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MÓDULO – IV

OCORRÊNCIAS POLICIAIS

401 – PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME. 211


POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
MÓDULO - IV
MAPA DESCRITIVO DE PROCESSO
401

PROCESSO PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME


MATERIAL NECESSÁRIO
1. EPI (vide POP 101);
2. Prancheta;
3. Taser;
4. Farol auxiliar portátil (celibrim);
5. Para o isolamento: faixas, cordas, cavaletes, tábuas, arames, estacas, lonas plásticas e outros.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento da ocorrência. 1. Conhecimento da Ocorrência (vide POP 201.1).
Deslocamento. 2. Deslocamento para o local da ocorrência (vide POP 201.2).
Chegada. 3. Chegada ao local da ocorrência (vide POP 201.3).
4. Avaliação do local e dos meios materiais.
Adoção de medidas
5. Ação do PM para preservar o local de crime.
específicas.
6. Término da preservação do local de crime.
Condução. 7. Condução da(s) parte(s) (vide POP 201.6).
8. Apresentação da ocorrência na Repartição Pública Competente
Apresentação da ocorrência.
(vide POP 201.7).
Encerramento. 9. Encerramento da ocorrência (vide POP 201.8).

DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO NORMAS OPERACIONAIS


Poder de Polícia. Art. 78 do Código Tributário Nacional.
Deslocamento para o local de
Art. 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro.
ocorrência.
Preservação de Local de
Art.169 CPPB/Portaria SEJUSP-MT
Crime.
Decreto nº 19.930/50, art. 1º, inciso I, II e III; Súmula Vinculante nº
Condução das Partes.
11; art. 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Procedimento Operacional Padrão da Polícia Militar do Estado de
POP-PMGO.
Goiás, de 11 de Novembro de 2004.

COMENTÁRIOS:
1. PODER DE POLÍCIA: é a liberdade da administração pública de agir dentro dos limites legais (poder
discricionário), limitando se necessário, as liberdades individuais em favor do interesse maior da
coletividade. (Art. 78 do Código Tributário Nacional conceitua Poder de Polícia).
2. DESLOCAMENTO PARA LOCAL DE OCORRÊNCIA: vide art. 29, inciso VII do CTB: “O Trânsito de
veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas”:
VII – os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e
operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação,
estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos
regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, observadas as seguintes
disposições:
a. quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, todos os
condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e
parando, se necessário;
b. os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só atravessando a via quando
o veículo já tiver passado pelo local;
c. o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só poderá ocorrer
quando da efetiva prestação de serviço de urgência;
d. a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade reduzida e com os
devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste Código”.
e. atentar para que durante o deslocamento ao aproximar-se do local da ocorrência reduza a
velocidade e procure observar a movimentação, pois quando se está em baixa velocidade aumenta
possibilidade de detectar a ocorrência de fatos que se destacam dentro da situação normal, fatos
estes que podem ter correlação com a ocorrência a ser atendida.
3. BUSCA PESSOAL: independe de mandado no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de

