazo para a interposição de eventuais recursos
em face de acórdão lavrado em própria sessão de julgamento, será contado a partir da data de sua realização, qual seja, do dia 01/11/2017.
Oitava Turma Recursal/1º Gabinete da Oitava Turma Recursal – JUÍZA - LUCIANA FERREIRA DE ARAUJO MAGALHAES - JECRC/Juiz de
Direito da Oitava Turma Recursal
RecIno 0013514-17.2017.8.17.8201 - Obrigação de Fazer / Não Fazer
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. X ZELY DA COSTA BARBOSA
Polo ativo
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. - CNPJ: 03.012.230/0002-40 (RECORRENTE)
TALITA VALENCA CAVALCANTI DE SA - CPF: 022.698.165-79 (ADVOGADO)
Polo passivo
ZELY DA COSTA BARBOSA - CPF: 529.551.174-04 (RECORRIDO)
Oitava Turma Recursal/1º Gabinete da Oitava Turma Recursal – JUÍZA - LUCIANA FERREIRA DE ARAUJO MAGALHAES - JECRC/Juiz de
Direito da Oitava Turma Recursal
RecIno 0045378-10.2016.8.17.8201 - Substituição do Produto
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SHINERAY DO BRASIL S/A e outros (1) X Carlos Alberto de Melo Silva e outros (1)
Polo ativo
SHINERAY DO BRASIL S/A - CNPJ: 12.482.805/0001-06 (RECORRENTE)
MANUELA GADELHA PEREIRA DE CARVALHO - CPF: 641.443.994-00 (ADVOGADO)
Polo passivo
Carlos Alberto de Melo Silva - CPF: 018.892.574-00 (RECORRIDO)
Carlos Alberto de Melo Silva - CPF: 018.892.574-00 (ADVOGADO)
MONICA BARBOSA DE MELO DUARTE - CPF: 620.011.244-49 (RECORRIDO)
Carlos Alberto de Melo Silva - CPF: 018.892.574-00 (ADVOGADO)
Oitava Turma Recursal/1º Gabinete da Oitava Turma Recursal – JUÍZA - LUCIANA FERREIRA DE ARAUJO MAGALHAES - JECRC/Juiz de
Direito da Oitava Turma Recursal
RecIno 0001129-90.2016.8.17.8227 - Acidente de Trânsito
KATARINA FRANCISCA LEAO DE AZEVEDO X CONTSUL ASSESSORIA EMPRESARIAL & CONTABIL EIRELI - EPP e outros (1)
Polo ativo
KATARINA FRANCISCA LEAO DE AZEVEDO - CPF: 081.471.804-38 (RECORRENTE)
CACILDA BEZERRA FEITOSA GUIMARAES - CPF: 225.022.464-15 (ADVOGADO)
Polo passivo
CONTSUL ASSESSORIA EMPRESARIAL & CONTABIL EIRELI - EPP - CNPJ: 02.293.286/0001-76 (RECORRIDO)
MARIA CRISTINA DA SILVA - CPF: 217.366.184-15 (ADVOGADO)
EDMILSON PESSOA GOMES (RECORRIDO)
MARIA CRISTINA DA SILVA - CPF: 217.366.184-15 (ADVOGADO)
Oitava Turma Recursal/1º Gabinete da Oitava Turma Recursal – JUÍZA - LUCIANA FERREIRA DE ARAUJO MAGALHAES - JECRC/Juiz de
Direito da Oitava Turma Recursal
Oitava Turma Recursal/1º Gabinete da Oitava Turma Recursal – JUÍZA - LUCIANA FERREIRA DE ARAUJO MAGALHAES - JECRC/Juiz de
Direito da Oitava Turma Recursal
RecIno 0041597-77.2016.8.17.8201 - Rescisão do contrato e devolução do dinheiro
DJALSON DE SOUSA BEIRAO X SAMSUNG ELETRONICA DA AMAZONIA LTDA e outros (1)
Polo ativo
DJALSON DE SOUSA BEIRAO - CPF: 062.290.774-34 (RECORRENTE)
NEILTON JOAO VALENTIM DA SILVA - CPF: 779.857.024-15 (ADVOGADO)
Polo passivo
SAMSUNG ELETRONICA DA AMAZONIA LTDA - CNPJ: 00.280.273/0007-22 (RECORRIDO)
CLARO S.A. - CNPJ: 40.432.544/0192-47 (RECORRIDO)
GLEIDSON RODRIGO DA ROCHA CHARAO - CPF: 819.946.725-87 (ADVOGADO)
Oitava Turma Recursal/1º Gabinete da Oitava Turma Recursal – JUÍZA - LUCIANA FERREIRA DE ARAUJO MAGALHAES - JECRC/Juiz de
Direito da Oitava Turma Recursal
RecIno 0050084-36.2016.8.17.8201 - Perdas e Danos
AMBROSINA FARIAS DA SILVA X COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
Polo ativo
AMBROSINA FARIAS DA SILVA - CPF: 608.610.024-15 (RECORRENTE)
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Polo passivo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.835.932/000108 (RECORRIDO)
DANIELLE DE SOUZA MATOS PIRES - CPF: 053.623.824-38 (ADVOGADO)
Oitava Turma Recursal/1º Gabinete da Oitava Turma Recursal – JUÍZA - LUCIANA FERREIRA DE ARAUJO MAGALHAES - JECRC/Juiz de
Direito da Oitava Turma Recursal
RecIno 0003073-42.2016.8.17.8223 - Direito de Imagem
LUCIVANE BEZERRA DOS SANTOS X HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. e outros (1)
Polo ativo
LUCIVANE BEZERRA DOS SANTOS - CPF: 032.386.304-31 (RECORRENTE)
Polo passivo
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. - CNPJ: 03.012.230/0002-40 (RECORRIDO)
TALITA VALENCA CAVALCANTI DE SA - CPF: 022.698.165-79 (ADVOGADO)
Walmart - Hiper Bompreço de Olinda (RECORRIDO)
KAMILA COSTA DE MIRANDA - CPF: 055.266.144-92 (ADVOGADO)
Oitava Turma Recursal/1º Gabinete da Oitava Turma Recursal – VISTAS - JUIZ NEHEMIAS DE MOURA TENORIO - JECRC/Juiz de Direito
da Oitava Turma Recursal
ED 0001503-21.2016.8.17.8223 - Acidente de Trânsito
ROBYSON MAGALHAES XIMENES X JOSE PEREIRA DA SILVA - TRANSPORTE - ME e outros
Polo ativo
ROBYSON MAGALHAES XIMENES - CPF: 045.629.394-94 (EMBARGANTE)
RODRIGO OLIVEIRA DO VALE - CPF: 029.233.374-92 (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSE PEREIRA DA SILVA - TRANSPORTE - ME - CNPJ: 06.334.314/0001-07 (EMBARGADO)
MARIA LUCIANA PEPE MENDONCA - CPF: 719.379.354-34 (ADVOGADO)
GIUSEPPE BRUNO NETO - CPF: 329.774.504-59 (EMBARGADO)
MARIA LUCIANA PEPE MENDONCA - CPF: 719.379.354-34 (ADVOGADO)
Oitava Turma Recursal/2º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JECRC/Juiz de Direito da Oitava Turma Recursal
[Prioritário]
RecIno 0000498-64.2016.8.17.8222 - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. X VIRGINIA CORREIA DE MELO
Polo ativo
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. - CNPJ: 90400888000142 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR - CPF: 629.286.943-15 (ADVOGADO)
Polo passivo
VIRGINIA CORREIA DE MELO - CPF: 104.201.424-87 (RECORRIDO)
WALESKA DE ANDRADE MOREIRA - CPF: 050.913.444-03 (ADVOGADO)
Oitava Turma Recursal/2º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JUIZ NEHEMIAS DE MOURA TENORIO - JECRC/Juiz de Direito da Oitava
Turma Recursal
RecIno 0004545-18.2014.8.17.8201 - Perdas e Danos
CONSTRUTORA SAINT ENTON LTDA X ANA PAULA LOPES DE LIMA OLIVEIRA
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Polo ativo
CONSTRUTORA SAINT ENTON LTDA - CNPJ: 11.561.313/0001-35 (RECORRENTE)
LUCIO ROBERTO DE QUEIROZ PEREIRA - CPF: 058.405.224-30 (ADVOGADO)
Polo passivo
ANA PAULA LOPES DE LIMA OLIVEIRA - CPF: 069.470.224-28 (RECORRIDO)
josé carlos de oliveira - CPF: 788.963.808-63 (ADVOGADO)
Oitava Turma Recursal/2º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JUIZ NEHEMIAS DE MOURA TENORIO - JECRC/Juiz de Direito da Oitava
Turma Recursal
RecIno 0050273-14.2016.8.17.8201 - Despesas Condominiais
SILNEY SALGADO DE VASCONCELOS LUCENA X CONDOMINIO DO CONJUNTO BELMAR
Polo ativo
SILNEY SALGADO DE VASCONCELOS LUCENA - CPF: 505.774.684-72 (RECORRENTE)
RAFAEL PRADAS HERRAIZ - CPF: 278.279.254-72 (ADVOGADO)
Polo passivo
CONDOMINIO DO CONJUNTO BELMAR - CNPJ: 06.797.547/0001-46 (RECORRIDO)
Oitava Turma Recursal/2º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JUIZ NEHEMIAS DE MOURA TENORIO - JECRC/Juiz de Direito da Oitava
Turma Recursal
RecIno 0016301-53.2016.8.17.8201 - Cláusula Penal
DUARTE CONSTRUCOES S.A. e outros (1) X HUGO DE OLIVEIRA GOMES REGO e outros (1)
Polo ativo
DUARTE CONSTRUCOES S.A. - CNPJ: 69.891.661/0001-50 (RECORRENTE)
WALDEMAR CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE SA - CPF: 024.692.324-57 (ADVOGADO)
Polo passivo
HUGO DE OLIVEIRA GOMES REGO - CPF: 304.173.608-00 (RECORRIDO)
Francisco Augusto Melo de Freitas - CPF: 047.998.184-14 (ADVOGADO)
Rafael Ramos Pedrosa - CPF: 063.741.934-07 (ADVOGADO)
CLAUDIA VIVIANE LINS RIBEIRO - CPF: 032.631.244-71 (RECORRIDO)
Francisco Augusto Melo de Freitas - CPF: 047.998.184-14 (ADVOGADO)
Rafael Ramos Pedrosa - CPF: 063.741.934-07 (ADVOGADO)
Oitava Turma Recursal/2º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JUIZ NEHEMIAS DE MOURA TENORIO - JECRC/Juiz de Direito da Oitava
Turma Recursal
RecIno 0005560-19.2015.8.17.8223 - Prestação de Serviços
CLC COLEGIO E CURSO LTDA - ME X ADELSON NASCIMENTO DE LUCENA
Polo ativo
CLC COLEGIO E CURSO LTDA - ME - CNPJ: 09.064.851/0001-72 (RECORRENTE)
Waldemir Guedes da Silva Junior - CPF: 021.029.204-02 (ADVOGADO)
Polo passivo
ADELSON NASCIMENTO DE LUCENA - CPF: 034.413.694-91 (RECORRIDO)
WASHINGTON TRINDADE DO NASCIMENTO - CPF: 302.215.364-34 (ADVOGADO)
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Oitava Turma Recursal/2º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JUIZ NEHEMIAS DE MOURA TENORIO - JECRC/Juiz de Direito da Oitava
Turma Recursal
RecIno 0020595-22.2014.8.17.8201 - Abatimento proporcional do preço
TELEMAR NORTE LESTE S/A OI X ZALBA VERONICA AMARAL DE ABREU MAIA
Polo ativo
TELEMAR NORTE LESTE S/A OI - CNPJ: 33.000.118/0013-02 (RECORRENTE)
Polo passivo
ZALBA VERONICA AMARAL DE ABREU MAIA - CPF: 996.116.864-04 (RECORRIDO)
PAULO SÉRGIO ALVES ABOU HANA - CPF: 011.835.654-29 (ADVOGADO)
JOAO BOSCO MENEZES DO REGO - CPF: 073.403.384-20 (ADVOGADO)
Jorge Soares Ribeiro - CPF: 095.801.234-20 (ADVOGADO)
Oitava Turma Recursal/2º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JUIZ NEHEMIAS DE MOURA TENORIO - JECRC/Juiz de Direito da Oitava
Turma Recursal
RecIno 0000646-72.2016.8.17.8223 - Contratos Bancários
SANTANDER INVESTIMENTOS EM PARTICIPACOES S.A. e outros (1) X ITALA DE CASSIA BARROS LIMA
Polo ativo
SANTANDER INVESTIMENTOS EM PARTICIPACOES S.A. - CNPJ: 02.736.455/0001-03 (RECORRENTE)
ELISIA HELENA DE MELO MARTINI - CPF: 379.386.064-72 (ADVOGADO)
Polo passivo
ITALA DE CASSIA BARROS LIMA - CPF: 088.974.804-70 (RECORRIDO)
PETRONIO ELZO DE OLIVEIRA FILHO - CPF: 866.882.004-49 (ADVOGADO)
Oitava Turma Recursal/2º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JUIZ NEHEMIAS DE MOURA TENORIO - JECRC/Juiz de Direito da Oitava
Turma Recursal
RecIno 0005121-30.2014.8.17.8227 - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
THAYZA KARLLA REIS DE SOUZA X CLARO S.A.
Polo ativo
THAYZA KARLLA REIS DE SOUZA - CPF: 097.573.604-30 (RECORRENTE)
DAVIDSON BARBOSA DA SILVA - CPF: 074.971.924-93 (ADVOGADO)
Polo passivo
CLARO S.A. - CNPJ: 40.432.544/0001-47 (RECORRIDO)
DEBORA RENATA LINS CATTONI - CPF: 816.899.424-87 (ADVOGADO)
RECNET COMERCIO DE EQUIPAMENTOS DE TELEFONIA E COMUNICACAO LTDA - CNPJ: 09.211.648/0001-81 (RECORRIDO)
Oitava Turma Recursal/3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JUÍZA - MARIA VALÉRIA SILVA SANTOS DE MELO - JECRC/Juiz de Direito
da Oitava Turma Recursal
RecIno 0041435-19.2015.8.17.8201 - Acessão
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO X CLAUDIANE TAVARES PAZ
Polo ativo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.835.932/000108 (RECORRENTE)
THAISA GABRIELLE DA SILVA OLIVEIRA - CPF: 048.134.294-08 (ADVOGADO)
645
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Polo passivo
CLAUDIANE TAVARES PAZ - CPF: 043.267.394-60 (RECORRIDO)
ONILDO RODOLFO DE FARIAS - CPF: 124.174.594-34 (ADVOGADO)
Oitava Turma Recursal/3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JUÍZA - MARIA VALÉRIA SILVA SANTOS DE MELO - JECRC/Juiz de Direito
da Oitava Turma Recursal
RecIno 0006756-58.2014.8.17.8223 - Perdas e Danos
BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A e outros (1) X EMERSON ASSIS DE LIMA
Polo ativo
BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A - CNPJ: 62.136.254/0001-99 (RECORRENTE)
CARLOS EDUARDO PEREIRA TEIXEIRA - CPF: 744.285.787-68 (ADVOGADO)
Polo passivo
EMERSON ASSIS DE LIMA - CPF: 905.579.994-72 (RECORRIDO)
EDUARDO SOARES DE SIQUEIRA NETO - CPF: 041.391.564-65 (ADVOGADO)
SORAIA DE FATIMA VELOSO MARTINS BERTI - CPF: 052.566.104-22 (ADVOGADO)
Oitava Turma Recursal/3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JUÍZA - MARIA VALÉRIA SILVA SANTOS DE MELO - JECRC/Juiz de Direito
da Oitava Turma Recursal
RecIno 0020755-76.2016.8.17.8201 - Direito de Imagem
JOAO MARTINS TORRES X BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA S.A. e outros (1)
Polo ativo
JOAO MARTINS TORRES - CPF: 245.994.844-15 (RECORRENTE)
LEOPOLDINO MIRANDA FREIRE NETO - CPF: 033.210.624-10 (ADVOGADO)
Bóris Farias Couto - CPF: 801.454.344-00 (ADVOGADO)
VANESSA NAVARRO DE OLIVEIRA MONTEIRO - CPF: 030.491.124-09 (ADVOGADO)
Ana Dolores Soares de Andrade - CPF: 879.870.404-44 (ADVOGADO)
Polo passivo
BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA S.A. - CNPJ: 51.990.695/0001-37 (RECORRIDO)
JOAO ALVES BARBOSA FILHO - CPF: 018.436.804-91 (ADVOGADO)
BANCO BRADESCO SA - CNPJ: 60.746.948/4592-98 (RECORRIDO)
CRISTINA PINHEIRO DA SILVA - CPF: 626.528.937-34 (ADVOGADO)
Oitava Turma Recursal/3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JUÍZA - MARIA VALÉRIA SILVA SANTOS DE MELO - JECRC/Juiz de Direito
da Oitava Turma Recursal
RecIno 0003314-38.2015.8.17.8227 - Cartão de Crédito
ANA PATRICIA MAGALHAES DE SOUZA X BANCO BMG
Polo ativo
ANA PATRICIA MAGALHAES DE SOUZA - CPF: 582.935.314-87 (RECORRENTE)
Polo passivo
BANCO BMG - CNPJ: 61.186.680/0001-74 (RECORRIDO)
Antonio de Moraes Dourado Neto - CPF: 038.499.054-11 (ADVOGADO)
646
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Oitava Turma Recursal/3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JUÍZA - MARIA VALÉRIA SILVA SANTOS DE MELO - JECRC/Juiz de Direito
da Oitava Turma Recursal
RecIno 0002044-13.2014.8.17.8227 - Perdas e Danos
NEWTON CORREIA DA COSTA X PERNAMBUCRED-COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO MUTUO DOS SERV. PUBLICOS DOS
PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO, JUDICIARIO E DO MINISTERIO PUBLICO EM PE
Polo ativo
NEWTON CORREIA DA COSTA - CPF: 167.070.444-00 (RECORRENTE)
Polo passivo
PERNAMBUCRED-COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO MUTUO DOS SERV. PUBLICOS DOS PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO,
JUDICIARIO E DO MINISTERIO PUBLICO EM PE - CNPJ: 04.146.333/0001-84 (RECORRIDO)
ROBERTO FERREIRA CAMPOS - CPF: 687.024.264-04 (ADVOGADO)
Oitava Turma Recursal/3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JUÍZA - MARIA VALÉRIA SILVA SANTOS DE MELO - JECRC/Juiz de Direito
da Oitava Turma Recursal
RecIno 0012135-41.2017.8.17.8201 - Direito de Imagem
BANCO DO BRASIL SA X HELIANA NEVES TIMES DE CARVALHO
Polo ativo
BANCO DO BRASIL SA - CNPJ: 00.000.000/0001-91 (RECORRENTE)
MARCOS CALDAS MARTINS CHAGAS - CPF: 721.540.986-49 (ADVOGADO)
Polo passivo
HELIANA NEVES TIMES DE CARVALHO - CPF: 459.253.214-72 (RECORRIDO)
JOANNA CARVALHO CAVALCANTI PESSOA DE VASCONCELOS - CPF: 034.826.474-70 (ADVOGADO)
Oitava Turma Recursal/3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JUÍZA - MARIA VALÉRIA SILVA SANTOS DE MELO - JECRC/Juiz de Direito
da Oitava Turma Recursal
RecIno 0012900-12.2017.8.17.8201 - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO X MARCOS AURELIO PATRIARCA DE SOUZA
Polo ativo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.835.932/000108 (RECORRENTE)
Polo passivo
MARCOS AURELIO PATRIARCA DE SOUZA - CPF: 025.094.654-81 (RECORRIDO)
KEILER AUGUSTO DE FRANÇA - CPF: 049.830.664-03 (ADVOGADO)
Andre Luiz Gouveia de Oliveira - CPF: 041.044.384-05 (ADVOGADO)
RODRIGO LAPA DE ARAUJO SILVA - CPF: 047.281.414-11 (ADVOGADO)
Oitava Turma Recursal/3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JUÍZA - MARIA VALÉRIA SILVA SANTOS DE MELO - JECRC/Juiz de Direito
da Oitava Turma Recursal
RecIno 0040736-91.2016.8.17.8201 - Planos de Saúde
JOAO BATISTA DE ALMEIDA X HAPVIDA
Polo ativo
JOAO BATISTA DE ALMEIDA - CPF: 063.486.534-04 (RECORRENTE)
MIGUEL VICTOR DE SA CORDEIRO ALMEIDA - CPF: 046.919.494-45 (ADVOGADO)
Polo passivo
HAPVIDA (RECORRIDO)
647
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Oitava Turma Recursal/3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JUÍZA - MARIA VALÉRIA SILVA SANTOS DE MELO - JECRC/Juiz de Direito
da Oitava Turma Recursal
RecIno 0012904-49.2017.8.17.8201 - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO X MARIA JOSE DE SENA SILVA
Polo ativo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.835.932/000108 (RECORRENTE)
DANIELLE DE SOUZA MATOS PIRES - CPF: 053.623.824-38 (ADVOGADO)
Polo passivo
MARIA JOSE DE SENA SILVA - CPF: 192.840.474-04 (RECORRIDO)
Andre Luiz Gouveia de Oliveira - CPF: 041.044.384-05 (ADVOGADO)
KEILER AUGUSTO DE FRANÇA - CPF: 049.830.664-03 (ADVOGADO)
RODRIGO LAPA DE ARAUJO SILVA - CPF: 047.281.414-11 (ADVOGADO)
Oitava Turma Recursal/3º Gabinete da Oitava Turma Recursal - JUÍZA - MARIA VALÉRIA SILVA SANTOS DE MELO - JECRC/Juiz de Direito
da Oitava Turma Recursal
[Prioritário]
RecIno 0004435-79.2016.8.17.8223 - Perdas e Danos
ITAÚ UNIBANCO X VILMA GOMES DE SOUZA
Polo ativo
ITAÚ UNIBANCO - CNPJ: 60.701.190/0413-90 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR - CPF: 629.286.943-15 (ADVOGADO)
Polo passivo
VILMA GOMES DE SOUZA - CPF: 874.547.778-72 (RECORRIDO)
Alessandra de Gusmão Bahia - CPF: 034.735.194-80 (ADVOGADO)
O JUIZ – NEHEMIAS DE MOURA TENÓRIO, PRESIDENTE DA 8ª TURMA RECURSAL DO 1º COLÉGIO RECURSAL DOS JUIZADOS
ESPECIAIS CIVEIS, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇOES LEGAIS E REGIMENTAIS ETC... AVISA a todos os interessados que foi convocada a
34ª sessão de julgamento da 8a. TURMA RECURSAL deste colegiado para o próximo 01º dia do mês de novembro de dois mil e dezessete a
partir das 14:00 horas, a realizar-se no endereço: AV MASCARENHAS DE MORAIS, 1919 – IMBIRIBEIRA - RECIFE-PE FORUM BENILDES DE
SOUZA RIBEIRO, nos termos do Regimento Interno do Colégio Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado de Pernambuco.
Ficam cientes as partes e intimados seus advogados, da decisão proferida nos autos do processo indicado abaixo:
Processo nº 0036093-32.2012.8.17.8201
Polo ativo
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DECISÃO
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Pelo presente, ficam os advogados convidados para as SESSÕES DE CONCILIAÇÃO, designadas nos procedimentos abaixo
relacionados, as quais não interferem na tramitação dos recursos e nem na prática dos atos processuais no respectivo Centro.
Procedimento nº 48/2017
(Ref. Apelação: 478238-5)
Advogado: OAB-PE nº 1701-A – Roberto Guenda
Defensoria Pública do estado de Pernambuco
Sessão de Conciliação: às 08:15h do dia 13/11/2017
Procedimento nº 49/2017
(Ref. Apelação: 473000-1)
Advogado: OAB-PE nº 19618 – Andrea de Medeiros Jar
Defensoria Pública do estado de Pernambuco
Sessão de Conciliação: às 9:45h do dia 13/11/2017
Procedimento nº 58/2017
(Ref. Ação Rescisória: 265089-3)
Advogado: OAB-PE nº 6370 – Antonio José Cabral de Aguiar
Defensoria Pública do estado de Pernambuco
Sessão de Conciliação: às 10:30h do dia 13/11/2017
Procedimento nº 59/2017
(Ref. Apelação: 474866-3)
Advogado: OAB-PE nº 1240-B – Karla Verusca Ramos de Brito Mattos
Defensoria Pública do estado de Pernambuco
Sessão de Conciliação: às 11:15h do dia 13/11/2017
Procedimento nº 47/2017
(Ref. Apelação: 481470-8)
Advogado: OAB-PE nº 24222 – Thiago Cordeiro Brasiliano
Defensoria Pública do estado de Pernambuco
Sessão de Conciliação: às 12:00h do dia 13/11/2017
Procedimento nº 69/2017
(Ref. Apelação: 423064-0)
Advogado: OAB-PE nº 11632 – Marcos Antonio Lopes dos Santos
650
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Procedimento nº 19/2017
(Ref. Apelação: 480599-4)
Advogado: OAB-PE nº 18543 – Paulo Gustavo Coelho da Carvalheira
Advogado: OAB-PE nº 25356 – Martha Maria Guaraná Martins de Siqueira
Sessão de Conciliação: às 09:00h do dia 14/11/2017
Procedimento nº 70/2017
(Ref. Apelação: 340754-1)
Advogado: OAB-PE nº 24118 – Paulo Santana de Lima
Defensoria Pública do Estado de Pernambuco
Sessão de Conciliação: às 09:45h do dia 14/11/2017
Procedimento nº 20/2017
(Ref. Apelação: 466611-3)
Advogado: OAB-PE nº 18341 – Ana Lúcia dos Santos Silva
Advogado: OAB-PE nº 19101 – Rodrigo Pereira Guedes
Sessão de Conciliação: às 10:30h do dia 14/11/2017
Procedimento nº 60/2017
(Ref. Apelação: 452310-2)
Advogado: OAB-PE nº 17819 – Fabiano Roosevelt do Amaral Carvalho
Defensoria Pública do Estado de Pernambuco
Sessão de Conciliação: às 11:15h do dia 14/11/2017
Procedimento nº 54/2017
(Ref. Ação Rescisória: 310227-0)
Advogado: OAB-PE nº 12347 – Lêdjane dos Santos Valentim
Defensoria Pública do Estado de Pernambuco
Sessão de Conciliação: às 12:00h do dia 14/11/2017
Procedimento nº 74/2017
(Ref. Apelação: 475314-8)
Advogado: OAB-PE nº 28957 – Radamez Danilo Bezerra da Silva
Defensoria Pública do Estado de Pernambuco
Sessão de Conciliação: às 08:15h do dia 16/11/2017
Procedimento nº 77/2017
(Ref. Apelação: 416341-1)
Advogado: OAB-SP nº 115762 – Renato Tadeu Rondina Mandaliti
Defensoria Pública do Estado de Pernambuco
Sessão de Conciliação: às 09:00h do dia 16/11/2017
Procedimento nº 82/2017
(Ref. Apelação: 371285-4)
651
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Procedimento nº 89/2017
(Ref. Apelação: 408578-3)
Advogado: OAB-PE nº 22163 – Fábio Arraes de Lima
Defensoria Pública do Estado de Pernambuco
Sessão de Conciliação: às 10:30h do dia 16/11/2017
Procedimento nº 90/2017
(Ref. Apelação: 416972-6)
Advogado: OAB-PE nº 20396 – Luiz Cláudio Farina Ventrilho
Defensoria Pública do Estado de Pernambuco
Sessão de Conciliação: às 11:15h do dia 16/11/2017
Procedimento nº 92/2017
(Ref. Apelação: 416174-0)
Advogado: OAB-PE nº 9760 – Walfrido Gouveia de Gusmão
Advogado: OAB-PE nº 29354 – Breno Rafael da Silva Lippo
Sessão de Conciliação: às 12:00h do dia 16/11/2017
Procedimento nº 94/2017
(Ref. Apelação: 477498-7)
Advogado: OAB-PE nº 786-B – Luciana Pereira Gomes Browne
Defensoria Pública do Estado de Pernambuco
Sessão de Conciliação: às 10:30h do dia 17/11/2017
Procedimento nº 98/2017
(Ref. Apelação: 414642-5)
Advogado: OAB-PE nº 21449 – Maria do Perpétuo Socorro Maia Gomes
Advogado: OAB-PE nº 31981 – Vitor Pimentel de Vasconcelos Aquino
Sessão de Conciliação: às 11:15h do dia 17/11/2017
Procedimento nº 84/2017
(Ref. Apelação: 479669-4)
Advogado: OAB-PE nº 27799-D – Glauco Maia de Oliveira Bezerra
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes Bezerra Cavalcanti
Sessão de Conciliação: às 08:15h do dia 20/11/2017
Procedimento nº 50/2017
(Ref. Apelação: 321917-6)
Advogado: OAB-PE nº 12172 – Rosimária Freire Lins
Advogado: OAB-PE nº 25012 – Saullo Veras Meireles
Sessão de Conciliação: às 09:00h do dia 27/11/2017
Procedimento nº 51/2017
652
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Procedimento nº 52/2017
(Ref. Apelação: 440015-1)
Advogado: OAB-PE nº 28471 – Rodolfo Guilherme Fernandes Mattos
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Sessão de Conciliação: às 10:30h do dia 27/11/2017
Procedimento nº 53/2017
(Ref. Apelação: 439460-9)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 30178 – Marco Antonio de Sá e Benevides Filho
Sessão de Conciliação: às 11:15h do dia 27/11/2017
Procedimento nº 85/2017
(Ref. Apelação: 448358-3)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 20823 – Niara Carneiro da Cunha
Sessão de Conciliação: às 14:00h do dia 27/11/2017
Procedimento nº 86/2017
(Ref. Apelação: 457352-0)
Advogado: OAB-PE nº 10923 – Flávio de Queiroz Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 22799 – Glauco Maia de Oliveira Bezerra
Sessão de Conciliação: às 14:45h do dia 27/11/2017
Procedimento nº 87/2017
(Ref. Apelação: 414758-8)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 22799 – Glauco Maia de Oliveira Bezerra
Sessão de Conciliação: às 15:30h do dia 27/11/2017
Procedimento nº 56/2017
(Ref. Apelação: 444329-6)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 25278 – Jorge Correia Lima Santiago
Sessão de Conciliação: às 08:15h do dia 28/11/2017
Procedimento nº 57/2017
(Ref. Apelação: 438432-1)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 26097-D – André Francisco da Silva
Sessão de Conciliação: às 09:00h do dia 28/11/2017
653
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Procedimento nº 61/2017
(Ref. Apelação: 452121-5)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 28471 – Rodolfo Guilherme Fernandes Mattos
Sessão de Conciliação: às 09:45h do dia 28/11/2017
Procedimento nº 62/2017
(Ref. Apelação: 429678-8)
Advogado: OAB-PE nº 24945 – Luiz Aureliano de Siqueira Sousa Júnior
Advogado: OAB-PE nº 8665 – Luiz Fernando Mota Dubeux
Sessão de Conciliação: às 10:30h do dia 28/11/2017
Procedimento nº 63/2017
(Ref. Apelação: 485825-9)
Advogado: OAB-PE nº 786-B – Luciana Pereira Gomes Browne
Advogado: OAB-PE nº 963-B – Ana Arruda
Sessão de Conciliação: às 11:15h do dia 28/11/2017
Procedimento nº 88/2017
(Ref. Apelação: 458106-2)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 13253 – Monica Maria Pimentel Canuto
Sessão de Conciliação: às 14:00h do dia 28/11/2017
Procedimento nº 91/2017
(Ref. Apelação: 344964-3)
Advogado: OAB-PE nº 26125 – Bruna Duarte Silveira
Advogado: OAB-PE nº 10367 – Reginaldo Luiz de Oliveira
Sessão de Conciliação: às 14:45h do dia 28/11/2017
Procedimento nº 95/2017
(Ref. Apelação: 344458-0)
Advogado: OAB-PE nº 10923 – Flávio de Queiroz Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 5459 – Reginaldo Alves de Andrade
Sessão de Conciliação: às 15:30h do dia 28/11/2017
Procedimento nº 64/2017
(Ref. Apelação: 474974-0)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 23509 – Carlos Alberto Pinto Neto
Sessão de Conciliação: às 08:15h do dia 29/11/2017
Procedimento nº 67/2017
(Ref. Apelação: 389691-7)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 15545 – Roberto Ferreira Campos
Advogado: OAB-PE nº 14583 – Paulo Roberto Albuquerque e Silva
Sessão de Conciliação: às 09:00h do dia 29/11/2017
654
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Procedimento nº 68/2017
(Ref. Apelação: 462351-6)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 16284 – Cláudio Pinto Cezário Calado
Sessão de Conciliação: às 09:45h do dia 29/11/2017
Procedimento nº 65/2017
(Ref. Apelação: 474120-2)
Advogado: OAB-PE nº 28272 – Francimara Saraiva Silva
Advogado: OAB-PE nº 23365 – Juan Klaysson Souza Teixeira
Sessão de Conciliação: às 10:30h do dia 29/11/2017
Procedimento nº 66/2017
(Ref. Apelação: 478777-7)
Advogado: OAB-PE nº 786-B – Luciana Pereira Gomes Browne
Advogado: OAB-PE nº 21538 – Alexandre Guerra Coutinho Júnior
Sessão de Conciliação: às 11:15h do dia 29/11/2017
Procedimento nº 55/2017
(Ref. Apelação: 389691-7)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 9118 – Marcos Antonio de Vasconcelos
Sessão de Conciliação: às 12:00h do dia 29/11/2017
Procedimento nº 93/2017
(Ref. Apelação: 423588-5)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 35228 – Maria das Graças de Andrade Neves
Sessão de Conciliação: às 14:00h do dia 29/11/2017
Procedimento nº 97/2017
(Ref. Apelação: 477178-0)
Advogado: OAB-PE nº 786-B – Luciana Pereira Gomes Browne
Advogado: OAB-PE nº 1538-A – Isabella Medeiros Novaes
Sessão de Conciliação: às 14:45h do dia 29/11/2017
Procedimento nº 99/2017
(Ref. Apelação: 484598-3)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 33568 – Osmar Correia Santana de Lima Junior
Sessão de Conciliação: às 15:30h do dia 29/11/2017
Procedimento nº 71/2017
(Ref. Apelação: 482086-0)
Advogado: OAB-PE nº 33668 – Diogo Dantas de Morais Furtado
Advogado: OAB-PE nº 27799-D – Glauco Maia de Oliveira Bezerra
655
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Procedimento nº 72/2017
(Ref. Apelação: 460079-1)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Defensoria Pública do Estado de Pernambuco
Sessão de Conciliação: às 09:00h do dia 30/11/2017
Procedimento nº 73/2017
(Ref. Apelação: 419249-4)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 24181 – Wolney Wanderley de Queiroz Filho
Sessão de Conciliação: às 10:30h do dia 30/11/2017
Procedimento nº 78/2017
(Ref. Apelação: 371647-4)
Advogado: OAB-PE nº 15178 – Erik Limongi Sial
Advogado: OAB-PE nº 23496 – Augusto César Rabelo Veras
Sessão de Conciliação: às 12:00h do dia 30/11/2017
Procedimento nº 96/2017
(Ref. Apelação: 443964-1)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 34873 – Cleriston Santos de Lima Catão
Sessão de Conciliação: às 14:00h do dia 30/11/2017
Procedimento nº 100/2017
(Ref. Apelação: 201004-6)
Advogado: OAB-PE nº 16788 – Fernando Jardim Ribeiro Lins
Advogado: OAB-PE nº 16566 – Michele Marinho Alves
Sessão de Conciliação: às 14:45h do dia 30/11/2017
Procedimento nº 102/2017
(Ref. Apelação: 382199-0)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 23302 – José Ranieri de Farias Ferreira
Sessão de Conciliação: às 15:30h do dia 30/11/2017
Procedimento nº 75/2017
(Ref. Apelação: 410427-2)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 21889 – Alan Mitchell Araújo Lima
Sessão de Conciliação: às 08:15h do dia 01/12/2017
Procedimento nº 76/2017
(Ref. Apelação: 455247-6)
Advogado: OAB-PB nº 17426 - Samara Jully de L. Vital
656
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Procedimento nº 79/2017
(Ref. Apelação: 462649-1)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 23897 – Carla Pereira de Barros Souto
Sessão de Conciliação: às 09:45h do dia 01/12/2017
Procedimento nº 80/2017
(Ref. Apelação: 376571-5)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 35610 – Rodrigo José Carneiro Carvalho
Sessão de Conciliação: às 10:30h do dia 01/12/2017
Procedimento nº 81/2017
(Ref. Apelação: 414168-4)
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Advogado: OAB-PE nº 27799 – Glauco Maia de Oliveira Bezerra
Sessão de Conciliação: às 11:15h do dia 01/12/2017
Procedimento nº 83/2017
(Ref. Apelação: 369990-9)
Advogado: OAB-PE nº 24995 – Raphael Fellipe Magalhães Medeiros
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Sessão de Conciliação: às 12:00h do dia 01/12/2017
Procedimento nº 101/2017
(Ref. Apelação: 355920-8)
Advogado: OAB-PE nº 16788 – Fernando Jardim Ribeiro Lins
Advogado: OAB-PE nº 12313 – Maria José Jerônimo ferreira
Sessão de Conciliação: às 14:00h do dia 01/12/2017
Procedimento nº 103/2017
(Ref. Apelação: 457215-2)
Advogado: OAB-PE nº 26484 – Teresinha de Jesus Matos de Aguiar
Advogado: OAB-PE nº 786-B – Luciana Pereira Gomes Browne
Sessão de Conciliação: às 14:45h do dia 01/12/2017
Procedimento nº 104/2017
(Ref. Apelação: 480828-0)
Advogado: OAB-PE nº 23662-D – Patricyo Rosomylson dos Anjos e Sá
Advogado: OAB-PE nº 19353 – Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti
Sessão de Conciliação: às 15:30h do dia 01/12/2017
ATENÇÃO :
657
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Os dados constantes desta Pauta foram obtidos a partir das petições iniciais, quando de sua distribuição, ou dos processos judiciais
na vara origem, com base nas informações processuais disponíveis no momento da coleta. A publicação da presente Pauta é para fins
de convite dos advogados nela referidos, cujo comparecimento às sessões de conciliação é facultativo. As informações desta Pauta
devem ser confrontadas com as constantes da respectiva Carta-Convite remetidas ao endereço da parte de que tratam; em caso de
divergência, devem ser consideradas as informações da Carta-Convite.
658
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
DECIDO. Preliminarmente DEFIRO o pleito da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para
que se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade
com o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, após o divórcio, a divorcianda
continuará a usar o nome de casada, devendo o 2º Cartório de Casamentos da Comarca de Recife/PE, proceder à averbação do divórcio no
termo de casamento, sob o nº ..., registrado no livro ..., à fls. .... O casal não tem bens a partilhar, nem contas a pagar. Assim, segue a presente via
que serve como mandado de averbação, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão
apresentada promover as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos
(art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Face à renúncia do prazo recursal
e após a publicação do Título Executivo Judicial, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. P. R. I. Recife (PE), 24 de outubro de 2017.
João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
DECIDO. Preliminarmente DEFIRO o pleito da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com
o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, após o divórcio, a divorcianda voltará a
usar o nome de solteira, devendo o Cartório de Registro Civil da Comarca de Olinda/PE, proceder à averbação do divórcio no termo de casamento,
sob o nº ..., livro nº ..., às fls. .... O casal não tem bens a partilhar, nem contas a pagar. Assim, segue a presente via que serve como mandado
de averbação, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover
as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual
nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Face à renúncia do prazo recursal e após a publicação do
Título Executivo Judicial, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. P. R. I. Recife (PE), 24 de outubro de 2017. João Maurício Guedes
Alcoforado Juiz de Direito
659
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Autor: L. F. DA S.
Autor: M. D. V. C.
DECIDO. Preliminarmente DEFIRO o pleito da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com
o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, após o divórcio, a divorcianda voltará
a usar o nome de solteira, devendo o 3º Arquivo Público do Acervo de Casamentos Comarca de Recife/PE, proceder à averbação do divórcio
no termo de casamento, sob o nº ..., livro nº ..., às fls. .... O casal não tem bens a partilhar, nem contas a pagar. Assim, segue a presente via
que serve como mandado de averbação, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão
apresentada promover as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos
(art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Face à renúncia do prazo recursal
e após a publicação do Título Executivo Judicial, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. P. R. I. Recife (PE), 24 de outubro de 2017.
João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos
elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente
observadas. Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, e com fundamento no art. 3º, inciso I, da Resolução 222/2007
do TJPE, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados
na Sessão de Mediação/Conciliação, nos precisos termos do art. 487, inciso III, alínea b c/c art. 515, inciso III, ambos do Código de Processo
Civil, convertendo-o em título executivo judicial. Face à renúncia ao prazo recursal e após a expedição dos expedientes necessários, certifique-
se, arquivem-se, observando-se as cautelas de estilo. P. R. I. Recife, 23 de outubro de 2017. Fernanda Pessoa C. de Paula Juíza de Direito
DECIDO. Preliminarmente DEFIRO o pleito da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com
o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, após o divórcio, a divorcianda voltará
a usar o nome de solteira, devendo o Cartório de Registro Civil do 13º Distrito Judiciário da Comarca do Recife/PE, proceder à averbação do
divórcio no termo de casamento, sob o nº ..., livro nº ..., às fls. .... Assim, segue a presente via que serve como mandado de averbação, ficando
dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996),
eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Face à renúncia do prazo recursal e após a publicação do Título Executivo Judicial,
certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. P. R. I. Recife (PE), 25 de outubro de 2017. João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
660
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com
o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda voltará
a usar o nome de solteira, devendo o Cartório de Registro Civil do 13º Distrito Judiciário da Capital proceder à averbação do divórcio no termo
de casamento, sob o nº ..., livro nº ..., às fls. .... O casal não tem bens a partilhar, nem contas a pagar. Assim, segue a presente via que serve
como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão
apresentada promover as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos
(art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Em face a renúncia ao prazo recursal
e após a publicação do Título Executivo Judicial, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. P. R. I. Recife (PE), 20 de outubro de 2017.
João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
DECIDO. Preliminarmente DEFIRO o pleito da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para
que se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade
com o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, após o divórcio, a divorcianda
continuará a usar o nome de solteira, devendo o Cartório de Registro Civil do 3º Distrito Judiciário da Comarca de Jaboatão de Guararapes/PE,
proceder à averbação do divórcio no termo de casamento, sob o nº ..., livro nº ..., às fls. .... Assim, segue a presente via que serve como mandado
de averbação, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover
as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual
nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Face à renúncia do prazo recursal e após a publicação do
Título Executivo Judicial, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. P. R. I. Recife (PE), 24 de outubro de 2017. João Maurício Guedes
Alcoforado Juiz de Direito
DECIDO. Preliminarmente DEFIRO o pleito da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para
que se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade
com o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, após o divórcio, a divorcianda
voltará a usar o nome de solteira, devendo o Cartório de Registro Civil do 13º Distrito Judiciário da Comarca do Recife/PE, proceder à averbação
do divórcio no termo de casamento, sob o nº ..., livro nº ..., às fls. .... O casal não tem bens a partilhar, nem contas a pagar. Assim, segue a
presente via que serve como mandado de averbação, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem
for esta decisão apresentada promover as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas
ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Face à renúncia
do prazo recursal e após a publicação do Título Executivo Judicial, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. P. R. I. Recife (PE), 24 de
outubro de 2017. João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
661
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Autor: C. T. M. DA S.
DECIDO. Preliminarmente DEFIRO o pleito da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o
que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, após o divórcio, a divorcianda continuará
a usar o nome de solteira, devendo o Cartório de Registro Civil do 11º Distrito Judiciário da Comarca do Recife/PE, proceder à averbação do
divórcio no termo de casamento, sob o nº ..., livro nº ..., às fls. .... O casal não tem bens a partilhar, nem contas a pagar. Assim, segue a presente via
que serve como mandado de averbação, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão
apresentada promover as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos
(art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Face à renúncia do prazo recursal
e após a publicação do Título Executivo Judicial, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. P. R. I. Recife (PE), 25 de outubro de 2017.
João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
DECIDO. Preliminarmente DEFIRO o pleito da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para
que se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade
com o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, após o divórcio, a divorcianda
continuará a usar o nome de casada, devendo o Cartório de Registro Civil do 14º Distrito Judiciário Comarca de Recife/PE, proceder à averbação
do divórcio no termo de casamento, sob o nº ..., registrado no livro ..., à fls. .... O casal não tem bens a partilhar, nem contas a pagar. Assim,
segue a presente via que serve como mandado de averbação, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião
a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de
taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Face à renúncia
do prazo recursal e após a publicação do Título Executivo Judicial, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. P. R. I. Recife (PE), 25 de
outubro de 2017. João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
DECIDO. Preliminarmente DEFIRO o pleito da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos e
interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de separação
fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010. Isto
Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que se
produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o
que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, após o divórcio, a divorcianda voltará a
usar o nome de solteira, devendo o Cartório de Registro Civil do 8º Distrito Judiciário da Comarca do Recife/PE, proceder à averbação do divórcio
no termo de casamento, sob o nº ..., livro nº ..., às fls. .... O casal não tem bens a partilhar, nem contas a pagar. Assim, segue a presente via
que serve como mandado de averbação, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão
apresentada promover as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos
(art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Face à renúncia do prazo recursal
e após a publicação do Título Executivo Judicial, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. P. R. I. Recife (PE), 25 de outubro de 2017.
João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
662
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Autor: A. M. DA S. P.
Autor: M. L. P.
DECIDO. Preliminarmente DEFIRO o pleito da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para
que se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade
com o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, após o divórcio, a divorcianda
voltará a usar o nome de solteira, devendo o Cartório de Registro Civil do 11º Distrito Judiciário da Comarca do Recife/PE, proceder à averbação
do divórcio no termo de casamento, sob o nº ..., livro nº ..., às fls. .... O casal não tem bens a partilhar, nem contas a pagar. Assim, segue a
presente via que serve como mandado de averbação, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem
for esta decisão apresentada promover as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou
emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Face à renúncia do
prazo recursal e após a publicação do Título Executivo Judicial, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. P. R. I. Recife (PE), 25 de outubro
de 2017. João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
DECIDO. Preliminarmente DEFIRO o pleito da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o
que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, após o divórcio, a divorcianda continuará
a usar o nome de solteira, devendo o Cartório de Registro Civil do 15º Distrito Judiciário da Comarca de Recife/PE, proceder à averbação do
divórcio no termo de casamento, sob o nº ..., livro nº ..., às fls. .... Assim, segue a presente via que serve como mandado de averbação, ficando
dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996),
eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Face à renúncia do prazo recursal e após a publicação do Título Executivo Judicial,
certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. P. R. I. Recife (PE), 24 de outubro de 2017. João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
DECIDO. Preliminarmente DEFIRO o pleito da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para
que se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade
com o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, após o divórcio, a divorcianda
continuará a usar o nome de solteira, devendo o Cartório de Registro Civil do 8º Distrito Judiciário da Comarca de Recife/PE, proceder à averbação
do divórcio no termo de casamento, sob o nº ..., livro nº ..., às fls. .... O casal não tem bens a partilhar, nem contas a pagar. Assim, segue a
presente via que serve como mandado de averbação, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem
for esta decisão apresentada promover as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou
emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Face à renúncia do
prazo recursal e após a publicação do Título Executivo Judicial, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. P. R. I. Recife (PE), 24 de outubro
de 2017. João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Autor: J. B. DA S. M.
Autor: M. F. M.
DECIDO. Preliminarmente DEFIRO o pleito da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para
que se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade
com o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, após o divórcio, a divorcianda
voltará a usar o nome de solteira, devendo o Cartório de Registro Civil do 3º Distrito Judiciário da Comarca do Recife/PE, proceder à averbação
do divórcio no termo de casamento, sob o nº ..., livro nº ..., às fls. .... O casal não tem bens a partilhar, nem contas a pagar. Assim, segue a
presente via que serve como mandado de averbação, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem
for esta decisão apresentada promover as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou
emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Face à renúncia do
prazo recursal e após a publicação do Título Executivo Judicial, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. P. R. I. Recife (PE), 25 de outubro
de 2017. João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
DECIDO. Preliminarmente DEFIRO o pleito da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para
que se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade
com o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, após o divórcio, a divorcianda
continuará a usar o nome de casada, devendo o 3º Cartório de Casamentos da Comarca de Recife/PE, proceder à averbação do divórcio no
termo de casamento, sob o nº ..., registrado no livro ..., à fls. .... O casal não tem bens a partilhar, nem contas a pagar. Assim, segue a presente via
que serve como mandado de averbação, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão
apresentada promover as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos
(art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Face à renúncia do prazo recursal
e após a publicação do Título Executivo Judicial, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. P. R. I. Recife (PE), 24 de outubro de 2017.
João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
DECIDO. Preliminarmente DEFIRO o pleito da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para
que se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade
com o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, após o divórcio, a divorcianda
voltará a usar o nome de solteira, devendo o Cartório de Registro Civil Distrito Sede da Comarca de Olinda/PE, proceder à averbação do divórcio
no termo de casamento, sob o nº ..., livro nº ..., às fls. .... O casal não tem bens a partilhar, nem contas a pagar. Assim, segue a presente via
que serve como mandado de averbação, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão
apresentada promover as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos
(art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Face à renúncia do prazo recursal
e após a publicação do Título Executivo Judicial, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. P. R. I. Recife (PE), 25 de outubro de 2017.
João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DECIDO. Preliminarmente DEFIRO o pleito da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com
o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, após o divórcio, a divorcianda voltará a
usar o nome de solteira, devendo o Cartório de Registro Civil Praia da Conceição da Comarca de Paulista/PE, proceder à averbação do divórcio
no termo de casamento, sob o nº ..., livro nº ..., às fls. .... O casal não tem bens a partilhar, nem contas a pagar. Assim, segue a presente via
que serve como mandado de averbação, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão
apresentada promover as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos
(art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Face à renúncia do prazo recursal
e após a publicação do Título Executivo Judicial, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. P. R. I. Recife (PE), 24 de outubro de 2017.
João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
DECIDO. Preliminarmente DEFIRO o pleito da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com
o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, após o divórcio, a divorcianda voltará
a usar o nome de solteira, devendo o Cartório único Bacalhão Neto da Comarca de Catende/PE, proceder à averbação do divórcio no termo de
casamento, sob o nº ..., livro nº ..., às fls. .... Assim, segue a presente via que serve como mandado de averbação, ficando dispensada a confecção
deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações registrais conforme
determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o
benefício da gratuidade da Justiça. Face à renúncia do prazo recursal e após a publicação do Título Executivo Judicial, certifique-se o trânsito
em julgado e arquive-se. P. R. I. Recife (PE), 24 de outubro de 2017. João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
Recife, 27/10/2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS/CORREÇÕES DE ERRO
MATERIAL EM SENTENÇA PROFERIDOS, por este JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
SENTENÇA CORREÇÃO DE ERRO MATERIAL Vistos etc. Em verdade verifico ter havido erro material na sentença homologatória, posto que
lá consta o divorciando com o nome de “N. V. DA S.”, quando, em verdade, deveria constar “N. V. DA S.” Assim, com arrimo no disposto no art.
494, inciso I, do CPC, corrijo o erro material acima referido, mantendo aquela decisão homologatória em todos os seus demais termos. Após a
confecção dos expedientes necessários, arquivem-se os autos. P. R. I. Cumpra-se. Recife (PE), 17 de outubro de 2017. João Maurício Guedes
Alcoforado Juiz de Direito
DESPACHO R. H. Este juízo exauriu sua função jurisdicional sendo inviável o acolhimento do pleito ora formulado. Eventual descumprimento
deve ser objeto de apreciação do juízo competente. Arquivem-se. P.R.I. Recife, 23 de outubro de 2017.João Maurício Guedes Alcoforado - Juiz
de Direito.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO proferido, por este JUÍZO, no processo
abaixo relacionado:
DESPACHO Vistos etc. Intime-se a COMPANHIA PERNAMBUCO DE SANEAMENTO - COMPESA, para que promova o recolhimento das
custas, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de se proceder com a baixa da distribuição, nos termos do art. 290, do NCPC. Cumpra-se. P.R.I.
Recife, 27 de outubro de 2017. João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Despacho:
R.h. Cuida-se de reclamação pré-processual que repousa nesta Central de Conciliação em razão da Instrução Normativa nº 16 de 01/10/2014,
publicado no DJE nº 181/2014 em 02.10.2014, e, notadamente, do termo de autorização apresentado pela autora por ocasião da distribuição.
Conforme consulta realizada nos cadastros desta Central de Conciliação, observa-se que o feito foi incluído em mutirões do DPVAT realizados
por essa Central, não se realizando as sessões designadas por ausência da parte autora. Não resta pendente nova solicitação de inclusão. Em
atenção à certidão retro, vieram-me os autos conclusos. Inicialmente, cumpre ressaltar que, nos termos da mencionada Instrução Normativa,
compete ao juiz coordenador no âmbito do mutirão a homologação do pacto realizado pelas partes, bem como que, nas hipóteses de ausência
de acordo, seja por dissenso ou por ausência do autor, cabe-lhe a remessa dos autos à Distribuição do foro para regular distribuição à vara
competente. Ressalto ainda que, pela inexistência de citação, a apreciação de eventual peça defensiva atravessada nos autos, se entender
por seu aproveitamento, é atribuição do juízo competente para julgamento da demanda. Assim, considerando que, nos termos da mencionada
Instrução Normativa, a ausência do autor à sessão de conciliação designada por ocasião do mutirão do DPVAT enseja distribuição regular do
feito, bem como por não haver pendente qualquer solicitação de nova inclusão, entendo por DETERMINAR que se encaminhe ao setor para
regular distribuição à Vara competente. Cumpra-se. Caruaru (PE), 19 de outubro de 2017. Dr. Marupiraja Ramos RibasJuiz de Direito Coordenador
doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE) .sfco
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
R.h. Cuida-se de reclamação pré-processual que repousa nesta Central de Conciliação em razão da Instrução Normativa nº 16 de 01/10/2014,
publicado no DJE nº 181/2014 em 02.10.2014, e, notadamente, do termo de autorização apresentado pela autora por ocasião da distribuição.
Conforme consulta realizada nos cadastros desta Central de Conciliação, observa-se que o feito foi incluído em mutirões do DPVAT realizados
por essa Central, não se realizando as sessões designadas por ausência da parte autora. Não resta pendente nova solicitação de inclusão. Em
atenção à certidão retro, vieram-me os autos conclusos. Inicialmente, cumpre ressaltar que, nos termos da mencionada Instrução Normativa,
compete ao juiz coordenador no âmbito do mutirão a homologação do pacto realizado pelas partes, bem como que, nas hipóteses de ausência
de acordo, seja por dissenso ou por ausência do autor, cabe-lhe a remessa dos autos à Distribuição do foro para regular distribuição à vara
competente. Ressalto ainda que, pela inexistência de citação, a apreciação de eventual peça defensiva atravessada nos autos, se entender
por seu aproveitamento, é atribuição do juízo competente para julgamento da demanda. Assim, considerando que, nos termos da mencionada
Instrução Normativa, a ausência do autor à sessão de conciliação designada por ocasião do mutirão do DPVAT enseja distribuição regular do
feito, bem como por não haver pendente qualquer solicitação de nova inclusão, entendo por DETERMINAR que se encaminhe ao setor para
regular distribuição à Vara competente. Cumpra-se. Caruaru (PE), 19 de outubro de 2017. Dr. Marupiraja Ramos RibasJuiz de Direito Coordenador
doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE) .sfco
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
por essa Central, não se realizando as sessões designadas por ausência da parte autora. Não resta pendente nova solicitação de inclusão. Em
atenção à certidão retro, vieram-me os autos conclusos. Inicialmente, cumpre ressaltar que, nos termos da mencionada Instrução Normativa,
compete ao juiz coordenador no âmbito do mutirão a homologação do pacto realizado pelas partes, bem como que, nas hipóteses de ausência
de acordo, seja por dissenso ou por ausência do autor, cabe-lhe a remessa dos autos à Distribuição do foro para regular distribuição à vara
competente. Ressalto ainda que, pela inexistência de citação, a apreciação de eventual peça defensiva atravessada nos autos, se entender
por seu aproveitamento, é atribuição do juízo competente para julgamento da demanda. Assim, considerando que, nos termos da mencionada
Instrução Normativa, a ausência do autor à sessão de conciliação designada por ocasião do mutirão do DPVAT enseja distribuição regular do
feito, bem como por não haver pendente qualquer solicitação de nova inclusão, entendo por DETERMINAR que se encaminhe ao setor para
regular distribuição à Vara competente. Cumpra-se. Caruaru (PE), 19 de outubro de 2017. Dr. Marupiraja Ramos RibasJuiz de Direito Coordenador
doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE) .sfco
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compete ao juiz coordenador no âmbito do mutirão a homologação do pacto realizado pelas partes, bem como que, nas hipóteses de ausência
de acordo, seja por dissenso ou por ausência do autor, cabe-lhe a remessa dos autos à Distribuição do foro para regular distribuição à vara
competente. Ressalto ainda que, pela inexistência de citação, a apreciação de eventual peça defensiva atravessada nos autos, se entender
por seu aproveitamento, é atribuição do juízo competente para julgamento da demanda. Assim, considerando que, nos termos da mencionada
Instrução Normativa, a ausência do autor à sessão de conciliação designada por ocasião do mutirão do DPVAT enseja distribuição regular do
feito, bem como por não haver pendente qualquer solicitação de nova inclusão, entendo por DETERMINAR que se encaminhe ao setor para
regular distribuição à Vara competente. Cumpra-se. Caruaru (PE), 19 de outubro de 2017. Dr. Marupiraja Ramos RibasJuiz de Direito Coordenador
doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE) .sfco
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
competente. Ressalto ainda que, pela inexistência de citação, a apreciação de eventual peça defensiva atravessada nos autos, se entender
por seu aproveitamento, é atribuição do juízo competente para julgamento da demanda. Assim, considerando que, nos termos da mencionada
Instrução Normativa, a ausência do autor à sessão de conciliação designada por ocasião do mutirão do DPVAT enseja distribuição regular do
feito, bem como por não haver pendente qualquer solicitação de nova inclusão, entendo por DETERMINAR que se encaminhe ao setor para
regular distribuição à Vara competente. Cumpra-se. Caruaru (PE), 19 de outubro de 2017. Dr. Marupiraja Ramos RibasJuiz de Direito Coordenador
doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE) .sfco
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Instrução Normativa, a ausência do autor à sessão de conciliação designada por ocasião do mutirão do DPVAT enseja distribuição regular do
feito, bem como por não haver pendente qualquer solicitação de nova inclusão, entendo por DETERMINAR que se encaminhe ao setor para
regular distribuição à Vara competente. Cumpra-se. Caruaru (PE), 19 de outubro de 2017. Dr. Marupiraja Ramos RibasJuiz de Direito Coordenador
doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE) .sfco
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru
CEJUSC Manhã
Juiz de Direito: Marupiraja Ramos Ribas (Cumulativo)
Chefe de Secretaria em exercício: Erica dos Santos Paiva
Data: 27/10/2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-03, fls. 206, nº 952. O cônjuge virago continuará a usar o nome de casada, qual seja, [...]. Ressalto ainda que este feito
tramitou com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado,
arquive-se. Sem custas complementares. Caruaru/PE, 23 de outubro de 2017. Dr. Marupiraja Ramos Ribas Juiz de Direito Coordenador do Centro
Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-63, fls. 167, nº 22396. O cônjuge virago voltará a usar o nome de solteira, qual seja, [...]. Ressalto ainda que este feito
tramitou com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado,
arquive-se. Sem custas complementares. Caruaru/PE, 18 de outubro de 2017. Dr. Marupiraja Ramos Ribas Juiz de Direito Coordenador do Centro
Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
681
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
[...] Isso posto, pela desistência, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como
no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, DECRETO A EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Sem custas ou
honorários, à vista da gratuidade requerida, que ora defiro. Com as cautelas legais e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado,
arquive-se. Caruaru/PE, 18 de outubro de 2017.Dr. Marupiraja Ramos Ribas Juiz de Direito Coordenador do Centro Judiciário de Solução de
Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru (PE)
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731, aplicável por força do art. 732, ambos do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes
para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Assim, reconheço e declaro dissolvida a união
estável havida entre as partes no período de março de 2015 e abril de 2017. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei
Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, em atenção ao Provimento nº
10/2014 - CGJ TJPE, a remessa de cópia da sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Registro, para todos
os fins de direito, devendo ser o presente reconhecimento e dissolução de união estável registrado no livro competente do Cartório do Registro
Civil da 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, nos termos do art. 9º do Provimento nº 10/2014 - CGJ. Encaminhem-se, por cópias
devidamente autenticadas, os documentos que se fizerem necessários ao atendimento das alíneas do art. 9º do mencionado provimento. Com as
cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Sem custas. Caruaru/PE, 18 de outubro de
2017. Dr. Marupiraja Ramos Ribas Juiz de Direito Coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru
CEJUSC-TARDE
Juiz de Direito: Marupiraja Ramos Ribas (Cumulativo)
Chefe de Secretaria: Tarcísio George Sales Silva
Data: 27/10/2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Novo Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR
SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos
os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE,
24 de outubro de 2017Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania
de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E
CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837
- Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007; 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como no artigo 487, III, "b)" do Novo
Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA os acordos firmados entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos,
nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da Lei Federal nº 5.478/68. Ademais, defiro os
benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Com
as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 24 de outubro de 2017.Dr.
Marupiraja Ramos RibasJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE)TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum
Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007; 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como no artigo 487, III, "b)" do Novo
Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA os acordos firmados entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos,
nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da Lei Federal nº 5.478/68. Ademais, defiro os
benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Com
as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 24 de outubro de 2017.Dr.
Marupiraja Ramos RibasJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE)TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum
Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como nos artigos 1.609, IV, do Código Civil e 487, III, b, do Novo Código de
Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes
pactuados na Sessão de Conciliação. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos
98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada por esta
Secretaria Judicial, fará as vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser a presente homologação, que teve por
objeto investigação de paternidade averbada no Cartório de Registro Civil da 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento
de nascimento da parte, MARIA SOPHIA SOUZA SILVA, registrada no Livro A-257, às fls. 131, sob o nº 156641, devendo ser alterado o
nome para MARIA SOPHIA SOUZA SANTOS e acrescentado o nome do pai, MARCILIO CEZAR DOS SANTOS, e da avó paterna, MARIA DE
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LURDES DOS SANTOS, consoante avençado pelas partes, ressaltando-se que este feito tramitou com o benefício da justiça gratuita. Com as
cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 24 de outubro de 2017. Dr.
Marupiraja Ramos RibasJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE)TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum
Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007; 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como no artigo 487, III, "b)" do Novo
Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA os acordos firmados entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos,
nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da Lei Federal nº 5.478/68. Ademais, defiro os
benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Com
as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 24 de outubro de 2017.Dr.
Marupiraja Ramos RibasJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE)TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum
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[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007; 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como no artigo 487, III, "b)" do Novo
Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA os acordos firmados entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos,
nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da Lei Federal nº 5.478/68. Ademais, defiro os
benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Com
as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 24 de outubro de 2017.Dr.
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JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum
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[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como nos artigos 1.609, IV, do Código Civil e 487, III, b, do Novo Código de
Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes
pactuados na Sessão de Conciliação. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos
98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em
julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 24 de outubro de 2017. Dr. Marupiraja Ramos RibasJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução
de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE) SFCOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER
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[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007; 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como no artigo 487, III, "b)" do Novo
Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA os acordos firmados entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos,
nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da Lei Federal nº 5.478/68. Ademais, defiro os
benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Com
as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 24 de outubro de 2017.Dr.
Marupiraja Ramos RibasJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE)TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum
Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como nos artigos 1.609, IV, do Código Civil e 487, III, b, do Novo Código de
Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes
pactuados na Sessão de Conciliação. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos
98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em
julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 24 de outubro de 2017. Dr. Marupiraja Ramos RibasJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução
de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE) SFCOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER
JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário -
Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007; 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como no artigo 487, III, "b)" do Novo
Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA os acordos firmados entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos,
nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da Lei Federal nº 5.478/68. Ademais, defiro os
benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Com
as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 24 de outubro de 2017.Dr.
Marupiraja Ramos RibasJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE)TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum
Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
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[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da EC
66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a
Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da Comarca de Belo Jardim/PE, no assentamento de casamento das partes, registrado no Livro
B-13, fls. 254, sob o nº 6251. O cônjuge virago voltará a usar o nome de solteira, qual seja: [...]. Ressaltando-se que este feito tramitou com
o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se.
Caruaru/PE, 23 de outubro de 2017.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos
e Cidadania de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO
CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP:
55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da EC
66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a
Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro 18-B, fls. 64, sob o nº 9469. O cônjuge virago continuará a usar o nome de solteira. Ressaltando-se que este feito tramitou
com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se.
Caruaru/PE, 23 de outubro de 2017.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos
e Cidadania de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO
CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP:
55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Novo Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR
SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação.
Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos
os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE,
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
23 de outubro de 2017Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania
de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E
CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837
- Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Novo Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR
SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação.
Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos
os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE,
23 de outubro de 2017Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania
de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E
CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837
- Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Novo Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR
SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação.
Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos
os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE,
24 de outubro de 2017Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania
de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E
CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837
- Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Novo Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR
SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação.
Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos
os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE,
24 de outubro de 2017Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania
687
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E
CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837
- Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, pela desistência, em razão do retorno ao convívio matrimonial, vislumbra-se a perda do objeto, com fundamento no artigo 75-A,
§4º, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 485, VIII, "b)" do Código de Processo Civil, DECRETO
A EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. Defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a lei nº 1.060/1950 para
todos os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE,
24 de outubro de 2017.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania
de Caruaru (PE)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E
CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837
- Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento nos artigos 74, inciso II, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007; 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, bem como no artigo 487, III, "b)" do Novo
Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA os acordos firmados entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos,
nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da Lei Federal nº 5.478/68. Ademais, defiro os
benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Com
as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 24 de outubro de 2017.Dr.
Marupiraja Ramos RibasJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE)TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum
Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação
da EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se
refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa
de cópia da sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo
ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento
das partes, registrado no Livro 23-B, fls. 200, sob o nº 9399. O cônjuge virago voltará a usar o nome de solteira, qual seja: [...]. Ressaltando-se
que este feito tramitou com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito
em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 19 de outubro de 2017.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário
de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE
PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário
- Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Novo Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR
SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação.
Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos
os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE,
23 de outubro de 2017Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania
de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E
CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837
- Fone: (81) 3725-7451 sfco
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Data: 27/10/2017
Processo nº 0000092-08.2017.8.17.8131
AUDIÊNCIA:
Audiência de Instrução e Julgamento designada para o dia 30/11/2017 às 16:30h, na sala de Audiência deste Juizado. Recife, 02 de outubro de
2017. Fernando Tenório Caldas de Macêdo. Chefe de Secretaria.
Processo nº 000162-08.2017.8.17.8131
AUDIÊNCIA:
Audiência de Instrução e Julgamento designada para o dia 25/01/2018 às 15:20 na turma IT, na sala de Audiência deste Juizado. Recife, 13 de
outubro de 2017. Fernando Tenório Caldas de Macêdo. Chefe de Secretaria.
Processo nº 000692-12.2017.8.17.8131
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
AUDIÊNCIA:
Audiência preliminar designada para o dia 22/11/2017 às 14:40h, na sala de Audiência deste Juizado. Recife, 17 de outubro de 2017. Fernando
Tenório Caldas de Macêdo. Chefe de Secretaria.
Processo nº 0000216-08.2016.8.17.8131
INTIMAÇÃO:
De ordem do MM Juiz de Direito deste Juizado, Dr. Júlio Cesar Vasconcelos de Almeida, intimo o D r . RAPHAEL
NASCIMENTO COSTA OAB/PE 36818 , na qualidade de advogado da Querelante MARIA HELENA MENDES, para comparecer a esta secretaria,
no turno da Tarde , a fim de apresentar alegações finais, no prazo de cinco dias, nos autos do processo acima aludido. Recife, 18 de outubro
de 2017. Fernando Tenório Caldas de Macêdo. Chefe de Secretaria.
Processo nº 0001286-60.2016.8.17.8131
AUDIÊNCIA:
Audiência de Instrução e Julgamento designada para o dia 23/01/2018 às 16:00h, na sala de Audiência deste Juizado. Recife, 18 de outubro de
2017. Fernando Tenório Caldas de Macêdo. Chefe de Secretaria.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
CAPITAL
Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição Judiciária
Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição Judiciária
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho:
Vistos etc.
Chamo o feito a ordem para esclarecer que o executado se encontra como depositário fiel dos bens penhorados, sendo desnecessário o depósito
judicial dos bens.
Aguarde-se a designação de data para hasta pública.
Intimem-se.
Recife, 26 /10/2017
ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
Juíza de Direito
Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição Judiciária
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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SENTENÇA
VISTOS, ETC...
CLUBE INTERNACIONAL DO RECIFE, IVANDRO BELIZARIO ALVES, JOSÉ GUILHERME DOS SANTOS NETO E AMARO MANOEL DOS
SANTOS, nos autos qualificado(s), foi(ram) autuado(s) por Infração Administrativa prevista no art. 258 da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do
Adolescente) e da Portaria 01/2013, VRIJ, do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
Consta dos autos, que foi realizada uma festa no Clube Internacional, no dia 28/11/2014 e lá chegando os agentes de proteção do Nudij/VRIJ da
1ª Circunscrição encontraram pelo menos quatro adolescentes desacompanhados no local, conforme auto de infração de nº 295/2014 e relatório
de fiscalização de fls 11/13.
O(s) autuado(s) descumpriu(ram) a referida Portaria pois, permitiu(ram) a entrada de adolescentes sem a observância do que a mesma dispõe
neste sentido.
O primeiro representado ofereceu defesa às fls 50/58, com os documentos de fls 59/74, alegando em preliminar a sua ilegitimidade passiva. O
terceiro representado ofereceu defesa às fls 75/82, com os documentos de fls 83/85, alegando em preliminar a nulidade do auto de infração em
razão das divergências referentes às informações nele contido. O segundo representado ofereceu defesa de fls 108 alegando não ter qualquer
responsabilidade pelo evento “Noite da Sofrência”, alegando que sua função era apenas de divulgação. Réplica às fls 109/113, com a juntada
dos documentos de fls 114/117. O quarto representado Amaro Manoel dos Santos não foi localizado após inúmeras diligências, sendo feita a sua
citação por edital às fls 128. Na decisão de fls 132 foi decretada a revelia do representado Amaro Manoel, sendo-lhe nomeado curador especial.
Manifestação do representado José Guilherme sobre a juntada dos documentos de fls 114/117 às fls 134, alegando preclusão para a juntada de
novos documentos. Defesa do revel citado por edital às fls 139. Decisão anunciando o julgamento antecipado da lide às fls 141, sem oposição
do MP ou dos representados.
É o caso de julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, incisos I e II do CPC. A respeito da desnecessidade de produção de prova
testemunhal segue o Enunciado Administrativo nº 26: “ É dispensável a realização de audiência de instrução e julgamento nas ações provenientes
de infrações administrativas por descumprimento do art. 258 da Lei nº 8069/90, quando auto de infração tiver sido lavrado por fiscal, devidamente
credenciado, que goza de fé de ofício, podendo o juiz proferir julgamento antecipado com base na prova documental produzida”.
Era o que havia para relatar.
Decido.
De início, é necessário analisar a preliminar de ilegitimidade passiva levantada pelo Clube Internacional e por Ivandro Belizário. A preliminar do
clube deve ser rejeitada pois a responsabilidade pela infração é solidária entre o locador ou cedente do estabelecimento e o produtor do evento.
A respeito, segue o Enunciado Administrativo nº 27 do TJPE: “ O locador ou cedente de estabelecimento onde venha a realizar-se shows ou
bailes dançantes é responsável solidário pela infração administrativa do art. 258 da Lei nº 8069/90, sendo, portanto, parte legítima a figurar no
polo passivo da representação”. Havendo contrato de locação entre o responsável pelo estabelecimento e o produtor do evento, este tem seu
valor limitado às próprias partes contratantes mas não afasta a incidência de uma norma pública.
De igual forma, reconheço a legitimidade passiva do representado Ivandro Belizário, visto que foi o mesmo a pessoa que requereu em juízo o
alvará para a permissão de menores no referido show, tudo conforme prova documental produzida nos autos. Ademais, tal alegação se confunde
com o mérito de sua defesa. O mesmo se pode dizer em relação ao representado Amaro Manoel dos Santos, o qual foi indicado como um dos
produtores do evento no mesmo pedido de alvará (processo nº 80975-70.2014.8.17.0001).
Em relação ao pedido de nulidade do auto de infração feito por um dos produtores do evento, este não pode prosperar. É que o auto de infração foi
lavrado por servidor público latu sensu vinculado à Vara Regional, o qual conta com fé de ofício, presumindo-se a idoneidade de suas informações.
No tocante aos documentos apresentados pelo MP por ocasião da réplica estes servem para comprovar a menoridade dos jovens encontrados
no evento, cujos nomes e identificações constam do auto de infração, não havendo que se falar de preclusão para a juntada dos documentos.
Outrossim, existe a necessidade de que a parte contrária seja regularmente intimada para se manifestar sobre os referidos documentos e tal
direito foi concedido a todos os representados, sendo respeitado o princípio constitucional do contraditório.
A prova documental apresentada confirma que houve descumprimento dos arts. 3º, 6º, 7º, incisos I, II, III, IV, V, VII e X e art. 19 da Portaria
nº 01/2013.
Trata-se aqui de responsabilidade objetiva, no sentido de exigir apenas o descumprimento da norma administrativa para a incidência da
penalidade, independentemente de dolo ou culpa. Verifica-se que a opção do legislador com a responsabilidade objetiva é de que o simples
contato da criança ou adolescente com o ambiente pernicioso presume de forma absoluta a nocividade. Diverso não poderia ser o entendimento,
uma vez que tornaria inócua a proteção legal acaso admitida como verdadeiras as suposições de que teriam sido ludibriados pelos próprios
adolescentes.
O art. 149, inciso I, letra “b” do Estatuto da Criança e do Adolescente determina que a entrada e permanência de criança ou adolescente,
desacompanhada dos pais ou responsável, bailes ou promoções dançantes, seja disciplinada através de Portaria ou mediante Alvará.
Neste sentido foi editada a Portaria nº 01/2013, do Poder Judiciário de Pernambuco, disciplinando a entrada e permanência de criança ou
adolescente desacompanhado dos pais ou responsáveis em bailes ou promoções dançantes, boates, bares ou congêneres, ou qualquer
estabelecimento comercial onde haja consumo de bebida alcoólica.
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O art. 249, segunda parte do mesmo diploma legal, estabelece que descumprir dolosa ou culposamente determinação de autoridade judiciária,
submete o infrator às penalidades administrativas.
Com efeito, os representados não adotaram as medidas necessárias para evitar a entrada e permanência de adolescentes desacompanhados,
no interior do seu estabelecimento e assim violaram os artigos 149, I, letra “b”, c/c 249, 2ª parte e 258 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e
do Adolescente bem como a Portaria 01/2013, do Poder Judiciário de Pernambuco, pelo que se impõe a aplicação da penalidade prevista nos
aludidos dispositivos.
Diante do exposto, JULGO SUBSISTENTE O AUTO DE INFRAÇÃO lavrado em desfavor de CLUBE INTERNACIONAL DO RECIFE, IVANDRO
BELIZARIO ALVES, JOSÉ GUILHERME DOS SANTOS NETO E AMARO MANOEL DOS SANTOS, nos autos qualificados, por infração dos
artigos 149, I, “b” c/c 249, 2ª parte e 258 do ECA e da Portaria 01/2013, editada por este Juízo e homologada pelo Conselho da Magistratura
do Estado de Pernambuco e em consequência, condeno os representados, solidariamente, ao pagamento da multa que fixo em 10(dez) salários
mínimos vigentes, o que perfaz a quantia de R$ 9.370,00, devidamente atualizados até a data do pagamento.
Condeno o(s) infrator(es) ao pagamento das custas processuais, calculadas sob o valor da condenação com base no Enunciado administrativo
nº 48, publicado no DOE de 25/05/2016, o qual dispõe: “A isenção de custas, emolumentos e das multas previstas na Lei nº 13.105/15, bem como
as previstas na Lei nº 8069/90 (Estatuto da Criança e do adolescente), deferidas às crianças/adolescentes, genitores, adotantes e representantes
legais, na qualidade de autoras ou rés, nas demandas ajuizadas perante a Justiça da Infância e Juventude, não é extensível aos demais sujeitos
processuais que, eventualmente, figurem no feito”.
Intime(m)-se o(s) representado(s) para recolher a multa que lhe(s) foi imposta por sentença revertida em favor do Conselho Municipal da Criança
e do Adolescente a ser depositada na conta de nº 10.193-1, agência 3234-4, do Banco do Brasil, no prazo de 15 dias, em conformidade com
o art. 523 do CPC.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Recife, 25 de outubro de 2017
Anamaria de Farias Borba Lima Silva
Juíza de Direito
SENTENÇA
VISTOS, ETC...
BOM SUCESSO FUTEBOL CLUBE E WALMIR VIEIRA DE MELO, nos autos qualificado(s), foi(ram) autuado(s) por Infração Administrativa
prevista no art. 258 da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e da Portaria 01/2013, VRIJ, do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
Consta dos autos, que foi realizada um evento festivo dançante no interior do clube Bonsucesso no dia 27/05/2017 e lá chegando os agentes de
proteção do Nudij/VRIJ da 1ª Circunscrição encontraram pelo menos dois adolescentes desacompanhados no local, conforme auto de infração
de nº 501/2017 e relatório de fiscalização de fls14/16.
O(s) autuado(s) descumpriu(ram) a referida Portaria pois, permitiu(ram) a entrada de adolescentes sem a observância do que a mesma dispõe
neste sentido.
O primeiro representado ofereceu defesa às fls 57/60, com os documentos de fls 61/66. O segundo representado não ofereceu defesa apesar
de devidamente citado. Réplica às fls 68/71. Na decisão de fls 72 foi decretada a revelia do representado Walmir Vieira de Melo e anunciado o
julgamento antecipado da lide, sem oposição do MP ou dos representados.
É o caso de julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, incisos I e II do CPC. A respeito da desnecessidade de produção de prova
testemunhal segue o Enunciado Administrativo nº 26: “ É dispensável a realização de audiência de instrução e julgamento nas ações provenientes
de infrações administrativas por descumprimento do art. 258 da Lei nº 8069/90, quando auto de infração tiver sido lavrado por fiscal, devidamente
credenciado, que goza de fé de ofício, podendo o juiz proferir julgamento antecipado com base na prova documental produzida”.
Era o que havia para relatar.
Decido.
De início, é necessário dizer que a responsabilidade pela infração é solidária entre o locador ou cedente do estabelecimento e o produtor do
evento. A respeito, segue o Enunciado Administrativo nº 27 do TJPE: “O locador ou cedente de estabelecimento onde venha a realizar-se shows
ou bailes dançantes é responsável solidário pela infração administrativa do art. 258 da Lei nº 8069/90, sendo, portanto, parte legítima a figurar
no polo passivo da representação”. Havendo contrato de locação entre o responsável pelo estabelecimento e o produtor do evento, este tem seu
valor limitado às próprias partes contratantes mas não afasta a incidência da norma pública.
O auto de infração de nº 501/2017 foi lavrado por servidor público latu sensu vinculado à Vara Regional, o qual conta com fé de ofício, presumindo-
se a idoneidade de suas informações. A prova documental apresentada confirma que houve descumprimento da Portaria nº 01/2013.
Trata-se aqui de responsabilidade objetiva, no sentido de exigir apenas o descumprimento da norma administrativa para a incidência da
penalidade, independentemente de dolo ou culpa. Verifica-se que a opção do legislador com a responsabilidade objetiva é de que o simples
contato da criança ou adolescente com o ambiente pernicioso presume de forma absoluta a nocividade. Diverso não poderia ser o entendimento,
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
uma vez que tornaria inócua a proteção legal acaso admitida como verdadeiras as suposições de que teriam sido ludibriados pelos próprios
adolescentes.
O art. 149, inciso I, letra “b” do Estatuto da Criança e do Adolescente determina que a entrada e permanência de criança ou adolescente,
desacompanhada dos pais ou responsável, bailes ou promoções dançantes, seja disciplinada através de Portaria ou mediante Alvará.
Neste sentido foi editada a Portaria nº 01/2013, do Poder Judiciário de Pernambuco, disciplinando a entrada e permanência de criança ou
adolescente desacompanhado dos pais ou responsáveis em bailes ou promoções dançantes, boates, bares ou congêneres, ou qualquer
estabelecimento comercial onde haja consumo de bebida alcoólica.
O art. 249, segunda parte do mesmo diploma legal, estabelece que descumprir dolosa ou culposamente determinação de autoridade judiciária,
submete o infrator às penalidades administrativas.
Com efeito, os representados não adotaram as medidas necessárias para evitar a entrada e permanência de adolescentes desacompanhados,
no interior do seu estabelecimento e assim violaram os artigos 149, I, letra “b”, c/c 249, 2ª parte e 258 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e
do Adolescente bem como a Portaria 01/2013, do Poder Judiciário de Pernambuco, pelo que se impõe a aplicação da penalidade prevista nos
aludidos dispositivos.
Diante do exposto, JULGO SUBSISTENTE O AUTO DE INFRAÇÃO lavrado em desfavor de BOM SUCESSO FUTEBOL CLUBE E WALMIR
VIEIRA DE MELO, nos autos qualificados, por infração dos artigos 149, I, “b” c/c 249, 2ª parte e 258 do ECA e da Portaria 01/2013, editada por este
Juízo e homologada pelo Conselho da Magistratura do Estado de Pernambuco e em consequência, condeno os representados, solidariamente,
ao pagamento da multa que fixo em 3(três) salários mínimos vigentes, o que perfaz a quantia de R$ 2.811,00, devidamente atualizados até a
data do pagamento.
Condeno o(s) infrator(es) ao pagamento das custas processuais, calculadas sob o valor da condenação com base no Enunciado administrativo
nº 48, publicado no DOE de 25/05/2016, o qual dispõe: “A isenção de custas, emolumentos e das multas previstas na Lei nº 13.105/15, bem como
as previstas na Lei nº 8069/90 (Estatuto da Criança e do adolescente), deferidas às crianças/adolescentes, genitores, adotantes e representantes
legais, na qualidade de autoras ou rés, nas demandas ajuizadas perante a Justiça da Infância e Juventude, não é extensível aos demais sujeitos
processuais que, eventualmente, figurem no feito”.
Intime(m)-se o(s) representado(s) para recolher a multa que lhe(s) foi imposta por sentença revertida em favor do Conselho Municipal da Criança
e do Adolescente a ser depositada na conta de nº 10.193-1, agência 3234-4, do Banco do Brasil, no prazo de 15 dias, em conformidade com
o art. 523 do CPC.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Recife, 25 de outubro de 2017
Anamaria de Farias Borba Lima Silva
Juíza de Direito
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos ATOS ORDINATÓRIOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
697
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se
as partes para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestar-se sobre o retorno dos autos da 2ª Instância. Recife (PE), 28/09/2017.Fábio de Lima
Cavalcanti. Chefe de Secretaria
698
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
dias, manifestarem-se sobre a petição do perito apresentada nas fls. 332 dos autos. Recife (PE), 05/10/2017.Fábio de Lima Cavalcanti. Chefe
de Secretaria
699
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ATO ORDINATÓRIO : Intimação da parte Demandante para dar início ao cumprimento de sentença. .Processo nº
0030180-66.2007.8.17.0001Ação de Monitória Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça
de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, tendo em vista o trânsito em
julgado da sentença no processo acima, fica intimada a parte demandante, para, no prazo de 15 (quinze) dias, se assim desejar, dar início ao
cumprimento de sentença, exclusivamente por meio do Processo Judicial Eletrônico (PJE), conforme Instrução Normativa nº 13, publicada no
Diário da Justiça Eletrônico nº 98, edição do dia 27/05/2016, páginas 31 a 33, devendo comprovar nos autos físicos, no prazo de 5 (cinco) dias,
o protocolamento do cumprimento de sentença no PJE, sob pena de arquivamento. Recife (PE), 11/10/2017Fábio de Lima Cavalcanti. Chefe
de Secretaria. Matr. nº 111.041-1
700
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
701
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
702
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
703
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
704
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se sobre o retorno dos autos da 2ª Instância. Recife (PE), 26/10/2017.Danielly Andrea de A TavaresChefe
de Secretaria
705
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
706
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
mesmo, no prazo comum de 15 (quinze) dias úteis, conforme preceitua o art. 477, §1º do NCPC. Não havendo impugnações ao laudo, expeça-
se o Alvará Judicial em favor do perito. Cumpra-se. Publique-se. Recife, 10 de outubro de 2017. Eduardo Costa Juiz de Direito
707
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
708
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
de Pernambuco, que dispõe, em seu art. 1º, da obrigatoriedade de processamento por meio eletrônico (PJE) dos cumprimentos de sentença de
processos físicos quando iniciados a partir de 1º de julho daquele ano, com é o caso dos autos.Em sendo assim, indefiro o pedido em razão
da impossibilidade legal de sua tramitação pelo meio físico, podendo a parte interessada, casa queira, requerer eletronicamente a execução do
julgado, promovendo o recolhimento das respectivas custas processuais, e informando nos autos físicos originário a respectiva distribuição no PJe.
Publique-se. Após, arquivem-se os autos definitivamente, com baixa na Distribuição. Recife, 24 de outubro de 2017.Eduardo CostaJuiz de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processo: 0057517-68.2007.8.17.0001Natureza: Ação Indenizatória c/c Perdas e Danos e Pedido de Antecipação de TutelaPromoventes: Flávio
José Franca da Costa e Outros Promovido: Polydisc Gravações Artísticas LTDA SENTENÇAAÇÃO INDENIZATÓRIA. DIREITOS AUTORAIS.
OBRA ARTÍSTICA. UTILIZAÇÃO INDEVIDA. DEVER DE INDENIZAR. PROCEDÊNCIA. 1 - RELATÓRIO Vistos etc. Flávio José Franca da Costa
e Outros, qualificados nos autos em epígrafe, ajuizaram a presente Ação de Procedimento Comum em face da Polydisc Gravações Artísticas
LTDA, qualificada nos autos, objetivando a condenação da demandada ao pagamento de indenização por danos morais. Alegam os autores, em
suma, que são músicos com vasta experiência em espetáculos musicais no Estado de Pernambuco e em outros Estados da Região Nordeste,
tendo sido contratados pelo produtor do show do artista Cauby Peixoto para formarem o coro do cantor em apresentações que se realizariam na
cidade do Recife, no Teatro Guararapes, o que exigiu dos demandantes a realização de diversos ensaios, com dedicação exclusiva e abdicação
de demais trabalhos à época. Relatam, entretanto, que meses depois foram surpreendidos com o anúncio da venda do DVD - "Cauby Peixoto ao
Vivo" - gravado no Teatro Guararapes, com registro da apresentação dos autores, sem que os mesmos houvessem dado qualquer autorização,
nem tampouco tivessem recebido qualquer valor acerca de direitos de imagem. Acrescentam os autores que, além da gravação do DVD, foi
ainda gerado o CD do show, inclusive com aparições do coro em chamadas comerciais - spot de TV, tudo também sem qualquer autorização
por parte dos demandantes. Arrematam que, apesar de diversas tentativas de acordo junto à demandada para o devido pagamento pelo uso
da imagem em questão, não obtiveram qualquer resposta, não restando outra alternativa, senão postularem em Juízo a observância dos seus
direitos. Diante de tais fatos, pugnaram, em sede liminar: a) pela apreensão de cópias, bem como pela interrupção das vendas dos CDs e DVDs
em questão; b) pela apresentação, por parte dos réus, de toda documentação relativa ao processo em comento, mormente no que diz respeito
a qualquer contrato ou autorização dos autores em relação aos fatos em deslinde. No mérito, diante dos transtornos sofridos pela violação de
direitos de imagem e voz, requereram os autores a condenação da demandada ao pagamento de indenização por danos morais no valor médio de
50(cinquenta) salários mínimos para cada um dos demandantes. Ao final, requereram a condenação da ré ao pagamento de custas processuais
e honorários advocatícios. Juntaram documentos. Reservou-se o Juízo a apreciar o pedido liminar após a formação do contraditório (fl. 54).
Devidamente citada, a ré apresentou resposta às fls. 61/63, aduzindo, em síntese, que, consoante avençado em Contrato de Cessão Onerosa
de Direitos Patrimoniais sobre Interpretações Artísticas firmado entre a Gal - Gravações Artísticas LTDA (Polydisc) e a Frederico & Ribamar
Empreendimentos LTDA, ficaram a cargo desta última quaisquer reparações atinentes a direitos de imagens, tendo todos os fatos arguidos na
exordial ocorrido' à completa revelia da demandada, pugnando, portanto, pela denunciação à lide da mencionada empresa. Juntou documentos
(fls. 64/82). Após diversas tentativas infrutíferas de citação da litisdenunciada, foi determinada sua citação por edital (fl.189), tendo decorrido in
albis o prazo para resposta (fl. 194). Às fls. 228, foi declarada a suspeição do Juízo de 3ª Vara Cível da Capital - Seção B, para atuar no presente
feito, tendo sido os autos remetidos a este Juízo da 4ª Vara Cível - Seção B. Às fls. 242/244, foi apresentada contestação por negação geral dos
fatos pela Defensoria Pública, na qualidade de Curadora Especial do Litisdenunciado. Réplica (fl. 249). Às fls. 260/268 e fls. 278/280, audiência
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de instrução com o depoimento pessoal dos autores e oitiva de 1(uma) testemunha. Alegações finais dos autores às fls. 282/283.Alegações finais
da GAL-GRAVAÇÕES ARTÍSTICAS LTDA às fls. 290-296 e de FREDERICO e RIBAMAR EMPREENDIMENTO ARTÍSTICO CULTURAL LAZER
ESPORTES E SERVIÇOS LTDA às fls. 305. 2 - FUNDAMENTAÇÃO 2.1 - Do Mérito: 2.1.1 - Da Ausência de Impugnação Específica dos Fatos
Alegados Pelos Autores Trata-se a presente lide de Ação de Procedimento Comum, objetivando a condenação da demandada ao pagamento
de indenização por danos morais. Alegam os autores, em suma, que, na qualidade de músicos, formaram o coro do cantor Cauby Peixoto em
apresentações que se realizaram na cidade do Recife, no Teatro Guararapes, sem, entretanto, serem devidamente remunerados pelo uso de sua
imagem e voz originários de divulgação de CD e DVD sem que houvesse qualquer autorização, nem tampouco conhecimento dos demandantes
no que toca à gravação do evento. Em sua peça de defesa, a ré se limitou a requerer a denunciação à lide em desfavor da Frederico & Ribamar
Empreendimentos LTDA, afirmando que, de acordo com o contrato firmando entre as partes, seria da mesma a responsabilidade por "quaisquer
reparações dessa natureza". No entanto, de uma detida análise da peça de bloqueio, constata-se que não cuidou a ré de impugnar os fatos
alegados pelos autores na exordial. Desse modo, caberia à demandada impugnar tais fatos como lhe obriga o art. 341 do Novo Código de Processo
Civil, pois, como é sabido por todos, o citado dispositivo legal impõe ao réu "manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes
da petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas". Comentando o mencionado dispositivo legal, explica o Prof. CALMON DE
PASSOS : "Se o fato narrado pelo autor não é impugnado especificamente pelo réu e de modo preciso, este fato, presumido verdadeiro, deixa de
ser objeto de prova, visto como só os fatos controvertidos reclamam prova" (in Comentários ao CPC, Forense, vol. III, nº 151, pág. 275). In casu,
na peça contestatória, a ré descumpriu as normas do citado art. 341, da legislação codificada instrumental civil. Ora, "o fato não impugnado é fato
provado, fato que não reclama produção de prova em audiência (...) A primeira conseqüência a retirar-se do dispositivo (...) é a impossibilidade de
contestação por negação geral, mas também a contestação que se limita a dizer não serem verdadeiros os fatos aduzidos pelo autor. Afirmar isso
e não impugnar são coisas que equivalerão. Quer a exigência primitiva de manifestação específica, quer a constante do texto, de manifestação
precisa, brigam de modo irreconciliável com a pura e simples negação dos fatos" (CALMON DE PASSOS, ob. cit., nº 150, pág. 274). A respeito
do assunto, têm assentado os tribunais pátrios que: "Quando o fato narrado pelo autor da inicial não é impugnado especificamente pelo réu e de
modo preciso, esse fato, presumido verdadeiro, deixa de ser controvertido" (A. DE PAULA, O Processo Civil à Luz da Jurisprudência, vol. III, Nova
Série, p. 386, nº 6.216; no mesmo sentido, p. 371, nº 6.230). Na espécie dos autos, a ré não contrariou o fato matriz (veiculação e comercialização
de obra da qual faziam parte os autores, sem qualquer autorização e remuneração dos mesmos) nem tampouco, ao direito constitutivo dos
autores, opôs-lhe, a termo e modo, qualquer fato impeditivo, modificativo ou extintivo. A defesa da ré se limitou a pugnar pela denunciação à lide
da Frederico & Ribamar Empreendimentos LTDA, "a afim de se resguardar do prejuízo de pagar eventuais indenizações aos autores", sendo que
tal questão não é objeto de controvérsia ou sequer é fundamento do pedido elaborado na inicial. Portanto, é fato incontroverso, nos termos do art.
341 do NCPC, que a Polydisc Gravações veiculou e comercializou obra da qual fazia parte os autores, sem qualquer remuneração no que toca a
direitos de voz e imagem, nem tampouco autorização dos mesmos. Ademais, tendo os suplicantes alegado fato negativo indeterminado, ou seja,
que não deram autorização, nem foram remunerados pela comercialização da obra em questão, recai sobre a suplicada o ônus probatório, em
observância à teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova. Assim não fosse, exigir-se-ia da parte a produção da chamada prova diabólica, de
dificílima, senão impossível, realização. O Superior Tribunal de Justiça tem jurisprudência pacífica sobre o assunto, conforme se pode denotar da
ementa a seguir transcrita: "DIREITO ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO
DE INSTRUMENTO. VIOLAÇÃO AO ART. 535, II, DO CPC. NÃO-OCORRÊNCIA. PROVA DE FATO NEGATIVO. INVERSÃO DO ÔNUS DA
PROVA EM FAVOR DO AUTOR. POSSIBILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO.1. Pronunciando-se o Tribunal de origem de forma clara e precisa
sobre as questões postas nos autos, assentando-se em fundamentos suficientes para embasar a decisão, não há falar em afronta ao art. 535,
II, do CPC. Precedente do STJ.2. Na colisão de um fato negativo com um fato positivo, quem afirma um fato positivo tem de prová-lo, com
preferência a quem afirma um fato negativo.3. Hipótese em que compete ao Município de Ouro Preto comprovar a veracidade dos motivos que
determinaram a exoneração do servidor, qual seja, a existência de requerimento administrativo.4. Agravo regimental improvido."(AgRg no Ag
1181737/MG, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 03/11/2009, DJe 30/11/2009). (Grifei). Do mesmo modo
têm decidido os Tribunais Pátrios. Vejamos: "DIREITO PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - MEDIDA CAUTELAR INOMINADA
- RESTRIÇÃO DE CRÉDITO - SERASA - CONTRATO DE AVAL - INEXISTÊNCIA DA RELAÇÃO JURÍDICA - RECURSO PROVIDO - DECISÃO
UNÂNIME. 1. Irreprochável o provimento liminar concedido, visto que ao exigir do devedor prova da inexistência da relação jurídica que deu azo
ao débito em apreço, a decisão guerreada impôs ônus da prova negativa, sacrifício que tem sido exprobrado desde o antigo direito romano. 2.
Se a máxima negativa non sunt probanda não contém, filosoficamente, uma verdade absoluta, a sabedoria de seu espírito é inegável, já que
a experiência de vida nos revela que, senão impossível, pelo menos sempre assaz dificultosa é a tarefa de provar uma negação ou um fato
negativo. Assim, em regra, quem afirma a situação negativa não tem como prová-la. In casu, ao suposto credor, isto é, a Agravada, é quem tocará
provar a existência da relação creditícia, mesmo porque os meios para elucidar tal questão aparentemente só estão ao seu alcance e não ao do
devedor, a Agravante. 3. A Agravada, por seu turno, ao contra-arrazoar o Recurso, deixou de acostar qualquer documento que consubstanciasse
uma relação creditícia com a Agravante ou o ajuizamento da ação de cobrança. 4. RECURSO PROVIDO À UNANIMIDADE DE VOTOS." (Agravo
de Instrumento nº 0007062-10.2004.8.17.0000, Rel. Des. Bartolomeu Bueno, 6ª Câmara Cível, DJ 4/1/2006). (Grifo sem destaque no original).
Portanto, diante de ausência da impugnação específica dos fatos argüidos na exordial, impõe-se o reconhecimento de que os demandados não
se desincumbiram do seu ônus probatório, bem assim que os fatos alegados pelo autor devem ser considerados como verdadeiros. 2.1.2 - Da
Comprovação Do Ato Ilícito Da Ré Sem embargo do acima expendido, não obstante presumam-se verdadeiros os fatos alegados na exordial
por ausência de impugnação específica por parte da ré, ainda assim os autores trouxeram aos autos provas robustas do direito alegado. Com
efeito, colacionaram os demandantes aos autos mídias digitais que deixam evidente a participação dos mesmos no evento realizado no Teatro
Guararapes, consistente no show de Cauby Peixoto. De igual modo, as oitivas dos autores, assim como o depoimento testemunhal prestado nos
autos convergem com as alegações tecidas na exordial, de modo a não restar lacunas de dúvidas quanto à prática de ato ilícito por parte da ré.
Bastante elucidativo o depoimento do autor Flávio José Franca da Costa, obtido por meio digital, in verbis: "(...) foram contratados pela Frederico &
Ribamar Empreendimentos para formarem o coro do cantor Cauby Peixoto em apresentação a ser realizada no Teatro Guararapes (...)" (conforme
mídia da audiência, aproximadamente a partir do minuto 2:30 de gravação); "(...) se apresentaram no dia 15.01.2005, não tendo, porém, havido
a prévia comunicação de que o evento seria gravado (...)" (vide mídia da audiência, aproximadamente a partir do minuto 1:37 da gravação) "(...)
ensaiaram durante 1(uma) semana num hotel de Piedade" (vide mídia da audiência, aproximadamente a partir do minuto 2:27 da gravação);
"(...) não receberam pagamento pela apresentação (...)" (vide mídia da audiência, aproximadamente a partir do minuto 3:39 da gravação); "(...)
não receberam pagamento pela veiculação das imagens no CD e DVD (...)" (vide mídia da audiência, aproximadamente a partir do minuto 4:40
da gravação); "(...) toda a contratação foi verbal, não tendo havido assinatura de contrato (...)" (vide mídia da audiência, aproximadamente a
partir do minuto 5:30 da gravação); "(...) à época o cachê seria de, em média, R$ 200,00 (...)" (vide mídia da audiência, aproximadamente a
partir do minuto 6:03 da gravação); "(...) a Polydisc Gravações foi a responsável pela veiculação dos CDs e DVDs (...)" (vide mídia da audiência,
aproximadamente a partir do minuto 8:02 da gravação); "(...) nunca autorizaram a gravação, nem veiculação das imagens (...)" (vide mídia da
audiência, aproximadamente a partir do minuto 8:50 da gravação). (Grifo sem destaque no original). Conforme se pode constatar da mídia da
audiência instrutória acostada aos autos, os depoimentos dos demais autores convergem com o acima descrito, confirmando os fatos tecidos
na peça de ingresso e não contestados especificamente pelo réu. A testemunha trazida pelos demandantes, por seu turno, serviu como prova
fundamental da veiculação da imagem dos mesmos, sem qualquer autorização, principalmente mediante a comercialização da CD e DVD do
show, ao vivo, de Cauby Peixoto. Com efeito, a testemunha José Hugo Esteves, devidamente juramentada na forma da Lei, afirmou que: "(...)
foi contratado pela Frederico & Ribamar Empreendimentos, juntamente com a apresentadora Graça Araújo, para apresentar o show de Cauby
Peixoto (...)" (vide mídia da audiência, aproximadamente a partir do minuto 1:24 da gravação); "(...) os autores acompanharam a apresentação de
Cauby Peixoto formando seu coral (...)" (vide mídia da audiência, aproximadamente a partir do minuto 5:16 da gravação); "(...) houve veiculação
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de CD e DVD do evento em questão (...)" (vide mídia da audiência, aproximadamente a partir do minuto 2:00 da gravação); "(...) não foi informado
de que existiria a gravação e veiculação de CD e/ou DVD do show de Cauby Peixoto, assim como não concedeu qualquer autorização para tanto
(...)" (vide mídia da audiência, aproximadamente a partir do minuto 2:00 da gravação). (Grifo sem destaque no original). Por fim, espancando
quaisquer dúvidas quanto à veiculação da imagem dos demandantes por parte da ré, estes acostaram à exordial as mídias do CD e DVD da
apresentação em questão, o que também não fora impugnado pela empresa demandada. Diante de todo o arcabouço probatório produzido nos
autos, restou induvidoso que a ré, agindo de forma ilícita, produziu e distribuiu, sem qualquer autorização, produtos nos quais foram utilizadas
imagem e voz dos demandantes. O artigo 29 da Lei 9610/98, que rege os direitos autorais, deixa claro que "depende de autorização prévia e
expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades, tais como: VI - a distribuição, quando não intrínseca ao contrato firmado pelo
autor com terceiros para uso ou exploração da obra; VIII - a utilização, direta ou indireta, da obra literária, artística ou científica, mediante: g) a
exibição audiovisual, cinematográfica ou por processo assemelhado". Por sua vez, o artigo 81, §2º, IV, do mesmo dispositivo legal, preconiza,
ainda, que "em cada cópia da obra audiovisual, mencionará o produtor: IV - os artistas interpretes", o que não foi cumprido pela ré. Observe-se
entendimento jurisprudencial aplicável à matéria:RECURSO ESPECIAL. DIREITOS AUTORAIS. MÚSICA. UTILIZAÇÃO INDEVIDA. DEVER DE
INDENIZAR. - Quem utiliza obra sem autorização do respectivo titular deve indenizar, além de pagar remuneração autoral ordinariamente devida.
- A indenização tem efeito pedagógico e visa desencorajar o comportamento reprovável de quem se apropria indevidamente da obra alheia. (REsp
885.137/RJ, Rel. Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS, TERCEIRA TURMA, julgado em 09/08/2007, DJ 27/08/2007, p. 240)***APELAÇÃO
CÍVEL. PROPRIEDADE INTELECTUAL. DIREITO AUTORAL. DANOS MORAIS EVIDENCIADOS. UTILIZAÇÃO INDEVIDA DE FOTOGRAFIA.
AUSÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO DO AUTOR. DANOS MORAIS. Dano moral caracterizado. Omissão do nome da autora da obra. Agir ilícito do réu
que ultrapassa o mero dissabor. Quantum indenizatório majorado, eis que fixado em quantia ínfima e que não atenta às peculiaridades do caso
e com o fim de assegurar o caráter repressivo e pedagógico da indenização. Quantia que deve ter caráter reparador e punitivo, sem constituir-se
elevado bastante para o enriquecimento indevido da parte autora. APELAÇÃO PROVIDA. (Apelação Cível Nº 70055003669, Quinta Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Isabel Dias Almeida, Julgado em 31/07/2013)*** Direito autoral - Dublagem - Série "24 horas" - Voz brasileira
do personagem principal - Veiculação e distribuição em dvd's e em televisão aberta sem autorização expressa do autor - Violação ao seu direito
caracterizada - Dano material e moral - Valores bem fixados, dentro dos critérios de razoabilidade e proporcionalidade - Recursos improvidos. (TJ-
SP - Processo CR 5289624400 SP, Orgão Julgador 3ª Câmara de Direito Privado, Publicação 14/04/2008, Julgamento 8 de Abril de 2008, Relator
Beretta da Silveira) No presente caso, os autores comprovaram que são artistas e que foram contratados pela ré para se apresentarem no show
do cantor Cauby Peixoto. A ré, por outro lado, não se desincumbiu do ônus de demonstrar que estava de alguma forma autorizada a veicular e
comercializar a obra artística em questão. Ademais, tratando-se de violação ao personalíssimo direito à imagem, prescinde-se da prova do dano,
eis que este é presumido, conforme entendimento jurisprudencial (2005.01.1.054293-5 APC, Relator Cruz Macedo, 4ª Turma Cível, julgado em
29/04/2009, DJ 20/05/2009 p. 124)". Com efeito, em homenagem aos critérios já sedimentados pela doutrina e jurisprudência pátrias, bem como
aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, sem perder de vista o aspecto punitivo (punitive damage) de que se reveste a condenação,
e que a imagem e voz dos autores foram utilizadas com cunho comercial sem qualquer autorização dos mesmos, fixo em R$ 10.000,00 (dez mil
reais) para cada demandante o quantum relativo ao dano moral. 2.1.3 - Do Pedido de Antecipação de Tutela Sob a rubrica de pleito antecipatório,
requereram os autores que fossem apreendidas as cópias e interrompidas as vendas dos CDs e DVDs da obra em questão disponíveis nas lojas
e na internet. Pleitos que não merecem acatamento. É que a obra artística em foco é composta pelo show musical do Cantor Cauby Peixoto,
o qual não faz parte da lide, sendo terceiro estranho à relação processual em tela. Ora, nos termos do artigo 506 do NCPC "a sentença faz
coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros". Nesta senda, caso houvesse o acatamento do pleito antecipatório
com determinação de apreensão de cópias e interrupção das vendas dos CDs e DVDs da obra musical em espeque, certamente tal decisum
padeceria de nulidade por transpor os limites da coisa julgada, atingindo diretamente terceira pessoa que não tomou conhecimento da demanda,
não tendo exercido seu direito constitucional ao contraditório e ampla defesa. Nesta senda, indefiro os pedidos formulados pelos autores a título
de antecipação de tutela. 2.2 - Da Lide Secundária (Denunciação à Lide) É sabido que a denunciação à lide é a instauração de uma nova lide,
ajuizada no curso da ação principal, entre um litigante e o terceiro denunciado que, em virtude de uma relação jurídica mantida com o denunciante,
deverá responder pelo insucesso da ação principal. A denunciação à lide, portanto, é uma demanda secundária, de natureza condenatória. A
sentença que julgar o processo principal deverá decidir, concomitantemente, a lide secundária. Se for julgada procedente a ação principal, deverá
o magistrado decidir a lide secundária, declarando se o denunciado deve ou não responder perante o denunciante pela condenação. O artigo
125, II, do NCPC, assim dispõe: Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:I - ao alienante imediato, no
processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam;II -
àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo. Pois bem.
A denunciação da lide em tela ocorreu em face da existência de contrato celebrado entre a denunciante e o denunciado. O contrato em liça foi
avençado entre as partes com o objetivo de dispor acerca de direitos patrimoniais sobre a interpretação artística em questão, abarcando gravação
e divulgação do evento. De uma detida análise do instrumento contratual acostado aos autos, contato que, segundo o Parágrafo Primeiro de sua
Cláusula Quarta, seria de responsabilidade do interveniente, ora litisdenunciado, a obtenção da competente documentação referente à utilização
das imagens dos músicos, coral e apresentadores. Visando elucidar a questão, transcrevo tal previsão contratual: Cláusula QuartaParágrafo
único: Fica ajustado de comum acordo entre as partes que os custos de gravação do produto objeto deste contrato, serão arcados pelo Produtor,
com exceção dos custos com os músicos, coral e apresentadores, os quais serão contratados para fixação dos fonogramas, a serem interpretados
pelo artista, custos estes que serão de total responsabilidade do interveniente/anuente e artista, cabendo ainda aos interveniente/anuente e
artista, de forma irrevogável e irretratável, a responsabilidade pela obtenção de toda documentação referente a contratação de tais pessoas
assim como a documentação referente a utilização das suas imagens. (grifo sem destaque no original) Portanto, havendo previsão contratual de
responsabilidade do litisdenunciado pela regularização para utilização das imagens dos demandantes, e não tendo sido esta observada, de rigor
o acatamento da denunciação à lide em apreço. 3 - DISPOSITIVO Diante do exposto: 3.1. (Processo Principal). JULGO PROCEDENTE A AÇÃO,
com fulcro na legislação citada ao longo desta fundamentação, extinguindo o processo com resolução de mérito, ex vi do art. 487, I, do NCPC,
para CONDENAR a requerida ao pagamento de uma indenização no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para cada demandante, a título de
danos morais, quantia esta que deverá ser monetariamente corrigida, pela tabela do ENCOGE, a partir desta data, e com incidência de juros de
1 % ao mês, a contar da citação, em conformidade com o entendimento do E. STJ (AgRg no AREsp 184614/DF). Condeno, ainda, a parte ré nas
custas processuais e em honorários sucumbenciais, que arbitro em 20% do valor da condenação. 3.2. (Processo Secundário - Denunciação à
Lide). JULGO PROCEDENTE A LIDE SECUNDÁRIA para condenar o denunciado Frederico & Ribamar Empreendimentos LTDA ao pagamento
dos valores impostos na lide principal, tudo em observância ao contrato de fls. 73/81 firmado entre as partes, conforme fundamentação supra.
Condeno o denunciado nas custas processuais e em honorários sucumbenciais, que arbitro em 20% do valor da condenação. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Recife, 24 de outubro de 2017. Eduardo Costa Juiz de Direito 22
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ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DO RECIFE - SEÇÃO BProcesso nº
0071739-02.2011.8.17.0001 S E N T E N Ç A Vistos, etc... BRADESCO LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL, devidamente qualificado
na inicial, através de advogado legalmente habilitado, ajuizou a presente AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE em face de MARCELO
MONTENEGRO DE MELO FARIA, igualmente qualificada. Liminar deferida a fls. 33. Tentativas de citação frustradas a fls. 37v. e 56. Instada a
se manifestar, a parte autora apresentou petição a fls. 61/63 requerendo expedição de ofícios à Receita Federal e Serasa, o que foi indeferido
a fls. 65. Pedidos reiterados a fls. 71/73 e fls. 84/85, deferidos a fls. 89. Diligências realizadas a fls. 90/99, a parte autora intimada, quedou-
se inerte, o que foi certificado a fls. 102. Foi determinada a intimação da parte autora para se manifestar, no prazo de 15 (quinze) dias, seu
interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entendesse de direito, sob pena de extinção nos termos do art. 485, IV, do CPC, a
fls. 103. Intimada, a parte demandante quedou-se inerte, o que foi certificado a fls. 105. É O RELATÓRIO. PASSO, POIS, A DECIDIR. A parte
autoral, a despeito de ter sido regularmente intimada, deixou de atender ao que lhe fora determinado, quedando-se inerte (fls. 105), o que enseja
a extinção do feito sem resolução do mérito, nos termos do artigo 485, inciso IV, do Código de Processo Civil, vez que a ausência de citação é
indispensável para o desenvolvimento válido e regular do processo. A citação constitui um dos requisitos de validade para o aperfeiçoamento da
relação processual, de modo que a sua ausência, em face da não localização do réu, por incúria imputada ao autor, impõe a extinção do processo,
sem julgamento do mérito. Nesse sentido:DIREITO PROCESSUL CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NÃO CUMPRIMENTO DA LIMINAR
DEFERIDA. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO. FALTA DE CONVERSÃO DO FEITO EM DEPÓSITO OU EXECUÇÃO. FALTA DE PRESSUPOSTO DE
CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO VÁLIDO DO PROCESSO. SENTENÇA MANTIDA.1. Nos termos do artigo 219, § 2º, do Código de
Processo Civil, incumbe ao autor promover a citação do réu.2. Na ação de busca e apreensão, se o bem alienado fiduciariamente não for
encontrado ou não se achar na posse do devedor, fica facultado ao credor requerer, nos mesmos autos, a conversão do pedido de busca
e apreensãoem ação de depósito ou promover a ação executiva, nos termos do Decreto-Lei nº 911/1969. 3. Ausentes tais requerimentos, o
processo deve ser extinto,com baseno art. 267, inc.IV, do Código de Processo Civil, ou seja, por ausência de pressuposto de constituição e de
desenvolvimento válido e regular do processo. 4. Recurso conhecido e improvido. (TJDF. APC 20140310163898. Orgão Julgador: 6ª Turma Cível.
Publicação: Publicado no DJE : 21/10/2015 . Pág.: 244, Julgamento: 14 de Outubro de 2015. Relator: HECTOR VALVERDE SANTANNA). Ante
o exposto, julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, por ausência de pressupostos de constituição e desenvolvimento válido e regular
do processo, nos termos do artigo 485, inciso IV, do Código de Processo Civil. Custas satisfeitas. Sem honorários. P.R.I.C. e, após o trânsito,
certifique-se, promovam-se as baixas e arquivem-no. Recife, 24 de outubro de 2017. Eduardo Costa Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Despacho: Intimem-se as partes para, caso ainda tenham algum interesse, se manifestarem nos autos tendo em vista seu retorno do TJPE, já
com trânsito em julgado (vide certidão à fl. 358-v). Por fim, frise-se que, em caso de instauração da fase de cumprimento de sentença, considerando
a instrução normativa nº 13, de 25 de maio de 2016, exarada pelo E. Tribunal de Justiça, deve esta ser iniciada pelo meio digital com o uso do
Processo Judicial Eletrônico. Publique-se. Após, não havendo mais o que se requerer no bojo do presente processo, fica a Secretaria cientificada
a proceder com o arquivamento definitivo deste processo, dando-se baixa na competente distribuição. Recife, 25 de outubro de 2017. Carlos
Eugênio de Castro Montenegro - Juiz de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
os demandados solidariamente, a título de danos materiais, a restituírem a autora no valor da entrada realizada no momento de feitura do referido
contrato no valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais). Além disso, condeno ainda os demandados solidariamente, a título de indenização por
danos morais, no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), corrigidos pela tabela ENCONGE até a data do pagamento. Condeno a parte ré ao
pagamento de honorários de sucumbência, correspondente a 20% da condenação relativamente ao pedido de cobrança, nos termos do art. 85,
§2º, NCPC, assim como no pagamento das custas processuais. P.R.I. Após o trânsito em julgado, certifique-se. Recife, 20 de outubro de 2017.
Carlos Eugênio de Castro Montenegro - Juiz de Direito
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL "SEÇÃO-A" DA COMARCA DO RECIFE Processo
nº 0014451-57.2015.8.17.0001 Recepciono hoje. Considerando o requerimento de liberação de alvará formulado pela parte demandante por
meio da petição de fls. 185. Defiro o pedido, expeça-se o competente alvará em favor da parte demandante, conforme requerido na petição
supracitada, para levantamento do valor depositado, constante no documento de fls. 182. Após o levantamento do alvará, arquive-se. Cumpra-
se. Recife, 10 de outubro de 2017. Juíza de Direito Kathya Gomes Velôso333
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patrimonial e demonstrações contábeis, relativo ao último exercício social previsto na lei de licitações (art. 31, inc. I), para fins de habilitação.
2. Incapacidade econômico-financeira demonstrada por outros documentos. (REEX 2331860 PE, 1ª Câmara Extraordinária de Direito Público,
Publicação 14/01/2015, Julgamento 22 de Dezembro de 2014, Relator Jorge Américo Pereira de Lira).RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO.
LICITAÇÃO. EDITAL. ALEGATIVA DE VIOLAÇÃO AOS ARTIGOS 27, III E 31, I, DA LEI 8666/93. NÃO COMETIMENTO. REQUISITO DE
COMPROVAÇÃO DE QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA CUMPRIDA DE ACORDO COM A EXIGÊNCIA DO EDITAL. RECURSO
DESPROVIDO. 1. A comprovação de qualificação econômico-financeira das empresas licitantes pode ser aferida mediante a apresentação de
outros documentos. A Lei de Licitações não obriga a Administração a exigir, especificamente, para o cumprimento do referido requisito, que seja
apresentado o balanço patrimonial e demonstrações contábeis, relativo ao último exercício social previsto na lei de licitações (art. 31, inc. I), para
fins de habilitação. 2. "In casu", a capacidade econômico-financeira foi comprovada por meio da apresentação da Certidão de Registro Cadastral
e certidões de falência e concordata pela empresa vencedora do Certame em conformidade com o exigido pelo Edital. 3. Sem amparo jurídico
a pretensão da recorrente de ser obrigatória a apresentação do balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, por
expressa previsão legal. Na verdade, não existe obrigação legal a exigir que os concorrentes esgotem todos os incisos do artigo 31, da Lei 8666/93.
4. A impetrante, outrossim, não impugnou as exigências do edital e acatou, sem qualquer protesto, a habilitação de todas as concorrentes. 5.
Impossível, pelo efeito da preclusão, insurgir-se após o julgamento das propostas, contra as regras da licitação. 6. Recurso improvido. (STJ, REsp
402711 SP 2002/0001074-0, Órgão Julgador, T1 - PRIMEIRA TURMA, Publicação DJ 19/08/2002 p. 145 RJADCOAS vol. 41 p. 76, Julgamento 11
de Junho de 2002, Relator Ministro JOSÉ DELGADO). Processo nº 0028887-21.2015.8.17.0001 Assim, resta configurada a incoerência lógico-
jurídica, uma vez que o presente edital de licitação possibilita a participação de uma empresa em recuperação judicial no certame (item 15.5.1),
mas faz exigências que somente podem ser alcançadas por empresas com higidez econômico-financeira. Embora a recuperanda satisfaça o
índice liquidez corrente (LC), como atesta o Sr. Contador, Alejandro Villaroel (fls. 13.685/13.688), afasto a cláusula 15.5.6.1, por também versar
sobre o índice de liquidez geral (LG), o qual não é alcançado pela recuperanda, ante as razões supracitadas. Assim, autorizo a substituição dos
documentos exigidos na referida cláusula pelo patrimônio líquido no percentual de 5% do percentual anual do contrato. DAS CONDIÇÕES PARA O
AFASTAMENTO DA CLÁUSULA 15.5.6.1Em observância ao princípio da preservação da empresa, este Juízo afasta a cláusula 15.5.6.1 do edital
da licitação nº 077.2017.V.PE.048.SES, considerando que o Sr. Administrador Judicial vem, mensalmente, apresentando ao Juízo pareceres que
atestam que a recuperanda vem exercendo, regularmente, sua atividade empresarial, cumprindo com todas as suas obrigações e, sobretudo, com
o plano de recuperação judicial, o qual foi homologado por este Juízo.DA GARANTIA CONTRATUALÉ relevante ressaltar que, caso a recuperanda
seja vencedora no processo licitatório em questão, não haverá prejuízos ao Poder Público numa eventual inexecução do contrato pela empresa.
Isso porque a cláusula 18.2.1 do edital exige, no ato da assinatura do contrato com a Secretaria de Saúde de Pernambuco, a prestação de garantia
pelo vencedor, relativa a 5% (cinco por cento) sobre o valor anual do contrato. Assim, inexiste prejuízo ao Erário, pois qualquer empresa que
venha a ganhar a licitação, seja a recuperanda ou não, deve resguardar o Poder Púlblico.DA FORÇA NORMATIVA DOS PRINCÍPIOS É sabido
que as regras constantes no edital do processo licitatório, na forma eletrônica nº 077.2017.V.PE.048.SES, da Secretaria de Saúde do Processo nº
0028887-21.2015.8.17.0001Estado de Pernambuco, são decorrentes do poder discricionário do administrador, tratando-se meramente do poder
de escolha da Administração Pública (mérito administrativo). Por ser o mérito administrativo a esfera decisória privativa do administrador, não
pode o Judiciário se imiscuir nos critérios de conveniência e oportunidade traçados pela Administração Pública, desde que não estejam eivados
de ilegalidade. Ocorre que o Poder Judiciário não pode se ater tão somente ao princípio da legalidade estrita, isto é, verificar se o agente público
está respeitando apenas a lei. Bem mais. Deve o Judiciário analisar se o administrador público respeita o princípio da juridicidade ampla, isto é, se
observa a lei e os princípios do Direito. E é em razão da força normativa dos princípios, como o da preservação da empresa, da preponderância
do interesse público e da busca pelos fins sociais, que o magistrado deve aplicar o ordenamento jurídico e observar, desde que provocado, se
o administrador público respeita o princípio da juridicidade ampla. No caso dos autos, as regras do edital licitatório nº 077.2017.V.PE.048.SES
trazem critérios que, dificilmente, são alcançados por uma empresa em recuperação judicial, o que fere de morte a possibilidade de uma empresa
em recuperação judicial participar do certame, violando, assim, o princípio da preservação da empresa, estampado no artigo 47 da Lei nº
11.101/2005, o qual preconiza: "a recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do
devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim,
a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica". Na hipótese em tela, deve-se, ainda, respeitar o princípio
da função social da empresa, ou seja, possibilitar a participação da recuperanda no certame, a qual presta serviços à Secretaria Estadual de
Saúde de Pernambuco desde 2004, possuindo 64 funcionários empregados. Por último, e não menos importante, o princípio da supremacia
do interesse público. Na situação em exame, como a recuperanda presta serviços de teleatendimento, desde 2004, à Secretaria de Saúde de
Pernambuco, já possui toda a infraestrutura adequada e necessária para a realização do serviço, além de possuir funcionários treinados para
atender as demandas da Gerência de Regulação Hospitalar. Assim, caso a recuperanda se consagre vencedora da licitação, o atendimento
à sociedade será continuado satisfatoriamente. Processo nº 0028887-21.2015.8.17.0001 E, a fim de rechaçar qualquer suposta violação ao
princípio da isonomia entre os licitantes, sabe-se que a Constituição Federal de 1988 assegura o direito subjetivo de ação e o direito de petição,
reflexos do princípio da inafastabilidade da jurisdição, àquele que tenha seu direito lesado ou ameaçado, sendo uma faculdade do jurisdicionado
se socorrer do Judiciário. Logo, em situações como a dos autos, há elementos suficientes para que este Juízo, através de uma interpretação
sistemática, afaste a cláusula 15.5.6.1 do presente edital, a qual inviabiliza a participação da recuperanda no certame, possibilitando, assim, o
cumprimento do princípio da preservação da empresa, estimulando sua atividade econômica e permitindo que continue como fonte produtora de
empregos. Por tudo o explanado e o que consta nos autos, DEFIRO a participação da recuperanda, PROVIDER SOLUÇÕES TECONOLÓGICAS
LTDA., no processo licitatório, na forma eletrônica nº 077.2017.V.PE.048.SES, da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco e determino o
afastamento da cláusula 15.5.6.1 do edital, autorizando a substituição dos documentos nela exigidos pelo patrimônio líquido no percentual de
5% do percentual anual do contrato. Autorizo que cópia da presente decisão sirva como ofício, ficando, desde já, autorizada a entrega pessoal
da mesma pela recuperanda à Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco. Publique-se. Cumpra-se. Após, venham-me os autos conclusos.
Recife, 24 de outubro de 2017.KATHYA GOMES VELÔSO Juíza de Direito da 6ª Vara Cível da Comarca do Recife (Seção A)2444
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Despacho: Vistos, etc. Diante da certidão de fl.157, intime-se a parte autora para, no prazo de 15 (quinze) dias, acostar informações de contas
judiciais vinculadas ao presente processo, indicando o saldo atual. Após, voltem-me os autos conclusos ou, em não havendo manifestação,
arquive-se o presente processo. Recife, 26 de outubro de 2017. IASMINA ROCHA Juíza de Direito.
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Despacho: A parte executada requer suspensão do feito, sob argumento de que houve decretação de sua liquidação extrajudicial pela SUSEP, em
01/07/2016. Intimada a parte exequente para manifestação, a mesma se manteve silente, conforme certidão de fl.212. A decretação da liquidação
extrajudicial da executada impõe, nos moldes do art. 18, "a", da Lei nº 6.024/74, a suspensão do feito quanto à execução do valor devido, não
cabendo, por conseguinte, o bloqueio de valores por meio de BacenJud, como requerido pela parte exequente. Decisão do TJPE: RECURSO
DE AGRAVO CONTRA DECISÃO TERMINATIVA EM SEDE DE AGRAVO DE INSTRUMENTO. FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA RÉ EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL. SUSPENSÃO DAS AÇÕES E EXECUÇÕES. INTELIGÊNCIA DO ART.
18, ALÍNEA A, DA LEI 6.024/74. AGRAVO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. A decretação da liquidação extrajudicial produz, de imediato,
o efeito de suspender as ações e as execuções iniciadas sobre direitos e interesses relativos ao acervo da entidade liquidanda que possam
implicar o esvaziamento do acervo patrimonial em detrimento de seus credores e do próprio sistema financeiro. 2. Deve o credor habilitar o
crédito junto à massa liquidanda, vedada a excussão patrimonial individual e direta. 3. Ausente qualquer argumento a justificar a modificação
do posicionamento adotado, resta mantida a decisão recorrida. 4. Agravo improvido. 5. Decisão unânime. (TJ-PE - AGV: 3336223 PE, Relator:
Jovaldo Nunes Gomes, Data de Julgamento: 29/07/2015, 5ª Câmara Cível, Data de Publicação: 07/08/2015) Assim, suspendo a presente nos
moldes do art. 18, "a", da Lei nº 6.024/74. Intimem-se. Recife, 26 de outubro de 2017.IASMINA ROCHA Juíza de Direito.
