Anda di halaman 1dari 9

8 de fevereiro de 2018

Lição 6: Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia

0 Material de apoio gratuito aos professores e alunos de escola dominical


Plano de aula preparado por Francisco Barbosa. Pode ser baixado e usado como desejar.
- Estamos mudando para nos adaptar às normas da ABNT -

Lição 6
11 de Fevereiro de 2018
Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia
TEXTO ÁUREO VERDADE PRÁTICA
"Para que vos não façais negligentes, mas
sejais imitadores dos que, pela fé e Contra o perigo da apostasia, a Palavra de
paciência, herdam as promessas." (Hb Deus revela a necessidade de ânimo e
6.12). perseverança de fé.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Hebreus 6.1-15
Almeida Corrigida e
Nova Versão Internacional King James Atualizada
Revisada Fiel

Portanto, deixemos os Sendo assim, considerando


1 POR isso, deixando os ensinos elementares a conhecidos os ensinos
rudimentos da doutrina de respeito de Cristo e básicos a respeito de Cristo,
Cristo, prossigamos até à avancemos para a prossigamos rumo à
perfeição, não lançando de maturidade, sem lançar maturidade, sem lançar
novo o fundamento do novamente o fundamento do novamente o fundamento do
arrependimento de obras arrependimento de atos que arrependimento de atitudes
mortas e de fé em Deus, conduzem à morte, da fé em inúteis e que conduzem à
Deus, morte da fé em Deus,
2 E da doutrina dos batismos, da instrução a respeito de da instrução acerca de
e da imposição das mãos, e batismos, da imposição de batismos, da imposição de
da ressurreição dos mortos, e mãos, da ressurreição dos mãos, da ressurreição dos
do juízo eterno. mortos e do juízo eterno. mortos e do juízo eterno.
3 E isto faremos, se Deus o Assim faremos, se Deus o Sigamos, pois, avante! E, se
permitir. permitir. Deus o permitir, faremos isso.
4 Porque é impossível que os Ora, é impossível para
Ora para aqueles que uma
que já uma vez foram aqueles que uma vez foram
vez foram iluminados,
iluminados, e provaram o iluminados, experimentaram
provaram o dom celestial,
dom celestial, e se tornaram o dom celestial e se tornaram
tornaram-se participantes do
participantes do Espírito participantes do Espírito
Espírito Santo,
Santo, Santo,
5 E provaram a boa palavra experimentaram a bondade e provaram os benefícios da
de Deus, e as virtudes do da palavra de Deus e os Palavra de Deus e os
século futuro, poderes da era que há de vir, poderes da era que há de vir,
mas apostataram da fé, sim,
e caíram, é impossível que
6 E recaíram, sejam outra vez é impossível que tais pessoas
sejam reconduzidos ao
renovados para sejam reconduzidas ao
arrependimento; pois para si
arrependimento; pois assim, arrependimento; tendo em
mesmos estão crucificando
quanto a eles, de novo vista que contra si mesmos
de novo o Filho de Deus,
crucificam o Filho de Deus, e estão crucificando outra vez o
sujeitando-o à desonra
o expõem ao vitupério. Filho de Deus, e zombando
pública.
publicamente dele.
7 Porque a terra que embebe Pois a terra que absorve a Porquanto a terra que
a chuva, que muitas vezes cai chuva, que cai absorve a chuva que cai de
sobre ela, e produz erva freqüentemente e dá colheita tempo em tempo, e dá
proveitosa para aqueles por proveitosa àqueles que a colheita proveitosa àqueles
quem é lavrada, recebe a cultivam, recebe a bênção de que a cultivam, recebe a
bênção de Deus; Deus. bênção de Deus.
Mas a terra que produz Todavia, a terra que produz
8 Mas a que produz espinhos
espinhos e ervas daninhas, é espinhos e ervas daninhas é
e abrolhos, é reprovada, e
inútil e logo será inútil, e logo será
perto está da maldição; o seu
amaldiçoada. Seu fim é ser amaldiçoada. Seu fim é ser
fim é ser queimada.
queimada. lançada ao fogo
Quanto a vós outros, no
9 Mas de vós, ó amados, Amados, mesmo falando entanto, ó amados, estamos
esperamos coisas melhores, dessa forma, estamos convencidos de que a vossa
e coisas que acompanham a convictos de coisas melhores situação é muito melhor,
salvação, ainda que assim em relação a vocês, coisas sendo beneficiados com as
falamos. próprias da salvação. bênçãos decorrentes da
salvação.
10 Porque Deus não é injusto
Deus não é injusto; ele não se Porquanto Deus não é injusto
para se esquecer da vossa
esquecerá do trabalho de para se esquecer do vosso
obra, e do trabalho do amor
vocês e do amor que trabalho e do amor que
que para com o seu nome
demonstraram por ele, pois revelastes para com o seu
mostrastes, enquanto
ajudaram os santos e Nome, pois servistes os
servistes aos santos; e ainda
continuam a ajudá-los. santos, e ainda os servis.
servis.
11 Mas desejamos que cada Queremos que cada um de Desejamos, contudo, que
um de vós mostre o mesmo vocês mostre essa mesma cada um de vós demonstre o
cuidado até ao fim, para prontidão até o fim, para que mesmo esforço dedicado até
completa certeza da tenham a plena certeza da o fim, para que tenhais a
esperança; esperança, plena certeza da esperança,
de maneira que não vos
12 Para que vos não façais de modo que vocês não se torneis negligentes, mas
negligentes, mas sejais tornem negligentes, mas imiteis aqueles que, por
imitadores dos que pela fé e imitem aqueles que, por meio intermédio da fé e da
paciência herdam as da fé e da paciência, recebem longanimidade, recebem a
promessas. a herança prometida. herança prometida. A
promessa de Deus é imutável
13 Porque, quando Deus fez Quando Deus fez a sua Quando Deus fez sua
a promessa a Abraão, como promessa a Abraão, por não promessa a Abraão, jurou por
não tinha outro maior por haver ninguém superior por si mesmo, tendo em vista não
quem jurasse, jurou por si quem jurar, jurou por si haver outro maior por quem
mesmo, mesmo, jurar;
e declarou: “Esteja certo de
14 Dizendo: Certamente, dizendo: "Esteja certo de que
que o abençoarei e farei
abençoando te abençoarei, e o abençoarei e farei seus
numerosos os seus
multiplicando te multiplicarei. descendentes numerosos".
descendentes”.
Sendo assim, havendo
15 E assim, esperando com E foi assim que, depois de
Abraão esperado com
paciência, alcançou a esperar pacientemente,
paciência certeira, alcançou a
promessa. Abraão alcançou a promessa.
promessa.