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que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito.
(Art. 244 do CPP).
4. BUSCA PESSOAL EM MULHERES: em princípio deve ser realizada por policiais femininos, porém se
houver a necessidade de rápida diligência, excepcionalmente, poderá ser realizada por homem, para
não acarretar o retardamento ou prejuízo da diligência. (Art. 249 do CPP).
5. CONDUÇÃO DAS PARTES: vide Decreto nº. 19.930/50, art. 1º, inciso I, II e III que dispõe sobre o uso de
algemas: o emprego de algemas se dá na condução de delinqüentes detidos em flagrante, que ofereçam
resistência ou tentem a fuga; de ébrios, viciosos e turbulentos recolhidos na prática de infração ou
transporte de presos de uma dependência para outra.
6. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: A lei 8.069/90 define, no Art. 2º, como criança a
pessoa até 12 anos de idade incompletos e o adolescente de entre 12 a 18 anos. Também faz as
seguintes observações:
a. Apreensão de Adolescente: De acordo com o Art. 172 o adolescente apreendido em flagrante de ato
infracional será, desde logo, encaminhado à autoridade policial (Delegado) competente.
Parágrafo único. Havendo repartição policial especializada para atendimento de adolescente e em se
tratando de ato infracional praticado em co-autoria com maior, prevalecerá a atribuição da repartição
especializada, que, após as providências necessárias e conforme o caso, encaminhará o adulto à
repartição policial própria.
b. Apresentação de criança: Em se tratando de criança infratora em flagrante de ato infracional será
apresentada ao Conselho Tutelar competente, vedada sua condução a qualquer unidade policial de
acordo com o Art. 262, I – Enquanto não instalados os Conselhos Tutelares as crianças serão
apresentadas à autoridade judiciária (Juiz), na forma a ser regulamentada pelo Poder Judiciário
Local.
c. Transporte de Adolescente ou criança: “art. 178. O adolescente a quem se atribua autoria de ato
infracional não poderá ser conduzido ou transportado em compartimento fechado de veículo policial,
em condições atentatórias à sua dignidade, ou que impliquem risco à sua integridade física ou
mental, sob pena de responsabilidade”.
d. Observação: “não esquecer de realizar a busca pessoal nas pessoas a serem conduzidas na
viatura”.
e. Constrangimento contra criança ou adolescente: Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob
sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento: Pena - detenção de seis meses
a 2 anos.
7. RESISTÊNCIA POR PARTE DA PESSOA A SER ABORDADA: Tal procedimento implica em o policial
advertir a pessoa quanto ao seu comportamento esclarecendo tratar-se de crime (desobediência, art.
330 CP). Em persistindo, a pessoa ainda poderá praticar outros crimes (desacato, art. 331, e resistência,
art. 329 CP), comuns nessas situações.
8. ARMAS NÃO-LETAIS: O conceito Não-Letal não pode ser entendido como uma justificativa para o seu
uso indiscriminado, mas sim como um objetivo a ser alcançado através da capacitação e do constante
treinamento do homem para a garantia da obtenção dos resultados desejados. Por isso, o policial deve
atentar-se para: “Doutrina/regulamento; Treinamento; Estratégias e Táticas.
9. RECUSA DE DADOS SOBRE A PRÓPRIA IDENTIDADE OU QUALIFICAÇÃO: Artigo 68 das
Contravenções Penais (Dec. lei 3688/41).
10. ATO DE ALGEMAMENTO: O ato de algemar se justifica: 1) para garantir a integridade física do preso e
da GU; 2) dissuadir o preso de qualquer reação contra a GU ou fuga; 3) o preso sabe que aquela poderá
ser sua última chance de fuga (cavalo doido). Há que se ter em mente que o ato de algemar gera uma
sensação de incapacidade (pode gerar também constrangimento), motivo pelo qual muitas das vezes
ocorre reação natural por parte da pessoa em aceitar tal condição, principalmente quando se trata de
pessoas que não cometeram delitos tidos como “graves” (aqueles que atentem contra a vida ou a
integridade física das pessoas).
11. SÚMULA VINCULANTE Nº 11 STF: Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado
receio de fuga ou de perigo a integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros,
justificada a excepcionalidade por escrito sob pena de responsabilidade civil e penal do agente ou da
autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual que se refere, sem prejuízo da responsabilidade
civil do Estado.

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POLICIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
MÓDULO: IV OCORRÊNCIAS POLICIAIS.
PROCESSO: 401 PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME.
PROCEDIMENTO: 401.1 Avaliação do local e dos materiais necessários para a preservação.
ESTABELECIDO EM: 27/09/2009.
REVISÃO EM: --
RESPONSÁVEL: Guarnição PM.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Avaliar o local e verificar se realmente trata-se de local de crime;
2. Providenciar os meios necessários (fitas zebradas, cordas, cavaletes, lonas, tábuas, arames,
estacas, e outros) ao seu completo isolamento.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Contato com o solicitante/testemunha, se for o caso;
2. Dimensionamento das proporções do campo pericial a ser preservado;
3. Aproximar-se do local de crime e observá-lo, avaliando-o, sem que seja alterado seu estado,
disposição e campo para o exame de corpo de delito, enquanto necessário;
4. Realizar a preservação utilizando os meios necessários ao seu completo isolamento (fitas
zebradas, cordas, cavaletes, tábuas, arames, estacas, lonas plásticas e outros).
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial militar tenha condições de identificar o local de crime e campo para perícia
técnica;
2. Que o policial militar saiba avaliar qual o material mais adequado para o isolamento do local,
de forma que não prejudique sua a perícia;
3. Que o campo pericial permaneça incólume até a chegada e liberação pela autoridade
competente.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Na impossibilidade de acessar o local ou permanecer nele, solicitar reforço imediato, ou seja, o
ideal é que se desloque duas viaturas: uma para possível condução da vitima e outra para a
preservação do local de crime;
2. Caso haja dificuldade de verificação da extensão do campo pericial, pedir auxílio a outro
policial;
3. Caso alguma pessoa desvinculada da atividade de preservação queira permanecer dentro do
campo pericial, retirá-la imediatamente;
4. A conduta operacional recomendada visa não somente procedimentos em locais de crime
contra a pessoa, pois em casos de crime contra o patrimônio a conduta é semelhante. É dever
do policial militar assimilar e adaptar seus procedimentos para cada caso encontrado.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Delimitar irregularmente a área, por falha na observação e na análise preliminar;
2. Não possuir os meios necessários para a ocorrência, dificultando o isolamento;
3. Tocar ou alterar coisas no local de crime;
4. Agir precipitadamente e não realizar a avaliação/preservação do local;
5. Utilizar meios impróprios ao isolamento.

ESCLARECIMENTO:

1. LOCAL DE CRIME: é toda área onde tenha ocorrido um fato que assuma a configuração de delito,
demonstrando que haverá repercussão judiciária do fato e que, portanto, exija as providências policiais
(homicídios, suicídios, acidentes ou morte suspeita, etc).