Iasmina Rocha
Juíza de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO proferido, por este JUÍZO, no processo
abaixo relacionado:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Iasmina Rocha
Juíza de Direito
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos ATO ORDINATÓRIO proferidos nos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos ATOS ORDINATÓRIOS proferidos nos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Data: 27/10/2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
743
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCO Juízo da 10ª Vara Cível da Comarca da Capital - Seção "B"SENTENÇA Processo nº
0037779-21.2012.8.17.0001PROCESSO CIVIL. CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO (ART. 924, II, DO NCPC). Vistos e examinados etc. NEYLTON HERTZ PESSOA VILA NOVA, ajuizou ação anulatória de débito cumulada
com danos morais em face de COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO, todos qualificados nos autos. Em sentença de fls. 72/78, foram
julgados procedentes os pedidos deduzidos pelo autor em sua exordial, condenando-se a demandada a pagar ao demandante a importância
de R$4.000,00 (quatro mil reais), devidamente corrigida e acrescida de juros de mora, a contar da data da publicação da decisão, além de
desconstituir o débito relativo à fatura vencida em 02/02/2012, ratificando a medida liminar concedida no processo em apenso. Condenou,
ademais, a demandada ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios no percentual de 20% sobre o valor da causa. Irresignada,
a demandada apelou, recurso que teve seu seguimento negado. Posteriormente, a demandada apresentou agravo legal, recurso que fora
improvido. Posteriormente, a empresa ré apresentou recurso especial, recurso que não foi conhecido. Por meio da petição de fls.203/204, a
demandada informou o cumprimento da obrigação estampada na sentença, requerendo a juntada de comprovante de pagamento, no importe
de R$ 8.140,25 (oito mil cento e quarenta reais e vinte e cinco centavos). Intimada para dizer se concordava com o valor depositado pela
demandada, o autor manifestou sua concordância, pugnando pela expedição dos competentes alvarás. É o que importa relatar. Decido. Cuida-
se de cumprimento de sentença em que a credora requereu o pagamento da quantia referente ao que restou determinado na sentença, havendo
inclusive a concordância do credor quanto ao valor depositado. Nesse passo, havendo adimplemento da obrigação imposta pela sentença,
satisfeita está a obrigação. Diante dos fatos acima narrados, julgo extinta a presente fase de cumprimento de sentença nos termos do artigo 924,
II do CPC, haja vista a satisfação do crédito perseguido Assim, expeçam-se dois alvarás: o primeiro em favor do autor, no importe de R$ 6.512,20
(seis mil quinhentos e doze reais e vinte centavos) e o segundo em prol de sua patrona, Dra. Daniely Coelho Levay, OAB/PE nº 18774, na quantia
de R$ 1.628,05 (um mil seiscentos e vinte e oito reais e cinco centavos ). Registre-se. Publique-se. Intime-se. Após, certifique-se o trânsito em
julgado e arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. Recife-PE, 17/10/2017. Sebastião de Siqueira Souza Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCO10ª VARA CÍCEL - SEÇÃO "B" SENTENÇA Processo n. 0034147-51.1993.8.17.0001 Vistos
Etc. GERSONITA ROBERTO DA SILVA, devidamente qualificada, através de advogado, ajuizou ação de venda de bem comum em face de
ARLINDO DAMIÃO ROSA, igualmente qualificado na inicial, autos que foram restaurados. Aduziu a autora que foi casada com o demandado, de
quem se divorciou, através da ação competente, que tramitou perante a 3ª Vara de Família da Comarca do Recife. Segundo a exordial, na partilha
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
dos bens, ficou acordado que o imóvel localizado à Av. Encanta Moça, nº 717, Pina, ficaria em condomínio com os divorciados. Esclareceu que
o imóvel em deslinde possui considerável valor, localizando-se em um excelente ponto da cidade, em local que permitiria, com facilidade, uma
renda mensal de 10 (dez) salários mínimos, porém o mesmo vem sendo ocupado unicamente pelo demandado, que usufrui da totalidade do
bem, sem pagar qualquer valor à autora. Por fim, pugnou pela alienação do imóvel anteriormente descrito. Despachada a inicial, foi determinada
a citação da parte demandada. Devidamente citado, o réu apresentou contestação. Alegou que não está divorciado da autora e sim separado
judicialmente. Aduziu que de acordo com o que restou celebrado na separação judicial, o único imóvel pertencente ao casal seria partilhado,
cabendo a cada parte a metade do referido bem. Sustentou não ser verídica a alegação de que o imóvel renderia mensalmente a quantia de dez
salários mínimos, pois o bem está localizado em uma área pobre e é construído totalmente de madeira e que só está de pé face aos reparos feitos
pelo demandado. Esclareceu que o demandado usufrui da totalidade do imóvel, pois a autora nunca se interessou em vendê-lo, pois a iniciativa
da partilha poderia ter sido da mesma desde a homologação da separação do casal. Asseverou que jamais se negou a vender o imóvel, apenas
não alienou o bem, eis que não conseguiu comprador que pagasse um preço justo. Informou que teve conhecimento de que a Prefeitura do
Recife estava com um processo de desapropriação do imóvel. Por fim, requereu sejam julgados improcedentes os pedidos deduzidos na exordial,
bem como a expedição de ofício à Prefeitura do Recife, a fim de que esta informe se há realmente um processo de desapropriação sobre o
imóvel. Com a contestação, vieram documentos de fls. 22/24. Em audiência de conciliação e retificação da restauração de autos, foi homologada
a restauração dos autos, tendo havido, inclusive a concordância das partes neste sentido, bem como houve o acordo entre as partes (fls. 336/34).
Às fls. 35, a parte autora informou o óbito do demandado. Pugnou pela suspensão do processo, o que foi deferido. Por meio da petição de fls.
47/48, a parte autora informou que o bem não foi vendido e que se encontrava invadido por uma senhora. Pugnou pelo julgamento do processo.
Às fls. 51, o espólio do demandado requereu habilitação nos autos. Por meio da decisão interlocutória de fls. 54, foi determinada a intimação da
parte autora para atribuir valor ao bem ou apresentar avaliação feita por profissional qualificado, após o que seria ouvida a parte contrária e em
seguida seria promovida a venda do imóvel. Outrossim, restou determinado o pagamento do valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais) a título de
aluguel provisório à autora, sem prejuízo dos valores anteriores, devidos desde o dia 07/09/2000, a serem quantificados e compensados quando
da alienação do imóvel. Por meio da petição de fls. 58/59, foi requerida a suspensão do feito até que fosse ultimado o processo de interdição
da demandante, o que foi deferido (fls. 65). Às fls. 67/68, a demandante informou que o imóvel não foi desocupado e que lá se encontra a ex-
companheira do demandado. Requereu a juntada de dois laudos de avaliação, um no valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil) e o segundo
atribuiu ao bem o montante de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais), bem como em face dos laudos realizados, atribuiu ao imóvel o valor de R$
550.000,00 (quinhentos e cinquenta mil reais), quantia referente à média dos valores apresentados. Pugnou fosse determinada a intimação da
parte demandada para efetuar o pagamento mensal da quantia de R$ 400,00 (quatrocentos reais), a título de aluguel. Devidamente intimada para
se pronunciar sobre os laudos de avaliação juntados pela demandante, bem como para comprovar o pagamento da quantia mensal de R$ 400,00
(quatrocentos reais), a parte demandada restou silente, conforme certidão de fls. 77. Vindo-me os autos conclusos. É o que importa relatar. Decido.
O processo cabe julgamento antecipado nos termos do art. 355, I, do CPC, o que passo a fazê-lo. Com efeito, pretende a requerente promover
a venda de bem comum do imóvel descrito nos autos. Sustenta a autora que através de ação de divórcio com o demandado foi determinada a
partilha do imóvel objeto dos autos, alegando, ademais, que o demandado estava usufruindo do bem em sua integralidade. Por sua vez, em sua
contestação, o demandado aduziu que não foi feita a partilha do bem, tendo em vista a falta de interesse da autora em vender o imóvel, bem como
pela ausência de compradores para o bem. Em audiência de conciliação, as partes chegaram a um acordo em que as partes se comprometiam
a efetuar a venda do imóvel no prazo de 90 (noventa) dias, e o produto da venda seria repartido entre ambos, e acaso o bem não fosse alienado
neste prazo, uma das partes pagaria àquela que não estivesse na posse do bem uma importância que seria fixada pelo juízo, que posteriormente
foi arbitrada no montante de R$ 400,00 (quatrocentos reais). Compulsados os autos, verifica-se não haver discussão sobre a partilha do imóvel,
tanto a autora quanto o réu alegam que o bem seria partilhado, tanto é assim, que nos presentes autos as partes firmaram um acordo nesse
sentido, o qual não foi homologado, tendo a avença nunca se concretizado, eis que não foi promovida a venda do imóvel, assim como não se
efetivou o pagamento do aluguel provisório à autora pelo demandado ou por seus sucessores, já que aquele se encontrava na posse do imóvel.
Outrossim, não há de igual modo controvérsia quanto à fruição da totalidade do bem pelo demandado e posteriormente por seus sucessores.
Ora, não se justifica o transcurso de extenso lapso de tempo sem que a parte autora faça jus aos frutos oriundos do imóvel contemplado na
partilha, sendo devido à mesma o pagamento da quantia de R$ 400,00 (quatrocentos reais) enquanto não ultimada a venda. Outrossim, insta
consignar que a parte autora acostou aos autos dois laudos de avaliação fornecidos por profissionais qualificados em que atestaram que o imóvel
valeria R$ 500.000,00 e R$ 600.000,00, tendo a demandante feito uma média dos valores apresentados pelos experts e atribuído ao bem o
quantum de R$ 550.000,00, montante que reputo correto, eis que representa a média das quantias apresentadas, sem impugnação, já que não
houve pronunciamento da parte demandada acerca das avaliações, apesar de devidamente intimada. ISTO POSTO, e do mais que consta dos
autos, com fundamento nos arts. 487, I e art. 1.322do Código Civil, julgo PROCEDENTE o pedido de Venda de coisa comum, promovido por
GERSONITA ROBERTO DA SILVA em face de ARLINDO DAMIÃO ROSA, substituído por herdeiros, qualificados nos autos e determino a venda
do imóvel situado à Av. Encanta Moça, nº 717, Pina, nesta cidade, pelo valor resultante da média da avaliação feita pelos experts, no importe de R
$ 550.000,00 (quinhentos e cinquenta mil reais), devendo o produto da alienação ser dividido entre as partes, Com o objetivo de viabilizar a venda,
a parte demandada deverá desocupar o imóvel, no prazo de 30 dias, a contar da intimação desta decisão. No mais, ratifico a decisão interlocutória
de fls. 54 e condeno a parte demandada ao pagamento de aluguel mensal, no valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais) à demandante, bem como
ao pagamento dos valores devidos desde o dia 07/09/2000 na mesma proporção, a serem apurados em liquidação de sentença e deduzido do
montante da meação devida a parte ré, respeitando-se o prazo prescricional, observando-se a regra de transição do Código Civil de 1916 para
2002. Por fim, condeno a parte demandada ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes arbitrados no percentual de
20% do valor da causa, devidamente atualizado com a conversão para a moeda atual e corrigido. P.R.I.C Após o trânsito em julgado, nada sendo
requerido, arquivem-se os autos com as cautelas. Recife, 10 de outubro de 2017. SEBASTIÃO DE SIQUEIRA SOUZA Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCO Juízo da 10ª Vara Cível da Comarca da Capital SENTENÇAPROCESSO Nº
0035124-13.2011.8.17.0001 Vistos etc. Cuida-se de medida cautelar inominada com pedido de liminar ajuizada por ASSOCIAÇÃO DOS
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCO Juízo da 10ª Vara Cível da Comarca da Capital DECISÃO EM EMBARGOS DECLARATÓRIOS
Processo nº 0021013-82.2015.8.17.0001 Vistos, etc, COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CELPE, qualificada nos autos, por meio
de advogado regularmente constituído, opôs embargos de declaração em face da sentença de fls.95/97, alegando haver contradição no decisum.
Aduz a embargante que a sentença embargada apresentou contradição ao arbitrar honorários advocatícios sobre o valor da condenação, isso
porque foi condenada em obrigação de fazer e não obrigação de pagar, esclarecendo que de acordo com a sentença não houve valor auferido.
Por fim, requer sejam recebidos e conhecidos os presentes aclaratórios, a fim de que os honorários advocatícios sejam fixados sobre o valor
atualizado da causa. Devidamente intimada, a parte autora/embargada restou inerte, conforme certificado nos autos (fls. 108). Com o breve
Relatório. DECIDO. Os embargos foram opostos no prazo legal, acarretando, de logo, a interrupção do prazo para a interposição de outros
recursos (arts. 1.023 e 1.026 do NCPC). Cabem embargos de declaração, ainda que manejados para suprir omissão sobre questão relevante à
solução da lide; para afastar obscuridade identificada da decisão; ou extinguir qualquer contradição entre premissa argumentada e a conclusão
assumida, além de erro. De ordinário, resumem-se, pois, a complementar a decisão atacada, afastando-lhe vícios de compreensão. De outro
lado, mesmo os efeitos modificativos, admitidos em embargos de declaração também devem resultar da constatação de omissão, contradição,
obscuridade ou erro do julgado. Afirma o embargante que foi condenada em obrigação de fazer e não em obrigação de pagar, sendo assim, os
honorários advocatícios deveriam ser arbitrados sobre o valor atualizado da causa e não sobre o valor da condenação, como restou consignado na
sentença. Cuido que não merece prosperar a irresignação da embargante, porquanto na sentença houve a determinação para que a demandada,
ora embargante, procedesse à desconstituição dos débitos constantes das faturas emitidas com base em suposto acúmulo de consumo, nos
valores de R$ 6.936,53 (seis mil novecentos e trinta e seis reais e cinquenta e três centavos) e R$ 8.712,07 (oito mil setecentos e doze reais e sete
centavos), portanto, havia um conteúdo econômico no decisum e os honorários foram fixados com base nesse valor de condenação. Outrossim,
cumpre esclarecer que a soma dos valores constantes das faturas desconstituídas equivalem ao valor da causa, sendo assim, despiciendo o
manejo dos presentes aclaratórios. Em face do exposto e por tudo o mais que dos autos consta, conheço dos presentes embargos de declaração
e julgo-os IMPROCEDENTES para mantendo a sentença de fls. 95/99, em todos os seus termos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife-
PE, 19/10/2017Sebastião de Siqueira SouzaJuiz de direito
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PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCO Juízo da 10ª Vara Cível da Comarca da Capital SENTENÇA Processo n º
0021789-82.2015.8.17.0001 Vistos, etc... Trata-se de Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c Ressarcimento por Dano Moral e Obrigação
de Fazer com Tutela Antecipada ajuizada por RAMESSON CARLOS DE OLIVEIRA em face de BV FINANCEIRA S/A, AGÊNCIA DE VECÍULOS
SÃO PAULO e litisdenunciada ELEN & VICTOR AUTOMÓVEIS LTDA, todos qualificados nos autos. Alega a parte autora que jamais realizou
o contrato de financiamento do veículo Siena, ano 2008, placa 8401, cor branca, sob nº 12054000123015, cuja venda fora feita em seu nome.
Ressalta que registrou BO 14E0095000960 - estelionato/fraude, requerendo as medidas cabíveis. Acresce que por conta disso, o seu nome
encontra-se negativado e com multas e restrições no DETRAN, gerando perda de tempo, prejuízos financeiros, transtornos e constrangimentos.
Menciona que fez perícia no Instituto de Criminalística (IC) que confirmou que a assinatura não condiz com a do requerente e que a ação foi feita
por falsários, vez que a Agência de Veículos São Paulo não teve prudência na conferência dos documentos e, ainda, que a inclusão de seu nome
do SPC se deu sem qualquer aviso da BV Financeira. Reitera que não realizou nenhum negócio que justificasse a dívida e o apontamento de
seu nome nos órgãos de restrição creditícia, ainda mais sem a sua notificação, discorrendo sobre disposições do CDC e jurisprudência a respeito
do assunto, como também, ressalta sobre a existência dos danos morais que lhe foram causados e quanto a observância dos princípios da
razoabilidade e proporcionalidade na fixação do quantum indenizatório devido. Pede em sede de antecipação dos efeitos da tutela para que a BV
Financeira seja compelida a retirar o nome do demandante dos órgãos de restrição creditícia, bem como que seja oficiado ao DETRAN para que
veículo seja retirado de seu nome, como também os débitos gerados. Pugna ao final pela ratificação da medida antecipatória e que seja declarado
a inexistência do débito suscitado, uma vez que jamais realizou negócio jurídico com as demandadas, bem como que a parte ré seja condenada
a pagar uma indenização em valor a ser fixado pelo juízo a título de danos morais e no ônus sucumbencial. (fls. 02/09) Juntou os documentos de
fls. 10/23. Despachada a inicial, foi indeferida a antecipação dos efeitos da tutela, ordenando-se a citação da parte demandada (fls. 25/27). Citada
regularmente, a demandada BV Financeira S/A - Crédito, Financiamento e Investimento, contestou a ação, alegando, em síntese, que ao contrário
do que relata na peça inicial, o autor firmou o contrato em 04.11.2013, sob n° 12054000123015, no importe de R$ 15.804,85 a ser adimplido em 48
parcelas de R$ 503,97, através de carnê junto a empresa demandada. Menciona que os requisitos necessários à formalização do contrato foram
obedecidos, sendo apresentados os documentos pessoais do requerente e feita a conferência pelos prepostos da ré, de modo que o fato de não
ter adimplido o contrato, permaneceu como devedor, por isso foi devida a inclusão do seu nome nos órgãos de restrição ao crédito. Discorre sobre
o princípio da autonomia da vontade e validade do contrato firmado, bem assim sobre a inexistência dos danos morais reclamados, não aplicação
da inversão do ônus da prova, ausência de requisitos para antecipação de tutela e pugna pela improcedência do pedido e a condenação da parte
demandante no ônus sucumbencial (fls. 55/70). A demandada São Paulo Corretora de Veículos Ltda-ME, apresentou resposta às fls. 93/107,
aduzindo, preliminarmente, a sua ilegitimidade passiva sob argumento de que não vendeu o veículo objeto desta demanda, nem formalizou o
contrato de financiamento, como também o veículo nunca pertenceu a contestante que inclusive efetuou o depósito do valor da venda na conta
da empresa Ellen & Victor Automóveis Ltda. Afirma que a única coisa que fez foi recrutar a documentação e enviar à financeira demandada para
análise e aprovação ou não do financiamento, por isso pede seja reconhecida a sua ilegitimidade, denunciando à lide a empresa Ellen & Victor
Ltda-ME. No mérito, reitera que não efetuou a venda do veículo e não aprovou qualquer contrato de financiamento, esclarecendo que a empresa
Ellen & Victor chegou em suas dependências, por seu representante legal, requerendo tão somente o intermédio da ora contestante, o que foi
feito, através do recrutamento da documentação que foi enviada a financeira para análise, sendo da responsabilidade desta aprovar o não o
financiamento, tanto é assim que o valor do carro foi transferido de forma incontinenti para a empresa Ellen & Victor, não tendo a contestante
qualquer vantagem financeira na transação em questão, por isso insiste em sua ilegitimidade. Aduz que não pode ser responsabilizada por atos
de terceiros, invocando o art. 14 do CDC em seu favor, mencionando sobre a inexistência de danos morais de sua responsabilidade, por ausência
de nexo causal e apresenta impugnação aos documentos juntados á exordial. Por fim, pugna pelo acolhimento da preliminar e a sua exclusão da
lide por ilegitimidade passiva e, no mérito, pela improcedência do pedido. Em réplica, a parte demandante rechaça os termos das contestações
da BV Financeira e São Paulo Corretora de Veículos Ltda-ME, requerendo não seja acolhida a preliminar de ilegitimidade passiva da empresa
São Paulo Corretora de Veículos e, no mérito, pugna pela procedência integral do pleito exordial (fls. 119/124). A litisdenunciada ELEN & VICTOR
AUTOMÓVEIS LTDA apresentou contestação às fls. 159/165, arguindo, preliminarmente, sua ilegitimidade passiva, sob argumento de que a
ação foi proposta contra as rés BV Financeira e São Paulo Corretora de Veículos, pois, segundo o autor, a transação foi feita com as referidas
demandadas, logo, a Elen & Victor Automóveis é parte totalmente ilegítima para compor a lide. No mérito, afirma que a litisdenunciada comprou o
veículo Siena, placa KJE 8401 à pessoa de Edmilson Santos do Nascimento, o qual assinou o recibo e não datou, ficando o automóvel na posse
da contestante que o vendeu a segunda ré São Paulo Corretora de Veículo, conforme comprova o pagamento no valor de R$ 12.000,00 (doze
mil reais) que, por sua vez, financiou em nome do autor perante a ré BV Financeira, esclarecendo que não chegou a conhecer a pessoa do autor.
Reitera que não teve participação na transação do veículo com o autor, pois vendeu o carro a ré São Paulo Corretora, conforme demonstra o
recebimento da quantia de R$ 12.000,00, através do documento de fls. 08, tanto é que o demandante não chamou no processo a corretora Elen &
Victor. Pede o acatamento da preliminar de ilegitimidade passiva e, no mérito, pugna pela improcedência do pedido. Às fls. 175/176, a parte autora
apresenta réplica à contestação da litisdenunciada Elen & Victor Automóveis, aduzindo que continua afirmando que não fez o financiamento do
veículo e desconhece a empresa Elen & Victor, cujas afirmações, se for constatada a veracidade, não há razão para ser a mesma condenada, já
que a coleta dos documentos em posse do estelionatário foi feita na empresa 2ª ré e os referidos documentos foram repassados a 1ª que autorizou
o financiamento, sem as cautelas devidas, havendo responsabilidade solidária de ambas e, quanto a denunciada Elen & Victor, cabe ao juízo
analisar se deve ou não permanecer no polo passivo da demanda. Por fim, reitera pela procedência do pedido. Enviados os autos à Mediação
e Conciliação, não se obteve êxito (fls.187). Intimadas as partes para informar se havia mais provas a produzir, a BV Financeira respondeu
apenas que ratificava os termos da manifestação já apresentada (fls.191), não havendo pronunciamento dos demais interessados (fls.193).
Vindo-me os autos conclusos. É o relatório. Decido. Com efeito, verifico que o feito comporta julgamento antecipado diante dos elementos de
convencimento constantes dos autos, na previsão do art. 355, I, do Código de Processo Civil. Inicialmente devo dizer que as preliminares de
ilegitimidade passiva arguidas pelas rés São Paulo Corretora de Veículos Ltda e Elen & Victor Automóveis Ltda, não merecem acolhida vez
que, conforme preconiza o artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor, todos aqueles que intervierem no fornecimento de produtos em face
do consumidor são solidariamente responsáveis por vícios de quantidade e qualidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
a que se destinam ou lhes diminuam o valor. Nota-se, pois, que a norma inserta no art. 18 do Código de Defesa do Consumidor estabelece
que a responsabilidade do fornecedor por vício do produto e do serviço é solidária, e não exclusiva. No caso em comento, a responsabilidade
deverá ser imputada tanto a empresa Elen & Victor Automóveis que detinha a posse e a propriedade do veículo por meio do recibo assinado
sem data, quanto à empresa São Paulo Corretora que intermediou a venda e o financiamento junto a BV Financeira que também é integrante
dessa cadeia, de sorte que indefiro ditas preliminares. Quanto ao mérito, devo ressaltar que a matéria discutida nos autos versa sobre relação
de consumo (artigos 2º e 3º do CDC), com a responsabilidade objetiva de o fornecedor do serviço reparar os danos causados ao consumidor
(artigo 14 do CDC). Assim, tratando-se de relação de consumo, a hipótese sub judice é disciplinada pelos princípios e normas de ordem pública e
interesse social constantes do Código de Defesa do Consumidor, os quais exigem que o fornecedor seja diligente na execução de seus serviços,
prevenindo a ocorrência de danos ao consumidor (artigo 6º, VI, do Lei 8.078/90). No caso dos autos, restou claro o desrespeito das demandadas
ao consumidor na prestação de seus serviços, assim como a falta de fiscalização para a adequada prestação dos mesmos, pois, em nenhum
momento, as rés demonstraram que o autor foi o responsável pela realização do negócio jurídico de compra e financiamento do veículo que
justificasse a cobrança do valor que gerou a inclusão do seu nome no órgão de restrição creditícia. A responsabilidade das demandadas de
compor os danos morais experimentados pelo autor decorre da falta de cuidado na execução de seus serviços, pois não fizeram a conferência
adequada da documentação apresentada pelo estelionatário que se passou pelo requerente e quando questionadas pela parte demandante, não
adotaram providências para anular o financiamento e sustar a negativação do nome, evitando os danos causados. Nos termos do art. 14 do Código
de Defesa do Consumidor "o fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados
aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como, por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e
riscos". Em suma, basta a demonstração do dano e o nexo de causalidade. A parte autora, às fls. 12, comprovou a inserção de seu nome no SPC/
SERASA, por uma dívida no valor de R$ 24.190,56 (vinte e quatro mil cento e noventa reais e cinquenta e seis centavos), datada de 03/01/2014,
cobrada pela ré BV Financeira que, em nenhum momento, comprovou a origem do débito, já que restou demonstrado que houve falsificação da
assinatura do requerente, conforme se depreende da procuração que concede plenos poderes relativos ao veículo (laudo pericial grafoscópico
de fls. 18/20). O requerente igualmente juntou cópia de BO às fls. 22/23 comunicando a fraude e solicitando providencias da autoridade policial,
documentos estes não impugnados satisfatoriamente pelas demandadas, deixando, portanto, de cumprir o ônus probante em razão da inversão
do ônus da prova. Portanto, inequívoca a responsabilidade das rés, pois, sem justa causa, venderam, intermediaram e realizaram financiamento
do veículo em nome do demandante sem o consentimento deste que restou incluído indevidamente no serviço de restrição creditícia, sendo
responsáveis pelos constrangimentos causados ao autor, devendo indenizar-lhe pelos danos morais suportados. Reitere-se que na hipótese dos
autos, a responsabilidade por danos morais prescinde de persecução de natureza subjetiva em relação ao causador do dano, caracterizando-se
somente pela comprovação do evento danoso, da conduta do agente e do nexo entre o ato praticado e o dano sofrido. Ressalte-se que mesmo
o contrato decorrendo de fraude, não há de se falar em responsabilidade de terceiros, vez que a parte demandada não agiu com a diligência
necessária a evitar a fraude e o prejuízo ao consumidor. Desse modo, configurado encontra-se o ato ilícito praticado pelas demandadas e a
responsabilidade de indenizar, no entanto, para a fixação do quantum indenizatório, o julgador deve obedecer aos princípios da equidade e
moderação, considerando-se a capacidade econômica das partes, a intensidade do sofrimento do ofendido, a gravidade, natureza e repercussão
da ofensa, o grau do dolo ou da culpa do responsável, enfim, deve objetivar uma compensação do mal injusto experimentado pelo ofendido e
punir o causador do dano, desestimulando-o à repetição do ato, sem, contudo, gerar enriquecimento sem causa. Analisando a extensão do dano
e a capacidade econômica das partes, fixo a indenização por danos morais em R$ 10.000,00 (dez mil reais). Por outro lado, quanto ao pedido de
antecipação dos efeitos da tutela para declaração de inexistência do débito, baixa dos encargos em nome do autor junto ao DETRAN e exclusão
do seu nome dos órgãos de restrição creditícia, tenho que merece acolhida eis que restou demonstrada a fraude na aquisição do veículo em
nome do requerente e, sem dúvida, a permanência do seu nome negativado gera prejuízo inegável, portanto, presentes os requisitos legais de
probabilidade do direito e risco ao resultado útil do processo. Ante o exposto, com base no art. 5º, inciso X da Constituição Federal c/c arts. 2º, 3º,
6º e 14 da Lei nº 8.078/90, c/c arts. 186 e 927 do Código Civil, JULGO PROCEDENTE, o pedido formulado pelo autor RAMESSON CARLOS DE
OLIVERIA para condenar solidariamente as demandadas BV FINANCEIRA S/A, SÃO PAULO CORRETORA DE VEÍCULOS LTDA-ME e ELEN
& VICTOR AUTOMÓVEIS LTDA a pagar à parte requerente a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a título de indenização por danos morais,
devidamente corrigida a partir da publicação desta decisão, segundo tabela do Encoge, com incidência de juros de mora à razão de 1% ao mês
a partir do evento da danoso (Súmula 54 do STJ), bem como declarar a inexistência da dívida e antecipar os efeitos da tutela para determinar
a exclusão do nome do autor do órgão de restrição ao crédito e que a demandada BV Financeira, no prazo de 30 dias, providencie junto ao
DETRAN a retirada do nome do autor do documento do veículo Siena, placa KJE 8401, ano 2008, cor branca e dê baixa em todos os encargos
pendentes, tais como, débitos de IPVA, emplacamentos, multas e demais taxas porventura existentes em nome do requerente com relação a
esse veículo. Por fim, decreto a extinção do processo, com julgamento do mérito, nos termos do art. 487, I do Código de Processo Civil. Condeno
a parte ré ao pagamento de custas e honorários advocatícios, estes fixados, por equidade, no valor de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais).
P.R.I. Recife, 24 de outubro de 2017. Sebastião de Siqueira Souza Juiz de Direito
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Despachada a inicial (fl.20), deferiu-se o pedido da justiça gratuita e converteu-se o rito sumário para o ordinário. Por fim, ordenou-se a citação
da demandada. Em sede de contestação (fls.30/45), a seguradora ré, prefacialmente, requer a improcedência da presente demanda, ante a
falta de comprovação do nexo de causalidade entre a debilidade do autor e o acidente automobilístico, vez que o boletim de ocorrência acostado
aos autos está ilegível . Preliminarmente , argui a inépcia da inicial pela ausência de documento indispensável à propositura da ação, qual seja,
o laudo do IML, vez que é condição prevista na lei nº 6.194/74 para a liquidação do sinistro e percepção da verba securitária Em ato contínuo, faz
digressões sobre a Lei nº 6.194/74. Assevera que o autor já foi devidamente indenizado de acordo com o grau da lesão sofrida, em conformidade
com o exame pericial a que se submeteu o demandante perante a demandada, a legislação de regência e a Súmula 474 do STJ, não restando
mais o que reclamar.Por fim, pede a total improcedência do pleito autoral. Em caso de eventual condenação, requer a aplicação da tabela de
cálculo para as indenizações por invalidez na apuração da indenização, com o abatimento do valor já pago administrativamente. Pugna, também,
para que os juros incidam a partir da citação e a correção monetária a partir da propositura da demanda, e que os honorários advocatícios sejam
arbitrados no percentual máximo de 15%.Foram acostados à defesa, os documentos de fls.46/77.
Intimada para se manifestar sobre a contestação, a parte autora restou inerte, conforme certidão de fl.81 dos autos. Em despacho de fl.87,
designou-se perito e determinou-se a intimação da parte autora para a realização de perícia médica.Às fls.90 o perito designado, Dr. Paulo
Fernando Bezerra de Menezes Filho, CRM-PE 16.868, informa que, apesar do agendamento da perícia, a parte autora não compareceu no local
e dia agendados. Devidamente intimada, por carta com aviso de recebimento, para realização do exame pericial (fls.94 e 96), a parte autora não
compareceu ao local no dia agendado, conforme informado pelo perito às fls.97 dos autos.
Por meio de petitório de fl.99, a seguradora ré requer a juntada do comprovante de depósito dos honorários periciais. É o que importa relatar.
Decido. Com efeito, tenho que na hipótese vertente cabe julgamento antecipado da lide nos termos do art. 355, I do CPC, sendo o que passo a
fazê-lo. Aduz a ré, preliminarmente, ser inepta a inicial ante a necessidade de apresentação de laudo emitido pelo IML que ateste a invalidez do
autor, por ser tal determinação disposição de lei. A necessidade apontada pela demandada se mostraria relevante na hipótese de não ter sido
designada perícia para atestar a invalidez do demandante, o que não é o caso dos autos, já que foi designada perícia judicial para com essa
finalidade, assim sendo rejeito a aludida preliminar nesse particular. Superada a preliminar arguida, passo à análise do mérito. Cuida-se de ação
de cobrança securitária em que a parte autora requer indenização securitária em virtude de acidente automobilístico. Em sua exordial, afirma que
em decorrência das sequelas advindas do acidente faz jus à indenização no valor de R$13.500,00 (treze mil e quinhentos reais), porém apenas
recebeu R$1.687,50 (um mil seiscentos e oitenta e sete reais e cinquenta centavos).A seguradora demandada, por sua vez, aduz que o autor
já foi administrativamente indenizado de acordo com o grau da lesão sofrida, tendo outorgado plena quitação quando do recebimento da verba
indenizatória. Compulsados os autos, verifico que a parte autora, apesar da intimação por carta com AR, não compareceu à perícia médica para
comprovação das lesões sofridas e do grau das referidas lesões, conforme se infere por meio da declaração prestada pelo Perito do Juízo, às
fls.97 dos autos. Ressalte-se que constou no mandado de intimação para comparecimento da perícia que, em caso de ausência, implicaria em
indeferimento da prova pericial e julgamento do processo de acordo com os elementos probatórios constantes nos autos.
Infere-se que os documentos juntados à inicial não são suficientes para indicar que o percentual de invalidez do autor é maior do que o que foi
reconhecido administrativamente e convertido no valor já pago pela ré, de modo que o requerente não cumpriu o que dispõe o art. 373, I do CPC
(incumbe ao autor apresentar provas quanto aos fatos constitutivos de seu direito).
Ante o exposto, com base no artigo 487, inciso I e 373, I do CPC, julgo IMPROCEDENTE o pedido de cobrança referente à indenização relativa
ao seguro DPVAT promovido por ALEXANDRE SALES DE SANTANA em face da SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO
DPVAT. Condeno a parte autora no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes no percentual de 15% do valor da causa,
suspendendo sua exigibilidade em razão da concessão dos benefícios da justiça gratuita. Tendo em vista o depósito dos honorários periciais (v.
fls.100/101) e a não realização da perícia, autorizo o levantamento do valor pela parte ré, por meio de alvará. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Decorrido o prazo recursal, nada sendo requerido, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. Recife,
07/07/2017. Sebastião de Siqueira Souza. Juiz de Direito.
Vistos e examinados etc. N. LANDIM COMÉRCIO LTDA. propôs presente cumprimento provisório de sentença oriundo dos autos da ação
originária n. 0036820-02.2002.8.17.0001 e 0037365-38.2003.8.17.0001, em face de DIBENS LEASING S.A. , ambos qualificados às fls. 02
dos autos. Não obstante regular andamento do feito, as partes resolveram pôr fim ao litígio celebrando transação extrajudicial nos moldes
delimitados no termo de acordo de fls. 1158/1161 . Vindo-me os autos conclusos. É o relatório. Decido. Consoante se extrai dos autos, as partes
transacionaram, restando acordado que a parte devedora/ré pagará a parte credora/autora o montante de R$ 1.640.000,00 (um milhão seiscentos
e quarenta mil reais) e R$ 1.425.000,00 (um milhão quatrocentos e vinte e cinco mil reais) aos causídicos que a representam. Restou acordado
ainda que os respectivos valores serão pagos 10 (dez) dias após a publicação da decisão que homologar a avença, devendo a parte credora/
autora, arcar com as custas e taxas judiciárias porventura existentes. Compulsados os autos observo que o direito é disponível e que as partes
são capazes e estão bem representadas. Dentre os subscritores do acordo verifica-se a assinatura dos representantes legais das partes e de
seus respectivos causídicos. Observo ainda que existem nos autos valor bloqueado por meio do sistema Bacen jud , bem como depósito judicial.
Diante disso, necessária a intimação das partes para se manifestarem acerca do fato. Verifico por fim que os processos originários, quais sejam,
0036820-02.2002.8.17.0001 e 0037365-38.2003.8.17.0001, encontram-se no Superior Tribunal de Justiça aguardando julgamento de recurso
2014/0297067-7, se fazendo necessário, neste caso, a comunicação aquela Corte acerca da resolução do litígio pela via da transação. Diante
dos fatos acima narrados e do petitório de fls. 1158/1162, OMOLOGO o acordo firmado pelas partes e, em consequência, julgo extinta a presente
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fase de cumprimento de sentença nos termos do artigo 924, II do CPC, haja vista a satisfação do crédito pela via da transação. Intimem-se as
partes para se manifestarem acerca do destino que deverá ser dado aos valores bloqueados por meio do Bacen jud , bem como sobre o destino
do depósito judicial efetuado pela parte ré. Oficie-se ao STJ nos autos do recurso 2014/0297067-7, comunicando a homologação da transação,
acostando ao expediente a minuta de ajustamento da avença e a presente sentença homologatória. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Recife-
PE, 02/10/2017. Sebastião de Siqueira Souza. Juiz de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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§1º do CPC, intime-se a parte autora para, no prazo de 05 dias, se manifestar acerca do depósito realizado pela empresa demandada informado
às fls. 262/264. Após, retornem conclusos os autos. Recife, 26 de outubro de 2017. Dario Rodrigues Leite de Oliveira Juiz de Direito em Exercício
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C O N C L U S Ã OAos 24 dias de outubro de 2017. Faço estes autos conclusos ao Exmº. Dr. Juiz de Direito. De que para constar fiz o presente
termo. Eu,___________________, Chefe de Secretaria. D E S P A C H O(T. 67/15 - Proc. nº. 0018112-44.2015) Intimem-se as partes para
dizerem, no prazo comum de 10 dias úteis, se pretendem produzir mais alguma prova. Transposto o prazo, retornem os autos conclusos. Recife,
24 de outubro de 2017. Dario Rodrigues Leite de Oliveira Juiz de Direito em Exercício
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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JUÍZO DE DIREITO DA 11ª VARA CÍVEL DA CAPITAL - SEÇÃO "A"S E N T E N Ç A (Proc. nº. 0070238-08.2014.8.17.0001) Vistos. RHAUANA
RAISSA BANDEIRA DE FREITAS, qualificado nos autos, ajuizou a presente Ação de Cobrança em face da SEGURADORA LÍDER DOS
CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A., visando compelir a demandada ao pagamento complementar da indenização decorrente do seguro
obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre (DPVAT). Narra a parte autora que foi vítima de acidente de
trânsito, em 07/09/2012, do qual teve como consequência uma série de lesões graves que resultou em invalidez permanente, na qual requer o
pagamento de seu seguro devido, no valor de R$ 13.500,00. Com a inicial, vieram os documentos em anexo, o pedido de citação da parte adversa,
benefícios da gratuidade da justiça e a procedência da ação. Atribuiu à causa o valor de R$13.500,00. Em sede de Contestação, a seguradora
demandada, no mérito, informou o pagamento administrativo do valor de R$ 7.087,50 e defende a plena validade da quitação outorgada via
administrativa a qual afirma haver sido efetuada de acordo com a Lei 11.945/2009. Pugna pela total improcedência dos pedidos autorais. Requer
que na remota hipótese de condenação, seja considerado o grau de lesão suportada pela parte autora. Intimada as partes para juntarem aos
autos cópia do comprovante do pagamento administrativo, a seguradora Demandada, através das fls. 93, comprova nos autos que realizou o
pagamento administrativo no valor de R$7.087,50 Eis o que importa relatar. Decido. O feito comporta julgamento antecipado da lide, em vista da
desnecessidade de maiores dilações probatórias. As provas colecionadas nos autos emergem unicamente de direito e suficientes para o deslinde
da causa, razão pela qual procedo ao julgamento de conformidade com o art. 355, I, CPC. Em relação a preliminar de carência da ação em virtude
de ausência de perícia médica realizada pelo IML, há de ser esclarecido que, apesar de a petição inicial não estar acompanhada do laudo pericial
realizado pelo IML, a perícia realizada por médico credenciado deste TJPE quando da realização de audiência em sede de Mutirão de Conciliação
DPVAT, supre tal ausência. Em razão do conhecido princípio pás de nulité sans grief, a alegação de nulidade dependerá da prova do prejuízo,
o que não se demonstra no caso dos autos. Quanto a preliminar de falta de interesse de agir por alegação de já ter sido o valor da indenização
integralmente pago administrativamente, não merece prosperar por tratar-se verdadeiramente do mérito da lide e não de questão formal a ser
analisada em sede de preliminar. Passo então a análise de mérito. Defiro o pleito de gratuidade da justiça em favor da parte autora. De logo,
entendo, que os documentos e argumentos constantes dos autos são suficientes para a instrução do processo e formação do convencimento do
juízo acerca da lide em tela. É necessário registrar que o seguro DPVAT foi criado pela Lei nº 6.194/74, obrigando a todos os proprietários de
veículos automotores de via terrestre a pagarem prêmio, garantindo às vítimas de acidentes com veículos recebimento de indenizações em caso
de morte e invalidez permanente, além do reembolso das despesas médicas e hospitalares. O art. 3º da mencionada lei, por sua vez, estabelecia
o valor das indenizações por morte e invalidez permanente em "40 (quarenta) vezes o valor do maior salário-mínimo vigente no País", in verbis:
Art. 3º - Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no artigo 2º compreendem as indenizações por morte, invalidez permanente e
despesas de assistência médica e suplementares, nos valores que se seguem, por pessoa vitimada: a. 40 (quarenta) vezes o valor do maior
salário-mínimo vigente no País - no caso de morte; Até 40 (quarenta) vezes o valor do maior salário-mínimo vigente no País - no caso de invalidez
permanente; Até 8 (oito) vezes o valor do maior salário mínimo vigente no País - como reembolso à vítima - no caso e despesas de assistência
médica e suplementares devidamente comprovada. Mencionada lei foi alterada pela Lei nº 11.482/2007, atribuindo, em seu art. 8º, novo valor
para indenizações em caso de invalidez permanente, de R$ 13.500,00, que é aplicável aos acidentes ocorridos após 29.12.2006, quando entrou
em vigor a Medida Provisória nº 340/2006, convertida na referida lei. Posteriormente, a Medida Provisória nº 451/2008, vigente, quanto ao ponto
(art. 20) a partir de 16 de dezembro de 2008, instituiu a graduação da invalidez, o que somente pode ser admitido, por isso, para acidentes
ocorridos a partir de sua vigência. Registre-se que dita MP foi convertida na Lei 11.945/09, que, em seus arts. 30 a 32, manteve a normativa
definidora do termo inicial em que passaria a vigorar cada dispositivo inserido naquele diploma legal. Pacificando este entendimento, a Súmula
nº. 474 do STJ dispõe que "a indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional ao
grau de invalidez". O Laudo de Verificação e Quantificação de Lesões Permanentes, fls. 64/65, atesta que o demandante sofreu dano parcial
incompleto no membro inferior do lado direito, no percentual de 75% (Intensa). Desta forma, a subsunção dos fatos, com base no laudo médico
decorrente da perícia designada por este Juízo, aos dispositivos da Lei nº. 11.945/09, demonstra que, tratando-se de perda funcional anatômica
e/ou funcional completa de um dos membros inferiores, o valor máximo para indenização por lesão desta natureza é de R$9.450,00, que equivale
a 70% de R$13.500,00. Considerando que o percentual das lesões sofridas pela parte autora foi de 75%, o valor da indenização devida para
esta lesão é de R$7.087,50. Portanto, tendo a parte autora já recebido, pela via administrativa, a quantia de R$7.087,50, se nota que não há que
se falar em pretensão a complemento da indenização paga. Ante o exposto, com base nas disposições constantes da Lei nº 6.194/74 e suas
alterações e no artigo 487, inciso I, do CPC, julgo improcedente o pedido de cobrança referente à diferença de indenização relativa ao seguro
DPVAT extinguindo o processo, com resolução do mérito. Condeno a demandante no pagamento de honorários de sucumbência na base de 10%
sobre o valor atualizado da causa. Contudo, esta obrigação fica sob condição suspensiva para a autora, por ser beneficiária da gratuidade da
justiça, de acordo com o art. 98, §1º, VI e §3º do CPC, somente podendo ser executada se, nos 05 anos subsequentes ao trânsito em julgado
desta decisão, o demandado demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade
em benefício da demandante. Após certificado o trânsito em julgado da presente decisão, remetam-se os autos ao arquivo com anotações de
estilo. P.R.I. Recife, 26 de outubro de 2017. Dario Rodrigues Leite de Oliveira Juiz de Direito em Exercício
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JUÍZO DE DIREITO DA 11ª VARA CÍVEL DA CAPITAL - SEÇÃO "A"S E N T E N Ç A(Processo nº 0026013-97.2014 - Tombo nº 196/14) Vistos.
KERENSKI CUNHA MONTE, através de seu advogado legalmente habilitado, promoveu a presente AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE
DE ATO JURÍDICO CUMULADA COM PEDIDO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO, INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PEDIDO DE
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA em desfavor de BANCO PANAMERICANO S/A, SUPERCRED ASSESSORIA FINANCEIRA, FENIX CONSIGNADO
e BANCO DAYCOVAL S/A, todos qualificados nos autos, alegando os fatos e fundamentos constantes na inicial, juntou os documentos e
atribuiu à causa o valor de R$100.000,00. Após tentativas infrutíferas de citação do réu, despacho à fl. 134 determinou a intimação do autor
para indicar endereço válido para citação do demandado sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito. No entanto, até o momento
a parte autora quedou-se, conforme certidão à fl. 136. É o relatório do mais essencial. Decido. Visível se demonstra o desinteresse da parte
autora quanto ao prosseguimento da ação. Note-se que decorridos mais de 03 (três) anos desde a propositura da ação sem que fosse possível
triangularizar a relação processual, ante a ausência de endereço válido para citação do demandado. Cumpre ressaltar que o órgão jurisdicional
não é órgão de persecução e que a informação quanto ao endereço do demandado é um dos quesitos essenciais à exordial por ser imprescindível
para a devida formação da relação processual. Neste sentido tem entendido o Egrégio TJPE, conforme se depreende do seguinte julgado:
"DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO CORRETA DO ENDEREÇO DO
RÉU NA PETIÇÃO INICIAL. PRESSUPOSTO OBJETIVO DE DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO. EXTINÇÃO DO
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. DESNECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL DO EXEQUENTE. RECURSO NÃO PROVIDO.
1-A petição inicial apta, com a indicação correta de onde possa o réu ser encontrado, é pressuposto objetivo de desenvolvimento válido e regular
do processo. Ausente o requisito do art. 282, II, do CPC e dadas diversas oportunidades à parte para suprir a deficiência, é de decretar-se extinto
o processo sem julgamento do mérito, com fulcro no art. 267, inc. IV, do CPC. 2-Não sendo caso de abandono processual, mas sim de falta de
pressuposto de desenvolvimento válido e regular do processo, não se faz necessária a intimação pessoal do autor, para extinguir-se o feito sem
resolução de mérito." (TJ-PE - AGV: 2744943 PE 0014718-37.2012.8.17.0000, Relator: José Fernandes, Data de Julgamento: 29/08/2012, 5ª
Câmara Cível, Data de Publicação: 164) Diante do exposto, ante a ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular
do processo, nos termos do art. 485, IV do CPC, EXTINGO a presente ação sem resolução do mérito, para que produza seus jurídicos e legais
efeitos. P. R. I. Certificado o trânsito em julgado, remetam-se os autos ao arquivo com as anotações de estilo. Recife, 26 de outubro de 2017.
Dario Rodrigues Leite de Oliveira Juiz de Direito em Exercício
JUÍZO DE DIREITO DA 11ª VARA CÍVEL DA CAPITAL - SEÇÃO "A" S E N T E N Ç A(Tombo nº 965/13)Processo nº 0079728-88.2013.8.17.0001
Vistos. MIKAELLEN VITORIA LIMA FARIAS, representada por seu genitor Edson de Lira Farias, através de seu advogado legalmente habilitado,
promoveu a presente AÇÃO REIVINDICATÓRIA COMPLEMENTAR DE COBERTURA SECURITÁRIA - DPVAT, em desfavor de SEGURADORA
LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT alegando os fatos e fundamentos constantes na inicial de fls. 02/08. Por ser imprescindível para
o processamento e julgamento da lide, despacho à fl.64, determinou a intimação da parte autora, para manifestar seu interesse na continuidade
do processo, ante ao não comparecimento da autora para a realização de perícia determinada anteriormente. Correspondência devolvida às fls.
67/68, informa que o endereço indicado parte autora é inexistente no local. É o relatório do mais essencial. Decido. Patente é o desinteresse do
autor em prosseguir com o presente feito, posto que, apesar dos esforços em chama-los ao processo, o mesmo quedou-se inerte. Ademais, é
dever da parte manter o seu endereço atualizado nos autos, obrigação que está expressa no art. 77, V da novel legislação processual. Neste
sentido têm entendido este Egrégio TJPE:AGRAVO LEGAL EM APELAÇÃO. AÇÃO CAUTELAR DE SUSTAÇÃO DE PROTESTO E AÇÃO
ORDINÁRIA DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO.EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. ABANDONO.
ART. 267, INCISO III E § 1º DO CPC.INVIABILIDADE DO PEDIDO. 1- In casu, observo que a desídia do recorrente operou-se através da ausência
de comunicação da mudança de endereço, pois, conforme se extrai da carta com A.R. colacionada às fls. 77/78, a intimação restou infrutífera ante
o desconhecimento do local da diligência; 2 - É obrigação das partes manter nos autos endereço atualizado. Se esta não forneceu elementos que
permitam sua localização, responde pela omissão;3 - Reza o art. 267 do CPC: "Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: III - quando, por
não promover os atos e diligências que lhe competir (...); § 1º - O juiz ordenará, nos casos dos nºs. II e III, o arquivamento dos autos, declarando
a extinção do processo, se a parte, intimada pessoalmente, não suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas". Inviabilidade do pedido. Decisão
unânime. (TJ-PE - AGV: 2388721 PE 0009496-25.2011.8.17.0000, Relator: Eurico de Barros Correia Filho, Data de Julgamento: 25/08/2011, 4ª
Câmara Cível) Diante do exposto, nos termos do art. 485, III do CPC, cumpridas as exigências do seu §1º, EXTINGO a presente ação sem
resolução do mérito, para que produza seus jurídicos e legais efeitos. P. R. I. Certificado o trânsito em julgado, remetam-se os autos ao arquivo
com as anotações de estilo. Recife, 26 de outubro de 2017.Dario Rodrigues Leite de Oliveira Juiz de Direito em Exercício
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da 11ª Vara Cível da Capital - Seção "B"S E N T E N Ç AProc. nº
0013644-66.2017.8.17.0001 Vistos etc. DAYSE FABIANA TOMAZ DE AQUINO ajuizaram ação de embargos de terceiro contra PAULO
FERNANDO ARAÚJO DE OLIVEIRA, todos devidamente qualificados na petição introdutória, colimando a defesa de sua propriedade sobre
bem imóvel referente a uma casa, situado na Av. Francisco Pessoa de Melo, 431, Candeias, Jaboatão dos Guararapes/PE, objeto de constrição
judicial nos autos da ação ordinária nº. 0047467-02.2015.8.17.0001, proposta pelo embargado em desfavor do Sr. Alfred Hertner, pessoa de quem
adquiriu mencionado bem, conforme descrito na inicial. Aduziu, em síntese, a embargante que é legítima para propor a presente demandada, haja
vista que adquiriu o bem penhorado por meio de promessa de compra e venda; que realizou a transação que ocorreu de boa-fé, inclusive já foi
referido imóvel quitado. Requereu a procedência do pedido a fim de ser deferida liminarmente a manutenção da posse à embargante, determinar
a desconstituição da penhora realizada nos autos do processo nº. 0047467-02.2015.8.17.0001, a condenação do embargado ao pagamento de
honorários de sucumbência, custas do processo. A inicial veio instruída com os documentos de fls. 11/23. Devidamente citado, o embargado
apresentou impugnação, às fls. 28/42. É o relatório. Decido. Cuido, de início, mencionar que o feito comporta o julgamento antecipado da lide,
a teor da regra compendiada no art. 355, inc. II, do Código de Processo Civil. Trata-se de ação de embargos de terceiro oposta pela adquirente
do imóvel, objeto da restrição em ação executória de nº 0047467-02.2015.8.17.0001, com fundamento objetivo na existência de esbulho judicial.
Cumpre a este Juízo apreciar as preliminares aventada na impugnação aos embargos de terceiro.Com relação à impugnação a gratuidade da
justiça, dos documentos que instruíram a inicial, se infere com clareza que o autor faz jus à gratuidade da justiça, uma vez presume-se verdadeira
a insuficiência alegada pela parte, consoante preceitua o § 3º do art. 99 do CPC. Não havendo nos autos quaisquer circunstâncias que autorizem
a impugnação, pelo que inacolho dita preliminar. Quanto a preliminar de ilegitimidade ativa ad causam, deve também ser rechaçada. Conforme
fez prova a embargante, esta adquiriu a propriedade do bem penhorado, através de contrato de promessa de compra e venda, conforme consta
às fls. 14/15. Desta feita é parte legítima para entrar com os presentes embargos. No mérito, verifica-se que em 25 de janeiro de 2010, celebrou
embargante com o Sr. Alfred Hartner um contrato de compra e venda do bem imóvel constrito, portanto, antes mesmo da propositura da ação
de cobrança de honorários acima indicada. Alega que não realizou o registro no cartório de Registro de Imóveis por não dispor de recursos
financeiros, tendo em vista que tais despesas comprometeriam o seu sustento e de seus dependentes. A embargante juntou aos autos, além
do contrato de compra e venda, fatura da Celpe, cartões de crédito, escritura pública do imóvel em nome do Sr. Alfred Hartner e procuração
pública concedendo poderes para o Sr. Flaviano Tomas de Aquino, genitor da autora, vender, prometer vender, ceder, transferir, hipotecar ou
alienar o imóvel objeto da constrição, devendo a escritura definitiva ser lavrada em favor da embargante nos presentes autos, demonstrando,
pois, satisfatoriamente, a condição de terceira adquirente, fazendo a prova sumária do domínio sobre o imóvel, objeto da constrição judicial,
indicando, para além disso, de forma precisa, o ato constritivo que recaiu sobre o bem. O ato de apreensão judicial foi efetivamente demonstrado,
encontrando-se, sem sombra de dúvida, a embargante incomodada em seu direito. Acerca do assunto pronuncia-se o STJ:"Embargos de Terceiro,
Penhora incidente sobre imóvel alienado. Escritura Pública de compra e venda não levada a registro. Desde que a penhora tenha recaído sobre
bens transferidos à posse de terceiros, admissíveis são os embargos, independentemente da circunstância de que a escritura pública de compra
e venda não tenha ainda sido levada a registro" (STJ-4ª Turma, Resp 29.048-3-PR, rel. Min. Barros Monteiro, j. 14.6.93, deram provimento,
v.u., DJU 30.8.93, p. 17.299, 2ª col., em.)".Nesse sentido, também, a súmula 84 do STJ (Embargos de Terceiro fundados em compromisso não
registrado): É admissível a oposição de embargos de terceiro fundados em alegação de posse advinda do compromisso de compra e venda de
imóvel, ainda que desprovido do registro" (v. jurisprudência s/esta súmula em RSTJ 49/299 a 392). Nesse sentido, entre outros: RSTJ 10/314,
bem fundamentado, STJ-RT 675/242; STJ-JTA 121/285; STJ-RJTJERGS 142/30; STJ-Ajuris 53/315, com comentário de Arnaldo Rizzardo; STJ-
JTAERGS 74/146. Pois bem, os embargos de terceiro são ação constitutiva negativa, cuja finalidade é livrar o bem ou direito de posse ou
propriedade de terceiro da constrição judicial que lhe foi injustamente imposta em processo de que não faz parte. "A posse, direta ou indireta,
pode ser objeto de tutela pelos embargos de terceiro. Assim, por exemplo, o usufrutuário, o locatário (possuidor direto), o locador (possuidor
indireto), o compromissário comprador têm direito de defender a sua posse por meio dos embargos. Diferentemente do que ocorre nas ações
possessórias, a insurgência do terceiro embargante não se dá contra a regularidade ou não do ato de turbação ou esbulho que lhe impôs, no caso,
a ordem judicial, mas sim contra a afirmação de que o bem constrito está na esfera de responsabilidade patrimonial do executado" (in Nelson Nery,
Cód. Processo Civil Comentado, 3ª edição, pág. 1010). Por outro lado, verifica-se que a parte credora averbou em cartório hipoteca judiciária,
com relação ao imóvel indicado a satisfazer o seu crédito, ferramenta esta, disponibilizada no art. 495, do novo CPC. Todavia, essa facilidade e
benesse possibilitada pela nova Lei, deve ser utilizada com cautela, uma vez que pode acontecer situações que tais, que também são amparadas
pelo diploma legal, o qual assegura que o promissário comprador tem direito a defender a sua posse, conforme explanado acima. Desta feita,
cumpre ao credor, antes de tomar essa medida assecuratória de seu crédito se acautelar e certificar de que realmente o bem pretendido está
livre de qualquer óbice a satisfação do seu crédito, o que não é o caso dos autos. Com efeito, a questão suscitada pelo embargado, diz respeito
à possibilidade da ocorrência de fraude à execução, no entanto tenho que o instituto não restou caracterizado. Conforme se observa dos autos
principais, houve uma hipoteca judiciária realizada em cartório, do bem em questão só se efetivou em 23/02/2017 (fls. 295/295-v), enquanto que
a compra do imóvel em tela se deu em 25/01/2010. Vale ressaltar que no momento da aquisição do bem pela embargante, não havia nenhuma
prenotação ou penhora no referido imóvel, ou seja, a parte embargante não poderia ter conhecimento do pedido de penhora, haja vista que sequer
havia sido interposta ação de conhecimento. Ademais, é ônus da parte autora/credora averbar a existência de ações de execução em tramite
contra o demandado, bem como averbar às margens do registro do imóvel penhorado a constrição respectiva, consoante dispõe artigo 828 do
NCPC. Como se observa, a atuação dos embargantes, quando da compra do imóvel penhorado nos autos principais, foi de boa-fé, já que não
havia qualquer notícia junto ao registro do imóvel respectivo acerca da penhora, ao menos, da existência da ação principal, razão pela qual os
mesmos não podem ser prejudicados pela constrição em debate. Assim, é de ser considerada verossímil a pretensão da autora, deduzida na peça
introdutória. Em relação ao pedido de condenação do embargado ao pagamento das custas e honorários de sucumbência, tenho que o pleito
não merece prosperar. A embargante, nesse ponto, invocou que cabe ao embargado que deu causa ao ajuizamento do embargo de terceiro,
em razão de penhora de imóvel realizada de forma indevida, a obrigação de arcar com as despesas dele decorrentes. O enunciado da Súmula
nº 303 do STJ diz que nos embargos de terceiro aquele que deu causa à constrição é que deve assumir a responsabilidade pelos honorários
advocatícios. Assim, se a embargante firmou contrato de promessa de compra e venda, não o averbou no Registro Imobiliário e não possibilitou
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a ciência de terceiros sobre o negócio, deve responder pela verba da sucumbência. Isso posto, ao tempo em que DEFIRO LIMINARMENTE A
CONCESSÃO DA MANUTENÇÃO DA POSSE do imóvel objeto da hipoteca judiciária na ação principal, à embargante, JULGO PROCEDENTE
EM PARTE os embargos de terceiro, decreto a insubsistência da hipoteca judiciária, determinando a sua desconstituição. Condeno a embargante
ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes arbitrados à razão de 10% (dez por cento) sobre o percentual de 70%
(setenta por cento) do valor emprestado à causa incidente, considerando que foi a própria parte quem deu causa ao ajuizamento da presente
ação de embargo de terceiro. Esclareço que as obrigações sucumbenciais do autor, ficam suspensas e somente poderão ser executadas se,
no 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da sentença, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de
recursos que justificou a concessão do benefício, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário, conforme preceitua o art.
98, § 3º do CPC/15. Expeça-se ofício ao Cartório Eduardo Malta - Serviço Registral de Jaboatão dos Guararapes/PE, a fim de ser cumprida a
presente decisão. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Recife, 19 de outubro de 2017.Margarida
Amélia Bento BarrosJuíza de Direito 2vv
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Expediente nº 2017.0625.000333
Dra. Renatha Catharina Cavalcanti e Silva – OAB/PE022362 : Ação de Cobrança DPVAT – nº 0031054-50.2011.8.17.0001- Partes: Rosiane Almeida
Melo do Nascimento X Seguradora Líder dos Consórcios de Seguros – DPVAT
Dr. Marco Antônio de Albuquerque Meira – OAB/PE002838 : Ação de Embargos à Execução nº 0062828-89.1997.8.17.0001- Partes: Repel
Recife Pescados Ltda X Mercês Construções Incorporações e Empreendimentos.
Dr. Marcos Vinicios Gil – OAB/PE32426 : Ação Ordinária nº 0004826-43.2008.8.17.0001 - Partes: Gilvanete Gomes da Costa X Sul América
Seguros de Vida e Previdência S/A.
Dra. João Fernandes Bravo Netto – OAB/PE020744 : Ação de Cumprimento de Sentença nº 0089977-98.2013.8.17.0001 - Partes: Monteplan
Engenharia Ltda X Willian José dos Santos.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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O E. STJ, em 11.3.2009, julgou o REsp 1.091.363-SC, pelo rito do 543-C do CPC (recursos repetitivos), afirmando que a competência para julgar
ação em que se discute a respeito do contrato de seguro adjeto a mútuo hipotecário seria da Justiça Estadual, in verbis: RECURSO ESPECIAL.
SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO. LITISCONSÓRCIO ENTRE A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL/CEF E CAIXA SEGURADORA S/A.
INVIABILIDADE. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. LEI N. 11.672/2008. RESOLUÇÃO/STJ N.
8, DE 07.08.2008. APLICAÇÃO. 1. Nos feitos em que se discute a respeito de contrato de seguro adjeto a contrato de mútuo, por envolver
discussão entre seguradora e mutuário, e não afetar o FCVS (Fundo de Compensação de Variações Salariais), inexiste interesse da Caixa
Econômica Federal a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário, sendo, portanto, da Justiça Estadual a competência para o seu
julgamento. Precedentes. 2. Julgamento afetado à 2ª Seção com base no Procedimento da Lei n. 11.672/2008 e Resolução/STJ n. 8/2008 (Lei
de Recursos Repetitivos). 3. Recursos especiais conhecidos em parte e, nessa extensão, não providos (REsp 1091363-SC, 2ª Seção, rel. Min.
Carlos Fernando Mathias). Negritei e destaquei. Outrossim, em 09.11.2011, a 2ª Seção do E. STJ acolheu Embargos de Declaração opostos pela
Caixa Econômica Federal em face desse acórdão paradigma, no intuito de esclarecer o julgado, no entanto, sem qualquer efeito modificativo. O
rito de julgamento foi o mesmo do art. 543-C do CPC. Na ocasião, foi esclarecido que é da Justiça Estadual a referida competência, apenas, nos
casos em que a apólice do seguro fosse privada (Ramo 68). Sendo pública (Ramo 66), a competência é da Justiça Federal, pois seria garantida
pelo Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS) e, via de consequência, administrado pela Caixa Econômica Federal. Veja-se:
SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO. SEGURO HABITACIONAL. APÓLICE PÚBLICA. FESA/FCVS. APÓLICE PRIVADA. AÇÃO AJUIZADA
CONTRA SEGURADORA. INTERESSE JURÍDICO DA CEF. RECURSO REPETITIVO. CITAÇÃO ANTERIOR À MP 513/2010 CONVERTIDA NA
LEI 12.409/11. 1. Ação ajuizada antes da edição da MP 513/2010 (convertida na Lei 12.409/2011) contra a seguradora, buscando a cobertura de
dano a imóvel adquirido pelo autor no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação. Pedido de intervenção da CEF, na qualidade de assistente
simples da seguradora. 2. O Fundo de Compensação das Variações Salariais (FCVS) administrado pela CEF, do qual o FESA é uma subconta,
desde a edição do Decreto-lei 2.476/88 e da Lei 7.682/88 garante o equilíbrio da Apólice do Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da
Habitação (Ramo 66), assumindo integralmente os seus riscos. A seguradora privada contratada é mera intermediária, prestando serviço mediante
remuneração de percentual fixo dos prêmios de seguro embutidos nas prestações. 3. Diversamente, no caso de apólices de seguro privadas,
cuja contratação no âmbito do SFH somente passou a ser admitida a partir da edição da MP 1.671, de 1998, o resultado da atividade econômica
e o correspondente risco é totalmente assumido pela seguradora privada, sem possibilidade de comprometimento de recursos do FCVS. 4. Nos
feitos em que se discute a respeito de contrato de seguro privado, apólice de mercado, Ramo 68, adjeto a contrato de mútuo habitacional, por
envolver discussão entre a seguradora e o mutuário, e não afetar o FCVS (Fundo de Compensação de Variações Salariais), não existe interesse
da Caixa Econômica Federal a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário, sendo, portanto, da Justiça Estadual a competência
para o seu julgamento. Ao contrário, sendo a apólice pública, do Ramo 66, garantida pelo FCVS, existe interesse jurídico a amparar o pedido de
intervenção da CEF, na forma do art. 50, do CPC, e remessa dos autos para a Justiça Federal. 5. Hipótese em que o contrato de seguro adjeto
ao mútuo habitacional da única autora foi celebrado em condições de mercado, não sendo vinculado à Apólice Única do SH/SFH. Inexistência
de interesse jurídico da CEF. Competência da Justiça Estadual. 6. Embargos de declaração acolhidos sem efeitos modificativos do julgado no
caso concreto, apenas para fazer integrar os esclarecimentos acima à tese adotada para os efeitos do art. 543-C, do CPC (EDcl no REsp
1091363-SC, 2ª Seção, rel. Min. Maria Isabel Gallotti). Negritei. Em 23.05.2012, no julgamento dos Embargos de Declaração em Embargos
de Declaração no REsp nº 1.091.363/SC, o STJ estabeleceu como necessária a demonstração de interesse da CEF em ação de cobrança de
seguro sobre imóvel objeto de mútuo perante o SFH, estabelecendo os seguintes requisitos: I - os contratos de seguro tenham sido celebrados
entre 02 de dezembro de 1988 e 29 de dezembro de 2009; II - que tais contratos estejam vinculados ao Fundo de Compensação de Variações
Salariais - FCVS, possuindo, portanto, apólices públicas do ramo 66; e III - risco de efetivo exaurimento da reserva técnica do Fundo de
Equalização de Sinistralidade da Apólice - FESA, in verbis: "DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SFH. SEGURO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. CAIXA
ECONÔMICA FEDERAL. INTERESSE. INTERVENÇÃO. LIMITES E CONDIÇÕES. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. ART. 543-C DO
CPC. 1. NAS AÇÕES ENVOLVENDO SEGUROS DE MÚTUO HABITACIONAL NO ÂMBITO DO SISTEMA FINANCEIRO HABITACIONAL -
SFH, A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF - DETÉM INTERESSE JURÍDICO PARA INGRESSAR NA LIDE COMO ASSISTENTE SIMPLES
SOMENTE NOS CONTRATOS CELEBRADOS DE 02.12.1988 A 29.12.2009 - PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE AS EDIÇÕES DA LEI Nº
7.682/88 E DA MP Nº 478/09 - E NAS HIPÓTESES EM QUE O INSTRUMENTO ESTIVER VINCULADO AO FUNDO DE COMPENSAÇÃO DE
VARIAÇÕES SALARIAIS - FCVS (APÓLICES PÚBLICAS, RAMO 66). 2. AINDA QUE COMPREENDIDO NO MENCIONADO LAPSO TEMPORAL,
AUSENTE A VINCULAÇÃO DO CONTRATO AO FCVS (APÓLICES PRIVADAS, RAMO 68), A CEF CARECE DE INTERESSE JURÍDICO A
JUSTIFICAR SUA INTERVENÇÃO NA LIDE. 3. O ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição
financeira provar documentalmente o seu interesse jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do
comprometimento do FCVS, com risco efetivo de exaurimento da reserva técnica do Fundo de Equalização de Sinistralidade da Apólice - FESA,
colhendo o processo no estado em que este se encontrar no instante em que houver a efetiva comprovação desse interesse, sem anulação de
nenhum ato anterior. 4. Evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente,
não poderá a CEF se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC. 5. Na hipótese específica dos autos, tendo sido reconhecida a ausência
de vinculação dos contratos de seguro ao FCVS, inexiste interesse jurídico da CEF para integrar a lide. 6. Embargos de declaração parcialmente
acolhidos, sem efeitos infringentes." (Relatora: Ministra Maria Isabel Gallotti, DJ: 10/10/12). Negritei. Deste modo, com base nos julgamentos
proferidos pelo E. STJ, visualiza-se que para resolver a competência para processamento e julgamento de ações que versem sobre indenização
de seguro habitacional, é necessário, portanto, analisar a natureza jurídica da apólice do seguro, se pública ou privada. Ocorre, entretanto, que
todas as apólices de seguro habitacional vinculadas ao Sistema Financeiro da Habitação (SH/SFH) - até o advento da MP 1671/98 (24.6.98) -
eram públicas ("Ramo 66") e, consequentemente, garantidas pelo FCVS (DL 2406/88), o qual é hoje administrado pela Caixa Econômica Federal.
Registra-se que, somente a partir da MP nº 1671/98, é que foi possível a escolha na contratação de seguro (apólice de mercado ou pública). A
MP nº 478/09 (29.12.2009) extinguiu as apólices públicas, mas perdeu sua vigência em 01.6.2010, porque não convertida em lei, resguardados
os seus efeitos (CF, art. 62 § 11). Em 26.11.2010 foi editada a MP 513/10, a qual foi convertida em lei (nº 12.409/11), que ratificou a extinção das
apólices públicas, autorizando o FCVS a assumir os direitos e obrigações do SFH (art. 1º da Lei). Desta forma, nos contratos de seguro firmados
até 24.06.1998 só havia apólices públicas. Já, nos contratos celebrados entre 25.06.1998 até 29.12.2009, as apólices poderiam ser públicas ou
privadas e nos contratos de seguro firmados a partir de 29.12.2009, tão-somente, existem apólices privadas. In casu, analisando os documentos
que instruem o feito, em especial, o documento de fl. 592, é possível afirmar que o contrato de financiamento foi firmado anteriormente ao ano de
1998, sendo, pois, necessariamente garantido por apólice pública de seguro (Ramo 66). Do relatado, verifica-se, ainda, que a CEF, através da
petição de fls. 585/591, manifestou interesse jurídico na presente lide, justificando seu pedido no fato de que o contrato indicado nos autos está
vinculado ao FCVS e, via de consequência, há risco de efetivo exaurimento da reserva técnica do FESA. Desse modo, nos termos dos EDcl nos
EDcl no REsp nº 1.091.393/SC, submetido ao rito do art. 543-C do CPC/1976, atual artigo 1036 e ss. do CPC/2015, e do art. 109, I, da CF/88, a
competência para processar e julgar a presente ação indenizatória é da Justiça Federal, ante o evidente interesse da Caixa Econômica Federal
na presente lide. Ademais, é importante destacar que, em caso de dúvida a respeito da competência, da aplicabilidade do decidido nos EDcl nos
EDcl no REsp nº 1.091.393/SC e do interesse jurídico que justifique a presença nos autos da CEF, cabe a Justiça Federal e não a Justiça Estadual
decidir sobre a presente matéria, conforme estabelecido na Súmula 150, do STJ, in verbis: Súmula 150, do STJ: "Compete à Justiça Federal
decidir sobre a existência de interesse jurídico que justifique a presença, no processo, da união, suas autarquias ou empresas públicas. Esclareça-
se, ainda, que este juízo não entende aplicável os termos da súmula 112, do TJPE, por antever desconformidade manifesta com entendimento
consolidado no E.STJ, que vem se posicionando reiteradamente que a competência para apreciação, nas demandas que envolvem contrato
de seguro habitacional vinculado ao SF/SFH em que a CEF tenha manifestado interesse, é exclusiva da Justiça Federal1; dando aplicabilidade
aos termos do art. 109, I, da CF/88. Consigne-se, inclusive, que, entendendo o órgão federal pela inexistência de interesse jurídico da empresa
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pública e a excluindo da lide, a consequência natural será a devolução dos autos para a Justiça Comum, a quem caberá, a partir de então, o
encaminhamento ao feito. Assim, considerando tudo mais que dos autos constam, ao tempo em que deixo de aplicar a súmula 112, do TJPE,
declaro a incompetência absoluta deste Juízo para processamento e julgamento do presente feito, nos termos da súmula 150, do STJ (prevalente
sobre a matéria) e, via de consequência, determino a remessa dos autos a uma das Varas da Justiça Federal da seção judiciária competente, a
quem cabe à apreciação do interesse jurídico ou não da CEF de ingressar no presente feito. Intimações necessárias. Cumpra-se. Recife, 02 de
outubro de 2017. Clara Maria de Lima CalladoJuíza de Direito1 (REsp nº 1665821 PR 2017/0079016-2, Relator: Ministro Assusete Magalhães,
Publicação: DJ 11/05/2017). ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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SOMENTE NOS CONTRATOS CELEBRADOS DE 02.12.1988 A 29.12.2009 - PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE AS EDIÇÕES DA LEI Nº
7.682/88 E DA MP Nº 478/09 - E NAS HIPÓTESES EM QUE O INSTRUMENTO ESTIVER VINCULADO AO FUNDO DE COMPENSAÇÃO DE
VARIAÇÕES SALARIAIS - FCVS (APÓLICES PÚBLICAS, RAMO 66). 2. AINDA QUE COMPREENDIDO NO MENCIONADO LAPSO TEMPORAL,
AUSENTE A VINCULAÇÃO DO CONTRATO AO FCVS (APÓLICES PRIVADAS, RAMO 68), A CEF CARECE DE INTERESSE JURÍDICO A
JUSTIFICAR SUA INTERVENÇÃO NA LIDE. 3. O ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição
financeira provar documentalmente o seu interesse jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do
comprometimento do FCVS, com risco efetivo de exaurimento da reserva técnica do Fundo de Equalização de Sinistralidade da Apólice - FESA,
colhendo o processo no estado em que este se encontrar no instante em que houver a efetiva comprovação desse interesse, sem anulação de
nenhum ato anterior. 4. Evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente,
não poderá a CEF se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC. 5. Na hipótese específica dos autos, tendo sido reconhecida a ausência
de vinculação dos contratos de seguro ao FCVS, inexiste interesse jurídico da CEF para integrar a lide. 6. Embargos de declaração parcialmente
acolhidos, sem efeitos infringentes." (Relatora: Ministra Maria Isabel Gallotti, DJ: 10/10/12). Negritei. Deste modo, com base nos julgamentos
proferidos pelo E. STJ, visualiza-se que para resolver a competência para processamento e julgamento de ações que versem sobre indenização
de seguro habitacional, é necessário, portanto, analisar a natureza jurídica da apólice do seguro, se pública ou privada. Ocorre, entretanto, que
todas as apólices de seguro habitacional vinculadas ao Sistema Financeiro da Habitação (SH/SFH) - até o advento da MP 1671/98 (24.6.98) -
eram públicas ("Ramo 66") e, consequentemente, garantidas pelo FCVS (DL 2406/88), o qual é hoje administrado pela Caixa Econômica Federal.
Registra-se que, somente a partir da MP nº 1671/98, é que foi possível a escolha na contratação de seguro (apólice de mercado ou pública). A
MP nº 478/09 (29.12.2009) extinguiu as apólices públicas, mas perdeu sua vigência em 01.6.2010, porque não convertida em lei, resguardados
os seus efeitos (CF, art. 62 § 11). Em 26.11.2010 foi editada a MP 513/10, a qual foi convertida em lei (nº 12.409/11), que ratificou a extinção das
apólices públicas, autorizando o FCVS a assumir os direitos e obrigações do SFH (art. 1º da Lei). Desta forma, nos contratos de seguro firmados
até 24.06.1998 só havia apólices públicas. Já, nos contratos celebrados entre 25.06.1998 até 29.12.2009, as apólices poderiam ser públicas ou
privadas e nos contratos de seguro firmados a partir de 29.12.2009, tão-somente, existem apólices privadas. In casu, analisando os documentos
que instruem o feito, em especial, o documento de fl. 799, é possível afirmar que o contrato de financiamento foi firmado anteriormente ao ano
de 1998, sendo, pois, necessariamente garantido por apólice pública de seguro (Ramo 66). Do relatado, verifica-se, ainda, que a CEF, através
da petição de fls. 791/797, manifestou interesse jurídico na presente lide com relação, tão-somente, ao primeiro autor, justificando seu pedido no
fato de que o contrato indicado nos autos estaria vinculado ao FCVS e, via de consequência, há risco de efetivo exaurimento da reserva técnica
do FESA. Desse modo, nos termos dos EDcl nos EDcl no REsp nº 1.091.393/SC, submetido ao rito do art. 543-C do CPC/1976, atual artigo
1036 e ss. do CPC/2015, e do art. 109, I, da CF/88, a competência para processar e julgar a presente ação indenizatória com relação ao primeiro
demandante é da Justiça Federal, ante o evidente interesse da Caixa Econômica Federal na presente lide. Ademais, é importante destacar
que, em caso de dúvida a respeito da competência, da aplicabilidade do decidido nos EDcl nos EDcl no REsp nº 1.091.393/SC e do interesse
jurídico que justifique a presença nos autos da CEF, cabe a Justiça Federal e não a Justiça Estadual decidir sobre a presente matéria, conforme
estabelecido na Súmula 150, do STJ, in verbis: Súmula 150, do STJ: "Compete à Justiça Federal decidir sobre a existência de interesse jurídico
que justifique a presença, no processo, da união, suas autarquias ou empresas públicas. Esclareça-se, ainda, que este juízo não entende aplicável
os termos da súmula 112, do TJPE, por antever desconformidade manifesta com entendimento consolidado no E.STJ, que vem se posicionando
reiteradamente que a competência para apreciação, nas demandas que envolvem contrato de seguro habitacional vinculado ao SF/SFH (apólice
pública - ramo 66) em que a CEF tenha manifestado interesse, é exclusiva da Justiça Federal1; dando aplicabilidade aos termos do art. 109, I,
da CF/88. Consigne-se, inclusive, que, entendendo o órgão federal pela inexistência de interesse jurídico da empresa pública e a excluindo da
lide, a consequência natural será a devolução dos autos para a Justiça Comum, a quem caberá, a partir de então, o encaminhamento ao feito.
Assim, ante, repito, o manifesto interesse da Caixa Econômica Federal de ingressar na lide com relação apenas a parte dos autores/mutuários
e envolvendo o caso dos autos hipótese de litisconsórcio ativo facultativo, é de ser desmembrado o presente feito, da seguinte forma: Neste
feito permanecerá o segundo autor que contratou cobertura securitária de cunho privado (ramo 68), ficando mantida, portanto, a competência da
Justiça Estadual em relação a ele. Para o primeiro autor, que contratou seguro habitacional vinculado à Apólice Pública (ramo 66), deve ser criado
novo processo a ser remetido à Justiça Federal, às expensas do citado mutuário (salvo eventual gratuidade judiciária). Desta forma, considerando
tudo mais que dos autos constam, ao tempo em que deixo de aplicar a súmula 112, do TJPE, declaro a incompetência absoluta deste Juízo para
processamento e julgamento do feito desmembrado, nos termos da súmula 150, do STJ (prevalente sobre a matéria) e, via de consequência,
determino a remessa deste novo processo a uma das Varas da Justiça Federal da seção judiciária competente, a quem cabe à apreciação do
interesse jurídico ou não da CEF de ingressar no presente feito. Intimações necessárias. Cumpra-se. Recife, 02 de outubro de 2017. Clara Maria
de Lima CalladoJuíza de Direito1 (REsp nº 1665821 PR 2017/0079016-2, Relator: Ministro Assusete Magalhães, Publicação: DJ 11/05/2017).
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físicos, já que, tendo interesse, poderão, por simples petição, requerer o desarquivamento respectivo, bem como, obter cópias dos autos no
arquivo geral.. Cumpra-se. Recife, 06 de outubro de 2017. Clara Maria de Lima Callado Juíza de Direito2
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o devedor não cumpra voluntariamente o acordado no prazo concedido pelo credor, o processo retoma seu curso normal (art. 792, parágrafo
único, CPC). Razão por que não há que se falar em extinção, mas sim em suspensão da execução. Até porque, a extinção da execução somente
ocorre nas hipóteses elencadas no art. 924, do mesmo estatuto processual, dentre elas, o pagamento (inciso I). Portanto, verificando que o pedido
de fl. 329 preenche os requisitos legais, defiro o requerimento de suspensão da execução. Assim, com base nos artigos 313, II c/c 921 e 922,
ambos do CPC, defiro o pedido de suspensão da execução pelo prazo de 06 (seis) meses ou até a aprovação do plano de recuperação judicial
da empresa ré em assembleia geral de credores e/ou a sua homologação pelo Juízo da 7º Vara Empresarial do Rio de Janeiro, o que ocorrer
primeiro. Ao arquivo provisório até que as partes informem ao juízo o cumprimento integral da transação de fls. 331/334. Cumpra-se. P.I. Recife,
16 de outubro de 2017. Clara Maria de Lima Callado Juíza de Direito 2
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requereu a expedição do alvará para levantamento do valor incontroverso depositado pela demandada/devedora, comprovou nos autos que deu
início ao cumprimento de sentença por meio eletrônico - sistema PJE, conforme se depreende da análise do documento de fl. 251, nos termos da
Instrução Normativa nº 13, de 25 de maio de 2016, deste Egrégio Tribunal de Justiça. Assim, de logo, por se tratar de valor incontroverso, defiro
o pedido de levantamento do valor depositado às fls. 235/236, devendo a secretaria intimar a parte autora/credora para, no prazo de 05 (cinco)
dias, indicar nos autos em nome de quem deverá ser expedido o alvará. Após, expeça-se o competente alvará, na forma requerida. Outrossim,
determino que a parte credora/autora junte ao processo de cumprimento de sentença de nº 0053384-45.2017.8.17.2001 planilha atualizada do
débito referente ao valor remanescente, deduzindo, assim, da execução o valor incontroverso levantado neste feito, bem como cópia da presente
decisão, sob pena de condenação por litigância de má-fé, nos termos do art. 80, II, do CPC. Em cumprimento ao disposto na Instrução Normativa
nº 13/2016, determino a intimação da parte devedora/ré, Bradesco Promotora, através de seu procurador, para que esta tome ciência de que
o cumprimento de sentença foi processado por meio eletrônico - Sistema Pje, sob o nº 0053384-45.2017.8.17.2001 e de que, caso não tenha
cadastro no Pje, deverá providenciá-lo. Decorrido o prazo de impugnação previsto no art. 525, do CPC, deverá a secretaria arquivar o presente
feito, conforme determinado no art. 5º, da referida Instrução Normativa. Cumpra-se. P.I. Recife, 18 de outubro de 2017. Clara Maria de Lima
Callado Juíza de Direito2
Expediente nº 2017.0626.000397
Dra. Mônica Resende da Cunha Castro – OAB/PE012381 : Ação Súmaria – nº 0061453-29.1992.8.17.0001 e Ação de Embargos à Execução nº
0006020-54.2003.8.17.0001. Partes: Banco do Brasil S.A X Madeireira Santa Bárbara Ltda.
Dr. Jules Rimet Oliveira de Senna– OAB/PE015853 : Ação Ordinária nº 0011255-31.2005.8.17.0001- Partes: Ricardo Antônio Perreli X G C
Empreendimentos Imobiliários Ltda.
Dra. Carla Francisca de Lucena Rangel – OAB/PE026721 : Ação Ordinária nº 0011446-42.2006.8.17.0001- Partes: Elevadores Atlas Schindler
S.A X Condomínio Edfício São José de Anchieta.
Dr. Evandro Barbosa de Aguiar – OAB/PE008386 : Ação Ordinária nº 0046313-27.2007.8.17.0001 - Partes: Maria de Medeiros Peretti X Banco
Econômico S.A.
Dr. Flávio José Ribeiro de Vasconcelos – OAB/PE010323 : Ação Ordinária nº Dr. Evandro Barbosa de Aguiar – OAB/PE008386 : Ação
Ordinária 0072929-97.2011.8.17.0001 - Partes: Célia Maria Ribeiro de Vasconcelos X L.L. Estofados
- Dra. Nadja Félix Cavalcanti – OAB/PE012879 : Ação Ordinária nº 0020581-63.2015.8.17.0001 - Partes: Olga Emília Vicente Alexandre
Ferreira X AMIL Assistência Médica Internacional S/A.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Dr. Genival Francisco da Silva Filho – OAB/PE016292 : Cautelar Inominada nº 0021368-92.2015.8.17.0001 e Ação Ordinária nº
0027684-24.2015.8.17.0001. Partes: Luiz Henrique Olimpio Carvalhais de Mesquita Olive X AMIL Plano de Saúde em Pernambuco.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 17a VARA CÍVEL DA COMARCA DO RECIFE -
SEÇÃO AFórum Desembargador Rodolfo AurelianoAv. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra, Recife-PEProcesso n°
0093425-79.2013.8.17.0001SENTENÇA Vistos etc. Cuida-se de Embargos Declaratórios, manejados após a prolação de sentença homologatória
de desistência, ao argumento de que esta se afiguraria omissa quanto à determinação de expedição de alvará em favor do Autor, com relação à
valores depositados no curso da ação. Decido. Não vislumbro a omissão apontada pelo Embargante, tampouco qualquer outra hipótese elencada
no artigo 1.022 do CPC. Conforme certidão de fl. 70, inexiste comprovação de depósito realizado nos autos por parte do Autor, razão pela
qual torna-se incabível a pretendida determinação de expedição de alvará. Inexiste, pois, omissão a ser suprida. Posto isso, por interpretação
contrária dos artigos 1.022 e seguintes do Código de Processo Civil, REJEITO OS EMBARGOS DECLARATÓRIOS. Com o trânsito em julgado
da sentença embargada, o qual deverá ser certificado nos autos, arquivem-se com baixa. Publique-se. Intimem-se.Recife, 27 de outubro de 2017.
Cíntia Daniela Bezerra de AlbuquerqueJuíza de DireitoCERTIDÃO DE REGISTRO DE SENTENÇACertifico que, nesta data, registrei a presente
sentença sob o nº _______/_______, no LIVRO DE REGISTRO DE SENTENÇA, da 17ª Vara Cível da Capital - Seção A, de nº _______, às fls.
_________. Dou Fé.Recife, ______/______/_______.17ª Vara Cível da Capital - Seção A
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SEÇÃO AFórum Desembargador Rodolfo AurelianoAv. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra, Recife-PEProcesso nº
0021326-44.1995.8.17.0001SENTENÇAEMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL -DESISTÊNCIA DA AÇÃO - AUSÊNCIA DE RESPOSTA -
HOMOLOGAÇÃO - EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Vistos etc. Cuida-se de ação de conhecimento no curso da
qual o(a) Autor(a) formulou requerimento de desistência da ação às fls. 69. Sendo isto o que importa relatar, decido. O Código de Processo Civil,
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no artigo 485, inciso VIII, prevê que o processo será extinto sem resolução do mérito quando o Requerente desistir da ação. Todavia, também
prescreve, desta feita no § 4º, que oferecida a contestação, há que se colher o consentimento da parte Ré, prescrição esta ditada pelo fato
de que, cientificada esta última da ação em curso, poderia ter interesse em ver-se processada até o final da demanda para demonstrar a sua
improcedência. No presente caso todas as prescrições legais cabíveis à espécie foram atendidas, uma vez que o requerimento de desistência da
ação foi formulado antes do oferecimento de resposta, sendo, por isso, desnecessária a concordância do(a) Ré(u). Posto isso, com fulcro no artigo
485, inciso VIII e seu § 4º, do CPC, HOMOLOGO O PEDIDO DE DESISTÊNCIA DA AÇÃO FORMULADO PELO(A) AUTOR(A), EXTINGUINDO
O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas pagas. Sem honorários, ante a ausência de contraditório. Intime-se. Após o trânsito
em julgado, arquivem-se com baixa.Recife, 27 de outubro de 2017. Cíntia Daniela Bezerra de AlbuquerqueJuíza de Direito RECEBIMENTO DE
AUTOSNesta data, recebi os presentes autos do(a) Exmo(a). Sr(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito com despacho/decisão retro.Recife, _____/______/
______17º Vara Cível da Capital - Seção A
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SEÇÃO AFórum Desembargador Rodolfo AurelianoAv. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra, Recife-PEProcesso nº
0013204-42.1995.8.17.0001SENTENÇAEMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL -DESISTÊNCIA DA AÇÃO - AUSÊNCIA DE RESPOSTA -
HOMOLOGAÇÃO - EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Vistos etc. Cuida-se de ação cautelar no curso da qual o(a)
Autor(a) formulou requerimento de desistência da ação às fls. 74. Sendo isto o que importa relatar, decido. O Código de Processo Civil, no
artigo 485, inciso VIII, prevê que o processo será extinto sem resolução do mérito quando o Requerente desistir da ação. Todavia, também
prescreve, desta feita no § 4º, que oferecida a contestação, há que se colher o consentimento da parte Ré, prescrição esta ditada pelo fato
de que, cientificada esta última da ação em curso, poderia ter interesse em ver-se processada até o final da demanda para demonstrar a sua
improcedência. No presente caso todas as prescrições legais cabíveis à espécie foram atendidas, uma vez que o requerimento de desistência da
ação foi formulado antes do oferecimento de resposta, sendo, por isso, desnecessária a concordância do(a) Ré(u). Posto isso, com fulcro no artigo
485, inciso VIII e seu § 4º, do CPC, HOMOLOGO O PEDIDO DE DESISTÊNCIA DA AÇÃO FORMULADO PELO(A) AUTOR(A), EXTINGUINDO
O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas pagas. Sem honorários, ante a ausência de contraditório. Intime-se. Após o trânsito
em julgado, arquivem-se com baixa.Recife, 27 de outubro de 2017. Cíntia Daniela Bezerra de AlbuquerqueJuíza de Direito RECEBIMENTO DE
AUTOSNesta data, recebi os presentes autos do(a) Exmo(a). Sr(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito com despacho/decisão retro.Recife, _____/______/
______17º Vara Cível da Capital - Seção A
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SEÇÃO AFórum Desembargador Rodolfo AurelianoAv. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra, Recife-PEProcesso nº
0025183-05.2012.8.17.0001SENTENÇAEMENTA: DIREITO CIVIL E DIREITO PROCESSUAL CIVIL - TRANSAÇÃO -OBSERVÂNCIA DAS
FORMALIDADES LEGAIS - RAZOABILIDADE - HOMOLOGAÇÃO - EXTINÇÃO DO PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Vistos etc.
Cuida-se de ação de cominatória c/c declaração de inexistência de dívida e indenização por danos morais, na qual as partes peticionaram
noticiando a celebração de acordo extrajudicial e pugnando pela sua homologação (fls. 95/97). Sendo isto o que importa relatar, decido. Segundo
o Código Civil, uma das formas de extinção da obrigação consiste na transação, entendida esta como o estabelecimento de concessões mútuas,
com vistas à extinção ou prevenção do litígio (artigos 840 e ss. do CC/2002). Simultaneamente, prevê o Código de Processo Civil que deve ser esta
homologada e extinto o processo respectivo, com resolução do mérito. Nesses casos, compete ao Julgador, antes da competente homologação,
tão-somente averiguar a observância dos aspectos formais e a razoabilidade do acordo efetivado, a fim de aferir se foram resguardados eventuais
direitos consignados em lei e, principalmente, no intento de evitar lesão ou onerosidade excessiva a uma das partes. No caso vertente, observo
que as partes transatoras são maiores, capazes e, por si ou por procuradores com poderes específicos para transigir chegaram a um acordo
cuja homologação se pleiteia, numa demonstração inequívoca de que desejam se compor, livres de qualquer elemento de coação externa. Em
segundo lugar, registro que o objeto do acordo é lícito, possível e equitativo, eis que contempla parte satisfatória da(s) obrigação(ões) pleiteada(s)
na peça vestibular. Cabível, pois, a sua homologação.Posto isso, com fulcro nos artigos 840 e seguintes do Código Civil de 2002 e no artigo 487,
inciso III, alínea b, do CPC/2015, HOMOLOGO A TRANSAÇÃO FORMALIZADA ÀS FLS. 95/97 E EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO
DO MÉRITO. Em atenção ao estabelecido no termo de transação, condeno o Autor a arcar com as custas processuais, ficando sua exigibilidade
condicionada ao implemento da condição prevista no artigo 98, §3º do CPC/2015, respeitado o limite de 05 (cinco) anos, ante o benefício da justiça
gratuita, que defiro neste momento. Honorários conforme disposição das partes. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ficam as(os) partes/
advogados advertidas(os) de que, pretendendo requerer o cumprimento de sentença, deverão fazê-lo através do sistema PJe, competindo aos
respectivos causídicos promoverem o competente cadastro, se ainda não o tiverem, e comunicarem o ajuizamento nos autos do processo físico,
no prazo de 05 (cinco) dias, como previsto na Instrução Normativa TJPE nº 13/2016, publicada no DJe de 27 de maio de 2016. Considerando a
renúncia ao prazo recursal, certifique-se de logo o trânsito em julgado da presente sentença. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com
baixa.Recife, 27 de outubro de 2017.Cíntia Daniela Bezerra de AlbuquerqueJuíza de Direito CERTIDÃO DE REGISTRO DE SENTENÇACertifico
que, nesta data, registrei a presente sentença sob o nº _______/_______, no LIVRO DE REGISTRO DE SENTENÇA, da 17ª Vara Cível da Capital
- Seção A, de nº _______, às fls. _________. Dou Fé.Recife, ______/______/_______.17ª Vara Cível da Capital - Seção A
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 17a VARA CÍVEL DA COMARCA DO RECIFE -
SEÇÃO AFórum Desembargador Rodolfo AurelianoAv. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra, Recife-PEProcesso n
° 0058822-43.2014.8.17.0001SENTENÇA Vistos etc. Cuida-se de Embargos Declaratórios, manejados após a prolação de sentença
homologatória, ao argumento de que aquela padece de omissão, traduzida na indevida condenação da Embargante ao pagamento de verba
honorária. Vislumbrado possível efeito infringente consequente, foi determinada a intimação dos Embargados para se manifestarem (fl. 114),
tendo esses deixado transcorrer em branco o prazo que lhes foi assinalado (fl. 123). Decido. Analisando-se o instrumento de transação acostado,
nestes autos, às fls. 95/96, vê-se que, de fato, ali não houve disposição quanto aos honorários advocatícios. Por outro lado, compulsando os
autos, observo que os Réus não chegaram a ser citados, não cabendo condenação em honorários advocatícios, ante a ausência de formação
do contraditório. Assim, descabe qualquer condenação ao pagamento de verba honorária sucumbencial, devendo cada parte arcar com os
honorários contratuais de seus respectivos advogados. Posto isso, com fulcro nos artigos 1.022 e seguintes do CPC, ACOLHO PARCIALMENTE
OS EMBARGOS DECLARATÓRIOS DE FLS. 104/105, PARA QUE PASSE A CONSTAR DO DISPOSITIVO DA SENTENÇA EMBARGADA O
SEGUINTE:"Sem honorários ante a ausência de contraditório". Se interposto recurso de apelação, proceda-se na forma prevista nos parágrafos 1º
a 3º do artigo 1.010 do CPC. Com o trânsito em julgado da sentença embargada, o qual deverá ser certificado nos autos, arquivem-se com baixa.
Publique-se. Intimem-se.Recife, 27 de outubro de 2017. Cíntia Daniela Bezerra de AlbuquerqueJuíza de DireitoCERTIDÃO DE REGISTRO DE
SENTENÇACertifico que, nesta data, registrei a presente sentença sob o nº _______/_______, no LIVRO DE REGISTRO DE SENTENÇA, da 17ª
Vara Cível da Capital - Seção A, de nº _______, às fls. _________. Dou Fé.Recife, ______/______/_______.17ª Vara Cível da Capital - Seção A2
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SEÇÃO AFórum Desembargador Rodolfo AurelianoAv. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra, Recife-PEProcesso n°
0042292-66.2011.8.17.0001SENTENÇA Vistos etc. Cuida-se de Embargos Declaratórios com efeitos infringentes, manejados após a prolação
de sentença definitiva, ao argumento de que esta padece de omissão por não ter sido concedida à Autora oportunidade de requerer citação por
edital. Decido. Não vislumbro a existência das hipóteses que autorizam o manejo do presente recurso. Com efeito, na fundamentação da sentença
embargada foram expostos os motivos considerados determinantes para a extinção do processo sem resolução do mérito, notadamente a inércia
da Autora em atender à determinação contida no ato ordinatório de fl. 87, regularmente publicado no DJ (fls. 88 e 92). Em realidade, é evidente a
intenção do(a) Embargante de provocar a alteração substancial do julgado, mediante revisão dos argumentos nele lançados. Ora, se questiona
ele(a) a (in)justiça da decisão embargada, deve tentar reformá-la pelo meio adequado (Apelação). Patente, pois, que se pretende conferir ao
presente recurso efeito infringente principal e não conseqüente.Sobre o assunto já debateram longamente a doutrina e a jurisprudência pátrias,
sendo estas hoje uníssonas no sentido de serem admissíveis Embargos Declaratórios com caráter infringente apenas quando a modificação do
julgado for conseqüência inarredável do suprimento/correção da omissão/contradição apontada, mas não quando for o seu objetivo principal:"Em
qualquer caso, a substância do julgado será mantida, visto que os embargos de declaração não visam à reforma do acórdão, ou da sentença.
No entanto, será inevitável alguma alteração no conteúdo do julgado, principalmente quando se tiver de eliminar omissão ou contradição. O que,
todavia, se impõe ao julgamento dos embargos de declaração é que não se proceda a um novo julgamento da causa, pois a tanto não se destina
esse remédio recursal. As eventuais novidades introduzidas no decisório primitivo não podem ir além do estritamente necessário à eliminação
da obscuridade ou contradição, ou ao suprimento da omissão". (in Humberto Theodoro Júnior, Curso de Direito Processual Civil, Vol. 01, Rio de
Janeiro: Forense, 2002, p. 543)"Os EDcl podem ter, excepcionalmente, caráter infringente quando utilizados para: a) correção de erro material
manifesto; b) suprimento de omissão; c) extirpação de contradição. A infringência do julgado pode ser apenas a conseqüência do provimento dos
EDcl, mas não o seu pedido principal, pois isso caracterizaria pedido de reconsideração, finalidade estranha aos EDcl". (in Nelson Nery Junior
e Rosa Maria de Andrade Nery, Código de Processo Civil Comentado e legislação extravagante, São Paulo: RT, 2003, p.925)"Inexistindo na
decisão embargada omissão a ser suprida, nem dúvida, obscuridade ou contradição a serem aclaradas, rejeitam-se os embargos de declaração.
Afiguram-se manifestamente incabíveis os embargos de declaração tendentes à modificação da substância do julgado embargado. Admissível,
excepcionalmente, a infringência do decisum quando se tratar de equívoco material e o ordenamento jurídico não contemplar outro recurso para
a correção do erro fático perpetrado, o que não é o caso. Impossível, via embargos declaratórios, o reexame de matéria de direito já decidida,
ou estranha ao acórdão embargado". (STJ, EDcl 13845, Rel. Min. César Rocha, j. 29.06.1992, DJU 31.08.1992, p. 13632)Inadmissível, pois, que
seja o presente recurso interposto como sucedâneo da Apelação. Posto isso, por interpretação contrária dos artigos 1.022 e seguintes do Código
de Processo Civil/2015, REJEITO OS EMBARGOS DECLARATÓRIOS. Se interposto recurso de Apelação, retornem os autos conclusos. Com
o trânsito em julgado da sentença embargada, o qual deverá ser certificado nos autos, arquivem-se com baixa. Publique-se. Intimem-se.Recife,
27 de outubro de 2017. Cíntia Daniela Bezerra de AlbuquerqueJuíza de DireitoCERTIDÃO DE REGISTRO DE SENTENÇACertifico que, nesta
data, registrei a presente sentença sob o nº _______/_______, no LIVRO DE REGISTRO DE SENTENÇA, da 17ª Vara Cível da Capital - Seção
A, de nº _______, às fls. _________. Dou Fé.Recife, ______/______/_______.17ª Vara Cível da Capital - Seção A 2
Recife, 27/10/2017.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
pretendendo requerer o cumprimento de sentença de eventual saldo residual, deverão fazê-lo através do sistema PJe, obedecendo o disposto
na Instrução Normativa TJPE nº 13/2016, publicada no DJe de 27 de maio de 2016. 4. Após, arquivem-se os autos com baixa.Recife, 26 de
outubro de 2017. Cíntia Daniela Bezerra de AlbuquerqueJuíza de Direito RECEBIMENTO DE AUTOSNesta data, recebi os presentes autos do(a)
Exmo(a). Sr(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito com despacho/decisão retro.Recife, _____/______/______17º Vara Cível da Capital - Seção A
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SEÇÃO AFórum Desembargador Rodolfo AurelianoAv. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra, Recife-PEProcesso nº
0088943-54.2014.8.17.0001DESPACHO1. Considerando o depósito judicial efetuado pelo Réu (fl. 151), determino, de pronto, a expedição de
alvarás nos valores de R$ 5.385,19 (cinco mil, trezentos e oitenta e cinco reais e dezenove reais e dezenove centavos) em favor do Autor e no
valor de R$ 807,78 (oitocentos e sete reais e setenta e oito centavos) em favor da Dra. Kiliane Henriques de Miranda, OAB/PE 21.427, intimando-
se os destinatários para levantar os valores respectivos.2. Por fim, ficam as(os) partes/advogados advertidas(os) de que, pretendendo requerer
o cumprimento de eventual valor residual devido, deverão fazê-lo através do sistema PJe, competindo aos respectivos causídicos promoverem
o competente cadastro, se ainda não o tiverem, e comunicarem o ajuizamento nos autos do processo físico, no prazo de 05 (cinco) dias, como
previsto na Instrução Normativa TJPE nº 13/2016, publicada no DJe de 27 de maio de 2016.3. Tudo feito e considerando o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos, com baixa. Recife, 27 de outubro de 2017. Cíntia Daniela Bezerra de AlbuquerqueJuíza de DireitoRECEBIMENTO DE
AUTOSNesta data, recebi os presentes autos do(a) Exmo(a). Sr(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito com despacho/decisão retro.Recife, _____/______/
______17º Vara Cível da Capital - Seção A
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Recife, 27/10/2017.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ATO ORDINATÓRIOIntimação do réu para comprovar o depósito dos honorários do peritoProcesso nº 0042589-68.2014.8.17.0001Ação de
Procedimento ordinário Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo o réu para, no prazo de 05 (cinco) dias,
comprovar o depósito judicial dos honorários periciais, conforme comando da sentença de fls. 55/56. Recife (PE), 27/10/2017.Luciana Ferraz
C BarrosChefe de Secretaria
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ATO ORDINATÓRIOIntimação do(a) Exequente para dar início ao cumprimento de sentença pelo sistema PJEProcesso nº
0003816-17.2015.8.17.0001Ação de Procedimento ordinário Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal
de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015 e considerando o trânsito
em julgado da sentença, intimo o (a) exequente, na pessoa de seu advogado, para, querendo, dar início ao cumprimento/execução de sentença
pelo sistema PJE, conforme §1º do Art. 1º da Instrução Normativa nº 13 de 2016. Fica, também, intimado (a) para comprovar o protocolamento
eletrônico do pedido de cumprimento/execução nos autos físico, no prazo de 05 (cinco) dias, nos moldes do Art. 3º da mesma Instrução Normativa.
Sob pena de arquivamento. Recife (PE), 27/10/2017.Luciana Ferraz C BarrosChefe de Secretaria
Recife, 27/10/2017.
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Chefe de Secretaria
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos ATOS ORDINATÓRIOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
ATO ORDINATÓRIO: Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo a parte autora para, no prazo de 15 (quinze)
dias, manifestar-se sobre a contestação apresentada. Recife(PE), 27/10/2017.Niedja Maria Monteiro da Rocha Chefe de Secretaria.
ATO ORDINATÓRIO: Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo a parte autora para, no prazo de 15 (quinze)
dias, manifestar-se sobre citação/intimação frustrada, constantes nas fls. 111/112. Recife (PE), 27/10/2017.Niedja Maria Monteiro da Rocha Chefe
de Secretaria.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ATO ORDINATÓRIO: Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo a autora para, no prazo de 15 (quinze) dias,
manifestar-se sobre citação frustrada, constantes nas fls. 78/79. Recife (PE), 27/10/2017.Niedja Maria Monteiro da Rocha Chefe de Secretaria.
ATO ORDINATÓRIO: Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo a autora para, no prazo de 15 (quinze) dias,
manifestar-se sobre citação frustrada, constantes nas fls. 52/53 Recife (PE), 27/10/2017.Niedja Maria Monteiro da Rocha Chefe de Secretaria.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
800
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Despacho: Processo nº 0021458-52.2005.8.17.0001 Processo nº 0017988-13.2005.8.17.0001 Determino que sejam anexadas cópias das fls.
70 e 75/77, constantes do processo nº 0021458-52.2005.8.17.0001, assim como do presente despacho, aos autos do processo eletrônico nº
00021310-35.2017.8.17.2001, tendo em vista que se tratam de documentos essenciais e que devem ser compartilhados entre ambas as ações.
Por fim, após a publicação desse despacho, expeça-se o competente alvará no valor de R$ 5.850,00,00 (cinco mil, oitocentos e cinquenta reais)
em favor do demandante ITAPAGÉ S/A - CELULOSE, PAPÉIS E ARTEFATOS, por seu representante legal, referente ao depósito judicial realizado
em consignação nos autos do processo nº 0017988-13.2005.8.17.0001 por determinação desse juízo, com as devidas atualizações e correções
monetárias, conforme guia de fl. 61, observando-se o disposto na instrução de serviço nº 01 de 04/01/2017, publicada no DJE do dia 05/01/2017.
Após, arquivem-se ambos os autos. Recife, 19/outubro/2017. Jefferson Félix de Melo Juiz de Direito
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Eneida de V. Castanha
Chefe de Secretaria
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
802
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Eneida de V. Castanha
Chefe de Secretaria
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Processo Nº 0024475-47.2015.8.17.0001
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terá 10 (dez) dias, se assim desejar, dar início ao cumprimento de sentença através do PJe, obrigatório a partir de 01/07/16, de acordo com
o mencionado texto normativo acima, sob pena de arquivamento. Após o protocolamento no Pje, o advogado deve, no prazo de 05 (cinco)
dias, peticionar nos autos físicos juntando o comprovante de protocolamento eletrônico, sob pena de arquivamento. Apresentado pelo credor
o comprovante de protocolamento eletrônico do pedido de cumprimento de sentença, conforme art 3º da instrução normativa nº13/2016 TJPE,
intime-se o devedor pelo dje dando-lhe ciência de que o cumprimento de sentença será processado pelo sistema pje e caso não possua cadastro,
deverá providenciá-lo. Após a intimação e decorrido o prazo previsto no art 525 do NCPC, com ou sem manifestação, arquivem-se os autos.
Publique-se. Recife, 17 de outubro de 2017. Carlos Gonçalves de Andrade Filho - Juiz de Direito da 20ª Vara Cível da Capital – A.
Processo Nº 0007769-57.2013.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento Ordinário
Autor: Vandilma Gonçalves da Silva
Advogado: PE022620 – Luiz Fábio G da Silva
Advogado: PE028362 – Ana Patrícia de B L Falcão
Réu: Banco Bradesco S/A.
Advogado: SP0119859 – Rubens Gaspar Serra
DECISÃO TERMINATIVA. 1 – O presente processo foi sentenciado em 06 de março de 2014, com trânsito em julgado em decisão
monocrática que rejeitou o recurso do Banco réu, cf. certidão de trânsito em julgado às fls. 290. 2 – Liminar às fls. 37/39, determinando-
se que o Banco réu retirasse o nome da autora dos registros nos órgãos de proteção ao crédito, sendo o Banco intimado em 07.06.13,
sob pena de multa diária de R$1.000,00 (hum mil reais). 3 – Em julgamento do recurso de apelação da autora foram os danos morais
majorados para R$5.000,00 (cinco mil reais), corrigidos monetariamente a partir de 26.02.15, bem assim, majorado o valor dos honorários
advocatícios do patrono da parte autora para 20% do valor total da condenação, cf . fls. 284/288. 4 – Às fls. 340/380, em data de 24.08.2016,
o Banco Bradesco S.A., executado, apresentou Impugnação ao pedido de cumprimento de sentença, alegando: a) pedido de concessão
de efeito suspensivo ao cumprimento da sentença, e b) excesso de execução. 5 – Do pedido de concessão do efeito suspensivo. Deixo
de conceder efeito suspensivo à impugnação vez que é incabível por ausência de requisito legal e ante a sua notória intempestividade.
6 – Do Alegado Excesso de Execução. 6.1. Em volumosa petição, o executado teceu muitas laudas alegando a existência de excessos
na execução, especialmente quanto ao valor das “ astreintes ”, ignorando que o valor da multa diária foi fixado pelo juízo e não pelo
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advogado da exequente. 6.2. Ora, tem-se nestes autos que o valor das astreintes executadas foi gerado pela falta de cumprimento do
Banco executado, em resistir sem justificativa ao comando judicial de retirada do nome da autora dos registros em Órgãos de Proteção
de Crédito. Tal resistência está constando da planilha da exequente apenas o período de 03.05.2013 à 28.08.2013, no total de 118 dias,
o que gerou o valor de R$ 118.000,00 (cento e dezoito mil reais), o que não configura nenhum valor exorbitante para o executdo. 6.3.
Outrossim, a alegação de pagamento que o impugnante afirmou mais de uma vez em sua extensa petição, é em verdade um depósito
relativo a uma outra ação a qual teve curso no Juizado Especial Cível da Comarca de Garanhuns, não se sabendo qual a real intenção
do causídico que fez um depósito totalmente diferente para outra pessoa, em outra Comarca, em data muito distante: 25.03.2015 (fls.
294/295) e muito posteriormente: 24.08.2016 (fls. 279), na peça de impugnação faz declaração dissonante ao juízo, isto para dizer o
mínimo...? 6.4. Por outro lado, o Banco executado foi intimado em data de 23.10.15, como bem demonstra a assinatura do funcionário
Evandro Leite Fernandes ás Fls. 317, no Mandado de Pagamento, não havendo efetuado o pagamento do valor ali constante. Entretanto,
somente em data de 24.08.16 – ou seja quase um ano depois – veio o Executado apresentar sua peça de Impugnação e ainda alegando
tempestividade. 6.5. Como se isto não bastasse, o Executado também violou o contido no §4º do art. 525 do NCPC, quando no §5º do
mesmo artigo e lei, chega a proibir que o Magistrado examine a alegação de excesso de execução. 6.6. Assim, REJEITO a irregular
e natimorta impugnação apresentada pelo executado, face a sua extremada intempestividade, violando o prazo de impugnação em
quase um ano, deixando antever o estúpido desapreço pela verdade, pelo prazo legal, pelos dispositivos legais citados e pelo Poder
Judiciário. 6.7. A Secretaria zele pela publicação do nome do advogado do Banco Impugnante que encontra-se às fls. 380 destes autos,
bem assim, oficie-se à CEF – Ag 2717, em funcionamento neste Fórum, sobre o valor atualmente existente. 6.8. Com a resposta do
item anterior expeçam-se os alvarás da penhora executada, devendo o causídico da exequente especificar os valores, exceto se vier
a apresentar nova planilha. Publique-se. Intime-se. Recife, 26 de Outubro de 2017. Carlos Gonçalves de Andrade Filho - Juiz de Direito
da 20ª Vara Cível da Capital – A.
Silvana Teixeira de Araújo
Chefe de Secretaria Adjunta
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Despacho: A multa foi estabelecida na sentença, de modo que não é possível inclui-la no cálculo do débito, pois passará a correr apenas a
partir da intimação para o cumprimento da obrigação de fazer e constatado o seu descumprimento. Ademais, por se encontrar com sua execução
suspensa, a referida penalidade não lhe é exigível, posto que vinculada a obrigação de fazer que se afigura inexequível neste momento. Por
estes motivos, INDEFIRO o pedido de remessa dos autos ao contador para retificação do cálculo nos moldes requeridos pelo Autor (fls. 118).
A certidão para habilitação deverá ser requerida à Chefia da Secretaria da 21ª Vara Cível, mediante requerimento em termos. PUBLIQUE-SE.
Recife, 26/outubro/2017. Paulo Torres P. da Silva - JUIZ DE DIREITO.
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diga a parte demandante, no prazo de dez dias, requerendo o que entender de direito. PUBLIQUE-SE. Recife, 26/outubro/2017. Paulo Torres
P. da Silva JUIZ DE DIREITO.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS ORDINATÓRIOS proferidos, por este
JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 22ª VARA CÍVEL DA CAPITAL - SEÇÃO "B"PROCESSO Nº
0043871-88.2007.8.17.0001Embargos de DeclaraçãoEmbargante: Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A.Embargada: Edinalda Alves de
Queiroz.SENTENÇAVistos etc. UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/A qualificado na exordial, através de advogado legalmente
habilitado, interpôs Embargos de Declaração em face da sentença de fls. 104/107, ao argumento de que houve contradição no mandamento
sentencial, na medida em que este, inobstante declare que os extratos apresentados pela autora, alusivos às cadernetas de poupança abertas
perante a instituição financeira retro, são posteriores ao período referente ao Plano Bresser, houve falar em condenação do embargante para
pagar as diferenças de correção monetária resultantes da aplicação dos índices correspondentes ao período do plano econômico supra. Intimada
para manifestar-se, a embargada quedou-se inerte (fl .115). Eis o breve relato. Decido. Assiste razão ao embargante, uma vez que a sentença
impugnada embora declare que, consoante documentos acostados aos autos, as cadernetas de poupança apresentadas pela autora tiveram
suas aberturas em datas posteriores ao plano Bresser, em sua parte dispositiva condenou o banco réu ao pagamento das diferenças de correção
monetária resultantes da aplicação dos índices alusivos ao reportado plano econômico. Ante o exposto, conheço os embargos declaratórios,
atribuindo efeitos modificativos à sentença embargada. Portanto, a parte dispositiva da sentença passa a dispor da seguinte forma: "Isto posto,
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão deduzida na exordial para condenar o banco demandado a pagar à demandante, em
relação às cadernetas de poupança apontadas às fls. 15/18 dos autos, de titularidade da autora, a partir da data de abertura das referidas contas
até a data de encerramento das mesmas, as diferenças de correção monetária resultantes da aplicação dos seguintes índices: 42,72% em janeiro
de 1989; 44,80% em abril de 1990; 7,87% em maio de 1990 e 21,87% em fevereiro de 1991, relativos aos planos Verão e Collor I e II. As aludidas
diferenças deverão ser corrigidas a partir de quando deveriam ter sido creditadas, acrescendo-se juros remuneratórios de 0,5% (meio por cento)
ao mês, capitalizados, até a efetiva quitação da obrigação, além de juros de mora de 1% (um por cento), a partir da data da citação. Os cálculos
deverão ser apresentados pela própria autora, no momento adequado, valendo-se, se for o caso, do disposto no § 1º do art. 475-B CPC. Tendo
em vista que ambas as partes foram sucumbentes, a parte autora arcará com 1/4 (um quarto) do ônus sucumbencial, dispensado o pagamento
em face da gratuidade deferida, enquanto que o réu arcará com 3/4 (três quartos) dos honorários advocatícios - fixados em 15% (quinze por
cento) sobre o montante da condenação - e custas processuais, facultando a compensação com seu crédito de sucumbência, não obstante o
deferimento da gratuidade." P. R. I. Certificado o trânsito em julgado, ao arquivo para aguardar impulso da parte interessada. Recife, ____ de
outubro de 2017. MARIA CRISTINA SOUZA LEÃO DE CASTRO Juíza de Direito
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PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 22ª VARA CÍVEL DA CAPITAL - SEÇÃO "B"PROCESSO Nº
0054102-33.2014.8.17.0001SENTENÇA Vistos etc.KARLA MARIA DE GOES CAVALCANTE propôs a presente demanda em desfavor de
HABISERVE INCORPORAÇÕES LTDA. As partes anexaram cópia de Termo de Transação Extrajudicial, informando que entraram em acordo
quanto à demanda. Volveram-me os autos conclusos.Tudo bem visto, ponderado e relatado.Passo a D E C I D I R:Os interessados transigiram
validamente e em conformidade com o disposto nos artigos 840 a 850, do Código Civil Pátrio.Posto isto, HOMOLOGO a transação formalizada,
para que surta os seus jurídicos e legais efeitos, e, em consequência, com espeque no artigo 487, inciso III, ''b'', do Novo Código de Processo
Civil, julgo extinto o processo com apreciação meritória. Dispensadas as partes do pagamento de custas remanescentes (art. 90, §3º do NCPC).
Honorários conforme pactuado. Após o trânsito, expeça-se alvará em favor da autora, para levantamento da quantia consignada em Juízo. P.
R. I. Observadas as cautelas legais. Ao final, remeta-se ao arquivo após as anotações de praxe. Cumpra-se.Recife, ____ de outubro de 2017.
MARIA CRISTINA SOUZA LEÃO DE CASTROJuíza de Direito Titular
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NO JULGAMENTO DO ESPECIAL, DE QUESTÕES CONSTITUCIONAIS E FÁTICAS CUJA APRECIAÇÃO COMPETE A SUPREMA CORTE E
AOS TRIBUNAIS ORDINÁRIOS. (...)A edição da Medida Provisória 169/90 se verificou em 16 de março de 1990 e só atuou para o futuro. E como
o índice de correção (do período considerado) é calculado com base na media dos preços apurados entre o início da segunda quinzena do mês
anterior e o término da primeira quinzena do mês de referência, é evidente que o índice pertinente ao mês de março (1990) foi apurado entre o dia
16 de fevereiro e 15 de março (arts. 10 e 17 da Lei nº 7730/89), e nesse interregno os saldos de poupança se encontravam, ainda, em poder das
instituições financeiras depositárias - com o auferimento, por estas, dos frutos e rendimentos - sobre elas recaindo a obrigação de corrigir, não se
podendo impingir ao BACEN os ônus da atualização pertinente ao mês de março de 1990. A jurisprudência que sedimentou no STF é no sentido
de que, o índice de correção de poupança só não pode ser alterado durante o período de apuração em curso. "In casu", inexiste conflito com o
que se assentou na Suprema Corte, dês que, a Medida Provisória de nº 168 é de 16 de março (1990) e o fator de correção deste mês foi apurado
integralmente (84,32%), porquanto o instrumento legislativo citado não alcançou o passado. Ainda que se atribua a natureza jurídica do bloqueio
dos cruzados como sendo mera prorrogação dos contratos de poupança, inexistiu ilegalidade na correção dos ativos financeiros (poupança) pelo
BTNF, porquanto, esse fator de atualização só foi aplicado a partir do primeiro aniversário das cadernetas de poupança (data do depósito dos
rendimentos), subseqüente à edição da Medida Provisória nº168/90. O Estado só responde (em forma de indenização, ao indivíduo prejudicado)
por atos legislativos quando inconstitucionais, assim declarados pelo Supremo Tribunal Federal. Recurso provido. Decisão por maioria de votos.
(STJ. REsp. 124.864/PR, Rel. Min. Garcia Vieira, 1ª Seção, DJ 28/09/98, pág. 03) (destaquei). Ainda quanto ao Plano Collor I, frise-se que o
próprio Supremo Tribunal Federal assentou que os saldos das cadernetas de poupança foram corretamente corrigidos pelo BTNF, nos termos
da Medida Provisória nº 168/90, a qual observou os princípios da isonomia e do direito adquirido. Vejamos: EMENTA: Recurso extraordinário.
Caderneta de poupança. Correção Monetária. Plano Collor I. Medida Provisória 168/90. - O Plenário desta Corte, ao terminar o julgamento do
RE 206.048 em 15.08.2001, o qual versava questão análoga à presente, decidiu que não há direito adquirido à correção, pelo IPC, dos saldos de
cadernetas de poupança bloqueados pelo Plano Collor I, os quais foram corretamente corrigidos pelo BTN Fiscal nos termos da MP 168/90, que
observou os princípios da isonomia e do direito adquirido. - Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido. Recurso extraordinário conhecido e
provido. (STF, RE 230.942/PR, Rel. Moreira Alves, DJ Data 05/04/2002). EMENTA: Constitucional. Direito Econômico. Caderneta de poupança.
Correção Monetária. Incidência de Plano Econômico (Plano Collor). Cisão da caderneta de poupança (MP 168/90). Parte do depósito foi mantido
na conta de poupança junto à instituição financeira, disponível e atualizável pelo IPC. Outra parte - excedente de NCz$ 50.000,00 - constituiu-
se em uma conta individualizada junto ao BACEN, com liberação a iniciar-se em 15 de agosto de 1991 e atualizável pelo BTN Fiscal. A MP
168/90 observou os princípios da isonomia e do direito adquirido. Recurso não conhecido. (STF, RE 206.048/RS, Rel. Marco Aurélio, DJ Data
19/10/2001). Quanto aos valores inferiores a NCz$ 50.000,00 (cinqüenta mil cruzados novos), que permaneceram disponíveis nas cadernetas
de poupança, estes foram corrigidos monetariamente pela variação do IPC no mês de abril de 1990 e pelo BTN, nos meses de maio e junho
de 1990, conforme determinou o Comunicado nº 2.067, do Banco Central, de 30 de março de 1990 (DO 02/04/90, p. 6431), nada restando
a reclamar. Nesse sentido: CADERNETA DE POUPANÇA. SALDO DISPONÍVEL. CORREÇÃO MONETÁRIA. MESES DE MAIO DE 1990 E
SEGUINTES. O saldo disponível das cadernetas de poupança, isto é, compreendendo os valores inferiores a NCz$ 50.000,00 (cinqüenta mil
cruzados novos), foi corrigido monetariamente pela variação do IPC no mês de abril de 1990; completado o ciclo mensal, o respectivo montante
foi indexado ao BTN (Medida Provisória nº 168, de 1990, art. 6º, § 2º), sem quaisquer prejuízos para o poupador, que poderia tê-lo sacado, se
a regra lhe parecesse desvantajosa. Recurso especial conhecido e provido. (REsp 213347/SP, Rel. Ministro ARI PARGENDLER, TERCEIRA
TURMA, julgado em 24/08/1999, DJ 04/10/1999 p. 57). CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL.
POUPANÇA. PLANO COLLOR. CRUZEIROS DISPONÍVEIS. CORREÇÃO PELO BTNF DE ABRIL E MAIO.I. O saldo disponível em cruzeiros,
inferiores aos cinqüenta mil cruzados bloqueados, em maio e junho de 1990, foi indexado pelo BTN, de acordo com a novel sistemática acima
referida. Precedentes.II. Agravo desprovido. (AgRg no REsp 1041176/SC, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, QUARTA TURMA, julgado
em 17/06/2008, DJe 18/08/2008). No que pertine ao Plano Collor II, de igual forma, é de se esclarecer que a jurisprudência pacificou-se no sentido
de que a correção dos saldos de cadernetas de poupança se deu em estrita observância do que preceitua a Lei nº 8.177/81, ou seja, por meio
da variação da TRD (Taxa Referencial Diária), por ela instituída em substituição ao BTNF, que, inclusive, foi extinto como indexador pelo mesmo
diploma legal. Ante o exposto, com fulcro no quanto disposto no art. 487, I, do Diploma Processual Civil, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão
entabulada na vestibular no tocante ao Plano econômico Collor II e, em consequência, extingo o processo com resolução de mérito. Em relação
ao 1/4 das custas processuais, referente ao pedido ora apreciado (Plano Collor II), condeno a autora ERONICE LIMA DE SOUZA CARNEIRO ao
pagamento das custas processuais, bem como honorários advocatícios que fixo em R$ 500,00 (quinhentos reais), cuja exigibilidade fica suspensa,
por força da gratuidade judiciária deferida (art. 98, §3º do CPC). P. R. I. Após o trânsito em julgado, ao arquivo, observadas as formalidades de
praxe. Recife, ___ de outubro de 2017. MARIA CRISTINA SOUZA LEÃO DE CASTROJuíza de Direito Titular
PODER JUDICIÁRIOTribunal de Justiça de Pernambuco22ª Vara Cível da Comarca da Capital - Seção "B"Processo Nº
0188880-08.2012.8.17.0001SENTENÇA Vistos etc. RICARDO FERREIRA RODRIGUES, qualificado nos autos, através de advogado legalmente
habilitado, ajuizou a presente EXECUÇÃO PROVISÓRIA em face de PRÓTESE ODONTOLÓGICA PEIXOTO LTDA. À fl. 101, o Juízo determinou
a prestação de caução pelo exequente. A parte autora, apesar de intimada, restou silente. É o relatório, sucinto. Passo a decidir. Considerando
que o requerente não atendeu à decisão judicial no prazo legal, nada mais resta senão extinguir o feito, uma vez que o Juízo expressamente
condicionou o prosseguimento da execução provisória à prestação de caução. Ante o exposto, atenta ao que mais dos autos consta e aos
princípios de direito aplicáveis à espécie, indefiro a inicial e, em consequência, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos
do art. 485, I, do Estatuto Processual Civil. Custas satisfeitas. Transitada em julgado, arquivem-se. Publique-se, Registre-se. Intime-se. Recife,
___de outubro de 2017.MARIA CRISTINA SOUZA LEÃO DE CASTRO Juíza de Direito Titular
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Chefe de Secretaria
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
conforme se vê nos impressos adiante juntos, os quais passam a integrar o presente despacho; b - determinar a intimação do executado/devedor,
através dos advogados habilitados nos autos - CPC, art.841, §§ 2º e 3º, para no prazo de 05(cinco) dias úteis, inique quais são e onde se encontram
os bens sujeitos à penhora e seus respectivos valores, bem como exiba a prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão negativa desse
ônus, sob pena de multa de 20%(vinte por cento) do valor do débito atualizado -fl.62, com arrimo no art.744, V, Parágrafo único do CPC.Publique-
se.Cumpra-se.Recife, 25 de outubro de 2017.Maria do Rosário Monteiro Pimentel de SouzaJuíza de Direito
Despacho:
Processo nº0034182-15.2010.8.17.0001.DESPACHO. Vistos etc.,O Arrematante do imóvel é o responsável pelo pagamento das cotas
condominiais e impostos que incidam sobre o imóvel vencidas posteriormente à aquisição, sendo desinfluenta circunstância do imóvel ter
permanecido ocupado pela proprietária ou terceiro como meros ocupantes, com a ressalva do direito de regresso com a proprietária.Razão pela
qual indefiro o pedido do arrematante de fl.440, facultando-lhe a comprovação do pagamento, no prazo de 05(cinco) dias úteis.Comprovado o
pagamento, intime-se a proprietária para, no prazo de 05(cinco) dias úteis, reembolsar o pagamento das despesas apresentadas pelo arrematante
devidamente pagas.Intime-se.Cumpra-se.Recife, 25 de outubro de 2017.Maria do Rosário Monteiro Pimentel de SouzaJuíza de Direito
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 24ª VARA CÍVEL - SEÇÃO "B"COMARCA DO RECIFEAção
Regressiva de RessarcimentoProcesso nº 0089994-37.2013.8.17.0001Autor: Itaú Seguros de Auto e Residência S.ARéu: Paulo Ricardo Limeira
da Silva e outroDESPACHOVistos etc., Com fundamento nos artigos 6º e 10, do Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo comum de
5(cinco) dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento
da lide.Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada
pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação.Com relação ao restante, remanescendo
controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.O
Silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda,
os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias.Intime-se.Decorrido o prazo acima assinalado, com ou sem resposta, faça-
se à conclusão.Recife, 25 de outubro de 2017.Dra. Maria do Rosário Monteiro Pimentel de Souza Juíza de DireitoData e recebimentoNesta
data recebi os presentes autos, do MM. Juiz de Direito. Do que, para constar, lavrei o presente termo. Recife, 14 de setembro de 2017. Eu,
_________________________, Chefe de Secretaria, subscrevi.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Processo: 00014927-37.2011.8.17.0001
Advogado: PE018462 - Júlio César Batista dos Santos
Despacho:
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do Provimento nº 02/2006 da Corregedoria Geral da Justiça, Adendo 1 (Das Rotinas e Procedimentos Forenses),
intimo o advogado supracitado para que devolva, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, os referidos autos com remessa carga desde 06/04/2017.
Recife (PE), 26 de outubro de 2017. Marcela de Carvalho Santos Pansera.Chefe de Secretaria.
Processo: 00068257-80.2010.8.17.0001
Advogado: PE018462 - Júlio César Batista dos Santos
Despacho:
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do Provimento nº 02/2006 da Corregedoria Geral da Justiça, Adendo 1 (Das Rotinas e Procedimentos Forenses),
intimo o advogado supracitado para que devolva, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, os referidos autos com remessa carga desde 06/04/2017.
Recife (PE), 26 de outubro de 2017. Marcela de Carvalho Santos Pansera.Chefe de Secretaria.
Processo: 00008973-83.2006.8.17.0001
Advogado: PE013178E – Carlos Gabriel Martins Santana
Despacho:
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do Provimento nº 02/2006 da Corregedoria Geral da Justiça, Adendo 1 (Das Rotinas e Procedimentos Forenses),
intimo o advogado supracitado para que devolva, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, os referidos autos com remessa carga desde 14/09/2017.
Recife (PE), 27 de outubro de 2017. Marcela de Carvalho Santos Pansera.Chefe de Secretaria.
Processo: 00042890-93.2006.8.17.0001
Advogado: PE031066 – Arine Pedrosa da Costa
Despacho:
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do Provimento nº 02/2006 da Corregedoria Geral da Justiça, Adendo 1 (Das Rotinas e Procedimentos Forenses),
intimo o advogado supracitado para que devolva, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, os referidos autos com remessa carga desde 07/04/2017.
Recife (PE), 27 de outubro de 2017. Marcela de Carvalho Santos Pansera.Chefe de Secretaria.