Comentário
INTRODUÇÃO
O autor já havia dito que os crentes deveriam ser mestres, mas em vez disso necessitavam
que alguém lhes ensinasse de novo os primeiros rudimentos da fé (Hb 5.12). A vida cristã é
dinâmica e exige que o discípulo vá além dos primeiros passos. Mas isso não estava
acontecendo com a comunidade com a qual o autor sacro se correspondia. Em vez disso, dava
sinais de cansaço, indolência, negligência e imaturidade espiritual, o que poderia trazer como
consequência o esfriamento e o fracasso na fé. A graça não é irresistível e nem tampouco
incondicional. A apostasia é retratada pelo escritor como algo real e não apenas como um perigo
hipotético, por isso, ele mostra que para se evitar decair é necessário perseverança, fé e
confiança nas promessas de Deus. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 6, 11 fev 18)

Maturidade é a capacidade de se entender e cumprir o projeto de Deus para nossa vida.


Todos os cristãos começam suas vidas espirituais como “bebês” em Cristo, mas precisam
crescer para amadurecer (6:1). Permanecer um infante espiritual pode resultar em afastar-se de
Cristo (6:4-6). O cristão que rejeita Jesus está na realidade agindo justamente como aqueles que
realmente crucificaram Jesus! Ele crucifica Jesus de novo e o envergonha abertamente. Se um
cristão rejeita Cristo, que mais o evangelho oferece para levá-lo ao arrependimento? O Escritor
de Hebreus, contudo, estimula seus leitores, observando que ele não pensa que eles estejam
em tal estado. Mas espera que eles continuem nos trabalhos que tinham iniciado (6:9-12). Mas
que garantia têm os cristãos de que, depois que tiverem trabalhado diligentemente e suportado
as tribulações pacientemente serão, de fato, salvos da eterna destruição? O autor cita o
exemplo de Abraão, a quem Deus fez uma promessa (6:13-17). Quando Abraão pacientemente
suportou, obteve o cumprimento da promessa, porque a palavra de Deus é imutável. O exemplo
de Abraão é um forte encorajamento para aqueles que estão agora confiantes em que Deus lhes
dará a vida eterna, como ele prometeu àqueles que o obedecem (Hebreus 5:9).
“Maturidade espiritual é o alvo do discipulado. A grande ênfase de Jesus na grande
comissão é “fazer discípulos”. Nosso compromisso, portanto, vai além da evangelização. O
Senhor quer mais do que crentes ou novos membros em sua igreja, ele quer discípulos. O
discipulado é efetivado através da integração na igreja local, pelo batismo, e através do ensino
contínuo. O ensino que Jesus estabeleceu vai além da comunicação verbal da verdade. O
princípio estabelecido por Jesus é, “ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho
ordenado.” O verdadeiro ensino desemboca na obediência. Não se trata apenas de aprender
um acervo teológico e doutrinário, mas esse acervo deve ser convertido em vida transformada,
ou seja, em maturidade espiritual. O discípulo é um seguidor e imitador de Cristo. Seu alvo é
aprender com Cristo e de Cristo. Sua vida deve refletir a vida de Cristo. Ele deve andar assim
como Cristo andou. Sem obediência a Deus, não há cristianismo autêntico. Sem santidade, não
há evidência de maturidade espiritual. Sem maturidade espiritual, não podemos viver de modo
digno de Deus.”. (LOPES, Hernandes Dias: Maturidade Espiritual. Disponível em:http://hernandesdiaslopes.com.br/portal/maturidade-
espiritual/. Acesso em 5 fev, 2018)