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POLICIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
MÓDULO: IV OCORRÊNCIAS POLICIAIS.
PROCESSO: 401 PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME.
PROCEDIMENTO: 401.2 Ação do policial militar para preservar o local de crime.
ESTABELECIDO EM: 27/09/2009.
REVISÃO EM: --
RESPONSÁVEL: Guarnição PM.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Manutenção do isolamento do local de crime (É importante destacar que antes mesmo de
se tomar as providências quanto a preservação do local de crime, teremos por ordem de
prioridade: o socorro à vítima e a prisão do criminoso, caso possível).
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. O policial militar deverá inicialmente manter um perímetro de isolamento para o local de crime,
impedindo o acesso de pessoas estranhas ao campo pericial, inclusive outros Policiais
Militares;
2. Procurar entender os sentimentos dos parentes, amigos ou conhecidos da(s) vítima(s) sem
contudo deixá-las prejudicar o campo pericial;
3. Solicitar apoio policial, se necessário;
4. Dar sequência nas comunicações necessárias, transmitindo o evento delituoso ao seu
sucessor na preservação do local;
5. Acionar a Autoridade de Polícia Judiciária Civil, este por sua vez acionará, caso necessário, a
Polícia Técnico Científica, para que a perícia seja realizada o mais rápido possível;
6. Aguardar a PJC e a Polícia Técnica (IC,IML).
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial militar faça corretamente o isolamento do local, sem tocar ou alterar o local do
crime;
2. Que o policial militar não permita que pessoas não autorizadas alterem ou toquem no local de
crime, inclusive familiares da vítima.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se for crime contra pessoa, a vítima deve ser socorrida com prioridade;
2. Se houver necessidade de deslocamento de viatura para uma diligência, condução ao Distrito
Policial ou outra missão ligada ao evento delituoso, solicitar apoio para que o local de crime
seja guarnecido.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Alterar a posição da(s) pessoa(s) (cadáver) ou objeto(s);
2. Revistar os bolsos das vestes da vítima;
3. Recolher pertences sem o objetivo de apreendê-los;
4. Deixar resíduos pessoais durante a preservação, como: papéis de bala, cigarro, isqueiro,
copos plásticos, etc;
5. Mexer nos instrumentos do crime (armas principalmente).

ESCLARECIMENTO:

1. MANUTENÇÃO DO ISOLAMENTO DO LOCAL DE CRIME: Art. 169 do CPPB – Para o efeito de exame do
local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se
altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias,
desenhos ou esquemas elucidativos.

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POLICIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
MÓDULO: IV OCORRÊNCIAS POLICIAIS.
PROCESSO: 401 PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME.
PROCEDIMENTO: 401.3 Término da preservação do local de crime e registro da ocorrência.
ESTABELECIDO EM: 27/09/2009.
REVISÃO EM: --
RESPONSÁVEL: Guarnição PM.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Registros das pessoas que realizaram o levantamento do local de crime, e dos que foram
responsáveis pelos objetos relacionados ao crime (cadáver, armas, instrumentos, etc);
2. Relacionar corretamente os objetos envolvidos mais diretamente à preservação do campo
pericial;
3. Suspender a preservação mediante autorização da Autoridade de Polícia Judiciária
Competente.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Comunicação com a Autoridade de Polícia Judiciária Competente;
2. Passar à Polícia Técnica (IC, IML) o local de crime para levantamento;
3. Registrar as pessoas que realizaram o levantamento do local de crime e daqueles que
ficaram com a responsabilidade pelos objetos do crime (cadáver, armas, etc);
4. Arrolar testemunhas, quando possível;
5. Cessar a preservação do local, mediante autorização da autoridade competente;
6. Realizar os registros complementares, se houver necessidade;
7. Descartar adequadamente o material utilizado.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial militar arrole testemunhas, se houver;
2. Que o policial militar efetue a comunicação com a autoridade competente;
3. Que o policial militar relacione, dados objetos e vítimas com precisão;
4. Que o policial militar cesse a preservação, mediante autorização da autoridade pericial ou
superior de serviço;
5. Que o policial militar solicite a reposição dos materiais descartados.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Analisar a autenticidade dos documentos apresentados e a veracidade dos dados fornecidos;
2. Esforçar-se para que os envolvidos no levantamento técnico tenham todos os dados possíveis
para um melhor conhecimento do fato delituoso e abreviem a ida ao local de crime;
3. Caso o Policial Militar necessite adentrar no local a ser preservado, deverá comunicá-lo tão
logo da chegada do perito ou autoridade competente.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Realizar registro irregular;
2. Cessar a preservação do local antes do levantamento técnico;
3. Não registrar os apoios e quem ficou responsável por coisas objetos do crime;
4. Passar informações incompletas ou até mesmo incorretas sobre os fatos;
5. Depois da perícia não jogar em lixo adequado os resíduos pessoais.

ESCLARECIMENTO:

1. LEVANTAMENTO DO LOCAL DE CRIME: é o estudo detalhado do local, onde foi praticado o delito, por
meio da observação pessoal, do croqui, da fotografia, das manchas, das impressões datiloscópicas, da
moldagem etc., sempre subordinados às condições específicas do delito, e realizados por equipe pericial
especializada.

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