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Processo: 0065384-73.2011.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Boanerges Rodrigues Pacheco
Advogado: PE017603 - Lygia Maria Wanderley de Siqueira Gil Rodrigues
Réu: Unimed Recife - Cooperativa de Trabalho Médico
Advogado: PE023644 - Mariana Lyra Guedes
Advogado: PE009256 - Paulo César Andrade Siqueira
Advogado: PE020427 - Rômulo Marinho Falcão
Despacho:
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos da Instrução Normativa nº 13, de 25 de maio de 2016 (DJE 98/2016, publicada em 27.05.2016), intimo a parte
credora para dar-lhe ciência de que, querendo dar início ao cumprimento de sentença, deverá fazê-lo por meio do Sistema PJE. Prazo de 30
(trinta) dias, sob pena de arquivamento definitivo. Recife (PE), 18/09/2017. Maria Eduarda G. de A. Maranhão Chefe de Secretaria
Processo: 0047936-82.2014.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Euclides Antônio de Oliveira Motta
Advogado: PE031896 - Rafael Ribeiro Albuquerque Adrião
Advogado: PE016983 - Antônio Eduardo Gonçalves de Rueda
Advogado: PE028219 - Clóvis Cavalcanti Albuquerque Ramos Neto
Réu: Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil CASSI
Despacho:
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do Art. 203, § 4° do CPC de 2015, intimo o executado, na pessoa de seu advogado, dando-lhe ciência de que
o cumprimento/execução de sentença será processado através do PJE sob n° 0061758-50.2017.8.17.2001, e de que, caso ainda não possua
cadastro no PJe, deverá providenciá-lo, conforme os termos do Art. 4°, da Instrução Normativa nº 13, de 25 de maio de 2016 (DJE 98/2016,
publicada em 27.05.2016). Fica também a parte ciente de que, decorrido o prazo de impugnação previsto no Art. 525 do CPC, os autos físicos
poderão ser arquivados no sistema Judwin 1° grau e remetidos ao arquivo geral. (Parágrafo único do Art. 5° da Instrução Normativa n° 13 de
2016). Recife (PE), 20/10/2017. Marcela de Carvalho Santos Pansera Chefe de Secretaria
Processo: 0035096-50.2008.8.17.0001
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Alcilene Cruz Cardoso
Advogado: PE020418 - Paulo Emanuel Perazzo Dias
Advogado: PE006536 - Andrée Perazzo Dias da Silva
Réu: Tele Norte Leste - Telemar
Advogado: PE015178 - Erik Limongi Sial
Advogado: PE013576 - Pedro Henrique Braga Reynaldo Alves
Advogado: PE026066 - Adriana Reis Marques Silva
Réu: TELEBRÁS
Advogado: CE020100 - Cintia Furtado Ribeiro da Silva
Advogado: MG089620 - Júlio César do Nascimento
Despacho:
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos da Instrução Normativa nº 13, de 25 de maio de 2016 (DJE 98/2016, publicada em 27.05.2016), intimo a parte
credora para dar-lhe ciência de que, querendo dar início ao cumprimento de sentença, deverá fazê-lo por meio do Sistema PJE. Prazo de 30
(trinta) dias, sob pena de arquivamento definitivo. Recife (PE), 23/10/2017. Marcela de Carvalho Santos Pansera Chefe de Secretaria
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 25ª VARA CÍVEL DA CAPITAL DECISÃO Proc. n.º
0083601-96.2013.8.17.0001 Ação de Recuperação Judicial Vistos etc. Compulsando-se os presentes autos observo que consta às fls.
29536/29568 dos autos, pedido da empresa recuperanda, solicitando, em caráter de urgência, em razão da data final do prazo para quitação
das parcelas, referentes ao prosseguimento relativo à adesão da empresa recuperanda, KELBE PARTICIPAÇÕES LTDA, ao Programa Especial
de Regularização Tributária-PERT - Medida Provisória n.º 783/2017, com alterações pela Medida Provisória nº 804/2017 a liberação de quantia,
necessária para o citado pagamento com recursos que se encontram a disposição deste Juízo, a título de pagamento de crédito tributário, na conta
judicial n.º 1.535.526-0. Mas, para tanto, se faria necessário que este Juízo autorizasse a liberação da quantia específica de R$2.225.855,97,
para o pagamento das parcelas do parcelamento requerido, perante a RFB e PGFN, por meio dos DARFs acostados aos autos. Solicitam, ainda,
que não seja condicionado, o levantamento, ao prazo estabelecido pelo Provimento n.º 05/2011 do Conselho da Magistratura do Tribunal de
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Justiça de Pernambuco. Consta dos autos, manifestação da Procuradoria da Fazenda Nacional, 29662/29663, concordando com o pedido de
fls. 29536/29568, formulado pela empresa recuperanda. O Administrador Judicial, em manifestação de fls.29680/29681 emitiu parecer favorável,
ante a inegável utilidade da adesão da Kelbe Participação Ltda ao PERT. Em sequência, nesta data, a recuperanda atravessou petição de fls.
29684/29687, informando alterações no PERT decorrentes da conversão da Medida Provisória nº 798/2017 em lei nº 13.496/2017, por Ato do
Presidente da República em 24 de outubro de 2017, o que implicou em pedido de substituição de guias de pagamento e redução do valor a ser
pago. É o breve relatório. Trata-se de pedido de tutela de urgência já deferido por este MM Juízo pelos mesmo fundamentos ali expostos, às
fls. 29029/29032. Ao se analisar o caso, em particular, vê-se que a probabilidade do direito (fumus boni iuris) é inquestionável, ao se fazer uma
análise conjunta do direito e do fato a que se refere, permitindo-se a dedução de que há probabilidade de que a empresa recuperanda alcance
seu objetivo, no tocante ao solicitado as fls. 29536/29568 e fls. 29684/29687, uma vez que se trata de pedido para quitar parte de débito de
natureza tributária. Por sua vez, o perigo de dano (periculum in mora) está configurado no fator tempo, que representa a nocividade ao direito
da empresa requerente, em face da data de vencimento para pagamento de tributo, fixada em 25/10/2017 a 31/10/2017, todos válidos para
pagamento até 31/10/2017 conforme documentos, inclusive boletos de pagamento anexos as petições, que autorizariam descontos e adesão
ao PERT. Ademais, a não apreciação do pedido contido as fls. 29536/29568 e fls. 29684/29687, em caráter de urgência, pode representar um
risco ao resultado útil do processo (periculum in mora), que, em última análise, tem o objetivo de se tentar preservar a empresa em razão de sua
função social. Dada a manifesta urgência da situação, e, diante da própria natureza das tutelas de urgência, este Juízo necessita enfrentar essa
discussão, a qual tem a concordância do Administrador Judicial (fls. 29680/29681) e da Procuradoria da Fazenda Nacional (fls. 29662/29663).
Visualizo que o pedido de tutela de urgência, formulado as fls. 29536/29568 e fls. 29684/29687, reveste-se dos requisitos do art. 300 NCPC.
Entendo que a prova inequívoca resta, aqui, demonstrada pelos documentos anexos as petições, inclusive onde consta expressamente que:
"DARF válido para pagamento até 31/10/2017". Ao mesmo tempo, há o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, pelo fato de
que a empresa recuperanda, ao não conseguir efetuar o pagamento, dentro do prazo imposto, perderá os descontos previstos, o que, de fato,
inviabilizaria a intenção do legislador da Lei n.º 11.101/2005, que não é outra, senão, manter a fonte produtora e o emprego dos trabalhadores
e o interesse dos credores (art. 47 da Lei n.º 11.101/2005). Verifico, entretanto, que, neste caso em particular, a observância do Provimento n.º
05/2011 do Conselho de Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, diante da urgência do caso em tela, configurada na
proximidade da data de vencimento imposta para pronto pagamento, no tocante à quitação de crédito tributário, não daria efetividade à essência
da presente decisão, posto que não haveria tempo hábil para pagar os tributos, diante da exiguidade do lapso temporal imposto conforme validade
para pagamento dos mencionados DARFs. Portanto, não seria razoável que essa situação ficasse sem definição, até a manifestação dos demais
interessados no feito, ou mesmo, até a observância do prazo imposto pelo Provimento n.º 05/2011 do Conselho da Magistratura do Tribunal de
Justiça do Estado de Pernambuco, até porque se trata de pagamento de débito tributário. Diante disso, em caráter excepcionalíssimo, e, ante
a gravidade dos efeitos que poderiam acontecer, caso não fosse efetuado o pagamento dos tributos, referente à adesão ao PERT, deve ser
autorizada, independentemente do prazo previsto no Provimento n.º 05/2011, a liberação da quantia de R$1.323.427,79, já existente nos valores
já reservados para fins de pagamento de tributos, mediante conta judicial n.º 1.538.728-6, para que seja utilizada, unicamente e especificamente
para a finalidade de pagamento das prestações dos parcelamentos requeridos perante a RFB e a PGFN, o que viria a possibilitar a adesão ao
PERT, mediante a quitação dos documentos de arrecadação (DARFs) anexos às fls. 29540/29541, 29561/29568 e guias de fls. 29688/29689.
À vista do exposto, defiro o pedido de tutela antecipada, formulado pela empresa recuperanda, as fls. 29536/29568, com alterações requeridas
de fls. 29684/29687, e, DETERMINO o desentranhamento das referidas Guias de Pagamento (DARFs) de fls. 29540/29541, 29561/29568 e de
fls. 29688/29689, mediante substituição por cópias, para posterior encaminhamento à agência da Caixa Econômica Federal competente, bem
como que se oficie para a citada agência bancária, a fim de que efetue o pagamento referente aos DARFs apresentados, antes da data de seu
vencimento, exclusivamente com os recursos existentes na conta judicial n.º 1.538.728-6, devolvendo a este Juízo, as vias, com a autenticação
bancária do pagamento realizado, bem como documento informando o saldo restante na referida conta judicial, após a quitação dos DARFs.
Publique-se e intimem-se sobre todo o teor da presente decisão, inclusive a Procuradoria da Fazenda Nacional e o Ministério Público, conforme
previsão legal. Recife, 27 de outubro de 2017. Ailton Alfredo de Souza Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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criminal, nos autos desta ação cível, pelas razões já expostas na decisão de fl.896, que ora mantenho. Intime-se. Recife, 19 de outubro de 2017.
André Vicente Pires Rosa. Juiz de Direito
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco n. 08/2009 (publicado no
DOPJ de 09/06/2009) e nos termos da Instrução Normativa n. 13, de 25 de maio de 2016 (DJE 98/2016, publicada em 27/05/2016), intimo
a parte credora para, no prazo de 30 (trinta) dias, querendo e sob pena de arquivamento definitivo dos autos, dar início ao cumprimento de
sentença exclusivamente por meio do Sistema PJe, devendo, ainda, com base no Art. 2º, §1º, da Instrução Normativa, comprovar no processo
judicial eletrônico a observância do Art. 3º da referida norma, mediante a juntada no PJe de cópia da petição física com a chancela do setor
de protocolamento, sob pena de indeferimento liminar do pedido de cumprimento de sentença. Recife (PE), 18/10/2017.Marcela de Carvalho
Santos Pansera. Chefe de Secretaria
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Despacho Ordinatório: Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se as partes para, no prazo de 10 dias,
manifestar-se sobre o retorno dos autos da 2ª Instância. Recife (PE), 27/10/2017.Robson Jose dos SantosChefe de Secretaria
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EDITAL DE CITAÇÃO
O Doutor Otoniel Ferreira dos Santos, Juiz de Direito, FAZ SABER À FERREIRA E SILVA LTDA-EPP , bem como qualquer
interessado, os quais se encontram em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV. Desembargador Guerra Barreto, s/
nº - Joana Bezerra Recife/PE, tramita a ação de AÇÃO DECLARÁTORIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS
MORAIS, COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, sob o nº 0037502-05.2012.8.17.0001, aforada por DIRECTA ENGENHARIA E
PROJETOS LTDA, em desfavor de FERREIRA E SILVA LTDA-EPP E OUTROS. Assim, ficam os mesmos CITADOS para responder a ação,
querendo, no prazo de 15 (quinze) dias contados do transcurso deste edital, que é de 30 dias. Advertência : Não sendo contestada a ação no
prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na petição inicial (art. 335, c/c o art. 344, do CPC). E,
para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Leonardo de Araujo Novaes, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Juiz de Direito em exercício cumulativo: José Júnior Florentino dos Santos Mendonça
Chefe de Secretaria: Tânia Bechara Asfóra Galvão
Data: 27/10/2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
S E N T E N ÇA: Vistos etc. BANCO ITAULEASING S/A e AROMA PRODUTOS DE LIMPEZA LTDA, IVO GALINDO DE OLIVEIRA, devidamente
qualificados nos autos, celebraram transação, cujos termos encontram-se acostados às fls. 141/142 dos autos, através dos quais resolvem por
fim à litigiosidade existente entre as partes. Relatados. DECIDO. Na espécie, as partes, livre e soberanamente, celebraram acordo, pondo fim à
litigiosidade existente entre ambas. De tal sorte, cabe, tão-só, a este Juízo, chancelar a livre manifestação das partes envolvidas, notadamente
em face do compromisso dos termos do acordo trazido aos autos. Diante do exposto e considerando satisfatória a transação em espécie, declaro
o feito EXTINTO, COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com valor de SENTENÇA, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, o que faço com
fulcro nos art. 487, III, "b", do Digesto Processual Civil. Custas a serem rateadas entre as partes, em razão de não ter sido expressamente tratada
na avença (art. 90, §2º, CPC), e honorários conforme estabelecido no acordo. Certificado o trânsito em julgado da sentença, arquivem-se os
autos. P.I. Recife, 17 de outubro de 2017.Michelle Duque de Miranda Juíza de Direito Substituta oms
S E N T E N ÇA Vistos etc. LIVORNO FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS e LUCIANO JÉSUS DE
FARIAS ME, LUCIANO JESUS DE FARIAS, devidamente qualificados nos autos, celebraram transação, cujos termos encontram-se acostados
às fls. 137/139 dos autos, através dos quais resolvem por fim à litigiosidade existente entre as partes. Relatados. DECIDO. Na espécie, as partes,
livre e soberanamente, celebraram acordo, pondo fim à litigiosidade existente entre ambas. De tal sorte, cabe, tão-só, a este Juízo, chancelar a
livre manifestação das partes envolvidas, notadamente em face do compromisso dos termos do acordo trazido aos autos. Diante do exposto e
considerando satisfatória a transação em espécie, declaro o feito EXTINTO, COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com valor de SENTENÇA, para
que produza seus jurídicos e legais efeitos, o que faço com fulcro nos art. 487, III, "b", do Digesto Processual Civil. Custas a serem rateadas entre
as partes, em razão de não ter sido expressamente tratada na avença (art. 90, §2º, CPC), e honorários conforme estabelecido no acordo. Fica a
Dra. Patrícia Donato Mathias, excluída dos autos do processo em epígrafe. Certificado o trânsito em julgado da sentença, arquivem-se os autos.
P.I. Recife, 17 de outubro de 2017.Michelle Duque de Miranda Juíza de Direito Substituta oms
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SENTENÇA: Vistos etc. MEIRELES S/A - COMÉRIO E INDÚSTRIA, devidamente qualificada nos autos, por seu advogado, ingressou com ação
ordinária de INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS, em face ND COMÉRCIO LTDA, também qualificada. Aduziu, em síntese, que é proprietária
dos imóveis descritos na exordial, tendo-o locado para a parte ré, a partir de 15/01/2001. Alegou que a demandada entregou as chaves dos
referidos bens, sem realização de vistoria técnica e sem prévia notificação, e, ao adentrar nos imóveis, constatou a existência deteriorações que
impossibilitavam a sua locação, em razão da necessidade de reparos, revelando descumprimento contratual referente à obrigação de devolver os
bens em perfeito estado de conservação. Afirmou que ajuizou ação cautelar de produção antecipada de prova de n.º 0014991-52.2008.8.17.0001,
que tramitou na 7ª Vara Cível desta Comarca, cujo expert contabilizou os danos no montante de R$ 124.662,64 (cento e vinte e quatro mil,
seiscentos e sessenta e dois reais e sessenta e quatro centavos). Arguiu que juntou, na oportunidade, laudo particular que concluiu o prejuízo
em R$ 302.388,18 (trezentos e dois mil trezentos e oitenta e oito reais e dezoito centavos), bem como seu assistente técnico constatou a
existência de danos na ordem de R$ 605.827,77 (seiscentos e cinco mil, oitocentos e vinte e sete reais e setenta e sete centavos). Manifestou
insurgência contra o processo cautelar acima mencionado, em virtude de ter solicitado perícia complementar, as o MM juiz ignorou o aludido
requerimento e homologou o laudo pericial. Requereram a condenação da ré ao pagamento de indenização por danos emergentes no valor
de R$ 605.827,77 (seiscentos e cinco mil, oitocentos e vinte e sete reais e setenta e sete centavos), lucros cessantes, referente ao aluguel
correspondente a 13 meses e 17 dias e danos morais a ser arbitrado por este juízo, além do ônus sucumbenciais. A exordial veio acompanhada
de documentos instrutórios. Após diversas diligências frustradas para localizar a parte ré, foi autorizada a citação por edital, tendo a demandada
mantido-se inerte, razão pela qual foi nomeada a Defensoria Pública como curadora especial. No entanto, a referida instituição recusou o múnus,
importando na nomeação de advogada dativa. Por seu turno, a parte autora interpôs embargos declaratórios, tendo este sido rejeito pelo MM
Juiz que presidia o feito. Apresentada contestação, a parte ré, através de sua curadora especial, arguiu negativa geral dos fatos, bem como
alegou que não foi realizada vistoria técnica, quando da locação, de modo que inexiste prova inequívoca do real estado em que os imóveis se
encontravam no tempo do recebimento dos bens pela parte demandada. Pugnou pela improcedência do feito. Devidamente instada, a parte autora
apresentou réplica, reiterando os termos da inicial e refutando as alegações defensivas. Manifestou intento de validar o termo de recebimento
por terceiro (fl. 72) como prova da perfeita condição dos imóveis quando do início da locação com a demandada, sob o argumento de que o
aludido terceiro foi sucedido pela parte ré, sendo ambas as empresas de propriedade do mesmo titular. Intimadas as partes para indicarem as
provas que pretendem produzir, apenas a parte autor se manifestou, de forma negativa. Foi expedido alvará para pagamento dos honorários
advocatícios da curadora especial. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Compulsando os autos, verifico que o cerne do litígio
se encontra na verificação da existência de responsabilidade indenizatória da parte ré relativo a alegados prejuízos decorrente de contrato de
locação. Inicialmente, esclareço que a insurgência quanto ao aperfeiçoamento do laudo pericial homologado em ação própria resta preclusa,
tendo em vista que eventual inadequação da sentença homologatória desafiaria recursos, os quais não foram ministrados na forma e tempo
adequado. Analisando detidamente a carta processual, observo a existência de diametral divergência entre os laudos produzidos pela própria
parte autora, sendo o primeiro, produzido por Caldas Acosta, no valor de R$ 302.388,18 (trezentos e dois mil trezentos e oitenta e oito reais e
dezoito centavos) (fl. 99), ao passo que o segundo apresenta prejuízo na importância de R$ 605.827,77 (seiscentos e cinco mil, oitocentos e
vinte e sete reais e setenta e sete centavos) (fl. 223). Como se vê, a significativa divergência entre os laudos particulares apresentados pela parte
autora são auto excludentes e demonstram relevante incongruência quanto à extensão da indenização necessária para reparação dos alegados
danos. Some-se a isso o grau de detalhe e especificidade contido na planilha de cálculo de fl. 220 que baseia sua cobrança, ao passo que o termo
de recebimento assinado pelo locatário sucedido, possui detalhamento precário, quando comparado à planilha acima mencionada, bem como não
faz referência a fiações elétricas, telhados, pisos, tipo de pinturas existentes, dentre outros. É imperioso salientar que a responsabilidade da parte
ré em indenizar encontra-se adstrita à extensão da lesão comprovadamente realizada pela parte ré. Desse modo, considerando a precariedade
probatória dos laudos particulares produzidos pela parte autora, contraditórios entre si e dissociado dos demais elementos de prova contidos
nos autos, especialmente do termo de recebimento já mencionado, entendo que estes não possuem robustez jurídica a lastrear o pretendido
afastamento da prova pericial. Saliento que, apesar da dificuldade de estabelecer as condições dos imóveis no seu estado de recebimento e
entrega, visto que a parte autora já tinha iniciado obras no local a ser periciado, procedeu a exame in loco das características das estruturas,
a qual o habilitou a inferir a devida responsabilidade da parte ré. Assim, os danos emergentes indenizáveis constatados pelo perito judicial de
responsabilidade pela parte ré, "decorrentes de deficiências de operação e manutenção do imóvel locado", nas palavras do expert (fl. 181),
totalizam a importância de R$ 124.662,64 (cento e vinte e quatro mil, seiscentos e sessenta e dois reais e sessenta e quatro centavos) em outubro
de 2008. No que se refere ao pedido de lucros cessantes, a apreciação destes encontra-se prejudicada tendo em vista que a obra executada
pela parte autora não constituiu simples reparação dos danos indicados no laudo pericial, mas houve significativo acréscimo de obra e serviço,
constituindo verdadeira reforma nos imóveis, de modo que o tempo em que o imóvel esteve inabilitado a ser alugado, por conta da reforma, não
condiz com o tempo que seria necessário para reparação estrita das lesões causadas pela demandada. Dessa forma, considerando que lucros
cessantes não se presume, concluo pela improcedência do aludido pedido. Relativamente ao pleito de indenização por danos morais, entendo
por sua improcedência, tendo em vista que a existência de danificação dos imóveis locados, per si, não é capaz de macular a honorabilidade
objetiva da parte autora, inexistindo ofensa ao seu bom nome, reputação ou imagem. Isto posto, nos termos do art. 487, I do NCPC, JULGO
PROCEDENTE EM PARTE a pretensão deduzida na exordial, para, condenar a parte ré, ao pagamento em favor da autora, a quantia de R$
124.662,64 (cento e vinte e quatro mil, seiscentos e sessenta e dois reais e sessenta e quatro centavos), corrigida monetariamente a partir da data
do cálculo pericial (outubro/2008) e acrescida de juros legais de mora a contar da citação. Por esse motivo, condeno, ainda, a parte demandada
ao pagamento de metade das custas processuais e verba honorária advocatícia, esta calculada à razão de 15% (quinze por cento) sobre o valor
da condenação (art. 86 do NCPC). Condeno a parte autora ao pagamento de honorários advocatícios correspondente a 10% (dez por cento) do
valor da causa atualizado (art. 85, §14º, NCPC). P.I. Interposto recurso de apelação, dê-se vista à parte adversa. Da mesma forma, proceda-se,
caso interposto recurso adesivo ou apresentada preliminar recursal, remetendo-se, somente então os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado de Pernambuco. Recife, 25 de outubro de 2017. Michelle Duque de Miranda Scalzo - Juíza de Direito Substituta
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
855
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
S E N T E N ÇA: Vistos etc. BANCO ITAULEASING S/A e AROMA PRODUTOS DE LIMPEZA LTDA, IVO GALINDO DE OLIVEIRA, devidamente
qualificados nos autos, celebraram transação, cujos termos encontram-se acostados às fls. 141/142 dos autos, através dos quais resolvem por
fim à litigiosidade existente entre as partes. Relatados. DECIDO. Na espécie, as partes, livre e soberanamente, celebraram acordo, pondo fim à
litigiosidade existente entre ambas. De tal sorte, cabe, tão-só, a este Juízo, chancelar a livre manifestação das partes envolvidas, notadamente
em face do compromisso dos termos do acordo trazido aos autos. Diante do exposto e considerando satisfatória a transação em espécie, declaro
o feito EXTINTO, COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com valor de SENTENÇA, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, o que faço com
fulcro nos art. 487, III, "b", do Digesto Processual Civil. Custas a serem rateadas entre as partes, em razão de não ter sido expressamente tratada
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
na avença (art. 90, §2º, CPC), e honorários conforme estabelecido no acordo. Certificado o trânsito em julgado da sentença, arquivem-se os
autos. P.I. Recife, 17 de outubro de 2017.Michelle Duque de Miranda Juíza de Direito Substituta oms
S E N T E N ÇA Vistos etc. LIVORNO FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS e LUCIANO JÉSUS DE
FARIAS ME, LUCIANO JESUS DE FARIAS, devidamente qualificados nos autos, celebraram transação, cujos termos encontram-se acostados
às fls. 137/139 dos autos, através dos quais resolvem por fim à litigiosidade existente entre as partes. Relatados. DECIDO. Na espécie, as partes,
livre e soberanamente, celebraram acordo, pondo fim à litigiosidade existente entre ambas. De tal sorte, cabe, tão-só, a este Juízo, chancelar a
livre manifestação das partes envolvidas, notadamente em face do compromisso dos termos do acordo trazido aos autos. Diante do exposto e
considerando satisfatória a transação em espécie, declaro o feito EXTINTO, COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com valor de SENTENÇA, para
que produza seus jurídicos e legais efeitos, o que faço com fulcro nos art. 487, III, "b", do Digesto Processual Civil. Custas a serem rateadas entre
as partes, em razão de não ter sido expressamente tratada na avença (art. 90, §2º, CPC), e honorários conforme estabelecido no acordo. Fica a
Dra. Patrícia Donato Mathias, excluída dos autos do processo em epígrafe. Certificado o trânsito em julgado da sentença, arquivem-se os autos.
P.I. Recife, 17 de outubro de 2017.Michelle Duque de Miranda Juíza de Direito Substituta oms
SENTENÇA: Vistos etc. MEIRELES S/A - COMÉRIO E INDÚSTRIA, devidamente qualificada nos autos, por seu advogado, ingressou com ação
ordinária de INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS, em face ND COMÉRCIO LTDA, também qualificada. Aduziu, em síntese, que é proprietária
dos imóveis descritos na exordial, tendo-o locado para a parte ré, a partir de 15/01/2001. Alegou que a demandada entregou as chaves dos
referidos bens, sem realização de vistoria técnica e sem prévia notificação, e, ao adentrar nos imóveis, constatou a existência deteriorações que
impossibilitavam a sua locação, em razão da necessidade de reparos, revelando descumprimento contratual referente à obrigação de devolver os
bens em perfeito estado de conservação. Afirmou que ajuizou ação cautelar de produção antecipada de prova de n.º 0014991-52.2008.8.17.0001,
que tramitou na 7ª Vara Cível desta Comarca, cujo expert contabilizou os danos no montante de R$ 124.662,64 (cento e vinte e quatro mil,
seiscentos e sessenta e dois reais e sessenta e quatro centavos). Arguiu que juntou, na oportunidade, laudo particular que concluiu o prejuízo
em R$ 302.388,18 (trezentos e dois mil trezentos e oitenta e oito reais e dezoito centavos), bem como seu assistente técnico constatou a
existência de danos na ordem de R$ 605.827,77 (seiscentos e cinco mil, oitocentos e vinte e sete reais e setenta e sete centavos). Manifestou
insurgência contra o processo cautelar acima mencionado, em virtude de ter solicitado perícia complementar, as o MM juiz ignorou o aludido
requerimento e homologou o laudo pericial. Requereram a condenação da ré ao pagamento de indenização por danos emergentes no valor
de R$ 605.827,77 (seiscentos e cinco mil, oitocentos e vinte e sete reais e setenta e sete centavos), lucros cessantes, referente ao aluguel
correspondente a 13 meses e 17 dias e danos morais a ser arbitrado por este juízo, além do ônus sucumbenciais. A exordial veio acompanhada
de documentos instrutórios. Após diversas diligências frustradas para localizar a parte ré, foi autorizada a citação por edital, tendo a demandada
mantido-se inerte, razão pela qual foi nomeada a Defensoria Pública como curadora especial. No entanto, a referida instituição recusou o múnus,
importando na nomeação de advogada dativa. Por seu turno, a parte autora interpôs embargos declaratórios, tendo este sido rejeito pelo MM
Juiz que presidia o feito. Apresentada contestação, a parte ré, através de sua curadora especial, arguiu negativa geral dos fatos, bem como
alegou que não foi realizada vistoria técnica, quando da locação, de modo que inexiste prova inequívoca do real estado em que os imóveis se
encontravam no tempo do recebimento dos bens pela parte demandada. Pugnou pela improcedência do feito. Devidamente instada, a parte autora
apresentou réplica, reiterando os termos da inicial e refutando as alegações defensivas. Manifestou intento de validar o termo de recebimento
por terceiro (fl. 72) como prova da perfeita condição dos imóveis quando do início da locação com a demandada, sob o argumento de que o
aludido terceiro foi sucedido pela parte ré, sendo ambas as empresas de propriedade do mesmo titular. Intimadas as partes para indicarem as
provas que pretendem produzir, apenas a parte autor se manifestou, de forma negativa. Foi expedido alvará para pagamento dos honorários
advocatícios da curadora especial. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Compulsando os autos, verifico que o cerne do litígio
se encontra na verificação da existência de responsabilidade indenizatória da parte ré relativo a alegados prejuízos decorrente de contrato de
locação. Inicialmente, esclareço que a insurgência quanto ao aperfeiçoamento do laudo pericial homologado em ação própria resta preclusa,
tendo em vista que eventual inadequação da sentença homologatória desafiaria recursos, os quais não foram ministrados na forma e tempo
adequado. Analisando detidamente a carta processual, observo a existência de diametral divergência entre os laudos produzidos pela própria
parte autora, sendo o primeiro, produzido por Caldas Acosta, no valor de R$ 302.388,18 (trezentos e dois mil trezentos e oitenta e oito reais e
dezoito centavos) (fl. 99), ao passo que o segundo apresenta prejuízo na importância de R$ 605.827,77 (seiscentos e cinco mil, oitocentos e
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vinte e sete reais e setenta e sete centavos) (fl. 223). Como se vê, a significativa divergência entre os laudos particulares apresentados pela parte
autora são auto excludentes e demonstram relevante incongruência quanto à extensão da indenização necessária para reparação dos alegados
danos. Some-se a isso o grau de detalhe e especificidade contido na planilha de cálculo de fl. 220 que baseia sua cobrança, ao passo que o termo
de recebimento assinado pelo locatário sucedido, possui detalhamento precário, quando comparado à planilha acima mencionada, bem como não
faz referência a fiações elétricas, telhados, pisos, tipo de pinturas existentes, dentre outros. É imperioso salientar que a responsabilidade da parte
ré em indenizar encontra-se adstrita à extensão da lesão comprovadamente realizada pela parte ré. Desse modo, considerando a precariedade
probatória dos laudos particulares produzidos pela parte autora, contraditórios entre si e dissociado dos demais elementos de prova contidos
nos autos, especialmente do termo de recebimento já mencionado, entendo que estes não possuem robustez jurídica a lastrear o pretendido
afastamento da prova pericial. Saliento que, apesar da dificuldade de estabelecer as condições dos imóveis no seu estado de recebimento e
entrega, visto que a parte autora já tinha iniciado obras no local a ser periciado, procedeu a exame in loco das características das estruturas,
a qual o habilitou a inferir a devida responsabilidade da parte ré. Assim, os danos emergentes indenizáveis constatados pelo perito judicial de
responsabilidade pela parte ré, "decorrentes de deficiências de operação e manutenção do imóvel locado", nas palavras do expert (fl. 181),
totalizam a importância de R$ 124.662,64 (cento e vinte e quatro mil, seiscentos e sessenta e dois reais e sessenta e quatro centavos) em outubro
de 2008. No que se refere ao pedido de lucros cessantes, a apreciação destes encontra-se prejudicada tendo em vista que a obra executada
pela parte autora não constituiu simples reparação dos danos indicados no laudo pericial, mas houve significativo acréscimo de obra e serviço,
constituindo verdadeira reforma nos imóveis, de modo que o tempo em que o imóvel esteve inabilitado a ser alugado, por conta da reforma, não
condiz com o tempo que seria necessário para reparação estrita das lesões causadas pela demandada. Dessa forma, considerando que lucros
cessantes não se presume, concluo pela improcedência do aludido pedido. Relativamente ao pleito de indenização por danos morais, entendo
por sua improcedência, tendo em vista que a existência de danificação dos imóveis locados, per si, não é capaz de macular a honorabilidade
objetiva da parte autora, inexistindo ofensa ao seu bom nome, reputação ou imagem. Isto posto, nos termos do art. 487, I do NCPC, JULGO
PROCEDENTE EM PARTE a pretensão deduzida na exordial, para, condenar a parte ré, ao pagamento em favor da autora, a quantia de R$
124.662,64 (cento e vinte e quatro mil, seiscentos e sessenta e dois reais e sessenta e quatro centavos), corrigida monetariamente a partir da data
do cálculo pericial (outubro/2008) e acrescida de juros legais de mora a contar da citação. Por esse motivo, condeno, ainda, a parte demandada
ao pagamento de metade das custas processuais e verba honorária advocatícia, esta calculada à razão de 15% (quinze por cento) sobre o valor
da condenação (art. 86 do NCPC). Condeno a parte autora ao pagamento de honorários advocatícios correspondente a 10% (dez por cento) do
valor da causa atualizado (art. 85, §14º, NCPC). P.I. Interposto recurso de apelação, dê-se vista à parte adversa. Da mesma forma, proceda-se,
caso interposto recurso adesivo ou apresentada preliminar recursal, remetendo-se, somente então os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado de Pernambuco. Recife, 25 de outubro de 2017. Michelle Duque de Miranda Scalzo - Juíza de Direito Substituta
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Tribunal de Justiça de Pernambuco - Poder JudiciárioSeção A da 34ª Vara Cível da CapitalAV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO,
S/N, FORUM RODOLFO AURELIANO, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800 - F: (81) 31810520PROCESSO
Nº 0070984-70.2014.8.17.0001Classe:PROCEDIMENTO COMUMAutor:CRISTIANA REMIGIO ANDRADE RODRIGUESRéu:MASSA FALIDA
DA PONTUAL LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL SENTENÇA Nº _____/2017 Vistos etc. CRISTIANA REMIGIO ANDRADE
RODRIGUES, devidamente qualificada, por intermédio de advogado legalmente habilitado, propôs a presente AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER
C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA em face da MASSA FALIDA DA PONTUAL LEASING S/
A, igualmente qualificada. Asseverou a autora que, em 02/05/1988, a demandante firmou contrato de leasing com a Pontual Leasing S/A -
Arrendamento Mercantil, de nº 156.325.299-8, referente ao automóvel GM Corsa Wind, ano 1994, placa KFD8688, com a primeira parcela com
vencimento em 02/09/1998 e última em 02/10/2001. Declarou a demandante que, após ter quitado todo o seu débito, a demandada se recusou
a dar a quitação da dívida, sob a alegação de débitos residuais, não promovendo a retirada do gravame de seu veículo, tampouco lhe sendo
entregue o documento de transferência de titularidade do veículo. Diante disso, aduziu a autora ter sofrido inúmeros prejuízos, pois ficou obrigada
a permanecer com o bem por todo esse período, sem dele livremente dispor, acarretando perdas patrimoniais ante a sua depreciação ao longo
do tempo. Dado ao narrado, requereu a autora, em sede de tutela, a liberação do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), a
lhe ser entregue pela demandada dentro de prazo razoável estipulado por este Juízo. No mérito, pugnou pela confirmação dos efeitos da tutela,
bem como pela condenação da ré em indenização por danos morais, em valor fixado pelo Magistrado. Requereu os benefícios da assistência
judiciária gratuita. Foi determinada a intimação da parte ré para se manifestar sobre o pedido de tutela, bem como a sua citação. Expedida a
respectiva carta precatória, esta retornou sem o devido cumprimento, ante a não localização do administrador/representante da massa falida
(fl.37). Após inúmeras diligências infrutíferas na tentativa de localizar a demandada, restou deferida a citação por edital (fl.78). Ante a ausência de
manifestação da ré, foi decretada a sua revelia e nomeado defensor público na condição de curador especial (fl.85), que apresentou contestação
às fls.88-91, arguindo, em preliminar, a inépcia da inicial ante a ausência de contrato e da efetiva negativa pela ré. No mérito, contestou os pedidos
por negativa geral. Replica às fls.96-98. É o que basta relatar. Passo a decidir. De proêmio, registro a vigência do Código de Processo Civil de
2015, iniciada em 18/03/2016, cujo efeito imediato foi a aplicação de suas disposições aos processos pendentes, por força do art. 1.046, caput.
O feito comporta julgamento antecipado, nos estritos termos do inciso II, do art. 355, do Novo Código de Processo Civil. Cumpre registrar, de
início, que o decreto da revelia, no caso específico dos autos, não induz à presunção de veracidade das alegações de fato articuladas pelo autor
(art. 344, CPC/15), tampouco à fluência de prazos da data da publicação de atos decisórios (art.346, CPC/15), pois a lei processual assegura,
ao réu revel citado por edital, a nomeação de curador especial (art.72, II, CPC/15), sendo, no caso concreto, nomeado defensor público, nos
termos do art.4º, XVI, da LC 80/94 (Lei Orgânica da Defensoria Pública). Assim, considerando a apresentação de contestação por negativa geral
(fl.88-91), conforme autoriza o art.341, parágrafo único, do CPC/15, passo à análise da controvérsia. Antes, contudo, rechaço a preliminar de
inépcia da inicial arguida, pois os elementos constantes dos autos, em seu conjunto, indicam a existência da relação jurídica firmada entre os
litigantes, bem como a verossimilhança das alegações autorais, considerando o extenso lapso temporal decorrido desde a realização do negócio
jurídico, sem que esta pudesse livremente dispor do veículo em razão da manutenção do gravame. Superada a questão preliminar, adentro
no pedido de obrigação de fazer, consubstanciada na liberação do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) em favor da
autora, a lhe ser entregue pela demandada dentro de prazo razoável estipulado por este Juízo. Pois bem. O pleito da demandante é procedente,
pois, além de despontar dos autos vasta documentação apta a comprovar o pagamento das parcelas referentes ao contrato, objeto da lide
(fls.14-28), há cópia do CRLV no qual se infere expressa autorização para baixa do gravame (fl.13), vejamos: "Baixa do gravame autorizado pelo
Sistema Nacional de Gravames. Compareça a uma unidade de atendimento do DETRAN-PE para solicitação do serviço de Baixa de Gravames
apresentando o veículo para vistoria, CRV original, fotocópias da identidade e CPF, comprovantes de pagamentos de taxas e multas, se houver.
Não sendo o proprietário, apresentar a procuração dentro das normas existentes. No caso de Leasing, antes dos passos anteriores, siga as
orientações do Banco/Financeira, bem como, obtenha os documentos para realizar a Transferência de Propriedade do Veículo." Como cediço, o
Sistema Nacional de Gravames - SNG permite que instituições financeiras cadastradas registrem, diretamente nas bases dos Detrans, a inclusão,
alteração, cancelamento ou baixa de gravames restritos à alienação de veículos automotores. Por oportuno, considera-se gravame a restrição
decorrente de alienação fiduciária, arrendamento mercantil-leasing ou reserva de domínio, sendo competência do SNG fazer, de forma integrada,
todo o controle e gerenciamento dos gravames em questão. Da informação supracitada, contida no CRLV acostado aos autos, na hipótese
de leasing, a autora necessitaria seguir orientações do réu para a baixa do gravame, porquanto, nesta modalidade de restrição, permanece a
instituição financeira como proprietária do veículo até o final do negócio, quando então o arrendatário poderá requerer a transferência do bem.
Tal hipótese, contudo, restou obstaculizada ante a falência da empresa ré, não sendo localizado o respectivo administrador/síndico da massa
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
falida, apesar dos inúmeros esforços envidados pela autora e por este Juízo. Com efeito, com o adimplemento da dívida e sua quitação pela
demandante, deveria o réu ter prosseguido com a sua parte na obrigação, qual seja, o cancelamento da restrição financeira junto ao Detran,
viabilizando a transferência do veículo para o nome da autora, o que não ocorreu. Assim, diante da inércia da empresa ré e por se tratar atualmente
de massa falida em local incerto e não sabido, deve este Juízo assegurar a liberação do CRLV em favor da autora por meio de determinação
judicial dirigida ao próprio órgão estadual de trânsito, como resultado prático equivalente a efetivar a obrigação que seria imposta ao réu. Neste
sentido, colaciono julgado que autoriza que a liberação do veículo seja realizada diretamente pelo órgão de trânsito: PROCESSUAL CIVIL.
OBRIGAÇÃO DE FAZER. PERDA TOTAL DE VEÍCULO SEGURADO. BAIXA DEFINITIVA. DETRAN. RESPONSABILIDADE DA SEGURADORA.
ILEGITIMIDADE ATIVA. PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. 1. HAVENDO PERDA TOTAL DE VEÍCULO E TENDO
A SEGURADORA PAGO A INDENIZAÇÃO À PROPRIETÁRIA, CABE À SEGURADORA PROVIDENCIAR A BAIXA DEFINITIVA DO VEÍCULO
JUNTO AO DETRAN/DF. NO ENTANTO, NÃO HÁ ÓBICE EM QUE O PEDIDO DE BAIXA SEJA FEITO PELA ANTIGA PROPRIETÁRIA DO
VEÍCULO SE A SEGURADORA NÃO PROVIDENCIOU A BAIXA E NÃO MAIS SE ENCONTRA EM ATIVIDADE. 2. NÃO HAVENDO COMO
SE ATENDER AOS REQUISITOS EXIGIDOS NA RESOLUÇÃO Nº. 11 /1998, EM RAZÃO DO TEMPO TRANSCORRIDO E POR NÃO ESTAR
MAIS A SEGURADORA EM ATIVIDADE, EM ATENDIMENTO AOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE, DEVE O
DETRAN PROCEDER À BAIXA DEFINITIVA DO VEÍCULO, A PEDIDO DA ANTIGA PROPRIETÁRIA. 3. RECURSO PROVIDO.(TJDF, APC
262037820108070001, 3ª Turma Cível, Relator: Humberto Adjuto Ulhôa, Data de Julgamento: 08/02/2012, Data de Publicação: 23/03/2012,
p.89) Registro, neste ponto, que a presente demanda não causará nenhum prejuízo à massa e aos eventuais credores habilitados, visto que o
bem já está em posse da autora há quase vinte anos e já houve o pagamento das parcelas do leasing, conforme se denota dos documentos
constantes dos autos, remanescendo, tão somente, a necessidade de se regularizar a questão junto ao órgão administrativo de trânsito. Por fim,
analiso o pedido de indenização por danos morais. Ressoa irrefutável que a manutenção do gravame após quitado o contrato gera prejuízos
à autora, haja vista que impede a livre disposição do bem e mantém o contratante na condição de devedor. Contudo, na hipótese dos autos,
não vislumbro prejuízos que justifiquem a condenação do réu em danos morais, visto que a autora aguardou praticamente treze anos desde
o encerramento do contrato, no ano de 2001, para ajuizar a presente ação, não se desincumbindo de demonstrar que eventuais prejuízos por
ela sofridos não decorreram de sua própria inércia. Ademais, não desponta dos autos a comprovação, pela autora, de qualquer providência
anterior ao ajuizamento da lide, fazendo-se imperioso destacar que a falência do réu apenas restou decretada no ano de 2009, conforme
informação constante de sítio eletrônico1. Em verdade, o que se verifica dos autos é que, após longo tempo e plena utilização do bem,
pretendendo finalmente dele se desfazer, adotou a autora as providências necessárias pata tal desiderato, ingressando com a presente ação
judicial. Não merece, pois, prosperar o pleito de indenização por danos morais. Face ao exposto, atenta a tudo o mais que dos autos consta, julgo
PARCIALMENTE PROCEDENTE o pleito autoral, para, concedendo os efeitos da tutela, autorizar a baixa do gravame junto ao Departamento
de Trânsito do Estado de Pernambuco, independentemente da anuência do agente financeiro e determinar, em consequência, a imediata e
definitiva transferência de propriedade do veículo, objeto da lide, para a autora. Expeça-se o competente ofício ao órgão de trânsito. Extingo
o processo com resolução do mérito, a teor do art. 487, inciso I, do CPC/2015. Em aplicação analógica do Enunciado administrativo n° 07, do
STJ2, tenho que as novas regras do CPC/2015 quanto aos honorários advocatícios só incidem em relação às ações propostas após 18/03/2016,
em homenagem aos princípios da boa-fé processual e à garantia da segurança jurídica (materializada nos binômios previsibilidade e confiança).
Ante o exposto, considerando a sucumbência recíproca, condeno ambas as partes a arcar com metade das custas processuais, dispensando
a autora do recolhimento ante a gratuidade concedida. Os honorários advocatícios restam compensados entre si. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Após o trânsito em julgado da sentença, arquivem-se os autos, independentemente de nova conclusão. Recife, 25 de outubro de
2017. Catarina Vila-Nova Alves de Lima Juíza de Direito Substituta 1 Disponível em https://www.jusbrasil.com.br/topicos/30935784/massa-falida-
do-banco-pontual-s-a, acesso em 25/10/2017.2 Enunciado administrativo número 7, do STJ: Somente nos recursos interpostos contra decisão
publicada a partir de 18 de março de 2016, será possível o arbitramento de honorários sucumbenciais recursais, na forma do art. 85, § 11, do
novo CPC.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------334ªVC-A-03
Tribunal de Justiça de Pernambuco - Poder JudiciárioSeção A da 34ª Vara Cível da CapitalAV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO,
S/N, FORUM RODOLFO AURELIANO, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800 - F: (81) 31810520PROCESSO Nº
00921619020148170001Classe:CUMPRIMENTO DE SENTENÇA Exequente:MARIA DE LOURDES MATIASExecutado:SEGURADORA LÍDER
DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A SENTENÇA nº _______/2017 Vistos etc. Após o trânsito em julgado da sentença, a devedora
veio aos autos juntar a guia de depósito judicial de fl.118. A parte demandante concordou com a quantia depositada e requereu a expedição
dos respectivos alvarás. Após, vieram-me os autos conclusos. É o que tenho para relatar. Decido. Consoante entendimento doutrinário e
jurisprudencial, o procedimento de cumprimento de sentença continua a deter natureza jurídica de ação, razão pela qual sua extinção dar-se-á
através de sentença. Pela sistemática do Código de Processo Civil de 2015, é dado ao réu, antes de ser intimado para o cumprimento da sentença,
oferecer espontaneamente o pagamento do valor que entender devido (art. 526, caput). O parágrafo 3º do dispositivo supramencionado determina
que, concordando a parte autora com quantia depositada, o juiz declarará satisfeita a obrigação e extinguirá o processo. Na hipótese dos autos,
a parte demandada depositou voluntariamente a quantia devida, tendo o credor concordado com o valor, dando por integralmente satisfeita a
obrigação de pagar advinda da sentença. Desse modo, declaro satisfeita a obrigação e extingo a execução com fundamento no art. 526, § 3º c/c
art. 924, inciso II, do CPC/15. Defiro a expedição dos alvarás nos termos requeridos à fl.124. Após, intimem-se os interessados para, no prazo de
5 (cinco) dias, promover o levantamento dos alvarás. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpridas as determinações, arquivem-se os autos,
independentemente de nova conclusão. Recife, 25 de outubro de 2017. Catarina Vila-Nova Alves de Lima Juíza de Direito Substituta 234ªVC-A-03
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da 34.ª Vara Cível da Capital - Seção B Processo nº
0018311-66.2015.8.17.0001 SENTENÇA Vistos, etc...MARCÍLIO DE SOUZA SILVA, qualificado e regularmente representado, ingressou com a
presente AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT contra a SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT, também
qualificada, aduzindo, em resumo, que foi vítima de acidente de trânsito ocorrido no dia 29/04/2014, do qual resultou debilidade permanente no
membro superior; que requereu o pagamento da indenização securitária administrativamente, porém recebeu apenas R$1.687,50 em oposição
aos R$13.500,00 que entende serem devidos.A petição inicial veio acompanhada dos documentos de fls. 08/19.O processo foi enviado à
Coordenação do Mutirão do Seguro DPVAT, porém a parte autora não compareceu (fls. 21).A parte ré apresentou contestação de fls. 23/31
aduzindo, em síntese, que já foi feito o pagamento do valor devido administrativamente.Fora determinada a realização de perícia judicial médica
para fins de verificação do grau de invalidez (fls. 45), todavia, a parte autora não compareceu (fls. 57).Em derradeira oportunidade, designou-
se nova data para a avaliação médica (fls. 59), porém, apesar de intimada - conforme despacho de fls. 60 -, a parte autora não compareceu
para a realização da perícia designada, conforme o documento de fls. 65. Conclusos vieram-me os autos. É o que havia de importante para
relatar. Decido.O feito comporta julgamento antecipado, no estado em que se encontra, a teor do art. 355, I, do NCPC, principalmente porque o
demandante não comparece à perícia médica designada, nem apresentou justo motivo para a sua ausência.O pedido inicial é de complementação
da indenização por invalidez permanente provocada por acidente de veículo automotor de via terrestre, cujo risco é coberto pelo seguro obrigatório,
popularmente conhecido como DPVAT. O demandante sustenta que as sequelas resultantes do acidente de trânsito que o vitimou perfazem o
direito de receber valor indenizatório superior ao recebido na via administrativa. Em sentido oposto, a ré afirma que a aferição do valor devido
foi feita através de perícia administrativa, tendo sido paga a importância devida. O caso encontra regulação na Lei 6.194/74, que dispõe sobre o
Seguro DPVAT. O art. 3º da Lei 6.194/74, mais especificamente seu inciso II, estabelece o quantum indenizatório devido à vítima permanentemente
inválida em razão de danos causados pelos veículos automotores de via terrestre. Diz a regra: "Art. 3º: Os danos pessoais cobertos pelo
seguro estabelecido no art. 2º desta Lei compreendem as indenizações por morte, por invalidez permanente, total ou parcial, e por despesas
de assistência médica e suplementares, nos valores e conforme as regras que se seguem, por pessoa vitimada: II - até R$ 13.500,00 (treze
mil e quinhentos reais) - no caso de invalidez permanente;". A norma estabelece os critérios de fixação da indenização e, em tabela anexa,
as variações no que tange ao grau de invalidez. Referida tabela estabelece o teto indenizatório para cada espécie de lesão, devendo ser
avaliada a extensão desta no caso concreto para se chegar ao quantum devido quando se tratar de invalidez permanente parcial incompleta
(hipótese dos autos), conforme determina o art. 3º, §1º, II, da Lei 6.194/74. Dessa feita, a verificação do grau de debilidade do demandante
é imprescindível para comprovação do alegado pela parte demandante, qual seja, de que o valor que recebeu administrativamente é inferior
ao devido. Este fato que seria esclarecido através da prova pericial determinada pelo juízo.Ocorre que o autor, apesar de intimado, deixou
de comparecer ao local indicado para submeter-se à perícia médica, não se desincumbindo, pois, do ônus de comprovar a invalidez em grau
superior ao constatado administrativamente. Nesse sentido, decidiu o Egrégio Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: AÇÃO DE COBRANÇA
SECURITÁRIA. SEGURO DPVAT. INVALIDEZ PERMANENTE. PERÍCIA. NÃO COMPARECIMENTO. I. O valor da indenização para os casos de
invalidez permanente deve ser proporcional ao grau da lesão, independentemente da data em que ocorreu o acidente automobilístico. Inteligência
da Súmula 474, do STJ. II. Graduação da lesão com base na tabela acrescentada à Lei nº 6.194/74 pela Lei nº 11.945/2009, na qual foi convertida a
Medida Provisória nº 451/08. III. Contudo, no caso concreto, o autor, mesmo intimado pessoalmente, não compareceu à perícia médica designada,
não se desincumbindo do ônus de comprovar a invalidez em grau superior ao constatado na esfera administrativa, conforme preceitua o art. 333,
I, do CPC. Logo, deve ser mantida a improcedência da ação. APELAÇÃO DESPROVIDA. (TJ-RS - AC: 70064471089 RS, Relator: Jorge André
Pereira Gailhard, Data de Julgamento: 24/06/2015, Quinta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 30/06/2015) Ora, caberia
à parte autora colacionar aos autos provas suficientes para demonstrar as suas alegações, em conformidade com a previsão do art. 373, I do
Código de Processo Civil. Não tendo o autor sequer possibilitado a produção da prova determinado pelo juízo, improcedem os pedidos autorais.
Isto posto, com base nos dispositivos legais antes mencionados, julgo totalmente improcedente o pedido formulado na inicial, a pretensão autoral,
condenando o autor no pagamento das custas processuais e da verba honorária de 10% sob o valor da causa, com a ressalva de suspensão da
exigibilidade do pagamento dos termos do art. 98, § 3º, CPC/2015 para a parte beneficiária da justiça gratuita. Publique-se. Registre-se e Intime-
se. DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA NO SISTEMA PJE (Instrução Normativa TJPE nº 13, de 25/05/2016, DJE 27/05/2016). 1. Transitada em
julgado a sentença, ficam de logo intimadas as partes de que eventual cumprimento de sentença deverá ser processado por meio do Sistema PJE,
nos termos da Instrução Normativa supracitada. 2. Protocolado o cumprimento de sentença no Sistema PJE, deverá a parte credora, no prazo
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de 05 (cinco) dias, informar nestes autos físicos o protocolamento eletrônico do cumprimento de sentença, juntando o respectivo comprovante
(art. 3º da IN/TJPE nº 13). 3. Na sequencia, a Secretaria do Juízo deverá intimar a parte devedora, por seu advogado através do DJE, dando-lhe
ciência que o cumprimento da sentença será processado pelo Sistema PJE para que providencie seu cadastro no referido sistema, caso ainda
não o possua (art. 4º da IN/TJPE nº 13). 4. Decorrido o prazo para apresentação de impugnação, 15 (quinze) dias após o prazo de 15 (quinze)
dias para pagamento voluntário (art. 525, NCPC/2015), remetam-se os autos ao arquivo (art. 5º da IN/TJPE nº 13). Transitada em julgado a
sentença, ou decorrido o prazo mencionado no item "4" do parágrafo acima, arquivem-se os autos. Recife, 18 de outubro de 2017. Lara Corrêa
Gambôa da SilvaJuíza de Direito34VC-B 5
PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da 34.ª Vara Cível da Capital - Seção B Processo nº
0093399-47.2014.8.17.0001 SENTENÇA Vistos, etc... FLÁVIO ISIDORO CAVALCANTI, qualificado e regularmente representado, ingressou com
a presente AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT contra a SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT, também
qualificada, aduzindo, em resumo, que foi vítima de acidente de trânsito ocorrido no dia 10/11/2013, do qual resultou debilidade permanente; que
requereu o pagamento da indenização securitária administrativamente, porém teve seu pedido negado. A peça inicial veio acompanhada dos
documentos de fls.06/16.Autos remetidos para o Mutirão DPVAT a fim de que fosse realizada perícia e o laudo do perito judicial, fls. 19/19v., foi
conclusivo ao indicar que a parte autora sofreu dano anatômico e/ou funcional definitivo na região craniofacial, sendo a lesão de grau residual
(10%). A parte ré apresentou contestação de fls. 23/28 aduzindo, em síntese, que o autor não faz jus à indenização porque, em sede administrativa,
verificou-se não serem as lesões permanentes. Nova contestação às fls. 48/53. Réplica às fls. 76/79. Despacho de fls. 81 designou a realização
de nova perícia, porém a parte autora não compareceu para a realização da perícia designada, conforme documento de fls. 94.É o que havia
de importante para relatar. Decido.O feito encontra-se maduro para julgamento, a teor do art. 355, I, do NCPC, porque a matéria de fato já se
encontra devidamente provada.Inicialmente, cumpre fazer duas ponderações. Primeiramente, desconsidero a contestação de fls. 48/53 ante a
incidência da preclusão consumativa, uma vez que o demandado já havia oferecido sua petição de resistência ao pleito autoral.Segundo, chamo
o feito à ordem para revogar o despacho de fls. 81 haja vista que os autos já se encontravam devidamente instruídos com o laudo pericial de fls.
19/19v., o qual não foi impugnado na ocasião, tornando, por isso, despicienda a repetição do ato. Passo, então, ao exame do mérito.O pedido
inicial é de pagamento da indenização por invalidez permanente provocada por acidente de veículo automotor de via terrestre, cujo risco é coberto
pelo seguro obrigatório, popularmente conhecido como DPVAT. O caso encontra regulação na Lei 6.194/74, que dispõe sobre o Seguro DPVAT.
O art. 3º da Lei 6.194/74, mais especificamente seu inciso II, estabelece o quantum indenizatório devido à vítima permanentemente inválida em
razão de danos causados pelos veículos automotores de via terrestre. Diz a regra: "Art. 3º: Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido
no art. 2º desta Lei compreendem as indenizações por morte, por invalidez permanente, total ou parcial, e por despesas de assistência médica
e suplementares, nos valores e conforme as regras que se seguem, por pessoa vitimada: II - até R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) -
no caso de invalidez permanente;". A norma estabelece os critérios de fixação da indenização e, em tabela anexa, as variações no que tange
ao grau de invalidez. Referida tabela estabelece o teto indenizatório para cada espécie de lesão, devendo ser avaliada a extensão desta no
caso concreto para se chegar ao quantum devido quando se tratar de invalidez permanente parcial incompleta (hipótese dos autos), conforme
determina o art. 3º, §1º, II, da Lei 6.194/74.No caso em apreço, o laudo médico de fls. 19/19v. é conclusivo ao indicar que a parte autora sofreu,
em decorrência de acidente de trânsito, um dano anatômico e/ou funcional definitivo no segmento craniofacial, enquadrando-a de repercussão
residual (10%). Assim, para a obtenção do valor indenizatório deve-se utilizar o valor limite da indenização (R$ 13.500,00), já que a invalidez é
permanente; multiplicar por 100%, já que a ocorreu uma perda anatômica/ e ou funcional no segmento craniofacial; e o resultado obtido deve
ser multiplicado por 10%, uma vez que a perícia indicou que houve perdas de repercussão residual. R$ 13.500,00 X 100% X 10% = R$ 1.350,00
Dessa maneira, como não foi feito pagamento administrativamente, permanece o dever de indenizar.Isto posto, com base nos dispositivos legais
antes mencionados, julgo PROCEDENTE EM PARTE, extinguindo o feito com exame do mérito, o que faço com base no art. 487,I, CPC/2015,
condenando a ré ao pagamento da indenização securitária no valor de R$ 1.350,00 (mil trezentos e cinquenta reais), que deverá ser corrigido
pela tabela do ENCOGE desde o dia da negativa do pagamento administrativamente ( e se esta não houver, desde a data da citação) e a efetiva
quitação, e acrescido dos juros moratórios, a partir da citação válida até o efetivo pagamento.Em conformidade com o art.86, parágrafo único, do
NCPC, tendo em vista a sucumbência mínima da demandada, condeno o autor ao recolhimento das custas e ao pagamento da verba honorária
de 10% sobre R$ 12.150,00 (Valor referente à diferença entre o pedido do autor e aquilo que realmente deve ser pago), com a ressalva de
suspensão da exigibilidade do pagamento dos termos do art. 98, § 3º, CPC/2015 para a parte beneficiária da justiça gratuita.Publique-se. Registre-
se. Intime-se.DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA NO SISTEMA PJE (Instrução Normativa TJPE nº 13, de 25/05/2016, DJE 27/05/2016). 1.
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Transitada em julgado a sentença, ficam de logo intimadas as partes de que eventual cumprimento de sentença deverá ser processado por
meio do Sistema PJE, nos termos da Instrução Normativa supracitada. 2. Protocolado o cumprimento de sentença no Sistema PJE, deverá a
parte credora, no prazo de 05 (cinco) dias, informar nestes autos físicos o protocolamento eletrônico do cumprimento de sentença, juntando o
respectivo comprovante (art. 3º da IN/TJPE nº 13). 3. Na sequencia, a Secretaria do Juízo deverá intimar a parte devedora, por seu advogado
através do DJE, dando-lhe ciência que o cumprimento da sentença será processado pelo Sistema PJE para que providencie seu cadastro no
referido sistema, caso ainda não o possua (art. 4º da IN/TJPE nº 13). 4. Decorrido o prazo para apresentação de impugnação, 15 (quinze) dias
após o prazo de 15 (quinze) dias para pagamento voluntário (art. 525, NCPC/2015), remetam-se os autos ao arquivo (art. 5º da IN/TJPE nº 13).
Transitada em julgado a sentença, ou decorrido o prazo mencionado no item "4" do parágrafo acima, arquivem-se os autos. Recife, 11 de outubro
de 2017. Lara Corrêa Gambôa da Silva Juíza de Direito 34VC-B5
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PERNAMBUCO 34ª Vara Cível da Capital - Seção B - Recife-PE.Processo nº
0032548-13.2012.8.17.0001 Autor: Carlos André da Silva Réu: Seguradora Líder dos Consórcios de Seguro DPVAT SENTENÇA Vistos, etc... A
parte demandada informa, através da apelação de fls. 147/159, que na sentença proferida por este Juízo consta uma incorreção quanto ao cálculo
do montante devido a título de seguro DPVAT. É o relatório, sucinto. Passo a decidir Verifico que a parte requerente tem razão em seu pleito. Apesar
de este Juízo ter enquadrado no percentual correto o tipo e grau de lesão, qual seja, 50% e 25%, respectivamente, no momento da elaboração
dos cálculos, por equívoco, consignaram-se valores divergentes do raciocínio exposto na fundamentação da sentença de fls.139/140, trazendo,
consequentemente, repercussões significativas na condenação e nos honorários sucumbenciais. Assim, deve ser corrigido o erro material do
dispositivo. Face ao exposto, retifico a parte dispositiva da sentença para para que passe a constar o seguinte: "(...)No caso em apreço, o laudo
médico (fls. 116/116v.) é conclusivo ao indicar que a parte autora sofreu, em decorrência de acidente de trânsito, um dano anatômico e/ou funcional
definitivo no pé direito, enquadrando-o no percentual de 50%. Assim, para a obtenção do valor indenizatório deve-se utilizar o valor limite da
indenização (R$ 13.500,00), já que a invalidez é permanente; multiplicar por 50%, já que a ocorreu uma perda anatômica/ e ou funcional de um
dos pés; e o resultado obtido deve ser multiplicado por 25%, uma vez que a perícia indicou que houve perdas de repercussão leve.R$ 13.500,00
x 50% X 25% = R$ 1.687,50 Dessa maneira, como não foi feito pagamento administrativamente, permanece o dever de indenizar.Isto posto, com
base nos dispositivos legais antes mencionados, ao tempo em que rejeito a preliminar arguida, julgo PROCEDENTE EM PARTE extinguindo o
feito com exame do mérito, o que faço com base no art. 487,I, CPC/2015, condenando a ré ao pagamento da indenização securitária no valor de
R$ 1.687,50 (mil seiscentos e oitenta e sete reais e cinquenta centavos), que deverá ser corrigido pela tabela ENCOGE desde o dia da negativa
de pagamento administrativa ( e se esta não houver, desde a data da citação) e a efetiva quitação, e acrescido dos juros moratórios, a partir
da citação válida até o efetivo pagamento. Em conformidade com o art.86, parágrafo único, do NCPC, tendo em vista a sucumbência mínima
da demandada, condeno o autor ao recolhimento das custas e ao pagamento da verba honorária de 10% sobre R$ 11.812,50 (Valor referente
à diferença entre o pedido do autor e aquilo que realmente deve ser pago), com a ressalva de suspensão da exigibilidade do pagamento dos
termos do art. 98, § 3º, CPC/2015 para a parte beneficiária da justiça gratuita.(...)" Mantendo-se inalterada a sentença de fls. 139/140 nos seus
demais termos. Publique-se. Intime-se. Recife, 13 de outubro de 2017. Lara Corrêa Gambôa da Silva Juíza de Direito 234ª - Seção B - 5
PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da 34.ª Vara Cível da Capital - Seção B Processo nº
0189463-90.2012.8.17.0001 SENTENÇAVistos, etc... JAÍLSON DE ANDRADE GOMES, assistido por sua genitora ROSEMARY SOUZA DE
ANDRADE, qualificado e regularmente representado, ingressou com a presente AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT contra a
SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A, igualmente qualificada, aduzindo, em resumo, que foi vítima de acidente
de trânsito ocorrido no dia 24/07/2011, do qual resultou debilidade permanente no membro inferior direito; que requereu o pagamento da
indenização securitária administrativamente, porém recebeu apenas a quantia R$ 3.375,00 em oposição aos R$ 9.450,00 que entende serem
devidos.A peça inicial veio acompanhada dos documentos de fls. 08/18.A parte ré apresentou contestação de fls.25/33 aduzindo, preliminarmente,
a falta de interesse de agir, e no mérito, afirma que já foi feito o pagamento do valor devido administrativamente. Réplica às fls. 73/78. Despacho
de fls. 84 designou a realização de perícia, porém a parte demandada veio aos autos (fls. 98/99) informar sua desnecessidade, tendo em vista
que o demandante já havia se submetido ao exame do expert em Mutirão DPVAT. Confirmada a informação através da juntada de fls. 110/111,
fora determinada, então, o cancelamento da perícia (fls. 113). O laudo do perito judicial (fls. 111/11v.) foi conclusivo ao indicar que a parte autora
sofreu dano anatômico e/ou funcional definitivo no pé direito, sendo a lesão de grau média (50%). É o que havia de importante para relatar.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Decido. De início, registro que os processos sob o rito sumário iniciados antes da vigência do Novo Código de Processo Civil, hipótese dos autos,
conforme a regra de transição estabelecida no art.1.046, caput e parágrafo 1º, continuam a ser regidos pelas disposições do CPC/73, razão pela
qual assim procedo.O feito encontra-se maduro para julgamento, a teor do art. 330, I, do CPC de 1973, porque a matéria de fato já se encontra
devidamente provada. Antes de adentrar ao mérito, passo à análise da preliminar suscitada pela demandada. Quanto à falta de interesse de agir
em razão do autor já ter recebido, supostamente, a importância devida, tal questão é pertinente propriamente ao mérito, de maneira que deixo
de acolher a preliminar e passo ao exame mérito. No mérito, o pedido inicial é de complementação da indenização por invalidez permanente
provocada por acidente de veículo automotor de via terrestre, cujo risco é coberto pelo seguro obrigatório, popularmente conhecido como DPVAT.
O caso encontra regulação na Lei 6.194/74, que dispõe sobre o Seguro DPVAT. O art. 3º da Lei 6.194/74, mais especificamente seu inciso II,
estabelece o quantum indenizatório devido à vítima permanentemente inválida em razão de danos causados pelos veículos automotores de via
terrestre. Diz a regra: "Art. 3º: Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no art. 2º desta Lei compreendem as indenizações por
morte, por invalidez permanente, total ou parcial, e por despesas de assistência médica e suplementares, nos valores e conforme as regras que
se seguem, por pessoa vitimada: II - até R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de invalidez permanente;". A norma estabelece
os critérios de fixação da indenização e, em tabela anexa, as variações no que tange ao grau de invalidez. Referida tabela estabelece o teto
indenizatório para cada espécie de lesão, devendo ser avaliada a extensão desta no caso concreto para se chegar ao quantum devido quando se
tratar de invalidez permanente parcial incompleta (hipótese dos autos), conforme determina o art. 3º, §1º, II, da Lei 6.194/74.No caso em apreço,
o laudo médico (fls. 111/111v.) é conclusivo ao indicar que a parte autora sofreu, em decorrência de acidente de trânsito, um dano anatômico
e/ou funcional definitivo no pé direito, enquadrando-o no percentual de 50%. Assim, para a obtenção do valor indenizatório deve-se utilizar o
valor limite da indenização (R$ 13.500,00), já que a invalidez é permanente; multiplicar por 50%, já que a ocorreu uma perda anatômica/ e ou
funcional de um dos pés; e o resultado obtido deve ser multiplicado por 50%, uma vez que a perícia indicou que houve perdas de repercussão
média.R$ 13.500,00 x 50% X 50% = R$ 3.375,00Dessa maneira, vê-se que o pagamento feito administrativamente pela empresa ré prescinde
de complementação.Isto posto, com base nos dispositivos legais antes mencionados, julgo totalmente improcedentes os pedidos formulados na
inicial, a pretensão autoral, condenando o autor no pagamento das custas processuais e da verba honorária de 10% sob o valor da causa, com
a ressalva de suspensão da exigibilidade do pagamento para a parte beneficiária da justiça gratuita.Publique-se. Registre-se e Intime-se. DO
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA NO SISTEMA PJE (Instrução Normativa TJPE nº 13, de 25/05/2016, DJE 27/05/2016). 1. Transitada em julgado
a sentença, ficam de logo intimadas as partes de que eventual cumprimento de sentença deverá ser processado por meio do Sistema PJE, nos
termos da Instrução Normativa supracitada. 2. Protocolado o cumprimento de sentença no Sistema PJE, deverá a parte credora, no prazo de
05 (cinco) dias, informar nestes autos físicos o protocolamento eletrônico do cumprimento de sentença, juntando o respectivo comprovante (art.
3º da IN/TJPE nº 13). 3. Na sequencia, a Secretaria do Juízo deverá intimar a parte devedora, por seu advogado através do DJE, dando-lhe
ciência que o cumprimento da sentença será processado pelo Sistema PJE para que providencie seu cadastro no referido sistema, caso ainda
não o possua (art. 4º da IN/TJPE nº 13). 4. Decorrido o prazo para apresentação de impugnação, 15 (quinze) dias após o prazo de 15 (quinze)
dias para pagamento voluntário (art. 525, NCPC/2015), remetam-se os autos ao arquivo (art. 5º da IN/TJPE nº 13). Transitada em julgado a
sentença, ou decorrido o prazo mencionado no item "4" do parágrafo acima, arquivem-se os autos. Recife, 04 de outubro de 2017.Lara Corrêa
Gambôa da SilvaJuíza de Direito
PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da 34.ª Vara Cível da Capital - Seção B Processo nº
0008014-97.2015.8.17.0001SENTENÇA Trata-se de OBJEÇÃO AO PLANO DE RECUPERAÇÃO manifestada pelo BANCO DO BRASIL S.A em
face da BEZERRA E SANTOS nos autos da recuperação judicial tombada sob o n.º 0049268-84.2014.8.17.0001. A Secretaria desta Vara, por
equivoco, autuou o incidente em autos apartados quando, nos termos do art. 55 da Lei 11.101/2005, deveria ser juntado aos autos da recuperação
judicial. É o breve relato. Decido. Verifico, inicialmente, que a impugnação perdeu o seu objeto, tendo em vista que a que já foi realizada a
Assembleia de Credores e deliberado sobre o plano de recuperação judicial. Por fim, com fulcro no art.288, do CPC/2015, que autoriza o juiz a,
de oficio, corrigir erro na distribuição, determino seja cancelada a distribuição dos presentes autos. Ademais, em seguida, juntem-se os presentes
autos ao processo de Recuperação judicial tombado sob o nº 0049268-84.2014.8.17.0001. Intime-se. Cumpra-se. Recife, 23 de outubro de 2017.
Lara Corrêa Gambâo da Silva Juíza de Direito34VCB-1
Trigésima Quarta Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PERNAMBUCO 34ª Vara Cível da Capital - Seção B - Recife-PE. Processo nº
0014811-55.2016.8.17.0001SENTENÇA Vistos etc. Amanda Shizue Fukushima, devidamente qualificada na inicial, interpôs a presente Ação de
Atentado cumulada com Ressarcimento de Perdas e Danos em face da Eunice Ferreira Lopes de Oliveira e José Goes de Oliveira também
qualificados nos autos. Alegou que após a concessão da liminar no processo nº 0081709-21.2014.8.17.0001 apresentou contestação alegando
posse de boa-fé e retenção por acessões e benfeitorias úteis e necessárias. Aduz que houve decisão do tribunal que lhe assegurou direito à
indenização pelas benfeitorias realizadas e direito de retenção. Em razão do que efetuou o depósito das chaves do imóvel em juízo, com o
fim de realização de perícia para avaliação das benfeitorias uteis e necessárias. Assevera ainda que cientes de a chave do imóvel objeto de
contenda estava em juízo, os demandados cometeram esbulho, passaram a exercer posse ilegal e descaracterizaram o estado do bem. Pugna
pelo reconhecimento do atentado com a determinação de impossibilidade dos demandados falaram nos autos até a purgação do atentado, em
razão do que pugna por indenização de R$ 39.396,90 em virtude das benfeitorias que não poderão ser avaliadas, e indenização por danos morais
em razão do atentado e a desocupação do imóvel. Os autos retornaram conclusos. É o relatório. Passo a decidir. Trata-se de Ação de Atentado, a
qual visa restaurar o estado de fato inicial da lide, o qual é comprometido por inovações ilegítimas de uma das partes no curso do processo, cuja
natureza se assemelha a de uma tutela cautelar. No entanto, diante da nova sistemática do CPC/2015 com vistas a efetividade das medidas e a
celeridade processual, a tutela cautelar incidental, como é o caso do atentado, deve ser proposta como pedido nos próprios autos. Na verdade,
a demandante propôs uma Ação desnecessariamente, e incompatível com a sistemática processual, analisando detidamente o art. 77, incisos
IV e VI invocados pela parte autora como desrespeitados, e o parágrafo §7º, do mesmo artigo, todos do CPC/2015, tem-se a nítida impressão
de que o atentado é analisa como pedido nos autos. Nesse aspecto, inclusive, não faz nenhum sentido em passar por uma instrução processual
para analisar as condutas apontadas na presente ação, um mero pedido na ação principal resolveria a questão. Desse modo, por entender que a
presente ação de atentado, os pedidos decorrentes dessa questão não necessitam de uma ação própria com todos os meandros para se atingir
um julgamento de mérito, tenho que a presente demanda não reúne os pressupostos de constituição e desenvolvimento válido vez que não restou
observada a via correta para o pedido formulado. Nesse ponto, cumpre destacar que diante da propositura da ação de atentado, e com vistas a
dar celeridade e efetividade à análise da matéria, a considerarei pedida e apreciarei a questão na ação principal. Desse modo, uma vez que o
tipo de procedimento escolhido pelo autor não corresponde à medida processualmente cabível, deve a inicial ser indeferida por impropriedade
da via eleita. Ante o exposto, julgo extinto sem apreciação do mérito, nos termos do art. 485, IV, do Estatuto Processual Civil/2015. Custas que
ficam com exigibilidade suspensa em razão da gratuidade que ora defiro. Deixo de efetuar condenação em honorários diante da ausência de
triangularização da relação processual. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Recife (PE), 14
de março de 2017.José Raimundo dos Santos CostaJuiz de Direito234ª - Seção B - 2
Trigésima Quarta Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se as partes
para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestar-se sobre o retorno dos autos da 2ª Instância. Ressalte-se que, nos termos da Instrução Normativa
n° 13/2016, publicada no DJE de 27/05/2016, o início ao cumprimento/execução de sentença será processado, exclusivamente, pelo Sistema
Processo Judicial Eletrônico - PJE. Recife (PE), 17/07/2017.Gabriela de Almeida Ferreira RibeiroChefe de Secretaria Substituta
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da 34.ª Vara Cível da Capital - Seção B Processo nº
0093851-57.2014.8.17.0001 SENTENÇA Vistos, etc... BANCO DO BRASIL S.A qualificado na inicial, e por intermédio de advogado legalmente
habilitado, ingressou em juízo com a presente DIVERGENCIA AO CRÉDITO em face da BEZERRA E SANTOS LTDA.. A parte autora foi intimada
para efetuar o recolhimento das custas processuais (fls.39) e requereu a prorrogação do prazo para pagamento (fls.42), deferido o pedido (fls. 44),
aparte autora quedou-se inerte, conforme certidão de fls.46. É o que se tem a relatar. Passo a decidir. O processo encontra-se parado, por mais
de um ano, sem que a parte autora, tenha manifestado interesse no sentido de cumprir a determinação judicial. Assim, configurado o abandono
do processo por em razão da parte autora não promover as diligências que lhe competiam, impõe-se a extinção com fundamento no art. 485,
III, do CPC. À vista do exposto, com fundamento no art. 485, III, e parágrafo 1°, do Diploma Adjetivo Civil, JULGO EXTINTO O PROCESSO
sem julgamento do mérito. Registre-se. Intime-se. Arquive-se, observadas as formalidades legais. Recife, 23 de outubro de 2017. Lara Corrêa
Gambôa da SilvaJuíza de Direito
PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da 34.ª Vara Cível da Capital - Seção B Processo nº
0093851-57.2014.8.17.0001 SENTENÇA Vistos, etc... BANCO DO BRASIL S.A qualificado na inicial, e por intermédio de advogado legalmente
habilitado, ingressou em juízo com a presente DIVERGENCIA AO CRÉDITO em face da BEZERRA E SANTOS LTDA.. A parte autora foi intimada
para efetuar o recolhimento das custas processuais (fls.38) e requereu a prorrogação do prazo para pagamento (fls.41), deferido o pedido (fls. 43),
aparte autora quedou-se inerte, conforme certidão de fls.45. É o que se tem a relatar. Passo a decidir. O processo encontra-se parado, por mais
de um ano, sem que a parte autora, tenha manifestado interesse no sentido de cumprir a determinação judicial. Assim, configurado o abandono
do processo por em razão da parte autora não promover as diligências que lhe competiam, impõe-se a extinção com fundamento no art. 485,
III, do CPC. À vista do exposto, com fundamento no art. 485, III, e parágrafo 1°, do Diploma Adjetivo Civil, JULGO EXTINTO O PROCESSO
sem julgamento do mérito. Registre-se. Intime-se. Arquive-se, observadas as formalidades legais. Recife, 23 de outubro de 2017. Lara Corrêa
Gambôa da SilvaJuíza de Direito
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PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da 34.ª Vara Cível da Capital - Seção B Processo nº
0016147-31.2015.8.17.0001 SENTENÇA Vistos, etc... BANCO DO BRASIL S.A qualificado na inicial, e por intermédio de advogado legalmente
habilitado, ingressou em juízo com a presente IMPUGNAÇÃO AO CRÉDITO em face da BEZERRA E SANTOS LTDA.. A parte autora foi intimada
para efetuar o recolhimento das custas processuais (fls.07) e requereu a prorrogação do prazo para pagamento (fls.09), deferido o pedido (fls. 17),
aparte autora quedou-se inerte, conforme certidão de fls.19. É o que se tem a relatar. Passo a decidir. O processo encontra-se parado, por mais
de um ano, sem que a parte autora, tenha manifestado interesse no sentido de cumprir a determinação judicial. Assim, configurado o abandono
do processo por em razão da parte autora não promover as diligências que lhe competiam, impõe-se a extinção com fundamento no art. 485,
III, do CPC. À vista do exposto, com fundamento no art. 485, III, e parágrafo 1°, do Diploma Adjetivo Civil, JULGO EXTINTO O PROCESSO
sem julgamento do mérito. Registre-se. Intime-se. Arquive-se, observadas as formalidades legais. Recife, 23 de outubro de 2017. Lara Corrêa
Gambôa da SilvaJuíza de Direito
PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da 34.ª Vara Cível da Capital - Seção B Processo nº
0039961-72.2015.8.17.0001 SENTENÇA Vistos, etc... EDSON JOSÉ URBANO, qualificado e regularmente representado, ingressou com a
presente AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT contra a SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT, também
qualificada, aduzindo, em resumo, que foi vítima de acidente de trânsito ocorrido no dia 18/05/2014, do qual resultou debilidade permanente;
que requereu o pagamento da indenização securitária administrativamente, porém não recebeu o valor que entende devido. A peça inicial veio
acompanhada dos documentos de fls.14/23.Autos remetidos para o Mutirão DPVAT a fim de que fosse realizada perícia e o laudo do perito judicial,
fls. 24/25, foi conclusivo ao indicar que a parte autora sofreu dano anatômico e/ou funcional definitivo na região craniofacial, sendo a lesão de grau
leve (25%). A parte ré apresentou contestação de fls. 29/38 aduzindo, em síntese, a ausência de cobertura em razão do atraso no recolhimento
do prêmio do seguro obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) por parte da autora, e,
sucessivamente, alega que já foi realizado o pagamento na via administrativa do valor devido. Despacho de fls. 92 designou a realização de
novo exame médico pericial e o laudo (fls. 99/99v.) foi conclusivo ao indicar que o autor sofreu dano anatômico e/ou funcional definitivo na região
craniofacial, sendo a lesão de grau intensa (75%).Intimada as partes para se manifestarem sobre o laudo, bem com, sobre a necessidade de outras
provas, apenas o autor veio aos autos para anuir com as conclusões do perito.É o que havia de importante para relatar. Decido.O feito encontra-
se maduro para julgamento, a teor do art. 355, I, do NCPC, porque a matéria de fato já se encontra devidamente provada.Inicialmente, ressalvo
que o atraso no pagamento do prêmio do seguro DPVAT não exime a Seguradora Líder do dever de indenizar. Assim dispõe a Súmula nº 257 do
Superior Tribunal de Justiça: A falta de pagamento do prêmio do seguro obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de
Vias Terrestres (DPVAT) não é motivo para a recusa do pagamento da indenização.O pedido inicial é de pagamento da indenização por invalidez
permanente provocada por acidente de veículo automotor de via terrestre, cujo risco é coberto pelo seguro obrigatório, popularmente conhecido
como DPVAT. O caso encontra regulação na Lei 6.194/74, que dispõe sobre o Seguro DPVAT. O art. 3º da Lei 6.194/74, mais especificamente seu
inciso II, estabelece o quantum indenizatório devido à vítima permanentemente inválida em razão de danos causados pelos veículos automotores
de via terrestre. Diz a regra: "Art. 3º: Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no art. 2º desta Lei compreendem as indenizações
por morte, por invalidez permanente, total ou parcial, e por despesas de assistência médica e suplementares, nos valores e conforme as regras
que se seguem, por pessoa vitimada: II - até R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de invalidez permanente;". A norma estabelece
os critérios de fixação da indenização e, em tabela anexa, as variações no que tange ao grau de invalidez. Referida tabela estabelece o teto
indenizatório para cada espécie de lesão, devendo ser avaliada a extensão desta no caso concreto para se chegar ao quantum devido quando se
tratar de invalidez permanente parcial incompleta (hipótese dos autos), conforme determina o art. 3º, §1º, II, da Lei 6.194/74.No caso em apreço,
diante da aparente divergência entre os laudos médicos (fls. 24/25 e 99/99v.), entendo, com base no livre convencimento conferido ao magistrado,
que deva prevalecer o segundo laudo, porquanto o lapso temporal maior decorrido entre o acidente e o segundo exame permite ao profissional
médico aferir de forma mais precisa a estabilidade das lesões.De acordo com o segundo laudo médico (fls. 99/99v.), a parte autora sofreu, em
decorrência de acidente de trânsito, um dano anatômico e/ou funcional definitivo no segmento craniofacial, enquadrando-a no percentual de 75%.
Assim, para a obtenção do valor indenizatório deve-se utilizar o valor limite da indenização (R$ 13.500,00), já que a invalidez é permanente;
multiplicar por 100%, já que a ocorreu uma perda anatômica/ e ou funcional no segmento craniofacial; e o resultado obtido deve ser multiplicado
por 75%, uma vez que a perícia indicou que houve perdas de repercussão intensa. R$ 13.500,00 X 100% X 75% = R$ 10.125,00 Logo, deduzindo-
se do montante devido (R$ 10.125,00) a incontroversa verba já paga à autora (R$ 3.375,00), remanesce àquela o crédito de R$ 6.750,00.Isto
posto, com base nos dispositivos legais antes mencionados, julgo PROCEDENTE EM PARTE, extinguindo o feito com exame do mérito, o que
faço com base no art. 487,I, CPC/2015, condenando a ré ao pagamento da indenização securitária no valor de R$ 6.750,00 (seis mil setecentos
e cinquenta reais), que deverá ser corrigido pela tabela ENCOGE desde a data do evento danoso, nos termos da súmula nº 580 do STJ, até a
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efetiva quitação, acrescido dos juros moratórios, a partir da citação válida até o efetivo pagamento.Condeno ainda a ré ao pagamento das custas
processuais e da verba honorária que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor total da condenação.Publique-se. Registre-se. Intime-se.DO
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA NO SISTEMA PJE (Instrução Normativa TJPE nº 13, de 25/05/2016, DJE 27/05/2016). 1. Transitada em julgado
a sentença, ficam de logo intimadas as partes de que eventual cumprimento de sentença deverá ser processado por meio do Sistema PJE, nos
termos da Instrução Normativa supracitada. 2. Protocolado o cumprimento de sentença no Sistema PJE, deverá a parte credora, no prazo de 05
(cinco) dias, informar nestes autos físicos o protocolamento eletrônico do cumprimento de sentença, juntando o respectivo comprovante (art. 3º
da IN/TJPE nº 13). 3. Na sequência, a Secretaria do Juízo deverá intimar a parte devedora, por seu advogado através do DJE, dando-lhe ciência
que o cumprimento da sentença será processado pelo Sistema PJE para que providencie seu cadastro no referido sistema, caso ainda não o
possua (art. 4º da IN/TJPE nº 13). 4. Decorrido o prazo para apresentação de impugnação, 15 (quinze) dias após o prazo de 15 (quinze) dias
para pagamento voluntário (art. 525, NCPC/2015), remetam-se os autos ao arquivo (art. 5º da IN/TJPE nº 13). Transitada em julgado a sentença,
ou decorrido o prazo mencionado no item "4" do parágrafo acima, arquivem-se os autos. Recife, 23 de outubro de 2017. Lara Corrêa Gambôa
da Silva Juíza de Direito 34VC-B5
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
Seção B da 34ª Vara Cível da Capital
AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO AURELIANO,
ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800 - F:(81) 31810520
Processo nº 0010781-88.2016.8.17.2001
AUTOR: BANCO BRADESCO CARTÕES S.A.
RÉU: DAMIAO P. BARRETO ARMARINHO - ME
DESPACHO
Trata-se de petição da parte autora requerendo seja a demandada citada por edital ante as inúmeras tentativas de buscas pelo endereço da parte
ré. Considerando que já foi feita busca pelo INFOJUD do endereço da parte ré, bem como o fato de que forma feitas duas tentativas de citação
em dois endereços diferentes e nas duas ocasiões a informação obtida foi a de que a empresa mudou-se (ID. 12967133, 11717545), verifico que
estão preenchidos os requisitos autorizadores da citação por edital, ais como estabelecidos no art. 256, II, §3º, CPC/2015. Dessa feita, defiro o
pedido de citação por edital , com o prazo de 20 dias para apresentar contestação, iniciando-se este após a publicação, no Diário Oficial
(Art. 257, II, CPC/2015), bem como em Jornal de grande circulação (Art. 257, P.Ú, CPC/2015), iniciando o prazo a partir do que ocorrer por último;
devendo conter nesta a advertência de que será nomeado curador especial em caso de revelia (Art. 257, IV, CPC/2015). Cumpra-se.
Recife, 26 de outubro de 2017.
Lara Corrêa Gambôa da Silva
Juíza de Direito
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, ao Bel. Gamil Foppel OAB/PE nº 1052-A , assistente da acusação, que
fica o mesmo intimado da seguinte Sentença: “ JÚLIO MOURA PRAZERES FILHO , devidamente qualificado nos autos do presente feito, foi
denunciado pelo Órgão do Ministério Público como incurso nas penas do art. 155, caput, c/c § 3º, do CPB. Em data de 11.09.2012 houve a
homologação da suspensão condicional do processo (f. 159). Foi expedida carta precatória, ao Juízo de Direito da Comarca de São Luis - MA,
para o cumprimento das condições impostas ao denunciado, tendo a carta retornado a este Juízo em data de 30.09.2015, juntada aos autos
às fls. 184/205. Com vista, o representante do Ministério Público requereu que fosse decretada a extinção da punibilidade, face o cumprimento
das condições impostas ao beneficiário (f. 207-verso). O processo veio-me concluso. É o relatório. Decido: Tendo em vista que a suspensão
condicional do processo foi homologada em data de 11.09.2012, e houve o cumprimento das condições impostas e até a presente data não
houve a sua revogação, e com fulcro no art. 89, § 5º, da Lei nº 9.099/95, declaro a EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE, em relação ao denunciado
JÚLIO MOURA PRAZERES FILHO. Intimem-se as partes desta decisão. Transitada esta decisão em julgado, arquivem-se os autos, dando-se
baixa na distribuição, oficiando-se ao ITB para os fins de direito. Cumpra-se.”. Dado e passado na cidade de Recife, aos vinte e três dias do mês
de outubro do ano de dois mil e dezessete (23.10.2017). E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Danilo Guedes
Barbosa de Melo, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO: Considerando o certificado de folha 256, verifica-se que o nome correto do acusado é BRUNO GOMES CAVALCANTE. Assim,
afasto o erro para retificar o nome do acusado beneficiado com a liberdade provisória e onde houver na decisão de folha 250 verso "CARLOS
ALBERTO CAMPELO DA SILVA" leia-se BRUNO GOMES CAVALCANTE. Requisite-se da CEMANDO a devolução do alvará de soltura (folha
253) devidamente cumprido, no prazo de quarenta e oito horas. Aguarde-se a devolução da carta precatória de folha 234 e, com a juntada,
intimem-se as partes para requerimento de diligências, nos termos do artigo 402 do CPP, pelo prazo de vinte e quatro horas. Decorrido o prazo,
sem requerimentos, FICA INTIMADA A DEFESA PARA OFERECER ALEGAÇÕES FINAIS, EM FORMA DE MEMORIAIS, PELO PRAZO DE
CINCO DIAS , nos termos do artigo 403, § 3º, do CPP. Intimações necessárias. CUMPRA-SE. Recife (PE), 04 de outubro de 2017. JUIZ DE
DIREITO a) WALMIR FERREIRA LEITE.
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Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos Despachos/Decisões, proferidos por este
Juízo.
PROCESSO: 0022923-13.2016.8.17.0001
ACUSADO: MICHELLE BARRETO DE FARIAS
ADVOGADO: DEFENSORIA PÚBLICA
Isto posto, JULGO PROCEDENTE, a denúncia e condeno MICHELLE BARRETO DE FARIAS, como incursa na sanção do art. 171, caput,
do Código Penal, à pena de 01 (um) ano e 08 (oito) meses de reclusão e 10(dez) dias multa, cuja pena privativa de liberdade ora imposta
deverá ser cumprida, inicialmente, sob o regime aberto . Cada dia multa tem o valor equivalente a 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo
vigente à época do fato, corrigido monetariamente. Atento à orientação criminológica sedimentada na redação dos arts. 43/44, do CP, concedo a
substituição da pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos, ficando a cargo do juízo da Vara de Execuções de Penas Alternativas
a escolha da modalidade mais adequada a ser aplicada ao caso. Com o trânsito em julgado desta decisão para todas as partes: 1. Expeça-se
carta de guia definitiva ao Juízo da VEPA, no prazo de cinco dias (art. 2º da Resolução nº 113/2010, CNJ);2.Comunique-se à vítima o teor desta
decisão (art. 201, §2º, CPP);3.Comunique-se ao Tribunal Regional Eleitoral, para os fins da suspensão dos direitos políticos enquanto durar a
pena. (art. 15, inc. III, CF);4.Lancem-se os nomes do réu no livro do rol dos culpados (art. 5º, inc. LVII, CF, c/c art. 393, inc. II, CPP);5.Remetam-
se os boletins individuais devidamente preenchidos para o I.I.T.B. (art. 809, CPP);60.Seja anotada a decisão junto à Distribuição;Publique-se,
registre-se, intimem-se. Demais providências de estilo. P.R.I. Recife, 02 de agosto de 2017.Luciano de Castro Campos Juiz de Direito.
PROCESSO: 0070263-60.2010.8.17.0001
ACUSADO: NATHALIA HELENA DE OLIVEIRA ARAÚJO
ADVOGADO: ELIYSIO PONTES OAB/PE 666 B
Isso posto, JULGO PROCEDENTE a denúncia e condeno NATHALIA HELENA DE OLIVEIRA ARAÚJO, como incursa nas sanções do
art. 168, §1°, inc. III, do CP, à pena de 02 (dois) anos de reclusão e 10 (dez) dias multa, em regime inicial aberto . Cada dia multa tem
o valor equivalente a 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, corrigido monetariamente. A multa será paga em 10 (dez)
dias após o trânsito em julgado da condenação. Da substituição por pena restritiva de direitosAtento à orientação criminológica sedimentada
na redação dos arts. 43/44, do CP, concedo a substituição da pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito, ficando a cargo do
juízo da Vara de Execuções de Penas Alternativas a escolha da modalidade mais adequada a ser aplicada ao caso. Tendo em vista o art. 15,
inc. III, da nossa Constituição Federal, suspendo os direitos políticos da ré enquanto durarem os efeitos da condenação.Cumpra a Secretaria o
disposto no art. 201, § 2º, do Código de Processo Penal. Com o trânsito em julgado para acusação, vista dos autos ao Ministério Público para
análise da possível prescrição retroativa. P.R.I. Após o trânsito em julgado: Lance o nome da ré no rol dos culpados (art. 5º, inc. LVII, CF, c/
c art. 393, inc. II, CPP);Remeta-se o Boletim Individual devidamente preenchido para o I.I.T.B. (art. 809, CPP);Seja anotada a decisão junto à
Distribuição;Expeça-se carta de guia à VEPA, no prazo de cinco dias (art. 2º da Resolução nº 113/2010, CNJ);Comunique-se ao Tribunal Regional
Eleitoral, para os fins da suspensão dos direitos políticos enquanto durar a pena. (art. 15, inc. III, CF)Condeno a ré ao pagamento de custas
processuais (art. 804, do CPP);Publique-se, registre-se, intimem-se. Demais providências de estilo. Recife, 02 de agosto de 2017. Luciano
de Castro Campos Juiz de Direito.
PROCESSO: 0012882-50.2017.8.17.0001
Assim, em harmonia com o Ministério Público, determino o ARQUIVAMENTO da peça informativa, dada a prescrição delitiva, nos termos
do art. 28 do Código de Processo Penal. Dê-se baixa e arquive-se. Recife, 08 de agosto de 2017.Luciano de Castro Campos Juiz de Direito.
PROCESSO: 13201-18.2017.8.17.0001
Vistos etc...Acolho o parecer ministerial de fls. retro e, em consequência, ordeno o ARQUIVAMENTO dos autos, dando-se baixa na
Distribuição e no Livro de Tombo, com observância ao disposto no art. 18 do CPP. Recife, 22 de agosto de 2017.Luciano de Castro
Campos Juiz de Direito.
PROCESSO: 0055399-46.2012.8.17.0001
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Assim sendo, em sintonia com o parecer ministerial, declaro extinta a punibilidade de DANIEL FRUTUOSO DE FARIAS. Escoado o prazo
recursal, DÊ-SE BAIXA NO NOME DO ACUSADO, dê-se baixa nos presentes autos e encaminhe-se o seu boletim individual ao IITB. Após
o cumprimento das determinações supra, vista dos autos à Defensoria Pública para apresentar alegações finais do acusado GEDILSON
DE OLIVEIRA SILVA, conforme despacho de fls. 126.Recife, 24 de agosto de 2017.Luciano de Castro Campos Juiz de Direito.
PROCESSO: 0023453-90.2011.8.17.0001
ACUSADO: ROSILENE MARQUES DA SILVA
ADVOGADO: DEFENSORIA PÚBLICA
Dessa forma, julgo EXTINTA A PUNIBILIDADE da acusada ROSILENE MARQUES DA SILVA, nos termos do art. 107, inciso IV, da
imputação que é feita no presente processo. Façam-se as comunicações de praxe.Dê-se baixa na DISTRIBUIÇÃO e arquive-se . Recife,22
de agosto de 2017Luciano de Castro CamposJuiz de Direito.
PROCESSO: 0037533-11.2001.8.17.0001
ACUSADO: LENILDO ALVES DA SILVA
ADVOGADO: FLÁVIO HENRIQUE SANTOS OAB/PE 14.676
Dessa forma, julgo EXTINTA A PUNIBILIDADE do acusado LENILDO ALVES DA SILVA, nos termos do art. 107, inciso IV, combinado
com o art. 109, inciso V, todos do Código Penal, da imputação atribuída na sentença.Determino o recolhimento IMEDIADO do mandado
de prisão SEM CUMPRIMENTO (fls. 141). Dê-se baixa na DISTRIBUIÇÃO, remeta-se o boletim individual. P. R. I.Recife, 05 de julho de
2017.Ivan Alves de BarrosJuiz de Direito em substituição.
PROCESSO: 0053842-19.2015.8.17.0001
ACUSADO: LEIDJANE DE SOUZA LEITE
ADVOGADO: DEFENSORIA PÚBLICA
Isso posto, JULGO PROCEDENTE, a denúncia e condeno: A acusada, LEIDJANE DE SOUZA LEITE, devidamente qualificada nos autos, à
pena de 02 (dois) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa, por infração do art. 155, caput, c/c art. 71, ambos do CPB, cuja pena privativa de
liberdade ora imposta deverá ser cumprida, inicialmente, sob o regime aberto. Cada dia multa tem o valor equivalente a 1/30 (um trigésimo)
do salário mínimo vigente à época do fato, corrigido monetariamente. Atento à orientação criminológica sedimentada na redação dos arts. 43/44,
do CP, concedo a substituição da pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos, ficando a cargo do juízo da Vara de Execuções de
Penas Alternativas a escolha da modalidade mais adequada a ser aplicada ao caso. Com o trânsito em julgado desta decisão para todas as partes:
1. Expeça-se carta de guia definitiva ao Juízo da VEPA, no prazo de cinco dias (art. 2º da Resolução nº 113/2010, CNJ);2.Comunique-se à vítima
o teor desta decisão (art. 201, §2º, CPP);3.Comunique-se ao Tribunal Regional Eleitoral, para os fins da suspensão dos direitos políticos enquanto
durar a pena. (art. 15, inc. III, CF);4.Lancem-se o nome da ré no livro do rol dos culpados (art. 5º, inc. LVII, CF, c/c art. 393, inc. II, CPP);5.Remetam-
se os boletins individuais devidamente preenchidos para o I.I.T.B. (art. 809, CPP);6.Seja anotada a decisão junto à Distribuição;Publique-se,
registre-se, intimem-se. Demais providências de estilo. P.R.I .Recife, 02 de agosto de 2017.Luciano de Castro Campos Juiz de Direito.
PROCESSO: 13839-51.2017.8.17.0001
Em harmonia com o Ministério Público, sem prejuízo de reabertura com o advento de novas e conclusivas provas, determino o
ARQUIVAMENTO da peça informativa, por falta materialidade delitiva para início da ação penal, nos termos do art. 28 do Código de
Processo Penal, entretanto sem prejuízo ao disposto no art. 18 do referido diploma legal.Dê-se baixa e arquive-se. Recife, 31 de julho
de 2017.Ivan Alves de Barros Juiz de Direito em substituição.
PROCESSO: 0000749-10.2016.8.17.0001
ACUSADO: JOSENILSON DOS SANTOS MAURÍCIO
ADVOGADO: JEFFERSON FARIAS OAB/PE 12.522
Assim, condeno o réu JOSENILSON DOS SANTOS MAURÍCIO à pena concreta e definitiva de em 03 (três) anos de reclusão, além de 10
(dez) dias-multa;Defino que o regime inicial da pena privativa de liberdade será o aberto, nos termos do art. 33, do CPB. Deixo de aplicar
a detração (Lei 12.736/2012, que alterou os parágrafos 1º e 2º do art. 387 do CPP), por entender competir ao Juízo de Execução determinar a
formação dos autos de execução provisória e acompanhar a possibilidade de ser conferida a progressão do regime, apurando os necessários
requisitos objetos e subjetivos.Cada dia multa tem o valor equivalente a 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, corrigido
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
monetariamente. A multa deverá ser recolhida em favor do fundo penitenciário, dentro dos dez dias subsequentes ao trânsito em julgado desta
Sentença (artigo 50 do CPB).Nos termos do artigo 51 do CPB, com a redação que lhe foi conferida pela Lei Nº 9268/96, decorrido o decêndio, sem
que haja o pagamento da multa, extraia-se certidão, encaminhando-a ao Exmo. Sr. Procurador Chefe da Fazenda Pública Nacional, neste Estado,
para adoção das medidas cabíveis.Já devolvida a arma de fogo ao seu titular (fls. 161/163), não há que se falar em destruição da mesma e suas
munições. Da substituição por pena restritiva de direitos Não sendo o réu reincidente, procedo à substituição das penas privativa de liberdade
por DUAS restritivas de direitos (art. 44, I, do CP) a serem melhor definidas pelo Juízo das Execuções de Penas Alternativas. Com o trânsito em
julgado desta decisão para todas as partes: 1.Expeça-se carta de guia definitiva ao Juízo da VEPA, no prazo de cinco dias (art. 2º da Resolução
nº 113/2010, CNJ);2.Comunique-se ao Tribunal Regional Eleitoral, para os fins da suspensão dos direitos políticos enquanto durar a pena. (art.
15, inc. III, CF);4.Lance-se o nome do réu no livro do rol dos culpados (art. 5º, inc. LVII, CF, c/c art. 393, inc. II, CPP);5.Remeta-se o boletim
individual devidamente preenchido para o I.I.T.B. (art. 809, CPP);6.Seja anotada a decisão junto à Distribuição;Condeno o réu ao pagamento de
custas processuais.Publique-se, registre-se, intime-se. Demais providências de estilo. P.R.I. Recife, 08 de agosto de 2017.Luciano de Castro
CamposJuiz de Direito.
PROCESSO: 0028470-83.2006.8.17.0001
ACUSADO: ELIANE MARIA DA CONCEIÇÃO
ADVOGADO: DEFENSORIA PÚBLICA
Diante do exposto, julgo improcedente o pedido contido na denúncia para absolver o(a) acusado(a) ELIANE MARIA DA CONCEIÇÃO
da imputação que lhe foi feita nestes autos, a teor da norma do art. 386, V, do CPP.Sem custas. Revogo quaisquer medidas constritivas
eventualmente vigorantes em desfavor da sentenciada.A Secretaria providenciará, com o trânsito em julgado, o envio de informações
ao Instituto de Identificação Criminal e arquivará os autos com baixa.Publique-se na forma do art. 389, primeira parte do Código de
Processo Penal;Registre-se na forma do art. 389, segunda parte do Código de Processo Penal;Intimem-se na forma do art. 392 do
Código de Processo Penal.Recife/PE, 12 de agosto de 2017.MOACIR RIBEIRO DA SILVA JÚNIOR Juiz de Direito.
PROCESSO: 0085333-15.2013.8.17.0001
ACUSADO: UBIRACI RAFAEL DE OLIVEIRA
ADVOGADO: MARIA DAS DORES F. DE MEDEIROS OAB/PE 43.168 D e ROMICEDES SIVESTRE TOMÉ OAB/PE 35432 D
Sendo assim, por todo o exposto, ABSOLVO o acusado UBIRACI RAFAEL DE OLIVEIRA com fulcro no art. 386, inc. III do CPP . Dessa
forma, expeça-se o competente alvará de soltura , bem como o alvará para levantamento integral da fiança de fls. 58, com as devidas
correções monetárias, em nome de UBIRACI RAFAEL DE OLIVEIRA, devendo este comparecer pessoalmente perante o Juízo da 5ª
Vara Criminal para receber o alvará. Após o trânsito em julgado, preencha-se o boletim individual remetendo-o ao IITB e dê-se baixa na
distribuição, cuidando-se das cautelas de praxe.P.R.I.Recife, 07 de junho de 2017.Luciano de Castro Campos Juiz de Direito.
PROCESSO: 0066166-41.2015.8.17.0001
ACUSADO: ANDERSON GOMES DE SOUZA
ADVOGADO: WESLLEY MARIO ENTHONNY VIANA DA SILVEIRA OAB/PE 40.407
Isso posto, JULGO PROCEDENTE a denúncia e condeno o acusado, ANDERSON GOMES DE SOUZA, como incurso nas sanções do art.
16, parágrafo único, inc. IV, da lei 10.826/2003, à pena de 03 (três) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 10 (dez) dias multa, em regime
inicial aberto . Cada dia multa tem o valor equivalente a 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, corrigido monetariamente.
A multa será paga em 10 (dez) dias após o trânsito em julgado da condenação.Com fundamento no art. 91, inc. II, do CP, decreto a perda da arma
de fogo e as munições apreendidas nestes autos em favor da União, posto que constituem objetos do crime, além do fato de que a aquisição e
porte de arma de fogo sem autorização de autoridade competente cuida-se de fato ilícito. Tendo em vista o art. 15, inc. III, da nossa Constituição
Federal, suspendo os direitos políticos do réu, enquanto durarem os efeitos da condenação.Considerando a culpabilidade e os antecedentes do
condenado descabe proceder à substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos (art. 44, III, do CP). Em razão do regime inicial
aplicado, expeça-se COM URGÊNCIA, o alvará de soltura. P.R.I.Após o trânsito em julgado:Lance o nome do réu no rol dos culpados;Remeta-
se o Boletim Individual devidamente preenchido;Procedam com as comunicações de estilo;Expeça-se carta de guia à VEP.Oficie-se ao Juízo
Eleitoral para a suspensão dos direitos políticos (art. 15, III, da CF).- Remetam-se a arma de fogo e as munições apreendidos ao Comando
do Exército para destruição, no prazo máximo de quarenta e oito (48) horas, a teor do art. 25, da Lei nº 10.826/2003; Recife, 07 de julho de
2017.Ivan Alves de Barros Juiz de Direito.
PROCESSO: 35947-16.2013.8.17.0001
ACUSADO: RICARDO FREDERICO DE ARAUJO
ADVOGADO: EDUARDO GOMES DE FIGUEIREDO OAB/PE 27.762
Ante o exposto, fixo a pena base em 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de detenção, além de 30 (trinta) dias-multa e suspensão da
habilitação para dirigir veículo automotor pelo mesmo período. Circunstâncias Atenuantes e Agravantes Não se verifica a presença
de qualquer das circunstancias agravantes.Considerando a confissão do acusado, diminuo em 03 (três) meses a pena anteriormente
fixada. Causas de Aumento e Diminuição de Pena Igualmente, não se verifica a presença de qualquer uma dessas causas, totalizando
a pena 02 (dois) anos e 03 (três) meses de detenção, além de 30 (trinta) dias-multa e suspensão da habilitação para dirigir veículo
automotor pelo período de 02 (dois) anos.Para o crime tipificado no art. 330 do CP Circunstâncias Judiciais Atendendo ao disposto nos
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arts. 59 e 68 do Código Penal estabeleço a individualização da pena, objetivando a ressocialização e a repressão à criminalidade. RICARDO
FREDERICO DE ARAUJO é primário. Culpabilidade concreta, comportamento de elevado grau de reprovabilidade, ante à indiferença com a vidas
de outras pessoas. Quanto à conduta social do acusado e no que tange à personalidade, o acusado apresenta um comportamento inconsequente.
Os motivos e as circunstâncias do crime lhes são de todo desfavoráveis, mesmo com a capacidade psicomotora comprometida avançou em cima
do policial. As consequências do crime não foram graves posto que não resultou em acidente. O comportamento da vítima não há que se falar em
vítima determinada. Ante o exposto, fixo a pena base em 02 (dois) meses de detenção. Circunstâncias Atenuantes e Agravantes Não se verifica
a presença de qualquer das circunstancias atenuantes ou agravantes. O acusado negou o crime. Causas de Aumento e Diminuição de Pena
Igualmente, não se verifica a presença de qualquer uma dessas causas, totalizando a pena em 02 (dois) meses de detenção. Considerando o
cúmulo material (art. 69 do CP), totaliza a pena definitiva do acusado em 02 (dois) anos e 05 (cinco) meses de reclusão, e 30 (trinta) dias multa.
Assim, condeno o réu RICARDO FREDERICO DE ARAUJO à pena concreta e definitiva de 04 (quatro) anos e 06 (seis) meses de reclusão, 02
(dois) anos e 05 (cinco) meses de reclusão, e 30 (trinta) dias multa, além da suspensão de dirigir veículo automotor pelo prazo de 02 anos.Defino
que o regime inicial da pena privativa de liberdade será o aberto, nos termos do art. 33, do CPB. Atento à orientação criminológica sedimentada
na redação dos arts. 43/44, do CP, concedo a substituição da pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos, nas modalidades a serem
definidas pelo juízo da Vara de Execuções de Penas Alternativas.A multa deverá ser recolhida em favor do fundo penitenciário, dentro dos dez
dias subsequentes ao trânsito em julgado desta Sentença (artigo 50 do CPB).Nos termos do artigo 51 do CPB, com a redação que lhe foi conferida
pela Lei Nº 9268/96, decorrido o decêndio, sem que haja o pagamento da multa, extraia-se certidão, encaminhando-a ao Exmo. Sr. Procurador
Chefe da Fazenda Pública Nacional, neste Estado, para adoção das medidas cabíveis.Tendo em vista o art. 15, inc. III, da nossa Constituição
Federal, suspendo os direitos políticos dos réus, enquanto durarem os efeitos da condenação. Com o trânsito em julgado desta decisão para todas
as partes: 1.Expeça-se carta de guia definitiva ao Juízo da VEPA, no prazo de cinco dias (art. 2º da Resolução nº 113/2010, CNJ);2.Comunique-
se ao Tribunal Regional Eleitoral, para os fins da suspensão dos direitos políticos enquanto durar a pena. (art. 15, inc. III, CF);3.Lance-se o nome
do réu no livro do rol dos culpados (art. 5º, inc. LVII, CF, c/c art. 393, inc. II, CPP);4.Remeta-se o boletim individual devidamente preenchido para
o I.I.T.B. (art. 809, CPP);5.Seja anotada a decisão junto à Distribuição;Condeno o réu ao pagamento de custas processuais.Publique-se, registre-
se, intimem-se. Demais providências de estilo. Recife, 29 de agosto de 2017.Luciano de Castro Campos Juiz de Direito.
PROCESSO: 0014915-47.2016.8.17.0001
ACUSADO: RICARDO FREDERICO DE ARAUJO
ADVOGADO: DEFENSORIA PÚBLICA
Isso posto, JULGO PROCEDENTE, a denúncia e condeno: O acusado, RERINALDO LINS DA SILVA, devidamente qualificado nos autos,
à pena de 02 (dois) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa, por infração do art. 155, § 4ª, inc. II, do CPB, cuja pena privativa de liberdade
ora imposta deverá ser cumprida, inicialmente, sob o regime aberto. Cada dia multa tem o valor equivalente a 1/30 (um trigésimo) do salário
mínimo vigente à época do fato, corrigido monetariamente. Atento à orientação criminológica sedimentada na redação dos arts. 43/44, do CP,
concedo a substituição da pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos, ficando a cargo do juízo da Vara de Execuções de Penas
Alternativas a escolha da modalidade mais adequada a ser aplicada ao caso. Com o trânsito em julgado desta decisão para todas as partes: 1.
Expeça-se carta de guia definitiva ao Juízo da VEPA, no prazo de cinco dias (art. 2º da Resolução nº 113/2010, CNJ);2.Comunique-se à vítima o
teor desta decisão (art. 201, §2º, CPP);3.Comunique-se ao Tribunal Regional Eleitoral, para os fins da suspensão dos direitos políticos enquanto
durar a pena. (art. 15, inc. III, CF);4.Lancem-se o nome da ré no livro do rol dos culpados (art. 5º, inc. LVII, CF, c/c art. 393, inc. II, CPP);5.Remetam-
se os boletins individuais devidamente preenchidos para o I.I.T.B. (art. 809, CPP);6.Seja anotada a decisão junto à Distribuição; Publique-se,
registre-se, intimem-se. Demais providências de estilo. P.R.I. Recife, 02 de agosto de 2017.Luciano de Castro Campos Juiz de Direito.
PROCESSO: 0014007-87.2016.8.17.0001
ACUSADO: JOÃO PAULO CORREIA DA SILVA
ADVOGADO: RÉGIA ALVES SILVA DEL BENE OAB/PE 40.560
Isso posto, JULGO PROCEDENTE a denúncia e condeno JOÃO PAULO CORREIA DA SILVA como incurso nas sanções do art. 14 da lei
10.826/2003 e art. 329, caput, do CPB à pena de 02 (dois) anos de reclusão e 10 (dez) dias multa, e 08 (oito) meses de detenção, em regime
inicial aberto . Cada dia multa tem o valor equivalente a 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, corrigido monetariamente.
A multa será paga em 10 (dez) dias após o trânsito em julgado da condenação. Considerando a culpabilidade e ainda considerando que existiu
o uso efetivo de violência contra pessoa, descabe proceder à substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos (art. 44, I e III,
do CP). Com o trânsito em julgado para o Ministério Público expeça-se Carta de Guia Provisória e, transitando em julgado para todas as partes,
providencie-se Carta de Guia Definitiva, remetendo-se em ambos os casos à Vara das Execuções de Penas Alternativas do Estado.Tendo em
vista o art. 15, inc. III, da nossa Constituição Federal, suspendo os direitos políticos do réu, enquanto durarem os efeitos da condenação. Com
fundamento no art. 91, inc. II, do CP, decreto a perda da arma de fogo e as munições apreendidas nestes autos em favor da União, posto que
constituem objetos do crime, além do fato de que a aquisição e porte de arma de fogo sem autorização de autoridade competente cuida-se de fato
ilícito.Tendo em vista o regime inicial aplicado, expeça-se o competente alvará de soltura. Cumpra a Secretaria o disposto no art. 201, § 2º, do
Código de Processo Penal.P.R.I.Após o trânsito em julgado:Lance o nome do réu no rol dos culpados;Remeta-se o Boletim Individual devidamente
preenchido;Procedam com as comunicações de estilo;Expeça-se carta de guia à VEP.Oficie-se ao Juízo Eleitoral para a suspensão dos direitos
políticos (art. 15, III, da CF).- Remetam-se a arma de fogo e as munições apreendidos ao Comando do Exército para destruição, no prazo máximo
de quarenta e oito (48) horas, a teor do art. 25, da Lei nº 10.826/2003; Recife, 22 de agosto de 2017.Luciano de Castro Campos Juiz de Direito.
Dado e passado nesta cidade do Recife, aos 27 (vinte e sete) dias do mês de outubro de 2017. Eu, Moriseta M. Ferreira da Silva, Chefe de
Secretaria, mandei digitar. Luciano de Castro Campos, Juiz de Direito .
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
PROCESSO Nº 0054153-10.2015.8.17.0001
DENUNCIADO: LEANDRO VITOR DE LIMA;
O Doutor Luciano de Castro Campos, Juiz de Direito da 6ª Vara Criminal da Capital, em virtude da lei, etc...
Faz saber que, pelo presente edital, fica intimad o o Dr. Fábio César Marques Fernandes , OAB/ PE 33.376 , advogad o d o
acusado, Leandro Vitor de Lima , da sentença a seguir transcrita na sua parte dispositiva: “ Isto posto e do que mais nos autos constam,
julgo PROCEDENTE a denúncia de fls. 02, para condenar, como em verdade condeno o acusado, LEANDRO VITOR DE LIMA , já qualificado
nos autos, como incurso nas penas do art. 155, caput, do Código Penal. Atendendo o disposto no art. 59 do Código Penal tenho: Culpabilidade
- concreta e de alta reprovabilidade; Antecedentes –há noticias de sua vida pregressa, no entanto é primário Personalidade - apresenta-
se como indivíduo de má índole, voltada a prática criminosa e o seu comportamento no caso vertente assim demonstrou, Conduta Social -
tenho-a como irregular. Motivos do Crime - injustificáveis. Circunstâncias – normais para este tipo de infração. Atenuante – confessou.
Agravantes – não há. Destarte, fixo a pena-base em 02(dois) anos de reclusão, atenuo em 01(um) ano pela confissão, ficando em concreto
em 01 (um) ano de reclusão e 30(trinta) dias-multa , a ser cobrada na base de um trigésimo do salário mínimo, na ausência de agravantes
e de causas que aumente ou diminua a pena. A multa deverá ser recolhida em favor do fundo penitenciário, dentro dos dez dias subseqüentes
ao trânsito em julgado desta Sentença (artigo 50 do CPB). Nos termos do artigo 51 do CPB, com a redação que lhe foi conferida pela Lei Nº
9268/96, decorrido o decêndio, sem que haja o pagamento da multa, extraia-se certidão, encaminhando-a ao Exmo. Sr. Procurador Chefe, da
Fazenda Pública Nacional, nestes Estado, para adoção das medidas cabíveis. Considerando que o réu preenche os requisitos do art. 44, inc. I
do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade em prestações de serviços à comunidade a ser definida pela vara das Execuções das
Penas Alternativas. Custas ex lege. Transitada em julgado, lance-se o nome do réu no livro rol dos culpados e remeta-se o boletim individual,
devidamente preenchido, ao órgão competente. Considerando o que dispõe o art. 15 inc. III da Constituição Federal suspendo os direitos políticos
do réu pelo prazo da condenações. Oficie-se ao T. R. E . P.I.R., e cumpra-se. Recife, 11 de setembro de 2017. LUCIANO DE CASTRO CAMPOS
Juiz de Direito.” Dado e passado nesta cidade do Recife-PE, aos 27 ( vinte e sete ) dias do mês de outubro de 2017. Eu, (assinatura
ilegível) Hertania Leite Dantas - Chefe de Secretaria, o fiz digitar e subscrevo.
Luciano de Castro Campos
JUIZ DE DIREITO
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO Intime-se o subscritor da petição (158) para, em 05 (cinco) dias, cumprir o determinado no caput do art. 112 do CPC. Transcorrido,
in albis, o prazo, oficie-se a OAB. Recife, 26 de outubro de 2017.Francisco de Assis GALINDO de Oliveira Juiz de Direito Titular da 7.ª Vara
Criminal ESTADO DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO JUÍZO DE DIREITO DA 7.ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL Av. Des. Guerra Barreto
s/n.º, 2.º Andar, Ala Norte - Joana Bezerra
Sétima Vara Criminal da Capital
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 13/11/2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Fórum Dês. Rodolfo Aureliano - AV Dês. Guerra Barreto, s/nº - Joana Bezerra, Recife/PE CEP: 50080900
Ala Norte – 2º Andar - Email: vcrim07.capital@tjpe.jus.br – ¿ : 3181-0125
O(ª) Dr(ª). FRANCISCO DE ASSIS GALINDO DE OLIVEIRA , Juiz(ª) de Direito da 7ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado
de Pernambuco, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER a todos por meio deste Edital de Citação, com prazo de 15(quinze) dias, e que dele tomarem conhecimento , que o Ministério Público,
pela Promotoria de Justiça, foi denunciado como incurso nas penas do Art.155, § 4º, inc I do Código Penal , o(ª) Sr(ª). CRISTIANO CÂNDIDO
PEREIRA (brasileiro, morador de rua, RG 7.081.329 SDS/PE, filho de Josefa Maria de Freitas Pereira e Severino Candido Pereira) ,
por fato ocorrido no dia 01/06/2017, no interior da loja de roupas de Danielle Veras Carneiro Leão Parente, localizada na ACADEMIA
CIT FIT, na avenida do Forte do Arraial Novo do Bom Jesus, o denunciado, mediante destruição de obstáculos, subtraiu várias peças
de roupa e vários perfumes avaliados em R$ 800,00 (oitocentos reais) de propriedade de Danielle Veras Carneiro Leão Parente , onde
figura como vítima Danielle Veras Carneiro Leão Parente, tudo conforme a denúncia recebida dia 03/10/2017 nos autos do Processo Crime
nº 0016238-53.2017.8.17.0001 , que tramita no Juízo da 7ª Vara Criminal da Capital, situada no Fórum Rodolfo Aureliano, com endereço na
Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n, - Ilha de Joana Bezerra, Recife/PE . E como se encontra EM LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO o Sr.
CRISTIANO CÂNDIDO PEREIRA , acima qualificado, é o referido CITADO por este instrumento legal para apresentar resposta à acusação,
por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, através de advogado constituído, conforme redação do art. 396 do Código de Processo Penal, caput, do
Código de Processo Penal, com a fluência do prazo com início a partir do comparecimento pessoal do acusado ou de seu defensor constituído
em cartório onde tramita o Processo Criminal, conforme parágrafo único do mesmo dispositivo legal. Fica ainda advertido o acusado de que, em
não sendo apresentada a referida resposta no prazo legal, será nomeado Defensor Público para acompanhar o Processo Criminal, nos termos
do art. 396-A, § 2º, do Código de Processo Penal. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa,
oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando
necessário (art. 396-A do CPP). A reparação do dano sofrido pela vítima é circunstância que sempre atenua a pena, desde que o acusado o faça
por sua espontânea vontade, com eficiência e antes do julgamento. O valor correspondente pode ser fixado de comum acordo entre as partes e
homologado no juízo competente. Dado e Passado nesta Comarca do Recife aos 20 (vinte) dias do mês de outubro do ano de 2017. Eu, Flávia
de Holanda Cavalcanti, o digitei e submeti à conferência e subscrição, encaminhando-o a publicação após assinatura._______________ Elisan
da Silva Francisco, Chefe de Secretaria.
O(ª) Dr(ª). FRANCISCO DE ASSIS GALINDO DE OLIVEIRA , Juiz(ª) de Direito da 7ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado
de Pernambuco, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER a todos por meio deste Edital de Citação, com prazo de 15(quinze) dias, e que dele tomarem conhecimento , que o Ministério
Público, pela Promotoria de Justiça, foi denunciado como incurso nas penas do Art. 299 do Código Penal Brasileiro , o(ª) Sr(ª). JOSAFÁ
FORTUNATO DE LIMA, nascido em 18/08/1964, filho de Maria José de Lima e João Fortunato de Lima ) , por fato ocorrido no mês de
março do ano de 2014, na Avenida João de Barros, nº 2026, no estabelecimento comercial Casa do Pintor, na cidade do Recife/PE, onde
o denunciado inseriu declaração falsa, com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, no contrato de locação da
residência de sua ex-companheira, caracterizando assim o delito a ele imputado ; onde figura como vítima Maria de Lourdes Rodrigues de
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Melo, tudo conforme a denúncia recebida dia 31/07/2015 nos autos do Processo Crime nº 0038040-78.2015.8.17.0001 que tramita no Juízo
da 7ª Vara Criminal da Capital, situada no Fórum Rodolfo Aureliano, com endereço na Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n, - Ilha de Joana
Bezerra, Recife/PE . E como se encontra EM LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO o Sr. JOSAFÁ FORTUNATO DE LIMA , acima qualificado, é o
referido CITADO por este instrumento legal para apresentar resposta à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, através de advogado
constituído, conforme redação do art. 396 do Código de Processo Penal, caput, do Código de Processo Penal, com a fluência do prazo com
início a partir do comparecimento pessoal do acusado ou de seu defensor constituído em cartório onde tramita o Processo Criminal, conforme
parágrafo único do mesmo dispositivo legal. Fica ainda advertido o acusado de que, em não sendo apresentada a referida resposta no prazo
legal, será nomeado Defensor Público para acompanhar o Processo Criminal, nos termos do art. 396-A, § 2º, do Código de Processo Penal. Na
resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as
provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário (art. 396-A do CPP). A reparação do
dano sofrido pela vítima é circunstância que sempre atenua a pena, desde que o acusado o faça por sua espontânea vontade, com eficiência
e antes do julgamento. O valor correspondente pode ser fixado de comum acordo entre as partes e homologado no juízo competente. Dado e
Passado nesta Comarca do Recife aos 20 (vinte) dias do mês de outubro do ano de 2017. Eu, Natália Souto Maior Barros, o digitei e submeti à
conferência e subscrição, encaminhando-o a publicação após assinatura. _______________ Elisan da Silva Francisco, Chefe de Secretaria.
O(ª) Dr(ª). FRANCISCO DE ASSIS GALINDO DE OLIVEIRA , Juiz(ª) de Direito da 7ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado
de Pernambuco, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER a todos por meio deste Edital de Citação, com prazo de 15(quinze) dias, e que dele tomarem conhecimento , que o Ministério
Público, pela Promotoria de Justiça, foi denunciado como incurso nas penas do Art. 65 DO Decreto Lei nº 3.688/41, com incidência da Lei
nº 10.741/2003 , o(ª) Sr(ª). CARLOS AUGUSTO VIEIRA FRAGA, nascido em 15/12/1982, filho de Marília Elizabeth Vieira Fraga ) , por fato
ocorrido no dia 08/02/2015, por volta das 16:30, na na residência da vítima, localizada na Av. Boa Viagem, 5822, Boa Viagem, Recife/
PE, onde onde os denunciados perturbaram a tranquilidade, por acinte, do seu vizinho, caracterizando assim o delito a ele imputado ;
onde figura como vítima Carmerindo Sebastião dos Santos, tudo conforme a denúncia recebida dia 19/06/2017 nos autos do Processo Crime
nº 0013965-38.2016.8.17.0001 que tramita no Juízo da 7ª Vara Criminal da Capital, situada no Fórum Rodolfo Aureliano, com endereço na
Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n, - Ilha de Joana Bezerra, Recife/PE . E como se encontra EM LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO o
Sr. CARLOS AUGUSTO VIEIRA FRAGA , acima qualificado, é o referido CITADO por este instrumento legal para apresentar resposta à
acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, através de advogado constituído, conforme redação do art. 396 do Código de Processo Penal,
caput, do Código de Processo Penal, com a fluência do prazo com início a partir do comparecimento pessoal do acusado ou de seu defensor
constituído em cartório onde tramita o Processo Criminal, conforme parágrafo único do mesmo dispositivo legal. Fica ainda advertido o acusado
de que, em não sendo apresentada a referida resposta no prazo legal, será nomeado Defensor Público para acompanhar o Processo Criminal,
nos termos do art. 396-A, § 2º, do Código de Processo Penal. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse
à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua
intimação, quando necessário (art. 396-A do CPP). A reparação do dano sofrido pela vítima é circunstância que sempre atenua a pena, desde
que o acusado o faça por sua espontânea vontade, com eficiência e antes do julgamento. O valor correspondente pode ser fixado de comum
acordo entre as partes e homologado no juízo competente. Dado e Passado nesta Comarca do Recife aos 20 (vinte) dias do mês de outubro
do ano de 2017. Eu, Natália Souto Maior Barros, o digitei e submeti à conferência e subscrição, encaminhando-o a publicação após assinatura.
_______________ Elisan da Silva Francisco, Chefe de Secretaria.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº 0005686-29.2017.8.17.0001 (8861)
Acusado(s): MARCOS SEVERINO DE SANTANA E OUTRO
Advogado (s): DR. MARCELO FLÁVIO TIGRE BARRETO – OAB/PE Nº 27.543; DR. YDIGORAS RIBEIRO DE ALBQUERQUE JÚNIOR –
OAB/PE Nº27.482 E DR. LUIZ MARCOS LACERDA BARRETO – OAB/PE Nº 38.239.
O Dr. Ivan Alves de Barros, Juiz de Direito da 8 a . Vara Criminal da Comarca de Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei,
etc. FAZ SABER , que, cumprindo o disposto no art. 370, § 1º, do CPP, fica (m), a partir da publicação deste Edital, INTIMADO (A)(S) o(a)(s)
Bel(a)(éis): DR. MARCELO FLÁVIO TIGRE BARRETO – OAB/PE Nº 27.543; DR. YDIGORAS RIBEIRO DE ALBQUERQUE JÚNIOR – OAB/
PE Nº27.482 E DR. LUIZ MARCOS LACERDA BARRETO – OAB/PE Nº 38.239, para, nos termos do art. 396 e 396-A, do CPP e no prazo e
dez (10) dias, responder à acusação por escrito , na qualidade de Defensor(a)(es) do acusado supracitado. Dado e passado nesta Comarca
do Recife, aos 27 (vinte e sete) dias do mês de outubro de 2017 (dois mil e dezessete). Eu, Daiana Karla de Sá Godeiro, o digitei e submeti à
conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Rosane Maria Catanho Silva. Chefe de Secretaria. Conforme Provimento n.º 02 de 08/04/2010.
PODER JUDICIÁRIO
PERNAMBUCO
Juízo de Direito da 8 a . Vara Criminal da Comarca do Recife – Fórum Des. Rodolfo Aureliano – Avenida Desembargador Guerra Barreto, s/n,
2º andar, Ilha do Leite, Complexo Joana Bezerra, Recife/PE
Juiz de Direito – Dr. Ivan Alves de Barros
Assessores: Cleonice Cleide Lemos de Vasconcelos
Germano Gominho Ferraz de Sá
Promotor de Justiça: Dr. Amaro Reginaldo Silva Lima
Defensora Pública: Dra. Etiene Vieira Gonçalves.