Vocação Eficaz ou Graça Irresistível é uma doutrina do Calvinismo segundo a qual a graça
divina é irresistível para os crentes, isto é, o Espírito Santo acaba convencendo e infundindo a
fé salvadora neles; Deus não ama os ímpios. Eles recebem apenas providência comum.
Segundo a doutrina arminiana, a Graça é Resistível - Os homens podem resistir à Graça de
Deus e não serem salvos; Deus ama os ímpios e eles experimentam a graça comum. A ira de
Deus é apenas reflexo do amor rejeitado. Apostasia é: 1) Negação e abandono da fé (1Tm 4.1;
2Tm 2.17-18); 2) A Revolta Final contra Deus (2Ts 2.13); 3) Abandonar a fé em Deus; afastar-se
dos caminhos do Senhor; - “As tuas apostasias te repreenderão: [...] vê que mau e quão amargo
é deixares ao Senhor teu Deus, e não teres o Meu temor contigo, diz o Senhor Jeová dos
Exércitos” (Jr 2.19); “Se ele recuar, a Minha alma não tem prazer nele” (Hb 10.38).
O comentário da revista está sensacionalmente explicado, o conteúdo deste plano de aula
vai buscar a visão Reformada em alguns pontos, com o fim de disponibilizar o conhecimento ao
leitor, também desta linha doutrinária e não apenas a visão Arminiana/Wesleyana adotada pela
revista e pela denominação. Lembro àqueles que fazem uso deste plano de aula que não
podemos ensinar às classes doutrina diferente à abraçada pela denominação, seríamos
desonestos agindo assim. Mas, enquanto professores, devemos conhecer outros pontos de vista
e também orientar os alunos sobre tais. Isso é pensar maduramente a fé cristã!

TÓPICO l - A NECESSIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL

1. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre arrependimento e fé. Longe de dizer que
a doutrina do arrependimento e da fé não é mais necessária, o autor quer mostrar que ela é
importante sim, mas que constitui o "ABC doutrinário" da fé cristã. A vida cristã começa com o
arrependimento e fé (Mc 1.15). De fato, a Bíblia mostra que para que uma pessoa possa ser
salva, ela primeiro deve crer (Mc 16.16; At 16.31; Rm 1.16; Ef 2.8; l Tm 1.16) e não o contrário.
Todavia não deve parar aí. Há um longo caminho a percorrer e os seus leitores, parece, haviam
se esquecido desse fato, "estacionando" na jornada. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 6, 11 fev
18)

É necessário infundirmos em nós a certeza de que a Maturidade espiritual não é algo apenas
para uma minoria privilegiada, mas é o propósito de Deus para todos os seus filhos. Ela é
imperativa para mim e para você! 2º Pedro 3.18: “Cresçam, porém, na graça e no conhecimento
de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, agora e para sempre! Amém.”

“O grande alvo do ministério de Paulo era conduzir os crentes à maturidade espiritual


(Colossences 1:28). O conteúdo de suas orações em favor da igreja sempre foi por maturidade
espiritual. A Bíblia nos foi dada para que pudéssemos chegar à maturidade espiritual (2 Timóteo
3:15-17). Os dons espirituais nos foram concedidos para que experimentássemos maturidade
espiritual ( Efésios 4:11-16). Sem maturidade a igreja fica vulnerável aos ventos de doutrinas
(Efésios 4:14). Sem maturidade espiritual a igreja corre o risco de fazer dos dons esprituais uma
matéria de conflito e desarmonia em vez de canal para edificação do corpo (1 Coríntios 12:12-
31).” (LOPES, Hernandes Dias: Maturidade Espiritual. Disponível em:http://hernandesdiaslopes.com.br/portal/maturidade-espiritual/. Acesso em
5 fev, 2018)

O crescimento espiritual é um processo e nele todo crente se torna mais parecido com Jesus
Cristo. Se inicia no momento do novo nascimento, pelo trabalho incansável do Espírito Santo, de
nos “conformar” à Sua imagem. 2º Pedro 1.3-8 nos diz que pelo poder de Deus “... nos deu
todas as coisas de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno
conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude. Por intermédio destas
ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem
participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça.
Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o
conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à
perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor. Porque, se essas
qualidades existirem e estiverem crescendo em suas vidas, elas impedirão que vocês, no pleno
conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam inoperantes e improdutivos. ”

2. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre batismos e imposição de mãos. O


segundo bloco de rudimentos doutrinários (Hb 6.2) mostrado pelo autor é formado pelos
ensinamentos sobre batismos e imposição de mãos. O contexto mostra que em Hebreus 6.2 a
referência é ao batismo cristão em contraste com outros batismos praticados no judaísmo. Na
igreja primitiva o batismo em águas era feito em razão do "arrependimento para remissão de
pecados" (Mc 1.4; At 10.47,48; 22.16). O batismo não possuía poder salvífico, isto é, não era um
sacramento, mas um testemunho público da fé em Cristo. Por outro lado, a doutrina da imposição
de mãos é evidenciada em vários lugares na Bíblia, mas era sempre demonstrada como um
símbolo exterior da prática da oração (At 6.6; 13.3; 1 Tm 4.14). (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição
6, 11 fev 18)

O Comentário da Bíblia Reina Valera diz de Hebreus 6.2: “A doutrina de batismos: expressão
que pode incluir os lavamentos cerimoniosos judeus, considerados já superados pelo batismo
cristão”.
“6.2 dos batismos Ou “das cerimônias de purificação”. Nesse caso, o autor estaria falando sobre
as cerimônias de purificação dos judeus (Mc 7.1-4). cerimônia de pôr as mãos sobre os cristãos
Provavelmente, a cerimônia em que uma pessoa era separada para o serviço cristão (At 6.6;
1Tm 5.22; 2Tm 1.6); ou, então, pôr as mãos sobre a pessoa para que ela receba o Espírito Santo
(At 8.17; 19.6).” (HEBREUS 6 – Interpretação Bíblica. Disponível em:https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2015/12/hebreus-6-interpretacao-
biblica.html. Acesso em 5 fev, 2018)

A Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal (CPAD) traz o seguinte: “Alguns


ensinamentos básicos são essenciais e devem ser compreendidos por todos os crentes. Estes
princípios incluem a importância da fé, a tolice de tentar ser salvo através de boas obras, o
significado do batismo e dos dons espirituais, e os fatos da ressurreição e da vida eterna. Para
alcançarmos a maturidade em nosso entendimento, é preciso ir além (mas não para longe) dos
ensinamentos básicos, a um compreensão mais completa da fé. Os cristãos maduros devem
ensinar os princípios básicos para os novos convertidos. Então, agindo de acordo com o que
sabem, os cristãos maduros aprenderão ainda mais sobre a Palavra de Deus”.(Pág.1791)
3. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre ressurreição e juízo. Fica patente para
o leitor do Novo Testamento que a pregação apostólica se fundamentava primeiramente no fato
da ressurreição de Jesus (At 4.33; 17.18). Tanto a doutrina da ressurreição dos mortos como a
do juízo vindouro são demonstradas pelo autor como fontes de esperança para os cristãos (Hb
10.36,37; 12.28,29). Elas eram elementos indispensáveis para que o cristão mantivesse sua
expectativa no porvir. Mas não deveriam parar aí, antes, tinham de avançar. (LB CPAD, 1º Trim
2018, Lição 6, 11 fev 18)

O crescimento e maturidade são um processo contínuo e lógico para o cristão, não há paradas
no caminho, o destino final é nos tornarmos ‘até que todos alcancemos a unidade da fé e do
conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de
Cristo’. (Ef 4.13). É lógico que este estado de perfeição não será atingido neste corpo, mas este
deve ser o nosso alvo. Esse é um processo que Deus quer que você, conforme for se
alimentando com as palavras sólidas, alimentos sólidos, comece a se livrar das coisas de criança.
“O escritor da Carta aos Hebreus viu um paralelo entre a alimentação de um bebê e a
condição espiritual dos cristãos. Eles são reprovados por não terem crescido na vida cristã, por
continuarem sendo como criancinhas recém-nascidas que necessitam de leite, não suportando
ainda alimentos sólidos, ou seja, um ensino espiritual mais profundo. Eles não têm progredido
na fé (Hb 5.11-14)”. (Leite ou alimento sólido, Revista Online Ultimato. Disponível em: http://ultimato.com.br/sites/estudos-
biblicos/assunto/igreja/leite-ou-alimento-solido/. Acesso em 5 fev, 2018)

‘VENHA COMIGO ENVIAR UM MISSIONÁRIO À ÁFRICA!’


Venha com o Blog Auxílio ao Mestre apoiar o projeto da jovem Missionária
KILANNY QUEIROZ, com uma pequena oferta mensal. Ela precisa do nosso
apoio. Clique na imagem, conheça o projeto e saiba como ajudar.