Chefe de Secretaria: Rosane Maria Catanho Silva
Técnicos Judiciários: Flávia Queiroz de Morais
Herbert Batista Andrade Pereira
Roseane Magda Alves de Lima Carvalho
Rodrigo Fernandes Paes Barreto
Analistas Judiciários: Daiana Karla de Sá Godeiro
Pollyana Cunha Romero de Moraes
PAUTA DE AUDIÊNCIAS
NOVEMBRO /2017
Pelo presente, nos termos do art. 370, § 1º, do CPP, ficam os advogados abaixo relacionados intimados para comparecerem às respectivas
audiências:
Dia 01.11.2017
Proc. nº 0001884-23.2017.8.17.0001 (8711) – audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 14h
Acusado: IVAN CARLOS DA SILVA JÚNIOR (Réu Solto); ALEXANDRE OLIVEIRA ANDRADE LIMA; ROGÉRIO JOSÉ LOURENÇO DA SILVA
(Réus Presos)
Adv. Dra.: Defensora Pública
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Dia 06.11.2017
Proc. nº 0075006-11.2013.8.17.0001 (7660) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 14h
Acusado: BIANCA PEREIRA PUPE
Adv. Dr.: Defensora Pública
Dia 07.11.2017
Proc. nº 0001329-40.2016.8.17.0001 (8365) – Audiência de Proposta de Suspensão Condicional do Processo
Horas: 13h30
Acusado: ERANILDO JOSÉ DOS SANTOS
Adv. Dr.: Abraão Firmino do Nascimento
Dia 08.11.2017
Proc. nº 016327-23.2010.8.17.0001 (7008) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 14h
Acusado: MÁRIO ÍTALO PEREIRA DE MATOS
Adv. Dr.: Francisco Dutra de Miranda Neto
Dia 09.11.2017
Proc. nº 0034143-08.2016.8.17.0001 – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 14h
Acusada: JORGE SOUZA DA SILVA (Réu Preso) e outros
Adv. Dra.: Defensora Pública
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Dia 10.11.2017
Proc. nº 0016400-48.2017.8.17.0001 – Audiência de Transação Penal
Horas: 9h
Indiciado: FERNANDO JOSÉ FARIAS
Adv. Dra.: Defensora Pública
Dia 13.11.2017
Proc. nº 0006140-14.2014.8.17.0001 – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 14h
Acusado: LINCOLN ALVES PEQUENO
Adv. Dr.: Defensora Pública
Dia 14.11.2017
Proc. nº 0000031-76.2017.8.17.0001 (8706) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 14h
Acusado: ERINALDO GOMES DE LIMA
Adv. Dr.: Defensora Pública
Dia 16.11.2017
Proc. nº 0005546-92.2017.8.17.0001 (8727) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 14h
Acusados: FELIPE FERREIRA DE MORAES e ELIEL FRANCISCO ALVES DE SOUZA (Réus Presos)
Adv. Dr.: Defensora Pública
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Dia 17.11.2017
Proc. nº 0103793-55.2010.8.17.0001 (6788-B) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 9h
Acusado: RICARDO HONÓRIO MATIAS DA SILVA
Adv. Dr.: Defensora Pública
Dia 20.11.2017
Proc. nº 0005539-03.2017.8.17.0001 (8727) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 14h
Acusado: LUIZ FELIPE FIGUEIREDO DO MONTE
Adv. Dr.: Defensora Pública
Dia 21.11.2017
Proc. nº 0017788-20.2016.8.17.0001 (8612) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 14h
Acusado: RICARDO LINS DA SILVA
Adv. Dr.: Maurício Gomes da Silva
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Dia 22.11.2017
Proc. nº 0007345-73.2017.8.17.0001 (8738) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 14h
Acusado: SANDRO LIMA DO NASCIMENTO
Advs. Drs.: Defensoria Pública
Dia 24.11.2017
Proc. nº 0090775-25.2014.8.17.0001 (8019) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 9h
Acusado: JANAINA MARIA DA SILVA
Adv. Dr.: Defensora Pública
Dia 27.11.2017
Proc. nº 0020304-13.2016.8.17.0001 (8728) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 14h
Acusados: PAULO HENRIQUE VELOSO e BRUNO SIMÕES FERNANDES (Réus Presos)
Adv. Dr.: Defensora Pública
Dia 28.11.2017
Proc. nº 0065815-68.2015.8.17.0001 (8786) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 14h
Acusados: FELIPE FERREIRA DE MORAES e ELIEL FRANCISCO ALVES DE SOUZA (Réus Presos)
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Dia 29.11.2017
Proc. nº 0032849-18.2016.8.17.0001 (8689) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 14h
Acusado: PAULO HENRIQUE DA SILVA PEREIRA (Réu Preso)
Adv. Dr.: Defensora Pública
Dia 30.11.2017
Proc. nº 0001607.2017.8.17.0001 (8772) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 14h
Acusado: CARLOS EDUARDO FERREIRA DA SILVA e LUIZ HENRIQUE SANTANA DA SILVA (Réus Presos)
Adv. Dr.: Defensora Pública
Dado e passado nesta Cidade e Comarca do Recife aos vinte e sete (27) dias do mês de outubro de 2017. Eu, ________________, Assessora
de Magistrado, digitei e assino.
Juiz de Direito
a) Ivan Alves de Barros
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O Doutor Ivan Alves de Barros, MM. Juiz de Direito da 8 a . Vara Criminal da Comarca de Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude
da Lei, etc.
FAZ SABER , que, cumprindo o disposto no art. 370, § 1º, do CPP, fica(m), a partir da publicação deste Edital, INTIMADO(A)(S) o(a)(s) Dr. CÉLIO
ROBERTO DO NASCIMENTO, OAB/PE nº 28565, advogado do acusado supramencionado , da audiência de instrução e julgamento designada
por este Juízo para o dia 01.12.2017, às 09:00 horas, nos autos em epígrafe. Dado e passado nesta Comarca do Recife, aos 27 (vinte e sete) dias
do mês de outubro do ano de 2017 (dois mil e dezessete). Eu, Rosane Maria Catanho Silva, Chefe de Secretaria, o fiz digitar e assino.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Data: 27/10/2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS, DESPACHOS E DECISÕES
prolatadas nos autos dos processos abaixo relacionados:
ASSENTADA Aos VINTE E CINCO DIAS DO MÊS DE OUTUBRO DE DOIS MIL E DEZESSETE (25-10-2017) , Capital do Estado de
Pernambuco, na Sala das Audiências deste Juízo, no 2.º andar do Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, presente(s) o Dr. João Guido
Tenório de Albuquerque , Juiz de Direito, comigo Assessor de Magistrado, Mauricio Luna. Presente(s) , ainda, o representante do Ministério
Público, Dr. Fernando Portela Rodrigue s, o réu, Joseildo Cardoso da Silva , o advogado do réu, Dr. Paulo Santana de Lima , OAB/
PE 24.118-D, a testemunha do rol do Ministério Público, Raphael de Oliveira Gonçalves , e a testemunha do rol da defesa, Romero Sales
da Silva (f. 145). Ausentes as testemunhas do rol do MP, Cristiano Melo da Silva , Wilson José Antônio dos Santos e Josinaldo de
Santana Silva , e as testemunhas do rol da defesa, Rinaldo Matias do Carmo . Passou o MM. Juiz a proferir a seguinte SENTENÇA,
vistos etc.: O Ministério Público de Pernambuco denunciou JOSEILDO CARDOSO DA SILVA , qualificado às f. 02 dos autos, como incurso
nas penas do art. 155, §3º, c/c art. 69, ambos do Código Penal, alegando, em síntese, que no dia 30 de agosto de 2015, na Rua Passarela,
nº 08, Campina do Barreto, nesta cidade, o acusado subtraiu energia elétrica em benefício da Padaria Pan Bruna, de sua propriedade. Narra
ainda a denúncia que no dia 31/01/2015 funcionários terceirizados que prestam serviços à CELPE realizaram uma inspeção no endereço citado,
ocasião em que encontraram irregularidades no local, ou seja, constataram a subtração de energia elétrica, tendo o proprietário, ora acusado, sido
comunicado, porém, após retirar as irregularidades, os funcionários voltaram no dia 03/02/2015 para supervisionar como estava a regularidade
do estabelecimento comercial, tendo sido encontradas novas fiações que não passavam pelo equipamento de medição, comprovando novas
irregularidades. O inquérito policial foi instaurado mediante Portaria, com base em notícia-crime ofertada pela CELPE. A denúncia foi recebida às
f. 87/88. Certidão do sistema judwin às f. 90. Exame em local de irregularidade às f. 96/114. O réu foi citado às f. 139/140. Resposta à acusação às
f. 143/150. Ratificado o recebimento da denúncia às f. 157. Nesta data, audiência de instrução e julgamento, onde foi inquirida uma testemunha
indicada pelo Ministério Público, e ao final foi interrogado o réu. No momento do art. 402 do CPP, nada foi requerido pelas partes. Em alegações
finais orais, o Ministério Público pugnou pela condenação do réu nas penas do art. 155, §3º, do Código Penal. A Defesa pugnou pela absolvição
do réu. É o relatório. Decido. Trata-se de ação penal pública incondicionada, por crime tipificado no art. 155, §3º, do Código Penal. Analisando
detidamente os autos, verifico que o processo se encontra bem instruído com a prova da materialidade, conforme perícia de f. 95/116 dos autos. A
Defesa alega que o acusado é inocente em razão de já ter encontrado uma situação posta, ou seja, já havia a irregularidade quando fez a locação
do imóvel. Só que não junta contrato de locação, ou qualquer protocolo que ateste que o mesmo, de fato, foi até a CELPE a fim de regularizar a
situação. Às f. 30/35, constam as anotações referentes a situação do imóvel, onde há o registro do histórico de consumo, inclusive, às f. 33, cópia
do protocolo de recebimento onde está atestado que o acusado se recusou a assinar o protocolo, diligência esta ocorrida em 10/02/2015. Novo
protocolo no dia 03/02/2015. O acusado, em juízo, confirmou que de fato utilizou da energia elétrica no comércio e não remunerou a empresa
por este uso, mesmo ciente de que se tratava de uma situação irregular. A Defesa, de forma indireta, alega a excludente referente ao estado de
necessidade no uso da energia, previsto no art. 23, I, do CPB, em face de o acusado precisar manter o comércio funcionando e em razão de lá
retirar o seu sustento. A presente excludente, no caso em tela, é impossível de ser acolhida porque o próprio acusado declarou em juízo que ao
ser notificado pela CELPE a respeito da irregularidade providenciou de logo abandonar o comércio e entregar a outrem. E aí resta afastada a
persente excludente porque se ele abandonou o negócio é porque existe alguma maneira para se manter. Além do mais, as fotos juntadas aos
autos demonstram que o acusado tinha certeza da impunidade porque em nenhum momento procurou dissimular o furto de energia. As fotos de f.
40/49 demonstram piamente que o furto era escancarado. Assim, ainda que de fato antes de ele assumir negócio tivesse encontrado uma situação
irregular, isso não o isenta de crime, manter essa situação e ficar seis meses utilizando a energia de forma irregular, e não procurar a empresa
para pagar por ela. Assim, nos termos do art. 146, inciso II, do CPP, o acusado não provou o seu álibi apresentado, não tendo apresentado
nenhum fato que afastasse a ilicitude de sua conduta. Por outro lado, discordo do MP quando atribuiu indicou, na denúncia, que as condutas do
acusado se adéquam ao concurso de crimes do art. 69 do CPB, o que elevaria sobremaneira a pena do acusado, quando, na verdade, resta bem
demonstrado que se trata de crime continuado. O acusado vinha subtraindo dia a dia a energia, restando configurada a causa de aumento de
pena do art. 71 do CPB. Assim, acolho em parte o pedido de condenação formulado pelo Ministério Público em suas alegações finais. DIANTE
DO EXPOSTO e de tudo o mais que nos autos consta, julgo procedente em parte a denúncia para condenar JOSEILDO CARDOSO DA SILVA
, qualificado às f. 02 dos autos, nas penas do art. 155, §3º, c/c art. 71, ambos do Código Penal. Passo a dosimetria da pena. A culpabilidade
do réu, demonstrada nesta instrução, indica que este agiu intensamente ao não se preocupar em sanar a irregularidade e se mantendo inerte, e
continuando uma situação pretérita, mantendo-a e logrando lucro em cima do bem subtraído, sendo o mesmo primário e de bons antecedentes. A
personalidade do réu é reveladora de reduzido senso ético-social, pois não havia motivos que justificassem trilharem o caminho da criminalidade.
Ausentes notícias quanto a sua conduta social. O motivo do crime é o sentimento de impunidade demonstrado, a vontade de aumentar os lucros,
porque se trata de furto de energia para uma atividade comercial com intuito de lucro. As circunstâncias do crime demonstram que o acusado
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
é insensível no tocante à conduta delitiva, haja vista que esta era feita de forma clara, na presença de todos, e com isso demonstrando total
desrespeito ao ordenamento jurídico posto, o que não condiz com aqueles que pretendem viver em uma sociedade em plena harmonia. Por
sua vez, a empresa-vítima não deu causa ao fato delituoso, e tem investido verdadeira fortuna em fiscalizações para minimizar o prejuízo que
condutas como do acusado tem dado. O acusado, até a presente data, não procurou ressarcir a empresa dos prejuízos que lhe foi causado.
Considerando que o “quantum” da pena deve ser aplicado visando ressocializar o agente e inibir os possíveis criminosos, nos termos do art. 59
do Código Penal, fixo a pena - base em 01 (um) ano e 03 (três) meses de reclusão. Reconheço a atenuante da confissão espontânea, reduzo
a pena em 02 (dois) meses, ficando a pena em 01 (um) ano e 01 (um) mês de reclusão. Ausentes agravantes. Ausentes causas de diminuição
de pena. Presente a causa de aumento de pena do art. 71 do CPB, aumento a pena em 1/5 (um quinto), em razão do lapso de temporal em
que o acusado manteve a conduta criminosa, f icando a pena em 01 (um) ano, 03 (três) meses e 18 (dezoito) dias de reclusão, a qual torno
definitiva . Fica o réu condenado, ainda, em 12 (doze) dias - multa, fixado cada dia - multa em 1/30 do salário mínimo legal (face às poucas
condições econômicas do réu) na época do fato. A pena privativa de liberdade aplicada ao réu será inicialmente cumprida em regime aberto ,
pois este é o regime que melhor se adéqua à personalidade desta, nos termos do art. 59 do CP (art.33, § 3º, do CP), em local a ser indicado pelo
Juízo da Vara de Execuções Penais. Presentes os requisitos do art. 44, do Código Penal, promovo a substituição da pena privativa de liberdade
pela restritiva de direito, por igual prazo, do art. 43, inciso IV (prestação de serviços à comunidade), e 10 (dez) dias-multa, fixado cada dia - multa
em 1/30 do salário mínimo legal na época do fato, do Código Penal. A execução caberá ao Juízo da Vara de Execução de Penas Alternativas
– VEPA. Condeno o réu nas custas processuais. Deixo de fixar valor indenizatório à empresa-vítima em face da inexistência de algum dado
concreto a justificar a indenização, podendo estas, querendo, recorrerem às vias judiciais competentes. Transitada em julgado esta sentença,
ficam suspensos os direitos políticos do réu, nos termos do art.15, inciso III, da Constituição Federal, enquanto durarem seus efeitos. Transitada
em julgado esta sentença, expeça-se carta de guia definitiva e a encaminhe-se e remeta-se o Boletim Individual ao IITB-PE. Informe-se ao CNJ a
respeito de bens apreendidos e restituídos, se houver. Ciência, ainda, à Justiça Eleitoral, para os fins legais. Demais anotações e comunicações
necessárias. No final arquive-se o processo com as cautelas legais. Sentença publicada em audiência. Intimados os presentes. Registre-se.
Recife, 25 de outubro de 2017. João Guido Tenório de Albuquerque Juiz de Direito
João Guido Tenório Albuquerque
Juiz de Direito
Samia Samara Gomes Sales
Chefe de Secretaria
Pela presente, ficam as partes, seus respectivos advogados, bem como procuradores, intimados das AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos
abaixo relacionados:
Data: 01/11/2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Data: 07/11/2017
Data: 08/11/2017
895
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Data: 09/11/2017
896
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Data: 10/11/2017
Data: 14/11/2017
897
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Natureza da Ação: Art.99, caput, da Lei n.º 10.741/03 c/c art. 71, caput do CP; art. 140, §3º do CP; art. 147 do CP; e art. 155, caput, c/c art. 71,
caput do CP, todos com as agravantes previstas no art. 61, inciso II, alíneas “e”, “f” e “h” do CP
Acusado: ALEX XAVIER DA SILVA
Vítima: Cícera Maria da Silva
Advogado: o Defensor Público Antônio Torres de Carvalho Pires, OAB/PE n.º 8610
Audiência de Instrução e Julgamento, às 14:30h
Data: 16/11/2017
Data: 17/11/2017
898
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Data: 21/11/2017
Data: 22/11/2017
Data: 22/11/2017
899
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Data: 24/11/2017
Data: 28/11/2017
900
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Data: 29/11/2017
Data: 30/11/2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
O Doutor João Guido de Tenório Albuquerque , Juiz de Direito da 10ª Vara Criminal da Comarca do Recife, na forma da lei, etc...
Faz saber ao acusado ROBERTO JOSÉ DA SILVA FILHO , brasileiro, natural de Recife/PE, nascido em 10/03/1992, filho de Maria Lúcia da
Silva e Roberto José da Silva, dado como residente na Rua Azul, nº 1, São José, Recife/PE, o qual se encontra em local incerto e não sabido,
visto que não foi localizado nos endereços constantes nos autos, que fica o mesmo CITADO para comparecer a este Juízo e responder a
presente ação penal, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias, devendo nessa oportunidade, se assim o pretender, arguir preliminares, alegar
tudo que interessar a sua defesa, oferecer documentos, justificações, especificar provas e arrolar testemunhas, ficando ciente de que caso não
apresente resposta no prazo legal ou não constitua advogado para patrociná-lo, ser-lhe-á nomeado defensor, nos autos do processo crime nº.
0012611-75.2016.8.17.0001 (10584) Recife, 26 de outubro de 2017 . Eu, Samia Samara Gomes Sales, Chefe de Secretaria, subscrevo. JOÃO
GUIDO TENÓRIO DE ALBUQUERQUE, Juiz de Direito.
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
O Doutor João Guido de Tenório Albuquerque , Juiz de Direito da 10ª Vara Criminal da Comarca do Recife, na forma da lei, etc...
Faz saber ao acusado JAIRO RODRIGUES SOARES CABRAL , brasileiro, natural de Recife/PE, nascido em 07/03/1985, filho de Amara Soares
Cabral e Pai não declarado, dado como residente na Rua Alto Alegre, nº 548, Casa Amarela, Recife/PE, o qual se encontra em local incerto e
não sabido, visto que não foi localizado no endereço constante nos autos, que fica o mesmo CITADO para comparecer a este Juízo e responder
a presente ação penal, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias, devendo nessa oportunidade, se assim o pretender, arguir preliminares, alegar
tudo que interessar a sua defesa, oferecer documentos, justificações, especificar provas e arrolar testemunhas, ficando ciente de que caso não
apresente resposta no prazo legal ou não constitua advogado para patrociná-lo, ser-lhe-á nomeado defensor, nos autos do processo crime nº.
0005791-74.2015.8.17.0001 (9880) Recife, 26 de outubro de 2017 . Eu, Samia Samara Gomes Sales, Chefe de Secretaria, subscrevo. JOÃO
GUIDO TENÓRIO DE ALBUQUERQUE, Juiz de Direito.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Doutor João Guido Tenório de Albuquerque, Juiz de Direito da 10ª Vara Criminal da Comarca do Recife, na forma da lei etc...Faz saber, ao
Bel. Antonio José do Monte Oliveira, OAB/PE nº 42.151, que fica o mesmo intimado para apresentar a DEFESA PRÉVIA no prazo de
10 (dez) dias , devendo se assim o pretender, arguir preliminares, alegar tudo o que interesse a defesa, oferecer documentos, justificações,
especificar provas e arrolar testemunhas, ficando ciente de que caso não apresente resposta no prazo legal, será nomeado defensor público,
nos autos do processo nº. 0033535-10.2016.8.17.0001 (10874), movido contra LILIAN APARECIDA PINHEIRO FERREIRA E ROSANA MARIA
DA SILVA NEVES Recife, 26 de outubro de 2017 . Eu, Samia Samara Gomes Sales, Chefe de Secretaria, subscrevo. JOÃO GUIDO TENÓRIO
DE ALBUQUERQUE, Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Doutor João Guido Tenório de Albuquerque , Juiz de Direito da 10ª Vara Criminal da Comarca do Recife, na forma da lei etc...
Faz saber , a Bela. Vanessa Lopes Campelo, OAB/PE nº 33.088, fica o mesmo intimado para apresentar as Alegações Finais no prazo
de 05 (cinco) dias , nos termos do art. 403 do CPP, nos autos do processo 0009772-14.2015.8.17.0001 (9910) , movido contra MILDRED
MARIA SOUSA DA COSTA PEDRO. Recife, 26 de outubro de 2017 . Eu, Samia Samara Gomes Sales, Chefe de Secretaria, subscrevo . João
Guido Tenório de Albuquerque , Juiz de Direito.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Doutor João Guido Tenório de Albuquerque , Juiz de Direito da 10ª Vara Criminal da Comarca do Recife, na forma da lei etc...
Faz saber , aos Béis. Ivanilson da Silva Albuquerque, OAB/PE nº 33.626, Diego Arcelli Melo Ferreira, OAB/PE nº 38.000, ficam os mesmos
intimados para apresentar as Alegações Finais no prazo de 05 (cinco) dias , nos termos do art. 403 do CPP, nos autos do processo
00020604-72.2016.8.17.0001 (10686) , movido contra FÁBIO PEREIRA DE SOUZA, THALISON MOREIRA DA SILVA, FLÁVIO FAUSTO DE
ARAÚJO, EUDNIS FRANCISCO DA SILVA E MARCOS JOSÉ DE ALBUQUERQUE. Recife, 26 de outubro de 2017 . Eu, Samia Samara Gomes
Sales, Chefe de Secretaria, subscrevo . João Guido Tenório de Albuquerque , Juiz de Direito.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Doutor João Guido Tenório de Albuquerque , Juiz de Direito da 10ª Vara Criminal da Comarca do Recife, na forma da lei etc...
Faz saber , ao Bel. Luciano Fischer, OAB/RS nº 40.349, fica o mesmo intimado para apresentar as Alegações Finais no prazo de 05 (cinco)
dias , nos termos do art. 403 do CPP, nos autos do processo 0003610-66.2016.8.17.0001 (10481) , movido contra AMETÍCIA ANDRADE
SILVA. Recife, 26 de outubro de 2017 . Eu, Samia Samara Gomes Sales, Chefe de Secretaria, subscrevo . João Guido Tenório de Albuquerque
, Juiz de Direito.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Doutor João Guido Tenório de Albuquerque, Juiz de Direito da 10ª Vara Criminal da Comarca do Recife, na forma da lei etc...Faz saber, ao
Bel. Cristovão Cavalcanti, OAB/PE nº 29.268, que fica o mesmo intimado para apresentar a DEFESA PRÉVIA no prazo de 10 (dez) dias ,
devendo se assim o pretender, arguir preliminares, alegar tudo o que interesse a defesa, oferecer documentos, justificações, especificar provas e
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
arrolar testemunhas, ficando ciente de que caso não apresente resposta no prazo legal, será nomeado defensor público, nos autos do processo
nº. 0010231-45.2017.8.17.0001 (11018), movido contra FERNANDO FERREIRA SILVA E VINICIUS TADEU GEMIR CAVALCANTI Recife, 26
de outubro de 2017 . Eu, Samia Samara Gomes Sales, Chefe de Secretaria, subscrevo. JOÃO GUIDO TENÓRIO DE ALBUQUERQUE, Juiz
de Direito
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
O Doutor João Guido de Tenório Albuquerque , Juiz de Direito da 10ª Vara Criminal da Comarca do Recife, na forma da lei, etc...
Faz saber ao acusado ADRIANO GALDINO GOMES , brasileiro, natural de Jaboatão dos Guararapes/PE, nascido em 30/08/1989, RG nº.
8.216.293 SDS/PE, filho de Iara Maria Gomes e José Galdino Gomes, dado como residente na Avenida Um (Conjunto Residencial Curado IV),
nº 14, Curado IV, Jaboatão dos Guararapes/PE, o qual se encontra em local incerto e não sabido, visto que não foi localizado no endereço
constante nos autos, que fica o mesmo CITADO para comparecer a este Juízo e responder a presente ação penal, por escrito, no prazo de
15 (quinze) dias, devendo nessa oportunidade, se assim o pretender, arguir preliminares, alegar tudo que interessar a sua defesa, oferecer
documentos, justificações, especificar provas e arrolar testemunhas, ficando ciente de que caso não apresente resposta no prazo legal ou não
constitua advogado para patrociná-lo, ser-lhe-á nomeado defensor, nos autos do processo crime nº. 0027251-10.2016.8.17.0001 (10783) Recife,
26 de outubro de 2017 . Eu, Samia Samara Gomes Sales, Chefe de Secretaria, subscrevo. JOÃO GUIDO TENÓRIO DE ALBUQUERQUE,
Juiz de Direito.
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
O Doutor João Guido de Tenório Albuquerque , Juiz de Direito da 10ª Vara Criminal da Comarca do Recife, na forma da lei, etc...
Faz saber ao acusado MÁRCIO MONTEIRO DA SILVA , brasileiro, natural de Lagoa dos Gatos/PE, nascido em 27/06/1985, RG nº. 6.275.743
SDS/PE, CPF nº. 057.534.594-20, filho de Helder Fernando Monteiro e Maria do Carmo da Silva, dado como residente na Rua Zilda S. de
Santana, nº 20, Casa - A, Torre, Recife/PE, ou Rua Cantora Clara Nunes, QD 1, LT 1 B, Torre, Recife/PE o qual se encontra em local incerto e
não sabido, visto que não foi localizado no endereços constante nos autos, que fica o mesmo CITADO para comparecer a este Juízo e responder
a presente ação penal, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias, devendo nessa oportunidade, se assim o pretender, arguir preliminares, alegar
tudo que interessar a sua defesa, oferecer documentos, justificações, especificar provas e arrolar testemunhas, ficando ciente de que caso não
apresente resposta no prazo legal ou não constitua advogado para patrociná-lo, ser-lhe-á nomeado defensor, nos autos do processo crime nº.
0066766-62.2015.8.17.0001 (10854) Recife, 26 de outubro de 2017 . Eu, Samia Samara Gomes Sales, Chefe de Secretaria, subscrevo. JOÃO
GUIDO TENÓRIO DE ALBUQUERQUE, Juiz de Direito.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Dr. Alfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto, Juiz de Direito em exercício cumulativo nesta 11ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do
Estado de Pernambuco, em virtude de Lei, etc.
FAZ SABER, ao(s) Bel. RAFAEL LUIS NUNES DA SILVA – OAB/PE 32494 que fica(m) o(s) mesmo(s) intimado(s) da sentença condenatória
para Alberico Ferreira de Lima , como incurso nas sanções do artigo 180, caput , do Código Penal, no processo nº 026914-94.2016.8.17.0001.
Recife, 27 de outubro de 2017. Eu, Roberval S Burgos, p/Chefe de Secretaria, fiz digitar e subscrevo. Alfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto,
Juiz de Direito em exercício cumulativo.
Dr. Alfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto, Juiz de Direito em exercício cumulativo nesta 11ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do
Estado de Pernambuco, em virtude de Lei, etc...
FAZ SABER aos que o presente edital de intimação de sentença virem e, especialmente, a EDISON TAVARES VIANA , natural de Moreno/
PE, nascido em 01/02/1990, filho(a) de Edmilson Jose Viana e Cicera Tavares Viana, portador do RG nº 7509779 SDS/PE, que residia na
R. 2ª Tv Valerio Silva, nº 94, Pina, Recife/PE, que fica(m) o(s) mesmo(s) intimado(s) da sentença proferida nos autos do processo-crime nº
09894-56.2017.8.17.0001 movido contra o(s) mesmo(s): SENTENÇA: (parte dispositiva):
Ante o exposto, consubstanciado nas razões de fato e de direito JULGO PROCEDENTE EM PARTE, o pedido contido na denúncia, para o efeito
de condenar o réu EDISON TAVARES VIANA, como incurso nas sanções do Art.157, §2º, II, c/c Art. 14, II, ambos do Código Penal; bem como para
o efeito de condenar o réu LUCAS LUCENA DE SOUZA, como incurso nas sanções dos Art.157, §2º, II, c/c Art. 14, II, ambos do Código Penal.
DOSIMETRIA DA PENA
Atendendo às circunstâncias judiciais do Art. 59, do CP e ao método trifásico do Art. 68, do mesmo Diploma Legal e posição do STF
para estabelecer a individualização e dosimetria da pena, objetivando a prevenção, ressocialização, intimidação e repressão à criminalidade,
passaremos, para fixarmos a pena base, a analisar as circunstâncias judiciais em relação a cada condenado, o que teceremos da seguinte forma:
1) Em relação ao réu EDISON TAVARES VIANA
No que tange a culpabilidade do condenado, tivemos no presente delito o dolo direto, emanado da consciente vontade de praticá-lo. Culpabilidade
evidenciada, pois perpetrara crime contra o patrimônio. Conduta reprovável.
Os antecedentes do condenado são tecnicamente imaculados.
A conduta social do condenado aparenta ser boa.
A sua personalidade não revela disposição criminosa.
Os motivos do crime são relevantes, porquanto o acusado praticou o delito para conseguir dinheiro facilmente, sem esforço e trabalho honesto.
Motivo reprovável.
As circunstâncias em que se dera o fato delituoso não foram relevantes.
As consequências do delito não foram danosas para as vítimas, pois seus bens foram recuperados.
As vítimas não contribuíram para a ação criminosa.
Analisadas as circunstâncias judiciais, partiremos para fixação da reprimenda em relação ao réu EDISON TAVARES VIANA.
Como forma de prevenção, intimidação, ressocialização e reprovação, estabeleço ao réu EDISON TAVARES VIANA a pena-base de 04 (quatro)
anos de reclusão em razão das circunstâncias judiciais apreciadas.
Ausentes circunstâncias legais genéricas agravantes e presente a circunstância legal genérica atenuante da confissão espontânea, deixo de
atenuar a pena imposta por já tela fixado no patamar legal mínimo, consoante entendimento firmado pelo do Superior Tribunal de Justiça na
Súmula 231, in verbis:
“A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal”.
904
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Presente a causa especial de majoração do concurso de agentes, majoro a pena em 1/3, perfazendo 05 (cinco) anos e 04 (quatro) meses de
reclusão.
Presente a causa geral de minoração correspondente a tentativa, diminuo a pena imposta em 1/3 (um terço), perfazendo 03 (três) anos, 06 (seis)
meses e 20 (vinte) dias de reclusão.
Assim, fixo a pena, concreta, individualizada e definitiva de 03 (três) anos, 06 (seis) meses e 20 (vinte) dias de reclusão.
Considerando as circunstâncias judiciais acima valoradas – Arts. 59, 49, § 1º e 60, do CP - fixo a pena de 10 (dez) dias-multa, sendo cada dia
equivalente a (1/30) um trigésimo do salário mínimo legal.
2) Em relação ao réu LUCAS LUCENA DE SOUZA
No que tange a culpabilidade do condenado, tivemos no presente delito o dolo direto, emanado da consciente vontade de praticá-lo. Culpabilidade
evidenciada, pois perpetrara crime contra o patrimônio. Conduta reprovável.
Os antecedentes do condenado são tecnicamente imaculados.
A conduta social do condenado aparenta ser boa.
A sua personalidade não revela disposição criminosa.
Os motivos do crime são relevantes, porquanto o acusado praticou o delito para conseguir dinheiro facilmente, sem esforço e trabalho honesto.
Motivo reprovável.
As circunstâncias em que se dera o fato delituoso não foram relevantes.
As consequências do delito não foram danosas para as vítimas, pois seus bens foram recuperados.
As vítimas não contribuíram para a ação criminosa.
Analisadas as circunstâncias judiciais, partiremos para fixação da reprimenda em relação ao réu LUCAS LUCENA DE SOUZA.
Como forma de prevenção, intimidação, ressocialização e reprovação, estabeleço ao réu LUCAS LUCENA DE SOUZA a pena-base de 04 (quatro)
anos de reclusão em razão das circunstâncias judiciais apreciadas.
Ausentes circunstâncias legais genéricas agravantes e presentes as circunstâncias legais genéricas atenuantes da confissão espontânea e da
menoridade penal, deixo de atenuar a pena imposta por já tela fixado no patamar legal mínimo, consoante entendimento firmado pelo do Superior
Tribunal de Justiça na Súmula 231, in verbis:
“A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal”.
Presente a causa especial de majoração do concurso de agentes, majoro a pena em 1/3, perfazendo 05 (cinco) anos e 04 (quatro) meses de
reclusão.
Presente a causa geral de minoração correspondente a tentativa, diminuo a pena imposta em 1/3 (um terço), perfazendo 03 (três) anos, 06 (seis)
meses e 20 (vinte) dias de reclusão.
Assim, fixo a pena, concreta, individualizada e definitiva de 03 (três) anos, 06 (seis) meses e 20 (vinte) dias de reclusão.
Considerando as circunstâncias judiciais acima valoradas – Arts. 59, 49, § 1º e 60, do CP - fixo a pena de 10 (dez) dias-multa, sendo cada dia
equivalente a (1/30) um trigésimo do salário mínimo legal.
PENAS DEFINITIVAS
O réu EDISON TAVARES VIANA deverá cumprir a pena de 03 (três) anos, 06 (seis) meses e 20 (vinte) dias de reclusão, cumulada com a pena
de 10 (dez) dias-multa.
O réu LUCAS LUCENA DE SOUZA deverá cumprir a pena de 03 (três) anos, 06 (seis) meses e 20 (vinte) dias de reclusão, cumulada com a
pena 10 (dez) dias-multa.
DA DESTINAÇÃO DOS BENS APREENDIDOS
A perda do bem tem como pressuposto uma condenação transitada em julgado, sendo um dos seus efeitos secundários, e, esta hipótese, ocorre,
tão somente, quando o objeto é tido como instrumento do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção
constitua fato ilícito, bem como, seja produto auferido com a prática criminosa, respeitada, em qualquer hipótese, o direito do lesado ou o terceiro
de boa-fé.
Por isto, nem todos os instrumentos empregados na realização do crime podem ser confiscados, mas somente, os que se encontrem nas situações
acima delineadas.
Desta forma, a destinação dos bens apreendidos, além de imposição legal, se faz necessária à desobstrução do depósito judicial, e, nesta esteira,
atento ao Auto de Apresentação e Apreensão de fls. 23, ao Termo de Restituição de fls. 24, tomo o seguinte direcionamento:
Quanto aos demais bens apreendidos, se não forem reclamados no prazo de 90 dias, a partir do trânsito em julgado desta decisão, tenho como
decretado a perda em favor da União, nos termos do art. 122 do Código de Processo Penal.
Para tanto, os bens servíveis, caso justifique a praça, serão vendidos em leilão, e o saldo será depositado em conta específica, e, os bens que
não possuam valor que a justifique, a depender do estado, AUTORIZO o administrador do depósito, a proceder com a doação ou destruição,
comunicando-nos da destinação.
DISPOSIÇÕES COMUNS
A pena privativa de liberdade imposta aos réus Edison Tavares Viana e Lucas Lucena de Souza deverá ser cumprida, inicialmente, no regime
semiaberto (Art. 33, §2º, “b”, do Código Penal) no estabelecimento adequado, neste Estado.
Em cumprimento ao disposto no Art.387, §2º, do Código de Processo Penal, com redação dada pela Lei nº 12.736, de 30 de novembro de
2012, deixo a cargo da Vara de Execução Penal competente à apreciação da detração da pena, em face do referido Juízo possuir com exatidão
informações relativas ao tempo de prisão já cumprido pelos condenados.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
A pena de multa deverá ser paga (10) dez dias após o trânsito em julgado desta decisão (Art. 50, do CP), podendo ser fracionada, sob pena de
inscrição na dívida ativa da Fazenda Pública, para cobrança executiva ao encargo da Procuradoria da Fazenda Estadual.
Todavia, considerando que, no caso dos autos, a pena de multa imposta aos condenados foi fixada em valor inferior ao estabelecido no Art.
22, da Lei Estadual nº 13.178/2006, a qual uniformiza o procedimento administrativo para constituição de crédito não tributário do Estado de
Pernambuco, e, considerando ainda que os débitos cujo valor seja igual ou inferior ao estabelecido na mencionada legislação não serão inscritos
em Dívida Ativa, resolvo isentar os condenados do pagamento da pena de multa fixada.
Deixo de aplicar a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos por falta de amparo legal.
Desta decisão o réu Lucas Lucena de Souza não poderá apelar em liberdade, tendo em vista, encontrar-se preso ex vi de prisão preventiva,
devendo ser mantido na prisão, porquanto subsistentes os motivos da custódia cautelar, a teor do Art. 387, §1º, do CPP, incluído pela Lei
12.736/2012.
In casu, pondera-se o princípio da presunção de inocência com o princípio da necessidade da prisão, para salvaguardar a ordem pública,
porquanto, em liberdade, o réu afronta a sociedade, máxime, pela sensação de impunidade que, certamente, causará no ambiente social, bem
como pelos estímulos que, em liberdade, encontrará para a reprodução de condutas antissociais, violando a moralidade da sociedade.
Assim, com base nos Arts. 311 e 312 do Código de Processo Penal mantenho a prisão cautelar do réu LUCAS LUCENA DE SOUZA.
Todavia, por não estarem presentes os motivos ensejadores da prisão cautelar em relação ao réu EDISON TAVARES VIANA, este poderá apelar
em liberdade, a teor do Art. 387, §1º, do CPP, incluído pela Lei 12.736/2012.
Com base no Art. 15, inciso III, da Constituição Federal, suspendo os direitos políticos dos réus, enquanto durarem os efeitos da condenação.
Confeccionem-se, oportunamente, Cartas de Guia, atendendo-se as prescrições contidas no Art. 105 e seguintes da Lei nº 7210/84, endereçando-
a ao diretor do estabelecimento penitenciário e ao Juízo de Execuções.
Transitado em julgado o decisum, expeçam-se mandados de prisão, bem como preencham-se os Boletins Individuais dos réus Edison Tavares
Viana e Lucas Lucena de Souza, encaminhando-os ao Instituto de Identificação Criminal do Estado.
Lancem-se os nomes dos réus no livro de rol dos culpados.
Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral para cancelamento das inscrições.
Isento-os do pagamento das custas.
P.R. Intimem-se.
Recife, 14 de setembro de 2017.
Paulo Victor Vasconcelos de Almeida
Juiz de Direito
E, encontrando-se o(s) mesmo(s) em lugar incerto e não sabido, foi expedido o presente edital de intimação de sentença, pelo qual fica(m) o(s)
referido(s) sentenciado(s) intimado(s) da decisão deste Juízo. Dado e Passado nesta Comarca do Recife, aos 27 (vinte e sete) dias do mês de
outubro de 2017. Eu, Roberval S Burgos, p/Chefe de Secretaria, fiz digitar e subscrevi. Paulo Victor Vasconcelos de Almeida, Juiz de Direito.
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Processo nº 0052413-56.2011.8.17.0001
Expediente n° 2017.0238.003401
Justiça Pública
Denunciado(a): ERICK CRUZ DA SILVA
Advogado(a): Dr. Célio Roberto do Nascimento OAB/PE 28.565
O Dr. Alfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto, Juiz de Direito em exercício da 12ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do
Estado de Pernambuco, em virtude de Lei, etc...
FAZ saber, que na forma do art. 370, 1º, do CPP, a partir da presente publicação, fica intimado o ilustre causídico supramencionado, devidamente
qualificados nos autos, a tomar ciência da sentença a seguir prolatada:
DISPOSITIVO:
Ante o exposto, julgo a denúncia procedente, em parte, para: 1. CONDENAR ERICK CRUZ DA SILVA , como incurso nas
sanções previstas no Art. 157, § 2º, inciso II, c/c o Art. 14, inciso II, ambos do CPB ; e 2. Absolvê-lo da acusação do crime de corrupção
de menores.
DA DOSIMETRIA DA PENA
O nosso Código Penal estabelece no “caput” do art. 59 as circunstâncias judiciais que devem nortear o Julgador em face dos
princípios constitucionais da individualização e proporcionalidade da reprimenda. São elas: a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e
a personalidade do agente, os motivos, as circunstâncias e as conseqüências do crime, bem como o comportamento da vítima.
DA FIXAÇÃO DA PENA
Nesse contexto, impõe-se reconhecer que todas as circunstâncias referidas acima lhes são favoráveis. E que as suas ações
e as conseqüências do crime ficaram dentro do razoável e previsto para o tipo imputado. Não houve qualquer excesso.
DA PENA BASE
Com essas considerações, tenho que a pena-base a ser fixada deva ser a mínima legal prevista para o tipo penal. Assim,
fixo-lhe a pena base em 04 (quatro) anos de reclusão e multa.
Da pena de multa .
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Ainda: em obediência ao comando do dispositivo infringido e a determinação contida nos artigos 49 e 60 e seus parágrafos,
ambos do Código Penal e, levando em consideração as suas condições econômicas, condeno-os também, cada um, ao pagamento de 10 (dez)
dias de multa, sendo cada dia fixado em um 1/30 (um trinta avos) do salário-mínimo mensal , vigente ao tempo do fato.
A multa deverá ser corrigida e atualizada, quando de sua execução e que deverá ainda ser recolhida para o Fundo
Penitenciário na forma e nos prazos estabelecidos pelo art. 50, do CP.
De modo que o acusado terá que cumprir a pena total de 01 (um) ano, 09 (nove) meses e 10 (dez) dias de reclusão
e 10 (dez) dias-multa .
Com o cumprimento inicial a se dar no regime ABERTO , conforme estabelece os §§ 2º e 3º, do art. 33, do CP, bem
como que as circunstâncias do art. 59 do mesmo código sinalizam
DA APELAÇÃO
Por não vislumbrar a presença, neste instante, dos requisitos ensejadores para a prisão preventiva (CPP, art. 312) e, por já
se encontrar solto reconheço o seu direito de apelar em liberdade
Deixo de fixar valor para reparação porque não houve relatos de prejuízos ( Art. 387, IV, do CPP) .
DO TRÂNSITO EM JULGADO
Com o trânsito, a secretaria deve preencher o(s) seu(s) boletim(ns) individual(is), juntando cópias ao processo e oficiar ao
IITB para o atendimento ao art. 809 do CPP. Lance-lhe(s) ainda o(s) seu(s) nome(s) no livro do rol dos culpados (CF/88, art. 5º, LVII c/c o CPP,
art. 393, II).
Expeça(m)-se a(s) guia(s) de recolhimento para execução junto a Vara de Execuções /Capital, na forma da Resolução
n° 19/2006 CNJ.
Providencie-se a comunicação ao TRE/PE, para os devidos fins.
Observe-se a DETRAÇÃO PENAL, considerando que o acusado permaneceu recolhido de 07.09.2011 a 20.04.2012 .
Sem custas processuais.
Informe-se, nos termos do artigo 201, § 2°, do CPP.
P.R.I.
Recife (PE), 28 de maio de 2013.
J uiz de Direito
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA (...) 3.DISPOSITIVO Em remate, e tendo por supedâneo as razões sobreditas, resolvo JULGAR PROCEDENTE a pretensão punitiva
exposta na denúncia de fls. 02/04, para CONDENAR a acusada VALDEMIRA DE LOURDES JOSÉ DE ANDRADE, nas iras do art. 33, caput, da Lei
de Drogas. PROCESSO TRIFÁSICO DE FIXAÇÃO DA PENAa) 1ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENAa.I) culpabilidade: a culpabilidade não deve ser
considerada negativamente, porque não desbordou dos padrões normais inerentes ao tipo penal em comentoa.II) antecedentes: a ré não possui
antecedentes.a.III) conduta social: quanto à conduta social, não há o que se valorar.a.IV) personalidade: não há elementos para sua aferição.a.V)
motivos do crime: próprios do tipo, relacionados com a facilidade de obtenção de lucro com a empreitada criminosa.a.VI) circunstâncias do crime:
quanto às circunstâncias, não há o que se valorar.a.VII) consequências do crime: as conseqüências são próprias do tipo.a.VIII) comportamento
da vítima: prejudicado. a.IX) circunstâncias preponderantes em relação ao Tráfico (art.42 da Lei 11.343/2006): Reza o referido dispositivo legal
que o juiz na fixação da pena deverá levar em consideração a natureza e a quantidade da substancia, a personalidade e a conduta social do
agente como preponderantes em relação ao art. 59 do CP. Pois bem, quanto à natureza do entorpecente, esta ressoa negativa, haja vista que a
imputada estava portando crack, substância das mais nocivas ao organismo do indivíduo usuário e que causa sérios danos físicos e psíquicos
aos viciados, portava ainda maconha. Quanto à quantidade da substância, tenho como relevante, devendo-se levar em consideração..Diante
do exposto, fixo a pena base para o delito em 06 (seis) anos de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa.b) 2ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA -
Atenuantes e Agravantes:b.I) atenuantes: no que tange as atenuantes, deve-se reconhecer a incidência do art. 65, III, d, tendo em vista a acusada
ter confessado espontaneamente em sede judicial que de fato cometera o delito de tráfico de drogas. Sendo assim, reduzo a pena já cominada
ao réu em um ano. b.II) agravantes: não constam agravantes a serem analisadas. c) 3ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA - Causas de diminuição e
de aumento pena:c.I) causa de diminuição: observo que o acusado faz jus à aplicação da causa de diminuição de pena constante no §4° do art.
33 da Lei 11.343/06, haja vista que não consta informação no presente processo que se dedique à atividade criminosa ou integre organização
criminosa, como também não há antecedentes desabonadores para o mesmo. Sendo assim, reduzo a pena já cominada ao réu em um (um) ano
e seis (seis) meses.c.II) causa de aumento: não há causa de aumento de pena. Sendo assim, fixo a pena definitiva em 03 (três) anos e 06 (seis)
meses de reclusão e 400 (quatrocentos) dias-multa. DETRAÇÃO PENALComputar-se-á, na pena privativa de liberdade, o tempo que o acusado
passou preso provisoriamente (art. 42, CP).Providências Finais: REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA REPRIMENDA Nos termos do art.
387, §2º, do Código de Processo Penal, com as alterações trazidas pela Lei n. 12.736/2012, determino que o regime inicial de cumprimento
da pena seja o semiaberto para o réu. LOCAL DE CUMPRIMENTO DA PENA A pena será cumprida em local a ser determinado pelo juízo da
execução. APELAÇÃO Face às circunstâncias dos autos, tendo em vista o montante da pena aplicada e as condições subjetivas favoráveis
do acusado, não vejo motivos para não lhe conceder o direito de recorrer em liberdade. SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOSTransitada
em julgado, comunique-se ao Tribunal Regional Eleitoral a suspensão dos direitos políticos da sentenciada até o cumprimento ou a extinção da
pena (CF, artigo, 15, III, c/c a Súmula 9 do TSE). INTIMAÇÃO DA SENTENÇA Intimem-se pessoalmente o Ministério Público, o Defensor e o
réu (CPP, art. 392). BOLETIM INDIVIDUAL Encaminhe-se o Boletim Individual, devidamente preenchido, ao Instituto de Identificação Tavares
Buril, averbando-se na Distribuição. MULTA Transitada em julgado a decisão, após 10 (dez) dias, o valor da multa não poderá ser cobrado de
ofício por este Juízo, devendo ser comunicado ao Procurador da Fazenda Pública para que proceda na forma da Lei de Execução Fiscal (art.
51, CP). INCINERAÇÃO DROGAS Caso ainda não tenham sido destruídas as drogas apreendidas, nos termos do art. 32, §2º, da Lei 11343/06,
determino sua incineração, mediante todas as formalidades legais, devendo para tanto a secretaria confeccionar os expedientes necessários.
SUBSTITUIÇÃO DA PENA Fulcrado no inc. IV do art. 59 do Código Penal Brasileiro, e pelo preenchimento dos requisitos autorizativos indicados
pelo art. 44, do CP, substituo a pena privativa de liberdade imposta a acusada por duas penas restritivas de direitos (art. 44, §2º, segunda
parte, do Código Penal Pátrio), quais sejam, a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas e interdição temporária de direitos.
A prestação de serviços a comunidade ou a entidades públicas deverá ser realizada gratuitamente pelo condenado, nesta cidade, devendo ser
cumpridas à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação fixadas de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho, sendo-lhe
facultado cumprir a pena substitutiva em menor tempo, desde que não seja inferior à metade da pena privativa de liberdade fixada (art. 46, CP). A
interdição temporária de direitos consistirá na proibição de freqüentar qualquer estabelecimento que comercialize bebida alcoólica, pelo período
da condenação. REPARAÇÃO CIVIL MÍNIMA Em vista do disposto no novo art. 387, IV, do CPP (com redação dada pela Lei nº11.719/2008, que
alterou os procedimentos penais), necessária a fixação de reparação civil mínima do dano em favor da vítima. Todavia, o presente delito não
causou danos a serem reparados, motivo pelo qual deixo de estipular valor reparatório. GUIA DE RECOLHIMENTO DEFINITIVO Também com
o trânsito em julgado e não aceitando a substituição, extraia-se a competente Guia de Recolhimento, remetendo-a ao Juízo competente (1ª Vara
de Execuções Penais), bem como remetam cópias para o Diretor do estabelecimento prisional e para o Conselho Penitenciário do Estado - Av.
Guararapes, 210 - 8º andar - Edf. Arnaldo Bastos - CEP 50010-000, dando ciência da expedição ao Ministério Público (CPP, arts. 674, 676, 677 e
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678; Lei nº 7.210/84, arts. 105, 106, 107 e 111). OUTROS Sem custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Agende-se audiência admonitória.
Recife, 20 de setembro de 2017. Gleydson Gleber de Lima Pinheiro Juiz de de Direito em exercício cumulativo
SENTENÇA (...). 3.DISPOSITIVO Em remate, e tendo por supedâneo as razões sobreditas, resolvo JULGAR PROCEDENTE a pretensão punitiva
exposta na denúncia de fls. 02/04, para CONDENAR o acusado MAYCON WALACE DE OLIVERA ANSELMO nas iras do art. 33, caput, da Lei
de Drogas. PROCESSO TRIFÁSICO DE FIXAÇÃO DA PENA a) 1ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENAa.I) culpabilidade: a culpabilidade não deve ser
considerada negativamente, porque não desbordou dos padrões normais inerentes ao tipo penal em comentoa.II) antecedentes: o réu não possui
antecedentes.a.III) conduta social: quanto à conduta social, não há o que se valorar.a.IV) personalidade: não há elementos para sua aferição.a.V)
motivos do crime: próprios do tipo, relacionados com a facilidade de obtenção de lucro com a empreitada criminosa.a.VI) circunstâncias do crime:
quanto às circunstâncias, não há o que se valorar.a.VII) consequências do crime: as conseqüências são próprias do tipo.a.VIII) comportamento
da vítima: prejudicado. a.IX) circunstâncias preponderantes em relação ao Tráfico (art.42 da Lei 11.343/2006): Reza o referido dispositivo legal
que o juiz na fixação da pena deverá levar em consideração a natureza e a quantidade da substancia, a personalidade e a conduta social do
agente como preponderantes em relação ao art. 59 do CP. Pois bem, quanto à natureza do entorpecente, esta ressoa negativa, haja vista que a
imputada estava traficando crack, substância das mais nocivas ao organismo do indivíduo usuário e que causa sérios danos físicos e psíquicos
aos viciados, foi pego também com um quantidade significativa de maconha, tenho a valorar ainda que a quantidade considerável de crack
apreendida é fator desfavorável para o acusado.Diante do exposto, fixo a pena base para o delito em 7 (sete) anos de reclusão e 700 (seiscentos)
dias-multa.b) 2ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA - Atenuantes e Agravantes:b.I) atenuantes: no que tange as atenuantes, deve-se reconhecer a
incidência do art. 65, I, tendo em vista ser o agente menor de 21 anos na data do fato. Sendo assim, reduzo a pena já cominada ao réu em um
(um) ano e seis (seis) meses. b.II) agravantes: não constam agravantes a serem analisadas. c) 3ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA - Causas de
diminuição e de aumento pena:c.I) causa de diminuição: não há causa de diminuição de pena.c.II) causa de aumento: não há causa de aumento
de pena. Sendo assim, fixo a pena definitiva em 05 (cinco) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 500 (quatrocentos) dias-multa. DETRAÇÃO
PENAL Computar-se-á, na pena privativa de liberdade, o tempo que o acusado passou preso provisoriamente (art. 42, CP).Providências Finais:
REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA REPRIMENDA Nos termos do art. 387, §2º, do Código de Processo Penal, com as alterações trazidas
pela Lei n. 12.736/2012, determino que o regime inicial de cumprimento da pena seja o semiaberto para o réu. LOCAL DE CUMPRIMENTO DA
PENA A pena será cumprida em local a ser determinado pelo juízo da execução. APELAÇÃO Face às circunstâncias dos autos, tendo em vista
o montante da pena aplicada e as condições subjetivas favoráveis do acusado, não vejo motivos para não lhe conceder o direito de recorrer
em liberdade. SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS Transitada em julgado, comunique-se ao Tribunal Regional Eleitoral a suspensão dos
direitos políticos da sentenciada até o cumprimento ou a extinção da pena (CF, artigo, 15, III, c/c a Súmula 9 do TSE). INTIMAÇÃO DA SENTENÇA
Intimem-se pessoalmente o Ministério Público, o Defensor e o réu (CPP, art. 392). BOLETIM INDIVIDUAL Encaminhe-se o Boletim Individual,
devidamente preenchido, ao Instituto de Identificação Tavares Buril, averbando-se na Distribuição. MULTA Transitada em julgado a decisão, após
10 (dez) dias, o valor da multa não poderá ser cobrado de ofício por este Juízo, devendo ser comunicado ao Procurador da Fazenda Pública
para que proceda na forma da Lei de Execução Fiscal (art. 51, CP). INCINERAÇÃO DROGASCaso ainda não tenham sido destruídas as drogas
apreendidas, nos termos do art. 32, §2º, da Lei 11343/06, determino sua incineração, mediante todas as formalidades legais, devendo para tanto a
secretaria confeccionar os expedientes necessários REPARAÇÃO CIVIL MÍNIMA Em vista do disposto no novo art. 387, IV, do CPP (com redação
dada pela Lei nº11.719/2008, que alterou os procedimentos penais), necessária a fixação de reparação civil mínima do dano em favor da vítima
Todavia, o presente delito não causou danos a serem reparados, motivo pelo qual deixo de estipular valor reparatório. GUIA DE RECOLHIMENTO
DEFINITIVO Também com o trânsito em julgado e não aceitando a substituição, extraia-se a competente Guia de Recolhimento, remetendo-a
ao Juízo competente (1ª Vara de Execuções Penais), bem como remetam cópias para o Diretor do estabelecimento prisional e para o Conselho
Penitenciário do Estado - Av. Guararapes, 210 - 8º andar - Edf. Arnaldo Bastos - CEP 50010-000, dando ciência da expedição ao Ministério
Público (CPP, arts. 674, 676, 677 e 678; Lei nº 7.210/84, arts. 105, 106, 107 e 111). OUTROS Sem custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Agende-se audiência admonitória. Recife, 22 de setembro de 2017. Gleydson Gleber de Lima Pinheiro Juiz de Direito
Sentença: (...) Posto isso, julgo PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal para CONDENAR o réu RISALDO BERNARDINO DE AMORIM
JUNIOR, já qualificado à fl. 02 dos autos, como incurso nas penas do delito previsto no art. 33, caput, da Lei n° 11.343/06. Em escorreita
observância ao princípio constitucional da individualização da pena (Constituição da República, artigo 5º, XLVI) e consoante o disposto nos artigos
59 e 68 do Código Penal que consagrou o sistema trifásico, passo a dosar a pena do condenado. Na primeira fase, atento às circunstâncias
judiciais previstas no art. 59 do Código Penal, bem como àquelas preponderantes previstas no art. 42 da Lei 11.343/06, verifico que a culpabilidade
é intensa, tendo a quantidade de droga sido considerável, o que demonstra dolo intenso; o réu é tecnicamente primário, não ostentando
antecedentes criminais; em regra, a personalidade e a conduta social de todo traficante devem ser consideradas desajustadas porque visam ao
lucro fácil e desonesto, pouco se importando com a saúde dos usuários. Todavia, não foram trazidos subsídios e avaliações específicas para
a aferição, razão pela qual, estes atributos psicológicos, a meu ver, não podem ser considerados em seu desfavor, de modo que devem ser
consideradas neutras; as circunstâncias do crime são normais à espécie, porque o modo de agir delitivo foi comum à espécie; os motivos e
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as conseqüências também são inerentes ao próprio tipo penal que já tutela em seu preceito primário à saúde publica, não havendo, no caso,
potencialidade lesiva que extrapola à prevista no tipo incriminador; não há como valorar o comportamento da vítima pois se trata de crime vago.
Assim sendo, fixo a pena base no mínimo legal, qual seja: 06 (seis) anos de reclusão e 625 (seiscentos e vinte e cinco) dias multa. Na segunda fase,
ausente circunstâncias agravantes. Quanto às circunstâncias atenuantes, reconheço o ato que confessou espontaneamente na fase inquisitiva
(CP, art. 65, III, d). Assim, torno a pena intermediária no patamar de 05 (cinco) anos de reclusão e 500 (quinhentos) dias multa. Na terceira fase,
não há causas de aumento de pena a serem reconhecidas. Por outro lado, reconheço a existência da causa de diminuição prevista no § 4°, do art.
33 da Lei de Drogas, pelo que reduzo a pena em 1/6, motivo pelo qual torno a pena definitiva em 04 (quatro) anos e 02 (dois) meses de reclusão
e 415 (quatrocentos e quinze) dias multa. Incabível a adoção das providências contidas no art. 387, § 2º, do Código de Processo Penal, uma vez
que não há nos autos elementos que atestem o tempo de prisão provisória efetivamente cumprida. Considerando o quantum da pena privativa de
liberdade aplicada , nos termos do art. 33, § 2º, 'c', do Código Penal, imponho o regime inicial semiaberto para cumprimento da sanção imposta.
Incabível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, nos termos do art 44 do CP. Incabível, igualmente, as providências
contidas no art. 77 do CP. Na aplicação da pena de multa considerei as circunstâncias judiciais preponderantes (art. 42 da Lei n° 11.343/06) e
a situação econômica do(a) ré(u). Cada dia-multa custará 1/30 do valor do salário mínimo vigente na época do fato, com a atualização devida,
conforme previsão do art. 43 da Lei de Drogas. A multa será paga em conformidade com a norma do art. 50 do Código Penal. Concedo o direito
de apelar em liberdade, sobretudo por que, no presente estágio processual, tenho que estão ausentes os pressupostos concretos autorizadores
para a decretação da custódia preventiva, descritos no art. 312 do CPP. Deixo de fixar valor indenizatório mínimo, não obstante o disposto no art.
387, IV, do CPP, por se tratar de crime denominado como vago, ficando inviável, na seara criminal, mensurar eventual valor dos danos sofridos
pela coletividade. A droga apreendida será destruída, por força do mandamento inserido na norma do art. 58, § 1° da Lei n° 11.343/06, na forma
do art. 32, § 1° da citada lei. A quantia apreendida será revertida ao FUNAD, em decorrência do crime ora analisado, em conformidade com
a norma do art. 63, § 1º, da Lei n° 11.343/06. (auto de apreensão de fls. 10) Com o trânsito em julgado, a Secretaria tomará as providências
seguintes: 1- Preencher o boletim individual para envio ao ITB/INFOSEG; 2 - Comunicar a suspensão dos direitos políticos do(a) ré(u) à Justiça
Eleitoral (art. 15, III, da CF); 3- Oficiar a Autoridade Policial para proceder à destruição da(s) droga(s); 4- Depositar a quantia apreendida na
conta do FUNAD, oficiando-se a SENAD, em cumprimento ao dispositivo do art. 63, § 4°, da Lei n° 11.343/06; 5- Expedir a(s) carta(s) de guia
definitiva(s); 6- Enviar os autos à Contadoria, para elaborar os cálculos da pena de multa; 7- Expedir certidão, na hipótese do não pagamento
da multa, para encaminhamento ao Órgão do Ministério Público/Procuradoria da Fazenda que atua junto a VEP(A), visando à execução da pena
(art. 51 do Código Penal), se tal providência não for tomada por aquele Juízo. P.R.I.C. e arquive-se oportunamente. Recife, 21 de setembro de
2017 Luciana Marinho Pereira de Carvalho Juíza de Direito
Sentença: (..) III - DISPOSITIVO Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado na
denúncia para DESCLASSIFICAR o crime incialmente imputado ao acusado JOSÉ PAULO DA SILVA DUARTE JUNIOR para o previsto no
art. 28 da Lei 11.343/06.Tendo em vista a desclassificação ora operada e a ausência de pena privativa de liberdade cominada ao crime do
art. 28 da Lei 11.343/06, concedo ao Réu o direito de recorrer em liberdade. Considerando-se, no entanto, que o acusado permaneceu preso
durante parte da instrução processual, e que entre as medidas (penas) estabelecidas no art. 28 da Lei de Drogas não existe a prisão, que é
medida mais grave, entendo não haver necessidade de aplicar aquelas sanções, valendo-me do instituto da detração, pelo que EXTINGO A
PUNIBILIDADE do aludido demandado.Oficie-se à Autoridade Policial para que efetue a destruição da droga apreendida, nos termos do art. 50
e 50-A da Lei 11.343/06, observadas as formalidades legais. Custas pelo Estado.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 21 de setembro
de 2017.LUCIANA MARINHO PEREIRA DE CARVALHO Juíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
JUÍZO DE DIREITO DA 19ª VARA CRIMINAL DA CAPITALProcesso nº 0004093-33.2015.8.17.0001Acusado(s) - ALBERTO DA COSTA CAMPOS
NETOS E N T E N Ç A (...) 3.DISPOSITIVO: Ante o exposto, ACOLHO a pretensão punitiva estatal intentada que anima a presente ação penal
e a julgo procedente para condenar ALBERTO DA COSTA CAMPOS NETO, qualificado nos autos, por infração ao art. 33 da Lei nº 11.343/06.
O réu é primário, mas responde a outros dois processos criminais ainda em tramitação, quais sejam: nº1251-62.2011.8.17.0990 perante o Juízo
da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Olinda e o de nº1897-48.2006.8.17.0990 perante o Juízo da 2ª Vara Criminal
de Olinda. Culpabilidade reprovável, merece relativo grau de reprovação, na medida em que tinha plena consciência da proibição legal quanto
ao envolvimento com drogas com o fim de praticar o tráfico; com a sua conduta social, aparentemente exercida dentro da normalidade, o réu
age silenciosamente e as escondidas com o proposito único de repassar essas drogas, de poder destrutivo superior ao próprio crack; quanto
a sua personalidade, somente os profissionais da área de humanas - psicólogos e psicanalistas- podem asseverar se está voltada ou não a
criminalidade, motivos o réu tem profissão que lhe permite ter boas condições financeiras, deixou para trás as várias oportunidades que a vida
lhe ofereceu para se encaminhar à prática delitiva, justifica-se, tão somente, pela ânsia de angariar lucro fácil em prejuízo do trabalho honesto,
útil e produtivo; circunstâncias e consequências do crime, desfavoráveis, sobretudo quando se sabe das consequências que a droga causa no
usuário e, por via oblíqua, na família e na sociedade como um todo. Por tais razões e considerando sobretudo o disposto no art. 42 da Lei nº
11.343/2006, que determina ao Juiz na aplicação da pena, levar em consideração de maneira preponderante a natureza (cetamina, que tem
um efeito devastador na pessoa dos usuários) e a quantidade (424 -quatrocentos e vinte e quatro comprimidos de cetamina com caracteres na
forma de drágeas que denotam aparências a comprimidos do tipo de ecstasy) das substancias apreendidas, permitindo "...fixar a pena-base
acima do mínimo legal em razão da elevada quantidade de droga apreendida (HC nº 108.268/MS, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 05.10.2011), fixo,
pois a pena-base em OITO (08) ANOS DE RECLUSÃO. Ausentes circunstâncias agravantes. Presente a atenuante da confissão, ainda que
parcial, tendo em vista que o acusado confessou estar transportando a sacola contendo as substancias entorpecentes em seu veículo, pelo que
atenuo a pena no quantum de SEIS (06) MESES DE RECLUSÃO; tornando a pena em SETE (07) ANOS E SEIS (06) MESES DE RECLUSÃO.
Entendo que o réu não reúne as condições subjetivas para o benefício previsto no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343/06, pois entendo que a grande
quantidade de substancia entorpecente apreendida na posse do acusado é indicativo de que o réu atuava no ato de distribuição em grande escala
no meio social, fato este o qual atesta atuação do réu em meio a organização criminosa do tráfico de drogas nessa sociedade .Logo, torno a pena
concreta e definitiva em SETE (07) ANOS E SEIS (06) MESES DE RECLUSÃO. Condeno, ainda, o réu ao pagamento mínimo de SEISCENTOS
E SESSENTA (660) DIAS - MULTA, fixado cada dia-multa no mínimo legal. O réu não esteve preso preventivamente por este processo obteve o
benefício da liberdade provisória já na audiência de custódia. De tal sorte que concedo-lhe o direito de recorrer em liberdade, ante a ausência de
qualquer fato novo. Já em relação a execução da pena e para efeito de progressão do regime, fixo como modalidade de regime de cumprimento
de pena para início da execução o regime semiaberto (art.33, § 2º, "b" do CP). Providencie a secretaria os expedientes necessários. Com o
trânsito em julgado, cumpra a Secretaria as seguintes providências:a) inscrição do nome do réu no livro Rol dos Culpados (CF., art. 5º LVII);b)
preenchimento de B. Individual e remessa ao ITB (art. 809, CPP); c) expedição de oficio ao TRE com Certidão do trânsito em julgado e cópia
desta decisão para suspensão dos direitos políticos (art. 15, III, CF.);d) expedição de Carta de Guia Definitiva, acompanhada de Certidão do
Trânsito em Julgado, com o valor da Pena de Multa, para que o Juízo da Execução determine a intimação da ré para pagamento da pena de
multa dentro em dez (10) dias (art. 50, CP.), consoante decisão do STJ, verbis: "Compete ao Juízo da Execução Penal determinar a intimação do
condenado para realizar o pagamento da pena de multa (art. 50 do CP);. Ausente o adimplemento da obrigação, deve a Fazenda Pública ajuizar a
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execução fiscal. Entendimento jurisprudencial desta Corte *(STJ. AgRg no REsp.397242/SP, Rel. Min. Paulo Medina, 6ª T.Dj. 19/9/2005,p.392).e)
Oficie-se para destruição das amostras guardadas para contraprova em cumprimento ao disposto no art. 72 da Lei Antitóxicos, alterada pela
Lei nº12.961/2014. Com fincas no art.63 da Lei nº 11.343/06, primeira parte que dispõe, verbis:"Art. 63. Ao proferir a sentença de mérito, o juiz
decidirá sobre o perdimento do produto, bem ou valor apreendido, sequestrado ou declarado indisponível", verifica-se que restou comprovado
nas provas colhidas a utilização dos bens apreendidos na posse do acusado na prática do tráfico habitual, assim declaro o perdimento dos bens
apreendidos: um veículo RENAULT CLIO- placa PGL-5524 em favor da UNIÃO; e determino a destruição do aparelho IPHONE, marca APPLE,
bens descritos no auto de fl.21, como consequência automática da condenação, devendo ser observado o disposto no §4º do mesmo dispositivo
legal, bem como as orientações e providências do Prov. Nº 07/2015 de 20.2.2015 da CCJ e, Recomendação nº 30 de 10.2.2010 do CNJ.Custas
processuais, pelo acusado.Junte-se cópia desta decisão no procedimento apenso. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arquivem-se, após o
transito em julgado. Recife (PE), 12 de setembro de 2017. EVANILDO COELHO DE ARAUJO FILHOJuiz de Direito
NPU. 0017725-58.2017.8.17.0001Conduta Penal: art. 129, caput, e art. 129, § 1º, inciso I, ambos do CP.SENTENÇAVistos ...Ementa: Penal e
Processual Penal. Prescrição da pretensão punitiva pelo prazo da pena in abstracto.Decisão: Extinção da Punibilidade. Trata-se de persecução
criminal por conduta prevista nos arts. 129, caput e 129, § 1º, inciso I do CP , cuja prescrição verifica-se em (02) dois anos, considerando que
o fato ocorreu antes do advento da Lei 12.234/2010, a teor do inciso VI do art. 109 do CP, antes da alteração da referida Lei e (12) doze anos,
respectivamente, a teor do inciso do III do referido artigo. Considerando que o fato ocorreu aos 12.02.2000 e não havendo o recebimento da
denúncia, já transcorreram mais de (17) dezessete anos sem que houvesse a solução do processo. Com vista dos autos o Ministério Público
requereu o arquivamento nos termos do art. 107, IV do CP. Vieram-me os autos conclusos. Relatei, Decido: Ante o exposto, consubstanciado nas
razões de fato e de direito JULGO POR SENTENÇA, extinta a punibilidade do(s) acusado(s) IRIS LEITE DO NASCIMENTO, JOAB BARRETO DE
SANTANA E MARIA ANUNCIADA MARQUES DA CRUZ, e o faço com amparo no art. 61 do CPP e nos arts. 107, IV do Código Penal, para que
produza seus jurídicos e legais efeitos. Passada em julgado a decisão, encaminhe-se o BI ao IITB/PE, devidamente preenchido. Sem custas. P. R.
Intimem-se. Recife, 17 de outubro de 2017. José Claudionor da Silva Filho Juiz de Direito 11Estado de PernambucoPODER JUDICIÁRIODÉCIMA
NONA VARA CRIMINAL DA CAPITAL
Décima Nona Vara Criminal da Capital
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das DECISÕES prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
JUÍZO DE DIREITO DA 19ª VARA CRIMINAL DA CAPITALProcesso nº 0004093-33.2015.8.17.0001Acusado(s) - ALBERTO DA COSTA CAMPOS
NETO. DECISÃO Vistos ... Cuida-se de “embargos de declaração” em relação à sentença prolatada às fls. 599/608, tendo como embargante
o advogado de defesa, o qual alega, em síntese, nulidade, omissão, contradição e obscuridade no julgado, quando: I- o Juiz sentenciante
descumpriu a diligência determinada pelo MM Juízo Natural (da instrução), para esclarecimento de divergência quanto ao material (comprimidos)
apreendido; II- omitiu da análise das provas testemunhais, as alegações das testemunhas apresentadas pela defesa quanto a aquisição
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e destinação da substancia apreendida; III- desconsiderou as provas carreadas, as quais indicavam a impossibilidade do uso da substancia
ketamina em drágeas para fins recreativos, já que seria uma droga utilizada para fins recreativos apenas quando manipulada na forma injetável;
IV- obscuramente sem amparo fático/ probatório e sem fundamentação jurídica afastou a causa de diminuição do art.33, §4º da Lei nº11.343/2006.
Com vista dos autos o representante do MP apresentou contrarrazões de embargos declaratórios (fls.620/622), opinando pelo não provimento
da pretensão recursal. Relatei e decido . Percebe-se que as alegações apresentadas pela defesa visam atingir efeitos infringentes quando da
apreciação desses embargos, pelo que passo a ponderar cada argumentação: Passo a analisar a primeira alegação apontada pela defesa, de
que o Juiz Sentenciante descumpriu a diligência determinada pelo MM Juízo Natural (da instrução), para esclarecimento de divergência quanto ao
material (comprimidos) apreendido. Observo primeiramente que a diligencia foi requerida nos autos pelo Juiz e não pela defesa, asseverando logo
que em momento oportuno a defesa não pleiteou o desenvolvimento de tal prova em seu favor se assim entendesse, tornando assim precluso seu
interesse. Lado outro, por se tratar de uma diligencia requerida pelo Juízo, é um ato de discricionariedade juridicamente vinculado ao Magistrado
e não a defesa. Oportuno destacar que a aplicação do princípio da identidade física do Juiz, segundo o qual o Juiz que presidiu a instrução deverá
também proferir a sentença, não é absoluta, permitindo flexibilização nas situações excepcionais, conforme e observa na jurisprudência, como nas
hipóteses de convocação, licença, promoção, aposentadoria ou afastamento do Magistrado por qualquer motivo. Salienta-se ainda que a diligencia
foi requerida pelo Juiz titular, o qual se encontrava em gozo de licença médica por um período de 90 dias, época esta em que o Juiz substituto
sentenciou o presente feito, o qual ao analisar o feito entendeu que as provas existentes nos autos já se mostravam suficientes para firmar
convencimento da condenação. Ante tais fatos, não há nulidade do processo, pois a diligencia era vinculada ao Juízo e este discricionariamente
pode dispensar sua realização e proferir a sentença de mérito sem qualquer irregularidade. A segunda alegação da defesa indica que houve
omissão quanto a análise das provas testemunhais da aquisição e destinação da substancia apreendida. Observa-se na sentença proferida que o
Juiz se valendo do livre convencimento sobre as provas produzidas devidamente fundamentadas no amplo conjunto probatório e não apenas nas
provas testemunhais firmou sua convicção. De logo, tal argumento da defesa é tipo de questionamento mais esperado em recurso de apelação,
jamais em embargos de declaração, muito menos à razão de omissão. A alegação da defesa de impossibilidade do uso da substancia em drágeas
para fins recreativos, aduzindo a tese de crime impossível, foi argumento afastado na sentença já que encontra no texto desta a materialidade do
crime perfeita e cabalmente delineada. Novamente, a defesa apresentou inequívoco questionamento de mérito e não vislumbra nenhum caso de
ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão da sentença. Aduz a defesa ausência de amparo fático, probatório e fundamentação jurídica,
para o afastamento do redutor da pena previsto no §4º do art.33 da Lei nº11343/2006. Inexiste mais uma vez a alegada obscuridade ou contradição
quanto ao ponto mencionado. Restou claro na sentença ora açoitada que se trata de quantidade considerável de droga 424 (quatrocentos e vinte
e quatro) comprimidos de cetamina e a natureza da substancia apreendida tem poder altamente viciante, devastadora, sendo muito mais nociva e
degradante a sociedade do que a própria maconha, circunstancias estas que são desfavoráveis ao réu. Verifico por sua vez, que tal minorante visa
conferir uma proporcionalidade à repressão penal do pequeno traficante, assim concebido o agente que, "seja primário, de bons antecedentes,
não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa". A jurisprudência tem firmado entendimento de que a quantidade e a
diversidade da droga revelam-se, igualmente, como importantes vetores para a caracterização do pequeno traficante, sendo, portanto, passíveis
de infirmar tal qualificação de “pequeno traficante o fato de ser primário/bons antecedentes”. Seguindo tal entendimento interpretativo, no caso
dos presentes autos, em que apreendidas 424 (QUATROCENTOS E VINTE E QUATRO) COMPRIMIDOS DE CETAMINA, corrobora-se com a
inaplicação desta causa de diminuição. É o caso em análise . A defesa, a pretexto de aclarar suposta contradição/omissão, requer, na verdade,
novo julgamento do feito em sede de embargos de declaração, que deve ser rechaçada .
Consubstanciado, pois, nas razões acima expostas, por entender que a sentença não foi contraditória nem tampouco obscura, REJEITO OS
PRESENTES EMBARGOS. Reabro o prazo. Publique-se e intimem-se . Recife, 26 de outubro de 2017. JOSÉ CLAUDIONOR DA SILVA FILHO.
Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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respectivas autarquias, empresas públicas e fundações instituídas ou mantidas pelo poder público forem interessados na condição de autor, réu,
assistente ou opoente. Diante da ausência de apresentação de exceção de incompetência, não poderia tão órgão declinar da competência ex
officio, em razão da vedação expressa na Súmula 33 do Superior Tribunal de Justiça: "A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício".
Acerca da ausência de foro privilegiado na comarca da capital para a Fazenda Estadual, assim posiciona-se a jurisprudência:"Conflito negativo de
competência - ação declaratória - nulidade de multas - demanda ajuizada no foro do domicílio da autora, redistribuída a uma das varas da Fazenda
Pública da Capital - Fazenda Estadual que não tem foro privilegiado, apenas goza de foro privativo nas comarcas em que há vara especializada
- competência territorial, portanto, relativa, que não pode ser declinada de ofício - súmula 33 do STJ - conflito procedente - competência do Juízo
suscitado." (TJ-SP - CC: 00688745220148260000 SP 0068874-52.2014.8.26.0000, Relator: Eros Piceli (Vice Presidente), Data de Julgamento:
13/04/2015, Câmara Especial, Data de Publicação: 15/04/2015)"AGRAVO DE INSTRUMENTO. OBRIGAÇÃO DE FAZER. JUÍZO DO INTERIOR.
DECLÍNIO DE COMPETÊNCIA PARA UMA DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DA CAPITAL. DESCABIMENTO. RECURSO
PROVIDO. 1. Interposição de recurso contra decisão singular proferia pelo Juízo da 2ª Vara Cível da Comarca de Cabo Frio que declinou da
competência para uma das Varas da Fazenda Pública da Comarca da Capital. 2. Os Estados não possuem foro privilegiado, mas apenas juízo
privativo, ou seja, vara especializada para o processamento e julgamento dos feitos em que figuram como parte. 3. Prevalecem sobre as regras
de competência da lei de organização e divisão judiciária as previsões da lei processual, conforme entendimento sumulado no verbete 206 do
Superior Tribunal de Justiça. 4. Possibilidade de serem os Estados demandados nas comarcas do interior. 5. Decisão reformada. 6. Recurso
provido, nos termos do art. 557, § 1º-A, do CPC." (TJ-RJ - AI: 178037420128190000 RJ 0017803-74.2012.8.19.0000, Relator: DES. ELTON LEME,
Data de Julgamento: 13/04/2012, DECIMA SETIMA CAMARA CIVEL) Sendo, portanto, evidente a incompetência do Juízo para dar seguimento
ao feito, e à luz de tais considerações, SUSCITO CONFLITO NEGATIVO de competência ao Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco (v. art.
66, II, c/c arts. 951, caput, e 953, I, todos do CPC e art. 61, inc. I, alínea "c", da Constituição do Estado de Pernambuco). Oficie-se na forma
do art. 952, parágrafo único, do CPC. Cumpra-se. Recife, 26 de setembro de 2017.Breno Duarte Ribeiro de Oliveira Juiz de Direito 1ª Vara da
Fazenda Pública da Capital
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art. 557, § 1º-A, do CPC." (TJ-RJ - AI: 178037420128190000 RJ 0017803-74.2012.8.19.0000, Relator: DES. ELTON LEME, Data de Julgamento:
13/04/2012, DECIMA SETIMA CAMARA CIVEL) Sendo, portanto, evidente a incompetência do Juízo para dar seguimento ao feito, e à luz de
tais considerações, SUSCITO CONFLITO NEGATIVO de competência ao Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco (v. art. 66, II, c/c arts. 951,
caput, e 953, I, todos do CPC e art. 61, inc. I, alínea "c", da Constituição do Estado de Pernambuco). Oficie-se na forma do art. 952, parágrafo
único, do CPC. Cumpra-se. Recife, 26 de setembro de 2017.Breno Duarte Ribeiro de Oliveira Juiz de Direito 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 15/02/2018
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Data: 27/10/2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Data: 27/10/2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Despacho:fls. 258
JUÍZO DA 8ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITALPROCESSO Nº 0037817-43.2006.8.17.0001DESPACHO:Promovam-se as anotações
de fl. 230/233. Da certidão de fl. 257 intime-se a parte autora. Recife, 05 de setembro de 2017.HAROLDO CARNEIRO LEÃO JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0020903-25.2011.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: Estado de Pernambuco
Réu: CLAUDIO DUARTE DA FONSECA
Advogado: PE028957 - Radamez Danilo Bezerra da Silva
Despacho:fls.87
JUÍZO DA 8ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITALPROCESSO Nº0020903-25.2011.8.17.0001DESPACHO:Defiro o prazo de suspensão
requerido pelo Estado de Pernambuco.Decorrido o prazo sem manifestação intime-se o Estado autor para requerer o que entender de
direito.Recife, 14 de setembro de 2017.HAROLDO CARNEIRO LEÃO JUIZ DE DIREITO
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respectivas autarquias e fundações de direito público prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá
início a partir da intimação pessoal a petição de fls. 188/189 são intempestivas/inoportunas.As fls. 190 consta a certidão de trânsito em
julgado.Eventuais pedidos de cumprimento de sentença devem ser feitos Via PJE.Arquivem-se os autos com as anotações e baixas de
estilo.P.I.Recife, 25.10.2017.HAROLDO CARNEIRO LEÃOJUIZ DE DIREITO
LAURA RACHEL AMORIM FERREIRA LIMA
CHEFE DE SECRETARIA
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Diante do exposto, com fulcro no art. 924, II do NCPC, EXTINGO A EXECUÇÃO, sem ônus para as partes. Libere-se a penhora, se houver.
Transitada em julgado, ao arquivo. Dê-se baixa em definitivo na distribuição. P.R.I.
Recife, 17 de abril de 2017.
LÚCIO GRASSI DE GOUVEIA Juiz de Direito
Em face do exposto, com fundamento no art. 485, IV do CPC, EXTINGO OS EMBARGOS À EXECUÇÃO SEM RESOLVER O MÉRITO,
condenando a embargante em honorários advocatícios, que fixo no percentual de 10%, conforme previsão do art. 85, §3º, I do CPC. Custas já
satisfeitas pela embargante..Transitada em julgado, dê-se baixa em definitivo na distribuição. P.R.I.
Recife, 10 de março de 2017
LUCIO GRASSI DE GOUVEIA Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
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51.0121061-20.2013.8.17.00012.12.007868-6J P PEREIRA ME
52.0125570-91.2013.8.17.00012.12.056158-1AILTON CAMPOS BEZERRA NETO
53.0125596-89.2013.8.17.00012.12.056640-0BIOFERTIL FERTILIZANTES ORGANICOS LTDA
54.0126986-94.2013.8.17.00012.12.072205-4REGINALDO VIEIRA DOS SANTOS
55.0126240-32.2013.8.17.00012.12.063152-0RESTAURANTE RIKANTO DA VARZEA LTDA ME
56.0123977-27.2013.8.17.00012.12.035696-1CENTRO DA ACAO SOC DA PAR N S DE FATIMA DA MANG
57.0126744-38.2013.8.17.00012.12.069718-1KATIA MARIA CA DA SILVA ME
58.0140026-46.2013.8.17.00012.12.096331-0BRUNNO FELICIANO BARBOSA FERREIRA – ME
59.0122658-24.2013.8.17.00012.12.022105-5WEI JOGOS ELETRONICOS LTDA
60.0121189-40.2013.8.17.00012.12.009259-0SIMOES & ASSOCIADOS SERVICOS CONTABEIS LTDA
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA
GB - GABRIEL BACELAR CONSTRUÇÕES LTDA opôs EMBARGOS DE DECLARAÇÃO à sentença que extinguiu a presente ação, sem
resolução do mérito, com fundamento no artigo 267, III, §1º do CPC/1973 (fl. 83). Alega-se erro material na sentença proferida pela ausência de
intimação pessoal da parte autora, razão pela qual o exequente requer a anulação do decisum. É o que cabe relatar, pelo que passo agora a
decidir. Inicialmente, ressalto que os atos processuais se desencadearam sobre a égide do Código de Processo Civil/1973, devendo, portanto,
obedecer aos requisitos vigentes naquele momento, em atenção ao princípio do direito intertemporal. Os presentes embargos foram interpostos
em 20.08.2009, antes de publicada a sentença de fl. 83, sendo, portanto, tempestivos. O artigo 535 do CPC/1973 estabelecia que poderiam ser
opostos embargos de declaração diante de obscuridade, contradição ou omissão na sentença. Entretanto, a matéria aduzida pelo Exequente não
é passível de ser discutida em sede de embargos de declaração, considerando que o objetivo do Embargante é tão somente rediscutir a matéria
decidida, existindo na lei processual outro recurso adequado ao seu intento. Assim, seus argumentos devem ser tecidos em outra esfera, a fim
de ser apreciado pela instância adequada, caso seja do seu interesse. Isto posto, conheço dos presentes embargos de declaração e nego-lhe
seguimento pela ausência dos requisitos previstos no artigo 536 do CPC/1973 e artigo 1.022 do CPC/2015, mantendo-se a sentença em todos
os seus termos. Recife, 24 de outubro de 2017. ROBERTA VIANA JARDIM - JUÍZA DE DIREITO
SENTENÇA
Vistos etc. SOLOS SERVIÇOS DO BRASIL LTDA, qualificado nos autos, através de advogados legalmente habilitado, ajuizou a presente Ação
de Execução de Titulo Extrajudicial em face de WARNER PALÁCIO FERREIA-ME, WARNER PALÁCIO FERREIRA e JOSÉ MARIA FERREIRA
DO NASCIMENTO, todos já qualificado no feito. Sucede que necessitando o feito de diligências a cargo da parte autora se quedou inerte, apesar
de devidamente intimada por meio de seu advogado e pessoalmente ( fls. 82/85). É o relatório. DECIDO. Verifica-se, claramente, a negligência
do autor com o presente feito. Examinando-se os autos, constata-se que a parte autora manteve-se na inércia, não manifestando interesse no
feito nem providenciando o seu andamento. Desse modo, nada mais resta senão decretar-se a extinção do feito, nos termos do art. 485, § 1º,
CPC, dado que a parte autora, devidamente intimada para manifestar interesse no feito, não supriu a falta de ato que lhe competia. Ante o
exposto, decreto a extinção do processo, nos termos do art. 485, inciso III, e § 1º, do Código de Processo Civil, e, consequentemente, determino
o arquivamento dos autos, após o trânsito em julgado desta decisão. Custas já satisfeita. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Recife - PE, 26 de
outubro de 2017. ROBERTA VIANA JARDIM - Juíza de Direito
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SENTENÇA
Vistos etc. SUL AMERICA CIA NACIONAL DE SEGUROS opôs EMBARGOS DE DECLARAÇÃO à sentença de fl. 110, alegando que houve
omisso e obscuridade no decisum, pugnando pelo prosseguimento da execução. É o Relatório. Decido. Inicialmente, ressalto que os atos
processuais se desencadearam sobre a égide do Código de Processo Civil/1973, devendo, portanto, obedecer aos requisitos vigentes naquele
momento, em atenção ao princípio do direito intertemporal. A decisão deixou clara a motivação expendida, não havendo qualquer omissão ou
contradição a ser sanada. A matéria trazida pela parte Embargante não é de ser discutida em sede de embargos de declaração, considerando
que o objetivo do Embargante é tão somente rediscutir a matéria decidida, existindo na lei processual outro recurso adequado ao seu intento.
Assim, cuido ser conveniente que seus argumentos sejam tecidos em outra esfera, a fim de ser apreciado pela Instância adequada, caso seja
do seu interesse. Consequentemente, não estando presentes os requisitos previstos no art. 535 do CPC, impõe-se a rejeição dos embargos.
Assim, REJEITO estes Embargos de Declaração interpostos pelo exequente, mantendo-se a sentença em todos os seus termos. PUBLIQUE-
SE. Recife, 25 de outubro de 2017. ROBERTA VIANA JARDIM - Juíza de Direito
SENTENÇA
Vistos etc. BANCO DO BRASIL S/A opôs EMBARGOS DE DECLARAÇÃO à sentença de fl. 66, alegando que houve erro no decisum, pugnando
pelo prosseguimento da execução nesta vara. É o Relatório. Decido. Inicialmente, ressalto que os atos processuais se desencadearam sobre
a égide do Código de Processo Civil/1973, devendo, portanto, obedecer aos requisitos vigentes naquele momento, em atenção ao princípio
do direito intertemporal. A decisão deixou clara a motivação expendida, não havendo qualquer erro a ser sanada. A matéria trazida pela parte
Embargante não é de ser discutida em sede de embargos de declaração, considerando que o objetivo do Embargante é tão somente rediscutir a
matéria decidida, existindo na lei processual outro recurso adequado ao seu intento. Assim, cuido ser conveniente que seus argumentos sejam
tecidos em outra esfera, a fim de ser apreciado pela Instância adequada, caso seja do seu interesse. Consequentemente, não estando presentes
os requisitos previstos no art. 535 do CPC, impõe-se a rejeição dos embargos. Assim, REJEITO estes Embargos de Declaração interpostos
pelo exequente, mantendo-se a sentença em todos os seus termos. PUBLIQUE-SE. Recife, 24 de outubro de 2017. ROBERTA VIANA JARDIM
- Juíza de Direito
SENTENÇA
Vistos etc. UNICAFÉ CIA. DE COMÉRCIO EXTERIOR (UNICAFÉ), já qualificada nos autos, ingressou com a presente AÇÃO DE EXECUÇÃO
DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL contra CIROL ROYAL S/A, também qualificada. Sucede que no curso do processo, a parte exequente manifestou
o desinteresse no prosseguimento do feito, expressando sua desistência na petição de fl. 374/375, com a concordância da executada, uma vez
que ingressaram conjuntamente com a mencionada petição. Nestes termos, vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Trata-se de
um processo de execução em sede do qual o suplicante requer a desistência do pleito, com a concordância da executada. Neste prisma de
avaliação do compêndio processual civil, observo o comando expedido pelo artigo 775 do CPC/2015, que preconiza:Art. 775. O exequente tem
o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva.Parágrafo único. Na desistência da execução, observar-se-á
o seguinte: I- serão extintos a impugnação e os embargos que versarem apenas sobre questões processuais, pagando o exequente as custas
processuais e os honorários advocatícios; II- nos demais casos, a extinção dependerá da concordância do impugnante ou do embargante. Nestes
autos, enfrenta-se uma hipótese que reclama providência extintiva do feito, sem resolução de mérito, vez que a parte autora formulou pedido de
desistência e a parte executada manifestou sua concordância, salientando que as partes ingressaram juntas na mesma petição. Posto isto, julgo,
por sentença, EXTINTO o presente processo, sem exame do mérito, e o faço com fundamento no inciso VIII do art. 485, c/c o art. 775, caput,
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Código de Processo Civil de 2015. Após o trânsito em julgado, proceda-se à desconstituição de eventuais penhoras, restrições e averbações.
Após as formalidades legais, arquivem-se os autos com as cautelas legais e anotações de estilo, podendo o exequente retirar os documentos
que instruíram a exordial mediante substituição por cópia. P.R.I. Recife, 26 de outubro de 2017.ROBERTA VIANA JARDIM - Juíza de Direito
SENTENÇA
SÃO MIGUEL PETRÓLEO LTDA., devidamente qualificado nos autos, através de seus advogados, promoveu neste juízo a presente AÇÃO DE
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL em face de MARIA JOSÉ SIMÕES VIEIRA, igualmente qualificada. O exequente foi devidamente
intimado, através de seus advogados e pessoalmente, para dar continuidade à presente execução, requerendo o que entender cabível, mas
deixou transcorrer o prazo sem qualquer manifestação. Após, vieram-me os autos conclusos. É o breve relatório. Decido. Examinando-se os
autos, verifica-se claramente a negligência do autor, que se manteve inerte, não manifestando interesse no feito, nem providenciando o seu
andamento, mesmo advertido de que a sua inércia acarretaria a extinção do feito. Tratando-se a hipótese de abando unilateral do processo,
ressalto que foi cumprido o requisito legal de intimação pessoal do autor, conforme fls. 23/25. Esclareça-se que o artigo 274, parágrafo único
do CPC aduz que presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo
interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a partir da juntada aos
autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. Ante o exposto, verificada a inércia do exequente em promover
as diligências que lhe incumbe, decreto a extinção do processo nos termos do art. 485, inciso III e § 1º do Código de Processo Civil. Custas já
satisfeita. Fixo os honorários sucumbenciais em dez por cento do valor da causa. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado,
proceda-se à desconstituição de eventuais penhoras, restrições, averbações e arquivem-se os autos com as cautelas legais e anotações de
estilo. Recife, 26 de outubro de 2017.ROBERTA VIANA JARDIM - JUÍZA DE DIREITO
SENTENÇA
BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A, devidamente qualificado nos autos, através de seus advogados, promoveu neste juízo a presente
AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL em face de AURIMAR JOSÉ DE ARAÚJO, igualmente qualificado. O exequente foi
devidamente intimado, através de seus advogados e pessoalmente, para dar continuidade à presente execução, requerendo o que entender
cabível, mas deixou transcorrer o prazo sem qualquer manifestação. Após, vieram-me os autos conclusos. É o breve relatório. Decido.
Examinando-se os autos, verifica-se claramente a negligência do autor, que se manteve inerte, não manifestando interesse no feito, nem
providenciando o seu andamento, mesmo advertido de que a sua inércia acarretaria a extinção do feito. Tratando-se a hipótese de abando
unilateral do processo, ressalto que foi cumprido o requisito legal de intimação pessoal do autor, conforme fls. 80 e 82. Ante o exposto, verificada
a inércia do exequente em promover as diligências que lhe incumbe, decreto a extinção do processo nos termos do art. 485, inciso III e § 1º do
Código de Processo Civil. Custas já satisfeita. Fixo os honorários sucumbenciais em dez por cento do valor da causa. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Após o trânsito em julgado, proceda-se à desconstituição de eventuais penhoras, restrições, averbações e arquivem-se os autos com
as cautelas legais e anotações de estilo. Recife, 26 de outubro de 2017.ROBERTA VIANA JARDIM - JUÍZA DE DIREITO
SENTENÇA
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Vistos etc. MANOEL AFFONSO DE MELLO opôs EMBARGOS DE DECLARAÇÃO nos presentes Embargos à Execução à sentença proferida
às fls. fls. 49/50, alegando que houve contradição no decisum. É o Relatório. Decido. Inicialmente, ressalto que os atos processuais se
desencadearam sobre a égide do Código de Processo Civil/1973, devendo, portanto, obedecer aos requisitos vigentes naquele momento, em
atenção ao princípio do direito intertemporal. A decisão deixou clara a motivação expendida, não havendo qualquer contradição a ser sanada. A
matéria trazida pela parte Embargante não é de ser discutida em sede de embargos de declaração, considerando que o objetivo do Embargante
é tão somente rediscutir a matéria decidida, existindo na lei processual outro recurso adequado ao seu intento. Assim, cuido ser conveniente que
seus argumentos sejam tecidos em outra esfera, a fim de ser apreciado pela Instância adequada, caso seja do seu interesse. Consequentemente,
não estando presentes os requisitos previstos no art. 535 do CPC, impõe-se a rejeição dos embargos. Assim, REJEITO estes Embargos de
Declaração interpostos pelo exequente, mantendo-se a sentença em todos os seus termos. PUBLIQUE-SE. Recife, 25 de outubro de 2017.
ROBERTA VIANA JARDIM - Juíza de Direito
SENTENÇA
VR VALES LTDA opôs EMBARGOS DE DECLARAÇÃO à sentença que extinguiu a presente ação, sem resolução do mérito, com fundamento no
artigo 267, IV e VI do CPC/1973 (fls. 122/123). Alega-se obscuridade da sentença proferida pela ausência de demonstração dos fundamentos que
ensejaram a extinção do processo com base no artigo supramencionado. É o que cabe relatar, pelo que passo agora a decidir. A sentença de fls.
50/51 foi publicada no Diário de Justiça em 18.04.2006 (terça-feira), possuindo como termo final do prazo legal para interposição de embargos de
declaração o dia 24.04.2006 (segunda-feira), segundo artigo 536 do CPC/1973, contagem esta que se deu sob a égide deste Código. Analisando
a petição dos embargos aclaratórios, verifica-se que referida peça foi apresentada somente em 28.04.2006, sendo, portanto, intempestivos. Isto
posto, não conheço dos presentes embargos de declaração, por serem intempestivos. Recife, 24 de outubro de 2017. ROBERTA VIANA JARDIM
- JUÍZA DE DIREITO
SENTENÇA
Vistos etc. BANCO SANTANDER SA, já qualificado nos autos, ingressou com a presente AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL
contra AM TRADING E COMÉRCIO LTDA. Sucede que no curso do processo, a parte requerente, através de advogado, informou o acordo entres
as partes e o seu adimplemento, requerendo a extinção do feito. Neste prisma, vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Aduz o
Art. 924, II, do CPC que a execução será extinta quando o devedor satisfizer a obrigação. Dessa forma, adimplida a dívida exequenda, extingo o
feito com resolução do mérito, com fulcro no artigo 924, II, todos do CPC. Após o trânsito em julgado, proceda-se à desconstituição de eventuais
penhoras, restrições e averbações. P.R.I. Recife, 24 de outubro de 2017. ROBERTA VIANA JARDIM - Juíza de Direito
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SENTENÇA Vistos etc. 3-CRL CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA, já qualificado nos autos, ingressou com a presente AÇÃO DE EXECUÇÃO
DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL contra RELEVOS PEÇAS TÉCNICAS LTDA, EDNEY VALENTE LIMA e SIDNEY VALENTE LIMA, também
qualificadas. Sucede que no curso do processo, a parte requerente manifestou o desinteresse no prosseguimento do feito na petição de
fl. 58. Nestes termos, vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Trata-se de um processo de execução no qual o suplicante
requer a desistência do feito. Neste prisma de avaliação do compêndio processual civil, observo o comando expedido pelo artigo 775 do
CPC/2015, que preconiza:Art. 775. O exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva.Parágrafo
único. Na desistência da execução, observar-se-á o seguinte: I- serão extintos a impugnação e os embargos que versarem apenas sobre
questões processuais, pagando o exequente as custas processuais e os honorários advocatícios; II- nos demais casos, a extinção dependerá da
concordância do impugnante ou do embargante. Destarte, orienta a legislação pela possibilidade de desistência, pelo exequente, do procedimento
de execução independentemente da anuência da parte demandada, restando esta anuência necessária tão somente nos casos de desistência
de embargos à execução, hipótese que não se coaduna com o caso em apreço. É que, nestes autos, enfrenta-se uma hipótese que reclama
providência extintiva do feito, sem resolução de mérito, vez que a parte autora formulou pedido de desistência. Posto isto, EXTINGO o presente
processo, sem exame do mérito, e o faço com fundamento no inciso VIII do art. 485, c/c o art. 775, caput, Código de Processo Civil de 2015. Após
o trânsito em julgado, proceda-se à desconstituição de eventuais penhoras, restrições e averbações. Após as formalidades legais, arquivem-se os
autos com as cautelas legais e anotações de estilo, podendo o exequente retirar os documentos que instruíram a exordial mediante substituição
por cópia. P.R.I. Recife, 18 de outubro de 2017.ROBERTA VIANA JARDIM - Juíza de Direito Substituta
Processo: 0066931-80.2013.8.17.0001
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Autor: TOTAL DISTRIBUIDORA S/A
Advogado: PE022289 – Marcelo Vieira Fernandes
Advogado: PE022203 – Hélio Ribeiro Costa Neto
Réu: M & P COMERCIO DE PETROLEO LTDA
Réu: Fernando Martins de Albuquerque Rocha
Réu: Ricardo Ribeiro Peixoto
Expediente: 2017.0760.000987
A Dra. Roberta Viana Jardim, Juíza de Direito em exercício cumulativo, FAZ SABER a(o) M & P COMERCIO DE PETROLEO LTDA e RICARDO
RIBEIRO PEIXOTO, os quais se encontram em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Av. Desembargador Guerra
Barreto, s/nº - Ilha Joana Bezerra, Recife/PE, tramita a ação de Execução de Título Extrajudicial, sob o nº 0066931-80.2013.8.17.0001, ajuizada
por TOTAL DISTRIBUIDORA S/A em desfavor de M & P COMERCIO DE PETROLEO LTDA, Fernando Martins de Albuquerque Rocha e Ricardo
Ribeiro Peixoto. Assim, ficam CITADAS as partes executadas M & P COMERCIO DE PETROLEO LTDA e RICARDO RIBEIRO PEIXOTO, para,
no prazo de 03 (três) dias, contados da data da citação, efetuar(em) o pagamento da dívida (CPC, art.829), sob pena de penhora de tantos bens
quanto bastem para sua garantia (principal, juros, custas e honorários advocatícios) ou opor(em) embargos à execução independentemente de
penhora, depósito ou caução, no prazo de 15 (quinze) dias (CPC, arts.914/915), contados na forma do art. 231 do CPC, ou, ainda, no mesmo
prazo dos embargos, requerer o parcelamento da dívida na forma do art. 916 do CPC (depósito judicial de 30% do valor em execução, acrescido
de custas e de honorários do advogado, e o restante para pagamento em até 06 parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros
de um por cento ao mês). Valor do Débito: R$246.489,17 (duzentos e quarenta e seis mil quatrocentos e oitenta e nove reais e dezessete
centavos). Data do Cálculo: 01/07/2013. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Juliana Carneiro da Motta, Chefe
de Secretaria, digitei e subscrevi. Recife/PE, 27 de Outubro de 2017 . Juliana Carneiro da Motta - Chefe de Secretaria. Roberta Viana Jardim
- Juíza de Direito em exercício cumulativo.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
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fim, defiro o pedido formulado pela parte exequente na petição de fls.197/198, pelo que determino a anotação dos dados dos novos patronos no
sistema JUDWIN. Recife, 13 de setembro de 2017.ROBERTA VIANA JARDIMJuíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Souza nº 454 em Boa Viagem, nesta cidade e sua respectiva fração ideal equivalente a 0,005996840, do lote de terreno acrescido de marinha
(direitos de ocupação) de nº 1-A, da quadra X, componente do loteamento Santa Terezinha, devidamente registrado no livro 2, de registro geral,
mat. 79.966-r-4, em data de 13 de setembro do ano 2004”; Do que para constar, lavrei o presente TERMO DE PENHORA , que lido e achado
conforme vai assinado pelos presentes. Eu_____________________________(José Ivan de Santana), Chefe da Secretaria Adjunto, o fiz digitar
e assino. _________________________________________
a)- ROBERTA VIANA JARDIM
Juíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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O Dr. Élio Braz Mendes , Juiz de Direito da 2ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco,
em virtude da Lei, etc... FAZ SABER aos que o presente Edital virem, ou dele notícia tiverem, e a quem interessar possa, que, perante este
Juízo tramita os autos da AÇÃO DE DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR, registrada sob o Nº 0018679-07.2017.8.17.0001, tendo como
autor a 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DA CIDADANIA DA CAPITAL , contra C. M. da S., genitora do adolescente E. da S.
M. , sexo masculino, nascido em 30/06/2002. DECISÃO: “(...) II – DETERMINO a citação pessoal da genitora, C. M. da S., no endereço
apresentado às fls. 02 e, concomitantemente, DETERMINO a citação por edital e, em não havendo contestação, de logo, decreto-lhe à revelia
e NOMEIO a Defensora Pública, Dra. M. L. R. V. S., como curadora especial e, por conseguinte, DETERMINO remessa dos autos à Defensoria
Pública para atuar como curadora especial dos genitores, conforme preceitua o art. 72, parágrafo único do CPC (...)” Recife, 06 de setembro
de 2017. Élio Braz Mendes, Juiz de Direito. Edital que será publicado no Diário Oficial do Poder Judiciário, e afixado em local de costume,
com prazo de 20 dias. Assim: CITA CRISTINA MARIA DA SILVA, genitora do adolescente E. da S. M. , sexo masculino, nascido em
30/06/2002 , e terceiros interessados e desconhecidos, que se encontram em lugar incerto e não sabido e os têm por citados, com
prazo de 20 dias, ficando advertidos de que não sendo contestado o pedido no prazo de 10 dias presumir-se-ão como aceitos os
fatos articulados pelos requerentes da ação inicialmente mencionada . Dada e Passado nesta cidade do Recife, Capital do Estado de
Pernambuco, aos vinte e quatro (24) dias do mês de outubro (10) de 2017. Eu, Natália L. Cavalcanti, que digitei. Eu, Fátima Maria Gomes da
Mota, _______________________Chefe de secretaria, subscrevo.
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Data: 27/10/2017
PELA PRESENTE, FICAM AS PARTES E SEUS RESPECTIVOS ADVOGADOS E PROCURADORES, INTIMADOS DOS DESPACHOS E
SENTENÇAS (PARTE FINAL) PROFERIDAS, POR ESTE JUÍZO, NOS PROCESSOS ABAIXO RELACIONADOS:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da 5ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca da CapitalProcesso
nº 0033361-68.2014.8.17.0001Despacho:R.H. Analisando os autos, observo que por duas vezes o estudo psicossocial do caso não pode ser
realizado, em virtude da ausência das partes envolvidas para a realização do estudo, não havendo, pois, colaboração das partes para o desfecho
do processo. Nessa toada, considerando que nos autos há notícia de maus tratos à menor, sendo o seu interesse norteador das decisões judiciais,
e, considerando as novas regras encartadas no novo Código de Processo Civil as quais incentivam a composição entre as partes a uma solução
consensual da demanda, convoco as partes para comparecerem a esta Unidade Judiciária no dia ( ) de novembro de 2017 às 09h00min com
o fito de participarem da PALESTRA SOBRE CONSTELAÇÃO FAMILIAR, a ser ministrada pela magistrada titular desta unidade jurisdicional.
Designo o dia 27 de novembro às 15 horas e 30 minutos para ter vez audiência de mediação e conciliação, a ser realizada neste Juízo da Quinta
Vara de Família e Registro Civil da Capital. Sem prejuízo do acima determinado, expedidas as intimações, dê-se vista ao MP. Cumpra-se. Recife,
13/10/2017 Luiz Gustavo Mendonça de Araújo Juiz de Direito em Exercício Cumulativo
A PALESTRA SOBRE CONSTELAÇÃO FAMILIAR SERÁ REALIZADA NO DIA 13/11/2017 ÀS 9H NO AUDITÓRIO DO 2º ANDAR DO FORUM
RODOLFO AURELIANO
Comarca - Recife
Juízo de Direito - Quinta Vara de Família e Registro Civil da Capital
Expediente nº 2017.0168.000943
Edital
A Doutora Wilka Pinto Vilela, Juíza de Direito da Quinta Vara de Família e Registro Civil da Capital, FAZ SABER a todos quanto o presente edital
virem ou notícia tiverem, que, perante este Juízo e respectiva Secretaria, se processou a Ação de Interdição, sob o nº 0015291-19.2005.8.17.0001,
de ELZA DE JESUS PEREIRA decretada por sentença, proferida em 23 de agosto de 2017, incapaz, em caráter relativo, para a prática tão
somente de atos meramente patrimoniais ou negociais, sendo plenamente capaz para os demais atos da vida civil, pelo tempo que perdurar a sua
deficiência, e, em consequência, foram nomeados ARGISSA DE ANDRADE PEREIRA e ALECTOR DE ANDRADE PEREIRA como curadores
em compartilha, SENDO ESTE ÚLTIMO RESPONSÁVEL PARA ADMINISTRAR A PARTE FINANCEIRA E PATRIMONIAL DA INCAPAZ E A
PRIMEIRA ADMINSTRAR OS CUIDADOS PESSOAIS E DE SAÚDE DA INCAPACITADA , (art. 85, caput , do Estatuto), sem poder praticar
por ela atos de disposição sem autorização judicial, tais como emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, e, em geral, os atos
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que não sejam de mera administração (art. 1.772 c/c art. 1.782, do CC), devendo promoverem as especificações de hipoteca legal. DADO
E PASSADO na cidade do Recife, em vinte quatro de agosto do ano de dois mil e dezessete (24.08.2017). E, para que chegue ao conhecimento
de todos, partes e terceiros, eu, Mônica Mª C. O. Ribeiro, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
(parte final)...Feitas estas breves considerações, reconheço o erro material, nos termos do art. 1.022, inciso III do CPC, para que faça constar a
filiação da Sra. A. L. R. P., como filha de Sr. A. N. L.e de Sra. L. R. de L. Passando esta decisão a fazer parte da sentença de fls. 247 até 249.
Publique-se, Registre-se e Intimem-se. Com o trânsito em julgado desta decisão, expeça-se o competente mandado. Após, arquive-se. Recife,
06 de outubro de 2017. Luiz Gustavo Mendonça de Araújo - Juiz de Direito
(parte final)...Assim, ante o que foi aduzido, e por tudo mais que dos autos consta, bem como atendidas as formalidades legais, extingo o presente
processo sem resolução de mérito, com base no art. 485, II, III, c/c o art. 274 do Código de Processo Civil. Sem custas em face da gratuidade da
Justiça. Publique-se, registre-se e intimem-se. Após, tomadas as providências de estilo e certificado o trânsito em julgado da sentença, arquive-
se. Recife, 17 de outubro de 2017.Luiz Gustavo Mendonça de Araújo- Juiz de Direito
(parte final)...Atendidas as formalidades legais, e observados os direitos das partes, julgo procedente o pedido inicial, para decretar, como de
fato DECRETO o divórcio do casal, pondo fim ao vínculo matrimonial existente, tudo com base na Lei nº. 6.515/77 c/c a Emenda Constitucional
nº. 66/2010. Via de consequência, extingo o processo com resolução do mérito, conforme art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Com o
divórcio, a mulher voltará a usar o seu nome de solteira, que é L. A. DE M.. Condeno o Réu no pagamento das custas processuais, devidamente
atualizadas, bem como em verba sucumbencial que fixo em 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa. Publique-se e Intimem-se. Após,
tomadas as providências de estilo e certificado o trânsito em julgado da sentença, expeça-se mandado de averbação e arquivem-se os autos.
Recife, 17 de outubro de 2017. Luiz Gustavo Mendonça de Araújo - Juiz de Direito
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(parte final)...Isso posto, acolho o parecer ministerial e por tudo mais que dos autos consta, comprovado o cumprimento da obrigação, resolvo
extinguir o processo, tudo com base no artigo 924, II do Código de Processo Civil. Publique-se, Registre-se e Intimem-se e, após tomadas as
providências de estilo e certificado o trânsito em julgado da sentença, arquive-se. Recife, 16 de outubro de 2017. Luiz Gustavo Mendonça de
Araújo - JUIZ DE DIREITO
(parte final)...Isso posto, e por tudo mais quanto dos autos consta, bem como atendidas as formalidades legais, INDEFIRO o pedido de
reconhecimento e dissolução de união estável entre a Autora e o falecido, Sr. I. J. S. M., fundamentado nos termos do § 3º do artigo 226 da
Constituição Federal cumulado com os artigos 1.723 e do Código Civil pátrio. Via de consequência, extingo o processo com resolução do mérito,
nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Condeno a Autora ao pagamento das custas processuais e dos honorários
sucumbenciais que fixo no percentual equivalente a 10% (dez por cento) sobre o valor da causa. Considerando a concessão da gratuidade da
justiça, fica sobrestada a cobrança até que o credor comprove não mais subsistir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão
da gratuidade, prescrevendo a cobrança em cinco anos, nos termos do art. 98, § 3º do CPC. Publique-se, Registre-se e Intimem-se. Após o
trânsito em julgado e anotações legais, arquivem-se os autos. Recife, 24 de outubro de 2017. Luiz Gustavo Mendonça de Araújo - Juiz de Direito
Sexta Vara de Família e Registro Civil da Capital
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Intime-se o Curador para se manifestar sobre o documento de fls. 1310 a 1323. Prazo de 15 (quinze) dias. Recife, 23/10/2017. Luiz Gustavo
Mendonça de Araújo - Juiz de Direito
Antes de atender ao requerido pelo Ministério Público, intime-se a parte contrária para se manifestar sobre a petição e os documentos de fls. 802
a 865, prazo de 15 (quinze) dias. Recife, 24/10/2017. Luiz Gustavo Mendonça de Araújo - Juiz de Direito
Sexta Vara de Família e Registro Civil da Capital
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Intime-se a Curadora para atender ao requerido pelo Ministério Público em sua cota de fls. 114. Prazo de 15 (quinze) dias. Recife, 10/10/2017.
Luiz Gustavo Mendonça de Araújo Juiz de Direito
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Autor: N. L. da S.
Representante: M. DA C. DA S.
Defensor Público: PE019234 - Katarina Banja
Réu: A. M. d. S.
Advogado: PE002844 - Edízio Pessôa de Vasconcelos
Advogado: PE006655 - Anastácia de Alcântara Brito
Isso posto, acolho o parecer ministerial e por tudo mais que dos autos consta, comprovado o cumprimento da obrigação, resolvo extinguir o
processo, tudo com base no artigo 924, II do Código de Processo Civil. Publique-se e Intimem-se e, após tomadas as providências de estilo e
certificado o trânsito em julgado da decisão, arquive-se. Recife, 17 de outubro de 2017. Luiz Gustavo Mendonça de Araújo - JUIZ DE DIREITO
Intime-se a Exequente, por seu advogado e pessoalmente, para em 15 (quinze) dias se manifestarem sobre a certidão de fls. 207. Em caso de
silêncio, arquivem-se. Recife, 19/10/2017. Luiz Gustavo Mendonça de Araújo Juiz de Direito
Feitas estas breves considerações, resolvo desacolher, como de fato DESACOLHO os presentes Embargos de Declaração à míngua de
fundamentos legais, mantendo in totum a decisão hostilizada, nos termos dos artigos 1.022 e seguintes do CPC. Publique-se e Intimem-se. Após,
certificado o trânsito em julgado desta decisão, arquive-se. Recife, 20 de outubro de 2017. Luiz Gustavo Mendonça de Araújo Juiz de Direito
O processo já foi julgado extinto desde 03/03/1998, ou seja, há 19 (dezenove) anos. Dai, encerrada a jurisdição nestes autos, pedidos derivados
dele devem ser propostos em autos próprios, via PJE. Intime-se e arquive-se. Recife, 24/10/2017. Luiz Gustavo Mendonça de Araújo - Juiz de
Direito
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Intime-se o advogado da parte Autora, para atender ao requerido pelo Ministério Público. Prazo de 15 (quinze) dias, pena de extinção do processo.
Recife, 24/10/2017. Luiz Gustavo Mendonça de Araújo Juiz de Direito
Intimem-se as partes, por seus advogados para se manifestarem sobre os documentos de fls. 316 a 331. Prazo de 15 (quinze) dias. Recife,
24/10/2017. Luiz Gustavo Mendonça de Araújo Juiz de Direito
A jurisdição encerrou nestes autos com o trânsito em julgado da sentença de fls. 167, cujo trânsito em julgado se deu em 31/10/2014, conforme
certidão de fls. 172. Não tendo a mesma desafiado recurso, não há o que se mover na ação. Sobre a liquidação de Sentença, devem as partes
pelejarem perante o juízo de uma das varas cíveis desta comarca, se assim entenderem. Intimem-se e arquivem-se. Recife, 24/10/2017. Luiz
Gustavo Mendonça de Araújo Juiz de Direito
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O Doutor Paulo Romero de Sá Araújo, Juiz de Direito, FAZ SABER a Breno Ribeiro da Silva que, neste Juízo de Direito da 7ª Vara de
Família e Registro Civil da Cidade do Recife-PE , localizado no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano , sito na Av. Desembargador
Guerra Barreto , Nº 200 - 1º Andar, Ala Sul, complexo Ilha Joana Bezerra-Recife/PE , tramita a Ação Divórcio Litigioso , sob o nº
0045459-91.2011.8.17.0001 , aforada por Margarida Maria Nunes Ribeiro da Silva . Assim, fica o(a) mesmo(a) CITADO(A) para, querendo,
oferecer resposta aos termos da ação supra-referenciada em quinze (15) dias, advertidos dos efeitos da revelia. (Advertência: Não sendo
contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor na petição inicial. (art. 344 e art.
307 do CPC)). (O juiz nomeará curador especial ao réu revel citado por edital enquanto não for constituído advogado (art. 72 do CPC)). E, para
que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ricardo Marchiori Lessa de Azevedo, digitei e submeti a Chefe de Secretaria, Ana
Cristina Araujo Lacerda, e ao MM Juiz de Direito, Paulo Romero de Sá Araújo. Recife-PE, 26 de outubro de 2017.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Sendo assim, extingo o processo sem julgamento do mérito, na forma do inciso VIII do Art. 485 do CPC. Defiro o desentranhamento dos
documentos juntados, sob certidão e substituição por cópias. Custas satisfeitas.R.I.P.Recife, 16 de março de 2017.PAULO ROMERO DE SÁ
ARAÚJOJUIZ DE DIREITO
É o relatório, decido: Cabe à parte autora impulsionar o feito, já que principal interessada no pronunciamento jurisdicional. No presente caso,
restou inerte. Ante o exposto, com fundamento no art. 485, III, do CPC, extingo o processo sem resolução do mérito.Sem custas.R.I.P.Recife, 09
de março de 2017.PAULO ROMERO DE SÁ ARAÚJOJUIZ DE DIREITO
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É o relatório, decido: As provas deponenciais colhidas nos autos asseguram que havia a possibilidade de o investigado ser o pai da parte
autora. Entretanto, a prova pericial, com precisão científica, afasta tal hipótese, afirmando a exclusão do réu como genitor biológico da parte
investigante. Tampouco há nos autos dados que assegurem a existência de vínculo afetivo paterno-filial entre os mesmos.Por todo o exposto,
julgo improcedente o pedido, extinguindo o feito com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I do CPC.Sem custas.R.I.P.Recife, 24 de março
de 2017.PAULO ROMERO DE SÁ ARAÚJOJUIZ DE DIREITO
É o relatório, decido: A parte autora pleiteia a fixação de regime de visitas ao neto. A parte ré, pessoalmente citada, deixou transcorrer o prazo
de resposta sem se manifestar. Ante o exposto, com fulcro no art. 1.589, parágrafo único, do CC, julgo procedente o pedido, fixando regime
de visitas nos termos do pedido formulado na inicial, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC. Fixo
de logo multa de R$80,00 (oitenta reais) por dia de visitação ilegitimamente sonegado. Sem custas.R.I.P.Recife, 24 de março de 2017.PAULO
ROMERO DE SÁ ARAÚJOJUIZ DE DIREITO
É o relatório. Decido: A parte ré, citada por edital, foi declarada revel. Por sua vez, a curadora especial, diante da falta de informações, não trouxe
qualquer argumento de ordem formal ou material que obstasse o deferimento do pedido. A pensão alimentícia objeto deste feito fora, de fato,
fruto de decisão judicial, conforme docs de fls. 14/15. A alimentanda já completou a maioridade (fls. 13) desde 2007, podendo-se presumir suas
condições de prover o próprio sustento. Ademais, há ofício da Polícia Federal informando que a ré, fls. 56, informando que a ré deixou o território
nacional rumo à Europa, não havendo notícia de retorno. Pelo contrário, o autor apresentou provas extraídas de redes sociais, fls. 43/46, que
indicam a residência da ré no exterior com ânimo definitivo, estando inclusive casada. Ademais, foi concedida tutela provisória determinando a
suspensão do pensionamento em 2015, não tendo isso ocasionado o comparecimento da ré ao processo, demonstrando sua desnecessidade.
Nesse sentido, há razão suficiente para o exaurimento da obrigação alimentar. Pelo exposto, com fundamento nos arts. 5º e 1.699 do CC, julgo
procedente o pedido, confirmando a tutela provisória (ofício fls. 59) e exonerando o autor da obrigação alimentícia em apreço, ou seja, de 12,5%
(doze inteiros e cinco décimos por cento) dos seus vencimentos.Custas satisfeitas.R.I.P.Recife, 24 de março de 2017.PAULO ROMERO DE SÁ
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É o relatório, decido: Homologo por sentença para que surta seus jurídicos efeitos os termos do pedido contido na inicial e emenda de fls. 34,
com fulcro no art. 226, parágrafo 6º da CF, decreto Divórcio do casal. Não havendo interesse recursal de qualquer dos envolvidos, expeça-se, de
logo, o Mandado de Averbação. Sem custas.R.I.P.Recife, 24 de março de 2017.PAULO ROMERO DE SÁ ARAÚJOJUIZ DE DIREITO
É o relatório, decido: Cabe à parte autora impulsionar o feito, já que principal interessada no pronunciamento jurisdicional. No presente caso,
restou inerte por longo período. Vejo dispensável a sua intimação para promover o impulso, ante a previsão contida no §7º do art. 485 do CPC,
que autoriza o juiz a retratar-se no prazo de cinco dias acaso interposta apelação da sentença extintiva. Ante o exposto, prestigiando os princípios
da economia e da eficiência processual, com fundamento no art. 485, III, do CPC, extingo o processo sem resolução do mérito. Intime-se a parte
autora pessoalmente por mandado, presumindo-se válida a intimação no endereço constate nos autos, além de seu patrono por publicação ou
Defensor Público pessoalmente, para que, no prazo de 15 dias, manifeste interesse no prosseguimento do feito, indicando endereços atualizados
seu e do réu e promovendo a juntada de memória discriminada e atualizada de eventual dívida, sob pena de arquivamento. Manifestado o
interesse e suprida a falta, fica de logo revogada a presente sentença, devendo ser requisitada a devolução do mandado de prisão e expedido
novo, a ser cumprido por oficial de justiça.Sem custas.R.I.P.Recife, 09 de março de 2017.PAULO ROMERO DE SÁ ARAÚJOJUIZ DE DIREITO
Sendo assim, havendo poderes específicos na procuração de fls. 11/12 e não havendo réu, extingo o processo sem julgamento do mérito, na
forma do inciso VIII do Art. 485 do CPC. Defiro o desentranhamento dos documentos juntados, sob certidão e substituição por cópias. Oficie-se
à CEMANDO requisitando a devolução do mandado mesmo sem cumprimento. Sem custas.R.I.P.Recife, 07 de abril de 2017.PAULO ROMERO
DE SÁ ARAÚJOJUIZ DE DIREITO
É o relatório, decido: A autora ingressou com a presente ação para regularizar juridicamente uma situação que já se consolidara de fato.De fato, a
prova produzida evidencia que os menores encontram-se sob sua guarda e responsabilidade, função que vem exercendo de maneira apropriada
e compatível com os melhores interesses das crianças, conforme observado pelo estudo social de fls. 82/84.Tal conclusão é corroborada pela
anuência da ré, consubstanciadas nas peças de fls. 16 e 47.Por todo o exposto, com fundamento no art. 33 da Lei 8.069/90, defiro a guarda
definitiva dos menores à autora, que a exercerá na forma unilateral, devendo preservar o direito de convívio dos menores com a genitora,
com visitações a serem exercidas de maneira livre, conforme conveniência dos envolvidos. Com o trânsito em julgado, tome-se por termo o
compromisso da guardiã, expedindo-lhe certidão para os fins de direito. Sem custas.R.I.P.Recife, 05 de abril de 2017.PAULO ROMERO DE SÁ
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Data: 27/10/2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho: Analisando o pedido de fls. 240, entendo que a resposta da Caixa Econômica Federal não esclarece devidamente a questão. Assim,
OFICIE-SE novamente ao mencionado Banco para que informe, no prazo de 05 dias, o saldo de FGTS de J. B. N. DE S., RG 2.033.521 SSP/
PE, CPF 258.716.334-04, em 26 de agosto de 2015. Com a resposta, intime-se E. B. C. T. de S. para tomar conhecimento das informações
apresentas e, caso não haja pronunciamento em 05 dias, arquive-se novamente o feito. Esclareço que o presente despacho apenas deve ser
publicado após o recebimento do Ofício da Caixa Ecônomica Federal, momento no qual iniciar-se-á o prazo acima concedido. Recife, 18/09/2017.
PAULA MARIA MALTA TEIXEIRA DO RÊGO JUÍZA DE DIREITO
Despacho: Analisando o pedido proposto, haja vista a nomenclatura e especialmente os requerimentos feitos na inicial, verifico que em nenhuma
hipótese foi formulado o pedido de Reconhecimento de União Estável.À toda a obviedade houve, sim, o ajuizamento de uma demanda Cautelar,
com a explicita e manifesta intenção garantir à Requerente o direito objeto do pedido de Arrolamento (001.1999.625763-3). Aliás, é de se
destacar a intenção da Requerente de futuramente propor a ação Declaratória de Reconhecimento de Sociedade de Fato/União Estável, como
dito na inicial, especificamente às fls. 04. A citada ação foi proposta e tombada sob a NPU: 0031738-58.2000.8.17.0001, tendo sido distribuída
para o juízo de sucessões.O feito seguia os seus trâmites, até que em decisão comum, digo, prolatada nestes autos e nos autos de NPU:
0031738-58.2000.8.17.0001, ocorreu a declaração de incompetência do juízo de sucessões, com a consequente determinação de redistribuição
de ambos os feitos para uma das varas de família, como se vê às fls. 214.A decisão em questão (fls. 214) reconhece a incompetência
material para julgar a demanda de NPU: 0031738-58.2000.8.17.0001 por entender que o pedido, de fato, trata-se de Reconhecimento de União
Estável. Contudo, como dito, a declaração de ofício da incompetência para conhecer e julgar o pleito de Reconhecimento de União Estável
também foi reproduzida integralmente no presente feito que, diferentemente, NÃO SE TRATA DE REQUERIMENTO DE RECONHECIMENTO
DE UNIÃO ESTÁVEL. O presente pedido limita-se à concessão de medida liminar e à suspensão do processo de arrolamento de bens
(001.1999.625763-3).Em resumo, a motivação para a redistribuição deste pedido cautelar para uma vara de família contida na decisão de fls. 214,
ou seja, a incompetência material, não se verifica neste feito. Explico. O pedido ora analisado é acessório, objetivando assegurar direito discutido
nos autos do Arrolamento - 001.1999.625763-3, tanto que distribuído por dependência a este, de modo que, em meu sentir, houve equívoco,
data vênia, no reconhecimento da incompetência absoluta para conhecer e julgar o feito.Prestados tais esclarecimentos e objetivando evitar a
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suscitação de Conflito Negativo de Competência, determino a devolução/remessa dos autos à 1º Vara de Sucessões e Registros Públicos desta
Comarca.Recife/PE, 06/10/2017.Valéria Rúbia Silva DuarteJUÍZA DE DIREITO***
Despacho: Intime-se a Advogada que assiste a parte Requerente para que informe o endereço atualizado da parte, no prazo de 10 (dez) dias,
sob pena de ser considerada válida a intimação de fls. 158, nos termos do Art. 274, parágrafo único, do CPC/2015.Recife/PE, 06/10/2017.Valéria
Rúbia Silva DuarteJUÍZA DE DIREITO
Despacho: Trata o presente processo de Ação que tramitou por 17 (dezessete) anos na 1ª Vara de Sucessões e Registros Públicos da Capital
até o momento em que se notou que a matéria dos autos era, substancialmente, o reconhecimento de união estável, motivo pelo qual os autos
foram redistribuídos para este Juízo. Assim, recebo a ação no estado em que se encontra e dou seguimento ao feito, com contestação nos
autos, reconvenção com pedido de danos morais e nenhum pronunciamento de conteúdo decisório que demande a ratificação deste Juízo.Da
análise dos autos depreende-se que a autora já recebe pensão por morte em virtude de processo de justificação que tramitou perante a Justiça
Federal, portanto, nesse sentido, já se beneficia de uma das consequências do possível reconhecimento de união estável. Vejo, ademais, que
o inventário do de cujus já foi concluído, sendo certo que o pedido da exordial é para que a suplicante receba a meação a que diz fazer jus, o
que não pode ser objeto de análise por este Juízo. Assim, entendo salutar intimar a parte autora, por seus advogados, para em 05 dias informar
se ainda existe interesse no julgamento deste feito e, em caso positivo, indicar qual seja, para fins de saber-se a real intenção da promovente,
se a mesma encontra amparo na inicial e, como consequência, analisar a competência desta Vara.Recife, 19/10/2017.VALÉRIA RÚBIA SILVA
DUARTEJUÍZA DE DIREITO
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Despacho: Nomeio como Perito Judicial o Sr. CARLOS BARRETO DE FREITAS, MAT 209.479-7, com atuação junto ao Instituto de Criminalística
Prof. Armando Samico, para responder aos seguintes quesitos: 1 - As assinaturas lançadas nos documentos de fls. 287 a 290 dos autos, provieram
do punho da Sra. LAUREANA GONÇALVES DE OLIVEIRA, que forneceu o material para realização da presente Perícia Grafotécnica? 2 - Com
base no material fornecido para a realização da presente Perícia Grafotécnica Sra. LAUREANA GONÇALVES DE OLIVEIRA, a assinatura a ela
atribuída nos documentos de fls. 287 a 290 dos autos é falsa? 3 - Comparadas as assinaturas lançadas nos documentos de fls. 287 a 290 dos
autos com o material fornecido para realização da presente Perícia Grafotécnica pelo Requerente, pode-se afirmar guardarem diferenças formais
entre ataques e remates nos seus traços? Quais seriam as diferenças? 4 - Pode-se, portanto, excluir a possibilidade de que as assinaturas
lançadas nos documentos de fls. 287 a 290 dos autos provieram do punho da Sra. LAUREANA GONÇALVES DE OLIVEIRA? 5- Faça o Perito
os esclarecimentos que reputar necessários.Conforme estabelecido no Art. 465, caput, o prazo para entrega do Laudo é de 60 dias, após a
informação à esta Vara da data em que se realizará o ato, devendo tal comunicação ser feita com antecedência mínima de 05(cinco) dias para que
se possibilite a realização da intimação do assistente técnico indicado pelo demandado e das partes. Por oportuno, o Laudo Pericial, deve observar
todos os requisitos do Art. 473 do CPC/15.Encaminhe-se ao Perito os quesitos apresentados pela parte demandada às fls. 308 e 309. Ademais,
junto ao Ofício deve seguir às fls. 287/290, documento a ser periciado, fazendo-se a advertência de que se trata das folhas originais dos autos,
tendo sido encaminhadas a este Juízo pelo Cartório de Notas perante o qual foi lavrado o ato questionado. Cerifique-se o desentranhamento.