TÓPICO II - A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL

1. Apostasia, uma possibilidade para quem foi iluminado e regenerado. As palavras do


autor dão início ao versículo 4 do capitulo 6 de Hebreus com o vocábulo grego adynato, traduzido
aqui como "impossível". É a mais forte advertência em o Novo Testamento sobre o perigo de
decair da graça. Os gramáticos observam que o seu sentido aqui é enfatizar o que vem colocado
depois da conversão (Hb 6.4). O autor fala de pessoas crentes, porque nenhum descrente foi
iluminado nem tampouco experimentou do dom celestial. No capítulo 10 e versículo 32 ele usa
a expressão "iluminados" para se referir à conversão dos seus leitores. Além do mais, as palavras
"uma vez" (Hb 6.4) contrastam com "outra vez" (Hb 6.6), mostrando o antes e o depois da
conversão. Essas não são expressões usadas para pessoas não regeneradas. A apostasia, o
perigo de decair da fé, é colocada pelo escritor de Hebreus como algo factível, um perigo real a
ser evitado por quem nasceu de novo. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 6, 11 fev 18)

Todos os cristão concordam que a salvação é somente mediante a fé em Jesus Cristo. O


Novo Testamento mostra que a doutrina dos apóstolos era que ninguém pode ir para o céu a
menos que creia somente em Cristo para a sua salvação (Jo 14.6; Rm 10.9-10). O Dr R. C.
Sproul comentando sobre a possibilidade de o cristão apostatar da fé, afirma:
“Historicamente, os cristãos evangélicos têm largamente concordado sobre esse ponto. Onde
eles diferem tem sido na questão da segurança da salvação. Pessoas que concordariam que
apenas aqueles que confiam em Jesus serão salvos têm, por outro lado, discordado acerca de
se alguém que verdadeiramente crê em Cristo pode perder a sua salvação.” (R. C. Sproul. Um Crente Pode
Apostatar? Disponível em:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/742/Um_Crente_Pode_Apostatar. Acesso em: 27 jan, 2017)

Na Bíblia, apostasia significa o abandono e a negação da fé. Ou seja, a negação daquilo que
se crê, ou melhor, que se cria anteriormente. De uma forma bem simples, apostasia é a negação
do ensino bíblico e o afastamento das pessoas da vontade de Deus. A apostasia acontece
quando a pessoa renega sua fé e deixa para trás tudo aquilo que cria, abandonando totalmente
a filosofia de vida pautada na Palavra de Deus - “Além disso, a linguagem deles corrói como
câncer; entre os quais se incluem Himeneu e Fileto. Estes se desviaram da verdade,
asseverando que a ressurreição já se realizou, e estão pervertendo a fé a alguns.” (2Tm 2.17).
Com relação à apostasia, é fundamental que todos os cristãos compreendam duas coisas
importantes:
- (1) como reconhecer a apostasia e professores apóstatas, e
- (2) por que o ensino apóstata é tão mortal.
Com relação à questão doutrinária da perda da salvação o subtópico contempla a visão
arminiana, eu acrescento aqui a visão reformada para que o leitor conheça o que estes defendem
quanto à segurança da salvação: “Hebreus 6.4- 6 é um trecho que não pode ser tomado como
uma interpretação de que o Cristão está sujeito a perder a salvação após tê-la recebido, pois tal
proposição traz consigo sérias implicações de cunho hermenêutico e exegético como:
1. Se alguém servir a Jesus e posteriormente “desviar-se” da fé, não haverá possibilidade de
arrependimento e estará invariável e eternamente perdido.
2. Por esse prisma, a salvação deixa de ser um dom gratuito para tornar-se uma conquista
meritória, cuja responsabilidade por sua manutenção é total e inexoravelmente humana,
consequentemente, passível de ser perdida.
3. Seguindo essa linha interpretativa, o crente fraco não poderá encontrar ensejo de salvação,
já que vez por outra fracassa na fé, não havendo assim chance de uma suposta comunhão que
o conduza ao nível de fé desejável.” (LEIA MAIS SOBRE ESSE ASSUNTO AQUI).
A doutrina Reformada afirma que Hb 6.4 é uma hipótese, e que o crente goza de segurança
quanto à salvação, podendo até cair drasticamente da fé, como no caso de Pedro, mas este
sempre poderá ser restaurado. A apostasia cabe somente aos que uma vez iluminados contudo,
não eram dos eleitos.

2. Apostasia, uma possibilidade para quem vivenciou a Palavra e o Espírito. A


possibilidade de decair da graça é posta para aqueles que "se fizeram participantes do Espírito
Santo, e provaram a boa palavra de Deus" (Hb 6.4,5). O autor sacro já havia dito como uma
pessoa se torna participante de alguma coisa. Os crentes tornam-se participantes da vocação
celestial (Hb 3.1); participantes de Cristo (Hb 3.14) e, dessa forma, participantes do Espírito
Santo (Hb 6.4). Mais uma vez o texto mostra que a mensagem é dirigida às pessoas
regeneradas. Esses crentes haviam se tornado participantes do Espírito Santo e da Palavra de
Deus. Somente os nascidos de novo participam do Espírito Santo (Jo 14.17) e provam da Palavra
(At 8.14; 1Ts 2.13). Portanto, trata-se de uma advertência para os salvos. (LB CPAD, 1º Trim
2018, Lição 6, 11 fev 18)
A questão estudada aqui ainda é o texto de Hebreus 6.4, e devemos considerar somente
este texto quanto à possibilidade de apostasia, ou outro paralelo. Se o texto estiver falando, que
mesmo depois de se conhecer o Evangelho, ter chegado a entender o plano salvífico, desfrutado
das bênçãos da comunhão cristã, e depois por algum motivo “desviar-se” se perderia a salvação,
seria aberto um precedente de consequências no mínimo desastrosas. Isso implicaria na
dedução lógica, que após alguém ter conhecido a verdade e depois tê-la abandonado, não teria
mais a possibilidade de arrependimento. Este é o entendimento da grande maioria das igreja
evangélicas hoje, que defendem a doutrina arminiana/wesleyana. Mas a questão não é simples,
basta examinarmos um dos maiores exemplos neotestamentário da possibilidade de
arrependimento: o apóstolo Pedro. Negou não só ser discípulo de Jesus, como até mesmo
conhecê-lo! Apostatou? (Mt.26.69-75) - Vale salientar que todos os outros discípulos também
abandonaram o mestre - Pedro, porém, foi sensível à voz de Deus, quando do convite ao retorno
à comunhão (Mc 16.7), confessando diante dos companheiros sua fé e amor ao Senhor
(Jo.21.15-17). O Dr R. C. Sproul defende que o crente pode cair de forma drástica e até passar
um longo período longe de Cristo, mas a apostasia não lhe alcança, e ainda, é-lhe facultada a
possibilidade de arrependimento. (R. C. Sproul. Um Crente Pode Apostatar? Disponível
em:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/742/Um_Crente_Pode_Apostatar. Acesso em: 27 jan, 2017). Agora note que, o

texto grego fala da impossibilidade de se mudar a “disposição mental” do desviado, pois o termo
“caíram” denota umarremessar-se para fora (parapesountás), este verbo está no aoristo ativo
apontando para uma ação simples, a ponto de tornar-se avesso a sua pessoa e doutrina, de
modo similar aos que rejeitaram ao Senhor, o prenderam, aviltaram de todas as formas, inclusive
despindo-o publicamente, e por fim o crucificaram (Mt.27.27-31, Lc.23.11 e Jo.19. 2,3).
“Parece muito patente que o propósito do escritor de Hebreus é falar do perigo da apostasia.
É pertinente observar que em nenhum momento do texto ele se referiu a alguém que
experimentou a salvação e depois a perdeu, e sim aqueles que experimentaram uma iluminação
e algumas das benesses divinas e depois apostataram. Outro fator importante é quando está
sendo finalizada a perícope, há uma analogia muito esclarecedora no que concerne a mensagem
que se deseja transmitir, pois no versículo sete é dito que a terra que, beneficiada pela chuva,
responde positivamente com bons frutos, receberá indubitavelmente a bem aventurança da parte
de Deus. Tal analogia lembra as palavras ditas por Jesus: “Toda árvore que não produz bom
fruto é cortada e lançada no fogo, assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt.7.19,20).
Isso aclara a premissa de que só se pode dar fruto segundo a sua espécie “[...] não se colhem
figos de espinheiro, nem dos abrolhos se vindimam uvas.” (Lc. 6.44). Seguindo tal pensamento,
conclui-se que só uma terra boa dará bons frutos. De modo lógico, se chegará à conclusão que
só mesmo uma terra má produzirá espinhos e abrolhos, sendo isso uma simples manifestação
da sua natureza, cujo destino final segundo a afirmação de Hebreus, é ser queimada”. (Aqueles Que
Acabam Se Afastando Podem Dar Muitos Sinais Exteriores de Conversão. Disponível em: https://na-multiforme-graca-de-
deus.webnode.com/news/estudos-de-hebreus-6-4-81/. Acesso em 5 fev, 2018).