Precluso o direito da parte autora de indicar quesitos e assistente técnico. Intimem-se e cumpra-se.Recife, 19/10/2017.VALÉRIA RÚBIA SILVA
DUARTEJUÍZA DE DIREITO_
Despacho: Intime-se parte exequente para, no prazo de 10(dez) dias, manifestar-se sobre a proposta de fls. 208.Após a manifestação, caso haja
concordância, vistas ao Ministério Público.Recife, 25/10/2017.VALÉRIA RÚBIA SILVA DUARTEJUÍZA DE DIREITO__
Décima Vara de Família e Registro Civil da Capital
Data: 27/10/2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Executado: J. Q. C.
Despacho: De ordem da MM Juíza de Direito Titular desta Vara, conforme o Provimento nº 08/2009-CM, intime-se Requerente para falar da
Certidão do Oficial de Justiça de fls. 137, no prazo de 10 (dez) dias.Recife/PE, 18/10/2017.ASSESSORA DE MAGISTRADA***
Despacho: De ordem da MM Juíza de Direito Titular desta Vara, conforme o Provimento nº 08/2009-CM, intime-se Requerente para informar se
está recebendo os alimentos provisórios fixados judicialmente, bem como para esclarecer, se souber, se o Requerido permanece em tratamento
de saúde. Prazo de 10 (dez) dias.Recife/PE, 23/10/2017.ASSESSORA DE MAGISTRADA***
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo Nº 0072523-71.2014.8.17.0001
Acusado: ALDOMARO VILARIM MEIRA FILHO, filho de Aldomaro Vilarim Meira e Maria do Carmo Carneiro da Cunha Meira.
Pelo presente, ficam devidamente INTIMADOS os Advogados Dr. BORIS MARQUES DE TRINDADE OAB/PE Nº 002032, Dr. ALBERTO
TRINDADE OAB/PE Nº 024422 e Dr. CARLOS GIL RODRIGUES OAB/PE Nº 009083, da expedição da Carta precatória nº 2017.0125.004819
para oitiva da Testemunha ELISANGELA DANTAS DE LIMA na Comarca de Garanhuns/PE.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do EDITAL DE INTIMAÇÃO proferido, por este JUÍZO,
no processo abaixo relacionado:
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O Exmo Sr. Pedro Odilon de Alencar Luz , Juiz de Direito da Terceira Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Recife, Capital
do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc..., FAZ SABER, pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, ao advogado PAULO HENRIQUE
MELO SILVA SALES, OAB PE 16.707 , que fica o mesmo devidamente INTIMADO da sentença prolatada às fls. 297-299 dos autos supra
“(...) PELO EXPOSTO, ABSOLVO LIMINARMENTE JOSÉ ANTÔNIO ROCHA DA SILVA , filho de Antônio Rocha da Silva e Regina Maria da
Silva, uma vez comprovado que ao tempo da ação, era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo
com esse entendimento, divisando-o, pois, inimputável e, portanto, isento de pena. Outrossim, atento ao movimento antimanicomial, consagrado
a partir da Lei da Reforma Psiquiátrica, Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001, que, ao dispor “sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras
de transtornos mentais”, determina que (art. 4º) a “internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-
hospitalares se mostrarem insuficientes”, passo à análise da aplicação de medida de segurança, no caso concreto . A lei fundamenta a medida
de segurança na periculosidade do agente e objetiva, com o seu internamento, proteger a sociedade ante a perspectiva de reedição da conduta.
Nesse contexto, atento ao teor dos laudos de fls. 237/240 e 276, nos quais os médicos peritos não recomendam a internação ao imputado,
esclarecendo que é possível o tratamento apropriado ao estado do interno em CAPS, e, bem assim, quando questionada por este juízo, quanto à
possibilidade de substituição carcerária por tratamento ambulatorial, analisando a periculosidade do agente, informou a equipe médica que “(...)
a periculosidade psicopatológica pode ser controlada com tratamento medicamentoso prescrito por psiquiatra. Tratamento contínuo
e permanente. Compensado o quadro psicótico, poderá conviver harmonicamente na família e na sociedade” (fls.276), observo que o
acusado, embora portador de doença permanente, não importará perigo ao convívio familiar e social, se devidamente medicado e acompanhado
de forma contínua por médico psiquiatra. No mais, observo, ainda, tratar-se de réu primário, sem registro de antecedentes criminais, com
residência fixa no distrito da culpa e ocupação lícita, não havendo notícias nos autos de outros episódios ou comportamentos que desabonem
sua conduta social e profissional. Pelo acima exposto, na forma do art. 97, do CPB e atento aos dispositivos da lei nº 10.216/2001, aplico-
lhe medida de segurança, consistente em TRATAMENTO AMBULATORIAL ADEQUADO, junto a Centro de Atenção Psicossocial (CAPS),
por tempo indeterminado e enquanto se faça necessário, sob recomendação e encaminhamento de médico responsável que atue junto ao
Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (onde atualmente se encontra internado o imputado). Não persistindo os motivos que ensejaram
a prisão preventiva, concedo-lhe o direito de recorrer em liberdade. Expeça-se ALVARÁ DE SOLTURA, constando no mesmo que o efetivo
cumprimento com a liberação do réu somente se dará com a respectiva convocação da Vara de Execuções para encaminhamento ao
CAPS . Transitada em julgado: a) anote-se no livro tombo; b) oficie-se à Justiça Eleitoral para os fins do art. 15, III, da Constituição Federal, assim
como ao Instituto Tavares Buril para as devidas anotações; c) caso haja objetos apreendidos nos autos, tome a secretaria as providências de
estilo, notadamente quanto às armas especificadas às fls. 254, as quais deverão ser devolvidas ao Comando da Polícia Militar de Pernambuco; d)
expeça-se guia de execução de medida de segurança em tratamento ambulatorial a ser cumprida pela 1ª Vara de Execuções Penais da Capital,
devendo o reu ser encaminhado ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) mais próximo do seu domicilio; e) baixa no mandado de prisão junto
ao banco de dados do CNJ e demais órgãos; f) custas na forma da lei. P. R. I. Recife, 25 de setembro de 2017. PEDRO ODILON DE ALENCAR
LUZ, Juiz de Direito ”. Dado e passado nesta Comarca do Recife, aos 27 de outubro de 2017. Eu, ______ , Fernando Pinto Ferreira Junior,
Chefe de Secretaria, subscrevi.
Processo nº 0030169-70.2010.8.17.0001
Denunciados: WANDERSON MESSIAS DE LIMA, SANDINELSON MESSIAS DE LIMA, THIAGO FÉLIX DE LIMA e JEFFERSON FÉLIX DE
LIMA
Advogados: JOSÉ VOLEMBERG FERREIRA LINS FILHO, OAB/PE 18455; SAULO FIGUEROA FREIRA, OAB/PE 19113; NIEDJA MARIA
BEZERRA ASSUNÇÃO, OAB/PE 13797
Vítima: EDMAR DOS SANTOS DE OLIVEIRA
O Doutor Pedro Odilon de Alencar Luz, Juiz de Direito da Terceira Vara do Tribunal do Júri da Comarca do Recife, Capital do Estado
de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.. FAZ SABER, nos termos do art. 370, § 1º, do CPP, que pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO ,
fica(m) o(s) Advogado(s) acima nominado(s) devidamente intimado(s) para oferecimento das ALEGAÇÕES FINAIS em memoriais, nos moldes
do art. 403, § 3º, CPP. Dado e passado nesta Comarca do Recife, ao décimo sétimo dia do mês de outubro do ano de dois mil e dezessete
(27/10/2017). Eu, Fernando Pinto F. Junior, Chefe de Secretaria em exercício, subscrevo.
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Processo nº 0027720-32.2016.8.17.0001
Denunciados: HUAN SOARES DE AGUIAR
Advogado: SERGIO LIRA DA SILVA, OAB/PE 30518
Vítima: MARCONE CAMPELO DA SILVA
O Doutor Pedro Odilon de Alencar Luz, Juiz de Direito da Terceira Vara do Tribunal do Júri da Comarca do Recife, Capital do Estado
de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.. FAZ SABER, nos termos do art. 370, § 1º, do CPP, que pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO ,
fica(m) o(s) Advogado(s) acima nominado(s) devidamente intimado(s) para oferecimento das ALEGAÇÕES FINAIS em memoriais, nos moldes
do art. 403, § 3º, CPP. Dado e passado nesta Comarca do Recife, ao décimo sétimo dia do mês de outubro do ano de dois mil e dezessete
(27/10/2017). Eu, Fernando Pinto F. Junior, Chefe de Secretaria em exercício, subscrevo.
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Decisão
Pela presente, ficam a(s) parte(s) e seu(s) respectivo(s) procurador(es) intimados da(s) decisão(ões) proferida(s) no(s) processo(s) abaixo
relacionado(s):
Processo nº 0014681-70.2013.8.17.0001
Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: Edilson Monteiro da Silva Júnior
Acusado: Raul Souza e Silva
Acusado: Josué Reis da Silva
Acusado: Mário José Dias do Nascimento Filho
Advogado: Rômulo Barbosa Ferraz Júnior – OAB/PE nº 21.818
Vítima: Missias da Silva Barbino
Decisão: (...) Diante do exposto e de tudo o mais que dos autos constam , PRONUNCIO JOSUÉ REIS DA SILVA , já qualificado,
como incurso na penas do artigo 121, §2º, incisos II e IV, e art. 29, todos do Código Penal Pátrio em relação a vítima fatal; e art. 121, §2º,incisos
II e IV, c/c art. 14, inciso II, e art. 29 todos do CPB referente a vítima sobrevivente, a fim de que seja submetido a julgamento pelo Tribunal do
Júri, sob a acusação da prática de homicídio qualificado contra MISSIAS DA SILVA BARBINO e pela prática de homicídio tentado contra JOICE
DA ANUNCIAÇÃO MONTEIRO DE ASSIS.
Nos termos do artigo 413, §3º, do CPP, decido manter a prisão preventiva do pronunciado JOSUÉ REIS DA SILVA , posto não haver
nenhum fato novo a ensejar a revogação da segregação cautelar, mormente tendo novo título, desta feita a decisão de pronúncia. Pelo que
deverá aguardar o julgamento na instituição prisional onde se encontra recolhido.
Preclusa esta decisão de pronúncia e não havendo circunstância superveniente que altere a classificação do crime, deve o feito
prosseguir na forma do art. 422, do CPP.
P.R.I.
Recife, 26/10/2017.
Pauta de Decisões
Pela presente, ficam a(s) parte(s) e seu(s) respectivo(s) procurador(es) intimados da(s) decisão(ões) proferida(s) no(s) processo(s) abaixo
relacionado(s):
Processo nº 0023000-22.2016.8.17.0001
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
DECISÃO: “(...) Verifica-se a imperiosa necessidade de se acautelar a ordem pública nos termos do art. 312 do CPP, vez que o acusado
está envolvido em delitos de alto poder ofensivo, como mostram o processo nº 0065872-86.2015.8.17.0370, na Vara da Violência a Capital; e,
o processo nº 0001597-94.2016.8.17.0001, na 5ª Vara Criminal da Capital, todos em tramitação. Nessa senda, reportando-me a dados reais
de cautelaridade, bem assim considerando a gravidade concreta do crime em tela, seu modus operandi, sua motivação e o risco de reiteração
criminosa (STF – HC 102098/SP), com base nos arts. 311 e ss. do CPP, e no entendimento consolidado no Tribunal da Cidadania e na Corte
Suprema, a gravidade em abstrato do tipo penal a ele imputado, o modus operandi empregado, as circunstâncias peculiares que envolvem o
delito, a repercussão social do fato, o risco de prejuízo à credibilidade da justiça e o clamor social. Isto posto, extrai-se dos autos a necessidade da
custódia do recorrente com a finalidade de garantir a ordem pública, motivo pelo qual mantenho a custódia preventiva de WASHINGTON LUAN
GOMES DE FARIAS. Recife, 25/10/2017. ABNER APOLINÁRIO DA SILVA. JUIZ DE DIREITO.”
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. José Renato Bizerra, Juiz de Direito da 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital, em virtude da lei, etc. FAZ SABER, nos
termos do Art. 370, § 1°, do CPP, que fica intimado o Advogado Dr. ABISAI SOARES DE MELO, OAB-PE 43.450, nos autos do p rocesso n °
0012728-32.2017.8.17.0001 onde figura como acusado BRUNNO FERREIRA DA SILVA, da designação de audiência de Instrução e Julgamento
para o dia 06/12/2017, às 16:00 horas , na sala de audiência desta Primeira Vara dos Crimes contra Criança e Adolescente da Capital. Centro
Integrado da Criança e do Adolescente - R JOÃO FERNANDES VIEIRA, 405 – B. Vista Recife/PE CEP: 50050200 . Dado e passado nesta
Comarca do Recife/PE, no dia 27 de Outubro de 2017 . Eu, Taciana Cantarelli, Técnica Judiciária, o digitei e submeti à conferência da Chefe
de Secretaria, Viviane Cabral.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO/DECISÃO proferido, por este JUÍZO,
no processo abaixo relacionado:
DESPACHO/DECISÃO: Vistos etc. Do compulsar dos autos, verifico nas fls.11/12 que houve a concessão da liminar, dentre as medidas, o
afastamento imediato do lar do requerido/suposto agressor. O requerido, devidamente intimado, apresentou contestação nas fls. 24/37. Instado
a se manifestar, o MP nas fls. 38-v opinou favoravelmente pela revogação da medida do afastamento do requerido, ante as razões expostas no
petitório/documentação do requerido. E o breve relatório. Decido. Do compulsar dos autos e analisando a documentação acostada pelo requerido,
assim como o parecer favorável do MP, entendo que a medida do afastamento do lar deve ser revogada, uma vez que existe nos autos notícia
de que a requerente não se encontra mais no apartamento/imóvel. Entretanto, mantenho as demais medidas protetivas deferidas na decisão
retro, até ulterior deliberação. Passa esta decisão a fazer parte integrante da liminar que concedeu as medidas protetivas de urgência no plantão
judiciário, revogando-se as disposições contrarias. Intimações necessárias. Demais providencias legais. Cumpra-se. Recife, 27 de outubro de
2017. Maria Eliane Cabral Campos Carvalho. Juíza de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Sentença: (...) Ante o exposto, e por tudo mais que consta nos autos, observada a pena máxima cominada para o delito em tela, JULGO, por
sentença, EXTINTA A PUNIBILIDADE em relação ao denunciado Fernando Pereira da Silva, devidamente qualificado nos autos, com fulcro no
artigo 30, da Lei 11.343/06, c/c art. 107, IV, do Código Penal, tendo em vista a ocorrência da prescrição da pretensão punitiva. Publique-se.
Dê-se ciência ao Ministério Público. Com o trânsito em julgado, dê-se baixa na distribuição. Cumpra-se, no mais, a Secretaria o que for de seu
Regimento. Recife, 01/09/2017. Bela. Ana Maria da Silva Juíza de Direito
Sentença: (...) Destarte, além da razoável quantidade de droga apreendida com o ré, não há qualquer outra circunstância que indique ser dedicado
à narcotraficância, tais como apreensão de apetrechos (balança de precisão, elásticos, saquinhos plásticos, produtos químicos), armas. Portanto,
a conduta da acusada não se amolda à figura tipificada no art. 33 da Lei n. 11.343/2006, todavia se subsume ao tipo legal do art. 28 da referida
lei, sendo imperativa a desclassificação.A possibilidade de o magistrado dar nova definição jurídica ao fato narrado na denúncia encontra amparo
no instituto da emendatio libeli, previsto no art. 383 do Código de Processo Penal:Art. 383. O juiz poderá dar ao fato classificação jurídica diversa
da que constar da queixa ou da denúncia, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave. Assim, realizada a desclassificação,
dispõe a Lei 11.343/06:Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:I - advertência sobre os efeitos das
drogas;II - prestação de serviços à comunidade;III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.[...] § 3o As penas
previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses.Verifica-se que ao editar a Lei de Tóxicos,
nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, em relação à conduta de adquirir, guardar, ter em depósito, transportar ou trazer consigo, para consumo
pessoal, substância entorpecente sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, o legislador rejeitou o antigo
Modelo Proibicionista, cominando em seu art. 28 medidas despenalizadoras ao usuário. Examinando o mencionado diploma legal, vê-se que o
prazo prescricional previsto para tais medidas é de 02 (dois) anos, conforme dispõe seu art. 30. Considerando que entre a data do recebimento
da denúncia e o presente julgamento transcorreu lapso de tempo superior ao aludido prazo prescricional, razão pela qual declaro extinta a
punibilidade, em face da ocorrência da prescrição da pretensão da punitiva. Transitada em julgada esta decisão, comunicações necessárias.
CUMPRA-SE. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 19/09/2017.Luiz Carlos Vieira Figueiredo Juiz de Direito
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Sentença: (...) Posto isso, julgo PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal para CONDENAR o réu CLAUDIO HENRIQUE RODRIGUES DE
LIMA, já qualificado à fl. 02 dos autos, como incurso nas penas do delito previsto no art. 33, caput, da Lei n° 11.343/06. Em escorreita observância
ao princípio constitucional da individualização da pena (Constituição da República, artigo 5º, XLVI) e consoante o disposto nos artigos 59 e 68 do
Código Penal que consagrou o sistema trifásico, passo a dosar a pena do condenado. Na primeira fase, atento às circunstâncias judiciais previstas
no art. 59 do Código Penal, bem como àquelas preponderantes previstas no art. 42 da Lei 11.343/06, verifico que a culpabilidade é intensa, afinal,
foi apreendida grande quantidade de entorpecente; o réu é reincidente, pois foi condenado nos autos do processo 45082-52.2013.8.17.0001,
pelo mesmo delito ora julgado; em regra, a personalidade e a conduta social de todo traficante devem ser consideradas desajustadas porque
visam ao lucro fácil e desonesto, pouco se importando com a saúde dos usuários. No caso do acusado, tem personalidade voltada para o crime,
eis que possui uma responde a vários outros processos criminais; as circunstâncias do crime são desfavoráveis, uma vez que o acusado foi
encontrado exatamente no local onde os informem diziam que o mesmo traficava, qual seja, proximidades do Mercado de Afogados; os motivos
e as conseqüências também são inerentes ao próprio tipo penal que já tutela em seu preceito primário à saúde publica, não havendo, no caso,
potencialidade lesiva que extrapola à prevista no tipo incriminador; não há como valorar o comportamento da vítima pois se trata de crime vago.
Assim sendo, fixo a pena base no mínimo legal, qual seja: 10 (dez) anos de reclusão e 1000 (mil) dias multa, a qual torno definitiva, em vista da
ausência de circunstâncias agravantes ou atenuantes, bem como de causas de aumento ou diminuição a considerar. Considerando o quantum da
pena privativa de liberdade aplicada, imponho o regime inicial FECHADO para cumprimento da sanção imposta, nos termos do art. 33, parágrafo
2°, "a", do CP. Incabível a substituição nos termos do art 44 do CP. De igual modo, incabível o benefício do art. 77 do CP. Na aplicação da pena
de multa considerei as circunstâncias judiciais preponderantes (art. 42 da Lei n° 11.343/06) e a situação econômica do(a) ré(u). Cada dia-multa
custará 1/30 do valor do salário mínimo vigente na época do fato, com a atualização devida, conforme previsão do art. 43 da Lei de Drogas. A multa
será paga em conformidade com a norma do art. 50 do Código Penal. Nego o direito de apelar em liberdade, uma vez que estão presentes os
requisitos lógico autorizadores do deferimento da prisão preventiva, como garantia da ordem pública, a fim de evitar a reiteração criminosa. Deixo
de fixar valor indenizatório mínimo, não obstante o disposto no art. 387, IV, do CPP, por se tratar de crime denominado como vago, ficando inviável,
na seara criminal, mensurar eventual valor dos danos sofridos pela coletividade. A droga apreendida será destruída, por força do mandamento
inserido na norma do art. 58, § 1° da Lei n° 11.343/06, na forma do art. 32, § 1° da citada lei. A quantia apreendida será revertida ao FUNAD, em
decorrência do crime ora analisado, em conformidade com a norma do art. 63, § 1º, da Lei n° 11.343/06. (auto de apreensão de fls. 10) Com o
trânsito em julgado, a Secretaria tomará as providências seguintes: 1- Preencher o boletim individual para envio ao ITB/INFOSEG; 2 - Comunicar
a suspensão dos direitos políticos do(a) ré(u) à Justiça Eleitoral (art. 15, III, da CF); 3- Oficiar a Autoridade Policial para proceder à destruição
da(s) droga(s); 4- Depositar a quantia apreendida na conta do FUNAD, oficiando-se a SENAD, em cumprimento ao dispositivo do art. 63, § 4°,
da Lei n° 11.343/06; 5- Expedir a(s) carta(s) de guia definitiva(s); 6- Enviar os autos à Contadoria, para elaborar os cálculos da pena de multa;
7- Expedir certidão, na hipótese do não pagamento da multa, para encaminhamento ao Órgão do Ministério Público/Procuradoria da Fazenda
que atua junto a VEP(A), visando à execução da pena (art. 51 do Código Penal), se tal providência não for tomada por aquele Juízo. P.R.I.C. e
arquive-se oportunamente. Recife, 22 de setembro de 2017. Luciana Marinho Pereira de Carvalho Juíza De Direito
Sentença (...) Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE A DENÚNCIA CONDENANDO DAVID ROSA DE SOUSA, devidamente qualificado nos
autos, nas sanções do artigo 33 da Lei nº 11.343/06. Passo, a seguir, a dosar a pena do réu, com fulcro nos artigos 59 e 68, ambos do Código
Penal: A culpabilidade se mede pelo grau de reprovabilidade, ou seja, o grau de censurabilidade da conduta ofensiva ao bem jurídico penalmente
tutelado, em função das características do crime e do agente. Na hipótese, a conduta do réu tem altíssimo grau de reprovação social. Registra
antecedentes maculados, mas isto será computado na análise das agravantes genéricas, para não incidir em bis in idem. Não há elementos para
se aferir a personalidade e a conduta social do réu. Não alegou motivos para o cometimento do crime, pois negou a autoria em Juízo, sabendo-
se que a verdadeira razão é o lucro fácil em detrimento da saúde pública. As circunstâncias são as normais do delito. As consequências são as
comuns ao crime, uma vez que este tipo de delito é móvel para vários outros tipos, além das graves consequências penais para a sociedade,
levando à ruína a vida de vários jovens e suas famílias. A vítima é a própria coletividade. Assim consideradas não só as circunstâncias judiciais,
mas também, com preponderância, nos termos do artigo 42 da Lei n? 11.343/06, a quantidade (11,710g, cf. laudo à fl. 37, que não pode ser
considerada pequena, pois a pedra é confeccionada com, em média, 0,25g, dando, então, para confeccionar 46 pedras) e a natureza da droga
apreendida (crack, de altíssimo poder destrutivo), fixo a pena-base em 06 (seis) anos de reclusão. (pena em abstrato: 05 a 15 anos). Observo
uma atenuante genérica, qual seja, a confissão (art. 65, III, "d", CP), uma vez que o réu confessou o crime extrajudicialmente, e esta confissão foi
utilizada como mais um meio de prova para a condenação. Entretanto, também observo uma agravante genérica, qual seja, a reincidência (art.
61, I, CP), pois o réu já foi condenado nos autos do Proc. 120735-02.2009.8.17.0001, cuja sentença transitou em julgado em 20.06.2012, mas
o mesmo ainda não cumpriu a pena, pendente o Proc. de Execução 2012.0633.004591, conforme documento à fl. 130 e pesquisa no sistema
Judwin. Comungo com a jurisprudência pacífica do Eg. STF, a qual não admite a compensação entre a atenuante da confissão com a agravante
da reincidência, por entender que esta prepondera sobre aquela, nos termos disposto no Código Penal. Nesta esteira: "Ementa: Habeas Corpus
substitutivo de recurso ordinário. Roubo circunstanciado. Compensação da agravante da reincidência com a atenuante da confissão espontânea.
Impossibilidade. 1. O acórdão impugnado está em conformidade com a jurisprudência de ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal, no
sentido de que, a teor do art. 67 do Código Penal, "a agravante da reincidência prepondera sobre a atenuante da confissão espontânea, razão
pela qual é inviável a compensação pleiteada" (RHC 110.727, Rel. Min. Dias Toffoli). (...).". (HC 105543/MS - 1ª. T. - Rel. Min. Roberto Barroso -
DJ 27.05.2014). Além disso, no caso concreto, trata-se de réu que já conta com duas sentenças criminais condenatórias, uma inclusive por crime
cometido após ter sido solto nestes autos (Proc. 12199-47.2016.8.17.0001), não se mostrando razoável e adequada a compensação plena da
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reincidência com a atenuante da confissão espontânea, sob pena de violação ao princípio da proporcionalidade e adequação da pena, diante
da contumácia do réu. Assim, fazendo jus, o réu, à atenuante da confissão, diminuo a reprimenda em 1/6, fixando-a em 05 (cinco) anos de
reclusão. Diante da agravante da reincidência, preponderante, nos termos da jurisprudência do Eg. STF, aumento a sanção em 1/4, fixando-
a em 06 (seis) anos e 03 (três) meses de reclusão. Entendo não incidir na hipótese a causa especial de diminuição de pena constante do art.
33, §4º, da Lei nº 11.343/06, porquanto o réu é reincidente (Proc. 120735-02.2009.8.17.0001) e já tem contra si mais outra condenação criminal
(Proc. 12199-47.2016.8.17.0001), demonstrando, para mim, se dedicar a atividades criminosas, razão pela qual fixo definitivamente a pena em
06 (seis) anos e 03 (três) meses de reclusão, à míngua de causas gerais ou especiais de aumento de pena. Há, ainda, na espécie, a cumulação
da pena privativa de liberdade com a de multa. Atendendo ao critério trifásico e, pois, às circunstâncias judiciais, à atenuante, à agravante, e
com proporcionalidade com a pena privativa de liberdade, fixo a quantidade da pena pecuniária em 630 (seiscentos e trinta) dias-multa e, atenta,
ainda, às condições econômicas do réu (art. 60, CP), fixo o seu valor unitário em 1/30 (um trinta avos) do salário-mínimo vigente à época dos fatos
(art. 49, § 1º, CP). Tendo em vista as outras duas condenações criminais do réu, além da natureza da droga, fixo como regime de cumprimento da
pena o inicialmente fechado, devendo a mesma ser cumprida na Penitenciária Prof. Barreto Campelo ou em outro estabelecimento adequado a
cargo do Juízo de Execuções Penais competente. Mesmo considerando, como considero, o disposto no artigo 387, § 2º, do CPP, uma vez que o
réu ficou preso por este processo de 01.06.2013 a 29.08.2014, esta circunstância não tem para mim influência no regime de cumprimento de pena
acima fixado, não se operando, ainda, o tempo para progressão de regime, além dos efeitos das outras condenações criminais do réu. O réu não
faz jus à substituição da pena (art. 44, CP), pela quantidade da pena e porque não entendo adequada a substituição, uma vez que é reincidente e
ainda conta com mais uma sentença condenatória em processo pelo qual foi preso após ter sido beneficiado com a revogação da prisão preventiva
nestes autos. Pelos mesmos motivos incabível o sursis (art. 77, CP). Tendo em vista que o réu, após ter sido solto nestes autos, foi novamente
preso em flagrante nos autos do Proc. 12199-47.2016.8.17.0001 (fl. 130), demonstra, o mesmo, persistência no cometimento de condutas contra
a ordem pública, razão pela qual entendo presente o perigo de sua liberdade e, nos termos dos artigos 311, 312 e 313, I e II, todos do Código de
Processo Penal, DECRETO A PRISÃO PREVENTIVA do réu. Expeça-se mandado de prisão, com as cautelas legais e de praxe. Condeno o réu
no pagamento das custas processuais, nos termos do art. 804 do Código de Processo Penal, dispensada a exigibilidade das mesmas uma vez
que foi patrocinado pela Defensoria Pública. Nos termos já determinados à fl. 71v., oficie-se à autoridade policial competente para que proceda
à incineração da droga apreendida, com as cautelas legais e de praxe, no prazo de 15 dias, devendo ser enviada ao Juízo a cópia do respectivo
auto de incineração, no prazo de 05 dias após a diligência. Após o trânsito em julgado da presente decisão: a) lance-se o nome do réu no rol dos
culpados, preenchendo-se, ainda, o boletim individual, remetendo-o ao órgão competente. b) remetam-se os autos ao Contador para o cálculo
da multa, intimando-se o réu para o pagamento em 10 (dez) dias (art. 50 do C.P.). Transcorrido o referido prazo in albis, a multa será considerada
dívida de valor, aplicando-se-lhe as normas da legislação relativa à dívida ativa da Fazenda Pública, nos termos do artigo 51 do Código Penal,
devendo a Secretaria proceder de conformidade com a Instrução de Serviço 05/2016 (DJE de 18.11.2016) e eventual não pagamento, se for a
hipótese, ser informado à Procuradoria da Fazenda Estadual, observando-se o parágrafo único, do artigo 3º, da supramencionada Instrução de
Serviço. c) suspendam-se os direitos políticos do réu (art. 15, III, CF/88), enquanto durarem os efeitos desta decisão, oficiando-se se ao Juiz
Eleitoral desta Comarca, com cópia ao Tribunal Regional Eleitoral. d) expeça-se Guia de Recolhimento Definitiva de acordo com o disposto nos
artigos 105 e 106 da Lei de Execuções Penais, remetendo uma cópia ao Juízo da Vara das Execuções Penais competente (devendo, antes,
a Secretaria, acaso não haja estas informações nos autos, expedir ofício à Receita Federal, requisitando os CPF/MF do réu, para informar ao
referido Juízo, nos termos do comunicado da Presidência do TJPE, publicado no diário oficial de 21.02.2013), outra ao diretor do estabelecimento
prisional onde o réu deve cumprir a pena e outra ao Conselho Penitenciário. e) uma vez que não há nenhuma comprovação da origem lícita da
quantia em dinheiro e do celular e acessórios apreendidos conforme auto à fl. 16, nos termos requeridos pelo Ministério Público (fl. 119), declaro
o perdimento de tais bens em favor da União (art. 91, II, "a", CP), revertidos diretamente para a FUNAD (art. 63, § 1°, Lei 11.343/06). Oficie-se
ao SENAD, para os fins dispostos no § 4°, do artigo 63 da Lei n° 11.343/06. Além das acima determinadas, tome, a Secretaria, as providências
de praxe. P.R.I. e Cumpra-se. Recife, 06 de outubro de 2017. Blanche Maymone Pontes Matos Juíza de Direito Substituta
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO proferido, por este JUÍZO, no processo
abaixo relacionado:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO proferido, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:
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FONE: 3181-0283
E-mail: vepen.capital@tjpe.jus.br
PAUTA: 032/2017
Pela presente, ficam as partes, seus respectivos advogados, procuradores e demais órgãos integrantes do Sistema Penitenciário do Estado
intimados das SENTENÇAS, DESPACHOS e DECISÕES proferidas por este JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:
1. INTIMAÇÃO DE ADVOGADO
Processo n. 2016.0028.000980
Réu: RINALDO LUIZ LINS DE OLIVEIRA JÚNIOR
Advogado: Bel. José Feliciano de Barros Júnior | OAB/PE n. 17.500
Vistos, etc...Observe-se que não cabe ao Juízo da Execução baixa de mandado de prisão expedido por Juízo Criminal, diante disso, indefiro
o pleito. Comunique-se.
Processo n. 2015.0184.3835
Réu: JACILENE CARLOS DA SILVA
Advogado: Eduardo José do Nascimento | OAB/PE n. 10450
Dispositivo: Solicito a informação, com documentos comprobatórios, do endereço no qual a reeducanda irá residir no Estado de Mato Grosso.
Processo n. 2015.0184.3835
Réu: JACILENE CARLOS DA SILVA
Advogado: Eduardo José do Nascimento | OAB/PE n. 10450
Objetivo: intimar o advogado para juntar instrumento procuratório nos autos no prazo de 05 (cinco) dias.
Processo n.2017.0772.000866
Réu: GERAILTON MIGUEL DE SANTANA
Advogado : Denivaldo Freire Bastos OAB/PE n.10.047 e DAVID DEODATO DE MELO OAB/PE 40.105
Despacho: Vistos, etc...A fim de possibilitar o julgamento do pleito, intime-se o reeducando, através de seu patrono, a acostar aos autos declaração
original, subscrita pelo representante legal da empresa e com a firma reconhecida, quanto local em que o reeducando exercerá suas atividades,
bem como que comprove o vínculo empregatício. Após, voltem-me. Comunique-se. Recife, 11/10/2017. Roberto Costa Bivar. Juiz de Direito.
Processo n. 2014.0184.3315
Réu: FLAVIO JOSE DE OLIVEIRA CANDIDO
Advogado : Josemar de Andrade Sales OAB/PE n. 33956
Despacho: Requisito que o patrono do reeducando dê cumprimento aos tópicos abaixo: - juntar procuração nos autos; - dar autenticidade aos
documentos acostados de fls. 42-49; - acostar declaração atualizada e com a devida autenticidade da Comunidade Terapêutica Vinde Vida, visto
que já se passou o período de recuperação inicial de 9 (nove) meses
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Processo nº 2013.0184.007090
Réu: EDGLEYSON SILVA DOS SANTOS
Advogado: Bel. Jorge Paulo da Silva | OAB/PE n. 34.101
[...] Autorizo sua progressão para o regime semiaberto da Penitenciária Agroindustrial São João, Itamaracá – PE, desde que mantido
o bom comportamento carcerário quando do cumprimento da decisão. Considerando que, na dicção do art. 122 e seguintes da Lei das
Execuções Penais, o réu que cumpre pena em regime semiaberto poderá obter autorização para saída temporária do estabelecimento sem
vigilância direta para visita à família, freqüência a cursos e participação em atividades que concorram retorno ao convívio social, após manifestação
da administração penitenciária e do Ministério Público, razão porque, nos termos do art. 124 do mesmo Diploma Penal que estabelece como
limite o total de 35 (trinta e cinco) dias de saídas temporárias em cada período de 12 (doze) meses , acolho a manifestação do representante
do Ministério Público para conceder ao sentenciado as saídas temporárias. E desde logo, defiro o monitoramento eletrônico , e ex officio, no
autorizo o referido monitoramento interior da Unidade Prisional, caso necessário, a juízo da Administração Carcerária. Considerando, ainda, o
disposto no art. 88, III, da Lei Complementar 100/2007, que disciplina a competência das Varas de Execução Penal do Estado, encaminhem-
se os presentes autos à 2ª Vara Regional de Execução Penal.
ATESTADO DE PENA
Data provável para progressão ao regime aberto: 1/6 de 12ª11m10d e 2/5 de 1ª4m5d – 09.09.2019
Data provável para concessão do livramento condicional: 1/3 de 8ª11m10d e 2/3 de 9ª10m – 18.01.2022
Data provável para o término da pena: 15.04.2031
Processo nº 2012.0184.003830
Réu: LUIZ CARLOS FRANCISCO DOS SANTOS
Advogado: Bel. Cleyton Eustáquio | OAB/PE nº 42.177
[...] Autorizo sua progressão para o regime semiaberto da Penitenciária Agroindustrial São João, Itamaracá – PE, desde que mantido
o bom comportamento carcerário quando do cumprimento da decisão. Considerando que, na dicção do art. 122 e seguintes da Lei das
Execuções Penais, o réu que cumpre pena em regime semiaberto poderá obter autorização para saída temporária do estabelecimento sem
vigilância direta para visita à família, freqüência a cursos e participação em atividades que concorram retorno ao convívio social, após manifestação
da administração penitenciária e do Ministério Público, razão porque, nos termos do art. 124 do mesmo Diploma Penal que estabelece como
limite o total de 35 (trinta e cinco) dias de saídas temporárias em cada período de 12 (doze) meses , acolho a manifestação do representante
do Ministério Público para conceder ao sentenciado as saídas temporárias. E desde logo, defiro o monitoramento eletrônico , e ex officio, no
autorizo o referido monitoramento interior da Unidade Prisional, caso necessário, a juízo da Administração Carcerária. Considerando, ainda, o
disposto no art. 88, III, da Lei Complementar 100/2007, que disciplina a competência das Varas de Execução Penal do Estado, encaminhem-
se os presentes autos à 2ª Vara Regional de Execução Penal.
ATESTADO DE PENA
Data provável para progressão ao regime aberto: 1/6 de 5ª8m e 3/5 de 5ª0m20d – 28.01.2020
Data provável para concessão do livramento condicional: 27.12.2018
Data provável para o término da pena: 27.10.2026
Processo n. 2017.0772.000770
Réu: LUIS OTÁVIO DAMIÃO BAIA
Advogado(a): Bela. Roselayne Natália Dias de Souza | OAB/PE n° 36.220
[...] Autorizo sua progressão para o regime semiaberto da Penitenciária Agroindustrial São João, Itamaracá – PE, desde que mantido
o bom comportamento carcerário quando do cumprimento da decisão. Considerando que, na dicção do art. 122 e seguintes da Lei das
Execuções Penais, o réu que cumpre pena em regime semiaberto poderá obter autorização para saída temporária do estabelecimento sem
vigilância direta para visita à família, freqüência a cursos e participação em atividades que concorram retorno ao convívio social, após manifestação
da administração penitenciária e do Ministério Público, razão porque, nos termos do art. 124 do mesmo Diploma Penal que estabelece como
limite o total de 35 (trinta e cinco) dias de saídas temporárias em cada período de 12 (doze) meses , acolho a manifestação do representante
do Ministério Público para conceder ao sentenciado as saídas temporárias. E desde logo, defiro o monitoramento eletrônico , e ex officio, no
autorizo o referido monitoramento interior da Unidade Prisional, caso necessário, a juízo da Administração Carcerária. Considerando, ainda, o
disposto no art. 88, III, da Lei Complementar 100/2007, que disciplina a competência das Varas de Execução Penal do Estado, encaminhem-
se os presentes autos à 2ª Vara Regional de Execução Penal.
ATESTADO DE PENA
Data provável para progressão ao regime aberto: 1/6 de 5a10m1d – 06.10.2018
Data provável para concessão de livramento condicional: 1/3 de 7a – 17.12.2018
Data do término da pena: 17.08.2023
Processo n. 2015.0028.000260
Réu: HUGO LEONARDO NASCIMENTO DE ALBUQUERQUE
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Data: 27/10/2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 01/11/2017
Fórum do Recife
Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n
Ilha Joana Bezerra – Recife/PE
Expediente nº 2017.0674.002952
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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O Dr. Honório Gomes do Rego Filho, Juiz de Direito da Vara dos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária, da Comarca do
Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER, que cumprindo o disposto no art. 370, § 1º do CPP, ficam a partir da publicação deste edital INTIMADOS os Béis. Tiago Bezerra
Ribeiro Varejão - OAB/PE 026.976 e Valdemir Alberis Bezerra Júnior - OAB/PE 020.889 , para fins de requerer diligências, no prazo de 24
horas, nos termos do art. 402 do CPP. Dado e passado nesta Comarca do Recife, aos 27 (vinte e sete) dias do mês de outubro do ano de 2017.
Eu, Sílvio Sérgio Gomes Alves Júnior, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Fórum do Recife
Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n - Ilha Joana Bezerra
Recife/PE
Expediente nº 2017.0674.002955
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. Honório Gomes do Rego Filho, Juiz de Direito da Vara dos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária, da Comarca do
Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER, que cumprindo o disposto no art. 370, § 1º do CPP, fica a partir da publicação deste edital INTIMADO o Bel. PE39.227–
Fábio Alexandre Gonçalves Beltrão, do seguinte despacho: “Intime-se o subscritor da resposta à acusação de fls. 129/138, o Bel. Fábio
Alexandre Gonçalves Beltrão – OAB/PE 39.227, para juntar aos autos instrumento de procuração, no prazo de 05 (cinco) dias. Recife, 26
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de outubro de 2017. Honório Gomes do Rego Filho - Juiz de Direito” . Dado e Passado nesta Comarca do Recife aos 27 (vinte e sete) dias
do mês de outubro do ano de 2017. Eu, Marcianne Alane Alves de Oliveira, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
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INTERIOR
Abreu e Lima - 2ª Vara
Segunda Vara da Comarca de Abreu e Lima
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS nos processos abaixo relacionados:
Processo Nº : 0003080-68.2017.8.17.0990
Natureza da Ação : Penal
Acusado: Cláudio José da Silva
Advogado: PE0034.334-D – Juarez Tavares dos Santos
Finalidade : Fica a(o) advogada(o) supra indicada(o) INTIMADA(O) do despacho que segue:
Processo nº 003080-68.2017.8.17.0990
Vistos etc.
Trata-se de pedido de relaxamento de prisão do acusado Claudio José da Silva, que alega que a defesa não deu causa a ausência das
testemunhas do MP, alegando assim excesso de prazo, pedindo a liberdade provisória do acusado.
Houve manifestação do Ministério Público pelo indeferimento do pedido de liberdade provisória do acusado.
Compulsando os autos, entendo por indeferir o pedido de liberdade do acusado, já que o acusado encontrasse preso desde junho desde ano,
tendo o acusado preso com 22 pedras de crack, já tendo sido anteriormente preso pelo crime de tráfico, não havendo excesso de prazo nos
autos, devendo apenas agora ser designada audiência de instrução e julgamento ao feito pela Vara Criminal desta Comarca.
P.R.I
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
BUSCA E APREENSÃO nº 0002554-26.2016.8.17.0100SENTENÇA Vistos etc. BANCO GMAC, qualificado nos autos, propôs a presente AÇÃO
DE BUSCA E APREENSÃO, em face de TIAGO EMILIO ABREU DA SILVA, devidamente qualificado nos autos, lastreada em Contrato de
alienação fiduciária. A parte não foi citada, tendo sido requerido pela parte autora a desistência da presente ação (fl. 58). É o que interessa
relatar. Decido. A extinção de um processo, com ou sem resolução de mérito, faz se pela via de sentença, como determina o artigo 316 do Novo
Código de Processo Civil1. A desistência de prosseguir na disputa judicial é um direito que assiste à parte, que deve manifestar o intento de forma
expressa, através de representante com poderes próprios à prática do ato, o que, na espécie, encontra-se albergado no instrumento de mandato
acostado aos autos. Contudo, para que se produzam os efeitos legais, a desistência da ação precisa ser homologada por sentença, conforme
artigo 485, VIII do Novo Código de Processo Civil2. Ressalte-se que a necessidade de manifestação do réu acerca do pedido de desistência só
se perfaz quando o pedido é formulado depois de oferecida a contestação (artigo 485, § 4º, NCPC), o que não é o caso dos autos, não havendo
o que se falar em manifestação da parte contrária. Ante o exposto, homologo o pedido de desistência da ação, declarando extinto o processo,
sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do Novo Código de Processo Civil. Recolha-se o mandado de busca e apreensão, caso
ainda esteja pendente de cumprimento. Transitado em julgado, remetam-se os autos ao arquivo, com as anotações de estilo e com baixa na
distribuição. Custas satisfeitas. P. R. I. Abreu e Lima, 20 de julho de 2017. Ângela Mesquita de Borba Maranhão Juíza de Direito Substituta
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BUSCA E APREENSÃO nº 0002545-64.2015.8.17.0100SENTENÇA Vistos etc. AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A,
qualificado nos autos, propôs a presente AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO, em face de PAULO HENRIQUE FERREIRA, devidamente qualificado
nos autos, lastreada em Contrato de alienação fiduciária. A parte autora requereu a desistência da presente ação (fl. 39), contudo a parte requerida
deixou transcorrer in albis sobre o presente pedido (fl. 42). É o que interessa relatar. Decido. A extinção de um processo, com ou sem resolução
de mérito, faz se pela via de sentença, como determina o artigo 316 do Novo Código de Processo Civil1. A desistência de prosseguir na disputa
judicial é um direito que assiste à parte, que deve manifestar o intento de forma expressa, através de representante com poderes próprios à prática
do ato, o que, na espécie, encontra-se albergado no instrumento de mandato acostado aos autos. Contudo, para que se produzam os efeitos
legais, a desistência da ação precisa ser homologada por sentença, conforme artigo 485, VIII do Novo Código de Processo Civil2. Ressalte-se
que a necessidade de manifestação do réu acerca do pedido de desistência só se perfaz quando o pedido é formulado depois de oferecida a
contestação (artigo 485, § 4º, NCPC), in casu, o requerido deixou transcorrer in albis sobre o pedido de desistência. Ante o exposto, homologo o
pedido de desistência da ação, declarando extinto o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do Novo Código de Processo
Civil. Recolha-se o mandado de busca e apreensão, caso ainda esteja pendente de cumprimento. Transitado em julgado, remetam-se os autos
ao arquivo, com as anotações de estilo e com baixa na distribuição. Custas satisfeitas. P. R. I. Abreu e Lima, 20 de julho de 2017. Ângela Mesquita
de Borba Maranhão Juíza de Direito Substituta
BUSCA E APREENSÃO nº 0002992-86.2014.8.17.0100SENTENÇA Vistos etc. BANCO PAN S/A, qualificado nos autos, propôs a presente AÇÃO
DE BUSCA E APREENSÃO, em face de ROMILDO DUTRA DE AMORIM, devidamente qualificado nos autos, lastreada em Contrato de alienação
fiduciária. A parte não foi citada, tendo sido requerido pela parte autora a desistência da presente ação (fl. 64). É o que interessa relatar. Decido.
A extinção de um processo, com ou sem resolução de mérito, faz se pela via de sentença, como determina o artigo 316 do Novo Código de
Processo Civil1. A desistência de prosseguir na disputa judicial é um direito que assiste à parte, que deve manifestar o intento de forma expressa,
através de representante com poderes próprios à prática do ato, o que, na espécie, encontra-se albergado no instrumento de mandato acostado
aos autos. Contudo, para que se produzam os efeitos legais, a desistência da ação precisa ser homologada por sentença, conforme artigo 485,
VIII do Novo Código de Processo Civil2. Ressalte-se que a necessidade de manifestação do réu acerca do pedido de desistência só se perfaz
quando o pedido é formulado depois de oferecida a contestação (artigo 485, § 4º, NCPC), o que não é o caso dos autos, não havendo o que
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se falar em manifestação da parte contrária. Ante o exposto, homologo o pedido de desistência da ação, declarando extinto o processo, sem
resolução do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do Novo Código de Processo Civil. Recolha-se o mandado de busca e apreensão, caso ainda
esteja pendente de cumprimento. Transitado em julgado, remetam-se os autos ao arquivo, com as anotações de estilo e com baixa na distribuição.
Custas satisfeitas. P. R. I. Abreu e Lima, 20 de julho de 2017. Ângela Mesquita de Borba Maranhão Juíza de Direito Substituta
BUSCA E APREENSÃO nº 0004250-34.2014.8.17.0100SENTENÇA Vistos etc. ITAPEVA VII MULTICARTEIRA FUNDO DE INVESTIMENTO
EM DIREITO CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS, qualificado nos autos, cessionária dos direitos creditórios da AYMORÉ CRÉDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A, relativo ao contrato que originou a presente AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO, em face de DOUGLAS
FERNANDES FERREIRA SILVA, devidamente qualificado nos autos, lastreada em Contrato de alienação fiduciária. A parte não foi citada, tendo
sido requerido pela parte autora a desistência da presente ação (fl. 58). É o que interessa relatar. Decido. A extinção de um processo, com ou sem
resolução de mérito, faz se pela via de sentença, como determina o artigo 316 do Novo Código de Processo Civil1. A desistência de prosseguir na
disputa judicial é um direito que assiste à parte, que deve manifestar o intento de forma expressa, através de representante com poderes próprios
à prática do ato, o que, na espécie, encontra-se albergado no instrumento de mandato acostado aos autos. Contudo, para que se produzam
os efeitos legais, a desistência da ação precisa ser homologada por sentença, conforme artigo 485, VIII do Novo Código de Processo Civil2.
Ressalte-se que a necessidade de manifestação do réu acerca do pedido de desistência só se perfaz quando o pedido é formulado depois de
oferecida a contestação (artigo 485, § 4º, NCPC), o que não é o caso dos autos, não havendo o que se falar em manifestação da parte contrária.
Ante o exposto, homologo o pedido de desistência da ação, declarando extinto o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VIII,
do Novo Código de Processo Civil. Recolha-se o mandado de busca e apreensão, caso ainda esteja pendente de cumprimento. Transitado em
julgado, remetam-se os autos ao arquivo, com as anotações de estilo e com baixa na distribuição. Custas satisfeitas. P. R. I. Abreu e Lima, 17
de julho de 2017. Ângela Mesquita de Borba Maranhão Juíza de Direito Substituta
BUSCA E APREENSÃO nº 0002944-30.2014.8.17.0100SENTENÇA Vistos etc. BANCO ITAUCARD S/A, qualificado nos autos, propôs a presente
AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO, em face de LORENA PRISCILA LIMA GOMES, devidamente qualificada nos autos, lastreada em Contrato
de alienação fiduciária. A parte não foi citada, tendo sido requerido pela parte autora a desistência da presente ação (fl. 37/38). É o que interessa
relatar. Decido. A extinção de um processo, com ou sem resolução de mérito, faz se pela via de sentença, como determina o artigo 316 do Novo
Código de Processo Civil1. A desistência de prosseguir na disputa judicial é um direito que assiste à parte, que deve manifestar o intento de forma
expressa, através de representante com poderes próprios à prática do ato, o que, na espécie, encontra-se albergado no instrumento de mandato
acostado aos autos. Contudo, para que se produzam os efeitos legais, a desistência da ação precisa ser homologada por sentença, conforme
artigo 485, VIII do Novo Código de Processo Civil2. Ressalte-se que a necessidade de manifestação do réu acerca do pedido de desistência só
se perfaz quando o pedido é formulado depois de oferecida a contestação (artigo 485, § 4º, NCPC), o que não é o caso dos autos, não havendo
o que se falar em manifestação da parte contrária. Ante o exposto, homologo o pedido de desistência da ação, declarando extinto o processo,
sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do Novo Código de Processo Civil. Recolha-se o mandado de busca e apreensão, caso
ainda esteja pendente de cumprimento. Transitado em julgado, remetam-se os autos ao arquivo, com as anotações de estilo e com baixa na
distribuição. Custas satisfeitas. P. R. I. Abreu e Lima, 31 de julho de 2017. Ângela Mesquita de Borba Maranhão Juíza de Direito Substituta
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S E N T E N Ç A Vistos etc. I- Relatório Trata-se de ação indenizatória proposta por VERA LÚCIA DOS SANTOS SOUZA em desfavor de
TRANSPORTADORA ITAMARACÁ e de NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S.A. Consta na inicial, que o esposo da autora faleceu em razão de
atropelamento causado por veículo de transporte coletivo pertendente à primeira requerida. Citada, a requerida ofertou contestação denunciando
à lide a seguradora NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S.A. e, no mérito, argumentando que a responsabilidade pela tragédia foi exclusiva
da vítima, a qual “pulou a levada do canteiro direito e, consequentemente, apareceu repentinamente atravessando a via, o que causou o
atropelamento em questão.” (fls. 71/101. Admitida a denunciação à lide, a denunciada ofertou contestação às fls. 148/168. A autora se manifestou
sobre as contestações às fls. 190/210. Designada audiência de instrução, foi ouvida uma testemunha arrolada pela autora (fls. 226/227). Alegações
finais da autora às fls. 229/237 e alegações finais das requerida TRANSPORTADORA ITAMARACÁ às fls. 238/243. É o relatório.
Passo a decidir. II – Fundamentação O acidente ocorreu em 27.03.2007, às 16h15min, na PE-15, próximo ao Terminal Integrado de Passageiros
em Ouro Preto, Olinda-PE, quando a vítima tentou atravessar a rodovia e foi atropelada por ônibus da primeira requerida. Emerge dos autos
que o atropelamento se deu por culpa exclusiva da vítima, a qual tentou atravessar a rodovia de forma imprudente e súbita, não tendo como o
condutor do veículo de evitar o evento danoso. A testemunha FLÁVIA MARIA DA SILVA, arrolada pela autora, afirmou que o ônibus “freou, mas
como estava muito próximo à vítima não conseguiu evitar o acidente” Certo é que, por mais cauteloso que pudesse ser o motorista da primeira
requerida, dificilmente poderia evitar o indesejado acidente, eis que a testemunha deixou claro que a vítima adentrou a rodovia muito próximo
ao ônibus que se aproximava. Anoto que a testemunha nada disse a respeito de ter a vítima se certificado da possibilidade de fazer a travessia
com segurança. Portanto, os dados objetivos indicam para a culpa exclusiva da vítima que adentrou na pista de rolamento inopinadamente, e,
muito embora seja um fato lamentável, não serve de fundamento para impor responsabilidade às requeridas. III – Dispositivo Isto posto, JULGO
IMPROCEDENTES os pedidos deduzidos nesta ação, extinguindo o processo com resolução do mérito com fulcro no art. 487, I, do CPC/2015.
Deixo de condenar a autora no pagamento das custas processuais, tendo em vista o deferimento do benefício da justiça gratuita (f. 26v). Condeno
a autora nos honorários advocatícios, que fixo em 10% do valor da causa. Registre-se. Publique-se. Intime-se. Abreu e Lima, 02/02/2017. ÂNGELA
MESQUITA DE BORBA MARANHÃO
SENTENÇA COMPLEMENTAR Vistos etc. NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S/A opôs embargos de declaração em face da sentença de fl.
251/252, alegando que esta encerra omissão a ser esclarecida. Aduziu que a sentença não se pronunciou acerca da condenação de honorários
advocatícios em relação à lide secundária. Relatei. Decido. Assiste razão ao embargante. Levando em conta que a ação principal fora julgada
improcedente, deve a denunciante, TRANSPORTADORA ITAMARACÁ, ser condenada no pagamento das verbas sucumbenciais em favor do
denunciado, a teor do art. 129, parágrafo único, do CPC. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE os presentes embargos declaratórios, para suprir
omissão constante da sentença e condenar a denunciante, TRANSPORTADORA ITAMARACÁ, a pagar a denunciada/embargante honorários
advocatícios que fixo em 10% sobre o valor atribuído à causa. No mais, persiste a sentença tal como está lançada. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Abreu e Lima, 27 de outubro de 2017. Ângela Mesquita de Borba Maranhão Juíza de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCO3a VARA DA COMARCA DE ABREU E LIMA11
BUSCA E APREENSÃO nº 0002006-45.2008.8.17.0100SENTENÇA Vistos etc. BANCO FIAT, qualificado nos autos, propôs a presente AÇÃO
DE BUSCA E APREENSÃO, em face de ARÃO FRANCISCO DE LIRA FELIX, devidamente qualificado nos autos, lastreada em Contrato de
arrendamento mercantil. A parte não foi citada, tendo sido requerido pela parte autora a desistência da presente ação (fl. 32). É o que interessa
relatar. Decido. A extinção de um processo, com ou sem resolução de mérito, faz se pela via de sentença, como determina o artigo 316 do Novo
Código de Processo Civil1. A desistência de prosseguir na disputa judicial é um direito que assiste à parte, que deve manifestar o intento de forma
expressa, através de representante com poderes próprios à prática do ato, o que, na espécie, encontra-se albergado no instrumento de mandato
acostado aos autos. Contudo, para que se produzam os efeitos legais, a desistência da ação precisa ser homologada por sentença, conforme
artigo 485, VIII do Novo Código de Processo Civil2. Ressalte-se que a necessidade de manifestação do réu acerca do pedido de desistência só
se perfaz quando o pedido é formulado depois de oferecida a contestação (artigo 485, § 4º, NCPC), o que não é o caso dos autos, não havendo
o que se falar em manifestação da parte contrária. Ante o exposto, homologo o pedido de desistência da ação, declarando extinto o processo,
sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do Novo Código de Processo Civil. Recolha-se o mandado de busca e apreensão, caso
ainda esteja pendente de cumprimento. Transitado em julgado, remetam-se os autos ao arquivo, com as anotações de estilo e com baixa na
distribuição. Custas satisfeitas. P. R. I. Abreu e Lima, 20 de julho de 2017. Ângela Mesquita de Borba Maranhão Juíza de Direito Substituta
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como determina o artigo 316 do Novo Código de Processo Civil1. A desistência de prosseguir na disputa judicial é um direito que assiste à parte,
que deve manifestar o intento de forma expressa, através de representante com poderes próprios à prática do ato, o que, na espécie, encontra-
se albergado no instrumento de mandato acostado aos autos. Contudo, para que se produzam os efeitos legais, a desistência da ação precisa
ser homologada por sentença, conforme artigo 485, VIII do Novo Código de Processo Civil2. Ressalte-se que a necessidade de manifestação do
réu acerca do pedido de desistência só se perfaz quando o pedido é formulado depois de oferecida a contestação (artigo 485, § 4º, NCPC), o que
não é o caso dos autos, não havendo o que se falar em manifestação da parte contrária. Ante o exposto, homologo o pedido de desistência da
ação, declarando extinto o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do Novo Código de Processo Civil. Revogo a decisão
de fls. 28/29. Recolha-se o mandado de busca e apreensão, caso ainda esteja pendente de cumprimento. Transitado em julgado, remetam-se os
autos ao arquivo, com as anotações de estilo e com baixa na distribuição. Custas satisfeitas. P. R. I. Abreu e Lima, 31 de julho de 2017. Ângela
Mesquita de Borba Maranhão Juíza de Direito Substituta
BUSCA E APREENSÃO nº 0000148-03.2013.8.17.0100SENTENÇA Vistos etc. SANTANDER LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL,
qualificado nos autos, propôs a presente AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE, em face de GENIVAL DE LIMA JUNIOR, devidamente
qualificado nos autos, lastreada em Contrato de arrendamento mercantil. A parte não foi citada, tendo sido requerido pela parte autora a desistência
da presente ação (fl. 27). É o que interessa relatar. Decido. A extinção de um processo, com ou sem resolução de mérito, faz se pela via de
sentença, como determina o artigo 316 do Novo Código de Processo Civil1. A desistência de prosseguir na disputa judicial é um direito que
assiste à parte, que deve manifestar o intento de forma expressa, através de representante com poderes próprios à prática do ato, o que, na
espécie, encontra-se albergado no instrumento de mandato acostado aos autos. Contudo, para que se produzam os efeitos legais, a desistência
da ação precisa ser homologada por sentença, conforme artigo 485, VIII do Novo Código de Processo Civil2. Ressalte-se que a necessidade de
manifestação do réu acerca do pedido de desistência só se perfaz quando o pedido é formulado depois de oferecida a contestação (artigo 485,
§ 4º, NCPC), o que não é o caso dos autos, não havendo o que se falar em manifestação da parte contrária. Ante o exposto, homologo o pedido
de desistência da ação, declarando extinto o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do Novo Código de Processo Civil.
Recolha-se o mandado de busca e apreensão, caso ainda esteja pendente de cumprimento. Transitado em julgado, remetam-se os autos ao
arquivo, com as anotações de estilo e com baixa na distribuição. Custas satisfeitas. P. R. I. Abreu e Lima, 20 de julho de 2017. Ângela Mesquita
de Borba Maranhão Juíza de Direito Substituta
BUSCA E APREENSÃO nº 0000619-92.2008.8.17.0100SENTENÇA Vistos etc. BANCO ITAU LEASING S/A, qualificado nos autos, propôs a
presente AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO, em face de WILAMES DA SILVA SOARES, devidamente qualificado nos autos, lastreada em
Contrato de alienação fiduciária. A parte não foi citada, tendo sido requerido pela parte autora a desistência da presente ação (fl. 41). É o que
interessa relatar. Decido. A extinção de um processo, com ou sem resolução de mérito, faz se pela via de sentença, como determina o artigo 316
do Novo Código de Processo Civil1. A desistência de prosseguir na disputa judicial é um direito que assiste à parte, que deve manifestar o intento
de forma expressa, através de representante com poderes próprios à prática do ato, o que, na espécie, encontra-se albergado no instrumento
de mandato acostado aos autos. Contudo, para que se produzam os efeitos legais, a desistência da ação precisa ser homologada por sentença,
conforme artigo 485, VIII do Novo Código de Processo Civil2. Ressalte-se que a necessidade de manifestação do réu acerca do pedido de
desistência só se perfaz quando o pedido é formulado depois de oferecida a contestação (artigo 485, § 4º, NCPC), o que não é o caso dos autos,
não havendo o que se falar em manifestação da parte contrária. Ante o exposto, homologo o pedido de desistência da ação, declarando extinto o
processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do Novo Código de Processo Civil. Recolha-se o mandado de busca e apreensão,
caso ainda esteja pendente de cumprimento. Transitado em julgado, remetam-se os autos ao arquivo, com as anotações de estilo e com baixa
na distribuição. Custas satisfeitas. P. R. I. Abreu e Lima, 17 de julho de 2017. Ângela Mesquita de Borba Maranhão Juíza de Direito Substituta
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BUSCA E APREENSÃO nº 0002607-07.2015.8.17.0100SENTENÇA Vistos etc. BANCO GMAC S/A, qualificado nos autos, propôs a presente
AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO, em face de RILDISON OTAVIO DA SILVA, devidamente qualificada nos autos, lastreada em Contrato de
alienação fiduciária. A parte não foi citada, tendo sido requerido pela parte autora a desistência da presente ação (fl. 45). É o que interessa
relatar. Decido. A extinção de um processo, com ou sem resolução de mérito, faz se pela via de sentença, como determina o artigo 316 do Novo
Código de Processo Civil1. A desistência de prosseguir na disputa judicial é um direito que assiste à parte, que deve manifestar o intento de forma
expressa, através de representante com poderes próprios à prática do ato, o que, na espécie, encontra-se albergado no instrumento de mandato
acostado aos autos. Contudo, para que se produzam os efeitos legais, a desistência da ação precisa ser homologada por sentença, conforme
artigo 485, VIII do Novo Código de Processo Civil2. Ressalte-se que a necessidade de manifestação do réu acerca do pedido de desistência só
se perfaz quando o pedido é formulado depois de oferecida a contestação (artigo 485, § 4º, NCPC), o que não é o caso dos autos, não havendo
o que se falar em manifestação da parte contrária. Ante o exposto, homologo o pedido de desistência da ação, declarando extinto o processo,
sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do Novo Código de Processo Civil. Recolha-se o mandado de busca e apreensão, caso
ainda esteja pendente de cumprimento. Transitado em julgado, remetam-se os autos ao arquivo, com as anotações de estilo e com baixa na
distribuição. Custas satisfeitas. P. R. I. Abreu e Lima, 17 de julho de 2017. Ângela Mesquita de Borba Maranhão Juíza de Direito Substituta
BUSCA E APREENSÃO nº 0000560-94.2014.8.17.0100SENTENÇA Vistos etc. BANCO ITAULEASING S/A, qualificado nos autos, propôs a
presente AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO, em face de JOSÉ DIAS DE LIMA FILHO, devidamente qualificado nos autos, lastreada em Contrato
de alienação fiduciária. A parte não foi citada, tendo sido requerido pela parte autora a desistência da presente ação (fl. 41). É o que interessa
relatar. Decido. A extinção de um processo, com ou sem resolução de mérito, faz se pela via de sentença, como determina o artigo 316 do Novo
Código de Processo Civil1. A desistência de prosseguir na disputa judicial é um direito que assiste à parte, que deve manifestar o intento de forma
expressa, através de representante com poderes próprios à prática do ato, o que, na espécie, encontra-se albergado no instrumento de mandato
acostado aos autos. Contudo, para que se produzam os efeitos legais, a desistência da ação precisa ser homologada por sentença, conforme
artigo 485, VIII do Novo Código de Processo Civil2. Ressalte-se que a necessidade de manifestação do réu acerca do pedido de desistência só
se perfaz quando o pedido é formulado depois de oferecida a contestação (artigo 485, § 4º, NCPC), o que não é o caso dos autos, não havendo
o que se falar em manifestação da parte contrária. Ante o exposto, homologo o pedido de desistência da ação, declarando extinto o processo,
sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do Novo Código de Processo Civil. Recolha-se o mandado de busca e apreensão, caso
ainda esteja pendente de cumprimento. Transitado em julgado, remetam-se os autos ao arquivo, com as anotações de estilo e com baixa na
distribuição. Custas satisfeitas. P. R. I. Abreu e Lima, 17 de julho de 2017. Ângela Mesquita de Borba Maranhão Juíza de Direito Substituta
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BUSCA E APREENSÃO nº 0002522-21.2015.8.17.0100SENTENÇA Vistos etc. SANTANDER LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL,
qualificado nos autos, propôs a presente AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO, em face de JAIR MARINHO BARRETO, devidamente qualificada
nos autos, lastreada em Contrato de alienação fiduciária. A parte não foi citada, tendo sido requerido pela parte autora a extinção do processo
em razão da perda superveniente do interesse processual (fl. 29) É o que interessa relatar. Decido. A extinção de um processo, com ou sem
resolução de mérito, faz se pela via de sentença, como determina o artigo 316 do Novo Código de Processo Civil1. In casu, durante a tramitação
dos autos, a parte autora requereu a extinção os autos por não haver mais interesse na demanda, haja vista que as partes ajustaram meios para
cumprir as obrigações em atraso. A falta de interesse processual pelo autor foi manifestada de forma expressa, através de representante com
poderes próprios à prática do ato, o que, na espécie, encontra-se albergado no instrumento de mandato acostado aos autos. Assim, para que
se produzam os efeitos legais, a ausência de interesse processual da ação precisa ser conhecida por sentença, conforme artigo 485, VI do Novo
Código de Processo Civil2. Ressalte-se que a necessidade de manifestação do réu acerca do pedido, eis que não houve citação. Ante o exposto,
verifico a ausência de interesse processual, declarando extinto o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VI, do Novo Código
de Processo Civil. Recolha-se o mandado de busca e apreensão, caso ainda esteja pendente de cumprimento. Transitado em julgado, remetam-
se os autos ao arquivo, com as anotações de estilo e com baixa na distribuição. Custas satisfeitas. P. R. I. Abreu e Lima, 17 de julho de 2017.
Ângela Mesquita de Borba Maranhão Juíza de Direito Substituta
BUSCA E APREENSÃO nº 0001939-70.2014.8.17.0100SENTENÇA Vistos etc. AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A,
qualificado nos autos, propôs a presente AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO, em face de MARCIO AMÂNCIO ALVES, devidamente qualificada
nos autos, lastreada em Contrato de alienação fiduciária. A parte ré foi citada, tendo sido requerido pela parte autora a extinção do processo em
razão da perda superveniente do interesse processual (fl. 40). O requerido pugnou pela extinção do feito (fl. 41). É o que interessa relatar. Decido.
A extinção de um processo, com ou sem resolução de mérito, faz se pela via de sentença, como determina o artigo 316 do Novo Código de
Processo Civil1. In casu, durante a tramitação dos autos, a parte autora requereu a extinção os autos por não haver mais interesse na demanda,
haja vista que as partes ajustaram meios para cumprir as obrigações em atraso. A falta de interesse processual pelo autor foi manifestada de
forma expressa, através de representante com poderes próprios à prática do ato, o que, na espécie, encontra-se albergado no instrumento de
mandato acostado aos autos. Assim, para que se produzam os efeitos legais, a ausência de interesse processual da ação precisa ser conhecida
por sentença, conforme artigo 485, VI do Novo Código de Processo Civil2. Ressalte-se que o réu expressou pela extinção do feito. Ante o exposto,
verifico a ausência de interesse processual, declarando extinto o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VI, do Novo Código
de Processo Civil. Recolha-se o mandado de busca e apreensão, caso ainda esteja pendente de cumprimento. Transitado em julgado, remetam-
se os autos ao arquivo, com as anotações de estilo e com baixa na distribuição. Custas satisfeitas. P. R. I. Abreu e Lima, 20 de julho de 2017.
Ângela Mesquita de Borba Maranhão Juíza de Direito Substituta
Poder JudiciárioJuízo de Direito da 3ª Vara da Comarca de Abreu e Lima, PE.Fórum Serventuário Antônio CamarottiProcesso nº
0002408-87.2012.8.17.0100S E N T E N Ç AEXTINÇÃO - Abandono da causa pelo autor. Intimação. Desinteresse. Extinção sem julgamento do
mérito. Art. 485, III, CPC. Vistos etc. MARCOS CLEYTON FERREIRA CAMPOS, devidamente qualificado e através de advogado regularmente
constituído, ajuizou a presente AÇÃO DE REVISIONAL DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS em face de BANCO BV FINANCEIRA S/A, igualmente
qualificado. A inicial foi instruída com os documentos de fls. 12/16. Intimado pessoalmente (fls. 23), para impulsionar o andamento do feito, o
demandante deixou transcorrer in albis o prazo concedido, consoante certidão lavrada às fls. 24. É o breve relatório. Decido. O art. 485, III, CPC,
dispõe sobre a presente hipótese e determina a extinção do feito sem apreciação do mérito. Ante o exposto, com lastro no art. 485, inc. III,
CPC, EXTINGO o presente processo, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, em face do autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias e não
promover os atos e as diligências que lhe cabiam. Isento de custas e honorários, face aos benefícios da justiça gratuita. Publique-se, em segredo
de justiça. Registre-se e intimem-se. Com o trânsito em julgado, arquivem-se com as cautelas legais. Abreu e Lima, 20 de julho de 2017.ÂNGELA
MESQUITA DE BORBA MARANHÃOJuíza de Direito Substituta1
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S E N T E N Ç AINTERDIÇÃO - Óbito do interditando. Ação intransmissível. Extinção do processo sem análise de mérito. Art. 485, IX, CPC.
Vistos etc. SUELI FERNANDES DA SILVA, devidamente qualificada e através da Defensoria Pública Estadual, ajuizou a presente AÇÃO DE
INTERDIÇÃO em face de J. A. DA S., igualmente qualificado. A inicial foi instruída com os documentos de fls. 06/29. O feito seguia o trâmite normal
quando o interditando veio a óbito, consoante os termos da declaração e certidão de óbito de fls. 56/57, respectivamente. É o breve relatório.
DECIDO. O instituto da sucessão processual resta prejudicado quando o direito objeto do feito é personalíssimo e, portanto, intransmissível (art.
1.582, CC). A apreciação do mérito se torna impossível diante da lacuna surgida em um dos pólos da relação processual. O art. 485, inc. IX, CPC,
prescreve: "O juiz não resolverá o mérito quando:(...)IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal";
(...) Ex positis, com fulcro no art. 485, Inc. IX, CPC, EXTINGO o presente feito, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, em face do óbito do interditando
ocorrido em 13/07/2017. Sem custas e honorários, face aos benefícios da Justiça Gratuita (fls. 31) e patrocínio da Defensoria Pública Estadual.
Publique-se, em segredo de justiça. Registre-se e intimem-se. O trânsito em julgado desta decisão operar-se-á quando de sua prolação, em face
da inexistência de interesse recursal. Arquivem-se os autos, com as anotações e baixas necessárias. Abreu e Lima, 27 de julho de 2017.ÂNGELA
MESQUITA DE BORBA MARANHÃO Juíza de Direito Substituta
BUSCA E APREENSÃO nº 0003929-67.2012.8.17.0100SENTENÇAEmenta: Busca e Apreensão. Acordo. Transação. Homologação Vistos etc.
BANCO ITAUCARD S/A, qualificada nos autos, ajuizou a presente BUSCA E APREENSÃO pelos fundamentos descritos na peça vestibular em
face de JEREMIAS VIRGINIO DE MELO, qualificado nos autos, lastreada em Contrato com pacto acessório de alienação fiduciária em garantia.
Acordo extrajudicial fls. 24/26, as partes anuíram o acordo pugnando pela extinção do feito. É o que interessa relatar. Decido. Trata-se de BUSCA
E APREENSÃO, na qual as partes, legitimamente representadas, resolveram firmar acordo, transacionando acerca do objeto do litígio. Verifica-
se que os termos do acordo (fls. 24/26) são lícitos, atendendo-se, assim, os requisitos legais e os interesses das partes, numa demonstração
inequívoca de que desejam se compor, livres de qualquer elemento de coação externa. Dispositivo. Ante o exposto, com fulcro nos artigos 840 e
seguintes do Código Civil de 2002 e nos artigos 354 e 487, inciso III, alínea b, do CPC/2015, HOMOLOGO A TRANSAÇÃO EFETUADA PELAS
PARTES E EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas satisfeitas. Honorários conforme disposição das partes. Publique-
se. Registre-se. Intimem-se.Abreu e Lima, 31 de julho de 2017.Ângela Mesquita de Borba MaranhãoJuíza de Direito Substituta
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BUSCA E APREENSÃO nº 0002622-73.2015.8.17.0100SENTENÇA Vistos etc. AYMORE CFI, qualificado nos autos, propôs a presente AÇÃO DE
BUSCA E APREENSÃO, em face de THIAGO TENORIO MAGALHAES, devidamente qualificado nos autos, lastreada em Contrato de alienação
fiduciária. A parte não foi citada, tendo sido requerido pela parte autora a desistência da presente ação (fl. 647. É o que interessa relatar. Decido.
A extinção de um processo, com ou sem resolução de mérito, faz se pela via de sentença, como determina o artigo 316 do Novo Código de
Processo Civil1. A desistência de prosseguir na disputa judicial é um direito que assiste à parte, que deve manifestar o intento de forma expressa,
através de representante com poderes próprios à prática do ato, o que, na espécie, encontra-se albergado no instrumento de mandato acostado
aos autos. Contudo, para que se produzam os efeitos legais, a desistência da ação precisa ser homologada por sentença, conforme artigo 485,
VIII do Novo Código de Processo Civil2. Ressalte-se que a necessidade de manifestação do réu acerca do pedido de desistência só se perfaz
quando o pedido é formulado depois de oferecida a contestação (artigo 485, § 4º, NCPC), o que não é o caso dos autos, não havendo o que
se falar em manifestação da parte contrária. Ante o exposto, homologo o pedido de desistência da ação, declarando extinto o processo, sem
resolução do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do Novo Código de Processo Civil. Recolha-se o mandado de busca e apreensão, caso ainda
esteja pendente de cumprimento. Transitado em julgado, remetam-se os autos ao arquivo, com as anotações de estilo e com baixa na distribuição.
Custas satisfeitas. P. R. I. Abreu e Lima, 26 de julho de 2017. Ângela Mesquita de Borba Maranhão Juíza de Direito Substituta
BUSCA E APREENSÃO nº 0001347-26.2014.8.17.0100SENTENÇAEmenta: Busca e Apreensão. Acordo. Transação. Homologação Vistos etc.
BANCO ITAUCARD S/A, qualificada nos autos, ajuizou a presente BUSCA E APREENSÃO pelos fundamentos descritos na peça vestibular
em face de MARIA JOSE DA SILVA, qualificada nos autos, lastreada em Contrato com pacto acessório de alienação fiduciária em garantia.
Acordo extrajudicial fls. 24/26, as partes anuíram o acordo pugnando pela extinção do feito. É o que interessa relatar. Decido. Trata-se de
REINTEGRAÇÃO DE POSSE, na qual as partes, legitimamente representadas, resolveram firmar acordo, transacionando acerca do objeto do
litígio. Verifica-se que os termos do acordo (fls. 24/26) são lícitos, atendendo-se, assim, os requisitos legais e os interesses das partes, numa
demonstração inequívoca de que desejam se compor, livres de qualquer elemento de coação externa. Dispositivo. Ante o exposto, com fulcro
nos artigos 840 e seguintes do Código Civil de 2002 e nos artigos 354 e 487, inciso III, alínea b, do CPC/2015, HOMOLOGO A TRANSAÇÃO
EFETUADA PELAS PARTES E EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas satisfeitas. Honorários conforme disposição
das partes. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Abreu e Lima, 20 de julho de 2017.Ângela Mesquita de Borba Maranhão Juíza de Direito
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S E N T E N Ç AEXTINÇÃO - Partes transigiram. Acordo nos autos. Quitação do contrato. Homologação. Extinção. Arts. 487, III, "b",, CPC. Vistos
etc. Trata-se de AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO C/C CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO proposta por ROSANA
GITAY DA SILVA, devidamente qualificada e através de advogado regularmente constituído, em face de BANCO ITAUCARD S/A, igualmente
qualificado. Decisão interlocutória às fls. 32/35. Contestação e demais documentos às fls. 39/57. Durante o trâmite processual, as partes acostaram
termo de acordo às fls. 63/64, detalhando a composição amigável e os termos para quitação do contrato, requerendo por fim a homologação
do aludido acordo e conseqüente extinção do feito, na forma do art. 487, inc. III, "b", CPC. Os autos vieram-me conclusos. É o breve relatório.
Decido. De início, considerando o requerimento formulado pela demandante às fls. 37, bem como a declaração de insuficiência de recursos
acostada às fls. 38, revogo o item 01 da decisão de fls. 32/35, uma vez que é a própria Lei nº 1.060/50 que considera suficiente para a obtenção
do benefício a simples afirmação da parte de que não tem condições de arcar com as despesas do processo, estabelecendo uma presunção
relativa em seu favor (art. 4º), de modo que, em princípio, basta o simples pedido, sem comprovação prévia, para que haja a concessão da
gratuidade judiciária. Ademais, o CPC em seu artigo 99, § 3º prescreve acerca da presunção da veracidade acerca da alegação de insuficiência
deduzida exclusivamente por pessoa natural. Diante disto, defiro à demandante os benefícios da gratuidade da justiça. O Código de Processo
Civil, em seu art. 487, III, "b", prevê a hipótese de extinção do processo com a apreciação do mérito, quando homologada a transação entre
as partes. As partes, conjuntamente, informaram a composição amigável para quitação do contrato, nos termos do acordo formalizado às fls.
63/64. Dispositivo: Diante do exposto, HOMOLOGO o ACORDO celebrado entre as partes conforme formalizado às fls. 63/64, reconhecendo a
quitação do contrato nº 82602/45250115, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Em conseqüência, EXTINGO o processo COM RESOLUÇÃO
DO MÉRITO, consubstanciado na forma dos arts. 487, III, "b", CPC, em face da transigência das partes. Sem custas. Honorários pelas partes
aos seus respectivos patronos. Publique-se, registre-se e intimem-se. O trânsito em julgado desta decisão operar-se-á quando de sua prolação,
em face da inexistência de interesse recursal. Arquivem-se com as baixas e anotações necessárias.Abreu e Lima, 26 de julho de 2017.ÂNGELA
MESQUITA DE BORBA MARANHÃOJuíza de Direito Substituta
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 30/10/2017
Data: 31/10/2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DECISÃO Processo nº 0000153-60.2017.8.17.0140 Trata-se de procedimento criminal no qual é suspeita da prática de crimes a pessoa de
Aldeni Siqueira da Silva. Segundo os fatos narrados pelo Ministério Público, no dia 2 de abril de 2017, policiais militares foram acionados após
a notícia de que havia um popular vendendo drogas e portando uma arma de fogo. Ao dirigirem-se ao local apontado na denúncia, os policias
prenderam em flagrante delito a pessoa de Aldeni, e com ele foi encontrado um revolver calibre 32, com cinco munições intactas, um big-big de
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maconha e a quantia de R$ 164,00 (cento e sessenta e quatro reais). O órgão acusador entendeu da possibilidade de cindir o contexto fático,
denunciando o autuado apenas pela infração ao art. 14 da Lei 10.826/2003 e, quanto ao crime do art. 28 da Lei 11.343/2006 apresentou proposta
de transação penal. Recebidos os autos, este juízo determinou o retorno deles para que o Parquet se manifestasse sobre a referida cisão, fl. 87.
Com vista dos autos, o Ministério Público os devolveu reafirmando a separação da denúncia quanto ao crime de porte ilegal de arma de fogo
de uso permitido e a transação penal quanto ao crime de posse de droga para uso pessoal, cf. fl. 92. É O RELATÓRIO. DECIDO. Para o devido
oferecimento de qualquer persecução penal é imperiosa a análise do art.41 do CPP, que assim determina: Art. 41. A denúncia ou queixa conterá
a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-
lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas. A não observância por si só do art.41 do CPP já denota possibilidade
de rejeição da atrial acusatória, sob pena de violação ao devido processo penal, não sendo outro o entendimento da jurisprudência, exatamente
pela necessidade de apreciação de TODAS as circunstâncias do fato supostamente criminoso. TJ-SC - Recurso Criminal : RCCR 132459 SC
2011.013245-9APELAÇÃO CRIMINAL - RECEPTAÇÃO DOLOSA (CP, ART. 180, CAPUT)- REJEIÇÃO DA DENÚNCIA POR INÉPCIA (CPP, ART.
41 E 395, I)- AUSÊNCIA DE DESCRIÇÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME E DE ATRIBUIÇÃO DE CONDUTA CRIMINOSA ESPECÍFICA -
VULNERAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL E DA AMPLA DEFESA - ACUSAÇÃO FORMAL DEFICIENTE (CPP, ART.
395, I)- REJEIÇÃO MANTIDA. À denúncia, como expressão da atividade acusatória estatal, é reservado o mister de identificar o fato criminoso,
com TODAS as suas circunstâncias, bem como o agente a quem se tributa a responsabilidade por tal violação (CPP, art. 41), elementos essenciais
- dentre outros - a partir dos quais se delimita o núcleo substantivo da causa, impulsionando, com a oferta de objeção à pretensão condenatória,
a instalação da dialética processual, e, via de conseqüência, o curso da atividade probatória, até culminar, em última instância, na sentença. E
em todas essas etapas (oferta da denúncia, apresentação de defesa, fase probatória e prolação da sentença), o cerne da questão é exatamente
a valoração jurídica do fato narrado na exordial acusatória, do qual se defenderá o acusado (CPP, art. 396-A; Lei n. 11.343/2006, art. 55, § 1º), e
o juiz e as partes se valerão na instrução (CPP, arts. 187, § 2º, 188, 189 e 190), para, ao cabo, ser objeto de exame pelo julgador (v.g., CPP, art.
386 - "O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que reconheça: Identificando o juízo que a acusação se restringiu
apenas ao fato envolvendo a arma de fogo, ao passo que conforme consta da narrativa fática a situação envolveu ainda informações de suposta
venda de drogas, e ainda, tendo no flagrante delito sido apreendido não apenas a arma municiada como também um big big de maconha e mais
R$164 reais em espécie, e, considerando que em sua oitiva em sede inquisitiva reconheceu o autuado ao delegado de polícia que já foi preso por
tráfico de drogas em duas oportunidades, assim, entendi por bem remeter os autos ao Ministério Público a se manifestar sobre a cisão fática e
jurídica, pois foi proposta uma ação penal e proposta transação penal nos mesmos autos, decorrente do mesmo contexto fático, ainda mais com
os elementos dos autos. O representante ministerial insistiu em sua manifestação inicial. Desta forma, tenho que a denúncia deve ser rejeitada em
todos os termos, pois se estaria violando o devido processo legal, ficando da leitura da denúncia nítido que o denunciado foi flagrado com a arma
e com a droga, e as informações inicialmente levariam a suspeita do tráfico de drogas, e, mesmo que entendida pelo representante ministerial que
a droga seria para o consumo pessoal, o fato estaria no mesmo contexto fático do feito envolvendo a arma de fogo, assim não poderia a denúncia
ser apresentada ignorando a droga, ainda que se imputasse ao autuado o fato do art.28 da lei 11343, para que fosse valorado conjuntamente, do
contrário eventual proposta de transação penal impossibilitaria qualquer conclusão superveniente pelo reconhecimento do tráfico de drogas, pois
violaria a segurança jurídica de eventual homologação da transação. A questão dos autos não é nem a conexão como causa modificadora da
competência, mas sim a apuração conexa de situação de fato única, envolvendo um autuado apenas, ainda mais com a insegurança jurídica acima
referida em caso de colheita de mais substratos durante a instrução que possa levar a incidência do art.384 do CPP, que restaria obstada pelo
instituto da transação penal caso fosse aceita a proposta ministerial. TJ-RS - Habeas Corpus HC 70059424051 RS (TJ-RS)Data de publicação:
03/06/2014Ementa: PROCEDIMENTO. CONEXÃO ENTRE OS CRIMES DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES E PORTE ILEGAL DE ARMA.
PENAL. RITO ORDINÁRIO A SER SEGUIDO. A jurisprudência, em particular a do Superior Tribunal de Justiça, já firmou o entendimento que,
havendo conexão entre o crime de tráfico de entorpecentes e o porte ilegal de arma de fogo, como ocorre aqui, o procedimento criminal para
a apuração destes fatos seguirá o rito ordinário previsto no Código de Processo Penal e não aquele estabelecido na Lei 11.343 /06: "Assim,
tratando-se de ação penal referente a processo de crimes diversos, afetos a ritos distintos, porém de apuração conexa, a adoção, in casu, do rito
ordinário, revela-se em consonância com o princípio da ampla defesa, porquanto o procedimento nele inserto afigura-se mais amplo aos acusados.
Precedentes" (HC 100.056, Quinta Turma do STJ). DECISÃO: Habeas corpus denegado. Unânime. (Habeas Corpus Nº 70059424051, Primeira
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sylvio Baptista Neto, Julgado em 21/05/2014) Portanto, entendo como inadmissível no caso
em tela, e pela situação de fato se admitir "prima facie" a cisão, como se tratassem de fatos ocorridos em contexto distinto, o que não é o reflexo do
procedimento inquisitivo que instruiu o feito, onde ressalto foi até ventilado que o autuado vendia droga, e coincidentemente ou não foi encontrado
não apenas com o big big, mas também com certa quantia em espécie. Não bastasse isto, a soma das penas de ambos os fatos em abstrato
narrados da denúncia ultrapassaria dois anos, o que afasta a aplicação isolada dos benefícios estabelecidos pela Lei 9099/95. Nesse sentido: TJ-
MS - Conflito de Competencia CC 18528 MS 2007.018528-2 (TJ-MS)Data de publicação: 08/08/2007Ementa: CONFLITO DE COMPETÊNCIA -
PORTE ILEGAL DE ARMA, TRÁFICO E USO DE ENTORPECENTES - CONEXÃO ENTRE CAUSAS DO JUIZADO ESPECIAL E DA JUSTIÇA
COMUM - COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM - CONFLITO PROCEDENTE.TJ-MG - Apelação Criminal APR 10084110022229001 MG (TJ-
MG) Data de publicação: 06/03/2014 Ementa: APELAÇÃO CRIMINAL - CRIMES DE LESÃO CORPORAL E PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO
- PROCESSO PENAL - PRELIMINAR - NULIDADE DO FEITO - NÃO OBSERVÂNCIA DO RITO ESPECIAL EM RELAÇÃO AO DELITO DE LESÃO
CORPORAL - INOCORRÊNCIA - CONCURSO MATERIAL - ANÁLISE GLOBAL - REJEIÇÃO - PENAL - ABSOLVIÇÃO - IMPOSSIBLIDADE -
AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS FARTO CONJUNTO COMPROBATÓRIO - CONDENAÇÃO MANTIDA - SUBSTITUIÇÃO DA
REPRIMENDA - IMPOSSIBILIDADE - CRIME COMETIDO MEDIANTE VIOLÊNCIA À PESSOA. 01. A adoção do rito processual previsto na Lei
9.099 /95 só é cabível quando a soma das penas dos crimes imputados ao denunciado é inferior a dois (02) anos. 02. Estando a autoria e a
materialidade dos crimes imputados ao agente devidamente comprovadas pelo farto conjunto probatório colacionado aos autos, a manutenção do
édito condenatório é medida que se impõe. 03. Impossível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos se o delito cometido
com emprego de violência à pessoa, nos termos da expressa vedação legal prevista no art. 44 , I , do Código Penal . TJ-DF - Apelação Criminal
no Juizado Especial APJ 20130410043466 (TJ-DF) Data de publicação: 08/05/2015 Ementa: JUIZADOS ESPECIAIS. PROCESSUAL PENAL.
CONCURSO MATERIAL. SOMATÓRIO DAS PENAS MÁXIMAS EM ABSTRATO SUPERIOR A DOIS ANOS. INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA
DOS JUIZADOS ESPECIAIS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA CASSADA. 1. Se há concurso material de crimes, deve ser
considerado o somatório das penas máximas para a fixação da competência dos Juizados Especiais. Na hipótese, o somatório ultrapassa o limite
de dois anos. 2. Recurso conhecido e provido para, ao acolher a preliminar arguida, reconhecer a incompetência absoluta do Juizado Especial
Criminal, cassar a sentença, anular todos os atos processuais desde o recebimento da denúnica e determinar a redistribuição a uma das Varas
Criminais da Circunscrição Judiciária do Gama/DF. Ora, se a fixação da competência leva em consideração a quantidade das penas dos crimes
supostamente praticados em concurso material, é a mesma lógica que prevalece quanto à acusação, sobretudo se as infrações foram cometidas
no mesmo contexto fático desencadeador do auto de prisão em flagrante, portanto, é inconcebível a liberalidade pela separação dos fatos para
que haja simultaneamente 1 (hum) oferecimento da denúncia 1 (hum) oferecimento da proposta de transação penal ao pretenso acusado. Desta
forma decidiu o TRF-4: TRF-4 - EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE ENUL 50042626420124047007 PR 5004262-64.2012.404.7007
(TRF-4) Data de publicação: 18/06/2015 Ementa: PROCESSUAL PENAL. EMBARGOS INFRINGENTES. CRIME DE DESCAMINHO E CRIME
CONTRA AS TELECOMUNICAÇÕES EM CONCURSO MATERIAL. TRANSAÇÃO PENAL. SOMATÓRIO DAS PENAS MÁXIMAS COMINADAS.
DESCABIMENTO DA APLICAÇÃO DO BENEFÍCIO PREVISTO NA LEI 9099 . 1. A pena considerada para fins de apresentação da proposta de
transação penal (Lei nº 9.099 , art. 76 ), será o resultado da soma, no caso de concurso material, das penas máximas cominadas ao delitos. Com
efeito, se desse somatório resultar um período de apenamento superior a 2 (dois) anos, fica afastada a possibilidade de aplicação do benefício da
transação penal. Precedentes. 2. No caso, mantida a condenação pelo contrabando e operada a desclassificação do delito de telecomunicações
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do art. 183 da Lei 9.472 /97 para o art. 70 da Lei 4117 /62, a soma das penas máximas cominadas aos delitos ainda ultrapassa dois anos,
razão pela qual descabe determinar o retorno dos autos ao primeiro grau para possibilitar ao MPF a oferta da benesse referida. 3. Entendimento
majoritário mantido. Infringentes improvidos. Sobre o instituto despenalizador da suspensão condicional do processo, cuja aplicação não se mede
pela pena máxima, mas mínima, o STF já se pronunciou, reafirmando o entendimento de que, em concurso material, se somam as penas para
se verificar o alcance da regra do art. 89 da Lei 9099/95. STF - HABEAS CORPUS HC 83163 SP (STF) Data de publicação: 18/06/2009 Ementa:
Processo Penal. Infrações cometidas em concurso material, concurso formal ou continuidade delitiva. Suspensão condicional do Processo. Art.
89 da Lei nº 9.099 /95. Não aplicação. O benefício da suspensão condicional do processo, previsto no art. 89 da Lei nº 9.099 /95, não é admitido
nos delitos praticados em concurso material quando o somatório das penas mínimas cominadas for superior a 01 (um) ano, assim como não
é aplicável às infrações penais cometidas em concurso formal ou continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada ao delito mais grave
aumentada da majorante de 1/6 (um sexto), ultrapassar o limite de um (01) ano. Ante o exposto, REJEITO DENÚNCIA nos termos do art.395,
I do CPP. No mais, quanto à prisão do denunciado, desnecessário maior aprofundamento sobre sua manutenção. É que rejeitada a denúncia
desaparece qualquer necessidade de manutenção da cautelaridade da medida. Portanto, como consectário da rejeição, REVOGO A PRISÃO
PREVENTIVA do indiciado. Expeça-se o competente alvará de soltura. Publique-se. Intimem-se. Arquive-se. Água Preta, 15 de agosto de 2017.
Rodrigo Ramos Melgaço,Juiz de Direito em exercício cumulativo
Despacho: Trata-se de execução fiscal na qual foram penhoradas, em 2008, 1.500 toneladas de cana de açúcar.Determinou-se, portanto, a
intimação da exequente para se manifestar, especialmente em razão do prazo transcorrido desde a data da penhora até a atualidade.A exequente
se manifestou à fl. 61 requerendo a designação de hasta pública para a venda das plantas penhoradas em 2008.Assim sendo, intime-se
novamente a exequente para dizer se insiste nessa providência e, em caso positivo, informe a situação do bem penhorado.Caso contrário, dê
andamento ao feito executivo, com requerimentos úteis à expropriação dos bens do executado, tendo em vista que o impulso oficial neste tipo
de ação é relativo.Não se manifestando a exequente, suspendo a execução pelo prazo de um ano, nos termos do art. 40 da LEF, devendo ser
intimada a Caixa Econômica deste da suspensão.Escoado o prazo de um ano, a secretaria deve arquivar provisoriamente os autos, sem baixa na
distribuição, momento que se inicia o prazo da prescrição intercorrente.O prazo para o cumprimento deste despacho pela exequente é de 10 (dez)
dias.Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.Água Preta, 19 de outubro de 2017.Rodrigo Ramos Melgaço, Juiz de Direito em exercício cumulativo
Despacho: Suspendo o processo pelo prazo de 01 (um) ano, nos termos do art. 921 §1º, do NCPC.1Decorrido o prazo máximo de 1 (um)
ano sem que seja localizado o executado ou que sejam encontrados bens penhoráveis, arquivem-se os autos (art. 921, §2º).Encontrados bens
penhoráveis, autorizo de logo o desarquivamento dos autos a qualquer tempo para o prosseguimento da execução (art. 921, §3º).Alerto às partes
que decorrido o prazo de que trata o §1o do art. 921 sem manifestação do exequente, começa a correr o prazo de prescrição intercorrente, que
se findará em 19 de outubro de 2020, tendo em vista que se trata de execução de a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, (art.
206, §3º, VIII, Código Civil).Publique-se. Intimem-se.Água Preta, 19 de outubro de 2017.Rodrigo Ramos Melgaço, Juiz de Direito em exercício
cumulativo1 Art. 921. Suspende-se a execução:III - quando o executado não possuir bens penhoráveis
Tomar ciência do auto de penhora e avaliação juntado aos autos pelo Oficial de justiça conforme Despacho: Não havendo o pagamento, proceda
de imediato o oficial de justiça, munido do mesmo mandado, no qual deverá constar a ordem de penhora e avaliação a serem cumpridas tão
logo verificado o não pagamento no prazo assinalado, à penhora dos bens indicados pelo credor, seguido da sua avaliação, lavrando-se
o respectivo auto e de tais atos intimando, na mesma oportunidade, o executado, com a remoção do bem para o depósito público .
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Para a hipótese de pagamento no prazo de 3 (três) dias da citação ou de não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em
10% (dez por cento) do débito (art. 827, NCPC), devendo ser consignado no mandado que, no caso de integral pagamento pelo executado no
prazo legal, a verba honorária será reduzida pela metade (art. 827, §1º, NCPC).No caso de o oficial de justiça não encontrar o devedor, proceda
ao arresto de tantos bens quantos bastem para garantir a execução, nos termos do art. 830 do NCPC, devendo, nesse caso, nos 10 (dez) dias
seguintes, procurar o devedor por três vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com hora certa, certificando
pormenorizadamente o ocorrido. Água Preta, 3 de outubro de 2016. Carlos Eugênio de Castro Montenegro , Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho: Defiro os pedidos formulados à fl. 166. Sendo assim, expeça-se alvará correspondente ao valor depositado à fl. 137 . No mais,
proceda-se com pesquisa junto ao INFOJUD, visando obter informações acerca da existência de bens de propriedade dos executados. Alagoinha/
PE, 19 de outubro de 2017.João Eduardo Ventura Bernardo, Juiz em Exercício Cumulativo.
Vara Única da Comarca de Alagoinha
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho: Ciente acerca do teor da petição de fl. 70, através da qual a parte autora informa haver formulado pedido de cumprimento de sentença
via PJE, nos termos da IN nº 13/2016 do TJPE. Sendo assim, remetam-se os autos ao arquivo. Alagoinha/PE, 18 de abril de 2017. Leon Elisa
Nogueira Barbosa Juiz em Exercício Cumulativo.
Vara Única da Comarca de Alagoinha
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA “ Trata-se de embargos declaratórios, com efeitos infringentes, manejados pela embargante Celpe, a fim de se insurgir contra a
sentença proferida às fls. 81/84. Conheço dos presentes embargos, eis que interpostos tempestivamente. Inicialmente, cumpre destacar que não
reconheço efeitos modificativos, ou infringentes, aos presentes embargos de declaração. Os embargos declaratórios não têm efeitos infringentes,
eis que possuem regramento específico, de observância cogente, contemplados que estão na Lei Processual Civil pátria e em leis especiais. Não
estão presentes quaisquer das hipóteses previstas no artigo 1.022 do CPC. Os embargos de declaração destinam-se a suprir omissão, aclarar
obscuridade, sanar contradição ou corrigir erro material. Não ocorrendo tais hipóteses, os embargos não têm cabimento, evidentemente. Não
há pertinência na oposição destes embargos de declaração, porque o decisum atacado não se omitiu, não se contradisse, nem deixou de dar
resposta ou incidiu em erro material. Em realidade, a embargante almeja a modificação da decisão atacada, finalidade esta não abrangida pelo
recurso manejado. Posto isso, nego provimento aos embargos. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, remetam-se os autos ao Egrégio TJPE,
para fins de análise do recurso de apelação. Alagoinha/PE, 19 de outubro de 2017.João Eduardo Ventura Bernardo Juiz em Exercício Cumulativo
SENTENÇA “ ... Diante do exposto, nos termos do art. 487, I, do CPC, julgo procedente em parte o pedido contido na inicial, para: a) condenar
as demandadas solidariamente ao pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$ 330,00 (trezentos e trinta reais), importância
sobre a qual deverá incidir correção pela tabela do ENCOGE e juros de mora de 1% ao mês (sendo este último com fulcro no entendimento
sumulado pelo STJ - súmula 54), desde a data da compra (02.08.2015) b) condenar as demandadas solidariamente ao pagamento de verba
indenizatória no valor de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), correspondente a indenização por danos morais, com correção monetária pela
tabela do ENCOGE e juros moratórios de 1% ao mês, ambos a contar da data desta sentença; c) condenar a demandadas solidariamente ao
pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, estes últimos no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação,
nos termos do art. 85, §2º e suas alíneas do Código de Processo Civil. Caso as demandadas não promovam o cumprimento da condenação
até o trânsito em julgado da sentença, oficie-se à Procuradoria do Estado de Pernambuco informando os valores referentes às custas e taxas
judiciárias a serem executadas, devendo seguir em anexo cópia da sentença. Após decorridos 30 (trinta) dias da juntada do ofício devidamente
cumprido e nada sendo requerido, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Alagoinha/PE, 19 de outubro de 2017. João Eduardo Ventura
Bernardo Juiz em Exercício Cumulativo”.
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SENTENÇA “ ... Diante do exposto, nos termos do art. 487, I, do CPC, julgo procedente em parte o pedido contido na inicial, para: a) condenar
a demandada ao pagamento de uma verba indenizatória no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), correspondente a indenização por danos
morais, com correção monetária pela tabela do ENCOGE e juros moratórios de 1% ao mês, ambos a contar da data desta sentença; b) condenar
a demandada ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, estes últimos fixados no percentual de 20% (vinte por cento) sobre
o valor da condenação, nos termos do art. 85, §2º e suas alíneas do Código de Processo Civil. Ainda, torno definitivos os efeitos concedidos na
decisão de antecipação de tutela. Caso a demandada não promova o cumprimento da condenação até o trânsito em julgado da sentença, oficie-
se à Procuradoria do Estado de Pernambuco informando os valores referentes às custas e taxas judiciárias a serem executadas, devendo seguir
em anexo cópia da sentença. Após decorridos 30 (trinta) dias da juntada do ofício devidamente cumprido e nada sendo requerido, arquive-se.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Alagoinha/PE, 19 de outubro de 2017. João Eduardo Ventura Bernardo Juiz em Exercício Cumulativo”.
SENTENÇA “ ... Ante o exposto, declaro extinto o processo sem resolução do mérito, com arrimo no artigo 485, inciso III, e §1º, do
Código de Processo Civil . Sem custas, ante os benefícios da justiça gratuita. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após, com o trânsito em
julgado, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição. Cumpra-se. Alagoinha, 18 de outubro de 2018. João Eduardo Ventura Bernardo
Juiz em Exercício Cumulativo”.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 01/12/2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente nº 2017.0308.002841
AÇÃO PENAL
Processo Nº 0000054-37.2017.8.17.0190
Autor: O MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Réu: JOSUEL DO NASCIMENTO SILVA
Advogado(a): Dr. PAULO AUGUSTO DA CRUZ LINS – OAB/PE 18664
Vítima: TAYNA POLIANA DA SILVEIRA
Vítima: MANUELLA ELIANE SILVA DE ANDRADE
Vítima menor: M. R. DOS S.
Vítima menor: M. J. DA S.
O Doutor Rafael Carlos de Morais, Juiz de Direito nesta Comarca de Amaraji, do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER ao advogado do réu que, pelo presente Edital de Intimação, fica o mesmo devidamente intimado acerca da Decisão proferida por
este Juízo, cujo teor segue transcrito:
“ Vistos, etc.
Trata-se de ação penal movida pelo Ministério Público em face de JOSUEL DO NASCIMENTO SILVA , devidamente qualificado
nos autos, imputando-lhe a prática dos tipos penais previstos no art. 157, §2º, I e II, na forma do art. 71, e art. 307, todos do CP, e no art.
244-B do ECA .
Preso em flagrante no dia 10/03/2017 (fls. 12 e segs.), foi homologada e convertida a prisão em flagrante do autuado em preventiva
na audiência de custódia realizada na Comarca Polo de Vitória de Santo Antão/PE, com fundamento na garantia da ordem pública e para
resguardar a aplicação da lei penal (fls. 08/11). Na mesma oportunidade, foi indeferido o pedido de liberdade provisória formulado pela defesa
do autuado. Inclusive, entendendo configurado o flagrante do delito previsto no art. 307 do CP por oportunidade da atribuição, pelo autuado, de
nome de pessoa diversa como sendo o seu, o Juiz Plantonista integrou este delito também à decisão da prisão em flagrante do autuado (fl. 06).
Certidão elaborada pela Distribuição deste Juízo (fl. 67). Pesquisa das Varas Criminais (fls. 68/69). Folha de Rosto (fl. 70/71).
Pesquisa no Portal da SDS (fls. 72/74).
Inquérito Policial instaurado a partir da prisão em flagrante do autuado às fls. 78 e segs.
Recebimento da Denúncia às fls. 121/121v, em 31/03/2017.
Citado o réu em 16.05.2017 (fls. 175), ofereceu resposta à a acusação em 10.09.2017 (fls. 182).
Às fls. 127/133, foi requerida a revogação da prisão preventiva do acusado – pleito negado às fls. 150/151.
Novo pleito de revogação da prisão preventiva do réu, este com esteio no suposto excesso de prazo (fls. 181/182).
Entendendo o Juízo não ser o caso de absolvição sumária, designou audiência de instrução, e, com vistas do pleito defensal, o
Ministério Público se manifestou contrariamente ao pedido formulado (fls. 195/198).
É o sucinto relatório, fundamento e DECIDO .
Havendo decisão judicial quanto à alegada ausência de configuração dos requisitos autorizadores da prisão preventiva às fls.
150/151 – os quais se encontram incólumes neste momento processual, me atenho à alegação defensal de excesso de prazo, que, por sua vez,
entendo que não deve prosperar .
Não há excesso de prazo para a formação da culpa a se considerar, pois este fenômeno não resulta da simples operação aritmética
dos prazos previstos na lei processual, mas sim da análise das peculiaridades do caso sob o lume do princípio da razoabilidade. Observo nos
autos a obediência ao princípio da ampla defesa dos réus, bem como a impressão de marcha processual célere conforme a realidade da Comarca
de Amaraji, que padeceu por alguns anos até 2016 da necessidade de Juiz Titular.
Observo, ainda, que o excesso de prazo ora apontado é obra exclusiva do réu e de sua Defesa. Operando-se a citação em
16.05.2017 (fls. 175), a defesa do réu apresentou resposta à acusação mais de 4 (quatro) meses após sua citação (fls. 181/182). O Juízo, por sua
vez, recebendo a peça defensal em 19.09.2017, designou audiência para instrução do Feito em 28.09.2017 – a qual se realizará em 07.11.2017,
estando o processo em preparação para o futuro ato oral(fls. 183).
Assim, diante de todo o exposto, e em harmonia com o parecer Ministerial de fls. 195/198 , mantenho incólume o decreto de
prisão preventiva ante a necessidade de garantir a manutenção da ordem pública e garantir a aplicação da lei penal , e, via de consequência,
INDEFIRO o pedido de revogação da prisão preventiva de JOSUEL DO NASCIMENTO SILVA .
INTIME-SE à Defesa do acusado desta decisão.
1001
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Amaraji, do Estado de Pernambuco, Fórum local, situado à Rua Agnaldo Correia, s/nº, no Cartório
do Ofício Único, aos vinte e sete dias do mês de outubro do ano de dois mil e dezessete (27/10/2017). Eu, Almir Cordeiro Barros Filho, Chefe
de Secretaria, o digitei e subscrevo.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente nº 2017.0308.002816
O Doutor Rafael Carlos de Morais, Juiz de Direito nesta Comarca de Amaraji, do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER a requerida que, pelo presente Edital de Intimação, fica a mesma devidamente intimada da Sentença proferida por este Juízo,
cujo teor segue transcrito:
“ SENTENÇA
Vistos, etc.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO , por sua agente signatária, no uso de suas
atribuições legais, ajuizou “Ação de Destituição do Poder Familiar cumulada com aplicação de medida protetiva de acolhimento
institucional” em desfavor de K. M. S. DA S. e T. A. DA S. , já qualificadas.
Narrou, em síntese, que, no dia 06/09/2016, a requerida K. acompanhou a também requerida T. ao Hospital
Alice Batista, localizado neste Município de Amaraji, pois esta estava em trabalho de parto, oportunidade em que K. forneceu os seus documentos
próprios para a confecção da Declaração de Nascido Vivo nº 30-71995454-3 , declarando-se, falsamente, ser genitora da menor nascida na
referida data.
Aduziu que, dias depois da alta hospitalar da parturiente, a Sra. K. ficou com a DNV e passou a agir como se fosse
mãe biológica da menor, tendo, inclusive, relatado pela cidade que estava “ponteada, de resguardo”, fato esse que gerou a instauração de IP
policial e oferecimento de denúncia. Gizou, outrossim, que, não obstante os ilícitos referidos, o Conselho Tutelar, na data de hoje, informou que a
menor nascida em 06/09/2016 foi entregue a um terceiro casal pela Sra. K., tendo a Sra. T. tomado destino ignorado. Aduziu que, em razão disso,
a menor encontra-se em situação de risco , necessitando ser acolhida institucionalmente, já que sua genitora biológica a abandonou, tendo
sido abandonada também pela pessoa que informou ser sua genitora na DNV. Acrescentou que nem mesmo foi registrado o assentamento civil
da menor, sendo imperativa a sua inscrição, constando o nome de sua genitora biológica. Teceu comentários a respeito do abandono verificado e
da necessidade de a genitora da menor ser destituída do poder familiar . Pretendeu, assim, a aplicação da medida de proteção de acolhimento
institucional e consequente citação das requeridas para responder ao pedido formulado, com elaboração dos estudos necessários e demais
procedimentos de praxe e expedição de Certidão de Nascimento da menor, constando como sua genitora a Sra. T. A. DA S. . Requereu, por fim,
fossem transladas cópias das declarações contidas no IP referido para a presente ação (fls. 02/06).
Anexou documentos (fls. 07/17).
Decisão judicial determinando: a) acolhimento institucional da menor (= filha de T.); b) determinação de lavratura
de assentamento civil da então recém-nascida, constando expressamente o nome da Requerida T. A. DA S. como sendo sua mãe biológica;
c) cópias do inquérito policial que apura a prática de crime perpetrado pelas Requeridas; d) citação das Requeridas.
Guia de acolhimento (fls. 23-27).
Certidão de nascimento confeccionada e juntada aos autos (fl. 62).
Audiência concentrada (fls. 67-68)
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Decisão de fls. 80-83, determinando a correção do polo passivo da demanda, porquanto a Requerida K. M. S.
DA S. , em que pese tenha constado na DNV da menor como sendo sua genitora, não possui qualquer vínculo sanguíneo e nem afetivo com a
criança, de modo que não deve sequer ser arrolada no polo passivo da lide.
Citação pessoal da requerida (fls. 38 e 57).
Relatório do Conselho Tutelar narrando o paradeiro ignorado da Requerida (fls. 87-90).
Citação editalícia da Requerida (fl. 92).
Nomeação de Defensor e apresentação de Contestação acostada às fls. 113-116.
Audiência de Instrução e Julgamento (fls. 131-132v.).
Alegações Finais do Ministério Público (fl. 131).
Alegações finais da Requerida (fls. 133-134).
Vieram-me os autos conclusos.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Inicialmente, destaco que o processo está formal e materialmente saneado, não havendo vícios inibidores da
apreciação da matéria de fundo.
Em síntese, o Ministério Público ingressou com a presente medida drástica após receber informações da prática,
em tese, de crime praticado por K. M. S. DA S. , tendo como vítima T. A. DA S. , porquanto havia fundadas suspeitas de que a primeira deu parto
alheio como próprio, já que forneceu os seus documentos próprios para a confecção da Declaração de Nascido Vivo nº 30-71995454-3 de M.
V., filha recém-nascida da segunda Requerida (= T.), além de, em seguida, comportar-se socialmente como se houvesse genitora da menor.
Com isso, diante desse quadro de vulnerabilidade e abandono, porquanto a verdadeira mãe biológica da menor,
em nenhum momento, demonstrou interesse em arcar com seus deveres maternais, submeteu à criança ao abandono com terceira pessoa que
não possuía qualquer vínculo com a criança.
Em seguida, descoberta a fraude, a suposta mãe foi formalmente denunciada pela prática criminosa, enquanto
a mãe biológica tomou rumo ignorado, razão pela qual, desde então, a menor encontra-se abrigada em uma Entidade de Acolhimento a espera
de uma resolução processual.
Como dito, a Requerida encontra-se em local incerto e não sabido, o que motivou a sua citação editalícia e a
designação de Defensor .
Em audiência de instrução e julgamento (Mídia - fl. 132v.), foram ouvidos os Conselheiro Tutelares que atuaram
no caso, os quais confirmaram os fatos e os dizeres dos relatórios anteriores.
Narraram, em síntese, que T. (= Requerida) morava em um “cabaré”, e, no momento do parto, precisou de ajuda
para buscar ajuda médica, tendo K., sua colega à época, aproveitado da vulnerabilidade da parturiente e dado nomes equivocados para a
confecção da DNV (Declaração de Nascido Vivo) da criança, dando parto alheio como próprio, além de se comportar como se a criança fosse
sua filha biológica. Em seguida, por envolver fato, em tese, criminoso, o Conselho Tutelar foi à Delegacia de Polícia narrar o ocorrido. Após, a
Requerida saiu do prostíbulo e foi morar com K. para exercer a maternidade, mas, após desentendimento, T. voltou para o prostíbulo, deixando a
criança na companhia de K., tendo o Conselho Tutelar acompanhado o caso e notado que T. ia esporadicamente amamentar a criança. Por fim,
T. tomou destino ignorado, abandonando a criança com K., que, por sua vez, também a abandonou, deixado a criança com terceiras pessoas
(= um casal), tomando destino ignorado. Em continuidade, informaram que, após diligências, localizaram a mãe de T., a qual informou que ela
estaria em um outro prostíbulo em Gravatá-PE, mas nada foi comprovado.
Logo, patente a condição de abandono a que foi submetida a criança, que, após o parto, ficou sob os cuidados de
K. (terceira pessoa sem vínculo de parentesco biológico ou socioafetivo), posteriormente retornou para os cuidados da mãe, mas, em seguida, foi
novamente deixada com K., que, por sua vez, abandonou a criança com terceiras pessoas, igualmente estranhas biologicamente e afetivamente.
Quanto à existência de família extensa, oportuno fazer referência ao relatório de fls. 89-90, porquanto nele os
Conselheiros Tutelares desvelam a impertinência total de se colocar a criança sob os cuidados da família extensa. Abaixo transcrevo excerto
do aludido relatório:
Conselho Tutelar, representado por Edmilson José e Leila Lima em parceria com Conselheiros Tutelares de Pombos, dado ciência a
Srª Gerlane da presença destes em sua casa, a mesma relatou que já estava sabendo de tudo que teria acontecido com sua filha, que
já estava na expectativa de ser procurada por este órgão, que sua filha T. não presta para nada, que ela estar em Gravatá, mais não
sabe o endereço certo, que não quer que ela vá em sua residência, que ela vive se prostituindo e usando drogas, que já tentou tirar
ela da vida, mais não conseguiu, que cria uma filha de T. por nome: Gerlane Vitória Andrade da Silva de 02 anos, e sua irmã Lidiane
que reside em Itabaiana-PB cria um outro filho de T. por nome de Yuri Gabriel Andrade da Silva de 04 anos, que não tem possibilidade
nenhuma de pegar um outro filho de T. para criar, que estar vivendo de favores de parentes, que não quer nem ver sua neta para não
compadecer dela, que tem outras irmãs, mais falou de imediato que nenhuma quer por causa de T. que é muito complicada (...). (Relatório
do Conselho Tutelar – fls. 89-90).
Dessa forma, configurado o estado de abandono, impossibilitada a reinserção familiar e constatada a ausência
de família extensa apta a ficar com a guarda da criança, necessária a imposição da medida drástica em proteção à vida da menor. Nessas
circunstâncias, corroborado o caráter execrável da conduta da requerida, desmazelada em relação aos deveres familiares, é pacífico entre os
Tribunais pátrios, a pertinência do decreto da perda do poder familiar dos genitores biológicos em casos semelhantes, senão vejamos:
1003
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
APELAÇÃO CÍVEL. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR. NEGLIGÊNCIA E INAPTIDÃO
DA GENITORA PARA EXERCER OS DEVERES INERENTES À MATERNIDADE. VÍNCULO BIOLÓGICO QUE NÃO TEM O CONDÃO DE
SUPERAR AS NECESSIDADES DAS CRIANÇAS DE AFETO, SAÚDE, EDUCAÇÃO E VIDA DIGNA. INTELIGÊNCIA DO ART. 1.638 DO
CÓDIGO CIVIL E ARTS. 22 E SEGUINTES DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DE
MÁXIMA PROTEÇÃO À CRIANÇA E DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. Comprovado que a genitora não apresenta condições de
cumprir os deveres de sustento, guarda e educação dos filhos que se encontram abrigados há muito, sujeitando-os à negligência
e extrema situação de risco, bem como seus atos são contrários à moral e aos bons costumes, imperiosa mostra-se a destituição
do poder familiar, oportunizando-se tenha a criança suas necessidades básicas materiais e afetivas atendidas, dando-se eficácia ao
princípio constitucional da máxima proteção à criança e o da dignidade da pessoa humana . APELAÇÃO DESPROVIDA.
(Apelação Cível Nº 70034279646, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: José Conrado de Souza Júnior, Julgado em
09/06/2010). Grifos nossos.
AÇÃO DE PERDA E SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR . DECISÃO ATACADA QUE SUSPENDEU LIMINARMENTE O PODER
FAMILIAR DOS GENITORES. ACOLHIMENTO EM FAMÍLIA ACOLHEDORA. RELATÓRIOS QUE DEMONSTRAM A NEGLIGÊNCIA DOS
PAIS NOS CUIDADOS COM A MENOR. MEDIDA QUE A PRIORI MELHOR ATENDE AOS INTERESSES DA INFANTE . DECISÃO MANTIDA.
"O poder familiar é, antes de tudo, um múnus público irrenunciável, indelegável e imprescritível, devendo, em princípio, ser exercitado
com toda a sensatez pelos pais. Mas se estes revelarem-se inaptos para o exercício de tão grave mister, dele deverão ser alijados,
mediante decisão judicial. Para tanto existe o caminho da extinção do poder familiar , que poderá ser trilhado passando-se ou não
pelo instituto da suspensão , na dependência da menor ou maior gravidade da situação a que os pais expuserem seus filhos ."
(AC 2012.054198-1, rel. Des. Luiz Carlos Freyesleben, j. em 30.08.2012). RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (Grifos nossos).
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE PERDA DE PODER FAMILIAR C/C SUSPENSÃO DO DIREITO DE VISITAS . SENTENÇA QUE JULGOU
PROCEDENTE O PEDIDO. CORRETA. DOCUMENTOS QUE COMPROVAM GRAVE VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA E ABUSO SEXUAL
REALIZADOS PELO PAI BIOLÓGICO EM RELAÇÃO À MENOR . RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
I - A destituição do poder familiar é uma medida de proteção , para que o desenvolvimento integral previsto no Estatuto da Criança
e do Adolescente seja assegurado, de maneira que se deve observar primordialmente o melhor interesse da criança.
II- Existem provas cabais de que o apelante descumpriu com seus deveres de pai em relação à filha , não havendo dúvidas de que o
próprio genitor submeteu a filha a grave violência psicológica e abuso sexual , conforme depoimentos, estudo técnico e laudo pericial .
III- Inexiste qualquer prova nos autos de que a genitora da menor tenha realizado alienação parental, conforme afirma o apelante. Por
outro lado, em relatório de atendimento da criança no CREAS foi verificado indícios e indicadores de sindrome de alienação parental
do pai em referência à mãe, com difamação, agressividade sem motivo aparente e uso de frases prontas e xingamentos.
IV- O apelante é um homem agressivo, estando, inclusive, respondendo por crime de violência doméstica contra a genitora da menor
e questão. Além disso, não presta qualquer assistênciaa1 moral e emocional em favor da filha , o que implica necessariamente na
ausência de vinculo e, sobretudo, na sua impossibilidade de prover os cuidados necessários ao desenvolvimento da mesma.
V- considerando o melhor interesse da criança e em consonância com o parecer Ministerial, voto pelo conhecimento e Desprovimento
do presente recurso.
TJ-PA - Apelação APL 00077358220138140028 BELÉM (TJ-PA) . Data de publicação: 09/06/2016. (Grifos nossos).
Forçoso reconhecer que a destituição do poder familiar aponta no melhor interesse da criança, que, uma vez
incluída na CNA, poderá ser adotada e ter uma família que lhe dê dignidade e uma vida digna.
Assim sendo, por todo exposto e considerando ainda o posicionamento favorável esposado pelo Ministério
Público, a teor do contido nos artigos 22, 24, 129, X e 155 e ss da Lei 8.069/90 – ECA c/c art. 1.638, II e IV, do Código Civil, e art. 487, I, NCPC,
JULGO PROCEDENTE o pedido aduzido na peça inicial e DECRETO A PERDA DO PODER FAMILIAR de T. A. DA S. sobre a criança M.
V. A. DA S. em virtude do descumprimento dos deveres elencados no art. 22 do ECA.
Em que pese à excepcionalidade da medida de acolhimento institucional, considerando que neste momento se
apresenta como a mais adequada à proteção integral da adolescente em questão, DECIDO pela permanência da criança na Instituição
Acolhedora Lar Heleninha – ASPP (CNPJ 12.885646.0001-82), situada na Rua Violeta Griz, Caixa Postal 96, Palmares-PE, ratificando, à
responsável pela instituição, a guarda da menor até ulterior decisão, nos termos do art. 33, §2º e 35 da Lei nº 8.069/90, mediante Termo de
Compromisso.
Oportuno salientar, por uma questão de valorização interna, o excelente trabalho desempenhado pela referida
Casa de Acolhimento, que, em que pese a dificuldade de recursos, sempre esteve disposta a ajudar o Juízo e a acautelar o bem-estar das
crianças e adolescentes em situação de risco .
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Sem Custas.
Publique-se em Segredo de Justiça.
Registre-se.
Intime-se, por edital, a Requerida . Intime-se, pessoalmente, a Defesa Técnica .
Ciência ao Ministério Público .
Após o trânsito em julgado, que deverá ser certificado, deverá a Secretaria Judiciária:
a) EXPEÇA-SE mandado de averbação desta decisão ao Cartório do Registro Civil local, na forma do parágrafo
único do art. 163 da Lei menorista;
b) proceda, URGENTEMENTE, com os atos necessários a inclusão da criança nos cadastros competentes
do CNJ ;
c) OFICIE-SE à Vara Regional da Infância de Juventude de Palmares-PE, com cópia da Sentença;
d) OFICIE-SE à Entidade de Acolhimento com o fim de vedar a visitação da Requerida ou terceiros sem ordem
expressa do Juízo da Infância e Juventude, o qual possui poderes decisórios.
Cumpridos os expedientes necessários e observada as cautelas legais, ARQUIVE-SE.
AMARAJI/PE, 24 de outubro de 2017. .”
Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Amaraji, do Estado de Pernambuco, Fórum local, situado à Rua Agnaldo Correia, s/nº, no Cartório
do Ofício Único, aos vinte e sete dias do mês de outubro do ano de dois mil e dezessete (27/10/2017). Eu, Almir Cordeiro Barros Filho, Chefe
de Secretaria, o digitei e subscrevo.
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Araripina - 1ª Vara
Vara Criminal da Comarca de Araripina
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Arcoverde - 1ª Vara
INTIMAÇÃO
Processo nº: 0002177-83.2015.8.17.0220
Classe: Procedimento Sumário
Expediente nº: 2017.0545.002467
Partes: Requerente GILSANDRO DE OLIVEIRA FERNANDES
Advogado ÁGUIDA CLÉA TORRES CARDEAL GOMES
Requerido Banco do Nordest do Brasil S/A
Advogado Mariana Fernandes de Carvalho Freire
Através da presente, fica V. Sa. Bela. Mariana Fernandes de Carvalho Freire oab-pe nº. 20.806 intimada , para o fim declarado no(s) item(ns)
abaixo, conforme nos autos: À contadoria para cálculo das custas, intimando-se o demandado para recolhimento em 10 dias, sob pena
de execução, valor de R$ 303,53 (trezentos e três reais e cinquenta e três centavos), a guia se encontra acostada aos autos. Cumpra-
se. Arcoverde, 18 de agosto de 2017. Cláudio Márcio Pereira de Lima. Juiz de Direito. Arcoverde (PE), 27/10/2017.
Maria das Dores M. da Silva
Chefe de Secretaria
INTIMAÇÃO
Processo nº: 0003729-83.2015.8.17.0220
Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2017.0545.002469
Partes: Requerente RICARDO BARBOSA BASTOS
Advogado Pedro Melchior de Melo Barros
Requerido Qualicorp Administraçao e Serviços Ltda
Advogado RENATA SOUZA DE CASTRO VITA
Através da presente, ficam V. Sa. Béis. RENATA SOUZA DE CASTRO VITA oab-ba nº. 24.308 e Pedro Melchior de Melo Barros oab-pe nº.
21.802 intimados , para o fim declarado no(s) item(ns) abaixo, conforme nos autos: Vistos, etc., Intime-se as partes litigantes para requerer
o que entender de direito, no prazo de dez dias. Arcoverde, 20 de outubro de 2017. João Eduardo Ventura Bernardo. Juiz Substituto
em Exercício Cumulativo. Arcoverde (PE), 27/10/2017.
Maria das Dores M. da Silva
Chefe de Secretaria
INTIMAÇÃO
Processo nº: 0003343-24.2013.8.17.0220
Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2017.0545.002470
Partes: Requerente GARCIL - GARANHUNS MAT. DE CONSTRUÇÕES
Advogado José Aldênio Costa Ferro
Requerido TNL PCS S/A.
Advogado Erik Limongi Sial
Através da presente, fica V. Sa. Bel . José Aldênio Costa Ferro OAB-PE Nº. 14.479 intimado , para o fim declarado no(s) item(ns) abaixo,
conforme nos autos: Vistos, etc., Diga o autor, no prazo de dez dias. Intime-se. Arcoverde, 20 de outubro de 2017. João Eduardo Ventura
Bernardo. Juiz Substituto em Exercício Cumulativo. Arcoverde (PE), 27/10/2017.
Maria das Dores M. da Silva
Chefe de Secretaria
INTIMAÇÃO
Processo nº: 0003000-23.2016.8.17.0220
Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2017.0545.002471
Partes: Requerente CLAUDIO MARCIO PEREIRA DE LIMA
Advogado Tercio Soares Belarmino
Requerido Banco de Brasil S/A.
Advogado Marcos Caldas Martins Chagas
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Através da presente, fica V. Sa. Bel. Tercio Soares Belarmino oab-pe nº. 17.158 intimado , para o fim declarado no(s) item(ns) abaixo,
conforme nos autos: Vistos, etc., Analisando os autos, verifico primeiramente que o petitório de fls. 198/202 foi protocolado a destempo,
ante a certidão de fls. 186. Além do mais, os fundamentos ali tecidos foram reiterados em sede de recurso de apelação, conforme se
infere das fls. 205/223, por tais razões, deixo de apreciar os pedidos constantes da petição de fls. 198/202. Intime-se a parte autora
para apresentar contrarrazões ao recurso de fls. 205/233 no prazo legal. Em seguida, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de
Justiça, com as nossas homenagens. Arcoverde, 17 de outubro de 2017. João Eduardo Ventura Bernardo. Juiz Substituto em Exercício
Cumulativo. Arcoverde (PE), 27/10/2017.
Maria das Dores M. da Silva
Chefe de Secretaria
INTIMAÇÃO
Processo nº: 0000758-62.2014.8.17.0220
Classe: Procedimento Sumário
Expediente nº: 2017.0545.002472
Partes: Requerente ARIVALDO AZEVEDO NASCIMENTO
Advogado Sandra Roberta Silva Siqueira
Requerido Telemar Norte e Leste S/A
Advogado Erik Limongi Sial
Através da presente, fica V. Sa. Bela. Sandra Roberta Silva Siqueira oab-pe nº. 33.151 intimada , para o fim declarado no(s) item(ns) abaixo,
conforme nos autos: Vistos, etc., Diga o autor sobre o petitório retro, no prazo de dez dias. Intime-se. Arcoverde, 20 de outubro de 2017.
João Eduardo Ventura Bernardo. Juiz Substituto em Exercício Cumulativo . A rcoverde (PE), 27/10/2017.
Maria das Dores M. da Silva
Chefe de Secretaria
INTIMAÇÃO
Processo nº: 0004639-81.2013.8.17.0220
Classe: Procedimento Sumário
Expediente nº: 2017.0545.002473
Partes: Requerente BOANERGES RODRIGUES PACHECO
Advogado MÁRIO NAPOLEÃO Q. G. ARCOVERDE RODRIGUES
Requerido COMPANHIA EMERGETICA DE PERNAMBUCO- CELPE
Advogado Luciana Pereira Gomes Browne
Através da presente, fica V. Sa. Bel. Luciana Pereira Gomes Browne oab-pe nº. 786-B intimado , para o fim declarado no(s) item(ns)
abaixo, conforme nos autos: Vistos, etc., Dê-se vistas ao Requerido para se manifestar sobre os cálculos de fls.331, no prazo de dez
dias. Intime-se. Arcoverde, 23 de outubro de 2017. João Eduardo Ventura Bernardo. Juiz substituto em Exercício Cumulativo. Arcoverde
(PE), 27/10/2017.