3. Apostasia, uma possibilidade para quem viveu as expectativas do Reino. Esses


crentes, aos quais o autor se referia, também experimentaram "as virtudes do século futuro" (Hb
6.5). Essa expressão é usada no contexto da cultura neotestamentária como uma referência a
era messiânica. Ao receber a Cristo como Salvador, os crentes já participam antecipadamente
das bênçãos do Reino de Deus. Vigilância mais uma vez é requerida para os salvos que
ingressaram nesse Reino. Quem despreza a graça de Deus, não se torna um "cidadão real"
desse Reino. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 6, 11 fev 18)

Hebreus 6.4-6 tem deixado seus leitores angustiados e perplexos através dos séculos, por
que a primeira vista parecem ensinar que não há esperança de arrependimento ou de aceitação
divina para aqueles que aceitaram a Cristo e depois o rejeitaram. Para melhor compreensão do
problema, Hebreus 6.4 deve ser estudado juntamente com as declarações que tratam do mesmo
assunto em Hebreus 10:26-31 e 12:15-17; 25-29. Devemos considerar o seguinte: em
6.5, provaram traduz a mesma palavra grego do v. 4. Isto quer dizer que gostaram de ouvir a
Palavra de Deus. Mundo (aiõn), “era”. Fala do poder sobrenatural exercido nos milagres tão
notáveis. O fato de ‘experimentar’ não significa que eram pessoas nascidas de novo.

TÓPICO III - A NECESSIDADE DE CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS

1. O serviço cristão e a justiça de Deus. O autor sabia que usou um tom exortativo forte
deixando claro que não se pode brincar com a fé. Agora ele vê a necessidade de consolar os
cristãos depois desse "tratamento de choque" (Hb 6.9,10). Aos crentes fiéis no seu serviço é dito
que Deus, em sua justiça, os recompensará. É bom saber que mesmo não recebendo o
reconhecimento dos homens, teremos o reconhecimento de Deus. (LB CPAD, 1º Trim 2018,
Lição 6, 11 fev 18)

Devemos tomar o cuidado de não acrescentar nada às Escrituras no que tange à nossa
salvação. Não serão as boas obras, o cuidado zeloso ou o seguir piamente os ditames da
denominação que nos garantirá a chegada no Porto Seguro, quem nos garante a chegada é o
Senhor – “E estou plenamente convicto de que aquele que iniciou boa obra em vós, há de
concluí-la até o Dia de Cristo Jesus” (King James Bible). Hebreus 6.9,10 soa como garantia de
que, nós, podemos ter uma certeza concreta de que Deus contempla nossas obras de justiça e
que elas são o sinal de que não somos daqueles que apostatam.
“Deus quer que tenhamos a certeza absoluta de nossa salvação. Não podemos viver nossa
vida cristã nos perguntando e nos preocupando a cada dia se realmente somos salvos. É por
isso que a Bíblia coloca o plano de salvação de forma tão clara. Creia em Jesus Cristo e você
será salvo (João 3:16; Atos 16:31). Você crê que Jesus é o Salvador, que Ele morreu para pagar
o preço por seus pecados (Romanos 5:8; II Coríntios 5:21)? Você confia somente nEle para a
salvação? Se sua resposta for sim, você é salvo! Certeza absoluta significa “além de toda e
qualquer dúvida”. Ao levar a sério a Palavra de Deus, você pode saber “além de toda e qualquer
dúvida” o fato e realidade de sua eterna salvação. O próprio Jesus declara a respeito de todos
os que nEle crerem: “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará
da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da
mão de meu Pai” (João 10:28-29). Mais uma vez, isto enfatiza o “eterno”. Vida eterna é
simplesmente isto: eterna. Não há ninguém, nem mesmo você, que possa arrancar de si próprio
a salvação, o dom de Deus em Cristo” (Como posso ter certeza absoluta da minha salvação? Disponível
em:https://www.gotquestions.org/Portugues/certeza-absoluta-salvacao.html. Acesso em: 5 fev, 2018)
2. A perseverança de Abraão e a fidelidade de Deus. A exortação do escritor de Hebreus
toma como parâmetro a pessoa de Abraão. O velho patriarca é o modelo do crente perseverante,
que de posse da promessa de Deus, soube esperar com paciência (Hb 6.12,13). Por que voltar
atrás se temos as promessas de Deus que nos motivam a caminhar à frente (Hb 6.14,15)? (LB
CPAD, 1º Trim 2018, Lição 6, 11 fev 18)

Em Hebreus 6.9 lemos um contraste significante: “Mas de vós, ó amados, esperamos coisas
melhores, e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos”. As coisas melhores
em vista são listadas em 10-12, coisas como trabalho, amor, serviço, diligência, completa certeza
da salvação e fé, paciência, herança das promessas. Estas coisas são melhores que as
experiências dos versos 4-6 precisamente porque elas pertencem à ou são acompanham a
salvação . Em outras palavras, o autor diz que está confiante de que muitos de seus leitores têm
coisas melhores que as pessoas descritas nos versos 4-6, e estas coisas são melhores, pois
seus leitores têm coisas que pertencem à salvação. Isto implica que as bênçãos nos versos 4-6
não são coisas que pertencem à salvação (Grudem, 159).