Maria das Dores M. da Silva
Chefe de Secretaria
INTIMAÇÃO
Processo nº: 0002490-83.2011.8.17.0220
Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2017.0545.002474
Partes: Requerente Maria Rozita Lira Martins
Advogado VICENTE MATEUS MELO CARDOSO DA SILVA
Requerido P R DISTRIBUIDORA BEBIDAS E ALIMENTOS LTDA
Advogado LUCYANA CRISTINA COSTA DE VASCONCELOS
Através da presente, ficam V. Sa. Béis . VICENTE MATEUS MELO CARDOSO DA SILVA OAB-PE Nº. 30.163 e LUCYANA CRISTINA COSTA
DE VASCONCELOS OAB-PE Nº. 18.991 intimados , para o fim declarado no(s) item(ns) abaixo, conforme nos autos: Vistos, etc., Intimem-
se as partes sobre o retorno dos autos da Segunda Instância para requererem o que entender de direito, no prazo de dez dias. Caso
quedem-se silente, arquivem-se os autos. Arcoverde, 05 de outubro de 2017. João Eduardo Ventura Bernardo. Juiz Substituto em
Exercício Cumulativo. Arcoverde (PE), 27/10/2017.
Maria das Dores M. da Silva
Chefe de Secretaria
INTIMAÇÃO
Processo nº: 0004718-31.2011.8.17.0220
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1584-59.2012.8.17.0220
953-23.2009.8.17.0220
4260-77.2012.8.17.0220
Ilmº. Sr. Bel. CESAR RICARDO BEZERRA MACEDO OAB-PE nº. 20.666-D .
65-25.2007.8.17.0220
363-36.2015.8.17.0220
2247-37.2014.8.17.0220
Ilmº. Sr. Bel. GIOVANNI RANIERE TIMOTEO FLORENTINO OAB-PE nº. 11.392 .
192-36.2002.8.17.0220
548-31.2002.8.17.0220
1278-71.2004.8.17.0220
Ilmª. Sra. Belª. GIULIANNE CARVALHO DE MOURA FREITAS SIQUEIRA OAB-PE nº. 27.636.
1727-09.2016.8.17.0220
Ilmº. Sr. Bel. VICENTE MATEUS M. CARDOSO DA SILVA OAB-PE nº. 30.163.
4320-50.2012.8.17.0220
122-87.2000.8.17.0220
645-65.2001.8.17.0220
1359-68.2014.8.17.0220
4312-73.2012.8.17.0220
Ilmº. Sr. Bel. ESIO ANTONIO TENORIO BRITTO OAB-PE Nº. 26.196.
4989-06.2012.8.17.0220
Ilmº. Sr. Bel. ACACIO FERREIRA DE ANDRADE JUNIOR, OAB-PE Nº. 28.150.
5357-78.2013.8.17.0220
Ilmº. Sr. Bel. CLEBER JOSE DELIMA ARAUJO, OAB-PE Nº. 15.334
586-52.2016.8.17.0220
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Ilmº. Sr. Bel. THIAGO RODRIGUES DOS SANTOS OAB-PE Nº. 31.312.
1440-27.2008.8.17.0220
926-93.2016.8.17.0220
2074-42.2016.8.17.0220
2203-47.2016.8.17.0220
Ilmª. Sra. Belª. PAULA DENISE ALENCAR DE CARVALHO OAB-PE nº. 27.950
2298-14.2015.8.17.0220
3880-54.2012.8.17.0220
Ilmª. Sra. Belª. RENATA PRISCILA DE SOUZA BEZERRA OAB-PE nº. 12.590-E
1110-69.2004.8.17.0220
1111-54.2004.8.17.0220
2594-46.2009.8.17.0220
2736-79.2011.8.17.0220
4884-29.2012.8.17.0220
Ilmº. Sr. Bel. PAULO JESUS DE MELO BARROS OAB-PE Nº. 8.412-E
2894-03.2012.8.17.0220
3581-14.2011.8.17.0220
Ilmº. Sr. Bel. DYEGO ALEXANDRE GIRÃO DE SOUZA OAB-PE Nº. 12.123-E
3828-53.2015.8.17.0220
5196-68.2013.8.17.0220
3363-83.2011.8.17.0220
Ilmº. Sr. Bel. WINSTON GUILHERME TAVARES DE OLIVEIRA OAB-PE Nº. 25.465
1794-42.2014.8.17.0220
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Arcoverde - 2ª Vara
Segunda Vara Cível da Comarca de Arcoverde
Juiz de Direito: João Eduardo Ventura Bernardo (Substituto)
Chefe de Secretaria: Luiz Marques de Melo Filho
Data: 27/10/2017
Pauta de Despachos Nº 00139/2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Proc.0000797-98.2010.8.17.0220 R.H. Vistos, etc. Arquivem-se os autos com as cautelas de praxe. Arcoverde, 10 de maio de 2017. Dr. Cláudio
Márcio Pereira de Lima Juiz de Direito em exercício cumulativo
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Despacho:
PROCESSO Nº0000244-17.2011.8.17.0220DECISÃO Vistos, etc. BANCO BRADESCO S.A, devidamente qualificado, por intermédio de
advogado legalmente constituído, propôs a presente AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO contra J. R. A. BARBOSA MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO ME, igualmente identificado, tendo como causa de pedir contrato de financiamento onde foram dados em garantia fiduciária os
bens descritos na inicial. Acostou o contrato acima referido e a notificação extrajudicial comprovadora da mora do réu. Deferida a liminar, inaudita
altera pars (fl. 37), foi o demandado foi citado, porém o bem não foi apreendido, conforme se observa às fls. 37/37v, motivo pelo qual foi expedido
novo mandado de busca e apreensão (fls. 47), todavia, não se logrou êxito, conforme certidão de fls. 47v. O demandado apresentou a contestação
de fls. 49-82, acompanhado dos documentos de fls. 83-97. Todavia, foi decretado sua revelia, ante a intempestividade da contestação (fls. 99).
Em decisão de fls. 118 o MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível desta Comarca declinou da competência e remeteu os autos para este Juízo,
reconhecendo a ocorrência da conexão. Designada audiência de tentativa de conciliação, não se logrou êxito (fls. 136). Intimados a apresentar
nova provas, o autor pugnou pelo julgamento antecipado da lide e o demandado deixou escoar o lapso temporal in albis, sem nada requerer.
Após, vieram-me os autos conclusos. Feito o relatório, passo a DECIDIR. A pretensão do autor está respaldada em hipótese prevista em lei, que
autoriza a credora fiduciária a propor a ação de busca e apreensão para reaver o bem liminarmente, em face da inadimplência da parte ré em
seus pagamentos (Dec. Lei 911/69). De fato, comprovada a existência do contrato, a inadimplência do devedor e sua constituição em mora, nos
termos do Decreto-lei nº 911, confere a lei, ao credor fiduciário, o direito de promover a busca e apreensão do bem alienado, para receber seu
crédito, restando ao devedor, uma vez citado, oferecer contestação ou requerer a purgação da mora. Na espécie dos autos, devidamente citado,
o réu apresentou a contestação de fls. 49-82 a destempo, razão pela qual foi decretado sua revelia na decisão de fls. 99. Insta salientar que o
devedor foi devidamente constituído em mora, através da notificação extrajudicial encaminhada ao endereço declinado no contrato, conforme
Aviso de Recebimento juntado às fls. 30, no qual não se exige que a assinatura posta seja a do próprio destinatário, inteligência do Art. 2º,
§ 2º, do Dec-Lei 911/69, com redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014. Desta forma, preenchidos os requisitos legais, uma vez que o bem
alienado fiduciariamente não foi encontrado e nem se acha na posse do devedor, é possível a transformação do presente feito em processo de
execução, inteligência de Art. 4º do DL 911/69, com redação dada pela Lei 13.043/14, in verbis: Art. 4º Se o bem alienado fiduciariamente não
for encontrado ou não se achar na posse do devedor, fica facultado ao credor requerer, nos mesmos autos, a conversão do pedido de busca
e apreensão em ação executiva, na forma prevista no Capítulo II do Livro II da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo
Civil. (Artigo com redação dada pela Lei nº 13.043, de 13/11/2014) Isto posto, converto a presente ação de busca a apreensão em processo de
execução, determinando a intimação do exequente para, no prazo de 15 dias, indicar bens de propriedade do executado e passíveis de penhora.
Intimações necessárias. Cumpra-se. Arcoverde/PE, 22 de agosto de 2017. João Eduardo Ventura Bernardo Juiz Substituto
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Juízo de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Arcoverde. DESPACHO Vistos etc... Considerando que não logrou êxito na busca de veículos
pelo sistema RENAJUD, dê-vista ao autor para, no prazo de 15 dias, apresentar bens passíveis de penhora. Arcoverde, 24 de agosto de 2017.
Dr. João Eduardo Ventura Bernardo. Juiz Substituto
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Processo Nº 0001410-11.2016.8.17.0220
Natureza da Ação: Busca e Apreensão em Alienação
Requerente: Banco Bradesco S/A.
Adv.: Thúlio Dyego Guerra Mota
Adv.: José Lídio Alves dos Santos – OAB/SP nº 156187
Adv.: Roberta Beatriz do Nascimento – OABSP nº 192.649
Requerido: Maria José Bezerra
DESPACHO – 1 - Considerando o certificado à fl. 23v, indefiro o pedido de desentranhamento formulado pelo banco demandante. 2 - Por
outro lado, defiro a habilitação requerida. 3 - Intime-se o demandante para promover o andamento do feito, indicando o atual paradeiro do bem
ou do demandado, sob pena de extinção. Arcoverde/PE, 23 de agosto de 2017.
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INTIMAÇÃO
Através da presente, fica Vossa Senhoria intimado para comparecer à Sala das Audiências desta Vara Criminal, no Fórum Local, no dia
21/12/2017, às 09:30 horas , onde será realizada audiência de Instrução e Julgamento relativa aos autos da Ação Penal de número acima
indicado, que tem como acusado Laércio de Souza Costa Júnior, vulgo “Baiano” ou “Juninho”, e outros, corrente neste Juízo.
CARTA DE INTIMAÇÃO
Senhor(es) Advogado(s),
De ordem do Exmo. Sr. Juiz de Direito Substituto na Vara Criminal desta Comarca de Arcoverde, Dr. Draulternani Melo Pantaleão, nos autos do
Processo indicado, que tem como sentenciada ROSEANE FERREIRA DA SILVA , INTIMO V.Sa., de todo teor da Decisão de fl. 773, a seguir
transcrita: “ Processo nº 0003684-16.2014.8.17.0220 Vistos, etc. Cuida-se de PRISÃO DOMICILIAR concedida liminarmente em sede do HC
de nº 90.943/STJ, da lavra da Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, em favor da paciente ROSEANE FERREIRA DA SILVA, conforme
decisão em anexo, por entender que a requerente satisfazia os requisitos do art. 318, inciso V, do Código de Processo Penal: Art. 318 . Poderá
o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for : “V – mulher com filho de até 12 (doze anos de idade incompletos”.
Portanto, cumpra-se a decisão da Excelentíssima Senhora Ministra, pondo-se em prisão domiciliar a apenada ROSEANE FERREIRA DA SILVA.
Expeça-se o Mandado de Prisão Domiciliar. Oficie-se à Colônia Penal Feminina de Buíque, a fim de que realize a escolta da apenada
até a sua residência, informando a este Juízo o cumprimento da medida. Intime-a desta decisão, advertindo-a de que só poderá deixar
a sua residência com autorização deste juízo, sob pena de revogação da medida , dicção do art. 317, do CPP: “ A prisão domiciliar
consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial” . Intime-
se também a defesa técnica do inteiro teor desta decisão. Prestem-se as informações necessárias. Ciência ao MP. Arcoverde, 27 de outubro
de 2017.Draulternani Melo Pantaleão-Juiz de Direito em exercício cumulativo.
Atenciosamente,
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Nº 0008/2017
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR ANTÔNIO CARLOS DOS SANTOS, JUIZ DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVO NA VARA
ÚNICA, E DIRETOR DO FORO DA COMARCA DE BELÉM DE MARIA/PE, no uso de suas atribuições legais etc;
CONSIDERANDO o fim do período de chuvas nesta região e, com isso, o fim dos riscos de ocorrência de enchentes no município de Belém
de Maria;
CONSIDERANDO a extrema necessidade e urgência na regularização da prestação de serviços ao jurisdicionado local;
CONSIDERANDO que o prédio onde se localiza o Fórum Guilhermino de Souza Melo foi devidamente restaurado, detendo condições estruturais
suficientes para sua reativação, viabilizando a retomada dos trabalhos em suas instalações;
CONSIDERANDO a imediata necessidade de retorno da sede da Comarca ao seu local de origem;
RESOLVE :
Artigo 1º. REATIVAR as instalações do Fórum Guilhermino de Souza Melo, localizado na Rua Marechal Rondon, s/nº, nesta cidade.
Artigo 2º. RETORNAR definitivamente a sede da Comarca de Belém de Maria/PE , que hoje estava provisoriamente na Comarca
de Lagoa dos Gatos/PE, para o seu local de origem .
Artigo 3º. DETERMINAR a transferência de todos os documentos, processos, materiais de expediente e equipamentos pertencentes
à Vara Única da Comarca de Belém de Maria, e que estão acondicionados no prédio do Fórum da comarca de Lagoa dos Gatos/PE, para o
prédio do Fórum Guilhermino de Souza Melo .
Artigo 4º. COMUNICAR às autoridades, aos advogados, partes, população e demais interessados que, ATÉ O DIA 31/10/2017 , a
prestação jurisdicional CONTINUARÁ sendo realizada no prédio do Fórum da Comarca de Lagoa dos Gatos/PE, localizado na Rua Dom
Luiz, s/n°, Centro, CEP 55.450-000 – Telefones: (81) 3692-1911 / 1914; e que a partir do dia 01/11/2017 a prestação jurisdicional voltará
a ser realizada no local indicado no artigo 1º desta portaria .
Artigo 5º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Artigo 6º. Comunique-se ao Conselho da Magistratura, à Presidência deste Tribunal de Justiça e aos seus respectivos setores que
possuam competência para efetivação das medidas determinadas, ao Ministério Público, à Ordem dos Advogados do Brasil, à Defensoria Pública,
às Policias Civil e Militar, e demais autoridades locais .
Cumpra-se.
Belém de Maria/PE, 22 de outubro de 2017.
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Pelo presente, ficam os advogados intimados dos despachos/decisões/sentenças nos processos abaixo:
Autos nº 0000336-60.2015.8.17.0250
DESPACHO
Intimem-se as partes para, no prazo de 10 (dez) dias, se assim pretenderem, especificar as provas a produzir em Juízo, justificando-as .
Cumpra-se.
Dado e passado nesta cidade de Belém do São Francisco, Estado de Pernambuco, aos 27 (vinte e sete) dias do mês de outubro de
2017. Eu, Clara Torres de Oliveira Valgueiro, técnica Judiciária, digitei e assino.
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Autos nº 0000383-44.2009.8.17.0250
DESPACHO
Caso negativo, intime-se para que se complemente o valor. Havendo pagamento integral, proceda-se com o
agendamento do exame de DNA perante o laboratório indicado à fl. 210, intimando-se as partes, com prazo mínimo de 10 (dez) dias,
para que, querendo, indiquem quesitos ou técnicos.
Intimem-se as partes para que compareçam ao Fórum local, a fim de se submeterem à coleta de material (sangue)
para realização de exame de DNA, em data e horário determinado pela Secretaria. Da mesma forma, cientifiquem-se as partes acerca
da data e horário da coleta de material dos restos mortais do de cujus , para, querendo, acompanhem a exumação.
Após o resultado do exame, intimem-se as partes para que se manifestem acerca do mesmo e para que informem
se têm provas a produzir em audiência, justificando-as.
Depois, voltem-me os autos conclusos.
Belém do São Francisco/PE, 17 de outubro de 2017.
BRUNO JADER SILVA CAMPOS
Juiz de Direito Substituto
Dado e passado nesta cidade de Belém do São Francisco, Estado de Pernambuco, aos 27 (vinte e sete) dias do mês de outubro de
2017. Eu, Clara Torres de Oliveira Valgueiro, técnica Judiciária, digitei e assino.
(....) Após, dê-se vista dos autos as partes para suas alegações finais, na forma de memorais, no prazo de 15 (quinze) dias,
em sucessivo ”.
Dado e passado nesta cidade de Belém do São Francisco, Estado de Pernambuco, aos 27 (vinte e sete) dias do mês de outubro de
2017. Eu, Clara Torres de Oliveira Valgueiro, técnica Judiciária, digitei e assino.
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DESPACHO
Intimem-se as partes para, no prazo de 10 (dez) dias, se assim pretenderem, especificar as provas a produzir em Juízo, justificando-as .
Cumpra-se.
Dado e passado nesta cidade de Belém do São Francisco, Estado de Pernambuco, aos 27 (vinte e sete) dias do mês de outubro de
2017. Eu, Clara Torres de Oliveira Valgueiro, técnica Judiciária, digitei e assino.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Vistos etc.
Acolho o pedido formulado pela parte autora e, como corolário, JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com fundamento no art. 485,
inciso VIII, do NCPC.
Custas já satisfeitas. Sem honorários.
P. R. I.
Independentemente do trânsito, arquivem-se os autos com a devida baixa na estatística.
Belo Jardim, 23/05/2017
Vistos etc.
HOMOLOGO, por sentença, para que surta os seus jurídicos e legais efeitos, o acordo efetuado pelas partes (fls. 38/41) e, em consequência,
JULGO EXTINTO o presente feito, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso III, alínea “b”, do NCPC.
Custas já recolhidas e honorários conforme acordado.
Indefiro o pedido relacionado a baixa de restrições no sistema Renajud uma vez qual tal providência nem chegou a ser adotada por este juízo.
Após o trânsito, arquivem-se os presentes.
P. R. I.
Cumpra-se.
Belo Jardim, 23/05/2017
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Vistos etc.
Acolho o pedido formulado pela parte autora e, como corolário, JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com fundamento no art. 485,
inciso VIII, do NCPC.
Considerando o documento de fls. 74, desnecessária a informação ao DETRAN para levantamento de eventual gravame no veículo descrito na
exordial, eis que não chegou a ser efetivada a anotação de intransferibilidade do veículo.
Custas já satisfeitas. Sem honorários.
P. R. I.
Independentemente do trânsito, arquivem-se os autos com a devida baixa na estatística.
Belo Jardim, 23/05/2017
Sentença Cível
Vistos etc.
Cuida-se de ação de busca e apreensão em que a parte credora, apesar de devidamente intimada para impulsionar o feito, quedou-se inerte,
estando o processo paralisado.
Ora, entre as causas de extinção do feito sem apreciação do mérito, arrolou a lei adjetiva codificada o abandono, ocorrente quando, por não
promover os atos e diligências que lhe competir, a parte autora abandonar a causa por 30 dias.
Em caso semelhante, assim decidiu o TJRS:
“APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO E PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA NÃO IMPUGNADA.
ABANDONO DE CAUSA. INTIMAÇÃO PESSOAL DO EXEQUENTE PARA PROSSEGUIMENTO. INAPLICABILIDADE DA SÚM. 240
DO STJ. 1. Resta configurado o abandono da causa quando o exequente, intimado pessoalmente para dar prosseguimento ao feito,
mantém-se inerte. 2. Desnecessário prévio requerimento de extinção pelo executado/devedor quando ausente impugnação, porquanto seu
desinteresse no prosseguimento é presumido. Incidência da Súm. 240 do STJ afastada. Precedentes do STJ e deste Tribunal. APELAÇÃO
DESPROVIDA.” (sublinhei - Apelação Cível Nº 70057111064, Vigésima Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Carlos Eduardo
Richinitti, Julgado em 28/10/2014).
A presente decisão não afetará em nada o direito da parte credora, a qual, quando tiver interesse, poderá interpor novo pedido.
Em sendo esse o caso dos autos, JULGO EXTINTA a presente, assim o fazendo com arrimo no art. 485, inciso III, do NCPC.
Custas já satisfeitas. Sem honorários.
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P.R.I
Independentemente do trânsito, arquivem-se os presentes com a devida baixa na estatística.
Belo Jardim, 23/05/2017.
Sentença Cível
Vistos etc.
Cuida-se de ação de busca e apreensão em que a parte autora, apesar de devidamente intimada para impulsionar o feito, quedou-se inerte,
estando o processo paralisado.
Ora, entre as causas de extinção do feito sem apreciação do mérito, arrolou a lei adjetiva codificada o abandono, ocorrente quando, por não
promover os atos e diligências que lhe competir, a parte autora abandonar a causa por 30 dias.
Em caso semelhante, assim decidiu o TJRS:
“APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO E PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA NÃO IMPUGNADA.
ABANDONO DE CAUSA. INTIMAÇÃO PESSOAL DO EXEQUENTE PARA PROSSEGUIMENTO. INAPLICABILIDADE DA SÚM. 240
DO STJ. 1. Resta configurado o abandono da causa quando o exequente, intimado pessoalmente para dar prosseguimento ao feito,
mantém-se inerte. 2. Desnecessário prévio requerimento de extinção pelo executado/devedor quando ausente impugnação, porquanto seu
desinteresse no prosseguimento é presumido. Incidência da Súm. 240 do STJ afastada. Precedentes do STJ e deste Tribunal. APELAÇÃO
DESPROVIDA.” (sublinhei - Apelação Cível Nº 70057111064, Vigésima Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Carlos Eduardo
Richinitti, Julgado em 28/10/2014).
A presente decisão não afetará em nada o direito da parte credora, a qual, quando tiver interesse, poderá interpor novo pedido.
Em sendo esse o caso dos autos, JULGO EXTINTA a presente, assim o fazendo com arrimo no art. 485, inciso III, do NCPC.
Sem custas e sem honorários.
P.R.I
Independentemente do trânsito, arquivem-se os presentes com a devida baixa na estatística.
Belo Jardim, 23/05/2017
SENTENÇA
Vistos etc.
1034
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Cogita-se de ação aviada pelo Banco Bradesco S/A. em desfavor de Luana Alves dos Santos - ME, objetivando, inclusive liminarmente, a busca
e apreensão de veículo objeto de financiamento garantido por alienação fiduciária, bem como a consolidação da posse e da propriedade do
referido veículo.
A pretensão do Promovente está alicerçada nos seguintes argumentos:
¿ O Autor celebrou com o Promovido contrato financiamento no importe de R4 48.562,00 com garantia fiduciária, a ser quitado em
60 parcelas;
¿ O Promovido deu em garantia, para o cumprimento da obrigação, o veículo GM/Chev/Prisma 1.4MT, placas KGE 5691, ano/modelo
2013/2013, Renavam 00551073500 CHASSI Nº. 9BGKT69L0DG331989;
¿ A parte ré não honrou o compromisso assumido, deixando de efetuar o pagamento das parcelas vencidas, mesmo após ter recebido
notificação extrajudicial.
Sentença Cível
Vistos etc.
Cuida-se de execução de título executivo extrajudicial em que a parte autora, apesar de devidamente intimada para impulsionar o feito, quedou-
se inerte, estando o processo paralisado.
1035
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Ora, entre as causas de extinção do feito sem apreciação do mérito, arrolou a lei adjetiva codificada o abandono, ocorrente quando, por não
promover os atos e diligências que lhe competir, a parte autora abandonar a causa por 30 dias.
Em caso semelhante, assim decidiu o TJRS:
“APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO E PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA NÃO IMPUGNADA.
ABANDONO DE CAUSA. INTIMAÇÃO PESSOAL DO EXEQUENTE PARA PROSSEGUIMENTO. INAPLICABILIDADE DA SÚM. 240
DO STJ. 1. Resta configurado o abandono da causa quando o exequente, intimado pessoalmente para dar prosseguimento ao feito,
mantém-se inerte. 2. Desnecessário prévio requerimento de extinção pelo executado/devedor quando ausente impugnação, porquanto seu
desinteresse no prosseguimento é presumido. Incidência da Súm. 240 do STJ afastada. Precedentes do STJ e deste Tribunal. APELAÇÃO
DESPROVIDA.” (sublinhei - Apelação Cível Nº 70057111064, Vigésima Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Carlos Eduardo
Richinitti, Julgado em 28/10/2014).
A presente decisão não afetará em nada o direito da parte credora, a qual, quando tiver interesse, poderá interpor novo pedido.
Em sendo esse o caso dos autos, JULGO EXTINTA a presente, assim o fazendo com arrimo no art. 485, inciso III, do NCPC.
Sem custas e sem honorários.
P.R.I
Independentemente do trânsito, arquivem-se os presentes com a devida baixa na estatística.
Belo Jardim, 25/05/2017
Vistos etc.
Acolho o pedido formulado pela parte autora e, como corolário, JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com fundamento no art. 485,
inciso VIII, do NCPC.
Custas já satisfeitas. Sem honorários.
P. R. I.
Independentemente do trânsito, arquivem-se os autos com a devida baixa na estatística.
Belo Jardim, 25/05/2017.
SENTENÇA
Vistos, etc.
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Trata-se de Ação de busca e apreensão, proposta por Geraldo Costa Torres em face de José Marcelo da Silva, ambos já qualificados.
Deferida a liminar de busca e apreensão (fl. 35), o demandado informou a quitação integral do valor do bem pugnando pela extinção o presente
processo (fls. 42/43).
Intimado para falar sobre os documentos de fls. 42/43 o demandante quedou-se inerte, conforme se dessume da petição de fl. 50.
É o relatório.
Considerando as notícias do pagamento integral do valor do financiamento, o presente processo perdeu o seu objeto, merecendo ser extinto sem
resolução do mérito, na forma do artigo 485, IV do NCPC.
Pelo exposto, nos termos da legislação mencionada, julgo extinto o feito sem resolução do mérito, para que produza os seus jurídicos e legais
efeitos.
Vistos etc.
Acolho o pedido formulado pela parte autora e, como corolário, JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com fundamento no art. 485,
inciso VIII, do NCPC.
Indefiro o pedido de expedição de ofício ao Detran e a SERASA por não ter havido determinação judicial nesse sentido.
Custas já satisfeitas. Sem honorários.
P. R. I.
Independentemente do trânsito, arquivem-se os autos com a devida baixa na estatística.
Belo Jardim, 23/05/2017
1037
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Vistos etc.
Acolho o pedido formulado pela parte autora e, como corolário, JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com fundamento no art. 485,
inciso VIII, do NCPC.
Custas já satisfeitas e sem honorários.
Indefiro o pedido de expedição de ofício ao Detran e a SERASA por não ter havido determinação judicial nesse sentido.
P. R. I.
Independentemente do trânsito, arquivem-se os autos com a devida baixa na estatística.
Belo Jardim, 23/05/2017
Sentença Cível
Vistos etc.
Cuida-se de ação de busca e apreensão em que a parte credora, apesar de devidamente intimada para impulsionar o feito, quedou-se inerte,
estando o processo paralisado.
Ora, entre as causas de extinção do feito sem apreciação do mérito, arrolou a lei adjetiva codificada o abandono, ocorrente quando, por não
promover os atos e diligências que lhe competir, a parte autora abandonar a causa por 30 dias.
Em caso semelhante, assim decidiu o TJRS:
“APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO E PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA NÃO IMPUGNADA.
ABANDONO DE CAUSA. INTIMAÇÃO PESSOAL DO EXEQUENTE PARA PROSSEGUIMENTO. INAPLICABILIDADE DA SÚM. 240
DO STJ. 1. Resta configurado o abandono da causa quando o exequente, intimado pessoalmente para dar prosseguimento ao feito,
mantém-se inerte. 2. Desnecessário prévio requerimento de extinção pelo executado/devedor quando ausente impugnação, porquanto seu
desinteresse no prosseguimento é presumido. Incidência da Súm. 240 do STJ afastada. Precedentes do STJ e deste Tribunal. APELAÇÃO
DESPROVIDA.” (sublinhei - Apelação Cível Nº 70057111064, Vigésima Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Carlos Eduardo
Richinitti, Julgado em 28/10/2014).
A presente decisão não afetará em nada o direito da parte credora, a qual, quando tiver interesse, poderá interpor novo pedido.
Em sendo esse o caso dos autos, JULGO EXTINTA a presente, assim o fazendo com arrimo no art. 485, inciso III, do NCPC.
Custas já satisfeitas. Sem honorários.
P.R.I
Independentemente do trânsito, arquivem-se os presentes com a devida baixa na estatística.
Belo Jardim, 23/05/2017
1038
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Sentença Cível
Vistos etc.
Cuida-se de busca e apreensão em que a parte credora, apesar de devidamente intimada para impulsionar o feito, quedou-se inerte, estando
o processo paralisado.
Ora, entre as causas de extinção do feito sem apreciação do mérito, arrolou a lei adjetiva codificada o abandono, ocorrente quando, por não
promover os atos e diligências que lhe competir, a parte autora abandonar a causa por 30 dias.
Em caso semelhante, assim decidiu o TJRS:
“APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO E PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA NÃO IMPUGNADA.
ABANDONO DE CAUSA. INTIMAÇÃO PESSOAL DO EXEQUENTE PARA PROSSEGUIMENTO. INAPLICABILIDADE DA SÚM. 240
DO STJ. 1. Resta configurado o abandono da causa quando o exequente, intimado pessoalmente para dar prosseguimento ao feito,
mantém-se inerte. 2. Desnecessário prévio requerimento de extinção pelo executado/devedor quando ausente impugnação, porquanto seu
desinteresse no prosseguimento é presumido. Incidência da Súm. 240 do STJ afastada. Precedentes do STJ e deste Tribunal. APELAÇÃO
DESPROVIDA.” (sublinhei - Apelação Cível Nº 70057111064, Vigésima Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Carlos Eduardo
Richinitti, Julgado em 28/10/2014).
A presente decisão não afetará em nada o direito da parte credora, a qual, quando tiver interesse, poderá interpor novo pedido.
Em sendo esse o caso dos autos, JULGO EXTINTA a presente, assim o fazendo com arrimo no art. 485, inciso III, do NCPC.
Sem custas e sem honorários.
P.R.I
Independentemente do trânsito, arquivem-se os presentes com a devida baixa na estatística.
Belo Jardim, 23/05/2017
Vistos etc.
Acolho o pedido formulado pela parte autora e, como corolário, JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com fundamento no art. 485,
inciso VIII, do NCPC.
Defiro o pedido de fl. 35, devendo a secretaria do juízo adotar todas as providências no sentido de promover as alterações cadastrais no presente
feito.
Custas já satisfeitas. Sem honorários.
1039
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
P. R. I.
Independentemente do trânsito, arquivem-se os autos com a devida baixa na estatística.
Belo Jardim, 23/05/2017
Sentença Cível
Vistos etc.
Cuida-se de ação de busca e apreensão em que a parte credora, apesar de devidamente intimada para impulsionar o feito, quedou-se inerte,
estando o processo paralisado.
Ora, entre as causas de extinção do feito sem apreciação do mérito, arrolou a lei adjetiva codificada o abandono, ocorrente quando, por não
promover os atos e diligências que lhe competir, a parte autora abandonar a causa por 30 dias.
Em caso semelhante, assim decidiu o TJRS:
“APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO E PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA NÃO IMPUGNADA.
ABANDONO DE CAUSA. INTIMAÇÃO PESSOAL DO EXEQUENTE PARA PROSSEGUIMENTO. INAPLICABILIDADE DA SÚM. 240
DO STJ. 1. Resta configurado o abandono da causa quando o exequente, intimado pessoalmente para dar prosseguimento ao feito,
mantém-se inerte. 2. Desnecessário prévio requerimento de extinção pelo executado/devedor quando ausente impugnação, porquanto seu
desinteresse no prosseguimento é presumido. Incidência da Súm. 240 do STJ afastada. Precedentes do STJ e deste Tribunal. APELAÇÃO
DESPROVIDA.” (sublinhei - Apelação Cível Nº 70057111064, Vigésima Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Carlos Eduardo
Richinitti, Julgado em 28/10/2014).
A presente decisão não afetará em nada o direito da parte credora, a qual, quando tiver interesse, poderá interpor novo pedido.
Em sendo esse o caso dos autos, JULGO EXTINTA a presente, assim o fazendo com arrimo no art. 485, inciso III, do NCPC.
Sem custas e sem honorários.
P.R.I
Independentemente do trânsito, arquivem-se os presentes com a devida baixa na estatística.
Belo Jardim, 23/05/2017
Vistos etc.
Acolho o pedido formulado pela parte autora e, como corolário, JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com fundamento no art. 485,
inciso VIII, do NCPC.
1040
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Vistos etc.
Acolho o pedido formulado pela parte autora e, como corolário, JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com fundamento no art. 485,
inciso VIII, do NCPC.
Custas já satisfeitas. Sem honorários.
Com o trânsito em julgado, voltem-se os autos para retirada da restrição imposta ao veículo (fl. 42).
P. R. I.
Vistos etc.
Acolho o pedido formulado pela parte autora e, como corolário, JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com fundamento no art. 485,
inciso VIII, do NCPC.
Custas já satisfeitas. Sem honorários.
Não há restrições impostas no sistema RENAJUD, de consequência nada a proceder no aludido sistema.
P. R. I.
Independentemente do trânsito, arquivem-se os autos com a devida baixa na estatística.
Belo Jardim, 23/05/2017
1041
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Intimação 27/10/2017
Pelo presente, procedo com a intimação dos advogados do despacho que segue abaixo. Washington de Oliveira Silva, exercendo a
função de chefe de secretaria, Belo Jardim/PE, 27 de outubro de 2017.
Intime-se o autor para os fins, na forma e no prazo do artigo 1023 do NCPC. Empós voltem-me. Cumpra-se. Belo Jardim/PE, 10 de abril de
2017. Demétrius Liberato Silveira Aguiar, Juiz de Direito em exercício cumulativo.
Pelo presente, procedo com a intimação dos advogados do despacho que segue abaixo. Washington de Oliveira Silva, exercendo a
função de chefe de secretaria, Belo Jardim/PE, 27 de outubro de 2017.
Recebi hoje.
Vistos, etc...
1. Recebo o recurso de apelação de fls. 87 e segs. e lhes dou seguimento, ficando esclarecido que os efeitos em que o recebo são devolutivo
e suspensivo.
2. Por outro lado, analisando o pedido de fl.; 75, creio que a aludida petição deva conter erro quanto a indicação do demandado, porquanto o
presente processo é manejado em face do Banco Santander Financiamento e não contra a Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A,
porém, analisando a procuração de fls. 76/81 constitui entre os procuradores o Bel. Pedro Henrique de Araújo, OABSP 312.561, que substabeleceu
os poderes em favor dos advogados mencionados à fl. 84, dentre os quais se encontra o Bel. Paulo Roberto Teixeira Trino Júnior, OAB/RJ 87.929,
defiro o pedido de 75 e determino que doravante todas as intimações sejam dirigidas ao referido causídico.
2. Em conseqüência, abra-se vista dos autos a(o)(s) recorrida(o)(s) para o oferecimento das suas contrarrazões, no prazo de 15 (quinze)
dias .
3. Cumpridas as formalidades legais, remetam-se os presentes autos a Câmara Regional do Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco sediada
em Caruaru, com as nossas homenagens, observadas as cautelas e prescrições legais, independentemente de juízo de admissibilidade. 4. Intime-
se. 5. Cumpra-se. Belo Jardim/PE, 10/04/2017. Demétrius Liberato Silveira Aguiar, Juiz de Direito em exercício cumulativo.
ALVARÁ JUDICIAL
Processo nº 0002535-93.2013.8.17.0260
Autor: MARIA DO SOCORRO SANTOS DA SILVA E OUTROS
Advogado: HELENO LOPES DA SILVA OAB/PE 9.151
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Pelo presente, procedo com a intimação dos advogados do despacho que segue abaixo. Washington de Oliveira Silva, exercendo a
função de chefe de secretaria, Belo Jardim/PE, 27 de outubro de 2017.
O pedido levado a efeito pela autora já foi atendido com a prolação da sentença de fl. 24 e a expedição do alvará de fl. 27, onde consta que a
requerente está autorizada a assinar quaisquer documentos, passar recibo, dar quitação, pagar taxas e tudo o mais praticar para o cumprimento
do alvará. Assim sendo, indefiro o pedido de 29. Intimem-se. Retornem os autos ao arquivo. Cumpra-se. Belo Jardim/PE, 12 de abril de 2017.
Demétrius Liberato Silveira Aguiar, Juiz de Direito em exercício cumulativo.
MANDADO DE SEGURANÇA
Processo nº 0001634-28.2013.8.17.0260
Autor: LEANDRO THIAGO CARVALHO CINTRA TRANSPORTES
Advogado: ANTÔNIO FERNANDO DE AZEVEDO MELO OAB/PE 18.841
Pelo presente, procedo com a intimação dos advogados do despacho que segue abaixo. Washington de Oliveira Silva, exercendo a
função de chefe de secretaria, Belo Jardim/PE, 27 de outubro de 2017.
Intime-se o impetrante para o recolhimento das custas processuais e taxa judiciária pelo DJe. Empós observe-se a sentença de fls. 130. Ao final,
arquivem-se os autos. Cumpra-se. Belo Jardim/PE, 10 de abril de 2017. Cristiano Henrique de Freitas Araújo, Juiz de Direito – Auxiliar.
Pelo presente, procedo com a intimação dos advogados do despacho que segue abaixo. Washington de Oliveira Silva, exercendo a
função de chefe de secretaria, Belo Jardim/PE, 27 de outubro de 2017.
DECISÃO
Vistos, etc...
Cuidam os presentes de Ação de reintegração de posse c/c indenização e pedido de liminar, requerida por Magna Carmelita Mendes da Silva e
outros, em face de Rodrigo Barros Lima, ambos qualificados. O processo foi julgado procedente conforme se vê da sentença que descansa às
fls. 217/222. A demandante apresentou embargos de declaração (fls. 230/235) sob a alegação de que o decisum se encontra com omissões no
tocante a falta de apreciação dos pedidos de condenação do demandado em danos material e moral. Antes de ser proferido qualquer decisão,
o embargado apresentou aos autos sua manifestação acerca dos embargos interpostos, sustentando que os embargos são omissos quanto ao
pedido eis que foram levado a efeito de forma apenas genérica já que não identificam o quantum seria devido pelo embargado ou a justificativa
para tanto, além de entender que o pedido não se coaduna com o que prevê o artigo 292, V do NCPC, pugnando pela improcedência dos embargos
interpostos (fls. 241/243). Relatados. Decido. DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. A lei vigente do Código de Processo Civil em seu art.
1022 prescreve que: Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material.
Exsurge do exame deste dispositivo que os embargos declaratórios são um remédio voluntário que tem o intuito de fazer com que o juiz ou
relator reaprecie o ato jurídico prolatado e sane o vício apresentado, seja a obscuridade, a contradição ou a omissão . Com o escopo de
compreender o conceito dos Embargos de Declaração faz-se necessário a análise etimológica da palavra embargo , que segundo o Dicionário
Jurídico de Bolso de Donaldo J. Felippe significa o mesmo que impedimento, um obstáculo . Por isso, é que o instituto em tela recebeu essa
denominação, haja vista que a sua interposição obsta o prazo para a propositura de qualquer outro recurso, e, também impede que ocorra o
trânsito em julgado da decisão impugnada. De fato, havendo decisão eivada de obscuridade, contradição ou omissão, a parte prejudicada
com qualquer destes vícios poderá, no prazo de cinco dias, a contar da data da intimação da decisão, recorrer à Autoridade Judiciária
que a proferiu para reexaminá-la . Após a sua interposição, os embargos deverão ser julgados no mesmo prazo sobredito e, são isentos da
realização de preparo. É condição indispensável dos embargos declaratórios que a parte ao interpô-lo deverá apontar expressamente o
defeito que requer que seja sanado na decisão . Calha mencionar que nos embargos, em regra, não há oportunidade para oferecimento
de contrarrazões da parte oposta, salvo quando, excepcionalmente, este tiver o efeito infringente , isto é, modificar substancialmente a
decisão atacada, consoante veremos mais adiante. Quanto aos vícios que motivarão a propositura dos embargos, passemos a examiná-los. Por
OBSCURIDADE , vale conhecer o conceito proposto pelo doutrinador Misael Montenegro Filho: “Na obscuridade , verificamos uma dificuldade
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de exata compreensão dos termos do pronunciamento judicial, não se conseguindo interpretar com clareza a fundamentação e/ou a conclusão
a que o julgador chegou. (MONTENEGRO FILHO: 2010, p. 156)”.
Nesta situação o que se pretende é que o Juízo prolator da decisão reexprima o que já havia afirmado em sua decisão, porém, havia
sido expresso de forma pouco inteligível, pouco perceptível, que mal se compreende, enigmática, confusa, vaga ou mal definida. A
CONTRADIÇÃO , por seu turno, insta transcrevermos mais uma vez o entendimento do renomado Misael Montenegro Filho que preleciona:
“Diante da contradição, temos conclusões inconciliáveis em compartimentos da sentença, como, por exemplo, no caso de o magistrado indicar na
fundamentação que o réu teria dado causa ao acidente automobilístico que gerou o exercício do direito de ação, concluindo na parte dispositiva
pela improcedência dos pedidos, como se o autor fosse o responsável pelo infortúnio. (MONTENEGRO FILHO: 2010, p. 156)”. Para que seja
possível a propositura dos embargos declaratórios, quando da ocorrência da contradição, é necessário que o referido vício esteja inserido no
corpo da decisão impugnada e, não entre decisões de ações ou juízos diversos . Quanto ao aspecto da OMISSÃO , esta ocorrerá quando
o juiz ou relator, no exercício de sua atividade de julgar, não manifestar-se sobre algum ponto ou questão suscitada pela parte. Para melhor
compreensão sobre a omissão, vale reproduzir um exemplo apresentado por ALEXANDRE FREITAS CÂMARA: “Pense-se, e.g. , numa demanda
em que se pediu a condenação do réu ao pagamento de certa quantia, tendo o réu alegado, em defesa, nulidade do contrato que gerou a obrigação
e, ainda, a prescrição. O juiz, na sentença, julga procedente o pedido do autor, considerando que não havia a alegada nulidade, restando omisso
acerca da arguição de prescrição. (CÂMARA: 2010, p. 54)”. Malgrado o Estatuto Processualista Civil preveja que o objeto do recurso de Embargos
de Declaração restringe-se à sentença ou ao acórdão - que apresente obscuridade, contradição ou omissão -, é pacífico, tanto na doutrina
quanto na jurisprudência, a admissibilidade da espécie contra a decisão interlocutória que apresenta qualquer dos vícios supracitados
. De acordo com o que fora exposto, o recurso de Embargos de Declaração é, ordinariamente, destinado a requerer ao juiz ou relator prolatores
da decisão, que esclareçam a obscuridade, supram omissão ou elimine contradição existente no julgado. Entretanto, os vícios da omissão e
da contradição podem, em determinada situação, alterar o meritum causae da decisão recorrida . Para ilustrar, vale analisar o exemplo
proposto pelo notável jurista EDUARDO ARRUDA ALVIM em seu livro Direito Processual Civil : “Imagine-se, por exemplo, que a sentença
tenha decretado a procedência da ação, sem, contudo, apreciar a alegação do réu quanto à ocorrência de prescrição (omissão), que, aliás, hoje
pode ser reconhecida de ofício (...). Opostos embargos declaratórios, o juiz, ao apreciá-los, pode vir a reconhecer a ocorrência de prescrição
(...). Na verdade, há nova decisão sobre questão antes não decidida (prescrição), o que deve conduzir necessariamente à improcedência do
pedido. (ALVIM: 2010, p. 864)”. Com esta ilustração, percebe-se claramente que a propositura dos embargos declaratórios poderá propiciar que
a demanda, ao ser reavaliada pela Autoridade Judiciária, possa ter modificação em sua conclusão preliminar, passando de procedência para
improcedência, ou vice-versa. Sobre os embargos, assiste razão à embargante, pois a sentença de fls. 217/222 há omissão no tocante
a não apreciação dos pedidos formulados na peça incoativa. Desta forma passo a apreciar os pedidos de condenação do demandado
em danos moral e material, conforme se segue. Deve ser visto que o artigo 927 do Código Civil, regra geral de responsabilidade civil destaca
que estará consagrado quando houver a conduta, o dano e o nexo de causalidade. De fato, a alegação de que a parte recorrente tenha sofrido
danos morais não encontra guarida nos autos, porque o dano moral, propriamente dito, consiste na lesão de um direito causado por um ato
ilícito que fere o sentimento mais íntimo da pessoa, abalam a sua honra, a sua personalidade, enfim, a dignidade do indivíduo. Atenta-se que
para a configuração da ocorrência dos danos morais há que existir nexo de causalidade entre a conduta do ofensor e as consequências nocivas
à moral do ofendido. Sem o nexo de causalidade, não há o que se reparar. Ainda, para a comprovação do dano moral, é imprescindível que
reste provadas as condições nas quais ocorreu a ofensa à moral, à honra, à personalidade, à dignidade do ofendido, bem como se mostra
imperioso a demonstração da repercussão do dano causado na vida do ofendido com os reflexos oriundos da lesão, pois do contrário inexistirá
dano. Nessa senda, tenho que cada situação trazida ao conhecimento do judiciário deva ser sopesada de forma individual e cautelosa, sob
pena de propiciarmos o fomento das ações reparatórias nesse sentido, concedendo verbas indenizatórias a toda pessoa que passe por uma
desagradável situação em um acontecimento da vida que evidencie tão somente, mero dissabor, não retratando efetivamente o dever de reparar
o “mal causado”. Há que existir nos autos, ao menos, a referência mínima dos abalos morais suportados pela parte no caso concreto, mas não de
forma genérica, pois em assim sendo, a ausência da objetiva e verossímil alegação implicará no afastamento da verba indenizatória pretendida.
É cristalino que a simples menção de que a parte teria sofrido abalos morais, não demonstrados na essência, constitui impeditivo à indenização.
Logo, não cabe ressarcimento diante de meras conjecturas. Deve existir o dano moral e ser descrito na sua essência a fim de a parte requerente
tenha direito à pretensão indenizatória postulada. No vertente caso, não vejo como crível que o fato relatado tenha sido suficiente para causar
sofrimento injusto, constrangimento, descompasso emocional e físico à parte autora, culminando no abalo da dignidade e honradez da mesma.
Com relação aos pedido de condenação em danos materiais, deve ser visto que os danos materiais, conforme pacífica e reiterada jurisprudência,
exigem a comprovação do quantum reclamado, posto que, ao contrário dos danos morais, não são presumíveis. Para que haja a condenação
da parte requerida, é indispensável que a parte requerente comprove a extensão dos prejuízos patrimoniais que suportou, em decorrência do
ato ilícito. Por tal motivo, é a prova do dano material de fundamental importância na ação indenizatória. A distribuição do ônus probatório vem
fixada no Código de Processo Civil segundo requisitos claros e objetivos, previstos em seu artigo 373, que dispõe: "Artigo 373 - O ônus da
prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo
ou extintivo do direito do autor." A sistemática adotada pelo Diploma Processual Civil pátrio, no que concerne ao ônus da prova, está muito
clara no art. 373, impondo ao autor o ônus fundamental da prova de seu direito, e, ao réu, o ônus de demonstrar qualquer fato modificativo,
extintivo ou impeditivo do direito do autor. Assim, se o autor não se desvencilha do ônus de provar os fatos constitutivos de seu direito, quanto
aos pretensos danos materiais, ressai indevida a indenização a tal título. Sobre o tema HUMBERTO THEODORO JÚNIOR ,explica que: "No
processo civil, onde quase sempre predomina o princípio dispositivo, que entrega a sorte da causa à diligência ou interesse da parte,
assume especial relevância a questão pertinente ao ônus da prova. Esse ônus consiste na conduta processual exigida da parte para
que a verdade dos fatos por ela arrolados seja admitida pelo juiz. Não há um dever de provar, nem à parte contrária assiste o direito
de exigir a prova do adversário. Há um simples ônus, de modo que o litigante assume o risco de perder a causa se não provar os
fatos alegados dos quais depende a existência do direito subjetivo que pretende resguardar através da tutela jurisdicional. Isto porque,
segundo máxima antiga, fato alegado e não provado é o mesmo que fato inexistente". (Curso de Direito Processual Civil. Teoria Geral
do Direito Processual Civil e Processo de Conhecimento. v. I. - Rio de Janeiro: Forense, 2008, 50. ed., p. 420). A um só tempo, destarte, deve-
se ver na prova a ação e o efeito de provar, quando se sabe, como Couture, que "provar é demonstrar de algum modo a certeza de um
fato ou a veracidade de uma afirmação”. Neste sentido há muito já se posiciona a orientação jurisprudencial, valendo destacar: "Ausente
prova cabal dos prejuízos aferíveis economicamente, indevida a indenização por dano material". (TJMG, 16ª Câmara Cível, Apelação
nº 1.0699.03.026640-6/001, Relator Des. Bitencourt Marcondes, acórdão de 29.04.2009, publicação de 05.06.2009). "(...) Os danos materiais
não são presumidos, assim, alegados pela parte hão de ser devidamente comprovados, para a fixação do quantum indenizatório. (...)"
(TJMG - Décima Terceira Câmara Cível - Apelação nº 1.0145.05.215304-9/001, Relatora: Hilda Teixeira da Costa, j. 16.02.2006). Portanto, fica
claro que o ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito, a teor do artigo 373, I, do Código de Processo Civil. Assim,
deve a parte ativa convencer o julgador que houve a conduta antijurídica da parte passiva bastante e suficiente para engendrar o resultado lesivo.
O não atendimento desse encargo legal acarreta a inexorável improcedência da ação indenizatória por dano material. No caso dos autos não há
valor estimado pelos autores do ddano material suportado, nem estimativa de quanto seria o dano material sofrido. Assim sendo, não merece
prosperar o pedido de aclaratórios formulado pelos embargantes. CONCLUSÃO
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Ante o exposto, conheço dos embargos e dou-lhe provimento para modificar os termos da sentença embargada, fazendo nela constar
os termos da presente decisão, JULGANDOO IMPROCEDENTES os pedidos de condenação do demandado a pagar aos autores danos
materiais e morais pelos motivos acima esposados. Publique-se, registre-se e intimem-se. Ao final, não havendo outras formalidades a
cumprir, arquivem-se os autos. CÓPIA DESTA SERVE COMO MANDADO. Cumpra-se. Belo Jardim/PE,13 de setembro de 2017.
Cristiano Henrique de Freitas Araújo, Juiz de Direito – Auxiliar.
Pelo presente, procedo com a intimação dos advogados do despacho que segue abaixo. Washington de Oliveira Silva, exercendo a
função de chefe de secretaria, Belo Jardim/PE, 27 de outubro de 2017.
Vistos etc.
Acolho o pedido formulado pela parte autora e, como corolário, JULGO EXTINTA a presente ação , o que faço com fundamento no art. 485,
inciso VIII, do NCPC. Custas já satisfeitas. Sem honorários. P. R. I. Independentemente do trânsito, arquivem-se os autos com a devida baixa na
estatística. Belo Jardim, 23/05/2017. Murilo Borges Koerich, Juiz de Direito em exercício cumulativo.
Pelo presente, procedo com a intimação dos advogados do despacho que segue abaixo. Washington de Oliveira Silva, exercendo a
função de chefe de secretaria, Belo Jardim/PE, 27 de outubro de 2017.
Cuidam os presentes autos de ação de busca e apreensão convertida em depósito, em vista do bem, objeto do contrato, não ter sido localizado
em poder do requerido, tendo sido frustrada a busca e apreensão deferida nos autos (fl. 26), tendo sido julgada por sentença (fl. 80). A parte
autora pugnou pelo cumprimento de sentença, isso em 2010, conforme se vê da fl. 85, porém não cumpriu nenhum dos requisitos do artigo 475-
B então vigente, atual 524 do NCPC. Dessa forma para que o presente processo siga o seu rumo novamente é necessário que o autor cumpra
com o que determinam os artigos 523 e seguintes do NCPC, devendo ser intimado para impulsionar o feito na forma do artigo 485, § 1º do NCPC,
sob pena de extinção sem resolução do mérito. A secretaria do juízo intimará a parte interessada na forma inserta nos dispositivos enfocados.
Havendo resposta ou não, venham os autos conclusos. Cumpra-se com urgência, considerando que o presente processo se arrasta havia
mais de 17 (dezessete) anos. Belo Jardim/PE,24 de maio de 2017. Murilo Borges Koerich, Juiz de Direito em exercício cumulativo.
Intimação 27/10/2017 II
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Pelo presente, procedo com a intimação do advogado do despacho que segue abaixo. Washington de Oliveira Silva, exercendo a função
de chefe de secretaria, Belo Jardim/PE, 27 de outubro de 2017.
Intime-se a parte apelada para apresentar suas contrarrazões no prazo de 15 dias (art. 1.010, § 1º, do NCPC). II. Ofertadas, ou
decorrido o prazo sem manifestação, o que deverá ser certificado, independentemente de novo despacho, encaminhem-se os autos a egrégia
Câmara Regional do Tribunal de Justiça de Pernambuco sediada em Caruaru, com as homenagens de estilo. B elo Jardim, 20/06/2017.
Cristiano Henrique de Freitas Araújo, Juiz de Direito – Auxiliar.
Pelo presente, procedo com a intimação do advogado do despacho que segue abaixo. Washington de Oliveira Silva, exercendo a função
de chefe de secretaria, Belo Jardim/PE, 27 de outubro de 2017.
Intime-se a parte apelada para apresentar suas contrarrazões no prazo de 15 dias (art. 1.010, § 1º, do NCPC) . II. Ofertadas, ou
decorrido o prazo sem manifestação, o que deverá ser certificado, independentemente de novo despacho, encaminhem-se os autos a Egrégia
Câmara Regional do Tribunal de Justiça de Pernambuco, sediada em Caruaru, com as homenagens de estilo, independentemente de juiz de
admissibilidade. Belo Jardim/PE, 12 de junho de 2017. Cristiano Henrique de Freitas Araújo, Juiz de Direito – Auxiliar.
Pelo presente, procedo com a intimação do advogado do despacho que segue abaixo. Washington de Oliveira Silva, exercendo a função
de chefe de secretaria, Belo Jardim/PE, 27 de outubro de 2017.
I. Intime-se a parte apelada para apresentar suas contrarrazões no prazo de 15 dias (art. 1.010, § 1º, do
NCPC).
II. Ofertadas, ou decorrido o prazo sem manifestação, o que deverá ser certificado, independentemente de novo
despacho, encaminhem-se os autos a Egrégia Câmara Regional do Tribunal de Justiça de Pernambuco, sediada em Caruaru, com as homenagens
de estilo, independentemente de juiz de admissibilidade. Belo Jardim/PE, 12 de junho de 2017. Cristiano Henrique de Freitas Araújo, Juiz de
Direito – Auxiliar.
Pelo presente, procedo com a intimação do advogado do despacho que segue abaixo. Washington de Oliveira Silva, exercendo a função
de chefe de secretaria, Belo Jardim/PE, 27 de outubro de 2017.
I. Intime-se a parte apelada para apresentar suas contrarrazões no prazo de 15 dias (art. 1.010, § 1º, do
NCPC).
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II. Ofertadas, ou decorrido o prazo sem manifestação, o que deverá ser certificado, independentemente de novo
despacho, encaminhem-se os autos a egrégia Câmara Regional do Tribunal de Justiça de Pernambuco sediada em Caruaru, com as homenagens
de estilo. Belo Jardim, 20/06/2017. Cristiano Henrique de Freitas Araújo, Juiz de Direito – Auxiliar.
Pelo presente, procedo com a intimação do advogado do despacho que segue abaixo. Washington de Oliveira Silva, exercendo a função
de chefe de secretaria, Belo Jardim/PE, 27 de outubro de 2017.
Analisando os autos verifico que o autor não cumpriu o que determina o despacho de fl. 46 em seu item “1”, já que não fez acostar aos autos
a planilha de cálculos conforme ordenado na respectiva decisão. Assim sendo, intime-se novamente a parte autora, por intermédio de seu
advogado para juntar aos autos planilha atualizada dos cálculos da indenização a que foi condenada a parte demandada, no prazo de 10 (dez)
dias sob pena de arquivamento do feito. Cumpra-se. Belo Jardim/PE, 22 de junho de 2017. Cristiano Henrique de Freitas de Araújo, Juiz de Direito
– Auxiliar.
Pelo presente, procedo com a intimação do advogado do despacho que segue abaixo. Washington de Oliveira Silva, exercendo a função
de chefe de secretaria, Belo Jardim/PE, 27 de outubro de 2017.
Intime-se o embargado na forma e no prazo do artigo 1023 do NCPC. Empós voltem os autos conclusos. Cumpra-se. Belo Jardim/PE, 20 de
junho de 2017. Cristiano Henrique de Freitas Araújo, Juiz de Direito – Auxiliar.
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Pela presente, fica o advogado para no prazo legal APRESENTAR RESPOSTA Á ACUSAÇÃO.
Processo nº 002515-05.2013.8.17.0260
Natureza da Ação: Ação Penal
Indiciado: Doralice Amorim de Almeida.
advogado: Dr. Gilvandro Estrela de Oliveira- OAB 8724-PE
FICA O ADVOGADO ABAIXO INTIMADO DE TODO TEOR DA SENTENÇA ABAIXO TRANSCRITA:
ADVOGADO: FERNANDA MARIA GUSMÃO DANDA OAB/PE Nº 16.435
Processo: 0001010-13.2012.8.17.0260
Autor: Ministério Público Estadual
Acusados: José Odinaldo da Silva Farias e outros
Vistos etc.
Trata-se de ação penal, formalizada por meio do processo já identificado, onde figuram como denunciados JOSÉ ODINALDO
DA SILVA FARIAS, IVANILDO SOUZA COUTO, JOSÉ TINTINO DE SOUZA e REGINALDO VALENCIO DA SILVA , tendo os mesmos, exceto
REGINALDO VALENCIO DA SILVA sido beneficiadoS com a suspensão condicional do processo proposta pelo Ministério Público e homologada
por este Juízo.
Após o cumprimento do acordo, o Representante Ministerial opinou pela extinção da punibilidade, vindo-me, então,
os autos, relacionados para julgamento.
É o relatório.
Com efeito, tendo o acusado cumprido o acordo homologado através da suspensão condicional do processo, sem
revogação do benefício, deve ser acolhido o parecer ministerial, com a decretação da extinção da punibilidade.
Posto isso, decreto a extinção da punibilidade em favor do indiciado JOSÉ ODINALDO DA SILVA FARIAS,
IVANILDO SOUZA COUTO e JOSÉ TINTINO DE SOUZA para que surta seus jurídicos e legais efeitos.
Com relação ao corréu REGINALDO VALENCIO DA SILVA , expeça-se nova carta precatória citatória.
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A Doutora Ana Carolina Santana, Juíza Substituta da Vara Única da Comarca de Betânia/PE, FAZ SABER ao inventariante ANTÔNIO
LUCINDO DE LIMA e demais herdeiros de JOAQUIM LUCINDO DE LIMA , que fica(m) o(s) mesmo(s) devidamente intimado(s) da
SENTENÇA proferida na ação de Inventário, sob o nº 0000057-39.2000.8.17.0270, cujo teor é o seguinte: “ Vistos etc. Trata-se de Ação de
Inventário com a finalidade da divisão dos bens deixados pelo inventariado JOAQUIM LUCINDO DE LIMA, qualificado nos autos. O presente
feito fora inicialmente tombado em data de 30 de julho de 1975 (fls. 04). Destaque-se que o bem integrante do espólio foi avaliado judicialmente
(fls. 30 e 36) e tal avaliação não fora homologada por sentença. Ressalte-se que, durante o extenso período pelo qual se arrasta a presente ação,
o inventariante foi, por diversas vezes, intimado para que desse regular andamento ao feito, todavia agiu com desídia e deixou de proceder atos
que lhe competiam, o que deu ensejo à determinação de arquivamento provisório dos autos (fls. 101). Doravante, a Fazenda Pública Estadual
requereu o desarquivamento dos autos e o cumprimento de uma série de diligências (fls. 102/104). Cumpridas as solicitações do Estado de
Pernambuco, concedeu-se nova vista dos autos à Fazenda Pública Estadual a qual, desta vez, manifestou no sentido da impossibilidade de
seguimento deste feito, tendo em vista a ausência de informações acerca dos bens inventariados, o que impossibilitaram a sua manifestação
sobre o valor dos bens de raiz (fls. 120/121). Nesse sentido, dispôs que os autos não estão instruídos com os documentos comprobatórios da
condição de herdeiros daqueles, nem com as qualificações necessárias de cada um (fls. 120/121). E por fim, manifestou-se que não há sequer
a possibilidade de se operar o lançamento de ofício do imposto incidente na espécie. Desse modo a Fazenda Pública Estadual manifestou sua
concordância com a extinção do feito sem resolução do mérito (fls. 120/121). Vieram os autos conclusos para o devido impulso jurisdicional. É o
sucinto relatório. Passo a decidir fundamentadamente. Cuidam-se os presentes autos da ação e das partes acima epigrafadas, tratando-se
processo sucessório que já se arrasta por um período de quase 42 (quarenta e dois) anos . Infere-se da leitura dos autos que o inventariante
por diversas vezes não atendeu as requisições a ele foram feitas por este Juízo, o que caracteriza evidente abandono da causa. Verifica-se que
o inventariante não cumpriu o que lhe fora determinado, abstendo-se de promover atos e diligências que Ihe competiam, abandonando a causa
por mais de 30 (trinta) dias, razão pela qual, de acordo com a expressa previsão do art. 485, III, do NCPC, o feito deverá ser extinto. Em que
pese a jurisprudência apontar no sentido de não ser possível a extinção do processo de inventário sem resolução do mérito por abandono das
partes, tal entendimento não deve predominar ante os mais atuais princípios que informam a prestação jurisdicional, entre eles os que velam
pela celeridade, eficiência e duração razoável do processo. O inventariante e os demais herdeiros abandonaram o feito, transformando este em
uma daquelas causas em que o Poder Judiciário vem servindo de depósito de processos intermináveis, não tendo o jurisdicionado cumprido
com exatidão às determinações deste Juízo. Percorrido o lapso temporal entre a data do início da ação e a data atual, constata-se que o feito
se arrasta por um longo período de tempo e dos autos não se depreende a existência de uma perspectiva de conclusão do mesmo e nem que
este trará um resultado profícuo, o que nos leva a crer que o mesmo, caso seja admitida a sua continuidade, permanecerá ad eternum sem
que seja alcançado o seu fim. Assim, não faz o menor sentido que este tipo de feito permaneça sob a guarda do Poder Judiciário, quando resta
patente a inércia das partes, fato este que independe da solução do julgador e que, por isso, não terão sua finalidade cumprida. Tal situação,
a toda evidência, caracteriza ausência de pressuposto de desenvolvimento válido e regular do processo, art. 485, IV, do NCPC. O art. 354, do
NCPC, diz que correndo qualquer das hipóteses previstas nos arts. 485 e 487, incisos II e III , o juiz proferirá sentença. Não vislumbrando,
pois, nenhuma utilidade no presente procedimento, apenas excesso de formalismo. Anotando-se que o processo moderno não comporta mais a
inércia do juiz, nem o aferrado formalismo, que não se pode esconder, constitui um dos maiores óbices ao progresso do direito processual e ao
melhoramento da justiça . Vale lembrar que a lei 11.441/07 coloca à disposição dos herdeiros, maiores e capazes, possibilidade de regularizarem
a sucessão dos bens que compõem o espólio mediante simples escritura pública, elaborada sem a necessidade de intervenção judicial, o que
faz acreditar que ficam os herdeiros incumbidos de demonstrar a utilidade e a continuidade do processo, sob pena de extinção. A seu turno, a
Fazenda Pública do Estado de Pernambuco informou que não possui interesse na continuidade do feito, visto que o presente feito encontra-se
como o seu seguimento obstaculizado pela ausência de pressupostos indispensáveis para o seu desenvolvimento válido e regular, informando
concordar com uma eventual extinção do processo sem resolução do mérito, por abandono da causa pelas partes (fls. 120/121). POSTO ISSO,
declaro EXTINTO O PROCESSO, sem resolução do mérito, com fulcro nos art. 485, III, do Novo Código de Processo Civil . Custas ex lege.
Intime-se o inventariante e os demais herdeiros acerca do teor da presente Sentença por meio de edital com prazo de 20 (vinte) dias. Transitado
em julgado, ARQUIVEM-SE os presentes autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cientifique-se a Fazenda Pública estadual. Betânia,
22 de junho de 2017. ANA CAROLINA SANTANA - Juíza Substituta ” E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu,
Ana Kecia Leandro Almeida Aurélio, o digitei. Betânia (PE), 27/10/2017.
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Bezerros - 2ª Vara
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Pelo presente, o Dr. FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO, OAB/PE nº 28.629, fica INTIMADO para devolver, no prazo de 48 (quarenta e oito),
os autos do processo nº 00000289-59.2016.8.17.0280 , sob pena de busca e apreensão, sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis.
Eu, Joel Custódio da Silva, Técnico Judiciário, matrícula nº 177717-3, digitei e submeti à Chefia de Secretaria, para conferência e subscrição,
aos vinte e sete dias do mês de outubro do ano de dois mil e dezessete (27/10/2017).
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Anexo a sentença
SENTENÇA
Relatório
Vistos etc.
Tratam os autos de Ação de Execução Fiscal, promovida pelo CONSELHO REGIONAL DE FARMÁRCIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO em
desfavor de FIRMA JOMAR FEITOZA SOARES ME.
Ocorre que a parte promovente da execução, veio aos autos requerer a extinção pelo pagamento do débito executivo fiscal, às fls.14.
Assim me vieram os presentes autos conclusos.
É O RELATÓRIO.
Fundamentação
DECIDO.
Preceitua o Código de Processo Civil:
Art. 794. Extingue-se a execução quando:
I - o devedor satisfaz a obrigação;
(...)
A manifestação da parte exeqüente foi no sentido de confirmar o pagamento da obrigação, na forma do Art. 794 e seguintes, do CPC, conforme
fls. 14.
Dispositivo
Assim, lastreado no art. 794, inciso I do Código de Processo Civil, DECLARO EXTINTA A PRESENTE EXECUÇÃO.
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Passo a decidir.
Operou-se a extinção do jus puniendi estatal em razão da morte do acusado.
Com efeito, verifica-se que o acusado EDVAN HORAS DE SIQUEIRA faleceu no dia 28 de abril de 2016, na Rua Abdon Fernando Horas,
São Francisco, Bodocó-PE, de hemorragia interna por instrumento perfuro contundente (certidão de óbito folhas retro), tendo sido sepultado neste
município de Bodocó – PE, operando-se, portanto, neste caso, a extinção da punibilidade em razão de seu falecimento.
ANTE O EXPOSTO, com fundamento nos art. 107, I, do CPB e art. 61, do CPP, DECRETO A EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE, PELA MORTE DO
AGENTE, DO FATO IMPUTADO EDVAN HORAS DE SIQUEIRA, ocorrido em 25 de março de 2012.
ISSO POSTO, nos termos do art. 487, inc. I, do Código de Processo Civil, havendo resolução de mérito, JULGO PROCEDENTE o
pedido inicial, para condenar o requerido ao pagamento da importância de R$ 6.000,00 (seis mil reais), a título de indenização por
danos morais em favor do demandante, valor que deve ser corrigido monetariamente pela tabela do ENCOGE e acrescido de juros de
mora de 1% ao mês, ambos a contar da data de prolação desta sentença1.Condeno o réu ao pagamento das custas e honorários
advocatícios em favor do procurador constituído pela parte autora, que fixo em 10% sobre o valor da condenação.Transitada em
julgado, ao cartório de distribuição para as devidas anotações. P.R.I Recife, 20 de junho de 2017.DIÓGENES LEMOS CALHEIROSJuiz
Substituto1 Súmula 160 TJPE: Na indenização por dano moral, a correção monetária é devida desde a data do respectivo
arbitramento (24/04/2017).------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio
Leandro Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 2
Ante o exposto, declaro extinta a punibilidade de GEORGE COSTA DE CASTRO, em relação aos fatos apurados neste processo, com fundamento
no art. 107, IV, c/c arts. 109, V e VI, e 111, I, todos do Código Penal Brasileiro. Sem custas. P. R. I. Bodocó/PE, 20 de julho de 2017. Diógenes
Lemos CalheirosJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Bodocó
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
ANTE O EXPOSTO, com fundamento nos art. 107, I, do CPB e art. 61, do CPP, DECRETO A EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE, PELA MORTE
DO AGENTE, DO FATO IMPUTADO ALMIR DE ALCÂNTARA BRASIL, ocorrido em 01 de janeiro de 2012. Custas ex lege. Comunicações e
anotações necessárias. P. R. I. Bodocó, 19 de julho de 2017. Diógenes Lemos Calheiros Juiz Substituto
Ante o exposto, declaro extinta a punibilidade de FRANCISCO ARAÚJO FILHO, em relação aos fatos apurados neste processo, com fundamento
no art. 107, IV, c/c arts. 109, VI, e 111, I, todos do Código Penal Brasileiro. Sem custas. E, relação ao delito descrito no artigo 129 §9º do CPB,
observo que a defesa do(s) acusado(s) não demonstrou (resposta à acusação de fls. 15/18) a presença de qualquer das hipóteses de absolvição
sumária previstas no art. 397, do Código de Processo Penal. Com isso, designe-se audiência de instrução e julgamento. Requisitem-se os
antecedentes criminais. Notifique-se o Ministério Público. Intime(m)-se. P. R. I. Bodocó/PE, 19 de julho de 2017. Diógenes Lemos CalheirosJuiz
Substituto PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Bodocó
Ante o exposto, declaro extinta a punibilidade de RINALDO RAMOS DA SILVA, em relação aos fatos apurados neste processo, com fundamento
no art. 107, IV, c/c arts. 109, IV, e 111, I, todos do Código Penal Brasileiro. Sem custas. P. R. I. Bodocó/PE, 19 de julho de 2017. Diógenes Lemos
CalheirosJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Bodocó
3.DISPOSITIVO Em arremate, e tendo por supedâneo as razões sobreditas, resolvo JULGAR PROCEDENTE a pretensão punitiva exposta na
denúncia de fls. 02/04, para CONDENAR o acusado ANTONIO ALVES DE OLIVEIRA, nas iras do art. 155, §4º, IV do Código Penal Brasileiro c/c
art. 244-B do ECA. 4.PROCESSO TRIFÁSICO DE FIXAÇÃO DA PENADO DELITO DE FURTO QUALIFICADO (ART. 155, §4º, IV do CPB)3a) 1ª
FASE DA FIXAÇÃO DA PENACircunstâncias judiciais (art. 59 do CPB): a.I) culpabilidade: a culpabilidade, que constitui o grau de reprovabilidade é
normal à espécie, não havendo nos autos nenhum elemento para valorá-la negativamente. a.II) antecedentes: quanto aos antecedentes, estes se
mostram positivos. Não constam elementos que indiquem que o imputado possui maus antecedentes, ressaltando que ações penais em curso ou
inquérito policiais não podem ser utilizados como maus antecedentes (súmula 444 do STJ) a.III) conduta social: quanto à conduta social, entendo
que não há depoimentos ou relatos suficientes para avaliar este item, motivo pelo qual valoro-o positivamente. a.IV) personalidade: quanto à
personalidade, entendo que não há nos autos qualquer fato desabonador ao réu. a.V) motivos do crime: os motivos do crime são próprios do tipo.
a.VI) circunstâncias do crime: são próprias do crime, não havendo elementos para valorá-la. a.VII) consequências do crime: o crime não trouxe
maiores consequências senão as já presentes no tipo. a.VIII) comportamento da vítima: a vítima em nada contribuiu para o acontecimento do
crime. Diante do exposto, fixo a pena base para o delito em 2 (dois) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa. b) 2ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA -
Agravantes e Atenuantes: b.I) atenuantes e agravantes: não constam atenuantes ou agravantes a serem analisadas. c) 3ª FASE DA FIXAÇÃO DA
PENA - Causas de aumento e de diminuição de pena: c.I) causa de diminuição: há uma causa de diminuição a ser avaliada. Com efeito, o acusado
é primário e, ao que pode se extrair dos autos, a res furtiva era de diminuto valor, circunstâncias que autorizam a aplicação do §2º do art. 155 do
CPB. Sendo assim, diminuo a pena já cominada ao acusado em um terço. c.II) causa de aumento: não há causa de aumento de pena. Por fim,
analisadas todas as fases do processo de aplicação da pena, fixo a pena final em 01 (um) ano e 04 (quatro) meses de reclusão e 20 (vinte) dias-
multa.DO DELITO DE CORRUPÇÃO DE MENORES (ART. 244-B DO ECA)4a) 1ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENACircunstâncias judiciais (art. 59
do CPB): a.I) culpabilidade: a culpabilidade, que constitui o grau de reprovabilidade é normal à espécie, não havendo nos autos nenhum elemento
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para valorá-la negativamente. a.II) antecedentes: quanto aos antecedentes, estes se mostram positivos. Não constam elementos que indiquem
que o imputado possui maus antecedentes, ressaltando que ações penais em curso ou inquérito policiais não podem ser utilizados como maus
antecedentes (súmula 444 do STJ) a.III) conduta social: quanto à conduta social, entendo que não há depoimentos ou relatos suficientes para
avaliar este item, motivo pelo qual valoro-o positivamente. a.IV) personalidade: quanto à personalidade, entendo que não há nos autos qualquer
fato desabonador ao réu. a.V) motivos do crime: os motivos do crime são próprios do tipo. a.VI) circunstâncias do crime: são próprias do crime,
não havendo elementos para valorá-la. a.VII) consequências do crime: o crime não trouxe maiores consequências senão as já presentes no tipo.
a.VIII) comportamento da vítima: a vítima em nada contribuiu para o acontecimento do crime. Diante do exposto, fixo a pena base para o delito em
1 (um) ano de reclusão. b) 2ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA - Agravantes e Atenuantes: b.I) atenuantes e agravantes: não constam atenuantes ou
agravantes a serem analisadas. c) 3ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA - inexistem causas de diminuição ou de aumento de pena. Por fim, analisadas
todas as fases do processo de aplicação da pena, fixo a pena final em 01 (um) ano de reclusão. DO CONCURSO DE PESSOAS No que se
refere ao crime de corrupção de menores, considero-o como delito autônomo em relação ao crime de furto, aplicando-se a regra do concurso
material, prevista no artigo 69, caput, do Código Penal. Portanto, tenho que o réu, juntamente com um adolescente, ao tentar subtrair coisa alheia
móvel, transgrediu o artigo 155 c/c do Código Penal, e o artigo 244-B da Lei 8069/90, c/c art. 69, CP. DISPOSIÇÕES FINAISREGIME INICIAL
DE CUMPRIMENTO DA REPRIMENDA Nos termos do art. 33, §2º, c do CPB, determino que o regime inicial de cumprimento da pena seja o
aberto para o acusado.SUBSTITUIÇÃO DA PENA Fulcrado no inc. IV do art. 59 do Código Penal Brasileiro, e pelo preenchimento dos requisitos
autorizativos indicados pelo art. 44, do CP, substituo a pena privativa de liberdade imposta ao acusado por duas penas restritivas de direitos (art. 44,
§2º, segunda parte, do Código Penal Pátrio), quais sejam, a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas e interdição temporária
de direitos. A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas deverá ser realizada gratuitamente pelo condenado, devendo ser
cumpridas à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação (trezentas e trinta e sete horas), fixadas de modo a não prejudicar a jornada normal
de trabalho, sendo-lhe facultado cumprir a pena substitutiva em menor tempo, desde que não seja inferior à metade da pena privativa de liberdade
fixada (art. 46, CP). A interdição temporária de direitos consistirá na proibição de frequentar qualquer estabelecimento que comercialize bebida
alcoólica, pelo período da condenação. DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE Face às circunstâncias dos autos, uma vez que o acusado
está em liberdade não constando informações de que o acusado tenha voltado a delinquir da data dos fatos até o presente momento, não vejo
motivos para não lhe conceder o direito de recorrer em liberdade. SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS Transitada em julgado, comunique-
se ao Tribunal Regional Eleitoral a suspensão dos direitos políticos da sentenciada até o cumprimento ou a extinção da pena (CF, artigo, 15,
III, c/c a Súmula 9 do TSE).INTIMAÇÃO DA SENTENÇA Intimem-se pessoalmente o Ministério Público, os Defensores, os réus e as vítimas
(CPP, art. 392). MULTA Transitada em julgado a decisão, após 10 (dez) dias, o valor da multa não poderá ser cobrado de ofício por este Juízo,
devendo ser comunicado ao Procurador da Fazenda Pública para que proceda na forma da Lei de Execução Fiscal (art. 51, CP).REPARAÇÃO
CIVIL MÍNIMA Em vista do disposto no novo art. 387, IV, do CPP (com redação dada pela Lei nº11.719/2008, que alterou os procedimentos
penais), necessária a fixação de reparação civil mínima do dano em favor das vítimas. Contudo, entendo que a fixação de uma reparação civil
mínima deve ser providência explicitamente requerida pelo Órgão Acusatório, de maneira a propiciar ao acusado o mais amplo direito de defesa.
Logo, uma vez que a defesa do acusado sequer teve a possibilidade de se manifestar sobre eventual fixação de valores referentes a danos
materiais e morais, entende este magistrado que não cabe aqui seguir o disposto no art. 387, IV, do Código de Processo Penal. Neste mesmo
sentido já se posicionou o Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. PENAL E PROCESSUAL PENAL.
ROUBO MAJORADO. ARTS. 226 E 228 DO CPP. REPARAÇÃO CIVIL MÍNIMA. ART. 387, IV, DO CPP. PEDIDO DO OFENDIDO OU DO ÓRGÃO
MINISTERIAL. LEGALIDADE. MINISTÉRIO PÚBLICO PLEITEOU A FIXAÇÃO DE VALOR PARA A REPARAÇÃO DO DANO NA DENÚNCIA.
POSSIBILIDADE. RESPEITADA A OPORTUNIDADE DE DEFESA AO RÉU. REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 83/STJ. 1. A
mais significativa inovação legislativa introduzida pela Lei n. 11.719/2008, que alterou a redação do inciso IV do art. 387 do Código de Processo
Penal, possibilitou que na sentença fosse fixado valor mínimo para a reparação dos prejuízos sofridos pelo ofendido em razão da infração, a
contemplar, portanto, norma de direito material mais rigorosa ao réu. 2. Para que seja fixado na sentença o início da reparação civil, com base no
art. 387, IV, do Código de Processo Penal, deve haver pedido expresso do ofendido ou do Ministério Público e ser possibilitado o contraditório ao
réu, sob pena de violação do princípio da ampla defesa. 3. O acórdão a quo considerou suficientes as provas acerca da identificação dos acusados
e determinou, fundamentadamente, a autoria da conduta delituosa. A alteração de tal entendimento implica revolvimento fático-probatório, a atrair
a incidência da Súmula 7/STJ. 4. Incidência da Súmula 83/STJ. 5. O agravo regimental não merece prosperar, porquanto as razões reunidas
na insurgência são incapazes de infirmar o entendimento assentado na decisão agravada. 6. Agravo regimental improvido. (STJ - AgRg no
REsp: 1383261 DF 2013/0163456-0, Relator: Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, Data de Julgamento: 17/10/2013, T6 - SEXTA TURMA, Data
de Publicação: DJe 14/11/2013). GUIA DE RECOLHIMENTO DEFINITIVO Também com o trânsito em julgado, extraia-se a competente Guia
de Recolhimento, remetendo-a ao Juízo competente.DA PRESCRIÇÃO RETROATIVAConsiderando a pena, in concreto, aplicada, intime-se o
Ministério Público para Manifestar-se quanto à prescrição. Custas pelo sentenciado. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Bodocó/PE, 22 de
agosto de 2017. DIÓGENES LEMOS CALHEIROSJUIZ SUBSTITUTO1 Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: § 1º -
A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno. [...] § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e
multa, se o crime é cometido: [...] I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; I - com destruição ou rompimento de
obstáculo à subtração da coisa; II - com Abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; IV - mediante concurso de duas ou mais
pessoas.2 Art. 244-B. Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a
praticá-la: Pena - reclusão, de 01 (um) a 04 (quatro) anos.3 Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: § 1º - A pena aumenta-
se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno. [...] § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é
cometido: [...] I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração
da coisa; II - com Abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.4 Art. 244-B.
Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la: Pena - reclusão,
de 01 (um) a 04 (quatro) anos.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio
Leandro Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 2
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
O juiz, ante o exposto, após a fundamentação supra, julgou extinta a punibilidade do réu (Fls. 81/82), acatando a tese da prescrição em perspectiva
O Ministério Público interpôs recurso em face à decisão extintiva às fls. 84/87. Às fls. 113/116 dormita acórdão do Tribunal de Justiça anulando
a sentença de fls. 81/82 e determinando o retorno da Marcha Processual. Vieram os autos conclusos para Sentença. É o relatório. DECIDO.
2. FUNDAMENTAÇÃO: Cuida-se de ação penal intentada pela prática do crime de lesão corporal qualificada pela circunstância de ter sido
praticada no âmbito doméstico e familiar. Sendo praticado contra mulher, incidem também as disposições da Lei 11.340/06. Não foram arguidas
nulidades e não se encontram nos autos irregularidades ou matérias de ordem pública que devam ser declaradas de ofício. Passo, assim, à
análise do conjunto probatório. A existência dos fatos encontra-se demonstrada pelo BO; PMPE e laudo de perícia traumatológica de fl. 40,
havendo decisiva contribuição da prova oral, a qual retrata também a autoria delitiva. O laudo do exame de lesão corporal ao qual foi a vítima
submetida atesta a existência trauma contuso. Quando ouvida no Inquérito Policial à fl. 07, a vítima narrou as agressões de que foi sofreu,
imputando-as a seu companheiro. Em Juízo a ofendida reafirmou suas declarações e confirmou que fora, de fato, agredida fisicamente, vindo
a machucar-se, motivando as agressões no alcoolismo. Relatou ainda, em suas palavras "que o amásio pegou um pau para lhe agredir", e que
se a mesma chamasse a polícia que iria lhe matar. As testemunhas Gilberto e Ivanildo, policiais responsáveis pela prisão em flagrante afirmam
que a vítima já tinha ido mais cedo atrás da polícia para prender seu marido, mas ao chegar lá o mesmo não mais se encontrava, os policiais
mencionados deram o número deles a ela para quando o acusado voltar ela pudesse ligar para eles, e assim a vítima fez, e ao chegarem lá
prenderam em flagrante delito o réu. Interrogado, o acusado disse que não se recorda dos fatos, devido ao uso da bebida alcoólica não negando
o fato, tão somente afirmando não se recordar. E que confirma já ter sido preso por dívida de pensão alimentícia e que a sua atual companheira
já teria denunciado ele anteriormente também por briga. Não merece acolhida a alegação de que o réu estaria sob o efeito de bebida alcoólica
no momento da agressão à vítima, ventilando uma suposta inimputabilidade penal, eis que não teve capacidade de entender o caráter ilícito
do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento, ante o seu estado de alcoolemia. Quanto a exclusão da imputabilidade penal
pela embriaguez voluntária ou culposa a legislação pátria dispõe justamente o contrário: Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: [...]
II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos. Sobre o tema, oportuna a lição de Rogério Greco: A
embriaguez voluntária se biparte em voluntário em sentido estrito e culposa. Diz-se voluntária em sentido estrito a embriaguez quando o agente,
voluntariamente, faz a ingestão de bebidas alcoólicas com a finalidade de se embriagar. É muito comum essa espécie de embriaguez, haja
vista que principalmente os jovens, quando querem comemorar alguma data que consideram importante, dizem que "beberão até cair". Querem,
outrossim, colocar-se em estado de embriaguez. Culposa, é aquela espécie de embriaguez, também dita voluntária, em que o agente não faz a
ingestão de bebida alcoólica querendo embriagar-se, mas, deixando de observar o dever de cuidado, ingere quantidade suficiente que o coloca
em estado de embriaguez. Nessa hipótese, o agente, por descuido, por falta de costume ou mesmo sensibilidade do organismo, embriaga-se
sem quem fosse sua intenção colocar-se nesse estado. Nas duas modalidades de embriaguez voluntária, o agente será responsabilizado pelos
atos, mesmo que, ao tempo da ação ou da omissão, seja inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo
com esse entendimento. Se sua ação, como diz a teoria da actio libera in causa, foi livre na causa, ou seja, no ato de ingerir bebida alcóolica,
poderá o agente ser responsabilizado criminalmente pelo resultado. (Código Penal Comentado - 6ª ed. - Niterói, RJ : Impetus, 2012, pág. 88).
Denota-se, então, que o agente somente não será responsabilizado penalmente se a intoxicação por álcool ou substâncias de efeitos análogas
é completa e decorrente de caso fortuito ou força maior, que resulte com que o agente ao tempo da ação ou da omissão seja inteiramente
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. No caso concreto, nada há nos autos que
indique a ocorrência de caso fortuito ou força maior que tenha resultado na inconsciência do réu. Se o agente ingere bebida alcoólica ou utilize
substância de efeitos análogas na forma culposa, não há como excluir a imputabilidade, aplicando-se a teoria da actio libera in causa, segundo
a qual considera-se imputável quem se coloca em estado de inconsciência ou de incapacidade de autocontrole, de forma dolosa ou culposa, e
nessa situação comete o crime. Não existem teses de defesa remanescentes. De resto, agiu o acusado, por fim, ao desamparo de causas de
exclusão da ilicitude ou da culpabilidade, impondo-se sua responsabilização penal. O conjunto da prova incrimina, pois, o réu, estando plenamente
demonstradas materialidade e autoria delitivas. A conduta praticada pelo acusado configura o delito previsto no artigo 129, § 9º do Código Penal,
já que foi o crime praticado pelo companheiro contra a companheira. Reputo também presente o elemento subjetivo do tipo. A prova oral colhida
demonstra que a agressão foi animada por vontade livre e consciente, dirigida ao fim criminoso de lesionar a vítima, intento este alcançado e
consumado. Em suma, comprovado está que o acusado praticou o crime de lesão corporal contra sua companheira, conduta essa que se amolda
ao tipo penal incriminador previsto no artigo 129, § 9º do Código Penal. Reconhecida, portanto, a procedência da imputação, atento às etapas
de aplicação da pena previstas no artigo 68 do Código Penal, observo que constam nos autos antecedentes criminais, processo contra a pessoa
de FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA. O fato de ter sido o crime praticado pelo companheiro, integra o tipo qualificado do art. 129, §9º do CP,
não havendo, pois, espaço para o reconhecimento das agravantes previstas no artigo 61, inciso II, alíneas 'e' e 'f', do Código Penal. Deixo de
reconhecê-las a fim de evitar bis in idem quanto à conduta praticada pelo réu em face de sua mãe. Presente está, a circunstância atenuante da
confissão espontânea. 3. DISPOSITIVO: Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal deduzida na denúncia para o
fim de submeter o réu FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA, qualificado nos autos, ao preceito secundário do artigo 129, § 1º, Inc. I e II, c/c §§ 9º e
10 do CPB, combinado, ainda, com as disposições da Lei 11.340/06, denominada de Lei Maria da Penha. Passo, pois, à dosimetria da pena, em
observância ao princípio constitucional de sua individualização (Constituição da República, art. 5º, XLVI) e consoante o disposto nos artigos 59 e
68 do Código Penal. Na primeira fase, examino as circunstâncias judiciais: a) Culpabilidade: entendida como o juízo de censurabilidade incidente
sobre a conduta do agente: tenho a culpabilidade demonstrada pelo acusado como moderada, inerente e adstrita ao tipo penal incriminador; b)
Antecedentes: Nada obstante, o acusado responder a inúmeros procedimentos criminais, verifico em consulta ao JUDWIN não haver Sentença
Transitada em julgado, razão pelo qual, deixo de valorar (Súmula 444 do STJ); c) Conduta social: revela-se maculada por inúmeros fatos que
deram ensejo às instauração de inúmeros TCOs/Ações Penais, demonstrando-se que o acusado é uma pessoa voltada a práticas delituosas,
razão pela qual, valoro negativamente; d) Personalidade: não há nos autos elementos suficientes para aferi-la, quer pela inexistência de laudo
psicossocial, quer pela ausência de elementos suficientes no interrogatório do acusado, pelo que considero tal circunstância favorável; e) Motivos:
os precedentes causais de caráter psicológico da ação ou mola propulsora do crime não podem, no caso, exacerbar a reprimenda a ser imposta,
pois que são próprios dos crimes desta espécie; f) Circunstâncias: desfavoráveis por ter sido o crime praticado contra ascendente no âmbito
doméstico e familiar, notas estas, todavia, já subsumidas ao tipo penal qualificado; g) Consequências: consistentes nos efeitos produzidos pela
ação criminosa, o maior ou menor vulto do dano ou perigo de dano e o sentimento de insegurança trazido pela ação, no caso não refletem
em reprovabilidade mais elevada, sendo próprias dos delitos de mesma natureza, sobretudo porque houve uma só lesão corporal causada a
vítima, mostrando-se ainda moderada em sua extensão; h) Comportamento da vítima: a vítima em nada contribuiu para a ocorrência do delito.
Desta forma, reconhecendo uma circunstância desfavorável, lastreado nessas diretrizes, fixo a pena-base em 01 (um) Ano e 06 (seis) meses de
reclusão. Na segunda fase, ademais, não visualizo nenhuma circunstância atenuante ou agravante genérica a ser valorada nesta fase. Presente
a causa de aumento de pena do art. 129. § 10º, aumento a pena em 1/3, tornando-a definitiva em 2 (dois) anos de reclusão. Considerando o
quantum de pena aplicado, estabeleço o regime ABERTO para início do cumprimento da pena, nos termos do art. 33, §2º, "b" do CP. Incabível
a substituição por pena restritiva de direitos, em razão do crime ter sido praticado mediante violência contra a pessoa. Cabível, no entanto, a
suspensão da execução da pena prevista no art. 77 do CP, eis que a pena imposta não superou dois anos, o réu não é reincidente em crime doloso,
bem como por preencher os demais requisitos. Logo, suspendo a execução da pena por dois anos, devendo o réu, durante o período de prova,
cumprir as seguintes condições: 1. Prestar serviços à comunidade no primeiro ano em atividade compatível com o seu grau de instrução, por seis
horas semanais, de modo a não prejudicar sua jornada de trabalho; 2. Proibição de frequentar bares, casas de prostituição e assemelhados; e 3.
Comparecimento pessoal em juízo até o dia 10 de cada mês para comprovar suas atividades. Atento ao disposto no artigo 387, IV, do CPP, deixo
de fixar valor mínimo para reparação de danos, pois não há nos autos prova de que a vítima tenha sofrido prejuízo material, tampouco houve
pedido ou instrução específica nesse sentido, não havendo elementos acidentais ao delito que possam ser negativamente valorados nesta etapa.
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Condeno o réu ao pagamento das custas processuais (artigo 804 do Código de Processo Penal). Intime-se a vítima para que tome conhecimento
desta decisão por telefone, ou qualquer outro meio mais ágil e adequado, ante o disposto no artigo 201, § 2.º, do CPP, certificando-se nos autos
a diligência. Nos termos do art. 387, § 2º passo a analisar a possibilidade de tirar-se recurso da presente sentença com o réu em liberdade. Pois
bem, ante o quantitativo da pena aplicada e o tempo de prisão provisória, vetores que se encontram e em parte se compensam, tendo ainda
presente o equipamento prisional estabelecido, mostra-se incabível decretar-se, neste momento, prisão cautelar em desfavor do ainda acusado,
pelo que reconheço em seu prol o direito de recorrer da presente sentença em liberdade. Após o trânsito em julgado e ainda nos presentes autos
de processo crime de conhecimento: 1.1) Intime-se o acusado para pagamento das custas processuais a serem apuradas pela contadoria do
Foro, no prazo de 15 (quinze) dias. Caso permaneça inerte, uma vez certificado nos autos o decurso do prazo, providenciem-se cópias e remessa
de peças indispensáveis à Fazenda Pública do Estado de Pernambuco, para as providências necessárias. 1.2) oficie-se ao Tribunal Regional
Eleitoral, para os fins do artigo 15, inciso III, da Constituição da República; 1.3) lance-se o nome do réu no rol de culpados; 1.4) procedam-se
às comunicações e anotações de praxe, inclusive ao Instituto de Identificação do Estado; 1.5) designe-se audiência admonitória, na forma do
artigo 149, I, da Lei 7.210/84, cientificando-se pessoalmente o MP, o condenado e a sua defesa. Considerando a pena in concreto aplicada, abra-
se vista ao Ministério Público para manifestar-se quanto à prescrição da pretensão punitiva. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se.
Bodocó-PE, terça-feira, 12 de setembro de 2017. Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA
DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone:
(87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 3
Processo nº 0000236-63.2017.8.17.0290Autuado: JOSÉ HENRIQUE GRANJA ROCHA SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de Ação Penal proposta
pelo Ministério Público com o objetivo de apurar a conduta típica descrita no art. 14 da lei 10.826/03 imputada a JOSÉ HENRIQUE GRANJA
ROCHA, devidamente qualificado nos autos em epígrafe. A denúncia foi recebida em 09 de outubro de 2007(fls. 65). É o relatório. Decido. Impõe-
se o reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva, tendo por base a pena máxima cominada em abstrato ao delito em questão. Como
cediço, a punibilidade não é eterna, sendo delimitada no tempo. A lei fixa prazos dentro dos quais o Estado pode efetivar a aplicação da pena.
Ultrapassado tal prazo, ocorre a prescrição, que faz desaparecer a punibilidade, na forma prevista nos termos do art. 107, IV, do Código Penal
Brasileiro. O prazo para a prescrição em relação ao delito em apreço é de 8 (oito) anos, a teor do art. 109, inciso IV, do CP, levando-se em conta
a pena máxima cominada em abstrato, que é de 4 (quatro) anos. O recebimento da denúncia ocorreu em 09 de outubro de 2007(fls. 65), não
se verificando, desde tal marco, a ocorrência de causas interruptivas ou suspensivas da prescrição. Assim, tendo em vista que entre a data do
fato e a presente já decorreu mais de 8 anos, não tendo ocorrido, repito, nenhuma causa interruptiva ou suspensiva da prescrição, a extinção
da punibilidade em razão da prescrição da pretensão punitiva é medida que se impõe. Ante o exposto, declaro extinta a punibilidade de JOSÉ
HENRIQUE GRANJA ROCHA, em relação aos fatos apurados neste processo, com fundamento no art. 107, IV, c/c arts. 109, IV, e 111, I, todos
do Código Penal Brasileiro. Sem custas. P. R. I. Bodocó/PE, 18 de julho de 2017. Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO
DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Bodocó
Ante o exposto, declaro extinta a punibilidade de CÍCERO SEVERINO DE SOUZA, em relação aos fatos apurados neste processo, com
fundamento no art. 107, IV, c/c arts. 109, IV, e 111, I, todos do Código Penal Brasileiro. Sem custas. P. R. I. Bodocó/PE, 19 de julho de 2017.
Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Bodocó
ANTE O EXPOSTO, com fundamento nos artigos 107, IV e 109, IV, do CPB c/c artigo 61, do CPP, DECRETO A EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE,
PELA PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA, DOS FATOS IMPUTADOS EDIVALDO TEIXEIRA DE SANTANA, ocorrido em 23 de abril
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de 2005. Após o trânsito em julgado, preencha-se o boletim individual, encaminhando-o ao Instituto Tavares Buril. Custas ex lege. Decorrido o
prazo recursal, arquivem-se com baixa na distribuição. P. R. I. Bodocó, 20 de setembro de 2017. Diógenes Lemos Calheiros Juiz de Direito
DISPOSITIVO Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal deduzida na denúncia para o fim de submeter o réu INÁCIO
FELIX DA SILVA, qualificado nos autos, ao preceito secundário do artigo 129, § 9º do CP, combinado, ainda, com as disposições da Lei 11.340/06,
denominada de Lei Maria da Penha. Passo, pois, à dosimetria da pena, em observância ao princípio constitucional de sua individualização
(Constituição da República, art. 5º, XLVI) e consoante o disposto nos artigos 59 e 68 do Código Penal. Na primeira fase, examino as circunstâncias
judiciais: a) Culpabilidade: entendida como o juízo de censurabilidade incidente sobre a conduta do agente: tenho a culpabilidade demonstrada
pelo acusado como moderada, inerente e adstrita ao tipo penal incriminador; b) Antecedentes: os autos não retratam que o acusado possua
maus antecedentes, ressaltando que os inquéritos policiais em curso, não podem ser utilizados em desfavor do acusado (Súmula 444 do STJ); c)
Conduta social: revela-se desfavorável, vez que o acusado envolveu-se em diversos fatos ilícitos, tendo respondido inúmeras ações penais nesta
comarca; d) Personalidade: não há nos autos elementos suficientes para aferi-la, quer pela inexistência de laudo psicossocial, quer pela ausência
de elementos suficientes no interrogatório do acusado, pelo que considero tal circunstância favorável; e) Motivos: os precedentes causais de
caráter psicológico da ação ou mola propulsora do crime não podem, no caso, exacerbar a reprimenda a ser imposta, pois que são próprios
dos crimes desta espécie; f) Circunstâncias: desfavoráveis por ter sido o crime praticado contra cônjuge no âmbito doméstico e familiar, notas
estas, todavia, já subsumidas ao tipo penal qualificado; g) Consequências: consistentes nos efeitos produzidos pela ação criminosa, o maior
ou menor vulto do dano ou perigo de dano e o sentimento de insegurança trazido pela ação, no caso não refletem em reprovabilidade mais
elevada, sendo próprias dos delitos de mesma natureza, sobretudo porque houve uma só lesão corporal causada a vítima, mostrando-se ainda
moderada em sua extensão; h) Comportamento da vítima: a vítima em nada contribuiu para a ocorrência do delito. Desta forma, lastreado nessas
diretrizes, fixo a pena-base em seu mínimo legal, a saber, 07 (sete) meses de detenção. Na segunda fase, Ademais, não visualizo nenhuma
circunstância agravante genérica a ser valorada nesta fase. Deixo de aplicar a atenuante da confissão pois a pena não pode ficar abaixo do
mínimo legal.1 Considerando o quantum de pena aplicado, estabeleço o regime ABERTO para início do cumprimento da pena, nos termos do
art. 33, §2º, "b" do CP. Incabível a substituição por pena restritiva de direitos, em razão do crime ter sido praticado mediante violência contra a
pessoa. Cabível, no entanto, a suspensão da execução da pena prevista no art. 77 do CP, eis que a pena imposta não superou dois anos, o réu
não é reincidente em crime doloso, bem como por preencher os demais requisitos. Logo, suspendo a execução da pena por dois anos, devendo
o réu, durante o período de prova, cumprir as seguintes condições: 1. Prestar serviços à comunidade no primeiro ano em atividade compatível
com o seu grau de instrução, por seis horas semanais, de modo a não prejudicar sua jornada de trabalho; 2. Proibição de frequentar bares, casas
de prostituição e assemelhados; e 3. Comparecimento pessoal em juízo até o dia 10 de cada mês para comprovar suas atividades. Atento ao
disposto no artigo 387, IV, do CPP, deixo de fixar valor mínimo para reparação de danos, pois não há nos autos prova de que a vítima tenha sofrido
prejuízo material, tampouco houve pedido ou instrução específica nesse sentido, não havendo elementos acidentais ao delito que possam ser
negativamente valorados nesta etapa. Condeno o réu ao pagamento das custas processuais (artigo 804 do Código de Processo Penal). Intime-
se a vítima para que tome conhecimento desta decisão por telefone, ou qualquer outro meio mais ágil e adequado, ante o disposto no artigo 201,
§ 2.º, do CPP, certificando-se nos autos a diligência. Nos termos do art. 387, § 2º passo a analisar a possibilidade de tirar-se recurso da presente
sentença com o réu em liberdade. Pois bem, mostra-se incabível decretar-se, neste momento, prisão cautelar em desfavor do ainda acusado,
pelo que reconheço em seu prol o direito de recorrer da presente sentença em liberdade. Após o trânsito em julgado e ainda nos presentes autos
de processo crime de conhecimento: 1.1) Intime-se o acusado para pagamento das custas processuais a serem apuradas pela contadoria do
Foro, no prazo de 15 (quinze) dias. Caso permaneça inerte, uma vez certificado nos autos o decurso do prazo, providenciem-se cópias e remessa
de peças indispensáveis à Fazenda Pública do Estado de Pernambuco, para as providências necessárias. 1.2) oficie-se ao Tribunal Regional
Eleitoral, para os fins do artigo 15, inciso III, da Constituição da República; 1.3) lance-se o nome do réu no rol de culpados; 1.4) procedam-
se às comunicações e anotações de praxe, inclusive ao Instituto de Identificação do Estado; 1.5) designe-se audiência admonitória, na forma
do artigo 149, I, da Lei 7.210/84, cientificando-se pessoalmente o MP, o condenado e a sua defesa. Manifeste-se o Ministério Público quanto
à ocorrência da prescrição retroativa. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Bodocó-PE, quarta-feira, 13 de setembro de 2017.
Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto1 Súmula nº 231 do STJ: "A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da
pena abaixo do mínimo legal."------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio
Leandro Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 3
Ex positis, EXTINGO o presente feito sem resolução de mérito, o que faço com esteio na fundamentação suso esboçada, bem como, no artigo 485,
inciso VI, do Código de Processo Civil. Desde já fica autorizado ao advogado da requerente a desentranhar os documentos necessários para o
ajuizamento de causa que lhe aprouver. Transitada esta em julgado arquive-se o feito, efetuando-se as necessárias baixas. PRIC.Petrolina, 22 de
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Ante o exposto, tendo em vista o que mais consta dos autos e princípios de direito aplicáveis à espécie, declaro extinto o processo,
sem resolução de mérito, o que faço com esteio no art. 485, V, do Código de Processo Civil. Custas e despesas processuais
pela parte promovente, suspenso o pagamento pelo prazo prescricional de cinco anos, a contar da sentença final (art. 12 da Lei
n.º 1.060/50). Sem condenação em honorários advocatícios. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Decorrido o prazo recursal in albis,
certifique o trânsito em julgado e arquivem-se os autos com baixa na distribuição, independentemente de nova conclusão. Comarca de
Bodocó/PE, qua, 27 de setembro de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto1 Art. 485, § 3o, do CPC: "O juiz conhecerá de
ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em
julgado."------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER JUDICIÁRIO
DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro Horas, s/n -
CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 1
DISPOSITIVO Ante todo o exposto, com base na fundamentação antes produzida, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão autoral, o que faço com
fundamento no art. 487, I. Condeno a parte autora ao pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios que com amparo no artigo 85, §2º
do CPC/15, fixo em 10% sobre o valor da causa. Considerando que a parte autora é beneficiária da justiça gratuita as obrigações acima delineadas
ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado
da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário (CPC/2015, art. 98, §3º). Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se independentemente de nova conclusão. Bodocó/PE, 29 de Julho de 2017. Diógenes Lemos Calheiros Juiz
SubstitutoPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua
Teodósio Leandro Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 3
DISPOSITIVO Por isto, nos termos do art. 76, da Lei nº 9.099/95, HOMOLOGO, POR SENTENÇA, O ACORDO CELEBRADO ENTRE AS
PARTES, PARA QUE PRODUZA SEUS JURÍDICOS E LEGAIS EFEITOS. REGISTRE-SE este benefício para se evitar nova concessão nos
próximos 05 anos. EXPEÇAM-SE os expedientes necessários ao implemento da transação. Certificado o cumprimento, ABRA-SE VISTA AO
MINISTÉRIO PÚBLICO E VOLTEM-ME. Oficie-se à escola Colégio Santa Inês, sítio Queimadas, Bodocó-PE, informando acerca das condições
da transação celebrada. Intime-se o imputado para compareça à escola supra para inicie imediatamente a prestação de serviços. Comunique-se
ao ITB. P.R.I. Bodocó-PE, 01 de agosto de 2017.Diógenes Lemos Calheiros Juiz de Direito II
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DISPOSITIVOAnte o exposto, levando em consideração todos os aspectos acima expostos e tudo o mais que dos autos consta, com fulcro no art.
5°, V, da CF/88 e art. 186, do Código Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido contido na presente ação em face do BANCO AZTECA DO BRASIL
S/A, para:a) DECLARAR a inexistência de débito em nome da parte autora, para com o BANCO AZTECA DO BRASIL S/A., determinando que
a parte demandada desconstitua a cobrança do montante lançado nos cadastros de proteção do crédito, descritos às fls. 13.b) CONDENAR a
parte requerida a pagar a autora a quantia de R$ 4.000,00 (quatro mil, a título de danos morais. Esse valor deve ser corrigido monetariamente,
de acordo com a tabela prática do ENCOGE, a partir desta data (Súmula n.º 362 do STJ) e acrescido de juros moratórios simples de 1% ao
mês, contados do evento danoso (súmula 54 do STJ).E, assim, dou por resolvido o mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de
Processo Civil. Por fim, considerando a sucumbência da parte ré, CONDENO-A ao pagamento das custas processuais; e, ainda, em honorários
advocatícios em favor do patrono da parte autora, os quais arbitro em 10% sobre o valor atualizado condenação à reparação de danos morais, o
que faço atento aos parâmetros previstos no art. 85, § 2º, do CPC/2015, especialmente ao fato de não ter sido necessária instrução processual.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Bodocó-PE, 29 de setembro de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto1 (EREsp 748868/RS,
PRIMEIRA SEÇÃO, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, j. 25/03/2009, DJe 06/04/2009 / Esp 910794/RJ, PRIMEIRA TURMA, Rel. Ministra
DENISE ARRUDA, j. 21/10/2008, DJe 04/12/2008 - REsp 763531 / RJ SEGUNDA TURMA Ministro CARLOS FERNANDO MATHIAS25/03/2008
DJe 15/04/2008).------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro
Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 3
JULGO EXTINTA a presente Execução de Alimentos, o que faço com fundamento no artigo 924, inciso II, e 925, ambos do Novo Código de
Processo Civil. Certifique a secretaria a respeito da apresentação de contestação na forma determinada do despacho de forma de fls.21. Não
havendo contestação, abra vista ao Ministério Público. Custas na forma da lei. P.R.I. Bodocó-PE, 29 de setembro de 2017. Diógenes Lemos
CalheirosJuiz Substituto II
JULGO PROCEDENTE o pedido contido na presente ação em face da TIM CELULAR S/A e ATN CAPITAL PARTICIPAÇÕES, para:a) DECLARAR
a inexistência de débito em nome da parte autora, para com a TIM CELULAR S/A., determinando que a parte demandada desconstitua a cobrança
do montante lançado nos cadastros de proteção do crédito, descritos às fls. 13.b) CONDENAR as partes requeridas, de forma solidária, a
pagar a autora a quantia de R$ 4.000,00 (quatro mil, a título de danos morais. Esse valor deve ser corrigido monetariamente, de acordo com
a tabela prática do ENCOGE, a partir desta data (Súmula n.º 362 do STJ) e acrescido de juros moratórios simples de 1% ao mês, contados
do evento danoso (súmula 54 do STJ).E, assim, dou por resolvido o mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
Por fim, considerando a sucumbência da parte ré, CONDENO-A ao pagamento das custas processuais; e, ainda, em honorários advocatícios
em favor do patrono da parte autora, os quais arbitro em 10% sobre o valor atualizado condenação à reparação de danos morais, o que
faço atento aos parâmetros previstos no art. 85, § 2º, do CPC/2015, especialmente ao fato de não ter sido necessária instrução processual.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Bodocó-PE, 29 de setembro de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto1 (EREsp 748868/RS,
PRIMEIRA SEÇÃO, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, j. 25/03/2009, DJe 06/04/2009 / Esp 910794/RJ, PRIMEIRA TURMA, Rel. Ministra
DENISE ARRUDA, j. 21/10/2008, DJe 04/12/2008 - REsp 763531 / RJ SEGUNDA TURMA Ministro CARLOS FERNANDO MATHIAS25/03/2008
DJe 15/04/2008).------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro
Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 3
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
JULGO PROCEDENTE o pedido contido na presente ação em face da EMBRATEL S/A, para:a) DECLARAR a inexistência de relação
jurídica para com a EMBRATEL., determinando que a parte desconstitua o contrato que deu ensejo à cobrança das dívidas descritas
às fls. 23/37;b) CONDENAR a partes requerida, a pagar a autora a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a título de danos morais.
Esse valor deve ser corrigido monetariamente, de acordo com a tabela prática do ENCOGE, a partir desta data (Súmula n.º 362
do STJ) e acrescido de juros moratórios simples de 1% ao mês, contados do evento danoso (súmula 54 do STJ).c) CONDENAR a
parte requerida a restituir, em dobro todos os valores pagos indevidamente, , atualizando-se o valor total a partir de cada pagamento
indevido; E, assim, dou por resolvido o mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Por fim, considerando a
sucumbência da parte ré, CONDENO-A ao pagamento das custas processuais; e, ainda, em honorários advocatícios em favor do patrono
da parte autora, os quais arbitro em 10% sobre o valor atualizado condenação à reparação de danos morais, o que faço atento aos
parâmetros previstos no art. 85, § 2º, do CPC/2015, especialmente ao fato de não ter sido necessária instrução processual. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Bodocó-PE, 29 de setembro de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto 1 (EREsp 748868/RS, PRIMEIRA
SEÇÃO, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, j. 25/03/2009, DJe 06/04/2009 / Esp 910794/RJ, PRIMEIRA TURMA, Rel. Ministra DENISE
ARRUDA, j. 21/10/2008, DJe 04/12/2008 - REsp 763531 / RJ SEGUNDA TURMA Ministro CARLOS FERNANDO MATHIAS25/03/2008
DJe 15/04/2008).------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro
Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 3
DISPOSITIVO Posto isso e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado pelo Requerente,
para o fim de exonerá-lo da obrigação alimentar em relação aos seus filhos POLLYANA DE SOUZA LIMA, TAMMYRES DE SOUZA LIMA,
CAMMYLA DE SOUZA LIMA E THIAGO EMMANUEL DE SOUZA LIMA, o que faço ao esteio das disposições dos arts. 1.635, inciso III e 1.699
do Código Civil Brasileiro. Por conseguinte, tenho por resolvido o mérito deste processo, nos termos do art. 487, inc.I, primeira figura, do Digesto
Processual Civil. Sem custas. P.R.I. Bodocó/PE, 27 de Julho de 2017. DIÓGENES LEMOS CALHEIROS Juiz SubstitutoPODER JUDICIÁRIO
DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro Horas, s/n -
CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 3
Processo nº 0000323-77.2011.8.17.0290SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de ação monitória onde figura como autor BANCO DO NORDESTE DO
BRASIL S/A em face de GIZETE TAVARES DE ANDRADE MEDEIROS. Às fls. retro a parte autora requereu a desistência da ação. Decido. Reza
do art. 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil que:Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:(...)VIII - homologar a desistência da ação;
Com isso, homologo a desistência desta ação na forma requerida pela parte demandante/autora, Em consequência, JULGO EXTINTO o feito,
nos termos do artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil. Desnecessário o consentimento do requerido para que haja a desistência da
ação, pois este não chegou a fazer parte do liame processual (§ 4º, do art. 485 do CPC) Ademais, a desistência da ação pode ser apresentada
até a sentença (§ 5º, art. 485 do CPC) Custas pela parte autora já recolhidas. Honorários prejudicados. Considero o ato incompatível com o
direito de recorrer e determino que, uma vez publicada a presente sentença pela imprensa oficial, sejam: a) certificado o trânsito em julgado; e
b) arquivados os autos com as cautelas de praxe. P. R. I Bodocó-PE, 01 de agosto de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto PODER
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DISPOSITIVOAnte o exposto, levando em consideração todos os aspectos acima expostos e tudo o mais que dos autos consta, com fulcro no
art. 5°, V, da CF/88 e art. 186, do Código Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido contido na presente ação em face da TELEFONICA BRASIL
S/A, para:a) DECLARAR a inexistência de débito em nome da parte autora, para com a TELEFONICA BRASIL S/A., determinando que a parte
demandada desconstitua a cobrança do montante lançado nos cadastros de proteção do crédito.b) CONDENAR a parte requerida a pagar a
autora a quantia de R$ 2.000,00 (dois mil e reais), a título de danos morais. Esse valor deve ser corrigido monetariamente, de acordo com a
tabela prática do ENCOGE, a partir desta data (Súmula n.º 362 do STJ) e acrescido de juros moratórios simples de 1% ao mês, contados
do evento danoso (súmula 54 do STJ).c) CONFIRMAR a antecipação de tutela, de modo que a requerida se abstenha de incluir, ou proceda
à retirada, do nome da autora dos cadastros de inadimplentes (SPC e SERASA), em razão da insubsistência quanto aos débitos cobrados e
relativos ao contrato de crediário ora litigado.E, assim, dou por resolvido o mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
Por fim, considerando a sucumbência da parte ré, CONDENO-A ao pagamento das custas processuais; e, ainda, em honorários advocatícios
em favor do patrono da parte autora, os quais arbitro em 10% sobre o valor atualizado condenação à reparação de danos morais, o que
faço atento aos parâmetros previstos no art. 85, § 2º, do CPC/2015, especialmente ao fato de não ter sido necessária instrução processual.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Bodocó-PE, 29 de setembro de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto1 (EREsp 748868/RS,
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PRIMEIRA SEÇÃO, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, j. 25/03/2009, DJe 06/04/2009 / Esp 910794/RJ, PRIMEIRA TURMA, Rel. Ministra
DENISE ARRUDA, j. 21/10/2008, DJe 04/12/2008 - REsp 763531 / RJ SEGUNDA TURMA Ministro CARLOS FERNANDO MATHIAS25/03/2008
DJe 15/04/2008).------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro
Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 3
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e feitas as anotações e comunicações de praxe, arquivem-se os autos. Sem custas considerando a gratuidade processual concedida. P.R.I.
Bodocó-PE, 29 de setembro de 2017.TorricelliJuiz Substituto I
HOMOLOGO POR SENTENÇA, para que produza os seus jurídicos e legais efeitos, com arrimo no art. 158 do Código de Processo Civil,
DECLARO, com fundamento nos termos do art. 19º, inciso I do CPC e da Lei nº 9.278, de 10 de maio de 1996, c/c Art. 1723, do CCB/2002,
que regulou o § 3º do art. 226 da Constituição Federal, A EXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA havida entre KEITE CRISTIANE DE ARAÚJO
PEREIRA E CÍCERO RONIEDSON RODRIGUES em face da União Estável havida entre eles por aproximados 07 (sete) anos, para que surta
seus efeitos legais, ambos qualificados nos autos, que se regerá tal dissolução de vínculo conjugal pelas cláusulas constantes no termo de
acordo de fls. 35/37, que passa a ser parte integrante deste dispositivo, extinguindo, por conseguinte, o processo com análise de mérito (art. 487,
inciso III, "b"). Sem custas ante a gratuidade processual concedida. Honorários prejudicados. Finalmente, as partes que celebraram o acordo
não têm interesse recursal para impugnar a presente sentença, havendo preclusão lógica para a interposição de eventuais recursos, razão pela
qual a presente sentença transita em julgado nesta data. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Bodocó-PE, 20 de abril de 2017. Diógenes Lemos
Calheiros Juiz SubstitutoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da Comarca de Bodocó - PE II
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do artigo 1º do provimento nº 01/2012, que regula a matéria, determino que conste no primeiro alvará o CPF do titular, e no segundo e terceiro
alvarás o número da OAB do advogado, e em todos os alvarás deverá ser informado: a) Número de folhas no processo onde se encontra a
decisão que ordenou o levantamento dos valores; b) Número de folhas no processo onde se encontra a procuração do advogado. Sem custas
considerando a gratuidade processual. Em seguida, arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se e Intimem-se.
Bodocó-PE, 29 de setembro de 2017.Diógenes Lemos Calheiros Juiz Substituto - Comarca de BodocóPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCOJuízo de Direito da Comarca de Bodocó
JULGO EXTINTO o feito, nos termos do artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil. Desnecessário o consentimento do requerido para
que haja a desistência da ação, pois este não chegou a fazer parte do liame processual (§ 4º, do art. 485 do CPC) Ademais, a desistência da
ação pode ser apresentada até a sentença (§ 5º, art. 485 do CPC) Custas pela parte autora já recolhidas. Honorários prejudicados à mingua de
contestação. Considero o ato incompatível com o direito de recorrer e determino que, uma vez publicada a presente sentença pela imprensa oficial,
sejam: a) certificado o trânsito em julgado; e b) arquivados os autos com as cautelas de praxe. P. R. I Bodocó-PE, 03 de julho de 2017.Diógenes
Lemos CalheirosJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da Comarca de Bodocó- PE
Processo nº 0000161-77.2014.8.17.0290SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de ação de obrigação de usucapião de imóvel urbano onde figura como
autor LAERCIO BARBOSA DE ARAÚJO. Às fls. retro a parte autora requerei a desistência da ação. Decido. Reza do art. 485, inciso VIII, do
Código de Processo Civil que:Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:(...)VIII - homologar a desistência da ação; Com isso, homologo
a desistência desta ação na forma requerida pela parte demandante/autora, Em consequência, JULGO EXTINTO o feito, nos termos do artigo
485, inciso VIII, do Código de Processo Civil. Desnecessário o consentimento do requerido para que haja a desistência da ação, pois este não
chegou a fazer parte do liame processual (§ 4º, do art. 485 do CPC) Ademais, a desistência da ação pode ser apresentada até a sentença (§ 5º,
art. 485 do CPC) Sem custas nem honorários ante a gratuidade processual concedida. Considero o ato incompatível com o direito de recorrer e
determino que, uma vez publicada a presente sentença pela imprensa oficial, sejam: a) certificado o trânsito em julgado; e b) arquivados os autos
com as cautelas de praxe. P. R. I Bodocó-PE, 03 de julho de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO
DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da Comarca de Bodocó- PE
JULGO PROCEDENTE o pedido contido na presente ação em face da AUDIJUR ASSESSORIA DE COBRANÇA, para:a) DECLARAR a
inexistência de débito em nome da parte autora, para com a AUDIJUR ASSESSORIA DE COBRANÇA., determinando que a parte demandada
desconstitua a cobrança do montante lançado nos cadastros de proteção do crédito.b) CONDENAR a parte requerida a pagar a autora a
quantia de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos), a título de danos morais. Esse valor deve ser corrigido monetariamente, de acordo com a
tabela prática do ENCOGE, a partir desta data (Súmula n.º 362 do STJ) e acrescido de juros moratórios simples de 1% ao mês, contados do
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evento danoso (súmula 54 do STJ).c) DEFERIR a Tutela Provisória, de modo que a requerida se abstenha de incluir, ou proceda à retirada,
do nome da autora dos cadastros de inadimplentes (SPC e SERASA), em razão da insubsistência quanto aos débitos cobrados e relativos
ao contrato de crediário ora litigado.E, assim, dou por resolvido o mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
Por fim, considerando a sucumbência da parte ré, CONDENO-A ao pagamento das custas processuais; e, ainda, em honorários advocatícios
em favor do patrono da parte autora, os quais arbitro em 10% sobre o valor atualizado condenação à reparação de danos morais, o que
faço atento aos parâmetros previstos no art. 85, § 2º, do CPC/2015, especialmente ao fato de não ter sido necessária instrução processual.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Bodocó-PE, 29 de setembro de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto1 (EREsp 748868/RS,
PRIMEIRA SEÇÃO, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, j. 25/03/2009, DJe 06/04/2009 / Esp 910794/RJ, PRIMEIRA TURMA, Rel. Ministra
DENISE ARRUDA, j. 21/10/2008, DJe 04/12/2008 - REsp 763531 / RJ SEGUNDA TURMA Ministro CARLOS FERNANDO MATHIAS25/03/2008
DJe 15/04/2008).------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
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Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 3
Processo nº 0000287-40.2008.8.17.0290SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de ação de reintegração de posse de imóvel residencial onde figura
como autor Maria Elmo de Brito em face de Silvaneide Nunes Batista Cunha. Às fls. retro a parte autora requereu a desistência da ação. Decido.
Reza do art. 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil que:Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:(...)VIII - homologar a desistência
da ação; Com isso, homologo a desistência desta ação na forma requerida pela parte demandante/autora, Em consequência, JULGO EXTINTO
o feito, nos termos do artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil. A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença (§ 5º,
art. 485 do CPC) Sem custas nem honorários ante a gratuidade processual concedida. Considero o ato incompatível com o direito de recorrer
e determino que, uma vez publicada a presente sentença pela imprensa oficial, sejam: a) certificado o trânsito em julgado; e b) arquivados os
autos com as cautelas de praxe. P. R. I Bodocó-PE, 14 de junho de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da Comarca de Bodocó- PE
EXTINGO o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC/15, condenando-se a autora ao pagamento de custas e
despesas processuais, bem como honorários advocatícios. No que tange ao valor a ser arbitrado a título de verba honorária, a Lei Ordinária
Federal nº 13.105 de 16/03/2015, que institui o Novo Código de Processo Civil (NCPC) brasileiro, em seu art. 85, § 8º dispõe que a fixação
dos honorários deverá ser feita consoante apreciação equitativa do juiz, atendidas as normas dos incisos do parágrafo 2º. Vejamos: Nesse
diapasão, considerando a natureza alimentar da verba honorária, a qual deve ser fixada de modo a remunerar condignamente o profissional
do direito, levando em linha de consideração ainda fatores tais como o grau de zelo do profissional; o lugar de prestação do serviço; a
natureza e a importância da causa, o trabalho realizado e o tempo exigido para tanto, arbitro a verba honorária de sucumbência em R$
1.000,00 (hum mil reais), em estrito cumprimento ao disposto no art. 85, §§ 2º e 8º, do NCPC/2015, e também em homenagem à justa
remuneração do trabalho profissional. P. R. I. Bodocó/PE, 01 de Junho de 2017 DIÓGENES LEMOS CALHEIROS Juiz Substituto 1 In.
Curso de Direito Administrativo, 17, ed., Malheiros, p. 383.2 Por força do artigo 373, I, do CPC/15, cabe ao autor da demanda demonstrar o
fato constitutivo de seu direito.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Leandro Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 3
Processo nº 0000220-60.2017.8.17.0290SENTENÇA Vistos etc. Tratam os autos de ação declaratória de inexistência de débito c/c indenização
por danos morais proposta por ROBERIO JOAQUIM DOS SANTOS em face do BANCO SANTANDER S.A. As partes peticionaram conjuntamente
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visando à solução do litígio (fls. 76/77). ISTO POSTO, homologo, por sentença, o acordo firmado pelas partes e julgo extinto o processo com
fundamento no art. 487, inciso III, "b" do Código de Processo Civil. Honorários conforme acordado. O trânsito em julgado se dá desde já, diante
da preclusão lógica, eis que o acordo está sendo homologado exatamente nos termos nos quais se acha redigido. Em seguida, arquivem-se
os autos com baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se e Intimem-se. Cumpra-se. Bodocó-PE, 02 de outubro de 2017.Diógenes Lemos
Calheiros Juiz Substituto - Comarca de BodocóPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da Comarca de Bodocó
SENTENÇA PARCIAL DE MÉRITO: "Homologo por sentença e, para que todos os efeitos legais surtam, o acordo realizado entre as partes na
presente audiência. E, por conseguinte, nos termos do art. 487, inc. III, alínea "b", do NCPC, julgo extinto o processo com resolução do mérito
em relação à empresa Lojas Visão, devendo o processo continuar em relação à Brasil Kirim e a Central Elétrica do Pará. Homologo, ainda, a
renúncia ao prazo recursal, razão pela qual dou a sentença por transitada em julgado em relação à requerida Lojas Visão, na presente data.
Ocorrendo o depósito, autorizo desde já a expedição de alvará, independentemente de nova conclusão. Fica a parte Centrais Elétricas do Pará
intimada para apresentar contestação no prazo de quinze dias. Sentença publicada em audiência, intimados os presentes." Encerrada a presente.
Eu, _____________, Auxiliar Judiciário, digitei e subscrevi. Juiz Substituto RequerenteAdvogado (Requerente)Preposto da requeridaAdvogada
(requerida)Preposta da requeridaAdvogado (requerida)PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA COMARCA
DE BODOCÓ
JULGO IMPROCEDENTE os embargos, para determinar o regular prosseguimento da execução, devendo-se incluir a execução de título
extrajudicial apensa, no MUTIRÃO de LEILÃO de bens penhorados, agendado para mês de Janeiro de 2017. Aguarde-se o prazo de
suspensão deferido pela 13.340/2016. Condeno o embargante ao pagamento das verbas advocatícia na razão de 10% do valor dado a causa
devidamente atualizado. P.R.I. Cumpra-se. Bodocó/PE, 02 de Agosto de 2018. Diógenes Lemos CalheirosJuiz SubstitutoPODER JUDICIÁRIO
DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro Horas, s/n -
CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 3
JULGO PROCEDENTE o pedido contido na presente ação em face da OFICINA BRASIL, para:a) DECLARAR a inexistência de débito em
nome da parte autora, para com a OFICINA BRASIL S/A., determinando que a parte demandada desconstitua a cobrança do montante
lançado nos cadastros de proteção do crédito.b) CONDENAR a parte requerida a pagar a autora a quantia de R$ 2.000,00 (dois mil
e reais), a título de danos morais. Esse valor deve ser corrigido monetariamente, de acordo com a tabela prática do ENCOGE, a partir
desta data (Súmula n.º 362 do STJ) e acrescido de juros moratórios simples de 1% ao mês, contados do evento danoso (súmula 54
do STJ).c) CONFIRMAR a antecipação de tutela, de modo que a requerida se abstenha de incluir, ou proceda à retirada, do nome da
autora dos cadastros de inadimplentes (SPC e SERASA), em razão da insubsistência quanto aos débitos cobrados e relativos ao contrato
de crediário ora litigado.E, assim, dou por resolvido o mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Por fim,
considerando a sucumbência da parte ré, CONDENO-A ao pagamento das custas processuais; e, ainda, em honorários advocatícios em
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favor do patrono da parte autora, os quais arbitro em 10% sobre o valor atualizado condenação à reparação de danos morais, o que faço
atento aos parâmetros previstos no art. 85, § 2º, do CPC/2015, especialmente ao fato de não ter sido necessária instrução processual.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Bodocó-PE, 5 de outubro de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto1 (EREsp 748868/RS,
PRIMEIRA SEÇÃO, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, j. 25/03/2009, DJe 06/04/2009 / Esp 910794/RJ, PRIMEIRA TURMA, Rel. Ministra
DENISE ARRUDA, j. 21/10/2008, DJe 04/12/2008 - REsp 763531 / RJ SEGUNDA TURMA Ministro CARLOS FERNANDO MATHIAS25/03/2008
DJe 15/04/2008).------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro
Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 3
JULGO PROCEDENTE o pedido contido na presente ação em face da OFICINA BRASIL, para:a) DECLARAR a inexistência de débito em
nome da parte autora, para com a OFICINA BRASIL S/A., determinando que a parte demandada desconstitua a cobrança do montante
lançado nos cadastros de proteção do crédito referente a uma dívida no valor de R$ 520,00 (quinhentos e vinte reais), devidamente
descriminada na exordial e no documento de fls. 18.b) CONDENAR a parte requerida a pagar a autora a quantia de R$ 2.000,00 (dois
mil e reais), a título de danos morais. Esse valor deve ser corrigido monetariamente, de acordo com a tabela prática do ENCOGE, a
partir desta data (Súmula n.º 362 do STJ) e acrescido de juros moratórios simples de 1% ao mês, contados do evento danoso (súmula
54 do STJ).c) CONFIRMAR a antecipação de tutela, de modo que a requerida se abstenha de incluir, ou proceda à retirada, do nome da
autora dos cadastros de inadimplentes (SPC e SERASA), em razão da insubsistência quanto aos débitos cobrados e relativos ao contrato
de crediário ora litigado.E, assim, dou por resolvido o mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Por fim,
considerando a sucumbência da parte ré, CONDENO-A ao pagamento das custas processuais; e, ainda, em honorários advocatícios em
favor do patrono da parte autora, os quais arbitro em 10% sobre o valor atualizado condenação à reparação de danos morais, o que faço
atento aos parâmetros previstos no art. 85, § 2º, do CPC/2015, especialmente ao fato de não ter sido necessária instrução processual.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Bodocó-PE, 5 de outubro de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto1 (EREsp 748868/RS,
PRIMEIRA SEÇÃO, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, j. 25/03/2009, DJe 06/04/2009 / Esp 910794/RJ, PRIMEIRA TURMA, Rel. Ministra
DENISE ARRUDA, j. 21/10/2008, DJe 04/12/2008 - REsp 763531 / RJ SEGUNDA TURMA Ministro CARLOS FERNANDO MATHIAS25/03/2008
DJe 15/04/2008).------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro
Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 3
DISPOSITIVOAnte o exposto, levando em consideração todos os aspectos acima expostos e tudo o mais que dos autos consta, com fulcro
no art. 5°, V, da CF/88 e art. 186, do Código Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido contido na presente ação em face do CRED SYSTEM
ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CRÉDITO LTDA para:a) DECLARAR a inexistência de débito em nome da parte autora, para com
CRED SYSTEM ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CRÉDITO LTDA., determinando que o demandado desconstitua a cobrança do montante
lançado nos cadastros de proteção do crédito referente à negativação descrita na exordial e indicada nas fls. 18 de um débito no valor de R
$ 471,90 (quatrocentos e setenta e um reais e noventa centavos);.b) CONDENAR a requerida a pagar aa autora a quantia de R$ 2.000,00
(dois mil e reais), a título de danos morais. Esse valor deve ser corrigido monetariamente, de acordo com a tabela prática do ENCOGE,
a partir desta data (Súmula n.º 362 do STJ) e acrescido de juros moratórios simples de 1% ao mês, contados do evento danoso (súmula
54 do STJ).c) CONFIRMAR a antecipação de tutela, de modo que a requerida se abstenha de incluir, ou proceda à retirada, do nome da
autora dos cadastros de inadimplentes (SPC e SERASA), em razão da insubsistência quanto aos débitos cobrados e relativos ao contrato
de crediário ora litigado.E, assim, dou por resolvido o mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Por fim,
considerando a sucumbência da parte ré, CONDENO-A ao pagamento das custas processuais; e, ainda, em honorários advocatícios em
favor do patrono da parte autora, os quais arbitro em 10% sobre o valor atualizado condenação à reparação de danos morais, o que faço
atento aos parâmetros previstos no art. 85, § 2º, do CPC/2015, especialmente ao fato de não ter sido necessária instrução processual.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Bodocó-PE, 5 de outubro de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto1 (EREsp 748868/RS,
PRIMEIRA SEÇÃO, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, j. 25/03/2009, DJe 06/04/2009 / Esp 910794/RJ, PRIMEIRA TURMA, Rel. Ministra
DENISE ARRUDA, j. 21/10/2008, DJe 04/12/2008 - REsp 763531 / RJ SEGUNDA TURMA Ministro CARLOS FERNANDO MATHIAS25/03/2008
DJe 15/04/2008).------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro
Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 3
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POSTO ISSO, com base no Art. 485, Inc. III do CPC, DETERMINO, POR SENTENÇA, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO. Sem condenação em custas, por ser a parte autora agraciada com o benefício da gratuidade processual. Honorários prejudicados.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Bodocó-PE, 26 de abril de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz
de Direito1 CONTUMÁCIA - Contumacy (Contempt of Court) - Adriana Barreira Panattoni Ceccato(Publicada na Revista da Faculdade de
Direito da USF Vol. 16 - 1999, pág. 11)Adriana Barreira Panattoni CeccatoAdvogada e professora de Direito Civil. Especialista em Direito
Processual Civil pela USF - Universidade São Francisco, em Bragança Paulista, Mestranda em Direito Civil pela UNIP - Universidade
Paulista, em Campinas.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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3. DISPOSITIVO Diante do exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido que compõe o substrato desta ação, a fim de condenar a
parte ré na quantia perseguida na inicial (R$ 15.391,00), devidamente corrigida pela Tabela ENCOGE a partir de setembro de 2005, com incidência
de juros moratórios legais (1% ao mês) contados da implementação do ato citatório (art. 405, CC). Tendo em vista a sucumbência recíproca e,
ainda, que, por força do §º 14 do art. 85 do CPC/2015, está vedada a compensação desta verba, fixo em favor do patrono da parte autora os
honorários em 10% sobre o valor da condenação. Em favor do patrono da parte ré, fixo igualmente o valor dos honorários em 10% sobre o valor
da condenação. Considerando que houve sucumbência recíproca, condeno, ainda, a parte requerido a arcar com 50% dos honorários do perito.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Bodocó-PE, 25 de Maio de 2017. DIÓGENES LEMOS CALHEIROSJuiz Substituto PODER
JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro
Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 3
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3. DISPOSITIVO Diante de todo o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO EXORDIAL, para condenar o Município de
Bodocó, tão somente, ao pagamento das verbas referente ao FGTS, durante o período efetivamente trabalhado, respeitado o prazo prescricional
de 05 (anos), ficando indeferidos os demais pedidos iniciais; e assim o faço com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do
NCPC, extinguindo o processo com resolução de mérito. Em face da sucumbência recíproca, condeno a demandante ao pagamento das custas
processuais, na proporção de 50%, e de honorários advocatícios, no percentual de 10% sobre o valor da condenação, fixados nos termos do artigo
85, §8º, do NCPC, suspensa a exigibilidade de tais verbas, pois a demandante é beneficiária da AJG; condeno, ainda, o réu ao pagamento da
metade remanescente do valor das custas do processo, além de honorários de advogado, no percentual de 10% sobre o valor da condenação, ex
vi do artigo 85, §3º, do NCPC. Transcorridos os prazos para interposição de recursos voluntários, remetam-se os autos ao E. Tribunal de Justiça
de Pernambuco, para reexame necessário. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Bodocó/PE, 23 de Abril de 2017.DIÓGENES LEMOS
CALHEIROSJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA
DE SOUSARua Teodósio Leandro Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz
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ISTO POSTO, julgo extinto a fase executória com fundamento no art. 526, §3º, do Código de Processo Civil. Considerando o cumprimento
espontâneo da execução pela parte requerida, determino que expeçam-se dois alvarás para o levantamento dos valores conforme fixados na
sentença de supracitada, os quais devem ser emitidos nos seguintes percentuais para os respectivos beneficiários: a) O primeiro alvará deverá
ser emitido em favor do requerente, no valor de R$ 2.958,25 (dois mil, novecentos e cinquenta e oito reais e vinte e cinco centavos). b) O segundo
alvará deverá ser emitido em favor do patrono subscritor da exordial, no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), ante a condenação em honorários
(sentença de fls. 86/88 e memória de cálculo de fls. 110). Temos ainda que, em atendimento as disposições do artigo 1º do provimento nº 01/2012,
que regula a matéria, determino que conste no primeiro alvará o CPF do titular, e no segundo alvará o número da OAB do advogado, e em
ambos os alvarás deverá ser informado: a) Número de folhas no processo onde se encontra a decisão que ordenou o levantamento dos valores.
b) Número de folhas no processo onde se encontra a procuração do advogado. Em seguida, arquivem-se os autos com baixa na distribuição.
Publique-se. Registre-se e Intimem-se. Bodocó-PE, 5 de outubro de 2017.Diógenes Lemos Calheiros Juiz Substituto - Comarca de BodocóPODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da Comarca de Bodocó
DISPOSITIVO Diante destas considerações, e ainda do quanto preceituado no art. 487, inciso I do CPC, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO e, em
conseqüência, condeno os promovidos, a pagar aos autores os meses de outubro novembro e dezembro, conforme a sua remuneração contratual,
corrigidos monetariamente, desde o inadimplemento até a vigência da Lei n. 11.960, de 2009 (29.06.2009), de acordo com a Tabela ENCOGE para
Débitos em Geral, enquanto suspensa a Tabela ENCOGE para Débitos da Fazenda Pública; e, a partir de 30.06.2009, conforme o índice oficial de
remuneração básica da caderneta de poupança (TR) (art. 1º-F, da Lei n. 9.494, de 1997, com a redação determinada pela Lei n. 11.960, de 2009); e
com juros de mora legais até o dia 10.1.2003, no percentual de 0,5% ao mês (art. 1.062 do CC/1916); (ii) entre 11.1.2003 e 29.6.2009, no percentual
de 1% ao mês (art. 406 do CC/2002 c/c 161, § 1º, do CTN); (iii) e, no percentual estabelecido para caderneta de poupança, a partir de 30.6.2009
(art. 1º-F da Lei n. 9.494, de 1997, com a redação determinada pela Lei n. 11.960, de 2009). Os Sucumbentes, arcarão com o pagamento integral
de custas e despesas processuais, devidamente atualizados, bem como honorários advocatícios do patrono do autor, os quais fixo em 10%, sobre
o valor da condenação - ou, inexistindo, sobre o valor da causa atualizado -, limitado a 100 salários mínimos (art. 85, § 3º, inciso I, do CPC), bem
como, no que lhe exceder, os percentuais mínimos previstos em cada um dos incisos subsequentes eventualmente aplicáveis (art. 85, § 3º, incisos
II, III, IV e V, do CPC), conforme determina o mesmo artigo 85, em seu parágrafo 5º Deixo de proceder com o reexame necessário, pois, nada
obstante o valor não está liquidado, o mérito da demanda diz respeito à remuneração de 3 meses de serviços prestados, razão pela qual, com
certeza incidirá na exceção do § 3º, inciso III do art. 496 do NCPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.CUMPRA-SE.Após o trânsito em julgado,
proceda-se à baixa na distribuição, em seguida, independente de nova conclusão, arquive-se.BODOCÓ/PE, 10 de outubro de 2017.DIOGENES
LEMOS CALHEIROSJUIZ SUBSTITUTOPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES
MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos
Calheiros Juiz SubstitutoPágina 2
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Ante o exposto, com supedâneo jurídico no art. 487, I, do NCPC, resolvo o mérito da questão e JULGO PROCEDENTE O PEDIDO FORMULADO
NA PETIÇÃO INICIAL em face do demandado JOSÉ MODESTO DE OLIVEIRA, confirmando a liminar de fls. 74/76, determinando, por via de
consequência, a extinção do processo, com resolução de mérito. Condeno o demandado ao pagamento das custas e despesas processuais,
bem como nos honorários de sucumbência, os quais arbitro em 10% sobre o valor atualizado da causa. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Transitada em julgado, sem requerimentos, arquive-se. Comarca de Bodocó/PE, 09 de Outubro de 2017. DIÓGENES LEMOS CALHEIROSJuiz
SubstitutoPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua
Teodósio Leandro Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 2
Pelo exposto, por SENTENÇA, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, EXTINGO o presente processo, o que faço SEM RESOLUÇÃO
DO MÉRITO, ex vi do art. 485, inciso VI, do Código de Processo Civil/2015, tendo em vista a ausência superveniente do interesse de agir.
Condeno a demandada no pagamento das custas adiantadas pelo autor e nos honorários advocatícios que fixo em 10% sobre o valor da causa
valor. Expeça-se Alvará para transferência dos valores depositados às fls. 40, devendo ser destinado para a conta da parte autora, descrita às fls.
42. Registre-se. Cumpra-se. Transitada em julgado arquive-se. Anotações de praxe, com baixa na distribuição e no sistema JUDWIN. Comarca
de Bodocó/PE, 09 de Outubro de 2017. DIÓGENES LEMOS CALHEIROSJuiz SubstitutoPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA
DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone:
(87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 2
DISPOSITIVOAnte o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de
Processo Civil. Em razão da sucumbência, condeno a parte autora ao pagamento das custas e despesas processuais atualizadas monetariamente
desde a data do desembolso segundo a tabela prática do Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco, e com incidência de juros de mora 1%
ao mês a partir do decurso do prazo de 15 dias para pagamento do débito ora fixado, consoante o artigo 523, do Código de Processo Civil, bem
como honorários advocatícios, arbitrados no patamar de 10% sobre o valor atualizado da causa, nos termos do artigo 85, §2º, do Código de
Processo Civil, corrigidos monetariamente a partir da presente data e acrescido dos juros de mora de 1% ao mês, na forma acima mencionada.
Observe-se o disposto no artigo 98, §3º, do Código de Processo Civil. Após, tomadas as medidas pertinentes para a cobrança das custas
devidas, ao arquivo, observadas as cautelas legais. P.I.CComarca de Bodocó/PE, 11 de Outubro de 2017.DIOGENES LEMOS CALHEIROSJUIZ
SUBSTITUTOPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua
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Processo nº 0000161-72.2017.8.17.0290SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de ação de busca e apreensão onde figura como autor BV FINANCEIRA
S/A CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO em face de EVA MARCELINO VALOES. Às fls. retro a parte autora requereu a desistência
da ação. Decido. Reza do art. 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil que:Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:(...)VIII - homologar
a desistência da ação; Com isso, homologo a desistência desta ação na forma requerida pela parte demandante/autora, Em consequência,
JULGO EXTINTO o feito, nos termos do artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil. Desnecessário o consentimento do requerido para
que haja a desistência da ação, pois este não chegou a fazer parte do liame processual (§ 4º, do art. 485 do CPC) Ademais, a desistência da
ação pode ser apresentada até a sentença (§ 5º, art. 485 do CPC) Custas pela parte autora já recolhidas. Honorários prejudicados. Considero o
ato incompatível com o direito de recorrer e determino que, uma vez publicada a presente sentença pela imprensa oficial, sejam: a) certificado o
trânsito em julgado; e b) arquivados os autos com as cautelas de praxe. P. R. I Bodocó-PE, 01 de agosto de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz
Substituto PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da Comarca de Bodocó- PE
DISPOSITIVOAnte o exposto, levando em consideração todos os aspectos acima expostos e tudo o mais que dos autos consta, com fulcro
no art. 5°, V, da CF/88 e art. 186, do Código Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido contido na presente ação em face da MUNDIAL
EDITORA, para:a) DECLARAR a inexistência de débito em nome da parte autora, para com a MUNDIAL EDITORA, determinando que
a parte demandada desconstitua a cobrança do montante lançado nos cadastros de proteção do crédito, conforme faz prova documento
juntada aos autos. b) CONDENAR a parte requerida a pagar a autora a quantia de R$ 4.000,00 (quatro reais), a título de danos morais.
Esse valor deve ser corrigido monetariamente, de acordo com a tabela prática do ENCOGE, a partir desta data (Súmula n.º 362 do STJ)
e acrescido de juros moratórios simples de 1% ao mês, contados do evento danoso (súmula 54 do STJ).E, assim, dou por resolvido o
mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Por fim, considerando a sucumbência da parte ré, CONDENO-
A ao pagamento das custas processuais; e, ainda, em honorários advocatícios em favor do patrono da parte autora, os quais arbitro em
10% sobre o valor atualizado condenação à reparação de danos morais, o que faço atento aos parâmetros previstos no art. 85, § 2º, do
CPC/2015, especialmente ao fato de não ter sido necessária instrução processual. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Bodocó-PE, 17 de
outubro de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto1 TJMA-042917) DIREITO CIVIL E DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
DE NULIDADE DE DÉBITO CUMULADA COM DANOS MORAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. EMPRÉSTIMO FRAUDULENTO. DANOS
MATERIAIS E MORAIS. CABIMENTO. APELO IMPROVIDO. I - Tratando-se de relação de consumo, o ônus da prova é invertido e a
empresa deve apresentar os documentos necessários à demonstração de suas alegações. II - Demonstrado que o empréstimo descontado
no benefício do aposentado é fraudulento, caracterizado está o dever de indenizar. III - Os transtornos sofridos à normalidade da vida do
aposentado, caracteriza dano moral. IV - Apelo improvido. (Apelação Cível nº 0000126-31.2010.8.10.0136 (116071/2012), 1ª Câmara Cível
do TJMA, Rel. Maria das Graças de Castro Duarte Mendes. j. 14.06.2012, unânime, DJe 21.06.2012).2 (EREsp 748868/RS, PRIMEIRA
SEÇÃO, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, j. 25/03/2009, DJe 06/04/2009 / Esp 910794/RJ, PRIMEIRA TURMA, Rel. Ministra DENISE
ARRUDA, j. 21/10/2008, DJe 04/12/2008 - REsp 763531 / RJ SEGUNDA TURMA Ministro CARLOS FERNANDO MATHIAS25/03/2008
DJe 15/04/2008).------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro
Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 2
JULGO PROCEDENTE o pedido contido na presente ação em face do TELEFÔNICA BRASIL S.A, para:a) DECLARAR a inexistência de
débito em nome da parte autora, para com o TELEFÔNICA BRASIL S.A, determinando que a parte demandada desconstitua as cobranças
do montante lançado nos cadastros de proteção do crédito, descritos às fls. 15.b) CONDENAR a parte requerida a pagar a autora a
quantia de R$ 6.000,00 (seis mil, a título de danos morais. Esse valor deve ser corrigido monetariamente, de acordo com a tabela prática
do ENCOGE, a partir desta data (Súmula n.º 362 do STJ) e acrescido de juros moratórios simples de 1% ao mês, contados do evento
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danoso (súmula 54 do STJ).E, assim, dou por resolvido o mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Por fim,
considerando a sucumbência da parte ré, CONDENO-A ao pagamento das custas processuais; e, ainda, em honorários advocatícios em
favor do patrono da parte autora, os quais arbitro em 10% sobre o valor atualizado condenação à reparação de danos morais, o que faço
atento aos parâmetros previstos no art. 85, § 2º, do CPC/2015, especialmente ao fato de não ter sido necessária instrução processual.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Bodocó-PE, 17 de outubro de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto1 (EREsp 748868/RS,
PRIMEIRA SEÇÃO, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, j. 25/03/2009, DJe 06/04/2009 / Esp 910794/RJ, PRIMEIRA TURMA, Rel. Ministra
DENISE ARRUDA, j. 21/10/2008, DJe 04/12/2008 - REsp 763531 / RJ SEGUNDA TURMA Ministro CARLOS FERNANDO MATHIAS25/03/2008
DJe 15/04/2008).------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro
Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 2
EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 487, I, do Novo Código de Processo Civil. Condeno o
Requerido ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes arbitrados em R$ 2.000,00 (dois mil reais), consoante
previsão do art. 85, §8º, do Novo Código de Processo Civil, vez que o valor da causa é irrisório. Sem reexame necessário. Após o trânsito
em julgado, cumpridas as formalidades de praxe, arquivem-se os autos, com baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
DIÓGENES LEMOS CALHEIROSJuiz Substituto 1 STJ, Primeira Turma, AGA 200702011344, Rel. Min. JOSÉ DELGADO, DJE 24/04/2008.2
STJ, Segunda Turma, AGA 200901010753, Rel. Min. HUMBERTO MARTINS, DJE 06/04/2010.3 Comentários ao Código de Processo Civil,
vol 3, Rio de Janeiro: Forense, pg. 445 e ss.4 STJ, T1 - Primeira Turma, AgRg no AREsp 564329 SC 2014/0206114-0, Ministro BENEDITO
GONÇALVES, Julgamento em 19/03/2015, DJe 30/03/20155 STJ, T1 - Primeira Turma, AgRg no AREsp 615148 PB 2014/0277058-5, Ministro
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Julgamento em 26/05/2015, DJe 09/06/2015.6 TJPE, 2ª Câmara de Direito Público, AGV 3602679 PE,
Rel. Des. Ricardo de Oliveira Paes Barreto Julgamento em 24/09/2015, Publicação em30/09/2015.7 RE 837311, Relator(a): Min. LUIZ
FUX, Tribunal Pleno, julgado em 09/12/2015, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-072 DIVULG 15-04-2016
Publicação em 18/04/2016. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio
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DISPOSITIVO
Ante o exposto, de acordo com a fundamentação antes produzida, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial, resolvendo o feito com resolução
meritória, na forma do art. 487, inc. I, do novo CPC.
Condeno a autora ao pagamento de custas e honorários advocatícios, que, nos termos do art. 85 do CPC/15, fixo em 10% sobre o valor da causa
atualizado. Tal condenação fica suspensa haja vista o disposto no § 3º, art. 98, do CPC/15, em face do benefício da gratuidade da justiça deferido.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Com o trânsito em julgado, arquivem-se.
Bodocó/PE, 16 de Outubro de 2017.
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DISPOSITIVO Diante de tudo o que foi exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado na exordial, extingo o processo com julgamento do
mérito, o que faço com espeque no art. 487, I do CPC, condenando-se a parte autora nas custas processuais "ex lege" e honorários advocatícios,
os quais fixo em 10% sobre o valor da causa atualizado. Todavia, suspendo a execução das ditas verbas pelo prazo de até 05 (cinco) anos,
em atenção ao quanto disposto no art. 98, §§ 2º e 3º do art. 98, do CPC/15 c/c o art. 12 da Lei nº 1.060 /50, por litigar a requerente sob o
pálio da justiça gratuita. P. R. I. Bodocó/PE, 15 de Outubro de 2017. DIÓGENES LEMOS CALHEIROSJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO
DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro Horas, s/n -
CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 2
DISPOSITIVO Diante de tudo o que foi exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado na exordial, extingo o processo com julgamento do
mérito, o que faço com espeque no art. 487, I do CPC, condenando-se a parte autora nas custas processuais "ex lege" e honorários advocatícios,
os quais fixo em 10% sobre o valor da causa atualizado. Todavia, suspendo a execução das ditas verbas pelo prazo de até 05 (cinco) anos,
em atenção ao quanto disposto no art. 98, §§ 2º e 3º do art. 98, do CPC/15 c/c o art. 12 da Lei nº 1.060 /50, por litigar a requerente sob o
pálio da justiça gratuita. P. R. I. Bodocó/PE, 12 de Outubro de 2017. DIÓGENES LEMOS CALHEIROSJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO
DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro Horas, s/n -
CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 2
Diante de tudo o que foi exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado na exordial, extingo o processo com julgamento do mérito, o que
faço com espeque no art. 487, I do CPC, condenando-se a parte autora nas custas processuais "ex lege" e honorários advocatícios, os quais fixo
em 10% sobre o valor da causa atualizado. Todavia, suspendo a execução das ditas verbas pelo prazo de até 05 (cinco) anos, em atenção ao
quanto disposto no art. 98, §§ 2º e 3º do art. 98, do CPC/15 c/c o art. 12 da Lei nº 1.060 /50, por litigar a requerente sob o pálio da justiça gratuita. P.
R. I. Bodocó/PE, 15 de Outubro de 2017. DIÓGENES LEMOS CALHEIROSJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA
DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone:
(87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 2
DISPOSITIVO Ante o exposto, considerando tudo o mais que dos autos consta e princípios atinentes à espécie, com base na doutrina
e jurisprudências colacionadas, JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS para determinar ao Município de Bodocó, promova a nomeação
e posse da Requerente no cargo de GARI - à disposição da secretaria do meio ambiente e turismo -, desde que preenchidos os
demais requisitos legais, garantindo-lhe todos os direitos inerentes ao vínculo e, em conseqüência, EXTINGO O PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 487, I, do Novo Código de Processo Civil. Condeno o Requerido ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios, estes arbitrados em R$ 2.000,00 (dois mil reais), consoante previsão do art. 85,
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
§8º, do Novo Código de Processo Civil, vez que o valor da causa é irrisório. Sem reexame necessário. Após o trânsito em julgado,
cumpridas as formalidades de praxe, arquivem-se os autos, com baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. DIÓGENES
LEMOS CALHEIROSJuiz Substituto 1 STJ, Primeira Turma, AGA 200702011344, Rel. Min. JOSÉ DELGADO, DJE 24/04/2008.2 STJ,
Segunda Turma, AGA 200901010753, Rel. Min. HUMBERTO MARTINS, DJE 06/04/2010.3 Comentários ao Código de Processo Civil, vol
3, Rio de Janeiro: Forense, pg. 445 e ss.4 STJ, T1 - Primeira Turma, AgRg no AREsp 564329 SC 2014/0206114-0, Ministro BENEDITO
GONÇALVES, Julgamento em 19/03/2015, DJe 30/03/20155 STJ, T1 - Primeira Turma, AgRg no AREsp 615148 PB 2014/0277058-5, Ministro
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Julgamento em 26/05/2015, DJe 09/06/2015.6 TJPE, 2ª Câmara de Direito Público, AGV 3602679 PE,
Rel. Des. Ricardo de Oliveira Paes Barreto Julgamento em 24/09/2015, Publicação em30/09/2015.7 RE 837311, Relator(a): Min. LUIZ
FUX, Tribunal Pleno, julgado em 09/12/2015, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-072 DIVULG 15-04-2016
Publicação em 18/04/2016. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Diante de tudo o que foi exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado na exordial, extingo o processo com julgamento do mérito, o que
faço com espeque no art. 487, I do CPC, condenando-se a parte autora nas custas processuais "ex lege" e honorários advocatícios, os quais fixo
em 10% sobre o valor da causa atualizado. Todavia, suspendo a execução das ditas verbas pelo prazo de até 05 (cinco) anos, em atenção ao
quanto disposto no art. 98, §§ 2º e 3º do art. 98, do CPC/15 c/c o art. 12 da Lei nº 1.060 /50, por litigar a requerente sob o pálio da justiça gratuita. P.
R. I. Bodocó/PE, 12 de Outubro de 2017. DIÓGENES LEMOS CALHEIROSJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA
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. DISPOSITIVO Diante de tudo o que foi exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado na exordial, extingo o processo com julgamento do
mérito, o que faço com espeque no art. 487, I do CPC, condenando-se a parte autora nas custas processuais "ex lege" e honorários advocatícios,
os quais fixo em 10% sobre o valor da causa atualizado. Todavia, suspendo a execução das ditas verbas pelo prazo de até 05 (cinco) anos,
em atenção ao quanto disposto no art. 98, §§ 2º e 3º do art. 98, do CPC/15 c/c o art. 12 da Lei nº 1.060 /50, por litigar a requerente sob o
pálio da justiça gratuita. P. R. I. Bodocó/PE, 12 de Outubro de 2017. DIÓGENES LEMOS CALHEIROSJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO
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Processo: 0000885-18.2013.8.17.0290
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Requerente: Inarcia Elizangela da Silva Horas
Advogado: Francisco Josinaldo Leandro Bezerra OAB/PE 41756
Requerido: Município de Bodocó
Advogado: PE009979 - Carlos Afonso Marques de Sa
DISPOSITIVO
Diante de tudo o que foi exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado na exordial, extingo o processo com julgamento do mérito, o que
faço com espeque no art. 487, I do CPC, condenando-se a parte autora nas custas processuais “ex lege” e honorários advocatícios, os quais
fixo em 10% sobre o valor da causa atualizado.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Todavia, suspendo a execução das ditas verbas pelo prazo de até 05 (cinco) anos, em atenção ao quanto disposto no art. 98, §§ 2º e 3º do art.
98, do CPC/15 c/c o art. 12 da Lei nº 1.060 /50, por litigar a requerente sob o pálio da justiça gratuita.
P. R. I.
Bodocó/PE, 12 de Outubro de 2017.
Ante ao exposto, só me resta declarar extinta a pretensão punitiva estatal, por sentença, em face de JORGE ALVES DE SOUZA,
alicerçado no art.61 do Código de Processo Penal e aplicando analogicamente o art. 84, parágrafo único, da Lei n.º 9.099/95, devendo
a presente sentença ser registrada apenas para impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos1, contados a partir da
aceitação da proposta, em decorrência do cumprimento da medida penal aplicada. Sem custas. Anotações necessárias. Após o transito
em julgado, arquivem-se os autos. P.R.I. Bodocó-PE, 11 de outubro de 2017.Diógenes Lemos Calheiros Juiz de Direito 1 Lei 9099/95,
Art. 76 (...) § 4º. Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o Juiz aplicará a pena restritiva de direitos
ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco
anos.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ II
Posto isso, com base no art. 485, inciso VI e IV, do Código de Processo Civil, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma
suso fundamentada, ou seja, pela ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo. Sem custas.
Sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Bodocó-PE, 30 de setembro de 2016.Diógenes
Lemos Calheiros Juiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da Comarca de Bodocó- PE
Pelos fundamentos expostos, conheço dos presentes Embargos de Declaração para admiti-los e INACOLHÊ-LOS INTEGRALMENTE. Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Comarca de Bodocó, 13 de Outubro de 2017 DIÓGENES LEMOS CALHEIROSJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO
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Assim, com fulcro no art. 840 do Código Civil, HOMOLOGO o acordo de parcelamento e, na forma do art. 487, III, "b", do NCPC, JULGO EXTINTO
O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Portanto, transitada em julgado a presente decisão
e não havendo outros requerimentos, ARQUIVEM-SE os autos, com BAIXA NA DISTRIBUIÇÃO. Comarca de Bodocó/PE, 13 de Outubro de
2017. DIÓGENES LEMOS CALHEIROSJuiz SubstitutoPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ
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Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 2
Posto isso, com base no art. 485, inciso IV, do Código de Processo Civil, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma
suso fundamentada, ou seja, pela ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo. Sem custas na
forma da lei. Intime-se a parte autora via DJE. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Bodocó-PE, 11 de
setembro de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto II
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Pelo presente, fica(m) o(s) advogado(s) constituído, intimado para no prazo legal apresentar alegações finais no feito abaixo descrito:
Pelo presente, fica(m) o(s) advogado(s) constituído, intimado da sessão de julgamento pelo Tribunal do Júri designada no feito abaixo descrito,
a qual acontecerá na sede deste Juízo, no dia 28.11.2017 , com início às 09:00 horas :
O Doutor Diógenes Lemos Calheiros , Juiz Substituto da Vara Única da Comarca de Bodocó/PE, torna público que fica convocado
o Júri para julgar o acusado CICERO CALIXTO DE ARAÚJO , “Cícero Correia”, nascido no dia 12.10.1970, filho de Correia de Araújo e de
Francisca Calixto de Araújo, conforme Ação Penal Nº 0000794-25.2013.8.17.0290, proposta pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco,
ficando o pronunciado devidamente intimado.
Endereço da sessão: Rua Teodósio Leandro Horas, s/n - Centro Bodocó/PE Telefone: (87) 3878-0920 - (87) 3878-0921
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Lócio do Carmo Rocha , o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processo nº 0000899-41.2009.8.17.0290Requerente: CARLOS ANTONIO GALINDO FERREIRARequerido: B.V FINANCEIRA S.A - CRÉDITO
E FINANCIAMENTO SENTENÇA Vistos etc. Cuida-se de Exceção de Incompetência Relativa, proposta pelo Sr. CARLOS ANTONIO GALINDO
FERREIRA em face de B.V FINANCEIRA S.A - CRÉDITO E FINANCIAMENTO. De largada, transcrevo a íntegra da sentença proferida no feito
principal (ação de busca e apreensão nº 0000342-54.2009.8.17.0290): Processo nº 0000342-54.2009.8.17.0290SENTENÇA Vistos etc. Trata-
se de ação de busca e apreensão onde figura como autor B.V. FINANCEIRA S/A CRÉDITO, FINANCEIAMENTO E INVESTIMENTO em face
de CARLOS ANTONIO GALINDO FERREIRA. Às fls. retro a parte autora requerei a desistência da ação. Decido. Reza do art. 485, inciso VIII,
do Código de Processo Civil que:Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:(...)VIII - homologar a desistência da ação; Com isso, homologo
a desistência desta ação na forma requerida pela parte demandante/autora, Em consequência, JULGO EXTINTO o feito, nos termos do artigo
485, inciso VIII, do Código de Processo Civil. Desnecessário o consentimento do requerido para que haja a desistência da ação, pois este não
chegou a fazer parte do liame processual (§ 4º, do art. 485 do CPC). Ademais, a desistência da ação pode ser apresentada até a sentença (§
5º, art. 485 do CPC). Indefiro requerimento de expedição de ofício ao SERASA eis que ônus da parte autora. Desnecessária expedição de ofício
do DETRAN. Custas já recolhidas, honorários prejudicados. Considero o ato incompatível com o direito de recorrer e determino que, uma vez
publicada a presente sentença pela imprensa oficial, sejam: a) certificado o trânsito em julgado; e b) arquivados os autos com as cautelas de
praxe. P. R. I Bodocó-PE, 02 de maio de 2017.Diógenes Lemos Calheiros Juiz Substituto Como se observa, o processo principal foi extinto tendo
em vista o pedido de desistência da autora. Diente do exposto, EXTINGO O PRESENTE FEITO sem resolução do mérito considerando a perda
de objeto.Custas na forma da lei. Após o trânsito em julgado, arquivem-se com as cautelas necessárias. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Bodocó-PE, 4 de maio de 2017.Diógenes Lemos Calheiros Comarca de Bodocó PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJuízo
de Direito da Comarca de Bodocó- PE
Processo nº 0000342-54.2009.8.17.0290SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de ação de busca e apreensão onde figura como autor B.V.
FINANCEIRA S/A CRÉDITO, FINANCEIAMENTO E INVESTIMENTO em face de CARLOS ANTONIO GALINDO FERREIRA. Às fls. retro a parte
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
autora requerei a desistência da ação. Decido. Reza do art. 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil que:Art. 485. O juiz não resolverá o mérito
quando:(...)VIII - homologar a desistência da ação; Com isso, homologo a desistência desta ação na forma requerida pela parte demandante/
autora, Em consequência, JULGO EXTINTO o feito, nos termos do artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil. Desnecessário o
consentimento do requerido para que haja a desistência da ação, pois este não chegou a fazer parte do liame processual (§ 4º, do art. 485 do
CPC). Ademais, a desistência da ação pode ser apresentada até a sentença (§ 5º, art. 485 do CPC). Indefiro requerimento de expedição de
ofício ao SERASA eis que ônus da parte autora. Desnecessária expedição de ofício do DETRAN. Custas já recolhidas, honorários prejudicados.
Considero o ato incompatível com o direito de recorrer e determino que, uma vez publicada a presente sentença pela imprensa oficial, sejam: a)
certificado o trânsito em julgado; e b) arquivados os autos com as cautelas de praxe. P. R. I Bodocó-PE, 02 de maio de 2017.Diógenes Lemos
CalheirosJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da Comarca de Bodocó- PE
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Processo Civil, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma suso fundamentada, ou seja, pela ausência de pressupostos
de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, tão somente em relação à requerente MARIA RODRIGUES DE OLIVEIRA.
Sem custas nem honorários ante a gratuidade processual concedida. Intime-se a parte autora via DJE e observando o substabelecimento de fls.
103 para se manifestar em 10 dias sobre a documentação acostada às fls. 84/90. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Bodocó-PE, 01 de agosto
de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto II
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE BODOCÓ - PETERMO
DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃOTCO nº: 132-22.2017.8.17.0290 Data: 03/10/2017Horário: 10:16Local: Sala de Audiências da Vara Única
de BodocóRESPONDERAM ao pregão:Autor (es): LEONARDO DE MATOS CARVALHOAdvogado: GUSTAVO CLEMENTINO LEITE DE SÁ
CARVALHOConciliador: José Wilson Damacena, Técnico Judiciário, matrícula nº 179.684-4, indicado pelo Magistrado como conciliador da
Vara Única da Comarca de Bodocó, nos moldes do art. 2º, da Instrução Normativa 09/2016, de 17/03/2016.Nesta sala de audiências na sala
das audiências, onde se encontrava o Conciliador desta Comarca de Bodocó - PE, José Wilson Damacena, sob a ordem e orientação do
Excelentíssimo Senhor Doutor Diógenes Lemos Calheiros, Juiz Substituto desta Comarca, deu-se início à audiência para hoje agendada nos autos
do Termo Circunstanciado de Ocorrência, supra mencionado.Feito o pregão de estilo, constatou-se a presença do representante do Ministério
Público, Dr. Diógenes Luciano Nogueira Moreira, o(s) autor(s) do fato e a vítima, acompanhadas do GUSTAVO CLEMENTINO LEITE DE SÁ
CARVALHO OABPE 42565. DADA POR ABERTA A AUDIÊNCIA: o Conciliador leu a proposta ofertada pelo Promotor de Justiça nos autos
(fl.20). Tendo em vista que não constam antecedentes criminais em face do imputado, foi ofertada a proposta de transação penal na modalidade
de prestação pecuniária no valor de 1 salário mínimo, atualmente em R$ 937,000 (novecentos e trinta e sete reais) dividido por 3 vezes: R$
312,33 reais, cada prestação), SERÁ PAGO POR MEIO DE BOLETO BANCÁRIO EM CONTA JUDICIAL, sendo a primeira prestação paga 10
de agosto de 2017. Ouvido o imputado disse que CONCORDA com a proposta do representante do Ministério Público, comprometendo-se a
cumprir o acordo. Ato seguinte, o MM Juiz preferiu a SENTENÇA: Vistos, etc. Trata-se de procedimento instaurado para apurar a prática de
fatos tipificados no artigo 310 da Lei 9.503/97. Proposta a transação penal pelo Ministério Público, consistente na aplicação imediata de pena
pecuniária, nos termos acima descritos, fora aceita pelo(a) autor(a) do fato, HOMOLOGO, mediante sentença (art. 76, parágrafo 4º, da Lei nº
9.099/95), a presente transação penal aceita pelo(a) autor(a) do fato e seu defensor, aplicando ao agente a medida indicada na proposta oriunda
do Ministério Público, que será cumprida nos termos ora pactuados. Publicação e intimação em audiência. Registre-se em livro próprio a presente
transação. Permaneçam os autos em cartório, aguardando o cumprimento da obrigação. Decorrido o prazo, sem revogação, certifique-se esta
assertiva e, em seguida, abra-se vista ao M.P, para fins de Direito. Sem custas.Após, Façam-se os autos CONCLUSOS.Nada mais havendo,
encerrei o presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente assinado. De tudo, cientes os presentes. Eu,_________, José Wilson
Damacena, técnico judiciário, digitei este termo. Juiz:Ministério Público:Autor:Defensor Público:Vítima: 2
Ante o exposto, tendo em vista o que mais consta dos autos e princípios de direito aplicáveis à espécie, declaro extinto o processo,
sem resolução de mérito, o que faço com esteio no art. 485, V, do Código de Processo Civil. Custas e despesas processuais
pela parte promovente, suspenso o pagamento pelo prazo prescricional de cinco anos, a contar da sentença final (art. 12 da Lei
n.º 1.060/50). Sem condenação em honorários advocatícios. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Decorrido o prazo recursal in albis,
certifique o trânsito em julgado e arquivem-se os autos com baixa na distribuição, independentemente de nova conclusão. Comarca
de Bodocó/PE, ter, 3 de outubro de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto1 Art. 485, § 3o, do CPC: "O juiz conhecerá de
ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em
julgado."------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER JUDICIÁRIO
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Processo nº 0000039-45.2006.8.17.0290SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de ação de busca e apreensão onde figura como autor BANCO FINASA
S/A em face de GILBERTO MARINHO DE ARAÚJO. Às fls. 101/102 a parte autora requereu a desistência da ação. Decido. Reza do art. 485,
inciso VIII, do Código de Processo Civil que:Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:(...)VIII - homologar a desistência da ação; Com
isso, homologo a desistência desta ação na forma requerida pela parte demandante/autora, Em consequência, JULGO EXTINTO o feito, nos
termos do artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil. Ademais, a desistência da ação pode ser apresentada até a sentença (§ 5º, art.
485 do CPC). Custas pela parte autora. Considero o ato incompatível com o direito de recorrer e determino que, uma vez publicada a presente
sentença pela imprensa oficial, sejam: a) certificado o trânsito em julgado; e b) arquivados os autos com as cautelas de praxe. P. R. I Bodocó-
PE, 02 de outubro de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito
da Comarca de Bodocó- PE
Processo nº 0000077-28.2004.8.17.0290SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de ação de busca e apreensão onde figura como requerente B.V
FINANCEIRA S.A, cedente do crédito à Fundo de Investimento em Direitos Creditórios não Padronizados - PCG Brasil Multicarteira, em face
de JOSÉ DE ARAÚJO SILVA. Às fls. 67 a parte requerente requereu a desistência da ação. Decido. Reza do art. 485, inciso VIII, do Código de
Processo Civil que:Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:(...)VIII - homologar a desistência da ação; Com isso, homologo a desistência
desta ação na forma requerida pela parte demandante/autora, Em consequência, JULGO EXTINTO o feito, nos termos do artigo 485, inciso VIII,
do Código de Processo Civil. Ademais, a desistência da ação pode ser apresentada até a sentença (§ 5º, art. 485 do CPC) Sem custas nem
honorários ante a gratuidade processual concedida. Considero o ato incompatível com o direito de recorrer e determino que, uma vez publicada
a presente sentença pela imprensa oficial, sejam: a) certificado o trânsito em julgado; e b) arquivados os autos com as cautelas de praxe. P. R.
I Bodocó-PE, 02 de outubro de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de
Direito da Comarca de Bodocó- PE
DISPOSITIVO: Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal deduzida na denúncia para o fim de submeter o réu
FRANCISCO JUCIÊ DE AQUINO LIMA, qualificado nos autos, ao preceito secundário do artigo 129, § 9º do CP, c/c os artigos 61, inciso I e 65, III,
'd', ambos do CP, combinado, ainda, com as disposições da Lei 11.340/06, denominada de Lei Maria da Penha. Passo, pois, à dosimetria da pena,
em observância ao princípio constitucional de sua individualização (Constituição da República, art. 5º, XLVI) e consoante o disposto nos artigos 59
e 68 do Código Penal. Na primeira fase, examino as circunstâncias judiciais: a) Culpabilidade: entendida como o juízo de censurabilidade incidente
sobre a conduta do agente: tenho a culpabilidade demonstrada pelo acusado como moderada, inerente e adstrita ao tipo penal incriminador; b)
Antecedentes: os autos não retratam que o acusado possua maus antecedentes, conforme já fundamentado; c) Conduta social: revela-se boa,
agora regrada e permeada pelo trabalho, embora com antigas máculas de vício e bebedeira; d) Personalidade: não há nos autos elementos
suficientes para aferi-la, quer pela inexistência de laudo psicossocial, quer pela ausência de elementos suficientes no interrogatório do acusado,
pelo que considero tal circunstância favorável; e) Motivos: os precedentes causais de caráter psicológico da ação ou mola propulsora do crime
não podem, no caso, exacerbar a reprimenda a ser imposta, pois que são próprios dos crimes desta espécie; f) Circunstâncias: desfavoráveis
por ter sido o crime praticado contra sobrinha no âmbito doméstico e familiar, notas estas, todavia, já subsumidas ao tipo penal qualificado; g)
Consequências: consistentes nos efeitos produzidos pela ação criminosa, o maior ou menor vulto do dano ou perigo de dano e o sentimento de
insegurança trazido pela ação, no caso não refletem em reprovabilidade mais elevada, sendo próprias dos delitos de mesma natureza, sobretudo
porque houve uma só lesão corporal causada a vítima, mostrando-se ainda moderada em sua extensão; h) Comportamento da vítima: a vítima
em nada contribuiu para a ocorrência do delito. Desta forma, lastreado nessas diretrizes, fixo a pena-base em seu mínimo legal, a saber, 03(três)
meses de detenção.Na segunda fase, Ademais, não visualizo nenhuma circunstância agravante genérica a ser valorada nesta fase. Deixo de
aplicar a atenuante da confissão pois a pena não pode ficar abaixo do mínimo legal.1 Considerando o quantum de pena aplicado, estabeleço o
regime ABERTO para início do cumprimento da pena, nos termos do art. 33, §2º, "b" do CP. O tempo de prisão provisória já cumprido pelo réu, que
é de 30 (trinta) dias, ao ser considerado para fins de aplicação do artigo 387 § 2º, do CPP, não repercute no regime prisional inicial do acusado,
porque não alteraria os critérios de ordem objetiva levados em conta para a fixação do regime prisional. Incabível a substituição por pena restritiva
de direitos, em razão do crime ter sido praticado mediante violência contra a pessoa. Cabível, no entanto, a suspensão da execução da pena
prevista no art. 77 do CP, eis que a pena imposta não superou dois anos, o réu não é reincidente em crime doloso, bem como por preencher os
demais requisitos. Logo, suspendo a execução da pena por dois anos, devendo o réu, durante o período de prova, cumprir as seguintes condições:
1. prestar serviços à comunidade no primeiro ano em atividade compatível com o seu grau de instrução, por seis horas semanais, de modo a
não prejudicar sua jornada de trabalho; 2. proibição de frequentar bares, casas de prostituição e assemelhados; e 3. comparecimento pessoal
em juízo até o dia 10 de cada mês para comprovar suas atividades. Atento ao disposto no artigo 387, IV, do CPP, deixo de fixar valor mínimo para
reparação de danos, pois não há nos autos prova de que a vítima tenha sofrido prejuízo material, tampouco houve pedido ou instrução específica
nesse sentido, não havendo elementos acidentais ao delito que possam ser negativamente valorados nesta etapa. Condeno o réu ao pagamento
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
das custas processuais (artigo 804 do Código de Processo Penal). Intime-se a vítima para que tome conhecimento desta decisão por telefone, ou
qualquer outro meio mais ágil e adequado, ante o disposto no artigo 201, § 2.º, do CPP, certificando-se nos autos a diligência. Nos termos do art.
387, § 2º passo a analisar a possibilidade de tirar-se recurso da presente sentença com o réu em liberdade. Pois bem, ante o quantitativo da pena
aplicada e o tempo de prisão provisória, vetores que se encontram e em parte se compensam, tendo ainda presente o equipamento prisional
estabelecido, mostra-se incabível decretar-se, neste momento, prisão cautelar em desfavor do ainda acusado, pelo que reconheço em seu prol o
direito de recorrer da presente sentença em liberdade. Após o trânsito em julgado e ainda nos presentes autos de processo crime de conhecimento:
1.1) Intime-se o acusado para pagamento das custas processuais a serem apuradas pela contadoria do Foro, no prazo de 15 (quinze) dias. Caso
permaneça inerte, uma vez certificado nos autos o decurso do prazo, providenciem-se cópias e remessa de peças indispensáveis à Fazenda
Pública do Estado de Pernambuco, para as providências necessárias. 1.2) oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral, para os fins do artigo 15, inciso
III, da Constituição da República; 1.3) lance-se o nome do réu no rol de culpados; 1.4) procedam-se às comunicações e anotações de praxe,
inclusive ao Instituto de Identificação do Estado; 1.5) designe-se audiência admonitória, na forma do artigo 149, I, da Lei 7.210/84, cientificando-se
pessoalmente o MP, o condenado e a sua defesa. Considerando a pena in concreto aplicada, abra-se vista ao Ministério Público para manifestar-
se quanto à prescrição da pretensão punitiva. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Bodocó-PE, quarta-feira, 4 de outubro de 2017.
Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto 1 Súmula nº 231 do STJ: "A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da
pena abaixo do mínimo legal."------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio
Leandro Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 3
DISPOSITIVOAnte o exposto, levando em consideração todos os aspectos acima expostos e tudo o mais que dos autos consta, com fulcro
no art. 5°, V, da CF/88 e art. 186, do Código Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido contido na presente ação em face do BANCO ITAU BMG
CONSIGNADO S/A, para:a) DECLARAR a inexistência de débito em nome da parte autora, para com a BANCO ITAU BMG CONSIGNADO
S/A., determinando que a parte demandada desconstitua a cobrança do empréstimo descritos às fls. 14.b) CONDENAR a parte requerida a
pagar a autora a quantia de R$3.500,00 (três mil e quinhentos reais). Esse valor deve ser corrigido monetariamente, de acordo com a tabela
prática do ENCOGE, a partir desta data (Súmula n.º 362 do STJ) e acrescido de juros moratórios simples de 1% ao mês, contados do evento
danoso (súmula 54 do STJ).c) CONFIRMAR a liminar deferida ás fls. 15/16.d) CONDENAR a parte requerida no pagamento em dobro dos
valores descontados, a ser apurados em sede de liquidação, devendo ser compensados os eventuais créditos decorrentes de depósitos na
conta da parte autora, outrossim, apurados em sede de liquidação. E, assim, dou por resolvido o mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do
Código de Processo Civil. Por fim, considerando a sucumbência da parte ré, CONDENO-A ao pagamento das custas processuais; e, ainda,
em honorários advocatícios em favor do patrono da parte autora, os quais arbitro em 10% sobre o valor atualizado condenação à reparação
de danos morais, o que faço atento aos parâmetros previstos no art. 85, § 2º, do CPC/2015, especialmente ao fato de não ter sido necessária
instrução processual. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Bodocó-PE, 4 de outubro de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto1
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Em: < http://www.bcb.gov.br/?CONSIGNADOFAQ>, acessado em 03/09/2015, às 14h51min.2 In: Programa de responsabilidade civil. 5. ed.,
Malheiros: 2004, p. 100/101.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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DISPOSITIVODiante do Exposto, JULGO IMPROCEDENTE a denúncia para ABSOLVER, FRANCISCO ADÉRCIO GRANJA JÚNIOR,
devidamente qualificado nos autos, com fundamento no art. 386, inc. III, do Código de Processo Penal. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se.Comarca de Bodocó/PE, 09 de Outubro de 2017.DIOGENES LEMOS CALHEIROSJuiz SubstitutoPODER JUDICIÁRIO DE
PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro Horas, s/n -
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Ante o exposto, com fulcro no art. 701, §1º, do Novo Código de Processo Civil, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO ELABORADO NA INICIAL,
para reconhecer, por sentença, a eficácia executiva plena ao mandado constante deste processo, condenando o demandado ao pagamento
da quantia correspondente a R$ 1.584,27 (mil quinhentos e oitenta e quatro e vinte e sete centavos), acrescida de correção monetária, pela
tabela do Encoge e juros de mora de 1%(um por cento) ao mês a contar da citação, prosseguindo-se na forma de execução por quantia
certa contra devedor solvente. Condeno, ainda, o réu em custas e honorários de sucumbência à base de 10%(dez por cento) do valor da
condenação. Altere-se a Classe processual para execução de título extrajudicial. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Comarca de Bodocó
(PE), 17 de outubro de 2017.DIOGENES LEMOS CALHEIROSJUIZ SUBSTITUTOPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE
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Ante o exposto, com fulcro na fundamentação supra, resolvo o mérito da ação, nos termos do art. 487, I do CPC, para JULGAR PROCEDENTE
o pedido formulado na inicial, condenando o BANCO DO BRASIL S/A ao pagamento da diferença entre o índice efetivamente creditado e o
índice que deveria ser utilizado, qual seja, IPC de 42,72% (janeiro/1989) sobre o saldo de poupança existente na conta poupança, indicada nos
autos, pertencente a OTÁVIO RODRIGUES DO NASCIMENTO, observando-se, inclusive, o reflexo de um expurgo sobre o outro, com valores
convertidos para a moeda real e atualizados (correção monetária) incidente a partir da data de aniversário da conta, até efetiva liquidação,
pela Tabela do ENCOGE, publicada mensalmente no Diário Oficial, com acréscimo, ainda, dos juros contratuais (remuneratórios) de 0,5%
ao mês, capitalizados, além de juros de mora de 1% ao mês, estes a partir da citação. Saliente-se que definido o an debeatur, o quanto
devido deve ser apurado por meio da liquidação por cálculo, caso não seja possível, proceda-se a liquidação por artigo ou, na hipótese de sua
impossibilidade em decorrência da não apresentação dos extratos pelo Banco réu, a liquidação será efetuada por arbitramento. Em decorrência
do princípio sucumbencial, condeno a parte ré ao pagamento das custas processuais e da verba honorária advocatícia, que fixo em 10% (dez
por cento) sobre o valor da condenação (art. 85, § 2º do CPC). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se.
Bodocó/PE, 13 de Outubro de 2017. DIÓGENES LEMOS CALHEIROSJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE
BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87)
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PROCESSO NO. 0000053-77.2016.8.17.0290DEMANDANTE (S): ERINALVA MARIA DE OLIVEIRADEMANDADO (A/S): TIM CELULAR S.AS E
N T E N Ç A 1. RELATÓRIO. Vistos, etc.Tratam os autos de ação declaratória de inexistência de débito c/c danos morais movida por ERINALVA
MARIA DE OLIVEIRA em face do TIM CELULAR S.A.Aduz a inicial, em apertada síntese, que o requerente teve o seu nome incluído, de forma
indevida, no cadastro de inadimplentes pela demandada referente aos contratos de nº GSM 0271076692527 e GSM0271059483539, ambos no
valor de R$ 29,90 e inclusão no cadastro de inadimplentes no dia 22 de maio de 2015 (fls. 12).Devidamente citado, o promovido apresentou
contestação às fls. 22/36, alegando em síntese: a) Preliminar de indeferimento de justiça gratuita; No mérito b) impossibilidade de inversão
do ônus da prova; c) a boa fé por parte da ré e da ausência de nexo de causalidade ante a possível culpa exclusiva de terceiro; d) a não
configuração do dano moral; g) e subsidiariamente, a culpa concorrente de terceiro de má-fé como atenuante de responsabilidade da ré.Em réplica
à contestação acostada às fls. 46/53, a autora rebateu a preliminar de ausência de requisitos para a concessão da gratuidade processual. Vieram
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os autos conclusos. 2. FUNDAMENTOS.DA PRELIMINAR DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA Em sede de impugnação à gratuidade da justiça, o
Requerido reclama seu indeferimento, asseverando que o beneficiário não se enquadra nas exigências legais indispensáveis à concessão de
debatida benesse. A este respeito, tenho inicialmente que, na sistemática do Novo Código de Processo Civil, a impugnação à gratuidade da
justiça pode ser oferecida na contestação, na réplica, nas contrarrazões de recurso ou, nos casos de pedido superveniente ou formulado por
terceiro, por meio de petição simples, podendo, por consectário lógico e por disposição do próprio art. 101, ser resolvido em sede de sentença. In
verbis, a redação do mencionado art. 100 do NCPC:Art. 100. Deferido o pedido, a parte contrária poderá oferecer impugnação na contestação,
na réplica, nas contrarrazões de recurso ou, nos casos de pedido superveniente ou formulado por terceiro, por meio de petição simples, a ser
apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, nos autos do próprio processo, sem suspensão de seu curso. Sobre o tema em liça, tenho que a
prestação de assistência jurídica aos carentes de recursos é norma insculpida na Carta Magna1 e consagrada na sistemática do Novo Código
de Processo Civil que, em seu art. 99, §§1º e seguintes, previu a presunção de veracidade de quem se diz pobre na acepção jurídica do termo,
pontuando ainda que o patrocínio de causa por advogado particular não retira da pessoa natural a mencionada condição legal. Vejamos:Art. 99.
O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em
recurso.§1o Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do
próprio processo, e não suspenderá seu curso.§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem
a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do
preenchimento dos referidos pressupostos.§ 3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
§ 4o A assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da justiça. Embora a assistência judiciária
gratuita seja feita através de profissionais do Direito integrantes dos quadros das Defensorias Públicas ou de membros de Escritórios Modelos de
Prática Forense dos Cursos Jurídicos ou, até mesmo, através de ONG's que prestam assessoria jurídica aos mais pobres, a relação advogado-
cliente exige altíssimo grau de confiabilidade. Decerto, como pode o causídico prestar serviço profissional sem acreditar no seu constituinte?
Do mesmo modo, o cliente não se sentirá seguro se faltar confiança no profissional que representa os seus interesses. Daí porque não se pode
exigir que alguém, em situação de impossibilidade para arcar com os encargos processuais para estar em juízo, deva fazê-lo necessariamente
através das entidades acima mencionadas. Deve-se deixar o interessado livre para escolher aquele que julga ter melhor aptidão para reivindicar
em juízo os seus direitos. Nesse sentido:"Processual Civil - Assistência Judiciária - Advogado indicado - Defensoria pública - Irrelevância -
Prova de pobreza. Não perde o direito ao favor da Justiça Gratuita a parte que indica advogado particular para exercer o "munus", ainda que
a Comarca disponha dos serviços da Defensoria Pública. Para o deferimento do pedido de gratuidade da Justiça, é suficiente, nos termos da
lei, a afirmação da parte de que não pode custear as despesas do processo sem prejuízo do atendimento de suas necessidades pessoais
ou familiares."2"AGRAVO - Assistência judiciária - Advogado não integrante da Defensoria Pública - Possibilidade - Provimento. Dessa forma,
considerando ainda que o Requerido não apresentou qualquer circunstância capaz de infirmar a presunção legal do art. 99, §3º, do Novo Código
de Processo Civil, tenho que a presente impugnação não merece prosperar. Por tais razões, rejeito a presente impugnação para conceder à
gratuidade da justiça à parte autora. DO JULGAMENTO ANTECIPADO DO MÉRITO Tem-se, in casu, a hipótese prevista no art. 355, I, do CPC,
que impõe:Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:I - não houver necessidade
de produção de outras provas;II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349.
Os autos estão suficientemente instruídos com os documentos necessários à formação do convencimento do julgador. Por essa razão é que se
discorre agora a sentença. Apenas a título de diligência, ressalto o entendimento do egrégio Superior Tribunal de Justiça, protetor da legislação
infraconstitucional:Não há falar em cerceamento de defesa, quando o julgador, entendendo estarem os autos suficientemente instruídos, reputa
desnecessária a produção de provas e julga antecipadamente a lide. (STJ - AgRg no Ag 969.494/DF - 3ª Turma - Rel. Massami Uyeda - Julg.
03/02/2009). DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.O Código de Defesa do Consumidor impõe:Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
(...)VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério
do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; Imperativo, in casu, garantir
essa prerrogativa legal ratificando a decisão de fls. 13/15. A parte autora é, inegavelmente, inexpressiva economicamente notadamente sob
o ponto de vista do consumo, se comparada à adversária, tendo em vista tratar-se de agricultora, profissão em regra das mais sofridas do
Nordeste brasileiro. Com efeito, o consumidor não pode ser tratado de forma horizontal face ao fornecedor. É vulnerável, tendo limitações de
ordem técnica, jurídica ou econômica, e por essa razão se faz legítima a presunção - conferida, ressalte-se, por entendimento geral da sociedade,
que se manifestou democraticamente através dos seus representantes do Poder Legislativo, o qual materializou a pretensão em norma jurídica
- de veracidade de suas alegações. O consumidor, por vezes, não tem a posse dos contratos, termos, instrumentos, recibos, etc. necessários
para provar o que afirma. Por essa razão é que se deixa para a parte adversa na relação consumerista o ônus da demonstração de seu direito,
obstativo ou redutivo do hipossuficiente. É certo que essa presunção não é absoluta - e nem poderia ser, tendo em vista que o magistrado
pode perceber, no caso concreto, uma nuance que reflita sobre o entendimento da causa, ante a complexidade dos acontecimentos da vida.
A inversão do ônus da prova não tem o condão de reprimir toda e qualquer argumentação. Presume-se verossímil a alegação do consumidor
- ainda que não embasado em documentos -, mas isso não retira do julgador o dever de analisar os elementos probatórios constantes dos
autos e decidir, a bem da verdade, conforme a realidade apresentada. Não é absoluta, mas juris tantum existe, como agora é aplicada. E
como se pode perceber pelo caderno processual, a parte ré não juntou o suposto contrato com a autora, ou qualquer outro documento que
corrobore suas alegações. Com isso, a presunção relativa ora aplicada não foi superada.DA EXISTÊNCIA DE DEFEITO NA PRESTAÇÃO DO
SERVIÇO E POSSIBILIDADE DE FRAUDE. A parte ré, fornecedora de serviços, em sua peça de bloqueio, não juntou sequer um documento
comprobatório de que a parte autora teria contrato o serviço que deu ensejo às negativações junto ao SPC e ao SERASA, limitando-se a afirmar
que atuou de boa fé, que não há nexo de causalidade ante a possível culpa exclusiva de terceiro e que não se configurou o do dano moral
o dano moral da autora. É nítida a má prestação do serviço. O Estatuto Consumerista é claro quanto à responsabilização do fornecedor pela
má prestação do serviço. Vejamos: Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos
danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas
sobre sua fruição e riscos. § 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em
consideração as circunstâncias relevantes (...) Com relação a possibilidade de fraude de terceiros, deve-se verificar que é inserida na teoria
do risco profissional da atividade da instituição financeira, Súmula 479 do C. STJ, a responsabilidade objetiva e dever lateral de segurança -
Constatada a negligência do fornecedor (artigo 17 do CDC).Sobre o tema, o Tribunal de Justiça do Estado do Pernambuco, recentemente, editou
a seguinte súmula:Súmula 132 TJPE:É presumida a contratação mediante fraude quando, instado a se manifestar acerca da existência da
relação jurídica, deixa o réu de apresentar o respectivo contratoDOS DANOS MORAIS Ante a responsabilidade da parte demandada, indevido foi
o apontamento do nome da autora perante os órgãos de restrição ao crédito. Da ação lesiva perpetrada pela ré decorre o dano moral, in re ipsa, ou
seja, que decorre do próprio fato. A negativação indevida junto aos órgãos de proteção ao crédito é fato extremamente constrangedor, pois torna
pública a condição de mau pagador da pessoa cujos dados constam dos registros dos referidos órgãos. Anote-se que a mera inscrição dos dados
da parte no cadastro de restrições do SCPC e do Serasa, por si só, causa o dano moral, sobretudo em face dos constrangimentos e limitações que
decorrem das restrições. Esta é a jurisprudência pacífica do Superior Tribunal de Justiça:AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. DANOS CAUSADOS POR FRAUDES OU DELITOS PRATICADOS
POR TERCEIROS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DANO IN RE IPSA.
QUANTUM INDENIZATÓRIO. RAZOABILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. 1. No julgamento do Recurso Especial Repetitivo nº 1.197.929/PR (Rel.
Min. Luis Felipe Salomão, DJe de 12/9/2011), processado nos moldes do art. 543-C do CPC, foi firmado o entendimento de que "as instituições
bancárias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros - como, por exemplo, abertura de conta-
corrente ou recebimento de empréstimos mediante fraude ou utilização de documentos falsos - , porquanto tal responsabilidade decorre do risco
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do empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno". 2. Está pacificado nesta eg. Corte que a inscrição indevida em cadastro negativo
de crédito, por si só, configura dano in re ipsa. 3. É pacífico o entendimento desta eg. Corte de Justiça de que o valor estabelecido pelas instâncias
ordinárias pode ser revisto nas hipóteses em que a condenação se revelar irrisória ou exorbitante, distanciando-se dos padrões de razoabilidade,
o que não se verifica no presente caso, em que foi fixado o montante de R$ 10.000,00, a título de danos morais, decorrente de inscrição indevida
em cadastro de inadimplentes. 4. Agravo regimental improvido. (AgRg no AREsp 722.226/MG, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA,
julgado em 17/03/2016, DJe 12/04/2016) Em suma, é viável entender que o dano moral advindo de inscrição indevida do nome de consumidor
em órgão de restrição ao crédito é in re ipsa, vale dizer, é dano presumido. Além do mais, estamos diante de uma nítida relação de consumo.
Sem embargo do quanto exposto, entendo que o valor da indenização deve ser adequado às peculiaridades do fato em questão, atendendo à
repercussão do dano na esfera íntima do ofendido, às circunstâncias do fato em si, sua extensão. Levo em consideração, outrossim, o potencial
econômico-social do ofensor, de forma a inibir tal comportamento, ou seja, verdadeiro desestímulo a ponto de demovê-lo de novas práticas lesivas
da mesma espécie ou diversa, tendo caráter não punitivo, mas pedagógico. Adoto esse entendimento, ressalto, sob o exemplo do Superior Tribunal
de Justiça, quando em seus julgados em que ressalta o caráter pedagógico do dano moral, visando exatamente o que dito acima, inibir outros
comportamentos lesivos de igual forma.3Registro o entendimento da doutrina, quanto ao arbitramento do dano moral:"... E tal é o caso do dano
moral. Não há, realmente, outro meio mais eficiente para se fixar o dano moral a não ser pelo arbitramento judicial. Cabe ao juiz, de acordo com seu
prudente arbítrio, atentando para a repercussão do dano e a possibilidade econômica do ofensor, estimar uma quantia a título de reparação pelo
dano moral." Assim, balizado nos princípios de razoabilidade e proporcionalidade, estipulo o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) a ser pago pelo
causador do fato. Ressalto que o valor é módico, mas suficiente para reparação. Demais disso, analisando as provas produzidas, não vislumbro
conduta efetiva da parte autora visando minorar a situação, tais como reclamações nos órgãos de proteção (DECON/PROCON/RECLAMEAQUI/
CONSUMIDOR.GOV) PROTOCOLO POR EMAIL DE RECLAMAÇÃO À EMPRESA ETC...) apenas um único protocolo de contato telefônico com
a parte ré conforme fls. 03 (nº 2015730316955), fato que valoro na fixação do dano moral. Demais disso, verifico que a parte autora litigou sob
os auspícios da justiça gratuita, devendo sua condição socioeconômica ser apreciada na fixação do dano moral.3. DISPOSITIVOAnte o exposto,
levando em consideração todos os aspectos acima expostos e tudo o mais que dos autos consta, na forma do artigo 300 do CPC, DEFIRO A
TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA e, com fulcro no art. 5°, V, da CF/88 e art. 186, do Código Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido contido na
presente ação em face do TIM CELULAR S.A, para:a) DECLARAR a inexistência de débito em nome da parte autora, para com o TIM CELULAR
S.A, determinando que a parte demandada desconstitua a cobrança do montante lançado nos cadastros de proteção do crédito, descritos às fls.
12.b) CONDENAR a parte requerida a pagar a autora a quantia de R$ 4.000,00 (quatro mil, a título de danos morais. Esse valor deve ser corrigido
monetariamente, de acordo com a tabela prática do ENCOGE, a partir desta data (Súmula n.º 362 do STJ) e acrescido de juros moratórios simples
de 1% ao mês, contados do evento danoso (súmula 54 do STJ).E, assim, dou por resolvido o mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código
de Processo Civil. Por fim, considerando a sucumbência da parte ré, CONDENO-A ao pagamento das custas processuais; e, ainda, em honorários
advocatícios em favor do patrono da parte autora, os quais arbitro em 10% sobre o valor atualizado condenação à reparação de danos morais, o
que faço atento aos parâmetros previstos no art. 85, § 2º, do CPC/2015, especialmente ao fato de não ter sido necessária instrução processual.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Bodocó-PE, 17 de outubro de 2017.Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto1 Art. 5º - Omissis.2 2ª
Câmara Cível - Agravo de Instrumento nº 96.002978-5 - Relator: Des. Rivando Bezerra Cavalcanti - DJ/PB 05/03/97.3 (EREsp 748868/RS,
PRIMEIRA SEÇÃO, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, j. 25/03/2009, DJe 06/04/2009 / Esp 910794/RJ, PRIMEIRA TURMA, Rel. Ministra
DENISE ARRUDA, j. 21/10/2008, DJe 04/12/2008 - REsp 763531 / RJ SEGUNDA TURMA Ministro CARLOS FERNANDO MATHIAS25/03/2008
DJe 15/04/2008).------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
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Processo nº 000839-68.2009.8.17.0290 SENTENÇA Vistos etc. Relatório Tratam os autos de ação monitória, proposta por FILOMENA OLIVEIRA
DANTAS. Através do despacho de fls. 15 foi determinada a intimação a parte autora para que manifestasse no prazo de 10 dias, entretanto,
regularmente intimada (fls. 16) a mesma manteve-se inerte (certidão de fls. 16v). É O RELATÓRIO. DECIDO. Fundamentação Reza do art. 485,
inciso II e III, do Código de Processo Civil que:"Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:(...)II - o processo ficar parado durante mais de 1
(um) ano por negligência das partes;III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30
(trinta) dias; Sobre a inércia das partes no processo, é válido transcrever parte do artigo jurídico intitulado "Contumácia", da lavra da Professora
Adriana Barreira Panattoni Ceccato1:As partes e outras pessoas que intervêm no processo podem permanecer inativas ou omissas, durante
o curso da instância. Essa inatividade não deve, no entanto, entravar a marcha do procedimento e prejudicar o impulso processual.Como as
partes têm ônus e obrigações que a lei lhes impõe, tendo em vista acautelar a movimentação do procedimento, prejuízos lhes decorrem da
inércia que possam manifestar, ou de um non facere que venha a criar percalços aos fins e objetivos da atividade processual.A consequência
mais genérica da omissão processual é, em primeiro lugar, a preclusão: diante da inatividade da parte em realizar um ato processual no prazo
prefixado, inadmissível se torna a sua prática posterior, pelo que o "procedimento continua e termina, sempre que possível e necessário, sem que
esse ato seja considerado".Outras consequências mais específicas se apresentam no entanto, como resultado da inércia ou omissão processual
das partes.Situação toda peculiar de omissão processual é a que se consubstancia na contumácia, a qual, no dizer de Pereira Braga, "é a falta
de comparecimento de qualquer dos litigantes, ou de ambos, para fazerem valer continuadamente em juízo as suas pretensões". Contumaz,
portanto, é a parte que desatende aos imperativos jurídicos de ordem processual, que resultem de "ônus" ou "obrigações" previstos em lei.
7(...)Tanto o autor como o réu podem incidir em contumácia, isto é, podem assumir uma postura de desinteresse na participação e no resultado
do processo; assim, a crise do processo decorrente da contumácia pode ser gerada pela postura de um ou de outro e, até, de ambos.A lei, porém,
prevendo a crise do processo, extrai consequências que, incidindo sobre a contumácia, acabam por superar, num sentido ou noutro, o quadro
crítico.Obviamente, diferem essas consequências previstas em lei para enfrentar e superar a contumácia geradora da crise processual. Como
se percebe, a parte autora mostrou-se desinteressada pela continuação da presente ação haja vista que a mesma foi regularmente intimada
para manifestar interesse no feito, entretanto, manteve-se inerte. Com isso, não me resta outra alternativa senão extinguir o feito sem resolver
o mérito. Dispositivo POSTO ISSO, com base no Art. 485, Inc. III do CPC, DETERMINO, POR SENTENÇA, EXTINGO O PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Sem condenação em custas, por ser a parte autora agraciada com o benefício da gratuidade processual. Honorários
prejudicados. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Bodocó-PE, 17 de outubro de 2016.Diógenes lemos
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
CalheirosJuiz substituto1 CONTUMÁCIA - Contumacy (Contempt of Court) - Adriana Barreira Panattoni Ceccato(Publicada na Revista da
Faculdade de Direito da USF Vol. 16 - 1999, pág. 11)Adriana Barreira Panattoni CeccatoAdvogada e professora de Direito Civil. Especialista em
Direito Processual Civil pela USF - Universidade São Francisco, em Bragança Paulista, Mestranda em Direito Civil pela UNIP - Universidade
Paulista, em Campinas.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da Comarca de Bodocó- PE
Ante o exposto, com base no art. 485, IV do NCPC, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM APRECIAÇÃO DE MÉRITO. Após preclusa esta
decisão, arquivem-se os autos. Custas já satisfeitas. Sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Comarca de Bodocó/PE, 23 de Outubro
de 2017. DIÓGENES LEMOS CALHEIROSJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ
FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes
Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 2
Ante o exposto, em consonância com a cota ministerial lançada aos autos e, com as ressalvas já pontuadas, atinentes aos direitos de terceiros,
JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na inicial para determinar seja retificado o Registro de CASAMENTO de FRANCISCO ANTONIO DE
LIMA (FLS. 06) - n. 922, fls. 284v - livro B-3 de sorte a constar como data natalícia o dia 27 de março de 1953, determinando que se expeça
o competente mandado de averbação. Sem custas processuais e sem honorários advocatícios, uma vez que deferido os benefícios da Justiça
Gratuita. Expedientes necessários. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Comarca de Bodocó/PE, 19 de Outubro de 2017. DIÓGENES LEMOS
CALHEIROSJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA
DE SOUSARua Teodósio Leandro Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz
SubstitutoPágina 2
Ante o exposto, com base no art. 485, IV do NCPC, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM APRECIAÇÃO DE MÉRITO. Após preclusa esta
decisão, arquivem-se os autos. Custas já satisfeitas. Sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Comarca de Bodocó/PE, 20 de Outubro
de 2017. DIÓGENES LEMOS CALHEIROSJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ
FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes
Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 2
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. Ante o exposto, com base no art. 485, IV do NCPC, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM APRECIAÇÃO DE MÉRITO. Após preclusa esta
decisão, arquivem-se os autos. Custas já satisfeitas. Sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Comarca de Bodocó/PE, 23 de Outubro
de 2017. DIÓGENES LEMOS CALHEIROSJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ
FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone: (87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes
Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 2
Ante o exposto, com base no art. 485, IV do NCPC, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM APRECIAÇÃO DE MÉRITO. Após preclusa esta
decisão, venham os autos conclusos para baixa do gravame. Custas já satisfeitas. Sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Comarca
de Bodocó/PE, 20 de Outubro de 2017. DIÓGENES LEMOS CALHEIROSJuiz Substituto PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA
DE BODOCÓFÓRUM DR. JOSÉ FERNANDES MENDONÇA DE SOUSARua Teodósio Leandro Horas, s/n - CENTRO - Cep: 56220000Fone:
(87) 3878-0920 | 3878-0921Diógenes Lemos Calheiros Juiz SubstitutoPágina 3
Vara Única da Comarca de Bodocó
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
III - Diante do exposto, JULGO EXTINTO o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VI do CPC, ante a ausência de interesse
processual. Condeno o autor ao pagamento de custas processuais, devendo tal condenação ficar suspensa, haja vista o disposto no § 3º, art. 98,
do CPC/15, em face do benefício da gratuidade da justiça deferido. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-
se os autos. Bodocó/PE, 22 de Setembro de 2017. Diógenes Lemos CalheirosJuiz
Ante o exposto, com base no art. 485, III, § 1º c/c VI, do novo Código de Processo Civil, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO
DO MÉRITO. Sem custas. Sem honorários. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se.Bodocó/PE,
22 de setembro de 2017. Diógenes Lemos CalheirosJuiz de Direito
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Posto isso, HOMOLOGO POR SENTENÇA, para que produza os seus jurídicos e legais efeitos, com arrimo no art. 487, III, "b", do Código de
Processo Civil, JULGANDO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, cujo acordo será regido pelas cláusulas constantes
do acordo de fls. 24/V, que passa a ser parte integrante deste dispositivo. Sem Custas ante a gratuidade processual concedida. Honorários
prejudicados Expressamente renunciado o prazo recursal razão pela qual a presente sentença transita em julgado nesta data. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Bodocó-PE, 02 de outubro de 2017. Diógenes Lemos Calheiros Juiz de
Com isso, homologo a desistência desta ação na forma requerida pela parte demandante/autora, Em consequência, JULGO EXTINTO o feito,
nos termos do artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil. Ademais, a desistência da ação pode ser apresentada até a sentença (§ 5º,
art. 485 do CPC) Sem custas nem honorários ante a gratuidade processual concedida. Considero o ato incompatível com o direito de recorrer e
determino que, uma vez publicada a presente sentença pela imprensa oficial, sejam: a) certificado o trânsito em julgado; e b) arquivados os autos
com as cautelas de praxe. P. R. I Bodocó-PE, 02 de outubro de 2017. Diógenes Lemos CalheirosJuiz Substituto
Ante o exposto, tendo em vista o que mais consta dos autos e princípios de direito aplicáveis à espécie, declaro extinto o processo, sem resolução
de mérito, o que faço com esteio no art. 485, V, do Código de Processo Civil. Custas e despesas processuais pela parte promovente, suspenso
o pagamento pelo prazo prescricional de cinco anos, a contar da sentença final (art. 12 da Lei n.º 1.060/50). Sem condenação em honorários
advocatícios. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Decorrido o prazo recursal in albis, certifique o trânsito em julgado e arquivem-se os autos
com baixa na distribuição, independentemente de nova conclusão. Comarca de Bodocó/PE, ter, 3 de outubro de 2017. Diógenes Lemos Calheiros
Juiz Substituto1 Art. 485, § 3o, do CPC: "O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau
de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado."
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ISTO POSTO, homologo, por sentença, o acordo firmado pelas partes e julgo extinto o processo com fundamento no art. 487, inciso III, "b" do
Código de Processo Civil. Honorários conforme acordado. Sem custas considerando a gratuidade processual concedida. O trânsito em julgado se
dá desde já, diante da preclusão lógica, eis que o acordo está sendo homologado exatamente nos termos nos quais se acha redigido. Em seguida,
arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se e Intimem-se. Cumpra-se Bodocó-PE, 02 de outubro de 2017.Diógenes
Lemos Calheiros Juiz Substituto - Comarca de Bodocó
Posto isso, HOMOLOGO POR SENTENÇA, para que produza os seus jurídicos e legais efeitos, com arrimo no art. 487, III, "b", do Código de
Processo Civil, JULGANDO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, cujo acordo será regido pelas cláusulas constantes
do acordo de fls. 28, que passa a ser parte integrante deste dispositivo. Sem Custas ante a gratuidade processual concedida. Honorários
prejudicados. Expressamente renunciado o prazo recursal razão pela qual a presente sentença transita em julgado nesta data. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Bodocó-PE, 02 de outubro de 2017. Diógenes Lemos Calheiros Juiz de Direito
Posto isso, HOMOLOGO POR SENTENÇA, para que produza os seus jurídicos e legais efeitos, com arrimo no art. 487, III, b, do Código de
Processo Civil, o reconhecimento voluntário de paternidade, a disposição da guarda, alimentos e direito de visita, todos qualificados no presente
termo de audiência, que passa a ser parte integrante deste dispositivo, extinguindo, por conseguinte, o processo com análise de mérito. Partes
intimadas em audiência, renunciaram ao prazo recursal, razão pela qual dou, nesta data, por transitada em julgado a presente sentença. Sem
custa e sem honorários, em decorrência da concessão do benefício da gratuidade processual. Servirá a presente, por cópia assinada, como
mandado de averbação ao competente Cartório de Registro Civil de Granito/PE, para que proceda as averbações necessárias no assento de
nascimento n. 8.581 - livro A-10 - fls. 032, incluindo-se o patronímico paterno "DE ALENCAR" e os avós paterno FRANCISCO JOSE DE ALENCAR
e VALDELICE OLINDRINA DOS SANTOS, passando a filho a se chamar Carlos Eduardo Bento de Alencar. Honorários prejudicados. Registre-se.
Ante o exposto, tendo em vista o que mais consta dos autos e princípios de direito aplicáveis à espécie, declaro extinto o processo, sem resolução
de mérito, o que faço com esteio no art. 485, V, do Código de Processo Civil. Custas e despesas processuais pela parte promovente, suspenso
o pagamento pelo prazo prescricional de cinco anos, a contar da sentença final (art. 12 da Lei n.º 1.060/50). Sem condenação em honorários
advocatícios. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Decorrido o prazo recursal in albis, certifique o trânsito em julgado e arquivem-se os autos com
baixa na distribuição, independentemente de nova conclusão. Comarca de Bodocó/PE, qua, 4 de outubro de 2017. Diógenes Lemos Calheiros
Juiz Substituto
1 Art. 485, § 3o, do CPC: "O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição,
enquanto não ocorrer o trânsito em julgado."
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ISTO POSTO, homologo, por sentença, o acordo firmado pelas partes e julgo extinto o processo com fundamento no art. 487, inciso III, "b"
do Código de Processo Civil. Honorários conforme acordado. Desde logo, em sendo cumprido o acordo com o mencionado depósito judicial,
determino desde logo, que expeça-se alvará para o levantamento do valor nos termos do acordo de fls. 1241/242 e 256, o qual deve ser emitido
no valor de R$ 5.930,18. Temos ainda que, em atendimento as disposições do artigo 1º do provimento nº 01/2012, que regula a matéria, determino
que conste no alvará o CPF do titular Sr. JOSÉ DE ANCHIETA GOMES MIRANDA. Custas na forma da lei. O trânsito em julgado se dá desde já,
diante da preclusão lógica, eis que o acordo está sendo homologado exatamente nos termos nos quais se acha redigido. Em seguida, arquivem-
se os autos com baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se e Intimem-se. Cumpra-se. Bodocó-PE, 02 de outubro de 2017. Diógenes Lemos
Calheiros Juiz Substituto - Comarca de Bodocó
3. DISPOSITIVO EX POSITIS, JULGO PROCEDENTE o presente pedido e, em consequência, declaro constituído, por sentença, o vínculo de
filiação entre a adotanda e a promovente MARIA ADETILZA SALVIANO DA SILVA, que produzirá seus efeitos a partir do trânsito em julgado
desta decisão. A presente sentença segue impressa e assinada em duas vias, da qual uma via devidamente assinada servirá como mandado
de registro nos seguintes termos:Manda a(o) Sr(a) Oficial do Cartório de Registro Civil, localizado na cidade de BODOCÓ/PE, ou a quem suas
vezes fizer, que em seu fiel cumprimento, proceda, proceda, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) e da Lei de
Registros Públicos (Lei nº 6.015/75), a inscrição do Registro Civil de Nascimento de EMILE MARIANA SALVIANO DA SILVA, nome que passa a
adotar a partir de então, consignando o nome da adotante como mãe, bem como os nomes dos ascendentes desta, não podendo constar, nas
certidões que forem extraídas, qualquer observação sobre a origem do ato. A filiação paterna e os avôs paternos, deverão ser ignorados, tendo
em vista que tratar-se de adoção monoparental. Cuide a secretaria de instruir a presente sentença com força de mandado com cópia de fls. 06
(certidão de nascimento) e fls. 08 (documento de identidade da parte tauora), a fim de extrair os nomes dos avós maternos. P.R.I. Transitada em
julgado esta decisão, cumpram-se os expedientes necessários, arquivando-se os autos com baixa na distribuição. BODOCÓ/PE, 20 de Outubro
de 2017. Diógenes Lemos Calheiros Juiz Substituto
Com isso, o bem imóvel deve ser objeto de arrolamento ou inventário e diante da inexistência desse procedimento a medida de alvará judicial
mostra-se inadequada e inadmissível, já que a pretensão autoral deve ser formulada mediante inventário. Assim, tendo em vista a inadequação
da via eleita configura a carência de ação diante inadequação da via eleita e também a ausência de interesse processual, conforme lição de
Nelson Nery Jr e Rosa Maria Andrade Nery, onde afirmam que "se o autor mover a ação errada ou utilizar-se de procedimento incorreto, o
provimento jurisdicional não lhe será útil, razão pela qual a incorreção procedimental acarreta a inexistência de interesse processual". Ex positis,
EXTINGO o presente feito sem resolução de mérito, o que faço com esteio na fundamentação suso esboçada, bem como, no artigo 485, inciso VI,
do Código de Processo Civil. Desde já fica autorizado ao advogado da requerente a desentranhar os documentos necessários para o ajuizamento
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de causa que lhe aprouver. Transitada em julgado arquive-se o feito, efetuando-se as necessárias baixas. PRIC.Bodocó/PE, 24 de outubro de
2017 DIÓGENES LEMOS CALHEIROS Juiz Substituto
Ante o exposto, com base no art. 485, IV do NCPC, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM APRECIAÇÃO DE MÉRITO. Após preclusa esta
decisão, arquivem-se os autos. Custas já satisfeitas. Sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Comarca de Bodocó/PE, 24 de Outubro
de 2017. DIÓGENES LEMOS CALHEIROS Juiz Substituto
Ante o exposto, declaro extinta a punibilidade de GILVAN FEIROZA DOS SANTOS, em relação aos fatos apurados neste processo, com
fundamento no art. 107, IV, c/c arts. 109, VI, e 111, I, todos do Código Penal Brasileiro. Sem custas. Conforme Enunciado Criminal nº 105 do
Fonaje, dispensável a intimação do réu. P. R. I. Bodocó/PE, 17 de outubro de 2017. Diógenes Lemos Calheiros Juiz Substituto
3. DISPOSITIVOAnte o exposto, levando em consideração todos os aspectos acima expostos e tudo o mais que dos autos consta, com fulcro
no art. 5°, V, da CF/88 e art. 186, do Código Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido contido na presente ação em face do HIPERCARD
ADMINSITRADORA DE CARTÃO DE CRÉDITO LTDA, para:a) DECLARAR a inexistência de débito em nome da parte autora, para com o
HIPERCARD ADMINSITRADORA DE CARTÃO DE CRÉDITO LTDA, determinando que a parte demandada desconstitua as cobranças do
montante lançado nos cadastros de proteção do crédito, descritos às fls. 13.b) CONDENAR a parte requerida a pagar a autora a quantia de
3.500,00 (três mil e quinhentos reais), a título de danos morais. Esse valor deve ser corrigido monetariamente, de acordo com a tabela prática
do ENCOGE, a partir desta data (Súmula n.º 362 do STJ) e acrescido de juros moratórios simples de 1% ao mês, contados do evento danoso
(súmula 54 do STJ).E, assim, dou por resolvido o mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Por fim, considerando
a sucumbência da parte ré, CONDENO-A ao pagamento das custas processuais; e, ainda, em honorários advocatícios em favor do patrono da
parte autora, os quais arbitro em 10% sobre o valor atualizado condenação à reparação de danos morais, o que faço atento aos parâmetros
previstos no art. 85, § 2º, do CPC/2015, especialmente ao fato de não ter sido necessária instrução processual. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Bodocó-PE, 25 de outubro de 2017. Diógenes Lemos Calheiros Juiz Substituto
1 Código de Civil Comentado e Legislação Extravagante, 12ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012, p. 607.2 (EREsp 748868/RS,
PRIMEIRA SEÇÃO, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, j. 25/03/2009, DJe 06/04/2009 / Esp 910794/RJ, PRIMEIRA TURMA, Rel. Ministra
DENISE ARRUDA, j. 21/10/2008, DJe 04/12/2008 - REsp 763531 / RJ SEGUNDA TURMA Ministro CARLOS FERNANDO MATHIAS25/03/2008
DJe 15/04/2008
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Ante o exposto, nega-se provimento ao Recurso Ordinário. 11. Publique-se. 12. Intimações necessárias. Brasília (DF), 30 de maio de 2017.
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO MINISTRO RELATOR(STJ - RMS: 44232 PE 2013/0371223-8, Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA
FILHO, Data de Publicação: DJ 01/06/2017)3. DISPOSITIVO Diante de tudo o que foi exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado
na exordial, extingo o processo com julgamento do mérito, o que faço com espeque no art. 487, I do CPC, condenando-se a parte autora nas
custas processuais "ex lege" e honorários advocatícios, os quais fixo em 10% sobre o valor da causa atualizado. Todavia, suspendo a execução
das ditas verbas pelo prazo de até 05 (cinco) anos, em atenção ao quanto disposto no art. 98, §§ 2º e 3º do art. 98, do CPC/15 c/c o art. 12
da Lei nº 1.060 /50, por litigar a requerente sob o pálio da justiça gratuita. P. R. I. Bodocó/PE, 19 de Outubro de 2017. DIÓGENES LEMOS
CALHEIROS Juiz Substituto
1 Código de Civil Comentado e Legislação Extravagante, 12ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012, p. 607.
3. DISPOSITIVOAnte o exposto, levando em consideração todos os aspectos acima expostos e tudo o mais que dos autos consta, com fulcro no
art. 5°, V, da CF/88 e art. 186, do Código Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido contido na presente ação em face da BANCO SANTANDER S.A.,
para:a) DECLARAR a inexistência de débito em nome da parte autora, para com a BANCO SANTANDER S.A. S/A., determinando que a parte
demandada desconstitua a cobrança do montante lançado nos cadastros de proteção do crédito referente a uma dívida no valor de R$ 520,00
(quinhentos e vinte reais), devidamente descriminada na exordial e no documento de fls. 18.b) CONDENAR a parte requerida a pagar a autora
a quantia de R$ 2.000,00 (dois mil e reais), a título de danos morais. Esse valor deve ser corrigido monetariamente, de acordo com a tabela
prática do ENCOGE, a partir desta data (Súmula n.º 362 do STJ) e acrescido de juros moratórios simples de 1% ao mês, contados do evento
danoso (súmula 54 do STJ).c) CONFIRMAR a antecipação de tutela, de modo que a requerida se abstenha de incluir, ou proceda à retirada,
do nome da autora dos cadastros de inadimplentes (SPC e SERASA), em razão da insubsistência quanto aos débitos cobrados e relativos ao
contrato de crediário ora litigado.E, assim, dou por resolvido o mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Por fim,
considerando a sucumbência da parte ré, CONDENO-A ao pagamento das custas processuais; e, ainda, em honorários advocatícios em favor
do patrono da parte autora, os quais arbitro em 10% sobre o valor atualizado condenação à reparação de danos morais, o que faço atento aos
parâmetros previstos no art. 85, § 2º, do CPC/2015, especialmente ao fato de não ter sido necessária instrução processual. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Bodocó-PE, 26 de outubro de 2017. Diógenes Lemos Calheiros Juiz Substituto
1 Art. 5º - Omissis.2 2ª Câmara Cível - Agravo de Instrumento nº 96.002978-5 - Relator: Des. Rivando Bezerra Cavalcanti - DJ/PB 05/03/97.3
(EREsp 748868/RS, PRIMEIRA SEÇÃO, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, j. 25/03/2009, DJe 06/04/2009 / Esp 910794/RJ, PRIMEIRA
TURMA, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, j. 21/10/2008, DJe 04/12/2008 - REsp 763531 / RJ SEGUNDA TURMA Ministro CARLOS FERNANDO
MATHIAS25/03/2008 DJe 15/04/2008).
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Intime-se a parte autora, por meio de sua Advogada, Dra. MARINA AMÉLIA COSME FÉLIX, OAB/PE 32.448 , da certidão em anexo.
CERTIFICO, para os devidos fins, que tendo em vista ser marcada sessão do júri para o dia 05.12.2017, foram suspensos todos os
expedientes da audiência designada para esta data no presente processo. Certifico, ainda, que por este motivo, fiz nova conclusão dos autos
com o fim de que seja redesignada nova data.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Gelsiane Curvelo Correia, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Fica a advogada Dra. LINDIANE MARIA DE AGUIAR SARINHO, OAB-PE: 31772, INTIMADA da designação de audiência de
conciliação para o dia 11 de dezembro de 2017, às 10:00h.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rosimere Alves da Silva Santos, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Fica a advogada Dra. JOSEFA AMÉLIA QUEIROZ DA SILVA, OAB-PE: 781-A, intimada para ratificar a defesa preliminar
apresentada à fl. 427.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rosimere Alves da Silva Santos, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Fica a advogada Dra. TACIANA MARIA COSTA MAGALHÃES, OAB-PE: 16193, intimada para a audiência de instrução e
julgamento designada para o dia 22 de janeiro de 2018, às 09:40h.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rosimere Alves da Silva Santos, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Através do presente ficam partes e os(as) advogados(os) acima mencionados, devidamente intimado(s) para AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO DO PROCESSO SUPRA, DESIGNADA PARA O DIA 07 DE DEZEMBRO DE 2017, ÀS 11H E 45MIN , no Fórum Dr. Plácido de
Souza - Rua Félix Portela, s/n - Boa Vista Bonito/PE . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maria José da Silva,
o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Bonito (PE), 27/10/2017.
Através do presente ficam partes e os(as) advogados(os) acima mencionados, devidamente intimado(s) para AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO DO PROCESSO SUPRA, DESIGNADA PARA O DIA 07 DE DEZEMBRO DE 2017, ÀS 10H E 20MIN , no Fórum Dr. Plácido de
Souza - Rua Félix Portela, s/n - Boa Vista Bonito/PE . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maria José da Silva,
o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Bonito (PE), 27/10/2017.
1098
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Através do presente ficam partes e os(as) advogados(os) acima mencionados, devidamente intimado(s) para AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO DO PROCESSO SUPRA, DESIGNADA PARA O DIA 21 DE DEZEMBRO DE 2017, ÀS 09H E 45MIN , no Fórum Dr. Plácido de
Souza - Rua Félix Portela, s/n - Boa Vista Bonito/PE . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maria José da Silva,
o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Bonito (PE), 27/10/2017.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Acompanhe o processo pelo www.tjpe.jus.br processo 1º grau (exceto segredo de justiça e baixado)
Data: 30/10/2017
Pelo presente, fica o advogado do Denunciado , devidamente intimado para a Audiência designada para o dia 14 de Novembro de 2017 às
10:00h na Comarca de Gravatá-PE , na qual ocorrerá a oitiva da testemunha e da vítima. (Precatória n° 813-16.2017.8.17.0670) Bel. Valdelício
Francisco da Silva, Juiz de Direito. Eu, Claudia Rosângela Ferreira Melo, Analista Judiciária, o digitei e publiquei no Diário da Justiça Eletrônico.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Publicação de Nº 0025/10/2017
23/10/2017
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimado do despacho ou sentença no Processo a seguir
relacionado.
PROCESSO Nº: 0000086-70.1999.8.17.0320
CLASSE: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
EXPEDIENTE Nº: 2017.0879.006092
PARTES:
REQUERENTE: B.B.FINANCEIRA SA CRÉDITO,FINACIAMENTO E INVESTIMENTO
REQUERIDO: JOSEFA MARIA DE FREITAS ANDRADE
ADVOGADA: LUANNA TULIO DE BARCELOS. OAB-PE. 1885-A
ADVOGADO: JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA. OAB-1889-A
DESPACHO : Vistos, etc.Intime-se, pessoalmente , o autor, para manifestar interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que
entender cabível, no prazo de 05 (cinco) dias , sob pena de extinção do processo, nos termos do art. 485, III e §1º, do CPC.Bonito/PE,
16 de outubro de 2017.VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimado do despacho ou sentença no Processo a seguir
relacionado.
PROCESSO Nº: 0000065-02.1996.8.17.0320
CLASSE: FALÊNCIA DE EMPRESÁRIOS, SOCIEDADES EMPRESÁRIAIS,
EXPEDIENTE Nº: 2017.0879.006102
PARTES: REQUERENTE COMPANHIA DE CIMENTO ATOL SA
ADVOGADO: FERNANDO DE BARROS CORRIEA. OAB-PE. 11.492
REQUERIDO CONSTRUTORA E PAVIMENTADORA LATINA LTDA
DESPACHO: Tendo em vista que os autos encontra-se paralisados há mais de 13 (treze) anos, intime-se, pessoalmente , a parte autora
para manifestar interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender cabível, no prazo de 05 (cinco) dias , sob pena de
extinção do processo, nos termos do art. 485, III e §1º, do CPC.Bonito/PE, 24 de fevereiro de 2017.VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA,
Juiz de Direito”.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimado do despacho ou sentença no Processo a seguir
relacionado.
PROCESSO Nº: 0000125-52.2008.8.17.0320
CLASSE: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
EXPEDIENTE Nº: 2017.0879.006103
PARTES:
AUTOR: ERINALDO LUIS DA SILVA
ADVOGADO: MARCOS ANTONIO INACIO DA SILVA. OAB-PE. 573-A
RÉU: MUNICÍPIO DE BARRA DE GUABIRABA
ADVOGADO: LEONARDO AZEVEDO SARAIVA. OAB-PE. 24.034
ADVOGADO: ALYSSON WENDELL VASCONCELOS DE A. LIMA. OAB-PE. 19.759
ADVOGADO: KATARINA KIRLEY DE BRITO GOUVEIA. 26.305
DESPACHO: Interposto recurso de apelação, intime-se a parte apelada para apresentar contrarrazões no prazo legal de 15 (quinze) dias,
conforme o art. 1.010, §1º, do Código de Processo Civil (CPC);Caso as contrarrazões ventilem matérias elencadas no art. 1.009, §1º,
do CPC, intime-se o recorrente para se manifestar sobre elas no prazo de 15 (quinze) dias, conforme o art. 1.009, §2º, do CPC;Após as
formalidades acima, encaminhem-se os autos ao E. TJPE (art. 1.009, §3º, do CPC), com as homenagens de estilo, ressaltando-se que
o juízo de admissibilidade dos recursos será efetuado direta e integralmente pela Corte ad quem (art. 932 do NCPC). CUMPRA-SE.
Bonito, 09 de fevereiro de 2017. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de direito’.
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimado do despacho ou sentença no Processo a seguir
relacionado.
PROCESSO Nº: 0000108-16.2008.8.17.0320
CLASSE: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
EXPEDIENTE Nº: 2017.0879.006112
PARTES:
AUTOR: JACIRA BEZERRA PORTELA DOS SANTOS
ADVOGADO: MARCOS ANTONIO INACIO DA SILVA. OAB-PE. OAB-PE. 573-A
RÉU: MUNICÍPIO DE BARRA DE GUABIRABA
ADVOGADO: LEONARDO AZEVEDO SARAIVA. OAB-PE. 24.034
ADVOGADO: ALYSSON WENDELL VASCONCELOS DE A. LIMA. OAB-PE. 19.759
ADVOGADO: KATARINA KIRLEY DE BRITO GOUVEIA. 26.305
DESPACHO : Expeça-se o respectivo mandado e aguarde-se o interesse das partes. Após arquivem-se com as anotações necessárias.
Bonito, 08 de abril de 2015. RICARDO DE SÁ LEITÃO ALENCAR JUNIOR, Juiz Substituto”
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PRAZO DE 15 DIAS
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimado do despacho ou sentença no Processo a seguir
relacionado.
PROCESSO Nº: 0001166-10.2015.8.17.0320
CLASSE: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
EXPEDIENTE Nº: 2017.0879.006151
PARTES:
REQUERENTE FINSOL SCMEPP S/A
ADVOGADO: CARLOS EDUARDO MENDES ALBUQUERQUE. OAB-PE. 18.857
REQUERIDO: ANDREZA APARECIDA DA SILVA
REQUERIDO: GENILDO SEVERINO DE BARROS
REQUERIDO: IZAURA LUIZA CORREIA DA SILVA
SENTENÇA PARTE FINAL : O artigo 104 do Código Civil preconiza que a validade do negócio jurídico requer agente capaz , objeto lícito,
possível, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei. Na espécie vertente, em um juízo de delibação, verifico
que a transação firmada entre as partes preenche os requisitos de validade do negócio jurídico.Diante do exposto, HOMOLOGO, por
sentença, para que produza os seus jurídicos e legais efeitos, com arrimo no art. 200 e art. 515, inciso II, do Novo Código de Processo
Civil, o acordo firmado por FINSOL SCMEPP S/A e Andreza Aparecida da Silva, Genildo Severino de Barros e Izaura Luiza Correia da
Silva às fls. 54 dos autos em epígrafe, extinguindo o processo com resolução do mérito, a teor do disposto no art. 487, III, “b”, do mesmo
Codex .Custas ex legis .Publique-se. Registre-se. Intime-se. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.Cumpra-se.Bonito/PE,
23 de outubro de 2017. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito”.
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimado do despacho ou sentença no Processo a seguir
relacionado.
PROCESSO Nº: 0000315-34.2016.8.17.0320
CLASSE: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
EXPEDIENTE Nº: 2017.0879.006167
PARTES:
REQUERENTE: MARINALDO RAMIRO DA SILVA
ADVOGADO: ÉLCIO VITAL DE MELO
REQUERIDO: RAIMUNDO RAMOS SILVA
REQUERIDO: ALLIANCAR CLUBE DE BENEFÍCIOS
DESPACHO: Vistos, etc. Intime-se a parte autora, através de seu advogado, via DJE, para se pronunciar acerca da não localização do
réu conforme devolução de correspondência às fls. 46, no prazo de 05 (cinco) dias. Bonito/PE, 20 de outubro de 2017.VALDELÍCIO
FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito”
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimado do despacho ou sentença no Processo a seguir
relacionado.
PROCESSO Nº: 0000612-41.2016.8.17.0320
CLASSE: ADOÇÃO
EXPEDIENTE Nº: 2017.0879.006180
PARTES:
REQUERENTE: P. R. S. D. M.
CRIANÇA/ADOLESCENTE: U. G. S. D. M.
ADVOGADO: ÁLEFFE PATRÍCIA DA SILVA. OAB-PE. 40.590
ADVOGADA: CAROLLINE EMANOELA DE ARAÚJO CRISOSTOMO. OAB-PE. 38.754
ADVOGADA; GÉSSICA CARLA ALPES DE CARVALHO CABRAL. OAB-PE. 37.732
SENTENÇA PARTE FINAL: Isto posto, nos termos do art. 39 e ss do ECA, JULGO PROCEDENTE o pedido, para DEFERIR a adoção
em favor de P. R. S. d. M., d. adolescente U. G. S. d. M., fazendo constar o nome do pai P. R. S. D. M. tendo como avós paternos J.
M. d. S. e C. M. d.S., permanecendo no mais inalterado. Em consequência, EXTINGO o feito com resolução do mérito, nos termos
do artigo 487, inciso I, do CPC.Determino, ainda, o cumprimento das seguintes providências:a) o registro civil da adoção mediante a
expedição de mandado;b) o cancelamento do registro original do adotado, com abertura de novo registro;c) a inscrição do nome do
adotante como pai, bem como o nome de seus ascendentes; d) que não poderá constar nas certidões do competente ofício nenhuma
observação sobre a origem do ato.Outrossim, deixo de inserir os dados no Cadastro Nacional de Adoção - CNA - tendo em vista o
vínculo de parentesco socioafetivo configurado entre adotante e adotado, enquadrando-se, portanto, na exceção prevista no art. 50,
§ 13, inciso II, da Lei 8.069/90 – ECA, a qual adoto para o presente feito segundo uma interpretação ampliativa e para preservar o
melhor interesse do adolescente, dispensando-se a prévia habilitação para adoção.Por fim, deverá o Sr. Chefe de Secretaria proceder
ao cumprimento do disposto no art. 47, § 8º, do ECA, mantendo em arquivo o processo relativo à adoção assim como os outros a
ele relacionados, admitindo-se seu armazenamento em microfilme ou por outros meios, garantida a sua conservação para consulta
a qualquer tempo.Impende esclarecer que a adoção somente produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença e, bem
assim, que a adoção é irrevogável.Sem custas ou honorários, visto o deferimento da gratuidade de justiça (fl. 19).Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público. Nada mais havendo, arquivem-se os autos.Cumpra-se.Bonito/PE, 25 de agosto de 2017.
VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, “Juiz de Direito”.
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimado do despacho ou sentença no Processo a seguir
relacionado.
PROCESSO Nº: 0000508-98.2006.8.17.0320
CLASSE: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
EXPEDIENTE Nº: 2017.0879.006182
PARTES:
AUTOR : MARIA LÚCIA RIBEIRO
ADVOGADO: ALMIR QUEIROZ DOS SANTOS
RÉU ESPÓLIO: DO SR. UMBERTO MANOEL DA SILVA
REQUERIDO: JOSÉ ROBERTO DA SILVA
REQUERIDO: MARIA DA CONCEIÇÃO E SILVA
REQUERIDO: VALDEZIA LEMOS DA SILVA
REQUERIDO: WENDELL HENRIQUE LEMOS DA SILVA
REQUERIDO: VANESSA MIRELLY LEMOS DA SILVA
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Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimado do despacho ou sentença no Processo a seguir
relacionado.
PROCESSO Nº: 0000257-31.2016.8.17.0320
CLASSE: INTERDIÇÃO
EXPEDIENTE Nº: 2017.0879.006183
PARTES:
REQUERENTE JOSEILDA SANTINA DA SILVA
ADVOGADO: JOSÉ VALDIR DA SILVA. OAB-PE. 11.779
INTERDITANDO MANOEL MARIANO DA SILVA
SENTENÇA PARTE FINAL: Não enxergo óbice legal para deixar de homologar o pedido de desistência do feito formulado pelos
autores.Como se sabe, o direito de acionar o judiciário para dirimir demandas é subjetivo e disponível, motivo pelo qual, em regra,
não há razão para obrigar alguém a permanecer litigando quando não possui mais interesse.Por outro lado, é digno de registro a
desnecessidade de intimação da parte contrária para apostar nos autos sua concordância com o pedido de desistência, nos termos
do artigo 485, §4º, do CPC, haja vista tratar-se de procedimento de jurisdição voluntária.Ante o exposto, HOMOLOGO por sentença o
pedido de desistência, para fins do artigo 200, parágrafo único do CPC. Por consequência, extingo o feito sem resolução do mérito,
com fundamento no artigo 485, VIII, do CPC. Custas satisfeitas.Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Bonito/PE, 25 de agosto de 2016. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito”.
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimado do despacho ou sentença no Processo a seguir
relacionado.
PROCESSO Nº: 0000741-17.2014.8.17.0320
CLASSE: EXIBIÇÃO
EXPEDIENTE Nº: 2017.0879.006184
PARTES: REQUERENTE AILTON SALVADOR DA SILVA
REQUERENTE AMARO CLAUDINO DA SILVA
REQUERENTE JOSÉ FRANCISCO DA SILVA
REQUERENTE MARIA GORETE DA SILVA
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Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimado do despacho ou sentença no Processo a seguir
relacionado.
PROCESSO Nº: 0000515-41.2016.8.17.0320
CLASSE: DIVÓRCIO CONSENSUAL
EXPEDIENTE Nº: 2017.0879.006074
PARTES:
REQUERENTE: S. M. D. S.
REQUERENTE: J. L. D. S.
ADVOGADO: ALMIR QUEIROZ DOS SANTOS. OAB-PE. 12.395
SENTENÇA PARTE FINAL : Ante o exposto, DECRETO , por sentença, o divórcio de S. M. D. S. e J. L. D. S., dando por termo a sociedade
conjugal, ao tempo em que HOMOLOGO judicialmente os demais aspectos avençados segundo a postulação apresentada na peça
preambular. Em consequência, EXTINGO o processo com resolução do mérito, com fulcro no artigo 487, inciso III, “b” do CPC. Transitada
em julgado, extraia-se mandado ou encaminhe-se cópia desta sentença ao Ofício competente (artigo 10, inciso I, do Código Civil).Sem
custas processuais, emolumentos e honorários advocatícios, uma vez que as partes postulam sob o pálio da justiça gratuita. P.R.I.Após
o trânsito em julgado, arquive-se.Cumpra-se.Bonito/PE, 24 de agosto de 2017.VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito. Luiz
Batista Bezerra Mat.1774913, Chefe de Secretaria. Por ordem da MM Juíza Provimento de Nº 02/2010 DA CGJ-PE.
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimado do despacho ou sentença no Processo a seguir
relacionado.
PROCESSO Nº: 0000741-17.2014.8.17.0320
CLASSE: EXIBIÇÃO
EXPEDIENTE Nº: 2017.0879.006184
PARTES: REQUERENTE AILTON SALVADOR DA SILVA
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Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimado do despacho ou sentença no Processo a seguir
relacionado.
PROCESSO Nº: 0000297-81.2014.8.17.0320
CLASSE: EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL
EXPEDIENTE Nº: 2017.0879.006200
PARTES:
EXEQUENTE J. ABDIAS DOS SANTOS ME
ADVOGADO: JOSÉ CARLOS FERREIRA DUARTE. OAB-PE. 23.373
ADVOGADO: MARIA GILDEVÂNIA PASSOS FERREIRA DUARTE. OAB-PE. 883-B
EXECUTADO: IBAN-INDUSTRIA DE BEBIDAS E ÁGUAS DO NOSDESTE LTDA
EXECUTADO: ENGENHO PEDRA DE FOGO LTDA
ADVOGADO: YURI GOMES DE AMORIM. OAB-PE. 13.621
ADVOGADO: EDMILSON VBANCILON DE ARAGÃO. OAB-PE. 792-A
RAFAELA FERREIRA D LINS. OAB-PE. 13.440
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DESPACHO: Vistos, etc. Intime-se o exequente para se pronunciar acerca da petição de fls. 245/256 e documentos de fls. 257/266, no
prazo de 15 (quinze) dias.Bonito/PE, 19 de outubro de 2017. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito”.
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimado do despacho ou sentença no Processo a seguir
relacionado.
PROCESSO Nº: 0001388-75.2015.8.17.0320
CLASSE: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
EXPEDIENTE Nº: 2017.0879.006201
PARTES:
REQUERENTE: ALEXANDRE BLOISE SÉVE DE ESPÍNDOLA
ADVOGADO: PAULO ANTÔNIO COELHO CASTOR . OAB-PE. 20.832
REQUERIDO: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DE SEGURO DPVAT
ADVOGADO: JOÃO BARBOSA. OAB-PE. 42.46
ADVOGADO: ANTONIO YVES CORDEIRO DE MELO JÚNIOR. OAB-PE. 30.225
SENTENÇA PARTE FINAL : O art. 106 do CPC fala sobre a obrigatoriedade na petição inicial de constar o endereço da parte, onde
receberá as intimações. A mudança de endereço deve ser imediatamente comunicada, sendo isto dever das partes, sendo que se
presumem válidas as comunicações e intimações dirigidas ao endereço residencial ou profissional declinado na inicial, conforme rege
o parágrafo único, do art. 274, do CPC. A parte autora simplesmente mudou-se e não informou nos autos o seu novo endereço. Desse
modo verifica-se que houve abandono de causa, previsto no supracitado artigo do Código de Processo Civil. Ante o exposto, extingo
o feito sem resolução do mérito, com arrimo no artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Custas ex legis .P.R.I. Cumpra-se.
Bonito/PE, 25 de outubro de 2017. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito”
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimado do despacho ou sentença no Processo a seguir
relacionado.
PROCESSO Nº: 0000305-44.2003.8.17.0320
CLASSE: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
EXPEDIENTE Nº: 2017.0879.006202
PARTES:
REQUERENTE: ISAEL GALDINO DA SILVA
ADVOGADA: NIERTE MARIA OLIEIRA. OAB-PE. 14.567
SENTENÇA PARTE FINAL: O art. 106 do CPC fala sobre a obrigatoriedade na petição inicial de constar o endereço da parte, onde
receberá as intimações. A mudança de endereço deve ser imediatamente comunicada, sendo isto dever das partes, sendo que se
presumem válidas as comunicações e intimações dirigidas ao endereço residencial ou profissional declinado na inicial, conforme rege
o parágrafo único, do art. 274, do CPC. A parte autora simplesmente mudou-se e não informou nos autos o seu novo endereço. Desse
modo verifica-se que houve abandono de causa, previsto no supracitado artigo do Código de Processo Civil. nte o exposto, extingo
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o feito sem resolução do mérito, com arrimo no artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Custas ex legis . P.R.I. Cumpra-
se.Bonito/PE, 25 de outubro de 2017. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito”.
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimado do despacho ou sentença no Processo a seguir
relacionado.
PROCESSO Nº: 0000316-63.2009.8.17.0320
CLASSE: MANDADO DE SEGURANÇA
EXPEDIENTE Nº: 2017.0879.006210
PARTES:
IMPETRANTE: GENI MARIA DE BARROS
ADVOGADO: LEONARDO AZEVEDO SARIVA. OAB-PE. 24.34
IMPETRADO: PREFEITO MUNICIPAL DO BONITO
PROCURADORA: ANAMARINA VASCONCELOS COUTINHO. OAB-PE. 32.644
SENTENÇA PARTE FINAL: O art. 106 do CPC fala sobre a obrigatoriedade na petição inicial de constar o endereço da parte, onde
receberá as intimações. A mudança de endereço deve ser imediatamente comunicada, sendo isto dever das partes, sendo que se
presumem válidas as comunicações e intimações dirigidas ao endereço residencial ou profissional declinado na inicial, conforme rege
o parágrafo único, do art. 274, do CPC. A parte autora simplesmente mudou-se e não informou nos autos o seu novo endereço. Desse
modo verifica-se que houve abandono de causa, previsto no supracitado artigo do Código de Processo Civil. Ante o exposto, extingo
o feito sem resolução do mérito, com arrimo no artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil.Custas ex legis .P.R.I.Cumpra-se.
Bonito/PE, 25 de outubro de 2017. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito”.
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimado do despacho ou sentença no Processo a seguir
relacionado.
PROCESSO Nº: 0000456-39.2005.8.17.0320
CLASSE: NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA
EXPEDIENTE Nº: 2017.0879.006212
PARTES:
AUTOR: JOSÉ EDVALDO DE ARAÚJO
ADVOGADO: LAZARO FREDERICO CAVALCANTI VIERA. OAB-PE. 29.490
ADVOGADO: ALMIR QUEIROZ DOS SANTOS. OABN-PE. 12.395
RÉU: RISOMAR MARIA DE OLIVEIRA
SENTENÇA PARTE FINAL: Tomando os autos para análise, reputo cabível a aplicação, ao caso, do preceito encartado no artigo 485,
inciso III, do CPC: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o
autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; O art. 106 do CPC fala sobre a obrigatoriedade na petição inicial de constar o
endereço da parte, onde receberá as intimações. A mudança de endereço deve ser imediatamente comunicada, sendo isto dever das
partes, sendo que se presumem válidas as comunicações e intimações dirigidas ao endereço residencial ou profissional declinado na
inicial, conforme rege o parágrafo único, do art. 274, do CPC. A parte autora simplesmente mudou-se e não informou nos autos o seu
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novo endereço. Desse modo verifica-se que houve abandono de causa, previsto no supracitado artigo do Código de Processo Civil.
Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, com arrimo no artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil.Custas ex
legis .P.R.I.Cumpra-se.Bonito/PE, 25 de outubro de 2017.VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito”.
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimado do despacho ou sentença no Processo a seguir
relacionado.
PROCESSO Nº: 0000436-67.2013.8.17.0320
CLASSE: INTERDIÇÃO
EXPEDIENTE Nº: 2017.0879.006222
PARTES:
REQUERENTE FÁTIMA VIRGÍNIA CABRAL VIEIRA DE MELO
ADVOGADO: GABRIELA DE OLIVEIRA JORDÃO
INTERDITANDO: FLAUBERT VIEIRA DE MELO
ADVOGADO: GABRIELA DE OLIVEIRA JORDÃO. OAB-PE. 28.799
SENTENÇA PARTE FINAL; Posto isso, com fulcro no art. 4º, inc. III, c/c o art. 1.767, inc. I, ambos do Código Civil, e na forma do art.
1.775, §1º, do mesmo diploma legal, DECRETO A INTERDIÇÃO de FLAUBERT VIEIRA DE MELO, nascido em 28.08.1983, natural de
Bonito/PE, filho de Fátima Virgínia Cabral Vieira de Melo e Roberto Bezerra de Melo, portador de RG nº. 6.386.496 SDS/PE, declarando-
o permanentemente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil e nomeando curadora a sua genitora Fátima Virgínia Cabral
Vieira de Melo , que deverá prestar o compromisso legal, conforme dispõe o art. 1.187 do Código de Processo Civil. Por consequência,
extingo o feito com resolução de mérito, com fulcro no art. 269, I, do CPC. Fica a requerente dispensada de proceder à especialização da
hipoteca, nos termos do art. 1.190, posto que nada consta dos autos que desabone a sua conduta. Não poderá, no entanto, a curadora
alienar qualquer bem do interditado sem autorização judicial. Em obediência ao que dispõe o art. 1.184 do Código de Processo Civil,
PUBLIQUE-SE esta, por extrato, 03 (três) vezes, com intervalos de 10 (dez) dias, no Diário Oficial do Estado e no lugar de costume, face à
inexistência de imprensa local.Transitada esta em julgado, em cumprimento ao que preceitua o art. 9º, inc. III, do Código Civil, combinado
com o citado art. 1.184 do CPC, EXPEÇA-SE Mandado ao respectivo Cartório do Registro Civil de Pessoas Naturais (anexando com a
cópia do documento de fls. 08), determinando a averbação da presente sentença. OFICIE-SE o TRE e o INSS, comunicando a presente
interdição, arquivando-se, a seguir, o processo. Sem custas, na forma da lei. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Bonito/PE, 26 de
Janeiro de 2016. ANA PAULA VIANA SILVA DE FREITAS, Juíza de Direito em exercício cumulativo”.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 21/11/2017
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Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 5ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a
REQUERIDO: MARIA AUGUSTA MACÁRIO DA SILVA , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de
Direito, situado à AV PRESIDENTE GETÚLIO VARGAS, 482, CENTRO, CABO DE SANTO AGOSTINHO - PE - CEP: 54505-560, tramita a ação
de DIVÓRCIO LITIGIOSO (99), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0000777-15.2017.8.17.2370, proposta por REQUERENTE: JOSE PEDRO
JOAQUIM . Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) CITADA(O)(S) MARIA AUGUSTA MACÁRIO DA SILVA para, querendo, contestar a ação supracitada
no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital , sob pena de revelia, caso em que será nomeado de curador especial
(art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através
do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico:
https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária
a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na
internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes
e terceiros, eu, CLAUDIANA CLAUDIA ALVES DE SIQUEIRA GOMES, Chefe de Secretaria, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 19 de outubro de 2017.
Dr. Roberto Jordão de Vasconcelos
Juiz(a) de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Réu: PERPAT
Advogado: PE034534 - ELLY ANDERSON TEODÓSIO DA SILVA
Advogado: PE028100 - rafaela Nóbrega do Nascimento
Réu: Espólio de Terezinha Benedita Cavalcanti
Réu: Espólio de José Francisco Cavalcanti
Despacho:
1. Diante da solicitação justificada do(a) advogado(a), reaprazo a audiência de instrução e julgamento para o dia 19 de dezembro de 2017,
às 10h00. Cancele-se a anterior no JUDWIN.2. Intimem-se. Cabo, 20 de fevereiro de 2017. Dr. Roberto Jordão de Vasconcelos Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO5ª Vara Cível - Cabo de Santo Agostinho-PE
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 01/12/2017
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da AUDIÊNCIA no processo abaixo relacionado:
Audiência: 06/12/2017, ÀS 09H00 - Instrução e Julgamento – A SER REALIZADA NA VARA DA MULHER DO CABO DE SANTO AGOSTINHO/
PE – Rua Dr. Manoel Clementino Cavalcante, 96 - Centro – Cabo de Santo Agostinho/PE
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da AUDIÊNCIA no processo abaixo relacionado:
Audiência: 06/12/2017, ÀS 09H00 - Instrução e Julgamento – A SER REALIZADA NA VARA DA MULHER DO CABO DE SANTO AGOSTINHO/
PE – Rua Dr. Manoel Clementino Cavalcante, 96 - Centro – Cabo de Santo Agostinho/PE
VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER NA COMARCA DO CABO DE SANTO AGOSTINHO/PE – Rua Dr. Manoel
Clementino Cavalcante, 96 - Centro – Cabo de Santo Agostinho/PE
Juiz de Direito: Francisco Tojal Dantas Matos
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados, por este Juízo, da SENTENÇA, no processo abaixo
relacionado:
Processo: 1685-58.2017.8.17.0370
MEDIDAS PROTETIVAS
Vítima: Eliane Maria da Silva
Advogado da Vítima: ROSILENE ALMEIDA DO NASCIMENTO – 38.421 – OAB/PE
Acusado: Carlos Alberto da Silva
Advogado do Acusado: – Ludmille Tuanny de Souza Lopes Sales – 36.126 OAB/PE
SENTENÇA.Vistos etc.Trata-se de pedido de medida protetiva de urgência formulada por Eliane Maria da Silva em desfavor de Carlos Alberto
da Silva, ambos qualificados no processo.Às fls. 22, vê-se que a requerente manifestou não ter interesse na aplicação das medidas protetivas.É
o relatório. DECIDO.Tendo a vítima desistido da ação, EXTINGO O PRESENTE FEITO , sem resolução do mérito, o que faço com fulcro no
Art. 485, inc. VIII, do CPC.Por fim, importa salientar que a extinção do presente processo não obsta que a requerente, ocorrendo fatos novos,
volte a pleitear a concessão de medidas protetivas de urgência perante os Juizados de Violência Doméstica.Publique-se. Registre-se. Intimem-
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se as partes; caso estas não sejam localizadas no endereço informado, tenho por satisfeita a referida diligência legal. Intimem os advogados
das partes por meio da imprensa oficial.Ciência ao Ministério Público do teor desta decisão. Com o trânsito em julgado, dê-se baixa no Sistema
JUDWIN.Cumpra-se. Cabo de Santo Agostinho, 13 de julho de 2017. Francisco Tojal Dantas Matos.Juiz de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 08/11/2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Autos do processo nº 0000580-21.2014.8.17.0380Natureza: Ação PenalAutor: Ministério Público do Estado de PernambucoRéus: Adailton Santos
da Silva Elioenaldo Antônio da Silva Everson Marques dos Santos EMENTA DIREITO PENAL - PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE
USO RESTRITO E ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA ARMADA - FALECIMENTO DE UM DOS ACUSADOS (EVERSON MARQUES DOS SANTOS)
- EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE - INTELIGÊNCIA DO ART. 107, INC. I DO CÓDIGO PENAL C/C ARTS. 61 E 62 DO CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL - PROVAS QUANTO À MATERIALIDADE E À AUTORIA DO ACUSADO ADAILTON SANTOS DA SILVA, POR TODOS OS DELITOS
APONTADOS PELO PARQUET - CAUSA DE AUMENTO DE PENA DO ART. 288, P.U., DO CÓDIGO PENAL - ASSOCIAÇÃO MUNIDA DE
ARMAMENTO DE GROSSO CALIBRE - EXASPERAÇÃO EM SEU PATAMAR MÁXIMO - POSSIBILIDADE - CONDENAÇÃO QUE SE IMPÕE,
NOS TERMOS DA DENÚNCIA.1. Provado, pela via documental, o óbito do agente, é de rigor a declaração da extinção da sua punibilidade,
na forma do art. 107, inc. I do Código Penal c/c arts. 61 e 62 do Código de Processo Penal.2. Dúvidas não pairam sobre as materialidades
delitivas, tampouco sobre autoria e a responsabilidade criminal do réu Adailton Santos da Silva pela prática dos crimes noticiados na denúncia,
até porque as circunstâncias do seu flagrante são evidentes, além de nem ele próprio ter negado estar no interior do veículo interceptado,
onde se conduzia relevante quantidade de armamentos, munições e acessórios destinados à prática de crimes, cujas especificações constam
do "Laudo de Apresentação e Apreensão" de fl. 11.3. Sabendo-se que a espingarda apreendida possui "[...] cano único de alma lisa medindo
aproximadamente 39,2 cm, diâmetro interno nédio na boca do cano medindo aproximadamente 18,2 mm e exibindo NIAF 2500042007", nos
termos da perícia colacionada às fls. 184/185, constata-se não só a perfeita subsunção do fato à norma, mas a própria materialidade do delito, vez
que o artefato se enquadra no conceito de arma de fogo de uso restrito, estampado no art. 16 da Lei nº 10.826/03, complementado pelo art. 16,
inc. VI do Anexo (Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados), aprovado nos moldes do Decreto nº 3.665/2000.4. Sabe-se que,
para a perfeita tipificação do delito previsto no art. 288 do Código Penal, "[...] não basta para o crime em apreço um simples ajuste de vontades.
Embora seja indispensável, não é suficiente para caracterizá-lo. É necessária, além desse requisito, a característica da estabilidade [...]" (PRADO,
Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. v. 3, p. 650). No caso em apreço, todos esses requisitos,
inexoravelmente, se fazem presentes.5. Constatado que a associação criminosa se valia de armamento de grosso calibre, a exasperação da
causa de aumento de pena prevista no art. 288, parágrafo único, do Código Penal, em seu patamar máximo, é imperiosa.6. Condenação do
acusado Adailton Santos da Silva nas iras do art. 16 da Lei nº 10.823/06 e do art. 288, parágrafo único, do Código Penal. I - RELATÓRIO Trata-se
de AÇÃO PENAL, ajuizada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, contra ADAILTON SANTOS DA SILVA, ELIOENALDO
ANTÔNIO DA SILVA e EVERSON MARQUES DOS SANTOS, via da qual o Parquet imputa a estes a prática dos crimes previstos no art. 16,
caput da Lei nº 10.826/03 e no art. 288, parágrafo único do Código Penal, praticados na forma do art. 69 do Código Penal. (fls. 02/06) Em sua
peça inaugural, sustenta o Ministério Público que "De acordo com os elementos informativos coligidos nos presentes autos, no dia, horário e local
destacados acima, na companhia de um indivíduo não identificado, os denunciados ADAILTON SANTOS DA SILVA, ELIOENALDO ANTÔNIO DA
SILVA e EVERSON MARQUES DOS SANTOS transportavam, entre os bancos do passageiro e do motorista do veículo VW/Gol 1.0, cor cinza,
ano fab 2001, ano mod 2001, placa KJD1808/BA, uma espingarda, marca não evidenciada, calibre .12, número de série 1093576, com cano único
medindo aproximadamente 380mm (trezentos e oitenta milímetros), com 08 (oito) munições intactas de igual calibre e 07 (sete) munições intactas
do calibre .38 (apreendidos, fl. 11), de uso restrito (espingarda) - munições de uso permitido -, sem autorização e em desacordo com determinação
legal ou regulamentar". (fls. 02/06) Em 05.08.2014, o MM. Juiz que titularizava a Vara Única desta Comarca recebeu a denúncia e, acolhendo os
pleitos das defesas, concedeu liberdade provisória a todos os acusados (fls. 144/146), cuja decisão fora objeto de Recurso em Sentido Estrito,
interposto pelo Ministério Público deste Estado. (fls. 152/162) Em 06.07.2016, o MM. Juiz Thiego Dias Marinho, em sede de juízo de retratação,
reconsiderou a decisão de fls. 144/146 e decretou a prisão preventiva de todos os acusados. (fls. 186/189) Respostas escritas à acusação, via das
quais os acusados, em síntese, aduzem serem inocentes, mas postergam para as alegações finais o exame detalhado do meritum causae. (fls.
205/206 e 207, respectivamente). Certidão de óbito, noticiando o falecimento do acusado EVERSON MARQUES DOS SANTOS. (fls. 237/238)
Seguiu-se a audiência de instrução, via da qual se procedeu à oitiva das testemunhas de acusação e ao interrogatório do acusado ADAILTON
SANTOS DA SILVA, tudo conforme termo juntado à fl. 239/242 e mídia gravada anexada à fl. 243 dos autos, na forma do Provimento nº 10/2008-
TJPE. Em sede de alegações finais, o Ministério Público reiterou os termos da acusação, pleiteando a condenação do acusado ADAILTON
SANTOS DA SILVA, bem como a manutenção da sua prisão preventiva, por reputar que persistem os pressupostos autorizadores da segregação
cautelar. (fls. 118/120) A defesa do acusado ADAILTON SANTOS DA SILVA, a seu turno, insiste no julgamento do pedido de revogação da prisão
preventiva formulado às fls. 217/219. Além disso, cotejando as provas produzidas na audiência de instrução, sustenta, dentre o mais, que referido
réu "[...] não se encontrava com a arma, não podendo responder como tal, pois não sabia da existência da mesma, faltando, com isso, o elemento
subjetivo que se faz necessário no processo [...]". Subsidiariamente, tece comentários acerca de como se deve dar a fixação da pena, em seu
(des)favor. (fls. 263/269) Este, em síntese, o relatório. Fundamento e decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Conforme relatado alhures, versa o presente
caso sobre ação penal pública incondicionada, via da qual o Ministério Público busca apurar a responsabilidade criminal de ADAILTON SANTOS
DA SILVA, ELIONALDO ANTÔNIO DA SILVA e EVERSON MARQUES DOS SANTOS, pela prática dos crimes tipificados no art. 16, caput, da
Lei nº 10.826/2003 e no art. 288, parágrafo único, do Código Penal. De início, registro que procederei, nesta sentença, à análise tão somente
das situações relativas aos réus EVERSON MARQUES DOS SANTOS e ADAILTON SANTOS DA SILVA, na medida em que há informações
de que o outro acusado faleceu, embora não haja nos autos prova do seu passamento. Quanto ao primeiro (o acusado EVERSON MARQUES
DOS SANTOS), registro que encontra-se provado nos autos o seu óbito, conforme certidão colacionada às fls. 237/238. Nessa senda, dispõe o
art. 107, inciso I do Código Penal Brasileiro: "Art. 107. Extingue-se a punibilidade: I- pela morte do agente (..)". Assim, a teor do supratranscrito
dispositivo, a morte do autor do fato implica na extinção da punibilidade. Finalmente, o art. 61 do CPP aduz que: "Em qualquer fase do processo,
o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício". Daí que, em virtude disso, a declaração da extinção da punibilidade do
acusado EVERSON MARQUES DOS SANTOS se impõe, ex vi do art. 107, inc. I do Código Penal c/c arts. 61 e 62 do Código de Processo Penal.