3. Cristo, sacerdote e precursor do crente. O autor sagrado volta-se para Jesus, o nosso
exemplo maior de perseverança, fidelidade e esperança. Nessa jornada, Ele se adiantou e foi a
nossa frente, tornando-se o nosso precursor (Hb 6.20). O termo "precursor" era usado na cultura
antiga em referência a um batedor militar, a alguém que tomava a dianteira para abrir caminho.
Jesus entrou na presença de Deus, como nosso sumo sacerdote para nos dar o direito de viver
eternamente. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 6, 11 fev 18)

Hebreus 6:20 - Comentado por Matthew Henry: “A esperança aqui aludida é esperar com
certeza as coisas boas prometidas por meio dessas promessas, com amor, desejo e valorizando-
as. A esperança tem seus níveis, como também os tem a fé. A promessa de bênçãos que Deus
tem feito aos crentes está, desde o eterno propósito de Deus, estabelecida entre o Pai eterno, o
Filho eterno e o Espírito Santo eterno. Pode-se confiar com toda certeza nesta promessa de
Deus, porque aqui temos duas coisas imutáveis, o conselho e o voto de Deus, em que é
impossível que Deus minta, pois seria contrário à sua natureza e à sua vontade. Como não pode
mentir, a destruição do incrédulo e a salvação do crente são igualmente verdadeiras. Note-se
aqui que têm direito por herança as promessas aqueles aos que Deus tem dado seguridade
plena da felicidade. Os consolos de Deus são suficientemente fortes para sustentar a seu povo
quando está submetido a suas provações mais pesadas. Aqui há um refúgio para todos os
pecadores que fogem à misericórdia de Deus por meio da redenção em Cristo, conforme a
aliança de graça, deixando de lado a todas as outras confianças. Estamos neste mundo como
um barco no mar, sacudido de cima para abaixo e correndo o risco de naufragar. Necessitamos
uma âncora que nos mantenha seguros e firmes. A esperança do evangelho é a nossa âncora
nas tormentas deste mundo. É segura e firme, pois do contrário não poderia manter-nos assim.
A graça gratuita de Deus, os méritos e a mediação de Cristo e as poderosas influências de Seu
Espírito, são as bases desta esperança, assim que se trata de uma esperança segura. Cristo é
o objeto e o fundamento da esperança do crente. Portanto, depositemos nossos afetos nas
coisas do alto e esperemos com paciência sua manifestação, quando nós nos manifestaremos
com Ele certamente em glória”.

CONCLUSÃO

O capítulo 6 de Hebreus contém uma das mais fortes exortações encontradas em todo o Novo
Testamento - a necessidade de perseverança e vigilância para não se decair da fé. O processo
da salvação não se dá de forma mecânica e nem compulsória, mas se firma na entrega e
aceitação voluntária a uma dádiva divina. A tudo isso temos que responder com amor, cuidado
e zelo (1Co 10.7-13). Essa exortação de forma alguma deve levar-nos ao medo, pavor ou pânico,
mas conduzir-nos a confiar inteiramente no Senhor que é poderoso para guardar-nos até o dia
final. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 6, 11 fev 18)

Mediante tudo o que foi exposto, pela revista e neste comentário, estamos certos de que o
autor de Hebreus deseja nos chamar à razão advertindo sobre a necessidade de permanecermos
firmes: "Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência,
herdam as promessas." (Hb 6.12). Devemos ter em mente que o processo bíblico de salvação
se dá por meio da justificação, regeneração e santificação do ser humano - "Jesus respondeu:
Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode
entrar no Reino de Deus." (Jo 3.5). É um erro comum entre muitos pensar sobre a salvação
somente em termos da experiência de fé. Mas a Palavra de Deus nunca limita a salvação a um
tempo, a um lugar ou a uma experiência. Quando Paulo escreve, “porque a nossa salvação está,
agora, mais perto do que quando no princípio cremos” (Rm 13.11), ele está claramente falando
da salvação como um processo contínuo de graça. É um processo de graça que começou na
eternidade passada, antes do começo do tempo, que é experimentado pela fé em Cristo no
tempo, e que será consumado na eternidade porvir, quando o tempo não mais existirá. Esta
grande obra de salvação é a obra de Deus somente. Ela foi planejada por Deus, adquirida por
Deus, produzida por Deus, é preservada por Deus, e será aperfeiçoada por Deus. Do princípio
ao fim a “salvação é do Senhor!” (Jn 2.9). Portanto, somente Deus terá o louvor por ela. A obra
da graça de Deus que é chamada “salvação” deve ser entendida como uma obra consistindo de
três coisas. (Don Fortner; ‘Três Aspectos da Salvação’; Disponível
em:http://www.monergismo.com/textos/sotereologia/tres_aspectos_salvacao_fortner.htm. Acesso em: 23 nov, 2017.)

“... corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para
o Autor e Consumador da fé, Jesus ...” (Hebreus 12.1-2),
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Fevereiro de 2018
Postado por Francisco Barbosa

Anda mungkin juga menyukai