Noutro sentido, quanto ao acusado ADAILTON SANTOS DA SILVA, tenho que sua responsabilidade criminal restou evidenciada. Compulsando
os autos, constato que a materialidade do crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito restou sobejamente comprovada, através do "Auto
de Apresentação e Apreensão" anexado à fl. 11, via do qual se atesta que fora apreendida, dentre o mais, "[...] (01) espingarda calibre SD, cano
curto, nº 1093576, marca não evidenciada; 08 (oito) cartuchos calibre 12mm, marca CBC, intactos [...]". Ademais, consta do processado "Laudo
Pericial em Arma de Fogo", via do qual se buscou atestar a potencialidade lesiva da(s) arma(s) apreendida(s), onde o il. Perito nomeado pela
autoridade policial atestou que "Os exames realizados na arma e munições em questão comprovaram que as mesmas mostravam-se, na ocasião
dos exames, eficientes, podendo, portanto, serem utilizada para realização de disparos". (fls. 184/185) Outrossim, nos termos do art. 16, inc.
VI do Anexo (Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados), aprovado nos moldes do Decreto nº 3.665/2000: Art. 16. São de uso
restrito:[...]VI - armas de fogo de alma lisa de calibre doze ou maior com comprimento de cano menor que vinte e quatro polegadas ou seiscentos
e dez milímetros; Sabendo-se que a espingarda apreendida possui "[...] cano único de alma lisa medindo aproximadamente 39,2 cm, diâmetro
interno médio na boca do cano medindo aproximadamente 18,2 mm e exibindo NIAF 2500042007", conforme perícia colacionada às fls. 184/185,
constata-se não só a perfeita subsunção do fato à norma, mas a própria materialidade do delito, vez que o artefato se enquadra no conceito
de arma de fogo de uso restrito, estampado no art. 16 da Lei nº 10.826/03. Quanto à autoria do delito, embora o acusado ADAILTON SANTOS
DA SILVA tenha sustentando desconhecer que a arma encontrava-se no interior do veículo interceptado, vez que era trazida dentro de uma
"bolsa de pano" portada pelo acusado EVERSON MARQUES DOS SANTOS, tal versão não encontra correspondência nos demais elementos
de prova colacionados nos autos. Isto porque, a testemunha PFR KLEYTON DA SILVA, questionada pelo d. Advogado de defesa se "As armas
encontradas, elas estavam no banco de trás ou no banco da frente?", respondeu que "Estavam entre o banco do motorista e o banco de trás,
em pé, assim, em uma sacola". (cf. 5min:15seg do depoimento gravado na mídia juntada à fl. 243) Inquirida, ainda, pelo d. Advogado de defesa
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
se "O Senhor sabe identificar quem estava no banco traseiro?", informou que "A única pessoa do banco traseiro que foi presa foi o cidadão
[apontado para o acusado ADAILTON SANTOS DA SILVA]" (cf. 6min:39seg do depoimento gravado na mídia juntada à fl. 243) Buscando enfatizar
o sustentado, o MM. Juiz que presidia o ato perguntou à mesma testemunha se "Só para reforçar aqui então. As armas foram apreendidas no
banco traseiro, no qual [trecho ininteligível] estava o acusado, certo?". Em idêntico diapasão, o Policial respondeu que "No banco de trás, entre
os bancos [...]" (cf. 6min:39seg do depoimento gravado na mídia juntada à fl. 243) Merece relevo, ainda, a informação prestada pela testemunha
PRF KLEYTON DA SILVA, no sentido de que "Quando a gente foi verificar dentro do veículo, havia uma sacola com uma arma, uma .12, toda
pintada de preto, arma feia, e tinha algumas munições, tanto de .12 quanto de .38. Isso ai eu recordo. E também tinha assim no banco tinha
um casaco com capuz, tinha uma balaclava com uma imagem de uma caveira. Isso ai eu recordo também". [Destacou-se] (cf. 2min:46seg do
depoimento gravado na mídia juntada à fl. 243) Como se nota, é difícil acreditar que o acusado ADAILTON SANTOS DA SILVA estava tão somente
usufruindo de uma carona, não sabendo de nada que se passava no interior daquele veículo, mesmo porque estava ele sentado no banco de
trás, onde estava acondicionada a espingarda apreendida. Além disso, o casaco com capuz e a balaclava encontravam-se em cima do mesmo
banco, o que, imediatamente, levantaria sérias suspeitas de qualquer um que ali se acomodasse. Assim, vê-se que referido depoimento é fiel
aos demais elementos de prova carreados aos autos, valendo registrar que, nos termos da Súmula nº 75 do eg. Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, "É válido o depoimento de policial como meio de prova". Daí que o fato de a testemunha ser Policial não invalida sua oitiva, até
porque "É da jurisprudência desta Suprema Corte a absoluta validade, enquanto instrumento de prova, do depoimento em juízo (assegurado o
contraditório, portanto) de autoridade policial que presidiu o inquérito policial ou que presenciou o momento do flagrante. Isto porque a simples
condição de ser o depoente autoridade policial não se traduz na sua automática suspeição ou na absoluta imprestabilidade de suas informações".
(STF, Habeas Corpus nº 87662-PE, 1ª Turma, rel. Min. Carlos Britto, DJ. 05.09.2006) Não bastasse, o histórico criminal do acusado ADAILTON
SANTOS DA SILVA traz indicativos de que o mesmo é envolvido com delitos idênticos aos aqui apurados, até porque o mesmo já fora processado
por mais de uma vez por crimes de roubo, já tendo sido, inclusive, condenado definitivamente à pena de 8 (oito) anos e 4 (quatro) meses de
reclusão em processo que tramitou perante a 18ª Vara da Justiça Federal de Serra Talhada/PE, pelos crimes de roubo e quadrilha armada.
(fls. 176/177) A meu sentir, dúvidas não pairam sobre a autoria e a responsabilidade criminal do acusado ADAILTON SANTOS DA SILVA pela
prática do crime narrado na denúncia, até porque, como dito, as circunstâncias do seu flagrante são evidentes, razão pela qual o tenho como
incurso no delito tipificado no art. 16 da Lei nº 10.826/03. Quanto ao crime previsto no art. 288, parágrafo único, do Código Penal (associação
criminosa armada), tenho que, também nesta parte, procede o pleito ministerial. Isto porque, nos termos do mencionado dispositivo, com redação
dada pela Lei nº 12.850/13, é punível com reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos a conduta de "Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim
específico de cometer crimes", aumentando-se até a metade se a associação é armada, na forma do que dispõe o referido parágrafo único. No
caso dos autos, a ocorrência do fato (materialidade delitiva) restou cabalmente demonstrada, vez que se evidenciou a união armada de 4 (quatro)
pessoas (lembrando que um indivíduo de alcunha "Tonho" fugiu pela caatinga), que se associaram com o fim específico de praticar roubos nas
imediações desta Comarca. Em vários momentos, os depoimentos fizeram referência à quantidade de integrantes da quadrilha, conforme se
extrai, verbi gratia, das palavras da testemunha PRF KLEYTON DA SILVA, no sentido de que "[...] A gente tentou parar eles, eles tentaram ainda
driblar o veículo, mas não conseguiram e pararam o veículo. Nesse momento, um elemento saltou e saiu correndo no meio da caatinga, isso era,
estava bem escuro, acho que onze da noite, dez da noite, um horário assim. Esse elemento fugiu, não deu para verificar nada, os outros três
obedeceram a ordem de desembarcar e deitar no chão". (cf. 2min:23seg do depoimento gravado na mídia juntada à fl. 243) A testemunha PM
FÁBIO DA SILVA SANTOS também foi enfática ao afirmar que "A gente percebeu a atitude suspeita, e iam 4 (quatro) pessoas dentro do veículo".
(cf. 7min:29seg do depoimento gravado na mídia juntada à fl. 243) Ademais, tais indivíduos, induvidosamente, encontravam-se unidos por um
liame estável e permanente, objetivando praticar roubos nas rodovias e estradas que passam por esta região, o que pode ser aferido, inclusive,
através do aparato que traziam consigo, o qual induz ao raciocínio de que a empreitada criminosa não era praticada por delinquentes que estão
a ingressar no mundo do crime. Sabe-se que "[...] não basta para o crime em apreço um simples ajuste de vontades. Embora seja indispensável,
não é suficiente para caracterizá-lo. É necessária, além desse requisito, a característica da estabilidade [...]". (PRADO, Luiz Regis. Curso de
Direito Penal Brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. v. 3, p. 650) Rogando escusas pela insistência, a materialidade delitiva restou
cabalmente demonstrada, sendo fato incontroverso que quatro indivíduos se uniram para cometer crimes, de forma estável e permanente, mesmo
porque suas atuações se davam de forma organizada e bem arquitetada, valendo enfatizar que os mesmos se valiam de armas de grosso calibre,
faca, revólver, toucas, luvas, coletes balísticos, etc., o que demonstra que a empreitada criminosa era algo já consolidado. Quanto à autoria,
despiciendas são considerações aprofundadas, mesmo porque as circunstâncias do flagrante tornam evidente que o réu ADAILTON SANTOS
DA SILVA participava da associação criminosa armada. Como tive oportunidade de sustentar, o mesmo encontrava-se no banco traseiro do
veículo, onde era transportada não só a espingarda calibre .12, mas também toucas, colete balístico, luvas, munições, armas brancas, etc., sendo
extremamente frágil seu argumento, no sentido de que desconhecia a existência desses instrumentos no interior do automotor. O réu ADAILTON
SANTOS DA SILVA, repita-se, foi preso em flagrante, no momento em que se preparava, junto com outros três comparsas, para praticar assaltos
na rodovia marginal dessa Comarca, mesmo porque "[...] a gente verificou um veículo Gol em velocidade excessivamente baixa, formando fila de
veículos atrás dele e dificultando os veículos que queriam ultrapassar. Ai quando a gente se aproximou com a intermitência da viatura aquela fila
se dispersou rapidamente, mas o veículo continuou trafegando entre trinta e quarenta quilômetros por hora, as pessoas dentro não se mexiam,
ficavam bem paradinhas, bem quietinhas, assim, uma coisa muito assim de não querer olhar para trás, de não querer ser visto, estavam muito
quietinhas [...]" (cf. 1min:35seg do depoimento do PRF KLEYTON DA SILVA, gravado na mídia juntada à fl. 243) A testemunha PM FÁBIO DA
SILVA SANTOS também narrou que "[...] A gente foi lá, quando chegou lá, a Polícia Rodoviária estava com os três [ADAILTON SANTOS DA
SILVA, ELIOENALDO ANTÔNIO DA SILVA e EVERSON MARQUES DOS SANTOS] no chão e a gente fez o restante da abordagem e tentou ver
se conseguia capturar o quarto elemento que caiu na caatinga". (cf. 7min:56seg do depoimento gravado na mídia juntada à fl. 243) Como se nota,
dúvidas não pairam que o acusado ADAILTON SANTOS DA SILVA encontrava-se no interior daquele veículo, junto com outros três comparsas,
objetivando praticar roubos na rodovia marginal dessa Comarca, em associação que, como se demonstrou, era estável e permanente, razão pela
qual o tenho como incurso nas iras do art. 288, do Código Penal. Apenas registro que a causa de aumento de pena, prevista no parágrafo único
do referido dispositivo legal, deverá incidir em seu patamar máximo, ou seja, à fração de 1/2 (metade). Para tanto, considero o grosso calibre
de uma das armas que era transportada pelo bando, ou seja, da espingarda calibre .12, arma de uso restrito, de alto poder destrutivo, o que me
leva a considerar insuficiente, para a prevenção e reprovação do delito em tela, a exasperação dessa majorante em patamar inferior. Com isso,
tenho o réu, ADAILTON SANTOS DA SILVA, como incurso não só no delito previsto no art. 16 da Lei nº 10.826/03, como também no previsto
no art. 288 Código Penal, incidindo neste a causa de aumento de pena prevista no parágrafo único do mesmo dispositivo legal, na fração de 1/2
(metade). III - DISPOSITIVO Com tais expendimentos, julgo procedentes os pedidos acusatórios para: i) DECLARAR extinta a punibilidade do
réu EVERSON MARQUES DOS SANTOS, filho de Antônio dos Santos e Anita Maria da Silva, em decorrência do seu óbito (cf. fl. 237/238), ex vi
do art. 107, inc. I do Código Penal c/c arts. 61 e 62 do Código de Processo Penal; ii) CONDENAR o acusado ADAILTON SANTOS DA SILVA, filho
de Sebastião Rufino da Silva e de Maria de Lourdes da Silva, como incurso no art. 16 da Lei nº 10.826/03 e no art. 288, parágrafo único, Código
Penal, passando a dosar a pena a ser-lhe aplicada, em estrita observância ao art. 68 do Código Penal. IV - DOSIMETRIA Ambas as condutas
incidem no mesmo juízo de reprovabilidade, razão pela qual procederei à análise conjunta das circunstâncias judiciais a elas relativas, como
forma de se evitar repetições desnecessárias. Analisando as circunstâncias previstas no art. 59 do Código Penal, denoto que o condenado agiu
com culpabilidade exacerbada, na medida em que, com seu bando, conduzia uma vasta gama de armas e acessórios para praticar assaltos, o que
possibilitaria colocar em extremo risco a vida de quem com eles se deparasse, mesmo porque munidos de colete balístico e armamento variado.
O mesmo ostenta maus antecedentes, vez que já condenado por crime idêntico pela 18ª Vara da Justiça Federal da Subseção de Serra Talhada/
PE, o que deve ser valorado em seu desfavor. Inexistem informações acerca da sua conduta social, tampouco sobre sua personalidade, nada se
tendo a valorar. Os motivos dos crimes são reprováveis, vez que torpes, mas deixarei de exasperar a pena em decorrência dos mesmos nesta
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fase, como forma de evitar bis in idem, até porque tal será considerado na fase subsequente da dosimetria. Quanto às circunstâncias do delito,
levo em consideração o fato de que o condenado, juntamente com seu grupo, trafegava em hora avançada da noite, em local ermo, aproveitando-
se da fragilidade de motoristas que circulavam àquela hora na região, desprovidos de qualquer socorro, caso dele necessitassem, o que, vez
mais, deve ser valorado em seu desfavor. Os crimes não deixaram consequências, nem a vítima (sociedade) contribuiu para o comportamento
do acusado, nada se tendo a valorar. Por fim, registro que não se extraem dos autos prova da situação econômica do acusado. À vista dessas
circunstâncias, fixo a pena-base i) para o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito em 4 (quatro) anos e 1 (um) mês de reclusão,
impondo o pagamento de 136 (cento e trinta e seis) dias-multa, cada um no equivalente a 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente ao
tempo do fato delituoso e ii) para o crime de associação criminosa em 1 (um) ano e 9 (nove) meses de reclusão. Inexistem atenuantes a serem
exasperadas. Incide, todavia, a agravante prevista no art. 61, inc. II, alínea a do Código Penal, vez que ambos os crimes foram movidos por motivo
torpe, ou seja, ganância e vontade de enriquecer-se ilicitamente, razão pela qual aumento a pena até aqui imposta em 8 (oito) meses de reclusão
e em 77 (setenta e sete) dias-multa para o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e em 3 (três) meses de reclusão para o crime de
associação criminosa, ficando o réu, ADAILTON SANTOS DA SILVA, provisoriamente condenado à pena, i) para o crime de porte ilegal de arma
de fogo de uso restrito, de 4 (quatro) anos e 9 (nove) meses de reclusão e no pagamento de 213 (duzentos e treze) dias-multa e, ii) para o crime
de associação criminosa, em 2 (dois) anos de reclusão. Com relação ao crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, inexistem causas
de aumento ou de diminuição de pena a serem exasperadas, razão pela qual fica o réu definitivamente condenado à pena anteriormente imposta,
qual seja, à de 4 (quatro) anos e 9 (nove) meses de reclusão e 213 (duzentos e treze) dias-multa, cada um no equivalente a 1/30 (um trigésimo)
do salário mínimo vigente ao tempo do fato. Com relação ao crime de associação criminosa, inexistem causas de diminuição de pena a serem
consideradas. Incide, todavia, a causa de aumento estabelecida no parágrafo único do art. 288 do Código Penal, na fração de 1/2 (metade), nos
termos da fundamentação exposta, razão porque fica o réu ADAILTON SANTOS DA SILVA definitivamente condenado à sanção de 3 (três) anos
de reclusão, pelo referido delito. Em sendo aplicável a regra do art. 69 do Código Penal, que impõe a aplicação cumulativa das penas, fica o
réu, ADAILTON SANTOS DA SILVA, definitivamente condenado por ambos os delitos à pena de 7 (sete) anos e 9 (nove) meses de reclusão e
no pagamento de 213 (duzentos e treze) dias-multa, cada um no equivalente a 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente ao tempo do fato
delituoso. Considerando a existência de quatro circunstâncias judiciais desfavoráveis ao réu, o regime inicial de cumprimento da pena privativa
de liberdade que lhe fora imposta será o fechado, ex vi do art. 33, §3º, do Código Penal. Tendo em vista o quantum de pena aplicado, torna-se
incabível a substituição da privativa de liberdade por restritivas de direitos, por não preenchidos os pressupostos elencados pelo art. 44 do Código
Penal. Designo a Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes, na Comarca de Petrolina/PE, para cumprimento da reprimenda imposta. Considerando que
persiste a situação fática que justificou a segregação cautelar do condenado, deverá o mesmo permanecer custodiado, com vistas à GARANTIR
A ORDEM PÚBLICA, face à sua periculosidade e à alta probabilidade de reiteração delitiva (o que pode ser aferido da certidão de fls. 176/177),
com o que nego-lhe o direito de recorrer em liberdade, indeferindo o pleito (apócrifo) de fls. 217/219, recomendando-o, via de consequência, à
prisão.V - DISPOSIÇÕES FINAIS Condeno o réu ADAILTON SANTOS DA SILVA no pagamento das custas processuais. Oportunamente, após
o transito em julgado da decisão, tomem-se as seguintes providências: 1) Lance-se o nome do réu ADAILTON SANTOS DA SILVA no rol dos
culpados; 2) Proceda-se ao recolhimento do valor atribuído a título de prestação pecuniária, observados o art. 50 do Código Penal e o art. 686
do Código de Processo Penal; 3) Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, remetendo-lhe cópia da presente sentença, para os
fins do art. 15, inc. III da Constituição Federal c/c art. 71, §2º do Código Eleitoral; 4) Expeça-se a guia de recolhimento definitiva em desfavor
do réu ADAILTON SANTOS DA SILVA; 5) Oficie-se ao Órgão de estatística criminal deste Estado (IITB). Escoado o prazo para recurso, com
ou sem interposição, RETORNEM-ME os autos em conclusão para análise acerca da situação relativa ao acusado ELIOENALDO ANTÔNIO
DA SILVA, cujo falecimento foi noticiado nos autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Expedientes necessários. Cabrobó/PE, 16 de outubro
de 2017. NEIDER MOREIRA REIS JÚNIORJuiz SubstitutoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO1ª VARA DA COMARCA DE
CABROBÓFÓRUM DR. ANTÔNIO DE NOVAES MELLO E AVELLINSRUA VER. JOÃO GONÇALVES DOS SANTOS, S/N, CENTROCABROBÓ/
PE - CEP: 56.180-000 - Telefone: (87)3875-39853
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Pela Presente pauta, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos atos processuais nos processos abaixo
relacionados:
FINALIDADE : Intimação dos Drs. Advogados das partes, acerca da SENTENÇA prolatada nos autos, adiante transcrita.
SENTENÇA : “ Vistos etc. MARIA MONTEIRO DE MELO SOBRAL , qualificada nos autos, através de advogado regularmente constituído e
sob os auspícios da justiça gratuita, ingressou com a presente AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ATO JURÍDICO C/C AÇÃO DE
REPARAÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS C/C DANOS MORAIS em face do BANCO BMG SA , também qualificado, pelos
fatos e fundamentos declinados na inicial. As partes firmaram acordo para deslinde amigável do feito (fls. 28/29). É o que importa relatar.
DECIDO. Trata-se de ação indenizatória em que as partes firmaram acordo extrajudicial para deslinde amigável do feito, conforme se depreende
pelos termos da composição de fls. 28/29, através da qual também pugnaram pela sua homologação. Nestas situações, inexiste mérito a analisar,
devendo o magistrado limitar-se a homologar o acordo quando as partes conciliam-se espontaneamente e obedecem às disposições legais
pertinentes, o que vislumbro no caso em apreciação. Diz o art. 57, da Lei n. 9.099/95: Art. 57. O acordo extrajudicial, de qualquer natureza
ou valor, poderá ser homologado, no juízo competente, independentemente de termo, valendo a sentença como título executivo judicial. O
caso trazido à baila enquadra-se perfeitamente à norma legal acima transcrita, não havendo qualquer impedimento para o deferimento do pleito
formulado pelas partes. ISTO POSTO , atento ao mais que dos autos consta, HOMOLOGO O ACORDO EXTRAJUDICIAL de fls. 28/29, cujos
termos passam a integrar a presente decisão para todos os fins em direito admitido, o que faço com fundamento no art. 57 da Lei Federal n°
9.099/95 c/c art. 487, inciso III, letra “b”, do Código de Processo Civil. Publique-se, Registre-se e Intime-se. Custas processuais não satisfeitas, já
que a autora é beneficiária da justiça gratuita. Noutra ponta, verifica-se que a parte demandada deu causa à instauração do presente processo e
que o princípio da sucumbência, que tem como norte o princípio da causalidade, roga que aquele que deu causa à instauração do processo deve
arcar com as despesas dele decorrentes e que o processo não deve redundar em prejuízo para a parte que esteja com a razão. Desta feita, em
respeito ao princípio da causalidade, as custas devem ser suportadas por quem deu causa à presente demanda. Nesse sentido: TJMA-039571)
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. PRÉVIO PARCELAMENTO DIRETAMENTE NA SECRETARIA DE FAZENDA
DO ESTADO DO MARANHÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS E CUSTAS PROCESSUAIS. AUSÊNCIA. 1. Em que pese o executado ter
parcelado e pago sua dívida diretamente na Secretaria de Fazenda, por meio de um acordo extrajudicial, deu causa à instauração da ação
executiva, portanto, deve arcar com o ônus de sua inadimplência inicial. 2. "À luz do princípio da causalidade, as custas e honorários advocatícios
devem ser suportados por quem deu causa à instauração da demanda" (STJ, EDRESP 614254/RS, Relator Ministro José Delgado, 1ª Turma,
DJ 14.03.2005). 3. Sentença que se reforma, determinando-se o pagamento de honorários e custas. 4. Recurso parcialmente provido. (Apelação
Cível nº 17.162/2011 (110732/2012), 3ª Câmara Cível do TJMA, Rel. Lourival de Jesus Serejo Sousa. j. 26.01.2012, unânime, DJe 01.02.2012).
Assim, condeno o banco demandado em custas. Não havendo recolhimento espontâneo das custas, com o trânsito em julgado oficie-se à fazenda
estadual para que efetue a cobrança judicial, remetendo cópia da sentença e da certidão do trânsito. Comunique-se à Receita Federal quanto
ao recebimento pela parte autora e por seu advogado dos valores indicados na composição firmada. Com o trânsito em julgado, realizados os
expedientes de estilo, arquivem-se os autos, anotando-se no judwin. Cumpra-se. Cachoeirinha (PE), 14/09/2016. Moacir Ribeiro da Silva Júnior
- Juiz de Direito em exercício cumulativo.”
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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O DOUTOR RAFAEL SAMPAIO LEITE , MM. Juiz Substituto em Exercício nesta Comarca de Calçado, Estado de
Pernambuco, vem por meio deste informar que será levado a julgamento pelo Tribunal do Júri Popular, na 2ª Sessão Ordinária do ano de 2017,
prevista para ter início às 09:30 horas, no Edifício do Fórum desta Comarca, situado à Avenida Cândido Alexandre, 126, Centro, Calçado / PE,
o seguinte acusado:
DATA PROCESSO ACUSADO
13 /11/2017 048-54.2014 MANOEL ADIRAILSON DE MELO (réu preso)
DADO E PASSADO nesta Cidade e Comarca de Calçado, Estado de Pernambuco, aos vinte e três (23) dias do mês de
outubro de 2017. Eu. ___________________ (Geová Farias de Gois), Chefe de Secretaria o digitei.
Juiz de Direito:
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
O DOUTOR RAFAEL SAMPAIO LEITE , Juiz de Direito e Presidente do Tribunal do Júri desta Comarca de Calçado,
Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc. FAZ SABER aos que o presente Edital virem, ou dele conhecimento tiverem, e a quem interessar
possa, que por este Juízo foi convocada a 2ª Sessão Ordinária do Júri da Comarca de Calçado / PE, a ser instalada na Sala de Júri do Fórum de
Calçado, sito à Avenida Cândido Alexandre, 126 - Calçado/ PE, no dia 13 de outubro do corrente ano, com prosseguimento pelos dias necessários
ao Julgamento do processo em pauta para o ano de 2017. Para servirem na referida Sessão, foram convocados os seguinte Jurados.
TITULARES:
1º) Anacelly de Oliveira Andrade ;
2º) José Arnaldo Pereira da Silva;
3º) José Roberto da Silva Santos;
4º) Djina Virllane Araújo dos Santos Lima ;
5º) Reginaldo Bento da Silva ;
6º) Lucivaldo Santos da Silva ;
7º) Malba Juliete da Silva Lima ;
8º) Daniela Alexandre Lucas;
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DECISÃO(com força de mandado)R.h.Observo que o Juízo da 2ª Vara Cível desta Comarca encontra-se prevento para análise da presente
execução, que deveria ter sido ajuizada lá, por dependência, tendo em vista o anterior ajuizamento de ação anulatória de débito fiscal naquele
Juízo, tombada sob o nº 2675-64.2015.8.17.0420, em junho de 2015, na qual se discute a própria legitimidade municipal para cobrança
do tributo, por se tratar, supostamente, de área rural.Diante da inegável conexão dos feitos, devem os mesmos ser reunidos para decisão
conjunta, restando prevento o Juízo da 2ª Vara Cível desta Comarca. Nesse sentido, veja-se o seguinte precedente jurisprudencial:Processo
AGR 3870111 PEOrgão Julgador 3ª Câmara de Direito PúblicoPublicação 30/03/2016Julgamento 15 de Março de 2016Relator Alfredo Sérgio
Magalhães JamboEmentaPROCESSUAL CIVIL - EXECUÇÃO FISCAL E AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL - CONEXÃO - JULGAMENTO
SIMULTÂNEO - JUÍZO PREVENTO - COMPETÊNCIA.1- Efetuando o Juízo de admissibilidade do Agravo de Instrumento, chega-se a conclusão
de que o mesmo não reúne condições de trânsito.2- É que, a própria empresa Agravante, nas razões do Recurso, às fls. 08, afirma que a
Ação Ordinária na qual foi proferida a Decisão Agravada por Instrumento, está totalmente vinculada à uma Execução Fiscal promovida pelo
Estado contra ela, a qual tramita na 1ª vara dos Executivos Fiscais Estaduais.3- O "Procedimento Administrativo - Notificação de Débito nº
2013.000011253137-89" que a mesma busca anular, na presente demanda, constituiu o crédito tributário objeto da citada execução fiscal, não
deixando dúvidas da vinculação/conexão existente entre as ambas as Ações (a Anulatória e a Executória), gerando a necessidade de reunião
das mesmas, evitando, assim, a possibilidade de decisões conflitantes.4- Observe-se, ainda, que o Estado demandado, por esta mesma razão,
nos autos da Ação Ordinária, pronunciando-se sobre a antecipação da tutela requerida, fls. 140/143, arguiu de proêmio, a incompetência do Juízo
da Ação Ordinária em face do Juízo da Execução Fiscal. Ocorre que, o Juízo prolator da decisão ora recorrida, proferiu-a sem analisar a questão,
o que agora foi feito, de ofício, por tratar-se de matéria de ordem pública - Competência.5- Como ambas as Ações, partindo da mesma causa
de pedir remota (Procedimento Administrativo que gerou o crédito tributário), têm pretensões completamente antagônicas, ou seja, na Executiva
Fiscal o Estado busca a satisfação do crédito tributário oriundo do referido Processo Administrativo o qual a empresa agravante busca anular
através da Ação Ordinária, resta bastante evidente e indiscutível a possibilidade de decisões conflitantes.6- Nesse andar, diante do que dispõe
o artigo 103 do CPC (Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir), forçoso é reconhecer a
conexão existente entre a Ação Ordinária Anulatória nº 0016105-79.2015.8.17.0001 em trâmite na 8ª Vara da Fazenda Pública da Capital com a
Execução Fiscal nº 0005253-93.2015.8.17.0001 em tramita na 1ª Vara de Executivo Fiscal Estadual e, de acordo com o que determina o artigo
105 do mesmo Diploma legal (Havendo conexão ou continência, o juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pode ordenar a reunião
de ações propostas em separado, a fim de que sejam decididas simultaneamente), devem as Ações em tela ser reunidas em um único Juízo,
in casu, pela inteligência do artigo 106 do CPC (Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial,
considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar), no Juízo da 1ª Vara de Executivo Fiscal Estadual, o qual primeiro despachou
(em 09/02/2015 - fls. 140).7- Agravo Regimental não provido. Decisão unânime.Sendo assim, com vistas a evitar decisões conflitantes, DECLINO
DA COMPETÊNCIA para processar e julgar o presente feito e determino que, observando-se a INSTRUÇÃO DE SERVIÇO nº 04, de 05 de
setembro de 2016, sejam os autos remetidos àquele juízo, após decorrido o prazo de 15 dias.P.R.I.Camaragibe, 25 de setembro de 2017.Gerson
Barbosa da Silva JúniorJuiz de Direito em Exercício Auxiliar2
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Despacho:
“Dê-se vista a defesa para apresentar alegações finais por memoriais no prazo de 05 dias.”
Marília Falcone Gomes Lócio
Juíza de Direito”
Despacho:
“Dê-se vista a defesa para apresentar alegações finais por memoriais no prazo de 05 dias.
Marília Falcone Gomes Lócio
Juíza de Direito”
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Processo nº 0001867-25.2016.8.17.0420
Natureza da Ação: Ação Penal
Acusado: David Muller Nascimento da Silva
Advogada: Efigênia Teles Bione da Silva - OAB/PE 13118-D
Advogada: Thalita Teles Bione da Silva - OAB/PE 31954
Ficam intimadas as advogadas acima relacionadas para apresentar alegações finais em memoriais no prazo de 05 (cinco) dias .
Processo nº 0003166-94.2017.8.17.0810
Natureza da Ação: Ação Penal
Acusado: Everton Ronaldo da Silva Batista
Advogado: Rodrigo Costa Batista de Lima - OAB/PE 41496
Advogado: Adilson Luciano P. Azevedo - OAB/PE 19735
Advogada: Shirley Rodrigues da Silva - OAB/PE 39746
Ficam intimados os advogados acima relacionados para apresentar alegações finais em memoriais no prazo de 05 (cinco) dias .
Processo nº 0001046-55.2015.8.17.0420
Natureza da Ação: Ação Penal
Acusado: Cleodom José dos Santos
Advogada: PE. 39121 – Ana Cláudia de Sales
Advogado: PE. 33956 – Josemar de Andrade Sales
Ficam intimados os advogados acima relacionados para apresentar alegações finais em memoriais no prazo de 05 (cinco) dias .
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Doutor Andrian de Lucena Galindo, Juiz de Direito Juiz de Direito em exercício cumulativo da Vara Única da Comarca de Canhotinho, Estado
de Pernambuco, no uso de suas atribuições e em virtude da lei,
FAZ SABER a(o) Bel. ROBERTO GUENDA-OAB-PE1.701-A que, neste Juízo de Direito, situado à R DR. VIEIRA RABELO, 670 -
Centro Canhotinho/PE Telefone: (87) 3781.2834 - (87) 3781.2836, tramita a ação de Procedimento ordinário, sob o nº 0000450-11.2015.8.17.0440,
aforada por MARIA VALDECIRA MACEDO NASCIMENTO, em desfavor de BANCO ITAU S.A. Assim, fica o mesmo INTIMADO de todo teor da
sentença de fls. 66-69, qual seja: Processo Cível n° 0000450-11.2015.8.17.0440. S E N T E N Ç A. Vistos etc. MARIA VALDECIRA MACEDO
NASCIMENTO , qualificada às fls. 02/03, intentou a presente Ação de Revisão de Contrato contra o BANCO ITAÚ S/A , pessoa jurídica de direito
privado, alegando, em síntese, que conseguiu junto ao Banco demandado, um financiamento de R$ 18.724,55 (Dezoito mil setecentos e vinte e
quatro reais e cinquenta e cinco centavos), para a aquisição de um veículo marca FORD, modelo KA, 2007, Placa KJG-3021, cor prata, Chassis
9BFBLZGDA7B612541, asseverando que um simples cálculo de soma de todas as parcelas do financiamento é observado um vulto muito maior
do que o contratado e que os juros impostos pela autora são um meio de enriquecimento ilícito vindo assim a suspender o pagamento com o
fito de ter seu pleito atendido. Formulando, por fim, os requerimentos de praxe, atribuindo valor à causa e juntando os docs. de fls. 04/29. Às
fls. 31/32, este Juízo concedeu a liminar requerida pela autora. Decisão publicada e inatacada. Regularmente citada, a instituição Demandada
apresentou defesa às fls. 42/46 aduzindo, pela improcedência do pleito ante a validade contratual pactuada entre os contratantes ( autonomia
da boa vontade e boa-fé processual ) e a legalidade dos encargos financeiros, dentre outros argumentos. Em audiência preliminar, ainda pelo
antigo código de processo civil, as partes não compuseram consensualmente a lide e não se opondo ao julgamento antecipado e vieram-me, os
autos conclusos. Relatei e decido. Tratam-se os presentes autos de pedido revisional de contrato de financiamento, com garantia de
alienação fiduciária, formulado por pessoa maior, capaz, com legitimidade e interesse de agir plausíveis. A matéria em discussão é unicamente de
direito, sendo dispensável maiores dilações probatórias, estando, por este motivo, apta ao julgamento antecipado. Em análise aos autos, tenho
que inexiste a alegada abusividade dos juros ou quaisquer cláusulas a justificar uma quebra efetiva no equilíbrio contratual, mesmo em se tratando
da espécie de adesão, inaplicando-se assim o instituto da cláusula rebus sic stantibus . Entende o STJ, conforme preconizado no enunciado da
Súmula de n.º 596 do Pretório Excelso, que com a vigência da Lei n.º 4.595/64 não se aplicam aos contratos firmados com os integrantes do
sistema financeiro nacional, que é esta hipótese, a limitação dos juros remuneratórios ao patamar de 12% (doze por cento) ao ano, conforme
preceituado no Decreto n.º 22.626/33, salvo nas hipóteses previstas na legislação específica. Além de tudo que fora exposto e na mesma linha de
entendimento, há de se considerar que o ordenamento jurídico pátrio amplamente abarcou os princípios da pacta sunt servanda e da segurança
jurídica, decorrentes esses dos princípios da livre iniciativa e da liberdade em contratar, não devendo, outrossim, fora dos casos excepcionais
previstos nos arts. 51 e 52 do CDC e, entre outros, no art. 157 do CC, adentrar, o Judiciário, na esfera privada, intervindo ou dirigindo a vontade
livremente manifestada pelas partes, a qual deve suportar os riscos normais de um negócio como outro qualquer, exceto, evidentemente, nos
casos de verdadeiras exorbitâncias a exigirem a revisão contratual, com fins de equilibrar a relação jurídica, em atenção, agora, ao princípio da
função social do contrato e da boa fé objetiva nas formas previstas nos arts. 421 e 422 do CC. Salientando, por fim, que a parte autora não foi
forçada a firmar o contrato em questão, mas sim, almejou benefícios diretos dele, dentre os quais o bem adquirido e em pleno uso pela mesma
até então. Assim, como já afirmado em alusão aos princípios citados, não cabe ao Judiciário determinar a composição dos lucros, dos “ spreads
bancários ”, encargos, tarifas etc., salvo, evidentemente, as hipóteses de flagrante ilegalidade ou abusividade que devem ser exaustivamente
demonstradas, situação que não se consubstanciou. Ocorre, sobretudo, que não há nos autos uma garantia sequer por parte da autora no que
se refere ao adimplemento daquilo que ela entender devido, não fazendo nenhum tipo de menção a uma suposta consignação em pagamento
ou até mesmo prazo para quitação daquele bem. Vejamos:
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No que concerne as taxas TAC e TEC, ou seja, as quantias pagas indevidamente devem ser devolvidas na forma do art. 42,
parágrafo único do CDC no entanto, não vislumbro as mesmas tendo em vista que no contrato supra não houve cobrança de tarifas indevidas
já que tal questão foi pacificada pelo REsp 1.251.331-RS de acordo com o art. 543-C, do ACPC, ou seja, em sede de recurso repetitivo onde
foram fixadas as seguintes teses:
“ 1 . Nos contratos bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a pactuação das tarifas de
abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade
em cada caso concreto”;
“ 2 . Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços bancários prioritários para pessoas físicas ficou
limitada às hipóteses taxativamente previstas em norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo
legal a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou outra denominação para o mesmo fato
gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente
pode ser cobrada no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira”. 1
No contrato em apreço a cobrança destas taxas de forma não é indevida, ora e, ainda, não se ficou demonstrado, nos autos,
se a (TAC) foi cobrada no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira ou por uma segunda vez não podendo assim
ser analisada a validade da cobrança. Por tudo o que foi exposto, julgo IMPROCEDENTE os pedidos formulados, declaro finda a suspensão
da dívida a suspensão da dívida concedida em liminar de fls. 31/32, declarando extinto o Feito com resolução do mérito a teor do art. 487, I do
NCPC, e por entender que não merece revisão o contrato, devendo os j uros remuneratórios permanecerem capitalizados de acordo com as
taxas previstas no contrato, além da falta de garantia, por parte da autora, quanto ao adimplemento das mensalidades vencidas e vincendas.
Sobretudo, haja vista a alegada doença terminal da autora, comprovada nos autos e o pagamento de 48 prestações das 60 contratadas, este
Juízo recomenda à instituição financeira ré, que procure a consumidora e tente um acordo ou transação, inclusive extrajudicialmente. P. I. e
arquive-se cópia desta decisão em pasta própria. Sem custas face à gratuidade judiciária. Canhotinho, 18 de julho de 2016. ARCUS VINICIUS
BARBOSA DE ALENCAR LUZ - Juiz de Direito. E p ara que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Wilsonita de V. Velozo,
Chefe de Secretaria que o digitei. Canhotinho (PE), 27/10/2017. Andrian de Lucena Galindo -Juiz de Direito.
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Carpina - 2ª Vara
Segunda Vara Cível da Comarca de Carpina
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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no prazo de 15 dias. Após as formalidades legais, remeta-se ao TJPE independente de Juízo de admissibilidade. Carpina, 24/10/2017Marcelo
Marques Cabral. Juiz de Direito
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 (vinte) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) MARCELO MARQUES CABRAL Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Carpina, em virtude de Lei, etc. FAZ
SABER a REQUERIDO: SILVANIO VICENTE CORREIA, nascido em 16/09/1974, filho de Luiz Vicente Correia e de Flora Valdemar Correia, a(o)
(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Avenida Presidente Getúlio Vargas, S/N, SÃO JOSÉ,
CARPINA - PE - CEP: 55815-105, tramita a ação de DIVÓRCIO LITIGIOSO (99), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0001001-75.2016.8.17.2470,
proposta por REQUERENTE: JOELMA FARIAS DE OLIVEIRA . Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) CITADA(O)(S) para comparecer à audiência de
conciliação/mediação designada para o dia 05/12/2017, pelas 10:00 horas, advertindo-o de que será nomeado curador especial em caso de
revelia, bem como o cientificando-o 01- designar audiência de tentativa de conciliação/mediação para o dia 05/12/2017, pelas 10:00 horas, a
realizar-se nas dependências desta Vara (art. 695 do NCPC); 02- Intime-se a parte ré para dizer se tem interesse na realização da audiência,
no prazo de até 10 (dez) dias antes da audiência, caso a parte autora tenha manifestado discordância expressa para com a mesma; 03- que
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fica citada e intimada a parte ré para comparecer à audiência; 04- que ficam, ainda, ambas as partes cientes de que: a) a ausência injustificada
à audiência será considerada como “ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionada com multa de até dois por cento da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado” (CPC-2015, art. 334, § 8º); b) devem estar acompanhadas
na audiência por seus advogados ou defensores públicos (CPC-2015, art. 334, § 9º); c) poderão, se preferirem, constituir representantes, por
meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir na audiência (CPC-2015, art. 334, § 10); 05- que desde já, fica a parte
ré ciente de que o prazo de 15 (quinze) dias úteis, para contestação, sob pena de revelia e confissão, somente fluirá do dia da audiência, se
“qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição”, como preconiza o art. 335, I, do CPC-2015;. Advertência: Não
sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição
inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação: O presente processo
tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através
do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam. A tramitação desta ação deverá ser feita através do
referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas
através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado. E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, JOSE WIGENES AIRES JUNIOR, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
CARPINA, 17 de outubro de 2017.
Marcelo Marques Cabral
Juiz(a) de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL DA COMARCA DE
CARUARUJUÍZA: RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO PROCESSO n.º 0007654-20.2014.8.17.0480EMENTA: AÇÃO DECLARATÓRIA
DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C GUARDA UNILATERAL, REGULAMENTAÇÃO DE VISITA E PARTILHA
DE BENS - EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - INTELIGÊNCIA DOS ARTS. 485, VIII DO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL BRASILEIRO/2015.SENTENÇA.Vistos etc...VALÉRIA DE OLIVEIRA MENDONÇA, representante legal de KATHERINE MENDONÇA DE
BORBA, menor impúbere, devidamente qualificada na peça vestibular, através de advogadas legalmente constituídas, conforme instrumento
procuratório incluso, ingressou neste juízo com uma AÇÃO DECLARATÓRIA DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/
C GUARDA UNILATERAL, REGULAMENTAÇÃO DE VISITA E PARTILHA DE BENS em face de MÁRCIO METZKA DE BORBA. Petição inicial,
acompanhada de documentos que entendeu necessários à instrução do feito. Contestação e Réplica em fls. 22/25 e 28/29, respectivamente.
Determinou-se a intimação da parte demandada para que em 10 dias, informasse se concordava com o pedido de desistência da parte autora,
acostado às fls. 32. Contudo, não foi possível intimar o requerido, conforme certidão de fls. 36v. Desse modo, devidamente intimado o Defensor
Público da parte demandada, pugnou este pela homologação do pedido de desistência feito pela autora, como se verifica às fls. 38 dos autos.
Parecer Ministerial às fls. 40 dos autos. É O RELATÓRIO. DECIDO. Trata o presente feito de AÇÃO DECLARATÓRIA DE RECONHECIMENTO E
DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C GUARDA UNILATERAL, REGULAMENTAÇÃO DE VISITA E PARTILHA DE BENS na qual o Defensor
Público que assistia o Requerido pugnou pela homologação do pedido de desistência formulado pela autora, o que obsta a continuação da
presente demanda. Dispõe o art. 485, inciso VIII do CPC: "O juiz não resolverá o mérito quando: (...) VIII - homologar a desistência da ação;
Desta forma, fulcrada no que dispõe o art. 485, VIII do C.P.C./2015, EXTINGO O FEITO SEM RESOLUÇÃO MERITÓRIA, por ter a parte autora
requerido a desistência do feito, tendo sido devidamente anuído pela parte adversa. Sem custas, face o deferimento da gratuidade. Após o
trânsito em julgado, ARQUIVE-SE, observando-se as cautelas legais. PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e INTIMEM-SE. Caruaru-PE, 23/12/2016.
Dr.ª RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO.JUÍZA DE DIREITO.
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL DA COMARCA DE
CARUARUJUÍZA: RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO PROCESSO N.º 0011425-06.2014.8.17.0480EMENTA: AÇÃO DEEXECUÇÃO
DE ALIMENTOS - EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO - INTELIGÊNCIA DO ART 485, II, DO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL/2015.SENTENÇA.Vistos Etc... MARIA EDUARDA VIEIRA DE OLIVEIRA, representada por sua genitora, ROGÉRIA SUELY MOURA
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VIEIRA, regularmente qualificada nos termos da peça vestibular, através de advogada legalmente constituída por instrumento procuratório,
ingressou neste juízo com uma AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS em face de IVALDO OLIVEIRA JÚNIOR. Petição inicial, acompanhada
de documentos que entendeu necessários à instrução do feito. Foi determinada a intimação da parte autora para que se manifestasse se
persistia interesse no prosseguimento do feito. Porém, a demandante quedou-se inerte, deixando transcorrer "in albis" o prazo concedido para
sua manifestação, conforme certidão de fls. 50. Parecer Ministerial pugnando pela extinção do feito sem resolução de mérito às fls. 52. É
O RELATÓRIO. DECIDO. Diante do que acima se apresenta e tudo mais que dos autos constam, tenho por reconhecer a EXTINÇÃO SEM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO da presente demanda ante a negligência da parte demandante em promover os atos que lhe incumbiam para o
prosseguimento do feito. Por via de consequência, JULGO EXTINTO O PRESENTE FEITO, SEM ANÁLISE DO MÉRITO, nos termos do art.
485, II, do C.P.C/2015. Sem custas face ao benefício da gratuidade. Após o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE, com as devidas cautelas legais
e de estilo. PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e INTIMEM-SE. Caruaru-PE, 03/04/2017.Dr.ª RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO.JUÍZA DE
DIREITO.
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL DA COMARCA DE
CARUARUJUÍZA: RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO PROCESSO n.º 0003164-52.2014.8.17.0480EMENTA: AÇÃO DE EXECUÇÃO
DE ALIMENTOS - EXTINÇÃO DO PROCESSO, SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - INTELIGÊNCIA DOS ARTS. 485, VIII DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL BRASILEIRO/2015.SENTENÇA.Vistos etc...GEANCARLO LEVI PEDROSA DE SIQUEIRA, representado por sua genitora,
THAISA NATACHA PEDROSA, devidamente qualificada na peça vestibular, através de Advogado legalmente constituído, conforme instrumento
procuratório incluso, ingressou neste juízo com uma AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS em face de JOÃO ALVES DE SIQUEIRA NETTO.
Petição inicial, acompanhada de documentos que entendeu necessários à instrução do feito. Em petição de fls. 52 a parte autora requereu
a desistência do feito por não mais persistir interesse no prosseguimento do feito. Parecer Ministerial às fls. 54 dos autos pugnando pela
homologação da desistência. É O RELATÓRIO. DECIDO. Trata o presente feito de AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS na qual a Requerente
requereu a desistência do feito argumentando não possuir mais interesse na continuação da presente demanda. Diante do que acima se apresenta
e tudo mais que dos autos constam, tenho por HOMOLOGAR, POR SENTENÇA, a desistência de constante às fls. 52, para os fins do art.
200, parágrafo único do Código de processo Civil/2015. Por via de consequência, JULGO EXTINTO O PRESENTE FEITO, SEM ANÁLISE
DO MÉRITO, nos termos do art. 485, VIII, §5º também do C.P.C/2015. Sem custas, face o deferimento da gratuidade. Após o trânsito em
julgado, ARQUIVE-SE, observando-se as cautelas legais. PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e INTIMEM-SE. Caruaru-PE, 03/04/2017. Dr.ª RAQUEL
TOLEDO FERNANDES RAPOSO.JUÍZA DE DIREITO.
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL DA COMARCA DE
CARUARUJUÍZA: RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO PROCESSO n.º 0015074-42.2015.8.17.0480EMENTA: AÇÃO DE EMBARGOS
À EXECUÇÃO DE ALIMENTOS - EXTINÇÃO DO PROCESSO, SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - INTELIGÊNCIA DO ART. 485, IV DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL BRASILEIRO/2015.SENTENÇA.Vistos etc...JOÃO ALVES DE SIQUEIRA NETO, devidamente qualificado na
peça vestibular, através de advogado legalmente constituído por instrumento procuratório incluso, ingressou neste juízo com uma AÇÃO DE
EMBARGOS À EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. Ocorre que, a parte autora no processo principal, sob o nº 0003164-52.2014.8.17.0480, requereu
a desistência da demanda por não possuir mais interesse no prosseguimento do feito. Sendo assim, a presente demanda perdeu o seu objeto,
não podendo mais prosperar. É O RELATÓRIO. DECIDO. Trata o presente feito de AÇÃO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO DE ALIMENTOS na
qual a parte autora acostou petição à ação principal requerendo a desistência do feito. Necessária extinção do feito por ausência de condições
da ação, face a perda do objeto em razão da ação principal não mais subsitir.Dispõe o art. 485, inciso IV do CPC: "O juiz não resolverá o mérito
quando: (...)IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; Desta forma, tendo o
presente feito perdido o seu objeto, fulcrada no que dispõe o art. 485, IV do N.C.P.C., EXTINGO O FEITO SEM RESOLUÇÃO MERITÓRIA. Após
o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE, observando-se as cautelas legais. PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e INTIMEM-SE. Caruaru-PE, 03/04/2017.
Dr.ª RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO.JUÍZA DE DIREITO.
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVILDA COMARCA
DE CARUARUJUÍZA: RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO PROCESSO n.º 0001690-46.2014.8.17.0480EMENTA: CUMPRIMENTO DE
SENTENÇA - INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL - EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM ANÁLISE DO MÉRITO - INTELIGÊNCIA DO ART.
485, I DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL BRASILEIRO DE 2015.MORGANA FERREIRA CHAVES DA SILVA MUNIZ, devidamente qualificada
na peça vestibular, por meio de advogados legalmente constituídos mediante instrumento procuratório em anexo, ingressou neste juízo com
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA em face de WILSON RODRIGO MUNIZ COSTA, também qualificado.Distribuídos os autos me vieram estes
em conclusão, oportunidade em que foi determinada a emenda da inicial, a fim de adequá-la ao que determina o art. 319 e 320 do C.P.C.Apesar
de devidamente intimada, a parte autora deixou escoar o prazo "in albis", conforme certidão de fls. 46, ficando assim sujeita a penalidade do art.
321 do C.P.C.É O RELATÓRIO. DECIDO.Trata-se de Cumprimento de Sentença, contudo a petição inicial deixou de conter requisitos essenciais
elencados no art. 319 e 320 do C.P.C. Devidamente intimada para sanar o vício conforme se certifica às fls. 46, a parte autora deixou transcorrer
o prazo assinalado sem qualquer manifestação.Desta forma atenta ao que disciplina o art. 485, inciso I, do Código de Processo Civil de 2015, que
assim reconhecido impede a análise do mérito e como consequência leva a EXTINÇÃO DO FEITO SEM ANÁLISE MERITÓRIA.Após o trânsito
em julgado, ARQUIVE-SE, observando-se as cautelas legais.PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e INTIMEM-SE.Caruaru-PE, 06/02/2017. RAQUEL
TOLEDO FERNANDES RAPOSOJUÍZA DE DIREITO.
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL DA COMARCA
DE CARUARU.JUÍZA: RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO Processo n.º 0009541-39.2014.8.17.0480EMENTA: DIREITO CIVIL. AÇÃO
DE ALIMENTOS - OBSERVÂNCIA DO BINÔMIO NECESSIDADE/POSSIBILIDADE - PARECER DO MINISTÉRIO PUBLICO - PROCEDÊNCIA
EM PARTE DO PEDIDO - INTELIGÊNCIA DO ART. 487, INCISO I, DO CPC/2015.S E N T E N Ç AVistos Etc... ANA JÚLIA FERNANDES
ISIDORO, menor impúbere, neste ato representada por sua genitora, PRISCILA FERNANDES RODRIGUES, devidamente qualificadas, por
Defensor Público legalmente constituído, ingressou neste Juízo com Ação de Alimentos em face de GILMAR ISIDORO. Petição inicial em 04
laudas, acompanhada dos documentos, onde a parte autora aduz, em síntese, que o requerido é pai da menor autora, como faz prova a certidão
de nascimentos de f. 08 e que o mesmo não vem contribuindo de forma regular para a manutenção da criança. Informa que o requerido tem
condições de contribuir de forma adequada para o sustento da filha, razão pela qual requer o arbitramento de alimentos no percentual de 55,25%
do salário mínimo. Despacho inicial de f. 17, com fixação de alimentos provisórios no importe correspondente a 55,25% do salário mínimo.
Regular citação do demandado conforme se atesta na certidão de f. 23, tendo apresentado defesa às fs. 26/29, no entanto, deixou o mesmo de
comparecer a audiência de conciliação, instrução e julgamento, conforme se verifica à f. 25 dos autos. Regular instrução do feito com realização
de audiência onde foi ouvida apenas a representante legal da menor autora. A Ilustre representante do Ministério Público ofertou Parecer à f.
46/47 pugnando pela procedência em parte do pedido. É O RELATÓRIO. DECIDO. Trata o presente feito de Ação de Alimentos proposta por ANA
JÚLIA FERNANDES ISIDORO, representada por sua genitora, PRISCILA FERNANDES RODRIGUES, em face de GILMAR ISIDORO. O Código
Civil em seu art. 1.694 dispõe sobre a possibilidade de que tem os parentes de exigir uns dos outros os alimentos que necessitem para subsistir.
Trata o presente feito de pedido de alimentos postulado por menor, devidamente representada por sua genitora. Dos autos, restou comprovada a
relação de parentesco entre a requerente e o requerido, certidão de nascimento à fl. 08. Desta forma tenho por certa a legitimidade postulatória da
requerente e ainda a obrigação de alimentar por parte do requerido, já que a autora não pode prover o seu próprio sustento. Ademais, das provas
conduzidas aos autos restou provado que a genitora da requerente não dispõe de meios suficientes para patrocinar, sozinha, a mantença da filha
menor. Assim considerando que é necessário e indispensável a contribuição do requerido para a devida atenção e observância das necessidades
básicas da menor requerente, entendo pertinente o pedido de alimentos. Quanto ao valor da prestação alimentícia, entendo que o requerido,
apesar de não ter comparecido a audiência instrutória, apresentou defesa acompanhada de documentos onde se pode verificar sua reais
condições econômico- financeiras, a exemplo dos documentos de fs. 33/34, bem ainda suas despesas, como se vê à f. 35. Como é sabido os limites
dos alimentos serão norteados pelo princípio da dignidade humana, observando-se sempre o binômio necessidade x possibilidade. Ademais, a
obrigação de prover a manutenção dos filhos não é só de um dos genitores, já que se trata de obrigação comum, ou seja, de responsabilidade do
pai e da mãe, sendo este o entendimento dominante da Jurisprudência, conforme se apresenta: "A manutenção dos filhos, atualmente não é mais
de responsabilidade exclusiva do pai. A mulher também deve contribuir. (TJMG RT 597/189 DE 02/10/84)". Sendo assim, o entendimento desta
magistrada não pode ser outro, haja vista que a própria constituição Federal de 1988, em seu Art. 5º Inciso I, estabelece igualdade entre homens
e mulheres, tendo-se em vista direitos e obrigações. Desta feita, verificada a pertinência do pedido e analisando a capacidade de alimentar,
conforme determina os §§ 1.º e 2.º do art. 1.694 da lei substantiva, ciente da responsabilidade do Requerido ante sua condição de pai da
Requerente, e observando o binômio possibilidade x necessidade, JULGO PROCEDENTE EM PARTE O PEDIDO FORMULADO NA EXORDIAL
e, fixo os alimentos definitivos em R$ 327,95 (trezentos e vinte e sete reais e noventa e cinco centavos), mensais, o que corresponde a 35% (trinta
e cinco por cento) de um (01) salário mínimo vigente, retroativos à data da citação1, a serem pagos mediante deposito judicial até que sejam
implementados os descontos diretamente em folha de pagamentos do demandado e depositados em conta bancária em nome da representante
da menor e que o não cumprimento acarretar-lhe-á as penalidades previstas em lei. O valor acima arbitrado incidirá sobre o 13º salário, ainda
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que o alimentante não possua vínculo empregatício, ocasião em que deverá efetuar o depósito do valor nos moldes acima descritos, até o dia 20
de dezembro de cada ano, iniciando-se neste ano de 2017. Considerando ainda que o caso em tela deve ser observado pelo prisma do melhor
interesse da menor autora e que o arbitramento dos alimentos deve estar em consonância com o princípio da dignidade da pessoa humana,
condeno ainda o demandado a arcar com os custos referentes a despesas médicas, incluindo consultas, exames e medicamentos necessários
à menor, mediante apresentação de receituário médico, no importe de 50% (cinquenta por cento das despesas). O mesmo se aplica à aquisição
de fardamento e material escolar para a alimentada, devendo o demandado arcar com os custos no percentual de 50% (cinquenta por cento).
Havendo no bojo da contestação requerimento de concessão de justiça gratuita em prol do demandado, concedo tal benefício. No mais EXTINGO
O FEITO COM RESOLUÇÃO MERITÓRIA, nos moldes do art. 487, inciso I do Código de Processo Civil/2015. Oficie-se à Caixa Econômica
Federal para abertura de conta bancária em nome da menor ou de sua representante legal. Vindo aos autos informação dos dados bancários da
conta aberta para depósito dos alimentos, oficie-se à fonte pagadora do alimentante a fim de que proceda com os descontos referentes ao valor
dos alimentos, incidindo sobre o 13º salário do requerido Sem custas face a gratuidade concedida. PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE, INTIME-
SE E ARQUIVE-SE. Em segredo de justiça. Caruaru-PE, 16/02/2017Dr.ª RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO.JUÍZA DE DIREITO.1 STJ
- AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO AgRg no Ag 982233 PR 2007/0269815-8 (STJ) Data de publicação: 25/08/2008.
Ementa: CIVIL E PROCESSUAL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. FAMÍLIA. ALIMENTOS. PREQUESTIONAMENTO
AUSENTE. SÚMULAS N. 211/STJ E 282 E 356/STF. ALIMENTOS DEFINITIVOS FIXADOS EM VALOR INFERIOR AOS PROVISÓRIOS. TERMO
INICIAL. CITAÇÃO. AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO. I. Ausência de prequestionamento dos arts. 512 , 583 e 618 , I , do Código de Processo
Civil . Incidência das Súmulas n. 211/STJ, 282 e 356/STF. II. Trata-se de ação de alimentos, e, não, ação de revisão ou exoneração de alimentos,
conforme erroneamente constou na decisão objurgada. III. Fixados os alimentos definitivos em valor inferior ao dos provisórios, retroagirão à
data da citação, ressalvadas as possíveis prestações já quitadas em virtude da irrepetibilidade daquilo que já foi pago. Precedentes. IV. Agravo
parcialmente provido. Encontrado em: DE PREQUESTIONAMENTO STJ - AGRG NO AG 861583 -RS , RESP 493210 -SP AÇÃO DE ALIMENTOS
- ALTERAÇÃO DO ENCARGO ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Segunda Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Caruaru
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 20/03/2018
Data: 26/03/2018
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente nº 201 7 .0025.00 1 4 58
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Processo nº 0004469-37.2015.8.17.0480
Classe: Liquidação / Cumprimento / Execução > Efeito Suspensivo
Partes:
Autor : JÃNIO VICENTE DA SILVA
Advogado : THIAGO PESSOA PIMENTEL (OAB/PE 23715 )
A dvogado: REBECCA SANTANA TABOSA (OAB/PE 25509)
Advogado: ANTONIO RAFAEL VICENTE DA SILVA (OAB/PE 24200)
Requerido: J.O.S
Representante: MARIA DE FÁTIMA DE OLIVEIRA
O Doutor JOSÉ ARNALDO VASCONCELOS DA SILVA , Ju iz de direito em exercício cumulativo nesta Segunda Vara de Família e Registro
Civil de Caruaru,
FAZ SABER às partes e seus procuradores do teor d a Sentença de fls. 43 dos autos a seguir:
JANIO VICENTE DA SILVA, através de advogados legalmente habilitados por meio de instrumento procuratório incluso, ingressou neste
juízo com EMBARGOS À EXECUÇÃO em face de JAMILY OLIVEIRA SILVA, representada por MARIA DE FÁTIMA DE OLIVEIRA.
Petição inicial em seis laudas, acompanhada dos documentos que entendeu necessários à instrução do feito, argumentando,
resumidamente, o excesso de execução indicando que na verdade o valor a ser executado deveria ser R$ 8.236,32 (oito mil, duzentos e trinta
e seis reais e trinta e dois centavos).
Determinou-se a intimação do executado, que anui com os cálculos apresentados pelo embargante, reconhecendo assim, o
excesso de execução.
É O RELATÓRIO. DECIDO.
Trata-se de Embargos à Execução fundamentado no excesso de execução, tendo a petição inicial atendido aos requisitos legais
contidos no art. 739-A, § 5º do CPC.
A parte embargada ao apresentar suas contrarrazões anui com o valor indicado pelo embargante reconhecento a procedência
dos embargos, conforme de denota da petição de fls. 35/38, oportunidade em que indicou bem à penhora.
O Código de Processo Civil trata dos embargos do devedor no Capitulo I do Titulo III, e em seu art. 740, assim determina:
Art. 740. Recebidos os embargos, será o exequente ouvido no prazo de 15 (quinze) dias; a seguir, o juiz julgará imediatamente o pedido (art.
330) ou designará audiência de conciliação, instrução e julgamento, proferindo sentença no prazo de 10 (dez) dias.
Nesse sentido, vem se posicionando os Tribunais, vejamos:
EMBARGOS À EXECUÇÃO - EXCESSO NA EXECUÇÃO - CONCORDÂNCIA DO EMBARGADO - EMBARGOS PROCEDENTES. - Apresentado
os cálculos apontando excesso na execução e havendo expressa concordância do embargado, imperiosa a procedência dos embargos. (TJ-MG
- AC: 10024123052516001 MG, Relator: Vanessa Verdolim Hudson Andrade, Data de Julgamento: 11/02/2014, Câmaras Cíveis / 1ª CÂMARA
CÍVEL, Data de Publicação: 19/02/2014)
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DO DEVEDOR. EXCESSO NA EXECUÇÃO. VALOR IMPUGNADO PELO EMBARGANTE.
CONCORDÂNCIA DOS EMBARGADOS. RECONHECIMENTO JURÍDICO DO PEDIDO. 1. Considerada a concordância do embargado com o
valor indicado pelo embargante, cujos cálculos obedecem à legislação vigente, tem-se a procedência dos embargos, nos termos do art. 269,
II, do CPC. 2. Embargos julgados procedentes. (TJ-RN - Embargos à Execução: 3464 RN 2011.000346-4, Relator: Des. Amílcar Maia, Data de
Julgamento: 12/09/2011, Tribunal Pleno, )
Sendo o caso pois de reconhecimento por parte da embargada, do excesso de execução não havendo mais matéria a ser
produzida, implica no julgamento imediato dos presentes embargos.
Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE OS PRESENTES EMBARGOS À EXECUÇÃO, na conformidade com o art. 330 e
794 do CPC, devendo a execução prosseguir até seus ulteriores termos.
Condeno o embargando ao pagamento de custas processuais, taxa judiciária e honorários advocatícios que fixo em 10% sobre
o valor da causa. No entanto, sendo conferida à gratuidade da justiça, nos termos do art. 12 da Lei 1060/50, suspendendo o pagamento dos
respectivos valores pelo prazo de 5 anos.
Traslade-se cópia para o processo principal.
PUBLIQUE-SE.REGISTRE-SE.INTIMEM-SE.
Após o trânsito em julgado ARQUIVE-SE, observando-se as cautelas legais e que ao caso pertinem. Caruaru-PE, 19/02/2016.
Dr.ª RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO. JUÍZA DE DIREITO
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Vívian de Lima Nunes, Técnico Judiciário, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.
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Processo nº 0006768-21.2014.8.17.0480
Classe: Alimentos > Fixação
Partes:
Autor : I.B.S.O
Autor : I.V.S
Representante: ELBA MICHELE DA SILVA
Advogado : LUIZ CARLOS DE LUNA COUTINHO (OAB/PE 6298 )
A dvogado: LUIZ CARLOS SEGUNDO DE LUNA COUTINHO (OAB/PE 33600 )
Advogado: JOSÉ CARLOS COUTINHO NETO (OAB/PE 34102)
Requerido: SÍLVIO AMARO DE OLIVEIRA
Advogado : THIAGO PESSOA PIMENTEL (OAB/PE 23715 )
A dvogado: REBECCA SANTANA TABOSA (OAB/PE 25509)
Advogado: ANTONIO RAFAEL VICENTE DA SILVA (OAB/PE 24200)
O Doutor JOSÉ ARNALDO VASCONCELOS DA SILVA , Ju iz de direito em exercício cumulativo nesta Segunda Vara de Família e Registro
Civil de Caruaru,
FAZ SABER às partes e seus procuradores do teor d a Sentença de fls. 88 dos autos a seguir:
Vistos Etc...
ÍTALO BRUNO DA SILVA OLIVEIRA e IALLE VITÓRIA DA SILVA, representados por sua genitora ELBA MICHELE DA SILVA,
devidamente qualificados nos autos, através de advogado legalmente constituído, ingressaram neste juízo com uma EXECUÇÃO DE ALIMENTOS
em face de SILVIO AMARO DE OLIVEIRA.
Petição inicial, acompanhada dos documentos que entendeu necessários à instrução do feito.
Decretada a prisão do executado o mesmo efetuou o pagamento integral do débito alimentar.
A parte autora regularmente intimada para dizer se havia dívida remanescente, quedou-se inerte, conforme se certifica à fl. 87
dos autos.
Em parecer de fl. 84 o Ministério Público pugnou pela extinção feito pelo pagamento da execução.
É O RELATÓRIO. DECIDO.
Trata-se de AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS em que se verificou o devido e regular cumprimento da obrigação ensejadora
da presente demanda.
O Código de Processo Civil trata da extinção da execução e dentre as causas que ensejam o término do procedimento executivo,
verifica-se o cumprimento da obrigação.
Assim, com fulcro no que se apresenta no art. 924, II do Código de Processo Civil de 2015, DECLARO POR SENTENÇA EXTINTA
A PRESENTE EXECUÇÃO ALIMENTÍCIA, na conformidade do art. 795 do mesmo diploma legal retro referido.
PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e INTIMEM-SE.
Após o trânsito em julgado ARQUIVE-SE, observando-se as cautelas legais.
Caruaru-PE, 15/05/2017. Dr.ª RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO. JUÍZA DE DIREITO
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Vívian de Lima Nunes, Técnico Judiciário, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.
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Processo nº 0004502-61.2014.8.17.0480
Classe: Família > Alimentos
Partes:
Autor : M.G.A.B
Representante: MARIA DA CONCEIÇÃO ALVES BARROS
Advogado : MARIA DO SOCORRO ZACARIAS DA SILVA (OAB/PE 14708 )
A dvogado: MARIA HOSANA C. G. DA COSTA (OAB/PE 22735 )
Requerido: SÉRGIO RICARDO DA SILVA BARROS
Defensor Público : SÉRGIO MOACIR DE BRITO (OAB/PE 28534 )
O Doutor JOSÉ ARNALDO VASCONCELOS DA SILVA , Ju iz de direito em exercício cumulativo nesta Segunda Vara de Família e Registro
Civil de Caruaru,
FAZ SABER às partes e seus procuradores do teor d a Sentença de fls. 89/89v dos autos a seguir:
Vistos etc...
MEL GRAZIELA ALVES BARROS, representada por sua genitora, MARIA DA CONCEIÇÃO ALVES BARROS, devidamente qualificadas na
peça vestibular, através de Defensor Público, ingressou neste juízo com uma AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS em face de SERGIO
RICARDO DA SILVA.
Petição inicial em 02 (duas) laudas, acompanhada de documentos.
O requerido foi devidamente citado e apresentou justificativa às fs. 61/73.
Intimada para se manifestar, a parte autora peticionou às fs. 81/83, requerendo a desistência da presente demanda.
Em petição de f. 86 o requerido expressamente anuiu ao pedido de desistência.
Com vista dos autos, o Ministério Público pugnou pela extinção do feito.
É O RELATÓRIO. DECIDO.
Trata o presente feito de AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS na qual a parte autora
requereu a desistência do presente feito, tenho o executado anuído ao pedido.
Nos termos do que dispõe o art. 485, inciso VIII do CPC/2015: “O juiz não resolverá o mérito quando: homologar a desistência
da ação;”
Desta forma, tendo em vista o pedido de desistência, fulcrada no que dispõe o art. 485, VIII do C.P.C/2015, HOMOLOGO O PEDIDO DE
DESISTÊNCIA, e EXTINGO O FEITO SEM ANÁLISE MERITÓRIA.
Sem custas ou honorários de sucumbência, face o benefício da gratuidade processual concedido a ambas as partes.
PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e INTIMEM-SE.
Após o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE, observando-se as cautelas legais. Caruaru-PE, 30/03/2017. Dr.ª RAQUEL
TOLEDO FERNANDES RAPOSO. JUÍZA DE DIREITO.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Vívian de Lima Nunes, Técnico Judiciário, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.
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Processo nº 0009304-05.2014.8.17.0480
Classe: Casamento > Dissolução
Partes:
Autor : VALDIVA MARCOLINO ALVES DOS SANTOS
Advogado : POLIANA ALVES DE OLIVEIRA (OAB/PE 30077 )
A dvogado: ANA LEOPOLDINA LUSTOSA CAVALCANTI DE MELO (OAB/PE 20162 )
Requerido: VALDIR DOS SANTOS SILVA
Defensor Público : SÉRGIO MOACIR DE BRITO (OAB/PE 28534 )
O Doutor JOSÉ ARNALDO VASCONCELOS DA SILVA , Ju iz de direito em exercício cumulativo nesta Segunda Vara de Família e Registro
Civil de Caruaru,
FAZ SABER às partes e seus procuradores do teor d a Sentença de fls. 39/39v dos autos a seguir:
Vistos Etc...
VALDIVA MARCOLINO ALVES DOS SANTOS , devidamente qualificada nos termos da peça preambular, por advogados
legalmente constituídos, conforme instrumento procuratório presente nos autos, ingressou neste juízo com uma AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO
, com fulcro na Lei 6.515/77, em face de VALDIR DOS SANTOS SILVA alegando as razões de fato e direito constantes na exordial.
Petição inicial em três laudas, acompanhada de documentos, onde a autora inicialmente requer os benefícios da justiça gratuita,
alegando, em síntese, que se casou com o requerido em 25/09/2008, sob o regime de comunhão parcial de bens e que desta união nasceram
duas filhas, ainda menores, bem ainda, que os cônjuges não constituíram patrimônio na constância do casamento.
Não houve requerimento de alimentos.
A parte autora expressou o desejo de voltar a usar o nome de solteira, qual seja: VALDIVA MARCOLINO ALVES.
Determinada a citação editalícia do requerido, que restou formalizada às fs. 17/18 dos autos, este permaneceu inerte, não
apresentando qualquer resposta, razão pela qual foi decretada a sua revelia e nomeado curador que apresentou defesa à f. 21 dos autos.
Realização de audiência de instrução e julgamento às fs. 34/35, onde foram ouvidos a autora e as testemunhas por ela arrolada.
Instada a se manifestar, a Ilustre Promotora de Justiça manifestou-se pelo deferimento do pedido, à f. 36 dos autos.
Vieram os autos conclusos para sentença.
É O RELATÓRIO. PASSO A FUNDAMENTAR E A DECIDIR.
Trata-se de AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO, onde o requerido foi citado por edital, não apresentando resposta ao pedido inicial,
deixando ainda de comparecer à audiência designada por este juízo.
Restou evidenciado nos autos a impossibilidade de reconstituição da vida em comum e a desnecessidade do decurso do lapso temporal,
consoante permissivo contido no art. 226, § 6º da Constituição Federal, através da Emenda Constituicional de n.º 66/2010.
A autora dispensa a prestação de alimentos para si e afirma que não há bens à partilhar e que com relação as filhas menores do casal irá propor
ação de alimentos autônoma.
Foram anexados documentos necessários, tendo o Ministério Público pugnado pela procedência da demanda.
A parte autora expressou o desejo de voltar a usar o nome de solteira, qual seja: VALDIVA MARCOLINO ALVES.
No mais, estando convencida da verdade dos fatos, considero a pretensão do postulante viável, possível e necessária.
Assentada tais premissas, DECRETO O DIVÓRCIO do casal VALDIVA MARCOLINO ALVES DOS SANTOS E VALDIR DOS SANTOS SILVA,
fundamentando-me nos arts. 226, parágrafo 6º da Constituição Federal, 2º Inciso IV; 24, Caput e parágrafo Único, C/C o art. 40 parágrafo 2º da
lei 6515/77, restando assim dissolvido o vínculo conjugal.
Condeno o requerido ao pagamento de custas processuais, além de honorários advocatícios na base de 20% (vinte por cento)
do valor da causa.
Por fim, EXTINGO O FEITO COM RESOLUÇÃO MERITÓRIA nos termos do art. 487, inciso I do Código de Processo Civil.
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Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará as vezes de Mandado
de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 1ª Zona Judiciária da
Comarca de Caruaru-PE, no assentamento de casamento das partes, registrado às fs. 215, livro B – 45, Termo nº. 17044 . Ressaltando
que este feito tramitou por este juízo com o benefício da justiça gratuita e que o cônjuge virago voltará a usar o nome de solteira, qual seja:
VALDIVA MARCOLINO ALVES.
Sem custas, em face da concessão dos benefícios da justiça gratuita.
PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE, INTIMEM-SE.
Após o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE.
Caruaru-PE, 18/04/2017. Dra. RAQUEL TOLEDO FERNANDES RAPOSO JUÍZA DE DIREITO
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Vívian de Lima Nunes, Técnico Judiciário, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.
Processo nº 0011759-40.2014.8.17.0480
Classe: Medida Cautelar > Liminar / União Estável ou Concubinato > Reconhecimento
Partes:
Autor : ALÉCIO DE ALBUQUERQUE LEITE
Advogado : PEDRO RAIMUNDO DA SILVA NETO (OAB/PE 16216 )
A dvogado: LAUDICÉA ROSSANE FLORÊNCIO INTERAMINENSE (OAB/PE 17997 )
Requerido: MARIANNE DE ALMEIDA CARRÉRA ANTAS LEITE
Advogado : JOSÉ TRAVASSOS DE ARRUDA (OAB/PE 4841 )
O Doutor JOSÉ ARNALDO VASCONCELOS DA SILVA , Ju iz de direito em exercício cumulativo nesta Segunda Vara de Família e Registro
Civil de Caruaru,
FAZ SABER às partes e seus procuradores do teor d a DECISÃO de fls. 626 dos autos a seguir:
ALÉCIO DE ALBUQUERQUE LEITE, devidamente qualificado nos autos, apresentou “EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ”, contra suposta
omissão/contradição na decisão exarada às fs. 612/617 dos autos, pelos fatos e fundamentos jurídicos levantados na petição de fs. 620/625
deste processo.
Primeiramente, verifico a tempestividade dos presentes embargos, haja vista apresentados em 27 de janeiro de 2017.
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Expediente nº 2017.0025.001464
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FINALIDADE: Intimação de ROGÉRIO DA SILVA GUIMARÃES, NA PESSOA DE SEU REPRESENTANTE PROCESSUAL, DR. GILVANDRO
ESTRELA DE OLIVEIRA (OAB/PE 8724 ), para efetuar o pagamento do débito, comprove que pagou ou apresente justificativa da impossibilidade
de efetuá-lo, sob pena de protesto do pronunciamento judicial e de ser decretada sua prisão civil por dívida alimentar pelo prazo de até 3 meses,
tudo nos termos do Art. 528 e seguintes do Código de Processo Civil na Ação de Execução de Alimentos Nº 0008386-98.2014.8.17.0480 proposta
por E.R.B.G, representado por EDNA BELCHIOR DE ARARUNA. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Vivian
de Lima Nunes, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Caruaru, 26 de outubro de 2017.
Valor do Débito: R$1.270,43 (um mil, duzentos e setenta reais e quarenta e três centavos) mais as prestações vencidas da data do cálculo, com
as devidas correções.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
De ordem da Exma. Fabíola Michele Muniz Mendes Freire de Moura, MM Juíza de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de
Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...
FAZ SABER que tramita neste Juízo o processo nº 006472-33.2013.8.17.0480, em face de FAGNER CURSINO DE AZEVEDO ,
brasileiro, filho de José Eliomar de Azevedo e de Joana D’arc Cursino Araújo Azevedo, nascido aos 06/07/1988, à época residente à Rua Arthur
Bernardes, 309, Bairro do Salgado, Caruaru-PE; ANDERSON WIRTON DE MORAIS SILVA , conhecido por “TIRIRICA” , brasileiro, filho de
Cristiane Bezerra da Silva e de José Airton de Morais Lima, nascido aos 08/08/1993, à época residente à Rua Governador Rosado Maia, 560,
Bairro do Salgado, Caruaru-PE e/ou rua Tupy, 45, Bairro do Salgado, Caruaru-PE; e EPAMINONDAS DA SILVA OLIVEIRA , conhecido por
“BAIANO” , brasileiro, solteiro, natural de Caetité-BA, nascido em 19/05/1979, filho de Luís Martins de Oliveira e Mariuza Soares da Silva Oliveira,
à época residente à Rua 21, s/n, Bairro Cidade Jardim, Caruaru-PE.
E a todos os que virem o presente Edital, as partes e seus procuradores, INCLUSIVE AOS RÉUS FAGNER CURSINO DE AZEVEDO,
ANDERSON WIRTON DE MORAIS SILVA, conhecido por “TIRIRICA” E EPAMINONDAS DA SILVA OLIVEIRA, conhecido por “BAIANO”,
que os intimo e os tenho por intimados para que compareçam à SESSÃO DE JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DO JURI DESIGNADO PARA
O DIA 28/NOVEMBRO/2017, ÀS 9H, no Salão de Julgamentos da Vara do Juri do Forum Demóstenes Batista Veras, localizado à Av. José
Florêncio Filho, s/n, Bairro Universitário, Caruaru/PE.
Caruaru, 26 de outubro de 2017. Eu, Antonio Abilio da Silva, integrante do Grupo de Trabalho, digitei, e João Alves de Lima, Chefe
de Secretaria, conferi e subscrevi.
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
De ordem da Exma. Fabíola Michele Muniz Mendes Freire de Moura, MM Juíza de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de
Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...
FAZ SABER que tramita neste Juízo o processo nº 004883-74.2011.8.17.0480, em face de WALLEX WANDAIK DA SILVA TAVARES .
E a todos os que virem o presente Edital, as partes e seus procuradores, INCLUSIVE AO RÉU WALLEX WANDAIK DA SILVA
TAVARES, que os intimo e os tenho por intimados para que compareçam à SESSÃO DE JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DO JURI
DESIGNADO PARA O DIA 18/DEZEMBRO/2017, ÀS 9H, no Salão de Julgamentos da Vara do Juri do Forum Demóstenes Batista Veras,
localizado à Av. José Florêncio Filho, s/n, Bairro Universitário, Caruaru/PE.
Caruaru, 27 de outubro de 2017. Eu, Antonio Abilio da Silva, integrante do Grupo de Trabalho, digitei, e João Alves de Lima, Chefe
de Secretaria, conferi e subscrevi.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente nº 2014.717.004231
Processo Nº 000827-85.2017.8.17.0480
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítima: Cicero João de Oliveira
Réu: Ely Andriel Silva Arruda
Advogado: Eraldo Vieira Cordeiro Junior (OAB/PE 39.993-D)
De ordem da Excelentíssima Senhora Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota, MM Juíza de Direito desta Vara do Tribunal
do Júri da Comarca de Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc... FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo nº
000827-85.2017.8.17.0480 , em face dos acusados Ely Andriel Silva Arruda, brasileiro, nascido aos 19.07.1997, natural de Caruaru/PE,
portador do RG nº 9.219.753 SDS/PE, filho de Ely Adrine Arruda e Simone Cristina Tenório e Silva .
Ficam os advogados constituídos pelo acusado Ely Andriel Silva Arruda , respectivamente, o Dr. Eraldo Vieira Cordeiro
Junior (OAB/PE 39.993-D), intimado para apresentar alegações finais ou ratifica-las caso já apresentadas, no prazo legal.
Caruaru, 27 de Outubro de 2017 . Eu, Diogo Vinnycius Maciel Macedo, Técnico Judiciário mat. 186704-0, digitei e subscrevi
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Despacho:
Diante da certidão de fls. 149, intime-se o exequente para prosseguir com a execução, requerendo o que entender necessário, em 30 (trinta)
dias. Caruaru/PE, 07 de junho de 2016. JOSÉ TADEU DOS PASSOS E SILVA JUIZ DE DIREITO
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Manifestem-se as partes sobre a petição de fls. 171/172, em 10 (dez) dias.Caruaru/PE, 25 de setembro de 2017.JOSÉ TADEU DOS PASSOS
E SILVA JUIZ DE DIREITO
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos nos processos abaixo
relacionados:
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
(NCPC, Art. 231, inc. IV) sob a advertência de que, não o fazendo, se presumirem verdadeiros os fatos alegados, nos termos do Art. 344 da Lei
Adjetiva Civil.A teor do Art. 257, inc. II, do CPC, o Edital deverá ser publicado na rede mundial de computadores, no site do TJPE e na plataforma
de editais do CNJ, certificando-se eventual impossibilidade, bem como, no DJe.Ainda, determino à Parte Requerente publicação do Edital em
jornal de ampla circulação estadual (CPC, Art. 257, par. único). Bem assim, defiro o pedido de citação dos Confinantes, conforme Petição de fls.
52/53.Após, à conclusão.Cumpra-se com prioridade (Meta No. 02 - CNJ).Publique-se. Comarca de Caruaru, 25 01 2017.EDINALDO AURELIANO
DE LACERDAJUIZ DE DIREITO
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO 60 (vinte) DIAS
Expediente nº 2016.0713.001798.
O Excelentíssimo Senhor Juiz EDINALDO AURELIANO DE LACERDA , desta 4ª Vara Cível, da Comarca de Caruaru, Estado de Pernambuco,
em virtude da lei, etc... FAZ SABER a LOURINALDO DE SOUZA FONTES, inscrito no CPF 001.863.684./53 e a IRENE GUERRA FONTES, que
por este Juízo e Secretaria, tramita a Ação de Usucapião, Processo nº 00009517-79.2012.8.17.0480 , tendo como Requerente SANDRA MARIA
DO NASCIMENTO , para que ofereça Contestação, no prazo de 15 (quinze) dias, com início a partir do primeiro dia útil seguinte ao término do
prazo do Edital (NCPC, Art. 231, inc. IV) sob a advertência de que, não o fazendo, se presumirem verdadeiros os fatos alegados, nos termos
do Art. 344 da Lei Adjetiva Civil. E para que chegue ao conhecimento dos citando, MANDOU expedir o presente Edital, que será afixado no
local de costume, e publicado na forma da lei. CUMPRA-SE. Caruaru, 14 de setembro de 2017. Eu, Erverton Jacinto da Silva, o digitei. Eu, Maria
Aparecida da Silva, Chefe de Secretaria da 4ª Vara Cível, conferi e subscrevi____________________________.
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO 20 (vinte) DIAS
Expediente nº 2017.0713.00727.
O Excelentíssimo Senhor Juiz EDINALDO AURELIANO DE LACERDA, desta 4ª Vara Cível, da Comarca de Caruaru, Estado de Pernambuco,
em virtude da lei, etc... FAZ SABER a MARIA APARECIDA DE SOUSA TAVARES CPF 060.038.434-97 e RG 7318862 e JOSÉ DA
SILVA ESTAMPARIA inscrita no CNPJ 09.229.651/0001-22 que por este Juízo e Secretaria, tramita a Ação de Cobrança, Processo nº
000042-36.2011.8.17.0480, tendo como Requerente HOSPITAL UNIMED CARUARU, para que ofereça Contestação, no prazo de 15 (quinze)
dias, com início a partir do primeiro dia útil seguinte ao término do prazo do Edital (NCPC, Art. 231, inc. IV) sob a advertência de que, não o
fazendo, se presumirem verdadeiros os fatos alegados, nos termos do Art. 344 da Lei Adjetiva Civil. E para que chegue ao conhecimento dos
citando, MANDOU expedir o presente Edital, que será afixado no local de costume, e publicado na forma da lei. CUMPRA-SE. Caruaru, 20
de setembro de 2017. Eu, Erverton Jacinto da Silva, o digitei. Eu, Maria Aparecida da Silva, Chefe de Secretaria da 4ª Vara Cível, conferi e
subscrevi____________________________.
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO 60 (sessenta) DIAS
Expediente nº 2014.0713.1229.
1163
Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
O Excelentíssimo Senhor Juiz EDINALDO AURELIANO DE LACERDA, desta 4ª Vara Cível, da Comarca de Caruaru, Estado de Pernambuco,
em virtude da lei, etc... FAZ SABER a terceiros e desconhecidos, que por este Juízo e Secretaria, tramita a Ação de Usucapião, Processo
nº 0011425-40.2013.8.17.0480, tendo como Requerentes GEOVANITA BARBOSA DE LIRA, NILDA BARBOSA DE LIRA, NELBI BARBOSA
DE LIRA, NILSA BARBOSA DE LIRA CASÉ, MARCELO MAURO CASÉ E MARILENE NERI DE LIRA referente ao imóvel Propriedade Rural,
denominada de Fazenda Jurema, encravada no Primeiro Distrito do Município de Caruaru, que mede 86,91 hectares, cadastrada no INCRA sob o
nº 228.079.018481-5 com 55 hectares, na Receita Federal sob o nº 1772441-4, com os seguintes limites e confrontações: ao Norte, com terras de
propriedade da Empresa BRICAL e dos senhores SILVANO VILAR DE MELO e GILBERTO FERREIRA DA SILVA, anteriormente com o senhor
Robson; ao Sul, com terras do Dr. ANTÔNIO FERNANDO AMORIM DE FARIAS e dos herdeiros de JOSÉ ALEXANDRE DA SILVA; ao Leste,
com a Estrada Municipal que liga Caruaru a Pau Santo; e ao Oeste, com terras de Severino Joaquim da Silva (vulgo bila), para, no prazo de 15
(quinze) dias contestar, querendo, a referida ação, contados da fluição do prazo do edital citatório. Advertindo-se que, não sendo contestada,
reputar-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados na petição inicial (art. 285 e 319 do CPC). E, para que chegue ao conhecimento dos
citandos, MANDOU expedir o presente Edital, que será afixado no local de costume, e publicado na forma da lei. CUMPRA-SE. Caruaru, 06 de
maio de 2014. Eu, Thais Holanda Cavalcanti Martins, Analista Judiciário, digitei. Eu, Maria Aparecida da Silva, Chefe de Secretaria da 4ª Vara
Cível, conferi e subscrevi____________________________.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Ficam intimados os Advogados abaixo nominados devidamente intimados para que devolvam os autos do Feitos, com remessa a carga, no
prazo de 48 horas:
Processo Nº Advogado
0042750-68.1992.8.17.0480 Dr. Márcio Melo OAB/PE 26553
0001935-62.2011 .8.17.0480 Dr. Márcio Melo OAB/PE 26553
0025783-31.1981 .8.17.0480 Dr. Romero Bernardino OAB/PE nº 14754
0004168-08.2006 .8.17.0480 Drª Eliane Veras, OAB/PE 7389
0011453-71.2014 .8.17.0480 Dr. Ierco Viana Gomes OAB/PE nº 32662
0004860-07.2006 .8.17.0480 Drª Andreza Wanderley de Souza, OAB/PE 22730
0000533-87.2004 .8.17.0480 Drª Luciene Cecília do Nascimento, OAB/PE 23736
0013175 -48.2011.8.14.0480 Dr. Emerson Julianelli J. Cintra, OAB/PE 22434
0003552-52.2014.8.17.0480 Dr. José Livonilson de Siqueira, OAB/PE 22443
0004251-19.2009.8.17.0480 Drª Adenice Léo de Lima Monteiro, OAB/PE 12280
0050727-09.1995.8.17.0480 Dr. Renne Fabian de Melo, OAB/PE 17078
0011983-46.2012.8.17.0480 Drª Macyara Vieira de Holanda Cavalcanti OAB/PE 16595
0005024-64.2009.8.17.0480 Dr. Marcelo José Guimarães OAB/PE 8786
0044920-76.1993.8.17.0480 Drª Adenice Léo de Lima Monteiro, OAB/PE 12280
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARUProcesso nº 8669-53.2016.8.17.0480Acusados: Jadiel Ferreira da Silva e Denilson do
Nascimento Silva S E N T E N Ç A Vistos etc. O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, por intermédio de seu representante,
no uso de suas atribuições legais, ofereceu denúncia contra Jadiel Ferreira da Silva e Denilson do Nascimento Silva, qualificados nos autos,
dando-os como incursos nas sanções previstas pelo art. 33, caput, c/c art. 40, VI, ambos da Lei 11.343/06. Narra a denúncia, em síntese, que
no dia 15/12/2016, por volta das 11 horas, na Rua da União, bairro Centenário, nesta cidade, os denunciados foram presos em flagrante por
guardar substâncias entorpecentes, prontas para consumo, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, além
de envolverem um adolescente na prática delitiva. Auto de prisão em flagrante, fls. 02/03. Auto de apresentação e apreensão, fl. 64. Laudo de
exame de constatação preliminar de substância entorpecente, fl. 66. Pesquisa de antecedentes criminais, fls. 27/40. Decreto de prisão preventiva,
fls. 22/23. Defesas escritas, fls. 94/106 e 156/157. Recebimento da denúncia, fl. 158. Laudo pericial de pesquisa de drogas psicotrópicas, fls.
134/135. Audiências de instrução realizadas, conforme atas de fls. 170 e 184. Alegações finais do Ministério Público pugnando, em suma, pela
condenação dos acusados nos termos da denúncia, fls. 188/192. Alegações finais da defesa de Jadiel Ferreira da Silva, fls. 194/202, requerendo,
em síntese, a absolvição do denunciado ou, subsidiariamente, desclassificação para o delito previsto no art. 28 da Lei 11.343/2006, e, ainda, que
seja considerada a atenuante da menoridade penal do art. 65, I, do CP, o reconhecimento da causa de diminuição de pena prevista no § 4º do
artigo 33 da Lei 11.343/2006 e a concessão ao réu do direito de apelar em liberdade. Alegações finais da defesa de Denilson do Nascimento Silva,
fls. 208/211, requerendo, em síntese, a absolvição do denunciado, ou, subsidiariamente, aplicação da pena no mínimo legal, o reconhecimento
da causa de diminuição de pena prevista no § 4º, do artigo 33 da Lei 11.343/2006 e o reconhecimento da circunstância atenuante da menoridade
penal do acusado à data dos fatos. É o relatório. Decido. Trata-se de ação penal pública incondicionada, objetivando apurar, no presente processo,
a responsabilidade criminal de Jadiel Ferreira da Silva e Denilson do Nascimento Silva, qualificados nos autos, dando-os como incursos nas
sanções previstas pelo art. 33, caput, c/c art. 40, VI, ambos da Lei 11.343/06. Da análise do conjunto probante, vê-se que as provas colhidas são
suficientes para a formação de um juízo condenatório quanto ao crime de tráfico previsto no art. 33, caput, da Lei 11.343/2006. A materialidade do
delito se encontra comprovada pelo auto de apresentação e apreensão, fl. 64, Boletim de Ocorrência, fls. 58/60 e laudo pericial de pesquisa de
drogas psicotrópicas, fls. 134/135. A autoria, a meu ver, também restou suficientemente demonstrada quanto ao crime de tráfico de drogas, tanto
pelo depoimento da testemunha policial militar, como pela demais provas coligidas nos autos. Em sede inquisitorial os réus negaram a autoria
do crime, afirmando que a droga apreendida pertencia ao menor Eduardo Vinicius da Silva. Em seu depoimento em sede extrajudicial Jadiel
afirmou que saíra para comprar cajuína e no caminho encontrou o adolescente e o segundo denunciado, que o chamaram para fumar maconha.
Disse que ficou fumando com eles. Falou que os conhecia há cerca de quatro meses e afirmou que a droga apreendida pertencia ao menor. Em
juízo, mudou sua versão dos fatos, alegando que não conhecia o adolescente e que este não estava com os acusados. Falou que não sabia a
quem pertencia a droga. O acusado Denilson do Nascimento Silva também relatou em sede extrajudicial que estava na companhia de Jadiel e do
adolescente fumando maconha quando foram abordados pelos policiais. Em juízo, disse que estava fumando maconha apenas com o primeiro
denunciado quando o adolescente de vulgo "Chico" entrou em um terreno baldio, depois voltou e ficou conversando com o depoente e com Jadiel.
Falou que a polícia chegou ao local para dar cumprimento a um mandado de prisão contra o depoente e encontrou a droga no terreno baldio.
Afirmou que todos foram levados para a delegacia e que o adolescente assumiu a propriedade da droga. Alegou que o dinheiro encontrado em
seu bolso era fruto de um prêmio de loteria. Bem se vê que os depoimentos prestados pelos denunciados apresentam contradições entre as
versões de um e do outro, além de dissonâncias nas próprias versões apresentadas em sede inquisitorial e em juízo. A testemunha policial militar
Juliano Ricco Félix da Silva contou que estava em diligências para cumprir um mandado de prisão em desfavor do denunciado Denilson quando
avistou ele, o primeiro denunciado e um adolescente sentados, conversando. Disse que o primeiro denunciado, Jadiel, tentou se desfazer das
drogas quando avistou o policiamento, porém como eles já estavam bem próximos dos imputados conseguiram visualizar a ação e apreenderam
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a droga bem próxima dos acusados. Falou que as drogas se encontravam prontas para comercialização. Ademais, afirmou que o local em que
os denunciados foram presos é conhecido como ponto de venda de drogas. Diante do testemunho firme do policial cai por terra a versão dos
acusados de que a droga não teria sido encontrada com eles. O auto de apresentação e apreensão aponta que além da droga foi apreendida
a quantia de R$ 80,00 (oitenta reais) e um aparelho celular com o denunciado Denilson. A natureza e a quantidade da substância apreendida,
o local e as condições em que se desenvolveu a ação criminosa, as circunstâncias da prisão e a conduta do agente são fatores, conforme o
disposto no art. 28, §2º, da Lei nº 11.343/2006 que indicam, juntamente com as provas produzidas no processo, a prática do crime de tráfico ilícito
de drogas. Portanto, restou provada a autoria do crime de tráfico que se atribui aos acusados, não havendo que se cogitar a desclassificação
para o crime tipificado no art. 28 da lei de drogas. Por outro lado, tenho que não restou suficientemente comprovada a causa de aumento de
pena prevista no art. 40, VI, da Lei de Tóxicos. O adolescente que estaria em companhia dos acusados no momento da prisão não foi ouvido
em sede inquisitorial nem foi arrolado como testemunha pelo MP. Em atendimento a requerimento Ministerial foi oficiado ao Juízo da Infância
e Juventude desta comarca a fim de se obter cópia do depoimento dele naquele juízo, vez que fora apreendido junto com os denunciados,
porém, segundo ofício de fl. 138 não há nenhum processo naquela vara em que o referido menor conste como representado. Assim, não havendo
nos autos qualificação ou documentos que atestem a menoridade do referido menor, imperioso afastar a incidência da causa de aumento por
envolvimento de adolescente. Posto isso, nos termos do artigo 387 do Código de Processo Penal, julgo procedente em parte a denúncia para
condenar Jadiel Ferreira da Silva e Denilson do Nascimento Silva como incursos nas sanções previstas pelo art. 33, caput, da Lei 11.343/06.
BENS APREENDIDOS Consoante auto de apreensão de fl. 14, fora apreendido com os réus, além das drogas, 2 aparelhos celulares, 1 cordão
prateado com pingente e a importância de R$ 80,00 (oitenta reais). O acusado não apresentou comprovação lícita que justificasse o dinheiro
apreendido. Posto isso, nos termos do art. 63 da Lei 11.343/2006, decreto a perda da importância apreendida, conforme fl. 14 dos autos, em
favor da União Federal, devendo, após o trânsito em julgado, ser comunicada à SENAD para os fins previstos no § 4o., art. 63, da aludida
lei. Em obediência ao art. 68 do CP, passo a fixar a pena-base, atento às circunstâncias judiciais previstas no caput, do art. 59 do CP. Jadiel
Ferreira da Silva CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP: CULPABILIDADE: o réu agiu com plena consciência da ilicitude da sua
atuação, é imputável, deveria ter agido de modo diverso do que efetivamente logrou agir, atuando com dolo, restando presentes, portanto, todos
os requisitos da culpabilidade. ANTECEDENTES: o réu não ostenta antecedentes criminais. CONDUTA SOCIAL: não há nos autos elementos
que possibilitem a valoração da conduta do acusado. PERSONALIDADE DO AGENTE: também não há nos autos elementos que subsidiem
tal análise. MOTIVOS DO CRIME: desejo de lucro fácil. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME: foi flagrado com maconha e crack embalados para
comercialização em um local conhecido por ser ponto de venda de drogas, em uma escadaria do morro onde se torna difícil o acesso da polícia,
dificultando o combate a esse tipo de crime. CONSEQUÊNCIAS DO CRIME: as drogas trazem vários problemas, não apenas para o indivíduo
que a usa, mas para a família e para a sociedade de um modo geral, visto se tratar de mal que é raiz para outras chagas sociais. Por isso, deve o
Estado agir sempre no combate contra elas, visando a proteção da sociedade e a retirada de circulação daqueles que propagam a disseminação
dessa praga social. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: a vítima do aludido crime é toda sociedade, que, evidentemente, não contribuiu para
produção do resultado. CIRCUNSTÂNCIAS PREPONDERANTES EM RELAÇÃO AO TRÁFICO (ART. 42 DA LEI 11.343/2006) Reza o referido
dispositivo legal que o juiz na fixação da pena levará em consideração as circunstâncias atinentes à natureza e à quantidade da substância, à
personalidade e à conduta social do agente como preponderantes em relação ao previsto no art. 59 do CP. Uma das substâncias apreendidas é
extremamente nociva à saúde humana (crack). Logo, reputo tal fato como desfavorável ao réu. A quantidade apreendida foi pequena. Consoante
já mencionado acima, não foi possível valorar a conduta social nem a personalidade do réu. À vista dessas circunstâncias analisadas, fixo a pena-
base em 5 anos e 6 meses de reclusão e 900 dias-multa. Não há circunstâncias atenuantes e/ou agravantes. Concorre a causa de diminuição de
pena prevista no §4º do art. 33 da Lei 11.343/06, por se tratar de réu primário, de bons antecedentes e que não integra organização criminosa,
razão pela qual diminuo a pena em 1/2, ou seja, em 2 anos e 9 meses, fixando-a em 2 anos e 9 meses de reclusão e 450 dias-multa. Torno
a pena definitiva em 2 anos e 9 meses de reclusão e 450 dias-multa. Fixo para cada dia-multa o valor equivalente a um trigésimo do salário
mínimo vigente ao tempo do fato delituoso (1/30), devidamente atualizado, o que faço com fulcro no § 1º do artigo 49 do Código Penal. Para
efeitos de DETRAÇÃO Penal e nos termos do artigo 387, §2º, do Código Penal1, registre-se que o réu se encontra detido provisoriamente
desde o dia 15 de dezembro de 2016, perfazendo um total de 9 meses e 18 dias. Considerando o 'quantum' da pena privativa de liberdade
aplicada e as regras jurídicas previstas no artigo 33 do Código Penal, combinado com o disposto no artigo 387, §2º, do CP, estabeleço o regime
inicial aberto para o cumprimento da presente sanção, em local a ser definido pelo juízo da execução. Contudo, observo que na situação em
tela é possível a aplicação da substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. O réu preenche os requisitos do art. 44 do
Código Penal, revelando ser a substituição suficiente à repreensão do delito. Destarte, observado o disposto no art. 44, § 2º, 2ª parte e na
forma do art. 45, § 1º e 46, todos do Código Penal, SUBSTITUO a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito, quais sejam, a
de prestação de serviços à comunidade, a ser definida na fase de execução, levando-se em consideração a aptidão do condenado e de modo
a não prejudicar a normal jornada de trabalho; e prestação pecuniária, consistente na doação de valor equivalente a um salário mínimo, a ser
doado para entidade assistencial a ser definida também em fase de execução. O réu poderá apelar em liberdade, uma vez que foi condenado
a cumprir pena em regime aberto e que houve substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos. Denilson do Nascimento
Silva CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP: CULPABILIDADE: o réu agiu com plena consciência da ilicitude da sua atuação, é
imputável, deveria ter agido de modo diverso do que efetivamente logrou agir, atuando com dolo, restando presentes, portanto, todos os requisitos
da culpabilidade. ANTECEDENTES: o réu responde a outros processos, porém não há ainda sentença condenatória em seu desfavor. CONDUTA
SOCIAL: não há elementos nos autos que permitam valorar a conduta social do acusado. PERSONALIDADE DO AGENTE: também não há
elementos que possibilitem a valoração da personalidade do réu. MOTIVOS DO CRIME: desejo de lucro fácil. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME:
foi flagrado com maconha e crack embalados para comercialização em um local conhecido por ser ponto de venda de drogas, em uma escadaria
do morro onde se torna difícil o acesso da polícia, dificultando o combate a esse tipo de crime . CONSEQUÊNCIAS DO CRIME: as drogas
trazem vários problemas, não apenas para o indivíduo que a usa, mas para a família e para a sociedade de um modo geral, visto se tratar de
mal que é raiz para outras chagas sociais. Por isso, deve o Estado agir sempre no combate contra elas, visando à proteção da sociedade e a
retirada de circulação daqueles que propagam a disseminação dessa praga social. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: a vítima do aludido crime é
toda sociedade, que, evidentemente, não contribuiu para produção do resultado. CIRCUNSTÂNCIAS PREPONDERANTES EM RELAÇÃO AO
TRÁFICO (ART. 42 DA LEI 11.343/2006) Reza o referido dispositivo legal que o juiz na fixação da pena levará em consideração as circunstâncias
atinentes à natureza e à quantidade da substância, à personalidade e à conduta social do agente como preponderantes em relação ao previsto
no art. 59 do CP. Uma das substâncias apreendidas é extremamente nociva à saúde humana (crack). Logo, reputo tal fato como desfavorável ao
réu. A quantidade apreendida foi pequena. Consoante já mencionado acima, não foi possível valorar a conduta social nem a personalidade do
réu. À vista dessas circunstâncias analisadas, fixo a pena-base em 5 anos e 6 meses de reclusão e 900 dias-multa. Atenuo a pena em 6 meses,
por ser o réu menor de 21 anos à data dos fatos, conforme previsto no artigo 65, I, do CP, fixando-a no mínimo legal de 5 anos de reclusão.
Não há circunstâncias agravantes. Concorre a causa de diminuição de pena prevista no §4º do art. 33 da Lei 11.343/06, por se tratar de réu
primário, de bons antecedentes e que não integra organização criminosa, razão pela qual diminuo a pena em 1/3, ou seja, em 1 ano e 8 meses,
fixando-a em 3 anos e 4 meses de reclusão e 600 dias-multa. Não há causa de aumento de pena. Torno a pena definitiva em 3 anos e 4 meses
de reclusão e 600 dias-multa. Fixo para cada dia-multa o valor equivalente a um trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo do fato delituoso
(1/30), devidamente atualizado, o que faço com fulcro no § 1º do artigo 49 do Código Penal. Para efeitos de DETRAÇÃO Penal e nos termos do
artigo 387, §2º, do Código Penal2, registre-se que o réu se encontra detido provisoriamente desde o dia 15 de dezembro de 2016, perfazendo
um total de 9 meses e 18 dias. Considerando o 'quantum' da pena privativa de liberdade aplicada e as regras jurídicas previstas no artigo 33
do Código Penal, combinado com o disposto no artigo 387, §2º, do CP, estabeleço o regime inicial aberto para o cumprimento da presente
sanção, em local a ser estabelecido pelo juízo da execução. Contudo, observo que na situação em tela, é possível a aplicação da substituição
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. O réu preenche os requisitos do art. 44 do Código Penal, revelando ser a substituição
suficiente à repreensão do delito. Destarte, observado o disposto no art. 44, § 2º, 2ª parte e na forma do art. 45, § 1º e 46, todos do Código Penal,
SUBSTITUO a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito, quais sejam, a de prestação de serviços à comunidade, a ser definida na
fase de execução, levando-se em consideração a aptidão do condenado e de modo a não prejudicar a normal jornada de trabalho; e prestação
pecuniária, consistente na doação de valor equivalente a um salário mínimo, a ser doado para entidade assistencial a ser definida também em
fase de execução. O réu poderá apelar em liberdade, uma vez que foi condenado a cumprir pena em regime aberto e que houve substituição
da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos. Expeçam-se de imediato os alvarás de soltura. Ainda, de acordo com o art. 91, II, "b"
do Código Penal, determino a incineração da droga apreendida. Condeno os réus ao pagamento das custas processuais, na proporção de 50%
para cada um. Após o trânsito em julgado: 1) Preencham-se os boletins individuais, encaminhando-os ao Instituto de Identificação Tavares Buril
(artigo 809 do CPP); 2) Ao contador para o cálculo das despesas processuais e das penas de multa e, em seguida, promova-se o recolhimento
do valor atribuído. Não havendo o pagamento voluntário, certifique-se nos autos, oficiando-se à Procuradoria do Estado para a adoção das
providências legais, anexando-se as cópias necessárias; 3) Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Pernambuco, comunicando
a condenação do réu, com sua devida identificação, acompanhada de fotocópia da presente sentença, para cumprimento do quanto disposto
pelos arts. 71, § 2º, da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 (Código Eleitoral) c/c 15, inciso III, da Constituição Federal em vigor; 4) Expeçam-
se as guias de recolhimento definitivas, encaminhando-as ao juízo competente. P.R.I. Caruaru/PE, 03 de outubro de 2017. ELIZIONGERBER
DE FREITAS Juiz de Direito Titular1 "§2º. O tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de internação, no Brasil ou no estrangeiro,
será computado para fins de determinação do regime inicial de pena privativa de liberdade."2 "§2º. O tempo de prisão provisória, de prisão
administrativa ou de internação, no Brasil ou no estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime inicial de pena privativa de
liberdade."------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------2mjsm
1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU
NOTA DE EXPEDIENTE Nº 328/2017
Expediente: 2017.0715.005547
Ficam as partes e seus respectivos advogados intimados dos despachos nos autos dos processos abaixo indicados:
PROCESSO 0004548-79.2016.8.17.0480
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
em 09/06/2009, e nos termos do art. 162, § 4º do CPC, intimo o Advogado Dr. Dr. Silvano César Oliveira da Silva, OAB: PE27152
do seguinte Despacho:
O advogado constituído pela ré, Dr. Silvano Cesar Oliveira da Silva, OAB 27.152, intimado por duas vezes para apresentar as alegações finais
de seu constituinte, deixou transcorrer in albis os prazos, não justificando a sua omissão, o que caracteriza abandono da causa sem a devida
comunicação ao Juízo. Portanto, nos termos do art. 265 do CPP, aplico a multa ali prevista, no valor equivalente a 10 (dez) salários mínimos.
Intime-se. Comunique-se à OAB o abandono da causa e a aplicação da multa, sem prejuízo das sanções administrativas. Intime-se a acusada
para, no prazo de 10 (dez) dias, constituir novo advogado, sendo o seu interesse, caso contrário será o feito remetido a defensor dativo. Caso a
acusada se quede silente, ou não seja localizada, nomeio-lhe como advogado dativo o Dr. Rafael Alcoforado, Defensor Público com atuação nesta
vara, que deverá ser intimado para apresentar as alegações finais. Caruaru/PE, 23 de outubro de 2017. Eliziongerber de Freitas Juiz de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 22/11/2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 12/12/2017
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 22/11/2017
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Expediente nº: 2017.0715.005564 - Edital de intimação de advogado para apresentar endereço da testemunha
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Edição nº 199/2017 Recife - PE, segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Pelo presente, fica o advogado constituído(a) pelos acusados supra mencionados, o(a) Bel(a). Dr(a).Edson Ferreira Teotônio, OAB/PE nº 34.969
e Dr. Thalles Henrique Monteiro Arruda, OAB/PE nº 32.556, intimados quanto à Sentença, cuja parte dispositiva se encontra abaixo transcrita:
3. Dispositivo Em remate, e tendo por supedâneo as razões sobreditas, resolvo JULGAR PROCEDENTE a pretensão punitiva exposta na
denúncia de fls. 02/03 para CONDENAR o acusado DOUGLAS DA SILVA GONÇALVES nas iras do art. 157, §2º, inc. II, do Código Penal,
e do delito previsto no art. 244-B do ECA, ambos c/c o art. 70, caput , também do Código Penal. 4. Processo trifásico de fixação da pena
Atendendo aos preceitos esculpidos no art. 68 do estatuto penal repressivo, passo e dosar e individualizar a pena, em face do(s) acusado(s): a)
1ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA – Circunstâncias judiciais (art. 59 do CPB): a.I) culpabilidade: conforme fundamentação supra, é alta, pelo que
valoro negativamente (para ambos os crimes). a.II) antecedentes: não há; a.III) conduta social: na forma acima mencionada, é favorável,
pelo que deixo de valorar negativamente (para ambos os crimes). a.IV) personalidade: não há informações nos autos quanto à personalidade
do acusado; a.V) motivos do crime: próprios do tipo; a.VI) circunstâncias do crime: não circunstância anormal . a.VII) consequências do
crime: não sobrevieram circunstâncias anormais. a.VIII) comportamento da vítima: o comportamento da vítima não teve repercussão sobre o
crime. Conforme anteriormente decidido, exaspero a pena-base em 1/8 do intervalo da pena em abstrato. Diante do exposto, fixo a pena-base
dos crimes nos seguintes patamares: Roubo majorado: 04 (quatro) anos e 09 (nove) meses de reclusão; e C orrupção de menor: 01 (um)
ano, 04 (quatro) meses e 15 (quinze) dias de reclusão. b) 2ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA – Atenuantes e agravantes: b.I) atenuantes: há
a menoridade relativa e a confissão espontânea (para ambos os crimes); b.II) agravantes: não há. Desta forma, como anteriormente decidido e
fundamentado, atenuo a pena em 1/6 (um sexto) do intervalo de pena prevista em abstrato para o tipo para cada atenuante presente, respeitado
o mínimo legal, conforme anteriormente dito. Diante do exposto, fixo a pena intermediária dos crimes nos seguintes patamares: Roubo majorado:
04 (quatro) anos de reclusão; e Corrupção de menor: 01 (um) ano de reclusão. c) 3ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA – Causas de diminuição
e de aumento de pena: c.I) causa de diminuição: não há. c.II) causas de aumento: consta a causa prevista no inc. II, do §2º, do art. 157, do
Código Penal. Desta forma, conforme fundamentadamente decidido acima, aumento a pena aplicada em 1/3 (um terço). Diante do exposto, torno
a pena em definitivo dos crimes nos seguintes patamares: Roubo majorado: 05 (cinco) anos e 04 (quatro) meses de reclusão; e Corrupção de
menor: 01 (um) ano de reclusão. d) PENA DE MULTA : Em obediência à plena proporcionalidade que a pena de multa deve guardar com a pena
privativa de liberdade e em consonância com o art. 49 e o art. 60, ambos do Código Penal, fixo a pena de multa em 13 (treze) dias-multa , na
razão de um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, já que inexistem informações acerca da situação econômica do
réu. Vale ressaltar que ao crime de corrupção de menores não há cominação de pena de multa. e) PENA DEFINITIVA PELO CRIME DE ROUBO
MAJORADO : Sendo assim, tenho por definitiva a pena em 05 (cinco) anos e 04 (quatro) meses de reclusão e mais 13 (treze) dias-multa.
f) PENA DEFINITIVA PELO CRIME DE CORRUPÇÃO DE MENOR : Sendo assim, tenho por definitiva a pena em 01 (um) ano de reclusão
. g) PENA EFETIVAMENTE APLICADA : Destarte, tendo em vista a existência de concurso formal entre o cometimento do crime de roubo e o
crime de corrupção de menor, nos termos do art. 70, caput, do Código Penal, bem como considerando a quantidade de delitos praticados e seu
respectivo patamar (definido na fundamentação supra como sendo de 1/6 – um sexto), o qual não supera o devido pela aplicação do concurso
material, na forma do art. 69, caput , do Código Penal, tenho por efetivamente aplicada a pena no montante de 06 (seis) anos, 02 (dois) meses
e 20 (vinte) dias de reclusão e mais 15 (quinze) dias-multa. h) DETRAÇÃO DA PENA : Para efeitos de detração penal e nos termos do art.
387, § 2º, do Código Penal, registre-se que o sentenciado não ficou preso por tempo suficiente a influir em seu regime prisional inicial, motivo
pelo qual deixo a detração para ser realizada pela Vara de Execução Penal . 5. Providências Finais REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA
REPRIMENDA Nos termos do art. 33, §2º, a, b e c do CPB e do §3º do mesmo diploma, observando a pena aplicada, o total do período prisional
provisório do sentenciado, nos termos do art. 387, §2º do CPP, assim como as circunstâncias do art. 59 do CP, supra analisadas, determino que
o regime inicial de cumprimento da pena do sentenciado seja o semiaberto . LOCAL DE CUMPRIMENTO DA PENA O sentenciado deverá
cumprir sua pena no Centro de Ressocialização do Agreste , em Canhotinho/PE. APELAÇÃO Observo que o acusado foi preso em flagrante
delito e permaneceu preso durante toda a instrução processual por força de decreto de prisão preventiva Ressalto também que permanecem
incólumes os fundamentos que ensejaram a segregação cautelar do acusado, sendo necessária e imperiosa sua manutenção, tendo em vista a
gravidade concreta do delito e a periculosidade do agente. Ademais, o Supremo Tribunal Federal já assentou o entendimento no sentido de que
o réu que permaneceu preso durante a instrução processual deve ter negado o direito de recorrer em liberdade caso ainda estejam presentes os
motivos que ensejaram a decretação de sua prisão preventiva. Confira-se: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL. PACIENTE
CONDENADO PELO CRIME DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL PRATICADO CONTRA DESCENDENTE. LEGITIMIDADE DOS FUNDAMENTOS
DA PRISÃO PREVENTIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. PERICULOSIDADE DO AGENTE. RÉU QUE PERMANECEU PRESO DURANTE
A INSTRUÇÃO. SUPERVENIÊNCIA DE SENTENÇA CONDENATÓRIA. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA CUSTÓDIA CAUTELAR.
AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. I O recorrente foi condenado à pena de 14
(quatorze) anos e 3 (três) meses de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática do crime de estupro de vulnerável, praticado contra
descendente (art. 217-A, caput, combinado com o art. 226 , II , ambos do Código Penal ) sendo-lhe negado o direito de recorrer em
liberdade. II A manutenção da custódia preventiva mostra-se suficientemente motivada para a preservação da ordem pública, tendo em vista
a periculosidade do paciente, verificada pelo modus operandi mediante o qual foi praticado o delito. Precedentes. III Esta Corte já firmou
entendimento no sentido de que, permanecendo os fundamentos da prisão cautelar, revela-se um contrassenso conferir ao réu, que
foi mantido custodiado durante a instrução, o direito de aguardar em liberdade o trânsito em julgado da condenação. Precedentes .
IV Recurso ordinário ao qual se nega provimento. ( STF – Processo RHC 117802 PR; Órgão Julgador: Segunda Turma; Publicação: DJe-125
DIVULG 27-06-2014 PUBLIC 01-07-2014; Julgamento: 10 de Junho de 2014; Relator: Min. RICARDO LEWANDOWSKI) Por esses motivos,
considerando também que o réu aguardou o seu julgamento preso provisoriamente e que não há fato inovador que enseje a revogação de
sua prisão, permanecendo, desta forma, os fundamentos da prisão provisória, não lhe concedo o direito de recorrerem em liberdade .
SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS Transitada em julgado, comunique-se ao Tribunal Regional Eleitoral a suspensão dos direitos políticos
dos sentenciados até o cumprimento ou a extinção da pena (CF, artigo, 15, III, c/c a Súmula 9 do TSE). INTIMAÇÃO DA SENTENÇA Intimem-se
pessoalmente o Ministério Público, o Defensor e o réu (CPP, art. 392). BOLETIM INDIVIDUAL Encaminhe-se o Boletim Individual, devidamente
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preenchidos, ao Instituto de Identificação Tavares Buril, averbando-se na Distribuição. REPARAÇÃO CIVIL MÍNIMA Em vista do disposto no
novo art. 387, IV, do CPP (com redação dada pela Lei nº 11.719/2008, que alterou os procedimentos penais), necessária a fixação de reparação
civil mínima do dano em favor da vítima. Ficou constatado que todos os bens e valores foram restituídos à vítima, motivo pelo qual não há
dano material a ser reparado. GUIA DE RECOLHIMENTO PROVISÓRIA Expeça-se guia de recolhimento provisório em relação ao acusado,
caso haja interposição de recurso, mesmo que sem efeito suspensivo, devendo ser prontamente remetida ao Juízo de Execuções Penais GUIA
DE RECOLHIMENTO DEFINITIVA Também com o trânsito em julgado, expeça-se a competente Guia de Recolhimento, remetendo-a ao Juízo
competente (3ª Vara de Execuções Penais), bem como remetam cópias, via meio eletrônico, para o Diretor do estabelecimento prisional e para o
Conselho Penitenciário do Estado, de tudo dando ciência da expedição ao Ministério Público (CPP, arts. 674, 676, 677 e 678; Lei nº 7.210/84, arts.
105, 106, 107 e 111). DOS BENS APREENDIDO Quando da intimação desta sentença, intime-se o acusado para que requeira a devolução
do aparelho celular da marca Panasonic, cor preta, descritos as fls. 38, instruindo o pedido com documentação comprobatória da propriedade,
no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de destruição dos bens. No que se refere ao bem anteriormente mencionado, em observância ao art. 6º, do
Provimento nº 02/2008 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, decorrido o prazo fixado sem formulação
do requerimento, remeta-se à Diretoria do Foro, para a devida destruição, o que fica desde já autorizada, tendo em vista não possuírem um valor
significativo a justificar a avaliação e a realização de leilão judicial, em cumprimento às regras contidas nos artigos 122 e seguintes do diploma
processual penal. Da mesma forma, determino a destruição do simulacro da pistola mencionado as fls. 38. DAS ARMAS APREENDIDAS Não foi
apreendida arma de fogo, mas, tão somente, um simulacro de pistola. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA Considerando a pena aplicada,
fica impossibilitada a concessão do benefício da suspensão condicional da pena aos sentenciados, nos termos do art. 77 do Código Penal.
SUBSTITUIÇÃO POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS C onsiderando a pena aplicada, fica impossibilitada a concessão da substituição da
pena privativa de liberdade por restritiva de direitos aos sentenciados, nos termos do art. 44 do Código Penal. APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO
E xpeça-se a competente Guia de Recolhimento em relação ao(s) sentenciado(s), remetendo-a(s) ao Juízo competente (3ª Vara de Execuções
Penais), bem como remetam cópias, via meio eletrônico, para o Diretor do estabelecimento prisional e para o Conselho Penitenciário do Estado,
de tudo dando ciência da expedição ao Ministério Público (CPP, arts. 674, 676, 677 e 678; Lei nº 7.210/84, arts. 105, 106, 107 e 111); Lançar o
nome do (s) réu (s) no rol dos culpados ; Encaminhe-se o(s) Boletim(s) Individual(is) , devidamente preenchidos, por meio eletrônico , ao
Instituto de Identificação Tavares Buril, averbando-se na Distribuição. Comunique-se ao Tribunal Regional Eleitoral a suspensão dos direitos
políticos do(as) sentenciado(as) até o cumprimento ou a extinção da pena (CF, artigo, 15, III, c/c a Súmula 9 do TSE). Havendo condenação a
pena de multa e/ou condenação em custas processuais, e não havendo pagamento voluntário, remeta-se o processo à contadoria do Foro, para
que efetue a liquidação dos débitos. Com a juntada dos cálculos, intime-se o(s) réu(s) para efetuar o pagamento das custas e da eventual pena
de multa, no prazo de 10 (dez) dias; Não sendo localizado o(s) réu(s) para intimação acerca do pagamento da multa e das custas, intime-se
por edital com prazo de 10 (dez) dias; Extrapolado o prazo disposto no item “6” ou “7” sem que o(s) réu(s) tenha(m) realizado o pagamento da
pena de multa, e tratando-se de débito cujo valor extrapole R$ 1.000,00 (um mil reais), nos termos do parágrafo único, do art. 3º, da Instrução de
Serviço nº 05/2016, oficie-se a 1ª Procuradoria Regional do Estado de Pernambuco, informando a completa identificação do(s) acusado(s) (aí
incluídos o CPF e endereço), bem como remetendo-se a cópias: da sentença condenatória e da respectiva certidão de trânsito em julgado, da
certidão de intimação para pagamento ou da publicação do edital, da certidão que atestou que o(s) acusado(s) não efetuou(aram) a quitação da
pena pecuniária dentro do prazo fixado e do cálculo da pena. 9) Nos termos da Lei Estadual 15.689/2015, a pena de multa deverá ser recolhida
ao Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco – FUNPEPE, mediante a adoção dos procedimentos indicados no Ofício nº 1.505/2016 –
GAB/PGE, oriundo do Gabinete do Procurador Geral do Estado de Pernambuco e encaminhado à Presidência deste Tribunal de Justiça. 10) Em
hipótese alguma este processo deverá ser arquivado sem que a secretaria certifique acerca da existência de mandado(s) de prisão(s) em aberto
e sem o devido recolhimento, devendo ser arquivado apenas em caso negativo e, caso contrário, tomadas as providências necessárias. 11) Por
fim, certifique-se acerca da inexistência de objetos apreendidos e/ou valores depositados nos autos a título de fiança e voltem-me conclusos,
em sendo necessário. 12) Em sendo apresentado recurso, com a devolução dos autos da instância superior, cumpra-se as determinações de
eventual acordão independentemente de ulterior deliberação neste sentido. 13) Em não sendo o(s) sentenciado(s) encontrado(s) para intimação
pessoal da sentença no endereço(s) constante dos autos e caso não esteja(m) recolhido(s) em alguma das unidades prisionais deste Estado,
intime(m)-se da sentença por edital com de 90 dias, se tiver sido imposta pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, e
de 60 dias, nos outros casos, na forma prevista no art. 392, §1º, do CPP. OUTROS Condeno o(s) sentenciado(s) nas custas , consonante art.
804, do Código de Processo Penal. Publique-se na forma do art. 389, primeira parte do Código de Processo Penal; Registre-se na forma do
art. 389, segunda parte do Código de Processo Penal; Intimem-se na forma do art. 392 do Código de Processo Penal; e, por fim, cumpridas
todas as determinações, Arquive-se com as cautelas de praxe. Intimem-se o sentenciado para que requeiram a devolução do bem apreendido,
na forma anteriormente determinada. Caruaru, 13 de outubro de 2017. Ana Paula Viana Silva de Freitas Juíza de Direito
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EDITAL nº 2017.0700.007005
Processo nº 8481-94.2015.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: ROSILENE MARIA BARBOSA
Juiz de Direito: FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JUNIOR
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos
Pelo presente fica(m) o(s) Bel(s) FERNANDO COSTA PAES DE ANDRADE OAB/PE 18061 intimado (s)(a) a
comparecer no dia 30/11/2017, às 17:00 , na sala de audiências da 4ª Vara Criminal, no Fórum Dr. Demóstenes Veras, situado na Av: José
Florêncio Filho, s/nº, Bairro Maurício de Nassau, Caruaru-PE, telefone (081) 3725-7426, a fim de participar da audiência de instrução na qualidade
de Defensor (s)(a) do Autuado. DADO E PASSADO, nesta Cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 24 dias do mês de
OUTUBRO do ano de dois mil e dezessete (2017). Eu,_______José Kleyton, Analista Judiciário, digitei.
EDITAL nº 2017.0700.006950
Processo nº 1326-69.2017.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: DENILSON ANTONIO DA SILVA
Juiz de Direito: FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JUNIOR
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos
Pelo presente fica(m) o(s) Bel(s) HENRIQUE LOURENÇO DO NASCIMENTO OAB/PE 43.404 intimado (s)(a) a comparecer no
dia 21/11/2017, às 14:00 , na sala de audiências da 4ª Vara Criminal, no Fórum Dr. Demóstenes Veras, situado na Av: José Florêncio Filho, s/
nº, Bairro Maurício de Nassau, Caruaru-PE, telefone (081) 3725-7426, a fim de participar da audiência de instrução na qualidade de Defensor
(s)(a) do Autuado, bem como da expedição de carta precatória 2017.700.6949 para inquirição das testemunhas de defesa ALISSON GUSTAVO
DA SILVA, EDSON BEZERRA DE MELO, JOSE MILTON DA SILVA JUNIOR na comarca de Agrestina/PE. DADO E PASSADO, nesta Cidade
e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 23 dias do mês de OUTUBRO do ano de dois mil e dezessete (2017). Eu,_______José
Kleyton, Analista Judiciário, digitei.
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Expediente nº 2017.700.006770
Processo nº 007551-86.2009.8.17.0480
Pelo presente, ficam os advogados Dr. JEOVÁSIO ALMEIDA LIMA, OAB-PE nº 9.265, JOAO ALMEIDA LIMA NETO, OAB-PE 24.553, JESCY
ALMEIDA LIMA, OAB-PE nº 9711, HELDER CÃMARA LEAL DOS SANTOS, OAB-PE 31.133, INTIMADOS DA DECISÃO DE FLS. 142, nos autos
do processo acima mencionado nos seguintes termos:” Processo nº 0007551-86.2009.8.17.0480.
D E C I S Ã O. Vistos etc...SIDNEY DA PAIXÃO SANTOS foi denunciado como incurso nas penas do art. 306 da Lei nº 9.503/97.A
denúncia foi recebida em 07/10/2009 (fls. 44). O réu foi citado por edital (fls. 54), não tendo apresentado resposta à acusação, nem tampouco
comparecido aos autos. Diante da revelia do denunciado, foi determinada a suspensão do processo, bem como do curso do prazo prescricional,
ocasião em que foi determinada a produção antecipada de provas (fls. 57).Conforme termo de audiência de fls. 69, foi inquirida a testemunha
JOSÉ ALEXANDRE BARBOSA LEITE, a título de produção antecipada de provas. Por outro lado, o RMP desistiu da inquirição das demais
testemunhas de acusação arroladas na exordial acusatória, oportunidade em que foi decretada a prisão preventiva do denunciado. Através da
petição de fls. 75/77, a defesa constituída pelo denunciado (fls. 78) requereu a revogação da prisão preventiva. De acordo com a decisão de
fls. 89/89v, foi revogada a prisão preventiva do denunciado. Por meio do termo de audiência de fls. 99, foi realizado o interrogatório do réu e
oferecida a Proposta de Suspensão Condicional do Processo pelo período de provas de 03 (três) anos, que foi aceita pelo denunciado e por
seu advogado. Verifica-se, por meio da certidão de fls. 138, que o réu não cumpriu nenhuma das condições disposta na Proposta de Suspensão
Condicional do Processo. Instado a manifestar-se, o RMP pugnou pela revogação do Suris Processual (fls. 140).É o relatório. Preliminarmente,
CHAMO O FEITO A ORDEM, para anular o interrogatório judicial realizado no dia 25/02/2013 (fls. 99), uma vez que o ato processual em tela,
foi realizado sem que o denunciado tivesse apresentado sua peça inicial defensiva, ferindo, assim, o princípio da ampla defesa, tendo em vista o
teor do art. 396, parágrafo único, do CPP. Por outro lado, tendo em vista que o denunciado não cumpriu integralmente as condições que lhe foram
impostas na Proposta de Suspensão Condicional do Processo (fls. 99), REVOGO A SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO , nos termos
do art. 89, § 4º, da Lei nº 9.099/95, o qual foi concedido ao réu nestes autos, devendo o feito retomar o seu regular andamento. Por
fim, dando prosseguimento ao feito, INTIME-SE a defesa constituída pelo réu às fls. 78, a fim de que responda à acusação, por escrito, no
prazo de 10 (dez) dias, podendo arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à defesa do seu cliente, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário (art. 396-A, caput, do
CPP). Com a apresentação da defesa preliminar, venham os autos conclusos. Intimações necessárias. Caruaru/PE, 10 de
outubro de 2017. FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR. Juiz de Direito. DADO E PASSADO, nesta cidade e Comarca de Caruaru Estado
de Pernambuco, aos 16 ( dezesseis) dias, do mês de outubro do ano de dois mil e dezessete (2017). Eu,_______________________Neide Pires
dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 06/11/2017
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados: